11'/ Editor PrQpr!etirio: JOlê Beraar40 da SOva..
HISTÓRIA _ -.._ ...•••...••••.............•......•••....•- _--_DO __ _BOI _..
...•..•..
.•
...•....
L
X..·lf,'\T~!rE ~
:I~
D 1T D R
.~-"~" "..""..".."
P _fi
oPRI
"~' ..,:
",,. ~-
" ti, "•.!
E _T A _ R 1 O"
: José Bernardo
. <"(
da Silva
Làítor, vou narrar um fato .um boi da antiguidade, eomo não se viu maís outre atée atualída de, aparecendo um desse hoje, era grande noví dsde . .Durouvinte
e quatro an08
aunca ntnguàm o pegou, vc queíro que tínhe fama
\ foi atraz dele chocou, sevalo bom e bonito, foi lá porém estancou; . ."
.jz a história: ele Indo em desmedida carr etra, esso engalhasse um chifre aum galho de catlngue íre, eonforme Iôsae li vergontea, arranea va-se a tou eelra,
- 2 --
Ele nunca acho1l riacho .ua de um pulo não saltasee, e nunca formou carreira .11e com três legues ean@a8S8 •.omo nunca achou vaqueír • •.• e em SU& cauda pegaa.e
r
Voltoa cavalos de estima atraz dele se •• abaram, vaqueiro8 q'e elUtodos campos até medAlha! ganharam muitos venderam 08 cavalos, e nunca mais campeala. ,reol80 descrever .eme foi seu naselmente qU9 é para o ) eítor poder ter meJhor eonaeeímente, .oato o que me contou 1 velh. eouea alguma eu aereseeate
É
eompletaram trinta anos: e.estava 'na nir da idade, uma noite conversando com um velho da antiguidade e. converla ele contou-me. • que viu na mocidade Já
}lei em mll e otteeentos e vinte e c1a09 este C8SG, uma época em que o povo a' oonheeta o atraso q.ando a cíêneta exl@tfa, porém tranoada Ilam vaso
---3--No' sertão dp Quíxelou fazeoda Santa ROB8 no ano de vínte e cinco hr uv- uma sê ca horrorosa ali h~ via uma veca 11&
chamada
misterrosa
IR so de mi8terif)!t~ f!coo o povo a chamar porque u :.. vaqueiro dtsse 1010 uma nüHfl ~. hop~"'r
uma onça na carniça viu lSSO que vou narrar Era
meía
noite
o campo estava
em ponto
esqaesíte
'havia até diferença
nos 8;1t108 do infinito . nem do nambú nessa hora se ouvia o saudoso apito lJizia o 'vaqueiro:
eu esta
V&
e m ctma dum arvorêdo quando chegou esta ve ca . que me 6aU80U até mêdo
depois chegaram dois volto. e ali houve um -segrêdo O vaqueiro via que 08 vulto. fôram de d08S mulheres, uma delas dísae 8 vaca: parta por onde quízeres eu protegerei a ti e 809 fiboe que tiveres
·,
Ai um vaqueiro viu touro alí ehegsr então disseram os vultos: • bora de regres86r lltó(l o outro: monte em millJ~ Clue o galo Já vai canrar.
11m
Ai' elarlou a noite • vaqueiro pôde ver eram duas moças Unha que mais não podia haver • touro era .de UIDB esoeei. 4Iue ele não soube dtssr. Ele viu eles montaram-se 'viu quando o ti uro Qaill 8 vaca se ajoe lhcu, e atraz deles seguiu iepois veio 8 one«, e ele atirou-lhe ela caiu PDr 1880 teve 8 vaca iai em diante esse nome uns chamavam de feiticeira, outros, vaca. lubísome iizia que ela era alma, .um boi que morreu de fome O er ronel Sezínando bZ6ode1r.o dono dela, se informando da. hístôrta, não quíz que pegasse ela, disse que o morador dela • • Ao tirasse leite nela
--
-5No ano de vinte e quatro pouoa chuva apareceu em todo sertão do norte, a lavoura se perdeu ate proprio capim, laltou a OhUV8'e não' creseeu EutAQ entrou vinte ,e cinco, 9 mesmo verão trtneado, '-.v-creu muita V8Ja de fome, .U8 e nAo escapa g3co, escapou alguma res, l{ num, ou outro cercado. A vaca mtsteríose aAo houve mai!< quem 8 visse o nono não se Importave tlue ela tambem se sumisse, podia ate pegar fôgo, 'lue na fumaça subisse. A vinte e quatro de Agosto data esta recete sa," , tlue e quando o diabo pode soltar-se e dar uma prosa, po18 roi nesse dia o parto, tia Taca mtstertose
Dela nasceu um bazeneo, .m DOUCO grande e nutrido, ,retn da côr de carvQo o pêlo muito luzido, repre@eutando já ter .m mês ou dois de na scíde,
---6--vaqueiro da fazenda 8sMeti. ele uaseer, fol a noite a estia grl!.uia 80 eoronel lhe dizer, 9 coronel dísse: então ee nasceu deixe crescer.
·tI.
Em Março de 25 o ínverno estava pegado
coronel Sezíuando, mandou Juntar todo gadc, que ele queria Faba!'
