Lygiasigaud efeitos

Page 1


f----------

COMUNICAÇÃO

PRocr{J0"Jl-\

N9

DE

POS-GRADUAÇÃO ANTROPOLOGIA

MUSEU

CAPA

NACIONAL

E

9

EM SOCIAL

-

UFRJ

DIAGIW1AÇÃO:

DATILOGRAFIA:

YEDDA.

JUSSARA

GOMES

GRUBEH

ENNES

PUBLIC]\.DO ffi\1 OS P-ECURSOS DO CDNVf.:J:HO FINEP

- 1986 -

4/1/85/0317/00/01


I

EFEITOS SOCIAIS DE GRANDES PROJETOS HIDRELETRICOS: AS BARRAGENS DE SOBRADINHO E MACHADINHO

Lygia

,-

Sigaud


Apresentação

1

Introdução

2

I~

Parte:

II~ Parte:

O caso Sobradinho

9

1. Dados gerais do Projeto

10

2. O Estado e o Vale do são Francisco 3. A percepção social dos efeitos da bar ragem 4. Energia: uma prioridade inquestionâvel 5. A construção social do destino da pop~ lação a) as soluções'pensâveis x as soluções impensâveis b) a resistência da população 6. Determinações politicas e estruturais dos efeitos de Sobradinho 7. A descapitalização cumulativa: do P2 voado ao núcleo 8. Estado e Mudança Sociill a) mudançds provocadas pela ~nterven ção no curso do rio b) mudanças decorrentes do reassenta mento dos pov6ados c) mudanças decorrentes da implanta çã~ de uma infra-estrutura na re giao 9. A reestruturação da vida social

12

Mapa:

21 21 26 33 46

53 54 57

60 63

O caso t>1achadinho

67

1. pados gerais do Piojeto 2. Cronologia dos fatos relativos a barra gem de Machadinho:' 19G6-1985 3. Os fundamentos da resistência da pop~ lação

68

CoricLu sáo Referências

16 19

69 97 109

Bibliográficas

Localização Machadinho

das Hidrelêtricas

110 de

Sobradinho

e

117


I COMUNICAÇKo

- PPGAS/MN/UFRJ

1

- N9 9

APRESENTAÇÃO

Este

texto foi elaborado

de uma equipe Palmeira

por mim coordenada,

(Professor

logia Social sistentes

do Programa

e Consultor

(todos alunos

ta, Ana Maria

Daou

na parte

ge Romano

colaborou

se Lindoso,

Nutti

em Antrop~

seguintes

as

referente à bar

na parte e Odaci

na fase inicial

do Muse~ Nacional, (redigido

1985) se integra

Coradini

(que tra

de Machadinho).

da pesquisa

sobre

realizada

a coordenaç~o

estã

Fundação

vinculada

a pesquisa novembro

Jor

e Maria

Jo

"Impactos

de Grandes

na condição

da

An tropolo

março de

a de

carãter

Projetos

COPPE/UFRJ,

Ener sob

Rosa.

desenvolvida

Ford e CNPq,

1984 e

mais ampla,

Luiz Pinguelli

sendo

ern

que deu origem

de

na Área de Energia

do Prof.

A pesquisa IDRC, FINEP,

entre

de P6s-Graduação

a uma investigação

iriterdisciplinar,

contro

Moacir

na fase final.

esse texto

g~ticos",

por

pelos

à barragem

De senvo I.v ida no Programa gia Social

e

coletivo

Ligia Dab u L, Ana Lui.za Cos

do PPGAS):

referente

esforço

de P6s-Graduaç~0

do Projeto)

Mirian

do

e integrada

(que trabalharam

ragem de Sobradinho~ balharam

a partir

com

recursos

instituição

de Pesquisador

do

a qual me en

I B.


2

L. SIGAUD

- EFEITOS

SOCIAIS

DE GRANr~s

PROJETOS

.

INTRODUÇÃO

O trabalho

oqui apresentado

de uma investigaç~o parativo venç~o

dos efeitos,

do Estado

Subm6dio

dois casos:

ra se assemelhem

umapopulaç~o

do

é contrapor

de

(em m~dia

Rio

a partir

s~o ~ de que passe rea atingida deslocada

a operar

alcançou

começar~m

(60.000), para o Projeto

uma esti~ativa

de 11.200 pessoas

do-se o projeto contribuir

global,

nacional,

1978,e~

mil

apenas

a a

pessoas

para

Macha

a serem alagados

e

Toma~

e de que a area que chegue

referentes

vai 2

a 75 mil km

sendo que 29 mil km? somente

um cont~ngente

um

e a populaç~o

de sessenta

de energia

Os dados n~o oficiais indicam

desde

a serem desalojadas.

a previs~o

para a geraç~o

de

Se em Sobradinho

de 270 km2

uma extens~o

aspe~

em 1982, e a prev!

do Rio Uruguai,

dinho prevª-se

de Sobra

trata-se

~ de 4.214 km2

a cifra oficial

inicia

apresentam

funcionando

em 1992.

pelo reservat6rio

de

fundamentalmente

Em Sobradjnho

as obras

que,' emb~

80% para o caso

com a barragem

no rio Uruguai

deslocada

de

22 barramentos

duas si tuações

sido criadas

diferenciados.

concluido,

do Sul.

de Sobradinho,no

brasj_leiro e por atingirem

ca~ponesa

tos bastante

trecho

Fo

rio Uruguai,

e 70% para o caso do rio Uruguai),

quanto

da inter

e o da barragem

de um conjunto

por terem

tivas do-Estado

projeto

com

no Vale do rio Uruguai.

O que se pretende

dinho

e o estudo

de hidre16tricas.

da Bahia,

no rio PeJ_otas, afluente

prelilninar

camponesa,

o da barragem

Estndo

do Sul, a primeira

ptevistos

cujo objetivo

para a populaç~o

S~o Francisco,

Machadinho,

resultado

vj_sando a construç~o

ram selecionados

Grande

em curso,

e o

no Rio Grande

ã populaç~o

de ~uzentas

no

a ser

mil

pessoas

vai al~m

do tempo

(200.000) . O contraste

entre as duas situações

de co nst.ruc ao e dos números envolvidos. tar diferenças do~s projetos sua construç~o

ao nivel da conjuntura foram desenc~deados. ini~iada

num momento

Vale a pena politica

Enquanto

em

ressal que

Sobradinho

de considerâvel

os teve

autori


COMUNICAÇÃO

tarismo

- PPGAS/MN/UFRJ

polltico,

- N9 9

o que contribuiu

parte da populaç~o

do Rio Uruguai,

ra de maiores

liberdades

~iea a ser atingida, antes mesmo

do inicio

as diferenças

S~o Francisco,

produtoras animais

ser chamado margens

do litoral,

O rio sempre

desenvolveram-se

do rio.

de grupos

agricultura

do ent~o

se inicia

do imigrantes apenas

nha.rio-grandense se desenvolveu

nada do gênero

couro e

a ponto

de

Ao longo de suas vincu foi

secas, que atrave~ séculos

de

uma populaç30

até meados

so

XIX, qua~

da área, envolven.

comercial

das minas.

coloniza

dispersa

do século

dirigida

no fluxo

e a regiao

regi6es

como uma espécie

O rio, desde o periodo

local de passagem,

as

de vazante,agricult~

quatro

a colonizaç~o

europeus.

o século

desse modo de vida

nas áreas

apresenta

indigenas,

desde

de vida profundamente

transformaç6es

Já o rio Uruguai

bretudo

nacional",

so

No caso do rio

com carne,

funcionou

O nGcleo

ra de terra firme e criatôrio

ç~o,

pGblico,

questao,

e o Sul do pais,

modos

de pesca,

sou sem grandes

em

iriam abastecer

de "rio da unidade

uma combinaç~o

de toda a

foi tornado

de uma área povoada

entre o Norte

lados ã utilizaç~o

paI!

porque no Sul

da populaç~o

entre as duas regi6es.

de cana-de-açGcar

de elo de ligaç~o

Essa variável

entre os projetos

de gado que

de traç~o.

no ca

uma conjunt~

que explique

mobilizaç~o

por

das obras de Machadinho.

trata-se

XVI por criadores

deslocada,

t~o logo o projeto

A estas diferenças mam-se

democr5ticas.

uma intensa

reaçoes

o pais atravessa

seja um dos elementos

verificou-se

3

para inibir

a ser compulsoriamente

so do Projeto

tica talvez

••••••••••••••••••..••

~olonial,era

entre a

camp~

Em torno dele n~o

do que foi assinalado

para

o

S~o Francisco. ~ a partir

dessas

numa perspectiva guns parámetros sobre grupos distingue os efeitos

semelhanças

comparativa,

que se pretende

para a compreens~o

camponeses.

e diferenças,

Neste

A literatura

(I)

oferecer

da intervenç~o

sentido,

do que, via de regra, é prod~zido de barragens,

pensadas

do Estado

este trabalho para

aI

se

interpretar

como se ver5 a seguir.

que se tem oc

lado com a análise

dos


SIGAUD

L.

ti

impactos

larmente

- EFEITOS

sociais"

SOCIAIS

de grandes

de hidrelétricas,

sua preocupaçao

acentuada

ralizar

a partir

efeitos

ciais distintos

para a avaliação

de cima

consistem

prazo

e chegam

rasse

dos alguns

drão de vida

população tá sendo

"impactos"

a preconizar

e se sentisse

Sem colocar o impacto, as ag~ncias

Causa

tentaram problema

a

correspo~

A

dimensão

a curto e

pois longo

dos "impá.~

finalmente

ã vontade

recup~ em

são

seu

suger!

recuperação

de atividades

e assinalam

do

p~

religiosas.

traumãticos

a redução

da

da

capacidade

como uma das dimensões da reação

da

econômico. que lhe es

de cima. em quest50

a literatura

intervenção

mais preocupada

obtidas

Os efeitos

como decorrentes estranhez~

a própria

parece

com indicações

Cf. Partridge~

da população

destacam, também, os aspectos

tos, a fim de minimizar concebidos

os

essa normalização,

a um tipo de desenvolvimento )mposto

da literatura

o término

a pop01ação

e retomada

culturais,

in

e o re

pa43 os autores,

como por exemplo

compulsória

de inovações

(1)

entre

Para detectar

Os autores

uma

a população

cultural/impacto).

quando

anterior

e

(interyenção)

como importante

indicadores

realocação

"impactos"

culturais

sua auto-sufici~ncia

novo habitat.

so

para a formação dos reservatórios,

(resposta

tos", o que ocorreria

de

governamentais)

em respostas

até mesmo

e gen~

Latina.

Na visão

uma distinção

por

em contextos

vizinhas.

se configura

estabelecem

regularidades

resultantes

COITD

desses

caracterizada

feitos

e América

como se a um estimulo

desse uma reação

ser

(de ag~ncias

deslocada

bem como as popu~aç6es

temporal

p ar t í.c u

são pensados

ferencial

intervenção,

proj etos energéticos,

de estudos

vinda

"impactos"

.

em detectar

tervenção

compulsoriamente

PROJETOS

poderia

como África

Os "impactos"

DE GRANDES

a partir

de procedimentos

gera

em subsidiar

de

negativos,

que

estudos os quais

fei

sao

equivocados.

que esse tipo de perspectiva

1983 e Scudd~r, 1973, que num intervalo dar um balanço dos progressos da Antropologia de impactos de barragens.

tenha

si

de 10 anos no estudo do

C'


COMUNICAÇÃO

do gerada

- PPGAS/MN/UFRJ

no interior sensivel

ãs diferenças

ficidade

das organizações

r~ntemente

iguais

do a construç~o qualquer

disciplina

entre sociedades

sociais.

em textos produzidos

v~s de generalizaç~o,

5

•••••••••••.•••.•...••

da Antropologia,

larmente

se encontrem

- N9 9

fundadas

Surpreende

partic~

e ã espec!

portanto

por antrop6logos

no suposto

(aqui a intervenç~o

de uma barragem)

que

tentati

de que causas

de uma

produzam

agência

efeitos

ap~

visan

iguais

em

sociedade.

N~o cabe aqui dar conta do enfoque çao a determinados

consensos

desviante

rela

que.se

encontra

na "Ant.ropologia de Barragens",

o qual provavelmente

resulta

de sua perspectiva

Pode.-se supor que tal

"aplicada".

ria" sobre impactos dos localizados das, os quais

da disciplina

em

tenha sido constituida

feitos trariam

sob encomenda a marca

de agências

registrada

para dar conta de uma ~roblemãticà

plina.

Os" impactos" se dirigem

tas a algumas sas agências. barragens

a especialistas

abrigam

antrop6logos

esta tarefa.

a maioria

sobre

de questões

mas de questões t~cnicas

formuladas

vindaS

e conceitos

externas/

parâmetros venç~o

tende-se

talvez

vem sendo

produz

aqui a pensã-los

social

que se desencadeia

Estado

e também

a partir

por natu

tudo indica que

n~o s~o produzidos

no interior

da antropologia, com o uso

por estar livre destas

conduzida

Aceitando efeitos

a partir

a premissa para

a

como resultantes

das

de

deter outros

de que a inter

populaç~o de um

local,

processo-

na area a par+ír da .i.n t.e rve nç ao

da estrutura

que se opta por um estudo duzidos

de~

da antropolog~a.

conceituais.

de ag~ncias

prãtica

nada mais

de fora e respondidas

Esta investigaç~o, minações

respo~

·estudadas

Assim,

"impactos"

que

sao construidas

tribais),

ral do que lhes confiar

a partir

onde

"naturalmente"

(camponeses/· grupos

dos trabalhos

~ disci

produzam

pela pr6pria

dos locais

populações

externa

para~ue

colocadas

Como muitos

interessa

.aq u- les que os causam /

preocupam

questões

de estu

de terem sido con

duzidos

ent~o

a partir

"teo

social

comparativo

de uma origem

Comum

preexistente.

do

Na med í.da

entre dois casos (as subsidiãrias

pr~ da


6

L. SIGAUD

ELETROBRÁS),

- EFEITOS. SOCIAIS

pode-se

duto exclusivo

da população

"impactos"

-

go de forças tou~se

(Sobradinho)

disputas

tuada pela população seus plano

verificou-se

No outro

da população

(ELETROSUL)

Assim,

:

que o

entre

caso e

prôprio

para pensar

e que um dos efeitos foi a. revisão

de reassentá-Ia

a milhares

se e a população

reassentada

das

e a ag&ncia

da pressão

por parte

os

consta

principal

deslocados

des

e de um j.s?

(Machadinho)

o objetó

futuros

são pro

num dos c~

de confli tos de interesses

politicas.

que se travam

do Estado

do Estado.

um dos parâmetros

resultou

que o destino

PROJETOS

como os "impactos"não

da intervenção

sos estudados locamento

perceber

DE GRANDES

efe

da agência

de quilômetros

de de

distância. Ora,

e se se verifica sultam lizar

apenas

que . as condições

da intervenção

"impactos",

sos Dcorridos co~strução

nem mesmo

turais

adotada

coloca

porais".

Assim,

tos apontados tos a partir dimen~ões

políticas

e estruturais

elas encomendados

e editados;

da população

lutas atuais

desta população

tes, durante

e depois

das rela

esta

os mesmos pensar

que tem efei

os efei

incorporando

parcial

de uma análise

as

assim

feita

produzidos

e por ent~dades e em estudos

por

de barragem,

por pelo

entidades

que apôiam

feitos

a

produz~

como em estudos

produziios

da construção

do exame

oficiais

em documentos

NacionaJ.; em documentos

cu!

na análise.

em documentos

governamentais,

representativas

a~ui

te6ricos,

Trata-se

dos para agências

a per~

de "impactos

que se segue ê o re~ultado

dos dados disponíveis

diWs,

perspectiva

procurar-se-á

parâmetros

levantada.

Estado.

na estrutura

ao invês de verificar

de outros

da literatura

Congresso

de

iniciativa

possibilidade

pela literatura,

O trabalho

partir

a

não como respostas

como mudanças

a pr6pria

gener~ ca

propridmente

na qual está inserida,

em questão

re

que toma dois

do mesmo

foi a de analisá-Ios

da populaç~o/mas

ções sociais

não há como

estudo

de hidrelêtricas. partiu aos efeitos

não

.

do Estado, neste

"impactos"

de reassentamento

no mesmo país e nos quaj.s

No que se refere pectiva

que sofre

as

na area an com

as

.


COMUNICAÇÃO

- PPGAS/MN/UFRJ

mais variadas

perspectivas.

interpretação

a respeito

da barragem sociedade de mudança

Procurou-se

nacional

í

tanto

e apontar

social.

anivel

para

formulou-se

produzir

do Estado

e verificação

como

a

de questões

atrav~s

uma

da

tendências

interpretação

um conjunto

7

da construção

as principais

Com base nessa

aprofundamento

aqui

do sLqn i í.cado social

de Sobradinho,

de literatura, terior

- N9 9 .....•..•.............

partir para po~

de trabalho

de

campo. No que se refere

à barragem

çao foi temporariamente

suspensa

lho feito consistiu,tambêm,na pelos

documentos

gião encomendados entidades ragem.

oficiais,

Formularam-se,

g~das diretamente

em março

anãlise

estudos

pelo Governo

representativas

de Machadinho

dos dados

e documentos

igualmente,

no campo.

de 1985) o

mais. gerais

que se opõem

(cuja constr~

à

fornecidos

sobre

produzidos construção

questões

traba

a

re por

da bar

a serem investi


8

L.

SIGAUD

Locotiz ocõo ,

OGS

-

EFEITOS

SOCIAIS

Hidr(:51ehicos

DE GRANDES PROJ"ETOS

de Sobr cd inho e MachGdínho.

o 23 62,r) !25[;tíI __ ~:;~ .... /.:.l:~",,'

I

M"iE

n iCA

DO SUL


I

-

COMUNICAÇAO

- PPGAS/MN/UFRJ

I~ PARTE:

- NQ 9 ....•..... ,

O CASO SOBRADINHO

o

•••

o

9


10

L. SIGAUD

1. DADOS

- EFEITOS

GERAIS

DO PROJETO

A barragem

Sobradinho

cisco,

SOCIAIS

está situada

a cerca de 50 km da cidade

do sido construida cisco

(CHESF)

p81a Companhia

subsidiária

1

tra subordinada

de construir

rior do Ministério pós a definição General

de Juazeiro,

Sobradinhc

como um dos mais autoritários

se

encon

e Energia. foi tomada

no

inte

em 1972, um ano

quando

cujo Governo

do são Fran

a qual

e Energi~,

de sua localização,

Emílio Médici,

na Bahia,te~

Hidrelétrida

das Minas

das Mina~

PROJETOS ....

no Submédio são Fran

da ELETROBRÁS,

ao Ministério

A decisão

DE GRANDES

pode

era Presidente

ser

da história

a o

caracterizado

da República

do

Brasil. O objetivo

primeiro

de Sobradinho

plurianual

do curso do são Francisco,

zão minima

de 2.060 m~/segundo,

to continuo fonso.

Outros

objetivos

de água para garantir CODEVA~F,

1982: 56).

l

nas uma orientação do reservatório létrica, cional,

para

1982:

foram

o General

de que Sobradinho

deveria

de novas usinas

em 1974 são iniciados de força, quando

1982: 58).

Ernesto

~roduzir

que a crise mundial

se encontravam

tomada

Massangano

no "lay-out"

da

(Congre~ havia

do

ap~

projeto

de uma usina

decidida

iniciadas

Exatamente

do era Presidente

instalação

A

hidre

(Congresso

Na

58).

do reservatório.

siqerar

de uma

momento,

de construção

sem data de implementação

Paulo

e Petrolina

primeiro

se incluir

a'previsão

Em junho de 1973, mação

Nesse

va

das condições

do Projeto

de Casa Nova

uma

o funcioname~

partic~larmente

e a construção

a irrigação

nos municípios

so Nacional

estabelecendo

eram o melhoramento

ã montante

de navegabilidade

regularização

para garantir

ã jusante,

das usinas

era a

as obras

um ano mais

de petróleo térmicas

os trabalhos

tarde,

qua~

Governo

deci

elétric~por

co~

Geisel, energia

para a for

o

tornaria

no país.

Assim,

de implantação

as obras das es~ruturas

em fase de cortcretagem

inviável

ainda

das casas

do vertedouro

(Congresso

a

Nacional,


COMUNICAÇÃO

- PPGAS/MN/UFRJ

O represamento 1976, voltando desocupaç~o

Geisel

inaugura

tem 4.214 km ,

lh6~s de m

para atender

exigindo

a

de 1977 e em março (Congresso

de Na

atin

O lago de Sobr~

de 350 km, bma largura de armazenar

va

34

bi

(CHESF, 1980).

de 1979, Sobrad~nho à demanda

de sistemas

de

(CHESF, 1980: 2).

de operaç~o.

uma extens~o

de água

Em março

atrav~s

mas

antes do reservat6rio

de 5 a 40 km, e uma capacidade 3

em dezembro

a barragem

meses

m, sua cota máxima 2

riável

começa

natural,

total data de dezembro

1982: 115), quatro

gir 392,50 dinho

das águas

de 1/3 da área do reservatório

Presidente

cional,

parcial

o rio ao seu curso

O represamento 1978,0

11

- N9 9

começa

a produzir

energia

Norte

e Nordeste

do país,

das regi6es

de transmiss~o.interligados.

mo mes, verifica-se

a ocorrªncia

tes no rio S~o Francisco,

de uma cheia

que iria se repetir

Neste sem

rnes

precede~

no ano segui~

te. Até recentemente, gerada

por Sobradinho

te a regi~o gresso

segundo

matriz,

Nacional,

ainda

Xique-Xique,

na margem

do); dezenas pessoas,

(CONTAG,

48).

Arcado,

de povoados

o reservat6rio

de

(Con

na margem

Casa Nova,

dados oficiais

A populaç~o

a atividades

Juazeiro,

esquerda;

Sento

e desalojadas

da área e, dentro

fOram parcia1me~

do S~o Francisco,

e

Sento

S~ e

e de

Casa

quatro

aproximadamente 60.000

dos trabalhadores

deslocada

deste

s~

Pil~o Arca

(CHESF, 1980) ou 72.000,

da .organi z aç âo sindical

~O% se dedicava 1975:

direita

(Remanso,

1979: 3).

populaç~o

totalmen

dos ~unicípios

e'Pil~o

segundo

gundo dados

n~o havia beneficiado

do lago de Sobr~dinho

terras

des municipais

a energia

1983: 80).

te inundadas

Remanso

disponíveis,

onde está situado

Para a formaç~o

Nova,

dados

constitui

total atingido,

agropecuárias

se

rurais 77% da

cerca

de

(Hidroservice,


L. SIGAUD

12

2.

O ESTADO

- EFEITOS

E O VALE

A construção ça da política co, conforme cessivos

SOCIAIS

da barragem

do Estado

em relação

simples

outro

de estudos

governamentais.

se delineou inclusão

"rio da

Mas,

tamento

Transitórias)

do artigo

e execução

plano

segs.).

econômicas

Em 17/03/49,

26.476

do Vale do são Francisco

as atribuições

daquela

155: 56 e segs.).

1950, o Presidente

Outra

enviou

do são Francisco

O conjunto

de programas

de um Plano

planos

por assim dizer, vernamental

(Lopes,

(CVSF) e

qüinqüenais durante

o regime~

do plano

Nacio~al

A Lei n9 2.559, o quadro

de

no são Francisco,

precisando

mensa

Econômi 78).

foram distribuí precedidos

1947

13/09/55

legal que informou

(Lo de

1983:

(1951 e 1970), o período

e

detalhava

Nacional,

para o Vale

do

55

em 15 de dezembro

(Congresso

a

1983:

1955:

estabelecia

ao Congresso

traçados

de Emergência

(CVSF, "1957: 34).

criava

Geral para o Aproveitamento

co do Vale

d~

de aprovei

os objetivos

e os objetivos

Finalmente,

gem n9 548 com o plano

dos "em quatro

federais,

(Congresso Nacional,

to da Comissão

pes,

Consti

22 e 27 e 58).

do Vale

Comissão

com a

do Rio são Fran

e estabelecia

o Decreto

de

a utiliza

a Lei n9 451 de 15/12/1948

geral de aproveitamento

dos mais

de 1946 que

de "um plano

(Lopes, 1955:

suas atribuições

nacio

na região,

tributárias

ho

tópica

que estabelecia

do Vale do são Francisco

29), definia

e

29 das Disposições

total das possibilidades

Dois anos depois,

vários,

do Estado

(artigo

cisco e seus afluentes"

Comissão

su

Fran

unidade

foi só a partir

uma ação sistemática

20 anos, no estudo

o são

bem como da ação

ção de não menos que 1% das rendas rante

de

dos intelectuais

e de projetos

na Constituição

tucionais

da análise

rio brasileiro,

como o

aos mais mirabolantes,

organismos

do são Francis

para a região.

Considerado

foi objeto

indica uma mudan

ao Vale

através

sempre estimulou a imaginação

mens públicos. nal",

de Sobradinho

pode ser constatado

projetos

PROJETOS

DO SÃO FRANCISCO

Mais do que qualquer cisco

DE GRANDES

a

a

1950"

completou, atuação

g~

"os objetiv6s

do


:.

COMUNICAÇÃO

plano

- PPGAS/MN/UFRJ

geral de desenvolvimento

cisco"

(CVSF, 1957:

esteve

sagem de 1948: do Grande mente,

p~ís,

em 1955,

Rio são Francisco,

naíba"

(...)

ocupando

11

de "afirmar consolidar

(Lopes, 1955:

30),

de gentes,

principalmente econômica de

do Va

gentes, tarde,

e as nascentes

dem~

do Par

para os constituin da fase

(CVSF, 1957: a

nacional"

do p aI.s"

nacional"

que se criara

o Nordeste

26 e Lopes,

unidade

unidade

a unidade

democrãti

(CVSF,

(Lopes,1955: no curso me

do Centro

e do Sul

e implantando,· no dizer dos constituintes

"uma civilização

que seja uma síntese,

ção enire as civilizações

1955:

a

demogrãfico

~io, separando

centro

"0

dos

l~nha de ocupaç~o

governos

de "fortalecer

dio do grande

de 1946,

Lu

e 32).

geopolitieo

o vazio

con

insistia:

~ara que, mais

do Vale colocava-se

Tratava-se

26) ou de

1957:

do Tocantins

31

ca como um imperativo

30),

ainda

de condensador

de nossa

e para os primeiros

(Lopes, 1955:

o Sul do

E o.Hinistro

22).

A recuperação

a funç~o

o·alargamento

(Lopes, 1955:

25).

e

os

de víveres,

se tornar

e expansionista,

A "recuperação"

1955:

deliberada

dinélmiza, um condensador

até às vertentes

tes de 1946

celeiro

esta função para

de ãrea progressista

grãfica

a restauração

que foi considerado, na relatividade

restituir-lhe

seja possível

Di zia a Men

entre o Norte

(Governo Juscelino)

uma rota de imigraç~o 1e dever~

do Vale.

(Lopes, 1955:

que a história

hã muito,

11

para o são Francisco

que lhe reconheceram

hi~r~ulica,

de populações"

perdeu,

do Vale do são Fran

restituir-lhe,

históricas

traço de união vital

cas Lope s, j~

13

lícito protelar

ao reves,

fonte de energia

conceitos

recuperação

"Não era mais

as suas funções

densador

11

Rio: cumpria,

estudiosos:

econômico

de uma política

à .i.d e i.a de

preso

..•.•.•••..•••.••..•.

34).

O estabelecimento

30),

- N9 9

e no sul do p í.s â

11

que se desenvolvem i ap u d , CVSF,

i9 57:

uma

transi

no nordeste,no 26

e

Lopes, .

30).

Dai a ênfase cisco à quest30 migratório

dzid a pelo

Plano

migrntória:

norte-sul,

fixando

de Valori zaçáo do são Fran

Tratava-se populações

de estancar em

suas

o fluxo margens:


14

L. SIGAUD

- EFEITOS

SOCIAIS

DE GRANDES

"A met.a final do cno rme e complexo Comissão

do Vale do são Francisco

finalidade

e desenvolvimento

Dentro

sa sugeria

à CVSF:

prioridade

sobre a agricultura

"as ações

possível

indígena

Essa consolidação ção da unidade do Vale c de vidas

atuais

não pode evidentemente

to da produção

demogrâfica

de existªncia;

resultar,

com a criação

Segundo

Central"

serviços,

mas em selecionar

são na vida econ5mica condicionando

ceiros, pes,

f

63).

isto é,

integração

das regiões descnvo L expansão 25 e 33).

como um "pl~ da RepGbl!

63), era "a

primeira

Como

como

recursos

econ5mico

dades econômicas

técnicos

de prazos devia

se restringir do Vale"

repercu~ obra à e e

finan

pré-fixados (.Lo ser

"total

ou

a aspectos parciais

(Lopes, 1955: 58). Tan

Federal

de aproveitamento

de 1946 a ele

Transit6rias,

refe

total das possibil!

do lho são Francisco e seus afluentes"

de 46, Disposições

e

interessadas,

de qualquer

humanos,

cujo

obras

os de maior

tal, esse plano

não deveria

"um plano

determinadas

lado, o início

to era assim que a Constituição

tituição

uma

das populações

para sua rea1i zação dentro

de aproveitamento

ria-se

a consolida

do Presidente

e executar

e social

por outro

de suficientes

1955:

ger~l,

38).

foi pensada

obstficulo n~o estfi em projetar

xigªncia

um aumen

(Lopes, 1955:

(Lopes , 1955:

tal e

em nosso pn.í s , de p Lane j arncnt.o req í.onu L'",

tentativa, maior

uma

de uma "base de

a Mensagem

de 1948

quanto

senão de

como

"ao âmbito

A .:.ntervenção estat.al no Vale

ca ao Congresso

(CVSF,

tão profunda

era concebida

cobre o Brasil

no regional".

com

e, para isso, as

(... )" (CVSF, 1957:

populações

do litoral"e

France

incidir

do são Francisco. visando

nacional

SUê.lS

rurais,

uma transformação

de suas condições

volução

condi

Nacional,

Lnd Lq e n.. tradicional"

ter no local o rnâximo de populações rapidamente

devem

a

"E; pt"eciso, pois, a todo preçC?, ma!2

37) e completava:

segurar

(Congresso

a promover

e sua

em

é que a Missão

espírito

da

propícios.

população,

melhores"

1983: 29).

1957:

do mesmo

de Atividades

fatores

de sua

ç6e~ de vida progressivamente

.

-- por assim dizer,

é criar na região

moral

permanªncia

Plano

PROJETOS

art.

