•NISSAN LANÇA O MARCH PRODUZIDO EM RESENDE
•TENDÊNCIAS NA ÁREA DE MATERIAIS AUTOMOTIVOS
•OS DESTAQUES DO FÓRUM DE AUTOMOTIVE BUSINESS
JUNHO DE 2014 ANO 6 • NÚMERO 27
FIAT AUTOMÓVEIS Empresa do Ano
PAULO BUTORI Presidente do Sindipeças Profissional de Autopeças
ROBERTO CORTES CEO da MAN LA Profissional de Montadora
OS REIS DE 2014
O PRÊMIO REI APONTOU OS MELHORES CASES DE EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA, ELEITOS PELOS LEITORES DE AUTOMOTIVE BUSINESS. OS CONCORRENTES, EM 14 CATEGORIAS, FORAM PREVIAMENTE SELECIONADOS POR UM JÚRI DE PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS DO SETOR
ÍNDICE
46 OS MELHORES DE 2014 CAPA | PRÊMIO REI
Incentivo à excelência e à inovação na indústria automobilística, o PRÊMIO REI apontou a Fiat Automóveis a empresa do ano, Roberto Cortes, CEO da MAN Latin America, o profissional de montadora e Paulo Butori, presidente do Sindipeças, o profissional de autopeças. Juntamente com outros 11 REIs de 2014, eles foram escolhidos por um júri e pelos leitores e participantes de eventos de Automotive Business
ROBERTO R O CORTES, CEO C E DA MAN LATIN AMERICA, exibe os A M de Profissional ttroféus rof dee Montadora, d C o Comercial Pesado e M Manufatura e Logística rrecebidos e do Prêmio REI R E 2014
4 • AutomotiveBUSINESS
8 FERNANDO CALMON ALTA RODA Eficiência energética 10 NO PORTAL 14 NEGÓCIOS
68 GLOBALIZAÇÃO BRASIL É ESSENCIAL PARA LIFAN País pode ter fábrica da chinesa
38 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO IPHONE INTEGRADO AOS CARROS Carplay replica recursos do celular
71 FÓRUM DE RH
40 CARREIRA ERODES BERBETZ NA MERCEDES Profissional trabalhava na Volvo
76 FÓRUM AUTOMOTIVE BUSINESS
42 LANÇAMENTO A REESTREIA DO MARCH Carro é montado em Resende (RJ)
84 INOVAÇÃO MAIS QUE INOVAR, PAÍS COPIA As lições da Ford F-150
FLEXIBILIDADE DA JORNADA Autopeças em defesa do emprego INOVAR-AUTO NÃO DÁ CONTA O caminho para ser competitivo
86 MATERIAIS 86 Plásticos 88 Aço 89 Alumínio 90 Vidros 91 Borracha 92 Tintas/Pintura
56 SUPRIMENTOS HONDA RECONHECE FORNECEDORES 18 empresas receberam prêmio 58 QUALITAS AWARDS FIAT DESTACA PARCEIRAS Empenho pela qualidade 62 SUPPLIER AWARDS PSA PREMIA FORNECEDORES Usiminas levou troféu especial 66 SUPPLIERS CONFERENCE MAXION WHEELS FOI A MELHOR Toyota entregou 40 prêmios
94 TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES MERCADO EM BAIXA Incertezas prevalecem no segmento
AutomotiveBUSINESS • 5
EDITORIAL
REVISTA
www.automotivebusiness.com.br
Paulo Ricardo Braga Editor paulobraga@automotivebusiness.com.br
EXCELÊNCIA E INOVAÇÃO
N
ão têm sido muitas as oportunidades para comemoração na atual conjuntura do inquieto mercado automotivo, que tem dificuldade para ensaiar a recuperação. A entrega dos troféus aos vencedores do Prêmio REI, em 14 categorias, fugiu a essa regra e foi uma festa agradável, reunindo em São Paulo, dia 11 de junho, no Espaço 011, representantes dos 70 finalistas que tiveram seus cases selecionados pelos 23 jurados na primeira fase. R-E-I são as iniciais de Reconhecimento, de Excelência e de Inovação, bases do prêmio de Automotive Business que identificam o propósito de destacar as boas realizações de profissionais e empresas da indústria automobilística. Os REIs, escolhidos por meio de um processo transparente, iniciado com o trabalho de um júri especializado para a pré-qualificação dos candidatos, vão reinar por um ano como os melhores em suas categorias. Os eleitos, apresentados na matéria de capa desta edição, são encabeçados pela Fiat Automóveis (empresa do ano), Roberto Cortes (profissional de montadora) e Paulo Butori (profissional de autopeças). Para encontrar os REIs, Automotive Business lança a missão de procurar pessoas e empresas capazes de mudar o jogo, fazer a diferença, provocar mudança e agregar valor efetivo. Sabemos que em um mercado cada vez mais competitivo só vão sobreviver as empresas que primarem pela inovação e se comprometerem com a busca da excelência. Para garantir a lisura e independência do processo, os diretores de Automotive Business não participaram do júri e não votaram. E não há interesses comerciais atrelados ao Prêmio REI, para que os eleitos sejam soberanos. Outras premiações mereceram também espaço nesta edição, retratando o esforço das montadoras para reconhecer seus melhores parceiros na cadeia de suprimentos. Foi o caso do Qualitas Awards (Fiat), Supplier Awards (PSA Peugeot Citroën), Suppliers Conference (Toyota) e do Prêmio Honda. Destacamos também os temas mais importantes do V Fórum da Indústria Automobilística e do II Fórum de RH, de Automotive Business. Apresentamos os planos da Lifan para o Brasil, em matéria especial preparada pela jornalista Giovanna Riato, que foi a Jiuzhai, na China, conhecer as linhas de produção da montadora chinesa. A repórter Camila Franco revela ainda as estratégias da Nissan com o lançamento do March fabricado em Resende, RJ. Em caderno especial, mostramos as inovações e tendências na área de materiais, englobando plásticos, aço, alumínio, vidros, borracha e tintas. Até a próxima edição.
6 • AutomotiveBUSINESS
Editada por Automotive Business, empresa associada à All Right! Comunicação Ltda. Tiragem de 12.000 exemplares, com distribuição direta a executivos de fabricantes de veículos, autopeças, distribuidores, entidades setoriais, governo, consultorias, empresas de engenharia, transporte e logística e setor acadêmico. Diretores Maria Theresa de Borthole Braga Paula Braga Prado Paulo Ricardo Braga Editor Responsável Paulo Ricardo Braga (Jornalista, MTPS 8858) Editora-Assistente Giovanna Riato Redação Camila Franco, Mário Curcio, Pedro Kutney e Sueli Reis Editor de Notícias do Portal Pedro Kutney Colaboradores desta edição Alexandre Akashi, Edileuza Soares, Fernando Neves, Leandro Alves, Luciana Duarte e Rodrigo Lara 'HVLJQ JUiÀFR Ricardo Alves de Souza RS Oficina de Arte )RWRJUDÀD Estúdio Luis Prado Publicidade Carina Costa, Greice Ribeiro, Monalisa Naves Atendimento ao leitor Patrícia Pedroso WebTV Marcos Ambroselli Comunicação e eventos Carolina Piovacari Impressão Margraf Distribuição MTLOG
Administração, redação e publicidade Av. Iraí, 393, conjs. 51 a 53, Moema, 04082-001, São Paulo, SP, tel. 11 5095-8888 redacao@automotivebusiness.com.br
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ALTA RODA
FERNANDO CALMON
VALORIZAR A EFICIÊNCIA LUIS PRADO
S
FERNANDO CALMON é jornalista especializado na indústria automobilística fernando@calmon.jor.br
Leia a coluna Alta Roda também no portal Automotive Business. PATROCINADORAS
8 • AutomotiveBUSINESS
e existe um programa governamental que deu certo, com (quase) unanimidade do ponto de vista técnico, é o Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). Embora estudos tenham se iniciado bem antes, o programa coordenado pelo Inmetro estreou em 2009 com apenas cinco marcas: Chevrolet, Fiat, Honda, Kia e Volkswagen. No ano passado, como reflexo das exigências do regime Inovar-Auto, 35 marcas haviam aderido, inclusive importadas sem plano de produção local. Única “desistente”, por enquanto, é a Chevrolet, mas até 2017 todas as marcas participarão inclusive por causa de sanções financeiras previstas no regime. A meta compulsória, em relação a 2012, é melhorar a eficiência energética em 12%, o que significa, na prática, diminuição de consumo em 13,6%, sempre considerada a média dos modelos à venda de cada fabricante. Há dois objetivos voluntários: redução de 18,2% e 23,1%. Nestes casos, a empresa receberá um bônus de 1% e 2% do IPI, respectivamente, apenas entre 2017 e 2020. Acredita-se que a maioria das fábricas tentará atingir
pelo menos o primeiro nível do desafio adicional, o que inclui custos de difícil repasse ao preço final de venda. Indicativo disso foram “escaramuças” iniciadas com o Renault Clio, em 2012. Em seguida, o VW Up!, com seu motor de 3 cilindros, passou à frente nas configurações que incluem ar-condicionado e direção eletroassistida. Semana passada, antes mesmo do início de vendas do Ka previsto para agosto próximo, a Ford anunciou que o seu compacto, também tricilíndrico, alcançou a melhor média absoluta até agora: 8,9 km/ l, etanol e 13 km/l, gasolina na cidade, e de 10,4 km/l, etanol e 15,1 km/l, gasolina na estrada. Sua eficiência energética é de 1,56 MJ (megajoule)/km, o que leva em conta as diferenças químicas entre etanol e gasolina. Deve-se ressaltar que os números incluem ar-condicionado e direção de assistência elétrica. Em programas desse alcance pode existir alguma controvérsia, no caso, o enquadramento pelo porte dos veículos. Optou-se pela área projetada no solo (largura x comprimento) e a massa. Criaram-se, assim, cinco categorias para modelos de passageiros e sete categorias especiais, de esportivo
a minivan. Quanto ao ar-condicionado, não é ligado durante os testes em dinamômetro, mas a sua influência é computada previamente por uma penalidade fixa. Provavelmente, o Inmetro incluirá, depois de 2017, o equipamento em funcionamento para estimular sistemas eficientes como compressor de geometria variável. O instituto não mudou – nem poderia, no momento – o ciclo de medição, como ocorreu na Europa, para considerar a função desliga-liga motor, que em cidade melhora o consumo, em especial nos congestionamentos. Veículos híbridos são os que mais se beneficiam por ciclos sem ajustes. Europa está atrasada quanto à correção de resultados para o “mundo real”, o que Brasil e EUA já fazem. O PBEV inclui ainda dados de emissões de gases reguladas e de efeito estufa (CO2 fóssil). Hoje, 36% dos modelos participantes precisam vir de fábrica com a etiqueta nos carros em exposição nas lojas. Mas até 2017, aos poucos, todos os veículos de todas as marcas terão de afixá-las. Compradores poderão assim valorizar veículos mais eficientes. Q
Velocidade e e álcool: combinação fatal.
com menos impacto ambiental.
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PORTAL
| AUTOMOTIVE BUSINESS
AS NOVIDADES QUE VOCÊ ENCONTRA EM WWW.AUTOMOTIVEBUSINESS.COM.BR NISSAN TERÁ ESTÚDIO DE DESIGN NO BRASIL
O País ganhou um novo estúdio de design automotivo: a Nissan instala em sua recém-inaugurada fábrica de Resende, no Rio de Janeiro, o Nissan Design America Rio (NDA-R). O estúdio satélite terá como principal tarefa pesquisar preferências e necessidades do consumidor brasileiro. Os estudos influenciarão a criação e desenhos dos próximos veículos a ser fabricados pela Nissan não só aqui, mas também pelo mundo.
CONSUMIDOR ESTÁ MENOS SATISFEITO
O consumidor está menos satisfeito com a indústria automobilística. É o que aponta o Índice Nacional de Satisfação do Consumidor (INSC), medido pela ESPM, considerando somente as quatro marcas líderes de mercado: Fiat, Volkswagen, General Motors e Ford. Segundo o estudo, a satisfação dos consumidores com as quatro caiu 7,1 pontos porcentuais em maio na comparação com abril, passando de 73,2% para 66,1%.
BRASIL PERDE O POSTO DE 4º MAIOR Levantamentos
das consultorias Focus2move e Jato Dynamics recémdivulgados apontam que o Brasil perdeu o posto de quarto maior mercado de veículos leves para a Alemanha em abril. Enquanto as nossas vendas caíram 11,7% no mês, para 279,7 mil unidades, as da Alemanha diminuíram menos da metade, 3,6%, para 292,1 mil unidades. No acumulado do quadrimestre, contudo, o Brasil manteve-se como o quarto maior.
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ESPECIAL
A portuguesa ALEXANDRA ALMEIDA fala do desafio de dirigir a área de qualidade, meio ambiente e segurança da Freudenberg-NOK no Brasil EXCLUSIVO QUEM É QUEM A ferramenta exclusiva e gratuita traz os contatos de quem comanda o setor automotivo. automotivebusiness.com.br/ quemquem.aspx
ESTATÍSTICAS Acompanhe a evolução das estatísticas das principais organizações do setor. automotivebusiness.com.br/ estatisticas.aspx
ENTREVISTA
Confira os detalhes da cerimônia de entrega e conheça os vencedores do PRÊMIO REI 2014
CARLOS GOMES, presidente da PSA Peugeot Citroën América Latina, explica o plano global de recuperação da companhia
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10 • AutomotiveBUSINESS
Respeite a sinalização de trânsito.
Novas respostas para a mobilidade do futuro.
A linha de produtos do Grupo Continental é desenvolvida e atualizada de acordo com as tendências mundiais do mercado automotivo. Com engenharia e produção nacional, é parte do nosso dia a dia a constante busca de novas e inovadoras tecnologias que contribuam para a economia de combustível, conforto e segurança dos veículos, assim, colaborando para um futuro mais sustentável e transformando em realidade hoje a mobilidade do amanhã.
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NEGÓCIOS
PONTO DE VISTA Sabe como dizemos lá na Itália? No si mangia market share. Então não somos maníacos por market share Francesco Abbruzzesi, diretor geral da Citroën do Brasil, explicando que a companhia, que pretende vender 60 mil carros no Brasil em 2014, prioriza a rentabilidade, não o volume de vendas
Elétricos e híbridos
SÃO PAULO APROVA LEI DE INCENTIVO A primeira iniciativa para tornar viável a venda de elétricos e híbridos no Brasil ocorreu em São Paulo. Foi aprovada a Lei Municipal 15.997, que prevê a devolução de até 50% do valor do IPVA ao proprietário de carros com as tecnologias. A medida também autoriza a liberação do rodízio municipal para esses veículos. A legislação de São Paulo pode estimular a adoção de políticas semelhantes em outras cidades brasileiras. Há ainda expectativa em torno da definição de uma política do governo federal que incentive elétricos e híbridos no País.
Segurança
20% DOS BRASILEIROS JÁ SE ENVOLVERAM EM ACIDENTES
P
esquisa financiada pela Fundação Mapfre apurou que 20% dos brasileiros já sofreram algum acidente de trânsito em que uma pessoa foi morta ou ferida. O índice sobe para 47% quando a pergunta abrange o círculo familiar do entrevistado. O estudo ouviu 1.419 pessoas maiores de 18 anos de diversos municípios.
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NEGÓCIOS
TRIBUTOS
DESONERAÇÃO DA FOLHA AGORA É PERMANENTE
PARCERIA
BRASIL E ARGENTINA PRORROGAM ACORDO AUTOMOTIVO
O GUIDO MANTEGA, ministro da Fazenda
A
desoneração da folha de pagamentos que duraria apenas até o próximo 31 de dezembro será agora permanente. A medida afeta 56 setores, entre eles as fabricantes de autopeças e encarroçadoras de ônibus. A redução dos tributos era um dos principais pleitos para aumentar a competitividade da cadeia produtiva nacional, que tem elevado custo de mão de obra. Com a medida, empresas que contribuem ao INSS com 20% da folha salarial passarão a pagar 1% a 2% do faturamento. “A desoneração da folha será permanente daqui para frente para todos esses setores que são integrados a ela: uma boa parte da indústria, uma parte do serviço e uma parte do comércio varejista. Ao longo do tempo, não este ano, mas para os próximos anos, novos setores serão incorporados, dando mais competitividade a toda a estrutura produtiva brasileira”, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
s governos brasileiro e argentino chegaram a um entendimento sobre a prorrogação do Acordo sobre a Política Automotiva Comum. Foi retomado o sistema “flex” na proporção de 1,5. Com isso, para cada dólar importado em veículos da Argentina, o Brasil poderá vender US$ 1,50 ao país vizinho. O acerto vale de 1º de julho de 2014 a 30 de junho de 2015. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior aponta que essa proporção está dentro dos níveis históricos. “A definição do porcentual garante previsibilidade e fluidez no comércio bilateral, além de assegurar margem de conforto para a indústria brasileira”, aponta comunicado divulgado pelo MDIC.
RODAS DE ALUMÍNIO
MAXION WHEELS CONSTRUIRÁ NOVA FÁBRICA NO BRASIL
A
Maxion Wheels terá uma segunda fábrica de rodas de alumínio no Brasil no complexo industrial que mantém em Limeira (SP). A companhia já produz ali rodas de aço para veículos leves. O investimento não foi revelado, mas a expectativa é de
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inaugurar a primeira fase da nova unidade no segundo semestre de 2015, quando terá capacidade produtiva para 800 mil peças por ano. A segunda fase, ainda sem prazo definido, deverá alcançar capacidade para 2 milhões de rodas por ano.
3 Alta tecnologia química 3 Ecologicamente correta 3 Constante inovação de processos 3 Suporte técnico mundial 3 Foco em Pesquisa e Desenvolvimento 3 3 unidades no Brasil A constante inovação é uma das forças do Grupo COVENTYA, que fundamenta-se no desenvolvimento de processos de alta tecnologia e ambientalmente corretos. O grande objetivo da equipe mundial de P&D é assegurar soluções e processos que venham a garantir a parceria ideal para um negócio de sucesso.
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Beyond the Surface
MÁRIO CURCIO
NEGÓCIOS
COMERCIAIS
MATO GROSSO DO SUL RECEBEU A 1ª TRANSEXPO
D
e 23 a 25 de maio ocorreu em Campo Grande (MS) a primeira edição da TransExpo, feira internacional do transporte de carga. A “Fenatranzinha” reuniu cerca de 30 empresas da região, que tem uma das mais expressivas demandas por transporte de carga do País. “Todo o mês partem de nosso Estado cerca de 30 mil carretas. Destas,
23 mil vão para os portos de Santos e Paranaguá carregando soja, farelo de soja ou milho”, afirma Cláudio Cavol, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Mato Grosso do Sul (Setlog MS). Em 2014, as empresas da região devem comprar de 5 mil a 6 mil extrapesados e volume semelhante de implementos. (Mário Curcio)
310 CV
AUDI Q3 CHEGA AO BRASIL NA VERSÃO RS
A
s concessionárias Audi começam a vender no Brasil o RS Q3, o primeiro da linha esportiva RS para a família Q. O modelo tem preço sugerido de R$ 273,6 mil e é equipado com motor 2.5 de cinco cilindros e 310 cv de potência. Segundo a fabricante, ele acelera de zero a 100 km/h em 5,5 segundos. A velocidade máxima é limitada eletronicamente em 250 km/h. O câmbio escolhido pela Audi foi o automatizado S Tronic de dupla embreagem e sete velocidades. As marchas podem ser trocadas de modo automático ou manual, pela alavanca ou por aletas atrás do volante. O RS Q3 também traz controle eletrônico de largada, que permite arrancadas mais rápidas, sem perda de tempo pela patinagem das rodas. A tração do modelo é integral permanente.
