RELATÓRIO D E S UST E N TA B I LI DA D E 20 07
ÍNDICE
--- Mensagem do Presidente joão leandro 02
—— Parâmetros do relatório 05 —— Perfil da empresa 07 quem somos 10 factos marcantes 2007 11 prémios recebidos 12
—— Seguros e Sustentabilidade 15 Gerir novos riscos, criar novas oportunidades 16 / 21 Compromissos com o Desenvolvimento Sustentável 22
—— MODELO DE GESTÃO, compromissos e envolvimento 23 o modelo de gestão da AXA 24 / 26 a gestão da sustentabilidade na axa 27 / 31 Compromisso com iniciativas externas 32 / 33 O envolvimento das partes interessadas 34 / 38
—— Sistemas de gestão e indicadores de desempenho 39 A sustentabilidade no nosso desempenho 40 / 41 O nosso desempenho económico 42 / 46 Indicadores de desempenho económico 47 O nosso desempenho social 48 / 65 Indicadores de desempenho social 66 / 69 O nosso desempenho ambiental 70 / 76 Indicadores de desempenho ambiental 77 / 78 NÍVEL DE APLICAÇÃO GRI E Sumário DE INDICADORES 79 / 83
<<A nossa forma de estar em relação à sustentabilidade é de convicção. Acreditamos que uma parte substancial das práticas ligadas a esta área se pode enquadrar numa economia de custos, tornando-se a médio prazo rentáveis para a empresa.>>
MENSAGEM DE João Leandro presidente da AXA Portugal
A economia portuguesa tem crescido a um ritmo inferior à média europeia e, consequentemente, o consumo de seguros per capita não tem aumentado significativamente. Trata-se, como sabemos, de um indicador relevante da qualidade de vida. Por outro lado, o não crescimento da economia significa em termos práticos a manutenção ou mesmo a redução da massa segurável e uma tendência para uma concorrência agravada e desregrada. Neste contexto, as dificuldades para atingir os nossos ambiciosos objectivos – duplicar o volume de negócios até 2012 – são maiores, mas ainda assim como temos demonstrado, até aqui, são evidentemente superáveis.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
E sê-lo-ão através de dinâmicas próprias que passam pela gestão eficaz da distribuição, pela inovação, pela qualidade de serviço prestada ao Cliente e por acreditar numa estratégia de Desenvolvimento Sustentável. Factor principal dessa estratégia é a motivação dos nossos Colaboradores, muitos deles accionistas do Grupo. É fundamental que os Colaboradores se sintam felizes na vida profissional e pessoal e nesse âmbito desenvolvemos todo um conjunto de iniciativas que vão desde o horário flexível, ao apoio à gestão das tarefas domésticas e resolução de assuntos pessoais. Estas e outras práticas permitem-nos estar entre as "Melhores Empresas para Trabalhar" – prémio atribuído pela revista Exame e pela Heidrick & Struggles – e de sermos a única seguradora distinguida com este prémio. Orgulhamo-nos também da menção honrosa do prémio "Igualdade é Qualidade" atribuída pelo Ministério do Trabalho. Os resultados do nosso empenho são já visíveis no aumento da produtividade da empresa e da qualidade de serviço, o que permitiu que, desde 2002, a AXA aumentasse, em Portugal, em 150 milhões de euros o seu volume de negócios. Consideramos que se trata de um forte indício de que a nossa aposta na diferenciação está a ser reconhecida.
Seguros e Desenvolvimento Sustentável Os avanços tecnológicos, sociais, o aumento da esperança média de vida, enfim, a evolução acelerada das sociedades de um lado e de outro a maior frequência e dimensão das catástrofes naturais, de novas doenças e pandemias, exigem de nós, seguradores, uma cada vez maior capacidade de resposta no tempo e no espaço. A AXA em Portugal e no mundo tem procurado fazê-lo assumindo as suas responsabilidades e sendo percursora em muitas áreas como na apresentação de soluções reforma e no micro seguro, por exemplo. O nosso Grupo assumiu a co-presidência da UNEP FI (United Nations Environment Programme Department Finance Initiative) – iniciativa das Nações Unidas e do sector segurador para estudar o impacto dos seguros na sustentabilidade.
A gestão da sustentabilidade na AXA Portugal A gestão da sustentabilidade na AXA Portugal é um reflexo das políticas do Grupo, o que representa um desafio permanente revelado já sob múltiplas formas. O desenvolvimento deste primeiro relatório pretende transmitir que queremos progredir neste caminho, com o compromisso de, em 2009, fazer cada vez mais e melhor, tendo sempre a preocupação de dinamizar todos e cada um dos nossos parceiros para esta temática.
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João Leandro Presidente da AXA Portugal
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
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Relat贸rio de Sustentabilidade axa 2007
PARÂMETROS DO RELATÓRIO
Âmbito do relatório Este é o primeiro relatório de sustentabilidade da AXA Portugal. Engloba os dados relativos à AXA Portugal, Companhia de Seguros, SA., à AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, SA., à AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE e à Fundação AXA Corações em Acção que, este ano, passou a ter o estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS). A informação constante do relatório abarca o desempenho nas áreas ambiental, económica e social, referente ao ano de 2007, mas sempre que possível são também apresentados dados relativos a 2006, de forma a permitir alguma comparabilidade e para dar uma percepção do que tem sido a evolução. Pretendemos, a partir deste ano, passar a prestar contas sobre o nosso percurso em termos de sustentabilidade, de forma regular e anual.
ACTIVITÉ ET DÉVELOPPEMENT DURABLE RAPPORT ANNUEL 2007
AXA — ACTIVITÉ
ET DÉVELOPPEMENT DURABLE — RAPPORT ANNUEL 2007
Determinação de relevância
w w w. a x a . c o m
4/04/08 9:47:05
Para a identificação dos temas sobre os quais reportar e dos compromissos a estabelecer, partimos do relatório L´assurance Durable, publicado pelo UNEP FI (United Nations Environment Programme Department Finance Initiative) – iniciativa das Nações Unidas e do sector segurador para estudar o impacto dos seguros na sustentabilidade. Neste relatório foi efectuado um levantamento dos impactos, desafios e oportunidades do sector segurador no âmbito da sustentabilidade, exemplificado com boas práticas do sector em todo o mundo. Analisámos também as questões levantadas no relatório de sustentabilidade do Grupo AXA e as iniciativas desenvolvidas pelos diferentes comités de trabalho do Grupo sobre questões como a gestão do risco, as alterações climáticas e o investimento responsável. Apesar de, durante 2007, termos identificado as nossas partes interessadas com base em critérios de controlo e influência e termos realizado diagnósticos de satisfação junto dos nossos Clientes, Colaboradores e Distribuidores, consideramos fundamental fazer uma consulta mais ampla – a divulgar no próximo relatório – o que nos permitirá certamente identificar novos temas, pistas de acção e aspectos a melhorar.
Grupos alvo do relatório Este relatório destina-se a todas as nossas partes interessadas, com especial destaque para os nossos Colaboradores e Distribuidores, com vista a promovermos, internamente, uma visão global do trabalho que está a ser desenvolvido em prol da sustentabilidade e dos desafios que nos esperam. Para o mesmo grupo-alvo, também pretendemos, nos próximos anos, desenvolver um documento mais conciso sobre os desafios dos seguros no contexto da sustentabilidade, que possa servir de ponto de partida para uma reflexão global no seio da empresa sobre estas temáticas.
Metodologia utilizada e verificação Na elaboração deste relatório, foram seguidas as directrizes da Global Reporting Initiative (GRI/G3), que incluem um conjunto de orientações e princípios que têm como objectivo definir o conteúdo do relatório, o âmbito e garantir a qualidade da informação reportada. Para além disso, a utilização desta metodologia permitiu-nos realizar internamente um diagnóstico mais estruturado e efectuar um benchmark – neste momento só com empresas estrangeiras do sector, uma vez que o relatório da AXA é o primeiro neste sector referente ao mercado português. Embora tenhamos respondido à informação exigida nos pontos de 1 a 4 e a um conjunto extenso de indicadores, a AXA decidiu autoclassificar o relatório com um nível de aplicação C das directrizes da GRI, por entender que se trata de um primeiro exercício de reporting, cujo percurso será de melhoria contínua. Solicitámos à GRI a validação do nível declarado – um serviço de que esta entidade dispõe que vem acrescentar mais credibilidade e transparência a todo o processo – que foi confirmado e que poderá ser consultado na página 79 deste documento. Pretendemos submeter o próximo relatório, referente a 2008, a uma verificação externa.
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perfil da empresa
> quem somos > factos marcantes 2007 > pr茅mios recebidos
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O GRUPO AXA 67 milhões de clientes no mundo confiam na AXA 170 000 Colaboradores (efectivos e distribuidores exclusivos) dos quais 16 000 envolvidos em acções de voluntariado 94 mil milhões de euros de volume de negócios
+5% em relação a dados comparáveis
5 mil milhões de euros de resultado operacional +15% em relação a dados comparáveis
5,7 milhões de euros de resultado líquido, por parte do Grupo, +7% em relação a dados comparáveis
55 é o número de países onde o Grupo AXA está presente 1,20 euros de dividendos por acção 8
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A AXA EM PORTUGAL
757 915
Clientes particulares e empresas confiam nos produtos e serviços da AXA Portugal
956
Colaboradores estão mobilizados para oferecer o melhor serviço e oferta adaptados aos Clientes
2 136
Participações em acções de voluntariado
592
Milhões de euros de volume de negócios
37,1
Milhões de euros de resultado operacional
42,7
Milhões de euros de resultado líquido
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QUEM SOMOS Do Grupo AXA em Portugal fazem parte a AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A., a AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A., sociedades anónimas privadas do ramo segurador, a AXA Centro de Serviços a Clientes, ACE, um agrupamento complementar de empresas que presta serviços às duas sociedades anteriores, e a Fundação AXA Corações em Acção. O Grupo AXA está ainda presente em Portugal através da AXA Real Estate Investment Managers, Exploração de Imóveis, SA (AXA REIM), uma sociedade anónima de gestão de património imobiliário, a AXA Group Solutions, Soluções Informáticas, AEIE, com sede em Portugal e as sucursais em Portugal da AXA Group Solutions Paris Société Anonyme e de alguns Agrupamentos Europeus de Interesse Económico, tais como: AXA Tecnologie Services Mediterranean Region, AEIE, AXA Mediterranean Services, AEIE e a AXA Mediterranean Systems, AEIE. O nosso negócio, a Protecção Financeira, consiste em acompanhar os Clientes – particulares e pequenas, médias ou grandes empresas – em matéria de seguros, previdência, poupança e transmissão de património, durante as diferentes etapas das suas vidas. GRUPO AXA em PORTUGAL
Grupo AXA em Portugal
AXA Portugal Companhia Seguros Vida SA
AXA Real Estate Investment Managers Ibérica-Exploração Imóveis SA
AXA Tecnologie Services Mediterranean Region, AEIE-Sucursal em Portugal
AXA Portugal Companhia Seguros SA
AXA Group Solutions Paris Société Anonyme-Sucursal em Portugal
Gestão AXA Portugal
FUNDAÇÃO AXA Corações em Acção
AXA Group Solutions Soluções Informáticas AEIE
AXA Centro Serviço a Clientes ACE
AXA Mediterranean Services, AEIE-Sucursal em Portugal
AXA Mediterranean Systems, AEIE-Sucursal em Portugal
Gestão Grupo
Actualmente, a AXA oferece a particulares seguros nas áreas de: - Vida; - Saúde; - Acidentes pessoais; - Responsabilidade civil; - Animais domésticos;
- Património; - Trabalho; - Investimentos; - Reforma; - Desporto e lazer.
Para as empresas, a AXA disponibiliza seguros nas seguintes áreas: - Construção; - Comércio; - Energias Renováveis; - Indústria; - Transportes. Em 2007, a AXA, com o apoio dos seus 956 Colaboradores e cerca de 1400 Distribuidores, alcançou um volume de negócios de 592 milhões de euros, um resultado operacional de 37,1 milhões de euros e um resultado líquido de 42,7 milhões de euros.
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FACTOS MARCANTES 2007 A AXA cresceu 5% em volume de negócios, em 2007 A Fundação AXA Corações em acção torna-se IPSS Ao fim de 10 anos de actividade no apoio aos mais carenciados, a Fundação foi reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social. Isto significa que é legalmente uma instituição sem fins lucrativos, com o objectivo de dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos.
Certificação de especialistas de reforma A AXA Portugal deu um passo fundamental no seu posicionamento como especialista de reforma, através do lançamento da certificação em “Sistemas Privados de Reforma”, em parceria com o centro de investigação sobre economia financeira do Instituto Superior de Economia e Gestão. O objectivo é preparar consultores que respondam à necessidade de aconselhamento dos portugueses em matéria de reforma. Em 2007, foram certificados, em Lisboa e no Porto, 70 especialistas.
A AXA torna-se mecenas da orquestra Nacional do Porto O apoio à cultura é uma das facetas da responsabilidade social da AXA Portugal que, em 2007, se tornou mecenas da Orquestra Nacional do Porto. Esta integra a Casa da Música e é constituída por 94 instrumentistas permanentes. O seu reportório alargado permite chegar a diferentes públicos e satisfazer diferentes expectativas.
Orquestra Nacional do Porto
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Prémios recebidos Apesar deste relatório se referir ao ano de 2007, sendo o primeiro relatório de sustentabilidade, consideramos importante referir os prémios com os quais a AXA foi distinguida nos últimos anos. 2005 - “Melhor Seguradora do Ano em Não Vida” – prémio atribuído pela Exame e Delloite. - A empresa é considerada um caso de estudo no livro Responsabilidade Social das Empresas Portuguesas – 25 casos de referência, Carlos Côrrea Gago, Eduardo Gomes Cardoso, José Torre Campos, Luiz Moura Vicente, Mário Cardoso dos Santos, editora Companhia das Cores, 2005
2006 - Prémio "Best Place to Work" – prémio atribuído pelo Great Place to Work.
2007 - Menção Honrosa do Prémio “Igualdade é Qualidade” – promovido pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. Este prémio é destinado às empresas e entidades com políticas exemplares na área da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres. Em seis anos de existência do prémio, foi a primeira vez que uma seguradora foi reconhecida. - “Melhores Empresas para Trabalhar” – prémio atribuído pela revista Exame e pela Heidrick & Struggle, no qual a AXA figura como a única seguradora. - Prémio "Desenvolvimento Sustentável", da Câmara do Comércio e Indústria Luso-Francesa, no qual a AXA se posicionou entre os três primeiros lugares, com a Portucel e a Chronopost.
"Melhores Empresas para Trabalhar"
"Igualdade é Qualidade" "Desenvolvimento Sustentável"
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As alterações climáticas são um dos maiores desafios que a humanidade enfrenta. Ajudar a prevenir os riscos e a reparar os danos são um forte contributo que os seguros podem dar.
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seguros e sustentabilidade
> GERIR NOVOS RISCOS, CRIAR NOVAS OPORTUNIDADES > COMPROMISSOS COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AXA PORTUGAL ATÉ 2009
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GERIR NOVOS RISCOS, CRIAR NOVAS OPORTUNIDADES Seguros e desenvolvimento estão intrinsecamente ligados. Fazemos parte de um sector, cuja actividade permite aos cidadãos, às comunidades e às empresas compreender, gerir e limitar os seus riscos, ajudando-as a planear o seu futuro, a investir e a empreender com maior segurança. Fazemos parte de um sector que lida diariamente com o risco, que o avalia e que, por essa razão, está especialmente atento às novas ameaças. O Desenvolvimento Sustentável surge exactamente neste contexto, como resposta a uma ameaça. É, por isso, um conceito que nos está muito próximo. Os seguros são afectados pelas questões relativas ao Desenvolvimento Sustentável, a diversos níveis:
O aquecimento global Para muitos, o aquecimento global é ainda uma ameaça distante, para nós já assumiu uma forma concreta, através do pagamento de indemnizações devidas no âmbito das catástrofes naturais. 2004 e 2005, por exemplo, foram anos em que o sector segurador teve avultadas perdas, fruto das catástrofes ocorridas nos Estados Unidos que atingiram as seguradoras locais, levando mesmo a situações de insolvência que afectaram seguradoras de todo o mundo, através do resseguro. Mas não foi só nos Estados Unidos. Em todo o mundo têm-se multiplicado este tipo de fenómenos. Acredita-se que muitos casos, como as cheias e furacões, tenham uma ligação directa com o aquecimento global – só em 2007 foram mais de 900 as catástrofes naturais, com prejuízos estimados na ordem dos 28 mil milhões de dólares, para além das irreparáveis e incompensáveis perdas humanas. A AXA é um membro activo do UNEP FI (United Nations Environment Programme Department Finance Initiative), a iniciativa das Nações Unidas para a banca e seguros e, neste âmbito, está a estudar a verdadeira relação entre o aquecimento global e os fenómenos naturais, juntamente com as outras seguradoras. Outro aspecto preocupante, que agrava as consequências destas catástrofes, é o facto de metade das pessoas afectadas por elas não beneficiarem de qualquer tipo de seguro, que possa garantir a sua segurança financeira. Esta situação está directamente relacionada com outra das grandes questões do Desenvolvimento Sustentável: a pobreza.
A AXA é um membro activo do UNEP FI (United Nations Environment Programme Department Finance Initiative) – iniciativa das Nações Unidas e do sector segurador para estudar o impacto dos seguros na sustentabilidade. O primeiro relatório desta iniciativa, lançado em 2007, foi aqui utilizado para a determinação de relevância e dos temas sobres os quais reportar.
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Mapa do mundo – catástrofes naturais em 2007
960 catástrofes naturais 50 catástrofes com perdas significativas 6 grandes catrástrofes naturais Sismo, erupção vulcânica Tempestade Tropical, Nevão, Tornado, Tempestade local, Queda de granizo Inundação, chuva, cheias, aluimento de terras, tempestade no mar Incêndio, secas, vaga de frio, vaga de calor
No.
Data
Região
Catástrofe
Mortes
Perdas Globais (USS m)
5
18.1.
Europa
Tempestade Kyrill
49
10.000
Prejuízo Seguros (USS m) 5.800
16
4-8.6.
Óman
Ciclone Gonu
70
3.900
650
20
Junho
Reino Unido
Cheias
4
4.000
3.000
27
Julho
Reino Unido
Cheias
1
4.000
3.000 350
45
Novembro
México
Cheias
22
2.500
47
15-17.11.
Bangladesh
Ciclone Sidr
3.360
3.700
Fonte: Münchener Rückversicherungs-Gesellschaft, GeoRisks Research, NatCatSERVICE
O micro seguro Como podem os seguros proteger quem não tem meios e apoiar o seu desenvolvimento? É uma questão que tem sido tema de debate no sector segurador e à qual a AXA está atenta. A nível internacional, em 2001, foi criado o AXA World Fund Development, com o objectivo de lutar contra a exclusão e de colocar o nosso conhecimento e capacidade de inovação ao serviço daqueles que não têm acesso aos produtos tradicionais de seguro. Em alguns países foram também desenvolvidos produtos ligados ao micro seguro, por exemplo produtos dirigidos aos pequenos empreendedores, particularmente vulneráveis e necessitados de apoio nos primeiros anos dos seus negócios. Em Portugal, vamos iniciar este caminho brevemente, de uma forma mais sistemática, através da introdução do tema como prioridade de reflexão para os Alfas – jovens Colaboradores de elevado potencial.
O envelhecimento da população O envelhecimento da população é uma questão que se cruza muitas vezes com a da pobreza; se, por um lado, as pessoas vivem cada vez mais tempo, por outro, os empregadores e os governos não conseguem fazer face aos custos da reforma e a poupança individual manifesta-se insuficiente para suprir as necessidades. Nos países que pertencem à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), estima-se que nos próximos 25 anos a população com mais de 65 anos duplique, com 70 milhões de pessoas em idade de reforma, substituídas por apenas 5 milhões de novas entradas no mercado de trabalho.
