aviNews Brasil Setembro de 2019

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SETEMBRO 2019

ESTUDOS DE PERSISTÊNCIA & ESTABILIDADE DO VÍRUS DE INFLUENZA AVIÁRIA p. 51 Rodrigo A. Gallardo

avicultura.info



07

Sistemas de nebulização reduzem a temperatura do peito nos frangos de corte?

da 29 Determinação qualidade da casca Keith Bramwell1 e Jon Moyle2

Mike Czarick & Brian Fairchild

PhD, Jamesway Incubator Company PhD, Universidade de Maryland

1

Departamento de Ciências Avícolas, Universidade da Geórgia

23

Proposta para o monitoramento & controle de desperdícios Eduardo Cervantes López Consultoria Internacional Gestão Produtiva e Inovadora em Processamento de Aves

2

35

Novo sistema de alimentação por prato A melhor alternativa ao tratamento de bicos Equipe Técnica Roxell

avicultura.info 1 aviNews Brasil Setembro 2019


41

A crise das 18 às 35 semanas em poedeiras comerciais Guillermo Díaz Arango Zootecnista, Consultor em Nutrição e Produção de Poedeiras Comerciais

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1

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avicultura.info 51

Estudos de persistência & estabilidade do vírus de influenza aviária Reutilização da cama, acidificantes e compostagem

Quanto poderia ser

60 economizado no custo de alimentação de galinhas poedeiras?

Dr. Jan Dirk van der Klis e Anne Oberdorf

Rodrigo A. Gallardo

DVM, PhD, Dipl.ACPV Professor Associado, Medicina Aviária Universidade da Califórnia

MSc, Delacon

Bastos dá mais um passo

66 rumo à excelência na produção de ovos

Edição histórica do

70 SIAVS confirma vocação do Brasil para alimentar o mundo

Direção Técnica

Dr. Gregorio Rosales MVZ, MS, PhD., DACPV

Eng. Eduardo Cervantes Consultor internacional de processamento avícola

Dr. Guillermo Díaz Arango

Zootecnista e Consultor Internacional em Nutrição e Produção de Poedeiras Comerciais

3 aviNews Brasil Setembro 2019


Torne-se campeão o

da eclosão

Petersime do Brasil Rod. Jorge Zanatta, 6.537 - Anel Viário - Bairro Presidente Vargas - 88820-000 - Içara - SC Brazil T +55 (0)48 3437 0900 - vendasbrasil@petersime.com - www.petersime.com


AVANÇOS TECNOLÓGICOS CONTINUAM GERANDO FERRAMENTAS PARA PROTEGER A SAÚDE DAS AVES

A

indústria avícola se tornou uma fonte crescente e indispensável de proteína animal de alta qualidade e baixo custo para a população mundial, graças aos avanços constantes e graduais alcançados nas áreas de genética, nutrição, manejo e saúde animal. Em matéria de saúde, o desenvolvimento e disponibilidade de vacinas aviárias, que protegem contra os sinais clínicos e perdas geradas por inúmeros agentes patógenos, possibilitaram à indústria continuar sendo eficiente e produtiva. Inclusive, em vários casos, as vacinas permitiram à indústria perdurar e progredir, apesar da presença de doenças que foram, ou continuam sendo, uma ameaça para sua sobrevivência.

Todas as vacinas recombinantes (com uma, ou duas inserções) têm a grande vantagem de poder ser administradas na incubadora, além de não incluir vírus vivos, que podem se replicar e contribuir à disseminação de vírus, que podem se tornar mais virulentos e/ou sofrer mutações genéticas, resultando em novos sorotipos, ou variantes destes. É indispensável conhecer os atributos das vacinas recombinantes para utilizá-las da melhor maneira possível sozinhas, em combinação e/ou seguidas de vacinas convencionais (de primeira geração) para estimular os níveis e tipos de imunidade requeridos para proteger as aves contra certas doenças.

A primeira geração de vacinas compostas por germes vivos, atenuados ou inativados para induzir imunidade e proteção, foi usada exitosamente durante décadas para proteger os lotes. Em anos mais recentes apareceu uma segunda geração de vacinas usando germes que servem como vetores, contendo sequências de DNA, ou genes (inserções) que codificam os antígenos específicos para estimular imunidade contra outros germes distintos ao vetor.

Ainda assim, avanços nas técnicas de diagnóstico molecular como as provas de PCR, continuam progredindo e hoje também contamos com provas de PCR em tempo real (rtPCR) e quantitativas (qPCR). Estes testes têm comprovado serem ferramentas extremamente úteis, rápidas e específicas para a confirmação de certas doenças como o Mycoplasma gallisepticum (MG), M. synociae (MS), Newcastle, Bronquite Infecciosa, Influenza Aviária etc., uma vez que estas são detectadas por métodos sorológicos, ou por aparição de lesões e sinais clínicos presuntivos.

As vacinas vetorizadas, ou recombinantes são utillizadas para imunizar simultaneamente os lotes contra a doença do germe utilizado como vetor (geralmente é um vírus como o caso do herpes de peru) e outra doença (outro vírus distinto ao vetor) em uma só aplicação. Várias destas vacinas são utilizadas hoje para imunizar os lotes contra doenças como Marek, Varíola Aviária, Newcastle, Influenza Aviária, Infecção da Bursa de Fabricius,Laringotraquíte etc.

Os métodos de diagnóstico continuam evoluindo rapidamente, ao ponto de ser possível que logo tenhamos a oportunidade de enviar amostras ao laboratório e que um agente patógeno não só possa ser detectado molecularmente, como ainda possa ser realizada sua sequenciação genética (pelo método de sequenciação de nova geração) para caracterizá-lo com isolamentos prévios do vírus e/ou cepas vacinais.

Durante este último ano apareceram novas vacinas que contam com um vetor com dois antígenos (inserções) em vez de um, sendo portanto chamadas de duplas recombinantes.

Todos estes procedimentos estão se transformando em novas e melhores ferramentas para o diagnóstico e desenho de estratégias para proteger a saúde das aves.

EDITOR

GRUPO DE COMUNICAÇÃO AGRINEWS S.L. DESIGN GRÁFICO & WEB Marie Pelletier Enrique Núñez Ayllón Maitê Paier Antunes Sergio Rodríguez Núñez Oriol Marquès PUBLICIDADE Luis Carrasco +34 605 09 05 13 lc@agrinews.es Ana Rita Ramos +55 (15) 99719 8306 mktbr@grupoagrinews.com DIREÇÃO TÉCNICA Dr. Gregorio Rosales, MVZ, MS, PhD., DACPV

Eng. Eduardo Cervantes Consultor internacional de processamento de aves

Dr. Guillermo Díaz Arango Consultor técnico internacional em galinhas de postura

REDAÇÃO José Luis Valls Osmayra Cabrera Daniela Morales Priscila Beck COLABORADORES Winfridus Bakker Juan Carlos López Mike Czarick Dr. Susan Watkins Rodrigo Castillo Jorge Amado

Brian Jordan Ramiro Hernán Delgado Franco Douglas Waltman Douglas Zaviezo Víctor Naranjo

Barcelona - Espanha Tel: +34 93 115 44 15 info@grupoagrinews.com redacao@grupoagrinews.com

www.avicultura.info

Eng. Eduardo Cervantes

Consultoria Internacional - Gerência Produtiva e Inovadora em Processamento de Aves A direção da revista não se responsabiliza pelas opiniões dos autores. Todos os direitos reservados. Imagens: Noun Project / Freepik/Dreamstime

5 aviNews Brasil Setembro 2019



SISTEMAS DE NEBULIZAÇÃO

REDUZEM A TEMPERATURA DO PEITO NOS FRANGOS DE CORTE? Michael Czarick y Brian Fairchild Departamento de Ciências Avícolas, Universidad da Georgia. EUA

A

frangos

área mais quente de um galpão avícola com frangos em idade de abate, num dia de verão, não é a cobertura, mas sim o nível onde se encontram as aves. Um galpão cheio de frangos de corte em idade de abate pode produzir uma grande quantidade de calor. 20 mil frangos de corte de 3,5 kg produzem aproximadamente a mesma quantidade de calor que 20 lâmpadas de infravermelho, 16 vezes mais calor que o que entra através da cobertura de um galpão avícola típico.

A grande quantidade de calor gerada próximo ao solo faz, facilmente, com que a temperatura do ar a esta altura esteja 2,8oC, ou mais, acima da temperatura perto do teto. O desafio para avicultores em climas calorosos é retirar este ar quente da região entre as aves para evitar que a temperatura do ar seja excessivamente elevada e, mais importante, retirar o calor das aves para evitar que sua temperatura corporal se eleve excessivamente.

7 aviNews Brasil Setembro 2019 | Os sistemas de nebulização reduzem a temperatura do peito nos frangos de corte?


A melhor ferramenta que o avicultor possui para a dissipação do calor é o movimento do ar

frangos

Quanto maior o movimento do ar próximo ao solo, mais calor será dissipado pelas aves, de maneira que ficarão mais frescas. O nível de resfriamento das aves que pode ser alcançado através do movimento do ar é determinado, em parte, pela superfície que está exposta ao ar.

Por exemplo, uma ave que se encontra de pé, isolada, terá movimento de ar praticamente por todo seu corpo (região dorsal, cabeça, flancos e região abdominal), maximizando a dissipação de calor e favorecendo seu esfriamento (Figura 1). Figura 2. Imagem térmica de um galpão com alta densidade de aves próximas da área de entrada de ar (mesmo galpão que o mostrado na Figura 1)

Figura 1. Imagem térmica de um galpão com baixa densidade de aves próximas aos ventiladores de túnel (mesmo galpão que o mostrado na Figura 2) Embora criar aves em densidades comerciais dificulte o movimento adequado do ar sobre toda sua superfície quando chegam à idade de abate, é ainda mais difícil quando ocorre uma migração até o extremo onde se encontram os paineis evaporativos. Para garantir a máxima dissipação de calor em relação a todas as aves do galpão, é crucial instalar a quantidade correta de varas anti migratórias no momento e da forma adequada, de maneira que se consiga uma distribuição uniforme das aves por todo o galpão.

Ao contrário, uma ave que se encontra num grupo de alta densidade, só terá movimento de ar por cima da cabeça e região dorsal (Figura 2). Considerando que a superfície corporal da ave exposta ao movimento do ar é significativamente menor, a dissipação de calor é muito menor e a temperatura da ave aumentará.

Mesmo nos galpões com o melhor manejo, a superfície da ave que normalmente fica exposta a menos movimento do ar é a região abdominal, ou do peito. Os frangos de corte costumam permanecer sentados, ou deitados, durante grande parte do dia, especialmente quando têm mais idade.

8 aviNews Brasil Setembro 2019 | Os sistemas de nebulização reduzem a temperatura do peito nos frangos de corte?


A Figura 3 ilustra como a temperatura subcutânea do peito muda conforme as aves mudam de posição, passando de sentadas a em pé e vice-versa. Quando a ave estava sentada, a falta de movimento e o caráter isolante da cama levaram a um lento aumento da temperatura do ar durante um período de 30 minutos a 1 hora.

Quando a ave está sentada, não só anula-se o movimento em sua parte inferior, que representa uma porção significativa de sua superfície total, como a cama sobre a qual está sentada age como isolante térmico, evitando a dissipação do calor.

Quanto mais tempo permanecia sentada, mais a temperatura subcutânea do peito se aproximava da temperatura corporal profunda (42,2oC). O fato de que a temperatura subcutânea do peito aumenta indica a dissipação de pouco, ou nada de calor na região do peito.

Quanto mais tempo permaneça sentada, mais aumentará a temperatura do peito da ave e da cama que está abaixo. Apenas quando estiver de pé começará a se mover o ar pela parte inferior, ajudando na dissipação do calor da região do peito e da cama.

Ao se colocar em pé, a temperatura do peito tendia a cair rapidamente de 40,5oC para 39,4oC. A boa notícia é que, enquanto a temperatura do peito demora 30 minutos ou mais para aumentar até 1,7oC, pode diminuir ao nível inicial em poucos minutos após a ave se colocar em pé.

Figura 3. Temperatura corporal profunda e temperatura do peito

108

Temperatura corporal profunda

Temperatura do peito

106 105 104 103 2:00 AM

1:45 AM

1:30 AM

1:15 AM

1:00 AM

12:45 PM

12:30 AM

12:15 AM

1200 AM

Ave sentada 11:45 PM

11:30 PM

11:15 PM

11:00 PM

10:45 PM

10:30 PM

Ave em pé 10:15 PM

102

10:00 PM

Temperatura (ºF)

107


Caminhar entre as aves em épocas de calor. Sim, ou não? Durante anos se discutiu se é benéfico que os avcultores façam com que as aves levantem durante breves períodos de tempo, caminhando entre elas em épocas de calor.

frangos

Alguns opinam que o caminhar lentamente pelo galpão leva o calor acumulado sob as aves a se dissipar, refrescando-as. Além disso, caminhar entre as aves as incita a ingerir água e alimento. Outros opinam que a probabilidade de que as aves se amontoem em torno das varas anti migratórias e do aumento da atividade levem à produção de calor, sendo mais prejudicial que benéfico. Por outro lado, muitos avicultores simplesmente não têm tempo de caminhar por todos os galpões de uma produção várias vezes durante a tarde. Recentemente, alguns avicultores optaram por sistemas de asperção, em parte com o objetivo de levantar as aves, sem os efeitos negativos de caminhar entre as mesmas.

