ASUG NEWS 49 - ANO 12

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ANO 12 • Nº 49 • Novembro Dezembro 2010

REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | Distribuição gratuita | www.asug.com.br

SAP Ramp-Up Labs Latin America insere novas soluções SAP no mercado, com suporte intensivo ao cliente, agregando mais valor ao negócio

DO BRASIL PARA A AL

ASUG COMEMORA CONQUISTAS DO ANO

Meva Su Duran agora é a responsável Associação encerra 2010 com várias vitórias, pela LAC Industry Business Solutions - se destaca na América Latina e aumenta seu Global Field Operations grau de maturidade



DIRETORIA ASUG 2010 - 2012

REDAÇÃO

Presidente ALESSANDRE GALVÃO - Paranapanema

Editora e Jornalista Responsável CRISTIANE BOTTINI - MTB Nº 25.178 Design e Editoração JMB DESIGN

Vice-Presidente MARCOS PASIN - Bueno Netto

EDITORIAL

Diretor Financeiro SÉRGIO ARAI - Hospital Albert Einstein Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento ALVARO MARTINS - Petrobras Diretor de Serviços JAIR IVAN BUZZO - Rhodia Diretora de Educação SANDRA HECK - AES Distribuidora Diretora Administrativa LUZIA SARNO - Copersucar Diretor Associativo LUIZ FERNANDO BORDIERI - Schincariol Diretor de Eventos RENATO BELINI - Abbott Diretor de Comunicação FLÁVIO LIMÃOS - Goodyear

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COMERCIAL E MARKETING RS RIGHT SUPPORT LTDA - www.rscorp.com.br Executivos de Contas ORLANDO FOGAÇA - orlando@rscorp.com.br VALDECI JÚNIOR - valdeci@rscorp.com.br

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ÍNDICE ENTREVISTA Meva Su Duran

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ASUG DAY Eventos no RJ e em SP Encerram o Ano

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EVENTOS 2º Encontro Executivo de TI

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MATÉRIA DE CAPA SAP Ramp-Up

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SAP realiza o 1º Localization Summit & ASUG Meeting em São Leopoldo

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ATUALIDADE Demanda por Ferramentas de BI e Aplicativos de Análise e Gestão de Desempenho Favorece Parceria Entre Stefanini e SAP

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ASUG EM AÇÃO ASUG Comemora Conquistas

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PONTO DE VISTA Gestão Estratégica da Informação: o Dado Que Interessa

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PRESENTE DE NATAL O ano nem começou e, quando percebemos, já estamos em dezembro pensando em um merecido descanso, quais presentes vamos dar às pessoas queridas, ao amigo secreto e correndo muito no dia a dia para terminar a enorme lista de “To Do” no trabalho! Para facilitar a vida dos CIOs, escolhemos como tema de capa nesta edição um assunto que pode acelerar (muito) o go live de novos produtos e versões dos produtos SAP. Trata-se do Ramp-up, sediado no majestoso prédio do SAP Labs Latin America, no Sul do país. A fornecedora acaba de liberar quatro produtos para Ramp-up, em novembro, e outros nove este mês. Para mostrar o valor desse programa aos clientes, criou um plano estratégico com regras, etapas e processos para os interessados em participar – confira os detalhes na matéria. Sob o comando de Andrio Garcia e Fabiana Pacheco, a área de Ramp-up agora é um ponto de contato local entre a região da América Latina e as demais equipes desse programa instaladas em todos os continentes. O SAP Labs também foi o local escolhido para ser realizado o 1º Localization Summit & ASUG Meeting. Durante os dias 25 e 26 de novembro, cerca de 250 executivos das maiores empresas do país, associadas ASUG, interagiram com o Board da SAP Brasil, América Latina, AG e pessoal técnico da fornecedora. Ainda sob o tópico América Latina, na seção Entrevista, trazemos (com exclusividade) um papo com a executiva Meva Su Duran, que alça vôo e recebe a incumbência de ser a responsável pela LAC Industry Business Solutions - Global Field Operations. Meva aposta na importância da cooperação entre sua nova área e os associados ASUG Brasil porque existe uma busca, cada vez maior, por Grupos de Pesquisa e Estudo por Indústria. Para a executiva, a linguagem comum dentro de cada setor econômico, independentemente do país, pode trazer valiosas contribuições a todos na América Latina. A nova diretora do LAC Industry Business Solutions tem razão. Na seção ASUG em Ação é possível constatar como a estratégia colaborativa tem sido fundamental para a ascensão da ASUG Brasil junto às demais ASUGs na região. Nessa matéria, abordamos também as vitórias e conquistas que a ASUG e os associados tiveram este ano que, mesmo com Copa do Mundo e eleição para presidente, foi bastante positivo para os negócios em geral. Desejamos a todos um Natal cheio de alegrias e muita energia positiva para entrarmos todos com o pé direito em 2011! Nos vemos em fevereiro, na primeira edição do ano.

Redação ASUG News

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MEVA SU DURAN

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ENTREVISTA

ASUG NEWS: Quais os novos desafios agora na área Global Industry Business Solutions? Meva Su Duran: Os desafios de uma organização global estão sempre ligados a como tornar “local” os objetivos e práticas globais e, estrategicamente, considerando os aspectos locais como língua, cultura, economia, etc.. É o que chamamos de “glocal”. AN: Que verticais da SAP Brasil estão contando com o apoio global? Meva: Todas as indústrias que a SAP Brasil tem foco contam com o apoio da área global, conhecida como GFO – Industry Business Solutions (Global Field Operations). Esse apoio pode ser feito na forma de compartilhamento das melhores práticas dos vários setores econômicos, no processo de planejamento, na “glocalização” dos serviços prestados pelos IP´s (Industry Principal) e na colaboração e participação dos IP´s nas diversas comunidades internas e externas.

