f----------
COMUNICAÇÃO
PRocr{J0"Jl-\
N9
DE
POS-GRADUAÇÃO ANTROPOLOGIA
MUSEU
CAPA
NACIONAL
E
9
EM SOCIAL
-
UFRJ
DIAGIW1AÇÃO:
DATILOGRAFIA:
YEDDA.
JUSSARA
GOMES
GRUBEH
ENNES
PUBLIC]\.DO ffi\1 OS P-ECURSOS DO CDNVf.:J:HO FINEP
- 1986 -
4/1/85/0317/00/01
I
EFEITOS SOCIAIS DE GRANDES PROJETOS HIDRELETRICOS: AS BARRAGENS DE SOBRADINHO E MACHADINHO
Lygia
,-
Sigaud
Apresentação
1
Introdução
2
I~
Parte:
II~ Parte:
O caso Sobradinho
9
1. Dados gerais do Projeto
10
2. O Estado e o Vale do são Francisco 3. A percepção social dos efeitos da bar ragem 4. Energia: uma prioridade inquestionâvel 5. A construção social do destino da pop~ lação a) as soluções'pensâveis x as soluções impensâveis b) a resistência da população 6. Determinações politicas e estruturais dos efeitos de Sobradinho 7. A descapitalização cumulativa: do P2 voado ao núcleo 8. Estado e Mudança Sociill a) mudançds provocadas pela ~nterven ção no curso do rio b) mudanças decorrentes do reassenta mento dos pov6ados c) mudanças decorrentes da implanta çã~ de uma infra-estrutura na re giao 9. A reestruturação da vida social
12
Mapa:
21 21 26 33 46
53 54 57
60 63
O caso t>1achadinho
67
1. pados gerais do Piojeto 2. Cronologia dos fatos relativos a barra gem de Machadinho:' 19G6-1985 3. Os fundamentos da resistência da pop~ lação
68
CoricLu sáo Referências
16 19
69 97 109
Bibliográficas
Localização Machadinho
das Hidrelêtricas
110 de
Sobradinho
e
117
I COMUNICAÇKo
- PPGAS/MN/UFRJ
1
- N9 9
APRESENTAÇÃO
Este
texto foi elaborado
de uma equipe Palmeira
por mim coordenada,
(Professor
logia Social sistentes
do Programa
e Consultor
(todos alunos
ta, Ana Maria
Daou
na parte
ge Romano
colaborou
se Lindoso,
Nutti
em Antrop~
seguintes
as
referente à bar
na parte e Odaci
na fase inicial
do Muse~ Nacional, (redigido
1985) se integra
Coradini
(que tra
de Machadinho).
da pesquisa
sobre
realizada
a coordenaç~o
estã
Fundação
vinculada
a pesquisa novembro
Jor
e Maria
Jo
"Impactos
de Grandes
na condição
da
An tropolo
março de
a de
carãter
Projetos
COPPE/UFRJ,
Ener sob
Rosa.
desenvolvida
Ford e CNPq,
1984 e
mais ampla,
Luiz Pinguelli
sendo
ern
que deu origem
de
na Área de Energia
do Prof.
A pesquisa IDRC, FINEP,
entre
de P6s-Graduação
a uma investigação
iriterdisciplinar,
contro
Moacir
na fase final.
esse texto
g~ticos",
por
pelos
à barragem
De senvo I.v ida no Programa gia Social
e
coletivo
Ligia Dab u L, Ana Lui.za Cos
do PPGAS):
referente
esforço
de P6s-Graduaç~0
do Projeto)
Mirian
do
e integrada
(que trabalharam
ragem de Sobradinho~ balharam
a partir
com
recursos
instituição
de Pesquisador
do
a qual me en
I B.
2
L. SIGAUD
- EFEITOS
SOCIAIS
DE GRANr~s
PROJETOS
.
INTRODUÇÃO
O trabalho
oqui apresentado
de uma investigaç~o parativo venç~o
dos efeitos,
do Estado
Subm6dio
dois casos:
ra se assemelhem
umapopulaç~o
do
é contrapor
de
(em m~dia
Rio
a partir
s~o ~ de que passe rea atingida deslocada
a operar
alcançou
começar~m
(60.000), para o Projeto
uma esti~ativa
de 11.200 pessoas
do-se o projeto contribuir
global,
nacional,
1978,e~
mil
apenas
a a
pessoas
para
Macha
a serem alagados
e
Toma~
e de que a area que chegue
referentes
vai 2
a 75 mil km
sendo que 29 mil km? somente
um cont~ngente
um
e a populaç~o
de sessenta
de energia
Os dados n~o oficiais indicam
desde
a serem desalojadas.
a previs~o
para a geraç~o
de
Se em Sobradinho
de 270 km2
uma extens~o
aspe~
em 1982, e a prev!
do Rio Uruguai,
dinho prevª-se
de Sobra
trata-se
~ de 4.214 km2
a cifra oficial
inicia
apresentam
funcionando
em 1992.
pelo reservat6rio
de
fundamentalmente
Em Sobradjnho
as obras
que,' emb~
80% para o caso
com a barragem
no rio Uruguai
deslocada
de
22 barramentos
duas si tuações
sido criadas
diferenciados.
concluido,
do Sul.
de Sobradinho,no
brasj_leiro e por atingirem
ca~ponesa
tos bastante
trecho
Fo
rio Uruguai,
e 70% para o caso do rio Uruguai),
quanto
da inter
e o da barragem
de um conjunto
por terem
tivas do-Estado
projeto
com
no Vale do rio Uruguai.
O que se pretende
dinho
e o estudo
de hidre16tricas.
da Bahia,
no rio PeJ_otas, afluente
prelilninar
camponesa,
o da barragem
Estndo
do Sul, a primeira
ptevistos
cujo objetivo
para a populaç~o
S~o Francisco,
Machadinho,
resultado
vj_sando a construç~o
ram selecionados
Grande
em curso,
e o
no Rio Grande
ã populaç~o
de ~uzentas
no
a ser
mil
pessoas
vai al~m
do tempo
(200.000) . O contraste
entre as duas situações
de co nst.ruc ao e dos números envolvidos. tar diferenças do~s projetos sua construç~o
ao nivel da conjuntura foram desenc~deados. ini~iada
num momento
Vale a pena politica
Enquanto
em
ressal que
Sobradinho
de considerâvel
os teve
autori
COMUNICAÇÃO
tarismo
- PPGAS/MN/UFRJ
polltico,
- N9 9
o que contribuiu
parte da populaç~o
do Rio Uruguai,
ra de maiores
liberdades
~iea a ser atingida, antes mesmo
do inicio
as diferenças
S~o Francisco,
produtoras animais
ser chamado margens
do litoral,
O rio sempre
desenvolveram-se
do rio.
de grupos
agricultura
do ent~o
se inicia
do imigrantes apenas
nha.rio-grandense se desenvolveu
nada do gênero
couro e
a ponto
de
Ao longo de suas vincu foi
secas, que atrave~ séculos
de
uma populaç30
até meados
so
XIX, qua~
da área, envolven.
comercial
das minas.
coloniza
dispersa
do século
dirigida
no fluxo
e a regiao
regi6es
como uma espécie
O rio, desde o periodo
local de passagem,
as
de vazante,agricult~
quatro
a colonizaç~o
europeus.
o século
desse modo de vida
nas áreas
apresenta
indigenas,
desde
de vida profundamente
transformaç6es
Já o rio Uruguai
bretudo
nacional",
so
No caso do rio
com carne,
funcionou
O nGcleo
ra de terra firme e criatôrio
ç~o,
pGblico,
questao,
e o Sul do pais,
modos
de pesca,
sou sem grandes
em
iriam abastecer
de "rio da unidade
uma combinaç~o
de toda a
foi tornado
de uma área povoada
entre o Norte
lados ã utilizaç~o
paI!
porque no Sul
da populaç~o
entre as duas regi6es.
de cana-de-açGcar
de elo de ligaç~o
Essa variável
entre os projetos
de gado que
de traç~o.
no ca
uma conjunt~
que explique
mobilizaç~o
por
das obras de Machadinho.
trata-se
XVI por criadores
deslocada,
t~o logo o projeto
A estas diferenças mam-se
democr5ticas.
uma intensa
reaçoes
o pais atravessa
seja um dos elementos
verificou-se
3
para inibir
a ser compulsoriamente
so do Projeto
tica talvez
••••••••••••••••••..••
~olonial,era
entre a
camp~
Em torno dele n~o
do que foi assinalado
para
o
S~o Francisco. ~ a partir
dessas
numa perspectiva guns parámetros sobre grupos distingue os efeitos
semelhanças
comparativa,
que se pretende
para a compreens~o
camponeses.
e diferenças,
Neste
A literatura
(I)
oferecer
da intervenç~o
sentido,
do que, via de regra, é prod~zido de barragens,
pensadas
do Estado
este trabalho para
aI
se
interpretar
como se ver5 a seguir.
que se tem oc
lado com a análise
dos
SIGAUD
L.
ti
impactos
larmente
- EFEITOS
sociais"
SOCIAIS
de grandes
de hidrelétricas,
sua preocupaçao
acentuada
ralizar
a partir
efeitos
ciais distintos
para a avaliação
de cima
consistem
prazo
e chegam
rasse
dos alguns
drão de vida
população tá sendo
"impactos"
a preconizar
e se sentisse
Sem colocar o impacto, as ag~ncias
Causa
tentaram problema
a
correspo~
A
dimensão
a curto e
pois longo
dos "impá.~
finalmente
ã vontade
recup~ em
são
seu
suger!
recuperação
de atividades
e assinalam
do
p~
religiosas.
traumãticos
a redução
da
da
capacidade
como uma das dimensões da reação
da
econômico. que lhe es
de cima. em quest50
a literatura
intervenção
mais preocupada
obtidas
Os efeitos
como decorrentes estranhez~
a própria
parece
com indicações
Cf. Partridge~
da população
destacam, também, os aspectos
tos, a fim de minimizar concebidos
os
essa normalização,
a um tipo de desenvolvimento )mposto
da literatura
o término
a pop01ação
e retomada
culturais,
in
e o re
pa43 os autores,
como por exemplo
compulsória
de inovações
(1)
entre
Para detectar
Os autores
uma
a população
cultural/impacto).
quando
anterior
e
(interyenção)
como importante
indicadores
realocação
"impactos"
culturais
sua auto-sufici~ncia
novo habitat.
so
para a formação dos reservatórios,
(resposta
tos", o que ocorreria
de
governamentais)
em respostas
até mesmo
e gen~
Latina.
Na visão
uma distinção
por
em contextos
vizinhas.
se configura
estabelecem
regularidades
resultantes
COITD
desses
caracterizada
feitos
e América
como se a um estimulo
desse uma reação
ser
(de ag~ncias
deslocada
bem como as popu~aç6es
temporal
p ar t í.c u
são pensados
ferencial
intervenção,
proj etos energéticos,
de estudos
vinda
"impactos"
.
em detectar
tervenção
compulsoriamente
PROJETOS
poderia
como África
Os "impactos"
DE GRANDES
a partir
de procedimentos
gera
em subsidiar
de
negativos,
que
estudos os quais
fei
sao
equivocados.
que esse tipo de perspectiva
1983 e Scudd~r, 1973, que num intervalo dar um balanço dos progressos da Antropologia de impactos de barragens.
tenha
si
de 10 anos no estudo do
C'
•
COMUNICAÇÃO
do gerada
- PPGAS/MN/UFRJ
no interior sensivel
ãs diferenças
ficidade
das organizações
r~ntemente
iguais
do a construç~o qualquer
disciplina
entre sociedades
sociais.
em textos produzidos
v~s de generalizaç~o,
5
•••••••••••.•••.•...••
da Antropologia,
larmente
se encontrem
- N9 9
fundadas
Surpreende
partic~
e ã espec!
portanto
por antrop6logos
no suposto
(aqui a intervenç~o
de uma barragem)
que
tentati
de que causas
de uma
produzam
agência
efeitos
ap~
visan
iguais
em
sociedade.
N~o cabe aqui dar conta do enfoque çao a determinados
consensos
desviante
rela
que.se
encontra
na "Ant.ropologia de Barragens",
o qual provavelmente
resulta
de sua perspectiva
Pode.-se supor que tal
"aplicada".
ria" sobre impactos dos localizados das, os quais
da disciplina
em
tenha sido constituida
feitos trariam
sob encomenda a marca
de agências
registrada
para dar conta de uma ~roblemãticà
plina.
Os" impactos" se dirigem
tas a algumas sas agências. barragens
a especialistas
abrigam
antrop6logos
esta tarefa.
a maioria
sobre
de questões
mas de questões t~cnicas
formuladas
vindaS
e conceitos
externas/
parâmetros venç~o
tende-se
talvez
vem sendo
produz
aqui a pensã-los
social
que se desencadeia
Estado
e também
a partir
por natu
tudo indica que
n~o s~o produzidos
no interior
da antropologia, com o uso
por estar livre destas
conduzida
Aceitando efeitos
a partir
a premissa para
a
como resultantes
das
de
deter outros
de que a inter
populaç~o de um
local,
processo-
na area a par+ír da .i.n t.e rve nç ao
da estrutura
que se opta por um estudo duzidos
de~
da antropolog~a.
conceituais.
de ag~ncias
prãtica
nada mais
de fora e respondidas
Esta investigaç~o, minações
respo~
·estudadas
Assim,
"impactos"
que
sao construidas
tribais),
ral do que lhes confiar
a partir
onde
"naturalmente"
(camponeses/· grupos
dos trabalhos
~ disci
produzam
pela pr6pria
dos locais
populações
externa
para~ue
colocadas
Como muitos
interessa
.aq u- les que os causam /
preocupam
questões
de estu
de terem sido con
duzidos
ent~o
a partir
"teo
social
comparativo
de uma origem
Comum
preexistente.
do
Na med í.da
entre dois casos (as subsidiãrias
pr~ da
6
L. SIGAUD
ELETROBRÁS),
- EFEITOS. SOCIAIS
pode-se
duto exclusivo
da população
"impactos"
-
go de forças tou~se
(Sobradinho)
disputas
tuada pela população seus plano
verificou-se
No outro
da população
(ELETROSUL)
Assim,
:
que o
entre
caso e
prôprio
para pensar
e que um dos efeitos foi a. revisão
de reassentá-Ia
a milhares
se e a população
reassentada
das
e a ag&ncia
da pressão
por parte
os
consta
principal
deslocados
des
e de um j.s?
(Machadinho)
o objetó
futuros
são pro
num dos c~
de confli tos de interesses
politicas.
que se travam
do Estado
do Estado.
um dos parâmetros
resultou
que o destino
PROJETOS
como os "impactos"não
da intervenção
sos estudados locamento
perceber
DE GRANDES
efe
da agência
de quilômetros
de de
distância. Ora,
e se se verifica sultam lizar
apenas
que . as condições
da intervenção
"impactos",
sos Dcorridos co~strução
nem mesmo
turais
adotada
coloca
porais".
Assim,
tos apontados tos a partir dimen~ões
políticas
e estruturais
elas encomendados
e editados;
da população
lutas atuais
desta população
tes, durante
e depois
das rela
esta
os mesmos pensar
que tem efei
os efei
incorporando
parcial
de uma análise
as
assim
feita
produzidos
e por ent~dades e em estudos
por
de barragem,
por pelo
entidades
que apôiam
feitos
a
produz~
como em estudos
produziios
da construção
do exame
oficiais
em documentos
NacionaJ.; em documentos
cu!
na análise.
em documentos
governamentais,
representativas
a~ui
te6ricos,
Trata-se
dos para agências
a per~
de "impactos
que se segue ê o re~ultado
dos dados disponíveis
diWs,
perspectiva
procurar-se-á
parâmetros
levantada.
Estado.
na estrutura
ao invês de verificar
de outros
da literatura
Congresso
de
iniciativa
possibilidade
pela literatura,
O trabalho
partir
a
não como respostas
como mudanças
a pr6pria
gener~ ca
propridmente
na qual está inserida,
em questão
re
que toma dois
do mesmo
foi a de analisá-Ios
da populaç~o/mas
ções sociais
não há como
estudo
de hidrelêtricas. partiu aos efeitos
não
.
do Estado, neste
"impactos"
de reassentamento
no mesmo país e nos quaj.s
No que se refere pectiva
que sofre
as
na area an com
as
.
COMUNICAÇÃO
- PPGAS/MN/UFRJ
mais variadas
perspectivas.
interpretação
a respeito
da barragem sociedade de mudança
Procurou-se
nacional
í
tanto
e apontar
social.
anivel
para
formulou-se
produzir
do Estado
e verificação
como
a
de questões
atrav~s
uma
da
tendências
interpretação
um conjunto
7
da construção
as principais
Com base nessa
aprofundamento
aqui
do sLqn i í.cado social
de Sobradinho,
de literatura, terior
- N9 9 .....•..•.............
partir para po~
de trabalho
de
campo. No que se refere
à barragem
çao foi temporariamente
suspensa
lho feito consistiu,tambêm,na pelos
documentos
gião encomendados entidades ragem.
oficiais,
Formularam-se,
g~das diretamente
em março
anãlise
estudos
pelo Governo
representativas
de Machadinho
dos dados
e documentos
igualmente,
no campo.
de 1985) o
mais. gerais
que se opõem
(cuja constr~
à
fornecidos
sobre
produzidos construção
questões
traba
a
re por
da bar
a serem investi
8
L.
SIGAUD
Locotiz ocõo ,
OGS
-
EFEITOS
SOCIAIS
Hidr(:51ehicos
DE GRANDES PROJ"ETOS
de Sobr cd inho e MachGdínho.
o 23 62,r) !25[;tíI __ ~:;~ .... /.:.l:~",,'
I
M"iE
n iCA
DO SUL
I
-
COMUNICAÇAO
- PPGAS/MN/UFRJ
I~ PARTE:
- NQ 9 ....•..... ,
O CASO SOBRADINHO
o
•••
o
9
10
L. SIGAUD
1. DADOS
- EFEITOS
GERAIS
DO PROJETO
A barragem
Sobradinho
cisco,
SOCIAIS
está situada
a cerca de 50 km da cidade
do sido construida cisco
(CHESF)
p81a Companhia
subsidiária
1
tra subordinada
de construir
rior do Ministério pós a definição General
de Juazeiro,
Sobradinhc
como um dos mais autoritários
se
encon
e Energia. foi tomada
no
inte
em 1972, um ano
quando
cujo Governo
do são Fran
a qual
e Energi~,
de sua localização,
Emílio Médici,
na Bahia,te~
Hidrelétrida
das Minas
das Mina~
PROJETOS ....
no Submédio são Fran
da ELETROBRÁS,
ao Ministério
A decisão
DE GRANDES
pode
era Presidente
ser
da história
a o
caracterizado
da República
do
Brasil. O objetivo
primeiro
de Sobradinho
plurianual
do curso do são Francisco,
zão minima
de 2.060 m~/segundo,
to continuo fonso.
Outros
objetivos
de água para garantir CODEVA~F,
1982: 56).
l
nas uma orientação do reservatório létrica, cional,
para
1982:
foram
o General
de que Sobradinho
deveria
de novas usinas
em 1974 são iniciados de força, quando
1982: 58).
Ernesto
~roduzir
que a crise mundial
se encontravam
tomada
Massangano
no "lay-out"
da
(Congre~ havia
do
ap~
projeto
de uma usina
decidida
iniciadas
Exatamente
do era Presidente
instalação
A
hidre
(Congresso
Na
58).
do reservatório.
siqerar
de uma
momento,
de construção
sem data de implementação
Paulo
e Petrolina
primeiro
se incluir
a'previsão
Em junho de 1973, mação
Nesse
va
das condições
do Projeto
de Casa Nova
uma
o funcioname~
partic~larmente
e a construção
a irrigação
nos municípios
so Nacional
estabelecendo
eram o melhoramento
ã montante
de navegabilidade
regularização
para garantir
ã jusante,
das usinas
era a
as obras
um ano mais
de petróleo térmicas
os trabalhos
tarde,
qua~
Governo
deci
elétric~por
co~
Geisel, energia
para a for
o
tornaria
no país.
Assim,
de implantação
as obras das es~ruturas
em fase de cortcretagem
inviável
ainda
das casas
do vertedouro
(Congresso
a
já
Nacional,
COMUNICAÇÃO
- PPGAS/MN/UFRJ
O represamento 1976, voltando desocupaç~o
Geisel
inaugura
tem 4.214 km ,
lh6~s de m
para atender
exigindo
a
de 1977 e em março (Congresso
de Na
atin
O lago de Sobr~
de 350 km, bma largura de armazenar
va
34
bi
(CHESF, 1980).
de 1979, Sobrad~nho à demanda
de sistemas
de
(CHESF, 1980: 2).
de operaç~o.
uma extens~o
de água
Em março
atrav~s
mas
antes do reservat6rio
de 5 a 40 km, e uma capacidade 3
em dezembro
a barragem
meses
m, sua cota máxima 2
riável
começa
natural,
total data de dezembro
1982: 115), quatro
gir 392,50 dinho
das águas
de 1/3 da área do reservatório
Presidente
cional,
parcial
o rio ao seu curso
O represamento 1978,0
11
- N9 9
começa
a produzir
energia
Norte
e Nordeste
do país,
das regi6es
de transmiss~o.interligados.
mo mes, verifica-se
a ocorrªncia
tes no rio S~o Francisco,
de uma cheia
que iria se repetir
Neste sem
rnes
precede~
no ano segui~
te. Até recentemente, gerada
por Sobradinho
te a regi~o gresso
segundo
matriz,
Nacional,
ainda
Xique-Xique,
na margem
do); dezenas pessoas,
(CONTAG,
48).
Arcado,
de povoados
o reservat6rio
de
(Con
na margem
Casa Nova,
dados oficiais
A populaç~o
a atividades
Juazeiro,
esquerda;
Sento
e desalojadas
da área e, dentro
fOram parcia1me~
do S~o Francisco,
sé
e
Sento
S~ e
e de
Casa
quatro
aproximadamente 60.000
dos trabalhadores
deslocada
deste
s~
Pil~o Arca
(CHESF, 1980) ou 72.000,
da .organi z aç âo sindical
~O% se dedicava 1975:
direita
(Remanso,
1979: 3).
populaç~o
totalmen
dos ~unicípios
e'Pil~o
segundo
gundo dados
n~o havia beneficiado
do lago de Sobr~dinho
terras
des municipais
a energia
1983: 80).
te inundadas
Remanso
disponíveis,
onde está situado
Para a formaç~o
Nova,
dados
constitui
total atingido,
agropecuárias
se
rurais 77% da
cerca
de
(Hidroservice,
L. SIGAUD
12
2.
O ESTADO
- EFEITOS
E O VALE
A construção ça da política co, conforme cessivos
SOCIAIS
da barragem
do Estado
em relação
simples
outro
de estudos
governamentais.
se delineou inclusão
"rio da
Mas,
tamento
Transitórias)
do artigo
e execução
plano
segs.).
econômicas
Em 17/03/49,
26.476
do Vale do são Francisco
as atribuições
daquela
155: 56 e segs.).
1950, o Presidente
Outra
enviou
do são Francisco
O conjunto
de programas
de um Plano
planos
por assim dizer, vernamental
(Lopes,
(CVSF) e
qüinqüenais durante
o regime~
do plano
Nacio~al
A Lei n9 2.559, o quadro
de
no são Francisco,
precisando
mensa
Econômi 78).
foram distribuí precedidos
1947
13/09/55
legal que informou
(Lo de
1983:
(1951 e 1970), o período
e
detalhava
Nacional,
para o Vale
do
55
em 15 de dezembro
(Congresso
a
1983:
1955:
estabelecia
ao Congresso
traçados
de Emergência
(CVSF, "1957: 34).
criava
Geral para o Aproveitamento
co do Vale
d~
de aprovei
os objetivos
e os objetivos
Finalmente,
gem n9 548 com o plano
dos "em quatro
federais,
(Congresso Nacional,
to da Comissão
pes,
Consti
22 e 27 e 58).
do Vale
Comissão
com a
do Rio são Fran
e estabelecia
o Decreto
de
a utiliza
a Lei n9 451 de 15/12/1948
geral de aproveitamento
dos mais
de 1946 que
de "um plano
(Lopes, 1955:
suas atribuições
nacio
na região,
tributárias
ho
tópica
que estabelecia
do Vale do são Francisco
29), definia
e
29 das Disposições
total das possibilidades
Dois anos depois,
vários,
do Estado
(artigo
cisco e seus afluentes"
Comissão
su
Fran
unidade
foi só a partir
uma ação sistemática
20 anos, no estudo
o são
bem como da ação
ção de não menos que 1% das rendas rante
de
dos intelectuais
e de projetos
na Constituição
tucionais
da análise
rio brasileiro,
como o
aos mais mirabolantes,
organismos
do são Francis
para a região.
Considerado
foi objeto
indica uma mudan
ao Vale
através
sempre estimulou a imaginação
mens públicos. nal",
de Sobradinho
pode ser constatado
projetos
PROJETOS
DO SÃO FRANCISCO
Mais do que qualquer cisco
DE GRANDES
a
a
1950"
completou, atuação
g~
"os objetiv6s
do
:.
COMUNICAÇÃO
plano
- PPGAS/MN/UFRJ
geral de desenvolvimento
cisco"
(CVSF, 1957:
esteve
sagem de 1948: do Grande mente,
p~ís,
em 1955,
Rio são Francisco,
naíba"
(...)
ocupando
11
de "afirmar consolidar
(Lopes, 1955:
30),
de gentes,
principalmente econômica de
do Va
gentes, tarde,
e as nascentes
dem~
do Par
para os constituin da fase
(CVSF, 1957: a
nacional"
do p aI.s"
nacional"
que se criara
o Nordeste
26 e Lopes,
unidade
unidade
a unidade
democrãti
(CVSF,
(Lopes,1955: no curso me
do Centro
e do Sul
e implantando,· no dizer dos constituintes
"uma civilização
que seja uma síntese,
ção enire as civilizações
1955:
a
demogrãfico
~io, separando
centro
"0
dos
l~nha de ocupaç~o
governos
de "fortalecer
dio do grande
de 1946,
Lu
e 32).
geopolitieo
o vazio
con
insistia:
~ara que, mais
do Vale colocava-se
Tratava-se
26) ou de
1957:
do Tocantins
31
ca como um imperativo
30),
ainda
de condensador
de nossa
e para os primeiros
(Lopes, 1955:
o Sul do
E o.Hinistro
22).
A recuperação
a funç~o
o·alargamento
(Lopes, 1955:
25).
e
os
de víveres,
se tornar
e expansionista,
A "recuperação"
1955:
deliberada
dinélmiza, um condensador
até às vertentes
tes de 1946
celeiro
esta função para
de ãrea progressista
grãfica
a restauração
que foi considerado, na relatividade
restituir-lhe
seja possível
Di zia a Men
entre o Norte
(Governo Juscelino)
uma rota de imigraç~o 1e dever~
do Vale.
(Lopes, 1955:
que a história
hã muito,
11
para o são Francisco
que lhe reconheceram
hi~r~ulica,
de populações"
perdeu,
do Vale do são Fran
restituir-lhe,
históricas
traço de união vital
cas Lope s, j~
13
lícito protelar
ao reves,
fonte de energia
conceitos
recuperação
"Não era mais
as suas funções
densador
11
Rio: cumpria,
estudiosos:
econômico
de uma política
à .i.d e i.a de
preso
..•.•.•••..•••.••..•.
34).
O estabelecimento
30),
- N9 9
e no sul do p í.s â
11
que se desenvolvem i ap u d , CVSF,
i9 57:
uma
transi
no nordeste,no 26
e
Lopes, .
30).
Dai a ênfase cisco à quest30 migratório
dzid a pelo
Plano
migrntória:
norte-sul,
fixando
de Valori zaçáo do são Fran
Tratava-se populações
de estancar em
suas
o fluxo margens:
14
L. SIGAUD
- EFEITOS
SOCIAIS
DE GRANDES
"A met.a final do cno rme e complexo Comissão
do Vale do são Francisco
finalidade
e desenvolvimento
Dentro
sa sugeria
à CVSF:
prioridade
sobre a agricultura
"as ações
possível
indígena
Essa consolidação ção da unidade do Vale c de vidas
atuais
não pode evidentemente
to da produção
demogrâfica
de existªncia;
resultar,
com a criação
Segundo
Central"
serviços,
mas em selecionar
são na vida econ5mica condicionando
ceiros, pes,
f
63).
isto é,
integração
das regiões descnvo L expansão 25 e 33).
como um "pl~ da RepGbl!
63), era "a
primeira
Como
como
recursos
econ5mico
dades econômicas
técnicos
de prazos devia
se restringir do Vale"
repercu~ obra à e e
finan
pré-fixados (.Lo ser
"total
ou
a aspectos parciais
(Lopes, 1955: 58). Tan
Federal
de aproveitamento
de 1946 a ele
Transit6rias,
refe
total das possibil!
do lho são Francisco e seus afluentes"
de 46, Disposições
e
interessadas,
de qualquer
humanos,
cujo
obras
os de maior
tal, esse plano
não deveria
"um plano
determinadas
lado, o início
to era assim que a Constituição
tituição
uma
das populações
para sua rea1i zação dentro
de aproveitamento
ria-se
a consolida
do Presidente
e executar
e social
por outro
de suficientes
1955:
ger~l,
38).
foi pensada
obstficulo n~o estfi em projetar
xigªncia
um aumen
(Lopes, 1955:
(Lopes , 1955:
tal e
em nosso pn.í s , de p Lane j arncnt.o req í.onu L'",
tentativa, maior
uma
de uma "base de
a Mensagem
de 1948
quanto
senão de
como
"ao âmbito
A .:.ntervenção estat.al no Vale
ca ao Congresso
(CVSF,
tão profunda
era concebida
cobre o Brasil
no regional".
com
e, para isso, as
(... )" (CVSF, 1957:
populações
do litoral"e
France
incidir
do são Francisco. visando
nacional
SUê.lS
rurais,
uma transformação
de suas condições
volução
condi
Nacional,
Lnd Lq e n.. tradicional"
ter no local o rnâximo de populações rapidamente
devem
a
"E; pt"eciso, pois, a todo preçC?, ma!2
37) e completava:
segurar
(Congresso
a promover
e sua
em
é que a Missão
espírito
da
propícios.
população,
melhores"
1983: 29).