Ainda que a ideia pareça boa, a questão é determinar se o sistema de nebulização realmente consegue reduzir a temperatura de peito em épocas de calor. Foi realizado um estudo numa granja de frangos de corte para determinar a relação entre o uso dos nebulizadores e a temperatura subcutânea do peito em aves em idade de abate, em épocas quentes. Instalou-se um sistema comercial de nebulizadores em dois galpões adjacentes de 12,8 x 152,4 m, com ventilação de túnel. Registrou-se o consumo de água dos nebulizadores e por parte das aves, assim como a temperatura e umidade relativa do exterior e interior do galpão em intervalos de 1 minuto, durante os 11 últimos dias do lote de 60 dias. Foram colocados micro sensores de temperatura em nivel subcutâneo, próximo do osso da quilha, em 6 aves, 12 dias antes da data de apanha. Três aves foram colocadas em cada galpão, deixando que se movessem livremente.

As aves tendem a se levantar quando se coloca em funcionamento o sistema de nebulização, proporcionando um breve momento para que se esfrie a cama e o peito das aves.

Antes do abate, os micro sensores foram retirados e descarregados os dados em um computador. Ao analisar a informação coletada, descobriu-se que um dos sensores havia falhado, razão pela qual pode-se obter duas medições da temperatura subcutânea do peito em um dos galpões.

Além disso, a partir do sistema de nebulização pode-se conseguir que as aves levantem-se várias vezes ao longo de 1 hora, sem ter que se preocupar com o seu amontoamento contra as varas anti migratórias, como ocorre quando se caminha pelo galpão.

O sensor de temperatura de alta sensibilidade não só demonstrou ser um método para medir a temperatura do peito, como também foi útil para monitorar a atividade das aves

10 aviNews Brasil Setembro 2019 | Os sistemas de nebulização reduzem a temperatura do peito nos frangos de corte?



Quando uma ave se encontra sentada tranquilamente, a temperatura do peito tende a aumentar lentamente, com poucas variações na temperatura. Um vez que a ave fica em pé, ou simplesmente se reposicina, a temperatura da superfície do peito diminui rapidamente em relação à temperatura da cama devido à exposição ao ar fresco. Quanto mais tempo permaneça de pé, maior será a redução da temperatura na região do peito.

frangos

Como a temperatura do peito foi registrada em intervalos de 1 minuto, a atividade das aves, especialmente em resposta aos nebulizadores, pode ser monitorada durante cada minuto.

Os paineis evaporativos dos galpões estavam programados para operar +12,1oC acima da temperatura estabelecida como desejada no galpão. Idealmente, o sistema de paineis evaporativos só funcionava se a temperatura do galpão excedia os 31oC, porém devido às limitações do sistema de controle ambiental das aves, durante os últimos 10 dias do lote, os sistemas evaporativos operaram quando a temperatura estava abaixo dos 30oC.

Sistema de nebulizadores O sistema de nebulizadores funcionou durante a maior parte do tempo de acordo com as indicações do fabricantes. O sistema de nebulização funcionava em modo de estimulação (10 segundos/ hora), das 8h da manhã às 8h da noite, a partir dos 14 dias de idade (ocasionalmente foram realizados ajustes nas horas de funcionamento, conforme as aves iam crescendo). Se a temperatura do galpão aumentava excessivamente (+6,6oC acima da temperatura desejada), os nebulizadores funcionavam em modo de esfriamento, pulverizando as aves durante 20 segundos, a cada 30 minutos. À medida que a temperatura do galpão subia, aumentava-se a frequência de acionamento do sistema de nebulização +8,2oC, uma vez a cada 15 minutos, +10,4oC, uma vez a cada 5 minutos.

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Normalmente, quando se realiza um estudo de campo, trabalha-se com um galpão de teste e um galpão controle. O problema deste método é que não só assume-se que ambos os galpões são totalmente idênticos, como também as aves. No entanto, todos os avicultores sabem que, mesmo que todos os seus galpões pareçam idênticos e tenham as “mesmas” aves, a atividade e o rendimento das aves raramente são idênticos.

Para contrabalançar o “efeito galpão”, o sistema de nebulização foi colocado em funcionamento em cada um dos galpões em dias alternados, com um intervalo de 3 dias.

Ao finalizar o período de 3 dias, intercambiou-se o funcionamento dos nebulizadores de ambos os galpões. Desta maneira, pode-se comparar o consumo de água por parte das aves, não apenas entre os galpões, como também dentro do mesmo galpão nos dias com e sem o funcionamento dos nebulizadores.

frangos

Concretamente, os nebulizadores funcionaram em um dos galpões durante 3 dias e permaneceram desligados no outro galpão durante este tempo.

Figura 4. Temperatura média subcutânea do peito, consumo de água por parte das aves e uso de água por parte do sistema de nebulização (Galpão 1) Aspersor

Galpão1

10 9 8 7 6 5

2 1 0

15 Ago

14 Ago

13 Ago

12 Ago

11 Ago

10 Ago

9 Ago

8 Ago

7 Ago

6 Ago

4 3

5 Ago

4 Ago

108 107 106 105 104 103 102 101 100 99 98 97 96 95 94

Temperatura da ave

uso de água pelos aspersores (gal/min)

Temperatura do peito

Temperatura (ºF)

As figuras 4 e 5 apresentam a temperatura média subcutânea do peito, assim como as taxas de consumo de água por parte das aves e do sistema de nebulização em intervalos de 1 minuto em cada um dos galpões, durante os 11 dias que durou o estudo.

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Figura 5. Temperatura média subcutânea do peito, consumo de água por parte das aves e uso de água por parte do sistema de nebulização (Galpão 2) Temperatura da ave

Aspersor

Uso de água pelos aspersores (gal/min)

10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0

Ainda que seja difícil de discernir os padrões precisos da temperatura do peito a partir de um gráfico a longo prazo, está claro que as temperaturas mais altas correspondem com as horas de escuro (10 pm a 4 pm), quando as aves deixam de beber e se sentam.

15 Ago

14 Ago

13 Ago

12 Ago

11 Ago

10 Ago

9 Ago

8 Ago

7 Ago

6 Ago

Galpão 2

5 Ago

108 107 106 105 104 103 102 101 100 99 98 97 96 95 94

4 Ago

As Figuras 6 e 7 apresentam as temperaturas subcutâneas individuais dos peitos e a temperatura do galpão, assim como o consumo de água por parte das aves e o uso de água pelo sistema de aspersão em um dia concreto do estudo (8 de agosto).

Peito C 108 107 106 105 104 103 102 101 100 99 98 97 96 95 94

Peito A

Peito C Galpão 1

Ave

Aspersor 6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0

14 aviNews Brasil Setembro 2019 | Os sistemas de nebulização reduzem a temperatura do peito nos frangos de corte?

Uso de água (gal/min)

Na Figura 6, pode-se observar o funcionamento do sistema de nebulização ao longo do dia, começando com o modo de estimulação (nebulização uma vez por hora), depois progredindo até o modo suave de esfriamento às 9:30 am (uma nebulização a cada 15 minutos) e, finalmente, passando ao modo forte de esfriamento, pouco depois das 5 pm (uma nebulização a cada 5 minutos).

Figura 6. Temperatura do galpão e temperaturs subcutâneas do peito, junto com as medições de consumo de água por parte das aves e pelo sistema de nebulização ativo (8 de agosto, iluminação das áreas de sombra apagada, Galpão 1)

12:00 AM 1:00 AM 2:00 AM 3:00 AM 4:00 AM 5:00 AM 6:00 AM 7:00 AM 8:00 AM 9:00 AM 10:00 AM 11:00 AM 12:00 AM 1:00 PM 2:00 PM 3:00 PM 4:00 PM 5:00 PM 6:00 PM 7:00 PM 8:00 PM 9:00 PM 10:00 PM 11:00 PM 12:00 AM

frangos

Como o sistema de nebulização é capaz de diminuir a temperatura apenas ligeiramente, é lógico pensar que a temperatura de um galpão onde se utiliza unicamente nebulizadores, tende a ser significativamente mais alta que a de um galpão resfriado a partir de paineis evaporativos.

Temperatura (ºF)

Temperatura (ºF)

Temperatura do peito


Como os paineis evaporativos estavam programados para entrar em funcionamento ao chegar a 27,8oC em ambos os galpões, a temperatura do ar foi similar nos dois.

Figura 7. Temperatura do galpão e temperaturs subcutâneas do peito, junto com as medições de consumo de água por parte das aves e pelo sistema de nebulização - sistema de nebulização inativo (8 de agosto, iluminação das áreas de sombra apagada, Galpão 2)

Ave

Aspersor

Galpão 1

108 107 106 105 104 103 102 101 100 99 98 97 96 95 94

6.0 5.5 5.0 4.5 4.0 3.5 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0

Figura 8. Temperatura do galpão e temperatura subcutâneas do peito, junto com as medições de consumo de água por parte das aves e pelo sistema de nebulização - sistema de nebulização inativo (8 de agosto, tarde, Galpão 1)

3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5

Uso de água(gal/min)

3.5

No galpão com o sistema de nebulização ativado, parece ocorrer uma variação ligeiramente maior no consumo de água por parte das aves no meio da tarde, quando o sistema funcionava em modo suave de esfriamento (uma vez a cada 15 minutos) em comparação com o galpão em que o sistema de nebulização estava inativo.

6:30 PM

0.0 6:00 PM

Temperatura (ºF)

Aspersor 4.0

5:00 PM

4:30 PM

4:00 PM

3:30 PM

3:00 PM

2:30 PM

2:00 PM

1:30 PM

1:00 PM

Ave

Peito B

Galpão 1 108 Ave ficando em pé em resposta à asperção 107 106 105 104 103 102 101 100 99 98 97 96 95 94

5:30 PM

Peito A

Peito C

As Figuras 8 e 9 apresentam as medições individuais da temperatura do peito, assim como o consumo de água por parte das aves e dos nebulizadores durante as seis horas da tarde do dia 8 de agosto.

Os pequenos picos no consumo de água ocasionalmente correspondem com o funcionamento dos nebulizadores.

15 aviNews Brasil Setembro 2019 | Os sistemas de nebulização reduzem a temperatura do peito nos frangos de corte?

frangos

Tª Galpão

12:00 AM 1:00 AM 2:00 AM 3:00 AM 4:00 AM 5:00 AM 6:00 AM 7:00 AM 8:00 AM 9:00 AM 10:00 AM 11:00 AM 12:00 AM 1:00 PM 2:00 PM 3:00 PM 4:00 PM 5:00 PM 6:00 PM 7:00 PM 8:00 PM 9:00 PM 10:00 PM 11:00 PM 12:00 AM

Temperatura (ºF)

Tal como destacado anteriormente, em uma situação típica com o funcionamento dos nebulizadores, os paineis evaporativos foram acionados a partir dos 32,3oC e apenas o sistema de nebulização estaria funcionando em modo de resfriamento abaixo de 27,8oC.

Peito E

Uso de água (gal/min)

Peito D


Peito D

Peito E

Ave

Aspersor

Galpão 2

4.0 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5

Há mais de meio século cuidando da sua produção avícola. Em todo o mundo.

6:30 PM

6:00 PM

5:30 PM

5:00 PM

4:30 PM

4:00 PM

3:30 PM

3:00 PM

2:30 PM

2:00 PM

0.0

Uso de água (gal/min)

3.5

1:30 PM

108 107 106 105 104 103 102 101 100 99 98 97 96 95 94

1:00 PM

Ainda que pareça haver uma certa variação na temperatura subcutânea do peito em relação ao funcionamento do sistema de nebulização, não houve uma redução significativa da temperatura geral comparado à temperatura do galpão com o sistema de nebulização inativo.

Figura 9. Temperatura do galpão e temperaturas subcutâneas do peito, junto com as medições de consumo de água por parte das aves e pelo sistema de nebulização - sistema de nebulização inativo (8 de agosto, tarde, Galpão 2).

Temperatura (ºF)

As temperaturas subcutâneas do peito foram muito similares em ambos os galpões, oscilando de 38,9oC a 41,1oC. Algumas vezes a temperatura subcutânea do peito de aves individuais (p. e. Ave às 1:50 pm e às 2:05 pm - Figura 8) baixava quando o animal ficava em pé, aparentemente em resposta ao funcionamento dos nebulizadores, porém, outras vezes não pareciam responder à nebulização.


Houve diferenças no nível de atividade aparente ao se apagar as luzes. A temperatura do peito de algumas aves (p. ex. Aves d e e) indica que levantaram-se várias vezes entre as 10 pm e meia noite, (p. ex. Aves a e b) levantaram-se com um pouco mais de frequência e pareciam estar inquietas ao acomodarem-se, o que está refletido pelas ligeiras flutuações na temperatura do peito.

As Figuras 10 e 11 apresentam a temperatura das aves, assim como o consumo de água por parte das aves e o uso de água pelo sistema de nebulização durante a noite de 8 de agosto. Em ambos os galpões, a temperatura dos peitos aumentou ao se apagar a luz às 10 pm e as aves estavam menos ativas.