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Questão: Qual o nível de conforto que retira da reforma? Barómetro da reforma: Portugal, juntamente com a Hungria, é o país europeu com menos conforto financeiro na reforma
China suiça EUA Canadá Austrália Alemanha RU Bélgica Rep. Checa Espanha França Itália Marrocos hungria Portugal Japão Europa Ocidental Europa Central
Como fazer face a esta problemática? Como ajudar as pessoas a preparar de forma eficiente a sua reforma? Como fazer face às expectativas de uma população em envelhecimento nos países desenvolvidos? Estas são questões fundamentais para o sector segurador e para a sociedade em geral. A AXA tem contribuído de forma activa para a reflexão destas temáticas através do AXA Barómetro Reforma, lançado em 2004. Trata-se de um inquérito de referência sobre a reforma que procura analisar e compreender as expectativas e realidades da população activa e reformada face a esse período da vida, em vários países do mundo. Se em 2004 eram 16 países, Portugal incluído, em 2008 a base de estudo escalou para os 27 países. As quatro edições do estudo têm revelado um Portugal pouco preparado para a reforma e pouco optimista: apenas 3 em cada 10 reformados ou pessoas em idade activa consideram que a reforma será suficiente, 7 em cada 10 activos pensam que terão um decréscimo nos seus rendimentos.
0,0 12,5 25,0 37,5 50,0 62,5 75,0 87,5 100,0 Activos
Reformados
FONTE: AXA Barómetro Reforma, resultados para Portugal, 4.ª Vaga, 2007-2008
Por isso mesmo, 50% das pessoas no activo planeiam exercer uma actividade remunerada durante a reforma ao contrário dos actuais reformados que em 95% dos casos, não têm qualquer actividade.
Quanto à responsabilidade por providenciar a pensão de reforma, a maioria – mais de 87% de activos e reformados – considera que continua a recair sobre o Estado. Contudo, verifica-se uma evolução das mentalidades, com uma progressão nítida na partilha de responsabilidades: o próprio indivíduo e o empregador, para além do papel principal do Estado. Para sensibilizar a sociedade para a problemática da reforma, a AXA torna públicas as conclusões do AXA Barómetro Reforma. Complementarmente, preocupa-se em especializar a sua rede de distribuição dentro da área da reforma e em criar soluções vocacionadas para o planeamento do futuro. A nível internacional, o Grupo patrocina um site informativo, gerido por uma organização não lucrativa, que permite aos idosos e população em idade activa fazer simulações e planear a reforma.
www.variableannuityfacts.org
Este site de momento existe apenas em língua inglesa, mas a AXA Portugal está a estudar a possibilidade de criar uma iniciativa idêntica em língua portuguesa.
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A saúde As ameaças à saúde humana não param de se multiplicar: sida, cancro, obesidade ou stress são doenças que em alguns países tomam dimensões pandémicas. Muitas vezes, considera-se que a sua origem está também ligada a questões ambientais. Segundo um relatório publicado pela Organização Mundial de Saúde em 2007 – “Prevenir a doença através de um ambiente são” – em algumas doenças, como as diarreias, a causa ambiental influi em mais de 90%, sobretudo devido a águas contaminadas. DOENÇAS E TRAUMATISMOS COM INCIDÊNCIA NA SAÚDE: A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE (POR ORDEM DESCRESCENTE) Diarreias Infecções das vias respiratórias internas Outros traumatismos não intencionais Paludismo Traumatismos devido aos acidentes rodoviários BPCO1 Infecções perinatais Cardiopatias isquémicas Doenças infantis Atraso mental devido à poluição provocada por chumbo Afogamentos VIH/SIDA Malnutrição Doenças cerebrovasculares Asma Tuberculose Suicídio Depressão Envenenamentos Quedas Perda de audição Violência Filariose linfática Câncro do pulmão
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
Parte da taxa de morbilidade total expressa em daily (Daily representa a média ponderada dos óbitos e casos de invalidez)
Parte Ambiental
Parte não Ambiental
Por cada doença a parte atribuída aos riscos ambientais está a azul. A parte verde e azul junta representam a taxa de morbilidade total. 1 - BPCO - Broncopneumonia Crónica Obstrutiva FONTE: "Prévenir la maladie grâce à un environnement sain", Organisation Mondial de la Santé, 2007
As questões ligadas à saúde são fulcrais para o sector de seguros: Como surgem as doenças? Como as combater? Para ajudar a responder a estas perguntas, a AXA tem desenvolvido programas de apoio à investigação, em todos os países. Em Portugal, a AXA apoia o “Programa de Apoio à Investigação Oncológica no Norte de Portugal”, como Mecenas Platina. O donativo concedido está a financiar a investigação na área da oncologia, por parte de jovens licenciados e de unidades de investigação localizadas na região norte do país, onde a falta de financiamento é particularmente sentida. Ligada a esta questão, surge a problemática de segurar pessoas com doenças graves. Em relação aos seguros de saúde tem havido um alargamento das coberturas para abranger um maior leque de doenças. Contudo, estamos conscientes de que se trata de uma área onde ainda temos de evoluir para irmos ao encontro das expectativas dos nossos Clientes. Outra preocupação essencial prende-se com o aparecimento, na cadeia alimentar, de problemas ligados às hormonas de crescimento, aos antibióticos e a doenças de outra espécie, como a gripe das aves. Também a questão dos implantes não está suficientemente estudada, podendo esconder potenciais riscos. Em relação aos seguros de vida, definidos como obrigatórios pela banca no crédito à habitação, o valor do prémio, em alguns casos, pode ser bastante elevado, em função da análise de risco. Trata-se de uma questão que exige reflexão, que não pode ser resolvida pelos seguros de forma isolada, até porque, neste caso, o seguro corresponde à exigência de uma dupla garantia por parte da banca, que já detém a hipoteca do imóvel.
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Riscos emergentes relacionados com a actividade humana Vivemos num mundo em mudança: diariamente, fruto da investigação, das novas tecnologias e da inovação constante em várias áreas, surgem novos produtos, serviços, aparelhos e inventos de todo o tipo, com impactos na nossa saúde e no ambiente que, a médio e a longo prazo, são difíceis de calcular. Acresce que estes riscos estão sempre em evolução. Alguns deles estão relacionados com robots, material nuclear, campos electromagnéticos, organismos geneticamente modificados e nanotecnologia. Para além destes, estamos particularmente atentos aos riscos emergentes, tais como os relacionados com a cibernáutica e a obesidade. Tudo isto são dados de uma equação que tem de ser calculada no sector dos seguros. Foi essa a razão pela qual, em 2003, a AXA criou uma área transversal – Group Risk Management – dedicada a esta matéria, com o objectivo de antecipar e gerir riscos naturais e de comportamentos humanos que pudessem, potencialmente, ter um impacto nas nossas actividades. Esta investigação ajuda a alcançar um maior grau de prevenção de risco e um melhor serviço de consultoria aos Clientes.
Responsabilidade civil e ambiental Atingido um determinado desenvolvimento económico, a sociedade começa a expressar uma maior preocupação com o Desenvolvimento Sustentável, exigindo leis e responsabilidades jurídicas que previnam danos ambientais ou que quando ocorrem, prevejam a sua reparação. Quer isto dizer que as empresas têm de se responsabilizar por todo o ciclo de vida dos produtos, pelos impactos da produção nos trabalhadores e no ambiente e pelos riscos ligados aos transportes. Naturalmente, as seguradoras têm de acompanhar esta necessidade. A directiva do Parlamento Europeu sobre a responsabilidade ambiental, relativa à prevenção e reparação de danos ambientais baseada no princípio do “poluidor pagador”, abrange áreas como: - Danos, directos ou indirectos, causados no meio aquático abrangido pela legislação comunitária relativa à gestão dos recursos hídricos; - Danos, directos ou indirectos, causados às espécies e habitats naturais protegidos a nível comunitário pelas directivas "aves selvagens", de 1979, e "habitats" de 1992; - Contaminação, directa ou indirecta, do solo, com riscos importantes para a saúde humana. Para as empresas poderem assumir estas responsabilidades, é fundamental a intervenção dos seguros.
Protecção dos recursos naturais Os desafios do sector nesta matéria são: sensibilizar e promover o debate entre as principais partes interessadas no domínio dos recursos naturais, encorajar boas práticas, tanto interna como externamente, integrar esta temática na prevenção do risco e apoiar projectos e iniciativas que promovam o uso sustentável dos recursos. Neste contexto, a AXA criou dois produtos em 2007: O Naturinvest - um produto na área do investimento socialmente responsável, na forma de fundo de investimento em acções de empresas do sector das energias renováveis. O Renovável – um seguro para empresas que apostam nas energias renováveis, oferecendo segurança a novos projectos de equipamentos eólicos e solares.
Reciclagem Quando os activos se transformam em perdas, as seguradoras tornam-se muitas vezes proprietárias dos resíduos. Como gerir esses resíduos, nomeadamente no sector automóvel, é uma questão importante do ponto de vista ambiental.
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Em Portugal, actualmente, por ano, revertem para a AXA cerca de 200 carros (salvados). A AXA privilegia a venda directa do salvado, entre o lesado e o comprador de salvados. Nos casos em que tal não é aceite pelo lesado, a AXA procede à venda dos salvados, quer aceitando propostas que chegam através das licitações recolhidas por uma empresa prestadora destes serviços, quer através de concursos realizados no seu armazém. Só num número reduzido de casos, em que o Sector de Reembolsos concluiu pela impossibilidade notória da recuperação do veículo, foi promovido o abate, tendo os veículos em questão sido entregues directamente a um operador certificado para tal diligência, a Valorcar. Em todos os casos de perda total, a AXA procede à notificação das autoridades policiais e administrativas, nos termos da lei.
Sistema de gestão ambiental dos locais de trabalho Como todas as empresas, as seguradoras têm um impacto ambiental relacionado com as suas próprias instalações e processos que é necessário minimizar. Neste contexto, a AXA desenvolveu um sistema de gestão ambiental que teve já resultados, como a redução do consumo de papel, parte de si reciclado, em 46%, face aos anos anteriores, e a redução em 6%, por Colaborador, do consumo de electricidade, face a 2006. Para além destes desafios, apresentados e identificados com base no relatório L´assurance Durable do UNEP FI (United Nations Environment Programme Department Finance Initiative), consideramos ainda, de acordo com o World Business Council for Sustainable Development (WBCSD) e a Declaração de Londres, os aspectos que se seguem:
A acessibilidade É importante garantir a compreensão dos contratos de seguros, um aspecto que os consumidores têm vindo a pedir cada vez mais. Para facilitar a compreensão aos Clientes, estamos a rever todos os contratos, cuja inteligibilidade será alvo de testes por Clientes e Colaboradores.
A transparência e branqueamento de capitais Enquanto instituição financeira, a AXA está consciente dos riscos inerentes ao branqueamento de capitais. Neste contexto, e com o objectivo de gerir esses mesmos riscos, a empresa criou uma norma interna, aplicável a todos os contratos de seguro de vida, operações de capitalização ou fundos de pensões em que as entregas monetárias sejam feitas em dinheiro ou em cheque. Para além destes critérios, toda e qualquer situação considerada suspeita deverá ser reportada, contando com procedimentos internos para o efeito. Pela importância que este tema assume, a AXA desenvolveu, em metodologia de e-learning, um curso sobre Branqueamento de Capitais, com o objectivo de consciencializar os Colaboradores AXA para os perigos associados a este flagelo, bem como para as medidas adoptadas pela empresa de combate e prevenção de situações de branqueamento de capitais.
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COMPROMISSOS COM O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AXA PORTUGAL ATÉ 2009 Desafio/parte interessada Clientes / transparência
Compromisso
Data
Divulgar o relatório das reclamações ao provedor do Cliente.
2008
Divulgar os inquéritos de satisfação ao Cliente.
2008
Reformular os contratos de seguros e validar a Clientes / literacia financeira
inteligibilidade dos mesmos com Colaboradores e Clientes.
2009
Identificar as partes interessadas de acordo com a norma AA1000 SES.
2008
Consultar as partes interessadas.
2009
Reportar sobre as expectativas expressas pelas partes Partes interessadas / inclusão
interessadas.
2009
Sensibilizar para as temáticas da sustentabilidade (100 Colaboradores).
2009
Criar um grupo de trabalho interno para debater os desafios do sector e procurar soluções relativas às questões emergentes.
2009
Criar um documento sobre os desafios da sustentabilidade Colaboradores / promover a sustentabilidade
no sector dos seguros para todos os quadros da empresa.
2009
Sociedade
Criar um site de aconselhamento relativo às questões da reforma.
2009
Dialogar com as outras empresas do sector com vista a estabelecer consensos e parcerias com o Estado para a gestão do risco sísmico em Portugal.
2009
Dialogar com as outras empresas do sector no âmbito da APS (Associação Portuguesa de Seguradores), com vista a melhorar a Concorrência
gestão dos resíduos provenientes dos salvados.
2009
Reduzir em 5% o consumo energético.
2009
Reduzir em 2,5% o consumo de papel.
2008
Implementar medidas para potenciar o uso racional da água nas instalações.
Ambiente
22
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
2008
Reduzir em 6% o consumo de água.
2009
Reduzir em 6% as emissões de CO2.
2009
modelo de gest達o, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO > o modelo de gest達o DA AXA > a gest達o da sustentabilidade na axa > o COMPROMISSO COM INICIATIVAS EXTERNAS > O ENVOLVIMENTO DAS PARTES INTERESSADAS
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Relat坦rio de Sustentabilidade axa 2007
o modelo de gestão DA AXA estrutura e organização do governo da sociedade Os nossos valores Uma organização tem de ser gerida com base em valores. A AXA guia-se pelos seguintes valores: - Profissionalismo; - Inovação; - Realismo; - Espírito de equipa; - Respeito pela palavra. Estes valores servem-nos de guia e inspiram as acções e as decisões que temos de tomar, a cada momento. Exprimem o nosso modo de agir para benefício dos Clientes, Accionistas, Colaboradores, Parceiros e Sociedade Civil. É através destes valores que pretendemos atingir a nossa ambição: ser a referência no nosso negócio – a Protecção Financeira – tanto pela qualidade dos nossos produtos como pelos nossos serviços e desempenho.
GOVERNO DA SOCIEDADE Os Conselhos de Administração de cada uma das seguradoras da AXA (Vida e Não Vida) têm, respectivamente, seis membros não executivos. O único membro executivo, em ambas, é o Administrador Delegado (João Leandro) que gere a AXA em Portugal, assessorado por um Conselho Executivo, por si presidido, do qual fazem parte Directores Gerais das diferentes áreas. Os Conselhos de Administração reúnem, pelo menos, quatro vezes por ano, nos termos dos respectivos Estatutos. A AXA respeita o disposto nos artigos 397º, 398º e 410º, n.º 6 do Código das Sociedades Comerciais, assinalando-se que nenhum administrador exerce funções, ao abrigo do contrato de trabalho, dependente ou autónomo, em qualquer sociedade do Grupo. Também nenhum administrador exerce, por conta própria ou alheia, actividade concorrente com a da Sociedade. A remuneração dos órgãos sociais é fixada pela Comissão de Remuneração e Previdência, eleita pela Assembleia-Geral.
João Leandro Presidente do Conselho Executivo
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Beatriz Aguiar Directora Geral Financeira
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Emmanuel Lesueur Director Geral Oferta
Luís Cervantes Director Geral Marketing Estratégico e Canais Emergentes
Paulo Fernando Director Geral Sistemas de Informação, Processos & Qualidade & Serviço a Clientes
Paulo Bracons Director Geral Distribuição
Rui Magalhães Director Geral Recursos Humanos
O CONSELHO EXECUTIVO O Conselho Executivo é composto por sete elementos que asseguram o bom funcionamento da empresa e a sua correcta gestão, em alinhamento com a estratégia do Grupo. Este órgão reúne-se semanalmente para analisar e acompanhar os objectivos da empresa, os resultados e indicadores de negócio, bem como a implementação da estratégia.
AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE TOPO – UMA AVALIAÇÃO 360º A avaliação do Conselho Executivo e da Direcção da AXA em Portugal é feita anualmente num processo coordenado ao nível do Grupo AXA. Esta avaliação conta, ainda, de dois em dois anos com uma avaliação 360º, multilateral, visando sobretudo avaliar o desempenho comportamental dos Colaboradores. Tem como objectivo garantir a independência, a isenção e diversidade de pontos de vista sobre o desempenho de uma colaboração, particularmente pertinente em cargos com uma especial exigência e rigor, como é o caso da gestão de uma empresa. A avaliação é feita: - Pelo próprio; - Pelo seu gestor ou alguém do nível acima; - Pelos seus pares; - Pela sua equipa e pessoas com cargos hierarquicamente inferiores. Pretende-se que sejam avaliados também comportamentos que espelhem os valores da empresa.
PROMOVER O DIÁLOGO O Conselho Executivo reúne regularmente com as Direcções das diferentes áreas, com o objectivo de partilhar informação. Duas vezes por ano são realizadas reuniões mais aprofundadas com as Equipas de Direcção para alinhar a estratégia da empresa. O Conselho Executivo reúne ainda, presencialmente, com os representantes dos trabalhadores duas a três vezes por ano, mantendo para além disso um diálogo constante com estes, através do Director Geral de Recursos Humanos e mesmo do Presidente do Conselho Executivo.
25
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Para envolver e permitir o diálogo com todos os níveis hierárquicos da organização, nomeadamente com públicos ou segmentos com ligação menos directa ao Conselho Executivo, o Presidente desloca-se aos próprios locais de trabalho dos Colaboradores, numa iniciativa denominada “Porta Aberta, à Conversa com o Presidente”, com o objectivo de ouvir as preocupações e sugestões de todos. Para além disso, e de forma sistemática, na terceira sexta-feira de cada mês, realiza-se um encontro designado “Vídeo Vai Quem Quer” que, tal como o próprio nome indica, é de participação livre e aberta a todos os Colaboradores, onde um membro do Conselho Executivo expõe um tema de interesse e se disponibiliza para responder a questões relacionadas com o tema apresentado ou outras. O grande objectivo é gerar um diálogo que promova a comunicação ascendente na empresa.
PROMOVER UMA CONDUTA EXEMPLAR Estamos conscientes de que a nossa reputação e o nosso êxito dependem, não só, da qualidade dos nossos produtos e serviços mas, também, da forma como exercemos a nossa actividade e da nossa capacidade para ganhar e manter a confiança dos nossos Clientes e parceiros de negócio. Isso exige que cada um de nós, independentemente da sua função na empresa, respeite uma deontologia profissional rigorosa, coincidente com as expectativas dos Clientes e da sociedade em relação a uma seguradora como a AXA. Para atingir este objectivo, foi desenvolvido um código de deontologia profissional que abrange aspectos como: - Conduta das pessoas; - Informação confidencial e práticas de divulgação; - Cumprimento de leis e regulamentações; - Fraude interna e branqueamento de capitais; - Derrogações e certificações anuais; - Práticas/regras de deontologia da sociedade do Grupo AXA. Válido para todo o Grupo, este código apresenta exemplos práticos para cada aspecto, de modo a facilitar a compreensão. A sua distribuição foi feita a cada um dos Colaboradores.
26
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
A GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE NA AXA Desde 2001, o Grupo AXA tem um departamento de Desenvolvimento Sustentável e uma estratégia global de sustentabilidade em linha com a estratégia de negócio até 2012, cujo objectivo é a duplicação do volume de negócios, tendo como vector de diferenciação o posicionamento responsável perante a sociedade. Em Portugal, a sustentabilidade na gestão da empresa começou em 2002, com a declinação das orientações do Grupo e o projecto AXA Verde, ligado à gestão ambiental das próprias instalações da empresa, numa perspectiva de redução, reciclagem e reutilização.