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NEGÓCIOS
DISTRIBUIÇÃO
GM CRIA PRÊMIO DE SUSTENTABILIDADE PARA A REDE
A
General Motors passará a reconhecer anualmente as ações de sustentabilidade em sua rede de distribuição. A companhia entregou o primeiro Prêmio de Sustentabilidade para Concessionárias Chevrolet. Segundo a companhia, o objetivo maior é “difundir e estimular a aplicação prática de ações baseadas nos princípios da sustentabilidade, gerando, assim, benefício para os concessionários e para toda a comunidade”, conforme aponta Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil (foto). A companhia elegeu três entre sete trabalhos finalistas. Foram levados em conta critérios como inovação e relevância para o negócio.
CAMINHÕES
FINAME SIMPLIFICADO ACELERA VENDAS
D
epois do difícil início de ano, as vendas de caminhões enfim mostraram reação. Em maio os emplacamentos cresceram 16,8% na comparação com abril. Foram negociados 12,7 mil veículos. “Maio foi o primeiro mês inteiro sob as normas atuais para o financiamento de veículos”, explica o presidente da entidade, Luiz Moan, referindose à liberação do Finame Simplificado, que ocorreu durante o mês de abril.
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NEGÓCIOS
LANÇAMENTO
MINI: AVANÇOS NA TERCEIRA GERAÇÃO
A
do Cooper S”, afirma a diretora da Mini, Nina Dragone. Somadas todas as carrocerias e versões, a empresa espera vender 2,8 mil unidades este ano, o que significaria crescimento de mais de 80% sobre 2013. Entre agosto e novembro chegarão a opção Exclusive do Cooper S e o Mini One, carro de entrada, com motor 1.2 turbo de 102 cv e câmbio manual de seis marchas. Na aparência, as diferenças da nova geração para a anterior são sutis e estão nos desenhos de grade, para-choques, rodas, faróis e lanternas. Mas o projeto é todo novo.
A carroceria mede agora 3,82 metros, está quase 10 centímetros maior. A distância entre eixos aumentou em 2,8 cm. O Mini também ficou mais largo em 2,6 cm. A altura, porém, aumentou menos de 1 cm. As novas medidas resultaram em aumento do conforto interno. Outro ganho importante foi na capacidade do porta-malas, que passou de 160 para 211 litros. O tanque de gasolina comporta agora 44 litros, 10% a mais. Apesar das dimensões maiores, a Mini conseguiu redução de cinco a dez quilos no peso total do modelo, conforme a versão. (Mário Curcio) MÁRIO CURCIO
importância atual do Brasil para as montadoras às vezes se mede por fatos como este: apenas dois meses depois do lançamento na Europa, o Brasil já recebia a terceira geração do Mini. Neste primeiro momento ele está à venda em três versões: Mini Cooper, com motor 1.5 de 136 cv; Cooper S, com um 2.0 de 192 cv; e Cooper S Top, também com 192 cv. Os preços vão de R$ 89.950 a R$ 124.950. As primeiras opções da nova carroceria são todas do hatch de três portas. “De todos os carros que venderemos em 2014, 70,2% serão
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NEGÓCIOS
XC60 DRIVE-E tem motor 2.0 a gasolina de 245 cv
PRODUÇÃO
VOLVO RENOVA MOTOR E CÂMBIO DA LINHA 60 T5
A
Volvo Cars já vende no Brasil a linha 60 T5 Drive-E, agora equipada com um motor 2.0 turbo de quatro cilindros e 245 cv. O propulsor é mais econômico, compacto, potente e trabalha acoplado a uma nova transmissão automática de oito marchas. Com este powertrain, os utilitários esportivos XC60 custam agora entre R$ 162.950 (versão T5 Dynamic) e R$ 193.950 (T5 R-Design). O sedã S60 T5 parte agora de R$ 157.950. A station wagon V60 T5 Drive-E tem preço inicial de R$ 162.950. O trabalho mais intenso da Volvo continua sobre o utilitário esportivo: “O XC60 está bem posicionado entre modelos maiores e menores (das marcas rivais) e
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concorrerá com Range Rover Evoque, Audi Q3 e Q5, por exemplo”, afirma o CEO da Volvo Cars do Brasil, Luís Rezende. O executivo prevê para este ano de cerca de 3 mil carros Volvo emplacados. No mix atual da Volvo, 65% das vendas são do utilitário esportivo XC60. O hatch V40 responde por 25% e a dupla S60/V60 (sedã e perua) pelos 10% restantes. A chegada este ano da versão Cross Country pode fazer a linha V40 subir dos atuais 25% para 27%. “Provavelmente avançaria sobre a participação do XC60”, estima o gerente de produto e preço, André Bassetto. (Mário Curcio)
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Apoio Corporativo
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NEGÓCIOS
VERSÃO LXR ganhou nova grade dianteira, rodas de 17 polegadas e painel em dois tons em vez de três
SEDÃ
HONDA FAZ AJUSTES NO CIVIC PARA MANTER A LIDERANÇA
P
ara tentar segurar a liderança entre os sedãs médios, a Honda fez pequenas mudanças na linha Civic. As revendas começam a receber as novas versões LXS 1.8, a partir de R$ 65.890, e LXR 2.0, por R$ 75 mil. Na primeira, a mudança mais importante foi a entrada do sistema FlexOne de partida a frio, em que o combustível é pré-aquecido antes de ser injetado. Até a versão 2014, o motor 1.8 do Civic ainda utilizava o tanquinho de gasolina para partida a
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frio. Apesar do ganho tecnológico, ele não teve aumento de preço. A versão LXR 2.0, intermediária (que responde por 60% das vendas da linha Civic), recebeu mudanças na grade dianteira, na abertura do para-choque e no farol auxiliar, que troca o formato oval pelo circular. A traseira permanece igualzinha. Já as rodas de liga leva passam de 16 a 17 polegadas. “Vamos seguramente fechar o primeiro semestre na frente. Queremos terminar o ano também
em primeiro”, afirma o supervisor de relações públicas da Honda, Alfredo Guedes Júnior. Pelas mudanças que o Civic LXR recebeu, a Honda elevou seu preço em R$ 510. Em novembro, o topo de linha EXR ganhará a nova dianteira e as rodas de 17 polegadas, mais alterações na central multimídia. A fábrica de Sumaré está concentrada na produção do novo Fit neste momento e por isso o EXR terá as mudanças mais tarde. (Mário Curcio)
NEGÓCIOS
PREMIUM
MERCEDES-BENZ LANÇA SPRINTER DE LUXO
A
família Sprinter, da Mercedes-Benz, ficou maior. A companhia lançou uma versão mais luxuosa com foco no transporte de altos executivos. A versão 9+1 leva nove pessoas além do motorista com conforto e bom espaço interno. Com preço sugerido de R$ 139.628, o modelo sai de fábrica com ampla lista de equipamentos, como bancos de couro reclináveis, volante multifuncional com ajustes de altura e
A SPRINTER 9+1 sai de fábrica inclusive com bancos de couro
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profundidade, ar-condicionado, vidros elétricos e rodas de liga leve. Seu motor é o mesmo Euro 5 de 146 cavalos de potência da gama Sprinter, que leva a tecnologia BlueEfficiency para redução do consumo de combustível. Diante de fase aquecida dos negócios de turismo no Brasil, a Mercedes-Benz espera vender entre 300 e 350 unidades da 9+1 apenas este ano. (Camila Franco)
NEGÓCIOS
CRESCIMENTO
TOYOTA VIVE ILHA DE PROSPERIDADE NO BRASIL
E
nquanto o mercado brasileiro de veículos acumula queda, a Toyota vive situação descolada da realidade, com vendas aquecidas e duas fábricas bem ocupadas, como nunca aconteceu antes em sua história de mais de 50 anos no Brasil. “Sei que estamos vivendo em uma ilha no meio da crise”, reconhece Luiz Carlos Andrade Jr., vicepresidente da montadora no País. Segundo ele, a empresa trabalha com projeção total de 3,67 milhões de unidades vendidas no mercado brasileiro este ano, o que significaria retração de 2,6% na comparação com 2013. Mesmo assim, o executivo estima que a Toyota encerre 2014 no campo positivo. “Deveremos crescer, mas pouco, até por causa da limitação de capacidade de produção”, diz. Andrade se refere principalmente à fábrica de Sorocaba (SP), inaugurada em agosto de 2012 para produzir o Etios (hatch e sedã), que colocou a marca japonesa no
ETIOS na fábrica de Sorocaba (SP): produção em ritmo acelerado
segmento de compactos no País, onde estão concentradas mais de 70% das vendas. “Estamos trabalhando no topo da capacidade lá”, admite Koji Kondo, presidente da Toyota do Brasil. A planta foi projetada para fazer 65 mil carros por ano em dois turnos. Com o aumento da demanda pelo Etios, tem sido normal a convocação de
trabalho em horas extras em alguns dias da semana e aos sábados. “Para adotar o terceiro turno precisaríamos contratar mais 400 pessoas”, diz Kondo, deixando nas entrelinhas que pretende adiar essa decisão pelo maior tempo possível, para evitar o risco de ter excedente de mão de obra em caso de retração maior do mercado. (Pedro Kutney)
PNEUS
CONTINENTAL DOBRARÁ PRODUÇÃO EM CAMAÇARI
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té 2017, a Continental dobrará a produção de pneus para caminhões e ônibus em sua fábrica de Camaçari (BA). A informação foi divulgada pelo diretor superintendente para o Mercosul, Renato Sarzano. “Devemos divulgar o valor (do investimento) no início de 2015, mas o plano começará em 2014. Será um investimento em aumento de maquinário”, afirma Sarzano. Atualmente, a empresa produz na Bahia 60 mil pneus de caminhões e ônibus por mês. “Temos hoje cerca de 6% deste mercado de pneus para carga. Queremos passar para cerca de 9% até o fim de 2017.” (Mário Curcio)
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NEGÓCIOS
INVESTIMENTOS
BOSCH QUER AUMENTAR NACIONALIZAÇÃO
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o programa de investimentos na América Latina que soma R$ 108 milhões este ano e envolve 250 projetos, valor pouco maior do que os R$ 104 milhões investidos em 2013, a maior parte será aplicada pela Robert Bosch na produção no Brasil de diversos componentes e sistemas. A principal motivação vem do câmbio desfavorável às importações, após período de desvalorização do real, e da política industrial do governo para o setor automotivo, o Inovar-
Auto, que concede incentivos fiscais para as montadoras que compram mais peças nacionais, além de investir em aumento de eficiência energética. “A desvalorização cambial aumenta a importância de produzir localmente para reduzir o custo das importações”, explica Besaliel Botelho, presidente da Bosch Brasil e América Latina. “Com a tendência de produção de plataformas globais de veículos, muitos projetos novos precisam de sistemas desenvolvidos
globalmente, que passam a ser fabricados aqui”, acrescenta. Com relação às encomendas provocadas pelo Inovar-Auto, o executivo afirma que o programa ainda não trouxe aumentos efetivos de vendas, mas garante para 2016 a compra de sistemas e componentes para cumprir metas de eficiência energética .“As montadoras estão plenamente cientes de que precisam melhorar a qualidade de seus produtos aqui.” (Pedro Kutney)
FLAGSHIP HYUNDAI
MÁRIO CURCIO
GRUPO CAOA INAUGURA CONCESSIONÁRIA CONCEITO
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O
Grupo Caoa abriu a primeira concessionária conceito Flagship Hyundai no Brasil. A revenda fica na Avenida Sumaré, onde já havia uma Caoa Hyundai, mas o espaço de 1,8 mil metros quadrados foi todo reformulado. Ele segue um modelo só encontrado em duas outras concessionárias Hyundai, uma na China e outra na Rússia. Em Seul, na Coreia do Sul, também há um espaço desse tipo, mas este tem apenas o conceito, não comercializa os carros: “Aqui serão vendidos entre 100 e 120 carros por mês”, afirma o diretor de marketing, rede e pós-venda, Anselmo Borgheti. “A região é favorável aos modelos Santa Fe e Azera. Em volume, porém, o primeiro deverá ser o ix35”, estima Borgheti. Assim como outras lojas que vendem a linha Hyundai importada mais os veículos montados pela Caoa em Goiás (Tucson, ix35 e HR), essa concessionária não oferece os modelos HB20. Segundo Borgheti, o Grupo Caoa tem 94 concessionárias Hyundai para modelos importados ou goianos e outras 30 revendas dedicadas somente aos modelos HB20, HB20X e HB20S, montados em Piracicaba (SP). (Mário Curcio)
NEGÓCIOS
COMPONENTES
NISSAN COLOCA EM OPERAÇÃO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO
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erca de dois meses após inaugurar sua fábrica em Resende (RJ), a Nissan abriu amplo centro de armazenamento e distribuição de peças de reposição, fruto de R$ 70 milhões em investimentos. O galpão de 16,4 mil metros quadrados fica vizinho à planta e foi arrendado da FM Logistic, empresa contratada para fazer toda a operação de recebimento, estocagem e expedição. Os 82 empregados contratados, parte da Nissan e parte da FM, fazem o controle e movimentação de 681 mil partes diferentes. “Com este novo centro melhoramos a qualidade de atendimento aos nossos clientes e temos maior sinergia com a fábrica”, explica Tai Kawasaki, diretor de pós-venda da Nissan Brasil. Segundo ele, agora há
espaço 50% maior de estocagem em relação aos dois armazéns somados que a empresa mantinha até agora no Brasil, um em São José dos Pinhais, onde ainda
compartilha linha de montagem com a sócia Renault, e outro em Jundiaí (SP). Com isso, o tempo de estoque aumentou de quatro para seis meses. (Pedro Kutney)
AUTOPEÇAS
TMD FRICTION CRESCE COM MERCADO DE REPOSIÇÃO E NEWCOMERS
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nova fábrica que a TMD Friction começou a construir em Salto (SP), com investimento de R$ 142 milhões, já prevê o fornecimento de pastilhas e lonas de freio para novos clientes, principalmente montadoras de origem asiática que a empresa ainda não atende no Brasil, apesar de fazer parte do grupo japonês Nisshinbo. “Com esses novos contratos que estamos negociando (para fornecimento original e mercado de reposição), a partir de 2017 ou 2018 deveremos aumentar em 85% nosso faturamento no País”, informa Edilson Jaquetto, diretor de negócios de equipamentos originais (OE).
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Por causa da necessidade de aumentar a produção, a TMD vai transferir totalmente suas operações de Indaiatuba (SP), onde funciona há 39 anos, para Salto, a 15 quilômetros de distância. A mudança será gradual e por um período de um ano as duas plantas vão trabalhar simultaneamente, “para evitar qualquer interrupção de fornecimento aos clientes”, destaca Jaquetto. A transferência começa a ser feita no segundo semestre de 2015, quando a nova unidade inicia a produção, e segue até o segundo semestre de 2016, com a desativação total da planta antiga. (Pedro Kutney)
Participe deste workshop e receba, de forma prática e objetiva, informações valiosas para revisar e consolidar os planos estratégicos de curto e médio prazos da sua empresa. Em período marcado por incertezas do mercado, você encontrará respostas para suas dúvidas neste programa dirigido aos profissionais de estratégia, planejamento, marketing, vendas e finanças de fabricantes de veículos e fornecedores de autopeças e serviços.
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NEGÓCIOS
LINHA 2015
CITROËN APRESENTA NOVOS C3, C3 PICASSO E AIRCROSS
AIRCROSS recebeu faróis com máscara negra e acabamento grafite em vez de cromado
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Citroën começa a vender a linha 2015 do C3, C3 Picasso e Aircross (foto). A companhia agregou novos equipamentos aos modelos, mas com a preocupação de evitar grandes reajustes nos preços. Na linha 2015 o C3 ganhou três versões novas. A Attraction 1.5 Flex passa a ser a segunda mais barata da gama com itens como vidros elétricos nas quatro portas e LEDs diurnos. A Exclusive 1.5 Flex pretende tornar mais acessíveis equipamentos que antes só eram de série no topo da gama, como acendimento automático dos faróis. A versão Tendance 1.6 Flex BVA é a
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uma opção mais barata para quem quer o modelo equipado com o câmbio automático de quatro marchas, a partir de R$ 49.990. Outra novidade da linha está na versão mais completa, a Exclusive 1.6 Flex BVA, disponível agora apenas com câmbio automático. “Estamos mantendo o compromisso de garantir a competitividade, apesar do aumento do IPI”, destaca Gustavo Rotto, responsável pela área de produto da marca. Enquanto o C3 manteve a aparência externa, o Aircross ganhou alterações estéticas. O
modelo passa a ter faróis com máscara negra e acabamento na cor grafite, em substituição ao cromado da geração anterior do carro. O carro tem ainda uma nova opção de cor: branco perolizado. A gama do C3 Picasso recebeu equipamentos e nova nomenclatura. A versão de entrada ganha o nome de Origine 1.5 e tem preço a partir de R$ 46.890. O carro passa a contar com vidros elétricos traseiros de série, além dos equipamentos já disponíveis na geração anterior, como arcondicionado e retrovisores elétricos. Q
Feira Líder Mundial da Indústria Automotiva
de 16 a 20. 9. 2014 “Truck Competence”, “Alternative Drive Technologies” e “Car Wash City” – são apenas três das principais áreas de foco na Automechanika. Aproveite ao máximo esta plataforma de negócios para descobrir os mais recentes desenvolvimentos e estabelecer contatos. Treinamentos e palestras certificados na Academia da Automechanika são a preparação ideal para temas do futuro. www.automechanika.com info@brazil.messefrankfurt.com Tel. +55 11 39 58-43 70
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
APPLE INTEGRA IPHONE AOS CARROS CARPLAY PROMETE REPLICAR FUNCIONALIDADES DO SMARTPHONE EDILEUZA SOARES
A
s tecnologias revolucionárias criadas por Steve Jobs, o gênio da Apple, chegam aos carros. Convencida de que os painéis dos veículos são ideais para replicar de forma inteligente, divertida e segura as aplicações dos fãs da marca, que não desgrudam de seus celulares, a fabricante lançou o CarPlay, integrando os sistemas multimídia dos carros com funcionalidades do smartphone da maçã. O CarPlay é um versão do sistema operacional iOS, que roda em iPhone e iPad, projetada para carros. Considerada a principal novidade apresentada por Tim Cook, CEO da Apple, desde a morte de Jobs, a tecnologia foi atrações no Salão de Automóvel de Genebra, na Suíça, em março, lançada em veículos da Ferrari, Mercedes-Benz e Volvo. Em breve, o software estará também em modelos da BMW, Ford, General Motors, Honda, Hyundai, Ja-
guar, Kia, Mitsubishi, Nissan, PSA Peugeot Citroën, Subaru, Suzuki e Toyota. Um dos apelos do CarPlay é permitir que usuários de iPhone utilizem seu smartphone para acessar informações, aplicações de entretenimento e comunicação no carro de forma segura. A plataforma se baseia no sistema Siri da fabricante para ser acionada sem distrações por comandos de voz, com botões, localizados no volante. Para usar o CarPlay, os usuários precisam ter iPhone 5s, iPhone 5c ou iPhone 5. Ele se conecta com o sistema multimídia do carro e exibe no painel aplicações do celular, possibilitando ligações telefônicas, uso de mapas para traçar roteiros e ditar e ouvir mensagens de textos, além de tocar música. A tecnologia também suporta aplicativos de áudio de terceiros, como Spotify e iHeartRadio. “O CarPlay foi projetado desde o
início para fornecer aos motoristas uma experiência incrível, usando o seu iPhone no carro”, explica Greg Joswiak, vice-presidente de marketing do iPhone e iOS da Apple. Ele observa que os usuários de smartphone querem sempre o seu conteúdo na ponta dos dedos e que a nova tecnologia vem para atender esse desejo, enquanto eles estiverem na estrada. O Google, dono do sistema operacional Android, e a Microsoft, detentora do Windows Phone, seguem a trilha da Apple para conquistar um lugar nos carros. Essa movimentação não ocorre à toa. Estudos do Gartner estimam que em 2014 será vendido 1,3 bilhão de smartphones ao redor do mundo, ante 968 milhões em 2013, o que aguça empresas de TI e montadoras para que muitas das aplicações desses dispositivos possam ser acessadas nos veículos de forma segura. Q
INTEGRAÇÃO DO “ECOSSISTEMA” NA NUVEM
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ão é só a BMW que está apostando na computação na nuvem e em Big Data. Brian Droessler, vice-presidente de software e soluções de conectividade da Continental Automotive Systems, defende uso de cloud computing para aumentar a produtividade do setor e prestar melhores serviços aos consumidores. Durante a conferência anual Pulse 2014 da IBM sobre cloud computing, realizada em fevereiro em Las Vegas (EUA), Droessler destacou que a Continental investe em serviços em nuvem para ajudar a indústria a entregar carros mais seguros e con-
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fortáveis. Na ocasião ele ressaltou que novas tecnologias como a Internet das Coisas vão mudar radicalmente a forma como o setor projeta, entrega e cuida da manutenção dos veículos. O executivo destacou que a nuvem pode integrar todo o “ecossistema” para envio e recebimento de informações dos carros em tempo real, o que vai acelerar a tomada de decisão em caso de falha ou acidentes. Droessler reconhece que essa viagem tecnológica depende de uma série de fatores para ganhar massa crítica e disse que o setor precisa dar os primeiros passos e endereçar essas questões.