29) e

(Cons a

le


COMUNICAÇÃO

gislação

PPGAS/HN/UFRJ

que se seguia

to do Vale

- N9 9

como um "plano geral de aproveitame~

do são Francisco"

é no próprio

(Lopes, 1955: 55 e 56)

Plano Geral que a abrangência

tos aparece

com toda a clareza:

recuperação

do homem

gresso

Nacional,

metade

dos anos 50, com poucos

Assim,

programa

da Viação

,

pelo Plano - energia

Juscelino,

de Me

um dos pri~

com sua

lS,

(infra-estFutura em seu livro

Lucas

ênfase

no

necessária

ao

O Vale

do

que nada mais é do que o "Plano das Obras

cuperação

Econômica

do Vale

uma equipe

de técnicos

se afastam

das formulaç6es

são Francesa,

ca de grandes o "dominio

do são Francisco",

alguns

época,

trabalhos",

obras.

anos antes,

de 1948.

que, na mesma

tica de pequenos

Lucas

Apesar

às rodovias

não só em termos

mas em termos de-que

mada de 220 kru do centro

se consolidará

das

no Alto

"uma grande

poli

uma polit!

enchentes

(Lopes,

cede lugar explicl

(1955: 304). Aliás,

são Francisco,

de reaularizacão ~ , hidráulica,

de Minas

no plano para o-Vale. representa

de

uma

aprox~

de energia

que se encontra

junto a

202 e 203).

à hidreletricidade

com Sobradinho,

a criação

do consumo

é jus t.i. fluvial,

a uma distância

de gravidade

central

da vazão

também

de 50, será no inicio

Sobradi~ho

com a Mis

Lopes defende

como prioridade

(Lopes ,.1955:

da década

teses-que

Contrastando

fluvial

"acarretará

fonte de energia

Se a prioridade

por

(1955: 263, 264, 305 e 313) e a hidrele

a cons-trução de Três Marias,

Belo Horizonte"

de Re

do livro considerar cama básico

a navegação

já se insinua

da região

são

elaborado

defende

defende

da água" e a contenção

1965 e segs.),

nergia,

a mudar.

do Governo

de industrialização),

Francisco,

prevista

de

começam

transporte

meados

anos

ao Vale

binômio

elétrica

(Con

em relação

responsáveis

grande

do Plano"

a

os objetivos

cipais

ficada

e

do são Francisco,

Ministro

tricidade

do Vale

do Vale

Lapes,

tamente

fináis

propósi

da Comissão

do Estado

1955:

de seus

"A valorização

sao os objetivos

Mas,

1983: 81).

Já na primeira operação

15

••.•.•••.••••••••.•••

já está insinuada dos anos 70 que

cuja construção Construida a

ruptura

para

não

em ela

estava

produzir

definitiva

e

com a


16

SIGAUD

L.

concepç30 jetivos

- EFEITOS

de que o Vale

SOCIAIS

constituia

de sua valorizaç~o

ç~o, de contenç~o

de cheias,

SOCIAL

. A construç~o foram objeto que ressaltam a dimensâo culada

positiva

No interior das grandes

e sucessivas

de Sobradinho, quérito

centrada

Diz o parecer fatizado

I

me hidro16gico de suas grandes

I

contribuido

II

são Francisco grandes

cheias.

meta

Além disso,

construidas

zaram a vida dos ribeirinhos"

!

e Sobradinho

t

caudal 1983:

social

teria

dos Traba

Nacional,

a

1983). com o

en

Econômico

do

do

reg!

nâo

de

teria

de vida da popula

do Estado

no Vale

Ao contr~rio,

no Rio são Francisco (Congresso

est~

contenção

Sobradinho

Plano.

par~

Soares,

eitamento

para

de 1n

segundo

Elquisson

das condições

naquele

!

I

critica,

final da atuação

preconizada

barragens

Nacional

que era o de regularizaç30

para a melhoria

çâo ribeirinha,

virtude

à const.ruç ào

nâo coincidiram

do rio, especialmente

gra~

Parlamentar

(Congresso

no "Plano Geral para o Aprc

I

I

Deputado

vei

a

em

que se seguiram

que esses objetivos

Vale do s50 Francisco",

negativos,

oficial

onde,

uma Comissâd

da obra

sociedade

por ela.

Nacional,

a principal

da Comissão,

nos objetivos

da

sociais

da Confederaçâo

na Agricultura)

cer da relatar

setores

tende a enfatizar

gerada

cheias

constituiu-se

(por solicitaçâo

lhadores

o qual

do Congresso

volta

de Sobradinho

por conta .da visâo

da obra e a energia

popula

da regiâo.

seus efeitos

ficando

da

de irrigaçâo

da barragem

de diversos

principalmente

os ob

DE SOBRADINHO

e funcion~mento

a partj.r do Estado,

diosidade

de projetos

DOS EFEITOS

e com

de fixaçâo

da agricultura

de avaliaçâo

PROJETOS

uma unidade

econômica,

dos para o desenvolvimento

3. A PERCEPÇÃO

DE GRANDES

Nacional,

do "as

inferni 1983: 29)

sido "a gota d âq ua que fez transbordar o 1

no Vale

do sâo Francisco"

(Congresso

Nacional,

33). A organização

se p6de perceber

sindical atravês

dos trabalhadores

de documentos

rurais,

e de depoimentos

como de


COMUNICAÇÃO

PPGAS/MN/UFRJ

suas lideranças, da construção

sempre

tos de Sobradinho, aos trabalhadores

realocação

blemas

do centro

e a for compu!

rural atingida;

e a fi

da região

ou

de um plano

de

as enchentes

ex

de Sobradinho

e

a

pr~

com a de Três Marias,

já fragilizada

economicamente

na região

pela

(Congresso

Nacio

1983: 37 a 40). As considerações

em· documentos ihcidem

feitas

pela Igreja Católica, expressas

e em declarações

cultural

destaca-se

também

que constituía

nha que ocupava

dispor

do rio que lhe servia

desde

até a dispersão

de comunidades

dos efeitos nidades,

Nessas

Nacional,

social

Nessas

patrimônio ribeiri

do reserva da população

para a organiz~ (CPT, 1979:

com a necessidade

12)

f.

de desloca

1982: 289) . manifestou-se

também·

da construção

de Sobradinho

em diversas

oportu

~s autoridades

govern~

de cartas

e eclesiãsticas manifestações

dos coletados

âo da CHESF

de sua vida

c~

atingida

através

gião aponta,

do

com a conformação

de referencial

esferas

. A população

Sindical.

a impossibilidade

çao de diversas

(Congresso

a destruição

a área alagada

sendo apontadas

mentais

da hierarquia,

o modo de vida da população

tório,

mento

de membros

freqlientemente com as do Movimento

avaliações,

ç

das cidades

sul; a falta

governamentais

efei pagas

o deslocamento

de sua operação

a população

de órgãos

dos

na ãr~a alagada

à construção

de coordenação

atuação nal,

na periferia

atribuídas

que abalaram

custo social

das indenizações

residentes

para a população

temporâneas

17

••••••••••••••••••••••••••

o ~xodo rural dele decorrente

parte

cidades

CI

os itens mais enfatiza

de seu estabelecimento;

xação de grande

••

nas suas avaliações

estão os valores rurais

G

Dentre

sindical

sõrio dessa população,

nas grandes

•••••••

para o altíssimo

aponta

de Sobradinho.

dos pela organização

ma arbitrária

- N9 9

remetidas

e a seus representantes

e também

por pesquisadores por exemplo,

1979: 14), e para os graves

sindicais.

na area, a população

1979: 12)

do processo

respeito

pelo que se depreendeu

para o carãter

(Broeckelman,

riais decorrentes

a

r:

da

da re

autoritãrio

da atua

para as perdas

mate

de transferência

problemas

de

(Broeckelman,

enfrentados

nas novas


.' L. SIGAUD

18

localidades

- EFEITOS

nas quais

SOCIAIS

DE GRANDES

foi reassentada

PROJETOS

(Barros,

42

1983:

e

segs.) . Mesmo pacto"

avaliações

gerado

negativos

encomendadas

pela construção

para a população

há referências

não mais

da barragem; a cultura possivel 1~83:

de vazante graças

6).

carregavam

rentes

à jusante

s~ constata sentada

para

que atuam

do arrendamento

tas sociais, da para

em curso

tudiosos

que tiveram

o processo

ro e a insegurança ferência

e revelarem

rios da atuação apontam

Parciais posição

porque

social ou tópicas

da

porque

que tange

e infra-estru que reas

da venda,

seja

população

em pesquisa

reas

realiza. dos

e de

1979: 13).

p~

prolet~ Outros

es

de acompanhar

parcial

além de relatarem

o desesp~

antes

e durante

coercitivos (Tallowitz,

a sua trans

e

a partir visam

contraditó

1979 e

dos pequenos

sua e~p~opriação

produzidos

decor

1984:. 43) .

(Sandroni,

1979) e para

bor

de seus lotes para em

de diferenciação

na área

no

ao empobrecimento

a oportunidade

da CHESF

na

essa população

Sandroni,

os aspectos

(Barros,

foi feita por outros cí.errt í.s

para a proletarizaçã

tTallowitz,

do rio

seja através

da população

inviabilizou anteriormente

tamanho

vezes

de realocação,

jusante

os desniveis

de produção

o processo

a

reassentada

area s (Barros,

na região

efeitos,

A descapitalização

a ELETROBPJí,.S,que associa

riz~ção

res

na região,

entre eles Paulo

produtores

1980),

79).

do lago também

quenos

mente

a agua,

muitas

das condições

na borda

regular

a transferancia

dessas

A análise sentada

1983=

experimentar

concorre

presários

da barragem,

entre os lotes agricolas

(Barros,

efeitos

orgânicos,

e margens

por exemplo,

de solo, acesso

tura de apoio

sedimentos

à população

No que se refere

às condições

"im

utilizadas

do rio que

ao transbordamento

de diferenças

esses

aluviais

ilhas

no regime

da do lago, são apontados,

o

no lago de So brad í.nho das águas

fertilizando

e à mudança

sobre

revelam

Dentre

das terras

à decantação

que antes do represamento atualmente

de Sobradinho

afetada.

a inundação

pela população;

pela CHESF

Duqué, produt~

.(Duqué, 1984).

de uma determinada

dar

conta

de aspe~


.r

COMUNICAÇÃO

- PPGAS/MN/UFRJ

tos eSpecificos,

- N9 9

essas diferentes

b r adí nho , no cn tonto,

19

versoes

f or nc cc r aru os

a respeito

p rí.nc país

d ado s

í

junto com os elementos

revelados

por depoimentos

dades

oficiais,

montar

e por documentos

de

pura,

de

a anãlise

So

autori

que se se

gue.

4.

ENERGIA:

Muitos

U~~ PRIORIDADE

dos efeitos

desastrosos

que hoje s~o atribuido~

e operaç~o

da barragem

de Sobradinho

a construção vistos

INQUESTIONÃVEL

pela CHESF.

Antes mesmo

de dar início

oon st.r uç ao da barragem, a Companhia tivo que poderia servat6rio.

resultar

ent~o Diretor depois

de chamar

termos

de inundaç~o

minaç~o

a prestarem

dic~ncia, nal,

"solidariedade

ao

Presiden

de

Queir6s, de

exorta

os

e à prostituiç~o"

em

de

e1i

"Poderes

e assistência"

expondo-a

1946,

da obra

e portanto

"sua emigraç~o

marginalização,

à deliqGência

1983: 67)

as implicaç6es

da regi~o,

sob pena de favorecer

conseqGentemente

do re

e ex-cohstituinte

da ãrea agricultãvel

da base da economia

Públicos" lação,

a atcnç~opara

de

na area

"Eunãpio Peltier

da CHESF

obras

neg~

de 1972, dirigida

o engenheiro

de Obras

às

o "impacto"

de sua intervenç~o

Em carta datada

te da ELETROBRÃS,

antevia

eram pr~

à

pop~

desordenada

e

ao trãfico,ã

men

(Congresso

Nacio

(2).

No entanto,

de consequencias

dano

sas à população,

a CHESF n~o foi capaz de evitã-las,

pelo

que se depreend~

da avaliação

populaç~o rurais, forme

apesar

local, da organizaç~o

da Igreja Cat61ica

da C~mara sindical

dos de

e dos" estudiosos

Deputados,

da

trabalhadores do assunto,

con

jã foi ressaltado. Essa incapacidade

(2)

da previs~o

fi.. possibiliclode

n~o poderia

ser atribulda

a

uma

su

ele que a obra gerasse efeitos negativos aparece tam b~m nos estudos feitos pela empresa consultora contratada pela CHESF, Cf. Hidroservice, 1973a: 142.


20

L. SIGAUD

- EFEITOS

posta má fé da empresa outros

6rg505,

ANCARBA SUCM1,

poderia

rados uma quest~o quest~o

sem qualquer local,

definidos

outras

sen~o em

excluia

tanto

da popul~

nacionais,

como aqu~

Congresso

entrave,

Na

n~o_poderia

margens

sobre

do S~o Francisco.

de viver"

tudo o que

(Cf . Carta

Obras da CHESP,

Congresso

Nacional,

laç~o da regiao

nada mais é sen~o e â determinaç~o

do

1983: 67)

a

O

qual

de preoc~

Assim

a

1\

im

constitui

os

Diretor

de

sobre a pop~

uma constataç~o de

a ser

de energia.

populaç~o

de

dei

em obstáculo

Ela s6 se torna objeto

do abandono

e razões

local

do lago e a geraç~o

os efeitos.

dramática

por part~

também

de uma priorid~

de 46 e pelo

em jogo n~o era aquela

à decis~o

nem à soci~

interesses

prioridades

havia

Executivo,

dd. pais,

Tratava-se

em

passadas.

p açóe s .porq ue ocupava

riori

energia

nacional,

dos

de

de energia

de

interesses

respeito

que era a apenas

a nivel do Poder

pela Constituinte

para a formaç~o

seus meios

geraç~o

a produç~o

condj_ç6es, a populaç~o

incidir

foram consid~

a Usina de Paulo A

ao ser ~stabelecida, a

xar de se constituir

que estava

e a

que a construç~o

se tratava

nem à sociedade

que,

consideraç30

Nestas

posiç~o

dada

da

de forma autoritári~.

em décadas

tais como a

principal

alimentar

em nome de supostos

Ias definidas

iriam

ainda

já se tratava

consulta

çao local, quanto

aos

a SUDENE

sempre

à quest~o

intra-muros,

de inquestionável

a CODEVASF,

na regi~o

quer quando

A prioridade

sido estabelecida

.

e nem mesmo

técnicos,

os efeitos

a vaz50 do rio para

Sobradinho.

removido

momento,

subordinada

fonso, quer quando

qualquer

o INCRA,

produzir

energ~tica,

assegurar

PROJETOS

em Sor-r ad i nh o .

que atuaram

cional

e respectivos

(hoje EHATERBA),

da barragem

DE GRANDES

nem de seus técnicos,

empresas

Desde o primeiro

dade

SOCIAIS

construir

a

post~

Sobradinho

do Estado.

Portanto

a previsao

te se desdobrar

do caos

em medidas

equivaleria

a colocar

Fosse outra

a 16gica

n~o poderia

ca~azes

em quest~o de atuaç~o

de

neccssariamen

evitá-lo,

o pr6prio do Estado,

pois

tal

empreendimento. teria

sido

pos


COMUNICAÇÃO

- PPGAS/MN/UFRJ

sível rever prioridades evid~ncias

relativas

e

de algumas

as evid&ncias

também

da

a companhia

tivesse

o "humanis

é uma quest~o

de fazer

O problema

com a decis~o

e só politicamente

tado, 'o que não ocorreu,

se

de indenizaç~o.

Es

da

desestrutura

momento

de

embutida

construir

poderia

em virtude

politico,

SOCIAL

A) AS SOLUÇÕES

Se os efeitos rios à própria

Sobradi

ter sido enfre~

da s condições

da força do

DO DESTINO

PENSÃVEI~

desfavorá

Estado

para

im

da população

decis~o

do, como podem

DA POPULAÇÃO

X AS SOLUÇÕES

desastrosos

IMPENSÃVEIS

para a populaç~o

de construir

que seria dado à população

Sobradinho,

da área n~o estava

fazer. crer documentos

recentes

se afi.rma que após a constatação,

do desejo

regi~o

de organizaç~o.

A CONSTRUÇÃO

quais

na

já estava

por o CJue havia estélbelccido e da fragilidade

5.

probl~

a barragem.

criado

nho era político

a

negativos,

dos

provocou

e que, como já foi dito,

a

sido minimizados

diante

do Estado

auto

que tendem

que alguns

teriam

menor

que atua

Essa conclus~o

tido outra política

ç~o social que a intervenç~o

em termos

barragem.

que

avaliações

indiquem

hoje pela populaç~o

veis daquele

previsíveis

da CHESF os "impactos"

mas vividos

na decisão

já tomadas, a partir das

ter impedido.

tr"ibuir à forma de atuaç~o

de Sobradinhor

21

••••••••••

da CHESF e de ou t ras insti tuições

riza a relativizaç~o

sa no entanto

0

fosse uma fatalidade

ram na área n~o poderia

embora

..•.•••...

decisões

aos efeitos

Daí que o caos social mo" dos técnicos

- N9 9

de mais de 50% da populaç~o

eram solidá o destino

pré-determin~ da CHESF,

através

nos

de estudos,

em permanecer

na area

"ofercceram·-se" três aIternati vas: a borda do lago, o Proj~ to dé Colonizaç~o ra da região

da Serra do Ramalho

(Cf. CHESF,

e a emigraçao

para

fo

de Sobradinho,

a

1980: 8).

No ano em que se decide

a

construção


22

L. SIGAUD

CHESF

- EFEITOS

SOCIAIS

DE GRANDES

ainda n~o sabia como administ

9 i~o, como fica c Iaro na já Obras,

datada

alternativa

de 1972.

~r o esvaziamento

documento,

da populaç~o

o que aparece

a

na borda do lago,

a

(em virtude

terras,

para

do tempo que demandaria

para uso agrícola,

das dificuldades

depleç~o

do reservatório,

te inevitável.

As demais

c arne nt.o para o interior regi~o

circunvizinha"

cartadas

da carta)

I

de acesso

do, n~o se dispunha

da vazante

a água

levantadas

pela

de "deslo

"deslocamento

de m~o-de-obra"

(Congresso

o canteiro

das

etc.) porémprovavelme~

Nacional,

claro que pelo menos

quando

da aridez

formaç~o

do município",

como inviáveis

"Fica portanto

a

alternativas

e "alocaç~o

de

é

qual é consj.derada problemática

periódica

da re

mc nc í.on ada carta do Di rc t.o r

Neste

de instalaç~b

PROJETOS

para

s~o

1983:

des

64-66).

até julho de 1972

de obras

de alternativas

havia

concreta~

a

(data

sido instal~ para a popul~

çao. A rigor, respondem

as alternativas

ao destino

n~o propriamente

mencionadas

efetivamente

tomado

a um leque de opç6es

das a um só tempo após a verificaç~o de permanecer

(3).

a partir

da .i n t erve nc áo do Es tado

tantes

I

n~o se aplicam

instalaç~o

logo definiu

nas quatro

Em outubro

investigar

uma soluç~o

nbvas cidades

(INCRA),

a possibilidade

que a re produtQ atin

os e f e tos í.

as ref Lexoes que

urbana.

que desejaram

dos da

contingente

porque

ã populaç~o

de 1973, o Instituto

ç~o e Re f o rrna Agrária

através

para .avaLí ar

mas também

das sedes municipais

rea, a CHESF

(3)

escolhido

da populaç~o

de pequenos

maior

e

ofereci

cabe ressaltar

se trata do

e do segmento social

se seguem

articuladas

é a populaç~o

cor

populaç~o

do desejo

Neste momento

daqui

res, n~o apenas porque gido

pela

na área como se pode verificar

dos disponíveis ferência

pela CHESF

Para os

permanecer

que consistia

habi na

na

a sua

a serem construidas. Nacional

a pedido

de instalar

A fonte para a construç~o dessa cronologia contidos no trabalho de Duqu~ (1980).

de

da CHESF, quatro

Coloniza começa

mil

sao basicamente

a

familias

os dados


COMUNiCAÇKo

na regiao ANCARDA

- PPGAS/MN/UFRJ

do lago

assume

- N9 9

(Duquê, 1980:

a tarefa

23

316). Em janeiro

de avaliar

as alternativas

ção da borda do lago. Atê esse momento, quer definiç~o nhecimento

uma grande

em relaç~o

to generalizado çõ·es de Duqué

insegurança

ao seu destino

no interior

so Nacional,

provocada parecia

(1980) e de um Deputado

1982:

do Partido

393-394).

como parece

pelo desc~

ser o sentimen

Federal,

indica f a zen

grande

do Governo

O que gerava

sugerir

dequa!

conforme

(Congre~

insegurança

era t.a n t.o um "medo ao desconheci.do" inato a "atrasada",

de prod~

na ausência

da população

deiro de Casa Nov~ e membro

de 1974, a

uma

nao

população

a CllESF, mas propriamente

a

desinformação. Quando

a ANCARBA

põe do parecer

inicia

do INCRP,

sua

avaliação,

que considera

I

a CHESF

jã di~

que nenhum projeto

.v í.âv e I na area de Sobradi.nho e apon t.a a zona do rio te

(afluent:.edo são Francisco);

cia da ãrea cJo reservat6rio ção das quatro A partir no Federal

ê.l

desta

desapropriação

to de colonizaç~o,

riormente lho

indi6ação,

do região

(Hidroservice)

o Projeto

Projeto

da oferecido

a

Em março

de Sobradinho, Serra

de

post~

do

Rama

conclui

do Lago 1.426

certamente

ã população

uma

de um proj~

ano, a ANCARDA

na Borda

portanto,

alternativas

e encomenda

de Colonização

E, em abril do mesmo

Até essa. data,

escolhido. (nos municI

pelo INCRA.

de Colonização

que so poderiam ser instaladas lias.

instal~

junto ao Gove~

a elaboração

a ser executado

d~nominado

(PECSR).

de dist~n

para a

a CHESF obtém

da Lapa e Carinhanha)

consultora

1975 é criado

como a indicada

Co rren

mil familias.

pios de Bom Jesus empresa

a 700 quilômetros

é

faml

não se havia

para permanência

ain na a

rea rural. Tal indefinição, fechamento

a

medida

do reservat6rio

(fim de 1976) { parece

go mais do que a imprevidência zões que levam o INCRA CARBA

a s6 admitir

do Estado.

a data do revelar

Examinando

a optar por Serra do Ramalho

1.426

ca-se que o argumento

que se aproximava

famílias

definitivo

na borda do lago, foi o fato de

aI

as ra e a Ai verifi

que tanto a


24

L. SIGAUD

periferia

- EFEITOS

SOCIAIS

do reservat6rio

tada pela pr6pria pulaç~o,

quanto

a regi~~

PROJETOS

de Sento S~, apo~

CflESF ao INCRA como podendo

requeriam,

investimentos

DE GRANDES

para

se tornarem

em irrigaç~o.

élbrigar

"produtivas",

do Vale do são Francisco

o sucedâneo

do Vale do são Francisco,

a área sob a alegação projetos

instalação

do modo

a já citada

sua visão

região.

de acordo

faml

limite

de

(Congresso Cidadão

Nacional,

de segunda

re na

da concepção ele, da

de um pobre,

sub

condicionado sem

analfabeto,

conta

cuja fuentalidade não

pode.

aquisi~ivo,

pelo pavor

sem a~

do desconhecido, do

resto

do

63).

categoria,

diante

preciso

segundo

e economicamente

1983:

ser o suposto

con

bido de uma forma que se assemelha "civilizado"

atravês

sem poder

e dominado

pelos

de _ra ssa , limi ta do aos

e nas feiras,

cultural

era percebida

profissional.,

em suma um primitivo,

e a p~

a uma reflexão

típico,

auto-suficiente,

conformado

lugar,

com a c~rta,

de comunicação

um ser desvinculado

(4)

das

de Obras da CHESP,

do "barranqueiro"

com vizinhos

nizador

do lago,

irrigada

Mais uma vez e

e expressa

sem qualificação

tos com os meios

pirações,

para

essa que parece

tomadas.

da população

pelo rio, isolado,

evoluir,

a região

a 1/4

a solução

carta do Diretor

Trata-se,

desenvolvido,

país

entre

percepção

das decisões

que faz da figura

tatos

o acesso

como essa população

do Estado,

de muitas

veta

No caso da borda

da área nos leva, em primeiro

t~cnicos

que

no fato que esse era o.numero

incompatibilidade

a respeito

qual

baseado

(CODEVl\SF)

sem irrigação.

Essa

correr

(~).

da l\NCARDA restringindo

lias estava

pulação

de que hélvia reservado

de alto rendimento

o parecer

pesados

No caso de Sento S&, e a Comp~

nhia de Desenvolvimento da Comissão

a p~

o "barranqueiro"

à visão do colo

em muito

das sociedades

e perc~

tribais

N6 11 Plano Nacional de Desenvolvimento, o Plan6 no para o Vale do S~o Francisco para o ~eriodo ~laramente a prioridade a ser dada i irrigaçio grandes empresas ag ro= pc cua r i.a s (CODEVi\SF, 1975:

"bárba

de Açio do Gover 1975-1979, define em beneficio de 9, 10 e 101).


.. COf.iJUNICAÇÃO PPGAS/MN/UFRJ

I' .~~:

ras e P]~imi tivas" que pre t.e ndo

o

que aparece

s

ca, sem qualquer trução

nessa

fabetizado, ()S

,r

, .l

co

um

s upo

ligado

s to

aos meios

t.o de sí.naí.s posi r i vo s raizada

do concreto

e os 6rgãos

A solução

&

e empresas

custo dos investimentos

reassentamento)

1

feit.as

possivel

população

p8la

98 da

(CIIESF, 1980: perceber

5-6).

que o que

tinham

pela

mas um

en

ser obj~

impens. vel nao. apenas pelo alt.o

porque

da CODEVASF,

sem perspectivas da pr6pria

segundo

pequenos

pr~

depoimento

de

Nacional, uma

empresa

1982:

encarregada

(Hidroservice,

part\cipou

do levantament.o feito para a ANCARBA,

que em Caso. Nova

c

res. E tratuvo.-sc de pequenos

65), assim

do s vendedores

a prese~

produtores,

seus

como D~quê,

na feira

voJtado. para a crioçao

de pr~

comercializando

excedentes

r

236),

"agricultura

que revelam

da região

1973b:

de

comerciais.

sócio-econômico

nas feiras

pa~il o plano

beneficiaria

como pratic~ndo

eram percebidos

estuva

1973b:

í

os quais

priedade

con

que n~o poderiam

in Congresso

G O 'G

p~

8mprêsa

post.eriores

a ela associados

seu President.e, expresso

ça de produtores

desen

dc st no do s aos "capazes".

era

mas tamb~m

ceder ao levantamento

COlJju~.

tentat.iva de compr~

1975: 90 como pressuposto

Ora s~o os dados

para

(ponto de vist.a da C!lL:SF, expresso

(ponto de vista

de subsist&ncia",

0.1:

urbano.

um ent.rave a ser removido,

irrigadn

in Hidroservice,

UIO

129; rEdroservice,

reflexão,

nve s t í.merito s custosos

dutores

do cidad~o

qualquer

t.rave constit.uido de "incapazes" .í

voltado

.i maq em , também

e deei.sões por ela tomadas

frent.e não era apenas

to de

a

cons

escolhidos

a , a pa.rLi.r de

J.975: 76), como documentos

A part.ir dessa a CHESF

1973a:

ideol6gl

c a t cq o ri a ,

do modo de vida daquela

sult.ora (Hidroservice,

pr óp rí.a CHESF

s cj

t.anto as avaliaçõ8s

e Hidroservice,

negativos

p r í.mei r a

social,

que 8xclui

ender a especificidade rece informar

de'

que compõem

da vida

"barranqueiro"

de comunicação,

nt.at.o s d.i vcr siLi co dc». , ou

Essa percepção

)

ad a o

25

da vida social,

de sinais

c.id

O

~ uma construç~o

na realidade

a partir

.

'

submeter.

a rigor,

suporte

est.a montada

por oposiçZ\o a 1

carta,

.....

- N9 9

pois

de gado

que

que afirma

eram

produ t.. ~

a grande e

pr~

p~odutos


26

L. SIGAUD

- EFEITOS

como o algod~o, riores

com destinaç~o

cia para o

ma cultura

tação seca; quando

obtêm

não produzem

nas vilas

e de sua familia, se ajustava

Estado

de canalizar

partir

da barragem

papel

dos de Tallowitz

tilizadas

ainda

nência

garantias

vice,

do

criando

a

agropecuârios. na sua

in area

uma elevação

dos

pr~

então de

serem trazi segundo

lado a e~clusão

5 populaç~o

das terras

a discriminação

da solu o que d~

naturalmente do

Estado

percebidos,

d~

fer em re

como

tra

categoria.

DA POPULAÇÃO

do Projeto a reação

de Colonização

da população. da CHESF

5 população

por levantamentos

1973a e b).

urbanos

da

não apenas

na area, de acordo

detectado

os mercados

pro

de afastar

restituir

de segunda

pr~

do próprio

ter ocorrido

Por outro

forma'de

(1980), os técnicos

dando

de es

principal

aí sim se revela

com a inundação

B) A RESIST~NCIA

da pequena

projetos

o que parece

cidadãos

u

da Bacia

que estava

provocaria

lação aos "barrapqueiros",

que

ge6grafo

â intenção política

que a proposta

pelo rio, revela

lho desencadeia

abastecia

perfeitamente

(1979).

A definição

econ6mico

na ãrea, que teriam

Gnica

tados enquanto

elemen

chãcaras

à subsistência

do Estado

dos de fora da região,

Ia seria tirado

ante

subsistªn

do

urbanos

0

e, cidades".

produtores

ços dos alimentos

ção irrigada,

o

destas

a infra-estrutura

de perceber

4.000 pequenos

de

falta alimentó,

para os grandes

imprevianeica

c~pacidade

também

agricultura

provisões

dução que, além de assegurar

1\

fornecem

Os centros

O não reconhecimento·do

da região,

Trabalhos

como, por exemplo,

de subsjst~ncia.

vegetal,

.....

