ATL Paper #39

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sexta-feira, 08/01/16

SE O SURFE ENTRAR NAS OLIMPÍADAS DE 2020, VAI POPULARIZAR AINDA MAIS O ESPORTE Adriano de Souza, o Mineirinho, Campeão Mundial de Surfe

QUEM É ESSA, PAPAI? 1


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VIVENDO A ULTRAVIOLÊNCIA Nunca senti medo de gente. Até hoje. Fui a uma papelaria no Centro de Porto Alegre e, ao sair, dei de cara com uma aglomeração na porta. Uma roda de homens e mulheres com os braços pra cima, gritando palavras soltas. Comecei a pedir licença, ainda sem entender, ainda com o fone ligado. Tocava Emicida. “Cidades são aldeias mortas, desafio nonsense.”

CRIS LISBÔA @acrislis

Então, em um movimento muito, muito rápido – sete, oito, no ballet, jamais vou me esquecer disso – tudo era empurrão e ódio. Um rapaz havia roubado o celular de uma senhora e estava sendo chutado, cuspido, esmurrado por todas aquelas pessoas. Quando percebi, já tava no meio, berrando por calma. Não por bondade, por desespero absoluto.

Comigo, um senhor de óculos, muito alto, muito calmo. As pessoas queriam seguir batendo, o rapaz estava sangrando, a gente pedia para que chamassem a polícia, por favor. Repetíamos que ele estava errado, que precisava de punição, que justiça não era feita assim. Comecei a ligar para o 190, uma, duas, cinco vezes. Uma mulher puxou meus cabelos com muita força enquanto me chamava de filha da puta, idiota, irresponsável. Alguém jogou um saco com água, mijo, não sei, de cima do prédio, aquilo explodiu do nosso lado, as pessoas bateram palmas, seguiram dando socos, chutes, xingando. Foram os minutos mais longos, mais aterrorizantes e mais surreais de toda minha vida. Minha vontade era sair correndo. Fiquei. Mais por medo do que por coragem. Quando a polícia chegou e algemou o rapaz, aquela gente toda se virou para o senhor e eu. Diziam coisas como: “Parabéns! Tomara que vocês sejam mortos por um bandidinho.” Fomos caminhando devagar e juntos até a outra esquina. Chorei. Muito. Ele botou a mão no meu ombro e disse: ” Tomara que este rapaz não volte a roubar “, e foi embora.

“Então, em um movimento muito, muito rápido – sete, oito, no ballet, jamais vou me esquecer disso – tudo era empurrão e ódio.” Chorei durante todo o caminho de volta pra casa. Colocando na ponta do lápis, tudo aconteceu em 10 minutos. Se tanto. Mesmo assim, ainda consigo escutar aquela gente gritando, ainda não consigo parar de chorar. E sinto muito. Por eles, pela polícia, pelo rapaz, por mim, por todos nós. Que não sabemos mais como é ser humano. Que estamos cansados de violência, injustiça e medo. E reagimos causando medo, sendo violentos e injustos. Não fiquei perto daquele rapaz por concordar com ele. Não sei o que fazer para acabar com a violência. Só sei que olho por olho, dente por dente. Este mundo pode acabar cego e banguela. Obs: Estou escrevendo aqui porque escrever é a única coisa que consigo. Além disso, o que eu posso fazer? Quero descobrir. Discorde, concorde, opine. atl.la/txt

QUEM FAZ

ATL PAPER #39

Cabeça de Inovação Marcos Piangers @piangers

Editor-chefe

Rodrigo Adams @rodrigoadams

Produção

Tiago Boff @tiago_boff

Diagramação

Fernanda Alencastro @fernandalovatoa

Diretor artístico

Alexandre Fetter @realfetter

Diretora executiva RBS Rádios Fabiana Marcon

ATL Paper é uma publicação da Rede Atlântida, a maior produtora de conteúdo jovem do sul do Brasil. Conteúdo digital: www.atlantida.com.br. Para anunciar ligue 51 3218-5727.

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08 JANEIRO

6 ARTISTAS QUE PASSARAM PELO PLANETA ATLÂNTIDA (E VOCÊ NEM LEMBRAVA) Falta pouco para o maior festival de música do sul do país. Nos dias 29 e 30 de janeiro rola mais uma edição do Planeta Atlântida. E 2016 tem tudo para ser especial, já que o evento comemora 20 anos. Centenas de artistas passaram pelo Planeta. Hoje, revivemos seis momentos que sacudiram a vida dos planetários.