Depois de comandar a Diretoria de Indústria e Soluções e de Pré-vendas da SAP Brasil por 12 anos, a executiva Meva Su Duran alça vôo e recebe a incumbência de ser a responsável pela LAC Industry Business Solutions Global Field Operations como diretora. Meva entrou na SAP em janeiro de 1999, atuando até abril de 2005 como Diretora de pré-vendas e soluções da unidade brasileira da fornecedora alemã. Em entrevista exclusiva à ASUG NEWS, a executiva revela aos associados da ASUG, em primeira mão, quais serão seus desafios nessa nova jornada e como poderá haver uma maior interação entre sua área e a ASUG.

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AN: No SAP Fórum 2011, que será realizado em março de 2011, você será a responsável por uma parte do conteúdo. Quais são as preocupações e demandas mais urgentes que estão nas agendas dos executivos? Meva: É sempre muito desafiador conseguir construir uma agenda que atenda o que os nossos clientes e prospects estão


buscando e o que a SAP também quer divulgar. Como o tema principal será: Tempo de Fazer Melhor, estaremos endereçando os temas em três grandes pilares que são: Real-Time Enterprise, Unwired Enterprise e Sustainable Enterprise. Do lado da Inovação, vamos endereçar os temas sobre mobilidade, in-memory, business analytics, etc.. E pensando nos clientes, que precisam tomar suas decisões e conhecer referências e experiências, teremos várias apresentações de casos de sucesso. AN: Por ocasião do SAP Fórum, sempre ocorrem as reuniões do Comitê Estratégico da ASUG, onde os CIOs das empresas associadas debatem com a ASUG estratégias e tendências. Referente ao conteúdo sob sua responsabilidade, de que forma a ASUG pode colaborar com esse desafio? Meva: Acredito que seja discutindo e compartilhando essas novas tendências de inovações. Entender qual é o éstágio de cada empresa, maturidade das soluções e maturidade do negócio. AN: A ASUG Brasil está em franco processo de liderança na America Latina e dando os primeiros passos para a criação da LATAM (uma comunidade de usuários SAP na América Latina), como poderíamos construir caminhos para juntos, frente a esse novo

desafio, concretizarmos essa idéia nos países vizinhos ao Brasil?

Todas as indústrias que a SAP Brasil tem foco contam com o apoio da área global, conhecida como GFO. Esse apoio pode ser feito na forma de compartilhamento das melhores práticas dos vários setores econômicos, no processo de planejamento, na “glocalização” e na colaboração e participação dos IP´s nas diversas comunidades.

Meva: Com o alto grau de maturidade, modelo de governança e gestão existente da ASUG Brasil, acho que facilmente podemos construir sim uma ASUG LATAM liderada pelo Brasil. Inclusive, podemos iniciar esse trabalho juntos com os coordenadores de cada país. AN: Com o seu conhecimento de América Latina, você vê capilaridade nesse processo de criação da LATAM? Meva: Com certeza. A própria ASUG já começou os contatos e conhece alguns desses coordenadores. Sugiro começar com os países que já têm alguma iniciativa a respeito. AN: Com sua experiência, vê alguma forma das empresas associadas ASUG (que atuam em sua área) contribuírem contigo ou vice-versa? Como seria essa cooperação? MEVA: Com certeza. A abordagem por indústria sempre será um diferencial para a SAP e, apoiados nas pessoas dessas áreas, podemos conseguir essa cooperação facilmente. Há uma busca, cada vez maior, em termos mais Grupos de Pesquisa e Estudo por Indústria e tenho certeza de que essa é a linguagem comum dentro de cada setor econômico, independentemente de país. NOVEMBRO DEZEMBRO 2010 ASUG NEWS

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FOTOS DESTA PÁGINA POR BRUNO PACHECO

ASUG DAY

Eventos no RJ e em SP encerram o ano da ASUG com chave de ouro

COM UM AGITADO CALENDÁRIO DE EVENTOS DURANTE ESTE ANO, QUE CONTEMPLOU AS PRINCIPAIS CAPITAIS (LEVANDO CONHECIMENTO, RELACIONAMENTO E NOVAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS PARA TODO O ECOSSISTEMA SAP), A ASUG ENCERRA O ANO COM DOIS EVENTOS QUE CONTARAM COM A PARTICIPAÇÃO MASSIVA DOS CIOs CARIOCAS E PAULISTAS. DA REDAÇÃO

O ASUG Day Rio aconteceu em outubro, onde os participantes tiveram um dia cheio de atividades com palestras de parceiros e profissionais de times técnicos e de negócios da SAP. A Ativa Data Center, por exemplo, apresentou os diferenciais em contratar um serviço especializado em Data Center para garantir a disponibilidade do site principal, do backup site e como é possível o rápido restore da operação em caso de desastre. Enquanto José Lindomar, Especialista e Pré-vendas da carioca Synchro Solução Fiscal Brasil, abordou o assunto mais quen-

te do momento: EFD – PIS e Cofins e como fazer a integração dessa exigência com o SAP por meio da nova solução da Synchro. “É possível implementar de duas formas: em XML ou por meio de Webservice. Nos preocupamos em criar uma ferramenta que atendesse às expectativas dos gestores, por isso, utilizamos a nova tecnologia Web J2EE – JAVA, a componentização e SOA – Serviços de software”, explicou Lindomar. O executivo ressaltou que a solução tem também como diferenciais modelos de recebimento das informações, portal de suporte (com conteúdo legal atualizado) e realiza o mapeamento das origens dos dados. Outro assunto em pauta na agenda dos CIOs é a virtualização. Segundo a Assistec Integração, com a virtualização de aplicativos é possível tornar o deployment do SAP ainda mais rápido e simples. Esse procedimento permite otimizar e priorizar o tráfego NetWeaver, melhorando a experiência de uso da plataforma SAP dos usuários e reduzir os investimentos em telecomunicações. Além de obter outros benefícios

