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sexta-feira, 19/02/16
OS HATERS QUE ME REJEITAM SÃO OS QUE MAIS ME DÃO VISIBILIDADE Fabiano Baldasso, novo comunicador do ATL Gre-Nal, da Rádio Atlântida SOBRE A PROIBIÇÃO DO SAL EM PORTO ALEGRE: QUE SALDADE. 1
2016
19 FEVEREIRO
BARBARA, GEISY E TIAZINHA (+ Porto Alegre, definitivamente, é uma cidade sem sal.) WHO YOU GONNA CALL?
VAI SER MÃEZINHA
As Caças-fantasmas (assim, no feminino) tem estreia prevista para 15 de julho no Brasil. A produção vai contar com as atrizes Melissa McCarthy, Kristen Wiig, Kate McKinnon e Leslie Jones. O teaser lançado nesta semana anuncia a data do primeiro trailer para o dia 3 de março. Enquanto isso, passa no atl.la/infosfera e confere o vídeo. Foto: Reprodução, As Caças-fantasmas.
Suzana Alves, a eterna Tiazinha, anunciou que será mamãe. Vida que segue. Foto: Divulgação.
PRECISAMOS FALAR SOBRE BARBARA EVANS Parece que Barbara Evans deu ouvidos a algum RP. A menina vinha de aparições desastrosas em A Fazenda, onde fez e aconteceu. Também podemos lembrar a tatuagem que ela fez no antebraço. O rabisco foi tão criticado, que ela resolveu apagar. Pois bem! O tempo passou. A menina deu uma virada nessa zica toda e está pronta para estrear uma minissérie na Rede Globo. Ela é bonitinha, lindinha... Precisamos falar mais sobre Barbara Evans. Foto: Reprodução, Instagram.
ERROU! A faxineira do banco, irada, diz para o gerente: - Eu estou me demitindo! O senhor não confia em mim! O gerente, espantado, diz: - Mas o que é isso, dona Marina? A senhora trabalha aqui há vinte anos. Eu até deixo as chaves do cofre em cima da minha mesa! - Eu sei! Mas nenhuma delas funciona!
MSQRD
INFORMAÇÃO DO ALMIR
Nenhum app bombou tanto nesta semana quanto o MSQRD. Com ele é possível colocar uma máscara virtual no rosto e imitar alguns personagens. O genial Pedro Smaniotto, do Pretinho Básico, emulou o Macaco da Faca. Aquele que bombou na última semana tocando o terror bêbado com uma faca (isso mesmo que você leu) em cima de um bar na Paraíba. Foto: Reprodução, Instagram.
Tá proibido o sal. Tiro de bala de sal, não.
TCHAU E UM BACALHAU! O português estava dirigindo em uma estrada, quando viu uma placa que dizia: curva perigosa à esquerda. Ele não teve dúvidas: virou à direita.
AQUELE ÚLTIMO DEUS
MOSTRANDO A REFORMA
Um senhor morre e o seu melhor amigo vai ao velório. Para fazer bonito, resolve dizer algumas palavras. Porém, sua dentadura cai sobre o caixão. Para não pagar mais mico ainda, diz: - Vai, meu eterno amigo! Leva meu último sorriso.
Geisy Arruda vai posar nua novamente. O objetivo da guria é mostrar o resultado de sua cirurgia íntima. Geisy fotografou para as lentes da revista Sexy. Segundo a moça, a couve-flor se foi e deu lugar a um lindo botão de rosa. Esse Brasil. Foto: Fábio Braga, Folha Imagem.
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QUEM FAZ
ATL PAPER #45
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Cabeça de Inovação Marcos Piangers @piangers
Editor-chefe
Rodrigo Adams @rodrigoadams
Produção
Tiago Boff @tiago_boff
Diagramação
Fernanda Alencastro @fernandalovatoa
Diretor artístico
Alexandre Fetter @realfetter
Diretora executiva RBS Rádios Fabiana Marcon
ATL Paper é uma publicação da Rede Atlântida, a maior produtora de conteúdo jovem do sul do Brasil. Conteúdo digital: www.atlantida.com.br. Para anunciar ligue 51 3218-5727.
