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Confira a programação do prĂłximo Encontro de CondomĂnios. PREVENĂ‡ĂƒO
Evite acidentes dentro e fora de casa. 4&37*Âą0
Saiba como aumentar a segurança em seu condomĂnio.
Nesta Edição
05 07
Mensagem do Presidente Reexþes sobre o verbo forcejar
Evento ConďŹ ra a programação do prĂłximo Encontro de CondomĂnios
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Registro
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Serviço
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Proteção
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Projetos
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Cuidados Especiais
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Exemplo a ser Seguido
Toma posse nova diretoria da Agadie
Segurança Ê qualidade que se conquista
EstratĂŠgias preventivas aumentam segurança em condomĂnios
Planejamento deve preceder intervençþes estruturais
Orientaçþes para aumentar a segurança em seu condomĂnio
Um lugar onde a segurança Ê uma das prioridades
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Prevenção
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XVI CONAMI
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Legislação
Evite acidentes dentro de sua casa
Congresso Nacional do Mercado ImobiliĂĄrio serĂĄ realizado na cidade de Gramado
Dormir vizinho e acordar sĂłcio: o sonho pode virar pesadelo
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DĂşvidas
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Espaço Secovimed
Espaço Imóvel responde questionamentos sobre a årea condominial
As infecçþes e inamaçþes bucais podem desenvolver outras doenças
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Autor da foto original: Glauter Moulin Coelho - Site: www.olhares.com - Portugal Foto: Casal de João-de-barro - Imagem com efeito gráfico
Representatividade em questões de interesse coletivo Assessoria Jurídica Negociações Trabalhistas Pesquisa e Estatística dirigida ao setor imobiliário Comunicação aberta com seus associados através de notícias de vários veíA cada dois culos de comunicação do país, opiniões e análises do mercado imobiliário, diretamente no seu e-mail meses você recebe uma revista moderna com reportagens inéditas para síndicos e condôminos Mais de 100 cursos durante o ano, palestras e seminários de aperfeiçoamento profissional e atualizações Amplo apoio e orientação às empresas de compra e venda, locação e assessoria em gestão de condomínios. Um s indic ato forte tem c ondiç ões de pres tar um bom atendimento. Mantenha em dia s uas c ontribuiç ões .
DIRETORIA EXECUTIVA DO SECOVI/RS E DA AGADEMI Presidente: Moacyr Schukster 1° Vice-presidente: Gaspar Fiorini Vice-presidente de Condomínios: Simone Camargo Vice-presidente de Comercialização: Gilberto Cabeda Vice-presidente Financeiro: Flávio Roberto Stefani Vice-presidente de Locações: Leandro Rossi de Moraes Hilbk Vice-presidente de Relações do Trabalho: Jane Simões Pires Vice-presidente: Adão Alves de Oliveira Vice-presidente: Marcelo Luiz Mignone Callegaro Vice-presidente: Véra Lucia Hahn Vice-presidente: Walter Antônio Scuccimarra Marichal SUPLENTES Alexandre Gilberto Cohen; Ary Costa de Souza; Hugo Del Carrir Euzébio; João Comerlato Neto; Mara Rosane Arnhold; Marco Aurélio Rozas Munhoz; Rafael Padoin Nenê; Ricardo Brandalise; Sileini Sulzbach Mossmann; Valdir Patrício Fin e Viviane Tomazelli CONSELHO FISCAL - EFETIVOS José Cezar Coimbra Sperinde Filho; Júlio César Soares da Silva e Natálio Wulff
Expediente
SUPLENTES Ivar Balconi; Luiz Gustavo Tarrago de Oliveira e Plínio Anele
José Gomes; Gaspar Fiorini; Moacyr Schukster; Natan Sandler e Sandra Thereza Nunes
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO À FEDEREÇÃO - EFETIVOS Moacyr Schukster e Flávio José Gomes
DELEGADOS E SUB-DELEGADOS NO INTERIOR DO ESTADO Bento Gonçalves: Ildoíno Pauletto; Cachoeira do Sul: Erli Antão do Canto Calvett; Canela: Attílio Stopassola; Canoas: Ricardo Brandalise; Carazinho: Claúdio Paulo Hoffmann; Estrela: Sileini Sulzbach Mossmann; Farroupilha: Milton Carlos de Souza e Adriel Somacal; Gramado: Viviane Tomazelli; Gravataí: Luciane Pessato; Guaíba: Vilmar Silveira da Silva; Ijuí: Cícero Tremea dos Santos; Lajeado: Marco Aurélio Rozas Munhoz; Montenegro: Karl Heinz Kindel; Novo Hamburgo: Véra Lucia Hahn e Leonardo La Bradbury; Osório: Márcio Antônio Vieira Madalena; Passo Fundo: Mara Rosane Arnhold; São Leopoldo: Leandro Rossi de Moraes Hilbk; Santa Cruz do Sul: Roque Dick; Santo Ângelo: Alexandre Altenhofen Pazzini; Tramandaí/Imbé: Marcelo Luiz Mignone Callegaro; Uruguaiana: Jônatas Brazeiro Fernandes; Viamão: José Janes da Silva Nunes
SUPLENTES Jane Simões Pires e Simone Camargo CONSELHO ADMINISTRATIVO - EFETIVOS Alexandre Altenhofen Pazzini; Ingo Luiz Voelcker; Lucília Beck de Freitas; Miriam Ferreira da Silva Salvaterra e Vilson Pascoal Dalla Vecchia SUPLENTES Attílio Stopassola; Ivan Bento Alves; Manoela de Oliveira Freire; Nilton Mello Amaral e Rudimar José Joner CONSELHO CONSULTIVO (Ex-Presidentes; Membros Natos) Alfredo E. Mello; Aroni Becker; Avelino Miranda Viana; Ederon Amaro Soares da Silva; Fernando Sarmento Leite Barcellos; Flávio
CONSELHO EDITORIAL Moacyr Schukster, Simone Camargo, Helena Terezinha do Amaral Gomes, Andréia Martins e Maria Angélica S. Garcia PRODUÇÃO EDITORIAL Prova Comunicação Jornalista Responsável: Joni Ferreira Neto - RMTb 7.144
Atendimento Maurília Souza de Lemos Tel/Fax (51) 2111 7892 Imagem da Capa: Gerson Kauer Editoração Eletrônica: Kauer Ideia e Imagem CtP e Impressão: Gráfica Pallotti
SUPERINTENDENTE Helena Terezinha do Amaral Gomes
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Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam, obrigatoriamente, posicionamento editorial da Revista Espaço Imóvel ou das diretorias do Secovi/RS e da Agademi
Mensagem do Presidente
Moacyr Schukster Presidente do Secovi/RS e da Agademi
ReexĂľes sobre o verbo forcejar É possĂvel que o avanço da idade estimule reminiscĂŞncias. Mesmo porque, Ă medida que as dĂŠcadas passam, as diferenças entre as ĂŠpocas se acentuam. O falar cotidiano ĂŠ exemplar quanto aos modismos. Frases e palavras surgem e desaparecem e a gente nem percebe. A primeira vez que ouvi alguĂŠm se referir a “estar forcejandoâ€?, lĂĄ na minha meninice, pareceume imprĂłprio ou que fosse gĂria. A expressĂŁo tinha algo de tosco, impressĂŁo aumentada pelo fato de que quem a pronunciou era um trabalhador braçal. Em recente edição de revista nacional, eis que reaparece o “forcejarâ€? com toda a naturalidade, nem parecendo ter estado ausente por tanto tempo. Pelo menos, para mim. Continua, porĂŠm, cheia de vigor, intensa, mas ainda com um tom meio rude a meus ouvidos. Independente de sensaçþes, o que vale ĂŠ o signiďŹ cado e este expressa empenho potente, seja fĂsica, seja intelectualmente. A energia que todos colocamos nas açþes que empreendemos. Muitas vezes, necessitamos nos dedicar a objetivos cuja natureza impĂľe trato sutil. Como nas relaçþes com nosso semelhante, do mero transeunte ao familiar bem chegado. Pessoas merecem consideração e temos de lidar com elas com atenção respeitosa. Vizinhos – aqueles que moram bem prĂłximos – incluem-se entre os que o exige. Vamos cruzar com eles a toda hora e nĂŁo
convĂŠm que relaçþes ďŹ quem estremecidas, o que nĂŁo quer dizer que devamos suportar desaforos em nome da civilidade. Presumivelmente exceçþes, guardemos para estas a avaliação ponderada e o critĂŠrio inteligente. Alguns atributos podem justiďŹ car o valor das coisas. Um deles ĂŠ o da raridade, que por si sĂł se explica. Outro ĂŠ o do esforço contido nesse valor. A interação pessoal nĂŁo dispensa disposição das partes e ĂŠ oportuna a comparação de que a amizade ĂŠ uma joia que se lapida dia a dia. Viver em condomĂnio implica em trabalhar relacionamentos, graduĂĄ-los e exercitar transigĂŞncias. FĂĄcil de dizer, difĂcil de fazer? Talvez. Um bom trânsito social pede bom humor, paciĂŞncia e atenção. Aqui tambĂŠm o verbo ĂŠ forcejar, os sujeitos somos nĂłs e o complemento pode ser uma legiĂŁo de amigos. A convergĂŞncia de idĂŠias e propĂłsitos facilita a consecução de uma coisa especialmente importante: a segurança. Bate-se bastante na necessidade da defesa contra os perigos externos. Esquece-se, no entanto, que a ďŹ siologia de um prĂŠdio, por exemplo, expĂľe perigos que dependem de cada um ser evitados. Os condutores de eletricidade, as mĂĄquinas, os objetos colocados em locais imprĂłprios, constituem riscos que topamos a toda hora. A administração cautelosa dos equipamentos que nos servem evita contratempos e protege a integridade de pessoas e bens. Nesse sentido, mais uma vez, forcejar ĂŠ preciso.
A interação pessoal nĂŁo dispensa disposição das partes e ĂŠ oportuna a comparação de que a amizade ĂŠ uma joia que se lapida dia a dia. Viver em condomĂnio implica em trabalhar relacionamentos, graduĂĄlos e exercitar transigĂŞncias. FĂĄcil de dizer, difĂcil de fazer? Talvez. Um bom trânsito social pede bom humor, paciĂŞncia e atenção. Aqui tambĂŠm o verbo ĂŠ forcejar, os sujeitos somos nĂłs e o complemento pode ser uma legiĂŁo de amigos.
