relatorio-e-contas-2005

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relat贸rio anual 2005


sumário Perfil Grupo AXA e AXA Portugal

2

Números chave

3

Principais indicadores de gestão

4

Enquadramento económico

5

Sector Segurador

7

Sociedade Não Vida

9

Balanço Não Vida

16

Perfil Grupo AXA

51,5 milhões de clientes em todo o mundo confiam na AXA.

Conta de ganhos e perdas Não Vida 18

15 000 colaboradores participam em acções de voluntariado.

Sociedade Vida

20

Balanço Vida

25

Conta de ganhos e perdas Vida

27

Espaços AXA

29

110 000 colaboradores e distribuidores estão mobilizados, no mundo inteiro, para oferecer o melhor serviço e oferta adaptadas aos nossos clientes.

1 064 000 milhões de euros

72 000 milhões de euros de volume de negócio.

de activos geridos.

4 200 milhões de euros de resultado líquido, parte do Grupo.

3 300 milhões de euros de resultado operacional.


Viva a vida com confiança Sob uma marca única, AXA, oferecemos produtos e serviços em todo o Mundo. Associada à nossa assinatura, “Viva a vida com confiança”, a marca AXA é a expressão de uma promessa: acompanharmos o cliente em cada etapa da sua vida, protegendo e apoiando a realização dos seus projectos.

Perfil AXA Portugal

721 979 clientes

799 participações

particulares e empresas confiam nos produtos e serviços da AXA em Portugal.

em acções de voluntariado.

1 033 colaboradores estão mobilizados para oferecer o melhor serviço e oferta adaptadas aos nossos clientes.

537,7 milhões de euros de volume de negócio.

21,3 milhões de euros de resultado operacional.

27,3 milhões de euros de resultado líquido.


RELATÓRIO E CONTAS 2005

Principais indicadores de gestão AXA Não Vida

AXA Vida 2004

2005

2004

2005

Variação

349.494

371.446

6,3%

Prémios de Seguro Directo

159.488

166.356

4,3%

Resultado Conta Técnica

31.624

34.497

9,1%

Provisões matemáticas

888.951

943.933

6,2%

Resultados Líquidos

19.991

15.920

-20,4%

9.636

8.555

-11,2%

101.197

110.194

8,9%

Prémios Emitidos (1)

Capitais Próprios

Variação

Activo Líquido Total

684.244

738.085

7,9%

Provisões Técnicas

496.429

536.127

8,0%

N.º de Colaboradores N.º de Contratos em Carteira

N.º Contratos em vigor/n.º Colaboradores

Capitais Próprios

62.490

70.863

13,4%

1.035.459

1.119.422

8,1%

Provisões Técnicas

913.970

971.829

6,3%

N.º de Contratos

295.537

262.533

-11,2%

135

120

-11,1%

1,181

1,386

17,3%

Activo Líquido Total

1.031

913

-11,4%

1.141.710

1.150.182

0,7%

339

407

20,0%

Rácios de Rendibilidade

1.107

1.260

13,8%

Resultados Líquidos/Prémios

6,0%

5,1%

-0,9 pts

Resultados Líquidos/Activo Líquido

0,9%

0,8%

-0,2 pts

15,4%

12,1%

-3,3 pts

Rácios de Produtividade Prémios Emitidos (1)/n.º Colaboradores

Resultados Líquidos

N.º de Colaboradores Rácios de Produtividade Prémios/n.º Colaboradores

Rácios de Rendibilidade

Resultados Líquidos/Capitais Próprios

Resultados Líquidos/Prémios (1)

5,72%

4,29%

-1,4 pts

Rácios de Eficiência

Resultados Líquidos/Activo Líquido

2,92%

2,16%

-0,8 pts

Custos exploração/Provisões Técnicas

1,5%

1,4%

-0,1 pts

19,75%

14,45%

-5,3 pts

Custos com Sinistros/Prémios

72,7%

70,1%

-2,5 pts

Rácio de Eficiência

51,0%

52,3%

1,3 pts

149,4%

147,3%

-2,1 pts

Resultados Líquidos/Capitais Próprios Rácios de Eficiência (2) Rácio de Despesa

29,3%

29,7%

-0,4 pts

Rácios de Solvência

Rácio de Sinistralidade (3)

69,8%

69,7%

-0,1 pts

Grau Cobertura das Responsabilidades

Rácio Combinado (3)

99,1%

99,4%

0,3 pts

145,7%

161,1%

15,4 pts

Unidade: Milhares de euros

Rácios de Solvência Grau Cobertura das Responsabilidades Unidade: Milhares de euros

(1) Seguro Directo e Resseguro Aceite (2) Sobre Prémios Adquiridos, incluindo a variação da provisão de recibos por cobrar (3) Líquido de Resseguro


RELATÓRIO E CONTAS 2005

Enquadramento Económico Internacional Em 2005, a economia mundial assinalou um crescimento melhor do que o esperado, tendo em conta a escalada do preço do petróleo e a subida das taxas de juro pela Reserva Federal norte-americana. O Produto Interno Bruto (PIB) americano registou um crescimento robusto, embora menos acentuado que em 2004, situando-se em 3,5%. A evolução foi suportada pelo esforço de reconstrução após os estragos causados pelas catástrofes naturais, por um crescimento forte das exportações e um mercado de trabalho dinâmico (taxa de desemprego situou-se em 5,1% em 2005. menos 0.4 p.p que em 2004). A inflação continuou elevada, em resultado da alta dos preços do petróleo tendo, contudo. registado uma ligeira recuperação no final do ano (taxa de variação homóloga, medida pelo IPC, de 3,4% em Dezembro 2005, contra 2,7% no ano anterior), A economia chinesa continuou em expansão, motivada pelo crescimento acentuado da produção industrial. A economia japonesa apresentou sinais de recuperação ao nível da procura interna e de melhoria dos índices de confiança empresariais. A economia europeia (UE) apresentou, em contrapartida, um crescimento mais moderado (1,3% em 2005). caracterizado pelo abrandamento do consumo privado. apesar das exportações terem assinalado uma evolução positiva. A

taxa de inflação aumentou, em termos médios, de 2,1% em 2004 para 2,2% em 2005, em função do comportamento dos bens energéticos. A taxa de desemprego fixou-se em 8,3% no quarto trimestre do ano, evidenciando uma tendência de descida. Em 2005, a economia da área do euro ficou ainda marcada pela desvalorização do euro face ao dólar, após um período de continuada apreciação, situando-se em 1,180 dólares em Dezembro (contra 1,362 dólares em 2004). Em 2005, continuámos a assistir ao aumento do preço do petróleo, não obstante a tendência de descida verificada entre Setembro e Novembro. Deste modo, o preço do barril de brent fixouse, em termos médios, nos 55 dólares, subindo cerca de 45% face a 2004. O comportamento dos mercados de capitais, nos EUA, o índice bolsista Dow Jones registou uma perda de 0,6%, no conjunto do ano, contrariamente à valorização verificada em 2004. Em oposição, na Europa o Euro-Stoxx 50 valorizou 21,8% face a 2004. Como principais factores de risco destacam-se a alta persistente do preço do petróleo e a subida das taxas de juro.

Nacional A economia portuguesa teve como pano de fundo, em 2005, um contexto político marcado por eleições legislativas, autárquicas e ainda pela campanha

para as presidenciais. O novo Governo, liderado pelo Partido Socialista, tomou um conjunto de medidas altamente restritivas para combater o défice público, das quais, o aumento da taxa de IVA de 19% para 21%, e o fim das reformas antecipadas na função pública, são exemplos marcantes. O contexto competitivo marcado pelo efeito da globalização e das entradas de novos paises na UE, por um lado, aliado às debilidades estruturais da economia portuguesa (educacionais, empresariais e institucionais), e às incertezas no panorama internacional, por outro, explicam a dificuldade de uma retoma mais acentuada da economia. Assim, no ano de 2005, verificou-se uma desaceleração da economia, apontando as últimas previsões para um crescimento económico na ordem dos 0,3%, motivada pela diminuição da procura interna que, por sua vez, decorreu da quebra do investimento e do abrandamento do consumo público. O consumo privado manteve uma tendência mensal decrescente ao longo do ano, sobretudo no segundo semestre em resultado da antecipação de consumo motivada pelo aumento do IVA. As vendas de veículos ligeiros de passageiros aumentaram 3,0%, crescimento este mais moderado que em 2004, enquanto as vendas de veículos comerciais ligeiros apresentaram mesmo uma redução de 1,9%. Por seu turno, a taxa de inflação (variação homóloga, medida pelo IHPC)


RELATÓRIO E CONTAS 2005

situou-se em 2,5%. contra 2,6% em 2004. Em termos médios, a variação do IPC em 2005 foi de 2,3%, menos 0.1 p.p do que em 2004. Relativamente ao mercado de trabalho, os dados revelados pelo IEFP, apontaram para um crescimento, no conjunto do ano, das novas ofertas de emprego de 4,4%, contra a redução de 7,3% verificada em 2004. Ao mesmo tempo, o número de novos desempregados inscritos aumentou 3,6% (3,2% em 2004). Contudo, dado mais relevante, de acordo com dados do INE, a taxa de desemprego passou, em termos anuais, de

6,7%, em 2004, para 7,6% em 2005. No que respeita aos indicadores do comércio externo, no período de Janeiro a Novembro de 2005, assistimos à deterioração da balança corrente, face ao aumento do défice da balança de bens (as exportações cresceram em termos homólogos nominais 2,4% e as importações 5,7%), influenciado pela alta persistente do preço do petróleo. Acresceu também a deterioração do défice da balança de rendimentos. A par disto, a evolução da balança de serviços reduziu o seu excedente, assim como a balança de transferências

correntes, neste caso, sobretudo pela diminuição das remessas dos emigrantes e aumento das remessas dos imigrantes. Por outro lado, o excedente da balança de capital reduziu, em sequência de menor fluxo de fundos estruturais no âmbito do III Quadro Comunitário de Apoio. O índice PSI-20 acumulou ganhos de 13,4% no decurso do ano de 2005, evolução superior à verificada em 2004 (+12.6%). *Fontes: Eurostat, Bureau of Economic Analysis, Bureau of Labor Statistics, Banco de Portugal, INE.


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Sector Segurador O mercado segurador português assinalou, em 2005, uma expansão considerável, alcançando um nível de penetração na actividade económica (Prémios/PIB) estimado em 9,6%, progressão bastante superior à verificada no ano anterior, e acima 0,6 p.p da média da UE registada em 2004. O volume de prémios de seguro directo (Vida e Não Vida) atingiu os 13,429 milhões de euros, ou seja, um crescimento de 28,3% face a 2004. O prémio per capita foi estimado em 1,272 euros, contra 996 euros em 2004.