MAMONAS ASSASSINAS (1996)

FITO PAEZ (1997)

TIM MAIA (1998)

O Planeta recém dava o ar da graça, mas mostrava que não vinha para brincadeira. Aliás, vinha. Como uma das principais atrações do festival, o Mamonas Assassinas mostrou que era o grande nome da música nacional naquele momento. Infelizmente, menos de um mês após o show dos paulistas, a banda morreu em um acidente aéreo que chocou o Brasil. A irreverência do evento passa pela bênção dos Mamonas. Foto: Dulce Helfer, RBS.

Um dos principais nomes do pop latino deu as caras na segunda edição do evento. Com hits como A Rodar Mi Vida e Mariposa Tecknicolor, do lendário disco Circo Beat, o castelhano colocou o público para cantar em um show inesquecível. Naquele mesmo ano, a Cidadão Quem faria a sua estreia no Planeta Atlântida, tocando Os Segundos, que era trilha na Malhação. Foto: Fernando Gomes, RBS.

Quem não dança, segura a criança. O Síndico comandou a festa com um desfile impecável de clássicos de sua carreira. Mesmo com uma figura apática e longe de ser o velho Tim, o cantor empolgou o público com Azul da Cor do Mar e Não Quero Dinheiro. Os gaúchos tiveram oportunidade de ver um dos últimos shows da carreira de Sebastião Rodrigues Maia, que morreu em março daquele ano. Foto: Ronaldo Bernardi, RBS.

MEN AT WORK (2000)

MARKY RAMONE (2002)

FLO RIDA (2011)

Eles foram um dos maiores ícones da surf music nas décadas de 80 e 90. O Men At Work desembarcou e empolgou a Saba com um show impecável. O hino daquela edição? Down Under botou a massa para pular. Por uma noite, Atlântida virou a Austrália. Só faltou o Crocodilo Dundee e os cangurus. Foto: Júlio Cordeiro, RBS.

Ele foi integrante de uma das bandas mais importantes da história da música. Criador de um estilo, os Ramones têm até hoje uma legião de fãs fiéis. Entre eles, a galera da Tequila Baby, que trouxe Marky Ramone para tocar um punk rock até os ossos dos planetários. A clássica Pet Sematary foi o auge da noite. Foto: Adriana Franciosi, RBS.

Bastou ter seu nome anunciado, e o Planeta inteiro veio abaixo. Flo Rida era o cara do rap em 2010 e veio para o sul do Brasil durante o verão. As mãos voaram pra cima com o hit radiofônico Right Round, bombado na Atlântida. Reza a lenda que o gringo saiu do palco da Saba e foi comer um Xis num pé sujo em Capão da Canoa. Foto: Diego Vara, RBS.

PLANETA ATLÂNTIDA 2016 29 E 30 DE JANEIRO, NA SABA, EM ATLÂNTIDA. INGRESSOS: PLANETAATLANTIDA.COM.BR E LOJAS RENNER. FAIXA ETÁRIA: ACIMA DE 14 ANOS.

ATENÇÃO

CERVEJA É UMA BEBIDA PARA MAIORES DE IDADE. BEBA COM MODERAÇÃO.

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MINEIRINHO COM A BOLA

Foto: Charles Guerra, Agência RBS.


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ELE É MAIS UM FILHO DA BRAZILIAN STORM, A TEMPESTADE BRASILEIRA QUE INUNDOU O MUNDO DO SURFE. NASCIDO ADRIANO DE SOUZA, O JEITO PACATO RENDEULHE O APELIDO MINEIRINHO. AOS 28 ANOS, O SURFISTA BRASILEIRO CONSEGUIU CHEGAR AO TOPO DO MUNDO NO ESPORTE, AO VENCER O CIRCUITO MUNDIAL DE SURFE EM 2015. PARA ABRIR A SEGUNDA TEMPORADA DO ATL PAPER, A EQUIPE DO ATL SURF FEZ UMA ENTREVISTA EXCLUSIVA COM MINEIRINHO.

