RELATÓRIO Pesquisa de Satisfação da Associação dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Ceará (AUDITECE)
2019 PESQUISA DE SATISFAÇÃO DA AUDITECE
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PESQUISA DE SATISFAÇÃO DA AUDITECE
ÍNDICE
1. Introdução ............................................................................................................... 5 2. Perfil do Auditor Fiscal .......................................................................................... 5 3. Atuação como Auditor .......................................................................................... 6
4. Aposentadoria ...................................................................................................... 8 5. Avaliação da infraestrutura .......................................................................... 10 6. Avaliação do ambiente de trabalho ............................................................. 15 7. Avaliação da SEFAZ-CE ............................................................................. 16 8. Avaliação da profissão de Auditor Fiscal ................................................... 25 9. Acompanhamento das atividades da AUDITECE ................................... 36 10. Atuação da AUDITECE ................................................................................. 39 11. Queixas e sugestões ..................................................................................... 49
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Palavra da diretoria É com satisfação que trazemos ao conhecimento público o resultado de mais uma iniciativa da nossa gestão com objetivo de aprimorar a qualidade dos serviços prestados aos associados e de avaliar o grau de bem-estar da categoria. Em novembro de 2018, teve início uma atividade que deve modificar positivamente os rumos da Associação dos Auditores e Fiscais da Receita Estadual do Ceará – AUDITECE. Promovemos uma pesquisa de opinião para mensurar o nível de satisfação do quadro de Auditores Fiscais da Receita Estadual do Ceará (AFRE-CE) com sua entidade representativa, com a profissão e com a Administração Fazendária. A pesquisa também considerou o apontamento das ações que os AFRE-CE consideram primordiais para a Associação e para valorização da categoria. Dividido em duas fases, o estudo teve o momento de caráter qualitativo concluído por meio de entrevistas presenciais aplicadas a membros sorteados aleatoriamente da lista da AUDITECE, em novembro do ano passado. Já entre os dias 6 de dezembro de 2018 e 4 de janeiro de 2019, realizou-se a etapa quantitativa, que foi censitária, contando com a opinião de aproximadamente 46% dos membros associados. Após essa etapa, todos os dados foram tratados e nos permitiram, entre outros aspectos, traçar um perfil do AFRE-CE, perspectiva fundamental para nortear os empreendimentos de uma entidade representativa atenta aos anseios de seus integrantes. Para nós, entender a avaliação do AFRE-CE relativa à infraestrutura que lhe é oferecida, ao ambiente de trabalho, à própria Secretaria da Fazenda (SEFAZ-CE-CE) de maneira geral e, principalmente, como analisa sua profissão (aspectos positivos e negativos), é mister essencial para a prática da boa gestão. Nossos associados também apreciaram o acompanhamento das atividades da AUDITECE e a atuação da entidade interna e externamente. Todos esses dados foram tabulados e tratados estatisticamente para oferecer uma leitura fácil e autêntica das informações coletadas. O resultado representa o conjunto dos AFRE-CE. Agora, de forma transparente, divulgamos esse minucioso trabalho, com a certeza de que insistiremos incansavelmente em boas práticas administrativas, em representar digna e devidamente a classe, que tem papel fundamental no desenvolvimento do Estado. Nós, que somos engrenagem essencial para que o Estado ofereça aos seus cidadãos os aparelhos que promovam o bem-estar social; Nós, que somos responsáveis por carrear ao Erário os recursos para financiamento desses serviços; Nós, que fazemos um elo entre as riquezas socialmente produzidas e a execução dos benefícios sociais; Nós, agora, apresentamos o nosso retrato para sociedade. Nós, Auditores-Fiscais da Receita Estadual do Ceará, estamos com a palavra. Boa leitura!
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1. Introdução A pesquisa realizada pela Associação dos Auditores Fiscais da Receita Estadual e dos Fiscais do Tesouro Estadual do Estado do Ceará – AUDITECE é composta por 90 perguntas, englobando pontos como o perfil do Auditor Fiscal, a atuação como Auditor, aposentadoria, avaliação da infraestrutura, avaliação do ambiente de trabalho, avaliação da SEFAZ-CE de maneira geral, avaliação da profissão de Auditor Fiscal e seus aspectos positivos e negativos, acompanhamento de atividades da AUDITECE, e avaliação da atuação da associação. Também foram abertos espaços para queixas e sugestões em diversas questões abordadas pela pesquisa. No total, 183 membros da AUDITECE responderam ao questionário.
2. Perfil do Auditor Fiscal Quanto ao perfil do Auditor Fiscal, 71% são do sexo masculino e 61,2% dos Auditores Fiscais possuem menos de 54 anos de idade, sendo 34,4% pertencentes à faixa etária de 45 a 54 anos. As três principais áreas de graduação dos Auditores são: Ciências Contábeis (29%), Administração (18,6%) e Direito (17,5%).
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3. Atuação como Auditor Algumas perguntas buscam compreender a atuação dos associados na profissão, como o local da atividade funcional, a área de atuação, o tempo de atuação como Auditor, e o tempo de filiação à AUDITECE. Em sua maioria, cerca de 70%, os associados atuam na Capital, enquanto 23% estão lotados no interior. Já 76,5%, atuam na área de Auditoria de empresas, 9,3% estão alocados no Trânsito, e 7,7% atuam na sede, no CONAT ou em área meio.
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Quanto ao tempo de atuação, 25,7% atuam como Auditor há um período entre 5 e 10 anos e 21,9%, entre 10 e 15 anos. Destaca-se que mais de 40% dos associados atuam na profissão há mais de 20 anos. Além disso, 83% dos entrevistados são filiados à AUDITECE há mais de 5 anos
Tempo de atuação como Auditor(a)
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4. Aposentadoria Apenas 2,2% dos entrevistados já estão aposentados. Destes, 50% (1,1% do total) tem até dois anos de aposentadoria. Em sua maioria, 75% (1,65% do total), aposentaram-se no termo inicial do prazo previsto. O grande número de abstenções pode ser justificado pela não aplicabilidade da pergunta.