2004), situando-se a produção em 9.136 milhões de euros. Este crescimento extraordinário em Vida, num período marcado por desincentivos fiscais em alguns produtos, é explicado, em grande medida, pela transposição para a legislação nacional da Directiva da Poupança da UE, a qual motivou a transferência da Banca de poupanças de não residentes para produtos de capitalização de seguros face a um contexto fiscal mais favorável. *Fonte: Associação Portuguesa de Seguradores

Não Vida

À semelhança dos anos anteriores, os segmentos Vida e Não Vida influenciaram o crescimento global de modo contrastante. Em Não Vida, o crescimento registou uma tendência de estagnação real, e em termos nominais ficou-se pelos 1,9% (contra 4,2% em 2004), alcançando 4.293 milhões de euros de prémios de seguro directo. Contrariamente, no segmento Vida, o crescimento registou uma expansão notável de 46,2% (contra 15,7% em

Vida

Global

O fraco crescimento do segmento de Não Vida (+1,9%) explica-se pelo comportamento verificado nos principais ramos. A saber: • O ramo Automóvel, com um peso de cerca de 46% dos prémios de seguro directo de Não Vida, cresceu claramente abaixo do ano anterior (1,6% em 2005 contra 4,2% em 2004), fruto da conjuntura económica adversa; • O ramo Incêndio e Outros Danos cresceu apenas 0,5%, contrariamente à linha de crescimento dos anos an-

teriores, e influenciado sobretudo pela modalidade de riscos múltiplos nos segmentos comercial e industrial; • O ramo Acidentes de Trabalho evidenciou um crescimento de 0,7%, ligeiramente acima do ano anterior no qual já tinha registado um fraco crescimento de 0,4%, em consequência da diminuição do emprego e apesar dos crescimentos da massa salarial terem ficado entre os 2% e 3%. Por seu turno, a expansão do ramo Vida decorreu essencialmente de produtos de capitalização, em especial ligados a fundos de investimento (cerca de 75%), não obstante o crescimento moderado dos PPR/E’s (cerca de 14% em 2005), consequência da transposição da Directiva da Poupança atrás referida. Ao nível da concentração de mercado, continuámos a assistir à clara liderança por parte do Grupo Caixa Geral de Depósitos (CGD), no seguimento do processo de aquisição da Seguros e Pensões formalizado em Janeiro de 2005, em particular no segmento Não Vida, detendo, deste modo, cerca de 34% deste mercado. Segue-se o Grupo AXA com uma quota de 9,1%. Os primeiros 5 Grupos Económicos - CGD; AXA; Tranquilidade, Allianz e Zurich - detêm uma quota conjunta de 65% em 2005. Em Vida, a quota conjunta dos 5 primeiros Grupos foi, em 2005, de 82%. Este universo é composto pelos Grupos Millennium BCP - Fortis, BPI. CGD. Tranquilidade e Santander. A AXA Portugal Vida ocupava, em 2005, a 8ª posição neste ranking com uma quota de 1,8%.


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No que respeita aos canais de distribuição, o canal bancário reforçou a predominância na distribuição de seguros do ramo Vida (cerca de 80,7%), em detrimento dos restantes canais. Em Não Vida, assistimos a uma estabilização do padrão de distribuição, com o canal Agentes a ser responsável por cerca de 60,6% da distribuição. De destacar a este nível, o crescimento do peso dos agentes exclusivos, que representou, em 2004, cerca de 12,1% da produção, contra 11% no ano de 2003. (nota: dados finais de 2005 ainda não disponíveis)


RELATÓRIO E CONTAS 2005

Sociedade Não Vida Em 2005, a AXA Portugal Não Vida foi reconhecida como a “Seguradora do Ano” pela conceituada revista “Exame”, facto que resulta da avaliação de um conjunto de indicadores ligados, nomeadamente, ao crescimento dos prémios, à rentabilidade dos investimentos ao rácio de solvabilidade, entre outros, e que certamente se traduzem na qualidade do serviço prestado aos nossos clientes, colaboradores e parceiros de negócio. Além deste reconhecimento, a AXA orgulha-se igualmente de ser um caso de reconhecida exemplaridade no domínio da acção social, tendo por isso merecido uma distinção no 1.º Fórum Português de Responsabilidade Social das Organizações. O ano de 2005 assinala também a aquisição pelo Grupo AXA da Seguro Directo Gere SA, de importância estratégica para o posicionamento do Grupo em Portugal, assumindo uma posição considerável num canal de grande potencialidade. Para a AXA, esta aquisição constituiu uma fonte de diversificação de canais de distribuição integrada numa estratégia global de crescimento no mercado português.

O crescimento de prémios de seguro directo situou-se destacadamente acima do mercado (6,1% contra 1,9%). o que, aliado ao controlo da sinistralidade e das despesas, se traduziu num rácio combinado de 99,4%, e na consolidação de resultados técnicos e financeiros, resultados estes sustentados pela

dinâmica interna da companhia, não obstante o contexto económico claramente desfavorável. Em particular, reforçaram-se as sinergias num contexto de acção conjunta da AXA Região Mediterrânica com impactos positivos ao nível do processo de desenvolvimento e lançamento de novos produtos. No segmento Não Vida foram lançados produtos integrados para nichos de mercado empresarial (“Industriallis” e “Segurtrade”), reformulados produtos com adição de coberturas de protecção, nomeadamente, ao nível da habitação (“Domus-Dinamicus”) e no automóvel (“Protec” Pack extra e Pack confort). De realçar também a importância, ao nível dos protocolos, do estabelecimento de novos acordos com ofertas específicas e com significado especial, como é o caso, do “RC Familiar AXA / DECO”. Destacou-se ainda, em 2005, o lançamento do conjunto de projectos estruturantes ao nível da gestão da distribuição focalizados na captação, fidelização e profissionalização dos agentes, tendo como eixos de desenvolvimento o reforço da capacidade instalada das redes, o seu rejuvenescimento e formação adequada. Procedeu-se, ainda, à integração de 14 novos Agentes Exclusivos (AGEs), ao recrutamento de 30 novos Consultores Private e ao desenvolvimento de novos modelos de assistência a mediadores. Paralelamente, verificou-se um forte desenvolvimento do Projecto WebMed, já lançado em 2004, e que tem como objectivos o aumento da

produtividade e eficácia das redes na gestão comercial através da disponibilização de sistemas on-line de ligação à companhia. Assistimos ainda, a uma utilização cada vez mais generalizada do SIG (Sistema de Informação de Gestão) por parte das Redes de Distribuição, enquanto instrumento de seguimento do negócio. Ainda relativamente à gestão das redes de distribuição, implementámos, pela primeira vez, o inquérito de satisfação dos mediadores, de acordo com a metodologia definida pelo Grupo AXA, cujo resultado foi consubstanciado num KPI (Key Performance Indicator) Global de 38 pontos, satisfatório face ao benchmark do Grupo. Por outro lado, a continuação da implementação da automatização das políticas de subscrição e saneamento, contribuiu fortemente para o alcance de bons resultados no que concerne a técnica do negócio. No que toca a gestão da relação com o cliente, assistimos à continuidade dos projectos de retenção com reflexos positivos ao nível das taxas de anulação, O indicador standard do Grupo AXA para medir a satisfação do cliente final (Scope Cliente), a partir dos momentos chave da venda e sinistro, registou um índice de satisfação de 69,4%, melhorando em dois pontos face a 2004. Para este resultado contribuiram também as melhorias de serviço nos centros operacionais de


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produção e sinistros. Assume particular ênfase estratégico, no ano de 2005, o inicio da implementação dos projectos AXA WAY, em linha com a metodologia definida pelo Grupo AXA, cujo principal objectivo é a reformulação de processos de trabalho altamente impactantes na satisfação do cliente e que, simultaneamente, representem uma oportunidade financeira. O ano de 2005 foi, de igual modo, importante nas vertentes associadas ao aumento da produtividade, destacadamente, através da concretização do plano de adequação de efectivos, o qual permitiu a libertação de 118 colaboradores, atingindo-se o patamar de 913 efectivos, contra 1031 em 2004. Para a concretização do plano de adequação de efectivos, incorreu-se num custo relativamente elevado face aos anos anteriores, que, só por si, justifica a diminuição de resultado face ao ano anterior. Em simultâneo, contribuiram também para o aumento da produtividade a implementação dos planos de optimização de processos ao nível da produção, sinistros e cobranças. Procedeu-se ainda à adequação eficaz de sistemas e processos, em antecipação dos desafios impostos no mercado resultantes do novo enquadramento legal das cobranças e da nova lei de mediação. Por fim, realizámos, à semelhança de anos anteriores, o inquérito de satisfação do clima social da empresa (Sco-

pe Colaboradores), com uma elevada taxa de participação de 91% e um índice global de 57 pontos (mais 16 pontos que em 2004). Neste resultado global, devem evidenciar-se os 82 pontos da dimensão “envolvimento dos colaboradores”, elemento-chave do sucesso das empresas. Num outro plano, o da participação e envolvimento no Grupo AXA, tem-se como muito significativa a taxa de participação no Shareplan (subscrição de acções do Grupo AXA pelos colaboradores), que atingiu os 35%, o valor mais elevado de sempre e dos mais significativos no próprio Grupo, revelador do grau de confiança elevado que os colaboradores da AXA Portugal têm relativamente à solidez financeira do Grupo.

Numa análise pelos principais ramos, assinalamos que:

Economia de Exploração Prémios Emitidos SD Acidentes de Trabalho

2004

2005

75.916

81.555

Acidentes Pessoais

7.689

8.543

Doença

7.920

10.536

Incêndio e Outros Danos

45.254

45.376

194.982

205.682

Transportes

4.980

4.997

Responsabilidade Civil

8.657

9.671

Diversos

1.171

1.248

346.569

367.608

8,3%

8,6%

Automóvel

TOTAL QUOTA MERCADO

cimento face a 2004), e em linha com a estratégia de crescimento delineada pela companhia.

Unidade: Milhares de euros

No ano de 2005, a Produção Emitida de seguro directo ascendeu a 368 milhões de euros, correspondente a um crescimento de 6,1% face ao ano anterior, performance esta claramente acima do mercado Não Vida (+1,9% de cres-

:: O ramo automóvel cresceu 5,5%, embora diminuindo ligeiramente a sua representatividade no total dos prémios (de 56,3% para 56,0%). Ainda assim, está notoriamente acima do crescimento do mercado, que se situou em 1,6%, O prémio médio situou-se em 361 euros (contra 352 euros em 2004). :: O ramo acidentes de trabalho, o segundo ramo mais representativo no conjunto dos prémios, com um peso de 22,2% em 2005, exibiu uma evolução francamente positiva com um crescimento de 7,4%, contra 0,7% no mercado, fundamentalmente assente no crescimento dos continuados de 7,1%.

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

:: O ramo Doença evidenciou ainda maior expressão este ano, com um crescimento de 33,0%, em resultado de uma boa aceitação do produto.

peso relativo do ramo AT (de 21,9% para 22,2%). Nos restantes ramos não houve alterações significativas.

74,2 66,6

60,9 60,4

58,7

:: O ramo IOD exibiu um crescimento de apenas 0,3%, ligeiramente abaixo do mercado (0,5%), influenciado pela fraca captação de negócios num contexto económico pouco favorável. A produção de resseguro aceite ascendeu aos 3.838 milhares de euros, em sequência de um aumento significativo verificado no ramo IOD, passando este a representar cerca de 35%, contra 19% em 2004. O ramo Transportes continua a ser o ramo de maior peso, embora diminuindo a sua representatividade de 80% para 64%. Em termos de quota de mercado, a AXA reforçou a sua penetração no mercado, passando a deter 8,6% do mercado Não Vida, mais 0.3 p.p do que em 2004, Manteve, deste modo, o 2.º lugar no ranking, atrás do Grupo CGD (Fidelidade-Mundial e ImpérioBonança), no conjunto dos ramos, destacou-se o aumento da quota do ramo AT de 9,8% em 2004 para 10,5% em 2005 e ainda do ramo Automóvel de 0.4 p.p. (10,3% em 2005 contra 9,9% em 2004). Na estrutura da carteira de prémios Não Vida destacou-se a redução do peso relativo do ramos IOD (de 13,1% para 12,3%) e Automóvel (de 56,3% para 56%), bem como o aumento do

47,3 42,5

Custos com Sinistros SD 2004

2005

50.523

60.544

Acidentes Pessoais

3.187

3.088

Doença

6.498

9.088

Acidentes de Trabalho

Incêndio e Outros Danos

21.409

19.266

122.904

120.700

Transportes

2.658

3.157

Responsabilidade Civil

3.670

6.049

Automóvel

Diversos TOTAL NÃO VIDA

73

5

210.921

221.896

Unidade: Milhares de euros

Nota: Os valores dos custos com sinistros de SD não incluem os custos por natureza a imputar (classe 68), Os custos de gestão de sinistros situam-se em 13.137 milhares de euros.

