2 minute read

Suspeito de matar jovem

em Maricá é preso

Foi preso, na sexta-feira (3), Gustavo Diniz Frazão, de 20 anos, suspeito do assassinato da jovem Maria Eduarda de Oliveira Ramos, de 16 anos, em Maricá. De acordo com informações a polícia, ele foi detido, no Centro de Niterói, e levado à Delegacia de Homicídios (DHNSG), também em Niterói. Os policiais da DHNSG investigam o caso há mais de uma semana, desde quando foi comunicado o desaparecimento da adolescente. As últimas buscas que foram realizadas pela polícia, permitiram a coleta de elementos probatórios que apontaram Gustavo Diniz Frazão como autor do homicídio.

Advertisement

O Disque-Denúncia divulgou um cartaz, com a foto de Gustavo Diniz Frazão, pedindo informações que ajudassem a polícia a localizar o suspeito. Nas redes sociais, o suspeito chegou a divulgar um vídeo alegando que não tem envolvimento com a morte de Maria Eduarda.

O pai do suspeito compareceu à delegacia, mas disse que não conversaria com a reportagem. A advogada de Gustavo também esteve no local a vencedora do item 2. Além disso, houve pedidos de impugnação feitos por duas empresas concorrentes: C&M e Transrio. Chama atenção, no pedido desta última, uma contestação ao tempo estabelecido para entrega dos dez primeiros veículos.

“Portanto, salta aos olhos e causa espécie que o edital em apreço requeira a entrega dos 10 (dez) primeiros veículos em apenas 60 (sessenta) dias o que, obviamente, indica que há algum fornecedor com o veículo pronto”, contestou a Transrio.

Após a compra, a Comissão de Tributação, Controle da Arrecadação Estadual e de Fiscalização dos Tributos Estaduais da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) solicitou ao TCE-RJ que realizasse uma auditoria sobre a aquisição. O presidente da comissão, deputado Luiz Paulo (PSD), afirmou, à época, haver indícios de irregularidades.

“Isso faz parte do conjunto dos indícios, é mais um indício. Por isso acho que o Tribunal de Contas do Estado precisa verificar isso tudo. Se há uma empresa que tenha preferência, o edital tem que estar endereçado para ela. Compete ao Tribunal verificar isso. Você não constrói um blindado da noite para o dia. Em viaturas simples, quando se quer blindar, há um prazo para isso. Se você põe no edital e tem que receber, por exemplo, seis blindados em trinta dias, só pode vencer quem já estiver com esse blindado pronto. É um conjunto de indícios e tem que ser averiguado. O prazo tem que ser razoável, para que todos possam participar”, explicou Luiz Paulo. Procurada, a Combat Armor Defense afirmou não ter tomado “nenhum conhecimento dessa sessão plenária ordinária, até porque esse é um assunto de cunho exclusivo a ser dirimido diretamente junto ao Órgão Público competente” e que “essa é uma questão entre PMERJ e o TCE-RJ”.

A empresa ainda afirmou que é “uma empresa privada, com capital estrangeiro, que participada de processos licitatórios em todo o Brasil. Apenas relembrando, uma companhia para participar de licitações, precisa estar devidamente habilitada, inclusive com garantia de execução dos contratos que foram objeto de classificação nos pregões.”

A Polícia Militar também foi procurada, mas, até o momento, não se pronunciou. Eduardo Bolsonaro jamais se manifestou sobre o tema.

GUSTAVO Diniz Frazão, de 20 anos, estava sendo procurado pela polícia

This article is from: