VIVÊNCIA: TINTA ECOLÓGICA

Tinta Ecolรณgica por Vanilson Rosa e Mirrah da Silva

Vivência de Tinta Ecológica Tinta Natural de terra e carvão: o objetivo deste projeto é fomentar a possibilidade de produzir tinta com elementos naturais a partir de dois tipos de pigmentos: terra e carvão - elementos que trarão variações de cores e texturas. Um ponto importante é estimular a visão de autogestão de produção de tinta de baixo custo, ecológica, feita com matéria prima de fácil acesso. Para a contextualização da importância desta artesania, convidamos os envolvidos a reflexão, sensibilização e aprendizagem do processo de feitura. Utilizamos a técnica de mosaico sobre superfícies de paredes internas/externas, despertando o uso criativo da pintura e decoração.

Outras técnicas complementares serão apresentadas, como o uso da tinta sobre superfícies frágeis como papel, e, objetos para uso ornamental, como vasos, batentes, quadros, e outros.

O uso da tinta natural é um conhecimento milenar permeado de descobertas e possibilidades. Artistas de diferentes fases da história da humanidade produziam suas próprias tintas a partir da extração de pigmentos liberados pela matéria orgânica (plantas, terra, carvão, etc). A experiência de produzir Tinta Natural, para além da reconexão com a produção artesanal sustentável e seus elementos, é também despertar a criatividade do artista de cada indivíduo.

Etapas I - INTRODUÇÃO: contextualização e sensibilização para com a matéria prima.

II - MATERIAIS NECESSÁRIOS: Cola Branca PVA, terra (tonalidades diversas), carvão, lixa de parede, pincel, água, Fita crepe, Recipiente para a mistura. Superfície: Vaso, papel cartão, canson, papelão.

III - PREPARO IV - TÉCNICA MOSAICO: mural e papel.

V - TÉCNICA EM SUPERFÍCIES ALTERNATIVAS: batentes, vasos e objetos diversos.

VI - EXEMPLOS VII - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Vanilson Rosa Educador, agente cultural e agente socioambiental, colaborador do coletivo Casa Ecoativa e Imargem, onde participa da organização e articulação de atividades em produções culturais como: turismo social, atividades relacionadas ao Meio Ambiente e Permacultura. Em 2014 foi Agente Comunitário Cultural, pela Secretaria Municipal de Cultura, articulando grupos e coletivos para ações culturais na região do Grajaú.

2015 integrou o coletivo, O.C. A (Ocupação Comunitária Alternativa), participando de intervenções sociais através da exibição de documentários e filmes que retratam o cotidiano do território, resgatando a história do bairro do Grajaú, atualmente atua como educador no conceito da Permacultura.

Mirrah da Silva Documentarista e arte-educadora. Atuou como artista-educadora em Artes Integradas no Programa Vocacional (Centro Cultural da Juventude) e Programa PIÁ (CEU Quinta do Sol) pela Prefeitura de São Paulo e Secretaria de Educação.

Em 2017 integra a Cia. Mangará com atividades artistico-pedagógicas no Nosso Quintal AC, em Rio Branco (Acre). Em 2019 compõe o corpo educativo da exposição São Vito: Uma escavação e Jardinalidades, ambas realizadas no SESC Pq.Dom Pedro. Facilita oficinas de audiovisual, webdocumentário e fotografia para jovense adultos.