8
~.,.. /
qasntas rezes tinha escapaâo Bntão a misteriosa
noude vir no meio do gado trazia' o dito. bfzerro grande e muito bem criâtlo' o Que era de vaqueiro yinhll tudo admirado Um Indto velho va queíro do Desterro' dísse 80 aoronel: me falta 8 terra no meu 'enterro qU81ldD aquela vaca velha, da ftlzenda
for mAe daquele beserr s
Ali mesmo o coronel '-tomando nota do gado tirou 88 vacas pari ias das que tínham eecapa40 AÔ nãe 8 mtsteríoea devido Ilear cismado
-- -7--Com um ano e meio ele 'Unha. mal. de 6 palmos de altare, uns chifres grandes e finos com um palmo de grossura o casco dele fazia Itarroca na terra dara Sumiu-se o dito beseero e a vaca ml1terio8a dapels de cinco ou sela anol' na fazen1a Venroro •• TIram ele com 8 msr éa fazenda Santa R08s
o vaqueiro ecahsceu o boi ser do seu plltrflo vIu que devia pE'gá-lo que tinha sua obr1g4ç!~, ajuntou amba8 88 rédeas eeporeou o alazão Partiu em cima do boi ando. parto d8 p!'~â-Io oom dezoito ou vinte passos talvez podasse aleaneã-le era sem limite o gÓlItl', qUE:' tinha de derríbá-lo Uas o boi se fez no oa'8OO e no campo se estendeu gritou-lhe o vaqueíro: ]to! tu não sabes quem SPll eu, boi que lhe boto o cavalo ~ carne que apodrece •. ......;;
__
o
-';'
-8Com menos de meia Iêgua estava o vaqueiro perdido. IlAo soube em cue instante • tal boi tinha sumido, estava o cavalo euad .. e Já multo esbalor ido ..
<,
Voltou então o vaqueiro sem saber o que f'z81i8(l, pe asendo em ehegs r em 08sa então que hístõrí dtrsesse, se pegando com (8 santos que o coronel não soubesse ~ Contou a08 outros vaqueiros . o qUí! se Unha passado, . dizendo que e qu Ie bc 'sõ sendo um blcho enc3.::lhd. se havía ....màglea em boi, aquele era batísado. í
No outro dia seguirem seis vaqueiros destemidos,
em seis ca vales
flú berbos
dos melhores canhecídos POi8 ~Ó d e oin eo fBzendes poderam ser eseolhldos Pci Noberto
da Palmetrs, , Calixto do Pé da SE'rrB, FeHx da Demar cação. Bemvenuto do Desterro, Zê Preto do 80 U::} ueírão.
Iemsel do Bíachãr
-9-Tinha já ido dizer a8 fazenda canta Bcsa. lIua o vaqueiro Apolinário Ga Iazen ia Venturoae tinha encontrado com o bai da vaca místeríosa
o coronel duvidou tIuando contaram-lhe o late disse 8 p as.êa: 08 vaquetros já seguiram para o mato e coronel foi atraz • 8aber S6 a quílo era exate Disse então Apolinário ,oe andava eampeanãe .•.lu 1 boi prêto multo grande e dele se b proxlmando, viu do lado esquerdo o ferro do coronel Sezinsndo Pois 'bem, disso o coronel
esse garrote encsntade, quando desapareceu jnda não tH!t6.Va ferrado foi-se orelhudo de tudo Bem stquer e818.•.a assinado.
Pois tem na orelha esqaer~. tr's ' 8a8 e m oanzil te n. orelh cUreit. ·br1fiC o f rro
está ne
1&8 aado
1d 8
a funil,
~anta Roaa
a maroa
b.rU.
.
---10---
Fôram onde Apülfnàrie a tarde tinha enoontrado pouco adiante ele estaT& Duma malhada deitado, le ventou-se lentamente. oomo quem estava enfad •• o. Aí tratou de partir . em desmedida oarreira
o coronel Seztnando dille ao vaqueiro Moreira aquele não há quem pegue voltamos, pois é asneira Disse o vaquetro Ncberte: eu não o posso pegar, pcrém si> me. desengane quendo o cavalo cansar, nunca vi Doi Da igreja para padre batisar . Noberto tiDha um eavale chamado cRcsa do Cam,.,. Oalíxto do pé da serra um ohamado Pirilampo o de Apeltnârto qNis06» era da raça do ol»mpo O do vaqueiro ohams
Vil-se
Ismael
Percíano
o do índio Bemvenuto, ohataava- se Ih. barano Felíx tinhb um poldro preto' cbams va-se Riso cio Ano.
---11---
o
Zé Preto
do vaqueiro
Ullha nome de calíxte entre todos os cavalos
aquele era c mats bonito era !ilha dum cavalo qae trouxeram do Elito. Era meto dia em posto 41uando formaram carreira o boi fazIa na frente uma nuvem de po ~i18, DOS
de
rtaehos ele pulava ma 8. ou ;r8 barreira
11
. 'Zé Preto do Boquefrflo foi quem mais se aprox •••• quase lhe pega a cauda porém não o derrubou flcou tão eomraríado 41ue de poís di.so ehoreu Dizia que nunca um boi de taDta como no 08T810 .nnca viu ta.ta 8 d188~ que um
. ,ara o sertão
viu ligeireza, d-ele, destreza, boi daquele
, gralllden
Perguntou o eeresel; •.• bui "crá eneaetado? aão Bnb.or, diwee Z' Pi'et{) Isto de f}ncante • ditado, . ~ boi como ont o qualquer, IÓ tem que ioi b&Dl ertatle.
