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projeto
release ‘’O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.’’ Mário Quintana
Leitura. Poderosa ferramenta que fornece caminhos diversos para que a mente divague em pensamentos. E por essas divagações encontramos respostas para questões do dia a dia. Todo gênero literário, seja técnico, trágico ou cômico, tem algo a contribuir com a formação do indivíduo que lê. E quando é dito indivíduo, é pensando em pessoas de diversas idades, pois a mente está sempre em formação. Diante disso a Cia Arte Negus elaborou o projeto «LIVRO: PALAVRA LIVRE», que se trata de uma mediação de leitura, momento onde pessoas lêem livros para outras. Nesse projeto os mediadores usam de suas habilidades artísticas (oratória, performance corporal, etc.) de modo bastante intimista, levando livros para espaços diversos e contando as histórias existentes neles. Nessas sessões de mediação de leitura podem haver além das histórias, caso seja de desejo do espaço onde ocorrerá a sessão, brincadeiras de palavras, músicas e cantigas.
sinopse e ficha técnica SINOPSE: Elaine Guarani e Augusto Figliaggi, da Cia Arte Negus, trazem malas de suas errantes viagens. Dentro delas uma série de livros de tamanhos, papéis e formatos diferentes. Dentro deles um monte de histórias, com seus personagens e intrigas diversas. Contam essas histórias, mediando a leitura, para que o que está dentro do papel ganhe espaço e possa entrar nas mentes e corações dos ouvintes. FICHA TÉCNICA “LIVRO: PALAVRA LIVRE” Mediadores Elaine Guarani Augusto Figliaggi Obras de referências Autores diversos, de diferentes nacionalidades, que se alternam entre uma sessão e outra.
Porque a mediação de leitura é importante? É um processo que auxilia no estímulo à leitura. Muitas pessoas despertam seu interesse em devorar os livros, pois ficam intrigados em como aquelas palavras no papel podem conter tanto conteúdo, como os rabiscos de um livro (palavras e desenhos) possuem o mágico poder de conter histórias, e o estímulo ocorre pois muitos desejam ter o poder dessa magia. Por fim vale dizer que esse projeto propicia que os pais, professores e tutores, percebam que realizar sessões de contação de histórias não é uma árdua tarefa que exige habilidades incríveis, mas sim um processo simples e afetivo, que necessita de simplesmente duas pessoas (ou mais) e um livro, no qual uma delas assume o papel de mediador e o outro de ouvinte. Feito isso, o resto é com o poder da imaginação. A mediação de leitura é um momento de troca que pode ocorrer em qualquer espaço, em qualquer tempo e transformar qualquer vida.
ilustração retirada do livro «A Grande Fábrica de palavras» ilustradora: Valéria do Campo
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necessidades técnicas Classificação Livre Necessidades Técnicas ATENÇÃO: De imediato o projeto parte do pressuposto de não necessitar de elementos técnicos, pois pretende-se criar um ambiente intimista, com bastante proximidade aos livros levados. Mas, caso a instituição deseje algo em ambientes diferentes, segue a descrição de itens que podem contribuir. Sonorização (caso seja um espaço muito grande e necessite): - 02 microfones auriculares sem fio - cabo P 10 para violão Iluminação: A iluminação pode ser a do espaço em que a mediação ocorrerá.