Os Custos com Sinistros de Seguro Directo alcançaram o montante de 222 milhões de euros, dos quais, 215 milhões são custos do exercício, o que corresponde a um crescimento de 5,2% face a 2004. Contudo, este aumento de custos é, ainda assim, inferior à expansão de 6.1% verificada nos prémios de seguro directo. A Taxa de Sinistralidade (medida pelo rácio custos com sinistros/prémios emitidos SD) apresentou uma melhoria de 0.5 p.p., situando-se em 60,4% e em linha com a tendência descendente verificada nos últimos anos. Esta recuperação é visível em praticamente todos os principais ramos, com excepção do ramo AT, no qual há uma deterioração deste rácio em 7.6 p.p, para um nível de 74,2%, essencialmente por força do número de sinistros graves. Por seu turno, a recuperação verificada no ramo

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

automóvel de 4.3 p.p para uma taxa de 58,7% contou com a contribuição da redução verificada no custo médio de danos corporais, a par da evolução positiva de 5,5% na produção. Os custos com sinistros de resseguro aceite situaram-se em 2.171 milhares de euros.

56.311 milhares de euros, representando 15.2% do total de prémios emitidos. dos quais: :: As comissões de mediação, corretagem e restantes custos de aquisição directos atingiram o montante de 37.760 milhares de euros, representando 10.2% do total de prémios emitidos.

Resseguro Cedido Os Prémios de Resseguro Cedido atingiram 29.142 milhares de euros. Os ramos Automóvel e Incêndio e Outros Danos representaram, em 2005, respectivamente. 31,1% e 40,9% dos prémios cedidos. Os custos com sinistros diminuiram 22,5% face a 2004, atingindo os 9.362 milhares de euros. Em 2005, a taxa de cedência global foi de 7,9% dos prémios emitidos, inferior à verificada em 2004 (8,5%).

Custos Administrativos O total dos Custos Administrativos ascendeu a 52.526 milhares de euros, aumentando o seu peso no total dos prémios de 13.5% em 2004 para 14.1% em 2005. Destes custos, 47.201 milhares de euros corresponderam ao montante de custos indirectos e 5.325 milhares de euros a comissões de cobrança. As amortizações foram calculadas aplicando as taxas máximas permitidas.

Custos de Aquisição Os custos de aquisição ascenderam a

:: As despesas de aquisição imputadas foram de 18.551 milhares de euros. representando 5.0% do total de prémios emitidos.

Análise Financeira

um lado, a implementação do projecto WebMed (sistemas de ligação on-line dos agentes à companhia), em particular ao nível da funcionalidade da prestação de contas. Por outro, a prioridade dada ao débito automático em conta bancária que se traduziu num índice de penetração do DACB na produção nova de 16% em 2004 para 24% em 2005.

Investimentos 2004

2005

349.559

407.557

Acções e partes de capital em empresas

65.280

80.935

Terrenos e Edifícios

83.463

79.375

Depósitos e outros

31.886

8.796

Carteira de Investimento

530.187

576.663

Títulos de Rendimento Fixo

Unidade: Milhares de euros

Recibos por Cobrar e seu Provisionamento O valor dos recibos de prémios por cobrar ascendeu, em 31 de Dezembro de 2005, a 39.657 milhares de euros, o que corresponde a um aumento de 1.1% face a 2004. O prazo médio de cobrança recuperou 2 dias face a 2004, e 9 dias face a 2003, fixando-se em 39 dias em 2005. O peso dos recibos por cobrar sobre os prémios continuou a diminuir, de 11.3% em 2004 para 10.8% em 2005. A Provisão para Recibos por Cobrar atingiu o montante de 4.977 milhares de euros. tendo aumentado ligeiramente em 75 milhares de euros face a 2004. Para as melhorias verificadas no processo de cobrança, contribuiram, por

A carteira de investimentos atingiu o montante de 577 milhões de euros, em 2005, traduzindo-se num aumento líquido considerável de 46 milhões de euros (+8.8%) face a 2004. Esta evolução positiva derivou, essencialmente, de: :: Aumento de 58 milhões de euros em “títulos de rendimento fixo”, passando a sua representatividade relativa na carteira para 70,7%; :: Aumento em “acções e partes de capital em empresas” de 15,6 milhões de euros, representando 14% do total da carteira; :: Redução do peso relativo de “Terrenos e Edifícios”, correspondente ao montante de 4 milhões de euros, em

12


RELATÓRIO E CONTAS 2005

linha com a política de desinvestimento nesta área;

mantendo o seu peso na carteira de investimentos em 3,7%.

:: Redução de 23.1 milhões de euros em “Depósitos e outros”, em contrapartida do aumento do investimento em obrigações.

Provisões Técnicas O total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as responsabilidades futuras da empresa, atingiu o montante de 536.127 milhares de euros em 2005.

1,5

6,0

13,8

15,7

O valor das provisões representou 144,3% dos prémios emitidos (seguro directo e resseguro aceite), mais 2,3 p.p que em 2004, mantendo-se a empresa dentro dos parâmetros europeus, com uma posição relevante e consolidada no mercado português.

14,0

12,3

70,7

65,9

Capitais Próprios

Resultado de Investimentos Rendimentos Financeiros Mais/Menos valias Realizadas Não realizadas TOTAL

2004

2005

19.442

21.126

3.828

721

3.828

721

0

0

23.270

21.847

Unidade: Milhares de euros

Os Proveitos de Investimentos reduziram relativamente a 2004 em 1,4 milhões de euros, atingindo um total de 21,847 milhares de euros, explicados pela realização de mais valias extraordinárias em 2004 (3,1 milhões de euros). Os Rendimentos Financeiros atingiram o montante de 21.126 milhares de euros, aumentando 8,7% face a 2004, mas

Os Capitais Próprios totalizaram 110.194 milhares de euros, em resultado da continuação de um bom nível de resultado líquido no montante de 15.920 milhares de euros e do aumento da reserva de reavaliação regulamentar fruto da melhoria dos mercados financeiros e consequente reflexo positivo nas mais valias não realizadas.

Margem de Solvência e Fundo de Garantia A margem de solvência exigível nos termos legais é de 57.569 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 19.190 milhares de euros. Os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência em 161,1%.

Riscos Financeiros A AXA tem um sistema de gestão e controlo do risco de crédito bastante rigoroso, com o objectivo de antecipar, monitorizar e decidir com base num princípio de prudência, e no qual se realizam periodicamente stress cenários para aferir a sustentabilidade da estratégia adoptada. A gestão do risco de mercado é realizada de modo integrado com a gestão de activos e passivos (ALM), O risco de taxa de juro é medido por um modelo de repricing gap sobre os activos e passivos susceptíveis a variações de taxa de juro. O risco de liquidez é acompanhado recorrendo ao conceito de gap de liquidez, ou seja, a partir do balanço final do ano anterior, projecta-se o vencimento das operações activas e passivas, obtendo-se uma posição desagregada, positiva ou negativa, segundo os prazos de vencimento das operações.

Resultados e suas Aplicações Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascendem a 15.919.821 euros, pelo que propomos a seguinte aplicação: Reserva Legal Dividendos TOTAL

1.591.982 14.327.839 15.919.821

Unidade: Euros

13


RELATÓRIO E CONTAS 2005

Perspectivas da Sociedade para 2006 A AXA Portugal prosseguirá uma estratégia de desenvolvimento sustentado, reforçando a sua presença no mercado português, tendo estabelecido como prioridades uma clara diferenciação através da racionalização e aumento de produtividade dos canais de distribuição, da inovação de produtos e da melhoria generalizada da qualidade de serviço. Em simultâneo, essa estratégia visará um domínio crescente da técnica do negócio, como meio para potenciar a rentabilidade e uma aposta clara na qualidade de serviço ao cliente. O ano de 2006 será decisivo na criação de condições facilitadoras para a concretização da estratégia no médio-longo prazo, com especial enfoque na promoção do alcance dos objectivos de crescimento e resultado estabelecidos no âmbito de um programa do Grupo AXA a nível mundial, designado de “Ambição 2012”. Do conjunto de projectos previstos para 2006, assumirá particular predominância a implementação do Centro de Serviços a Clientes, prevista para o 1.º semestre do ano, o qual significará uma mudança estrutural na qualidade de serviço prestada ao cliente, com impactos positivos significativos em termos da produtividade das operações e na redução dos custos com sinistros.

Na área da Distribuição, haverá uma aposta forte no reforço da capacidade instalada, ou seja, no aumento do número de agentes como suporte à concretização dos objectivos de crescimento da “Ambição 2012”. A continuação do desenvolvimento da WebMed (sistemas de ligação on-line dos agentes à companhia) através de novas funcionalidades (campanhas CRM, prestações de contas, simulação on-line, etc.) e aumento da sua penetração ao nível das redes. De assinalar também a continuação da realização do inquérito de satisfação “Scope Mediadores”, como ferramenta para a definição de planos de acção de melhoria na gestão das redes. No que respeita o desenvolvimento da Oferta, continuaremos a actuar numa lógica de aproveitamento de sinergias regionais, com enfoque no crescimento em nichos de mercado específicos, como é o caso da oferta integrada para segmentos de comércio e indústria. Ao nível da técnica de negócio, far-se-á um estreito seguimento das regras de subscrição e saneamento e sua automatização. De salientar, também, a implementação de um projecto do Grupo - Closed Files Review - que consiste na revisão de processos encerrados para melhor controlo e obtenção de ganhos na gestão de sinistros. Não menos importante, é o aprofundamento do sistema de informação de gestão, com implementação de novos indicadores técnicos e de exploração para melhor

seguimento e controlo de resultados. De realçar, também, a concretização do programa de controlo e optimização de custos, o qual prevê uma actuação específica ao nível da revisão do sistema de custeio e do seguimento e controlo apertado dos custos associados à implementação de projectos estratégicos. De igual modo, continuará a ser uma aposta a implementação de uma política de Procurement adequada, com reflexos positivos nos resultados técnicos. Por fim, seremos capazes de concretizar todos estes projectos, sem descurar a análise e monitorização rigorosa dos riscos operacionais e emergentes e, ainda, implementando, com eficácia, o conjunto de procedimentos de controlo interno no âmbito da Gestão do Risco, seguindo as melhores práticas de Risk Management que o Grupo AXA nos proporciona e incentiva.

Considerações Finais Durante o exercício de 2005, João Filipe de Moura-Braz Corrêa da Silva - a quem agradecemos a colaboração prestada renunciou ao cargo que ocupava neste Conselho de Administração, tendo sido substituído por Elie Sisso. A preferência tradas pelos traduzidas no de negócios,

e a confiança demonsClientes e Mediadores, crescimento do volume constituem motivo de

14


RELATÓRIO E CONTAS 2005

satisfação e justificam o nosso agradecimento. O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da profunda renovação da Empresa. Para o Fiscal Único, a expressão do nosso reconhecimento pelo sempre atento acompanhamento da actividade da Companhia. Finalmente, desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.