---12-Eram seis horas da tarde Vil tuto SUlI do, não havia um dos oav 101 que ião ti veaae enso pe o, poré m 1~ de eíuco leg 88, de u fôlego tinha tlr d já este
O corou 1 Sezlnallfio; disse: vamos descansar, vaqueiro d'àgura em diante, tem muít em que se ocupar eu eÓ deseanso 8 meu geat.; quando e~se boi se peg r Disse o índio Bemvenuto:
oorLn~18e des6ngane,
.
essa b nem
1 não é pegado que o díabo se daRe,
oav~lo ~âo chega a el~ índa qu ~ pvr mais s88nra.e
Tenho sessenta e dois a&-o8 em o Ieu;o não tenho erre, e disse que me faltasse terra par s o meu ent-erro qua do aquela vaca fô.u, a mãe daquele bezerro. Di!HJ9 o coronel: vooê· é um c. bo clo cismado, não d· ix,;l de aoredítar ulssc, ":>3 09f bansado, e mesmo aquele não é o bezerro enoantade.
-18.Nlo é?
ora não é.
Teremos se é ele ou não; senhorta. ajunte v uetros do 86 tão, 110 Rto Prata, ao Pará; lIapola me diga então.
VeSe
.8
Dísse o coronel; cabôclo não pegou ele? .rIL .. p' gou, Cironel
Zé Preto .üe
não
1108
8
sabe qusm é ele se tiver um
vida
,ne traga um cabelo dele Eu d·jgo· de consctê
.• snhor
coronel
ela
Sezínando,
• boi é místêríose quI' está lbe engsnaDd • bi'j e f Ibo da um genío, am' f~ li está criando.
,ara
A mãe d'água do. Egito foi quem lhe deu de ma ar; a
fada da B srboretea
.temouo para críar, .a Serra do Araripe
rei ele se batisar. 8 coronel Sezlnsndo ilsse: eu não acredito, fsda da Borborema • na mãe d'Agua do EgitiG~ cenl0 e f&.da pua mím, • um dito esq n ssítc .
.8.
· ---14---
Quarenta e cíneo T8quetro8 saíram para pegã-lo .1zia e índio: 80 ho [e Tocês pod a pegá-lu DO dia de sexta-feira .uTido de quem achã-lo E de fato, ness a dia nem o rastro dele víram, Toltaram para a fazenda 80 outro dia partiram a. nove horas do dia ao rastro dele seguiram
Na garganta
duma serra
acharam ele deitado aa sombra de arcefrs esta va ali deseuídado pulou' instantaneamente, na rapidez
de um veado,
.. O boi entrou na caatinga que n40 procurava jeito, mororó, [ueema branca ele .Ievava de eíto rolava pedra no! C88008, levava angioo no peito Dís e Fernando de Lima um d08 V!FP .-.it"8 pallHita: t
todos
b~
~
('lvalos
maie que reststa dor ·j"e:n 8 qui; n40 conv • .:Jl ninguém perder ~]g .e vista. nAo
hft. ,-
--1i-
.ormiram todos 811 .aquele oampo tio veste, ,etaram a oevalgadura 4elx8r8m genhar o plu!te as 8 "te horas da manhã, seguíram logo no rastro O cavalo Soberano ao ver o rastro do boí, lemeu, e pulou pra traz e o tndio gritou: oít
'e1xou os outro! vaqueir ••.•. • orreu pra traz o se 101 . • isse o índío Bemvenute: .u não
p0880
oampear,
• cavalo eltá doente , preciso desoansar, laz muitos dias que eorre, e eu preciso vGltar. Sntlo dísse o eerenel: . existe aqui um místérto, antes de haver este "i Tecê não era tão .ério? você, faz do boi uraa al-., e do campo eemitéri.t .emvenute, res,8114e8; laBja o que houver v • era~8l"a . • uerendo me dfspensar ,od.o me dizer agora, vá quem quízer, eu aAo voa e não l'lOS30 mais ter demola
---·6--Andaram duzentos metros logo adiante foram venâo, m vaqueiro dísse: olhe o boi ali se lambendo, tambémnão teve um vaquelre que não partisse correndo, " capim tinha uma régua sem ter nele um pé de mate o boí corria tanto que só veado ou um gato, então. fazia uma sombra, pouco major que a de 1 reto Entllo disse Lo pes do Ext: juro a fé do .cavaleíro não sairei mats de caea, ·a chamado da Iazendetrc, vendo fi cavalo e a sela, e deixo de ser vaqueíro. Às cinco horas da tarde se resol ver sm a voltar então 08 cavalos todos não podiam mais andar Q8 ve queíros não po1iam tt\nta fome suportar.
Voltaram
psra fllzen:!"