Em 2007, a AXA definiu os seguintes objectivos estratégicos: - Consolidar a reputação; - Diferenciar-se da concorrência, com uma oferta de produtos responsável (produtos verdes como o "Naturinvest" e o "Renovável", recentemente criados); - Concretizar, com o envolvimento dos Colaboradores, o compromisso com a comunidade: o mecenato cultural, patrimonial, comunitário e social (através da Fundação AXA Corações em Acção). Para assegurar a implementação desta estratégia e promover o desempenho sustentável da empresa, a AXA nomeou uma pessoa responsável pela área do Desenvolvimento Sustentável, que reporta directamente ao Presidente.
Luciana Silva Responsável pelo Desenvolvimento Sustentável
O que representa para si assumir a responsabilidade pela sustentabilidade da AXA em Portugal? É um desafio que acarreta muita responsabilidade; sinto que tenho a oportunidade de fazer a diferença e de contribuir proactivamente para um mundo melhor. Orgulho-me muito da AXA e de tudo o que já foi feito neste âmbito, mas como a abrangência deste tema é quase ilimitada, espero conseguir fazer ainda muito mais. Qual é o estado da arte da sustentabilidade na AXA em Portugal? Qual é o ponto de partida? Temos uma forma de estar que incorpora princípios de sustentabilidade. Estes são parte integrante do nosso plano estratégico. Além disso, pertencemos a um Grupo internacional onde estes temas são debatidos há já algum tempo e que nos impulsionou para algumas práticas, nomeadamente de controlo de impacto ambiental. Penso, no entanto, que faltava um elemento agregador, uma vontade consciente e expressa, através de um plano com objectivos concretos fixados.
27
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
A sua missão é transpor para Portugal as políticas e o desempenho do Grupo nesta área, mas também promover uma estratégia nacional. Que projecto tem nesta área? O projecto nesta área começou com um levantamento inicial de tudo o que já fazemos e é esse também o papel deste primeiro relatório. Conscientes disso, estamos a traçar um plano de desenvolvimento de competências nesta área que passa por identificar as oportunidades e envolver toda a empresa, provando que de facto somos diferentes, pois é nesta diferença que reside a mais-valia que nos fará ser a empresa preferida e atingir os objectivos. As questões relativas à sustentabilidade cruzam diferentes áreas na empresa. Como pensa envolver os Colaboradores de cada departamento? O maior capital da AXA são as pessoas que assim que percebem o seu papel e a relevância deste nos objectivos gerais, são imparáveis. Por isso, o meu trabalho está facilitado, é só iluminar o caminho.
O contributo dos Alfas Os Alfas são um grupo composto por Colaboradores licenciados, até 35 anos, com pelo menos dois anos de permanência na empresa e com um elevado grau de concretização de objectivos, que são sujeitos a uma rigorosa avaliação (Assessment Centre) inicial e a empresa identificou como jovens de elevado potencial. São acompanhados por um tutor, oriundo do Conselho Executivo, e são chamados a participar em projectos estratégicos para a empresa. O seu envolvimento nas questões da sustentabilidade é estratégico para a AXA. Ao longo dos próximos anos, todos os Alfas serão formados nas temáticas da sustentabilidade e farão parte de um grupo de reflexão sobre as questões emergentes ligadas ao sector. Actualmente, e segundo um inquérito feito aos elementos do grupo, a quase totalidade tem uma noção clara do que é o Desenvolvimento Sustentável. Os Alfas mostram um conhecimento muito bom das práticas internas da empresa. Todos citam as medidas de protecção ambiental, a maioria também refere as práticas ligadas com os recursos humanos (horário flexível, benefícios fiscais, a semana do bem-estar, etc). Quem trabalha na área de produto ou marketing evidencia conhecimentos sobre produtos financeiros relacionados com critérios ambientais (financiamento de projectos de eco-eficiência, produtos para PME, etc). No entanto, poucos se referem a medidas como o combate ao branqueamento, investimento responsável ou o projecto de assistência social aos sinistrados, resultado que reforça os benefícios da formação em sustentabilidade que iremos realizar. Quanto a sugestões de boas práticas, estes foram os principais aspectos referidos: - “Em primeiro lugar, deve-se preparar os Colaboradores, incutindo-lhes a vontade de aprender e assimilar novos conceitos e novas práticas”. - “Realizar acções que promovam um maior envolvimento dos Colaboradores … estamos no ‘mood‘ certo… para envolver as pessoas em programas educacionais de Desenvolvimento Sustentável”. - “Dialogar com maior regularidade com as ONG e associações de consumidores para identificar necessidades na sociedade”.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Último encontro dos Alfas, 2007.
- "Na gestão da cadeia de valor, nomeadamente no que se refere à selecção e integração de Fornecedores, poderíamos aprofundar a gestão sistemática de riscos e oportunidades associadas ao Desenvolvimento Sustentável e criar um sistema de classificação dos riscos de Fornecedores que fosse para além de anexos contratuais de “salvaguarda”." - “Criar um sistema integrado de gestão de todas as vertentes da sustentabilidade, com a criação de indicadores de desempenho nesta matéria e de benchmarking com o resto do mercado”. - “A Fundação AXA Corações em Acção é uma IPSS desde 2007. Esta designação deve ser aproveitada para apoiar instituições que são desconhecidas da grande maioria (…). Muitas destas instituições estão no interior do país”. - "Promover uma maior flexibilidade nos horários, com a implementação do “escritório móvel”, em funções que não exigem disponibilidade total de presença no escritório, que permitam melhor conciliação entre a vida profissional/pessoal". - “Podemos dar continuidade ao que iniciámos em 2007 com o lançamento de soluções aliadas à energia renovável. Já houve a ideia de uma solução para os automóveis híbridos…” - “Criar um produto automóvel ou descontos específicos para viaturas que utilizem combustíveis ecológicos ou com emissões de CO2 mais reduzidas”. - “Diferenciação positiva que a AXA poderia fazer em relação aos Clientes que obedeçam a certo tipo de normas / comportamentos ambientais”.
Os Alfas com o Presidente do Grupo, Henri Castries, em 2006.
29
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Inês Simões Web e Comunicação Interna
Young Managers BCSD A participação no projecto Young Managers Team (YMT) do BCSD Portugal (Business Council for Sustainable Development) insere-se na AXA numa perspectiva de sensibilização e formação dos quadros na temática da sustentabilidade. A primeira participação foi em 2007 com Inês Simões, actualmente responsável pela área Web e comunicação interna da AXA, que ficou com vontade de voltar. Qual o contributo do YMT para a visão do Desenvolvimento Sustentável? O objectivo do YMT é chegar aos jovens gestores, formar uma rede. A maior parte das pessoas que participaram eram de áreas diferentes e a ideia era criar entre elas um elo para trabalharem o tema do Desenvolvimento Sustentável. Como foi para si participar nesta iniciativa? Muito interessante! Éramos 30 pessoas, divididas em vários grupos de trabalho. Fiquei num grupo muito diversificado, com pessoas de marketing, relações públicas, Desenvolvimento Sustentável… Esta diversidade foi muito enriquecedora para mim. No workshop que tivemos em Genebra, promoveu-se uma troca de experiências. Contactámos com pessoas de muitos países, como a Tailândia e ficámos a conhecer as suas experiências e dificuldades na introdução do Desenvolvimento Sustentável nas suas empresas. De que forma é que contribuiu para o Desenvolvimento Sustentável da AXA? Internamente, ainda não teve grande visibilidade. Por isso, na Quinzena do Desenvolvimento Sustentável, em Setembro, vou partilhar com os outros Colaboradores da AXA, através da intranet o que foi feito (mostrar o guia de boas práticas elaborado no projecto). Há imensas experiências de outras empresas, apesar de específicas do seu sector, que são importantes dar a conhecer. No final do projecto, e após muitas reuniões, brainstormings, conversas… foi muito interessante verificar que a AXA tem já uma série de boas práticas, por exemplo, a Semana do Bem-estar e as massagens, que não eram do conhecimento dos meus colegas do YMT. Não tinham a ideia de que a AXA já tinha tantas iniciativas na área e foi pertinente poder fazer esta comparação com o mercado.
30
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
PRINCIPAIS MARCOS DA EVOLUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NO GRUPO AXA E NA AXA PORTUGAL
Datas 2001
Grupo AXA
Datas
AXA Portugal
Criação do Departamento de Desenvolvimento Sustentável. • Declinação das orientações do Grupo. 2002
• Criação da AXA Verde – Redução, Reciclagem, Reutilização. • Publicação dos compromissos AXA.
2003
• Adesão ao Pacto Mundial. • Compromisso com os principais parceiros.
2003
• Primeira abordagem da sustentabilidade no Relatório e Contas. • Primeira Semana do Bem-estar.
2004
2005
• Estratégia Global. • Estabelecimento de prioridades e validação da estratégia.
2004
2005
ambiental.
no plano estratégico 2007/2009.
acção locais.
• Tradução e divulgação do código deontológico
• Adesão e co-presidência do UNEP FI. • Adesão aos Princípios para o Investimento
Sustentável no Relatório e Contas. • Auto-avaliação promovida pelo Grupo e balanço
• Elaboração do plano de acção e integração
• Integração no plano estratégico e planos de
2006
• Abordagem estruturada do Desenvolvimento
2006
e profissional. • Inclusão de uma cláusula de responsabilidade
Responsável.
social nos contratos com Fornecedores.
• Criação e divulgação do código deontológico
• Adesão ao BCSD Portugal.
e profissional da AXA.
• Menção Honrosa – Prémio "Igualdade é Qualidade". • Prémio "Melhores Empresas para Trabalhar",
• Criação dos Fundos AXA para a Investigação. 2007
• Decisão da AXA de pôr fim aos investimentos em empresas que produzam minas anti-pessoais.
atribuído pela revista Exame e pela Heidrick & Struggle, 2007
no qual a AXA foi a única seguradora reconhecida. • Adesão ao Movimento ECO “Portugal sem fogos depende de todos”. • 1ª Quinzena do Desenvolvimento Sustentável.
• Primeiro relatório de actividades e desenvolvimento 2008
sustentável relativo a 2007, abrangendo indicadores e boas práticas de todo o Grupo.
31
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
2008
• Primeiro relatório de sustentabilidade referente a 2007.
o COMPROMISSO COM INICIATIVAS EXTERNAS O Grupo AXA faz actualmente parte de diversas iniciativas que visam promover a sustentabilidade no sector dos seguros, o Desenvolvimento Sustentável de uma forma geral e potenciar uma maior e melhor gestão do risco, nomeadamente através do estímulo à investigação em diversas áreas científicas. PACTO MUNDIAL DAS NAÇÕES UNIDAS Desde 2003, o Grupo AXA faz parte do Pacto Mundial (Global Compact), uma iniciativa lançada em 2000 pelo então secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan. O Pacto Mundial tem como objectivo reunir as empresas, os organismos das Nações Unidas, o mundo do trabalho e a sociedade civil em torno de 10 princípios universais relativos aos direitos humanos, normas de trabalho, ambiente e luta contra a corrupção. Desde a sua adesão, a AXA tem contribuído através de relatórios de progresso.
UNEP FI – INICIATIVA DO PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O AMBIENTE RELATIVA À BANCA E AOS SEGUROS !
O Grupo AXA aderiu a esta iniciativa em 2002, contribuindo para a criação do grupo de trabalho sobre seguros que agrupa diversas seguradoras e que tem como objectivo a reflexão sobre o modo como estas podem integrar os desafios do Desenvolvimento Sustentável. Neste contexto, a AXA acolheu, em Março de 2006, a primeira reunião do grupo de trabalho para preparar a estratégia de 2007. Posteriormente, foi eleita como co-presidente do grupo e contribuiu activamente para a redacção do primeiro relatório, denominado L'assurance Durable (Maio 2007). A AXA é ainda membro activo do grupo de trabalho das seguradoras para as alterações climáticas e para os activos imobiliários.
THE CARBON DISCLOSURE PROJECT (CDP) PROJECTO DE DIVULGAÇÃO SOBRE O CARBONO The Carbon Disclosure Project é uma organização sem fins lucrativos, independente, que pretende desenvolver uma relação duradoura entre accionistas e empresas sobre as implicações das alterações climáticas nas operações comerciais e na criação de valor para os accionistas. O seu objectivo é facilitar o diálogo com base em informação de qualidade, a partir da qual possa emergir uma resposta fundamentada a estas problemáticas. Atenta a estas questões, e enquanto grande investidor, a AXA dá grande importância à sensibilização das empresas nas quais investe e aos riscos e oportunidades que constituem os impactos das emissões de carbono.
!
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
PRINCÍPIOS PARA O INVESTIMENTO RESPONSÁVEL Criados em 2006 sob a égide das Nações Unidas, os Princípios para o Investimento Responsável encorajam os investidores a tomar em consideração os desafios ambientais, económicos e sociais nas decisões de investimento. A AXA Investment Managers (IM) associou-se a estes princípios em 2007. !
BCSD PORTUGAL A nível internacional, o Grupo AXA faz parte do World Business Council for Sustainable Development (WBCSD), a maior organização empresarial mundial para a promoção do Desenvolvimento Sustentável. Em Portugal, a AXA faz parte do BCSD Portugal, desde 2006, tendo nesse âmbito promovido a participação de um dos seus Colaboradores no projecto Young Managers Team, prática que pretende manter.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
o ENVOLVIMENTO DAS PARTES INTERESSADAS AS NOSSAS PARTES INTERESSADAS A AXA Portugal tomou como partes interessadas prioritárias as definidas pelo Grupo AXA a nível internacional, que abrangem as entidades sobre as quais a organização exerce controlo e/ou influência significativa. Para cada uma delas, existem objectivos específicos.
Clientes
SOCIEDADE CIVIL
Queremos construir com eles uma relação de confiança duradoura e oferecer-lhes um serviço de proximidade eficaz e soluções adaptadas às suas necessidades, no quadro de uma deontologia profissional rigorosa.
Comprometemo-nos a agir como uma empresa cidadã, quer disponibilizando a nossa expertise (ensino, acções de prevenção...), quer sob a forma de inovação social ou ainda de mecenato.
FORNECEDORES Procuramos desenvolver com eles uma relação de qualidade baseada numa deontologia de compra rigorosa e num diálogo contínuo.
ACCIONISTAS
COLABORADORES
O nosso objectivo é situarmo-nos entre as melhores performances operacionais do sector para dar aos nossos accionistas perspectivas de valorização do seu património a longo prazo e fornecer-lhes uma informação completa e transparente.
Desejamos assegurar o desenvolvimento da vida profissional e motivação de cada um dos nossos Colaboradores, através de um ambiente de trabalho respeitador da pessoa humana e de um estilo de gestão responsável, orientado para o desenvolvimento das suas competências.
MEIO AMBIENTE Participamos na preservação do meio ambiente através da nossa expertise em riscos ambientais e da melhoria das nossas práticas no seio das nossas empresas.
Para além destas partes interessadas, a AXA estabeleceu canais regulares de comunicação com as diversas instituições ligadas ao sector dos seguros, nomeadamente a Associação Portuguesa de Seguradores, no seio da qual são discutidas questões que interessam e envolvem as várias empresas do sector, e o Instituto de Seguros de Portugal, a entidade reguladora do sector. No próximo relatório, a AXA compromete-se a fazer a identificação mais detalhada das suas partes interessadas e uma definição de prioridades em relação a elas, com base na norma AA 1000 SES.
ENVOLVER AS PARTES INTERESSADAS A AXA realiza diagnósticos de satisfação anuais junto de Colaboradores e Distribuidores e semestrais junto dos Clientes. Os resultados dos inquéritos aos Colaboradores são divulgados na intranet e estão acessíveis a todos os que neles participam. Para o próximo ano fica o compromisso de divulgar também os resultados dos inquéritos a Clientes na Internet e dos diagnósticos aos Distribuidores, através de uma comunicação directa.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Resultados dos inquéritos
Colaboradores A taxa de participação é de quase 100%, tendo registado um ligeiro aumento de 2006 para 2007. - 2007: 96% / 934 respostas - 2006: 94% / 928 respostas
Resultados relativos ao envolvimento dos Colaboradores
Item
Diferença relativamente a 2006
% total de respostas favoráveis
92
Apoio totalmente os valores em que a AXA se baseia Pensar
82
Acredito firmemente nas metas e objectivos da minha empresa
Sentir
Recomendaria de bom grado os produtos e os serviços da AXA àqueles que me são próximos
85
+1
Tenho orgulho em trabalhar na AXA
85
+1 -1
67
Muito teria que acontecer para que eu procurasse um outro empregador Agir
sinto-me inspirado pela minha empresa a fazer o meu melhor todos os dias
-1
70
Estou disposto a trabalhar mais do que o meu posto de trabalho exige para ajudar a minha empresa a ter êxito
84
Resultados 2007
Resultados relativos às dimensões pessoais, local de trabalho e empresa
Dimensão
A minha companhia
O meu Trabalho
77
Liderança
0
Eficácia da Equipa
75
+3
Gestão Directa
74
+7
Meios para fazer o meu trabalho
69 65
Remuneração Reconhecimento Desenvolvimento
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
+10
47
-
48
-1 65
Resultados 2007
35
Diferença relativamente a 2006
% total de respostas favoráveis
satisfação no Trabalho
Eu
-4 +4
78
Recomendaria esta empresa como um bom local onde trabalhar
-1
+1
-2
Aspectos avaliados mais positivamente
Dimensão
Liderança
Remuneração
Envolvimento dos colaboradores
Liderança Liderança
Item
Diferença Relativamente a 2006
% Total de Respostas favoráveis
Tenho uma visão clara de qual é a ambição do Grupo AXA para 2012 tornar-se empresa preferida, duplicar o volume de negócios
94
+7
93
+1
87
Possuo a informação de que necessito sobre os meus beneficios.
92 92
-1
Apoio totalmente os valores em que a AXA se Baseia
93 Na minha opinião, esta empresa tem um comportamento socialmente responsável na comunidade
91 89
Vejo uma relação directa entre o meu trabalho e os objectivos da minha empresa
+3
86 Resultados 2007 Resultados 2006
aspectos avaliados de forma menos favorável
Dimensão
Item
qual o seu grau de satisfação em relação ao seu salário na sua função actual
% Total de Respostas favoráveis
Diferença Relativamente a 2006
21 31
Em comparação com outras pessoas que
+1
30
Remuneração
Na minha empresa, o salário é tão bom ou melhor do que aquele que é pago noutras empresas semelhantes
Na minha empresa, os colaboradores são recompensados de acordo com o seu desempanho
29 +2
27 28 28 45
-1
Na minha empresa, sinto-me tratado(a) equitativamente
46 Resultados 2007 Resultados 2006
A remuneração e a equidade de tratamento na empresa foram os aspectos avaliados de forma menos favorável. Para melhorá-los, foi desenvolvido um plano de acção do qual faz parte a elaboração de um plano de desenvolvimento individual, tendo em conta as expectativas e potencial de cada Colaborador. Complementarmente, é efectuado um levantamento das necessidades de formação de cada Colaborador e uma definição de prioridades. Em relação às questões salariais, está a ser organizada uma sessão de esclarecimento acerca dos benefícios sociais oferecidos pela empresa.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Clientes
2007 N.º questionários enviados Taxa resposta
84.802 7,8% Vertente Venda: Qualidade da proposta de valor apresentada ao Cliente (em concreto para o produto Automóvel e de uma forma global para todo o ramo Vida).
Aspectos positivos Vertente Serviço: Disponibilidade e compreensão demonstrada na gestão dos processos de sinistro. Vertente Venda: Melhorar a qualidade da proposta de valor apresentada aos Clientes em alguns Importância V/s Satisfação
produtos pontuais. Aspectos a melhorar
Vertente Serviço: Qualidade de informação ao Cliente em caso de não aceitação pela AXA da responsabilidade do sinistro, essencialmente nos produtos Automóvel e Multi-Riscos. • Desenvolvimento de um programa de gestão de contactos. • Simplificação e especialização da área de Serviço ao Cliente.