Rafinha Primeiramente, obrigado por trocar essa ideia com a gente. O que mudou na tua vida após a conquista do Circuito Mundial de Surfe em Pipeline, no Havaí? Mineirinho Não mudou nada, cara. Kkkkkk! Eu tô amarradão, em casa, tentando curtir um pouco a vida. Eu viajo bastante e isso é estressante. Claro que a minha cabeça está em outros lugares. Existem muitas coisas a serem feitas. Mas, às vezes, é bom dar uma parada e rever algumas coisas para melhorar. Porã Eu sou de uma geração em que o grande surfista era o Picuruta Salazar. Aí, vimos aquelas primeiras gerações de brasileiros chegando ao Circuito Mundial de Surfe. Qual a principal diferença que tem entre a geração atual para a galera dos anos 80 e a que veio depois, com Teco Padaratz? Mineirinho Eu acho que a galera dos últimos 10 anos está mais preparada, cara. Os pioneiros do surfe, Picuruta, Fábio Gouveia e toda essa galera, entraram sem estrutura, né? Sem saber o que fazer e, principalmente, na época, as mudanças eram muito rígidas no Circuito Mundial. As etapas rolavam em alguns picos que favoreciam os caras (gringos). A galera do Brasil tinha que sofrer na mão deles. Com o passar do tempo, aprendemos. A gente pegava a onda e sabia o que fazer. Foi uma evolução muito grande. Rafinha Quando tu falas isso, a gente entende que hoje os atletas têm uma estrutura melhor, comparada com a galera das antigas. Hoje, tu tens grandes marcas de surfe te patrocinando, podes treinar nas principais ondas do tour. Isso ajuda muito ou é mais a questão do dom? Mineirinho Tudo é investimento, gente. Não tem essa de talento manda em tudo. O cara tem que surfar com os melhores equipamentos, sempre viajando, aprimorando as suas técnicas. Dentro de casa ele não vai conseguir tudo isso, cara. A gente está competindo contra o mundo. Então, se você não estiver atualizado... Hehehe! Tá fora do jogo completamente. Porã Pelo que tu diz, quando o pessoal do Brasil começou a chegar ao Circuito Mundial de Surfe, os caras (gringos) falavam: “vamos ferrar com esses brasileiros”. Agora já existe um respeito em relação aos atletas brasileiros que estão no tour? Mineirinho Bom, a princípio, não era do tipo “vamos ferrar com os brasileiros”, entendeu. Na época, todo mundo veio de um beach break, que é o tipo de onda que tem no Brasil... ... Rafinha O que é um beach break? Mineirinho É quando o fundo do mar é só areia. São ondas que não têm tanto

risco. Antes, o Circuito Mundial era disputado assim. Enquanto isso, os gringos tinham no próprio quintal as ondas com fundo de pedra, que deixa a onda mais perfeita e com melhor qualidade. Quando deu essa transição entre praias, os gringos foram muito favorecidos com isso. No passado, o pessoal sofreu bastante com essas mudanças, tiveram que se adaptar rápido, mas os gringos estavam anos luz à frente. Mesmo assim, tivemos muitos brasileiros que despontaram, ganharam eventos e demonstraram muita garra. Isso abriu um caminho para nós. Hoje temos mais tranquilidade graças a esses caras. Rafinha Eu li uma matéria em que o Kelly Slater falou que após tu perderes uma bateria para ele, tu voltaste todo o trajeto caminhando, como forma de punição para focar melhor e tal. É verdade isso? Mineirinho Isso foi em 2010. Tinha rolado alguns stresses durante o campeonato. Eu e o Kelly disputamos alguns rounds na competição e ele me botou numa interferência. Falou mal de mim. Eu ainda falei: “Pô! O cara me colocou em interferência e ainda falou mal de mim”? Kkkk! Então tá, né? Mais adiante eu peguei o Kelly nas quartas-de-final e pensei que era a hora de provar quem estava errado. Num vacilo e falta de experiência, eu deixei uma onda pra ele. O cara pegou a onda e fez uma nota 10. Eu dei a vitória para o cara, entendeu? Eu não podia mais fazer aquilo. Como castigo, fui andando para o hotel. Encarei essa derrota com um gosto amargo. Adams Nos anos 90 tivemos um fenômeno chamado Guga no Brasil. Ele encantou o mundo com um esporte que não era de massa no Brasil. Tu acreditas que o surfe possa se transformar num esporte reconhecido pelos brasileiros e ganhar notabilidade na TV aberta? Mineirinho Acho que o surfe está entrando aos poucos. Não vamos dizer que vá chegar ao nível do tênis, na época do Guga. É difícil comparar as coisas. O Guga era sozinho. No surfe, temos 10 caras representando. Fica mais fácil a gente ter mais acesso, pois temos surfistas do norte, do sul... A torcida fica meio dividida. A galera vai pegando a galera que é da sua região ou que goste do estilo. Temos chances de transformar num esporte de massa. Se o surfe entrar nas olimpíadas de 2020, vai popularizar ainda mais o esporte. Adams Ia ser massa o Galvão Bueno narrando um “Vai lá, Mineirinho”. Mineirinho Hahahahahahaha! Ia ser legal. Mas acho que em 2020 ele não vai ter tanta saúde pra isso. Kkkkkkk! Ele já tá forçando demais. Porã Em qual cidade tu moras hoje? Mineirinho Em Floripa.