à tornaram
coutratar, a 21 de Novembro cada um ali ühbgar, o Oo.•.. on •.•l Seztnando, mandaria
08
avisar
- 17-
o eoroael Sezinando, 'homem muito caprtcuoso tirou 3 contos de réís dísse: é para o venturoso.. que venha a esta fazenda, 8 pegue o misterioso A 21 de Novembro
venceu
o praso atlnal, Santa Rosa estava eomo um "arraial, eu uma povoação auma noite de Natal. a fazenda
JA um criado chamava o povo p"ara o almoço, 41U8lldo viram ao longe Lvulte divulgaram ser um moço, então vinha num cavalo que pa ecía um colosso Era um cavalo caxíto -tinha uma estrela na testa, vaquejads que ele i~ ali tornava-se em testa, ganhoJ numa 8 partação, Dome de rei da floresta. egou então o vaqueiro saudou a todos dalí,
perguntou: qual dos senhores é o coronel aqui'; apontaram o coronel, e díssera . é aqu-ele ali
--·18---
o coronel perguntou-laer ele que parte cavalejr~? - eu sou de Mina8 Gerais .1S88 o "rapaz-sou Taqaeiro, vim porque. soube que aqút existe um boi mandingueiro tsse o coronel: existe esse boi misterioso tem-se corrido atraz dele ele seí vttorlosc, já tem saído daqui vs queíro até desg!lsto8 •. Queria ver eSS8 Doi sorrindo o vaqueiro tenho vinte e quatro anos', nunca vi boi feiticeiro .ieee o ooronel: pegando ranh& avultado dinhttlre .iS80
,'em pegá-Io em pleno oampo "isso ai o coronel ganhará pago por fim um relógio e um anel tem mais 3 contos de rMs" em jóia, prata 0\1 papel SIi lvo se alguém pegar , quando tol. estiver doente on Ihe atirar de longe i@ i) é co usa diferente há de pegar p 10 pé. ele bom perteítamente
-- 19--'Disse o moço, não aceíto
-ebjeto nem dinheiro, eu só d -38sjO ganhar -& Titória dum vaqueiro 086e seu menor ería do, 6 Iílho dum fazendeiro
Desoansaram o dia de 8altai. comingo, segunda e terça, 41888 o coronel; 8. tarde ~uem for vaqueiro 6 pare,a •• iremos quarta-feira Bnte8 que o dia amanheça Na quarta-feira seguiu como tinka contratado
o povo que o coronel, tarde tinha avisado, era dez Boras do dia índa acbaram o \)01 deitade
a
Disse o vaqueiro de Minas; perdi do tudo a viagem eu pegando um boi daquele alo digo por pabulagem para o caval" que venho, inda dez do é vantare . Pensei
que f08se
maior
segunio o que vI falar, parece até um gsrrcte que oríou-se sem amar,
um breho manso da uele fhZ
pena até derribar
-20Pórém o cavalo ai viu o boi se Ia vantar est. ceu tf butcu afat: u-se e quiz recuar, ~ue deu lugar ao ve quetrc •.aquilo desconfiar. Ai chegou-lhe as esporas 8 o ca valo partiu, em menos ue dez fi' lauto • • boi também se sumi •• •.eu un 3 ou quatro pulos ali nínguém maís o VIU O boi entrou
na caatinga
e o vaqueiro
também
por dentro do eípcal, (\ue não passava ninguém tanto que o ooronet disse: ali não escapa ninguém. Beam seís horas
da tarde
estava o grupo reunído sem saberem do ve.queírs que atrcz do bcí tinha Ide, via-se li ba tída fi, penas por onde Unha seguido
Um dizia: ele mor -eu üatfo , qt e
tínns caído
oun-« -:izii?: () ve qu Iro. srrteca fi ~ 8 ter se fl1gi não p .udo pegi.il' ~" boi
voltou de lá escondido
fI
· -21Aeenderam o faixo e f&n. por onde tinham entrado acharam sempre roteir por onde tinham passade, o ooronel Sestnaado, ji ia desenganado. Passava' de meia noite Cfitaram, ele respondeu: o coronel aealmouse e dísse: ele não morres, ,orém o grito era Ionge, C(ue quase não se entend. ••. Três horas da madrugaãa foi que puderam o aOàar, mas o cavala caído sem poder se levantar ~ ele contraríado, sem poder 'quase falar, O coronel perguntou-lhe o que tinha suceurdo, resp nueu que tal desgr •• uea tinha acontecido, dlzenio: antes caísse, e da queda ter morrido
fll
e oa velo em que 6U vim ainguérn nunca o~.•.ju:oa 88d. cerreu em di seís legoas ind~ D o ohegou suad' ,e a~., teire ao heija, trcc u ínutilizlído.
__
o
-22--
MIo volto e Minas Gerais porque chego com vergonha eI ~8queil'os de lá esperam uma noticia risonha, eu chegando lá com essa .10 -me uma vaia medonha. Meno. de eínqüenta ,a8808 ia.da me aproximei dele, - ainda estirei a mQo .a8 não pude tocar nele. apenas eu p0'830 dizer alo seI que boi é aquele, Nunoa vI bíeho oorrer .om tanta velocidade ., Iampejo de relampago em noite de tempestane, nem peixe, nàguB\ se move eem tanta velooidsd0 MIe é um boi mutt« grande tem o oerpo damasraao, alo sei como corre tanto dentro do mato fechado, ,or ísso ~ que mu!tos pen am •• e é l!- bsí enesntadc.
