Editor proprietário: - José Bernsl'do
ose Bennarâo
da Silva
da Silva
.•..
.
.-
da
Silva
EnITOR PROPRIETAHIQ .To~é Bernardo
Quem ler esta história tod do jeito que foi paase âa verá que o falso e vtl nunca nos serviu de •.•ada a honra e a Ildelidanc sempre roi recompensada Morava um camponês no suburbío dum ducado já fazia sete anos
que ele tinha enviuvado só ficou com dnis mhhll!H:B no que mais tinha cuídado
o
velho adoeceu muíto conhecendo que IDürrlí\ . um casebre e 3 earneíros só era o que possuía deu como herança J.,ofl Iílbos e morreu no ID.MillO -I:lla Ficaram
ambos sozinhos
uma moça e um rapaz
disse ela ao irmão: a partilha você faz fique lá com os carneiros
que no valor são iguala
•
~
-2Ficou eLt. 11& choupana eum peí nlÍ.3 :s sorte l'u tal o seu ccme era Sofia. e o (Ílo,Ü!; ~:-2. Ju venal que ~emH\'/D.em aventura
atraz it:.) -Iuvenal (:!>U
IHill
:lí€iJ:'J
irmã:
.l,
demora' ps.drmho vc u embora
r:;J.,: pc:e{~0 ter
vá vhr.~c:.{''·c:! (lUe ailliI.\111li.
junt'3 por
do mal
('U
;,i:lU
c -'!!J. .1t'.3\Hi e5~:f!!m'Jl~jo
Quando?
3 earaeírcs afora
'f '!-')utro
lim7lnl~'i'-,'!
dia
.c:il7rH~ifosB
lã.
.pre"hm\1-·!";0~J.'G ue.cessarto deSifJBd:Lva,~ (111 irmã. seg:(l GO;L (!~ 3 oarneíroe
as {}.io ,'a:t8
manhã
\Zj.
Ouaa Io t':"'~~:1 meto
dia
ele eetí'Hr8, descansando na :ãc'mh.!:',:;, JÍum arvoredo .os-:3 1'2'~.erwfL'( B pastando viu 'p'.-:- L sujeíto estranho pel"tGJ ,i.~la ia' chegando Aql..~di i5uje1to
estranho
tinha. Fi&.Lct. - bem cedo caç::Hufo c om 3 cachorros
no penuesco •
dum rochedo
foi d~l~tJa~Ha? neste dia
iLI!Lelo
'!::\..f;illO
arvoredo
~
-3ChegAndo no n-vefea0 foi dizendo:
oh! meu
1'R1J,3Z
são seus aquelas cal Le:'-ro8 que eu veju ali por ~hU? quer trocar pel.ss cs [.:;',&rros? veja
que nq:;oc'o
1az
Juvenal lhe n~püiH.!:''''l: nós' não podemna trc·:;i_ os meu' ce r."3~~úsD~ mato procuram se f.d.;rn-ell.~L;" ao passo que ~J-eU9ca: t';;'Tl'DB 8~0
precise
eu !m!.ô'1~:rt; .•. ::-
Lhe disse o .,l~~0Q.ü7: c,-i:io: nenhum dos três sã« J::2:ID na hora f1re
e;'~HJ
_. -
"11Il.a-
basta só dizer i.SaHD: Rompe Ferro mão a L!,,:,a traz pra ele é ;:-ra :G:'. Cada um desses
ce r t! :'::"03
é um grande de!m.:lt·cl' se acabam morrem !l1t.r,ndo _.em delesa do senl]:'! são chamados Re mne- Fnro Ventania e P!L r~H':'':'! Juvena!