"A cultura de vazante não·'é estritamente

52).

dia do são Francisco

dutór

industrial.

essa suposta

autoconsumo,

(1946:

mente

DE GRl\.NDESPROJETOS

sobre o Vale do s50 Francisco

tos para relativizar

Zarur

SOCIAIS

Quando

rural

em Serra do Rama

Conforme

e da pr6pria a respeito

com o desejo realizados a população

relata

Du

ANCARBA vinham de

sua

perma

por ela expresso desde

1973

e

(Hidroser

toma conhecimento

de


COHUNICl\Çl\O

- PPGAS/MN/UFHJ

que a alternativa 700 quilômetros ticipar tagem

o qual

qualificaç6es

todos

r

que costuma

ninguém,

O trabalho

afasta

a população.

iniciado

,desejados r

acenadas

tais pela população,

que se sente

de suas expecta tivas e passa

respeito OOS

é interpretada

veiro", dade.

concepção

que indica

regi6es

(5),

do país

residentes

no interior

ca Duqué em outro de depreender

dos dados

dos eram considerados

periência

em outras

quebra

receberia

"cati

e perda de

liber

pesquisadores, de

de gado,

conforme

supomos

indi

os agreg~ a liberda

à sua agricultura,

da área, os quais com base na

regi6es,

sã,o

Pelo que se p~

não tinham

em relação

"cati

dos "aqreq ado s "

pela autora,

porque

diferentes

do Submédio

de seu trabalho.

apresentados

cultiva

do individuo

região

a

do

a classificação

"cativos"

camponeses

enquanto

a serem

00tros

a situação

de de ir e vir, nem autonomia como os demais

Duqué

face a

que

camponeses

das fazendas

contexto

abril de

segundo

como um indício

por

entre

.i n f or ma.r

de

recebidas

e produtos

vo" ou "suj ei to" a ou trem e, nessa parecia

ainda

subordinação

designa

Francisco,

ao contr5rjD do

pois, ao invés de atrair,

técnica"

encontrada

semelhante

aberto

ludibriada

pela população

com significado

estava

e

a desconf iar da palavra dos téc

de cultivo

Tal concepção

a van exigia

a partir

não sao

"assistência

de métodos

pa~

que não

seleção,

Ao que parecer

A anunciada

a

tipo de projeto.

(1980), as vantagens

nicos.

colonos

qualquer

de motivação

não surte os efeitos

1976

para

apresentava

na medida

dos futuros

neste

27

'"

ela reage recusando-se

aparentemente

dispensando-se ocorrer

"0

era o seu deslocamento

de distância,

de não discriminar

m~iores para

tão espe~ada

do projeto,

9

- n9

que se pensassem

ex como

"libertos".

(5)

Si

Velho, 1976 para a regiao de fronteira agrícola do sul do Pará; gaud, 1979 para as grandes plantaç;es canavieiras da Zona da Mata de Pernambuco; Garcia Jr., 1983 a, para a periferia destas grandes plantações tambem em Pernambuco; Bastos, 1977 para a região produto ra de laranja do Estado elo Rio de Janeiro; Garcia Jr., 1983 b para o Brejo da Paraíba.


28

L. SIGAUD

- EFEITOS

Além de rejeitar terminada

SOCIAIS

o "cativeiro"

a permanecer

na rC9i~0,

do lago, onde acreditava zante.

poder

Essa determinaç~o

pércepção

ros" que ocupassem te cobertas ra construir

águas,

a, CHESF

fixa para a transfer6ncia.

pécie

de soluç~o Duqué

jo da população

era reforçada

pela

estava

para o conjunto

terras

de vazante, t cncle

CHESF

dos quais

tos, chefes

a atribuir políticos

da Serra do Ramalho, do Diretor

de Obras

1982: 133).

venientes

do Fundo

à oposição

reaçao

configura tanto,

se articula

cos do Estado

politl

o

A

insucesso depoimento Nacional,

a oposição

das ~

elei tores e recursos

No entanto,

manipulação grosseira,

reduzir

a qual,

da populaç~o,

pro

calcula

das elites

com a percepção

as

(pre f e i

dos Municípios,

a uma suposta

ur

etc.

(Congresso

em dúvida

de habitantes.

a respeito

o dese

como o acesso

depreenderdo

de participação

tinham

do PECSR

religiosas)

perder

logicamente

mas uma es

com os chefes

na CPI

aqui

como uma simplificaç~o

soma

que não se trata

emptéstimos,

e lideranças

da Co~panhia

da população

e uma

das eli tes locais

cowo se pode

do com base no número

apoio p~

com a populaç~o

favor~s

médico,

li tes, que certarnente temiam

parcialme~

oferecendo

a rejeição

recebiam

Não se coloca

ser

da população,

seus vInculos

socorro

"caa t í.nqu e í.

os campos

bana das sedes municipais,notadamente cos da regi~o,

"caatinguel

para alguns.

que pesou para

de manter

do reservat6

os

Cabe ressaltar

individualizada

indica

de va

apenas

uma nova casa e estender

va tI de uma opção

sua agricultura

Para aqueles

terras que fossem

pelas

borda

alguns:

seca).

de

na

de que a borda

real para

(hab i t.antes da região

estava

particularmente

manter

tinha

PROJETOS

a população

possivelmente

que a população

riO era uma perspectiva ros"

DE GRANDES

no

a se en

que os técnl analisada

aci

ma· A reação

iria se expressar

jeto e no retorno car para de mais

de muitas

Serra do Ramalho, afirmativa.

tingueiros",

na recusa

f am i Li as que chegaram

com6 também

Muito~

na esperança

n~o apenas

tentam

através

a se deslo

de uma atitu

se fazer passar

de conseguir

do Pr~

realocação

por "ca~ na borda,


.. COMUNICAÇÃO

- PPGAS/MN/UFRJ

e a maioria

passa

- N9 9

a exigir

jeto Serra do Ramalho

•••

'*

que algumas

sejam tamb~m

as relações terioram

permanece

se referem

as ameaças

documentos

cisar datas,

do movimento

e as proibições

pelo movimento

sindical,

à CPI

Nova em depoimento

midações

o que certamente

de 1976

Serra do Ramalho

,

(1980: 13)

a qual n~o deixaria da, conforme

pode

biam daCHESF

passagem

seg~

para

teria sido o pr! como

I

At~ ent~o

feitos

no entanto

"cae t nq ue í.r o s " í

foi individual, "solução

uma soluç~o

pela

"solução

no interior

segundo própria",

individualiza

própria"

do reservatório, H~ evidências

persos

no trabalho

de Tallowitz

(e a mai

pelos bens que

(1980: 17)

a jusante.

própria"

da .população rural)

e indenizaç~o

"solução

à montante

inclui

de

um clima de inti

dos

e da'chamada

I

zeiro,

pria"

Casa

1982: 162-163).

da populaç~o.

ra do S~o Francisco,' nos municípios e Barra,

Este

Tratava-se

dados da CHESF pela

de

ser demonstrado.

ocorreu

que optaram

325).

de ser tamb~m

or incidªncia

Segundo

Nacional,

populacionais,

Os que se interessavam

amo

tanto

sido declarada

cujo reassentamento

dados da CHESF

mencionadas

favorecia

ao conjunto

deslocamentos

já mencionados,

sem pr~

~ feita a primciira transferência

de forma indi viduali zada. .

embora

efetivament.e o rqan i zado pela CJmSF

uma opç~o oferecida

de en

coercitivos.

(Duqu~, 1980:

me i.ro deslocamento

tinha havido

a partir

corno pelo chefe político

e o uso de m~todos

Em março

CIfESF se de

c1él

a populaçilo, às quais

de cultivo,

(Congresso

parte

se torna tensa e

sindical,

lembrar que toda a 5rea havia

rança nacional,

a maior

supor que

contra

do Pro

na borda.

Duqu~,

A situaç~o

E possível

rapidamente.

29

••••••

das vantagens

c::ntrca populaçiío c os técnicos

tão se intensifiquem

Cabe

na ~rea.

,

concedidas

No final do ano de 1975, segundo da populaç~o

••••••••••

I

a maior

(1979)

1

dos a

bei

de Xique-Xique

e para Petrolina

no entanto,

possui

parte

d-'rigiram-se para ~izinhos

rece

e Jua

em dados

dis

que a ".solução

t.ambêm a caat i.nqa dos munciípios

que seriam

pr~ i

nundados.

t

possível

supor que essa soluç50,

que envolveu

23,75%


'I

r

30

L. SIGAUD

- EFEITOS

SOCIAIS

DE GRl.NDES PROJETOS

\~. i .1 'I I

da população,

tenha prevalecido

dCl indefinição

nao

apenas

gcral,

at~ fins de 1976.

Cl "solução

os que desejavam

própriCl" dcve

se deslocar

que viam nela Cl Gnica possibilidade os recursos

fornccidos

são escassos

de viabilizar,

relativos

à

optaram

fixação

nos

nh6s revela

a importància

ra essa população, viabilizava

na medida

e a borda

distintas,

um denominador

ê impossivel

comum,

qual

E, se efetivamente destino

à caatinga

deixar

dos

a

do

diu instalar

do rio, quando

a população

da de muita gente vinda mo existe lutado

evidência

em instalar

viam optado

pela

Os documentos ciso foi tomada pulação lago.

de que a CHESF

a ela é possível colocadas

para a população

No trabalho do dquela cleos. início

de Duquê

da construção

riam aqueles

teria

e

que

pro retor

finalmente

deci

à

se recusado

cheg~

ou

re ha

em que momento

à reivindicação

de 25 nGcleos

gratuita,

a imagem

das

pr~

da

p~

na borda do

uma vez que graças opçoes

articuladas

a um só momento. aparece

a data de 1977, a

da Hidroservice de nGcleos,

destinados

com

que anteriormente

de atender

em que se teria iniciado

O levantamento

própria"

daqueles

não indicam

não parece

veicular

do rio.

no ano de 1976, bem co

famílias

sob a forma de instalação Essa omissao

nelas

própria".

da CHESF

a decisão

vista,

Hâ referências

da caatinga,

"solução

primeira

social

a CHE~F

na borda.

na borda

a "solu

reservatório,

vâvel que tenha sido esse o contingente naram para a beira

que

embora

uma "solução

municípios

vizi

de identificar

seja, o valor

ocorreu

pela

proximidade

Assim,

do lago pareçam,

tamb6m

do rio ~inha p~

que era essa

de vazante.

própria",

municípios

que a proximidade

a agricultura

ção'própria" opç6es

do são Francisco

mediante

qualquer.

"solução

mas o fato de que os que a escolheram nas margens

tcr Cllraído

da area mas aqueles

pela CllESF, uma solução

os dados

DiClnte

àquela

da pela ANCAImA.

Sabe-se

de 1976, centenas

de famílias

construção de 1975

os quais

parcela

ainda que,

como sen dos

menciona

possivelmente

da população segundo

e~am realocadas

nu o se

defini

Duq ue , em fins por semana.

~


COMUNICAÇÃO

possível

- PPGAS/MN/UFRJ

portanto

da barragem, formado,

é objeto culadas

e o depoimento

que a construç~o

de

a barragem

negativas.

ca6tica:

suicídios,

fragmentários

inteiras

tais relatos

de uma cronologia

montar,

trabalhando

inclusive

que n~o assistiu

populaç~o

apenas

çao da populaç~o ração militar

Desconhece-se

a 16gica que presidiu

que.se

aqui foi resgatar,

e a dinâmica

ç~o nos nGcleos pr6pria", Ia soluç~o lhidos

versas

da borda

opçoes.

beira

1962: 265). se

in

que se tentou oficiais.

através

da

de tex

a realoca de uma op~

do lagor

as opções

abaixo

O

da cronologia,

o

passando

dê Colonizaç~o

e recuperar

feitas

(Quadro I).

que culminou

com a instala pela

"s01uç~0

Serra do Ramalho Através

na área, provavelmente,

trajet6rias

na

do que de uma op~

através

dada aos "caatingueiros".

diretamente

reconstituir

do quadro

do processo

pelo Projeto

em

de uma populaç~o.

que constam

sentido

ima

às cenas da retirada

um territ6rio,

f~

criações

fazem sentido

está mais pr6xima

pela populaç~o, procurou

as

Nacional,

como a

a

pessoas

a que chega é a de que

para evacuar

raç~o de reassentamento

e as

tomou conhecimento

em Sobradinho

Igreja

esse processo

com os documentos

Para o observador

a conclus~o

e da

desabrigadas

(Congresso

no contexto

tos escritos,

sindical

das águas,

s~ridos

e delas

As informações ve~

o rio subindo

etc.

de Sobradinho

(1979), trasmitem

fugindo

afogadas,. famílias

Embora

porque

Con

rural foi aí realo

que acompanharam

ainda n~o realocadas

das estradas,

da populaç~o

(1980) e Tallowitz

gem de uma situaç~o

morrendo

sido quase que simultâneas.

do movimento

de pessoas

nal, como Duqué

pânico

conclui-se

avaliações

pelos documentos

por ocasi~o es

compreender

de tantas

Se,

tenha

de 1978, o lago já

que a maior parte

cada, é possível

nGcleos

em março

e reaJ.ocaç~o tenha1

siderando

dos

nos anos de 1976 e 1977.

tava praticamente nGcleos

31

supor que a construç~o

se intensificado da inauguraç~o

- N9 9

de dados

seria

o signific~do

e p~ co

possível das

di

.

"


------------------------

QUADRO

--- ---_.

I

DESTINO DAS FAMILIAS ATINGIDAS PELO RESERVATORIO

DE SOBRADINHO E REASSENTADAS PELA CHESF

W t\.J

BORDA LOCAL

DE ORIGEM

NOVAS CIDADES

~

ÁREA

I

SENTO sf CASA NOVA REMANSO PILÃO ARCADO

I

DO LAGO

"SOLUÇÃO

1 CAA_ INGA

ÃREAS VIZINHAS

T

NÚCLEOS

264 577 1.752 284

-.

2 5 19

2 -

SUBTOTAL I

-

266 582 1.773 284

PRÓPRIA" .

OUTRAS ÁREAS

19 27 25 22

PEC

FALECIDO E

TOTAL

SR

DESTDO IGNOR.ADO

GERAL

SUBTOTAL

5 12 109 16

35 29 134 38

1 2 7 3

I

It' . ~ C'l

-

291 ~ 632 § 1.983 328

9 69 3

trl

t-rj

I

trl

URBAl"lA

2.877

SUBTOTAL

I

I

2 I

88,96

%

26 I

0,0

2.905 :

0,8

93

142

I

~

89,82

2,87

I

13 I

235

I

I 7,26

4,39

81

! 0,4

3.2,34 ~

I 2,5

100

~ Igs

8

/

I

JUAZEIRO SENTO sE: XIQUE XIQUE CASA NOVA REMANSO PILÃO ARCADO

ÁREA I

I

I

14 458

99 1.620

321 101 80

658 273

I

265

117 2.343

581 531 370

1.560 9Cl5 453

4

3 I

I

I

I

I

I

93 522 74 454 54 95 I

I

95 890 85 593 210 174

2

368 11 139 156 79 I

I

I

974 I

I

652 21 35

42 64

1

I

DO RESERVATÓRIO

I

3.851

32,49

% CHESF,

I

11,30

I

Fonte:

2.653

1.751 I

1.292 I

5.378 I

I

755

I

2.047

1.0131

~

.

I

Z

'D

I

,

%

I__.~

181

o 8.619 ~

2

68

! SUBTOTAL

TOTAL

4

223 >' H 3.597 cn 86 o 2.847 trl 1. 200 C'l 666 ::;J

9

296

RURAL

I

I

1980: 19.

30,78

I

2.655

22,40

20,31

I

1.777

14,99

::;J

62,39 !

8.283

69,88

14,99

I

I

I 1.3851

11,68

7,56

11,75

I

I 897:

[

23,75

8,76

2.282

19,25

I

8,65

t:J

I

I

1.026!

o

100 y

2,10

13

262 I 11.853~'"

2,21

100 ,.


~l

COMUNICAÇÃO

- PPGAS/MN/UFRJ

- N9 9

33

I -I

6.

I

DETERNINAÇÕES

POL1TICAS

E ESTRUTURAIS

COS EFEITOS

SOCIAIS

DE SOBRADINHO

I

1 I

Ao reconstituir foi possível da desde

ainda que precariamente

perceber

o inicio,

lução dependeu

como a "solução

conforme

final"

já foi dito,

do enfrentamento

este processo, não estava

e o quanto

entre diversas

da

esta

forças,

so que

~

lutaram

para fazer prevalecer

do aparelho

de Estado,

tir de interesses

a CODEVASF

tentando

J I i

reduzir

ã irrigação

tado.

De outro

manecer

daquela

dele dependiam

J

para

nicos de segundo

desempenharam

a população espêcie

pidamente pressivo o co 0'1 ri

a área,

diversos

políticas

do

funcionando

Es

a pe~

Estado

e

que

convergindo atrav~s

ainda os

da ANCARBA

têc

e do INCRA os

ora

subsidiando

funcionando

a população

mas

que mediatiz~

Haveria

sigilosas,

atra

determinada

contraditórios,

de

e a CHESF

ã solução que o·Estado

or~ forçando

da Companhia

eram

sua força política,

com informaç6es

de aliados,

projetos

com o próprio

da CHESF,

papéis

população

políticas,

para a população.

escalão

ã

a. cessão

a populaçã6

de oposição

da CHESF delienava

1982:

de ca

de seu empreendimento

população

para manter

uma posição

quais

ã lógica específica

com as opç6es

lado, tem-se

a pa~ têcni

próxima -ao rio e as elites

vam a relação

atravês

Os interesses

e se coadunavam

e empresa~,

de grandes

o custo social

No interior

de seus

impedindo

vês do veto ã irrigação. convergentes

órgãos

tentaram

que respondiam

uma área destinada ~

os diversos

próprios,

cos impor soluç6es da uma delas;

seus interesses~

como uma

a abandonar

como uma espêcie

de braço

(Duquê, 1980; Congresso

ra re

Nacional,

264).

O processo a literatura gens,

tende

(Scudder,

resultar

de realocação

exclusivamente

encaminham

os "impactos

1973 e Partridge,

caso pelo Estado)

mento,

a pensar

da população

r

soluç6es,

imposta

como as empresas

nem d6s detalhes

mas sim de um processo

sociais"

m~rcado

têcnicos

do qual

de

1983) não parece

da intervenção

nem do modo

a partir

barra

portanto

de cima e do

por conflitos

(no

têcnicos planej~ de

in


34

L. SIG.z\UD- EFEITOS

teresses quela

cujo desfecho

depende

aç~o especifica,

permite

pela literatura,

sos desencadeia forças

se constituem ra-social

Essas

preexistente,

varia historicament.e, desfeitas

ores, que tentam um modelo

pensar

a partir

da lógica

de atuaç~o

diferentes,

a priori,

mas

estrutu

do Estado,que

construídas

e

de vista

ou grandes

da populaç~o.

histórico,

sob pena de se perder

creto da vida social.

Se ê a

avançar

que incorporem

sobre as quais

do processo

pela

partir

ad

distintas

a

O que

estar

do

do co~ portanto

de

parâmetros

das relaç3es

a aç~o do Estado

interação

e

que n~o podem

tratar-se-ia em termos

em

Estado

a especificidade

que se desencadeia,

produzidos

e

difícil

t~o

a aç~o

a estrutura

se processa

rad~

e se a rea Loc aç áo

de mediaç3es

Teoricamente

mais de se procurar

de

social

e de sempre

Entre

um conjunto

regi3es

torna-se

obras

ser ignoradas

mos. de "impactos"

em

a partir

casos ê o fato de se tra

existe

s~o politica

auto

os ·mesmos efeitos.

seus efeitos,

para a anãlise

por alguns

de que em sociedades

entre os diversos

jogo a realocaç~o

que~

Latina.

político,

vinda de cima produza

tar de hidrel~tricas

em

das. barragens

os "impactos"

de um processo

de comum

colocar

propostas

e a Amêrica

pensam

a possibilidade

intervenç~o

permite

casos ocorridos

do ponto

como a Ãfrica

ê o resultado

ciais

diferentes

de uma

das alianças

os ~feitos

sobre

da rea Loc aç ào que se

muito

entre

processo,

generalizantes

construido

c~ltural,

haveria

presentes.

do Estado nesses ca

n~o est~o dadas

atê aqui conduzida

t~o as tentativas

mitir

da

ao longo do tempo de realocaç~o.

A anãlise

calmente

ou

para alêm do que est~

de conflitos

e também

desta

das forças

pensar,

forças

no próprio

PROJETOS

n~o da correç~o

que a intervenç~o

um conjunto

sociais.

DE GRANDES

mas do embate

O caso aqui analisado posto

SOCIAIS

e a dimen

do que Estado

so

em ter x Popula

çao. O caso Sobradinho

!

literatura

formula

permite

a quest~o

ainda

repensar

dos "impactos",

sob a forma de uma respo s.t.a cul tural" 11

dições

que lhes são impostas.

Aqui

o modo como a via

de

regra

da popu Laç áo às

se tenderia

mais

con

a iden


1, i

e

COMUNICAÇÃO

tificar

- PPGAS/MN/UFRJ

na "resposta"

borda do lago -

ção pensada

pode

na medida

política,

ser computado

que conseguiu

de Duqué

a partir

(1980)

I

do lago dependeu fatizar

da pressão

acadêmica, Igreja,

sociais

seja produzida

tende a chamar

população

apesar

das

â exceção

o quanto

a

da população. negativos,

solu

do

lago

da pop~ resist~n

mais conveniente.

da barragem,

que

sendo dado a borda

A litera do trabalho

solução

borda

Preocupada

em en

esta literatura,

pela organização

35

pela

de

como uma vitória

impor,

tende a ignorar

os efeitos

a pressao

O fato da solução

cias, R soluç~o que lhe parecia tura produzida

-

no sentido

no rumo que estava

pelo Estado.

ter prevalecido lação,

dada pela população

uma resposta

foi capaz de influir

.

- N9 9 ..

sindical

seja

e pela

mais

a atenção

para a fragilidade

e para a ausência

de reação

face ao Estado

da

autor i

tário. Diante a reação

das dimens6es

da população

não conseguiu

impedir

se a desestruturação foi absolutamente De um ponto questão

foi, sem dGvida,

de sua organização

de vista

e s~ber o que tornou

imposto, mas,

do Estado social,

se

produzi~

tamb~m

não

dos acontecimentos.

sociológico,

uma reflexão

sendo

limitada,

que a intervenção

passj.va diante

que merece

se coloca

do que lhe estava

essa

mais detida. possível

reação

e

uma

A questão

que

a resistência

da p~

pulação. Sabe-se frágil

que a organização

e débil.

Os próprios

cal são reveladores havia

"trabalho

ciais"

da CHESF

Igreja Católica

(6)

onde existia, do movimento

quando

afirmam

na fase do deslocamento,

pela população

e que os trabalhadores

propostas

documentos

a esse respeito

de base"

dica-tos eram vistos

sindi,_ lI,

(CONTAG,

que, assim

As propostas aqui referidas das mais adiante.

como

1979 a)

(6).

que os sin

s~o as indenizaç~es>

assisten

aceitavam

Por outro

como a organização

sindi que não

"órgãos

desmobilizados

era

as

lado, a

sindical,

e

que ser~o. examlna


36

L. SIGAUD

hoje atuante tivamente notícia

- EFEITOS

SOCIAIS

na area, parece

DE GRANDES

so ter começado

no fj.nal do processo.

da atuaç~o

o período

de partidos

que se encerra

ou grupos

da qual a populaçâo

e~pressar

suas demandas

que viabilizou p6e,

a resist~ncia?

fornecidas

feitas

"comunitárias",

extrair

conseqüências

esse viés

seria essa "comunidade". tar a hipótese

Essas

de que teria

to de colonizaçâo

entâo

era essa e se tenha passado vizinhos"

carta do Diretor provavelmente,

de Obras

funcionado

a

entender

levan

organizaçâo

borda que

ao proj~ do

lago.

"comunidade"

as "relações

com

entre. outros

elemen

na

famosa

do "barranqueiro"

e que teriam, para

dele

permitem

soluçâo

a investigar

o "atraso"

sem

a resist~ncia

que em 1972 eram invocadas,

tos, para atestar

posta

pela

li tera tu

em explicitar o que

sido exatamente

e a pressâo

Daí que se tenha procurado

[vIasa

indicações

"comunitária" a que teria viabilizado

para s~

todas as opç6es

"comunitário"

e sem se preocupar

dis

prest~

apontam

l_esidido

e

mediaçâo

da CIIESF, depoimentos

que teriam

a constatar

a

de que se

por estudiosos

a

formular

lutar, qual

(borda do lago, PECSR ( "so Luç ào própria"). ra se limita

durante

política

para

As indicaç6es

por documentos

dos na CPI e análises luç6es

e por elas

tem

da populaç~o.

de uma mediaç~o

se organizasse

efe

n~o se

políticos

com a reinstalaç~o

.

a influir

finalmente,

E,

Ora, dada essa inexist6ncia ~ravês

PROJETOS

a partir

inviabilizar

de

1975,

a soluç~o

pela CllESF de r ernoç áo da popu I aç âo para

700

pr~.

qu Lôme í

tros de distância. Como o termo ciado

a "povoado"

truçâo

"comunidade" na literatura

da barragem

guiu-se

barragem

da vida

indicações

çâo social

do povoado

social

se n~s informações

CHESF,

no Vale

sociais

fornecidas

(1961), para o período

Duqué,

entender

se

antes da

a sua

(1972)

como algumas

de realocação,

da cons

na literatura

composi

que o estruturavam.

assim

asso

Barros)

do sâo Francisco

por Pi~rson

anterior

ções de Duqué para o período

em funçâo

e se procurou

que permitissem

e as relações

freqüentemente

produzida

(HIDROSERVICE,

aqui a pista

a respeito

aparece

Com ba

e

Silva indica

é possí~el

afir


COMUNICAÇÃO

- PPGAS/MN/UPRJ

mar que esses povoados tuidos

característicos

fundamentalmente

de parentelas

solidariedade

que se sobrepunham

ma identidade

pr6pria,

do culto a um mesmo

em sua honra,

peraç~o

mGtua

bano

construída

no trabalho

capela,

produtivo,

pela referência

e a locais

para onde se levava

comuns

etc.

laços

outros

de

e com

de formas Tal

li

laços,

religiosas

pr~

de coo

identidade

comum a um mesmo

centro

ur

as sedes municipais

onde eram feitas

a produç~o,

consti

daqueles

de festas

(se assim se pode classificar

distritais)

com fortes

a partir

de uma mesma

37

do Vale eram

a quaisquer

Santo Patrono,

movidàs

seria reforçada

.................................

- N9 9

as

e

compras,

onde se enterravam

os

mor

tos. Tal organizaç~o parece·ter

adquirido

flito e funcionado ç~o e press~o hip6tese

funções

ser confirmada,

tante plausível como a partir

a reação

das indicações

um "ator coletivo", mas de dominaç~o

trata-se

coletados

das teorias

que lhe estavam

construída

(1980:

e em parte pelas articulações

tes mas que tambêm

se constituíram

de mais

com a CIIESF.

de um povoado

tas, quanto go indica

a pr6pria

o ágrupamento

Se possuíam

espontânea 354),

as

for

Se a reaç~o

tenham pela

articulações

reagido

eram

há referências

semelhança

preexiste~ processo

de

a reuniões

as alternativas

dos n0cleos

de

existentes

ao longo do

para discutir

de

foi

essas que

Tanto

composiç~o

aqui pensar

dela.

ser explicado

entre os povoados,

enfrentamento

organiz~

for

supor que os povoados

de. sua estrutura

a

de uma determinada

coletiva,

o que poderia

como bas

como

social

forma similar,

e a partir

de

mas

ma de organizaç~o pode-se

organiz~

sendo impostas,

no interior

con

disponiveis,

procura-se

Duq ue

do

aqui de uma

sobre

não como uma resposta

como sugere

Estado

em trabalho

dos elementos

Ao formulá-la

da populaç~o,

de

mas que se configura

n~o s6 a partir

camponesa.

uma resposta

de dados

do

no momento

instância

Evidentemente

que s6 atravês

ç~o social

"políticas"

como a principal

política.

campo poderia

à intervenç~o

preexistente

na borda

propo~ do Ia

de povoados.

estrutura

semelhante

não

eram

necessaria


38

L.

SIGAUD

- EFEITOS

mente homog8neos.

SOCIAIS

sociais

duç~o mediatizadas

havia

quanto

à análise

duç~o e da rede de relaç6es

pelos

autores

rural,

diLcrenciaçõo

sociais

sociais

sociais

nélS quais

ç~o entre a agricultura

das areas

reas Gmidas

Analisélndo a literatura

(vazante).

le antes da barragem Ia (7), procurou-se lhanças

e a literatura articular

e diferenças

res.

Assim,

goria

"foreiro",

nas classificaç6es

se na "literatura

"lavréldores que pagam categoria dinado

foro",

anterior

foi possível

de grandes

perceber

~obre

em

Va

funç~o

de

seme

feitas pelos

auto

aparece

a cate e

a referência

propriedades.

da empresa

a

o

a

com a

ossoci.ad a ao produtor

que a matriz

gem eram os trabalhos

e das

o que r-=-lo se identifica

"f or-e i ro :", geralmente

no interior

pr~

e identificar

de barragem"

na literatura

de

e dél opos!

(caatinga)

produzida

situaç6es

de pr~

fornecidos

fundi5ria

secas

estavél inser!

com os dados

da estrutura

a

distintas.

das condiç6es

trabalhou-se

a respeito

lélnlo

a nivel das condiç6es

por relaç6es

Para se chegar

da a populaç~o

PROJETOS

A populaçiio rural que os integTélva n30 e

ra um todo indiferenciéldo: vel de posiç6es

DE GRANDES

subor

Na medida

da literatura

con~ultora

~a

que barra

(Hidroservice)

I

conclui u-se t.ambém que no caso se ace tasse. acri ticamente as í,

categorias

por ela indicadas

pulaç~o

a partir

a CHESF

interessava

haveria

do princípio porque

A quest~o

que se tentou

sificaç~o

jurídica

da "condiç~o

que anulava

de terra que produzia

e margens

do s3.o Francisco,

Prefeitura

ou mediante

ou produto

ao grande

(7)

do produtor"

que

portanto diferenças

foi a de uma

clas

importantes do pon

sociais.

Havia assim o "ribeirinho" títULO

a p~

tinha que lidar com indenizaç6es.

superar

to ~e vista das relaç6es

o risco de mapear

ou "lameiro",

em geral

nas áreas de vazante mediante

o pagamento

proprietário,

pagamento

sem

nas ilhas

de um foro à

de uma renda em dinheiro cujas

terras

estavam

si

Foram analisados os trabalho~ de Audrade, 1964; Silva, 1961; pier sou, 1979; Duquê, 1980; CHESF/ANCARI3A, 1975; Tallowitz, 1979; HIDRO SERVICE, 1973a, b e 1975; Zarur, 1946.


COMUNICl\ÇÃO

tuadas

- PPGl\ /MN/UFEJ

- N9

nas ilhas ou nas margens.