POLÊMICO. ESSA É A MELHOR PALAVRA PARA DEFINIR FABIANO BALDASSO. APÓS UMA PASSAGEM PELA BAND, O JORNALISTA VOLTA AO GRUPO RBS PARA UM NOVO DESAFIO: INTEGRAR A EQUIPE DE ESPORTES DA RÁDIO ATLÂNTIDA. BALDASSO PASSA A FAZER PARTE DO PROGRAMA ATL GRE-NAL, QUE VAI AO AR DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA, 16H.ELE FOI SABATINADO POR SEUS NOVOS COLEGAS E, ACREDITE, O HOMEM NÃO TEM PAPAS NA LÍNGUA. Fetter Como é estar numa outra emissora e enxergar a concorrência se mexendo para fazer frente a esse trabalho? No caso, a Atlântida, que se mobilizou para fazer o ATL Gre-Nal, tomando um vulto das concorrentes especialistas. Baldasso É um movimento diferente, distinto, e que chamou a atenção de todos. Eu dizia esses dias que existem dois programas esportivos com personalidade e nome conhecido em abrangência: o Sala de Redação, que tem 40 anos, e o ATL Gre-Nal, que em um ano conseguiu essa façanha. As pessoas não estão mais querendo o jornalismo por si só. Se não levar a notícia com entretenimento, não conseguimos chegar às pessoas. Esse é o grande segredo do ATL Gre-Nal. Um programa de informação com entretenimento, fazendo as pessoas rirem e, ao mesmo tempo, informando. Ramiro Ruschel Depois de muito tempo está voltando para casa. Tu foste formado pela RBS e trabalhaste na Rádio Gaúcha por 14, 15 anos... ... Baldasso 13 anos! Ramiro Isso. Aí, tu conheceste o outro lado. Como foi ver a RBS do lado de fora e o que tu trazes de experiência neste tempo? Baldasso Eu cresci bastante quando fui formado aqui e igualmente cresci quando estive fora. É óbvio que os movimentos que são realizados pela RBS sempre chamam a atenção. No caso da Rede Atlântida, onde eu estou agora, o que mais me chamava a atenção e me encantava é um movimento de vanguarda de entendimento que os meios de comunicação por si só não se sustentariam. E sim, uma necessidade de estabelecer uma produção de conteúdo como um todo. Acabou a era do rádio, jornal e TV. Nós estamos na era do texto, áudio e vídeo. Em toda e qualquer plataforma. Adams Tu és um cara muito polêmico nas redes sociais. É o caso de “Ame-o ou deixe-o”. Baldasso Eu me permiti me expor nas redes sociais. Eu dei a cara a bater. Em determinado momento, em 2009, quando estavam se popularizando Facebook e Twitter, eu fiz uma opção. Como eu ia participar disso? Decidi participar de peito aberto, dando a cara a tapa. Toda e qualquer opinião que eu tinha sobre qualquer coisa, eu colocava ali. A todo o momento. Obviamente, eu criei afinidades, pois as pessoas gostam de quem se posiciona. Ao mesmo tempo, eu criei uma rejeição imensa em alguma parte que também me interessa. Os haters que me rejeitam são os que mais me dão visibilidade. Fetter Eu tenho percebido pelo nosso comportamento nos microfones que ficou ruim para os haters. A gente tem o direito de se insurgir contra os haters. Podemos dizer: “Vamos debater ou vamos se bater?” Acabou essa palhaçada, velho. Nós estamos expostos nessa vitrine que é a mídia e acabamos sendo bombardeados por gente que sequer tem um perfil oficial no seu nome.
Baldasso Eu sou uma pessoa pública e tenho responsabilidades sobre o que eu digo. Mas foi-se o tempo em que apenas a pessoa pública tinha essa responsabilidade. Nós já temos casos de pessoas que não poderiam estar ofendendo alguém, e acabaram processadas, condenadas e tiveram que pagar indenização. Todo mundo na atual era web tem responsabilidade sobre o que diz. Adams Tens alguma história engraçada dos bastidores do futebol? Baldasso Eu vi o Messi pelado. Estúdio Hahahahahahahahahahahahaha!!! Baldasso Eu sou o único repórter do mundo que viu o Messi pelado. Fetter Ele te viu pelado também? Baldasso Não! Isso foi em 2006, pela Rádio Gaúcha. No dia em que o Inter foi Campeão da América, a Seleção Brasileira estreava o Dunga como técnico em Oslo, na Noruega. Eu estava lá. Se o Inter fosse campeão, eu sairia de lá e iria para Barcelona. Eu tinha que falar do dia seguinte na terra do adversário colorado no Mundial. Obviamente, eu tinha um intuito: precisava falar com o Ronaldinho Gaúcho. Seria matéria na ZH e em todos os lugares. Ninguém conseguia falar com ele. Fui ao Camp Nou e não conseguia entrar na porta da entrevista coletiva. No último dia, liguei para o Assis. Ele atendeu, mas eu pensei que ele estava em Porto Alegre. Aí, ele me disse: “Irmão, eu tô aqui dentro do vestiário. Acabou o treino agora. Deixa que eu peço ao assessor para ele ir aí te buscar”. Eu entro no vestiário do Barcelona e vejo o Eto’o pelado, passando a toalha nas costas. O Messi estava lesionado na época, mas fazia tratamento. Eu vi o Messi pelado no vestiário. Porã Tu viste o Eto’o pelado e o Messi que te chamou a atenção? Baldasso Mais pela grife. Hahahahahahahahaha! Se fosse por outras questões, o Eto’o teria ficado eternamente na memória. Porã Como é ser o grande homossexual da crônica esportiva? Baldasso Jornalista não tem sexo. Nós somos seres ambíguos. Porã Falando sério, tu vens de uma escola de rádio AM. Como está lidando com o lance de vir para uma rádio FM? Baldasso No mesmo tempo em que eu fiz a escolha de me expor nas redes sociais, eu também fiz outras escolhas. O que eu queria ser? Eu era o jornalista de 30 para 40 anos de idade que falava de futebol em AM para um determinado público. Numa condição natural do processo, eu teria me tornado o tiozão que fala para o tiozão. Eu não queria isso. Eu aproveitei as redes sociais para atingir outro público para mudar a minha linguagem e forma de interagir. Eu não conseguiria admitir atingir um nicho. Acabei fazendo um projeto para mim, observando, testando e vendo como as pessoas faziam, com o objetivo de atingir o maior número de pessoas possível.