Porã Tua mina é de Floripa? Mineirinho Exatamente. Porã Recentemente, eu estive na Guarda do Embaú e pude ver o quanto a comunidade ainda está chocada com a morte do Ricardinho. Logo que tu recebeste a tua premiação, fizeste uma homenagem a ele. Aquilo emocionou a todos nós brasileiros, principalmente a galera da Guarda. Como era a tua relação pessoal com o Ricardinho? Mineirinho O Ricardo era um fenômeno em ondas grandes. Era um cara que puxava muito o meu nível. Com a minha vinda pra Floripa, a gente estava fazendo muitos planos de viajar juntos e estar mais próximo. Antes eu morava em São Paulo e a gente quase não se via. Um mês antes dele falecer nós almoçamos e colocamos o papo em dia. Fomos nos falando, e ele foi para o Havaí competir. Ele acabou quebrando a clavícula e teve que retornar ao Brasil. O que eu tiro do Ricardo é que em todas as vezes que o bicho pegava, ele era sempre o primeiro a entrar no mar. Aquilo me inspirava bastante. Eu sempre era o segundo. Hehehehe! Não era uma amizade forte, mas era de muito respeito. Eu sempre ouvia o que ele dizia atentamente e ficava de orelhas abertas. Eu sabia que ele tinha o mesmo respeito por mim. Ele falava: “Pô, você merece ser campeão do mundo”. Eu só balança a cabeça, afinal eu estava tentando fazer o máximo que podia. Assim que ele se foi, acabou sendo muito triste. Eu gostaria de ver ele sorrindo e fazendo o que amava. Infelizmente, foi de um jeito trágico que o Brasil vive há tantos anos e não consegue superar. Cada dia que passa é um pior do que o outro. Espero que o legado dele fique aqui na Terra.

“Se o surfe entrar nas olimpíadas de 2020, vai popularizar ainda mais o esporte.

vida foi aí. Foi numa praia próxima ao Cassino... Rafinha São José do Norte. Junior Schneider Na final do Pipe Masters, o Brasil inteiro estava enlouquecido com a grande final entre Mineirinho e Gabriel (Medina). Como foi aquele momento dentro da água? Tu já eras o campeão e ele tinha vencido um ano antes. Mineirinho Foi um momento mágico. Eu dizia para o Gabriel: “Nossa! O momento chegou! Sempre sonhei com isso.” Ele disse que eu estava ferrado e teria que dar mil entrevistas. Hahahahahaha! Ele brincou que eu não teria paz por uns 20 dias. Rafinha Tu sempre falas que o teu irmão te deu a primeira prancha? O que ele representa pra ti? Como foi aquele momento de erguer a taça? Mineirinho Passa um filme na cabeça. Cada um sente uma parada. Pode ser um jornalista, um executivo. Eu senti muita gratidão por Deus ter me abençoado em Pipeline. Se eu desenhasse meu título, seria dessa forma. Ser campeão em cima de um tricampeão (Mick Fanning), Kelly Slater dentro do campeonato e o maior ícone do surfe no Brasil na final junto comigo. O que eu poderia escrever mais? Queria que o Ricardinho estivesse ali na areia me carregando, mas nem sempre o que queremos, temos. Sobre o meu irmão, além da prancha, ele me deu um caminho. Porã Tu és bom de manobra nas ondas. Sendo casado, como faz pra manobrar as gatinhas? Mineirinho Você já me finalizou, daí me libera. Me finalizou num golpe de jiu-jitsu? Eu tô tonto. Não tenho gás pra mais nada. Porã Como a tua esposa lida com o assédio? Mineirinho Ela é tranquila. Sabe que já me colocou no cadeado. Hehehe! Rafinha Antes, se associava muito a galera do surfe ao uso de maconha. Porã Já fumaste maconha, Mineirinho?

