2010 RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS E DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
FICHA TÉCNICA Título: Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa da AXA Portugal 2010 Propriedade: AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. / AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. Direção: Departamentos de Responsabilidade Corporativa e de Comunicação e Marca da AXA Portugal Consultores: Sustentare, Lda consulting
think. walk. talk.
Paginação: Rita Botelho, Sustantare, Lda Fotografias: AXA Creative Gallery e arquivos AXA Portugal Edição: Junho 2011 Para esclarecimentos relativos a este relatório, contacte: Luciana Silva Coordenadora das Políticas e Práticas de Responsabilidade Corporativa da AXA Portugal luciana.silva@axa.pt Telf. [+351] 213 506 150 Este Relatório foi redigido segundo o novo Acordo Ortográfico.
7 I.
mensagem do presidente
11 II.
Identidade
12 - O GRUPO AXA 14 - A AXA PORTUGAL 15 - Valores e Atitudes-chave 16 - Implantação nacional 18 - Estrutura organizacional 19 - Valor económico direto gerado 20 - FACTOS MARCANTES EM 2010
23 III.
enquadramento da atividade 24 - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 26 - O SETOR DOS SEGUROS
31 IV.
abordagem integrada à responsabilidade corporativa
32 - MODELO DE GOVERNO 32 - Estrutura de Governo 33 - Ética no Negócio 35 - Gestão de Risco 36 - Desafios e Oportunidades 40 - RESPONSABILIDADE CORPORATIVA 40 - A Investigação, Educação e Ação para Prevenir o Risco 44 - A AXA e o Desenvolvimento Sustentável: Principais Marcos 46 - Análise da Estratégia de Responsabilidade Corporativa da AXA Portugal 48 - Compromissos
50 - RESPONSABILIDADE PARA COM OS CLIENTES 51 - Foco no Cliente 53 - Comunicação 54 - Gestão Rigorosa dos Processos de Sinistro 57 - Avaliação da Satisfação 60 - RESPONSABILIDADE PARA COM OS DISTRIBUIDORES 60 - Desenvolvimento e Motivação da Força de Vendas 62- Incentivo à Excelência e Orientação Cliente 65 - Relação de Proximidade 66 - Relação de Transparência 67 - RESPONSABILIDADE PARA COM OS COLABORADORES 67 - Caracterização dos Colaboradores 69 - Diversidade e Igualdade de Oportunidade 71 - Representatividade do Colaboradores 72 - Formação e Desenvolvimento 80 - Promoção do Bem-estar 85 - Satisfação dos Colaboradores 87 - RESPONSABILIDADE PARA COM OS FORNECEDORES 87 - Critérios Sociais e Ambientais na Seleção e Gestão de Fornecedores 89 - Avaliação e Promoção de Boas Práticas 91 - RESPONSABILIDADE PARA COM A SOCIEDADE 93 - Evolução Demográfica 94 - Prevenção Rodoviária 95 - Inclusão Social 96 - Promoção da Melhoria dos Sistemas de Saúde 97 - A Fundação AXA Corações em Acção: Voluntariado e Solidariedade 101 - Apoio à Cultura e ao Desporto 102 - RESPONSABILIDADE PARA COM O AMBIENTE 103 - Gestão dos Impactos Ambientais 110 - Apoio a Projetos de Proteção da Biodiversidade 111 - Reconhecimento Externo da Abordagem da AXA ao Ambiente
113 V.
informação financeira
114 - SOCIEDADE NÃO VIDA 114 - Principais Indicadores de Gestão 115 - Análise Económica 119 - Análise Financeira 123 - Resultados e a sua Aplicação 123 - Perspetivas da Companhia para 2011 124 - Considerações Finais 125 - Composição dos Órgãos Sociais 126 - Demonstrações Financeiras 141 - Anexo Não Vida 216 - SOCIEDADE VIDA 216 - Principais Indicadores de Gestão 217 - Análise Económica 219 - Análise Financeira 223 - Resultados e a sua Aplicação 223 - Perspetivas da Companhia para 2011 224 - Considerações Finais 225 - Composição dos Órgãos Sociais 226 - Demonstrações Financeiras 246 - Anexo Vida
335 VI.
sobre o relatório
336 - ÂMBITO E DEFINIÇÃO DOS CONTEÚDOS 337 - CARTAS DE VERIFICAÇÃO
341 VII.
notas metodológicas
345 VIII.
indicadores e sumário GRI
I.
mensagem do presidente
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
MENSAGEM DO PRESIDENTE
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JOÃO LEANDRO
Presidente do Conselho de Administração e Conselho Executivo da AXA Portugal
O ano de 2010 foi um ano atípico, quer para a atividade económica em geral, quer para a atividade Seguradora. A economia portuguesa manteve o seu rumo incerto, agravado pela forte pressão externa para a redução do défice público e pelas dificuldades de financiamento, fatores que contribuíram para reforçar um clima social de pouca confiança no futuro. O setor Segurador não ficou alheio a todo este enquadramento. Embora o volume de prémios tenha registado um crescimento positivo, este foi essencialmente suportado pelo bom desempenho do ramo Vida, que beneficiou do já referido contexto de incerteza, tipicamente favorável ao aumento das taxas de poupança. No ramo Não Vida, o efeito foi inverso, tendo-se assistido a uma estagnação da atividade. Este foi ainda um ano marcante no que se refere à sinistralidade. As invulgares condições atmosféricas vividas, citando os exemplos da Região Autónoma da Madeira e da zona de Tomar, puseram à prova a nossa capacidade de resposta em situações limite. É com muita satisfação que posso afirmar que a AXA foi uma vez mais exemplar na rápida e eficaz regularização dos sinistros verificados, tendo obtido o reconhecimento público de muitos dos lesados. Este nível de desempenho só foi possível graças a uma equipa competente e dedicada e a uma relação de grande proximidade com todos os nossos parceiros.
A todos, e em nome de todo o Conselho Executivo, o meu agradecimento. De facto, são situações como estas que vêm realçar a importância do setor Segurador na proteção da sociedade que, através da partilha do risco, permite a prevenção e atenuação de potenciais perdas e uma maior capacidade de restabelecer a normalidade, contribuindo assim de forma sustentada para o desenvolvimento económico e para o bem-estar social. Neste ambiente externo adverso e de incerteza, os resultados alcançados evidenciam a solidez e a confiança na marca AXA e vêm demonstrar a adequação da estratégia que tem vindo a ser implementada. Porque encaramos a Responsabilidade Corporativa como algo intrínseco e indissociável do negócio da proteção financeira de pessoas e bens, decidimos reportar o nosso desempenho económico, social e ambiental referente ao ano de 2010 num único documento. Em 2010 continuámos a implementação da nossa Estratégia de Responsabilidade Corporativa, assente no seu tema estandarte “Investigação, Educação e Ação para Prevenir o Risco”, dando importantes passos no sentido de reforçar o posicionamento da AXA como uma empresa responsável em termos económicos, sociais e ambientais, apostando:
MENSAGEM DO PRESIDENTE >
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Mensagem do Presidente
EM 2010 CONTINUÁMOS A IMPLEMENTAÇÃO DA NOSSA ESTRATÉGIA DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA, ASSENTE NO SEU TEMA ESTANDARTE “INVESTIGAÇÃO, EDUCAÇÃO E AÇÃO PARA PREVENIR O RISCO”
• Na solidez do nosso Modelo de Governo, colocando a ética como elemento fundamental nas nossas relações internas e externas e investindo na investigação e no desenvolvimento de capacidades internas que nos permitam conhecer e gerir de forma cada vez mais rigorosa e eficaz as cada vez mais diversificadas e complexas fontes de riscos económicos, sociais e ambientais; • Na satisfação e retenção dos nossos Clientes, que constituem o centro da nossa atenção, tendo por isso dado continuidade aos esforços no sentido de “Virar a Empresa para o Cliente”, primando pela comunicação clara e transparente, pela proatividade e pelo rigor na gestão dos processos de sinistro; • Na proximidade e na excelência dos nossos Distribuidores, criando uma relação de parceria e de desenvolvimento mútuo, assente numa efetiva capacidade de escuta; • No desenvolvimento, valorização e motivação dos nossos Colaboradores, oferecendo-lhes oportunidades de evolução e de bem-estar e promovendo a conciliação da sua vida profissional com a pessoal, tendo sempre presente que estes são o principal motor do sucesso da nossa atividade; • Na promoção de boas práticas ao longo de toda a cadeia de valor, avaliando e selecionando os nossos Fornecedores com base não só em critérios económicos, mas que estejam igualmente alinhados com a nossa política de Responsabilidade Corporativa, e ajudando-os a melhorar o seu desempenho nesta matéria; • Na nossa contribuição para o desenvolvimento económico-social, desempenhando um papel ativo na consciencialização e preparação da sociedade para os vários riscos que enfrenta, bem como no permanente apoio à comunidade
através do programa de mecenato social e cultural da Fundação AXA Corações em Acção e das várias iniciativas de voluntariado empresarial por si promovidas; • Na gestão e minimização da nossa pegada ecológica, através da redução dos nossos impactos ambientais diretos e pelo apoio e envolvimento contínuo em ações de proteção ambiental. Comprovando os nossos esforços e a qualidade dos resultados alcançados em matéria de Responsabilidade Corporativa, em 2010 obtivemos também diversos reconhecimentos externos que muito nos orgulham. Neste campo, atribuo especial destaque à distinção da AXA Portugal com um Ruban d’Honneur nos European Business Awards, tendo sido a única empresa nacional entre as dez finalistas na categoria de Empregador do Ano, ao prémio “Igualdade é Qualidade”, atribuído pela CITE e pela CIG, e à distinção “Cidadania das Empresas e Organizações” que conquistámos pelo segundo ano consecutivo. Pretendemos continuar a apostar no eficaz aconselhamento e consciencialização dos nossos Clientes e da Sociedade em geral para os vários tipos de risco, fortalecer a rendibilidade do nosso negócio e reforçar a nossa contribuição para o desenvolvimento da Sociedade. A aposta da AXA para os próximos anos é clara: continuar a Redefinir Standards!
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AXA
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Relat贸rio de Gest茫o e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
II.
Identidade
12 - O GRUPO AXA 14 - A AXA PORTUGAL
15 - Valores e Atitudes-chave 16 - Mercados abrangidos 18 - Estrutura organizacional 19 - Valor econ贸mico direto gerado
20 - FACTOS MARCANTES EM 2010
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
O GRUPO AXA
O Grupo AXA posiciona-se como líder em seguros, previdência e gestão de ativos, desempenhando um papel de destaque nos serviços de proteção financeira, de pessoas e bens a nível mundial, tendo a marca AXA celebrado 25 anos em 2010.
61 Países 95 milhões de Clientes no Mundo 214.000 Colaboradores 91 mil milhões de euros em Volume de Negócios
Atualmente, serve cerca de 95 milhões de Clientes particulares e empresas, em mais de 60 países da Europa, América, África, Médio Oriente e região Ásia-Pacífico.
3,9 mil milhões de euros em Resultado Operacional 2,7 mil milhões de euros em Resultado Líquido 182% de Rácio de Solvência I 0,69 euros de Dividendo por Ação
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O Grupo AXA
Apesar de a Europa continuar a ser quem mais contribui para as suas receitas globais, o Grupo AXA está fortemente implantado nas restantes regiões, incluindo os mercados emergentes. O Grupo tem a ambição de alcançar a liderança em todos os mercados em que opera, tendo para o efeito definido uma estratégia de excelência operacional. A AXA Portugal está integrada na Região Mediterrânica e América Latina do Grupo.
Distribuição das atividades por zona geográfica 15,7%
20,5%
13,8% 11%
9,7% 6,2%
23,1%
França América do Norte Europa do Norte Central e Oriental Reino Unido e Irlanda Ásia-Pacífico (inclui Japão) Região Mediterrânica e América Latina Outros: Seguros Internacionais, Gestão de Ativos, Banca e Holdings
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A AXA PORTUGAL
No âmbito da Proteção Financeira, o negócio da AXA Portugal consiste na oferta de soluções para os ramos Vida e Não Vida. O ramo Vida engloba seguros de vida, soluções de reforma e outros investimentos, enquanto o ramo Não Vida abrange seguros pessoais e patrimoniais. A disponibilização destes produtos permite a prevenção e atenuação de potenciais perdas e o incentivo à poupança e ao investimento.
SOLUÇÕES DISPONIBILIZADAS PELA AXA
A AXA define a sua Missão como o acompanhamento dos seus Clientes, particulares, pequenas, médias e grandes empresas, em cada etapa das suas vidas, respondendo às suas necessidades em matéria de produtos e serviços de seguros, previdência, poupança e transmissão de património. Através da sua atuação, a AXA ajuda os seus Clientes a viverem com maior confiança, promovendo de forma responsável e sustentada o desenvolvimento económico e social. A ambição da AXA Portugal é ser a empresa preferida no mercado nacional de Clientes, Colaboradores e Acionistas através da qualidade dos seus produtos e serviços e do seu desempenho.
Proteção do Património
Proteção da Família
Proteção do Negócio
Proteção de Momentos de Lazer
Proteção de Futuro
764.890 Clientes particulares e empresas
573.599 Milhares de euros em
Volume de Negócios 18.163 Milhares de euros em Resultado Operacional 14.819 Milhares de euros em Resultado Líquido
881 Colaboradores[1] 27.306 Horas de formação 376 Milhares de euros em
Investimentos na Comunidade 12.805 Horas de Voluntariado
[1] Inclui 221 Colaboradores da AXA Centro de Serviço a Clientes - ACE.
73,3 ton de papel consumido (75% é papel reciclado)
20.796 GJ de consumo de
energia
1.474 ton de emissões de CO2e 16.970 m3 de água consumida
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A AXA Portugal
1 / Valores e atitudes-chave A AXA Portugal partilha com todo o Grupo AXA os seguintes 5 valores corporativos: • • • • •
Profissionalismo Inovação Realismo Espírito de equipa Respeito pela palavra
Associadas aos seus valores, estão as 3 AtitudesChave – Disponível, Fiável e Dedicado - interiorizadas e materializadas através dos seus Colaboradores, Agentes e Consultores, na relação com Clientes e restantes stakeholders:
Estar disponível quando os Clientes precisam e ouvi-los verdadeiramente;
Dizer o que faz e fazer o que diz, concretizar as suas promessas e manter os seus Clientes informados, para que seja estabelecida uma relação de confiança;
Tratar os seus Clientes com compreensão e consideração, oferecendo-lhes aconselhamento personalizado em cada etapa da sua vida e recompensando a sua lealdade.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
A AXA PORTUGAL
CONTRIBUI PARA A PROTEÇÃO DOS PORTUGUESES
2/ Implantação nacional A AXA está fortemente implantada no território nacional, dispondo de pontos de vendas e/ou Distribuidores Exclusivos (AGEs) em todos os distritos de Portugal continental e Madeira.
VIANA DO CASTELO agênciaS: • 1 Loja • 5 AGEs 6 Colaboradores
BRAGA agênciaS: • 3 Lojas • 10 AGEs
PORTO
20 Colaboradores
agênciaS: • 11 Lojas • 20 AGEs
AVEIRO
340 Colaboradores[2]
agênciaS: • 2 Lojas • 12 AGEs 19 Colaboradores
COIMBRA agênciaS: • 2 Lojas • 6 AGEs
LEIRIA
15 Colaboradores
agênciaS: • 2 Lojas • 13 AGEs 16 Colaboradores
LISBOA agênciaS: • 5 Lojas • 22 AGEs 386 Colaboradores[2]
MADEIRA
SETúBAL
agênciaS: • 2 Lojas
agênciaS: • 1 Loja • 8 AGEs
7 Colaboradores
6 Colaboradores
[2] O número de Colaboradores em Lisboa e no Porto inclui os Colaboradores dos serviços centrais e do AXA Centro de Serviço ao Cliente - ACE.
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A AXA Portugal
VILA REAL agênciaS: • 2 Lojas • 7 AGEs 10 Colaboradores
BRAGANÇA agênciaS: • 6 AGEs
VISEU agênciaS: • 2 Lojas • 9 AGEs 13 Colaboradores
GUARDA agênciaS: • 1 Loja • 3 AGEs
CASTELO BRANCO agênciaS: • 3 AGEs
7 Colaboradores
SANTARÉM PORTALEGRE agênciaS: • 1 Loja • 5 AGEs
ÉVORA
agênciaS: • 1 Loja • 13 AGEs 5 Colaboradores
5 Colaboradores
agênciaS: • 2 Lojas • 3 AGEs 8 Colaboradores
BEJA FARO agênciaS: • 2 Lojas • 7 AGEs 13 Colaboradores
agênciaS: • 1 Loja • 1 AGEs 5 Colaboradores
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
3/ Estrutura organizacional De modo a atingir os seus objetivos e a responder da melhor forma aos desafios que enfrenta, a AXA Portugal apresenta a seguinte estrutura organizacional em 2010: PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E CONSELHO EXECUTIVO DA AXA PORTUGAL João Leandro SECRETÁRIO GERAL Paulo Bracons AUDITORIA Vera Carvalho
SIST. INFORMAÇÃO Fernando Sampaio
RECURSOS HUMANOS Rui Magalhães
ASSESSORIA JURÍDICA Joaquim de Sá COMPLIANCE & RESPONS. CORPORATIVA Luciana Silva SEC. EXECUTIVO Paulo Bracons
FINANCEIRA
MARKETING
VENDAS
OFERTA
OPERAÇÕES
Beatriz Aguiar
Paulo Bracons
Pedro Oliveira
Angel Del Ser
Angel Del Ser
CONTROLO INTERNO E RISCOS Isabel Correia
MARKETING EST. E COMUNICAÇÃO António Alves
ASSESSORIA PROJ. ESPECIAIS Carlos Branco
RESSEGURO Manuel Lopes
GESTÃO DA QUALIDADE Constantino Ferreira
GESTÃO DE CUSTOS José Alberto Sousa
MARKETING OPERAC. Lucinda Rodrigues
DIRETOR GERAL ADJUNTO NÃO VIDA Maia dos Santos
PRODUTOS E TÉCNICA VIDA José Paulo Noronha
COORDENAÇÃO OPERATIVA António Dinis
CONTABILIDADE António Domingos
SEGMENTOS ESTRATÉGICOS Alexandra Catalão
DIRETOR GERAL ADJUNTO VIDA Daniel Muro
PRODUTOS NÃO VIDA Maria Carmo Oliveira
ATENDIMENTO Teresa Silva
FISCALIDADE Lúcia Correia
CANAIS DIRETOS Laurent Gerbaud
DIR. REG. NORTE Jorge Machado
SUBSCRIÇÃO EMPRESAS Pedro Soares
OPERAÇÕES Maria João Cervantes
PBR Elias Leal
DIR. REG. SUL Pedro Oliveira
ATUARIADO NÃO VIDA Luís Maranhão
GESTÃO PRESTADORES João Couto
COBRANÇAS / TESOURARIA / INA José Bernardo
PRIVATE Daniel Muro
UNIDADE DE PARCERIAS Henrique Moura
ORGANIZAÇÃO Luís Vaz
PROCUREMENT Abílio Meireles
CORRETORES PREMIUM E GRANDES CLIENTES Miguel Barros
LOGÍSTICA Armando Fontes
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A AXA Portugal
A AXA PORTUGAL
CRIA VALOR PARA OS DIVERSOS STAKEHOLDERS
4/ Valor económico direto gerado Para uma melhor perceção dos impactos económicos da atividade da AXA Portugal, de seguida é apresentada a distribuição do valor económico gerado:
2008
2009
2010
Var. (09/10)
Valor Económico Direto Gerado
594.193
608.698
613.895
0,9%
Valor Económico Distribuído
553.220
543.062
562.532
3,6%
500.839
498.777
522.212
4,7%
Salários e benefícios aos Colaboradores
34.122
37.061
31.597
-14,7%
Pagamentos ao Estado
17.916
6.752
8.348
23,6%
Distribuição do Valor Económico Gerado
Custos Operacionais [3]
Investimentos na comunidade Valor Económico Acumulado
343
472
376
-20,4%
40.973
55.478
51.363
-7,4%
Unidade: Milhares de Euros
Apesar do difícil contexto económico, em 2010 verificou-se um aumento tanto do valor gerado pela atividade da empresa, como do valor distribuído pelos agentes económicos, reflexo do empenho da AXA na criação e distribuição de valor para os seus stakeholders. No gráfico ao lado, para uma melhor avaliação da atividade da empresa, é desagregado o valor económico gerado por cada uma das unidades de negócio da AXA Portugal (Vida e Não Vida), bem como a distribuição do mesmo.
Distribuição do Valor Económico Gerado por Unidade de Negócio 22.985
29.801
14.604
11.172
32.493
36.759
318.941 234.279
327.590 215.472
334.342 228.189
Vida Não Vida 2008
Vida Não Vida 2009
Vida Não Vida 2010
Valor Económico Distribuído
Valor Económico Acumulado
Unidade: Milhares de Euros
[3] A redução verificada nesta rubrica, deve-se ao elevado volume de rescisões e pré-reformas com colaboradores ocorridas em 2009 e que não se repetiu em 2010. Ver ponto 22.2 do anexo às demonstrações financeiras do ramo Não Vida.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
FACTOS MARCANTES
2010
Janeiro Nova proposta de valor para os Clientes PME e Mass Affluent
Este foi um ano de consolidação da oferta para PME através do programa de certificação e especialização de Agentes, da venda simplificada e da oferta global para segmentos alvo. Esta proposta de valor global materializou-se, ainda, com o Pack PME Grande Valor, com um conjunto de serviços, compromissos e vantagens para este segmento de Clientes. Quanto aos Mass Affluent, estruturou-se o modelo de abordagem e lançamento do programa de certificação e especialização de Agentes, suportado por campanhas e ações comerciais específicas.
Fevereiro 1
Condições Climatéricas Extraordinárias na Madeira
As condições climatéricas extraordinárias que assolaram a Região Autonóma da Madeira em fevereiro de 2010 tiveram um impacto invulgarmente elevado na sinistralidade suportada pelo setor Segurador. Só este evento deu início à abertura de cerca de 2.000 processos de sinistro e ao pagamento de cerca de €140.000 em indemnizações. Este facto veio simultaneamente realçar
a importância dos seguros na gestão dos riscos a que pessoas e empresas se encontram naturalmente expostas.
Março 2
AXA entre as melhores empresas para trabalhar
Mais uma vez, a AXA Portugal ocupa uma posição de destaque no ranking das “Melhores Empresas para Trabalhar” da revista Exame em parceria com a consultora Heidrick & Struggles. Em 2010 este estudo posicionou a AXA Portugal no 25º lugar na Categoria das Grandes Empresas.
Prémio Igualdade é Qualidade A política de recursos humanos da AXA Portugal, a favor do desenvolvimento profissional, do apoio ao bem-estar dos Colaboradores e do seu envolvimento na estratégia de empresa, foi distinguida pela Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE) e pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) com o “Prémio Igualdade é Qualidade”. Segundo a Secretária de Estado da Igualdade “a AXA Portugal é um exemplo pelo seu empenho na promoção do equilíbrio adequado entre a vida profissional, familiar e pessoal dos seus Colaboradores.
Apesar da conjuntura económica, bons modelos como este devem ser aplicados pelo tecido empresarial, dado que a igualdade de género promove o bem-estar dos Colaboradores e ao mesmo tempo promove a competitividade empresarial”.
Abril Consolidação da Rede de Distribuição
A aposta num novo Modelo de Distribuição, assente na proximidade com a rede comercial, através do lançamento do Programa Conquista Cliente e da disponibilização de uma nova versão do Semáforo PME, vem permitir um incremento no nível de qualidade de serviço prestado aos Clientes AXA e na eficácia da força de vendas.
Maio Reforço da proposta de valor para Clientes Particulares
2010 foi também um ano de reforço da oferta AXA para os Clientes Particulares, nomeadamente através do lançamento de novas soluções (Solução Jovem, AXA Médis e Segurtrade).
IDENTIDADE
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Factos Marcantes em 2010
1
2
Dezembro
Junho MyAXA: iniciar a participação de um sinistro via iPhone A AXA lança uma aplicação inovadora que permite iniciar o processo de participação de um sinistro através do iPhone. Uma clara aposta na maior facilidade e proximidade entre a AXA e os seus Clientes, que podem hoje optar por participar um sinistro via iPhone, via internet através do portal de Clientes AXAnet ou pelos canais tradicionais – espaços AXA, Mediador e Contact Center.
Outubro AXA distinguida pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa
De forma a promover as relações comerciais entre Portugal e França, os Troféus Luso-Franceses, uma iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria LusoFrancesa e do semanário SOL, distinguem empresas nas áreas do Investimento, Desenvolvimento Sustentável e PME. Em 2010 a AXA Portugal foi uma das empresas distinguidas, ficando posicionada no 2º lugar na categoria “Desenvolvimento Sustentável”.
3
AXA Barómetro Reforma 2010 Lançamento do AXA Barómetro Reforma 2010, um estudo de interesse público e uma referência numa das mais importantes temáticas da actualidade - a reforma. Os resultados foram divulgados, com uma forte cobertura ao nível da imprensa. As principais conclusões do estudo estão disponíveis em www.axa.pt
Novembro 3
Prémio Cidadania das Empresas e das Organizações As boas práticas de sustentabilidade, desenvolvidas e implementadas pela AXA Portugal foram, pelo segundo ano consecutivo, distinguidas com o Prémio Cidadania das Empresas e Organizações, atribuído pela PricewaterhouseCoopers e pela AESE – Escola de Direção de Negócios.
AXA Portugal recebe Ruban d’Honneur nos European Business Awards
A AXA Portugal foi distinguida com um Ruban d’Honneur nos European Business Awards, tendo sido a única empresa nacional entre as dez finalistas na categoria de “Empregador do Ano”. Este galardão, patrocinado pelo banco HSBC, distingue a excelência, as boas práticas e a inovação na comunidade empresarial europeia.
Tornado na região de Tomar
O tornado ocorrido no dia 7 de dezembro em Tomar, Sertá e Ferreira do Zêzere, que resultou na abertura de mais de 400 processos de sinistro que custaram cerca de €2.500.000 aos Seguradores, veio uma vez mais alertar a população sobre a importância do setor para a proteção da sociedade. Estes episódios alertam assim para o aumento da frequência de catástrofes ambientais, que constituem um dos principais riscos e desafios que se colocam atualmente à atividade Seguradora.
III.
enquadramento da atividade
24 - ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 26 - O SETOR DOS SEGUROS
24
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
ENQUADRAMENTO ECONÓMICO[4]
O crescimento económico mundial caracterizou-se, em 2010, por uma recuperação económica moderada, embora mais acentuada na segunda metade do ano, tendo-se situado em torno dos 5%. Contudo, este crescimento foi heterogéneo. Por um lado, as economias mais avançadas enfrentaram grandes dificuldades, com destaque para uma redução do rendimento disponível e dos níveis de confiança dos consumidores, o que implicou uma retração do consumo. Ao mesmo tempo, os riscos da dívida soberana de alguns países da zona euro ainda agravaram mais a incerteza quanto às perspetivas de crescimento. Como tal, o crescimento nas economias avançadas situou-se nos 3% e a taxa de inflação foi de 1,5%. Por outro lado, nos mercados emergentes a expansão económica atingiu os 7%, registando-se uma taxa crescente nos níveis de consumo, emprego e preços. A economia americana intensificou a sua recuperação económica no final do ano, em particular, através de um crescimento mais forte do consumo privado e de uma melhoria dos índices de confiança dos consumidores. O seu crescimento registou 2,8% (-2,6% em 2009), a taxa de desemprego foi de 9,6% (contra 9,3% em 2009) e a taxa de inflação subiu para 1,6% (contra -0,4% em 2009). A China continuou a evidenciar um forte crescimento da procura interna, bem como uma recuperação das exportações. Este dinamismo foi acompanhado por uma subida de preços, com a taxa de inflação a atingir os 4,7% no último trimestre de 2010 (contra 0,8% em período homólogo). No conjunto do ano, o crescimento do PIB desta economia atingiu os 10,3% (9,2% em 2009).
[4] Fontes: Banco de Portugal, Eurostat e FMI.
Ao nível da área do Euro, e apesar dos riscos e constrangimentos dos países periféricos, assistimos a uma recuperação do PIB ao longo do ano (1,9% registados no terceiro trimestre, contra 0,8% no primeiro trimestre), tendo o crescimento anual situado-se em 1,8% (-4,1% em 2009). Destaque a este nível para o dinamismo verificado na procura interna da Alemanha, o que induziu um crescimento do PIB desta economia na ordem dos 3,6%. A taxa de desemprego estabilizou em torno dos 10% (o mesmo valor de 2009) e a taxa de inflação média aumentou para 1,6% (contra 0,3% em 2009). O Euro perdeu face ao dólar, tendo o câmbio registado 1,336 dólares em 31 dezembro. As taxas de juro de referência mantiveram-se estáveis. Em 2010, a economia portuguesa esteve largamente condicionada por um pano de fundo caracterizado por pressões no sentido da redução do défice público e pelos respetivos riscos associados aos elevados custos com a dívida soberana. O pacote de medidas de austeridade anunciado no âmbito do Plano de Estabilidade e Crescimento colocou a recuperação económica ainda mais ameaçada, em virtude, nomeadamente, do aumento da carga fiscal. Até meados do ano foi evidente uma trajetória ascendente na atividade económica em geral, tendo o indicador coincidente mensal para a evolução tendencial da atividade atingido o valor máximo de 1,5% em junho. Contudo, o segundo semestre do ano foi marcado pela evolução descendente deste mesmo indicador, o qual, atingiu em dezembro o valor negativo de 0,1%. Para o conjunto do ano, o crescimento económico foi estimado em 1,2%. Por seu turno, o indicador de confiança dos consumidores esteve em queda no último trimestre do ano (de -37,5 pontos em setembro para -48,8 pontos em dezembro).
ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE
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Enquadremento Económico
De assinalar, o aumento persistente da taxa de desemprego durante o ano, tendo em dezembro atingido os 10,9% (contra 10,1% em período homólogo). Este cenário é ainda caracterizado por uma subida progressiva da taxa de inflação ao longo do ano, a qual, atingiu 1,4% em dezembro (contra -0,8% em 2009). De destacar, igualmente, os crescimentos significativos das vendas de veículos, em 2010 face ao ano anterior (+33,9%), motivado pela evolução dos veículos ligeiros de passageiros (+38,8%). No mês de dezembro, as vendas de veículos cresceram 54% face ao período homólogo, refletindo a antecipação do aumento da taxa de IVA em 2011. Por fim, os mercados financeiros caracterizaram-se por uma grande volatilidade em 2010 e uma redução generalizada dos níveis de confiança dos investidores. O ano foi marcado por uma queda dos principais indicadores bolsistas, em particular, nas economias europeias. O índice bolsista norte-americano Dow Jones apresentou uma valorização de 11% (contra 18% em 2009). Por oposição, o principal índice bolsista europeu, o Euro-Stoxx 50, apresentou uma queda de 5,8% (contra uma valorização de 21,1% em 2009). De igual modo, o índice PSI-20 esteve em queda, registando uma desvalorização de 10,3%, contra a forte valorização de 33,5% verificada em 2009.
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AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
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O SETOR DOS SEGUROS [5]
Num ano difícil para a atividade económica em geral, a atividade Seguradora aumentou o seu peso relativo na atividade económica para 9,7%, com a produção de seguro direto a crescer cerca de 12,6% em termos globais para um montante de cerca de 16,3 mil milhões de euros. O prémio per capita atingiu €1.536, o que corresponde a um crescimento de 12,7% face a 2009.
Para a performance do ramo Vida concorreram fatores de instabilidade dos mercados financeiros e, consequentemente, uma maior procura de produtos mais estáveis e com rentabilidades garantidas, como sejam os produtos de vida não ligados a fundos de investimento, cujo crescimento se situou em 47% (contra 6% em 2009).
Prémios/PIB
O ramo Não Vida recuperou de -4,4% em 2009 para cerca de 1% em 2010. De assinalar o decréscimo verificado no ramo Acidentes de Trabalho de 4,1%, embora menos negativo do que em 2009, o qual decorreu da persistência de elevados níveis de desemprego. Por outro lado, o ramo Automóvel registou um crescimento marginal de 0,4%, recuperando, ainda assim, do decréscimo bastante acentuado de 8% verificado no ano anterior, em sequência de crescimentos elevados na venda de veículos e de uma inversão da tendência descendente verificada no prémio médio deste produto. Como fatores positivos do crescimento destacou-se a evolução do ramo Doença com 6,5% (contra 3,5% em 2009), o que evidencia a crescente importância deste mercado. Por fim, o ramo Incêndio e Outros Danos também reforçou o seu crescimento em 2010 em 2,8%, influenciado positivamente pelos riscos múltiplos de habitação (4,3%).
9,2%
8,5%
2,7%
2,5%
2,5%
2,6%
2008
2007
2009
Vida
Não Vida
7,2%
6,4%
6,6%
5,8%
9,7%
8,9%
2010
Global
O crescimento da atividade Seguradora foi impulsionado fundamentalmente pelo ramo Vida, o qual cresceu 17% em 2010, compensando largamente o crescimento de apenas 1% no ramo Não Vida.
Crescimentos Homólogos 17,5%
17,2%
11,5% 4,8%
12,6%
6,9% 0,9%
0,5% -1,5% 2007
-4,4% -5,6% 5,3%
2008 Não Vida
2009 Vida
Global
2010
Relativamente à concorrência, os cinco primeiros Grupos do ranking de prémios de Não Vida detiveram em 2010 cerca de 57% deste mercado (CGD, AXA, Tranquilidade, Banif e Allianz). Em Vida, esta quota ascendeu a 82% (CGD, AGEAS, CAgricole, Santander e BPI)[6]. A AXA Portugal manteve o destacado 2º lugar em Não Vida com uma quota de 8,4% e em Vida ocupou o 8º lugar com uma quota de 2%. No que respeita aos canais de distribuição[6], o canal bancário, incluído na categoria mediadores ligados e que representa 98% desta categoria, reforçou a sua posição dominante no mercado Vida para 85,6%
[5] Fonte: APS - Associação Portuguesa de Seguradores, informação disponibilizada em janeiro de 2011. [6] Ranking de prémios de seguro direto apurado na base dos Grupos, em amostras comparáveis extrapoladas, dados APS 2010.
ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE
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(82,7% em 2008). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 51% da distribuição (contra 52% em 2008), embora perdendo peso relativo para os canais bancário e corretores.
Canais Distribuição Vida 3,9%
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O Setor dos Seguros
6,6%
2,7%
87,6%
86,9%
87,2%
1,4% 7,1%
1,2% 5,3%
1,0% 9,2%
2007
2008
2009
Ao nível dos canais de cobrança[7], destaca-se em Não Vida o reforço da cobrança direta de 47,5% em 2008 para 48,7% em 2009, com destaque para o canal “Débito em conta bancária” que passou de um peso de 20% em 2008 para 22,2% em 2009. Por seu turno, o canal “Agentes” diminiu o seu peso relativo de 35,7% em 2008 para 33,8% em 2009. Em Vida, a cobrança direta continua a ser o canal privilegiado, embora perdendo ligeiramente, nomeadamente, por força de uma redução relativa do canal “Débito em conta bancária” em cerca de 2 pontos.
Canais de Cobrança Vida
Agentes
Corretores
Mediadores Ligados
92,4%
Venda Direta
0,3% 6,1%
13,1%
14,3%
12,0%
16,5%
17,5%
16,1%
17,4%
19,6%
2007
Agentes
Agentes Balcões das Companhias Cartão Crédito
15,5%
Corretores
51,8%
1,0%
2008
Canais Distribuição Não Vida
55,3%
90,2%
Mediadores Ligados
1,2%
2009 Corretores Débito em conta bancária Multibanco
Canais de Cobrança Não Vida
51,0%
2008
0,5% 7,9%
2009 Venda Direta
12,7%
12,8%
20,0%
22,2%
14,8%
13,6%
16,8%
17,5%
35,7%
33,8%
2008 Agentes Balcões das Companhias Cartão Crédito [7] Dados 2010 não disponíveis à data de elaboração do relatório de gestão.
2009 Corretores Débito em conta bancária Multibanco
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
> PEDRO SEIXAS VALE Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) ENTREVISTA 1. Em 2010, tiveram lugar em Portugal 2 catástrofes naturais - Funchal e Tomar - com efeitos devastadores em pessoas e bens. Como avalia a capacidade de resposta do setor aos seus Segurados não só em tempo, mas também na qualidade da resposta? Pedro Seixas Vale: A APS esforçou-se por revelar através da comunicação social, os Seguradores responderam a todos estes sinistros com grande empenho e celeridade e dedicando-lhes recursos excecionais. Foram colocadas de imediato nos locais afetados equipas de peritos e técnicos especializados e criaram-se a nível central linhas especiais para apoiar o seu trabalho. Paralelamente, o setor acionou ainda medidas excecionais de apoio aos seus Clientes, facilitando e tornando mais célere a respetiva reparação de danos. Em relação ao sinistro da Madeira, considerado o maior acontecimento deste género na história, é de destacar que no dia seguinte o setor já tinha efetuado um primeiro balanço dos impactos e uma reflexão sobre eventuais medidas de dimensão setorial. Por tudo isto, será justo observar que os Seguradores atuaram com rapidez e profundidade na resposta aos seus Clientes, realizando a sua missão e demonstrando de forma clara a função social dos seguros. 2. Na opinião da APS, as populações afetadas tinham os seus bens protegidos através de apólices de seguros, conseguindo assim minimizar as suas perdas patrimoniais? P.S.V.: O nível de proteção que nós detetámos nestes casos é bastante inferior àquele que desejávamos, havendo portanto um trabalho importante por parte dos Seguradores em convencer e demonstrar as vantagens que existem em ter um seguro.
Apesar da evolução positiva dos últimos anos, continuamos muito abaixo dos níveis dos países do norte e centro da Europa. Veja-se a título de exemplo a área do seguro normal de habitação: apenas cerca de 60% das habitações portuguesas tem um seguro de incêndio, enquanto nos países que referi este valor ultrapassa muitas vezes os 90%. As pessoas do sul da Europa têm a tendência para utilizar o seguro como instrumento de transferência de risco de uma forma menos responsável e acabam por tentar e conseguir resolver as suas questões sozinhas, à custa da família e de mecanismos de apoio social ou estatal. Esta solução, para além de não ser a mais honesta, porque leva a que outras entidades assumam as responsabilidades que não quisemos acautelar, acarreta também um enorme custo para a sociedade porque ficam sempre muitas perdas por recuperar e mesmo naquelas que de alguma forma são mitigadas, o tempo decorrido é sempre maior do que no caso de um seguro apropriado. Algo mais tem que ser feito no sentido de convencer as pessoas a prevenir o seu futuro, das suas famílias e, no caso dos empresários, dos seus negócios e dos Colaboradores que deles dependem. Repare que nos casos do Funchal e de Tomar, foram sobretudo pequenos empresários e pessoas com posses relativamente limitadas que foram afetadas e muitas delas não tinham seguro. Porquê? Porque as pessoas não tiveram a capacidade de entender o seguro como um instrumento de poupança, e com valores muito acessíveis, que lhes permitiria proteger o seu futuro deste tipo de riscos.
ENQUADRAMENTO DA ATIVIDADE
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O Setor dos Seguros
3. Estima-se que as indemnizações suportadas pelos Seguradores nestes 2 casos ascendam a 152,5 milhões de euros. Apesar de não ser possível ligar diretamente estes episódios às alterações climáticas, é certo que se prevê que este tipo de situações se torne cada vez mais frequente. Estará o setor preparado financeiramente para responder a este desafio? P.S.V.: O setor tem investido muito no estudo dos impactes das alterações climáticas e o consenso aponta para uma maior frequência e gravidade de grandes sinistros. Ao mesmo tempo, estes episódios irão ocorrer em regiões não habituadas, e por isso tendencialmente não preparadas, a enfrentar situações destas. Como gerir esta situação? Bom, desde logo rodearmo-nos de informação científica suficiente, para com ela construir diversos cenários e poder estimar os riscos. Estamos ainda na fase de recolha de informação relativa a estes novos riscos, o que leva o setor a assumir uma postura cautelosa em relação às coberturas que está disposto a assumir. Muitas vezes não é uma questão de preço, porque não há preço que justifique a assunção de determinado tipo de risco que se desconheça. Esta é uma das formas que os Seguradores têm de preservar a sua solidez financeira. A nível internacional, o setor possui ainda profundidade suficiente para diversificar os riscos individuais de cada Segurador, nomeadamente através dos resseguradores. Por outro lado, os Seguradores possuem uma rápida capacidade de assimilar conhecimento. Imagine que pretende segurar a primeira epidemia da gripe A. Este é um risco difícil de assumir para um Segurador – não existe informação histórica: quantas pessoas vão ser afetadas, quantos dias vão ficar de baixa, etc.