Composição dos Orgãos Sociais e de Gestão

Vogais: Fernando Born Caldeira de Andrada, Paolo Andrea Rossi, Patrick Lemoine, Elie Sisso Conselho Executivo Presidente: João Mário Basto Ferreira Leandro Directores Gerais: Emmanuel Lesueur, Luís Cervantes, Paulo Bracons, Paulo Fernando, Rui Magalhães. Fiscal Único Sociedade Pricewaterhousecoopers & Associados-Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, L,da, representada por Abdul Nasser Abdul Sattar (ROC 958) Fiscal Único Suplente José Manuel Henriques Bernardo (ROC 903) Secretário da Sociedade Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá

Mesa da Assembleia Geral Presidente: Adriano Augusto Cibrão Garção Soares Vice-Presidente: Luís Filipe de Oliveira Mateus Secretário: Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá

Secretário da Sociedade Suplente Manuel Joaquim Oliveira Rodrigues da Silva

Conselho de Administração Presidente: Jean Raymond Thierry Abat Vice-Presidente: Carlos Pedro Brandão de Melo de Sousa e Brito Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro

Extracto da acta da Assembleia Geral de 31 de Março de 2006

AXA PORTUGAL, COMPANHIA DE SEGUROS S.A.

“...Ponto um: Deliberar sobre o Relatório de Gestão e as Contas do Exercício de 2005.

... o Senhor Presidente da Mesa colocou à votação a seguinte proposta apresentada pelo Conselho de Administração: “Propomos que sejam aprovados o Relatório de Gestão e as Contas do Exercício de 2005, apresentados pelo Conselho de Administração”. Esta proposta foi aprovada por unanimidade. Ponto dois: Deliberar sobre a proposta de Aplicação de Resultados. O Senhor Presidente da Mesa colocou à discussão e votação a proposta apresentada pelo Conselho de Administração: “Propomos que seja aprovada a Proposta de Aplicação de Resultados apresentada pelo Conselho de Administração no seu Relatório de Gestão, para que o resultado líquido apurado no exercício, no valor de €15.919.821, tenha a seguinte aplicação: Dividendos €14.327.839; Reserva Legal €1.591.982”. Esta proposta foi aprovada por unanimidade. ...” Joaquim de Sá Secretário da Sociedade

Nos termos do n.º 5 do Art.º 447 do C.S.C. Nenhum dos membros dos órgãos sociais é detentor de acções da sociedade e nenhum deles efectuou, durante o exercício de 2005, transacções. Nos termos do n.º 4 do art.º448 do C.S.C AXA, S.A. é detentora de 6.088.235 acções. 16 de Março de 2006.

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

Balanço Exercício

ExercícioAnterior

Activo Bruto

Amortizações e Provisões

Activo Líquido

6.277.966

4.299.505

1.978.461

79.374.702

79.374.702

83.462.621

De serviço próprio

37.924.188

37.924.188

40.082.753

De rendimento

41.450.514

41.450.514

43.379.868

5.206.162

5.206.162

5.155.271

3.061.532

3.061.532

3.031.091

2.144.630

2.144.630

2.124.180

ACTIVO Imobilizações incorpóreas Investimentos Terrenos e edifícios

Imobilizações em curso e adiantamentos por conta Investimentos em empresas do grupo e associadas Partes de capital em empresas do grupo Obrigações e outros empréstimos a emp. do grupo Partes de capital em empresas associadas Obrigações e outros empréstimos a emp. associadas Outros investimentos financeiros Acções. outros títulos de rendim. variavel e unidades de participação em fundos de investimento Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Empréstimos hipotecários Outros empréstimos Depósitos em instituições de crédito Outros Depósitos junto de empresas cedentes

Provisão para prémios não adquiridos

2.341.387

490.615.411

490.615.411

440.671.350

75.729.313

75.729.313

60.124.728

407.556.844

407.556.844

349.558.653

277.219

277.219

507.969

7.052.035

7.052.035

30.480.000

1.466.512

1.466.512

898.115

Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro Provisões técnicas de resseguro cedido

Activo Líquido

21.696.269 4.226.664

Provisão matemática do ramo vida

21.696.269

20.543.949

4.226.664

4.343.567

17.469.605

17.469.605

16.200.382

Provisão para participação nos resultados

Outras provisões técnicas

Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro

112.475.695

9.180.961

103.294.734

93.465.395

Provisão para sinistros

Devedores Por operações de seguro directo

Empresas do grupo

Empresas participadas e participantes

59.515.817

7.365.556

52.150.262

48.520.838

Outros devedores Por operações de resseguro

Empresas do grupo

Empresas participadas e participantes

11.382.989

34.204

11.348.785

15.094.551

Por outras operações

Empresas do grupo

1.076.184

1.076.184

40.500.705

1.781.201

38.719.504

29.850.007

Outros devedores

Empresas participadas e participantes Outros devedores Subscritores de capital

Outros elementos do activo

105.964.061

82.364.170

23.599.891

28.821.060

Imobilizações corpóreas e existências

90.179.886

82.140.463

8.039.423

7.247.760

Depósitos bancários e caixa

15.560.469

15.560.469

21.573.300

Outros Acréscimos e diferimentos Juros a receber Outros acréscimos e diferimentos Total do Activo

223.707

223.707

0

0

10.853.315

10.853.315

8.885.125

9.903.765

9.903.765

8.487.363

949.550

949.550

397.762

833.930.095

95.844.636

738.085.459

684.244.273

16


RELATÓRIO E CONTAS 2005

Exercício

Exercício Anterior

PASSIVO Capital próprio

110.194.306

101.196.606

Capital

36.670.805

36.670.805

3.100.366

3.100.366

Prémios de emissão Reservas de reavaliação Reavaliação regulamentar Reavaliação legal Reservas Reserva legal Reserva estatutária

26.475.565

15.405.530

308.442

308.442

6.669.764

4.670.636

1.346.252

1.346.252

Resultados transitados

19.703.290

19.703.290

Resultado do exercício

15.919.821

19.991.285

Passivos subordinados

Fundo para dotações futuras

536.126.551

496.428.758

Outras reservas

Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos

102.632.431

97.024.306

Provisão matemática do ramo vida

Provisão para sinistros

De vida

De acidentes de trabalho

180.460.451

168.290.903

De outros ramos

243.512.340

223.860.883

Provisão para participação nos resultados

1.084.878

1.011.029

Provisão para desvios de sinistralidade

4.927.023

4.544.432

Outras provisões técnicas

3.509.427

1.697.206

Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro Provisões para outros riscos e encargos Provisões para pensões Provisões para impostos Outras provisões

8.012.233

6.484.404

316.869

279.496

7.695.364

6.204.908

Depósitos recebidos de resseguradores

15.725.859

14.221.030

Credores

56.392.959

54.623.634

Empresas do grupo

Empresas participadas e participantes

19.907.653

21.031.856

Por operações de seguro directo

Outros credores Por operações de resseguro

Empresas do grupo

Empresas participadas e participantes

10.323.313

11.951.290

Outros credores Empréstimos bancários

De empresas do grupo

De empresas participadas e participantes

Outros credores

17.973.335

16.772.977

Estado e outros entes públicos Credores diversos

Empresas do grupo

Empresas participadas e participantes

8.188.657

4.867.511

Outros credores Acréscimos e diferimentos Total do Passivo

11.633.552

11.289.841

738.085.459

684.244.273

17


RELATÓRIO E CONTAS 2005

Contas de Ganhos e Perdas Exercício Conta técnica do seguro não vida

Exercício anterior

Prémios brutos emitidos

371.446.149

349.494.394

Prémios de resseguro cedido

-29.142.449

342.303.700

-29.282.370

320.212.024

-6.171.883

-8.218.970

-116.903

-6.288.787

336.014.913

498.377

-7.720.593

312.491.432

Prémios líquidos de resseguro

Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte dos resseguradores (variação) Proveitos dos investimentos

Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo

Outros

0

119.073

119.073

23.635.268

23.635.268

21.898.645

21.898.645

3.101.098

26.736.366

5.687.884

27.705.602

Mais-valias não realizadas de investimentos

13.096.890

7.504.530

Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro

119.760

247.162

Proveitos técnicos

375.967.929

347.948.726

Custos com sinistros, líquidos de resseguro

206.263.892

209.077.989

-8.223.170

198.040.722

-9.699.896

199.378.093

Montante bruto

30.939.575

17.255.860

Parte dos resseguradores

Rendimentos de outros investimentos Relativos a empresas do grupo Outros Ganhos realizados em investimentos

Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação)

-1.138.539

29.801.036

227.841.758

-2.381.989

14.873.872

214.251.965

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação)

1.812.222

673.773

Participação nos resultados, líquida de resseguro

73.849

264.772

Custos de exploração líquidos

Custos de aquisição

56.310.763

53.901.862

Custos de aquisição diferidos (variação)

-563.758

-734.916

Custos administrativos

52.525.523

47.141.915

Comissões e participação nos resultados de resseguro

-5.009.197

103.263.331

-4.908.633

95.400.228

Custos de gestão dos investimentos

3.170.732

3.052.756

Perdas realizadas em investimentos

2.391.667

5.562.399

1.913.544

4.966.300

Menos-valias não realizadas de investimentos

2.208.672

208.444

Outros custos técnicos. líquidos de resseguro

325.705

343.785

Provisão para desvios de sinistralidade (variação)

382.591

215.702

Custos técnicos

341.470.527

316.324.970

Resultado da conta técnica do seguro não vida

34.497.402

31.623.757

Custos com investimentos

18


RELATÓRIO E CONTAS 2005

Exercício Conta não técnica

Exercício anterior

Resultado da conta técnica do seguro não vida

34.497.402

31.623.757

Resultado da conta técnica do seguro de vida

Resultado da conta técnica

34.497.402

31.623.757

Proveitos dos investimentos

Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo

Outros

0

0

0

189.429

664.412

664.412

629.333

818.762

11.798

676.209

53.645

872.407

Mais-valias não realizadas de investimentos

244.438

81.473

Outros proveitos

461.555

540.388

Rendimentos de outros investimentos Relativos a empresas do grupo Outros Ganhos realizados em investimentos

