Anecra Revista Nº 305 Dez 2012

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associação nacional das empresas do comércio e reparação automóvel Pessoa Colectiva de Utilidade Pública

N 305 dezembro 2012/2.50€

23ª CONVENÇÃO ANUAL

DA ANECRA

reportagem

, rontalmente Sob o lema “Fteu e promoveu Basta!”, deba e um Manifesto. a execução d

Mercado Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis em números.

JOSÉ CARO DE SOUSA Administrador Delegado da Renault “Incentivo ao abate traria muitas vantagens”

RAÚL CALLEJA Diretor da Motortec Automechanika Ibérica

“Há que investir em gerar oportunidades de negócios para as empresas”


Um arranque seguro em qualquer situação meteorológica

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6 ENTREVISTA Olivier Rabiller, Vice Presidente e Director Geral Honeywell Transportation Systems Aftermarket:


EM FOCO OBJETIVO PRIORITÁRIO: “MANIFESTO DA ANECRA” Com grande sucesso participativo, realizou-se uma vez mais, a Convenção Anual da ANECRA, tendo como enquadramento global e substantivo, o sentimento comum de que o Setor Automóvel em Portugal, tenta sobreviver num cenário extremamente desfavorável, tendo como pano de fundo uma profunda crise económica que está a conduzir à falência, grande parte do seu tecido empresarial, contribuindo assim, para o agravamento da já muito elevada taxa de desemprego existente no país. De fato, os números não enganam: O volume de negócios no primeiro semestre de 2012 caiu 20%, face a igual período do ano passado. O número de desempregados no Comércio, Reparação e Manutenção, aumentou 37% entre setembro de 2011 e setembro de 2012, tendo ficado sem trabalho, 10 pessoas por dia. No subsetor da Reparação e Manutenção Automóvel, metade das oficinas têm taxas de ocupação inferiores a 50%. No Comércio Automóvel, o mercado de veículos automóveis novos caiu 40,1% entre janeiro e novembro de 2012, face ao período homólogo de 2011. Acresce referir que a acentuada quebra registada nas vendas veio, infelizmente, confirmar as piores previsões da Anecra, traduzindo-se numa significativa redução da receita fiscal incidente sobre o automóvel, contrariando os objetivos que o Governo se propunha alcançar, dado que só foi arrecadada metade da receita do ISV previsto para este ano. Note-se que, entre 2000 e 2012 o mercado automóvel caiu entre janeiro e novembro 72,3%, ou seja, venderam-se menos 272.939 veículos. A receita de ISP até ao fim do terceiro trimestre de 2012, caiu 7,6%, face a igual período de 2011, sendo que o consumo de combustível rodoviário registou uma quebra de 9% entre agosto de 2011 e agosto de 2012. Este quadro negro que se vive no Setor Automóvel, foi amplamente debatido de forma séria e muito participada, na 23ª Convenção, que, sob o lema “Frontalmente Basta”, contou com a presença de mais de 550 participantes e possibilitou a apresentação do “Manifesto da Anecra, em defesa do Setor Automóvel”, que será entregue formalmente, aos Órgãos de Soberania, na perspetiva de assegurar a implementação de um conjunto de Medidas devidamente estudadas e fundamentadas, suscetíveis de poder ajudar a inverter a grave situação conjuntural que o Setor Automóvel vive. Neste evento, que se materializou na grande “concentração” do Setor Automóvel, os dirigentes da Anecra, enunciaram as suas previsões para o ano de 2013, alertando para o fato de o aumento da carga fiscal sobre as empresas, poder acentuar ainda mais, o difícil e desesperante estado em que os empresários do Setor se encontram, em grande parte como consequência da diminuição do rendimento disponível, com efeitos recessivos no consumo e no investimento. Defenderam também, o incentivo à concessão de crédito, sem esquecer a necessária racionalização e desburocratização dos processos administrativos ligados ao automóvel. A Anecra exigiu igualmente, a concessão e a adequada aplicação de apoios comunitários e/ou nacionais, ajustados à especificidade do Setor Automóvel e de políticas ativas de emprego e de formação profissional, nomeadamente no que respeita à área da manutenção e da reparação automóvel. Por outro lado, a Associação defendeu de forma intransigente, aliás tal como aconteceu desde que foram abolidos, a imediata reposição dos Sistemas de Incentivos Fiscais ao Abate de

Veículos em Fim de Vida, tendente à dinamização do mercado automóvel, ao rejuvenescimento do parque, à salvaguarda do ambiente e à promoção da segurança rodoviária. Não só mas também, impõe-se salientar a reivindicação da suspensão do pagamento do IUC em relação aos veículos usados que não circulam na via pública, por se encontrarem para venda, nos parques dos revendedores profissionais. Outro assunto que reuniu consenso de todos os presentes nesta Convenção, foi a erradicação dos chamados “Stands Trata”, ou seja, a necessidade urgente de se acabar com os vendedores ilegais de veículos usados nas vias, particularmente das zonas urbanas, por gerarem uma gravosa concorrência desleal, que atinge todos os comerciantes que cumprem literalmente as suas obrigações. Ficou ainda bem patente e de forma unânime a necessidade de se promover o reforço e melhorar a eficácia da ação inspetiva e fiscalizadora das entidades competentes, no combate à economia paralela levada a cabo pelos operadores clandestinos na área da manutenção e reparação automóvel, salvaguardando-se, contudo, que seja assegurada a sua promoção a empresas regulares, impondo-lhes a adoção das mesmas regras que são exigidas às demais empresas que exercem a sua atividade dentro da legalidade. Na área ambiental, ficou evidente a indispensabilidade de aplicação de metas de recolha de resíduos, por parte de todos os operadores ao longo da cadeia comercial, referentes a alguns produtos comercializados, bem como a redução do valor das coimas excessivas e desadequadas face à dimensão das Micro e PMES do Setor e ainda a criação de uma contribuição financeira, a cobrar pelas empresas da manutenção e reparação automóvel ao cliente final, para compensar os encargos da gestão ambiental, suportados pelos empresários, no âmbito da separação, armazenamento e encaminhamento de resíduos, não sujeitos a Ecovalor. Finalmente, mereceu relevância o debate sobre os benefícios inerentes ao Protocolo recentemente celebrado entre a Anecra e Associação Portuguesa de Seguradores, quer para o consumidor, quer para as oficinas, quer para as seguradoras, e quer para o país em geral, tendo como objetivo fundamental, assumir-se como um farol para o relacionamento cordato e profícuo entre seguradoras e reparadores, capaz de prevenir a existência de conflitos no futuro e possibilitar uma melhoria da qualidade do serviço. Assim, apesar de todos os constrangimentos que têm afetado os empresários e profissionais do Setor, a Anecra continuará, como sempre fez e o fará, a lutar acerrimamente na defesa dos interesses dos seus Associados e do Setor Automóvel em geral, firmemente convicta de que, em Portugal, há e continuará a haver vida automóvel, muito para além da crise. A ANECRA e os seus dirigentes, congregando o pensamento e a vontade das empresas que fazem parte do universo dos seus associados, estão determinados a prosseguir, denodadamente, sem tibiezas e sem demagogias, a sua cruzada contra a crise instalada no Setor, exigindo plena eficácia na concretização das medidas inseridas no seu Manifesto e apelando para que o bom senso impere, no diálogo a prosseguir com as Tutelas, não sem que, lhe assista o direito de, em uníssono continuar a afirmar as vezes que sejam necessárias: “Frontalmente, Basta!”. Jorge Neves da Silva Secretário Geral

Sumário

ANECRA Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel Pessoa Colectiva de Utilidade Pública Av. Almirante Gago Coutinho Nº 100 - 1749-124 Lisboa Tels. 21 392 90 30 – Fax 21 397 85 04 e-mail: lisboa@anecra.pt ANECRA PORTO Av. da Boavista, 2450 - 4100-118 Porto Tel. 22 618 98 43 Fax 22 618 98 64 e-mail: porto@anecra.pt ANECRA LEIRIA Av. Marquês de Pombal, Lote 25, 1º C 2400-152 Leiria Tel. 244 8146 86 Fax 244 81 47 19 e-mail: leiria@anecra.pt Director: António Chícharo Director Adjunto: Jorge R. Neves da Silva Direcção Financeira: José Luís Veríssimo Colaboração Técnica: Augusto Bernardo, Isabel Figueira, João Patrício, Patrícia Paz Publicidade: José Fernando, Joaquín Vicén, Joaquim Alves Pereira Propriedade: ANECRA Av. Almirante Gago Coutinho Nº 100 1749-124 Lisboa Tels. 21 392 90 30 Fax 21 397 85 04 Edição:

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23ª CONVENÇÃO ANUAL DA ANECRA

AutoAftermarketNews anecra@autoaftermarketnews.com Design e concepção gráfica: brunocarvalho@ autoaftermarketnews.com Impressão: Lisgráfica Tiragem: 7.500 exemplares Preço: 2,50 € Reprodução de Artigos: É permitida em Portugal a reprodução dos artigos publicados na Revista ANECRA, desde que a origem seja assinalada de forma inequívoca e informados os nossos serviços. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos seus autores. Inscrição na ICS: 110781 – Depósito Legal nº 17107/87 Membros Activos: C.C.P. – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal; E.T.O. – European Tuning Organization; C.E.C.R.A. – Comité Europeu do Comércio e da Reparação Automóvel Isenta ao abrigo do nº.1 da al. a) do artigo 12º do D.R. nº 8/99 de 09.06 http: www.anecra.pt

10 ENTREVISTA

José Caro de Sousa, administrador delegado da Renault.

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reportagem

mercado

23 ª Convenção da ANECRA: Frontalmente, Basta!

Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis em números.


Reportagem dossier

23 ª Convenção da ANECRA: Frontalmente, Basta!

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23ª Convenção Anual da ANECRA realizou-se no Centro de Congressos de Lisboa, nos dias 23 e 24 de novembro do presente ano e, com mais de meio milhar de participantes, assumiu-se como uma verdadeira manifestação associativa que, sob o lema “Frontalmente, Basta!”, debateu e promoveu a execução de um Manifesto, que a Associação entregará formalmente aos Órgãos de Soberania, baseado num cuidado diagnóstico sobre o estado do Sector Automóvel, o qual inclui um conjunto de medidas preconizadas pela ANECRA no sentido de inverter a profunda crise que este setor de atividade atravessa. O Senhor Secretário de Estado do Emprego, Dr. Pedro Martins Silva, em representação do Senhor Primeiro Ministro, revelou na sua intervenção a intenção de implementar a reformulação do sistema de ensino, apostando numa aprendizagem dual destinada a jovens, integrando-os numa formação teórica e prática em contexto de trabalho e destacou os subsetores da construção e reparação de veículos automóveis a motor, como áreas prioritária

de aplicação desta iniciativa. Deixou, também, a promessa de que as reformas a levar a cabo pelo Governo, se destinem à reorientação das empresas para produtos mais inovadores e internacionalizáveis, num quadro de inter ajuda, para aumentar a confiança e contribuir para o crescimento da economia. Os responsáveis da Anecra, afirmaram que o Sector Automóvel em Portugal está a viver o pior momento de sempre, quer no comércio, quer na reparação que, de forma profunda, afectou e continuará a lesar as empresas que fazem parte do seu universo e a pôr em causa a própria sobrevivência daquelas, algumas, que ainda não tiveram destino marcado, podendo assim potenciar uma dolorosa realidade em termos de desemprego. Neste sentido, apontaram alguns números que espelham bem a crise que o setor está a atravessar: O volume de negócios das

empresas do comércio, reparação e manutenção automóvel caiu 20% no 1º semestre deste ano, face ao 1º semestre de 2011, o que corresponde a menos 5 milhões de euros faturados diariamente. No 1º semestre de 2012 registou-se uma quebra de 11% no número de empresas, face a igual período do ano anterior. O número de desempregados aumentou, no

Assinatura do Manifesto

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Verdadeira manifestação associativa, que sob o lema “Frontalmente, Basta!”, debateu e promoveu a execução de um Manifesto. comércio, reparação e manutenção, 37%, entre Setembro de 2011 e Setembro de 2012. Neste período ficaram sem trabalho 10 pessoas por dia. Metade das oficinas tem taxas de ocupação inferiores a 50%. O mercado de veículos automóveis novos caiu 40,8% entre Janeiro e Outubro de 2012, face ao período homólogo de 2011. O mês de Outubro de 2012 foi o 22º mês consecutivo a registar uma

variação negativa. Entre 2000 e 2012 o mercado automóvel caiu 65%. Em 2012 venderam-se menos 250.000 automóveis, relativamente ao ano de 2000. De Janeiro a Setembro de 2012 o Governo apenas conseguiu arrecadar 47,9% do ISV previsto no Orçamento Retificativo para este ano, o que corresponde a uma diferença de 305 milhões de euros. A receita de ISP caiu 7,6% de Janeiro

a Setembro de 2012, face a igual período de 2011. O consumo de combustível rodoviário registou uma quebra de 9% entre Agosto de 2011 e Agosto de 2012. O presidente da Anecra, António Chícharo, mostrou-se muito preocupado em relação à situação grave que o Setor Automóvel atravessa e ao futuro mais próximo. Segundo o dirigente, “o processo de reestruturação

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Reportagem dossier

António Chícharo

Manuel Valadas

António Cordovil

Valter Alcoforado Barreira

Raúl Calleja

Presidente da Direcção ANECRA

Country Manager Dupont Portugal

Presidente Assembleia Geral Anecra

Executive Director Knowing Counts

Motortec Automechanika Iberica

Manuel Fidalgo

Ângelo Seiça Neves

Guillermo de Llera

Nuno Roldão

Fernando Alves Pinto

Jurista Direito Consumo

Direcção Geral Atividades Económicas

GIPA Portugal

Direcção ANECRA

Inspector Chefe ASAE

O número de desempregados aumentou, no comércio, reparação e manutenção, 37%, entre Setembro de 2011 e Setembro de 2012. Neste período ficaram sem trabalho 10 pessoas por dia. Metade das oficinas tem taxas de ocupação inferiores a 50%.

