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Tráfico sequestra ônibus e fecha ruas no Jardim Catarina
Segundo o SETREJ - sindicato das empresas que atuam em São Gonçalo, outros sete coletivos foram ‘sequestrados’ por criminosos, ontem (30), por causa da violência e insegurança na região do Jardim Catarina.
Nos vídeos que circulam nas redes sociais, alguns ônibus bloqueavam por exemplo, a Rua 35, no Catarina Velho, e a Avenida Doutor Albino Imparato - a principal do bairro.
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Nas imagens, é possível ver pelo menos um ônibus da Fagundes (Auto Ônibus Fagundes) e outro da Icaraí (Icaraí Auto Transportes), de portas abertas, atravessados nas ruas.
Em nota, a Polícia Militar não confirmou se fez operação ontem no Jardim Catarina. Mas informou que nos últimos 10 dias, mais de 50 ruas no bairro foram desobstruídas e que ontem, três homens foram detidos, além de dois rádios comunicadores e material entorpecente apreendidos.
A Polícia Militar também informou que ontem, retirou barricadas de 10 ruas na localidade.
De acordo com a PM, as empresas responsáveis pelos coletivos foram informadas para fazer a retirada dos ônibus. E o policiamento permanece intensificado na região para garantir a segurança da população e impedir ações criminosas no bairro.
Reprodução com o Corpo de Bombeiros, verificando as áreas mais vulneráveis no município. Duas casas foram interditadas no Jardim Catarina e os moradores receberam auxílio da Secretaria de Assistência Social.
Agentes da Defesa Civil e das Se- cretarias de Assistência Social e de Conservação trabalham para minimizar os transtornos. A Defesa Civil permanece monitorando os radares e os pluviômetros e com equipe para pronto atendimento, funcionando 24 horas.
As equipes da Prefeitura passaram a manhã de ontem (30), realizando atendimento para a retirada de 25 árvores tombadas em diversas ruas dos bairros Galo Branco, Trindade, Jardim Catarina, Centro. Além disso, sete ocorrências foram encaminhadas para a Enel, por se tratar de árvores próximas à rede energizada. As equipes da Conservação também atenderam a onze solicitações para a retirada de galhos caídos em via pública.
EVENTO ADIADO Em comum acordo com o jornalista Rujany Martins, o lançamento do livro “Vi, Ouvi, Vivi”, no Teatro Municipal foi adiado para o próximo dia 28 de fevereiro.
“Conversei com ele. O lançamento será transferido para o dia 28 de fevereiro. A chuva molhou e encharcou muito o local. Ficou perigoso. Achamos melhor fechar o teatro por 15 dias”, explica Beto.
Metade dos brasileiros das capitais não faz exercícios
Pesquisa do Observatório da Atenção Primária da Umane revelou que cerca de 50% dos brasileiros que vivem nas capitais do Brasil não praticam nenhuma atividade física. Desse percentual, 53,4% são mulheres, que não realizaram nenhum exercício físico em 2021. Homens ficam um pouco abaixo, com 42,2%.
O levantamento foi feito com base nas informações da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico do Ministério da Saúde, correspondente ao ano de 2021.
O estudo ainda mostra que a faixa etária que mais pratica exercício pertence a jovens, entre 18 a 24 anos. Ainda assim, o índice de sedentários gira em torno de 35 a 43% entre as pessoas que têm 25 a 34 anos.
Mesmo entre a faixa etária que mais pratica exercício, de 18 a 24 anos, o índice de sedentários é de 35,1%, de 43,1% entre quem têm de 25 a 34 anos.
Os que não praticam exercício algum são a maioria nas faixas etárias a partir de 55 anos: 56% entre os que têm de 55 a 64 anos e 63,6% entre os que têm 65 anos ou mais.
A inatividade física é maior entre quem tem menos anos de estudo: 64,5% das pessoas com até oito anos de estudo estão paradas, contra 47,3% das que têm entre 9 e 11 anos de estudo e 36,1% entre quem tem 12 anos ou mais.
Isso sugere que a prática de exercícios tende a ser maior e mais frequente entre aqueles que têm maior renda e escolaridade.
DESDE o fim de semana o clima voltou a ficar tenso no bairro. Moradores estão com apreensivos e com medo
Familiares de vítimas da Boate Kiss querem processar Netflix
Uma parte dos familiares de vítimas do incêndio na Boate Kiss, tragédia que completou 10 anos na última sexta-feira (27), planeja processar a Netflix após o lançamento de “Todo Dia a Mesma Noite”, série que retrata o acontecimento e que é uma das mais vistas do momento.
O incêndio na casa noturna matou 242 pessoas e deixou outras 636 feridas em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em janeiro de 2013.
Segundo informações do canal CNN BRASIL, um grupo formado por cerca de 40 famílias contratou a advogada Juliane Muller Korbm para representá-las no caso contra a Netflix Em entrevista a emissora, Juliane afirmou que as famílias se queixam da exploração comercial da tragédia pela plataforma de streaming, “que sequer teve a sensibilidade de informá-los que uma série dramática seria produzida”.
“Todo Dia a Mesma Noite”, ba- seada no livro de mesmo nome da jornalista Daniela Arbex, mistura realidade com ficção. No trailer da série, os atores reproduzem a cena de vários corpos dispostos no chão de um ginásio para reconhecimento pelos familiares. Por outro lado, a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM) afirmou que não concorda com o grupo de familiares. Em comunicado divulgado pelo Instagram, o presidente da AVTSM, Gabriel Rovadoschi Barros, esclareceu que a associação estava ciente da produção e “sente-se representada” tanto pela série quanto pelo livro homônimo que a serviu de base, da jornalista Daniela Arbex. “A produção não retrata de forma individual os 242 jovens assassinados, mas sim um recorte das quatro famílias de pais que foram processados. Todos familiares de vítimas e sobreviventes retratados por perso- nagens da obra estavam cientes e em concordância”, afirma a nota. A AVTSM informou que não está movendo nenhum processo contra as produções e nem existe tal preten- são, “por acreditarmos na potência das produções na luta por justiça e a luta por memória”. O presidente da associação ainda esclareceu que não há nenhum repas-
Divulgação
TRAGÉDIA completou 10 anos na última sexta-feira se financeiro da Netflix à AVTSM por conta da produção: “O que ganhamos é a crença no fortalecimento na luta por justiça e pela memória. Para que não se repita.”