Porã Tu esteve no projeto do Bananinha, em Imbituba, que envolve o surfe. Qual a importância deste projeto para o esporte chegar nas classes menos favorecidas? Mineirinho Eu vim de um projeto social chamado Pirata, no Guarujá. Não tive a oportunidade de começar a surfar e ver um campeão do mundo me falando algo, ou me deixando algum legado. Graças a Deus, eu tenho essa força hoje. Contribuir assim é retornar ao meu início. Eu me sinto bem. Tudo o que o esporte me deu, eu posso passar para a frente. O projeto do Bananinha é bem bacana, feito de coração. Em 2009, a gente teve uma aula junto. Mas eu não tinha tanta força. Não sentia o brilho no olho da molecada. Porã Já surfaste no litoral gaúcho? Mineirinho Já ganhei até campeonato aí! Um dos mais importantes da minha

Mineirinho Eu não! Rafinha E a galera no tour? É muito profissional ou tem quem vive esse life style... Adams Paleteól! Mineirinho Esse lado a gente conseguiu mudar. É um símbolo que ficou no surfe por muitos anos. A nova geração mostra um caminho diferenciado e as futuras também seguirão este caminho. Nós lidamos com a natureza e precisamos estar mais puros do que nunca. Espero que a molecada de hoje possa inspirar muita gente a seguir o caminho correto. Porã O que tu ouve antes de pegar uma onda? Mineirinho Eu curto Hells Bells, do AC/ DC. Antes das baterias em Bells Beach sempre rola esse som. É uma onda que eu gosto bastante e o local me traz boas energias. Eu me alimento dessa forma.

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ROCKY, GUNS E IVETE

(+ imagina as treta, pai!)

PESO MORTO Dois amigos conversando e o primeiro conta: - Eu frequento a academia tem mais de um ano! O outro, assustado, pergunta: - E por que você continua tão gordo? - Ora, porque eu não faço os exercícios! Só frequento mesmo.

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A BANDA MAIS PERIGOSA DO PLANETA DE VOLTA!

DE VOLTA ÀS TELAS!

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A coisa mais amável que uma mulher pode fazer por seu homem é amar seus gases. (Peter Griffin) Foto: Reprodução, Family Guy.

Um político e a sua sogra estão em um edifício em chamas. Você só tem tempo pra salvar um dos dois. O que você faz? Você vai almoçar ou vai ao cinema?

O agora crescidinho Justin Bieber pode passar as férias no Brasil. Quem fez brincadeira foi o pai do guri, que postou no Twitter: “Brasil ou casa”? Maejor Ali, rapper da pesada e amigo de JB, está no Brasil. Ele é conhecido por ser o grande parceiro de festa do piá. Vai que ele pinta ali em Capão da Canoa e pede um crepe triplo de Esticadinho? Foto: Divulgação, Calvin Klein.

O Ki-Suco ferveu para o lado do maridão da Ivete Sangalo. Durante um show, a musa do Carnaval flagrou o esposo de papo com uma mulher e, de cima do palco, disparou: “Quem é essa aí, papai? Tá cheia de assunto… Vou passar a mão nela.” Baiana arretada e boca braba, Ivete chegou a simular que estaria entrando num ringue de MMA. Que deu o que falar, isso deu. Ivetinha sambou na cara dazinimiga e mostrou quem realmente manda em casa. Assista ao vídeo em atl.la/atlpop. Foto: Divulgação.

PENSAMENTO

ENQUETE

BIEBER DE FÉRIAS NO BRASIL

QUEM É ESSA AÍ, PAPAI?