José Luís Forte

Pedro Silva Martins

Manuel Mota

Francisco Lopes

Autoridade Condições Trabalho

Secretário Estado Emprego

Director Geral AZ Auto

Sub-Inspector ASAE

das empresas do Setor Automóvel, deverá assentar em princípios de funcionamento, que alinhem os incentivos dos diferentes agentes económicos, em torno de uma trajetória de crescimento sustentável no médio e longo prazo, sem contudo omitir que este processo, passa essencialmente, por uma redução dos níveis de despesa dos setores público e privado e pela alavancagem do quadro económico e

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social, em manifesto detrimento da componente receita”. Afirmou, ainda, que a Anecra continuará a lutar pela defesa intransigente dos interesses dos empresários e dos profissionais deste setor de atividade. Para o Secretário Geral da Anecra, Dr. Neves da Silva, o aumento da carga fiscal previsto para o próximo ano, irá acentuar ainda mais a dramática situação em que se encontra o Setor

Automóvel, em consequência da diminuição do rendimento disponível, com efeitos recessivos no consumo e no investimento e defende o incentivo à concessão de crédito e a redução da carga fiscal das empresas, sem esquecer a necessária racionalização e desburocratização dos processos administrativos, com que os empresários e consumidores do setor automóvel. Quer os dirigentes da Anecra, quer os participantes em geral na 23ª Convenção Anual da Anecra, defenderam a urgente reposição do incentivo ao abate de veículos em fim de vida, tendentes à dinamização do mercado automóvel, ao rejuvenescimento do parque, à salvaguarda do ambiente e à promoção da segurança rodoviária, bem como, a suspensão do pagamento do IUC em relação aos veículos usados que não circulam na via pública por se encontrarem nos parques dos revendedores profissionais. A Anecra propôs, entre outra medidas, a concessão e a adequada aplicação de apoios comunitários e/ou nacionais, ajustados à especificidade do sector automóvel, políticas ativas de emprego e formação profissional, especialmente no que concerne à área


da manutenção e da reparação automóvel. O combate aos clandestinos foi também um tema amplamente debatido nesta Convenção, considerando-se que “um dos grandes males do sector, senão o maior, são os efeitos da economia paralela com o primado da concorrência desleal. Sem estes problemas o setor seria mais saudável”. Sobre esta matéria, concluiu-se que é necessário definir melhores regras para assegurar o licenciamento das empresas, tornar a legislação mais adequada para este sector com características tão próprias e ganhar eficácia na fiscalização, tornando-a mais objectiva e

dirigida a quem está a provocar a destruição este sector. Algumas medidas apontadas: Combater a economia paralela no setor automóvel, quer no que respeita à reparação, quer no que respeita ao comércio de usados; Implementar regras de regulação e validação da capacidade profissional; Reforçar a Ação Inspetiva e Fiscalizadora da ASAE, ACT, Autoridade Tributária e Aduaneira, e IGAMAOT; Estabelecer condições de acesso ao mercado de peças a não profissionais; Aplicar metas de recolha de resíduos referentes a produtos comercializados, nomeadamente

nas grandes superfícies; Diminuir o valor das coimas na área ambiental; Criar uma contribuição financeira a cobrar pelas empresas da manutenção e reparação automóvel ao cliente final; Criar mecanismos que exijam a apresentação, por parte dos clientes da fatura da última revisão do veículo, nos centros de inspeção; Permitir a transferência de propriedade de veículos apenas com a apresentação de certificado de inspeção periódica. A respeito deste tema, o presidente da Assembleia Geral da Anecra, Dr. António Cordovil, desafiou o representante da ASAE presente,

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Reportagem dossier

Os responsáveis da Anecra, afirmaram que o Sector Automóvel em Portugal está a viver o pior momento de sempre, quer no comércio, quer na reparação que, de forma profunda, afectou e continuará a lesar as empresas que fazem parte do seu universo e a pôr em causa a própria sobrevivência daquelas.

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Dr. Fernando Pinto, a fiscalizar e autuar os operadores clandestinos, mas este referiu que não tem poderes legais para entrar nas oficinas clandestinas, dado que precisa de um mandato de busca assinado por um juiz e, como tal, a única fiscalização que as brigadas da ASAE podem fazer é às oficinas que estão abertas ao público e já devidamente licenciadas. No painel relativo às relações entre as oficinas e as seguradoras, foi da dada ênfase à ação conjunta entre a Anecra e a Associação Portuguesa de Seguradores (APS), no sentido de estabelecer um novo relacionamento entre as empresas da reparação automóvel e o setor segurador que respeite a legislação em vigor e os princípios de igualdade, responsabilidade e boa fé negocial. Para alcançar esse objetivo, a Anecra e a APS lembraram o protocolo celebrado recentemente entre as duas Associações, um acordo de colaboração que visa alcançar uma convergência de interesses comuns, consubstanciados na qualidade do serviço prestado e da mobilidade automóvel, com claros benefícios para as empresas aderentes e para o cliente final. A este propósito, o Secretário Geral da Anecra afirmou que “o objectivo deste protocolo é servir de farol ao relacionamento entre seguradoras e reparadores, que consiga prevenir a existência de conflitos no futuro e que conduza a uma melhoria da qualidade do serviço”. Por fim, a Direção da Anecra manifestou a sua intenção de realizar a 24ª Convenção Anual em 29 e 30 de Novembro de 2013.

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entrevista

“Estamos no patamar de qualidade e fiabilidade das marcas ’premium’”

José Caro de Sousa, administrador delegado da Renault

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Política fiscal e a necessidade de medidas para contornar a crise: “Incentivo ao abate traria muitas vantagens”

Texto: Rogério Lopes

grupo Renault é um dos que mais tem apostado no carro eléctrico e esteve directamente envolvido – ou cabe-lhe grande parte do mérito – no desenvolvimento de uma das melhores redes de mobilidade eléctrica da Europa: a portuguesa, neste momento quase descurada. Este é o tema principal da entrevista concedida pelo actual representante máximo da Renault em Portugal mas, inevitavelmente, também se aborda a actual situação do mercado automóvel e o posicionamento de duas marcas em particular: Renault e Dacia. O futuro da unidade industrial de Cacia e as medidas que poderiam – e deveriam – ser tomadas para minorar os danos da crise são outros assuntos referidos Ao conhecer o seu percurso profissional compreende-se melhor o profundo conhecimento que tem sobre a marca e sobre o mercado português. Licenciado em Engenharia Mecânica pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa, iniciou a sua carreira na Renault em 1981 e esteve ligado ao arranque do projecto industrial da marca francesa em Portugal. Entre 1986 e 1990 ocupou os cargos de responsável de planificação e de director de marketing da Renault Portuguesa e, em 1990, seguiu para França como responsável de marketing dos territórios não Europeus da marca. Após o regresso a Portugal, em 1993, desempenhou as funções de director da filial de Chelas, director regional do centro e sul e, a partir de 1996, assumiu a chefia da direcção de vendas, até ser nomeado administrador-delegado da Renault Portugal em Maio de 2008. ANECRA – A Renault tem sido um dos

construtores, ou “o” construtor, que mais tem apostado em viaturas movidas a energia eléctrica. O futuro do automóvel é a mobilidade eléctrica? José Caro de Sousa – Acreditamos que a mobilidade eléctrica tem futuro. Será provavelmente uma das soluções que estará disponível no futuro, a par de outras. Mas a mobilidade eléctrica terá o seu lugar. Os pressupostos que levaram a Renault a apostar na mobilidade eléctrica foram o elevado preço dos combustíveis e a preocupação – cada vez maior, diga-se – com as questões ambientais. A evolução tecnológica a que iremos assistir está e continuará a estar na ordem do dia. Portanto, estamos convictos que a mobilidade eléctrica terá um papel importante a desempenhar a médio prazo. Ao contrário de outros fabricantes que enveredaram por soluções híbridas, a Renault é a única, até ao momento, que ainda não tem um modelo com estas características. Para quando o primeiro? Pensamos que a solução 100% eléctrica é claramente a mais vantajosa. Quer do ponto de vista económico – até por que só tem um motor – e claramente do ponto de vista ambiental. Porque é mesmo a única que garante as “zero emissões” em utilização. A opção da Renault foi a de avançar directamente para a solução “final” porque é aquela que oferece mais vantagens. Por outro lado, a evolução dos motores diesel e dos nossos em especial, faz com que, hoje em dia, as emissões destes motores estejam ao nível dos veículos híbridos equivalentes. Embora a opção 100% eléctrica seja a única verdadeiramente de ruptura. Temos a consciência de que, nesta fase

Uma das soluções para a Europa proteger a sua produção interna, gerar mais emprego e criar riqueza não poderia ser criar maiores barreiras aduaneiras ou fiscais para os produtos importados? Ou, a exemplo do que recentemente fez o Brasil, baixar a carga fiscal sobre artigos fabricados internamente, de forma a estimular a economia? Sem medidas deste género, a Europa alguma vez voltará a ser suficientemente competitiva? É claro que a Europa tem vindo a perder competitividade no seio de uma economia que é cada vez mais global e, se nada for feito, todo o continente irá atravessar grandes dificuldades. As empresas de base europeia, como é o caso da Renault, têm alertado para esta perca de competitividade. Mas a alteração da situação é uma tarefa que cabe não só aos políticos como a todos os parceiros sociais. Está a mostrar-se complicado inverter o ciclo negativo das vendas de automóveis e até os mercados europeus mais fortes estão a dar mostras de abrandamento. No caso português, que medidas poderia ou deveria o governo tomar para reanimar e incentivar um sector que contribui tanto para o orçamento anual do Estado? A ANECRA e a ACAP já propuseram, por exemplo, a introdução do incentivo ao abate. A aplicação desta medida traria, do nosso ponto de vista, uma série de vantagens: permitiria tornar mais fácil o acesso a quem hoje tem dificuldades na aquisição de um automóvel novo e permitiria renovar o parque automóvel, cuja idade média é já de 11 anos. Crescendo o mercado tal permitiria também aumentar o encaixe fiscal por parte do estado. Era uma medida em que todos ganhavam: os construtores, que enfrentam um mercado com um nível que nos aproxima perigosamente do desastre para todo um sector de actividade, os consumidores, o estado e o ambiente.

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entrevista

Posicionamento das marcas no mercado português: “5 anos de garantia são uma afirmação da marca ao nível da qualidade” Apesar da chegada do novo Clio vir com certeza contribuir para melhorar um pouco a situação, é provável que a Renault feche o ano em linha com o mercado. Ou seja, a perder cerca de 35 por cento das vendas face ao ano anterior. A comercializar 10/11 mil carros por ano, como é possível manter uma presença tão vasta e tão forte num mercado que se contraiu tanto? Como é que estão a trabalhar esta realidade com os vossos concessionários e representantes? A Renault tem uma longa tradição no mercado Português. Em 2012 seremos líderes do mercado pelo 15.º ano consecutivo e, desde a criação da Renault Portuguesa em 1980, a marca Renault foi líder do mercado Português em 27 dos 33 anos que leva de presença directa em Portugal. É verdade que sempre tivemos uma presença forte e queremos mantê-la, com a consciência de que se a situação difícil do mercado irá durar, acabará também por recuperar! Temos de atravessar este período reduzindo os nossos custos, adaptando a nossa forma de estar no mercado, sempre na perspectiva de manter o essencial de uma organização que nos permita dar o salto quando o mercado começar a recuperar. É também isto que trabalhamos com os nossos parceiros e, nomeadamente, com a nossa rede de distribuição. Os nossos concessionários estão na base do sucesso do grupo Renault e queremos manter uma rede de marca forte. Por isso, questões como a rentabilidade do negócio de venda e pós-venda, a manutenção de níveis de actividade mínimos ou a redução dos custos operacionais da rede fazem parte da nossa preocupação diária e é algo que discutimos permanentemente com todos os concessionários. Em 2011 a Renault lançou uma promoção diferente. A oferta dos 5 anos de garantia. Sabendo que é uma oferta potencialmente cara, quais os benefícios que a Renault tirou dessa oferta, ainda por cima numa altura em que o mercado está em baixa? Muitas pessoas tiveram essa leitura. Que os 5 anos de garantia eram uma promoção. Até porque na nossa comunicação utilizámos a palavra oferta. Mas a verdade é muito diferente! Os 5 anos de garantia não são uma

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promoção. São uma afirmação da marca sobre o nível de qualidade e de fiabilidade que sabemos que os nossos automóveis têm. A Renault lançou, em 2005, um plano global para colocar a qualidade dos seus produtos e serviços ao melhor nível do que existe no mercado. Agora está na altura de “afirmar” que atingimos esse patamar e que a confiança no produto é tal que oferecemos 5 anos de garantia. E em toda a gama. Sem excepções! Mas a palavra oferta fazia e faz sentido na medida em que todos os modelos passaram a beneficiar dos 5 anos de garantia sem que o seu preço tivesse sido aumentado num cêntimo sequer. E isso pode ser decisivo numa opção de compra. Ora se, na realidade, estamos no mesmo patamar de qualidade e fiabilidade de outras marcas, incluindo as marcas chamadas “premium”, essa percepção demora a instalar-se no público em geral. Mas o balanço é extremamente positivo e consideramos que se trata de um excelente argumento. Até pelo facto de outras marcas se terem apressado a propor ofertas similares! Na sequência disto, e a exemplo do que já acontece com algumas marcas, foi ou está a ser equacionada a possibilidade da Renault em Portugal passar a ser gerida a partir de Espanha, por exemplo? A Renault é uma empresa cuja base de implantação histórica é a Europa e, por deter um elevado conhecimento do mercado Europeu e das singularidades de cada estado, criou um tipo de organização que permite respeitar essa individualidade de cada país. Apesar da vizinhança, o mercado Português tem muito poucas zonas de contacto com o mercado Espanhol. Desse ponto de vista, uma suposta integração causaria mais dificuldades que benefícios. A Dacia é uma marca “low cost” que parece estar bem adaptada à realidade de crise no sector. Porém, ainda só vendeu 1000 carros em Portugal este ano. Estes números estão em linha com as estimativas? Desde o lançamento em Portugal, em meados de 2008, a marca registou sempre um crescimento das vendas. Em 2011, foi mesmo a marca com maior crescimento das vendas em completo contra ciclo com o mercado.


