Relatório e Contas 2009

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O FUTURO FAZ-SE COM PROVAS Relat贸rio e Contas AXA Portugal 2009

redefinimos

standards


Pรกg.


Sumário 04

Mensagem João Leandro

05

O Grupo AXA

06

A Região Mediterrânica e América Latina

07

A AXA Portugal

08

Factos Marcantes

09

Conselho Executivo da AXA Portugal

10

Enquadramento Económico

11

Sector Segurador

13

Sociedade Não Vida

14

Actividade da Sociedade

16

Principais Indicadores de Gestão

17

Análise Económica

20

Análise Financeira

22

Resultados e sua Aplicação

23

Perspectivas da Companhia para 2010

24

Considerações Finais

25

Composição dos Órgãos Sociais

26

Balanço / Demonstração /Contas de Ganhos e Perdas Não Vida

35

Anexo Não Vida

86

Sociedade Vida

87

Actividade da Sociedade

89

Principais Indicadores de Gestão

90

Análise Económica

91

Análise Financeira

93

Resultados e sua Aplicação

94

Perspectivas da Companhia para 2010

95

Considerações Finais

96

Composição dos Órgãos Sociais

97

Balanço / Demonstração /Contas de Ganhos e Perdas Vida

105

Anexo Vida

161

Espaços Comerciais

Pág.


dos nossos Clientes, e também das mais elevadas do mercado. Destaco ainda, entre os vários sucessos que alcançámos em 2009, a consolidação do nosso modelo de organização da distribuição, os passos que demos na nossa estratégia de multi-acesso, onde temos diversos exemplos como a página do Agente no AXAnet – site exclusivo e reservado a Clientes -, a simplificação da nossa oferta, a certificação de agentes, o lançamento do Barómetro Prevenção Rodoviária, o Cartão Clube AXA, que permite aos nossos Clientes obter descontos e vantagens directas através de uma rede de parceiros.

João Leandro Presidente do Conselho Executivo da AXA Portugal

“Vamos continuar a desenvolver as nossas prioridades estratégicas e a prosseguir o nosso caminho para conquistar a preferência dos nossos Clientes”. 2009, um ano difícil mas um balanço positivo. Num contexto de uma economia em lenta recuperação e de um enquadramento legal cada vez mais complexo, novos desafios de mercado se impuseram à actividade seguradora em 2009, reflectidos numa maior exigência, quer ao nível de qualidade de serviço, de transparência, de rigor da informação, como da rentabilidade, de gestão de solvência. Neste ambiente externo adverso e de incerteza, a AXA demonstrou a sua solidez e solvência e resistiu bem, reforçando em Portugal a sua quota de mercado. Os resultados confirmam a nossa estratégia de manter o Cliente no centro das nossas atenções, de desenvolver sempre uma maior proximidade com os distribuidores, de envolver e motivar os nossos Colaboradores e de ver na Inovação uma oportunidade e um factor de sucesso e de diferenciação no mercado. Demos um salto significativo na qualidade de serviço, a nossa grande e contínua prioridade, o que resultou nas maiores taxas de sempre de satisfação

Pág.

Este desempenho e sucessos permitiram-nos o reconhecimento com o Prémio Melhor Seguradora Não Vida, na categoria das Grandes Seguradores pela Revista Exame, prémio que conquistámos pela segunda vez em 4 anos, entre outros reconhecimentos externos e independentes na área de Responsabilidade Corporativa e Sustentabilidade. 2010, que prioridades estratégicas? A marca AXA comemora em 2010 os seus 25 anos de existência a nível mundial. A consistência do caminho percorrido e a solidez do Grupo fazem com que hoje a marca AXA seja líder no mercado segurador, uma forte alavanca para o desenvolvimento do nosso negócio a nível local. Vamos continuar a desenvolver as nossas prioridades estratégicas e a prosseguir o nosso caminho para a conquista da preferência dos nossos Clientes. O Cliente é, e será sempre, o nosso foco de atenção. Queremos que percepcione a nossa fiabilidade, disponibilidade e dedicação, comportamentos chave para a construção de relações duradouras e de confiança. No âmbito da qualidade de serviço, queremos marcar a diferença através de provas e compromissos visíveis e tangíveis para os nossos Clientes, materializados nomeadamente pelos nossos Colaboradores e Distribuidores. Num contexto de mercado exigente, para estarmos preparados para o futuro de forma sólida, eficaz e proactiva, seguiremos políticas prudentes com relevância para aquelas que conduzem ao aumento da nossa rentabilidade e solvência. Por fim, e em nome de todo o Conselho Executivo da AXA Portugal, deixo um especial agradecimento a toda a equipa AXA, nomeadamente Colaboradores e Distribuidores, pela incansável dedicação e profissionalismo.


O Grupo AXA está presente em 57 países Em 009, a AXA comprovou a sua capacidade de gerar resultados mantendo-se focada nas suas actividades: seguros e gestão de activos. Fortemente implantada nos mercados Europeus, da América do Norte e da Ásia/Pacífico, o Grupo reforça o seu crescimento para os próximos anos através de uma maior presença nos mercados emergentes.

216.000 Colaboradores 96 milhões de Clientes no mundo 3,9 mil milhões de euros de Resultado Operacional

3,6 mil milhões de euros de Resultado Líquido 171% de Rácio de Solvência I, uma subida de 44 pontos 0,55 euros de dividendos por acção

Volume de Negócios 2009 por Zona Geográfica 16 %

Volume de Negócios 2009 por Actividade

26%

33 % 39 % 13 %

26 % 11 %

28 %

8% França América do Norte Ásia/Pacífico Reino Unido e Irlanda Europa do Norte, Central e de Leste Região Mediterrânica e América Latina

26 % 13 % 11 % 8% 26 % 16 %

Não Vida Vida e Protecção Poupança e Gestão de Activos

33 % 28 % 39 %

Pág. 5


A Região Mediterrânica e América Latina 15 países e diversas culturas integram esta Região: Espanha, Portugal, Marrocos, Itália, Grécia, México, Turquia, Líbano, Região do Golfo (Bahrain, Arábia Saudita, Oman, Qatar, Emiratos Árabes Unidos), estando também presente na Jordânia e Tunísia.

12.800 Colaboradores 13,2 mil milhões de euros de Volume de Negócios 440 milhões de euros de Resultado Operacional

Pág.


A AXA Portugal O nosso negócio, a Protecção Financeira Consiste em acompanhar os nossos Clientes particulares e empresas em matéria de seguros, previdência, poupança e transmissão de património, em todas as etapas da sua vida.

757.370 Clientes particulares e empresas confiam nos produtos e serviços da AXA Portugal 871 Colaboradores estão mobilizados para oferecer os melhores serviços e ofertas adaptadas aos Clientes 12.754 horas de voluntariado 568,9 milhões de euros de Volume de Negócios 10,3 milhões de euros de Resultado Líquido 15,8 milhões de euros de Resultado Operacional

A nossa ambição Ser a empresa preferida de Clientes, Colaboradores e Accionistas, no nosso negócio, pela qualidade dos nossos produtos e serviços e pelo nosso desempenho.

Os nossos Valores Espírito de Equipa Profissionalismo Inovação Realismo Respeito pela Palavra

As nossas Atitudes-Chave Disponível: Estamos disponíveis quando os nossos Clientes precisam de nós e ouvimo-los verdadeiramente. Fiável: Dizemos o que fazemos e fazemos o que dizemos, concretizamos as nossas promessas e mantemos os nossos Clientes informados, para que possam confiar em nós. Dedicado: Tratamos os nossos Clientes com compreensão e consideração, oferecemos aconselhamento personalizado em cada etapa da sua vida e recompensamos a sua lealdade.

Pág.


Factos Marcantes

AXAnet – página do Agente

Relatório de Sustentabilidade

Com o objectivo de fortalecer a relação entre Agentes e Clientes, foi criada no site de acesso exclusivo a Clientes – AXAnet

Em 00 , a AXA Portugal lançou o primeiro Relatório de

– a página do Agente. Um espaço que contempla todos os

Sustentabilidade do mercado

dados e contactos do

segurador. Em 009, e também

Agente e permite ao

este ano, demos seguimento a

Cliente solicitar on-line

este importante projecto, que

um contacto directo.

nos permite consolidar as ini-

Pela inovação, esta inicia-

ciativas, compromissos, boas

tiva foi premiada ao nível

práticas que ao longo dos vários

da Região Mediterrânica

anos

desenvolvendo.

e finalista no Grupo AXA,

Ano após ano, o relatório obe-

entre cerca de 00 projectos candidatos, no âmbito dos AXA

dece ao modelo de relatório de

Innovation Awards.

vamos

sustentabilidade do GRI (Global Report Initiative).

AXA Barómetro de Prevenção Rodoviária

Certificação PME O segmento PME representa % do volume de negócios da AXA. Pela sua importância, foi criado um programa de forma-

Através deste estudo, a AXA pretende, por um lado, conhecer

ção aos Distribuidores vocacionado para este mercado, em

os comportamentos dos condutores ao volante e as suas per-

parceria com a Universidade Católica Portuguesa. O programa

cepções do risco na estrada, com o fim último de sensibilizar

dota os formandos de capaci-

para a condução segura e, por outro, valorizar a oferta auto-

dades de venda consultiva com

móvel com propostas de valor no âmbito da segurança rodo-

conhecimentos e de ferramen-

viária. O estudo

tas específicas para este perfil

foi apresentado

de Clientes. Em 009, 10 Dis-

em conferência

tribuidores formaram-se como

de

especialistas em PME.

imprensa,

contando uma

com

Concertos AXA

presença

forte da imprensa e de várias

Em 009 foram organizados dois Concertos AXA, um na Casa

personalidades.

da Música no Porto, conduzido pela Orquestra Nacional do Porto, da qual a AXA é mecenas, e um segundo em Lisboa. Reafirmamos, mais uma vez, o apoio e divulgação da Cultura

Cartão Clube AXA

Portuguesa.

“Bem-vindo/a ao Clube AXA”, foi assim que demos a boa notícia aos nossos Clientes: um cartão totalmente gratuito e personalizado e que permite descontos imediatos e directos numa rede de parceiros. Muitas vantagens e benefícios para retribuir a preferência e a confiança dos nossos Clientes. O Cartão foi enviado a todos os Clientes no final de 009 e traz novidades em 010.

Pág.


Conselho Executivo da AXA Portugal Em Dezembro de 2009

01 04

03 07

06

05

08

02

01 - João Leandro

05 - Beatriz Aguiar

02 - Paulo Bracons

06 - Luís Cervantes

03 - Emmanuel Lesueur

07 - Rui Magalhães

04 - Angel Del Ser

08 - Fernando Sampaio

Presidente do Conselho Executivo Director-Geral de Distribuição Director-Geral de Oferta

Director-Geral do Serviço a Clientes

Directora-Geral Financeira Director-Geral de Marketing Estratégico Director-Geral de Recursos Humanos Director-Geral de Sistemas de Informação e Processos

Pág.


Enquadramento Económico (1)

O ano 2009 foi marcado pela recuperação dos mercados financeiros, em particular, os mercados accionistas que conseguiram corrigir as quedas abruptas da segunda metade de 2008. As economias reais começaram a reagir apenas na segunda metade do ano - embora muito lentamente - o que confirma os efeitos prolongados das crises financeiras sobre a actividade económica. Deste modo, este é um ano de recessão para muitos dos países desenvolvidos. As projecções económicas foram sendo revistas em alta pelos organismos oficiais, contudo, a lenta recuperação dá-se num contexto de deflação e de progressiva deterioração das condições do mercado de trabalho, traduzidas em taxas de desemprego elevadas na generalidade dos países desenvolvidos. Famílias e empresas continuam ainda muito avessas ao risco, o que se reflecte nas suas decisões de consumo e investimento. Ao mesmo tempo, o ano 2009 foi marcado pela adopção de medidas extraordinárias de apoio à recuperação económica. Para a economia norte-americana a contracção económica deverá situar-se nos -2,7%, a taxa de desemprego atingir os 9,3% (7,2% em 2008) e a taxa de inflação -0,4% (3,8% em 2008). Parte da recuperação verificada no final do ano deveu-se, nomeadamente, às medidas oficiais de suporte ao mercado imobiliário. Por seu turno, a economia nipónica terá contraído -5,4% (-0,7% em 2008), num cenário de deflação (-1,1% contra 1,4% em 2008) e de desemprego crescentes (5,4% contra 4,0% em 2008). Ao nível da Área do Euro, a contracção económica foi expressiva, devendo situar-se em torno dos -4,2% (contra 0,7% de crescimento em 2008). O IHPC - Indíce de Harmonização de Preços no Consumidor - registou uma variação de 0,3%, à qual corresponde uma queda dos preços de 3 pontos percentuais face a 2008. A taxa de desemprego aumentou para 10,0%, superior em cerca de 2 pontos percentuais face a igual período de

Pág. 10

2008. No que respeita ao mercado cambial, verificou-se uma tendência de apreciação do Euro face ao Dólar, registando em final de Dezembro 1,441 USD (contra 1,392 USD em 2008). Durante 2009, as taxas de juro de referência do crédito à habitação registaram descidas significativas na barreira dos 1%. Face ao panorama internacional e tendo em conta as características estruturais da economia portuguesa, esta comportou-se, em 2009, melhor do que o que se previa, devendo a contracção do PIB situar-se entre -3%, segundo dados do FMI, e -2,7% avançados pelo Banco de Portugal. O cenário macroeconómico é ainda caracterizado no final do ano por um contexto de variação de preços negativa - variação do IHPC em termos médios de -0,8% contra 2,7% em 2008 - e por uma taxa de desemprego crescente, que atingiu em Dezembro um máximo de 10,4% (8,0% em 2008). As vendas de veículos ligeiros de passageiros registaram uma queda de 24,6% em Dezembro 2009 (contra +5,7% em 2008), ainda assim, assinalando uma trajectória de recuperação ao longo do ano face ao decréscimo excepcional verificado em Janeiro de -43,2%. De acordo com os dados disponíveis relativos a fluxos do comércio internacional, a partir do 3º trimestre do ano é de assinalar uma recuperação dos mesmos e uma redução do défice acumulado da balança de mercadorias e corrente face a igual período do ano anterior. Conforme referido, os mercados de capitais registaram, em 2009, recuperações significativas dos principais índices: o índice bolsista norte-americano Dow Jones apresentou uma valorização de 18,8% (contra -33,8% em 2008) e o principal índice bolsista europeu, o Euro-Stoxx 50, um crescimento ainda maior de 21,1% (contra -44,3% em 2008). De salientar que o índice PSI-20 registou uma valorização de 33,5%, contra a forte desvalorização de -51,3% verificada em 2008. (1) Fontes: Banco de Portugal, Eurostat e FMI.


Sector Segurador

rencial e a consequente redução tarifária explicam igualmente o decréscimo no volume de prémios de Acidentes de Trabalho de 9,1% (contra - , % em 00 ).

(2)

A actividade seguradora diminuiu o seu peso relativo na actividade económica de 9, % em 00 para , % em 009, em resultado dos crescimentos negativos verificados na actividade Não Vida e Vida. O prémio per capita atingiu os 1. 9 euros, representando um decréscimo de 5% face ao ano anterior (1. euros em 00 ). PRÉMIOS/PIB

2,7%

8,8%

6,6%

5,8%

5,7%

2,8%

9,2%

8,5%

8,5%

2,6%

No que respeita às restantes linhas de negócio, o ramo de Doença continuou a registar uma evolução positiva de , % (contra 9, % em 00 ), confirmando a cada vez maior aceitação, pelos consumidores, deste produto como um complemento aos sistemas estatais de saúde. O ramo Incêndio e Outros Danos cresceu 1, %, contra , % em 00 , influenciado positivamente pelos riscos múltiplos de habitação ( , %). CRESCIMENTOS HOMÓLOGOS

6,3%

17,8%

2,5% 11,6% 4,8%

2006

2007 Não V ida

2008 V ida

2009 G lobal

1,2%

6,9%

0,6%

-2,4%

-1,5%

-4,1%

O ramo Vida registou uma queda acentuada de 5, % em 009, correspondente a um decréscimo de , % em contratos de seguros ( . 9 milhões de euros) e , % em contratos de investimento (5. milhões de euros). A este nível, os produtos PPR contribuíram com um volume de prémios de quase , mil milhões de euros ( , % contra 5% em 00 ). Por seu turno, o ramo Não Vida, acentuou a queda verificada em 00 , passando de -1,5% para - , %, correspondente a um volume de prémios de seguro directo de .1 0 milhões de euros. O ramo Automóvel foi o que mais influenciou o crescimento negativo da actividade Não Vida, o qual registou uma queda de , % (contra -5,5% em 00 ), reflectindo a quebra acentuada das vendas do sector automóvel, em particular nos primeiros meses do ano, assim como a forte concorrência ao nível do prémio médio cobrado aos Clientes. Por outro lado, num contexto de conjuntura económica desfavorável, com fortes implicações ao nível do aumento do desemprego, a pressão concor-

2006

2007

Não V ida

-4,6% -5,8% -5,5%

2008

V ida

2009

G lobal

O nível de concentração de mercado é mais acentuado em Vida do que em Não Vida. De facto, na actividade Vida os cinco primeiros grupos do ranking (CGD, Fortis, Credit Agricole, Santander e BPI) têm uma quota de mercado de 9, %, enquanto que em Não Vida os cinco primeiros grupos (CGD, AXA, Tranquilidade, Zurich e Allianz) representam 59, % do mercado. O Grupo Caixa Geral de Depósitos, reforçou, em Vida, a sua quota de mercado ( 00 : 0%; 00 : %; 00 : , %; 009 : 1,1%) enquanto que em Não Vida viu a sua quota reduzir-se ( 00 : %; 00 : 1%; 00 : 9, %; 009: ,1%). O líder de mercado é seguido pela AXA Portugal, no ranking Não Vida, com uma quota de mercado de ,5% e, no ranking Vida, pelo Grupo Millennium BCP Fortis, com uma quota de mercado de 0, %. A AXA Portugal Vida detém uma quota de mercado global de , %, ocupando a ª. posição no ranking. Relativamente aos canais de distribuição ( ), o canal bancário, incluído na categoria mediadores ligados, continua a ser dominante no mercado Vida, tendo Pág. 11


baixado ligeiramente a sua posição relativa face a 2007 (81,6% em 2008 contra 83,1% em 2007). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 53,7% da distribuição (contra 55,3% em 2007), embora perdendo peso relativo para os canais bancário e corretores. CANAIS DISTRIBUIÇÃO NÃO VIDA

CANAIS DISTRIBUIÇÃO VIDA 6,5%

3,9%

87,6%

86,0%

13,1%

12,6%

15,5%

16,9%

16,1%

16,9%

55,3%

53,7%

1,4% 1,3%

7,1%

2007 A gentes

C orretores

2008 M ediadores Ligados

6,3% V enda D irecta

-Mediadores ligados inclui bancos e outras instituições -Venda Directa inclui balcões, telefone, internet e outros

O canal detido pelas companhias de seguro de venda telefónica (directo) tem aumentado progressivamente a sua quota de penetração no mercado, sendo responsável, em 2009, pela distribuição de 4,5% do seguro automóvel em Portugal, contra 4% em 2008. Neste canal, o seguro automóvel representa cerca de 99% da distribuição via canal telefónico e Internet. Em 2009 é de assinalar o peso crescente dos recentes players deste mercado - Logo seguros, N seguros – pressionando, ainda mais, a redução do prémio médio automóvel. Relativamente à estrutura dos canais de cobrança, em termos globais, os canais “Débito em conta bancária” e “Multibanco” reforçaram o seu peso de 67,7% em 2007 para 71% em 2008. No ramo Vida é o “Débito em conta bancária” aquele que assume maior predominância, com uma quota relativa de 86,4% (85,7% em 2007). No ramo Não Vida, são os canais “Agentes” e “Balcões das Companhias” que continuam a dominar, embora perdendo peso relativo (50% em 2008 contra 53,7% em 2007), por contrapartida do “débito em conta bancária”, o qual ascendeu a sua penetração para 20,6% em 2008, contra 18% em 2007. (2) Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em Janeiro 2010 (3) Dados finais de 2009 não disponíveis

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2007 A gentes

C orretores

2008 M ediadores Ligados

V enda D irecta


Sociedade N達o Vida


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Actividade da Sociedade Num contexto de uma economia em lenta e prolongada recuperação e de um enquadramento legal cada vez mais exigente, novos desafios de mercado se impuseram à actividade seguradora: maior exigência na qualidade de serviço prestada, na transparência e rigor da informação disponibilizada ao Cliente, no controlo dos processos internos e na gestão activa do capital e da solvência. A AXA Portugal, neste ambiente externo adverso e de incerteza, delineou uma estratégia com foco no Cliente e na proximidade da relação. Como resultado, viu a sua posição no mercado segurador português reforçada e consolidada, contribuindo para a credibilização do sector em Portugal e para a reconquista da confiança dos consumidores nas instituições financeiras em geral. Com o envolvimento dos Colaboradores e sob a assinatura de marca “Redefinimos Standards”, o posicionamento da AXA Portugal no mercado focou-se no desenvolvimento e potenciação da inovação e no reinventar de processos e métodos que reforçam a proximidade a Clientes e Distribuidores. De igual modo, a aposta na formação e na partilha constante de informação e o incentivo à participação de todos os Colaboradores na definição da nossa estratégica, foram factores de motivação e envolvimento na construção de um caminho que é de todos, com o objectivo de “Virar a Empresa para o Cliente”. Este esforço traduziu-se num aumento real do nível de satisfação de Clientes (+5pp para um nível de 74), Distribuidores (+ 4pp para um índice global de 38) e Colaboradores (+2 pp para um índice de envolvimento de 85), o que permitiu, adicionado ao resultado obtido, que a AXA Portugal fosse reconhecida no mercado como a melhor companhia de seguros Não Vida, na categoria de grande empresas – Prémio atribuído pela Revista Exame em parceria com as consultoras Deloitte e Informa DUN Portugal.

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De assinalar como factos marcantes da nossa actividade em 2009: • Implementação de uma nova organização da área de Distribuição, com foco na regionalização de agentes de retalho, que garantiu uma relação de maior proximidade e qualidade de serviço, permitindo incrementar os índices de produtividade dos agentes, bem como o nível de satisfação dos Clientes; •Desenvolvimento de uma abordagem MultiAcesso / Multi-Canal, consubstanciada no portal de Clientes – AXAnet – disponível 24h/d para consulta de toda a informação relativa aos respectivos contratos de seguros, utilização de serviços online ou tão simplesmente para contactar o seu mediador; • Implementação do programa Directo ao Negócio, garantindo a melhor solução para cada Cliente; • Diferenciação de níveis de serviço para Parceiros e Clientes Estratégicos, promovendo a comunicação através de uma linguagem simples e clara; • Lançamento do cartão Clube AXA, gratuito e com vantagens e benefícios directos para todos os nossos Clientes, Distribuidores e Colaboradores. A inovação introduzida nas propostas de valor para o nosso Cliente, respondendo de forma objectiva às suas necessidades, expectativas e aspirações, foi também um dos nossos eixos prioritários de desenvolvimento. Destacamos a este nível: • Lançamento do Auto Express – nova solução automóvel simples e flexível; • Lançamento de novas soluções saúde para Clientes individuais e colectivos. Prosseguimos a nossa estratégia de optimização de custos com foco na redução de custos gerais e na eficiência com os prestadores no campo técnico.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Porque a responsabilidade corporativa está aliada à nossa estratégia de negócio, definimos 6 pilares base da nossa actuação - accionistas, colaboradores, clientes, fornecedores, ambiente e sociedade. São várias as iniciativas que temos vindo a desenvolver neste campo, entre elas: • A publicação, pelo terceiro ano consecutivo, de um Relatório de Sustentabilidade; • A actuação da Fundação AXA Corações em Acção, materializada no envolvimento e mobilização dos nossos voluntários; • O projecto “Grandes Incapacitados”, criado para apoiar a recuperação e a reintegração profissional e social de pessoas gravemente afectadas por acidente; • O estabelecimento de uma Cláusula de Responsabilidade Social nos contratos com os nossos fornecedores; • A nossa preocupação ambiental, através de acções diversas como a adesão anual ao Movimento ECO – Empresas Contra os Fogos - e a participação no Projecto “Floresta Unida”, na reflorestação nacional; • A promoção do bem-estar e do equilíbrio vida pessoal e vida profissional dos nossos Colaboradores; • O AXA Barómetro de Prevenção Rodoviária; • O compromisso Táxi – Condução Segura. Estes são apenas alguns exemplos que fazem parte de uma intervenção global, e que nos tem permitido alcançar prémios no campo da Responsabilidade Corporativa, como o recente Prémio de Cidadania das Empresas e Organizações promovido pela AESE, o Prémio Melhores Empresas para Trabalhar da Revista Exame, a Homenagem do CRPG, representante da European Plataform for Vocational Rehabilitation pelo Projecto Grandes Incapacitados, e a distinção de sermos o único segurador no Ranking Sustentabilidade 2009 do Diário Económico.

Pág. 15


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Principais Indicadores de Gestão AXA Não Vida

2008

2009

3 6 9 .3 9 0

3 5 0 .1 4 8

-5 ,2 %

4 0 .4 6 7

1 1 .6 2 8

-7 1 ,3 %

R e su lta d o L íq u id o

1 8 .0 0 8

4 .1 5 8

-7 6 ,9 %

C a p ita l P ró p rio

9 1 .1 9 2

1 0 5 .7 9 2

1 6 ,0 %

A ctivo L íq u id o To ta l

7 8 1.9 3 2

7 6 9 .9 0 3

-1 ,5 %

P ro visõ e s Té cn ica s

5 9 1 .9 2 9

5 7 7 .9 9 0

-2 ,4 %

1 .2 0 9 .5 3 6

1 .1 8 1 .9 7 1

-2 ,3 %

641

590

-5 1 ,0

576

593

3 ,0 %

1 .8 8 7

2 .0 0 3

6 ,2 %

1 0 ,9 6 %

3 ,3 2 %

-7 ,6 p ts

4 ,8 8 %

1 ,1 9 %

-3 ,7 p ts

2 ,3 0 %

0 ,5 4 %

-1 ,8 p ts

1 9 ,7 5 %

3 ,9 3 %

-1 5 ,8 p ts

6 7 ,2 %

7 3 ,8 %

6 ,6 p ts

P ré m io s E m itid o s

(1)

R e su lta d o O p e ra cio n a l

(2)

N º d e C o n tra to s e m C a rte ira N º d e C o la b o ra d o re s

Variação

RÁCIOS DE PRODUTIVIDADE P ré m io s E m itid o s

(1)

/ N º C o la b o ra d o re s

N º C o n tra to s e m vig o r / N º C o la b o ra d o re s RÁCIOS DE RENDIBILIDADE R e su lta d o s O p e ra cio n a l

(2)

/ P ré m io s E m itid o s

R e su lta d o L íq u id o / P ré m io s E m itid o s

(1)

(1)

R e su lta d o L íq u id o / A ctivo L íq u id o R e su lta d o L íq u id o / C a p ita l P ró p rio RÁCIOS DE EFICIÊNCIA (3) R á cio d e S in istra lid a d e

(4)

R á cio d e D e sp e sa

(5 )

2 7 ,6 %

2 8 ,5 %

0 ,9 p ts

R á cio C o m b in a d o

(4)

9 4 ,8 %

1 0 2 ,3 %

7 ,5 p ts

1 6 1 ,8 %

1 9 0 ,7 %

2 8 ,9 p ts

RÁCIOS DE SOLVÊNCIA G ra u d e C o b e rtu ra d a s R e sp o n sa b ilid a d e s

U nidade: M ilhares de E uros (1) (2)

Pág. 1

S eguro D irecto e R esseguro A ceite R esultado antes de m ais e m enos valias, bruto de im posto

(3) (5 )

S obre P rém ios A dquiridos ; inclui custos com saídas

(4 )

Líquido de R esseguro C edido


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Análise Económica PRODUÇÃO

Prémios Emitidos SD

2008

2009

A cid e n te s d e Tra b a lh o

7 9 .5 2 7

7 5 .3 3 8

A cid e n te s P e sso a is

1 1 .7 1 9

8 .5 8 2

D o e n ça

1 5 .3 8 9

1 6 .7 9 8

In cê n d io e O u tro s D a n o s

4 9 .8 4 4

5 2 .6 9 5

1 8 8 .8 7 3

1 7 6 .9 6 2

4 .9 4 3

4 .6 4 7

1 2 .7 1 8

1 1 .6 2 0

1 .2 6 3

1 .1 9 1

364.275

347.833

8,4%

8,5%

A u to m ó ve l Tra n sp o rte s R e sp o n sa b ilid a d e C ivil D ive rso s TOTAL QUOTA MERCADO

U nidade: M ilhares de euros

PRÉMIOS EMITIDOS SD (var.homóloga) 30,1%

5,7%

9,0%

0,9%

-7,9% -6,3% Autom óvel

-5,2% -7,1% Acidentes de Trabalho

-4,5% -4,5% Incêndio e Outros Danos 08/07

Doença

TOTAL

09/08

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

ESTRUTURA DE CARTEIRA 2009

Em 009, os Prémios Emitidos de Seguro Directo ascenderam a milhões de euros, traduzindose num decréscimo de ,5% face ao ano anterior. Numa análise dos principais ramos, de assinalar que: • O contexto de recessão económica provocou uma forte pressão sobre o preço do seguro automóvel. Este ramo registou uma quebra de , %, ainda assim, inferior às verificadas no ano anterior e no mercado ( , %). O número de contratos em carteira permaneceu estável, tendo a descida nos prémios sido influenciada pela queda no prémio médio. • O ramo Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de prémios, foi igualmente penalizado pela situação económica, nomeadamente pelo incremento no número de falências e pelo consequente aumento da taxa de desemprego. Na AXA, o decréscimo nos prémios deste ramo foi de 5, %, desempenho, ainda assim, melhor do que o verificado no mercado segurador (-9,1%). Em simultâneo, a carteira deste ramo também verificou um decréscimo face ao ano anterior. • O ramo Doença, continuando a boa performance verificada no ano anterior e crescendo acima do mercado (+ , %), registou um crescimento de 9,0% suportado por um aumento da carteira. • O ramo Incêndio e Outros Danos cresceu 5, %, acima do mercado, essencialmente devido ao aumento dos prémios de multi-riscos comércio (15,9%). A produção de resseguro aceite ascendeu a . 1 milhares de euros, registando um decréscimo de 5 , % face ao ano anterior. A AXA mantém o º lugar no ranking com uma quota de ,5%. Os principais ramos assinalaram, contudo, aumentos nas quotas de mercado: o automóvel aumentou 0, p.p. fixando-se em 10, %; em acidentes de trabalho verificou-se um incremento de 0,5 p.p. para 11,0% e em Incêndio e outros danos registou-se um aumento de 0, p.p para ,1% (nota: valores apurados em amostras comparáveis extrapoladas, dados relativos a 009 reportados pela APS).

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Responsabilidade Civil Diversos 3,3% 0,3% Transportes 1,3%

A cidentes de Trabalho 21,7% A cidentes Pessoais 2,5%

Doença 4,8%

A utomóvel 50,9%

Incêndio e Outros Danos 15,1%

CUSTOS COM SINISTROS Custos com sinistros SD

2008

2009

60.463

57.260

1.808

2.856

D oença

11.267

15.896

Incêndio e O utros D anos

19.077

27.821

Autom óvel

102.849

105.571

Transportes

2.794

2.038

R esponsabilidade C ivil

8.758

8.547

Acidentes de Trabalho Acidentes Pessoais

D iversos TOTAL NÃO VIDA

-806

326

206.209

220.314

U nidade: M ilhares de euros

Nota: Os valores dos custos com sinistros de SD não incluem os custos por natureza a imputar (classe ).


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

EVOLUÇÃO DA TAXA DE SINISTRALIDADE S/PE 76,0%

54,5%

76,0% 63,3%

59,7% 52,8%

56,6%

38,3%

Autom óvel

Resseguro Cedido

Acidentes de Trabalho

2008

Incêndio e Outros Danos

TOTAL NÃO VIDA

2009

Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro directo / Prémios emitidos seguros directo

Os Custos com Sinistros de Seguro Directo atingiram o montante de 220 milhões de euros, um aumento de 6,8% face a 2008, essencialmente por força do aumento da frequência de sinistros do exercício (sem doença) de 1,2 p.p., não obstante a redução do custo médio (sem doença) em 8,6%. A Taxa de Sinistralidade (medida pelo rácio Custos com Sinistros SD / Prémios Emitidos SD) aumentou 6,7 p.p. para um rácio de 63,3%, devido à quebra no volume de prémios e ao aumento da frequência de sinistros. • No ramo automóvel a taxa de sinistralidade aumentou 5,2 p.p., situando-se nos 59,7%, em resultado da forte descida do prémio e do aumento da frequência em 1,5 p.p.. • O ramo Incêndio e Outros Danos apresentou um agravamento do rácio para 52,8%, devido à ocorrência de dois sinistros de elevado montante no ramo multi-riscos comércio. Também a frequência registou um ligeiro agravamento. • No ramo Acidentes de Trabalho, a descida nos prémios emitidos foi acompanhada por uma redução dos custos com sinistros, mantendo-se a taxa de sinistralidade ao mesmo nível de 2008, em 76%. O ligeiro aumento na frequência foi compensado por uma redução de 2,2% no custo médio.

O saldo de Resseguro Cedido registou um agravamento de 3,1% para 21.579 milhares de euros. A redução das comissões e dos sinistros cedidos são os principais factores para esta variação, sendo parcialmente compensados por uma redução dos prémios cedidos. Transportes foi o ramo que mais contribuiu para esta evolução do saldo de Resseguro Cedido. A taxa de cedência situou-se ao nível do ano anterior, nos 8,6%.

Custos Administrativos O total dos Custos Administrativos ascendeu a 37.851 milhares de euros em 2009, crescendo 3,6% face a 2008. Destes custos, 33.751 milhares de euros corresponderam ao montante de custos indirectos e 4.100 milhares de euros a comissões de cobrança. A evolução nos custos administrativos foi condicionada pelos custos com saídas de Colaboradores por Rescisões e Pré-Reformas, não obstante a continuada política de contenção de custos.

Custos de Aquisição Os custos de aquisição ascenderam a 63.712 milhares de euros, representando 18,2% do total de prémios emitidos, dos quais: • As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição directos atingiram o montante de 40.302 milhares de euros, representando 11,5% do total de prémios emitidos (11,4% em 2008). • As Despesas de Aquisição imputadas foram de 23.410 milhares de euros, representando 6,7% do total de prémios emitidos (contra 5,9% em 2008).

Os custos com sinistros de Resseguro Aceite situaramse em 2.633 milhares de euros, inferior em 31,7% face a 2008.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Análise Financeira

A carteira de investimentos atingiu, em 009, o montante de 5 9.055 milhares de euros, traduzindo-se numa redução de 1 5 milhares de euros (-0,0 %) face ao período homólogo. Esta redução, essencialmente verificada em Terrenos e Edifícios, foi compensada por um aumento de Activos Mobiliários.

INVESTIMENTOS C a ixa e se u s e q u iva le n te s e d e p ó sito s à o rd e m A ctivo s d isp o n íve is p a ra ve n d a

2008

2009

1 1 .6 8 3

1 2 .2 1 0

5 0 8 .0 2 8

5 1 2 .2 4 4

Te rre n o s e e d íficio s

4 7 .7 1 0

4 3 .1 1 0

O u tro s a ctivo s

1 1 .8 1 8

1 1 .4 9 1

579.240

579.055

Carteira de Investimentos

U nidade: M ilhares de Euros

8 ,2 %

2 ,0 % 7 ,4 %

8 7 ,7 %

8 8 ,5 %

2 ,0 %

2 ,1 %

2008

Os Rendimentos Financeiros diminuíram 1.51 milhares de euros para 19. 5 milhares de euros. Esta diminuição deveu-se essencialmente à redução de rendimentos de aplicações de curto prazo e de imóveis. Os Ganhos líquidos de Activos e Passivos Financeiros reduziram no montante de 1.95 milhares de euros para .1 milhares de euros, em resultado de uma redução das mais-valias relacionadas com imóveis.

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 2 ,1 %

O saldo financeiro registou um aumento significativo (109, %), atingindo 1 .1 milhares de euros.

2009

Caix a e s eus equiv alentes e depós itos à ordem

A c tiv os dis ponív eis para v enda

Terrenos e edífi c ios

Outros ac tiv os

As perdas de imparidade diminuíram para .900 milhares de euros, correspondendo a uma redução de 10. milhares de euros em relação ao ano anterior, como consequência da valorização do mercado financeiro.

Provisões Técnicas O total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as responsabilidades futuras da empresa, atingiu o montante de 5 .990 milhares de euros em 009.

RESULTADO DE INVESTIMENTOS 2008

2009

21.372

19.858

G anhos Liquidos de A ctivos e P assivos Financeiros

4.128

2.173

Não valorizados ao justo valor

4.128

2 .173

-18.762

-7.900

6.738

14.132

R endim entos

P erdas de Im paridade TOTAL

U nidade: M ilhares de euros

O valor das provisões representou 1 5,1% dos prémios emitidos (seguro directo e resseguro aceite), mais , p.p. que em 00 , mantendo-se a empresa dentro dos parâmetros europeus, com uma posição relevante e consolidada no mercado português.

Capitais Próprios Os Capitais Próprios totalizaram 105. 9 milhares de euros, apresentando um aumento de 1 ,0% face ao ano anterior. As principais evoluções por linha do Capital foram:

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

• Aumento da reserva de reavaliação em 28.957 milhares de euros por ajustamentos no justo valor dos activos financeiros, como resultado da melhoria verificada no mercado financeiro. • Aumento dos resultados transitados em 7.203 milhares de euros. • Redução do resultado do exercício em 13.849 milhares de euros, explicada por uma quebra no resultado operacional. • A reserva por impostos diferidos registou uma variação de 7.674 milhares de euros face a 2008, para -7.753 milhares de euros.

Margem de Solvência e Fundo de Garantia A margem de solvência exigível nos termos legais é de 56.732 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 18.911 milhares de euros. Os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência em 190,65%.

Gestão de Riscos Na actual conjuntura económica e enquadramento legislativo - Directiva Comunitária sobre Solvency II e a Norma 14/2005-R emitida pelo regulador português, Instituto de Seguros Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno - a função de Gestão de Risco assume uma relevância significativa. Esta função tem como objectivos a optimização da relação entre o risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional. A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias / riscos:

.Financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Riscos de volatilidade; Risco imobiliário; Risco de crédito (emissão/spread e concentração); Risco de moeda; Risco de liquidez. Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, política de subscrição, política de gestão de sinis-

.

.Risco operacional baseado nos princípios defitros e resseguro;

nidos na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente:

.Riscos financeiros: - Lista de activos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos; - Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do activo vs passivo; - Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de activo e seu rating; - Risco de volatilidade do mercado de capitais limitando o universo de activos em que a entidade pode investir; Regras de utilização de Hedge Funds; -Limites para a utilização de produtos derivados; -Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses; -Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de activos.

.Risco de seguros: - Existência de um processo para a aprovação de produtos; -Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica; - Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; - A existência de um processo de provisionamento; - Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do risco.

.Risco operacional: -Política/procedimentos estabelecidos em matéria de: Continuidade de negócio; Segurança IT; Procurement; Branqueamento de Capitais; Controlo Interno; Combate à Fraude.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

O controlo e monitorização dos riscos são feitos através de vários indicadores:

.Risco de seguros: -Seguimento do valor intrínseco do negócio de não vida; -Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos; -Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro; -Monitorização do processo de provisionamento onde se efectua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas, denominado por LAT (Liability Adequacy Test).

.Riscos financeiros: -Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito / spread, do risco de concentração, do risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade; -Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações do mercado de capitais e curva da taxa de juro.

.Risco operacional: -Selecção de um conjunto de riscos que abrangem determinadas áreas core da entidade, como a produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos; -Quantificação das perdas reais, com o objectivo de promover acções de mitigação.

Resultados e sua Aplicação Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a .15 . euros, pelo que propomos a seguinte aplicação:

R e se rva L e g a l

4 1 5 .8 3 7

R e su lta d o s tra n sita d o s

1 .8 7 1 .2 6 7

D ivid e n d o s

1 .8 7 1 .2 6 7

Total

4.158.372 U nidade: E uros

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Perspectivas da Companhia para 2010

nal preferencial de acesso à AXA: “onde, quando e como quiser”.

No ano de 2010 a nossa estratégia de actuação será alicerçada na nova assinatura de marca “Redefinimos Standards” e nas 3 atitudes que nos caracterizam: Dedicado, Disponível e Fiável.