1957:
do mesmo
de Atividades
fatores
de sua
ç6e~ de vida progressivamente
.
-- por assim dizer,
é criar na região
moral
permanªncia
Plano
PROJETOS
art.
29) e
(Cons a
le
COMUNICAÇÃO
gislação
PPGAS/HN/UFRJ
que se seguia
to do Vale
- N9 9
como um "plano geral de aproveitame~
do são Francisco"
é no próprio
(Lopes, 1955: 55 e 56)
Plano Geral que a abrangência
tos aparece
com toda a clareza:
recuperação
do homem
gresso
Nacional,
metade
dos anos 50, com poucos
Assim,
programa
da Viação
,
pelo Plano - energia
Juscelino,
de Me
um dos pri~
com sua
lS,
(infra-estFutura em seu livro
Lucas
ênfase
no
necessária
ao
O Vale
do
que nada mais é do que o "Plano das Obras
cuperação
Econômica
do Vale
uma equipe
de técnicos
se afastam
das formulaç6es
são Francesa,
ca de grandes o "dominio
do são Francisco",
alguns
época,
trabalhos",
obras.
anos antes,
de 1948.
que, na mesma
tica de pequenos
Lucas
Apesar
às rodovias
não só em termos
mas em termos de-que
mada de 220 kru do centro
se consolidará
das
no Alto
"uma grande
poli
uma polit!
enchentes
(Lopes,
cede lugar explicl
(1955: 304). Aliás,
são Francisco,
de reaularizacão ~ , hidráulica,
de Minas
no plano para o-Vale. representa
de
uma
aprox~
de energia
que se encontra
junto a
202 e 203).
à hidreletricidade
com Sobradinho,
a criação
do consumo
é jus t.i. fluvial,
a uma distância
de gravidade
central
da vazão
também
de 50, será no inicio
Sobradi~ho
com a Mis
Lopes defende
como prioridade
(Lopes ,.1955:
da década
teses-que
Contrastando
fluvial
"acarretará
fonte de energia
Se a prioridade
por
(1955: 263, 264, 305 e 313) e a hidrele
a cons-trução de Três Marias,
Belo Horizonte"
de Re
do livro considerar cama básico
a navegação
já se insinua
da região
são
elaborado
defende
defende
da água" e a contenção
1965 e segs.),
nergia,
a mudar.
do Governo
de industrialização),
Francisco,
prevista
de
começam
transporte
meados
anos
ao Vale
binômio
elétrica
(Con
em relação
responsáveis
grande
do Plano"
a
os objetivos
cipais
ficada
e
do são Francisco,
Ministro
tricidade
do Vale
do Vale
Lapes,
tamente
fináis
propósi
da Comissão
do Estado
1955:
de seus
"A valorização
sao os objetivos
Mas,
1983: 81).
Já na primeira operação
15
••.•.•••.••••••••.•••
já está insinuada dos anos 70 que
cuja construção Construida a
ruptura
para
não
em ela
estava
produzir
definitiva
e
com a
16
SIGAUD
L.
concepç30 jetivos
- EFEITOS
de que o Vale
SOCIAIS
constituia
de sua valorizaç~o
ç~o, de contenç~o
de cheias,
SOCIAL
. A construç~o foram objeto que ressaltam a dimensâo culada
positiva
No interior das grandes
e sucessivas
de Sobradinho, quérito
centrada
Diz o parecer fatizado
I
me hidro16gico de suas grandes
I
contribuido
II
são Francisco grandes
cheias.
meta
Além disso,
construidas
zaram a vida dos ribeirinhos"
!
e Sobradinho
t
caudal 1983:
social
teria
dos Traba
Nacional,
a
1983). com o
en
Econômico
do
do
reg!
nâo
de
teria
de vida da popula
do Estado
no Vale
Ao contr~rio,
no Rio são Francisco (Congresso
est~
contenção
Sobradinho
Plano.
par~
Soares,
eitamento
para
de 1n
segundo
Elquisson
das condições
naquele
!
I
critica,
final da atuação
preconizada
barragens
Nacional
que era o de regularizaç30
para a melhoria
çâo ribeirinha,
virtude
à const.ruç ào
nâo coincidiram
do rio, especialmente
gra~
Parlamentar
(Congresso
no "Plano Geral para o Aprc
I
I
Deputado
vei
a
em
que se seguiram
que esses objetivos
Vale do s50 Francisco",
negativos,
oficial
onde,
uma Comissâd
da obra
sociedade
por ela.
Nacional,
a principal
da Comissão,
nos objetivos
da
sociais
da Confederaçâo
na Agricultura)
cer da relatar
setores
tende a enfatizar
gerada
cheias
constituiu-se
(por solicitaçâo
lhadores
o qual
do Congresso
volta
de Sobradinho
por conta .da visâo
da obra e a energia
popula
da regiâo.
seus efeitos
ficando
da
de irrigaçâo
da barragem
de diversos
principalmente
os ob
DE SOBRADINHO
e funcion~mento
a partj.r do Estado,
diosidade
de projetos
DOS EFEITOS
e com
de fixaçâo
da agricultura
de avaliaçâo
PROJETOS
uma unidade
econômica,
dos para o desenvolvimento
3. A PERCEPÇÃO
DE GRANDES
Nacional,
do "as
inferni 1983: 29)
sido "a gota d âq ua que fez transbordar o 1
no Vale
do sâo Francisco"
(Congresso
Nacional,
33). A organização
se p6de perceber
sindical atravês
dos trabalhadores
de documentos
rurais,
e de depoimentos
como de
COMUNICAÇÃO
PPGAS/MN/UFRJ
suas lideranças, da construção
sempre
tos de Sobradinho, aos trabalhadores
realocação
blemas
do centro
e a for compu!
rural atingida;
e a fi
da região
ou
de um plano
de
as enchentes
ex
de Sobradinho
e
a
pr~
com a de Três Marias,
já fragilizada
economicamente
na região
pela
(Congresso
Nacio
1983: 37 a 40). As considerações
em· documentos ihcidem
feitas
pela Igreja Católica, expressas
e em declarações
cultural
destaca-se
também
que constituía
nha que ocupava
dispor
do rio que lhe servia
desde
até a dispersão
de comunidades
dos efeitos nidades,
Nessas
Nacional,
social
Nessas
patrimônio ribeiri
do reserva da população
para a organiz~ (CPT, 1979:
com a necessidade
12)
f.
de desloca
1982: 289) . manifestou-se
também·
da construção
de Sobradinho
em diversas
oportu
~s autoridades
govern~
de cartas
e eclesiãsticas manifestações
dos coletados
âo da CHESF
de sua vida
c~
atingida
através
gião aponta,
do
com a conformação
de referencial
esferas
. A população
Sindical.
a impossibilidade
çao de diversas
(Congresso
a destruição
a área alagada
sendo apontadas
mentais
da hierarquia,
o modo de vida da população
tório,
mento
de membros
freqlientemente com as do Movimento
avaliações,
ç
das cidades
sul; a falta
governamentais
efei pagas
o deslocamento
de sua operação
a população
de órgãos
dos
na ãr~a alagada
à construção
de coordenação
atuação nal,
na periferia
atribuídas
que abalaram
custo social
das indenizações
residentes
para a população
temporâneas
17
••••••••••••••••••••••••••
o ~xodo rural dele decorrente
parte
cidades
CI
os itens mais enfatiza
de seu estabelecimento;
xação de grande
••
nas suas avaliações
estão os valores rurais
G
Dentre
sindical
sõrio dessa população,
nas grandes
•••••••
para o altíssimo
aponta
de Sobradinho.
dos pela organização
ma arbitrária
- N9 9
remetidas
e a seus representantes
e também
por pesquisadores por exemplo,
1979: 14), e para os graves
sindicais.
na area, a população
1979: 12)
do processo
respeito
pelo que se depreendeu
para o carãter
(Broeckelman,
riais decorrentes
a
r:
da
da re
autoritãrio
da atua
para as perdas
mate
de transferência
problemas
de
(Broeckelman,
enfrentados
nas novas
.' L. SIGAUD
18
localidades
- EFEITOS
nas quais
SOCIAIS
DE GRANDES
foi reassentada
PROJETOS
(Barros,
42
1983:
e
segs.) . Mesmo pacto"
avaliações
gerado
negativos
encomendadas
pela construção
para a população
há referências
não mais
da barragem; a cultura possivel 1~83:
de vazante graças
6).
carregavam
rentes
à jusante
s~ constata sentada
para
que atuam
do arrendamento
tas sociais, da para
em curso
tudiosos
que tiveram
o processo
ro e a insegurança ferência
e revelarem
rios da atuação apontam
Parciais posição
porque
social ou tópicas
da
porque
que tange
e infra-estru que reas
da venda,
seja
população
em pesquisa
reas
realiza. dos
e de
1979: 13).
p~
prolet~ Outros
es
de acompanhar
parcial
além de relatarem
o desesp~
antes
e durante
coercitivos (Tallowitz,
a sua trans
e
a partir visam
contraditó
1979 e
dos pequenos
sua e~p~opriação
produzidos
decor
1984:. 43) .
(Sandroni,
1979) e para
bor
de seus lotes para em
de diferenciação
na área
no
ao empobrecimento
a oportunidade
da CHESF
na
essa população
Sandroni,
os aspectos
(Barros,
foi feita por outros cí.errt í.s
para a proletarizaçã
tTallowitz,
do rio
seja através
da população
inviabilizou anteriormente
tamanho
vezes
de realocação,
jusante
os desniveis
de produção
o processo
a
reassentada
area s (Barros,
na região
efeitos,
A descapitalização
a ELETROBPJí,.S,que associa
riz~ção
res
na região,
entre eles Paulo
produtores
1980),
79).
do lago também
quenos
mente
a agua,
muitas
das condições
na borda
regular
a transferancia
dessas
A análise sentada
1983=
experimentar
concorre
presários
da barragem,
entre os lotes agricolas
(Barros,
efeitos
orgânicos,
e margens
por exemplo,
de solo, acesso
tura de apoio
sedimentos
à população
No que se refere
às condições
"im
utilizadas
do rio que
ao transbordamento
de diferenças
esses
aluviais
ilhas
no regime
da do lago, são apontados,
o
no lago de So brad í.nho das águas
fertilizando
e à mudança
sobre
revelam
Dentre
das terras
à decantação
que antes do represamento atualmente
de Sobradinho
afetada.
a inundação
pela população;
pela CHESF
Duqué, produt~
.(Duqué, 1984).
de uma determinada
dar
conta
de aspe~
.r
COMUNICAÇÃO
- PPGAS/MN/UFRJ
tos eSpecificos,
- N9 9
essas diferentes
b r adí nho , no cn tonto,
19
versoes
f or nc cc r aru os
a respeito
p rí.nc país
d ado s
í
junto com os elementos
revelados
por depoimentos
dades
oficiais,
montar
e por documentos
de
pura,
de
a anãlise
So
autori
que se se
gue.
4.
ENERGIA:
Muitos
U~~ PRIORIDADE
dos efeitos
desastrosos
que hoje s~o atribuido~
e operaç~o
da barragem
de Sobradinho
a construção vistos
INQUESTIONÃVEL
pela CHESF.
Antes mesmo
de dar início
oon st.r uç ao da barragem, a Companhia tivo que poderia servat6rio.
resultar
ent~o Diretor depois
de chamar
termos
de inundaç~o
minaç~o
a prestarem
dic~ncia, nal,
"solidariedade
ao
Presiden
de
Queir6s, de
exorta
os
e à prostituiç~o"
em
de
e1i
"Poderes
e assistência"
expondo-a
1946,
da obra
e portanto
"sua emigraç~o
marginalização,
à deliqGência
1983: 67)
as implicaç6es
da regi~o,
sob pena de favorecer
conseqGentemente
do re
e ex-cohstituinte
da ãrea agricultãvel
da base da economia
Públicos" lação,
a atcnç~opara
de
na area
"Eunãpio Peltier
da CHESF
obras
neg~
de 1972, dirigida
o engenheiro
de Obras
às
o "impacto"
de sua intervenç~o
Em carta datada
te da ELETROBRÃS,
antevia
eram pr~
à
pop~
desordenada
e
ao trãfico,ã
men
(Congresso
Nacio
(2).
No entanto,
de consequencias
dano
sas à população,
a CHESF n~o foi capaz de evitã-las,
pelo
que se depreend~
da avaliação
populaç~o rurais, forme
apesar
local, da organizaç~o
da Igreja Cat61ica
da C~mara sindical
dos de
e dos" estudiosos
Deputados,
da
trabalhadores do assunto,
con
jã foi ressaltado. Essa incapacidade
(2)
da previs~o
fi.. possibiliclode
n~o poderia
ser atribulda
a
uma
su
ele que a obra gerasse efeitos negativos aparece tam b~m nos estudos feitos pela empresa consultora contratada pela CHESF, Cf. Hidroservice, 1973a: 142.
20
L. SIGAUD
- EFEITOS
posta má fé da empresa outros
6rg505,
ANCARBA SUCM1,
poderia
rados uma quest~o quest~o
sem qualquer local,
definidos
outras
sen~o em
excluia
tanto
da popul~
nacionais,
como aqu~
Congresso
entrave,
Na
n~o_poderia
margens
sobre
do S~o Francisco.
de viver"
tudo o que
(Cf . Carta
Obras da CHESP,
Congresso
Nacional,
laç~o da regiao
nada mais é sen~o e â determinaç~o
do
1983: 67)
a
O
qual
de preoc~
Assim
a
1\
im
constitui
os
Diretor
de
sobre a pop~
uma constataç~o de
a ser
de energia.
populaç~o
de
dei
em obstáculo
Ela s6 se torna objeto
do abandono
e razões
local
do lago e a geraç~o
os efeitos.
dramática
por part~
também
de uma priorid~
de 46 e pelo
em jogo n~o era aquela
à decis~o
nem à soci~
interesses
prioridades
havia
Executivo,
dd. pais,
Tratava-se
em
passadas.
p açóe s .porq ue ocupava
riori
energia
nacional,
dos
de
de energia
de
interesses
respeito
que era a apenas
a nivel do Poder
pela Constituinte
para a formaç~o
seus meios
geraç~o
a produç~o
condj_ç6es, a populaç~o
incidir
foram consid~
a Usina de Paulo A
ao ser ~stabelecida, a
xar de se constituir
que estava
e a
que a construç~o
se tratava
nem à sociedade
que,
consideraç30
Nestas
posiç~o
dada
da
de forma autoritári~.
em décadas
tais como a
principal
alimentar
em nome de supostos
Ias definidas
iriam
ainda
já se tratava
consulta
çao local, quanto
aos
a SUDENE
sempre
à quest~o
intra-muros,
de inquestionável
a CODEVASF,
na regi~o
quer quando
A prioridade
sido estabelecida
.
e nem mesmo
técnicos,
os efeitos
a vaz50 do rio para
Sobradinho.
removido
momento,
subordinada
fonso, quer quando
qualquer
o INCRA,
produzir
energ~tica,
assegurar
PROJETOS
em Sor-r ad i nh o .
que atuaram
cional
e respectivos
(hoje EHATERBA),
da barragem
DE GRANDES
nem de seus técnicos,
empresas
Desde o primeiro
dade
SOCIAIS
construir
a
post~
Sobradinho
do Estado.
Portanto
a previsao
te se desdobrar
do caos
em medidas
equivaleria
a colocar
Fosse outra
a 16gica
n~o poderia
ca~azes
em quest~o de atuaç~o
de
neccssariamen
evitá-lo,
o pr6prio do Estado,
pois
tal
empreendimento. teria
sido
pos
COMUNICAÇÃO
- PPGAS/MN/UFRJ
sível rever prioridades evid~ncias
relativas
e
de algumas
as evid&ncias
também
da
a companhia
tivesse
o "humanis
é uma quest~o
de fazer
O problema
com a decis~o
e só politicamente
tado, 'o que não ocorreu,
se
de indenizaç~o.
Es
da
desestrutura
momento
de
embutida
construir
poderia
em virtude
politico,
SOCIAL
A) AS SOLUÇÕES
Se os efeitos rios à própria
Sobradi
ter sido enfre~
da s condições
da força do
DO DESTINO
PENSÃVEI~
desfavorá
Estado
para
im
da população
decis~o
do, como podem
DA POPULAÇÃO
X AS SOLUÇÕES
desastrosos
IMPENSÃVEIS
para a populaç~o
de construir
que seria dado à população
Sobradinho,
da área n~o estava
fazer. crer documentos
recentes
se afi.rma que após a constatação,
do desejo
regi~o
de organizaç~o.
A CONSTRUÇÃO
quais
na
já estava
por o CJue havia estélbelccido e da fragilidade
5.
probl~
a barragem.
criado
nho era político
a
negativos,
dos
provocou
e que, como já foi dito,
a
sido minimizados
diante
do Estado
auto
que tendem
que alguns
teriam
menor
que atua
Essa conclus~o
tido outra política
ç~o social que a intervenç~o
em termos
barragem.
que
avaliações
indiquem
hoje pela populaç~o
veis daquele
previsíveis
da CHESF os "impactos"
mas vividos
na decisão
já tomadas, a partir das
ter impedido.
tr"ibuir à forma de atuaç~o
de Sobradinhor
21
••••••••••
da CHESF e de ou t ras insti tuições
riza a relativizaç~o
sa no entanto
0
fosse uma fatalidade
ram na área n~o poderia
embora
..•.•••...
decisões
aos efeitos
Daí que o caos social mo" dos técnicos
- N9 9
de mais de 50% da populaç~o
eram solidá o destino
pré-determin~ da CHESF,
através
nos
de estudos,
em permanecer
na area
"ofercceram·-se" três aIternati vas: a borda do lago, o Proj~ to dé Colonizaç~o ra da região
da Serra do Ramalho
(Cf. CHESF,
e a emigraçao
para
fo
de Sobradinho,
a
1980: 8).
No ano em que se decide
a
construção
22
L. SIGAUD
CHESF
- EFEITOS
SOCIAIS
DE GRANDES
ainda n~o sabia como administ
9 i~o, como fica c Iaro na já Obras,
datada
alternativa
de 1972.
~r o esvaziamento
documento,
da populaç~o
o que aparece
a
na borda do lago,
a
(em virtude
terras,
para
do tempo que demandaria
para uso agrícola,
das dificuldades
depleç~o
do reservatório,
te inevitável.
As demais
c arne nt.o para o interior regi~o
circunvizinha"
cartadas
da carta)
I
de acesso
do, n~o se dispunha
da vazante
a água
levantadas
pela
de "deslo
"deslocamento
de m~o-de-obra"
(Congresso
o canteiro
das
etc.) porémprovavelme~
Nacional,
claro que pelo menos
quando
da aridez
formaç~o
do município",
como inviáveis
"Fica portanto
a
alternativas
e "alocaç~o
de
é
qual é consj.derada problemática
periódica
da re
mc nc í.on ada carta do Di rc t.o r
Neste
de instalaç~b
PROJETOS
para
s~o
1983:
des
64-66).
até julho de 1972
de obras
de alternativas
havia
já
concreta~
a
(data
sido instal~ para a popul~
çao. A rigor, respondem
as alternativas
ao destino
n~o propriamente
mencionadas
efetivamente
tomado
a um leque de opç6es
das a um só tempo após a verificaç~o de permanecer
(3).
a partir
da .i n t erve nc áo do Es tado
tantes
I
n~o se aplicam
instalaç~o
logo definiu
nas quatro
Em outubro
investigar
uma soluç~o
nbvas cidades
(INCRA),
a possibilidade
que a re produtQ atin
os e f e tos í.
as ref Lexoes que
urbana.
que desejaram
dos da
contingente
porque
ã populaç~o
de 1973, o Instituto
ç~o e Re f o rrna Agrária
através
para .avaLí ar
mas também
das sedes municipais
rea, a CHESF
(3)
escolhido
da populaç~o
de pequenos
maior
e
ofereci
cabe ressaltar
se trata do
e do segmento social
se seguem
articuladas
é a populaç~o
cor
populaç~o
do desejo
Neste momento
daqui
res, n~o apenas porque gido
pela
na área como se pode verificar
dos disponíveis ferência
pela CHESF
Para os
permanecer
que consistia
habi na
na
a sua
a serem construidas. Nacional
a pedido
de instalar
A fonte para a construç~o dessa cronologia contidos no trabalho de Duqu~ (1980).
de
da CHESF, quatro
Coloniza começa
mil
sao basicamente
a
familias
os dados
COMUNiCAÇKo
na regiao ANCARDA
- PPGAS/MN/UFRJ
do lago
assume
- N9 9
(Duquê, 1980:
a tarefa
23
316). Em janeiro
de avaliar
as alternativas
ção da borda do lago. Atê esse momento, quer definiç~o nhecimento
uma grande
em relaç~o
to generalizado çõ·es de Duqué
insegurança
ao seu destino
no interior
so Nacional,
provocada parecia
(1980) e de um Deputado
1982:
do Partido
393-394).
como parece
pelo desc~
ser o sentimen
Federal,
indica f a zen
grande
do Governo
O que gerava
sugerir
dequa!
conforme
(Congre~
insegurança
era t.a n t.o um "medo ao desconheci.do" inato a "atrasada",
de prod~
na ausência
da população
deiro de Casa Nov~ e membro
de 1974, a
uma
nao
população
a CllESF, mas propriamente
a
desinformação. Quando
a ANCARBA
põe do parecer
inicia
do INCRP,
sua
avaliação,
que considera
I
a CHESF
jã di~
que nenhum projeto
.v í.âv e I na area de Sobradi.nho e apon t.a a zona do rio te
(afluent:.edo são Francisco);
cia da ãrea cJo reservat6rio ção das quatro A partir no Federal
ê.l
desta
desapropriação
to de colonizaç~o,
riormente lho
indi6ação,
do região
(Hidroservice)
o Projeto
Projeto
da oferecido
a
Em março
de Sobradinho, Serra
de
post~
do
Rama
conclui
do Lago 1.426
certamente
ã população
uma
de um proj~
ano, a ANCARDA
na Borda
portanto,
alternativas
e encomenda
de Colonização
E, em abril do mesmo
Até essa. data,
escolhido. (nos municI
pelo INCRA.
de Colonização
que so poderiam ser instaladas lias.
instal~
junto ao Gove~
a elaboração
a ser executado
d~nominado
(PECSR).
de dist~n
para a
a CHESF obtém
da Lapa e Carinhanha)
consultora
1975 é criado
como a indicada
Co rren
mil familias.
pios de Bom Jesus empresa
a 700 quilômetros
é
faml
não se havia
para permanência
ain na a
rea rural. Tal indefinição, fechamento
a
medida
do reservat6rio
(fim de 1976) { parece
go mais do que a imprevidência zões que levam o INCRA CARBA
a s6 admitir
do Estado.
a data do revelar
Examinando
a optar por Serra do Ramalho
1.426
ca-se que o argumento
que se aproximava
famílias
definitivo
na borda do lago, foi o fato de
aI
as ra e a Ai verifi
que tanto a
24
L. SIGAUD
periferia
- EFEITOS
SOCIAIS
do reservat6rio
tada pela pr6pria pulaç~o,
quanto
a regi~~
PROJETOS
de Sento S~, apo~
CflESF ao INCRA como podendo
requeriam,
investimentos
DE GRANDES
para
se tornarem
em irrigaç~o.
élbrigar
"produtivas",
do Vale do são Francisco
o sucedâneo
do Vale do são Francisco,
a área sob a alegação projetos
instalação
do modo
a já citada
sua visão
região.
de acordo
faml
limite
de
(Congresso Cidadão
Nacional,
de segunda
re na
da concepção ele, da
de um pobre,
sub
condicionado sem
analfabeto,
conta
cuja fuentalidade não
pode.
aquisi~ivo,
pelo pavor
sem a~
do desconhecido, do
resto
do
63).
categoria,
diante
preciso
segundo
e economicamente
1983:
ser o suposto
con
bido de uma forma que se assemelha "civilizado"
atravês
sem poder
e dominado
pelos
de _ra ssa , limi ta do aos
e nas feiras,
cultural
era percebida
profissional.,
em suma um primitivo,
e a p~
a uma reflexão
típico,
auto-suficiente,
conformado
lugar,
com a c~rta,
de comunicação
um ser desvinculado
(4)
das
de Obras da CHESP,
do "barranqueiro"
com vizinhos
nizador
do lago,
irrigada
Mais uma vez e
e expressa
sem qualificação
tos com os meios
pirações,
para
essa que parece
tomadas.
da população
pelo rio, isolado,
evoluir,
a região
a 1/4
a solução
carta do Diretor
Trata-se,
desenvolvido,
país
entre
percepção
das decisões
que faz da figura
tatos
o acesso
como essa população
do Estado,
de muitas
veta
No caso da borda
da área nos leva, em primeiro
t~cnicos
que
no fato que esse era o.numero
incompatibilidade
a respeito
qual
baseado
(CODEVl\SF)
sem irrigação.
Essa
correr
(~).
da l\NCARDA restringindo
lias estava
pulação
de que hélvia reservado
de alto rendimento
o parecer
pesados
No caso de Sento S&, e a Comp~
nhia de Desenvolvimento da Comissão
a p~
o "barranqueiro"
à visão do colo
em muito
das sociedades
e perc~
tribais
N6 11 Plano Nacional de Desenvolvimento, o Plan6 no para o Vale do S~o Francisco para o ~eriodo ~laramente a prioridade a ser dada i irrigaçio grandes empresas ag ro= pc cua r i.a s (CODEVi\SF, 1975:
"bárba
de Açio do Gover 1975-1979, define em beneficio de 9, 10 e 101).
.. COf.iJUNICAÇÃO PPGAS/MN/UFRJ
I' .~~:
ras e P]~imi tivas" que pre t.e ndo
o
que aparece
s
ca, sem qualquer trução
nessa
fabetizado, ()S
,r
, .l
co
um
s upo
ligado
s to
aos meios
t.o de sí.naí.s posi r i vo s raizada
do concreto
e os 6rgãos
A solução
&
e empresas
custo dos investimentos
reassentamento)
1
feit.as
possivel
população
p8la
98 da
(CIIESF, 1980: perceber
5-6).
que o que
tinham
pela
mas um
en
ser obj~
impens. vel nao. apenas pelo alt.o
porque
da CODEVASF,
sem perspectivas da pr6pria
segundo
pequenos
pr~
depoimento
de
Nacional, uma
empresa
1982:
encarregada
(Hidroservice,
part\cipou
do levantament.o feito para a ANCARBA,
que em Caso. Nova
c
res. E tratuvo.-sc de pequenos
65), assim
do s vendedores
a prese~
produtores,
seus
como D~quê,
na feira
voJtado. para a crioçao
de pr~
comercializando
excedentes
r
236),
"agricultura
que revelam
da região
1973b:
de
comerciais.
sócio-econômico
nas feiras
pa~il o plano
beneficiaria
como pratic~ndo
eram percebidos
estuva
1973b:
í
os quais
priedade
con
que n~o poderiam
in Congresso
G O 'G
p~
8mprêsa
post.eriores
a ela associados
seu President.e, expresso
ça de produtores
desen
dc st no do s aos "capazes".
era
mas tamb~m
ceder ao levantamento
COlJju~.
tentat.iva de compr~
1975: 90 como pressuposto
Ora s~o os dados
para
(ponto de vist.a da C!lL:SF, expresso
(ponto de vista
de subsist&ncia",
0.1:
urbano.
um ent.rave a ser removido,
irrigadn
in Hidroservice,
UIO
129; rEdroservice,
reflexão,
nve s t í.merito s custosos
dutores
do cidad~o
qualquer
t.rave constit.uido de "incapazes" .í
voltado
.i maq em , também
e deei.sões por ela tomadas
frent.e não era apenas
to de
a
cons
escolhidos
a , a pa.rLi.r de
J.975: 76), como documentos
A part.ir dessa a CHESF
1973a:
ideol6gl
c a t cq o ri a ,
do modo de vida daquela
sult.ora (Hidroservice,
pr óp rí.a CHESF
s cj
t.anto as avaliaçõ8s
e Hidroservice,
negativos
p r í.mei r a
social,
que 8xclui
ender a especificidade rece informar
de'
que compõem
da vida
"barranqueiro"
de comunicação,
nt.at.o s d.i vcr siLi co dc». , ou
Essa percepção
)
ad a o
25
da vida social,
de sinais
c.id
O
~ uma construç~o
na realidade
a partir
.
'
submeter.
a rigor,
suporte
est.a montada
por oposiçZ\o a 1
carta,
.....
- N9 9
pois
de gado
que
que afirma
eram
produ t.. ~
a grande e
pr~
p~odutos
26
L. SIGAUD
- EFEITOS
como o algod~o, riores
com destinaç~o
cia para o
ma cultura
tação seca; quando
obtêm
não produzem
nas vilas
e de sua familia, se ajustava
Estado
de canalizar
partir
da barragem
papel
dos de Tallowitz
tilizadas
ainda
nência
garantias
vice,
do
criando
a
agropecuârios. na sua
in area
uma elevação
dos
pr~
então de
serem trazi segundo
lado a e~clusão
5 populaç~o
das terras
a discriminação
da solu o que d~
naturalmente do
Estado
percebidos,
d~
fer em re
como
tra
categoria.
DA POPULAÇÃO
do Projeto a reação
de Colonização
da população. da CHESF
5 população
por levantamentos
1973a e b).
urbanos
da
não apenas
na area, de acordo
detectado
os mercados
pro
de afastar
restituir
de segunda
pr~
do próprio
ter ocorrido
Por outro
forma'de
(1980), os técnicos
dando
de es
principal
aí sim se revela
com a inundação
B) A RESIST~NCIA
Mé
da pequena
projetos
o que parece
cidadãos
u
da Bacia
que estava
provocaria
lação aos "barrapqueiros",
que
ge6grafo
â intenção política
que a proposta
pelo rio, revela
lho desencadeia
abastecia
perfeitamente
(1979).