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entrevista inicial, os veículos eléctricos têm uma série de características e de limitações que fazem com que não seja uma alternativa para todas as utilizações. Mas estamos também convictos que o desenvolvimento tecnológico irá eliminar a maior parte, senão todos, destes constrangimentos. E que, nessa altura, o automóvel eléctrico será a oferta mais competitiva, quer economicamente quer ambientalmente. O anterior governo português apostou bastante na rede de mobilidade eléctrica. Hoje o projecto “Mobi-e” está praticamente parado, havendo o risco de desperdiçar todo o investimento que foi feito. Ao contrário do que acontece em alguns países da Europa. Além disso, a aposta portuguesa incluía também tecnologia e “know-how” que Portugal poderia exportar. Qual é a posição da Renault portuguesa sobre tudo isto? Tem existido diálogo com o actual governo, uma vez que são uma parte (bastante) interessada na existência de uma rede de abastecimento de energia competente? É um facto que, logo em 2008, Portugal se posicionou na linha da frente, mesmo em termos mundiais, no que à mobilidade eléctrica diz respeito. O projecto “Mobi-e” estava muito bem estruturado. Segundo sabemos, existiram ou existem países interessados em adquirir a tecnologia e o “know-how” que foi completamente desenvolvido em Portugal. Quanto à rede de carregamento para os carros eléctricos, ela é de facto fundamental para o projecto e é importante que aquilo que foi feito não se perca. Uma das premissas para o desenvolvimento da mobilidade eléctrica era a atitude interventiva do Estado. Como olha para o fim dos incentivos à compra de carros eléctricos, criado pelo anterior governo? E quanto ao papel que o Estado e as autarquias poderiam ou deveriam ter, adquirindo modelos 100% eléctricos para as suas frotas, garantindo também a conservação dos postos de carregamento. O que nos foi transmitido há um ano foi que o Governo iria reavaliar toda a política energética. Nesse cenário era incluída a mobilidade eléctrica. Na altura, o que pedimos foi que essa reavaliação fosse feita de forma célere. Desde o início do projecto que os organismos públicos eram tidos como potenciais utilizadores e os principais impulsionadores do desenvolvimento da mobilidade eléctrica, através de uma política de frotas do estado e outras entidades públicas. Ficou apenas a intenção. Em relação à conservação dos postos de carregamento deve existir uma entidade que o faça. O investimento foi feito e é imperativo que não se deixe degradar. Não gostaria de ver o primeiro-ministro ou

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"A actual situação económica traduz-se também por uma quebra da actividade do pós-venda na nossa Rede e a nossa prioridade é a de manter os nossos clientes fiéis ao nosso serviço". outros membros do governo utilizarem viaturas eléctricas em deslocações compatíveis com a autonomia destes? Consideramos que é algo que não nos diz respeito. Neste contexto gostaria que traçasse uma panorâmica rápida sobre o “táxi eléctrico” (Renault Fluence) e qual a receptividade que o projecto tem tido? Um táxi é, por definição, um automóvel de utilização intensiva e esta experiência permitiu demonstrar duas coisas. Primeiro, numa utilização normal (um táxi tem uma utilização extrema) a autonomia de um automóvel eléctrico é compatível com a esmagadora maioria das necessidades de mobilidade individual em percurso urbanos e suburbanos. Depois que existe uma real

economia de utilização. A aceitação por parte dos utilizadores foi realmente excelente. A colocação de dois Fluence como táxi foi uma experiência que tinha um prazo de concretização e que já terminou. Neste momento é a altura de fazer o balanço dessa experiência e, inclusivamente, de retirar ensinamentos para o futuro. Para encerrar este capítulo, um carro eléctrico precisa, à partida, de menos manutenção. Face a tal circunstância, como é que a Renault está a encarar, no futuro, o funcionamento dos seus centros de assistência e do serviço pós-venda? A Renault continua a pensar que, no ano de 2020, 10% das suas vendas em todo o mundo podem ser feitas com automóveis eléctricos. O automóvel térmico continuará


Baterias Exide, fornecem energia aos veículos de hoje e amanhã.

Por regulamentação da UE as emissões de CO2 dos veículos novos têm que ser reduzidas a 130g/Km até 2015 e a 95g/Km até 2020, esta necessidade, levou ao desenvolvimento dos veículos micro-híbridos, que requerem baterias de tecnologias mais avançadas. A Exide Technologies desenvolveu a nova geração de baterias para os fabricantes de carros (OE) tais como: Alfa Romeo; BMW; Citroen; Fiat; Ford; Lancia; Mini; Peugeot; Renault; Suzuki; Toyota; VW, que agora também se encontram disponíveis para o mercado de reposição: tecnologia AGM para os carros de gama alta equipados com sistema Start/Stop e travões regenerativos e a tecnologia ECM para os veículos com sistema Start/Stop. A Exide Technologies é leader na tecnologia de baterias para Micro Híbridos e continua a desenvolver e inovar para responder ás necessidades dos veículos híbridos de hoje e amanhã.

e

, são marcas da Exide Technologies. www.exide.com

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entrevista Unidade industrial da Renault em Cacia: “Única condicionante é a sua competitividade”

"A evolução tecnológica a que iremos assistir está e continuará a estar na ordem do dia. Portanto, estamos convictos que a mobilidade eléctrica terá um papel importante a desempenhar a médio prazo".

a ser predominante ainda por muito tempo. A nossa preocupação não é o impacto que o automóvel eléctrico possa vir a ter, mas sim conquistar e manter os clientes nas nossas oficinas. A actual situação económica traduz-se também por uma quebra da actividade do pós-venda na nossa Rede e a nossa prioridade é a de manter os nossos clientes fiéis ao nosso serviço. Essa é uma condição indispensável para a manutenção da nossa rede de distribuição. Em todo o caso, há algo que a mobilidade eléctrica traz de novo! Um maior leque de novos serviços ligados à sua utilização que

a tornam num vector de desenvolvimento de novas áreas de negócio para a Rede de distribuição. A estratégia de lançamento da Dacia estava ligada à filosofia da marca. Um pequeno investimento e, a pouco e pouco, criar a notoriedade necessária para um maior crescimento das vendas. É isso que temos feito e é isso que vamos continuar a fazer. A Dacia é uma marca virada exclusivamente para os clientes particulares. É este o modelo de negócio que implementámos e que iremos manter. Mas, numa conjuntura em que a grande quebra do mercado se regista precisamente junto dos clientes particula-

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Anecra 2012

ANECRA - No passado, o grupo Renault chegou a produzir automóveis em Portugal. Actualmente o único complexo fabril que dispõe no nosso País fica em Cacia, Aveiro, local onde chegaram a ser equacionados outros investimentos no seio da Aliança. Apesar da actual crise que se abate sobre o sector, o que é que poderia levar um grupo poderoso como a Renault equacionar voltar a produzir um modelo em Portugal, como o faz actualmente em Espanha, por exemplo? A fábrica da Renault de Cacia é uma unidade industrial extremamente importante em Portugal – é uma das maiores exportadoras do país – mas também no seio do Grupo Renault. É uma fábrica, flexível, competitiva, com um elevado desenvolvimento tecnológico, uma mão-de-obra bastante qualificada e completamente integrada no aparelho industrial do Grupo Renault, produzindo para as marcas do Grupo e da Aliança Renault-Nissan. Em 2012, a contra ciclo, a fábrica aumentou mesmo o nível de emprego – todos os modelos da Renault ou Dacia integram componentes fabricados em Cacia –, devido a um ambicioso plano de aumento da capacidade produtiva e ao alargamento da produção a novos componentes. Neste momento, os construtores presentes na Europa debatem-se, sem excepção, com um excesso de capacidade de produção de automóveis no continente e é conhecido o anúncio de encerramento de várias unidades industriais. O investimento em novas capacidades de produção, em fábricas de montagem de automóveis na Europa, é algo que não é equacionável. Já no caso das fábricas de componentes, como a nossa unidade de Cacia, o problema não se põe da mesma forma. Pelo que a única condicionante é a sua competitividade.

res é natural que a actividade da marca se ressinta. Com o lançamento do Lodgy, no segundo semestre de 2012, assistimos já a alguma recuperação. Inclusivamente, a Dacia tem-se posicionado sistematicamente nos últimos meses com um nível de vendas superior ao de algumas marcas históricas no mercado Português. A única excepção à vocação que a marca tem para os clientes particulares é a presença, já significativa, no parque Táxi. O que comprova a robustez e a fiabilidade dos modelos da marca. É algo que – temos a certeza! - também se instalará na consciência dos consumidores Portugueses.

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O nº1 em lubrificantes só podia ser 1 Os lubrificantes Galp Energia são Nº1 em Portugal. É assim porque a Galp Energia não só detém uma vasta gama de produtos de grande qualidade comprovada, como assegura todo o processo de produção e está presente até ao fim, com um serviço de assistência técnica apenas possível para um especialista em todas as áreas de lubrificação. Todo este investimento tem um só objetivo: garantir ao seu equipamento a performance e durabilidade necessárias para que nunca tenha problemas. Enquanto for assim, você não tem nenhuma razão para se preocupar com lubrificantes. Para que você não tenha de pensar nisso, nós não pensamos noutra coisa. Lubrificantes Galp Tecnologia em movimento.

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técnica

Pneus

Identificadores actuais, características A estrutura actual óptima dos pneus composta pelos principais componentes: armação, aspecto, aro, laterais, e faixa de atrito, permite garantir todos os requisitos de desempenho e os serviços máximos exigidos na homologação dos mesmos, no que respeita a: aderência, desgaste por durabilidade e envelhecimento, emissões sonoras reduzidas, estabilidade direccional, … e sobre tudo, garantir esses mesmos serviços em qualquer clima adverso de temperatura, humidade e superfície. Neste artigo, detalhamos uma actualização das inscrições e características principais dos pneus actuais.

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Especificações UTQG

As iniciais UTQG (Uniform Tyre Quality Grading) é a “Classificação Padrão da Qualidade do Pneu” definida pela norma DOT dos Estados Unidos para avaliar o desempenho dos pneus com base em três parâmetros: desgaste da faixa de atrito (durabilidade), aderência e tracção (tracção) e resistência térmica (temperatura), aplicável somente para pneus com jante superior a 13” e não incluindo os pneus de inverno.

Principais dimensões e níveis de serviço

A designação do tamanho padrão dos pneus identifica três parâmetros fundamentais: a largura nominal, o tipo de perfil estrutural e o diâmetro interior. Dependendo do tipo de veículo (passageiros e mercadorias) e utilização (temporária), também existem diferentes designações, tal como se observa na tabela anexa. Em seguida, as dimensões incorporam-se nos diferentes níveis de serviços dos pneus, no que respeita a: capacidade de carga e velocidade máxima de circulação.

Especificações de montagem No caso de pneus de banda assimétrica de rolamento, deve respeitar-se a montagem da sua área externa (fora) sobre a jante e indicada na lateral, por forma a garantir o rendimento dos mesmos.

Durabilidade

Homologação Europeia dos níveis de serviço e sonoridade

As categorias de temperatura variam entre a A (a mais alta), B e G, e representam a resistência dos pneus à produção de calor e à sua capacidade de o dissipar.

O símbolo de homologação internacional que certifica e garante os requisitos de serviço e utilização, é representado com um círculo que contém a letra “E” e o número do país onde foi realizada a tal homologação, seguida do número de série do registo de certificação. Se também cumpre com a normativa Europeia sobre emissões sonoras, inclui-se outro símbolo com um “e”, seguida do número do país certificador e o número de série da dita homologação.

Especificações americanas DOT

A identificação das especificações de serviço das normas americanas DOT (Departamento de Transportes dos EUA), de cumprimento obrigatório nos Estados Unidos e outros países, estabelecem os seguintes parâmetros: Indicador DOT - Código atribuído pelo fabricante - Código Dimensional - Código Opcional - Data de Fabricação

O índice comparativo do desgaste dos pneus, deve ficar situado entre os 100 e os 300. Quanto maior o índice, maior a duração do desgaste.

Tracção

Os índices da categoria de tracção oscilam entre a mais alta e a mais baixa, são estes a AA, A, B e C. Estes representam a capacidade de travagem em diferentes superfícies.

Temperatura

Pneus de Inverno

Os pneus de inverno M+S de última geração identificam-se através de um símbolo que representa uma montanha de três picos e um floco de neve (3 PMSF) de forma a diferencia-los dos pneus clássicos M+S para todo o ano. Resumo

As novas tecnologias incorporadas para a evolução e aperfeiçoamento dos pneus envolvem uma adaptação constante à informação relativas às suas características e desempenhos registados nos símbolos marcados nos próprios pneus, sendo este artigo elaborado nessa linha.

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conselho

Walker®-Fonos® alerta para o uso de peças sobressalentes não homologadas Peças sobressalentes homologadas protegem tanto as oficinas como os proprietários dos veículos.

