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Novo presidente do TJ do Rio toma posse prometendo modernização

O desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo tomou posse na sexta-feira (3) na presidência do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), em solenidade realizada no Plenário do Tribunal Pleno, no Fórum Central. O mandato do magistrado se estenderá pelo biênio 2023-2024.

Em entrevista coletiva à imprensa concedida horas antes da cerimônia de posse, o desembargador defendeu a importância de uma Justiça célere e digitalizada.

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“Uma meta que pretendo é colocar todos os processos digitalizados. É meta fundamental nossa ter uma Justiça digital, e, quando falo disso, é de uma Justiça moderna, exatamente para focar na população e na sociedade, que é o nosso grande cliente”, disse. “Não há Justiça se ela for lenta.”

O desembargador também pretende fazer uma reforma administrativa no tribunal, criando uma Secretaria-Geral de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, uma Secretaria-Geral de Governança, Planejamento e Compliance, e uma Secretaria-Geral de Administração.

O novo presidente disse ainda que o TJRj tem magistrados competentes para atuar em grandes processos de recuperação judicial, como o das Americanas, que corre na Jus- tiça Fluminense. “O tempo da Justiça é diferente do tempo dos senhores [jornalistas] e do tempo que a população espera. O nosso tempo é mais lento porque temos que observar o contraditório e a ampla defesa”, afirmou. A posse do magistrado reuniu autoridades de diferentes esferas, como o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e os ministros do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux e Luís Roberto Barroso.

PROTESTO ANTIRRACISTA

No início da cerimônia, houve protesto de um grupo de integrantes da Comissão Estadual da Verdade da Escravidão Negra da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ).

Homens e mulheres negros levantaram cartazes com dizeres como “É preciso ser antirracista”, “Reparações históricas já” e “Respeitem as religiões de matriz africana”. Quando o ato começou, porém, eles reagiram com gritos de ordem quando seguranças teriam tentado impedi-los de exibir as mensagens e até amassá-las. “Cadê os desembargadores negros?”, questionaram em um dos momentos.

A historiadora e consulto- ra da comissão, Cláudia Menezes Vitalino, participou do ato e disse que o grupo também chama a atenção para a falta de negros no topo do Judiciário, apesar de a população negra ser a maioria da população brasileira.

“A gente levantou os cartazes para que eles, que estão tomando posse nesse espaço, vissem as nossas reivindicações. Estamos pedindo reparação através de políticas públicas, que parem de nos matar e que parem com os ataques contra religiões de matriz africana”, disse. “Ia ser silencioso, mas eles me agarraram. Eu fui agredida nesse espaço”, afirmou.

Vitimas Escolhidas Se Defender O Da Enel

Não há um setor mais afetado pela ineficiência dos serviços da Enel do que a área das ruas Heitor Carrilho e Saldanha Marinho, onde estão o Centro de Saúde Carlos Antonio da Silva, o Polo Cervejeiro, o Mini-MEC, empresas de telefonia, unidade da CLIN, Ambulatório do IASERJ, a sede do DER-RJ, a Imprensa Oficial , dois centros de distribuição de jornais e o Comando de Policiamento do Interior.

Em qualquer início de chuvarada a região sofre a inexplicável interrupção do fornecimento de energia elétrica com graves consequências e a negativa da Enel em atender às dezenas de pedidos de ação ou de esclarecimentos reclamados pelos consumidores que sofrem graves prejuízos.

Só por heroísmo, as equipes de “A Tribuna” e do “Jornal de Icaraí”, honrando os seus leitores e aos demais jornais que usam seu moderno parque gráfico, desenvolvem um Plano B recorrendo a outras áreas abastecidas, para cumprir sua missão, o que a Enel não faz.

Existem danos a equipamentos sofisticados de alta precisão e não comuns no mercado, além de danos à criatividade intelectual e à transparência de atos públicos oficiais.

Já está sendo articulada uma denúncia junto ao Ministério Público, mesmo sendo a Enel uma concessionária federal, sujeita a normal da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Bispo Auxiliar será apresentado à Arquidiocese de Niterói

Neste sábado, dia 4, o Bispo Auxiliar de Niterói, Dom Geraldo de Paula Souza, será apresentado à comunidade arquidiocesana da cidade. O evento terá início ás 15h com a acolhida e Terço da Misericórdia, Louvor e animação com a Comunidade Católica Divina Luz e os apresentadores Silvio Junior e Ronald Carvalho.

A Santa Missa solene, com a apresentação de Dom Geraldo será presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Niterói, Dom José Francisco Rezende Dias, às 16h30, no Ginásio Dom Bosco, situado na Rua Santa Rosa, 207, em Santa Rosa.

Dom Geraldo de Paula é natural de Natural de Assaí, no Paraná. Nasceu em 1º de novembro de 1961, cursou Filosofia na Pontifícia Universidade Católica de Cam- pinas e em 1985 começou no Seminário. Em fevereiro de 1986, fez seus primeiros votos religiosos na Congregação do Santíssimo Redentor e a Profissão Perpétua, em janeiro de 1989.

Dom Geraldo de Paula foi nomeado Bispo auxiliar pelo Papa Francisco, no dia 19 de outubro de 2022, no mês em que se celebra a Padroeira do Brasil. No dia 20 de dezembro, foi Ordenado Bispo no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida, São Paulo. De 2010 a 2020, escreveu artigos para jornais e revistas sobre vocação, psicologia e pastoral e , em 2022, participou da elaboração do Livro do Jubileu dos 70 anos da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Jardim Paulistano, São Paulo , pela Editora Santuário, Aparecida, SP.

No Brasil só existem duas estações: quente e muito quente. Eventualmente, no inverno, dá uma esfriada, o cheiro de naftalina dos casacos ganha as ruas, mas é muito breve e rápido. Mas nosso carma é com o suor e ar condicionado e não com lareiras e cachecóis.

Todo mundo reclama do calor, mas o verão é adorado. Sempre foi. Até esse, quando as temperaturas passaram de 40 graus e os meios de comunicação importaram dos Estados Unidos uma quenga chamada sensação térmica. Esse ano a marafona registrou mais de 50 graus algumas vezes.

Verão tem a seu favor algumas datas cruciais: Natal, Ano Novo e Carnaval. Por isso inventaram a lenda de que o país entra em férias em dezembro e só volta a trabalhar na segunda-feira depois da quarta de cinzas. Mentira. Quer dizer (olha a elegância, rapá!), não é verdade. Brasileiro trabalha pra cacete. Em alguns países europeus como a Espanha, há 30% mais feriados (fora o ronco diário depois do almoço) do que aqui.

Verão é aeroporto de mitos. No topo da lista as praias do Rio. Durante séculos cariocas sacanearam paulistanos por causa de praias que, diziam, nós temos e os paulistanos não. Ouso informar que praia no verão carioca é virtual. Superlotadas, tomadas de flanelinhas, arrastões, camada de ozônio furada, loucos se aventuram a um mergulho em Ipanema, Leblon ou na eterna Princesinha do Mar, minha amada Copacabana e seu amásio inseparável, o Leme.

Milhões se deslocam de todos os pontos do Rio e periferia rumo as praias. Estimulados pela propaganda maciça de cerveja na internet, TV, jornais, rádios, revistas, enchem a cara. Muitos brigam. Mal

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