ç50 cstava

portanto

proprietârios,

subordinada

nos produtores

locais.

cujas condiç6es da subordinaçâo

eles os pequen6s

propriet5rjos,

proprietãrios cultura

em cóndominio

no interior

mente

como

tores como

de fazendas

tãrios

presentes

t ê+Lo s

da populaçâo

agr!

pequenos

produtores

e subordinados

mo

a um grande pr::>.

conhecidos

demais

os pequenos

nâo de terras

de proprietãrios

local

pequenos

que toleravam

produtores

devolutas,

ausentes

prod~

da

caa

mas no in

ou

sua permanência

mencionar

para o autoconsumo.

produtores

da cebola,

instalados

arrendamento empresãrios (pernambuco)

uma outra

posição

rural que se distinguiria

ir a produçâo

de propri~

na terra, sem

que vinham

de pasto.

Este

por excl~

seria o caso dos p~ a empresãrios

procedentes

recurso

de

o rio em busca

do sâo Francisco

de

pr6ximos

â irrigaçâo

entâo devolviam

a terra

Como os "ceboleiros

re

terras mediante

tradici· lais da regiao.

subindo

mediante

de três anos, quando

das demais

subordinados

eram os "ceboleiros"

e que produziam

social no interior

na área, que ocupavam

aos fazendeiros

os barrancos

rio coberta

da caatinga. que praticavam

como aos "agregados".

Restaria

férteis,

agricul e

de obrigaç6es,

aind~ mencionar

terior

centemente

que praticavam

e tidos pelos

tinga que eram posseiros

quenos

e os propriet~

"cativos".

Caber~a

s ubme

Eram

posseiros

de fazendas

"agregados"

te~

tambêmpequ~

polititas.

os posseiros

Por fim havia

por um conjunto

prod~

ao que tudo indi

e os pequenospropriet~rios

de sequeiro.

prietãrio

Havia

~s chefias

das margens,

(8)

de

suas pr6prias

de produçâo

ca nâo dependiam

tura de vazante,

A possibilidade

nâo apenas

as Prefeituras

rios em condominio

39

a uma rc].aç3o com os grandes

que controlavam

ras, mas tambêm

rando

9

11

Estes Cabrob6 terras

as vazantes,

por um periodo ao

propriet~

que os submetiam

Propriet~rio em condo~inio seria oindividuo que tem urna po ss.e de Ca terra no iriterior de uma fazenda, toda ela ocupada dessa forma. da cond~mino cerca sua ~rea, sem que haja restriçio por parte -dos outros condôminos (Hidroservice, 1975: 36).


40

L. SIGAUD

- EFEITOS

esses pequenos ch~gavam

produtores

com o pr6prio

tuii um contingente em obrigação senclo q uc tregue

Via de regra

e nao pareciam

Sua subordinação

metade

dívidas

da produção

indivíduo

de acordo

contraídas

posições

fixas no interior

rentes,

não eram da região.

expressivo.

Estas diversas

pois o mesmo

PROJETOS

ao

das relações

ocupar

posições

do ano.

significativa

quenos

independentemente

da posição

gricultura

da combinação

de vazante

das ilhas, margens cisco

de dois

realizada

cada no semi-ãrido nas alguns

poucos

Os pequenos les pagadores

produtores

de terra

dade da terra, no produtor ses pequenos

(1,5 ha), cujo

era insuficiente

e de sua famíl~a. produtores

tre as combinações

de vazante. a março,

ros" ficavam recursos

as águas

das terras

submersas.

utilizados

to-abastecimento

para

ao são Fra~ prat~ ap~

(caatinga)~ na

beira,

fossem

extremamente

apesar

da fertil~

obrigados

outra

e

propriet~

a reprodução

fossem

pelos

~

firme

do

peque

-Daí que a grande maioria

de chuva.

praticadas

Quando

parte

e terra

a parcelas

de vazante-uma

mencionadas

p~

-ocupa~

ou de chuvas

cultivo,

da beira

e a agricultura

-se de atividades

que

ou de renda a

acesso

as cond~

as vezes distante

residentes

tinham

nar com a agricultura

a pesca

do rio

de foro â Prefeitura

rios em condomínio, pequenas

nos lameiros

contíguo,

quilômetros

dif~

tipos de agricultura:

de sequeiro

âs vezes

p~

desses

do rio e das lagoas pr6ximas

(beira); e agricultura

a

sociais,

Isto porque

para uma parcela

sem, dependia

en

sociais

ções de reprodução produtores,

a ele

não correspondem

da estrutura

com a época

consistia

ao longo do ano.

sociais

poderia

consti

empresãrio

rcs La n l.c aoa b av a sendo também

para saldar

sições

DE GRANDES

"ceboleiro",

de entregar lII~LCld~

LI

SOCIAIS

de~

a

combi

atividade.

Den

autores,

destacam--se

Em ambos os casos,

trat~

na entres safra da

agricultura

subiam,

de

no período

a que tinham A pesca

E.l.

pela população

acesso

os

outubro "beiradei

a então um dos principais para assegurar

e urna renda monetária

mediante

o seu

au

a venda

de

pescados. Mas, o que mais

chama

atenção

nos dados disponíveis

so


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10

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11

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]_ m_a_mài\dZn

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Z kjkpgZÇÃj

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_nlp_hZ

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]_ m_a_mài\dZn+

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Zn

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Z kjkpgZÇÃj

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AMKSLGA>~Ij

, NNA>Q.KL.SNFH

, L8 8

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Zn ZbpZn

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Z lpZglp_m

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> k_n\Z

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_ Z

_

_ aZ

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Z kjkpgZÇÃj

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Zj

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Zn

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08719 017)-

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Zj

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]_ [_in ]_

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Z k_n\Z

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kZmZ

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omZ]d\djiZg

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Z[pi]Zio_

]Z k_n\Z

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]Z kjkpgZÇÁj

23

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]Z kjkpgZÇÃj

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47

QGE>SB

2.

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087/)+

_iom_

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hpid\ákdj

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Z epiÇuj

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kjqjZ]jn

M ZbmpkZh_ioj

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iZn m_gZÇ5_n

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gZÇ5_n

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_iom_ kjqjZ]jn-

_iom_ kZm_io_gZn

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iZ m_bduj

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_mZ am_lê_io_h_io_

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]_ kjqjZ]jn nj\dZdn

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]Z ZbgpodiZÇuj

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kjqjZ]j

Zio_n ]Z omZina_mài\dZ

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ph

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m_npgojp

kmj\_nnjp,n_

]_ ?_h ?jh+ ij hpid\ákdj

m_npgojp

]_ kjqjZ]jn

iZn ph m_ZbmpkZh_ioj

ij

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j lp_ kmjqZq_gh_io_

hZdn

_h ié\g_jn+

]Z gj\Zgd]Z]_

iZ lpZg m_nd]dZh

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]_ ]Z]jn q_mdad\Z,n_ lp_

]Z kjkpgZÇuj

j \Znj+ kjm _s_hkgj+

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n_bpi]j

(_h NZp Z Ndlp_+

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]jn

H· jn ié\g_jn

_h hÕ]dZ

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hZdj

hZdn ]Z h_oZ]_

oàh npZ \jhkjndÇuj

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-

jp

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0861)- >n m_

]Z ]_n\jiodipd

\jh j n_p

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oj ij ié\g_jM m_ZbmpkZh_ioj ad\jp

oZh[Õh

CnnZn

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]_ ]dq_mnjn

Z npkm_nnuj

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ijn ié\g_jn

m_gZÇ5_n

ij dio_mdjm kjm m_bmZn

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_ nj


z

AMKSLGA>~Ij

, NNE>Q.KL.SDPH

, LO 8

01

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hpopàgh_io_+ n_ n_iodZh

_ n_ \jind]_mZqZh

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>nndh+

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\j

kjqjZ]jn

Zn

Zkmjsdhu kj]_

kmu

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lp_ j kjqjZ]j+

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\jh j \Zg_i]·mdj

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kmjqZq_gh_io_

q·mdjn

> _n\j _qd]_io_ j

h_nhj Zmod

kjqjZ]jn-

Njm

kjqjZ]jn+lp_m n_ jp jpomZn+

iÃj

kjqjZ]jn-

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Zio_mdjmh_io_

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]_ ]pZn jp hZdn \jhpid]Z]_n

]_n\j

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_

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>

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_ Z i_

_\jiãhd\Zn+

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5/

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Z\_n

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\Z

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]jn ]Z]jn

_

_guomd\Z:

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q kjkpgZÇÃj

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kZmZ phZ hp]ZiÇZ

jn

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Z \jinompÇÃj

iZdn ]_ dmmdbZÇZj:

gáod\Z

]Z- o_mmZn

PCEG{M

I*9*

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ZkjioZ

.

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A) KSB>L~>Q

qZ kjp\j

EJB54OBL

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mZh npZ \ji]dÇÃj kmjhjqd]Z

BC EP>LBCQ

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]Z]_n

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]Z ndopZÇÃj

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eu

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ZopZg _h Qj[mZ]dicj

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kj]_mdZ

]_ dmmdbZÇÃj iZ &m_Z-

Z [_

]Z u u kju

_s\gpd

\jhj o_h \jiomd[pá]j

Z ku

> odopgZÇdj ]Zn o_mmZn ]Z Zm_Z ]j m_n_mqZo4mdj ojmiZ]Zn ]_qjgpoZn Zk5n j a_\cZh_ioj ]j gZbj _noZ Z \Zmbj ]j GLRCP?> (âmbdj qdi\pgZ]j Zj Ejq_mij ]Z ?ZcdZ)+ hZn ZoÕ ZbjmZ kjp\j ajd a_doj-


COMUNICAàÕO

, PPGAS.M

ra desestruturar Dotada vçrios

ainda mais

que geralmente

sindicais

que se desencadeou ras pr5ximas

a regiço

de grandes

por grandes

vçrios

municlpios

estç hoje atraindo

extGnsües

dG grilagGm+

tóm todo

o

de tGrras+

o

pois grande

nço estç legal-0I2nte titulada-

tóm denunciado

na regiço

projetos

a grilagem

a partir

ao reservat5rio+

ciadas

de produêQo-

de fora+ os quais

ó feito atravós

te das terras da regiço

~ -- 43

suas condiêües

de investidores

em se apropriar

ganizaêües

, NQ 8

de infra,Gstrutura+

grupos

interesse

.UFRJ

estço

governamentais

observam,se

As or

generalizada

da valorizaêço

as quais

pa~

das ter

sendo

benefi

de irrigaêéo-

casos significativos

Em

de gril~

gemo Em Pilço Ar cado + "Antonio William

estéo grilando

CHESF para assentamento houve

casos de pressço

B- de Oliveira

terras

e o

advogado

em çreas desapropriadas

dos trabalhadores e espancamento

pela

desalojadosde

trabalhadores"

(CONTAG+ 0868 a)O raso de maior ocorrendo

destaque

no municipio

na area de Piêarrço+

"onde foram griladas

ha de terras pelo an j V-\o juiz" Na localidade to agroindustrial segundo

de Riacho

as organizaêües

hectares

de terras

produêço

de alimentos-

presa

Moram

"Estas

ta terra de jeito nenhum+ reas+

nem vendendo-

meaêas

do

ocupar

2/

érea pretendida nao querem

n(m transferindo,se feitas muitas

seja entregue

proj~

Proçlcool)+

séo cultivadas

240 pessoas

Jç foram

para que a çrea

nesta

07-///

em Casa Nova+ o

pretende

as quais

vem

0873)-

(de imp0antaêço

sindicais+

fórteis+

45 famIlias-

(CONTAG+

Grande+

Camaragibe

de Sento só

mil

para

a

pela em

deixar

es

para outras investidas

p empresa"

a

e a

(CONTAG+

087/) Em janeiro os pequenos

de 0870+ o movimento

agricultores

das lutas de resistóncia tipo de violóncia"

de projetos

travadas

(CONTAG+

A aêéo de grilagem mentaêço

de Riacho

sindical

Grande

assinala

"enfrentam

na regiço

contra

que uma

todo

o

0870)-

na regiéo

governamentais

aparece

associada

(Proélcool+

j impl~

irrigaêço

+


51

L- SIGl\UD , EFJ'99ITOS SOCIl\IS DE GEl\NDES PROJETOS

etc --- )+ ou ent~o expulsar

a aê~o de fazendeiros

posseiros

de terr~s

rios anos+ sem titulo geralmente

envolve+

cal+ aêües

fraudulentas

j violóncia

recurso lóncia

segundo

contra

para expulsar

te nos casos de grilagem ê~o a mortestrabalhador

raso

da grilagem+ segundo

para outras

cem freq~entemente

regiües

o

ató mesmo

men

no dia 06j/2j71+um (CONTAG+

0871)-

o movimento

sindi

de suas

ter

ou a venda da forêa de

instaladas

co~o as Gnicas

sindi

néo excluem

sendo expulsas

para as novas empresas

grilagem

da terra- A vio

havendo

assassinado"

est~o

Vil

surge como uma constan

relatados+

de familias

A migraê~o

trabalho

as quais

Em Sento só+ por exemplo+

Como resultado

de

do movimento

o posseiro

produtores

foi "barbaramente

cal+ milhares

e trabalham A aê~o

documente

em cartõrio+

os pequenos

d~ 4rea que desejam

onde moram

de propriedade-

-

na regi~o

alternativas

apar~

que

restari

atinge

direta

am ao~ trabalhadoresC'

C C

C C

Essa situaê~o mente

os pequenos

sua maioria deixadas

produtores

posseiros-

laê~o caatingueira+ néo s~o expulsos

C C

por ficar isolados perdem

terras

est~o

enfrentados

tamente

a "falta de ãreas

0868a)-

Os trabalhadores

ãreas de criatõrio

produêéo-

os quais

a utilizaêéo

sendo griladas

, sao

e cercadas-

acabam

e fontes de ãgua+

indis

e a prõpria que um

vida

dos

hoje por essa populaê~o para o criatõrio" lutando

em comum [ o que pode

para reconstituir

Quando

pois

a sugestivo

est~o

eram

de se reproduzir+

~ produê~o

livres

em

livre da pop~

os "caatingueiros"

as pastagens

secas da caatinga-

va da populaê~o

para

e sem condiêües

para viabilizar

pais problemas

da caatinga+

de suas terras+

o livre acesso

pensãveis

generalizada

As ãreas que tradicionalmente

em disponibilidade

C

C

de grilagem

nas princ~

seja ju~ (CONTAG+

para a obteêéo indicar

suas antigas

de

uma tentati condiêües

de


COMUNICAàÕO

4'

, PPGAS.MN.UFRJ

A REESTRUTURAàÕO

Nesta

DA VIDA

enquanto

do Estado

na area-

dessa

ca da atuaê~o

do Estado+

da populaêéo

tendóncias

Evidentemente

trata,se maior

se comparada

Sobradinho+

a partir

vas do Estado

atual+

l estrutura

tentou,se

a re~ Com ba

e nos dados

apontar

as

de reflex5es mas ainda

pr~

assim

de avaliaêéo

a preocupaê~o

de

de pensar

e de contrapor

social

destino

social-

tentativas

de um processo

da lõgi

do reservatõrioanterior

in

enten

que viabilizaram

aprofundamento+

que revela

de

de anãlise

de um conjunto

a outras

na medida

pela

em torno do

l situaêéo

da mudanêa

lj-minares+ a merecer

efeitos

na borda

sobre a situaêéo

principais

original+

sociais

efeitos

provocadas

atravís

dos conflitos

relativo

os

Ilouve a preocupaê~o

e das condiê5es

se no conhecimento

pensar

sociais

intervenêéo+

êéo em prol de uma soluêéo

disponôveis

procurou,se

mudanêas

der o carãter

1.

SOCIAL

parte do trabalho

de Sobradinho tervenê~o

, N8 8

as

iniciati

e l viséo

preexistente

os

da

populaêéoO desdobramento o trabalho

desta

de campo-

serã possôvel

avanêar

tanto no que se refere no que se refere Assim+ deslocados+

mediante

populaêéoque modo

em relaêéo

ao que foi feito atí aqui+

ao reassentamento

da reconstituiêéo

recurso

disponôveis

atuais

sociais

a respeito

da existóncia

dos n•cleos

0868)+

investigar

interessa

E

possôvel

res melhor ê5es para

por exemplo

situados superar

ocupadas

e entre

no passado

tenham

as dificuldades

de vida+

de

serã

po~

feitas

pela

ainda entender

A partir

os n•cleos dessa

influem

so

(Sandroni+ diferencia

pequenos

tido melhores

oriundas

de

de indicaê5es

de diferenciaêéo

que aqueles

como

sociais-

anteriormente

o fundamento

are a

de trajetõrias

as opê5es

permitirã

dos realocados-

cial no interior

êéo-

a histõrias

na

da populaêéo

das relaê5es

a lõgica que presidiu

as posiê5es

necessariamente

de u-ldos colhidos

Tal reconstituiêéo

nas condiê5es

rsquer

Sõ atravís

ao reordenamento

sõ atravís

sôvel entender

reflexéo

produtQ condi

da descapitaliz~


53

SIGAUD

•1

, EFEITOS

SOCIAIS

êéo que acompanhou

o processo

retomar

de produêéo-

o processo

Barros cleo

(0872) de que aqueles

(talvez fossem

momento

bre o perôodo

men te a categoria ou "camponeses"+ gorias

usadas

Trata,se

Hã algumas

que tinham

portanto em

uma roêa fora do nu

atravessaram

sobre a transferóncia

melhor

assinalar

da populaêéo

o

que

e

so

tende a usar quase que exclusiv~

"populaêéo

rural"

esquecendo,se

corno sin5nimos

no entanto

e

1

evidóncias

A importante

na borda-

põs,barragem

564TP847

de reassentamento

"caatingueiros")

da instalaêéo

toda a literatura

DE GRANDES

ou "pequenos

que no interior havia

de recuperar

produtores" dessas

a diversidade

o significado

cate

socialdessa

diver

sidadeNo que se refere cabe ressaltar das relaêües nais+

ao reordenamento

que mesmo

sociais

reestruturaêéo

tendo havido

e das condiêües

necessariamente

das relaêües uma

desestruturaêéo

de produêéo

deve estar

ocorrendo

a respeito

da qual

as condiêües

atuais

social+

sociais+

tradicio

na regiéo se dispüe

urna

de alg~

mas evidónciasNo que se refere dicaêües virtude

de que tanto na borda das mudanêas

uso de insumos

agrôcolas

do lago corno na caatinga+

em

torna,se

e de irrigaêéo+

dos pequenos

Se antes recorriam

para escoar

in

jã assinaladas+

impüe uma nova relaêéo do-

de produêéo+hã

ao mercado

sua produêéo+

para

hoje devem

de insumos-

de produêéo

por outro

lado pressupüe

to relaêéo

com bancossindical

reêam corno reivindicaêües Por outro

dos seus esforêos arrendã,la datãrios rios

de suas terras

(Sandroni+

recorrer

e

ao mer

O alto preêo desses meios

insumos

financiamento que nos

e porta~ documentos

corno financiamento

que nem todos ccnseguem

e que aqueles

produtivos

e tornam,se

merca

ap~

dos trabalhadores-

lado sabe,se

zir sob novas condiêües

com o

se auto,abastecer

tambím

~ significativo tanto

o

o que+ por sua vez+

produtores

cado para a aquisiêéo

do movimento

necessãrio

acabam

assalariados

que veem

por vender

0873)-

inviabiliza a terra

ou

ou dos compradores.arre~

ou nos grandes

0868 e Duquí+

prod~

projetos

Pode,se

agropecu~

supor que o as


+

+

COMUNICACÕO

, PPL,'J\S.r,0N.Uf'HJ , N8 8

salari~m7nto+ bola+

~ntes pr~tic~mcnte

[ai dito+

DI-WI

prõpria tradas

referóncias

grôcolas-

travís

de venda

de vendas

arc~-

com

t

Mas

t/n

mercado

e

ser verific~d~s

atual dos

que ela se processav~

direta+

nos povoados

comerciais+

na encon

produtos

sabemos

e casas

32

de ce

dispol0ivel n~o foram

â comercializaêéo

~o passado

ras+ atravís

que sõ podem

Em todo material

4s fazendas

n~

como a nova rel~ê2/

séo questües

ãrea-

restrit5

tenha se ~centu/do

to o ~ssalariamento+ com os bancos

- - - - - - - - - - - - - - - - - --

a

nas fel

e nas cidades+

e tambím

atravís

~

dos J

barqueiroscadóncia relaêéo

Com o lago+ os barqueiros

(Hidroservice+ âs outras

tido intactas+

0864)

formas

que jã estavam

certamente

í difôcil

dada a alteraêéo

em de

desapareceram-

Em

supor que se tenham

man

téo profunda

ocorrida

na re

giaoQuantc dicaêéo cais-

a irrigaêéo+

dos pequenos

sabe,se

produtores+

propüe,se

reviséo

e irrigaêéo Tanto

sindi do bene

estã assegurando

aos "grandes"-

Assim+

dos critírios

dos projetos

por fora dos projetos a irrigaêéo

que indicam

do Estado

pelo Estado+

o que permite

por Scudder

meios

para

de colonizaêéo

da CODEVASF-

como o financiamento

va de exigir

e recusa

via suas entidades aos "pequenos"

vas para essa populaêéo

as feitas

séo demandas

certamente

superar

relativizar

uma

saneamento+

tentati

a situaêéo

cri~da

generalizaêües

como

do apego h tradiêéo

(0862) a respeito

dessas

ãgua+

tos de entidades

te os Sindicatos Trabalhadores

demandas+

como outras

sa•de e educaêéoh sindicaish

téo do surgimento

permite

de Trabalhadores

na Agric~ltura

na regiéo+

Ruraish

a

que parece

e a

congregar

res tidos como ma V-s "progressis aas " no inter ior da Esses mediadores

enquanto

entidades

de na tu9 _ za diferente

representatlvas

que~

notadamen

a Federaêéo

da Bahia

a

em documen

que se coloque

do Estado

de Juazeiroh

relativas

que aparecem

de novos mediadores

bem como a Diocese

catos

no

â inovaêéo-

A existóncia

Catõlica-

reivin

\ a extenséo

O que se discute

fôcio que o Governo

que ela í hoje uma

dos CONTAG+ seto Igrej a

(os Sindi

e a Igreja

enqua~


55

•1 SIGAUD

, EFEITOS

to instituiêéo tante

religiosa)

na organizaêéo

de suas lutas+ dentidades

do Estado

cal+ hoje o Estado

da CODEVASF+

SEPLANTEC

(õrgéo do Governo

assentava mediaêéo

tado

da SUDEPE+

com o Estado)

mas ainda

oportunidades

(tanto na construêéo

S~ anteriormente

a rela

pela elite

diretamente

e+ mais

atravís

recentemente+

da Bahia)-

A elite

0/ se

de vazante

í uma forêa polôtica em conflito

da barragem+

da

sobre as quais

das terras

entrou

0/

quanto

e a

na re

com o Es

por

ocasiéo

de 0868 e 087/)-

A partir

dessas

tigaêé() sistemãtica relaê5es

sociais

corridas

na regiao-

dro da anãlise Estado

tambím

das bases

(o controle

das cheias

que

do Estado

o seu poder

giéo e em algumas

merece

era mediatizada

algumas

i

novo

se faz representar

perdeu

de

novas

mais detida-

mais detida-

da CHESF+

cal certamente

de

na ãrea í uma questéo

com a populaêéo

impo~

e no encaminhamento

Pelo que representam

uma anãlise

êéo do Estado

rural

1

um papel

para a constituiêéo

de uma anãlise

A presenêa

564TP847

vem desempenhândo

contribuindo

riam ser objeto

DE GRANDES

da populaêéo

sociais-

mereceria

SOCIAIS

evidóncias para poder

que emergem

sobre

seria

Sõ entéo

qualificar

a partir

inves

das transformaê5es

sociais

camponesa+

uma

as novas redes

serã possôvel

os efeitos

para a populaêéo

necessãria

ampliar

deste

o

o' qu~

de intervenêéo

objeto

de

trabalho-

do


n

0

COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

, N8 8 --------‰------------

C 0

!\n 5J68PE

4 LJ74 2JLRJOS3R4

56


57

,'

L- SIGAUD

DADOS

, EFEITOS

GERAIS

Ramos)

de Machadinho

dos rios Pelotas

tre os estados

e Santa Catarina

trais ~lítricas

das Minas tomada

C

'C

PROJETOS

-

a qual

no interior

ser construôda

do Sul

(municôpio

(municôpio

con

S-A- , ELETROSUL+ subordinada

A deciséo

de construir

do Ministírio

das Minas

em 0871 durante

en

de Marcelino

de Piratuba)

se encontra

da ELETROSUL+

na

(a 11 km de sua foz) e Apuaó+

Sul do Brasil

e Energia-

sugestéo

deverã

do Rio Grande

da ELETROBRÃS

DE GRANDES

DO PROJETO

A barragem fluóncia

SOCIAIS

pela

Cen

subsidiãria

ao

Ministírio

Machadinho

foi

e Energia+

o Governo

por

do

Presi

dente Joéo FigueiredoA barragem 11 usinas

de Machadinho

hidrelítricas

Uruguai+

ligaêéo

a serem

pela ELETROSUL

serva de energia

elítrica

8ESE

com os da Regiéo

veitamento

energítico

0872altruêéo

de outras

Uruguai+

2 usinas+

com execuêéo

o governo

argentino

gens do trecho

nacional+

de Marcelino

to para 0881

05 municôpios+

Almeida+

nacional+

pri~

o

apr~

inferiores

a me

estéo previstas

a

cons

internacional

do

rio

em convónio

Dentre

6 prioritãrias

Machadinho+

Vargas+

as

com

barra

a saber+

Itã+ Campos

Novos+

foi instalado

no ano de 0871 estando

previsto 08729

para

0875 e seu

p~ Bar

4)-

Com a construêéo

dos quais

Marcelino

Sananduva+

no estado

Barracéo+

Esmeralda+

Ramos+

no o

mu inô

funcionamen

12-3// ha de terra atingindo

Machadinho+

Paim Filho+

estéo situados

Ramos+

(ELETROSUL+

ragem seréo inundados

Get•lio

inter

Sul+

de obras de Machadinho

cio da obra principal

mente

a

Iraô+ Itapiranga-

O canteiro nicôpio

do rio

do

0868a)-

existem

de

do Rio Grande

a cargo da ELETROBRÃS

Ia ordem de implantaêéo9 ra Grande+

estabelecer

a custos

no trecho

(ELETROSUL+

na bacia

e concretizar

Legislativa

11 barragens+

sírie

de assegurar uma re

a nôvel

Sudeste:

de uma bacia

(Assemblíia

Alím dessas

o paôs:

de energia

cipalmente

de uma

implantadas

com os objetivos

entre os sistemas

dia nacional

e a primeira

da ba~ parcial Guarama+

Haximiliano

de

séo Josí do Ouro e Viadutos

do Rio Grande

do Sul e Anita

Gari


COMUNIC~àÕO

'baldi+

, PPGAS.MN.UFRJ

Campos

Catarina-

no deslocamento

na inundaêéo

o Posto

.ELETROSUL.FUNAI+

afetada

í a de mais

do Rio Grande

produtores

(6/%) por pequenos e.ou

"colonos"-

da regiéo

e

27)-

(municôpio

(Grupo Gó)+ que

de

deveréo

3-440 ha (UFSC.