S

ão muitos os profissionais que confiam exclusivamente nos componentes homologados de controlo de emissões. No entanto, e apesar de os instalarem, podem não estar completamente ao corrente dos benefícios do processo de homologação, tanto para o seu negócio como para os seus clientes. “As peças ou sistemas homologados são concebidos com o fim de ajudar a restaurar os níveis de emissões, o rendimento do motor e a eficiência no consumo de combustível próprios do veículo”, explicou o Olivier Sénéca, diretor do grupo de produtos de controlo de emissões para a zona EMEA da Tenneco. O processo de homologação, requerido por todos os países membros da União Europeia, protege as oficinas e os consumi-

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Anecra 2012

dores assegurando que as trocas de peças de controlo de emissões para a pós-venda contenham as mesmas características-chave de rendimento que os correspondentes componentes de equipamento original. Estas características incluem os níveis de ruído, emissões, rendimento do motor e funcionamento geral do veículo. Cada componente de controlo de emissões vendido no canal de pós-venda deve ter um código que identifique o país através do qual se realizou a homologação, assim como a diretriz ou o documento de orientação correspondente e um número de homologação. A instalação de peças de controlo de emissões não homologadas é ilegal na Europa e pode acarretar a sansões consideráveis. Por outro lado, as oficinas trabalham durante anos para estabelecer as suas credenciais como especialistas reconhecidos em diagnóstico e reparação. No entanto, um único componente de controlo de emissões não homologado e de má qualidade poderá arruinar a relação entre a oficina e um cliente importante, podendo também levar a problemas potencialmente graves de rendimento do veículo e conduzir a possíveis multas dispendiosas. “Ao usar uma peça não homologada

podem-se danificar outros componentes de controlo de emissões, incluindo o catalisador e o filtro de partículas diesel”, declarou o Sénéca. “Também pode forçar o funcionamento do motor e incrementar o consumo de combustível, algo que o cliente se aperceberá imediatamente”. Mesmo pequenas mudanças na contrapressão do escape podem afetar seriamente o rendimento do motor e a eficiência do consumo de combustível. A título de exemplo, um silenciador não homologado poderá aumentar ou reduzir a contrapressão do sistema. Um aumento da contrapressão implica a fuga de uma certa quantidade de combustível não queimado juntamente com os gases do escape dos cilindros a cada revolução do motor, reduzindo assim a eficiência e a potência globais. Paralelamente, uma contrapressão muito baixa do sistema pode levar a que o combustível não queimado seja removido dos cilindros antes do tempo, reduzindo novamente a potência do motor e aumentando drasticamente o consumo de combustível e das emissões de hidrocarbonetos. O combustível não queimado também pode estragar em grande medida os catalisadores por sobreaquecimento.


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entrevista

A

Raúl Calleja, diretor da Motortec

Automechanika Ibérica

“Há que investir em gerar oportunidades de negócios Raúl Calleja, diretor da Motortec Automechanika Ibérica, está otimista e afirma peremptório: “A Motortec Automechanika Ibérica 2013 contará com mais empresas e conteúdo de exposição do que a edição anterior”.

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Anecra 2012

s reações após a edição de 2011, foram muito positivas para o certame em geral, para si e para a sua equipa, em especial. Como vão manter esta imagem? O objetivo final não consiste em facilitar a participação, mas que uma empresa faça negócios. O caminho para chegar lá, deve ser simples e económico. Já simplificámos o processo de participação na feira, agora estamos a potenciar a capacidade de aumentarem os seus negócios. Nesta edição vamos aprofundar-nos no que acreditamos ser os três pilares estratégicos: posicionamento e orientação geográfica; especialização do conteúdo e perfis dos visitantes; e identificação com os objetivos de cada expositor, vamos tornar-nos verdadeiros parceiros de cada empresa para cumprir com os seus objetivos de negócios. Que aspetos melhoraria em relação à última edição da Motortec? Já recebeu muitas sugestões dos vários intervenientes do sector? A Motortec Automechanika Ibérica não é o que a Ifema queria que fosse, mas o que o setor e o projeto necessitam para dinamizar a actividade comercial do setor do pós-venda. Para isso é necessário construir um projeto com base nas necessidades de cada empresa. Fazemo-lo sob o formato de “feira à medida”. Assim, evoluímos para, como já referi anteriormente, uma maior especialização do conteúdo de exposição para chegarmos mais perto do que procura cada visitante e ao mesmo tempo, tenham um protagonismo próprio, mas que beneficiem das sinergias criadas entre os diferentes segmentos do pós-venda. Voltamos à “feira à medida do visitante.” Isto significa especializar ainda mais a oferta para cada perfil de oficina: vidros, pintura, carroçaria ... cada setor com o seu protagonismo próprio. Investir mais para garantir a procura internacional e nacional. Para isso criámos a área “spain export after-marks”, para oferecer ao setor internacional a qualidade, tecnologia e produtos das empresas emininentemente exportadoras. Investimos cada vez mais na semana do pós-venda para dinamizar a procura final (o automobilista) para a oficina. A Motortec Automechanika Ibérica ampliou para cinco o número de pavilhões. Que outras novidades trará a edição 2013? A ampliação de pavilhões não é uma novidade, mas uma necessidade criada pelo aumento da procura de empresas que querem participar. Assim, procuramos aumentar o tamanho da feira, mas com um maior número de empresas, e maior conteúdo e profundidade de exposição. Uma das novidades que me parece mais importante, é o tema


do protagonismo que damos a cada um dos principais segmentos que contarão, na feira, com uma entidade própria: Peças de Substituição, Mecânica e Acessórios, Reparação, Manutenção & Gestão; e Estação de Serviço & Car Wash. Além disso, na área de Peças de Substituição e Mecânica & Acessórios será criado o espaço “Spain Export After-Marks”, para que atue como plataforma, principalmente, às empresas espanholas com potencial de exportação. A contenção de custos para o expositore e facilitar a participação de empresas com o stand Básico e Premium, descontos por trazer outro expositor..., são ideias que estão a funcionar muito bem. Qual é o calendário que irá decorrer de agora até à abertura da feira? Logicamente, neste monento estamos voltados para a comercialização: gestão de pedidos, atribuição de espaços, enquanto apresentamos a outros potenciais participantes a feira e como beneficiarão o seu negócio. Este trabalho está a levar-nos por

toda a Espanha, e aos principais eventos do pós-venda em todo o mundo, para explicar a nossa proposta. Com uma oferta sólida e competitiva, como a que vamos ter, entraremos nas acções dirigidas ao visitante profissional, e ao mesmo tempo gestionaremos as propostas que nos fazem os nossos expositores sobre os convidados que querem trazer no “Programa de Compradores Internacionais” porque são as empresas participantes que nos dizem quem querem que venha à feira, a quem querem apresentar o seu negócio… esta é a melhor forma de

garantir o interesse dos encontros comerciais. Trabalhar intensamente nestes temas, ao mesmo tempo que ultimamos as actividades paralelas para que tenham o maior interesse para todos os tipos de profissionais. Teme que o agravamento da conjuntura económica venha comprometer a evolução positiva da Motortec Automechanika Ibérica? A Motortec Automechanika Ibérica contará nesta edição com mais empresas e conteúdo de exposição do que a edição anterior. É precisamente agora que se têm de usar as ferramentas comerciais onde possamos obter muitos contatos e vendas em pouco tempo e por pouco dinheiro. Há que investir em gerar oportunidades de negócios para as nossas empresas, em estar onde estão os compradores e os importadores internacionais, mais de 30.000 oficinas, .... Temos que sair e encontrar oportunidades de negócios.

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crónica

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A compreensão e perspectivas das mulheres no trabalho

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Ou as empresas começam reconhecer o recurso substancial que elas têm em suas líderes mulheres, ou as perderão, sem dúvida, para a concorrência.

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onsiderando a evolução do ambiente, e da força de trabalho,as mulheres, cada vez mais, estão assumindo responsabilidades maiores e assim, estão percebendo que necessitam de novas habilidades. No início deste mês, a agência internacional de empregos Randstad publicou um relatório, detalhando os resultados de suas pesquisas avançadas, que fazem parte do Randstad Engagement Index. Este último estudo destaca a compreensão e perspectivas das mulheres no trabalho e o engajamento no emprego, bem como a visão delas sobre o impacto da economia em suas atividades profissionais. Neste relatório, as respondentes classificaram flexibilidade e adaptabilidade como as principais necessidades para se ter êxito no trabalho. De fato, 51% consideraram estas habilidades como as duas mais importantes, seguidas pelo conhecimento tecnológico (selecionado por 37%) e trabalho em equipe

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Anecra 2012

(escolhido por 35%), respectivamente. Este estudo criterioso, também, produziu alguns outros resultados valiosos. Enquanto que 57% das mulheres disseram que esperam desenvolver suas carreiras com seus empregadores atuais, 48% ainda planejam explorar outras opções, na medida em que o mercado de trabalho vá se aquecendo. Isto significa que quase a metade estará buscando por melhores oportunidades! Mais ainda, 41% das mulheres mencionaram que dariam grande importância a um emprego oferecido a elas por empresas ou organizações diferentes. A Randstad acredita ( e nós concordamos) que é fundamental que as empresas não percam de vista o que significa identificar, reter, e engajar com êxito mulheres de alto potencial. Adicionalmente, é imperativo que as empresas tenham uma estratégia, claramente definida para desenvolver as mulheres para assumirem papéis mais importantes, e ao mesmo tempo assegura que elas serão consideradas na medida em que as oportunidades forem surgindo.

Enquanto que 60% das mulheres tenham indicado que o reconhecimento e a valorização de seus esforços sejam um dos fatores mais importantes para elas, somente 63% destas mulheres sentem que seus esforços são reconhecidos e valorizados. E apesar de que, para 39% das mulheres pesquisadas, promoções e bônus em função de alto desempenho sejam importantes, somente, 24% destas respondentes declararam que suas empresas oferecem tais benefícios. Tendo em vista a superioridade acadêmica da mulher em nossas escolas, suas notas mais altas nos cursos de graduação, e melhores avaliações em termos de liderança, o desenvolvimento de habilidades de liderança para as mulheres, deixará de ser opcional. Desta forma, ou as empresas começam reconhecer o recurso substancial que elas têm em suas líderes mulheres, ou as perderão, sem dúvida, para a concorrência. Joyce Gioya CEO do The Hermann Group, Business Futurist.


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Com Licença de:


mercado

Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis em números - (CAE 45320)

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2.071 2006 2.071 2006 2.174

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2010

N.º de empresas em 2010 (CAE 45320) - Regiões N.º de empresas em 2010 (CAE 45320) - Regiões 400

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48 48 R.A.Madeira R.A.Madeira

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Algarve Algarve

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BaixoBaixo Alentejo Alentejo

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LezíriaLezíria do Tejo do Tejo

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Alto Alentejo Alto Alentejo

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Alentejo Alentejo Central Central

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Alentejo Alentejo LitoralLitoral

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Grande Grande Lisboa Lisboa

Dão-Lafões Dão-Lafões

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Península Península de Setúbal de Setúbal

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MédioMédio Tejo Tejo

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Cova Cova da Beira da Beira

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Beira Beira Interior Interior Sul Sul

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Serra Serra da Estrela da Estrela

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Beira Beira Interior Interior Norte Norte

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PinhalPinhal Interior Interior Sul Sul

Tâmega Tâmega

Entre Entre DouroDouro e Vouga e Vouga

Ave Ave

Grande Grande Porto Porto

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Cávado Cávado

Minho-Lima Minho-Lima

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PinhalPinhal LitoralLitoral

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Alto Trás-os-Montes Alto Trás-os-Montes

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Pessoal ao serviço das empresas (CAE 45320) - Portugal Pessoal ao serviço das empresas (CAE 45320) - Portugal 10.374 2004

10.374

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11.064 2006 11.064 2006 11.619

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N.º de pessoas ao serviço das empresas em 2010 (CAE 45320) - Regiões N.º de pessoas ao serviço das empresas em 2010 (CAE 45320) - Regiões 2500 2500

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2.087

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Algarve Algarve

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Alentejo Baixo Baixo Alentejo

Alto Alentejo Alto Alentejo

Grande Grande LisboaLisboa

Península de Setúbal Península de Setúbal

MédioMédio Tejo Tejo

57 61

110 355 do Tejo LezíriaLezíria do Tejo

57 61

253 Oeste Oeste

Cova da Beira Cova da Beira

Beira Interior Beira Interior Sul Sul

Serra da Estrela Serra da Estrela

Beira Interior Beira Interior Norte Norte

Dão-Lafões Dão-Lafões

111 39 82 78 138 111 39 82 78

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Alentejo Central Alentejo Central

253

Alentejo Alentejo LitoralLitoral

458

Interior PinhalPinhal Interior Sul Sul

PinhalPinhal LitoralLitoral

126 Interior PinhalPinhal Interior Norte Norte

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311 126 311 138

187 Baixo Baixo VougaVouga

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Mondego Baixo Baixo Mondego

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524 388 427

Alto Trás-os-Montes Alto Trás-os-Montes

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Tâmega Tâmega

500

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Entre Douro e Vouga Entre Douro e Vouga

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Grande Grande Porto Porto

1000

Ave Ave

Nº de pessoas ao serviço Entre os anos 2004 e 2010, o número de pessoas ao serviço das empresas com CAE principal 45320 subiu de 10.374 para 11.423, traduzindo-se num aumento de 10,1%, isto é, em 2010 havia mais 1.049 pessoas. Desta forma, durante aquele período de tempo, 21,3 pessoas em média por ano foram em-

2.174

2007

100 50

Ano 2010: Com 807 empresas, a região Norte foi a que apresentou o maior número de empresas no ano de 2010, equivalendo a 35,5% do total das empresas do país. Fecharam o pódio as regiões Centro (609 empresas) e Lisboa (506 empresas), com 26,8% e 22,3%, respetivamente. Desta forma, estas três regiões agregaram 84,5% do total das empresas. Na região do Alentejo (178 empresas) situavam-se 7,8% do total das empresas e no Algarve 4%. A Região Autónoma da Madeira (48 empresas) contou com 2,1% do total de empresas a nível nacional, enquanto a Região Autónoma dos Açores não foi além de 1,6%, ou seja, escassas 36 empresas. Grande Lisboa (367 empresas;16,1%), Grande Porto (256 empresas; 11,3%), Península de Setúbal (139 empresas; 6,1%), Tâmega (116 empresas; 5,1%) e Ave (99 empresas; 4,4%), são as cinco regiões com maior número de empresas que laboram na atividade de comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis, detendo no seu conjunto 43% do total de empresas no país. No ano de 2010, do total das 30 regiões, 18 tinham mais de 50 empresas e 12 regiões estavam abaixo da meia centena de empresas. A Grande Lisboa contava com mais 111 empresas, comparativamente com a região do Grande Porto.