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CARREIRA
ERODES BERBETZ:
“TRABALHO MAIS ABRANGENTE NA MERCEDES” CAMILA FRANCO
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rodes Berbetz tem mais de 25 anos de experiência com a cadeia de suprimentos automotiva. Ingressou na Volvo em 1988. Passou por diversas posições na empresa e agora parte para desafio ainda maior como diretor de compras da Mercedes-Benz. Ele conta o que espera pela frente.
AUTOMOTIVE BUSINESS – Quando começou no novo cargo e por que decidiu se unir ao time da Mercedes-Benz do Brasil? ERODES BERBETZ – Estou há dois meses na Mercedes. Vários motivos me levaram a esta escolha. Um deles foi o emocional. Tenho um carinho muito grande pela marca, desde a
infância, quando meu pai trabalhava como representante comercial no Paraná. Já pelo racional, foi a excelente oportunidade de expansão de carreira. O momento que estava vivendo, tanto profissional como pessoalmente, me levou a esta escolha. O convite veio em janeiro e tudo fluiu muito rápido. AB – Quais são os seus novos desafios? EB – O trabalho será muito mais abrangente. O portfólio da Mercedes é amplo, atende desde leves até extrapesados. Além disso, darei suporte à produção e vendas de ônibus, de carros e de agregados, o que é bastante complexo. A Mercedes tem uma sólida base de fornecedores e uma forte interação com eles. O desafio será mantê-la.
AB – A Mercedes pretende conquistar a liderança de mercado. Como a área de compras pode ajudar? EB – Mais importante do que a liderança de mercado é a de satisfação dos clientes. Compras tem de traduzir esta necessidade para os fornecedores, sempre buscando inovação, custo competitivo, qualidade e flexibilidade. Minha equipe (de cerca de 100 pessoas) e eu estaremos muito próximos dos fornecedores. E uma das ferramentas desta aproximação continuará sendo o Prêmio Interação, que reconhece anualmente iniciativas de sucesso de nossos parceiros. Nosso lema será manter as parcerias de longo tempo cada vez mais próximas da Mercedes para juntos atendermos os anseios dos consumidores.
EXECUTIVOS FLÁVIO PADOVAN NA DIREÇÃO DA SUBARU
Flávio Padovan, que se desligou da presidência da Jaguar Land Rover para a América Latina e Caribe em março, é o novo diretor geral da marca Subaru, do Grupo Caoa. No período de 2012 a 2013, Padovan também foi presidente da Abeiva, agora Abeifa, associação de fabricantes e importadores.
VW TEM NOVO VP DE VENDAS E MARKETING
Ralf Berckhan, anteriormente diretor do grupo na Polônia, assume o cargo no lugar de Jutta Dierks, que se aposentará. Berckhan é administrador de empresas e ingressou na VW em 1987. Já teve passagens por diversas lideranças na Alemanha, México, República Tcheca e Espanha.
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• Tendências globais em Qualidade • Cenário da Qualidade na cadeia automotiva brasileira e no mundo • O aftermarket no Brasil e exterior Mais Informações e Inscrições www.iqa.org.br | tel. + 55 11 5091-4545 | forumdaqualidade@iqa.org.br | forum@automotivebusiness.com.br
15 de setembro de 2014 Milenium Centro de Convenções Rua Dr. Bacelar, 1043, São Paulo, SP Realização
Organização
LANÇAMENTO
NEW MARCH, AGORA BRASILEIRO E COMPETITIVO NISSAN ESPERA VENDER 3,5 MIL UNIDADES POR MÊS, CONCORRENDO COM HB20 E ETIOS CAMILA FRANCO | de Resende (RJ)
MARCH produzido na unidade de Resende (RJ), onde é feito também o motor 1.6
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Nissan lançou seu primeiro produto montado na fábrica recém-inaugurada em Resende (RJ): o New March, hatch compacto que competirá com Hyundai HB20 e Toyota Etios, mas que promete se diferenciar ao entregar qualidade e amplo pacote de itens a preço acessível. O valor do New March já confirma que a briga será acirrada no segmento, que representou 45% das vendas em 2013. A versão de entrada, a 1.0 Conforto, sai por R$ 32.990 e vem com ar-condicionado, banco do motorista com regulagem de altura, direção elétrica, airbags frontais, pneus nacionais com maior aderência e freios ABS com distribuição eletrônica da for-
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ça de frenagem (EBD) e assistente de frenagem (BA). A mais completa, 1.6 SL, é vendida por R$ 42.990, acrescida de ar-condicionado digital automático, acabamento em preto do painel, câmera de ré com imagem integrada ao display do rádio, rodas de liga leve de aro 16, além de sistema de navegação com GPS. A Nissan espera emplacar inicialmente 3,5 mil unidades do hatch por mês. “Do total vendido, 50% deverão ser de modelos 1.0 e os outros 50%, de 1.6. A versão topo de linha, 1.6 SL, deverá corresponder a 20% do total emplacado”, diz Murilo Moreno, diretor de marketing da Nissan do Brasil.
MODERNO Com a expectativa de ser o primeiro automóvel de jovens brasileiros, o New March mudou tanto no visual quanto no conteúdo. No design, porém, as alterações foram mais sutis. A frente está um pouco mais agressiva, mas a traseira continua a mesma. Alguns detalhes chamam mais atenção no exterior, como o aerofólio com LEDs, maçanetas cromadas e as rodas de 16 polegadas de liga leve na versão top. No interior foram adotados novos materiais no painel, novo formato do volante e três diferentes tipos de acabamento para os bancos, agora mais acolhedores com espuma de alta densidade, apesar de con-
Bosch e BMW Group
Grafos
1º lugar na categoria Powertrain do Prêmio REI
Bosch e BMW Group juntas no desenvolvimento do 1º veículo turbo flex com injeção direta do mercado. O novo propulsor da BMW é um 2.0 com turbo compressor e injeção direta de combustível, projetado para o uso flexível de etanol e gasolina. Esse é o primeiro turbo flex do mundo, especialmente desenvolvido para o mercado brasileiro.
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AEROFÓLIO com LEDs e rodas aro 16” são itens de série na versão 1.6 SL
tinuarem pequenos. Fora isso, o hatch cresceu. Está 47 mm mais longo e 10 mm mais largo, mas ainda não acomoda cinco pessoas com conforto, o que não seria problema para o seu público-alvo. O conteúdo diferenciado é o que poderá atrair jovens. Na versão mais completa, o New March
tem navegador com sistema Nissan Conecty, que, inédito no Brasil, permite o acesso a redes sociais e ao bluetooth para compartilhar músicas e fazer ligações. O motor flex 1.0 de 16 válvulas, que segundo a fabricante tem 74 cavalos de potência e vai de 0 a 100 km/h em 13,8 se-
gundos, continua a ser montado pela Aliança Renault-Nissan em São José dos Pinhais (PR). O 1.6, também de 16 válvulas e flex, agora é feito no próprio complexo de Resende (RJ). Sua potência, de acordo com a fabricante, é de 111 cavalos e chega aos 100 km/h em 9,5 segundos. Ambos os propulsores são classificados com nota A pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem do Inmetro. No quesito dirigibilidade, o que mudou no New March foi a suspensão. Uma vez acertada para receber pneus de 16 polegadas, ela permite que a direção com assistência elétrica responda mais firmemente em altas velocidades, trazendo mais segurança ao motorista. Segundo a Nissan, esta direção contribuiu para um consumo 5% menor do veículo. Outro ponto positivo é o raio de giro, de 4,5 m, que permite manobrar com mais facilidade. Q
NISSAN QUER FORNECEDORES MAIS PRÓXIMOS
O
New March começa a ser produzido no País com 60% de peças nacionais, mas a meta da Nissan é que 80% delas sejam feitas por aqui em até dois anos. Atualmente, a fabricante conta com seis parceiros japoneses instalados no seu complexo industrial: Sanolt (tubos de freio e de combustível), Calsonic Kansei (cockpit), Mitsui (corte de chapas), Tachi S (bancos), Yorozo (suspensões dianteira e traseira) e Kinugawa (guarnições de portas). A MA, que já completou 13 anos de existência,
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com instalações em Porto Real (RJ), próximo à fábrica da Nissan e da também cliente PSA Peugeot Citroën, fornece à montadora japonesa componentes estampados, soldados e produzidos por roll forming, utilizados pelo New March. Segundo Wesley Custódio, diretor de produção da Nissan em Resende, RJ, mais empresas deverão se fixar em breve na área de 2,7 milhões de metros quadrados da fábrica da Nissan, que em junho atinge sua capacidade máxima de 270 March feitos diariamente.
PRÊMIO REI
FIAT É A EMPRESA DO ANO ROBERTO CORTES, CEO EO DA MAN LA LA, É O PROFISSIONAL DE MONTADORA E PAULO BUTORI, PRESIDENTE DO SINDIPEÇAS, O PROFISSIONAL DE AUTOPEÇAS
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om o voto dos leitores da revista e da newsletter Automotive Business e dos participantes do V Fórum da Indústria Automobilística (28 de abril) e II Fórum de RH (19 de maio), a Fiat foi apontada como empresa do ano de 2014 no setor automotivo, em eleição promovida pelo Prêmio REI – Reconhecimento à Excelência e Inovação. Roberto Cortes, CEO da MAN Latin America, foi apontado o profissional do ano de montadora e Paulo Butori, presidente do Sindipeças, o profissional de autopeças. Os troféus foram entregues em cerimônia realizada no Espaço 011, dia 11 de junho, em São Paulo. Na ocasião foram revelados também os vencedores em outras 11 categorias, que são apresentados nas páginas seguintes. Destacar o desempenho e as realizações de profissionais e empresas da indústria automobilística constitui o objetivo do Prêmio REI, promovido por Automotive Business. A quarta edição da iniciativa, que desafiou empresas e profissionais a defender cases relevantes do período compreendido entre 1o de fevereiro de 2013 e
1o de fevereiro de 2014, teve duas fases de votação. Na primeira fase da eleição, 23 jurados avaliaram os cases e escolheram cinco finalistas em cada uma das 14 categorias, perfazendo um total de 70 finalistas entre os 275 cases submetidos à organização do prêmio. Os cases foram depois submetidos ao voto eletrônico de cerca de 40 mil leitores da revista e newsletter Automotive Business e também dos participantes inscritos nos dois fóruns. Os leitores receberam instruções para votar eletronicamente, diretamente no portal, ou devolver a cédula encartada na edição número 26 da revista Automotive Business. Os participantes dos fóruns utilizaram cédulas impressas na eleição. Paula Braga Prado, diretora de Automotive Business e coordenadora executiva do Prêmio REI, assegura que o Prêmio REI valoriza empresas e profissionais graças à lisura no processo de escolha primária e eleição. “O júri é independente e soberano, o que dá total credibilidade à premiação”, afirma. Os profissionais de Automotive Business não participaram da votação.
OS REIS DE 2014 EMPRESA DO ANO
ENGENHARIA, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
PROFISSIONAL DE MONTADORA
SUSTENTABILIDADE E RESPONS. SOCIOAMBIENTAL
PROFISSIONAL DE AUTOPEÇAS
AUTOPEÇAS
FIAT AUTOMÓVEIS ROBERTO CORTES, CEO DA MAN LA PAULO BUTORI, PRESIDENTE DO SINDIPEÇAS VEÍCULO LEVE
HYUNDAI MOTOR BRASIL COMERCIAL PESADO
FORD
HONDA
BOSCH E BMW SISTEMISTA
MAGNETI MARELLI POWERTRAIN
MAN LA
VOLKSWAGEN
MARKETING E PROPAGANDA
INSUMOS
MANUFATURA E LOGÍSTICA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E SOFTWARE
FIAT AUTOMÓVEIS MAN LA
DUPONT
CNH INDUSTRIAL
, rente de contas BIO SANZ, ge retor comercial, FÁB di , ITO SANDRO BR te, e USSA, presiden de contas RICARDO M rente ge I, RD SO E RLOS D CAR presentantes da corporativas, re es nt Cosan Lubrifica
WILLIAM LEE, LEE presidente da Hyundai Motor Brasil, recebeu o troféu na categoria Veículo Leve, atribuído ao HB 20S
R ROBERTO CORTES, CEO da MAN LLatin America, com os troféus de PProfissional de Montadora, Veículo Comercial e Manufatura e Logística C
cepcionou os BUSINESS re AUTOMOTIVE io REI 2014 no Espaço 011, êm finalistas do Pr ra entrega de troféus aos pa p o, ul Pa o Sã em 14 categorias s na es or ed venc
O PRÊMIO RE I, que teve o pa Mobil/Cos trocínio d o an, el da indústria autom legeu os melhores cases da obilística sob o ponto de vista da excelência e da inovação
PRÊMIO REI
EMPRESA DO ANO
FIAT AUTOMÓVEIS
12 ANOS DE LIDERANÇA A Fiat conquistou em 2013 a liderança no mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves pela 12ª vez, com 96 mil unidades à frente do segundo colocado e mais de 113 mil unidades de vantagem em relação ao terceiro colocado. Foram 762.980 unidades vendidas no ano passado, o que representou 21,3% de market share. Entre os dez modelos mais vendidos no Brasil, quatro foram da marca Fiat: Uno, Palio, Siena e Strada. FÁBIO LOPES, especialista sênior de comunicação, ELISA SARTI, assessora de imprensa, e ROBERTO BARALDI, gerente de comunicação, receberam o troféu de Empresa do Ano em nome da Fiat Automóveis
FINALISTAS AETHRA – Novos investimentos e empreendedorismo FIAT – 12 anos de liderança FORD – Pioneirismo em carros globais e da engenharia brasileira MAN – Líder hoje e de olho no futuro VOLKSWAGEN – Uma nova era para a empresa
PROFISSIONAL DE MONTADORA
ROBERTO CORTES
CEO DA MAN LA Em 2013, Roberto Cortes arquitetou uma nova estratégia de sucesso para suas marcas de caminhões (VW Caminhões e MAN), comandando o maior lançamento de cavalos mecânicos da MAN e assegurando uma oferta completa para garantir a sustentabilidade da liderança. É o único latino-americano entre os presidentes do grupo de veículos comerciais da Volkswagen e primeiro brasileiro a comandar uma operação da VW no País. Investiu na tecnologia híbrida e diesel de cana e inaugurou o Parque de Fornecedores em Resende, RJ, junto à fábrica. ROBERTO CORTES, CEO da MAN Latin America, recebeu os troféus Profissional de Montadora de 2014, Comercial Pesado e Manufatura e Logística
FINALISTAS LÉLIO RAMOS – Diretor comercial da Fiat Automóveis LUIZ MOAN – Presidente da Anfavea ROBERTO CORTES – CEO da MAN LA ROBERTO LEONCINI – Diretor-geral da Scania do Brasil* STEVEN ARMSTRONG – Presidente da Ford América do Sul *Desligou-se da Scania em abril de 2014
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OS MELHORES DE 2014 PROFISSIONAL DE AUTOPEÇAS
PAULO BUTORI
PRESIDENTE DO SINDIPEÇAS Ao tomar posse de seu sétimo mandato como presidente do Sindipeças, a entidade que representa os fabricantes de autopeças no Brasil, Butori se manteve firme na defesa da cadeia produtiva nacional. O dirigente luta por uma política industrial que beneficie não só as montadoras, mas também os fornecedores de autopeças e componentes de menor porte, fragilizados pelo aumento do volume de importações. Em 2013, teve importante participação na definição da regulamentação do rastreamento da origem das autopeças, medida do Inovar-Auto para conter importações. FINALISTAS ARNALDO IEZZI JR. – Diretor geral da BorgWarner BESALIEL BOTELHO – Presidente da Bosch para o Brasil PAULO BUTORI – Presidente do Sindipeças PIETRO SPORTELLI – Presidente da Aethra SILVIO BARROS – Vice-presidente e diretor geral da Meritor América do Sul
ELIAS MUFAREJ, conselheiro do Sindipeças, recebeu o troféu de Profissional de Autopeças conferido a Paulo Butori, presidente do Sindipeças
VEÍCULO LEVE
HYUNDAI MOTOR BRASIL
HB 20S Equipada com eficiente motor 1.0 bicombustível de três cilindros e 80 cv quando abastecido com etanol, a versão mais barata tem bom pacote de equipamentos, como ar-condicionado, direção assistida, computador de bordo, controle remoto de travamento na chave tipo canivete, acionamento elétrico dos vidros e airbags frontais. É também oferecido com motor 1.6 de quatro cilindros e 128 cv com etanol (o mais potente da categoria). O HB20S tem linhas mais modernas do que os concorrentes. Fazem diferença o motor com bloco e cabeçote de alumínio. FINALISTAS FORD – New Fiesta Hatch FORD – Novo Focus HYUNDAI BRASIL – HB 20S VOLKSWAGEN – Up! VOLKSWAGEN – Novo Golf
MIN KYONG HWAN, diretor de planejamento, RP e treinamento da Hyundai Motor Brasil, e WILLIAM LEE, presidente e CEO da Hyundai Motor Brasil, com o troféu de Veículo Leve de 2014, atribuído ao Hyundai HB 20S
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PRÊMIO REI
COMERCIAL PESADO
MAN LA
24.280 V-TRONIC O Constellation 24.280, caminhão mais vendido do Brasil, chega com mais uma opção: a transmissão automatizada V-Tronic, combinada ao exclusivo sistema de eixo automatizado Smart Ratio. A tecnologia, desenvolvida pela engenharia da MAN Latin America em Resende (RJ), torna possível aproveitar ao máximo as duas relações do eixo e multiplicar o potencial da caixa. As vantagens operacionais são muitas, uma vez que o câmbio automatizado garante melhor consumo médio de combustível, além de conforto e facilidade de condução ao motorista. ROBERTO CORTES, CEO da MAN Latin America, recebeu os troféus Profissional de Montadora de 2014, Comercial Pesado e Manufatura e Logística
FINALISTAS FORD – Cargo 2842 IVECO – Iveco Hi-Way MAN – 24.280 V-Tronic MERCEDES-BENZ – Actros SCANIA – Scania R 440
MARKETING E PROPAGANDA
FIAT AUTOMÓVEIS
VEM PRA RUA A campanha foi um dos grandes marcos da Fiat em 2013. Criada para comemorar a liderança da empresa no mercado brasileiro e a celebração por conta dos eventos esportivos que ocorrem no Brasil, a campanha convidou os brasileiros a festejar nas ruas com a Fiat. O jingle foi um grande sucesso nas rádios e na internet e ganhou notoriedade ao se tornar o hino da população brasileira em momento único da história do País. A campanha foi indicada como uma das mais importantes do ano por veículos brasileiros especializados em marketing. MIRELLY ROSA, supervisora de contas da Leo Burnett, com o troféu da categoria Marketing e Propaganda, obtido com a campanha Vem pra Rua, criada pela agência para a Fiat Automóveis
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FINALISTAS FIAT – Vem pra Rua FORD – Campanha Fusion Grand Prix MITSUBISHI – Mitsubishi ASX – Polvo PEUGEOT – Corrida Maluca RENAULT – Acredite, é o Logan!