como: menor investimento em infraestrutura, energia, gerenciamento e redução em até 50% nos custos com armazenamento. Na mesma linha, a DB2/SAP Alliance Manager – Latin America da IBM, Sandra Titarelli, abordou como o DB2 for SAP ‘Reduz o Custo da Infraestrutura SAP’. “Nosso time tem 150 engenheiros SAP e IBM trabalhando em conjunto, inventando, criando, planejando, executando, fazendo as revisões e dando suporte em todo o processo. Isso quer dizer que, antes da IBM lançar uma nova versão de DB2, realiza testes com a SAP e faz certificações”, afirmou Sandra. MARCOS PASIN, Vice-presidente da ASUG Brasil

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2º Encontro Executivo de TI EM NOVEMBRO, FOI A VEZ DE SÃO PAULO RECEBER O 2º ENCONTRO EXECUTIVO DE TI, QUE TEVE COMO TEMAS: NEGÓCIOS, GESTÃO DE PESSOAS E SUSTENTABILIDADE DA REDAÇÃO Além da apresentação de cases de sucesso, as empresas participantes (veja relação abaixo) mostraram como “Exercer o potencial máximo para gerar resultados” e qual o “Custo de oportunidades no gerenciamento de dados”. Na abertura, a ASUG preparou uma surpresa aos CIOs convidados com a palestra: Exercendo Seu Potencial Máximo para Gerar Resultados, com Celina Joppert. Especialista em Musicoterapia (pelo Conservatório Brasileiro de Música), Comunicação Visual pela PUC, Coaching (pela Coach U e Integrated Coaching Institute), Neurolinguística e Cantoterapia, Celina aplica sua vasta formação e experiência em programas que ajudam as pessoas a se reinventarem e usar o seu máximo potencial. Com um banquinho, um violão e voz macia, Celina interagiu com a platéia cantando músicas conhecidas para tratar de temas como liderança, atitude e superação de desafios. Segundo ela, a música traz lembranças, desperta emoções e aguça a criatividade, que

são excelentes motivadores. Nesse clima alto astral, Mario AignerTorres, Ph.D. e Gerente de Negócios da SAP para Sustentabilidade, apresentou as funcionalidades e os benefícios que a ferramenta Carbon Impact pode trazer aos usuários da plataforma. “Entre os recursos dessa solução o CIO poderá gerar relatórios de sustentabilidade e de análise (setores regulamentados ou não) e fazer a gestão de energia e de incidentes, liderando as transformações pela sustentabilidade”, enfatizou Torres. O executivo destacou os desafios que os gestores enfrentam referente ao tema nas corporações:

ALESSANDRE GALVÃO, presidente da ASUG Brasil e a palestrante CELINA JOPPERT

FOTOS DESTA PÁGINA POR EDUARDO DE SOUSA

EVENTOS

INTERNOS - Falta de suporte; - Informações confusas dos executivos da cadeia de valor; - Falta de conhecimento sobre o assunto; - Poucos dados. EXTERNOS - Requisitos e normas regulamentares imprecisas; - Coleta de dados e auditorias. CUSTOS - De coleta de dados e auditoria; - De integração de sistemas; - Da integração do sistema sem visibilidade e mitigação de riscos. Já o parceiro SAP UPTIVA IT Services (união recente das empresas TechnoLog e WextBr), escolheu como tema para o evento ‘Um passo a frente com Soluções de BI para lidar com o desconhecido’. De acordo com o executivo da UPTIVA, José Barbosa, a arquitetura EDW é um poderoso aliado nessa empreitada, porque trata da visão corporativa da informação, do saneamento, fundamentos, escalabilidade, flexibilidade, qualidade, integrabilidade, governança, padronização da informação, entre outros itens. “O EDW visa a excelência da informação, que tem sido a prioridade número um dos CIOs nos últimos 3 anos, segundo o Gartner. É preciso implementar as novas ferramentas de front end que facilitarão o acesso aos dados, mas é necessário (antes) estruturar/organizar a arquitetura de BI para suportar as expectativas dos CIOs”, ensinou Barbosa.

Os participantes do evento em momento de interação num

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FOTO: DIVULGAÇÃO

MATÉRIA DE CAPA

Ramp-Up acelera o diferencial competitivo do cliente SAP NADA MENOS DO QUE NOVE SOLUÇÕES ENTRAM EM RAMP-UP ESTE MÊS, GERENCIADAS PELO TIME DE RAMP-UP NO SAP LABS DE SÃO LEOPOLDO, QUE É UM PONTO DE CONTATO LOCAL ENTRE A REGIÃO DA AMÉRICA LATINA E AS DEMAIS EQUIPES DESSE PROGRAMA DA REDAÇÃO

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A

quantidade elevada de soluções sinaliza que essa é uma das áreas mais evidentes dentro da fornecedora no momento. Além dessas nove, outras quatro acabaram de entrar no ar em novembro. Globalmente, a gigante alemã tem empenhado seus esforços e investimentos para fazer um trabalho quase de ‘futurologia’, o que significa estar alinhada a cada mercado em que atua para conseguir se antecipar às necessidades dos clientes, entregando (em um curto espaço de tempo) soluções que serão um grande diferencial competitivo. Sob o comando de Andrio Garcia e Fabiana Pacheco, os dois Ramp-up Program Managers - Latin America Product & Service Introduction têm como missão desmistificar o programa, mostrando como é fácil participar e que os benefícios são super vantajosos, principalmente quanto à mitigação de riscos e por não exigir custo algum para o cliente participar. Ambos têm o apoio da vice-presidente Kristin Albright. Como parte desse processo, está sendo feita a integração física entre essa área e o pessoal de vendas da fornecedora, que tem muito feedback importante e atualizado sobre as necessidades dos clientes.