Proveitos não técnicos Custos com investimentos

1.382.202

1.494.267

Custos de gestão de investimentos

3.419

341.974

Perdas realizadas em investimentos

0

3.419

341.974

Menos-valias não realizadas de investimentos

62.620

202.100

Outros custos, incluindo provisões

973.097

-1.031.664

Custos não técnicos

1.039.136

-487.590

Resultado da actividade corrente

34.840.469

33.605.614

Proveitos e ganhos extraordinários

273.802

2.440.914

Custos e perdas extraordinários

1.238.738

2.494.787

Resultado extraordinário

-964.936

-53.873

Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar

-11.070.035

-7.175.459

Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos

Resultado antes de impostos

22.805.497

26.376.282

Imposto sobre o rendimento do exercício

6.885.676

6.384.997

Resultado líquido do exercício

15.919.821

19.991.285

19


RELATÓRIO E CONTAS 2005

Sociedade Vida A actividade da empresa Vida evidenciou, em 2005, um crescimento dos prémios de 4,3%. Este crescimento, ficando bastante aquém da generalidade do mercado, é explicado pelo facto deste mercado ser dominado fortemente pelas companhias bancassurance. Este ano dois factos adicionais vieram aprofundar este distanciamento: a aplicação da Directiva da Poupança, a qual originou o desvio para os produtos de capitalização de seguros de montantes de aplicações bancárias feitas em Portugal por não residentes, em sequência de um regime fiscal mais vantajoso, e o desaparecimento dos benefícios fiscais nos PPR´s. Não obstante, foi assinalável o crescimento verificado em produtos de risco, sendo a performance da AXA bastante superior à do mercado (36% de crescimento contra apenas 17% no mercado), concretizando, deste modo, a estratégia de crescimento delineada para este tipo de produtos. No domínio da inovação de produtos, aprofundaram-se as sinergias na Região Mediterrânica com impactos positivos ao nível do processo de desenvolvimento e lançamento de novos produtos. No segmento Vida, foram lançados novos produtos unit-linked - “Easy 5” e “Swing Evolution” - produtos de capitalização a taxa fixa - “Rendimento Crescente V” e “8,4 Turbo” - e produtos de risco - “Vida Única”. De destacar ainda, o lançamento de uma oferta específica para clientes VIP, o “Maximus VIP” e o produto “Reforma Ouro”, em associação ao produto “Complemento Reforma AXA” já existente. Ao nível da gestão da distribuição, destacou-se, em 2005, o lançamento do conjun-

to de projectos estruturantes focalizados na captação, fidelização e profissionalização dos agentes, o reforço da capacidade instalada das redes, o seu rejuvenescimento e formação adequada. Em particular, procedeu-se à integração de 14 novos Agentes Gerais Exclusivos (AGEs), ao recrutamento de 30 novos Consultores Private e ao desenvolvimento de novos modelos de assistência a mediadores. Paralelamente, verificou-se um forte desenvolvimento do Projecto WebMed, já lançado em 2004 e que tem como objectivos o aumento da produtividade e eficácia das redes na gestão comercial, através da disponibilização de sistemas on-line de ligação à companhia. Assistimos ainda, a uma utilização cada vez mais generalizada do SIG (Sistema de Informação de Gestão) por parte das Redes de Distribuição, enquanto instrumento de seguimento do negócio. Ainda relativamente à gestão das redes de distribuição, implementámos, pela primeira vez, o inquérito de satisfação dos mediadores, de acordo com a metodologia definida pelo Grupo AXA, cujo resultado foi consubstanciado num KPI (Key Performance Indicator) Global de 38 pontos, satisfatório face ao benchmark do Grupo. No que toca a gestão da relação com o cliente, de assinalar as melhorias de serviço nos centros operacionais de produção e sinistros, Igualmente, assume particular ênfase estratégica, no ano de 2005, o início da implementação dos projectos AXA WAY, em linha com a metodologia definida pelo Grupo AXA, cujo principal objectivo é a reformulação de processos de trabalho altamente impactantes na satisfação do cliente

e que, simultaneamente, representem uma oportunidade financeira. O ano de 2005 foi, de igual modo, importante nas vertentes associadas ao aumento da produtividade, destacadamente através da concretização do plano de adequação de efectivos, o qual permitiu a libertação de 15 colaboradores, atingindo-se o patamar de 120 efectivos, contra 135 em 2004. Em simultâneo, contribuiram também para o aumento da produtividade a implementação dos planos de optimização de processos ao nível da produção, sinistros e cobranças. Procedeu-se ainda à adequação eficaz de sistemas e processos, em antecipação dos desafios impostos no mercado resultantes do novo enquadramento legal das cobranças e da nova lei de mediação. Por fim, realizámos, à semelhança de anos anteriores, o inquérito de satisfação do clima social da empresa (Scope Colaboradores), com uma elevada taxa de participação de 91% e um índice global de 57 pontos (mais 16 pontos que em 2004). Neste resultado global, devem evidenciar-se os 82 pontos da dimensão “envolvimento dos colaboradores”, elemento-chave do sucesso das empresas. Num outro plano, o da participação e envolvimento no Grupo AXA, tem-se como muito significativa a taxa de participação no Shareplan (subscrição de acções do Grupo AXA pelos colaboradores), que atingiu os 35%, o valor mais elevado de sempre e dos mais significativos no próprio Grupo, revelador do elevado grau de confiança que os colaboradores da AXA Portugal têm relativamente à solidez financeira do Grupo.

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

Economia de Exploração Produção 2004

2005

Vida Individual

142.059

147.450

Vida Colectivo

17.429

18.905

TOTAL

159.488

166.356

2.6%

1.8%

QUOTA MERCADO Unidade: Milhares de euros

Os Prémios de Seguro Directo processados totalizaram, no ano de 2005, 166 milhões de euros, o que correspondeu a um crescimento de 4,3% face a 2004 (6,868 milhares de euros). A produção nova ascendeu a 116 milhões de euros, correspondendo a um incremento de 9,618 milhares de euros em relação a 2004. Do total de prémios obtidos, 147 milhões de euros corresponderam ao segmento da carteira individual e 19 milhões à carteira colectivo, ambas com variações positivas de, respectivamente, 5,4 e 1,5 milhões de euros. Para esta performance contribuiu o lançamento dos produtos unit-linked “Easy 5” (+10,047 milhares de euros). “Swing Evolution” (+3,025 milhares de euros), e dos produtos de capitalização “Rendimento Crescente V” (+18,518 milhares de euros), “8,4 Turbo” (+7,203 milhares de euros), “Reforma Ouro” (+2,870 milhares de euros) e “Maximus VIP” (+7,244 milhares de euros). Além destes produtos, de assinalar ainda o lançamento de um produto de vida risco a “Vida Única” (+347 milhares de euros), embora com uma produção menos ex-

pressiva. Dos produtos existentes, destacou-se um crescimento acentuado do produto unit-linked, “Maximus UC”, com uma produção de 2,498 milhares de euros (+1,650 milhares de euros) e ainda do produto de investimento e poupança, “Maximus Investimento”, com uma produção de 35,370 milhares de euros (+6,535 milhares de euros). Em oposição, verificou-se ao nível dos PPRs um decréscimo acentuado de 38% para 20,937 milhares de euros, fruto da significativa redução dos benefícios fiscais associados a esta categoria de produtos (a fiscalidade no início do produto foi anulada em 2005).

aumento de 5.085 milhares de euros (+14%) em relação ao ano de 2004, ascendendo a 40.820 milhares de euros. Destacou-se durante o ano de 2004 a continuação da política de reinvestimento, a qual permitiu uma retenção de capitais vencidos com uma taxa anual de 50%.

76,9 72,2

71,1

72,7 70,1 63,0

Custos com Sinistros Vida Individual

2004

2005

102.531

104.785

Vida Colectivo

13.411

11.913

TOTAL

115.942

116.697

Unidade: Milhares de euros

Nota: Os valores dos custos com sinistros de SD não incluem os custos por natureza a imputar (classe 68). Os custos indirectos da função sinistros ascendem a 512 milhares de euros.

Os custos com sinistros atingiram o montante de 117 milhões de euros, mais 755 milhares de euros relativamente a 2004. Do total dos custos com sinistros, 53% foram relativos a vencimentos, os quais registaram uma redução de 5.910 milhares de euros face a 2004, para um montante de 61.491 milhares de euros. Por seu turno, os resgates, com uma representatividade de 35% no total dos custos com sinistros, registaram um

Vida Invidual

Vida Colectivo

TOTAL VIDA

A taxa de sinistralidade (S/PE) continuou a exibir uma tendência de melhoria, reduzindo 2.6 p.p. para um nível de 70,1%. Numa relação com as provisões matemáticas (com inclusão das provisões técnicas relativas a produtos unit-linked) o peso dos custos com sinistros ascendeu a 11,9%.

Resseguro Cedido O saldo da conta ascendeu a 1.729 milhares de euros em 2005, a favor dos

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

Resseguradores, o que representou uma deterioração de 1.482 milhares de euros face a 2004, em face da revisão do Tratado de Resseguro o qual passou a incorporar uma maior cobertura do risco.

Custos Administrativos O total dos custos administrativos ascendeu a 4.663 milhares de euros, representando 2,8% dos prémios emitidos, dos quais 36 milhares de euros correspondem as comissões de cobrança. As amortizações foram calculadas aplicando as taxas máximas permitidas.

Custos de Aquisição Os custos de aquisição ascenderam a 8.500 milhares de euros, representando 5,1% do total de prémios emitidos, dos quais: :: As Comissões de Mediação e restantes Custos de Aquisição Directos atingiram um valor de 3.424 milhares de euros. com um peso relativo nos prémios emitidos de 2,1%. :: As despesas de aquisição imputadas foram de 5.076 milhares de euros e representavam 3,0% dos prémios emitidos.

Análise Financeira Recibos por cobrar e seu provisionamento O valor dos Recibos de Prémios por Co-

brar era, em 31 de Dezembro de 2005, de 2.822 milhares de euros, representando 1,7% dos prémios emitidos. O Prazo Médio de Cobrança apresentou em 2005 um ligeiro agravamento de 5 para 6 dias. O montante da Provisão para Recibos por Cobrar passou de 280 milhares de euros em 2004 para 328 milhares de euros em 2005.

Investimentos 2004

2005

Títulos de Rendimento Fixo

782.235

830.141

Acções e partes de capital em empresas

111.887

132.402

Terrenos e Edifícios

50.584

50.640

Depósitos e outros

17.400

17.852

Carteira de Investimento

962.107

1.031.036

Unidade: Milhares de euros

Nota: A carteira de investimentos não inclui a parte relativa a investimentos em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro, a qual representa, em 2005, 38.028 milhares de euros. A carteira de investimentos varia positivamente face a 2004 no montante de 69 milhões de euros, correspondendo a um crescimento de 7,2%. Este aumento líquido derivou, essencialmente, de: :: Aumento de 48 milhões de euros em “títulos de rendimento fixo”, cuja representatividade na carteira desceu de 81,3% para 80,5%; :: Aumento de 21 milhões de euros em “acções e partes de capital em empresas”, aumentando o seu peso relativo na carteira de 11,6% para 12,8%;

Resultado de Investimentos Rendimentos Financeiros Mais/Menos valias Realizadas Não realizadas TOTAL

2004

2005

42.634

45.075

2.537

2.356

2.409

2.154

128

202

45.172

47.432

Unidade: Milhares de euros

Os Proveitos de Investimentos atingiram o montante de 47.432 milhares de euros, o que correspondeu a um aumento de 5,0% face a 2004, explicado por: :: Rendimentos Financeiros Líquidos no valor de 45.075 milhares de euros, evidenciando um crescimento de 5,7% face a 2004. :: Os Rendimentos Financeiros representavam, em 2005, 4,4 % da carteira de investimentos. :: O saldo de Mais/Menos valias apresentou saldo positivo de 2.356 milhares de euros.

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

Provisões Técnicas

de reavaliação regulamentar.

As Provisões Técnicas atingiram o montante de 971.829 milhares de euros, o que corresponde a um aumento de 6,3% relativamente a 2004. As provisões matemáticas representam 97% do total das provisões. As provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo tomador do seguro ascenderam a 38.307 milhares de euros. o que corresponde a um aumento de 12.304 milhares de euros face a 2004. O rácio entre o total de investimentos e as provisões técnicas é de 105,8% em 2005. contra 105,1% em 2004.