1.956

2005

Cávado Cávado

Nº de empresas De 2004 a 2010, o número de empresas que se dedicam à atividade de comércio de peças e acessórios para veículos automóveis cresceu 21,9%, ou seja, no ano de 2010 existiam no nosso país 2.275 empresas, mais 409 que no ano de 2004. Assim, nos sete anos em análise, registou-se um crescimento médio de 3,1%.

Evolução do nº de empresas (CAE 45320) - Portugal Evolução do nº de empresas (CAE 45320) - Portugal

Minho-Lima Minho-Lima

T

endo por base os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), procurou-se neste estudo obter informações preciosas para os empresários que vendem peças e acessórios para veículos automóveis, colocando ao seu dispor indicadores base que, no futuro, lhes permitirá melhor sustentar as suas decisões no seio das empresas que dirigem. Neste sentido, foi analisado o código de atividade económica 45320 (Rev. 3) - Comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis - que compreende o comércio a retalho de qualquer tipo de partes, peças e acessórios para veículos automóveis (pneus, amortecedores, calços de travões, ópticas, tapetes, baterias, sistemas para GPL, etc).

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mercado Volume de negócios em euros (CAE 45320) - Portugal Volume de negócios em euros (CAE 45320) - Portugal

pregadas neste setor de atividade. Todavia, de 2008 a 2010, o número de pessoas que vendiam peças e acessórios para veículos automóveis em Portugal manteve-se praticamente inalterado (+0,4%, mais 45 pessoas). Do ano de 2007 para 2008, o número de pessoas ao serviço das empresas caiu 2,8%, correspondendo a menos 196 pessoas (-0,54 pessoas por dia).

935.389.892 €

2004

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943.804.965 €

2005

943.804.965 €

2005

992.111.772 €

2006

992.111.772 €

2006

1.102.168.187 €

2007

1.102.168.187 €

2007

1.059.261.813 €

2008

1.059.261.813 €

2008

1.070.791.128 €

2009

1.070.791.128 €

2009

1.135.191.656 €

2010

1.135.191.656 €

2010

Volume de negócios (milhões €) em 2010 (CAE 45320) - Regiões Volume de negócios (milhões €) em 2010 (CAE 45320) - Regiões 250

237

250

237

200

182

200

182

150 150 100

58

34

36

34 16

22 22 R.A.Madeira R.A.Madeira

16 Algarve Algarve

5

10

36

R.A.Açores R.A.Açores

5

16

BaixoBaixo Alentejo Alentejo

22

10

Lezíria Lezíria do Tejo do Tejo

8

5 Alto Alentejo Alto Alentejo

6

5

16 Alentejo Alentejo Central Central

3

22

11

Alentejo Alentejo LitoralLitoral

8

Grande Grande Lisboa Lisboa

6

Península Península de Setúbal de Setúbal

3

11 OesteOeste

32

MédioMédio Tejo Tejo

10 28 10

46

Cova Cova da Beira da Beira

32

Beira Beira Interior Interior Sul Sul

14

28

SerraSerra da Estrela da Estrela

18

58

46

54

Beira Beira Interior Interior NorteNorte

14

42

54

Dão-Lafões Dão-Lafões

27

18

BaixoBaixo VougaVouga

27

DouroDouro

Tâmega Tâmega

0

33

Ave Ave

Minho-Lima Minho-Lima

18

50 Grande Grande PortoPorto

0

Cávado Cávado

18

32 Alto Trás-os-Montes Alto Trás-os-Montes

33

EntreEntre DouroDouro e Vouga e Vouga

50

42

PinhalPinhal Interior Interior Sul Sul

32

50

BaixoBaixo Mondego Mondego

58

PinhalPinhal LitoralLitoral

58

50

PinhalPinhal Interior Interior NorteNorte

100

Remuneração média mensal do pessoal (CAE 45320) - Portugal Remuneração média mensal do pessoal (CAE 45320) - Portugal 688 €

2004

688 €

2004

704 €

2005

704 €

2005

722 €

2006

722 €

2006

743 €

2007

743 €

2007

773 €

2008

773 €

2008

801 €

2009

801 €

2009

811 €

2010

811 €

2010

Remuneração média mensal do pessoal em 2010 (CAE 45320) - Regiões Remuneração média mensal do pessoal em 2010 (CAE 45320) - Regiões

1.250 € 1.250 € 949 €

1.000 € 774 €

750 €

875 €

719 € 719 €

552 € 552 €

609 € 609 €

629 €

942 €

949 €

904 €

774 €

750 €

500 €

904 €

875 €

1.000 €

500 €

719 €

751 €

719 €

751 €

755 € 755 €

843 €

732 €

657 €

732 €

499 €

580 €

609 €

580 €

915 €

887 € 887 €

860 €

769 € 673 €769 €

860 €

657 € 609 €

676 €

942 €

843 €

629 €

676 €

673 €

613 €

611 €

613 €

611 €

797 €

915 € 793 €

797 €

793 €

754 €

670 €

754 €

670 €

499 €

250 €

28

Anecra 2012

R.A.Madeira R.A.Madeira

Algarve Algarve

R.A.Açores R.A.Açores

Baixo Baixo Alentejo Alentejo

LezíriaLezíria do Tejo do Tejo

Alentejo Alentejo Central Central

Alto Alentejo Alto Alentejo

Alentejo Alentejo LitoralLitoral

Península Península de Setúbal de Setúbal

MédioMédio Tejo Tejo

Grande Grande LisboaLisboa

OesteOeste

Cova da Cova Beira da Beira

Beira Beira Interior Interior Sul Sul

Beira Beira Interior Interior Norte Norte

Serra Serra da Estrela da Estrela

PinhalPinhal Interior Interior Sul Sul

Dão-Lafões Dão-Lafões

PinhalPinhal Interior Interior Norte Norte

PinhalPinhal LitoralLitoral

Baixo Baixo Mondego Mondego

Baixo Baixo VougaVouga

Alto Trás-os-Montes Alto Trás-os-Montes

DouroDouro

Entre Entre DouroDouro e Vouga e Vouga

Tâmega Tâmega

Grande Grande Porto Porto

Ave Ave

Cávado Cávado

0€

Minho-Lima Minho-Lima

250 € 0€

Ano 2010: No ano de 2010, as regiões Norte, Centro e Lisboa, empregaram 96,5% do total dos profissionais do comércio de peças e acessórios para veículos automóveis. A região Norte liderou o ranking das regiões com 35,6% das pessoas ao serviço, apesar da queda verificada em 2010 de 3,7% (-157 pessoas), face ano anterior. Na segunda posição ficou a região Centro (25,7%) seguida da região de Lisboa (24,4%). Por seu lado, a região do Alentejo registou 6,6% do total dos profissionais deste setor de atividade e a região algarvia 3,8%. As regiões autónomas da Madeira e Açores somaram 4% do total dos trabalhadores. A região da Grande Lisboa foi a única a dar emprego a mais de 2.000 pessoas (18,3%), enquanto a região do Grande Porto ficou perto das 1.500 pessoas (12,8%). A região da Grande Lisboa contou, assim, com mais 628 trabalhadores em comparação com a região do Grande Porto. Na maioria das regiões do país, o número de pessoas a laborar no comércio de peças e acessórios para veículos automóveis não superou a casa das centenas, sendo que, em cinco dessas regiões o total de pessoas não ultrapassou as dezenas. Península de Setúbal ficou na terceira posição ficou com 701 trabalhadores (6,1%) seguida das regiões do Cávado com 663 pessoas (5,8%) e Tâmega com 619 (5,4%). Assim, as cinco regiões com mais pessoas ao serviço das empresas a atuar neste ramo de atividade abrangiam 48,4% do total. A soma das pessoas ao serviço das empresas sedeadas nas regiões autónomas ficou aquém de meio milhar. Volume de negócios No ano de 2010, o volume de negócios das empresas do comércio a retalho de peças e acessórios para veículos automóveis ultrapassou os 1.135 milhões de euros, ou seja, cresceu 6% face ao ano anterior (mais 64 milhões de euros). Desta forma, no ano de 2010 as empresas faturaram em média 499 mil euros. Concluiu-se, assim, que no ano de 2010 as empresas faturaram mais de 175 mil euros por dia, face ao ano de 2009. De 2004 a 2010, registou-se um crescimento médio anual do volume de negócios de 2,9%. A variação percentual de 2010 face a 2004 foi de +21,4%, traduzindo-se em mais 200 milhões de euros faturados.


Ano 2010: O somatório mais elevado das vendas e das prestações de serviços verificou-se na região Norte com 401 milhões de euros, correspondendo a 35,4% do total do volume de negócio apurado no país. Por seu lado, a região de Lisboa atingiu os 265 milhões de euros (26%), enquanto a região Centro faturou 294 milhões de euros (25,9%). Isto significa que, o volume de negócios nestas três regiões

correspondeu a 73,8% do total faturado em Portugal. Faturação média por empresa: Norte - 2,0 milhões/ano; Centro - 2,1 milhões/ano; Lisboa - 1,7 milhões/ano; Alentejo - 2,5 milhões/ ano; Algarve - 2,7 milhões/ano; R.A.Açores - 2,3 milhões/ano; R.A.Madeira - 2,2 milhões/ ano. Os grandes centros urbanos, ou seja, as regiões da Grande Lisboa e do Grande Porto, destacaram-se com 237 e 182 milhões euros faturados, respetivamente. Todavia, a região do Grande Porto obteve melhor performance, isto é, faturou em média por empresa 711 mil euros, enquanto a região da Grande Lisboa ficou-se pelos 645 mil euros. Península de Setúbal e Cávado registaram um volume de negócios na casa dos 58 milhões de euros, mas a região do Cávado igualou o registo da região da Grande Lisboa em termos de volume de negócios por empresa, enquanto a região situada a sul do Tejo não foi além dos 421 mil euros por empresa. A região do Penhal Litoral fecha o top 5 no que a volume de negócios diz respeito com 54 milhões de euros. Assim, as cinco regiões com maior faturação representaram 52% do total do volume de negócios no ano de 2010 em Portugal, sendo que, a região da Grande Lisboa contribuiu com 1/5 do total nacional faturado. Pub

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mercado

Remuneração do pessoal No ano de 2010, o somatório das empresas portuguesas com CAE 45320 tiveram que desembolsar quase 130 milhões de euros em remunerações com o pessoal. De 2004 até 2010, a remuneração das pessoas deste setor de atividade passou de € 688 para € 811, ou seja, em sete anos aumentou 17,9%, traduzindo-se em mais € 123 no final do mês em média para cada trabalhador. Note-se que, a remuneração do pessoal subiu sempre ano após ano (média 2,6%), mas o maior aumento deu-se no ano de 2008, com uma variação positiva de 4% face ao ano anterior. Ao invés, o ano que apresentou a menor subida nos salários dos trabalhadores foi o ano de 2010, com um amento de apenas 1,2%, face ao ano de 2009. Ano 2010: Se fizermos uma análise pelas regiões principais, ou seja, Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve e Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, constatamos que a região Norte, apesar de ser a que ostenta maior volume de negócios, devido naturalmente ao maior número de empresas naquela área geográfica, é a região que menos paga aos trabalhadores, isto é, paga em média € 742 por trabalhador. Já a região de Lisboa é a que melhor paga,

apesar de ser a região cujo volume de negócios por empresa é menor. Por sua vez, a Região Autónoma da Madeira surge na segunda posição com € 915 pagos mensalmente ao pessoal. Seguem-se-lhe a região Centro com € 812, a Região Autónoma dos Açores com € 793 e as regiões do Algarve e do Alentejo, com € 754 e € 748, respetivamente. Se olharmos para a remuneração média mensal do pessoal no ano de 2010 nas 30 regiões que compõem o nosso país, concluímos que é no Pinhal Litoral que o salário é mais alto, ou seja, cada trabalhador aufere um vencimento mensal médio de € 949. Muito próximo está a região da Grande Lisboa, com € 942 e a fechar o top 3 está a Madeira com € 915 mensais. Note-se que, apenas em quatro regiões a média mensal das remunerações ultrapassa os € 900, juntando-se às três primeiras, a região do Baixo Mondego com € 904. Ao contrário, Alto Trás-os-Montes é a região que menos paga aos profissionais do setor de atividade em análise com apenas € 499. Assim, na região do Pinhal Litoral ganha-se em média por mês mais € 450, face à região transmontana. Saliente, também, que em apenas três regiões o salário fica abaixo dos € 600 e que na região do Grande Porto (6ª posição) ganha-se em média menos € 67, em comparação com a região da Grande Lisboa.