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Tempo de aposentadoria
%
Até 2 anos
1,1
2 a 5 anos
0,55
Acima de 15 anos
0,55
Não respondeu
97,8
Momento da aposentadoria
%
Termo inicial do prazo previsto
1,65
Compulsória
0,55
Não respondeu
97,8
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Quanto ao tempo previsto para a aposentadoria, 32,2% deverão esperar acima de 15 anos e 20,8% entre 5 a 10 anos. No entanto, 26,2% poderão se aposentar em até 5 anos.
Atualmente, 35% dos entrevistados estão abaixo da idade de 50 anos para homens ou 45 anos para mulheres, 23% enquadram-se nas regras de transição e 20,2% reúnem todas as condições para a aposentadoria. Destaca-se que 10,4% dos associados desconhecem a sua situação quanto à aposentadoria.
Situação quanto à aposentadoria
`
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Por fim, 65% dos Auditores entrevistados afirmaram não ter intenções de aguardar a aposentadoria compulsória.
Dentre os associados da AUDITECE, 26,2% poderão se aposentar nos próximos 5 anos, enquanto 32,2% ainda devem esperar mais de 15 anos para a aposentadoria. Em paralelo, 35% dos entrevistados estão abaixo da idade de 50 anos, para homens, e 45 anos, para mulheres. No entanto, 23% enquadram-se nas regras de transição e 20,2% já reúnem todas as condições para a aposentadoria. Destaca-se, ainda, que 65% não pretendem aguardar a aposentadoria compulsória, e que apenas 2,2% dos associados entrevistados se encontram já aposentados.
5. Avaliação da infraestrutura As perguntas para avaliação da infraestrutura do local de trabalho foram realizadas em escalas de 1 a 5, sendo 1, péssimo, e 5, ótimo. Também foi dada a alternativa “prefiro não opinar”, sendo essa a opção de número 6. A pergunta realizada foi: como avalia a infraestrutura do local de trabalho disponibilizada para execução das suas atividades? Foram, então, listados aspectos da infraestrutura a serem avaliados pelos entrevistados. Quanto ao mobiliário utilizado, a maior parte dos associados, 30%, avalia como regular, 41% como bom ou ótimo e 23,5% como ruim ou péssimo.
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Quanto aos equipamentos de informática, 34,4% avaliam como bom, 31,7% como regular e 21,3% como ruim ou péssimo.
Quanto ao sistema informatizado de Auditoria, 37,2% dos associados avaliam como regular, 30,6% como bom ou ótimo e 17,5% como ruim ou péssimo. Destaca-se que 15% dos entrevistados preferiram não opinar ou não responderam.
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Avaliação do sistema informatizado de Auditoria
Quanto aos veículos disponibilizados, 34,4% avaliam como regulares, 35,5% como bons ou ótimos, e 12,6% como ruins ou péssimos. Destaca-se que 17,5% dos entrevistados não responderam ou preferem não opinar.
Quanto à avaliação da segurança do local de trabalho, 32,8% consideram-na regular, 42,6% avaliam como ruim ou péssima e apenas 10,9% como boa ou ótima.
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Quanto ao apoio administrativo, cerca de 40% avaliam como bom, 27,9% avaliam como regular e 16,4% como ruim ou péssimo. As avaliações positivas (bom ou ótimo) totalizam 47%.
Quanto à salubridade do ambiente de trabalho, como espaço e ruídos, 33,3% avaliam como regular, 37,2% como boa ou ótima e 23,5% como ruim ou péssima.
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Em sua maioria, 61%, os associados não concordam que o número de Auditores Fiscais no estado do Ceará seja compatível com o volume de trabalho da SEFAZ-CE. Destaca-se que 28% não soube responder ou não respondeu e apenas 11% concordam com a afirmação.
Número de Auditores Fiscais no Estado do Ceará é compatível com o volume de trabalho da SEFAZ-CE
De maneira geral, os associados avaliam a infraestrutura do local de trabalho como regular, em sua maioria, ou boa. No entanto, destaca-se a avaliação do quesito segurança, onde 42,6% avaliaram como ruim ou péssima, e apenas 10,9% classificam como boa ou ótima. Os quesitos mobiliário utilizado (23,5%) e salubridade (23,5%) também tiveram um número relativamente considerável de avaliações desfavoráveis. Como destaques positivos, observa-se a avaliação do apoio administrativo (47% avaliam como bom ou ótimo) e do equipamento de informática (42,1% avaliam como bom ou ótimo). Destaca-se, também, a avaliação de insuficiência do número de Auditores Fiscais no estado do Ceará, apontada por 61% dos associados.
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6. Avaliação do ambiente de trabalho As perguntas para avaliação do ambiente de trabalho foram feitas em escalas de 1 a 5, sendo 1, péssimo, e 5, ótimo. Também foi dada a alternativa “prefiro não opinar”, sendo essa a opção de número 6. A pergunta realizada foi: como avalia o seu ambiente de trabalho? Foram, então, listados aspectos do ambiente de trabalho a serem avaliados pelos entrevistados. Quanto à avaliação do relacionamento com os Auditores Fiscais, 54,1% avaliam como ótima e 38,8% como bom, totalizando 92,9% de avaliações positivas. Apenas 0,5% avaliaram como péssimo.
Avaliação do relacionamento com os Auditores Fiscais
Já na avaliação do relacionamento com colegas de outros cargos, 60,1% avaliam como bom, 21,9% como ótimo e 10,4% como regular.
Quanto à avaliação do relacionamento com a SEFAZ-CE, 53% avaliam como bom, 23% como regular, 11,5% como ótimo, e apenas 4,3% como ruim ou péssimo. Destaca-se que 8,2% dos entrevistados não responderam.