A definição
econ6mico
na ãrea, que teriam
Gnica
tados enquanto
elemen
chãcaras
à subsistência
do Estado
dos de fora da região,
Ia seria tirado
ante
subsistªn
do
urbanos
0
e, cidades".
produtores
ços dos alimentos
ção irrigada,
o
destas
a infra-estrutura
de perceber
4.000 pequenos
de
falta alimentó,
para os grandes
imprevianeica
c~pacidade
também
agricultura
provisões
dução que, além de assegurar
1\
fornecem
Os centros
O não reconhecimento·do
da região,
Trabalhos
como, por exemplo,
de subsjst~ncia.
vegetal,
.....
"A cultura de vazante não·'é estritamente
52).
dia do são Francisco
dutór
industrial.
essa suposta
autoconsumo,
(1946:
mente
DE GRl\.NDESPROJETOS
sobre o Vale do s50 Francisco
tos para relativizar
Zarur
SOCIAIS
Quando
rural
em Serra do Rama
Conforme
e da pr6pria a respeito
com o desejo realizados a população
relata
Du
ANCARBA vinham de
sua
perma
por ela expresso desde
1973
e
(Hidroser
toma conhecimento
de
COHUNICl\Çl\O
- PPGAS/MN/UFHJ
que a alternativa 700 quilômetros ticipar tagem
o qual
qualificaç6es
todos
r
que costuma
ninguém,
O trabalho
afasta
a população.
iniciado
,desejados r
acenadas
tais pela população,
que se sente
de suas expecta tivas e passa
respeito OOS
é interpretada
veiro", dade.
concepção
que indica
regi6es
(5),
do país
residentes
no interior
ca Duqué em outro de depreender
dos dados
dos eram considerados
periência
em outras
quebra
receberia
"cati
e perda de
liber
pesquisadores, de
de gado,
conforme
supomos
indi
os agreg~ a liberda
à sua agricultura,
da área, os quais com base na
regi6es,
sã,o
Pelo que se p~
não tinham
em relação
"cati
dos "aqreq ado s "
pela autora,
porque
diferentes
do Submédio
de seu trabalho.
apresentados
cultiva
do individuo
região
a
do
a classificação
"cativos"
camponeses
enquanto
a serem
00tros
a situação
de de ir e vir, nem autonomia como os demais
Duqué
face a
que
camponeses
das fazendas
contexto
abril de
segundo
como um indício
por
entre
.i n f or ma.r
de
recebidas
e produtos
vo" ou "suj ei to" a ou trem e, nessa parecia
ainda
subordinação
designa
Francisco,
ao contr5rjD do
pois, ao invés de atrair,
técnica"
encontrada
semelhante
aberto
ludibriada
pela população
com significado
estava
e
a desconf iar da palavra dos téc
de cultivo
Tal concepção
a van exigia
a partir
não sao
"assistência
de métodos
pa~
que não
seleção,
Ao que parecer
A anunciada
a
tipo de projeto.
(1980), as vantagens
nicos.
colonos
qualquer
de motivação
não surte os efeitos
1976
para
apresentava
na medida
dos futuros
neste
27
'"
ela reage recusando-se
aparentemente
dispensando-se ocorrer
"0
era o seu deslocamento
de distância,
de não discriminar
m~iores para
tão espe~ada
do projeto,
9
- n9
que se pensassem
ex como
"libertos".
(5)
Si
Velho, 1976 para a regiao de fronteira agrícola do sul do Pará; gaud, 1979 para as grandes plantaç;es canavieiras da Zona da Mata de Pernambuco; Garcia Jr., 1983 a, para a periferia destas grandes plantações tambem em Pernambuco; Bastos, 1977 para a região produto ra de laranja do Estado elo Rio de Janeiro; Garcia Jr., 1983 b para o Brejo da Paraíba.
28
L. SIGAUD
- EFEITOS
Além de rejeitar terminada
SOCIAIS
o "cativeiro"
a permanecer
na rC9i~0,
do lago, onde acreditava zante.
poder
Essa determinaç~o
pércepção
ros" que ocupassem te cobertas ra construir
águas,
a, CHESF
fixa para a transfer6ncia.
pécie
de soluç~o Duqué
jo da população
era reforçada
pela
estava
para o conjunto
terras
de vazante, t cncle
CHESF
dos quais
tos, chefes
a atribuir políticos
da Serra do Ramalho, do Diretor
de Obras
1982: 133).
venientes
do Fundo
à oposição
reaçao
configura tanto,
se articula
cos do Estado
politl
o
A
insucesso depoimento Nacional,
a oposição
das ~
elei tores e recursos
No entanto,
manipulação grosseira,
reduzir
a qual,
da populaç~o,
pro
calcula
das elites
com a percepção
as
(pre f e i
dos Municípios,
a uma suposta
ur
etc.
(Congresso
em dúvida
de habitantes.
a respeito
o dese
como o acesso
depreenderdo
de participação
tinham
do PECSR
religiosas)
perder
logicamente
mas uma es
com os chefes
na CPI
aqui
como uma simplificaç~o
soma
que não se trata
emptéstimos,
e lideranças
da Co~panhia
da população
e uma
das eli tes locais
cowo se pode
do com base no número
apoio p~
com a populaç~o
favor~s
médico,
li tes, que certarnente temiam
parcialme~
oferecendo
a rejeição
recebiam
Não se coloca
ser
da população,
seus vInculos
socorro
"caa t í.nqu e í.
os campos
bana das sedes municipais,notadamente cos da regi~o,
"caatinguel
para alguns.
que pesou para
de manter
do reservat6
os
Cabe ressaltar
individualizada
indica
de va
apenas
uma nova casa e estender
va tI de uma opção
sua agricultura
Para aqueles
terras que fossem
pelas
borda
alguns:
seca).
de
na
de que a borda
real para
(hab i t.antes da região
estava
particularmente
manter
tinha
PROJETOS
a população
possivelmente
que a população
riO era uma perspectiva ros"
DE GRANDES
no
a se en
que os técnl analisada
aci
ma· A reação
iria se expressar
jeto e no retorno car para de mais
de muitas
Serra do Ramalho, afirmativa.
tingueiros",
na recusa
f am i Li as que chegaram
com6 também
Muito~
na esperança
n~o apenas
tentam
através
a se deslo
de uma atitu
se fazer passar
de conseguir
do Pr~
realocação
por "ca~ na borda,
.. COMUNICAÇÃO
- PPGAS/MN/UFRJ
e a maioria
passa
- N9 9
a exigir
jeto Serra do Ramalho
•••
'*
que algumas
sejam tamb~m
as relações terioram
permanece
se referem
as ameaças
documentos
cisar datas,
do movimento
e as proibições
pelo movimento
sindical,
à CPI
Nova em depoimento
midações
o que certamente
de 1976
Serra do Ramalho
,
(1980: 13)
a qual n~o deixaria da, conforme
pode
biam daCHESF
passagem
seg~
para
teria sido o pr! como
I
At~ ent~o
feitos
já
no entanto
"cae t nq ue í.r o s " í
foi individual, "solução
uma soluç~o
pela
"solução
no interior
segundo própria",
individualiza
própria"
do reservatório, H~ evidências
persos
no trabalho
de Tallowitz
(e a mai
pelos bens que
(1980: 17)
a jusante.
própria"
da .população rural)
e indenizaç~o
"solução
à montante
inclui
de
um clima de inti
dos
e da'chamada
I
zeiro,
pria"
Casa
1982: 162-163).
da populaç~o.
ra do S~o Francisco,' nos municípios e Barra,
Este
Tratava-se
dados da CHESF pela
de
ser demonstrado.
ocorreu
que optaram
325).
de ser tamb~m
or incidªncia
Segundo
Nacional,
populacionais,
Os que se interessavam
amo
tanto
sido declarada
cujo reassentamento
dados da CHESF
mencionadas
favorecia
ao conjunto
deslocamentos
já mencionados,
sem pr~
~ feita a primciira transferência
de forma indi viduali zada. .
embora
efetivament.e o rqan i zado pela CJmSF
uma opç~o oferecida
de en
coercitivos.
(Duqu~, 1980:
me i.ro deslocamento
tinha havido
a partir
corno pelo chefe político
e o uso de m~todos
Em março
CIfESF se de
c1él
a populaçilo, às quais
de cultivo,
(Congresso
parte
se torna tensa e
sindical,
lembrar que toda a 5rea havia
rança nacional,
a maior
supor que
contra
do Pro
na borda.
Duqu~,
A situaç~o
E possível
rapidamente.
29
••••••
das vantagens
c::ntrca populaçiío c os técnicos
tão se intensifiquem
Cabe
na ~rea.
,
concedidas
No final do ano de 1975, segundo da populaç~o
••••••••••
I
a maior
(1979)
1
dos a
bei
de Xique-Xique
e para Petrolina
no entanto,
possui
parte
d-'rigiram-se para ~izinhos
rece
e Jua
em dados
dis
que a ".solução
t.ambêm a caat i.nqa dos munciípios
que seriam
pr~ i
nundados.
t
possível
supor que essa soluç50,
que envolveu
23,75%
'I
r
30
L. SIGAUD
- EFEITOS
SOCIAIS
DE GRl.NDES PROJETOS
\~. i .1 'I I
da população,
tenha prevalecido
dCl indefinição
nao
apenas
gcral,
at~ fins de 1976.
Cl "solução
os que desejavam
própriCl" dcve
se deslocar
que viam nela Cl Gnica possibilidade os recursos
fornccidos
são escassos
de viabilizar,
relativos
à
optaram
fixação
nos
nh6s revela
a importància
ra essa população, viabilizava
na medida
e a borda
distintas,
um denominador
ê impossivel
comum,
qual
E, se efetivamente destino
à caatinga
deixar
dos
a
do
diu instalar
do rio, quando
a população
da de muita gente vinda mo existe lutado
evidência
em instalar
viam optado
pela
Os documentos ciso foi tomada pulação lago.
de que a CHESF
a ela é possível colocadas
para a população
No trabalho do dquela cleos. início
de Duquê
da construção
riam aqueles
teria
e
que
pro retor
finalmente
deci
à
se recusado
cheg~
ou
re ha
em que momento
à reivindicação
de 25 nGcleos
gratuita,
a imagem
das
pr~
da
p~
na borda do
uma vez que graças opçoes
articuladas
a um só momento. aparece
a data de 1977, a
da Hidroservice de nGcleos,
destinados
com
que anteriormente
de atender
em que se teria iniciado
O levantamento
própria"
daqueles
não indicam
não parece
veicular
do rio.
no ano de 1976, bem co
famílias
sob a forma de instalação Essa omissao
nelas
própria".
da CHESF
a decisão
vista,
Hâ referências
da caatinga,
"solução
primeira
social
a CHE~F
na borda.
na borda
a "solu
reservatório,
vâvel que tenha sido esse o contingente naram para a beira
que
embora
uma "solução
municípios
vizi
de identificar
seja, o valor
ocorreu
pela
proximidade
Assim,
do lago pareçam,
tamb6m
do rio ~inha p~
que era essa
de vazante.
própria",
municípios
que a proximidade
a agricultura
ção'própria" opç6es
do são Francisco
mediante
qualquer.
"solução
mas o fato de que os que a escolheram nas margens
tcr Cllraído
da area mas aqueles
pela CllESF, uma solução
os dados
DiClnte
àquela
da pela ANCAImA.
Sabe-se
de 1976, centenas
de famílias
construção de 1975
os quais
parcela
ainda que,
como sen dos
menciona
possivelmente
da população segundo
e~am realocadas
nu o se
defini
Duq ue , em fins por semana.
~
COMUNICAÇÃO
possível
- PPGAS/MN/UFRJ
portanto
da barragem, formado,
é objeto culadas
e o depoimento
que a construç~o
de
a barragem
negativas.
ca6tica:
suicídios,
fragmentários
inteiras
tais relatos
de uma cronologia
montar,
trabalhando
inclusive
que n~o assistiu
populaç~o
apenas
çao da populaç~o ração militar
Desconhece-se
a 16gica que presidiu
que.se
aqui foi resgatar,
e a dinâmica
ç~o nos nGcleos pr6pria", Ia soluç~o lhidos
versas
da borda
opçoes.
beira
1962: 265). se
in
que se tentou oficiais.
através
da
de tex
a realoca de uma op~
do lagor
as opções
abaixo
O
da cronologia,
o
passando
dê Colonizaç~o
e recuperar
feitas
(Quadro I).
que culminou
com a instala pela
"s01uç~0
Serra do Ramalho Através
na área, provavelmente,
trajet6rias
na
do que de uma op~
através
dada aos "caatingueiros".
diretamente
reconstituir
do quadro
do processo
pelo Projeto
em
de uma populaç~o.
que constam
sentido
ima
às cenas da retirada
um territ6rio,
f~
criações
fazem sentido
está mais pr6xima
pela populaç~o, procurou
as
Nacional,
como a
a
pessoas
a que chega é a de que
para evacuar
raç~o de reassentamento
e as
tomou conhecimento
em Sobradinho
Igreja
esse processo
com os documentos
Para o observador
a conclus~o
e da
desabrigadas
(Congresso
no contexto
tos escritos,
sindical
das águas,
s~ridos
e delas
As informações ve~
o rio subindo
etc.
de Sobradinho
(1979), trasmitem
fugindo
afogadas,. famílias
Embora
porque
Con
rural foi aí realo
que acompanharam
ainda n~o realocadas
das estradas,
da populaç~o
(1980) e Tallowitz
gem de uma situaç~o
morrendo
sido quase que simultâneas.
do movimento
de pessoas
nal, como Duqué
pânico
conclui-se
avaliações
pelos documentos
por ocasi~o es
compreender
de tantas
Se,
tenha
de 1978, o lago já
que a maior parte
cada, é possível
nGcleos
em março
e reaJ.ocaç~o tenha1
siderando
dos
nos anos de 1976 e 1977.
tava praticamente nGcleos
31
supor que a construç~o
se intensificado da inauguraç~o
- N9 9
de dados
seria
o signific~do
e p~ co
possível das
di
.
"
------------------------
QUADRO
--- ---_.
I
DESTINO DAS FAMILIAS ATINGIDAS PELO RESERVATORIO
DE SOBRADINHO E REASSENTADAS PELA CHESF
W t\.J
BORDA LOCAL
DE ORIGEM
NOVAS CIDADES
~
ÁREA
I
SENTO sf CASA NOVA REMANSO PILÃO ARCADO
I
DO LAGO
"SOLUÇÃO
1 CAA_ INGA
ÃREAS VIZINHAS
T
NÚCLEOS
264 577 1.752 284
-.
2 5 19
2 -
SUBTOTAL I
-
266 582 1.773 284
PRÓPRIA" .
OUTRAS ÁREAS
19 27 25 22
PEC
FALECIDO E
TOTAL
SR
DESTDO IGNOR.ADO
GERAL
SUBTOTAL
5 12 109 16
35 29 134 38
1 2 7 3
I
It' . ~ C'l
-
291 ~ 632 § 1.983 328
9 69 3
trl
t-rj
I
trl
URBAl"lA
2.877
SUBTOTAL
I
I
2 I
88,96
%
26 I
0,0
2.905 :
0,8
93
142
I
~
89,82
2,87
I
13 I
235
I
I 7,26
4,39
81
! 0,4
3.2,34 ~
I 2,5
100
~ Igs
8
/
I
JUAZEIRO SENTO sE: XIQUE XIQUE CASA NOVA REMANSO PILÃO ARCADO
ÁREA I
I
I
14 458
99 1.620
321 101 80
658 273
I
265
117 2.343
581 531 370
1.560 9Cl5 453
4
3 I
I
I
I
I
I
93 522 74 454 54 95 I
I
95 890 85 593 210 174
2
368 11 139 156 79 I
I
I
974 I
I
652 21 35
42 64
1
I
DO RESERVATÓRIO
I
3.851
32,49
% CHESF,
I
11,30
I
Fonte:
2.653
1.751 I
1.292 I
5.378 I
I
755
I
2.047
1.0131
~
.
I
Z
'D
I
,
%
I__.~
181
o 8.619 ~
2
68
! SUBTOTAL
TOTAL
4
223 >' H 3.597 cn 86 o 2.847 trl 1. 200 C'l 666 ::;J
9
296
RURAL
I
I
1980: 19.
30,78
I
2.655
22,40
20,31
I
1.777
14,99
::;J
62,39 !
8.283
69,88
14,99
I
I
I 1.3851
11,68
7,56
11,75
I
I 897:
[
23,75
8,76
2.282
19,25
I
8,65
t:J
I
I
1.026!
o
100 y
2,10
13
262 I 11.853~'"
2,21
100 ,.
~l
COMUNICAÇÃO
- PPGAS/MN/UFRJ
- N9 9
33
I -I
6.
I
DETERNINAÇÕES
POL1TICAS
E ESTRUTURAIS
COS EFEITOS
SOCIAIS
DE SOBRADINHO
I
1 I
Ao reconstituir foi possível da desde
ainda que precariamente
perceber
o inicio,
lução dependeu
como a "solução
conforme
final"
já foi dito,
do enfrentamento
este processo, não estava
e o quanto
entre diversas
da
esta
forças,
so que
~
lutaram
para fazer prevalecer
do aparelho
de Estado,
tir de interesses
a CODEVASF
tentando
J I i
reduzir
ã irrigação
tado.
De outro
manecer
daquela
dele dependiam
J
para
nicos de segundo
desempenharam
a população espêcie
pidamente pressivo o co 0'1 ri
a área,
diversos
políticas
do
funcionando
Es
a pe~
Estado
e
que
convergindo atrav~s
ainda os
da ANCARBA
têc
e do INCRA os
ora
subsidiando
funcionando
a população
mas
que mediatiz~
Haveria
sigilosas,
atra
determinada
contraditórios,
de
e a CHESF
ã solução que o·Estado
or~ forçando
da Companhia
eram
sua força política,
com informaç6es
de aliados,
projetos
com o próprio
da CHESF,
papéis
população
políticas,
para a população.
escalão
ã
a. cessão
a populaçã6
de oposição
da CHESF delienava
1982:
de ca
de seu empreendimento
população
para manter
uma posição
quais
ã lógica específica
com as opç6es
lado, tem-se
a pa~ têcni
próxima -ao rio e as elites
vam a relação
atravês
Os interesses
e se coadunavam
e empresa~,
de grandes
o custo social
No interior
de seus
impedindo
vês do veto ã irrigação. convergentes
órgãos
tentaram
que respondiam
uma área destinada ~
os diversos
próprios,
cos impor soluç6es da uma delas;
seus interesses~
como uma
a abandonar
como uma espêcie
de braço
(Duquê, 1980; Congresso
ra re
Nacional,
264).
O processo a literatura gens,
tende
(Scudder,
resultar
de realocação
exclusivamente
encaminham
os "impactos
1973 e Partridge,
caso pelo Estado)
mento,
a pensar
da população
r
soluç6es,
imposta
como as empresas
nem d6s detalhes
mas sim de um processo
sociais"
m~rcado
têcnicos
do qual
de
1983) não parece
da intervenção
nem do modo
a partir
barra
portanto
de cima e do
por conflitos
(no
têcnicos planej~ de
in
34
L. SIG.z\UD- EFEITOS
teresses quela
cujo desfecho
depende
aç~o especifica,
permite
pela literatura,
sos desencadeia forças
se constituem ra-social
Essas
preexistente,
varia historicament.e, desfeitas
ores, que tentam um modelo
pensar
a partir
da lógica
de atuaç~o
diferentes,
a priori,
mas
estrutu
do Estado,que
construídas
e
de vista
ou grandes
da populaç~o.
histórico,
sob pena de se perder
creto da vida social.
Se ê a
avançar
que incorporem
sobre as quais
do processo
pela
partir
ad
distintas
a
O que
estar
do
do co~ portanto
de
parâmetros
das relaç3es
a aç~o do Estado
interação
e
que n~o podem
tratar-se-ia em termos
em
Estado
a especificidade
que se desencadeia,
produzidos
e
difícil
t~o
a aç~o
a estrutura
se processa
rad~
e se a rea Loc aç áo
de mediaç3es
Teoricamente
mais de se procurar
de
social
e de sempre
Entre
um conjunto
regi3es
torna-se
obras
ser ignoradas
mos. de "impactos"
em
a partir
casos ê o fato de se tra
existe
s~o politica
auto
os ·mesmos efeitos.
seus efeitos,
para a anãlise
por alguns
de que em sociedades
entre os diversos
jogo a realocaç~o
que~
Latina.
político,
vinda de cima produza
tar de hidrel~tricas
em
das. barragens
os "impactos"
de um processo
de comum
colocar
propostas
e a Amêrica
pensam
a possibilidade
intervenç~o
permite
casos ocorridos
do ponto
como a Ãfrica
ê o resultado
ciais
diferentes
de uma
das alianças
os ~feitos
sobre
da rea Loc aç ào que se
muito
entre
processo,
generalizantes
construido
c~ltural,
haveria
presentes.
do Estado nesses ca
n~o est~o dadas
atê aqui conduzida
t~o as tentativas
mitir
da
ao longo do tempo de realocaç~o.
A anãlise
calmente
ou
para alêm do que est~
de conflitos
e também
desta
das forças
pensar,
forças
no próprio
PROJETOS
n~o da correç~o
que a intervenç~o
um conjunto
sociais.
DE GRANDES
mas do embate
O caso aqui analisado posto
SOCIAIS
e a dimen
do que Estado
so
em ter x Popula
çao. O caso Sobradinho
!
literatura
formula
permite
a quest~o
ainda
repensar
dos "impactos",
sob a forma de uma respo s.t.a cul tural" 11
dições
que lhes são impostas.
Aqui
o modo como a via
de
regra
da popu Laç áo às
se tenderia
mais
con
a iden
1, i
e
COMUNICAÇÃO
tificar
- PPGAS/MN/UFRJ
na "resposta"
borda do lago -
ção pensada
pode
na medida
política,
ser computado
que conseguiu
de Duqué
a partir
(1980)
I
do lago dependeu fatizar
da pressão
acadêmica, Igreja,
sociais
seja produzida
tende a chamar
população
apesar
das
â exceção
o quanto
a
da população. negativos,
solu
do
lago
da pop~ resist~n
mais conveniente.
da barragem,
que
sendo dado a borda
A litera do trabalho
solução
borda
Preocupada
em en
esta literatura,
pela organização
35
pela
de
como uma vitória
impor,
tende a ignorar
os efeitos
a pressao
O fato da solução
cias, R soluç~o que lhe parecia tura produzida
-
no sentido
no rumo que estava
pelo Estado.
ter prevalecido lação,
dada pela população
uma resposta
foi capaz de influir
.
- N9 9 ..
sindical
seja
e pela
mais
a atenção
para a fragilidade
e para a ausência
de reação
face ao Estado
da
autor i
tário. Diante a reação
das dimens6es
da população
não conseguiu
impedir
se a desestruturação foi absolutamente De um ponto questão
foi, sem dGvida,
de sua organização
de vista
e s~ber o que tornou
imposto, mas,
do Estado social,
se
produzi~
tamb~m
não
dos acontecimentos.
sociológico,
uma reflexão
sendo
limitada,
que a intervenção
passj.va diante
que merece
se coloca
do que lhe estava
essa
mais detida. possível
reação
e
uma
A questão
que
a resistência
da p~
pulação. Sabe-se frágil
que a organização
e débil.
Os próprios
cal são reveladores havia
"trabalho
ciais"
da CHESF
Igreja Católica
(6)
onde existia, do movimento
quando
afirmam
na fase do deslocamento,
pela população
e que os trabalhadores
propostas
documentos
a esse respeito
de base"
dica-tos eram vistos
sindi,_ lI,
(CONTAG,
que, assim
As propostas aqui referidas das mais adiante.
como
1979 a)
(6).
que os sin
s~o as indenizaç~es>
assisten
aceitavam
Por outro
como a organização
sindi que não
"órgãos
desmobilizados
era
as
lado, a
sindical,
e
que ser~o. examlna
36
L. SIGAUD
hoje atuante tivamente notícia
- EFEITOS
SOCIAIS
na area, parece
DE GRANDES
so ter começado
no fj.nal do processo.
da atuaç~o
o período
de partidos
que se encerra
ou grupos
da qual a populaçâo
e~pressar
suas demandas
que viabilizou p6e,
a resist~ncia?
fornecidas
feitas
"comunitárias",
extrair
conseqüências
esse viés
seria essa "comunidade". tar a hipótese
Essas
de que teria
to de colonizaçâo
entâo
era essa e se tenha passado vizinhos"
carta do Diretor provavelmente,
de Obras
funcionado
a
entender
levan
organizaçâo
borda que
ao proj~ do
lago.
"comunidade"
as "relações
com
entre. outros
elemen
na
famosa
do "barranqueiro"
e que teriam, para
dele
permitem
soluçâo
a investigar
o "atraso"
sem
a resist~ncia
que em 1972 eram invocadas,
tos, para atestar
posta
pela
li tera tu
em explicitar o que
sido exatamente
e a pressâo
Daí que se tenha procurado
[vIasa
indicações
"comunitária" a que teria viabilizado
para s~
todas as opç6es
"comunitário"
e sem se preocupar
dis
prest~
apontam
l_esidido
e
mediaçâo
da CIIESF, depoimentos
que teriam
a constatar
a
de que se
por estudiosos
a
formular
lutar, qual
(borda do lago, PECSR ( "so Luç ào própria"). ra se limita
durante
política
para
As indicaç6es
por documentos
dos na CPI e análises luç6es
e por elas
tem
da populaç~o.
de uma mediaç~o
se organizasse
efe
n~o se
políticos
com a reinstalaç~o
.
a influir
finalmente,
E,
Ora, dada essa inexist6ncia ~ravês
PROJETOS
a partir
inviabilizar
de
1975,
a soluç~o
pela CllESF de r ernoç áo da popu I aç âo para
700
pr~.
qu Lôme í
tros de distância. Como o termo ciado
a "povoado"
truçâo
"comunidade" na literatura
da barragem
guiu-se
barragem
da vida
indicações
çâo social
do povoado
social
se n~s informações
CHESF,
no Vale
sociais
fornecidas
(1961), para o período
Duqué,
entender
se
antes da
a sua
(1972)
como algumas
de realocação,
da cons
na literatura
composi
que o estruturavam.
assim
asso
Barros)
do sâo Francisco
por Pi~rson
anterior
ções de Duqué para o período
em funçâo
e se procurou
que permitissem
e as relações
freqüentemente
produzida
(HIDROSERVICE,
aqui a pista
a respeito
aparece
Com ba
e
Silva indica
é possí~el
afir
COMUNICAÇÃO
- PPGAS/MN/UPRJ
mar que esses povoados tuidos
característicos
fundamentalmente
de parentelas
solidariedade
que se sobrepunham
ma identidade
pr6pria,
do culto a um mesmo
em sua honra,
peraç~o
mGtua
bano
construída
no trabalho
capela,
produtivo,
pela referência
e a locais
para onde se levava
comuns
etc.
laços
outros
de
e com
de formas Tal
li
laços,
religiosas
pr~
de coo
identidade
comum a um mesmo
centro
ur
as sedes municipais
onde eram feitas
a produç~o,
consti
daqueles
de festas
(se assim se pode classificar
distritais)
com fortes
a partir
de uma mesma
37
do Vale eram
a quaisquer
Santo Patrono,
movidàs
seria reforçada
.................................
- N9 9
as
e
compras,
onde se enterravam
os
mor
tos. Tal organizaç~o parece·ter
adquirido
flito e funcionado ç~o e press~o hip6tese
funções
ser confirmada,
tante plausível como a partir
a reação
das indicações
um "ator coletivo", mas de dominaç~o
trata-se
coletados
das teorias
que lhe estavam
construída
(1980:
e em parte pelas articulações
tes mas que tambêm
se constituíram
de mais
com a CIIESF.
de um povoado
tas, quanto go indica
a pr6pria
o ágrupamento
Se possuíam
espontânea 354),
as
for
Se a reaç~o
tenham pela
articulações
reagido
eram
há referências
semelhança
preexiste~ processo
de
a reuniões
as alternativas
dos n0cleos
de
existentes
ao longo do
para discutir
de
foi
essas que
Tanto
composiç~o
aqui pensar
dela.
ser explicado
entre os povoados,
enfrentamento
organiz~
for
supor que os povoados
de. sua estrutura
a
de uma determinada
coletiva,
o que poderia
como bas
como
social
forma similar,
e a partir
de
mas
ma de organizaç~o pode-se
organiz~
sendo impostas,
no interior
con
disponiveis,
procura-se
Duq ue
do
aqui de uma
sobre
não como uma resposta
como sugere
Estado
em trabalho
dos elementos
Ao formulá-la
da populaç~o,
de
mas que se configura
n~o s6 a partir
camponesa.
uma resposta
de dados
do
no momento
instância
Evidentemente
que s6 atravês
ç~o social
"políticas"
como a principal
política.
campo poderia
à intervenç~o
preexistente
na borda
propo~ do Ia
de povoados.
estrutura
semelhante
não
eram
necessaria
38
L.
SIGAUD
- EFEITOS
mente homog8neos.
SOCIAIS
sociais
duç~o mediatizadas
havia
quanto
à análise
duç~o e da rede de relaç6es
pelos
autores
rural,
diLcrenciaçõo
sociais
sociais
sociais
nélS quais
ç~o entre a agricultura
das areas
reas Gmidas
Analisélndo a literatura
(vazante).
le antes da barragem Ia (7), procurou-se lhanças
e a literatura articular
e diferenças
res.
Assim,
goria
"foreiro",
nas classificaç6es
se na "literatura
"lavréldores que pagam categoria dinado
foro",
anterior
foi possível
de grandes
perceber
~obre
em
Va
funç~o
de
seme
feitas pelos
auto
aparece
a cate e
a referência
propriedades.
da empresa
a
o
a
com a
ossoci.ad a ao produtor
que a matriz
gem eram os trabalhos
e das
o que r-=-lo se identifica
"f or-e i ro :", geralmente
no interior
pr~
e identificar
de barragem"
na literatura
de
e dél opos!