QUADRO RESUMO: CAE 45320 - Ano 2010 Nº de empresas

Nº de pessoas ao serviço

Nº médio de pessoas ao serviço por empresa

Volume de negócios (M €)

Vol. de neg. médio por empresa (€)

Remuner. média mensal por trabalhador

Resultado líquido do período (€)

Res. líquido do período médio por empresa (€)

NORTE Minho Lima Cávado Ave Grande Porto Tâmega Entre Douro e Vouga Douro Alto Trás-os-Montes

807 59 90 99 256 116 69 58 60

2.741 2.806 3.121 3.045 2.634 2.758 2.669 2.329 2.513

4.062 227 663 374 1.459 619 291 242 187

5,03 3,85 7,37 3,78 5,70 5,34 4,22 4,17 3,12

4.014 178 581 332 1.821 501 274 184 145

497.366 € 301.558 645.293 335.036 711.156 431.485 396.575 316.796 241.526

742 € 552 774 609 875 676 719 629 499

-1.257.456 € 85.070 -5.749.924 172.018 4.462.450 -153.040 -68.736 197.951 -203.245

-1.558 1.442 -63.888 1.738 17.431 -1.319 -996 3.413 -3.387

CENTRO Baixo Vouga Baixo Mondego Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão-Lafões Pinhal Interior Sul Serra da Estrela Beira Interior Norte Beira Interior Sul Cova da Beira Oeste Médio Tejo

609 86 81 87 43 74 12 11 27 22 22 89 55

2.765 3.270 2.908 2.358 2.198 2.709 2.347 2.823 2.935 2.259 2.524 3.032 2.787

2.935 388 427 524 126 311 138 39 82 78 111 458 253

4,82 4,51 5,27 6,02 2,93 4,20 11,50 3,55 3,04 3,55 5,05 5,15 4,60

2.941 320 417 542 99 279 323 26 64 75 113 465 218

482.924 € 372.212 514.507 623.051 230.562 377.363 2.688.097 239.359 235.453 341.596 512.975 522.407 396.885

812 € 719 904 949 609 751 755 580 732 613 657 843 860

4.910.738 € 413.744 -295.436 1.635.148 180.960 608.194 824.874 61.751 25.914 42.882 181.231 881.183 350.293

8.064 4.811 -3.647 18.795 4.208 8.219 68.740 5.614 960 1.949 8.238 9.901 6.369

LISBOA Grande Lisboa Península de Setúbal

506 367 139

3.233 3.365 2.886

2.788 2.087 701

5,51 5,69 5,04

2.952 2.367 585

583.309 € 644.931 420.612

928 € 942 887

453.285 € -88.138 541.423

896 -240 3.895

ALENTEJO Alentejo Litoral Alto Alentejo Alentejo Central Baixo Alentejo Lezíria do Tejo

178 20 21 37 32 68

2.805 3.474 3.582 2.924 2.562 2.419

749 57 61 166 110 355

4,21 2,85 2,90 4,49 3,44 5,22

721 51 50 156 104 360

404.869 € 253.726 239.319 420.867 324.013 529.794

748 € 611 673 769 670 797

1.467.493 € 29.330 245.399 152.661 453.439 586.664

8.244 1.467 11.686 4.126 14.170 8.627

ALGARVE

91

3.411

429

4,71

341

374.896

754

-111.378

-1.224

R.A.AÇORES

36

3.588

177

4,92

163

453.431

793

233.163

6.477

R.A.MADEIRA

48

2.792

283

5,90

221

459.504

915

343.856

7.164

2.275

2.903

11.423

5,02

11.352

498.985

811

6.039.701

2.655

PORTUGAL

30

Nº de veículos por empresa

Anecra 2012


www.anecra.pt

55


entrevista

A razão de um nome

“A história do surgimento do nome é bastante interessante mas nada tem a ver com o que parece sugerir: ‘Car’ são as iniciais da minha filha, Carolina. ‘Mat’ são as iniciais da filha do meu irmão Carolina. ‘Go’ provém efectivamente do inglês e este ‘vai Carolina/Matilde’ surtiu e adequou-se ao sector de actividade. Além de que permite a elas hoje dizerem que têm uma empresa!”

Luís Miguel de Sousa, sócio-fundador e gerente da Gocarmat

Aposta na identidade nacional 32

Anecra 2012


A

Texto: Rogério Lopes Fotos: Alexandra Lopes

Gocarmat é a maior rede de oficinas em Portugal com marca própria e capitais 100 por cento portugueses”. Com esta ideia diversas vezes vincada ao longo da entrevista, o seu gerente e fundador falou ainda sobre as razões do surgimento da empresa, os desafios que ela enfrenta e o aproveitamento das redes sociais e das novas tecnologias para a promoção e divulgação do serviço. Mas também a importância que a Gocarmat dedica a um tipo muito especial de cliente. Saiba qual na entrevista que se segue. Licenciado em Gestão e com uma pós graduação em Gestão Bancária, Luís Miguel de Sousa está ligado ao sector automóvel desde 2004. Foi por essa altura que ele e o seu irmão criaram a M. & V. SOUSA, LDA (Miguel e Vasco Sousa Lda.), uma empresa que actua na área dos combustíveis. As actividades do grupo iniciaram-se com a aquisição de um posto de combustível em Caxias, detendo, actualmente, outras duas empresas: a Petrolinos e a Nalfuel. Actualmente gere um total de 14 postos de abastecimento de combustível na área metropolitana de Lisboa e ainda um em Évora. Pode dizer-se que a marca e o conceito Gocarmat surgiram quase por necessidade. Numa dessas áreas de abastecimento localizada em Palhais, na Charneca da Caparica, a concessão a terceiros de uma pequena oficina anexa a este posto não resultou. “Nunca nos passou pela cabeça entrar no negócio das oficinas e na altura arrendámos o local. Mas não correu bem e deixaram de pagar a renda. Quando retomámos o espaço tivemos que tomar uma decisão. Depois

de muita ponderação, eu e o meu irmão, baseados nos contactos e conhecimentos adquiridos na área bancária, fosse com os representantes de pneus, peças ou acessórios, bem… analisado o mercado e percebendo que não existia em Portugal uma rede de manutenção automóvel com capitais exclusivamente portugueses, decidimos avançar”, explica Luís Miguel de Sousa. O projecto esteve em desenvolvimento

durante um ano, período no qual, além do registo e da patente, os sócios fundadores estudaram o mercado para perceber as suas necessidades, reuniram competências e apetrecharam-se do equipamento necessário, pesquisando, simultaneamente, por novos espaços. Actualmente são já 11 estabelecimentos e apenas um, localizado na Laranjeiras em Lisboa, não dispõe de área oficinal. A distribuição geográfica incide predominantemente nas zonas metropolitanas de Lisboa e do Porto - “temos a certeza de que é aí que está

80 por cento do negócio, por isso o projecto irá, para já, incidir apenas nestas áreas”. A maioria dos centros foi criado de raiz mas “as últimas duas oficinas que abrimos, na Abóboda e na Júlio Diniz, antes eram oficinas ‘Precision’”, revela ainda o entrevistado. Começando por dizer que não está previsto “franshisar” a marca “porque existem algumas más experiências nesta área”, o gerente da Gocarmat admite que levar o projecto para o estrangeiro só “depois da situação interna estar devidamente consolidada. Antes não faz qualquer sentido do ponto de vista da gestão mas obviamente que, a médio prazo, 3 ou 4 anos, isso poderá acontecer. Aliás, já fomos convidados para abrir uma loja em Angola mas recusámos. Mas a crescermos a este ritmo teremos condições para nos internacionalizarmos e levarmos uma marca portuguesa para o estrangeiro. Levar ao mundo a primeira rede de oficinas portuguesa”, conclui com incontido orgulho. Contando com um volume de negócios de apenas 150 mil euros em 2011, ano do arranque da actividade da empresa, a Gocarmat conta encerrar 2012 com mais de 1.700.000 euros de actividade. ANECRA: O que é que o conceito Gocarmat pretende trazer de novo para o sector? Em primeiro lugar, é um projecto 100 por cento nacional. É já a maior rede, em Portugal, com capitais 100 por cento portugueses. Existem poucas com estas características no

www.anecra.pt

33


entrevista

"A Anecra apresenta-nos soluções desde a formação à certificação da oficina. Prometi à direcção avançarmos no próximo ano para a certificação de 'Oficina Mais' ".

Presença no mercado e perfil do cliente A Gocarmat procura todo o tipo de cliente: o institucional, por via das empresas ou das frotas, e o particular. Para chegar a este último privilegiaram-se as técnicas mais recentes de divulgação electrónica. “A Gocarmat tem 3 vertentes estratégicas: corporate, particulares e frotas”, começa por referir o entrevistado. “No primeiro caso actuamos junto das pequenas e médias empresas. Clientes que não dispõem de um departamento de gestão de frotas, a quem proporcionamos um plano de manutenção em qualquer uma das nossas oficinas, com condições especiais no que respeita aos prazos dos pagamentos a crédito ou com um atendimento especializado que pode incluir o levantamento e a devolução da viatura na empresa. Esta é uma área em que eu e o meu irmão ‘trabalhamos’ directamente, contactando potenciais clientes que já conhecíamos quando estávamos na banca. Embora também sejamos procurados por pequenas empresas em redor das nossas oficinas. E no que se refere aos clientes particulares? Quanto a esses actuamos em diversas áreas. Além daquilo que é esperar que cada pessoa nos procure, sabendo que o “passa palavra” demora o seu tempo, estabelecemos, em primeiro lugar, uma parceria importante com uma operadora de assistência: a Europ Assistance, presentemente a maior operador no mercado. Depois apostamos no canal internet e nas possibilidades que ele nos oferece para a divulgação dos nossos serviços: uma página oficial, presença no Facebook e parcerias com operadoras de compras em grupo. Como é que tudo isto funciona em concreto? Começámos baseados num pressuposto bastante real: actualmente, o particular tem ou quer gastar menos dinheiro. Daí apostarmos em campanhas através da nossa página no Facebook, do nosso site ou de empresas que comercializam “vouchers” com descontos. Estabelecemos ainda uma

34

Anecra 2012

tabela de preços que é fixa para 3 tipos de revisão, independentemente do carro. Mas utilizamos o material e lubrificantes com as especificações adequadas a cada viatura, embora com uma pequena nuance: os valores são ligeiramente mais elevados para modelos da Ferrari, Porsche, Maserati e outras marcas similares. Assim, um cliente que entra na Gocarmat sabe que, se for fazer a revisão do seu carro, paga exactamente o que é estabelecido inicialmente. Já com os operadores de compras em grupo como é que funciona o serviço? Procurámos operadores importantes na internet, porque já têm um leque de clientes particulares muito vasto. Começamos com a “Letsbonus”, depois com o SapoVoucher e vamos estabelecendo parcerias com outros. Tem sido um sucesso enorme em termos de procura dos serviços. Isso gera publicidade, promove e divulga a marca. O objectivo é exactamente esse, daí que seja um investimento com retorno, apesar dos descontos e das comissões. A rentabilidade da empresa nunca fica em causa com este tipo de campanhas, além de nós fazermos questão de manter a qualidade do serviço. Claro que a presença na internet comporta riscos mas a realidade é diferente daquela que era há uns anos. Por isso, estar presente é fulcral para atingirmos o maior número de possíveis consumidores, para que eles conheçam os nossos preços e os serviços que prestamos. A terceira área de actuação segundo disse são as frotas. Quer especificar? Temos vindo a negociar com grandes gestoras de frotas. Presentemente todos os clientes da “GE Capital” podem vir à Gocarmart. Tal como os da “Boxer”, outra gestora de frotas com alguma dimensão. Estamos a negociar com outras, incluindo o maior “player” do mercado e, neste campo, acredito que vamos ter novidades muito em breve.


Míriam Nicolau da Costa Torres,

nosso País: rede própria e capital inteiramente nacionais. Por ser portuguesa e por ter marca pró- Trata-se dum acordo pioneiro o qual, pria1não paga royalties, dividendos na suapara génese, visa simplificar o estrangeiro. Ou e melhorar ou lucros relacionamento entre as Seguradoras seja,o100 por cento da sua activias oficinaspara de reparação automóvel no dadee contribui a economia que concerne Para nós,aos istosinistros é um garantidos por nacional. contratos de portugalidade. seguro orgulho: a nossa Fazemos questão de que os nossos 2 - Asaibam liberdade depara escolha por clientes disto que da nosoficina ajudem, parte dos proprietários viaturas. porque queremos continuardas a investir emA responsabilidade poreparte oficinas Portugal, gerar emprego ajudardas a estimular nos prazos de execução da reparação e seu a economia. e, de doserviços lado daseSeguradoras, Em resultado termos dafinal oferta de no assegurar de orçamentações rigorosas posicionamento, a Gocarmat pretende ter da reparação de danos mediante uma visão diferente, ao tentar associaroorecurso

Directora Geral MDS Auto

estacionamento e os centros lavagens a todo o serviço oficinal que possa ser prestado a um automóvel. Em 80 por cento dos espaços actuais fazer isso é possível, os restantes são exclusivamente oficinas. Dispomos ainda de um parque de estacionamento nas Laranjeiras, junto à Loja do Cidadão. Trata-se meramente de um parque público, com 200 lugares e um centro lavagens. Estamos ainda a analisar o local porque temos algumas ideias para o rentabilizar. Concretamente que tipo de serviços oferece e de que modo é que são prestados de forma diferente dos demais concorrentes? A maior parte das nossas instalações fica per-

a peritos competentes. Por fim, dentro do princípio da boa-fé, pelo respeito escrupuloso dos orçamentos de reparação acordados, bem como colaboração reciproca na troca de informações. 3- Forte adesão tendo em conta não âmbito no do centro acordodas mas também tosóouomesmo duas principais a representatividade das Associações áreas metropolitanas. Queremos estar próenvolvidas. ximo do cliente. Depois, quando estudámos este sector em Portugal, percebemos que 4 - O um pagamento direto às oficinasimporexistia segmento extremamente aderentes bemtinha comosido a não imposição tante que nunca devidamente às mesmas de fornecedores deAs peças; mulheres trabalhado: o público feminino. por outro lado, a aceitação do recurso à são hoje uma maioria, ganharam poder de reparação de peças danificadas e aoapesar acomcompra e capacidade de decisão mas, panhamento da reparação pelos técnicos de haver cada vez mais condutoras, a verdade das Seguradoras bem como o comproé que, geralmente, não têm grande preocupamisso em que a reparação seja feita com o ção com o carro! O que é que eu quero dizer devido zelo e diligência. com isto? O que as condutoras realmente desejam é que o carro não pare, não avarie, 5 - Desde logo, ao regular o relacionaesteja sempre operacional. Para isso é preciso mento entre as Seguradoras e as oficinas, fazer a sua manutenção. Ora se elas gostam contribui para a redução da conflitualide poder entrar numa oficina que seja dade a qual, nos casos em que a mesma um limpo e agradável, onde sejam se espaço verifique, poderá ser solucionada pela correctamente atendidas por quem Comissão de acompanhamento –perceba prevista o neste que pretendem, é que tudo isto Protocolo a– verdade e pelo Centro de arbitambém é válido… para os homens! Por isso, tragem do setor automóvel. temos um extremo cuidado com a limpeza