Peito A

Ave

Peito B

Aspersor

Galpão 1

108 107 106 105 104 103 102 101 100 99 98 97 96 95 94

4.0 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0

Uso de água (gal/min)

3.5

0.5 11:30 PM

11:00 PM

10:30 PM

10:00 PM

9:30 PM

9:00 PM

8:30 PM

8:00 PM

0.0 7:30 PM

7:00 PM

Temperatura (ºF)

Peito C

frangos

Figura 10. Temperatura do galpão e temperaturas subcutâneas do peito, assim como o consumo de água por parte das aves e o uso de água pelo sistema de nebulização - sistema de nebulização ativa (8 de agosto tarde/noite, luzes apagadas na área de sombra, Galpão 1)

17 aviNews Brasil Setembro 2019 | Os sistemas de nebulização reduzem a temperatura do peito nos frangos de corte?


Figura 11. Temperatura do galpão e temperaturas subcutâneas do peito, assim como o consumo de água por parte das aves e o uso de água pelo sistema de nebulização - sistema de nebulização inativo (8 de agosto tarde/noite, luzes apagadas na área de sombra, Galpão 2)

Peito E

Ave

Aspersor

Galpão 2

108 107 106 105 104 103 102 101 100 99 98 97 96 95 94

4.0 3.0 2.5 2.0 1.5 1.0 0.5

O nível exato de atividade das aves individuais pela noite variou de um dia ao outro e não parecia estar associado ao uso do sistema de nebulização durante o dia. O que fica claro ao observar estes gráficos é que as aves de ambos os galpões tinham um nível de atividade similar durante o dia e um nível de inatividade similar durante as horas de escuro.

11:30 PM

11:00 PM

10:30 PM

10:00 PM

9:30 PM

9:00 PM

8:30 PM

8:00 PM

0.0

É possível que tenha ocorrido uma ligeira variação na temperatura subcutânea do peito, o que poderia indicar mais movimento por parte das aves, porém deduz-se que a ativação dos nebulizadores não provocou uma redução significativa na temperatura do peito.

Uso de água (gal/min)

3.5

7:30 PM

7:00 PM

Temperatura (ºF)

Peito D


Figura 12. Temperatura subcutânea média diária do peito (Galpão 1 - áreas sombreadas indicam os días nos quais o sistema de nebulização estava ativo) Peito A

Galpão 1

107 106 105 104 103 102

15 Ago

14 Ago

13 Ago

12 Ago

11 Ago

10 Ago

9 Ago

8 Ago

7 Ago

4 Ago

100

6 Ago

101 5 Ago

Temperatura ssubcutânea do peito (ºF)

Peito C

Peito B

frangos

As Figuras 12 e 13 apresentam as temperaturas subcutâneas diárias médias (8 am - 9 pm) do peito para cada uma das aves em ambos os galpões durante todo o estudo. Os dias sombreados são aqueles nos quais utilizou-se o sistema de nebulização. Nestes gráficos é difícil observar que os nebulizadores tiveram efeitos significativos na hora de reduzir a temperatura do peito.

Figura 13. Temperatura subcutânea média diária do peito (Galpão 2 - áreas sombreadas indicam os dias nos quais o sistema de asperção estava ativo). Peito D 107 106 105 104 103 102

15 Ago

14 Ago

13 Ago

12 Ago

11 Ago

10 Ago

9 Ago

8 Ago

7 Ago

6 Ago

100

5 Ago

101 4 Ago

Temperatura subcutânea do peito (ºF)

Peito E Galpão 2

Em ambos os galpões a temperatura do peito foi similar nos dias em que o sistema de nebulização se encontrava ativo, em comparação com os dias em que estava inativo.

19 aviNews Brasil Setembro 2019 | Os sistemas de nebulização reduzem a temperatura do peito nos frangos de corte?


Conclusões Efetivamente, o uso dos sistemas de nebulização pode ter efeito sobre o nível de atividade/movimento das aves, porém não parece afetar de maneira significativa o nível de resfriamento do peito das aves em épocas quentes. A falta de diferenças significativas se deve provavelmente ao fato de que os frangos de corte estão mais ativos do que parece, inclusive em um dia quente de verão. Ainda que possa parecer que as aves estão sentadas durante horas, este estudo revela que se levantam e movem-se várias vezes a cada hora. Cada vez que ficam em pé, a temperatura do peito diminui. O principal período de tempo em que as aves permanecem mais tempo sentadas é pela noite, quando as luzes se apagam durante muito tempo, razão pela qual a temperatura do peito se aproxima mais à temperatura interna.

Os sistemas de nebulização reduzem a temperatura do peito nos frangos de corte?

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Innovación para el futuro


PROPOSTA PARA O

MONITORAMENTO & CONTROLE DE DESPERDÍCIOS

Eduardo Cervantes López Consultoria Internacional Gestão Produtiva e Inovadora em Processamento de Aves

abatedouro

Algumas empresas dispõem de um sistema de câmeras, instalado em pontos estratégicos de suas instalações, externos à planta e no interior dela.

Os vigias tecnológicos são instalados, entre outras, nas seguintes áreas:

Despendura no pré-chiller

Balança de caminhões

Saída do chiller

Galpão de espera

Pendura no transportador aéreo de gotejamento

Pendura de aves vivas no transportador aéreo de abate

Embalagem de frangos inteiros

Entrada para a escaldadora

Corte e desossa

Saída da última depenadora

Controle de produção

Pendura no transportador aéreo de evisceração

Entrada para as câmaras frigoríficas Envio de pedidos

23 aviNews Brasil Setembro 2019 | Proposta para o monitoramento e controle de desperdícios


Estas câmeras de vídeo estão conectadas a telas grandes, geralmente localizadas nos escritórios do gerente da planta e da diretoria geral da empresa. Esses funcionários, verificam tais monitores periodicamente para constatar que todas as atividades diárias estão sendo realizadas normalmente durante o processamento das aves. É um procedimento muito simples e prático, que lhes permite ter uma visão direta, em tempo real.

Hoje, muitas plantas dispõem de um conjunto de câmeras em operação, instaladas em diversas seções da planta, salas frias e de envio, a fim de avaliar o desenvolvimento normal de todas as atividades. Esta proposta abrange os seguintes elementos:

Tomando com referência os efetivos resultados obtidos sobre a dinâmica operacional, submetemos à apreciação dos leitores a seguinte infraestrutura de observação que cada planta pode instalar de acordo com suas necessidades.

SOU UM FRANGO INTELIGENTE. Sou um frango de alta qualidade. Não gosto das variações nas dietas e dos erros de mistura. CELMANAX™ possui múltiplos ingredientes em um único produto para me ajudar a alcançar o peso final desejado e manter as minhas curvas de produção consistentemente!

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Câmeras estrategicamente instaladas com objetivo de monitorar os locais onde os frangos caem Tela grande que permite avaliar um mínimo de 12 situações. Uma pessoa deve verificá-la continuamente, tal como fazem os controladores aéreos.


Recomenda-se que as câmeras estejam direcionadas para: Entrada ao aturdidor – Verificar que todos os ganchos carregam frangos. Saída do aturdidor – Constatar que nenhum frango tenha caído. Túnel de sangria – Certificar-se de que todos os ganchos estejam carregados. Saída da escaldadora – Constatar que cada gancho carregue um frango Depenadoras, parte inferior e saída da última – Constatar que cada gancho carregue um frango. (foto 1) Foto 1. Frangos caídos na depenadora Observar a bandeja inferior que possui os seguintes equipamentos:

Interdição total

Cortadora do pescoço

Retirada da linha para colocar os frangos no transportador de reprocessamento.

Cortadora da pele do pescoço.

abatedouro

Evisceração automática – Cortadora da cloaca até a extratora do pacote intestinal. Após a inspeção do controle de qualidade, alguns ganchos se encontram vazios por um destes motivos.

Crooper Lavadora de interior - exterior de carcaças Da mesma forma, a Processadora de Moelas, Estação de verificação de moelas e Limpeza de fígados e corações. Durante estas operações, acumulam-se produtos nos dutos, canaletas, esteiras transportadoras, etc. Se esses produtos não forem recolhidos sistematicamente, ocorrerá o seu acúmulo e cairão no piso. (fotos 2 e 3)

Foto 2. Acúmulo de moelas

Foto 3. Moelas caídas no piso

Quando o resfriamento é feito com água, as carcaças são depositadas no tobogã que as conduz à mesa, onde são armazenadas para serem penduradas no transportador aéreo de gotejamento. Se não se conseguir manter um ritmo de pendura similar ao fluxo de saída por minuto do resfriador, as carcaças cairão no piso.

25 aviNews Brasil Setembro 2019 | Proposta para o monitoramento e controle de desperdícios


Embalagem, corte e desossa As carcaças são colocadas no transportador aéreo, onde são selecionadas com diferentes propósitos para serem enviadas às respectivas seções: Embalagem Embalagem de frangos inteiros e Corte e desossa das carcaças Em ambas as situações, pode ocorrer o acúmulo de produtos, o que propicia a queda ao piso.

abatedouro

Administração do sistema para o monitoramento do desperdício A pessoa designada para esta atividade deve estar concentrada, observando e avaliando a eficiência de cada uma das operações onde se localizam as câmeras de vídeo.

Os frangos escapam dos ganchos devido às diferentes espessuras das patas que caracterizam os frangos processados na atualidade.

RECOMENDAÇÃO

Ao detectar a falta de aves nos transportadores aéreos, frangos nas bandejas inferiores da evisceração automática, acúmulo de produtos na infraestrutura de manejo de materiais e no piso, ela deverá comunicar tais anomalias, o mais breve possível, aos responsáveis por cada uma dessas seções, para que possam adotar as ações corretivas. Além disso, é preciso informar o pessoal responsável pela manutenção.

Para servir de guia, apresentamos os casos a seguir:

Colocar em funcionamento ganchos expansíveis que garantam a permanência das aves em cada uma das fases do abate, independentemente da espessura das patas. Não propomos comprar novos ganchos, basta reprojetar os que existem nas plantas.

O desafio cotidiano desse grupo especializado é avaliar pontualmente, em cada uma das etapas, os detalhes que propiciam a ocorrência de desperdícios e desenvolver as soluções correspondentes.

26 aviNews Brasil Setembro 2019 | Proposta para o monitoramento e controle de desperdícios


Evisceração.

Nas operações automáticas, as quedas dos frangos é muito menor. Ocasionalmente isso se deve a que, por diversos motivos, as aves não ficam bem posicionadas nos ganchos e/ou equipamentos. O reposicionamento manual pode ser uma solução.

Processamento de moela, fígado, coração etc. O manejo desses pequenos órgãos representa um desafio cotidiano. Seu tamanho facilita o acúmulo na infraestrutura de transporte quando esta não se encontra em excelentes condições de projeto e instalação. Consequentemente, as aves acabam no piso. A colaboração do pessoal que os manipula é muito importante para evitar essas dispendiosas perdas. Embora as empresas não contem com o serviço desta simples, mas efetiva tecnologia de câmeras de vídeo, em muitas plantas se observa que os produtos caídos no piso representam uma perda mínima de produtos comercializáveis.

Não obstante o anterior, as plantas gradativamente aumentam a quantidade de frangos processados, dia após dia. Por isso, tornase interessante avaliar o emprego da Inteligência artificial nessa parte final do negócio. Essa notável tecnologia já está sendo utilizada nas granjas de criação e engorda de aves. Essa profícua ferramenta de monitoramento em tempo real demonstrou ser muito efetiva no controle dos detalhes durante esta delicada etapa da produção, na qual a supervisão deve ser realizada 24 horas por dia, pois a não detecção de um agente de alto risco, que impede a eliminação dessa ameaça operacional ou sanitária, pode afetar a qualidade das aves enviadas para a planta, bem como seu respectivo rendimento.

Proposta para o monitoramento e controle de desperdícios

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Um trabalho em equipe realizado em tempo real torna isso possível. (foto 4)

Foto 4. Chão limpo

27 aviNews Brasil Setembro 2019 | Proposta para o monitoramento e controle de desperdícios

abatedouro

Nos processos manuais, geralmente se utilizam ganchos metálicos. Estes também podem ser reformados com o propósito de segurar o coto, independentemente da sua grossura.


A Jamesway sabe que quando você investe em um equipamento de incubação, espera algo mais que uma simples máquina. Você quer um aliado, que entenda como funciona sua planta de incubação, garantindo produtividade excelente e projetando um equipamento de longa duração. A Jamesway está ao seu lado desde o início, ao longo de sua primeira incubação e durante todo o tempo em que você possua as máquinas. E se são da Jamesway, será por muito tempo.

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Determinação da qualidade da casca Keith Bramwell1 e Jon Moyle2 1

PhD, Jamesway Incubator Company PhD, Universidade de Maryland

2

M

anter a boa qualidade da casca é importante para maximizar a produção de pintinhos de corte pelas reprodutoras, já que a qualidade e a incubabilidade andam juntas.

incubação

Uma casca fina favorece a perda de vapor de água durante a incubação, gerando aumento de mortalidade embrionária tardia e pintinhos desidratados. Além do mais, as cascas finas racham com mais facilidade durante a coleta e transporte, favorecendo a contaminação e as perdas de umidade, o que resulta em menos nascimentos e maiores perdas de pintinhos.