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Registros
Agadie tem nova diretoria
Tomou posse, no Ăşltimo dia 16 de julho, a diretoria da Associação GaĂşcha dos Advogados do Direito ImobiliĂĄrio Empresarial - Agadie, para o biĂŞnio 2010/2012, cujo cargo de presidente passou a ser exercido por Cesar Augusto Boeira da Silva. Fundada em 1990, a Agadie tem entre seus objetivos o estudo e debate das questĂľes jurĂdicas e sociais inerentes ao mercado imobiliĂĄrio, o aperfeiçoamento dos institutos jurĂdicos, da legislação vigente e da que estiver em elaboração nos ĂłrgĂŁos legislativos, o empenho pela correta aplicação do direito e pelo efetivo cumprimento das leis em vigor, o intercâmbio cultural e social com entidades congĂŞneres; e a defesa dos direitos e dos legĂtimos interesses de seus associados.
Gastos com pessoal, obras e ĂĄgua sĂŁo os mais representativos nas despesas condominiais Regularmente, o Departamento de Economia e EstatĂstica do Secovi/RS e da Agademi elabora uma pesquisa que trata das despesas dos condomĂnios em Porto Alegre. O trabalho que demonstra os gastos mensais, agrupados em 12 rubricas, serve de referĂŞncia aos sĂndicos e administradores no planejamento e aplicação dos recursos com mais precisĂŁo, tendo em vista que, normalmente, os itens apurados apontam Ăndices proporcionais com variaçþes muito pequenas. Na pesquisa referente ao mĂŞs de junho/10, percebe-se que os seis itens mais expressivos, em termos de despesas, sĂŁo responsĂĄveis por 81,40% dos gastos condominiais. SĂŁo eles as despesas com pessoal, obras, ĂĄgua, segurança, diversos e conservação. Veja os percentuais dos seis itens de despesas mais expressivas, no
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quadro abaixo: Rubricas Pessoal
Participação % em junho/10 26,30
Obras
17,19
Ă gua
11,86
Segurança
9,80
Diversos
9,79
Conservação
6,46
Sub Total Demais Itens
81,40 18,60
Total
100,00
Os demais itens que complementam as despesas sĂŁo: elevadores, gĂĄs/combustĂveis, limpeza/higiene, luz/energia elĂŠtrica, seguros e taxa de administração.
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Serviço
Segurança Ê qualidade que se conquista
Elementos båsicos para minimizar a insegurança
Especialistas aďŹ rmam que a segurança em condomĂnios depende de uma boa estruturação fĂsica, de açþes preventivas e da conscientização dos moradores sobre atitudes que possam diďŹ cultar a ação dos bandidos. Visando esclarecer um pouco mais sobre estes aspectos a Revista Espaço ImĂłvel publica, nesta edição, uma matĂŠria especial sobre o tema. Ampliando, ainda mais as questĂľes que envolvem segurança, a reportagem trata, tambĂŠm, de precauçþes que podem evitar acidentes domĂŠsticos e danos ou prejuĂzos a outras pessoas prĂłximas ou inseridas no contexto condominial. Uma abordagem que, esperamos, seja de grande utilidade para sĂndicos e condĂ´minos.
Elementos båsicos para minimizar a insegurança Procedimentos
Infraestrutura Conscientização
Consultores de segurança apontam a infraestrutura como sendo os itens fĂsicos, tais como grades e guaritas, equipamentos elĂŠtricos e/ou eletrĂ´nicos e sistemas informatizados e de comunicação. JĂĄ os procedimentos consistem em treinamentos, orientaçþes e conhecimentos de uso do conjunto estrutural. A conscientização, por ďŹ m, ĂŠ a essĂŞncia que tornarĂĄ o processo de segurança palpĂĄvel e que implica, em primeiro lugar, numa forma de comprometimento e colaboração entre todos os condĂ´minos.
Evitar a ocorrĂŞncia de um delito depende de: 5% 5%
90 %
Prevenção Reação Sorte
Percentuais foram apresentados por representante da Brigada Militar por ocasiĂŁo de palestra proferida durante o 8Âş Encontro GaĂşcho de CondomĂnios.
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Serviço
EstratĂŠgias preventivas aumentam segurança em condomĂnios
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Mesmo sabendo que a construção de muros, colocação de grades ou instalação de equipamentos nĂŁo impede a atuação de marginais, ĂŠ inegĂĄvel que tais providĂŞncias diminuem os riscos. Eficientes barreiras fĂsicas nĂŁo apenas dificultam os ataques, mas podem, atĂŠ mesmo, inibi-los, tendo em vista que trabalhar nunca foi o ponto forte de ladrĂľes que preferem ‘ganhar a vida’ da forma mais fĂĄcil e covarde possĂvel. É claro que a questĂŁo financeira, para uma boa estruturação de defesa, ĂŠ um item limitante para muitos condomĂnios. PorĂŠm, existem alguns procedimentos que ampliam os nĂveis de segurança de maneira, relativamente, acessĂvel. Uma boa iluminação, nas ĂĄreas de acesso ao condomĂnio, por exemplo, ĂŠ muito importante para a detecção e dissuasĂŁo de intrusos. TambĂŠm bastante acessĂveis sĂŁo os sensores de iluminação, que acendem sozinhos quando as pessoas entram num determinado ambiente. Em termos de proteção perimetral, uma alternativa que vem sendo bastante usada sĂŁo as cercas eletrificadas. Cada cidade possui uma legislação especĂfica em termos de exigĂŞncias para instalação, mas, em todas elas, ĂŠ indispensĂĄvel a responsabilidade tĂŠcnica de um profissional legalmente habilitado junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Existe, ainda, no mercado, uma gama de equipamentos elĂŠtricos, eletrĂ´nicos e informatizados que, segundo o Diretor da Empresa Portoponto, engenheiro SĂŠrgio Donelli, “podem se adequar as disponibilidades financeiras da maioria dos condomĂnios, oferecendo satisfatĂłrios resultados.â€? Um dos sistemas de grande utilização sĂŁo as centrais individuais de alarmes, com valores que oscilam entre R$ 600,00 e R$ 1.000,00 dependendo da aplicação em cada condomĂnio, para uma central de oito setores, que comporta a instalação de dezenas de sensores magnĂŠticos, utilizados em portas, janelas e portĂľes, ou infravermelhos passivos e/ou ativos (os primeiros por volta de R$ 60,00 a unidade e, os segundos, em torno de R$ 180,00 cada um). Neste caso a central pode, ou nĂŁo, estar ligada a uma empresa de monitoramento com valores mensais entre R$ 120,00 e R$ 200,00. AlĂŠm de apontar quando uma das ĂĄreas ĂŠ violada, as centrais de alarme dispĂľem de botĂľes de pânico, que podem ser acionados manualmente disparando o alarme em casos de perigo iminente. Ă reas como fitness, salĂŁo de festas, sala de jogos, brinquedoteca e cinemas, devem ser contemplados com sistema
Serviços de alarmes. Vale lembrar que atualmente os sistemas e vĂdeo monitoramento mais utilizados sĂŁo as câmeras de vigilância, que sĂŁo aplicadas em locais especĂficos, como acessos, elevadores, garagens, perĂmetros e pontos que porventura tenham identificação de problemas que podem ocorrer a qualquer momento. O diretor da Portoponto esclarece que estas câmeras sĂŁo adaptadas para cada local onde serĂŁo implantadas. “Existem vĂĄrios modelos de câmeras, como as mini-câmeras, muito utilizadas em ambientes internos e as câmeras profissionais com boa resolução para identificação para ambientes internos e externos. JĂĄ para perĂmetros as mais indicadas sĂŁo as infra-red (lux zero), câmeras que funcionam, praticamente, sem iluminação.â€? SĂŠrgio Donelli explica que o consultor de segurança tem que entender muito bem o problema que o condomĂnio possa enfrentar para aplicar adequadamente o equipamento Ă s reais necessidades do condomĂnio. â€œĂ‰ comum perguntarem-me, quando da visita, quanto irĂĄ custar os equipamentos para que haja uma ideia do valor a ser investido. Faço um cĂĄlculo bastante simples, mas geralmente os valores investidos ficam entre R$ 800,00 e R$ 1.200,00 por ponto de câmera, incluindo neste escopo os equipamentos de gravação digitais de imagens para atĂŠ 16 canais, monitor LCD e nobreak para os equipamentos de gravação de imagens. Este valor pode variar para mais dependendo da infra-estrutura (tubulação para acondicionamento dos cabos).â€? O engenheiro, prossegue dizendo: “aqui alerto que um
sistema de qualidade requer uma central de gravação de imagens, onde apenas pessoas autorizadas tenham acesso ao mesmo. Muitos condomĂnios optam hoje, por ter uma central de gravação digital em local exclusivo e um sistema de monitoramento remoto (visualização das imagens) na portaria. Se o condomĂnio quiser investir um pouco mais para que os condĂ´minos acessem as imagens, basta fazer uma assinatura de uma banda larga, onde os condĂ´minos, atravĂŠs de usuĂĄrio e senha observem as imagens do condomĂnio pela web.â€? Complementam as estratĂŠgias de proteção, os sistemas de vigilância eletrĂ´nico. Nestes casos, atravĂŠs da utilização de softwares desenvolvidos por empresas de informĂĄtica ĂŠ possĂvel o acionamento de todos estes recursos ao mesmo tempo, permitindo controles mais apurados alĂŠm de programaçþes especĂficas de acordo com as necessidades de cada tipo de condomĂnio. O diretor da Portoponto chama atenção, ainda, para os equipamentos de comunicação, indispensĂĄveis nĂŁo apenas para a execução de rotinas normais como em situaçþes de emergĂŞncias, citando o uso de rĂĄdios. Diz, tambĂŠm, que “podemos considerar que uma equipe de portaria bem treinada com procedimentos de gerenciamento de risco adequados as reais necessidades sĂŁo fundamentais para que o condomĂnio tenha sucesso na sua meta de redução dos riscos. Alguns condomĂnios possuem ainda o sistema de controle de ronda eletrĂ´nico, onde o segurança tem horĂĄrios especĂficos para passar por locais prĂŠ-definidos".
www.sxc.hu
Fonte: Portoponto – Soluçþes Integradas de Segurança Eletrônica Fone: (51) 3339 6877
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Serviço
Planejamento deve preceder intervençþes estruturais Engana-se quem pensa que para garantir a segurança de um condomĂnio basta a instalação de uma sĂŠrie de equipamentos. Segundo o engenheiro Civil, Luiz Antonio Allgayer, (foto) “a segurança ĂŠ exercida na constância da vida diĂĄria do condomĂnio e se faz mediante açþes tĂŠcnicas e comportamentais. Sendo assim, o ideal ĂŠ que, antes mesmo da chegada dos moradores, o prĂŠdio seja alvo de um processo que disponibilize condiçþes para a execução de medidas tĂŠcnicas e operacionais com este ďŹ mâ€?. De acordo com Allgayer, o projeto de segurança requer uma forte integração entre os proďŹ ssionais que atuam em todas as ĂĄreas construtivas. “NĂŁo se trata apenas de indicar locais para a colocação de câmeras, sensores ou outros dispositivos tecnolĂłgicos. HĂĄ uma anĂĄlise situacional a ser elaborada, onde os aspectos
visĂveis do entorno, seus indicadores criminais e a tendĂŞncia de ocupação do bairro, baseada nas pesquisas promovidas pelas entidades vinculadas ao construbusiness, sĂŁo alguns elementos indispensĂĄveis.â€? Diz, ainda, o consultor de Segurança, que os resultados esperados pelos moradores de um condomĂnio estĂŁo condicionados a uma integração harmoniosa e tĂŠcnica de recursos humanos, materiais e comportamentais. Sendo assim, ele alerta que, isoladamente, os equipamentos sĂł produzem o que se denomina por sensação de segurança, iludindo os verdadeiros anseios das pessoas. “Um projeto de segurança, providenciado por um especialista, sĂł serĂĄ efetivo se estiver baseado em conceitos de proteção predial e vinculado Ă s normas da engenharia construtivaâ€?, destaca Allgayer.