ilustração retirada do livro «Mamá! Los Monstruos!» ilustradora: Poly Bernatene
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currículo elaine guarani CURRÍCULO ATRIZ ELAINE GUARANI Nome: Elaine Cristina Gonçalves da Conceição Nascimento: 25/05/1980 RG: 860689 SSP/MS CPF: 875732961-34 DRT: 594/MT Elaine desenvolve pesquisas tanto no âmbito acadêmico quanto trabalhos de caráter artístico. É historiadora de formação com a dissertação de mestrado intitulada «O Riso entre os Jê: apresentação das figuras ritual humorísticas indígenas», pesquisando a figura do palhaço em comunidades indígenas na Universidade Federal de Mato Grosso. Entre suas atividades artísticas destacam-se a fundação em 2007 da Cia Arte Negus em Cuiabá - MT, onde pesquisa potencialmente a linguagem do palhaço e a oralidade, realizando intervenções e espetáculos como «Mímesis», «Classiclum», «Caquilhos de Munchausen» e «Ambulante». No grupo ela também ministra oficinas de humor e atua como produtora. Participou como atriz de alguns curta-metragens, entre eles «Branco de Memórias», de Brunno Ogibowsky, «Fico feliz em ver que você se foi», de Adelino Neto e «Bolhas de Sabão desmancham no ar», de Maria Thereza Azevedo. Além disso é contadora de histórias, tendo realizado em parceria com Augusto Figliaggi a contação «Esses Viajantes e suas Historietas», «Historietas e Assombretas», «Mitos do Mato» e «Splash, Smac, Bang!». Também exerce seu lado de historiadora em pesquisas que se tornaram roteiros para histórias em quadrinhos, mais especificamente a história em quadrinhos «SESC Arsenal: Uma viagem no tempo» e «Paiaguá: Donos do Rio», ambas desenvolvidas em parceria com Augusto Figliaggi. Sua formação artística se deu (e continua ocorrendo, pois acredita que todos somos sempre aprendizes) em cursos e oficinas de mestres como Angela de Castro, Ricardo Pucetti, Álvaro Assad, Abel Saavedra, Fabiana Mello, Kamunjim, entre outros.
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currículo augusto figliaggi CURRÍCULO RESUMIDO AUGUSTO FIGLIAGGI Nome: Augusto Cezar Barbosa Figliaggi Nascimento: 24/09/1983 RG: 46943393-0 SSP/SP CPF: 224397608-03 DRT: 593/MT Augusto é formado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, tendo atuado nesse estado em outras áreas artísticas, tais como ator, figurinista e cenógrafo independente. Fixou-se em um grupo apenas após a fundação da Cia Arte Negus. Fez especialização em Cinema e Audiovisual pela Universidade de Cuiabá, pesquisando a possibilidade de viabilização de filmes e vídeos com a utilização de formas animadas; e mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea, na Universidade Federal de Mato Grosso, pesquisando níveis de interpretação em histórias em quadrinhos. Sua trajetória nas artes cênicas se iniciou em grupos de Mato Grosso do Sul, onde além de participar de montagens de grupos como ator, era arte educador, lecionando em instituições como o SESC e o Espaço Vida. Trabalhou com teatro com adolescentes, adultos e idosos. Continuou lecionando em cursos de Comunicação (Publicidade e Propaganda, Design Gráfico e Jornalismo) em instituições no Mato Grosso (UNIC e ICEC) e em São Paulo (Grupo Drummond). Atualmente foca-se em dedicar-se apenas a carreira artística. Pesquisa predominantemente a linguagem do palhaço na Cia Arte Negus. Onde teve o projeto «Mímesis em Circular Ação» contemplado pelo PROAC do Governo do Estado de Mato Grosso; ainda por esse grupo, encabeçou o projeto «Sinuca de Bico», investigando a poética do improviso junto de atores como Elaine Conceição, Umberto Lima, Caio Mattoso, Maurício Ricardo, entre outros, todos de Mato Grosso. Além disso, dentro do universo das artes visuais, foi premiado pelo projeto de Histórias em Quadrinhos «Paiaguá: Donos do Rio», e ilustrou vários livros e revistas, bem como realizou dezenas de ilustrações publicitárias. Mais recentemente está envolvido em projetos de ilustrações editoriais, tendo publicado o livro infantil «Morto Vivo» em parceria de Cristian dos Santos, do Instituto Cultural Janela Aberta.