 Prosseguir com as políticas de tarifação, subscrição e monitorização da carteira, de modo a melhorar as margens técnicas;

Desta forma pretendemos:  Consolidar a Estratégia de Prova, que tem por objectivo provar aos Clientes que não nos limitamos a fazer promessas, definindo compromissos tangíveis e claros, com base na Voz dos Clientes;  Reforçar o posicionamento da Marca nos segmentos estratégicos de Clientes, em particular, PME’s e Mass Affluent, convergindo a estratégia de desenvolvimento de redes com a abordagem segmentada a estes Clientes;  Consolidar a estratégica de Multi-Acesso / Multi-Canal, permitindo ao Cliente escolher o seu ca-

 Consolidar o novo modelo de distribuição, apostando em mediadores profissionais e na maximização da sua capacidade de venda;

 Optimizar a gama de produtos Não Vida, diminuindo o número de produtos semelhantes em comercialização e reduzindo os custos de gestão de apólices;  Prosseguir com a nossa estratégia de optimização de custos, potenciando a reutilização e sinergias internas e regionais;  Reforçar as políticas de responsabilidade corporativa, em especial nos aspectos ligados à gestão do risco;  Continuar a captar e a reter os melhores talentos, assegurando o envolvimento de todos os Colaboradores.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Considerações Finais No exercício de 2009, foram eleitos os órgãos sociais para o quadriénio 2009 a 2012. Entretanto, Jacques Maire – a quem agradecemos a colaboração prestada - renunciou ao cargo que ocupava neste Conselho de Administração, tendo sido substituído por Elie Harari. Também, Jean Raymond Thierry Abat, Presidente do Conselho de Administração, apresentou a renúncia ao cargo de Presidente e à função de Administrador que ocupava neste Conselho de Administração. O Conselho de Administração agradece a dedicação, a dinâmica e o trabalho desenvolvido ao longo do período de desempenho das suas funções, a quem aproveita para desejar as maiores venturas. Foi cooptado Jean Laurent Granier para membro do Conselho de Administração. O Conselho de Administração escolheu João Mário Basto Ferreira Leandro, para seu Presidente, cargo que exercerá em acumulação com o de Administrador Delegado. A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores, traduzidas nos diferentes indicadores de gestão, constituem motivo de satisfação e justificam o nosso agradecimento. O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os Colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa, adaptando-se às novas exigências de mercado. Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia. Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Composição dos Orgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares Conselho de Administração Presidente e Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro Vogais: Jean Laurent Granier Carlos Manuel Pereira da Silva Elie Sisso Javier de Agustín Frederic Flejou Elie Harari Conselho Fiscal Presidente: Rui Manuel Ferreira de Oliveira Vogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Suplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra

Revisor Oficial de Contas Efectivo Efectivo Pricewaterhousecoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro ou António Alberto Henriques Assis Suplente José Manuel Henriques Bernardo Secretário da Sociedade Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá Secretário da Sociedade Suplente Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres Comissão de Remunerações e Previdência AXA S.A. AXA France Vie AXA Portugal Vida S. A.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Balanço Activo - Não Vida

Exercício Notas do A nexo

2;8;11;30 2;3.1.g);6.12;7;11 3.1.p);6.7;11

2;3.1.f);3.1.l);6.12;6.17;11 2;11

2;3.1.l);3.1.n);9; 11

2;3.1.h);10;11 2;11 2;3.1.i);11;12 2;3.1.c);11

2;37.2.1;11 3.1.e);4.7);13 3.1.e) 3.1.e);13;29 2;3.1.m);11;24;37.2.1

2;11 2;11

BA LA NÇO V alor bruto

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos A ctivos financeiros detidos para negociação A ctivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Derivados de cobertura A ctivos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade Terrenos e edifícios Terrenos e edifícios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento Outros activos tangíveis Inventários Goodwill Outros activos intangíveis Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas A ctivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por operações de seguro directo Contas a receber por outras operações de resseguro Contas a receber por outras operações A ctivos por impostos A ctivos por impostos correntes A ctivos por impostos diferidos A créscimos e diferimentos Outros elementos do activo A ctivos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ACTIVO

Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos

12.209.691,59 3.547.390,48 25.170,55

V alor Líquido

12.209.691,59 3.547.390,48 25.170,55 0,00

Exercício anterior

11.683.464,72 3.575.668,51 0,00 0,00

512.244.428,05 1.825.932,87 1.825.932,87

0,00 0,00

512.244.428,05 1.825.932,87 1.825.932,87

508.028.351,03 1.595.667,81 1.595.667,81

49.159.498,57

6.049.372,32

43.110.126,25

47.710.164,53

49.159.498,57 48.023.478,35 235.618,21

6.049.372,32 44.718.509,18

43.110.126,25 3.304.969,17 235.618,21

47.710.164,53 3.991.912,00 199.153,46

58.701.415,69 19.528.794,82 2.956.092,27

56.149.848,84 0,00

2.551.566,85 19.528.794,82 2.956.092,27

2.455.705,89 22.311.495,98 3.069.324,86

16.572.702,55

19.242.171,12

0,00 154.915.268,62 92.966.900,48 14.673.910,81 47.274.457,33 15.995.136,88 504.522,52 15.490.614,36 408.843,00 0,01

161.833.452,77 95.851.915,35 15.692.053,02 50.289.484,40 16.725.536,46 523.089,51 16.202.446,95 1.821.352,68 0,01

121.332.301,94 769.902.937,35

781.931.925,85

16.572.702,55

0,00 169.106.133,32 105.323.920,88 14.708.115,20 49.074.097,24 15.995.136,88 504.522,52 15.490.614,36 408.843,00 223.706,91 891.235.239,29

14.190.864,70 12.357.020,40 34.204,39 1.799.639,91

223.706,90

valores em euros

Pág.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Balanço Passivo e Capital Próprio Não Vida

Notas do A nex o

2;3.1.c );4.5 2;3.1.c ) 2;3.1.c ) d);3.3;4.1.e) 4.1.b) 2;3.1.g);4.1.c );4.1.e)

2;3.1.c ) 2;3.1.c )

2

2;3.1.j);23;29.2 2;3.1.o);37.2.2

29.3 2;3.1.m);37.2.2 24 24 2;3.2;3.3 2;3.1.d);13

25;37.2.3

25;26 3.1.p);6.11;6.17;25;26

25;26

25;26 25;26 25 25;27;28;29 2

BA LA NÇO PASSIVO Prov is ões téc nic as Prov is ão para prémios não adquiridos Prov is ão matemátic a do ramo v ida Prov is ão para s inis tros De v ida De ac identes de trabalho De outros ramos Prov is ão para partic ipaç ão nos res ultados Prov is ão para c ompromis s os de tax a Prov is ão para es tabiliz aç ão de c arteira Prov is ão para des v ios de s inis tralidade Prov is ão para ris c os em c urs o Outras prov is ões téc nic as Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações c ons iderados para ef eitos c ontabilís tic os c omo c ontratos de inv es timento Outros pas s iv os fi nanc eiros Deriv ados de c obertura Pas s iv os s ubordinados Depós itos rec ebidos de res s eguradores Outros Pas s iv os por benef íc ios pós -emprego e outros benef íc ios de longo praz o Outros c redores por operaç ões de s eguros e outras operaç ões Contas a pagar por operaç ões de s eguro direc to Contas a pagar por outras operaç ões de res s eguro Contas a pagar por outras operaç ões Pas s iv os por impos tos Pas s iv os por impos tos c orrentes Pas s iv os por impos tos dif eridos A c rés c imos e dif erimentos Outras Prov is ões Outros elementos do pas s iv os Pas s iv os de um grupo para alienaç ão c las s ifi c ado c omo detido para v enda TOTAL PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital (A c ç ões Próprias ) Outros ins trumentos de c apital Res erv as de reav aliaç ão Por ajus tamentos no jus to v alor de ac tiv os fi nanc eiros Por rev aloriz aç ão de terrenos e edif íc ios de us o próprio Por rev aloriz aç ão de ac tiv os intangív eis Por rev aloriz aç ão de outros ac tiv os tangív eis Por ajus tamentos no jus to v alor de ins trumentos de c obertura em c oberturas de fl ux os de c aix a Por ajus tamentos no jus to v alor de c obertura de inv es timentos líquidos em moeda es trangeira De dif erenç as de c âmbio Res erv a por impos tos dif eridos Outras res erv as Res ultados trans itados Res ultado do ex erc íc io TOTAL CAPITAL PRÓPRIO TOTAL PASSIVO ECAPITAL PRÓPRIO

Exercício

Exercício anterior

577.990.412,97 104.177.252,99

591.928.574,66 110.907.551,06

200.704.857,53 257.309.355,19 760.303,55

202.635.218,23 267.876.865,67 916.000,00

7.223.025,12 7.815.618,59

6.481.601,57 3.111.338,13

0,00 16.513.439,19

19.417.172,93

16.513.439,19

19.417.172,93

2.858.281,00 34.740.251,11 23.883.175,76 3.089.123,24 7.767.952,11 17.121.509,00 9.368.720,11 7.752.788,89 13.684.380,31 1.202.166,33

3.915.308,64 42.035.769,78 25.460.143,11 3.419.541,32 13.156.085,35 18.870.877,01 18.791.627,30 79.249,71 13.248.856,89 1.323.228,51

664.110.439,91

690.739.788,42

36.670.805,00

36.670.805,00

29.564.248,81 29.255.807,17

607.497,18 299.055,54

308.441,64

308.441,64

-7.752.788,90 15.189.951,08 27.961.909,31 4.158.372,14 105.792.497,44 769.902.937,35

-79.249,72 15.226.479,80 20.758.778,73 18.007.826,44 91.192.137,43 781.931.925,85 valores em euros

Pág.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Demonstração de Variações do Capital Próprio - Não Vida

Outros instrumentos de capital

Notas do Anexo Demonstração de variações do capital próprio

3.1.f);6.17;25;26

25;26 25;26 25;27;28

25

25;27;28;29

Capital social

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 8 (b alan ç o d e ab e rtu ra) Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)

36.670.805,00

B alan ç o d e ab e rtu ra alte rad o Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas

36.670.805,00

T o tal d as v ariaç õ e s d o c ap ital p ró p rio Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 9

Pág.

Por ajustamentos no justo valor de Por ajustamentos no justo investimentos em reval Acções Instrumentos Prestações valor de activos de te próprias financeiros suplementares Outros filiais, associadas financeiros disponíveis compostos e edif para venda empreendimentos uso conjuntos 299.055,54

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

299.055,54

28.956.751,63

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

28.956.751,63

36.670.805,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

29.255.807,17


u ra)

das e

ceiros

e

ctivos

em

de

prio tras

RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Demonstração de Variações do Capital Próprio - Não Vida

Reservas reavaliação de capital Outrosdeinstrumentos

Outros instrumentos de capital

Por ajustamentos no justo valor de Por Por ajustamentos no justo Por investimentos em revalorização Por revalorização de Acções Instrumentos Prestações Acções Instrumentos Prestações valor de activos revalorização Notas Capital dosocial Anexo Demonstração de variações do capital próprio Capital social financeiros suplementares Outros filiais, associadas Outros de terrenos outros activos próprias próprias efinanceiros suplementares financeiros disponíveis de activos compostos e edifícios decompostos tangíveis para venda intangíveis empreendimentos uso próprio conjuntos B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 8 (b alan ç o d e ab e rtu ra) 36.670.805,00 Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) B alan ç0,00 o d e ab e rtu0,00 ra alte rad o 0,00 36.670.805,00 0,00 0,00 Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros 3.1.f);6.17;25;26 disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 25;26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos 25;26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas 25;27;28 Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras 25 linhas 25;27;28;29

T o tal d0,00 as v ariaç õ e0,00 s d o c ap ital0,00 p ró p rio0,00 0,00 Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros

B alan ç0,00 o a 3 1 d e D 0,00 e z e m b ro 2 00,00 09 36.670.805,00

0,00

36.670.805,00 299.055,54

36.670.805,00 299.055,54

Reservas de reava

Por ajustamentos De De cobertura no justo valor de Por Por Por instrumentos deajustamentos no justo investimentos em revalorização P De Reserva por impostos valor de activos revalorização de cobertura investimentos filiais, associadas de terrenos e diferenças Reserva diferidos financeiros disponíveis de activos emcoberturas líquidos em e edifícios de de câmbio intangíveis de fluxos de moeda para venda empreendimentos uso próprio estrangeira caixa conjuntos

308.441,64

0,000,00

0,000,00

0,00308.441,64 0,00

0,000,00

28.956.751,63

0,00

299.055,54

-79.249,72 13.267

299.055,54 0,00

0,00 -79.249,72 13.267 0,00

28.956.751,63

-7.673.539,18 1.800.

0,00

28.956.751,63 0,00

0,000,00

0,000,00

0,00

0,00 0,00

0,000,00

0,00 28.956.751,63 0,00

-7.673.539,18 0,00 1.800. 0,00

0,00

36.670.805,00 29.255.807,17

0,000,00

0,000,00

0,00308.441,64 0,00

0,000,00

0,00 29.255.807,17 0,00

-7.752.788,90 0,00 0,00 15.068.

Pág. 9


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Demonstração de Variações do Capital Próprio - Não Vida

vas de reavaliação

Outras reservas

De De cobertura Por instrumentos de Por revalorização de De Reserva por impostos valorização Notas do Anexo Demonstração de coberturade variações investimentos do capital próprio outros activos diferenças diferidos de activos emcoberturas líquidos em tangíveis de câmbio ntangíveis de fluxos de moeda estrangeira caixa

0,00

Por ajustamentos no justo valor de Por Por ajustamentos no justo Por investimentos em revalorização Po Reserva Acções Instrumentos Prestações Resultados Resultado do revalorização Prémios de Outras Capital social TOTAL valor de activos Outros filiais, associadas de terrenos e Reserva legal estatutária próprias financeiros suplementares transitados exercício financeiros disponíveis de activos emissão reservas compostos e edifícios de para venda intangíveis empreendimentos uso próprio conjuntos

B alan ç o a 3 1 d e D e z e m b ro 2 0 0 8 (b alan ç o d e ab-79.249,72 e rtu ra) 13.267.290,61 308.441,64 36.670.805,00 3.100.366,48 -1.141.177,29 20.758.778,73 18.007.826,44 Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)

91.192.137,43 0,00 0,00

299.055,54

B alan ç o d e 0,00 ab e rtu ra alte rad o 0,00 308.441,64 0,00 -79.249,72 13.267.290,61 36.670.805,00 0,00 3.100.366,48 0,00 -1.141.177,29 0,00 20.758.778,73 0,00 18.007.826,44 0,00 Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros 3.1.f);6.17;25;26 disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 25;26 Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos -7.673.539,18 25;26 Aumentos de reservas por aplicação de resultados 1.800.782,64 -1.800.782,64 Distribuição de reservas 25;27;28 Distribuição de lucros/prejuízos -9.003.913,22 Alterações de estimativas contabilísticas Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio -1.837.311,36 Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras 25 linhas 7.203.130,58 -7.203.130,58

91.192.137,43 0,00 0,00 0,00

299.055,54

0,00 25;27;28;29

0,00

Reservas de reavali

Outros instrumentos de capital

T o tal d as v ariaç c ap ital p0,00 ró p rio 0,00 0,00 õ e s d o 0,00 Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros

B alan ç o a 3 0,00 1 d e D e z e m0,00 b ro 2 0 0 9 308.441,64 0,00

-7.673.539,18 1.800.782,64

0,00 0,00

0,00 0,00 -1.837.311,36 0,00

7.203.130,58 0,00 -18.007.826,44 0,00 4.158.372,14

-7.752.788,90 15.068.073,25 36.670.805,00 0,00 3.100.366,48 0,00 -2.978.488,65 0,00 27.961.909,31 0,00

4.158.372,14 0,00

0,00

0,00 28.956.751,63

28.956.751,63

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -7.673.539,18 0,00 0,00 -9.003.913,22 0,00 -1.837.311,36 0,00 10.441.987,87 0,00 4.158.372,14 0,00

28.956.751,63

0,00

0,00

105.792.497,44 0,00

29.255.807,17

0,00

0,00

valo re s e m e u ro s

Pág. 0

0,00


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida

Exercício Notas do Anexo

Conta de Ganhos e Perdas

1.2;2;4.5;14 4.6

Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) Montante bruto Parte dos resseguradores Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto Parte dos resseguradores Participação nos resultados, líquida de resseguro Custos e gastos de exploração líquidos Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro Rendimentos De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros Gastos financeiros De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros

3.1.c) 3.1.c)

2;4.5.a);4.5; 21;22 4.6 3.1.c);3.1.d);3.3;4.1.b);4.1.e) 4.6 2;3.1.c)

2;3.1.g);4.1.e) 2;4.5.a);4.6 2;3.1.o);21;22;23 21;22;29.2;29.3;31 9.17;16

21;22

Técnica Vida

Ex Técnica Não Vida

0,00

326.785.776,18 350.147.533,10 30.018.839,86 -6.770.315,53 -113.232,59

0,00

243.387.999,58 251.310.502,58 7.922.503,00 -12.353.222,44 -14.634.301,34 -2.281.078,90 5.445.704,01

0,00

0,00

0,00

0,00

-155.696,45 98.690.876,05 63.711.779,06 40.017,46 37.850.874,27 2.911.794,74 23.836.995,42 19.727.101,67 4.109.893,75 4.261.119,14 401.359,14 3.859.760,00

Pág. 1

Não Técnica

282.308,35 198.553,91

83.754,44 0,0


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida

Exercício Notas do Anexo

Conta de Ganhos e Perdas

Conta de Ganhos e Perdas

Técnica Vida

Exercício Exercício Técnica Não Vida

mios adquiridos líquidos 1.2;2;4.5;14 de resseguro Prémios adquiridos líquidos de resseguro 0,00 326.785.776,18 Prémios brutos emitidos 4.6 Prémios brutos emitidos 350.147.533,10 Prémios de resseguro cedido Prémios de resseguro cedido 30.018.839,86 Provisão para prémios não adquiridos 3.1.c) (variação) Provisão para prémios não adquiridos (variação) -6.770.315,53 Provisão para prémios não adquiridos, 3.1.c) parte resseguradores Provisão(variação) para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) -113.232,59 missões de contratos de seguro e operações considerados Comissõespara de contratos efeitos contabilísticos de seguro e operações como contratos considerados de investimento para efeitos ou como contabilísticos como contratos de investimento ou como tratos de prestação de serviços contratos de prestação de serviços tos com sinistros, líquidos 2;4.5.a);4.5; de resseguro 21;22 Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes pagos 0,00 243.387.999,58 Montantes brutos 4.6 Montantes brutos 251.310.502,58 Parte dos resseguradores Parte dos resseguradores 7.922.503,00 Provisão para sinistros 3.1.c);3.1.d);3.3;4.1.b);4.1.e) (variação) Provisão para sinistros (variação) 0,00 -12.353.222,44 Montante bruto 4.6 Montante bruto -14.634.301,34 Parte dos resseguradores Parte dos resseguradores -2.281.078,90 2;3.1.c) ras provisões técnicas, líquidas de resseguro Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 5.445.704,01 visão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto Montante bruto Parte dos resseguradores Parte dos resseguradores icipação nos resultados,2;3.1.g);4.1.e) líquida de resseguro Participação nos resultados, líquida de resseguro -155.696,45 tos e gastos de exploração 2;4.5.a);4.6 líquidos Custos e gastos de exploração líquidos 0,00 98.690.876,05 Custos de aquisição 2;3.1.o);21;22;23 Custos de aquisição 63.711.779,06 Custos de aquisição diferidos (variação) Custos de aquisição diferidos (variação) 40.017,46 Gastos administrativos 21;22;29.2;29.3;31 Gastos administrativos 37.850.874,27 Comissões e participação nos resultados de resseguro Comissões e participação nos resultados de resseguro 2.911.794,74 dimentos 9.17;16 Rendimentos 0,00 23.836.995,42 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo De juros valorde poractivos via de financeiros ganhos e perdas não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 19.727.101,67 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo De juros valor depor passivos via de financeiros ganhos e perdas não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros Outros 4.109.893,75 tos financeiros 21;22 Gastos financeiros 0,00 4.261.119,14 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo De juros valorde poractivos via de financeiros ganhos e perdas não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 401.359,14 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo De juros valor depor passivos via de financeiros ganhos e perdas não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros Outros 3.859.760,00

Técnica Não Técnica Vida

Exercício Exercício anterior Não Técnica

Técnica Total Não Vida 0,00

326.785.776,18 350.147.533,10 30.018.839,86 -6.770.315,53 -113.232,59

338.724.157,64 369.389.668,71 31.252.840,00 -832.162,94 -244.834,01

326 350 30 -6

228.067.519,69 238.147.160,62 10.079.640,93 -6.338.933,51 -10.500.304,17 -4.161.370,66 -110.781,10

243 251 7 -12 -14 -2 5

0,00 0,00

0,00

0,00

282.308,35 0,00 198.553,91 83.754,44 0,00

243.387.999,58 251.310.502,58 7.922.503,00 -12.353.222,44 -14.634.301,34 -2.281.078,90 5.445.704,01 0,00 0,00 0,00 -155.696,45 98.690.876,05 63.711.779,06 40.017,46 37.850.874,27 2.911.794,74 24.119.303,77 23.836.995,42 19.925.655,58 19.727.101,67 4.193.648,19 4.109.893,75 4.261.119,14 401.359,14 3.859.760,00

485.346,23 97.525.559,32 65.903.776,75 -258.905,64 36.539.991,33 4.659.303,12 25.936.007,99 282.308,35 21.604.746,40 198.553,91

98 63

37 2 24 19

4.331.261,59 83.754,44 4.564.146,28 0,00 618.012,85

4 4

3.946.133,43

3

valores em euros

Pág.

T


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida

Notas do Anexo

Conta de Ganhos e Perdas

17;18

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas De activos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação

3.1.p);6.7

19

3.1.l);3.3;6.17;9.7;9.8

3.1.j);13 29.3

24 24 25;27;28;29

Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Diferenças de câmbio Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Perdas de imparidade (líquidas reversão) De activos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro Outras provisões (variação) Outros rendimentos/gastos Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Técnica Vida

Exercício Técnica Não Técnica Não Vida 3.861.971,05 -227.706,40 2.789.272,67 -227.706,40

1.072.698,38 -141.608,92 -141.608,92

-1.319.462,53 -1.319.462,53

0,00

1 -1 -1

0,00

7.543.787,24 6.279.724,34

356.087,22 356.087,22

1.264.062,90 0,00 -483.194,63

T

3 2

7 6

1 430.648,96 1.491.474,49

7.039.371,97 1.028.446,37 1.493.067,88 4.517.857,72

Pág.

-560.122,27 -81.833,40 -118.803,29 -359.485,58

1

6

1 4


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida

Exercício Técnica Técnica Conta de Ganhos e Perdas Não Técnica Vida Não Vida e activos e passivos financeiros 17;18 não valorizados aoGanhos justo valor líquidos através deganhos activos e perdas passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas -227.706,40 3.861.971,05 oníveis para venda De activos disponíveis para venda 2.789.272,67 -227.706,40 s e contas a receber De empréstimos e contas a receber os a deter até à maturidade De investimentos a deter até à maturidade anceiros valorizados a custo amortizado De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros 1.072.698,38 e activos e passivos financeiros 3.1.p);6.7 valorizados ao justo Ganhos valor através líquidos ganhos de activos e perdas e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos -141.608,92 e perdas -1.319.462,53 s de activos e passivos financeiros detidos para negociação Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação -141.608,92 -1.319.462,53 do Anexo ContaNotas de Ganhos e Perdas

de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento Ganhos inicial líquidos ao justo devalor activos através e passivos de ganhos financeiros e perdas classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas bio 19 Diferenças de câmbio 0,00 0,00

venda de activos não financeiros que não estejam classificados Ganhoscomo líquidos activos pelanão venda correntes de activos detidos não financeiros para vendaque e não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e nais descontinuadas unidades operacionais descontinuadas ade (líquidas reversão) 3.1.l);3.3;6.17;9.7;9.8 Perdas de imparidade (líquidas reversão) 7.543.787,24 356.087,22 oníveis para venda De activos disponíveis para venda 6.279.724,34 356.087,22 s e contas a receber valorizados a custo amortizado De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado os a deter até à maturidade De investimentos a deter até à maturidade De outros 1.264.062,90 os/gastos técnicos, líquidos de resseguro Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro variação) 3.1.j);13 Outras provisões (variação) 0,00 430.648,96 29.3 os/gastos Outros rendimentos/gastos -483.194,63 1.491.474,49 o reconhecido imediatamente em ganhos e perdasGoodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas associadas e empreendimentos conjuntos contabilizadosGanhos pelo método e perdas da de equivalência associadaspatrimonial e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial

activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) Ganhos classificados e perdas decomo activos detidos não correntes para venda não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda UIDO ANTES DE IMPOSTOS RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 7.039.371,97 -560.122,27 endimento do exercício - Impostos 24correntes Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 1.028.446,37 -81.833,40 endimento do exercício - Impostos 24diferidos Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 1.493.067,88 -118.803,29 UIDO DO EXERCÍCIO 25;27;28;29 RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 4.517.857,72 -359.485,58

Técnica Total Vida 3.634.264,65 2.561.566,27

1.072.698,38 -1.461.071,45 -1.461.071,45

0,00

Exercício Exercício anterior Técnica Não Técnica Não Vida 4.127.552,33 3.861.971,05 -227.706,40 1.885.344,99 2.789.272,67 -227.706,40

2.242.207,34 1.072.698,38 -141.608,92 -141.608,92

0,00

7.899.874,46 6.635.811,56

18.761.714,41 7.543.787,24 18.761.714,41 6.279.724,34

1.264.062,90

1.264.062,90

430.648,96 1.008.279,86

3.988.994,70 0,00 -483.194,63 843.953,94

6.479.249,70 946.612,97 1.374.264,59 4.158.372,14

22.688.105,88 7.039.371,97 8.786.262,66 1.028.446,37 -4.105.983,22 1.493.067,88 18.007.826,44 4.517.857,72 valores em euros

Pág.

-1.319.462,53 -1.319.462,53

0,00

356.087,22 356.087,22

430.648,96 1.491.474,49

-560.122,27 -81.833,40 -118.803,29 -359.485,58


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Anexo ao Balanço e à Conta de Ganhos e Perdas Em 31 de Dezembro de 2009 (valores expressos em euros) Introdução A Aliança UAP - Companhia de Seguros, S.A. (“Companhia”) resultou da fusão das seguradoras Aliança Seguradora, S.A., Companhia de Seguros Garantia, S.A. e UAP Portugal - Companhia de Seguros, S.A. cuja escritura pública de fusão foi outorgada em 8 de Junho de 1995, tendo todas as operações destas sociedades passado a estar contabilisticamente registadas nas contas da Companhia a partir de 1 de Janeiro de 1995 e para a qual se transferiram globalmente os patrimónios das sociedades acima referidas, com referência a esta última data. A Companhia, em Dezembro de 1997, alterou a sua designação para AXA Portugal - Companhia de Seguros, S.A., dedicando-se ao exercício da actividade de seguro e resseguro para todos os ramos técnicos, excluindo o ramo “Vida”. Em 2000, a AXA Portugal – Companhia de Seguros S.A aumentou o seu capital social por entrada em espécie - incorporação dos activos e passivos da Royal Exchange – Agência em Portugal com efeitos retroactivos a 1 de Janeiro de 2000. Na mesma escritura pública foi realizada a redenominação do capital social para EURO. Em 31 de Dezembro de 2009 o capital social encontrava-se totalmente realizado, somando 36.670.805 euros. As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, sendo de referir que os números que não são indicados não são aplicáveis, ou a sua apresentação não foi considerada relevante para a análise da situação patrimonial da Companhia.

1. Informações Gerais 1.1. Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos negócios, se diferente da sede registada). A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Porto e opera em todo o território nacional, explorando todos os seguros do ramo não vida.

1.2. Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo em que opera. A actividade seguradora diminuiu o seu peso relativo na actividade económica de 9,2% em 2008 para 8,8% em 2009, em resultado dos crescimentos negativos verificados na actividade Não Vida e Vida. O prémio per capita atingiu os 1.369 euros, representando um decréscimo de 5% face ao ano anterior (1.442 euros em 2008). Em 2009, o decréscimo do volume de prémios de seguro directo foi explicado pelos desempenhos negativos dos ramos Vida e Não Vida. O ramo Vida registou um decréscimo de 5,8%, contrariando o forte crescimento do ano anterior (+17,8%), e o ramo Não Vida, acentuou a queda verificada em 2008, passando de -1,5% para -4,6%, correspondente a um volume de prémios de seguro directo de 4.120 milhões de euros. O ramo Automóvel foi o que mais influenciou o crescimento negativo da actividade Não Vida, o qual registou uma queda de 7,4% (contra -5,5% em 2008), reflectindo a quebra acentuada das vendas do sector automóvel, em particular nos primeiros meses do ano, assim como a forte concorrência ao nível do prémio médio cobrado aos clientes. Por outro lado, num contexto de conjuntura económica desfavorável, com fortes implicações ao nível do aumento do desemprego, a pressão concorrencial e a consequente redução tarifária, explicam igualmente o decréscimo do volume de prémios Pág. 35


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

de Acidentes de Trabalho em 9,1% (contra - , % em 00 ). No que respeita às restantes linhas de negócio, o ramo de Saúde continuou a registar uma evolução positiva de , % (contra 9, % em 00 ), confirmando a cada vez maior aceitação, pelos consumidores, deste produto como um complemento aos sistemas estatais de saúde. O ramo Incêndio e Outros Danos cresceram 1, %, contra , % em 00 , influenciado positivamente pelos riscos múltiplos de habitação ( , %).

Relativamente aos canais de distribuição, o canal bancário continua a ser dominante no mercado Vida, tendo baixado ligeiramente a sua posição relativa face a 00 ( 1, % em 00 contra ,1% em 00 ). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 5 , % da distribuição, embora perdendo peso relativo para os canais bancário e corretores. A natureza do negócio da AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A , como referido na Nota 1.1, enquadra-se na área de seguros reais (não vida).

Ao nível do panorama competitivo, o Grupo Caixa Geral de Depósitos reforçou, em Vida, a sua quota de mercado ( 00 - 0%; 00 - %; 00 - , %; 009 - 1,1%) enquanto que em Não Vida viu a sua quota reduzir-se ( 00 - %; 00 - 1%; 00 - 9, %; 009 - ,1%). O líder de mercado é seguido pela AXA Portugal, no ranking Não Vida, com uma quota de mercado de ,5% e, no ranking Vida, pelo Grupo Millennium BCP Fortis, com uma quota de mercado de 0, %. A AXA Portugal Vida detém uma quota de mercado global de , %, ocupando a ª posição no ranking. O nível de concentração de mercado é mais acentuado em Vida do que em Não Vida. De facto, na actividade Vida os cinco primeiros grupos do ranking (CGD, Fortis, Credit Agricole, Santander e BPI) têm uma quota de mercado de 9, %, enquanto que em Não Vida os cinco primeiros grupos (CGD, AXA, Tranquilidade, Zurich e Allianz) representam 59, % do mercado.

AXA Não Vida Prémios Adquiridos, seguro directo C us tos c om sinis tros , s eguro direc to O utros C us tos T éc nic os Margem Técnica, seguro directo R es ultado R es s eguro A c eite R es ultado R es s eguro C edido Margem Técnica Líquida C us tos e xploraç ão Resultado Exploração R es ultado de inves tim entos Outros Resultado Técnico

Pág.

Acidentes Acidentes de Pessoais Trabalho

Saúde

2. Informação por Segmentos A actividade desta Empresa é exercida nos segmentos de negócio a seguir identificados e no segmento geográfico correspondente ao território português. A empresa optou por efectuar o relato do Activo, Passivo e Capital Próprio conforme efectuado ao Instituto de Seguros de Portugal.

Incêndio e Outros Danos

Automóvel Transportes

Responsabilidade Civil

Diversos

Total

77.261

8.703

16.593

51.976

182.211

4.808

11.843

1.298

354.694

-61.8 60

-3.2 6 4

-15.8 97

-29.1 51

-11 2.53 0

-2.1 7 5

-8.8 0 3

-36 5

23 4.04-4

-67 9

-88 9

-3.5 3 3

12

-23 8

9

46

0

-5.2 9 0

15.448

5.440

17

21.937

66.147

2.645

2.803

924

115.360

-18

35

0

-86 9

28 9

22 8

-15 4

20

-46 8

-59 9

-26 6

-6.9 4 0

-10.2 61

-1.1 5 8

-1.4 8 7

-52 9

-21.5 79

-33 8

14.831

5.209

-321

14.128

56.175

1.715

1.161

415

-20.441

-3.460

-3.040

-15.765

-53.057

-1.720

-3.775

-285

93.313 -101.543

-5.610

1.749

-3.362

-1.637

3.119

-6

-2.614

130

-8.230

5.034

164

-16

1.663

7.162

76

1.132

-576

1.913

-3.378

26

10.281

70

-1.482

539 -483 186

15.754 -483 7.040


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

A c id en te s d e Tra b a lh o

Activo Caixa e equivalentes Terrenos e edifícios In vestim entos em filiais, associadas e em preendim entos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda Em préstim os concedidos e contas a receber In vestim entos a deter até à m aturidade Outros activos tangíveis Outros activos Total

Passivo e Capital Próprio Provisões Técnicas

A c id en te s P e s so a is

Saúde

In c ê n d io e O u tro s D a n o s

A u tom ó ve l

T ra n s p o rte s

R e s p o n s ab ilid a d e C ivil

D ive rs o s

To ta l

9 .0 5 0 0 1 .3 2 8

99 1 .3 5 2 0

189 2 .5 7 8 0

592 8 .0 7 7 0

2 .0 7 6 2 8 .3 1 4 0

55 747 0

135 1 .8 4 0 0

15 202 0

0 0 2 .2 1 9

1 2 .2 1 0 4 3 .1 1 0 3 .5 4 7

0

1

2

5

17

0

1

0

0

25 0

0

1 7 2 .5 8 1

1 0 .4 6 8

1 9 .9 5 7

6 2 .5 1 2

2 1 9 .1 4 4

5 .7 8 3

1 4 .2 4 4

1 .5 6 1

5 .9 9 6

5 1 2 .2 4 4

1 .8 2 6

1 .8 2 6 0

661

2 .6 4 4

3 .3 0 5

3 1 .2 7 3

278

531

1 .6 6 2

5 .8 2 6

154

379

41

1 5 3 .4 9 2

1 9 3 .6 3 5

2 1 6 .7 1 9

1 2 .1 9 8

2 3.2 5 6

7 2 .8 4 7

2 5 5 .3 7 6

6 .7 3 9

1 6 .5 9 9

1 .8 1 9

1 6 4 .3 5 1

7 6 9 .9 0 3

Trans portes R es pons abilidade C ivil

D ivers os

A c identes de Trabalho

A c identes P es soais

209.950

11.546

S aúde

Inc êndio e O utros D anos

A utom óvel

68.951

241.719

22.013

6.378

15.711

Passivos por benéficos pós em prego Outros credores Passivos por im postos Acréscim os e diferim entos Outras Provisões Capital Próprio

209.950

11.546

22.013

68.951

3. Base de Preparação das Demonstrações Financeiras e das Políticas Contabilísticas 3.1. Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras. a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º / 00 -R, de de Abril com as alterações introduzidas pela Norma n.º 0/ 00 de 1 de Dezembro de 00 , seguindo o estabelecido das NIC, com excepção da IFRS , em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. b) Reconhecimento de custos e proveitos Os custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo.

241.719

6.378

15.711

N ão Afec tos

1.721

Outros Passivos Financeiros

Total

Não Afe c to s

1.721

Total

16.513 2.858

577.990 16.513 2.858

34.740 17.122 13.684 1.202 105.792

34.740 17.122 13.684 1.202 105.792

191.913 769.903

c) Provisões técnicas (i) Provisão para prémios não adquiridos A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do final do exercício, mas com vigência após essa data. A sua determinação é efectuada mediante a aplicação do método “ Pro-rata temporis “, por cada contrato em vigor. De acordo com a norma n.º. 19/9 do Instituto de Seguros de Portugal, o método “Pro-rata temporis“ é aplicado sobre os prémios comerciais acima citados, deduzidos dos respectivos custos de aquisição. (ii) Provisão para sinistros Reconhece a estimativa efectuada das responsabilidades da Companhia por sinistros pendentes de liquidação à data do balanço, bem como das responsabilidades globais que possam ocorrer como consequência dos sinistros ocorridos e ainda não declarados naquela data, nomeadamente as despesas de regularização de sinistros, calculadas com base nos dados históricos dos custos da função sinistros. Relativamente ao ramo de Acidentes de Trabalho esta provisão destina-se ainda a fazer face a indemnizações e a encargos com a assistência am-

Pág.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

bulatória e despesas hospitalares, a pagar no futuro. Inclui ainda uma provisão matemática, a qual é calculada sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas actuariais estabelecidas para o ramo pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor.

d)Provisões para outros riscos e encargos

(iii) Provisão para riscos em curso

e)Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa

A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício. De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, a provisão para riscos em curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, deduzida do rácio de rentabilidade dos investimentos, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não emitidos relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1. (iv) Provisão para desvios de sinistralidade A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas específicas estabelecidas pelo Instituto de Seguros de Portugal aplicadas ao resultado técnico. Esta provisão é também constituída para o risco de fenómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através da aplicação de um factor de risco, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia. (v) Provisão para participação nos resultados Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados relativos a agravamentos do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25. (vi) Provisões para o resseguro cedido As provisões para o resseguro cedido são determinadas aplicando os critérios acima descritos para o seguro directo, tendo em atenção as percentagens de cessão e as condições estipuladas nos contratos de resseguro.

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Inclui-se nesta rubrica responsabilidades de natureza específica nomeadamente as Provisões para pagamento de encargos com rescisões contratuais e a Provisão para o FAT.

Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular, o estabelecido na circular n.º 9/2008 de 27 de Novembro. f) Activos Disponíveis para Venda i) Acções e outros títulos de rendimento variável Os investimentos em acções e outros títulos de rendimento variável admitidos à negociação em bolsas de valores ou mercados regulamentados são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Todos estes instrumentos estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor. No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultados do exercício. ii) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Os investimentos em obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Todos estes instrumentos, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor. No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultado do exercício. O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado pelo método da taxa efectiva pelo período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados, antes da respectiva valorização ao justo valor.


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g) Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas Os investimentos em empresas do Grupo (isto é, investimentos onde a Companhia detém mais de 50% dos direitos de voto) e empresas associadas encontram-se valorizados pela percentagem detida nos capitais próprios das respectivas empresas, com base nas últimas demonstrações financeiras das mesmas. h) Activos tangíveis Estes bens de imobilizado estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido na IAS 16. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Empresa. A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo. i) Activos intangíveis Estes bens seguem os princípios de reconhecimento e valorização estabelecidos na IAS 38, ou seja, são reconhecidos inicialmente ao seu valor de custo, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. Constituem activos intangíveis todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro. j) Responsabilidade por pensões complementares de reforma e pré –reforma Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente para o sector de seguros, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos até Junho de 1995, prestações pecuniárias para o complemento de reformas atribuídas pela Segurança Social. Para este efeito, a Companhia constituiu um Fundo de Pensões que se destina a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência relativamente ao seu pessoal no activo, calculadas em função dos seus salários projectados. As contribuições para o Fundo são determinadas

de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril. l) Imparidade Os activos representados no Balanço da Seguradora foram alvo do cálculo de imparidade, efectuado de acordo com o estabelecido na IAS 39 para os títulos ou o estabelecido na IAS 40 para os imóveis de rendimento, tendo a empresa adoptado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA: i)Títulos de rendimento variável a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontrar com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou se encontrar numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses; b.Esta perda é definitiva e não recuperável. ii) Títulos de rendimento fixo a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos; b. Esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida. iii) Imóveis c. É reconhecida em ganhos e perdas (por contrapartida de amortizações de imparidade de balanço) quando um imóvel se encontra com uma menos valia potencial superior a 15% do seu valor de aquisição; d. Esta perda pode ser recuperável se a situação de menos valia for recuperada no tempo.

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m) Imposto sobre o rendimento O imposto sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de auto-liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores São registados em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado na IAS 12. n) Imóveis O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo, previsto na IAS 40. o) Comissões As comissões de mediação e de cobrança são representadas pela remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação/cobrança de prémios de seguro e são registadas como custos no momento de processamento dos respectivos prémios. p) Activos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros registados dizem respeito a instrumentos financeiros derivados que são reconhecidos na data da sua negociação (trade date) pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor destes instrumentos é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação, registados directamente em ganhos e perdas do exercício. O seu justo valor corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização, incluindo modelos de desconto de desconto de fluxos de caixa e métodos de avaliação de opções, conforme seja apropriado. 3.2 Descrição da natureza, impacto e justificação das alterações nas políticas contabilísticas. Relativamente ao exercício anterior, a Companhia apenas efectuou uma reclassificação do valor de en-

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cargos com a Taxa Social Única dos seus pré-reformados, da Provisão para Outros Riscos e Encargos para Acréscimos e Diferimentos, uma vez que entende que não se trata de um valor provisório estimado, mas sim de um valor já definitivo a pagar. Esta reclassificação não implica qualquer ajustamento ao resultado ou ao Capital Próprio da Companhia. Na apresentação do Balanço, esta reclassificação foi também efectuada para o ano de 2008, de modo a poder ser comparável correctamente. 3.3. Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentam um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros. . Responsabilidade com sinistros O custo com os sinistros ocorridos e participados à Empresa, bem como o custo com aqueles que ainda não foram participados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. Esta análise permite acompanhar a evolução dos pagamentos, reservas pendentes, custo total e constitui a base justificativa para alterações nos custos médios de abertura de processo de sinistros. . Responsabilidade por férias e subsídio de férias Incluída na rubrica de “Acréscimos e diferimentos” do passivo, corresponde a cerca de 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício, e destina-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada exercício perante os empregados pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente. . Imparidade A Empresa avalia regularmente se existe evidência objectiva de que um activo apresenta sinais de imparidade. Para os activos que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas em resultados do exercício. A empresa segue os princípios de imparidade estabelecidos na IAS


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, com excepção de: a) Activos por impostos diferidos, constante da IAS 1 b) Activos financeiros que estejam no âmbito da IAS 9 Os critérios de imparidade reconhecidos pela empresa são os mencionados no ponto, .1.l)

4. Natureza e Extensão das Rubricas e dos Riscos Resultantes de Contratos de Seguro e Activos de Resseguro 4.1. Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas demonstrações financeiras resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente: a) Informação acerca das políticas contabilísticas adoptadas relativamente a contratos de seguro e a activos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados. As políticas contabilísticas adoptadas seguem os princípios descritos na Nota deste Anexo. b) Processo usado para determinar os pressupostos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida e ao seguro de Acidentes de Trabalho, assim como da provisão para participação nos resultados (quantificação de todos os pressupostos quando praticável). As bases técnicas utilizadas no cálculo das Provisões Matemáticas do Seguro de Acidentes de Trabalho foram as seguintes: Pensões Obrigatoriamente Remíveis: • Tábua de mortalidade: TD /90 • Taxa de Juro: 5, 5% • Taxa de Gestão: 1% Pensões Não Obrigatoriamente Remíveis: • Tábua de mortalidade: PF 0/ • Taxa de Juro: % • Taxa de Gestão: ,5% • Incremento do valor da reserva conforme fórmula em que x é a idade actuarial do pensionista em 1.1 . 009.

Estes pressupostos constituem a base actuarial das provisões matemáticas de Acidentes de Trabalho. As provisões para sinistros são estimadas de acordo com os princípios definidos na Nota . . Para as pensões não obrigatoriamente remíveis a empresa utiliza um factor de correcção da taxa de juro conforme é descrito na norma 15/ 000 de de Novembro e na Portaria 11/ 000 de 1 de Janeiro. c) Informação acerca das metodologias de calculo das estimativas dos montantes a atribuir aos tomadores de seguros ou beneficiários e dos montantes efectivamente atribuídos como participação nos resultados. Esta provisão aplica-se somente ao Ramo Automóvel, devido à solução SUB- 5 introduzida no produto Automóvel (PROTEC) onde os jovens condutores (idade inferior a 5 anos) são reembolsados do agravamento tarifário no caso da ausência de sinistros nas duas primeiras anuidades do contrato. O valor provisionado corresponde a 100% do montante que potencialmente pode ser reembolsado. e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos activos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados. i) Com relação à provisão para sinistros: Os reajustamentos relevados nos Anexos e para as rubricas Provisão para sinistros e Custos com sinistros, respectivamente, resultam da normal actividade e são consequência do encerramento de processos de exercícios anteriores. ii) Movimentos na provisão para participação de resultados Descrição Part. Resultados (Protec)

Saldo Inicial 916.000,00

Aum entos

Reduções 155.696,45

Saldo Final 760.303,55

4.2 - Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente: a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo desses riscos.

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Com base na definição estratégica dos segmentos alvo, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento.

sign-off formal por todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto.

Quanto à política de aceitação de riscos é definida conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da área de Subscrição.