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Avaliação do relacionamento com a SEFAZ-CE
De maneira geral, as relações nos ambientes de trabalho são consideradas boas ou ótimas pelos entrevistados. O quesito de relativa pior avaliação foi o relacionamento com a SEFAZ-CE, com um maior índice de avaliações regulares (23%), ruins (2,7%) e péssimas (1,6%). Ainda assim, o relacionamento com o órgão é avaliado como bom ou ótimo por 64,5% dos associados. Destaca-se positivamente a avaliação do relacionamento com os Auditores Fiscais, com 92,9% de avaliações positivas (ótimo ou bom).
7. Avaliação da SEFAZ-CE As perguntas aqui listadas foram feitas em escalas de 1 a 5, sendo 1, muito insatisfeito, e 5, muito satisfeito. Também foi dada a alternativa “prefiro não opinar”, sendo essa a opção de número 6. A pergunta realizada foi: utilizando a escala, onde 1 é muito insatisfeito e 5 muito satisfeito, como se posicionaria com relação aos seguintes aspectos? Foram, então, listados aspectos a serem avaliados pelos entrevistados, aqui compilados como uma avaliação geral da SEFAZ-CE. Quanto à avaliação da atuação dos dirigentes da SEFAZ-CE, 32,2% avaliam-se indiferentes, 37,2% como insatisfeitos ou muito insatisfeitos, e 19,1% como satisfeitos ou muito satisfeitos. Dos entrevistados, 11,5% preferiram não opinar ou não responderam.
Avaliação da atuação dos dirigentes da SEFAZ-CE
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Já 50,3% dos entrevistados relatam estar satisfeitos com a sua função atual e 19,7%, muito satisfeitos. Apenas 8,2% relataram estar insatisfeitos ou muito insatisfeitos.
Quanto ao apoio do Estado em atividades inerentes à função, cerca de 40% dos entrevistados estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos, 24,6% avaliam-se indiferentes e 23%, satisfeitos ou muito satisfeitos.
Primordialmente, 48,1%, os associados não se sentem protegidos pelo Estado no exercício da profissão de Auditor Fiscal, enquanto 41,5% sentem-se parcialmente protegidos. Apenas 3,3% avaliam-se totalmente protegidos.
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Sente-se protegido pelo Estado no exercício da profissão de Auditor Fiscal
Quanto ao relacionamento com a chefia direta, 46,4% avaliam-se muito satisfeitos e 36,1%, satisfeitos, totalizando 82,5% de avaliações positivas. 7,7% relataram estar indiferentes e apenas 4,4% avaliam-se insatisfeitos ou muito insatisfeitos.
Em relação ao relacionamento da categoria com o então Secretário da Fazenda, 42,6% avaliam-se insatisfeitos, 20,2%, muito insatisfeitos, e 18,6%, indiferentes. A avaliação negativa (insatisfeito ou muito insatisfeito) desse aspecto totaliza 62,8%, enquanto apenas 4,4% avaliam-se como satisfeitos. Nenhum dos entrevistados avaliou-se como muito satisfeito.
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Avaliação do relacionamento da categoria com o então Secretário da Fazenda
Ao avaliar o relacionamento com os contribuintes, 57,4% se diz satisfeito, 25,7%, indiferente e apenas 1,6%, insatisfeito.
Quanto ao sistema de avaliação de desempenho, 38,3% avaliam-se indiferentes, 28,4%, insatisfeitos ou muito insatisfeitos, e 20,7%, satisfeitos ou muito satisfeitos. Destaca-se que 12,6% não responderam ou preferiram não opinar.
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Já em relação à possibilidade de crescimento profissional, 31,1% se dizem indiferentes, 32,8% satisfeitos ou muito satisfeitos e 23,5% insatisfeitos ou muito insatisfeitos.
Quanto à remuneração, 46,4% avaliam-se satisfeitos, 23,5% insatisfeitos ou muito insatisfeitos, e 16,4% indiferentes. Por outro lado, ao avaliar o modelo de composição salarial, 43,7% avaliam-se como insatisfeitos, enquanto 27,9% estão satisfeitos ou muito satisfeitos. Aproximadamente 18% avaliam-se indiferentes quanto à questão.
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Quanto às condições para aposentadoria, 34,4% avaliam-se insatisfeitos, 25,1% indiferentes e 20,8% satisfeitos. Nenhum entrevistado avaliou-se como muito satisfeito, e 14% preferiu não opinar ou não respondeu. As avaliações negativas (insatisfeitos ou muito insatisfeitos) totalizam 40%.
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Ao avaliar a política de treinamento, 39,9% se dizem insatisfeitos, 24,6% indiferentes e 12,6% satisfeitos ou muito satisfeitos.
Quanto à avaliação do suporte jurídico à atividade de Auditor Fiscal, 45,9% avaliam-se insatisfeitos (31,7%) ou muito insatisfeitos (14,2%). 23,5% estão indiferentes e 15,8% satisfeitos. Nenhum entrevistado avaliou-se como muito satisfeito e 14,8% preferiram não opinar ou não responderam.
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Avaliação do suporte jurídico à atividade de Auditor Fiscal
Quanto ao julgamento de autos de infração pelo CONAT, 32,8% estão indiferentes, 28,4% insatisfeitos ou muito insatisfeitos e 18,6% satisfeitos. Nenhum entrevistado avaliou-se como muito satisfeito e 20,2% não responderam ou preferiram não opinar.
Cerca de 40%dos associados se dizem satisfeitos com o programa de promoção. 29,5% avaliam-se indiferentes e 15,85% estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos.
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Quanto aos critérios de escolha dos gestores, cerca de 30% dos associados se dizem indiferentes, 31,1% estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos, e 24% satisfeitos ou muito satisfeitos.