29 aviNews Brasil Setembro 2019 | Determinação da qualidade da casca


Os principais fatores que influenciam na qualidade da casca são:

Existem dois métodos para determinar a gravidade específica do ovo:

Genética Dieta Ambiente Alojamento Idade das galinhas reprodutoras

incubação

Conhecer a qualidade da casca dos ovos de um lote permite melhorar seu manejo, realizando mudanças nas práticas de manejo para melhorar as cascas de má qualidade e, em consequência, a incubabilidade e qualidade do pintinho.

Gravidade específica do ovo Entre as diferentes medidas disponíveis da qualidade da casca, a gravidade específica do ovo é o método mais simples e amplamente utilizado. A gravidade específica é utilizada para medir a grossura da casca e, indiretamente, o percentual de casca depositado sobre o ovo.

Método de Arquimedes O método de Arquimedes, que inclui a pesagem individual dos ovos e sua posterior pesagem na água, aplicando a seguinte fórmula: Peso seco (peso seco – peso úmido)

Método do Banho de sal O método do banho de sal, que utiliza vários recipientes com água, em diferentes concentrações de solução salina.

Para realizar o método do banho de sal, os ovos são colocados na solução com a concentração menor de sal e os que não flutuam são retirados e passados à solução seguinte, com uma concentração maior de sal. Este procedimento se repete até o ovo flutuar. A gravidade específica da solução na qual o ovo flutua, corresponde com a gravidade específica do ovo. Este método permite uma rápida medição de grandes quantidades de ovos, com um efeito mínimo sobre os mesmos. O melhor momento para realizar esta medição é na planta de incubação, uma vez que os ovos alcançaram a mesma temperatura que a solução salina.

30 aviNews Brasil Setembro 2019 | Determinação da qualidade da casca


Os ovos procederam de cinco lotes diferentes de galinhas de 33 a 45 semanas de idade, em plena fase de produção de ovos. As soluções salinas encontravam-se na sala de armazenamento de ovos de uma planta de incubação comercial, realizando a medição assim que sua temperatura se igualava à da sala. A verificação da precisão das soluções salinas foi realizada regularmente com um hidrômetro, oscilando a gravidade específica de baixa (1,065) a alta (1,090) com aumentos de 0,005. Depois da medição de cada ovo, colocava-se junto aos demais ovos do lote e incubados na planta de incubação, em condições padrão. Após o nascimento dos pintinhos, abriu-se todos os ovos não eclodidos para determinar a fertilidade e o momento da mortalidade embrionária.

Os resultados da incubação são apresentados na Figura 1. 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

1,065

1,07

1,075

1,08

1,085

1,09

Gravidade específica

Figura 1. Relação entre a gravidade específica e a porcentagem de incubabilidade

incubação

Para determinar a relação entre a incubabilidade e a gravidade específica em raças modernas de reprodutoras pesadas, avaliou-se a cor e gravidade específica de 1.944 ovos, marcando cada ovo para poder fazer um acompanhamento ao longo de todo o processo de incubação.

Incubabilidade %

Ensaio

Gravidade específica e eclosão

Os resultados indicam que os ovos com uma gravidade de 1,070 eclodem da mesma forma que os com gravidade específica superior. E a incubabilidade não é prejudicada enquanto a gravidade específica for de 1,065, ou inferior.

Estes resultados diferem dos publicados por McDaniel et al. (1981) e Bennett (1992), que sugerem que

os ovos com gravidade específica inferior a 1,080 teriam incubabilidade pior e mortalidade maior. Esta discrepância entre os resultados pode ser decorrente do progresso genético e mudanças produzidas nos últimos 20 anos, assim como a metodologia experimental.

31 aviNews Brasil Setembro 2019 | Determinação da qualidade da casca


Cor da casca e eclosão Isto era de se esperar, já que a indústria de frangos de corte sempre se mostrou relutante a usar ovos brancos.

Ao longo dos anos, frequentemente assumiu-se que os ovos de cor clara em reprodutoras pesadas não eclodem tão bem como os de cor escura.

Deste estudo deduz-se que os ovos de cor clara, com tendência a ter problemas na hora de eclodir, são aqueles que os produtores deveriam eliminar de qualquer maneira.

Por isso, no ensaio mencionado anteriormente, também avaliou-se a cor da casca para cada ovo, empregando um colorímetro que dá um valor numérico à cor da casca.

Os ovos excessivamente claros poderiam ser associados a problemas dietéticos, ou a estresse ambiental.

O colorímetro determinou valores mais altos aos ovos mais brancos e valores mais baixos aos de cor escura, eliminando o viés do erro humano na hora de determinar a cor da casca.

Considerando que o pigmento é depositado sobre a casca imediatamente antes da postura, isto poderia ser um sinal de postura permatura dos ovos.

incubação

A Figura 2 mostra a relação entre a gravidade específica e a cor da casca.

Curiosamente, os ovos com casca mais clara também tendem a ter uma gravidade específica inferior.

Estes resultados sugerem que a incubabilidade dos ovos de cor muito clara é menor que a dos ovos mais escuros.

Incubabilidade %

Isso não é uma constante para cada ovo, porém, em conjunto, os ovos com uma gravidade específica menor também tendem a ter casca mais clara.

100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0

Escuro

70

72

74

Claro

76

78

80

82

84

86

88

90

92

Cor

Figura 2. Relação entre a gravidade específica e a cor da casca

32 aviNews Brasil Setembro 2019 | Determinação da qualidade da casca


Resumo A gravidade específica é um parâmetro eficaz para avaliar rapidamente a qualidade da casca em reprodutoras pesadas, ainda que se trate de um procedimento que exige tempo. Os ovos com valores de gravidade específica superiores a 1,070 terão incubabilidade similar, enquanto os ovos com valores inferiores terão incubabilidade pior. Os ovos de cor clara (pontuação de cor superior a 97) têm uma taxa de eclosão inferior à dos ovos de cor escura.

incubação

No entanto, à parte dos ovos excessivamente claros, as variações nas cascas dos ovos dentro de um grupo não são necessariamente um fator negativo que afete a incubabilidade.

Determinação da qualidade da casca

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33 aviNews Brasil Setembro 2019 | Determinação da qualidade da casca



Novo sistema de alimentação por prato

bem-estar

A melhor alternativa ao tratamento de bicos

35 aviNews Brasil Setembro 2019 | Novo sistema de alimentação por prato, a melhor alternativa ao tratamento de bicos


N

os últimos anos, dedicar-se aos tratamentos de bico realizados nas reprodutoras foi um tema candente para a Roxell. Isso resultou no recente lançcamento do inovador conceito de desgaste natural do bico. A Roxell responde a cinco perguntas sobre esta duradoura solução, as novas tendências do mercado e as normativas relativas ao bem-estar animal.

1

A questão do bem-estar animal adquiriu cada vez mais relevância em todo o mundo. Como vêm trabalhando as empresas como a Roxell em seus produtos, quanto a essa questão?

bem-estar

A Roxell vem desenvolvendo sistemas de alimentação para aves e suínos há 50 anos. Por isso tem sido testemunha do alcance do crescimento do setor por todo o mundo. Os avicultores se aproximam da Roxell e continuam a fazê-lo porque querem investir em crescimento e eficiência para satisfazer a crescente demanda por carne. Nos últimos anos vimos como, efetivamente, aumentou a sensibilização sobre o bem-estar animal entre os atores do setor em todo o mundo. A indústria avícola nunca havia estado tão preparada para adaptar soluções que melhorem o bem-estar dos animais. A Roxell está extremamente satisfeita por isso. No entanto, a Roxell sempre se voltou ao bem-estar animal. Isso pelo fato de os animais saudáveis e sem estresse crescerem melhor e os avicultores obterem melhor rendimento do seu trabalho.

Nosso departamento de inovação considera que a natureza deve ser utilizada como referência para o desenvolvimento de novas soluções de alimentação. Por exemplo, os suínos são animais muito sociais que gostam de viver e comer juntos por natureza. Por isso, a Roxell desenvolveu um prato de alimentação redondo que promove a boa convivência entre os suínos. Outro exemplo de uma solução respeitosa para com os animais é o desgaste do bico. Um ano depois do lançamento deste produto, o setor avícola confirmou que se trata de uma alternativa perfeita ao tradicionalmente doloroso tratamento do bico.

36 aviNews Brasil Setembro 2019 | Novo sistema de alimentação por prato, a melhor alternativa ao tratamento de bicos


As normas relativas ao bem-estar animal mudam conforme o país. O corte mecânico com “lâmina quente” e o tratamento do bico por infravermelhos foram proibidos em um quarto dos países da UE. Tais práticas também foram proibidas na Austrália. Outros países estão trabalhando na proibição do tratamento do bico em reprodutoras e poedeiras comerciais. A curto prazo, a lista de países com proibições não fará outra coisa senão crescer. No entanto, independentemente da legislação, cada vez há mais varejistas em todo o mundo que adaptam seus padrões para os ovos. A etiqueta “respeito aos animais” é cada vez mais importante.

3

Poderia explicar o que é e como funciona o desgaste natural do bico?

O desgaste natural do bico é uma solução incorporada aos atuais pratos de alimentação ovalados para reprodutoras: Vitoo, KiXoo, Boozzter. O fundo do prato de alimentação foi equipado com uma base rugosa metálica. Cada vez que os frangos comem, os bicos roçam a estrutura rugosa do prato inferior. Como consequência, o crescimento do bico é controlado de forma natural e os frangos desenvolvem bicos muito redondos. Foram realizados testes intensos durante 2 anos antes de seu lançamento.

bem-estar

2

A prática de cortar e/ou desgastar os bicos das aves foi proibida na Europa e países como os Estados Unidos?

Queríamos garantir que poderíamos comercializar uma solução efetiva e sustentável. E, como podemos ver agora, foi um sucesso.

Às vezes, tal transição a um cenário sem tratamentos do bico, ocorre de forma repentina. As preocupações dos avicultores sobre a bicagem de penas e o canibalismo entre os frangos voltam a ser muito reais. Com o desgaste natural do bico, a Roxell satisfez essa demanda específica do mercado. Trata-se de uma alternativa econômica para os tratamentos dos bicos e atende a legislação relativa ao bemestar animal.

O fundo do prato de alimentação foi equipado com uma base rugosa metálica. Cada vez que os frangos comem, os bicos roçam a estrutura rugosa do prato inferior.

37 aviNews Brasil Setembro 2019 | Novo sistema de alimentação por prato, a melhor alternativa ao tratamento de bicos


Desgaste natural do bico

No entanto, ainda há mais. Os frangos não bicam mais as penas e estão menos expostos ao estresse e infeccões. Isso reduz facilmente a mortalidade dos frangos em 2%. Também observamos melhor uniformidade nos aviários que utilizam o desgaste natural do bico.

bem-estar

A saúde dos pintos não se deteriora após o tratamento do bico. A saúde geral dos animais melhora e é mais uniforme. Finalmente, a fertilidade é maior, o que significa mais ovos e mais pintos de um dia por galinha.

4

Quais as principais vantagens de utilizar o desgaste natural do bico?

Além disso, também representa economia de alimento, considerando que, com os bicos redondos, desperdiça-se menos comida.

Sem dúvida, os tradicionais tratamentos de bicos já não são necessários quando se utiliza o desgaste natural do bico.

Temos resultados que demonstram a possibilidade de economia de até 3g de ração por ave ao dia.

Estes métodos requerem um intenso trabalho, muito tempo e constantes gastos. Portanto, acabar com estes métodos gera benefícios imediatos para os produtores, ou incubatórios.

Analisado de forma conjunta, a economia de custos e rendimento adicional significam que, em 2 anos, pode-se recuperar facilmente o investimento no desgaste natural do bico. Conforme a situação, pode até ser antes.

38 aviNews Brasil Setembro 2019 | Novo sistema de alimentação por prato, a melhor alternativa ao tratamento de bicos


5

O desgaste natural do bico é uma solução desenvolvida pela Roxell? O produto é distribuído em todo o mundo?

A equipe de inovação da Roxell é a única responsável pelo desenvolvimento do desgaste natural do bico. Durante os testes também participaram empresas de reprodução como Aviagen, Hubbard e Cobb. O produto está disponível em todo o mundo e também pode ser pedido a qualquer distribuidor da Roxell. Também é possível contactar a Roxell para obter mais informações.

bem-estar

Em nosso site estão disponíveis as referências e vídeos

Novo sistema de alimentação por prato, a melhor alternativa ao tratamento de bicos

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39 aviNews Brasil Setembro 2019 | Novo sistema de alimentação por prato, a melhor alternativa ao tratamento de bicos


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A CRISE DAS

18 ÀS 35 SEMANAS EM POEDEIRAS COMERCIAIS Guillermo Díaz Arango Zootecnista, Consultor em Nutrição e Produção de Poedeiras Comerciais

A

etapa das 18 às 35 semanas é uma

ANUNCIO

produtiva das poedeiras comerciais.