Medidas tomadas
• Desenvolvimento de novas formas de contacto ao Cliente (AXAnet). • Redesign da comunicação Cliente. • Formação comportamental aos Colaboradores AXA.
A identificação de aspectos a melhorar na relação com os Clientes é feita, para além do inquérito, através do Provedor do Cliente, cargo criado em 2001 e que assegura a resposta adequada a todas as reclamações e pedidos de esclarecimento apresentados pelos Clientes ao Provedor do Cliente. Durante 2007, foram apresentadas um total de 1.441 reclamações: 973 relacionadas com Sinistros; 253 com Tesouraria; 97 com Produtos; 96 com Vendas; 22 com Comportamentos. Das reclamações apresentadas, verificou-se que cerca de metade correspondiam a causas imputáveis à AXA e metade ao próprio Cliente. Para aumentar a transparência e a confiança no Provedor do Cliente, a AXA pretende passar a disponibilizar on-line os resultados das reclamações efectuadas.
37
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Distribuidores O inquérito aos Distribuidores foi realizado on-line, para melhor poder alcançar este grupo, geograficamente disperso. A taxa de participação dos Distribuidores nesta consulta é bastante elevada, embora se tenha registado uma ligeira descida em relação a 2006. - 2007: 75% de respostas/970 Distribuidores de um total de 1292 - 2006: 79% de respostas/1094 Distribuidores de um total de 1388
% TOTAL DE RESPOSTAS FAVORÁVEIS 77
Tenho uma clara percepção do que é a AXA a nível mundial
81
Tenho uma clara percepção do que é a AXA em Portugal Tenho uma clara visão da estratégia da AXA
63
Em comparação com a concorrência a AXA oferece produtos e serviços de qualidade
61
A AXA promove as mudanças necessárias para continuar competitiva
45 77
A AXA esta fortemente focada no lucro A AXA esta fortemente focada no cliente
60 62
A AXA é uma empresa que apoia os seus agentes
69
A AXA esta fortemente focada na actividade comercial A formação dada pela AXA tem um impacto positivo na minha actividade comercial
64
As estratégias da AXA permite-me alcançar bons resultados no meu trabalho O sistema de remuneração Variável (rappel) da AXA reconhece a performance dos seus agentes
55 35 35
As estratégias da AXA estão focadas no crescimento do meu negócio
80
A AXA tem uma boa imagem no mercado 0
10
20
30
40
50
60
70
80
Em relação aos Distribuidores, para além do inquérito actualmente realizado, no próximo ano será desenvolvida uma consulta mais personalizada no âmbito do processo geral de escuta das partes interessadas.
Centro de Serviço a Clientes – demonstração de processamento de um sinistro auto.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Seminário Agentes Gerais Exclusivos
90
SISTEMAS DE GESTÃO E INDICADORES DE DESEMPENHO > A SUSTENTABILIDADE NO NOSSO DESEMPENHO > O NOSSO DESEMPENHO ECONÓMICO > INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO > O NOSSO DESEMPENHO SOCIAL > INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL > O NOSSO DESEMPENHO AMBIENTAL > INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL > nível de aplicação GRI e sumário de indicadores
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
A SUSTENTABILIDADE NO NOSSO DESEMPENHO O objectivo fundador da Ambição 2012 é ser a empresa preferida, o que dá significado à nossa estratégia de gestão. O nosso modelo operacional baseia-se em cinco áreas-chave: a inovação de produto, a qualidade do serviço, a gestão da distribuição, a excelência técnica e a produtividade. A liderança e o desempenho dos recursos humanos são fundamentais para alcançarmos a excelência nestas áreas. Na implementação deste modelo, a AXA empenha-se em conciliar o seu desempenho económico com as expectativas da sociedade e a protecção ambiental. Exemplo disso é a selecção de Fornecedores, que cruza as três áreas da sustentabilidade. UMA POLÍTICA DE COMPRAS SUSTENTÁVEL Para a AXA é importante assegurar que os seus Fornecedores estejam também no trilho da sustentabilidade, do ponto de vista da prevenção do risco, da antecipação da regulamentação, da expectativa do mercado, mas também das oportunidades de inovação que possam surgir. Em 2005, decidimos formalizar e implementar uma política global de compras que prevê, por um lado, garantir uma conduta responsável da AXA em relação aos Fornecedores e, por outro, impulsionar o Desenvolvimento Sustentável nas suas empresas. Código deontológico As compras responsáveis estão também relacionadas com o comportamento de quem as faz, por isso, o nosso código prevê uma deontologia de compras rigorosa que estipula que a actuação dos Colaboradores da AXA esteja assente na discrição, equidade, neutralidade, transparência e rastreabilidade.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Questionário de responsabilidade social Estendemos o Desenvolvimento Sustentável aos critérios de escolha dos Fornecedores, com a implementação, ainda em 2007, de dois inquéritos que acompanham as consultas a todos os Fornecedores de serviços e produtos. As perguntas cobrem aspectos relacionados com a existência de uma política de Desenvolvimento Sustentável, nomeadamente de certificações, tanto nas empresas dos Fornecedores, como nas suas próprias cadeias de compras; a existência de um código de ética e as práticas ambientais implementadas. Para melhor se avaliar as respostas são pedidos documentos comprovativos. Após a selecção, e uma vez que os contratos celebrados têm uma duração máxima de dois anos, a AXA, nessa altura, efectua uma nova avaliação das práticas dos Fornecedores com quem renova contrato. Cláusula de responsabilidade social nos contratos Os contratos da AXA passaram a incluir uma cláusula específica sobre responsabilidade social, através da qual os Fornecedores se comprometem a respeitar princípios relacionados com os direitos humanos, o trabalho e o ambiente. Por seu lado, a AXA compromete-se a apoiar os Fornecedores na introdução progressiva de práticas cada vez mais sustentáveis. No caso de um fornecedor não cumprir os princípios defendidos pela Organização Internacional do Trabalho, a AXA pode rescindir o contrato em causa.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
A actividade económica é fundamental para o desenvolvimento da sociedade, mesmo de pequenos negócios como este mercado no Funchal. Os seguros são um factor essencial para ajudar todos os negócios a crescer.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
O NOSSO DESEMPENHO ECONÓMICO O CONTEXTO DOS SEGUROS NO MERCADO PORTUGUÊS Contrariamente ao que havia sucedido em 2006, o volume de prémios de seguro directo evoluiu positivamente em 2007, tendo crescido 4,6%, impulsionado pelo ramo Vida. Já no que se refere ao segmento Não Vida a produção manteve-se basicamente estagnada.
A AXA Em 2007, o volume de negócios do Grupo AXA em Portugal cresceu 5%, atingindo o montante de 592 milhões de euros. No segmento Não Vida, o crescimento de 1%, em linha com o do mercado, permitiu o reforço da segunda posição no ranking e, consequentemente, da quota de mercado para 8,7%. O volume de negócios total neste segmento foi de 386 milhões de euros. No segmento Vida, a AXA registou um crescimento duas vezes superior à média do mercado (14,6%), alcançando um volume de negócios de 206 milhões de euros, particularmente influenciado pelos produtos Unit Links. Com uma quota de mercado de 2,2%, a AXA conquistou o sétimo lugar do ranking Vida. O resultado Operacional do Grupo AXA em Portugal foi de 37,1 milhões de euros, mais 25% que em 2006. Já o resultado líquido cresceu 28%, alcançando um total de 42,7 milhões de euros.
REPARTIÇÃO DO VALOR
EC1 - VALOR ECONÓMICO DIRECTO GERADO (milhares de EUROS)
Valor económico distribuido (euros)
62.586
50.013
Vida
Não Vida
Vida
Total
Receitas
371.410.966,00
260.012.430,00
631.423.396,00
Custos operacionais
275.793.423,00
188.567.721,28
464.361.144,28
Salários e benefícios com Colaboradores
30.484.177,00
3.995.235,72
34.479.412,72
Pagamenos ao Governo
14.656.838,00
4.863.345,00
19.520.183,00
Investimentos na comunidade
463.338,00
75,00
463.413,00
Valor económico acumulado
50.013.190,00
62.586.053,00
112.599.243,00
Não Vida
GESTÃO DOS ACTIVOS Numa empresa financeira, a gestão dos activos reveste-se de uma importância primordial e é também considerada pela AXA uma responsabilidade. Por isso, a AXA Investment Managers (IM) do Grupo AXA aderiu, em 2007, aos Princípios para o Investimento Responsável (Principles for Responsible Investment). No âmbito desta adesão, passou a consagrar 5% dos seus valores anuais de corretagem à investigação sobre aspectos ambientais, sociais e de governo das sociedades na análise económica das empresas. A AXA também apoia programas de investigação universitária neste âmbito, nomeadamente uma formação em Finanças Sustentáveis e Investimento Responsável. O objectivo é contribuir para o surgimento de novos modelos de valorização que tenham em conta as consequências ambientais e sociais das acções das empresas a longo prazo.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
"A humanidade enfrenta desafios muito sérios, que vão desde as alterações climáticas até à desigualdade social. E a natureza e escala destes desafios é de tal ordem que não vão poder ser resolvidos com sucesso, a menos que todos os stakeholders económicos e sociais dêem uma contribuição real. Nós sabemos que, historicamente, os mercados de capitais têm sido um dos impulsionadores do progresso humano. A AXA já é um actor-chave na indústria de gestão de fundos global e a AXA IM esforça-se para receber a preferência de todos os os seus stakeholders. Sabemos, portanto, exactamente o que lhes devemos: tornar-nos também líderes no investimento responsável."
Dominique Carrel-Billiard CEO, AXA Investment Managers AFECTAÇÃO DOS INVESTIMENTOS (EUROS)
Vida
Não Vida
Total
Títulos de Rendimento Fixo
Rubricas
898.729
428.613
1.327.342
Acções e partes de capital em empresas
149.344
102.149
251.494
Terrenos e Edifícios
48.212
68.237
116.450
Depósitos e outros
10.605
13.033
23.638
Total 2006
1.090.087
636.890
1.726.977
Total 2007
1.106.891
612.032
1.718.923
IR AO ENCONTRO DAS NECESSIDADES DOS CLIENTES O objectivo central da estratégia do Grupo AXA até 2012 é duplicar o seu volume de negócios e triplicar o resultado operacional. Um objectivo ambicioso que apenas será cumprido se conseguirmos ir ao encontro das necessidades dos Clientes, compreendendo-os e criando soluções à sua medida. No segmento Particulares, a área da reforma é prioritária. Em complemento ao AXA Barómetro Reforma, a AXA Portugal investe, desde 2006, no desenvolvimento de um programa pioneiro no mercado nacional de certificação de Especialistas em Sistemas Privados de Reforma, em parceria com o Centro de Investigação sobre Economia Financeira - Instituto Superior de Economia e Gestão (CIEF-ISEG). Estes profissionais especializados, depois de um curso intensivo sobre sistemas de reforma, seguirão um programa de (in) formação contínua. Neste momento, a AXA já conta com 135 especialistas, aptos para ajudarem os seus Clientes a prepararem aquela que é também uma etapa muito importante da vida: a reforma. A qualidade de serviço foi também reforçada, com a criação da carta de compromisso com o Cliente que garante, no caso do seguro automóvel, o pagamento de 50 euros, se os serviços de apoio não chegarem até ele 60 minutos após a sua solicitação. No segmento empresarial, a AXA desenvolveu dois novos produtos ligados às questões da sustentabilidade ambiental: Naturinvest – um produto na área do investimento socialmente responsável, na forma de fundo de investimento em acções de empresas do sector das energias renováveis. Renovável – um seguro para empresas que apostam nas energias renováveis, oferecendo segurança para novos projectos de equipamentos eólicos e solares.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
OS COLABORADORES COMO ACCIONISTAS Shareplan O Grupo AXA permite que os Colaboradores, mediante condições de aquisição especiais, sejam detentores de 5% do capital da empresa. Incentivamos os Colaboradores a participar porque se trata de um bom investimento, considerando os resultados da empresa, ao mesmo tempo que tem um outro significado: o de estreitarmos os nossos laços e reforçarmos o envolvimento e empenho individual na empresa. Em 2007, 52,7% dos Colaboradores da AXA Portugal tinham acções da empresa, num valor total investido de 414.000,00€.
O Shareplan no Grupo AXA: - Mais de um em cada dois Colaboradores são accionistas do Grupo - 375 milhões de euros investidos em 2006 - 4,98% do capital do Grupo detido pelos Colaboradores a 1 de Janeiro de 2007 - 6,48% dos direitos de voto detidos pelos Colaboradores accionistas
AXA Miles Plan Para além das acções compradas pelos Colaboradores, há também acções que lhes são oferecidas, no âmbito do projecto AXA Miles. Com esta iniciativa, o Grupo pretende partilhar financeiramente o sucesso alcançado pela empresa com os Colaboradores, oferecendo acções gratuitas em função dos resultados globais atingidos. Trata-se de um plano de motivação e reconhecimento que pretende contribuir para o empenho e responsabilização do Colaborador no âmbito da Ambição 2012. Em 2007, mais de 100 mil Colaboradores de todo o mundo receberam gratuitamente 50 acções, como parte do plano. Está prevista a entrega de mais 50 em 2009, se forem alcançados os objectivos de desempenho colectivo estabelecidos.
Procuramos associar financeiramente os nossos Colaboradores aos resultados do Grupo, com acções sólidas e unificadoras "Para atrair e reter os melhores talentos, estamos a desenvolver uma política de compensação e benefícios inovadora, que une os nossos Colaboradores ao desempenho do Grupo (…). Com o AXA Miles, foi a primeira vez que uma empresa da nossa dimensão ofereceu acções de bónus a cada um dos seus Colaboradores em todo o mundo, tornando assim cada um deles um accionista AXA. Perto de 112 mil Colaboradores beneficiaram da primeira tranche de 50 acções, em Julho passado". Frank Potard Recursos Humanos do Grupo, Departamento de Compensação e Benefícios
O que dizem os Colaboradores - AXA Miles <<A Ambição 2012 é uma excelente oportunidade para realizarmos novos projectos, tendo em vista a concretização do objectivo “ser a empresa preferida”. Implica, por isso, maiores responsabilidades para todos os Colaboradores, não apenas para os gestores ou executivos da empresa. Deste modo, e apesar da crise actual dos mercados financeiros, penso que o AXA Miles é mais um instrumento de reconhecimento que permite melhorar a remuneração dos Colaboradores, potenciando a motivação e a satisfação>>.
Gabriela Alves PBR - Planeamento Estratégico 45
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
O que dizem os Colaboradores – AXA MILES "Ser accionista da empresa para a qual trabalho é símbolo de confiança, um sentimento de pertença e um grande orgulho em ser Colaborador AXA. O AXA Miles é uma boa forma de reconhecer e motivar, sentimos que cada um de nós é importante nesta empresa e que cada um de nós é parte integrante na evolução do nosso Grupo. Esta iniciativa, tal como outras, reforça o acreditar no capital humano e no protagonismo que ocupa no contexto AXA".
José Alberto Sousa Gestão de Custos
POLÍTICA DE CONTROLO DA FRAUDE – O PROGRAMA WHISTLEBLOWER / alerta profissional Enquanto instituição financeira, a AXA está particularmente atenta às questões ligadas à fraude e ao branqueamento de capitais. Em relação a este último, foi criada uma norma interna, tal como é explicado no capítulo referente aos riscos. Para combater os problemas de fraude, foi desenvolvido um programa para tornar mais eficiente a transmissão de informação – o programa Whistleblower / Alerta Profissional. Independentemente da sua área de actuação, os Colaboradores têm a responsabilidade de lutar contra a fraude. E para que possam denunciá-la, foi criado um Comité Anti-fraude e o Fraude Control Officer com os quais qualquer Colaborador deve contactar sempre que tenha identificado ou tenha suspeitas de actividades fraudulentas. Estes garantem aos Colaboradores a total confidencialidade das informações transmitidas.
IMPACTOS ECONÓMICOS INDIRECTOS Queremos ser uma empresa geradora de impactos económicos indirectos em prol da sustentabilidade, porque consideramos que este é um factor decisivo na promoção do Desenvolvimento Sustentável. Embora sejam impactos difíceis de mensurar, pois têm um alcance externo por vezes de ordem mais qualitativa, a sua importância fica mais clara se se reflectir sobre o que cada decisão e actividade da empresa pode gerar como resultado ou tendência na sociedade em termos económicos, a curto, médio e longo prazo. Em 2007, a AXA pagou ao Estado impostos directos num valor superior a 20 milhões de euros, uma verba que transposta para as infra-estruturas, educação, saúde e serviços oferecidos pelo Estado aos cidadãos é, por si só, um grande impacto económico indirecto. Mas considerando o nosso negócio – a Protecção Financeira e a prevenção de riscos – temos um enorme potencial para originar numerosos impactos económicos indirectos positivos, promotores da sustentabilidade. Neste contexto, ao criarmos produtos especialmente vocacionados para as energias renováveis estamos a potenciar um maior e mais seguro investimento nestas áreas. Por outro lado, os seguros de vida ligados ao crédito à habitação são eles mesmos um garante do património das famílias que compram casa, enquanto os produtos de poupança reforma (PPR) significam também um garante de uma qualidade de vida na reforma, com impactos indirectos no poder de compra das pessoas na terceira idade. Estamos conscientes de que é preciso ir mais longe e que existem numerosas possibilidades: só através dos produtos que criamos, é possível impulsionar indirectamente, tendências e comportamentos mais sustentáveis nos consumidores. Por isso, este vai ser um dos temas de reflexão interna em 2008.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO Tipo
Indicador
Descrição
Existência
Aspecto: Desempenho Económico Valor económico directo gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, renumeração de funcionários, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos a E
EC1
investidores e governos.
Pág. 3, 9, 43, 63, 65
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da organização devido às E
EC2
alterações climáticas.
Pág. 3, 16, 20, 71, 74-76
E
EC3
benefícios definidos pela organização.
O Plano de Pensões é um plano não contributivo, o que implica que os beneficiários não efectuam contribuições, sendo o provimento do fundo da inteira responsabilidade da empresa. A contribuição da AXA foi de 4,3 milhões de euros. No final do ano, o valor do fundo era de 39,6 milhões de euros e apresentava--se de acordo com os pressupostos do Fundo Mínimo do ISP (Norma nº 21/96-R), quase integralmente financiado, sendo 98,8% o nível de cobertura das responsabilidades. Constatou-se a salvaguarda da capacidade de cumprimento dos compromissos com reformas.
E
EC4
Apoio financeiro significativo recebido do governo.
Não houve.
Cobertura das obrigações referentes ao plano de
Aspecto: Presença no Mercado Na AXA nenhum Colaborador recebe o salário mínimo. O salário mais baixo é de 847,52 euros. Sendo o salário C
EC5
Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo
mínimo nacional no valor de 426,00 euros o mais baixo
local, nas unidades operacionais importantes.
na AXA, é 99% superior ao do mercado. A AXA Portugal não definiu uma política de preferência para Fornecedores locais (em território português).
E
EC6
Políticas, práticas e proporção de custos com
O critério de escolha passa pelas condições que os
Fornecedores locais em unidades operacionais
Fornecedores apresentam: qualidade, preço e
importantes.
responsabilidade social e ambiental.
Procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades E
EC7
operacionais importantes.
Apesar da AXA ser uma empresa mundial, toda a gestão de topo da AXA Portugal é portuguesa. De salientar também que o facto de possuirmos espaços comercias espalhados pelo país é um forte apoio ao recrutamento regional para funções nestas zonas, essencialmente por questões associadas à proximidade do local de trabalho, fomentando o desenvolvimento regional. Contudo, em situações de recrutamento, o local não é um factor determinante de selecção, mas sim as competências do candidato.
Aspecto: Impactos Económicos Indirectos Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estruturas e serviços que visam essencialmente o benefício público, através de envolvimento E
EC8
comercial, em géneros ou pro bono.
Pág. 63, 65
Descrição e análise dos impactos económicos indirectos mais significativos, incluindo a sua C
47
EC9
extensão.