(caatinga)
produzida
situaç6es
de pr~
fornecidos
fundi5ria
secas
ní
estavél inser!
com os dados
da estrutura
a
distintas.
das condiç6es
trabalhou-se
a respeito
lélnlo
a nivel das condiç6es
por relaç6es
Para se chegar
da a populaç~o
PROJETOS
A populaçiio rural que os integTélva n30 e
ra um todo indiferenciéldo: vel de posiç6es
DE GRANDES
subor
Na medida
da literatura
con~ultora
~a
que barra
(Hidroservice)
I
conclui u-se t.ambém que no caso se ace tasse. acri ticamente as í,
categorias
por ela indicadas
pulaç~o
a partir
a CHESF
interessava
haveria
do princípio porque
A quest~o
que se tentou
sificaç~o
jurídica
da "condiç~o
que anulava
de terra que produzia
e margens
do s3.o Francisco,
Prefeitura
ou mediante
ou produto
ao grande
(7)
do produtor"
que
portanto diferenças
foi a de uma
clas
importantes do pon
sociais.
Havia assim o "ribeirinho" títULO
a p~
tinha que lidar com indenizaç6es.
superar
to ~e vista das relaç6es
o risco de mapear
ou "lameiro",
em geral
nas áreas de vazante mediante
o pagamento
proprietário,
pagamento
sem
nas ilhas
de um foro à
de uma renda em dinheiro cujas
terras
estavam
si
Foram analisados os trabalho~ de Audrade, 1964; Silva, 1961; pier sou, 1979; Duquê, 1980; CHESF/ANCARI3A, 1975; Tallowitz, 1979; HIDRO SERVICE, 1973a, b e 1975; Zarur, 1946.
COMUNICl\ÇÃO
tuadas
- PPGl\ /MN/UFEJ
- N9
nas ilhas ou nas margens.
ç50 cstava
portanto
proprietârios,
subordinada
nos produtores
locais.
cujas condiç6es da subordinaçâo
eles os pequen6s
propriet5rjos,
proprietãrios cultura
em cóndominio
no interior
mente
como
tores como
de fazendas
tãrios
presentes
t ê+Lo s
da populaçâo
agr!
pequenos
produtores
e subordinados
mo
a um grande pr::>.
conhecidos
demais
os pequenos
nâo de terras
de proprietãrios
local
pequenos
que toleravam
produtores
devolutas,
ausentes
prod~
da
caa
mas no in
ou
sua permanência
mencionar
para o autoconsumo.
produtores
da cebola,
instalados
arrendamento empresãrios (pernambuco)
uma outra
posição
rural que se distinguiria
ir a produçâo
de propri~
na terra, sem
que vinham
de pasto.
Este
por excl~
seria o caso dos p~ a empresãrios
procedentes
recurso
de
o rio em busca
do sâo Francisco
de
pr6ximos
â irrigaçâo
entâo devolviam
a terra
Como os "ceboleiros
re
terras mediante
tradici· lais da regiao.
subindo
mediante
de três anos, quando
das demais
subordinados
eram os "ceboleiros"
e que produziam
social no interior
na área, que ocupavam
aos fazendeiros
os barrancos
rio coberta
da caatinga. que praticavam
como aos "agregados".
Restaria
férteis,
agricul e
de obrigaç6es,
aind~ mencionar
terior
centemente
que praticavam
e tidos pelos
tinga que eram posseiros
quenos
e os propriet~
"cativos".
Caber~a
s ubme
Eram
posseiros
de fazendas
"agregados"
te~
tambêmpequ~
polititas.
os posseiros
Por fim havia
por um conjunto
prod~
ao que tudo indi
e os pequenospropriet~rios
de sequeiro.
prietãrio
Havia
~s chefias
das margens,
(8)
de
suas pr6prias
de produçâo
ca nâo dependiam
tura de vazante,
A possibilidade
nâo apenas
as Prefeituras
rios em condominio
39
a uma rc].aç3o com os grandes
que controlavam
ras, mas tambêm
rando
9
11
Estes Cabrob6 terras
as vazantes,
por um periodo ao
propriet~
que os submetiam
Propriet~rio em condo~inio seria oindividuo que tem urna po ss.e de Ca terra no iriterior de uma fazenda, toda ela ocupada dessa forma. da cond~mino cerca sua ~rea, sem que haja restriçio por parte -dos outros condôminos (Hidroservice, 1975: 36).
40
L. SIGAUD
- EFEITOS
esses pequenos ch~gavam
produtores
com o pr6prio
tuii um contingente em obrigação senclo q uc tregue
Via de regra
e nao pareciam
Sua subordinação
metade
dívidas
da produção
indivíduo
de acordo
contraídas
posições
fixas no interior
rentes,
não eram da região.
expressivo.
Estas diversas
pois o mesmo
PROJETOS
ao
das relações
ocupar
posições
do ano.
significativa
quenos
independentemente
da posição
gricultura
da combinação
de vazante
das ilhas, margens cisco
de dois
realizada
cada no semi-ãrido nas alguns
poucos
Os pequenos les pagadores
produtores
de terra
dade da terra, no produtor ses pequenos
(1,5 ha), cujo
era insuficiente
e de sua famíl~a. produtores
tre as combinações
de vazante. a março,
ros" ficavam recursos
as águas
das terras
submersas.
utilizados
to-abastecimento
para
ao são Fra~ prat~ ap~
(caatinga)~ na
beira,
fossem
extremamente
apesar
da fertil~
obrigados
outra
e
propriet~
a reprodução
fossem
pelos
~
firme
do
peque
-Daí que a grande maioria
de chuva.
praticadas
Quando
parte
e terra
a parcelas
de vazante-uma
mencionadas
p~
-ocupa~
ou de chuvas
cultivo,
da beira
e a agricultura
-se de atividades
que
ou de renda a
acesso
as cond~
as vezes distante
residentes
tinham
nar com a agricultura
a pesca
do rio
de foro â Prefeitura
rios em condomínio, pequenas
nos lameiros
contíguo,
quilômetros
dif~
tipos de agricultura:
de sequeiro
âs vezes
p~
desses
do rio e das lagoas pr6ximas
(beira); e agricultura
a
sociais,
Isto porque
para uma parcela
sem, dependia
en
sociais
ções de reprodução produtores,
a ele
não correspondem
da estrutura
com a época
consistia
ao longo do ano.
sociais
poderia
consti
empresãrio
rcs La n l.c aoa b av a sendo também
para saldar
sições
DE GRANDES
"ceboleiro",
de entregar lII~LCld~
LI
SOCIAIS
de~
a
combi
atividade.
Den
autores,
destacam--se
Em ambos os casos,
trat~
na entres safra da
agricultura
subiam,
de
no período
a que tinham A pesca
E.l.
pela população
acesso
os
outubro "beiradei
a então um dos principais para assegurar
e urna renda monetária
mediante
o seu
au
a venda
de
pescados. Mas, o que mais
chama
atenção
nos dados disponíveis
so
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, NNE>Q.KL.SDPH
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10
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COMUNICAàÕO
, PPGAS.M
ra desestruturar Dotada vçrios
ainda mais
que geralmente
sindicais
que se desencadeou ras pr5ximas
a regiço
de grandes
por grandes
vçrios
municlpios
estç hoje atraindo
extGnsües
dG grilagGm+
tóm todo
o
de tGrras+
o
pois grande
nço estç legal-0I2nte titulada-
tóm denunciado
na regiço
projetos
a grilagem
a partir
ao reservat5rio+
ciadas
de produêQo-
de fora+ os quais
ó feito atravós
te das terras da regiço
~ -- 43
suas condiêües
de investidores
em se apropriar
ganizaêües
, NQ 8
de infra,Gstrutura+
grupos
interesse
.UFRJ
estço
governamentais
observam,se
As or
generalizada
da valorizaêço
as quais
pa~
das ter
sendo
benefi
de irrigaêéo-
casos significativos
Em
de gril~
gemo Em Pilço Ar cado + "Antonio William
estéo grilando
CHESF para assentamento houve
casos de pressço
B- de Oliveira
terras
e o
advogado
em çreas desapropriadas
dos trabalhadores e espancamento
pela
desalojadosde
Jç
trabalhadores"
(CONTAG+ 0868 a)O raso de maior ocorrendo
destaque
no municipio
na area de Piêarrço+
"onde foram griladas
ha de terras pelo an j V-\o juiz" Na localidade to agroindustrial segundo
de Riacho
as organizaêües
hectares
de terras
produêço
de alimentos-
presa
Moram
"Estas
ta terra de jeito nenhum+ reas+
nem vendendo-
meaêas
do
ocupar
2/
érea pretendida nao querem
n(m transferindo,se feitas muitas
seja entregue
proj~
Proçlcool)+
séo cultivadas
240 pessoas
Jç foram
para que a çrea
nesta
07-///
em Casa Nova+ o
pretende
as quais
vem
0873)-
(de imp0antaêço
sindicais+
fórteis+
45 famIlias-
(CONTAG+
Grande+
Camaragibe
de Sento só
mil
para
a
pela em
deixar
es
para outras investidas
p empresa"
a
e a
(CONTAG+
087/) Em janeiro os pequenos
de 0870+ o movimento
agricultores
das lutas de resistóncia tipo de violóncia"
de projetos
travadas
(CONTAG+
A aêéo de grilagem mentaêço
de Riacho
sindical
Grande
assinala
"enfrentam
na regiço
contra
que uma
todo
o
0870)-
na regiéo
governamentais
aparece
associada
(Proélcool+
j impl~
irrigaêço
+
51
L- SIGl\UD , EFJ'99ITOS SOCIl\IS DE GEl\NDES PROJETOS
etc --- )+ ou ent~o expulsar
a aê~o de fazendeiros
posseiros
de terr~s
rios anos+ sem titulo geralmente
envolve+
cal+ aêües
fraudulentas
j violóncia
recurso lóncia
segundo
contra
para expulsar
te nos casos de grilagem ê~o a mortestrabalhador
raso
da grilagem+ segundo
para outras
cem freq~entemente
regiües
o
ató mesmo
men
no dia 06j/2j71+um (CONTAG+
0871)-
o movimento
sindi
de suas
ter
ou a venda da forêa de
instaladas
co~o as Gnicas
sindi
néo excluem
sendo expulsas
para as novas empresas
grilagem
da terra- A vio
havendo
assassinado"
est~o
Vil
surge como uma constan
relatados+
de familias
A migraê~o
trabalho
as quais
Em Sento só+ por exemplo+
Como resultado
de
hã
do movimento
o posseiro
produtores
foi "barbaramente
cal+ milhares
e trabalham A aê~o
documente
em cartõrio+
os pequenos
d~ 4rea que desejam
onde moram
de propriedade-
-
na regi~o
alternativas
apar~
que
restari
atinge
direta
am ao~ trabalhadoresC'
C C
C C
Essa situaê~o mente
os pequenos
sua maioria deixadas
produtores
posseiros-
laê~o caatingueira+ néo s~o expulsos
C C
por ficar isolados perdem
terras
est~o
enfrentados
tamente
a "falta de ãreas
0868a)-
Os trabalhadores
ãreas de criatõrio
produêéo-
os quais
a utilizaêéo
sendo griladas
, sao
e cercadas-
acabam
e fontes de ãgua+
indis
e a prõpria que um
vida
dos
hoje por essa populaê~o para o criatõrio" lutando
em comum [ o que pode
para reconstituir
Quando
pois
a sugestivo
est~o
eram
de se reproduzir+
~ produê~o
livres
em
livre da pop~
os "caatingueiros"
as pastagens
secas da caatinga-
va da populaê~o
para
e sem condiêües
para viabilizar
pais problemas
da caatinga+
de suas terras+
o livre acesso
pensãveis
generalizada
As ãreas que tradicionalmente
em disponibilidade
C
C
de grilagem
nas princ~
seja ju~ (CONTAG+
para a obteêéo indicar
suas antigas
de
uma tentati condiêües
de
COMUNICAàÕO
4'
, PPGAS.MN.UFRJ
A REESTRUTURAàÕO
Nesta
DA VIDA
enquanto
do Estado
na area-
dessa
ca da atuaê~o
do Estado+
da populaêéo
tendóncias
Evidentemente
trata,se maior
se comparada
Sobradinho+
a partir
vas do Estado
atual+
l estrutura
tentou,se
a re~ Com ba
e nos dados
apontar
as
de reflex5es mas ainda
pr~
assim
de avaliaêéo
a preocupaê~o
de
de pensar
e de contrapor
social
destino
social-
tentativas
de um processo
da lõgi
do reservatõrioanterior
in
enten
que viabilizaram
aprofundamento+
que revela
de
de anãlise
de um conjunto
a outras
na medida
pela
em torno do
l situaêéo
da mudanêa
lj-minares+ a merecer
efeitos
na borda
sobre a situaêéo
principais
original+
sociais
efeitos
provocadas
atravís
dos conflitos
relativo
os
Ilouve a preocupaê~o
e das condiê5es
se no conhecimento
pensar
sociais
intervenêéo+
êéo em prol de uma soluêéo
disponôveis
procurou,se
mudanêas
der o carãter
1.
SOCIAL
parte do trabalho
de Sobradinho tervenê~o
, N8 8
as
iniciati
e l viséo
preexistente
os
da
populaêéoO desdobramento o trabalho
desta
de campo-
serã possôvel
avanêar
tanto no que se refere no que se refere Assim+ deslocados+
mediante
populaêéoque modo
em relaêéo
ao que foi feito atí aqui+
ao reassentamento
da reconstituiêéo
recurso
disponôveis
atuais
sociais
a respeito
da existóncia
dos n•cleos
0868)+
investigar
interessa
E
possôvel
res melhor ê5es para
por exemplo
situados superar
ocupadas
e entre
no passado
tenham
as dificuldades
de vida+
de
serã
po~
feitas
pela
ainda entender
A partir
os n•cleos dessa
influem
so
(Sandroni+ diferencia
pequenos
tido melhores
oriundas
de
de indicaê5es
de diferenciaêéo
que aqueles
como
sociais-
anteriormente
o fundamento
are a
de trajetõrias
as opê5es
permitirã
dos realocados-
cial no interior
êéo-
a histõrias
na
da populaêéo
das relaê5es
a lõgica que presidiu
as posiê5es
necessariamente
de u-ldos colhidos
Tal reconstituiêéo
nas condiê5es
rsquer
Sõ atravís
ao reordenamento
sõ atravís
sôvel entender
reflexéo
produtQ condi
da descapitaliz~
53
SIGAUD
•1
, EFEITOS
SOCIAIS
êéo que acompanhou
o processo
retomar
de produêéo-
o processo
Barros cleo
(0872) de que aqueles
(talvez fossem
momento
bre o perôodo
men te a categoria ou "camponeses"+ gorias
usadas
Trata,se
Hã algumas
que tinham
portanto em
uma roêa fora do nu
atravessaram
sobre a transferóncia
melhor
assinalar
da populaêéo
o
que
e
so
tende a usar quase que exclusiv~
"populaêéo
rural"
esquecendo,se
corno sin5nimos
no entanto
e
1
evidóncias
A importante
na borda-
põs,barragem
564TP847
de reassentamento
"caatingueiros")
da instalaêéo
toda a literatura
DE GRANDES
ou "pequenos
que no interior havia
de recuperar
produtores" dessas
a diversidade
o significado
cate
socialdessa
diver
sidadeNo que se refere cabe ressaltar das relaêües nais+
ao reordenamento
que mesmo
sociais
reestruturaêéo
tendo havido
e das condiêües
necessariamente
das relaêües uma
desestruturaêéo
de produêéo
deve estar
ocorrendo
a respeito
da qual
as condiêües
atuais
social+
sociais+
tradicio
na regiéo se dispüe
urna
de alg~
mas evidónciasNo que se refere dicaêües virtude
de que tanto na borda das mudanêas
uso de insumos
agrôcolas
do lago corno na caatinga+
em
torna,se
e de irrigaêéo+
dos pequenos
Se antes recorriam
para escoar
in
jã assinaladas+
impüe uma nova relaêéo do-
de produêéo+hã
ao mercado
sua produêéo+
para
hoje devem
de insumos-
de produêéo
por outro
lado pressupüe
to relaêéo
com bancossindical
reêam corno reivindicaêües Por outro
dos seus esforêos arrendã,la datãrios rios
de suas terras
(Sandroni+
recorrer
e
ao mer
O alto preêo desses meios
insumos
financiamento que nos
e porta~ documentos
corno financiamento
que nem todos ccnseguem
e que aqueles
produtivos
e tornam,se
merca
ap~
dos trabalhadores-
lado sabe,se
zir sob novas condiêües
com o
se auto,abastecer
tambím
~ significativo tanto
o
o que+ por sua vez+
produtores
cado para a aquisiêéo
do movimento
necessãrio
acabam
assalariados
que veem
por vender
0873)-
inviabiliza a terra
ou
ou dos compradores.arre~
ou nos grandes
0868 e Duquí+
prod~
projetos
Pode,se
agropecu~
supor que o as
+
+
COMUNICACÕO
, PPL,'J\S.r,0N.Uf'HJ , N8 8
salari~m7nto+ bola+
~ntes pr~tic~mcnte
[ai dito+
DI-WI
prõpria tradas
referóncias
grôcolas-
travís
de venda
de vendas
arc~-
com
t
Mas
t/n
mercado
e
ser verific~d~s
atual dos
que ela se processav~
direta+
nos povoados
comerciais+
na encon
produtos
sabemos
e casas
32
de ce
dispol0ivel n~o foram
â comercializaêéo
~o passado
ras+ atravís
que sõ podem
Em todo material
4s fazendas
n~
como a nova rel~ê2/
séo questües
ãrea-
restrit5
tenha se ~centu/do
to o ~ssalariamento+ com os bancos
- - - - - - - - - - - - - - - - - --
a
nas fel
e nas cidades+
e tambím
atravís
~
dos J
barqueiroscadóncia relaêéo
Com o lago+ os barqueiros
(Hidroservice+ âs outras
tido intactas+
0864)
formas
que jã estavam
certamente
í difôcil
dada a alteraêéo
em de
desapareceram-
Em
supor que se tenham
man
téo profunda
ocorrida
na re
giaoQuantc dicaêéo cais-
a irrigaêéo+
dos pequenos
sabe,se
produtores+
propüe,se
reviséo
e irrigaêéo Tanto
sindi do bene
estã assegurando
aos "grandes"-
Assim+
dos critírios
dos projetos
por fora dos projetos a irrigaêéo
que indicam
do Estado
pelo Estado+
o que permite
por Scudder
meios
para
de colonizaêéo
da CODEVASF-
como o financiamento
va de exigir
e recusa
via suas entidades aos "pequenos"
vas para essa populaêéo
as feitas
séo demandas
certamente
superar
relativizar
uma
saneamento+
tentati
a situaêéo
cri~da
generalizaêües
como
do apego h tradiêéo
(0862) a respeito
dessas
ãgua+
tos de entidades
te os Sindicatos Trabalhadores
demandas+
como outras
sa•de e educaêéoh sindicaish
téo do surgimento
permite
de Trabalhadores
na Agric~ltura
na regiéo+
Ruraish
a
que parece
e a
congregar
res tidos como ma V-s "progressis aas " no inter ior da Esses mediadores
enquanto
entidades
de na tu9 _ za diferente
representatlvas
que~
notadamen
a Federaêéo
da Bahia
a
em documen
que se coloque
do Estado
de Juazeiroh
relativas
que aparecem
de novos mediadores
bem como a Diocese
catos
no
â inovaêéo-
A existóncia
Catõlica-
reivin
\ a extenséo
O que se discute
fôcio que o Governo
que ela í hoje uma
dos CONTAG+ seto Igrej a
(os Sindi
e a Igreja
enqua~
55
•1 SIGAUD
, EFEITOS
to instituiêéo tante
religiosa)
na organizaêéo
de suas lutas+ dentidades
do Estado
cal+ hoje o Estado
da CODEVASF+
SEPLANTEC
(õrgéo do Governo
assentava mediaêéo
tado
da SUDEPE+
com o Estado)
mas ainda
oportunidades
(tanto na construêéo
S~ anteriormente
a rela
pela elite
diretamente
e+ mais
atravís
recentemente+
da Bahia)-
A elite
0/ se
de vazante
í uma forêa polôtica em conflito
da barragem+
da
sobre as quais
das terras
entrou
0/
quanto
e a
na re
com o Es
por
ocasiéo
de 0868 e 087/)-
A partir
dessas
tigaêé() sistemãtica relaê5es
sociais
corridas
na regiao-
dro da anãlise Estado
tambím
das bases
(o controle
das cheias
que
do Estado
o seu poder
giéo e em algumas
merece
era mediatizada
algumas
i
novo
se faz representar
perdeu
de
novas
mais detida-
mais detida-
da CHESF+
cal certamente
de
na ãrea í uma questéo
com a populaêéo
impo~
e no encaminhamento
Pelo que representam
uma anãlise
êéo do Estado
rural
1
um papel
para a constituiêéo
de uma anãlise
A presenêa
564TP847
vem desempenhândo
contribuindo
riam ser objeto
DE GRANDES
da populaêéo
sociais-
mereceria
SOCIAIS
evidóncias para poder
que emergem
sobre
seria
Sõ entéo
qualificar
a partir
inves
das transformaê5es
sociais
camponesa+
uma
as novas redes
serã possôvel
os efeitos
para a populaêéo
necessãria
ampliar
deste
o
o' qu~
de intervenêéo
objeto
de
trabalho-
do
n
0
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
, N8 8 --------‰------------
C 0
!\n 5J68PE
4 LJ74 2JLRJOS3R4
56
57
,'
L- SIGAUD
DADOS
, EFEITOS
GERAIS
Ramos)
de Machadinho
dos rios Pelotas
tre os estados
e Santa Catarina
trais ~lítricas
das Minas tomada
C
'C
PROJETOS
-
a qual
no interior
ser construôda
do Sul
(municôpio
(municôpio
con
S-A- , ELETROSUL+ subordinada
A deciséo
de construir
do Ministírio
das Minas
em 0871 durante
en
de Marcelino
de Piratuba)
se encontra
da ELETROSUL+
na
(a 11 km de sua foz) e Apuaó+
Sul do Brasil
e Energia-
sugestéo
deverã
do Rio Grande
da ELETROBRÃS
DE GRANDES
DO PROJETO
A barragem fluóncia
SOCIAIS
pela
Cen
subsidiãria
ao
Ministírio
Machadinho
foi
e Energia+
o Governo
por
do
Presi
dente Joéo FigueiredoA barragem 11 usinas
de Machadinho
hidrelítricas
Uruguai+
ligaêéo
a serem
pela ELETROSUL
serva de energia
elítrica
8ESE
com os da Regiéo
veitamento
energítico
0872altruêéo
de outras
Uruguai+
2 usinas+
com execuêéo
o governo
argentino
gens do trecho
nacional+
de Marcelino
to para 0881
05 municôpios+
Almeida+
nacional+
pri~
o
apr~
inferiores
a me
estéo previstas
a
cons
internacional
do
rio
em convónio
Dentre
6 prioritãrias
Machadinho+
Vargas+
as
com
barra
a saber+
Itã+ Campos
Novos+
foi instalado
no ano de 0871 estando
previsto 08729
para
0875 e seu
p~ Bar
4)-
Com a construêéo
dos quais
Marcelino
Sananduva+
no estado
Barracéo+
Esmeralda+
Ramos+
no o
mu inô
funcionamen
12-3// ha de terra atingindo
Machadinho+
Paim Filho+
estéo situados
Ramos+
(ELETROSUL+
ragem seréo inundados
Get•lio
inter
Sul+
de obras de Machadinho
cio da obra principal
mente
a
Iraô+ Itapiranga-
O canteiro nicôpio
do rio
do
0868a)-
existem
de
do Rio Grande
a cargo da ELETROBRÃS
Ia ordem de implantaêéo9 ra Grande+
estabelecer
a custos
no trecho
(ELETROSUL+
na bacia
e concretizar
Legislativa
11 barragens+
sírie
de assegurar uma re
a nôvel
Sudeste:
de uma bacia
(Assemblíia
Alím dessas
o paôs:
de energia
cipalmente
de uma
implantadas
com os objetivos
entre os sistemas
dia nacional
e a primeira
da ba~ parcial Guarama+
Haximiliano
de
séo Josí do Ouro e Viadutos
do Rio Grande
do Sul e Anita
Gari
COMUNIC~àÕO
'baldi+
, PPGAS.MN.UFRJ
Campos
Catarina-
no deslocamento
na inundaêéo
o Posto
.ELETROSUL.FUNAI+
afetada
í a de mais
do Rio Grande
produtores
(6/%) por pequenos e.ou
"colonos"-
da regiéo
e
27)-
(municôpio
(Grupo Gó)+ que
de
deveréo
3-440 ha (UFSC.
02,03)+
populaci~
localmente
em sua maio de
atividades
(predominando
desenvolvidas
dos
denominados
As principais
a suinocultura
de
km0
í constituôda
as
e a avicultura em pequenas
(1/ a 2/ ha) com base no trabalho
08729
Ligeiro
séo a agricultura
turas de soja e milho)+
des
087/b9
(cerca de 10-7//
ria
087/b9
povoados
do Sul com uma mídia
A populaêéo
TROSUL+
de Carlos
alta densidade
12-3// ha atingidos)-
conúmicas
do distrito
a qual totaliza
da "ãrea de colúnia"
"agricultores"
(ELETRO
087/9 0/7)-
nal rural do estado 20 hab.km
Indôgena
de Santa
com 16/ \^9
(ELETROSUL+
pelos Kaingang
077 ha de sua reserva
no estado
e de cerca de 3/
de 00-1// pessoas
Tapejara) + habitado
A regiéo
e Piratuba
de Viadutos)
serã atingido
perder
14
do reservatõrio
3) implicarã
(municôpio
Tambóm
Capinzal
A formaêéo
SUL+ 087/b9 Gomes
Novos+
, N8 8
e
cul (ELE
propried~
familiar
(ELETROSUL+
04)-
1- CRONOLOGIA
DOS FATOS RELATIVOS
B BARRAGEM
DE MACHADINHO9
0855,0873
0855.08589 O Comitó encomenda
de Estudos
levantamento
do Sul â empresa sultants
Limited-
intitulado
dos recursos
norte,americana Desse
power KefUj
bro de 0858+ no qual possôveis
Energíticos
Sul (ENERSUL)
energíticos
dos estados
Canambra
levantamento
`W K`feY
da Regiéo
resulta
;cRkZ]o
estéo inventariados
acima de 0/ MW
(ELETROSUL+
Engineering.Co~ um
publicado
trabalho em
setem
os aproveitamentos
0868a9
5,8)-
08579 Criaêéo
das Centrais
Elítricas
Sul do Brasil
S-A-
(ELE
6/
•1 SIGAUD
, EFEITOS
"TROSUL)+ subsidiãria
SOCIAIS
DE GR0\NDES 564TP847
da ELETnOBnAs
e subordinada
1
ao Ministí
rio das Minas e Energia-
0862.08639 O consõrcio Inventãrio
do trecho
na divisa BRÃS
Hidroservice,Hidroned internacional
entre Brasil
(ELETROSUL+
um Estudo
da Bacia do nio
e Argentina+
0868a9
elabora
de
Uruguai+
por encomenda
da ELETRO
5,8)-
08659 A ELETROSUL
solicita
autorizaêéo
nas e Energia
para a realizaêéo
to energítico
da Bacia do Rio Uruguai
"diante
das perspectivas
mercado
e da possibilidade
energia
elítrica
"~ Ministírio
de estudos
sudeste"+
aproveitamento
do potencial
energítico
tar totalmente
esquematizado
torna,se
atenêües
para a Bacia do Rio Uruguai
de energia 0868a9
hidrãulica
2 e 5: 08729
acelerado
cada vez maior
disponivel
Mi
aproveitamen
por considerar
de crescimento
com a regiéo
de
das
que de
seu
de intercçmbio
da
bem como do fato do do rio Iguaêu
necessãrio "enquanto
na regiéo
jã es
voltar •ltimo
s~l"
as
bloco
(ELETROSUL+
0)-
08669 O Ministírio
das
Minas
e Energia
autoriza
a
realiza
C
êéo dos estudos
pela ELETROSUL+
no m~s de marêo
(ELETROSUL+
08729 0)Entre os meses travís
de marêo
de licitaêéo+
a julho a ELETROSUL
o Consõrcio
sultores
(CNEC) para realizaêéo
convónios
com o IBGE+ Companhia
ca
(COPEL)+ Companhia
Governo de Obras
do Estado
visando
Paranaense de Energia
Mineral
levantamento
(DNOS)+ INCRA+ (DNPM)+ NUCLEBRÃS de mais
~
de Engenheiros Co~
dos estudos+
de Santa Catarina+
e Saneamento
de Produêéo
Estadual
Nacional
escolhe+
e
estabelece
de Energia Elítrl Elítrica(CEEE.RS)+
Departamento
Nacj_onal
Departamento
Nacional
e outras
longa duraêéo-
instituiêües+
COMUNICAàKo
, PPGAS.MN.UFRJ
, N8 8
53
08689
No rn~s de outubro ventério
a ELETROSUL
publica
~lidcoenergEtico da Bacia do Rio Uruguai+
pelo CNEC e financiado co Regional
de Desenvolvimento a atualizaê~o
energítico
do levantamento
do Extremo
dos critórios
com otimizaê~o
e custos
e seleê~o
santes
para posteriores
n5mica
e financeira-
a realizaê~o
custos
Uruguai+
das quais
Ias sendo
gricultores
lideres
realizam
tir as futuras resulta
relativos
enfrentar
eco para
jé invocadas
em
aos aumentos
dos
No estudo de inventério da Bacia
prioritérias+
sao
do Rio
a primeira
de
0tépublica
o estudo
reali
de duas centrais9
0té e
rep re sen aant 9s da Com ôs sao
Pasto
0868b)-
sindicais
de trabalhadores
uma reuniço
barragens
a criaê~o
tócnica+
as justificativas
a ELETROSUL
No rnes de dezembro+ ral da Terra+
s-999
(0855.0858)*
de viabilidade
e a segunda
(ELETROSUL+
estu
interes
zado pelo CNEC sobre a viabilidade Machadinho
Deste
de aproveitamentos
sço as mesmas
sete seriam
No mís de novembro+
(Ban
dimensionamento
para o aproveitamento
0achadinho+
realizado
hidricos
termelótrica-
11 usinas
de
0n
dos recursos
Neste momento
de argumentos
da energia
programadas
estudos
do inventério
acrescidas
Sul)-
ENERSUL.CANAMBRA
leê~o de alternativas competitivos
de
pela ELE'l'H/020\ÃS+ FI EP e BrWES
do constam
0865*
o Estudo
em Chapec5
o que se considera
de Barragens "um problema"
e a
(SC) para disc~
de 0té e Machadinho-
da Comissço
rurais
Dessa reuni~o
com o objetivo de (CRAB+ 087/)-
087/9 No mís de fevereiro+ ma reuni~o do canteiro
em Piratuba
nesse momento
para manter
jé possui
pr5xima
de Barragens
(SC) para discutir
de obras de Machadinho-
lhida uma comissao
importante
a Comissço
Nessa
contato
as
promove
~
indenizaêües
reuniço
ó
com a ELETROSUL+
um escr ô-t-ú rô-o em Erexim+
l érea para onde esté prevista
esco que
cidade mais a constru
C
ê~o da barragem
de Machadinho
Em marêo a Comissço
(CI,mB+ 087/)-
de Barragens
promove
um
Encontro
61
L- SIGAUD
de Atingidos+ segundo
, EFEITOS
nQ cidade
documento
tulado
SOCIAIS
de Conc5rdia
publicado
barragens
sobre Barragens"+ í questionado+
No texto coloca,se
modo ?IGI
o pr5prio
sem consulta
aos interessados+
da populaêço
respeito
de qual destino
os "atingidos"
formulam
isto í+ rejeitam
sejam ouvidos nitãrias"-
foi
Ap5s
e que as soluêües essas
da
de "terra
em dinheiro+
para os
indagar
aos habitantes
indenizaêço
contendo
missço
dos Trabalhadores
de Justiêa
na Agricultura
sejam
Em julho+ o Presidente imprensa
foi
assi
?IGI PT+ e
Co
(CRAB+ 087/)declara
atravís
da
"leva em conta
o pagamento
de um pr~
êo justo pela terra e o reassentamento
da famôlia
na prõpria
regiço iQVm`
que a empresa
da ELETROSUL
que
"comu
(RS e SC)
e Paz de Santa Catarina
ter
e exigem
exig·ncias
a
area+
por
nado por mais de 16/ "agriculÁtores" e por entidades Federaêço
de
elaborado+
a atenêço
na regiço-
a reivindicaêço
O Manifesto
e
de novas centrais+
e chama,se
serã dado
pela ELETROSUL
Ga•cho
de um conjunto de objeêües-
o projeto
residente
encontro
de construêço
a utilidade
questiona,se
-
éo de jJarragens int~
o projeto
em d•vida
Neste
do Alto Uruguai
a partir
direitos
(SC)-
pela Comis
"Mílnifesto dos Agricultores
Catarinense
ra"+
DE GRl\NDES Pl;OJETOS
ou em ãreas onde existam A`cRo
confirma
1.6.7/)-
i2tcn
S
dã,los mente
A afirmaêço
o te 00/r exi stente
êço composta
projetos
em sua grande
entre
colonizaêço"
do Presidente
da
os "atingidos"+
maioria
de que existe
a intenêço
para milhares
de qui05metros
para o Mato Grossoh
de
uma popul~
por pequenos
de tirã,los
produtores
do sul
de distçncia"+
onde seriam
empresa
instalados
e
"man
possivel projetos
de colonizaêéoEm agostoh ra avaliar
a Comissao
suas atividades
Sananduví0+ Marcelino Conc5rdia+ ampliar cais-
Severino
sao Regional Ainda
em Ma~celino
em vãrios
municôpios
Rílmos+ Maximiliano de Almeida
a organizaêéo A partir
se reune
atravís
e Itã-
,
p~
Piratuba+
de Almeidíl+ Aratiba+ Neste
da criaêéo
de entéo a Comisséo
Ramos+
passa
de
reuniço
decide
Comissües
a se chamar
Lo Comis
(CRAB+ 087/)-
neste anoh
a ELETROSUL
publica
outro
trabalho
do
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
e
CNEC+
intitulado
\
le+ a Gnica
R
indôgenas
MA> ERTYRUZ_Y`
referóncia
do Posto
~m outubro+
R UV
s-
NZRSZQZURUV5
dV URd
>defU`d
as definiêües
de estudos+
A/
R
"
para se definir
conhecer
\
identificar
T+
relocaêéo
de Carlos
munidades
rurais:
, aprofundar
priedades
, confirmar regiéo
lôderes
racional
atingidas
levando
de opiniéo+ experióncias identificar
gionais
no sucesso
que o Projeto
to âs indenizaêües+ ra todos+
de
o fator
e a adequaêéo
N pr~
na a
"capaci
registrados+
rural+
na Ja
de autoridades
N pesquisa
e
exploratõria:
de reassentamento
ou fracasso
de terras
da populaêéo
a influóncia
e relocaêéo+pr~
das caracterôsticas
do empreendimento"
re (ELE
47)-!