OS MELHORES DE 2014 MANUFATURA E LOGÍSTICA
MAN LA
APLICAÇÃO DE AÇOS AVANÇADOS DE ALTA RESISTÊNCIA PARA REDUÇÃO DE PESO E AUMENTO DA COMPETITIVIDADE Para garantir liderança de mercado, atender novas exigências, atingir as metas de redução de consumo e emissões de gases, a MAN propõe o uso de aços avançados de alta resistência nas carrocerias dos caminhões. A empresa concluiu que uma redução de até 10% no peso das carrocerias gera potencial de redução de custo de até R$ 800 mil/ano. Estudos relatam que essa redução de peso pode baixar em até 8% o consumo do veículo e que um abatimento de 100 kg pode resultar em até 12,5 g/km a menos de CO2. FINALISTAS FORD – Renovação da fábrica de SBC para produção do seu primeiro veículo global, o New Fiesta Hatch GKN – Mapeamento da cadeia de valor estendido aos fornecedores MAN – Aplicação de aços avançados de alta resistência para redução de peso e aumento da competitividade METRO-SHACMAN – Um caminhão em seis meses VOLKSWAGEN – Produção do Up! em Taubaté
ROBERTO CORTES, CEO da MAN Latin America, recebeu os troféus Profissional de Montadora de 2014, Comercial Pesado e Manufatura e Logística
ENGENHARIA, INOVAÇÃO E TECNOLOGIA
FORD
EMPRESA DESENVOLVE O PRIMEIRO MOTOR FLEX COM INJEÇÃO DIRETA DE COMBUSTÍVEL DO MUNDO A Ford tem-se destacado pelo investimento em motores inovadores, de alta eficiência, baixo consumo e emissões. Exemplo é o Duratec 2.0 Direct Flex, primeiro motor do mundo com essa tecnologia para uso com etanol e gasolina, desenvolvida especialmente para o Brasil. A injeção direta de combustível flex do motor do Novo Focus otimiza o rendimento do motor para o aproveitamento máximo de energia, com eficiência e economia. O propulsor foi desenvolvido pela engenharia brasileira. FINALISTAS BOSCH E BMW – Desenvolvimento do 1o veículo premium turbo flex com injeção direta do mercado BOSCH E VOLKSWAGEN – Controle adaptativo de distância e velocidade BOSCH – Motorcycle Stability Control FORD – Empresa desenvolve o primeiro motor flex com injeção direta de combustível do mundo VOLKSWAGEN – Up!: o melhor da engenharia Volkswagen em uma construção compacta e eficiente
LUIZ MORRONI, gerente de engenharia da Ford, com o troféu da categoria Engenharia, Inovação e Tecnologia, conferido ao motor Duratec 2.0 Direct Flex
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PRÊMIO REI
SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
HONDA
ARTHUR SIGNORINI, gerente de sustentabilidade, e CELSO SHINOHARA, gerente geral de planejamento industrial da Honda Automóveis do Brasil e da Honda South America, com o troféu da categoria Sustentabilidade e Responsabilidade Socioambiental, conquistado com a campanha de redução de emissão de CO2 e autossuficiência em energia elétrica pela planta de Sumaré (SP)
SUSTENTABILIDADE COM REDUÇÃO NA EMISSÃO DE CO2 E AUTOSSUFICIÊNCIA NA ENERGIA ELÉTRICA CONSUMIDA PELA PLANTA DE SUMARÉ, SP Em 2011 o grupo Honda estabeleceu metas para redução das emissões: “Diminuir as emissões atmosféricas de CO2 em 30% até 2020, tomando como base o ano de 2000”. A Honda Automóveis desenvolveu estudos e decidiu substituir energia elétrica convencional por uma de fonte renovável. Foi iniciada a construção de um parque eólico no Rio Grande do Sul, que permitirá fornecer 100% da energia elétrica consumida na unidade fabril de Sumaré, SP. A iniciativa inédita permitirá superar a meta estabelecida pela matriz em mais de 29% já em 2015. FINALISTAS DELPHI – 10 anos de projeto de educação ambiental e marca de 100.000 alunos participantes FIAT – Eficiência energética – ISO 50001 HONDA – Sustentabilidade com redução na emissão de CO2 e autossuficiência na energia elétrica consumida pela planta de Sumaré, SP NISSAN – Instituto Nissan – O Brasil sai na frente PIRELLI – Sol para produzir pneus
AUTOPEÇAS
BOSCH E BMW
BESALIEL BOTELHO, presidente da Bosch para a América Latina, e GLEIDE SOUZA, diretora de assuntos governamentais da BMW Brasil, com os troféus da categoria Autopeças, obtidos com o desenvolvimento do primeiro veículo turbo flex com injeção direta
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DESENVOLVIMENTO DO PRIMEIRO VEÍCULO TURBO FLEX COM INJEÇÃO DIRETA O know-how e pioneirismo no desenvolvimento da tecnologia flex fuel da Bosch está presente no modelo 320i ActiveFlex da BMW que, além de ser o precursor da montadora no universo dos bicombustíveis, é o primeiro veículo premium turbo flex do mundo equipado com sistema de injeção direta. Para o desenvolvimento e preparo dos componentes para uso específico com o etanol, a equipe de engenheiros da Bosch, na Alemanha, contou com a expertise do time brasileiro com mais de dez anos de experiência no desenvolvimento da tecnologia flex. FINALISTAS BOSCH E BMW – Desenvolvimento do primeiro veículo turbo flex com injeção direta BOSCH – Motorcycle Stability Control DELPHI – Sistema de partida a frio para dois lançamentos em 2014 NGK DO BRASIL – Tecnologia utilizada em velas Iridium para carros e motos mais acessíveis SABÓ – Eficiência energética
OS MELHORES DE 2014 SISTEMISTA
MAGNETI MARELLI
COMEMORAÇÃO DOS 10 ANOS DO LANÇAMENTO DA TECNOLOGIA FLEX E CONSOLIDAÇÃO DO CÂMBIO AUTOMATIZADO NO MERCADO NACIONAL 2013 consolidou ainda mais a Magneti Marelli com uma das principais sistemistas no cenário automotivo nacional. A empresa comemorou os dez anos do lançamento da pioneira tecnologia flexfuel, que revolucionou o mercado automobilístico brasileiro e alcançou a marca de mais de 10 milhões de SFS (Software Flexfuel System) comercializados, detendo cerca de 45% de participação no mercado. Outra tecnologia pioneira da sistemista, também consagrada no Brasil, é o câmbio automatizado Free Choice. FINALISTAS BORGWARNER
– BorgWarner transpõe dificuldades do setor e investe
R$ 70 milhões na construção de nova fábrica BOSCH E BMW – Desenvolvimento do primeiro veículo turbo flex com injeção direta do mercado CONTINENTAL – Empresa inicia produção de ABS e inaugura primeira pista de testes para sistemas de freios eletrônicos no Brasil DELPHI – Delphi traz produção de condensadores de alta eficiência para o Brasil MAGNETI MARELLI – Comemoração dos 10 anos do lançamento da tecnologia flex e consolidação do câmbio automatizado no mercado nacional
GINO MONTANARI, diretor de pesquisa e desenvolvimento, e EDISON LINO DUARTE, presidente da Magneti Marelli Mercosul, receberam o troféu na categoria Sistemista, pelos 10 anos da tecnologia flex e consolidação do câmbio automatizado
POWERTRAIN
VOLKSWAGEN
NOVA GERAÇÃO DE MOTORES 1.0 DE 3 CILINDROS TOTAL FLEX É o motor mais moderno fabricado pela Volkswagen no Brasil, no que se refere ao processo produtivo e recursos. Montado em São Carlos (SP), é o primeiro 1.0 flexível a dispensar tanque auxiliar para partida e o motor 1.0 mais potente feito no Brasil, com até 82 cv de potência (etanol). Com menor peso (bloco e cabeçote de alumínio) e soluções inovadoras nessa faixa de cilindrada e o baixo atrito, o motor foi destaque no Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do Inmetro, obtendo A entre os automóveis equipados com ar-condicionado e direção assistida.
FINALISTAS
BOSCH E BMW – Desenvolvimento do primeiro veículo premium turbo flex com injeção direta FIAT – Primeiro motor Multiair flexível – Fiat 500 FORD – Motor Duratec 2.0 direct flex com injeção direta MAHLE – Nova unidade de potência para o Inovar-Auto VOLKSWAGEN – Nova geração de motores 1.0 de 3 cilindros Total Flex
HELGE BERGMANN, gerente executivo de desenvolvimento do produto na Volkswagen do Brasil, com o troféu na categoria Powertrain, atribuído ao motor 1.0 de 3 cilindros da marca
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OS MELHORES DE 2014
PRÊMIO REI
INSUMOS
DUPONT
NYLON DE ALTO DESEMPENHO REDUZ PESO E PERMITE INTEGRAÇÃO DE COMPONENTES EM TANQUE DO INTERCOOLER (CAC) A DuPont Performance Polymers, em colaboração com a Plásticos Maradei e Behr Brasil, desenvolveu um inovador tanque de plástico do intercooler, responsável pela refrigeração do ar quente gerado pelo turbo de compressão, para veículos pesados. O polímero escolhido foi o DuPont Zytel Plus, nylon de alto desempenho que possui excelente resistência à termoxidação em ar quente, resistência química e ótimas propriedades mecânicas em altas temperaturas. PEDRO NOGUEIRA (desenvolvimento de projetos) e ROGÉRIO COLUCCI (gerente de marketing), com o troféu da categoria Insumos, recebido pela DuPont com a utilização de nylon de alto desempenho
FINALISTAS ABAL – Carroceria 100% de alumínio para transporte de carga seca ARCELORMITTAL BRASIL – Desenvolvimento e produção do aço Usibor no Brasil. ARTECOLA – Ecofibra Automotive, ideal para os objetivos da indústria DUPONT – Nylon de alto desempenho reduz peso e permite integração de componentes em tanque do intercooler TEKSID – De olho no Inovar-Auto e eficiência energética, Teksid aposta na tecnologia do alumínio
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E SOFTWARE
CNH INDUSTRIAL
CNH TEM A ÚLTIMA PALAVRA EM AGRICULTURA DE PRECISÃO Os produtores rurais não estão atrás apenas de uma máquina robusta e eficiente, mas também de soluções embarcadas. Por isso, a CNH Industrial oferece serviços e soluções para transformar os negócios de seus clientes. Duas dessas ferramentas são o Advanced Farming Systems e o Precision Land Management, tecnologias que podem ser usadas além do cultivo de grãos, colaborando em praticamente todos os setores agrícolas. Ambas foram desenvolvidas para otimizar o tempo de trabalho, em janelas curtas e períodos críticos. MAURÍCIO GOUVEIA, vice-presidente de peças e serviços da CNH Industrial América Latina, recebeu o troféu na categoria Tecnologia da Informação e Software, obtido pelo programa da CNH no campo da agricultura de precisão
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FINALISTAS CNH INDUSTRIAL – CNH tem a última palavra em agricultura de precisão FIAT – Fiat Live Store MAN – Tecnologia da informação e software PIRELLI – Novo software reduz em 50% o tempo de abastecimento das lojas de pneus VOLKSWAGEN – Fábrica digital
housepress
Qualidade premiada made in Brasil.
A NSK acaba de receber da Moto Honda o prêmio de performance no fornecimento de rolamentos, o que destaca nosso trabalho entre os melhores fornecedores de 2013. Para conquistar esse reconhecimento, foram mais de 6 milhões de rolamentos entregues à Moto Honda no Brasil. Obrigado, Honda, pela confiança em nossos produtos. Conte conosco para superar também os próximos desafios.
CATÁLOGO AUTOMOTIVO Acesse a página da NSK no facebook e peça o seu. www.facebook.com/nskbrasil
Pense confiança. Pense NSK. Fale sobre Produtos e Serviços NSK pelo tel. (11) 2169-3595 ou contato@nsk.com
CADEIA DE SUPRIMENTOS
HONDA RECONHECE FORNECEDORES 18 EMPRESAS RECEBERAM O MÉRITO DE MELHOR DESEMPENHO EM TRÊS CATEGORIAS
A
Honda realizou dia 16 de abril o 16o Encontro de Fornecedores no qual premiou as empresas que apresentaram o melhor desempenho durante o ano passado. Na cerimônia de entrega, realizada nas dependências da fábrica de automóveis em Sumaré (SP), a montadora aproveitou o evento para debater assuntos relevantes com seus parceiros. O tema do encontro foi “Agilidade em localizar, desenvolver para competir”, em consonância com os investimentos no centro de pesquisa e desenvolvimento e com o conceito One Floor, direcionados ao fortalecimento dos
negócios e à velocidade no desenvolvimento de novos produtos. Os fornecedores foram premiados em três categorias: QCDD (Qualidade, Custo, Entrega e Desenvolvimento, na sigla em inglês), com 16 empresas reconhecidas; VA e Localização (a sigla VA significa análise de valor, utilizada para o fornecedor propor melhorias e redução de custos das peças fornecidas), com uma empresa premiada; e, por fim, a categoria Divisão de Peças, com um fornecedor premiado. A Maxion Wheels destacou-se como fornecedora de rodas de aço (Fumagalli) e
PREMIADOS - AUTOMÓVEIS Categoria QCDD Adex Aisin Basf Catalisadores Benteler Casco Corprint GKN Goodyear Honda Lock Maxion Fumagalli
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Maxion Hayes NGK Pirelli SNR NTN Stanley Yutaka Categoria VA e Localização Denso Categoria Divisão de Peças Continental
alumínio (Hayes Lemmerz) para a linha de veículos da Honda. A Moto Honda também premiou seus fornecedores no dia 6 de maio. Na Divisão de Produção de Fornecedores os principais atributos analisados foram: participação nos principais modelos; introdução de novas tecnologias e processos; qualidade e entrega controladas; atividades para manter a altura de custo com base em dezembro de 2009. Na Divisão de Peças os atributos considerados foram atendimento de itens iniciais; atendimento de pedidos urgentes PI’s; atendimento de itens desativados; e redução de custo.
PREMIADOS - MOTOS Produção de Fornecedores Aços da Amazônia GKT-B Keihin Nachi New Oldany NGK FCC NSK Componel Peças Freudenberg-NOK
QUALITAS AWARDS
QUALITAS AWARDS teve sua 25ª edição em Belo Horizonte (MG)
FIAT DESTACA EMPRESAS DA CADEIA DE SUPRIMENTOS MONTADORA PEDE EMPENHO CONTÍNUO PELA QUALIDADE DURANTE ENCONTRO DE FORNECEDORES
P
edindo mais qualidade aos fornecedores, a Fiat Chrysler América Latina premiou as 26 melhores empresas de sua cadeia de suprimentos localizadas no Brasil, Argentina e Venezuela na 25a edição do Qualitas Awards, em evento realizado em Belo Horizonte (MG) no dia 15 de abril. Como ocorre todos os anos desde 1989, a premiação em sete categorias destacou o desempenho em qualidade, inovação, competitividade e nível de serviço durante
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2013. Três fornecedores ganharam o Qualitas 5 Estrelas, por terem conquistado o prêmio por cinco anos consecutivos. O tema principal do evento deste ano foi a necessidade de ampliar a qualidade dos produtos e serviços. Para Osias Galantine, diretor de compras do grupo Fiat Chrysler na América Latina, esse é o caminho para a empresa continuar conquistando o consumidor. “Só com excelência podemos avançar e manter o alto nível nesse mercado altamente
competitivo e exigente que é o setor automotivo”, disse em seu discurso na cerimônia de premiação. “É mais de um quarto de século valorizando o desempenho, a inovação e, principalmente, a qualidade. Acreditamos que a nossa parceria é o que faz a diferença no mercado brasileiro”, disse durante a cerimônia de premiação Cledorvino Belini, presidente do Grupo Fiat Chrysler para a América Latina. Galantine foi na mesma direção: “Foi com uma parceria forte e saudável com todos
os nossos fornecedores que a Fiat conseguiu crescer ao longo dos anos e se tornar líder do mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves por 12 anos”, afirmou. O diretor de compras ressaltou que é importante a busca de qualificação e que a empresa não vai aceitar nível baixo de peças e serviços. “Queremos maior proatividade dos nossos fornecedores, desde os sistemistas, passando pelo tier 2, tier 3, chegando até as matérias-primas”, explicou. “Por isso, é imprescindível trabalharmos sempre com os melhores fornecedores em nível de excelência global.” MANUFATURA GLOBAL No ano passado, a Fiat Chrysler estendeu para os fornecedores
BELINI: “Nossa parceria é que faz a diferença no mercado brasileiro
Primeiro sistema de aperto eletrônico
nacional
Para mais informações: www.mshimizu.com.br
Brasil, um dos maiores produtores de veículos do mundo, agora conta também com seu próprio sistema de aperto eletrônico
PRÊMIO FIAT
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QUALITAS AWARDS
latino-americanos o seu programa de manufatura global, o World Class Manufacturing (WCM), aplicado na fábrica de Betim (MG) desde 2007. Ao todo, 37 empresas da cadeia de suprimentos na América Latina adotaram o WCM e este ano o número cresceu para 70. Em todo o mundo, 300 plantas de fornecedores já aplicam a metodologia, que conta com a assessoria de especialistas do próprio grupo Fiat Chrysler. O foco é buscar eficiência de equipamentos, redução de desperdícios, aumento de produtividade, melhoria de qualidade nos produtos e processos e o aumento da performance operacional dos sistemas de produção. “Trata-se de um sinal animador de que cresce a consciência do valor da manufatura enxuta na ampliação da qualidade e da competitividade”, comemorou Belini. “Nossos fornecedores têm de estar comprometidos e inseridos nesse processo. Nossos padrões devem ser os mesmos, nossa integração deve ser maior.”