E = Indicador essencial C = Indicador complementar Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Pág. 46
Para ilustrar o desempenho social procuramos o que de mais valioso a AXA tem: as suas pessoas, com o seu profissionalismo e empenho, mas tambĂŠm a sua generosidade, em contribuir com trabalho voluntĂĄrio para ajudar a comunidade mais carenciada.
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RelatĂłrio de Sustentabilidade axa 2007
O NOSSO DESEMPENHO social QUEREMOS SER A EMPRESA PREFERIDA DOS NOSSOS COLABORADORES Para que a AXA seja a empresa preferida dos seus Clientes, tem de ser em primeiro lugar a empresa preferida dos seus Colaboradores. Só com a sua dedicação e profissionalismo cumpriremos os nossos objectivos. Por isso, fazemos tudo para motivar as nossas equipas, empenhando-as neste objectivo mundial e recompensando-as de forma justa, à luz das melhores práticas de recursos humanos.
As pessoas da AXA A AXA emprega 956 Colaboradores em Portugal, distribuídos geograficamente pelo território português, dos quais 737 encontram-se no Porto e em Lisboa. 60% está com a AXA há mais de 15 anos, conhecem bem a empresa, têm uma forte ligação com ela e perto de 100% usufrui de um contrato de trabalho permanente. Quanto ao género, a empresa beneficia de um equilíbrio entre o número de mulheres (47,4%) e o número de homens (52,6%). LA1 - COLABORADORES POR TIPO DE CONTRATO - 2007 TOTAL: 956
LA1 -NÍVEIS DE HABILITAÇÃO DOS COLABORADORES 2007
4%
1%
LA1 -NÍVEL DE ANTIGUIDADE DOS COLABORADORES 2007 4%
4%
4%
3%
14%
22%
16% 5% 60% 4%
13%
95%
47 com contrato a termo certo 909 com contrato permanente
51%
-
Até 1 ano
Inferior ao 1º Ciclo: 0% 1º Ciclo do Ensino Básico 2º Ciclo do Ensino Básico 3º Ciclo do Ensino Básico Ensino secundário Ensino superior Politécnico
De 1 a 2 anos De 2 a 5 anos De 5 a 10 anos De 10 a 15 anos Mais de 15 anos
Ensino superior Universitário Pós-graduações, MBA, mestrados e doutoramentos
LA1
49
Colaboradores por região
2007
Colaboradores por região
2007
Colaboradores por região
2007
Almada
10
Leiria
23
Porto
341
Aveiro
21
Lisboa
396
Viana do Castelo
10
Braga
18
Loures
9
Vila Nova de Gaia
11
Coimbra
14
Maia
11
Vila Real
11
Évora
13
Oeiras
6
Viseu
14
Faro
17
Penafiel
7
Funchal
6
Portalegre
8
Guarda
10
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
956
Equilíbrio entre a vida profissional e pessoal Na AXA, entendemos que temos uma responsabilidade primordial para com aqueles que trabalham connosco e isso passa por conseguirmos que se sintam bem no seu local de trabalho. Estamos convictos de que com pessoas felizes e motivadas, a empresa funciona melhor e obtém melhores resultados. Nesta medida, a nossa política de recursos humanos contempla um programa de equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional, do qual fazem parte um conjunto de medidas e práticas:
Gestão flexível O profissionalismo, a responsabilidade e o rigor dos Colaboradores tornam possível a implementação de medidas que, através de uma maior flexibilidade de horários, contribuam para uma crescente conciliação entre a vida pessoal e profissional. O Horário Flexível é praticado desde os anos 90 e é extensível a todas as áreas da empresa. O horário flexível pressupõe uma plataforma de horário fixo, de segunda a sexta-feira, entre as 10h00-12h00 e as 14h00-16h00. Ainda no âmbito da busca de uma maior flexibilidade os Colaboradores podem optar por: Fim-de-semana Plus: os Colaboradores podem começar a trabalhar à segunda-feira, a partir das 14h00, ou terminar na sexta-feira às 12h, desde que cumpram as 35 horas semanais, com uma carga diária máxima de 8 horas. Horário de Mobilidade Geográfica: os Colaboradores que se desloquem a uma distância superior a 50 km podem usufruir de um horário que concentre o seu tempo de trabalho entre a segunda-feira à tarde, com entrada às 12h00, ou a sexta-feira, com saída depois das 13h00, garantindo-se de igual modo o cumprimento das 35 horas semanais, com uma carga diária máxima de 8 horas. Part-time: os Colaboradores podem solicitar a adopção de um horário a tempo parcial. É avaliado o enquadramento do part-time à função, com o parecer da hierarquia, de forma a assegurar os níveis de serviço. Todos os pedidos recebidos até à data foram deferidos. Este horário processa-se dentro de duas plataformas diárias ou semanais pré-estabelecidas: - 3,5 horas diárias ou 17,5 horas semanais, correspondendo a 55% da remuneração a tempo inteiro - 5 horas diárias ou 25 horas semanais, correspondendo a 80% da remuneração a tempo inteiro O horário flexível é usufruído por 421 Colaboradores nos termos do Contrato Colectivo de Trabalho. Há ainda 11 Colaboradores que aderiram à Gestão Flexível, que inclui nomeadamente o Fim-de-semana Plus e o Horário de Mobilidade. O horário de part-time em 2007 já é utilizado por três Colaboradores. LA1
Colaboradores por Tipo de Emprego
2007
Tempo inteiro
953
Part-time
3
O que dizem os Colaboradores da Gestão Flexível - Part-Time “Já tinha manifestado vontade de fazer este horário há alguns anos atrás, agora a empresa deu-me esta oportunidade que é muito compensadora. Tenho mais disponibilidade para as minhas filhas, para mim e vou poder dedicar algum tempo a realizar um dos meus sonhos: trabalhar com crianças. Obrigada." Maria Augusta Lima PBR - Contabilidade Analítica
Gabinete de Serviço Social Inovador no contexto das empresas, a AXA Portugal criou um serviço especial destinado a apoiar os Colaboradores em termos de assistência social. O Gabinete de Serviço Social está vocacionado para prestar acompanhamento e informação em diversas áreas que normalmente consumiriam muito tempo da vida pessoal dos Colaboradores interessados:
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Gabinete de Serviço Social “Do que conheço da realidade portuguesa, ao nível empresarial, não existe este tipo de resposta aos Colaboradores. Tenho atendido dúvidas e casos sobre temas muito diversificados: novos apoios e subsídios existentes na Segurança Social, para os quais tenho prestado a informação necessária, bem como possíveis caminhos a adoptar; questões relacionadas com a actual lei de atribuição de reformas e abono pré-natal; situações de dependência de idosos que não passam pela integração em Lar".
Raquel Coelho Assistente social na AXA
- Assuntos relacionados com a segurança social, tais como a reforma e subsídios; - Encaminhamento pessoal ou familiar para organismos institucionais (ex.: adopção); - Aconselhamento sobre planeamento financeiro familiar, casos de dependência ou problemas graves de saúde. No caso do Colaborador não poder deslocar-se ao Gabinete Social, é realizada uma visita domiciliária onde se faz o levantamento socio-económico da situação, de forma a ser dada uma resposta concreta e precisa em relação à necessidade existente. Já foram feitos vários contactos em articulação com os serviços de Segurança Social, bem como com outras instituições. Este serviço é também extensível aos Clientes que tenham sofrido grandes sinistros. Os critérios de selecção estão associados à dimensão do dano e ao estado social do sinistrado.
Semana do Bem-estar Desde 2003, a AXA promove anualmente, em todo o país, a Semana do Bem-estar, no âmbito da qual decorre um conjunto de actividades que pretendem estimular o bem-estar e a saúde dos Colaboradores e dar-lhes a oportunidade de ter experiências que de outra forma muitas vezes não teriam. Em 2007, ao longo de cinco dias, desenvolveram-se as seguintes actividades, com um total de 1830 participações: - Rastreios (tensão arterial, do colesterol, índice de massa corporal e osteoporose, cardioscan); - Massagens relaxantes; - Patrocínio para desabituação tabágica; - Envio de receita saudável pelos Colaboradores e palestra sobre nutrição; - Distribuição de um lanche saudável a todos os Colaboradores; - Visita ao Aquário Vasco da Gama e Planetário, com crianças de instituições.
Demonstração de técnicas de primeiros socorros no local de trabalho.
Dia de Aniversário Desde finais de 2006, os Colaboradores podem dispor do seu dia de aniversário para o celebrarem com quem e da forma que entenderem. Trata-se de um gesto de atenção a pensar na vida pessoal de cada um.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Outras acções Para além destas práticas de maior relevo, a AXA oferece ainda: - O Gabinete de Apoio Psicológico, um serviço na área da psicologia, criado para o Colaborador e para os seus familiares directos, com preços protocolares. - Acesso a um serviço de conveniência que possibilita, com rapidez e maior conforto, gerir o dia-a-dia doméstico dos Colaboradores de Lisboa (ex.: tratamento de roupa, reparações ou mudanças de casa, baby-sitting, organização de festas infantis, entrega de flores ou documentos). Em 2007, houve 2.274 pedidos e 487 utilizadores; - Programa anual de massagens anti-stress no local de trabalho para todas as pessoas da empresa, a preços reduzidos, ao qual aderiram 169 Colaboradores em 2007; - Protocolos com ginásios e SPAs, com condições especiais para os Colaboradores.
Formação, desenvolvimento e incentivo à aprendizagem Na AXA, acreditamos que o progresso profissional dos Colaboradores se deve processar de forma global. Por isso, procuramos desenvolver e estimular um ambiente de aprendizagem, no qual a aquisição de conhecimentos seja feita ao longo de todo o percurso profissional. Entendemos que o aumento do conhecimento e a evolução do Colaborador permite também à empresa crescer. Nesta linha de orientação, a formação na AXA desenvolve-se nos eixos que passamos a expor:
Formação na AXA
Actividade seguradora
Acções de formação técnica de seguros, num aspecto geral e aplicável a todos os Colaboradores.
Implementação de novos métodos de
Acções com vista a dotar os Colaboradores de novos procedimentos ou ferramentas.
trabalho Desenvolvimento pessoal
Acções que vão ao encontro do desenvolvimento de competências individuais.
Plano anual de formação alinhado com
Acções que vão desenvolver as competências individuais de cada um para melhor desempenho da sua
os objectivos
função.
LA10 - COLABORADORES participantes por categoria - 2007 total: 856 2% 1%
LA10 - horas de formação dos Colaboradores por nível hierárquico - 2007 total horas: 29.577 48
13%
241 5972
22%
18237 5079
62%
Dirigentes: 5
Profissionais Altamente qualificados: 534
Dirigentes
Profissionais Altamente Qualificados
quadros superiores: 112
Profissionais semi-qualificados: 13
Quadros Superiores
Profissionais Semi-Qualificados
quadros Médios: 192
52
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Quadros Médios
Plano de formação É o principal instrumento de desenvolvimento dos recursos humanos. Para os Colaboradores, o plano de formação funciona como base de melhoria do seu desempenho e representa uma oportunidade de progressão nas suas carreiras profissionais. É elaborado anualmente em função da identificação das necessidades e em torno de cinco grandes eixos: comportamental, técnica, direito, mercado/Clientes e cultura AXA. Em 2007, a média de horas de formação por Colaborador foi de 35 horas.
Passaporte 2012 A chave do sucesso da Ambição 2012 está no envolvimento de todos os Colaboradores e na sua identificação com o projecto. Há um caminho a percorrer que se faz por etapas, sendo que, em cada uma, há competências que todos devem adquirir. Por isso, a AXA criou, em 2006, o Passaporte 2012, um projecto de incentivo e responsabilização dos Colaboradores para alcançar a Ambição. Cada Colaborador, em conjunto com o seu Gestor, estabelece um compromisso plurianual 2007/2012, com objectivos de formação e de desenvolvimento individual que possibilitem a realização deste compromisso. Com o Passaporte 2012, a AXA conseguiu uma notável melhoria na compreensão e alinhamento dos Colaboradores em relação aos objectivos do Grupo e um crescimento da produtividade. Devido à sua importância, o Passaporte passou a ser parte integrante do processo de avaliação de desempenho anual.
Avaliação do desempenho A gestão do desempenho é fundamental para uma empresa que quer ter a sua equipa motivada e envolvida nos objectivos de negócio. Abrangendo todos os Colaboradores, a avaliação de desempenho prevê um sistema de premiação anual, de acordo com a performance individual, mas também da empresa. Acreditamos que este modelo, sensível ao empenho e contributo de cada um, é aquele que melhor responde, em simultâneo, às expectativas dos Colaboradores e aos objectivos da empresa. No sistema implementado pela AXA, considera-se um ciclo de gestão de desempenho anual, com as seguintes fases: 1.ª fase – definição de objectivos (objectivos estratégicos: de direcção, individuais e de equipa); 2.ª fase – avaliação intercalar de desempenho, na qual se faz um balanço acerca do grau de concretização dos objectivos, a partir do qual se pode redefinir ou reorientar os esforços; 3.ª fase – avaliação final de desempenho, que se processa em sub-etapas: - Auto-avaliação; - Reuniões de harmonização entre os gestores para conferir um maior rigor e equidade interna às notas de avaliação que se pretendem atribuir aos diferentes membros da equipa; - Entrevista individual de desempenho, que consiste num momento privilegiado de diálogo, escuta e feedback entre o gestor e o Colaborador. É também revisto o Passaporte (os compromissos, necessidades de desenvolvimento ou acompanhamento para alcançar um desempenho de excelência). 4.ª fase – pagamento dos prémios de desempenho que decorrem do sistema de premiação em vigor na AXA, com a seguinte ponderação para os objectivos: individuais/equipa (35%), direcção (30%) e empresa (35%). Para a gestão de topo (Conselho Executivo e Direcção), aplica-se uma avaliação complementar específica, denominada de 360º, desenvolvida de dois em dois anos a nível internacional, que completa e refina o processo, e na qual é avaliado o desempenho comportamental do ponto de vista dos valores da empresa (ver com mais detalhe pág. 25 deste relatório); 5.ª fase - em resultado da avaliação de desempenho é elaborado um plano de desenvolvimento individual.
Segmentos de desempenho Procurando desenvolver um percurso personalizado, para ir ao encontro das necessidades dos Colaboradores, a AXA decidiu organizá-los em alguns grupos, com base nas suas funções ou na sua importância estratégica para a empresa. Comunicação, formação e desenvolvimento profissional são pensados e adaptados a cada um dos segmentos de Colaboradores, em função dos desafios que a empresa enfrenta.
53
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Os Alfas – o segmento do futuro Representando a primeira letra do alfabeto grego, Alfa simboliza o princípio, equivalendo ao início da aprendizagem e do conhecimento que se pretende promover junto dos actuais Alfas. Acompanhados por um tutor, do Conselho Executivo, são chamados a participar em projectos estratégicos para a empresa, para os quais lhes é pedido espírito de inovação, criatividade e responsabilização. Para este relatório, os Alfas, partindo das suas funções, dão o seu contributo para o Desenvolvimento Sustentável na AXA, apresentado na página 28. Os ómegas – a excelência da gestão O alfabeto termina com a letra Ómega, aquela que identifica os gestores de equipas.
Incentivo à formação académica e profissional Para estimular o desenvolvimento individual dos Colaboradores, a AXA Portugal criou um benefício social, através do qual subsidia até 1000 euros por ano os custos com os estudos (propinas, inscrições, livros, etc.), desde que incidam em áreas de reconhecido interesse para o Colaborador e para a empresa, e desde que seja garantida determinada permanência do Colaborador ao serviço da AXA.
Programa de bolsas A AXA facilita também a concessão de bolsas de estudo aos Colaboradores para graduações, pósgraduações, mestrados, MBA e doutoramentos. A empresa dispõe-se a custear 50% do valor total das despesas de propinas destes estudos, desde que se enquadrem na área de conhecimento identificada pela AXA. É com base neste critério e outros, tais como a avaliação de desempenho do Colaborador, que é feita a atribuição das bolsas.
Pedidos de bolsas de estudos
2006/2007
2007/2008
17
11
RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Com o objectivo de aumentar o nível de qualificação e de empregabilidade dos adultos activos e incentivar a formação ao longo da vida, o Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho e Solidariedade Social criaram o programa RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências. Esta iniciativa, lançada na AXA em 2005, permite que o Colaborador possa ver reconhecidas e certificadas competências que adquiriu ao longo da vida e em diferentes contextos, podendo, deste modo, obter uma equivalência escolar ao 9.º ano. Considerando o perfil laboral da empresa, a AXA decidiu facilitar esta oportunidade a todas as pessoas da empresa com escolaridade inferior ao 9.º ano. Em 2007, aderiram 20 Colaboradores que adquiriram a certificação neste nível de escolaridade. No total, já foram certificadas 44 pessoas. Ao abrigo da iniciativa do Governo “Novas Oportunidades”, a AXA, já em 2008, alargou o RVCC ao 12.º ano de escolaridade.
O que dizem os Colaboradores – Programa RVCC “A Formação veio ter comigo a perguntar se eu queria fazer a certificação do 9.º ano. Aceitei logo. Para mim, a nível pessoal, foi muito importante e muito útil. Acho que também é uma mais-valia para a empresa. As minhas perspectivas melhoraram, sem dúvida, e até calhou nessa altura ser convidado para ir para outro departamento. Ainda estou a pensar obter o certificado do 12.º ano. Gostava muito de prosseguir os estudos. Não tenho é neste momento muita disponibilidade. Mas ainda estou a equacionar”.
Jaime Domingos Logística, com certificação do 9.ºano 54
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
“Fui convidada pela Formação, foram ver quem não tinha o 12.º ano e convidaram vários colegas, muitos aceitaram. Gostei muito da ideia e aderi imediatamente. Deixei de estudar há 40 anos, tinha 15 anos na altura. Esta experiência valoriza o meu ego. Com esta formação vamos reviver a nossa história de vida, que está muitas vezes dentro de uma gaveta. Para mim, este certificado representa uma regalia social e contratual”.
Maria Natividade Alho Recursos Humanos, a fazer certificação do 12.ºano
Benefícios sociais Na AXA, o vencimento dos Colaboradores não termina na folha de salário mensal. Para além da atribuição de um prémio anual em função do desempenho individual e colectivo, os Colaboradores também usufruem de um pacote alargado de benefícios sociais. Para todos os colaboradores, independentemente do tipo de contrato e da antiguidade na empresa, a AXA oferece: - Descontos em seguros próprios de 70%, no caso de primeiro automóvel; - Seguro de saúde extensível ao agregado familiar; - Subsídio de funeral; - Check-up que contempla exames que vão para além dos que são obrigatórios pelo Contrato Colectivo de Trabalho; - Assessoria jurídica, de apoio, esclarecimento de dúvidas e informação. Os colaboradores com contrato efectivo e a trabalhar há mais de dois anos na AXA, usufruem, adicionalmente, do seguinte pacote de regalias: - Seguro de educação para garantir, em caso de morte de um Colaborador no activo, uma renda mensal com vista a subsidiar os estudos dos filhos até aos 18 anos, até 250 euros mensais; - Complemento de reforma por invalidez; - Subsídio de infantário, que permite apoiar 25% dos custos da mensalidade por cada filho até aos cinco anos, inclusive; - Apoio à educação dos filhos até aos 25 anos, para a compra de livros, atingindo um máximo de 78 euros no caso do ensino universitário; - Empréstimos em situações de doença e urgência do agregado familiar até 10.000 euros; - Empréstimo para aquisição de passes sociais semestrais ou anuais, como incentivo à utilização dos transportes públicos; - Prémio de antiguidade para os Colaboradores que completem 30 anos de trabalho na empresa, correspondendo a 100% do vencimento mensal. Todos os colaboradores dispõem de um manual, com a descrição detalhada de cada benefício. Em 2007, o custo directo total da AXA com os benefícios sociais foi de 724.540 euros.