FOTO: DIVULGAÇÃO

“Também faz parte do plano estabelecer contato com parceiros, que receberão sessões explicando o que é o Ramp-up, quais os reais benefícios, como funciona e o atual portfólio. Assim, a SAP terá clientes que serão referenciais na solução e para o parceiro isso pode, inclusive, ser um argumento para prospectar novos negócios que demandam a mesma solução”, explica o executivo. Junto à sua “partner”, Andrio quer mostrar ao ecossistema que o programa traz um enorme benefício aos clientes porque já foi validado, testado internamente e são soluções desenvolvidas com base no PIL (Product Innovation LifeCycle). Na outra ponta, os clientes participantes desse programa têm a possibilidade de uma enorme redução de custos no processo de implementação (veja box) e contribuem para com a SAP, fornecendo feedbacks e inputs para novas versões. Atuando há cinco anos na companhia, desde a fundação do Labs, Andrio explica que Ramp-up está instalada dentro do Labs de São Leopoldo, porque faz parte da estratégia global da SAP de priorizar seus investimentos no Brasil. “O desafio é criar a cultura de Rampup na base de clientes locais e na região, porque a América Latina é um mercado emergente, com o Brasil à frente, claro, onde as empresas que utilizam a platafor ma SAP perceberam, este ano, o valor de estar com o sistema atualizado e o diferencial competitivo que isso traz no segmento em que atua”, afirma o executivo. O SAP Ramp-up está introduzindo novas soluções para o mercado que levam

FABIANA PACHECO e ANDRIO GARCIA: Ramp-up Program Managers - Latin America Product & Service Introduction

até o cliente benefícios que incluem, por exemplo, o monitoramento e suporte intensivo do back office dentro da área de Ramp-up, com acesso direto à organização de desenvolvimento da fornecedora. “O cliente precisa entender que é uma implementação com menos percalços e riscos, uma oportunidade de dar feedback exatamente onde as decisões para as próximas soluções são tomadas. Traz valor ao negócio porque é entregue por um consultor treinado antes da solução ser liberada e ainda monitorada pelo SAP Executive Board”, ressalta Andrio. Para seguir uma política de globalização estratégica da SAP, PSI tem equipes de Ramp-up nos EUA (responsável por toda a Améria do Norte), Alemanha (atende toda a Europa e India), China (Ásia e Pacífico) e agora no Brasil, responsável por toda a América Latina. “Entre as atribuições do programa de Ramp-up está oferecer suporte o mais rápido possível à empresa participante, por meio de profissionais altamente

qualificados para processar as mensagens – que são tratadas, pelo Active Global support, com prioridade mais alta possível – indicada pelo Ramp-up flag”, afirma Andrio. Segundo ele, também há um time dedicado de back office da solução formada pelo time de desenvolvimento da SAP, que acompanha todos os projetos de Rampup. “Ou seja, o compartilhamento de informações com o grupo de profissionais da SAP garante o sucesso do projeto, porque trata problemas mais complexos, trabalhando diretamente com o desenvolvimento”, completa. Para se ter uma idéia da vantagem de participar desse programa, cada projeto de Ramp-up é assistido por um SAP Rampup Coach, que tem como uma de suas responsabilidades, auxiliar na identificação de potenciais problemas em todos os estágios do projeto. O objetivo é assegurar que os problemas sejam resolvidos mais rapidamente, aumentando a qualidade dos serviços.

Para ser um cliente elegível a um Ramp-up basta seguir os passos descritos no box a seguir e, após o processo de inscrição, um comitê global decidirá sobre a participação do cliente no Ramp-up, qual será o início do projeto de implementação e as datas para o envio do feedback do cliente à fornecedora.

PROCESSO DE INSCRIÇÃO NO SAP RAMP-UP - Inscrição em três passos, baseados em proces-

- Entrar em contato com o SAP Ramp-up

sos e cenários para permitir que o registro seja

Owner (no caso, Andrio e Fabiana) para ter

feito facilmente, com detalhes suficientes do esco-

acesso ao formulário Online Scoping;

po do projeto, onde os clientes indicam o escopo,

- Definir quem (você ou seu SAP Account

cenários e processos que serão aplicados em seu

Executive) preencherá o formulário de

projeto de Ramp-up;

inscrição.


MATÉRIA DE CAPA A área de Ramp-up está inserida em PSI (Product & Service Introduction), dentro da área de QGP (Quality & Governance Production) responsável por: • Gerenciar programas para versões Beta; • Lançar produtos; • Fazer a validação de clientes; • Cuidar do processo de Ramp-Up;

O QUE A SAP OFERECE AO CLIENTE PARTICIPANTE: • Assistência dos experts na solução; • Canal direto com a organização de desenvolvimento da SAP (através do SAP Ramp-Up back-office team);

• Incentivar uma massiva adoção de novas tecnologias; • Criar estratégias para os países que constituem o BRIC, para a adesão rápida de novas tecnologias; • Elaborar oportunidades de crescimento para todo ecossistema.

