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E na Mo de llo P. 158 Agente Arnar o Rodrigues BAHIA
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Na Ru,l das Verduras n. 27 Agente : Bvne. dicto Cl audino dos Santos MACEIÓ:.
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Edictor Prepríetsrte JOão Mirtins de Athayde
-Mulher
?
TÓ
em tempo de crise
Leitor leia este ll'rlnho S6 por acaso qulser pnste nm pOPtO de attençlo
a todo que nelle hoa ,er porque nelle eatà eserípte o tcdo de oma- mulher, Molher é nm objecto que nasce por excelencía,
e' o coração do homem fi •
nôr da exlstenele
tam\lem quem i. pcssntr tenba sinta psclencía
EUa nl eid. é [1m Illjil' como lltnça um 801 usscente, como Doiva orna 6Sperllnçll, como 6!poza uma cimento
como mIe uma fruteira com~ ~ogra nm~ serpente. Se nia honV0Bll8 a mnlher . era precíse fIlzal-a oma casa sem mulher nãe há quem .sseja velo. ti'
como
Um
nrna noite
dia sem sol
Stlm •
estr~Ua. VPS'.
M
-~
-
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MQ1ta~ coúas nesta mande selVei{ de flagelaçAo: mnlh'r, em tempo de crise j1 Rarna em tempo de verlo frieira p~lo eDYerDo~' . malelt~ em mez de 8113 JC!!c.
Uma goerr.
em anno seeee 1
nma modança obrigada, viajar sem ter dinheiro, llmll Queatlo emuscada, morar:entre mãos vlainhol, dormir em cima Imprsstada.
~a", /
í.
J
Malher em tempo abundante e' peíer do que formiga 'I se for muliler eCClnomlca pode guardar oma intriga, eu ralo /'J1l~ confiencla • p••• ~I,qn. dlgo. Alg!lmu
,)
I~ \
ilMnomlâlU!!
tomOb!l3M
!'lafã torno!)
tsse 11,bem ~mtendtd(l, \ se fõt por· eU" pisado, ~M Mmpt·~{) ufà mUid,,\. ',ej3 qll3nto fi estraglldu ~. S e for oma mulher ,obre que nlo lavadeira, nnllel ri -se I roopa della
ligue
soja de Ima ou poeira, S8 e11. pagar lavagem qae'oeU. d e8~raceira
maS
~C~'-='-~ __ ~_~m~-~~c~'~~~~~~~~ . ",
':',
','~":',.
IMtl
QalndoéUa é quem J. fi 08 pr.toe tem coidado em 08 gOardu ( 41018 OQ
traI com"n'nm ~
'de hão 08 Sujar diz: prato· mnito lando pega Jogo a estalar .flm
EUa bttaodo ama Ima .veja agora que arrelia,
---
lu. prato, areia fiel;. doas, trez ·vezes por d1" I di,endo a ama:eo nlo fal ~rJ~. na porcarià •. quando a molher 010 tem amll qae todo ê leito por eU., tlssa n&o dá em cachorro que 13mbe prato e ,aneUa, 4) cachorro é Dm copeiro que pOpa ••• regUiçl
{) homem sat de
delllt
D.uIDh~
Jlara 3 Soa obrlg_çiO Chllg, i!oA 8!l1~ l1or.8 <ta .t.!lrde AndA acba (\Uro o foijlt;i:) I acha ell. , 13 (~Qlpllndl) ttlm A hnb& nu o caff~ •
Diz: qDando você lahla com pooco me JevanteJt e8colhi logo o telj&o del!e nlo me descuideI, occo 'ad. I
4
• COUa
que I mnlher por Deus que ulo fu, procure 110&era já fez dois 00 trez dias atraz enio quebra o jaramentov porque jà fez Dliofaz mais.
A
jClra
. ~ ~
5
j'
.