pensou
um
pouco
de fj ear sem os ('.0:rd~jr·;}g mas lembrou-se que <os C~~8 são amigos verdadeíros
lha disse; está Ieíta a troca pode levar os carneíros
-4Dizia o rapaz na tro oa não
conslgo: vantagem
nz
andar com estes 3 cães
precis, *'
multa coragem
as duas horas da tarde seguíu a sua viagem
Mais tarde chegou-lha a fome não tinha onde comprar tez como o sujeít o disse no momento de trooar Rom IJe-Ferro mãos à obra
o csch8rro foi busca~ Toda or dem qu(' elo dava o oauhorro
obedects
mandou ele às 5 horas antes G8 lindar o dia trouxa-lhe uma linda cesta cheia tie comedoria -Iuvenal
pogou a cesta
quando acabou de jantar
deu el~ 808 cães dizendo: comam até se fartar eu com 3. amigos desses não temo de viaja!' Quando os oães acabaram .davara pulos de alegria um coltoria atraz do outra ein tresloucada Iulía fazendo festa 80 moço
que satisfeito sorrta
Juvenal eada
-
seguiu viagem
ves mais anímado
naquela. zona esquesíta ~~OlD s eus caohorros de lado -loi ~-ormjl' DO outro dia . -.aa terras de outro reinado á Fazia um mês e tanto
que ele andava de viagem no pe duma grande Berra :;avistou uma carruagem .até para os dois cavalos -era dWoil a passagem r!El~ vendo 8 carruagem .foi logo se aproximando -viu dentro uma linda moça -~inha' de longe chorando ~ eocherro muito triste .muspirar de vez me quando .hIVenal viu a princeza :em pranto iam se calar ·tfirigiu-sc ao -eochetro: =-deseulpe eu lhe perguntar flue vem ver esta príneeza figa brenhas deste lugar? Quase BeID poder falar a eocheíro respondeu: '& ~rinoeza vem aqui ·--ma-e <O culpado não fui eu lioença eu V01} contar ê
. caso
Cüillti
se deu
--6 --
Daqui a
fI(}
léguas
exíste um grande JúDad? _ qne pUSiiOU mais de cem anos sendo o povo devorado .
por 1 monstro horr en.lo e teío mteteríoso eneantaúo É Impossível
contaa ··torça "que a tera Unhe não respeitava Pl'Ü)C.eZ3 duque, nem r eí, nem rainha, toda pOlJclu
devorava
o exercito
e
b
maríuha
o povo todo alarmado morrendo sem l'emli3ali'1 pra toda parte ;]tH" ln não achavam p'oisç7io o rei não tinhndci'WIO
para remír a
D:lÇi:.D
o rei já multe lH~:::'''fQSO só esperava nHlfr~~' um dia esteva
!lifi!'wifldo
ouviu uma voz c.7.er vou te pro por um TIfgoclc
lesponda se que! fazer Eu sou li tirana ie!'a que venho me despedír
pretendo dar-lhe 'Um deseaus e, deixo de o preseguír S6 o senhor me p~{Hnete\:"
íazer
Q
que lhe pedir
·-7-".
Se acaso aeeítar o negocio desde jA tique avisado pra me mandar todo ano TI m lugar determinado ma das mo.çtl8 benítas que tiver no seu reinado Eu só Iaço este negocio a mortandade 8~ o senhor não oumprt: e usar da falsidade eu venho de lã da turna de vorar toda. cidade
-proa cessar
~._--"
Diante .eeBte ameaça o rei Iíoou. sem aeão como ele enrre'!ltllÍ'i~ tão grave situação o jeito era dar apoio "~proposta d-o dragão Então o rei sujeitou-se todo ano mandar uma das moças bonitas que tivesse no lugar daqui vai ela P'l'ft turna ~ura a fera devorar
.:80
esse o motivo justo da nossa gr"Ull1 e tristeza ~ra aqui jà ~!3nàotrazido -muitas frl3fH] da nobreza mas hoje tÚ<.HlU dê sorte J:<.;
-tt
esta inkUz' pr íuceza
-,
-8-
s,;.
