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Falta de endereço em favelas dificulta cadastro de domicílios para Censo do IBGE

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Órgão volta a locais com baixos índices de moradias visitadas

24% para deleite dos prefeitos seguintes.

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Bottino, pai e filho, eram os "Niemeyer niteroienses", tachados de comunistas, mas construtores de Igreja.

A moderna e simples Capela de São Lucas, vinculada à Associação Médica, foi obra de Bottino.

O protótipo de casa popular foi "tomado" pelo Grupo de Regatas Gragoatá, alegando que integrava o campo de futebol, "prejudicado pela abertura de um acesso ao campus da UFF.".

De forma duvidosa o campo foi negociado com um grupo imobiliário que ali implantou 12 blocos de edifícios, em troca de um pequeno espaço para o clube que perdeu, também, o seu "ginasyum"

Foi uma luta em que o poderoso mercado imobiliário inviabilizou projetos populares.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) enfrenta dificuldades nas áreas de favelas e comunidades urbanas pois além da ausência dos moradores e recusa, há desafios com falta de endereço, o que dificulta o percurso dos recenseadores e registro dos domicílios. Os Lugares com altos índices de entrevistas não realizadas estão sendo revisitadas.

"Nas áreas mais densas, a coleta também pode ser dificultada, pois há maiores chances de omissão de domicílios (de fundos ou na laje) por parte do recenseador. Há ainda problemas de acesso e circulação em algumas comunidades por causa de desconhecimento do recenseador e receio do morador em receber [o recenseador]", informou o IBGE.

Para que todos os domicílios sejam visitados, o instituto faz uma ampla divulgação da coleta em favelas e comunidades urbanas, para que os próprios moradores recebam e auxiliem o recenseador, indicando as melhores rotas e o local de moradias.

Este mês, o IBGE fechou parceria com o Instituto Pereira Passos (IPP), órgão de pesquisa da Prefeitura do Rio, para reduzir o percentual de domicílios que não responderam ao Censo nos aglomerados subnormais da cidade, que está em torno de 9%.

A parceria envolve a contratação de ex-agentes de Territórios Sociais, programa da prefeitura com o ONUHabitat - Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos, em que são realizadas pesquisas domiciliares em grandes favelas do Rio, como Rocinha e Maré.

"Ter informações qualificadas das favelas da cidade é de suma importância para o desenvolvimento de políticas públicas efetivas, baseado em dados e evidências. Por isso o Censo é tão importante. O IPP já tem uma parceria de longa data com o IBGE e apoiá-lo nessa corrida final é dever da casa", afirmou, em nota, o presidente do Instituto Pereira Passos, Carlos Krikhtine.

"Com nossa experiência com o Programa Territórios Sociais, formamos recenseadores comunitários muito especializados no território carioca. Além disso, podemos apoi- ar o IBGE com uma rede de conhecimentos locais institucionais muito potentes", acrescentou. Os novos recenseadores trabalharam em fases anteriores do Territórios Sociais e têm experiência com pesquisas domiciliares nas localidades prioritárias. Na semana passada, eles foram treinados pelo IBGE para um conhecimento mais profundo sobre o questionário utilizado no Censo.

"Territórios é um programa que visa encontrar as famílias mais vulneráveis e, por isso, precisa estar diariamente nessas comunidades. Temos uma excelente articulação nesses territórios, os nossos agentes de campo são moradores e conhecem muita gente. Além de disponibilizar uma lista de pessoas experientes para trabalhar, estamos oferecendo todo suporte ao IBGE, deslocando nossos coordenadores de campo para acompanhar as equipes com o objetivo de alcançar as famílias que ainda não responderam ao Censo", informou, em nota, a coordenadora técnica de Projetos Especiais do IPP, Andrea Pulici. Desde quinta-feira (16), eles estão indo a campo na última fase da operação censitária, a etapa de apuração, que abrange os trabalhos de análise dos dados coletados. Assim, eles irão buscar por moradores que estavam ausentes no momento da visita ou que se recusaram a responder o questionário.

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Data Favela

A pesquisa Data Favela 2023, divulgada sexta-feira (17), mostrou que se as favelas brasileiras formassem um estado, seria o terceiro maior do Brasil em população. Segundo o estudo, o número de favelas dobrou na última década, totalizando 13.151 mapeadas pelo país. São estimados 5,8 milhões de domicílios em favelas com 17,9 milhões de moradores.

A pesquisa quantitativa foi realizada entre 6 e 13 de março de 2023 e entrevistou 2.434 moradores de favela distribuídos em todas as regiões do país.

"A favela já é um território claramente invisibilizado e ficar fora do Censo seria aumentar esse cenário, além de não possibilitar que políticas públicas que atuam na redução da pobreza e promoção de oportunidades cheguem nesse território. É exatamente por isso que nós enxergamos que o Data Favela e o IBGE podem trabalhar em parceria para o correto mapeamento das favelas brasileiras pelo Censo", disse o fundador do Data Favela, Renato Meirelles.

Ele atribui o problema do IBGE em recensear nas favelas à dificuldade de conhecer um território que muitas vezes não tem CEP, rua e saneamento básico. "São locais que estavam fora do mapa. O estigma de medo em relação às favelas também é uma das razões, além da falta da presença do Estado nas favelas", completou Meirelles.