GALANTINE sugere maior proatividade de todos os integrantes da cadeia
FORNECEDORES PREMIADOS QUALITAS 5 ESTRELAS NGK Sumidenso Pirelli MATERIAIS METÁLICOS E POWERTRAIN Continental Parafusos Litens Allevard Federal Mogul Budai Elring Klinger Magna Cosma Metalkraft Sturam Argentina
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MATERIAIS QUÍMICOS Saint-Gobain • Pirelli • 3M TI Automotive MATERIAIS ELÉTRICOS NGK Chris Cintos Sumidenso Denso Argentina Audiovox Venezuela MATERIAIS INDIRETOS (CAPEX E SERVIÇOS) Leo Burnett Agência Click LJU M. Shimizu
LOGÍSTICA Sadi Saritur K Line OTIMIZAÇÃO DO VALOR DO PRODUTO Continental ContiTech Mopar NGK
Prêmio de Reconhecimento Qualidade, Inovação e Performance.
TI Automotive recebeu o Prêmio Qualitas 2013 da Fiat America Latina.
Para se tornar um fornecedor reconhecido e ppremiado, é necessário muito dedicação. É por isso que a TI Automotive tem orgulho em receber trabalho e dedicação o Prêmio Qualitas 2013 da Fiat América Latina referente ao desempenho em Qualidade, Inovação, Competitividade e Serviço. Obrigado ao time da TI Automotive de Juatuba pela dedicação nos últimos 18 anos, fornecendo para a Fiat as linhas de Freio e Combustível. Agradecemos também a Fiat pelo reconhecimento de nossos esforços, ao mesmo tempo, parabenizamos a Fiat pela contínua liderança de mercado.
SUPPLIER AWARDS
CARLOS GOMES, presidente da PSA Peugeot Citroën: desafio de nacionalizar 80% das peças até 2018
PSA PEUGEOT CITROËN PREMIA FORNECEDORES FORAM RECONHECIDAS 11 EMPRESAS QUE ABASTECEM BRASIL E ARGENTINA PEDRO KUTNEY
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om a promessa de aumentar o índice de nacionalização de peças no Mercosul de 58% para 80% até 2018 e elevar as compras de seus 350 fornecedores diretos na região dos atuais R$ 3 bilhões para R$ 4,5 bilhões, a PSA Peugeot Citroën premiou as 11 melhores empresas de sua cadeia de
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suprimentos, que abastecem suas fábricas no Brasil e na Argentina. Na cerimônia do Supplier Awards Latin America 2014, realizada dia 8 de maio na sede da empresa em São Paulo, as fabricantes de autopeças foram reconhecidas pelo desempenho de 2013 em seis categorias, de acordo com os mesmos critérios
globais do grupo, e também foi concedido um prêmio especial do júri. Na categoria Excelência Industrial foi premiado o desempenho administrativo e industrial da brasileira Mahle, fornecedora de pistões e bronzinas para os motores da PSA fabricados no Mercosul, e da argentina Ferrosider, que fabrica partes estam-
Job: 21575-066 -- Empresa: Neogama -- Arquivo: 21575-066-Renault-Inst-15-ANOS-AN-REV-AutomotiveBusiness-20.5X27.5_pag001.pdf
Registro: 149663 -- Data: 18:26:33 27/06/2014
SUPPLIER AWARDS
OS FORNECEDORES foram reconhecidos em seis categorias e a Usiminas ficou com o Prêmio Especial do Júri
padas e soldadas para carrocerias. Ambas não apresentaram problemas de qualidade nem de garantia. Para premiar pela Qualidade, a PSA levou em conta o desempenho no desenvolvimento de produtos, fornecimento e satisfação do cliente. Duas brasileiras apresentaram índices de defeitos abaixo das metas especificadas pela PSA: a Treves, fornecedora de revestimentos e isolantes acústicos e térmicos, com menos de 3 ppm (defeitos por milhão de partes); e a Leoni, com zero ppm nos cabos e chicotes elétricos. Por Inovação Técnica foi premia-
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da a Michelin, pelo desenvolvimento e fornecimento no Mercosul dos chamados pneus verdes. Na categoria Logística a argentina Indústrias Pedro Bucciero atendeu 100% das entregas de peças estampadas para a fábrica de El Palomar. A outra premiada foi a Pioneer, de Manaus (AM), que atendeu no tempo desejado 99,7% dos pedidos de sistemas de som para os carros. Também foram reconhecidas as empresas que tiveram o melhor desempenho em Serviços e Peças de Reposição, medido pelo nível de excelência na taxa de serviço, com
absoluto respeito nas entregas. As premiadas na categoria foram a brasileira Johnson Controls (baterias) e a argentina Total (fluidos e lubrificantes). Ambas atenderam a 100% dos pedidos. A Faticad, da Argentina, foi reconhecida na categoria Equipamentos Industriais pelo fornecimento da robotização de linhas de produção da fábrica da PSA em Porto Real, no Brasil. Por fim, o Prêmio Especial do Júri foi concedido à Usiminas, pela contribuição e acompanhamento à política da PSA na América Latina no suprimento de aço.
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SUPPLIERS CONFERENCE
PARA TOYOTA, MAXION WHEELS FOI A MELHOR MONTADORA RECONHECEU OS PRINCIPAIS FORNECEDORES NO PAÍS
A
Toyota premiou os seus melhores fornecedores de 2013 em três categorias: qualidade, logística e custo. No total, 40 empresas foram reconhecidas durante a Suppliers Conference da montadora dia 23 de abril. Em cada categoria, a premiação é dividida em dois níveis: Excelência, para quem excede as metas propostas, e Certificado, para aqueles fornecedores que atingiram os objetivos.
VALTER SALES, diretor de vendas e marketing da Maxion Wheels; STEVE ST. ANGELO, CEO da Toyota para a América Latina e Caribe; e DONALD POLK, presidente da Maxion Wheels Américas
QUALIDADE Excelência
Fornecedores que não registraram nenhum defeito nas peças entregues e não estiveram envolvidos em nenhuma campanha de recall:
MELHOR FORNECEDOR
A empresa destacada como melhor fornecedora foi a MAXION WHEELS, Divisão de Rodas de Aço e Alumínio da Iochpe Maxion, que obteve avaliação máxima nos critérios de qualidade, logística e custos. Valter Sales, diretor comercial da divisão de rodas leves da Maxion Wheels, observa que a empresa equipa Etios, Corolla e Hilux no Brasil. Ele explica que a avaliação do melhor fornecedor do ano pela Toyota leva em conta a performance combinada, segundo os conceitos adotados na avaliação. “Entre todos os parceiros comerciais da montadora apresentamos o melhor desempenho nos três quesitos principais em 2013. Este é um reconhecimento expressivo para nossa empresa”. Ele enfatiza que a Maxion Wheels, por meio do suprimento de rodas de aço e alumínio, em conjunto, detém a maior parcela do mercado de rodas para a indústria automobilística no mundo.
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3M, ALLEVARD, BASF, CESTARI, DANA, DELGA, DELPHI, GKN, NGK, NSK, PIONNER, PIRELLI, THYSSENKRUPP, TYCO
&HUWLÀFDGR
Empresas que tiveram, no máximo, 15 deméritos para cada 1 milhão de peças entregues: ASSOCIATED SPRING, BOSCH, BUDAI, ENERTEC, HENKEL, JEDAL, MAHLE, MUELLER, PANASONIC, RASSINI, SANKO, SCHRADER, SUMIDENSO, TECNOTUBO, TRBR, TRW, YAZAKI, ZF
LOGÍSTICA Excelência
MONTADORA reconheceu o desempenho das parceiras na cadeia de suprimentos
LOGÍSTICA &HUWLÀFDGR
Concedido às empresas que entregaram todas as peças encomendadas, podendo ter alguma divergência entre o acordado e o cumprido: ASSOCIATED SPRING, CASCO, CESTARI, COBRA, DELGA, DELPHI, REGALI, SANKO, SUMIDENSO, TECNOTUBO, THYSSENKRUPP, ZF
CUSTOS Excelência
Empresas que conseguiram reduzir em 3% ou mais os preços das peças fornecidas e/ou contribuíram para a redução de custos com os próprios esforços, excedendo as expectativas da Toyota:
Fornecedores que entregaram todas as peças no dia e horário marcados, sem atraso no milk run, sem nenhuma divergência do que havia sido encomendado, além de ter sido classificado no nível Certificado da categoria por dois anos consecutivos:
AISIN, RASSINI
NGK, TYCO
ABC, ELDORADO, JCI
&HUWLÀFDGR
Fornecedores que conseguiram reduzir em até 3% os preços das peças fornecidas atendendo às expectativas da Toyota:
GLOBALIZAÇÃO
BRASIL É ESSENCIAL PARA OS NEGÓCIOS DA LIFAN PAÍS PODERÁ RECEBER FÁBRICA DA MARCA CHINESA NO FUTURO GIOVANNA RIATO, de Jiuzhai (China)
530 chega ao Brasil para brigar no segmento de sedãs compactos
A
globalização dos negócios será um dos pontos centrais da estratégica da Lifan Motors para os próximos anos. O recado foi dado pela companhia durante a sua 3a Convenção de Distribuidores, realizada dia 4 de junho em Jiuzhai, China. Nesse contexto o Brasil surge como um mercado que precisa ser mais bem trabalhado. A Lifan assumiu a operação brasileira em 2012, tomando as rédeas do negócio até então comandado pelo
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Grupo Effa. Depois de arrumar a casa, a empresa concentra esforços agora em se firmar no País, tornando a marca mais forte. “É muito importante que o Brasil conheça melhor a Lifan”, enfatiza Yin Mingshaw, CEO e fundador da companhia. Passos importantes deste processo serão dados em 2014, quando a empresa vai lançar dois produtos. O primeiro é o sedã 530. A outra novidade é a picape Foison. Os modelos darão força à rede de 40 conces-
sionárias, que hoje enfrenta desafio de vender apenas um modelo, o utilitário compacto X60. Todos os veículos disponíveis no mercado nacional são montados na planta da Lifan em San José, no Uruguai, em regime CKD a partir de kits importados da China. Essa é a porta para que os modelos cheguem ao mercado brasileiro sem pagar imposto de importação de 35% ou o adicional de 30 pontos no IPI, o que é essencial para garantir a oferta de carros com nível elevado de equipamentos por preço competitivo. A operação segue o Protocolo 70, acordo comercial entre Brasil e Uruguai que impõe metas de aumento do conteúdo regional dos veículos até o índice de 60%. Para alcançar este nível a companhia pretende localizar a produção de motores. PRODUÇÃO NACIONAL A planta uruguaia foi comprada do Grupo Effa e passou por uma série
LANÇAMENTOS NO BRASIL A marca chinesa começa a vender em julho o sedã 530. Antes disso a companhia deve iniciar a distribuição da picape Foison, que atenderá a demanda por comerciais leves. Mais um reforço ao portfólio virá em 2015 com o crossover X50, ainda sem data definida para o lançamento. O 530 disputará espaço entre os sedãs compactos com modelos como Fiat Siena, Volkswagen Voyage, Chevrolet Classic, Renault Logan e JAC J3 Turin. A categoria responde por parcela expressiva do mercado nacional, com mais de meio milhão de veículos emplacados em 2013. A ideia é manter o apelo típico dos carros chineses ao oferecer ampla lista de equipamentos de série com preço competitivo. O carro chegará com motor 1.5 que desenvolve até 105 cv. Itens como ar-
YIN MINGSHAW, CEO e fundador da companhia
MÁRIO CURCIO
de adaptações. Inicialmente, o objetivo era concentrar ali investimentos e fazer da unidade o principal centro de produção da Lifan na América do Sul. Os planos, no entanto, parecem ter mudado. Mingshaw já admite a possibilidade de fabricar veículos no Brasil. “Assim que alcançarmos plena capacidade produtiva no Uruguai, certamente vamos considerar esta opção.” Apesar do interesse da companhia, o plano de uma fábrica nacional só poderá ter alguma evolução no médio prazo. Por enquanto a empresa tem montado em torno de 10 mil veículos por ano no Uruguai, cerca de metade do potencial de 20 mil/ano. Os lançamentos previstos para 2014 vão contribuir fortemente para elevar o aproveitamento da planta. A operação tem a montagem destinada predominantemente ao Brasil, mas atende também o mercado doméstico uruguaio e a Argentina.
condicionado, direção elétrica, rádio com CD player e freios a disco nas quatro rodas virão de fábrica. Automotive Business rodou com o 530 dentro da fábrica da Lifan em Chongqing, na China. O carro mostra que a montadora realmente subiu um degrau em qualidade, com respostas mais precisas do câmbio e da direção e melhor isolamento acústico na comparação com modelos da geração anterior, como o 320. Ainda assim, alguns descuidos continuam passando. Um exemplo é um parafu-
so aparente atrás do volante. Depois de alguns meses de atraso, a picape Foison é outra novidade a abastecer a rede de distribuição da Lifan no Brasil. O modelo deveria ter chegado ao mercado nacional no fim de 2013, mas precisou de mais tempo do que o esperado para a homologação dos itens de segurança agora obrigatórios no País: airbags e freios ABS. A companhia garante que a espera acabou. Segundo a Lifan, as unidades já estão em processo de faturamento para a rede de distribuição. Equipado com motor 1.3, o modelo atende a uma demanda crescente no País por transporte em centros urbanos que têm regras cada vez mais apertadas para a circulação de veículos de carga. Um nicho promissor na visão da empresa é o de food trucks. A legislação que regulamenta os veículos para a venda de refeições em São Paulo (SP) pode inspirar medidas semelhantes em outras cidades brasileiras. Assim como os outros Lifan vendidos no mercado nacional, a Foison é montada no Uruguai. A planta deve fabricar cerca de 2 mil unidades do modelo este ano.
LIFAN X50 deve vir ao Brasil em 2015
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GLOBALIZAÇÃO
PRESENÇA MUNDIAL Paralelamente ao desenvolvimento dos negócios no Brasil, a Lifan conduz uma forte investida global em países da África e Leste Europeu. Estes mercados são abastecidos por 16 fábricas da companhia na China e outras seis operações internacionais aos moldes da que a empresa tem na América do Sul. Em 2013 o faturamento com a exportação de veículos montados cresceu 53%. As vendas internacionais somaram 60 mil unidades e chegaram a mais de 50 países. Segundo Mingshaw, a Lifan emprega 20 mil pessoas e alcançou faturamento de cerca de US$ 4,1 bilhões no ano passado. O montante pode ser pouco expressivo se comparado a montadoras já estabelecidas globalmente, como Volkswagen e Toyota, mas é bastante significativo se for levado em conta que é resultado de uma empresa com menos de dez anos de experiência como fabricante de automóveis. Além da globalização, o CEO da
CENTRO DE P&D DA LIFAN, em Chongqing, foi construído com investimento de quase US$ 100 milhões
companhia considera a inovação e o esforço para conquistar boa reputação ingredientes importantes para acelerar o crescimento dos negócios nos próximos anos. “Esse tripé é o nosso DNA. É ele que vai garantir a nossa competitividade”, defende. Recentemente, o grupo chinês concluiu investimento próximo de US$ 100 milhões na construção de centro de pesquisa e desenvolvimen-
to em sua sede em Chongqing. Entre 2014 e 2017 a organização planeja, a partir de três plataformas, lançar modelos para atender a todos os principais segmentos, como utilitários esportivos, sedãs e crossovers. Para acompanhar as ambições de crescimento da fabricante chinesa, a capacidade produtiva global vai saltar de 360 mil unidades por ano para 500 mil veículos/ano neste período. Q
AMBIÇÃO CHINESA
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s planos da Lifan seguem os anseios da indústria automotiva chinesa. Durante a convenção de concessionários da companhia, Dong Yang, representante da associação dos fabricantes de veículos do país, entidade equivalente à brasileira Anfavea, apontou que as marcas locais precisam ganhar competitividade para enfrentar as fabricantes globais. O especialista acredita que o mercado doméstico chinês tem potencial para dobrar de tamanho. Ele não deu um prazo para que o crescimento aconteça, mas, se a estimativa estiver correta, as vendas de veículos na China passariam da espantosa marca de 40 milhões de unidades. Para o executivo, apesar da forte expansão dos últimos anos, o país ainda tem demanda reprimida. “Temos 200 carros para cada mil pessoas. É uma proporção baixa.” O dirigente enfatizou a necessidade de as montadoras nacionais, como a Lifan, aproveitarem o grande potencial não apenas para explorar o mercado, mas para avançar tecnologicamente. “Precisamos nos transformar em inovadores. As marcas domésticas respondem hoje por cerca de metade das vendas. A competição é desigual e precisamos melhorar para que estas companhias cresçam”, avalia. Yang reconheceu que até agora as marcas domésticas falharam na redução da emissão de poluentes, mas enfatizou que é o momento de mudar isso. Ele recomenda que as empresas fortaleçam investimentos em pesquisa e desenvolvimento e se internacionalizem.