Margem de Solvência e Fundo de Garantia

Capitais Próprios Os Capitais Próprios totalizaram 70.863 milhares de euros, o que corresponde a um aumento de 8.373 milhares de euros face a 2004, variação explicada fundamentalmente pelo aumento da reserva

A margem de solvência exigível nos termos legais é de 42.722 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 14.241 milhares de euros. Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência de 147,29%.

vos e passivos (ALM). O risco de taxa de juro é medido por um modelo de repricing gap sobre os activos e passivos susceptíveis a variações de taxa de juro. O risco de liquidez é acompanhado recorrendo ao conceito de gap de liquidez e duration-based indicators. Esta abordagem afere o mismatch de posições activas e passivas, e concentração temporal de reembolsos e vencimentos, permitindo uma gestão atempada e planificada da liquidez.

Riscos Financeiros A AXA tem um sistema de gestão e controlo do risco de crédito bastante rigoroso, com o objectivo de antecipar. monitorizar e decidir com base num princípio de prudência, e no qual se realizam periodicamente stress cenários para aferir a sustentabilidade da estratégia adoptada.

Resultados e suas Aplicações Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a 8.555.337 euros pelo que propomos a seguinte aplicação: Reserva Legal

A gestão do risco de mercado é realizada de modo integrado com a gestão de acti-

Dividendos TOTAL

855.534 7.699.803 8.555.337

Unidade: Euros

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

Perspectivas da Sociedade para 2006 A AXA Portugal prosseguirá uma estratégia de desenvolvimento sustentado, reforçando a sua presença no mercado português, tendo estabelecido como prioridades uma clara diferenciação através da racionalização e aumento de produtividade dos canais de distribuição, da inovação de produtos e uma melhoria generalizada da qualidade de serviço. Em simultâneo, essa estratégia visará um domínio crescente da técnica do negócio, como meio para potenciar a rentabilidade, e uma aposta clara em segmentos específicos - seniores - bem como no reforço da nossa especialização na área das reformas. O ano de 2006 será decisivo na criação de condições facilitadoras para a concretização da estratégia no médiolongo prazo, com especial enfoque na promoção do alcance dos objectivos de crescimento e resultado estabelecidos no âmbito de um programa do Grupo AXA a nível mundial, designado de “Ambição 2012”. Na área da Distribuição, haverá uma aposta forte no reforço da capacidade instalada, ou seja, no aumento do número de agentes como suporte à concretização dos objectivos de crescimento da “Ambição 2012”. A continuação do desenvolvimento da WebMed (sistemas de ligação on-line dos agentes à companhia) através de novas funcionalidades (campanhas

CRM, prestações de contas, simulação on-line. etc) e aumento da sua penetração ao nível das redes. De assinalar também, a continuação da realização do inquérito de satisfação “Scope Mediadores” como ferramenta para a definição de planos de acção de melhoria na gestão das redes. Ao nível da técnica de negócio, irão ser implementados novos indicadores vida, técnicos e de exploração, no sistema de informação de gestão, melhorando subtancialmente as ferramentas de controlo, seguimento e monitorização do negócio. De realçar também a concretização do programa de controlo e optimização de custos, o qual prevê uma actuação específica ao nível da revisão do sistema de custeio e no seguimento e controlo apertado dos custos associados à implementação de projectos estratégicos. Como sub-projecto deste programa destaca-se a análise e optimização dos custos da empresa de Vida. Por fim, seremos capazes de concretizar todos estes projectos, sem descurar a análise e monitorização rigorosa dos riscos operacionais e emergentes e, ainda, implementando, com eficácia, o conjunto de procedimentos de controlo interno no âmbito da Gestão do Risco, seguindo as melhores práticas de Risk Management que o Grupo AXA nos proporciona e incentiva.

Considerações Finais Durante o exercício de 2005, foram eleitos novos Órgãos Sociais. Deixaram de fazer parte do Conselho de Administração: Carlos Pedro Brandão de Melo de Sousa e Brito, João Filipe de Moura-Braz Corrêa da Silva e Paolo Andrea Rossi, a quem agradecemos a colaboração prestada. A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores, traduzidas no crescimento do volume de negócios, constituem motivo de satisfação e justificam o nosso agradecimento. O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da profunda renovação da Empresa. Para o Fiscal Único, a expressão do nosso reconhecimento pelo sempre atento acompanhamento da actividade da Companhia. Finalmente desejamos sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respectivas áreas de competência.

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

Balanço (Valores em Euros) EXERCÍCIO ANTERIOR

EXERCÍCIO Activo Bruto

Amortizações e Provisões

Activo Líquido

Activo Líquido

351.476

114.572

236.904

236.904

50.640.418

50.640.418

50.583.947

De serviço próprio

11.763.318

11.763.318

11.707.150

De rendimento

38.877.100

38.877.100

38.876.798

0

0

0

0

0

Partes de capital em empresas do grupo

0

Obrigações e outros empréstimos a emp. do grupo

0

Partes de capital em empresas associadas

0

Obrigações e outros empréstimos a emp. associadas

0

980.395.672

980.395.672

911.522.644

Acções. ������������������������������������������������������������������������������������������������ outros títulos de rendim. variavel e unidades de participação em fundos de investimento

132.402.386

132.402.386

111.887.485

Obrigações e outros títulos de rendimento fixo

830.141.155

830.141.155

782.234.902

Empréstimos hipotecários

130.435

130.435

191.515

Outros empréstimos

765.215

765.215

817.025

16.956.482

16.956.482

16.391.717

0

0

0

0

38.028.056

38.028.056

26.023.643

Provisões técnicas de resseguro cedido

1.266.782

1.266.782

581.041

Provisão para prémios não adquiridos

0

0

Provisão matemática do ramo vida

572.370

572.370

406.071

Provisão para sinistros

355.141

355.141

174.970

Provisão para participação nos resultados

339.272

339.272

0

Outras provisões técnicas

0

0

Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro

0

0

9.516.143

631.407

8.884.737

6.450.640

ACTIVO Imobilizações incorpóreas Investimentos Terrenos e edifícios

Imobilizações em curso e adiantamentos por conta Investimentos em empresas do grupo e associadas

Outros investimentos financeiros

Depósitos em instituições de crédito Outros Depósitos junto de empresas cedentes Investimentos relativos a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro

Devedores Por operações de seguro directo

Empresas do grupo

0

0

Empresas participadas e participantes

0

0

4.321.611

328.344

3.993.267

3.264.327

Outros devedores Por operações de resseguro

Empresas do grupo

0

0

Empresas participadas e participantes

0

0

400.686

400.686

141.583

Por outras operações

Empresas do grupo

0

0

Empresas participadas e participantes

0

0

4.793.847

303.063

4.490.784

3.044.730

Outros devedores

Outros devedores Subscritores de capital

0

0

32.597.896

12.983.247

19.614.649

20.911.707

Imobilizações corpóreas e existências

14.146.690

12.983.247

1.163.443

1.380.506

Depósitos bancários e caixa

18.451.206

18.451.206

19.531.201

Outros elementos do activo

Outros Acréscimos e diferimentos Juros a receber Outros acréscimos e diferimentos Total do Activo

0

0

20.354.952

20.354.952

19.149.002

20.347.466

20.347.466

19.136.609

7.486

7.486

12.393

1.133.151.396

13.729.226

1.119.422.170

1.035.459.528

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

(Valores em Euros) Exercício

Exercício Anterior

PASSIVO Capital próprio

70.863.292

62.490.193

10.000.000

10.000.000

Prémios de emissão

Reservas de reavaliação

30.258.551

21.768.338

256.290

256.290

Capital

Reavaliação regulamentar Reavaliação legal Reservas Reserva legal Reserva estatutária

9.296.215

8.332.610

869.683

869.683

Resultados transitados

11.627.216

11.627.216

Resultado do exercício

8.555.337

9.636.056

Outras reservas

Passivos subordinados Fundo para dotações futuras Provisões técnicas Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros

22.598.487

13.476.272

971.829.487

913.970.128

943.932.805

888.950.913

16.145.563

12.114.786

De acidentes de trabalho

De outros ramos

11.751.119

12.904.429

Provisão para desvios de sinistralidade

Outras provisões técnicas

38.307.250

26.003.726

De vida

Provisão para participação nos resultados

Provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo tomador de seguro Provisões para outros riscos e encargos

132.195

88.061

Provisões para pensões

Provisões para impostos

132.195

88.061

Outras provisões Depósitos recebidos de resseguradores Credores Por operações de seguro directo

4.828

33.129

12.895.648

16.859.878

Empresas do grupo

Empresas participadas e participantes

4.464.274

4.232.659

Outros credores Por operações de resseguro

Empresas do grupo

Empresas participadas e participantes

601.059

139.037

Outros credores Empréstimos bancários

De empresas do grupo

De empresas participadas e participantes

Outros credores

4.906.338

3.801.673

Estado e outros entes públicos Credores diversos

Empresas do grupo

Empresas participadas e participantes

2.923.977

8.686.510

Outros credores Acréscimos e diferimentos Total do Passivo

2.790.982

2.538.140

1.119.422.170

1.035.459.528

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

Contas de Ganhos e Perdas (Valores em Euros)

CONTA DE GANHOS E PERDAS Conta técnica do seguro de vida Prémios líquidos de resseguro

Exercício

Prémios brutos emitidos

Prémios de resseguro cedido

Proveitos dos investimentos

Exercício anterior

166.355.609

159.488.415

-4.064.813

162.290.796

-1.955.625

157.532.790

Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo

Outros

0

0

45.784.592

45.784.592

43.918.046

43.918.046

4.128.101

49.912.693

4.042.832

47.960.878

13.908.829

Rendimentos de outros investimentos Relativos a empresas do grupo Outros Ganhos realizados em investimentos Mais-valias não realizadas de investimentos

18.642.767

Outros proveitos técnicos, líquidos de resseguro

231.628

184.830

Proveitos técnicos

231.077.884

219.587.327

Custos com sinistros, líquidos de resseguro

113.179.019

117.964.546

-1.001.263

112.177.756

-1.171.869

116.792.677

4.030.777

-1.572.177

-140.815

3.889.963

116.067.719

-209.892

-1.782.069

115.010.609

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro (variação)

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro

49.207.501

40.063.646

-397.400

48.810.101

-42.615

40.021.031

12.303.524

61.113.625

15.240.812

55.261.843

Participação nos resultados, líquida de resseguro

7.698.798

8.554.012

Custos de exploração líquidos

8.500.008

7.724.262

0

4.662.891

5.785.672

-795.836

12.367.062

-284.721

13.225.212

Montantes pagos Montantes brutos Parte dos resseguradores Provisão para sinistros (variação) Montante bruto Parte dos resseguradores

Montante bruto Parte dos resseguradores Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro

Custos de aquisição Custos de aquisição diferidos (variação) Custos administrativos Comissões e participação nos resultados de resseguro Custos com investimentos

Custos de gestão dos investimentos

2.511.356

2.354.826

Perdas realizadas em investimentos

2.665.273

5.176.629

1.903.643

4.258.470

Menos-valias não realizadas de investimentos

2.417.845

1.164.372

Outros custos técnicos, líquidos de resseguro

237

37

Dotação ou utilização do fundo para dotações futuras

9.122.215

6.182.484

Custos técnicos

213.964.130

203.657.039

Resultado da conta técnica do seguro de vida

17.113.754

15.930.288

27


RELATÓRIO E CONTAS 2005

(Valores em Euros)