Juvenal ficou imóv(>i vendo a triste natraçãe perguntou ao cocheíro; onde habita este dragtlo?' -·numa fuma dessa. serra.c, e apontou com a mão Juvenal disse 80 cocheíeec vou fazer uma loueura ando. per ccrr endo terra. em busca duma aventura, não vou deíxar esta fera
comer esta criatura Não digo por pa bulagere nunca temi 8 inimigo eu junto com meus 8 cãe~ S6 ueus poderá comigo enfrento um cento de f.ft!TWF não digo que vi'perigo ---~ <'
\
Disse o coeheíro a prinae2Zl: .. acho bom se apear todas que vem para aqui -vãe a ele se entregar se vossa alteza não tor r O monstro vem lhe. bU861llr Ela ai desceu do carro traaspassada de tristeza
Juvenal com muita penal. desta morte sem defez& chamou 08 eeus 3 cacn(?rr~J;Z.'.'i e aeompanhca a. prínce ze,
o ~()eheiro
eemo estava.
quue morto da pavor ;gritou para Juvenal: :ft.onde vais meu senhor? 'Volt'8 dai, não prossíga ,1Jj eenatro ê devorador Jovenal
nem deu ouvidos
:ao que ele estava dizendo porém de repente ouviu a montanha estremecendo -eoaneceu no mesmo instante '4ue a lera vinka dessendo
a. a príneeaa aa frente .Ji veaal
mais atraaado -quando a ·i~ra viu moça deu um urro ~~gigdntado até <09 3 cães YicfI!ram <como cabelo arrepíado f
f"-".
""
Ai a fera avançou para agarrar & prtnceza Juvenal tomou a ~rente por a.ID não' mo"t ••ou fraqueza 49pois gritou: Bempe-Ferro ;preeiflo
de tua defez&
'Qmutdo
RQmp~-Feliro
o grilo
do seu eenhor
ouviu
que tinha enfrentado a fera sem ter medo nem pavor
partiu
pra cima do monstro
eomo um raio abrasador
-10--
o
UlOÇO
era destemido
cachorro valente eles dois encorporados Iutando com a f;é:rpente Juvenal no Ier-ro trio e o cão fiel pelo dente CDm seu
Era. um monstro
sr m reiL-r:
de um corpo deseomuna
todo coberto
de es eamas
mais duro do que metal tudo era mole' aa ponta
do punhal ~e Jnv6nal A m~}çD. \:entl~ o eu::1:müh: pe:I11'r~?:f.. ' 4nUllu du grl.~ci'> . dando cada rabtca ea
eorn um!' torça ib~üluta vendo a hora 'FÚ~ o rapaz se acabs va na lUL<-k
Ajoelhou-se por terra iruplüI;nndiJuo CrÜ,(ÍfH' i~leí-Jf:e pc.t poderoso lívraí-me ueete terror salvar também 55t<.\ moço do dragão õevcradür 'I'ambém prometo senhor meu pranto nao é URgido se nesta Iuta iSlmgrellta o jovem
não
estr Êerid·o
quando
voltar
ao retuade
farei dele meu ma,ül!o
" ,',~
- 11,
Lá no fundo duma gruta
a luta e a. tenebrosa ao serpente dava urros e rabíçacas raivosa fazendo tremer a terra naquela. gruta rochosa
Esse meaatro t>nssula no grande corpo -um lugar de . íxo da asa esquerda que quem podesse ac-ert-ar -com um pequeno Ierímente era capaz de o matar ompe-Ferro experiente nesse lugar {areJou tlebaix'J a asa. eaquerda e repente mergulheu no lugar mars perigoso o cachorra ubocanhou , Viu-se loqg a diferença quando cachorro mordeu o monsíl.'o deu um esturro que toda torra. tremeu na segunda abo canhada li
serpente esmorecea que Juvenal viu f~ra ~esenímsr
AS'!Ím l~
sentou-se pra outro lado dizendo: vou descensar e deu ordem a Rompe-Fe ro
para acabar de o matar
~---12Disse o rapaz: pard que nínguém duvide dessa histÓl';m. que brigu~i cem este moa sÍf e na Iuta &10iiUcei vitória tirou 2 dentes da f-<.>a"a para servir de illiHDoria Quando a meça viu-se
UVl"~
.daquele norrtvel aoimal .toí ajoelhar-se cuorando diante de Juvene.l pedindo para acompanbá-le, até a côrte Itnpertal --Exijo que vtí comigo pra meu pai Iue ccauece esse hotllem. destemido
que me
vou ue H.wrrer recoumensã-Io •• da torma qw, merecer BI~1
mesmo pru
--TeráE; teu
lá nvmeu
"·1::iuád<r
nome l'iHJOnb:Jo!f.b
por to íos
d-ll
rn:;Úié1
üÔi'te.