A mulher inda menina e' um archanjo inoocente como moça é uma flõr, como eppi>S& UooI semente, , eomo mie à um R.cnrio como sogra uma serpente, Como ~ Irml ànmá amf.gll como namorada um mel como vIsinba espí!o,
como pat, Q!i leroel c~mo tintlada ioimiga mdraeta taça de fel.
I
/1
I
i{.-
 mulher em quatro temp s tem vida beUa e fagueira brtnesndo em quanto crianç' lIamora em quanto salteíra carinba emqnanto casada ,lllva nãa tem eancetra.
Malher e tio neseesaaríe quanto o sal e " comida t quanto.nm banho e &calor quanto • callla é I. dormida quanto o descanço ao can!aço quanto saude e i. 'ftda. .
-
b
G'
A. molher chorando Ulude sorrindo crava o pllnhal-, maS a malher para o homem a' o frDcto excencial, tenha o homem o qne tiver do tendo malher vaJmaL
I
Molher pimenta ,6 qnestlo são tres entes Clo*sl igna6s, dllqo6Stão DOS conhecemos o resQJtado que traz, a pimenta arde que queima, a mulher pésa de mais,. A mulher atrai o homem por uma formalldade tira o sentímenr» delle contr:O:1'~ia-lhe a vontade, odeia-o e faz el crer qne e lhe mizade. Não há scienelA qM õ
todo de
UDI
~()l1de
mulher,
nem castigo qn~brlglla-t fuer O qne eUa mio quer,. e' om ser absalnto
•
(l
~r só
rAZ
o que eUa q111zer.
Da mulher' veio a bellezl, d. belleza~ympAtbia., d. ~ympathla (I amor, do I mor a ee bardia f I DJnlber traz Isso tudo
_ .•p1'.a. ra .;er
-
ma1!
poes_la_.
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_
De to4aa ,reotha 40 I
monde
malher fo' " mais belb'l
" flêr qtHl~m"
aomente-
fazem b1quet ou capeUI-~ e'o ser mais lnnceenta
I~
. isto ê,dlcto por ell.~.
A mol'ber comprou a cbUa' foi 1"vaI-I desbotou r. eUa bota mumdo abaixo mate Dio confessá que erroli\l) diz logo$ o negociante e" nm l&dtlo~me enganon.
Mio diz que' o negociante lhe ãísse que nlo compn~seporque ~quel1D:fazendA . talvez ate desbotu8e ~ .1 ~ e ella 010 Se importCIW-U lU.nOOU que 9 homem cortis~ ~
De agolha,llnha
V O
a mulher !!Innca faltllse todo dia compra isso e diz men dal1al fQr~a8ft. • gnlh era tão ruim que Intes de coser q.uebtosst'
o bnrro
e dedal
velho de carga
que Ignante o cacãt&f
todo eUa compr@;lInba dedal, agUlha, alfinête, 3Jqnatro maços de grimpo pentes, botões e colchete
\
I
E se o marido disser-lhe ~ t.kmulher que despesa li est, 80 010 comprei to40 istG?)' sUa diz: nada mats resta, ' você tem ama mania que !ó comt o que do-presta
I"
.-E(l~menlna papa" me comploll um pente, depois de ~ cazada um mez foi que ~qnebrou"um dente, a.gora os que você compra dora dois dias somente.
--
1
Nlo diz que o pente daron devido. ter se perdido e:pa8!!OU qaaturze annoJl por traz do sexse 6I!1colldh1o) qDer lê, se com este pà fa" um ataque 10 marido. E es!a que raz =tsstm ainda peoça 11m pouqolnho, 68SIS qne estragam todo e vlo tClnuem 10 vizinho, dísende: eu 010 tenho nada~ meu marfdo e um an6squfllhof,.>
En nlo fall0 de mulher, lOens me Une de falar e 08 defeitos de todas, eu 010 deixo de cccnltar, nlo falIo da vldaZalhela que tenho em que me occnpar. -c-,
!~
o
dlabg um dtp foi illndír uma mulher dlz6ndo eu heí de acabar crença que lU ti ver ella oio !I.ba en qcem BO\l cai nagaa dê no que der. ~
IO
s:
A mntb'ér era vluva: maS de uma eShmpa el&g'nt~
muito moça 31,. e corad. alegre interessante I) diabo ao vel-a diRei} obl que animal importante.