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FÓRUM DE RH
AUTOPEÇAS DEFENDEM FLEXIBILIDADE DA JORNADA REDUÇÃO DE HORAS COM SUBSÍDIO DO GOVERNO PRESERVARIA EMPREGOS PEDRO KUTNEY
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s fornecedores de autopeças defendem a proposta de redução da jornada de trabalho com uso do seguro-desemprego para pagar parte dos salários, nos moldes do sistema utilizado atualmente na Alemanha, em que o governo subsidia de 60% (para solteiros) a 80% (casados) das horas não trabalhadas e a empresa paga somente o período efetivamente trabalhado. “Seria uma medida inteligente, pois evita remunerar quem já está desempregado. Isso preserva os empregos e a arrecadação de impostos, porque o consumo não cai”, defendeu Adil-
son Sigarini, conselheiro e diretor de relações trabalhistas do Sindipeças e diretor de RH da ThyssenKrupp. Sigarini falou sobre a proposta, também defendida pela associação dos fabricantes de veículos, a Anfavea, durante o painel “A Visão das Autopeças”, parte da programação do II Fórum RH na Indústria Automobilística, realizado por Automotive Business no dia 19 de maio, em São Paulo. Os outros quatro participantes do mesmo painel de debates também defenderam a medida como ideal no momento atual de retração dos negócios, acompanhada
pela queda das vendas de veículos no País, detonando no setor processos de demissão, férias coletivas, suspensão temporária de contratos de trabalho e programas de desligamento voluntário. O conselheiro do Sindipeças explicou que, pelo modelo em vigor na Alemanha, apenas parte do pagamento das horas não trabalhadas tem subsídio do governo, a empresa continua a bancar a maior parte dos salários, calculado sobre as horas efetivamente trabalhadas, e o empregado tem pequena redução salarial. “É um contrato coletivo monitorado
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FÓRUM DE RH
e homologado pelo ministério do trabalho alemão. Normalmente, a jornada é reduzida em torno de 30%”, disse. A suspensão temporária de contratos de trabalho, os layoffs, que ocorrem no Brasil hoje, deixa o funcionário fora da linha de produção por até cinco meses. Ele passa a ter o salário complementado pelo seguro desemprego e deve frequentar cursos de qualificação. “A pessoa já fica na iminência da demissão e reduz os seus gastos, o consumo cai”, lembra Sigarini. “Toda forma de preservação de empregos é bem-vinda, para evitar demissões e recontratações. O modelo alemão é bom. O layoff no Brasil é muito burocrático, deve ser aplicado individualmente, cada funcionário precisa se inscrever para receber o seguro”, avaliou durante o painel Marco Galluzzi, vice-presidente de RH da Continental Brasil. “Seria tranquilo criar mais esta ‘bolsa’. No cenário atual de sobe e desce de encomendas, é impossível criar uma política de recursos humanos se a todo momento você precisa demitir gente, depois corre para contratar”, disse Paulo Borba, diretor de RH da Navistar/MWM International.
PAINEL DE AUTOPEÇAS: empresas explicam a flexibilidade da jornalda de trabalho
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da Robert Bosch, vai na mesma linha: “Precisamos flexibilizar os custos. Não dá para ter o mesmo gasto ganhando menos como agora”, disse. “Muitos entendem a palavra flexibilização como perda de direitos, mas trata-se apenas de buscar alternativas para preservar empregos”, observou Sigarini.
ZUCA PALLADINO, diretor associado da divisão de Top Management do GRUPO PAGE
Para Simone Eichenberger, diretora de RH da Eaton, mais do que bem-vinda, a flexibilização da jornada é imprescindível neste momento: “Os picos e vales da economia estão machucando muito a indústria. O desgaste é enorme depois de 300 ou 400 demissões. Por isso a flexibilidade é imprescindível para evitar isso, mas os sindicatos devem ajudar, pois existem os a favor e os que estão contra”, resumiu. Fernando Tourinho, diretor de RH
REMUNERAÇÃO Zuca Palladino, diretor associado da divisão de Top Management do Grupo Page, apresentou o resultado de recente pesquisa com executivos e empresas, apontando grande diferença entre o que as empresas entendem que devem oferecer em relação ao que os profissionais valorizam ao avaliar um projeto. O executivo tratou também de remuneração no nível executivo e as tendências e impactos dos novos pacotes salariais no setor automotivo. Renata Wright, gerente executiva da divisão especializada da Page em recrutar profissionais de RH, analisou as melhores práticas e tendências dentro das estruturas de RH, levando em consideração os tamanhos das empresas e o novo papel do RH no atual cenário da economia.
RELAÇÕES TRABALHISTAS
COMPETITIVIDADE É DESAFIO LEIS TRABALHISTAS OBSOLETAS E FALTA DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA AMEAÇAM O SETOR AUTOMOTIVO LUCIANA DUARTE
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crescimento demográfico em ritmo reduzido, a falta de mão de obra e os salários altos ameaçam a competitividade na indústria automobilística. A opinião é do sociólogo e especialista em relações de trabalho José Pastore, que participou do II Fórum RH na Indústria Automobilística. “Implantar a automação para reduzir custos, elevar a produtividade, diminuir tempo e melhorar a qualidade seria o caminho para vencer esse desafio”, avalia. Na opinião do especialista, atualmente as empresas brasileiras são forçadas a elevar salários para reter mão de obra qualificada. “A redução na oferta de pessoas ou de profissionais mais experientes, acima de 60 anos de idade, que deixam a cada ano os postos de trabalho, contribuiu para essa decisão nas organizações”, destacou. É preciso se preparar para a retomada do crescimento e a tecnologia será crucial para suprir a falta de mão de obra no País. “A entrada de novas tecnologias provoca uma polarização dos empregos e renda mas, por outro lado, ganha quem chega ao topo e perde quem fica na base da pirâmide”, analisou. 101 PROPOSTAS Para Alexandre Furlan, presidente do conselho de relações do trabalho da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o sistema trabalhista do País está bem longe de atender às necessidades da sociedade brasileira contemporânea. “Além de obsoleto, ele está estruturado sobre um regime legalista rígido e com pouco espaço para negociação. A regulação tem pouca conexão com a realidade produtiva”, pondera. Às vésperas de a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) completar 70 anos, o dirigente e também empresário apresentou soluções em 101 propostas, preparadas pelos representantes de federações ligadas à CNI para modernizar a CLT.
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FÓRUM DE RH
PESSOAL
LIÇÕES DAS MELHORES EMPRESAS PARA TRABALHAR PESQUISA APONTA O CAMINHO PARA QUEM QUER MELHORAR O AMBIENTE CORPORATIVO GIOVANNA RIATO
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oa comunicação interna, colaboradores com nível elevado de escolaridade e baixa rotatividade de funcionários. Estas são algumas das características comuns das companhias com os índices mais elevados de satisfação entre os funcionários. A conclusão é do estudo As Melhores Empresas para Você Trabalhar, realizado anualmente pela Fundação Instituto de Administração (FIA), da FEA/USP, e publicado na revista Você S/A. A coordenadora da pesquisa, Fabiana Favorini, participou do II Fórum RH na Indústria Automobilística, promovido por Automotive Business dia 19 de maio em São Paulo. Ela apontou que o Google liderou o ranking das 150 melhores companhias de 2013. Apareceram ainda no levantamento Volvo, Renault e CNH Industrial. Para chegar à conclusão a pesquisa reuniu entrevistas com funcionários das 446 empresas inscritas, além de informações fornecidas pelas próprias organizações. “O objetivo é criar um
benchmark das melhores práticas de recursos humanos”, aponta. Entre os aspectos avaliados estão a identificação dos colaboradores com a companhia, satisfação e motivação, liderança, aprendizado e desenvolvimento. Fabiana aponta ter constatado que a rotatividade dos funcionários entre as 150 melhores empresas para trabalhar gira em torno de 20%. O mesmo indicador sobe para cerca de 50% nas outras companhias. Outra característica é o salário médio maior, próximo de R$ 2.995, ante R$ 2.623 nas organizações de fora do ranking. “Há ainda uma diferença no aspecto educacional. Entre as melhores é visível a maior participação de colaboradores com nível alto de escolaridade”, enfatiza. O levantamento detectou ainda que as melhores empresas para trabalhar dão grande atenção à comunicação interna e fazem questão de esclarecer aos funcionários suas estratégias e resultados. Das 150 empresas listadas no ranking, 87% incorporam suges-
tões dos funcionários, 89% subsidiam cursos e 82% fazem ações para melhorar o ambiente de trabalho. A pesquisadora garante que o investimento em recursos humanos tem reflexo direto no desempenho destas empresas no mercado. “A rentabilidade é melhor entre essas companhias”, assegura Fabiana. Na abertura do fórum, Ivan Witt, diretor da Steer RH, demonstrou que a realidade na contratação de pessoal pela indústria automobilística tem mudado significativamente. “Os novatos preferem trabalhar no setor financeiro e outros segmentos em que as empresas oferecem um ambiente de trabalho mais moderno, desafiador, com melhor remuneração”, observou. Para ele, passou o tempo em que os engenheiros recém-formados faziam fila à espera de um contrato em empresas de autopeças e montadoras. Patrícia Molino, sócia líder da área People & Change, da KPMG, avaliou
FABIANA FAVORINI aponta RH como área estratégica nas empresas
LUIZ LANDÍNEZ, diretor de RH da GENERAL MOTORS
PATRÍCIA MOLINO, sócia líder da área People & Change, da KPMG
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os avanços das mídias digitais na comunicação, seleção de pessoal e treinamento, advertindo para os riscos associados ao uso inadequado de ferramentas digitais. GENERAL MOTORS Apesar de não figurar no ranking das 150 melhores empresas para trabalhar organizado pela FIA, a General Motors concorda que a área de recursos humanos é essencial para o sucesso do negócio. Luiz Landínez, diretor de RH e relações trabalhistas
da GM América do Sul, aponta que a divisão não deve ser tratada de forma isolada, mas precisa estar completamente integrada. “Será muito bom se os profissionais de RH puderem acumular experiência em outras áreas. Eles precisam entender do negócio”, enfatiza. O diretor defende que entre os principais papéis da área de recursos humanos estão garantir que o negócio da empresa se mantenha viável, desenvolver líderes, atrair e reter talentos. Landínez revela que, como
parte da estratégia da empresa para enfrentar a crise de competitividade que afeta as fábricas brasileiras, a área teve sucesso em negociações trabalhistas que garantiram acordo que prevê manutenção dos salários atuais com correção da inflação ou pequenos aumentos para os próximos três anos. “Decidimos abrir os nossos resultados financeiros para o sindicato e mostrar que não poderíamos dar grandes aumentos”, conta, lembrando que esta não é uma prática comum entre as montadoras.
LEGISLAÇÃO
O IMPACTO DO E-SOCIAL
MAIS DE 130 INFORMAÇÕES DO EMPREGADOR SERÃO DIGITALIZADAS LEONARDO BIAR e CARLOS ALBERTO ANTONAGLIA, da Ernst Young
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agilidade na declaração de dados, sem que as empresas tenham de inflar seu quadro de pessoal, está entre os principais desafios da indústria automobilística nos próximos meses. “O número de informações mandatórias exigidas pelo Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (E-Social) ultrapassa 130 itens para cada empregador”, disse Carlos Alberto Antonaglia, sócio-diretor da Ernst Young (E&Y) na área de Auditoria e Consultoria, durante o II Fórum RH na Indústria Automobilística, promovido por Automotive Business dia 19 de maio, em São Paulo (SP). Segundo o consultor, hoje boa parte das informações processadas no setor de RH das empresas está descentralizada. “De 30% a 40% dos dados estão arquivados em mais de um departamento”, observa. Para ele, a digitalização das informações dos empregadores exige, além de investimentos mínimos em tecnologia e recursos humanos, integração entre os departamentos jurí-
dico, financeiro, fiscal, TI e de segurança do trabalho. Na visão de Leonardo Biar, responsável por serviços na área de trabalho e segurança social da E&Y, o governo não preparou as empresas brasileiras para essa evolução. A maioria não está pronta para atender as exigências do E-Social e sente dificuldade para se integrar ao mundo digital. “O caminho para o sucesso na implantação da ferramenta é cada empresa criar um grupo multidisciplinar envolvendo todas as áreas na unificação correta dos dados”, aconselha. Além de unificar os envios de informações do empregador, o E-Social promete transformar as relações trabalhistas no Brasil. A novidade vai simplificar o cumprimento das obrigações principais e acessórias para redução de custos e da informalidade. O programa também tem como objetivo garantir os direitos trabalhistas e previdenciários e aprimorar a qualidade de informações da seguridade social. E, claro, aumentar a arrecadação ao reduzir inadimplência, sonegação, erros e fraudes. (L.D.)
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FOTOS: RUY HIZATUGU
V FÓRUM DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
O FÓRUM DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA consolidou-se como o principal evento do gênero no setor, reunindo palestras, debates, feira de tecnologia e workshops para networking
INOVAR-AUTO SOZINHO NÃO DÁ CONTA DO RECADO ENCONTRO DEBATEU FRAGILIDADES DO PROGRAMA E O CAMINHO PARA O SETOR SER COMPETITIVO FERNANDO NEVES, PAULO RICARDO BRAGA E RODRIGO LARA
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V Fórum da Indústria Automobilística, promovido por Automotive Business dia 28 de abril no Golden Hall do WTC, em São Paulo, repetiu o sucesso da edição de 2013, reunindo 880 participantes para avaliar o impacto do Inovar-Auto no setor automotivo e os cenários para a cadeia de suprimentos e produção. O programa do evento reuniu palestras,
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debates, feira de tecnologia com 35 expositores e dois workshops – um voltado para divulgação de oportunidades nos polos automotivos e parques tecnológicos e outro para estimuar o networking entre os participantes do fórum e uma centena de representantes das áreas de compras e engenharia de montadoras. Em painel de debates, o consultor David Wong, diretor
da AT Kearney, definiu que o Inovar-Auto sozinho não é suficiente para desenvolver a indústria e disparou: “Não há política industrial, fiscal, econômica, energética e de formação industrial”. Ele assegura que o ambiente atual no Brasil não é favorável aos negócios: “Hoje o jogo é outro, não é mais para quem produz 2 milhões de veículos ao ano. O País precisa estar preparado para enfrentar a concorrência no patamar de 5 milhões a 6 milhões de veículos.” O consultor recomendou ao setor automotivo e ao governo que não percam de vista a meta de tornar as linhas de produção brasileiras capacitadas à exportação. Ao lado de Wong estiveram presentes no painel “Opinião dos consultores: a caminho do Inovar Auto 2” o diretor geral da IHS Automotive, Paulo Cardamone, e o sócio-diretor da Roland Berger, Stephan Keese. Cardamone assinalou que no Inovar-Auto só há certeza da data para elevação da eficiência energética dos veículos: 2017. “Não fez, pagará multa”, recordou. Ele assegurou que essa medida não irá tornar o veículo brasileiro competitivo porque ainda persistem as questões relativas ao custo Brasil, como carga tributária, preço de matéria-prima e mão de obra. Keese criticou o novo regime automotivo porque o programa foi desenvolvido isolando o mercado brasileiro sem inseri-lo no contexto mundial. “Com o Inovar-Auto o governo tratou o Brasil como uma ilha em um mundo global”, ponderou. Para o consultor, a atual capacidade instalada da indústria é insuficiente para criar uma cadeia de valor que possa fazer o setor viver de modo independente do mercado mundial. O diretor da Roland Berger destaca que o mercado doméstico em 2014 evolui em ritmo mais lento, mas observa que uma
TEMOS PRODUTOS MELHORES, MAS HÁ MUITOS DESAFIOS PARA REDUZIR CUSTOS, AMPLIAR AS EXPORTAÇÕES E DAR VAZÃO À CAPACIDADE PRODUTIVA LUIZ MOAN, presidente da Anfavea
provável queda no consumo interno de veículos não deve ser motivo para pânico. ANFAVEA Em sua participação no fórum, o presidente da Anfavea, Luiz Moan, reiterou a importância das exportações para a saúde da indústria automotiva brasileira e enfatizou a necessidade de ocorrerem ganhos de produtividade e competitividade “Hoje temos produtos melhores,
mas há muitos desafios para reduzir custos, ampliar as exportações e dar vazão à capacidade produtiva da indústria brasileira.” A Anfavea estima que entre 2017 e 2018 o setor automotivo brasileiro terá capacidade para montar 6 milhões de veículos ao ano. “A ampliação das exportações ajudaria a evitar excedentes produtivos, já que o consumo interno não deve chegar a esse patamar ao mesmo tempo”, afirmou. Ele atribuiu parte considerável da
ARTURO PIÑEIRO, presidente da BMW do Brasil, MICHAEL KUESTER, diretor executivo comercial da DAF Caminhões, e TARCÍSIO TELLES, vice-presidente industrial da JAC Motors.
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V FÓRUM DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
FALTA POLÍTICA INDUSTRIAL E O AMBIENTE ATUAL NO BRASIL NÃO É FAVORÁVEL AOS NEGÓCIOS. É PRECISO TER EM VISTA A META DE EXPORTAR DAVID WONG (AT Kearney) PAULO CARDAMONE (IHS Automotive) e STEPHAN KEESE (Roland Berger)
queda nas exportações brasileiras à retração do mercado argentino, responsável por quase 80% das vendas externas de veículos brasileiros. Moan também definiu que o Inovar-Auto vem rendendo frutos para autopeças: “O setor contabilizou avanço de 7% no faturamento”, disse, defendendo a criação de um sistema de rastreamento de autopeças como forma de incentivar a produção local e trazer ganhos de tecnologia para o País. O dirigente assinalou que em 2015 devemos ver os primeiros efeitos na qualidade dos automóveis feitos aqui, em decorrência do novo regime automotivo.
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Moan esclareceu que o incentivo do governo para carros elétricos e híbridos no mercado local ainda demanda estudos. “Antes de criarmos incentivos para veículos do gênero, temos de definir qual é a matriz energética ideal para o Brasil. Só assim podemos construir programas sustentáveis”, explicou. No painel de encerramento do fórum, Automotive Business recebeu Arturo Piñeiro, presidente da BMW do Brasil, Michael Kuester, diretor executivo comercial da DAF Caminhões, e Tarcísio Telles, vice-presidente industrial da JAC Motors, ava-
liando a evolução de suas operações no País. Enquanto a DAF Caminhões já iniciou a produção dos caminhões XF 105, em Ponta Grossa, no Paraná, onde investiu R$ 320 milhões, a BMW pretende inaugurar sua linha de montagem em Araquari (SC) no fim de 2014, com aporte de 200 milhões e capacidade para 32 mil unidades/ano (Séries 1 e 3, X1, X3 e Mini Countryman). A JAC Motors postergou o início de sua operação em Camaçari (BA) para meados de 2015, com investimento de R$ 1 bilhão visando à produção anual de até 100 mil carros.