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“Será justo observar que os Seguradores atuaram com rapidez e profundidade na resposta aos seus Clientes, realizando a sua missão e demonstrando de forma clara a função social dos seguros.” No entanto, num momento seguinte e já com as probabilidades devidamente estudadas pelos cientistas, pode ter a certeza que o setor iria avançar com uma cobertura própria. As minhas palavras pretendem sintetizar que nós estamos a fazer tudo o que podemos, com base no conhecimento que já possuímos e no constante investimento em know-how, para continuar a fazer com que a utilidade social do seguro seja mais generalizada a estes novos riscos. Na grande maioria dos casos é isso que acontece. Existem no entanto limites, e esses limites são a assunção de riscos que ponham em causa a solvência do sistema. Porque o pior que pode acontecer é ter um sistema que pensa que vai cumprir a suas promessas e depois não tem a capacidade de o fazer.
IV.
abordagem integrada à responsabilidade corporativa
32 - MODELO DE GOVERNO
32 - Estrutura de Governo 33 - Ética no Negócio 35 - Gestão de Risco 36 - Desafios e Oportunidades
40 - RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
40 - A Investigação, a Educação e Ação para Prevenir o Risco 44 - A AXA e o Desenvolvimento Sustentável: Principais Marcos 46 - Análise da Estratégia de Responsabilidade Corporativa da AXA Portugal 48 - Compromissos
50 - RESPONSABILIDADE PARA COM OS CLIENTES
51 - Foco no Cliente 53 - Comunicação 54 - Gestão Rigorosa dos Processos de Sinistro 57 - Avaliação da Satisfação
60 - RESPONSABILIDADE PARA COM OS DISTRIBUIDORES
60 - Desenvolvimento e Motivação da Força de Vendas 62- Incentivo à Excelência e Orientação Cliente 65 - Relação de Proximidade 66 - Relação de Transparência
67 - RESPONSABILIDADE PARA COM OS COLABORADORES
67 - Caracterização dos Colaboradores 69 - Diversidade e Igualdade de Oportunidade
71 - Representatividade do Colaboradores 72 - Formação e Desenvolvimento 80 - Promoção do Bem-estar 85 - Satisfação dos Colaboradores
87 - RESPONSABILIDADE PARA COM OS FORNECEDORES
87 - Critérios Sociais e Ambientais na Seleção e Gestão de Fornecedores 89 - Avaliação e Promoção de Boas Práticas
91 - RESPONSABILIDADE PARA COM A SOCIEDADE 93 - Evolução Demográfica 94 - Prevenção Rodoviária 95 - Inclusão Social 96 - Promoção da Melhoria dos Sistemas de Saúde 97 - A Fundação AXA Corações em Acção: Voluntariado e Solidariedade 101 - Apoio à Cultura e ao Desporto
102 RESPONSABILIDADE PARA COM O AMBIENTE 103 - Gestão dos Impactos Ambientais 110 - Apoio a Projetos de Proteção da Biodiversidade 111 - Reconhecimento Externo da Abordagem da AXA ao Ambiente
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
MODELO DE GOVERNO
A solidez do modelo de governo da AXA é garantida através da atuação em três pilares fundamentais: a estrutura de governo, a ética nos negócios e uma prudente gestão dos riscos e desafios colocados ao setor Segurador.
COMPOSIÇÃO DO CONSELHO EXECUTIVO DA AXA PORTUGAL EM 2010 > João Leandro Presidente do Conselho de Administração e Conselho Executivo da AXA Portugal
1/ Estrutura de Governo A estrutura de administração e fiscalização da sociedade é composta por um Conselho de Administração e um Conselho Fiscal. A gestão da sociedade é assegurada por um Conselho de Administração, eleito em Assembleia Geral para mandatos de 4 anos, sendo atualmente composto por 7 membros, para o mandato em curso (2009-2012). O Conselho de Administração delega a gestão corrente num Administrador-Delegado o qual é assessorado por um Conselho Executivo, composto pelos diretores de topo. O Administrador-Delegado preside em simultâneo ao Conselho de Administração e ao Conselho Executivo.
>
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Beatriz Aguiar Diretora-Geral Financeira
Paulo Bracons Diretor-Geral de Marketing e Secretário Geral
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Pedro Caldeira Oliveira Diretor-Geral de Vendas
Angel Del Ser Diretor-Geral de Oferta [7] e Diretor-Geral de Operações
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Rui Magalhães Diretor-Geral de Recursos Humanos
Fernando Sampaio Diretor-Geral de Sistemas de Informação e Processos
[8] Angel Del Ser substituiu Emmanuel Lesueur nesta função durante o ano de 2010.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
O Conselho Executivo, tendo como principal função a definição da estratégia e políticas gerais da AXA, pretende assegurar que a empresa atua de forma consentânea com os objetivos definidos pelo Grupo e pelos Conselhos de Administração de cada uma das sociedades. A sociedade tem um secretário da sociedade designado pelo Conselho de Administração. A fiscalização interna da sociedade é feita pelo Conselho Fiscal, composto por 3 membros independentes, sendo a fiscalização externa exercida por uma sociedade de Revisores Oficiais de Contas. A Assembleia Geral de Acionistas reúne pelo menos uma vez por ano e compõem a mesa da Assembleia Geral um Presidente, um Vice Presidente e um Secretário.
Remuneração e Avaliação do Conselho Executivo
A remuneração dos membros do Conselho Executivo e demais órgãos sociais é fixada por uma Comissão de Remuneração e Previdência, eleita em Assembleia Geral de Acionistas. No caso dos membros do Conselho Executivo, a remuneração é composta por duas componentes: uma fixa e outra variável. A componente fixa posiciona-se no quartil inferior do mercado e a componente variável é apurada com base no desempenho a nível individual e coletivo (no contexto local e do Grupo), a curto, médio e longo prazo. A avaliação de desempenho dos membros do Conselho Executivo é coordenada ao nível do Grupo AXA e inclui, entre outros fatores, uma avaliação 360º. A componente variável depende dos resultados da avaliação do desempenho, que se baseiam em critérios financeiros e não financeiros, tendo em conta o real crescimento da instituição e a riqueza efetivamente criada para os Acionistas, a proteção dos interesses dos diversos stakeholders, a sua sustentabilidade a longo prazo e os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da instituição.
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Modelo de Governo
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2/ Ética no Negócio Na AXA a ética nos negócios aplica-se não só à gestão de topo, mas a todos os Colaboradores da empresa, esperando-se que estes desenvolvam a sua atividade de forma íntegra e de acordo com os requisitos legais e regulamentares. Neste sentido, e para evitar conflitos de interesses foi definido um Código Deontológico para o Grupo AXA.
Código de Deontologia Profissional do Grupo AXA
O Código Deontológico exige que cada Colaborador respeite uma deontologia profissional rigorosa, de forma a ganhar e manter a confiança dos seus parceiros, aplicando-se a todas as atividades das Sociedades do Grupo AXA e aos seus Colaboradores nos diversos países onde este opera. Desta forma, o Código Deontológico do Grupo AXA elucida os Colaboradores acerca dos princípios que devem orientar o exercício das suas funções, tais como: 1. Deontologia profissional reflexo dos Valores e Visão AXA; 2. Conduta Pessoal, Atividades e Conflitos de Interesses; 3. Informações Confidenciais e Práticas de Divulgação; 4. Cumprimento das Leis e Regulamentações/ Inquéritos, Regulamentares e Litígios; 5. Fraude Interna e Branqueamento de Capitais; 6. Denúncia de incumprimentos; 7. Derrogações e Certificações Anuais; 8. Práticas/Regras de Deontologia das Sociedades do Grupo AXA.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“A AXA FAZ TODOS OS ANOS UMA ANÁLISE DE RISCO GLOBAL ÀS UNIDADES DE NEGÓCIO VIDA E NÃO VIDA, NA QUAL A FRAUDE É UM DOS ASPETOS ANALISADOS.”
Combate à Fraude e ao Branqueamento de Capitais
O setor financeiro enfrenta enormes desafios no que respeita ao combate à corrupção, à fraude, ao branqueamento de capitais e à confidencialidade da informação. A AXA aborda estas questões de forma proativa, desenvolvendo todos os anos uma análise de risco global às unidades de negócio Vida e Não Vida, na qual a fraude é um dos aspetos analisados. Em 2010, e à semelhança do ano anterior, dos 53 processos existentes na AXA em ambas as unidades de negócio, 24 foram sujeitos a avaliação de riscos relacionados com a corrupção (45% do total). A empresa apoia ainda a denúncia de casos de corrupção ou fraude que sejam detetados pelos Colaboradores, podendo estes contactar com o Comité Anti-fraude e com o Fraud Control Officer.
SEMANA REGIONAL DA SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Campanha de sensibilização aos Colaboradores para a proteção da informação em termos de confidencialidade, integridade e disponibilidade, decorrendo em simultâneo nos vários países pertencentes à Região Mediterrânica e América Latina. Durante esta semana, os Colaboradores AXA tiveram a oportunidade de relembrar algumas ações-chave que estão na base da segurança da informação através da visualização de 5 vídeos sobre os seguintes temas: proteção do acesso ao computador pessoal, internet e redes sociais, utilização de passwords e política de segurança e classificação de documentos.
De modo a prevenir a empresa contra casos de branqueamento de capitais, a AXA dispõe de um Anti–Money Laundry Officer (AMLO), bem como de um Comité Anti-Branqueamento de Capitais. Para fazer face à preocupação com a confidencialidade de dados, existe o Programa Whistleblower/Alerta Profissional, consistindo num modelo de transmissão de informação que garante aos Colaboradores a total confidencialidade das informações transmitidas. Todos os anos são também levadas a cabo sessões de formação para gestores e não gestores, que têm como principal objetivo a prevenção de riscos relacionados com a corrupção. Em 2010 esta formação foi ministrada a 1 gestor (3% do total de gestores) e a 24 Colaboradores não gestores (3% do total de não gestores).
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Modelo de Governo
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3/ Gestão de Riscos[8] Sendo uma empresa de serviços financeiros, o negócio da AXA assenta na gestão dos vários riscos, otimizando a relação entre o risco e a rentabilidade. O papel da empresa consiste em antecipar os riscos potenciais e em desenvolver respostas adequadas de forma a reduzir possíveis impactos de eventos adversos, quer no seu negócio, quer na vida dos seus Clientes. Em 2010, a função de gestão de riscos foi reforçada com a criação e nomeação de um Chief Risk Management Officer. O processo de gestão de riscos segue o estipulado pela legislação nacional e comunitária, e abrange os seguintes tipos de risco:
RISCOS FINANCEIROS
RISCOS DE SEGUROS
• • • • • •
• Desenvolvimento e pricing do produto; • Política de provisionamento; • Política de subscrição; • Política de gestão de sinistros; • Resseguro.
Risco de taxa de juro; Risco de crédito; Risco de diversificação; Risco de volatilidade; Risco de liquidez; Risco cambial.
RISCOS OPERACIONAIS • • • •
Fraude interna; Fraude externa; RH e segurança no trabalho; Clientes e práticas de negócio (compliance); • Desastres naturais ou não naturais; • Interrupção de atividades e falhas nos sistemas; • Reputação e imagem.
[8] Esta secção é um resumo dos conteúdos específicos sobre a gestão de riscos dos ramos Vida e Não Vida, que constam no capítulo V - Informação Financeira.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“UMA PRUDENTE E DISCIPLINADA GESTÃO DO RISCO DEVERÁ CONSIDERAR ASPETOS ECONÓMICOS, AMBIENTAIS, SOCIAIS E DE GOVERNANCE (...)”
Com vista a esta identificação de riscos e à definição de subsequentes estratégias de mitigação a AXA tem 5 departamentos autónomos, que trabalham de forma coordenada esta matéria: • Compliance - existência de um Chief Compliance Officer, cuja missão é acautelar a empresa de riscos de sanções legais ou regulatórias e preservar a imagem, marca e reputação da AXA; • Controlo Interno - assegura o alinhamento da gestão de risco entre as várias unidades da AXA Portugal e os requisitos do Grupo, Região Mediterrânica e América Latina e entidades reguladoras locais, garantindo a fiabilidade dos sistemas de controlo interno implementados; • Business Continuity Management e Information Security - garante a segurança da informação e a continuidade do negócio;
No entanto, além dos habituais riscos relacionados com o mercado Segurador, a AXA está também atenta a outras fontes de novos riscos. Nos dias que correm, os cenários de risco evoluem rapidamente, gerando novos riscos que derivam de cada vez mais novas e complexas fontes. Fatores ambientais, sociais e de governance acarretam cada vez mais riscos, e traduzem-se em questões como as alterações climáticas, a perda de biodiversidade e a degradação dos ecossistemas, a escassez de água, a pobreza e exclusão social, os estilos de vida e as novas doenças, o envelhecimento da população, o trabalho infantil e a corrupção.
4/ Desafios e Oportunidades
• Gestão do Risco - assegura a otimização entre a rentabilidade e risco, de acordo com os objetivos definidos;
Uma prudente e disciplinada gestão do risco deverá considerar aspetos económicos, ambientais, sociais e de governance, como forma de garantir a criação de valor a longo prazo.
• Auditoria Interna - aprecia de forma objetiva e independente a existência, qualidade e integração dos controlos internos, para uma prevenção adequada dos riscos e um melhor desempenho nos domínios da segurança, eficácia e rentabilidade.
Isto implica não só a necessidade de desenvolver competências internas que permitam incorporar estes novos fatores de risco na análise dos seus portefólios, como também o desenvolvimento de produtos que possibilitem a proteção dos Clientes contra os mesmos.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Modelo de Governo
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Desta forma, os principais desafios e oportunidades que o setor Segurador enfrenta relacionam-se com:
A proteção do ambiente associada às alterações climáticas e à perda de biodiversidade • Aumentar a capacidade de medição dos novos riscos, fortalecendo a análise de risco e disponibilizando soluções financeiras adequadas; • Aumentar a capacidade de valorização dos recursos naturais, contribuindo assim para a sua contabilização e integração na atividade económica; • Promover comportamentos mais responsáveis junto da sociedade.
As novas tendências demográficas associadas ao envelhecimento da população • Tentar prever o futuro dos sistemas sociais existentes e desenvolver respostas adequadas; • Ajustar a oferta de seguros às tendências demográficas verificadas; • Adaptar a oferta de produtos e serviços financeiros para satisfazer uma maior e mais exigente procura de cuidados de saúde.
O Micro-seguro como um mecanismo que favorece a inclusão social da população mais desfavorecida • Aumentar a literacia financeira das camadas mais desfavorecidas; • Garantir uma maior acessibilidade das mesmas aos produtos financeiros, aumentando a adesão ao microcrédito e ao micro-seguro; • Inovar na oferta do micro-seguro de forma a garantir a competitividade da empresa através da adaptação dos seus produtos a nichos de maior risco.
A maior preocupação com a saúde e a manutenção de estilos de vida saudáveis • Avaliar os novos riscos e garantir o equilíbrio entre a rentabilidade da atividade e as necessidades das pessoas; • Promover comportamentos que tendem a reduzir o potencial de riscos; • Responder às necessidades e lacunas do mercado através da oferta de soluções financeiras.
A prevenção rodoviária como forma de diminuição da sinistralidade nas estradas • Incentivar e promover uma condução mais segura; • Contribuir com as entidades competentes para a melhoria e aperfeiçoamento das regras rodoviárias existentes, bem como na prevenção da sinistralidade; • Desenvolver um comportamento responsável no acompanhamento a sinistrados.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
> PEDRO CALDEIRA OLIVEIRA Diretor-Geral de Vendas da AXA Portugal
ENTREVISTA 1. Como avalia o desempenho económico da AXA Portugal em 2010, considerando o contexto nacional? Pedro Caldeira Oliveira: O sobre-endividamento da economia portuguesa é uma das principais causas do seu mau desempenho económico e esta situação impacta de forma distinta os 2 ramos do nosso setor. No ramo Vida, verificou-se um crescimento, sobretudo em produtos financeiros com margens reduzidas, diretamente imputável ao aumento da taxa de poupança que tipicamente se observa em situações de grande incerteza. Já no ramo Não Vida, a diminuição da base segurável motivada pelo abrandamento económico, traduziu-se numa quebra em termos reais dos prémios emitidos. Por detrás desta fotografia geral, há no entanto um trabalho estratégico que a AXA tem vindo a desenvolver e que, não só suportou o nosso desempenho em 2010, como nos permite encarar o futuro com confiança. Em 2009 teve início a implementação de um novo modelo de distribuição, que nos permitiu aproximar dos mediadores e responder melhor às suas necessidades e investir em regiões do país consideradas mais atrativas e onde a nossa quota real estava abaixo do que seria expectável.
A força da marca AXA e de tudo aquilo que ela aporta para além do preço, complementada com todo este trabalho, permitiu-nos manter a confiança de muitos Clientes ao longo do ano e isso deixa-nos muito satisfeitos. 2. Em que medida foram os resultados obtidos afetados pelas catástrofes naturais do Funchal e de Tomar? P.C.O.: Para além dessas grandes catástrofes, 2010 foi também um ano com maior sinistralidade, em particular no ramo Automóvel, devido à elevada pluviosidade. O impacto desta realidade nos resultados da AXA não é irrelevante, embora estes resultados tenham beneficiado do bom desempenho do ramo Vida, que acabam por diluir este efeito negativo. Em relação aos eventos naturais, gostaria de destacar não tanto o seu impacto nos resultados da AXA, mas sim a nossa capacidade de resposta. Fomos mais uma vez exemplares na rápida e eficaz regularização dos sinistros verificados e obtivemos o correspondente reconhecimento público de muitos dos lesados. Em menos de 24 horas os nossos peritos estão no terreno, junto dos lesados a avaliar e por regra em menos de uma semana estamos já a pagar as indemnizações.
Paralelamente foi feito um grande investimento, através de um conjunto de iniciativas, para criar uma maior proximidade com os Clientes e procurar aumentar o seu grau de fidelização.
3. Que medidas já tomou a AXA, ou planeia tomar, caso estes fenómenos se tornem mais frequentes, de modo a manter a sua solidez financeira, essencial ao desenvolvimento da sua atividade Seguradora?
Dentro destas ações, destaco o cartão Clube AXA, que para além de conceder de uma forma gratuita vantagens a todos os nossos Clientes é também um instrumento privilegiado de contacto.
P.C.O.: Apesar dos impactos evidentes ligados a estes fenómenos naturais, desde logo devo referir que a solidez da AXA não ficou minimamente afetada. Prova disso é o valor do rácio de solvabilidade da Sociedade Não Vida, que no final de 2010 se situou em valores idênticos a 2009.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Em relação ao futuro, a nossa expertise técnica continuará a ser o garante da nossa solidez financeira. A atividade Seguradora exige um conhecimento muito específico – é na altura da subscrição dos riscos e da aceitação das propostas de seguro que se joga o destino da solidez financeira da empresa. Temos uma rede comercial madura, muito experiente e que compreende que os impactos da sua atuação vão para lá do recebimento dos prémios de seguro. 4. Dos riscos e oportunidades identificados para o setor a nível europeu, quais são aqueles, que merecem destaque para o contexto português a médio prazo? P.C.O.: Relativamente aos riscos, já referimos o desafio da solidez financeira e importância do conhecimento técnico e experiência das equipas comerciais neste campo. Nas oportunidades, destacaria desde logo a manutenção de um cenário favorável ao aumento da poupança em Portugal. No atual clima de incerteza em que vivemos, todos têm tendência para reduzir o consumo e aplicar as suas poupanças a médio prazo. Podem ainda contribuir para o aumento da poupança o facto de o nosso país ter uma das taxas mais baixas de poupança do mundo ocidental e as questões que se prendem com o aumento da esperança de média de vida e a sustentabilidade financeira do atual sistema de segurança social. O próprio AXA Barómetro Reforma é um instrumento de sensibilização para este último fator. No domínio da prevenção, damos formação a alguns grupos de empresas com o objetivo de minimizar os riscos de acidentes de trabalho, de viação e de responsabilidade civil. É uma situação em que todos – Empresa, Colaboradores, Sociedade em geral e Seguradores - ficam a ganhar com a previsível redução da sinistralidade.
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Modelo de Governo
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“Em menos de 24 horas os nossos peritos estão no terreno, junto dos lesados a avaliar e por regra em menos de uma semana estamos já a pagar as indemnizações.” Este é aliás, um ótimo exemplo da aplicação do tema estandarte da Responsabilidade Corporativa da AXA: “Investigação, Educação e Ação para Prevenir o Risco”. Num mundo em tão grande mudança é essencial continuar a investir na qualidade da nossa rede comercial, para que esta possa responder às necessidades dos Clientes com qualidade, e assim realçar o importante serviço que a indústria dos seguros presta à sociedade em geral.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
No Grupo AXA, Responsabilidade Corporativa significa contribuir para o desenvolvimento sustentável da sociedade, assumindo a responsabilidade pelo impacto direto e indireto da sua atividade nos seus stakeholders prioritários: • • • • • •
Acionistas; Colaboradores; Clientes; Fornecedores; Ambiente; Sociedade.
1/ A Investigação, Educação e Ação para Prevenir o Risco O Grupo AXA entende que é na prevenção e gestão dos vários riscos que a Sociedade enfrenta que mais e melhor pode contribuir para o desenvolvimento. Nesta lógica, o Grupo definiu a “Investigação, Educação e Ação para Prevenir o Risco” como o tema estandarte da sua Estratégia de Responsabilidade Corporativa para o triénio de 2009 a 2012.
Com o objetivo de integrar progressivamente esta abordagem em todos os processos da sua atividade, o Grupo AXA instituiu em todas as unidades locais o cargo de Chief Corporate Responsibility Officer (CCRO).
O tema estandarte da Estratégia de Responsabilidade Corporativa da AXA concretiza-se na prossecução dos seguintes objetivos:
Com o objetivo de monitorizar o progresso na implementação da estratégia delineada pela empresa, os CCRO dos vários países reúnem-se periodicamente com o Departamento de Responsabilidade Corporativa do Grupo AXA, atualmente liderado por Alice Steenland. Na AXA Portugal, é o Presidente João Leandro que assume diretamente a função de CCRO.
INVESTIGAÇÃO
EDUCAÇÃO
AÇÃO
Promoção e realização de investigação para melhor conhecer e compreender os novos riscos e os desafios e oportunidades que se colocam ao setor Segurador.
Dinamização de iniciativas que promovam comportamentos mais responsáveis, como forma de prevenir riscos futuros.
Desenvolvimento de respostas adequadas para a prevenção e mitigação dos vários riscos.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Desta forma, o Grupo AXA espera contribuir com a experiência e conhecimento do seu negócio – a Proteção Financeira – para a edificação de uma sociedade mais consciente e informada sobre o impacto dos vários riscos na vida de cada indivíduo.
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Responsabilidade Corporativa
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O tema estandarte interliga-se com os restantes eixos de atuação da Estratégia de Responsabilidade Corporativa do Grupo AXA junto dos seus stakeholders:
INVESTIGAÇÃO, EDUCAÇÃO E AÇÃO PARA PREVENIR O RISCO
ACIONISTAS
Responsabilidade no modelo de governo • Modelo de Governo sólido; • Ética no negócio; • Gestão dos fatores de risco sociais e ambientais; • Investimento responsável.
FORNECEDORES
Responsabilidade na seleção e interação com Fornecedores • Fatores sociais e ambientais na seleção e gestão de Fornecedores; • Relações responsáveis.
CLIENTES
Responsabilidade na interação com os Clientes e nos produtos e serviços prestados • Comunicação clara; • Gestão responsável dos sinistros; • Produtos e serviços ligados à sustentabilidade.
SOCIEDADE
Responsabilidade para com a Sociedade • Investimento na comunidade; • Voluntariado; • Utilização do conhecimento do negócio para dar resposta a questões da Sociedade.
COLABORADORES
Responsabilidade no local de trabalho • Diversidade e igualdade de oportunidades; • Representatividade dos Colaboradores; • Formação e desenvolvimento; • Promoção do bem-estar.
AMBIENTE
Responsabilidade pelos impactos diretos e indiretos • Compromissos sobre alterações climáticas e biodiversidade; • Impactos diretos: Energia e CO2, Resíduos, Água e Papel.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
> ALICE STEENLAND Coordenadora da Responsabilidade Corporativa do Grupo AXA
ENTREVISTA 1. O Departamento de Responsabilidade Corporativa (RC) do Grupo AXA supervisiona a implementação da sua estratégia de RC em todos os países onde atua, articulando-se para o efeito com uma rede de Chief Corporate Responsible Officers (CCRO) locais. Quais são as ferramentas disponíveis para gerir com sucesso um universo tão diverso do ponto de vista cultural e com diferentes desafios locais? Alice Steenland: Definir, e sobretudo implementar, uma estratégia de RC que vá de encontro às necessidades de uma organização com a nossa dimensão e complexidade é de facto um grande desafio. É algo que só é possível com um envolvimento real da gestão de topo a nível local. Felizmente, é isso que temos conseguido na AXA e os CCRO têm sido essenciais na adaptação das orientações gerais aos seus contextos e prioridades de negócio. A estratégia que definimos é suficientemente flexível para que cada unidade local possa elaborar o seu próprio plano de ação e escolher quais as melhores formas de envolver os Colaboradores, detetar oportunidades de negócio, melhorar a gestão do risco, etc. Para avaliar o progresso na sua implementação foi criado um KPI para a RC. É a combinação destes 3 fatores que nos tem permitido obter tão bons resultados. 2. A AXA Portugal tem sido uma das unidades do Grupo com melhores resultados nesta área. Qual é, na sua opinião, o segredo desta liderança? A.S.: Penso que o segredo dessa liderança é a própria liderança! Isto é, o forte empenho do CEO da AXA Portugal, João Leandro, que viu a oportunidade no tema da RC muito antes do próprio Grupo ter sistematizado a sua abordagem a esta questão. A sua visão da gestão, orientada para o longo prazo, permitiu-lhe perceber a relação entre a RC e a criação de valor muito cedo.
Nada substitui este tipo de visão e apoio, sendo certo que os resultados atingidos se devem igualmente a uma equipa dedicada e entusiástica como a que temos em Portugal. 3. O atual cenário económico na Europa é caracterizado por baixos níveis de atividade em vários países, o que coloca pressão na capacidade das empresas em gerarem lucros. O controlo de custos tornou-se mais apertado, levando a que os investimentos em RC sejam por vezes reduzidos, adiados ou mesmo cancelados. Como tem a AXA lidado com esta questão? A.S.: Na AXA a RC não é apenas um “programa” ou uma “iniciativa”, mas sim uma forma de estar no nosso negócio. Os nossos decisores têm perfeita consciência que a RC é uma alavanca para a criação de valor para o Grupo de vária formas. Produtos responsáveis, como por exemplo os micro-seguros, produtos ecológicos ou veículos de investimento responsável, são claramente oportunidades de negócio. Os investimentos em RC contribuem para a rendibilidade do negócio: permitem reduzir custos nos consumos de energia e outros recursos, reter talentos e aumentar a sua motivação e produtividade, em suma reforçam o valor da marca. A RC é um dos principais drivers da posição de liderança da marca AXA. A RC faz parte da “Ambição AXA”, mais uma prova de que é reconhecida como prioridade estratégica e fonte de criação de valor sustentado para o Grupo.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Responsabilidade Corporativa
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> Marisa Aguiar Secretária-Geral da Fundação AXA Corações em Acção
IV Quinzena da Responsabilidade Corporativa
Em 2010 a Quinzena Sustentável passou a denominar-se “Quinzena da Responsabilidade Corporativa” e teve como foco principal 2 dos eixos do tema estandarte da Estratégia de Responsabilidade Corporativa “Educação e Ação”, tendo sido promovidas as seguintes iniciativas:
4 «CLAIMS DAY», as equipas de gestão de sinistros explicaram a sua função aos outros Colaboradores com base em experiências e testemunhos reais, incluindo de Clientes.
Promoção do programa de Voluntários do Conhecimento com a «Aprender a Empreender»
Sessão com o Banco Alimentar Contra a Fome e o Banco de Bens Doados sobre como as ONG criam valor
«Conversas com a Autora», Helena Gonçalves sobre o livro «Gestão Ética e Socialmente Responsável»
Apresentação da peça de teatro sobre Responsabilidade Corporativa «Ver mais Além» por parte dos Colaboradores
Palestra sobre a Cultura de Segurança com o Instituto Politécnico de Beja e a Unidade de Protecção Civil
“A Quinzena da Responsabilidade Corporativa é um evento em que se traz à memória coletiva as boas práticas que a AXA realiza e em que se debatem temas relevantes para a nossa vivência em sociedade, muitos dos quais ultrapassam as questões diretamente relacionadas com a nossa atividade. Não temos receio de mostrar que nos preocupamos com o mundo que nos rodeia e que fazemos algo para o mudar positivamente, mesmo com pequenos gestos. Esta é mais uma prova de uma cultura fortalecedora e de uma forma responsável de exercer o negócio que contribui, sem dúvida, para uma diferenciação no mercado e que muito nos orgulha.”
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
2/ A AXA e o Desenvolvimento Sustentável: Principais Marcos
2002 Adesão do Grupo AXA ao Global Compact, comprometendo-se a alinhar a sua estratégia e operações com 10 princípios nas áreas dos direitos humanos, condições laborais, meio ambiente e anticorrupção; O Grupo AXA aderiu à Iniciativa Financeira do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP FI), empenhando-se na identificação e promoção das melhores práticas na área das finanças sustentáveis a nível mundial.
2003 • Entrada do Grupo AXA no FTSE4Good, índice bolsista que inclui empresas que atendem a princípios reconhecidos de responsabilidade corporativa; • Grupo AXA entra no índice ASPI; • Grupo AXA adere ao Carbon Disclosure Project.
2006 • AXA Portugal torna-se associada do grupo de trabalho do setor financeiro do BCSD - Portugal; • Prémio “Best Place to Work” – atribuído à AXA Portugal pelo Great Place to Work.
2007 2005 AXA Portugal eleita Melhor Seguradora em Não Vida, pela revista Exame e a consultora Delloite.
• AXA Investment Managers assinou os Princípios para o Investimento Responsável comprometendo-se com a inclusão de fatores ambientais, sociais e de governance nas decisões de investimento; • Incorporação do Grupo AXA no Dow Jones Sustainability Index (DJSI), índice bolsista que inclui as empresas líderes em sustentabilidade a nível mundial; • “Menção Honrosa” do prémio “Igualdade é Qualidade”, da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE). Pela primeira vez em 6 anos de existência este prémio reconhece um Segurador; • 1º Prémio “Empresa Mais Familiarmente Responsável”, da Delloite e AESE – Escola de Direção e Negócios; • AXA Portugal é uma das 3 finalistas do prémio «Desenvolvimento Sustentável» atribuído pela Câmara do Comércio e Indústria Luso-Francesa.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Responsabilidade Corporativa
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2008
• Grupo AXA aderiu à plataforma Climate for Care, apoiada pelo Global Compact, em que um conjunto de empresas pretende lançar o debate em torno das alterações climáticas e avançar com soluções práticas nesta temática; • Publicação do 1º Relatório de Sustentabilidade da AXA Portugal e o primeiro do setor em Portugal; • 1.º Prémio “Mind Leaders Awards” promovido pela AIP-CE (Associação Industrial Portuguesa Confederação Empresarial), na categoria “Gestão de Seguros”; • Membro fundador da Rede RSO PT e única Seguradora, que tem como missão desenvolver, operacionalizar e incorporar as ferramentas de responsabilidade social nas organizações; • AXA Portugal é reconhecida como uma das Top 21 best players em práticas de sustentabilidade de acordo com o “Estudo de Sustentabilidade 2008” da Heidrick & Strugles; • Assinatura do Código de Conduta Empresas e VIH, promovido pela Plataforma Laboral Luta Contra a Sida.
2009 • AXA Portugal eleita Melhor Seguradora em Não Vida, pela revista Exame; • Eleita como uma das 25 Melhores Empresas para Trabalhar em Portugal, na categoria das Melhores Grandes Empresas; • Prémio Desenvolvimento Sustentável, na iniciativa conjunta Heidrick & Struggles, Diário Económico e BCSD Portugal, sendo a AXA Portugal o único Segurador nas 25 finalistas.
2010 • AXA Portugal recebe o Prémio Cidadania das Empresas e das Organizações, da PricewaterhouseCoopers e Escola de Direção e Negócios AESE; • AXA Portugal considerada uma das 25 Melhores Empresas para Trabalhar, pela Exame e Heidrick & Struggles; • AXA Portugal recebe um Ruban d’Honneur ficando nos 10 finalistas na categoria de Empregador do Ano nos European Business Awards; • AXA Portugal volta a conquistar o Prémio Igualdade é Qualidade, atribuído pela CITE e Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG); • Colaboração com a Associação Portuguesa de Ética Empresarial na criação do Guia para as Organizações Familiarmente Responsáveis.
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
> LUCIANA SILVA Coordenadora das Políticas e Práticas de Responsabilidade Corporativa da AXA Portugal ENTREVISTA 3/ Análise da Estratégia de Responsabilidade Corporativa da AXA Portugal
1. Portugal enfrenta a maior crise dos últimos 30 anos. Como podem as empresas e as suas estratégias de Responsabilidade Corporativa contribuir para ultrapassar esta situação? Luciana Silva: As estratégias de Responsabilidade Corporativa orientam a atuação das empresas na Sociedade, visando exatamente a majoração dos seus impactos positivos junto da mesma. Essencial é que haja por parte das empresas um diagnóstico do seu verdadeiro potencial como agente de mudança e a implementação de um conjunto de medidas que permitam atingi-lo. A atuação como empresa cidadã permite assim que o seu contributo para ultrapassar a crise vá muito para além do seu impacto financeiro direto. Há quem defenda que é a falta de ética que está na origem da atual crise. A ser assim, as estratégias de Responsabilidade Corporativa poderão ser parte da resposta para, mais do que ultrapassar esta situação, serem criadas garantias para que de futuro uma crise semelhante não volte a acontecer. 2. No caso específico das empresas de seguros, existem riscos mas também oportunidades. Gostaria de destacar algumas delas? L.C.: Penso que uma das grandes oportunidades passa pela educação financeira e é válida tanto no ramo Vida como no ramo Não Vida. Começando por este último, temos que continuar a fazer com que cada vez mais pessoas percebam que o seguro não é apenas um encargo, e entendam a diferença entre terem ou não como recomeçar em caso de infortúnio. O ramo Vida, através das suas soluções de investimento e complementos de reforma tem, numa altura propícia à poupança como esta e depois da descredibilização dos bancos pelas falências, uma oportunidade ímpar.
Uma outra área de manifesta oportunidade, é a criação de seguros que ajudem a dar resposta a necessidades prementes de uma sociedade mais envelhecida, tais como o apoio às pessoas de mais idade, que nos nossos dias ainda é suportado pelas famílias de forma informal, mas com enormes custos para as empresas ao nível do absentismo e produtividade que terão cada vez mais Colaboradores afetados por esta realidade. Finalmente, destacaria ainda 3 áreas que, fruto de legislação recente, começam a ser manifestas oportunidades: a responsabilidade civil extracontratual do estado, a responsabilidade civil ambiental e a responsabilidade dos administradores e diretores das empresas (D&O). 3. Qual o balanço que faz de 2010 em termos de responsabilidade corporativa na AXA Portugal? Quais as oportunidades de melhoria em que a AXA se pretende focar em 2011? L.C.: 2010 foi um claro ano de consolidação da nossa estratégia de Responsabilidade Corporativa. O reconhecimento de sermos a empresa do Grupo AXA com maior maturidade nesta matéria, é para nós um motivo de orgulho. Em 2011 a nossa estratégia é dar continuidade às boas práticas que temos vindo a desenvolver, mas passa particularmente por focarmo-nos no plano da diversidade e inclusão, numa luta proativa do aumento do número de mulheres a ocupar patamares hierárquicos superiores (quebrar o glass ceiling) e para que a discriminação remuneratória em função do sexo deixe de ser uma realidade. Realizámos um estudo que nos permitiu quantificar esta questão e apresentar ao Conselho Executivo uma proposta de criação de uma bolsa com um valor que permita ir eliminando discrepâncias injustificadas. Outro caminho que pretendemos iniciar este ano é o das certificações. Pretendemos começar pela certificação Ambiental, seguindo-se a de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho e terminando na de Responsabilidade Social.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Responsabilidade Corporativa
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Empenhada na melhoria contínua, e como forma de encontrar possíveis pontos de progresso, a AXA Portugal leva a cabo uma avaliação anual das ações por si desenvolvidas. Relativamente à avaliação realizada em 2010, destacam-se os seguintes aspetos:
PONTOS FORTES
PONTOS A DESENVOLVER
ACIONISTAS
• Modelo de Governo com 5 departamentos autónomos: • Compliance • Controlo interno • Business Continuity e Information Secutity • Gestão do Risco • Auditoria Interna • Existência de uma Comissão de remuneração e previdência eleita pela Assembleia Geral; • Existência de ferramentas como: Whistleblower/Alerta Profissional, Fraud Control Officer e AMLO.
COLABORADORES
• Programa de Diversidade e Inclusão, com Diversity Champion e Comité da Diversidade Local; • Política de Bem-estar; • Benefícios e flexibilidade na gestão do tempo.
• A AXA continua a apostar numa maior equidade e igualdade entre géneros nomeadamente ao nível da remuneração.
CLIENTES
• Processo e ferramentas de gestão de reclamações; • Implementação dos Standards AXA.
• Aumento da oferta de “produtos responsáveis”.
FORNECEDORES
• Existência do Ecovadis – Programa de avaliação dos Fornecedores.
• Reforço da aplicação do Ecovadis.
SOCIEDADE
• Política de filantropia através das iniciativas da Fundação AXA Corações em Acção.
• Foco nas ações relacionadas com o tema estandarte da Responsabilidade Corporativa.
AMBIENTE
• Sistema de Gestão Ambiental; • Promoção de práticas ambientalmente responsáveis junto dos Colaboradores; • Redução do consumo de recursos (energia e papel) e elevada utilização de papel reciclado.
• Redução do consumo de água.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
4/ Compromissos Relativamente aos compromissos assumidos pela AXA Portugal para 2010, o ponto de situação é o seguinte: INFORMAÇÃO ADICIONAL
PARTE ESTADO INTERESSADA
PONTO SITUAÇÃO
Consultar as partes interessadas e reportar as suas expectativas.
Todas
Em 2010 procedeu-se à consulta dos seguintes stakeholders: Associação Portuguesa de Seguradores (APS), Clientes, Distribuidores, Colaboradores e Fornecedores, cujas opiniões são citadas no presente relatório.
Contínuo
Criar um grupo de trabalho interno para criação de novos produtos ligados à sustentabilidade.
Clientes Sociedade
Em vias de desenvolvimento.
Contínuo
Construir um site externo de Responsabilidade Corporativa.
Todas
Está a ser incorporado no site axa.pt numa lógica de micro-site dedicado à Responsabilidade Corporativa.
Sensibilizar todos os Colaboradores e Distribuidores para a Responsabilidade Corporativa da AXA.
Colaboradores Distribuidores
Foi apresentada a peça de teatro "Ver mais Além" pelos Alfa (jovens Colaboradores AXA com elevado potencial).
Contínuo
InforAXA e AXAInforma são dois fóruns que se tem procurado aproveitar para este efeito.
Contínuo
COMPROMISSOS DE 2010
Desenvolver uma linha de comunicação sistemática com os Distribuidores, através Distribuidores da qual estes se mantêm informados sobre a AXA. Criar um site de aconselhamento relativo às questões da reforma.
Clientes Sociedade
A recalendarizar.
Divulgar o relatório das reclamações ao Provedor do Cliente.
Clientes
Realizado no site axa.pt.
Desenvolver um projeto escolar de prevenção rodoviária relacionado com o regresso das férias.
Clientes Sociedade
Ficou sem efeito pois o parceiro não tinha interesse nos moldes propostos pela AXA.
Tornar o site da AXA acessível para pessoas invisuais.
Clientes Público em Geral
Implementado.
Desenvolver um espaço no site dedicado à prevenção rodoviária.
Clientes
A recalendarizar.
Desenvolver um espaço no site da Fundação AXA, dedicado ao Banco de Tempo para Voluntários externos.
Sociedade
A recalendarizar.