o
diabo vinha .em forrou de grande capitaUatá lllndia cegamente só com a primeirl vist:. luas pelas mlloB 0 ~ flllstG tínha tnço de um lU tist!'l. Egm3, bO!\l dia! tUSI!l\
o dlab"
tenhA o o
qQ8
AO CM~il m8111t1c:1 ennlh€t.o
desej!l bUar?
'
d1888 o diabo um nogí)e;o qUê pretendo lb~ tratu.
Bóbe que VOSSI excelenct ••
tem muito ouro qnebrado e eu sendo bom onrivel estio 10 desempregadJ queri, ~er se esse ol1ro JJl8 dê{rhava resultado.
~~~~~-=~~.---,_._---"-----------
9
EUa disse porção de como bem do senhor I imagem
eo tenbo aqui onro qQ~brado oma imagem crncifical10 811
nãu eeneerto -
dísse o diabo assDstado •
..
Entlo nio CGDCel tas m,da dis88 a mulher; vá embou
o dt.6o ainda dis 18 espere minha senhora eila dls8e quem 'recê? e' o Iate.eu v1 agola Disse o diabo ccnslge e88a não càl nem a pão
e' mals faell carre~ar·l!e o vento n'nm ~arljáo
Açar manteigA em o(lSpAto tocar mneicg em bhltllbào.
o
dir.bo 1\111
p(\fqne I
meio
li~f1Ç(l11 í\
••
lIlucíl"
mnlner eoohec$u lOK"
todo qae elíe pr~ten,H.
Jermeu um laço bem Mtu viu qne O diabo cllbl.
______
Disse I mulher: eu jl sei e's um demonio infernal perdeste a graça de Deus 'fives pratícandc o mil deixando por onde andas \lma des~raç. geral. ~
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10
otue
O
diabo: senhora
he direi minha razlo
eu foi expulso do cão mas Ioí por lima ambiçlo foi mecheríecs de Eu'
enredos de mestre Adio. n<>je me vendo uolado lã em nossa restdenc'la e precisando de um. alma qne tenha benevolenctl todas tt.lnb&s symphathlas c.hlram em VOSSI excelencía ,
Vossa fXcelencla h. de ser ia dona ue meu reinado (10 maior ao mais pequeno tem de ecmpnr sens mandados ~te mesmo as suas ordens • comprireí como criado. /
1...
lI.
A mulher dísse eu acceíto porem é com a c{lodiçla você 8ojettar-8e .a um padre ouvil-e de conft8~lo
bote oma CrUZ no pescoço e lesar oma OIlçlO AssIm 010 dísae o diabo d188e • molher pois jã sabe aoode nlo couber úe08 este lagar 010 me cabe' para não tultar Deus Dlo Quero Qne níngnem me gabe.
r
o
diabo conheceu
ser seu trabalbo perdido ti para íltúdír ip'lllber aindá níuguem foi nascido elle foi ver S6 Illadía . quase que sahe ílludldo pois gato para arranhar cachorro pl\ra latir 'felhi) ~ar. lmpcrtlln~ e mulher pal'a 1llndb: um desse nunca encontrou outro para competir
----\ 'f'
.
uma molheI: da trínta.snnes qne esteja no mondo felt. B6 eU. for sogra de c.êgo ou mulher de nova ceita uma dessas no Inferno creio que o diabo I e(Jje1b~
Essas que benzem olblldo ventl. e cabido e 8splnbGllA a famUiI que vir uma abra 08 olhos loja deU. e8~. eorasel uma casad.
e desg, aça umA donzeUa .
,
Digo as vasas alguma CGQI3Jl mais nlo raUo de mulher DeDs me livre de agIIV.l-a
nem no coraçlo sequer 0110 contarei nem por sonho • falta que ama tiver.