É quando se define se um lote de aves será economicamente rentável. Os resultados zootécnicos e, por sua vez, econômicos de um lote dependem do que ocorrer neste período.

41 aviNews Brasil Setembro 2019 | A Crise das 18 às 35 Semanas em Poedeiras Comerciais

poedeiras

das mais importantes da vida


Entre as semanas mencionadas ocorrem alguns eventos que podem afetar ostensivamente os parâmetros mais sensíveis para a produtividade do lote. Esta série de eventos é normalmente

Há uma variedade de causas que podem provocar este problema, como: Baixa uniformidade do bando

denominada “A crise das 18 às 35

Baixo desenvolvimento do trato

semanas”, quando as aves apresentam

gastrointestinal

comportamentos fisiológicos e produtivos que fazem disparar os alarmes em todas

Utilização de alimento com

as disciplinas envolvidas na administração

granulometria inadequada

da granja (cuidadores, administradores e pessoal técnico). As aves geralmente não alcançam

poedeiras

o consumo de alimento esperado,

Baixo consumo de alimento Baixa ingestão de fibras durante a etapa de desenvolvimento, ou recria

prejudicando o ganho de peso e a

Utilização de alimentos com alta

uniformidade. Tampouco chegam ao peso

concentração de nutrientes na etapa

ideal esperado, ou podem sobrepesar de

de desenvolvimento

maneira exagerada. Se iniciam a postura, o farão com ovos muito abaixo do tamanho comercialmente aceitável, ou geralmente postergam seu arranque de produção, até que melhorem as condições que as afetam e/ou dificilmente chegam ao parâmetro de postura ideal para a idade, conforme o

Uso de alimentos granulados até a semana 18 Inadequada utilização, ou inexistência de um plano de iluminação Uma debicagem incorreta

padrão da raça. Um lote com “crise das 18 às 35 semanas” geralmente terá menor número de ovos por ave alojada (HAA), menor peso adulto, ou exagerado sobrepeso (> 15%), maior quantidade de ovos abaixo do peso, menor massa de ovos produzida e maior mortalidade por prolapsos e bicadas. A ocorrência deste evento não está relacionada à raça, ao tipo de exploração, ou à empresa. Está mais ligada a um lote, ou bando que não foi manejado adequadamente durante as etapas prévias à maturidade sexual.

42 aviNews Brasil Setembro 2019 | A Crise das 18 às 35 Semanas em Poedeiras Comerciais


O controle da pesagem não deve ser tido como um dado estatístico para preencher gráficos, mas sim utilizado para tomar decisões importantes como: Programação da quantidade de O trabalho sobre a uniformidade do

alimento a oferecer às aves, dia à dia;

bando começa com a chegada do

Realização de certas práticas de

lote e deve-se manter um estrito

manejo durante as etapas de cria e

controle sobre ela, até finalizar a

recria;

vida útil das aves, razão pela qual se tornam necessárias práticas como a pesagem semanal durante todo o ciclo e o grading, ou classificação por pesos durante as etapas de cria e recria.

Manejar o tamanho, número e custo do ovo quer seja manipulando a ingestão do alimento e/ou a concentração da dieta. A uniformidad deve estar, oxalá, o mais próxima a 90%, o que geraria aves com igualdade de condições para acessar água e alimento, conseguindo alcançar altos picos de produção e longa persistência na curva de postura de ovos.


A estimulação para o aumento do tamanho do trato gastro intestinal (TGI) deve ser feita desde a 5a semana, aproximadamente, aumentando levemente os níveis de fibra incluídos na ração, além de usar alimentos com granulometria grossa (1200 – 1300 microns), buscando favorecer a “ginástica” digestiva aproveitando as condição biológica das aves de

Os níveis de fibra a serem consumidos para alcançar o efeito antes mencionado, devem estar o mais próximo possível a 3% para a etapa de cria (0-5 semanas), a 3,5% para a recria (6-10 semanas) e entre 3,5 – 4,5% para as etapas de desenvolvimento (11-16 semanas) e pré-postura (17-18 semanas).

granívoras, provocando ainda aumento nas microvilosidades intestinais, o que favorece a absorção de nutrientes, o controle da flora patógena (E. Coli, Salmonella y Clostridium), o aumento da flora benéfica (Bifidubacterium

poedeiras

y Lactobacillus) e aumentando a formação de defesas do intestino.

Exemplo de lote desuniforme

44 aviNews Brasil Setembro 2019 | A Crise das 18 às 35 Semanas em Poedeiras Comerciais

Se não se utiliza o alimento com a granulometria adequada antes das 18 semanas, o mais provável é que não se alcance os consumos exigidos, devido ao fato de que as aves, em primeiro lugar, rejeitam as partículas finas no alimento e, além disso, demorariam mais tempo para consumí-lo.


Além disso, devemos considerar que, neste intervalo de semanas as poedeiras têm sua máxima exigência nutricional, pois têm necesidades para atender suas exigências de manutenção, crescimento, formação de penas, produção de ovos, deposição de Não conseguir que as aves tenham os consumos recomendados nesta etapa fará com que a ingestão de nutrientes esteja abaixo das necessidades, limitando: 1. Seu crescimento e desenvolvimento 2. Índice de postura e o peso ideal do ovo.

gordura, formação de casca e uma somatória de eventos que geram estresse como: Início de postura Máxima produção Sobrepovoamento Sensibilidade luminosa


Uma prática muito comum em produção de poedeiras é que se os pesos das aves não estão sendo alcançados, exerce-se uma pressão indevida sobre os nutricionistas para que formulem rações com altas concentrações de nutrientes (proteína, aminoácidos e energia metabolizável) desde idade muito nova, provocando, com isto, lotes com consumo de alimento acumulado muito baixo às 18 semanas e que, embora algumas vezes consiga-se os pesos ideais e, às vezes, até sobrepesos, a ingestão acumulada exigida de

poedeiras

nutrientes não foi a adequada, razão pela qual iniciaria-se a padecer a “crise”.

A prática da escola europeia que

Chegar à etapa de início de postura,

nutrientes, exceto energia, é a mais

com consumos muito baixos obriga,

conveniente para esta etapa crítica,

em alguns casos, a uma prática

pois as exigências de energia vão

errônea, porém muito difundida da

em função do peso vivo, ou peso

escola nutricional americana, que é

metabólico da ave, que ainda se

a de fornecer alimentos com altas

encontra em crescimento e sem

concentrações de nutrientes nesta

chegar a seu peso adulto.

consiste em concentrar todos os

etapa (18 – 35 semanas). Com base em energia metabolizável, o que agrava a baixa ingestão de alimento, já que as aves a esta idade respondem à ingestão de energia, mantendo os consumos baixos, por satisfazer rapidamente sua necessidade, ao ativar o mecanismo hipotalámico da saciedade, porém, agravando a condição de “crise” por não atender outras exigências ainda mais importantes nesta etapa, como as de proteína e aminoácidos.

Porém, suas necessidades de proteína e aminoácidos sim são indispensáveis para que possa continuar crescendo e, em caso de a energia se encontrar em déficit, as aves buscarão a energia no alimento aumentando o consumo; ou converterão os aminoácidos e proteína consumidos em excesso em energia, reação que não ocorre em situação inversa, ou seja, a energia não pode se converter em proteínas e aminoácidos, porém estes sim podem se converter em energia.

46 aviNews Brasil Setembro 2019 | A Crise das 18 às 35 Semanas em Poedeiras Comerciais


Embora as normas atuais de bem-estar animal estejam exigindo que a prática da A vida produtiva das poedeiras

manejo das poedeiras, na América Latina

comerciais está condicionada ao que

ainda é permitida, e de sua execução

ocorre em duas etapas importantes,

adequada depende muito o futuro

que por sua vez inferem sobre todos os

desempenho do lote e a manifestação

parâmetros de importância econômica.

ou não da “crise”. Na debicagem deve-

Essas etapas são: a de cria (0–5

se utilizar as ferramentas adequadas,

semanas) e a de máxima produção

em bom estado e não se deve exceder a

(18-35 semanas). Do que ocorrer nessa

temperatura no caso da debicagem, ou

etapa vai depender o sucesso produtivo

corte com lâminas.

e econômico.

Os geneticistas trabalham para que esta prática não seja necessária, porém a pressão e o estresse a que são submetidas hoje as poedeiras fazem com que estas se biquem

ETAPA DE CRIA (0-5 semanas)

debicagem seja retirada dos planos de

É quando se formam todos os órgãos de demanda nutricional e geração de defesas das aves, afetando a poedeira até o término da vida produtiva em parâmetros

tornando a prática necessária.

persistência da produção, índice de

das aves em diferentes idades, encontrando

postura e viabilidade.

com as linhagens de hoje, melhores os dias 7 e 12, ou máximo entre os dias 30 e 40, alcançando uma resposta rápida para o consumo de alimento, menores mortalidade e efeito de sobrepeso. Também está voltando a prática abandonada ha alguns anos de debicagem

ETAPA DE MÁXIMA PRODUÇÃO (18-35 semanas)

resultados com uma debicagem única entre

Termina-se de formar a máquina de botar ovos, as aves deixam de ser frangas, amadurecem sexualmente e começam a botar ovos, o que é a essência do negócio.

por raios infravermelhos, o que deve ser feito em incubadora, ao nascimento, tendo sido redesenhada e relançada ao mercado há alguns anos. O que tenho visto são lotes terminados a 90 semanas com mortalidade muito baixa, inclusive abaixo da tabela.

Exemplo de debicagem mal feita

47 aviNews Brasil Setembro 2019 | A Crise das 18 às 35 Semanas em Poedeiras Comerciais

poedeiras

como ovos por ave alojada,

Alguns produtores utilizam a debicagem


As poedeiras comerciais, para não apresentarem a “crise” mencionada e serem rentáveis, devem: Começar a botar ovos à idade que a empresa se propõe, ou como indica a tabela da raça O consumo de alimento deve estar, oxalá, levemente acima do que propõe a tabela Ao início da postura, o mais próximo possível a 100 g/ave /dia Seu peso corporal deveria estar no solicitado pela tabela +/- 5% como máximo Uniformidade o mais próximo possível a 90%. Somado a isso, devemos fornecer alimento com a qualidade nutricional recomendada e com granulometria grossa (pelo menos entre 75 a 80% de partículas

poedeiras

entre 0,5 e 3,2 mm) e um bom plano de estímulo luminoso.

Se isso for cumprido, estaremos afastando o fantasma da crise e, com isso, as perdas econômicas.

A Crise das 18 às 35 Semanas em Poedeiras Comerciais

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48 aviNews Brasil Setembro 2019 | A Crise das 18 às 35 Semanas em Poedeiras Comerciais



patologia

A FLEXIBILIDADE QUE VOCÊ QUER COM A PROTEÇÃO E TECNOLOGIA QUE VOCÊ PRECISA.

50

abcd aviNews Brasil Setembro 2019 | Estudos de persistência e estabilidade do vírus de Influenza Aviária: Reutilização da cama, acidificantes e compostagem


ESTUDOS DE PERSISTÊNCIA & ESTABILIDADE DO VÍRUS DE

INFLUENZA AVIÁRIA Rodrigo A. Gallardo DVM, PhD, Dipl.ACPV Professor Associado, Medicina Aviária Universidade da Califórnia, Davis

A

pesar do fortalecimento de medidas de biossegurança na indústria avícola comercial global, o vírus da influenza aviária (VIA) continua e continuará sendo uma das doenças respiratórias mais importantes na produção avícola.

51 aviNews Brasil Setembro 2019 | Estudos de persistência e estabilidade do vírus de Influenza Aviária: Reutilização da cama, acidificantes e compostagem

patologia

REUTILIZAÇÃO DA CAMA, ACIDIFICANTES E COMPOSTAGEM


Este vírus possui uma capacidade de variação excepcional e, por meio de mutações pontuais “drift” e recombinações “shift”, é capaz de driblar a resposta imune do hóspede e tornar-se mais efetivo no meio ambiente. A Organização Internacional de Epizootias (OIE) mantém a informação sobre os surtos de IA de alta patogenicidade nos países membros. Esses surtos foram divididos em dois de 2005 a 2018. 2005-2012

O primeiro abrange de janeiro de 2005 a dezembro de 2012

2013-2018

O segundo, de janeiro de 2013 a agosto de 2018.

patologia

Se compararmos os dois surtos, o número de países afetados é quase constante, da mesma forma, o número de eventos reportados é comparável. O que sim mudou é a diversidade de subtipos atuantes, os quais triplicaram (Tabela 1).

De 2013 a 2018 foram detectados diferentes subtipos nos diferentes continentes

AMÉRICA H5N1 H5N2 H5N8 H7N3 H7N8 H7N9

ÁFRICA H5N1 H5N2 H5N8

OCEANIA H7N2

Figura 1. Distribuição dos subtipos de IA de alta patogenicidade em aves domésticas nos diferentes continentes.

Jan 2005Dez 2012

Jan 2013Ago 2012

Número de países e territórios afetados por HPAI em aves domésticas

65

68

Número de focos reportados em aves domésticas

8.345

7.122

Número de subtipos reportados em aves domésticas

4

12

Tabela 1. Comparação entre as duas últimas panzootias de influenza aviária de alta patogenicidade. Número de eventos, países afetados e diversidade das cepas atuantes.