CONTA DE GANHOS E PERDAS Conta não técnica

Exercício

Exercício anterior

Resultado da conta técnica do seguro não vida

Resultado da conta técnica do seguro de vida

17.113.754

15.930.288

Resultado da conta técnica

17.113.754

15.930.288

Proveitos dos investimentos

Rendimentos de partes de capital

Relativos a empresas do grupo

Outros

0

0

1.916.504

1.916.504

1.347.514

1.347.514

896.136

2.812.640

280.273

1.627.787

Mais-valias não realizadas de investimentos

2.094.924

3.186.192

Outros proveitos

16.128

Rendimentos de outros investimentos Relativos a empresas do grupo Outros Ganhos realizados em investimentos

Proveitos não técnicos Custos com investimentos

4.923.692

38.794 4.852.773

Custos de gestão de investimentos

114.354

276.459

Perdas realizadas em investimentos

204.558

318.913

10.501

286.960

Menos-valias não realizadas de investimentos

505.362

130.658

Outros custos, incluindo provisões

64.862

-684.386

Custos não técnicos

889.137

-266.768

Resultado da actividade corrente

21.148.309

21.049.829

Proveitos e ganhos extraordinários

12.817

1.202.225

Custos e perdas extraordinários

209.474

318.691

Resultado extraordinário

-196.657

883.534

Dotação ou utilização da Reserva de Reavaliação Regulamentar

-8.490.212

-9.489.023

Recuperação de mais e menos-valias realizadas de investimentos

Resultado antes de impostos

12.461.440

12.444.340

Imposto sobre o rendimento do exercício

3.906.102

2.808.285

Resultado líquido do exercício

8.555.337

9.636.056

28


RELATÓRIO E CONTAS 2005

Espaços AXA ALGARVE E BAIXO ALENTEJO Av. 5 Outubro, 17 R/C Edificio Tridente 8000-077 Faro 289 830 253/284

BEIRA LITORAL Av. Dr. Lourenço Peixinho, n.º 54 - 1.º 3800-159 Aveiro fax: 234 400 963/993

GRANDE LISBOA Praça Marquês de Pombal, 14 1250-162 Lisboa fax: 213 506 136

BESEGUROS SOC MED SEGUROS LDA Rua Gomes Palma, 24 7800-505 Beja tel.: 284 323 337 fax: 284 323 343

Rua Padre Estevão Cabral, n.º 75 R/C 3000-317 Coimbra fax: 239 853 413/434

Avenida General Norton Matos, n.º 4 A, B e C 2670-337 Loures fax: 219 828 303/321

A REIS FILHOS LDA Rua da Tapada - Boialvo 3780-402 Avelãs de Cima tel.: 231 522 170 fax: 231 518 853

Lgo. 5 Outubro, 12 2780-225 Oeiras fax: 214 544 403

CASTROS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Edificio Bacará, sala 002 Apart 1071 Vilamoura 8125-468 Quarteira tel.: 289 302 046 fax: 289 302 060 EPV MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Lg. Francisco Mauricio 7 - 1.º Dto 8500-535 Portimão tel.:282 423 700 fax: 282 415 669

A REIS FILHOS LDA Conj. Residencial do Choupal Av. Laranjeiras, Bl D r/c 3780-202 Anadia tel.: 231 511 093 fax: 231 511 099

EPV MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua Jacinto Correia Lt 1 Lj B Edif Lagoa Jardim 8400-397 Lagoa tel.: 282 352 644 fax: 282 342 792

ANTÓNIO JOÃO SOUSA SANTOS R. S. Salvador - Edificio Cruzeiro Bl1 Apartado 21 P.C Carregosa 3721-907 Carregosa tel.: 256 412 227 fax: 256 385 866

FIGUEIREDO & JESUS Av. Descobrimentos, 51 8600-645 Lagos tel.: 282 763 574 fax: 282 767 34

FRANCISCO JOAQUIM F MARQUINHOS Rua P Francisco Corujo, 171 R/C 3830-524 Gafanha Encarnação tel.: 234 367 384 fax: 234 361 469

MARCA EXCELENCIA MED SEGUROS LDA Av José Costa Mealha, 32 R/C 8100-501 Loulé tel.: 289 416 578 fax: 289 416 066 NORBERTO SOUSA MED SEGUROS LDA Praça Visconde Bivar, 16 8500-544 Portimão tel.: 282 416 780 fax: 282 418 037 SENHORINHA LUDOVINO E FILHOS LDA Largo Caeiros 2 7555-115 Cercal Alentejo tel.: 269 904 444 fax: 269 904 438 ALMADA Av. D Nuno Alvares Pereira lote 5 A 2800-178 Almada tel.: 212 738 013 fax: 212 738 073 GRANADA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua S. João De Deus Zona Urb 1 Lte 6 r/c Dto 7080-031 Vendas Novas tel.: 265 890 428 fax: 265 805 180 JOÃO MADEIRA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua Miguel Bombarda 213 2830-089 Barreiro tel.: 212 149 607/608 fax: 212 164 996 JOSÉ CARLOS FINS PARDAL Rua João Vaz n.º 4 - B 2925-651 Brejos Azeitão tel.: 212 189 504 fax: 212 199 331

JOSÉ ANTÓNIO MARQUES Av. 25 de Abril, 65 3860-352 ESTARREJA tel.: 234 843 204 fax: 234 843 204 LAURENTINO ÓSCAR SILVA C. C. Garrett R. António Coentro de Pinho, 30 Apt. 230 3884-909 Ovar tel.: 256 583 150 fax: 256 583 163 MONDEGO SEGUROS LDA Urbanização Quinta Varzea Lt 17 Loja 10 3040-375 Coimbra tel.: 239 810 059 fax: 239 810 059 OCTÁVIO GIL MENDES PORTO Largo Dr. João Elisio Sucena, nº. 66 r/c 3750-108 Agueda tel.: 234 602 212 fax: 234 625 686 PAULO MANUEL RODRIGUES CRUZ R. Amadeu F Castanheira Lote 3 n.º 6 Loja C 3060-318 Febres ROSA SANTOS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA R Eng Agnelo Prazeres, 79 Apart 134 3770-059 Oiã tel.: 234 722 428 fax: 234 722 655 SERGIO SILVA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Lg Luis Camões, Edif Rainha 1 Lj 6 3720-232 Oliveira de Azeméis tel.: 256 668 533/4 fax: 256 668 535

LIMA & MAURICÍO MED SEGUROS LDA Rua Olavo Bilac 22-B 2900-517 Setúbal tel.: 265 531 843/4/5 fax: 265 531 846

TRIANGULO MEDIADORES SEGUROS LDA Rua Dr Sá Carneiro, 91-A 3700 - 255 São João Madeira tel.: 256 822 041/ 256 829 206 fax: 256 832 004

PRIMAZIA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Av. Bento Gonçalves - CC Aranguês Lj 39 G 2910-431 Setúbal tel.: 265 546 680 fax: 265 546 681

ÉVORA Rua Serpa Pinto, 35 7000-537 Évora fax: 266 788 103/120

PRIMAZIA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua Luis Camões n.º 23 Lj B 2955-205 Pinhal Novo tel.: 212 362 911 fax: 212 362 911

FUNCHAL Av. Arriaga, 34 - 1.º 9000-064 Funchal fax: 291 214 923

AGE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Av Movimento Forças Armadas 14B 2710-431 Sintra tel.: 219 234 872 fax: ����������� 219 231 743 AGECASCAIS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Centro Comercial Cisne, Estrada Marginal n.º 9348 - loja 6 2750-427 Cascais tel.: 214 823 700 fax: ����������� 214 823 701 ALBINO GALHETO CANO SILVA Av Marquês de Pombal n.º 23 2590-041 Sobral Monte Agraço tel.: 261 940 190 fax: ����������� 261 940 199 ANTONIO GARCIA MEDIADOR SEGUROS LDA Av. Cabo Verde N.º 50 2605-438 Casal de Cambra tel.: 219 815 795 fax: ����������� 219 815 787 ARISTIDES OLIVEIRA Rua Manuel Francisco nº. 3-B Loja 3 2645-558 Alcabideche tel.: 214 871 961 fax: ����������� 214 871 973 C R MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua Henrique Marques 5 B 2665-233 Malveira tel.: 219 862 700 fax: ����������� 219 660 016 CRM MEDIAÇÃO SEGUROS LDA AV. Combatentes G Guerra, 20 2600-131 Vila Franca Xira tel.: 263 281 632 fax: ����������� 263 284 186 J.P.MONTEIRO - MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Parque Delfim Guimarães 7 - B 2700-229 Amadora tel.: 214 941 645 fax: ����������� 214 925 130 JOSÉ FERNANDES SANTOS Rua Rainha Sta Isabel, 36 2580-243 Ota tel.: 263 749 670 fax: ����������� 263 748 101 JOSÉ MARTA NUNES LIMITADA Praça Marquês de Pombal, 15 2530-127 Lourinhã tel.: 261 422 071 fax: ����������� 261 413 824 NELSON MANUEL BENTO LOPES Rua 1º Dezembro, 6 A R/C 2560-300 Torres Vedras tel.: 261 314 432 fax: ����������� 261 313 443 RAMIRO CABRITA & ASSOC. MED.SEG. LDA Pç Viscondes Castelo Branco Lote 6-C Lj 4 - Quinta do Castelo 2695-247 Santa Iria Azóia tel.: 219 565 836 fax: ����������� 219 538 377 RITUAL SEGUROS SOCIEDADE M SEGUROS Rua Grilo 2 1950-145 Lisboa tel.: 218 680 746 fax: ����������� 218 683 388

RITUAL SEGUROS SOCIEDADE M SEGUROS Rua Nau Catrineta Lt.3.09.01 Loja 4 R/C 1990-184 Lisboa tel.: 218 941 076 fax: ����������� 218 955 528 GUARDA Lgo. João de Deus, 51 R/C 6300-719 Guarda fax: 271 205 553 AGÊNCIA S. MIGUEL - MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Largo S. Miguel, 5 6300-865 Guarda tel.: 271 237 877 fax: 271 237 879 HUMBERSEGUROS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua da Sé, 36 6000-172 Castelo Branco tel.: 272 343 734 / 272 342 569 fax: 272 328 537 JOAQUIM SANTOS CARVALHO Centro Cívico Covilhã - Edif AXA 6200-073 Covilhã tel.: 275 322 403 fax: 275 335 291 JOAQUIM SANTOS CARVALHO Loteamento Boavista Lt 11 - Lj 9 6230-217 Fundão tel.: 275 772 449 fax: 275 772 402 SEGURPINHEL MEDIAÇÃO SEGUROS LDA R. Machado Santos S/N - R/C Esq 6400-406 Pinhel tel.: 271 413 353 fax: 271 411 043 LEIRIA Rua de São Tiago, 1 / Av 25 Abril 2400-224 Leiria fax: 244 839 300/337/338 ADRIANO REIS PEREIRA Av. D. Nuno Álvares Pereira, 204 - Loja 10 2490-485 Ourém tel.: 249 542 484 fax: 249 543 380 ALIADOS MEDIAÇÃO DE SEGUROS LDA Rua da Paz 13 2500-165 Caldas da Rainha tel.: 262 842 550 fax: 262 831 444 ARNALDO MENDES FRAZÃO Rua Pedro Santarém, 58 R/C 2000-223 Santarém tel.: 243 309 070 fax: 243 309 079 ARNALDO MENDES FRAZÃO Almajões - Apartado 1 2001-701 Pernes tel.: 243 449 538 / 243 446 080 a 088 fax: 243440262 / 243 446 089 CARLOS MANUEL CARVALHO AGOSTINHO Rua de Leiria Lote 34 Lj 2 Edificio Sra da Paz 2460-059 Alcobaça tel.: 262 598 701 fax: 262 598 706 CLÁUDIO BENTO SILVA Largo do Bairro Ademas, 8 2150-209 Golegã tel.: 249 976 695 fax: 249 976 679 EUREKA MEDIAÇÃO SEGUROS, LDA Alameda 1.º Março, N.º 1 R/C 2300-431 Tomar tel.: 249 329 400 fax: 249 329 409 EXCLUSIMED Av. 25 Abril, 51 R/C 2200-299 Abrantes tel.: 241 371 257 fax: 241 333 093