hás de ser l>~\m rel~\;\bidf),} o mundo fHH~~ cíente 00 teu valor m31'e(l~d0
--Tu salvaste minha vida enlrentandc este Magão como tiUD'Mêruse 8.!'d::candL tl minl:.t. ilH3íÇrto
salvaste portanto,
tI.qui
ti;
es.trego
alma, viue e" COf'·"Vlí.í)
-13Disse ele: eu nada quere do beneficio que tíz desejo que sua alteza
siga em paz, St~J!ltelíz vou, vê-Ia de hoje fi :3 ~J108 na capital do Vaia! -
o cocheiro que peesava o mnço a fer;:t. matar ele que estava de longe ouvíudo a serra zuar quase morr ís de me do> nem se moveu do lug:r..f Juvenal muito vexado não poude mais ter demera disse à prtnceza: d6:8 'ul-pe eu não ir com li senk~}rh botou a na c .ruagem
cespedíu-se
ti
foi embora
A imagem
do ra paz
gravou-se
dívíne mecte
bnte os olhos da prine eza tã o linda, cU!Ü:1 e inocente e UlI!a paixão sublime germinou raplíamente Juveual
nunca
pensou
que a sua protegída
caír novamente nas mãos da tera homlclda que (I tal cocbeíro Imundo quizeS8t3 tírar-Ine a vida
1ti8SC
---11'Ü
C;};:·~.drf}seguiu ",com ela
.adíenre lhe . p~I'gi111tGU:
t~Hezs pagou bem aquele GU'; lhe 8111V"1)1l? diss ~ ")lü: tu: paga i.'- Ih ~ mas ele não ac eítou
'VO~6~
cl'ic s de traidor '} cc cheiro: aquele que '.U0· salvou -é um grande aventurelrn anda vaganâo no mundo não precisa d~~dinheiro t'"'r:::m
G8
1'15 l'e81vnde'1
Se VOP,iB0. elt~\zEl,
quízesse
com multa hc~lidado po ôe j~:;.z~w:1;.rm momento a m.nua feLt d~de
dize-r ilIu.e ffii1te[ 1:1.f0í.'[l que d0V;)r~V:1 a cidade
A senhora u~~a peide me f~zend;;-
IH1te
favor
poía aquele
/'
~ventureíro e bI'utOI.lliD tem valr r vossa alteza perde tempo se ror eonssgcar-lhe amor Disse
3 pi'trrC;I;:a
ao ccchelr o:
eu não sü'r.:ksconhecida uão vou ccatar uma hístorta que não ft.,L aconteelda tornando-me tactuorosa pra quem sul v..}U míuha viela.
Nem permito que l:'IT: JGriaB COV81'ne, vil, dtH~I)an; L' '~G insulte Elesta ntl!I:l~,:T~ um moço tão u"~1T~jr~) que não sendo f,1\""~ e e le agora em tinha míi!11'j[.l Iam A,B~ando. ~::~; pl::'~~ o cocheiro dwf'''' {.ri~:~: o fulana não i;>' e..:::l';I~l. 'sto pN ú,."· ,••..-~ se a spubora nào 1nr_ aquí mesmo cC'\>ll,P fim
arranje
LlHJ atiro de '\\!::~e •.~·._iyÜ' o dia bo t-em q~'-.;'! 3 J.:. Y"lI"' quando eu d~;:.;i)."" o' U:'te tte alguém me:t ":' . tr!' . eu dlgo a feru ':'!li 11-~ nínguem vem rrnlg ;1" utar c
,
Aquela infeliz ':)~;".::·~a cf'obecr-odo
jurou f
perante
{J.t:~
tl:
'l~
I"~
ao -;:; <-''';ro
z e r como Ale
l1Tt?:.-.i.