O risco específico de seguros é mensurado tendo por base o risco associado aos prémios e reservas antes e após o efeito do resseguro através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC) e valor intrínseco do portfolio da Empresa. Neste contexto, o comportamento do mercado e dos clientes, os critérios de subscrição e as características dos prémios em carteira constituem dados necessários para a modelização das duas variáveis – prémios e reservas – e, por consequência, aferir da necessidade de capital. Outros dados como o risco catastrófico, longevidade e mortalidade são considerados, designadamente para o ramo Acidentes de Trabalho.

No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 3.3, a abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão de sinistros implementadas. A monitorização da carteira de contratos de seguro, por ramo permite acompanhar a adequacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo; (ii) análise casuísticas; (iii) verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros); matching de activos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das Provisões Técnicas. Como forma de reduzir o risco para a Empresa, é definida anualmente a política de resseguro. Dessa definição consta: os riscos a ressegurar, a lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de refresh dos existentes. Este processo incorpora um

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b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores.

Os montantes estimados de novo negócio e de renovações, bem como a probabilidade de anulação dos contratos são igualmente obtidos neste modelo e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades. Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efectuada trimestralmente. O risco específico de seguros a 31 de Dezembro de 2009 era de 69 milhões de euros para a componente de reserva, de 51 milhões para a componente de prémios e de 13 milhões para risco catastrófico. Em resultado da aplicação dos seguintes cenários:


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Q4 2009 - Market Risk Category Contributions to STEC Scenario and Neighbouring Scenarios (99.5%, in EUR bn)

Interest Rates Spread Equity FX Volatility Real Estate Hedge Funds Private Equity Total

5th higher Scenario -0.001 -0.006 -0.027 0.002 -0.000 -0.012 0.000 -0.002

4th higher Scenario -0.002 -0.007 -0.021 -0.001 -0.000 -0.014 0.000 -0.001

3rd higher Scenario -0.001 -0.005 -0.024 -0.001 0.000 -0.014 0.000 -0.002

2nd higher Scenario 0.001 -0.007 -0.023 -0.001 -0.000 -0.014 0.000 -0.002

1st higher Scenario 0.001 -0.010 -0.026 -0.000 -0.000 -0.009 0.000 -0.002

-0.047

-0.047

-0.047

-0.047

-0.047

Total 1st STEC lower Scenario Scenario -0.000 -0.001 -0.010 -0.008 -0.024 -0.028 0.000 0.001 0.000 0.000 -0.011 -0.009 0.000 0.000 -0.002 -0.001 -0.047

-0.047

2nd lower Scenario -0.001 -0.008 -0.025 -0.001 0.000 -0.011 0.000 -0.001

3rd lower Scenario -0.003 -0.007 -0.025 0.003 0.000 -0.014 0.000 -0.000

4th lower Scenario -0.000 -0.004 -0.027 0.001 -0.000 -0.015 0.000 -0.001

5th lower Scenario 0.000 -0.004 -0.031 -0.003 0.000 -0.008 0.000 -0.002

-0.046

-0.046

-0.046

-0.046

Average -0.001 -0.007 -0.025 -0.000 0.000 -0.012 0.000 -0.001 -0.047

Stand-alone STEC Scenarios -0.006 -0.011 -0.028 -0.004 -0.000 -0.015 0.000 -0.002 -0.047

Total STEC Scenarios (99.5%) 5th 4th 3rd 2nd 1st Total 1st 2nd 3rd 4th 5th higher higher higher higher higher STEC lower lower lower lower lower Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario IR EUR 1yr 37 bps 20 bps -13 bps 6 bps -19 bps -43 bps -22 bps -10 bps 81 bps -35 bps -32 bps IR EUR 5yr 21 bps 74 bps 3 bps -2 bps -29 bps -16 bps -15 bps 14 bps 19 bps 15 bps 0 bps IR EUR 10yr 28 bps 111 bps -14 bps 18 bps -43 bps 2 bps -37 bps -10 bps 0 bps 20 bps 27 bps IR EUR 20yr 8 bps 125 bps -20 bps 24 bps -45 bps -12 bps -49 bps -8 bps -37 bps 19 bps 39 bps IR EUR 30yr -8 bps 134 bps -31 bps 27 bps -48 bps -25 bps -59 bps -8 bps -64 bps 21 bps 34 bps IR USD 1yr 41 bps 44 bps 22 bps 23 bps -2 bps -26 bps -18 bps -40 bps 44 bps -20 bps -34 bps IR USD 5yr 35 bps 30 bps 38 bps -12 bps -45 bps 18 bps -51 bps -56 bps 34 bps -6 bps -40 bps IR USD 10yr 54 bps 8 bps 16 bps -24 bps -81 bps 31 bps -82 bps -53 bps 1 bps -5 bps -24 bps IR USD 20yr 44 bps -7 bps -5 bps -15 bps -95 bps 29 bps -95 bps -23 bps -41 bps 9 bps -19 bps IR USD 30yr 51 bps -23 bps -8 bps -15 bps -100 bps 33 bps -102 bps -26 bps -56 bps 12 bps -21 bps Spread EUR AAA 31 bps 34 bps 52 bps 45 bps 85 bps 34 bps 57 bps 55 bps 40 bps 10 bps 38 bps Spread EUR AA 57 bps 47 bps 38 bps 44 bps 78 bps 84 bps 91 bps 72 bps 19 bps 24 bps 42 bps Spread EUR A 60 bps 129 bps 70 bps 90 bps 85 bps 120 bps 94 bps 119 bps 101 bps 65 bps 40 bps Spread EUR BBB 117 bps 212 bps 173 bps 322 bps 151 bps 301 bps 180 bps 84 bps 242 bps 45 bps 120 bps Spread EUR HY 395 bps 680 bps 733 bps 277 bps 585 bps 564 bps 1616 bps 551 bps 780 bps 371 bps 21 bps Spread USD AAA 34 bps 48 bps 1 bps 2 bps 19 bps 20 bps 28 bps 86 bps 108 bps 63 bps 58 bps Spread USD AA 77 bps 67 bps 19 bps 42 bps 57 bps 52 bps 82 bps 54 bps 95 bps 104 bps 25 bps Spread USD A 139 bps 175 bps 71 bps 87 bps 103 bps 161 bps 158 bps 156 bps 227 bps 142 bps 56 bps Spread USD BBB 112 bps 166 bps 99 bps 96 bps 87 bps 115 bps 193 bps 124 bps 278 bps 114 bps 94 bps Spread USD HY 298 bps 751 bps 811 bps 322 bps 445 bps 389 bps 890 bps 463 bps 566 bps 291 bps 221 bps Equity EUR -40% -30% -37% -35% -40% -36% -42% -43% -39% -43% -54% Equity USD -40% -36% -33% -36% -39% -46% -44% -27% -34% -32% -37% FX USD/EUR 8% -8% -5% -4% -4% 2% 4% -6% 18% 8% -16% FX CHF/EUR 4% -0% 1% -9% -2% 8% 6% 4% 5% 8% 3% Real Estate -16% -19% -18% -19% -11% -15% -12% -15% -18% -20% -10% Hedge Funds -41% -29% -38% -14% -40% -20% -30% -29% -28% -16% -28% Private Equity -27% -12% -32% -24% -42% -24% -12% -3% -11% -26% -44%

Average -3 bps 8 bps 9 bps 4 bps -3 bps 3 bps -5 bps -14 bps -20 bps -23 bps 44 bps 54 bps 88 bps 177 bps 597 bps 43 bps 61 bps 134 bps 134 bps 495 bps -40% -37% -0% 3% -16% -29% -23%

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Standalone STEC Scenarios (99.5%) 5th 4th 3rd 2nd 1st Total 1st 2nd 3rd 4th 5th higher higher higher higher higher STEC lower lower lower lower lower Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario Scenario IR EUR 1yr 134 bps 143 bps 541 bps 146 bps 271 bps 112 bps 198 bps 143 bps 127 bps 159 bps 89 bps IR EUR 5yr 150 bps 137 bps 189 bps 169 bps 171 bps 146 bps 150 bps 140 bps 148 bps 153 bps 149 bps IR EUR 10yr 149 bps 110 bps 165 bps 175 bps 150 bps 147 bps 148 bps 146 bps 174 bps 130 bps 151 bps IR EUR 20yr 120 bps 84 bps 148 bps 159 bps 158 bps 135 bps 135 bps 152 bps 126 bps 110 bps 122 bps IR EUR 30yr 110 bps 71 bps 148 bps 177 bps 155 bps 126 bps 117 bps 127 bps 115 bps 108 bps 122 bps IR USD 1yr 27 bps 106 bps 505 bps 197 bps 330 bps 24 bps 93 bps 189 bps 122 bps 54 bps 67 bps IR USD 5yr 148 bps 205 bps 434 bps 247 bps 258 bps 164 bps 142 bps 233 bps 257 bps 186 bps 171 bps IR USD 10yr 128 bps 188 bps 392 bps 217 bps 234 bps 162 bps 95 bps 212 bps 267 bps 164 bps 119 bps IR USD 20yr 90 bps 146 bps 267 bps 182 bps 179 bps 119 bps 68 bps 168 bps 236 bps 151 bps 97 bps IR USD 30yr 81 bps 137 bps 259 bps 186 bps 172 bps 118 bps 57 bps 169 bps 249 bps 156 bps 103 bps Spread EUR AAA 41 bps 102 bps 48 bps 58 bps 76 bps 88 bps 98 bps 47 bps 36 bps 62 bps 49 bps Spread EUR AA 98 bps 102 bps 58 bps 107 bps 92 bps 98 bps 100 bps 89 bps 95 bps 52 bps 70 bps Spread EUR A 125 bps 140 bps 127 bps 154 bps 133 bps 132 bps 115 bps 116 bps 151 bps 72 bps 169 bps Spread EUR BBB 359 bps 182 bps 288 bps 323 bps 266 bps 271 bps 197 bps 247 bps 257 bps 216 bps 287 bps Spread EUR HY 772 bps 881 bps 1419 bps 1000 bps 255 bps 684 bps 974 bps 586 bps 993 bps 784 bps 644 bps Spread USD AAA 67 bps 41 bps 56 bps 83 bps 1 bps 31 bps 53 bps 38 bps 2 bps 23 bps 110 bps Spread USD AA 85 bps 56 bps 42 bps 114 bps 30 bps 56 bps 124 bps 89 bps 53 bps 40 bps 178 bps Spread USD A 183 bps 130 bps 114 bps 241 bps 126 bps 50 bps 183 bps 210 bps 125 bps 93 bps 391 bps Spread USD BBB 156 bps 86 bps 167 bps 250 bps 102 bps 76 bps 123 bps 197 bps 176 bps 198 bps 412 bps Spread USD HY 635 bps 599 bps 572 bps 637 bps 300 bps 368 bps 845 bps 556 bps 1175 bps 531 bps 973 bps Equity EUR -43% -48% -42% -45% -45% -45% -45% -42% -42% -44% -44% Equity USD -38% -28% -44% -36% -38% -39% -35% -41% -45% -32% -39% FX USD/EUR -25% -24% -25% -24% -23% -23% -23% -24% -25% -24% -24% FX CHF/EUR -0% -1% -2% -0% -7% -6% -2% -3% 11% -9% 1% Real Estate -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20% -20% Hedge Funds 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% 22% Private Equity -43% -33% -41% -44% -35% -40% -46% -38% -29% -40% -40%

Average 187 bps 155 bps 150 bps 132 bps 125 bps 156 bps 222 bps 198 bps 155 bps 153 bps 64 bps 87 bps 130 bps 263 bps 817 bps 46 bps 79 bps 168 bps 177 bps 654 bps -44% -38% -24% -2% -20% 22% -39%

Os resultados obtidos foram os seguintes: Q4 2009 - PORTUGAL SEGURO DIRECTO - P&C- P&C risk factors contribution in STEC scenario and neighbouring scenarios (99,5%, in EUR m) 5th 4th 3rd 2nd 1st Original 1st 2nd 3rd 4th 5th higher higher higher higher higher STEC lower lower lower lower lower scenario scenario scenario scenario scenario scenario scenario scenario scenario scenario scenario STEC Reserve STEC Premium STEC Cat Total

60 47 -2 105

66 39 -1 105

57 49 -1 105

52 46 7 105

70 36 -1 105

47 57 1 104

Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos. O total do capital em risco na Empresa está disperso pelos diferentes distritos de Portugal, designadamente os que constituem o seu litoral. Porém, em resultado da concentração da população e consequentes objectos seguros, no distrito da capital e distrito do Porto, são estes os distritos mais relevantes em termos de concentração de risco ( 5% e %, respectivamente). A análise por ramos fornece conclusões complementares, pois a Empresa tem políticas de subscrição e coberturas de resseguro implementadas para mitigar elevadas concentrações de risco geográfico e acontecimento seguro em simultâneo.

Pág.

68 38 -2 104

70 34 -0 104

70 35 -1 104

50 43 9 103

77 27 -2 102

Risk Factors Average

62 41 1 104

stand-alone STEC scenarios

69 51 13 104

Os Anexos e relevam as diferenças de estimativa ao nível dos sinistros. 4.3 - Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como, alterações face ao período anterior. O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a solvência II, e assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto prazo.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

No âmbito do seu trabalho foram identificados, mapeados e quantificados diversos riscos que a seguir se enumeram: a) Risco de Mercado a. Risco de taxa de Juro As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo; os pressupostos / metodologia CEIOPS e resultados das análises QIS, o cálculo do P&C value que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco. b. Risco de crédito /risco de spread Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo. c. Risco de concentração/diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating.

O resultado obtido para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2009 para o risco de mercado totalizava, após impostos calculados à taxa nominal em vigor, 47 milhões de euros. A decomposição deste montante por tipo de risco apresenta os seguintes montantes (antes de impostos): - Taxa de juro - de 6 milhões de euros - Spread - 11 milhões de euros - Equity and Private equity - 30 milhões de euros - Investimentos imobiliários - 15 milhões de euros - Cambial - 4 milhões de euros No que respeita ao risco de crédito, o montante obtido para o período em referência foi de 5 milhões de euros. b) Riscos Operacionais No âmbito da política de gestão de risco implementada, anualmente são avaliados os impactos resultantes do risco operacional nas entidades de seguros AXA em Portugal. Os riscos operacionais possíveis de serem avaliados inserem-se no âmbito das categorias definidas para o projecto da Solvency II. O processo de avaliação tem por base a seguinte metodologia:

d. Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido as opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade. e. Risco de liquidez O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e respectivas fontes de financiamento.

Pág. 45


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Distribuídos por 21 sub-categorias

A recolha de informação para a quantificação/modelização dos riscos é feita através de avaliações efectuadas pelos process owners ou ainda através de avaliações conduzidas pela Auditoria Interna. Os riscos seleccionados abrangem determinadas áreas core da entidade, como a produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos. A informação recolhida tem cariz quantitativo (identificação de perdas financeiras que a entidade incorre se o risco ocorrer, bem como a definição de uma frequência) e qualitativo (identificação de controlos de mitigação, estratégias de recuperação e identificação de causas externa e internas). A informação recolhida é gerida no modelo interno, que calcula o Capital Económico (CE) a alocar em termos de risco operacional. No exercício findo em 31 de Dezembro de 2009, o montante necessário ascendia a 7 milhões de euros.

No âmbito do Risco operacional, a Companhia tem definidas, entre outras, políticas/procedimentos em matéria de continuidade de negócio, segurança IT, procurement, branqueamento de capitais, controlo interno e combate à fraude. 4.5. Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões. a) Análise à adequação e suficiência dos prémios. De acordo com a Conta de Ganhos e Perdas, parte integrante destas demonstrações financeiras, pode constatar-se que os prémios foram suficientes para fazer face aos custos - Resultado operacional positivo de cerca de 7.039 mil euros. A análise por ramos releva, contudo, que os ramos Saúde, Responsabilidade Civil e Acidentes de Trabalho apresentam resultados negativos. O impacto extraordinário nos custos de explora-

Pág. 46


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

ção em resultado do montante dispendido em rescisões e da contribuição para o fundo de pensões para colaboradores que em 2009 alteram a sua situação activa para pré-reforma justificam, em grande parte aqueles resultados negativos, bem como o menor volume de resultado positivos nos restantes ramos. A análise de sensibilidade da tarifa é feita segundo parâmetros relacionados com Prémio Médio, Custo Médio e Frequência de Sinistralidade. A análise centra-se na elasticidade do rácio de sinistralidade, face a um aumento/redução da frequência de sinistralidade e/ou do custo médio. Em termos de sumários, os resultados dessas sensibilidades para os principais ramos - Automóvel e Acidentes de Trabalho – são: Automóvel: • Redução da Frequência ou do Custo Médio de Danos Materiais de 2,0% implica uma redução do rácio de sinistralidade de 1.2p.p. • Redução da Frequência ou do Custo Médio de Danos Corporais de 5,0% implica uma redução do rácio de sinistralidade 1.6p.p. • Com a verificação dos dois pontos anteriores em simultâneo, teríamos uma redução do rácio de sinistralidade de 2.8p.p. Estas simulações são feitas com base numa carteira parada, isto é, sem o dinamismo de passagem de mais um ano. Acidentes de Trabalho: • Aumento da Frequência ou do Custo Médio de Despesas Médicas de 5,0% implica um aumento do rácio de sinistralidade 2,0 p.p. • Redução da Frequência ou do Custo Médio de Reservas Matemática de 2,0% implica uma redução do rácio de sinistralidade 0.3 p.p. • Com a verificação dos dois pontos anteriores, em simultâneo, ter-se-ia um aumento do rácio de sinistralidade de 1.6 p.p. b) Análise à adequação e suficiência das provisões O modelo utilizado pela AXA Portugal para aferir o seu nível de provisionamento assenta numa análise histórica (triangulação) dos últimos 15 exercí-

cios de ocorrência. Nesta análise acompanha-se a evolução dos pagamentos, reservas pendentes, custo total, número de sinistros total, número de sinistros pendentes e custos médios. O acompanhamento mensal permite, consoante a especificidade de cada ramo, estimar qual o custo final previsível para cada exercício de ocorrência. Nos ramos de desenvolvimento rápido (Automóvel – Danos Materiais; Multi-Riscos Habitação) dáse maior atenção à cadência de pagamentos. Em contrapartida, para os ramos de desenvolvimento longo (Automóvel – Danos Corporais; Responsabilidade Civil), a maior atenção é dada à cadência dos custos totais. Paralelamente, analisam-se, também, os sinistros por perfil de custos e taxas de encerramento, a evolução dos custos médios dos processos encerrados. Para melhor prever e monitorizar a evolução do Exercício Corrente existem também uma série de triangulações que permitem o seguimento, não por ano de ocorrência, mas por mês de ocorrência, para os 4 últimos exercícios. A assertividade é, deste modo, uma realidade. Esta análise é efectuada para os ramos com o seguinte agrupamento: Automóvel – Danos Corporais; Automóvel – Danos Materiais; Ocupantes; Acidentes Pessoais (Individual, Colectivo e Viagens); Transportes; Diversos; Responsabilidade Civil; Multi-Riscos Habitação; Multi-Riscos Comércio; Colheitas; Incêndio e Outros Danos (restantes ramos); Saúde; Acidentes de Trabalho – Despesas (pagamentos de subsídios mais assistências; Acidentes de Trabalho – Reservas Matemáticas – Obrigatoriamente Remíveis; Acidentes de Trabalho – Reservas Matemáticas – Não Obrigatoriamente Remíveis. A análise efectuada pelo Actuário responsável conclui que as provisões contabilísticas são adequadas. 4.6. Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução Pág. 47


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

do resseguro cedido. No exercício de 2009 foram obtidos os seguintes rácios: 2009

2008

Variação

Rácio de Sinistralidade

67,79%

61,59%

6.2 pts

Rácio de Despesas

28,50%

27,60%

0.9 pts

Rácio Combinado

96,30%

94,84%

7.1 pts

Rácio Operacional

3,30%

10,96%

-7.7 pts

Comentamos de seguida a sua evolução: • O rácio de sinistralidade teve uma evolução negativa de . p.p. relativamente ao ano anterior, devido à redução dos prémios adquiridos, ao aumento da frequência de sinistros e ao aumento das outras provisões técnicas, nomeadamente provisão para riscos em curso. • O rácio de despesas teve um comportamento negativo de 0.9 p.p. devido à redução dos prémios, já que o valor absoluto dos custos de exploração reduziu; • O rácio combinado aumentou .1 p.p., explicado pela redução dos prémios adquiridos e pelo aumento da carga de sinistros e provisões técnicas; • O resultado operacional obteve uma descida de . p.p., influenciado pela queda dos prémios, aumento da carga de sinistros e redução dos rendimentos financeiros. 4.7- Indicação dos montantes recuperáveis, relativamente a montantes pagos pela ocorrência de sinistros, provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a terceiros (sub-rogação) ou da obtenção da propriedade legal dos bens seguros (salvados). Os montantes recuperáveis relativos a prestações efectuadas pela ocorrência de sinistros e que se encontram registados nas contas do exercício de 009 são:

6. Instrumentos Financeiros O inventário de títulos e participações financeiras em 1 de Dezembro de 009 encontra-se no Anexo 1. 6.6 - Prestação de informação acerca das garantias colaterais cedidas e aceites, assim como dos activos cedidos e recebidos com acordo de recompra firme. No final do ano, não possuímos qualquer colateral cedido ou aceite. 6.7 - Prestação de informação relativa à utilização de produtos derivados e à utilização de operações de reporte e de empréstimo de valores, tal como definido no normativo aplicável. Não existe qualquer operação de reporte e de empréstimo de valores. Em 009 concretizaram-se duas operações envolvendo utilização de derivados: a) Equity hedge - implementado em Maio e vencido em Dezembro. Depois da turbulência dos mercados financeiros ocorrida em 00 e durante o primeiro trimestre de 009, a estratégia adoptada foi a protecção do portfolio de acções europeias contra uma potencial descida nas cotações dos mercados de acções. A estratégia usada pela Companhia passou pela utilização de um put spread collar sobre o índice Eurostoxx50 com maturidade a Dezembro de 009 para um total notional coberto de 0 milhões de euros. Nesta estratégia, houve a combinação da compra de uma put option e o financiamento desse custo através da venda de outra put option e de uma call option, com um custo global de zero. O término desta operação, ocorreu no princípio de Dezembro de 009. b) Inflation Caps - O Grupo AXA identificou um risco potencial futuro de inflação a começar em 015. Este risco foi mitigado através de uma estratégia de cobertura, via compra de Inflation Caps de cupão zero coberto pelo índice HICP ex-tobacco publicado pelo Eurostat como referência. O montante nominal coberto é de milhões de euros.

Pág.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

6.16. Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeadamente:

6.11. Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente: a) Dos métodos e, quando for usada um método de avaliação, dos pressupostos aplicados na determinação do justo valor de cada classe de activos financeiros e de passivos financeiros;

a) Exposição ao risco e a origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período. b) Objectivos, políticas e procedimentos de gestão de risco, os métodos usados para gerir esses riscos e quaisquer alterações referentes ao período.

Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes, de agentes de mercado existentes, para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo de valorização interno baseado em métodos comummente utilizados no mercado e utilizando elementos ou referencias observáveis de mercado, tal como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito.

A política de exposição ao risco, dos instrumentos financeiros, obedece aos critérios emanados pelo Grupo AXA, conforme descrito na Nota . . 6.17. Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco.

6.12. Para as classes de activos financeiros e de passivos financeiros não valorizados a justo valor: a) Nos casos em que não podem ser mensurados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo a causa;

Apresenta-se no Quadro 1 abaixo um conjunto de informação quanto à exposição dos instrumentos financeiros a cada um dos riscos mais significativos. Na exposição ao risco de mercado (Quadro ), verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração.

Existem ainda alguns títulos de associadas e filiais que não foram valorizados ao justo valor porque não existem cotações nem avaliações das respectivas entidades: Titulo P la t a f o r m a S O C C O B A X A D is t r ib u iç ã o A X A IT M E D G a iv in a E m p T u r is Im o b

Participação

Balanço

20,00 % 10 0,0 0 % 10 0,0 0 % 20,00 %

13.56 0 5.0 00 5.0 00 1.6 52 .4 60

Quadro 1 Exposição ao risco de mercado

Ins tituiç ões F inanc eiras

Consum o

4.943

14.947

Títulos de rendimento variável por tipo de indus tria

Energia Com unicações

4.317

2.942

Industriais

Utilitárias

9.909

3.812

Bens de T ecnológicas Consum o

5.746

2.063

O utras

TOT AL

5.178

53.857

em m ilhares de euros

Quadro Títulos de rendimento fixo por rating

Exposição ao risco de crédito Obrigações do Estado Outros títulos de rendimento fixo Total

AAA 39.696 32.416

AA + 32.678 15.356

AA 7.307 46.247

AA 47.893 25.510

A+

A

A46.173

BBB + 3.474 26.785

51.037

52.794

72.112

48.034

53.554

73.403

51.037

52.794

BBB 10.956

46.173

30.259

10.956

BBB

TOTAL B

B -

953

1.061

160

131.048 309.448

953

1.061

160

440.496

em milhares de euros

Pág. 9


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes, tem um risco reduzido.

A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 5 ,1% do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e 90,1% com

Maturidades Total Exposiçãoaoriscode liquidez

Inferior a 1 ano

Títulos de rendim entos fixo Em préstim os Total

Entre 1 e 2 anos

Entre 2 e 5 anos

Entre 5 e 10 anos Mais de 10 anos

25.871

41.721

150.613 93

116.638

105.653

25.871

41.721

150.706

116.638

105.653 440.589

440.496 93

em m ilhares de euros

to dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.

A Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimen-

Exposição ao Risco de Justo Valor Análise àsmaisemenosvalias potenciais

Justo Valor

Títulos de rendim ento fixo Títulos de rendim ento variável Fundos de investim ento não consolidados disponíveis para venda Em préstim os

Mais valia potencial

440.496 51.486 18.972 93

Menos valia potencial

16.424 14.468 3.033 0

4.512 152 5 0 em milhares de euros

Valor de Aquisição

Análisedasmenosvaliaspotenciais Títulos de Rendim ento Fixo Com m enos valias há m enos de 6 m eses Com m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m e Com m enos valias há m ais de 12 m eses

Justo Valor

Menos Valias

Menos valia < a 20% do valor de aquisição

Menos valia entre 20 e 50% do valor de aquisição

Menos valia > a 50% do valor de aquisição

112.660 11.148 33.256 68.256

108.148 11.039 31.971 65.138

4.512 109 1.285 3.118

4.512 109 1.285 3.118

0 0 0 0

0 0 0 0

Títulos de Rendim ento Variável Com m enos valias há m enos de 6 m eses Com m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m eses Com m enos valias há m ais de 12 m eses

2.263 2.198 65 0

2.111 2.046 65 0

152 152 0 0

107 107 0 0

0 0 0 0

45 45 0 0

Fundos de Investim ento não consolidados disponíveis para venda Com m enos valias há m enos de 6 m eses Com m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m eses Com m enos valias há m ais de 12 m eses

1.252 1.252 0 0

1.247 1.247 0 0

5 5 0 0

5 5 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

4.669

4.624

0

45

ses

T otal

116.175

111.506

em milhares de euros Há m enos de 12 m eses

Aná lisedasmenosvaliaspotenciaisportipo deemitente

Há m ais de 12 m eses

T otal

Justo Valor

Menos Valia

Justo Valor

Menos Valia

Justo Valor

Menos Valia

43.010 34.405 2.117 6.488

1.394 1.306 13 75

65.138 22.720 3.281 39.137

3.118 1.508 78 1.532

108.148 57.125 5.398 45.625

4.512 2.814 91 1.607

Títulos de Rendim ento Variável Cotadas Não cotadas

2.110 1.980 130

152 107 45

0 0 0

0 0 0

2.110 1.980 130

152 107 45

Fundos de Investim ento não consolidados disponíveis para venda Cotadas Não cotadas

1.247 0 1.247

5 0 5

0 0 0

0 0 0

1.247 0 1.247

5 0 5

T otal

46.367

1.551

65.138

3.118

111.505

Títulos de Rendim ento Fixo G overnam entais O utras entidades publicas O brigações Privadas

4.669

em milhares de euros

Pág. 50


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

A Companhia apresenta no conjunto do seu portfolio, uma mais valia potencial de 9. 5 mil euros, já líquida das perdas potenciais antecipadas registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores. A análise das menos valias potenciais encontra-se espelhada nos quadros anteriores, sendo seguida de forma rigorosa a sua evolução.

Análise de sensibilidade Foram efectuadas algumas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros, tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais, bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercício quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte: Análise de sensibilidades

+ 10% no m ercado de acções -1 0% no m ercado de acções + 25% no m ercado de acções -2 5% no m ercado de acções +100bps na taxa de juro -1 00bps na taxa de juro

Títulos Rendim ento Variável

Titulo Rendimento Fixo

Im pacto no R esultado

Im pacto na R es. Reav.

0 1.360 0 2.947 0 0

4.420 -4.312 11.051 -8.120 0 0

Im pacto no R esultado 0 0 0 0 0 0

Im pacto na R es. Reav. 0 0 0 0 -16.888 19.082 em milhares de euros

Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor. Em nenhum dos cenários apresentados o impacto em Capital Próprio supera o excesso da Margem de Solvência apresentado.

Pág. 51


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Evidencia-se em seguida os activos financeiros em imparidade. Os critérios de imparidade deste tipo de activos encontram-se referidos no ponto .1.l).

Categoria do Investimento

Security ID

Nome do titulo

ISIN

Impairment a 31/12/2008

aumento de Impairment

Redução de Impairment

Saldo de Impairment 31/12/2009

Acções

01D_0000001

PIRIT ALENT

D00000000102

-19.548

Acções

01D_0000002

AUDATEX PORTUGAL,SA

D00000000105

-6.171

-19.548 -6.171

Acções

01D_0000003

ARGOGEST

D00000000106

-37.361

-37.361

Acções

01D_0000004

EMP ARTISTICA

D00000000110

-321.297

-321.297

Acções

01D_0000005

MOSTEIRO GRIJO

921910033301

-140.718

-140.718

Acções

01D_0000007

REAL COMP VELHA

D00000000113

-226.217

-226.217

Acções

01D_0000008

SOC PORT EMPREEND

D00000000114

-17.133

-17.133

Acções

01D_0000011

GAIVINA EMP TURIS IMOB

D00000000119

-153.402

-153.402

Acções

01D_0000012

FUNFRAP (ISP:921910012401)

921910012401

-44.281

Acções

AI_FP

AIR LIQUIDE

FR0000120073

Acções Investment certificate

AIRPDF_FP

FR0010399675

APIV SCA

AIR LIQUIDE PRIMES DE FID09 Alternative Property Income Venture Fund LP (APIV)

B00000000118

-162.328

-162.328

ATHN_SW

ALPIQ HOLDING AG

CH0034389707

-512.918

-512.918

-43.200

-87.481

-8.602

-8.602

-605.205

-605.205

Acções Investment certificate Investment certificate Investment certificate Investment certificate

AXACAPFLP

AXA CAPITAL FUND L.P

734930008801

-316.050

-316.050

AXAEXPANSIIFC

FR0010394387

-124.187

-124.187

AXPREQEARSEC4

Axa Expansion II, French FCPR AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY

D00000000123

-177.220

-177.220

AXPREQUSECFIV

Axa Secondary Fund IV, Jersey L.P

B00000000103

-54.680

-54.680

Acções

BAY_GR

BAYER AG

DE0005752000

-451.358

-84.250

-535.608

Acções Subscription right

BES_PL

PTBES0AM0007

-1.262.321

-348.570

-1.610.891

BESDS_PL

BANCO ESPIRITO SANTO-REG BANCO ESPIRITO SANTO - RIGHTS 24.03.09 - 07.04.09

Acções

BIM_FP

BIOMERIEUX

FR0010096479

-542.257

Acções

BMPS_IM

BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA

IT0001334587

-883.078

-413.981

Acções

BN_FP

GROUPE DANONE EUR1

FR0000120644

-188.579

-70.129

Acções

CDI_FP

CHRISTIAN DIOR

FR0000130403

-996.457

Acções Investment certificate Investment certificate

CFRN_VX

CIE FINANCIERE RICHEMON-BR A

CH0045039655

-389.051

COLUMNORTHAME

COLUMBUS NORTH AMERICA

FR0010481044

-1.330.720

-1.616.919

COLUMUSMKEQUI

COLUMBUS US MARKET EQUITY

FR0010455816

-3.895.459

-508.418

Acções

DG_FP

VINCI SA

FR0000125486

-12.625

Acções

DYS_FP

DASSAULT SYSTEMES, S.A.

FR0000130650

Acções Investment certificate

EDP_PL

PTEDP0AM0009

ELIV SCA

ENERGIAS DE PORTUGAL SA European Logistic Income Venture SCA (ELIV SCA)Serie B

Acções

EN_FP

BOUYGUES

FR0000120503

Acções

GSZ_FP

GDF SUEZ

FR0010208488

Acções

JMT_PL

JERONIMO MARTINS

PTJMT0AE0001

-1.973.074

Obrigações

LEH__47500114

LEH 4 3/4 01/16/14

XS0183944643

-1.882.134

Acções

PAJ_FP

PAGESJAUNES

FR0010096354

-958.507

Acções

PHIA_NA

PHILIPS ELECTRONICS NV

NL0000009538

-741.639

741.639

Acções

RDSA_NA

ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS

GB00B03MLX29

-755.351

755.351

Acções

ROU_BB

ROULARTA MEDIA GROUP NV

BE0003741551

-689.215

689.215

Acções

SAN_SM

BANCO SANTANDER SA

ES0113900J37

-65.389

Acções

SEM_PL

SEMAPA-SOCIEDADE DE INVESTIM

PTSEM0AM0004

PTBES0AMS043

173.876

-2.947.639 -4.403.877 12.625 -171.205 924.716

-1.019.727 -317.595

SGO_FP

COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN

FR0000125007

SGS SA-REG

CH0002497458

-213.829

Acções

SIE_GR

SIEMENS AG

DE0007236101

-659.782

Acções

SON_PL_1

SONAE SGPS SA

PTSON0AM0001

Acções

TEC_FP

TECHNIP SA

Acções

TEF_SM

TELEFONICA SA

Acções

VTA_NA

VOLTA FINANCE LTD

GG00B1GHHH78

-1.019.727 49.527

-724.329

654.874

-1.318.199 -1.882.134

-14.300

972.807

-65.389

-300.143

SGSN_VX

-841.073

317.595 -773.856

Acções

0

389.051

-171.205

Acções

108.851 -146.473

-191.292 -146.473 -213.829

-68.800

-728.582

-2.590.642

-2.590.642

FR0000131708

-294.294

-294.294

ES0178430E18

-345.690

-345.690

-4.750.000

-4.750.000

-29.826.309

Pág. 5

-1.297.059 258.707

-996.457

-1.765.789

922910038101

173.876 -542.257

-6.635.812

6.048.833

-30.413.288


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

7. Investimentos em Filiais e Associadas O registo dos investimentos em filiais e associadas seguem os princípios descritos na Nota .1 f1) e encontram-se relevados no Anexo 1. Segue-se informação mais detalhada: Titulo G A IV IN A E M P T U R IS IM O B

Activo

Passivo

Capital Próprio

Resultado

Participação

Data Informação

13.94 0.48 7

5.6 78 .1 99

8.2 62 .2 88

-17 0.49 2

20 %

20 07

47 7.1 55

83.45 2

39 3.7 02

18.71 9

20 %

20 08

7.1 07

5.6 85

1.4 21

0,0 0

10 0%

20 09

1.8 61 .0 95

1.8 16 .1 10

44.98 6

-3.8 7 7

10 0%

20 09

P LA T A F O R M A S O C C O B A X A D IS T R IB U IÇ Ã O A X A IT M E D

8. Caixa e Equivalentes e Depósitos à Ordem Caixa e seus equivalentes C aixa D epósitos bancários

2009 18.012 12.191.680 em euros

Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de .5 mil euros relativamente ao fluxo de caixa na Nota 0, devido ao valor de cheques pré-datados, que se encontra registado em Outros Devedores e Credores.

9. Terrenos e Edifícios 9.1. Identificação do modelo de valorização aplicado. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo, previsto na IAS 0. 9.2. Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio. A Companhia reconhece como propriedades de rendimento todos os terrenos e edifícios detidos pelo próprio para obter rendas ou para valorização do capital ou ambas. Nos casos em que a Companhia utiliza os terrenos e edifícios para uso administrativo, são classificados como de serviço próprio.

O modelo adoptado para determinar a quantia escriturada bruta é o Modelo do Custo. Através deste modelo o Imóvel é escriturado pelo seu custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais perdas por imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 0 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. As vidas úteis dos imóveis em balanço são as seguintes: (ver página seguinte)

9.6. Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas.

Pág. 5


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Pág. 5

Categoria

Localidade

Morada

R endim ento

B arreiro

R . M IG U E L B O M B A R D A , 2 11 -213 A R /C

Vida útil 50

R endim ento

C o vilhã

C E N T R O C ÍV IC O D A C O V ILH Ã

50

R endim ento

Lis boa

A V . S ID Ó N IO P A IS , 2 - LO J A B

50

R endim ento

Lis boa

R . E N T R E C A M P O S , 23 A

50

R endim ento

P orto

P R . D . J O Ã O I, 25

40

R endim ento

P orto

R . A LF E R E S M A LH E IR O , 107 /121

40

R endim ento

P orto

R . C A M P O A LE G R E , 137 6 1.C V .

50

R endim ento

P orto

R . C A M P O A LE G R E , 136 6 1.C V .

50

R endim ento

P orto

R . D R . J O A Q U IM P IR E S D E L IM A , 1 -11

40

R endim ento

P orto

R . N O V A S . C R IS P IM , 380 -386

30

R endim ento

P orto

R . J Ú LIO D IN IS , 60 4

50

R endim ento

P orto

R . C O S T A C A B R A L, 703/717

30

R endim ento

P orto

R . D . J O Ã O IV , 385 -4 03 F R . A M

30

R endim ento

P orto

R . F E R N A N D E S T O M Á S , 7 06

30

R endim ento

P orto

R . S Á D A B A N D E IR A , 4 98

30

R endim ento

P orto

R . S Á D A B A N D E IR A , 4 68

30

R endim ento

S eixal / C ruz de P au

R . C IP R IA N O D O U R A D O , 14

40

R endim ento

S etúbal

A V . B E LO H O R IZ O N T E , 14

40

R endim ento

S etúbal

P R . B R A S IL , 16

40

R endim ento

S etúbal

P R . B R A S IL , 18

40

R endim ento

S etúbal

R . E S T E V Ã O L IZ V E L H O , 17

40

R endim ento

S etúbal

A V . 2 2 D E D E Z E M B R O , 21 A -21B - 1.º A -

50

R endim ento

S intra / M em M artins

P R A C E T A D A ÍN D IA P O R T U G U E S A , 9

30

R endim ento

S intra / M em M artins

P R A C E T A D A ÍN D IA P O R T U G U E S A , 10

30

R endim ento

B eja

R . G O M E S P A L M A , 24

50

R endim ento

Lagos

A V . D E S C O B R IM E N T O S , R /C A

50

R endim ento

P orto

R . G O N Ç A LO S A M P A IO , 271 -2º D T O -

50

R endim ento

P orto

R . V A N Z E LE R E S , 116 - 2.º

20

R endim ento

S .J .M adeira

A V . B E N J A M IM A R A Ú J O , 75 1º

40

R endim ento

P es o da R é gua

R . S E R P A P IN T O , 20

30

R endim ento

S eixal / P aivas

R . M O U Z IN H O A LB U Q U E R Q U E , 1-1 B -R /C -LT .14

40

R endim ento

P orto

A V . A L IA D O S , 195 -2 37 G A V E T O

40

R endim ento

P ortim ão

R . F R A N C IS C O M A U R ÍC IO , 1 7 - 1A

50

R endim ento

F aro

R . C O N S E LH E IR O B ÍV A R , 71 -73

40

R endim ento

S .J oão M a deira

R . J Ú LIO D IN IS , 79 R C F R .C

40

R endim ento

M aia

R . D . M A N U E L II, 16-38 G A V E T O

40

R endim ento

M atos inhos

A V . S E R P A P IN T O , 561/7

40

R endim ento

Lis boa

AV. M ARQ UÊ S T O MAR, 2

50

R endim ento

S eixal / P aivas

R . M O U Z IN H O A LB U Q U E R Q U E , 1 -1 B -6ºT 3 A - LT .14

50

R endim ento

A veiro

A V . D R . LO U R E N Ç O P E IX IN H O , 54 -58

40

R endim ento

V .N .G aia

R . A N T Ó N IO LU ÍS G O M E S , 16 2 -170

40

R endim ento

V is eu

R . A LV E S M A R T IN S , 34 1º

50

R endim ento

Lis boa

R . A C T O R T A B O R D A , 37 A B

40

R endim ento

A lm ada

A V . D . N U N O Á LV A R E S P E R E IR A

40

R endim ento

B raga

LG . B A R Ã O S . M A R T IN H O , 78 -81

50

R endim ento

F aro

AV. 5 D E O UT UBRO

40

R endim ento

O eiras

LG . 5 D E O U T U B R O , 11/12

50

R endim ento

P orto

R . G O N Ç A LO S A M P A IO , 39

50

R endim ento

P orto

R . R O D R IG U E S LO B O , 6 7 -75

50

R endim ento

P ortalegre

R . 5 O U T U B R O , 41/43 R /C + C V

30

R endim ento

P enafiel

A V . S A C A D U R A C A B R A L / R . D R . A . C A S T E LÕ E S

50

R endim ento

F unc hal

R . C O N S . J . S IL V A / A V . A R R IA G A , 34 - 1.º A

50

R endim ento

S . J . M A D E IR A

A V . B E N J A M IM A R A Ú J O , 75 1º

50


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

9.7 e 9.8. Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período, e reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período: Aquisições ou D epreciações benfeitorias do E xercício D epreciações do acumuladas Exercício

Saldo Inicia l

R U BR IC AS

Valor Bruto

Imparida de

Transferências do exercício Valor Bruto

Vendas

D epreciações acumuladas Valor Bruto

Saldo Fina l

D epreciações acumuladas

Valor Bruto

D epreciações acumuladas/ imparida de

Valor Liquido

D e serviço próprio

Terrenos

0,00

E difícios

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

D e rendimento

Terrenos

14.793.274,61

E difícios

37.184.119,65

-4.267.229,73

173.852,65

- 827.529,70

-1.264.062,90

51.977.394,26

-4.267.229,73

173.852,65

- 827.529,70

-1.264.062,90

0,00

- 827.529,70 -1.264.062,90

0,00

Total 51.977.394,26 -4.267.229,73 173.852,65

13.875.092,16

13.875.092,16

918.182,45 2.073.565,89

-309.450,01

35.284.406,41

-6.049.372,32

29.235.034,09

0,00

2.991.748,34

-309.450,01

49.159.498,57

-6.049.372,32

43.110.126,25

0,00

2.991.748,34

-309.450,01

49.159.498,57

-6.049.372,32

43.110.126,25

9.9. Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento. O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 9. 9 .900 euros. 9.17. Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas relativas a gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção) separados por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período. No exercício findo em 1.1 . 009, foram as seguintes as quantias reconhecidas em ganhos e perdas: R endas

2.0 92 .0 35

M anutenção

70 0.2 67

D epreciações

82 7.530 em euros

Pág. 55


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

10. Outros Activos Fixos Tangíveis (excepto terrenos e edifícios) É como segue a evolução: S aldo Inic ial R U B R IC A S

A um entos R ea valiaç ões

T rans ferências e abates

D eprec iaç ões do e xerc ício

A lienaç ões

R eforç o

R egularizaç ões

S aldo F inal (valor líquido)

V alor B ruto

D eprec iaç ões

A quis iç ões

8.755.6 55,50

8.497.8 95,09

19.863,95

68.969,39

208.654 ,97

A c tivos F ixos T angíveis E quipam ento adm inis trativo M áquinas e ferram entas E quipam ento inform átic o Ins talaç ões interiores M aterial de trans porte O utros equipam entos Total

6.416.5 06,62

5.758.9 00,01

20.465,14

187.455 ,41

490.616 ,34

16.850.643,85

16.838.854,93

6.121,3 2

7.392,1 2

10.518,12

6.547.8 36,32

6.462.4 67,44

4.419,3 0

40.005,36

49.782,82

164.049 ,11

164.049 ,11

9.083.2 12,69 47.817.904,09

6.103.8 25,52 160.275 ,69 43.825.992,10 211.145,40

0,00 0,00

5.571,1 5 5.571,15

0,00

588.694 ,80 892.517,08

0,00

As vidas úteis dos activos fixos tangíveis em Balanço são as seguintes: Activos Fixos Tangíveis

Nº anos

Equipam ento adm inistrativo

8 a 10

Máquinas e ferram entas

5a8

Equipam ento inform ático

3a5

Instalações interiores

10 a 20

O utros equipam entos

8 a 10

11. Afectação dos Investimentos e Outros Activos A afectação dos investimentos e outros activos está relevada no quadro seguinte:

Segurosnãovida Caixa e equivalentes Terrenos e edifícios Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros disponíveis para venda Empréstimos concedidos e contas a receber Outros activos tangíveis Outros activos Total

Pág. 5

Nãoafectos

Total

12.20 9.69 1,59

12.20 9.69 1,59

43.11 0.12 6,25

43.11 0.12 6,25

1.3 28 .3 00 ,0 0

2.2 19 .0 90 ,4 8

3.5 47 .3 90 ,4 8

25.17 0,55

25.170,55

50 6.2 48 .6 48 ,6 6

5.9 95 .779 ,3 9 51 2.2 44 .4 28 ,0 5

1.8 25 .9 32 ,8 7

1.8 25 .9 32 ,8 7

66 0.9 93 ,8 3

2.6 43 .9 75 ,3 4

3.3 04 .9 69 ,1 7

40.14 3.03 6,70 15 3.4 92 .1 91 ,6 9 19 3.6 35 .2 28 ,3 9 605.551.900,45 164.351.036,90 769.902.937,35

2.545.3 96,91 3.304.969,16


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

12. Activos Intangíveis A Companhia considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º / 00 -R de de Abril e IAS , as despesas de desenvolvimento de software. Os activos foram reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes activos, pelo método das quotas constantes. Segue-se informação sobre os activos intangíveis: • Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 9/91, de 5 de Janeiro, quando totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação:

C ód.