Prevenção e comunicação sĂŁo os alicerces da segurança â€œĂ‰ fundamental que se entenda que prevenir ĂŠ planejar e agir antecipadamente ao fato. Logo, conhecer todos os elementos que facilitam a ocorrĂŞncia, deste mesmo fato, ĂŠ imprescindĂvel para determinar a conduta e a postura de quem quer se proteger. E para que esta proteção seja efetiva ĂŠ preciso que a pessoa saia da ‘zona de conforto’, observe seu cotidiano com mais atenção e compreenda que ĂŠ possĂvel, sim, antecipar-se aos fatos.â€? O esclarecimento ĂŠ do Cientista em Segurança PĂşblica pela Sorbonne UniversitĂŠ, AndrĂŠ Moraes Garcia. Comentando, especificamente, sobre segurança em condomĂnios, Moraes Garcia, afirma que apesar dos diferentes tipos de vivĂŞncias ou padrĂľes sĂłcio-econĂ´micos e culturais de um grande grupo de pessoas, sempre existem maneiras de aumentar os cuidados contra a criminalidade. “O mĂŠtodo mais eficaz ĂŠ a promoção de eventos que unifiquem ou aproximem tĂŠcnicas e procedimentos preventivos. Treinamentos e palestras podem mudar comportamentos disformes que tendem a deixar os condomĂnios expostos a ação de delinquentes. É preciso informar, orientar e demonstrar ao morador que ele deve ser o protagonista da prevenção, ao invĂŠs de pensar que isso nĂŁo ĂŠ de sua responsabilidadeâ€?. Com a experiĂŞncia de quem exerce consultoria junto a entidades pĂşblicas e privadas, Garcia alerta que o aumento estatĂstico de ataques a condomĂnios tem como motivação as mĂşltiplas oportunidades de invasĂľes, seja nas ĂĄreas de uso privativo ou comum. “AtrĂĄs do conforto do domicĂlio se esconde a vulnerabilidade da conduta pessoal e familiar.â€? Ele diz, ainda, que, neste contexto, “a comunicação desempenha um papel fundamental, pois atravĂŠs dela encontramos uma das ferramentas mais eficazes de ‘inviolabilidade territorial ou de grupo’. Dessa forma existem sistemas de comunicação verbal, gestual e sob forma de treinamentos que inibem ou atĂŠ mesmo impedem o progresso ou o acesso dos invasores. As diferentes formas de comunicação qualificam, indubitavelmente, o produto AndrĂŠ Moraes Garcia ĂŠ autor do Livro“Criminalidadeâ€? final na transmissĂŁo da prevenção em diferentes nĂveis e para distintos pĂşblicosâ€?. publicado pela Editora AGE, em 2008
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Serviço
Orientaçþes para aumentar a segurança em seu condomĂnio Devido Ă constante evolução das tĂŠcnicas e estratĂŠgias utilizadas pelos ladrĂľes, ĂŠ praticamente impossĂvel garantir a existĂŞncia de segurança total em condomĂnios. PorĂŠm, a atenção dos condĂ´minos para alguns cuidados pode amenizar ou diďŹ cultar este tipo de ocorrĂŞncia. Veja abaixo algumas recomendaçþes feitas por representantes da Brigada Militar, por ocasiĂŁo de eventos, destinados a sĂndicos e condĂ´minos, promovidos pelo Secovi/RS e pela Agademi: IdentiďŹ cação: O ingresso de funcionĂĄrios de prestadoras de serviços sĂł deve ser permitido depois de identiďŹ cação do mesmo e consulta junto ao morador sobre a solicitação do serviço prestado. VeĂculos tambĂŠm devem ser identiďŹ cados atravĂŠs de anotação da placa. !CESSO O ideal ĂŠ que a entrada de entregadores de produtos, no prĂŠdio, seja proibida, sendo que alguĂŠm do apartamento deverĂĄ receber as encomendas na portaria. JĂĄ os visitantes deverĂŁo se apresentar, atravĂŠs de portĂŁo eletrĂ´nico ou interfone, e sĂł poderĂŁo entrar no prĂŠdio apĂłs autorização do morador que estiver sendo visitado.
%QUIPAMENTOS Sempre que as condiçþes ďŹ nanceiras permitirem, deve-se priorizar a instalação de equipamentos como interfones, alarmes, câmeras e monitores. Uma boa iniciativa ĂŠ colocar uma guarita recuada do portĂŁo, com grades altas ao redor do edifĂcio e sempre controlar o portĂŁo da garagem. Portaria: Os porteiros nĂŁo devem abandonar seus postos para atender estranhos no portĂŁo ou na garagem. Devem, ainda, comunicar aos sĂndicos a ocorrĂŞncia de movimentação prĂłxima a estes locais. Vale lembrar que as entradas dos edifĂcios devem ser bem iluminadas evitando objetos ou decoração que possam impedir uma visĂŁo satisfatĂłria do local. Vigilância: Os moradores devem atentar para os momentos em que estiverem saindo ou entrando no prĂŠdio, veriďŹ cando a presença de pessoas suspeitas nas imediaçþes. Antes que qualquer pessoa faça recolhimento de lixo ou limpeza em ĂĄreas externas todas as entradas devem ser fechadas. Uma dica interessante ĂŠ estabelecer uma senha entre moradores, visando casos de perigo. A senha deverĂĄ ser substituĂda periodicamente e, ĂŠ claro, mantida em segredo por seus usuĂĄrios.
A segurança de sua casa na palma de sua mão
Interessantes, tambĂŠm, sĂŁo as dicas de prevenção em relação Ă segurança divulgadas no site da Secretaria Estadual de Segurança PĂşblica do RS. ConďŹ ra! Quando chegar ou sair de casa, ďŹ que atento. Essas sĂŁo as ocasiĂľes mais propĂcias para roubos e sequestros. Se desconďŹ ar, aguarde, dĂŞ uma volta no quarteirĂŁo e chame a Brigada Militar pelo fone 190.
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Marque hora com as pessoas que farĂŁo serviços em sua casa; exija sempre identiďŹ cação e nunca as deixe sozinhas. Guarde em local seguro as notas ďŹ scais de numeração de sĂŠrie de seus bens. Ao sair, certiďŹ que-se de que as portas e janelas voltadas para ĂĄreas externas estĂŁo trancadas, inclusive a garagem. Selecione criteriosamente os prestadores de serviço de sua residĂŞncia, com referĂŞncias anteriores. Procure conhecer seus vizinhos, saber onde eles trabalham, nĂşmero de seus telefones, hĂĄbitos, horĂĄrios de saĂda e chegada. Instale grade nas janelas, olho mĂĄgico e trancas nas portas. NĂŁo forneça dados pessoais por telefone e oriente os empregados para que façam o mesmo. As crianças devem ser orientadas para nĂŁo abrir a porta para estranhos e nem trazĂŞ-los para casa sem autorização. Mantenha o controle das chaves de sua residĂŞncia, sĂł fornecendo cĂłpias para pessoas de conďŹ ança. Fonte: www.ssp.rs.gov.br
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Serviço
Um lugar onde a segurança ĂŠ uma das prioridades Houve uma ĂŠpoca, no ďŹ nal da dĂŠcada de 60, em que o CondomĂnio Presidente Castelo Branco era, provavelmente, o maior de Porto Alegre. Formado por 608 unidades, o complexo possui, atualmente, mais de 2.300 habitantes. Moradores de um aprazĂvel condomĂnio que apresenta um elevado Ăndice de segurança. Mas nĂŁo foi sempre assim. HĂĄ alguns anos, circulavam pelos acessos do Castelo Branco, os mais variados tipos de pessoas: pedintes, vendedores, desocupados ou, simplesmente, mal intencionados. IndivĂduos que nada tinham a ver com os moradores. Ao longo de muitos anos foram formadas ComissĂľes que tinham por objetivo encontrar soluçþes para aumentar a tranquilidade nas dezenas de blocos situados na conuĂŞncia entre a Avenida JosĂŠ de Alencar e as Ruas Eurico Lara e CatĂŁo Coelho. Mas, as tratativas nĂŁo avançavam. EntĂŁo, o SĂndico Fernando SĂŠrgio Diemer, decidiu apresentar uma sugestĂŁo. Munido de uma cĂłpia da planta de situação do CondomĂnio, ele elaborou um projeto de cercamento da ĂĄrea. Contando com o assessoramento de proďŹ ssionais da ĂĄrea tĂŠcnica e depois de certiďŹ car-se sobre as exigibilidades legais junto a ĂłrgĂŁos pĂşblicos como a Smov, Smic e Corpo de Bombeiros, Diemer, apresentou a proposta em Assembleia. Aprovada, a proposição foi posta em prĂĄtica e teve inĂcio o gradeamento em volta de todo o CondomĂnio, uma operação de porte, aďŹ nal, foram utilizados mais de 500 metros lineares de grades para que todo o perĂmetro ďŹ casse protegido. Ao mesmo tempo foram construĂdas quatro guaritas, trĂŞs delas de frente para a Rua Eurico Lara e uma voltada para a Avenida JosĂŠ de Alencar. Mostrando que em administração de condomĂnios sempre se aprende coisas novas, foi nesta ocasiĂŁo que Diemer ďŹ cou sabendo que, em Porto Alegre, exige-se que toda a guarita ďŹ que, no mĂnimo, cinco metros, afastada dos edifĂcios. Nas entradas de prĂŠdios sĂł sĂŁo permitidas a instalação de portarias. PorĂŠm, com a disponibilidade de espaço existente nas ĂĄreas de circulação do local, isto nĂŁo chegou a se constituir em um problema. Encerradas as obras e depois de uma experiĂŞncia nĂŁo satisfatĂłria com uma empresa terceirizada, o CondomĂnio optou pela contratação de porteiros. Hoje 14 funcionĂĄrios revezamse ao longo de 24 horas, todos os dias, contribuindo para garantir o sossego dos milhares de moradores do local. Mas os cuidados com a segurança no CondomĂnio Castelo Branco nĂŁo param por aĂ. De acordo com o sĂndico, em breve, serĂĄ levado em assembleia projeto e propostas para a implantação de um moderno sistema de monitoramento de imagens, constituĂdo por 64 câmeras, 05 monitores, 04 conversores e centenas de metros de cabeamento e outros acessĂłrios. Um empreendimento que, na opiniĂŁo de quase todos os condĂ´minos, nĂŁo representa custos, mas, sim, um investimento no bem maior que ĂŠ a vida.