informa+
regionais" Bãsico
aarave s de um de seus
reunidos
de Machadinho
na Cidade
notôcia
nas fases posteriores
no
das obras- Quan
da imprensa+
para inseguranêa+
de Passo
serã realizado
certa para o inôcio
segundo
néo hã motivos
réo definidas
co
de
especialmente
em consideraêéo
a ELETROSUL
a "lôderes
de outras
as perspectivas
alagamento+
durante
ano de 0870 sem previséo
&'
e rea
familiar":
curando
tícnicos+
e+ eventualmente
a disponibilidade
Em novembro+
C
reco
de ãreas para
das ãreas remanescentes
pelo
TROSUL.C('EC+ 087/b9
C
a
e reivindicaêües
e adequaêéo
referentes
em depoimentos
conhecer
Fundo+
jã fase
de reassentamento
sul+ para reassentamento
afirmada
F*
Esse traba
cita dificuldades
as aspiraêües
Gomes
os estudos
dade de sustento
+
V :_0QZ
no item referente
diretrizes
a disponibilidade
rea de Colúnia+
,'
KZefRs0t
atingida:
proveitamen~o
''C-
p>defU`
de Itã+ desde N
da regiéo
as expecta tivas+
da populaêéo
"
MA> ERTYRUZ_Y`
afirma9
c
N
és terras
U` JVdVcgRe1cZ`r
no final do texto+
Ne
(RS)-
de "impacto"+
N
NZRSZ]ZURUVr
diz respeito
publica
UR ?`c^Rs0`
com a populaê~o
locaêéo
UV
d1TZ`pVT`_1^ZT`dr
encontradas
h
p >defU`
Ligeiro
a ELETROSUL
_
mendaêéo
41
l indenizaê4/
Indôgena
JVaVcTfddmVd
lho aborda
, N8 8
"seréo
mas estas
de estudo"
iQVc`
sõ
p~ se
A`cRo
•1 SIGAUD
63
, EFEITOS
SOCIAIS
DE GRl\NDES PHOJETOS
-
4.00.7/) -
08709 No mes de janeiro trutura
a Comisséo
que í composta
seguintes
entidades9
sua es
por uma coordenaêéo
integrada
pelas
Ramos+
(RS)+ Itã e Piratuba
Aratiba
Luterana
a construêéo+
realizar
cias e soluêües
de promover
uma anãlise
das barragens+
para que possam
Locais
de Chapecõ
acompanhar
tóm a mesma
de Almeida
(SC)+
Igreja
a discusséo
cientôfica
subsidiar
do
durante
das conseqˆón
os agricultores com e servir
e demais
funêéo
Pasto
os "atingidos"
se defender
de apoio para os agricultores missües
e Maximiliano
Rurais
(IECLB) e Comisséo
(CPT) + com a funêéo
das barragens"+
informaêües
de Trabalhadores
(SC)+ Diocese
de Confisséo
ral da Terra "problema
consolida
Sindicatos
(STRs) de narcelino
Evangílica
Regional
de
"atingidos"-
junto âs
ponto As
"bases"
Co
(CRZ\B+
0870a) Em fevereiro+ do Alto
Uruguai
para definir ELETROSULPrefeitos
os prefei tos da Associaêéo
iFmMn
Esse encontro obtiveram
garantias
se reune com representantes cri to um questionãrio ver "os problemas
dCPW
da ELETROSUL
L
do Alto Uruguai
e encaminha
por e~
saber como a empresa- vai aparecendo
l imprensa
resol
e ainda véo apar-ª9-
na regiéo" --da ELETROSUL+
junto aos preocupados
HEt @ISSE
muni
08./1.70)-
@IYSEZ
das barragens
rou nessa oportunidade
da construêéo de
e infra,estrutura
do tempo e a néo manifestaêéo
as expectativas
da co
sobre as indenizaêües
de nove Pref~itos
que jã estéo
cer com a construêéo
Ramos
para
HE
da os
a respeito
sobre o prazo
dCPW
uma comisséo
com o presidente
da ELETROSUL
das instalaêües
a serem atingidas
extraordinãria
no mesmo mós e nele
para as colheitas+
e sobre a reposiêéo
Em maio+
ocorreu
de Machadinho+
Itã+ sobre o prazo
passar
uma reuniéo
a agenda para um encontro
ta da Barragem
cipais
realizam
dos t0unicôpios
"Com
aumentam
agricultores"
o Prefeito
de
o
decla Marcelino
08./4.70)-
No mesmo mós a ELETROSUL
responde
aos Prefeitos
e libe
-'
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
ra um documento
XWI'
intitulado
(ELETROSUL+
deveréo
nortear
resumidamente
, N? 8
aH`QZeZTR
a "liberaêéo
í dito que9 as terras
xista
comprobatõrio
documento
com o Governo
INCRA para
resolver
a situaêéo
nizaêües
das benfeitorias
de acordo
imõvel
livre: em caso de divergóncia
para desapropriar liberados pulaêéo
se procederã
devendo
ser avisada
Na parte
relativa
firmativa
quanto
"liberaêéo atender gislaêéo
a empresa
ou em outros
biscito
sobre assuntos
dentro
que interessem
comunitãrios)
a
Justiêa sido a
afirmaêües
maêéo
Q-_ que o "expropriado"
plano
atí 1 anos antes do fechamento
p~
néo í téo a para devem da
seréo dos
(p- 7)-
le
elabora Estados-
se reassentarã
no Mu
No entanto
a realizaêéo
de um pl~
h populaêéo
(p- 8)- A
a referóncia
nicas
o
as possib~
do quadro
da ãrea rural
serã estudada
definitivas
em
de antecedóncia-
ainda
Estados
e atí mesmo
dos bens comunitãrios
de que sua realocaêéo
da
a se~s procedimentos
néo sabe ainda
ouvir a populaêéo
ias e salües
as inde
tiverem
a ELETROSUL
da-populaêéo+
admite
respeito
sobre valores
do reservatõrio+
indica que os planos
no Estado
apur~
considerarã
dos+ em convónio com o INCRA e com os Governos
nicôpio+
sera
Aô+ apõs a W Dm ma h =rue os planos
da ãrea"-
Neste momento
reas
seréo
recorrera
com seis meses
no que se refere
vigente"
de
e culturas
os imõveis
a reassentamento+
"aos anseios
(RS e SC) e o
e esgotadas
ao enchimento
es
ao expropriado
a empresa
quando
e
empresa
na avaliaêéo:
a ELETROBRÃS
o imõvel:
a
com as convenióncias
uma vez paga a indenizaêéo
de indenizaêües+
da cota
desde que
a negociaêéo
o que foi aprovado
seréo pagas
dentro
e os valores
tabela da ELETROSUL:
que
documento+
ou néo ao plano
presa:
lidades
situadas
de posseiros:
do proprietãrio
exceder
Neste
dos Estados
serã dada a opêéo de incorporar,se
néo poderã
princôpios
de propriedade:
convónio
feito em presenêa
os
=VdRac`acZm
pela empresa
tabelecerã
o levantamento
Um
das ãreas"-
seréo adquiridas
dos segundo
@VcR]
0870) no qual explicita
do reservatõrio
sentamento:
64
(igrejas+
esc~
da documentaêéo
e
com os moradores-
dessa parte
consistem
deve definir,se
As u
na infor
em relaêéo
do reservatõrio
ao
(p- 8)
65
•1 SIGAUD
, EFEITOS
e de que as estradas (ELETROSUL+
SOCIAIS
atingidas
tos divulga
um documento
to no Estado:
relatando
, néo permitir
dos atingidos
remanescentes+
construê5es+
a ser fixado
*
do Estado+
serve para desapropriar desapropriar urbana"
grandes
do distrito
atingidos
das 0/
al+ realizou+
no Estado:
Gomes
mente
temas9
ecologia+
de barragens
"sem,terra"-
com destaque
gada uma "carta aberta
, "algumas
para impedir a con~ por
a imprensa de
estadu Pastores
debateram especial
basica para
a
e a questéo
deste Encontro+
h populaêéo
represe~
0870)-
na Bacia do Rio Urug~ai
f9\Jo encerramento
"populaê~o
a vila:
Nacional
"os pastores
para
que seja baix~
n assinado segundo
tambóm
, a
solicita
seu Encontro
da IECLB+ no qual
dos
etc-: , que a lei que
(STR Viadutos+
Distritais
para locai s e~
seja aplicada
Luterana+
em Erexim+
ajuda de cus
arrendatãrios+ ocupantes
O documento
"comunidades"
Em julho a Igreja
construê~o
em trocar terra por
gostariam de iniciar movimento
tantes
pom~
comiss5es): os agricu!
para que néo atinja
das barragens"-
indeniza
elótricas+
recebem
parceiros+
de Carlos
truêéo
dois
pelas
latif•ndios
da a cota da barragem localidades
redes
concorda
terras para posseiros+
da ãrea da Uniéo
antes de co
todas as propriedades+ inclusive
os pre juC zos com mudanêas
(com valor
tores exigem
das obras
, que os "recambiados"
to para recompensar
para reassentamen
e acertar o valor da
r es - ,,a maioria dos agricultores terra no Estado:
de agricultores Neste documento sur
, terras
o inôcio
êéo: , que sejam indenizadas
tranhos
0/)
Rurilis de Viadu
reuni5e
do municôpio-
reivindicaê5es9
o destino
as éreas
(f-
ser~o reconstruidas
dos Trabalhadores
em 0/ localidades
gem as seguintes
nhecer
PROJETOS
0870)-
Em junho o Sindicato
realizadas
DE GRANDES
foi divul
sobre estes temas"+
numa
linguage:n mui to pr úx ma ao "9,'0anif es to de Concõrdia"
(cf -
p
CRAB+
087/)-
Conforme
esta carta+
mo Ddst-rume naaI dos poderosos dade e o sentido
da construêao
povo diretamente
atingido
xemplo+
vemos
o "uso da
tecnologia
a v a Ds-
nos forêa a questionar das barragens+
como para
tanto para
a naê~o em geral-
que mais uma vez o preêo
do progresso
c~
o
No e
e do de
COMUNICAàAo
, PPGAS.M~.UFRJ
senvolvimento sultando coso
ocorre
âs custas
na concentraê~o
Constatando
econúmico
vigente
cleares+
e outras)
de riqueza
e indefesos+
e poder na m~o
de
po~
(ltaipu+ Usin~s
Nu
apontamos
para os males ecolõgicos
e so
provocam9
destruiê~o
obras
a desconsideraê~o culturais
por uma democratizaê~o
cios que a mesma pode
trazer
politico
das terras
com a pessoa
e sociaise
dos
benefi
A
seguir
para a ~umanidade"ao C'lm =
Nm
humana+
Por isso+ple!
da tecnologia
de "despreoc up
previstos
das barragens
de Machadinho
para a desapropriaê~o
[Z[cGNm
atingida"
iZ
sideraêües
sobre barragens
e Itã
de terras"
e "sem terra
(---)
para serem
e faz outras
dDI
00
e
fírteis+
o fat-o de "ape n as oito a dez por cento do total orêado a construêço
re
e o de grandes
histõricas+
dã como exemplo
dos pequenos
do modelo
e+ principalmente+
teamos
66
que a caracteristic~
ciais que os mesmos
suas raizes
, -8 8
\,;
con
20./6.
6PSEp
.70) Em agosto+ tando blíia+ mento
06 STRs e mais de 2// agricultores
seus municôpios na cidade no qual
dicaêües 0- Exigir
44/
("ãrea atingida")+
de Marcelino
Ramos
apresentados
represe~
se reunem
em Assem
(RS) e elaboram
os posicionamentos
um docu
e
reivin
dos "atingidos"a demarcaê~o
1- lo-pedir o inicio 2- Com relaê~o
das areas
das obras
atingidas
de imediato:
antes de definir
os critírios:
l terra , duas alternat~vas9
a) Terra por terra a-l) no Estado
, condiêües9 (ou+ ao menos+
igual qualidade a-1) em grupo
no Estado
e tamanho:
e.ou intermediado
propriados
vizinho) e com
e.ou Sindicatos
pelas Comissües
e
de Trab~lhadores
ex Ru
rais: b) lndenizaê~o b-l) preêo
em dinheiro justo+
, conolêües9
nJ minimo
igual ao do mercado
do
dia: b-1) pagamento b-2) contrato
no mãximo+ coletivo
Comissües:
04 dias apos o acordo:
fiscalizado
pelos
Sindicatos
e
67
L- SIGAUD
, EFEITOS
b-3) contrato
SOCIAIS
simult4neo9
b-S) perman~ncia
DE GR~NDES
decidiré
ató o alagamento:
se quer
tal em caso de ser atingido /r <`^ relaê~o
a indenizaê~o
to
parcialmente-
as bcnfeitorias9
3-0) ava]-iaê~o feita da construê~o indenizaê~o+ catos
-
com terra e as benfeitorias:
na propriedade
b-5) o proprietério
PROJETOS
civil na
T`^ fiscalizaê~o
(STRs)+ Comissües
ocasi~o
e avaliaêço
dos e+ )ropriados
da
dos sindi e
entida
des que apõiam: 3-1) indenizaêço
e~0 conjunto
3-2) intermediaêço Sindicatos
com a terra e numa so epoca:
das Comissües
dos expropriados
e.ou
(STRs):
3-3) indenizar
redes
elítricas
e estradas
para
os
colo
nosi 3-4) direito
de cada um remover
3-5) infra,estrutura
todas as benfeitorias:
no reassentamento
por conta da
ELE
TROSUL4- Com relaêço térios+
aos que nço possuem
peües+
4-0) direito
parceiros+
ôndiosr
4-1) infra,estrutura 4-2) indenizaê~o
(posseiros+ arrenda
etc-)9
de serem reassentados
terra financiada
1r <`^ relaê~o
terra
em terras
e assistóncia
do Sulr com
tócnica:
por conta da ELETROSUL:
das benfeitorias-
ao jeito de negociar9
5-0) acertos
coletivos
ê~o das Comissües
(somente em grupo) dos expropriados
com intermedia e.ou Sindicatos
STRs) : 5-1) fiscalizaê~o Igrejasr
Ordem
de Justiêa operativas+ 6- Permanóncia
e assessoria
de outras
dos Advogados
e Paz
(RS+ SC)
S
do Brasil+
FAPES+
(RS e SC)+C~
na propriedade9 atí o alagamento:
6-1) desapropriaê~o
com acordo
7-0) impedir
CPTs
Comiss~o
etc-
6-0) ficar na terra
3r <`^ relaê~o
entidadesrcomo9
aos estragos a entrada
antes do inicio
anteriores
na propriedade
da obra-
âs obras9 e procurar
o Sindi
COMUNICAàKo
, PPGAS.MN.UFRJ
cato ou Comiss~o 7-1) indenizar bras"
pície
passa
em seminãrio+
de a]ReRW`c^R Em setembro
regionais
dos
comeêa
neste mesmo
Trabalhadores
divulgado
pela
porím
Comis
U`
Mcf
com publicaêéo cons
da Federaêéo
Ramos
dos Deputados
Em seus dcpoimentos+
das e distantes
da
do Rio Gra!0de do Sul
da Cçmara
dep5em
(--- ) quanto
(FETAG,,RS)
na Comiss~o das
a inquietaêéo
da ELETROSUL
de
zonas
e amigos"
dos
e hMMdV-S Ui j-Mc
h possibilidade
do Sul e irem para
de seus parentes
dos
sobre a questéo
expressam
do "silóncio"
o Rio Grande
como uma es
". .55_TYV_eV
mes o Presidente
de Agricultura
maior
na im
(CRAB+ 0870c)-
do STR de Marcelino
"a preocupaêao
municipios
uma publicaêço
irregular+
na Agricultura
diante
dos
nas Igrejas+
institulada
e o Presidente
de deixar
das o
e intcr,estadu~js+
a circular
de Barragens
agricultores
inicio
"atingidos"-
tante atí dezembro de 0873
barragens-
antes do
n~s localidades
em reuni5es
K O = L I com periodicidade Ainda
o acordo:
a ser amplamente
realizadas
nos encontros
sao Regional
tentar
24
(CRAS+ 0870b)-
CRA7 em rcuni5es
prensa+
para
--------r------r-----
todos os estragos
Este documento
atingidos+
, N8 8
terem
desconheci
iQmc`
A`cRo
s-d-
0870) Em novembro+ Cooperativa
a ELETROSUL
Triticola
do sobre o Programa do Rio Uruguai
envia
de Erexim
Ltda-
de Implantaêéo
jã expressas
A =J LI J L E = X=I
(COTREL+
imprensa+
e enfatizava
os "projetos
a possibilidade
transferóncia
?`QZeZmR
s
a do
//
de
cVcR]
re
UV =V
(Associaêéo
atravís
de entrevista
faraúnicos"
superadas
das
e provocarem n
dD2Xa<
a
barragens
nos paises
A`cRo
de
vendedo
apenas
conflil-9Jssociais
sistema- acc noc r apco"
Gafi
ecolõgico"+
res" e o fato de estas barrage!0~ beneficiarem
i Uhaiie h\S
Bacia
da AGAPAN
de um "desastre
de "tecnologias
des proprietãrios"
na
0870)_
ao Meio Ambiente)+
condenava
a
esclarecen
e exp5e as idíias
no documento
Neste mesmo mós o presidente cha de Proteêéo
(COTREL)+
das Barragens
e da UHE Machadinho
assentamento
uma correspondóncia
como
"gra~ con
17.0/.70)-
7/
L- SIGAUD
, EFEITOS
Em dezembro ? A 0) 0E MW1I
@I
D
n:
Oficial
o tˆnistírio
T O @ Z ?FA
tcrnativíl atual+
SOCIAIS
DE GRANDES
das Minas
564TP847
e Energia
111
l jusantc do rio) com publicaê~o
da Uni~o eln 07 de dezembro
de 0870
EE
aprova
H > B LT Nt := ? NL = H ,E-,00- NL I
! 9A0F L 9 ZL H = H A
7
(na
'"Z
a al
no Di4rio
(ELETROSUL+08729
3)
08719 Logo no inicio Porto Alegre observa
de como
de modo diferente
idealizadas"-
ELETROSUL+
C
ciado poderé
\
C
receber
em dinheiro
liaELETROSUL
C
do+ atravís
j
qˆilos
aos problemas
da UHE de
(ELETROSUL.CNLC+ O Presidente
cVZ`
U`
HiwnGo
"r
Estadocamento
e
projetadas
e
da COTREL
teria
decla
da resposta porque
da
o
asso
de uma érea id~ntica
aqu~
do Alto Uruguai+
ou
entéo EÁ
por ela prõpria
a serem causados
o Presidente
0achadinho+
da ELETROSUL+
no
se
firma
mais
tran
Alto
do prõprio
se tornar
para outras
do
Uru
autoriza
decreto
em entrevista procura
a
75701.
com suas caracteristicas
municipio
procuraremos
de proprietérios
a pop~
atingidas
ou regiéo+
caso deslocé,los
2PY
que a preoc~
das terras
absolutamente
regi5es+
ao jornal
tranqˆilizar
afirmando
os proprietérios
e so em •l~imo
Quando
da Rep•blica
atravís
das desapropriaê5es
dentro
que possivel+
acontecendo
0872)-
de deslocar
pelas aguas
jé e~
consci~ncia
(---) nõs estamos
de 1/ de janeiro+
laê~o a respeito paêéo
a
6P LE p /3./0.71)-
Em /5 de janeiro+
.71
parece a
barragens
com o documento
de seu presidente
g l M\ +--" d-tILaP
construê~o
regiéo
COTREL
o total de sua desapropriaêéo"-
cumprir
quanto
obras
"tranqˆilidade
obter pela aquisiêéo
Ia que ele tem na prõpria
barragens
do recebimento
isto represent-aria
M
C
por ocasi~o
de
e dos prõprios
de como vinha
o presidente
h
da ELETROSUL
pelas
com as demais
Conforme
rado h imprensa
C C
pelas
nos responséveis
jé ocorreu+
a imprensa
das lideranêas
a serem atingidos
de pensarem
C
h resposta
referindo,se
tar provocando
C
(/3 de janeiro)
que a "manifestaê~o
gricultores
C
do ano
sempre
para fora
necessério manter rurais-
o
do
deslo
os colonos Tratando,
COMUNICAàÕO
N
, PPGAS.MN.UFRJ
,se de proprietãrios em dinheiro" nal encaminha tendo
a desapropriaêéo
U` H`g`o
1/./0.11)-
h ELETROSUL
um documento
17 questües
gricultores
urbanos+
i<`ccVZ`
3,
, N8 8
de esclarecimento
atingidos
sera
feita
A Comisséo
Regi~
no mós de marêo+
sobre a situaêéo
pela construêéo
das barragens
co~
dos ~ (CRAB+
0871a) Em abril ELETROSUL
realiza,se
e dirigentes
de representantes
um encontro
Foram
sendo que a primeira
delas
foi9
de Machadinho9
gunda9
serã iniciada
gem de Machadinho?"-
atingidos
formuladas
ca da Barragem "Quando
O restante
LETROSUL
responderam
a resposta
exata
êéo+ a empresa
atravós
requereria
pretende
se realizarã?"
Na tentativa
gricultores+
da empresa
!o uma empresa
sa estatal+ blica-
empresa
Por isso néo poderia
blemas
e prejuôzos
Em inôcio
de maio+
dades
(colúnias)
A`cRo
06./4.70)-
priaêéo
para
a formaêéo
Posteriormente
da seguinte
demarca no ini os
que a
a ELE
alguma
trazer
pr~
0871b)
desapropria
do canteiro
p~
04
propri~
de obras
a CRAB avaliaria
iQVc`
a desapr~
forma9
, "Como saldo positivo ,se a uniéo dos atingidos mente-
que
e uma empresa
(CRAB.STRs+
a ELETROSUL
â
E
(--- ) e uma empr~
ao povo9
de maneira
aos senhores"
da
de tranqˆilizar
do Grupo Eletrobrãs
que pertence
ou
uma vez
argumentaram
em
prazos+
atí 0874+ quando
cio da desapropriaêéo"-
TROSUL
girou
Quanto
se
Barra
os representantes
prazo-
"realizã,Ia
os tícnicos
da
condiêües+
de aproximaêües+
maior
e a
ou de existóncia
indenizaêües+
a estas duas questües+
na c~
da Bacia Aquãti
do questionãrio
tanto+
alím
e oito perguntas+
a obra de construêéo
néo de planos Quanto
vinte
quando
de reassentamento
etc-
da
e a CRAB+
"Demarcaêéo
torno de problemas para
tócnicos
dos STRs da ãrea de Machadinho+
de agricultores
dade de Viadutos-
entre
néo fazendo
Eles se organizaram+
junto+
reivindicaram
tinuam
na agricultura"-
dessa primeira
estudaram
e conseguiram
, "O saldo negativo
o acordo
individual
as propostas
comprar
foi o pessoal
luta+ verificou,
outra
atingido
em
con
terra e con
néo
exigir
71
•1 SIGAUD
, EFEITOS
SOCIAIS
LVccR
por LVccR
Ramos
em agosto de 087/"-
como foi decidido
na regiéo?
cessidade
atingidos
LVccR
Em maio a Confederaê~o Agricultura
promove
;RccRXV_do dores
em Brasôlia
com a participaêéo
rurais
centemente chadinho
tabelecimento
especôficas:
encontros+
pa com parte
presente:
cou a critírio
dos atingidos":
em Santa Catarina-
correê~o
TAG+
0871a9
es
de doc~
ma
individualmente+
nem
terra por terra
Ramos os
no Rio Grande
com serviêo
o
fi
agr~
do Sul ou
com ãrea maior
do
solo
ou
com
com
XVQ co completo"
in (CON
s
08)-
foi estabelecido
quer tipo de barragem no Rio Grande
no mes de setembro+
para
fins de utilizaê~o
do Sul+ que venha
agricultoresAmaral
neral Costa Cava0canti+
provocar
o problema
Esse compromisso de Souza+
conforme
que n~o "seré construôâo
ras+ sem antes ser resolvido
vernador
Ma
fundos: (--- )
A nova terra deve contar
Do lado da ELETROSUL+ imprensa+
campanha
em Marcelino
compensaê~o
inclusive
de
benfeitorias:
Nos casos em que a fertilidade
da indenizaêéo-
fra,estrutura+
de trabalha
a serem alagadas) :
negociar
reassentamento
néo for igual deve haver
d`ScV
(---) jã conseguiram
(---) a posiê~o
acontecido
reivindicam
na
jã séo escrituradas):p~
(das ãreas
í de ninguím
, "Em encontro
e
para organizar
reunioes:
sem a Comisséo
a
sendo ou foram re
de indenizaêéo:
das indicaêües"
"a posiêéo
cultores
FRTZ`_R]
No relatõrio
atingidas
comisséo
seminãrios+
e essa
(CRAB+ 0871f)
um >_T`_ec`
(8/ a 84% das propriedades
blicaêües
ne
da Comisséo9
de ãreas
de critírios
para
dos Trabalhadores
construô das hidrelítricas-
, "levantamento
mentaêéo
batalha"
de representantes
como tarefas
terra
mais firme na
de todas as ãreas onde est~o
constam
Marcelino
Pelo menos
Nacional
1
perguntando9
encontrar~o
por LVccR9
liêéo que se tira dessa primeira
de
o relato
N~o í hora de pensar
de exigir
564TP847
no Encontro
E termina
"Seré que todos os demais comprar
DE GRANDES
formal
que respondeu
qua!
hidrelítrica+
alagamento
de
ter
de assentamento
dos
foi comunicado
pelo presidente
a
ao Go
da ELETROBRÇS+
a uma solicitaêéo
Ge do
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
chefe do Executivo agricultores
, N8 8
Estadual
a respeito-
do Alto Uruguai
nem a ELETROBRÃS sem resolver
podem
nem a ELETROSUL
antes o problema
ra que aconteêa gem do Passo
3.