V alores do ac tivo Inta ngí vel

R eintegraç ões A c tualizadas C orrigidas

De ac or

D e aquis iç ão,

tab.

P roduç ão ou da

ane x

A no

D es c riç ão do ac tivo Intangí vel

Inic

A nos

D ec .

A q.

de

V ida

R eg.

A no

U til

Ú til

Ú ltim a reaval. E fec tuad a

Nº D e rea valiaç ão o ao abrigo d

anos

D .Lei nº49/91

es .

ut.

D o e xerc íc io

De

A c um uladas

E xerc íc ios A nteriores

T axas

V alores

2440

P rogram as de c om putador

1985

1985

3

3.259,1 5

4.497,6 3

6

4.497,6 3

4.497,6 3

2440

P rogram as de c om putador

1988

1988

3

105.349 ,02

133.793 ,26

6

133.793 ,26

133.793 ,26

108.608,17

138.290,89

138.290,89

138.290,89

a) Total Geral

a) Após Reavaliação

• Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 111/ , de 0 de Abril, quando não totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação:

V alores do ac tivo Im obilizado

C ód. de ac or tab.

D e aquisição

A no

ou outros

D es c riç ão do ac tivo

val. c ontab.

Intangí vel

anex D ec .

A q.

R eg.

A no

Inic io U tilização M ês

A no

A nos

nos term os

V ida

d/n.2 d/ar.2

Ú til

do D L.111/88

R eintegraç ões Ac tualizadas

D L.430/78 ou 24/82,219/82 143/84,399 - G /84,278/85

D ec .-Lei 111/88

De

A c umuladas

A nteriores

118-B /86

Ta xas

V alores

2440

P rogram as de c om putador 1984

1984

3

299,28

433,96

433,96

433,96

2440

P rogram as de c om putador 1986

1986

3

7.546,9 1

4.240,4 8 8.226,1 3

8.226,1 3

8.226,1 3

7.846,19

4.240,48

8.660,09

8.660,09

Total Geral

0,00

D o exe rc íc io

E xerc íc ios

8.660,09

Pág. 5


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

• Elementos do activo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 9/91, de 5 de Janeiro, quando não totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação:

V alores do ac tivo Inta ngí vel

C ód. de ac or tab. ane x

A no

D e aquis iç ão

D es c riç ão do ac tivo

D ec .

A q.

Inic de

R eg.

A no

U til

2440 P rogram as de c om putador

produç ão ou

N um

Intangí vel

1989

R eintegraç ões ac tualizadas

out.val.c on.

A nos anos

1989

V ida

ut.

Ú til

es p. 3

D ec . Lei

D o e xerc íc io

De

49/91

A c um uladas

E xerc íc ios

nos term os

A nteriores

al.b) n.1 do

T axas

ar.3 D L49/91

6

Total Geral

V alores

44.333,24

49.653,23

49.653,23

49.653,23

44.333,24

49.653,23

49.653,23

49.653,23

• Elementos do activo não reavaliado (incluindo os adquiridos em estado de uso):

A c tivo In tangí vel

D ata C od. DGCI

D es c riç ão do ac tivo Intangí vel

Inic io U tilizaç ão

(valores de aq.

V ida

ou outro valor

De

Ú til

c ontab.na

e xerc ícios

falta daqueles )

anteriores

A q. A no

M ês

R eintegraç ões ac tualizadas

A nos

A no

D o e xerc íc io A c um uladas T axas

V alores

2440

Program as de com putador

3

45.658.969,66

45.651.305,37

33,33

2440

Program as de com putador

2006

2006

3

3.401.838,10

3.401.837,81

33,33

2440

Program as de com putador

2007

2007

3

2.757.917,88

1.838.612,01

33,33

919.305,65

2.757.917,66

2440

Program as de com putador

2008

2008

3

2.293.046,56

764348,95

33,33

764.348,85

1.528.697,80

2440

Program as de com putador

2009

2009

3

2.669.273,20

33,33

889.757,74

2470

Desp. Desenv.

1995

1995

3

1.723.766,08

1.723.728,25

58.504.811,48

53.379.832,39

Total Geral

45.651.305,37 3.401.837,81

33,33

889.757,74 1.723.728,25

2.573.412,24

55.953.244,63

13. Outras Provisões e Ajustamentos de Contas de Activo 13.1. Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respectivas subcontas, conforme quadro seguinte:

49 0

Contas

Saldo Inicial 8.2 57 .3 53 ,3 4

49 1

A jus tam en tos d e rec ib os p or c obrar A justam en tos d e créd itos d e c obranç a du vid os a

49 2

O utras provis ões

49 20

Im p os tos

49 21

F un d ap

49 21

O utros ris c os e enc arg os

Pág. 5

Aumento

Redução

Saldo Final

26 0.3 96 ,0 0

7.9 96 .9 57 ,3 4

5.8 05 .2 22 ,6 2

69 2.5 65 ,2 2

80.17 3,58

6.4 17 .6 14 ,2 6

48.01 0,01

0,0 0

0,0 0

48.01 0,01

84 9.3 59 ,7 1

90 7.7 30 ,1 9

87 1.2 88 ,4 8

88 5.8 01 ,4 2

2.9 87 .2 67 ,9 9

1.0 19 .0 34 ,5 8

3.7 37 .9 47 ,6 7

26 8.3 54 ,9 0


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

13.2. Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos resultantes dos ajustamentos e provisões constituídas e indicação da incerteza acerca da quantia e /ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como a quantia de qualquer reembolso esperado com referência a qualquer activo que tenha sido reconhecido no âmbito deste reembolso. No decurso da actividade da Empresa geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança, como também de dívidas geradas com outras actividades inerentes à concretização da actividade core da Empresa. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos, conforme relevado na Nota 1 .1. O valor inserido na rubrica de Outros riscos e encargos do ponto anterior, diz respeito a uma provisão para rescisões contratuais de acções com ex-empregados, que se encontram a decorrer em tribunal. Indicação relativamente a contratos de seguro com garantias suspensas por falta de pagamento de prémios: Os valores e respectiva provisão são:

Valor recibos por cobrar (Provisão)

2009

2008

14.882.881,00

17.578.187,00

7.996.957, 00

8.257.353,00

Pág. 59


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

14. Prémios de Contratos de Seguro Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de 009, são na sua totalidade provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 50.1 .5 ,10 euros ( 00 : 9. 9. , 1 euros): RAMOS/GRUPOS DE RAMOS

Prémios Brutos Emitidos

Se g u r o d ir e c t o Ac id e n t e s e d o e n ç a

10 0.7 18 .2 68 ,5 4

In c ê n d io e o u t r o s d a n o s

52.69 4.62 1,13

Au t o m ó v e l Re s p o n s a b ilid a d e c iv il

11 3.1 32 .2 14 ,3 8

Ou t r a s c o b e r t u r a s

63.82 9.82 8,56

Ma r ít im o , a é r e o e t r a n s p o r t e s

4.6 47 .4 67 ,9 6

Re s p o n s a b ilid a d e c iv il g e r a l

11.62 0.15 7,85

Cr é d it o e c a u ç ã o

43 1.0 36 ,2 8

Pr o t e c ç ã o j u r íd ic a As s is t ê n c ia Div e r s o s

75 9.6 64 ,7 4 TOTAL

347.833.259,44

TOTAL GERAL

350.147.533,10

Re s s e g u r o a c e it e

2.3 14 .2 73 ,6 6

16. Rendimentos / Réditos de Investimentos 16.1 Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento dos réditos. O rendimento das acções (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento; quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento. 16.2 Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de redito reconhecida durante o período, incluindo o proveniente, nomeadamente, de juros, royalties e dividendos. O mapa que se segue revela a alocação dos rendimentos por categorias de activos. Descrição do Rédito D epósitos R endas de im óveis D ividendos Juros de obrigações Juros de em préstim os

Pág. 0

Valor 125.994,22 92.035,342.0 2.097.965,41 19.699.152,21 104.156,59


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

17. Ganhos e Perdas Realizadas em Investimentos No exercício de 009 os ganhos e perdas realizados foram os seguintes: Valor 1 .0 7 2.6 9 8,3 8 2 .7 6 4.4 9 2,0 4 2 4 .7 8 0,6 3 -1 .31 9 .46 2 ,53 2.542.508,52

Descrição do investimento Im óveis T ítulo s d e ren dim en to variá vel T ítulo s d e ren dim en to fixo D eriva d o s Total

18. Ganhos e Perdas Provenientes de Ajustamentos de Justo Valor em Investimentos O valor de menos valias não realizadas dizem respeito a: a) Private equities valorizadas ao justo valor via ganhos e perdas no valor de - 01. 1 ,05 euros; b) Valorização de derivados no valor de - . 99, euros.

19. Ganhos e Perdas em Diferenças de Câmbio A composição desta rubrica em 1 de Dezembro de 009 não releva valores significativos.

21. Gastos Diversos por Funções e Natureza A Companhia apresenta a seguinte estrutura de Gastos em Dezembro 009:

AXA Não Vida

Administrativa

Aquisição

Sinistros

Investimentos

Total

P es soal R em uneração

8.9 81 .3 63

9.4 94 .4 93

1.9 50 .4 08

18 1.3 42

20.607.606

Benefícios pós em prego

1.9 89 .9 05

2.2 13 .8 51

45 7.5 55

42.12 6

4.703.436

Encargos R em unerações

3.9 35 .5 06

26 2.5 91

88.57 0

6.5 63

4.293.229

O utros

2.5 11 .6 23

83 3.4 45

23 0.2 36

15.92 4

3.591.228

FSE C om unicação

2.1 80 .6 62

24 1.1 78

84.64 7

31

2.506.519

Trabalhos especializados

8.0 81 .9 03

4.1 08 .1 78

8.6 13 .3 24

43 2.7 31

21.236.137

O utros

3.4 01 .1 39

4.6 65 .0 33

82 9.5 58

83 4.6 35

9.730.365

Im p os tos

1.6 17 .8 21

25 0

88 5.8 01

20 1.8 35

2.705.707

A m ortizações

1.2 99 .0 68

1.5 65 .5 17

58 9.2 49

83 9.6 24

4.293.459

22 2.16-6

P rovis ões

0

0

0

222.166 -

J uros

0

0

0

61 6.6 61

616.661

C om is s ões

0

0

0

68 8.2 87

688.287

33.776.824

23.384.536

13.729.349

3.859.760

74.750.469

T otais

Pág. 1


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Os gastos administrativos representam a maior fatia do total de custos, cerca de 5, %. Os gastos de aquisição têm uma representatividade de 1, %.

22. Gastos com Pessoal 22.1.Número médio de trabalhadores Durante o exercício findo em 1 de Dezembro de 009, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia, repartido por categorias profissionais, era como segue:

Categorias D irigentes executivos Q uadros superiores Q uadros m édios P rofissionais altam ente qualificados P rofissionais qualificados P rofissionais semi-qualificados O utros Total

2009

2008

6 91 117 171 223 9 0 617

5 86 118 183 242 11 0 645

22.2. Montante dos Custos com o Pessoal O montante dos custos com o pessoal durante o exercício findo em 1 de Dezembro, foi o seguinte: Rubricas 68 00 68 01

Remunerações: - d os órg ãos s oc iais - d o p es s oal

68 02

Encargos sobre remunerações

68 03 Benefícios pós-emprego 68 03 0 P lan os d e c ontribuiç ão d efinid a 68 03 1 P lan os d e b en efíc ios d efinid os

Pág.

68 04

O utros benefícios a longo prazo dos em pregados

68 05 68 06 68 07 68 08

B en efíc ios d e c es s aç ão d e em p reg o S eg uros ob rig atórios G as tos d e ac ç ão p es s oal O utros g as tos c om p es s oal

2009

2008

29 7.2 58 ,9 9 20.31 0.34 6,83

31 0.9 23 ,7 7 20.79 9.39 2,41

4.7 03 .4 36 ,3 8

4.9 51 .0 12 ,5 8

4.2 93 .2 29 ,0 0

2.2 61 .9 04 ,0 0

71 0.6 47 ,1 1

24 3.8 99 ,1 1

43 8.1 21 ,4 3 63 2.8 09 ,6 1 1.8 09 .6 50 ,5 0

19 8.81 3.57 41 7.1 87 ,8 9 67 3.5 34 ,1 9 45 4.1 35 .3 5


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

A AXA apresenta a seguinte estrutura de gastos em Dez 00 : AXA Não Vida

Administrativa

Aquisição

Sinistros

P es s oal

15.00 6.38 9

11.89 5.72 5

FSE

14.70 6.05 5

8.2 35 .5 13

Im p os tos

1.6 28 .6 79

Am ortiz aç ões P rovis ões

Investimentos

Total

3.1 35 .7 81

27 2.9 08

30.310.803

8.7 41 .3 11

1.2 66 .6 58

32.949.537

0

5.0 51 .4 04

24 7.1 49

6.927.232

1.4 53 .7 76

1.7 70 .9 69

65 6.1 45

90 7.5 23

4.788.412

-28 0.60 8

0

0

0

-280.608

0

0

0

54 0.6 51

540.651

J uros

0

0

0

71 1.2 45

711.245

32.514.291

21.902.207

17.584.640

3.946.133

75.947.272

C om is s ões T otais

Análise estrutura por Função / Natureza para o ano de 009:

AXA Não Vida P es s oal FSE Im p os tos A m ortiz aç ões P rovis ões J uros C om is s ões T otais

Administrativa 51,53 % 40,48 % 4,7 9 % 3,8 5 % -0,6 6 % 0,0 0 % 0,0 0 %

Aquisição 54,76% 38,55% 0,00% 6,69% 0,00% 0,00% 0,00%

Sinistros 19,86 % 69,40 % 6,4 5 % 4,2 9 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 %

Investimentos 6,3 7 % 32,84 % 5,2 3 % 21,75 % 0,0 0 % 15,98 % 17,83 %

Total 44,41% 44,78% 3,62% 5,74% -0,30% 0,82% 0,92%

100,00%

100,00%

100,00%

100,00%

100,00%

Os gastos com pessoal representam cerca de % do total das despesas Gerais, + ,5 p.p. do que em 00 , explicados pelos custos com Rescisões e Pré-Reformas. Os Fornecimentos e serviços externos ascenderam a , % do total. Análise estrutura por Natureza / Função para o ano de 009: AXA Não Vida P es s oal FSE Im p os tos A m ortiz aç ões P rovis ões J uros C om is s ões T otais

Administrativa 52,47 % 40,82 % 59,79 % 30,26 % 10 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 45,15%

Aquisição 38,57 % 26,93 % 0,0 1 % 36,46 % 0,0 0 % 0,0 0% 0,0 0 % 31,28%

Sinistros 8,2 1 % 28,46 % 32,74 % 13,72 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 18,37%

Investimentos 0,7 4 % 3,7 9 % 7,4 6 % 19,56 % 0,0 0 % 0,0 0 % 10 0,0 0 % 5,16%

Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00%

Pág.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

22.3. Membros dos órgãos sociais com créditos concedidos

Para os ex – empregados da Ourique:

Os empréstimos concedidos a membros dos Órgãos Sociais totalizam em 31 de Dezembro de 2009 o montante de 30.276,23 euros. Tem liquidações mensais e são sujeitos a uma taxa de juro de 3%.

0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 tal que, , com P, R, n e S definidos no CCT da Actividade Seguradora.

As responsabilidades com pensões de reforma para com antigos administradores são de 1.313 mil euros, estando financiados em 501 mil euros pelo Fundo de Pensões e em 812 mil euros em apólices de rendas vitalícias.

23. Obrigações com Benefícios dos Empregados 23.2. Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada relevante para a compreensão quer do plano, quer da evolução das quantias registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente: b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas. Plano de Pensões de Reforma, Pré-Reforma e Invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela Segurança Social, Não Contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo: • Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ourique): P = (0,8 × 14 / 12 × R ) − (0,022 × n × S 60)

tal que,

0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8

com P, R, n e S definidos no CCT da Actividade Seguradora.

Pág. 64

P = (14 / 12 × R )− (0,022 × n × S 60)

•Pensão de reforma por invalidez:

P = (0,022 × t × 14 / 12 × R ) − (0,022 × n × S 60)

0,5 ≤ 0,022 × t ≤ 0,8 tal que, 0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8 e com P, R, n, t e S definidos no CCT da Actividade Seguradora.

• Pensão de pré-reforma:

P = 0,8 × R × 14 com P e R definidos no CCT. • Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano. • Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra Seguradora abrangida pelo CCT, ou um Participante oriundo de outra Seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos Associados. • Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora. • Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, e de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já actualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA.

Existe ainda registado no passivo da Companhia no ano de 009, valor das responsabilidades com o seguro de vida, no valor de .0 . euros. g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resultantes de planos que estão total ou parcialmente financiados.

c) O veículo de financiamento utilizado. Ver alínea e) O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para a AXA Vida). d) O valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano. A quantia de activos financeiros é de . .9 0 euros e a taxa de rendibilidade é de 10, %. e) A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento. O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 1 .955. euros e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de .59 . 5 euros. f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes:

h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como activo, mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes itens: 2009 S aldo inicial

31.012.179,00

R etorno esperado dos activos

1.558.658, 00

Ganhos e perdas actuariais

1.525.710,00

C ontribuições do em pregador

7.850.000,00

B enefícios pagos

-5.171.578,00

S aldo final

36.774.970,00

i) Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos da alínea f) e do justo valor dos activos do plano da alínea h) com os activos e passivos reconhecidos no balanço:

2009 Responsabilidades

39.633.251,00

Activos

36.774.970,00

Insuficiências contabilísticas no passivo

2.858.281,00

2009 S ald o in ic ial Custo do serviço corrente

32.56 6.86 0,00 45 6.3 61 ,0 0

Custo de juros

1.7 58 .6 10 ,0 0

G anhos e perdas actuariais

4.3 01 .4 46 ,0 0

B enefícios pagos

-2.5 8 1.5 21,00

Transferências C ortes e liquidações S ald o F in al

-2.5 9 0.0 57 ,0 0 3.6 36 .9 16 ,0 0 37.54 8.61 5,00

Pág. 5


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

j) Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente relativos a: 2009 Custo do serviço corrente Custo de juros

45 6.3 61 ,0 0 1.7 58 .6 10 ,0 0

Retorno esperado dos activos Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações

-1.5 5 8.6 58 ,0 0 3.6 36 .9 16 ,0 0

k) As quantias reconhecidas no exercício corrente, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais e do limite estabelecido na IAS 19. O valor de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 009 foi de 1. . 11, euros, líquido de imposto diferido. l) A quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em rubrica específica de capital próprio no caso de adoptada esta opção. O valor acumulado de perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio em 009 é de . . 0, euros, líquido de imposto diferido. m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros activos, que constituem o justo valor do total dos activos do plano e as quantias incluídas no justo valor dos activos do plano relativas a instrumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros activos utilizados pela empresa de seguros.

A quota-parte da Companhia no Fundo é de . .9 0 euros. A Companhia representa cerca de 0% do total deste fundo, conforme alínea h). o) Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos, incluindo o efeito das principais categorias de activos do plano. A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro. p) Indicação do retorno real dos activos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso reconhecido como um activo. O retorno real dos activos do plano é de .0 . euros. A percentagem de retorno dos activos foi de 10, %, conforme descrito na alínea d). q) Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável: i. Taxas de desconto são de , %; ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras são de ,9%; iii. Taxas esperadas de crescimento das remunerações são de %; iv. Quaisquer outros pressupostos actuariais usados materialmente relevantes, tais como tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de préreforma/reforma antecipada.

Ca t e g o r ia d o Tít u lo Tít u lo s d e Re n d im e n t o Va r iá v e l Tít u lo s d e Re n d im e n t o Fix o Nu m er á r io , De p . e m In s t .d e Cr é d it o e Ap lic a çõ e s n o MMI Ou t r o s Gestão de Fundos de Pensões

Pág.

Valor

Percentagem

7.4 14 .1 32 ,5 6

16,33

32.63 1.55 0,50

71,88

4.3 75 .0 53 ,5 0

9,6 4

97 6.6 45 ,5 7

2,1 5

45.397.382,13

100,00


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Tábuas: • Mortalidade:TV - (população francesa) • Invalidez: EKV 0 (população suíça) • Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 0% e 0%, para a AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. e para as restantes Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário Responsável. r) Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento. As contribuições efectuadas em 009 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/ 00 , designadamente:

t) Indicação das quantias do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de: i. Valor presente da obrigação de benefícios definidos, o justo valor dos activos do plano e o excedente ou défice do plano; e ii. Os ajustamentos de experiência resultantes dos passivos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos passivos do plano à data do balanço, e os activos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos activos do plano à data do balanço. v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada, das contribuições que se espera que sejam efectuadas durante o período anual que começa após a data de balanço. As contribuições para o ano de 010 são de .000.000 euros.

a) Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento; b) Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 009, e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e nos subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%. Neste contexto, no exercício de 01 , pelo menos 95% das Responsabilidades por Serviços Passados de activos estarão totalmente financiadas pelo Fundo.

2009

2008

2007

2006

2005

R esponsabilidades

39.633.251,00

34.927.488,00

40.374.737,64

43.082.702,99

48.459.904,63

Activos

36.774.970,00

31.012.179,00

33.282.592,64

35.848.702,99

36.383.904,63

2.858.281,00

3.915.309,00

7.092.145,00

7.234.000,00

12.076.000,00

Insuficiências contabilísticas no passivo

Pág.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

24. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12. O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas directamente em capital próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva. Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas, no momento em que forem reconhecidos na citada Conta de Ganhos e Perdas que lhes deram origem. Neste momento, existem reconhecidos no capital próprio os seguintes valores relativamente a impostos diferidos: .Sobre mais valias potencias de investimentos – 7.752.789 euros. .Sobre ganhos e perdas actuariais – 1.560.355 euros. O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal: • Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis; • Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Pág. 68


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Reconciliação ao Imposto do exercício:

R es ultad o A ntes d e Im p os to

6.4 79 .2 05

T axa n om in al: 2 5% + d erram a (1 ,5 % )

1.7 17 .0 01

C us to d o IR C

2.320.878 Im p os to C orrente Im p os to d if erid o

94 6.6 13 1.3 74 .2 65

D iferenç a entre ta xa n om in al e ef ec tiva

60 3.8 76

T axa ef ec tiva

35,82%

D iferenç as p erm an en tes n o exerc íc io A c rés c im os R ealiz aç ões d e utilid ad e s oc ial D on ativ os n ão ac eites

1.1 90 .8 82 25.96 1

P en alid ad es n ão ac eites

28 6

D es p es as c onfid enc iais

66 8

C orrec ç ões E xerc íc io A nteriores

26.74 6

O utros c us tos n ão ac eites

16.53 7

T ributaç ão au tón om a

12 1.5 38 1.382. 617

D ed uç ões P rejuíz o A C E 's

45.28 9

E xc es s o d e es tim ativ a- 20 07

31.25 6

B en efíc ios fis c ais - divid end os B en efíc ios fis c ais - d on ativos e q u otiz aç ões

42 2.3 55 76.77 9 575.679

T otal d as dif erenç as p erm an en tes Alterações de estimativa a impostos diferidos Total de diferenças no exercício

806.938 -203.062 603.876

Pág. 9


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço, dividido por tipo de imposto. Imposto Diferido

Balanço 2008

Variação 2009

Balanço 2009

Valor reconhecido em Resultado em 2009

Im óv eis

5.2 77 .9 87

-86 3.15 3

4.4 14 .8 34

-86 3.15 3

Im p arid ad e

7.9 03 .9 06

49 0.5 26

8.3 94 .4 32

49 0.5 26

13 6.0 00

47.74 7

18 3.7 47

47.74 7

F un d os d e P ens ões

1.9 86 .6 30

-1.0 4 9.3 85

93 7.2 45

-1.0 4 9.3 85

Total ID via Resultado

15.304.523

-1.374.265

13.930.258

-1.374.265

-79.2 53

-7.6 7 3.5 39

-7.7 5 2.7 92

89 7.9 23

66 2.4 32

1.5 60 .3 55

M ovim entos d e Trans iç ão

M ais /m en os valias n ão realiz ad as d e In ves tim entos G an h os e p erd as ac tu ariais n o C apital P róprio

valores em euros

O total de imposto diferido em Balanço é de . . 1 euros, dividido em 1 ,9 milhões em Imposto diferido activo que impacta resultados; , milhões de euros de imposto diferido passivo resultante de mais valias potencias dos títulos em carteira; e finalmente 1, milhões de imposto diferido activo resultante de ganhos e perdas actuariais, reconhecidos no Capital Próprio. O total de imposto diferido que influenciou resultados foi de 1, milhões de euros de gasto do exercício.

25. Capital O capital social é constituído por . .1 1 acções ordinárias ao valor de 5 euros cada, integralmente pagas. Outrasreservas

Reversasreavaliação

DemonstraçãodeVariaçõesdo Capital Próprio

Balançoa31deDezembro2008 (balançode abertura)

Por ajustamentos nojustovalor de activos financeiros disponíveis paravenda

Capital

36.670.805,00

299.055,54

Por revalorização de outros activos tangíveis

308.441,64

Reservapor impostos diferidos

-79.249,72

Reservalegal

Prémiosde emissão

13.267.290,61

3.100.366,48

Outras reservas

-1.141.177,29

Resultados transitados

Resultadodo exercício

20.758.778,73

18.007.826,44

Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balançodeaberturaalterado Ganhos líquidos por ajusta mentos no justo va lor de activos financeiros dispo níveis para venda

36.670.805,00

299.055,54

308.441,64

-79.249,72

13.267.290,61

3.100.366,48

-1.141.177,29

20.758.778,73

-7.673.539,18 1.800.782,64

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capita l próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas no utras linhas

-1.800.782,64

0,00

-9.003.913,22

-9.003.913,22

-1.837.311,36

0,00

28.956.751,63

0,00

7.673.539,18

1.800.782,64

0,00

-1.837.311,36

-1.837.311,36 7.203.130,58

-7.203.130,58

0,00

7.203.130,58

-18.007.826,44

10.441.987,87

Resultado líquido do período 36.670.805,00

29.255.807,17

91.192.137,43 28.956.751,63

-7.673.539,18

Distribuição de lucros/prejuízos

Pág. 0

18.007.826,44

28.956.751,63

Aume ntos de reservas por aplicação de resultados

Balançoa31deDezembro2009

91.192.137,43 0,00

Ajusta mentos por reconhecime nto de impostos diferidos

Total dasvariaçõesdocapital próprio

TOTAL

308.441,64

-7.752.788,90

15.068.073,25

3.100.366,48

-2.978.488,65

27.961.909,31

4.158.372,14

4.158.372,14

4.158.372,14

105.792.497,44


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

A legislação portuguesa aplicável ao sector segurador exige que a Reserva Legal, que não é passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até a concorrência do capital social, sempre que a Margem de Solvência permita efectuar esta distribuição. O resultado do exercício de 2008 foi aplicado da seguinte forma:

Reserva legal 1.800.782,64 Resultados Transitados 7.203.130,58 Dividendos 9.003.913,22 18.007.826,44

26. Reservas Descrição das reservas incluídas no capital próprio: • Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda – contém as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade. • Reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis – contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991. • Reservas por impostos diferidos – contém a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro. • Reserva legal – é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios e de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas. • Prémios de emissão – é constituída pela diferença entre o valor de subscrição das acções emitidas e o seu valor nominal. • Reservas livres – é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital. • Reservas para ganhos e perdas actuariais – contém os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido.

Pág. 71


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

Reservas reavaliação Demonstraçãode Variações da Reservas

Balanço a 31 de Dezembro 2008 (balanço de abertura)

Por ajustamentos nojustovalor de activos financeiros disponíveis para venda

Por revalorização de outros activos tangíveis

Outras reservas Reserva por impostos diferidos

Reserva legal

Prémios de emissão

TOTAL

Outras reservas

299.055,54

308.441,64

-79.249,72

13.267.290,61

3.100.366,48

-1.141.177,29

15.754.727,26

299.055,54

308.441,64

-79.249,72

13.267.290,61

3.100.366,48

-1.141.177,29

15.754.727,26

Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado Ganhos líquidos por ajustam entos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda Ajustam entos por reconhecim ento de im postos diferidos

0,00

28.956.751,63

28.956.751,63 -7.673.539,18

Aum entos de reservas por aplicação de resultados

1.800.785,64

Distribuição de lucros/prejuízos

0,00

Outros ganhos/ perdas reconhecidos directam ente no capital próprio Total das variações do capital próprio Balanço a 31 de Dezembro 2009

28.956.751,63 29.255.807,17

0,00 308.441,64

-7.673.539,18 -7.752.788,90

1.800.785,64 15.068.076,25

0,00 3.100.366,48

-1.837.311,36

-1.837.311,36

-1.837.311,36 -2.978.488,65

21.246.686,73 37.001.413,99

27. Resultado por Acção O Capital Social da AXA Portugal, Companhia de Seguros S.A. é composto por . .1 1 acções, e a sua estrutura accionista de referência manteve-se estável durante o ano de 009. O resultado por acção de 009 é de 0,5 99 euros.

Accionista AXA Corporate Solutions (G rupo AXA) AXA P. Com p Seg Vida, S.A. (G rupo AXA) AXA, S.A. (G rupo AXA) AXA Assurance Vie (Grupo AXA) O utros (Minoritários fora do Grupo AXA) Total

Pág.

Início do Período 6 6 5 .4 2 4 1 6 6 .5 7 4 6 .0 8 8.2 3 5 3 9 4 .1 1 7 1 9 .8 1 1 7 .3 3 4.1 6 1

Movimento ano

0

Final do Período 6 6 5 .4 2 4 1 6 6 .5 7 4 6 .08 8.2 3 5 3 9 4 .1 1 7 1 9 .8 1 1 7 .3 3 4.1 6 1


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

28. Dividendos por Acção 28.1. Indicação da quantia de dividendos reconhecida como distribuições aos detentores de capital próprio durante período e a quantia relacionada por acção. A distribuição de dividendos em 009, resultou da decisão da Assembleia-geral de Accionistas ocorrida em 1/0 / 009, onde foi deliberada a seguinte aplicação de resultados: Resultado Líquido do ano de 00 Reforço da Reserva Legal (10%) Resultados Transitados Distribuição de Dividendos

1 .00 . , € 1. 00. , € . 0 .1 0,5 € 9.00 .91 , €

Sendo o número de acções de . .1 1, chegou-se a um dividendo bruto por acção de 1, 59 euros tendo sido distribuído no mês de Maio de 009, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos:

Accionista

Numero de Acções

Dividendo Unitário

Dividendo Bruto

665.424 166.574 6.088.235 394.117 19.811 7.334.161

1,227667759 1,227667759 1,227667759 1,227667759 1,227667759

816.919,59 204.497,53 7.474.329,82 483.844,73 24.321,33 9.003.913,22

A XA C orporate S olutions (G rupo A XA) A XA P. C omp S eg V ida, S.A. (G rupo A XA) A XA, S.A. (G rupo A XA) A XA Assurance Vie (G rupo A XA) O utros (M inoritários fora do G rupo A XA) Total

A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 009. 28.2 - Indicação da quantia de dividendos proposta ou declarada antes de as demonstrações financeiras serem aprovadas, mas não reconhecida como distribuição aos detentores de capital próprio durante o período, a quantia relacionada por acção, e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido.

Pág.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

A aplicação de resultados do ano de 009 a apresentar em Assembleia-Geral de Accionistas será a que a seguir se apresenta: Resultado Líquido do ano de 009 Reforço da Reserva Legal Resultados Transitados Distribuição de Dividendos

.15 . ,1 € 15. , 1 € 1. 1. , € 1. 1. , €

O dividendo bruto por acção será de 0, 551 euros.

29. Transacções Entre Partes Relacionadas 29.1 Indicação do nome da empresa mãe e da empresa mãe do topo do Grupo. A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S. A. em 1 de Dezembro de 009 tinha a seguinte composição accionista:

AXA S.A. AXA Corporate Solution Assurance AXA France Vie AXA PORTUGAL - Com p. Seguros de Vida, SA Outros Total

83,01% 9,07% 5,37% 2,27% 0,28% 100,00%

A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA, constituída de acordo com a lei francesa e residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 19 “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot, passando a operar sob a designação de AXA. A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque, sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 1-1 - 009, cerca de ,99% das acções da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral). A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA France Assurance, que por sua vez é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions Assurance opera no mercado do Ramo de Seguros Não Vida (“Property & Casua-

Pág.

lity”), desenvolvendo produtos para grandes empresas europeias e empresas de aviação e marítimas à escala mundial. No âmbito da sua actividade, a AXA Corporate Solutions Assurance providencia produtos globais aos seus Clientes, especialmente quando estes estejam localizados em diversas jurisdições, nomeadamente nos sub-ramos de: outros danos em coisas, responsabilidade, riscos na construção, Auto, Aeronaves e Embarcações, bem como perdas pecuniárias diversas. A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.. A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas com pouca expressão, caracterizando-se essas sociedades pelas seguintes actividade: • Gaivina – Empresa de gestão de parque imobiliário com uma participação de 0%. Durante o ano de 009 não houve qualquer tipo de registos em ganhos e perdas nem em balanço com esta entidade; • Plataforma – Empresa de gestão de cobranças que exerce para a Companhia algumas actividades administrativas. A Companhia, nesta área, detém uma participação de 0%, tendo havido durante o ano de 009 movimentos quase insignificantes; • AXA Distribuição – Empresa de Mediação de seguros detida a 100% pela Companhia. Esta empresa angariou apólices de seguro para a Companhia no montante de 9 . euros. • AXA IT Med – Empresa com sede em Portugal, detida a 100% pela Companhia que tem como objecto social a prestação de serviços informáticos das aplicações informáticas não financeiras. 29.2 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias anteriormente citadas totalizou, respectivamente, . 1.9 euros, 90.909 euros e . euros. As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado. No exercício de 009 totalizaram, respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 1 0 mil euros, mil euros e 1 mil euros. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal os montantes auferidos em 009, foram de 10. 00 euros para o respectivo Presidente, . 00 euros para o 1º vogal e . 00 euros para o º vogal. 29.3 Indicação no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas, da natureza do relacionamento existente, assim como relativamente às transacções e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respectivo potencial nas demonstrações financeiras. Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal. No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 009: Rendimentos

Gastos

Balanço

Gie AXA

0,00

55 0.6 54 ,8 0

-26.3 21,17

AXA IM

0,0 0

46 2.2 86 ,6 3

0,0 0

Cepres

0,0 0

13 6.5 30 ,5 7

56,92

99.00 0,00

22 2.4 19 ,9 7

-69,6 7

AXA Life Europe

0,0 0

0,0 0

30.44 2,65

AXA Portugal Vida

0,0 0

0,0 0

-22 8.37 9,0 0

1.0 76 .0 00 ,0 0

0,0 0

84 9.0 43 ,7 4

AXA REIM

Seguro Directo G ere AXA Ce AXA Group Solutions AEIE AXA MED AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE AXA Itmed Unipessoal, LDA

0,0 0 11.60 4.77 1,45 2.8 99 .4 92 ,9 0 10.94 5,00

11 1.9 99 ,9 9

10 2.6 62 ,5 9

0,0 0

32 9.5 63 ,8 0

-30.8 02,55

66.11 5,72

5.3 68 .0 41 ,8 1

-87 7.61 9,6 8

0,0 0

0,0 0 1.3 79 .9 19 ,7 2

Pág. 5


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: • Corporate finance; • Planeamento e estratégia; • Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; • Ratings financeiros; • Assistência técnica. A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto: • A gestão de investimentos financeiros; • A criação de produtos de investimento; e • A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. Para além da gestão da carteira efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações, é parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade individualmente, definir a macro – política financeira tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo e as condições do mercado. O CEPRES – Central de Prestadores de Serviços, A.C.E. é um agrupamento complementar de empresas constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho, e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável que tem por objecto representar e defender os interesses das empresas agrupadas, a saber AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. e Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção de serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas, recolha e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras actividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agrupadas. A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Pág. 76

Estate Investment Mangers Ibéria com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como a prestação de serviços conexos. O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho, e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a Clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica, por processos não presenciais nas áreas de subscrição de seguros e regularização de sinistros. O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP. A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED), é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha. A AXA MED tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: a prestação e gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, comunicação, qualidade e optimização de processos, serviços técnicos do ramo de vida e implementação da política de resseguro e, em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias. A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a de Junho de 00 . A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico, presta serviços exclusivamente aos membros agrupados, não tendo por objectivo a obtenção de lucros, mas sim uma natureza meramente civil. A AXA Life Europe Limited é uma sucursal em Portugal de uma Seguradora do Grupo AXA com sede na Irlanda. Esta empresa explora em Portugal o seguro de vida. A AXA ITMED Unipessoal Lda., é uma sociedade unipessoal com sede em Portugal e detida a 100% pela AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. Esta empresa tem como objecto social as actividades de programação. AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito português que exerce a actividade de comercialização de seguros de Vida no território Português, pertencente ao Grupo AXA, cuja casa-mãe se situa em França. As transacções com resseguradoras do grupo são:

Nome

Rendimentos

Gastos

Balanço

AXA CESSIONS AXA CORPORATE SOLUTIONS ASSURANCES FRANCE INTER PARTNER ASSISTANCE AXA ART ESPANHA

6. 536 217 0 30

14 . 997 1 .110 6 . 695 101

-6 . 206 -44 583 -8

AXA CESSIONS

1.833

2 . 716

1. 867 milhares de euros

Pág.


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30. Demonstração de Fluxos de Caixa A demonstração dos fluxos de caixa, obtida pelo método indirecto em referência a 1.1 . 009, é como segue:

DemonstraçãodosFluxosde Caixa Resultado antes de im posto Am ortizações e alisam ento Despesas de aquisição diferidas Im paridade líquida de reversões Im pacto de variações de justo valor em ganhos e perdas Variação líquidas das provisões técnicas Variação líquida de outras provisões não técnicas Ganhos realizados de investim entos Variação do juro decorrido Variação líquida de outros devedores e credores operacionais Variação líquida de outros activos e passivos Im postos pagos Outras despesas sem im pacto financeiros Fluxode caixa fornecidopor actividades operacionais

2009 6.479 4.695 40 7.899 369 -17.234 217 -2.543 -4.357 7.511 -6.441 -9.072 1.461 -11.345

-6.550 99 -4.128 -161 -23.366 5.899 -9.230 -328 8.837

Vendas de activos financeiros Com pras de activos financeiros Fluxo líquido proveniente de com pra e venda de activos tangíveis Fluxode caixa fornecidopor actividades deinvestimento

49.137 -26.543 -995 21.599

67.973 -75.796 -4.924 -12.747

-9.004 -9.004

-25.079 -25.079

14.487 -11.345 21.599 -9.004 15.737

43.476 8.837 -12.747 -25.079 14.487

Dividendos pagos Fluxode caixa fornecidopor actividades definanciamento Caixa e seus equivalentesnoiníciodoexercício Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais Fluxo de caixa fornecido por actividades de investim ento Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiam ento Caixa e seus equivalentesnofinaldoexercício

2008 22.688 5.411 -259 18.762

m ilhares de euros

Pág.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

O cash flow disponível no final do ano cresceu cerca de 8,6% relativamente ao ano anterior, em grande medida devido à venda de activos financeiros. Em termos parciais, observamos uma descida dos fluxos de caixa das actividades operacionais devido ao incremento dos pagamentos com sinistros e da cadência de pagamento. A descida dos fluxos das actividades operacionais e das actividades de financiamento (por pagamento de dividendos) é compensada pelo fluxo de caixa gerado pelas actividades de investimentos.

