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PROFISSIONAIS DECIDEM MANTER A GREVE
Sindicato da categoria diz que não houve nenhuma proposta do Governo do Estado
Divulgação de junho. O Sepe aguarda que o governo faça uma proposta concreta a respeito do pagamento do piso para todas as carreiras da educação.
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O PORQUÊ DA GREVE
Em reunião com a secretária estadual de Educação, Roberta Pontes, e representantes da Casa Civil, no dia 10 de maio, o governo apresentou ao Sepe seu projeto de incorporar o piso nacional do magistério. No entanto, a proposta do governo não incorpora o piso a todas as carreiras; na verdade, o governo quer apenas reajustar os salários que estão abaixo do piso. Com isso, quem ganha acima do piso não receberá nenhum reajuste.
O correto é o piso ser implementado a partir do vencimento inicial da carreira e ser adequado proporcionalmente aos demais níveis (12% entre cada um dos nove níveis da carreira docente na rede estadual), cumprindo o que manda o atual Plano de Carreira da categoria - exatamente o que o governo anunciou que não irá fazer.
Pelo seu projeto, o governo também não reajusta os salários dos funcionários administrativos das escolas, que em sua maioria recebem menos do que um salário mínimo de piso.
Os profissionais da rede estadual de Educação se reuniram ontem (23) em assembleia, no Circo Voador, na Lapa, Centro do Rio. Eles decidiram manter a greve, pois, segundo o sindicato da categoria, não houve nenhuma resposta por parte do Governo do Estado acerca das reivindicações. De acordo com o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação), a votação
COMBUSTÍVEIS foi por aclamação dos servidores. A rede estadual tem cerca de 700 mil alunos. A direção do sindicato estima um índice de 80% de adesão à paralização. A rede tem nos seus quadros 54 mil professores ativos, 67 mil aposentados e seis mil funcionários. Na segunda-feira (22), a direção do Sepe participou de uma audiência convocada pela secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto. Na reunião, o governo não apresentou nada de concreto para a categoria e não há qualquer versão de proposta governamental para ser apresentada. Além disso, o Sepe foi informado de que a Procuradoria Geral do Estado ainda está fazendo estudos da viabilidade do pagamento da própria proposta do governo.
O Sepe também cobrou o pagamento do piso regional dos funcionários e que a Secretaria Estadual de Educação (SEEDUC) reoriente as
Governo Lan A Canal Para Den Ncias Sobre Pre O
Os consumidores poderão registrar reclamações em um formulário online
Metropolitanas sobre a questão das ameaças de cortes das Gratificações por Lotação Prioritária (GLPs) nas unidades como forma de intimidação aos profissionais grevistas.
A categoria entrou em greve no último dia 17 e reivindica o pagamento do piso nacional do magistério para os professores e o piso dos funcionários (merendeiras, serventes, porteiros etc.) referenciado no salário mínimo nacional.
A próxima assembleia será dia 1
Hoje, o Rio de Janeiro paga o pior salário do Brasil para os educadores da rede estadual: Enquanto o piso nacional é de R$ 4.420, o professor de uma escola estadual tem um piso de R$ 1.588 como vencimento base (18 horas semanais). Os funcionários administrativos (serventes, merendeiras, porteiros, inspetores de alunos etc), em sua maioria, recebem um piso menor do que o salário mínimo (R$ 802,00).
Procurada, a Secretaria de Educação não se manifestou até o fechamento desta edição.
A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, lançou um canal de denúncias específico para cobrança de preços abusivos nos postos de combustíveis. Os consumidores poderão registrar reclamações em um formulário online, que já está disponível neste link: https://encurtador.com.br/ bkmvH. A iniciativa é mais um desdobramento das ações para tentar fazer valer a decisão da Petrobras, que reduziu nesta semana o preço dos combustíveis vendidos às distribuidoras. A redução foi de R$ 0,44 por litro do preço médio do diesel, que caiu de R$ 3,46 para R$ 3,02, e de R$ 0,40 por litro da gasolina, passando de R$ 3,18 para R$ 2,78.
Apesar disso, consumi- dores de diversas partes do país reclamaram que as reduções nos valores não foram repassados e, em alguns casos, o preço até subiu para em seguida voltar ao patamar anterior, como forma de fraudar uma redução. Para verificar se os postos de abastecimento estão repassando de forma adequada as variações de preço ao consumidor final e se estão cumprindo as normas e regulamentações vigentes, a Senacon coordenará, na próxima quartafeira (24), o Mutirão do Preço Justo, em todo o Brasil. Com apoio dos Procons, será feito o monitoramento da precificação dos combustíveis nas cidades brasileiras, com envio para a Senacon do maior e do menor valor encontrado nos estabelecimentos. O relatório com os dados será
INICIATIVA é mais um desdobramento das ações para tentar fazer valer a decisão da Petrobras, que reduziu nesta semana o preço dos combustíveis vendidos às distribuidoras apresentado ao público no dia 30 de maio.
CURSO Em outra iniciativa, o governo está com inscrições abertas, até o dia 29 de maio, para o curso Conhecendo o Mercado de Combustíveis. A formação pretende apresentar o funcionamento do mercado de combustíveis, possibilitando conhecer as características dos produtos comercializados e como o poder público age para regular essa atividade por meio da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP). Segundo o governo, o curso tem carga horária de 20 horas e foi desenvolvido visando, prioritariamente, os consumidores, agentes públicos de órgãos vinculados à proteção da defesa do consumidor e agentes de mercado.