Concretizado
Em fase de concretização
Não concretizado
Contínuo
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Responsabilidade Corporativa
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Os próximos compromissos da AXA Portugal:
ESTRATÉGIA/ OBJETIVOS A ALCANÇAR Alinhamento com os padrões internacionais de responsabilidade corporativa e de ética nos negócios
Integração da responsabilidade corporativa no core-business
Desenvolvimento de práticas que incentivem a Diversidade e o Bem-estar dos Colaboradores
Divulgação e promoção de práticas responsáveis e de sustentabilidade
Gestão e minimização da pegada ecológica[9]
AÇÕES A DESENVOLVER
PARTE INTERESSADA
Obter a certificação SA8000
Acionistas Sociedade Clientes Fornecedores
2012
Tornar a oferta de produtos mais responsáveis
Clientes Distribuidores
2011
Publicar os AXA Standards na Intranet
Acionistas Colaboradores
2011
Desenvolver um plano de ação para descaracterizar estereótipos, compreender e combater as dificuldades das mulheres em aceder a cargos de direção
Colaboradores
2011
Incentivar a parentalidade
Colaboradores
2011
Desenvolver iniciativas de enriquecimento do Plano de Qualidade de Vida no Trabalho
Colaboradores
2011
Construir um espaço dedicado à Responsabilidade Corporativa no site axa.pt
Clientes Comunidade
2011
Utilizar apenas papel reciclado
Ambiente
2011
Compensar as emissões de CO2e geradas pela atividade da AXA Portugal
Ambiente
2012
A CONCRETIZAR
[9] Existem ainda metas de redução dos impactos ambientais definidas ao nível do Grupo para o período 2009/2012. Para mais informações ver capítulo Responsabilidade para com o Ambiente.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
RESPONSABILIDADE PARA COM OS CLIENTES
A AXA preocupa-se diariamente em satisfazer as necessidades e expectativas dos seus Clientes, com vista ao desenvolvimento e manutenção de relações duradouras baseadas na confiança. Só assim conseguirá conquistar a sua preferência.
Clientes AXA Empresas: 68.619 Clientes
85% Microempresas 12% Pequenas Empresas 3% Médias Empresas 0,5% Grandes Empresas
Particulares: 696.271 Clientes
Soluções disponibilizadas: Património; Acidentes de Trabalho; Responsabilidade Civil e Ambiental; Soluções específicas para a Construção, Comércio, Energias Renováveis, Indústria e Transportes.
Soluções disponibilizadas: Vida; Saúde; Acidentes Pessoais; Animais Domésticos; Património; Acidentes de Trabalho; Investimentos; Reforma; Desporto e Lazer.
Princípios da AXA na relação com o Cliente
FOCO NO CLIENTE
COMUNICAÇÃO CLARA E TRANSPARENTE
GESTÃO RIGOROSA DOS PROCESSOS DE SINISTRO
Como resultado da sua abordagem responsável perante o Cliente, a 1º vaga de 2010 do Estudo Data E (Empresas), estudo externo e independente, revela que a AXA é a Companhia de Seguros que consegue uma maior satisfação no segmento de Clientes PME, com um índice de satisfação de 85,1% (uma subida de 2,8 p.p. face ao estudo do ano anterior).
AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
1/ Foco no Cliente Trabalhar continuamente na melhoria da relação e na conquista da confiança dos seus Clientes, indo ao encontro das suas necessidades e expectativas, é a grande prioridade da AXA Portugal.
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Resp. para com os Clientes
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Provedor do Cliente e Gestão da Qualidade
As reclamações dos Clientes são encaradas pela AXA como uma importante fonte de diagnóstico interno e um possível ponto de partida para a implementação de ações que visem a melhoria do serviço prestado. Desta forma, desde 2001 que a AXA dispunha de um Provedor do Cliente interno que analisava e dava resposta a todas as reclamações que lhe eram dirigidas. Trimestralmente, eram apresentadas em Conselho Executivo as tendências e volumes das reclamações recebidas pelo Provedor, bem como as respetivas sugestões de melhoria.
Programa “Virar a Empresa para o Cliente”
Em 2008, para melhorar o serviço ao Cliente e a capacidade de resposta da empresa às necessidades, a AXA implementou o Programa “Virar a Empresa para o Cliente”. Este programa constitui um processo de aprendizagem contínuo e exigente, que além da revisão e aperfeiçoamento dos procedimentos em todas as fases do serviço, requer também o envolvimento de todos os Colaboradores. A sua formação e sensibilização dos para comportamentos de acordo com as três atitudes-chave – Disponível, Fiável e Dedicado – tem sido um passo fundamental na filosofia de foco no Cliente.
Em 2009, em virtude da nova legislação sobre a gestão das reclamações das empresas de seguros, que exige a existência de um Provedor do Cliente externo que figure como uma segunda instância de reclamação, foi reformulado o processo de gestão das reclamações. Assim, além da adoção dos serviços do Centro de Informação, Mediação, Provedoria e Arbitragem de Seguros (CIMPAS), a AXA reformulou os anteriores serviços do Provedor do Cliente, que passam a designarse de Gestão da Qualidade/ Reclamações. O CIMPAS, enquanto Provedor Externo do Cliente de Seguros, e com poderes meramente consultivos, tem como missão, receber e emitir apreciações sobre as reclamações de Tomadores de seguros, segurados, beneficiários ou terceiros lesados, que são apresentadas devido a atos ou omissões do Segurador.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“EM 2010 AS RECLAMAÇÕES DE CLIENTES DIMINUÍRAM EM CERCA DE 7% FACE AO ANO ANTERIOR”
Novo Processo de Gestão das Reclamações na AXA DECRETO-LEI N.º 2/2009 DE 5 DE JANEIRO
2001
Provedor do Cliente (interno) • Resposta e análise das reclamações dos Clientes; • Apresentação trimestral em Conselho Executivo das tendências e volumes das reclamações recebidas e respetivas sugestões de melhoria.
2009
Gestão da Qualidade/ Reclamações (interno) • Resposta e análise das reclamações dos Clientes; • Envio de relatórios semanais e mensais para diversos interessados; • Apresentação trimestral em Conselho Executivo das tendências e volumes das reclamações recebidas e respetivas sugestões de melhoria. Provedor do Cliente de Seguros (CIMPAS) • Intervém após esgotadas todas as vias internas de resolução do litígio junto do Segurador; • Aprecia as reclamações e emite recomendações aos Seguradores num prazo máximo de 45 dias.
Reclamações recebidas de Clientes 2.360 Reclamações 1.751 Reclamações 16 113 126 148
5 191
2.192 Reclamações
176
6 181 106 28
982
1262
261
O rácio entre o número de reclamações de Clientes e o número de contratos de seguros estabelecidos tem-se mantido relativamente constante, passando de 0,12% em 2008 para 0,16% em 2010. Relativamente ao Provedor do Cliente, em 2010 seguiram 20 reclamações de Clientes AXA para o CIMPAS.
818
745 530 2008
Em 2010 as reclamações de Clientes diminuíram em cerca de 7% face ao ano anterior, sendo que as reclamações relacionadas com os serviços de tesouraria e os produtos AXA foram os segmentos que verificaram uma maior diminuição.
2009
609
2010
Produção
Tesouraria
Vendas
Sinistros
Produtos
Comportamentos
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Clientes
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2/ Comunicação
Esta aplicação encontra-se dividida em 3 secções:
Comunicar de forma clara e transparente, através de uma linguagem simples e facilmente percebida, e manter os Clientes informados, contribui para a construção de relações de confiança e de longo prazo. Como tal, a AXA desenvolve continuamente um rigoroso controlo e gestão de toda a comunicação com o Cliente.
• Perfil: onde o Cliente pode carregar automaticamente os seus dados pessoais, fotografando, com o próprio iPhone, um código de barras que se encontra na sua área pessoal no portal de Clientes AXAnet, ou optar por carregar estes dados manualmente;
Aposta na Inovação e Proximidade
O desenvolvimento dos canais de comunicação e interação é uma das prioridades da AXA, como forma de conseguir uma relação de maior proximidade com o Cliente.
• Sinistros: em que o Cliente pode submeter a participação do seu sinistro à AXA, tendo disponíveis facilidades como a possibilidade de indicar, com o simples toque num desenho de uma viatura fictícia, o sítio onde a sua viatura sofreu danos e a possibilidade de anexar fotografias do acidente;
Neste sentido, além dos tradicionais canais de distribuição (espaços AXA, Mediador ou Contact Center) a AXA tem procurado o desenvolvimento e implementação de plataformas móveis e digitais inovadoras, tais como o serviço AXAnet e a possibilidade de participação de sinistros via iPhone.
• Suporte: em que o Cliente tem acesso a uma série de serviços como o contacto direto com a assistência, lista de números de emergência para casos em que há feridos registados, localização da oficina mais próxima num mapa interativo e informações úteis sobre prevenção rodoviária e o processo de resolução de sinistros automóvel.
O serviço AXAnet é um portal on-line reservado a Clientes, onde estes podem consultar informações sobre os seus contratos e atualizar os seus dados de uma forma rápida, cómoda e segura. Até à data, já aderiram a este serviço cerca de 55.000 Clientes, particulares e empresas.
Com esta funcionalidade, foi criado mais um ponto de diferenciação da marca AXA, indo ao encontro dos objetivos da estratégia de multiacesso, facilitando a comunicação num dos momentos-chave da relação com o Cliente.
Em 2010 a AXA lançou uma aplicação inovadora, pioneira no mercado português, que permite iniciar o processo de participação de sinistros automóvel através do iPhone – solução My AXA.
AXA.PT Acessível a Pessoas Invisuais
Para melhorar o acesso de pessoas com necessidades especiais ao seu site institucional, a AXA incorpora no mesmo algumas medidas de acessibilidade para pessoas invisuais. Neste sentido, todas as imagens e objetos do novo site axa.pt têm uma legenda que explica o seu conteúdo, sendo este compatível com os screen readers dos vários utilizadores.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“A PROXIMIDADE, A CLAREZA NA COMUNICAÇÃO E A GESTÃO RESPONSÁVEL DOS SINISTROS SÃO 3 DAS APOSTAS DA AXA NA RELAÇÃO COM O CLIENTE”
Clear Communication: lareza e simplificação das comunicações
3/ Gestão Rigorosa dos Processos de Sinistro
No sentido de melhorar continuamente a informação disponibilizada acerca dos seus produtos e serviços e reconhecendo que esta nem sempre é facilmente compreendida pelos Clientes, a AXA implementou a estratégia “Clear Communication”, que consiste na revisão de toda a sua comunicação escrita desde 2007. Trata-se de um projeto com continuidade e que será consolidado até 2012.
A AXA acompanha os seus Clientes em todas as fases da sua vida, sobretudo nos momentos em que o Cliente mais precisa, como por exemplo, quando ocorre um sinistro. Para tal, diversas iniciativas têm vindo a ser desenvolvidas, tais como o Projeto AXA Responsável na Gestão de Danos Corporais/ Grandes Incapacitados, o Gabinete de Crise e o projeto Smile - The Service Extra Mile.
Com o objetivo de cumprir na íntegra todas as disposições legais e regulamentares relativas à comunicação com o Cliente, a AXA:
Projeto AXA Responsável na Gestão de Danos Corporais/ Grandes Incapacitados
• Enviou algumas das reformulações, nomeadamente de contratos de seguros não obrigatórios, ao Instituto de Defesa do Consumidor para a sua apreciação; • Aderiu voluntariamente ao Código de Conduta do Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade. Numa busca contínua de aperfeiçoamento da compreensão pelo Cliente dos produtos, dos preços e das garantias, este esforço de clareza e transparência permanece na elaboração de todos os documentos externos da empresa, onde a preocupação com o Cliente é uma constante.
Criado em 2007, o Projeto Grandes Incapacitados, acionado em todos os tipos de sinistros com danos corporais em que o sinistrado fique com uma incapacidade permanente parcial superior ou igual a 60%, permitiu à AXA o acompanhamento de mais de 103 casos. Este projeto tem o objetivo de facilitar a reinserção profissional da pessoa lesada, através da sua reabilitação e apoio psicológico, auxiliando-a num período frágil da sua vida, e em que a resposta pública ou institucional é, normalmente, lenta ou inexistente.
Desta forma, o Projeto Grandes Incapacitados prevê as seguintes medidas: • Disponibilização de um gestor, responsável por acompanhar o sinistrado e articular a comunicação com todos os intervenientes no processo, tais como o Médico, o Psicólogo, a Assistente Social e o Gestor do sinistro; • Visita do Médico aos sinistrados hospitalizados; • Visita da Assistente Social para avaliar a situação da família e da envolvência social e a necessidade de adaptação da habitação; • Apoio psicológico ao sinistrado e à família; • Recuperação dos sinistrados em centros altamente especializados.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Clientes
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Em 2010, deram-se por concluídos os seguintes processos:
SINISTRO
SITUAÇÃO DO SINISTRADO
INTERVENÇÃO DA AXA
“Ao executar o trabalho a máquina apanhou a mão direita, trucidou-a e queimou-a.”
• Amputação da mão direita
“Caiu do veículo que o transportava do trabalho para casa enquanto descia do mesmo.”
• Fratura do acetábulo • Amputação da perna esquerda • Paraplegia (paralisia dos membros inferiores) • Sequelas de fratura de vértebras lombares • Fratura com luxação de ambas as ancas
• Acompanhamento de todo o processo e emcaminhamento para serviços clínicos adequados.
Oferta de uma prótese mioeléctrica.
• Disponibilização antecipada de uma percentagem de subsídio de invalidez previsível.
Oferta de uma cadeira de rodas elétrica.
Gabinete e Comité de Crise > Adelina Rodrigues Serviço a Clientes da AXA Portugal
“Desde o seu arranque, em setembro de 2008, o Projeto Grandes Incapacitados já acompanhou mais de 103 casos. A experiência acumulada ao longo deste período, tem-nos permitido melhorar progressivamente a qualidade da nossa resposta e a articulação com as restantes entidades envolvidas. Recentemente, recebi um testemunho de um dos principais fornecedores de ajudas técnicas com quem interagimos, em que este afirmava «com a vossa intervenção, percebemos que a AXA é uma Seguradora diferente».”
Como forma de desenvolver uma resposta adequada em casos de calamidade e sinistros de grande impacto, foram criados:
GABINETE DE CRISE
COMITÉ DE CRISE
• Formaliza a estratégia de atuação
• Ativa o Plano de Gestão de Crise e lidera o Gabinete de Crise de Sinistros Patrimoniais
• Gere as equipas executantes (Gestores de Crise e Peritos) e acompanha os seus progressos • Está em permanente articulação com o Comité de Crise, reportando regularmente o progresso na gestão da crise • Promove a rápida reparação/ liquidação dos danos e a assistência a sinistrados, bem como o seu alojamento ou integração
• Revê e ratifica a estratégia de gestão de crise proposta pelo Gabinete de Crise • Avalia o impacto do desastre no negócio • Estabelece o processo de comunicação com os responsáveis do Grupo AXA e define as linhas orientadoras sobre o processo de comunicação com o exterior
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Na maioria das situações, o Gabinete de Crise começa a atuar antes do Cliente fazer a participação do sinistro, pois este é acionado assim que alguém na AXA toma conhecimento do sucedido. Esta é uma postura que a empresa tem assumido em situações diversas,
nomeadamente em catástrofes e sinistros com forte impacto social, sobretudo na vida das pessoas.
A AXA NA RECUPERAÇÃO DA MADEIRA Proatividade, rapidez e proximidade
O TORNADO EM TOMAR Prontidão da AXA para com o Cliente
As marcas de destruição que assolaram a Madeira em fevereiro de 2010 são cada vez menos visíveis, fruto da rápida intervenção dos Madeirenses, de muitos operadores no terreno e várias campanhas de solidariedade. A AXA fez parte desse corpo de intervenção, quer ao nível do negócio, quer no que se refere ao apoio humanitário, através da Fundação AXA Corações em Acção.
A passagem de um tornado pelo concelho de Tomar durante o dia 7 de dezembro provocou vários feridos e danos materiais em casas, automóveis e outros tipos de propriedade.
O Gabinete de Crise foi imediatamente acionado e a AXA interveio imediatamente no terreno com uma equipa reforçada (agentes do espaço comercial AXA do Funchal e Colaboradores do continente) de forma a dar apoio e regularizar os sinistros o mais rapidamente possível. A equipa da AXA contactou proativamente diversos Clientes, disponibilizando-se para lhes prestar todo o apoio necessário. Rapidez na regularização e no pagamento foram as palavras de ordem desta equipa, totalmente mobilizada e dedicada, de forma a minimizar o sofrimento e os danos provocados por esta calamidade. Sinistros tratados: 100 casos Volume de indemnizações: €1.737.745 Prazo de liquidação: 60% dos casos regularizados nos primeiros 5 dias úteis e 1/3 das indemnizações foi efetuada nos primeiros 3 dias, após a participação.
Em 2010, destacam-se dois casos de maior dimensão, no que diz respeito à intervenção do Gabinete e Comité de Crise:
Mais uma vez, destaca-se a eficácia e rapidez da intervenção da AXA na regularização destes sinistros. E-mail recebido pela AXA: “A STARTMED vem, em nome dos seus clientes afetados pelo Tornado que assolou a região de Ferreira do Zêzere, agradecer a rapidez e eficiência com que a AXA tratou os processos de sinistro abertos em consequência do referido fenómeno. É com orgulho que informamos que em Ferreira do Zêzere foram hoje (10/12/2010) entregues os primeiros cheques de indemnização, menos de 72h após a ocorrência do fenómeno (porventura os primeiros entre todas as Seguradoras envolvidas). Isto só foi possível devido à prontidão com que os diversos departamentos de sinistros da AXA intervieram nessa situação. No dia 07/12, tendo ocorrido o sinistro pelas 14h30, às 19h00 já haviam peritos no terreno.” Sinistros tratados: 29 casos Volume de indemnizações: €160.925 Prazo de liquidação: 31% dos casos pagos em 72 horas e 60% dos casos pagos na 1ª semana
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ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Resp. para com os Clientes
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“85,1% DE CLIENTES PME SATISFEITOS COM O SERVIÇO PRESTADO PELA AXA”
4/ Avaliação da Satisfação
SMILE - The Service Extra-Mile
Para melhorar continuamente o processo de acompanhamento aos sinistrados, em 2008 foi criado o projeto SMILE - The Service Extra-Mile, que avalia o grau de satisfação dos Clientes que sofreram um sinistro em relação à postura da AXA no tratamento do seu processo. Neste sentido, após a regularização de um sinistro, o Cliente é contactado telefonicamente para dar a sua opinião sobre a atuação da AXA em termos de rapidez, disponibilidade, eficiência e eficácia. Em caso de insatisfação, e se o Cliente concordar, este é contactado por um responsável de sinistros que procurará ultrapassar o motivo da insatisfação. No âmbito do projeto SMILE, durante o ano de 2010 foram efetuados 17.012 contactos, dos quais 79% do ramo Automóvel e 21% de seguros Multirriscos. No fecho de 2010 constatou-se uma elevada satisfação, tanto por parte dos Clientes com seguro Automóvel (89% de Clientes satisfeitos, menos 1 p.p. do que em 2009), como por parte dos Clientes com seguros Multirriscos (84% de Clientes satisfeitos, mais 2 p.p. do que no ano anterior).
Scope Cliente
Para avaliar a satisfação dos Clientes em relação ao serviço prestado pela AXA e poder introduzir medidas corretivas em situações originadoras de descontentamento, é semestralmente realizado o Scope Cliente, incidindo sobre dois momentos-chave: • Venda, auscultando a satisfação de Clientes particulares que tenham adquirido um seguro; • Serviço, ouvindo a opinião de Clientes particulares que tenham sofrido um sinistro e cujo processo já foi encerrado. De seguida, são evidenciados os resultados dos vários Scope Cliente realizados nos 3 últimos anos:
Evolução dos resultados do Scope Cliente 80% 75%
Índice de satisfação global
70%
Índice de satisfação no momento da venda
65%
Índice de satisfação com o serviço
60% 1ºS
2º S
2008
1ºS
2º S
2009
1ºS
2º S
2010
Evolução dos resultados do Scope Cliente 60% 50% 40%
Índice de Clientes extremamente satisfeitos
30%
Índice de Clientes que recomendariam a AXA
20% 10% 1ºS
2º S
2008
1ºS
2º S
2009
1ºS
2º S
2010
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“(...) 53% DOS CLIENTES RECOMENDARIAM “DE CERTEZA” A AXA A FAMILIARES OU AMIGOS.”
Na segunda vaga do Scope Cliente realizada em 2010, o KPI de Satisfação Global com a AXA Portugal foi de 75 (+1 p.p. face à vaga anterior), o que reconhece o bom desempenho das equipas AXA, consolidando os bons resultados obtidos em anos anteriores. De notar que os diversos índices de satisfação apresentam uma tendência de crescimento, o que denota a eficácia dos esforços realizados no sentido de prestar um serviço de elevada qualidade ao Cliente, colocando-o no centro das suas atenções. De forma a avaliar mais profundamente a satisfação do Cliente e a poder incidir sobre questões prioritárias,
estes são ainda questionados acerca de 3 vectores-chave de atuação da AXA: Atenção, Aconselhamento, Eficácia. A elevada taxa de satisfação dos Clientes com o serviço prestado pela AXA é ainda mais notória quando 53% dos Clientes inquiridos afirmam que recomendariam “De Certeza” a AXA a familiares ou amigos. A qualidade, confiança e o forte sentido de responsabilidade inerentes à marca AXA são as características que a diferenciam no mercado e que se refletem numa elevada taxa de retenção e captação de novos Clientes.
PONTOS FORTES
PONTOS A DESENVOLVER
SEGUROS VIDA
Venda: A compreensão da situação pessoal e das necessidades dos Clientes na Venda de Produtos de Vida.
SEGUROS AUTOMÓVEL
Serviço: Os esclarecimentos prestados na regularização dos Sinistros Automóvel.
SEGUROS MULTIRRISCOS
Serviço: A qualidade das respostas no tratamento dos sinistros Multirriscos.
Em consequência dos resultados obtidos por esta auscultação dos Clientes, para 2011 as principais prioridades de melhoria da AXA relacionam-se com a regularidade da informação prestada ao Cliente, quer nos momentos que prosseguem a venda de um seguro, quer após a participação de um sinistro, e na qualidade de resposta (atributo mais relevante para o Cliente).
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Clientes
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> ANGEL DEL SER Diretor-Geral Oferta e Operações da AXA Portugal
ENTREVISTA 1. Os resultados da 2ª vaga do Scope Cliente de 2010, realizado durante o 2º semestre, revelam melhorias transversais face a 2009. A evolução do nº de reclamações também tem sido favorável. Estes parecem ser resultados muito encorajadores, sobretudo se considerarmos o mau desempenho da economia portuguesa e as catástrofes naturais a que a indústria teve que dar resposta. Concorda com esta leitura? Angel Del Ser: Sem dúvida. Dentro dos vários indicadores deste Scope, gostava de realçar a melhoria verificada na percentagem de Clientes que manifestaram estar extremamente satisfeitos e que portanto recomendariam a AXA a familiares e amigos. Podemos dizer que não só fomos melhores perante os nossos Clientes, como eles o percecionaram e estão dispostos a manifestá-lo a terceiros. No que toca às reclamações, é de realçar que só a sua diminuição, mas também o seu teor, tem sido mais concordante com aquilo que realmente não está correto. Este último aspeto é para nós muito importante, pois significa que a nossa capacidade de comunicação e diálogo com os nossos Clientes evoluiu para um patamar superior. Na AXA temos tido como prioridade aproximar a empresa do Cliente, pois sabemos que esse é o caminho certo a percorrer. Quando existe este grau de convicção e toda a organização se empenha em pô-lo em prática, é uma questão de tempo até os resultados aparecerem. É isto mesmo que todos estes indicadores vêm demonstrar. 2. Considerando que no rescaldo das catástrofes naturais de 2010 ficou mais uma vez claro que muitos particulares e empresas sofreram enormes prejuízos por não terem contratado as coberturas adequadas, não existirá aqui uma oportunidade significativa de gerar negócio (numa economia estagnada) e de aumentar o nível de proteção da sociedade?
A.D.S.: Sem dúvida que por detrás de todas essas situações dramáticas vividas na primeira pessoa - e para as quais dirigimos todos os nossos recursos no momento da catástrofe, porque é para isso que existimos - se escondem fragilidades no tecido social. Penso que a melhor forma de agir é procurar dar uma resposta rápida e de qualidade aos nossos segurados. Dessa forma não só cumprimos a nossa missão, evidenciando de forma clara o importante papel da indústria Seguradora para a sociedade, como deixamos no local os nossos valores e o espírito da marca AXA. Caberá num segundo momento, às nossas estruturas locais, porque são aquelas que conhecem de facto a realidade, aproveitar esta semente e traduzi-la em mais negócio. 3. A Lei da Responsabilidade Ambiental coloca as empresas perante um novo conjunto de responsabilidades para as quais os seguros de responsabilidade civil que incluam esta cobertura, são não só uma das respostas, mas talvez aquela que está mais acessível no curto prazo. Qual tem sido a atuação da AXA nesta frente? A.D.S.: É de facto um campo novo, e onde ainda estamos todos a aprender, começando desde logo pelo próprio legislador. Apesar da novidade, e beneficiando da experiência acumulada do Grupo AXA, temos já uma solução, o Ecosphere, praticamente pronta a ser lançada. Estamos confiantes que será um produto que não só vem dar resposta às necessidades dos nossos Clientes neste campo, mas que será igualmente muito útil para ajudar o Cliente a interpretar e identificar as melhores formas de responder aquilo que a lei prevê. Repare que, para além da proteção financeira em caso de danos ambientais, o Ecosphere tratará de dar resposta também à identificação e implementação da solução “compensatória” mais adequada, algo que será muito útil para o mercado português onde o legislador tem sido um dos mais ambiciosos a nível europeu.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
RESPONSABILIDADE PARA COM OS DISTRIBUIDORES
Os Distribuidores desempenham um papel chave na atividade Seguradora, na construção de relações de proximidade e confiança com o Cliente. Neste sentido, a AXA encara o desenvolvimento de relações de parceria com os seus Distribuidores como um processo crucial para o sucesso do seu negócio. Em 2010, a AXA continuou a apostar no seu modelo de distribuição, reforçando o seu apoio à força de vendas e promovendo a proximidade e a excelência dos seus Distribuidores.
Programa Conquista Cliente
Lançado em abril de 2010, o Programa Conquista Cliente consiste num modelo de trabalho de dinamização por atribuição de leads (oportunidades comerciais qualificadas). Este programa constitui uma poderosa ferramenta de dinamização comercial, cujo objetivo é intensificar o negócio dos parceiros AXA (Agentes e Consultores).
1/ Desenvolvimento e Motivação da Força de Vendas Com a finalidade de reforçar a posição da empresa no mercado Segurador português, a AXA definiu em 2010 um novo modelo de distribuição que aposta na proximidade com a sua rede de distribuição. O Programa PME é um exemplo da aposta da AXA neste segmento, diferenciando-se através da oferta de soluções globais e competitivas e pela prestação de um serviço de excelência. Dentro deste programa, destaca-se, a certificação dos agentes cujo objetivo é a especialização da rede de distribuição, reforçando as suas competências consultivas para um serviço de excelência, o lançamento do Programa Conquista Cliente PME e a disponibilização de uma nova versão do Semáforo PME.
A rede de Distribuição: 14 Lojas AXA 109 Agentes Gerais Exclusivos (AGE) 262 Consultores Rede Private
310 Outros Mediadores Exclusivos 532 Agentes Multimarca 85 Corretores 2328 Outros Agentes Não Exclusivos
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Distribuidores
“UMA DAS APOSTAS DA AXA EM 2010 FOI O REFORÇO DO APOIO À FORÇA DE VENDAS NO SEGMENTO DAS PME”
Semáforo PME
Em 2010 foi atualizado o Semáforo PME, que consiste numa ferramenta de orientação da rede comercial, que pretende reforçar a sua rentabilidade no segmento de negócio das PME, através da definição de atividades prioritárias para a conquista e retenção Cliente. Desta forma, após um rigoroso estudo do mercado Segurador português, as várias atividades foram classificadas por ordem de prioridade a abordar (“atividades verdes”, “atividades amarelas” e “atividades vermelhas”), garantindo desta forma a sustentabilidade da área comercial e a rentabilidade deste segmento de negócio. Neste sentido, foram igualmente desenvolvidos diversos suportes de apoio para os Agentes, tais como simuladores e áreas de aceitação de risco, tendo também sido criada uma carta de compromissos e serviços para estes Clientes.
Simulador Semáforo PME disponibilizado aos Distribuidores
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
2/ Incentivo à Excelência e Orientação do Cliente A AXA vê a formação e especialização como uma ferramenta que permite o contínuo desenvolvimento e atualização dos conhecimentos dos seus Distribuidores e Colaboradores. Neste sentido, decidiu desenvolver programas de formação com vista à criação de uma rede de distribuição especializada em áreas com maior potencial de negócio, como o segmento das Pequenas e Médias Empresas (PME) e a Reforma.
FORMAÇÃO DOS DISTRIBUIDORES
CONHECIMENTO DOS DISTRIBUIDORES EM RELAÇÃO AOS PRODUTOS AXA
QUALIDADE NO SERVIÇO PRESTADO AO CLIENTE Certificação de Especialistas em PME
SATISFAÇÃO DO CLIENTE
A grande representatividade das PME no tecido empresarial português e na carteira de negócios da AXA motivou a implementação de um programa de Certificação de Agentes Especialistas em PME em 2008. Este programa tem como objetivo reforçar a posição da empresa neste segmento, através da prestação de um serviço de excelência ao Cliente.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Distribuidores
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“A AXA VÊ A FORMAÇÃO E ESPECIALIZAÇÃO COMO UMA FERRAMENTA QUE PERMITE O CONTÍNUO DESENVOLVIMENTO E ATUALIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS DOS SEUS DISTRIBUIDORES E COLABORADORES.”
Contando já com 3 edições, o programa desenvolvido em parceria com a Universidade Católica Portuguesa, já certificou cerca de 140 Agentes especialistas em PME, contribuindo para uma maior capacitação dos mesmos na venda e aconselhamento às PME, respondendo de uma forma mais abrangente às necessidades específicas deste tipo de Clientes. Em fevereiro de 2010, com o objetivo de apoiar a força de vendas na conquista e satisfação de Clientes PME, deu-se também início à disponibilização de um guia prático de apoio à venda aos Agentes Especialistas em PME, onde são compiladas algumas dicas e ferramentas de venda existentes. Com diversa informação útil (qualificação, apresentação da proposta, fecho do negócio e assistência pós-venda) este guia pretende constituir uma mais-valia na relação do Agente com o Cliente.
> Paulo Machado Agente Certificado em Sistemas Privados de Reforma e, mais recentemente, em PME
“Com a frequência no Programa de Certificação de Agentes PME enriqueci os meus conhecimentos nos domínios de gestão, tão necessários para quem tem por missão liderar a relação comercial com as PME. Também a qualidade dos formadores e as diferentes experiências profissionais dos formandos, permitiram um exercício de análise e debate sobre os produtos vocacionados para as PME, efetuado num contexto de reflexão “fora da caixa”, isto é, realizado com algum distanciamento dos assuntos concretos, que não é possível dentro da rotina diária a que estamos sujeitos”.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“140 AGENTES ESPECIALISTAS EM PME; 134 AGENTES ESPECIALISTAS EM REFORMA.”
Certificação de Especialistas em Reforma
A incerteza sobre a futura sustentabilidade do sistema nacional de pensões e o facto de as pessoas quererem garantir a qualidade de vida na velhice, tem originado uma crescente procura de opções complementares à reforma, como os Planos Poupança Reforma (PPR). Considerando relevante dispor de uma rede de distribuição especializada no aconselhamento ao Cliente nesta matéria, foi criado, em 2007, o programa de Certificação de Agentes Especialistas em Sistemas Privados de Reforma. Esta parceria com o Centro de Investigação sobre Economia Financeira do Instituto Superior de Economia e Gestão (CIEF-ISEG) tem permitido que 134 Agentes se mantenham na linha da frente ao nível de experiência e conhecimento sobre o tema reforma, para que possam dar o melhor aconselhamento aos Clientes.
> Ana Luísa Faria Consultora certificada em Sistemas Privados de Reforma
“A abordagem do segmento de Clientes de produtos financeiros exige muita preparação, uma vez que se trata de pessoas, na sua grande maioria, com elevado nível de literacia financeira. Após esta certificação, sinto-me, sem dúvida, muito melhor preparada e, portanto, mais confiante para essa abordagem, pois os conhecimentos que adquiri permitir-me-ão manter um diálogo sobre mercados financeiros, sobre os nossos produtos e sobre os produtos da concorrência com segurança.”
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Distribuidores
3/ Relação de Proximidade
Convenção Certificados PME
A AXA entende que a criação de uma relação de parceria com os seus Distribuidores só é possível se forem implementados mecanismos que permitam uma contínua partilha de experiências, pontos de melhoria e recolha de opiniões.
Switch 2010/2011
Com o objetivo de criar uma relação de maior proximidade com a sua rede de Distribuição, a AXA organiza frequentemente um conjunto alargado de eventos, tais como Road Shows, congressos, ou seminários, alguns dos quais são apresentados de seguida.
Seminário das Redes Regionais
Os Gestores das Redes Regionais refletiram sobre os resultados alcançados em 2010 e os eixos estratégicos de atuação para 2011. Várias áreas da empresa foram envolvidas e questionadas quanto à forma como interagiram com as Redes Regionais e quais as expectativas para o próximo ano. Por fim, e através de um intenso debate de ideias, foi definido o caminho a percorrer de forma a alcançar o sucesso em 2011.
Seminário Private
Em Tróia, os Gestores de Negócio da Rede Private estiveram reunidos, com um foco específico na importância do trabalho em equipa para que a Rede possa crescer com rentabilidade em 2011. A Gestão de Equipas foi o tema central de dois dias intensos de trabalho, auto-reflexão e análise crítica sempre na perspetiva de melhoria continua, rumo à excelência.
Congresso AGE (Agentes Gerais Exclusivos)
O Congresso AGE 2010, reuniu e envolveu durante 2 dias todos os AGE no paradigma de “Ser Empreendedor, Ser Empresário, Ser AGE”, onde foram definidas as principais áreas de atuação.
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Inserida no Programa AXA PME, a II Convenção Certificados PME contou com a presença de agentes e consultores certificados em PME, sendo o culminar de um ano de trabalho e preparação para o ano em curso.
No Convento do Beato celebraram-se os resultados da Direção Geral de Vendas (DGV) do ano de 2010. Foram premiados os melhores desempenhos em diferentes áreas, definiram-se os principais eixos estratégicos da Distribuição para 2011, bem como das restantes Direções-Gerais. Foi em ambiente de festa que 2010 foi encerrado e 2011 lançado com muita expectativa.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
4/ Relação de Transparência
Scope Distribuidores
Realizado anualmente, o Scope Distribuição é mais um instrumento que permite à AXA ouvir, envolver e dar resposta aos assuntos relevantes para os Distribuidores. Este meio de aferição de satisfação foi iniciado em Portugal em 2004, tendo sofrido uma reestruturação, no seu âmbito, em 2009. Actualmente destina-se aos Distribuidores Exclusivos (Rede Private e AGEs), estando em análise o alargamento desta ferramenta a todos os Distribuidores. Quando questionados sobre: “Considerando a sua experiência com a AXA, se tivesse um amigo, familiar ou conhecido interessado em se tornar mediador AXA recomendaria que o fizesse?” Os resultados, nos últimos 2 anos, foram muito positivos: • Em 2009, 75% dos Distribuidores inquiridos indicaram que sim, recomendariam a AXA, em 2010, 70% afirmou novamente que o faria. A AXA encara os seus Distribuidores como Parceiros de Negócio e considera fundamental que estes reforcem diariamente a confiança nos produtos e serviços disponibilizados pela Empresa. Neste sentido uma das ações prioritárias para os próximos anos é melhorar, ainda mais, a satisfação com a AXA.
> Pedro Caldeira Oliveira Diretor-Geral de Vendas da AXA Portugal
“O Scope Distribuidores é um importante instrumento de avaliação da satisfação dos nossos parceiros, já que nos permite aferir e avaliar a qualidade da nossa relação em domínios como o serviço, o produto e a relação comercial. Mas este barómetro é também uma base de trabalho muito interessante porque nos permite detectar situações onde pretendemos apostar na melhoria contínua. Através da partilha dos resultados com as redes e com as diferentes áreas internas da empresa são construídos planos de acção comuns e é dado feedback continuamente, materializando assim a importância da voz e opinião do distribuidor. Pessoalmente, considero que, mais do um instrumento de medida, se trata de uma excelente oportunidade para tornar mais fortes e perenes as relações com os distribuidores.”
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Colaboradores
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RESPONSABILIDADE PARA COM OS COLABORADORES
Como empresa de serviços, o capital da AXA são as pessoas, logo quanto maior for o seu nível de desenvolvimento e a sua motivação, maior será o sucesso da empresa como um todo.
Relativamente à taxa de rotatividade dos Colaboradores, esta diminuiu de 11% em 2009 para 2% em 2010, o que se deveu sobretudo à grande diminuição do número de saídas de Colaboradores em idade de reforma.
1/ Caracterização dos Colaboradores[10]
De seguida, é desagregada a taxa de rotatividade dos Colaboradores por género e por faixa etária:
No final de 2010, a AXA contava com 881 Colaboradores, pertencendo quase a totalidade dos mesmos aos quadros da empresa (98%) e com funções a tempo inteiro (99,7%). A política de recrutamento inclusiva e as iniciativas tomadas com vista a uma maior retenção dos talentos da AXA estão a ter resultados bastante positivos:
Taxa de rotatividade por género (2010) 3%
1%
Distribuição dos Colaboradores por género (2010)
Mulheres 460 Homens 52%
Homens
421 Mulheres 48%
Taxa de rotatividade por faixa etária (2010)
Distribuição dos Colaboradores por faixa < de 30 anos etária (2010)
6%
(32 col.) 4%
> de 50 anos (368 col.) 42%
30 a 50 anos (481 col.) 54%
[10] Inclui 221 Colaboradores da AXA Centro de Serviço a Clientes - ACE.
< de 30 anos
2%
2%
30 a 50 anos
> de 50 anos
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AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
Os Colaboradores da AXA estão divididos em 7 categorias profissionais: Dirigentes (1%); Diretores (4%); Quadros superiores (10%); Quadros médios (20%); Profissionais altamente qualificados (23%); Profissionais qualificados (41%); Profissionais semi-qualificados (1%).
A equipa AXA caracteriza-se igualmente pela elevada qualificação dos Colaboradores, sendo que cerca de 70% destes possui, pelo menos, o ensino secundário, e 30% apresenta qualificações ao nível do ensino superior.
De seguida é ilustrada a distribuição das categorias profissionais por género e por faixa etária:
Distribuição dos Colaboradores por categorias profissionais e por género (2010) Mulheres
Homens
Dirigentes
41
Diretores
23
Quadros superiores
61
Quadros médios
99
Profissionais altamente qualificados
87
Profissionais qualificados Profissionais semi-qualificados
9 31 76 119
181
182
5 3
Distribuição dos Colaboradores por categorias profissionais e por faixa etária (2010) < de 30 anos
30 a 50 anos
Dirigentes Diretores
> de 50 anos
1 4 15 17
Quadros superiores
49
Quadros médios
62
Profissionais altamente qualificados Profissionais qualificados Profissionais semi-qualificados
12 151 20 202 1 7
43 113 43 141
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
De forma a desenvolver as competências e o talento individual de cada Colaborador e reforçar a sua motivação, a Política de Recursos Humanos da AXA assenta nos seguintes vetores-chave de atuação: • • • •
Diversidade e igualdade de oportunidades; Representatividade dos Colaboradores; Formação e desenvolvimento; Promoção do bem-estar.
2/ Diversidade e igualdade de oportunidades Um ambiente de trabalho diversificado e inclusivo é a base para uma força de trabalho mais capacitada para a resposta às diversas necessidades dos Clientes atraindo pessoas mais talentosas e reforçando o envolvimento e o espírito de equipa vivido na organização.
>
Resp. para com os Colaboradores
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Atualmente, apesar de a relação mulheres/homens ser de 48%/52% e o salário base por categoria ser o mesmo, (independentemente do género), verifica-se que existem ainda diferenças salariais algo significativas entre os dois géneros e que as mulheres ocupam apenas 1/5 dos cargos de gestão de topo da empresa. Neste sentido, tem vindo a ser realizado um conjunto de práticas ao nível da valorização da Diversidade e Inclusão, que têm colocado a AXA num lugar cimeiro ao nível do reconhecimento como empresa socialmente responsável. No âmbito da Política de Diversidade da AXA, em 2010 foi desenvolvido um plano de ação para a inclusão e igualdade de géneros cujos vetores de ação são a descaracterização de estereótipos, o incentivo à parentalidade e a conciliação da vida pessoal com a profissional.