e 8qu~le hürren~~ A~~r:jo
por ela uinguem E!l que
perante 8 Dt:'AJ iJPgD!,~j 8 ver ~aCt'
juro
quando ftlrei
digo'
que
&f~~J,'i
chegar lá na. côrte
~ VOéSI!- vcntaríe que ID&t(H! a ~el"a
evorava a cidade
---16-- .
o
ee cheíro olhou -pra ela riu-se de satisfação -agüL"3 sim, prtnceztnha . sou um grande cidadão .sereí perante ao monarca '6 grande herol da nação
.#
l
10
·Quantlo chegaram na côrte .u c;áud.!~ estremeceu dizi'i!. Ü povo em delírío: a prin.ceza. não morreu ;o eocaetro trouxe ela a fera l!ião~a comeu Qu~tn,!!o o rei viu a prínceza quase morre de alegria 81 oontsram a história como CI ecuheíro queria o rei muito ínteressauo toda hístórta del e ouvia
Dísse o cochetro: monarca dê-me' Iíeençe narrar quando cbegamoana
fuma
que fiz o carro parar eu dísse para ao prínceza: acho bom se apear Ela aI desceu
do carro
tresoaesada ce tristeza eu H~u~i com muita pena morte sem deteza saquei pelo meu punhal -e acom?3.í1hcl a príuceza
deata
}
-'--11-A prlneeza como esta Vil quase morta do pavor me disse: deixe-me só vôlte ao côrte por favor volte daqui, não prossiga o monstro é devorador Eu aí não de,i ouvidos ao que ela estava aJ.zcndo .porém de repente ouvi a. montanha estremêeendo conhecí no mesmo instante que m fera víaua deseendo
Ia a princeza
da frente
eu ia mais atrasado
quando
a fera viu fi m094 deu um urro egígantsde . confesso que ate fiquei de cabelo arrepiado
as uma eousa diiia: não deixe a moça morrer ge Bal~are@ a príÜoez8 muito feliz. hás de ser portanto, enfrente o perigo repare o que vai fazer Aí a tera avançou para aearr ar a prínceza ligeiro tomei a frente porém não mostrei traquezs nunca pensei, magestade possuir tanta destreza
!
-1"8,Era um monstro sern 1Bitio de corno descorou.:,] todo coberto de €('i['&i!mla mais duro do que "Jr\l'i.al porem tudo Iíeou :':'j{.1B' na ponta do meupr.ruat
Danei-lhe unra punnalada che'g<a seu, couro ]'n,ng'G fi Iera deu 'umetÜ'.l:n'@ que toda terre-
na
segunda
a 'serpente
tl'€ ~ ~'U
punhale.da
esmoreceu
Acabei de' lhe
ITl~~;--;;.!"
como (.j.lt€'muão Jf'lL;.'antage--' ote ; -, fi, H!lflit r~m~enl.
ro-ça na cár:!'I~ljp;n.l deixei p~ lera 'fsi~;n--j!ôa voltei então ,ã,a'dagem
Bem
p
povo todo d~~u"ré:~Ü~n
o qu« o
Ct. cl í:": "~
::izia
() ri'; C:iSH: t8 um fr"!t<il mostraese ter veJ,:ntia vou pr c.mover-t« ~, tidlJJga
da a lta aríetocre
c:a
ele nOR :: raços cheio de ccntente raeuto
Apertou
dizendo:
mínhs fmi~ víve
pelo teu mereeisaeruo como não puese pagar-te
dou-te ela em
mlS8;;:lentQ
i
---19A prínceza
quando ouviu talar-se ~m tiiI casamentomudou dIZ: côr de repente quase d- r-lhe, 1 passamento ch m.eu Deus! dizia ela
pra que riz tal juramento? E correndo pra seu quarto num OJl"nrr.t<íJ rlesensofrido exclamava; meu bom pai oh! quanto tenho sotel manda! Juvenal meu Deus
cottado ele foi traído elo (1 fi f1 í? aro ~içú o de um" mundo co eheíro -vou perd e o meu amigo o meu hera! verdadeiro daí-vos -um aviso meu pai deste P~IHIO traíçceíro Ahl E!2 eu: pudesse agora contei.' tudo ao magestade
dizer pua esta cocheíro não quer cont3T .a verdade mas devüio 8, minha jura perdi a felfc~i!áde