• Solução rápida para mensagens de erro; • Verificação do escopo do projeto para identificar potenciais riscos sem custos adicionais; • Treinamento para usuários e consultores;

PAR: RTICI A P A S PAR SITO I U Q RE

ü ü ü ü ü ü

• Acesso para, o máximo de, dez usuários no Ramp-Up Knowledge Transfer, sem custo adicional; • Relatórios regulares ao board da SAP, que tem como foco o status dos projetos em implementação; • Acesso aos experts da SAP em diferentes áreas – AGS, Primary Support, back office, Consulting; • Global Steering Committee; • Executivos que mobilizam recursos especiais para esse programa.

SOLUÇÕES E VERSÕES EM RAMP-UP NESTE FINAL DE 2010 (datas estimadas) SOLUÇÃO

INÍCIO DO RAMP-UP

• SAP Business Suite 7 Innovation 2010

2ª metade Dezembro 2010

• SAP NetWeaver Identity Management 7.2

6 Dezembro 2010

• SAP NetWeaver 7.3

Novembro 2010

• SAP BusinessObjects Process Control 10.0

Dezembro 2010

• SAP BusinessObjects Risk Management 10.0

Dezembro 2010

• SAP BusinessObjects Access Control 10.0

Dezembro 2010

• SAP BusinessObjects Nota Fiscal Eletônica 10.0

Dezembro 2010

• SAP BusinessObjects Event Insight 4.0

Dezembro 2010

• SAP BusinessObjects Business Intelligence Platform 4.0

Novembro 2010

• SAP Crystal Reports 2011

Novembro 2010

• SAP Transportation Management 8.0

Dezembro 2010

• SAP BusinessObjects Dashboards 4.0

Novembro 2010

• SAP BusinessObjects Data Services 4,0

Dezembro 2010 FONTE: SAP LABS LATIN AMERICA

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SAP realiza o 1º Localization Summit & ASUG Meeting em São Leopoldo

ENCONTRO REUNIU 250 ASSOCIADOS DA ASUG PARA ANUNCIAR AS DIRETRIZES DA COMPANHIA E APRESENTAR NOVIDADES DA REDAÇÃO Durante os dias 25 e 26 de novembro, cerca de 250 executivos das maiores empresas do país, associadas ASUG, se reuniram nas dependências do SAP Labs Latin America, com desenvolvedores e especialistas em Globalization Product Management da fornecedora. O objetivo também foi apresentar o imponente (e ecologicamente correto) prédio do Lab, localizado em São Leopoldo – no Sul do país, aos participantes, que tiveram o privilégio de conhecer Erwin Rezelman (Presidente do SAP Labs Latin

ERWIN REZELMAN (Presidente do SAP Labs, à esq.) ao lado de LUÍS CESAR VERDI (Presidente da SAP Brasil) (Presidente

America), Elena Ordoñez (Vice-Presidente Global Sênior do Globalization Services da SAP AG), Knut Barthel (Diretor de Localization Product Management para a SAP Américas) e vários membros da diretoria da companhia. “Nosso foco é investir fortemente nos BICs (Brasil, Índia e China) que têm tido crescimento constante e aderem rapidamente às mudanças. Isso ocorre porque ainda existem muitos negócios em desenvolvimento, o que significa que tem grandes oportunidades para a SAP crescer”, afirmou Rezelman na abertura do Summit. Segundo o executivo, outra vantagem do cenário latino é que as empresas do midle market são mais ágeis, dando como exemplo a área de bancos que, comparado às instituições da Europa, no Brasil o avanço tecnológico é bem maior. Nesse sentido, a área de Globalization (por meio do time do Lab de São Leopoldo) e ao novo Co-inovation Lab (COIL) têm como desafio intensificar a

ELENA ORDOÑEZ (Vice-Presidente Global Sênior do Globalization Services da SAP AG)

transferência de conhecimento no desenvolvimento, localização e nos demais segmentos. CO-INOVATION LAB Inaugurado em outubro e localizado na sede paulista da SAP, o COIL recebeu investimento de € 1 milhão para ser um espaço onde os parceiros, juntamente com a SAP, co-desenvolvam soluções baseadas em projetos em andamento. O COIL, o 4º inaugurado pela companhia no mundo – os outros estão localizados em Palo Alto, Tóquio e Bangalore – NOVEMBRO DEZEMBRO 2010 ASUG NEWS

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POLÍTICA GLOBAL Um dos caminhos para mitigar essa questão foi globalizar áreas estratégicas, unindo times localizados em países diferentes. De acordo com o Diretor de Localization Product Management para a SAP Américas, Knut Barthel, essa região vive um momento crítico, com muitas mudanças em 2011 na legislação, o que está demandando várias requisições (veja box ao lado). “Nesse momento meu time está centrado em projetos para NF-e, finanças, indústrias (Utilities, Telco e Óleo & Gás), setor público, CRM/SRM e para o SMB. Metade da equipe está em São Paulo e os outros 50% em São Leopoldo, cuidando de SPED, Folha de Pagamento e Logística”, detalha Barthel. A adesão aos meios eletrônico na legislação é irreversível porque é um movimento mundial. Já está em