PROJEÇÕES APONTAM ESTABILIDADE DO MERCADO PERÍODO DE ACOMODAÇÃO DO SETOR DEVE DURAR DE 3 A 5 ANOS, PREVÊ ECONOMISTA DO BRADESCO
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ano de 2014 consolidará um novo período para a indústria automotiva: o de acomodação. Este foi o cenário previsto diante da conjuntura macroeconômica apresentada por Fabiana D’Atri, coordenadora do departamento de pesquisas e estudos econômicos do Brasdesco, durante o V Fórum da Indústria Automobilística. Para ela, a indústria automobilística nacional mostrará um resultado diferente da média dos últimos anos. Ocorrerá um desempenho mais ponderado e contido, tendência que deve permanecer entre os próximos três a cinco anos. Fabiana mostrou que as vendas do setor automotivo devem se elevar em tímido 0,5% com relação a 2013, mas considera a possibilidade de 0,5 ponto a mais ou a menos como margem de erro. Entre os principais desafios escalados, o que mais pesará para a indústria automotiva é a dificuldade das exportações, tão dependentes da Argentina. O câmbio projetado pelo Bradesco deve fechar 2014 em R$ 2,40 e R$ 2,45 em 2015, com tendência de alta nos próximos anos. A maior preocupação está na inflação: o índice deve encerrar o ano em 6,3%, muito próximo do teto, de 6,5%. “Projetamos alta de até 12% da Selic para 2015”, pontua. O avanço esperado para o PIB este ano é de 2,1%. (Sueli Reis)
DESAFIOS PARA EQUACIONAR A MOBILIDADE CARROS AUTÔNOMOS E COMUNICAÇÃO ENTRE VEÍCULOS SÃO PARTE DA FÓRMULA DA MERCEDES-BENZ
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hilipp Schiemer, presidente da Mercedes-Benz do Brasil, demonstrou em palestra durante o V Fórum da Indústria Automobilística o arsenal de novas tecnologias da empresa no desenvolvimento de soluções para minimizar os entraves à mobilidade e para conceber a próxima geração de automóveis e veículos comerciais. “Já temos o primeiro Classe S autônomo, que conduz as pessoas ao destino praticamente sem interferência do condutor. O aperfeiçoamento de aplicativos para celular, que informam o trajeto e as condições de trânsito à frente com trocas de mensagem entre os usuários, já se concretiza e a Mercedes-Benz trabalha no intercâmbio de informações entre
os veículos em tempo real, permitindo que o motorista tome decisões mais rapidamente”, explicou. Outras iniciativas que facilitam a vida do cliente e ajudam na mobilidade já estão ganhando adeptos na Europa. É o caso do Car2Go, serviço de locação de carro feito exclusivamente pelo smartphone. O cliente cadastrado aluga um veículo elétrico (no caso um Smart), sem intermediários e pelo dispositivo eletrônico é capaz de abrir a porta do veículo e dar a partida. O serviço para veículos da marca está disponível em 23 cidades de sete países da Europa. No Brasil, a Mercedes-Benz trabalha em outras frentes: tecnologias
limpas. A intenção é produzir no País o primeiro ônibus com sistema limpo de propulsão. “Trabalhamos no primeiro ônibus articulado do Brasil totalmente elétrico, movido a baterias, e também em ônibus híbrido”, disse o presidente da Mercedes-Benz. “O futuro indica a utilização de um mix de tecnologias, por isso temos um projeto muito interessante de um motor diesel-gás para ônibus urbano. Ofereceremos opções para todo tipo de aplicação.” Solução mais de curto prazo, na visão de Schiemer, é automatizar todas as transmissões de seus veículos comerciais. “A transmissão automatizada reduz em 6% o consumo de combustível”, justifica. (Leandro Alves)
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V FÓRUM DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
LETÍCIA COSTA (Prada Assessoria) e PAULO BUTORI (Sindipeças)
AUTOPEÇAS: SALVAÇÃO ESTÁ NA COMPETITIVIDADE SETOR ESPERA PELA IMPLANTAÇÃO DA RASTREABILIDADE
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etícia Costa, diretora da Prada Assessoria, e Paulo Butori, presidente do Sindipeças, entidade dos fabricantes de autopeças, foram unânimes em painel de debates do Fórum da Indústria Automobilística: o principal entrave para o setor é a falta de competitividade. Para eles, o Inovar-Auto ajuda o segmento, mas apenas partes da cadeia produtiva são beneficiadas pelas normas. “Há um erro quando se pensa em medidas de curto prazo, com o único intuito de aumentar o consumo. Há falta de incentivos em médio e longo prazos e sem uma visão da indústria como um todo fica difícil evoluir”, destacou Letícia. O faturamento real da indústria de autopeças vem caindo desde 2010, quando somou R$ 86,3 bilhões. A previsão para 2014 é de pouco mais de R$ 71 bilhões. Outro problema apontado foi o
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crescimento da capacidade ociosa, que passou de 17,6% em 2010 para 31,9% em 2013. Houve também queda nos investimentos do setor de US$ 2,1 bilhões (R$ 4,7 bilhões) em 2010 para US$ 1,9 bilhão (R$ 4,2 bilhões) em 2013. “Uma série de fatores cria barreiras à competitividade. O principal deles é a alta carga tributária, mas questões como custo trabalhista e alto custo das matérias-primas são entraves relevantes”, disse. Ao mesmo tempo, as importações geram um desequilíbrio no setor, cuja balança comercial apresentou saldo negativo superior a US$ 10 bilhões em 2013. Nesse cenário há pouco investimento em pesquisa e desenvolvimento, já que as empresas consideram um risco elevado tomar tal iniciativa. Butori diz que um conjunto de problemas causa dificuldades no setor.
Ele citou o câmbio, que atrapalha as exportações, excesso de tributos, custo da mão de obra, baixa produtividade, baixo investimento em pesquisas e desenvolvimento e insegurança jurídica e burocrática. Nesse último quesito, a crítica foi em direção ao Inovar-Auto, que carece de clareza na sua formulação, afetando especialmente pequenas e médias empresas. A rastreabilidade de componentes, que altera a forma como o setor compra peças e estabelece novas regras para toda a cadeia de suprimentos, deveria ter entrado em vigor em fevereiro. Não há, contudo, uma data concreta para que passe a valer. “Hoje não dá para dizer que a rastreabilidade é algo complexo e difícil de colocar em funcionamento. Ela já pode ser implantada, basta ser regulamentada”, pondera o dirigente.
CAMINHÕES: EXPECTATIVA DA RETOMADA RENOVAÇÃO DE FROTA É UMA DAS APOSTAS DO SETOR
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O calendário de 2014 influencia a projeção do diretor comercial da Iveco América Latina, Alcides Cavalcanti: “É um ano de incertezas na política e economia, que vão influenciar no desempenho do setor. Esperamos um mercado de 142 mil a 145 mil unidades.” Para a Ford Caminhões, apesar da queda nas vendas no início do ano, o mercado vai registrar recuperação que irá equiparar o volume a 2013: “Prefiro manter o otimismo. E a sinalização de recuperação das vendas em abril mostra um mercado de 145 mil a 150 mil unidades este ano”, ponderou Guy Rodriguez, diretor de operações da montadora. Já Scania e Volvo, que cresceram bastante em 2013 por causa do aquecimento das vendas de extrapesados trazido pela safra recorde de grãos, mantêm o foco no segmento e acreditam que o mercado continuará atra-
ente. Para Bernardo Fedalto, diretor de vendas da Volvo, há um ambiente de negócios interessante no Brasil, mesmo com um possível encolhimento do mercado em 2014: “O ano começou mais imprevisível do que imaginávamos. Por isso esperamos uma queda de 12% nos segmentos de pesados e extrapesados. É uma queda significativa, porém trata-se de um mercado razoável para todos os competidores.” Eronildo Santos, diretor de vendas da Scania, afirmou que o foco é a manutenção dos resultados: “Viemos de uma situação positiva em 2013, com a liderança e 32% de participação nos extrapesados e uma presença histórica nos semipesados. Trabalhamos para manter esses números, por isso acreditamos numa retração de 5% no mercado total em 2014.” (Leandro Alves)
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vilão na queda das vendas de caminhões, que recuaram 14,4% no primeiro quadrimestre em relação a igual período de 2013, foi a demora na adequação das condições do Finame PSI, que travou os negócios. Os convidados do painel de debates setorial, promovido durante o Fórum da Indústria Automobilística, não esconderam o descontentamento com a evolução dos negócios, mas anteciparam uma reviravolta com a simplificação dos processos do Finame. Eles não concordaram, porém, sobre o tamanho do mercado este ano. As projeções variaram, refletindo otimismo reservado, pois com Copa do Mundo e eleições tudo poderá acontecer até dezembro. Gilson Mansur, diretor de vendas e marketing de caminhões da Mercedes-Benz, alinhou-se à consultoria Carcon Automotive, que projeta 140 mil caminhões negociados em 2014.
ALCIDES CAVALCANTI (Iveco), BERNARDO FEDALTO (Volvo), ERONILDO SANTOS (Scania), GILSON MANSUR (Mercedes), GUY RODRIGUES (Ford) e RICARDO ALOUCHE (MAN L.A.)
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V FÓRUM DA INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA
A CADEIA DE SUPRIMENTOS EM XEQUE EFEITOS DO INOVAR-AUTO AINDA NÃO SÃO CONCRETOS NA NACIONALIZAÇÃO
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ouco mais de um ano após o lançamento do Inovar-Auto, a percepção da indústria de autopeças é de que os novos negócios que resultariam na produção local e substituição de peças estrangeiras ainda não se concretizaram. Esse foi um dos focos do debate entre os representantes de compras das quatro maiores montadoras do mercado nacional durante o V Fórum da Indústria Automobilística. Participaram do debate Patrícia Libretti, diretora de compras produtivas da General Motors América do Sul; Edvaldo Picolo, gerente executivo de compras da Volkswagen do Brasil; João Pimentel, diretor de compras Ford América do Sul; e Osias Galantine, diretor de compras da Fiat Chrysler América do Sul. Em pesquisa realizada em tempo real no painel “Localizar ou importar: a cadeia de suprimentos em xeque”, a maior parte do público indicou que as compras das montadoras em sua cadeia de fornecedores instalada no País não cresceram. Galantine garante que importar não é a melhor solução. “É uma operação complexa, que só vale a pena quando não há escala para produzir localmente”, afirma. Mas há soluções palpáveis na indústria, como contratos de longo prazo. No caso da Fiat, esse acordo assegura uma fatia substancial, algo como um mínimo de 70% de fornecimento. “Temos 12 a 15 fornecedores de componentes essenciais classificados como parceiros da empresa.” A escolha desses parceiros exige a participação em um processo de qualificação no qual a montadora avalia qualidade,
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PATRÍCIA LIBRETTI (GM), OSIAS GALANTINE (Fiat-Chrysler), JOÃO PIMENTEL (Ford) e EDVALDO PICOLO (VW).
pessoal e custos do fornecedor. Uma vez aprovado, esse fornecedor passa a ter em mãos um contrato de longo prazo, cuja validade não foi revelada. Em recente evento da montadora com seus futuros fornecedores para a fábrica de Goiana (PE), Galantine exortou as empresas a participar da iniciativa da Fiat. “Quem chega primeiro bebe água mais fresca”, afirma. Pimentel, da Ford, conta que a direção elétrica, incorporada aos modelos da marca no País, é montada no Brasil, porém ainda utiliza componentes importados pela TRW. “Estamos trabalhando com o fornecedor para reduzir isso”, diz. Patrícia Libretti explica que há atualmente um programa de naciona-
lização adotado pela montadora e que está em curso há mais de dois anos. O processo inclui um projeto de parceria, à semelhança da Fiat, no qual os fornecedores teriam em suas mãos contratos de longo prazo. Picolo revela não haver resposta das empresas da cadeia de suprimentos quando a montadora anuncia seus investimentos. “Vamos aplicar R$ 10 bilhões até 2018 e é importante contar com produtividade”, diz. “A indústria não pode ver o curto prazo. Esperar para investir quando o contrato estiver na mão não funciona”, diz. As importações de componentes de Ford e VW oscilam entre 15% e 20% de suas compras. As da Fiat seriam menores, cerca de 7%. As da GM não foram reveladas. Q
INOVAÇÃO FORD F-150: lições sobre inovação em materiais e processos
BRASIL NÃO INOVA. COPIA ESPERAVA-SE MAIOR CONTUNDÊNCIA DA ENGENHARIA BRASILEIRA COM O INOVAR-AUTO. AINDA SE TRABALHA MAIS PARA A TROPICALIZAÇÃO DO QUE PARA A INOVAÇÃO LEANDRO ALVES
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a edição anterior, Automotive Business decifrou em matéria de capa como a indústria encara o futuro da Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e da Inovação. A constatação é que empresas, não importa o porte nem a origem, patinam na hora de interpretar as fronteiras entre o P, o D e o I, os pilares do Inovar-Auto. Resultado: a indústria brasileira perdeu a capacidade ou o interesse de inovar e as fabricantes vão seguir tendências que vêm de fora. Por outro lado, no início de 2014, nem otimistas nem céticos acreditaram no que agora está sendo considerada a maior revolução de um produto na história recente: a Ford inovou para valer na F-150 atualizada com a produção de caçamba e cabine de alumínio, até então material leve e de alta resistência pouco utilizado na carroceria dos veículos porque é
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complicado encontrar processos para armar com eficiência e qualidade partes grandes, como lateral e teto. De uma tacada só a F 150 ficou 318 quilos mais leve com o corpo de alumínio, sem perder a robustez da qual é referência no segmento. De quebra, a Ford registrou mais de 100 patentes para a nova geração de sua picape líder de vendas nos Estados Unidos. “Isso sim podemos chamar de Inovação, com I maiúsculo”, comemora Francisco Satkunas, consultor para a indústria automotiva e especialista em tendências. Mas a receita para chegar a um resultado tão relevante passa necessariamente por etapas que no Brasil são simplesmente ignoradas e só ganham impulso quando o governo sinaliza com algum tipo de subsídio: “O foco é proteger o market share aqui. Então, qualquer investimento em P&D, que lá fora é feito em parceria com universidades, dificilmente vai ocorrer como uma
política de longo prazo”, explica. A última grande inovação brasileira foi a tecnologia flexfuel, que no ano passado comemorou dez anos de sua chegada no País. Assumindo essa paralisia por conta de processos e custos que impediram a indústria brasileira de inovar, o que teremos em um futuro próximo é mais do mesmo: a tendência de downsizing, como já vemos na aplicação de motores três cilindros, mais compactos e eficientes, o uso de pneus de baixo atrito, a aplicação de plásticos mais leves e resistentes. E, timidamente, a utilização de aços de ultrarresistência, quando for vantajoso à indústria. Engana-se quem acredita que não há oportunidades para inovar ou mergulhar em P&D no Brasil. O uso de plásticos mais leves e resistentes é a grande aposta da indústria, com fornecedores especialistas e componentes à base de fibras vegetais. Q
MATERIAIS
| PLÁSTICO
A HORA E A VEZ DOS RECICLÁVEIS É TEMPO DE CONSOLIDAR O SETOR, QUE PRETENDE DOBRAR A PARTICIPAÇÃO NO AUTOMÓVEL. E PARA ISSO VALE TUDO: FIBRAS VEGETAIS, MATERIAIS RECICLADOS... ATÉ DISPENSAR O FORNECEDOR DESSES COMPONENTES LEANDRO ALVES
N
o horizonte da indústria de transformação brasileira, as oportunidades que o setor automotivo apresenta para os transformadores de materiais plásticos é dos mais promissores. Hoje um veículo nacional recebe em média 15% de componentes plásticos, muito aquém dos 30% de automóveis similares montados na Europa. Assim, ainda há muito o que desenvolver localmente para atingir padrões globais, o que é uma ótima notícia. Para a Abiplast, Associação Brasileira da Indústria do Plástico, este é o momento de consolidar um setor
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competitivo, aumentando sua produtividade. “Temos de compor a produção para a indústria automotiva com outros setores”, enfatiza José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Abiplast. A equação para atingir padrões globais, segundo Roriz, passa por uma série de condições estruturantes: “Trabalhamos para alcançar custos mais baixos de produção utilizando tecnologia de ponta, mas também precisamos contar com desoneração no setor, além de linhas de financiamento adequadas.” Numa ponta dessa cadeia estão os produtores de matéria-prima matéria-prim atirando com sucesso para todos toddos os lados. Além dos plásplásengenharia ticos de engenha aria substituindo que vêm substituin ndo em muitos casos aço a e vidro, diversos refugos de polímeros polímeeros
JOSÉ RICARDO RORIZ COELHO, presidente da Abiplast
estão sendo reciclados para a aplicação automotiva. E há ainda o uso de fibras vegetais em aplicações de plásticos de performance. O Brasil tem grande chance de liderar as inovações nessa área, diversificando as opções para o mercado. “Em um futuro próximo esperamos oferecer 40% de nossos produtos automotivos oriundos de fonte renovável, natural ou reciclável”, aponta Suzana Kupidlowski, gerente de marketing automotivo da Rhodia no Brasil. Atualmente, o setor automotivo representa 60% dos negócios da Rhodia no País.
NEW MARCH: para-choque produzido pela prĂłpria Nissan, em Resende (RJ)
A parceria do fornecedor de matĂŠria-prima com seus clientes ĂŠ um caminho para diluir investimentos em pesquisa e inovação. Assim faz a Rhodia, compartilhando softwares de ponta para diminuir o tempo de desenvolvimento e testes. Este modelo jĂĄ produziu um coletor de admissĂŁo injetado com poliamida proveniente de reciclagem quĂmica de refugo de fiação tĂŞxtil com a Magneti Marelli. â&#x20AC;&#x153;A eficiĂŞncia energĂŠtica do motor ĂŠ um fator importante no Inovar-Auto. Desenvolvemos soluçþes para reduzir o peso dos componentes com materiais tĂŁo resistentes e eficientes quanto os tradicionalmente utilizadosâ&#x20AC;?, enfatiza Suzana. â&#x20AC;&#x153;Temos como exemplo o res-
tritor de torque, de eficiĂŞncia comprovada, substituindo o metal por compostos plĂĄsticosâ&#x20AC;?, ressalta Suzana. O segmento estĂĄ tĂŁo aquecido que a tradicionalĂssima RĂśchling, superconservadora no capĂtulo investimentos, acaba de inaugurar uma fĂĄbrica em Itupeva, SP, para produzir o primeiro coletor de admissĂŁo feito no Brasil de polipropileno (PP). Os alemĂŁes apostam na nacionalização da matĂŠria-prima, na redução de peso em 15% contra a poliamida, na grande resistĂŞncia ao calor e no custo menor para conquistar outras fabricantes alĂŠm da Volkswagen, que equipa Up!, Fox, Gol e Saveiro com o coletor feito de PP.