02,03)+

populaci~

localmente

em sua maio de

atividades

(predominando

desenvolvidas

dos

denominados

As principais

a suinocultura

de

km0

í constituôda

as

e a avicultura em pequenas

(1/ a 2/ ha) com base no trabalho

08729

Ligeiro

séo a agricultura

turas de soja e milho)+

des

087/b9

(cerca de 10-7//

ria

087/b9

povoados

do Sul com uma mídia

A populaêéo

TROSUL+

de Carlos

alta densidade

12-3// ha atingidos)-

conúmicas

do distrito

a qual totaliza

da "ãrea de colúnia"

"agricultores"

(ELETRO

087/9 0/7)-

nal rural do estado 20 hab.km

Indôgena

de Santa

com 16/ \^9

(ELETROSUL+

pelos Kaingang

077 ha de sua reserva

no estado

e de cerca de 3/

de 00-1// pessoas

Tapejara) + habitado

A regiéo

e Piratuba

de Viadutos)

serã atingido

perder

14

do reservatõrio

3) implicarã

(municôpio

Tambóm

Capinzal

A formaêéo

SUL+ 087/b9 Gomes

Novos+

, N8 8

e

cul (ELE

propried~

familiar

(ELETROSUL+

04)-

1- CRONOLOGIA

DOS FATOS RELATIVOS

B BARRAGEM

DE MACHADINHO9

0855,0873

0855.08589 O Comitó encomenda

de Estudos

levantamento

do Sul â empresa sultants

Limited-

intitulado

dos recursos

norte,americana Desse

power KefUj

bro de 0858+ no qual possôveis

Energíticos

Sul (ENERSUL)

energíticos

dos estados

Canambra

levantamento

`W K`feY

da Regiéo

resulta

;cRkZ]o

estéo inventariados

acima de 0/ MW

(ELETROSUL+

Engineering.Co~ um

publicado

trabalho em

setem

os aproveitamentos

0868a9

5,8)-

08579 Criaêéo

das Centrais

Elítricas

Sul do Brasil

S-A-

(ELE


6/

•1 SIGAUD

, EFEITOS

"TROSUL)+ subsidiãria

SOCIAIS

DE GR0\NDES 564TP847

da ELETnOBnAs

e subordinada

1

ao Ministí

rio das Minas e Energia-

0862.08639 O consõrcio Inventãrio

do trecho

na divisa BRÃS

Hidroservice,Hidroned internacional

entre Brasil

(ELETROSUL+

um Estudo

da Bacia do nio

e Argentina+

0868a9

elabora

de

Uruguai+

por encomenda

da ELETRO

5,8)-

08659 A ELETROSUL

solicita

autorizaêéo

nas e Energia

para a realizaêéo

to energítico

da Bacia do Rio Uruguai

"diante

das perspectivas

mercado

e da possibilidade

energia

elítrica

"~ Ministírio

de estudos

sudeste"+

aproveitamento

do potencial

energítico

tar totalmente

esquematizado

torna,se

atenêües

para a Bacia do Rio Uruguai

de energia 0868a9

hidrãulica

2 e 5: 08729

acelerado

cada vez maior

disponivel

Mi

aproveitamen

por considerar

de crescimento

com a regiéo

de

das

que de

seu

de intercçmbio

da

bem como do fato do do rio Iguaêu

necessãrio "enquanto

na regiéo

jã es

voltar •ltimo

s~l"

as

bloco

(ELETROSUL+

0)-

08669 O Ministírio

das

Minas

e Energia

autoriza

a

realiza

C

êéo dos estudos

pela ELETROSUL+

no m~s de marêo

(ELETROSUL+

08729 0)Entre os meses travís

de marêo

de licitaêéo+

a julho a ELETROSUL

o Consõrcio

sultores

(CNEC) para realizaêéo

convónios

com o IBGE+ Companhia

ca

(COPEL)+ Companhia

Governo de Obras

do Estado

visando

Paranaense de Energia

Mineral

levantamento

(DNOS)+ INCRA+ (DNPM)+ NUCLEBRÃS de mais

~

de Engenheiros Co~

dos estudos+

de Santa Catarina+

e Saneamento

de Produêéo

Estadual

Nacional

escolhe+

e

estabelece

de Energia Elítrl Elítrica(CEEE.RS)+

Departamento

Nacj_onal

Departamento

Nacional

e outras

longa duraêéo-

instituiêües+


COMUNICAàKo

, PPGAS.MN.UFRJ

, N8 8

53

08689

No rn~s de outubro ventério

a ELETROSUL

publica

~lidcoenergEtico da Bacia do Rio Uruguai+

pelo CNEC e financiado co Regional

de Desenvolvimento a atualizaê~o

energítico

do levantamento

do Extremo

dos critórios

com otimizaê~o

e custos

e seleê~o

santes

para posteriores

n5mica

e financeira-

a realizaê~o

custos

Uruguai+

das quais

Ias sendo

gricultores

lideres

realizam

tir as futuras resulta

relativos

enfrentar

eco para

jé invocadas

em

aos aumentos

dos

No estudo de inventério da Bacia

prioritérias+

sao

do Rio

a primeira

de

0tépublica

o estudo

reali

de duas centrais9

0té e

rep re sen aant 9s da Com ôs sao

Pasto

0868b)-

sindicais

de trabalhadores

uma reuniço

barragens

a criaê~o

tócnica+

as justificativas

a ELETROSUL

No rnes de dezembro+ ral da Terra+

s-999

(0855.0858)*

de viabilidade

e a segunda

(ELETROSUL+

estu

interes

zado pelo CNEC sobre a viabilidade Machadinho

Deste

de aproveitamentos

sço as mesmas

sete seriam

No mís de novembro+

(Ban

dimensionamento

para o aproveitamento

0achadinho+

realizado

hidricos

termelótrica-

11 usinas

de

0n

dos recursos

Neste momento

de argumentos

da energia

programadas

estudos

do inventério

acrescidas

Sul)-

ENERSUL.CANAMBRA

leê~o de alternativas competitivos

de

pela ELE'l'H/020\ÃS+ FI EP e BrWES

do constam

0865*

o Estudo

em Chapec5

o que se considera

de Barragens "um problema"

e a

(SC) para disc~

de 0té e Machadinho-

da Comissço

rurais

Dessa reuni~o

com o objetivo de (CRAB+ 087/)-

087/9 No mís de fevereiro+ ma reuni~o do canteiro

em Piratuba

nesse momento

para manter

jé possui

pr5xima

de Barragens

(SC) para discutir

de obras de Machadinho-

lhida uma comissao

importante

a Comissço

Nessa

contato

as

promove

~

indenizaêües

reuniço

ó

com a ELETROSUL+

um escr ô-t-ú rô-o em Erexim+

l érea para onde esté prevista

esco que

cidade mais a constru

C

ê~o da barragem

de Machadinho

Em marêo a Comissço

(CI,mB+ 087/)-

de Barragens

promove

um

Encontro


61

L- SIGAUD

de Atingidos+ segundo

, EFEITOS

nQ cidade

documento

tulado

SOCIAIS

de Conc5rdia

publicado

barragens

sobre Barragens"+ í questionado+

No texto coloca,se

modo ?IGI

o pr5prio

sem consulta

aos interessados+

da populaêço

respeito

de qual destino

os "atingidos"

formulam

isto í+ rejeitam

sejam ouvidos nitãrias"-

foi

Ap5s

e que as soluêües essas

da

de "terra

em dinheiro+

para os

indagar

aos habitantes

indenizaêço

contendo

missço

dos Trabalhadores

de Justiêa

na Agricultura

sejam

Em julho+ o Presidente imprensa

foi

assi

?IGI PT+ e

Co

(CRAB+ 087/)declara

atravís

da

"leva em conta

o pagamento

de um pr~

êo justo pela terra e o reassentamento

da famôlia

na prõpria

regiço iQVm`

que a empresa

da ELETROSUL

que

"comu

(RS e SC)

e Paz de Santa Catarina

ter

e exigem

exig·ncias

a

area+

por

nado por mais de 16/ "agriculÁtores" e por entidades Federaêço

de

elaborado+

a atenêço

na regiço-

a reivindicaêço

O Manifesto

e

de novas centrais+

e chama,se

serã dado

pela ELETROSUL

Ga•cho

de um conjunto de objeêües-

o projeto

residente

encontro

de construêço

a utilidade

questiona,se

-

éo de jJarragens int~

o projeto

em d•vida

Neste

do Alto Uruguai

a partir

direitos

(SC)-

pela Comis

"Mílnifesto dos Agricultores

Catarinense

ra"+

DE GRl\NDES Pl;OJETOS

ou em ãreas onde existam A`cRo

confirma

1.6.7/)-

i2tcn

S

dã,los mente

A afirmaêço

o te 00/r exi stente

êço composta

projetos

em sua grande

entre

colonizaêço"

do Presidente

da

os "atingidos"+

maioria

de que existe

a intenêço

para milhares

de qui05metros

para o Mato Grossoh

de

uma popul~

por pequenos

de tirã,los

produtores

do sul

de distçncia"+

onde seriam

empresa

instalados

e

"man

possivel projetos

de colonizaêéoEm agostoh ra avaliar

a Comissao

suas atividades

Sananduví0+ Marcelino Conc5rdia+ ampliar cais-

Severino

sao Regional Ainda

em Ma~celino

em vãrios

municôpios

Rílmos+ Maximiliano de Almeida

a organizaêéo A partir

se reune

atravís

e Itã-

,

p~

Piratuba+

de Almeidíl+ Aratiba+ Neste

da criaêéo

de entéo a Comisséo

Ramos+

passa

de

reuniço

decide

Comissües

a se chamar

Lo Comis

(CRAB+ 087/)-

neste anoh

a ELETROSUL

publica

outro

trabalho

do


COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

e

CNEC+

intitulado

\

le+ a Gnica

R

indôgenas

MA> ERTYRUZ_Y`

referóncia

do Posto

~m outubro+

R UV

s-

NZRSZQZURUV5

dV URd

>defU`d

as definiêües

de estudos+

A/

R

"

para se definir

conhecer

\

identificar

T+

relocaêéo

de Carlos

munidades

rurais:

, aprofundar

priedades

, confirmar regiéo

lôderes

racional

atingidas

levando

de opiniéo+ experióncias identificar

gionais

no sucesso

que o Projeto

to âs indenizaêües+ ra todos+

de

o fator

e a adequaêéo

N pr~

na a

"capaci

registrados+

rural+

na Ja

de autoridades

N pesquisa

e

exploratõria:

de reassentamento

ou fracasso

de terras

da populaêéo

a influóncia

e relocaêéo+pr~

das caracterôsticas

do empreendimento"

re (ELE

47)-!

informa+

regionais" Bãsico

aarave s de um de seus

reunidos

de Machadinho

na Cidade

notôcia

nas fases posteriores

no

das obras- Quan

da imprensa+

para inseguranêa+

de Passo

serã realizado

certa para o inôcio

segundo

néo hã motivos

réo definidas

co

de

especialmente

em consideraêéo

a ELETROSUL

a "lôderes

de outras

as perspectivas

alagamento+

durante

ano de 0870 sem previséo

&'

e rea

familiar":

curando

tícnicos+

e+ eventualmente

a disponibilidade

Em novembro+

C

reco

de ãreas para

das ãreas remanescentes

pelo

TROSUL.C('EC+ 087/b9

C

a

e reivindicaêües

e adequaêéo

referentes

em depoimentos

conhecer

Fundo+

jã fase

de reassentamento

sul+ para reassentamento

afirmada

F*

Esse traba

cita dificuldades

as aspiraêües

Gomes

os estudos

dade de sustento

+

V :_0QZ

no item referente

diretrizes

a disponibilidade

rea de Colúnia+

,'

KZefRs0t

atingida:

proveitamen~o

''C-

p>defU`

de Itã+ desde N

da regiéo

as expecta tivas+

da populaêéo

"

MA> ERTYRUZ_Y`

afirma9

c

N

és terras

U` JVdVcgRe1cZ`r

no final do texto+

Ne

(RS)-

de "impacto"+

N

NZRSZ]ZURUVr

diz respeito

publica

UR ?`c^Rs0`

com a populaê~o

locaêéo

UV

d1TZ`pVT`_1^ZT`dr

encontradas

h

p >defU`

Ligeiro

a ELETROSUL

_

mendaêéo

41

l indenizaê4/

Indôgena

JVaVcTfddmVd

lho aborda

, N8 8

"seréo

mas estas

de estudo"

iQVc`

p~ se

A`cRo


•1 SIGAUD

63

, EFEITOS

SOCIAIS

DE GRl\NDES PHOJETOS

-

4.00.7/) -

08709 No mes de janeiro trutura

a Comisséo

que í composta

seguintes

entidades9

sua es

por uma coordenaêéo

integrada

pelas

Ramos+

(RS)+ Itã e Piratuba

Aratiba

Luterana

a construêéo+

realizar

cias e soluêües

de promover

uma anãlise

das barragens+

para que possam

Locais

de Chapecõ

acompanhar

tóm a mesma

de Almeida

(SC)+

Igreja

a discusséo

cientôfica

subsidiar

do

durante

das conseqˆón

os agricultores com e servir

e demais

funêéo

Pasto

os "atingidos"

se defender

de apoio para os agricultores missües

e Maximiliano

Rurais

(IECLB) e Comisséo

(CPT) + com a funêéo

das barragens"+

informaêües

de Trabalhadores

(SC)+ Diocese

de Confisséo

ral da Terra "problema

consolida

Sindicatos

(STRs) de narcelino

Evangílica

Regional

de

"atingidos"-

junto âs

ponto As

"bases"

Co

(CRZ\B+

0870a) Em fevereiro+ do Alto

Uruguai

para definir ELETROSULPrefeitos

os prefei tos da Associaêéo

iFmMn

Esse encontro obtiveram

garantias

se reune com representantes cri to um questionãrio ver "os problemas

dCPW

da ELETROSUL

L

do Alto Uruguai

e encaminha

por e~

saber como a empresa- vai aparecendo

l imprensa

resol

e ainda véo apar-ª9-

na regiéo" --da ELETROSUL+

junto aos preocupados

HEt @ISSE

muni

08./1.70)-

@IYSEZ

das barragens

rou nessa oportunidade

da construêéo de

e infra,estrutura

do tempo e a néo manifestaêéo

as expectativas

da co

sobre as indenizaêües

de nove Pref~itos

que jã estéo

cer com a construêéo

Ramos

para

HE

da os

a respeito

sobre o prazo

dCPW

uma comisséo

com o presidente

da ELETROSUL

das instalaêües

a serem atingidas

extraordinãria

no mesmo mós e nele

para as colheitas+

e sobre a reposiêéo

Em maio+

ocorreu

de Machadinho+

Itã+ sobre o prazo

passar

uma reuniéo

a agenda para um encontro

ta da Barragem

cipais

realizam

dos t0unicôpios

"Com

aumentam

agricultores"

o Prefeito

de

o

decla Marcelino

08./4.70)-

No mesmo mós a ELETROSUL

responde

aos Prefeitos

e libe

-'


COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

ra um documento

XWI'

intitulado

(ELETROSUL+

deveréo

nortear

resumidamente

, N? 8

aH`QZeZTR

a "liberaêéo

í dito que9 as terras

xista

comprobatõrio

documento

com o Governo

INCRA para

resolver

a situaêéo

nizaêües

das benfeitorias

de acordo

imõvel

livre: em caso de divergóncia

para desapropriar liberados pulaêéo

se procederã

devendo

ser avisada

Na parte

relativa

firmativa

quanto

"liberaêéo atender gislaêéo

a empresa

ou em outros

biscito

sobre assuntos

dentro

que interessem

comunitãrios)

a

Justiêa sido a

afirmaêües

maêéo

Q-_ que o "expropriado"

plano

atí 1 anos antes do fechamento

p~

néo í téo a para devem da

seréo dos

(p- 7)-

le

elabora Estados-

se reassentarã

no Mu

No entanto

a realizaêéo

de um pl~

h populaêéo

(p- 8)- A

a referóncia

nicas

o

as possib~

do quadro

da ãrea rural

serã estudada

definitivas

em

de antecedóncia-

ainda

Estados

e atí mesmo

dos bens comunitãrios

de que sua realocaêéo

da

a se~s procedimentos

néo sabe ainda

ouvir a populaêéo

ias e salües

as inde

tiverem

a ELETROSUL

da-populaêéo+

admite

respeito

sobre valores

do reservatõrio+

indica que os planos

no Estado

apur~

considerarã

dos+ em convónio com o INCRA e com os Governos

nicôpio+

sera

Aô+ apõs a W Dm ma h =rue os planos

da ãrea"-

Neste momento

reas

seréo

recorrera

com seis meses

no que se refere

vigente"

de

e culturas

os imõveis

a reassentamento+

"aos anseios

(RS e SC) e o

e esgotadas

ao enchimento

es

ao expropriado

a empresa

quando

e

empresa

na avaliaêéo:

a ELETROBRÃS

o imõvel:

a

com as convenióncias

uma vez paga a indenizaêéo

de indenizaêües+

da cota

desde que

a negociaêéo

o que foi aprovado

seréo pagas

dentro

e os valores

tabela da ELETROSUL:

que

documento+

ou néo ao plano

presa:

lidades

situadas

de posseiros:

do proprietãrio

exceder

Neste

dos Estados

serã dada a opêéo de incorporar,se

néo poderã

princôpios

de propriedade:

convónio

feito em presenêa

os

=VdRac`acZm

pela empresa

tabelecerã

o levantamento

Um

das ãreas"-

seréo adquiridas

dos segundo

@VcR]

0870) no qual explicita

do reservatõrio

sentamento:

64

(igrejas+

esc~

da documentaêéo

e

com os moradores-

dessa parte

consistem

deve definir,se

As u

na infor

em relaêéo

do reservatõrio

ao

(p- 8)


65

•1 SIGAUD

, EFEITOS

e de que as estradas (ELETROSUL+

SOCIAIS

atingidas

tos divulga

um documento

to no Estado:

relatando

, néo permitir

dos atingidos

remanescentes+

construê5es+

a ser fixado

*

do Estado+

serve para desapropriar desapropriar urbana"

grandes

do distrito

atingidos

das 0/

al+ realizou+

no Estado:

Gomes

mente

temas9

ecologia+

de barragens

"sem,terra"-

com destaque

gada uma "carta aberta

, "algumas

para impedir a con~ por

a imprensa de

estadu Pastores

debateram especial

basica para

a

e a questéo

deste Encontro+

h populaêéo

represe~

0870)-

na Bacia do Rio Urug~ai

f9\Jo encerramento

"populaê~o

a vila:

Nacional

"os pastores

para

que seja baix~

n assinado segundo

tambóm

, a

solicita

seu Encontro

da IECLB+ no qual

dos

etc-: , que a lei que

(STR Viadutos+

Distritais

para locai s e~

seja aplicada

Luterana+

em Erexim+

ajuda de cus

arrendatãrios+ ocupantes

O documento

"comunidades"

Em julho a Igreja

construê~o

em trocar terra por

gostariam de iniciar movimento

tantes

pom~

comiss5es): os agricu!

para que néo atinja

das barragens"-

indeniza

elótricas+

recebem

parceiros+

de Carlos

truêéo

dois

pelas

latif•ndios

da a cota da barragem localidades

redes

concorda

terras para posseiros+

da ãrea da Uniéo

antes de co

todas as propriedades+ inclusive

os pre juC zos com mudanêas

(com valor

tores exigem

das obras

, que os "recambiados"

to para recompensar

para reassentamen

e acertar o valor da

r es - ,,a maioria dos agricultores terra no Estado:

de agricultores Neste documento sur

, terras

o inôcio

êéo: , que sejam indenizadas

tranhos

0/)

Rurilis de Viadu

reuni5e

do municôpio-

reivindicaê5es9

o destino

as éreas

(f-

ser~o reconstruidas

dos Trabalhadores

em 0/ localidades

gem as seguintes

nhecer

PROJETOS

0870)-

Em junho o Sindicato

realizadas

DE GRANDES

foi divul

sobre estes temas"+

numa

linguage:n mui to pr úx ma ao "9,'0anif es to de Concõrdia"

(cf -

p

CRAB+

087/)-

Conforme

esta carta+

mo Ddst-rume naaI dos poderosos dade e o sentido

da construêao

povo diretamente

atingido

xemplo+

vemos

o "uso da

tecnologia

a v a Ds-

nos forêa a questionar das barragens+

como para

tanto para

a naê~o em geral-

que mais uma vez o preêo

do progresso

c~

o

No e

e do de


COMUNICAàAo

, PPGAS.M~.UFRJ

senvolvimento sultando coso

ocorre

âs custas

na concentraê~o

Constatando

econúmico

vigente

cleares+

e outras)

de riqueza

e indefesos+

e poder na m~o

de

po~

(ltaipu+ Usin~s

Nu

apontamos

para os males ecolõgicos

e so

provocam9

destruiê~o

obras

a desconsideraê~o culturais

por uma democratizaê~o

cios que a mesma pode

trazer

politico

das terras

com a pessoa

e sociaise

dos

benefi

A

seguir

para a ~umanidade"ao C'lm =

Nm

humana+

Por isso+ple!

da tecnologia

de "despreoc up

previstos

das barragens

de Machadinho

para a desapropriaê~o

[Z[cGNm

atingida"

iZ

sideraêües

sobre barragens

e Itã

de terras"

e "sem terra

(---)

para serem

e faz outras

dDI

00

e

fírteis+

o fat-o de "ape n as oito a dez por cento do total orêado a construêço

re

e o de grandes

histõricas+

dã como exemplo

dos pequenos

do modelo

e+ principalmente+

teamos

66

que a caracteristic~

ciais que os mesmos

suas raizes

, -8 8

\,;

con

20./6.

6PSEp

.70) Em agosto+ tando blíia+ mento

06 STRs e mais de 2// agricultores

seus municôpios na cidade no qual

dicaêües 0- Exigir

44/

("ãrea atingida")+

de Marcelino

Ramos

apresentados

represe~

se reunem

em Assem

(RS) e elaboram

os posicionamentos

um docu

e

reivin

dos "atingidos"a demarcaê~o

1- lo-pedir o inicio 2- Com relaê~o

das areas

das obras

atingidas

de imediato:

antes de definir

os critírios:

l terra , duas alternat~vas9

a) Terra por terra a-l) no Estado

, condiêües9 (ou+ ao menos+

igual qualidade a-1) em grupo

no Estado

e tamanho:

e.ou intermediado

propriados

vizinho) e com

e.ou Sindicatos

pelas Comissües

e

de Trab~lhadores

ex Ru

rais: b) lndenizaê~o b-l) preêo

em dinheiro justo+

, conolêües9

nJ minimo

igual ao do mercado

do

dia: b-1) pagamento b-2) contrato

no mãximo+ coletivo

Comissües:

04 dias apos o acordo:

fiscalizado

pelos

Sindicatos

e


67

L- SIGAUD

, EFEITOS

b-3) contrato

SOCIAIS

simult4neo9

b-S) perman~ncia

DE GR~NDES

decidiré

ató o alagamento:

se quer

tal em caso de ser atingido /r <`^ relaê~o

a indenizaê~o

to

parcialmente-

as bcnfeitorias9

3-0) ava]-iaê~o feita da construê~o indenizaê~o+ catos

-

com terra e as benfeitorias:

na propriedade

b-5) o proprietério

PROJETOS

civil na

T`^ fiscalizaê~o

(STRs)+ Comissües

ocasi~o

e avaliaêço

dos e+ )ropriados

da

dos sindi e

entida

des que apõiam: 3-1) indenizaêço

e~0 conjunto

3-2) intermediaêço Sindicatos

com a terra e numa so epoca:

das Comissües

dos expropriados

e.ou

(STRs):

3-3) indenizar

redes

elítricas

e estradas

para

os

colo

nosi 3-4) direito

de cada um remover

3-5) infra,estrutura

todas as benfeitorias:

no reassentamento

por conta da

ELE

TROSUL4- Com relaêço térios+

aos que nço possuem

peües+

4-0) direito

parceiros+

ôndiosr

4-1) infra,estrutura 4-2) indenizaê~o

(posseiros+ arrenda

etc-)9

de serem reassentados

terra financiada

1r <`^ relaê~o

terra

em terras

e assistóncia

do Sulr com

tócnica:

por conta da ELETROSUL:

das benfeitorias-

ao jeito de negociar9

5-0) acertos

coletivos

ê~o das Comissües

(somente em grupo) dos expropriados

com intermedia e.ou Sindicatos

STRs) : 5-1) fiscalizaê~o Igrejasr

Ordem

de Justiêa operativas+ 6- Permanóncia

e assessoria

de outras

dos Advogados

e Paz

(RS+ SC)

S

do Brasil+

FAPES+

(RS e SC)+C~

na propriedade9 atí o alagamento:

6-1) desapropriaê~o

com acordo

7-0) impedir

CPTs

Comiss~o

etc-

6-0) ficar na terra

3r <`^ relaê~o

entidadesrcomo9

aos estragos a entrada

antes do inicio

anteriores

na propriedade

da obra-

âs obras9 e procurar

o Sindi


COMUNICAàKo

, PPGAS.MN.UFRJ

cato ou Comiss~o 7-1) indenizar bras"

pície

passa

em seminãrio+

de a]ReRW`c^R Em setembro

regionais

dos

comeêa

neste mesmo

Trabalhadores

divulgado

pela

porím

Comis

U`

Mcf

com publicaêéo cons

da Federaêéo

Ramos

dos Deputados

Em seus dcpoimentos+

das e distantes

da

do Rio Gra!0de do Sul

da Cçmara

dep5em

(--- ) quanto

(FETAG,,RS)

na Comiss~o das

a inquietaêéo

da ELETROSUL

de

zonas

e amigos"

dos

e hMMdV-S Ui j-Mc

h possibilidade

do Sul e irem para

de seus parentes

dos

sobre a questéo

expressam

do "silóncio"

o Rio Grande

como uma es

". .55_TYV_eV

mes o Presidente

de Agricultura

maior

na im

(CRAB+ 0870c)-

do STR de Marcelino

"a preocupaêao

municipios

uma publicaêço

irregular+

na Agricultura

diante

dos

nas Igrejas+

institulada

e o Presidente

de deixar

das o

e intcr,estadu~js+

a circular

de Barragens

agricultores

inicio

"atingidos"-

tante atí dezembro de 0873

barragens-

antes do

n~s localidades

em reuni5es

K O = L I com periodicidade Ainda

o acordo:

a ser amplamente

realizadas

nos encontros

sao Regional

tentar

24

(CRAS+ 0870b)-

CRA7 em rcuni5es

prensa+

para

--------r------r-----

todos os estragos

Este documento

atingidos+

, N8 8

terem

desconheci

iQmc`

A`cRo

s-d-

0870) Em novembro+ Cooperativa

a ELETROSUL

Triticola

do sobre o Programa do Rio Uruguai

envia

de Erexim

Ltda-

de Implantaêéo

jã expressas

A =J LI J L E = X=I

(COTREL+

imprensa+

e enfatizava

os "projetos

a possibilidade

transferóncia

?`QZeZmR

s

a do

//

de

cVcR]

re

UV =V

(Associaêéo

atravís

de entrevista

faraúnicos"

superadas

das

e provocarem n

dD2Xa<

a

barragens

nos paises

A`cRo

de

vendedo

apenas

conflil-9Jssociais

sistema- acc noc r apco"

Gafi

ecolõgico"+

res" e o fato de estas barrage!0~ beneficiarem

i Uhaiie h\S

Bacia

da AGAPAN

de um "desastre

de "tecnologias

des proprietãrios"

na

0870)_

ao Meio Ambiente)+

condenava

a

esclarecen

e exp5e as idíias

no documento

Neste mesmo mós o presidente cha de Proteêéo

(COTREL)+

das Barragens

e da UHE Machadinho

assentamento

uma correspondóncia

como

"gra~ con

17.0/.70)-


7/

L- SIGAUD

, EFEITOS

Em dezembro ? A 0) 0E MW1I

@I

D

n:

Oficial

o tˆnistírio

T O @ Z ?FA

tcrnativíl atual+

SOCIAIS

DE GRANDES

das Minas

564TP847

e Energia

111

l jusantc do rio) com publicaê~o

da Uni~o eln 07 de dezembro

de 0870

EE

aprova

H > B LT Nt := ? NL = H ,E-,00- NL I

! 9A0F L 9 ZL H = H A

7

(na

'"Z

a al

no Di4rio

(ELETROSUL+08729

3)

08719 Logo no inicio Porto Alegre observa

de como

de modo diferente

idealizadas"-

ELETROSUL+

C

ciado poderé

\

C

receber

em dinheiro

liaELETROSUL

C

do+ atravís

j

qˆilos

aos problemas

da UHE de

(ELETROSUL.CNLC+ O Presidente

cVZ`

U`

HiwnGo

"r

Estadocamento

e

projetadas

e

da COTREL

teria

decla

da resposta porque

da

o

asso

de uma érea id~ntica

aqu~

do Alto Uruguai+

ou

entéo EÁ

por ela prõpria

a serem causados

o Presidente

0achadinho+

da ELETROSUL+

no

se

firma

mais

tran

Alto

do prõprio

se tornar

para outras

do

Uru

autoriza

decreto

em entrevista procura

a

75701.

com suas caracteristicas

municipio

procuraremos

de proprietérios

a pop~

atingidas

ou regiéo+

caso deslocé,los

2PY

que a preoc~

das terras

absolutamente

regi5es+

ao jornal

tranqˆilizar

afirmando

os proprietérios

e so em •l~imo

Quando

da Rep•blica

atravís

das desapropriaê5es

dentro

que possivel+

acontecendo

0872)-

de deslocar

pelas aguas

jé e~

consci~ncia

(---) nõs estamos

de 1/ de janeiro+

laê~o a respeito paêéo

a

6P LE p /3./0.71)-

Em /5 de janeiro+

.71

parece a

barragens

com o documento

de seu presidente

g l M\ +--" d-tILaP

construê~o

regiéo

COTREL

o total de sua desapropriaêéo"-

cumprir

quanto

obras

"tranqˆilidade

obter pela aquisiêéo

Ia que ele tem na prõpria

barragens

do recebimento

isto represent-aria

M

C

por ocasi~o

de

e dos prõprios

de como vinha

o presidente

h

da ELETROSUL

pelas

com as demais

Conforme

rado h imprensa

C C

pelas

nos responséveis

jé ocorreu+

a imprensa

das lideranêas

a serem atingidos

de pensarem

C

h resposta

referindo,se

tar provocando

C

(/3 de janeiro)

que a "manifestaê~o

gricultores

C

do ano

sempre

para fora

necessério manter rurais-

o

do

deslo

os colonos Tratando,


COMUNICAàÕO

N

, PPGAS.MN.UFRJ

,se de proprietãrios em dinheiro" nal encaminha tendo

a desapropriaêéo

U` H`g`o

1/./0.11)-

h ELETROSUL

um documento

17 questües

gricultores

urbanos+

i<`ccVZ`

3,

, N8 8

de esclarecimento

atingidos

sera

feita

A Comisséo

Regi~

no mós de marêo+

sobre a situaêéo

pela construêéo

das barragens

co~

dos ~ (CRAB+

0871a) Em abril ELETROSUL

realiza,se

e dirigentes

de representantes

um encontro

Foram

sendo que a primeira

delas

foi9

de Machadinho9

gunda9

serã iniciada

gem de Machadinho?"-

atingidos

formuladas

ca da Barragem "Quando

O restante

LETROSUL

responderam

a resposta

exata

êéo+ a empresa

atravós

requereria

pretende

se realizarã?"