31. Compromissos Durante o ano de 2009, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: • Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal • Arval Service Lease-Aluguer e Gestão Automóvel SA • FINLOG – Companhia Portuguesa de aluguer de viaturas • LocaRent – Companhia Portuguesa de aluguer de viaturas, S.A. A duração dos contratos varia entre prazos superiores a três meses até 48 meses. No exercício de 2009 os custos registados com aluguer de viaturas (renting) ascenderam a 414.932 euros.

34. Elementos Extrapatrimoniais 34.2 – Valor Global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço, na medida em que a sua indicação seja útil para apreciação da situação financeira da empresa. A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nominal de 26 milhões de euros para cobrir o risco de taxa de juro, conforme nota 6.7 b). A Companhia acordou com a Casa Mãe subscrever Unidades de Participação a serem emitidas no futuro, de 8 Private Equities do Grupo AXA, no valor de 8.1 milhões de euros, até 2025.

Pág. 79


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37.2. Outras Informações Consideradas Relevantes 37.2.1. Devedores O detalhe desta rubrica em 1 de Dezembro de 009 e 00 :

2009

2008

52.422. 739,07 25.183.856,00 14.859.327,83 4.501.734,51 5.104.556,87 3.251.706,60

55.885.176,84 27.353.769,27 16.161.412,84 1.550.209,11 4.522.042,15 2.397.982,86

Por operações de seguro directo Contas de cobrança Mediadores de seguros Co - seguradores Reembolsos de sinistros Segurados Outros Total

105.323.920,88

107.870.593,07

Por operações de resseguro Ressegurados Resseguradores Total

1.852.856,96 12.855.258,24

1.477.273,74 14.248.983,67

14.708.115,20

15.726.257,41

42.180,46 599.194,18 1.691.409,25 1.389.850,23

42.180,46 1.385.339,47 1.739.160,32 1.367.262,21

474.211,56 13.511.704,92 303.545,01 2.336.267,73 10.321.937,71 16.829,06 1.774.162,84 2.368.565,90 1.379.919,72 9.431.274,93

401.047,66 11.601.355,94 312.819,67 3.712.338,24 7.970.218,76 16.829,06 85.372,65 1.692.287,12 767.962,16 15.348.938,79

45.641.053,50

46.443.112,51

2.584.000,00 849.043,74

3.034.000,00 2.598.358,84

3.433.043,74

5.632.358,84

504.522,52 15.490.614,36

523.089,51 16.202.446,95

Por outras operações - Outros devedores Accionist as Adiantamentos a fornecedores Operações com o pessoal FAT Outros devedores Rendas imóveis Convenção IDS Representantes Tribunal Empresas de seguros do grupo Bonificações fundo compensação seguro colheitas Valores em depósito - vários Rendas imóveis AXA Centro Serviços Clientes CSC, ACE IPA ITMED - Unipessoal, Lda. Outros (valores <820 mil euros) Total Por Outras operações Empresas grupo Empresas participadas Total Activos por impostos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Total

Pág. 0

15.995.136,88

16.725.536,46


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

37.2.2. Credores O detalhe desta rubrica em 1 de Dezembro de 009 e 00 :

2009

2008

2 .7 41 .9 01 ,8 4 25 5.1 18 ,9 2 5.0 64 .5 71 ,6 3 8.7 10 .6 58 ,2 4 7.1 10 .9 25 ,1 3

3.2 63 .2 22 ,4 1 25 4.3 65 ,1 2 4.8 54 .3 49 ,5 0 10.82 5.80 2,92 6.2 62 .4 03 ,1 6

23.88 3.17 5,76

25.46 0.14 3,11

66 9.2 28 ,5 4 2.4 19 .8 94 ,7 0

66 5.0 58 ,0 3 2.7 54 .4 83 ,2 9

3.0 89 .1 23 ,2 4

3.4 19 .5 41 ,3 2

9.3 68 .7 20 ,1 1 7.7 52 .7 88 ,8 9

18.79 1.62 7,30 79.24 9,71

17.12 1.50 9,00

18.87 0.87 7,01

4.4 56 .5 84 ,7 6 31.77 0,71

3.6 41 .9 84 ,7 8 47.74 6,51

15.86 1,77 44.42 9,97 30 0.5 41 ,2 8 22 8.3 79 ,0 0 2.6 90 .3 84 ,6 2

15.86 1,77 70.04 9,95 20 6.0 23 ,9 0 7.5 00 .0 00 ,0 0 1.6 74 .4 18 ,4 4

7.7 67 .9 52 ,1 1

13.15 6.08 5,35

Por operações de seguro directo E s torn os a p ag ar S eg urad os P rém ios R ec ebid os A ntec ip ad am en te M ediad ores d e S eg uros C o-S eg urad ores Total Por operações de resseguro R es s eg urad os R es s eg urad ores Total Passivos por Impostos P as s ivos p or im p os tos c orrentes P as s ivos p or im p os tos d iferid os Total Credores diversos F orn ec ed ores P es s oal O utros c red ores : V alores em D ep ós ito - V ários R en d as Im óveis E m pres as d e S eg uros d o G ru p o A XA P ortug al V id a O utros (valores <8 2 0 m il euros ) Total

Pág. 1


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

37.2.3. Margem Solvência De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência exigível em 31 de Dezembro de 2009 é de 56.732 mil euros. A cobertura da Margem de Solvência é de 190,65%.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE NÃO VIDA

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Sociedade Vida Pág. 86


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Actividade da Sociedade

Num contexto de uma economia em lenta e prolongada recuperação e de um enquadramento legal cada vez mais exigente, novos desafios de mercado se impuseram à actividade seguradora: maior exigência na qualidade de serviço prestada, na transparência e rigor da informação disponibilizada ao Cliente, no controlo dos processos internos e na gestão activa do capital e da solvência. A AXA Portugal, neste ambiente externo adverso e de incerteza, delineou uma estratégia com foco no Cliente e na proximidade da relação. Como resultado, viu a sua posição no mercado segurador português reforçada e consolidada, contribuindo para a credibilização do sector em Portugal e para a reconquista da confiança dos consumidores nas instituições financeiras em geral. Com o envolvimento dos Colaboradores e sob a assinatura de marca “Redefinimos Standards”, o posicionamento da AXA Portugal no mercado focou-se no desenvolvimento e potenciação da inovação e no reinventar de processos e métodos que reforçam a proximidade a Clientes e Distribuidores. De igual modo, a aposta na formação e na partilha constante de informação e o incentivo à participação de todos os Colaboradores na definição da nossa estratégia, foram factores de motivação e envolvimento na construção de um caminho que é de todos, com o objectivo de “Virar a Empresa para o Cliente”. Este esforço traduziu-se num aumento real do nível de satisfação de Clientes (+5pp para um nível de 74), Distribuidores (+ 4pp para um índice global de 38) e Colaboradores (+2 pp para um índice de envolvimento de 85). De assinalar como factos marcantes da nossa actividade em 2009: • Implementação de uma nova organização da área de Distribuição, com foco na regionalização de agentes de retalho, que garantiu uma relação de maior proximidade e qualidade de serviço, permitindo incrementar os índices de produtividade dos agentes, bem como o nível de satisfação dos Clientes;

• Desenvolvimento de uma abordagem Multi-Acesso/ Multi-Canal, consubstanciada no portal de Clientes – AXAnet – disponível 24h/dia para consulta de toda a informação relativa aos respectivos contratos de seguros, utilização de serviços online ou tão simplesmente para contactar o seu mediador; • Implementação do programa Directo ao Negócio, garantindo a melhor solução para cada Cliente; • Diferenciação de níveis de serviço para Parceiros e Clientes Estratégicos, promovendo a comunicação através de uma linguagem simples e clara; • Lançamento do cartão Clube AXA, gratuito e com vantagens e benefícios directos para todos os nossos Clientes, Distribuidores e Colaboradores; • A campanha de reinvestimentos vida, a qual atingiu um dos melhores resultados de sempre. A inovação introduzida nas propostas de valor para o nosso Cliente, respondendo de forma objectiva às suas necessidades, expectativas e aspirações, foi também um dos nossos eixos prioritários de desenvolvimento. Exemplo disso, foi o lançamento de soluções de protecção para pequenas e médias empresas (Empresa Viva e Empresa Viva Plus). Prosseguimos a nossa estratégia de optimização de custos com foco na redução de custos gerais, de modo a tornar a nossa oferta ainda mais competitiva e garantir a sustentabilidade do negócio. Porque a responsabilidade corporativa está aliada à nossa estratégia de negócio, definimos 6 pilares base da nossa actuação - accionistas, colaboradores, clientes, fornecedores, ambiente e sociedade. São várias as iniciativas que temos vindo a desenvolver neste campo, entre elas: • A publicação, pelo segundo ano consecutivo, de um Relatório de Sustentabilidade; • A actuação da Fundação AXA Corações em Acção, materializada no envolvimento e mobilização dos nossos voluntários; • O estabelecimento de uma Cláusula de Responsabilidade Social nos contratos com os nossos fornecedores; • A promoção do bem-estar e do equilíbrio vida pessoal e vida profissional dos nossos Colaboradores. Estes são apenas alguns exemplos que fazem parte de uma intervenção global, e que nos tem permiti-

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

do alcançar prémios no campo da Responsabilidade Corporativa, como o recente Prémio de Cidadania das Empresas e Organizações promovido pela AESE, o Prémio Melhores Empresas para Trabalhar da Revista Exame, e a distinção de sermos a única seguradora no Ranking Sustentabilidade 2009 do Diário Económico.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Principais Indicadores de Gestão AXA Vida

2008

2009

2 1 0 .2 1 4

2 1 8 .7 9 6

4 ,1 %

R e su lta d o O p e ra cio n a l

3 7 .7 0 7

4 .2 1 4

-8 8 ,8 %

R e su lta d o L íq u id o

1 9 .8 5 0

6 .1 6 0

-6 9 ,0 %

C a p ita l P ró p rio

7 0 .3 6 7

94. 659

3 4 ,5 %

1 .1 7 9 .3 0 5

1 . 2 5 9 .7 2 6

6 ,8 %

9 5 6 .3 5 6

1 .0 3 4 .7 9 1

8 ,2 %

2 1 0 .2 6 9

2 0 4 .1 7 0

-2 ,9 %

63

64

1 ,6 %

3 .3 3 7

3 .4 1 9

2 ,5 %

3 .3 3 8

3 .1 9 0

-4 ,4 %

1 7 ,9 4 %

1 ,9 3 %

-1 6 ,0 p ts

9 ,4 4 %

2 ,8 2 %

-6 ,6 p ts

R e su lta d o L íq u id o / A ctivo L íq u id o

1 ,6 8 %

0 ,4 9 %

-1 ,2 p ts

R e su lta d o L íq u id o / C a p ita l P ró p rio

2 8 ,2 1 %

6 ,5 1 %

-2 1 ,7 p ts

C u sto s d e e xp lo ra çã o / P ro visõ e s Té cn ica s

1 ,2 1 %

1 ,2 6 %

0 ,1 p ts

C u sto s co m S in istro s / P ré m io s

9 9 ,1 %

1 1 2 ,7 %

1 3 ,6 p ts

R á cio d e E ficiê n cia

4 0 ,3 %

8 3 ,5 %

4 3 ,2 p ts

1 4 7 ,9 %

1 7 8 ,9 %

3 1 ,0 p ts

P ré m io s E m itid o s

(1)

A ctivo L íq u id o To ta l P ro visõ e s Té cn ica s

(2 )

N º d e C o n tra to s e m C a rte ira N º d e C o la b o ra d o re s

Variação

RÁCIOS DE PRODUTIVIDADE P ré m io s E m itid o s

(1)

/ N º C o la b o ra d o re s

N º C o n tra to s e m vig o r / N º C o la b o ra d o re s RÁCIOS DE RENDIBILIDADE R e su lta d o s O p e ra cio n a l

(3)

/ P ré m io s E m itid o s

R e su lta d o L íq u id o / P ré m io s E m itid o s

(1)

(1)

RÁCIOS DE EFICIÊNCIA

RÁCIOS DE SOLVÊNCIA G ra u d e C o b e rtu ra d a s R e sp o n sa b ilid a d e s

U nidade: M ilhares de E uros (1) (2) (3)

S eguro D irecto e R esseguro A ceite E xclui P rovisões T écnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investim ento é suportado pelo tom ador de seguro R esultado antes de m ais e m enos valias, bruto de im posto

Pág. 9


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Análise Económica PRODUÇÃO 2008

2009

V ida Individual

180.145

189.097

V ida C olectivo

28.488

27.877

208.632

216.974

1,9%

2,2%

TOTAL QUOTA MERCADO

Os Custos com Sinistros de Seguro Directo atingiram o montante de 00. 9 milhares de euros, inferior em , % relativamente a 00 . Esta redução dos custos com sinistros deveu-se à descida do montante de resgates em . 1 milhares de euros, para um total de . 99 milhares de euros, correspondente a , % do total dos Custos com Sinistros. Esta redução reflectiu a melhoria verificada nos mercados financeiros e de capitais e o consequente aumento do nível de confiança dos investidores.

U nidade: M ilhares de euros

Em 009, a Produção de Seguro Directo ascendeu a 1 .9 milhares de euros, correspondente a um crescimento de ,0% face a 00 . O negócio novo (numa base anualizada) ascendeu a . 9 milhares de euros, o que correspondeu a um crescimento de 5,9% face a 00 . O segmento individual, que representa , % dos prémios emitidos, cresceu 5,0%, enquanto que o segmento colectivo, com uma representação de 1 , %, decresceu ,1%. Os produtos financeiros registaram um crescimento de 11. 09 milhares de euros (+11, %). Os produtos de risco apresentaram um incremento de .5 9 milhares de euros. Os produtos de reforma - PPRs apresentaram um decréscimo de 15, %, totalizando .1 milhares de euros. O resseguro aceite registou um montante de 1. milhares de euros, correspondente a um aumento de 15, % face ao ano transacto. CUSTOS COM SINISTROS

V id a In d ivid u a l V id a C o le ctivo TOTAL

2008

2009

2 0 1 .8 7 5

1 6 9 .7 3 4

1 5 .0 5 0

3 0 .7 3 4

216.925

200.469

U nidade: M ilhares de euros

Nota: Os valores dos custos com sinistros de SD não incluem os custos por natureza a imputar (classe ). Os custos indirectos da função sinistros ascendem a 509 milhares de euros.

Pág. 90

Por seu turno, os vencimentos, que representaram 5 , % do total dos Custos com Sinistros, registaram um aumento de 5.5 milhares de euros face a 00 , para um montante de 105.50 milhares de euros. Para minimizar os impactos dos vencimentos, foi realizada uma forte aposta na política de reinvestimento, a qual permitiu uma taxa de retenção de capitais vencidos de 0, %, superior em ,5 p.p. face ao ano anterior. EVOLUÇÃO DA TAXA DE SINISTRALIDADE S/PE 112,1%

110%

104,0% 92,4%

90%

52,8%

Vida Individual

Vida Colectiva

2008

Total

2009

Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro directo / Prémios emitidos seguros directo

Em consequência da descida dos Custos com Sinistros por via da redução dos montantes resgatados, a taxa de sinistralidade (S/PE) apresentou uma melhoria face a 00 de 11, p.p., situando-se a um nível de 9 , %. Numa relação com as provisões matemáticas (com inclusão das provisões técnicas relativas a produtos unit-linked) o peso dos custos com sinistros situou-se em 19, %, inferior aos , % de 00 . Os custos com sinistros de resseguro aceite situaram-se em 1. 5 milhares de euros, representando uma redução de 1 , % face a 00 .


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Resseguro Cedido O saldo da conta ascendeu a 9 milhares de euros em 009, a favor dos Resseguradores, o que representou uma melhoria de 5 milhares de euros face a 00 .

Custos Administrativos O total dos custos administrativos ascendeu a .91 milhares de euros, representando 1, % dos prémios emitidos, dos quais milhares de euros correspondem às comissões de cobrança.

Custos de Aquisição Os custos de aquisição ascenderam a 10. 1 milhares de euros, representando ,9% do total de prémios emitidos, dos quais: • As Comissões de Mediação e restantes custos de aquisição directos atingiram um valor de .510 milhares de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de % (contra , % em 00 ). •As despesas de aquisição imputadas foram de . 05 milhares de euros e representavam 1,9% dos prémios emitidos ( % no exercício anterior).

Análise Financeira INVESTIMENTOS Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

2008

2009

21.850

36.792

Activos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas 65.174 Activos disponíveis para venda

1.109.366

38.960

38.376

Outros activos Carteira de Investimentos

2.128

578

1.151.098

1.243.424

Unidade: M ilhares de euros

CARTEIRA DE INVESTIMENTOS 0 ,0 % 3 ,1 %

0 ,2 % 3 ,4 %

8 8 ,9 %

2008

5 ,7 % 1 ,9 %

8 9 ,2 %

2009

RESULTADO DE INVESTIMENTOS 2008

2009

Rendimentos Ganhos Líquidos de Activos e Passivos Financeiros

48. 431 -4. 494

3. 624 11. 001

Não valorizados ao justo valor Valorizados ao justo valor

14 . 492 -18 . 986

2 . 697 8 . 304

Perdas de Imparidade

-4 . 438

-5. 400

39 . 499

9 . 225

TOTAL

Unidade: M ilhares de euros

Os Resultados de Investimentos Vida atingiram o montante de 51. 1 milhares de euros, o que correspondeu a um aumento de 1 .1 milhares de euros (+ 0, %) face a 00 . As variações do saldo financeiro discriminam-se da seguinte forma: • Rendimentos Financeiros evidenciaram um decréscimo de . 1 milhares de euros (- ,9%) face a 00 ; • Os ganhos líquidos de activos e passivos e financeiros traduziram-se num ganho de 11.001 milhares de euros, superior em 15. 9 milhares de euros face ao ano anterior. • As perdas de imparidade registaram um aumento de 9 milhares de euros face ao ano anterior, ascendendo a 5. 00 milhares de euros.

58.312

1.022.987

Terrenos e edíficios

A carteira de investimentos variou positivamente face a 00 no montante de 9 . milhares de euros, correspondendo a um aumento de %. Este aumento líquido derivou, essencialmente de: • Aumento de .9 milhares de euros em activos mobiliários; • Aumento de 1 .9 milhares de euros em caixa e depósitos à ordem.

4 ,7 % 3 ,0 %

Outros activos Terrenos e edíficios A ctivos disponíveis para venda A ctivos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas

Provisões Técnicas As Provisões Técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro, atingiram o montante de 1.0 . 91 milhares de euros, correspondendo a um aumento de , % em relação ao ano anterior. As provisões matemáticas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro, representam 9 , % do total das provisões. As provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro ascenderam a 5 . milhares de euros, o que corresponde a uma redução de . 0 milhares de euros face a 00 .

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

O rácio entre o total de investimentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é suportado pelo tomador de seguro, é de 114% em 2009, contra 113% em 2008.

Capitais Próprios

Os Capitais Próprios totalizaram 94.659 milhares de euros, apresentando um aumento de 24.292 milhares de euros face a 2008. As principais evoluções por linha do Capital foram: • Aumento da reserva de reavaliação em 24.706 milhares de euros por ajustamentos no justo valor dos activos financeiros, como resultado da melhoria verificada no mercado financeiro. • Aumento dos resultados transitados em 19.850 milhares de euros. • Redução do resultado do exercício em 13.690 milhares de euros, explicada por uma quebra no resultado operacional. • A reserva por impostos diferidos registou uma variação negativa de 6.547 milhares de euros face a 2008, para -1.629 milhares de euros.

Margem de Solvência e Fundo de Garantia

A margem de solvência exigível nos termos legais é de 51.512 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 17.171 milhares de euros. Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência de 178,96%.

Gestão de Riscos

Na actual conjuntura económica e enquadramento legislativo - Directiva Comunitária sobre Solvency II e a Norma 14/2005-R emitida pelo regulador português, Instituto de Seguros Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno - a função de Gestão de Risco assume uma relevância significativa. Esta função tem como objectivos a optimização da relação entre o risco e a rentabilidade e a redução da volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional.

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A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias / riscos:

.

Financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Riscos de volatilidade; Risco imobiliário; Risco de crédito (emissão/spread e concentração); Risco de moeda; Risco de liquidez. Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, politica de provisionamento, politica de subscrição, politica de gestão de sinistros e resseguro; Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II.

. .

A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente:

.

Riscos financeiros: - Lista de activos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos; - Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do activo vs passivo; o Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de activo e seu rating; - Risco de volatilidade do mercado de capitais limitando o universo de activos em que a entidade pode investir; - Regras de utilização de Hedge Funds; - Limites para a utilização de produtos derivados; - Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses; - Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de activos.

.

Risco de seguros: - Existência de um processo para a aprovação de produtos; - Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica; - Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; - A existência de um processo de provisionamento; - Limites estabelecidos no âmbito do resseguro,


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do risco.

.

Risco operacional: - Política/procedimentos estabelecidos em matéria de: Continuidade de negócio; Segurança IT; Procurement; Branqueamento de Capitais; Controlo Interno; Combate à Fraude. O controlo e monitorização dos riscos são feitos através de vários indicadores:

.

Risco de seguros: - Seguimento do valor intrínseco do negócio de vida através do calculo do EEV – European Embedded Value que incorpora duas análises distintas, o valor da carteira e o valor do novo negócio; - Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos. -Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro; - Monitorização do processo de provisionamento onde se efectua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT (Liability Adequacy Test).

Resultados e sua Aplicação Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a .159. 95 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação: R e se rva L e g a l

0

R e su lta d o s tra n sita d o s

2 .1 5 5 .9 6 3

D ivid e n d o s

4 .0 0 3 .9 3 2

Total

6.159.895 U nidade: E uros

.

Riscos financeiros: . Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito / spread, do risco de concentração, do risco de volatilidade / mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade; . Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações do mercado de capitais e curva da taxa de juro.

.

Risco operacional: . Selecção de um conjunto de riscos que abrangem determinadas áreas core da entidade, como a produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos; . Quantificação das perdas reais com o objectivo de promover acções de mitigação.

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Perspectivas da Companhia para 2010

No ano de 2010 a nossa estratégia de actuação será alicerçada na nova assinatura de Marca “Redefinimos Standards” e nas 3 atitudes que nos caracterizam: Dedicado, Disponível e Fiável. Desta forma pretendemos:  Consolidar a Estratégia de Prova, que tem por objectivo provar aos Clientes que não nos limitamos a fazer promessas, definindo compromissos tangíveis e claros, com base na Voz dos Clientes;  Reforçar o posicionamento da Marca nos segmentos estratégicos de Clientes, em particular, PME’s e Mass Affluent, convergindo a estratégia de desenvolvimento de redes com a abordagem segmentada a estes Clientes;  Consolidar a estratégia de Multi-Acesso / Multi-Canal, permitindo ao Cliente escolher o seu

Pág. 94

canal preferencial de acesso à AXA: “onde, quando e como quiser”.  Consolidar o novo modelo de distribuição, apostando em mediadores profissionais e na maximização da sua capacidade de venda;  Garantir a rentabilidade técnica e a solvabilidade sustentada;  Optimizar a gama de produtos Vida, diminuindo o número de produtos semelhantes em comercialização e reduzindo os custos de gestão de apólices;  Prosseguir com a nossa estratégia de optimização de custos, potenciando a reutilização e sinergias internas e regionais;  Reforçar as políticas de responsabilidade corporativa, em especial, nos aspectos ligados à gestão do risco;  Continuar a captar e reter os melhores talentos, assegurando o envolvimento de todos os colaboradores.


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Considerações Finais No exercício de 2009, foram eleitos os órgãos sociais para o quadriénio 2009 a 2012. Durante o exercício registaram-se as seguintes alterações dos membros do Conselho de Administração:

Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da actividade da Companhia. Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.

• O Administrador MAGUE – SGPS, S.A., alterou o seu representante no Conselho de Administração, nomeando a Drª Ana Maria Louro de Aragão Teixeira de Sande e Lemos em substituição do Eng. Mario Sousa Dias Fernandez; • Jacques Maire renunciou ao cargo que ocupava neste Conselho de Administração, tendo sido substituído por Elie Harari; • O Presidente do Conselho de Administração, Jean Raymond Thierry Abat, apresentou a renúncia ao cargo de Presidente e à função de Administrador que ocupava neste Conselho de Administração. O Conselho de Administração agradece a todos a prestimosa colaboração prestada. Destaca, porém, a dedicação, a dinâmica e o trabalho desenvolvido por Jean Raymond Thierry Abat ao longo do período de desempenho das suas funções, a quem aproveita para desejar as maiores venturas. Foi cooptado Jean Laurent Granier para membro do Conselho de Administração. O Conselho de Administração escolheu João Mário Basto Ferreira Leandro, para seu Presidente, cargo que exercerá em acumulação com o de Administrador Delegado. A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores, traduzidas nos diferentes indicadores de gestão, constituem motivo de satisfação e justificam o nosso agradecimento. O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os Colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa adaptandose às novas exigências de mercado.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Composição dos Orgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares Conselho de Administração Presidente e Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro Vogais: Jean Laurent Granier Carlos Manuel Pereira da Silva Elie Sisso Claude Bernard Cargou MAGUE - SGPS, SA, representada por Ana Maria Louro de Aragão Teixeira de Sande e Lemos Elie Harari

Conselho Fiscal Presidente: Vogais: Suplente:

Rui Manuel Ferreira de Oliveira Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra

Revisor Oficial de Contas Efectivo Efectivo Pricewaterhousecoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro ou António Alberto Henriques Assis Suplente José Manuel Henriques Bernardo Secretário da Sociedade Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá Secretário da Sociedade Suplente Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres Comissão de Remunerações e Previdência AXA S.A. AXA France Vie AXA France Assurance

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Balanço Activo - Vida

BALANÇO

Notas do Anexo

2; 8; 11; 30 2; 3.1.o); 6; 11 2; 3.1.h1); 6; 6.8; 11 2; 3.1.h);3.1.M); 6; 6.8; 6.11;6.12; 6.17; 11

2; 9; 11

2; 3.1.i); 10; 11 2; 11

Valor bruto

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Derivados de cobertura Activos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade Terrenos e edíficios Terrenos e edíficios de uso próprio Terrenos e edifícios de rendimento Outros activos tangíveis Inventários

Exercício Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos

Exercício anterior

Valor Líquido

36.792.056,07

36.792.056,07

21.850.159,25

176.000,00

176.000,00

1.191.250,00

58.312.289,42

58.312.289,42

65.173.506,41

1.109.366.181,19

1.109.366.181,19

1.022.986.803,05

40.224.782,48 24.681.539,06 15.543.243,42 5.331.461,48 48.382,68

1.848.922,21 940.862,70 908.059,51 4.978.093,97

38.375.860,27 23.740.676,36 14.635.183,91 353.367,51 48.382,68

38.960.216,70 24.059.924,16 14.900.292,54 374.015,82 80.845,10

10.830.486,64 402.883,48

10.346.888,67

483.597,97 402.883,48

481.632,63 891.259,56

210.911,07 191.972,41

258.563,82 632.695,74

12.727.731,55 4.949.054,05 3.894.122,50 3.884.555,00 2.665.921,76 72.613,16 2.593.308,60 21.481,89

20.478.427,04 6.763.040,17 3.999.956,15 9.715.430,72 6.775.168,18 3.375.264,46 3.399.903,72 61.270,71

1.259.725.753,79

1.179.304.554,45

Goodwill 2; 3.1.j); 11; 12 2; 3.1.f)

2; 11; 37,2,1 3.1.g); 13 3.1.g); 13; 29 2; 3.1.n); 11; 24; 37.2.1

2; 3.1.b); 11

Outros activos intangíveis Provisões técnicas de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas Activos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros devedores por operações de seguros e outras operações Contas a receber por operações de seguro directo Contas a receber por outras operações de resseguro Contas a receber por outras operações Activos por impostos Activos por impostos correntes Activos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outros elementos do activo Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ACTIVO

210.911,07 191.972,41

14.747.158,95 6.665.418,37 3.894.122,50 4.187.618,08 2.665.921,76 72.613,16 2.593.308,60 21.481,89

1.278.919.086,04

2.019.427,40 1.716.364,32 303.063,08

19.193.332,25

valores em euros

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Passivo e Capital Próprio

Notas do Anexo

2; 3.1.d); 4.1.b); 37.2.3 2; 3.1.c); 3.3; 4.1.e)

2; 3.1.e); 3.1.e1); 4.1.b); 4.1.e)

2; 3.1.d); 4.1.b) 2; 5 2

2; 3.1.l); 23 2; 37.2.2

29 2; 3.1.n), 24; 37.2.2

2; 3.1.b; 3.2; 3.3 3.2

2; 25

2; 25; 26 2; 3.1.h); 3.1.m); 6.11

2; 26 2; 26 2; 2; 27; 28

BALANÇO PASSIVO Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho De outros ramos Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depositos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilisticos como contratos de investimento Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo Outros credores por operações de seguros e outras operações Contas a pagar por operações de seguro directo Contas a pagar por outras operações de resseguro Contas a pagar por outras operações Passivos por impostos Passivos por impostos correntes Passivos por impostos diferidos Acréscimos e diferimentos Outras Provisões Outros Passivos Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO Capital (Acções Próprias) Outros instrumentos de capital Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros activos tangíveis Por revalorização de activos intangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio Reserva por impostos diferidos Outras reservas Resultados transitados Resultado do exercício TOTAL CAPITAL PRÓPRIO TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

Exercício

Exercício anterior

1.092.412.809,11

1.021.480.744,24

964.182.021,63

914.123.951,67

26.352.651,94

24.693.454,65

44.256.279,99

17.638.485,29

57.621.855,55

65.024.852,63

51.674.320,55 57.719,74

69.379.850,11 4.828,24

57.719,74

4.828,24

325.969,00 8.083.886,54 4.797.504,01 566.213,03 2.720.169,50 10.770.214,12 6.832.531,52 3.937.682,60

428.814,00 10.171.317,17 5.699.275,14 746.024,08 3.726.017,95 5.717.965,94 1.881.165,94 3.836.800,00

1.741.916,35

1.702.042,50 52.473,98

1.165.066.835,41

1.108.938.036,18

10.000.000,00

10.000.000,00

6.404.853,59 6.148.563,45

-18.301.031,22 -18.557.321,36

256.290,14

256.290,14

-1.629.438,48 10.949.908,12 62.773.700,21 6.159.894,94 94.658.918,38 1.259.725.753,79

4.917.690,16 10.976.159,12 42.924.089,53 19.849.610,68 70.366.518,27 1.179.304.554,45

valores em euros

Pág. 9


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Demonstração de Variações do Capital Próprio - Vida

Reservas de reavaliação

Outros instrumentos de capital

Notas do Anexo

3.1.h); 3.1.m); 6.11

24; 26

23; 24; 26;

27; 28

Demonstração de variações do capital próprio

Por ajustamentos no justo valor de Acções Instrumentos Capital social investimentos em Prestações próprias financeiros Outros filiais, associadas e suplementares compostos empreendimentos conjuntos

Balanço a 31 de Dezembro 2008 (balanço de abertura) Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)

10.000.000,00

Balanço de abertura alterado Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio

10.000.000,00

De cobertura De Por Por Por ajustamentos de instrumentos Por De revalorização no justo valor de revalorização de cobertura investimentos revalorização diferenças de outros activos financeiros de terrenos e em coberturas líquidos em de activos de câmbio activos disponíveis para edifícios de moeda de fluxos de intangíveis tangíveis uso próprio venda estrangeira caixa -18.557.321,36

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

-18.557.321,36

256.290,14

0,00

0,00

256.290,14

4.91

0,00

0,00

0,00

Balanço a 31 de Dezembro 2009

4.91

24.705.884,81

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Total das variações do capital próprio Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros

Rese imp dife

-6.54

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

24.705.884,81

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

-6.54

10.000.000,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

6.148.563,45

0,00

0,00

256.290,14

0,00

0,00

0,00

-1.62

Pág. 99


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Demonstração de Variações do Capital Próprio - Vida

Reservas de reavaliação

Outros instrumentos de capital Por ajustamentos no justo valor de Acções Instrumentos Notas do Anexo em Prestações investimentos próprias financeiros Outros suplementares filiais, associadas e compostos empreendimentos conjuntos

Outros instrumentos de capital

Por Por Por ajustamentos Por revalorização no justo valor de revalorização Demonstração de variaçõesrevalorização do capital próprio de outros activos financeiros de terrenos e de activos activos disponíveis para edifícios de intangíveis tangíveis uso próprio venda -18.557.321,36 Balanço a 31 de Dezembro 2008 (balanço de abertura) 256.290,14 Correcções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

3.1.h); 3.1.m); 6.11

23; 24; 26;

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00 27; 28

0,00

0,00

0,00

0,00

10.000.000,00

-18.557.321,36 Balanço de abertura alterado 0,00 0,00 256.290,14 0,00 10.000.000,00 0,00 Aumentos/reduções de capital Transacção de acções próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros 24.705.884,81 disponíveis para venda Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio

0,00 0,00

0,00

24.705.884,81 Total das variações do capital 0,00 próprio 0,00 Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros 6.148.563,45 Balanço a 31 de Dezembro 0,002009

0,00

0,00

256.290,14

Reservas de reavaliação

4.917.690,16

10.151.749,18

4.917.690,16 0,00

10.151.749,18 0,00 0,00

-18.557.321,36 824.409,94 42.924.089,53

0,00

19.849.610,68

0,00 0,00 -18.557.321,36 824.409,94 42.924.089,530,00 19.849.610,68 0,00

256.290,14 70.366.518,27 0,00 0,00 256.290,14 70.366.518,27 0,00 0,00

0,00

0,00

0,00

24.705.884,81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -6.547.128,64 0,00 0,00 0,00 0,00 -26.251,00

-6.547.128,64

-26.251,00 19.849.610,68 0,00

-19.849.610,68

-

0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

-6.547.128,64 0,00

0,00 0,00 0,00

0,00

0,00 0,00

24.705.884,81 -26.251,00 19.849.610,680,00-19.849.610,68 0,00 6.159.894,94

18.132.505,17 0,00 6.159.894,94 0,00

0,00

0,00

0,00

-

0,00 10.000.000,00 0,00

0,00 0,00

-1.629.438,48 0,00

10.151.749,18 0,00 0,00

0,00

0,00 0,00

6.148.563,45 798.158,94 62.773.700,210,00 6.159.894,94 0,00

256.290,14 94.658.918,38

0,00

0,00

0,00

-

valores em euros

Pág. 100

R

0,00 24.705.884,81

Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de activos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros activos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas

24; 26

Outras reservas

De cobertura De cobertura De De Por ajustamentos Por Por Por ajustamentos Reserva por de de instrumentos instrumentos Por no justo valor de Acções De De revalorização Resultado do revalorização no justo valor de Resultados Instrumentos Capital social impostos Prestações TOTAL de cobertura investimentos Reserva Prémios Outras de cobertura investimentos revalorização investimentos emde próprias financeiros diferenças Reserva legal diferenças de outros de terrenos e exercício activos financeiros transitados Outros diferidos suplementares estatutária emissão reservas em coberturas líquidos em em coberturas líquidos em de activos filiais, associadas e de câmbio compostos de câmbio activos disponíveis para edifícios de moeda moeda de fluxos de de fluxos de intangíveis empreendimentos tangíveis uso próprio venda estrangeira estrangeira caixa caixa conjuntos


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Conta de Ganhos e Perdas -Vida

Exercício Notas do Anexo 2; 3.1.h); 17

3.1.h); 18

19

3.1.m); 17

3.1.g); 13 19

3.1.n); 24 3.1.n); 24 27; 28

Conta de ganhos e perdas Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas De activos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Diferenças de câmbio Ganhos líquidos pela venda de activos não financeiros que não estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Perdas de imparidade (líquidas reversão) De activos disponíveis para venda De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro Outras provisões (variação) Outros rendimentos/gastos Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de activos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda R E S U L T A D O L ÍQ U ID O A N T E S D E IM P O S T O S Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O E X E R C ÍC IO

Técnica Vida -2.057.689,73 171.770,08

Técnica Não Vida

Não Técnica 2.525.080,52 2.455.086,61

-2.229.459,81 69.993,91 8.303.794,83 995.680,78 7.308.114,05 -17.315,48

5.367.328,23 5.367.328,23

32.400,00 32.400,00

219.731,13

611.674,37 407.611,12

2.878.045,47 592.070,48 -51.647,19 2.337.622,18

4.705.925,07 968.101,22 -84.448,91 3.822.272,76

Pág. 101


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Conta de Ganhos e Perdas -Vida

Exercício Técnica Conta de ganhos e perdas Técnica Não Vida Não Técnica Vida passivos financeiros não valor através líquidos ganhos de activos e perdas e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através -2.057.689,73 ganhos e perdas 2; valorizados 3.1.h); 17 ao justoGanhos 2.525.080,52 ra venda De activos disponíveis para venda 171.770,08 2.455.086,61 a receber De empréstimos e contas a receber até à maturidade De investimentos a deter até à maturidade alorizados a custo amortizado De passivos financeiros valorizados a custo amortizado -2.229.459,81 De outros 69.993,91 passivos financeiros valorizados 3.1.h); 18ao justo valor Ganhos através líquidos ganhosdee activos perdas e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos 8.303.794,83 e perdas s e passivos financeiros detidos para negociação Ganhos líquidos de activos e passivos financeiros detidos para negociação 995.680,78 s e passivos financeiros classificados no reconhecimento Ganhos líquidos inicial ao dejusto activos valor e passivos através de financeiros ganhos eclassificados perdas no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 7.308.114,05 19 Diferenças de câmbio -17.315,48 de activos não financeiros que não estejam classificados Ganhos líquidos comopela activos venda não decorrentes activos não detidos financeiros para venda que não e unidades estejam classificados como activos não correntes detidos para venda e unidades s operacionais descontinuadas das reversão) Perdas de imparidade (líquidas reversão) 3.1.m); 17 5.367.328,23 32.400,00 ra venda De activos disponíveis para venda 5.367.328,23 32.400,00 a receber valorizados a custo amortizado De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado até à maturidade De investimentos a deter até à maturidade De outros técnicos, líquidos de resseguro Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 3.1.g); 13 Outras provisões (variação) 611.674,37 19 Outros rendimentos/gastos 219.731,13 407.611,12 ido imediatamente em ganhos e perdas Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas das e empreendimentos conjuntos contabilizados Ganhos pelo e perdas métododedaassociadas equivalência e empreendimentos patrimonial conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial não correntes não correntes (ou grupos para alienação) Ganhos e perdas classificados de activos como não detidos correntes paranão venda correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda O A N T E S D E IM P O S T O S R E S U L T A D O L ÍQ U ID O A N T E S D E IM P O S T O S 2.878.045,47 4.705.925,07 o do exercício - Impostos 3.1.n); correntes 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 592.070,48 968.101,22 o do exercício - Impostos 3.1.n); diferidos 24 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos -51.647,19 -84.448,91 O D O E X E R C ÍC IO R E S U L T A D O L ÍQ U ID O D O E X E R C ÍC IO 27; 28 2.337.622,18 3.822.272,76 Notas do Anexo Conta de ganhos e perdas

Exercício Exercício anterior Técnica Técnica Não Vida Não Técnica Total Vida 467.390,79 -2.057.689,73 9.093.924,08 2.525.08 2.626.856,69 171.770,08 10.018.265,07 2.455.08

-2.229.459,81 -2.229.459,81 69.993,91 8.303.794,83 8.303.794,83 995.680,78 995.680,78 7.308.114,05 7.308.114,05 -17.315,48

-2.354.634,19 1.430.293,20 -15.942.254,37 3.043.567,60 -18.985.821,97 -167.440,66

-17.31

5.399.728,23 5.367.328,23 5.399.728,23 5.367.328,23

4.438.108,98 4.438.108,98

32.40 32.40

611.674,37 627.342,25 219.731,13

464.387,66 40.353,93

611.67 407.61

7.583.970,54 2.878.045,47 1.560.171,70 592.070,48 -136.096,10 -51.647,19 6.159.894,94 2.337.622,18

25.829.280,93 4.485.527,83 1.494.142,42 19.849.610,68

4.705.92 968.10 -84.44 3.822.27

valores em euros

Pág. 10

69.99


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Conta de Ganhos e Perdas -Vida

Exercício Notas do Anexo

Conta de Ganhos e Perdas

2; 4.6; 14

Prémios adquiridos líquidos de resseguro Prémios brutos emitidos Prémios de resseguro cedido Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) Comissõesdecontratosdeseguroeoperaçõesconsideradosparaefeitoscontabilísticoscomocontratosdeinvestimentooucomo contratos de prestação de serviços 15 2; 3.1.c); 4.1.e); 4.6; 14; 21 Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) Montante bruto 3.1.f) Parte dos resseguradores Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 3.1.d); 4.6 Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto Parte dos resseguradores 3.1.e) Participação nos resultados, líquida de resseguro 2; 4.6; 14; 21; 22; 23 Custos e gastos de exploração líquidos Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) 3.1.l); 20; 31 Gastos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro 2; 14; 16 Rendimentos De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 3.1.h.(ii); 14; 21 Gastos financeiros De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros

Técnica Vida

Técnica Não-Vida

Não Técnica

Total

217.698.405,72 218.795.686,99 1.097.281,27

217.698.405,72 218.795.686,99 1.097.281,27

14.429,31 201.842.225,26 200.207.236,05 200.583.482,30 376.246,25 1.634.989,21 1.659.197,30 24.208,09 -7.503.345,62 48.384.243,08 48.384.243,08

14.429,31 201.842.225,26 200.207.236,05 200.583.482,30 376.246,25 1.634.989,21 1.659.197,30 24.208,09 -7.503.345,62 48.384.243,08 48.384.243,08

3.510.457,83 13.335.631,01 10.714.142,90 -847.896,15 3.917.258,38 447.874,12 46.614.938,52 44.021.273,94

3.303.493,43 1.569.658,03

3.510.457,83 13.335.631,01 10.714.142,90 -847.896,15 3.917.258,38 447.874,12 49.918.431,95 45.590.931,97

2.593.664,58 2.979.024,52

1.733.835,40 868.870,15

4.327.499,98 3.847.894,67

1.386.101,18

33.265,23

1.419.366,41

1.592.923,34

835.604,92

2.428.528,26

Pág. 10


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Conta de Ganhos e Perdas -Vida

Notas do Anexo Conta de Ganhos e Perdas

Técnica Vida

Exercício Conta de Ganhos e Perdas Técnica Não Técnica Não-Vida

mios adquiridos líquidos de resseguro 2; 4.6; 14 Prémios adquiridos líquidos de resseguro 217.698.405,72 Prémios brutos emitidos Prémios brutos emitidos 218.795.686,99 Prémios de resseguro cedido Prémios de resseguro cedido 1.097.281,27 Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) ssõesdecontratosdeseguroeoperaçõesconsideradosparaefeitoscontabilísticoscomo Comissões contratos decontratos deinvestimento deseguro ouecomo operaçõesconsideradosparaefeitoscontabilísticoscomocontratosdeinvestimentooucomo ratos de prestação de serviços contratos de prestação de serviços 15 14.429,31 os com sinistros, líquidos de resseguro2; 3.1.c); 4.1.e); 4.6; 14; 21 Custos com sinistros, líquidos de resseguro 201.842.225,26 Montantes pagos Montantes pagos 200.207.236,05 Montantes brutos Montantes brutos 200.583.482,30 Parte dos resseguradores Parte dos resseguradores 376.246,25 rovisão para sinistros (variação) Provisão para sinistros (variação) 1.634.989,21 Montante bruto Montante bruto 1.659.197,30 Parte dos resseguradores 3.1.f) Parte dos resseguradores 24.208,09 as provisões técnicas, líquidas de resseguro Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro -7.503.345,62 isão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 3.1.d); 4.6 Provisão matemática do ramo vida, líquida de48.384.243,08 resseguro Montante bruto Montante bruto 48.384.243,08 arte dos resseguradores Parte dos resseguradores cipação nos resultados, líquida de resseguro 3.1.e) Participação nos resultados, líquida de resseguro 3.510.457,83 os e gastos de exploração líquidos 2; 4.6; 14; 21; 22; 23 Custos e gastos de exploração líquidos 13.335.631,01 ustos de aquisição Custos de aquisição 10.714.142,90 ustos de aquisição diferidos (variação) Custos de aquisição diferidos (variação) -847.896,15 astos administrativos 3.1.l); 20; 31 Gastos administrativos 3.917.258,38 omissões e participação nos resultados de resseguro Comissões e participação nos resultados de resseguro 447.874,12 dimentos 2; 14; 16 Rendimentos 46.614.938,52 3.303.493,43 De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via De de ganhos juros deeactivos perdasfinanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 1.569.658,03 44.021.273,94 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por viaDe dejuros ganhos de passivos e perdasfinanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros Outros 2.593.664,58 1.733.835,40 os financeiros 3.1.h.(ii); 14; 21 Gastos financeiros 2.979.024,52 868.870,15

De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via De de ganhos juros deeactivos perdasfinanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas 33.265,23 1.386.101,18 De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por viaDe dejuros ganhos de passivos e perdasfinanceiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros Outros 1.592.923,34 835.604,92

Técnica Total Vida

Exercício Exercício anterior Técnica Não Técnica Não-Vida

217.698.405,72 217.698.405,72 218.795.686,99 218.795.686,99 1.097.281,27 1.097.281,27

208.433.927,69 210.213.966,86 1.780.039,17

217.698.40 218.795.68 1.097.28

14.429,31 14.429,31 201.842.225,26 201.842.225,26 200.207.236,05 200.207.236,05 200.583.482,30 200.583.482,30 376.246,25 376.246,25 1.634.989,21 1.634.989,21 1.659.197,30 1.659.197,30 24.208,09 24.208,09 -7.503.345,62 -7.503.345,62 48.384.243,08 48.384.243,08 48.384.243,08 48.384.243,08

26.903,39 218.163.456,16 211.545.846,97 212.015.569,90 469.722,93 6.617.609,19 6.767.696,33 150.087,14 -36.798.681,95 20.275.952,60 20.275.952,60

14.42 201.842.22 200.207.23 200.583.48 376.24 1.634.98 1.659.19 24.20 -7.503.34 48.384.24 48.384.24

3.510.457,83 3.510.457,83 13.335.631,01 13.335.631,01 10.714.142,90 10.714.142,90 -847.896,15 -847.896,15 3.917.258,38 3.917.258,38 447.874,12 447.874,12 49.918.431,95 46.614.938,52 45.590.931,97 44.021.273,94

6.173.967,95 11.370.036,77 9.976.987,14 -1.601.831,00 3.853.308,41 858.427,78 52.055.045,38 45.843.592,13

3.303.493,43 1.569.658,03

3.510.45 13.335.63 10.714.14 -847.89 3.917.25 447.87 49.918.43 45.590.93

4.327.499,98 2.593.664,58 3.847.894,67 2.979.024,52

6.211.453,25 3.623.950,34

1.733.835,40 868.870,15

4.327.49 3.847.89

1.419.366,41 1.386.101,18

805.489,92

33.265,23

1.419.36

2.818.460,42

835.604,92

2.428.52

2.428.528,26 1.592.923,34

valores em euros

Pág. 10

Total


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Anexo ao Balanço e à Conta de Ganhos e Perdas Em 31 de Dezembro de 2009 (valores expressos em euros) Introdução O Grupo U.A.P. iniciou a sua actividade em Portugal no ramo Vida em Junho de 1989, através da constituição da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. Em Junho de 1993, após fusão da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A. com as companhias seguradoras Garantia e Aliança Seguradora, surge a nova Aliança UAP – Companhia de Seguros de Vida, S.A. (UAP Vida). A UAP Vida viria a alterar a sua designação, em Dezembro de 1997, para AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A. (AXA Vida), como resultado da fusão à escala internacional entre os grupos AXA e UAP. A Companhia dedica-se ao exercício da actividade de seguros e de resseguros para o ramo vida. As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, sendo de referir que os números que não são indicados não são aplicáveis, ou a sua apresentação não foi considerada relevante para a análise da situação patrimonial da Companhia.