NISSAN FAZ AS PEĂ&#x2021;AS MAIORES A produtividade e a qualidade do produto que sai da fĂĄbrica de Resende, RJ, sĂŁo controladas com lupa pelos engenheiros da Nissan. Ă&#x2030; quase que um mantra, repetido pelos funcionĂĄrios Ă exaustĂŁo. Assim, a montadora decidiu, ao construir sua primeira fĂĄbrica no Brasil, produzir ela mesma as maiores peças plĂĄsticas utilizadas no New March: os para-choques. â&#x20AC;&#x153;Descobrimos que um deslize do fornecedor pode comprometer o desempenho da fĂĄbrica e a qualidade do produtoâ&#x20AC;?, explica Wesley CustĂłdio, diretor de produção da fĂĄbrica da Nissan no Brasil. Durante a entrevista ele repetiu mais de 20 vezes as palavras qualidade e produtividade. Fazendo em casa, seguindo padrĂľes globais, quase ao lado da linha de montagem, os estoques sĂŁo suficientes para a produção diĂĄria. AlĂŠm da eliminação da logĂstica de transporte do fornecedor atĂŠ a fĂĄbrica. Outra iniciativa ĂŠ a participação do fornecedor de plĂĄsticos do cockpit, a Calsonic Kansei, ao lado da linha. â&#x20AC;&#x153;A agilidade que temos com essa parceria, alĂŠm do controle e do relacionamento mais prĂłximo com os fornecedores, faz diferença na qualidadeâ&#x20AC;?, observa CustĂłdio. Â&#x201E;
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MATERIAIS
| AÇO
EVOLUÇÃO RESISTENTE SIDERÚRGICAS QUEREM COMPROVAR PARA MONTADORAS A COMPETITIVIDADE DO INSUMO
CAMILA FRANCO
O
aço de alta resistência tem ganhado importância no setor automotivo por atender o tripé alta segurança, massa reduzida e baixo custo produtivo. O avanço do insumo ainda é lento, porém, notório. Segundo Jesse Paegle, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Gestamp, o insumo tem hoje de 8% a 35% de participação nos novos carros. O Volkswa-
gen Up! é exemplo. Sua carroceria, fabricada com cinco tipos diferentes desse aço, além de mais leve (910 a 958 quilos) ganhou nota máxima do Latin NCAP. No portfólio da Gestamp, do total de aços produzidos, 25% a 30% são de alta resistência. “Há cinco anos não chegávamos nem a 10%”, aponta Paegle. Ele diz que ainda há barreiras comerciais, mas aposta que a consolidação deste material deverá acontecer a partir dos próximos cinco anos. O desafio para siderúrgicas, por ora, é comunicar às montadoras as melhores tecnologias para a produção das peças metálicas. Paegle explica: “É importante que as empresas saibam que o parque industrial investiu em modernos processos de transformação e alcançou um grau importante e autossuficiente de qualidade e fornecimento.” Entre os processos mais usados,
TUPY: ESPAÇO PARA O FERRO
A
pesar do avanço do aço de alta resistência e do alumínio, a Tupy, que produz componentes de ferro fundido e usinado, aposta no aumento geral da demanda por peças nacionais para garantir sua participação no mercado. Fernando Cestari de Rizzo, vice-presidente de negócios automotivos da Tupy, diz que o Inovar-Auto tem estimulado a concretização de novas parcerias. Uma delas foi com a Ford. A Tupy fornece o bloco de ferro-grafite para o Novo Ka, que, apesar de ser dez quilos mais pesado do que o bloco de alumínio do Volkswagen Up!, tem paredes finas e resistentes. Este tipo de ferro retém mais calor e, assim, proporciona melhor eficiência térmica para o carro, hoje o mais econômico entre os compactos.
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segundo Paegle, estão o roll forming (de conformação a frio) e o hot stamping (a quente). “A combinação das duas tecnologias pode ser bastante interessante para aumentar a segurança veicular sem impactar nos custos. O hot stamping é mais usado no cockpit porque é possível moldar peças com geometria bastante complexa. Mas o roll forming é também vantajoso ao reduzir em até 30% o peso dos componentes e em até 15% o custo das peças.” A Benteler também aposta em tecnologias de última geração. Frederico Hirota, gerente técnico, diz que a partir do ano que vem a empresa conseguirá estampar quatro peças de até 1,80 m em uma mesma batida. Na CSN, Usiminas, Tata Steel e ArcelorMittal uma das principais preocupações está na definição das melhores propriedades do aço a fim de evitar a corrosão. A ArcelorMittal, que investe US$ 15 milhões para a produção nacional de aço de alta resistência, é detentora da patente do alumínio-silício (AlSi) desenvolvido para peças estruturais críticas. Mas as demais empresas esperam que a tecnologia passe a ser compartilhada em breve. A ArcelorMittal, segundo o gerente de vendas André Munari, prevê um aumento dos atuais 6% para 25% na utilização de aços de alta resistência pelos veículos brasileiros até 2025, acompanhando a tendência da indústria automotiva global.
MATERIAIS
| ALUMÍNIO
INOVAÇÃO DOS FUNDIDOS ABAL ESPERA POR AVANÇO FUTURO TAMBÉM DOS LAMINADOS CAMILA FRANCO
A
pós um ano do Inovar-Auto, regime que estimula a melhoria da eficiência energética dos veículos, a indústria do alumínio mostra os primeiros indícios de aceleração. O insumo é solicitado por ser leve, contribuir para redução do peso dos veículos e, consequentemente, das emissões. Previsão do Sindipeças, sindicato que reúne fabricantes de autopeças, aponta que o alumínio deverá conquistar participação principalmente em sistemas de powertrain. A demanda atual de 250 mil blocos de motores de alumínio (a capacidade é de 300 mil unidades) tende a passar para 2 milhões de unidades nos próximos cinco anos. Entre os novos motores de alumínio que surgiram no mercado recentemente, destacam-se o três cilindros da Volkswagen (EA 211 1.0) que equipa o Fox Bluemotion e o Up! e o quatro cilindros 1.6 de Gol Rally e Saveiro Cross; além do motor Sigma dos Ford New Fiesta e Focus. A Fiat prepara motor 1.0 três-cilindros, também com bloco e cabeçote de alumínio, fornecido pela Teksid, fundição que pertence ao grupo e que investiu R$ 250 milhões na expansão das suas instalações em Betim (MG). “Nesse um ano do Inovar-Auto tivemos salto significante na área de fundidos e já ficou provado que a tendência é de avanço. Projeções da Nemak, especializada em componentes de alumínio, mostram que 2% dos blocos eram feitos com esse material na América do Sul em 2000. Este número saltará para 49% em
2015 e deve chegar a 61% em 2020”, comemora Ayrton Filleti, engenheiro metalurgista e diretor técnico da Abal (Associação Brasileira do Alumínio). Filleti reconhece que o uso do alumínio ainda está aquém da média mundial, de 119 quilos do material por veículo fabricado. Por aqui, um automóvel tem cerca de 50 quilos de alumínio. Nos Estados Unidos, o volume chega a 159 quilos. Na Europa são 139 quilos e na China, 105 quilos. Mas o engenheiro da Abal acredita que, assim como tem acontecido com os motores, as peças planas tendem a passar em futuro breve pelo mesmo processo de nacionalização. Uma das empresas que comprovam a tendência é a Novelis, que participou do desenvolvi-
mento de laminados para Jaguar Land Rover, BMW e Mercedes-Benz. Segundo Roberta Soares, diretora de estratégia e desenvolvimento da Novelis, a empresa investiu até julho do ano passado US$ 340 milhões para dobrar suas operações de laminados de alumínio em Pindamonhangaba (SP), em resposta à crescente demanda por produtos na América do Sul. “Ao longo dos próximos cinco anos, esperamos que o consumo de laminados no setor automotivo cresça mais de 25% ao ano globalmente. Entre três e cinco anos, teremos no Brasil carros com partes estruturais, como capô, portas ou para-lamas de alumínio, principalmente nos modelos de maior peso, como SUVs e picapes.”
DEMANDA DE BLOCOS DE MOTOR NA AMÉRICA DO SUL 100%
1,8
2,6
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(MILHÕES DE UNIDADES)
75% 50%
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6%
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2000
2005
2010
2015
2020
ALUMÍNIO FERRO FUNDIDO Fonte: Nemak
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MATERIAIS
| VIDROS
HORA DE REPENSAR DEPOIS DE INVESTIR EM CAPACIDADE PRODUTIVA, FABRICANTES AGUARDAM REAQUECIMENTO DO MERCADO ALEXANDRE AKASHI
O
mercado automotivo brasileiro andou de lado em 2013, ao registrar recuo de 1% nas vendas sobre 2012, interrompendo assim um período de nove anos de crescimento contínuo, em que os licenciamentos foram multiplicados por 2,66 no período de 2003 a 2012. A nova realidade prejudica os investimentos realizados pelos fabricantes de vidros automotivos, que enxergavam céu azul e viram a queda de vendas atrapalhar seus planos e resultados. “Tivemos um primeiro quadrimestre fraco em volume, principalmente se compararmos ao ano de 2013, que apresentou um primeiro semestre forte em vendas e produção”, diz o diretor comercial e de serviços ao cliente para a América do Sul da Pilkington, Fabrício Kameyama. O executivo comenta que a empresa realizou investimento de mais de R$ 100 milhões nas novas linhas de laminados e temperados na planta de Caçapava, interior de São Paulo, para aumentar a capacidade produtiva já instalada nessa unidade. “Não teremos o retorno sobre os aportes realizados nos últimos anos para atender a demanda planejada, a não ser que o mercado volte a crescer
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300 milhões de euros. TECNOLOGIA Com o Inovar-Auto, as montadoras têm acelerado o desenvolvimento de tecnologias para tornar os veículos mais eficientes e, portanto, consumir menos combustível. Uma das formas de LINHA DE PRODUÇÃO de para-brisas na fábrica da se conseguir isso é Pilkington em Caçapava (SP) pela redução do peso dos componentes. “Para os próximos num ritmo mais acelerado e consis- anos esperamos maior foco nos tente”, afirma. quesitos que envolvam redução de A Pilkington, porém, não está mui- peso de materiais, como vidros meto otimista, ao contrário da Anfavea, nos espessos”, comenta Kameyaque acredita em crescimento de ven- ma. Além disso, para o executivo, das de 1% em 2014 sobre o resulta- os vidros da próxima geração tamdo de 2013. “Nossas previsões para bém deverão apresentar recursos de o fim de 2014 apresentam queda em controle solar, conforto acústico e relação a 2013 e esperamos que o itens de aparência como para-brisas recuo seja mínimo para não impactar e tetos panorâmicos. “Estamos deainda mais os resultados da região, senvolvendo um vidro traseiro com já que temos operações também na o brake light de LED embutido, Argentina, outro mercado que está melhorando a estética e reduzindo em baixa no ramo automotivo”, co- o custo final do conjunto para as menta Kameyama. montadoras”, revela. Quem também concluiu investiCom os cenários atuais, os próximentos foi a japonesa AGC Vidros, mos investimentos dos fabricantes que iniciou as operações da primeira de vidros tendem a ser mais seletifábrica no Brasil, em Guaratinguetá vos. “Para o futuro esperamos aplica(SP), em outubro do ano passado. O ções mais em função de novas tecaporte financeiro nessa nova planta, nologias e produtos especiais, que que tem capacidade produtiva de venham a se desenvolver na região, 500 mil conjuntos por ano (para-bri- do que propriamente aumento de sas, vidros laterais e traseiros), foi de capacidade”, observa Kameyama.
MATERIAIS
| BORRACHA
ADERÊNCIA É SÓ UM DETALHE COMPONENTES DE BORRACHA TÊM DE RESISTIR A CONDIÇÕES CADA VEZ MAIS CRÍTICAS MÁRIO CURCIO
A
o a ano, os fabricantes de autopeças à base de borracha vencem novas etapas para torná-las mais resistentes a altas temperaturas e degradação causada por lubrificantes, por exemplo. Esses avanços já permitem que uma correia sincronizadora trabalhe em contato com o óleo do motor: “A tecnologia é utilizada nos motores VW EA 211 de três e quatro cilindros e também no Ford Sigma. É uma tendência daqui para a frente porque é mais silenciosa, mais leve e gera menos atrito que uma corrente metálica, trazendo aumento de potência com redução de consumo e emissões”, afirma o diretor de engenharia de aplicação e desenvolvimento da Gates South America, Ivo Paganini. Ele recorda que antigas correias com cloroprene na composição não suportavam mais de 100 graus Célsius e duravam entre 60 mil e 80 mil quilômetros. “No fim dos anos 1990, com a entrada do EPDM (Borracha com Etileno-Propileno-Dieno), conseguimos correias mais duráveis. Hoje elas podem ser utilizadas por 240 mil quilômetros”, diz Paganini. Os avanços obtidos na área química é que permitem esses saltos. “O que se consegue é melhorar a composição da borracha para uma ou outra característica pela adição de antiozonantes, antioxidantes... Aí se define o seu (ponto) ótimo na produção.” Ele recorda que
no caso das correias houve avanço também nas fibras empregadas, algodão, náilon e aramida. A fornecedora de químicos Evonik resume os desafios gerados pela indústria automotiva: “Cada autopeça tem requisitos próprios e todos são muito demandantes”, diz o diretor de negócios, Ralf Ahlemeyer. Além de altas temperaturas e agressão química, as peças de borracha têm de resistir a deformações. Entre outros itens, a Evonik fornece no Brasil antioxidantes e antiozonantes fabricados pela Addivant, que evitam degradação por calor e flexão. Dos avanços obtidos na área da borracha, um dos destaques é o emprego da sílica nos
pneus: “Há cerca de 20 anos surgia a necessidade de empregar sílica em borrachas que não pudessem ser pretas, como aquelas presentes em máquinas de descascar arroz”, recorda Ahlemeyer. Hoje cresce a utilização desse componente em substituição ao negro de fumo na composição dos pneus. Associada ao silano, um agente acoplante, a sílica é essencial à produção de pneus mais modernos porque reduz a resistência ao rolamento.
CORREIAS sincronizadoras de borracha já operam em contato com o óleo do motor
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MATERIAIS
| TINTAS & PINTURA
EFICIÊNCIA QUE VEM DA PINTURA NOVOS MATERIAIS E PROCESSOS PERMITEM REDUZIR TEMPO DE SECAGEM, BAIXANDO CONSUMO DE GÁS E ENERGIA ELÉTRICA MÁRIO CURCIO
F
orçadas por redução de custos e de emissões de poluentes, as montadoras e indústrias de tintas chegaram a avanços importantes, eliminando até mesmo etapas de pinturas tradicionais. Isso resultou em economia de material, tempo e energia. Esses benefícios são claros para a Nissan em sua nova fábrica de Resende (RJ), inaugurada com o March. Os ganhos foram obtidos pelo processo three wet, em que a aplicação da base e do verniz é feita logo em seguida à do primer, o que torna o processo mais curto e reduz o consumo de energia. Os robôs utilizam cartuchos para a pintura a fim de diminuir a perda de material, reduzin-
OPERAÇÃO de pintura na fábrica da Nissan em Resende, RJ
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do também a emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs). O uso de água como base na pintura também é essencial. Apenas o verniz emprega solvente tradicional. “A redução de emissão de solventes voláteis é de aproximadamente 50%; o consumo de gás baixa em 30% e o de energia elétrica, em torno de 15%”, afirma o diretor de produção da Nissan, Wesley Custódio. A fabricante de tintas Axalta (pronuncia-se Eczalta) recorda que o uso de tintas à base d’água não é algo recente no País: “A Volkswagen começou a utilizá-las na inauguração da fábrica de São José dos Pinhais”, diz o diretor de produtos da Axalta para a América Latina, José Guindalini. Em dezembro de 2013 a unidade paranaense da VW fez 15 anos. Guindalini cita avanços importantes como a redução do tempo de cura e das temperaturas para secagem. “Nos novos sistemas troca-se a etapa de estufa do primer pelo heated flash, que submete a carroceria de seis a sete minutos a 80 graus Célsius. No processo convencional seriam gastos 40 minutos em temperatura de 160 ºC”, diz o executivo. Na Volkswagen de Taubaté, onde uma nova seção de pintura recebeu quase R$ 430 milhões em investimento, o avanço foi além: “Lá o próprio primer foi eliminado. A VW aplica a ‘tinta anticorrosiva’, a cor e o verniz”, diz o executivo.
Da Basf, o gerente de vendas e assistência de tintas automotivas para a América do Sul, Donizeti Chagas, cita como inovação o Cathoguard 800, tecnologia que melhora a penetração de material nas cavidades e partes ocas. Aplicado por imersão, ele resulta em proteção mais eficiente das bordas e tem melhor distribuição por camada. “Os resultados são menor consumo (de material) e melhor aparência, que irá contribuir para o bom acabamento”, afirma Chagas.
CORES: TENDÊNCIA
T
anto Basf como Axalta mencionam o espaço ganho pelo branco na indústria automotiva. “Sua popularidade veio de carros de luxo da BMW, Volkswagen, Audi e Mercedes. É algo que ficou bem caracterizado nos últimos dois anos”, diz o gerente de negócios automotivos da Axalta, Tikashi Arita. “De 2005 para 2013, o branco saltou de 15% para 33% na preferência do consumidor”, afirma Guindalini, da Basf. Ele ocupou sobretudo o espaço do azul, cuja participação nesse mesmo período caiu de 15% para 1,7%, de acordo com a Basf. Para ambos os fabricantes de tinhas, os tons de cinza e prata vêm em segundo lugar e o preto em terceiro.
TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES
MERCADO EM BAIXA INCERTEZAS E VOLUMES EM QUEDA NÃO DEIXAM LUGAR PARA OTIMISMO ALEXANDRE AKASHI
O
segmento de tratamento de superfícies de componentes automotivos vive tempos difíceis no Brasil. “2014 vem se mostrando um ano delicado para o resultado comercial de várias empresas”, afirma o gerente de marketing da SurTec do Brasil, Douglas de Brito Bandeira. “O volume de negócios caiu”, diz. Segundo o executivo, o recuo no mercado interno e crises como a da Argentina deixaram a sua influência. “Com as eleições no final do ano tudo fica imerso em uma grande névoa de insegurança”, afirma, enfatizando que não acredita em crescimento em 2014. O fraco desempenho das vendas de veículos nos primeiros meses de 2014 também tem atrapalhado os planos na Steelcoat, que presta serviços de trata-
RAUL ARCON GROBEL, da Coventya: a saída é a diversificação de negócios
mento de superfícies para empresas do setor automotivo desde 2007 e hoje conta com unidades em São Bernardo do Campo (SP) e em Taubaté (SP), para atender
LINHA DE ECOAT da Steelcoat, que projeta queda do mercado em 2014
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clientes como Volkswagen, Ford, Honda, PSA Peugeot Citroën e sistemistas. “Estimamos fechar 2014 com redução de 5% a 10% em relação aos números de 2013, devido ao menor nível de produção de nossos clientes”, afirma o diretor comercial da Steelcoat, Eduardo Samir Aoun. Para ele, a produção de veículos deve recuar em relação a 2013. “Isso afeta diretamente a indústria de tratamento de superfícies, com menos peças a serem pintadas”, diz. O executivo, que inicia projetos de nanotecnologia, destaca o investimento em nova unidade no complexo da Fiat em Goiana (PE). “Além disso, estimamos abrir novas unidades no período de 2015-2017”, revela. Na Coventya, a saída é diversificar negócios. “Nossos negócios estão concentrados em outros mercados, aliviando a queda gerada pelo mercado automotivo”, afirma o gerente da Coventya, Raul Arcon Grobel, que homologa novas tecnologias junto às montadoras. Há cerca de dois anos, a empresa lançou a linha Ecoline, que trouxe avanço de 15% nos negócios da empresa. “Há conscientização ambiental em nosso segmento, favorecendo essa linha”, observa. No ano passado a Coventya inaugurou fábrica em Caxias do Sul (RS), elevando a capacidade produtiva e gerando ganhos logísticos. Q
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