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INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA TERRA DA ‘CHUPETA’

Quando ouço a lírica canção “Bichos Escrotos”, dos Titãs, meu pensamento flutua como barro vermelho sobre a Ilha dos Cardos.

Um desses bichos, que já está deixando o seu odor na história da humanidade, é o bilionário Elon Musk, nazifascista de crachá, que dorme sonhando e acorda pensando em que como f$%@#*&der mais ainda a raça humana. Foi ele quem comemorou a explosão de seu foguete, semanas atrás, considerando o fiasco um sucesso. Não confessou, mas deve ter sonhado que sucesso total seria a explosão de um foguete superlotado de pobres, velhos, crianças, doentes.

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Ele agora quer inventar robôs para substituírem os outros robôs que já arrancam e jogam pela janela os empregos de milhões de pessoas.

Tenho três colunistas preferidos que leio constantemente. Martha Batalha (infelizmente quinzenal), Joaquim Ferreira dos Santos e Elio Gaspari.

Esta semana Martha escreveu o que penso e já publiquei em algum lugar. Ela começa citando um ensaio chamado “Uma modesta proposta”, de Jonathan Swift (1667-1745). Explica que no século 18, quando hordas de mães com crianças em farrapos mendigavam comida nas ruas da Irlanda, Swift sugeriu nesse ensaio usar as crianças pobres como alimento.

“Solução ideal com vantagens várias, como o fim de abortos caseiros feitos por mães em desespero, incapazes de prover para seus filhos, fonte segura de renda para famílias humildes, inovação de pratos na culinária das tavernas, novos e exóticos tipos de bacon, total aproveitamento do corpo, a pele macia dos pequeninos usada na confecção de luvas para madames.

“Uma modesta proposta” é conhecido como um texto satírico, embora seja descaradamente cínico. O cinismo de Swift era a única resposta eficaz à in- sensibilidade das classes mais ricas diante da população faminta”.

Martha Batalha encerra a sua brilhante crônica assim: “Pois então. Tenho cá também uma proposta. Mais eficaz, menos sanguinária e nada cínica. Em vez de matar criancinhas para comer, tudo se resolveria se elas não tivessem que nascer.

A melhor forma de conter o aquecimento global é controlando o crescimento da população, e isso se faz com a educação de mulheres e famílias e acesso a métodos contraceptivos. Menos gente, menos recursos naturais consumidos.”

Matar e transformar crianças pobres em comida é a cara de Elon Musk, janotinha que, se forem chafurdar na sua biografia, podem achar fotos do garoto de olhinhos puxados, mas que não é asiático (sul africano com passaporte canadense), fantasiado de seu führer, sorriso de Monalisa, sentado no balaústre de um de seus prováveis mentores, Idi Amin Dada. Controle da natalidade não é uma boa opção. É a única opção.

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