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Falsa ameaça de bomba leva pânico à OAB-RJ

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Divulgação/OAB

O prédio da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) precisou ser evacuado, no começo da tarde de ontem (15), por conta de uma ameaça de bomba. A informação foi confirmada pela própria entidade, por meio de seus canais oficiais. As atividades no local foram suspensas por conta do episódio.

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Por volta das 15h, a assessoria de comunicação OAB-RJ infirmou que o Esquadrão Antibombas liberou o prédio após não encontrar nenhum artefato. Entretanto, as atividades permaneceram suspensas. Um boletim de ocorrência foi registrado e a Polícia Civil investigará o caso.

Todos os funcionários que trabalham no edifício, que fica na Avenida Marechal Câmara, 150, Centro do Rio de Janeiro, precisaram deixar o local. O caso aconteceu por volta do meio-dia. A OAB-RJ informou que a polícia foi acionada.

“O prédio da sede da OAB-RJ, na Avenida Marechal Câmara, 150, foi evacuado por volta do meio-dia desta quarta-feira, dia 15, por causa de uma ameaça de bomba. A polícia foi avisada. Todos os eventos e demais atividades administrativas estão momentaneamente suspensos”, informou a OAB-RJ.

O Esquadrão Antibombas da Polícia Civil confirmou que foi acionado. Não houve registros de explosões ou feridos. Nas redes sociais, circula a imagem de uma suposta carta contendo a ameaça. O autor afirma estar com uma série de insatisfações.

“O poder a todo custo tem seu preço. A OAB pagará caro por adotar essa política de manter em seus quadros a direita extremista misógena (sic), homofóbica, racista. Esvaziem o prédio porque os efeitos serão impactantes. Muitos serão feridos ou perderão suas vidas”, diz a suposta carta contendo a ameaça.

Já a PM informou que, que, de acordo com o comando do 5º BPM (Praça da Harmonia), policiais mi- litares atuaram em apoio à Polícia Civil em uma ação de possível ameaça de bomba. Além disso, o policiamento foi intensificado no entorno do prédio.

OAB FOI ALVO DE ATENTADO NOS ANOS 1980 Às 13h40 do dia 27 de agosto de 1980, a secretária da Ordem, Lyda Monteiro, morreu ao abrir uma carta-bomba endereçada a Eduardo Se- abra Fagundes, então presidente da OAB nacional, cuja sede era no Rio de Janeiro na época. Apesar do resultado trágico, o atentado enfraqueceu a ditadura e fortaleceu a atuação da OAB, que era uma das principais entidades da sociedade civil de oposição ao regime militar. Advogados consideram o episódio um marco na história da Ordem.

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