De maneira geral, há insatisfação com a atuação dos dirigentes da SEFAZ-CE, uma vez que mais de 37% dos associados avalia esse aspecto de forma negativa. No entanto, há grande satisfação em relação à chefia direta, com 82,5% dos entrevistados avaliando-se satisfeitos ou muito satisfeitos. Quanto ao amparo dado pelo Estado, cerca de 40% dos associados declaram-se insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o apoio do Estado às atividades de Auditor e 48,1% não se sentem protegidos pelo Estado. Além disso, 62,8% estão insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o relacionamento da categoria com o Secretário da Fazenda à época. No que tange a carreira de Auditor, 70% da categoria está satisfeita ou muito satisfeita com sua função atual. Analogamente, os associados estão, em sua maioria, satisfeitos ou muito satisfeitos com o relacionamento com o contribuinte (63,4%), a remuneração (52,4%), o programa de promoção (43%) e com as possibilidades de crescimento (32,8%). No entanto, mostram-se insatisfeitos ou muito insatisfeitos com a política de treinamento (53%), o modelo de composição salarial (50%), as condições para aposentadoria (40%) e
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o critério de escolha de gestores (31,2%). O sistema de avaliação de desempenho é visto com indiferença pela maior parte dos entrevistados (38,3%), mas apresenta, também, alto índice de insatisfeitos ou muito insatisfeitos (28,4%). Em relação ao suporte jurídico dado à atividade, a maior parte dos associados (46%) se diz insatisfeita. Da mesma forma, ao avaliar o julgamento dos autos pelo CONAT, há predominância de avaliações indiferentes (33%) e insatisfeitas ou muito insatisfeitas (30%).
8. Avaliação da profissão de Auditor Fiscal a. Aspectos positivos As perguntas aqui listadas destacam os aspectos positivos da profissão de Auditor Fiscal, mencionados por Auditores ouvidos na etapa qualitativa da pesquisa. O associado deveria, então, escolher a sua resposta na escala de 1 a 5, sendo 1, discordo totalmente, e 5, concordo totalmente. Também foi dada a opção de número 6, “não sei/prefiro não opinar”. A pergunta realizada foi: as frases a seguir foram ditas por Auditores Fiscais do Estado na etapa qualitativa da pesquisa para justificar os aspectos positivos da sua atividade profissional, completando a seguinte sentença: “gosto de ser Auditor(a) fiscal porque...”. Utilizando a escala, onde 1 é discordo totalmente, e 5 é concordo totalmente, como você se posicionaria em relação às seguintes afirmações? Foram, então, listados aspectos a serem avaliados pelos entrevistados.
Em sua maioria (90,2%), os Auditores entrevistados concordam ou concordam totalmente com a afirmação de que gostam da profissão de Auditor Fiscal porque se sentem úteis para a sociedade.
Gosta de ser Auditor Fiscal porque sente que é últil à sociedade
A valorização da estabilidade profissional também é vista como um ponto positivo da profissão, uma vez que 91,8% dos associados concordam ou concordam totalmente com a afirmação.
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Gosta de ser Auditor Fiscal porque valoriza a estabilidade profissional
A remuneração também é vista como um ponto positivo para a maior parte da categoria (68,3%), enquanto 14,2% se dizem indiferentes à afirmação e 11,5% discordam ou discordam totalmente.
Gosta de ser Auditor Fiscal porque é bem remunerado
Mais de 60% dos associados concordam, parcial ou totalmente, que gostam da profissão de Auditor porque podem colocar em prática habilidades de sua formação acadêmica. 18% relataram-se indiferentes e 12% discordam ou discordam totalmente da afirmação.
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Gosta de ser Auditor Fiscal porque coloca em prática habilidades de sua formação acadêmica
Cerca de 90% dos entrevistados também concordam, em algum grau, com a afirmação que gostam de ser Auditor Fiscal porque exercem um trabalho qualificado.
Gosta de ser Auditor Fiscal porque exerce um trabalho qualificado
Também em sua maioria, 54,1% concordam que gostam de ser Auditor pelo status social e prestígio da profissão. 23,5% avaliam-se indiferentes nesse aspecto e 14,2% discordam em algum grau com essa afirmação.
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Gosta de ser Auditor Fiscal porque é uma função que dá status social/é prestigiada
Predominantemente, 92,3%, os associados concordam que gostam da profissão de Auditor Fiscal porque contribuem para o desenvolvimento do Estado. Apenas 3,3% relataram-se indiferentes.
Gosta de ser Auditor Fiscal porque contribui para o desenvolvimento do Estado
A flexibilidade de horário da profissão também foi destacada como um aspecto positivo pela maior parte dos associados (77,1%), enquanto 7,7% se dizem indiferentes e 9,2% discordam ou discordam totalmente da afirmação.
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Gosta de ser Auditor Fiscal porque a profissão propicia flexibilidade de horário
Quanto à afirmação de que gosta de ser Auditor Fiscal porque se sente realizado profissionalmente, cerca de 80% dos associados concordam parcial ou totalmente. 10% se dizem indiferentes e apenas 4% discordam ou discordam totalmente. Cerca de 7% preferiram não opinar ou não responderam.
Gosta de ser Auditor Fiscal porque se sente realizado profissionalmente
Em relação a afirmação de que gosta de ser Auditor Fiscal porque faz crescer como ser humano, 77% dos associados concordam parcial ou totalmente, 12,6% se dizem indiferentes e 3,3% discordam.
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Gosta de ser Auditor Fiscal porque a profissão faz crescer como ser humano
Em sua maioria (81%), os Auditores concordam em algum grau que gostam da sua profissão porque se identificam com o trabalho de Auditoria e Controle. Apenas 1% discorda e 9% se dizem indiferentes.
Gosta de ser Auditor Fiscal porque se identifica com o trabalho de Auditoria/Controle
Quanto à afirmação “gosta de ser Auditor Fiscal porque convive com colegas de bom nível intelectual”, 81% dos associados concordam ou concordam totalmente, 8,2% são indiferentes e 3,3% discordam.