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RELATÓRIO E CONTAS 2005

FERNANDO CHITA SANTOS Rua Dr. José Marques Lt. - 16 Lj. Dta 2350-565 Torres Novas tel.: 249 817 328 / 249 822 795 fax: 249 817 329

JOÃO PAULO DIAS CARVALHO AV. 18 Dezembro 555 4905-330 Barroselas tel.: 258 770 550 fax: 258 770 553

JOSÉ MANUEL PINHEIRO FERREIRA Av. Beato Nuno, 207 2495-401 Fátima tel.: 249 532 915 fax: 249 532 662

LUIS FILIPE S. JACOME S.A. Praça do Município n.º 48-1.º Sala 6 4730-733 Vila Verde tel.: 253 321 314/5 fax: 253 321 316

MSCOL SOC MED SEG LDA Rua Central nº3347 2420-204 Colmeias Leiria tel.: 244 721 840 fax: 244 722 999

MANUEL BATISTA MIRANDA PIRES Rua Ernesto Carvalho - Edif Turim Loja 8 R/C 4760-143 Vila Nova Famalicão tel.: 252 376 561/71 fax: 252 312 948

PEDRO JORGE SILVA EDRA Rua Eng. André Navarro, n.º 36 D 2430 – 287 Marinha Grande tel.: 244 569 800 fax: 244 569 800

MANUEL FERREIRA VIEIRA Rua José Vieira, 9 R/C Dto 4740-275 Esposende tel.: 253 966 100 fax: 253 966 100

RIDACTIVA - MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Av. D. Afonso Henriques, n.º 5 R/C 2000-179 Santarém tel.: 243 333 818 fax: 243 327 782

MEDIAÇÃO SEGUROS M L PALHARES LDA Travessa Serpa Pinto 16 R/C Dto 4820-350 Fafe tel.: 253 493 287 fax: 253 494 270

RUI FRIAS FINO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua dos Combatentes, 155 A 2435-125 Caxarias tel.: 249 574 219 fax: 249 571 417

SAMPAIO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Praça Condestável, 154 - 156 Loja 27 Maximinos 4700-215 Braga tel.: 253 268 434 fax: 253 613 574

SECURCEL MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Célula B Lote 3, Apartado 28 2440-122 Batalha tel.: 244 765 451 fax: 244 765 558

TEIXEIRAS SOCIEDADE M SEGUROS LDA Rua Dr. Vaz Guedes 148 4790-604 Arcos Valdevez tel.: 258 516 189 fax: 258 516 183

SICOMEDIA SOCIEDADE M SEGUROS LDA Rua 1º Maio, 10 3100-477 Pombal tel.: 236 209 320 fax: 236 209 329

PORTALEGRE Rua 5 Outubro, 41 7300-133 Portalegre fax: 245 300 663

SICOMEDIA SOCIEDADE M SEGUROS LDA Rua Fernão Mendes Pinto – Mercado Municipal Loja 9 3140-276 Montemor-o-Velho tel.: 239 688 155/6 fax: 239 688 157

MINHO AMÉRICO MACIEL - MED. SEG. LDA Rotunda da Paz - Edif. Jardins do Lago Loja 7 4760-850 Vila Nova Famalicão tel.: 252 375 116 fax: 252 315 257 DIONISIO SAMPAIO LDA Largo Estação, 1 Loja 2 4700-223 Braga tel.: 253 218 863 fax: 253 267 619 DOMINIQUE MARIE L D MARQUES BRAGANCA R. Dr. Francisco Duarte 106/110 RC LJ 7 4715-118 Braga tel.: 253 274 671 fax: 253 220 848 FONTÃO & FONTÃO SOC MED SEGUROS LDA Rua Fonte Venda 67 A Pevidém 4835-320 Guimarães tel.: 253 533 325 fax: 253 533 325 GILBERTOS LDA Rua Abilio Torres 520 - Apart 520 4815-902 Caldas Vizela tel.: 253 489 610 fax: 253 489 619 GILBERTOS LDA Largo João Franco 21 Apart. 232 4810-911 Guimarães tel.: 253 516 445 fax: 253 527 295

ARMANDO LUZ CARNIÇA Largo 25 Abril, 11 R/C D tel.:7400-228 Ponte de Sor fax: 242 206 649 BATISTA MEDIAÇÃO SEGUROS LDA R. Bartolomeu Alvares Santa, 30-32 7320-117 Castelo de Vide tel.: 245 919 182 fax: 245 919 182 CARRASCO MEDIADORES SEGUROS LDA Rua Florbela Espanca, 55 7160-283 Vila Viçosa tel.: 268 980 644 fax: 268 999 821 VÍTOR MANUEL BARBARA SAMPAIO Av. D. Dinis Lote 3, Loja 1 - Apartado 20 6050-999 Nisa tel.: 245 412 821 fax: 245 429 128

PORTO E GRANDE PORTO Lgo. Barão S. Martinho, 78 4700-306 Braga fax: 253 206 303/334 Rua Gonçalo Sampaio, 39 4169-001 Porto fax: 226 081 136 Rua Simão Bolivar 305 4470-214 Maia fax: 229 445 453 Av. Sacadura Cabral, 58 R/C 4560-480 Penafiel fax: 255 718 560 Rua Manuel Espregueira, 136 4900-318 Viana Castelo fax: 258 807 553

Rua Dr. António Luis Gomes, 162/170 4400-125 Vila Nova Gaia fax: 223 747 433 AIRES MENDES Rua 15 Novembro, 103 4100-421 Porto tel.: 226 004 860 fax: 226 004 815 ALL RISKS MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Av. José S Soares, Lj 55 Sta. Mª Avioso 4470-001 Maia tel.: 229 866 650 fax: 229 866 659 ANTONIO JOSE COSTA MARTINS Rua Fonseca Cardoso 43 4000-233 Porto tel.: 222 085 142 fax: 222 089 067

AD SOCIEDADE MEDIADORA SEGUROS LDA Rua Abade Baçal, 27 5230-304 Vimioso tel.: 273 518 050 fax: 273 518 059 CESÁRIO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua da Ferreirinha, Edf Nova Régua R/C Apartado 109 5050-261 Peso Régua (Porto) tel.: 254 314 596 fax: 254 324 482 CESÁRIO MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua dos Combatentes nº 16 5030-477 Santa Marta de Penaguião tel.: 254 828 028 fax: 254 828 028 CM SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Av. do Eiró, 13 5460-320 Boticas

BASÍLIO VALDEMAR COSTA ANDRADE Rua Honoré, 58 4795-073 Vila das Aves tel.: 252 820 925 fax: 252 820 929

CM SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA R. Candido Reis - C.C. Charlot Lj 35 5400-163 Chaves tel.: 276 332 489 fax: 276 327 985

EDUARDO MIRANDA GONÇALVES Av. Dr. João Canavarro, 201 Apart. 28 4480-668 Vila do Conde tel.: 252 632 831 fax: 252 632 832

FPT SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua Dr. Vitor Branco 1 5470-245 Montalegre tel.: 276 511 250 fax: 276 518 331

ERNESTO GOMES MED. SEGUROS UNIPESSOAL LDA Rua 26 n.º 286 Apart. 100 4500-162 Espinho tel.: 227 318 974/5 fax: 227 318 976

MOGASEGUR LDA Av. Sabor 5200-204 Mogadouro tel.: 279 348 190 fax: 279 348 192

IDEALPLUS SOCIEDADE MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Av. Primavera 101 4445-649 Ermesinde tel.: 229 773 780 fax: 229 773 789

PINTO & RODRIGUES MEDIAÇÃO SEGUROS Av. Sá Carneiro Shopping Loreto R/C 240 5300-279 Bragança tel.: 273 331 716 fax: 273 327 906

JOAQUIM PEDRO GOMES OLIVEIRA Rua Oscar da Silva 391- Leça da palmeira 4450-757 Matosinhos tel.: 229 957 333 fax: 229 996 096

PINTO & RODRIGUES MEDIAÇÃO SEGUROS Rua Corujeira, 2 - 1º 5320-323 Vinhais tel.: 273 771 677 fax: 273 771 260

JOSÉ JACINTO MARQUES SILVA Largo Santa Apolónia, 340 Malta 4485-432 Vila do Conde tel.: 229 289 193 fax: 229 289 194

VISEU Rua D. António Alves Martins, 30 R/C 3500-078 Viseu fax: 232 427 143/162

JOSÉ LUÍS FARIA SILVA Av. Mouzinho de Albuquerque 109 4490-409 Póvoa Varzim tel.: 252 688 573 fax: 252 688 574

A SEGURANCA TABUENSE MED SEG LDA Rua Dr. Francisco Beirão, 4 3420-325 Tábua tel.: 235 412 385 fax: 235 412 703

JOSÉ MANUEL OLIVEIRA MIRANDA Rua D. Pedro V - Edif. Panorama 1º - Sala 5 Apart 64 4786-909 Trofa tel.: 252 418 906 fax: 252 418 908

AMBRÓSIO PIRES SILVA Rua Dr. José Assis Santos, Lote 1 - 1º Esq 3450-123 Mortágua tel.: 231 920 721 fax: 231 920 778

MANUEL ANTÓNIO & CASTRO LDA LG Coronel Batista Coelho, 17 1º 4780-370 Santo Tirso tel.: 252 833 603 fax: 252 833 605

ANTÓNIO PEREIRA COELHO Rua Luis Camões Lote 3 R/C 3560-184 Sátão tel.: 232 982 770 fax: 232 981 878

PAULO AZEVEDO - MED. SEG. LDA R Manuel Santos Conceição, 42 Sta C. Bispo 4455-833 Matosinhos tel.: 229 951 123 fax: 229 996 378

JORGE MAURÍCIO COSTA GOUVEIA Rua Alexandre Herculano 27 3440-345 Santa Comba Dão tel.: 232 881 577 fax: 232 881 223

UNICUS SOC MEDIAÇÃO SEGUROS LDA Rua Brito Capelo n.º 765 4450-076 MATOSINHOS tel.: 22 936 30 37/8/9 fax: 229 378 774

TRÁS-OS-MONTES Rua Miguel Torga, 14 5000-524 Vila Real fax: 259 308 463

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www.axa.pt AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. Sede: Rua Gonçalo Sampaio, 39. Apart. 4076 – 4002-001 Porto. Tel. 22 608 1100. Fax 22 608 1136 Matríc. Cons. Reg. Com. do Porto N.º 3329. Pessoa Colectiva N.º 503 454 109. Capital Social 36.670.805 Euros

AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. Sede: Pr. Marquês de Pombal, 14. Apart. 1953 - 1058-801 Lisboa. Tel. 21 350 6100. Fax 21 350 6136 Matríc. Cons. Reg. Com. de Lisboa N.º 900. Pessoa Colectiva N.º 502 220 473. Capital Social 10.000.000 Euros


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