1. Informações Gerais 1.1 - Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos negócios, se diferente da sede registada). A AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Praça Marquês de Pombal, 14 - Lisboa e opera em todo o território nacional, distribuindo todos os seguros do ramo vida.

1.2 - Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo em que opera. A actividade seguradora diminuiu o seu peso relativo na actividade económica de 9,2% em 2008 para 8,8% em 2009, em resultado dos crescimentos negativos verificados na actividade Não Vida e Vida. O prémio per capita atingiu os 1.369 euros, representando um decréscimo de 5% face ao ano anterior (1.442 euros em 2008). Em 2009, o decréscimo do volume de prémios de seguro directo foi explicado pelos desempenhos negativos dos ramos Vida e Não Vida. O ramo Vida registou um decréscimo de 5,8%, contrariando o forte crescimento do ano anterior (+17,8%), e o ramo Não Vida, acentuou a queda verificada em 2008, passando de -1,5% para -4,6%, correspondente a um volume de prémios de seguro directo de 4.120 milhões de euros. O ramo Vida registou um decréscimo de 4,7% em contratos de seguros (4.469 milhões de euros) e 6,6% em contratos de investimento (5.868 milhões de euros). Os produtos PPR contribuíram com um volume de prémios de quase 3,2 mil milhões de euros (27,7% contra 45% em 2008). Ao nível do panorama competitivo, o Grupo Caixa Geral de Depósitos reforçou, em Vida, a sua quota de mercado (2006 - 20%; 2007 - 24%; 2008 - 24,7%; 2009 - 31,1%) enquanto que em Não Vida viu a sua quota reduzir-se (2006 - 33%; 2007 - 31%; 2008 29,8%; 2009 - 28,1%). O líder de mercado é seguido pela AXA Portugal, no ranking Não Vida, com uma quota de mercado de 8,5% e, no ranking Vida, pelo Grupo Millennium BCP Fortis, com uma quota de mercado de 20,8%. A AXA Portugal Vida detém uma quota de mercado global de 2,2%, ocupando a 8ª posição no ranking. O nível de concentração de mercado é mais acentuado em Vida do que em Não Vida. De facto, na actividade Vida os cinco primeiros grupos do ranking (CGD, Fortis, Credit Agricole, Santander e BPI) têm uma quota de mercado de 79,8%, enquanto que em Não Vida os cinco pri-

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

meiros grupos (CGD, AXA, Tranquilidade, Zurich e Allianz) representam 59, % do mercado. Relativamente aos canais de distribuição, o canal bancário continua a ser dominante no mercado Vida tendo baixado ligeiramente a sua posição relativa face a 00 ( 1, % em 00 contra ,1% em 00 ). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 5 , % da distribuição, embora perdendo peso relativo para os canais bancário e corretores.

AXA Vida Prémios Emitidos Custos Técnicos, seguro directo Margem Técnica, seguro directo Resultado Resseguro Aceite Resultado Resseguro Cedido Margem Técnica Líquida Custos exploração Resultado Exploração antes Res. Financeiro Resultado financeiro Resultado Exploração com Res. Financeiro

Caixa e equivalentes Terrenos e edifícios Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda Empréstimos concedidos e contas a receber Investimentos a deter até à maturidade Outros activos tangíveis Outros activos Total Passivo e Capital Próprio Provisões Técnicas Outros Passivos Financeiros Passivos por benéfico pós emprego Outros credores Passivos por impostos Acréscimos e diferimentos Outras Provisões Capital Próprio

A actividade desta empresa é exercida em 5 segmentos básicos de negócio e num segmento geográfico correspondente ao território Português. O relato por segmento é como se segue, em milhares euros:

Seg Ligados

Op Capitalização não Ligados

Inv Contratual

F. Pensões

216.541 -231.375 14.835 4 -249 -15.080 -12.348 -27.428 34.240 6.812

405 -12.824 -12.419 16 0 -12.403 -378 -12.781 7.108 -5.673

28 -1.169 -1.141 0 0 -1.141 -283 -1.424 1.983 559

14 -1 14 0 0 14 -134 -121 1.405 1.284

0 0 0 0 0 0 -103 -103 0 -103

Seg. Ligados

Op Capitalização não Ligados

36.791

1

7.798

1

176

0 58.312

Inv Contratual

Total 216.989 -28.380 20 -249 -28.610 -13.247 -41.8564 44.735 2.879

Não afectos

Total 36.792

1

30.576

38.376

0

0

0

176

0

58.312

0 1.063.131

138

71

0 46.026

1.109.366

0

0

0 71

0

1.439 1.109.406

58.312

0

353

0

0

14.911

16.350

72

91.796

1.259.726

Seguros Ligados

Op Capitalização não Ligados

Inv Contratual

1.085.612

58.262

141

72

58.262

0 283

140

Seguros vida

Total 1.085.612

Pág. 10

2. Informação por Segmentos

Seg Vida

Seg. vida

Activo

A natureza do negócio da AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A, como referido no Nota 1.1., enquadra-se na área de Seguros de Vida.

141

72

Não afectos

Total 1.144.087

58

58

326

326

8.084

8.084

10.770

10.770

1.742

1.742

0

0

94.659

94.659

115.639

1.259.726


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

A empresa optou por efectuar o relato do Activo, Passivo e Capital Próprio conforme efectuado ao Instituto de Seguros de Portugal.

despesas de regularização dos sinistros, ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como segue:

A repartição entre seguros de vida, operações de capitalização não ligados e investimentos contratuais teve por base a percentagem da rubrica de prémios emitidos.

3. Base de Preparação das Demonstrações Financeiras e das Políticas Contabilísticas 3.1 - Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos activos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras. a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º 4/2007-R, de 27 de Abril com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007 de 31 de Dezembro de 2007, seguindo o estabelecido das NIC, com excepção da IFRS 4, em que apenas são adoptados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros. b) Reconhecimento de custos e proveitos Os custos e os proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo. c) Provisão para Sinistros O montante desta provisão é determinado casuisticamente, correspondendo aos montantes devidos aos beneficiários, acrescidos das respectivas

• A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data; e • Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos com sinistros do exercício, exceptuando vencimentos e resgates, por forma a fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após fecho do exercício (IBNR). d) Provisão Matemática A provisão matemática corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso. A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospectivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior, acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica. O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos actuariais com o prévio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal. e) Provisão para Participação nos Resultados Atribuída Esta provisão corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários de contratos, a título de participação nos resultados, e que não tenham sido distribuídos. e1) Provisão para Participação nos Resultados a Atribuir Corresponde às valias potenciais (incluindo o rePág. 107


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

manescente do anterior Fundo para Dotações Futuras) dos investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte que seja atribuível ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. f) Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Compreendem os montantes efectivos ou estimados que, em conformidade com os contratos de resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro de vida. g) Ajustamento de recibos por cobrar e créditos de cobrança duvidosa Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular, o estabelecido na circular n.º 9/2008 de 27 de Novembro. h) Activos Disponíveis para Venda i) Acções e outros títulos de rendimento variável Os investimentos em acções e outros títulos de rendimento variável admitidos à negociação em bolsas de valores ou mercados regulamentados são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Os investimentos livres e afectos que se encontrem a representar as carteiras com e sem participação nos resultados, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor (reconhecidos na sub rubrica aplicável – Reserva por impostos diferidos). No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultados do exercício. ii) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Os investimentos em obrigações e outros títulos Pág. 108

de rendimento fixo são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Os investimentos livres e afectos que se encontrem a representar as carteiras com e sem participação nos resultados, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub rubrica aplicável, liquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor (reconhecidos na sub rubrica aplicável – Reserva por impostos diferidos). No momento da venda dos activos, efectua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultado do exercício. O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado pelo método da taxa efectiva pelo período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados, antes da respectiva valorização ao justo valor. h1) Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Os investimentos afectos a produtos em que o risco é suportado pelos tomadores de seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas. i) Activos tangíveis Estes bens de imobilizado estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido na IAS 16, líquidos de amortizações e sujeitos a testes de imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Empresa. A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do activo.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

j) Activos intangíveis

i) Títulos de rendimento variável

Estes bens seguem os princípios de reconhecimento e valorização estabelecidos na IAS 38, ou seja, são reconhecidos inicialmente ao seu valor de custo, líquidos de amortizações e sujeitos a testes de imparidade, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. Constituem activos intangíveis todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro.

a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontra com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou se encontra numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses; b. Esta perda é definitiva e não recuperável. ii)Títulos de rendimento fixo

l) Responsabilidade por pensões complementares de reforma e pré-reforma Em conformidade com o contrato colectivo de trabalho vigente para o sector de seguros, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus empregados admitidos até Junho de 1995, prestações pecuniárias para o complemento de reformas atribuídas pela Segurança Social. Para este efeito, a Companhia constituiu um Fundo de Pensões que se destina a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência relativamente ao seu pessoal no activo, calculadas em função dos seus salários projectados. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respectivo plano técnico - actuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica actuarial, e ajustado em função da actualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades actuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de Abril. m) Imparidade de activos financeiros Os activos financeiros representados no Balanço da Seguradora foram alvo do cálculo de imparidade, efectuado de acordo com o estabelecido na IAS 39, tendo a empresa adoptado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA:

a. É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos; b. Esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida. iii) Empréstimos e contas a receber a. Ver nota 3.1.g) n) Impostos sobre rendimento O imposto sobre Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é determinado com base em declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. São registados em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um activo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado nas IAS 12. o) Activos financeiros detidos para negociação Os activos financeiros representados, dizem respeito a instrumentos financeiros derivados, que são reconhecidos, na data da sua negociação (trade date) pelo seu justo valor. Subsequentemente, o Pág. 109


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

justo valor destes instrumentos é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados directamente em ganhos e perdas do exercício. O seu justo valor corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização, incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa e métodos de avaliação de opções, conforme seja apropriado. 3.2 - Descrição da natureza, impacto e justificação das alterações nas políticas contabilísticas. Relativamente ao exercício anterior, a Companhia efectuou uma reclassificação do valor de encargos com a Taxa Social Única dos seus pré-reformados, da Provisão para Outros Riscos e Encargos para Acréscimos e Diferimentos, uma vez que entende que não se trata de um valor provisório estimado, mas sim de um valor já definitivo a pagar. Esta reclassificação não implica qualquer ajustamento ao resultado ou ao Capital Próprio da Companhia. Na apresentação do Balanço, esta reclassificação foi também efectuada para o ano de 2008, de modo a poder ser comparável correctamente. 3.3 - Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentam um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de activos e passivos durante os próximos exercícios financeiros. Responsabilidade com sinistros ocorridos, mas ainda não participados O custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo actuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. Responsabilidades por férias e subsídio de férias Incluída na rubrica de “Acréscimos e Diferimentos” Pág. 110

do passivo corresponde a cerca de 2 meses de remunerações e respectivos encargos, baseados nos valores do respectivo exercício, e destinam-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada exercício perante os empregados pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente. Imparidade. A Empresa avalia regularmente se existe evidência objectiva de que um activo apresenta sinais de imparidade. Para os activos que apresentam sinais de imparidade, é determinado o respectivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas em resultados do exercício. A empresa segue os princípios de imparidade estabelecidos na IAS 36, com excepção de: a) Activos por impostos diferidos, constante da IAS 12 b) Activos financeiros que estejam no âmbito da IAS 39 Os critérios de imparidade de activos financeiros reconhecidos pela empresa são os mencionados no ponto, 3.1.m) A Companhia alterou ainda o seu critério de cálculo da imparidade dos títulos de rendimento variável (em 2008 o critério era de desvalorização de mais de 50% ou de uma descida acentuada de 20% à mais de 6 meses, para o critério de desvalorização de mais de 20% ou uma descida prolongada superior a 6 meses), uma vez que entende ser o mais adequado às condições do mercado e à actividade seguradora, de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade vigentes.

4. Natureza e Extensão das Rubricas e dos Riscos Resultantes de Contratos de Seguro e Activos de Resseguro 4.1 - Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas demonstrações financeiras resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente: a) Informação acerca das políticas contabilísticas adoptadas relativamente a contratos de se-


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guro e a activos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados. As políticas contabilísticas adoptadas seguem os princípios descritos na Nota 3 deste Anexo. b) Processo usado para determinar os pressupostos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida e ao seguro de Acidentes de Trabalho, assim como da provisão para participação nos resultados (quantificação de todos os pressupostos quando praticável). A provisão matemática dos produtos tradicionais corresponde ao valor actual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método actuarial prospectivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso. A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospectivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica. O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos actuariais com o prévio conhecimento acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal.

Pág. 111


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

PRODUTOS VIDA INDIVIDUAL SEM PARTICIPAÇÃO Seguro de Rendas Rendas em caso de morte Rendas de Sobrevivência Rendas Certas Rendas em caso de vida Rendas Imediatas Seguro de Capitais Vidas Inteiras CAPITAIS DIFERIDOS C/ CONTRASSEGURO

CAPITAIS DIFERIDOS S/ CONTRASSEGURO MISTOS TEMPORÁRIOS OUTROS

VIDA INDIVIDUAL COM PARTICIPAÇÃO Seguro de Rendas Rendas em caso de morte RENDAS CERTAS Rendas em caso de vida RENDAS IMEDIATAS Seguro de Capitais Vidas Inteiras CAPITAIS DIFERIDOS C/ CONTRASSEGURO MISTOS TEMPORÁRIOS Seguros do Tipo "Universal Life"

PPR OUTROS

VIDA GRUPO COM PARTICIPAÇÃO RENDAS VITALICIAS IMEDIATAS TEMPORÁRIOS OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO

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Taxa Técnica Garantida

Tabela Mortalidade

3% 3%

TD 88/90 - TV 88/90 TD 88/90

3%

TV 88/90 - GFK 95

3%

TD 88/90 - GKM 95

3% -3,25% -3,50% -3,90% -4% 4,15% -4,20% -4,25% -4,70% 7,75%

RF - GKM 95

3,25% 3% 2,25% - 3% 4%

RF TD 88/90 TD 88/90 - GKM 95 AF - RF - TMG 1938

3%

TD 88/90

3% - 2%

TV 88/90 - GFK 95

3%

TD 88/90 - GKM 95

2% - 2,4% - 3% - 4% 3% 3%

PF 60/64 - TV 88/90 - GKM 95 TD 88/90 TD 88/90 - GKM 95

2,5% - 3% - 4%

PM 60/64 - TV 73/77 - TD 88/90 GKM 95

2,4% - 3% - 3,6% - 4% - 5% 4%

PF 60/64 - TV 88/90 PF 60/64 - PM 60/64

3% - 4% 3% - 4%

TV 73/77 - TV 88/90 PM 60/64 - TD 88/90 - GKM 95

2% - 3,5%


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Resultados Distribuídos 2009

Participação Atribuída 2009

Provisão Matemática 31.12.2009

Provisão Matemática 31.12.2008

Vida Individual Tradicionais

312.111,03

0,00

26.997.713,12

25.156.361,15

CR Individual

112.113,35

0,00

138.945.858,43

161.676.711,79

Start

35.437.197,02

334.010,58

75.453,51

36.902.677,23

IP

0,00

0,00

3.804.986,91

5.183.082,49

IP 2000

0,00

0,00

1.777.156,60

1.795.078,96

Maximus Investimento

0,00

0,00

98.994.551,37

102.405.164,79

301.610,39

236.474,81

85.730.393,92

21.631.887,23

38.312,30

54.558,42

26.664.518,66

29.686.768,62

PPR PLUS

0,00

0,00

35.335.053,28

38.283.052,35

PPR Aliança

0,00

0,00

1.921.895,07

2.416.365,31

PPR Valoris

0,00

0,00

121.896.983,30

131.468.967,07 23.736.692,93

Maximus Invest PPR

PPR Opção Garantida

382.262,69

173.537,64

42.032.312,61

PPR OMD

0,00

0,00

299.355,65

213.150,19

PPR Flex Planning

0,00

0,00

8.879.808,91

4.182.062,32

PPR Flex Top 5

0,00

0,00

26.031.220,89

25.846.959,90

PPR Opção Garantida Série II

0,00

110,95

1.004.380,88

0,00

Plano Poupança Plus

0,00

0,00

41.996,59

32.238,64

39.941,92

0,00

8.649.155,33

9.397.562,47

Multiplic

21 .243,61

0,00

9.425.231,40

9.350.099,77

Multiplic Gold

108.635,05

0,00

39.229.436,69

38.939.685,84

Multiplic +

243.247,17

122.560,99

33.162.475,62

21.220.678,18

VIP

Capinveste 98 - 3,00

11.638,08

0,00

0,00

397.915,03

557.232,28

478.723,85

15.812.127,30

22.142.541,14

Capinveste Novo

25.404,14

32.658,63

4.029.059,82

4.110.324,63

Conta Reforma

37.147,42

0,00

6.087.111,31

7.587.406,91

Capinveste Prestige

Conta Futuro

4.787,40

0,00

279.386,44

355.421,13

Rendimento Crescente IV

0,00

0,00

10.053.679,35

0,00

8. 4 Turbo

0,00

0,00

4.998.549,58

5.151.799,75

Sol Investimento Garantido

0,00

0,00

102.381.012,14

100.798.953,90

Dual Taxa Fixa

0,00

0,00

2.065.569,37

2.197.257,72

Cupão Fixo 2006

0,00

0,00

8.878.820,35

9.531.203,32

Cupão Fixo 2007

0,00

0,00

16.538.081,58

17.353.341,15

Aplicação 5,1

0,00

0,00

0,00

4.767,95

Fixinveste - Edição 2008

0,00

0,00

5.129.941,80

5.034.872,81

2.529.697,42

1.174.078,80

2.968.227,68

2.385.540,79

2.885.732,08

2.156.905,97

0,00

0,00

37.926.604,90

37.588.719,29

6.227.411,61

9.952.889,64 19.075.145,01

Subtotal Individual

923.980.501,50

862.725.572,46

VIDA GRUPO Temporários Rendas Grupo IP Colectivo CO -Seguro APS Excellentia Soluções Empresas Subtotal Grupo Total Geral Vida

0,00

0,00

366,61

603,62

88.056,53

0,00

10.874.149,69

862,17

0,00

1.525.980,16

1.206.392,86

3.057.512,99

2.386.144,41

59.439.878,45

69.980.052,76

5.587.210,41

3.560.223,21

983.420.379,94

932.705.625,22

Pág. 11


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

O valor da provisão em que o risco é suportado pelo tomador do seguro ascende a 5 . 1. 5 euros. A provisão matemática das coberturas complementares dos contratos de seguros é, no final do exercício de 009, de 1.0 . 9 euros.

a todos os contratos que, de acordo com as respectivas condições contratuais, estejam em condições de beneficiar dessa participação, sendo efectuado o correspondente movimento de redução da Provisão para participação nos Resultados.

c) Informação acerca das metodologias de cálculo dos montantes a atribuir aos tomadores de seguros ou beneficiários e dos montantes efectivamente atribuídos como participação nos resultados (quantificação dos pressupostos sempre que aplicável).

A forma de distribuição é estipulada contratualmente, seja por liquidação directa ao Tomador do Seguro, seja por revalorização das importâncias seguras, com ou sem acréscimo do Prémio.

O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efectuado no fecho anual de contas da AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, é garantido mensalmente (em termos de estimação das participações atribuídas, face à evolução das variáveis técnicas e dos rendimentos financeiros) de forma a se conhecer, em permanência, os resultados dos investimentos financeiros e os resultados técnicos e a ser possível actuações correctivas ao nível dos investimentos ou mesmo efectuar comparações com o mercado. Os procedimentos traduzem-se, pois, na elaboração da conta anual final e de contas mensais de participação nos resultados por cada produto, tendo em conta a definição do plano de participação nos resultados por produto. A Conta Técnica é creditada pelo valor dos Prémios totais, juros técnicos e valor dos resultados distribuídos, e debitada pelo valor da variação das Provisões Matemáticas, Custos com Sinistros, Comissões, Despesas Gerais e Despesas de Aquisição. A Conta Financeira é creditada por uma percentagem (definida por produto) dos Rendimentos Financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo médio). A Participação apurada é creditada mensalmente ao valor da Provisão para participação nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é efectuada em Maio do ano seguinte, com efeitos retroactivos desde 1 de Janeiro, Pág. 11

A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde ao justo valor relativo a investimentos afectos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte estimada que corresponde ao tomador do seguro ou beneficiário do contrato. Este valor a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados é calculada, produto a produto, tendo por base o plano adequado de distribuição, o plano de participação e de uma forma consistente ao longo dos anos. e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos activos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados, incluindo: i) Com relação à provisão para sinistros. Os reajustamentos relevados no Anexo para as rubricas de Provisão para Sinistros resultam da normal actividade e são consequência do encerramento de processos de exercícios anteriores. ii) Descrição dos movimentos efectuados na provisão para participação nos resultados atribuída. P rov . P art. R esul. Saldo Inicial 8.8 11.710,62

PB atribuída 3.510.457,83

PB distribuída Saldo Final 5.672.185,03 6.649.983,42


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

4.2 - Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente. a) Objectivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo desses riscos. Com base na definição estratégica dos segmentos alvo, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respectivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento. Quanto à política de aceitação de riscos é definida conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises actuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efectuada a sua parametrização no sistema informático de suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de excepção/interditas é da competência da área de Subscrição. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito na Nota 3.3, a abertura de um sinistro, por regra, com base num custo médio, resulta de análises actuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão de sinistros implementadas. A monitorização da carteira de contratos de seguro, por ramo permite acompanhar a adequacidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efectuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo; (ii) análise casuísticas; (iii) verificação de

algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros); matching de activos e passivos. Anualmente é também efectuado o LAT (Liability Adequacy Test) para averiguar a adequacidade das Provisões Técnicas. Como forma de reduzir o risco para a Empresa, é definida anualmente a política de resseguro. Dessa definição consta os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de refresh dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal por de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto. b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efectuadas, concentrações de risco e sinistros efectivos comparados com estimativas anteriores. O risco específico de seguros é mensurado tendo por base o risco associado aos prémios e reservas antes e após o efeito do resseguro, através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC) e valor intrínseco do portfolio da Empresa. Neste contexto, o comportamento do mercado e dos Clientes, a evolução do mercado financeiros, os critérios de subscrição, as características dos prémios em carteira constituem dados necessários para a modelização das duas variáveis – prémios e reservas – e, por consequência, aferir da necessidade de capital. Outros dados como o risco catastrófico, longevidade e mortalidade são considerados. Os montantes estimados de novo negócio e de renovações bem como a probabilidade de resgate de contratos são igualmente obtidos neste modelo e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades. Este modelo permite efectuar análises de sensibilidade, bem como mensurar a evolução real. A monitori-

Pág. 115


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

zação é efectuada trimestralmente. Os impactos que advêm dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos.

b. Risco de crédito /risco de spread Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é standardizado ao nível do Grupo.

O resultado das análises de sensibilidade efectuadas, bem como os níveis de concentração de riscos, são medidos pelo Actuário responsável ao longo do ano e divulgados anualmente através do Relatório exigido pelo normativo do órgão supervisor.

c. Risco de concentração/diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating.

O Anexo 2 releva as diferenças de estimativa ao nível dos sinistros. 4.3 - Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objectivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como, alterações face ao período anterior. O departamento de Risk Management efectua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a Solvência II, e assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, dentro das quais se destaca o European Embeded Value, Capital Económico de longo e curto prazo. No âmbito do seu trabalho são permanentemente identificados, mapeados e quantificados diversos riscos, que a seguir se enumeram: a) Risco de Mercado a. Risco de taxa de Juro As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo; os pressupostos / metodologia CEIOPS e resultados das análises QIS, o Cálculo do EEV (European Embeded Value) que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os activos e passivos) são, entre outros, as formas encontradas para mensurar este risco.

Pág. 116

d. Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às acções, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido às opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade. e. Risco de liquidez O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adopção de medidas para evitar a sua ruptura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e respectivas fontes de financiamento. b) Riscos Operacionais No âmbito da política de gestão de risco implementada, anualmente, são avaliados os impactos resultantes do risco operacional nas entidades do Grupo em Portugal. Os riscos operacionais possíveis de serem avaliados inserem-se no âmbito das categorias definidas para o projecto da Solvency II. O processo de avaliação tem por base a seguinte metodologia:


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

causas

impactos

eventos

Grupo –Tipologias de risco operacional 100 Eventos de risco reagrupados em 7 categoriais Causas

Eventos

Impactos

1.

Fraude Interna

2.

Fraude Externa

3.

Práticas relacionados com os Recursos Humanos e com segurança no trabalho

Causas Externas

4.

Clientes , produtos e práticas comercias

Sanções Legais & Regulatórias

- Catástrofes naturais

5.

Eventos externos que causem danos nos activos físicos (aqui inclui-se eventos “man made ”)

Imagem - Reputação

6.

Interrupção de actividades e falhas nos sistemas

7.

Riscos relacionados com os processos de negócio

Causas Internas Pessoas, Processos, Sistemas

- Desastres provocados pelo homem - Exclui causas externas que conduzem ao risco estratégico

Financeiros: - Conta de Resultados - Outros Custos

Distribuídos por 21 sub-categorias

A recolha de informação para a quantificação/modelização dos riscos é feita através de avaliações efectuadas pelos process owners ou ainda através de avaliações conduzidas pela Auditoria Interna. Os riscos seleccionados abrangem determinadas áreas core da entidade, como a produção, sinistros, cobranças, subscrição, actividades em outsourcing e pagamentos/recebimentos. A informação recolhida tem cariz quantitativo (identificação de perdas financeiras que a entidade incorre se o risco ocorrer, bem como a definição de uma frequência) e qualitativo (identificação de controlos de mitigação, estratégias de recuperação e identificação de causas externa e internas). A informação recolhida é gerida no modelo interno que calcula o Capital Económico (CE) a alocar em termos de risco operacional. No âmbito do Risco operacional a Companhia tem definidas, entre outras, políticas/procedimentos

em matéria de continuidade de negócio, segurança IT, procurement, branqueamento de capitais, controlo interno e combate à fraude. 4.5 - Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões. a) Adequação dos prémios Numa análise dinâmica, a adequação dos Prémios ou tarifas praticadas pelo Segurador, face à estimativa das responsabilidades, custos de aquisição, custos de gestão financeira, custos de gestão administrativa, overheads, resseguro, resultados financeiros e outros encargos, é anualmente aferida pela realização dos estudos no âmbito do European Embedded Value (EEV) e New Business Value (NBV), nos quais se projecta por cada produto e por apólice, e por cada ano futuro:

. Prémios Anuais (projecção da carteira existente e Pág. 117


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

New Business); . Rendimentos Financeiros e juro técnico; . Participações nos resultados atribuídas e distribuídas; . Custos de Aquisição, gestão financeira, gestão de sinistros e overheads; . Comissões; . Variação das Provisões Matemáticas; . Custos com Sinistros (Resgates, Mortes e Vencimentos); . Saldo de Resseguro; . Capital e juro da margem de solvência; . Imposto. Os resultados do ano, bem como os resultados projectados dos anos seguintes, são agrupados por quatro contas:

. Conta Técnica (Prémios + Participações nos Resultados distribuídas + Saldo Resseguro + juros técnicos - Variação de Provisões Matemáticas - Participações nos Resultados técnicas atribuídas - Encargos teóricos - Custos com Sinistros); . Conta Financeira (Rendimentos Financeiros - Encargos nas contas de Participação nos Resultados - juros técnicos - Participações nos Resultados financeiros atribuídas); . Conta Administrativa (Encargos teóricos + Encargos nas contas de Participação nos Resultados - Custos de Aquisição incluindo Comissões - Custos Gestão – Overheads + Custos de Aquisição diferidos (Criação – Amortização)); . Conta do Accionista (Resultado Exploração + Outros Rendimentos/Gastos - Imposto). Esta forma de apresentação dos resultados, desde logo permite identificar a adequação dos Prémios e das bases técnicas à estrutura de custos da empresa, nomeadamente e no caso dos produtos de pura capitalização, via análise da Conta Administrativa. Já nos produtos de risco (Temporários, Capitais Diferidos tradicionais, Mistos, Universal Life, Rendas Vitalícias), a referida análise baseia-se no estudo conjunto dos resultados técnicos e administrativos.

Pág. 118


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

No que se refere ao ano 009 os resultados globais pelo método das quatro contas, foram os seguintes:

PROD TRADICIONAIS Rendas

PROD FINANCEIROS

Temp. / Mistos / Outros

Capitais Diferidos

Universal Life

Capitais Diferidos

Ligados F. Investimento

Oper. de Capitalização

Livres

TOTAL

1. CONTA TÉCNICA PURA (+) Prémios (-) Encargos teóricos (-) Custos com Sinistros (+) Provisão Matemática inicial (-) Provisão Matemática final (+) Saldo Resseguro (+) Juros Técnicos (+) PB Incorporada Resultados Técnicos (-) PB Atrib Técnica

4.380

15.496

22.651

21.419

153.891

405

28

-38

-1.867

- 6.111

- 1.065

-1.636

-4

0

218.271 -10.721

-6.385

-40.485

-9.051

- 11.684

-126.697

-20.235

- 8.055

-222.591

42.961

218.623

6.016

86.883

622.594

65.125

26.651

1.068.853

-42.788

-198.904

- 6.745

- 96.875

-670.958

-57.681

- 19.841

-1.093 .792

0

0

-176

-73

0

0

0

-249

1.591

7.249

785

2.756

21.971

7.711

667

42.731

73

684

1

455

811

0

594

-207

797

7.371

1.817

-22

-4.679

44

2.619 0

5.121

0

0

-2.336

0

-14

0

0

-207

797

5.035

1.817

-36

-4.679

44

0

2.771

(+) Rendimentos Financeiros

1.996

11.677

1.678

4.058

27.219

7.780

1.573

3.486

59.467

(+) Impairement

-310

-2.448

- 854

-1.75 5

0

-10

0

-340

- 3.406

-69

0

-3.825

-1.591

-7.249

-785

- 2.756

- 21.971

- 7.711

-667

- 42.731

95

1.969

893

108

87

0

906

Margem Técnica

-2.350

2. CONTA FINANCEIRA

(-) Encargos s/ Saldo Médio (-) Juros Técnicos Resultados Financeiros

-5.367

3.486

7.544

(-) PB Atrib Financeira

0

-75

0

-123

-451

0

- 511

Margem Financeira

95

1.894

893

-14

-365

0

395

3.486

6.383

Resultados Tecn-Fin

-112

2.766

8.263

1.925

65

- 4.679

950

3.486

12.665

(-) PB Atribuída Total

0

-75

-2.336

-123

-465

0

-511

2.691

5.928

1.803

-400

- 4.679

439

38

1.867

6.111

1.065

1.636

4

0

0

89

0

340

3.406

69

0

3.903

-51

-505

-4.097

- 1.449

-2.5 25

-8

0

-8.635

Margem Técn-Financeira

-112

- 1.161

-3.510 3.486

9.154

3. CONTA ADMINISTRATIVA (+) Encargos teóricos (+) Encargos s/ Saldo Médio (-) Custos Aquisição (-) Custos Gestão

10.721

-5

-165

-195

-90

-288

-33

-7

-784

(-) Custos Investimento

-55

-533

-13

-130

-1.589

-99

-10

-2.429

(-) Outros Custos liq Ctos Inv.

-5.720

-38

-584

-2.817

-667

-1.526

-80

-9

(+) DAC ( Criado- Amortizado)

0

0

662

49

-287

-197

-199

27

(-) URR ( Criado- Amortizado)

0

0

0

0

693

57

72

822

Resultados Administrativos

-111

169

-349

-882

-481

-287

-153

0

-2.095

Resultados de Exploração

-223

2.860

5.579

921

-882

- 4.967

286

3.486

7.059

-223

2.860

5.579

921

-882

- 4.967

286

3.486

7.059

4,0

96,3

165,5

50

199

9

1

41

-555

-1.079

- 182

128

931

-54

-655

-1.424

-178

2.401

4.666

788

-555

-4.027

233

2.831

6.160

4. CONTA DO ACCIONISTA Resultado Exploração Resultado Extraordinário Impostos Resultado Líquido Social

525

Pág. 119


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Em termos de análise dinâmica: – EEV O European Embedded Value (EEV) sobre a carteira modelizada em 2009 correspondia a 130,7 milhões de euros. – PVFP O Present Value of Future Profits Certainty Equivalent deduzido das Opções e Garantias, ou Risk Neutral Value, representa o valor actual da carteira existente sem qualquer efeito de futuros prémios de risco por investimento deduzido das Opções e Garantias embebidas nos contratos (calculadas estocasticamente). O montante apurado situa-se nos 63,5 milhões de euros. – NBV O indicador utilizado ao nível do Grupo AXA para quantificar o valor do novo negócio é o New Business Value (NBV). O NBV representa o valor do PVFP das apólices novas do ano, adicionado ao valor do resultado do 1º ano (Strain) e deduzido do valor das Opções e Garantias incluídas no produto (calculado estocasticamente) e do custo do capital para o Accionista (capital de AA rating e considerando Soft Capital). O NBV da carteira vida apresentou face a 2009 um valor de 8,2 milhões de euros. b) Adequação das provisões A política de provisionamento enquadra-se na legislação em vigor e obedece às análises de rentabilidade efectuadas previamente ao lançamento dos novos produtos, bem como aos estudos anuais de projecção de carteira vida por cada produto e por grupo de apólices com características comuns (estudo integrado no European Embedded Value). A criação de provisões para sinistros é efectuada de acordo com: • Sinistro Morte: provisão equivalente ao montante de capital seguro • Sinistro Invalidez: provisão equivalente ao montante de capital seguro Pág. 120

• Sinistro Incapacidade: provisão de acordo com a duração prevista medicamente - os reforços de provisões são feitos periodicamente consoante a evolução do processo. a) Pagamentos - Incapacidades: mensais; b) Encerramentos - dadas as características específicas da maioria dos produtos (Grupo) e maior número de Incapacidades totais temporárias, os processos podem estar abertos 1095 dias. Em 2009 a Companhia elaborou um estudo no âmbito do IBNR - Incurred But Not Reported, à semelhança do que aconteceu nos últimos anos, de forma a identificar e validar o comportamento da taxa para o cálculo do IBNR das modalidades Temporários Vida Grupo. Da elaboração do estudo anteriormente referido, resultou que a taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados no seguros de vida grupo temporários seria de 19%, correspondendo à média dos últimos cinco anos e coincidindo com a taxa real de 2009. Os estudos do IBNR continuarão a ser assegurados anualmente, pelo que será acompanhado e analisado o comportamento da taxa real dos sinistros participados após o encerramento do exercício, podendo, caso se venha a verificar um desvio, alterar a taxa de IBNR. No âmbito das IFRS4/IAS, efectuou-se o Liability Adequacy Test (LAT), segundo o qual não se reconheceram insuficiências das Provisões Técnicas face às Responsabilidades previstas. Portanto, face ao exposto anteriormente concluise que não é necessário qualquer tipo de ajustamento nas provisões técnicas.


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

No âmbito do estudo do EEV foram realizadas as seguintes análises de sensibilidade:

EEV

Análise de Sensibilidade

NBV

Acréscim o de 100 b.p. das risk free rates

-8.621

-441

Decréscim o de 100 b.p. das risk free rates

9.676

335

-4.515

-207

Decréscim o de 50 b.p. das risk free rates

4.634

181

Aum ento de 1% na taxa de desconto

-6.498

-1.257

Redução de 1% na taxa de desconto

7.444

1.462

Aum ento de 10% do valor das acções no início da projecção

3.856

1.165

Redução de 10% do valor das acções no início da projecção

-4.320

-1.408

Aum ento de 10% no real estate no início da projecção

3.320

0

Redução de 10% no real estate no início da projecção

-3.320

0

Decréscim o de 10% das anulações

3.147

1.107

Decréscim o de 10% das despesas

2.166

294

Redução de 5% na taxa de m ortalidade das rendas

-399

-21

Redução de 5% na taxa de m ortalidade dos seguros

4.756

1.006

430

68

Acréscim o de 50 b.p. das risk free rates

Acréscim o de 25% da volatilidade das acções Acréscim o de 25% da volatilidade das obrigações

-2.242

-298 milhares de euros

Para o cálculo do Prémio Único e das Provisões Matemáticas da carteira de Rendas Vitalícias, é utilizada a Tábua de Mortalidade TV / com taxa técnica de juro de % na determinação das Provisões Matemáticas. Face à mortalidade real dos últimos anos mantém-se adequada a base técnica para tarifação e provisionamento. As análises de sensibilidades efectuadas apresentam os resultados apresentados no seguinte quadro:

Tábua de M ortalidade utilizada A nos 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000

P M B al: TV 73/77 a 4(%) 31.404 31.167 31.853 32.523 32.491 33.103 34.549 35.111 34.291 32.667

Tábuas de M ortalidade alternativas TV 73/77 a 3(%) 33.594 33.304 34.023 34.787 34.695 35.405 36.020 37.379 36.635 34.401

V ar face à P M B (% ) 6,97 6,86 6,81 6,96 6,78 6,95 4,26 6,46 6,84 5,31

TV 88/90 a 4(%) 34.731 34.382 35.047 35.721 35.510 36.165 36.663 37.857 37.040 34.752

V ar face à P M B (% ) 10,59 10,32 10,03 9,83 9,29 9,25 6,12 7,82 8,02 6,38

TV 88/90 a 3(%) 37.391 36.976 37.678 38.457 38.261 38.925 39.397 40.608 39.797 37.388

V ar face à P M B (% ) 19,07 18,64 18,29 18,25 17,76 17,59 14,03 15,66 16,06 14,45

G K F95 a 3(%) 39.710 39.177 39.802 40.499

V ar face à P M B (% ) 26,45 25,70 24,96 24,52

Pág. 1 1


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

6. Instrumentos Financeiros

4.6 - Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afectos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido.