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Serviço
Evite acidentes dentro de sua casa Segundo o mĂŠdico Manuel Aguinaldo da Silva, Coordenador da Medicina do Trabalho do Secovimed/RS, crianças e idosos sĂŁo os mais suscetĂveis a sofrerem acidentes domĂŠsticos. Muitas sĂŁo as causas para que pessoas de idade mais avançada estejam sujeitas aos maiores riscos, destacando-se entre elas a redução da visĂŁo e da audição e o enfraquecimento de ossos e dos mĂşsculos. JĂĄ para as crianças os riscos tĂŞm origem na menor percepção e avaliação do perigo. A propĂłsito desta faixa etĂĄria, estatĂsticas revelam que, de cada 10 acidentes envolvendo crianças, nove deles acontecem dentro de casa, de maneira mais comum em cozinhas e banheiros. Evidentemente, a maioria das pessoas conhece os principais fatores de risco existentes em uma residĂŞncia. PorĂŠm, nunca ĂŠ demais relembrĂĄ-los de tempos em tempos e, atĂŠ como forma de motivação, tomar atitudes para reduzi-los ao mĂĄximo e promover readaptaçþes de acordo com as idades dos moradores da casa. A tĂtulo de ilustração o mĂŠdico, Manuel Aguinaldo da Silva, cita alguns cuidados simples que podem colaborar para diminuir as causas de acidentes domĂŠsticos:
!RMAS - NĂŁo tenha armas em casa; se imprescindĂvel, deixe-as em local de difĂcil acesso e, de preferĂŞncia, descarregadas. O ideal ĂŠ que a munição seja guardada em local diferente e, tambĂŠm, de acesso restrito.
!Sl XIA - Goma de mascar, brinquedos e peças pequenas, tais como moedas, tampas, pregos... EnďŹ m, tudo que possa ser engolido, deve ser mantido longe das crianças, pois podem causar engasgamento e asďŹ xia. O mesmo vale para sacos plĂĄsticos, ďŹ os soltos, chupetas presas por cordĂľes em volta do pescoço, almofadĂľes ou travesseiros altos.
Cozinha – Nunca deixe os cabos das panelas para fora do fogĂŁo e tenha cuidado com a possibilidade de derramamento de lĂquidos quentes uma vez que queimaduras provocadas por ĂĄgua, leite ou sopas, em temperaturas elevadas, sĂŁo muito frequentes em crianças. Ao terminar de cozinhar, certiďŹ que-se, sempre se botĂľes do fogĂŁo estĂŁo na posição de fechamento do gĂĄs. Guarde vidros, facas e outros objetos cortantes em locais pouco acessĂveis.
%SCADAS *ANELAS E 3ACADAS – As primeiras devem ter corrimão de apoio, pisos antiderrapantes e deve-se evitar que tenham degraus de tamanhos diferentes. Janelas e sacadas devem ter redes de proteção, quando houver crianças pequenas na residência, ou serem gradeadas.
-EDICAMENTOS – O melhor Ê não armazenå-los; se necessårio guardar em armårios altos, fora de alcance das crianças. Assim como não se deve tomar ou dar medicamentos sem prescrição ou orientação mÊdica tambÊm não se deve induzir os pequenos a tomar um remÊdio sob o argumento de que ele Ê gostoso. Eles devem ser ensinados que o remÊdio deve ser usado apenas para combater doenças.
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Serviço
ConďŹ ra outras recomendaçþes para manter sua casa mais segura Cuide para que crianças nĂŁo mexam em tomadas, ďŹ os ou aparelhos elĂŠtricos. Para evitar acidentes instale protetores de plĂĄstico nas tomadas que sĂł deverĂŁo ser retirados quando a mesma for utilizada. Ao trocar ou colocar uma lâmpada, nĂŁo toque em sua parte metĂĄlica. Faça esta operação com cuidado. NĂŁo passe os ďŹ os elĂŠtricos debaixo dos tapetes, mobĂlias, e cortinas. Isso pode provocar incĂŞndio! Para desligar aparelhos, nunca puxe pelo ďŹ o. Use sempre a tecla ou botĂŁo de liga/desliga. NĂŁo ligue vĂĄrios aparelhos numa sĂł tomada. Isso tambĂŠm pode causar incĂŞndios. NĂŁo toque a parte elĂŠtrica de aparelhos com facas ou objetos de metal. NĂŁo use facas ou garfos para retirar o pĂŁo da torradeira, desligue-a primeiro. SĂł mude a chave seletora do chuveiro (inverno/ verĂŁo) com ele desligado. Nunca manuseie equipamentos elĂŠtricos com os pĂŠs ou as mĂŁos molhadas. Desligue imediatamente seu eletrodomĂŠstico caso ele comece a fazer barulhos estranhos ou a soltar faĂscas. Conserte-o somente em oďŹ cinas de conďŹ ança. Nunca bloqueie as chaves dos disjuntores ou substitua os fusĂveis por arame, moeda, papel de cigarro, etc. As antenas de rĂĄdio ou TV devem ser instaladas de maneira que nĂŁo se aproximem, nem toquem ou caiam sobre os ďŹ os da rede elĂŠtrica. Isso ĂŠ muito perigoso! Nunca improvise extensĂľes ou emenda dos ďŹ os de ferramentas elĂŠtricas. Siga sempre as instruçþes do fabricante. As lâmpadas sĂŁo grandes fontes de calor. NĂŁo deixe
roupas, caixas de papel ou outros artigos prĂłximos a elas. Todas as substâncias inamĂĄveis, tais como, ĂĄlcool, gasolina, removedores e aerossĂłis, devem ser guardadas, bem vedadas, em locais seguros e ventilados. Acabando de fumar, apague completamente o cigarro e jamais jogue pontas de cigarro a esmo. Em ĂŠpoca de seca muitos materiais queimam com facilidade. As crianças tĂŞm fascĂnio pelo fogo. Por isto ďŹ que sempre atento para que elas nĂŁo brinquem com fĂłsforos, isqueiros ou outros materiais que possam provocar faĂscas. Fique atento a vazamento de gĂĄs. Utilize o botijĂŁo sempre na posição vertical e nunca em contato direto com o fogĂŁo ou em local sem ventilação. Quando instalar o botijĂŁo, teste-o com espuma de sabĂŁo para veriďŹ car se hĂĄ vazamento. Caso haja formação de bolhas, indicando saĂda de gĂĄs, troque-o imediatamente. Se nĂŁo conseguir resolver o problema, procure, rapidamente, orientação do Corpo de Bombeiros pelo fone 193. Ao sentir cheiro de gĂĄs, evite ativar qualquer fonte de calor: nĂŁo acenda luzes, apague cigarros e bocas de fogĂŁo. Abra as portas e janelas para ventilar o ambiente. NĂŁo acenda velas em locais onde possam ser atingidas por cortinas ou outros materiais, e nem as deixe acesas ao dormir. Churrasqueiras portĂĄteis sĂł devem ser usadas em locais ao ar livre. NĂŁo use lĂquidos inamĂĄveis para acender o carvĂŁo e nem os jogue sobre as brasas para avivar o fogo.
Fontes: www.ceee.com.br - www.brigadamilitar.rs.gov.br - www.ssp.rs.gov.br
EstatĂsticas apontam as principais causas de incĂŞndio Sem dĂşvida alguma, o inverno, que encerra nos prĂłximos dias, foi um dos mais rigorosos dos Ăşltimos anos. E para proteger contra o frio, os aquecedores elĂŠtricos tornaram-se um dos equipamentos mais utilizados pela população. Talvez, atĂŠ por isto, tenha crescido, signiďŹ cativamente, a ocorrĂŞncia de princĂpios de incĂŞndios provocados pelo mau uso deste tipo de utensĂlio tĂŁo popular nos Ăşltimos tempos. Segundo o major Adriano Krukoki Ferreira, Chefe da Seção de Prevenção
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Contra IncĂŞndio do Corpo de Bombeiros de Porto Alegre, estatĂsticas, feitas nos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha Ocidental, ItĂĄlia e Brasil, indicam que as causas de incĂŞndios mais frequentes sĂŁo: equipamentos de aquecimento, 19,4%; cigarros e fĂłsforos, 17,1% e eletricidade, 16,3%. O principal motivo, diz o major, ĂŠ o uso inadequado e a falta de cuidado com alguns destes itens. “No caso dos aquecedores, por exemplo, a utilização exige algumas veriďŹ caçþes; como se a rede elĂŠtrica
estå dimensionada para seu uso, se o aparelho não estå próximo a produtos de fåcil combustão, se consome a umidade existente no ar e se hå crianças, pessoas com necessidades especiais ou idosas no ambiente. Providências mais simples, tais como não deixar o aparelho ligado quando sair de casa ou em uma sala sem a supervisão de alguÊm, não secar roupas com os mesmos e sempre desconectå-los da tomada quando não estiverem em uso, tambÊm devem ser consideradas.�
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Serviço
Evite acidentes fora de sua casa
Vasos caindo de beirais de sacadas e muretas, janelas despencando, pastilhas e rebocos em queda sĂŁo as primeiras imagens que nos ocorrem quando se fala em acidentes fora das ĂĄreas privativas dos condomĂnios. E, de fato, segundo a vice-presidente de CondomĂnios do Secovi/RS e da Agademi, Simone Camargo, este tipo de incidente ĂŠ bastante comum e deve merecer atenção especial por parte de sĂndicos e dos demais moradores. Independente das questĂľes jurĂdicas, envolvendo culpabilidade e responsabilização, o mais importante, na opiniĂŁo da dirigente, ĂŠ que todos tenham uma atitude preventiva em relação a este tipo de possibilidade. “O estabelecimento, em convenção, de penalidades para quem incorre no descuido de deixar objetos que possam projetar-se para o solo ou que negligencie em termos de manutenção de elementos da estrutura externa dos apartamentos, ĂŠ imprescindĂvel.â€? A vice-presidente diz, ainda, que, alĂŠm da normatização, ĂŠ preciso que os moradores estejam atentos ao cumprimento das exigibilidades.“Via de regra, a Justiça entende que em caso de prejuĂzo de terceiros devido a este tipo de ocorrĂŞncia, na impossibilidade de descoberta do culpado, o dever de indenização passa a ser do condomĂnio, ou seja, deverĂĄ ser arcado por todos