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Gosta de ser Auditor Fiscal porque convive com colegas de bom nível intelectual
De maneira geral, os associados concordam em menor ou maior grau com os aspectos positivos da profissão de Auditor Fiscal listados anteriormente. Cabe destacar alguns pontos de maior concordância, são eles: a contribuição da atividade para o desenvolvimento do estado (92,3%), a estabilidade profissional (91,8%), a percepção de que a profissão de Auditor é útil para a sociedade (90,2%) e a possibilidade de exercer um trabalho qualificado (90%). Por outro lado, é interessante observar aspectos que apresentaram maior divergência, ainda que pequenas: gostar da profissão em decorrência do status social atribuído a ela (14,2% discordam), a possibilidade de colocar em prática habilidades da sua formação acadêmica (12% discordam), a remuneração (11,5% discordam) e a flexibilidade (9,2% discordam).
b. Aspectos negativos As perguntas aqui listadas destacam os aspectos negativos da profissão de Auditor Fiscal, mencionados por Auditores ouvidos na etapa qualitativa da pesquisa. O associado deveria, então, escolher a sua resposta na escala de 1 a 5, sendo 1, discordo totalmente, e 5, concordo totalmente. Também foi dada a opção de número 6, “não sei/prefiro não opinar”. A pergunta realizada foi: por outro lado, as frases a seguir foram ditas por Auditores Fiscais do Estado na etapa qualitativa da pesquisa para justificar os aspectos negativos da sua atividade profissional, completando a seguinte sentença: “não gosto de ser Auditor(a) fiscal porque...”. Utilizando a escala, onde 1 é discordo totalmente e 5 é concordo totalmente, gostaria que você se posicionasse em relação às seguintes afirmações. Foram, então, listados aspectos a serem avaliados pelos entrevistados. Em grande parte, 47%, os associados concordam ou concordam totalmente com a afirmação que não gostam de ser Auditores Fiscais porque o Estado não oferece infraestrutura adequada. 24% se dizem indiferentes e 21,9% discordam em maior ou menor grau.
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Não gosta de ser Auditor Fiscal porque o Estado não oferece infraestrutura adequada
Mais de 60% dos associados concordam parcial ou totalmente com a afirmação de que a associação do Auditor a uma imagem ruim para a sociedade representa um aspecto negativo da profissão. 16% dos entrevistados se dizem indiferentes e 11% discordam ou discordam totalmente.
Não gosta de ser Auditor Fiscal porque é associado a uma imagem ruim para a sociedade
Quanto à afirmação “não gosta de ser Auditor Fiscal por não serem reconhecidos profissionalmente na Secretaria da Fazenda”, 56,8% dos associados concordam em algum grau, 20,8% declaram-se indiferentes e 16,4% discordam em algum grau.
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Não gosta de ser Auditor Fiscal por não serem reconhecidos profissionalmente na Secretaria da Fazenda
Em relação à afirmação de que a má administração da SEFAZ-CE seja um aspecto negativo da profissão de Auditor, 41,5% dos associados concordam ou concordam totalmente, 27,9% avaliam-se indiferentes e 15,3% discordam ou discordam totalmente. Destaca-se que 15,3% preferiram não opinar ou não responderam.
Não gosta de ser Auditor Fiscal porque a SEFAZ-CE está sendo mal administrada
Quanto à afirmação “não gosto de ser Auditor Fiscal porque há forte ingerência político-partidária na gestão da SEFAZ-CE”, há concordância total ou parcial de 51,9% dos associados, enquanto 26,2% declaram-se indiferentes e 10,4% discordam total ou parcialmente.
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Não gosta de ser Auditor Fiscal porque há forte ingerência políticopartidária na gestão da SEFAZ-CE
Em sua maioria, 72,7%, os associados concordam em algum grau que a desvalorização do Auditor Fiscal dentro da estrutura do Estado é um aspecto negativo da profissão. 12,6% declaram-se indiferentes à questão e 7,6% discordam em algum grau.
Não gosta de ser Auditor Fiscal porque há desvalorização do Auditor Fiscal dentro da estrutura do Estado
Em relação à afirmação “não gosta de ser Auditor Fiscal porque sofre ameaças dos contribuintes”, 66,7% discordam ou discordam totalmente. 18% avaliam-se indiferentes e 7,7% concordam ou concordam totalmente.
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Não gosta de ser Auditor Fiscal porque sofre ameaças dos contribuintes
Em sua maioria, 53,6%, os associados concordam que a falta de apoio para atualização de questões jurídicas e legislativas representa um aspecto negativo da profissão de Auditor. 20,2% declaram-se indiferentes à questão e 14,2% discordam em algum grau.
Não gosta de ser Auditor Fiscal porque não há apoio para atualização de questões jurídicas legislativas
Quanto à afirmação de que a falta de convívio com os colegas de trabalho e a falta de união da categoria representa um aspecto negativo da profissão, a mesma proporção de associados (38,25%) concorda ou concorda totalmente e discorda ou discorda totalmente; 17% declaram-se indiferentes.
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Não gosta de ser Auditor Fiscal porque há pouco convívio com colegas de trabalho/falta união na categoria
Em sua maioria, 71,6%, os associados identificam, em algum grau, as condições atuais de aposentadoria e as decorrentes perdas salariais e de benefícios como um aspecto negativo da profissão. Apenas 3,3% discordam em algum grau e 11,5% declaram-se indiferentes.