-
LeU;:}: deixamqs aqui
Ie cbada em ee!J aposento _ a bela. e meiga prlnceza' lamentando () seu tormenta e vamos ver Juvenal onde está neste momente
-20'-· Depois de salvar a mo ça o belo IDGÇO saiu em bUBCS. dt1 entra aventura a viagem pr-osseguiu junto com OI!lJ cachorros em outro reino dormiu Naquela
noite
!3oDbo6J
que estava num reiuado em uma. linda manbã
e o castelo de
1'{JS8B
era o
engalauado
e ILudas flores
SOlO
ara petauo
um perfume re,ccr,dls
íne bríàvel
110 ~6p8ÇO
bele e tÜ'Ul\HHl sorr identes tínba ele- em cada br.e~ovestindo ttLHl13 tazendas duma iJele7;t
~eID
jnço
Num Iíudo Ü'NU'J de ouro ge vir. li linu/,\ priu e€ za trajando linrlo vestido ce rulgurante be le za trajaace vê" e capela deslumbrante na uqu0za Nist.) chega lJID magtstrado um bispo e um eserívão <íli!oSel'aW e ntüo pi~Ntele: se apresse eídacão pra reerber da pl'lnceza sua Iinda €l sante li>ão
--21..Neste ínterim ehega 1 homens de semblante aborrecíde que disse: parem com iSS3(} esse homem é um bandid quer destrutae um glória bem a ter ad juerrâo Juvenal
mesm@ em sonh9
fez uso do seu punhal seu inimigo iflmbém puxou da sinta outro igual travou-se uma Iata horrent asngr euta, cruel, lJrutat No Um da luta ele viu as üores todas prsadus . as Glaroas por sobre o 501& sem sonttuo, desmaíadas ela preao ne parede
sobra lanvas e espadas Seu inimigo aorríudo de braço coro, a prrnceza o po v» lh e dando VUltl!! . ele pI<':JO sem deteza nlssso ti rapaz acordo. ··eeassustado com certeza
JUVBil8lftcou pensando . neste sonao nborreeído e disse co nsígo mesmo: que t.\H aconteddo? a prluceza que íJt1.1vei á
talvt:z t\:<ulla me traída
,
-22Mas depois disse consigo não posso temer traição sei mesmo que a prínceza me ama de coraçãe saberei toda verdade
ao regressar
á nação
E se algum [-tí.'evidu um corvade ou traidor tiver rOl'ç:ido ti príuceza l~ ~ac..US&r-m\:'ilamor neste día. fieJ louco bebo o sangue do imposto!' Confiado na pclnceza no punhal e 1\0 divino Juveaal segníu 'viagem empre OOIDO peregrino com os cacaorros dum lado projetando 3':U destíno -E assim passou um ano e Juvena) U'~:,i8~;;liia sua vida veeturosa pensando vottar um dia
pois ele disse :l prtnceza
com 2 anos voltaria Deíxames ela um instante e voltamos UO. reinado onde o cocaeíro covarde viu seu plan-r coroado era agora IH'ro{ do rei sé fultava ser casado
---23--A prínceze em casemeto não queria ouvir lalar o rei marcou para lHE ano dali se realizar DO tempo ela adoeceu semente pra não JaB~i:'
Fni uma doanç-a serts aeempanhaãa d3 f or IDas tudo
ist9 l\,J"anj:,,'o
por conheeído dou r. bem pago p~~la Dliu.atz.:.~ Iilba do imi!ere.,~, ar
o
co oheíro apu::igd,j [unto ;~ m3~E
S81::1pr e
"., e
pe dia para Hpr(,B~:;::'
este laço de ill.h,';;llde turendo que core í!J;;,tc L~mp.: S0 de 8(jO brisae fi vU'd ld@
o comeutarío na rua era bem desencontrado um (~:zju: o coch-I..o tínha luta -:;0 com a. íera rleebumana que devorava o reinado de faVI
Outro porem que
era
respondia
cOffibí' ação
o rei não queria dar a.
mh~ ?'\r!l
o [lra;:;ão pa~av8
e ma.is tarde q e
eram.9
Jll.OB
(li
aaçãe • .:n..--
"~.