Pela igualdade de oportunidades As pessoas que integram as nossas equipas são o nosso activo fundamental e o nosso factor de diferenciação. Por isso, privilegiamos uma contratação com base exclusiva em critérios de capacidades e perfis, assegurando a igualdade de oportunidades, a não discriminação e a promoção da diversidade. O programa horário flexível e o tele-trabalho são exemplos de como atendemos à pluralidade das características dos nossos Colaboradores. Também a política de igualdade de vencimento entre géneros nas mesmas categorias de funções é para a AXA a única política possível. O reconhecimento da AXA com a menção honrosa do Prémio “Igualdade é Qualidade”, pela Comissão para a Igualdade do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, no início de 2007, deixou-nos, por isso, muito satisfeitos. 55
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
LA1 - Colaboradores por género - 2007 Total: 956
LA13 - Colaboradores por categoria e género - 2007 Total: 956
Dirigentes 52,6%
Equipas de Direcção
47,4%
Feminino
secretariado
Masculino Gestores de equipa Técnicos informáticos Comerciais Técnicos Feminino 453 Masculino 503
0
50
100
150
200
250
300
350
Nº DE COLABORADORES COM DEFICIÊNCIA: 7
LA 14
LA 14 Colaboradores por categoria e faixa etária
N.º total de Colaboradores
Directores
Equipas de direcção
Secretariado
Gestores de equipa
Técnicos informáticos
Comerciais
Técnicos
56
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Salário base mínimo dos Colaboradores (categoria funcional/género)
2007 956 < 30
0
30 a 50
4
> 50
1
< 30
0
30 a 50
30
> 50
18
< 30
0
30 a 50
10
> 50
5
< 30
2
30 a 50
41
> 50
27
< 30
5
30 a 50
36
> 50
6
< 30
5
30 a 50
95
> 50
36
< 30
54
30 a 50
318
> 50
263
2007
N.º total de Colaboradores
956 F
2.250,99 €
M
2.250,99 €
F
1.541,83 €
Equipas de direcção
M
1.541,83 €
F
1.036,66 €
Secretariado
M
1.036,66 €
F
1.112,83 €
Gestores de equipa
M
1.112,83 €
F
1.036,66 €
M
1.036,66 €
F
706,27 €
M
706,27 €
F
706,27 €
M
706,27 €
Directores
Técnicos informáticos
Comerciais
Técnicos
LA2 - Colaboradores / TAXA DE ROTATIVIDADE POR FAIXA ETÁRIA - 2007 Total: 52
< 30 anos
LA2 - Colaboradores / SAÍDAS POR género - 2007 Total: 52
> 50 anos
Masculino
29%
50%
27%
Feminino
30 a 50 anos
50%
44%
Taxa de Rotatividade: 4,1%
LA2 - Colaboradores/ CONTRATAÇÕES POR FAIXA ETÁRIA - 2007 Total: 38
LA2 - Colaboradores / CONTRATAÇÕES POR género - 2007 Total: 38
< 30 anos 26%
Feminino
Masculino
34%
66%
30 - 50 anos 74%
LA2 Motivo das saídas, por género
Mulheres
Antecipação de cessação do contrato a termo
3
5
Cessação do contrato a termo
1
6
Demitido por iniciativa do Colaborador
6
3
Demitido por mútuo acordo
2
0
Licença sem vencimento
1
2
Morte (activo)
0
1
Pré-reformado
5
1
Reformado por invalidez
1
1
Reformado por velhice
2
1
Transferência de companhia Total
57
Homens
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
5
6
26
26
A remuneração do Conselho Executivo é estruturada de forma a recompensar o desempenho, a nível individual e colectivo (no contexto local e em relação ao Grupo), a curto, médio e longo prazo. A remuneração compreende uma parte fixa e uma parte variável. A componente fixa posiciona-se no quartil inferior do mercado. A componente variável está dependente dos resultados globais da AXA, do desempenho local e da concretização dos objectivos individuais. Está prevista que a parte variável tenha o maior peso na remuneração global anual, de modo que, no caso da concretização positiva dos objectivos fixados, o nível de remuneração dos executivos da AXA coloca-os no terceiro ou quarto quartil do mercado de referência. Análise da remuneração (%)
CONSELHO EXECUTIVO
19%
38%
9% 34% Fixo
Médio prazo
Curto prazo
Longo prazo
ZELAR PELA SAÚDE E BEM-ESTAR NO LOCAL DE TRABALHO A AXA está permanentemente atenta a todo o tipo de questões associadas à qualidade do ambiente de trabalho, procurando efectuar as melhorias necessárias nos equipamentos de trabalho utilizados, bem como na prevenção dos riscos. Os principais riscos avaliados, relativos ao ambiente de trabalho, dizem respeito aos riscos físicos (ambiente térmico, renovação do ar), químicos (fumos, gases e pó) e biológicos (vírus, fungos, bactérias). As actividades de Segurança e Saúde no Trabalho na AXA são da responsabilidade da Comissão de Higiene e Segurança no Trabalho (CSHT), cuja existência e respectiva função estão integradas na estrutura organizacional, envolvendo deste modo os Colaboradores da empresa. A referida Comissão opera ao nível de toda a empresa, reunindo mensalmente. Destacamos as suas principais funções: - Estabelecer condições de segurança e higiene no trabalho; - Desenvolver medidas de prevenção; - Informar os trabalhadores na área de segurança. Anualmente, são realizadas auditorias nos edifícios da AXA pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge no âmbito da segurança, higiene e saúde no trabalho. Dos aspectos analisados contam-se: - A qualidade do ar interior (concentração de gases e partículas sólidas em suspensão); - A existência de microrganismos; - O conforto térmico; - A temperatura e humidade do ar, a iluminação e os acessos de segurança. Em 2007, foram realizadas 10 avaliações que atestaram as boas condições de higiene e segurança dos nossos edifícios.
58
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Foram também efectuadas quatro análises bacteriológicas à água mineral natural disponibilizada nos nossos edifícios, cujo resultado foi positivo, não tendo sido detectada qualquer bactéria. A sensibilização dos Colaboradores é um aspecto importante para a promoção do bem-estar, da saúde e da segurança, em função da qual definimos um conjunto de acções nas quais os Colaboradores participaram, nomeadamente no âmbito da Semana do Bem-estar: - Exercícios de evacuação; - Acção de formação sobre ergonomia no posto de trabalho, com utilização de ecrã, levada a cabo nos edifícios principais de Lisboa e Porto; - Acção de formação sobre Postura Corporal, nos mesmos edifícios; - Distribuição de malas para primeiros socorros, também nos edifícios centrais.
Ginástica laboral na Semana do bem-estar
A taxa de absentismo tem vindo a reduzir ao longo dos últimos anos, apesar de ainda se manter em níveis indesejados. Em 2007, esta taxa foi inflacionada pelo número de licenças de maternidade e pelo alargamento do número de dias para licença de maternidade e paternidade que se tem vindo a verificar no regime legal. Os casos de elevado absentismo são encaminhados para o Gabinete de Serviço Social e existem ainda medidas de incentivo à redução do absentismo, como maior flexibilidade de horários, medicina preventiva no Porto e Lisboa, possibilidade de usufruir de serviços de conveniência nas instalações da empresa, entre outras.
LA7
Absentismo e acidentes 2007
N.º dias perdidos Taxa de absentismo Total horas absentismo Potencial máximo de trabalho (n.º horas) Acidentes de trabalho (n.º horas)
59
342 4,58% 51.233 1.119.411 1.771
3%
Doença (n.º horas)
28.243
55%
Outros (n.º horas)
21.209
41%
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO Ouvir os Colaboradores Na AXA queremos que os Colaboradores sintam que são ouvidos. Acreditamos que a abertura ao diálogo traz consigo outros benefícios, como o bem-estar, o empenho e a certeza de que trabalhamos em conjunto para garantir as melhores condições de sucesso, tanto dos Colaboradores como da empresa. Por isso, desenvolvemos desde 1998 o Scope Colaboradores, um inquérito de satisfação que nos permite: - Medir, comunicar e agir para posicionar a AXA como a empresa preferida dos seus Colaboradores; - Melhorar os estilos de gestão e as políticas de Recursos Humanos; - Dar voz a todos os Colaboradores; - Garantir a participação de todos na evolução da empresa, através da expressão das suas opiniões; - Assegurar a participação de todos a identificar os eixos de melhoria, a definir os planos de acção e a avaliar o seu impacto. As taxas de resposta de quase 100 % revelam que este inquérito é sentido por todos como um instrumento de diálogo e de opinião privilegiado e útil. Os resultados do diagnóstico são disponibilizados on-line no portal interno My AXA, para conhecimento de todos. A avaliação de 2007 e o respectivo plano de melhoria encontram-se na página 35.
Ouvir os Distribuidores A AXA é uma Companhia de Agentes, pelo que os Distribuidores detêm um papel muito importante para conquistar e assegurar o mercado, garantir a qualidade de serviço e contribuir de forma muito significativa para sermos a empresa preferida dos nossos Clientes. Ouvir a sua opinião reveste-se da maior importância para alcançarmos os nossos objectivos, razão pela qual também criámos para os Distribuidores um inquérito de satisfação. Também aqui se registou uma elevada taxa de adesão em 2007 (85%), o que mostra que os Distribuidores sentem que são ouvidos e que acreditam na empresa. Os resultados referentes a 2007 foram já descritos na página 38.
Portal My AXA Portugal O portal interno da AXA é a plataforma de comunicação diária, por excelência, entre a empresa e os Colaboradores. Caracteriza-se pela partilha da informação, acessibilidade e total transparência. Nele encontram-se todas as informações necessárias para os Colaboradores conhecerem melhor a cultura, a estratégia, os objectivos e os procedimentos da empresa, a saber: desde a política de recursos humanos, os benefícios sociais, o plano de formação, o código deontológico, a estratégia global da empresa, a estratégia de Desenvolvimento Sustentável, as ferramentas de trabalho, os suportes de comunicação, entre muitas outras informações. Para além disso, os Colaboradores podem aceder através da Intranet aos resultados de diversos estudos e inquéritos relevantes, como os inquéritos de satisfação nos quais participaram e os Scopes Cliente e Distribuição.
60
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
De acordo com a política de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, o portal é também usado para disponibilizar todos os serviços ao dispor dos Colaboradores, como eventos relacionados com a saúde, o bem-estar e o lazer. No final de 2006, decidiu-se uniformizar o portal, fazendo dele uma entrada única para os conteúdos locais, regionais e do Grupo. Para além de se ter tornado num instrumento de consulta quotidiana de todos os Colaboradores, o Portal contribuiu para a redução do papel e dos toners desde que foi criado, no final de 2006.
O NOSSO CONTRIBUTO PARA A COMUNIDADE Combater a exclusão, melhorar as condições de vida da população, apoiar a educação e a cultura são aspectos fundamentais do Desenvolvimento Sustentável que consideramos parte integrante da nossa responsabilidade. O compromisso social da AXA junto da comunidade tem expressão máxima na Fundação AXA Corações em Acção, com o seu numeroso corpo de voluntários, mas também prosseguimos uma política de mecenato e apoio em áreas que necessitam de expansão.
Fundação AXA Corações em Acção Cerca de 30% dos Colaboradores da AXA são voluntários da Fundação, a qual inclui ainda parceiros, familiares e amigos, num total de 849 voluntários que formam o batalhão de energia humana da instituição. Este elevado número é revelador da dedicação e generosidade oferecida pelos participantes. Criada em 1998, a Fundação tem como missão o apoio e promoção do voluntariado, como forma de contribuir para o bem-estar das populações mais carenciadas. A relevância do seu contributo levou, em 2007, a que a Fundação fosse reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social, um acontecimento único para uma Fundação que se apoia quase exclusivamente no voluntariado. A Fundação rege-se pelo princípio de que a empresa concede o apoio logístico e financeiro das acções e os Colaboradores voluntários doam os seus talentos e competências, a sua energia e tempo pessoal. No entanto, existem alguns contextos em que os Colaboradores dedicam horas do tempo laboral ao projecto. É o caso das secretárias-gerais da Fundação que, entre 2001 e 2007, estiveram dedicadas a 100% à Fundação, não se tratando de trabalho voluntário neste caso. Os restantes membros dos órgãos sociais também dedicaram tempo durante o horário de trabalho para participar em reuniões ou na co-organização de acções (também não contabilizado como voluntariado).
horas de trabalho
Participações em acções
2006
2007
2006
2007
9189
10514
1460
2109
Acções
Voluntários
Instituições apoiadas
2006
2007
2006
2007
2006
2007
766
849
260
288
46
55
Mais informação em www.axa.pt - Relatório e Contas 2007 da Fundação AXA Corações em Acção
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
“Os Colaboradores sempre foram considerados a pedra basilar e a energia que faz mover a Fundação. A eles e elas se deve o sucesso alcançado e as metas atingidas, em especial o reconhecimento como IPSS”. Marisa Aguiar, Secretária-Geral da Fundação AXA Corações em Acção de 2005 a Dezembro de 2007
Em dez anos de trabalho, como descreve o caminho traçado pela Fundação? Depois do Grupo AXA ter dado os primeiros passos com um programa de mecenato social em 1990 em França, a Fundação AXA Corações em Acção nasceu em 1998 com o propósito de potenciar o dever e a vontade de cidadania dos nossos Colaboradores junto da comunidade. Fomos pioneiros, somos a primeira Fundação reconhecida como IPSS em Portugal cujo capital é unicamente humano, consubstanciado no voluntariado. Como foi a adesão dos Colaboradores ao voluntariado? Os Colaboradores sempre foram considerados a pedra basilar e a energia que faz mover a Fundação. A eles e elas se deve o sucesso alcançado e as metas atingidas, em especial o reconhecimento como IPSS. Também foram os responsáveis pelo crescimento do corpo de voluntariado, ao difundir as actividades realizadas. Assumiram igualmente um papel activo no lançamento e dinamização das acções. Algumas das actividades mostraram-se muito interessantes para os voluntários, em especial as que puxaram pela criatividade, permitindo implementar novas ideias e descobrir verdadeiros talentos. Que potencial ainda existe, têm metas estabelecidas para “conquistar” voluntários dentro da empresa? Na Fundação, sempre fomos exigentes connosco próprios, tendo objectivos estabelecidos em cada ano. Um deles era o de trazer mais voluntários até nós, de forma a adquirirmos competências o mais diversificadas possível, para que as causas apoiadas pudessem ganhar outra dimensão, a nível qualitativo e quantitativo. Por outro lado, uma das estratégias que resultou bem foi o tempo investido a criar laços entre nós, as instituições e os respectivos utentes. Sempre gostei muito de aplicar ao processo de fidelização do voluntariado a sabedoria da raposa de Saint-Exupery em O Principezinho: “(…) se tu me cativas, a minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. (…) Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos (…)”.
A política de intervenção da Fundação Para escolher as áreas de intervenção na comunidade, a Fundação AXA inspirou-se nas boas práticas realizadas pelo Grupo – AXA Atout Coeur – após análise da sua relevância e adequação às necessidades portuguesas. No estatuto, ficaram assim definidos os campos de acção prioritários: crianças, idosos, pessoas portadoras de deficiência, pessoas portadoras de VIH, sem-abrigo e toxicodependentes. Elabora-se, anualmente, um plano de acções regulares (ex. dádivas de sangue, participações em eventos desportivos solidários), passível de ser complementado com acções pontuais, que podem ser sugeridas pelos voluntários e são aprovadas em reunião de Conselho de Administração da Fundação, de acordo com critérios relacionados com disponibilidade do orçamento e meios.
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
O que dizem os Colaboradores - Voluntariado <<Acho fundamental a AXA dar esta oportunidade às pessoas de darem o seu tempo para participar na sociedade. “Facilita” o caminho para enfrentarmos e nos responsabilizarmos pelos problemas de risco, de exclusão social, toxicodependência etc.. Desde 2000 que sou voluntária e o mais importante em sê-lo … é difícil de explicar, é a partilha e o amor. O que custa mais a dar é o tempo. É mais fácil participar dando dinheiro. Mas no final vemos que conseguimos arranjar tempo para estas iniciativas, é deixar de jantar fora uma vez por mês, de ir a qualquer lado. O mais importante é estarmos lá, olhar nos olhos, contactar com as pessoas, para sorrirmos, conhecer as histórias>>.
Elisabete Messias Gestora Private, voluntária
Destacamos aqui três acções de relevo da Fundação AXA Corações em Acção: - Rondas pelos Sem-Abrigo da Legião da Boa Vontade Tratou-se de um trabalho intensivo de 81 voluntários, dividido ao longo do ano em 43 rondas, entre Lisboa e Porto, com uma duração de cerca de 6 horas por voluntário em cada ronda, noite e madrugada dentro, totalizando 1330 horas de voluntariado. Trata-se um trabalho muito meritório, pois para além da distribuição de comida e roupa, há um contacto humano e um trabalho social que é muito importante. - Venda de livros para o Berço da Caridade – Obra de Frei Gil Esta acção partiu da criação e impressão de livros infantis de receitas culinária, cuja venda promovida pelos voluntários permitiu a angariação de 12.000 euros para esta instituição que acolhe crianças. Este valor foi destinado à construção de uma nova casa de acolhimento que permite juntar as crianças (muitas vezes irmãos) que antes estavam em casas separadas. - Pinturas e remodelação no Hospital Pediátrico Dona Estefânia Alfas e Conselho Executivo dedicaram um sábado a dar cor e vida ao laboratório de recolha de sangue do hospital pediátrico. No total, a Fundação AXA investiu 75.352,37 euros nas suas acções, em 2007. Mais informação em www.axa.pt - Relatório e Contas 2007 da Fundação AXA Corações em Acção
Alfas e Conselho Executivo pintam a ala de recolha de sangue do Hospital Dona Estefânia
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Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Ronda nocturna pelos sem-abrigo da Legião da Boa-Vontade
A opinião das instituições apoiadas “No caso do Programa Ronda da Caridade, de apoio ao sem-abrigo, da Legião da Boa Vontade, o apoio dos voluntários da AXA tem sido importante. O apoio que nos é dado pela Fundação permite-nos colmatar algumas lacunas que surgem no decorrer do desenvolvimento dos nossos programas sócio-educativos, com eficiência. A pontualidade e a noção total de responsabilidade, por parte dos voluntários da AXA, faz com que este trabalho de parceria, no Porto, se mantenha e que possamos traçar novas metas a serem concretizadas num futuro próximo”.
Orlanda Silva Legião da Boa Vontade
A opinião das instituições apoiadas “A Fundação AXA Corações em Acção é um parceiro institucional do Espaço T; todos ou quase todos os projectos por nós desenvolvidos foram de alguma forma apoiados pela Fundação. Podemos até dizer que fomos criando relações de amizade e de cumplicidade com cada equipa. Assim, pelo facto de termos excelentes relações com a Fundação AXA Corações em Acção, passamos a ser também Clientes AXA, pois consideramos importante que a nossa seguradora seja uma empresa com a qual nos identificamos e mantemos boas relações“.
Cláudia Oliveira Espaço T, Associação Para o apoio à Integração Social e Comunitária
A opinião das instituições apoiadas <<No nosso dia-a-dia deparamo-nos com diversos obstáculos e dificuldades e a AXA tem sido sempre um grande apoio, em especial no que concerne a proporcionar às nossas crianças e jovens iniciativas em datas festivas que, de outra forma, seria difícil de conseguir. É uma Fundação que tem sido para nós uma mais-valia na dinamização que proporciona ao quotidiano da instituição. Gostava de referir que "os Corações em Acção" têm sido de facto uns grandes corações, com uma grande abertura e muito calor humano... Têm sido para nós como uma parte da nossa grande família e isso reflecte-se nas nossas crianças, pois acolhem-nos com alegria e muito carinho>>.
Jacinta Silva Obra do Padre Grilo 64
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
“Este é o nosso grande e primeiro desafio: ter um papel mais interventor na sociedade.”