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FOTO: NELSON KON

KNUT BARTHEL, Diretor de Localization Product Management para a SAP Américas

LABS LA ATENDE TAMBÉM OS EUA implementação na Inglaterra, Portugal, Bélgica, Austrália e em vários países da América Latina. “A fatura eletrônica, por exemplo, está em uso no Chile (desde 2003), na Espanha há três anos, na Colômbia começou em 2008 e em janeiro de 2011 entrará em operação no México. A Argentina e a Bolívia estão implementando também e o Equador está copiando nosso modelo de Nota Fiscal Eletrônica”, explica o coordenador do grupo de localização da ASUG, Paulo Roberto da Silva, Project Manager/IT da Gerdau Aços Longos. Em paralelo, México, Chile e Brasil estão participando de discussões para a criação de um modelo padrão de NF-e internacional para ser adotado em toda a América Latina. MADE IN BRAZIL Segundo o executivo da Gerdau, nosso know-how é enorme porque no Brasil cada Estado decretou obrigações acessórias diferentes (sem uma padronização) e, o que é pior, os sistemas dos Estados não se integram. Outro alerta é sobre a urgência de profissionais no mercado para que as software houses possam atender à demanda nos próximos anos. Um bom exemplo é a EFD ICMS/IPI. “Em uma conta rápida, calculo que cada integrador/parceiro SAP precisará de quatro pessoas para montar uma equipe. Se multiplicarmos isso às 280 mil empresas que serão obrigadas a aderir à nova legislação, é fácil deduzir que é uma excelente oportunidade de novos negócios para as software houses SAP”, alerta Silva. E ele chama a atenção para outro fator: a elevada porcentagem de omissos em relação à NF-e. “A estimativa é de que, atualmente, cerca de 30% das empresas obrigadas a emitir a nota eletrônica ignoram o fato. E, a partir deste mês, 200 mil novas empresas passam a ser obrigadas a emitir”, completa o especialista da Gerdau.

Nos últimos 12 meses, com a abertura do Labs Latin America, os serviços de localização se intensificaram e, segundo a SAP, já obteve excelentes resultados. - O Chile vai começar a localização em junho de 2011 e todas as requisições foram feitas ao Labs, com a participação ativa dos clientes chilenos quanto às necessidades do país; - Para a Argentina foram feitos oito desenvolvimentos nos últimos cinco meses; - E, recentemente, a equipe brasileira de localização recebeu a incumbência de fazer a manutenção do HCM para o mercado americano. Isso ocorreu devido a uma nova exigência do governo dos EUA, onde as empresas precisam apresentar relatórios trimestrais. O desafio é atender os 50 Estados americanos que têm legislações próprias e trabalham com formatos de arquivos diferentes. A solução é a Tax Report, desenvolvida pelo time de São Leopoldo, que está sendo utilizada por 300 clientes SAP, de uma base de 400. FONTE: SAP

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tem um show-room, sala de projetos e, antes mesmo de ser inaugurado, já tinha dois parceiros trabalhando em duas vertentes: mobilidade e sistemas fiscais. Globalmente, os laboratórios costumam operar com 40 parceiros. No Brasil, por enquanto, são dois, mas o objetivo é chegar a dez no final de um ano. “Nossa estratégia é não ter a tecnologia concentrada em apenas um lugar, por isso investimos em laboratórios e COILs em várias partes do mundo. No país, um dos itens da nossa missão é formar talentos locais porque o tamanho do mercado brasileiro da SAP é o maior entre os BICs”, ressalta Rezelman. Em sua apresentação, Elena Ordoñez explicou que os caminhos para integração com as demais áreas de globalização da empresa dependem do momento econômico de cada país, das tecnologias que tem maior demanda, o quanto a religião influência no país, a política e até como as pessoas interagem. Hoje a SAP oferece suporte em 37 idiomas, entrega mais de mil novas atualizações legais anualmente e o Brasil é um dos países mais complexos nesse aspecto. “O desafio é descobrirmos quais tipos de tecnologias são importantes para o sucesso dos clientes e quais criarão impactos positivos nos seus negócios”, disse Elena.

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MATÉRIA DE CAPA

PAULO ROBERTO DA SILVA, Project Manager/IT da Gerdau Aços Longos


ATUALIDADE

SÉRGIO SILVA, gerente executivo de produtos SAP da Stefanini

FOTOS: DIVULGAÇÃO

Demanda por ferramentas de BI e aplicativos de análise e gestão de desempenho favorece parceria entre Stefanini e SAP

Times de profission ais da Stefanini são cap acitados para atender clientes em todas as regiões do país, em diferente s segmentos

OBJETIVO DA CONSULTORIA É EXPANDIR SEUS NEGÓCIOS NESSAS ÁREAS POR MEIO DE ALIANÇAS ESTRATÉGICAS COM OS PRINCIPAIS FORNECEDORES DO MERCADO DA REDAÇÃO Segundo previsões da consultoria Gartner, os gastos com TI no Brasil vão atingir US$ 101,3 bilhões em 2010, quase 15% acima dos valores registrado no último ano, o que representará 9,6% no Produto Interno Bruto (PIB) do país. A demanda por ferramentas de BI e aplicativos voltados à análise de dados (em projetos com baixo custo e o mais rápido possível) é uma parcela importante desse montante e deve ganhar um espaço cada vez maior no cenário de Tecnologia da Informação. A razão para isso é que os pacotes analíticos, os dashboards (painéis de

controle) amigáveis e a gestão de dados amadureceram a ponto de reduzir custos, aumentar a velocidade e aprofundar a análise que se pode fazer das informações corporativas da forma mais acertiva possível. Como um dos líderes em seu segmento, a Stefanini está buscando um modelo alternativo de crescimento, baseado em alianças com os principais fabricantes e fornecedores de TI. Uma delas é com a SAP, cujo objetivo é prover soluções de Business Intelligence (BI), Governance Risk and Compliance (GRC), Enterprise Performance Management (EPM) e Information Management (IM) para empresas de médio porte. A iniciativa consiste na realização de ações de marketing e eventos em todo o país. “Desenvolvemos um pacote de estratégias para fortalecer nossa parceria. Trabalhamos com a SAP em duas frentes: uma sendo o braço de atendimento no setor público e, a outra,