O inventário de títulos e participações financeiras em 1 de Dezembro de 009 encontra-se no Anexo 1. 6.6 – Prestação de informação acerca de garantias colaterais cedidas e aceites, assim como dos activos cedidos e recebidos com acordo de recompra firme.

No exercício de 009 foram obtidos os seguintes rácios: Rácio de Sinistralidade Rácio de Despesas R ácio Com binado Rácio Operacional

2009 2008 Variação 112,72% 99,14% 13,6 pts 6,30% 5,82% 0,5 pts 119,02% 104,96% 14,1 pts 1,93% 17,94% -16,0 pts

A Empresa não efectuou qualquer actividade de recompra firme de activos durante o ano de 009. Relativamente à actividade de garantias colaterais, a Empresa efectuou durante o ano de 009 apenas uma operação de garantia colateral em obrigações como garantia do risco de transacções com derivados.

Comentamos de seguida a sua evolução: • Aumento do rácio de sinistralidade em 1 , p.p., em parte explicado pelo aumento dos vencimentos do exercício; • O rácio de despesas agravou 0,5 p.p., em resultado do aumento das despesas com comissões e menor diferimento de despesas; • O rácio combinado está fortemente influenciado pelo rácio de sinistralidade, aumentando 1 ,1 p.p.; • O rácio operacional, incluindo rendimentos financeiros, diminuiu 1 ,0 p.p., em resultado do aumento dos custos técnicos, aumento das despesas e redução dos rendimentos financeiros, parcialmente compensados por um aumento dos prémios.

No final do ano, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida de 50.000 euros como nominal de obrigações governamentais do Estado Espanhol, com um cupão de 5, 5% e com maturidade a 1 de Dezembro de 011. Este colateral foi recebido do Credit Suisse como garantia de uma mudança positiva na valorização de transacções de derivados.

6.7 – Prestação de informação relativa à utilização de derivados e à utilização de operações de reporte e de empréstimo de valores.

5. Passivos por Contratos de Investimento As responsabilidades para com os contratos considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento estão classificados no balanço como Passivos Financeiros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte:

Montante gerido no início do período Com ponente de depósitos de contratos de seguros e contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos com o contratos de investim ento

69.379.850,11

Ramo Vida

69.379.850,11

Pág. 1

Os derivados foram exclusivamente utilizados como objectivo de hedging. Durante o exercício de 009 existiram maioritariamente dois tipos de riscos de hedging cobertos durante o ano: Montantes

Entradas

0,00

Saídas

Variações de Ganhos e Perdas

Montante gerido no final do período

Comissões

17.705.529,56

2.229.4 59,81

51.674.320,55

14.429,31

17.705.529,56

2.229.459,81

51.674.320,55

14.429,31


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

- Potencial risco de subida nas taxas de juro e correspondente impacto negativo na estratégia de gestão do portfolio de investimentos. Para cobrir este risco, a AXA Portugal, comprou um “Payer Swaption” ,pagando um determinado prémio. Com esta opção, para entrar num swap a Companhia pagará um valor fixo em troca de um valor variável referente a uma taxa swap de 5 anos. O patamar ou o nível a partir do qual esta estratégia criará valor é de 5,1 % para os 5 anos do “swap rate”. O valor do risco coberto é de milhões de euros. - Potencial risco de variação do mercado de acções. Em Março, foi finalizada uma estratégia que tinha sido definida no último trimestre de 00 , que cobria a exposição à variabilidade do mercado europeu de acções, nas carteiras mais relevantes. Mais tarde, em Maio, e devido à falta de visibilidade nos mercados de acções, foi implementada uma nova cobertura através de uma “put spread collar” sobre o DJ Eurostoxx 50 com vencimento a Dezembro de 009. A estratégia era composta por uma “put option bought” e o custo da mesma foi financiado através da venda de outra “put option” e de uma “call option”. Esta estratégia venceu no princípio de Dezembro de 009. 6.8 - Prestação de informação acerca de instrumentos financeiros compostos, com múltiplos derivados embutidos. A Empresa detém alguns activos com derivados embutidos, maioritariamente afectos a produtos Unit linked, cuja informação relativa ao exercício findo em 1 de Dezembro de 009 é como se segue: Codigo

6.11 - Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente: a) Dos métodos e, quando for usada um método de avaliação, dos pressupostos aplicados na determinação do justo valor de cada classe de activos financeiros e de passivos financeiros. Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartidas de agentes de mercado existentes para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo de valorização interno baseado em métodos comummente utilizados no mercado e utilizando elementos ou referencias observáveis de mercado tal como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito. 6.12 - Para as classes de activos financeiros e de passivos financeiros não valorizados a justo valor. a) Nos casos em que não podem ser mensurados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo a causa. O único investimento financeiro não valorizado ao justo valor diz respeito a acções detidas da AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A., uma vez que se trata de uma empresa do Grupo AXA. O modelo de valorização é o custo histórico. A Companhia detém 1 .5 acções desta entidade, cujo valor de custo ascende a 1.1 . 9 euros. 6.13 - Descrição dos diversos tipos de cobertura e dos instrumentos financeiros utilizados como instrumentos de cobertura e o seu justo valor à data do relato, assim como a natureza dos riscos a serem cobertos.

Título

X S 0 3 1 4 4 4 7 72 2

ABBEY NAT TREASURY 30/11/2012 (PRIV SEL30)

X S 0 2 9 6 4 9 4 56 9

BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015(NATURINVES T)

X S 0 2 1 0 3 1 8 79 5

Quantidade

Valor Mercado

3 .7 6 5 .6 7 7 ,0 0

3 .1 4 4 .7 1 6 ,8 6

1 0 .9 5 2 .5 5 2 ,0 6

9 .3 1 9 .5 2 6 ,5 5

DEUTSCHE TELEKOM IN TERNA T 4% 19/01/2015 (Solid 3.8)

6 .6 2 3 .8 0 2 ,0 0

7 .8 8 2 .6 4 2 ,3 2

X S 0 2 2 6 6 4 2 63 4

ISLANDSBANKI HF FRN 16/12/2010 (sw ing)

5 .1 4 2 .3 4 8 ,0 0

6 6 8 .5 0 5 ,2 4

X S 0 2 0 2 5 4 7 85 6

JPM ORGAN I DERIVA TIVES LTD 06/12/2010 (PRIVILE GE 14)

2 .9 1 9 .6 0 8 ,0 0

3 .2 9 4 .4 8 5 ,6 7

X S 0 2 1 5 2 8 2 85 5

M ERRILL LYNCH SA 0,95% 30/06/2010 (EASY 5)

7 .4 9 0 .3 4 2 ,0 0

6 .6 3 0 .4 5 0 ,7 4

Pág. 1


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

A Companhia utilizou durante o ano de 009 estratégias de opções sobre o índice Eurostoxx50. Todavia, não se utilizou contabilidade de cobertura. A finalidade desta estratégia é a cobertura de potenciais descidas nas cotações das acções que se encontram a representar as provisões técnicas afectas aos produtos com participação nos resultados. 6.16 - Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeadamente: A política de exposição ao risco dos instrumentos financeiros obedece a critérios referidos, emanados pelo Grupo AXA, conforme se pode ver expresso na Nota . . 6.17 - Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco. Apresenta-se seguidamente um conjunto de informação que pretende demonstrar a exposição dos instrumentos financeiros a cada um dos riscos mais significativos. Exposição ao risco demercado

Instituições Bens de Consum o Energia Com unicações Industriais Utilitárias T ecnológicas O utras Financeiras Consum o

Títulos de rendim ento variável por tipo de industria

5.317

11.893

5.909

3.830

13.151

5.172

2.177

3.347

158

Total

50.954

em milhares de euros

Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de sectores de actividade, não havendo por isso risco elevado de concentração.

T ítulos de rendim ento fixo por rating

Exposição ao risco de crédito Obrigações do Estado Outros títulos de rendim ento fixo

AAA AA + AA AA 59.144 68.346 16.638 178.497 100.182 16.758 57.562

A+

A

A-

BBB + 2.821

BBB

BBB -

BB+

BB

BB-

B

B-

D

T otal 325.446

52.289 138.165 138.461 98.053 66.339 37.486 10.258 2.852 5.089

5.396 1.149 44

49

T otal 159.326 85.104 74.200 230.786 138.165 138.461 98.053 69.160 37.486 10.258 2.852 5.089

5.396 1.149 44

49 1.055.578

730.132

em m ilhares de euros

Pág. 1


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que cerca de 5 ,1% do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A e ,5% com rating superior a A, pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes tem um risco reduzido. Maturidades Exposiçãoaoriscodetaxadejuro

Inferior a 1 ano

Títulos de rendim ento fixo

Entre 1 e 2 anos 88.364

160.336

88.364

160.786

Mais de 10 anos

Entre 5 e 10 anos

362.416

300.421

144.041

1.055.578

362.416

300.421

144.041

1.056.028

450

Em préstim os Total

Total

En tre 2 e 5 anos

450 em milhares de euros

A Companhia adopta políticas de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo. EXPOSIÇÃO AO RISCO DE JUSTO VALOR

Análise às mais e menos valias potenciais

J us to V alor

T ítulos de rendim ento fixo T ítulos de rendim ento variá vel F undos de in ves tim ento não c ons olidados dis poníveis para ven da E m prés tim os

M ais valia potenc ial

1.055.5 78 50.954 1.248 450

M enos valia pote nc ial

38.866 9.937 25 0

9.091 0 0 0

em m ilhares de euros

Análise das menos valias potenciais

V alor de aquis iç ão

J us to valor

M enos valias

M enos valia < a 20% do valor de aquisição

M enos valia entre 20 e 50% do valor de aquisição

M enos valia > a 50% do valor de aquisição

Títulos de Rendim ento Fixo Com m enos valias há m enos de 6 m eses Com m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m eses Com m enos valias há m ais de 12 m eses

229.204 90.305 30.173 108.726

220.113 89.560 28.963 101.590

9.091 745 1.210 7.136

8.608 745 1.210 6.653

483 0 0 483

0 0 0 0

Títulos de Rendim ento Variável Com m enos valias há m enos de 6 m eses Com m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m eses Com m enos valias há m ais de 12 m eses

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

Fundos de Investim ento não consolidados disponíveis para venda Com m enos valias há m enos de 6 m eses Com m enos valias há m ais de 6 m eses e m enos de 12 m eses Com m enos valias há m ais de 12 m eses

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

0 0 0 0

483

0

T otal

229.204

220.113

9.091

8.608

em m ilhares de euros

Pág. 1 5


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

H á m enos de 12 m es es

Análise das menos valias potenciais por tipo de emitente T ítulos de R endim ento F ixo G o vernam entais O utras entidades públic as O brigaç ões P rivad as

J us to V alor

118.523

1.955

101.590

7.136

220.113

9.091

81.709

1.586

33.336

1.947

115.045

3.533

3.403

24

6.532

159

9.935

183

33.411

345

61.722

5.030

95.133

5.375

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0 118.523

0 1.955

0 101.590

0 7.136

0 220.113

0 9.091

C otad as T otal

T otal

M enos V alia

T ítulos de R endim ento V ariável

N ão c otad as

H á m ais de 12 m es es

J us to V alor

M enos V alia

J us to V alor

M enos V alia

em m ilhares de euros

A Companhia apresenta, no conjunto do seu portfolio, uma mais valia potencial de 9. mil euros, líquida das já registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores. Os montantes das menos valias potenciais, encontra-se espelhada nos quadros acima. As referidas perdas potenciais são alvo de um seguimento rigoroso quanto à sua evolução. Análise de sensibilidade Foram efectuadas algumas analises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercício, quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte:

T ítulos R endim ento V ariá vel Análise de sensibilidades + 10% no m erc ado de ac ç ões - 10% no m erc ado de ac ç ões + 25% no m erc ado de ac ç ões - 25% no m erc ado de ac ç ões + 100bps na ta xa de juro -100bps na ta xa d e juro

T itulo R endim ento F ixo

Im pacto no R esultado

Im pacto na R es. Reav.

0 -119 0 -3.041 0 0

3.829 -3.711 9.574 -6.533 0 0

Im pacto no Resultado 0 0 0 0 273 0

Im pacto na R es. Reav. 0 0 0 0 -32.857 36.224 em m ilhares de euros

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor. Em nenhum dos cenários apresentados, o impacto em Capital Próprio supera o excesso da Margem de Solvência apresentado. Evidencia-se em seguida a evolução da imparidade. Os critérios de imparidade deste tipo de activos, encontram-se referidos no ponto .1.m). Saldo Inicial Aum entos Reduções por venda Saldo Final

7.356 5.400 8.860 3.896 m ilhares de euros

Os passivos financeiros totalizam o montante de 51. mil euros, tendo a sua maturidade prevista entre os anos de 010 e 01 , da seguinte forma: 2010: 2011: 2012: 2013:

6.573 5.772 27.391 11.938

Como a Companhia utiliza as técnicas de ALM, tem os activos perfeitamente casados com estes passivos.

8. Caixa e Equivalentes e Depósitos à Ordem O montante de caixa e seus equivalentes apresenta o valor de . 9 .05 ,0 euros, desdobrando-se do seguinte modo:

Caixa e seus equivalentes C aixa D epósitos bancários

2009

2008

363.385 36.428.671

33.421 21.816.738

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

9. Terrenos e Edifícios 9.1 – Identificação do modelo de valorização aplicado O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo amortizado previsto na IAS 0. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 1 . Em ambos os casos são efectuados teste de imparidade. 9.2 – Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio. Os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela empresa, são apenas dois e destinam-se na sua quase totalidade para o uso administrativo dos seus próprios serviços. Todos os outros edifícios, classificados como de rendimento, estão arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço. 9.6 - Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas. O modelo adoptado para determinar a quantia escriturada bruta é o Modelo do Custo. Através deste modelo, o Imóvel é escriturado pelo seu valor de custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais perdas por imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. As vidas úteis dos imóveis em Balanço são as seguintes: Categoria Rendim ento Rendim ento Rendim ento Rendim ento Rendim ento Serviço Próprio Serviço Próprio

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Localidade LISBOA LISBOA PORTO PORTO LISBOA LISBOA LISBOA

Morada AV. ESTADOS UNIDOS AM ÉRICA, 49 R. CASTILHO, 69 GAV. R. F. TOMÁS / ALVES VEIGA RUA SANTA CATARINA, 663/7 R. QUIRINO FONSECA, 15 PR. M ARQUÊS DE POMBAL, 14 R. CAMILO C. BRANCO, 36 A 44

Vida útil 50 47 47 50 30 50 50


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

9.7 e 9.8 - Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período, e reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período. Transferências do exercício

Saldo Inicia l RUBRICAS

Valor Bruto

Depreciações acumuladas

Aquisições do Exercício

Depreciações do Exercício

Vendas

Valor Bruto Depreciações Valor Bruto acumuladas

Saldo Fina l

Depreciações acumuladas

Valor Bruto

Depreciações acumuladas

Valor Liquido

De serviço próprio Terrenos

7.861.671,02

Edifícios

16.802.204,04

-603.950,90

17.664,00

- 336.911,80

24.663.875,06

-603.950,90

17.664,00

- 336.911,80

7.861.671,02

0,00

0,00

0,00

0,00

7.861.671,02

16.819.868,04

-940.862,70

15.879.005,34

24.681.539,06

-940.862,70

23.740.676,36

De rendime nto Terrenos Edifícios

Total

4.388.585,99

12.907,73

11.188.397,66

-676.691,10

9.285,54

- 236.388,08

15.576.983,65

-676.691,10

9.285,54

- 236.388,08

0,00

26.949,54

-573.299,88

0,00

40. 240.858,71 -1.280.642,00

4.375.678,26

4.375.678,26

30.118,03

-5.019,67

11.167.565,17

-908.059,51

10.259.505,66

0,00

43.025,76

-5.019,67

15.543.243,43

-908.059,51

14.635.183,92

0,00

43.025,76

-5.019,67

40.224.782,49

-1.848.922,21 38.375.860,28

9.9 - Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento, sem prejuízo dos casos específicos considerados na nota 9.19. O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de 1 . . 00 euros. (1 . 0 .9 euros em 00 ) O justo valor dos terrenos e edifícios de uso próprio é de . 5.000 euros. ( . . 5 euros em 00 ) 9.17 - Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas relativas a gastos operacionais directos (incluindo reparações e manutenção) separados por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período. Os valores incluídos na conta de ganhos e perdas do ano de 009 relativo a imóveis são os seguintes: R en d as M anu tenç ão A m ortiz aç ões

1.6 30 .1 20 63 0.0 97 56 8.2 80 em euros

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

10 – Outros Activos Fixos Tangíveis (excepto terrenos e edifícios) Os critérios utilizados para a determinação do valor bruto, das depreciações e da vida útil, encontrase mencionado na nota .1. A evolução dos activos é a seguinte:

Saldo Inicial RUBR ICAS

Valor Bruto

Aum entos

Am ortizações do exercício

Transferências

Am ortizações Aquisições Reavaliações

e abates

Alienações

Reforço

Saldo Final (valor Regularizações

líquido)

Imo bilizaçõ es T ang iveis Equipam ento adm inistrativo Máquinas e ferram entas Equipam ento inform ático Instalações interiores Material de transporte Equipam ento hospitalar O utras im obilizações corpóreas

1.013.096,95

903.187,24

1.104,00

17.215,41

9 3.798,30

935.028,50

856.170,10

2.604,00

23.172,85

58.289,55

1.502.918,57

1.499.585,58

1.665,58

1.667,41

1.307.837,71

1.292.908,87

4.204,82

10.724,02

93.911,92

93.911,92

0,00

2.002,31

2.002,31

0,00

426.981,66

259.995,78

45.975,86

24.073,51

Im obilizações em curso Adiantam entos por conta Total

0,00 0,00 5.281.777,62 4.907.761,80

49.683,86

0,00

As vidas úteis dos activos fixos tangíveis em Balanço são as seguintes:

A ctivos Fixos T angíveis E quipam ento adm inistrativo M áquinas e ferram entas E quipam ento inform ático Instalações interiores O utras im obilizações corpóreas

Pág. 1 0

188.888,23

N º anos 8 8 3a5 10 a 15 8 a 10

0,00

0,00

70.332,17

0,00 353.367,51


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

11. Afectação dos Investimentos e Outros Activos A afectação dos investimentos e outros activos está relevada no quadro seguinte:

Seguros devida sem participação nos resultados

Seguros devida com participação nos resultados Caixa e equivalentes

Seguros devida e operações classificados como contratos de investimento

Seguros Ligados

Seguros não vida

Não afectos

36.792.056,07

Terrenos e edifícios

30.576.392,14

7.799.468,13

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Activos financeiros detidos para negociação

176.000,00 58.312.289,42

Activos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas Derivados de cobertura Activos financeiros disponíveis para venda

983.958.572,46

18.481.586,33

60.450.037,09

46.475.985,31

Empréstimos concedidos e contas a receber Investimentos a deter até à maturidade Outros activos tangíveis Outros activos Total

1.020.926.628,53

70.373,50

282.994,01

1.439.176,37

14.910.822,96

27.790.604,33

60.450.037,09

58.312.289,42

0,00

92.246.194,42

12. Activos Intangíveis A AXA Vida considerou como activos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º / 00 -R de de Abril e da IAS , as despesas de desenvolvimento de software. Os activos foram reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efectuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes activos, pelo método das quotas constantes. Segue-se a informação sobre o activo intangível:

Cod. DGCI

Data

Descrição do activo im obilizado Intangível Aq. Ano

Início Utilização Mês

Ano

Anos

Anos

Anos

vida

vida

Vida

util

util

Útil

exp.

rest.

Activo Im obilizado (valores de aq. ou outro valor contab.na falta daqueles)

Reintegrações e am ortizações

De exercícios Anteriores

Do exer cício Taxas

Acum uladas

Valores

3

3

0

8.615.458,93

8.611.184,81

33,33

2006

3

3

618.837,87

618.837,73

33,33

2007

2007

3

3

0 0

571.762,64

381.175,15

33,33

190.587,41

Pro gram as de com putador

2008

2008

3

2

1

430.156,39

143.385,53

33,33

143.385,49

286.771,02

2440

Programas de computador

2009

2009

3

1

2

503.907,34

33,33

167.969,10

167.969,10

2470

Desp. Invest. Desenv.

2440

Programas de computador

2440

Programas de computador

2006

2440

Programas de computador

2440

90.363,47 Total

10.830.486,64

90.363,46 9.844.946,68

8.611.184,81 618.837,73

33,33

571.762,56

90.363,46 501.942,00

10.346.888,68

Pág. 1 1


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Apresentamos de seguida o mapa de entradas e saídas dos activos intangíveis. Saldo Inicial

Aum entos

RUBRICAS Valor Bruto Despesas com Aplicações Inform áticas

10.236.216

9.754.583

90.363

90.363

10.326.579

9.844.947

Despesas de investigação e desenvolvim ento Sub -total

Am ortizações

Aquisições

Reavaliações

Transferências e abates

Alienações

Am ortizações do exercício

503.907

Reforço

Regularizações

501.942

Saldo Final (valor líquido)

483.598

0

0

503.907

0

0

0

501.942

0

483.598

13. Outras Provisões e Ajustamentos de Contas do Activo 13.1 - Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respectivas subcontas, conforme quadro seguinte:

Contas

SaldoInicial

490 Ajustam entos de recibos por cobrar

Aumento

Redução

SaldoFinal

1.104.689,95

526.217,01

1.630.906,96

491 Ajustam entos de créditos de cobrança duvidosa

303.063,08

85.457,36

388.520,44

492 Outras provisões

133.841,60

13.2 - Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos resultantes dos ajustamentos e provisões constituídas e indicação da incerteza acerca da quantia e /ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como, a quantia de qualquer reembolso esperado com referência a qualquer activo que tenha sido reconhecido no âmbito deste reembolso. No decurso da actividade da Empresa geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança bem como de outras dívidas inerentes à concretização da actividade core da Empresa. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos, conforme relevado na Nota 1 .1.

Pág. 1

133.841,60

0,00


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

14. Prémios de Contratos de Seguro 14.1 - Indicação dos prémios reconhecidos resultantes de contratos de seguro. Os prémios emitidos de seguro directo durante o exercício de 009 são, na sua totalidade, provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de 1 .9 .0 , 0 euros ( 00 : 0 . . 0 , euros). 14.2 - Indicação de alguns valores relativos ao seguro de vida, de acordo com o seguinte quadro:

2009 Prémiosbrutos emitidosde Seguro directo

2008

216.974.082,40

208.632.308,37

189.097.897,17

180.144.683,09

R elativos a contratos de grupo

27.876.185,23

28.487.625,28

P eriódicos

69.826.365,72

65.447.698,04

147.147.716,68

143.184.610,33

D e contratos sem participação nos resultados

36.679.736,82

84.844.729,26

D e contratos com participação nos resultados

179.889.066,52

122.517.052,66

405.279,06

1.270.526,45

1.821.604,59

1.581.658,48

(248.952,88)

(301.801,32)

R elativos a contratos individuais

N ão P eriódicos

D e contratos em que o risco de investim ento é suportado pelo tom ador de seguro

Prémiosbrutos emitidos deresseguroaceite

Saldo doresseguro

Pág. 1


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

15.Comissões Recebidas de Contratos de Seguro As únicas comissões recebidas, dizem respeito a comissões de operações classificadas como contratos de investimento. Estas comissões são devidas pelas cargas de gestão descontadas aos segurados bem como comissões cobradas pela penalização por resgate. Este valor em 009 foi de 1 . 9, 1€ ( .90 , 9€ em 00 ).

16. Rendimentos / Réditos de Investimento 16.1 Descrição das políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento dos reditos. O rendimento das acções (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento; quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento. 16.2 Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de redito reconhecida durante o período, incluindo o proveniente, nomeadamente, de juros, royalties e dividendos. O mapa que se segue releva a alocação dos rendimentos por categorias de activos.

Descrição do Rédito

2009

2008

D ep ós itos

30 9.5 88 ,4 3

1.2 63 .2 49 ,9 2

D erivad os

(42.1 14,86)

0,0 0

R en d as d e im óveis

1.6 30 .1 19 ,8 9

1.9 12 .0 25 ,8 3

D ivid en d os

2.4 06 .9 19 ,5 3

3.5 10 .4 56 ,7 8

45.61 1.22 3,41

44.58 3.76 7,68

2.6 95 ,5 5

13.94 1,04

J uros d e obrig aç ões J uros d e em prés tim os

Pág. 1


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

17. Ganhos e Perdas Realizados em Investimentos No exercício de 009 os ganhos e perdas realizados foram os seguintes: D escrição do investim ento

2009

Ganhos realizados em Imóveis Ganhos realizados em Títulos de rendimento variável Ganhos realizados em Títulos de rendimento fixo Ganhos realizados em derivados Total

2008

69.993,91

1.430.293,20

3.268.414,14

14.639.783,35

876.933,94

-1.577.950,68

1.052.565,92

0,00

5.267.907,91

14.492.125,87

18. Ganhos e Perdas Provenientes de Ajustamentos de Justo Valor em Investimentos São apenas registados em ganhos e perdas os ajustamentos de justo valor dos investimentos afectos a produtos em que o risco do seguro é suportado pelo tomador do seguro. Este impacto em ganhos e perdas, durante o ano de 009 foi de um rendimento no valor de 5. 9. , euros (15.9 .5 ,0 euros de gasto em 00 ). Todos os outros ajustamentos de justo valor são registados em reservas de reavaliação.

19. Ganhos e Perdas em Diferenças de Câmbio A composição desta rubrica em 1 de Dezembro de 009 é a seguinte:

Exercícios

Custos e Perdas 2009

69111 Diferenças câmbio D esfavoráveis

Total

31.368,77

Exercícios

Proveitos eGanhos

2008

192.725,61 79111 Diferenças C âmbio Favoráveis

31.368,77 192.725,61

Total

2009

2008

14.053,29

25.284,95

14.053,29

25.284,95

Pág. 1 5


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

21.Gastos Diversos por Funções e Natureza A AXA Vida apresenta a seguinte estrutura de Gastos em Dez 009: AXA Vida

Administrativa

Aquisição

Sinistros

Investimentos

F. Pensões

Total

P essoal R em uneração

97 8.0 27

1.7 36 .3 96

68.57 6

3.3 62

74.26 4

2.860.625

B enefícios pós em prego

18 6.1 71

41 0.7 23

16.66 1

80 5

18.02 1

632.379

Encargos R em unerações

32.37 4

56.37 3

2.3 22

37 0

0

91.439

13 8.5 25

13 7.3 34

5.1 49

30 0

36

281.344

1.3 56 .1 49

51 5.1 12

31 2.0 05

32 6.0 39

0

2.509.305

Outros

58 3.6 45

97 5.7 37

28.66 3

65 6.077

10.94 4

2.255.066

Im postos

10 8.9 91

0 0

19 4.5 42

0

303.533

Am ortizações

55 2.3 13

26 9.5 66

75.23 7

24 8.4 58

0

1.145.574

Provisões

-52.4 74

0

0

0

0

-52.474

Outros FSE Trabalhos especializados

Juros

0

0

0

0

0

0

C om issões

0

0

0

99 8.5 76

0

998.576

3.883.721

4.101.242

508.612

2.428.528

Totais

103.264

11.025.368

A AXA Vida apresenta a seguinte estrutura de Gastos em Dez 00 : AXA Vida

Administrativa

Aquisição

Sinistros

Investimentos

Total

P es s oal

1.4 89 .0 05

2.2 13 .3 74

10 2.2 40

6.1 13

3.810.732

FSE

1.7 07 .0 56

1.4 96 .6 33

22 6.7 04

1.2 67 .8 60

4.698.253

Imp os tos

97.14 8

A m ortiz aç ões

56 8.9 92

P rovis ões

0 32 1.9 02

52.47 4

0 85.26 3

0

0

23 1.6 01

328.749

26 5.2 02

1.241.359

0

52.474

J uros

0

0

0

80 5

805

C om is s ões

0

0

0

1.0 46 .8 79

1.046.879

3.914.675

4.031.909

414.207

2.818.460

11.179.252

T otais

Analise estrutura por Função / Natureza de Dezembro de 009:

AXA Vida P es s oal FSE Im p os tos A m ortiz aç ões P rovis ões J uros C om is s ões T otais

Pág. 1

Administrativa 34,38 % 49,95 % 2, 8 1 % 14,22 % -1,3 5 % 0,0 0 % 0,0 0 % 100,00%

Estrutura Função/Natureza Aquisição Sinistros Investimentos 57,08 % 18,23 % 0,2 0 % 36,35 % 66,98 % 40,44 % 0,0 0 % 0,0 0 % 8,0 1 % 6,5 7 % 14,79 % 10,23 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 41,12 % 100,00% 100,00% 100,00%

F. Pensões 89,40 % 10,60 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 100,00%

Total 35,06% 43,21% 2,75% 10,39% -0,48% 0,00% 9,06% 100,00%


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Os gastos com pessoal representam cerca de 5% do total das despesas Gerais. Os Fornecimentos e Serviços Externos ascenderam a % do total. A estrutura de custos de 009 não apresenta diferenças significativas comparativamente a 00 . Analise estrutura por Natureza / Função Dezembro de 009: AXA Vida P es s oal FSE Im p os tos A m ortiz aç ões P rovis ões J uros C om is s ões T otais

Administrativa 34,54 % 40,71 % 35,91 % 48,21 % 10 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 35,23%

Aquisição 60,55 % 31,29 % 0,0 0 % 23,53 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 37,20%

Sinistros 2,4 0 % 7,1 5 % 0,0 0 % 6,5 7 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 4,61%

Investimentos 0,1 3 % 20,61 % 64,09 % 21,69 % 0,0 0 % 0,0 0 % 10 0,0 0 % 22,03%

F. Pensões 2,3 9 % 0,2 3 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,0 0 % 0,94%

Total 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 100,00% 0,00% 100,00% 100,00%

Os gastos de aquisição representam a maior fatia do total de custos, cerca de %. Os gastos administrativos têm uma representatividade de 5%. A estrutura de custos de 009 não apresenta diferenças significativas comparativamente a 00 .

22. Gastos com Pessoal 22.1. Número médio de trabalhadores Durante o exercício findo em 1 de Dezembro de 009, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia repartido por categorias profissionais, era como segue:

Categorias

2009

2008

D irigentes executivos Q uadros superiores

1 10

0 10

Q uadros m édios P rofissionais altam ente qualificados P rofissionais qualificados

4 21 28

4 21 27

0 0

0 0

64

62

P rofissionais semi-qualificados O utros Total

Pág. 1


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

22.2. Montante dos custos com o pessoal O montante dos custos com o pessoal durante o exercício findo em 1 de Dezembro, foi o seguinte:

Rubricas 68 00 68 01

Remunerações: - d os órg ãos s oc iais - d o p es s oal

68 02

Encargos sobre remunerações

68 03 Benefícios pós-emprego 68 03 0 P lan os d e c ontribuiç ão d efinid a 68 03 1 P lan os d e b en efíc ios d efinid os

Pág. 1

68 04

O utros b en efíc ios a long o praz o d os em preg ad os

68 05 68 06 68 07 68 08

B en efíc ios d e c es s aç ão d e em p reg o S eg uros ob rig atórios G as tos d e ac ç ão p es s oal O utros g as tos c om p es s oal

2009

2008

14 1.0 73 ,8 0 2.7 19 .5 51 ,2 8

14 6.7 49 ,7 5 2.6 86 .9 53 ,6 4

63 2.3 79 ,0 5

65 1.4 02 ,2 8

91.43 9,00

11 6.4 15 ,0 0

57.25 2,93 91.26 8,16 13 2.8 22 ,3 2

79.30 6,43 95.89 1,59 34.01 2,93


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

23. Obrigações com Benefícios dos Empregados 23.2 - Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada relevante para a compreensão quer do plano, quer da evolução das quantias registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente: a) A polÍtica contabilística da entidade para reconhecer ganhos e perdas actuariais A Empresa reconhece nos capitais próprios os ganhos e perdas actuariais. b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas; Plano de Pensões de Reforma, Pré-Reforma e Invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela Segurança Social, Não Contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo Contrato Colectivo de Trabalho da Actividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo: • Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as excepções referidas na Cláusula 5ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Excepção dos ex - empregados da Ourique): P = (14 / 12 × R )− (0,022 × n × S 60)

, tal que,

0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8

, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora Para os ex – empregados da Ourique: , P = (14 / 12 × R )− (0,022 × n × S 60)

tal que,

0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8

, com P, R, n e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.

• Pensão de reforma por invalidez: P = (0,022 × t × 14 / 12 × R ) − (0,022 × n × S 60)

, tal que, ,e

0,5 ≤ 0,022 × t ≤ 0,8

0,3 ≤ 0,022 × n ≤ 0,8

, com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Actividade Seguradora.

P = 0,8 × R × 14 • Pensão de pré-reforma: , com P e R, definidos no CCT. • Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano. • Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55ª do CCT da Actividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra Seguradora abrangida pelo CCT, ou um Participante oriundo de outra Seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos Associados. • Actualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão actualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Actividade Seguradora. • Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respectivo processamento e pagamento aos beneficiários. Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, e de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já actuPág. 139


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

almente sucede com os Reformados originários da Associada AXA. c) O veículo de financiamento utilizado; O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para AXA Vida). d) O valor e a taxa de rendibilidade efectiva dos activos do plano; A quantia de activos financeiros é de . .0 5€ e a taxa de rendibilidade é de 10, %. e) A responsabilidade passada com benefícios pós-emprego, separadamente entre o valor actual da responsabilidade por serviços passados e o valor actual dos benefícios já em pagamento; O valor actual da responsabilidade por serviços passados é de 1 .9 € e o valor actual dos benefícios já em pagamento é de 1.5 . 5 €. f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios: 2009 Saldo inicial Custo do serviço corrente

2.214.447,00 61.921,00

Custo de juros

119.580,00

Ganhos e perdas actuariais

216.151,00

Alterações cambiais Benefícios pagos

0 216.876,00

Custos corrigidos de serviços passados

0

Concentrações de actividade empresariais

0

Saldo final

2.395.223,00

Existe ainda registado no passivo da Companhia no ano de 009, valor das responsabilidades com o seguro de vida, no valor de 0 . 5 euros. g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resultantes de planos que estão total ou parcialmente financiados. Ver alínea e). h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos activos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como activo:

Pág. 1 0


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

2009 S ald o inic ial

2.1 94 .3 44 ,0 0

G an h os e p erd as ac tu ariais

10 7.7 60 ,0 0

C ontrib uiç ões d o em preg ad or

23 0.0 00 ,0 0

R etorn o es p erad o d os ac tivos d o plan o

10 8.8 48 ,0 0

B en efíc ios p ag os

21 6.8 77 ,0 0

C us tos c orrig id os d e s erviç os p as s ad os C onc entraç õ es d e ac tivid ad e em pres ariais S ald o fin al

0 0 2.4 24 .0 75 ,0 0

j) Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente:

2009 Custo do serviço corrente Custos corrigidos de serviços passados Custo de juros R etorno esperado dos activos

61.92 1,00 0 11 9.5 80 ,0 0 -10 8.84 8,0 0

Ganhos e perdas actuariais

0,0 0

Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações

0,0 0

Efeitos IAS19

0,0 0

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

k) As quantias reconhecidas no exercício corrente, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de capital próprio, relativamente aos ganhos ou perdas actuariais e do limite estabelecido na IAS 19; O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 009 foi de . 51 euros, lÍquido de impostos diferidos. l) A quantia cumulativa de ganhos e perdas actuariais reconhecidos em rubrica específica de capital próprio no caso de adoptada esta opção; O valor de ganhos e perdas actuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio acumulado em 009 é de 1.5 euros, lÍquido de impostos diferidos. m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros activos, que constituem o justo valor do total dos activos do plano e as quantias incluídas no justo valor dos activos do plano relativas a instrumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros activos utilizados, pela empresa de seguros; Descrição Terrenos e Edifício s Títulos de Rendimento Var iáve l Títulos de Rendimento Fixo Numerár io, de pósitos e m in stituições de cr édito e ap licaçõe s no MMI Outros Gestão de Fundos de Pensões

A quota-parte da Companhia no Fundo é de . .0 5 euros. o) Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos activos, incluindo o efeito das principais categorias de activos do plano; A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de activo com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro. Essa estimativa foi de -10 . euros (ver nota . j).

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Valor

Percentagem 0

0,0 0 %

7.4 14 .1 32 ,5 6

16,33 %

32.63 1.55 0,50 4.3 75 .0 53 ,5 0

71,88 % 9,6 4 %

97 6.6 45 ,5 7

2,1 5 %

45.397.382,13

100,00%


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p) Indicação do retorno real dos activos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso reconhecido como um activo; O retorno real dos activos do plano é de 216.608 euros. q) Descrição dos principais pressupostos actuariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável: i. Taxa de desconto é de 4,4% ii. Taxas esperadas do retorno em quaisquer activos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é de 4,9% iii. Taxa esperada de crescimento das remunerações é de 2% v. Quaisquer outros pressupostos actuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de empregados e taxas de passagem à situação de préreforma/reforma antecipada. Tábuas: • Mortalidade: TV 73-77 (população francesa) • Invalidez: EKV 80 (população suíça) •Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 30% e 40%, para a AXA PORTUGAL, Companhia de Seguros de Vida, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respectivamente, aplicável aos Activos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Actividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e, consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 8 anos, conforme estudo efectuado pelo Actuário responsável. r) Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento; As contribuições efectuadas em 2009 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/2007, designadamente:

Pág. 143


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a) Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento; b) Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de activos no final de 2009, e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e nos 3 subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%. Neste contexto, no exercício de 01 , pelo menos 95% das Responsabilidades por Serviços Passados de activos estejam totalmente financiadas pelo Fundo. t) Indicação das quantias do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de: 2009

2008

2007

2006

2005

R esponsabilidades

2.7 50 .0 44,0 0

2.6 23 .1 58 ,0 0

2.7 82 .1 64 ,8 1

3.2 09 .2 78 ,1 0

4.0 09 .3 67 ,6 3

Activos

2.4 24 .0 75 ,0 0

2.1 94 .3 44 ,0 0

2.2 05 .9 09 ,8 1

2.5 96 .2 78 ,1 0

2.9 36 .3 67 ,6 3

32 5.969 ,0 0

42 8.8 14 ,0 0

57 6.2 55 ,0 0

61 3.0 00 ,0 0

1.0 73 .0 00 ,0 0

Insuficiência contabilística no passivo

v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada, das contribuições que se espera que sejam efectuadas durante o período anual que começa após a data de balanço. As contribuições para o ano de 010 são de 100.000 €.

24. Imposto Sobre o Rendimento O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º / 00 -R, de de Abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 1 . O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, excepto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas directamente em capital próprio, casos em que é

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também registado por contrapartida da conta de capital próprio respectiva. Os impostos reconhecidos em capital próprio decorrentes da reavaliação de activos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas no momento em que forem reconhecidos, na citada Conta, os ganhos e perdas que lhe deram origem. Neste momento, existem reconhecidos no capital próprio, os seguintes valores relativamente a impostos diferidos: Sobre mais valias potencias de investimentos – 2.289.075€ Sobre ganhos e perdas actuariais – 25.591€ O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspecção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do activo ou passivo e a sua respectiva base fiscal: • Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis. No caso particular dos imóveis foram somente reconhecidas diferenças temporárias dedutíveis na medida em que seja expectável a respectiva alienação no futuro; • Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.

Pág. 145


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R esultado antes de im pos to

7.5 83 .9 71

T axa nom inal- 25% + derram a (1,5% )

2.0 09 .7 52

C usto do IR C

1.424.076 1.5 60 .1 72 -13 6.09 6

Im posto C orrente Im posto diferido

-58 5.67 7

D iferenç a entre taxa nom inal e efectiva T axa efec tiva

18,78 %

D iferenç as perm anentes no exercíc io Acréscim os D onativos não ac eites C orrecç ões E xercício A nteriores O utros custos não ac eites

1.7 86 1.4 43 15.11 0

T ributaç ão autónom a

11 .1 80 29.520

D eduç ões Prejuízo AC E's Provis ões E xc ess o de estim ativa- 2007 B enefícios fiscais - dividendos B enefícios fiscais - donativos e quotizaç ões

2.6 82 18.90 6 2.6 37 56 8.2 57 2.6 04 595.086

T otal das diferenç as perm anentes

-565.566

Alterações de estimativa a impostos diferidos

-20.111

Total de diferenças no exercício

-585.677

Apresentamos seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço, dividido por tipo de imposto.

Imposto diferido com Impacto em G&P

Balanço 2008

Variação 2009

Balanço 2009

Valor reconhecido em Resultado em 2009

Im ó veis

1.077.4 96

90.367

1.167.8 63

90.367

Im paridade

1.145.5 23

-807.294

338.229

-807.294 -

-49.847

889.742

839.895

889.742

-3.836.800

0

-3.836.800

M o vim entos de trans iç ão D es pes as de aquis iç ão diferidas F undos de P ens ões T otal ID via R es ultado

Pág. 1

0

258.450

-36.719

221.731

-36.719

-1.405.178

136.096

-1.269.082

136.096


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

O total de imposto diferido que influenciou resultados, foi de 1 mil euros de rendimento no exercício de 009. Imposto diferido e corrente em Capital Próprio

Balanço 2008

Mais/m enos valias não realizadas de investimentos (corrente) Mais/m enos valias não realizadas de investimentos (diferido) G anhos e perdas actuariais no Capital Próprio T otal

Variação 2009

Balanço 2009

0

-5.575.411

-5. 575.411

870.835

-971.718

-100.883

16.126

9.465

25.591

886.961

- 6.537.664

-5.650.703

A variação do imposto com impacto em Capital Próprio foi de .5 . euros (devedor), ficando em balanço com um imposto diferido activo passivo total de 1. . euros.

25. Capital O capital social é constituído por .000.000 acções ordinárias ao valor de 5€ cada integralmente pagas.

26. Reservas 26.1 Descrição das reservas incluídas no capital próprio: • Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda – contém as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade. • Reservas de reavaliação por revalorização de outros activos tangíveis – contém a reavaliação do imobilizado tangível efectuado em 1991. • Reservas por impostos diferidos – contém a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro. • Reserva legal – é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios e de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas. • Reservas livres – é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital.

Pág. 1


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• Reservas para ganhos e perdas actuariais – contém os ganhos e perdas actuariais de planos de benefício definido. 26.2. Descrição dos movimentos de cada reserva dentro do capital próprio. Os movimentos ocorridos durante o exercício findo em 1.1 . 009 estão sumarizados no quadro anexo.