COM A BOLA
FABIANO BALDASSO Não sei se consegui isso a pleno, mas eu tenho um pessoal de 15 a 70 anos que fala de futebol comigo da mesma forma. Vou continuar trabalhando assim. Quero atingir todo mundo. Adams O que a galera pode esperar do Baldasso no ATL Gre-Nal? Baldasso O jornalismo esportivo de 20 anos atrás faleceu. Sou de uma época em que o futebol era retratado pela imprensa de forma lúdica. Ninguém mais quer isso. A gurizada hoje é manager no Playstation dos maiores times de futebol, conhece a tática de tudo o que está acontecendo. Hoje, não tem como aplicar mais. É preciso estar extremamente informado, ter conhecimento e entender de futebol. São coisas diferentes. Conhecer de futebol é tu saberes nomes, saber como funciona e tal. Entender é fazer a leitura. Tudo isso que as pessoas exigem da gente sobre conhecimento e saber mais do que elas, aliado ao entretenimento. A zoeira no futebol não pode acabar nunca. Eu tenho que misturar o meu conhecimento de futebol com a zoeira. Futebol nunca deixará de ser um entretenimento. Fazer esse casamento é o grande segredo do jornalismo esportivo.
“Eu sou o único
repórter do mundo que viu o Messi Fetter Eu tenho falado muito sobre isso: de como está sendo posto o jornalismo. O novo jornalismo, que vemos sendo feito por qualquer pessoa, através de um smartphone com internet e aplicativos certos, gera um conteúdo informativo. Isso, para mim, é entretenimento. O William Bonner, na sala da minha casa com aquele topete lindo, com aquela moça bonita ao lado dele, está me informado? Está! Mas para mim aquilo é entretenimento. Baldasso Uma vez um amigo empresário disse: “Cara, na época do meu pai, se tu trabalhasse muito sendo um empresário, tu ficarias rico. Se tu trabalhasse mais do que outros, ficarias mais rico do que os outros. Hoje, não adianta mais tu trabalhares muito sendo um empresário. Tens que ser inovador e ter algo diferente”. O jornalismo não depende de tu teres todos os conceitos de como exercer a profissão. A fonte, a checagem da notícia, o texto bem elaborado... Não basta ser bom jornalista. Tem que ser bom comunicador e prender a atenção das pessoas. Se tu não fores diferente na maneira de captar a atenção das pessoas, vais fazer jornalismo para as quatro paredes da tua casa. Ramiro O futebol tá chato?