EUROPA H5N1 H5N2 H5N5 H5N6 H5N8 H5N9 H7N7

América do Norte Na América do Norte, em 2015, o vírus de alta patogenicidade afetou severamente a indústria de aves de produção: Nos Estados Unidos, mais de 7 milhões de perus comerciais e 40 milhões de poedeiras foram sacrificados para controlar o surto. ÁSIA H5N1 H5N2 H5N3 H5N6 H5N8 H7N9

No México, cepas endêmicas de IA H5N2 e H7N3 se estabeleceram, sendo a vacinação parte da estratégia de prevenção desta doença. Ultimamente, a H7N3 de alta patogenicidade recrudesceu o vírus, enquanto a quarentena e o despovoamento controlado são empregados como forma de controlar esses surtos.

52 aviNews Brasil Setembro 2019 | Estudos de persistência e estabilidade do vírus de Influenza Aviária: Reutilização da cama, acidificantes e compostagem


A persistência desse vírus em bandos de aves e seu meio ambiente, determina o sucesso no controle e erradicação dessa doença. Enquanto em surtos de alta patogenicidade a biossegurança e a pronta eliminação das aves afetadas é a premissa para a erradicação, os surtos de baixa patogenicidade têm se caracterizado, nos últimos anos, por serem controlados mediante biossegurança e comercialização controlada. Como exemplo prático, surtos de IA de baixa patogenicidade em perus na Califórnia seguem uma dinâmica similar. A seroconversão demora entre 8 e 12 dias depois de sua primeira detecção molecular. Ao cabo de 24 dias depois de sua primeira detecção, o vírus já não é detectável por RT-PCR. Esta dinâmica permite enviar essas aves ao mercado livres do vírus de baixa patogenicidade (Dr. Charles Corsiglia, Foster Farms, comunicação pessoal).

Apesar de ser um vírus envelopado, que em condições experimentais pode ser eliminado facilmente, em condições de campo e, especialmente em galpões de aves, o vírus é capaz de persistir até dois dias em cama reutilizada de frango de corte e perus, e mais de quatro dias no guano (esterco) de galinha poedeira, como foi reportado na edição da aviNews de março de 2017 e na Avian Diseases (Hauck et al., 2017).

patologia

Os estudos relacionados com a IA voltaram-se durante anos para o estudo da relação entre o patógeno e o hóspede, estudando-se muito pouco a relação entre o patógeno e o meio ambiente avícola.

Neste artigo vamos destacar: O efeito da reutilização da cama na persistência do vírus de alta e baixa patogenicidade O efeito de acidificantes sobre o vírus de baixa patogenicidade A incidência das temperaturas de compostagem na sobrevivência do vírus.

Esta estratégia requer uma ferrenha biossegurança, já que qualquer erro pode desencadear a disseminação do vírus.

53 aviNews Brasil Setembro 2019 | Estudos de persistência e estabilidade do vírus de Influenza Aviária: Reutilização da cama, acidificantes e compostagem


Efeitos da reutilização da cama na persistência do vírus de IA de alta (HP) e baixa (LP) patogenicidade O objetivo deste trabalho foi investigar se a origem e o número de uso (ciclos) do material de cama aplicado em galpões de frango de corte e perus influencia na persistência do vírus influenza de alta (H5N8) e baixa patogenicidade (H6N2). Para isso, a cama de frango de corte, de um e onze ciclos de uso, e a cama de peru, de um e quatro ciclos de uso, foram contaminadas com 105,75 EID50 por ml de cada vírus em separado.

patologia

As camas infectadas e não infectadas (controles) foram amostradas, coletando 5 gr de cada cama, a cada 12 horas, até as 96 horas. Detecção molecular prévia da presença do vírus em cada amostra de cama e sua quantificação por um RT-PCR quantitativo, as amostras foram processadas e inoculadas em ovos embrionados livres de patógenos específicos. Dois dias depois da inoculação o líquido alantóide, foi obtido e o vírus detectado pela mesma técnica molecular quantitativa. Quando a quantidade de partículas virais obtidas do líquido alantóide superou a quantidade de vírus na amostra da cama, assumiu-se que o vírus se encontrava vivo e era capaz de multiplicar-se (Figura 2).

Frango de corte 11x

1x

Perus 1x

11x

Contaminação com 105,75 EID50/ml de HP e LPAI

Os experimentos que envolveram vírus de alta patogenicidade (H5N8) foram desenvolvidos em um laboratório para patógenos seletos (BSL-3) no California Animal Health and Food Safety laboratory (CAHFS). Esses experimentos foram realizados em duplicata. Como mostra a Tabela 3, o vírus de baixa patogenicidade persistiu menos de 24 horas na cama testada, salvo na cama de frango de corte usada por um ciclo (B1), onde persistiu menos de 36 horas. O vírus de alta patogenicidade persistiu menos de 72 horas na cama testada, salvo na amostra de cama de peru de um ciclo de uso (P1), onde persistiu menos de 60 horas. A repetição do experimento confirmou os resultados anteriores. Como conclusão, podemos ver que o número de ciclos de uso das camas testadas parece não ter incidência na persistência do vírus da IA.

Horas post spike

B1

B11

AP BP AP

BP AP

P1

P4 BP

AP BP

0 12 24 36 48 60

0 hpi 12 hpi 24 hpi 36 hpi 48 hpi 60 hpi 72 hpi 84 hpi 96 hpi qRT-PCR (Viral load)

*Experimentos realizados em duplicata *Experimentos HPAI em laboratórios BSL-3

qRT-PCR (Viral load)

Detecção do vírus vivo

Figura 2. Planejamento experimental para a detecção de partículas virais vivas em amostras de cama contaminada.

72 84 96 Tabela 3. Persistência do vírus de IA de alta (HP) e baixa (LP) patogenicidade, na cama de frango de corte de um ciclo (B1), onze ciclos (B11) e cama de peru de um ciclo (P1) e de quatro ciclos (P4) aos tempos de amostragem após a contaminação.

54 aviNews Brasil Setembro 2019 | Estudos de persistência e estabilidade do vírus de Influenza Aviária: Reutilização da cama, acidificantes e compostagem


VI Workshop

Avicultura em constante aperfeiçoamento

Sindiavipar

2019 7 e 8 NOVEMBRO

Foz do Iguaçu | Paraná

Conheça os palestrantes confirmados:

Água - O nutriente esquecido

Perspectivas Avicultura 2019

Liris Kindlein

Gilclér Regina

Cláudio Maurício A. Franco

Julio Henrique E. Pinto

Como melhorar a performance reprodutiva de galos

Leonardo T. de La Vega

Controle sanitário Avicultura - Tempo Eutanásia na Granja nas diferentes etapas de Oportunidades. do processamento Mentalidade, Inovação de abate de aves Tecnológica e Humana

Marcelo Torretta

Fot o: Gi u li ano De Lu ca O P . Ru ral

José Antonio Ribas Jr.

A nova ordem O Consumidor mundial e previsão dos Produtos de impacto na Avícolas, tendências cadeia proteína animal e exigências

Rodrigo Terra Celidônio

Edson Bordin

O Frango do Futuro

Imunofisiopatologia da Bolsa de Fabricius

Carlos Paulo H. Ronchi

Prebióticos em substituição ao uso de antibióticos na nutrição animal

D em e te r co Mkt e Com

Francisco Sergio Turra

F o t o : Gi u l i a n o D e Lu c a O P. R u r a l

Antônio Mário Penz Jr.

Participação pré-agendada* da Excelentíssima Sra.

Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento * A participação depende da Agenda Ministerial e será confirmada apenas dias antes do evento.

Inscrições: Associados Sindiavipar Profissionais e Estudantes

Foto: Antonio Araujo

1º Lote

2º Lote

3º Lote

4º Lote

R$ 200,00 R$ 300,00

R$ 300,00 R$ 400,00

R$ 400,00 R$ 500,00

R$ 500,00 R$ 600,00

01/05 a 31/05

01/06 a 31/07

01/08 a 21/10

22/10 a 05/11

Jantar do Galo gratuito para Inscritos no Workshop (mediante apresentação da credencial do inscrito) Programação, palestrante e valores podem ser alterados sem aviso prévio. Consulte as atualizações no Portal do VI Workshop Sindiavipar.

Realização

Inscrições, palestrantes, programação atualizada e mais informações

sindiavipar.com.br/workshop

Promoção

Patrocinador Platinum Patrocinadores Diamante

Patrocinadores Bronze

Apoio

Patrocinador Prata


Efeitos do uso de acidificantes na cama de aves de produção, na persistência do vírus de IA de baixa patogenicidade O objetivo deste trabalho foi investigar se o uso de acidificantes comerciais para controlar a amônia nos galpões de aves reduz a persistência do vírus de IA de baixa patogenicidade.

O acidificante inativou as partículas virais na cama de frango de corte. O vírus de baixa patogenicidad persistiu ao menos 8 horas na cama de peru não tratada. Não foi detectado um efeito do acidificante na cama de peru, o vírus persistiu da mesma forma nos grupos com e sem acidificante (Tabela 4).

Usando um planejamento experimental similar ao do experimento anterior (Figura 3), testaram-se os efeitos do acidificante no vírus. Este experimento foi realizado emvduplicata.

Isso pode decorrer devido à umidade na cama de peru, a qual foi consideravelmente alta comparada com a umidade da cama de frango de corte antes do experimento (~55% na cama de frango de corte comparada com ~79% na cama de peru).

Figura 3. Grupos experimentais

Acidificante

Tabla 4. Detecção de vírus vivo LP (H6N2) após o isolamento viral em ovos livres de patógenos específicos

patologia

Cama de frango de corte tratada com acidificante

Cama de frango de corte tratada com acidificante

Horas post inoculação 0 4

Acidificante + IA baixa patogenicidade

8 12 24

Cama de frango de corte infectada com o vírus e tratada com acidificante

36 48

Cama de peru infectada com o vírus e tratada com acidificante

Cama de frango de corte infectada com o vírus

Cama de peru infectada com o vírus

56 aviNews Brasil Setembro 2019 | Estudos de persistência e estabilidade do vírus de Influenza Aviária: Reutilização da cama, acidificantes e compostagem


Inativação do vírus influenza de baixa patogenicidade em mortalidade infectada e tratada com temperatura O objetivo deste trabalho foi o de investigar se as temperaturas de compostagem são capazes de reduzir a carga viral e inativar o vírus de IA de baixa patogenicidade. Compostagem de frangos, cama de frango de corte e uma combinação de compostagem de frango e cama de frango de corte foram contaminados com 105 EID50/ml de IA de baixa patogenicidade (H6N2). Cada um desses substratos foi submetido a uma temperatura de 50 °C e 60 °C em um banho de água, para medir o efeito da temperatura na persistência viral. PCR quantitativo foi utilizado para determinar a quantidade de vírus antes e depois da inoculação em ovos e sua persistência (Figura 4).

Figura 5. Detecção de vírus vivo nos grupos compostagem de frango, compostagem de frango + cama de broiler e cama de broiler tratados a 50 °C e 60 °C. momento

cama

compostagem de frango

compostagem de frango + cama

cama

compostagem de frango

compostagem de frango+ cama

momento do spike 30 mins post spike

50ºC

50ºC 15 min 30 min 1 hr

Figura 4. Planejamento do banho de água que fornece temperaturas de compostagem aos diferentes substratos contaminados com IA de baixa patogenicidade

4 hr 14 hr 21 hr

Gabinete de biosseguridade R2

Esterco R1

R2

R2

Cama R1

Esterco + cama R1

32 hr 64 hr

Termômetro Breakers com 3 tratamentos em 2 réplicas

momento

Banho de água

Controle de temperatura

patologia

2 hr

momento do spike

60ºC

30 mins post spike 60ºC

Influenza aviária de baixa patogenicidade foi detectada em todos os grupos após serem contaminados a 50 °C. Meia hora após a contaminação, o vírus vivo foi detectado somente no grupo que continha a cama de frango de corte. A 60 ºC, o vírus vivo foi detectado no momento da contaminação somente nos grupos de compostagem de frango + cama de frango de corte e cama de frango de corte. A repetição do experimento confirmou esses resultados.

15 min 30 min 1 hr 2 hr 4 hr 1 día 64 hr

57 aviNews Brasil Setembro 2019 | Estudos de persistência e estabilidade do vírus de Influenza Aviária: Reutilização da cama, acidificantes e compostagem


CONCLUSÃO Não fomos capazes de detectar um efeito do uso de cama na persistência de IA de baixa e alta patogenicidade por mais de 24 e 72 horas, respectivamente.

patologia

Os acidificantes de cama são efetivos para inativar IA de baixa patogenicidade (h6n2), quando misturados diretamente ao vírus. O acidificante foi capaz de inativar o vírus somente em cama de frango de corte e não em cama de peru (sob as condições deste experimento). Temperaturas de compostagem são capazes de inativar o vírus de influenza de baixa patogenicidade. Estudos de persistência do vírus influenza como este, ajudam a tomar medidas para diminuir o risco de disseminação dos vírus, no caso de surtos de influenza aviária de baixa e alta patogenicidade.