relacionada a Business Inteligence para empresas do mercado de médio porte”, explica Sérgio Silva, gerente executivo de produtos SAP da Stefanini. Segundo ele, esse é o momento de sair na frente, já que quase um terço das empresas que utilizam soluções de BI planeja agregar novas ferramentas, além de ampliar seu uso para mais áreas na organização. A intenção, segundo ele, também é consolidar a aliança com a SAP Brasil, desenvolvendo novos negócios e buscando sinergia e relacionamento entre os executivos de negócios de ambas as empresas. “Dessa forma converteremos resultados com elevadas taxas de crescimento”, comemora o executivo. “Nosso objetivo é ser a primeira empresa no Brasil e na América Latina fornecedora de soluções e aplicações analíticas e de gestão de desempenho, em todos os segmentos de mercado”, completa. NOVEMBRO DEZEMBRO 2010 ASUG NEWS

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ASUG EM AÇÃO

ASUG

ASSOCIAÇÃO ENCERRA 2010 COM VITÓRIAS, GANHA DESTAQUE NA AMÉRICA LATINA E AUMENTA SEU GRAU DE MATURIDADE DA REDAÇÃO

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NOVA DIRETORIA NA 13ª CONFERÊNCIA ANUAL

2010 FOI O ANO DE CONSOLIDAÇÃO DOS EVENTOS REGIONAIS Este ano a ASUG esteve presente nas principais capitais, com a realização de ASUG Days regionais, o 2º Fórum Executivo de TI (ambos no interior de São Paulo, em Ribeirão Preto) e o 2º Encontro Executivo de TI em São Paulo, no mês de novembro (veja matéria na pag. 9). Eventos Regionais - ASUG Day • Rio de Janeiro • São Paulo • Curitiba • Porto Alegre • Belo Horizonte

FOTO: MÁRCIO FERRAZ

A nomeação da diretoria para o biênio 2010-2012 também foi um dos destaques do ano. Diante da platéia da 13ª Conferência, o novo presidente, Alessandre Galvão, CIO da Paranapanema, anunciou quais são os objetivos e também os desafios da nova diretoria. A Conferência deste ano contou com a presença de CIOs do Brasil inteiro que, durante todo o dia, desfrutaram de uma variada agenda, elaborada com assuntos relevantes aos seus negócios. No encerramento, a ASUG preparou uma surpresa à comunidade com o show dos Titãs.

FOTO: KLEBER PIUZANA

Chegamos ao final do ano e a ASUG Brasil só tem motivos para comemorar os excelentes resultados obtidos este ano. Com muito empenho e proatividade da diretoria, que encerrou sua gestão em agosto e da nova diretoria (nomeada e apresentada durante a 13ª Conferência Anual), este ano a ASUG cumpriu suas metas. As principais foram ir além das fronteiras do país, com a intensificação dos eventos regionais, apoio na criação de outras ASUG na América Latina e maior proximidade com a SUGEN e com a matriz e a subsidiária local da SAP. A estratégia de intensificar o relacionamento da ASUG Brasil com a SAP e conquistar a liderança na América Latina, já estava em pauta desde o ano passado e neste foi consolidada. O resultado desse esforço foi o reconhecimento da comunidade mundial, que (em um universo de 36 grupos de usuários espalhados pelo mundo) conquistou o 2º lugar em grau de maturidade e governança, ficando atrás apenas da ASUG EUA. Além da ascensão, a ASUG Brasil foi indicada pela ASUG americana para apoiar o lançamento da ASUG da Argentina e do Chile. Na sequência, foi a vez de dar suporte à estruturação da ASUG Peru, transmitindo o conhecimento da diretoria brasileira e dar início às atividades do grupo peruano.

FOTO: EDUARDO DE SOUSA

comemora conquistas


COMUNICAÇÃO ESTRATÉGICA Outra conquista foi a consolidação dos meios de comunicação com os associados que contemplam o Portal da ASUG, a Revista ASUG News e a newsletter semanal, todos lançados na gestão anterior e aprimorados nos últimos dois anos. Hoje, o Portal, por exemplo, é uma forma rápida e eficiente de interação com a ASUG e entre os associados, que trocam experiências e acessam um rico banco de dados sobre a plataforma SAP. Revista ASUG News • 10.000 exemplares • Periodicidade: Bimestral

ASSOCIADOS • Em 2010: 404 empresas • Pessoas cadastradas: cerca de 12 mil

Portal ASUG Brasil • 500 mil e-mails disparados/mês • 630 mil páginas visitadas/mês • 8.000 cadastrados no portal • Envio semanal de newsletter para todos os cadastrados no portal Uma das metas para este ano era maximizar o acesso ao Portal, para que os associados conhecessem melhor os recursos disponíveis para o ecossistema. Em 2010, com a realização da Copa do Mundo de futebol, a diretoria usou a criatividade e lançou o Bolão da Copa, que foi um sucesso. Visando gerar acessos ao Portal, a participação no Bolão foi planejada para ser totalmente online, com um total de 1.024 inscritos nos cinco meses da promoção (de janeiro a junho), 34.585 palpites, 16.290 acertos e 3.339 acertos certeiros. Das empresas associadas, as que tiveram maior porcentagem de “palpiteiros” foram a Petrobras, com 4,94%, e a Usiminas, com 3,67%. Pela regra, o apostador que fez o maior número de pontos (acertando em cheio os resultados ou se aproximando ao máximo) foi premiado com camisas da seleção, blusão oficial de treino, réplicas de bola da Copa, entre outros itens. Já os acertos em cheio e palpites exatos dos placares dos jogos receberam as maiores pontuações. Assim, no término da Copa, o melhor palpiteiro foi Gerson Delle Moniche Ortiz, da Bayer, que ganhou uma viagem a Paris. Em segundo lugar ficou Érico Gustavo Akamine, da Plaut Consulting, que foi para Curitiba e José Pereira Silva Filho, da Heringer, que viajou para o Rio de Janeiro. DISSEMINAÇÃO DO CONHECIMENTO Na vertente Educação, a maior conquista foi dos associados ASUG, com a criação do Instituto Esperansap e a realização de duas academias. O projeto social corporativo (que cria oportunidades para uma vida melhor, transformando pessoas