Conceição Palha Presidente da Fundação AXA Corações em Acção desde 1 de Janeiro de 2008
Agora, reconhecida como IPSS, quais são os grandes desafios da Fundação? Ser hoje uma Instituição Particular de Solidariedade Social significa para a Fundação uma maior responsabilização, através de respostas concretas de acção social, junto dos mais necessitados. Este é o nosso grande e primeiro desafio: ter um papel mais interventor na sociedade, agindo de forma muito objectiva, para que as grandes desigualdades, que tendem a aumentar de forma tão assustadora, sejam minoradas. Traçámos para os próximos dois anos uma nova estratégia e definimos para 2008 objectivos muito ambiciosos suportados em duas grandes realidades portuguesas, com as quais fomos contactar de perto: o Banco Alimentar contra a Fome e a Fundação do Gil. A inclusão social de crianças carenciadas ou desprotegidas será o nosso grande foco, porque acreditamos que apoiar causas com crianças é ajudar a construir o futuro de um país. Mas, sabemos que o sucesso da nossa intervenção passa pelo empenho responsável dos nossos voluntários. Por isso, o novo projecto da Fundação AXA Corações em Acção iniciou-se com a criação do Banco de Tempo dos Corações AXA, um instrumento precioso na mobilização de todo o voluntariado. Há algo de diferenciador que distinga a Fundação AXA de outras fundações? O facto de a AXA estar no pódio não apenas pelas suas performances técnicas, comerciais e financeiras, mas também por ser uma referência pela ética do seu comportamento é algo de diferenciador que se transpõe também para a Fundação AXA Corações em Acção, enquanto expressão viva dessa responsabilidade social.
Mecenato: ajudar a comunidade a concretizar O mecenato e o patrocínio a instituições e actividades de diversas áreas, desde a cultura ao ambiente, constituem outra faceta do contributo social da AXA. Deste modo, ajudamos na realização de eventos e acções importantes para o desenvolvimento da comunidade. O maior volume de investimento, no ano de 2007, no valor de 250 mil euros, foi dirigido à Orquestra Nacional do Porto, da qual a AXA se tornou Mecenas. Integrando a Casa da Música, a orquestra de 94 instrumentistas tem capacidade para executar todo o reportório sinfónico, desde o classicismo até ao século XXI.
2007 – AXA apoiou as seguintes áreas Cultural: 6 acções | 253.000 € Social: 5 acções | 13.000 € Ambiental: 1 acção | 400 € Desportiva: 34 acções | 653.000 € Outras: 7 acções | 7.000 € 65
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
indicadores de desempenho social Indicadores de Desempenho Social Indicadores de Desempenho Social de Práticas Laborais e Trabalho Condigno Tipo
Indicador
Descrição
Existência
Aspecto: Emprego Discrimine a mão-de-obra total, por tipo de emprego, E
LA1
por contrato de trabalho e por região.
Pág. 49
Discrimine o número total de funcionários e respectiva taxa de rotatividade, por faixa etária, por género e por E
LA2
região.
Pág. 49, 57
Benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro que não são concedidos a funcionários C
LA3
temporários ou a tempo parcial.
Pág. 55
Aspecto: Relações entre Funcionários e Administração 100% dos Colaboradores são abrangidos pelo E
LA4
Funcionários abrangidos por acordos de negociação
Acordo Colectivo: Contrato Colectivo de Trabalho da
colectiva.
Actividade Seguradora Não existe nenhum prazo mínimo de notificação definido. No caso de alterações mais profundas há o envolvimento dos Colaboradores alinhados com o timing da gestão da mudança. A AXA também
E
LA5
Prazos mínimos para aviso prévio em relação a
assegura o diálogo com os Órgãos Representativos dos
mudanças operacionais, incluindo se essa questão é
Colaboradores, no sentido de serem informados previa-
mencionada nos acordos de negociação colectiva.
mente à comunicação das mudanças, nos termos do CCT.
Aspecto: Segurança e Saúde no Trabalho Percentagem da totalidade da mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre C
LA6
programas de segurança e saúde ocupacional.
Percentagem de empregados envolvidos: 25%.
Percentagens de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o E
LA7
trabalho, por região.
Pág. 59
Programas de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco, em curso, para garantir assistência aos funcionários, às suas famílias ou aos E
LA8
C
LA9
membros da comunidade afectados por doenças graves.
Pág. 51, 52, 58-59
Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos.
E = Indicador essencial C = Indicador complementar
66
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Pág. 58
Aspecto: Formação e Educação Média de horas de formação, por ano, por funcionário, E
LA10
discriminadas por categoria de funcionário.
pág. 52
Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de C
LA11
carreira.
Pág. 52-55
Percentagem de funcionários que recebem, regularmente, análises de desempenho e de desenvolvimento C
LA12
da carreira.
Pág. 25, 53
Aspecto: Diversidade e Igualdade de Oportunidades Composição dos órgãos de governança e discriminação dos funcionários por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros indicadores de E
LA13
diversidade.
pág. 12, 56
Rácio do salário-base de homens e mulheres, por E
LA14
categoria.
pág. 56
Indicadores de Desempenho Social: Direitos Humanos Tipo
Indicador
Descrição
Existência
Aspecto: Práticas de Investimento e de Aquisições Percentagem e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram submetidos a análise referentes aos E
HR1
direitos humanos.
Pág. 33, 40-41, 43
E
HR2
Fornecedores submetidos a avaliações de direitos humanos.
Pág. 41
C
HR3
Horas de formação - direitos humanos.
Inexistente.
E
HR4
Casos de discriminação e acções tomadas.
Aspecto: Não-discriminação Não se verificou.
Aspecto: Liberdade de Associação e Acordo de Negociação Colectiva Princípio consagrado na Constituição Portuguesa. Em matéria de contratação colectiva, a AXA está sujeita ao Acordo Colectivo de Trabalho da E
HR5
Livre exercício da liberdade de associação.
Actividade Seguradora.
Aspecto: Trabalho Infantil Não se verificou. Trata-se de um princípio consagrado na Constituição Portuguesa. Na contratação dos Fornecedores a AXA prevê uma cláusula referente a este E
HR6
Ocorrência de trabalho infantil.
princípio.
Aspecto: Trabalho Forçado e Escravo Não se verificou. Trata-se de um princípio consagrado na Constituição Portuguesa. Na contratação dos Fornecedores a AXA prevê uma cláusula referente a este E
HR7
Ocorrência de trabalho forçado ou escravo.
princípio.
Aspecto: Práticas de Segurança C
HR8
Pessoal de segurança com formação em direitos humanos.
C
HR9
Violação dos direitos dos povos indígenas.
Inexistente.
Aspecto: Direitos dos Indígenas
E = Indicador essencial C = Indicador complementar
67
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Contexto inexistente para a AXA Portugal.
Indicadores de Desempenho Social: Sociedade Tipo
Indicador
Descrição
Existência
Aspecto: Comunidade Natureza, âmbito e eficácia de programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas E
SO1
comunidades, incluindo a entrada, operação e saída.
Não determinado.
Aspecto: Corrupção E
SO2
Análise de riscos para prevenir a corrupção.
Pag. 21, 26, 46
Percentagem de funcionários que tenham efectuado formação nas políticas e práticas de anti-corrupção da E
SO3
organização.
Pág. 21
E
SO4
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção.
Não se verificaram casos de corrupção.
Aspecto: Políticas Públicas As nossas relações institucionais resumem-se a entidades públicas e corporativas, respectivamente, de tutela e sector de negócio (Instituto de Seguros de Portugal; APS - Associação Portuguesa de Seguradoras). No nosso Código Deontológico estabelece-se regras de conduta nas relações entre a AXA e os orgãos E
SO5
Participação na elaboração de políticas públicas e lobbies.
governamentais.
Valor total das contribuições financeiras ou em espécie a C
SO6
partidos políticos, políticos ou a instituições relacionadas,
Não realizámos qualquer tipo de contribuição financeira
discriminadas por país.
ou em espécie para estas entidades.
Aspecto: Concorrência Desleal Número total de acções judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas de monopólio, bem como os C
SO7
seus resultados.
Não se verificou.
E
SO8
Multas e sanções não-monetárias.
Aspecto: Conformidade
E = Indicador essencial C = Indicador complementar
68
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Não se verificou.
Indicadores de Desempenho Social - Responsabilidade pelo produto Tipo
Indicador
Descrição
Existência
Aspecto: Saúde e Segurança do Cliente Indique os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactos de saúde e segurança são avaliados com o
E
PR1
objectivo de efectuar melhorias, bem como a percentagem
Os produtos e serviços da AXA não oferecem
das principais categorias de produtos e serviços sujeitas
impactos directos de relevo sobre a saúde e a
a tais procedimentos.
segurança dos seus clientes.
Refira o número total de incidentes resultantes da nãoconformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactos, na saúde e segurança, dos produtos e serviços durante o respectivo ciclo de vida, C
PR2
discriminado por tipo de resultado.
Não se verificou (relacionado com o PR1).
Aspecto: Rotulagem de Produtos e Serviços
E
PR3
Indique o tipo de procedimentos para informação e
As condições gerais e especiais dos produtos, bem
rotulagem dos produtos e serviços, bem como a per-
como os folhetos informativos e publicitários são pre-
centagem dos principais produtos e serviços sujeitos a
viamente validados pelo Departamento
tais requisitos.
Jurídico.
Número total de casos de não-conformidade com regulamentos/códigos voluntários relacionados com informações e rotulagem de produtos e serviços, C
PR4
discriminados por tipo de resultado.
Não se verificou.
Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que meçam a satisfaC
PR5
ção do cliente.
Pág. 37
Aspecto: Comunicações de Marketing Temos por objectivo o cumprimento na integra de to-
E
PR6
Programas de adesão a leis, normas e códigos voluntários
das as disposições legais e regulamentares aplicáveis
relacionados com comunicações de marketing, incluindo
a este sector de negócio, pelo que intervimos directa-
publicidade, promoção e patrocínio.
mente.
Indique o número total de incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos volun-
C
PR7
tários relativos a comunicações de marketing, incluindo
Intervimos na adequação regulamentar de 2 casos, de-
publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por
pois de solicitada a análise pelo Departamento de Su-
tipo de resultado.
pervisão do sector de negócio.
Aspecto: Privacidade do Cliente Reclamações relativas a violação da privacidade de C
PR8
clientes.
Não se verificou.
Aspecto: Conformidade O número de processos de contra-ordenações, Indique o número total de multas e sanções E
PR9
com a actividade de sinistros Acidentes de Trabalho (7),
de leis e regulamentos.
Automóveis (2) e com o Livro de reclamações (2).
E = Indicador essencial C = Indicador complementar
69
durante o ano de 2007 foram 11 e estão relacionadas
não-monetárias relacionadas com o não cumprimento
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Através da sua oferta, os seguros podem promover e apoiar actividades benéficas para o ambiente. Em 2007, a AXA desenvolveu produtos especialmente vocacionados para as energias renováveis.
70
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
O NOSSO DESEMPENHO AMBIENTAL Enquanto especialistas de Protecção Financeira e prevenção de riscos, as questões relacionadas com as mudanças climáticas, a biodiversidade ou a sobre-exploração dos recursos naturais assumem para nós particular relevo. A implicação da AXA nesta matéria é a dois níveis: por um lado, reduzir a pegada ecológica decorrente da sua própria actividade local, por outro, promover junto das suas partes interessadas serviços e medidas que estimulem um melhor desempenho ambiental. UM SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL PARA O GRUPO Para reduzir o impacto da sua actividade no ambiente, o Grupo AXA tem em curso a implementação de um sistema de gestão ambiental para todas as suas entidades, tendo em vista a mobilização dos Colaboradores em torno de uma cultura comum de protecção ambiental e que responda de forma eficiente às exigências legais e às expectativas dos investidores e analistas. Neste âmbito, está previsto até 2009 um plano de acção prioritário específico, já em curso em alguns países, entre os quais Portugal, com os seguintes objectivos: - consumo de água (FTE*): reduzir em 5% - emissões de CO2, relacionado com as deslocações (FTE*): reduzir em 5% - consumo de energia: electricidade, gás (FTE*): reduzir em 5% - consumo de papel (FTE*): reduzir em 2,5% * n.º Colaboradores + n.º pessoal externo (inclui todas as pessoas que trabalham nas nossas instalações); medido em FTE (full time equivalent), que entra em linha de conta com o absentismo e carga horária
A estes objectivos prioritários junta-se um outro campo de acção: a gestão mais eficiente dos resíduos electrónicos, em linha de conta com a Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho da União Europeia sobre os Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (REEE).
Adesão do Grupo a iniciativas para a sustentabilidade ambiental O Grupo AXA apoia a Carbon Disclosure Project, do qual é parceiro oficial desde 2003. Esta iniciativa é conduzida por 315 investidores institucionais (que em conjunto gerem mais de 41 mil milhões de dólares em fundos) para sensibilizar outros investidores e empresas para as ameaças e oportunidades relacionadas com as alterações climáticas. Do mesmo modo, como atrás já foi referido, a AXA é membro activo do UNEP FI (United Nations Environment Programme Department Finance Initiative) – iniciativa das Nações Unidas e do sector segurador para estudar o impacto dos seguros na sustentabilidade, no qual assume, actualmente, a co-presidência, que estuda, entre outros aspectos, o contributo dos seguros para a sustentabilidade ambiental.
AXA PORTUGAL – PRÁTICAS EXEMPLARES DENTRO DO GRUPO Em Portugal, a AXA está a conseguir um nível de desempenho na redução da sua pegada ecológica de destaque no Grupo, fruto do plano de acção que implementou e da forte mobilização de todos os Colaboradores. AXA Verde foi o nome dado ao projecto desenvolvido para tornar a nossa empresa ambientalmente responsável, o qual resultou na adopção de diversas práticas ambientais, que hoje fazem parte do nosso dia-a-dia. O projecto teve como ponto de partida, naturalmente, a sensibilização dos Colaboradores.
71
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Sensibilizar internamente para o ambiente As acções de sensibilização levadas a cabo no âmbito da AXA Verde incidem na divulgação das boas práticas ambientais e de informações relevantes sobre a urgência da mudança de hábitos. Em 2007, a acção de sensibilização passou por uma campanha de mensagens de correio electrónico e de cartazes distribuídos pela empresa, a lembrar os gestos simples que cada um pode adoptar e os benefícios que representam para a sustentabilidade ambiental do planeta.
Esta sensibilização incidiu, não só, numa promoção de boas práticas no contexto laboral, mas também ao nível pessoal, no dia-a-dia dos Colaboradores. Foi incentivada, nomeadamente, a recolha e o armazenamento de pilhas usadas em depósitos colocados na empresa, que são posteriormente recolhidas por um fornecedor especializado, o Ecopilhas. Em 2007, foi assim possível recolher 115 kg de pilhas.
Medidas implementadas no âmbito do projecto AXA Verde Encaminhar os resíduos Na AXA, os resíduos são depositados em ecopontos nos locais de trabalho. A sua recolha é efectuada por um fornecedor contratado que lhes dá o devido encaminhamento.
EN22 Resíduos recolhidos (plástico e vidro)
2007 kg
Lisboa
120,5
Porto
120
72
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Diminuir o uso de papel Em 2007, o consumo de papel por Colaborador registou uma redução notável de 47% face a 2006, graças à adopção de um conjunto de medidas: - Consciencialização interna através de campanhas de comunicação; - Avanço das tecnologias com o uso cada vez mais frequente de ferramentas electrónicas, como o right fax e a gestão documental. Em relação a esta última, a adopção de um fluxo de gestão electrónica dos documentos recebidos pelos Clientes permitiu uma redução do consumo de papel, diminuindo o volume de fotocópias, ao mesmo tempo que ajudou a melhorar o serviço ao Cliente; - Configuração das impressoras para frente/verso, para um uso mais racional do papel.
O que dizem os Colaboradores - Gestão Documental Electrónica “A digitalização descentralizada vem contribuir decisivamente não só para a eficácia no trabalho diário dos nossos Colaboradores, como para o índice de satisfação dos Clientes. Iniciámos o caminho na busca da excelência do serviço ao Cliente e esta é, sem dúvida, uma ferramenta que vem contribuir para esse objectivo”.
Filipe Matildes Rede Espaços Comerciais
Paralelamente, a AXA decidiu vender o papel usado para reciclagem, num total de 44 toneladas, o que gerou uma receita de 3.114,87 euros em 2007. Consumir menos energia Também o consumo de energia registou uma redução de 6% por Colaborador em 2007, face ao ano precedente, devido às seguintes acções: - Mudança de escritórios em Lisboa, com a passagem dos Colaboradores para um novo edifício, com um sistema de iluminação mais moderno e mais eficiente. Para além disso, a organização do espaço resultou numa maior concentração dos Colaboradores na mesma área de trabalho, o que levou a uma maior racionalização de consumos. No Porto, também está prevista a remodelação das instalações, tornando-as mais modernas e amigas do ambiente; - Consciencialização dos Colaboradores para evitar gastos desnecessários de electricidade; - Introdução de algumas medidas simples para controlar gastos desnecessários de electricidade. Exemplo: ronda efectuada ao final do dia pelos seguranças dos nossos edifícios centrais, que desligam luzes e aparelhos de ar condicionado que tenham ficado ligados por esquecimento. - Criação de um mapa de registo, no qual são introduzidas as medições diárias do consumo de electricidade por parte da equipa de segurança e que permite monitorizar os gastos e avaliar medidas de melhoria.
73
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Síntese dos consumos da AXA
EN8 Consumo água Consumo água (m ) 3
Consumo água / Colaborador (m3)*
2006
2007
Evolução
15.353
17.383
13,20%
10
11
10,30%
EN3 Consumo energia Consumo energia (kwh)
2006
2007
Evolução
4.821.449
4.654.802
-3,50%
3.139
2.953
-5,90%
Consumo energia/Colaborador (kwh)*
EN1 2006
2007
Evolução
Consumo papel (ton)
Consumo papel
166
90
-45,70%
Consumo papel/Colaborador (ton)*
0,11
0,06
-47,00%
* n.º Colaboradores + n.º pessoal externo (inclui todas as pessoas que trabalham nas nossas instalações); medido em FTE (full time equivalent), que entra em linha de conta com o absentismo e carga horária.
Das 90 toneladas de papel consumido, 52 dizem respeito a papel reciclado, o que equivale a 58,1% do total consumido. Tendo em conta que a redução do consumo de água é uma prioridade à escala mundial, a AXA tem como objectivo implementar, durante 2008, medidas que permitam também, neste aspecto, uma racionalização cada vez melhor dos gastos.
Reduzir as emissões CO2 As emissões com gases de efeito de estufa decorrem, na actividade da AXA, fundamentalmente das deslocações profissionais dos Colaboradores (viagens de automóvel, de comboio ou de avião). A AXA, para diminuir as emissões de CO2 e, ao mesmo tempo, os custos das deslocações, introduziu uma nova política que consiste em privilegiar a utilização de vídeo e teleconferências em detrimento das deslocações (sobretudo entre as delegações centrais, Porto-Lisboa). Paralelamente, e com o objectivo de vir a delinear acções de melhoria nesta área, efectuámos, no âmbito do reporting ambiental do Grupo no qual participamos desde 2005, um levantamento do número de quilómetros efectuados em deslocações profissionais de comboio e avião. O aumento no número de quilómetros efectuados registado neste ano fica a dever-se, essencialmente, ao aumento dos projectos e equipas de trabalho regionais (ex: equipas IT com Marrocos e Itália e regionalização das áreas financeiras – Procurement, Risk Management e Investimentos), o que provocou um incremento das viagens efectuadas para o estrangeiro.