Plano de ação para a inclusão e igualdade de géneros OBJETIVOS GERAIS
Envolvimento de toda a organização
Ambiente de trabalho inclusivo e equipas de elevado desempenho
Melhoria contínua na diversidade dos Colaboradores
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
AÇÕES
Demonstrar o compromisso da empresa através do envolvimento de executivos seniores.
Programa Qualidade de Vida no Trabalho, com atividades temáticas durante 5 meses.
Comunicação eficaz em toda a organização.
Comunicação das iniciativas por toda a organização.
Integração de módulos de diversidade nos programas de formação em gestão.
Duas sessões para discutir o livro “O Melhor homem para gerir uma empresa é uma Mulher” com Rosália Amorim.
Promoção da diversidade e inclusão.
Designação de um Diversity Champion, membro do Conselho Executivo, e implementação do Comité da Diversidade local.
Integração das preocupações com a diversidade no recrutamento.
Revisão e atualização das ferramentas, documentos e práticas de recrutamento.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“UMA DAS PRIORIDADES PARA OS PRÓXIMOS ANOS É A PROMOÇÃO DA DIVERSIDADE E DA IGUALDADE DE GÉNEROS”
Diversity Champion e Comité da Diversidade local
Para assegurar a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, em 2009 foi designado um Diversity Champion, membro do Conselho Executivo, com o intuito de impulsionar e dinamizar um grupo de trabalho, para promover o aumento da representação das mulheres na gestão da empresa. Em 2010, realizaram-se várias reuniões com Colaboradoras, onde se discutiram os obstáculos a uma maior representatividade das mulheres ao nível da gestão de topo e possíveis soluções para esta problemática, destacando-se:
OBSTÁCULOS
SOLUÇÕES PROPOSTAS
• Grande inflexibilidade na gestão do tempo;
• Maior incentivo à formação das mulheres em liderança;
• A mulher é menos focada do que o homem, devido à multiplicidade de papéis (Colaboradora, mãe, dona de casa, etc.); • Existência de funções na AXA apenas para homens e outras só para mulheres; • Marcação de reuniões em horários inapropriados; • As chefias são, maioritariamente masculinas; • Em circunstâncias iguais de progressão, escolhe-se o homem.
• Integração da maternidade nos planos de carreira e apoio à parentalidade; • Aumento e melhoria da prestação de serviços de conveniência; • Promoção de condições para que as mulheres possam trabalhar através de casa; • Maior flexibilidade nos horários; • Marcação de reuniões tendo em conta o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.
> Patrícia Garcia Recursos Humanos da AXA Portugal
“No que diz respeito à promoção da Diversidade, o grande foco em 2010 foi a Igualdade de Géneros, e neste sentido foram desenvolvidas diversas ações. A nível pessoal sinto os frutos deste tipo de ações através de um ambiente de trabalho mais aberto onde as diferenças individuais são respeitadas e onde as pessoas são valorizadas e reconhecidas pela sua competência e mérito. Ao nível da organização, a nomeação de um Diversity Champion (membro do Conselho Executivo) e de um Conselho de Diversidade local são um sinal muito forte da importância estratégica desta temática para a AXA, que representa sem dúvida uma vantagem competitiva no mercado.”
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
5
3/ Representatividade dos Colaboradores O envolvimento dos Colaboradores nos assuntos e questões da empresa é um fator-chave para aumentar a sua motivação, compromisso e sentimento de pertença. Neste sentido, a AXA tem vindo a implementar mecanismos que incentivam a participação dos Colaboradores, tais como:
5
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Resp. para com os Colaboradores
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5
• Vídeo Vai Quem Quer, reunião mensal a decorrer nos principais edifícios simultaneamente por vídeo-conferência, de caráter facultativo, na qual são debatidos diversos temas entre os Colaboradores e o Conselho Executivo;
• Reunião anual do Grupo AXA - Conselho Europeu de Colaboradores do Grupo – em que estão presentes 2 Colaboradores eleitos pela Comissão de Trabalhadores e 2 Delegados Sindicais; •
5 AXA Fórum, fórum de discussão on-line do Grupo AXA em que durante 48 horas os Colaboradores de várias partes do mundo debateram ideias sobre a Responsabilidade Corporativa da AXA;
• Reuniões Semestrais do Conselho Executivo com a Comissão de Trabalhadores (eleita de 2 em 2 anos) e os Delegados Sindicais, existindo na AXA representantes sindicais de 2 dos 3 sindicatos da Atividade Seguradora; • Porta Aberta com o Presidente, em que o Presidente visita ao longo do ano algumas Direções, dando oportunidade aos Colaboradores de partilharem, de forma aberta e informal, as suas preocupações, constrangimentos, opiniões e sugestões;
AXA Fórum on-line
A equipa portuguesa foi a mais participativa no AXA Fórum realizado em janeiro de 2010 com: Uma taxa de participação de 43%; 447 comentários publicados; 111 ideias inseridas.
• Conversando com o/a meu/minha Diretor/a Geral, onde o/a próprio/a reúne com os Colaboradores das suas direções para discutir questões relacionadas com a estratégia e desafios da empresa; • Site das Ideias, onde os Colaboradores, Agentes e Consultores exclusivos podem partilhar as suas ideias, identificando situações que consideram que devem ser melhoradas, com impacto no Cliente, dando propostas e soluções. As ideias publicadas podem ainda ser votadas, sendo que as mais votadas são premiadas e analisadas para implementação.
Site das Ideias
De acordo com o Barómetro de Comunicação Interna, o Site das Ideias é considerado por 60% dos Colaboradores como sendo uma ferramenta muito útil e importante para a recolha de ideias sobre como melhorar o serviço ao cliente de forma a conquistar a sua preferência.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“94% DOS COLABORADORES ESTÃO SATISFEITOS OU MUITO SATISFEITOS COM AS FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO INTERNA.”
Existem ainda outros canais de comunicação interna, tais como o Portal My AXA, a AXA magazine, o desktop notícias, a TV AXA, newsletters, cartazes de comunicação, entre outros. O objetivo é manter o público interno sempre informado sobre a vida da empresa, mobilizar e envolver.
4/ Formação e desenvolvimento Além de ser altamente competitivo, o mercado Segurador encontra-se em constante mudança, o que faz com que a competitividade da AXA dependa da capacidade dos seus Colaboradores em acompanhar as tendências do mercado e as necessidades dos Clientes, o que só é possível através de um eficaz processo de gestão de performance.
Gestão da Performance na AXA
FORMAÇÃO AO LONGO DA VIDA
+ RECONHECIMENTO DOS COLABORADORES
+ PLANO DE BENEFÍCIOS ADEQUADO Para avaliar a perceção dos Colaboradores em relação à eficácia dos canais de comunicação existentes, a AXA realiza, anualmente, um inquérito junto dos mesmos - o Barómetro de Comunicação Interna. Os resultados do Barómetro de Comunicação Interna realizado em 2010 apontam para uma elevada taxa de satisfação dos Colaboradores em relação às ferramentas de comunicação existentes, sendo que 94% dos mesmos se encontram, de forma global, satisfeitos ou muito satisfeitos, uma subida de 4 p.p. em relação a 2009. Relativamente à informação a que os Colaboradores têm acesso e aos vários temas que são apresentados e discutidos, de uma forma global, esta também vai ao encontro das suas expectativas. No entanto, gostariam de ter mais informação relativamente à estratégia e a novos projetos da empresa.
DESENVOLVIMENTO HUMANO E PROFISSIONAL DOS COLABORADORES
Assim, todos os Colaboradores da AXA são abrangidos pelo Sistema de Gestão da Performance, onde é anualmente formalizado o seu compromisso com a empresa através de um Contrato de Objetivos Individual, bem como definido um Plano de Desenvolvimento Individual em conjunto com o seu gestor.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Formação
A AXA procura desenvolver um ambiente de aprendizagem e de melhoria contínua, incentivando os seus Agentes, Consultores e Colaboradores à constante aquisição de conhecimentos e ao seu desenvolvimento em 3 grandes pilares: saber-ser, saber-fazer e saberestar
>
Resp. para com os Colaboradores
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• Academia AXA Para reforçar as competências dos Colaboradores e redes de distribuição, em 2010 a AXA tomou a iniciativa de constituir uma Academia AXA em Portugal, promovendo formação em todas as famílias profissionais existentes na empresa. Neste momento, quer a Escola Comercial, quer a Escola de Sinistros, encontram-se em implementação. Nesta linha de orientação, a Academia AXA move-se em torno dos seguintes objetivos: • Desenvolvimento da empresa através de uma maior eficácia e rentabilidade; • Desenvolvimento das pessoas e dos processos; • Criação de contextos de aprendizagem, reforçando a aquisição de conhecimentos técnicos e comportamentais, estimulando uma cultura de procura de saberes alinhada com a estratégia e o contexto atual da empresa.
Certificação de Entidade Formadora
A AXA é um dos dois únicos Seguradores do mercado português com certificação na área da formação nos domínios do diagnóstico e planeamento, comprovando a existência de recursos técnicos e humanos para a ministração de programas de formação.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“EM 2010 APOSTOU-SE NA FORMAÇÃO DOS COLABORADORES NAS ATITUDES CHAVE DA AXA: DISPONÍVEL, FIÁVEL E DEDICADO”
• Tipologias de Formação As ações de formação promovidas pela AXA dividem-se em ações de formação de caráter corporativo, institucional, complementar e técnica/comercial, podendo ser realizadas interna ou externamente.
FORMAÇÃO CORPORATIVA
FORMAÇÃO INSTITUCIONAL
• •
• •
Realizada ao nível do Grupo na AXA Université, em Bordéus, França, sendo vocacionada para a orientação e cultura do Grupo; A Academia encarrega-se do intercâmbio entre a AXA Université e os Colaboradores da AXA Portugal, assegurando a participação dos Gestores nos vários programas e consequente implementação local de ações. Ações de formação de cariz técnico, comportamental e de liderança, realizados a nível local; Engloba iniciativas como: Programas de Integração, AXA Brand Spirit (envolver no espírito da marca AXA), Seminário Descobrir a AXA e Na Linha da Frente com o Cliente.
FORMAÇÃO COMPLEMENTAR
•
FORMAÇÃO TÉCNICA/ COMERCIAL
•
Ações de Formação Técnica de Seguros promovidas pela Academia, destinadas a candidatos externos a mediadores, alinhadas com o Instituto de Seguros de Portugal e realizadas em parceria com uma entidade externa.
•
Formação sustentada por novas estratégias e metodologias de aprendizagem, complementares ao desenvolvimento dos colaboradores; Esta área engloba iniciativas como E-Leaning (Portal de Aprendizagem AXA– Moodle com acesso a diversos cursos de cariz técnico, institucional); Management TV e Palestra com o Autor.
NOVAS FORMAS DE APRENDER
•
•
Financiamento parcial de formação académica complementar: Pós-Graduações, Mestrados e Doutoramentos; Aposta na motivação e desenvolvimento de Colaboradores com funções-chave na AXA, de forma a garantir a fidelização e o retorno do investimento efetuado.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Durante o ano de 2010, os Colaboradores da AXA Portugal despenderam cerca de 27.306 horas em programas de formação, uma redução de 7% face ao ano anterior.
>
Resp. para com os Colaboradores
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No ano de 2010 verificou-se a necessidade de formação dos quadros da empresa em Liderança e Gestão de Equipas, razão pela qual neste ano se tenha privilegiado a formação para as categorias profissionais de gestão de topo e intermédias.
Média de horas de formação por nível hierárquico 2008
2009
2010
61
58
52
46
41
39 29
50
28
27
23
16
24
27
12
22 10
17 3
Dirigentes
Diretores
Seminário Descobrir a AXA
Quadros superiores
Quadros médios
Ação de integração e formação sobre a cultura da empresa, destinada tanto para novos Colaboradores como para estagiários. Ao longo de um dia de formação são debatidos, de forma lúdica e interativa, temas como a história, perfil, estratégia, cultura e organização da AXA.
Profissionais altamente qualificados
Profissionais qualificados
Na Linha da Frente com o Cliente
9 2
Profissionais semiqualificados
Programa através do qual se pretende clarificar processos, responsabilizar os Colaboradores por pequenas melhorias, orientando-os para uma cultura com foco no Cliente. Os Colaboradores que no seu dia-a-dia não contactam diretamente com o Cliente são levados a viver uma experiência nos locais de atendimento ao Cliente com os objetivos de identificar e perceber aspetos colocados pelos Clientes e desenvolver possíveis respostas, avaliar os processos implementados de resposta a Clientes e propor ações de melhoria geradoras de expertise e proximidade com os mesmos.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“27.306 HORAS DE FORMAÇÃO EM 2010”
Das cerca de 157 ações de formação desenvolvidas (-11% face ao ano anterior), a maioria teve como principal intuito o desenvolvimento pessoal dos Colaboradores, englobando formação ao nível do saber-ser e saberestar, e a atualização de conhecimentos relativamente à atividade Seguradora (saber-fazer).
Tipologia das ações de formação desenvolvidas em 2010 13%
21%
10%
18%
É ainda de destacar o facto de em 2010 se ter apostado na formação comportamental, nomeadamente ao nível do atendimento em linha com as atitudes-chave que caracterizam a marca AXA – Disponível, Fiável e Dedicado – o que resultou num aumento do nível de satisfação do Cliente.
Reconhecimento dos Colaboradores
O reconhecimento do esforço e mérito dos Colaboradores para o sucesso da empresa é uma das práticas a que a AXA atribui máxima importância. De seguida, são descritas algumas das práticas realizadas pela empresa neste sentido. • Reconhecimento 30 anos Trata-se de uma celebração e reconhecimento simbólico que pretende agradecer e compensar a dedicação destes Colaboradores, que têm possibilitado o sucesso da AXA ao longo de 30 anos na empresa.
38% Atividade Seguradora Implementação de novos métodos de trabalho
Plano anual de formação alinhado com os objetivos Outras
Desenvolvimento pessoal
Conversas c/ o/a Autor/a
Um momento de partilha, reflexão e discussão de novas ideias, com autores/as reconhecidos/as, sustentado pelas suas obras que abordam temas diversos e de relevância para o negócio e sociedade. Em 2010, destacamos Helena Gonçalves – “Gestão Ética e Socialmente Responsável”, no âmbito da Quinzena de Responsabilidade Corporativa e Rosália Amorim – “O Homem Certo para gerir uma empresa é uma mulher”.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
6
• Programa Alfa O programa Alfa destina-se a todos os Colaboradores com menos de 35 anos, licenciados, com 2 anos de antiguidade na AXA e com grau de concretização dos objetivos igual ou superior a 70%. Este programa pretende distinguir os jovens de elevado potencial que poderão vir a assumir funções de gestão na empresa. • 6 Reconhecimento de Equipas de Sucesso Este programa tem em vista o reconhecimento do desempenho excecional das equipas por ações meritórias, que se distinguem e contribuem para o progresso e aumento da competitividade da empresa. Assim, o Conselho Executivo reconhece estas equipas através de uma homenagem formal.
>
Resp. para com os Colaboradores
77
7
6
> Sónia Martins Assessoria Jurídica da AXA Portugal
“O Programa Alfa tem sido uma janela de oportunidades para mim, enquanto jovem Colaboradora, através do qual a AXA me tem permitido a integração no espírito da empresa e a participação em diversos projetos de interesse corporativo, contribuindo assim para o desenvolvimento das minhas potencialidades. Em especial no ano de 2010, o programa Alfa permitiu-nos desenvolver em nós próprios (Alfas), e fomentar em toda a empresa, o espírito da Responsabilidade Corporativa.”
7
Peça de Teatro “Ver mais Além!”
No âmbito do programa Alfa, 25 Colaboradores desenvolveram uma peça de teatro para comunicar as boas Práticas de Responsabilidade Corporativa da empresa e para sensibilizar os Colaboradores e distribuidores para um comportamento responsável junto dos Clientes e da sociedade em geral. De maneira informal e divertida, são retratadas situações do quotidiano da atividade Seguradora onde a responsabilidade individual assume
um papel preponderante no reconhecimento da AXA como empresa socialmente responsável. Devido ao elevado sucesso da peça, foi alargado o seu âmbito de atuação, tendo sido divulgada externamente no 4º Fórum de Responsabilidade Social das Organizações. Entre Colaboradores, Agentes, Consultores e público em geral, assistiram à peça, nas suas 6 exibições, mais de 1000 pessoas.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Planos de Benefícios
De forma a compensar os Colaboradores pelo seu trabalho e respetivos resultados, a remuneração dos Colaboradores da AXA engloba duas componentes: • Direta - remuneração fixa, dependente da função exercida, e variável, dependente do desempenho e resultados alcançados; • Indireta – benefícios sociais e regalias atribuídas aos Colaboradores AXA, tais como:
BENEFÍCIOS SOCIAIS SEGUROS
• Vida, Saúde, Viagem em Serviço, Automóvel, Acidentes Pessoais e Multirriscos Habitação.
EDUCAÇÃO
• Apoio à educação dos filhos, subsídio de infantário e comparticipação de formação académica e profissional do próprio.
EMPRÉSTIMOS
• Situações de doença e urgência do agregado familiar, na aquisição de viatura, equipamento informático e passes de transporte sociais semestrais.
OUTROS
• Check-ups, subsídio de funeral, prémio por antiguidade, complemento de reforma por invalidez, assessoria jurídica, gabinete de apoio psicológico, gabinete de apoio social e massagens de relaxamento nas instalações da empresa.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Colaboradores
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“14 BOLSAS DE ESTUDO OFERECIDAS AOS COLABORADORES DA AXA (...) 7 LICENCIATURAS, 3 PÓS-GRADUAÇÕES, 3 MESTRADOS E 1 MBA.”
Relativamente aos incentivos à formação dos Colaboradores, em 2010 optou-se por oferecer 14 bolsas de estudo aos Colaboradores da AXA (mais uma do que em 2009), financiando 7 licenciaturas, 3 pós-graduações, 3 mestrados e 1 MBA.
Os montantes dos benefícios sociais atribuídos pela AXA aos seus Colaboradores em 2010 (abrangendo apenas os benefícios que a AXA consegue quantificar), totalizam o valor de 196 milhares de euros. É ainda de salientar que, em 2010 foi dado um especial enfoque aos benefícios atribuídos como incentivo à formação, traduzindo a preocupação da AXA com a qualidade das ações de formação e desenvolvimento dos Colaboradores.
Benefícios atribuídos a Colaboradores a tempo integral 2009
2010
85,4
92,6 81,3
71,1
25,2 24,1
17,8
3,6 1,8 Seguro de educação
Shareplan
N.D Subsídio de infantário
Apoio à educação dos filhos até aos 25 anos
Prémio de antiguidade
Programa que permite aos colaboradores do Grupo AXA associarem-se financeiramente ao Grupo, retirando benefícios numa perspetiva de rendimento a longo prazo. No final de 2010, os Colaboradores do Grupo AXA detinham 5,86% do capital do Grupo e 6,77% dos direitos de voto.
Incentivo à formação
N.D - Não Disponível Unidade: Milhares de Euros
80
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
8
8
5/ Promoção do bem-estar A AXA reconhece que o equilíbrio entre a vida profissional, pessoal e familiar é gerador de benefícios, tanto para os Colaboradores, como para a empresa. Neste sentido, o Programa de Qualidade de Vida no Trabalho assume um papel de destaque na promoção de um conjunto de iniciativas de conciliação e equilíbrio da vida profissional, pessoal e familiar. 8
Programa Qualidade de Vida no Trabalho
Integrado numa Política de Recursos Humanos global, o Programa Qualidade de Vida no Trabalho está assente em cinco dimensões fundamentais para o bem-estar do Colaborador: as condições de trabalho, as oportunidades de crescimento e segurança, a sua integração social e na organização, o trabalho e o espaço total de vida e uma compensação adequada e justa. Algumas das práticas desenvolvidas pela AXA que estão relacionadas com estes temas: • Condições de Trabalho: Gabinete de Apoio Psicológico, Gabinete de Serviço Social, Expresso Oriente, Rondas Ergonómicas e Formação em Primeiros Socorros; • Oportunidades de Crescimento e Segurança: Academia AXA, Programa de Bolsas, Idiomas, Novas Oportunidades 12º ano e o 1º Curso Superior AXA;
Mordomias: “Um mordomo modernos ao seu dispor...”
dos
tempos
Com o intuito de reduzir as preocupações dos Colaboradores no que respeita a serviços domésticos ou do foro pessoal, a AXA desenvolveu uma nova parceria com uma empresa de serviços de conveniência, a Mordomias.
• Integração Social e na Organização: AXA Verde, Diversidade, Apagão, Fundação AXA Corações em Acção, atividades do Clube dos Colaboradores; • O trabalho e o Espaço Total de Vida: Check-ups (mais completos do que o exigido por lei), serviço de conveniência, massagens anti-stress, rastreios anuais, horários flexíveis, Dia do Aniversário e Semana Sénior; • Compensação Adequada e Justa: Shareplan, Comités de Desenvolvimento, Prémio Desempenho e Remuneração Variável Comercial.
Meses do Bem-estar
Em 2010, os habituais 5 dias da semana do bem-estar, que têm vindo a ser desenvolvidos desde 2007, foram substituídos pelos ”5 meses do bem-estar”, cada um dedicado a um tema específico: • Maio - Mês do Coração; • Junho – Mês da Criança; • Setembro - Mês da Amizade; • Outubro - Mês da Árvore; • Novembro – Mês Ver, Sorrir, Sentir. Durante os 5 meses temáticos foram desenvolvidas atividades, em parceria com a Academia AXA, Clube de Colaboradores e Fundação AXA Corações em Acção, que pretenderam proporcionar experiências enriquecedoras aos Colaboradores e à sua família, contribuindo para o seu bem-estar e para a conciliação da vida profissional com a pessoal.
O objetivo é que ao solicitar os serviços desta empresa, cada Colaborador tenha mais tempo para si e para a sua família.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
>
Resp. para com os Colaboradores
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Maio - Mês do Coração ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PARTICIPANTES
NOTAS
• Rastreios Cardiovasculares (rastreios de tensão arterial, índice de massa corporal e índice de massa gorda).
275
• Cuidados com a Imagem + Dicas de Maquilhagem.
58
• Rastreio de Podologia.
81
• Folheto Mês do Coração «Cuide do seu Coração» + Barrita de Cereais + Sumo de Frutas.
197
Colaboradores dos Pontos e Lojas AXA.
PARTICIPANTES
NOTAS
3 Edifícios de Lisboa e Porto.
Junho – Mês da Criança ATIVIDADES DESENVOLVIDAS • “Vamo-nos divertir…” - Visita dos filhos dos Colaboradores e crianças da Obra do Frei Gil e da Fundação Obra Nossa Sra. Purificação à Quintinha Pedagógica e ao Museu Nacional da Imprensa. • “Vamos conhecer a Empresa do Pai ou da Mãe!” - Visita das crianças à AXA.
38 Crianças da AXA + 38 Crianças de duas Instituições convidadas
• “Más maneiras de sermos bons pais” – Palestra com o autor Eduardo Sá.
81
Promovido pela Academia AXA
• “Vá ao cinema, Teatro ou a um espetáculo com as suas crianças!”.
30
Promovido pelo Clube de Colaboradores AXA
• Folheto: “15 valores a transmitir à Criança”.
195
Enviado para todos os Colaboradores dos Pontos e Lojas AXA
38 Crianças da AXA + 38 Crianças de duas Instituições convidadas pela Fundação AXA Corações em Acção
Setembro - Mês da Amizade ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PARTICIPANTES
NOTAS
• Campanha de recolha de sangue “Dar sangue é uma dádiva!”
73
• Concurso de Bolos
11
• Passeio de Bicicleta / Cicloturismo
25
Promovido pelo Clube de Colaboradores AXA
• Gestão de E-Mail
64
Promovido pela Academia AXA
• Folheto: “Enquanto houver amizade…”
195
Enviado para todos os Colaboradores dos Pontos e Lojas AXA
3 Edifícios de Lisboa e Porto
82
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Outubro - Mês da Árvore ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PARTICIPANTES
• Palestra informativa “Deixei de fumar... E o prazer?”
12
• “Batidão…uma tareia de sabor!” - Oferta de Batidos de Frutas
150
• Feira Gourmet
N.D.
• “Projeto Floresta Unida” - Reflorestação da Serra da Lousã
48
• “Conhecer Portugal – Nos Trilhos dos Templários” – Passeio por Tomar
30
• Coro Clube Colaboradores AXA - Auditório do Seminário dos Carvalhos
100
• “À Descoberta de Lisboa” - Passeio
40
• Folheto: “Estarei EU a contribuir para a preservação da Água?”
195
NOTAS 3 Edifícios de Lisboa e Porto Colaboradores dos Edifícios de Lisboa Promovido pela Fundação AXA Corações em Acção
Promovido pelo Clube de Colaboradores AXA
Enviado para todos os Colaboradores dos Pontos e Lojas AXA N.D. - Não Disponível
Novembro – Mês Ver, Sorrir, Sentir ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
PARTICIPANTES
• Rastreio oftalmológico
161
• Sessões de stand-up comedy
31
• Feira Gourmet • Recolha de Alimentos para o Banco Alimentar Contra a Fome
N.D. 48
• Rondas de Ergonomia
N.D.
• Convívio com Magusto
150
• Folheto: “Sorrir faz bem!”
197
NOTAS 3 Edifícios de Lisboa e Porto Colaboradores dos Edifícios de Lisboa Promovido pela Fundação AXA Corações em Acção Promovido pela Academia AXA, em Lisboa Promovido pelo Clube de Colaboradores AXA Enviado para todos os Colaboradores dos Pontos e Lojas AXA N.D. - Não Disponível
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Saúde e Segurança
A AXA preocupa-se também em promover uma cultura de segurança nas suas atividades, razão pela qual existe a Comissão de Higiene e Segurança no Trabalho (CHST). Como forma de motivar e integrar as preocupações dos Colaboradores e a sua visão na empresa, esta é composta por 10 Colaboradores da AXA designados pela Comissão Executiva e pelos Órgãos Representativos dos Trabalhadores, representando 100% dos Colaboradores. Com reuniões mensais, as principais funções da CHST prendem-se com o estabelecimento de condições de Segurança, Higiene e Saúde no trabalho, o desenvolvimento de medidas de prevenção e a sensibilização e informação aos vários Colaboradores sobre estas questões. A seguinte tabela demonstra o desempenho da organização quanto à segurança dos locais de trabalho e a eficácia das práticas de gestão da segurança implementadas: 2008
2009
2010
Variação (2008/2010)
Taxa de Acidentes
4%
2,1%
3,7%
-0,3 p.p.
Índice de Dias Perdidos por Acidente
105
230
357
240
Taxa de Absentismo
5%
5,2%
3,1%
-1,9 p.p.
>
Resp. para com os Colaboradores
83
Gestão Flexível
As pessoas e a qualidade da sua prestação profissional e pessoal são a base de toda a sustentabilidade do negócio da AXA e da sua estabilidade a longo prazo. FLEXIBILIDADE • Autonomia na própria gestão do tempo; • Oportunidades de mobilidade; • Equilíbrio entre a vida pessoal, familiar e profissional.
QUALIDADE NO SERVIÇO PRESTADO AO CLIENTE
SATISFAÇÃO E MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES
Neste sentido, e acreditando no profissionalismo, responsabilidade e rigor dos Colaboradores, em 2007 foram introduzidas na empresa medidas de maior flexibilidade na sua gestão diária, tais como: • Fim de semana Plus e Horário de Mobilidade Geográfica – em vez de trabalharem 7h por dia, os Colaboradores podem trabalhar 8h de 2ª a 5ª feira e sair mais cedo na 6ª feira, ou entrar mais tarde na 2ª feira; • Apagão – às 20h são apagadas todas as luzes dos edifícios da empresa, para evitar que os Colaboradores fiquem a trabalhar no escritório após essa hora; • Mobilidade Interna – possibilita que o Colaborador desenvolva um trabalho que vai ao encontro das suas competências e realização profissional, dentro das oportunidades da empresa;
84
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
9
• Mobilidade Internacional – permite o desenvolvimento de sinergias, troca de experiências e de conhecimentos, melhoria das performances, alargamento de competências, enriquecimento pessoal; • Semana Sénior – os Colaboradores com 57 anos de idade ou mais podem desfrutar de 4 dias adicionais de descanso, desde que não sejam Diretores nem Diretores-Gerais; • Teletrabalho – possibilidade de trabalho à distância; • Dia do Aniversário – este dia é oferecido ao Colaborador. De seguida é apresentada a adesão por parte dos Colaboradores às iniciativas anteriormente descritas: ADESÃO
INICIATIVA Fim de semana Plus e Horário de Mobilidade Geográfica Apagão Mobilidade Interna Mobilidade Internacional Semana Sénior Teletrabalho Dia do Aniversário
Fórum de Mobilidade AXA
9
9
1 Colaborador 86 Colaboradores 4 Colaboradores 17 Colaboradores 6 Colaboradores 443 Colaboradores
Reconhecendo que a Mobilidade é uma oportunidade para desenvolver e potenciar as competências dos Colaboradores, em 2010 a AXA organizou um fórum dedicado a este tema, onde se debateram questões relacionadas com o autoconhecimento, a mobilidade internacional, a oferta formativa, planos de desenvolvimento individual e bolsa de competências.
Programa Terra à Vista
No âmbito do Programa Qualidade de Vida no Trabalho, a AXA desenvolveu em 2010 o Programa Terra à Vista, com o intuito de prevenir um dos maiores causadores de depressão em Portugal: a desvinculação da vida ativa no trabalho. Este projeto transmite a preocupação da AXA em ajudar os seus Colaboradores na busca do equilíbrio e de uma vida saudável, preparando-os para uma nova etapa das suas vidas, o pós-carreira. 9
Clube dos Colaboradores
O Clube dos Colaboradores é uma associação sem fins lucrativos que reúne Colaboradores da AXA com o fim de proporcionar diversos eventos sociais, culturais, desportivos e recreativos para os associados e seus familiares ao longo de todo o ano. O espaço do clube inclui bar, televisão e snooker. Os ginásios instalados nos edifícios AXA, que também integram as atividades do Clube dos Colaboradores, podem ser utilizados a preços simbólicos.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Colaboradores
85
“84% DOS COLABORADORES ESTÃO SATISFEITOS EM RELAÇÃO À AXA”
7/ Satisfação dos Colaboradores Para avaliar o nível de satisfação e envolvimento dos Colaboradores em relação à AXA é efetuado anualmente, desde 1998, o Scope Colaboradores, constituindo este um barómetro de clima social interno. O Scope é composto por um conjunto alargado de questões divididas em 9 dimensões: Envolvimento com os Colaboradores, Liderança, Atitudes e Valores, Orientação para o Cliente, Gestão Direta, Satisfação no Trabalho, Remuneração, Reconhecimento e Desenvolvimento. A avaliação destas dimensões tem por objetivo medir o grau de envolvimento dos Colaboradores, bem como a sua satisfação com a empresa, com o trabalho desempenhado e com a gestão da sua carreira na AXA.
O elevado envolvimento dos Colaboradores deriva essencialmente do facto de estes apoiarem firmemente os valores AXA (95%), acreditarem nos produtos e serviços (91%) e nas metas e objetivos da empresa (85%) o que faz com que sintam orgulho na empresa e que a recomendem como um bom local onde trabalhar (87%). De seguida apresentam-se as variações por dimensão face ao ano de 2009:
Variação por Dimensão face a 2009 0 LIDERANÇA A MINHA EMPRESA
Resultados Scope Colaboradores 2010
Os resultados do Scope Colaboradores realizado em 2010 vêm evidenciar os esforços que a AXA tem vindo a desenvolver no campo da motivação, envolvimento e valorização do seu Capital Humano. Mais uma vez, foi conseguida uma elevada representatividade das opiniões dos vários Colaboradores AXA Portugal, com uma taxa de participação de 89% dos mesmos neste inquérito. No Envolvimento dos Colaboradores, uma das variáveis chave da estratégia da AXA na procura da satisfação dos seus Colaboradores, foi atingida uma taxa de 84%.
Envolvimento dos Colaboradores 90%
80% 2008
2009
2010
ATITUDE
GESTÃO DIRETA
EU
+1
E VALORES ORIENTAÇÃO PARA O CLIENTE
O MEU TRABALHO
-1
-1
+1
SATISFAÇÃO NO TRABALHO
+2
REMUNERAÇÃO
+2
RECONHECIMENTO
+3
DESENVOLVIMENTO
+3
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
> Helena Santos Diretora de Recursos Humanos AXA Portugal
ENTREVISTA 1. Os resultados do Scope Colaboradores 2010, a consulta anual que a AXA faz às suas equipas a nível global, revelam que o índice de satisfação global se mantém em níveis elevados, tendo mesmo registado uma subida de 1 p.p. Se comparado com os restantes resultados na região em que a AXA Portugal se integra, este desempenho ganha ainda mais relevo. Qual o segredo? Será que o facto de a AXA Portugal ser considerada um exemplo a seguir dentro do Grupo em termos de implementação da Estratégia de Responsabilidade Corporativa é um fator relevante? Helena Santos: Acredito que este resultado seja fruto de um conjunto de fatores que tem contribuído para a manutenção do elevado envolvimento dos colaboradores, seguindo algumas linhas de atuação, tais como: considerar o talento como um ativo estratégico, desenvolvendo-o de forma diferencial e contínua, capitalizar na diversidade da força de trabalho multigeracional, potenciar a aprendizagem e a gestão do conhecimento, através de uma renovada estratégia de formação, capitalizar o uso da tecnologia (e-learning), incrementar o compromisso e envolvimento para com a empresa para melhorar o desempenho e a retenção, desenvolver a capacidade de liderança. Por outro lado, destacaria o conjunto de práticas que a AXA tem desenvolvido ao longo dos últimos anos no âmbito do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. A conciliação entre estes dois eixos surge cada vez mais, com insistência em momentos de reflexão pessoal ou familiar ou em conversa com amigos, traduzindo o desejo de encontrar uma resposta satisfatória e gratificante. O Programa Qualidade de Vida no Trabalho é hoje um programa maduro que abrange aspetos diversos como a gestão flexível de horários, o teletrabalho, a semana sénior, dispensa no dia de aniversário, o subsídio de infantário, o serviço de massagens, entre outros. Por fim, não poderia deixar de referir as iniciativas da Academia AXA no âmbito do desenvolvimento contínuo dos nossos colaboradores. A ampla oferta de cursos de formação comportamental e técnica, a existência de programas específicos para diferentes etapas da carreira (Programa Alfa, Programa Terra à Vista, etc.) são exemplos concretos de uma estratégia de gestão do conhecimento, bem
como uma política de benefícios sociais que patrocina bolsas de estudo e incentivos à formação. Sem dúvida fatores fundamentais para que tenhamos pessoas motivadas e envolvidas. Os aspetos acima referidos são apenas alguns dos ingredientes cuja combinação resulta numa Estratégia de Responsabilidade Corporativa sólida e consistente, que assegurou à AXA Portugal o lugar cimeiro na auditoria realizada pelo Grupo em 2010, e que suporta os resultados obtidos no Scope. 2. A questão da remuneração continua a ser uma das áreas onde os resultados ficam muito aquém das restantes dimensões. Existirá aqui alguma desinformação? O que está planeado para esta área? H.S.: De facto as questões relacionadas com a remuneração costumam apresentar os resultados mais baixos em comparação com as outras dimensões, tendência demonstrada inclusive nos resultados de clima organizacional das Top performance companies. A AXA tem vindo a manter uma política de remuneração consistente, que anualmente atualiza os seus referenciais comparativos de mercado para mantermos um alinhamento competitivo face ao mercado externo e uma equidade interna entre os vários departamentos e funções. Contudo, parte do resultado desta dimensão prende-se com a falta de informação acerca do conceito de Compensação Global. Quando se fala em remuneração, pensa-se automaticamente no salário mensal, o que se torna bastante redutor, quando na realidade a nossa empresa proporciona uma proposta de valor muito além deste conceito, que abrange não só a remuneração mensal e variável anual, mas todo um conjunto extensivo de benefícios sociais e vantagens (formação, atividades de conciliação vida pessoal e profissional, parcerias, etc.). Neste sentido, pretendemos realizar sessões de esclarecimento e sensibilização acerca do conceito de Compensação Total junto das nossas equipas. Por outro lado, se pensarmos que face à conjuntura económica atual, os incentivos financeiros estão profundamente limitados para recompensar e melhorar o desempenho dos colaboradores, a capacidade dos gestores em saber reconhecer o mérito das suas equipas torna-se um valioso asset corporativo.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Fornecedores
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RESPONSABILIDADE PARA COM OS FORNECEDORES
Um dos pilares da Política de Responsabilidade Corporativa da AXA é a promoção de comportamentos responsáveis, sobretudo junto dos seus Clientes e Fornecedores. A AXA estende assim o compromisso com o desenvolvimento sustentável à sua cadeia de valor, através de uma responsável seleção e interação com os seus Fornecedores:
CRITÉRIOS SOCIAIS E AMBIENTAIS NA SELEÇÃO DE FORNECEDORES
AVALIAÇÃO E PROMOÇÃO DE BOAS PRÁTICAS
1/ Critérios Sociais e Ambientais na Seleção e Gestão de Fornecedores Aquando do processo de avaliação e seleção de Fornecedores e Prestadores de Serviços, a AXA tem em conta, além dos habituais critérios relacionados com a relação qualidade/preço das propostas, experiência e capacidade para cumprir os requisitos estipulados, o cumprimento de critérios sociais e ambientais, como o respeito pelos Direitos Humanos, as condições de trabalho, os impactos ambientais, entre outros. Desta forma, os principais critérios de avaliação dos Fornecedores prendem-se com: • Qualidade, transparência e adequação da proposta às necessidades da AXA; • Condições do contrato e competitividade da proposta; • Capacidade e recursos do Fornecedor para cumprir com as condições estabelecidas no contrato; • Certificação e responsabilidade social e ambiental do Fornecedor. Neste sentido, desde 2006 que a AXA inclui nos contratos com Fornecedores uma cláusula de responsabilidade social baseada nos pressupostos da Organização Internacional do Trabalho e nos dez princípios do Global Compact, assinados pelo Grupo AXA. Em 2010 foram celebrados 61 contratos com Fornecedores e prestadores de serviços (dos quais 40 são de valor superior a €50.000) e em todos eles foram incluídas cláusulas de Responsabilidade Social e cláusulas relativas à Responsabilidade Corporativa da AXA.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
CLÁUSULA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL
CLÁUSULA DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
A Cláusula de Responsabilidade Social, aplicada em todos os contratos com Fornecedores a partir de 2006, visa o compromisso dos mesmos em exercer a sua atividade respeitando os princípios de responsabilidade social no âmbito dos direitos humanos, direito do trabalho e meio ambiente.
Os critérios de Responsabilidade Social nos contratos são ainda reforçados com a menção à política de Responsabilidade Corporativa.
Desta forma, esta cláusula sensibiliza os seus Fornecedores para: • O apoio, respeito e proteção dos direitos humanos; • A defesa da liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito dos Colaboradores ao convívio coletivo; • A eliminação de trabalho forçado e compulsivo e a exploração infantil; • A não discriminação no recrutamento de Colaboradores e na atribuição de funções; • O apoio a medidas cautelares de prevenção ambiental e a promoção de iniciativas de maior responsabilidade ambiental; • O desenvolvimento e difusão de tecnologias que não provoquem danos ambientais; • O não envolvimento em qualquer tipo de corrupção, incluindo extorsão ou suborno. Caso a AXA verifique o não cumprimento de algum destes princípios por parte do Fornecedor, o contrato celebrado com o mesmo poderá vir a ser rescindido.