ficar tranqˆilos+
iréo executar
social+
o que se verificou
Real
nador ressaltou
(
(
)-
Desta maneira+
evitando
) que os atuais
desta
obras
desta
manei
da
garantia
movimentos
Barra o Gover
sobre o
blema de alagamento
'néo tóm razéo de ser jã que o
dor estã consciente
do problema
iQVc`
porque
tais
com os colonos
Em funêéo
os
pro
Governa
e de sua responsabilidade'"
A` c R o 18./8.71)Ainda
re•ne+
em setembro
a Comisséo
tendo como pauta
dual de Barragens
Regional
a programaêéo
e a preparaêéo
de Barragens
do Encontro
da Romaria
se
Interesta
da Terra
(CRAB+
0871d)Nos dias 08+ 1/ e 10 de outubro o >_T`_ecV
B_eVcVdeRUfR]
í realizado
UV :eZ_XZU`W
por ;RccRXV_do
vido pela CRAB+ F'ETAG,RS+ FETAESC
e Dioceses+
tantes das "lideranêas
agentes
-gidos por barragens
sindicais+
nos cinco
SC e RS) representando retamente""rep•dio
O documento governo"
1/
a "surpresa" profunda
trinta
pela
Assinam
ias Barragens chadinho+ Sombrio
Ainda
sumãria
em
considerando
O primeiro
tema" Usina
âs
li
Atingidos
p~
Itaipu+
Ma
Itã+
Projeto
o Boletim
n8 2 da
U` McfXfRZar poderã
importante
com benefôcios
da agricultura+
destes
indicar
veicular
pros Grandes"
as conseqˆóncias
o estilo
â perseguiêéo
de 0871 e lanêado
do Boletim
se estava
indica
em um "paôs com
Itapiranga+
, a: >_TYV_eV
do conte•do
das hidrelítricas
o
(CRAB+ 0871e)
outubro
Regional
revela
di
de reassentamento:
Ilha Grande+
Passo Real+ Roncador+
e Torres"
Comisséo
Primavera+
PR+
afetados
o Encontro
o do cumerrt-c"Trabalhadores
de Porto
atin
(SP+ MS+
e seis municôpios
e o rep•dio
represe~
de Pastoral+
de hidrelítricas \
prom~
com
do Sul
falta de planos
da construêéo
crise econúmica"
deranêas-
estados
que divulga
em Erexim
planos+
"eles precisam
descriêéo
os
temas que
naquele
analisa
para as
A
a
momento-
construêéo
multinacionais
e
entre as quais mudar de grandes
produt~
73
•1 SIGAUD
, EFEITOS
res qu~ produzam d•strias
SOCIAIS
conforme
DE GRANDES
564TP847
os padrües
exigidos
"eliminar
e expulsar
e pelo mercado"+
pelas
lias de pequenos
agricultores-
Uma parte
como méo,de,obra
nas ind•strias
e no comírcio-
ir para o Norte do paôs em regioes
desbravar
o sertéo
atrãs"
e abrir o caminho
agroi~
muitas
serã
te deverã
1
famô
aproveitada A outra
pioneiras
pa~ pra
para os grandes que véo
(CRAB+ 0871f)-
08729 Em janeiro
de 0872+ O dr` HRf]`
se de séo Paulo)+ por alguns problemas
numa matíria
dados
relativos
que teriam
sobre quem
êéo dos atingidos+ gam melhor
iG dr` HRf]`o
para
do Rio Uruguai
e os
barragens+
Ninguím
se informar-
truêéo
dos STRs+
Gomes
lideranêas
de barragens
to+ por exemplo+ para a morte-
nanciosos+
ratas:
como
(--- )
AVcRo
religiosas
regiües-
modernas
C
e+ alím disso+
ciais do trabalho
e do controle
No mós de fevereiro
de cons
um dil•vio
das
acontece por
energia
e
aguas
unicamen
interesses a Amírica
~ onde querem
g~
do Sul
colocar
suas
as agroind•strias+ matíria,prima
da falta de
da poluiêéo"
o PMDB propüe
Nesta
o projeto
dividir
aproveitando,se
lide
por ser vis
especialmente
a nossa méo,de,obra+
da mani
condenado+
econúmicos+
(--- )
tema
e polôticas-
no Estado+
resolveram
com- o
Participam
Mas essa catãstrofe grupos
da
ediêéo especial)
"uma violóncia+
simplesmente
ind•strias
explorando
p~
atingidos"
a "Romaria
(Viadutos)
foi veementemente
os grandes
em trós grandes grandes
iQVcm
a sexta a se realizar
te porque
organiz~
e Lideranêas+
a CRAB promove
de Carlos
1/ mil pessoas
Romaria+
a
a uniéo dos
"Õguas para a Vida e néo para a Morte"-
ranêas
tãticas
3,0/./1.72)-
no distrito
festaêéo
apont~
sabe e atí hã
Imoedem
as Comissües
desmobilizar
No dia 04 de fevereiro+ Terra"
ex
o fato de que uma "das
pressionam
alguns
apõs
com outras
os projetos-
tenta
Arquidioc~
"O Dil•vio"+
aos projetos
va+ como um dos problemas+
ameaêas
sobre
ocorrido
que usam í néo divulgar
(jornal da
leis
ba so
(CRAB+ 0872a)-
na Assemblíia
Legis
-'
COMUNICAàAo
lativa
, PPGAS.MN.UFRJ
(RS) a formaê~o
blema
das barragens-
maê~o
desta comiss~o
lino"+
atravís
um projeto <`^tcTZ`
seria
do reestudo
alternativo+ QVc`
(RS) a Comiss~o
./3.72)-
Nesta
"o objetivo planos
organograma tingidas:
oficial
e quando
entraréo
tantes
í saber+
Barra~ens+
estiveram
igual extens~o CRAB+
o reassentamento
tícnicos ra onde blíia
e fertilidade"-
autorizados
do Rio Grande
Em maio+ num encontro dos pelas
Barragens+
tes informaêües"
dos
colo
notôcias
pela imprensa+ a 5~ Romaria
"enviar
ligadas
jã que
da os p~
(Assem
Regional diante
de
Ating~
das diverge~
urna nota â imprensa+
constataram
'a falta de
ao setor energítico
e que teriam
onde vemos9
da Terra
tenham
(--- ) néo esclareceram
afirma que seus componentes
em n~o dar satisfaê~o
Esta
do Sul+ 0872b)-
que circulavam
so paôs+
lizamos
obras
presidente
problema+
a "mesma resolveu+
das autoridades
da
as
e que as terras
da Comiss~o
respeito
de
que ele seja no
í o "principal
e
GXRd p-Nj-McUdj-U as
IevariZ os t-rab a DZado res desapropriados"
Legislativa
na qual
represen
dos STRs
Para o ent~o
da ELETROSUL
insta
Regional
de assentamentos
vizinhas+
o
Humaitã
que n~o sejam iniciadas
ao reassentamento+
da
os
trós exigóncias
nos: e com relaêéo
os
dos colonos
Por ocasiéo
"Que sejam demarcadas
em terras
Comiss~o+
as areas aue seréo a
da Comiss~o
os critírios
w~s
quais
Crissiumal+
antes de definidos
Legisl~
como por exemplo+
presentes
Portela+
foram apresentadas
do+ ou no mãximo
da
serã feito o assentamento
areas a serem atingidas:
de U`
A`cRo
com antecedóncia+
e o ent~o presidente
reqV-iZ a ser afetada9
Nata
iC`c_R]
iQVc`
o Presidente
âs barragens+
dos STRs de Tenente
Trós Passos
social
de Barragens
segundo
a qual
da for
formulaê~o
na Assemblíia
em funcionamento"-
laê~o da Comiss~o+
pr~
07./1. 11) u
de sua construê~o:
como e onde
o objetivo
e a
impacto
í instalada
quanto
o
novas Encruzilhadas
das barragens
Especial
principal
do @`gVc_`
"evitar
A`cRo
reuni~o+
para estudar
a imprensa+
de menor
No inôcio de abril+ eZgR
74
de uma comissao Segundo
07./1.72:
J
, NQ 8
de no~
acompanhado
as
dia 04 de fevereiro+rea
(---) sendo que
a
imprensa
75
L- SIGAUD
, EFEITOS
deu um significativo ro+ o General 3IL=/
do Rio Uruguai presidente
espaêo
Costa
onde afirma
SOCIAIS
(--- )-
Cavalcanti
(--- )-
bras de Machadinho
dã entrevista
No mesmo
so sofrimento+
de
Flores+
em dois anos
Por que toda esta confuséo
êües desencontradas
para
(
) )-
a nossa desconfianêa
nas
de instrumento
lôticos
tentem enganar
os colonos+
zar o nosso
trabalho
cio e muito
custo'"
o
quem
a
informa
autorida
para que p~
como desmobili
que vem sendo feito com muito .:IR
Em fim de maio+
./4.72)
o
as
Essas
alím de servir
@=
8ALL=/
a Comisséo
da barragem
sacrifô
0/./4.72)-
especial
â ELETROSUL
(RS) encaminha
va â localizaêéo
que+ Em
des constituôdas+
gislativa
a Bacia
comunicaêao+ afirma
(
;ALI
sõ nos levam ainda mais a aumentar o nos
e tambím
da regiéo
1
ao jornal
erergítico
veôculo
Thompson
comeêam
564TP847
Jã no dia 05 de feverei
néo haver projeto
da ELETROSUL+
creditar?
DE GRANDES
da Assemblíia
uma proposta .;ALI
de Machadinho
Le
alternat~ 3IL=S
_l:
-
Em junho+a
ELETROSUL
vas de Santa Catarina
responde
e Rio Grande
caêéo de 932 tTT~=?D=@ ELt D I 0 2M NO@I, 1IGJFAGAHN=LAM
@A
"( --- ) se estima
5I?=FER=XWI1 que 63/
vir a ser efetivamente possôvel
estudos
forem
sua ãrea+ o que representa atingidas+
poderéo
justa indenizaêéo
propriedades poderéo tãrias
pela
etãrio-
ao sustento Tambím
0 0HV 9 EM A s í dito
pessoas se
torne sul-
considera,se
que as
famô
em menos
de
2/%
ãrea inundada-
Onde
rece
em
tais
a ser atingidas+
estas
caracterôsticas
sani
serã verificada
avaliando,se
caracterôsticas
de
de propr~
em suas terras+
Esta hipõtese
serã estudado
devam
regiéo
venham
e sucesso
que9
na prõpria
atí com melhores
pode apresentar
da publ~
o que talvez
alagadas
caso a caso+ em cada propriedade+
quadas
resposta
ou 2-74/
permanecer
e de infra,estrutura-
manescente
9 E@=@A
cerca de 6/% do n•mero
as benfeitorias
ser relocadas
:E=>E
Nesta
reassentadas+
dos presentes
lias cujas propriedades
bendo
@A
famôlias
Legislat~
do Sul atravís
em ãreas ainda disponôveis
Para efeito
edades
as Assemblíias
e
sõcio,econúmico o reagrupamento
se a ãrea r~ dimensües de seu
ade
propr~
de 4reas
re
COMUNICAàAo
, PPGAS.MN.UFRJ
, N8 8
manescentes
de propriedades
atingidas+
de famôlias
na prõpria
regiéo"
---rr----r--------r-r
para
(ELETROSUL+
Em junho de 0872+ as Regionais
de Barragens
de "Presidentes as Federaêües+
Pastores
Ao todo+
pou o assessor tro consistiu teral para ra: Plano ragens
e Diretores
Sindicais
futuros
e Irmés+
da Comisséo
em9 Os Grandes
Conforme
por Barragens:
o relatõrio
hectares
Nosso
se deixarã
os custos
prejuôzos
de produzir
Quanto aos "custos
sociais
famôlias
retiradas
pessoas-
A inseguranêa
dicaêües
Comisséo
Fundiãria
de milhares
para a flora e a fauna+ de toneladas
e
de
etc-:
de alimentos"-
social que atinge
milhares
de
que n causadora de i
ansiedade
de Barragens
trata,se
de informaêües+ e exigóncias
do Alto Uruguai9
de "anãlise" de
da Assemblíia
o Encontro
na Bacia
"representantes
e
reivin
do Rio Uruguai-
de STR+
Legisl~
Estadual
do no aud itõrio da As s UhdODU \ a + es tiveram presentes 4// pessoas
de
0872b)-
Especial
do Sul promove
Rel~
no que o relatõrio
de um Encontro
(CRAB.STRs+
de Barragens
(psicossomãticos)"-
mais que de definiêéo
a Comisséo
tiva do Rio Grande
damente
das Ba~
O que Fazer?
"O alagamento
do corpo e dos nervos
neste caso+
a Implantaêéo
Brasilei
e culturais"9 "Ninguím pode avaliar
produz
Interestadual
Em setembro+
Especial
da Trila
suas conclusües referen
Como se pode ver+ pelo menos
divulgaêéo
Energítica
Compromisso9
partic~
deste Encon
e a Polôtica
A Polôtica
e as
de seu ambiente- (--- ) Itaipu deslocou 3/-///
dist•rbios
monstra+
barra
,, mudanêa de clillB+acumulaêéo
milhares
com a desagregaêéo
(I Encontro
O programa
deste Encontro+
de alta produtividade
de lixo industrial+
pelas
As Contra,Informaêües9
Legislativa:
das du
professores
Estudo
0n
participaêéo
"palestrante"
A Polôtica
tes aos "cus tos econúmicos" séo9
tõrio)-
Como
1/// e a Bacia do Uruguai9
os Atingidos
n•meros
alím de
Projetos
Latina:
da Assemblíia
com
atingidos
Regional-
de Iraô e Itapiranga:
Especial
Frederico
o I Encontro
Uruguai+
0// pessoas"-
a Amírica
de
de STRs e representantes
agricultores+
gens+ Vigãrios+ sesscres-
do Alto
reassentamento 08729 08,1/)-
~vestphalen (RS) e Palnutos (SC)+ promoveram terestadual
95
sobre
Realiz~ ap rox s-hdM
lideranêas
de
77
•1 SIGAUD
base+
, EFEITOS
atingidos
gicas+
por barragens+
deputados+
na questéo"unçnime
Neste
encontro
(que se ausentou
imagem
do Governo
mais
Os argumentos neste
fundiãrios
da formulaêéo
de das dimensües
de planos
cialmente
quanto
pura e simples
do projeto
geraêéo
de energia
projeto
em vigor
séo Especial+
atravís
sírie de modificaêües te projeto+ a quantidade
mas discordçncias as propostas
entre
finais
estã mais
forem Jefinidos
da Comisséo
claramente
C
so
(cf-
As
Cabe no
e
para
formas
do
para co~ Comis
propús
urna
sociais
des
seu custo ou diminuir sentido
Especial+
alg~
de Barragens
na medida
o projeto
seus efeitos
houve
em
enquanto
sociais
e os
e que néo
crití
n
rios e medidas proposta
inexis
Esta mesma
Regional
a sustar
para enfrenta,los-
a transformaê2/
a
condenaêéo
tícnica+
Neste
a Comisséo
inclinada
de
os efeitos
elevar
gerada-
e
de alternativas
de sua assessoria
de energia
projeto:
de barragens
e ecolõgicos-
ainda que pudessem
e "auto
etc-
néo se tratava
que reduziriam
ec~
as experióncias
mas das dimensües
sociais
barra
do Sul+ 0872a)-
e da inexistóncia
seus efeitos
das
a improprieda
tipo de
de construêéo
elítrica+
Santa
especialmente
barragens+
do Rio Grande
que em geral
de
dos atingidos
tanto:
L~
preside~
"tecnocrãtica"
deste
mal suc ed V-QR s com outras
tar+ no entanto+
aquela
para
no
desde problemas
do projetoi
ao futuro
concretos
sernblíia Legislativa
tornar
e execuêéo
(PDS)
sociais+
a forma
"megalomanôacas"
falta de definiêéo tóncia
rural:
a
da Assemblíia
Legislativa
abrangem
da ELE
"resguardar"
l construêéo
contrãrios
poucas
(PDS) que ocupava
Especial
de problemas
e de óxodo
As
seu prõprio
o deputado
encontro
o agravamento
ritãria"
e "salvaguardar"
da Assemblíi~
quase que
presidente
do Sul e o deputado
Especial
gens utilizados
ao
e ecolõ
envolvidos
urna condenaêéo
de barragens-
da Comisséo
-
classistas
do final para
tarde)+
do Rio Grande
Catarina-
lõgicos:
antes
Federal
o cargo de Secretãrio
te da Comisséo
houve
PROJETOS
e tícnicos
se restringiram
TROSUL
gislativa
Igreja
de construêéo
praticamente
me+ corno declarou
DE GRANDES
entidades
professores+
do projeto
exceêües
SOCIAIS
L
Ao final do
da Comisséo
Especial
Encontro+ em
e
Comisséo
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
, N8 8
9B
PermanenteEm outubro+ a recusa
nW
da ELETROSUL
impor condiêües
í barrar
que
um projeto
que mora a margem Ainda
"a posiêéo
ou associaêéo triz: bagaêo cool: energia
solari
para buscar
tras regioes
floresta
fontes
Regional
O filtimo Boletim
de Assessoria
a
populaêéo
divulga
um documento
projetadas+
com consulta
biomassa+
maremo
destilarias
de
energíticai
investir
(CAMP)
tantes
em Palmitos
(SC)+ doÁqual
de STRs de municlpios
agentes padres
de pastoral+
cipios-
Conforme
cipantes
do Encontro
tos faraúnicos+
trata,se
agricultores+
da
CPT
num total de representantes
de
documento
da Comisséo
se "posicionaram"
que néo visam
Agréria+
assumida
Sindicatos Interestadual
Regional+ contra
os interesses
e assumiram
ABRA+ CPT+ Movimento
00 Encontro
represe~
e presidente
de Chapecõ
Ia Reforma
IECLB+
de dois estados+
de
IECLB+
"Posicionaram,se
STRs+
Interestadual
da
capital"-
ragens+
Centro
pastores
e irmés+ o bispo
"Grupos de jovens"+
novembro
pelo
participaram
CPT+ professores+
087 2b) -
(CRAB+ 0872c)
Em de zernbro reali za,se o II Encontro Barragens+
em
em Porto Alegre
Multiprofissional
Uruguai
(CRAB.STRs+
do ano da CRAB í editado
pe~
assinado
STRs do Alto
Cat-arinense
jé n realizado
em
él
prlineiroo~
n
O documento
de Atingidos:
popular:
a cargo dos municlpios
pequenas
ete-
con
entre elas:
a Dterna ti vas: explorar
Gaficho: STRs do AI to Uruguai
e neste momento
que í contra
biodigestores+
menos povoadas+
por9 Comisséo
Barragens
projetos
de cana,de,aêficar:
no
de
hidrelítricas
dos mesmos:
Nesta
da Comisséo
âs hidrelítricas
de pequenos
e de
(CPJ\B.STRs+ 0872b)-
a Comisséo
de pequenas
desenvolvimento
com agricultores-
de violóncia
em outubro
dcnuncicJ-ndo
rE niües com a CRAB
do rio Uruguai"
tendo alternativas construêéo
em realizar
para encontros
ta+ a CRAB conclui
quisas
CRAD divulgcJ-nota a imprensa
pela
e Partidos
de Barragens)-
de uma "generalizaêéo"
os part!
"estes
proj~
do povo+
mas do
Regional
dos Sem Terra+
Urbanos
15 muni
a luta nacional
Comisséo
e
CONTAG+ Polôticos"
Como
e "politizaêéo"
de
p~ Bar
FETAG+ (CRAB+
se pode ver+ das
reivin
8/
L- SIGAUD
dicaêües
, EFEITOS
mais concretas
Conforme
da Comiss~o
no prõprio
so~s9 para aproveitar do Sul nas grandes trias de mãquinas
la+ chamada
prefere
Estado
agrôcolas
pelo Governo
sera um grande
e insumos
conclu
para que as
ind•s
possam
ven
propriedade
agrôc~
de subsistóncia:
para reorientar
para
do as
dos agricultores
proprietãrib+
n~o interessando
moti
em vez
modernos
a pequena
do pequeno
sa fome+ e para deslocar agricultores
da Amazúnia:
de
os
âs seguintes
barata
de agricultura
granjeiro:
ra a exportaê1/+
"discutiram
e chegaram
para matar
ra 'fazer a cabeêa'
-
de marêo
a colonizaê~o
a m~o,de,obra
fazendas
der seus produtos:
PROJETOS
Regional+
os participantes
vos por que a ELETROSUL sentamento
DE GRANDES
e especôficas-
o boletim
0873+ neste Encontro
SOCIAIS
p~
iludindo,o
que
a agricultura
p~
se o povo brasileiro
longe o problema
que est-ao reclamando
Reforma
pa~
dos pequenos
Agrãria"
(CRAB+
0873a) Em termos
organizacionais
ma nova 2lteraê~/+ dual Provisõriagidos+
seguintes
--
do Rio Grande e motivar
do Sul-
os trabalhos
nesse
encontro
de uma Comiss~o
um representante
Ãguas
de Santa Catarina+
A comi ssiZ
do Chap~
Alpestre
procurando
Ela deverã
A sede da comiss~o
dos
e Iraô
terã a W cYmiZ de coordenar
sobre barragens
na conscientizaê~o-
dos atin
dos STR
Itapiranga+
u
Interesta
de dois representantes
Palmitos+
e Mondaô+
em dois mesestos"
um pastor+
municôpios9
cã+ S~o Carlos
nuidade
com a criaê~o "Composta
um padre+
e proposta
uma conti
reunir,se
n o Sindicato
de de
dois Palmi
(CRAB+ 0873a)-
08739 A ELETROSUL didãtica+ vulgaê~o
publica
intitulado9
em marêo
: NVcURUV
um folheto
d`ScV
das UHE de Itã e Machadinho+
aos asp1ctos
sõcio,econúmicos+
denizaêá1s e realocaê~o nhum plano
h populaê~o-
concreto
Rd ;RccRXV_d contendo
informaêües
populacional
de reassentamento
com finalidade di
referóncias
gerais
(ELETROSUL+
para
sobre
0873)-
in Ne
n no entanto proposto
"
+
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
Em marêo
a CRAB
nha do 0>=EQI res Rurais+ ragens-
lanêa+
EH=@I
.07
, NQ 8
atravís
apoiada
FETAG,RS+
dores
pGblica:
da cidade
seguir
contra
a Comisséo
nha de apoio e solidariedade e opiniéo
do problema
sar o abaixo,assinado SUL e o governo" Neste
mesmo
Especial
guintes9
entidades+
de marêo
alternativa
em geral+ grandes
de que
de Barragens+
reunida
triê5es-
(---)
bem aceita seria
Permanente+
tico constante dignidade"-
Por outro
deixada
cujos efeitos
tre-
Esta questéo
h
em
da Comisséo
Regional
(---) avaliou
o
re
O resultado
do
Esta
Especial
foi
concluséo
de Barragens
um respaldo
polI sua
contestam
a
das
seréo um verdadeiro e rejeiêéo
n~
e
para a construêéo
exige um rep•dio
com res
do relat5rio
"os agricultores
para a regiéo
das
ecol5gicos+
em luta por seus direitos
lado+
dos a
bem como a
~ foi recebido
pois í importante
co
Comisséo
A Comisséo
dos deputados-
e de
construêéo
agricultores"-
pelo relat5rio
gens+
(--- )
uma das conclusües
aos colonos
emprego
econúmicos+
âs lideranêas
pelos
a "transformaêéo
ma Comisséo
margem
Especial
e apoiada
Renovéveis
barragens+
ainda em novembro
Apenas
Co
as se
"a imensa maioria
pelas
prejuôzos
que acarretaréo-
néo satisfez
da
destacando
Especial
séo contrérios
psicossociais
da Comisséo
faz um balanêo
Estadual:
da Comisséo
que seréo atingidos
relat5rio
u
a ELETRO
em vez das hidrelítricas+
gricultores
lat5rio
se
lutar:
contra
de Recursos
a nôvel do Governo
e a constataêéo
pelos
que
o relat5rio
Legislativa+
Permanente:
barragens
polôt~
para
a Comisséo
a que teria chegado
transformaêéo
p•blica
e trabalha
nos agricultores
de uma secretaria
de energia
opiniéo
entidades
Igrejas+
de se organizarem
da Assemblíia
criaêéo
mo carvéo:
camp_~
das barragens:co~
como forma de presséo
boletim
do Meio Ambiente -fontes
bar
(CRAB+ 0873a)-
das oito conclus5es misséo
a
a
os agricultores
despertar
a necessidade
a camp~
das
quer ampliar
da construêéo
o apoio dos sindicatos+
réo atingidos
a construêéo
â sua luta junto
conscientizar
cos e do povo em geral:
de seu Boletim+
por Sindicatos dos Trabalhad~
FETAESC+
"Com essa medida
B3
barra desas
claramente
81
SIGAUD
5'
colocados+
, EFEITOS
sem meias
da Comisséo relat5rio
SOCIAIS
medidas"-
Especial+
gricultoresrespostas
positivas+
barragem
como a ampliaêéo
tos Fundiãrios
obtida
fontes
Regional
e a atenêéo de energia+
ro e decidido rejeiêao
quer ser defensor tar que a •nica
da causa do povo"
da Comisséo
Especial
viabilizada
por questües
Ainda gional
~m marêo
promovido
Comisséo greja-
aceita+
realiza,se
Permanente
Entre contros
os meses
regionais
Conc5rdia+
êües integradas
autoridades
numa reuniéo dos decidiram
êéo de Comissües onde néo houver missües
Municipais ainda:
Municipais
gosto em Frederico ragens+
zer pessoas
b) Encontros
de Passo
Re e
e
I
Real+
in•meros
encontros+
en
o de deleg~
representantes
na qual9
"Os atingl a)
Inter,estaduais quinzena
c) Dia de luta contra
Forma lugares de
no
Co
de
a
as bar
0/ ou 01 de outubro:
para passar
po
se desdobra
concretas9
na segunda
para os dias barragens
in
Rurais
atí final de julho nos
Westphalen:
de outras
um Encontro
Esse encontro
as aêües
de Atingidos+
com propostas
sendo
e mais de 2/
(6/ pessoas)
jã para
Cabe no
(Caiêara+ Viadutos+
sindicais+
religiosas-
partir
e
quem
da prefeitura
locais
2-/// pessoas
de lideranêas
para
acabou
Num desses
por lideranêas
cla
08 73a) -
e das Comissües
compareceram
mais
transformaêéo
e junho realizam,se
Iraô e Itapiranga)-
Itapiranga+
lôticos+
de maio
e aci
e polôticas-
e atingidos
num to tal de 2- H H H P essoas (CRAB+
de
Comisséo
dos Trabalhadores
com o apoio
a FETAG,RS
Assun
do uso
(CRAB+ 0873a)-
em Alpestre
pelo Sindicato
Participam
possôvel
de "regulamentos"
Local de Atingidos+
de
a contestaêéo
ou seja+ a
em Comisséo
a
questéo
Para a
do Governo9
•nica postura
sugestéo
da
um posicionamento
ao projeto
clara e aberta+
os
alcanêou
e Ministírio
pela sugestéo
ao
contré
néo séo suficientes"
ao relat5rio
quanto
e
jã
do debate
como o carvéo"-
"estes esclarecimentos
ma "dE99tudo+ falta
feitas
que prejudique
ainda que o relat5rio
PORTOBRÕS
-
presidente
"das crôticas
que jã obtím eco no INCR~+
outras
o
claro que sua postura
de qualquer
Observou
PROJETOS
Por sua vez+
defendendo,se
(---) quis deixar
ria h construêéo
DE GRANDES
tra
municôpios:
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
fazer contatos Em
seu
e ir acertando boletim
refutar
os argumentos
NVcURUV
d`ScV
tanto+
Rd
gens+
o outro
principalmente+
problemas
mento
de produêéo"-
que
de terras
"í preciso
pensar
para a Comisséo ma o projeto lIticos mento
Regional
do projeto":
garantidas
cilmente
populaêéo
êües de vida depois
reriam isso
da compra
declarou
traposto
0
Quanto
espaêo
para
rio"+
como e o caso de Iatipu--
êües+
mesmas
jã í um grande passo+
de
Quanto
"difi
condi
"investimen
na regiéo+
eles de cor
de salãrios
â garantia
e por
de
agua
enchentes+
í justamente
fosse
h promessa
em 2/ dias e individuais"+
esta seria
je nao cumprida
das barragens
â garantia
êéo de vilas e distritos
truêéo
ao
e con
o contrã
"de
pois atí hoje a ELETROSUL
luta dos agricul,tores"-
experióncia
teréo
suas
Jã a garantia
sem que antes
No tocante
os p~
constru999das atí a
evitar
tinha 'tocado neste ponto
das"-
confir
indeniza
de vida e.ou terra por terra9
em nenhuma
nenhuma em reassentamento+
de vilas e distritos"+
este
ainda
néo
preciso
muita
de "indeni zaêües
uma "promessa
atí ho
atí entéo construi
de "reassentamento
destruôdos"+
de
antes da constru
e pagamento
que o "que se tem verificado
condiêües
que
desmentindo
Quanto
de cruzeiros
de materiais
e o maior
da ELETROSUL
ter melhorado
da construêéo"-
e+
alag~
de que esta afirmaêéo
'néo servem para nada'''-
nas estiagens
com o
"os atingidos
e "nas barragens
de 3// bilhües
desvanta
como fator de impedl
de que de vi
o argumento
serã cumprida"
gora nenhuma
to direto
condiêües
néo
da sobra de energia+
das barragens+
ao argumento
êéo" í contraposto
apesar
e
â regiéo
que surgiréo
a crise econúmica
as mesmas
as
"esta e uma informaêéo
de construêéo
que alegavam
que ela esconde
Ao argumento
no futuro"
Para
séo enumerados
que causara
sociais
a:
na regiao-
lado do projeto9
desastrosas
procura
no folheto
da ELETROSUL
das verdades
as conseqˆóncias
Regional
contidos
distribuôdo
argumentos
B
diz aos atingidos-
(CRAB+ 0873b)-
a Comisséo
da ELETROSUL
"acompanhados
4.