74
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
EN17 Deslocações profissionais
2006 Km
2007
2
Emissões C0
Km
Emissões C02
Avião
996.162
118.942
1.531.878
182.906
Comboio
187.222
19.643
283.469
29.740
1.183.384
138.584
1.815.348
212.647
Total
EN17 Deslocações casa / trabalho
2006 Km
Comboio / metro Autocarro Automóvel / moto Pé / bicicleta Total Diário Total Ano
Emissões C0
2007
2
Km
Emissões C02
12.503
1.312
11.200
1.175
4.218
786
3.498
651
20.854
3.962
22.518
4.278
1.113
0
876
0
38.688
6.060
38.092
6.105
8.550.059
1.339.171
8.418.279
1.349.198
Nota: Conversor kg CO2/ km (fonte GHH protocolol - http://www.ghgprotocol.org/calculation-tools/service-sector) Avião (medium flight): 0,12 Comboio (transit rail): 0,10 Autocarro (Diesel urban): 0,19 Automóvel (gasoline/petrol - medium): 0,19 O valor anual é calculado com base em 221 dias úteis de trabalho.
Para além destes resultados e ainda no âmbito do reporting ambiental, pretendeu-se também avaliar quais os meios de transporte utilizados pelos Colaboradores na deslocação casa-trabalho, assim como a distância percorrida. Estes dados foram apurados através de um inquérito lançado aos Colaboradores. Com esta informação, calculam-se, anualmente, as emissões de CO2 decorrentes destas deslocações.
Outras medidas de protecção ambiental - 80 computadores foram doados a instituições sociais, o que veio possibilitar a sua reutilização; - Os consumíveis informáticos são substituídos e recolhidos por Fornecedores contratados para este efeito que asseguram a sua reutilização ou reciclagem; - Desde o Verão de 2007, a revista interna da AXA é produzida em papel reciclado.
75
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
PROMOVER A SUSTENTABILIDADE ATRAVÉS DA NOSSA OFERTA A AXA pode encorajar os seus Clientes a adoptarem comportamentos ambientalmente mais responsáveis, através de produtos e serviços que possam adicionar um valor ambiental. Os primeiros passos já foram dados, com a criação de dois novos produtos:
Renovável Trata-se de um seguro para as empresas que apostam nas energias renováveis, oferecendo segurança para os novos projectos de equipamentos eólicos e solares. Garante as perdas e danos materiais verificados neste tipo de equipamentos, respondendo às diferentes fases de desenvolvimento do negócio: - Na instalação e montagem dos equipamentos, com o seguro de Todos os Riscos de Montagem/ Construção; - Na fase de exploração, com os seguros de Multi-Riscos Indústria (All Risks) e de Perdas de Exploração.
Naturinvest Este produto integra a preocupação global de preservação do ambiente, estando voltado para o investidor que não procura apenas rentabilizar os seus investimentos, mas também investir numa solução ambientalmente responsável. É uma alternativa de investimento composto por um cabaz de acções de dez empresas internacionais do sector das energias renováveis (Iberdrola, Archer-Daniels-Midland, Fortum Oyj, Scottish Southern Energy, Sharp, Ainsin Seiki, Johnson Matthey, MEMC Electronic, Vestas Wind Systems, Marubeni Corp.).
PREVENIR OS RISCOS AMBIENTAIS NA SOCIEDADE Todos os anos, os fogos florestais em Portugal provocam prejuízos materiais elevadíssimos e perdas incalculáveis do ponto de vista do património natural e humano - 53 pessoas morreram nos últimos anos em consequência de alguns fogos mais devastadores. As consequências deste flagelo são também de ordem social – inúmeras pessoas ficam sem capacidade financeira para se restabelecer, sobretudo se tivermos em conta que muitas não tinham os seus bens seguros. Para ajudar a combater este flagelo, a AXA, partindo da natureza do seu negócio – a prevenção do risco – associou-se, desde o primeiro momento, ao Movimento ECO – Empresas Contra os Fogos, uma iniciativa promovida pelo Ministério da Administração Interna e pelo Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas, com o objectivo de juntar as forças políticas, empresariais e sociais numa causa comum: proteger as florestas portuguesas. Sob o lema “Portugal sem fogos depende de todos", o Movimento ECO, hoje com mais de 50 empresas, desenvolveu uma campanha de sensibilização para os cidadãos, assente na evidência de que a maioria dos incêndios decorre de comportamentos negligentes. A campanha é divulgada nos mass media, mas a AXA e as empresas participantes comprometem-se a divulgá-la também nos seus canais e suportes de comunicação internos e externos.
76
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL Indicadores de Desempenho Ambiental Tipo
Indicador
Descrição
Existência
Aspecto: Matérias-primas E
EN1
Materiais utilizados, por peso ou por volume.
Pág. 74
Percentagem das matérias utilizadas que são E
EN2
provenientes de reciclagem.
Pág. 74
Aspecto: Energia Consumo directo de energia, discriminado por fonte E
EN3
de energia primária.
Pág. 74
No que respeita à electricidade consumida pela AXA, esta é fornecida E
EN4
Consumo indirecto de energia, discriminado por fonte
pela EDP, pelo que desconhecemos que percentagem provém de fontes
primária.
renováveis ou não renováveis.
Total de poupança de energia devido a melhorias na C
EN5
conservação e na eficiência.
Pág. 73
Iniciativa para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis e reduções no consumo de energia em resultado dessas C
EN6
iniciativas.
Pág. 20, 75-76
Iniciativas para reduzir o consumo indirecto de energia e C
EN7
reduções alcançadas.
Pág. 74
E
EN8
Consumo total de água, por fonte.
Pág. 74
Recursos hídricos significativamente afectados pelo
As nossas operações não afectam significativamente os recursos hídricos,
consumo de água.
porque se trata de um consumo de água doméstico, nos nossos escritórios.
Aspecto: Água
C
EN9
Os edifícios dos nossos escritórios não prevêem um sistema de reutilização de água. Consideramos, no entanto, que na actividade da Protecção C
EN10
% e volume total de água reciclada e reutilizada.
Financeira a percentagem de uso de água reutilizada não é significativa.
Aspecto: Biodiversidade Localização e dimensão dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização em áreas protegidas ou de elevado valor para a biodiversidade, ou E
EN11
adjacente às mesmas.
Não se verificou.
Descrição dos impactos significativos de actividades, produtos e serviços sobre áreas protegidas ou de elevado
Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque as nossas
E
EN12
valor para a biodiversidade.
operações não têm um impacto directo sobre a biodiversidade.
C
EN13
Habitats protegidos ou recuperados.
Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque as nossas operações não geram impactos directos em habitats naturais. O UNEP FI constituiu um grupo de trabalho para reflectir sobre as questões dos recursos naturais, em particular, a biodiversidade. No Grupo AXA ainda não há uma C
EN14
Estratégias e programas, actuais e futuros de gestão de
estratégia global nesse sentido. Mas existem acções levadas a cabo localmente. A
impactos na biodiversidade.
AXA Portugal oferece dois produtos dentro das energias renováveis. Ver pág. 76.
E = Indicador essencial C = Indicador complementar
77
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em C
EN15
áreas afectadas por operações, discriminadas por nível
Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque as nossas opera-
de risco de extinção.
ções não afectam as espécies da Lista Vermelha da IUCN.
Aspecto: Emissões, Efluentes e Resíduos Emissões totais directas e indirectas de gases com efeito
Não determinado. Para o próximo relatório iremos apurar as emissões da
EN16
de estufa, por peso.
energia adquirida.
E
EN17
Outras emissões indirectas relevantes de gases com efeito de estufa, por peso.
Pág. 74-75
C
EN18
E
Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, assim como reduções alcançadas.
Pág. 74 Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque não temos emis-
E
EN19
Substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso.
E
EN20
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas.
sões directas significativos deste tipo de gases. Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque não temos emissões directas significativos deste tipo de gases. Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque as nossas opera-
E
EN21
Descarga total de água, por qualidade e destino.
ções não geram descargas de água significativas.
Quantidade total de resíduos, por tipo e E
EN22
método de eliminação.
Pág. 72
E
EN23
Número e volume total de derrames significativas.
Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque as nossas operações não geram derrames.
Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, considerados perigosos nos termos da Convenção de Basileia – Anexos I, II, III e VIII, e C
EN24
percentagem de resíduos transportados por navio,
Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque não produzimos
a nível internacional.
este tipo de resíduos.
Identificar a dimensão, o estatuto de protecção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respectivos C
EN25
habitats, afectados de forma significativa pelas descargas
Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque as nossas opera-
de água e escoamento superficial.
ções não geram descargas de água.
Aspecto: Produtos e Serviços Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de E
EN26
produtos e serviços e o grau de redução do impacto.
Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque não produzimos produtos que tenham um impacto directo ambiental significativo. Não relevante para a actividade da Protecção Financeira, porque não fabricamos produtos e respectivas embalagens. No entanto, contabilizamos o consumo de papel e
E
EN27
Percentagem recuperada de produtos vendidos e respectivas
implementamos medidas para a sua redução, tal como referido no indicador EN1 e
embalagens, por categoria.
EN2.
Aspecto: Conformidade Montantes envolvidos no pagamento de coimas significativas e o número total de sanções não-monetárias E
EN28
por incumprimento das leis e regulamentos ambientais.
Não se verificou.
Aspecto: Transporte Impactos ambientais significativos, resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização, bem como o C
EN29
transporte de funcionários.
Pág. 74-75
Aspecto: Geral Total de custos e investimentos com a protecção ambienC
EN30
tal, por tipo.
E = Indicador essencial C = Indicador complementar
78
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Não dispomos ainda de métricas de medição, a nível contabilístico.
NÍVEL DE APLICAÇÃO GRI E SUMÁRIO DE INDICADORES Considerando o grau de aprofundamento da prestação de contas realizado neste primeiro relatório de sustentabilidade, autodeclaramos um nível C de aplicação das directrizes da GRI. Este grau de aplicação foi validado pela GRI. Pretendemos submeter o nosso próximo relatório, referente a 2008, a uma verificação de auditoria externa.
Níveis de Aplicação
C
C+
B
B+
A
A+
Auto - Declaração
Validado por entidade externa
Validado pela GRI
Conteúdo GRI
Existência
1
Estratégia e Análise
1.1
Mensagem do Presidente
Pág. 2-4
1.2
Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.
Pág. 16-22
2.
Perfil da Organização
2.1
Denominação da organização relatora.
Pág. 6
2.2
Principais marcas, produtos e/ou serviços.
Pág. 10
2.3
Estrutura operacional da organização e principais divisões, operadoras, subsidiárias e joint ventures.
Pág. 6, 10
2.4
Localização da sede social da organização.
Pág. 9-10
2.5
Número de países em que a organização opera, assim como os nomes dos países onde se encontram as principais operações ou que têm uma relevância específica para as questões da sustentabilidade, abrangidas pelo relatório. Pág. 9-10 Pág. 9-10
2.6
Tipo e natureza jurídica da propriedade.
Pág. 6, 10
Mercados abrangidos (incluindo uma análise geográfica discriminativa, os sectores abrangidos 2.7
e os tipos de Clientes/beneficiários).
Pág. 10
2.8
Dimensão da organização relatora.
Pág. 10
Principais alterações que tenham ocorrido, durante o período abrangido pelo relatório, referentes à dimensão, à 2.9 2.10
79
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
estrutura organizacional ou à estrutura accionista.
Pág. 11
Prémios recebidos durante o período abrangido pelo relatório.
Pág. 1 Pág. 12
3.
Parâmetros do Relatório Período abrangido (por ex., ano fiscal/civil) para as
3.1
informações apresentadas no relatório.
Pág. 6
3.2
Data do último relatório publicado.
Não se aplica.
3.3
Ciclo de publicação de relatórios.
Pág. 6
3.4
Contacto para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo.
Pág. 84
3.5
Processo para a definição do conteúdo do relatório.
Pág. 6
3.6
Limite do relatório (por ex.: países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, Fornecedores).
Pág. 6
3.7
Limitações específicas relativas ao âmbito e ao limite do relatório.
Não existe.
Base para a elaboração do relatório, no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações 3.8
atribuídas a serviços externos e outras entidades, passíveis de afectar significativamente a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações.
3.9
Pág. 6
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes às estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e de outras informações contidas no relatório.
Pág. 71
Explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações
3.10
existentes em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações.
Não se aplica.
Alterações significativas, em relação a relatórios anteriores,
3.11 3.12
no âmbito, limite ou métodos de medição aplicados.
Não se aplica.
Sumário do Conteúdo da GRI.
Pág. 79-82
Política e prática corrente relativa à procura de um processo
3.13
independente de garantia de fiabilidade para o relatório.
4.
Pág. 6
Governação, Compromissos e Envolvimento Estrutura de governação da organização, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com responsabilidade por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou a supervisão da organização.
4.1
Pág. 24-25
Indique se o Presidente do órgão de governação hierarquicamente mais elevado é, simultaneamente, um director 4.2
executivo (e, nesse caso, quais as suas funções no âmbito da gestão da organização e as razões para esta composição).
Pág. 24
Indique, no caso de organizações com uma estrutura de administração unitária, o número de membros do órgão de 4.3
governação hierarquicamente mais elevado que são independentes e/ou os membros não-executivos.
Pág. 24
Mecanismos que permitam a accionistas e funcionários transmitir recomendações ou orientações ao órgão de 4.4
governação hierarquicamente mais elevado.
Pág. 26, 58
Relação entre a remuneração dos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, dos directores de topo e dos executivos (incluindo acordos de tomada de decisão) e o desempenho da organização (incluindo o desempenho social e ambiental).
4.5
Pág. 58
Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado 4.6
para evitar a ocorrência de conflitos de interesse.
Pág. 24
Processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para definir a estratégia da organização relativamente às questões ligadas ao desempenho económico, ambiental e social.
4.7
Pág. 27
O desenvolvimento interno de declarações de princípios ou de missão, códigos de conduta e princípios considerados 4.8
relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como a fase de implementação.
Pág. 25-27
Processos do órgão de governação, hierarquicamente mais elevado, para supervisionar a forma como a organização efectua a identificação e a gestão do desempenho económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com as normas internacionalmente aceites, códigos de conduta e princípios.
4.9
Pág. 27-30
Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em 4.10 4.11
80
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
relação ao desempenho económico, ambiental e social.
Pág. 25
Princípio da Precaução da organização.
Pág. 16-21, 46
Cartas, princípios ou outras iniciativas, desenvolvidas externamente, de carácter económico, ambiental e social, 4.12
que a organização subscreve ou defende.
Pág. 32-33
Participação significativa em associações (tais como associações industriais) 4.13
e/ou organizações de defesa nacionais/internacionais.
Pág. 32-33, 36
4.14
Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela organização
Pág. 34
4.15
Base para a identificação e selecção das partes interessadas a serem envolvidas.
Pág. 34
Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento, 4.16
por tipo e por grupos, das partes interessadas.
Pág. 17-18, 34, 59-60
Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas 4.17
adoptadas pela organização no tratamento das mesmas, nomeadamente através dos relatórios.
Pág. 35-38
Abordagem da política de gestão – EC
Pág. 43-46
Abordagem da política de gestão – LA
Pág. 49-60
Abordagem da política de gestão – HR
Pág. 41, 56-57
Abordagem da política de gestão – SO
Pág. 61-65, 76
Abordagem da política de gestão – PR
Pág. 21, 37
Abordagem da política de gestão – EN
Pág. 71-76
Indicadores de Desempenho Económico Tipo
Indicador
Existência
E
EC1
Pág. 3, 9, 43, 63, 65
E
EC2
Pág. 3, 16, 20, 71, 74-76
E
EC3
Pág. 47
E
EC4
Não houve.
C
EC5
Pág. 47
E
EC6
Pág. 47
E
EC7
Pág. 47
E
EC8
Pág. 63, 65
C
EC9
Pág 46
Indicadores de Desempenho Social
81
E
LA1
Pág. 49
E
LA2
Pág. 49, 57
C
LA3
Pág. 55
E
LA4
Pág. 66
E
LA5
Pág. 66
C
LA6
Pág. 66
E
LA7
Pág. 59
E
LA8
Pág. 51, 52, 58-59
C
LA9
Pág. 58
E
LA10
Pág. 52
C
LA11
Pág. 52-55
C
LA12
Pág. 25, 53
E
LA13
Pág. 12, 56
E
LA14
Pág. 56
E
HR1
Pág. 33, 40-41, 43
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
E
HR2
Pág. 41
C
HR3
Inexistente.
E
HR4
Não se verificou.
E
HR5
Pág. 67
E
HR6
Pág. 67
E
HR7
Pág. 67
C
HR8
Inexistente.
C
HR9
Contexto inexistente para a AXA Portugal.
E
SO1
Não determinado. Pág. 21, 26, 46
E
SO2
E
SO3
Pág. 21
E
SO4
Não se verificou.
E
SO5
Pág. 68
C
SO6
Pág. 68
C
SO7
Não se verificou.
E
SO8
Não se verificou.
E
PR1
Pág. 68
C
PR2
Não se verificou (relacionado com o PR1).
E
PR3
Pág. 68
C
PR4
Não se verificou.
C
PR5
Pág. 37
E
PR6
Pág. 68
C
PR7
Pág. 68
C
PR8
Não se verificou.
PR9
Pág. 68
E
Indicadores de Desempenho Ambiental E
EN1
Pág. 74
E
EN2
Pág. 74
E
EN3
Pág. 74
E
EN4
Pág. 77
C
EN5
Pág. 73
C
EN6
Pág. 20, 75-76
C
EN7
Pág. 74
E
EN8
Pág. 74
C
EN9
Pág. 77
C
EN10
Pág. 77
E
EN11
Não se verificou.
E
EN12
Pág. 77
C
EN13
Pág. 77
C
EN14
Pág. 77
C
EN15
Pág. 78
E
EN16
Pág. 78
E
EN17
Pág. 74-75
C
EN18
Pág. 74
E
EN19
Pág. 78
E
EN20
Pág. 78
E
EN21
Pág. 78
E
EN22
Pág. 72
E
EN23
Pág. 78
82
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
C
EN24
Pág. 78
C
EN25
Pág. 78
E
EN26
Pág. 78
E
EN27
Pág. 78
E
EN28
Não se verificou.
C
EN29
Pág. 74-75
EN30
Não dispomos ainda de métricas de medição, a nível contabilístico.
C
Critérios adoptados para a medição de dados e indicadores Taxa de rotatividade A taxa de rotatividade foi calculada com base no número de Colaboradores que deixaram a empresa sobre o número total de Colaboradores no final do ano. A fórmula usada foi a seguinte: número total de Colaboradores que deixaram a empresa a dividir sobre o número total de Colaboradores a 31 de Dezembro de 2007. Taxa de dias perdidos A taxa de dias perdidos foi calculada com base nos dias perdidos sobre os dias trabalháveis. Os dias perdidos são considerados a partir da data em que o Colaborador se ausentou do serviço. Número de acidentes de trabalho Correspondem aos acidentes que foram participados ao seguro. Consumos de electricidade Os consumos de electricidade foram calculados de acordo com as facturas emitidas pelo fornecedor de energia. Cálculo das Emissões de CO2 Método para calcular as emissões CO 2 recomendado pelo GHG protocol. Consumo de papel Para calcular o consumo de papel (número de resmas por Colaborador), foram consideradas as relações: • 1 tonelada = 200.000 folhas A4 • 1 resma = 500 folhas Consumo de papel e número de toners e tinteiros Consumos apurados através do registo de compras em SAP. O papel não inclui impressos utilizados na rede e serviços centrais. Papel e cartão enviados para reciclagem Somatório das quantidades registadas nas guias de acompanhamento de resíduos, por tipo de resíduo.
83
Relatório de Sustentabilidade axa 2007
Para todos os esclarecimentos relativos a este relatório, contacte: Luciana Silva Responsável pelo Desenvolvimento Sustentável e-mail: luciana.silva@axa-seguros.pt
Ficha técnica Título: Relatório de Sustentabilidade 2007 Autor: AXA Portugal, Companhia de Seguros, SA. Concepção e coordenação: Inspire, Comunicação para o Desenvolvimento Sustentável Paginação: Vvork Design Edição: Setembro 2008
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