e com a imagem da Gocarmat. Admito que isto não seja fácil de manter quando se funciona numa actividade como a mecânica, daí que tenhamos tido algum cuidado com a escolha das fardas e procuramos que os nossos mecânicos trabalhem sempre com luvas. Para que quando o cliente chega baste tirá-las e ter as mãos limpas para o cumprimentar. Esta é uma filosofia que tentamos incutir aos nossos funcionários, proporcionando-lhes formação na área da vendas e da gestão de clientes. Os nossos colaboradores são também gente nova que, embora já com experiencia, têm uma mentalidade muito Um outroquanto aspeto importante a salientar já diferente à atitude. Actualmente prende-se com a obrigação das oficinas nem são mecânicos, são técnicos. Mas se traaderentes terem de comprovar - quer no balhamos diariamente para melhorar todas inicio quer durante o período de permaestas áreas, tenho que admitir que ainda não nência do protocolo – o cumprimento de atingimos o patamar que desejamos para que todas as obrigações legais decorrentes do as pessoas se sintam bem nas nossas oficinas. exercício da atividade, numa época em Não chegou a referir concretamente que que campeiam tantos casos de oficinas de tipos de serviços pode o cliente encontrar “vão de escada”. na Gocarmat… Por fim, a simplificação e transparência de Procuramos ser uma empresa que faz tudo processos, contribuirá para uma melhor a um carrodee por isso éredução que dispomos dos qualidade serviço, dos conflicentros de lavagem. Desde uma simples tos e, concomitantemente, potenciando de lâmpada até reparações amudança imagem dos contratantes junto dosmais pesadas. Incluindo bate-chapas consumidores e da sociedade.e pintura, tendo para isto estabelecido parcerias, apesar de Pub Pub

www.anecra.pt

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entrevista nos responsabilizarmos pela obra. O mesmo acontece com os vidros. As nossas instalações estão apetrechadas para executar trabalhos mecânicos, desde a intervenção mais simples e executada no momento, até à mais pesada e demorada, como a abertura de um motor por exemplo. Fazemos também a lavagem de estofos, a lavagem do motor e a limpeza de plásticos. Vamos até iniciar, no próximo ano, um projecto importante: o polimento da pintura e a reparação de estofos, sejam estes em pele ou em tecido ou tenham ficado queimados por um cigarro, por exemplo. Vamos também passar a executar algumas reparações em plásticos interiores. Por outro lado, oferecemos aos nossos clientes a possibilidade de fazerem connosco uma pré-inspecção à sua viatura, podendo nós, depois, levar o carro à Inspecção Periódica Obrigatória. Temos um acordo com a Controlauto para esse efeito. Ou seja, fazemos tudo o que tem a ver

O contributo da Anecra

“Consideramos importante estar presente numa associação patronal. Apesar de também sermos associados da Anarec na área dos combustíveis, achamos que a Anecra tem uma postura e a dimensão de uma associação”. Quais podem ser a vantagens de ser associado? A Anecra apresenta-nos soluções desde a formação à certificação da oficina. Prometi à direcção avançarmos no próximo ano para a certificação de “Oficina Mais”. Proporciona-nos ainda apoio jurídico e técnico sempre que sentimos dificuldades em termos de legalização ou tratamento de resíduos ou perante qualquer dúvida em termos de legislação. Que é extremamente vasta e dispersa, outro problema que temos neste País. Para tudo isto podemos contar com a Anecra e, portanto, temos todo o gosto em estar presentes numa associação que defende os seus associados e tem uma postura muito pró-activa. Mencionou o apoio jurídico e técnico. Pode concretizar? Como dispomos de outro negócio que é altamente fiscalizado por tudo quanto são entidades neste País – ACT, ASAE e por aí fora… -, já tínhamos preparação no âmbito da higiene e segurança no trabalho, medicina, sinalização, segurança, extintores, etc.. Mas, nesse campo, a Anecra funciona também muito bem e envia-nos regularmente informação actualizada. Mais importante foi que, no âmbito da directiva europeia que permite às oficinas certificadas efectuarem revisões oficiais com registo no livro de revisões, a Anecra ajudou-nos ao fornecer um parecer jurídico para podermos apresentar aos nossos clientes, dando assim credibilidade às nossas negociações. Graças a esse parecer ganhámos um cliente importante, um “rent-a-car” que passou a poupar milhares de euros nos custos de manutenção.

36

Anecra 2012

com o carro, incluindo a parte electrónica, mesmo a mais simples como, por exemplo, quando o cliente nos procura para montar um auto-rádio ou um sistema de DVD. Tudo isto exige conhecimento prévio e apesar dos contactos que o senhor e o seu irmão já tinham com fornecedores ou da ligação à área dos lubrificantes, a mecânica é um mundo novo e diferente. Receberam alguma formação, preparam-se, procuraram, apoio ou aconselhamento? Gerir empresas é igual em todo o lado. Gerir uma rede de oficinais ou uma empresa de combustíveis faz-se exactamente do mesmo modo. É evidente que existem premissas e a parte técnica é extremamente importante; uma oficina tem vicissitudes que não existem num posto de combustível. Essencialmente qual foi e continua a ser a nossa grande preocupação? Instalar oficinas com tecnologia de ponta. Porque vivemos num mundo electrónico, no qual a tecnologia resolve quase tudo. Por isso, as oficinas Gocarmat dispõem de tecnologia de ponta e os funcionários possuem a formação e a informação de que necessitam para actuarem com as ferramentas de diagnóstico que adquirimos. Usamos também os melhores lubrificantes do mercado, pois estabelecemos uma parceria sólida com a Repsol, uma marca com quem já trabalhamos há muitos anos através da outra empresa. Como também realizamos revisões oficiais a viaturas com o registo no livro de revisões, cumprindo todos os requisitos do fabricante, investimos também em termos de software Autodata e estabelecemos acordos com empresas que fornecem peças originais, como o grupo MCoutinho, por exemplo. É um investimento contínuo em termos de actualizações de software, de licenças e de formação, mas que vale a pena. Além disso contratámos um “call center”, a partir do qual engenheiros mecânicos nos esclarecem em caso de algum tipo de dúvidas sobre determinado problema. Este

é um tipo de investimento que oficinas mais pequenas ou mais tradicionais não conseguem. Mas vindos da área da Banca e da Finança já tinham conhecimento anterior desses instrumentos? É claro que fomos estudar, fomos à procura de informação junto de pessoas que podiam ajudar-nos nesse aspecto. Durante 2010, 2011, estivemos a analisar o que seria necessário para montar uma oficina. Observámos e analisámos redes no estrangeiro porque, como deve saber, o mundo das redes oficinais em Portugal ainda é muito embrionário, em relação ao que existe em França, Espanha ou Alemanha. Depois contactámos alguns fornecedores que nos ajudaram, caso da Cometil que, para nós, além de um parceiro muito importante é um amigo que nos tem ajudado neste contexto. E mesmo assim estamos a aprender todos os dias, para tentar encontrar a melhor oficina do presente e do futuro.


Actualidade da e da taxa de justiça paga pelo requerente, são ainda devidos juros de mora desde a datada apresentação do requerimento. Relativamente à segunda questão, informamos que não é obrigatória constituição de mandatário judicial (advogado) para requerimento de processo de injunção. Contudo, quando subscrito, no requerimento é bastante a menção da existência de mandato e o domicílio profissional do mesmo. EMPRESA ASSOCIADA: Qual o prazo de Garantia a conceder a um cliente, na venda de um veículo automóvel ou na instalação de peças no âmbito de uma reparação? GABINETE JURÍDICO: Na sequência do pedido de informação solicitado, esclarecemos que o regime legal das garantias aplicável na venda e fornecimento de bens de consumo, designadamente, um veículo automóvel, suas peças ou acessórios, sendo o comprador, um Consumidor que faça um uso pessoal ou não profissional do bem, resulta da aplicação da Lei nº 24/96, de 31 de Julho, conjugada com o Decreto-Lei nº 67/2003,epois de 8 do de êxito Abril.da implantafranquia em Espanha, O prazo mínimoção deda garantia a conceder Euromaster inicia com nessa venda ou afornecimento de bens força sua atividade emser Porde consumo é de doisaanos, podendo tugal. No passado de reduzido por acordo/escrito entredia as10 partes sociedades com agosto, para um ano, apenas no28caso bens usados 48 deusados). serviço, até à data membros da (ex.centros veículos rede Vialider assinaram a sua incorporação Por outro lado, caso o comprador não seja àum franquia Euromaster Portugal, aderindo Consumidor, definido nos termos assim rede europeia líder em pneus e da lei,àcomo “todo aquele a quem sejam manutenção integral de veículos de grande fornecidos bens, prestados serviços ou

transmitidos quaisquer direitos destinados a uso não profissional, por pessoa que exerça com carácter profissional uma actividade económica que vise a obtenção de benefícios” como sucede na venda entre comerciantes, incluindo as situações em que o veículo é adquirido para posterior revenda, será aplicável o regime jurídico aplicável à venda de coisas defeituosas, previsto nos artigos 921º e seguintes do público profissionais. Neste CódigoeCivil, que prevê que momento, no silênciojádo são 52 os centros parte da rede contrato, o prazoque de fazem garantia expira seis Euromaster. meses após a entrega da coisa, se os usos Com esta expansão em Portugal não estabelecerem prazo maior.através da franquia, a Euromaster fortalece suaAbril, posiO Decreto-Lei nº 67/2003, de 8ade ção no setorocom uma presença geográfica introduziu conceito de conformidade vez mais total de cada que difere de importante “garantia” ecom que um se traduz 525 centros membros da Rede Euromaster, na possibilidade do comprador apenas dos quais 270do sãovendedor, centros franquiados. poder exigir a reposição do Desta maneira fica implantada bem (sem encargos) no estadoem emPortugal que se aencontrava oferta vencedora da Euromaster caracte-do no momento da celebração

Euromaster completa a sua presença na Península Ibérica

D

contrato de compra e venda. Entendemos que este conceito de “conformidade” permite delimitar o grau de responsabilidade exigível ao vendedor que apenas se encontra obrigado a repor o bem, de acordo com as qualidades apresentadas ao consumidor e que foram por este conhecidas e aceites, no momento da celebração do contrato. A ANECRA e a DECO acordaram na celebração de um contrato modelo que poderemos facultar às empresas associadas e que se encontra disponível no nosso SITE e que permite a definição do referido estado de conformidade do bem ao contrato, através da definição do estado e características do veículo nas condições particulares e sua aceitação pelo consumidor. Para que o vendedor possa comprovar em que condições e quais as características que o bem apresentava, no momento da compra e venda, torna-se necessário proceder à sua formalização, através de um contrato de compra e venda. A denúncia do defeito pelo comprador/ rizada pela suaao vasta oferta de produtos e consumidor, vendedor deve ser efecserviços prestados com o maior tuada noexclusivos, prazo de dois meses, a contar do profissionalismo conhecimento. na rede mais homogénea do Demercado. referir ainda, que a legislação em vigor, A rede Euromaster estáopresente 17 considera ainda nulo, acordo já ouem cláusula países na Europa, o quevendedor sem dúvida reverte contratual, pelo qual, e comprana resposta às necessidades dos dormelhor acordem reduzir ou excluir a garantia clientes quedireitos encontrarão sempre perto um ou outros do consumidor. Centro Euromaster, e para os seus membros, que formam a rede melhor preparada para Gabinete Jurídico defrontar os desafios do mercado. Isabel Figueira Pub


BREVES Civiparts anuncia lançamento de Calipers Recondicionados da Meritor

Kit de reparação de faróis 3M

Em tempo de crise, a melhor forma de poupar é renovar em vez de substituir! Posto isso, a 3M™ concebeu um sistema inovador de reparação de Faróis, um kit profissional para devolver a transparência dos faróis opacos e com falta de brilho e transparência. Elimina riscos, a degradação geral dos faróis de plástico e as imperfeições que frequentemente são causadas por pequenas colisões, desgaste geral e descoloração provocada pela luz solar. Com um processo simples de 4 etapas consegue melhorar a eficácia dos faróis e a segurança na condução.

A Civiparts, como distribuidor da marca MERITOR para veículos comerciais pesados, promove o lançamento de uma nova oferta da marca MERITOR, uma das mais reconhecidas marcas fabricantes OEM mundiais, nomeadamente Calipers Recondicionados. Assim a Civiparts passa a disponibilizar aos seus Clientes esta nova solução, com aplicações e referências para camiões e atrelados. Esta solução de recondicionamento permite oferecer aos Clientes Civiparts a melhor reparação de calipers ao nível do mercado, com preços competitivos. O processo compreende a sua desmontagem, limpeza e substituição de todos os componentes que revelam desgaste excessivo por novos, reconstruídos, testados e aprovados.

Alex Ashmore nomeado vice presidente global da divisão de aftermarket da TRW Automotive

O novo primário para aparelho epóxido em conformidade com COV da DuPont Refinish completa a gama Primepox

ADL responsável pela distribuição SWAG em Portugal

A Automotive Distributors LTD (ADL), a empresa por detrás da marca Blue Print, irá a partir de Janeiro de 2013 ser também responsável pela distribuição em Portugal da SWAG, outra marca do bilstein group. Com a introdução da SWAG, marca especializada em peças para veículos Europeus, a ADL consegue assim complementar a atual distribuição da Blue Print, especialista em peças para veículos Asiáticos e Americanos, aumentando a sua oferta de soluções para o pós-venda independente nacional. Tal como existe hoje com a Blue Print, a ADL irá disponibilizar também para o mercado nacional um completo stock SWAG, garantindo assim elevados níveis de serviço. A SWAG significa mais de 14.000 referências populares para todos os veículos Alemães e Europeus, nas gamas de produtos de motor, direção, suspensão e travagem, assim como em sistemas elétricos, SWAG extra, lubrificantes e aditivos. Uma gama profissional de reparação para todo o tipo de veículos populares, sempre atualizada, com tecnologias de fabrico de vanguarda e com a qualidade equivalente ao equipamento original!