Não gosta de ser Auditor Fiscal porque as condições atuais de aposentadoria geram perdas salariais e de benefícios
De maneira geral, quanto aos aspectos negativos listados acima, pode-se identificar alguns pontos de maior concordância entre os associados, são eles: a desvalorização do Auditor Fiscal dentro da estrutura do Estado (72,7%), as condições atuais de aposentadoria e as decorrentes perdas salariais e de benefícios (71,6%), e a associação do Auditor a uma imagem ruim para a sociedade (60%). Os pontos com maiores divergências foram: sofrer ameaças dos contribuintes (66,7% discordam) e a falta de convívio com os colegas de trabalho e falta de união da categoria (38,25% discordam).
9. Acompanhamento das atividades da AUDITECE As perguntas desta seção têm como objetivo conhecer os meios utilizados pelos associados para acompanhar as atividades da AUDITECE, e a frequência de utilização destes. A pergunta realizada foi: com que frequência você utiliza os seguintes meios de informação para acompanhar as atividades da instituição? Foram, então, listados diversos meios de comuni-
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cação e dadas as seguintes opções de resposta: diariamente, semanalmente, quinzenalmente, mensalmente, com menor frequência e não utiliza. Quanto ao acompanhamento das atividades via e-mail, 59% dos associados afirmam acompanhar diariamente, 18,6% semanalmente, 10,9% com menor frequência, e 6% não utilizam. Ainda, 3,3% acompanham mensalmente e 2,2%, quinzenalmente.
Em relação ao acesso ao portal da AUDITECE, a maior parte dos associados, 37,2%, o faz com menor frequência, 23,5%, semanalmente, 13,1%, mensalmente, e aproximadamente 10% diariamente e quinzenalmente. Ainda, 6% dos associados relataram não utilizar o portal.
Em grande parte, 37,2%, os associados utilizam a mídia em menor frequência para acompanhar as atividades da AUDITECE. Já 23,5% acompanham diariamente e 16,9%, semanalmente. Destaca-se que 16,4% dos entrevistados relataram não utilizar o meio, apenas 3,3% acompanham quinzenalmente e 2,7% mensalmente.
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Já em relação ao uso do Whatsapp para o acompanhamento das atividades, 64% dos associados relatam o uso diário, 13,7% acessam com menor frequência, 8,7% semanalmente e 11,5% não utilizam.
Por outro lado, 62,3% dos associados relataram não utilizar o Facebook para acompanhar as atividades da AUDITECE. Já 19,1% acessam com menor frequência, 9,8% diariamente e 5% semanalmente.
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Como principais meios de acompanhamento das atividades da AUDITECE, destaca-se o Whatsapp (64% acompanham diariamente) e o e-mail (59% acompanham diariamente). Por outro lado, os meios de informação menos acessados pelos associados são: Facebook (62,3% não utilizam) e a mídia (16,4% não utilizam, 37,2% utilizam com menor frequência).
10. Atuação da AUDITECE As perguntas aqui listadas buscam capturar a percepção dos associados sobre a atuação da AUDITECE, suas avaliações e sugestões, bem como posicionamento em questões relevantes para a categoria.
a. Avaliação da AUDITECE A primeira pergunta realizada busca avaliar a inserção da AUDITECE nos meios de comunicação, a qual os associados deveriam avaliar em uma escala de 1, péssimo, a 5, ótimo. Também foi dada a opção de número 6, “não sei”. Para avaliar os demais aspectos da AUDITECE, foi realizada a seguinte pergunta: utilizando a escala onde 1 é discordo totalmente e 5 é concordo totalmente, gostaria que você se posicionasse em relação as seguintes afirmações. Aqui, também foi dada a opção de número 6, “não sei”. Foram, então, listadas afirmações a respeito da atuação da associação. Em maior parte, 46,5%, os associados avaliam como boa a inserção da AUDITECE nos meios de comunicação, 24% avaliam como ótima, 23,5% como regular e apenas 3,8% como ruim ou péssima.
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Já 81% dos associados concordam ou concordam totalmente com a afirmação de que se sentem muito bem representados pela AUDITECE. 14,75% avaliam-se indiferentes e apenas 3,8% discordam ou discordam totalmente.
Também em sua maioria, 85,8%, os associados concordam ou concordam totalmente que a gestão da AUDITECE é competente. 9,3% posicionam-se como indiferentes e 1,6% discordam ou discordam totalmente.
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Quanto a uma maior valorização do Auditor Fiscal após a criação da AUDITECE, 73,8% dos associados concordam em maior ou menor grau com a afirmação, 18% avaliam-se indiferentes e 3,8% discordam em algum grau. Analogamente, 65,5% dos associados concordam total ou parcialmente com a afirmação de que a categoria passou a ser mais respeitada no Estado após a criação da AUDITECE, 22,4% avaliam-se indiferentes e 7,7% discordam total ou parcialmente.
O Auditor Fiscal passou a ser mais valorizado depois da AUDITECE
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Após a criação da AUDITECE, a categoria dos Auditores Fiscais passou a ser mais respeitada pelo Estado
Em sua maioria, 81,4% aprovam total ou parcialmente a atuação sindical da AUDITECE, 12% dos associados se dizem indiferentes e 5,5% discordam total ou parcialmente da afirmação.
Quanto ao Encontro do Fisco, 85,8% concordam em algum grau que o evento é uma grande iniciativa da AUDITECE, 12% se dizem indiferentes e nenhum associado discordou total ou parcialmente da afirmação.
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A maior parte dos associados, 82,5%, concorda total ou parcialmente que a AUDITECE deveria promover maior integração entre os Auditores Fiscais. Cerca de 15% se dizem indiferentes e apenas 1,6% discordam total ou parcialmente.