Estudos de persistência e estabilidade do vírus de Influenza Aviária

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O autor agradece ao Dr. Pramod Pandey, Beate Crossley e à estudante Alejandra Figueroa e Theodore Derksen por sua contribuição na obtenção dos resultados nestes experimentos. Um manuscrito com mais detalhes dos experimentos reportados neste trabalho está sendo preparado para ser publicado na Avian Diseases.

58 aviNews Brasil Setembro 2019 | Estudos de persistência e estabilidade do vírus de Influenza Aviária: Reutilização da cama, acidificantes e compostagem



QUANTO PODERIA SER

ECONOMIZADO

CUSTO DE ALIMENTAÇÃO NO

PARA GALINHAS

POEDEIRAS? Dr. Jan Dirk van der Klis e Anne Oberdorf, MSc Delacon

nutrição

I

ndependentemente de como o preço do ovo flutue, os gastos com alimentação de galinhas poedeiras representam mais de

60% dos custos totais de produção. É por isso que a otimização da formulação de ração para o desempenho de postura é muito importante para produtores e fornecedores de alimentos. Produção rentável de aves significa obter um bom retorno sobre o investimento para diferentes setores da cadeia produtiva de aves.

O aditivo fitogênico para ração Biostrong® 510, combinado com o conceito Performizer®, demonstrou seu potencial para aumentar o rendimento e a produtividade, além de reduzir os custos de alimentação por unidade do produto final.

60 aviNews Brasil Setembro 2019 | Quanto poderia ser economizado no custo de alimentação para galinhas poedeiras?


Otimizar a digestão de nutrientes é essencial para reduzir os gastos com alimentos

Os aditivos fitogênicos podem desempenhar um papel importante na fórmula da ração, para torná-la mais barata. O potencial dos aditivos alimentares para melhorar a digestão de proteínas, aminoácidos e utilização de energia permite um aumento na eficiência alimentar e, portanto, reduz os custos por unidade de produto final. Estudos demonstraram que a adição de aditivos fitogênicos específicos para rações pode estimular a secreção de sucos digestivos e aumentar a atividade enzimática no trato digestório, o que, por sua vez, melhora a biodisponibilidade de nutrientes.

Neste momento em que os preços dos alimentos para animais estão elevados, os investimentos em certos aditivos parecem quase um “item de luxo”, pois os custos com alimentos aumentam inicialmente. Esta suposição não está correta, pois um melhor uso de nutrientes e o desempenho do animal economizarão os custos unitários do produto animal, desde que a capacidade genética do animal não seja alcançada.

O objetivo de combinar aditivos fitogênicos com economia de nutrientes é aliar seus benefícios com um programa de alimentação moderno que atenda ao desempenho exigido por galinhas poedeiras, limitando o impacto nos custos de alimentação.

nutrição

Além das ferramentas de gerenciamento para melhorar o desempenho da postura, o objetivo da produção econômica de ovos é reduzir os custos de alimentação por unidade de produto final (número de ovos ou massa de ovos).

Isso significa que os fitogênicos permitem que o animal acesse uma maior proporção dos nutrientes da dieta. Finalmente, isso resulta em: Um aumento na produção e no peso dos ovos; Uma melhoria na eficiência alimentar e, dessa forma, os custos de alimentação por kg de ovo são reduzidos.

61 aviNews Brasil Setembro 2019 | Quanto poderia ser economizado no custo de alimentação para galinhas poedeiras?


Um conceito natural de menor custo na formulação de alimentos para aves Em vários estudos e testes de campo, o uso do Biostrong® 510 mostrou que o desempenho das aves melhora com o aumento da utilização de nutrientes e da eficiência alimentar. Esse efeito significativo no aumento da digestão de nutrientes pode ser aproveitado de duas maneiras: Dependendo dos objetivos e requisitos de produção de clientes específicos, o aditivo fitogênico para ração Biostrong® 510 pode ser usado “on top” para aumentar desempenho animal.

No que se baseia o conceito Performizer®?

O aumento mencionado anteriormente na digestão de nutrientes é traduzido em valores da matriz de nutrientes, que podem ser usados em programas de formulação de rações para mínimo custo. Isso resulta em um custo mais baixo por tonelada de alimento, porém, mantendo-se os níveis de desempenho. Esses valores da matriz nutricional são validados por vários estudos de digestão em diferentes espécies de aves e diferentes idades.

nutrição

Usado em combinação com o conceito Performizer® para reduzir os custos de alimentação.

62 aviNews Brasil Setembro 2019 | Quanto poderia ser economizado no custo de alimentação para galinhas poedeiras?


Estudo Um teste de desempenho de 13 semanas com 864 galinhas poedeiras Lohmann LSL foi realizado para validar o conceito Performizer® em postura.

A dieta do grupo controle negativo (NC) também foi adicionada com e sem 150 ppm de Biostrong® 510. Figura 1. Rendimento relativo da produção (controle = 100%) de poedeiras brancas durante um período experimental de 13 semanas alimentadas com (controle C) ou com baixa densidade nutricional (controle negativo NC), com e sem a adição de 150 ppm de Biostrong® 510.

As aves foram mantidas em gaiolas elevadas e alimentadas com uma dieta controlada de milho e soja (C), atendendo aos requisitos nutricionais das aves, com e sem a adição de 150 ppm de Biostrong® 510. Além disso, a dieta do grupo controle foi reformulada com base na matriz completa de nutrientes do Performizer®.

104

+3.5%

103

+2.5%

102

+1.1% +1.6%

Change (%)

101

C C + BSG 510 NC NC + BSG 510

100 99 98

-1.3% -3.6%

98

nutrição

97 96 95

FCR

O desempenho produtivo foi medido durante um período experimental de 13 semanas, após um período préexperimental de duas semanas. Foi demonstrado que o Biostrong® 510 melhorou a conversão alimentar em 1,3%, independentemente da dieta controle. Além disso, o suplemento de Biostrong® 510 para as dietas controle melhorou a massa e o desempenho da postura dos ovos (Fig. 1). As galinhas alimentadas com dieta com menor densidade de nutrientes tiveram uma ingestão numericamente maior (1,5%) em comparação ao grupo controle. A menor densidade de nutrientes da ração calculada com base na matriz de nutrientes do Performizer® não influenciou a massa de ovos, devido ao maior consumo alimentar.

Laying rate

Egg mass

Este estudo mostra claramente que o desempenho da galinha poedeira no grupo controle negativo, dado o suplemento Biostrong® 510, foi pelo menos igual ao da dieta controle, que suporta a matriz Performizer®. Quando o Biostrong® 510 é usado, o Performizer® oferece um valor adicional para a proteína bruta, por exemplo (aminoácidos), para a fórmula alimentar, por meio de uma atividade aumentada de protease no trato intestinal. 150 ppm de Biostrong® 510 economizam aproximadamente 11 kg de farelo de soja por tonelada de ração animal.

63 aviNews Brasil Setembro 2019 | Quanto poderia ser economizado no custo de alimentação para galinhas poedeiras?


Como a necessidade de minerais e energia também diminui, são possíveis fórmulas mais favoráveis e econômicas. Essas reduções de custos desempenham um papel essencial na diminuição dos custos com alimentos e, ao mesmo tempo, garantem o desempenho da postura dos ovos. Vários estudos calcularam o retorno do investimento (ROI: relação entre o dinheiro ganho com um investimento e o dinheiro investido) para avaliar a eficiência econômica do aditivo fitogênico Biostrong® 510 na produção de galinhas poedeiras.

nutrição

O cálculo do ROI baseia-se no preço de venda por kg de massa de ovos e nos custos com alimentos (incluindo aditivos alimentares) por postura.

Embora a adição de Biostrong® 510 à alimentação de galinhas poedeiras aumente inicialmente o custo por tonelada de ração, esse investimento certamente vale a pena. Uma margem adicional devido ao maior desempenho da postura dos ovos ou à possibilidade de reformular a dieta para uma menor densidade de nutrientes e, portanto, reduzir os custos com alimentos. Os cálculos econômicos em experimentos e à campo mostram um ROI consistente ao Biostrong® 510 de 3:1. Isso significa que, se você investir cerca de US $ 1 por 100 galinhas poedeiras durante um ciclo de produção, proporcionará uma economia de US$ 3 por 100 galinhas no final do ciclo.

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Conclusão

nutrição

O aumento dos custos com alimentação leva à busca de soluções para uma produção lucrativa de galinhas poedeiras e produção de ovos. Os aditivos fitogênicos para a alimentação animal, como o Biostrong® 510, desenvolvido especificamente para melhorar o desempenho da produção por meio de uma maior digestão dos alimentos, podem aumentar o retorno do investimento de duas maneiras: O aditivo é adicionado “on top” para melhorar a digestão e o rendimento de nutrientes. O conceito Performizer® pode ser usado para reformular a dieta com base na digestão aprimorada de nutrientes e, assim, reduzir os custos de alimentação. Isso leva a um rendimento constante a um custo menor por tonelada de alimento, uma situação de lucro para o produtor e as galinhas poedeiras.

Quanto poderia ser economizado no custo de alimentação para galinhas poedeiras?

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BASTOS

DÁ MAIS UM PASSO

RUMO À EXCELÊNCIA NA PRODUÇÃO DE OVOS

evento

A busca pelo título de Melhor Produtora de Ovos do Brasil é a nova meta dos avicultores da região de Bastos, que atualmente já detém o título de Maior Produtora de Ovos do estado de São Paulo, com 55% da produção paulista. Não se trata de uma meta simples, quando falamos de cerca de 5 bilhões de ovos produzidos em um ano, apenas no município de Bastos. Trata-se de 21,6 milhões de ovos por dia, que também podem ser traduzidos em 900 mil ovos por hora, 15 mil ovos por minuto, ou, ainda, 250 ovos por segundo. A Jornada abordou temas como “Procedimentos de vazio sanitário e seus impactos na produtividade e rentabilidade dos lotes”, “Resíduos em ovos: controles e cuidados importantes”, “Ferramentas de tomada de decisão em postura comercial” e “Aproveitamento de ovos na sala de Processamento”.

Para José Roberto Bottura, Coordenador Técnico da Jornada e Diretor-Técnico da APA (Associação Paulista de Avicultura), as palestras foram voltadas para que os avicultores possam se capacitar.

avicultores de Bastos estão “Osinteressados em produzir um ovo com cada vez mais qualidade e, para isso, temos que caminhar juntos, governo e iniciativa privada afirmou Bottura

E

m 19 de julho passado, com a meta de dar mais um passo em direção à excelência na produção de ovos, avicultores da região de Bastos (SP) lotaram mais uma vez o auditório do Anfiteatro Governador Mario Covas, durante o “45° Encontro dos Avicultores do Estado de São Paulo e 42ª Jornada Técnica”.

O evento é organizado a partir da parceria entre Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, FAESP (Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo), SENAR/SP (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), APA, Prefeitura e Câmara Municipal de Bastos, além da Comissão Executiva da Festa do Ovo.

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Vazio Sanitário

Resíduos em ovos

Para aves em condições de normalidade, é recomendado o mínimo de 14 dias, a depender da resistência do agente presente no ambiente e a eficácia da desinfecção explicou Ana

Segundo a médica veterinária, processos de higienização e desinfecção bem feitos refletem diretamente na redução das perdas geradas pelas enfermidades como mortalidade, perda de produção, infecções subclínicas, medicações, manejos, rejeição de produto e perda de clientes, entre outros. Ana apresentou pesquisas científicas que comprovam que uma granja de postura com um milhão de aves tem um gasto anual de US$ 108 mil com biosseguridade. Em comparação, uma ave contaminada por Mycoplasma gallinarun, Laringotraqueíte e piolho, produz 9 ovos a menos ao ano, o que pode representar um prejuízo anual de US$ 1,6 milhão numa granja com um milhão de poedeiras. Entre os principais pontos a serem considerados pelos produtores para a garantia de eficiência da higienização durante o Vazio Sanitário, Ana Caselles destacou:

Estabelecimento de um cronograma; Capacitação e motivação dos trabalhadores; Padronização de procedimentos; Equipamentos de qualidade e em quantidade suficiente; Produtos de qualidade e checagem constante do processo.

Diante desafios colocados para a sociedade como o vertiginoso crescimento populacional até o ano de 2050 e a necessidade de produzir alimentos de forma sustentável, outro tema debatido durante a Jornada Técnica foi “Resíduos em Ovos: Controles e Cuidados Importantes”. Segundo o zootecnista Flávio Daolio Gonçalves, que é Gerente de Qualidade da Trouw Nutrition Brasil, é preciso muito cuidado para não transferir, ao alimento, resíduos indesejados que possam provocar algum tipo de desafio aos consumidores.

Gonçalves destacou que os principais contaminantes a serem considerados na produção de ovos são:

evento

Segundo a médica veterinária Ana Caselles, que é Gerente Técnica da Sanphar Saúde Animal, o Vazio Sanitário é o intervalo de tempo entre o final do processo de limpeza e desinfecção de instalações e o início do repovoamento.