os condĂ´minosâ€?. Evidentemente, nem sempre a queda de materiais se dĂĄ diretamente dos apartamentos que constituem os edifĂcios. Em alguns casos, os despencamentos tĂŞm origem no prĂłprio prĂŠdio como ĂŠ o caso de revestimentos que constituem as fachadas ou atĂŠ mesmo acessĂłrios condominiais localizados em ĂĄreas de uso comum. Para estas situaçþes nĂŁo existem clĂĄusulas convencionais que induzam Ă possibilidade de redução de ocorrĂŞncia do sinistro: a Ăşnica medida preventiva ĂŠ estar atento para a necessidade de manutençþes periĂłdicas e cumprimento da legislação em especial no que diz respeito a revisĂľes e apresentação de laudos tĂŠcnicos quando necessĂĄrios. TambĂŠm na parte externa do prĂŠdio, outro espaço preocupante sĂŁo as calçadas. AďŹ nal, passeios pĂşblicos deteriorados, alĂŠm de desvalorizarem os imĂłveis, podem motivar multas e, em caso de acidentes, incluĂrem os condomĂnios como co-responsĂĄveis. Com base em reincidĂŞncias, percebidas em grande nĂşmero de prĂŠdios, Simone Camargo, ressalta algumas situaçþes que devem merecer a atenção de sĂndicos e colaboradores no sentido de reduzir a possibilidade de ocorrĂŞncias desagradĂĄveis em ĂĄreas externas e internas:
s 6ERIl QUE CONSTANTEMENTE AS CONDIÂĽĂœES GERAIS E DE DESGASTE DOS PISOS DAS ÉREAS DE USO COMUM E EVITE O USO DE material de limpeza ou embelezamento que possam deixĂĄ-los escorregadios. s 3EMPRE QUE POSSĂ“VEL UTILIZE SINALIZADORES QUE INDIQUEM DESNĂ“VEIS SAĂ“DAS DE EMERGĂ?NCIA E OUTROS BEM COMO quando estiverem sendo lavadas as ĂĄreas de circulação, escadarias e outras dependĂŞncias. s %STABELEÂĽA ATRAVĂ?S DE ASSEMBLEIAS CRITĂ?RIOS QUE REGULEM A CIRCULAÂĽĂŽO DE VEĂ“CULOS QUANTO ĂŒ VELOCIDADE E LOCAIS DE trânsito. s 0ROVIDENCIE A REVISĂŽO PERIĂ˜DICA DOS ELEVADORES E AS MANUTENÂĽĂœES PREVENTIVAS DOS MESMOS CUIDANDO PARA QUE ELES nĂŁo sejam utilizados de forma inadequada, com excesso de carga ou como local de brincadeiras. s /BSERVE O CUMPRIMENTO DE NORMAS QUE DIGAM RESPEITO AO RECOLHIMENTO E ACONDICIONAMENTO DO LIXO EVITANDO desta forma, a proliferação de insetos e roedores. O ideal ĂŠ que o condomĂnio possua um espaço reservado, exclusivamente,
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Serviço
para o armazenamento do lixo em containers separados para os materiais orgânicos e inorgânicos. s $ELIMITE AS ÉREAS RESERVADAS ĂŒ RECREAÂĽĂŽO DAS CRIANÂĽAS EVITANDO QUE ELAS CIRCULEM COM BICICLETA PATINS skate ou que pratiquem qualquer tipo de jogos nas ĂĄreas de estacionamento e circulação. s .OS playgrounds faça veriďŹ caçþes rotineiras quanto ao estado de conservação dos brinquedos. s /RIENTE AOS PAIS PARA QUE NUNCA DEIXEM CRIANÂĽAS SOZINHAS PERTO DA PISCINA MESMO QUE ESTA SEJA PRĂ˜PRIA PARA ELAS
Obras exigem cuidados especiais A preocupação com a realização de obras em condomĂnios deve começar bem antes da execução. É preciso que seja feito um eďŹ ciente planejamento no sentido de evitar, ao mĂĄximo possĂvel, a incidĂŞncia de transtornos no dia a dia do condomĂnio. Durante a execução ĂŠ preciso atentar para que as sobras de materiais nĂŁo ďŹ quem espalhadas nas ĂĄreas comuns e que, a cada encerramento de expediente, seja providenciada uma limpeza geral do local que esteja sendo alvo das reformas. Mais importante, ainda, sĂŁo os procedimentos legais de contratação e acompanhamento dos trabalhos. TambĂŠm, nesta ĂĄrea a vice-presidente de condomĂnios do Secovi/RS e da Agademi, faz algumas recomendaçþes, como as descritas a seguir: Antes de contratar uma empresa, busque referĂŞncias de trabalhos executados em outros condomĂnios. Ligue para os responsĂĄveis, mencionados nas referĂŞncias, e informe-se sobre a qualidade dos serviços. Exija, sempre, a Anotação de Responsabilidade TĂŠcnica (ART) perante o Conselho de Engenharia e Arquitetura (CREA). Exija que a empresa adote os procedimentos de segurança do trabalho previstos na Norma Regulamentadora (NR) 18. Ela trata dos tipos de andaimes permitidos, forma de montagem dos mesmos e dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) dos operĂĄrios. A nĂŁo observância dos procedimentos explicitados na NR, por parte da empresa, pode levar o condomĂnio a ser co-responsabilizado por acidentes, ďŹ cando sujeito a multas e açþes indenizatĂłrias. Nunca adiante parcelas de pagamento. A empresa sempre deve ter executado mais do que, proporcionalmente, recebeu de pagamento. Isto assegura ao condomĂnio que a empresa conclua os trabalhos no prazo prometido e que nĂŁo abandone o serviço. Exija sempre a garantia, mĂnima, de trĂŞs anos sobre os serviços prestados.
Uma boa apĂłlice tambĂŠm faz parte da segurança de um condomĂnio O seguro da ediďŹ cação ou do conjunto de ediďŹ caçþes dos prĂŠdios em condomĂnios ĂŠ obrigatĂłrio por lei. O artigo 13 da Lei dos CondomĂnios estabelece que “a ediďŹ cação deverĂĄ ser assegurada, abrangendo as unidades autĂ´nomas e partes comuns, contra incĂŞndio ou outro sinistro que cause destruição no todo ou em parte, computando-se o prĂŞmio nas despesas oriundas do condomĂnioâ€?. Isto signiďŹ ca que o pagamento da apĂłlice deste seguro, que deve ser renovado anualmente, enquadra-se nas despesas ordinĂĄrias do condomĂnio. Como se sabe, cabe ao sĂndico a responsabilidade de fazer cumprir a lei e, portanto, de contratar o seguro. Ele deve conscientizar os demais condĂ´minos sobre a importância de fazer um seguro total e, ainda mais, de nĂŁo fazĂŞ-lo por um valor qualquer, para diminuir o custo,
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e sim pelo equivalente ao patrimĂ´nio. Vale lembrar, ainda, que existe um tipo de seguro que apesar de nĂŁo ser obrigatĂłrio ĂŠ de fundamental importância para um condomĂnio. Trata-se do Seguro de Responsabilidade Civil. Ele nĂŁo se refere a danos que a ediďŹ cação possa sofrer, mas sim aos danos que possam ser causados a terceiros e que venham a ser de responsabilidade do condomĂnio, (decorrente do uso e da conservação do mesmo). Ou seja, cabe ao Seguro de Responsabilidade Civil o reembolso de reparaçþes pecuniĂĄrias por danos fĂsicos ou materiais que venham a ser de responsabilidade do condomĂnio. Como se vĂŞ, uma alternativa nĂŁo apenas de segurança, mas, tambĂŠm de tranquilidade para todos aqueles que vivem em condomĂnio.
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Trabalhista
Alessandra Lehmen Advogada, Mestre e Doutoranda em Direito Gustavo Juchem Advogado, especialista em Direito do Trabalho, vice-presidente da SATERGS
Novas regras do Seguro Acidente do Trabalho (SAT): o Decreto 6.957/09 e o Fator AcidentĂĄrio de Prevenção (FAP) Em janeiro de 2010, entraram em vigor as novas alĂquotas do Seguro Acidente do Trabalho (SAT), que tem como objetivo custear as aposentadorias especiais e os benefĂcios concedidos em razĂŁo do grau de incidĂŞncia de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho. As alĂquotas, tal como instituĂdas pelo Decreto 6.957/09, passaram a ser variĂĄveis, de acordo com o Fator AcidentĂĄrio de Prevenção (FAP). O objetivo das novas regras ĂŠ incentivar melhorias nas condiçþes de trabalho e de saĂşde do trabalhador, estimulando a implementação de polĂticas mais efetivas de segurança pelas empresas. No entanto, essas alteraçþes podem ser discutidas judicialmente, principalmente no que tange Ă constitucionalidade das novas regras. A alĂquota do SAT ĂŠ determinada de acordo com os riscos a que os empregados ďŹ cam expostos no ambiente de trabalho, podendo o grau de risco, levando-se em conta a atividade predominante exercida pela empresa, enquadrar-se como leve, mĂŠdio ou grave, o que faz com que as alĂquotas variem entre 1%, 2% ou 3% respectivamente sobre a base de cĂĄlculo, correspondente ao valor da folha de pagamento mensal dos empregados e trabalhadores avulsos. O FAP, por sua vez, consiste em um multiplicador - de 0,5 a 2 – a ser aplicado sobre a alĂquota do SAT. Assim, pode implicar a redução pela metade ou a dobra daquela. Entretanto, a determinação da alĂquota aplicĂĄvel a cada empresa – no (bastante amplo) espectro que vai de 0,5% a 6% - foi delegada, pela nova legislação, a ato da administração tributĂĄria. Isso corresponde a dizer que o Executivo passou a dispor do poder de majorar tributo em atĂŠ 6 (seis) vezes, atravĂŠs de simples ato administrativo. Tal possibilidade, a nosso ver – e eis o principal fundamento para questionamento do FAP em juĂzo – fere o princĂpio da legalidade estrita em matĂŠria tributĂĄria, consagrado tanto no nĂvel constitucional (art. 150, I, da Constituição Federal) quanto no infraconstitucional (art. 97, I e II, do CĂłdigo TributĂĄrio Nacional). Enunciado sinteticamente,