Avalia que a AUDITECE deveria promover mais integração entre os Auditores Fiscais
De maneira geral, os associados concordam e se posicionam positivamente em relação aos aspectos acima descritos. Em particular, há pontos de maior concordância, são eles: a percepção do Encontro do Fisco como uma grande iniciativa (85,8%), a competência da gestão da AUDITECE (85,8%) e a necessidade de uma maior promoção da integração entre os Auditores (82,5%). Já pontos com maior divergência, mesmo que pequenas, são: a percepção que a categoria de Auditores Fiscais passou a ser mais respeitada pelo Estado após a criação da AUDITECE (7,7% discordam em algum grau) e a aprovação da atuação sindical da AUDITECE (5,5% discordam). b. Ações e atividades da AUDITECE Nessa categoria, estão listadas perguntas diversas sobre ações e atuações desejadas ou consideradas importantes para os associados. Também buscou-se observar o grau de satisfação dos associados na atuação jurídica da associação e o engajamento destes no encaminhamento de demandas e contribuições para os representantes da AUDITECE.
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Quanto às ações que deveriam ser priorizadas pela AUDITECE, os pontos mais indicados pelos associados foram: a promoção de cursos de aperfeiçoamento e capacitação (27,9%), a luta pela Lei Orgânica de Fisco (18%) e a defesa de uma política de cargos e salários justa (12,6%). As ações menos apontadas foram: a priorização das execuções das questões judiciais (1,1%), a interiorização da AUDITECE (2,7%) e a participação na discussão da proposta de Reforma Tributária (3,8%).
Ações que deveriam ser priorizadas pela AUDITECE
%
Promover cursos de aperfeiçoamento e capacitação
27,9
Lutar pela Lei Orgânica do Fisco
18
Defender uma política de cargos e salários justa
12,6
Defender uma política de promoção baseada na meritocracia
7,1
Divulgar para a sociedade a importância do Auditor Fiscal
5,5
Participar da discussão da Reforma da Previdência
5,5
Promover maior integração entre os associados da AUDITECE
5,5
Intensificar ações para o julgamento da ADI 5299
4,9
Lutar pela melhoria das condições de trabalho (infraestrutura)
4,9
Participar da discussão da proposta de Reforma Tributária
3,8
Interiorizar mais a AUDITECE
2,7
Priorizar as execuções das questões judiciais
1,1
Não respondeu
0,5
Quanto aos cursos que devem ser promovidos prioritariamente pela AUDITECE, 67,2% dos associados apontou a Escrituração Fiscal Digital, seguido pelo curso de Auditor Eletrônico CE (10,9%) e pela Escrituração Contábil Digital (7,7%).
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Em sua maioria, 85,25%, os associados consideram como muito importante o engajamento da AUDITECE na discussão da Reforma da Previdência, enquanto 8,2% consideram como pouco importante. Já sobre as mudanças contidas na Reforma da Previdência, 56% dos associados afirmam conhecê-las e 44% não.
Quanto ao grau de satisfação com a atuação da AUDITECE em ações jurídicas relacionadas à categoria, cerca de 50% avaliam-se como satisfeitos, 20,8% como indiferentes, 14,7% como muito satisfeitos e 8,2% como insatisfeitos ou muito insatisfeitos.
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Por fim, 58% dos associados afirmam ter o costume de encaminhar demandas e contribuições ao representante da diretoria da AUDITECE, enquanto 41% não o fazem.
Costuma encaminhar demandas e contribuições ao representante da diretoria da AUDITECE
Em síntese, os associados apontaram a promoção de cursos de aperfeiçoamento e capacitação (27,9%), a luta pela Lei Orgânica do Fisco (18%) e a defesa de uma política de cargos e salários justa (12,6%) como principais ações a serem priorizadas pela AUDITECE. Entre os cursos a serem promovidos prioritariamente, foram apontados os cursos de Escrituração Fiscal Digital (67,2%) e de Auditor Eletrônico CE (10,9%). Quanto à discussão da Reforma da Previdência, 85% dos associados avaliam como muito importante o engajamento da AUDITECE e 56% afirmam possuir conhecimento das alterações contidas na reforma. Em sua maioria, 64,7%, os associados consideram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a atuação da AUDITECE em ações jurídicas relacionadas à categoria, e 58% afirmam ter o costume de encaminhar demandas e contribuições aos representantes da diretoria da AUDITECE.
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c. Eventos da AUDITECE Por fim, busca-se compreender a avaliação dos associados sobre os eventos e festas promovidos pra AUDITECE, bem como sua participação e o formato desejado para os eventos. Quanto à avaliação das festas e eventos realizados pela AUDITECE, os associados, de maneira geral, consideram como bons (46,45%) e ótimos (31,15%). Aproximadamente 5% avaliam como regular e 2,7% como ruins ou péssimos. Destaca-se que 14,75% preferiram não opinar ou não responderam.
Quanto à avaliação da realização da festa de dezembro pela AUDITECE, 38,8% julgam como boa, 33% como ótima, 7,1% como regular e apenas 1,1% como ruim ou péssima. Destaca-se que 20,22% preferiram não opinar ou não responderam.
Em sua maioria, 76%, os associados aprovam a realização da festa de 2020 no mês de dezembro, 4% não aprovam e 20% preferiram não opinar ou não responderam.
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Como modelo ideal para a festa de final de ano da AUDITECE, foi apontado o ambiente descontraído pela maioria dos associados (53%), enquanto 32,8% preferem uma festa formal. 5,5% afirmaram não concordar com a festa de fim de ano e 8,7% não responderam.
Sobre a participação nas festas da AUDITECE, a maior parte dos associados, 53%, afirmou participar de vez em quando, enquanto 27,3% participam com frequência e 17,5% não participam.
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De maneira geral, os associados aprovam a realização das festas e eventos da AUDITECE (77,6%), bem como sua realização no mês de dezembro (71,6%). Em sua maioria, 76%, os Auditores também aprovam a realização da festa de 2020 em dezembro e apenas 4% não aprovam. Quanto ao formato da festa, 53% dos entrevistados preferem ambientes descontraídos, enquanto 32,8% priorizam um ambiente formal. Quanto à participação nos eventos realizados pela AUDITECE, a maior parte dos associados (53%) participa de vez em quando, enquanto 27,3% participam com frequência.
