Judô - NE-WAZÁ

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JUDÔ NE-WAZÁ Stanlei Virgílio


DIRETOR GERAL Wilon Mazalla Jr. COORDENAÇÃO EDITORIAL Marídia R. Lima COORDENAÇÃO DE REVISÃO E COPYDESK Alice A. Gomes REVISÃO DE TEXTOS Bruna Oliveira Gonçalves Paola Maria Felipe dos Anjos EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Fabio Diego da Silva Tatiane de Lima CAPA Camila Lagoeiro Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Virgílio, Stanlei Judô : ne-wazá / Stanlei Virgilio. -- Campinas, SP : Editora Átomo, 2015. Bibliografia 1. Judô 2. Judô - Brasil - História 3. Judô Técnicas I. Título. 15-09473

CDD-796.81520981

Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Judô : Esporte : História 796.81520981 ISBN 978-85-7670-260-3 Todos os direitos reservados ao

Grupo Átomo e Alínea Rua Tiradentes, 1053 - Guanabara - Campinas-SP CEP 13023-191 - PABX: (19) 3232.9340 e 3232.0047 www.atomoealinea.com.br Impresso no Brasil


Tesouro No tesouro da minha vida, deixou Maria José jóias preciosas que são os nossos filhos.

Carinho, amor e saudade Aglaê e Aglaciles: O carinho, o amor e a saudade que nos unem são a herança maior que nossos pais, Edmundo e Nair, nos deixaram.

Lembrança, admiração e respeito Motoyuki Murayama, Sergio Adib Bahi e Mateus Sugizaki, expoentes do nosso Judô, os quais trago na lembrança com a maior admiração e respeito.


Ao fotógrafo Paulo Augusto de Oliveira, pela paciência e perfeição do trabalho. Aos kodanshas Claudio Kioshi Konno e Milton Trajano, pelo apoio e acompanhamento na feitura da obra. A equipe Stanlei de Judô, pela colaboração, amizade e companheirismo que sempre nos manteve unidos. A Rosicléia Campos, técnica da Seleção Brasileira Feminina, pela cessão da sua imagem para esta obra. Aos médicos Rachel Herrmann Delamain e Jorge Guenji Sasaki, pelo carinho e cuidados que me permitiram a conclusão desta obra.


Para citar um nome e, através dele, homenagear o nosso Judô Feminino, escolhemos uma das suas pioneiras, aquela que registrou em livros a sua trajetória, tornando-se a primeira faixa preta sul-americana no final de 1962. Falamos de Eico Suzuki, que recebeu o diploma do Kodokan datado de 15 de fevereiro de 1963, aluna do mestre Seysetsu Fukaia.

Sarah Menezes Ouro – Olimpíada Londres, 2012

Rosicléia Campos Técnica seleção brasileira feminina



Sumário Preâmbulo........................................................... 9 P r e f á c i o.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 1 A p r e s e n ta ç ã o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 Cap í t u l o 1

A História............................................................................. 15 Cap í t u l o 2

Cerimonial............................................................................ 21 Os cumprimentos.......................................................... 25 O adentrar ao dojô........................................................ 28 Cap í t u l o 3

Preparação para o Ne-wazá (Taisô).................................. 31 Cap í t u l o 4

Ukemi.................................................................................... 37 Formas erradas do mae-mauary-ukemi (zempo-kaiten-ukemi)................................................... 38 Formas erradas do ushiro ukemi................................ 40 Formas erradas do yoko ukemi................................... 41 Formas erradas do mae-ukemi.................................... 43 Formas corretas dos ukemis........................................ 44


Cap í t u l o 5

Osae-wazá............................................................................. 47 Hon-keza-gatame.......................................................... 51 Makura-keza-gatame..................................................... 53 Ushiro-keza-gatame...................................................... 55 Tate-shiho-gatame......................................................... 56 Yoko-shiho-gatame....................................................... 57 Kata-gatame................................................................... 59 Kami-shiho-gatame....................................................... 60 Cap í t u l o 6

Shimê-waza........................................................................... 63 Cap í t u l o 7

Kansetsu-wazá..................................................................... 81 Cap í t u l o 8

Katas..................................................................................... 91 Cap í t u l o 9

Katame-no-kata................................................................... 93 Osae-komi-waza............................................................ 99 Shime-waza................................................................... 114 Kansetsu-waza............................................................. 122 R e f e r ê n c i a s .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 3


Preâmbulo Saudosista, confesso que, não raro, o meu pensamento voa através do tempo e do espaço infinito em busca de pessoas, coisas e lugares que ficaram perdidos num passado remoto, distante. Assim, nestes meus momentos de recordações, olhando a bela academia que tanto amo, relembro a bendita noite na então pequenina e acolhedora cidade de Assis, em que, pela primeira vez, pisamos num tatame... Éramos seis, eu e os companheiros Aderbal, Alcenir, Carlos, Renato e Ovídio, todos moradores da Pensão São João, que ficava bem ali na Avenida Rui Barbosa, em frente ao bar dos Longhini. Estávamos no final de 1952. O Judô era, então, bem diferente – já que envolto em uma aura de mistério – porém, a sua prática era mais simples, mais alegre: incipiente, não tinha a abrangência e a organização que tem hoje. Tudo se resumia às competições entre cidades vizinhas e, ainda, não havia a Federação Paulista e muito menos a Confederação Brasileira de Judô, que só vieram a existir em 1958 e 1962, respectivamente. Naquele tempo, com exceção dos mestres oriundos do Japão, como Yokishi Kimura, de Paraguaçu Paulista, os professores formados no Brasil, talvez por ser o Judô ainda um esporte em seu começo entre nós, talvez pela dificuldade com a língua japonesa ou, ainda, pela carência de professores de origem nipônica – principalmente no interior –, pouco conhecimento recebiam para repassar às novas gerações de judocas. Mas o tempo não passa em vão! As mudanças, o aperfeiçoamento, o crescimento e a amplitude tornaram o Judô um esporte internacional, o Esporte por Excelência, como dizia Sergio Adib Bahi. Entretanto, outros aperfeiçoamentos e mudanças ainda virão para se adequarem às metas e necessidades futuras.


10 Preâmbulo Contudo, por todas as dificuldades superadas, que nossa geração e as gerações futuras não se esqueçam de reverenciar as gerações passadas, que tão bem souberam conduzir o nosso Judô até os dias de hoje, e não aceitem mudanças que possam vir a descaracterizar nosso esporte. O autor


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