datas"
de junho+
;RccRXV_dao
os principais
em oito+
, G6 8
e reconstru
a ELETROSUL
"néo
muito
na recons
menos
alím de néo haver planos
tem
para
83
L- SIGAUD
tanto-
, EFEITOS
no uso de irrigaêéo
to da economia
na regiéo
go"+ a Comisséo
Regional
néo ~ uma vantagem+ energia
de montanha
na agricultura+
contrapüe
í o objetivo
toras e fornecedoras
"a energia
do la
elítrica
Alím do mais+
e sim aos grandes
se usa em varzeas
de material
energia
desenvolvimen
a agricultura
as vantagens
de
-
na margem
da Usina-
lugar+
e a irrigaêéo
timo+ néo séo citadas
que
â regiéo+
Em segundo
PROJETOS
na produêéo
e lazer e turismo
néo serã dirigida
tros urbanos-
DE GRANDES
h "vantagem
Por fim+ quanto
el~trica+
SOCIAIS
da
a
cen
n
regiéo
(---) e
por •l
que as empresas
constru
para a usina teréo
(---)"
(eRAB+ 0873c)Em julho+ no dia 14+ tradicionalmente o "Dia do colono"+ ma manifestaêéo pela Regional Regionalbairro
ou "Dia do agricultor"+
de protesto Sindical
O protesto
da periferia
,colonoslôzando
o "dil•vio"
critõrio
saôram
constava
que ocorreria
fechado
"restou
provar
que o documento
guida+
uma praêa prõxima
"Lr Oc]VN livre"+
terra"
discursaram
Durante rle Julho9 ragens+
pegar
Dia do Trabalhador
bros das Comissües neiro para entregar
simbo os
paE-
atí o es documento
O escritõrio
uma assinatura
para
com
(CRAB+ 0873e)
Em
se
como arena
para
a
de Sindicatos+FETAG, e agricultores
foi distribuIdo Rural"+
Sem Terra
o
"sem
de
ao Presidente
Colonizaêéo
de Erexim+
viajaram
"14
sobre Bar
(CRAB.STRs+
entre elas dirigentes
de Barragens
panfleto
com matíria
Projetos
Dois dias apõs a manifestaêéo posto por 22 pessoas+
ex,
duas horas-
Sindicatos+
dos Trabalhadores
um
de
atos
um
das barragens-
Cooperativas
a manifestaêéo
Previdóncia+
Movimento
para entregar
foi utilizada
por quase
em
ruas da cidade
foi entregue"
Urbanos+
Comisséo
campal
em quatro
onde os representantes
p
,RS+ Sindicatos
apenas
e
com as barragens+
pelas
a construêéo
estava
CPT,RS
u
promovida
como local de moradia
da ELETROSUL
contra
de Erexim+
religiosa
como
foi realizada
de uma missa
conhecido
em passeata
regional
de protesto
na cidad
do Alto Uruguai+
Apõs a cerimúnia
ticipantes
comemorado
0873d)-
um grupo
sindicais
para o Rio
da ELETROBRÃS
e
uma
com e mem
de
Ja
carta
COMUNICAàÕO
contendo
, PPGAS.MN.UFRJ
as principais
movimento
contra
reivindicaêües
a construê4/
cebidas
pelo Presidente
segundo
escaléo+
t~cnicas
da empresa+
no documento
"prova
cientôfica"
ragens
néo seria necessãria
A Comisséo pelo
titular
diãrios+
assinaturas+
se informar
miss~o
a Comisséo
Neste
o
suas terras
Jair
e
de
05
IT-il
em contato
com
e sugeriu
aos
i<Jm;o 0873e)-
um documento
Soares+
Fun
documento
que entraria
ao Gover
que a recebe
construêéo
em Itapiranga
da discusséo
"fria
BILX=
0873f+
grifos
Os representantes
QI F ETL? = /
AF=M
durante
"O Grito
de 3/ mil agricultores
em Porto Alegre
Comisséo
entrega
Tancredo
da
ter a
ELETF-OSUL ad as
barragens
? IH A T L O E @= A '
7
dos "atingidos"
(DHC*
ao entéo
Neves
com o movimento
manifestaêéo
no estãdio
e organizada
Esperidiéo
e manifesta
do Campo"+
realizada
no mesmo m~s a Comisséo
dor de Santa Catarina+
ceiramente
(RS)
um documento
c i-a da Rep•blica+ Ainda
M A L =I
"Temos
unanimemente
"néo quiserem HWI
da ELETRO
nossos)-
Em novembro+ de mais
reafirmam9
e condenam
entéo que se os atingidos
Co
de 4 municô
com 7 representantes
nela permanecer"
da
para esclarecimento
e delegaêües
os agricultores
da barragem-
R NEPALAG
um encontro
e STF-s com a ELETROSUL
encontro
ra e queremos
06:;.
bar
de Assuntos
com um milhéo
Cerca de 07// pessoas
participam
mitem
pelas
e no dia 1.7 ~ recebida
entrega
do Sulh
realiza,se
Municipal
de d•vidas-
79•1
de
(CRAB+ 0873e)-
Em outubro
pios
a aus~ncia
sobre o assunto
que néo vendessem
nador do Rio Grande
das formulaêües
a ser gerada
receber
e o abaixo,assinado
Em setembro+
mente"
Apõs
o ~linistro afirmou
agricultores
de
Extraordinãrio
Venturini-
a ELETF-OBRÃS para
mas por funcionãrios
(C~\B+ 0873e)-
do Minist~rio
reivindicaêües
re
e invocaram
de que a energia
do
N~o foram
a validade
segue para Brasôlia
General
e justificativas
das barragens-
que questionaram
contidas
40
, N8 8
pela
Beira,
FECOTRIGO+
candidato
a
a Presiden
(CRAB+ 0873f)~ recebida Amim+
disposiêéo
pelo
que apõia de colaborar
(CRAB+ 0873f)-
Governa a
luta finan
85
•1 SIGAUD
, EFEITOS
Manifestaêües se multiplicam construêéo TROSUL
reunioes
no final de 73-
A reaêéo
realizem
levantamentos
Boletim
siêao de impedir meios
possiveis
licitaêéo
afirmaêéo rada"
atribuiêéo
a planos
alternativos
de que enquanto
rem a fazer e Energia+
tos Fundiãrios
os
centrais
nos
de reassentamento:
de
de
s~
de energia+
suas entidades:
acordo
néo sera
relativos
âs
barragens:
pelo
e tícnicos"
"tole
que "possa
que
continua
na ãrea+ e ao Ministírio
das Minas
Ministírio
e Governos
rina por qualquer
todos
de barragens+
â ELETROSUL
aos funcionãrios
ELETROBRÃS+
de pontds
atravís
dos trabalhos
levantamento
da ELE
sua disp~
"por
para produêéo
néo houver
de responsabilidade
vir a acontecer
reafirma
a construêéo
dos afetados
a continuidade
a
o que impede a con
das barragens
um conjunto
1///+ recusa
com a participaêéo
"evitar que tícnicos
do ano a Comisséo
oposiêéo
de projetos
da populaêéo
(O 5H T A L L I L / 7 a 03.01.73)-
e enumera
do plano
PROJETOS
e abaixo,assinados
de terreno+
a construêéo
seu posicioflamento9 moldes
consegue
dos trabalhos"
No •ltimo
DE GRANDES
de protesto+
da barragem
tinuidade
SOCIAIS
Extraordinãrio
do Rio Grande
conflito
que possa
de
Assun
do Sul e Santa Cata
eclodir
na regiéo (CRAB+
0873f) Em dezembro
/
C
C'C
realiza,se
Estadual
sobre a Implantaêéo
Uruguai+
promovido
Assemblíia
havia
foi "pedido
sido promovido Neste
lideranêas
cos profissionais+
Grande bras
os representantes
do Sul e Santa Catarina
na Bacia com
Encontro do
apoio da
As no -~
Especial
da
do qual particip~
(--- ) a
polit~
organizaêües+ substituiêéo
do Sul e Santa Ca
a carvéo
vegetal"-
c s governadores
apoiaram
Rio
(o primeiro+
de diversas
no Rio Grande
movidas
00
âs barragens+
da ELETROSUL
previstas
o
pela Comisséo
de oposiêéo
tarina por termoelítricas neste encontro+
do Sul
encontro+
representantes
o fechamento
das hidrelítricas
Regional
do Rio Grande
Legislativa)-
ram atingidos+
de Barragens
pela Comisséo
sernblíia Legislativa no anterior+
em Porto Alegre
a suspenséo
Ainda
do
Rio das
o
(O 5H ? A L E I L / 11 a 17.01.73)O ano de 0873 termina
com a aglutinaêéo
"""""''''''''
de forêas
so
5
COMUNICAàAo
, PPGAS.MN.UFRJ
ciais com posiêües
, N8 8 -----‰---------------
divergentes
ragens-
A Cooperativa
sidentes
dos STRs de Gaur~ma+
Maximiliano de Erexim Trabalho
(Presidente
car alternativas a barragem
.'
uma "soluêéo"+
p
(CRAB+ 0873f)-
Catõlica
na regiéo
e questiona
dos fatos
ligados
seu
a legitimidade
â cronologia
do Alto Uruguai
deciséo
a ser sentidos
revela+
limite
de cohstruir
tura sobre o tema assinala
editada
da pela
lu
na qual o efeito
ante
as barragens-
que geralmente
a populaêéo
os "impactos"
de Barragens-
reagiu+
sido iniciada+
zar a sociedade
via entidades
regional+
e obteve
co
Aqui+
decidisse
no
ofici
organizando,se
a
Ao longo do perôodo+me~
mo a obra néo tendo ainda
polôticos
A litera
téo logo a obra í anunciada-
construô,las+ das Comissües
de Machadinho
em primeiro
verifj_ca,se que antes que o Estado
e partidos
mantím
DA POPULAàÕO
cede a prõpria
travís
considera
o Pre
s
de uma situaêéo
almente
bus
de Erexim) -
barragens
entanto+
de
e
que néo exc De r a + segundo
gar+ tratar,se
meêam
Justiêa
a encontrar
do Clero de Erexim"+
OS FUNDNlliNTOS DA REAàAo
e demais
a "Equipe
e o
com
de Barragens
A anãlise
e
junto
l Comisséo Diocesana
os Pre
municôpios
A "Equipe"
a saôda do Estado
(cf- "Declaraêéo
Bar
Ramos
com o objetivo
e se dispüe
da Igreja
Mitra
Marcelino
para os "atingidos"-
da COTREL+
"Equipe"
fundam
de
(COTREL)+
desses
de Machadinho"
A hierarquia apoio
Viadutos+
da AMAU)
Regional
de Erexim
os Prefeitos
irreversôvel
a ELETROSUL sidente
Tritôcola
de Almeida+
da Barragem
da Comisséo
B5
conseguiu
mobili
da sociedade
civil
o apoio do Governador+
no
fi
í o objeto
que se
nal de 0873Essa reaêéo segue
da populaêéo
e e a partir
paraêao
âela que se procurarã
com a barragem
de Sobradinho-
de dois processos
sociais
do Estado
a produêéo
visando
da anãlise estabelecer
Estamos
desencadeados de energia-
por uma
aqui
a com diante
iniciativa
Trata,se
no entaG
87
•1 SIGAUD
, EFEITOS
to de momentos
diferentes-
foi concluôda+
a energia
como
jé foi demonstrado+
SOCIAIS
564TP847
No caso de Sobradinho jé esté
sendo gerada
se manifestam
e reestruturaêéo
da vida social-
bra propriamente
dita sequer
obras
DE FRANDES
1
a obra
jé
e os efeitos:
numa desestruturaêéo
No caso de Machadinho
comeêou+
apenas
a o
o canteiro
de
foi instaladoNéo apenas
prõprias
os momentos
caracterôsticas
sociais
o Vale do séo Francisco+ regiao
de ocupaêéo
séo diferentes
onde
antiga+
e uma regiéo
se estruturou
das duas regiües-
se encontra
articulado
de ocupaêéo
nada semelhante
as
Enquanto
Sobradinho+
onde historicamente
rou um modo de vida singular Rio Uruguai
como tambím
se
í uma estrutu
ao rio+ o Vale
recente+
do
na qual
ao que foi assinalado
néo
para
o
séo FranciscoPor outro va,se
lado+ enquanto
a existóncia
relativamente pulaêéo origem
de uma populaêéo
homogónea+
concentrada social-
Oltima
da Europa
conhecido
por iniciativa e atí mesmo
estrangeira)+
quanto
de lé que saem levas de colonos Santa Catarina+
paranã
<;1
e essa populaêéo
fortemente
marcada
M
gir h construêéo
C
cer na regiéo+
C +
C :
C 0
C
C"
C C C
ribeirinhos"
e mais
revelando
Como em Sobradinho+ regiéo
í interpretada
num empree!1 tanto
particulares a
a recusa
de Gros
social
que irã rea de
semelhante
permane ao
"dos
téo diferentes-
da populaêéo
tícnicos
~
livres
para o Mato
deslocamentos
dela
fron
populaêéo-
com uma trajetõria
um sentimento
pelos
imigrantes
em nome do desejo
do séo Francisco+
do sícu
realizado
a expulsar
do
"colúnias
por
para as terras
por sucessivos
da barragem
de meados
de 4/+ esgotada
recentemente
de sua
do Rio Grande
de companhias
comeêa
e
uma p~
de vista
"nacionais" mista+
Na dícada
essa regiéo
rarefeita
das chamadas
como colonizaêéo
espontçneo-
No entanto
a partir
e por colonos
do Estado+
teira agrôcola+
agrôcola
verifica
observa,se
do ponto
populacionais
(regiéo de imigraêéo
procedentes
Uruguai+
fronteira
foi ocupado
0/ XIX por excedentes
dimento
no Alto
dispersa+
e heterogónea+
Sul+ o Alto Uruguai
velhas"
no rio séo Francisco
empenhados
em na
deixar
a
constru
C
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
êéo das barragens dicionalismo"
polôticas+
Em que pesem
preciso
ra via âe regra ragens
tendam
ratura+
aqui estamos
mas de "agit~
n
entre os dois casos+
da proximidade
de migraêéo
em questéo
a
pr·
do rio+ e nem
uma
como em Sobradinho-
Embo
a serem deslocadas
ao deslocamento+
diante
a
lite
em que uma pop~
e uma perspectiva
E esse e o problema
para as baE-
como mostra
de uma situaêéo
laêéo para a qual a migraêéo nao quer migrar-
"tra
aqui néo mais da "manipul~
e colocar
as populaêües
a reagir
e de
Ora+ aqu \ néo estã em jogo nenhum
da populaêéo-
sem tradiêéo
BB
de "atraso"+
as semelhanêas
de vida que dependa
populaêéo
--r-rrrr------------r
como em Sobradinho+
ir alím das aparóncias
pria reaêéo modo
como manifestaêéo
e como resultante+
êéo" de elites dores"-
, N8 8
reage porque
que se coloca
para
a
anãliseEmbora
néo se disponha
em campo í possivel êao para outras
adiantar
ãreas
para essa populaêéo ra alguns
outras
rurais
do grupo
se foi o principio do+ n possivel
que presidiu
compreender
a ser desencadeada
medida
que forêada
da saôda de alguns membros camento
compuls5rio
tambím
da comunidade
o campesinato aqui
significativa
em uma
da
condi excessi
essa migraêéo
es
acima referi
l
mi
Trata,se
a propriedade com Sobradinho+ por
Na
néo se insere néo
mais
mas do deslo
e néo apenas
í constituôda
Se
da barrage~-
do grupo domístico+
jã estabelecido+
se
como em
7
da populaêéo
na qual estã inserido+
p~
a saida de aI
o deslocamento
de todo o grupo
de
a propriedade-
camponesa-
temos mais um contraste
uma maioria
Aqui
a partilha
pela construêéo
na l5gica da re~roduêéo
sobretudo
a reproduêéo
a resistóncia
pelo Estado+
colocava
:éo se constitui
evita,se
economicamente
migr~
no momento
que ~dministra
para assegurar
graêao
mais
a migr
Com a migraêéo
va que inviabilizaria
se
como alternativa
domístico+
guns de seus membros êéo camponesa-
tradicionalmente
com o casamento-
camponesas+
colhidos
lugar que a
do grupo domístico+
autonomamente+
situaêües
estratígia
em primeiro
camponesa
dos membros
es tabelecerem
de dados direta~ente
dele+
mas
a "linha"-
Para
em que vive , uma vez
e que
proprietãrios
322
•1 SIGAUD
, EFEITOS
e o produto Mais
SOCIAIS
de todo um processo
do que um pedaêo
to a propriedade
esses
de construêéo
segundo
o seu
para os filhos+ Por outro
camponeses
num conjunto
uma estrat~gia cuja marca
com os quais
estabelecem
s~us filhos+
aonde desenvolvem
com
formas
aonde enterram
seus mortos-
ros depoimentos
surjam
susten
ao
de
longo
benfeito
de formaêéo
de
um
e a perspectiva
lado+ ~ no povoado
se relacionam
-
social-
~ algo que vai sendo constituôdo
rias construôdas
permanóncia-
PROJETOS
de terra de onde extrai
do ciclo de vida+ e que implica
patrimúnio
DE GRANDES
ou "linha"
parentes
LG0L
de
de cooperaêéo+
e
amigos+
aonde
sua vida religiosa+ ~ significativo
que
educam
e tamb~m
que em
in•me
Co
J
plantaram C
referóncias
e ao cemit~rio
justamente
que néo desejam
âs ãrvores que
ver cobertos
pelas
C
ãguas-
A ãrvore
enquanto
expresséo
do trabalho
investido
e
C
\ C' C
C
o cemitãrio exatamente gemo
enquanto
local onde
os sômbolos
da permanóncia p "linha"
No que se refere
letivo
coloca
"descansam"
necessariamente
construêéo
Indagaêües
social
do tipo9
zades da gente+ sos filhos?"
ameaêada
tamb~m
barra
do óxodo
a perspectiva
paralelamente
a todo
de cada propriedade
onde a gente
séo recorrentes
pr~
individualas ami
reza+ a escola
em documentos
co
da rupt~
"Por que eles néo levam em conta
a igreja
séo
pela
a perspectiva
ra dos laêos que se solidificaram cesso~de
os mortos
de nos
produzidos
pela
CRABCaberia migraêaoincluem graêéo
aqui ainda uma outra
Para al~m da ruptura a saôda de alguns
parece
cultores
suscitar
com padrües
membros
outro
do Alto Uruguai+
observaêéo
a respeito
da
estruturais
que
do grupo dom~stico+
tipo de problema
o qual remete
h conjuntura
da condiêéo
camponesa
naquela
e sobretudo
na d~cada
de 6/+ em funêéo de polôticas
mentais
de incentivo
zaêéo de insumos de investimento processo
h mecanizaêéo
agrôcolas+
de muitos
A partir
de facilidade
agricultores
agrl atual 5/
governa
h
utili
para exportaêéo
ocorreu
da agricultura+
mi
dos anos
da agricultura+
em infra,estrutura+
de modernizaêéo
especializaêéo
regiéo-
para os
a
e
na regiéo
um
o qual implicou
na
no cultivo
de
produ
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
, N8 8
tos corno trigo e soja+ voltado traêéo
fundiãria-
ficou ~ margem
A regiao
desse
to tamb~m
para o mercado+
que nos preocupa+
processo+
fia a torna imprestãvel
para
seria inviãvel
zido das propriedades
mais
a mecanizaêéo+
na ãrea em virtude
(m~dia 14 ha)-
logia empregada
timos
integrados
de fomento
1/ anos parece
maneiras-
prõpria
regiéo
dernizaêéo
êéo-
ra no +iato Grosso
néo sõ h viagem
frente vos-
Ora+ a escassez
tor menos
capitalizado+
õtica
do patrimúnio
tradicional
ra pois
na fronteira
~ terra
Por outro
lado+
na a mo
de acumulaêéo
perspectiva
e po!-
de migr~
encontra,se
para
fazer produt~
o
que conseguiu
se configura
agricul acumular-
como perspectiva
e de acumulaêéo
de am
e néo apenas dentro da
da condiêéo
se reproduz
ag~
o deslocamento
afeta néo apenas
com aquele
areas
aos investimentos
aquele que néo se Lodernizou
competir
•0
do camp es \ na t-o+ o que por
como aquele
ta forma a diferenciaêéo
dos
de acesso
tipo de capital
de reproduêéo
aqu~
que desenvol
No rt-e do paôs+
de terras
entre
nas
disponôvel
mas tamb~m
Para esses a fronteira pliaêéo
algum
a tecno
fundiãria
a prõpria
e na regiao
redu
no Alto Uruguai de duas
do Sul-
agrôcola
para essas ãreas requer
sobretudo
num processo
para
Como a fronteira
do tamanho
A modernizaêéo
no interior
sua vez tem implicaê5es
no entan
a agro,ind•strias
a possibilidade
tanto de diferenciaêéo
a qual
a suinocultura+
~ criaêéo-
tamb~m
topogr~
pois
moderna+
do Rio Grande
resultou
sua
ne nh lh,M moderni zaêéo+
ter interferido
inviabilizou
o Alto Uruguai+
néo
Por um lado a concentraêéo
vizinhas
concen
Isso no entanto
da regiéo+
~ considerada
les que produzem vem programas
tôpica
e na
em parte porque
quer dizer que néo tenha havido na atividade
0/0-
ta~~D
camponesa-
Des
para afrontei
dificilmente
poderã
que nela se instala
jã ca
pitalizadoHabituados êao entre
com a suinocultura
um know,how
tre os de origem
alemé+
tores do Alto Uruguai ceiam migrar
adquirido
,, urna esp~cie
culturalmente+
e as condiê5es
e os de Machadinho
para o Mato Grosso+
porque
de adapta
sobretudo
do solo+ os
agricu!
particularmente sabem que
e~
r~
dificil
0/1
•1 SIGAUD
mente
, EFEITOS
conseguiriam
tro lado+ porque
h modernizaêéo+
reproduzir
a qual
Concluindo+
sabem
e+
-
por
ou
para urna converséo
ser prí,condiêéo
para a
migr~
atuais-
na regiéo
e a recusa
ao que foi encontrado
que o desejo
â migraêéo+
embora
de per
semelhantes
do processo
de
Sobradi
dos
agricul
fundamentos-
no entanto+
tores do Sul+ e preciso
entender
tambím
organizada+
tica mais marcante
afirmar
na descriêéo
nho+ aqui tóm outros
do sua reaêéo
PROJETOS
atividade
de capital
seria possôvel
Néo basta+
DE GRANDES
a mesma
néo dispüem
êéo nas condiêües
manecer
SOCIAIS
as razües
explicar
a qual
o que tem viabiliza
se constitui
desse processo+
na caracterôs
em contraste
com o de So
bradinhoO relaxamento 6/ e inôcio decisivo+ nizada
do regime
dos anos 7/ certamente
que contribui
da populaêéo
se a importçncia suficiente dinho-
polôtica
a nôvel naquele
a reaêéo
Se em Sobradinho da sociedade
lites polôticas no Alto
Sul em geral)
Uruguai
nacional+
disperso+
se constitui
do Sul+
da
da pos~ pa~
Sobradinho+
onde a partir
isolado
subordinado polôtica
altamente
numa das regiües integrado
XIX-
Assim+
da situaêéo
se organiza
pr~ do
concen de mais po
de
vida
diferentemente
de
criada
em Sindicatos+
polôtica
e
â vida
e com uma forte tradiêéo
o sículo
as
lã mas no Rio Grande
do Estado)+
autúnomo
a organizaêéo
singulares
eriam em grande
de um campesinato
desde
to Urug~ai
ser
a Sobra
de um campesinato
(e néo apenas
associativa
que o campesinato
em relaêéo
de uma organizaêéo
demogrãfica
regional+
em que p~
local e particularmente que
org~
ela néo parece
do Rio Grande
Estado
fator
a reaêéo
caracterôsticas
se tratava
trata,se
num
No entanto+
polôtica+
anos
da populaêéo-
e privado
(o Alto Uruguai
alta densidade lôtica
possôvel
do Alto Uruguai-
social e polôtica
te viabilizado
trado
se constitui
tornar
ao que parece+
êéo do campesinato
pria+
do final dos
para dar conta das diferenêas
de organizaêéo
do resto
para
da conjuntura
Haveria+
conjuntura
autoritãrio
preexiste
pelo
Estado
no caso do
í Ai
h intervenêéo do
"
COMUNICAàÕO
Estado+
, PPGAS.MN.UFRJ
assim como a participaêéo
nizaêües
religiosas
(Igrejas)
Néo n portanto
operativas)estruturado
atravís
do sículo
Sul explica
desse
sa
Como
foi visto
de reagir
apenas
ASLV IO T E LE P p
a Comisséo
de Barragens
decidisse
oficialmente
n•meros
encontros
do realizados ra a nôvel plicada
e a comisséo
local-
tanto a partir
esse campesinato disponôvel
a respeito
No que se refere to+ pode,se
adiantar
de outras
mônimos
des d~ dôvida êéo social
daquele
ficuldades
anteriores
lidade maior
de terrasvinculaêéo
O mesmo
Nessas
visando
a construêéo
tado esbarrasse quer
assinalar
condiêües
de profunda
do nôvel
de
do
inôcio
do
â exportaêéo
a
Esta e
aos
fazer face âs dificulda uma ameaêa
a
reprod~
se somar a
da ausóncia
de
momento
que uma
dos agricultoresfavorecia
e reforêava
a
retirara
partindo
â "palavra"
uma seu
iniciativa do
mesmo O que
movimentos um
di
disponib~
que os incentivara
em relaêéo
da dó
para os
da polôtica
a qual vinha
de hidrelítricas
desconfianêa
campesina
difôceis
néo surpreende
do Estado
informaêéo
com barragens-
especôfica
mais
n que a conjuntura
a-]j] p-Z_ âs iniciativas
que
naquele
na resistóncia
si
especôfica
para
Estado
ao mercado+
apoio-
jç haviam
conjuntura
ao subsôdio+
decorrentes
\
ex
A mudanêa
campesinato+
mesmo
Machadinho
poderia
experióncias
representa
@A
com uma ampla estrut~
particularmente
na agricultura+ externa
e antes
que o final dos anos 6/e
ao crídito+
ligados
ser
h conjuntura
do sul do paôs-
do em relaêéo preêos
quanto
es
do SMSO@I
onstruir
polôtica
da pr5pria
cada de 7/ séo momentos gricultores
í criada
jç contava
atravessa
dos fatos
do ela
com que se processa
de protesto
Essa agilidade
desde o
do Rio Grande
ap5s a concluséo
e manifestaêües
se
cultu
organizadamente+
na cronologia
â barragem+
que o Estado
tenha
campesinato
do campesinato
dois meses
(co
a seus problemas-
por si s5 néo dç conta da agilidade
, reaêao-
econúmicas
que a reaêéo
por aquele
a sua capacidade
em org~
Essa e uma forma
fazer frente
polôtica
campesinato
e organizaêües gratuito
acionada
para
Se a tradiêéo
0/2
de comissües-
ral de organizaêéo+ inôcio
, N8 8
Es se con
sentimento das
autor i
0/3
•1 SIGAUD
dades-
, EFEITOS
SOCIAIS
DE GRANDES
No que se refere
ao Alto
Uruguai+
que essa
foi uma regiéo
hã pouco
tempo particularmente
suôna"
de porcos
poneses+
de que os animais
prio
de terra
ocorrido
estado
intensidade-
Essas
informaêües
cultores
sultados
catastrõficos"
pela prõpria buôdo
comisséo
em muito
a outras
participam vimento
"atingidos"
nal do "problema
cias tem permitido tos recorrentes
do estilo
de atuaêéo
po de percepêéo vicêéo
veiculada
a respeito
barragens
pelo
pelas
nesses
sindical
dos
"re
tem
contri
no Sul-
Atra
de noticias
refe
regiües
das
quais
do pais+
uma "viséo"mais de
o
mo
nacio
experió~
comportame~
_` que se refere
Comissües
Esse ti
tem fundado
de resistir
a
a um determina
"autoritarismo"-
de muitas cinco
Catõl~
atualmente
que se prrcebam
da necessidade
tóm sido formuladas
âs Igrejas
e no que se refere
e estã por detrãs
com maior
a respeito
das empresas+
marcado
anun
ru
A contraposiêéo
por exemplo
de inforDaêües
com o
dos trabalhadores
de reuniües
vai adquirindo
por parte
pr~
assegurada
de diferentes
que
agr~
via boletim+
barragens"-
Real+
ao movimento
e atravós
irrisõ
aos
estrutura
permanente+
das comissües
divulgaêéo
e pela
sido
no
a circular
socializaêéo
de barragens
barragens
e ató mesmo
vinculadas
para dar impulso
vªs da divulgaêéo rentes
Essa
o que h~
tinham
séo transmitidas
pelas organizaêües
cas e Protestantes-
de dizimar
insatisfatõrios
passam
tanto pelo movirrentosindical
rais quanto
"peste
de indenizaêües
do Sul em Passo
11 barragens
sido
em d•vida pelos cam
onde barragens
Itaipu
das
cio do projeto
famosa
nao ignorava
e reassentamentos
do Rio Grande
haviam
doentes-
a respeito
em Sobradinho+
-
ressaltar
do Estado
populaêéo
regiües
pela
posta
estariam
lado+ aquela
Informaêües
rias+ perdas teriam
sob a alegaêéo+
em outras
construôdas-
atingidos
determinaêéo
rebanhos
via acontecido
convem
na qual os agricultores
e pela conseqˆente
Por outro
PROJETOS
a con
ao projeto
d1s
das reivindicaêüesque
anos de atuaêéo
das
Comis
, soesvó,se pulaêéo
portanto
que+ diferentemente
aqui néo foi apanhada
de Sobradinho+
de surpresa-
Se
em
a p~
Sobradi
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
, N8 8
0/4
nho alóm do que jfi foi assinalado isolamento
e aus~ncia
bóm h populaêéo
populaêéo tino-
disp5e
estimular
sentido+
politica a
reaêéo
chama a atenêéo polôtico"
lhe suceder+
percebido
a mediaêéo
parçmetro
de parçmetros
Num certo
socialmente
de organizaêao
qualquer
brar o que poderia
Uruguai
civil
na medida
a
des que ~
de+
via
e das Comiss5es+
o que
certamente
tipo de
"impacto
literaturan~o apenas+
em contraste
a agi lidade poli tica em termos de resposta
consegue
Partidos
sindical
revela
poli tico que o movimento
Barragens
vislum
Uruguai+
tem o efeito
pois este
pela
tam
cever seu pr5prio
barragens
media ta+ como tambím uma di ferenêa porte
do Alto
CeSO
da organizaêéo
nunca í sugerido
com Sobradimho+
no
como desastroso
as
faltava
que a permitisse
o caso Sobradinho
contra
de subordinaê~o+
politica+
para
do observador+
O caso do Alto
em termos
assegurar
Poli ticos+
acentuada
em termos
~_
do su
desencadeado pela Corn\ ssao de junto a entidades da
Igrejas
sociedade
e+ jã no final âo
1-- no
de
0873+ do prúpr \ o Governador
do Estado-
Esse apoio que nem sem
pre indica
de posiêoes
(cf- por ex- divergó~
uma identidade
c as entre as Comiss5es e a Com \ ssao Especial p
gislatival
seria impensãvel
que estã sendo construida cisco bucal-
(h
Rurais
pela CHESF+ 7
no Submíâio
forte por parte
camponesa+
e das Federaê5es
pernambuco pressivas
e Bahia-
tambím
dos Sindicatos
dos Trabalhadores
Tendo
junto â CHESF+o
da Igreja Cat50ica-
da barragem
da populaêéo+
atravŠs
S~o
p r qd ô-moa Petrolçndia+
Como no Alto Uruguai+ a construêéo
riamente
Le
no caso da barragem de Itaparica+
jusante de Sobradinho
urna reaêéo
da Assemblíia
jã alcanêado movmento
Fran Perna~
susci tou
lã majorit~
de Trabalhadores na Agricultura
algumas
vitõrias
de ex
conta com o apoio apenas
Nada semelhante
ao que se encontra
no
Sul UhM ternos de apoio de entidades+ partidos+ Assemblíia Leg i-ªlativa
e cobertura
Sul+ o Governador embora
pertencendo
de imprensa+
ocorre
declara,se contrãrio ao mesmo Partido
construi,laem Pernambuco+o Governador+
em Itaparica-
Se
no
h construêéode barragens do Governo tambím
que
decidiu
eleito pelo Part-9!9_
do do Governo+ reclama do atraso das obras+ parcialmenteprovoc~
0/5
•1 SIGAUD
do+ sabe,se+ ferente
, EFEITOS
pela reaêéo
da sociedade
caso+ e a ausóncia
da populaêéo-
do campe~inato
enquanto
no Sul os agricultores
de regra excluôdos ~es fazendeiros enquanto
que dominam
e as classes por
tas vezes
o poder
a clivagem mídias
outro+
do campesinato:
a classe
mídia
urbana+
urbanas+
sobretudo
da elite+
os polôticos+
no Sul muitos
tes de camponeses-
travís
dos currais
atí mesmo
definir
um denominador cultores+
polôticos
das encontram
eco na cidade
A luta contra Nordeste pensar
e do Sul constitui
cularmente
mui
gestados
no
de
e
imigra~
de parentescoséo ou
filhos descenden
est~am
excluidos
assegurados
a
podem
Se no Sul
existe
social entre
agr~
nada disso í encontrével
porque+
num caso+
e+ no outro+
empreendida um exemplo entre
as
as mesmas
deman
demandas
porque+
por camponeses privilegiado
as duas regiües no interior
que se refletem
que movimentos
compreender
séo
í muito menor+
séo votos
de origem
existentes
Essas diferenêas+
tico diferenciado permitem
sociais
as diferenêas
camponesa-
as
pela cidade-
barragens
as diferenêas
lado
os polôticos dependem po~
eleitoral-
entende,se
a ser ignoradas
gra~
entre
que aquelas
séo filhos
politica+
Assim
a
no Sul os agricultores
comum em termos
via
por um lado+ e os camp~
quer porque
o resultado
clero e classe
situa
Por outro
de oposiêéo
quer porque
no Nordeste-
tendem
local-
por relaêües
eleitorais+
num
encontr~,se
a descendente
Se no Nordeste
por ser~m analfabetos+
mo
politicamente
e interesses
mesmo
co dos votos dos camponeses+
duas
pesam
no S'll a clivagem
tes+ esté ligada aos camponeses Se no Nordeste
nas
social que existe
çs demandas
interior
a
e o peso relativo
e subordinados
í téo acentuada
impermeéveis
explicar autoridades
no Nordeste
da vida polôtica
no Nordeste
neses+
regional distintos
aut5noma+
de di
no outro?