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sobre o grupo A Cia Arte Negus foi fundada por Elaine Guarani e Augusto Figliaggi em 2007. As ideias que levaram a sua formação existem até hoje como elemento norteador do grupo, sendo elas a crença no riso como elemento de comunicação e transformação social, e a admiração pela cultura popular, pensando ela como chave para inspiração artística. As linguagens mais pesquisadas pelo grupo é a palhaçaria e a narração de histórias, onde o relacionamento entre artista e platéia é mais importante do que qualquer outra face do fazer artístico. O principal modo estético das performances dos artistas do grupo tem referência no comportamento dos artistas que vêm de manifestos populares, tais como os contadores de causos, mascateiros, mambembes e “homens da cobra”. No processo de descoberta desse modo de fazer arte encontramos mestres que nos guiaram, entre eles: Abel Saavedra, Ângela de Castro, Giba Pedroza, Kamunjin, Ricardo Pucetti, Ésio Magalhães e Álvaro Assad. Atualmente o grupo trabalha em quatro frentes, inicialmente realizam apresentações de espetáculos teatrais, isto é, apresentações previamente ensaiadas que originam obras diversas; realizam também narrações de histórias, onde a brecha para o improviso e divagação com a platéia é muito mais amplo do que nos espetáculos; conjuntamente exercem capacitações artísticas, realizando oficinas e workshops; e, por fim, realizam ações no universo das artes visuais e literatura, produzindo ilustrações e roteiros para revistas em quadrinhos e livros infantis. ESPETÁCULOS TEATRAIS MONTADOS ŸAMBULANTE (2012) ŸCAQUILHOS DE MUNCHAUSEN (2010) ŸMÍMESIS (2008)
CONTAÇÕES DE HISTÓRIAS REALIZADAS ŸESSES VIAJANTES E SUAS HISTORIETAS (2011) ŸHISTORIETAS E ASSOMBRETAS (2012) ŸMITOS DO MATO (2013) ŸSPLASH, SMAC, BANG! (2014)
PRÊMIOS PRÊMIO PROAC DE CIRCULAÇÃO PARA O PROJETO “MÍMESIS EM CIRCULAR AÇÃO” – Prêmio pelo edital de incentivo à cultura de Mato Grosso PRÊMIO MICROPROJETOS NA AMAZÔNIA LEGAL 2010 PRÊMIO FUNARTE ARTES NA RUA 2011 PRÊMIO FUNARTE/PETROBRÁS CAREQUINHA 2012 Ÿ PRINCIPAIS FESTIVAIS E MOSTRAS Teatro nos Parques - São Paulo/SP (2014)
FIT Dourados - Festival Internacional de Teatro de Dourados/MT (2014) ECOH - Encontro de Contadores de Histórias de Londrina (2014) CIRCULAÇÃO BAÚ DE HISTÓRIAS – 25 cidades de Santa Catarina – (2014) TENDA MÓVEL – São Carlos – SP (2010 e 2014) VII FESTIVAL VELHA JOANA - COM O ESPETÁCULO «AMBULANTE» - Primavera do Leste – MT – (2013) XV MOSTRA SESC CARIRI DE CULTURAS - COM O ESPETÁCULO «AMBULANTE» - Juazeiro, Crato e Altaneira – CE – (2013) CIRCUITO CULTURAL PAULISTA - PARTICIPAÇÃO COM O ESPETÁCULO «AMBULANTE» - Paraguaçu Paulista, Ouroeste, Fernandópolis, Itanhaém, Registro e Iguape – SP – (2013) FENTEPP (FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DE PRESIDENTE PRUDENTE) 2013 - COM O ESPETÁCULO «AMBULANTE» Presidente Prudente – SP – (2013) FESTIVALE (FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO DO VALE DO PARAÍBA) - COM O ESPETÁCULO «AMBULANTE» - São José dos Campos – SP – (2013) TEMPORADA NO CENTRO CULTURAL SÃO PAULO (2013) COM O ESPETÁCULO «CAQUILHOS DE MUNCHAUSEN» São Paulo – SP – (2013) FESTIVAL AMÉRICA DO SUL - COM O ESPETÁCULO «MÍMESIS» - Corumbá - MS (2013) PARTICIPAÇÃO NO ÔNIBUS BIBLIOTECA DA PREFEITURA DE SÃO PAULO (2012) ENCONTRO DE CONTADORES DE HISTÓRIAS DE CUIABÁ – Cuiabá – MT (2012) FESTA LITERÁRIA DE PARATY – Paraty – RJ (2011) SEMANA DE LEITURA SIDARTA – Cotia – SP (2011) SEMANA SESC DE LEITURA E LITERATURA – Cuiabá – MT (2012, 2011 e 2010) MÍMESIS EM CIRCULAR AÇÃO – MT (2010) MOSTRA TEATRO DE LETRINHAS – Cuiabá – MT (2010) III FESTIVAL DE VERÃO DE IVINHEMA – Fundação Nelito Câmara - Ivinhema – MS (2010) MOSTRA PORTO À DERIVA – Cuiabá – MT (2009) SESC ENCENA – Campo Grande – MS (2009) FESTIVAL TUDO SOBRE MULHERES – Chapada dos Guimarães – MT (2008) MITI – MOSTRA INTERNACIONAL DE TEATRO INFANTIL – Cuiabá – MT (2008) MOSTRA CURTO CIRCUITO DE TEATRO – Cuiabá – MT (2008) FESTIVAL PALCO GIRATÓRIO – SESC Arsenal – Cuiabá – MT (2008)