Foto: Arquivo Pessoal
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Baldasso Eu sou de uma época no futebol, em que tu ia para o estádio, sentava na arquibancada e levava mijo na cabeça. Entrava uma guria no estádio e todo mundo gritava: “Ih, ih, ih! Essa aí eu já comi”. Esse futebol eu não quero de volta. Acho legal termos estádios de futebol com cadeiras, banheiro em cada canto, famílias presentes. Hoje, 30% dos estádios são de meninas enlouquecidas por futebol. Antigamente, não colocavam os pés lá, pois era um ambiente absolutamente machista. Também não sinto falta da época em que eu entrevistava os jogadores pelados na banheira. Isso não é profissional. Hoje, a restrição é imensa. Tu não tens mais acesso aos jogadores. O acesso que temos é junto de outros 40 caras que possuem pautas diferentes. Era muito bom quando tu pegavas um jogador chegando ao estádio de futebol e era possível sentar com ele. Terminava o treino do Grêmio em 1996, e o Paulo Nunes vinha tomar chimarrão com a gente. No sábado pré Gre-Nal, tu ia para o Beira-Rio e estava o Gamarra tomando tererê. Era possível ficar ali, sentado com ele, entrevista de meia hora. Isso não existe mais. É ruim para o público. A imprensa esportiva teve que se reinventar. Hoje é preciso buscar conteúdo de outras formas. Adams Em 1996, tomaste tererê num dia e gol de bicicleta no outro. O Baldasso é gremista ou colorado? Baldasso O Baldasso torceu muito para um desses dois. Fetter Na na na na! Eu não quero arrancar de ti o teu clube. Não vou ser indelicado a esse ponto. Acabou isso, né? Por qual motivo não pode dizer? A Placar revelou o time de muitos jornalistas esportivos relevantes há alguns anos. Chegou o tempo de o cara dizer: “Meu querido, eu sou um profissional. Quando era piá, eu ia ao estádio torcer por um clube com o meu pai. Mas hoje o meu trabalho é trazer informação sobre esse negócio”. Baldasso Tu tens toda a razão. Mas, eu torcia muito para um time. Até de organizada eu já fui. Eu era enlouquecido pelo time. Eu diria que time era esse para o qual eu torcia, se isso me incomodasse. Se eu tivesse dentro de mim num Gre-Nal aquela coisa de não aguentar... Eu juro, quando vejo um Gre-Nal, em nenhum momento me vem à memória aquele time pelo qual eu tinha um carinho na minha infância. Daqui a pouco, comprar essa bronca não é negócio. Porã Aqui no RS é mais complicado ainda por causa da rivalidade. Baldasso Se alguém procurar imagem minha e tentar descobrir o meu passado, não vai conseguir. Essa gurizada nova, que está começando no jornalismo, não tem como apagar. Já existem casos no jornalismo de jovens que estão entrando e fazendo estágio em departamentos de esporte em que todo mundo sabe o time, mas pede para o cara não escancarar. Em cinco anos, vamos conseguir mudar essa realidade. Daqui a pouco eu revelo. É só eu acordar meio louco.
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Não importa quem é você, o que você faz. Nada é impossível.
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Como Rocky disse ao seu filho Robert: “Não importa o quanto você
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Fotos: Reprodução, Rocky I, II, III, IV, V e Rocky Balboa (2006)
ATL WIKI 8 COISAS QUE APRENDEMOS COM ROCKY BALBOA
Às vésperas de mais uma edição do Oscar, uma grata surpresa aos fãs de um dos personagens mais emblemáticos da história do cinema: Sylvester Stallone disputa o prêmio de melhor ator coadjuvante na pele de Rocky Balboa. A atuação em Creed: Nascido Para Lutar rendeu elogios de todos os setores da crítica especializada em cinema. Mais do que um boxeador, Balboa é um filósofo contemporâneo. Separamos 8 ensinamentos do Garanhão Italiano.
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consegue bater. O que realmente conta é o quanto consegue apanhar e seguir em frente. Assim é a vida!” 3
O resultado final é o que importa. Rocky vencia suas lutas por não
estar nem aí para a surra que levava. Ele mirava o objetivo e atingia. Por vezes, também falhava. Como podemos lembrar da surra que
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levou de Clubber Lang, em Rocky III. 4
Coração vale mais. Balboa sempre foi um campeão dentro e fora
dos ringues. Mesmo campeão mundial, nunca se esqueceu de onde veio. Tanto é verdade que, quando faliu, em Rocky V, voltou para sua antiga casa, na Filadélfia. 5
Não guardar mágoas. Rocky ensinou tudo o que sabia para Tom-
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my Gun, no quinto filme. O rapaz, fenômeno dos ringues, cresceu e menosprezou Balboa, influenciado pelo empresário Duke Evers. O aprendiz desafiou o mestre e apanhou muito em uma briga de rua. No final, Rocky bateu no garoto e mandou uma lição de moral. Mestre Balboa. 6
Não importa como começa, amizade é um amor que nunca morre.
Balboa perdeu seus dois grandes amigos: Mickey e Apollo. O curioso
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é que a amizade com os dois começa da maneira mais truculenta possível. Os dois foram grandes inspiradores para o Garanhão Italiano. 7
“A última coisa que envelhece é o coração.” As melhores frases de
Rocky foram proferidas em Rocky Balboa, de 2006. Esta citação vale para qualquer um em qualquer momento da vida. Sempre é tempo para fazer algo. 8
“Ninguém bate tão forte quanto a vida.” Mesmo vencendo duas
vezes o título mundial de boxe, Balboa sabe que o maior adversário é a vida. Temos que estar sempre dispostos a encarar este desafio e vencer. Olho de tigre!
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ESSAS E OUTRAS NERDICES VOCÊ PODE ACOMPANHAR EM ATL.LA/INFOSFERA
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