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dito princĂpio corresponde Ă determinação de que nenhum tributo seja instituĂdo ou majorado senĂŁo em virtude de lei (excluĂdo, aqui, o ato administrativo). O STF jĂĄ decidiu sobre a constitucionalidade (RE 343.446/SC) de delegar-se a regulamento a complementação dos conceitos de grau de risco leve, mĂŠdio ou grave para ďŹ ns de enquadramento dos contribuintes do SAT nas hipĂłteses de aplicação das alĂquotas diferenciadas previstas na Lei nÂş 8.212/91, art. 22, II. A situação, porĂŠm, era distinta da atual: naquela oportunidade entendeu-se que a lei ďŹ xou de forma satisfatĂłria e terminante a base de cĂĄlculo e as alĂquotas, sem qualquer possibilidade de modulação - havendo restado para regulamentação apenas o conceito aberto de atividade preponderante, que demandaria a aferição de dados e elementos concretos pelo Poder Executivo. Isto porque, diferentemente do disposto no inciso II do artigo 22 da Lei 8.212/91, o artigo 10 da lei 10.666 de 08 de maio de 2003, nĂŁo apenas delegou ao Executivo o enquadramento fĂĄtico do contribuinte em uma das alĂquotas existentes, mas inseriu um novo elemento o FAP -, no cĂĄlculo para a ďŹ xação da alĂquota do SAT. As caracterĂsticas do FAP vĂŞm previstas exclusivamente no artigo 202-A do Decreto nÂş 3.048/09, ou seja, temse que, na situação atual, um mero ato administrativo normativo acaba por ďŹ xar, de fato, a majoração do tributo. AlĂŠm disso, a instituição do FAP, nos moldes atuais, acabou por ferir, tambĂŠm, os princĂpios da eďŹ ciĂŞncia e da razoabilidade, uma vez que o simples aumento da carga tributĂĄria nĂŁo ĂŠ o melhor meio para alcançar os objetivos de aumentar a segurança e a prevenção de acidentes por força dos riscos ambientais do trabalho, havendo, portanto, descompasso entre o ďŹ m declarado e o meio eleito para atingi-lo. Quanto aos critĂŠrios de cĂĄlculo do FAP, hĂĄ, ainda, violação aos princĂpios da legalidade, da publicidade e da ampla defesa e contraditĂłrio, jĂĄ que as Resoluçþes CNPS nÂş 1.308/09, 1.309/09 e 1.316/10 determinam que as empresas
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Trabalhista
de uma mesma subclasse da ClassiďŹ cação Nacional de Atividades EconĂ´micas (CNAE) sĂŁo ordenadas do menor para o maior Ăndice, em uma espĂŠcie de ranking, denominado NOrdem. Assim, o cĂĄlculo do FAP leva em consideração a situação das demais empresas da mesma subclasse da CNAE - entretanto, os nĂşmeros das demais empresas nĂŁo sĂŁo conhecidos do contribuinte. NĂŁo se deve admitir, evidentemente, que a deďŹ nição da alĂquota do SAT dependa de nĂşmeros de acidentes de trabalho (e outros) de empresas do mesmo ramo, que
sĂŁo, por deďŹ nição, sigilosos. AlĂŠm da instituição do FAP, o Decreto nÂş 6957/09 trouxe modiďŹ caçþes ao Anexo V do Regulamento da PrevidĂŞncia Social, reclassiďŹ cando o grau de risco de cada atividade econĂ´mica, o que acarretou o aumento da alĂquota aplicada Ă maioria dessas. Os condomĂnios prediais foram beneďŹ ciados com a redução do grau de risco de 3 para 2, mas as demais empresas do setor imobiliĂĄrio foram penalizadas, como demonstra o quadro abaixo:
EVOLUĂ‡ĂƒO DOS GRAUS DE RISCO DO SETOR IMOBILIĂ RIO1 Decreto Decreto CNAE 3.048/99 6.042/97
Decreto 6.957/09
6821-8/01 Corretagem na compra e venda e avaliação de imóveis
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1
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6821-8/02 Corretagem no aluguel de imĂłveis
1
1
2
6822-6/00 Gestão e administração da propriedade imobiliåria
1
1
2
8111-7/00 Serviços combinados para apoio a edifĂcios, exceto condomĂnios prediais
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3
3
8112-5/00 CondomĂnios prediais
3
3
2
Esse aspecto tambĂŠm pode ser discutido em juĂzo, uma vez que, ao editar o Decreto 6.957/09, o Poder Executivo nĂŁo demonstrou as razĂľes que ensejaram o reenquadramento dos graus de risco das atividades, nĂŁo havendo publicado as estatĂsticas e critĂŠrios que o teriam embasado. Ademais, a comparação entre os graus de risco das atividades demonstra incongruĂŞncias, denotando ausĂŞncia de critĂŠrios objetivos para a sua
determinação. Por ďŹ m, ĂŠ importante que se diga que, a despeito da possibilidade, abordada neste artigo, de questionamento em juĂzo tanto da instituição do FAP quanto da nova alĂquota do SAT, as empresas devem, de qualquer modo, investir na prevenção de acidentes e doenças laborais, de modo a contribuir efetivamente para a redução de tais ocorrĂŞncias.
1 Quando da instituição do SAT (Lei. 7.787/89), a alĂquota era de 2% para todas as atividades.
Cadastre-se e receba por e-mail o ‘conexĂŁo condomĂnio’ O Secovi/RS e a Agademi enviam por e-mail, regularmente, para todos os sĂndicos cadastrados, notĂcias e informaçþes que dizem respeito Ă ĂĄrea condominial. O cadastramento e envio do material sĂŁo gratuitos e para recebĂŞ-lo basta informar seu endereço eletrĂ´nico mandando uma mensagem para eventos@secovi-rs-agademi.com.br.
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Legislação
Helena Terezinha do Amaral Gomes Advogada, PĂłs Graduada em Direito ImobiliĂĄrio, Superintendente do Secovi/RS -Agademi
Dormir vizinho e acordar sĂłcio: o sonho pode virar pesadelo Questionando sobre as razĂľes que levam a aquisição de um imĂłvel em condomĂnio, seja de casas ou de apartamentos, concluĂmos que, em geral, essa opção se dĂĄ por questĂľes de praticidade e segurança; nĂŁo menos importante, devido Ă s caracterĂsticas do imĂłvel e seus diversos equipamentos de lazer, e, atĂŠ mesmo, a possibilidade de uma gestĂŁo compartilhada no tocante a conservação e reformas. É inegĂĄvel que a existĂŞncia de uma estrutura, ou atĂŠ mesmo uma pessoa (sĂndico) pensando diuturnamente as questĂľes do condomĂnio, ĂŠ fator de tranquilidade para quem opta por esta modalidade de propriedade. A propriedade em condomĂnio encerra algumas peculiaridades e traz consigo uma sĂŠrie de obrigaçþes, hoje estimadas em mais de uma centena de procedimentos. Quanto maior a estrutura do empreendimento, a disponibilidade de equipamentos de lazer e a necessidade de manutenção, mais complexa serĂĄ a sua gestĂŁo. O sĂndico, no desempenho de seu mister, deverĂĄ estar atento a obrigaçþes que lhe competem, em representação ao condomĂnio. ExempliďŹ cativamente, identiďŹ camos: a) ďŹ rmar contratos diversos (com pessoas fĂsicas ou jurĂdicas – de trabalho; de serviços; de manutenção; de compra e venda de bens mĂłveis; de seguros) b) providenciar no cumprimento da convenção e na tomada de decisĂľes coletivas atravĂŠs de assembleias, sempre que a legislação ou o bom senso assim recomendar; c) cuidar da guarda dos documentos legais pelo tempo que a lei exigir; d) providenciar a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas JurĂdica do MinistĂŠrio da Fazenda – CNPJ e manter a inscrição atualizada; e) recolher contribuiçþes ďŹ scais e previdenciĂĄrias sobre prĂł-labore e isenção de quota; f ) manter-se atualizado e cumprir as obrigaçþes ďŹ scais relativas Ă PIS-COFINS e ISSQN, seja incidente sobre folha de pagamento ou derivado da contratação de serviços de terceiros; g) estar em dia com os Programas de Prevenção Contra IncĂŞndio; de Riscos Ambientais; de SaĂşde Ocupacional. Cada uma das obrigaçþes exempliďŹ cadas desdobrase e pode ser agregada a outras tantas que surgem a cada dia, assoberbando o sĂndico, exigindo maior dedicação e aprimoramento constante e a necessidade de assessoramento tĂŠcnico.