A aceitação desta cláusula obriga os Fornecedores a serem responsáveis em termos sociais e ambientais nos termos definidos no Código Deontológico do Grupo AXA, bem como a terem uma conduta em conformidade com os 3 princípios base da Organização Mundial do Trabalho (OIT): • Não recorrer ou aceitar fornecedores e subcontratados que recorram a trabalho infantil ou trabalho forçado; • Garantir um ambiente e condições de trabalho seguros e saudáveis, respeitando as liberdades individuais e coletivas; • Promover a não discriminação aquando dos processos de contratação e de gestão de pessoal. Com esta cláusula, além de obrigar os Fornecedores a desenvolverem uma conduta responsável e em conformidade com a sua política de Responsabilidade Corporativa, a AXA compromete-se também a apoiá-los na melhoria das suas condições. No entanto, caso um Fornecedor não cumpra os princípios defendidos e não mostrar intenções de melhorar as suas práticas, o contrato em causa poderá vir a ser rescindido.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
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Resp. para com os Fornecedores
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“A SENSIBILIZAÇÃO DOS FORNECEDORES PARA A RESPONSABILIDADE CORPORATIVA É UM DOS COMPROMISSOS DA AXA”
2/ Avaliação e promoção de boas práticas O Grupo AXA desenvolveu um programa de assessment ambiental e social de Fornecedores, denominado por Ecovadis, que contém critérios relacionados com a sua responsabilidade corporativa, tais como práticas ambientais, práticas no local de trabalho, integridade no negócio e cadeia de fornecimento. De acordo com a performance dos vários Fornecedores em relação a estes critérios, é gerada uma avaliação, numa escala de 1 a 5, do risco envolvido nas operações com as várias entidades. Este assessment permite ainda a identificação de pontos fortes e fracos na relação com os vários Fornecedores, revelando-se como uma importante ferramenta de apoio à tomada de decisão da AXA. Em 2009, foi iniciada a fase de teste dos questionários a aplicar aos Fornecedores com uma empresa do setor das tecnologias de informação e outra da área da distribuição especializada. Depois dos 2 testes realizados no ano anterior, em 2010 procedeu-se à avaliação de 8 Fornecedores, que representam 5 das 34 tipologias de Fornecedores de risco médio e elevado identificadas. De entre as 8 avaliações realizadas a Fornecedores, 3 resultaram na elaboração de planos de melhoria para as condições verificadas com o apoio da AXA.
> Licínio Nunes Diretor-Geral Saint-Gobain Autover Portugal
“Da AXA sentimos um compromisso permanente com o ambiente natural e social. A reciclagem do vidro e dos produtos que manuseamos, o compromisso assumido contratualmente quanto à não utilização de mão-de-obra infantil e ao cumprimento escrupuloso das regras ambientais que o contrato que celebramos consagra, é disso um exemplo. Outro exemplo marcante é a utilização de sacos de reciclagem de lixo e a sua distribuição aos seus Clientes, para cujo compromisso sensibilizou os seus Fornecedores, como foi o caso da Glassdrive.”
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
> José Luís Sousa ExpressGlass (Fornecedor)
“Foi com enorme satisfação que a ExpressGlass aderiu ao programa ECOVADIS. Sem dúvida que este programa representa uma visão mais ampla de relacionamento entre a AXA e todos os seus parceiros de negócio. O feedback obtido pela análise externa dos princípios de índole ambiental e social é de vital importância para a nossa organização, independentemente de muitos aspetos avaliados já serem uma prática instalada. A melhoria contínua e a análise de desempenho ajudam-nos a atingir patamares qualitativos mais elevados no serviço prestado, o que se traduz na qualidade com que servimos diariamente todos os segurados da AXA.”
Após um ano o Fornecedor será novamente avaliado pelo Ecovadis, para se perceber se houveram melhorias significativas nas condições verificadas ou se é necessários tomar outro tipo de medidas.
Tipologias de fornecedores avaliados em 2010 Manutenção 2 Fornecedores
Serviços de Limpeza 2 Fornecedores
Comunicações 1 Fornecedor Segurança 1 Fornecedor
Quebra de Vidros 2 Fornecedores
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Resp. para com a Sociedade
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RESPONSABILIDADE PARA COM A SOCIEDADE
O setor Segurador desempenha um papel de destaque na proteção da Sociedade, permitindo a prevenção e atenuação de potenciais perdas, através da partilha do risco. Neste sentido, a AXA entende que deve contribuir para alcançar uma sociedade mais próspera, preocupando-se em estudar questões económico-sociais e que suportam aquilo que define como o seu negócio – acompanhar os seus Clientes ao longo de todas as etapas da sua vida, bem como desenvolver respostas adequadas aos diversos riscos. Para promover a investigação, principalmente nas áreas da saúde, ambiente, economia e trabalho, em 2008 o Grupo AXA decidiu criar o AXA Research Fund. Com uma dotação de €100.000.000, este fundo de investigação tem em vista o financiamento de projetos de investigação nos 5 anos seguintes que permitam compreender melhor os vários riscos com que a sociedade se depara e encontrar soluções para os prevenir.
A AXA NA PROTEÇÃO DA SOCIEDADE
INVESTIGAÇÃO, EDUCAÇÃO E AÇÃO PARA PREVENIR O RISCO
EVOLUÇÃO DEMOGRÁFICA
PREVENÇÃO RODOVIÁRIA
INCLUSÃO SOCIAL
PROMOÇÃO DA SAÚDE
VOLUNTARIADO E SOLIDARIEDADE MECENATO À CULTURA E AO DESPORTO
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
> Anne-Juliette Hermant Coordenadora do AXA Research Fund
ENTREVISTA 1. O AXA Research Fund é uma importante iniciativa da AXA. Pode dar-nos uma breve perspetiva dos seus objetivos e áreas de atuação? Anne-Juliette Hermant: Estamos convencidos que ao investigar hoje, nos colocamos numa muito melhor posição para proteger eficazmente o amanhã, e por esse motivo a AXA criou o AXA Research Fund em 2008. A nossa missão é acelerar o progresso científico e descobertas que contribuam para um melhor conhecimento e prevenção dos riscos relacionados com o Ambiente, a vida e as questões sócio-económicas. O nosso objetivo é investir 100 milhões de euros, apoiando projetos científicos durante os próximos 5 anos. Neste momento, já foram aplicados 48 milhões de euros, sobretudo na Europa. Uma das prioridades atuais é diversificar geograficamente, sobretudo na Ásia. 2. De que forma procura a AXA garantir que o conhecimento produzido é de facto passado para o seu negócio e para a sociedade em geral, de forma a beneficiar de facto ambos? A.J.H.: O objetivo do fundo é preparar a sociedade para os vários riscos que poderão materializar-se no longo prazo. O nosso papel é essencialmente ser um facilitador entre os investigadores e não forçá-los a estudar determinados temas. A política do fundo vai no sentido de respeitar sempre a autonomia dos investigadores, existindo por isso mais liberdade de ação do que no caso das bolsas atribuídas pelos governos. As candidaturas são avaliadas por comités independentes, constituídos exclusivamente por membros reputados da comunidade académica. Apenas cerca de 15% das candidaturas acabaram por ser apoiadas.
3. Na Europa, ocorrem cada vez mais catástrofes naturais. Em 2010, também o território português sofreu 2 eventos deste tipo. De que forma poderá a investigação apoiada pelo fundo contribuir para a previsão e prevenção destas situações? A.J.H.: O AXA Research Fund tem estado muito ativo no apoio à investigação de ponta nesta área, apoiando vários projectos. Dos muitos que poderia referir, gostaria de destacar o RACEWIN, um projeto da equipa do Professor David Stephenson, diretor da Exeter Climate Systems no Reino Unido, que irá avaliar o impacto das alterações climáticas nas tempestades europeias, permitindo assim uma melhor capacidade de previsão das futuras ocorrências em termos de localização, frequência e intensidade. No campo das ciências da Vida gostaria ainda de referir a bolsa de doutoramento concedida à investigadora Susana Gonçalves do Instituto de Medicina Molecular de Lisboa que poderá abrir caminho a novas terapêuticas para doenças neurodegenerativas como o Parkinson.
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Resp. para com a Sociedade
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1/ Evolução Demográfica
O Barómetro Reforma tem como grandes objetivos:
A esperança média de vida é cada vez mais longa e a população ativa apresenta uma tendência decrescente, enquanto a população reformada se encontra em forte expansão. Estas são algumas das tendências demográficas da sociedade que comprometem o atual sistema público de pensões.
• Explorar e compreender as atitudes face à Reforma; • Comparar as perceções relativas à Reforma entre as pessoas no ativo e as reformadas; • Estabelecer uma comparação das perceções relativas à Reforma nos vários países em que o estudo é realizado; • Sensibilizar a população para a evolução demográfica e as possíveis consequências, alertando as pessoas para a necessidade de poupar de forma regular e diversificada.
Enquanto especialista em Proteção Financeira que disponibiliza produtos e serviços na área de Seguros, Previdência, Poupança e Reforma, a evolução demográfica é uma questão fundamental para a AXA. Neste sentido, o Grupo AXA lançou, em 2004 e à escala internacional, o AXA Barómetro Reforma, um estudo exaustivo sobre a evolução do pensamento e do comportamento da população relativamente à Reforma.
Da realização do AXA Barómetro Reforma 2010, foi possível retirar as seguintes conclusões:
PRINCIPAIS CONCLUSÕES DO BARÓMETRO REFORMA EM 2010 PERCEÇÃO SOBRE A REFORMA
• As pessoas com baixos rendimentos são o grupo com maior nível de preocupação em relação ao período de Reforma; • Três em cada dez jovens trabalhadores acreditam que terão de contar apenas com os próprios rendimentos.
INFORMAÇÃO SOBRE A REFORMA
• No contexto da Europa Ocidental, os portugueses são os menos informados sobre o tema, apenas dois em cada dez trabalhadores sabem qual será o seu rendimento nesta fase da vida; • Apenas 34% dos trabalhadores portugueses pensam que o montante que irão receber neste período será suficiente (tendo diminuído 41% desde 2005).
PLANEAMENTO DA REFORMA
• Portugal é o país da Europa Ocidental mais favorável à auto-dependência, pois a população trabalhadora prefere fazer um esforço financeiro durante a sua vida laboral do que prolongar os anos no ativo; • 40% dos trabalhadores já começaram a preparar a Reforma, uma taxa estável desde 2004 e que se mantém em linha com a média da Europa Ocidental; • A preparação está a ocorrer mais cedo, por norma aos 34 anos, justificando o facto desta geração de Trabalhadores mais jovens apresentar uma visão mais consciente, preferindo depender dos próprios investimentos para a provisão de pensão (31% dos inquiridos).
POUPANÇA PARA A REFORMA
• O montante poupado pelos Trabalhadores portugueses (cerca de 3.000€/ano) é o mais baixo dos países da Europa Ocidental (em média 5.000€/ano).
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
2/ Prevenção Rodoviária A elevada taxa de sinistralidade rodoviária registada em Portugal faz com que a prevenção associada à redução da sinistralidade nas estradas seja vista como uma questão central e aglutinadora para a atividade Seguradora. Esta situação, além de ter impactos diretos no seguro Automóvel, acarreta ainda impactos indiretos noutros seguros, como os do ramo Vida, Saúde e Acidentes Pessoais. Consciente desta situação, a AXA tem realizado e apoiado estudos e debates sobre os motivos que provocam a sinistralidade rodoviária, bem como contribuído ativamente com as entidades competentes na prevenção e redução da sinistralidade.
Barómetro Prevenção Rodoviária
O Barómetro Prevenção Rodoviária é uma das respostas da AXA à problemática da redução da sinistralidade rodoviária, procurando conhecer os comportamentos e atitudes dos condutores, para melhor compreender os motivos que levam à sinistralidade, pretendendo igualmente constituir uma forma de sensibilização para os benefícios de uma condução segura.
Jornadas de Proteção Civil 2010
No âmbito do seu tema estandarte de Responsabilidade Corporativa “Investigação, Educação e Ação para Prevenir o Risco”, a AXA apoiou e participou nas Jornadas de Proteção Civil 2010 da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Beja, onde foram debatidas algumas das problemáticas do risco associado à sinistralidade rodoviária e realizados alguns simulacros.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
3/ Inclusão Social A preocupação com a pobreza e a exclusão social é hoje uma tendência mundial, não apenas por questões humanitárias, mas também pelas consequências sociais, económicas, políticas e ecológicas geradas pela desigualdade e pela pobreza, agravando-se em cenários de crise económica, como o que vivemos atualmente. Apesar de as pessoas e organizações mais desprotegidas ou desfavorecidas serem mais vulneráveis aos riscos, tanto os originados por catástrofes naturais, como os causados por ocorrências do quotidiano, estas são também as que apresentam uma maior limitação no acesso a serviços financeiros.
Micro-finanças
Não indiferente a esta questão, em 2009 a AXA decidiu colaborar no apoio às micro-finanças, estabelecendo um protocolo com a Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC) com vista à oferta de um pacote de seguros com condições vantajosas para micro-empresários. Este pacote inclui seguros de acidentes de trabalho, acidentes pessoais, saúde e automóvel com uma redução de 50% do prémio bem como a possibilidade de fracionamentos do prémio em pagamentos trimestrais.
Protocolo IPSS - Kit de Seguros para Instituições de Solidariedade Social
Outra forma de incentivo à inclusão social praticada pela AXA é a disponibilização de um conjunto integrado de seguros com condições vantajosas para Instituições de Solidariedade Social. Com o objetivo de conferir maior segurança e proteção à atividade destas instituições, o Kit integra os seguros normalmente necessários à cobertura dos riscos em que estas incorrem na sua atividade, incluindo: • Seguro Automóvel Protec; • Seguro Multirriscos Segurtrade; • Seguro de Acidentes de Trabalho Conta de Outrem; • Seguro de Acidentes Pessoais.
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Resp. para com a Sociedade
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Em 2010, no ano de lançamento deste projeto, registou-se uma elevada adesão ao Kit de Seguros para IPSS, tendo sido concedidos prémios no valor global de €74.712 contribuindo assim para a sua proteção e uma maior estabilidade e segurança da sua atividade.
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
4/ Promoção da Melhoria dos Sistemas de Saúde Em julho de 2010 a AXA Portugal tornou-se parceira do programa de Formação de Executivos da Faculdade de Ciências Económicas e Empresarias da Universidade Católica Portuguesa (FCEE – Católica), apostando na formação em gestão no setor da Saúde. O apoio da AXA surge no âmbito do Programa Avançado de Gestão para Médicos Dentistas, do Curso de PósGraduação em Gestão de Unidades de Saúde e do novo programa Young Medical Leadership Program, um programa integrado de formação que visa o desenvolvimento de jovens médicos, de modo a que possam colaborar no desenvolvimento do Sistema Nacional de Saúde Público e Privado. Com esta parceria, a AXA procura dar resposta aos múltiplos desafios com que a Sociedade e o setor da Saúde se deparam, como o envelhecimento da população, a procura por melhores cuidados de saúde e a dificuldade de financiamento do Sistema Nacional de Saúde. Assim, a AXA aposta na formação de profissionais de Saúde como forma de incrementar a qualidade e a abrangência destes serviços, e ao mesmo tempo assegurar relações custo/benefício cada vez mais favoráveis.
> João Leandro Presidente do Conselho de Administração e Conselho Executivo da AXA Portugal
“Acreditamos que os cursos de gestão da Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais da Universidade Católica, orientados especificamente para médicos e médicos dentistas, são um importante contributo para a inovação e reforço de competências, promovendo assim um futuro melhor para todos.”
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5/A Fundação AXA Corações em Acção: Voluntariado e Solidariedade
e Consultores, amigos e familiares, que têm tornado possível o apoio efetivo e continuado a um elevado número de instituições e projetos ao longo dos vários anos.
10 As ações de intervenção da AXA na sociedade são realizadas através da Fundação AXA Corações em Acção, atuando sobretudo em três vertentes: voluntariado, mecenato social e mecenato cultural.
A Fundação AXA Corações em Acção é reconhecida como uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), desde novembro de 2007, caracterizando-se como uma instituição sem fins lucrativos, com o objetivo de dar expressão organizada ao dever moral de solidariedade e de justiça entre os indivíduos. Ao longo dos anos, a Fundação tem-se focado, sobretudo, no desenvolvimento de ações com vista ao aumento da inclusão social, dinamizando importantes projetos de apoio a franjas mais desfavorecidas da sociedade, como crianças, jovens, idosos, sem abrigo, e em ações de proteção dos recursos florestais nacionais, com especial ênfase na plantação e preservação. O caráter distintivo da Fundação AXA Corações em Acção reside no seu numeroso e empenhado corpo de Voluntários, que engloba Colaboradores, Agentes
A FUNDAÇÃO AXA CORAÇÕES EM ACÇÃO 12.805 Horas dedicadas à Fundação 102 Instituições apoiadas 354 Ações de solidariedade 1.967 Participações em ações 736 Voluntários envolvidos
Consulte o Relatório e Contas da Fundação AXA Corações em Acção no site www.axa.pt.
Sob o lema “com o pouco tempo de muitos, queremos fazer muito”, os Voluntários AXA, mobilizam-se de forma dinâmica, consciente e responsável, em torno de um instrumento “cultural” inovador – o Banco de Tempo.
O Banco do Tempo
Este é um espaço on-line aberto a todos os Colaboradores que pretendam mobilizar-se em torno de causas sociais e culturais promovidas pela Fundação AXA Corações em Acção, permitindo que os Colaboradores despendam algumas horas do seu tempo em projetos de voluntariado. O modelo de funcionamento do Banco do Tempo é idêntico ao de um banco comum, no entanto a moeda de troca é o tempo dos Voluntários. Estes “depositam” o seu tempo no Banco e o retorno do seu investimento reflete-se na dedicação de horas de trabalho a ações de solidariedade, saldando o “tempo depositado”.
O BANCO DO TEMPO
1.220 Voluntários 15.910 Horas depositadas 12.805 Horas utilizadas 3.105 Horas de saldo transitado para 2011
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Voluntários do Conhecimento Programa Economia para o Sucesso
> Ana Margarida Azevedo Marketing Estratégico da AXA Portugal
A AXA e a Fundação AXA Corações em Acção associaram-se à ONG Junior Achievement – Aprender a Empreender, incentivando os seus Colaboradores a serem Voluntários do Conhecimento no programa “Economia para o Sucesso”. Neste programa, os voluntários realizam sessões de formação em escolas com o intuito de ajudar os jovens a desenvolverem características como o empreendedorismo, criatividade e inovação. Este programa é direcionado para jovens do ensino básico, fornecendo informações práticas sobre finanças e a importância de identificar objetivos de educação e carreira baseados em interesses, valores e qualidades dos alunos. Para apoiar os Voluntários nesta missão, é-lhes facultada uma sessão de formação antes do início do programa, bem como um Kit com todos os detalhes sobre os conteúdos a serem transmitidos aos alunos.
“Participar no programa dos Voluntários do Conhecimento foi muito interessante e gratificante. Num contexto de crise, o que se faz gratuitamente não aporta apenas benefícios para quem recebe e para quem (se) dá. “Voltar à escola” e partilhar conhecimentos com os Jovens de hoje, que serão os Empreendedores de amanhã, faz-me sentir que estou também a partilhar os Valores AXA de Profissionalismo, Espírito de equipa e Respeito pela palavra.”
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Iniciativas desenvolvidas em 2010 pela Fundação AXA Corações em Acção
De entre um vasto número de iniciativas levadas a cabo pela Fundação AXA Corações em Acção em 2010, podem ser destacadas as seguintes ações de voluntariado e solidariedade social:
Abril
Apoio à AMI na ajuda ao Haiti após o terramoto em Port-au-Prince com a criação de uma campanha de donativos. Ao montante doado, a Fundação AXA duplicou o valor e o Grupo AXA triplicou-o, entregando €19.843. 11
Fevereiro
Projecto Loving Kids continua, pelo 2º ano consecutivo, a pintar sorrisos às crianças nos hospitais de Lisboa, Almada, Setúbal, Torres Vedras e Barreiro.
Março
Corrida do Dia do Pai, cujas receitas reverteram a favor da Operação Nariz Vermelho, que através dos Doutores do Riso leva alegria a crianças hospitalizadas.
Resp. para com a Sociedade
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Janeiro
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205 voluntários participaram na Caminhada Acreditar, juntando uma grande massa humana à missão da Acreditar e às crianças doentes que esta apoia.
Maio
227 Voluntários participaram na Corrida da Mulher no Porto, uma iniciativa que visa alertar e angariar fundos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), destinados à luta contra o cancro da mama.
Junho
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Agosto
144h de voluntariado concretizaram um campo de férias em Tábua para cerca de 30 adolescentes de um meio carenciado do Porto. A Fundação apoiou ainda o alugar do autocarro e ofereceu sacos-mochila às crianças.
Setembro
18 voluntários realizaram 3 rondas pelos Sem-abrigo no Porto. Uma forma calorosa de ajudar aqueles que não têm mais do que a rua como casa e o céu como teto.
13
Outubro
Alfas e tutores pintaram muros no Banco Alimentar Contra a Fome, prepararam cabazes de alimentos para o Banco Alimentar e separaram roupa para o Banco de Bens Doados.
12
Novembro
1.500 quilos de material informático, fora de uso na AXA, foram entregues ao Banco de Equipamentos para reciclagem ou reutilização, combatendo o desperdício e reduzindo os impactos ambientais.
O Clube de Excelência da Rede Private celebrou mais um Dia da Excelência com Solidariedade, pintando as paredes do berçário e sala de aulas e separando as roupas para bebés na Instituição Ajuda de Mãe.
Julho
Dezembro
Apoio a projectos de Colónias de Férias da APPACDM, Associação Crescer Ser e Fundação Porto Social, fazendo com que centenas de crianças pudessem ter um Verão inesquecível.
Convite de 140 crianças apoiadas pela Cruz Vermelha Portuguesa, APPACDM Setúbal, Obra do Padre Grilo e ASAS para assistirem ao circo, tendo também recebido lanches e presentes de Natal.
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
“O GRANDE OBJETIVO PARA 2011 É A MOBILIZAÇÃO A 100% DOS COLABORADORES PARA AÇÕES DE VOLUNTARIADO”
Equipas Solidárias > Madalena Teixeira Duarte Ajuda de Mãe
“Para a Ajuda de Mãe estas ações de voluntariado, em contexto de crise ou não, são um enorme contributo: divulgamos o trabalho efetuado, aproveitamos a existência de um grupo numeroso para a execução de trabalhos que dificilmente seriam feitos noutras condições e que muito beneficiam as instalações e as condições de trabalho, abrimos a instituição a pessoas doutro contexto profissional que dão exemplo de trabalho e trabalho bem feito. Ao fomentar este tipo de voluntariado, a empresa permite que os Colaboradores envolvidos contactem com uma realidade diferente e contribuam de um modo próximo para um trabalho social, que muitas vezes é a 1ª de muitas participações. É uma forma muito “carinhosa “ e de grande envolvimento pessoal não se ficando pela útil doação financeira. Os voluntários da AXA foram inexcedíveis e a ação foi feita com tanto entusiasmo que ficámos também com o pátio pintado. Obrigada.”
No âmbito do Ano Europeu do Voluntariado declarado pela Comissão Europeia, em 2011 a Fundação AXA Corações em Acção pretende lançar um desafio a todos os Colaboradores AXA através do Projeto Equipas Solidárias. A grande ambição do projeto Equipas Solidárias é que cada Colaborador dedique, pelo menos, uma hora do seu período laboral a ações de solidariedade.
1 COLABORADOR AXA
=
1 HORA DE VOLUNTARIADO
EQUIPAS SOLIDÁRIAS O objetivo é que num ano especialmente dedicado ao voluntariado, cada equipa organize e realize uma ação de cariz social, reforçando ao mesmo tempo o seu espírito de equipa numa ação de team building. O projeto Equipas Solidária consiste assim na ambição da Fundação AXA para a mobilização de 100% dos Colaboradores da empresa, de forma a que 2011 seja um ano marcante e um motivo de orgulho e motivação pessoal para cada Colaborador.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
14
No âmbito do mecenato cultural, a AXA apoia desde 2007 a Orquestra Sinfónica do Porto - Casa da Música e em 2010 passou a apoiar a Fundação Rotária Portuguesa. 14 No âmbito do mecenato da AXA à Orquestra Sinfónica do Porto, e com o intuito de aproximar a empresa ao Cliente e fortalecer a sua relação com Colaboradores e Distribuidores, foi criado o concerto AXA, para o qual são convidadas cerca de 1.200 pessoas.
Em 2010 a AXA Portugal alia-se também à Fundação Rotária Portuguesa (FRP), através da constituição do “Prémio AXA” no 4º Concurso desta fundação, composto por uma Bolsa de estudo no valor de €2.000 atribuída ao Melhor Pianista Acompanhador.
101
Resp. para com a Sociedade
14
6/ Apoio à Cultura e ao Desporto
Principais investimentos e apoios à comunidade
>
15
15 No âmbito do desporto, desde 2007 que a AXA é o patrocinador oficial da equipa principal do Sporting Clube de Braga, dando assim o seu nome ao estádio do Clube “Estádio AXA” e às camisolas, equipamentos e campos de treino dos jogadores, bem como às salas de Conferência de Imprensa.
Em 2010 a empresa celebrou também um protocolo de apoio à escola de formação em futebol “Força Portimonense” do Sporting Clube para a próxima época desportiva e um contrato de patrocínio da equipa principal do Varzim Sport Club. Assim nos últimos anos a AXA Portugal realizou inúmeros investimentos e apoios à comunidade, dos quais se destacam:
2008
2009
2010 Investimento (Milhares de euros)
Nº de ações
Investimento (Milhares de euros)
Nº de ações
Investimento (Milhares de euros)
Nº de ações
Apoios diretos à Sociedade: Cultura Social[11] Ambiente[12] Desporto Outras Apoios às atividades da Fundação AXA Corações em Acção:
315 2 1 1.048 11
7 2 1 29 5
262 3 1.362 10
6 4 46 11
288 9 1.327 17
8 3 50 2
60
-
60
-
65
-
Total dos apoios
1.437
44
1.697
67
1.701
63
[11] A maior parte das ações de solidariedade são apoiadas diretamente pela Fundação AXA Corações em Acção. [12] Em 2009 e 2010 as ações de proteção ambiental foram apoiadas através da Fundação AXA Corações em Acção.
102
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
RESPONSABILIDADE PARA COM O AMBIENTE
As alterações climáticas são apontadas como uma das maiores ameaças ambientais, sociais e económicas que o planeta enfrenta na atualidade, causando inundações, tempestades, entre outras catástrofes naturais. De facto, 2010 foi um ano marcante para o mercado Segurador no que respeita a este tema, com as inundações na Madeira e o tornado em Tomar. Outra das preocupações com o Ambiente, prende-se com a proteção da biodiversidade e da natureza. O desafio que se coloca à AXA está na forma como a empresa deve gerir os riscos que as alterações climáticas e a perda da biodiversidade representam e qual o papel a desempenhar na estratégia de abrandamento do aquecimento global e na proteção dos recursos naturais. Desta forma, o Grupo AXA definiu algumas linhas orientadoras da sua atuação no que respeita à proteção do Ambiente: • Promover a investigação através do AXA Fund Research, em que uma das áreas de atuação prioritária é o Ambiente; • Gerir e minimizar os impactos ambientais decorrentes da sua atividade local, através da implementação de sistemas de gestão ambiental em todas as suas empresas; • Promover um comportamento responsável junto dos Colaboradores e da sociedade em geral, desenvolvendo ações de educação e literacia como forma de prevenir riscos; • Desenvolver e participar em iniciativas que contribuam para minimizar riscos ambientais, nomeadamente no que respeita ao combate às alterações climáticas e à proteção da biodiversidade;
• Alertar o governo e autoridades locais para os novos riscos e recomendar soluções de reforço das políticas de prevenção dos mesmos; • Melhorar a qualidade da informação fornecida aos investidores, promovendo a transparência e a acessibilidade à informação sobre riscos e oportunidades relacionadas com as emissões de GEE e a estratégia ambiental. 1
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
1/ Gestão dos Impactos Ambientais[13] O elevado compromisso e preocupação da AXA em minimizar os impactos ambientais decorrentes da sua atividade local levou a que, em 2001, fosse implementado o projeto AXA Verde, contemplando metas específicas de redução de consumos de recursos e emissões de gases com efeitos de estufa.
Os seus objetivos têm vindo a ser cumpridos ao longo dos anos, devido em muito às campanhas de sensibilização levadas a cabo pela empresa e à elevada proatividade dos seus Colaboradores. A recolha sistemática de informação ambiental teve início em 2005, tendo dado origem mais tarde à implementação de um Sistema de Gestão Ambiental. Esta ferramenta tem permitido à AXA uma mais eficaz e eficiente avaliação e controlo dos impactos ambientais das suas atividades.
>
Resp. para com o Ambiente
103
Os resultados alcançados na redução do consumo de recursos no período de 2007/2009 foram bastantes positivos, conseguindo reduções muito acima do esperado, o que levou a que o Grupo AXA definisse novas e ambiciosas metas de redução para todas as suas empresas no período de 2008/2012: CONSUMOS DE RECURSOS POR FTE [14]
METAS DE REDUÇÃO (2009/2012)
Consumo de papel
10%
Consumo de energia (eletricidade e gás)
5%
Emissões de CO2e nas deslocações
5%
Consumo de água
10%
Com vista a atingir os objetivos de redução acima descritos, a AXA tem vindo a desenvolver, um conjunto de iniciativas que incidem sobre as diversas áreas.
[13] Os consumos de papel, água e energia reportados neste capítulo incluem também consumos gerados por outras empresas do Grupo e que partilham instalações com a AXA Portugal (mas cujos centros de decisão estão fora de Portugal, motivo pelo qual as suas atividades não fazem parte do âmbito deste relatório). Esta distorção faz com que os indicadores de consumo por Colaborador possam apresentar valores superiores ao que seria de esperar para uma empresa de serviços como a AXA. A AXA está a fortalecer internamente a abordagem com base nos FTE (ver nota seguinte) para contornar esta questão. [14] Full time equivalent (FTE), medida que tem em consideração todas as pessoas que trabalham nas instalações (Colaboradores e pessoal externo) e as respetivas cargas horária e taxas de absentismo.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Consumo de Papel
Enquanto empresa de serviços, um dos grandes impactos ambientais diretos da AXA prende-se com o consumo de papel. Consciente deste facto, a AXA tem vindo a desenvolver um conjunto de medidas que visam a diminuição do consumo de papel, quer a nível interno quer externo. Internamente, todos os Colaboradores da AXA são incentivados à redução do uso de papel, através da minimização do número de impressões e recorrendo à impressão nos dois lados da folha. Desta forma a AXA tem conseguido reduções significativas no consumo absoluto de papel e por Colaborador. Através da utilização da frase “Pense antes de imprimir” nas assinaturas de email dos vários Colaboradores, a empresa está também a incentivar o mesmo comportamento por parte dos Clientes, Distribuidores e Fornecedores, bem como da Sociedade em geral. A utilização de papel reciclado é outra prática corrente da empresa, tendo vindo a aumentar a proporção de papel reciclado utilizado ao longo dos anos, como é possível perceber nos gráficos seguintes:
Pedro Carvalho Oliveira Controlo de Resultados da AXA Portugal
“A AXA Portugal tem tido uma performance exemplar em termos ambientais, a qual apenas é possível devido ao envolvimento de todos os Colaboradores. Os objetivos inicialmente definidos foram atingidos, tendo sido inclusivé superados em alguns casos. No entanto, existe uma área – consumo de água – onde ainda temos um longo caminho a percorrer e na qual teremos de dar um foco especial. Os novos objetivos fixados são ainda mais ambiciosos, mas a excelente performance verificada nos últimos anos faz com que estejamos otimistas. O desenvolvimento de novos hábitos de consumo, a adoção de novas ferramentas digitais, a mudança para um edifício mais eficiente energeticamente e a continuação de uma forte comunicação e sensibilização serão os pilares fundamentais para atingir esses objetivos.” Consumo total de papel/Colaborador (kg)
Consumo global de papel (ton) 91,7
>
97,3
35%
81,9 27%
65%
73%
75%
2008
2009
2010
73,3 25%
94,0
83,2
Papel reciclado Papel normal
2008
2009
2010
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Consumo Energético e Emissões de GEE
A pegada ecológica da AXA, como em todas as empresas de serviços, está muito relacionada com o consumo de energia nas suas atividades e com as emissões de gases com efeito de estufa (GEE) que daí resultam e que têm como principal consequência as alterações climáticas. Desta forma, a AXA tem vindo a medir, reportar e a desenvolver continuamente um conjunto de iniciativas que têm como objetivo contribuir para uma mobilidade cada vez mais sustentável (assente na redução do tráfego automóvel, do consumo de energia e das emissões de gases GEE), numa melhor qualidade do ar, numa maior eficiência energética, bem como beneficiar das respetivas oportunidades de redução de custos. As emissões de GEE relacionadas com a atividade da empresa têm como origem o consumo de energia em 3 âmbitos distintos: 1. Consumo direto de combustíveis nas deslocações em trabalho e que a empresa consegue controlar (frota própria e restantes deslocações); 2. Consumo de eletricidade (consumo indireto de energia); 3. Consumo de combustíveis nas deslocações casa-trabalho-casa dos Colaboradores e que a empresa não consegue controlar diretamente.
>
Resp. para com o Ambiente
105
Emissões de âmbito 1 – Deslocações em trabalho
No seio de uma política de controlo das emissões de carbono, a AXA tem-se debruçado cada vez mais sobre a problemática da mobilidade sustentável, desenvolvendo um conjunto de iniciativas que visam, por um lado, a redução do número de deslocações em serviço, por outro lado, a promoção de utilização de meios de transporte mais sustentáveis. De forma a minimizar os custos com deslocações e as emissões de GEE, faz parte da política de deslocações e de marcação de reuniões da AXA privilegiar a utilização de vídeo ou teleconferências em detrimento de deslocações entre Porto, Lisboa e outras cidades nacionais ou europeias. Esta iniciativa tem contribuído para uma grande diminuição do número de viagens dos Colaboradores. Para tal, em 2010 foi instalada uma sala “AXA Presence” pretendendo obter diversos benefícios inerentes à qualidade e comodidade de utilização de um sistema de elevada qualidade, designadamente: • Potenciar a regionalização, fomentando as relações com as equipas regionais; • Reduzir a sua pegada ecológica, nomeadamente com a redução de emissões de GEE associadas às deslocações; • Reduzir o inconveniente e os custos com as viagens; • Melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos Colaboradores e aumentar a sua produtividade com a redução do tempo em deslocações.
106
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Apesar destas iniciativas, o consumo direto de combustíveis nas deslocações em trabalho dos Colaboradores AXA recorrendo à frota própria de automóveis, tem vindo a apresentar uma tendência de crescimento. Este aumento é justificado essencialmente pela maior atribuição de viaturas aos Diretores e aos Comerciais da empresa e é parcialmente compensado pela diminuição deste tipo de deslocações em frota própria. A AXA continua, no entanto, a sua busca contínua de novas oportunidades de redução.
Consumo direto de combustíveis (GJ) Gasóleo
Gasolina
4.600
5.176
5.904
2008
2009
2010
Emissões de GEE resultantes das deslocações em trabalho (ton/CO2e) Emissões Comboio
174 22
2008
15.493
14.772
14.831
2008
2009
2010
48
2009
116
16,45
2008
16,96
16,83
2009
2010
Emissões Avião 442
390
351
Consumo de Eletricidade (GJ)
Consumo de Eletricidade/ Colaborador (GJ)
Relativamente às emissões de GEE respeitantes às deslocações dos Colaboradores AXA em trabalho, podemos identificar 3 vias de deslocação: automóvel, avião e comboio, às quais estão associadas as seguintes emissões:
Emissões Automóvel
Além do consumo direto de combustíveis necessário às viagens em trabalho, a AXA na sua atividade diária consome também combustíveis de forma indireta, ou seja, através do consumo de eletricidade nos seus edifícios.
61
90
152
Emissões de âmbito 2 – Consumo de Eletricidade
16
2010
72
Como é possível verificar pelos gráficos anteriores, o consumo global de eletricidade aumentou ligeiramente em 2010, no entanto este pode ser justificado pelo aumento do número de Colaboradores. Já o consumo por Colaborador, mais relevante para uma eficiente gestão energética, registou uma queda de 0,7% face a 2009.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
>
Resp. para com o Ambiente
107
“-33% DE EMISSÕES DE CO2e DERIVADAS DO CONSUMO DE ELETRICIDADE FACE A 2009”
No entanto, devido ao aumento da utilização de energias renováveis pelo Fornecedor de eletricidade na respetiva produção, o consumo indireto de fontes de energia primária da AXA Portugal tem vindo a diminuir substancialmente ao longo dos últimos anos.
Com o intuito de gerir de uma forma mais eficiente o consumo de eletricidade nos edifícios AXA, são efetuadas medições diárias do consumo de eletricidade por parte da equipa de segurança, através da atualização de um mapa específico para o efeito.
Este mesmo fator explica a queda acentuada das emissões de GEE associadas ao consumo de eletricidade.
Como o consumo de eletricidade na AXA deriva essencialmente de todos os Colaboradores, estes são também frequentemente sensibilizados para a adoção de comportamentos de racionalização no uso da energia elétrica.
Consumo indireto de energia por fonte primária (GJ) 23.766 6% 24% 6%
22.634 6% 24% 6%
20.917 6% 37%
Carvão Fuelóleo Gás natural Outras energias primárias
2% 64%
2008
64%
2009
55%
2010
Emissões de GEE resultantes do consumo de eletricidade (ton/CO2e) 1.642
1.399 944
2008
2009
2010
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Emissões de âmbito 3 – Emissões de GEE nas deslocações casa-trabalho A avaliação dos impactos ambientais do transporte de Colaboradores faz parte de uma abordagem abrangente para o planeamento de estratégias de gestão ambiental da AXA, pelo que são igualmente contabilizadas as emissões resultantes das deslocações casa-trabalho dos mesmos[15].
Em 2010, as deslocações casa-trabalho repartiram-se da seguinte forma:
Deslocações casa-trabalho em 2010 (% dos km totais percorridos) 2,5% 26,9%
Emissões de GEE nas deslocações casatrabalho (ton/CO2e) 900
883
855
76%
76%
78%
7% 17%
9% 15%
8% 14%
2008
2009
2010
60,7% 10,0%
Comboio / Metro Autocarro
Emissões Comboio/Metro
Automóvel / Moto
Emissões Autocarro
A pé / Bicicleta
Emissões Automóvel/Moto
No âmbito do reporting ambiental do Grupo AXA, é anualmente realizado um inquérito relativo ao meio de transporte utilizado no percurso casa-trabalho pelos Colaboradores, cujo objetivo é incentivar a escolha de meios de transportes mais ecológicos.
Partindo da sugestão de um Colaborador no âmbito da Quinzena do Desenvolvimento Sustentável, a AXA disponibiliza parque para bicicletas nos edifícios centrais de Lisboa e Porto.
[15] Para melhor comparabilidade dos dados, as emissões dos anos 2008 e 2009 foram recalculadas utilizando os novos fatores de emissão considerados em 2010.
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
16
Embora a atividade da AXA não exerça grandes impactos sobre os recursos hídricos, a empresa tem também como princípio gerir e promover a eficiência na utilização deste recurso, que é sobretudo utilizado para fins sanitários, tendo como proveniência a rede pública. A água consumida nos edifícios da AXA ao longo dos últimos 3 anos apresenta a seguinte tendência:
Consumo total de água (m3)
2008
15.587
2009
16.970
2010
Consumo de água por Colaborador (m3)
15,47
2008
Resp. para com o Ambiente
17,90
2009
19,26
2010
109
16
16
Consumo de Água
14.574
>
Os aumentos verificados nos últimos 2 anos devem-se sobretudo a situações pontuais. Em 2009, realizaram-se obras no edifício de Campo Alegre, no Porto. Já em 2010, a maior utilização temporária por elementos não pertencentes à AXA de um dos edifícios em Lisboa e a ocorrência de alguns problemas de funcionamento foi a principal causa do aumento ocorrido. Prevê-se que a mudança em 2011 para instalações mais modernas em Lisboa e que já incorporam várias soluções de racionalização dos consumos de água e de outros consumos, permita reverter esta situação. 16
Gestão dos Resíduos
Outra das preocupações da AXA levada em conta na proteção do Ambiente prende-se com a gestão eficiente dos resíduos que são gerados nos seus edifícios. Para este fim, é essencial a cooperação de todos os Colaboradores, razão pela qual a AXA desenvolve várias iniciativas de sensibilização para a gestão e separação de resíduos: • Disponibilização de Ecomodos - pequenos centros de separação de resíduos, existentes em todos os pisos, de todos os edifícios AXA; • Acordo com a Ecopilhas, para armazenar e recolher as pilhas e outros acumuladores consumidos nos edifícios centrais de Lisboa e Porto; • Gestão dos Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE), através da reciclagem de toners e impressoras e da doação de computadores em fim de vida útil à Fundação AXA Corações em Acção, que depois os distribui por escolas e instituições.
110
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
17
Em 2010, a AXA recolheu e encaminhou para valorização 45,5 ton de papel[16], menos 28% face a 2009. Esta diminuição tem origem no menor consumo de papel e pelo facto de em 2009 se ter procedido à destruição de parte do arquivo físico. No entanto, a AXA ainda não consegue quantificar a restante quantidade de resíduos valorizados, estando a analisar com a AXA Technologie a melhor forma de contabilizar estes dados. 2/ Apoio a Projetos de Proteção da Biodiversidade A AXA eleva o seu compromisso para com a proteção do Ambiente. Como tal, além de gerir a sua pegada ecológica, apoia de forma contínua projetos de cariz ambiental, desenvolvendo esforços na defesa do património florestal nacional.