na sociedade
forêa social
O que haveria
local e das prõprias
séo radicalmente
Enquanto
PROJETOS
que pudesse
de mobilizaêéo
A participaêéo
elites
DE GRANDES
entre o Sul e o Nordeste
bilizaêéo
êoes-
SOCI~IS
com mesmos
por exemplar
para e
do se
part~
da condiêéo
no apoio poli
objetivos
obtómh
no caso do Sul as
COMUNICAàhO
comissoes
, PPGAS.MN.UPRJ
tenham
condiê5es
j hidreletricidade enquanto da-
cidade
tócnica
pende
suporte
Para concluir tante analisar nologia
a atuaê~o
ó possôvel
polôtica
a çrea"-
Atravís
parece
um obstçculo
do custo
do local de Machadinho)-
social
Aqui
tanto+
q diferenêa
êao parece relaêéo
de indenizaêéo de Sobradinho+
ter sido eficaz
ao reassentamento
nho sõ iria ocorrer danêa
no prõprio
Em funê~o
e
tes setores centemente
em dar satisfaê5es
a garantir
sua imagem+
o que n~o ocorre
de um fosso aparentemente
e a lõgica do movimento
presa
a produê~o
nencia
de energia campones
dos colonos
Os elementos
~o en ?opul~ em
Sebradi
como una mu publicanentede diferen
preocupado
pGblica+
re
com vistas
com a CHESF-
entre
campon~s-
a
exist~ncia
a lõgica
Enquanto
e um pressuposto
em suas propriedades
im
um recuo
assim
em suas
estéo dados+
da em
para a em
inquestionçvel+
o que í inquestionçvel
para o conflito
da
(o que em
observa,se
insuperçvel
presa
de preêo-
tem se
l opiniéo
Mas+ aqui corno em Sobradinho+
e99>isõdio
social maior
a ELETROSUL
pop~
a néo ser
se apresentar
de urna press~o
da sociedade+
para o movimento
a
a
qual Sobrad!
de forêar
fora do Estado
modo da empresa
cro
trata,se
aqui a reaêéo
numa fase posterior)+
exatamente
da
infernar
iTZr
tal
e tabelas
no sentido
impor
a ser re~ovido
nho+ néo se sabe o que fazer com a populaê~o condiê5es
de
lõgica de prioriz~
-Aqui+ corno em Sobradinho+
âs custas
por,lhe
seria
tal cemo em Sobradinho+
para
custos
no Sul-
de energia
corno um problema+
de reduzir
efi
as barragens
com Sobradinho+
laê~o aparece "liberar
mas sim do supoE
í de supor que os agr~
corno a mesma
Aqui+
cap~
sobre os do Nordeste-
da produê~o
da empresa-
n~o passa pela
contra
do Estado
perceber
menciona
urna se a prõpria
polôtico+
a comparaê~o
ê~o inquestionçvel
mudanêa
Em
do Sul levem vantagem
energóticas+
seja apenas
campesinato+
do movimento
alternativas
soluê5es
concretas
diferencial-
tambóm desse
cultores
essa quest~o
de um ou outro
cçcia da aê~o polôtica
de propor
de outras
de propostas
te tícnico,polôtico
0/6
ató mesmo
em termos
que no Nordeste
A aus~ncia
, N8 8
os
e a
perm~
"linhas"agricultores
0/7
•1 SIGAUD
tendo passado
, EFEITOS
SOCIAIS
jã de uma posiêao
DE GRANDES
PROJETOS
em que exigiam
recompensas
jus tas e rcassc n tamcn to na arca pura uma postura de oposic:éo âs barragens
tout court-
que néo define tamento
possa+
uma soluêéo
na regiao+
ria viãvel+
A empresa+
por outro
e abre a perspectiva
sem no entanto
demonstrar
joga com o fator tempo+
com o inôcio
das obras+
criar
tal e qual ocorreu
tir do enchimento
do reservatõrio-
eretamente
social
aumente
a possibilidade
empresa
verifique
terras
de grandes
possôvel forêada
propriedades
econúmica
reassen isso de
se que
de fato
em Sobradinho+
de reassentamento
no
a
pa~
entanto
a examinar
con
no Estado+
a
de desapropriar
para realocar
e acabe por rever néo sõ o projeto mais projetos-
como
uma situaêéo
N
e que+
a inviabilidade
de
na expectativa
para a populaêéo+
que a presséo
lado+ na medida
Machadinho+
os
atingidos+ como
os
de
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
, N8 8
0/8
CONCLUSÕO
O esforêo
de comparaêéo
do exclusivamente ra Sohradinho
na anãlise
45 o trabalho
mento
das questües
mente
atravís
populaêéo+ feitos
provãveis
Mesmo mento
da intervenêéo
de uma pesquisa
so Sobradinho"+
lôbrio"
no conjunto
Em parte
tí mesmo
as duas regiües
para
motivaêües
que
atí mesmo
suspensa
n um reflexo
da
e aos e
reflete
um mo deixar
um certo
ao "ca
"desequ-9!9+-
se deve ao
a seu respeito+
fato
a construêéo comeêado
desde marêo da atenêéo
da
nos estudiosos-
de
barra
e estando
a
de 0874- A r!
diferencial Assim+
tem sido historicamente
interesse+
que
se o Va de
um
que se reflete na vasta literatura
pr~
o Alto Uruguai
objeto
nunca
foi objeto
Daô que para o Vale tenha
um conhecimento
o Alto Uruguai
serã po~
feita com relaêéo
tal desequilôbrio
le do séo Francisco
recuperar
âs
so
do "caso f-lachadinho" apar~
indicando
despertaram
nada semelhante-
regiéo
néo se poderia
dita néo tendo sequer
gor o desequilibrio
duzida
da anãlise
momentaneamente
particular
de um trabalho
ainda estã no inôcio+
gem propriamente
um aprofund~
do texto-
apenas
que Machadinho
p~
do Estado-
a interpretaêéo
ce com um peso nenor+
como
em seu interior
em andamento+
que+ diante
basea
para Machadinho+
na pr5pria
existentes
em se tratando
de observar
tambím
no que se refere
âs diferenêas
Assim
de campo permitirã
de dados
a anãlise
atí aqui estã
da literatura-
levantadas+
da coleta
sôvel estender
realizado
jã acumulado
sido
possôvel
sobre a area e
todo um investimento
de
que
ainda esteja
por
ser feitoApesar
dessas
limitaêües+
os efeitos
para grupos
em regioes
téo diferentes+
t5ricos
e culturais
tem despertado+ tos para
a compreenséo
de.semelhanêa
camponeses
que+
da intervenêéo
em termos
e atí mesmo
tenha
acredita,se
Estado
fornecer
da condiêéo
his
do interesse
tanto dos fundamentos
no interior
do
s5cio,econúmicos+
em termos
sido possôvel
comparando
alguns da
camponesa
que
elemen
diversida neste
paôs
quan to do que estã em jogo na relaêéo do campesinato com o Estado-
00/
L- SIGAUD
, EFEITOS
SOCIAIS
DE GRANDES
564TP847
1
REFERf9NCIAS BIBLIOGRÃFICAS
ANDRADEr M-C-+ 0853 , h/ a7aI S Sr/ Brasi0iense+ séo Paulo-
o A`^V^
T
_`
N`cUVdeVr~12
pp-
l'-NDRADErM-C-+ 0872 , U E1X= U 6rCfUR_sR5 R b E U` VdaRs` cfcR] V fcSR_` mR mcVR UV ZccZXRsm` U` df[^mUZ` Km` ?cR_TZdT`L 003 pp- Zahar Ed-+ Rio de Janeiro,E,L
=
A
I
L
=H
A
=
X
=
I
ASSEMBL~IA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE DO SUL.COMISSÕO ESPE CIAL DE BARRAGENS S 0872a , 'ttt~i_1\ 4,A c cR gRZ Kf^Zcf ?"1P F0FR a R r Encontro Estadual sobre Implantaêéo de Barragens na Ba cia do Rio Uruguai+ 87 pp-+ Assembl~ia Legis0ativa d~ Rio Grande do Sul+ Porto AlegreASSE!',0BL9t9:IA LEGISLATIVA DO RIO GRANDE ciãrio Diãrio+ 08./3.0872-
DO SUL+ 087 2b
Noti
BARROS+ H-O-M-+ 0872 , Hc`[V6m K`ScRUZ_Y`5 RgRQZRsmm ~1TZ`p pVT`_.^ZTR UR cVQ`TRQZkR9mm 9`9f]RTZ`_R] (Re0at5rio de Pesquisa)+ CHESF.Fundaêéo Joaquim Nabuco.lnstituto de Pesquisas Sociais+ Recife+ 75 pp- mimeoBARROS+ H-O-M'r 0873 , A Dimenséo Social dos Impactos da Construêéo do Reservat5rio de Sobradinho- m~fRSI85p5~ aRcR =ZdTfddR`L Fundaêéo Joaquin 'abuco.Instituto de pesqu~ sas Sociais+ Recife+ 3 (02)9 l,41BASTOS+ Eliane+ 0866 , Laranja e Lavoura Branca , Um estudo das unidades de produêao camponesa da Baixada Fluminense+ mimeo+ p- 24,5/Em Hc`5m6m Vm9cVX` V mfTZR_sR ~.mZTpVTT H IG E ? = LE7 ;P S @ A A NtA / Rio de Janeiro+ Museu GMS ona D+ , p
BROECXEL~~N+ M-+ 0868 , A Barragem de Sobradinho .Brasil , desenvolvimento para quem? ;`]1mZ^ Campinas ano IX (4)9 5,04+ Set-,out-
na i2ahia. Um :;J:o
CENTRJ\IS ELf:TIUCAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL) .Cm"9SORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 0868a ~mTZR AZUc`Xc0WZTR U` JZ` McfXfmm p mdefU` UV B_gV_eZcm7 mZUc` V_VcXmmZT`o ELETROSUL+ F0orian5polis+ Relat5rio Gera0~ 033 pp-+ mimeoEstudos s5cio,Econ5micos+ 004 pp-+ mi meoCENTRAIS ELf:TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL).CONSORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 0868b , f8dpZ_Rd AZUcR]mecZTRd BeZ V ERTYmZZmm` p > efU`d UV NZRmZ]ZZRUVo (relatõrio tícnico)+ F0oriar-5po0is+ 30 pp- mimeoCENTRAIS EL~TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL).CONSORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 087/a , MdZ_R AZrUcV ]V T cZ T R UV ART YRrUE _ RT p 556T frU`V UV P E RS E ] L qRU V icV
COMUNICAàÕO
, PPGAS.MN.UFRJ
, NQ 8
000
MU
latõrio
tícnico)+
séo Paulo+
I+ 4 pp-+
03 pp-+mimeo-
000+
CENTRAIS EL7TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL) !Cm:SORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 087/b , mdZ_R AZUcV]ZecZTR UV ERTYRUZ_Y` p >defUVd UV NZRSZ]ZURUVr >d efU`d K0TZ`p>T`_1^ZT`d p KZefRsm` :efR] V :_m]ZdR ZRd Jm aVcTfddxVd UR ?`c^Rsr` U` JVdVcgRe0cZ` (relatõrio tícnl co)+ Florianõpolis+ 47 JJ! mimeoCENTRAIS ELt9TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL) .COl'~SORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 0870 , 9t5ZeZTR @VcR] UV =VdRac`acZRsm` (documento)+ Florianõpolis+ 0/ ppmimeoCENTRAIS ELt9TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL).CO99JSORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS COl SULTORES (CNEC)+ 0872 , L A EH= 6aL U c V ]V T c L TR UV ofnCRTYRUZ_mm p >r efU`d UV P L RSZ ]E TT 5 V p : _R]ZdVd <`^a]V^V_eRcVd UV D`TR]ZkRsm` (relatõrio tícnI co)+ Florianõpolis+ 10 pp- mimeoCENTRAIS ELt9TRICAS SUL DO BRASIL S.A (ELETROSUL) !Cm~SORCIO NACIONAL DE ENGENHEIROS CONSULTORES (CNEC)+ 0873 , : ]VcUR UV d`ScV Rd ;RccRXV_d (folheto explicativo) ELETROSUL~ Florianõpolis7
COMISSÕO DO VALE DO sAo FRANCISCO (CVSF)+ 0846 , : 855r5TcZkR sm` U` NR]V U` Km` ?cR_TZpT` (relatõrio da misséo franc~ sa enviada pe la secêéo de assi stóncia tícnica O\ 01- teraI do Ministírio dos Negõcios Exteriores da Franêa e~ abril w401n 1/5 pp-+ CVSF+ Rio de Janeiro//
7
COMISSÕO PASTOR-3L DA TERRA (CPT) + 0868 , r/d Z]YRd rpp ?I I E I T V_ T L R 5 ei ]RgcRU`cVd _` Z6fR]VU` JZ` dr` >c R_ T L V c 5 (docu mento) Secretariado Nacional.CPT+ Goiénia+ 44 pp-+ mi meo7
COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRl\B)+ 087/ <`^Zddm` UV ;RccRXV_d p =`Tf^V_e` UV ERcTV]Z_` ~~~92(reu niéo) + Marcelino Ramos+ 8 pp-+ mimeoCOIvlISSÕOREGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0870a , <`^f_ZTRU` UR <`^Zddr` JVXZ`_R] URd ;RccRXV_d (documen to) Erexim+ 2 pp-+ mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB) + 0870b , =`Tf^V_e` UV ERcTV]Z_` JTm`d5 JVZgZ_UZTRsxVd U`d 66cZTfZ tores+ Marcelino Ramos+1 pp-+ mimeoCOMIssAo REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEJ9VI(CRAB) + 0870c , : >_TYV_eV U` McfXfRZ (boletim)+ Erexim+ 04 JJ-* mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB) + 0871a , IfVdexVd bfV ei ReZ_XZU`d bfVcV^ dRSVc (documento)+ Ere
001
•1 SIGAUD
xim+
, EFEITOS
SOCIAIS
DE GRANDES
PROJETOS---- ---
1 pp-+ mimeo-
COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0871b , =`Tf^V_D` UV NZRUfe`d (docunento)+ Viadutos+ 1 pp-+mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM : >_TYV_eV U` McfXfRZ (boletim)+ Erexim+ COMISSÕO REGIONAL :eR UR JVf_Z0t
(CRAB)+ 0871c , 07 pp-+ mimeo-
DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0871d , _4 00 (documento)+ Erexim+ 1 pp-
COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0871e , JV]Re1cZ` U` >_T`_ec` B_e;cRdmRUfRQ UV :eZ_XZU`d por ;Rc cRXV_do Erexim+ 017 pp-+ mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM : >_TYV_eV U` McfXfRZ (bo0etin)+ Erexim+
(CRAB) + 0871f , 12 II'W mimeo-
COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB) + 0872a , oXfRd aRcR R NZUR V _0t Q R c ?t tt~t 6s`ceV (documento)+ Ere xim+ 2 pp-+ mimeoJ
COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB).SINDICA TOS DOS TRABALHADORES RURAIS DO ALTO URUGUAI GAOCHO E CATA RINENSE+ 0872b , F`eR M 4GJL;P_\ (doc nento)+ Erexim+ 1 pp~+ mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRP-GEM(CRAB)+ 0872c , > 4O T Y V _ T/I U` McfXfRZ (boletin)+ (2)+ CAlÁ0P + Porto Alegre+ 7 ppCOMISSÕO
REGIONAL
DE ATINGIDOS
2H T ` _ N c ` 5H E V c V V T R UfR ,
\\r
mitos+
POR BARRAGEM (CRAB) + 0872d , f5RccRXe6_d (relatõrio)+ Pal
EtA
0 pp-+ mimeo-
COtfJISSÕOREGIONAL DE ATLJGIDOS POR BARRAGEM (CRlI+-B)+ 0873a , 1 4O T NL IO L/ I U` McfXfRZ (Oe DUj hd) (3)+ CAf0P+ Porto Alegre+ 5 ppp
COMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB) + 0873b , 6=HEBA~~~N1=X?\I UV 0NEHCE@IM I0/ tt=JEL _XR (relatõrio)+ Ita piranga+ 1 II'W mimeo-
PZY]__]-Z 1
4O
G
K
REGIONAL ISN TI @I
BS
DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAS) + 0873c -, U RU E L (boletim) (6)* CAMP+ Por to Alegre+
7 ppCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB).SINDICA TOS DOS TRP~ALHADORES RURAIS+ 0873d , 14 UV Cf]Y`5 =ZR U` LcRSR]YRU`c JfcR] (folheto)+ Erexim+ 3 pp-+ mimeoCOMISSÕO REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0873e , : >_TYV_eV U` McfXfRZ (boletim) (7)+ CAMP+ Porto ~ˆegre+ 7 pp-
~
COMUNICAàÕO
COMISSÕO
, PPGAS.NN.UFRJ
, NQ 8
002
REGIONAL DE ATINGIDOS POR BARRAGEM (CRAB)+ 0873f , U I EFL O bfR E (boletim) (8)+ CAl'I\P+ Porto Alegre+
0 2H ? D AH NtA
7 ppCOMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DO VALE DO SÕO FRA CISCO (CODE VASF)+ 0864 , BB H]R_` FRTZ`_R] @A =VdV_g`]gZ^V_e`5 Hc`XcR ^R UV :s@G HP @`gVc_` aR]`R Z NR 9 I U` dr` ?cR_TZdT` p 0864; ,68* Brasôlia+ 073 pp-+ mimeoCOMPANHIA HIDREL-1TRICA DO VALE DO SÕO FRANCISCO (CHESF).~l DROSERVICE+ 0862a , Hc`[Ve` 8I S cR U Zr_Y ` 5 >defU` UV 5I?=F L R=X R ` UR _`gR dVUV í-o ^M5]rZTlaZ` UV <RdR U`gR (relatõrio tícni co) séo Paulo+ 056 ==I mimeo7
COMPANHIA HIDRELETRICA DO VALE DO SÕO FRANCISCO (CHESF).HI DROSERVICE+ 0862b , Hc`[Ve` K`ScRUZ_Y`5 VdefU` UV ]`TR]ZkR sr` UR Pfrr`gRd1ZV U` ^f_ZTlaZ` UV KV_e` Km (relatõrio tí~ nico) + séo Paulo+ 041 pp-+ mimeoCOMPANHIA HIDREL[TRICA DO VALE DO SÕO FRANCISCO (CHESF)+087/, :daVTe`d K.TmTpmT`_Q^ZT`d UR B^a]R_eRsr` U` JVdVcgRevcZ` Implantaêéo UV @PF c R T L _ S/G (relatõrio tícnico)+ Dep- de de Reservatõrios+ Recife+ 4/ pp-+ reproCOMPANHIA HIDRELETRICA DO VALE DO SÕO FRANCISCO (CHESF).AN '777'79b"9n,,7,.",,7''''99'''''n'''MS @= E1HI E1?H T '0,//111 =?=I @A P1111/ P1/11/1 < CARBA 087/ , -9~0/t',L0' v.... ......./..... JVdVcgRf<m]fp5a556Kp (documento)+ Dept- de Implantaêéo de Reser vatõrios+ Recife+ 085 pp-+ mimeo1
) %###
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#1#
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.L.
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C
b--
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CONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG)+ 0868a , -2: f5_rr59`_555c` @A mfpReVU` dr` 5S R _T L V T ` (docume n to oficial)+ Carnaôba,Juazeiro+ 37 pp-+ mimeoCONFEDERAàÕO NACIO'AL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CO-' TAG) 0868b , :{ f5mTT_555c` U` NR]V U` dr` ?cR_TZdT` (documen to oficial)+ Carnaôba,Juazeiro+ 31 pp-+ mimeo7
CONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG)+ 087/ , Z8 f5mTm_epc` Um NRQV U` dr` ?cR_TZdT` (documen to oficial)+ Carnaôba,Juazeiro+ 31 ==I mimeoCONFEDER~àÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG) + 0870 , 68 Q_T`_cc` U` NRQV U` dr` ?cR_TZdT` (documen to oficial) Carnaôba,Juazeiro+ 28 pp-+ mimeo/
CONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG) + 0871a , 5: mPfrrT`_555c` 1/ NRQV U` 00t ?cR_TZdT` (docume~ to oficial)+ Carnaiba,Juazeiro+ 20 pp-+ mimeoCONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG) + 0871b , 88 4O T ` _ N c ` U` NRQV U` dr` ?cR_<w5K<G (relato rio) Montes Claros+ 04 pp-+ mimeoJ
003
•1 SIGAUD
, EFEITOS
SOCIAIS
DE GRANDES
564TP847
1
CONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CO' TAG) + 0872 , *). >_T`_Dc` HP NRQV U` Km` ?cR_VZTV` (docume~ to oficial)+ Nova G05ria+ 46 pp-+ mimeoCONFEDERAàÕO NACIONAL DOS TRABALHADORES DA AGRICULTURA (CON TAG) + 0873 , 008 >_T`_ec` Um PR]V U` Km` ?cR_TZdT` (documen to oficial) Carnaôba+ 32 pp-+ mimeo7
CONGRESSO NACIONAL+ 0871 , Projeto de Resoluêéo n8 0/7 de 087/.CPI das cheias do Rio séo Francisco- CZqcZT do <`m XcVdd` FRTZ`_R]o Brasô0ia+ 26 (/0./6+ Seêéo I+ Sup-"A"~ N8 /8/)+ 48/ ppCONGRESSO NACIONAL.C~ffiRA DOS DEPUTADOS+ 0872 , <HB URd <YVZRd U` 0m` ?cR_TZdT`5 m`_dZUVcRs0Vd d`ScV Z Hm`[Ve` UV JVd`]fsm` _4 220.71 (relat5rio e conclusües)+ 02/ ppCentro de Documentaêéo e Informaêéo , Coordenaêéo de Pu b0icaêües+ Brasô0iaCOOPERATIVA a`_Uu_TZR 2 pp-
TRITlcOLA EREXIZVILTDA- (COTREL)+ 0870 , Corres >D>LJt0MDs<GL?mm (documento interno)+ Erexim~
<GJ~mBG =G HGNGo legre-
0870
(/7.00): 0871
(1/./0+ 1/.00)+
Porto
A
DUQuE+ G-+ 087/ , <RdR F`gR5 B_eVcgV_eZ`_d Um =`fgTZc At decRetXZVd Q ELM VR_ _ V V o 'E'Uese de doctorat de, 2~ cycle en Socio0ogie+ Ecole des Hautes Etudes en Sciences Socia0es+ Paris+ 3/4 pp-+ mimeoDUQuE+ G-+ 0873 , A Experióncia de Sobradinho9 diãrios colocados pelas grandes Barragens<>r/Ko Salvador+ (80)9 2/,27GARCIA JR-+ Afr~nio+ ^ZQZRc UV aVbfV_`d de Janeiro-
MC
Prob0~~as Fun <RUVcj5Tf >Y
0872a , ?erra UV LcReRQY`5 ecRmRQY` WR ac`Uf5`cVdo 125 pp-+ Paz e Terra+ Ri~
GARCIA JR-+ Afrçnio+ 0872b , 7i Vf ]r5 TR^Z_Y` U` c ` X Rp5T6 VV T c T mtXZRd UV cVac`Umsm` TRm9`mmdR V mcRmdm`cmRsm` d`TZR]5 Tese de doutoramento apresentada no Progra~a de P5s,Gra duaêéo em Antropologia SocialMuseu Nacional+ UFRJ+ 284 pp-+ mimeo+ Rio de JaneiroGARCIA JR-+ Afrçnio & HEREDIA+ B-A-+ 0860 , Trabalho Fami liar e Campesinato:^tcZTR DReZ_Ro Rio de Janeiro+ 0: (0.1)9 0/,1/+ Jan-.junHIDROSERVICE+ 0864 , Hc`[Ve` 0tScRUZ_Y`5 a]R_` UV cVRddV_eR ^V_e` aRcR R a`afQrRsm` RWVeRUR aV]` reservatõrio UV 0t ScRUZ_Y` (relat5rio tícnico)+ séo Paulo+ 144 pp-+ mimeo~
P
COMUNICAàÕO
, PPGAS.NN.UFRJ
, N8 8
7
EEEEE
CGJF:D
=G ;J:KBDo 0873 (6./7) , Sobradinho seca e a de çgua estç destruindo as p0antaê5es ribeirinhas+ de Janeiro-
CGJF:D
=G <GmmJ<BGo
0872
LOPES+ L-+ 0844 , ~ PR.V rio da Viaêéo e Obras Rio de Janeiro-
004
falta Rio
(07./1)+ Porto AlegreUI Km` ?cR_TZdT`r P•blicas+ Serviêo
236 pp-+ Ministó de oocumentaêéo~
MARANHÕO+ J-P-A-+ 0873 :gRmZRsm` dvTZ`pVT`_w^ZTR UR jfV]` TR]ZkRsm` 9`am5RTmt_R] p ac`[Vc` K`ScRUZ_Y` (comentçrio)+ Fundaêéo Joaquim Nabuco+ Recife 06 PP" datilogMITRA OIOCESANA DE >H>OBEo 0873 , =VTmRcRsr` cViZ^ (documento)+ EreximO BFL>JBGJo
Z
0873
KpG H:MDGo séo Paulo+
(7,03.01+
11,17.01)+
0872 (/3,0/.01) , Jornal 0872+ séo Paulo-
U` <eVc`
UV >
Porto Alegreda Arquediocese
de
PATRIOGE+ W-L-+ 0873 , cVQmTRTZv_ V_ mRd =ZdeZ_eRd >eR=Rd UV =VmRc`m5T eN Q`R >^mcVV_UZ^V_e`d AZUc`VQVTecZT`dr ÁCo municaêéo apresentada no Seminério Efectos Sociales de Las Grandes Re?resas de America Latina+ Buenos Aires+ 47 pp-+ mimeo-+
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