Azul quer tentar viabilizar passagens aéreas por R$ 200

Alex Malfitani, CFO e co-fundador da Azul, disse que a companhia quer estudar e tentar possibilitar as passagens aéreas por R$ 200. "Voa, Brasil" é o nome do programa que dará o desconto anunciado nesta semana pelo ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB).

Esse benefício vai ser destinado a estudantes do Fies, aposentados, pensionistas do INSS, servidores municipais, estaduais e federais que ganham até R$ 6,8 mil. Com o aumento de brasileiros viajando de avião, a companhia se beneficiaria, já que o maior custo é o assento vazio para uma companhia aérea, revelou Malfitani ao site de economia InfoMoney. Ele destaca que tudo precisa ser bem pensado dado que as aéreas também lucram através da venda de última hora de bilhetes com o preço maior.

Sobre os preços das passa-

DESCONTO faz parte do programa "Voa, Brasil" gens, o CFO da Azul revelou que podem acontecer novas altas. "Vamos continuar tentando achar o nível de tarifa que o mercado aceita. Há uma demanda das companhias aéreas para recompor margem, mas é o cliente que vai determinar qual é o limite", afirmou. Malfitani também contou a respeito da expansão da malha, com um novo voo para Paris e aumento da operação no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. "Isso vai ser ótimo inclusive para o Tudo Azul, nosso programa de fidelidade, pois aumenta a comodidade para os clientes. Nem todos os clientes que moram em São Paulo querem voar de Guarulhos ou Campinas", disse.

‘FILA DA FOME’ REÚNE PESSOAS

Sem Teto Em Busca De Comida

A cena se repete todos os dias, de segunda a sexta-feira. Por volta das 11h, há um alvoroço num trecho da rua do Senado, no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Dezenas de pessoas, sentadas ou deitadas na calçada, protegidas por árvores e um abrigo de ônibus, correm para formar uma fila quando veem voluntários saírem do número 50.

A confusão é inevitável. Aqueles que chegaram mais tarde tentam se posicionar à frente de quem estava ali desde cedo e se organizar, mesmo que de forma precária. Enquanto isso, os voluntários do número 50 anotam os nomes dos que correram para a fila.

Obstru O De Rua

Sem nenhuma explicação à comunidade, a Secretaria de Urbanismo já demarcou o trecho da rua entre o agora extinto posto de gasolina e a Concha Acústica, que será eliminado apesar da sua importância para o acesso ao bairro do Ingá, num trecho onde se situam também a Faculdade de Medicina, o IEPIC, o Posto Médico dos Servidores e a loja maçônica Acácia.

O trecho da rua será incorporado ao projetado estádio do Complexo Esportivo que tem inauguração marcada para setembro.

Há quem afirme que o percurso será alongado com inversão de mão na rua defronte ao prédio ainda ocupado pela Enel.

A cidade precisa de alargamento e abertura e não de fechamento de ruas.

O ideal seria a duplicação da Avenida Visconde do Rio Branco em todo o trecho defronte ao clube Canto do Rio.

Divulgação/PMN

Terrorismo

Ataca O Brasil

Sucedendo o banditismo organizado com a invasão dos Poderes da República, em 8 de janeiro, o quadro do terrorismo está sendo desenvolvido como atestam os planos descobertos visando o assassinato do ex-juiz Sérgio Moro e do atual ministro da Justiça, Flávio Dino.

A expansão do poder paralelo, com o crescimento das milícias organizadas no Rio, desenha um quadro preocupante ante o temor do terrorismo implantado no Rio Grande do Norte avançar para o Rio de Janeiro e para São Paulo.

A inquietação às vésperas do 59º aniversário do golpe militar de 1964, saiu dos quadros políticos para encontrar suporte em ações desenvolvidas em presídios superlotados,

Nova Era Vi Ria

A crise da indústria automobilística com as cinco principais montadoras concedendo férias coletivas, é atribuída a uma reação aos altos juros de financiamentos que ampliam os estoques de carros encalhados nos pátios.

As montadoras deixaram escapar a informação de que precisam reformular as operações para os tempos modernos.

Isto não é nada menos do que a antecipação de medidas visando a futura produção de carros elétricos, como já ocorre em alguns países europeus.

Cautelosamente a Volks, GM, Hyundai, Steklen e a Mercedes precisam manter os valores dos carros que usam combustíveis fósseis e reduzir os estoques a um patamar de segurança.

onde operam facções criminosas de grande poder de articulação interna e externa. O Estado brasileiro vem sendo enfraquecido, a ponto do presidente da República haver adotado medidas especiais de segurança, com restrições à sua liberdade de movimentação.

A paz encontrada após superado o radicalismo político entre lulistas e bolsonaristas, está sendo minada por outras fontes de insurgência.

Falando Em Urbanismo

ACESSO A RIO DAS OSTRAS

O tortuoso caminho litorâneo da RJ-106, com seus engarrafamentos e longo percurso, dificulta o acesso a Rio das Ostras e atrapalha o turismo em toda a Região dos Lagos.

A situação seria confortável e econômica através de um sério programa rodoviário com a adaptação da esquecida estrada de ligação do distrito de São Vicente de Paulo (Araruama) a Rio das Ostras, sem passar pela beira da Lagoa ou até mesmo ao distrito de Barra do São João.

A possibilidade incluiria a passagem obrigatória pelas extensas áreas de canaviais da usina de álcool Agrisa, que está se modernizando.

É uma grande faixa de terra da Região dos Lagos impedida ao uso público, envolvendo os municípios de Araruama, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, São Pedro da Aldeia e Cabo Frio.

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