Fundação Mata do Buçaco
A AXA Portugal é um dos fundadores da Fundação Mata do Buçaco (FMB).
Disponibilização de sacos de papel ou plástico reciclado
Anualmente, são utilizadas largas toneladas de sacos de plástico descartáveis, cuja grande parte, depois de usados, vai parar aos rios, lagos e mares, contaminando solos e vias fluviais. Neste sentido, o Clube dos Colaboradores da AXA tomou a iniciativa de, a partir do dia 5 de junho – Dia Mundial do Ambiente –
17
17
A Fundação tem como objetivo gerir de forma integrada o património florestal, histórico e cultural da Mata Nacional do Buçaco, em que as suas prioridades passam pela limpeza da mata, a recuperação da Via-sacra, do trilho dos jardins e Estufas, da Natureza e da Água.
17
Projeto Floresta Unida
A AXA associou-se ao programa internacional de voluntariado promovido pelo Barclays, cujo objetivo é a plantação de 400 milhões de árvores em todo o mundo, até 2030, das quais 100 milhões estão destinados ao território português. Lançada em 2007, a iniciativa privilegia a reflorestação de áreas atingidas por incêndios, pragas ou erosão e visa a manutenção das novas plantações por 30 anos. Em outubro, 1.200 voluntários, dos quais 50 da AXA Portugal e da Fundação AXA Corações em Acção, plantaram cerca de 30.000 árvores na Serra da Lousã, numa área que havia sido afetada pela doença do pinheiro (nemátodo). Globalmente, já foram reflorestados 300 hectares de património florestal, num total de 370.000 árvores.
passar a distribuir sacos de papel ou plástico reciclado nas suas sedes. Esta constitui assim uma forma de sensibilização de Clientes, Colaboradores, Fornecedores e Distribuidores para o perigo da utilização de sacos de plástico descartáveis, alertando-os para a necessidade de proteção do ambiente.
[16] O valor de 45,5 ton foi obtido por estimativa, extrapolando para Lisboa a variação verificada no Porto entre 2009 e 2010. Esta alteração prende-se com a mudança no prestador do serviço de recolha de papel para reciclagem na região de Lisboa, em que a nova entidade não procede à sua pesagem.
>
ABORDAGEM INTEGRADA À RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
Resp. para com o Ambiente
111
“ALÉM DA GESTÃO DA PEGADA ECOLÓGICA, A AXA APOIA DIVERSAS INICIATIVAS DE PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE”
Movimento ECO – Empresas Contra os Fogos
Anualmente a AXA tem renovado a sua associação ao Movimento ECO – Empresas contra os Fogos, uma iniciativa lançada em 2007 pelo Ministério da Administração Interna e pelo Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e das Pescas, de que a AXA é fundadora. Este movimento tem o objetivo de unir forças políticas, empresariais e sociais no combate aos fogos nas florestas portuguesas. Sob o lema “Portugal sem fogos depende de todos”, o Movimento ECO desenvolve campanhas de sensibilização para os cidadãos, assente na evidência de que a maioria dos incêndios decorre de comportamentos negligentes.
3/ Reconhecimento Externo da Abordagem da AXA ao Ambiente A abordagem integrada da AXA às questões ambientais tem sido reconhecida externamente, como demonstram os resultados obtidos no índice ACGE – Responsabilidade Climática. Este índice, desenvolvido pela Euronatura, avalia a resposta das empresas aos desafios colocados pelas alterações climáticas e a sua contribuição para a transição para uma economia de baixo carbono. Em 2010, num total de 59 empresas pertencentes a 14 setores de atividade, a AXA assegurou a terceira posição entre as 7 instituições financeiras presentes no ranking, sendo ainda o Segurador melhor posicionado[17].
Pontuação das empresas do setor financeiro no índice ACGE em 2010 BES
75%
CGD
72,5% 57,5%
AXA PORTUGAL
52,5%
MÉDIA DO SETOR FINANCEIRO MILLENIUM BCP
50%
SANTADER TOTTA
50% 44,7%
MÉDIA GLOBAL FIDELIDADE MUNDIAL
33,8%
IMPÉRIO BONANÇA
33,8%
Fonte: Relatório do Índice AGE de 2010
[17] Fonte: (http://www.responsabilidadeclimatica.net/index.php?opcao=1261&ling=1).
V.
informação financeira
114 - SOCIEDADE NÃO VIDA
114 - Principais Indicadores de Gestão 115 - Análise Económica 119 - Análise Financeira 123 - Resultados e a sua Aplicação 123 - Perspetivas da Companhia para 2011 124 - Considerações Finais 125 - Composição dos Órgãos Sociais 126 - Demonstrações Financeiras 141 - Anexo Não Vida
216 - SOCIEDADE VIDA
216 - Principais Indicadores de Gestão 217 - Análise Económica 219 - Análise Financeira 223 - Resultados e a sua Aplicação 223 - Perspetivas da Companhia para 2011 224 - Considerações Finais 225 - Composição dos Órgãos Sociais 226 - Demonstrações Financeiras 246 - Anexo Vida
114
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
SOCIEDADE NÃO VIDA Como referido nos capítulos anteriores deste documento integrado, o atual panorama de mercado é caracterizado por um ambiente macroeconómico adverso, por um quadro legislativo mais exigente e por consumidores mais atentos relativamente aos preços, aos prazos praticados e mais rigorosos na avaliação sobre a qualidade do serviço prestado. No sentido de dar resposta às novas imposições do mercado, a AXA desenvolveu a sua actuação tendo como
pilares uma forte orientação Cliente, um foco permanente na inovação, na Responsabilidade Corporativa, na Solvência/Rentabilidade da empresa e no envolvimento de todos os colaboradores para a concretização da estratégia de negócio definida. A consolidação do posicionamento da AXA no mercado Português releva o sucesso desta estratégia. Estas linhas de atuação encontram-se mais desenvolvidas ao longo dos capítulos anteriores deste documento.
1/ Principais Indicadores de Gestão
AXA NÃO VIDA
2010
2009
VARIAÇÃO
Prémios Emitidos (1)
353.703
350.148
1,0%
Resultados Operacional (2)
-782
11.628
-106,7%
Resultado Líquido
1.695
4.158
-59,2%
Capital Próprio
105.086
105.792
-0,7%
Ativo Líquido Total
745.213
769.903
-3,2%
Provisões Técnicas
553.449
577.990
-4,2%
N.º de Contratos em Carteira
1.185.289
1.181.971
0,3%
N.º de Colaboradores
597
590
1,2%
Prémios Emitidos (1) / N.º Colaboradores
592
593
-0,2%
Nº Contratos em vigor / N.º Colaboradores
1.985
2.003
-0,9%
Resultados Operacional(2) / Prémios Emitidos(1)
-0,22%
3,32%
-3,5 pts
Resultado Líquido/ Prémios Emitidos(1)
0,48%
1,19%
-0,7 pts
Resultado Líquido/Ativo Líquido
0,23%
0,54%
-0,3 pts
Resultado Líquido/Capital Próprio
1,61%
3,93%
-2,3 pts
Rácio de Sinistralidade(4)
74,2%
70,7%
3,5 pts
Rácio de Despesa(5)
29,3%
30,2%
-0,9 pts
Rácio Combinado
103,4%
100,9%
2,5 pts
189,9%
190,7%
Rácios de Produtividade
Rácios de Rendibilidade
Rácios de Eficiência
(3)
(4)
Rácio de Solvência Grau de Cobertura das Responsabilidades (1) Seguro direto e resseguro aceite (2) Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto (3) Sobre prémios adquiridos (4) Líquido de resseguro cedido (5) Inclui custos com saldos
-0,8 pts Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
115
Sociedade Não Vida
2/ Análise Económica
Produção PRÉMIOS EMITIDOS SD
2010
2009
Acidentes de Trabalho
72.690
75.338
Acidentes Pessoais
8.181
8.582
Doença
18.318
16.798
Incêndio e Outros Danos
53.290
52.695
Automóvel
179.351
176.962
Transportes
4.656
4.647
Responsabilidade Civil
12.135
11.620
Diversos
1.043
1.191
TOTAL
349.655
347.833
QUOTA MERCADO
8,4%
8,4% Unidade: Milhares de Euros
Em 2010, os Prémios Emitidos de Seguro Direto ascenderam a 350 milhões de euros, traduzindo-se num aumento de 0,5% face ao ano anterior. Numa análise dos principais ramos, destaca-se:
ao desempenho registado no ano anterior (-5,2%) e superior ao verificado no mercado Segurador (-4,1%). A carteira deste ramo também verificou um decréscimo face ao ano anterior;
• O ramo Automóvel, que tinha registado uma perda de carteira nos três últimos anos, verificou um crescimento de 1,3%, superior à evolução verificada no mercado, essencialmente devido ao aumento do número de contratos em carteira. O prémio médio inverteu a tendência de queda dos últimos anos, registando um ligeiro aumento face ao ano anterior;
• O ramo Doença manteve a boa performance verificada nos dois anos anteriores, registando um crescimento de 9,0%, superior ao crescimento do mercado (6,5%). Esta evolução foi suportada por um aumento da carteira e prémio médio;
• O ramo Acidentes de Trabalho, o segundo ramo mais representativo da carteira de prémios, continuou a ser penalizado pelo contexto económico, que se refletiu no elevado número de falências e no consequente aumento da taxa de desemprego. A AXA, apesar de verificar um decréscimo de 3,5% nos prémios deste ramo, registou uma recuperação face
• O ramo Incêndio e Outros Danos cresceu 1,1%, embora abaixo do mercado, essencialmente devido ao aumento dos prémios de Multirriscos Comércio e Habitação (5,9% e 3,6%, respetivamente).
116
AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
Prémios Emitidos SD (var. homóloga) 10/09
09/08
9,0%
9,0%
5,7% 1,3%
1,1%
0,5%
-3,5% -6,3%
Automóvel
-4,5%
-5,2%
Acidentes de Trabalho
Incêndio e Outros Danos
Doença
TOTAL
Estrutura Carteira 2010 Responsabilidade Civil 3,5%
Transportes 1,3%
A produção de resseguro aceite ascendeu a 4.047 milhares de euros, registando um crescimento de 74,9% face ao ano anterior.
Diversos 0,3% Acidentes de Trabalho 20,8% Acidentes Pessoais 2,3% Doença 5,2%
Automóvel 51,3%
Incêndio e Outros Danos 15,2%
A AXA mantém o 2º lugar no ranking com uma quota de 8,4%. Os principais ramos assinalaram as seguintes evoluções: • O Automóvel manteve uma quota superior à quota de Não Vida, fixando-se em 10,3%; • Em Acidentes de Trabalho verificou-se um ligeiro incremento de 0,1 p.p. para 11,3%; • Em Incêndio e Outros Danos a quota manteve-se nos 7,0%[18].
[18] Valores apurados em amostras comparáveis extrapoladas, dados APS relativos a 2010.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
117
Sociedade Não Vida
Custos com Sinistros CUSTOS COM SINISTROS SD
2010
2009
Acidentes de Trabalho
67.056
57.260
Acidentes Pessoais
2.737
2.856
Doença
15.428
15.896
Incêndio e Outros Danos
47.875
27.821
Automóvel
104.061
105.571
Transportes
2.231
2.038
Responsabilidade Civil
663
8.547
Diversos
1.966
326
TOTAL NÃO VIDA
242.017
220.314 Unidade: Milhares de Euros
Nota: Os valores dos custos com sinistros de seguro direto não incluem os custos por natureza a imputar.
Evolução da taxa sinistralidade S/PE 2009
2010 92,2%
89,8%
76,0% 63,3%
59,7% 58,0%
Automóvel
69,2%
52,8%
Acidentes de Trabalho
Incêndio e Outros Danos
TOTAL NÃO VIDA
Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro direto/Prémios emitidos seguros direto.
Os Custos com Sinistros de Seguro Direto atingiram o montante de 242 milhões de euros, um aumento de 9,9% face a 2009, essencialmente por força dos sinistros de elevado montante, nomeadamente das tempestades da Madeira e Xynthia, assim como pelo aumento da frequência de sinistros do exercício (sem doença) de 0,8 p.p.
118
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Em consequência, a Taxa de Sinistralidade (medida pelo rácio Custos com Sinistros SD/Prémios Emitidos SD) aumentou 5,9 p.p. para um rácio de 69,2%. Na análise dos principais ramos, verifica-se: • No ramo Automóvel a taxa de sinistralidade melhorou 1,7 p.p., situando-se nos 58,0%, positivamente influenciado pelo aumento dos prémios e pela redução dos custos com sinistros, essencialmente de exercícios anteriores; • O ramo Incêndio e Outros Danos, fortemente impactado em Multirriscos Comércio pelas tempestades referidas anteriormente, apresentou um agravamento do rácio para 89,8%. Também a frequência registou um ligeiro agravamento; • No ramo Acidentes de Trabalho, a descida nos prémios emitidos e o aumento dos custos com sinistros refletiu-se num aumento da taxa de sinistralidade para 92,2%. Os custos com sinistros de Resseguro Aceite situaram-se em 3.079 milhares de euros, superior em 17,0% face ao ano anterior.
Resseguro Cedido
O saldo de Resseguro Cedido registou uma melhoria de 35,3% para 13.957 milhares de euros. O aumento da carga de sinistros recuperada, impactada pelos sinistros da tempestade da Madeira, é o principal fator para esta variação. O ramo Multirriscos Comércio foi o ramo que mais contribuiu para a evolução do saldo de Resseguro Cedido. A taxa de cedência subiu 0,4 p.p face ao ano anterior para 9,0%.
Custos Administrativos
O total dos Custos Administrativos ascendeu a 31.369 milhares de euros em 2010, o que se traduziu numa redução de 17,1% face a 2009. Destes custos, 27.689 milhares de euros corresponderam ao montante de custos indiretos e 3.680 milhares de euros a comissões de cobrança. A evolução nos custos administrativos decorre de custos com saídas de Colaboradores por Rescisões e Pré-Reformas, ocorridas em 2009.
Custos de Aquisição
Os custos de aquisição ascenderam a 67.365 milhares de euros, representando 19% do total de prémios emitidos, dos quais: • As Comissões de Mediação, corretagem e restantes custos de aquisição diretos atingiram o montante de 41.997 milhares de euros, representando 11,9% do total de prémios emitidos (11,5% em 2009); • As Despesas de Aquisição imputadas foram de 25.367 milhares de euros, representando 7,2% do total de prémios emitidos (contra 6,7% em 2009).
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
119
Sociedade Não Vida
3/ Análise Financeira
Investimentos 2010
2009
Caixas e seus equivalentes e depósitos à ordem
32.825
12.210
Investimentos em filiais, associados e empreendimentos conjuntos
3.980
3.547
Ativos financeiros detidos para negociação
1.089
25
652
0
Ativos disponíveis para venda
465.753
512.244
Terrenos e edíficios
39.704
43.110
Outros ativos
8.324
7.918
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
552.328
579.055
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
Unidade: Milhares de Euros
A carteira de investimentos atingiu, em 2010, o montante de 552.328 milhares de euros, traduzindo-se numa redução de 26.727 milhares de euros (-4,6%) face ao período homólogo. Esta redução, essencialmente verificada em Ativos Mobiliários, foi em parte compensada por um aumento de Caixa e Depósitos à Ordem.
Carteira de Investimentos 2,0% 7,4%
2,4% 7,2%
88,5%
84,3%
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos disponíveis para venda Terrenos e edifícios
2,1%
5,9%
Outros ativos
2009
2010
120
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Resultado de Investimentos 2010
2009
Rendimentos
19.232
19.858
Ganhos Liquídos de Ativos e Passivos Financeiros
1.917
2.173
Perdas de Imparidade
-841
-7.900
TOTAL
20.309
14.132 Unidade: Milhares de Euros
O Resultado de Investimentos registou um aumento de 6.177 milhares de euros (43,7%), atingindo os 20.309 milhares de euros. Os Rendimentos Financeiros diminuíram 626 milhares de euros para 19.232 milhares de euros. Esta diminuição deveu-se essencialmente à redução de rendimentos de ações, obrigações e imóveis, compensada por uma diminuição dos custos imputados. Os Ganhos líquidos de Ativos e Passivos Financeiros reduziram no montante de 256 milhares de euros para 1.917 milhares de euros, em resultado de uma redução das mais valias relacionadas com obrigações compensada em parte por um aumento das mais valias de ações e derivados. As perdas de imparidade diminuíram para 841 milhares de euros, correspondendo a uma redução de 7.059 milhares de euros em relação ao ano anterior, como consequência da valorização do mercado financeiro.
Provisões Técnicas
O total das Provisões Técnicas, considerando, com a necessária prudência, as responsabilidades futuras da empresa, atingiu o montante de 553.449 milhares de euros em 2010.
O valor das provisões representou 156,5% dos prémios emitidos (seguro direto e resseguro aceite), inferior em 8,6 p.p. relativamente ao ano anterior, mantendo-se a empresa dentro dos parâmetros europeus, com uma posição relevante e consolidada no mercado português.
Capitais Próprios
Os Capitais Próprios totalizaram 105.086 milhares de euros, apresentando um ligeiro decréscimo de 0,7% face ao ano anterior. As reservas de reavaliação registaram 30.104 milhares de euros, o que correspondeu a uma variação de 540 milhares de euros face ao ano anterior. A reserva por impostos diferidos registou -8.641 milhares de euros (uma variação de 888 milhares de euros) e as outras reservas 15.423 milhares de euros (um aumento de 233 milhares de euros) dos quais 416 milhares correspondem à reserva legal dos resultados 2009. Os resultados que transitaram de 2009 totalizaram 1.871 milhares de euros.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Não Vida
Margem de Solvência e Fundo de Garantia
A margem de solvência exigível nos termos legais é de 57.042 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 19.014 milhares de euros. Os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência em 189,87%.
Gestão de Riscos
Na atual conjuntura económica e enquadramento legislativo - Diretiva Comunitária sobre Solvency II e as Normas 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo regulador Português, Instituto de Seguros de Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno - a função de Gestão de Risco assume uma relevância significativa. Face ao exposto e de forma a reforçar a apropriação pela entidade dos temas relacionados com a gestão de riscos, em 2010, foi fortalecida a função de gestão de riscos através da criação de uma área específica de Risk Management, com a nomeação do Chief Risk Management e Gestores de Risco com incumbência de monitorizar os riscos de: • • • •
Seguros Vida; Seguros Não Vida; Financeiros; Operacional.
O Risk Management tem como objetivos principais a otimização da relação entre o risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional. Para suportar o cumprimento dos objetivos enumerados foram implementados os seguintes comités de risco: • • • •
Comité de Risco e Compliance; Comité de Gestão de Ativos-Passivos; Comité de Risco de Seguros; Comité de Risco Operacional e Controlo Interno.
121
Tipologias de risco A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias/ riscos: • Financeiros, que inclui: Risco de taxa de juro; Risco de volatilidade; Risco imobiliário; Risco de crédito (emissão/spread e concentração); Risco cambial; Risco de liquidez; • Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, política de subscrição, política de gestão de sinistros e resseguro; • Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente: • Riscos financeiros: ◘◘ Lista de ativos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos; ◘◘ Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do ativo vs passivo; ◘◘ Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de ativo e seu rating; ◘◘ Risco de volatilidade do mercado de capitais limitando o universo de ativos em que a entidade pode investir; ◘◘ Regras de utilização de Hedge Funds; ◘◘ Limites para a utilização de produtos derivados; ◘◘ Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses; ◘◘ Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de ativos.
122
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
• Risco de seguros: ◘◘ Existência de um processo para a aprovação de produtos; ◘◘ Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica; ◘◘ Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; ◘◘ A existência de um processo de provisionamento; ◘◘ Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do Risco. • Risco operacional: ◘◘ Política/procedimentos estabelecidos em matéria de: Continuidade de Negócio; Segurança IT; Procurement; Branqueamento de Capitais; Controlo Interno; Combate à Fraude. O controlo e monitorização dos Riscos assenta em vários indicadores seguidos nos comités supracitados e que são os seguintes: • Risco de seguros: ◘◘ Seguimento do valor intrínseco do negócio de Não Vida; ◘◘ Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos; ◘◘ Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro; ◘◘ Monitorização do processo de provisionamento onde se efetua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT - Liability Adequacy Test. • Riscos financeiros: ◘◘ Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito/spread, do risco de concentração, do risco de volatilidade/ mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade;
◘◘ Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações mercado de capitais e curva da taxa de juro. • Risco operacional: ◘◘ Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente, produção, sinistros, cobranças, subscrição, atividades em outsourcing, pagamentos/ recebimentos, entre outras; ◘◘ Quantificação das perdas reais relativas aos riscos que se materializam na entidade; ◘◘ Implementação de ações de mitigação. Cálculo das exigências de capital regulatório No âmbito das exigências internacionais definidas na Diretiva Comunitária de Solvência II de aplicação obrigatória para todas entidades de seguros, será necessário apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência. Por conseguinte, em 2010 foi lançado o projecto Solvency II existindo um PMO - Project Manager Officer local para gerir este projeto ao nível de Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador. O modelo interno adotado pelo Grupo AXA chama-se STEC - Short Term Economic Capital e reflete o perfil de risco nos requisitos de capital de solvência tomando em consideração as especificidades da entidade. É indispensável que o processo seja alvo de uma auditoria interna e de uma revisão externa independente, para a aprovação formal pelo CA e suportado pelo relatório ORSA - Own Risk & Solvency Assessment.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
123
Sociedade Não Vida
Este documento tem por objectivo ser uma ferramenta de gestão que irá contribuir para fortalecer a cultura de Risk Management e garantir uma completa compreensão/ apropriação do mesmo. Servirá também de suporte à tomada de decisão relativamente à gestão do capital económico e de solvência, para garantir o cumprimento com os requisitos legais em termos de capital e provisões técnicas, bem como para uma gestão sã e prudente do risco em toda a sua plenitude pela entidade.
4/ Resultados e sua Aplicação Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a €1.694.617, pelo que propomos a seguinte aplicação:
Reserva Legal
169.462
Resultados transitados
508.385
Dividendos
1.016.770
TOTAL
1.694.617 Unidade: Euros
5/ Perspetivas da Companhia para 2011 A base do negócio da AXA está na proteção e segurança que oferece aos seus Clientes de forma a merecer a sua total preferência e confiança. É esta a Ambição da Companhia e que será corporizada e consolidada em 2011, através dos seguintes focos de atuação: • Promover uma escuta ativa dos Clientes, Distribuidores e Colaboradores e alavancar o posicionamento da marca AXA, estabelecendo e comunicando compromissos tangíveis no âmbito da qualidade de serviço; • Materializar a assinatura de marca “Redefinimos Standards” alavancando a inovação na Oferta, nos Serviços, nos Processos e na Comunicação, como fator de diferenciação; • Reforçar o posicionamento da marca AXA nos segmentos estratégicos de Clientes, assegurando-lhes uma proposta de valor segmentada e uma rede de vendas especializada nas componentes técnicas, jurídicas, legais, fiscais e financeiras, com o objetivo de fidelizar e reter os bons Clientes; • Assegurar a eficácia da força de vendas através da maximização da sua capacidade de venda e da otimização dos custos de distribuição; • Consolidar a estratégia de multiacesso, focada na excelência do serviço ao Cliente, através de uma infraestrutura de canais (físicos e digitais) integrada, para que os Clientes possam optar pelo canal de comunicação e/ou interação que melhor se adequa às suas necessidades; • Prosseguir com a estratégia de otimização de custos, potenciando a reutilização e sinergias dentro do Grupo, identificando tarefas de baixo valor e desenvolvendo mecanismos que permitam a respetiva automatização;
124
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
• Garantir a rentabilidade técnica e a solvabilidade sustentada do ramo Não Vida;
6/ Considerações Finais
• Prosseguir com as políticas de tarifação, subscrição e monitorização da carteira, de modo a assegurar a rentabilidade técnica Não Vida;
O Conselho de Administração escolheu para o cargo de Presidente João Mário Basto Ferreira Leandro, que exerceu em acumulação com o de Administrador-Delegado.
• Envolver continuamente os Colaboradores e Distribuidores na prática das 3 atitudes-chave (Disponível, Dedicado e Fiável), com especial foco nas áreas com contacto direto com o Cliente: Contact Center, Lojas AXA e Agentes Exclusivos; • Reforçar as políticas de Responsabilidade Corporativa, em especial, nos aspetos ligados à gestão do risco, prevenção e diversidade & inclusão; • Captar e reter os melhores talentos, assegurando o envolvimento de todos os Colaboradores na concretização da estratégia e Ambição AXA.
A Assembleia Geral ratificou a cooptação de Jean Laurent Granier como membro do Conselho de Administração. Entretanto, em janeiro de 2011, Frederic Flejou renunciou ao cargo de Administrador que ocupava neste Conselho de Administração, sendo cooptado em sua substituição Alban Christian Maria Armel de Mailly Nesle. A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores, traduzidas nos diferentes indicadores de gestão, constituem motivo de satisfação e justificam o agradecimento da Companhia. O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa adaptando-se às novas exigências de mercado. Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da atividade da Companhia. Finalmente é de sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respetivas áreas de competência.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
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Sociedade Não Vida
7/ Composição dos Órgãos Sociais
Revisor Oficial de Contas
Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres
Efetivo: PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro ou António Alberto Henriques Assis
Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva
Suplente: José Manuel Henriques Bernardo
Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares
Secretário da Sociedade
Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá
Conselho de Administração
Presidente e Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro Vogais: Jean Laurent Granier Carlos Manuel Pereira da Silva Elie Sisso Javier de Agustín Alban Christian Maria Armel de Mailly Nesle Elie Harari
Conselho Fiscal
Presidente: Rui Manuel Ferreira de Oliveira Vogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Suplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra
Secretário da Sociedade Suplente
Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres
Comissão de Remunerações e Previdência AXA S.A. AXA FRANCE VIE AXA PORTUGAL Vida S.A.
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AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
8/ Demonstrações Financeiras
Balanço Não Vida - Ativo Exercício Exercício anterior
Notas do Anexo
ATIVO
2;8;11;30
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
32.824.998,97
32.824.998,97
12.209.691,59
2;3.1.g);6.12;7;11
Investimentos em filias, associadas e empreendimentos conjuntos
3.979.898,55
3.979.898,55
3.547.390,48
3.1.p);6.7;11
Ativos financeiros detidos para negociação
1.089.474,60
1.089.474,60
25.170,55
3.1.q)
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
652.280,86
652.280,86
0,00
Valor bruto
Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos
Valor líquido
Derivados de cobertura 2;3.1.f);3.1.l);6.12;6.17;11
Ativos disponíveis para venda
465.753.098,52
465.753.098,52
512.244.428,05
2;11
Empréstimos e contas a receber
2.625.392,33
2.625.392,33
1.825.932,87
2.625.392,33
2.625.392,33
1.825.932,87
Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade 2;3.1.l);3.1.n);9; 11
Terrenos e edíficios
46.011.681,66
6.307.567,80
39.704.113,86
43.110.126,25
Terrenos e edíficios de uso próprio 46.011.681,66
6.307.567,80
39.704.113,86
43.110.126,25
2;3.1.h);10;11
Outros ativos tangíveis
Terrenos e edifícios de rendimento
48.524.860,79
45.581.318,57
2.943.542,22
3.304.969,17
2;11
Inventários
349.647,09
349.647,09
235.618,21
Goodwill 2;3.1.i);11;12
Outros ativos intangíveis
60.962.951,67
2.405.151,19
2.551.566,85
2;3.1.c);11
Provisões técnicas de resseguro cedido
19.734.961,40
19.734.961,40
19.528.794,82
2.988.493,12
2.988.493,12
2.956.092,27
16.746.468,28
16.746.468,28
16.572.702,55
Provisão para prémios não adquiridos
58.557.800,48
Provisão matemática do ramo vida Provisão para sinistros Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 2;37.2.1;11
169.016.931,64
13.983.102,84
155.033.828,80
154.915.268,62
3.1.e);4.7);13
Contas a receber por operações de seguro directo
100.022.878,88
12.187.087,24
87.835.791,64
92.966.900,48
3.1.e)
Contas a receber por outras operações de resseguro
18.421.182,95
34.204,39
18.386.978,56
14.673.910,81
3.1.e);13;29
Contas a receber por outras operações
50.572.869,81
1.761.811,21
48.811.058,60
47.274.457,33
17.663.869,54
17.663.869,54
15.995.136,88
Ativos por impostos correntes
407.371,90
407.371,90
504.522,52
Ativos por impostos diferidos
17.256.497,64
17.256.497,64
15.490.614,36
452.400,98
408.843,00 0,01
2;3.1.m);11;24;37.2.1
Outros devedores por operações de seguros e outras operações
Ativos por impostos
2;11
Acréscimos e diferimentos
452.400,98
2;11
Outros elementos do ativo
223.706,91
223.706,90
0,01
869.866.155,51
124.653.496,59
745.212.658,92
Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ATIVO
769.902.937,35
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
127
Sociedade Não Vida
Balanço Não Vida - Passivo e Capital Próprio Notas do Anexo
PASSIVO
Exercício
Exercício anterior
2;3.1.c);4.5
Provisões técnicas
553.448.889,11
577.990.412,97
98.572.887,93
104.177.252,99
De acidentes de trabalho
197.517.743,77
200.704.857,53
De outros ramos
232.752.524,74
257.309.355,19
764.280,99
760.303,55
2;3.1.c)
Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida
2;3.1.c) d);3.3;4.1.e)
Provisão para sinistros De vida
4.1.b)
2;3.1.g);4.1.c);4.1.e)
Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira
2;3.1.c)
Provisão para desvios de sinistralidade
8.226.249,51
7.223.025,12
2;3.1.c)
Provisão para riscos em curso
15.615.202,17
7.815.618,59
14.033.817,01
16.513.439,19
14.033.817,01
16.513.439,19
Outras provisões técnicas Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 2
Outros passivos financeiros Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros
2;3.1.j);23;29.2
Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
2.677.221,48
2.858.281,00
2;3.1.o);37.2.2
Outros credores por operações de seguros e outras operações
32.216.006,83
34.740.251,11
Contas a pagar por operações de seguro direto
21.627.018,98
23.883.175,76
Contas a pagar por outras operações de resseguro
3.308.143,16
3.089.123,24
Contas a pagar por outras operações
7.280.844,69
7.767.952,11
23.719.657,58
17.121.509,00
29.3 2;3.1.m);37.2.2
Passivos por impostos
24
Passivos por impostos correntes
13.305.184,56
9.368.720,11
24
Passivos por impostos diferidos
10.414.473,02
7.752.788,89
2;3.2;3.3
Acréscimos e diferimentos
12.788.444,32
13.684.380,31
2;3.1.d);13
Outras Provisões
1.243.017,34
1.202.166,33
640.127.053,67
664.110.439,91
36.670.805,00
36.670.805,00
30.104.504,08
29.564.248,81
29.796.062,44
29.255.807,17
308.441,64
308.441,64
Outros elementos do passivos Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO 25;37.2.3
Capital (Ações Próprias) Outros instrumentos de capital
25;26 3.1.p);6.11;6.17;25;26
Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de ativos intangíveis
25;26
Por revalorização de outros ativos tangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio
25;26
Reserva por impostos diferidos
-8.640.858,13
-7.752.788,90
25;26
Outras reservas
15.423.360,29
15.189.951,08
25
Resultados transitados
29.833.176,78
27.961.909,31
25;27;28;29
Resultado do exercício
1.694.617,23
4.158.372,14
2
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO
105.085.605,25
105.792.497,44
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
745.212.658,92
769.902.937,35
Unidade: Euros
128
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida Notas do Anexo
Conta de Ganhos e Perdas
1.2;2;4.5;14
Prémios adquiridos líquidos de resseguro
Execício Técnica Vida
Técnica Não-Vida
Não Técnica
Total
Exercício anterior
326.820.024,10
326.820.024,10
326.785.776,18
Prémios brutos emitidos
353.702.942,74
353.702.942,74
350.147.533,10
Prémios de resseguro cedido
31.568.146,48
31.568.146,48
30.018.839,86
3.1.c)
Provisão para prémios não adquiridos (variação)
-4.652.826,99
-4.652.826,99
-6.770.315,53
3.1.c)
Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
32.400,85
32.400,85
-113.232,59
4.6
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços 2;4.5.a);4.5; 21;22
Custos com sinistros, líquidos de resseguro Montantes pagos
4.6 3.1.c);3.1.d);3.3;4.1.b);4.1.e) 4.6
2;3.1.c)
278.352.664,08
278.352.664,08
243.387.999,58
Montantes brutos
291.441.653,66
291.441.653,66
251.310.502,58
Parte dos resseguradores
13.088.989,58
13.088.989,58
7.922.503,00
-35.999.899,23
-35.999.899,23
-12.353.222,44
Montante bruto
-33.618.766,92
-33.618.766,92
-14.634.301,34
Parte dos resseguradores
2.381.132,31
2.381.132,31
-2.281.078,90
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro
8.802.807,97
8.802.807,97
5.445.704,01
3.977,44
3.977,44
-155.696,45
Provisão para sinistros (variação)
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto Parte dos resseguradores 2;3.1.g);4.1.e)
Participação nos resultados, líquida de resseguro
2;4.5.a);4.6
Custos e gastos de exploração líquidos
95.674.240,73
95.674.240,73
98.690.876,05
2;3.1.o);21;22;23
Custos de aquisição
67.364.605,32
67.364.605,32
63.711.779,06
Custos de aquisição diferidos (variação)
-951.538,07
-951.538,07
40.017,46
21;22;29.2;29.3;31
9.17;16
Gastos administrativos
31.369.385,08
31.369.385,08
37.850.874,27
Comissões e participação nos resultados de resseguro
2.108.211,60
2.108.211,60
2.911.794,74
Rendimentos De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
22.556.353,10
303.747,49
22.860.100,59
24.119.303,77
19.417.402,76
133.753,73
19.551.156,49
19.925.655,58
3.138.950,34
169.993,76
3.308.944,10
4.193.648,19
3.627.642,67
551,34
3.628.194,01
4.261.119,14
245.292,82
401.359,14
3.382.901,19
3.859.760,00
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 21;22
Gastos financeiros De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
245.292,82
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros
3.382.349,85
551,34
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
129
Sociedade Não Vida
Conta de Ganhos e Perdas - Não Vida Execício
Exercício anterior
Notas do Anexo
Conta de Ganhos e Perdas
17;18
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
2.587.609,93
8.238,62
2.595.848,55
3.634.264,65
De ativos disponíveis para venda
1.309.216,26
8.238,62
1.317.454,88
2.561.566,27
1.278.393,67
1.072.698,38
-678.559,01
-1.461.071,45
-1.011.734,23
-1.461.071,45
Técnica Vida
Técnica Não-Vida
Não Técnica
Total
De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros
1.278.393,67
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
-885.987,28
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação
-1.011.734,23
3.1.q)
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
125.746,95
207.428,27
333.175,22
19
Diferenças de câmbio
Perdas de imparidade (líquidas reversão)
822.312,69
18.260,71
840.573,40
7.899.874,46
De ativos disponíveis para venda
822.312,69
18.260,71
840.573,40
6.635.811,56
3.1.p);6.7
207.428,27
Ganhos líquidos pela venda de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 3.1.l);3.3;6.17;9.7;9.8
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros
1.264.062,90
Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro Outras provisões (variação)
-207.761,86
-207.761,86
430.648,96
1.559.969,19
49.856,10
1.609.825,29
1.008.279,86
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS
1.354.222,69
758.220,29
2.112.442,98
6.479.249,70
24
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes
83.014,73
46.479,40
129.494,13
946.612,97
24
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos
184.840,60
103.491,02
288.331,62
1.374.264,59
25;27;28;29
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
1.086.367,36
608.249,87
1.694.617,23
4.158.372,14
Outros rendimentos/gastos Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de ativos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
Unidade: Euros
130
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Demonstração de Variações do Capital Próprio - Não Vida Outros instrumentos de capital
Notas do Anexo
Demonstração de variações do capital próprio
Capital social
Balanço a 31 de dezembro 2009(balanço de abertura)
36.670.805,00
Ações próprias
Instrumentos financeiros compostos
Prestações suplementares
Outros
Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de ativos intangíveis
29.255.807,17
Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado
36.670.805,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
29.255.807,17
0,00
0,00
Aumentos/reduções de capital Transação de ações próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
3.1.f);6.17;25;26
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
540.255,27
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de ativos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 25;26
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
25;26
Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas
25;27;28
Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio
25
Transferências entre rubricas de capital póprio não incluídas noutras linhas Total das variações do capital próprio
25;27;28;29
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
540.255,27
0,00
0,00
36.670.805,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
29.796.062,44
0,00
0,00
Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros Balanço a 31 de dezembro 2010
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
131
Sociedade Não Vida
Outras reservas Por revalorização de outros ativos tangíveis
De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
308.441,64
Reserva por impostos diferidos
-7.752.788,90
Reserva legal
Reserva estatutária
15.068.073,25
Prémios de emissão
3.100.366,48
Outras reservas
-2.978.488,65
Resultados transitados
Resultado do exercício
TOTAL
27.961.909,31
4.158.372,14
105.792.497,44 0,00 0,00
308.441,64
0,00
0,00
0,00
-7.752.788,90
15.068.073,25
0,00
3.100.366,48
-2.978.488,65
27.961.909,31
4.158.372,14
105.792.497,44 0,00 0,00
0,00
540.255,27
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 -888.069,23
-888.069,23
415.837,21
-415.837,21
0,00
-1.871.267,46
-1.871.267,46
0,00
0,00
-182.428,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-888.069,23
415.837,21
0,00
0,00
-182.428,00
-182.428,00
1.871.267,47
-1.871.267,47
0,00
1.871.267,47
-4.158.372,14
-2.401.509,42
1.694.617,23
1.694.617,23 0,00
308.441,64
0,00
0,00
0,00
-8.640.858,13
15.483.910,46
0,00
3.100.366,48
-3.160.916,65
29.833.176,78
1.694.617,23
105.085.605,25
Unidade: Euros
132
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Demonstração de Rendimento Integral - Não Vida Notas do Anexo
DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL
Exercício
Exercício anterior
1.694.617,23
4.158.372,14
540.255,27
28.956.751,63
25;27;28;29
Resultado líquido do exercício
25; 26
Reserva de reavaliação
25;26
Reserva por impostos diferidos -888.069,23
-7.673.539,18
25;26
Reserva de ganhos e perdas atuariais
-182.428,00
-1.837.311,36
Resultado não incluído na conta de ganhos e perdas
-530.241,96
19.445.901,09
Rendimento integral total do exercício
1.164.375,27
23.604.273,23
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros
Unidade: Euros
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
1 - TÍTULOS DE FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTES 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em filiais sub-total
0
0
0
1.1.2 - Partes de capital em associadas 921910003001
AUDATEX PORTUGAL,SA
300
249,40
74.820
228,83
68.649
921910006001
ARGOGEST
9.750
3,84
37.410
0,00
49
921910033301
MOSTEIRO GRIJO
250.000
4,47
1.117.500
3,91
976.782
921910033401
PLATAFORMA SOC COB
1.000
4,99
4.988
4,99
4.988
921910033501
REAL COMP VELHA
88.722
2,55
226.217
0,00
0
921910033601
SOC PORT EMPREEND
2.248
7,62
17.133
0,00
0
921910037901
AXA DISTRIBUIÇÃO
1
5.000,00
5.000
5.000,00
5.000
921910038001
AXA IT MED
1
50.000,00
50.000
50.000,00
50.000
922910033701
GAIVINA EMP TURIS IMOB
2.000
576,12
1.152.247
499,42
998.845
921910012401
FUNFRAP (ISP:921910012401)
40.000
7,46
298.281
5,27
210.800
921910046001
FINIPAR -SOCIEDADE DE MEDIAÇAO DE SEGUROS, LDA
1
995,00
995
995,00
995
sub-total
394.023
2.984.591
2.316.108
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
133
Sociedade Não Vida
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço
Quantidade
Montante do valor nominal
394.023
0
2.984.591
2.316.108
394.023
0
2.984.591
2.316.108
Unitário
Total
1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes sub-total 1.1.5 - Obrigações de capital em filiais 1.1.6 - Obrigações de capital em associadas 1.1.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes ... sub-total 1.1.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.1.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.1.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total sub-total 1.2 - Estrangeiras 1.2.1 - Partes de capital em filiais 1.2.2 - Partes de capital em associadas 1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes sub-total 1.2.5 - Obrigações de capital em filiais 1.2.6 - Obrigações de capital em associadas 1.2.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes ... sub-total 1.2.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.2.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.2.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total sub-total total 2 - OUTROS TÍTULOS 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.1.1.1 - Acções 921810001301
HIDRO ELECT REVUE(MOÇAMB)
205
4,99
1.023
4,99
1.023
921810003501
BANCO TOTTA STANDARD (AN)
42
2,49
105
2,49
105
921910010701
COMP SEG ANGOLA (ANG)
54.508
0,37
20.009
0,37
20.004
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
134
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
921910011701
COMP CELULOSE U PORT(ANG)
227
4,99
1.132
4,99
1.132
921910029001
COMP SEG GARANTIA AFRICA
18.989
3,44
65.254
3,44
65.246
921910036801
PERISINISTROS SOC AVAL PERIT SINISTROS E SEGUROS
19.600
1,00
19.600
1,00
19.600
922910013101
MUNDIAL CONFIANÇA COMPSEG
1.000
12,47
12.470
12,47
12.469
922910033801
SOLUR (SOC TUR ULT)(ANG)
5.333
4,99
26.601
4,99
26.596
PTBES0AM0007
BANCO ESPIRITO SANTO-REG
180.000
11,82
2.126.775
2,88
518.040
PTEDP0AM0009
ENERGIAS DE PORTUGAL SA
362.000
3,90
1.413.033
2,49
901.380
PTJMT0AE0001
JERONIMO MARTINS
285.300
4,40
1.254.515
11,40
3.252.420
PTSEM0AM0004
SEMAPA-SOCIEDADE DE INVESTIM
120.000
4,47
536.341
8,28
993.600
PTSON0AM0001
SONAE SGPS SA
1.100.000
1,87
2.054.908
0,78
855.800
921910033201
EMP ARTISTICA
9.603
343,37
3.297.363
309,91
2.976.066
921910036701
AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE
1
1.000,00
1.000
1.000,00
1.000
sub-total
2.156.808
10.830.128
9.644.480
2.1.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento 739910033901
FIUL
728
1,37
999
275,00
200.200
PTYBCHLM0001
BARCLAYS PREMIER TESOURARIA
26.794
8,13
217.788
9,90
265.220
sub-total
27.522
218.787
465.420
2.1.1.4 - Outros sub-total sub-total 2.1.2 - Títulos de dívida 2.1.2.1 - De dívida pública PTOTEYOE0007
PGB 3.85 04/15/21
3.500.000
86,97%
3.043.940
79,50
2.782.500
PTOTE5OE0007
PGB 4.1 04/15/37
3.150.000
97,29%
3.064.524
69,78
2.197.944
PTOTEMOE0027
PGB 4 3/4 06/14/19
1.500.000
103,75%
1.556.276
88,35
1.325.250
PTOTEGOE0009
PGB 5.45 09/23/13
13.622.295
101,10%
13.771.512
101,73
13.858.233
sub-total
21.772.295
21.436.252
20.163.927
0
0
0
2.1.2.2 - De outros emissores públicos sub-total 2.1.2.3 - De outros emissores XS0126990778
ELEPOR 5 7/8 03/28/11
4.000.000
99,49%
3.979.760
100,66
4.026.552
PTCPEHOM0006
REFER 5 7/8 02/18/19
1.650.000
99,85%
1.647.558
82,07
1.354.155
PTRELAOM0000
RENEPL 6 3/8 12/10/2013
650.000
99,60%
647.381
106,84
694.433
sub-total total
0
6.300.000
6.274.699
6.075.140
2.184.330
28.072.295
38.759.866
36.348.968
2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.2.1.1 - Acções FR0000120073
AIR LIQUIDE
16.397
82,63
1.354.887
94,64
1.551.812
CH0034389707
ALPIQ HOLDING AG
4.074
404,65
1.648.542
285,49
1.163.069
GB0008762899
BG GROUP PLC
71.991
12,38
890.996
15,13
1.088.876
FR0010096479
BIOMERIEUX
25.000
78,08
1.951.881
73,82
1.845.500
IT0001334587
BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA
622.528
3,23
2.011.722
0,85
529.771
FR0000130403
CHRISTIAN DIOR
22.200
73,80
1.638.377
106,45
2.363.190
IE0001827041
CRH PLC
53.224
18,74
997.477
15,50
824.972
FR0000130650
DASSAULT SYSTEMES, S.A.