FOTO: EDUARDO DE SOUSA

FOTO: EDUARDO DE SOUSA

IMPACT AWARDS 2010 • 26 Cases inscritos • 22 Cases entregues • 3 Cases premiados

em cidadãos do mundo) é o resultado dos esforços conjuntos da ASUG Brasil e da filial brasileira da SAP, que oferecem, gratuitamente, academias SAP para quem não possui condições financeiras para arcar com os custos para essa qualificação. Por meio de recursos próprios, ambas empenharam investimentos para a montagem da infraestrutura para as instalações, seguindo as exigências da SAP, que concede todo material para o treinamento e licenças, além dos instrutores. Até o momento, a iniciativa formou 48 consultores, sendo 24 em cada turma – uma de Finanças e outra de SD – e já está com as inscrições abertas para a próxima turma, que ainda não tem o módulo definido, mas tem data marcada para início de fevereiro de 2011. A disputa por uma vaga é acirrada. No primeiro treinamento, foram 1.200 inscritos e, na segunda turma, foram 1.830 inscritos para as 24 vagas disponíveis. O objetivo do Esperansap é aumentar a frequência dos cursos, mas para que isso seja concretizado serão necessários novos aportes financeiros de clientes, parceiros e dos próprios usuários SAP.

Grupos de Pesquisas e Estudos Com um crescimento de 5%, comparado à frequência média em 2009, os Grupos de Pesquisas e Estudos também estão contabilizados na lista de ações bem-sucedidas da ASUG este ano. Conheça os Grupos em atividade: • Auditoria • BI • Comitê Estratégico • Custos e Controladoria • E&CO • Gerente de Projetos • HR

• Localização • Mills • PM - Plant Maintenance • Supply Chain • Tecnologia • Utilities

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PONTO DE VISTA

Gestão Estratégica da Informação: o dado que interessa TODAS AS EMPRESAS ESTÃO LIDANDO COM UMA IMENSA SOBRECARGA DE INFORMAÇÕES. OS DESAFIOS DE EQUILIBRAR OS REQUISITOS DE ARMAZENAMENTO E RETENÇÃO DE DADOS, COM O ESFORÇO PARA TRANSFORMAR INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO, MUITAS VEZES PARECEM CONTRADITÓRIOS. POR IONE DE ALMEIDA COCO

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em quatro categorias: Incômodo, Compliance, Operacional e Crescimento; • TIPO DE INFORMAÇÃO GERADA que também pode ser segmentado em quatro categorias: funcionário, cliente, produto e financeiro. Vale ressaltar que o tipo de categoria atua como checklist de dados e de sua utilização, deve-se seguir uma estratégia para cada um. Deve-se também adotar uma abordagem distinta para cada uma das categorias de VALOR: • INCÔMODO - apagar e mitigar, na maior parte das vezes, não agrega valor e pode aumentar a redundância de informação; • COMPLIANCE - automatizar e gerenciar custos, o que é exigido por lei para a empresa se manter e ser bem gerenciada por meio da automação e de uma abordagem de gestão de custos. Gastar dinheiro extra em Compliance pode realmente tornar o acesso mais difícil do que o necessário; • OPERACIONAL - sistematizar e otimizar para fazer mais rápido, barato e eficaz, o que pode fornecer vantagem competitiva; • CRESCIMENTO - simular e investir para criar oportunidades de negócios para o crescimento ou, no setor público, melhoria da missão. Essa é a categoria

onde os aplicativos de Business Intelligence (BI) são mais frequentemente utilizados. Seguindo essas regras simples de segmentação, você pode começar a entregar mais valor com as informações disponíveis na empresa, imediatamente, e maximizar o "I" do CIO em benefício do negócio.

FOTO: EDUARDO DE SOUSA

CIOs que conseguem fazer a Gestão Estratégica da Informação (Strategic Information Management - SIM) desenvolvem um foco inteligente para responder perguntas críticas dos negócios e criam oportunidades. Uma das premissas básicas para adotar o SIM com sucesso é basear sua estratégia de informação em Valor, não em Risco. A abordagem tradicional de gerenciamento da informação é impulsionada principalmente por leis e risco, mas essa dupla raramente leva a vantagens competitivas, porque a legislação é um nivelador e não um diferenciador que exige que todas as empresas tratem um problema ou risco de forma semelhante. No entanto, a informação necessária para evitar risco raramente é a mesma necessária para gerir estrategicamente os negócios. Por isso, os CIOs precisam se concentrar nos dados que tornam sua empresa competitiva, se isso também satisfizer seus advogados. O que diferencia a gestão de informação tradicional da estratégica, ou SIM, resume-se em uma única palavra: resultados. Para atuar de acordo com esse conceito, analise e incorpore os critérios que determinam onde focar as atividades de gerenciamento de informações. São eles: • VALOR - que pode ser segmentado

IONE DE ALMEIDA COCO Vice-Presidente do Programa Executivo do Gartner (EXP) na América Latina




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