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repertório de espetáculos ESPETÁCULO «AMBULANTE» SINOPSE:
Duas pessoas e a desafiadora rotina no desigual universo do “ganha e perde”. Um local onde apenas o mais esperto sobrevive, e para fazer isso – sobreviver – é preciso sonhar, ser criativo, se portar como um sujeito matreiro, como um cowboy, um monge e encantar cobras e dragões. “Figura” e “Ououou” são os dois interlocutores iniciais da apresentação. Um é ex-paraquedista militar, o outro um herdeiro de uma longa e distinta linhagem de mascateiros. Os dois são opostos que se complementam, e têm em sua banca os mais variados tipos de produtos. Contudo, vendem não apenas os produtos, mas as histórias embutidas neles. No universo desse projeto da Cia Arte Negus são mostrados que cada coisa material pode ganhar vida através dos valores não-materiais que habitam elas. “Figura” e “Ououou” pedem apenas alguns poucos minutos das vidas dos espectadores/fregueses para que possam sobreviverem em suas próprias.
fotos do Ambulante
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repertório de espetáculos ESPETÁCULO «MÍMESIS» SINOPSE:
Manomagi, dono do «Mímesis - a maior imitação de espetáculo da terra», que nada mais é que um circo falido, contrata dois outros palhaços, do longínquo país Blablisnikov, para serem os ‘quebra-galhos’ de seu empreendimento. O problema é que as atrações artísticas de seu circo se demitem uma a uma, agora o que resta é transformar os imigrantes ajudantes ilegais em atração forte o suficiente para conquistarem o publico. Os dois ajudantes, chamados de Kambito e Kambota, até tentam, mas se atropelam, se desafiam, dão sangue suor e lágrimas. Mas tudo o que conseguem são trapalhadas. Por fim, o Monsieur decide transformar as discussões e confusões no espetáculo em si. Além da linguagem poética do palhaço, o espetáculo trabalha com uma sonoplastia toda executada ao vivo durante o espetáculo, tanto pelos ajudantes quanto pelo dono do circo, pois sabe-se que, ainda que com problemas, no circo o show não pode parar.
fotos do Mímesis
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repertório - contação de Histórias
fotos da Contação
CONTAÇÃO «ESSES VIAJANTES E SUAS HISTORIETAS DE PAPEL» SINOPSE:
Cabeça e Magreta são dois viajantes. Andaram por vários locais do Brasil, desde pequeníssimas vilas no meio do nada, até cidades cheias de cimento e asfalto. Descobriram que o que faz cada um desses lugares serem encantadores são as pessoas que neles vivem. Além disso, perceberam que pessoas são feitas de um material muito difícil de reparar a olho nu: histórias! Pessoas são feitas de histórias. Desse modo estão sempre dispostos a tirarem de suas malas os causos que aprenderam em suas viagens, pois sabem que eles podem servir de matéria prima para outras pessoas construírem a si mesmas.
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repertório de espetáculos ESPETÁCULO «CAQUILHOS DE MUNCHAUSEN» SINOPSE: O Barão de Munchausen reúne pessoas em sua sala de quando em quando para contar suas aventuras. A maior parte das pessoas adora ouvi-lo, mas duvidam que as palavras que saem de sua boca sejam verdadeiras; já outras, além de não acreditarem, já estão cansadas de escutarem tais histórias. Uma dessas pessoas é sua fiel empregada Russa, que já se esgotou de acompanhar o Barão há tanto tempo e não saber nada exatamente verdadeiro sobre ele. Mas será que tudo o que ele diz é mentira mesmo? Será que não faz bem imaginar um pouco e apimentar cada um suas próprias histórias? Até quando faz bem sonhar? E não sonhar? Faz bem? Toda história tem uma parte mentira, uma parte verdade. Todo contador que parte, deixa saudade.
fotos do Caquilhos de Munchausen
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