Reservas reavaliação Demonstração de Variações da Reservas

Balanço a 31 de Dezembro 2008 (balanço de abertura) Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda A jus tam entos por rec onhec im ento de im pos tos diferidos Outros ganhos/ perdas reconhecidos directamente no capital próprio Balanço a 31 de Dezembro 2009

Pág. 1

Por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda - 18.557.32 1,36

Por revalorização de outros activos tangíveis

256.290 ,14

Outras reservas Reserva por impostos diferidos

Reserva legal

Outras reservas

4.917.6 90,16

10.151.749,18

824.409 ,94

24.705.884,81

- 2.407.181 ,94

24.705.884,81 -6.547.128 ,64

6.148.563,45

TOTAL

256.290,14

-1.629.438.48

- 6.547.128 ,64

10.151.749,18

-26.251,00

- 26.251,00

798.158.94

15.725.323.23


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

27. Resultado por Acção O resultado por acção de 009 é de ,0 euros (arredondado). O valor de 00 era de 9,9 euros.

28. Dividendos por Acção 28.1 - Indicação da quantia de dividendos reconhecida como distribuições aos detentores de capital próprio durante período, e a quantia relacionada por acção. Não houve qualquer distribuição de dividendos em 009, que resultou da decisão da Assembleiageral de Accionistas ocorrida em 1/0 / 009, uma vez que existia grande instabilidade no mercado de capitais e a Companhia não queria colocar em risco os rácios de solvabilidade. A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos nem efectuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 009, nem após o encerramento do exercício.

29. Transacções entre Partes Relacionadas 29.1 Indicação do nome da empresa – mãe e da empresa mãe do topo do Grupo. A AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S. A. em 1 de Dezembro de 009 tinha a seguinte composição accionista:

AXA France Vie AXA S.A. AXA France Assurance M ague - Gestão e Participações, S.A. Total

87,63% 7,46% 0,01% 4,90% 100,00%

28.2 - Indicação da quantia de dividendos proposta ou declarada antes de as demonstrações financeiras serem aprovadas mas não reconhecida como distribuição aos detentores de capital próprio durante o período, a quantia relacionada por acção, e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido. A aplicação de resultados do ano de 009 a apresentar em assembleia geral de accionistas será a que a seguir se apresenta: Resultado Líquido do ano de 009 Reforço da Reserva Legal Resultados Transitados Distribuição de Dividendos

.159. 9 ,9 € 0,00 € .155.9 , € .00 .9 1, 1€

O dividendo bruto por acção será de ,0019 €.

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RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais, é uma companhia incorporada de acordo com a lei francesa, residente em França, decorrente da fusão de várias mútuas de seguros, designadas colectivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982 “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA.

pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 60 mil euros, 3 mil euros e 52 mil euros. O montante usufruído pela Mague – Gestão e Participações, S.A. foi de 3 mil euros. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2009, foram de 10.800 euros para o respectivo Presidente, 4.800 euros para o 1º vogal e 3.600 euros para o 2º vogal.

A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencialmente por outras pessoas colectivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31-12-2009, cerca de 72,99% das acções AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral).

29.3 Indicação no caso de ter havido transacções entre partes relacionadas, da natureza do relacionamento existente, assim como, relativamente às transacções e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respectivo potencial nas demonstrações financeiras.

A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação francesa, que detém a actividade seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie e, Ramo Não Vida, através da AXA Corporate Solutions Assurance.

Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro seguradoras: (i) AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal.

A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.. 29.2 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direcção e controlo, de forma directa ou indirecta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de empregados de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em acções. O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respectivamente 622.144 euros, 12.284 euros e 16.756 euros. As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado e as senhas de presença auferidas pelo accionista Mague. No exercício de 2009 totalizaram respectivamente nas rubricas de remunerações, benefícios Pág. 150

A Seguro Directo Gere – Companhia de Seguros, S.A. é detida a 100% pela AXA Meditarranean Holding, S.A, constituída de acordo com a legislação espanhola. A AXA Life Europe Limited – Sucursal em Portugal é uma companhia de seguros de vida com sede na Irlanda. No quadro abaixo evidenciam-se as transacções ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2009:


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Rendimentos

Gastos

Balanço

1.3 80 ,0 0

0,0 0

-3.6 5 0,0 0

AXA IM

0,0 0

82 3.1 39 ,9 8

0,0 0

AXA RE IM

0,0 0

16 4.6 32 ,8 3

-62,7 5

AXA P ortugal N ão Vida

0,0 0

0,0 0

16 8.1 24 ,5 3

S eguro Directo G ere

0,0 0

0,0 0

14.62 5,94

AXA C entro de S erviço a Clientes, ACE

0,0 0

64 9.9 25.002

-18 9.21 1,9 8

AXA Group S olutions A EIE

0,0 0

23.33 3,33

10.56 4,73

AXA T echnology S erv.M ed.R eg. A EIE

0,0 0

77 8.5 06 ,1 1

-13 5.95 7,7 6

0,0 0

36 3.3 48 ,1 4

-63.0 10,90

23 0.6 16 ,1 3

0,0 0

-38 0.68 0,0 6

Gie A XA

AXA M editerranean S ervices A .E.I.E., Sucursal P ortugal AXA Life E urope Lim ited UAP France Vie

0,0 0

A GIE AXA é uma partnership criada para a prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: • Corporate finance; • Planeamento e estratégia; • Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; • Ratings financeiros; • Assistência técnica A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objecto: • A gestão de investimentos financeiros; • A criação de produtos de investimento, e • A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. Para além da gestão da carteira efectua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações é parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade individualmente, definir a macro – política tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo face às condições de mercado. A AXA Real Estate Investment Managers Iberica - Exploração de Imóveis S A – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Mangers Ibéria com sede em França, cujo objecto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.

Pág. 151


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de Junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de Maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhor as condições de exercício da actividade seguradora ao nível do serviço a clientes (conforme respectivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação electrónica por processos não presenciais nas áreas de subscrição de seguros e regularização de sinistros. O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de Setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de Julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP. A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de Junho de 2006. A AXA TECH tem por objecto a prestação de serviços de arquitectura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas actividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a concepção, a exploração e desenvolvimento de tais infra-estruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico presta serviços exclusivamente aos membros agrupados não tendo por objectivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil. A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED), é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupaPág. 152

mento europeu de interesse económico com sede em Espanha. A AXA MED tem por objecto a prestação de serviços variados aos respectivos membros, como sejam: a prestação do e gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, actuariado corporativo, compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e optimização de processos, serviços técnicos do ramo de vida e implementação da política de resseguro e, em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais actividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standard comuns nestas matérias.

30. Demonstração de Fluxo de Caixa A demonstração dos fluxos de caixa, obtida pelo método indirecto em referência a 31.12.2009, é como segue:


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

2009

2008

R esultado antes de imposto

7.5 84

25.830

Am ortizações e alisam ento

1.9 92

2.0 71

-33

-1.012

Demonstraçãodos FluxosdeCaixa

D espesas de aquisição diferidas Im paridade líquida de reversões V ariação líquidas das provisões técnicas M enos valias potenciais de títulos afectos a produtos em que o risco é suportado pelo tom ad o d o s eg uro V ariação líquida das provisões técnicas em que o risco é suportado pelo tom ador do s eguro V ariação líquida de outras provisões não técnicas Ganhos realizados de investim entos V ariação do juro decorrido V ariação líquida de outros devedores e credores operacionais V ariação líquida de outros activos e passivos Im p os tos p ag os

5.4 00

4.4 39

34.80 2

32.26 3

-7.6 2 0

18.21 5

-7.3 8 6

-34.0 62

22

26

-3.7 5 0

-14.4 92

31 1

-2.7 4 4

2.3 71

-2.4 9 6

8.1 38

-7.6 3 4

-4.4 8 6

-3.7 5 0

Outras despesas sem impacto financeiros

-2.05 8

-2.0 5 2

Fluxo de caixa fornecido por actividades operacionais

35.287

14.602

V endas de activos financeiros C om pras de activos financeiros Fluxo líquido proveniente de com pra e venda de activos tangíveis Fluxo de caixa fornecido por actividades de investimento

29 7.4 06

22 5.9 11

-31 7.01 0

-23 0.43 7

-55 4

-2.108

-20.158

-6.634

D ivid en d os p ag os

0

-14.8 34

Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiamento

0

-14 .834

Caixa e seus equivalentes no inicio do exercício

21.663

28.529

F lu xo d e c aixa fornecido por actividades operacionais

35.28 7

14.60 2

-20.1 58 0

-6.6 3 4 -14.8 34

36.792

21.663

Fluxo de caixa fornecido por actividades de investim ento Fluxo de caixa fornecido por actividades de financiam ento Caixa e seus equivalentes nofinaldo exercício

O cash flow disponível no final do ano cresceu cerca de 9, % relativamente ao ano anterior, em grande medida devido aos fluxos resultantes da actividade operacional. Em termos parciais, observamos uma subida dos fluxos de caixa das actividades operacionais devido ao incremento dos prémios e da cadência da sua cobrança. A subida dos fluxos das actividades operacionais é aproveitada para efectuar mais compras de activos de investimento provocando a descida do fluxo de caixa das actividades de investimento já que é necessária para as coberturas das suas provisões técnicas. O fluxo de caixa das operações de financiamento é zero, uma vez que durante o ano de 009, não houve distribuição de dividendos.

Pág. 15


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

31. Compromissos Durante o ano de 2009, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: • Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal. • Arval Service Lease-Aluguer e Gestão Automóvel SA. A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses. No exercício de 2009 os custos registados com aluguer de viaturas ascenderam a 42.308 euros (37.807,99 euros em 2008).

34. Elementros Extrapatrimoniais 34.2 – Valor Global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço, na medida em que a sua indicação seja útil para apreciação da situação financeira da empresa; A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nominal de 22.000.000€ para cobrir o risco de taxa de juro, conforme descrito na nota 6.13. 34.3 – Valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros, explicitando os relativos aos fundos em que se garanta um rendimento mínimo; O Valor dos activos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros, em 31 de Dezembro de 2009, é de 54.604.793,50 euros. Não existem fundos de pensões que garantem rendimento mínimo garantido. 37.2.Outras informações consideradas relevantes 37.2.1. Devedores

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O detalhe desta rubrica em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 é como se segue:


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

2009

2008

5.6 45 .8 32 ,5 8 23 0.3 19 ,1 9 70 8.6 65,6 8 80.60 0,92

5.9 49 .0 79 ,2 0 24 9.0 71 ,0 5 63 3.9 53 ,3 2 1.0 35 .6 26 ,5 5

6.6 65 .4 18 ,3 7

7.8 67 .7 30 ,1 2

2.2 55 .1 92 ,7 7 1.6 38 .9 29 ,7 3

1.8 17 .0 94 ,6 6 2.1 82 .8 61 ,4 9

3.8 94 .1 22 ,5 0

3.9 99 .9 56 ,1 5

27 3.1 26 ,3 2 0,0 0 22 9.5 49 ,4 0 3.5 02 .1 91 ,8 9

28 8.6 53 ,5 1 5.1 45 ,7 7 15 0.3 45 ,2 8 9.5 65 .0 47 ,2 6

Total

4.0 04 .8 67 ,6 1

10.00 9.19 1,82

18 2.7 50 ,4 7

9.3 01 ,9 8

Total

18 2.7 50 ,4 7

9.3 01 ,9 8

72.61 3,16 2.5 93 .3 08 ,6 0

3.3 75 .2 64 ,4 6 3.3 99 .9 03 ,7 2

2.6 65 .9 21 ,7 6

6.7 75 .1 68 ,1 8

Por operações de seguro directo C ontas d e c obranç a S eg urad os M ediad ores O utros Total Por operações de resseguro R es s eg urad ores R es s eg urad os Total Por outras operações R en d as im ó veis E m pres as gru p o P es s oal O utros

Por outras operações E m pres as p artic ip ad as

Activos por impostos A c tivos p or im p os tos c orrentes A c tivos p or im p os tos d iferid os Total

Pág. 155


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

37.2.2. Credores

– Edição 00 e PPR Flex Top 5, este último com fim de comercialização no exercício de 009.

O detalhe desta rubrica em 1 de Dezembro de 009 e 00 é como se segue:

2009

2008

79.15 5,17 20 6.2 16 ,1 9 1.8 15 .7 17 ,7 3 23 2.7 46 ,5 2 56 8.9 70 ,3 7 1.8 94 .6 98 ,0 3

78.50 5,17 28 2.7 65 ,6 9 2.1 88.0 25 ,0 7 16 4.0 13 ,9 2 53 2.5 27 ,0 9 2.4 53 .4 38 ,2 0

4.7 97 .5 04 ,0 1

5.6 99 .2 75 ,1 4

56 2.0 44 ,1 0 4.1 68 ,9 3

74 1.8,155 5 4.1 68 ,9 3

56 6.2 13 ,0 3

74 6.0 24 ,0 8

57.71 9,74

4.8 28 ,2 4

6.8 32 .5 31 ,5 2 3.9 37 .6 82 ,6 0

1.8 81 .1 65 ,9 4 3.8 36 .8 00 ,0 0

10.77 0.21 4,12

5.7 17 .9 65 ,9 4

1.2 02 .6 23 ,1 2 69 7.2 38 ,4 2 80 8.3 15 ,9 9 11.99 1,97

46 1.3 78 ,6 2 2.2 99 .7 90 ,0 2 95 1.0 75 ,5 0 13.77 3,81

2.7 20 .1 69 ,5 0

3.7 26 .0 17 ,9 5

Por operações de seguro directo S eg urad os C o-S eg uro M ediad ores E s t. a p ag ar P re. R ec . A ntec ip ad am en te C om is s ões a P ag ar Total Por operações de resseguro R es s eg urad ores R es s eg urad os Total

Depósitos Resseguradores Recebidos Passivos por Impostos P as s ivos p or im p os tos c orrentes P as s ivos p or im p os tos d iferid os Total Por outras operações F orn ec ed ores E m pres as gru p o O utros P es s oal Total

37.2.3 – Cobertura de responsabilidades afectas a produtos com taxa garantida O Segurador aceitou a subscrição de prémios associados a produtos que garantem uma taxa fixa superior a % para uma determinada maturidade (normalmente anos nos produtos em carteira e 1 ano nos novos). As provisões matemáticas deste tipo de produtos de taxa garantida ascendem a 50.9 5 mil euros a 1 de Dezembro de 009 ( 00 : 5 .9 1 mil euros). As modalidades associadas a estas provisões matemáticas são Maxifix, Cupão Fixo 00 , Fixinvest

Pág. 15


RELATÓRIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

37.2.4 - Margem de Solvência De acordo com a legislação vigente, as seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (margem de solvência) e de um fundo de garantia (um terço da margem de solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A margem de solvência em 31 de Dezembro de 2009 é de 51.512 mil euros, estando coberta em 178,96%.

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RELATร RIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pรกg. 158


RELATร RIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pรกg. 159


RELATร RIO E CONTAS 2009 SOCIEDADE VIDA

Pรกg. 160


RELATÓRIO E CONTAS 2009 ESPAÇOS COMERCIAIS

Espaços Comerciais

Pág. 161


RELATÓRIO E CONTAS 2009 ESPAÇOS COMERCIAIS

Espaços AXA

LOCA L / Concelho A BRA NTES A GUEDA A LCOBA ÇA A LCOBA ÇA A LENQUER ALMADA ALVAIÁZERE A MA DORA AMADORA A NA DIA A NA DIA A RCOS DE V A LDEV EZ A RGA NIL A V EIRO BA RREIRO BA TA LHA BEJA BOTICA S BRA GA BRA GA BRA GA BRA GA BRA GA NÇA CA LDA S DA RA INHA CA NTA NHEDE CA RREGA L DO SA L CA SCA IS CA SCA IS CA STELO BRA NCO CA STELO DE V IDE CHA MUSCA CHA V ES COIMBRA COIMBRA CONSTA NCIA COV ILHÃ COV ILHÃ ESPINHO ESPOSENDE ESTA RREJA ÉV ORA FA FE FA RO FA RO FUNCHA L GOLEGÃ GUA RDA GUA RDA GUIMA RÃ ES GUIMA RÃ ES ÍLHA V O LA GOA (A LGA RV E) LA GOS LA GOS LA MEGO LEIRIA LEIRIA LEIRIA LEIRIA LEIRIA LISBOA LISBOA LISBOA LISBOA

Pág. 162

Nome do espaço MA NUEL JOSÉ DO CA RMO MONTES O PORTO & FILHOS MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA CA RLOS MA NUEL CA RV A LHO A GOSTINHO CA RLOS MA NUEL CA RV A LHO A GOSTINHO RIGORTA NTO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA PRILIAGEMEDIAÇÃODESEGUROSLDA EUREKA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA J.P.MONTEIRO - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA J.P.MONTEIRO - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A REIS & FILHOS LDA A REIS & FILHOS LDA TEIXEIRA S SOCIEDA DE MEDIA CA O SEGUROS LDA SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA LOJA A XA A V EIRO JOÃ O MA DEIRA MED SEGUROS LDA SECURCEL - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA BESEGUROS SOCIEDA DE MEDIA CA O SEGUROS LDA C M SEGUROS MED SEG LDA LOJA A XA BRA GA DIONÍSIO SA MPA IO LDA DOMINIQUE BRA GA NÇA UNIPESSOA L LDA SA MPA IO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA PINTO RODRIGUES MED SEG LDA A LIA DOS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA PA ULO MA NUEL RODRIGUES CRUZ SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA A GECA SCA IS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A RISTIDES FERNA NDES DE OLIV EIRA HUMBERSEGUROS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA BA TISTA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA DORA MA RIA CLEMENTE SILV ESTRE DIA S FRA DE C M SEGUROS MED SEG LDA LOJA A XA COIMBRA MONDEGOSEGUROS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA DORA MA RIA CLEMENTE SILV ESTRE DIA S FRA DE J SA NTOS CA RV A LHO SOCIEDA DE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA J SA NTOS CA RV A LHO SOCIEDA DE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA ERNESTO GOMES MED SEGUROS UNIPESSOA L LDA MA NUEL FERREIRA V IEIRA JOSÉ A NTÓNIO PEREIRA SOUSA MA RQUES LOJA A XA ÉV ORA MEDIA ÇÃ O SEGUROS M L PA LHA RES LDA LOJA A XA FA RO CRISTOV Ã O A NTÓNIO GONÇA LV ES CA V A CO LOJA A XA FUNCHA L MEDIGOL MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA A GÊNCIA S MIGUEL MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A GÊNCIA S MIGUEL MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA FONTA O & FONTA O SOC MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA GILBERTOS LDA FRA NCISCO JOA QUIM FERREIRA MA RQUINHOS EPV SEGUROS - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA EPV SEGUROS - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA FIGUEIREDO & JESUS MED SEGUROS LDA PA ULO A NDRA DE SOCIEDA DE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA LOJA A XA LEIRIA MSCOL SOC MEDIA CA O DE SEGUROS LDA MSCOL SOC MEDIA CA O DE SEGUROS LDA MSCOL SOC MEDIA CA O DE SEGUROS LDA SECURCEL - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA LOJA A XA LISBOA RA MIRO CA BRITA & A SSOCIA DOS MED SEGUROS LDA RITUA L SEGUROS SOC MEDIA DORA SEGUROS LDA RITUA L SEGUROS SOC MEDIA DORA SEGUROS LDA

MORA DA A V ENIDA 25 DE A BRIL 51 R/C LA RGO DR JOA O ELISIO SUCENA 66 RC RUA LEIRIA LT 34 LJ 2 EDF SRª DA PA Z RUA MA CHA DOS 3 A R/C RUA 10 DE JUNHO Nº 5 R/C ESQ RUA D. NUNOALVARESPEREIRA LT5 5 A Rua Prof.José A .N.Rangel n.º 1-LJ A PA RQUE DELFIM GUIMA RÃ ES 7 B RUA ABRANCHESFERRÃO17B AXA SEGUROS A V ENIDA CONJ RESIDENCIA L CHOUPA L BL-D R/C RUA DA TA PA DA 7 RUA DR V A Z GUEDES 148 LA RGO GENERA L HUMBERTO DELGA DO S/N A V DR. LOURENÇO PEIXINHO, N.º 54 - 1º RUA MIGUEL BOMBA RDA 213 CELULA B LT 3 - A PT 28 RUA GOMES PA LMA 24 A V DO EIRO 13 LGO. BA RÃ O S. MA RTINHO, 78 LA RGO DA ESTA ÇÃ O 1 LOJA 2 RUA DR FRA NCISCO DUA RTE 106 A 110 R/C LJ 7 PRA ÇA CONDESTÁ V EL 154 LJ 27 MA XIMINOS A V SA CA RNEIRO SHOPPING LORETO R/C loja H RUA PA Z 13 PRA ÇA FLORINDO JOSÉ FROTA -LJ H A V ENIDA Nª SRA DE FEBRES 6 A V ENIDA MA RGINA L 9348 LJ 6 RUA MA NUEL FRA NCISCO 3 B LJ 3 RUA SÉ 36 RUA BA RTOLOMEU Á LV A RES DA SA NTA , 30 RUA RELV Ã O, 2 RUA CÂ NDIDO DOS REIS LJ 35 C C CHA RLOT RUA PA DRE ESTEV Ã O CA BRA L, N.º 75 R/C URBA NIZA ÇÃ O QUINTA V A RZEA LT 17 LJ 10 RUA LUIS DE CA MÕES, Nº 35 LA RGO CENTRO CÍV ICO EDIFICIO A XA LOTEA MENTO BOA V ISTA LOTE 11 LOJA 9 RUA V inte e Seis, 286 A PT 100 RUA JOSÉ V IEIRA 9 RC D A V ENIDA 25 DE A BRIL 65 RUA SERPA PINTO, 35 TRA V ESSA SERPA PINTO 16 RC D A V . 5 OUTUBRO, 17 R/C EDIFICIO TRIDENTE A V ENG DUA RTE PA CHECO 17 STA BA RBA RA NEXE A V . A RRIA GA , 34 - 1º LA RGO BA IRRO A DEMA S 8 LA RGO SÃ O MIGUEL 5 LGO. JOÃ O DE DEUS, 51 R/C RUA FONTE DA V ENDA 67 A SELHO S. JORGE PA RQUE DA S HORTA S LOJA 220 - B RUA PROF.FRA NCISCO CORUJO 171 RC RUA JA CINTO CORREIA , ED LA GOA JA RDIM, LT 1 LJ B RUA DOM JOÃ O XA V IER 6 A V ENIDA DESCOBRIMENTOS 51 RUA A LEXA NDRE HERCULA NO 4 RUA DE SÃ O TIA GO, 1 / A V 25 A BRIL RUA CENTRA L 3347 RUA A LCOBA ÇA 24 A RUA V A LE 124 RUA DE LEIRIA 2 A PA RTA DO 11 PRA ÇA MA RQUÊS DE POMBA L, 14 GA LERIA S RIO PLA ZA - RUA GA LÉS LT 4.43.01 T-LJ 25 RUA GRILO 2 RUA NA U CA TRINETA , LT 3.09.01- LJ 4 - R/C

Cód Postal 2200-299 3750-108 2460-059 2475-118 2580-243 2800-178 3250-114 2700-229 1600-296 3780-202 3780-402 4970-604 3300-022 3800-159 2830-089 2440-122 7800-505 5460-320 4700-306 4700-223 4715-017 4700-215 5300-252 2500-165 3060-318 3430-039 2750-427 2645-558 6000-172 7320-117 2140-671 5400-163 3000-317 3040-375 2250-066 6200-073 6230-217 4500-163 4740-275 3860-352 7000-537 4820-350 8000-077 8005-531 9000-064 2150-209 6300-865 6300-719 4835-320 4801-911 3830-524 8400-398 8600-574 8600-645 5100-107 2400-224 2420-202 2400-086 2425-172 2426-909 1250-162 1990-612 1950-145 1990-184

Localidade A BRA NTES Á GUEDA A LCOBA ÇA BENEDITA OTA ALMADA A LV A IÁ ZERE A MA DORA LISBOA A nadia A V ELÃ S DE CIMA A RCOS DE V A LDEV EZ A RGA NIL A V EIRO BA RREIRO BA TA LHA BEJA BOTICA S BRA GA BRA GA BRA GA BRA GA BRA GA NÇA CA LDA S DA RA INHA FEBRES CA RREGA L DO SA L CA SCA IS A LCA BIDECHE CA STELO BRA NCO CA STELO DE V IDE CA RREGUEIRA CHA V ES COIMBRA COIMBRA CONSTA NCIA COV ILHÃ FUNDÃ O ESPINHO ESPOSENDE ESTA RREJA ÉV ORA FA FE FA RO FA RO FUNCHA L GOLEGÃ GUA RDA GUA RDA GUIMA RÃ ES GUIMA RÃ ES GA FA NHA DA ENCA RNA ÇÃ O LA GOA LA GOS LA GOS LA MEGO LEIRIA COLMEIA S LEIRIA BA JOUCA MONTE REA L LISBOA LISBOA LISBOA PA RQUE DA S NA ÇÕES

Telef Escrit 241371257 234602212 262598701 262598701 263749670 212747399 236651212 214941645 217273446 231511093 231522170 258516189 235202053 23 440 09 84 / 78 / 67 / 85 / 90 212149607 244765451 284323337 276418111 25 320 63 08 / 05 253218863 253274671 253268434 273331716 262842550 231469425 232962210 214823700 214871961 272343734 245919182 249741199 276332489 23 985 34 15 / 26 / 27 239810059 249733134 275322403 275772449 227318974 253966100 234843204 26 678 81 06 / 13 / 16 / 17 253493287 28 983 02 69 289992408 29 121 49 25 / 6 / 7 / 8 / 9 249976695 271237877 271205557 253533325 253516445 234367384 282352644 282762590 282763574 254619541 24 483 93 09 244721840 244812530 244812530 244765451 21 359 69 59 218539336 218680746 218941076


RELATÓRIO E CONTAS 2009 ESPAÇOS COMERCIAIS

Espaços AXA

LOCA L / Concelho

Nome do espaço

MORA DA

Cód Postal

Localidade

Telef Escrit

LOULÉ LOURES LOURINHÃ LOUSA DA MA CEDO DE CA V A LEIROS MA FRA MA FRA MA IA

CA STROS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A TLÂ NTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA JOSÉ MA RTA NUNES LDA DIA NA SOFIA FERREIRA MESQUITA GUMESINDO A NTÓNIO GOMES C R MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA GA BRIEL V ENCESLA U BRA NCO CA RREIRA A LL RISKS MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

ED BA CA RA SA LA 002 A PA RTA DO 1071 A V ENIDA GENERA L NORTON MA TOS, N.º 4 A , B E C PRA ÇA MA RQUÊS POMBA L 14 RUA SA NTO A NTONIO 449 - FRA CÇÃ O J A V INFA NTE D HENRIQUE EDIF TRA NSLA NDE LJ 45 RUA HENRIQUES MA RQUES 5 B A V ENIDA 25 DE A BRIL 37 C RC A V ENIDA JOSÉ DA SILV A SOA RES 55

8125-000 2670-337 2530-127 4620-651 5340-204 2665-233 2665-314 4475-100

QUA RTEIRA LOURES LOURINHÃ LOUSA DA MA CEDO DE CA V A LEIROS MA LV EIRA MILHA RA DO MA IA

289302046 21 982 83 07 261422071 255913033 278426575 219862700 219 751 402 229866650

MA NGUA LDE MA RINHA GRA NDE MA TOSINHOS

SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA PEDRO JORGE DA SILV A EDRA J PEDRO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

RUA COMBA TENTES GRA NDE GUERRA 51 A RUA ENGENHEIRO A NDRÉ NA V A RRO Nº 36 D RUA OSCA R SILV A 391 - LEÇA PA LMEIRA

3530-275 2430-287 4450-757

MA NGUA LDE MA RINHA GRA NDE MA TOSINHOS

232962210 244569800 229957333

MA TOSINHOS

PA ULO A ZEV EDO MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA

RUA MA NUEL S. CONCEIÇÃ O 42

4455-833

SA NTA CRUZ DO BISPO

229951123

MA TOSINHOS

SEGURNEL - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

A V ENIDA CONDE 5716 C

4465-093

SÃ O MA MEDE DE INFESTA

229065133

MIRA NDELA MOGA DOURO MONTA LEGRE MONTEMOR-O-NOV O MONTEMOR-O-V ELHO MORTÁ GUA NISA ÓBIDOS OLIV EIRA DE A ZEMÉIS OLIV EIRA DE A ZEMÉIS OLIV EIRA DE FRA DES OLIV EIRA DO BA IRRO OURÉM OURÉM OV A R PENA FIEL PENA LV A DO CA STELO PENICHE PESO DA RÉGUA PINHEL POMBA L POMBA L PONTE DE LIMA PONTE DE SOR PORTA LEGRE PORTA LEGRE PORTIMÃ O PORTIMÃ O PORTO PORTO PORTO

GUMESINDO A NTÓNIO GOMES MOGA SEGUR LDA F P T SOC MED SEG LDA ENS SOCIEDA DE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA SICOMEDIA SOCIEDA DE M SEGUROS LDA A MBRÓSIO SILV A - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA V ITOR MA NUEL BA RBA RA SA MPA IO A TLÂ NTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA PERSOUSA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA SÉRGIO SILV A MEDIA CA O SEGUROS LDA SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA ROSA SA NTOS MEDIA CA O SEGUROS LDA A DRIA NO PEREIRA & LOURENÇO - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA RUI FRIA S FINO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA LA URENTINO ÓSCA R OLIV EIRA FERREIRA SILV A DIA NA SOFIA FERREIRA MESQUITA A NTONIO COELHO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A TLÂ NTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA CESA RIO PINTO CA NA RIO MED SEG LDA SEGURPINHEL MEDIA CA O SEGUROS LDA MSCOL SOC MEDIA CA O DE SEGUROS LDA SICOMEDIA SOCIEDA DE M SEGUROS LDA TEIXEIRA S SOCIEDA DE MEDIA CA O SEGUROS LDA A RMA NDO LUZ CA RNIÇA BA TISTA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA V ITOR MA NUEL BA RBA RA SA MPA IO EPV SEGUROS - MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA NORBERTO SOUSA MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA LOJA A XA PORTO LOJA A XA PORTO LOJA A XA MA IA

RUA DO SA NTO 23 A V SA BOR RUA DOUTOR V ITOR BRA NCO 1 A V ENIDA GA GO COUTINHO 16 R FERNA O MENDES PINTO M.MUNICIPA L,LOJA 9 A V ENIDA DR JOSE A SSIS SA NTOS LT 1 1 ESQ A V . D. DINIS L3 LJ 1 RUA PRINCIPA L 47 RUA SÃ O SA LV A DOR ED CRUZEIRO LOJA A LA RGO LUÍS DE CA MÕES 1 LJ 6 A P 136 A V DR A RMENIO MA IA LJ 12 ED QUA TRO ESTA COES RUA ENG A GNELO PRA ZERES 79 A PT 134 A V ENIDA D.NUNO A .PEREIRA ,204-LJ-10 RUA COMBA TENTES 155 A RUA A NTONIO COENTRO PINHO LJ 30 (A PDO 230) A V . SA CA DURA CA BRA L, 58 R/C RUA 1º DE DEZEMBRO 88 RUA JOSE ESTEV Ã O 91 RUA FERREIRINHA A PDO. CR. 109 EDF NOV A RÉGUA RUA MA CHA DO DOS SA NTOS 29 RUA D INES NORTE Nº 12 RUA 1º DE MA IO 10 LG CONS A RNA LDO NORTON MA TOS FRA CÇÃ O N - A RCA LA RGO 25 DE A BRIL 11 RC D RUA 5 DE OUTUBRO 41 RUA DO JA SMIM, LOJA 5 DTO A V A FONSO HENRIQUES, ED A FÁ BRICA , BL C LJ I PRA ÇA V ISCONDE BÍV A R 16 RUA GONÇA LO SA MPA IO, 39 D. JOÃ O I , 39 RUA SIMÃ O BOLIV A R 305

5385-084 5200-204 5470-245 7050-100 3140-276 3450-123 6050-348 2510-729 3720-017 3720-232 3680-115 3770-908 2490-485 2435-125 3880-127 4560-480 3550-135 2520-466 5050-261 6400-406 3105-004 3100-477 4990-215 7400-228 7300-133 7300-552 8500-502 8500-544 4169-001 4000-295 4470-214

TORRE DE DONA CHA MA MOGA DOURO MONTA LEGRE MONTEMOR-O-NOV O MONTEMOR-O-V ELHO MORTÁ GUA NISA GA EIRA S CA RREGOSA OLIV EIRA DE A ZEMÉIS OLIV EIRA DE FRA DES OIÃ OURÉM CA XA RIA S OV A R PENA FIEL PENA LV A DO CA STELO PENICHE PESO DA RÉGUA PINHEL A LMA GREIRA PBL POMBA L PONTE DE LIMA PONTE DE SOR PORTA LEGRE PORTA LEGRE PORTIMÃ O PORTIMÃ O PORTO PORTO MA IA

278312222 279348190 276511250 266892986 239688155/6 231920721 245412821 262950658 253412227 256668533 232762550 234722428 249542484 249574219 256583150 25 571 85 66 / 57 232643101 262783600 254314596 271413353 244812530 236209320/1/2/3 258931424 242206649 961274447 245362612 282423700 282416780 22 608 12 13/1370/1369 222014068/69/70 22 944 54 61

PORTO

A IRES MENDES

RUA 15 DE NOV EMBRO 103

4100-421

PORTO

226004860

PORTO

A NTÓNIO JOSÉ MA RTINS - MED SEG UNIPESSOA L LDA

RUA FONSECA CA RDOSO 43

4000-233

PORTO

222085142

PORTO

RA QUEL JOA NA V ELOSO MA GA LHÃ ES COUTO

RUA SA NTA CA TA RINA 661 LJ B

4000-454

PORTO

222011284

PORTO PÓV OA DE V A RZIM

TRIA NGULO MEDIA DORES SEGUROS LDA JOSÉ LUIS DE FA RIA E SILV A

RUA IGREJA 337 RUA DA CODICHEIRA N.º 42

4410-059 4495-025

SERZEDO V NG A GUÇA DOURA

227622924 968480436

PÓV OA DE V A RZIM

JOSÉ LUIS DE FA RIA E SILV A

A V ENIDA MOUZINHO DE A LBUQUERQUE 109

4490-409

PÓV OA DE V A RZIM

252688572

SA NTA COMBA DÃ O

JORGE MA URICIO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

RUA A LEXA NDRE HERCULA NO 27

3440-345

SA NTA COMBA DÃ O

232881577

SA NTA MA RTA DE PENA GUIÃ O SA NTA RÉM

CESA RIO PINTO CA NA RIO MED SEG LDA A RNA LDO MENDES FRA ZA O

RUA COMBA TENTES 16 A LMA JÕES - A PA RTA DO 1

5030-477 2001-701

SA NTA MA RTA DE PENA GUIÃ O PERNES

254828028 24344680/8

SA NTA RÉM SA NTA RÉM SANTARÉM

CA RLOS MA NUEL MA IA FRA ZÃ O MA NUEL JOÃ O MA IA FRA ZÃ O PAULOPICOTO-MEDIAÇÃOECONSSEGUROSUNIPLDA

RUA PEDRO SA NTA RÉM N.º 58 R/C URB TERRA FRIA LT 0 R/C ESQ A PA RTA DO 4 RUA CIDADEDELISBOA 5

2000-223 2001-701 2005-256

SA NTA RÉM PERNES SANTARÉM

243309070/8 243446030 243391164

SA NTA RÉM SA NTIA GO DO CA CÉM SA NTO TIRSO

RIDA CTIV A MEDIA CA O SEGUROS LDA SENHORINHA LUDOV INO & FILHOS LDA BA SÍLIO V A LDEMA R DA COSTA A NDRA DE

A V ENIDA DOM A FONSO HENRIQUES 5 RC LA RGO CA EIROS 2 RUA HONORÉ 58

2000-179 7555-115 4795-073

SA NTA RÉM CERCA L DO A LENTEJO A V ES

243333818 269904307 252820920

SA NTO TIRSO

MA NUEL A NTÓNIO & CA STRO LDA

LA RGO CORONEL BA PTISTA COELHO 44

4780-370

SA NTO TIRSO

252833603

SÃ O JOÃ O DA MA DEIRA

TRIA NGULO MEDIA DORES SEGUROS LDA

RUA DR SÁ CA RNEIRO 91 A

3700-255

SÃ O JOÃ O DA MA DEIRA

256822041

SÁ TÃ O

A NTONIO COELHO MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

RUA LUIS CA MOES LT 3 RC

3560-184

SÁ TÃ O

232982770

SETÚBA L SETÚBA L SETÚBA L

A NTÓNIO LIMA MEDIA ÇÃ O SEGUROS UNIPESSOA L LDA JCP MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA PRIMA ZIA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

RUA OLA V O BILA C 22 B RUA JOA O V A Z N 4 B Rua Luis Camões n.º 23 Lj B

2900-517 2925-651 2955-205

SETÚBA L A ZEITÃ O PINHA L NOV O

265 531 843 212189504 212362911

SETÚBA L

PRIMA ZIA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

A V BENTO GONCA LV ES C COM A RA NGUES LJ 39G

2910-431

SETÚBA L

265546680

SETÚBA L

SA DOSEGUROS MEDIA ÇÃ O SEGUROS UNIPESSOA L LDA

RUA MOUZINHO A LBUQUERQUE Nº 8 - LJ 4

2910-719

SETÚBA L

265702287

Pág. 163


RELATÓRIO E CONTAS 2009 ESPAÇOS COMERCIAIS

Espaços AXA

LOCA L / Concelho SEVER DO V OUGA SINTRA

Nome do espaço NA TÁ LIA MA RIA TA V A RES BA TISTA BRA GA A J PIRES MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

MORA DA RUA POV OA S 12 A V 1º DE MA IO 3 A -A PA RTA DO 4023

Cód Postal 3740-222 2746-801

Localidade SEV ER DO V OUGA QUELUZ

Telef Escrit 234556778 214373037

SINTRA

A GE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

A v. Dr. A ntonio Correia de Sá 11-A

2745-243

QUELUZ

214388041

SINTRA SINTRA

A GE MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA A NTÓNIO GA RCIA MEDIA DOR SEGUROS LDA

A V ENIDA MOV IMENTO DA S FORÇA S A RMA DA S 14 B A V ENIDA CA BO V ERDE 50

2710-431 2605-438

SINTRA CA SA L DE CA MBRA

219234872 219815795

SOBRA L DE MONTE A GRA ÇO

A TLÂ NTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA

A V ENIDA MA RQUÊS POMBA L 27

2590-041

SOBRA L DE MONTE A GRA ÇO

261940190

SOURE

JOSE ESTEV ES SA NTOS NUNES

RUA S JOA O DE DEUS N 87

3130-251

SOURE

239507605

TÁ BUA

SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA

RUA DOUTOR FRA NCISCO BEIRÃ O 4

3420-325

TÁ BUA

235412385

TOMA R

EUREKA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

A LA MEDA 1º MA RÇO 1 RC

2300-431

Tomar

249329400

TORRES NOV A S

STA RTSTRONG MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

RUA DR JOSE MA RQUES LT 16 LJ DTA

2350-565

TORRES NOV A S

249817328

TORRES V EDRA S

A TLÂ NTICOESTE SEGUROS - SOC MED SEGUROS LDA

RUA 1º DEZEMBRO 6 A RC

2560-300

TORRES V EDRA S

261314432

TROFA V A LONGO

JOSÉ MA NUEL OLIV EIRA MIRA NDA IDEA LPLUS SOC MEDIA CA O SEGUROS LDA

R D PEDRO V , ED PA NORA MA 1º , Sala 5, A PT 64 A V ENIDA PRIMA V ERA 101

4786-909 4445-649

TROFA ERMESINDE

252418906 229773780

V A LPA ÇOS V ENDA S NOV A S V IA NA DO CA STELO VIANA DOCASTELO

M MEDEIROS GRA NA DA MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA J D C MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA J D C MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

RUA MA RECHA L CA RMONA 26 RUA SÃ O JOÃ O DE DEUS LT 6 RC DTO A V ENIDA 18 DE DEZEMBRO 555 RUA DRCARLOSARAUJO 46

5430-483 7080-031 4905-330 4980-631

V A LPA ÇOS V ENDA S NOV A S BA RROSELA S PONTEDA BARCA

278711360 265890428 258770550 258807020

V IA NA DO CA STELO

J D C MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

RUA EÇA DE QUEIRÓS 14

4900-432

V IA NA DO CA STELO

258807020

V ILA DO CONDE V ILA DO CONDE V ILA FRA NCA DE XIRA

EDUA RDO MIRA NDA GONÇA LV ES J MA RQUES MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA CRM MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

A V ENIDA DOUTOR JOÃ O CA NA V A RRO 201 A P 28 RUA IGREJA 49 R Duque da Terceira, 5

4480-668 4485-439 260-430

V ILA DO CONDE MA LTA A lhandra

252632831 229289193 219 500 359

V ILA FRA NCA DE XIRA

CRM MEDIA ÇÃ O SEGUROS LDA

A V ENIDA COMBA TENTES DA GRA NDE GUERRA 20

2600-131

V ILA FRA NCA DE XIRA

263281632

V ILA V ILA V ILA V ILA V ILA

A MÉRICO MA CIEL MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA LOJA A XA V ILA NOV A GA IA MA RIA PA ULA MA RINHO A RA UJO LOJA A XA V ILA REA L A BERTELO MED SEG LDA

ROTUNDA PA Z EDF JA RDINS LA GO LJ 7 RUA DR. A NTÓNIO LUIS GOMES, 162/170 R THOM 125 CA NIDELO A PA RTA DO 2662 RUA MIGUEL TORGA , 14 LA RGO PELOURINHO 11 1 Esq

4760-850 4400-125 4400-991 5000-524 5000-513

V ILA V ILA V ILA V ILA V ILA

252375116 22 374 74 43 / 36 227729241 25 930 84 76 / 465 /468 / 478 259327165

NOV A DE FA MA LICÃ O NOV A GA IA NOV A GA IA REA L REA L

NOV A DE FA MA LICÃ O NOV A GA IA NOV A DE GA IA REA L REA L

V ILA V ERDE

LUIS FILIPE DE SÁ JÁ COME

PRA ÇA MUNICÍPIO 48 1 SA LA 6

4730-733

V ILA V ERDE

253321314

V ILA V IÇOSA

CA RRA SCO MEDIA DORES SEGUROS LDA

RUA FLORBELA ESPA NCA 55

7160-283

V ILA V IÇOSA

268980644

V IMIOSO

A D SOCIEDA DE MED SEG LDA

RUA A BA DE BA ÇA L 27

5230-304

V IMIOSO

273518053

V INHA IS V ISEU

PINTO RODRIGUES MED SEG LDA LOJA A XA V ISEU

RUA CORUJEIRA 2 1º RUA D. A NTÓNIO A LV ES MA RTINS, 30 R/C

5320-323 3500-078

V INHA IS V ISEU

273771677 23 242 71 45 / 157 / 160

V ISEU

SBS - MEDIA ÇÃ O DE SEGUROS LDA

A V ENIDA A NTÓNIO JOSÉ A LMEIDA 344-RC

3510-044

V ISEU

232962210

V IZELA

GILBERTOS LDA

RUA DOUTOR A BÍLIO TORRES 520 RC

4815-552

V IZELA

253489610

Pág. 164


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