eoronel ai dine: aeho bom tudo vo1t~r 4tue ~aque1:ro ce Mméli8 _Ao preoiso deaeaasar, vejam 8 dão-me um OSV Ie qse VOll e de e gfl ar,
°
•
-28-
o ooronel Sezinando ehamon Mamede Veloso, • lhe disse: }{amede vá • fazenda do Mimoso. tllga o vaqueiro que maatle • cavalo Perigoso .1ga que mate uma vasa mande queijo e rapadura • vá esperar por nós aa tazende da Bravura. tliga que somos sessenta, le ve jantar com fartura. O vaqueíro cumpriu tude tlue seu amo lhe ordeno •. tleu o ce vaio a Mameda ,nxou ~ vaca e matou, as onze horas do dia então Mamede caegc 11. Trouxe um cavalo cardão eom 8sp&010 de rudado tl1886 o vaqueiro de Minas: ohl bioho do meu agrado lhe disseram o nome dele foi muito bem empregado. O vaqueíro Ievaatou-se .om o pua-peito no o IJr, se aproxtraou do oaral passou-lne P. mão pelo 1 om o o cavalo deu-lhe um eopr q'e quase eaus a-lbe assombro
• -;24--RIlUloO vaqueiro disse: eu vou experimentar, ie o cavalo perigoso ,reata para compear, disse então o coronel: euídado quando montar. Veja que ele já matou cem queda quatro vaqueiros, 08 que causaram mais pena raram dois pia uízeíros, então respo nd eu o Sergio: Dlo eram bons cavaleiros. Quando o vaqu síro montou o cavalo se encclbeu ele chegou-lhe as esporas o sángüe logo desceu, quase três metros de altura, ele da terra se ergueu. '. Mas o vaqueiro
era destro
ali não dessprumou
.
enegou-Ihe aínd as e"poras ele de nDYO pul c. esse pulo foi tac grande, que tudo 86 admn ou (l'ez 'uma eurve no eerpo, UrDll peíos qu rtos ~ sele, o vaqueiro era UiL eróí -saltou aprumasuo Bala, dizenã : hoje aebeí 1 têsto,
que deu aa mlnbs panela.
-26mais não atrouxaaão8 do cavalo; 88 bra que se soltasse ninguém podia pega-to, dtz'endo: () cavalo serve, vou logo exp rímentá-Io. Saltou
ambc,@ as réde
, Selou de novo o cavalo e. tornou a se montar, tanto que o coronel disse; este sabe cavalgar, o 08 vale C(\nheC6U, ali não qutz mais pular. Passava de meto-dís quando (.~ vaqueíros
sairaDl,.. a ebaram (> rasto do boi todt s «s vs queíros seguiram, adíants eo.contraram ele, no limpo. qus tOd08 vir.1m. Sergts,
o vaqueiro
de MiBsG
fd o priillt'L o que viu perglltltou: ~erá aquele,
quo lá do mato
8SÍU?
é--aquele, então o Sorgto partiu.
-hid08-Q~tfflm:
Deu de espora no pertgosa ns da maís quiz dizer;" o boi olhou pua o povo,' também tratou de correr, o msto abriu 9 Iechou 9
ninguém mais não pôde vê.
, 28~nti1o quando o boi correu procurou logo a montanha 'todos disseram: boje o boi tahez não conte façanha • eavalo Perigoso ./lora rtca sem manha tlom meia Iegua se oUTlà ,.plho de pau estalar, atropelada do boi Je~r8 no mato rolar se ouvia perfeitamente .• Perigosa bútar
°
vaqueiro e o 801 mato mais esquesíte .4e quando em vez o vaquetre ,or sinal soltava um grito tanto que o coronel disse: já vi eampear bonito. Batraram
IO
O boi subiu a montanha sem escolher
por ende Ia e Q vaqueiro já. perto 48 vista aãe (} perdia . .• • avalo Pertgoso .om mais desejo corria Descambaram 8 Serra Verde o boi entrou num bsrxío . • epots subiu a oam.p111a entrou Da ilha dum rio .-em lugar que o atro vaqueiro. 'em olhar sentia frio.
- 27-Porem o vaqnelro disse: aonde entrares eu entro 80 tu entrares no mar viro-me peixe vou dentro al~uêm que for procurar-meacha-me morto no oentro
o boi com facilidade o trancadílho rompeu quase no oentro do vão o vaqne íro conheceu o cavalo perigoso da o iÍ'relra adoeoeu Dl« boI dtsse o vaqueiro está doente 8 perigoso -ah boi do dlabol enfim tu te chama misterioso eu puxei a meu avô, _ que morreu por ser teimoso Voltou para ooampo limpo o cavalo tão sue do oom um talho no peseoçe um 08800 quase furado de uma forma. que o vaquelre não pôde voltar montado. As oito laores da neíte vieram 08 outros chegar 8 estrada que o boi fez deu para todos.pas8ar .cíuqüenta e nove ca valetrcs. Bem nem um se embaraçar
-28C"8lega quedê o boi? ,erguntou o Sezinando, • Sergio se levantou • respondeu espumando; .olonel eu já pensei, ~e sé me suicidando. -Suioidar-se!... porque? '. Sergio então respondeu, e eoronel. não está T ndo •
que já me sucedeu?
.atei o meu cavalo aqui, e inutilizei o seu . • 1888 o coronel: faz pena ,erlll080 se aca bar, fOrém é nosso paguel-n stnguem vem mais o cobrar, • dou viute pelo seu, , se dois ou três não pagar.
"am sessenta cavalos .ns de diverti os sertões, e todos esses não iam a todas repartições. em nquejadas garbosas, .ostraram lindas ações.
,.avia um cavalo russo ehamado paraíbano, .ari6ca, Blo-graadense, paturl e pernambueano {tP.Ulist8, e vltoríense :'Ur-do prado e sergtpane.