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Apesar de tudo isso, trata-se de uma realidade bem delimitada, ou seja, sĂŁo obrigaçþes que decorrem do exercĂcio do direito de propriedade em condomĂnio. Responsabilidades pelas quais respondem solidariamente os condĂ´minos (coproprietĂĄrios), e que sĂŁo exercidas pelo sĂndico em nome da coletividade. Considerando que as obrigaçþes decorrentes da propriedade em condomĂnio, dizem respeito, essencialmente, a um Direito Real, as obrigaçþes Ă s quais se sujeitam os condĂ´minos estĂŁo deďŹ nidas, de forma especial, na lei 4.591/64, tambĂŠm chamada Lei dos CondomĂnios e Incorporaçþes e, mais recentemente, na Lei 10.406/02 (CĂłdigo Civil Brasileiro), TĂtulo III – Da propriedade, CapĂtulo VII, art. 1.331 a 1.358 – Do CondomĂnio EdilĂcio. Apesar de a legislação ser abrangente e, em parte, bastante recente, parece que o condomĂnio estĂĄ sendo a “bola da vezâ€? quando se observa a quantidade de (mais de trezentos) projetos de leis que tramitam no Congresso Nacional, buscando modiďŹ car e/ou instituir novas obrigaçþes. VeriďŹ cando que o condomĂnio ĂŠ um campo fĂŠrtil de direitos e obrigaçþes, os legisladores nĂŁo tĂŞm poupado esforços no sentido de apresentarem propostas de leis que atingem diretamente esse segmento. No conjunto de açþes legislativas que tramitam no Congresso Nacional, algumas sĂŁo bem-vindas, como por exemplo, a proposta que estabelece a multa progressiva pelo pagamento no atraso de quotas condominiais, atĂŠ o limite de 10%. O CĂłdigo Civil de 2002 reduziu a multa ao percentual de 2%, fazendo com que muitos condĂ´minos passassem a priorizar o pagamento de outras obrigaçþes com multas em maiores percentuais, aumentando, assim, a inadimplĂŞncia dos condomĂnios. A alteração da legislação para permitir a cobrança de uma multa proporcional ao tempo do atraso ĂŠ medida urgente e importante para garantir a sustentabilidade dos condomĂnios e evitar a degradação deste tipo de propriedade. Por outro lado, simultaneamente a voracidade pela instituição de novas obrigaçþes, ďŹ guram situaçþes ainda mais preocupantes, como o Projeto de Lei que pretende que o sĂndico seja contratado como empregado. Ora, a legislação atual impĂľe que o condomĂnio seja administrado por um sĂndico que, poderĂĄ ser
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Legislação
condĂ´mino ou nĂŁo, facultando ao mesmo transferir a parte dos seus deveres, a ďŹ m de que possa assessorar-se tecnicamente por terceiros. A legislação atual tem funcionado a contento. Por outro lado, ĂŠ inaceitĂĄvel a condição de sĂndico como empregado uma vez que se estaria reunindo na mesma pessoa as prerrogativas de empregado e empregador, criando um verdadeiro caos. Outros projetos nessa linha visam equiparar o condomĂnio a microempresas, instituir obrigaçþes trabalhistas equivocadas, exigir a construção de cĂ´modo para empregados, etc. Desses exemplos destaca-se a proposta de pagamento de adicional de periculosidade para porteiros e vigias. É sabido que esses proďŹ ssionais nĂŁo tĂŞm a atribuição de defesa do patrimĂ´nio e/ou dos moradores. SĂŁo empregados cujas rotinas estĂŁo relacionadas Ă observação, boa conservação e comunicação entre condĂ´minos e visitantes, daĂ porque, a prevenção de delitos e proteção patrimonial ĂŠ reservada aos vigilantes – categoria licenciada pela PolĂcia Federal a partir de adequada capacitação proďŹ ssional. Estes sim, por se submeterem a riscos inerentes a atividade, fazem jus ao adicional de periculosidade. NĂŁo menos grave, ĂŠ o Projeto de Lei que tramita no Congresso Nacional, o qual, uma vez aprovado, permitirĂĄ que 2/3 (dois terços) dos condĂ´minos deliberem para que o condomĂnio deixe de ter sua natureza essencialmente imobiliĂĄria e passe a ser uma espĂŠcie de “associaçãoâ€? ou “empresaâ€?. SigniďŹ ca dizer que o condomĂnio passaria a ser uma pessoa jurĂdica. Aqueles que advogam tal possibilidade justiďŹ cam a pretensĂŁo dizendo que tal medida viria facilitar o cumprimento de obrigaçþes, em especial no tocante ao processo de execução de quotas em atraso, tornando mais simples o procedimento de arrematação de unidade autĂ´noma, por conta de dĂŠbito para com o condomĂnio. A questĂŁo nĂŁo ĂŠ tĂŁo simples o quanto parece. O condomĂnio jĂĄ possui capacidade postulatĂłria, e, atravĂŠs do seu sĂndico, pode ďŹ gurar como parte em processos administrativos e judiciais. AlĂŠm disso, para que pudesse ser considerado como pessoa jurĂdica, alĂŠm da alteração da legislação civil, necessitaria da aprovação por unanimidade, uma vez que tal medida atinge diretamente o direito de propriedade de cada um dos condĂ´minos.TambĂŠm, seria necessĂĄrio que a assembleia aprovasse uma ďŹ nalidade associativa ou empresarial, pois nĂŁo se concebe uma pessoa jurĂdica sem um objeto deďŹ nido, diferentemente do que acontece com o direito de propriedade. Cautela ĂŠ necessĂĄria, pois, vingando a ideia,
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certamente, o prĂłximo passo serĂĄ a instituição de outras tantas obrigaçþes civis, ďŹ scais e tributĂĄrias, hoje especĂďŹ cas de pessoas jurĂdicas, descaracterizando cada vez mais o instituto do condomĂnio e onerando ainda mais os coproprietĂĄrios. A tĂtulo de argumento, imaginemos o condomĂnio como pessoa jurĂdica,ante uma situação de inadimplĂŞncia por parte de condĂ´minos que, agora ďŹ guram na qualidade de associados ou atĂŠ mesmo de sĂłcios. A pergunta a ser feita ĂŠ, qual seria a responsabilidade de cada condĂ´mino, relativamente Ă quota que seu vizinho deixou de pagar? Hoje, alguĂŠm paga a mais porque seu vizinho nĂŁo pagou, porĂŠm, assim que recuperado esse valor ĂŠ feito o abatimento ou ressarcimento aos condĂ´minos que arcaram com a obrigação. Se tivermos que tratar o condomĂnio como uma empresa,entĂŁo os condĂ´minos serĂŁo sĂłcios e igualmente responsĂĄveis pelo todo, sem a necessidade de qualquer compensação. Pior do que isso, se a responsabilidade de cada condĂ´mino nĂŁo ďŹ car muito bem deďŹ nida. Neste cenĂĄrio de pessoa jurĂdica, nĂŁo haveremos de estranhar se em dado momento surgirem teses de que o condĂ´mino responde com o seu patrimĂ´nio pelos atos de seus vizinhos (sĂłcios ou associados), uma vez que o patrimĂ´nio comum (condomĂnio) ĂŠ indissociĂĄvel das ĂĄreas privativas. EnďŹ m, sĂŁo muitas as imprecisĂľes e indagaçþes. O que ĂŠ fato ĂŠ que precisamos estar atentos a projetos que desnaturem os condomĂnios e onerem ainda mais os condĂ´minos. A expressiva maioria do povo brasileiro vive em condomĂnio e dessa, grande parte ĂŠ coproprietĂĄrio. Assim, ĂŠ importante o alerta para que os condĂ´minos veriďŹ quem o que estĂĄ sendo proposto supostamente em seu benefĂcio, para que possam exercer seu legĂtimo direito de manifestação e, assim, quem sabe, evitar maiores Ă´nus. Mais importante do que delegar a representatividade a parlamentares ĂŠ o acompanhamento do desempenho do nosso legislativo. O Secovi/RS na qualidade de sindicato dos condomĂnios mantĂŠm acompanhamento constante dos Projetos de Lei que tramitam no Congresso Nacional e, sempre que necessĂĄrio, busca intervir de forma positiva, para evitar leis desnecessĂĄrias ou prejudiciais Ă categoria. A ação das entidades de classe nĂŁo ĂŠ o suďŹ ciente. Cada interessado deve manter-se atento e ativo, utilizando-se dos meios ao seu alcance para evitar mais Ă´nus aos condĂ´minos. A vigilância ĂŠ a garantia para que o sonho nĂŁo vire pesadelo, pois, do contrĂĄrio, ĂŠ possĂvel dormir condĂ´mino e acordar sĂłcio do seu vizinho.
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0EÂĽO UM ESCLARECIMENTO JURĂ“DICO POIS HOUVE UM SINISTRO EM MEU CONDOMĂ“NIO ONDE OBJETOS FORAM ROUBADOS EM ÉREA COMUM QUARTINHO DESTINADO A MORADORES GUARDAREM PERTENCES ONDE PARA TER ACESSO A TAL QUARTINHO Ă? NECESSÉRIO PASSAR POR UM PORTĂŽO PÉTIO E PORTA DE ENTRADA DO BLOCO SENDO QUE O CONDOMĂ“NIO TEM SERVIÂĽOS DE PORTARIA DURANTE O DIA E VIGIAS DURANTE A NOITE AMBOS COBRADOS NO $/# DE RATEIO ENTRE OS MORADORES 4ENHO DIREITO A RESSARCIMENTO / QUE POSSO SOLICITAR A ADMINISTRAÂĽĂŽO DO CONDOMĂ“NIO A orientação predominante nos tribunais ĂŠ no sentido de que a responsabilidade em caso de furto em ĂĄrea privativa ou comum do condomĂnio depende do que disponha a convenção. Nesse sentido se manifestou o Superior Tribunal de Justiça: "O condomĂnio sĂł responde por furtos ocorridos nas suas ĂĄreas comuns se isso estiver expressamente previsto na respectiva convenção." (REsp 68669/SP, Relator o Ministro ARI PARGENDLER, DJ de 26.4.2006). Portanto, nĂŁo hĂĄ responsabilidade do condomĂnio se este nĂŁo assumiu expressamente em sua convenção a obrigação de indenizar os danos sofridos pelos condĂ´minos, decorrentes de atos ilĂcitos ocorridos nas ĂĄreas comuns do prĂŠdio. .O PRĂ?DIO AO LADO DO MEU CONDOMĂ“NIO TEM UMA ÉRVORE QUE ATRAPALHA A ENTRADA DO SOL NA MINHA ÉREA DE SERVIÂĽO *É RECLAMEI NO CONDOMĂ“NIO *É COMUNIQUEI AO SĂ“NDICO DO PRĂ?DIO VIZINHO QUE NĂŽO TOMOU PROVIDĂ?NCIAS / QUE POSSO FAZER Cabe esclarecer que o CĂłdigo Civil, no capĂtulo que dispĂľe sobre os direitos de vizinhança, trata das ĂĄrvores limĂtrofes em trĂŞs artigos. O disposto no artigo 1.283 aplica-se ao caso em tela: Artigo 1.283: As raĂzes e os ramos de ĂĄrvore, que ultrapassarem a estrema do prĂŠdio, poderĂŁo ser cortados, atĂŠ o plano vertical divisĂłrio, pelo proprietĂĄrio do terreno invadido.
SigniďŹ ca dizer que, quando os ramos e raĂzes ultrapassarem a divisĂŁo dos prĂŠdios, o dono do terreno invadido poderĂĄ cortĂĄ-los atĂŠ o limite da divisĂŁo, independente de aviso prĂŠvio ou qualquer outra formalidade junto ao vizinho. No entanto, em Porto Alegre, hĂĄ que consultar a prefeitura, pois ĂŠ sabido que as ĂĄrvores sĂŁo agentes despoluidores e o corte se farĂĄ se houver prejuĂzo ou perigo iminente. Assim, o representante legal do condomĂnio deverĂĄ requerer junto a Secretaria do Meio Ambiente do MunicĂpio a poda da ĂĄrvore. CaberĂĄ ao condomĂnio a responsabilidade da execução dos serviços autorizados. Portanto, solicite ao sĂndico de seu condomĂnio providĂŞncias quanto Ă poda da ĂĄrvore junto a SMAM. 5M DOS MORADORES DO MEU EDIFĂ“CIO TROCOU A PORTA de entrada do apartamento por uma de modelo e COR DIFERENTE DAS DEMAIS %LE PODE FAZER ISTO A principal caracterĂstica do CondomĂnio EdilĂcio ĂŠ a coexistĂŞncia da propriedade comum e a propriedade privada. Escreve Caio MĂĄrio da Silva Pereira: As ĂĄreas comuns de cada andar, notadamente o hall de acesso aos apartamentos nele situados, constituem co-propriedade e, como coisa comum, nĂŁo podem ser alteradas sem o acordo de todos. Para efeito estĂŠtico, a parte externa de um apartamento, voltada ao mesmo corredor, vestĂbulo ou ĂĄtrio, ĂŠ considerada como unidade orgânica, que se romperia caso cada proprietĂĄrio resolvesse fazer a pintura das paredes ou das portas de uma cor ou em estilo independente. (CondomĂnios e Incorporaçþes. 10a ed. Rio de Janeiro: Forense, 2000, p. 161). Portanto, como em cada pavimento existe um hall comum, entendemos que nĂŁo pode cada condĂ´mino pintar a porta de entrada de sua unidade residencial como melhor lhe aprouver, transformando o local, entre azuis e vermelhos, numa verdadeira colcha de retalhos, quebrando a harmonia estĂŠtica, com consequente desvalorização do patrimĂ´nio.