Antibióticos; Antiparasitários; Dioxinas; Pesticidas; Metais pesados. Sobre as formas de contaminação ele explicou que podem ser intencional (a partir do controle de enfermidades ou manejo inadequado), ou não intencional (a partir da aquisição de matéria-prima contaminada, ou contaminação cruzada etc). Ao comentar sobre o PNCRC (Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes), que é a ferramenta de gerenciamento de risco utilizada pelo Mapa para promover a segurança química dos alimentos de origem animal, o zootecnista fez uma comparação com o VAR (Video Assistant Referee).

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Ferramentas de tomada de decisão O Consultor Técnico de Avicultura da Cargill Nutrição Animal, médico veterinário Ricardo Issao Ito, abordou a temática “Ferramentas de Tomada de Decisão na Avicultura de Postura”.

O nosso VAR é o PNCRC. Se a gente sabe a regra do jogo na hora de executar o manejo, se a gente conhece a matéria-prima que estamos utilizando, o VAR não vai ser um problema.

evento

afirmou Gonçalves

Flávio destacou a necessidade de conhecimento sobre a dinâmica da molécula das drogas a serem utilizadas, assim como a sistemática de formação e funcionamento do organismo das aves. Porém, segundo o zootecnista, a maior arma dos produtores de proteína animal são as boas práticas de produção. “O que está nas nossas mãos são as boas praticas. Elas são a garantia de perenidade da produção, de evitar contaminação, melhorar tempo de resposta e reação, acelerando a recuperação das aves”

Precisamos converter os dados em informações, para promover conhecimento que gere insights. O que se quer saber a partir dessa base de dados vai depender do perfil de quem a está usando e, por isso, é importante que a gente entenda do negócio. destacou o consultor.

45° Encontro dos Avicultores do Estado de São Paulo e 42ª Jornada Técnica

Segundo ele, os dados geram valor para o negócio e a adoção de decisões sustentadas por mais informações aumenta a chance de acertos. Porém, Ito destacou que o valor dos dados está na forma como os mesmos são utilizados.

Segundo Ito a análise dos dados pode ser descritiva (o que está acontecendo), diagnóstica (porque algo aconteceu), preditiva (o que irá acontecer) ou prescritiva (o que fazer a respeito). “Se continuamos fazendo uma gestão somente olhando no retrovisor, seremos reativos e pouco eficientes; temos que olhar para o que ainda está à nossa frente”, alertou. O consultor destacou ainda a tendência crescente de utilização de som e imagem como recursos para detecção de estimativa de peso, por exemplo, ou condições de bem-estar a partir do reconhecimento do comportamento animal. “Precisamos migrar da situação do achismo, para as decisões embasadas em evidências”, salientou Ito. “Já dá para fazer muita coisa com os dados que temos hoje, só temos que conectar os pontos que nos permitirão ver algo que não víamos antes na hora de definir que tecnologia vamos adotar”, concluiu.

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Ela destacou a necessidade de os produtores conhecerem a legislação que regula a atividade, entre as quais:

As perdas nas salas de ovos são ocorrências do cotidiano dos produtores desse alimento. O Decreto Presidencial 9013/2017 prevê a utilização desses ovos, porém, segundo a médica veterinária Ivana Gomes de Faria, que é Fiscal Federal Agropecuária do Mapa em Lavras (MG), existem condições para o aproveitamento dos mesmos. Ela destacou o artigo 227 do referido Decreto, que diz que “os ovos limpos trincados, ou quebrados, que apresentem a membrana testácea intacta, devem ser destinados à industrialização tão rapidamente quanto possível”. Segundo ela, o ovo líquido tem uma importante função no mercado pela sua praticidade de transporte, armazenamento e uso. Porém, o produto deve apresentar as mesmas propriedades do ovo in natura e, segundo ela, muitos detalhes são necessários para manter essas propriedades.

“Então, não é só quebrar o ovo, por no balde. As bactérias num balde de ovos são como um ser humano que ganha na loteria e começa a se reproduzir”,

A Portaria no 1 (20/02/1990), que regulamenta as normas para instalações, equipamentos e processamento de ovos e derivados (em revisão); A Resolução no 5 (5/07/1991), que estabelece os padrões de identidade e qualidade do ovo in natura, ovo liquido integral, clara e gema; O Decreto no 9013 (29/03/2017), que estabelece normas e critérios de inspeção de ovos e derivados.

Ao mesmo tempo em que a Dra Ivana convocou os produtores de ovos a se organizarem e participarem das discussões do processo de revisão da Portaria no 1, ela também foi questionada sobre o critério da Resolução no 5, que determina um teor mínimo de 10% de gordura para o ovo líquido.

evento

Aproveitamento de Ovos

A discussão gira em torno do fato de que o teor de gordura pode variar de acordo com a genética da ave, o que não era previsto quando a legislação foi elaborada. Segundo a Dra Ivana, análises estão sendo realizadas em universidades, já existem alguns resultados e a legislação deve ser revista até outubro, havendo um entendimento interno no Mapa de que os autos de infração baseados nesse quesito não devem mais gerar multas.

alertou a Dra Ivana.

Bastos dá mais um passo rumo à excelência na produção de ovos

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Palestrantes e organizadores do Evento.

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EDIÇÃO HISTÓRICA DO SIAVS CONFIRMA VOCAÇÃO DO BRASIL PARA ALIMENTAR O MUNDO

evento

Reunindo mais de 20 mil pessoas de dezenas de países, o SIAVS (Salão Internacional da Avicultura e Suinocultura) encerrou a edição de 2019 com recorde de público e otimismo sobre o futuro. Produtores, executivos, técnicos e autoridades estiveram em São Paulo, de 27 a 29 de agosto, para uma série de debates que comprovaram a qualidade e a sustentabilidade do produto brasileiro. Promovido pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), o evento teve como tema a imagem e competitividade como caminhos para fortalecer a produção nacional no mercado exterior. “Vimos aqui um Brasil que dá certo e tem todas as condições de se tornar um gigante que alimentará o mundo nas próximas décadas” Presidente da ABPA, Francisco Turra Ao longo de três dias de atividades, o SIAVS teve uma intensa programação, com cerca de 2.400 congressistas. Em uma das maiores feiras do agronegócio do país, reuniu 170 empresas de todos os elos da cadeia produtiva, que apresentaram novas tecnologias, produtos e serviços. Em torno de 1.600 integrados e independentes participaram do Projeto Produtor, que compartilhou diretrizes de boas práticas e informações de mercado.

“Nesse período, desenvolvemos a integração e somos um dos vitoriosos do agro brasileiro. Investimos e ousamos olhar para além dos limites do nosso território” Presidente de ABPA, Francisco Turra O ex-ministro da Agricultura pontuou que a avicultura e a suinocultura representam mais de 4 milhões de empregos diretos e indiretos, US$ 8,5 bilhões em exportações e PIB de mais de R$ 80 bilhões no país.

US$ 301 milhões em negócios As agroindústrias produtoras e exportadoras de carne de frango, suínos, genética e ovos brasileiras projetam US$ 301 milhões em negócios nacionais e internacionais, a partir dos encontros de negócios realizados durante o SIAVS 2019. Denominada Projeto Comprador, a ação foi realizada a partir de uma parceria entre a ABPA e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), contando com a participação de mais de 37 agroindústrias e casas genéticas exportadoras dos setores avícolas e suinícolas.

70 aviNews Brasil Setembro 2019 | Edição histórica do SIAVS confirma vocação do Brasil para alimentar o mundo


Três dias de intensa programação Participaram da cerimônia de abertura do evento seis governadores e a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que foi a homenageada nesta edição do SIAVS.

incubaFORUM estreia com êxito no Brasil

“Cumprimos bem a nossa missão e fomos muito elogiados pelos participantes, que se manifestaram absolutamente satisfeitos com a qualidade do conteúdo apresentado” Diretor geral da Hy-Line de Brasil,Tiago Lourenço. Tiago Lourenço, que possui mais de uma década de experiência em genética avícola foi o moderador do incubaFORUM Brasil. “Estou absolutamente convicto de que a aviNews, ouvindo cientistas, especialistas, pessoas de renomada competência, faz com que a nossa avicultura se eleve”, “Vivemos uma realidade em que os consumidores estão mais exigentes, a briga de mercados se acirra e a gente só avança se estivermos maduros e bem”

“Estamos muito orgulhosos pela oportunidade de realizar o primeiro incubaFORUM no âmbito do SIAVS”. Diretor da agriNews, Luis Carrasco.

evento

Organizado pelo Grupo de Comunicación agriNews, o incubaFORUM Brasil atraiu, no dia 28/8, mais de 500 técnicos como representantes de salas de incubação, empresas de genética, responsáveis por reprodutoras, diretores de produção de empresas integradoras e produtoras de frangos.

Luis Carrasco, que é diretor da agriNews e fez seu discurso em português, destacou que a ideia do evento é colaborar ainda mais para o enriquecimento do conhecimento que já possuem os técnicos do setor no Brasil.

Conferências NASCIMENTO EM GRANJA

Pela primeira vez realizado em solo brasileiro, no âmbito do SIAVS, o incubaFORUM cumpriu seu objetivo de se tornar o ponto de encontro da incubação avícola mundial no Brasil.

A CEO da Vencomatic, Lotte Van de Ven, fez a palestra sobre “Nascimento em granja e alimentação precoce: utopia ou realidade”. Ela apresentou resultados de estudos que compararam lotes de pintinhos nascidos diretamente na fazenda com lotes de pintinhos nascidos em incubatórios. Segundo a Dra Lotte, o sistema imunológico das aves nascidas diretamente na granja se desenvolve mais rápido pelo acesso imediato à água e ração e pela ausência do estresse no transporte.

Presidente de ABPA, Francisco Turra.

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AUTOMAÇÃO COMPARATIVOS DE RESULTADOS

evento

“Layout de incubatório com automação, uma visão geral da automação moderna de incubatórios”, foi o tema abordado pelo engenheiro Euclides Andrés Fernándes, da Innovatec Netherlands.

PINTOS DE UM DIA MATRIZES - NUTRIÇÃO

Segundo o especialista, o aquecimento periódico durante o armazenamento prolongado permite ao embrião refazer o desenvolvimento desproporcional e assegura o grau de desenvolvimento embrionário necessário para todos os tecidos de uma maneira proporcional.

“Novas tecnologias de Incubação, pagam a conta? Comparativos de resultados entre etapa múltipla e única”, foi a palestra proferida pelo especialista de incubatórios da Cobb-Vantress, Eduardo Costa. Costa falou sobre as diferenças zootécnicas nos resultados de sistemas mais e menos automatizados, a quantidade de mão-deobra necessária para cada tipo de incubatório e a viabilidade da implementação dessas tecnologias de acordo com a região e o tipo de mercado. O especialista apontou dados que demonstram uma produtividade de 85 mil ovos por funcionário/mês em um incubatório com foco em atividades manuais, ante 175 mil ovos por funcionário/mês no automatizado.

A consultora Tânia Regina Baratto, trazida pela Ceva Saúde Animal, apresentou a palestra “Aspectos Práticos da Incubação para Melhoria da Qualidade de pintos de 1 dia”. Segundo Tânia, as monitorias de rotina como ovoscopia, mortalidade embrionária e gravidade específica são fundamentais para um correto e eficiente gerenciamento do processo de incubação. Porém, também devem ser incorporadas medições de ovos contaminados na transferência, dias de estoque médio dos mesmos, peso médio de ovo, perda de peso na transferência, relação corporal dos pintos ao nascer e temperatura corporal dos filhotes. “Nutrição e Alimentação de Matrizes para Maximizar a Produção de Pintinhos”, pelo diretor global de nutrição da Aviagen EUA, Marcelo Silva. Ele explicou que a redução de ração pós-pico deixou de ser uma tarefa monótona e burocrática, passando a ser mais técnica e crítica. Segundo Silva, cada lote é único e tem suas próprias características, o que faz com que apresentem exigências específicas, necessitando observação adequada e entendimento fisiológico. Ele destacou que com um desenho adequado de fórmulas é possível retirar até 5% de ração em lotes com taxa de postura padrão.

Segundo Andrés, nos incubatórios, a automação não apenas reduz a quantidade de trabalho manual, como também padroniza processos e resultados. Ele explicou que ultimamente tem aumentando a solicitação de automação para incubatórios em países com mão-de-obra barata, devido à baixa disponibilidade de mão-de-obra qualificada confiável, ou legislação que proíbe que alguns processos sejam feitos manualmente, como descompactação completa do cesto para incubação. MATRIZES - MANEJO

ESTOCAGEM PROLONGADA

“Como melhorar os resultados incubando ovos de estocagem prolongada”, foi o tema abordado pelo especialista em incubação do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Petersime, Bruno Machado.

O professor de Nutrição Animal da UFPR, Alex Maiorka, foi o especialista trazido pela DSM Nutrição Animal, para ministrar a palestra “Ações e Manejo de Matrizes: os Impactos nos Resultados da Incubação e Produção”. Segundo ele, a suplementação de alguns nutrientes e aditivos na dieta das matrizes pode gerar respostas impactantes durante a incubação e os primeiros dias pós-eclosão. Maiorka destacou ainda que estas respostas dependem de inúmeros fatores que envolvem nutrição, sanidade e manejo das matrizes. O professor também salientou que devese considerar a alta correlação entre o peso inicial e o peso ao abate das aves.

Edição histórica do SIAVS confirma vocação do Brasil para alimentar o mundo

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