.-
=
-
12
Nlo faç~ como um vizinho qae eu tive mníte enredelro um dia qne minha fjl'gra, . metten o pão DI) eleíre e fez meu sogro snbír calçado n'om a!pillhelro . .,..-
A velha sabiu .o campo como um corlsee que C<iS com uma pistola armada gritando vaIou cio vai tez porco chamar mamta gato gritar PQr papAe
Esse velho meu vísínho contou tndo de nma vez 'U)Dlle f ó tinha ponto alle bOllVA mais traz. em traz bOras a rUi encheu-se . do qua minha
S(,gra' fez.
Um, vlzhlhl\ qna t;~nho o' damnad. po PA8Mio da tacadas no madrlo . 'lua abarca-o de meio a 1:I18\'J t porem 611 goàrdar ~eg[el\o 010
conto porque é feiu .
.I!J' exato que I mulher rlz perder I plclencla mal! e o8rlgado o homem
sotfrer
em BUa tXl8t6ncla
811e tendo Uma mulher morrerà em penítencu, ~,
!4~:::CUS==3Q
.......-.-..~-
-13
Por isso 6 que q slqner homem date morrer casado porque delXlndo a vluva vaI para o céo descançado 8Ó
porque n~() leva a mulher
ch-ga no céo sem peccsde 810 Pedromlnda elh entrar nem díz-lhe nada se'qoer in.a algnm santo fazeodo:lhe tlma
pergunta qualquer
elle dtz eu pague todo
~
que tive 8r gra e mnlher , Por Isso é que milites dizem
homem d~ve CISar porqne merrend» solteiro se arrisca Dlo se sa.lvar .sntes ter sogra dClis diaS (I
do que um llJez jfj!lar
Morreu um sahio aUemlo vcando quando euvíu ama voz roncl atraz delle resmnngando a sogra tambem morreu Ia atraz d'ella apitando 1. para o céo
A nlha vinha znando
que IÓ cbova no inverno dísse ao genro eu vou tambem preuar contaS ao eterne ' disse o sabio entlo ,á só, eu vCilto pua o inferno
•
Umsonho de trerhoras Eu elltava dormindo ao ptl de uma ribeira a senheí com o cam,o mal línde que h. via eu vIa por soubo com tal realeza afiôr da bellezl no quadro, do aia, A noite era baIla I o eee estava Umvo o 'fento pall8na sereno e macio
eu estava sonhando que nnví ••
,voz
aos velhos
SOCÓ8
•
quo pesca no rio. A lU en olhavl (nu frente do campo e via nma lndia -
€om fléebl\ com aroo~
- H>Mettlda entre fiOIe. sentada nas grln 18 debaixo da8 ramas de um velho pão d'arcQ
I
A indta era belI. -Ite rosto moreno nnanegre
elbellotl
sen corpo cobrian.; aqnella candnu tudo Inllysavl O do I mirava 08 ventos lorriam,
No sonho eu lhe dIlia onl jovem morena que fazes perdUa .qni neste erm(j? ella olhou-me e dlese "pont!Uldo IS relvas~ FOil filha das sehM nssel .qni mesmo. Ai; &ttend l1lolhAr
m
erísne«
AnCiultAd
I) teu 3lDDt te dDQ um thSUUl dtIJ1I6 ella: douwte lia ta me levares • pà pelIoll ares não preclsl ol1ro.
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Ohlisso eo nlo pOS80 levar.te_ 10 es!!ç!..,. =_-=" ~
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lWa pergnnton··me que vai ten thesenro dois dai me nma lua, como a que 611 estcQ vendo sens raios se est,ndendo pondo o campo louro. Não falles ohl lcaca em teu capital cnm elle não podes: manchar minha origem teu ouro é da terra a terra é sem pompas com elle não compras nm corpo de virgem. Fim RecUe 10 de Ontnbre de 19i5
Pf{OTr!STO