31.000
36,98
1.146.465
56,42
1.749.020
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
135
Sociedade Não Vida
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
FR0000121667
ESSILOR INTERNATIONAL
44.400
18,28
811.791
48,17
2.138.970
FR0000120271
TOTAL SA
35.000
34,95
1.223.223
39,65
1.387.750
FR0010208488
GDF SUEZ
46.800
42,00
1.965.699
26,84
1.256.112
CH0012214059
HOLCIM LIMITED-REG SHRS
20.798
47,11
979.883
56,50
1.175.033
FR0004035913
ILIAD SA
10.000
69,69
696.912
81,13
811.300
FR0000121261
MICHELIN
27.613
40,90
1.129.498
53,70
1.482.818
FR0000044448
NEXANS SA
19.956
50,40
1.005.813
58,71
1.171.617
GB00B24CGK77
RECKITT BENCKISER GROUP PLC
32.460
36,73
1.192.135
41,14
1.335.374
ES0113900J37
BANCO SANTANDER SA
116.013
8,72
1.011.751
7,93
919.751
DE0007162000
K+S AG
27.065
42,14
1.140.447
56,61
1.532.150
CH0002497458
SGS SA-REG
1.100
931,06
1.024.169
1.254,70
1.380.168
DE0007236101
SIEMENS AG
27.000
79,63
2.150.081
93,11
2.513.970
FR0000121220
SODEXHO ALLIANCE SA
28.211
36,06
1.017.387
51,57
1.454.841
FR0000131708
TECHNIP SA
21.920
46,90
1.027.941
69,10
1.514.672
ES0178430E18
TELEFONICA SA
91.647
19,62
1.798.295
16,97
1.554.791
NL0000009355
UNILEVER NV-CVA
53.005
22,19
1.176.412
23,30
1.235.017
FR0000120354
VALLOUREC
20.830
54,44
1.134.052
78,60
1.637.238
GG00B1GHHH78
VOLTA FINANCE LTD
500.000
10,00
5.000.000
3,60
1.800.000
921910036601
Axa Infrastructure Investissement S.A.S
45.955
42,07
1.933.121
43,00
1.976.065
sub-total
2.016.187
39.058.956
39.393.847
2.2.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento FR0010950089
AIM COLOMBUS US SHORT DURATION HIGH YIELD FCP
100.000
100,00
10.000.000
99,94
9.994.000
734930008801
AXA CAPITAL FUND L.P
2.500.000
0,32
791.213
0,32
806.513
734930002201
Axa Expansion II, French FCPR
10.000
60,57
605.717
48,29
482.900
734930009001
AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY
2.000.000
0,28
552.332
0,30
595.200
734930002301
Axa Primary Fund Europe III Scotish L.P. S.
3.000.000
0,52
1.545.188
0,57
1.710.639
FR0010481044
COLUMBUS NORTH AMERICA
3.278
4.384,22
14.371.484
4.143,98
13.583.966
FR0010455816
COLUMBUS US MARKET EQUITY
419
10.012,43
4.195.210
8.242,77
3.453.721
734930002701
Axa Secondary Fund IV, Jersey L.P
1.500.000
0,40
599.341
0,43
652.281
922910038101
European Logistic Income Venture SCA (ELIV SCA)Serie B
84.043
30,64
2.575.217
18,51
1.555.490
734930009101
AXA CAPITAL EUROPE L.P.
2.500.000
0,37
935.523
0,33
813.325
734930009201
AXA CO-INVESTMENT FUND III
1.700.000
0,41
700.115
0,36
611.150
733930005901
Alternative Property Income Venture Fund LP (APIV)
2.000.000
0,70
1.407.593
0,62
1.245.265
sub-total
15.397.740
38.278.933
35.504.450
2.2.1.4 - Outros sub-total 2.2.2 - Títulos de dívida 2.2.2.1 - De dívida pública BE0000303124
BGB 4 1/4 09/28/14
2.000.000
105,90%
2.118.000,00
105,05
2.101.000
BE0000304130
BGB 5 03/28/35
11.100.000
101,01%
11.211.600,00
109,87
12.195.681
BE0000291972
BGB 5 1/2 03/28/28
3.750.000
95,24%
3.571.500,00
114,59
4.297.125
IT0003493258
BTPS 4 1/4 02/01/19
4.000.000
95,01%
3.800.400,00
98,56
3.942.240
IT0003256820
BTPS 5 3/4 02/01/33
4.300.000
111,45%
4.792.350,00
104,85
4.508.679
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
136
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
IT0001444378
BTPS 6 05/01/31
14.000.000
103,23%
14.451.920,00
108,00
15.119.440
DE0001135226
DBR 4 3/4 07/04/34
5.400.000
111,44%
6.017.760,00
119,53
6.454.350
FR0010070060
FRTR 4 3/4 04/25/35
3.125.000
111,26%
3.476.875,00
113,65
3.551.563
IE0034074488
IRISH 4 1/2 04/18/20
6.400.000
110,45%
7.068.800,00
72,85
4.662.336
AT0000386115
RAGB 3.9 07/15/20
1.385.000
102,27%
1.416.439,50
104,18
1.442.893
AT0000385745
RAGB 4.65 01/15/18
4.800.000
101,84%
4.888.320,00
110,50
5.303.808
AT0000383864
RAGB 6 1/4 07/15/27
9.250.000
129,44%
11.973.200,00
130,42
12.064.128
ES0000012932
SPGB 4.2 01/31/37
2.500.000
98,18%
2.454.465,40
76,98
1.924.500
ES0000011868
SPGB 6 01/31/29
8.500.000
99,34%
8.443.900,00
100,99
8.583.810
sub-total
80.510.000
85.685.530
86.151.552
2.2.2.2 - De outros emissores públicos XS0113788466
LBBW 0 07/14/15
10.000.000
100,00%
10.000.000
111,35
11.135.000
XS0171597395
REGMAR 4.6478 06/27/23
2.500.000
100,00%
2.500.000
82,85
2.071.200
sub-total
12.500.000
12.500.000
13.206.200
2.2.2.3 - De outros emissores XS0358158052
AALLN 5 7/8 04/17/2015
1.160.000
99,30%
1.151.845
111,13
1.289.106
ES0211845211
ABES 5 1/8 06/12/2017
1.000.000
107,70%
1.077.000
90,94
909.420
BE6000782712
ABIBB 4 04/26/18
151.000
99,55%
150.321
101,69
153.555
XS0343877451
ACAFP 5.971% 02/01/2018
900.000
100,00%
900.000
107,26
965.330
FR0000488611
ADPFP 5 1/4 03/25/12
2.500.000
103,05%
2.576.250
104,29
2.607.220
XS0207157743
AEGON 4 1/8 12/08/14
1.000.000
99,04%
990.400
103,98
1.039.793
FR0000487936
AIFP 5 1/4 12/28/11
525.000
106,01%
556.553
103,72
544.549
XS0275880267
ALVGR 4 11/23/16
4.650.000
94,42%
4.390.465
103,15
4.796.303
DE000A0TR7K7
ALVGR 5 03/06/13
450.000
99,57%
448.056
106,32
478.440
XS0300682621
ANZ 4 3/8 05/24/12
5.000.000
98,08%
4.904.000
103,71
5.185.690
XS0218469962
ASSGEN 3 7/8 05/06/15
3.650.000
93,64%
3.417.860
102,18
3.729.632
ES0312358015
AYTCED 4 03/31/20
2.100.000
95,72%
2.010.120
78,94
1.657.721
XS0124750471
BACA 5 3/4 02/22/13
3.000.000
99,24%
2.977.200
105,23
3.156.870
XS0479945353
BACR 4 01/20/17
1.625.000
98,31%
1.597.460
99,52
1.617.129
XS0445843526
BACR 4 7/8 08/13/19
500.000
99,38%
496.909
101,60
508.022
DE000A0JRFB0
BASGR 4.50% 06/29/2016
3.000.000
99,40%
2.982.000
108,01
3.240.390
ES0413211030
BBVASM 4 1/4 01/29/13
1.000.000
101,91%
1.019.100
101,17
1.011.722
XS0127011798
BCPN 6 1/4 03/29/11
4.450.000
99,88%
4.444.500
95,88
4.266.705
XS0252824858
BHP 4 1/8 05/05/11
1.000.000
100,04%
1.000.400
100,96
1.009.628
XS0288320798
BHP 4 3/8 02/26/14
1.500.000
96,42%
1.446.300
106,38
1.595.693
XS0261718653
BMW 4 1/8 01/24/12
2.000.000
100,04%
2.000.800
102,65
2.052.942
XS0166957000
BNG 4 3/8 07/04/13
1.000.000
104,58%
1.045.800
106,46
1.064.596
FR0010326967
BOUY 4 1/2 05/24/13
3.000.000
95,19%
2.855.700
105,42
3.162.471
FR0010612713
BSNSA 5 1/2 05/06/2015
350.000
99,81%
349.325
112,47
393.653
XS0255605825
BYIF 4 1/2 05/23/13
5.000.000
97,24%
4.862.000
105,95
5.297.675
XS0369258412
CAFP 5 3/8 06/12/2015
750.000
99,62%
747.143
110,04
825.299
XS0173790469
CAMFER 4 1/2 07/29/13
1.000.000
105,09%
1.050.900
98,82
988.220
XS0252760607
CARGIL 4 3/8 04/29/13
1.500.000
100,45%
1.506.750
104,88
1.573.239
XS0302816672
CARGIL 4 7/8 05/29/17
1.750.000
99,07%
1.733.778
107,60
1.882.930
XS0490013801
CBAAU 4 3/8 02/25/20
597.000
100,08%
597.501
101,68
607.030
XS0465601754
CBA 4 1/4 11/10/16
754.000
99,79%
752.432
104,47
787.666
FR0000494700
CCCI 4 1/2 04/25/11
5.000.000
100,21%
5.010.375
100,80
5.039.775
FR0010398339
BPCE 3,875 EMTN 09/12/12
3.900.000
99,60%
3.884.556
102,35
3.991.826
FR0000487498
BCPE 4 3/4 11/21/11 EMTN
800.000
100,61%
804.880
102,33
818.648
XS0271020850
CEZCO 4 1/8 10/17/13
2.000.000
96,40%
1.928.000
104,79
2.095.804
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
137
Sociedade Não Vida
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
FR0000488108
CFCM 5 1/2 02/14/12
5.000.000
106,93%
5.346.250
103,78
5.188.955
FR0000488017
CNA 5 1/4 01/30/17
475.000
105,36%
500.460
112,93
536.418
ES0224261000
CORES 4 07/15/13
3.000.000
99,95%
2.998.500
101,62
3.048.630
XS0226062981
C 3 1/2 08/05/15
2.500.000
95,91%
2.397.750
97,27
2.431.635
XS0270148793
C 3.95 10/10/13
1.400.000
94,40%
1.321.600
101,67
1.423.365
DE000A1C9VQ4
DAIGR 4 1/8 01/19/17
756.000
99,74%
754.026
103,93
785.723
XS0247812836
DAIGR 4 3/8 03/21/13
721.000
97,99%
706.508
104,92
756.476
XS0473787025
DANGAS 4 12/16/16
490.000
100,38%
491.854
103,28
506.054
XS0426738976
DANGAS 6 1/2 05/07/19
1.000.000
115,51%
1.155.147
117,01
1.170.100
XS0275636438
DBB 4 01/16/17
700.000
99,24%
694.708
105,54
738.753
XS0164831843
DBB 4 3/4 03/14/18
2.500.000
97,65%
2.441.250
111,26
2.781.480
XS0272605519
DT 4 1/2 10/25/13
2.000.000
95,48%
1.909.600
105,94
2.118.820
FR0010369587
EDF 4 1/8 09/27/16
500.000
99,23%
496.150
105,20
526.012
FR0000487258
EDF 5 1/2 10/25/16
750.000
102,21%
766.575
112,23
841.696
XS0196608003
EEEKGA 4 3/8 07/15/11
1.000.000
101,32%
1.013.200
101,52
1.015.212
XS0271757832
ENBW 4 1/4 10/19/16
1.143.000
99,04%
1.131.981
105,61
1.207.106
XS0192503000
ENEL 4 1/8 05/20/11
1.000.000
102,80%
1.028.000
101,01
1.010.136
XS0170342868
ENEL 4 1/4 06/12/13
2.000.000
103,24%
2.064.800
104,61
2.092.120
XS0451457435
ENIIM 4 1/8 09/16/19
1.500.000
102,70%
1.540.445
100,21
1.503.195
XS0322977223
EOANGR 5 1/2 10/02/17
1.500.000
101,75%
1.526.250
112,27
1.684.110
XS0296551970
ERSTBK 4 3/8 04/25/12
5.000.000
99,75%
4.987.250
102,74
5.137.190
FR0000472334
GAZDF 5 1/8 02/19/18
1.900.000
101,48%
1.928.120
111,63
2.121.025
XS0222473877
GPPS 3 3/8 01/18/16
6.000.000
93,90%
5.634.000
102,19
6.131.226
XS0222474339
GPPS 3 3/4 01/18/21
2.600.000
93,74%
2.437.240
99,61
2.589.982
FR0010678185
GSZFP 6 7/8 01/24/19
1.000.000
105,77%
1.057.740
121,96
1.219.607
XS0241851764
HBOS 3 1/4 01/25/13
7.000.000
95,67%
6.696.550
101,34
7.093.891
XS0156924051
HBOS 5 1/2 10/29/12
4.200.000
104,66%
4.395.620
100,26
4.210.874
XS0494868630
IBESM 4 1/8 03/23/20
450.000
99,26%
446.679
92,26
415.152
XS0362224841
IBESM 5 5/8 05/09/18
200.000
99,44%
198.880
105,37
210.737
XS0274906469
IBM 4 11/11/11
1.000.000
99,27%
992.650
102,24
1.022.396
XS0467864160
ISPIM 3 3/4 11/23/16
1.500.000
99,40%
1.491.030
97,79
1.466.847
XS0486454530
ISPIM 4 3/8 02/12/20
1.000.000
99,77%
997.727
95,77
957.650
XS0193864229
JPM 4 1/4 06/09/11
994.000
101,04%
1.004.338
101,24
1.006.301
XS0335880463
JPM 5 1/4 01/14/15
500.000
101,21%
506.050
108,03
540.136
XS0362269945
JPM 5 1/4 05/08/2013
750.000
99,78%
748.328
105,97
794.759
XS0297698853
LINGR 4 3/8 04/24/12
1.100.000
97,73%
1.075.030
103,69
1.140.588
FR0010028001
LOCIN 5 01/06/14
5.000.000
99,85%
4.992.500
106,74
5.337.150
FR0010094714
MOET 4 5/8 07/01/11
1.750.000
98,36%
1.721.300
101,61
1.778.235
XS0497186758
MRKGR 4 1/2 03/24/20
208.000
99,58%
207.131
102,60
213.401
XS0270800815
MS 4 3/8 10/12/16
5.000.000
99,95%
4.997.600
98,30
4.915.040
XS0469028582
NAB 3 1/2 01/23/15
1.512.000
99,64%
1.506.496
102,24
1.545.819
XS0485326085
NAB 4 5/8 02/10/20
1.000.000
99,42%
994.220
95,37
953.662
XS0489825223
NBHSS 3 3/4 02/24/17
767.000
99,59%
763.842
101,06
775.139
XS0282588952
NYL 4 3/8 01/19/17
5.750.000
99,74%
5.734.935
103,72
5.963.906
XS0206152810
OBND 3 7/8 12/01/14
1.000.000
99,81%
998.100
105,29
1.052.893
XS0346402547
OTE 5 3/8 02/14/11
1.950.000
99,35%
1.937.325
99,99
1.949.867
XS0363742338
PCAR 5 1/8 05/19/11
1.700.000
99,62%
1.693.540
101,32
1.722.464
XS0301010145
PFE 4.55 05/15/17
7.500.000
98,05%
7.353.500
106,95
8.021.025
XS0237323943
PG 4 1/8 12/07/20
1.300.000
90,96%
1.182.480
104,40
1.357.142
XS0300112108
PG 4 1/2 05/12/14
5.000.000
97,67%
4.883.500
107,31
5.365.400
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
138
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Não Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
XS0296962763
PREGRE 4.81 05/15/22
5.000.000
100,00%
5.000.000
95,13
4.756.500
XS0478074924
RABOBK 4 1/8 01/14/20
1.000.000
100,35%
1.003.488
100,44
1.004.399
XS0254720633
RBOSCH 4 3/8 05/19/16
1.200.000
101,22%
1.214.640
107,31
1.287.719
XS0301945860
RDSALN 4 5/8 05/22/17
5.000.000
99,73%
4.986.250
108,48
5.424.150
XS0176347044
REDELE 4 3/4 09/18/13
2.000.000
103,18%
2.063.600
105,19
2.103.872
XS0365122299
RENAUL 5 1/4 05/27/2011
900.000
99,82%
898.416
101,33
911.957
XS0196302425
RWE 4 5/8 07/23/14
2.500.000
101,86%
2.546.500
107,36
2.684.023
XS0283716321
RY 4 1/8 01/26/12
2.000.000
94,85%
1.897.000
102,70
2.054.092
FR0010128819
SAGESS 4 02/09/15
3.000.000
99,26%
2.977.890
106,23
3.186.810
FR0000472458
SAGESS 4 1/4 02/25/13
700.000
102,30%
716.100
105,37
737.605
XS0414582246
SANDVK 6 7/8 02/25/14
457.000
99,86%
456.342
112,79
515.459
ES0413900103
SANTAN 3 1/8 09/28/15
1.500.000
93,91%
1.408.650
94,21
1.413.204
XS0245129597
SCANIA 3 5/8 02/22/11
2.000.000
97,20%
1.944.000
100,31
2.006.260
XS0271527599
SESGLX 4 3/8 10/21/13
1.214.000
99,28%
1.205.199
105,07
1.275.564
XS0490111563
SHBASS 3 3/4 02/24/17
940.000
99,43%
934.619
101,56
954.677
XS0413806596
SIEGR 5 1/8 02/20/17
1.500.000
102,47%
1.537.068
110,51
1.657.646
XS0185887576
SNSBNK 4 5/8 02/18/14
1.334.000
98,60%
1.315.324
102,56
1.368.204
XS0354843533
SOCGEN 5 1/4 03/28/2013
1.900.000
99,63%
1.892.989
106,33
2.020.331
XS0100446268
SOLAR 7.9375 08/04/14
1.200.000
100,00%
1.200.000
85,09
1.021.073
BE0934260531
SZEFP 4 3/4 04/10/15
1.000.000
98,72%
987.200
106,48
1.064.800
XS0363922823
TD 5 3/8 05/14/15
1.000.000
99,46%
994.600
111,51
1.115.112
XS0496546853
TELECO 4 1/4 03/23/20
330.000
98,97%
326.585
100,74
332.435
XS0462999573
TELEFO 4.693 11/11/19
1.350.000
101,21%
1.366.385
98,33
1.327.460
XS0282572956
TOTAL 4 1/8 01/16/13
10.000.000
99,78%
9.977.600
104,73
10.472.800
XS0303256050
TOTAL 4.7 06/06/17
2.500.000
100,13%
2.503.325
109,02
2.725.428
XS0203714802
TRNIM 4 1/4 10/28/14
1.160.000
99,97%
1.159.629
105,69
1.225.992
XS0414340074
TSCOLN 5 1/8 02/24/15
240.000
99,49%
238.778
110,00
264.008
XS0356044643
T 6 1/8 04/02/2015
1.250.000
99,90%
1.248.763
113,26
1.415.761
XS0345983638
UCGIM 4 7/8 02/12/13
1.400.000
99,85%
1.397.928
103,63
1.450.816
XS0143731445
UCIM 6.1 02/28/12
1.500.000
108,71%
1.630.650
103,01
1.545.110
FR0010261388
VIEFP 4 02/12/16
1.000.000
89,23%
892.300
103,93
1.039.334
FR0010737882
VINCI 7 3/8 03/20/19
500.000
123,86%
619.290
123,36
616.777
XS0302948319
VLVY 5 05/31/17
1.134.000
99,42%
1.127.457
105,37
1.194.896
XS0236598164
VOD 3 5/8 11/29/12
800.000
91,90%
735.200
103,46
827.697
XS0196576804
VW 4 3/4 07/19/11
2.000.000
102,20%
2.044.000
101,76
2.035.142
XS0262913998
WB 4 3/8 08/01/16
2.000.000
88,29%
1.765.800
102,40
2.048.022
XS0323421916
WSTP 4 7/8 09/28/12
1.300.000
100,28%
1.303.640
105,32
1.369.157
sub-total total
17.413.927
238.937.000
237.032.635
247.174.476
331.947.000
412.556.055
421.430.525
2.3 - Derivados de negociação 779011524501
CAP/FLOOR
9.000.000
0,50%
45.103
0,25%
22.797
779011664601
CAP/FLOOR
17.000.000
0,21%
36.259
0,12%
19.810
763011524502
call vendida eurostoxx50 26/10/2010
25.000.000
-2,46%
-614.650
-1,47%
-367.695
767011524502
Put comprada eurostoxx50 26/10/2010 BNP
25.000.000
9,09%
2.272.535
8,76%
2.190.042
767011524503
Put vendida Eurostoxx50 26/10/2010 BP
25.000.000
-3,30%
-825.387
-3,10%
-775.480
sub-total total 3 - TOTAL GERAL
101.000.000
913.859
1.089.475
19.598.257
461.019.295
452.229.780
458.868.967
19.992.280
461.019.295
455.214.370
461.185.075
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
139
Sociedade Não Vida
Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correções) - Não Vida Provisão para sinistros em 31/12/n-1
Montantes pagos no exercício
Provisão para sinistros em 31/12/n
458.014.213,58
134.144.401,79
307.353.881,27
-16.515.930,52
208.777.232,67
54.571.513,58
165.836.246,52
11.630.527,43
Acidentes de Trabalho
200.704.857,56
50.521.021,99
163.813.123,74
13.629.288,17
Acidentes pessoais e pessoas transportadas
3.206.122,76
1.465.999,70
1.403.405,62
-336.717,44
Doença
4.866.252,35
2.584.491,89
619.717,16
-1.662.043,30
Incêndio e Outros Danos
24.010.387,46
19.918.598,73
10.836.671,15
6.744.882,42
Automóvel
188.189.475,18
54.936.752,22
102.576.728,82
-30.675.994,14
Responsabilidade Civil
174.859.909,76
36.457.032,43
95.311.161,95
-43.091.715,39
Outras coberturas
13.329.565,42
18.479.719,79
7.265.566,87
12.415.721,25
Marítimo e Transportes
1.303.414,62
264.961,26
1.006.745,84
-31.707,52
Aéreo
1.564,93
1.372,38
1.000,00
807,45
Mercadorias transportadas
2.182.734,13
1.199.194,27
1.170.103,85
186.563,99
Responsabilidade Civil Geral
33.062.268,14
3.252.445,07
25.540.142,56
-4.269.680,51
Crédito e Caução
215.594,39
-27.386,15
168.797,66
-74.182,88
Ramos/Grupos de Ramos
Reajustamentos 0,00
Vida Não Vida Acidentes e Doença
Proteção jurídica
0,00
Assistência
0,00
Diversos Total
271.542,06
26.950,43
217.444,87
-27.146,76
458.014.213,58
134.144.401,79
307.353.881,27
-16.515.930,52 Unidade: Euros
Discriminação dos custos com sinistros - Não Vida Montantes pagos prestações Seguro Direto
Montantes pagos - Custos de gestão imputados
Provisão para sinistros (variação)
Custos com sinistros
275.409.017,97
12.727.180,71
-33.392.095,43
254.744.103,25
92.448.936,85
4.468.306,68
-7.227.438,32
89.689.805,21
Acidentes de Trabalho
72.655.780,04
4.150.567,64
-5.599.486,41
71.206.861,27
Acidentes pessoais e pessoas transportadas
2.886.271,79
317.379,67
-149.332,71
3.054.318,75
Doença
16.906.885,02
359,37
-1.478.619,20
15.428.625,19
Incêndio e Outros Danos
46.702.915,68
1.154.387,70
1.172.012,27
49.029.315,65
Automóvel
129.158.905,95
6.797.793,98
-25.098.184,50
110.858.515,43
Responsabilidade Civil
85.712.209,62
4.511.140,28
-23.320.466,10
66.902.883,80
Outras coberturas
43.446.696,33
2.286.653,70
-1.777.718,40
43.955.631,63
Marítimo e Transportes
590.210,47
3.269,38
-242.406,21
351.073,64
Aéreo
1.372,38
0,13
-564,93
807,58
Mercadorias transportadas
1.969.017,96
88.968,38
-86.936,59
1.971.049,75
Responsabilidade Civil Geral
4.412.813,64
198.087,75
-3.749.551,48
861.349,91
Crédito e Caução
-3.860,88
15.286,82
188.387,32
199.813,26
Acidentes e Doença
Proteção jurídica
0,00
Assistência
0,00
Diversos Resseguro Aceite Total
128.705,92
1.079,89
1.652.587,01
1.782.372,82
3.305.454,92
0,00
-226.671,49
3.078.783,43
278.714.472,89
12.727.180,71
-33.618.766,92
257.822.886,68
Unidade: Euros
140
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Discriminação de alguns valores por ramos - Não Vida Prémios brutos emitidos
Prémios brutos adquiridos
Custos com sinistros brutos
Custos e gastos de exploração brutos
Saldo de Resseguro
349.655.448,30
354.293.631,59
254.744.103,25
97.586.172,57
13.957.412,14
99.189.471,69
103.355.942,01
89.689.805,21
25.397.165,55
994.005,35
Acidentes de Trabalho
72.690.143,96
76.155.542,13
71.206.861,27
20.007.203,50
464.037,18
Acidentes pessoais e pessoas transportadas
8.181.137,54
8.371.876,03
3.054.318,75
2.452.582,00
123.240,42
Doença
18.318.190,19
18.828.523,85
15.428.625,19
2.937.380,05
406.727,75
Incêndio e Outros Danos
53.289.599,75
53.482.968,60
49.029.315,65
15.132.336,35
-1.757.026,02
Automóvel
179.350.976,73
179.441.470,64
110.858.515,43
51.495.205,08
13.276.999,04
Responsabilidade Civil
112.089.696,20
112.146.252,54
66.902.883,80
32.183.163,98
8.297.779,11
Outras coberturas
67.261.280,53
67.295.218,10
43.955.631,63
19.312.041,10
4.979.219,93
Marítimo e Transportes
465.645,62
484.225,42
351.073,64
183.159,54
21.520,12
Aéreo
-3.560,00
-1.014,34
807,58
247,55
Mercadorias transportadas
4.194.365,91
4.230.940,11
1.971.049,75
1.333.338,78
948.498,08
Responsabilidade Civil Geral
12.134.969,37
12.207.913,65
861.349,91
3.755.561,69
1.444.838,75
Crédito e Caução
456.572,58
472.373,62
199.813,26
106.482,27
-21.329,21
577.406,65
618.811,88
1.782.372,82
182.675,76
-950.093,97
4.047.494,44
4.062.138,14
3.078.783,43
196.279,76
353.702.942,74
358.355.769,73
257.822.886,68
97.782.452,33
Seguro Direto Acidentes e Doença
Proteção jurídica Assistência Diversos Resseguro Aceite Total
13.957.412,14
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
141
Sociedade Não Vida
9/ Anexo Não Vida
ANEXO AO BALANÇO E À CONTA DE GANHOS E PERDAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Introdução
A Aliança UAP - Companhia de Seguros, S.A. (“Companhia”) resultou da fusão das Seguradoras Aliança Seguradora, S.A., Companhia de Seguros Garantia, S.A. e UAP Portugal - Companhia de Seguros, S.A. cuja escritura pública de fusão foi outorgada em 8 de junho de 1995, tendo todas as operações destas Sociedades passado a estar contabilisticamente registadas nas contas da Companhia a partir de 1 de janeiro de 1995 e para a qual se transferiram globalmente os patrimónios das Sociedades acima referidas, com referência a esta última data. A Companhia, em dezembro de 1997, alterou a sua designação para AXA Portugal - Companhia de Seguros, S.A., dedicando-se ao exercício da atividade de seguro e resseguro para todos os ramos técnicos, excluindo o ramo “Vida”. Em 2000 a AXA Portugal – Companhia de Seguros S.A. aumentou o seu capital social por entrada em espécie - incorporação dos ativos e passivos da Royal Exchange – Agência em Portugal com efeitos retroativos a 1 de janeiro de 2000. Na mesma escritura pública foi realizada a redenominação do capital social para EURO. Em 31 de dezembro de 2010 o capital social encontrava-se totalmente realizado, totalizando €36.670.805. As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, sendo de referir que os números que não são indicados, não são aplicáveis, ou a sua apresentação não foi considerada relevante para a análise da situação patrimonial da Companhia.
As demonstrações financeiras agora apresentadas, foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 25 de fevereiro de 2011.
1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1. Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos negócios, se diferente da sede registada) A AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Rua Gonçalo Sampaio, n.º 39, Porto e opera em todo o território nacional, explorando todos os seguros do ramo Não Vida.
1.2. Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo em que opera
Num ano difícil para a atividade económica em geral, a atividade Seguradora aumentou o seu peso relativo na atividade económica para 9,7%, com a produção de seguro direto a crescer cerca de 12% em termos globais para um montante de cerca de 16,3 mil milhões de euros. O prémio per capita atingiu €1.536, o que corresponde a um crescimento de 12,7% face a 2009. O crescimento da atividade Seguradora foi impulsionado fundamentalmente pelo segmento Vida, o qual cresceu 17% em 2010, compensando largamente o crescimento de apenas 1% no segmento Não Vida. O segmento Não Vida recuperou de -4,4% em 2009 para cerca de 1% em 2010. De assinalar o decréscimo verificado em Acidentes de Trabalho de 4,1%, embora menos negativo do que em 2009, o qual decorreu da persistência de elevados níveis de desemprego. Por outro lado, o ramo Automóvel registou um crescimento marginal de 0,4%, recuperando, ainda assim, do decréscimo bastante acentuado de 8% verificado no ano anterior, em sequência de crescimentos elevados na venda de veículos e de uma inversão da tendência descendente verificada no prémio médio deste produto.
142
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Como fatores positivos do crescimento destacou-se a evolução do ramo Doença com 6,5% (contra 3,5% em 2009), o que evidencia a crescente importância deste mercado. Por fim, o ramo Incêndio e Outros Danos também reforçou o seu crescimento em 2010 em 2,8%, influenciado positivamente pelos riscos múltiplos de habitação (4,3%). Relativamente à concorrência, os cinco primeiros Grupos do ranking de prémios de Não Vida detiveram em 2010 cerca de 59% deste mercado (CGD, AXA, Tranquilidade, Banif e Allianz). Em Vida, esta quota ascendeu a 81,9% (CGD, AGEAS, CAgricole, Santander e BPI).
desta categoria, reforçou a sua posição dominante no mercado Vida para 85,6% (82,7% em 2008). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 51% da distribuição (contra 52% em 2008), embora perdendo peso relativo para os canais bancário e corretores. Todos os dados de mercado apresentados foram recolhidos através da informação anual emanada pela APS. A natureza do negócio da AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A., como referido no ponto 1.1., enquadra-se na área de seguros reais (Não Vida).
2. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A AXA Portugal manteve o destacado 2º lugar em Não Vida com uma quota de 8,4% e em Vida ocupou o 8º lugar com uma quota de 2%. No que respeita aos canais de distribuição, o canal bancário, incluído na categoria mediadores ligados e que representa 98%
AXA Não Vida em 2010
A atividade desta Empresa é exercida nos segmentos de negócio a seguir identificados e no segmento geográfico correspondente ao território português.
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Responsabilidade Civil
Diversos
Total 2010
Prémios Adquiridos, seguro direto
76.156
8.372
18.829
53.483
179.441
4.714
12.208
1.091
354.294
Custos com sinistros, seguro direto
-71.207
-3.054
-15.429
-49.029
-110.859
-2.323
-861
-1.982
-254.744
Outros Custos Técnicos
-234
0
1.484
-3.223
-7.012
252
238
-312
-8.807
Margem Técnica, seguro direto
4.715
5.318
4.884
1.230
61.571
2.643
11.584
-1.203
90.743
Resultado Resseguro Aceite
-16
108
0
451
201
69
-46
21
787
Resultado Resseguro Cedido
-464
-123
-407
1.757
-13.277
-970
-1.445
971
-13.957
Margem Técnica Líquida
4.235
5.302
4.477
3.438
48.495
1.742
10.094
-210
77.572
Custos exploração
-20.007
-2.453
-2.937
-15.132
-51.495
-1.517
-3.756
-289
-97.586
Resultado Exploração
-15.772
2.849
1.540
-11.694
-3.000
225
6.338
-500
-20.014
Resultado de investimentos
7.617
225
189
2.183
8.843
112
1.284
178
20.630
Perdas de imparidade
-198
-10
-8
-97
-437
-7
-56
-8
-822
Outros
-186
-3
-125
1.942
-75
-1
-10
18
1.560
Resultado Técnico
-8.539
3.061
1.595
-7.667
5.331
329
7.556
-311
1.354
Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
143
Sociedade Não Vida
Em 2009 a empresa apresentou o seguinte relato por segmentos da conta de Ganhos e Perdas: AXA Não Vida em 2009
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Responsabilidade Civil
Diversos
Total 2009
Prémios Adquiridos, seguro direto
77.261
8.703
16.593
51.976
182.211
4.808
11.843
1.298
354.694
Custos com sinistros, seguro direto
-61.860
-3.264
-15.897
-29.151
-112.530
-2.175
-8.803
-365
-234.044
Outros Custos Técnicos
46
0
-679
-889
-3.533
12
-238
-9
-5.290
Margem Técnica, seguro direto
15.448
5.440
17
21.937
66.147
2.645
2.803
924
115.360
Resultado Resseguro Aceite
-18
35
0
-869
289
228
-154
20
-468
Resultado Resseguro Cedido
-599
-266
-338
-6.940
-10.261
-1.158
-1.487
-529
-21.579
Margem Técnica Liquida
14.831
5.209
-321
14.128
56.175
1.715
1.161
415
93.313
Custos exploração
-20.441
-3.460
-3.040
-15.765
-53.057
-1.720
-3.775
-285
-101.543
Resultado Exploração
-5.610
1.749
-3.362
-1.637
3.119
-6
-2.614
130
-8.230
Resultado de investimentos
5.034
164
-16
1.663
7.162
76
1.132
539
15.754
-483
-483
-576
1.913
-3.378
26
10.281
70
-1.482
186
7.040
Outros Resultado Técnico
Unidade: Milhares de Euros
O relato por segmentos do Balanço, referente ao ano de 2010, apresenta-se seguidamente: Balanço por segmentos em 2010 (Ativo)
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Responsabilidade Civil
Diversos
Não afetos
Total 2010
Caixa e equivalentes
27.463
161
363
1.031
3.460
91
235
21
0
32.825
Terrenos e edifícios
0
1.195
2.688
7.635
25.615
673
1.743
156
0
39.705
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0
0
0
0
0
0
0
0
3.980
3.980
Ativos financeiros detidos para negociação
0
33
74
209
703
18
48
4
0
1.089
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0
0
0
0
0
0
0
0
652
652
Ativos financeiros disponíveis para venda
181.881
8.455
19.015
54.014
181.222
4.761
12.329
1.102
2.975
465.754
Empréstimos concedidos e contas a receber
2.625
0
0
0
0
0
0
0
0
2.625
Outros ativos tangíveis
519
0
0
0
0
0
0
0
2.424
2.943
Outros ativos
173
1.042
2.344
6.658
22.340
587
1.520
136
160.840
195.640
Total
212.662
10.886
24.484
69.547
233.339
6.130
15.875
1.419
170.871
745.213
Unidade: Milhares de Euros
144
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Balanço por segmentos em 2010 (Passivo e Capital Próprio)
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Responsabilidade Civil
Diversos
Não afetos
Total 2010
Provisões Técnicas
204.050
5.745
4.635
55.179
242.028
4.168
33.364
4.279
Outros Passivos Financeiros
0
0
0
0
0
0
0
0
14.034
14.034
Passivos por benéficos pós emprego
0
0
0
0
0
0
0
0
2.677
2.677
Outros credores
0
0
0
0
0
0
0
0
32.216
32.216
Passivos por impostos
0
0
0
0
0
0
0
0
23.720
23.720
Acréscimos e diferimentos
0
0
0
0
0
0
0
0
12.788
12.788
Outras Provisões
0
0
0
0
0
0
0
0
1.243
1.243
Capital Próprio
0
0
0
0
0
0
0
0
105.086
105.086
Total
204.050
5.745
4.635
55.179
242.028
4.168
33.364
4.279
191.764
745.213
553.449
Unidade: Milhares de Euros
A empresa optou por efetuar o relato do Ativo, Passivo e Capital Próprio conforme efetuado ao Instituto de Seguros de Portugal.