-%g-
Pombo Roxo e Papagaio Piar do Campo, e Oaungueíre looó Boí, e Oarneíro Verde .Psuto]a, e Plauizeiro Agoh. Br nca, e Bentlvl lexa, Peixe e Oampíneíro E outros
que aqui não p08S. nomes mencionar era tam bém Impossível, tluem me contou se lembrar , melhor negar o nome, . 88 que depots se enganar. lIe1l8
Não tinha um desses todos tlue não tosse conhecido, em diversas vaquejadaa já não ti fe3se ecrrído, ' até seus donos já tinham, medalhaQ sdquerído. Voltaram para a Bravura onde a gente era esperada, ainda estava esperando e povo da vaquejada . mas não houvel dos vaqueiros que se servisse de nada. Aseim que deu meia noite fore para Santa Rgia a mulher do coronel
GS esperava a~oio8a 8a~i2 que a vaqoejada era muito perígosa.
---30---
'u3ado foi no outro dia . antes de terem almoçad6 disse Sergio; coronel eu estou causandc cuidado me arrume qualquer canto ou vendido eu emprestado
o
coronel mandou ver cavalo e lhe ofereceu •. ver um conto de réís ouro e prata e lhe dell pedindo 11ce09a I!~O quíz lhe agradeceu
um fei em ele
Eu vim atraz de988 boi não devtdo 80 dínaeíro eu vim porque tenho gc sto nesta vida de vaqueiro le eu nãc morrer inja mostre quanto vale um cavaleiro
O coronel dls8e a ele: eu tíeo panaUzado não digo que se demore porque leu pai tem cuidado •. veja se volta em Janeiro flue me acha preparado Entllo o Sergio 881u aão pôde mais demorar o coronel SeziDando, não mata deixou de pensar porque rórma aquele boi ninguem. podia pegar.
---a-1--Chamou o escravo e dis.e: monte .um cavalo e vá a falle.da de Desterro ifga o vaqueiro de lá ,ne en .ando dizer a ele, que sem falta venha eá O escravo cumpriu todo o dever do portador, a.bon a 6a88 ,fechada perguntou a um morador, .se S8 bía do vaqueiro, esse disse; não senhor, Intllo Q morador. disse: noite de sexta-Ialra, o índío foi ao curral 4eix8u aberta a porteira, satu montado 8 68 vaio, e levou a companheira.
.8
Velton o escra vo e disse tudo que tinha sabido, ,ue na sexta-feira a noite e indio Unha saído . e carregou 8 mulher eomo quem 881 eseondído -loda mais essa: agora! o coronel exelamou
aquele hruto Ia lu e nem aie e omuntcou, ,ue diabo teve ele, .que até o gado soltout?
-32No outro dia r. i lã achou a porta techada, "eatAo li porta da frente tinha Ileado cerrada até a mala de roupa, índa esta va destrsneada O fazendeiro
com Isso
tícou muito constrangido
pensava lego em um crime 4Iue pudesse ter havido; o índio não tinha cauea ,orque satsse escondido. Então mandou gente atras pelo mundo a procurar, .~- ilflo achou uma pe88Ô:l que di8S86 e: E u vi passar, em todo sertão que Devia, ele mandou indagar. Então o povo dizia que oindio eu feiticeiro, e uma fada pediu-lhe
4Iue não Iôsse maís vaqueiro" fada transformou ele em um veado ge lheíro
Il
08 f.ladôres diziam que ele roi a88ft,~s1Dad.o e talvez o eo rcnel, tivesse mesmo mandado lDatar ele e a mulher para ficar com o gado
o
Boi
MiBterio8)
-33-
Outros diziam ao eontrarío até julgavam que não .2 dois cavalos do índio, aonde botaram então mesmo a~:im o coronel não fazl'l aquela. s ção .B9m encoste dlnbo
8{)
1!l1ío
tlma velha
fiaodelra, morava numa casinha e fiava. a noite inteira dis8.e que quase S6 888ombra, ali numa sexta-feira OiS8B: meia noite. em ponto eu ainda esta va fiando, em casa de Bsmvenuto,
eu ouvi gente falando pr r·um buraco vi chegar um boi urrando, espiei
A velha disse: Deus mande á cascavel me morder, .
de lá da minha casa não ouvi o br-I dizer,
88
bôa noite Bemvenuto,
eu só vim aquí te ver
,
O boi dísse outras palavra8 4Iua eu não pude ouvir, fi eabôclo e a mulher .
•
-34dtalo ficara. a Borrir o boi, o Indío, e 8 uIasr; tudo junto eu vi 8all'". Ai fuf gaardar o taeo a cê~ta e o algodllo Orédo em Cruz! dizia ou aqaílo é arte do 0110. são 00Ula8 do fim do BUIBdo~ _em diz 'rel Sebaltiâo O ooronel 6 principie tnda não acndltou ,orém depois ,reflt"t1a ama ação que o Indto obreu .&ando rastejava o .sf • índio não foi, v.•oltoa Entlo desse dia em diante aínguém ali mais o via .Ao houve mais q'em iO.8~88. aonde ele 88 sumiu, foi igualmente a fuma,a .ue pel08 area subia, Cemo o Indío e ·a mulher tudo daiapareoeu tanto que dizia muito I que o diabo 01 esoondeu,
. tonnte dezesseil aBOI, novas
deles nlaguêm
de\t
---3l§--8.1,18 O vaqueiro de Miaa. tedol 01 mêaes eureTi perguntando. ao eeroael, •• o boi índe ext.tla. . díseado: quando quiser, e.creva marcaDdo o dia
Fazia dezelif!eis ano.
que o boí 9l1t&VaslImldet
até por mnítes pe88ÔaJ ele Já era esquecido qaase todos já. penlavam . que ele já ti vesse morrido O .nonel Sezinando ti.lia eomo devoção
f.atejar todos os anoe. a imagem de Silo Joio todo ano era uma festat nlo havia excepção U.a noite de Silo João aa fazenda Santa Rosa, 86 a noite de natal e.tarla tio tormose, porque em todo sertão, a~uela era a mais garbola.