38

Anecra 2012

A DuPont Refinish lança o Primepox P7W branco, que vai completar a gama Primepox já existente: P7B Primepox preto e P7 Primepox cinza muito claro. O P7W, totalmente em conformidade com COV, é um primário para aparelho epóxido de dois componentes, isento de cromato, destinado a veículos comerciais e camiões. A sua utilização permite aos repintores obter os sete tons do sistema ValueShade®, ajudando-os a aumentar a sua produtividade, economizar em produto e garantir um acabamento de qualidade superior. Como parte integrante do sistema Imron® Fleet Line da DuPont™, todos os tons Primepox P7 podem ser aplicados sobre uma vasta gama de substratos, incluindo metais nus, acabamentos OEM, repinturas duras e betumes poliéster da DuPont Refinish. A DuPont Refinish recomenda a utilização de uma cor do Primepox P7 como uma primeira demão devido à resistência à corrosão e a produtos químicos que o produto proporciona.

A divisão de Aftermarket da TRW anunciou a nomeação de Alex Ashmore para vice-presidente global e director geral. Alex, de 43 anos, pertence à equipa da TRW desde que entrou para o programa de formação da Lucas e desempenhou funções nas áreas de vendas, marketing e compras com responsabilidade crescente, incluindo a sua mais recente função de director geral para a Ásia-Pacífico e, anteriormente, de director de marketing europeu. Steve Lunn, vice-presidente executivo e director executivo de operações, afirmou: “O Alex tem um longo historial de apresentação de excelentes resultados comerciais. Ele é a pessoa certa para dar continuidade à história de sucesso das actividades da divisão de Aftermarket da TRW.”

RPL participa em Feira em Angola

A RPL Clima, empresa especialista em Ar Condicionado Automóvel, participou em mais uma feira, mas desta vez foi diferente, a RPL Clima esteve em Luanda na Feira Motor Show 2012 que se realizou em Novembro na FIL. A internacionalização da empresa RPL além fronteiras formalizou-se assim de uma forma profissional com esta participação, a sua presença revelou-se uma agradável surpresa, pois tiveram imensos contactos que lhes vais permitir trabalhar mais afincadamente na exportação para Angola. Um dos pontos altos da participação da RPL nesta feira, foi a presença no seu stand do Ministro dos Transportes de Angola, Augusto Tomás. Para mais informações contacte a RPL pelo telefone nº 289 381 720 ou comercial@rplclima.com.


A segurança dos pneus preocupa os jovens condutores Goodyear revela que os jovens condutores estão mais preocupados com a segurança dos pneus do que com o consumo de combustível ou o ruído exterior. O estudo de segurança rodoviária desenvolvido pela Goodyear revela que uma das prioridades dos jovens condutores, durante o processo de compra de pneus, é a segurança. Os resultados da pesquisa coincidem com a recomendação da Goodyear que centra a decisão de compra na aderência do pneu em piso molhado – informação disponível na nova etiqueta europeia – ao adquirir um novo conjunto de pneus de verão. O estudo de segurança rodoviária da Goodyear em 2012, que analisou o comportamento de 6400 jovens condutores com menos de 25 anos em 16 mercados (15 países europeus e África do Sul), resultou alguns dados interessantes sobre os condutores jovens e principiantes na estrada. Os jovens condutores

mostraram-se interessados no rendimento dos pneus em termos do comportamento em piso molhado (84%), aderência nas curvas (84%), travagem em piso molhado (84%), comportamento em piso seco (83%) e travagem em piso seco (82%). As considerações menos importantes foram critérios como o consumo de combustível (79%), ruído interior (68%) e ruído exterior (56%). Estes resultados são reforçados pela forma como se informam os condutores jovens sobre os pneus, pois metade deles consulta a Internet ou perguntam ao vendedor antes de comprar.

VENEPORTE distinguida A PSA atribuiu à VENEPORTE, o prémio “Replacement Parts service quality”. Pelo seu elevado nível de serviço, no fornecimento de peças OES e mercado de substituição – aftermarket. Este prémio, premeia a VENEPORTE pelo seu elevado nível de serviço tanto ao nível do OES, como do mercado de reposição/Aftermarket. Esta distinção valoriza a qualidade e a elevada taxa de cumprimento dos prazos de entrega ao longo do ano de 2011. Mais de 150 fornecedores foram convidados pela PSA para o ” Supplier Day”, organizado pelo “Group Purchasing Division”. Os prémios atribuídos, premiaram os fornecedores que ao longo do ano de 2011, demonstraram um compromisso empresarial exemplar e foram capaz de responder às exigências do grupo PSA.

www.anecra.pt

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formação

Cursos de Atestação de Técnicos de Ar Condicionado Janeiro

N

o seguimento das acções realizadas em 2012, a ANECRA, em 2013, irá levar a cabo mais acções de formação de atestação de técnicos de ar condicionado, com a duração de 13,5h, em horário laboral (2 dias cada acção).

Estas acções destinam-se a técnicos que intervêm em sistemas de ar condicionado em veículos automóveis, com formação e/ou experiência em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor (formação obrigatória nos termos do Decreto-Lei nº 56/2011, de 21 de Abril passível de contra-ordenação com coimas desde 15 000€ a 48 000€ para pessoas colectivas - desde 2000€ para pessoas singulares). Datas previstas para a realização das acções: 16 e 17 de Janeiro de 2013 - Porto – local a definir 21 e 22 de Janeiro de 2013 – Torres Novas – Projectiva Lda 23 e 24 de Janeiro de 2012 – Lisboa – Sede da ANECRA Nota: a realização das acções nos locais identificados encontra-se sujeita ao número mínimo de 10 inscrições. Deverá formalizar a sua inscrição e proceder ao pagamento (NIB conforme indicado na ficha de inscrição ou cheque endossado à

40

Anecra 2012

SERVINECRA), enviar o comprovativo de pagamento para os serviços da ANECRA, preencher a declaração que anexamos. Efectuando a inscrição receberá um e-mail, dias antes, com a indicação do local e hora. O número de inscrições aceites para as acções é limitado. A inscrição tem o custo de 125€+IVA para os participantes indicados por empresas associadas com a quotização em dia, e de 150€+IVA para os restantes participantes. A inscrição só é considerada válida após a recepção da ficha de inscrição e do comprovativo de pagamento. As empresas que pretendam inscrever algum dos seus colaboradores, deverão desde já enviar os elementos solicitados para o e-mail patricia.paz@qualificacao.anecra.pt ou por fax 21 397 85 04. Cada participante receberá posteriormente Atestado de formação de técnico para intervenções em sistemas de ar condicionado instalados em veículos a motor válido por 7 anos. Esta formação integra o cômputo de horas de formação previsto por Lei. Patrícia Paz Gabinete para a Qualificação


PLANO DE FORMAÇÃO 2013 Formação Co-Financiada Local

Curso

Designação

Duração

Início

Fim

Dias

Horário

LISBOA 673

Controlo Tesouraria Novidade!

25h

21-Jan-13

06-Fev-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

674

Função Pessoal - Legislação Laboral

25h

21-Jan-13

06-Fev-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

50h

18-Fev-13

15-Mar-13

2º a 5ª

19h/22h

Sequências de pintura ou Rep. e Pintura de Plástico Novidade!

LISBOA

SETÚBAL

7100

Gestão e Organização na Oficina Novidade!

50h

05-Mar-13

10-Abr-13

3ª/4ª/5ª

19h/22h

1531

Gestão de Conflitos Novidade!

25h

15-Abr-13

30-Abr-13

2ª/3ª/4ª

19h/22h

382

Gestão Tempo e Organização Trabalho Novidade!

25h

20-Mai-13

04-Jun-13

2ª/3ª/4ª

19h/22h

5018

Diag. e Rep. em Sistemas de Injecção Diesel

50h

15-Abr-13

15-Mai-13

2ª a 5ª

19h/22h

NORTE 427

Marketing - Centralidade no Cliente Novidade!

1531 Gestão de Conflitos Novidade! PORTO

1600

Legislação de Garantias e Gestão de Garantias de peças Novidade! Sequências de pintura ou Reparação e Pintura de Plástico Novidade!

673

Controlo Tesouraria Novidade!

25h

16-Jan-13

01-Fev-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

25h

11-Mar-13

27-Mar-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

50h

08-Abr-13

17-Mai-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

50h

29-Abr-13

07-Jun-13

3ª/4ª/5ª

19h/22h

25h

07-Mai-13

30-Mai-13

3ª/5ª

19h/22h

AMARANTE

5022 Unidades Electrónicas Comando/Sensores Actuadores

50h

03-Jul-13

31-Jul-13

2ª a 5ª

19h/22h

BARCELOS

1610 Gestão de Resíduos, Recolha e Classificação

25h

13-Fev-13

01-Mar-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

CENTRO 605 Fluxos de Gestão financeira Novidade!

25h

14-Jan-13

30-Jan-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

382

25h

04-Fev-13

20-Fev-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

50h

05-Mar-13

10-Abr-13

3ª/4ª/5ª

19h/22h

1605 Gestão de Stocks

50h

18-Mar-13

26-Abr-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

7100 Gestão e Organização na Oficina Novidade!

50h

13-Mai-13

21-Jun-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

5011 Diag. Rep em Sist. Transmissão Automática Novidade!

50h

27-Mai-13

25-Jun-13

2ª a 5ª

19h/22h

5011 Diag. Rep em Sist. Transmissão Automática Novidade!

50h

27-Mai-13

25-Jun-13

3ª/4ª/5ª

19h/22h

5022 Unidades Electrónicas Comando/Sensores Actuadores

50h

28-Jan-13

26-Fev-13

2ª a 5ª

19h/22h

1608 Sistemas Multiplexados

25h

15-Abr-13

24-Abr-13

2ª a 6ª

19h/22h

Gestão Tempo e Organização do Trabalho Novidade! Sequências de pintura ou Reparação e Pintura de

LEIRIA

ALBERGARIA A VELHA AVEIRO VISEU FUNDÃO SERTÃ TORRES VEDRAS

Plástico Novidade!

5011 Diag. Rep em Sist. Transmissão Automática Novidade!

50h

27-Mai-13

25-Jun-13

3ª/4ª/5ª

19h/22h

1608 Sistemas Multiplexados

25h

06-Mai-13

16-Mai-13

2ª a 5ª

19h/22h

50h

03-Jul-13

31-Jul-13

2ª a 5ª

19h/22h

5022

Unidades Electrónicas Comando/Sensores e Actuadores

Pub

Proteja o coração do seu carro. em todos os combustíveis BP


formação Cursos de Atestação de Técnicos de Ar Condicionado PLANO DE FORMAÇÃO 2013 Janeiro Formação Co-Financiada ALENTEJO BEJA

ELVAS ODEMIRA VENDAS NOVAS SANTARÉM

5011 Diag. Rep em Sist. Transmissão Automática Novidade!

50h

28-Jan-13

26-Fev-13

2ª a 5ª

19h/22h

7100 Gestão e Organização na Oficina Novidade!

50h

04-Mai-13

12-Jun-13

3ª/4ª/5ª

19h/22h

5024 Sistemas de Climatização

50h

11-Mar-13

05-Abr-13

2ª a 5ª

19h/22h

5897 Atendimento e Venda Presencial

25h

09-Abr-13

24-Abr-13

3ª/4ª/5ª

19h/22h

5015 Electricidade e Electrónica

50h

11-Mar-13

05-Abr-13

2ª a 5ª

19h/22h

25h

14-Mai-13

29-Mai-13

3ª/4ª/5ª

19h/22h

25h

18-Fev-13

06-Mar-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

25h

21-Jan-13

06-Fev-13

2ª/4ª/6ª

19h/22h

12-Jun-13

3ª/4ª/5ª

19h/22h

5899

Gestão Motivação Equipas (Gestão de Liderança) Novidade!

ALGARVE FARO LAGOS

LOULÉ

1531 5899

Gestão de Conflitos Novidade! Gestão Motivação de Equipas (Gestão de Liderança) Novidade!

1605

Gestão de Stocks

50h

04-Mai-13

1605

Electricidade e Electrónica

50h

11-Mar-13

05-Abr-13

2ª a 5ª

19h/22h

5006

Diag e Rep em Sist. de segurança activa e passiva

50h

15-Abr-13

15-Mai-13

2ª a 5ª

19h/22h

Valor de Inscrição por participante (Isento de IVA) Área da Reparação e Manutenção Automóvel : Nº de Horas do Curso Sócios Não – sócios 25h 45€ 60€ 50h 89€ 120€ Área Comportamental, Gestão e Legislação: GRATUITO 25h 50€ GRATUITO 50h 100€ Notas: AS INSCRIÇÕES ESTÃO JÁ ABERTAS e são consideradas por ordem de chegada até ao limite máximo de participantes. A realização das acções nas datas e locais indicados encontra-se sujeita ao número mínimo de 15 inscrições. Os programas dos cursos e a ficha de inscrição estão disponíveis para consulta e impressão em www.anecra.pt. Para informações adicionais contacte directamente o Gabinete para a Qualificação.

A actividade formativa da ANECRA está acreditada pela Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). Presentemente o nosso Plano de Formação é co-financiado pelo POPH - PROGRAMA OPERACIONAL DO POTENCIAL HUMANO, inserido no QREN. No final dos cursos, os participantes com assiduidade e aproveitamento recebem um Certificado de Qualificações, válido para o cumprimento do número mínimo de 35 horas anuais de formação certificada, de acordo com o Código do Trabalho. A ANECRA elabora também programas de formação “à medida” das necessidades das empresas associadas, ajustando a sua proposta de A actividade formativa da ANECRA está acreditada pela formação às competências que se pretendem desenvolver.

Direcção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT). Presentemente o nosso Plano de Formação é co-financiado pelo POPH - PROGRAMA OPERACIONAL DO POTENCIAL HUMANO, inserido no QREN. No final dos cursos, os participantes com assiduidade e aproveitamento recebem um Certificado de Qualificações, válido para o cumprimento do número mínimo de 35 horas anuais de formação certificada, de acordo com o Código do Trabalho. A ANECRA elabora também programas de formação “à medida” das necessidades das empresas associadas, ajustando a sua proposta de formação às

competências que se pretendem desenvolver.

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Anecra 2012




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