11. Queixas e sugestões Além de perguntas objetivas, foram abertos espaços para a manifestação de queixas e sugestões dos associados referentes a diversos temas abordados na pesquisa, como a atuação do Auditor Fiscal no Estado do Ceará, o processo de aposentadoria do Auditor Fiscal, a festa de confraternização realizada pela AUDITECE, os brindes de final de ano e a dinamização da atuação da AUDITECE. Todas as queixas e sugestões foram mapeadas. Os principais pontos levantados pelos associados foram sumarizados abaixo.
a. Quanto à atuação do Auditor Fiscal no Estado do Ceará A pergunta realizada foi: utilize o espaço a seguir para colocar suas queixas e sugestões com relação à atuação do Auditor Fiscal no Estado do Ceará. Indique o que lhe parece essencial. Em sua maioria, 64,8%, os associados não relataram nenhuma queixa ou sugestão. No entanto, houve 64 respostas válidas à pergunta. Os principais pontos mencionados nas respostas, em ordem decrescente de número de citações, foram: a necessidade de mais cursos de aperfeiçoamento para os Auditores Fiscais; a falta de equipamentos e ferramentas adequadas para a execução da atividade, como softwares modernos; a falta de reconhecimento, valorização e apoio aos Auditores Fiscais
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por parte dos dirigentes da SEFAZ-CE; a necessidade de uma maior união da categoria; e, por fim, a falta de infraestrutura adequada e de segurança no ambiente de trabalho. b. Quanto ao processo de aposentadoria do Auditor Fiscal A pergunta realizada foi: utilize o espaço a seguir para colocar suas queixas e sugestões com relação ao processo de aposentadoria do Auditor Fiscal. Indique o que lhe parece essencial. Em sua maioria, 76,35%, os associados não relataram nenhuma queixa ou sugestão. No entanto, houve 43 respostas válidas à pergunta. Mais da metade das respostas válidas (24) mencionaram preocupação com a perda salarial após a aposentadoria e a não incorporação dos benefícios. Além disso, algumas respostas sugerem o enquadramento da atividade de Auditor Fiscal na categoria de aposentadoria especial em decorrência de representar uma atividade de risco. Por fim, diversos aspectos negativos do processo de aposentadoria foram mencionados, dentre eles: a necessidade de um melhor acompanhamento do processo, de maior transparência e de desburocratização do processo de aposentadoria. c. Quanto à festa de confraternização A pergunta realizada foi: o que você gostaria de sugerir para a festa de confraternização? Em sua maioria, 75,25%, os associados não relataram nenhuma queixa ou sugestão. No entanto, houve 45 respostas válidas à pergunta. Os principais pontos mencionados nas respostas foram: sugestão de boa música e música animada nas festas; comentários de aprovação das festas já realizadas pela AUDITECE; sugestão de realização da festa em um ambiente mais descontraído; e, por fim, a necessidade de um local para dançar nas festas. d. Quanto ao brinde do final de ano A pergunta realizada foi: que tipo de brinde gostaria de receber da AUDITECE no final do ano? Os principais brindes mencionados foram: caderno de anotações (23,5%), bonés (23%), pendrives (15,8%), agendas (15,25%) e camisas (8,1%). e. Quanto à dinamização da atuação da AUDITECE A pergunta realizada foi: utilize o espaço a seguir para colocar suas sugestões para a dinamização da atuação do AUDITECE. Indique o que lhe parece essencial. Em sua maioria, 76,35%, os associados não relataram nenhuma queixa ou sugestão. No entanto, houve 43 respostas válidas à pergunta. Os comentários realizados pelos associados englobavam, primordialmente, os seguintes pontos: a aprovação da atual gestão da AUDITECE; a necessidade de que associação promova uma maior união da categoria; e, por fim, a necessidade de maior aproximação entre a AUDITECE e seus associados. Em menor escala, foram pontuados os seguintes tópicos: promoção de cursos para os Auditores Fiscais; a defesa e valorização da categoria junto à direção da SEFAZ-CE; uma maior aproximação da AUDITECE e outros sindicatos; e a priorização de questões importantes para a categoria.
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EXPEDIENTE Diretoria Colegiada: Diretor-Executivo: Juracy Braga Soares Júnior / Diretor Administrativo-Financeiro: Antônio Gevano Rios Ponte / Diretor de Desenvolvimento Técnico-Profissional: Maykon Taveira Eccard / Diretor de Comunicação e Eventos: Sérgio Ricardo Alves Sisnando / Diretor para Assuntos Jurídicos: Ubiratan Machado de Castro Júnior / Diretor para Aposentados: Marcelo José Gurgel de Aquino. Representante da Auditoria Fiscal no Interior: Ivan Souto de Oliveira Neto / Representante da Auditoria Fiscal nos Postos Fiscais: José Idharles dos Anjos Valle. Suplentes: Luciano Brito Rebouças Freitas / Germano Pinheiro Neto / José Augusto Teixeira / Pedro Fernando Damasceno Rocha / Carlos Emanuel Rodrigues Nogueira. Conselho Fiscal - Membros Efetivos: Francisco Rodrigues de Sousa / Regina Lúcia Pires de Carvalho /José Mirtônio Colares de Melo. Membros Suplentes: Francisco Albanir Silveira Ramos / Fernando José Ferreira Pimentel / Michel Andre Bezerra Lima Gradvohl. Informativo produzido pela Flavo Domum Comunicação – ascom@auditece.org.br Apoio Administrativo: Érica Patrícia, Micheline Braga, Celso Soares. Projeto Gráfico / Editoração Eletrônica: Allan Victor - allanvictorcv@gmail.com AUDITECE Rua Frei Mansueto, 106 – Meireles | CEP 60.175 – 070 – Fone: (85) 3248-5657 | WhatsApp: (85) 99944-0064 Fortaleza – CE – www.auditece.org.br - auditece@auditece.org.br
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