·.~.
'Três clsl!Isea ali daDaava. 'em redobrada alegrlaj DO salão da casa grandé
-36/
08
Iordes
da freguezia
em latada de-oapim
a clasae pobre que havia
O leitor deve lembrar-se do estilo do sertão o {ua não fjzer fogueira nas nottea de Silo João tlca odiado do povo tem fama de mau cristão
o coronel 8t\zinando derrlbou uma aroeíra, e vinte o oito pe88ô8s carregou esta madeira para o patio d& fazenda e fizeram ume fogueira. t
Bstave a no'tte vinte e três do mês do Santo Batista
oomo outra. no sertão nunca tinha stdo vísta 8Ó faltava disCU860t1,
alí a mustcs. e Iõgos de vista,
Então o povo dali uns densando outros bebendo. um prazer demasiado, em tudo esta V8 86 vende maís de 50 oeasôae usando müh , {f comendo
37Meia noite mais ou menos poude o povo calcular, o galo pai do terreiro, estava perto de cantar lIuando viram um touro preto no pateo se apresentar Meteu 08 caSC08 na terra eobríu tudo de poeira deu um urro tão grande Clue ouviu em toda ribeira deixou em cima da caso. toda bresa da fogueira DOI cachorros da fazenda nem um se fluer acudiu o gado urrava de mêdo, parte do povo fugiu o coronel Sezinando 101 o üníeo que salu
.Ainda Vh1 o vulto dele que pelá pateo ia andando ohamou os cachorros todos esses fugiram ui V8 ndoo povo todo em atlenoio já muitos 88 retirando. Então ecaboa-ae ü re~n& o povo S8 de aado 08 morado as e perta
--S8-lá. u ou outro ficou a .' 1 salão g r~oso e escuro se tornou
No outro día 88 dez horas o coronel Saztnando est .. com sua mulher no elpendre convereando qu ldo o tndío BSBlvenuto ch tlt1 e foi .a apeande. O e , ronel exclamou: indvelho desgraçado você satu eseondído, me ndo tantoouidade. por tIO caUS8 até hoje e ~i.. oontrariado!
Ent'. perguntou o índio;
pef: r m qu) traz o o vala rei! .rondeu su
D-S8
o misterioso? até morreu . pepjgoso? o ooronel, aquele ttnbose
Botão disse o eoreuel; você hojs kA da dizer. aquele boi 9 que é
que sé você pude saber se fizer este favor tenho que lhe agradecer
---11---
n.
na". sei, coronel • íadío Ille respoBde.: 8abe, disse o corou I, • eontClu o que se deu .i88e: qaando Tocê 8umia-s ele desapareoeu . .Eu andaTa v1ajalido .1888 o índio Bemvenuto respondeu-lhe o coronel: ora, nocê é muito bruto ~ue monTO tot que houve ~ue vooê saíu oenlto? No motivo há um segre ••. que nli pOISO reTelar e o Doi miaterJoao Toltoao mesmo lugar andtl ai publíoamente, quem quíaer pode pegar Eu ,trlZ dele não vou t ago ning.uém em 6nganct ,oil aã- quero desgostar meu cavalo '8"r.ao por eu ir lá uma ve2) tiTe casUlo de tua ano
.Ao
Zé Preto de BouqueÍP80 aaquela hora chegou, perlulltou ao coronel
--40---
o Que foi que se passou? respondeu o coronel; foi o 0110 que S6 soltou. Disse Zé Preto: eu também Tenho aqui tão receíoso o ooronel me oouhece, T.ê, não 80U homem medroso fnda agora quando eu v1m vi o boi misterioso. Na malhada do balão
passeI, vi ele deitado foi o boi que veto aqui eu fiquei desconfiado por que vi um chifre dele e parece está queimado. o vaqueiro de Minas nesse momento chegou c.tsse: senhor coronel ., SU3S ordens estou, iergio
pots reoebi o recado, que o coronel me mandou
Disse o Sergio: eu l' eeebt um recado, que no dia víato e- "ete eataTa ti p: ,.-r, contr t do do coronel
pots o boi lbüt ri, ó:!'.l. li tinha sido encoutr ú . I
-
-41'Bati o disse o coronel .,ne o recado não mandou, aU contou 8. miudo a oena que S8 passou, e disse: Zé Preto agora .e disse que encontrou Nisto ch 3g0U um vaqueiro um babo elo curíbo ca, • nariz grosso e roliço em forma duma taboca em cada lado do rosto, tinha uma grande papoea -Bom-dia sr, coronel dis8e o tsl recem-ehegade, tenha o mesmo cevalnetre respondeu desoonfiado, dizendo dentro de si: de onde é este dan~do?