Na tentativa

gricultores+

da empresa

!o uma empresa

sa estatal+ blica-

empresa

Por isso néo poderia

blemas

e prejuôzos

Em inôcio

de maio+

dades

(colúnias)

A`cRo

06./4.70)-

priaêéo

para

a formaêéo

Posteriormente

da seguinte

demarca no ini os

que a

a ELE

alguma

trazer

pr~

0871b)

desapropria

do canteiro

p~

04

propri~

de obras

a CRAB avaliaria

iQVc`

a desapr~

forma9

, "Como saldo positivo ,se a uniéo dos atingidos mente-

que

e uma empresa

(CRAB.STRs+

a ELETROSUL

â

E

(--- ) e uma empr~

ao povo9

de maneira

aos senhores"

da

de tranqˆilizar

do Grupo Eletrobrãs

que pertence

ou

uma vez

argumentaram

em

prazos+

atí 0874+ quando

cio da desapropriaêéo"-

TROSUL

girou

Quanto

se

Barra

os representantes

prazo-

"realizã,Ia

os tícnicos

da

condiêües+

de aproximaêües+

maior

e a

ou de existóncia

indenizaêües+

a estas duas questües+

na c~

da Bacia Aquãti

do questionãrio

tanto+

alím

e oito perguntas+

a obra de construêéo

néo de planos Quanto

vinte

quando

de reassentamento

etc-

da

e a CRAB+

"Demarcaêéo

torno de problemas para

tócnicos

dos STRs da ãrea de Machadinho+

de agricultores

dade de Viadutos-

entre

néo fazendo

Eles se organizaram+

junto+

reivindicaram

tinuam

na agricultura"-

dessa primeira

estudaram

e conseguiram

, "O saldo negativo

o acordo

individual

as propostas

comprar

foi o pessoal

luta+ verificou,

outra

atingido

em

con

terra e con

néo

exigir


71

•1 SIGAUD

, EFEITOS

SOCIAIS

LVccR

por LVccR

Ramos

em agosto de 087/"-

como foi decidido

na regiéo?

cessidade

atingidos

LVccR

Em maio a Confederaê~o Agricultura

promove

;RccRXV_do dores

em Brasôlia

com a participaêéo

rurais

centemente chadinho

tabelecimento

especôficas:

encontros+

pa com parte

presente:

cou a critírio

dos atingidos":

em Santa Catarina-

correê~o

TAG+

0871a9

es

de doc~

ma

individualmente+

nem

terra por terra

Ramos os

no Rio Grande

com serviêo

o

fi

agr~

do Sul ou

com ãrea maior

do

solo

ou

com

com

XVQ co completo"

in (CON

s

08)-

foi estabelecido

quer tipo de barragem no Rio Grande

no mes de setembro+

para

fins de utilizaê~o

do Sul+ que venha

agricultoresAmaral

neral Costa Cava0canti+

provocar

o problema

Esse compromisso de Souza+

conforme

que n~o "seré construôâo

ras+ sem antes ser resolvido

vernador

Ma

fundos: (--- )

A nova terra deve contar

Do lado da ELETROSUL+ imprensa+

campanha

em Marcelino

compensaê~o

inclusive

de

benfeitorias:

Nos casos em que a fertilidade

da indenizaêéo-

fra,estrutura+

de trabalha

a serem alagadas) :

negociar

reassentamento

néo for igual deve haver

d`ScV

(---) jã conseguiram

(---) a posiê~o

acontecido

reivindicam

na

jã séo escrituradas):p~

(das ãreas

í de ninguím

, "Em encontro

e

para organizar

reunioes:

sem a Comisséo

a

sendo ou foram re

de indenizaêéo:

das indicaêües"

"a posiêéo

cultores

FRTZ`_R]

No relatõrio

atingidas

comisséo

seminãrios+

e essa

(CRAB+ 0871f)

um >_T`_ec`

(8/ a 84% das propriedades

blicaêües

ne

da Comisséo9

de ãreas

de critírios

para

dos Trabalhadores

construô das hidrelítricas-

, "levantamento

mentaêéo

batalha"

de representantes

como tarefas

terra

mais firme na

de todas as ãreas onde est~o

constam

Marcelino

Pelo menos

Nacional

1

perguntando9

encontrar~o

por LVccR9

liêéo que se tira dessa primeira

de

o relato

N~o í hora de pensar

de exigir

564TP847

no Encontro

E termina

"Seré que todos os demais comprar

DE GRANDES

formal

que respondeu

qua!

hidrelítrica+

alagamento

de

ter

de assentamento

dos

foi comunicado

pelo presidente

a

ao Go

da ELETROBRÇS+

a uma solicitaêéo

Ge do


COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

chefe do Executivo agricultores

, N8 8

Estadual

a respeito-

do Alto Uruguai

nem a ELETROBRÃS sem resolver

podem

nem a ELETROSUL

antes o problema

ra que aconteêa gem do Passo

3.

ficar tranqˆilos+

iréo executar

social+

o que se verificou

Real

nador ressaltou

(

(

)-

Desta maneira+

evitando

) que os atuais

desta

obras

desta

manei

da

garantia

movimentos

Barra o Gover

sobre o

blema de alagamento

'néo tóm razéo de ser jã que o

dor estã consciente

do problema

iQVc`

porque

tais

com os colonos

Em funêéo

os

pro

Governa

e de sua responsabilidade'"

A` c R o 18./8.71)Ainda

re•ne+

em setembro

a Comisséo

tendo como pauta

dual de Barragens

Regional

a programaêéo

e a preparaêéo

de Barragens

do Encontro

da Romaria

se

Interesta

da Terra

(CRAB+

0871d)Nos dias 08+ 1/ e 10 de outubro o >_T`_ecV

B_eVcVdeRUfR]

í realizado

UV :eZ_XZU`W

por ;RccRXV_do

vido pela CRAB+ F'ETAG,RS+ FETAESC

e Dioceses+

tantes das "lideranêas

agentes

-gidos por barragens

sindicais+

nos cinco

SC e RS) representando retamente""rep•dio

O documento governo"

1/

a "surpresa" profunda

trinta

pela

Assinam

ias Barragens chadinho+ Sombrio

Ainda

sumãria

em

considerando

O primeiro

tema" Usina

âs

li

Atingidos

p~

Itaipu+

Ma

Itã+

Projeto

o Boletim

n8 2 da

U` McfXfRZar poderã

importante

com benefôcios

da agricultura+

destes

indicar

veicular

pros Grandes"

as conseqˆóncias

o estilo

â perseguiêéo

de 0871 e lanêado

do Boletim

se estava

indica

em um "paôs com

Itapiranga+

, a: >_TYV_eV

do conte•do

das hidrelítricas

o

(CRAB+ 0871e)

outubro

Regional

revela

di

de reassentamento:

Ilha Grande+

Passo Real+ Roncador+

e Torres"

Comisséo

Primavera+

PR+

afetados

o Encontro

o do cumerrt-c"Trabalhadores

de Porto

atin

(SP+ MS+

e seis municôpios

e o rep•dio

represe~

de Pastoral+

de hidrelítricas \

prom~

com

do Sul

falta de planos

da construêéo

crise econúmica"

deranêas-

estados

que divulga

em Erexim

planos+

"eles precisam

descriêéo

os

temas que

naquele

analisa

para as

A

a

momento-

construêéo

multinacionais

e

entre as quais mudar de grandes

produt~


73

•1 SIGAUD

, EFEITOS

res qu~ produzam d•strias

SOCIAIS

conforme

DE GRANDES

564TP847

os padrües

exigidos

"eliminar

e expulsar

e pelo mercado"+

pelas

lias de pequenos

agricultores-

Uma parte

como méo,de,obra

nas ind•strias

e no comírcio-

ir para o Norte do paôs em regioes

desbravar

o sertéo

atrãs"

e abrir o caminho

agroi~

muitas

serã

te deverã

1

famô

aproveitada A outra

pioneiras

pa~ pra

para os grandes que véo

(CRAB+ 0871f)-

08729 Em janeiro

de 0872+ O dr` HRf]`

se de séo Paulo)+ por alguns problemas

numa matíria

dados

relativos

que teriam

sobre quem

êéo dos atingidos+ gam melhor

iG dr` HRf]`o

para

do Rio Uruguai

e os

barragens+

Ninguím

se informar-

truêéo

dos STRs+

Gomes

lideranêas

de barragens

to+ por exemplo+ para a morte-

nanciosos+

ratas:

como

(--- )

AVcRo

religiosas

regiües-

modernas

C

e+ alím disso+

ciais do trabalho

e do controle

No mós de fevereiro

de cons

um dil•vio

das

acontece por

energia

e

aguas

unicamen

interesses a Amírica

~ onde querem

g~

do Sul

colocar

suas

as agroind•strias+ matíria,prima

da falta de

da poluiêéo"

o PMDB propüe

Nesta

o projeto

dividir

aproveitando,se

lide

por ser vis

especialmente

a nossa méo,de,obra+

da mani

condenado+

econúmicos+

(--- )

tema

e polôticas-

no Estado+

resolveram

com- o

Participam

Mas essa catãstrofe grupos

da

ediêéo especial)

"uma violóncia+

simplesmente

ind•strias

explorando

p~

atingidos"

a "Romaria

(Viadutos)

foi veementemente

os grandes

em trós grandes grandes

iQVcm

a sexta a se realizar

te porque

organiz~

e Lideranêas+

a CRAB promove

de Carlos

1/ mil pessoas

Romaria+

a

a uniéo dos

"Õguas para a Vida e néo para a Morte"-

ranêas

tãticas

3,0/./1.72)-

no distrito

festaêéo

apont~

sabe e atí hã

Imoedem

as Comissües

desmobilizar

No dia 04 de fevereiro+ Terra"

ex

o fato de que uma "das

pressionam

alguns

apõs

com outras

os projetos-

tenta

Arquidioc~

"O Dil•vio"+

aos projetos

va+ como um dos problemas+

ameaêas

sobre

ocorrido

que usam í néo divulgar

(jornal da

leis

ba so

(CRAB+ 0872a)-

na Assemblíia

Legis


-'

COMUNICAàAo

lativa

, PPGAS.MN.UFRJ

(RS) a formaê~o

blema

das barragens-

maê~o

desta comiss~o

lino"+

atravís

um projeto <`^tcTZ`

seria

do reestudo

alternativo+ QVc`

(RS) a Comiss~o

./3.72)-

Nesta

"o objetivo planos

organograma tingidas:

oficial

e quando

entraréo

tantes

í saber+

Barra~ens+

estiveram

igual extens~o CRAB+

o reassentamento

tícnicos ra onde blíia

e fertilidade"-

autorizados

do Rio Grande

Em maio+ num encontro dos pelas

Barragens+

tes informaêües"

dos

colo

notôcias

pela imprensa+ a 5~ Romaria

"enviar

ligadas

jã que

da os p~

(Assem

Regional diante

de

Ating~

das diverge~

urna nota â imprensa+

constataram

'a falta de

ao setor energítico

e que teriam

onde vemos9

da Terra

tenham

(--- ) néo esclareceram

afirma que seus componentes

em n~o dar satisfaê~o

Esta

do Sul+ 0872b)-

que circulavam

so paôs+

lizamos

obras

presidente

problema+

a "mesma resolveu+

das autoridades

da

as

e que as terras

da Comiss~o

respeito

de

que ele seja no

í o "principal

e

GXRd p-Nj-McUdj-U as

IevariZ os t-rab a DZado res desapropriados"

Legislativa

na qual

represen

dos STRs

Para o ent~o

da ELETROSUL

insta

Regional

de assentamentos

vizinhas+

o

Humaitã

que n~o sejam iniciadas

ao reassentamento+

da

os

trós exigóncias

nos: e com relaêéo

os

dos colonos

Por ocasiéo

"Que sejam demarcadas

em terras

Comiss~o+

as areas aue seréo a

da Comiss~o

os critírios

w~s

quais

Crissiumal+

antes de definidos

Legisl~

como por exemplo+

presentes

Portela+

foram apresentadas

do+ ou no mãximo

da

serã feito o assentamento

areas a serem atingidas:

de U`

A`cRo

com antecedóncia+

e o ent~o presidente

reqV-iZ a ser afetada9

Nata

iC`c_R]

iQVc`

o Presidente

âs barragens+

dos STRs de Tenente

Trós Passos

social

de Barragens

segundo

a qual

da for

formulaê~o

na Assemblíia

em funcionamento"-

laê~o da Comiss~o+

pr~

07./1. 11) u

de sua construê~o:

como e onde

o objetivo

e a

impacto

í instalada

quanto

o

novas Encruzilhadas

das barragens

Especial

principal

do @`gVc_`

"evitar

A`cRo

reuni~o+

para estudar

a imprensa+

de menor

No inôcio de abril+ eZgR

74

de uma comissao Segundo

07./1.72:

J

, NQ 8

de no~

acompanhado

as

dia 04 de fevereiro+rea

(---) sendo que

a

imprensa


75

L- SIGAUD

, EFEITOS

deu um significativo ro+ o General 3IL=/

do Rio Uruguai presidente

espaêo

Costa

onde afirma

SOCIAIS

(--- )-

Cavalcanti

(--- )-

bras de Machadinho

dã entrevista

No mesmo

so sofrimento+

de

Flores+

em dois anos

Por que toda esta confuséo

êües desencontradas

para

(

) )-

a nossa desconfianêa

nas

de instrumento

lôticos

tentem enganar

os colonos+

zar o nosso

trabalho

cio e muito

custo'"

o

quem

a

informa

autorida

para que p~

como desmobili

que vem sendo feito com muito .:IR

Em fim de maio+

./4.72)

o

as

Essas

alím de servir

@=

8ALL=/

a Comisséo

da barragem

sacrifô

0/./4.72)-

especial

â ELETROSUL

(RS) encaminha

va â localizaêéo

que+ Em

des constituôdas+

gislativa

a Bacia

comunicaêao+ afirma

(

;ALI

sõ nos levam ainda mais a aumentar o nos

e tambím

da regiéo

1

ao jornal

erergítico

veôculo

Thompson

comeêam

564TP847

Jã no dia 05 de feverei

néo haver projeto

da ELETROSUL+

creditar?

DE GRANDES

da Assemblíia

uma proposta .;ALI

de Machadinho

Le

alternat~ 3IL=S

_l:

-

Em junho+a

ELETROSUL

vas de Santa Catarina

responde

e Rio Grande

caêéo de 932 tTT~=?D=@ ELt D I 0 2M NO@I, 1IGJFAGAHN=LAM

@A

"( --- ) se estima

5I?=FER=XWI1 que 63/

vir a ser efetivamente possôvel

estudos

forem

sua ãrea+ o que representa atingidas+

poderéo

justa indenizaêéo

propriedades poderéo tãrias

pela

etãrio-

ao sustento Tambím

0 0HV 9 EM A s í dito

pessoas se

torne sul-

considera,se

que as

famô

em menos

de

2/%

ãrea inundada-

Onde

rece

em

tais

a ser atingidas+

estas

caracterôsticas

sani

serã verificada

avaliando,se

caracterôsticas

de

de propr~

em suas terras+

Esta hipõtese

serã estudado

devam

regiéo

venham

e sucesso

que9

na prõpria

atí com melhores

pode apresentar

da publ~

o que talvez

alagadas

caso a caso+ em cada propriedade+

quadas

resposta

ou 2-74/

permanecer

e de infra,estrutura-

manescente

9 E@=@A

cerca de 6/% do n•mero

as benfeitorias

ser relocadas

:E=>E

Nesta

reassentadas+

dos presentes

lias cujas propriedades

bendo

@A

famôlias

Legislat~

do Sul atravís

em ãreas ainda disponôveis

Para efeito

edades

as Assemblíias

e

sõcio,econúmico o reagrupamento

se a ãrea r~ dimensües de seu

ade

propr~

de 4reas

re


COMUNICAàAo

, PPGAS.MN.UFRJ

, N8 8

manescentes

de propriedades

atingidas+

de famôlias

na prõpria

regiéo"

---rr----r--------r-r

para

(ELETROSUL+

Em junho de 0872+ as Regionais

de Barragens

de "Presidentes as Federaêües+

Pastores

Ao todo+

pou o assessor tro consistiu teral para ra: Plano ragens

e Diretores

Sindicais

futuros

e Irmés+

da Comisséo

em9 Os Grandes

Conforme

por Barragens:

o relatõrio

hectares

Nosso

se deixarã

os custos

prejuôzos

de produzir

Quanto aos "custos

sociais

famôlias

retiradas

pessoas-

A inseguranêa

dicaêües

Comisséo

Fundiãria

de milhares

para a flora e a fauna+ de toneladas

e

de

etc-:

de alimentos"-

social que atinge

milhares

de

que n causadora de i

ansiedade

de Barragens

trata,se

de informaêües+ e exigóncias

do Alto Uruguai9

de "anãlise" de

da Assemblíia

o Encontro

na Bacia

"representantes

e

reivin

do Rio Uruguai-

de STR+

Legisl~

Estadual

do no aud itõrio da As s UhdODU \ a + es tiveram presentes 4// pessoas

de

0872b)-

Especial

do Sul promove

Rel~

no que o relatõrio

de um Encontro

(CRAB.STRs+

de Barragens

(psicossomãticos)"-

mais que de definiêéo

a Comisséo

tiva do Rio Grande

damente

das Ba~

O que Fazer?

"O alagamento

do corpo e dos nervos

neste caso+

a Implantaêéo

Brasilei

e culturais"9 "Ninguím pode avaliar

produz

Interestadual

Em setembro+

Especial

da Trila

suas conclusües referen

Como se pode ver+ pelo menos

divulgaêéo

Energítica

Compromisso9

partic~

deste Encon

e a Polôtica

A Polôtica

e as

de seu ambiente- (--- ) Itaipu deslocou 3/-///

dist•rbios

monstra+

barra

,, mudanêa de clillB+acumulaêéo

milhares

com a desagregaêéo

(I Encontro

O programa

deste Encontro+

de alta produtividade

de lixo industrial+

pelas

As Contra,Informaêües9

Legislativa:

das du

professores

Estudo

0n

participaêéo

"palestrante"

A Polôtica

tes aos "cus tos econúmicos" séo9

tõrio)-

Como

1/// e a Bacia do Uruguai9

os Atingidos

n•meros

alím de

Projetos

Latina:

da Assemblíia

com

atingidos

Regional-

de Iraô e Itapiranga:

Especial

Frederico

o I Encontro

Uruguai+

0// pessoas"-

a Amírica

de

de STRs e representantes

agricultores+

gens+ Vigãrios+ sesscres-

do Alto

reassentamento 08729 08,1/)-

~vestphalen (RS) e Palnutos (SC)+ promoveram terestadual

95

sobre

Realiz~ ap rox s-hdM

lideranêas

de


77

•1 SIGAUD

base+

, EFEITOS

atingidos

gicas+

por barragens+

deputados+

na questéo"unçnime

Neste

encontro

(que se ausentou

imagem

do Governo

mais

Os argumentos neste

fundiãrios

da formulaêéo

de das dimensües

de planos

cialmente

quanto

pura e simples

do projeto

geraêéo

de energia

projeto

em vigor

séo Especial+

atravís

sírie de modificaêües te projeto+ a quantidade

mas discordçncias as propostas

entre

finais

estã mais

forem Jefinidos

da Comisséo

claramente

C

so

(cf-

As

Cabe no

e

para

formas

do

para co~ Comis

propús

urna

sociais

des

seu custo ou diminuir sentido

Especial+

alg~

de Barragens

na medida

o projeto

seus efeitos

houve

em

enquanto

sociais

e os

e que néo

crití

n

rios e medidas proposta

inexis

Esta mesma

Regional

a sustar

para enfrenta,los-

a transformaê2/

a

condenaêéo

tícnica+

Neste

a Comisséo

inclinada

de

os efeitos

elevar

gerada-

e

de alternativas

de sua assessoria

de energia

projeto:

de barragens

e ecolõgicos-

ainda que pudessem

e "auto

etc-

néo se tratava

que reduziriam

ec~

as experióncias

mas das dimensües

sociais

barra

do Sul+ 0872a)-

e da inexistóncia

seus efeitos

das

a improprieda

tipo de

de construêéo

elítrica+

Santa

especialmente

barragens+

do Rio Grande

que em geral

de

dos atingidos

tanto:

L~

preside~

"tecnocrãtica"

deste

mal suc ed V-QR s com outras

tar+ no entanto+

aquela

para

no

desde problemas

do projetoi

ao futuro

concretos

sernblíia Legislativa

tornar

e execuêéo

(PDS)

sociais+

a forma

"megalomanôacas"

falta de definiêéo tóncia

rural:

a

da Assemblíia

Legislativa

abrangem

da ELE

"resguardar"

l construêéo

contrãrios

poucas

(PDS) que ocupava

Especial

de problemas

e de óxodo

As

seu prõprio

o deputado

encontro

o agravamento

ritãria"

e "salvaguardar"

da Assemblíi~

quase que

presidente

do Sul e o deputado

Especial

gens utilizados

ao

e ecolõ

envolvidos

urna condenaêéo

de barragens-

da Comisséo

-

classistas

do final para

tarde)+

do Rio Grande

Catarina-

lõgicos:

antes

Federal

o cargo de Secretãrio

te da Comisséo

houve

PROJETOS

e tícnicos

se restringiram

TROSUL

gislativa

Igreja

de construêéo

praticamente

me+ corno declarou

DE GRANDES

entidades

professores+

do projeto

exceêües

SOCIAIS

L

Ao final do

da Comisséo

Especial

Encontro+ em

e

Comisséo


COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

, N8 8

9B

PermanenteEm outubro+ a recusa

nW

da ELETROSUL

impor condiêües

í barrar

que

um projeto

que mora a margem Ainda

"a posiêéo

ou associaêéo triz: bagaêo cool: energia

solari

para buscar

tras regioes

floresta

fontes

Regional

O filtimo Boletim

de Assessoria

a

populaêéo

divulga

um documento

projetadas+

com consulta

biomassa+

maremo

destilarias

de

energíticai

investir

(CAMP)

tantes

em Palmitos

(SC)+ doÁqual

de STRs de municlpios

agentes padres

de pastoral+

cipios-

Conforme

cipantes

do Encontro

tos faraúnicos+

trata,se

agricultores+

da

CPT

num total de representantes

de

documento

da Comisséo

se "posicionaram"

que néo visam

Agréria+

assumida

Sindicatos Interestadual

Regional+ contra

os interesses

e assumiram

ABRA+ CPT+ Movimento

00 Encontro

represe~

e presidente

de Chapecõ

Ia Reforma

IECLB+

de dois estados+

de

IECLB+

"Posicionaram,se

STRs+

Interestadual

da

capital"-

ragens+

Centro

pastores

e irmés+ o bispo

"Grupos de jovens"+

novembro

pelo

participaram

CPT+ professores+

087 2b) -

(CRAB+ 0872c)

Em de zernbro reali za,se o II Encontro Barragens+

em

em Porto Alegre

Multiprofissional

Uruguai

(CRAB.STRs+

do ano da CRAB í editado

pe~

assinado

STRs do Alto

Cat-arinense

jé n realizado

em

él

prlineiroo~

n

O documento

de Atingidos:

popular:

a cargo dos municlpios

pequenas

ete-

con

entre elas:

a Dterna ti vas: explorar

Gaficho: STRs do AI to Uruguai

e neste momento

que í contra

biodigestores+

menos povoadas+

por9 Comisséo

Barragens

projetos

de cana,de,aêficar:

no

de

hidrelítricas

dos mesmos:

Nesta

da Comisséo

âs hidrelítricas

de pequenos

e de

(CPJ\B.STRs+ 0872b)-

a Comisséo

de pequenas

desenvolvimento

com agricultores-

de violóncia

em outubro

dcnuncicJ-ndo

rE niües com a CRAB

do rio Uruguai"

tendo alternativas construêéo

em realizar

para encontros

ta+ a CRAB conclui

quisas

CRAD divulgcJ-nota a imprensa

pela

e Partidos

de Barragens)-

de uma "generalizaêéo"

os part!

"estes

proj~

do povo+

mas do

Regional

dos Sem Terra+

Urbanos

15 muni

a luta nacional

Comisséo

e

CONTAG+ Polôticos"

Como

e "politizaêéo"

de

p~ Bar

FETAG+ (CRAB+

se pode ver+ das

reivin


8/

L- SIGAUD

dicaêües

, EFEITOS

mais concretas

Conforme

da Comiss~o

no prõprio

so~s9 para aproveitar do Sul nas grandes trias de mãquinas

la+ chamada

prefere

Estado

agrôcolas

pelo Governo

sera um grande

e insumos

conclu

para que as

ind•s

possam

ven

propriedade

agrôc~

de subsistóncia:

para reorientar

para

do as

dos agricultores

proprietãrib+

n~o interessando

moti

em vez

modernos

a pequena

do pequeno

sa fome+ e para deslocar agricultores

da Amazúnia:

de

os

âs seguintes

barata

de agricultura

granjeiro:

ra a exportaê1/+

"discutiram

e chegaram

para matar

ra 'fazer a cabeêa'

-

de marêo

a colonizaê~o

a m~o,de,obra

fazendas

der seus produtos:

PROJETOS

Regional+

os participantes

vos por que a ELETROSUL sentamento

DE GRANDES

e especôficas-

o boletim

0873+ neste Encontro

SOCIAIS

p~

iludindo,o

que

a agricultura

p~

se o povo brasileiro

longe o problema

que est-ao reclamando

Reforma

pa~

dos pequenos

Agrãria"

(CRAB+

0873a) Em termos

organizacionais

ma nova 2lteraê~/+ dual Provisõriagidos+

seguintes

--

do Rio Grande e motivar

do Sul-

os trabalhos

nesse

encontro

de uma Comiss~o

um representante

Ãguas

de Santa Catarina+

A comi ssiZ

do Chap~

Alpestre

procurando

Ela deverã

A sede da comiss~o

dos

e Iraô

terã a W cYmiZ de coordenar

sobre barragens

na conscientizaê~o-

dos atin

dos STR

Itapiranga+

u

Interesta

de dois representantes

Palmitos+

e Mondaô+

em dois mesestos"

um pastor+

municôpios9

cã+ S~o Carlos

nuidade

com a criaê~o "Composta

um padre+

e proposta

uma conti

reunir,se

n o Sindicato

de de

dois Palmi

(CRAB+ 0873a)-

08739 A ELETROSUL didãtica+ vulgaê~o

publica

intitulado9

em marêo

: NVcURUV

um folheto

d`ScV

das UHE de Itã e Machadinho+

aos asp1ctos

sõcio,econúmicos+

denizaêá1s e realocaê~o nhum plano

h populaê~o-

concreto

Rd ;RccRXV_d contendo

informaêües

populacional

de reassentamento

com finalidade di

referóncias

gerais

(ELETROSUL+

para

sobre

0873)-

in Ne

n no entanto proposto


"

+

COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

Em marêo

a CRAB

nha do 0>=EQI res Rurais+ ragens-

lanêa+

EH=@I

.07

, NQ 8

atravís

apoiada

FETAG,RS+

dores

pGblica:

da cidade

seguir

contra

a Comisséo

nha de apoio e solidariedade e opiniéo

do problema

sar o abaixo,assinado SUL e o governo" Neste

mesmo

Especial

guintes9

entidades+

de marêo

alternativa

em geral+ grandes

de que

de Barragens+

reunida

triê5es-

(---)

bem aceita seria

Permanente+

tico constante dignidade"-

Por outro

deixada

cujos efeitos

tre-

Esta questéo

h

em

da Comisséo

Regional

(---) avaliou

o

re

O resultado

do

Esta

Especial

foi

concluséo

de Barragens

um respaldo

polI sua

contestam

a

das

seréo um verdadeiro e rejeiêéo

n~

e

para a construêéo

exige um rep•dio

com res

do relat5rio

"os agricultores

para a regiéo

das

ecol5gicos+

em luta por seus direitos

lado+

dos a

bem como a

~ foi recebido

pois í importante

co

Comisséo

A Comisséo

dos deputados-

e de

construêéo

agricultores"-

pelo relat5rio

gens+

(--- )

uma das conclusües

aos colonos

emprego

econúmicos+

âs lideranêas

pelos

a "transformaêéo

ma Comisséo

margem

Especial

e apoiada

Renovéveis

barragens+

ainda em novembro

Apenas

Co

as se

"a imensa maioria

pelas

prejuôzos

que acarretaréo-

néo satisfez

da

destacando

Especial

séo contrérios

psicossociais

da Comisséo

faz um balanêo

Estadual:

da Comisséo

que seréo atingidos

relat5rio

u

a ELETRO

em vez das hidrelítricas+

gricultores

lat5rio

se

lutar:

contra

de Recursos

a nôvel do Governo

e a constataêéo

pelos

que

o relat5rio

Legislativa+

Permanente:

barragens

polôt~

para

a Comisséo

a que teria chegado

transformaêéo

p•blica

e trabalha

nos agricultores

de uma secretaria

de energia

opiniéo

entidades

Igrejas+

de se organizarem

da Assemblíia

criaêéo

mo carvéo:

camp_~

das barragens:co~

como forma de presséo

boletim

do Meio Ambiente -fontes

bar

(CRAB+ 0873a)-

das oito conclus5es misséo

a

a

os agricultores

despertar

a necessidade

a camp~

das

quer ampliar

da construêéo

o apoio dos sindicatos+

réo atingidos

a construêéo

â sua luta junto

conscientizar

cos e do povo em geral:

de seu Boletim+

por Sindicatos dos Trabalhad~

FETAESC+

"Com essa medida

B3

barra desas

claramente


81

SIGAUD

5'

colocados+

, EFEITOS

sem meias

da Comisséo relat5rio

SOCIAIS

medidas"-

Especial+

gricultoresrespostas

positivas+

barragem

como a ampliaêéo

tos Fundiãrios

obtida

fontes

Regional

e a atenêéo de energia+

ro e decidido rejeiêao

quer ser defensor tar que a •nica

da causa do povo"

da Comisséo

Especial

viabilizada

por questües

Ainda gional

~m marêo

promovido

Comisséo greja-

aceita+

realiza,se

Permanente

Entre contros

os meses

regionais

Conc5rdia+

êües integradas

autoridades

numa reuniéo dos decidiram

êéo de Comissües onde néo houver missües

Municipais ainda:

Municipais

gosto em Frederico ragens+

zer pessoas

b) Encontros

de Passo

Re e

e

I

Real+

in•meros

encontros+

en

o de deleg~

representantes

na qual9

"Os atingl a)

Inter,estaduais quinzena

c) Dia de luta contra

Forma lugares de

no

Co

de

a

as bar

0/ ou 01 de outubro:

para passar

po

se desdobra

concretas9

na segunda

para os dias barragens

in

Rurais

atí final de julho nos

Westphalen:

de outras

um Encontro

Esse encontro

as aêües

de Atingidos+

com propostas

sendo

e mais de 2/

(6/ pessoas)

jã para

Cabe no

(Caiêara+ Viadutos+

sindicais+

religiosas-

partir

e

quem

da prefeitura

locais

2-/// pessoas

de lideranêas

para

acabou

Num desses

por lideranêas

cla

08 73a) -

e das Comissües

compareceram

mais

transformaêéo

e junho realizam,se

Iraô e Itapiranga)-

Itapiranga+

lôticos+

de maio

e aci

e polôticas-

e atingidos

num to tal de 2- H H H P essoas (CRAB+

de

Comisséo

dos Trabalhadores

com o apoio

a FETAG,RS

Assun

do uso

(CRAB+ 0873a)-

em Alpestre

pelo Sindicato

Participam

possôvel

de "regulamentos"

Local de Atingidos+

de

a contestaêéo

ou seja+ a

em Comisséo

a

questéo

Para a

do Governo9

•nica postura

sugestéo

da

um posicionamento

ao projeto

clara e aberta+

os

alcanêou

e Ministírio

pela sugestéo

ao

contré

néo séo suficientes"

ao relat5rio

quanto

e

do debate

como o carvéo"-

"estes esclarecimentos

ma "dE99tudo+ falta

feitas

que prejudique

ainda que o relat5rio

PORTOBRÕS

-

presidente

"das crôticas

que jã obtím eco no INCR~+

outras

o

claro que sua postura

de qualquer

Observou

PROJETOS

Por sua vez+

defendendo,se

(---) quis deixar

ria h construêéo

DE GRANDES

tra

municôpios:


COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

fazer contatos Em

seu

e ir acertando boletim

refutar

os argumentos

NVcURUV

d`ScV

tanto+

Rd

gens+

o outro

principalmente+

problemas

mento

de produêéo"-

que

de terras

"í preciso

pensar

para a Comisséo ma o projeto lIticos mento

Regional

do projeto":

garantidas

cilmente

populaêéo

êües de vida depois

reriam isso

da compra

declarou

traposto

0

Quanto

espaêo

para

rio"+

como e o caso de Iatipu--

êües+

mesmas

jã í um grande passo+

de

Quanto

"difi

condi

"investimen

na regiéo+

eles de cor

de salãrios

â garantia

e por

de

agua

enchentes+

í justamente

fosse

h promessa

em 2/ dias e individuais"+

esta seria

je nao cumprida

das barragens

â garantia

êéo de vilas e distritos

truêéo

ao

e con

o contrã

"de

pois atí hoje a ELETROSUL

luta dos agricul,tores"-

experióncia

teréo

suas

Jã a garantia

sem que antes

No tocante

os p~

constru999das atí a

evitar

tinha 'tocado neste ponto

das"-

confir

indeniza

de vida e.ou terra por terra9

em nenhuma

nenhuma em reassentamento+

de vilas e distritos"+

este

ainda

néo

preciso

muita

de "indeni zaêües

uma "promessa

atí ho

atí entéo construi

de "reassentamento

destruôdos"+

de

antes da constru

e pagamento

que o "que se tem verificado

condiêües

que

desmentindo

Quanto

de cruzeiros

de materiais

e o maior

da ELETROSUL

ter melhorado

da construêéo"-

e+

alag~

de que esta afirmaêéo

'néo servem para nada'''-

nas estiagens

com o

"os atingidos

e "nas barragens

de 3// bilhües

desvanta

como fator de impedl

de que de vi

o argumento

serã cumprida"

gora nenhuma

to direto

condiêües

néo

da sobra de energia+

das barragens+

ao argumento

êéo" í contraposto

apesar

e

â regiéo

que surgiréo

a crise econúmica

as mesmas

as

"esta e uma informaêéo

de construêéo

que alegavam

que ela esconde

Ao argumento

no futuro"