·--24--paremos aqui, leitor ileixamos ísso pra frente vamos saber como passa 8. prínoesínha doente seu pai estava ficand.o .severo e multe- exigente AS8im passou -se 2 anos com mais um fazia três
mesa f) rei :& f§~3 filha: háa de casar desta vez -eu garanti 1). teu noivo de não passar ueste mês
•
A moça mate mJ!i1.\.vez Iembrou-ae de -Iuveual exclamou: tuàô acabou-se minha sina roi fatal vou casar-me com 1 monstro iraldoT ceIDO chacal Faltava upenss 2 dias para o granà0 casamente
o castelo
em rebolíç o
era grande
í)
movimento
enfeites, bólo~ ~ comides tudo eetsva em andamento I
Na vespern (\lo casamento viu-se entrar um viajante levando mets 5 eachorrosdum tamanho extravagante
era JllVtmal que vinha em busca. d~' EUa. amante
•
--25Juvensl ouviu dizendo por uma felicidade: casa hoje um g:rande herot com a Iílha da magestade porque matou e -dragão. que devorava. a cidad& Juvenal cego de raiva na mesma hora rompeu: esse homem é mentiroso Bem vê o monstro correu o dragão de quem se, falHt quem matou ele foi eu As praças ouvindo fa.lar daquele nobre seabor disseram logo: está presa infame conspirador maltratando em praça publica o genro de ímpar ador? Juvenal pulou pra traz bateu palma &0 seu cão partiu pra eles dizendo: 80U filho de outra nação atada vindo c exereíto eu não me entrego à pr ísão Aí travou-se uma luta 08 cães entraram no meto em menos de meia hora era um estandarte feio que o rei lã do palaeío estava ouvilldo o tiroteio
•
---28--
Foram dar p>l:te 80 rei da grande eáíamídade dizendo: al t{~m um 'moço -que hoje entrou na cidade tem mo rro tanto soldado que ê uma barbaridade --Ele conduz 3 oaehorros .são 3 panteras iguais 'Ü homem oi'iga por dez pulã mais QU'3 sataaaz da sue espaua sai fôgo
Igual 38 ct.tHaas infernais
o noivo com a notlcía doeu-lhe no pensamento oisse: o reI aos convidados emorem aI -nn momento -ssperem minha chegada
pre fazer
ü
casameato
o
rei eheg .u foi entrsndo ,no meio da mult;J§r:;. gritou: eetá gí<r <,-.1 ~i! .quem fe:r. IA revolução quero saber ~ ~iL} [0i <O principio 4& tiUe5t<lO j)
~om a chegada do
~! i
povo todü aealrr=u Jovensl com 08 3 C{i~8 l1ID arraabão não levou chegou pra perto do reí 'O
pif
esta rorms falou:
..
-27Sua alteza vá sabendo nunca fui homem mal vado pretendo contar-lha tudo da forma que Ioí passado
mas quero que míana hístórla seja ouvida no r eínado Dali mesmo o rei levou Juvenal para o salão pra contar de qual maneira principio u a quef,j·::v quando o moço entrou na sala -tudo mudou de . eíção A moça ao ver s su amãnte
chorou de tanta alegria por saber que tnd(, pleno ele agora descobuía e finalmente depols com ele ela. casaria Mas quando o ec cheiro viu aquele recém-chegado conheceu logo OB cachorrosficou da cõr dum finado e disse consigo mesmo:
agora estou desgraçado Disse Juvenal ao rei: m e disseram Bem maldade hoje casa um grande hero:; com a filha do mageetade porque matou o dragão q e devorava, a cídaue
-28-
;;
Eu fiquei oego de raiva porque isso não se deu -e dissa; ele é mentiroso sem ver o monstro correu o dragão de Que se fala quem matou ele foI eu Aí os soldados todos
me deram voz de prisão eu gritei 'PIH' meus cachorros .e Iíqueí de prontidão por esse grande motivo principiou ta questão
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Lutei pelo meu direito como qualquer um lutava
me acabava lutando 'mas eu não me entregava o céu virava fumaça, ;:a terra se desmanchava E'~tou coutanuo a história .que a condição !!1P obrigou 1\ tera de que se Ida foi este homem QU'J matou a prínceza
e
de tudo que
t"Bt~lllunha I\!