o
eoronel perguntoa 001.9 é cavalheiro? do sertão de Mato Oro s•• respondeu o tal vaqueiro, -A que negocio é que Tem? pergllntou o fazendeiro. de
Venho a V4)888 senhoria lIlandaJn tio meu patrlo, ver' um boi mÜlt 10180
.&
~ue existe aqui no sertA. o coronel quer que pegue me dê eutcríeação Meu patrão é bom vaqueiro lhe dísse o deseonheeída, soube que nessa fazanda um boi Unha se sumido mandou-me ver 88 esse b8i jà tioha apareoldo <,
E se o coronel quízesse qu'e a fosse ao mato pegá-Io eu garanto ao coronel, vendo hei de· derríbã-lo o patrão por segueançe andou-me neste os v.a16 &SS6
daqui neste ou eu ~ um porém
cavalo-não sai desmoralizado só monta o patrão quando sou mandado poltro está mudand8 é coaueeorado
O 08 vale era mais preto do que uma noite escura até 08 outros ce vales temiam a 8U8 figura o _ovrpo muito Iraztno com oito palmes de altura
---48--
Tinha os olhos côr de Itrasa .. os C·,.8C08 somo formlo .uU" ~,,10 com sete rodas lIa8 jOltal do pé a mio e tinha do lado esquerdo sete sinoB SalomAo Pols bem, disse o eoroael . amanhl temos que ir msode avilBr os vaqueiro. orei que tudo ha de vir as sete horas da manhA nós havemos de sair Ornqüenta e nove vaqueire •. as oito horas chegaram todos tirara ••. as selas e seus oavalos peiara. caiaram, armaram a rêde no alpendre se deitaram Mas o caboclo 11110quiz
peiar o os valo não <Iuiz caiar
dele e passou a noue encostado li ele dizenlioque aão peta.,a não eonrJava-se nele De manbA
todos seguiram
o caboclo foi na frente o coronel notou logo
- ,(4-
aele um tipo diferente _ e disse: aa hcuver díaso aquele é um certamente Poram aonde Zé Preto Da vespera
tlnba deixado
Daquele mesmo lugar íane estava ele deitado levantou-se espreguíçande e não ticou assustado
Depois da se levantar cavou o chão e urrou o urro
foí eaquesíte
que tudo ali S6 acsuston o oe.valo do caboclo ohelrou o chão e rínehou Tratou o boi de correr e subiu logo um otteíro ,ro lugar que era i:nposalvel subir nele um 0:1valetro de cínqüenta e nove homens só Ioí IA o tal vaqneiro Bntão o caboele
d:13se;
pode correr eamerada veremoÍJ quem tem mCi\Ís força se é meu patrão (lfl a fad ••. eu não ehego 8 meu psulo eontando historia
furada
-45Você bem vê o cavalo que eu venho montado nele e conhece o meft patrão sabe que o cavalo é dele o boi a1 se virou e olhcu bem para ele Ai desceu
do oitefro
em desmedlía carreíra deixando por onde ia
nuvem de poeira o curíb.iea gritou-lhe: não corra que é asneira uma
I)
Então seguiram no eampoonde tudo se a vístava o cavalo do caboclo fôgo da venta deitava Clava sopro naa camptnae
que tudo alt assombrava
O coronel disse a todos: devemos seguir atraz estâ decidido que ali anda 'a mão de satsne s convém 'gora é ir vermos que resultado i880 traz Bem no centro da campína, ba via uma velha estrada
tette par gado' dali i,
-48...••rem estava apagada II't'po1s com outra vereda lama uma encruzilhada
lam o vaqueiro
e o boi pela dita cruz paSS8r aU enguiçava a cruz ou tinha ,então que vnltar devido os outros vaqueiros alo havia outro lugar
"Kae o bei chegando perto nA. quiz enguiçar a cruz tudo desapareceu fleou um te eo de IOlil e depois dela uliram ·,uma aguta e dois urubus Tudo ali observou o fato como S8 deu viU-Ia que o chão se abriu e o campo estremeceu pela abertura da terra Tiram quando o boi desceu .Voltaram todos os homens . o eeronel constrangido o boi e o tal vaqueiro 'terem dess parecido • terra ebríu-se e fechou-se tPÔS tudo surpreendido
-.(1JulgalJ) que a-aguíe era o boi
que quando na terra entrou Ilavla uma fada •• uma aguia o virou o Taqueiro e o cavalo e. 2 corvos os transformou
aU
o ooronel Sezlnando ffoCtotãoo trariado floe vendeu toda fazenda e aunee mais oriou gade houve vaqueirns daqueles que 1 mês tíoou 8s8ombrad. Lê. tnda hoje se ver . em noite. de trovoadas a vaes misteriosa
naquelas duas estradas duas mulheres falando rangíndo os dentes e choraDd. onde 8S cenas foram dadas Fim - Juà~etro, 22-12-61
Pre90: 20 Cruzeiros
~
fllf. Siõ"";r'Rclsco Po
Jo84Bérn ••.do da,i!Sil~':
~
.••• ",yariado r.OI't!aeato d~ijromâaee;a" FIZJJhêIM
'"
•
1
~ ~ f
E N,TE
'c'
'.
-;,~~7
!Ie'nBu,' ~ ete. ~d~ ."" .•• to pare. ~.O& .,. v_d'!d •.•.. Também•• '(\ ~d&.~ '_e_ L~i,·· lloUIDo, com .totOl 01 cài~ utl'OI~ n&ltt OIJ Ia,••• 40 Norte ~~~.-
N
" .lu 1••• ·L••.• A G
~ .'Ma,fia Adtay~e ~ ,,'u.a ~. s. ' Miguel, ',17 < ..~~·~L,~"!;:.~l~~=.:;..:<h~li!.J..n ti ~l.~~~~ __