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PROFISSIONAIS DE SAÚDE DO AZEVEDO LIMA

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Protestam Contra Falta De Pagamento

Indignação. Esse é o sentimento de centenas de funcionários e ex-funcionários do Hospital Estadual Azevedo Lima (Heal) que até agora não viram a cor do dinheiro, após o contrato da organização social Instituto Sócrates Guanaes ser encerrado pelo Governo do Estado. Os profissionais de saúde que prestaram serviço para a empresa não receberam os valores de rescisão e nem o salário do mês de fevereiro, equivalente ao aviso prévio.

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Por conta disso, um ato ocorreu na manhã de ontem, em frente ao Heal, no Fonseca, chegando a congestionar a Alameda São Boaventura por cerca de duas horas. O protesto foi encerrado por volta das 9h30 e as vias foram liberadas.

Dispensados pelo ISG, a maioria desses profissionais de saúde foi reaproveitada pela Fundação Estadual de Saúde e seguem trabalhando normalmente no hospital, ainda que recebendo menos que antes. Outra parte não.

Uma das manifestantes que não quis ser identificada disse que havia o risco até de serem demitidos caso fossem vistos no ato mas que ainda assim não deixaria de exigir um direito que é seu.

“Nosso direito. Trabalhamos anos aqui e a empresa simplesmente some?

Isso não tá certo. Por isso queremos o nosso pagamento, nada além disso”, afirmou a manifestante.

Outra funcionária, que temendo represálias, não quis se identificar, contou que ficou sabendo do aviso prévio e continuou trabalhando até

O PROTESTO chegou a interditar uma das pistas da Alameda São Boaventura e complicou o trânsito o fim do contrato, dia 26 de fevereiro. Disse que a ISG sempre atrasava salários e que só conseguiu assinar sua carteira de trabalho pela fundação Saúde hoje.

“A ISG teria até o dia 8 de março para nos pagar e até agora nada. Sem falar que sempre atrasavam os nossos salários. Só queremos ser respeitados”, afirmou a profissional.

Procurada pela reportagem de A

TRIBUNA, o Instituto Sócrates Guanaes informou em nota que os valores devidos são decorrentes do primeiro contrato da empresa com o Estado, de 2014 a 2019, e que o governo, ainda em crise financeira, pagou valores abaixo do contrato e que por isso esses valores ficaram pendentes. Cita ainda que O ISG sempre priorizou manter o Azevedo Lima de portas abertas à população e pagar os salários dos

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