passou
() rei chamou a príuceza pra cantar o que sabía ela prontamente "feio traspassada .de alegríe desabafar
e8811
mágua
.que a. três anos sofria
Ela aí continuou para todo mundo ver: meu pai esta perguntando porque deseja saber sim senhor, roi este homem que me salvou de morrer Quando eu fiquei no boa que onde o caohelro deixou que ia subindo a serra este homem. acompanhou foi lutar com o dragão eu vi quando ele matou Quando ele matou o monstro nesta mesma ocasião arrancou 2 grandes dentes julgando ter pre cisão se não perdeu Iada tem os 2 dentes do dragão Depois o moço levou-me botou-me na carruagem muito decente e modesto como quem não fez vantagem ali apertou-me a mão e seguiu sua viagem Agora o oochetro,
sim
tez verdadeira traiç!& ele pensava, meu pai que não tinha puníçãe mas vou contar a míudo to 10. sua narraçãe
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-30--
o
co chetro eí!Üu c f>lliig.o adiante me ptlfgULH.õü: V08a8 alteza J1agou harn aquele que lhe 8alv.)t? eu lhe disse: eu l'i.,~ pigai" mas ele não acenou
Disso ele: sendo
3 ••vím
me dê vesaa proteção dízendo
em casa ~ seu pai
que eu mateí (} du:.gão todo mundo lhe r.cJ'~c11i.a e aluguem di:-á q~~ llili,) eu di~8e p::"r,. eJ.:d; nunca fui de3coniH3I:,ldtt. não vou conta!' uma hístorla que não foi e ccnte dda usando de iaJeiuarle pra quem salvou !::í:~:r!ltÍlo vida Então
Nem .permíto
que 11m Judas
covarde, vil, de3CB.llJü':i·:;u Iasulte desta ruiít~ln~ um homem •.tão d-e-sí.(;;;r.,1:lo que não sendo el~ ~ Deus agora eu tínbo rn 0.rri<j o
ílH;;~~: perto
quando
ele
da l.iente dísse assím:
abra seus 010(,8 pzínceza arranje isto pra m:lm se a senhora. me ile~a!' aqui mesmo dcuIae 'llm
-31Lhe ati:n de ponte abaixo o diabo ~~mque 8. levar quando ~H! chegar na côrte se alguém me perguntar eu digo ~ f~l'a comeu-a
e alnguem vem procurar E!1
oue e:;tava sozinha
conheceudo jurei I •
que morria
pe-ó':l::te 0* cnchaíro
Jazer .omc (~le queria jurand'~ :;n:li5 que o segredo por mí;n Jt"10 58 descobria E foi a ssím meu bom pai que pude me ddender de ser h"...çada da ponte [à decíd.da 11 morrer mas Deus protegeu-nfJs, pai tez a v}'rdado vencer descobríu-se ..tudo o rei fic,j,'j se mordeado e dísee para o co oheíro:
ÃÍ
você v~~ morrer sabendo mandou i,9"r' J earrescos tírar-Ihe G couro. êle vendo Casou-se a ltnda prlnceza com o V~thHi.;{j; Juvenal repercuti!} li noticiapelo mundo) universal . rolou .I'~sta quinze dias no palaeío imperial
--32--Juvenal às seis mandou buscar aquela das Iae
no outro dia horas da manhã um grande cortejo sua linda irmã menina esbelta es côr de romã
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Os cães vendo a menina ficaram de prontidao e disseram a juvenal: está finda a nossa missão queríamos ver se 8 riqueza mudava teu coração Os cães eram encantados não podiam ter demora 86 viraram em 3 passares alvos da côr da aurora dlsseram. adeus Juvenal voaram e foram embora FIM
Juàzeiro,
1--2--1961