Para

séo enumerados

que causara

sociais

a:

na regiao-

lado do projeto9

desastrosas

procura

no folheto

da ELETROSUL

das verdades

as conseqˆóncias

Regional

contidos

distribuôdo

argumentos

B

diz aos atingidos-

(CRAB+ 0873b)-

a Comisséo

da ELETROSUL

"acompanhados

4.

datas"

de junho+

;RccRXV_dao

os principais

em oito+

, G6 8

e reconstru

a ELETROSUL

"néo

muito

na recons

menos

alím de néo haver planos

tem

para


83

L- SIGAUD

tanto-

, EFEITOS

no uso de irrigaêéo

to da economia

na regiéo

go"+ a Comisséo

Regional

néo ~ uma vantagem+ energia

de montanha

na agricultura+

contrapüe

í o objetivo

toras e fornecedoras

"a energia

do la

elítrica

Alím do mais+

e sim aos grandes

se usa em varzeas

de material

energia

desenvolvimen

a agricultura

as vantagens

de

-

na margem

da Usina-

lugar+

e a irrigaêéo

timo+ néo séo citadas

que

â regiéo+

Em segundo

PROJETOS

na produêéo

e lazer e turismo

néo serã dirigida

tros urbanos-

DE GRANDES

h "vantagem

Por fim+ quanto

el~trica+

SOCIAIS

da

a

cen

n

regiéo

(---) e

por •l

que as empresas

constru

para a usina teréo

(---)"

(eRAB+ 0873c)Em julho+ no dia 14+ tradicionalmente o "Dia do colono"+ ma manifestaêéo pela Regional Regionalbairro

ou "Dia do agricultor"+

de protesto Sindical

O protesto

da periferia

,colonoslôzando

o "dil•vio"

critõrio

saôram

constava

que ocorreria

fechado

"restou

provar

que o documento

guida+

uma praêa prõxima

"Lr Oc]VN livre"+

terra"

discursaram

Durante rle Julho9 ragens+

pegar

Dia do Trabalhador

bros das Comissües neiro para entregar

simbo os

paE-

atí o es documento

O escritõrio

uma assinatura

para

com

(CRAB+ 0873e)

Em

se

como arena

para

a

de Sindicatos+FETAG, e agricultores

foi distribuIdo Rural"+

Sem Terra

o

"sem

de

ao Presidente

Colonizaêéo

de Erexim+

viajaram

"14

sobre Bar

(CRAB.STRs+

entre elas dirigentes

de Barragens

panfleto

com matíria

Projetos

Dois dias apõs a manifestaêéo posto por 22 pessoas+

ex,

duas horas-

Sindicatos+

dos Trabalhadores

um

de

atos

um

das barragens-

Cooperativas

a manifestaêéo

Previdóncia+

Movimento

para entregar

foi utilizada

por quase

em

ruas da cidade

foi entregue"

Urbanos+

Comisséo

campal

em quatro

onde os representantes

p

,RS+ Sindicatos

apenas

e

com as barragens+

pelas

a construêéo

estava

CPT,RS

u

promovida

como local de moradia

da ELETROSUL

contra

de Erexim+

religiosa

como

foi realizada

de uma missa

conhecido

em passeata

regional

de protesto

na cidad

do Alto Uruguai+

Apõs a cerimúnia

ticipantes

comemorado

0873d)-

um grupo

sindicais

para o Rio

da ELETROBRÃS

e

uma

com e mem

de

Ja

carta


COMUNICAàÕO

contendo

, PPGAS.MN.UFRJ

as principais

movimento

contra

reivindicaêües

a construê4/

cebidas

pelo Presidente

segundo

escaléo+

t~cnicas

da empresa+

no documento

"prova

cientôfica"

ragens

néo seria necessãria

A Comisséo pelo

titular

diãrios+

assinaturas+

se informar

miss~o

a Comisséo

Neste

o

suas terras

Jair

e

de

05

IT-il

em contato

com

e sugeriu

aos

i<Jm;o 0873e)-

um documento

Soares+

Fun

documento

que entraria

ao Gover

que a recebe

construêéo

em Itapiranga

da discusséo

"fria

BILX=

0873f+

grifos

Os representantes

QI F ETL? = /

AF=M

durante

"O Grito

de 3/ mil agricultores

em Porto Alegre

Comisséo

entrega

Tancredo

da

ter a

ELETF-OSUL ad as

barragens

? IH A T L O E @= A '

7

dos "atingidos"

(DHC*

ao entéo

Neves

com o movimento

manifestaêéo

no estãdio

e organizada

Esperidiéo

e manifesta

do Campo"+

realizada

no mesmo m~s a Comisséo

dor de Santa Catarina+

ceiramente

(RS)

um documento

c i-a da Rep•blica+ Ainda

M A L =I

"Temos

unanimemente

"néo quiserem HWI

da ELETRO

nossos)-

Em novembro+ de mais

reafirmam9

e condenam

entéo que se os atingidos

Co

de 4 municô

com 7 representantes

nela permanecer"

da

para esclarecimento

e delegaêües

os agricultores

da barragem-

R NEPALAG

um encontro

e STF-s com a ELETROSUL

encontro

ra e queremos

06:;.

bar

de Assuntos

com um milhéo

Cerca de 07// pessoas

participam

mitem

pelas

e no dia 1.7 ~ recebida

entrega

do Sulh

realiza,se

Municipal

de d•vidas-

79•1

de

(CRAB+ 0873e)-

Em outubro

pios

a aus~ncia

sobre o assunto

que néo vendessem

nador do Rio Grande

das formulaêües

a ser gerada

receber

e o abaixo,assinado

Em setembro+

mente"

Apõs

o ~linistro afirmou

agricultores

de

Extraordinãrio

Venturini-

a ELETF-OBRÃS para

mas por funcionãrios

(C~\B+ 0873e)-

do Minist~rio

reivindicaêües

re

e invocaram

de que a energia

do

N~o foram

a validade

segue para Brasôlia

General

e justificativas

das barragens-

que questionaram

contidas

40

, N8 8

pela

Beira,

FECOTRIGO+

candidato

a

a Presiden

(CRAB+ 0873f)~ recebida Amim+

disposiêéo

pelo

que apõia de colaborar

(CRAB+ 0873f)-

Governa a

luta finan


85

•1 SIGAUD

, EFEITOS

Manifestaêües se multiplicam construêéo TROSUL

reunioes

no final de 73-

A reaêéo

realizem

levantamentos

Boletim

siêao de impedir meios

possiveis

licitaêéo

afirmaêéo rada"

atribuiêéo

a planos

alternativos

de que enquanto

rem a fazer e Energia+

tos Fundiãrios

os

centrais

nos

de reassentamento:

de

de

s~

de energia+

suas entidades:

acordo

néo sera

relativos

âs

barragens:

pelo

e tícnicos"

"tole

que "possa

que

continua

na ãrea+ e ao Ministírio

das Minas

Ministírio

e Governos

rina por qualquer

todos

de barragens+

â ELETROSUL

aos funcionãrios

ELETROBRÃS+

de pontds

atravís

dos trabalhos

levantamento

da ELE

sua disp~

"por

para produêéo

néo houver

de responsabilidade

vir a acontecer

reafirma

a construêéo

dos afetados

a continuidade

a

o que impede a con

das barragens

um conjunto

1///+ recusa

com a participaêéo

"evitar que tícnicos

do ano a Comisséo

oposiêéo

de projetos

da populaêéo

(O 5H T A L L I L / 7 a 03.01.73)-

e enumera

do plano

PROJETOS

e abaixo,assinados

de terreno+

a construêéo

seu posicioflamento9 moldes

consegue

dos trabalhos"

No •ltimo

DE GRANDES

de protesto+

da barragem

tinuidade

SOCIAIS

Extraordinãrio

do Rio Grande

conflito

que possa

de

Assun

do Sul e Santa Cata

eclodir

na regiéo (CRAB+

0873f) Em dezembro

/

C

C'C

realiza,se

Estadual

sobre a Implantaêéo

Uruguai+

promovido

Assemblíia

havia

foi "pedido

sido promovido Neste

lideranêas

cos profissionais+

Grande bras

os representantes

do Sul e Santa Catarina

na Bacia com

Encontro do

apoio da

As no -~

Especial

da

do qual particip~

(--- ) a

polit~

organizaêües+ substituiêéo

do Sul e Santa Ca

a carvéo

vegetal"-

c s governadores

apoiaram

Rio

(o primeiro+

de diversas

no Rio Grande

movidas

00

âs barragens+

da ELETROSUL

previstas

o

pela Comisséo

de oposiêéo

tarina por termoelítricas neste encontro+

do Sul

encontro+

representantes

o fechamento

das hidrelítricas

Regional

do Rio Grande

Legislativa)-

ram atingidos+

de Barragens

pela Comisséo

sernblíia Legislativa no anterior+

em Porto Alegre

a suspenséo

Ainda

do

Rio das

o

(O 5H ? A L E I L / 11 a 17.01.73)O ano de 0873 termina

com a aglutinaêéo

"""""''''''''

de forêas

so

5


COMUNICAàAo

, PPGAS.MN.UFRJ

ciais com posiêües

, N8 8 -----‰---------------

divergentes

ragens-

A Cooperativa

sidentes

dos STRs de Gaur~ma+

Maximiliano de Erexim Trabalho

(Presidente

car alternativas a barragem

.'

uma "soluêéo"+

p

(CRAB+ 0873f)-

Catõlica

na regiéo

e questiona

dos fatos

ligados

seu

a legitimidade

â cronologia

do Alto Uruguai

deciséo

a ser sentidos

revela+

limite

de cohstruir

tura sobre o tema assinala

editada

da pela

lu

na qual o efeito

ante

as barragens-

que geralmente

a populaêéo

os "impactos"

de Barragens-

reagiu+

sido iniciada+

zar a sociedade

via entidades

regional+

e obteve

co

Aqui+

decidisse

no

ofici

organizando,se

a

Ao longo do perôodo+me~

mo a obra néo tendo ainda

polôticos

A litera

téo logo a obra í anunciada-

construô,las+ das Comissües

de Machadinho

em primeiro

verifj_ca,se que antes que o Estado

e partidos

mantím

DA POPULAàÕO

cede a prõpria

travís

considera

o Pre

s

de uma situaêéo

almente

bus

de Erexim) -

barragens

entanto+

de

e

que néo exc De r a + segundo

gar+ tratar,se

meêam

Justiêa

a encontrar

do Clero de Erexim"+

OS FUNDNlliNTOS DA REAàAo

e demais

a "Equipe

e o

com

de Barragens

A anãlise

e

junto

l Comisséo Diocesana

os Pre

municôpios

A "Equipe"

a saôda do Estado

(cf- "Declaraêéo

Bar

Ramos

com o objetivo

e se dispüe

da Igreja

Mitra

Marcelino

para os "atingidos"-

da COTREL+

"Equipe"

fundam

de

(COTREL)+

desses

de Machadinho"

A hierarquia apoio

Viadutos+

da AMAU)

Regional

de Erexim

os Prefeitos

irreversôvel

a ELETROSUL sidente

Tritôcola

de Almeida+

da Barragem

da Comisséo

B5

conseguiu

mobili

da sociedade

civil

o apoio do Governador+

no

fi

í o objeto

que se

nal de 0873Essa reaêéo segue

da populaêéo

e e a partir

paraêao

âela que se procurarã

com a barragem

de Sobradinho-

de dois processos

sociais

do Estado

a produêéo

visando

da anãlise estabelecer

Estamos

desencadeados de energia-

por uma

aqui

a com diante

iniciativa

Trata,se

no entaG


87

•1 SIGAUD

, EFEITOS

to de momentos

diferentes-

foi concluôda+

a energia

como

jé foi demonstrado+

SOCIAIS

564TP847

No caso de Sobradinho jé esté

sendo gerada

se manifestam

e reestruturaêéo

da vida social-

bra propriamente

dita sequer

obras

DE FRANDES

1

a obra

e os efeitos:

numa desestruturaêéo

No caso de Machadinho

comeêou+

apenas

a o

o canteiro

de

foi instaladoNéo apenas

prõprias

os momentos

caracterôsticas

sociais

o Vale do séo Francisco+ regiao

de ocupaêéo

séo diferentes

onde

antiga+

e uma regiéo

se estruturou

das duas regiües-

se encontra

articulado

de ocupaêéo

nada semelhante

as

Enquanto

Sobradinho+

onde historicamente

rou um modo de vida singular Rio Uruguai

como tambím

se

í uma estrutu

ao rio+ o Vale

recente+

do

na qual

ao que foi assinalado

néo

para

o

séo FranciscoPor outro va,se

lado+ enquanto

a existóncia

relativamente pulaêéo origem

de uma populaêéo

homogónea+

concentrada social-

Oltima

da Europa

conhecido

por iniciativa e atí mesmo

estrangeira)+

quanto

de lé que saem levas de colonos Santa Catarina+

paranã

<;1

e essa populaêéo

fortemente

marcada

M

gir h construêéo

C

cer na regiéo+

C +

C :

C 0

C

C"

C C C

ribeirinhos"

e mais

revelando

Como em Sobradinho+ regiéo

í interpretada

num empree!1 tanto

particulares a

a recusa

de Gros

social

que irã rea de

semelhante

permane ao

"dos

téo diferentes-

da populaêéo

tícnicos

~

livres

para o Mato

deslocamentos

dela

fron

populaêéo-

com uma trajetõria

um sentimento

pelos

imigrantes

em nome do desejo

do séo Francisco+

do sícu

realizado

a expulsar

do

"colúnias

por

para as terras

por sucessivos

da barragem

de meados

de 4/+ esgotada

recentemente

de sua

do Rio Grande

de companhias

comeêa

e

uma p~

de vista

"nacionais" mista+

Na dícada

essa regiéo

rarefeita

das chamadas

como colonizaêéo

espontçneo-

No entanto

a partir

e por colonos

do Estado+

teira agrôcola+

agrôcola

verifica

observa,se

do ponto

populacionais

(regiéo de imigraêéo

procedentes

Uruguai+

fronteira

foi ocupado

0/ XIX por excedentes

dimento

no Alto

dispersa+

e heterogónea+

Sul+ o Alto Uruguai

velhas"

no rio séo Francisco

empenhados

em na

deixar

a

constru

C


COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

êéo das barragens dicionalismo"

polôticas+

Em que pesem

preciso

ra via âe regra ragens

tendam

ratura+

aqui estamos

mas de "agit~

n

entre os dois casos+

da proximidade

de migraêéo

em questéo

a

pr·

do rio+ e nem

uma

como em Sobradinho-

Embo

a serem deslocadas

ao deslocamento+

diante

a

lite

em que uma pop~

e uma perspectiva

E esse e o problema

para as baE-

como mostra

de uma situaêéo

laêéo para a qual a migraêéo nao quer migrar-

"tra

aqui néo mais da "manipul~

e colocar

as populaêües

a reagir

e de

Ora+ aqu \ néo estã em jogo nenhum

da populaêéo-

sem tradiêéo

BB

de "atraso"+

as semelhanêas

de vida que dependa

populaêéo

--r-rrrr------------r

como em Sobradinho+

ir alím das aparóncias

pria reaêéo modo

como manifestaêéo

e como resultante+

êéo" de elites dores"-

, N8 8

reage porque

que se coloca

para

a

anãliseEmbora

néo se disponha

em campo í possivel êao para outras

adiantar

ãreas

para essa populaêéo ra alguns

outras

rurais

do grupo

se foi o principio do+ n possivel

que presidiu

compreender

a ser desencadeada

medida

que forêada

da saôda de alguns membros camento

compuls5rio

tambím

da comunidade

o campesinato aqui

significativa

em uma

da

condi excessi

essa migraêéo

es

acima referi

l

mi

Trata,se

a propriedade com Sobradinho+ por

Na

néo se insere néo

mais

mas do deslo

e néo apenas

í constituôda

Se

da barrage~-

do grupo domístico+

jã estabelecido+

se

como em

7

da populaêéo

na qual estã inserido+

p~

a saida de aI

o deslocamento

de todo o grupo

de

a propriedade-

camponesa-

temos mais um contraste

uma maioria

Aqui

a partilha

pela construêéo

na l5gica da re~roduêéo

sobretudo

a reproduêéo

a resistóncia

pelo Estado+

colocava

:éo se constitui

evita,se

economicamente

migr~

no momento

que ~dministra

para assegurar

graêao

mais

a migr

Com a migraêéo

va que inviabilizaria

se

como alternativa

domístico+

guns de seus membros êéo camponesa-

tradicionalmente

com o casamento-

camponesas+

colhidos

lugar que a

do grupo domístico+

autonomamente+

situaêües

estratígia

em primeiro

camponesa

dos membros

es tabelecerem

de dados direta~ente

dele+

mas

a "linha"-

Para

em que vive , uma vez

e que

proprietãrios


322

•1 SIGAUD

, EFEITOS

e o produto Mais

SOCIAIS

de todo um processo

do que um pedaêo

to a propriedade

esses

de construêéo

segundo

o seu

para os filhos+ Por outro

camponeses

num conjunto

uma estrat~gia cuja marca

com os quais

estabelecem

s~us filhos+

aonde desenvolvem

com

formas

aonde enterram

seus mortos-

ros depoimentos

surjam

susten

ao

de

longo

benfeito

de formaêéo

de

um

e a perspectiva

lado+ ~ no povoado

se relacionam

-

social-

~ algo que vai sendo constituôdo

rias construôdas

permanóncia-

PROJETOS

de terra de onde extrai

do ciclo de vida+ e que implica

patrimúnio

DE GRANDES

ou "linha"

parentes

LG0L

de

de cooperaêéo+

e

amigos+

aonde

sua vida religiosa+ ~ significativo

que

educam

e tamb~m

que em

in•me

Co

J

plantaram C

referóncias

e ao cemit~rio

justamente

que néo desejam

âs ãrvores que

ver cobertos

pelas

C

ãguas-

A ãrvore

enquanto

expresséo

do trabalho

investido

e

C

\ C' C

C

o cemitãrio exatamente gemo

enquanto

local onde

os sômbolos

da permanóncia p "linha"

No que se refere

letivo

coloca

"descansam"

necessariamente

construêéo

Indagaêües

social

do tipo9

zades da gente+ sos filhos?"

ameaêada

tamb~m

barra

do óxodo

a perspectiva

paralelamente

a todo

de cada propriedade

onde a gente

séo recorrentes

pr~

individualas ami

reza+ a escola

em documentos

co

da rupt~

"Por que eles néo levam em conta

a igreja

séo

pela

a perspectiva

ra dos laêos que se solidificaram cesso~de

os mortos

de nos

produzidos

pela

CRABCaberia migraêaoincluem graêéo

aqui ainda uma outra

Para al~m da ruptura a saôda de alguns

parece

cultores

suscitar

com padrües

membros

outro

do Alto Uruguai+

observaêéo

a respeito

da

estruturais

que

do grupo dom~stico+

tipo de problema

o qual remete

h conjuntura

da condiêéo

camponesa

naquela

e sobretudo

na d~cada

de 6/+ em funêéo de polôticas

mentais

de incentivo

zaêéo de insumos de investimento processo

h mecanizaêéo

agrôcolas+

de muitos

A partir

de facilidade

agricultores

agrl atual 5/

governa

h

utili

para exportaêéo

ocorreu

da agricultura+

mi

dos anos

da agricultura+

em infra,estrutura+

de modernizaêéo

especializaêéo

regiéo-

para os

a

e

na regiéo

um

o qual implicou

na

no cultivo

de

produ


COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

, N8 8

tos corno trigo e soja+ voltado traêéo

fundiãria-

ficou ~ margem

A regiao

desse

to tamb~m

para o mercado+

que nos preocupa+

processo+

fia a torna imprestãvel

para

seria inviãvel

zido das propriedades

mais

a mecanizaêéo+

na ãrea em virtude

(m~dia 14 ha)-

logia empregada

timos

integrados

de fomento

1/ anos parece

maneiras-

prõpria

regiéo

dernizaêéo

êéo-

ra no +iato Grosso

néo sõ h viagem

frente vos-

Ora+ a escassez

tor menos

capitalizado+

õtica

do patrimúnio

tradicional

ra pois

na fronteira

~ terra

Por outro

lado+

na a mo

de acumulaêéo

perspectiva

e po!-

de migr~

encontra,se

para

fazer produt~

o

que conseguiu

se configura

agricul acumular-

como perspectiva

e de acumulaêéo

de am

e néo apenas dentro da

da condiêéo

se reproduz

ag~

o deslocamento

afeta néo apenas

com aquele

areas

aos investimentos

aquele que néo se Lodernizou

competir

•0

do camp es \ na t-o+ o que por

como aquele

ta forma a diferenciaêéo

dos

de acesso

tipo de capital

de reproduêéo

aqu~

que desenvol

No rt-e do paôs+

de terras

entre

nas

disponôvel

mas tamb~m

Para esses a fronteira pliaêéo

algum

a tecno

fundiãria

a prõpria

e na regiao

redu

no Alto Uruguai de duas

do Sul-

agrôcola

para essas ãreas requer

sobretudo

num processo

para

Como a fronteira

do tamanho

A modernizaêéo

no interior

sua vez tem implicaê5es

no entan

a agro,ind•strias

a possibilidade

tanto de diferenciaêéo

a qual

a suinocultura+

~ criaêéo-

tamb~m

topogr~

pois

moderna+

do Rio Grande

resultou

sua

ne nh lh,M moderni zaêéo+

ter interferido

inviabilizou

o Alto Uruguai+

néo

Por um lado a concentraêéo

vizinhas

concen

Isso no entanto

da regiéo+

~ considerada

les que produzem vem programas

tôpica

e na

em parte porque

quer dizer que néo tenha havido na atividade

0/0-

ta~~D

camponesa-

Des

para afrontei

dificilmente

poderã

que nela se instala

jã ca

pitalizadoHabituados êao entre

com a suinocultura

um know,how

tre os de origem

alemé+

tores do Alto Uruguai ceiam migrar

adquirido

,, urna esp~cie

culturalmente+

e as condiê5es

e os de Machadinho

para o Mato Grosso+

porque

de adapta

sobretudo

do solo+ os

agricu!

particularmente sabem que

e~

r~

dificil


0/1

•1 SIGAUD

mente

, EFEITOS

conseguiriam

tro lado+ porque

h modernizaêéo+

reproduzir

a qual

Concluindo+

sabem

e+

-

por

ou

para urna converséo

ser prí,condiêéo

para a

migr~

atuais-

na regiéo

e a recusa

ao que foi encontrado

que o desejo

â migraêéo+

embora

de per

semelhantes

do processo

de

Sobradi

dos

agricul

fundamentos-

no entanto+

tores do Sul+ e preciso

entender

tambím

organizada+

tica mais marcante

afirmar

na descriêéo

nho+ aqui tóm outros

do sua reaêéo

PROJETOS

atividade

de capital

seria possôvel

Néo basta+

DE GRANDES

a mesma

néo dispüem

êéo nas condiêües

manecer

SOCIAIS

as razües

explicar

a qual

o que tem viabiliza

se constitui

desse processo+

na caracterôs

em contraste

com o de So

bradinhoO relaxamento 6/ e inôcio decisivo+ nizada

do regime

dos anos 7/ certamente

que contribui

da populaêéo

se a importçncia suficiente dinho-

polôtica

a nôvel naquele

a reaêéo

Se em Sobradinho da sociedade

lites polôticas no Alto

Sul em geral)

Uruguai

nacional+

disperso+

se constitui

do Sul+

da

da pos~ pa~

Sobradinho+

onde a partir

isolado

subordinado polôtica

altamente

numa das regiües integrado

XIX-

Assim+

da situaêéo

se organiza

pr~ do

concen de mais po

de

vida

diferentemente

de

criada

em Sindicatos+

polôtica

e

â vida

e com uma forte tradiêéo

o sículo

as

lã mas no Rio Grande

do Estado)+

autúnomo

a organizaêéo

singulares

eriam em grande

de um campesinato

desde

to Urug~ai

ser

a Sobra

de um campesinato

(e néo apenas

associativa

que o campesinato

em relaêéo

de uma organizaêéo

demogrãfica

regional+

em que p~

local e particularmente que

org~

ela néo parece

do Rio Grande

Estado

fator

a reaêéo

caracterôsticas

se tratava

trata,se

num

No entanto+

polôtica+

anos

da populaêéo-

e privado

(o Alto Uruguai

alta densidade lôtica

possôvel

do Alto Uruguai-

social e polôtica

te viabilizado

trado

se constitui

tornar

ao que parece+

êéo do campesinato

pria+

do final dos

para dar conta das diferenêas

de organizaêéo

do resto

para

da conjuntura

Haveria+

conjuntura

autoritãrio

preexiste

pelo

Estado

no caso do

í Ai

h intervenêéo do


"

COMUNICAàÕO

Estado+

, PPGAS.MN.UFRJ

assim como a participaêéo

nizaêües

religiosas

(Igrejas)

Néo n portanto

operativas)estruturado

atravís

do sículo

Sul explica

desse

sa

Como

foi visto

de reagir

apenas

ASLV IO T E LE P p

a Comisséo

de Barragens

decidisse

oficialmente

n•meros

encontros

do realizados ra a nôvel plicada

e a comisséo

local-

tanto a partir

esse campesinato disponôvel

a respeito

No que se refere to+ pode,se

adiantar

de outras

mônimos

des d~ dôvida êéo social

daquele

ficuldades

anteriores

lidade maior

de terrasvinculaêéo

O mesmo

Nessas

visando

a construêéo

tado esbarrasse quer

assinalar

condiêües

de profunda

do nôvel

de

do

inôcio

do

â exportaêéo

a

Esta e

aos

fazer face âs dificulda uma ameaêa

a

reprod~

se somar a

da ausóncia

de

momento

que uma

dos agricultoresfavorecia

e reforêava

a

retirara

partindo

â "palavra"

uma seu

iniciativa do

mesmo O que

movimentos um

di

disponib~

que os incentivara

em relaêéo

da dó

para os

da polôtica

a qual vinha

de hidrelítricas

desconfianêa

campesina

difôceis

néo surpreende

do Estado

informaêéo

com barragens-

especôfica

mais

n que a conjuntura

a-]j] p-Z_ âs iniciativas

que

naquele

na resistóncia

si

especôfica

para

Estado

ao mercado+

apoio-

jç haviam

conjuntura

ao subsôdio+

decorrentes

\

ex

A mudanêa

campesinato+

mesmo

Machadinho

poderia

experióncias

representa

@A

com uma ampla estrut~

particularmente

na agricultura+ externa

e antes

que o final dos anos 6/e

ao crídito+

ligados

ser

h conjuntura

do sul do paôs-

do em relaêéo preêos

quanto

es

do SMSO@I

onstruir

polôtica

da pr5pria

cada de 7/ séo momentos gricultores

í criada

jç contava

atravessa

dos fatos

do ela

com que se processa

de protesto

Essa agilidade

desde o

do Rio Grande

ap5s a concluséo

e manifestaêües

se

cultu

organizadamente+

na cronologia

â barragem+

que o Estado

tenha

campesinato

do campesinato

dois meses

(co

a seus problemas-

por si s5 néo dç conta da agilidade

, reaêao-

econúmicas

que a reaêéo

por aquele

a sua capacidade

em org~

Essa e uma forma

fazer frente

polôtica

campesinato

e organizaêües gratuito

acionada

para

Se a tradiêéo

0/2

de comissües-

ral de organizaêéo+ inôcio

, N8 8

Es se con

sentimento das

autor i


0/3

•1 SIGAUD

dades-

, EFEITOS

SOCIAIS

DE GRANDES

No que se refere

ao Alto

Uruguai+

que essa

foi uma regiéo

hã pouco

tempo particularmente

suôna"

de porcos

poneses+

de que os animais

prio

de terra

ocorrido

estado

intensidade-

Essas

informaêües

cultores

sultados

catastrõficos"

pela prõpria buôdo

comisséo

em muito

a outras

participam vimento

"atingidos"

nal do "problema

cias tem permitido tos recorrentes

do estilo

de atuaêéo

po de percepêéo vicêéo

veiculada

a respeito

barragens

pelo

pelas

nesses

sindical

dos

"re

tem

contri

no Sul-

Atra

de noticias

refe

regiües

das

quais

do pais+

uma "viséo"mais de

o

mo

nacio

experió~

comportame~

_` que se refere

Comissües

Esse ti

tem fundado

de resistir

a

a um determina

"autoritarismo"-

de muitas cinco

Catõl~

atualmente

que se prrcebam

da necessidade

tóm sido formuladas

âs Igrejas

e no que se refere

e estã por detrãs

com maior

a respeito

das empresas+

marcado

anun

ru

A contraposiêéo

por exemplo

de inforDaêües

com o

dos trabalhadores

de reuniües

vai adquirindo

por parte

pr~

assegurada

de diferentes

que

agr~

via boletim+

barragens"-

Real+

ao movimento

e atravós

irrisõ

aos

estrutura

permanente+

das comissües

divulgaêéo

e pela

sido

no

a circular

socializaêéo

de barragens

barragens

e ató mesmo

vinculadas

para dar impulso

vªs da divulgaêéo rentes

Essa

o que h~

tinham

séo transmitidas

pelas organizaêües

cas e Protestantes-

de dizimar

insatisfatõrios

passam

tanto pelo movirrentosindical

rais quanto

"peste

de indenizaêües

do Sul em Passo

11 barragens

sido

em d•vida pelos cam

onde barragens

Itaipu

das

cio do projeto

famosa

nao ignorava

e reassentamentos

do Rio Grande

haviam

doentes-

a respeito

em Sobradinho+

-

ressaltar

do Estado

populaêéo

regiües

pela

posta

estariam

lado+ aquela

Informaêües

rias+ perdas teriam

sob a alegaêéo+

em outras

construôdas-

atingidos

determinaêéo

rebanhos

via acontecido

convem

na qual os agricultores

e pela conseqˆente

Por outro

PROJETOS

a con

ao projeto

d1s

das reivindicaêüesque

anos de atuaêéo

das

Comis

, soesvó,se pulaêéo

portanto

que+ diferentemente

aqui néo foi apanhada

de Sobradinho+

de surpresa-

Se

em

a p~

Sobradi


COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

, N8 8

0/4

nho alóm do que jfi foi assinalado isolamento

e aus~ncia

bóm h populaêéo

populaêéo tino-

disp5e

estimular

sentido+

politica a

reaêéo

chama a atenêéo polôtico"