O que parecia estar cada vez mais distante, agora é uma realidade bem próxima. Após 23 anos afastados, Axl Rose e Slash voltarão a tocar juntos com o Guns N’ Roses no Coachella, em abril. A banda sobe ao palco como atração principal nos dias 16 e 23. A notícia foi confirmada com posts de Axl, Slash e Duff, outro membro fundador do grupo californiano. No setlist do grupo devem aparecer clássicos como Sweet Child O’ Mine, Paradise City, Welcome To The Jungle, Patience, Civil War, You Could Be Mine, November Rain, entre outros.

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Quem também está com retorno marcado é Rocky Balboa. O mítico personagem criado e interpretado por Silvester Stallone é uma das estrelas de Creed: Nascido Para Lutar, que estreia dia 14 de janeiro. O nome, tem a ver com Apollo, o adversário de Balboa nos dois primeiros filmes da franquia. Rocky será treinador de Adonis Johnson, filho de Apollo. O jovem não conheceu o pai, pois o velho morreu antes do seu nascimento, durante uma luta contra o soviético Ivan Drago. E como diz Rocky Balboa: “A ultima coisa que envelhece é o coração.” MESTRE! Foto: Creed: Nascido Para Lutar, Divulgação.

ACABOU A AMIZADE O leite disse para o vinho: - Eu sou tão doce e você é azedo. O vinho respondeu: - Ah é? Mas minha mãe é uma uva e a sua é uma vaca!

ENQUANTO ISSO... Giovanna Antonelli posou nua e mutcho sexy para a revista GQ. Meu chapéu! Foto: Divulgação, GQ

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ATL GIRLS 7 ITENS DE MODA E BELEZA INDISPENSÁVEIS NESSE VERÃO

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@jujumassena

Toda temporada tem aqueles itens indispensáveis, né? Na moda, queremos saber tudo que é tendência, e quando o assunto é beleza, os principais cuidados que cada estação pede. Pensando nisso, reunimos 7 coisas temque-ter no verão 2016! FLATFORM Muitas vezes, um olhar despercebido pode até achar que o modelo é na verdade, uma rasteirinha. Mas tcharam: as flatforms têm um salto plataforma reto, e que não abusa da altura. Perfeito pra usar do dia a dia à balada. Foto: Reprodução, Instagram Juju Massena. 1

TÊNIS BRANCO Achou que a gente ia deixar ele de fora? O tênis branco já foi febre em 2015 e, neste verão, promete continuar em alta. Foto: Reprodução, Instagram. 2

SAIA COM BOTÕES NA FRENTE Seja em camurça ou jeans, curta ou lápis, a saia com botões na frente (alô anos 90!), já é hit. Foto: Reprodução, Instagram Juju Massena. 3

DECOTE OMBRO A OMBRO Ele aparece das blusas ciganinhas aos vestidos de festa. E vai dizer que não tem a cara do verão? Foto: Reprodução, Instagram Thaila Ayala. 4

PROTETOR SOLAR Eu sei que tooodo ano a gente fala sobre isso. Mas sempre é bom relembrar, né? Porque tem gente que teima em esquecer esse item que é super importante (e não só no verão!). Se a recomendação já é usar protetor solar diariamente, imagina quando você vai se expor ao sol na piscina ou mar? Então não esqueça, aplique o produto ao menos 20 minutos antes de ir pegar uma cor, e reaplique a cada duas horas de exposição solar. Foto: Diorgenes Pandini, Agência RBS. 5

PROTETOR SOLAR PARA OS CABELOS É sol, mar, sal, piscina, cloro, vento… E toda essa mistura resulta num cabelo sofrido! Pra proteger os fios do ressecamento, frizz, e impedir que os cabelos tingidos percam a cor mais rápido, abuse de produtos com filtro solar também para os cabelos. Foto: Reprodução, Instagram Giovanna Ewbank. 6

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MOCHILA Nas temporadas de moda gringas do verão 2014, a Chanel nos apresentou a mochila como item fashion. Desde então, o acessório vem se popularizando cada vez mais nos looks mais descolados pelo mundo afora. E tem como não amar? Além de ser bem fácil encontrar um modelo que combine com seu estilo, a mochila ainda é super útil no dia a dia, pois possui um bom espaço interno, e é super prática! Foto: Reprodução, Instagram Juju Massena. 7

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