Respostas: Eliane Maria Virtuoso, advogada, integrante do Departamento JurĂdico do Secovi/RS e da Agademi
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#OM AS CHUVAS QUE OCORRERAM NO ĂžLTIMO MĂ?S SURGIU UMA INlLTRAÂĽĂŽO QUE TEM ORIGEM NO TELHADO DO PRĂ?DIO AFETANDO MEU APARTAMENTO .ESTE CASO DE QUEM Ă? A RESPONSABILIDADE INCLUSIVE DOS DANOS NO IMĂ˜VEL Conforme dispĂľe o CĂłdigo Civil, pode haver, em ediďŹ caçþes, partes que sĂŁo propriedade exclusiva, e partes que sĂŁo propriedade comum dos condĂ´minos (artigo 1.331). O solo, a estrutura do prĂŠdio, o telhado, a rede geral de distribuição de ĂĄgua, esgoto, gĂĄs e eletricidade, a calefação e refrigeração centrais, e as demais partes comuns, inclusive o acesso ao logradouro pĂşblico, sĂŁo utilizados em comum pelos condĂ´minos, nĂŁo podendo ser alienados separadamente, ou divididos (artigo 1.331, § 2Âş). Neste caso, o telhado protege todo o edifĂcio e nĂŁo apenas os apartamentos do Ăşltimo andar, pois, se nĂŁo existisse, quando chovesse, a ĂĄgua desceria atravessando todos os apartamentos. Por se tratar de ĂĄrea comum, a responsabilidade pela restauração do telhado do edifĂcio ĂŠ de todas as unidades, sem exceção. Quanto aos danos, o CĂłdigo Civil deďŹ ne a responsabilidade civil no artigo 927: "Aquele que, por ato ilĂcito (artigos 186 e 187), causar dano a outrem, ďŹ ca obrigado a reparĂĄ-lo." O ato ilĂcito ocorre quando alguĂŠm causa dano a outrem ou viola direito por ação ou omissĂŁo voluntĂĄria, negligĂŞncia ou imprudĂŞncia, ainda que exclusivamente moral. TambĂŠm comete ato ilĂcito o titular de um direito que, ao exercĂŞ-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu ďŹ m econĂ´mico ou social, pela boa-fĂŠ ou pelos bons costumes. Desta forma tambĂŠm entende a jurisprudĂŞncia Ação de obrigação de fazer. Obras de conservação de telhado sĂŁo de responsabilidade do condomĂnio. Conforme se depreende dos autos, ĂŠ incontroverso que os problemas apresentados pelo apartamento do autor sĂŁo decorrentes de inďŹ ltração ocasionada por deďŹ ciente conservação do telhado e adjacĂŞncias. Assim, a solução da demanda passa pela perquirição de quem seria o responsĂĄvel pela conservação desta parte do prĂŠdio. Neste contexto, correta a sentença que determinou a responsabilidade do condomĂnio rĂŠu para a realização de tais despesas. Inicialmente deve ser esclarecido que as obras deverĂŁo ser realizadas em ĂĄreas comuns, nĂŁo podendo, de regra, ser atribuĂda a somente um dos condĂ´minos. Cabe referir ainda que, conforme a ata de . 47 esclarece, houve deliberação em assembleia de que as reformas do telhado, inďŹ ltraçþes, rachaduras seriam executadas pelo condomĂnio. Desta forma, restou afastado ajuste antigo, do ano de 1984, segundo o qual caberia aos proprietĂĄrios dos apartamentos superiores a conservação do telhado e calhas. Veja-se que tal
ata nĂŁo faz qualquer referĂŞncia acerca da prĂŠ-existĂŞncia de danos, sendo irrelevante que antes dela jĂĄ havia problemas. Como jĂĄ referido, o condomĂnio assumiu a responsabilidade pelas reformas, nĂŁo pela conservação futura. Assim, irrefutĂĄvel que a responsabilidade pela realização destas obras ĂŠ do condomĂnio e nĂŁo do autor, sendo que o juĂzo de procedĂŞncia da ação e de improcedĂŞncia do contrapedido era de rigor. Sentença conďŹ rmada por seus prĂłprios fundamentos. Recurso desprovido. (Recurso CĂvel nÂş 71002257194, Primeira Turma Recursal CĂvel, Turmas Recursais, Relator: Leandro Raul Klippel, Julgado em 08/04/2010)
Assim, se o telhado faz parte da estrutura do prĂŠdio, por ser propriedade comum, a responsabilidade pela reforma e manutenção caberĂĄ ao condomĂnio, nos termos do CĂłdigo Civil. 'OSTARIA DE SABER QUEM PODE VOTAR E PARTICIPAR NAS ASSEMBLEIAS DE CONDOMĂ“NIO O Novo CĂłdigo Civil dispĂľe em seu artigo 1.335 sobre os Direitos do CondĂ´mino. Inicialmente cumpre esclarecer que condĂ´mino ĂŠ sinĂ´nimo de proprietĂĄrio. No inciso III do artigo citado, consta que ĂŠ Direito do CondĂ´mino votar nas deliberaçþes da assembleia e delas participar, estando quite. Art. 1.335. SĂŁo direitos do condĂ´mino: (...) III - votar nas deliberaçþes da assembleia e delas participar, estando quite. O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul tem apresentado o seguinte entendimento sobre o tema: Ação de reparação de danos. CondomĂnio. Direito de voto. Estando o condĂ´mino inadimplente, ĂŠ vedado o seu direito de votar e ser votado em assembleia, por força do que dispĂľe o art. 1.355, III, do CĂłdigo Civil. InexistĂŞncia de danos morais em razĂŁo de o condĂ´mino ter sido impedido de votar em razĂŁo da sua inadimplĂŞncia, ainda que nĂŁo concorde com o valor que deixou de pagar. NĂŁo hĂĄ, em princĂpio, direito a restituição de valores pagos a tĂtulo de emprĂŠstimo pelos condĂ´minos ao condomĂnio, quando nĂŁo foi estabelecido prazo para sua devolução e a matĂŠria resta por ser deliberada em assembleia. Recurso provido. (Recurso CĂvel nÂş 71001625557, Segunda Turma Recursal CĂvel, Turmas Recursais, Relator: Maria JosĂŠ Schmitt Sant Anna, julgado em 15/10/2008) Portanto, o condĂ´mino que estiver inadimplente antes da realização da assembleia, nĂŁo estĂĄ quite com as contribuiçþes ao condomĂnio, consequentemente nĂŁo terĂĄ direito a voto e participação nas assembleias, conforme determinação legal.
Respostas: Tiago Strassburger, advogado, integrante do Departamento JurĂdico do Secovi/RS e da Agademi
Representantes de imobiliĂĄrias e sĂndicos de condomĂnios, em dia com a contribuição sindical, podem enviar seus questionamentos por carta, fax ou e-mail. ConďŹ ra detalhes no site: WWW SECOVI RS AGADEMI COM BR Espaço ImĂłvel - 3%#/6) 23 s !'!$%-) - Julho/Agosto 2010
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Espaço Secovimed
Eduardo JosĂŠ Gaio CirurgiĂŁo Dentista, Mestre em Odontologia-Periodontia, integrante do quadro Clinico do Secovimed/RS
As infecçþes e inamaçþes bucais podem desenvolver outras doenças A cĂĄrie e os problemas gengivais sĂŁo doenças com alta ocorrĂŞncia na população brasileira. Nos Ăşltimos anos, essas doenças bucais vĂŞm sendo estudadas amplamente e a elas, tĂŞm-se associado, diversas doenças crĂ´nicas. Entre as principais doenças, podemse citar os problemas cardiovasculares (derrame e infarto), o controle glicĂŞmico por parte do indivĂduo com diabetes e, atĂŠ mesmo, o nascimento de bebĂŞs prematuros e/ou de baixo peso. Isso signiďŹ ca dizer que um indivĂduo que possua alguma doença bucal de natureza inamatĂłria e/ou infecciosa tem maiores chances de desenvolver importantes problemas de saĂşde que podem em muitas vezes levar o indivĂduo a morte. Os mecanismos que ligam as doenças bucais com a ocorrĂŞncia de outros problemas no organismo ainda nĂŁo foram totalmente esclarecidos. Entre as principais explicaçþes encontradas para tal ocorrĂŞncia estĂĄ o fato de que, tanto as bactĂŠrias presentes na superfĂcie do
dente quanto os produtos gerados pela inamação gengival podem entrar na corrente sanguĂnea. Por consequĂŞncia, essas bactĂŠrias/inamação podem se alojar no interior de outros importantes ĂłrgĂŁos, como coração, cĂŠrebro, pulmĂŁo e estĂ´mago. Com o passar dos anos, o acĂşmulo desses produtos gerados na boca podem causar importantes danos Ă saĂşde dos indivĂduos. É importante ressaltar que, embora nĂŁo exista uma comprovação cientĂďŹ ca consistente sobre essa associação, muitos estudos vĂŞm sendo realizados e apontam para essa comprovação. Por hora, ĂŠ altamente estimulado aos cirurgiĂľes-dentistas e aos pacientes a eliminação de qualquer foco infecto-inamatĂłrio presente na cavidade bucal. Nesse sentido, o Secovimed vem fazendo sua parte, estimulando seus pacientes e a equipe de proďŹ ssionais de odontologia, a ďŹ m de diminuir esses possĂveis riscos Ă saĂşde dos seus associados.
#ONl RA A ASSISTĂ?NCIA ODONTOLĂ˜GICA OFERECIDA PELO 3ECOVIMED Tratamento de Doenças de CĂĄries Tratamento Periodontal (gengiva) Tratamento de Endodontia (canal) Tratamento de Exodontia (extração, exceto ciso) Atendimentos preventivos Raios-X dentĂĄrio (periapical e proximal) !TENDIMENTO COM HORA MARCADA ENTRE HORAS E HORAS
Saiba mais sobre o Serviço Social da Habitação do Rio Grande do Sul O Secovimed/RS ĂŠ uma sociedade civil, sem ďŹ ns lucrativos, criada a partir da parceria entre os sindicatos dos empregados em empresas imobiliĂĄrias (Semirgs), sindicato dos empregados em edifĂcios (Sindef/RS) e o Secovi/RS, na qualidade de representante patronal das categorias mencionadas. O objetivo maior da Entidade ĂŠ a priorização da saĂşde dos integrantes das categorias representadas pelas entidades envolvidas, possibilitando assistĂŞncia mĂŠdico-ambulatorial, medicina do trabalho, assistĂŞncia odontolĂłgica, exames laboratoriais bĂĄsicos e, uma farmĂĄcia, que pratica preços diferenciados em relação ao mercado. Associando-se ao Secovimed/RS, administradoras de imĂłveis e condomĂnios estarĂŁo cumprindo com a determinação legal das Convençþes Coletivas de Trabalho que estabelece a estes empregadores a disponibilização de serviços de saĂşde aos seus funcionĂĄrios. Com informaçþes do site: www.secovimed.com.br
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