lhe suceder+

percebido

a mediaêéo

parçmetro

de parçmetros

Num certo

socialmente

de organizaêao

qualquer

brar o que poderia

Uruguai

civil

na medida

a

des que ~

de+

via

e das Comiss5es+

o que

certamente

tipo de

"impacto

literaturan~o apenas+

em contraste

a agi lidade poli tica em termos de resposta

consegue

Partidos

sindical

revela

poli tico que o movimento

Barragens

vislum

Uruguai+

tem o efeito

pois este

pela

tam

cever seu pr5prio

barragens

media ta+ como tambím uma di ferenêa porte

do Alto

CeSO

da organizaêéo

nunca í sugerido

com Sobradimho+

no

como desastroso

as

faltava

que a permitisse

o caso Sobradinho

contra

de subordinaê~o+

politica+

para

do observador+

O caso do Alto

em termos

assegurar

Poli ticos+

acentuada

em termos

~_

do su

desencadeado pela Corn\ ssao de junto a entidades da

Igrejas

sociedade

e+ jã no final âo

1-- no

de

0873+ do prúpr \ o Governador

do Estado-

Esse apoio que nem sem

pre indica

de posiêoes

(cf- por ex- divergó~

uma identidade

c as entre as Comiss5es e a Com \ ssao Especial p

gislatival

seria impensãvel

que estã sendo construida cisco bucal-

(h

Rurais

pela CHESF+ 7

no Submíâio

forte por parte

camponesa+

e das Federaê5es

pernambuco pressivas

e Bahia-

tambím

dos Sindicatos

dos Trabalhadores

Tendo

junto â CHESF+o

da Igreja Cat50ica-

da barragem

da populaêéo+

atravŠs

S~o

p r qd ô-moa Petrolçndia+

Como no Alto Uruguai+ a construêéo

riamente

Le

no caso da barragem de Itaparica+

jusante de Sobradinho

urna reaêéo

da Assemblíia

jã alcanêado movmento

Fran Perna~

susci tou

lã majorit~

de Trabalhadores na Agricultura

algumas

vitõrias

de ex

conta com o apoio apenas

Nada semelhante

ao que se encontra

no

Sul UhM ternos de apoio de entidades+ partidos+ Assemblíia Leg i-ªlativa

e cobertura

Sul+ o Governador embora

pertencendo

de imprensa+

ocorre

declara,se contrãrio ao mesmo Partido

construi,laem Pernambuco+o Governador+

em Itaparica-

Se

no

h construêéode barragens do Governo tambím

que

decidiu

eleito pelo Part-9!9_

do do Governo+ reclama do atraso das obras+ parcialmenteprovoc~


0/5

•1 SIGAUD

do+ sabe,se+ ferente

, EFEITOS

pela reaêéo

da sociedade

caso+ e a ausóncia

da populaêéo-

do campe~inato

enquanto

no Sul os agricultores

de regra excluôdos ~es fazendeiros enquanto

que dominam

e as classes por

tas vezes

o poder

a clivagem mídias

outro+

do campesinato:

a classe

mídia

urbana+

urbanas+

sobretudo

da elite+

os polôticos+

no Sul muitos

tes de camponeses-

travís

dos currais

atí mesmo

definir

um denominador cultores+

polôticos

das encontram

eco na cidade

A luta contra Nordeste pensar

e do Sul constitui

cularmente

mui

gestados

no

de

e

imigra~

de parentescoséo ou

filhos descenden

est~am

excluidos

assegurados

a

podem

Se no Sul

existe

social entre

agr~

nada disso í encontrével

porque+

num caso+

e+ no outro+

empreendida um exemplo entre

as

as mesmas

deman

demandas

porque+

por camponeses privilegiado

as duas regiües no interior

que se refletem

que movimentos

compreender

séo

í muito menor+

séo votos

de origem

existentes

Essas diferenêas+

tico diferenciado permitem

sociais

as diferenêas

camponesa-

as

pela cidade-

barragens

as diferenêas

lado

os polôticos dependem po~

eleitoral-

entende,se

a ser ignoradas

gra~

entre

que aquelas

séo filhos

politica+

Assim

a

no Sul os agricultores

comum em termos

via

por um lado+ e os camp~

quer porque

o resultado

clero e classe

situa

Por outro

de oposiêéo

quer porque

no Nordeste-

tendem

local-

por relaêües

eleitorais+

num

encontr~,se

a descendente

Se no Nordeste

por ser~m analfabetos+

mo

politicamente

e interesses

mesmo

co dos votos dos camponeses+

duas

pesam

no S'll a clivagem

tes+ esté ligada aos camponeses Se no Nordeste

nas

social que existe

çs demandas

interior

a

e o peso relativo

e subordinados

í téo acentuada

impermeéveis

explicar autoridades

no Nordeste

da vida polôtica

no Nordeste

neses+

regional distintos

aut5noma+

de di

no outro?

na sociedade

forêa social

O que haveria

local e das prõprias

séo radicalmente

Enquanto

PROJETOS

que pudesse

de mobilizaêéo

A participaêéo

elites

DE GRANDES

entre o Sul e o Nordeste

bilizaêéo

êoes-

SOCI~IS

com mesmos

por exemplar

para e

do se

part~

da condiêéo

no apoio poli

objetivos

obtómh

no caso do Sul as


COMUNICAàhO

comissoes

, PPGAS.MN.UPRJ

tenham

condiê5es

j hidreletricidade enquanto da-

cidade

tócnica

pende

suporte

Para concluir tante analisar nologia

a atuaê~o

ó possôvel

polôtica

a çrea"-

Atravís

parece

um obstçculo

do custo

do local de Machadinho)-

social

Aqui

tanto+

q diferenêa

êao parece relaêéo

de indenizaêéo de Sobradinho+

ter sido eficaz

ao reassentamento

nho sõ iria ocorrer danêa

no prõprio

Em funê~o

e

tes setores centemente

em dar satisfaê5es

a garantir

sua imagem+

o que n~o ocorre

de um fosso aparentemente

e a lõgica do movimento

presa

a produê~o

nencia

de energia campones

dos colonos

Os elementos

~o en ?opul~ em

Sebradi

como una mu publicanentede diferen

preocupado

pGblica+

re

com vistas

com a CHESF-

entre

campon~s-

a

exist~ncia

a lõgica

Enquanto

e um pressuposto

em suas propriedades

im

um recuo

assim

em suas

estéo dados+

da em

para a em

inquestionçvel+

o que í inquestionçvel

para o conflito

da

(o que em

observa,se

insuperçvel

presa

de preêo-

tem se

l opiniéo

Mas+ aqui corno em Sobradinho+

e99>isõdio

social maior

a ELETROSUL

pop~

a néo ser

se apresentar

de urna press~o

da sociedade+

para o movimento

a

a

qual Sobrad!

de forêar

fora do Estado

modo da empresa

cro

trata,se

aqui a reaêéo

numa fase posterior)+

exatamente

da

infernar

iTZr

tal

e tabelas

no sentido

impor

a ser re~ovido

nho+ néo se sabe o que fazer com a populaê~o condiê5es

de

lõgica de prioriz~

-Aqui+ corno em Sobradinho+

âs custas

por,lhe

seria

tal cemo em Sobradinho+

para

custos

no Sul-

de energia

corno um problema+

de reduzir

efi

as barragens

com Sobradinho+

laê~o aparece "liberar

mas sim do supoE

í de supor que os agr~

corno a mesma

Aqui+

cap~

sobre os do Nordeste-

da produê~o

da empresa-

n~o passa pela

contra

do Estado

perceber

menciona

urna se a prõpria

polôtico+

a comparaê~o

ê~o inquestionçvel

mudanêa

Em

do Sul levem vantagem

energóticas+

seja apenas

campesinato+

do movimento

alternativas

soluê5es

concretas

diferencial-

tambóm desse

cultores

essa quest~o

de um ou outro

cçcia da aê~o polôtica

de propor

de outras

de propostas

te tícnico,polôtico

0/6

ató mesmo

em termos

que no Nordeste

A aus~ncia

, N8 8

os

e a

perm~

"linhas"agricultores


0/7

•1 SIGAUD

tendo passado

, EFEITOS

SOCIAIS

jã de uma posiêao

DE GRANDES

PROJETOS

em que exigiam

recompensas

jus tas e rcassc n tamcn to na arca pura uma postura de oposic:éo âs barragens

tout court-

que néo define tamento

possa+

uma soluêéo

na regiao+

ria viãvel+

A empresa+

por outro

e abre a perspectiva

sem no entanto

demonstrar

joga com o fator tempo+

com o inôcio

das obras+

criar

tal e qual ocorreu

tir do enchimento

do reservatõrio-

eretamente

social

aumente

a possibilidade

empresa

verifique

terras

de grandes

possôvel forêada

propriedades

econúmica

reassen isso de

se que

de fato

em Sobradinho+

de reassentamento

no

a

pa~

entanto

a examinar

con

no Estado+

a

de desapropriar

para realocar

e acabe por rever néo sõ o projeto mais projetos-

como

uma situaêéo

N

e que+

a inviabilidade

de

na expectativa

para a populaêéo+

que a presséo

lado+ na medida

Machadinho+

os

atingidos+ como

os

de


COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

, N8 8

0/8

CONCLUSÕO

O esforêo

de comparaêéo

do exclusivamente ra Sohradinho

na anãlise

45 o trabalho

mento

das questües

mente

atravís

populaêéo+ feitos

provãveis

Mesmo mento

da intervenêéo

de uma pesquisa

so Sobradinho"+

lôbrio"

no conjunto

Em parte

tí mesmo

as duas regiües

para

motivaêües

que

atí mesmo

suspensa

n um reflexo

da

e aos e

reflete

um mo deixar

um certo

ao "ca

"desequ-9!9+-

se deve ao

a seu respeito+

fato

a construêéo comeêado

desde marêo da atenêéo

da

nos estudiosos-

de

barra

e estando

a

de 0874- A r!

diferencial Assim+

tem sido historicamente

interesse+

que

se o Va de

um

que se reflete na vasta literatura

pr~

o Alto Uruguai

objeto

nunca

foi objeto

Daô que para o Vale tenha

um conhecimento

o Alto Uruguai

serã po~

feita com relaêéo

tal desequilôbrio

le do séo Francisco

recuperar

âs

so

do "caso f-lachadinho" apar~

indicando

despertaram

nada semelhante-

regiéo

néo se poderia

dita néo tendo sequer

gor o desequilibrio

duzida

da anãlise

momentaneamente

particular

de um trabalho

ainda estã no inôcio+

gem propriamente

um aprofund~

do texto-

apenas

que Machadinho

p~

do Estado-

a interpretaêéo

ce com um peso nenor+

como

em seu interior

em andamento+

que+ diante

basea

para Machadinho+

na pr5pria

existentes

em se tratando

de observar

tambím

no que se refere

âs diferenêas

Assim

de campo permitirã

de dados

a anãlise

atí aqui estã

da literatura-

levantadas+

da coleta

sôvel estender

realizado

jã acumulado

sido

possôvel

sobre a area e

todo um investimento

de

que

ainda esteja

por

ser feitoApesar

dessas

limitaêües+

os efeitos

para grupos

em regioes

téo diferentes+

t5ricos

e culturais

tem despertado+ tos para

a compreenséo

de.semelhanêa

camponeses

que+

da intervenêéo

em termos

e atí mesmo

tenha

acredita,se

Estado

fornecer

da condiêéo

his

do interesse

tanto dos fundamentos

no interior

do

s5cio,econúmicos+

em termos

sido possôvel

comparando

alguns da

camponesa

que

elemen

diversida neste

paôs

quan to do que estã em jogo na relaêéo do campesinato com o Estado-


00/

L- SIGAUD

, EFEITOS

SOCIAIS

DE GRANDES

564TP847

1

REFERf9NCIAS BIBLIOGRÃFICAS

ANDRADEr M-C-+ 0853 , h/ a7aI S Sr/ Brasi0iense+ séo Paulo-

o A`^V^

T

_`

N`cUVdeVr~12

pp-

l'-NDRADErM-C-+ 0872 , U E1X= U 6rCfUR_sR5 R b E U` VdaRs` cfcR] V fcSR_` mR mcVR UV ZccZXRsm` U` df[^mUZ` Km` ?cR_TZdT`L 003 pp- Zahar Ed-+ Rio de Janeiro,E,L

=

A

I

L

=H

A

=

X

=

I

ASSEMBL~IA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL.COMISSÕO ESPE CIAL DE BARRAGENS S 0872a , 'ttt~i_1\ 4,A c cR gRZ Kf^Zcf ?"1P F0FR a R r Encontro Estadual sobre Implantaêéo de Barragens na Ba cia do Rio Uruguai+ 87 pp-+ Assembl~ia Legis0ativa d~ Rio Grande do Sul+ Porto AlegreASSE!',0BL9t9:IA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE ciãrio Diãrio+ 08./3.0872-

DO SUL+ 087 2b

Noti

BARROS+ H-O-M-+ 0872 , Hc`[V6m K`ScRUZ_Y`5 RgRQZRsmm ~1TZ`p pVT`_.^ZTR UR cVQ`TRQZkR9mm 9`9f]RTZ`_R] (Re0at5rio de Pesquisa)+ CHESF.Fundaêéo Joaquim Nabuco.lnstituto de Pesquisas Sociais+ Recife+ 75 pp- mimeoBARROS+ H-O-M'r 0873 , A Dimenséo Social dos Impactos da Construêéo do Reservat5rio de Sobradinho- m~fRSI85p5~ aRcR =ZdTfddR`L Fundaêéo Joaquin 'abuco.Instituto de pesqu~ sas Sociais+ Recife+ 3 (02)9 l,41BASTOS+ Eliane+ 0866 , Laranja e Lavoura Branca , Um estudo das unidades de produêao camponesa da Baixada Fluminense+ mimeo+ p- 24,5/Em Hc`5m6m Vm9cVX` V mfTZR_sR ~.mZTpVTT H IG E ? = LE7 ;P S @ A A NtA / Rio de Janeiro+ Museu GMS ona D+ , p

BROECXEL~~N+ M-+ 0868 , A Barragem de Sobradinho .Brasil , desenvolvimento para quem? ;`]1mZ^ Campinas ano IX (4)9 5,04+ Set-,out-

na i2ahia. Um :;J:o

CENTRJ\IS ELf:TIUCAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL) .Cm"9SORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 0868a ~mTZR AZUc`Xc0WZTR U` JZ` McfXfmm p mdefU` UV B_gV_eZcm7 mZUc` V_VcXmmZT`o ELETROSUL+ F0orian5polis+ Relat5rio Gera0~ 033 pp-+ mimeoEstudos s5cio,Econ5micos+ 004 pp-+ mi meoCENTRAIS ELf:TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL).CONSORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 0868b , f8dpZ_Rd AZUcR]mecZTRd BeZ V ERTYmZZmm` p > efU`d UV NZRmZ]ZZRUVo (relatõrio tícnico)+ F0oriar-5po0is+ 30 pp- mimeoCENTRAIS EL~TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL).CONSORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 087/a , MdZ_R AZrUcV ]V T cZ T R UV ART YRrUE _ RT p 556T frU`V UV P E RS E ] L qRU V icV


COMUNICAàÕO

, PPGAS.MN.UFRJ

, NQ 8

000

MU

latõrio

tícnico)+

séo Paulo+

I+ 4 pp-+

03 pp-+mimeo-

000+

CENTRAIS EL7TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL) !Cm:SORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 087/b , mdZ_R AZUcV]ZecZTR UV ERTYRUZ_Y` p >defUVd UV NZRSZ]ZURUVr >d efU`d K0TZ`p>T`_1^ZT`d p KZefRsm` :efR] V :_m]ZdR ZRd Jm aVcTfddxVd UR ?`c^Rsr` U` JVdVcgRe0cZ` (relatõrio tícnl co)+ Florianõpolis+ 47 JJ! mimeoCENTRAIS ELt9TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL) .COl'~SORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 0870 , 9t5ZeZTR @VcR] UV =VdRac`acZRsm` (documento)+ Florianõpolis+ 0/ ppmimeoCENTRAIS ELt9TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL).CO99JSORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS COl SULTORES (CNEC)+ 0872 , L A EH= 6aL U c V ]V T c L TR UV ofnCRTYRUZ_mm p >r efU`d UV P L RSZ ]E TT 5 V p : _R]ZdVd <`^a]V^V_eRcVd UV D`TR]ZkRsm` (relatõrio tícnI co)+ Florianõpolis+ 10 pp- mimeoCENTRAIS ELt9TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL) !Cm~SORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 0873 , : ]VcUR UV d`ScV Rd ;RccRXV_d (folheto explicativo) ELETROSUL~ Florianõpolis7

COMISSÕO DO VALE DO sAo FRANCISCO (CVSF)+ 0846 , : 855r5TcZkR sm` U` NR]V U` Km` ?cR_TZpT` (relatõrio da misséo franc~ sa enviada pe la secêéo de assi stóncia tícnica O\ 01- teraI do Ministírio dos Negõcios Exteriores da Franêa e~ abril w401n 1/5 pp-+ CVSF+ Rio de Janeiro//

7

COMISSÕO PASTOR-3L DA TERRA (CPT) + 0868 , r/d Z]YRd rpp ?I I E I T V_ T L R 5 ei ]RgcRU`cVd _` Z6fR]VU` JZ` dr` >c R_ T L V c 5 (docu mento) Secretariado Nacional.CPT+ Goiénia+ 44 pp-+ mi meo7

COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRl\B)+ 087/ <`^Zddm` UV ;RccRXV_d p =`Tf^V_e` UV ERcTV]Z_` ~~~92(reu niéo) + Marcelino Ramos+ 8 pp-+ mimeoCOIvlISSÕOREGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0870a , <`^f_ZTRU` UR <`^Zddr` JVXZ`_R] URd ;RccRXV_d (documen to) Erexim+ 2 pp-+ mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB) + 0870b , =`Tf^V_e` UV ERcTV]Z_` JTm`d5 JVZgZ_UZTRsxVd U`d 66cZTfZ tores+ Marcelino Ramos+1 pp-+ mimeoCOMIssAo REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEJ9VI(CRAB) + 0870c , : >_TYV_eV U` McfXfRZ (boletim)+ Erexim+ 04 JJ-* mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB) + 0871a , IfVdexVd bfV ei ReZ_XZU`d bfVcV^ dRSVc (documento)+ Ere


001

•1 SIGAUD

xim+

, EFEITOS

SOCIAIS

DE GRANDES

PROJETOS---- ---

1 pp-+ mimeo-

COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0871b , =`Tf^V_D` UV NZRUfe`d (docunento)+ Viadutos+ 1 pp-+mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM : >_TYV_eV U` McfXfRZ (boletim)+ Erexim+ COMISSÕO REGIONAL :eR UR JVf_Z0t

(CRAB)+ 0871c , 07 pp-+ mimeo-

DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0871d , _4 00 (documento)+ Erexim+ 1 pp-

COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0871e , JV]Re1cZ` U` >_T`_ec` B_e;cRdmRUfRQ UV :eZ_XZU`d por ;Rc cRXV_do Erexim+ 017 pp-+ mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM : >_TYV_eV U` McfXfRZ (bo0etin)+ Erexim+

(CRAB) + 0871f , 12 II'W mimeo-

COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB) + 0872a , oXfRd aRcR R NZUR V _0t Q R c ?t tt~t 6s`ceV (documento)+ Ere xim+ 2 pp-+ mimeoJ

COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB).SINDICA TOS DOS TRABALHADORES RURAIS DO ALTO URUGUAI GAOCHO E CATA RINENSE+ 0872b , F`eR M 4GJL;P_\ (doc nento)+ Erexim+ 1 pp~+ mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRP-GEM(CRAB)+ 0872c , > 4O T Y V _ T/I U` McfXfRZ (boletin)+ (2)+ CAlÁ0P + Porto Alegre+ 7 ppCOMISSÕO

REGIONAL

DE ATINGIDOS

2H T ` _ N c ` 5H E V c V V T R UfR ,

\\r

mitos+

POR BARRAGEM (CRAB) + 0872d , f5RccRXe6_d (relatõrio)+ Pal

EtA

0 pp-+ mimeo-

COtfJISSÕOREGIONAL DE ATLJGIDOS POR BARRAGEM (CRlI+-B)+ 0873a , 1 4O T NL IO L/ I U` McfXfRZ (Oe DUj hd) (3)+ CAf0P+ Porto Alegre+ 5 ppp

COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB) + 0873b , 6=HEBA~~~N1=X?\I UV 0NEHCE@IM I0/ tt=JEL _XR (relatõrio)+ Ita piranga+ 1 II'W mimeo-

PZY]__]-Z 1

4O

G

K

REGIONAL ISN TI @I

BS

DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAS) + 0873c -, U RU E L (boletim) (6)* CAMP+ Por to Alegre+

7 ppCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB).SINDICA TOS DOS TRP~ALHADORES RURAIS+ 0873d , 14 UV Cf]Y`5 =ZR U` LcRSR]YRU`c JfcR] (folheto)+ Erexim+ 3 pp-+ mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0873e , : >_TYV_eV U` McfXfRZ (boletim) (7)+ CAMP+ Porto ~ˆegre+ 7 pp-

~


COMUNICAàÕO

COMISSÕO

, PPGAS.NN.UFRJ

, NQ 8

002

REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0873f , U I EFL O bfR E (boletim) (8)+ CAl'I\P+ Porto Alegre+

0 2H ? D AH NtA

7 ppCOMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO VALE DO SÕO FRA CISCO (CODE VASF)+ 0864 , BB H]R_` FRTZ`_R] @A =VdV_g`]gZ^V_e`5 Hc`XcR ^R UV :s@G HP @`gVc_` aR]`R Z NR 9 I U` dr` ?cR_TZdT` p 0864; ,68* Brasôlia+ 073 pp-+ mimeoCOMPANHIA HIDREL-1TRICA DO VALE DO SÕO FRANCISCO (CHESF).~l DROSERVICE+ 0862a , Hc`[Ve` 8I S cR U Zr_Y ` 5 >defU` UV 5I?=F L R=X R ` UR _`gR dVUV í-o ^M5]rZTlaZ` UV <RdR U`gR (relatõrio tícni co) séo Paulo+ 056 ==I mimeo7

COMPANHIA HIDRELETRICA DO VALE DO SÕO FRANCISCO (CHESF).HI DROSERVICE+ 0862b , Hc`[Ve` K`ScRUZ_Y`5 VdefU` UV ]`TR]ZkR sr` UR Pfrr`gRd1ZV U` ^f_ZTlaZ` UV KV_e` Km (relatõrio tí~ nico) + séo Paulo+ 041 pp-+ mimeoCOMPANHIA HIDREL[TRICA DO VALE DO SÕO FRANCISCO (CHESF)+087/, :daVTe`d K.TmTpmT`_Q^ZT`d UR B^a]R_eRsr` U` JVdVcgRevcZ` Implantaêéo UV @PF c R T L _ S/G (relatõrio tícnico)+ Dep- de de Reservatõrios+ Recife+ 4/ pp-+ reproCOMPANHIA HIDRELETRICA DO VALE DO SÕO FRANCISCO (CHESF).AN '777'79b"9n,,7,.",,7''''99'''''n'''MS @= E1HI E1?H T '0,//111 =?=I @A P1111/ P1/11/1 < CARBA 087/ , -9~0/t',L0' v.... ......./..... JVdVcgRf<m]fp5a556Kp (documento)+ Dept- de Implantaêéo de Reser vatõrios+ Recife+ 085 pp-+ mimeo1

) %###

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.L.

.L

_J:'

C

b--

',fZ

CONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG)+ 0868a , -2: f5_rr59`_555c` @A mfpReVU` dr` 5S R _T L V T ` (docume n to oficial)+ Carnaôba,Juazeiro+ 37 pp-+ mimeoCONFEDERAàÕO NACIO'AL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CO-' TAG) 0868b , :{ f5mTT_555c` U` NR]V U` dr` ?cR_TZdT` (documen to oficial)+ Carnaôba,Juazeiro+ 31 pp-+ mimeo7

CONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG)+ 087/ , Z8 f5mTm_epc` Um NRQV U` dr` ?cR_TZdT` (documen to oficial)+ Carnaôba,Juazeiro+ 31 ==I mimeoCONFEDER~àÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG) + 0870 , 68 Q_T`_cc` U` NRQV U` dr` ?cR_TZdT` (documen to oficial) Carnaôba,Juazeiro+ 28 pp-+ mimeo/

CONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG) + 0871a , 5: mPfrrT`_555c` 1/ NRQV U` 00t ?cR_TZdT` (docume~ to oficial)+ Carnaiba,Juazeiro+ 20 pp-+ mimeoCONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG) + 0871b , 88 4O T ` _ N c ` U` NRQV U` dr` ?cR_<w5K<G (relato rio) Montes Claros+ 04 pp-+ mimeoJ


003

•1 SIGAUD

, EFEITOS

SOCIAIS

DE GRANDES

564TP847

1

CONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CO' TAG) + 0872 , *). >_T`_Dc` HP NRQV U` Km` ?cR_VZTV` (docume~ to oficial)+ Nova G05ria+ 46 pp-+ mimeoCONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG) + 0873 , 008 >_T`_ec` Um PR]V U` Km` ?cR_TZdT` (documen to oficial) Carnaôba+ 32 pp-+ mimeo7

CONGRESSO NACIONAL+ 0871 , Projeto de Resoluêéo n8 0/7 de 087/.CPI das cheias do Rio séo Francisco- CZqcZT do <`m XcVdd` FRTZ`_R]o Brasô0ia+ 26 (/0./6+ Seêéo I+ Sup-"A"~ N8 /8/)+ 48/ ppCONGRESSO NACIONAL.C~ffiRA DOS DEPUTADOS+ 0872 , <HB URd <YVZRd U` 0m` ?cR_TZdT`5 m`_dZUVcRs0Vd d`ScV Z Hm`[Ve` UV JVd`]fsm` _4 220.71 (relat5rio e conclusües)+ 02/ ppCentro de Documentaêéo e Informaêéo , Coordenaêéo de Pu b0icaêües+ Brasô0iaCOOPERATIVA a`_Uu_TZR 2 pp-

TRITlcOLA EREXIZVILTDA- (COTREL)+ 0870 , Corres >D>LJt0MDs<GL?mm (documento interno)+ Erexim~

<GJ~mBG =G HGNGo legre-

0870

(/7.00): 0871

(1/./0+ 1/.00)+

Porto

A

DUQuE+ G-+ 087/ , <RdR F`gR5 B_eVcgV_eZ`_d Um =`fgTZc At decRetXZVd Q ELM VR_ _ V V o 'E'Uese de doctorat de, 2~ cycle en Socio0ogie+ Ecole des Hautes Etudes en Sciences Socia0es+ Paris+ 3/4 pp-+ mimeoDUQuE+ G-+ 0873 , A Experióncia de Sobradinho9 diãrios colocados pelas grandes Barragens<>r/Ko Salvador+ (80)9 2/,27GARCIA JR-+ Afr~nio+ ^ZQZRc UV aVbfV_`d de Janeiro-

MC

Prob0~~as Fun <RUVcj5Tf >Y

0872a , ?erra UV LcReRQY`5 ecRmRQY` WR ac`Uf5`cVdo 125 pp-+ Paz e Terra+ Ri~

GARCIA JR-+ Afrçnio+ 0872b , 7i Vf ]r5 TR^Z_Y` U` c ` X Rp5T6 VV T c T mtXZRd UV cVac`Umsm` TRm9`mmdR V mcRmdm`cmRsm` d`TZR]5 Tese de doutoramento apresentada no Progra~a de P5s,Gra duaêéo em Antropologia SocialMuseu Nacional+ UFRJ+ 284 pp-+ mimeo+ Rio de JaneiroGARCIA JR-+ Afrçnio & HEREDIA+ B-A-+ 0860 , Trabalho Fami liar e Campesinato:^tcZTR DReZ_Ro Rio de Janeiro+ 0: (0.1)9 0/,1/+ Jan-.junHIDROSERVICE+ 0864 , Hc`[Ve` 0tScRUZ_Y`5 a]R_` UV cVRddV_eR ^V_e` aRcR R a`afQrRsm` RWVeRUR aV]` reservatõrio UV 0t ScRUZ_Y` (relat5rio tícnico)+ séo Paulo+ 144 pp-+ mimeo~


P

COMUNICAàÕO

, PPGAS.NN.UFRJ

, N8 8

7

EEEEE

CGJF:D

=G ;J:KBDo 0873 (6./7) , Sobradinho seca e a de çgua estç destruindo as p0antaê5es ribeirinhas+ de Janeiro-

CGJF:D

=G <GmmJ<BGo

0872

LOPES+ L-+ 0844 , ~ PR.V rio da Viaêéo e Obras Rio de Janeiro-

004

falta Rio

(07./1)+ Porto AlegreUI Km` ?cR_TZdT`r P•blicas+ Serviêo

236 pp-+ Ministó de oocumentaêéo~

MARANHÕO+ J-P-A-+ 0873 :gRmZRsm` dvTZ`pVT`_w^ZTR UR jfV]` TR]ZkRsm` 9`am5RTmt_R] p ac`[Vc` K`ScRUZ_Y` (comentçrio)+ Fundaêéo Joaquim Nabuco+ Recife 06 PP" datilogMITRA OIOCESANA DE >H>OBEo 0873 , =VTmRcRsr` cViZ^ (documento)+ EreximO BFL>JBGJo

Z

0873

KpG H:MDGo séo Paulo+

(7,03.01+

11,17.01)+

0872 (/3,0/.01) , Jornal 0872+ séo Paulo-

U` <eVc`

UV >

Porto Alegreda Arquediocese

de

PATRIOGE+ W-L-+ 0873 , cVQmTRTZv_ V_ mRd =ZdeZ_eRd >eR=Rd UV =VmRc`m5T eN Q`R >^mcVV_UZ^V_e`d AZUc`VQVTecZT`dr ÁCo municaêéo apresentada no Seminério Efectos Sociales de Las Grandes Re?resas de America Latina+ Buenos Aires+ 47 pp-+ mimeo-+

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