Em termos comparativos, o relato de segmentos do balanço de 2009, apresenta-se abaixo:
Balanço por segmentos em 2009 (Ativo)
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Responsabilidade Civil
Diversos
Não afetos
Total 2009
Caixa e equivalentes
9.050
99
189
592
2.076
55
135
15
0
12.210
Terrenos e edifícios
0
1.352
2.578
8.077
28.314
747
1.840
202
0
43.110
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
1.328
0
0
0
0
0
0
0
2.219
3.547
Ativos financeiros detidos para negociação
0
1
2
5
17
0
1
0
0
25
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0
Derivados de cobertura
0
Ativos financeiros disponíveis para venda
172.581
Empréstimos concedidos e contas a receber
1.826
10.468
19.957
62.512
219.144
5.783
14.244
1.561
5.996
1.826
Investimentos a deter até à maturidade Outros ativos tangíveis
512.244
0 661
2.644
3.305
Outros ativos
31.273
278
531
1.662
5.826
154
379
41
153.492
193.635
Total
216.719
12.198
23.256
72.847
255.376
6.739
16.599
1.819
164.351
769.903
Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
145
Sociedade Não Vida
Balanço por segmentos em 2009 (Passivo e Capital Próprio)
Acidentes de Trabalho
Acidentes Pessoais
Saúde
Incêndio e Outros Danos
Automóvel
Transportes
Responsabilidade Civil
Diversos
Provisões Técnicas
209.950
11.546
22.013
68.951
241.719
6.378
15.711
1.721
Não afetos
Total 2009
577.990
Outros Passivos Financeiros
16.513
16.513
Passivos por benéficos pós emprego
2.858
2.858
Outros credores
34.740
34.740
Passivos por impostos
17.122
17.122
Acréscimos e diferimentos
13.684
13.684
Outras Provisões
1.202
1.202
Capital Próprio
105.792
105.792
191.913
769.903
Total
209.950
11.546
22.013
68.951
241.719
6.378
15.711
1.721
Unidade: Milhares de Euros
3. BASE DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DAS POLITICAS CONTABILÍSTICAS 3.1 Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos ativos, passivos e rubricas de capital próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras. a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º 4/2007-R, de 27 de abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007, de 31 de dezembro de 2007, seguindo o estabelecido das NIC, com exceção da IFRS 4, em que apenas são adotados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o Novo Plano de Contas para as empresas de seguros requer que a Companhia efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de Proveitos, Custos, Ativos e Passivos. Estas estimativas e pressupostos são baseadas na informação disponível mais recente, servindo de suporte para os julgamentos sobre os valores dos Ativos e Passivos cuja valorização não é suportada por outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. As políticas contabilísticas encontram-se consistentes com as utilizadas em exercícios anteriores. b) Reconhecimento de Custos e Proveitos Os Custos e os Proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime do acréscimo.
146
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
c) Provisões Técnicas (i) Provisão para prémios não adquiridos A provisão para prémios não adquiridos é baseada na avaliação dos prémios emitidos antes do final do exercício, mas com vigência após essa data. A sua determinação é efetuada mediante a aplicação do método “Pro-rata temporis“, para cada contrato em vigor. De acordo com a Norma n.º 19/94 do Instituto de Seguros de Portugal, o método “Pro-rata temporis“ é aplicado sobre os prémios comerciais acima citados, deduzidos dos respetivos custos de aquisição. (ii) Provisão para sinistros Reconhece a estimativa efetuada das responsabilidades da Companhia por sinistros pendentes de liquidação à data do balanço, bem como das responsabilidades globais que possam ocorrer como consequência dos sinistros ocorridos e ainda não declarados naquela data, nomeadamente as despesas de regularização de sinistros, calculadas com base nos dados históricos dos custos da função sinistros. Relativamente ao ramo de Acidentes de Trabalho esta provisão destina-se ainda a fazer face a indemnizações e a encargos com a assistência ambulatória e despesas hospitalares, a pagar no futuro. Inclui ainda uma provisão matemática, a qual é calculada sinistro a sinistro, mediante tabelas e fórmulas atuariais estabelecidas para o ramo pelo ISP, Ministério do Trabalho e legislação laboral em vigor. (iii) Provisão para riscos em curso A provisão para riscos em curso corresponde ao montante necessário para fazer face a prováveis indemnizações e encargos a suportar após o termo do exercício. De acordo com o estipulado pelo Instituto de Seguros de Portugal, a provisão para riscos em
curso é constituída/reforçada sempre que a soma dos rácios de sinistralidade, de despesa e de cedência, deduzida do rácio de rentabilidade dos investimentos, seja superior a 1. O montante desta provisão é igual ao produto da soma dos prémios brutos emitidos imputáveis a exercícios seguintes e dos prémios exigíveis ainda não emitidos relativos a contratos em vigor pela soma dos rácios deduzida de 1. (iv) Provisão para desvios de sinistralidade A provisão para desvios de sinistralidade é constituída quando o resultado técnico dos ramos de seguros de caução e risco atómico é positivo. Esta provisão é calculada com base em taxas específicas estabelecidas pelo Instituto de Seguros de Portugal aplicadas ao resultado técnico. Esta provisão é também constituída para o risco de fenómenos sísmicos, sendo neste caso calculada através da aplicação de um fator de risco, definido pelo Instituto de Seguros de Portugal para cada zona sísmica, ao capital retido pela Companhia. (v) Provisão para participação nos resultados Destina-se a fazer face à restituição, por ausência de sinistralidade, dos prémios cobrados relativos a agravamentos do ramo automóvel - modalidade Protec - sub 25. (vi) Provisões para o resseguro cedido As provisões para o resseguro cedido são determinadas aplicando os critérios acima descritos para o seguro direto, tendo em atenção as percentagens de cessão e as condições estipuladas nos contratos de resseguro. d) Provisões para Outros Riscos e Encargos Inclui-se nesta rubrica responsabilidades de natureza específica, nomeadamente as Provisões para pagamento de encargos com rescisões contratuais e a Provisão para o FAT.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Não Vida
e) Ajustamento de Recibos por Cobrar e Créditos de Cobrança Duvidosa Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular, o estabelecido na Circular n.º 9/2008 de 27 de novembro. f) Ativos Disponíveis para Venda (i) Ações e outros títulos de rendimento variável Os investimentos em ações e outros títulos de rendimento variável admitidos à negociação em bolsas de valores ou mercados regulamentados são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Estes instrumentos estão considerados ao justo valor e classificados como ativos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub-rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor. No momento da venda dos ativos, efetua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultados do exercício. (ii) Obrigações e outros títulos de rendimento fixo Os investimentos em obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Todos estes instrumentos estão considerados ao justo valor e classificados como ativos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub-rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor. No momento da venda dos ativos, efetua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultados do exercício. O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado pelo método da taxa efetiva pelo período que decorre até à data de vencimento
147
dos títulos, por contrapartida de resultados, antes da respetiva valorização ao justo valor. g) Investimentos em Empresas do Grupo e Associadas Os investimentos em empresas do Grupo e empresas associadas (isto é, investimentos onde a Companhia detém mais de 20% dos direitos de voto) encontram-se valorizados ao custo de aquisição sujeitas a testes de imparidade. h) Ativos Tangíveis Estes bens de imobilizado estão contabilizados ao custo histórico de aquisição, sujeito a depreciações e testes de imparidade, de acordo com o estabelecido na IAS 16. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. As benfeitorias subsequentes são reconhecidas apenas se for provável que delas resultarão benefícios económicos futuros para a Empresa. A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo. i) Ativos Intangíveis Estes bens seguem os princípios de reconhecimento e valorização estabelecidos na IAS 38, ou seja, são reconhecidos inicialmente ao seu valor de custo, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida e sujeito a testes de imparidade. Constituem ativos intangíveis todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro. j) Responsabilidade por Pensões Complementares de Reforma e Pré-reforma Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho vigente para o setor Segurador, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus Colaboradores
148
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
admitidos até junho de 1995, prestações pecuniárias para o complemento de reformas atribuídas pela Segurança Social. Para este efeito, a Companhia constituiu um Fundo de Pensões que se destina a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência relativamente ao seu pessoal no ativo, calculadas em função dos seus salários projetados. Foram também constituídas apólices de Rendas Vitalícias e Rendas Temporárias que assumem parte das responsabilidades com pensões em pagamento de velhice, invalidez e pré-reforma, mediante transferências anuais dessas responsabilidades do Fundo de Pensões para as referidas apólices, ocorridas em anos anteriores, via pagamento de Prémios. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respetivo plano técnico - atuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica atuarial, e ajustado em função da atualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades atuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007 de 27 de abril. Ainda de acordo com a IAS 19, a empresa reconhece em Capitais Próprios, os ganhos e perdas atuariais resultantes das responsabilidades calculadas. l) Imparidade Os ativos representados no Balanço da Seguradora foram alvo do cálculo de imparidade, efetuado de acordo com o estabelecido na IAS 39 para os títulos ou o estabelecido na IAS 36 para os imóveis de rendimento, tendo a empresa adotado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA: (i) Títulos de rendimento variável a) É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) a
menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição, liquida de qualquer perda por imparidade, anteriormente reconhecida) quando o título se encontrar com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou se encontrar numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses; b) Esta perda é definitiva e não recuperável. (ii) Títulos de rendimento fixo a) É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de reservas de reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos; b) Esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida. (iii) Imóveis De acordo com o estabelecido na IAS 36, o cálculo da imparidade deste tipo de ativos é baseado num valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso. De acordo com o Guidance da AXA, o valor de venda deste tipo de ativos é obtido por uma avaliação independente, geralmente construído por dois métodos: a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); b) Valores comparáveis de mercado (os quais, não apresentam geralmente, uma diferença significativa entre o valor final de mercado e o valor obtido pelo método dos cash flows descontados). Assim, a cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de ser comparado com o valor da avaliação efetuada, determinado por um avaliador independente,
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Não Vida
baseado no método dos cash flows descontados futuros. Se, para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de depreciações e de valores já existentes à anterior de imparidade, é uma indicação de um valor de imparidade que deve de ser registado. Se se verificar que existe uma menos valia realizada superior a 15%, será registado um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e o valor obtido pela avaliação independente. Como já referido, todos os anos, estes testes são efetuados para verificar se existe lugar a constituição de imparidade, mas também, se existe lugar à reversão da imparidade. Esta reversão verifica-se quando, após as amortizações do ano (já atualizadas face ao calculo de imparidade), a situação da menos valia potencial já seja inferior a 15%. m) Imposto sobre o Rendimento O imposto sobre Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) é determinado com base em declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. São registados em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um ativo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado na IAS 12. n) Imóveis O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo, previsto na IAS 40.
149
o) Remunerações As comissões de mediação e de cobrança são representadas pela remuneração contratualmente atribuída aos mediadores pela angariação/cobrança de prémios de seguro e são registadas como custos no momento de processamento dos respetivos prémios. p) Ativos Financeiros detidos para Negociação Os ativos financeiros registados dizem respeito a instrumentos financeiros derivados que são reconhecidos, na data da sua negociação (trade date) pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor destes instrumentos é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados diretamente em ganhos e perdas do exercício. O seu justo valor corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa e métodos de avaliação de opções, conforme seja apropriado. q) Ativos Financeiros Classificados no Reconhecimento Inicial ao Justo Valor através de Ganhos e Perdas Contém os ativos financeiros designados no momento do seu reconhecimento inicial ao justo valor com variações reconhecidas em Ganhos e Perdas, nomeadamente quando tais ativos são geridos, avaliados e analisados internamente com base no seu justo valor. Encontram-se registados no Balanço da Empresa as Private Equity. r) Locações As locações operacionais são classificadas de acordo com os critérios definidos na IAS 17, dado que os riscos e benefícios inerentes à propriedade dos ativos não são transferidos para o locatário. Nas locações operacionais, os pagamentos efetuados pela Companhia à luz dos contratos de locação operacional, são registados em custos nos períodos a que dizem respeito.
150
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
r) Provisões e Passivos Contingentes Procede-se à constituição de provisões quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o dispêndio futuro de recursos e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão deve corresponder à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade à data de balanço.
Responsabilidade por férias e subsídio de férias Incluída na rubrica de “Acréscimos e diferimentos” do passivo, corresponde a cerca de 2 meses de remunerações e respetivos encargos, baseados nos valores do respetivo exercício, e destina-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes no final de cada exercício perante os Colaboradores pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente.
Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente, não necessitando de se constituir a respetiva provisão, mas apenas ser objeto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
Pensões e outros benefícios a Colaboradores A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rendibilidades de investimentos estimadas, bem como outros fatores que podem ter impactos nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões. Alterações a estes pressupostos poderiam ter impactos significativos nos valores determinados.
3.3. Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentam um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de ativos e passivos durante os próximos exercícios financeiros Responsabilidade com sinistros O custo com os sinistros ocorridos e participados à Empresa, bem como o custo com aqueles que ainda não foram participados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo atuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. Esta análise permite acompanhar a evolução dos pagamentos, reservas pendentes e custo total e constitui a base justificativa para alterações nos custos médios de abertura de processo de sinistros.
Impostos sobre os lucros O cálculo dos impostos sobre os lucros requer determinadas interpretações e estimativas. Outras interpretações e estimativas podem conduzir a um diferente nível de imposto calculado, reconhecido no período, quer corrente quer diferido. De acordo com a legislação fiscal em vigor, existe a possibilidade de as Autoridades Fiscais poderem rever o cálculo da matéria coletável efetuado pela Empresa durante um período de quatro anos. Assim sendo, é possível que haja correções à matéria coletável, resultante principalmente de diferenças de interpretação da legislação fiscal em vigor. Contudo, é convicção do Conselho Executivo da Companhia de que não haverá correções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. Imparidade A Empresa avalia regularmente se existe evidência objetiva de que um ativo apresenta sinais de imparidade.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
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Sociedade Não Vida
Para os ativos que apresentam sinais de imparidade é determinado o respetivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas em resultados do exercício. A empresa segue os princípios de imparidade estabelecidos na IAS 36, com exceção de: a) Ativos por impostos diferidos, constante da IAS 12; b) Ativos financeiros que estejam no âmbito da IAS 39. Os critérios de imparidade reconhecidos pela empresa, são os mencionados no ponto, 3.1.l).
4. NATUREZA E EXTENSÃO DAS RUBRICAS E DOS RISCOS RESULTANTES DE CONTRATOS DE SEGURO E ATIVOS DE RESSEGURO 4.1. Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas demonstrações financeiras resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente: a) Informação acerca das políticas contabilísticas adotadas relativamente a contratos de seguro e a ativos, passivos, rendimentos e custos ou gastos relacionados As políticas contabilísticas adotadas seguem os princípios descritos na ponto 3 deste Anexo. b) Processo usado para determinar os pressupostos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de Vida e ao seguro de Acidentes de Trabalho, assim como da provisão para participação nos resultados (quantificação de todos os pressupostos quando praticável)
151
As bases técnicas utilizadas no cálculo das Provisões Matemáticas do Seguro de Acidentes de Trabalho foram as seguintes: Pensões Obrigatoriamente Remíveis: • Tábua de mortalidade: TD 88/90 • Taxa de Juro: 5,25% • Taxa de Gestão: 1% Pensões Não Obrigatoriamente Remíveis: • Tábua de mortalidade: PF 60/64 • Taxa de Juro: 6% • Taxa de Gestão: 2,5% • Incremento do valor da reserva conforme fórmula: , , em que x é a idade atuarial do pensionista em 31.12.2010. Estes pressupostos constituem a base atuarial das provisões matemáticas de Acidentes de Trabalho. As provisões para sinistros são estimadas de acordo com os princípios definidos na ponto 3.3.. Para as pensões não obrigatoriamente remíveis a empresa utiliza um fator de correção da taxa de juro conforme é descrito na Norma n.º 15/2000, de 23 de novembro, emitida pelo ISP e na Portaria n.º 11/2000, de 13 de janeiro. c) Informação acerca das metodologias de cálculo das estimativas dos montantes a atribuir aos tomadores de seguros ou beneficiários e dos montantes efetivamente atribuídos como participação nos resultados Esta provisão aplica-se somente ao Ramo Automóvel, devido à solução SUB-25 introduzida no produto Automóvel (PROTEC) onde os jovens condutores (idade inferior a 25 anos) são reembolsados do agravamento tarifário no caso da ausência de sinistros nas 2 primeiras anuidades do contrato. O valor provisionado corresponde a 100% do montante que potencialmente pode ser reembolsado.
152
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos ativos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados (i) Com relação à provisão para sinistros Os reajustamentos relevados nos Anexos 2 e 3 para as rubricas Provisão para sinistros e Custos com sinistros, respetivamente, resultam da normal atividade e são consequência do encerramento de processos de exercícios anteriores. (ii) Movimentos na provisão para participação de resultados Descrição
Saldo inicial
Aumentos
Reduções
Saldo final
Part. Resultados (Protec)
760.306
3.977
0
764.283 Unidade: Euros
4.2. Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente: a) Objetivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo desses riscos Com base na definição estratégica dos segmentos alvo, são conceptualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respetivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades e monitorização da carteira quer, para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento. Quanto à política de aceitação de riscos é definida conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises atuariais.
Em sequência, são definidas regras de aceitação é efetuada a sua parametrização no sistema informático de suporte, bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que alguma dessas condições seja violada. A aceitação de condições de exceção/interditas é da competência da área de Subscrição. No que respeita ao provisionamento de responsabilidades, conforme descrito no ponto 3.3., a abertura de um sinistro, por regra, é efetuado com base num custo médio, resultante de análises atuariais permanentes às bases de dados de sinistros históricas, por anos de ocorrência. O acompanhamento subsequente, pelo gestor de sinistros, segue o conjunto de regras de gestão de sinistros implementadas. A monitorização da carteira de contratos de seguro por ramo, permite acompanhar a adequabilidade da tarifa e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise são ainda efetuadas: (i) Análises de sensibilidade periódicas, ao nível das Provisões Técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo; (ii) Análises casuísticas; (iii) Verificação de algoritmos e alertas dos sistemas informáticos (de subscrição, emissão e sinistros); (iv) Matching de ativos e passivos. Como forma de reduzir o risco para a Empresa, é definida anualmente a política de resseguro. Dessa definição consta: os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer no âmbito de refresh dos existentes. Este processo incorpora um sign-off formal por todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
153
Sociedade Não Vida
b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efetuadas, concentrações de risco e sinistros efetivos comparados com estimativas anteriores O risco específico de seguros é mensurado tendo por base o risco associado aos prémios e reservas antes e após o efeito do resseguro através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC) e valor intrínseco do portefólio da Empresa.
distritos mais relevantes em termos de concentração de risco (25% e 24%, respetivamente). A análise por ramos fornece conclusões complementares pois a Empresa tem políticas de subscrição e coberturas de resseguro implementadas para mitigar elevadas concentrações de risco geográfico e acontecimento seguro em simultâneo.
Neste contexto, o comportamento do mercado e dos clientes, os critérios de subscrição e as características dos prémios em carteira constituem dados necessários para a modelização das duas variáveis – prémios e reservas – e, por consequência, aferir da necessidade de capital. Outros dados como o risco catastrófico, longevidade e mortalidade são considerados, designadamente para o ramo Acidentes de Trabalho.
4.3. Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objetivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como alterações face ao período anterior.
Os montantes estimados de novo negócio e de renovações bem como a probabilidade de anulação dos contratos são igualmente obtidos neste modelo e servem em simultâneo para o cálculo das responsabilidades. Este modelo permite efetuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efetuada trimestralmente. O risco específico de seguros a 31 de dezembro de 2010 era de 90 milhões de euros após diversificação. Antes do efeito da diversificação, a decomposição é de 58 milhões de euros para a componente de reserva, de 50 milhões para a componente de prémios e de 14 milhões para risco catastrófico. Os impactos que advém dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos. O total do capital em risco na Empresa está disperso pelos diferentes distritos de Portugal, designadamente os que constituem o seu litoral. Porém, em resultado da concentração da população e consequentes objetos seguros, no distrito de Lisboa e distrito do Porto, são estes os
Os Anexos 2 e 3 relevam as diferenças de estimativa ao nível dos sinistros.
O departamento de Risk Management efetua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas dentro das quais se destaca o Capital Económico de curto prazo. No âmbito do seu trabalho, foram identificados, mapeados e quantificados diversos riscos que a seguir se enumeram: a) Risco de Mercado (i) Risco de taxa de Juro As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos/ metodologia CEIOPS e resultados das análises QIS, o cálculo do P&C value que fornece informação relativa às “duration” (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os ativos e passivos) são, entre outras, as formas encontradas para mensurar este risco.
154
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e respetivas fontes de financiamento. O resultado obtido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para o risco de mercado totalizava 46 milhões de euros após diversificação. A decomposição deste montante por tipo de risco apresenta os seguintes montantes (antes de impostos e antes de efeito de diversificação):
(ii) Risco de crédito /risco de spread Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é estandardizado ao nível do Grupo. (iii) Risco de concentração/diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating. (iv) Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às ações, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido às opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade.
• • • • • •
(iv) Risco de liquidez O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adoção de medidas para evitar a sua rutura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da Margem de Solvência e Cobertura das suas Provisões Técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de
Este modelo permite efetuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efetuada trimestralmente. Foram realizadas as análises de sensibilidade para os seguintes cenários:
Taxa de juro - 9 milhões de euros Spread - 14 milhões de euros Equity and Private equity - 27 milhões de euros Investimento imobiliários - 14 milhões de euros Cambial - 7 milhões de euros Volatilidade - 2 milhões de euros
No que respeita ao risco de crédito o montante obtido para o período em referência foi de 7 milhões de euros.
Q4 2010 - Market Risk Category Contributions to STEC Scenario and Neighbouring Scenarios (99,5%, in EUR bn) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
TOTAL STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
STEC Scenarios by risk category
Interest Rates
4,5
3,0
2,5
-2,5
0,3
7,7
0,2
7,0
8,3
2,9
3,7
3,4
8,6
Spread
6,8
12,5
11,9
13,8
17,2
9,2
13,2
9,0
4,9
7,4
16,0
11,1
13,6
Equity
19,1
25,6
17,7
21,2
20,2
17,7
18,0
21,1
16,4
19,8
15,2
19,3
23,9
FX
6,1
-0,1
0,7
3,8
-4,4
-1,3
-3,0
-4,0
5,8
2,3
2,5
0,8
7,1
Volatility
0,1
1,3
0,9
1,0
0,6
0,2
0,3
2,7
0,7
1,2
0,5
0,8
1,8
Real Estate
11,3
3,7
11,1
9,1
10,7
9,6
15,3
8,3
11,9
11,1
6,5
9,9
14,1
Hedge Funds
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Private Equity
0,6
1,4
2,0
1,0
0,3
2,4
1,5
1,7
-1,0
2,1
1,5
1,2
2,6
Total
46,9
46,8
44,8
46,2
46,2
46,2
46,1
46,0
46,0
45,8
45,7
46,2
46,2
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
155
Sociedade Não Vida
Total STEC Scenarios (99,5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
Total STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
IR EUR 1yr
-27 bps
-28 bps
-32 bps
-48 bps
-22 bps
-37 bps
-44 bps
-27 bps
-50 bps
-22 bps
-42bps
-34 bps
IR EUR 5yr
-13 bps
-42 bps
-45 bps
-11 bps
-10 bps
-50 bps
-15 bps
-47 bps
-71 bps
-23 bps
-40 bps
-33 bps
IR EUR 10yr
-39 bps
-40 bps
-67 bps
6 bps
15 bps
-78 bps
-29 bps
-84 bps
-109bps
-26 bps
-55 bps
-46 bps
IR EUR 20yr
-55 bps
-42 bps
-51 bps
34 bps
12 bps
-89 bps
-9 bps
-92 bps
-104 bps
-28 bps
-58 bps
--44 bps
IR EUR 30yr
-57 bps
-53 bps
-44 bps
34 bps
-10 bps
-102 bps
-4 bps
-90 bps
-108 bps
-41 bps
-55 bps
-48 bps
IR USD 1yr
-19 bps
-15 bps
-18 bps
-22 bps
-14 bps
-14 bps
-4 bps
-18 bps
-24 bps
-2 bps
-15 bps
-15 bps
IR USD 5yr
-88 bps
-73 bps
-57 bps
-46 bps
-43bps
-38 bps
-20 bps
-24 bps
-105 bps
-52 bps
-43 bps
-53 bps
IR USD 10yr
-144 bps
-109 bps
-70 bps
-17 bps
-51 bps
-60 bps
-68 bps
-19 bps
-125 bps
-81 bps
-83 bps
-75 bps
IR USD 20yr
-144 bps
-123 bps
-73 bps
40 bps
-50 bps
-79 bps
-82 bps
-8 bps
-133 bps
-82 bps
-94 bps
-75 bps
IR USD 30yr
-162 bps
-130 bps
-78 bps
61 bps
-52 bps
-94 bps
-84 bps
12 bps
-128 bps
-93 bps
-101 bps
-77 bps
Spread EUR AAA
40 bps
31 bps
52 bps
119 bps
102 bps
14 bps
29 bps
16 bps
-12 bps
42 bps
86bps
47 bps
Spread EUR AA
15 bps
87 bps
88 bps
73 bps
97 bps
59 bps
90 bps
28 bps
20 bps
31 bps
101 bps
63 bps
Spread EUR A
72 bps
139 bps
150 bps
143 bps
171 bps
119 bps
155 bps
92 bps
42 bps
93 bps
128 bps
119 bps
Spread EUR BBB
146 bps
375 bps
259 bps
125 bps
411 bps
178 bps
226 bps
260 bps
160 bps
116 bps
283 bps
231 bps
Spread EUR HY
435 bps
595 bps
626 bps
570 bps
581 bps
505 bps
1011 bps
1232 bps
427 bps
289 bps
581 bps
623 bps
Spread USD AAA
57 bps
47 bps
42 bps
120 bps
95 bps
16 bps
24 bps
70 bps
26 bps
30 bps
28 bps
50 bps
Spread USD AA
40 bps
113 bps
60 bps
48 bps
125 bps
19 bps
104 bps
152 bps
53 bps
22 bps
41 bps
71 bps
Spread USD A
90 bps
177 bps
122 bps
113 bps
250 bps
69 bps
148 bps
170 bps
47 bps
55 bps
104 bps
122 bps
Spread USD BBB
75 bps
308 bps
168 bps
102 bps
366 bps
159 bps
209 bps
232 bps
114 bps
66 bps
195 bps
181 bps
Spread USD HY
681 bps
999 bps
447 bps
478 bps
1078 bps
664 bps
1205 bps
1781 bps
761 bps
232 bps
418 bps
795 bps
Equity EUR
-31%
-49%
-39%
-46%
-39%
-35%
-41%
-42%
-41%
-43%
-34%
-40%
Equity USD
-37%
-46%
-20%
-27%
-41%
-32%
-22%
-33%
-18%
-36%
-24%
-31%
FX USD/EUR
-21%
1%
-3%
-14%
14%
5%
12%
13%
-20%
-8%
-8%
-3%
FX JPY/EUR
-15%
8%
10%
-6%
46%
29%
14%
37%
-15%
.-1%
-10%
9%
STEC Scenarios per risk category (99,5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
Total STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
IR EUR 1yr
-42 bps
-28 bps
-7 bps
-42 bps
-50 bps
-16 bps
-30 bps
31 bps
18 bps
2 bps
-23bps
-17 bps
IR EUR 5yr
-64 bps
-53 bps
-49 bps
-55 bps
-66 bps
-37 bps
-55bps
13 bps
-39 bps
-47 bps
-73 bps
-48 bps
IR EUR 10yr
-100 bps
-79 bps
-90 bps
-86 bps
-108 bps
-73 bps
-101 bps
-31 bps
-75 bps
-106 bps
-117 bps
-88 bps
IR EUR 20yr
-114 bps
-97 bps
-104 bps
-109 bps
-121 bps
-99 bps
-110 bps
-70 bps
-97 bps
-114 bps
-121 bps
-105 bps
IR EUR 30yr
-115 bps
-111 bps
-108 bps
-109 bps
-110 bps
-106 bps
-106 bps
-93 bps
-106 bps
-105 bps
-111 bps
-107 bps
IR USD 1yr
-15 bps
-3 bps
17 bps
-18 bps
-24 bps
2 bps
-22 bps
86 bps
22 bps
14 bps
-15 bps
4 bps
IR USD 5yr
-101 bps
-43 bps
61 bps
-42 bps
-99bps
-4 bps
-62 bps
94 bps
-58 bps
-30 bps
-91 bps
-34 bps
IR USD 10yr
-173 bps
-71 bps
35 bps
-105 bps
-145 bps
-33 bps
-50 bps
20 bps
-105 bps
-84 bps
-147 bps
-78 bps
IR USD 20yr
-190 bps
-110 bps
-27 bps
-132 bps
-146 bps
-51 bps
-44 bps
-61 bps
-125 bps
-108 bps
-161 bps
-105 bps
IR USD 30yr
-213 bps
-126 bps
-35 bps
-158 bps
-161 bps
-53 bps
-46 bps
-83 bps
-144 bps
-120 bps
-178 bps
-20 bps
Spread EUR AAA
49 bps
85 bps
157 bps
51 bps
64 bps
41 bps
61 bps
73bps
82 bps
122 bps
86bps
79 bps
Spread EUR AA
75 bps
109 bps
80 bps
85 bps
102 bps
85 bps
101 bps
93 bps
90 bps
86 bps
107 bps
92 bps
Spread EUR A
131 bps
118 bps
118 bps
140 bps
171 bps
130 bps
152 bps
145 bps
140 bps
109 bps
120 bps
131 bps
Spread EUR BBB
364 bps
266 bps
73 bps
191 bps
221 bps
327 bps
164 bps
353 bps
311 bps
127 bps
177 bps
234 bps
Spread EUR HY
1364 bps
988 bps
346 bps
929 bps
446 bps
498 bps
735 bps
590 bps
505 bps
1250 bps
724 bps
761 bps
Spread USD AAA
107 bps
58 bps
71 bps
0 bps
41 bps
56 bps
45 bps
19 bps
69 bps
115 bps
46 bps
57 bps
Spread USD AA
128 bps
54 bps
52 bps
32 bps
81 bps
113 bps
43 bps
71 bps
92 bps
63 bps
75 bps
74 bps
Spread USD A
153 bps
66 bps
64 bps
95 bps
98 bps
221 bps
114 bps
126 bps
110 bps
86 bps
121 bps
114 bps
Spread USD BBB
195 bps
118 bps
71 bps
152 bps
103 bps
301 bps
142 bps
142 bps
160 bps
148 bps
75 bps
146 bps
Spread USD HY
1117 bps
718 bps
344 bps
470 bps
454 bps
940 bps
875 bps
818 bps
900 bps
862 bps
885 bps
762 bps
Equity EUR
-48%
-48%
-45%
-53%
-44%
-48%
-50%
-44%
-43%
-48%
-48%
-47%
Equity USD
-40%
-40%
-50%
-31%
-46%
-36%
-36%
-41%
-49%
-34%
-41%
-40%
FX USD/EUR
-24%
-23%
-24%
-24%
-23%
-24%
-25%
-25%
-24%
-24%
-25%
-24%
FX JPY/EUR
-27%
7%
-12%
-8%
-21%
-19%
-12%
-8%
-29%
.-27%
-19%
-16%
156
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Q4 2010 - AXA Portugal - P&C - P&C risk factors contribution in STEC scenario and neighbouring scenarios (99,5%, in EUR m) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
Original STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
Risk Factors standalone STEC scenarios
STEC Reserve
203
191
287
208
257
246
241
185
229
187
195
221
241
STEC Premium
109
102
30
110
54
25
74
130
67
103
119
84
108
STEC Cat
9
23
-2
-4
2
41
-2
-2
16
19
-5
9
46
Total
321
315
315
313
313
313
313
312
312
309
309
313
313
b) Riscos Operacionais No âmbito das exigências internacionais definidas na Diretiva Comunitária de Solvência II, bem como na Norma 14/2005-R emitida pelo regulador português, a entidade no decorrer do ano de 2010 reforçou o ambiente de governo sobre o qual assenta, quer a gestão pelo negócio do Risco Operacional, quer o respetivo cálculo das exigências de Capital Económico para este risco. Este passo foi consubstanciado em três ações distintas: •
Reforço da organização local existente para a gestão de risco através da formalização do departamento de Risk Management local, o qual inclui uma área dedicada exclusivamente ao Risco Operacional & Controlo Interno;
•
Lançamento dos Comités de Risco Operacional & Controlo Interno com periodicidade quadrimestral e realizados por Direção-Geral (Financeira, Oferta, Operações e Sistemas de Informação/Recursos Humanos);
•
A definição da framework de gestão do risco operacional que comporta as seguintes ações: 1. 2.
Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e cálculo anual do capital económico afeto; Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais;
3. 4. 5.
Estabelecimento/monitorização do risk appetite; Definição/monitorização de RPI’s – Risk Performance Indicator’s/Risk Tolerances por sub-tipologia de risco; Implementação de ações de mitigação para os principais riscos e perdas operacionais.
Em 2010, para além do seguimento em sede do Comité referenciado dos temas inerentes, a gestão deste risco assentou nos pressupostos mencionados de seguida cuja adequabilidade será consolidada substancialmente em 2011: •
Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente, subscrição, produção, cobranças, sinistros, atividades em outsourcing, pagamentos/ recebimentos, entre outras;
•
Identificação das perdas reais relativas aos riscos que se materializam na entidade;
•
Implementação de ações de mitigação para riscos operacionais com monitorização em sede do comité referenciado.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Em complemento a toda a informação descrita relevamos a importância de estarem implementadas e disseminadas pela entidade, políticas/procedimentos em matéria de Continuidade de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética. No âmbito do cálculo do Capital Económico em sede de Solvency II, o Grupo AXA adotou a utilização de um modelo interno designado por STEC (Short term Economic Capital), o qual reflete o perfil de risco nos requisitos de capital de solvência tomando em consideração as especificidades da entidade. Os riscos operacionais passíveis de serem avaliados inserem-se nas categorias abaixo descritas e com base na seguinte metodologia:
CAUSAS
157
Sociedade Não Vida
A identificação dos riscos que serão alvo de Capital Económico normalmente é baseada em informação dos seguintes intervenientes: Administrador Delegado; Diretores de Topo; Auditoria Interna; Fraud Control Officer (FCO); Chief Anti Money Laundering Officer (CAMLO); Compliance (incluindo área Jurídica); Group Risk Management; Risk Management Regional; Risk Management local; BCM – Business Continuity Management; IT Security Manager; RH – Recursos Humanos; Detentores dos processos. Bem como em informação decorrente do processo de recolha de perdas operacionais e falhas detetadas no controlo interno em vigor para os processos. Este processo de identificação origina o Risk Mapping da entidade.
EVENTOS
IMPACTOS
Grupo – Tipologias de risco operacional
100 Eventos de risco reagrupados em 7 categoriais
CAUSAS
Causas Internas: • Pessoas, Processos, Sistemas. Causas Externas: • Catástrofes naturais; • Desastres provocados pelo Homem; • Exclui causas externas que conduzem ao risco estratégico.
EVENTOS
1. Fraude Interna; 2. Fraude Externa; 3. Práticas relacionadas com os Recursos Humanos e com Segurança no Trabalho; 4. Clientes, produtos e práticas comerciais; 5. Eventos externos que causem danos nos ativos físicos (aqui inclui-se eventos man made); 6. Interrupção de atividades e falhas nos sistemas; 7. Riscos relacionados com os processos de negócio. DISTRIBUÍDOS POR 21 SUB-CATEGORIAS
IMPACTOS
Financeiros: • Conta de Resultados; • Outros Custos. Sanções Legais & Regulatórias. Imagem - Reputação.
158
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
A identificação dos riscos que serão alvo de capital económico normalmente é baseada em informação dos seguintes intervenientes: • • • • • • • • • • • • •
Administrador Delegado; Diretores de topo; Auditoria Interna; FCO - Fraud Control Officer; CAMLO - Chief Anti Money Laundering Officer; Compliance (incluindo área Jurídica); Group Risk Management; Risk Management Regional; Risk Management Local; BCM - Business Continuity Management; IT Security Manager; RH - Recursos Humanos; Detentores dos processos.
Bem como em informação decorrente do processo de recolha de perdas operacionais e falhas detetadas no controlo interno em vigor para os processos. Este processo de identificação origina o Risk Mapping da entidade. A quantificação/modelização dos riscos é feita através de avaliações efetuadas com os detentores dos processos e tem cariz quantitativo (estabelecimento de potenciais perdas financeiras que a entidade incorre se o risco ocorrer, bem como a definição de uma frequência para o evento) e qualitativo (identificação de controlos de mitigação, estratégias de recuperação e causas externas e internas). A informação recolhida é gerida no modelo interno, que calcula o CE - Capital Económico a alocar em termos de risco operacional. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 o montante necessário ronda 6 milhões de euros.
4.5. Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões a) Análise à adequação e suficiência dos prémios De acordo com a Conta de Ganhos e Perdas, parte
integrante destas demonstrações financeiras, pode constatar-se que os prémios foram suficientes para fazer face aos custos - Resultado Operacional positivo de cerca de 1.354 mil euros. A análise por ramos releva, contudo, que os ramos IOD, Diversos e Acidentes de Trabalho apresentam resultados negativos. A análise de sensibilidade da tarifa é feita segundo parâmetros relacionados com Prémio Médio, Custo Médio e Frequência de Sinistralidade. A análise centra-se na elasticidade do rácio de sinistralidade, face a um aumento/redução da frequência de sinistralidade e/ou do custo médio. Em termos de sumários, os resultados dessas sensibilidades para os principais ramos - Automóvel e Acidentes de Trabalho – são: Automóvel: • Aumento da Frequência ou do Custo Médio de Danos Materiais de 4,0% implica um incremento do rácio de sinistralidade de 1,9pp. • Redução da Frequência ou do Custo Médio de Danos Corporais de 5,0% implica uma redução do rácio de sinistralidade 1,1pp. • Com a verificação dos dois pontos anteriores em simultâneo teríamos um incremento do rácio de sinistralidade de 0,8pp. Estas simulações são feitas com base numa carteira parada, isto é, sem o dinamismo de passagem de mais um ano. Acidentes de Trabalho: • Aumento da Frequência ou do Custo Médio de Despesas Médicas de 4,0% implica um aumento do rácio de sinistralidade 1,5pp; • Redução da Frequência ou do Custo Médio de Reservas Matemática de 2,0% implica uma redução do rácio de sinistralidade 0,2pp; • Com a verificação dos dois pontos anteriores, em simultâneo, ter-se-ia um aumento do rácio de sinistralidade de 1,3pp.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
159
Sociedade Não Vida
b) Análise à adequação e suficiência das provisões O modelo utilizado pela AXA Portugal para aferir o seu nível de provisionamento, assenta numa análise histórica (triangulação) dos últimos 15 exercícios de ocorrência. Nesta análise acompanha-se a evolução dos pagamentos, reservas pendentes, custo total, número de sinistros total, número de sinistros pendentes e custos médios. O acompanhamento mensal permite, consoante a especificidade de cada ramo, estimar qual o custo final previsível para cada exercício de ocorrência. Nos ramos de desenvolvimento rápido (Automóvel- Danos Materiais; Multirriscos Habitação), dá-se maior atenção à cadência de pagamentos. Em contrapartida, para os ramos de desenvolvimento longo (Automóvel - Danos Corporais; Responsabilidade Civil), a maior atenção é dada à cadência dos custos totais. Paralelamente, analisam-se, também, os sinistros por perfil de custos e taxas de encerramento, a evolução dos custos médios dos processos encerrados. Para melhor prever e monitorizar a evolução do Exercício Corrente existem também uma série de triangulações que permitem o seguimento, não por ano de ocorrência, mas por mês de ocorrência, para os 4 últimos exercícios. A assertividade é, deste modo, uma realidade. Esta análise é efetuada para os ramos com o seguinte agrupamento: Automóvel – Danos Corporais; Automóvel – Danos Materiais; Ocupantes; Acidentes Pessoais (Individual, Coletivo e Viagens); Transportes; Diversos; Responsabilidade Civil; Multirriscos Habitação; Multirriscos Comércio; Colheitas; Incêndio e Outros Danos (restantes ramos); Saúde; Acidentes de Trabalho – Despesas (pagamentos de subsídios mais assistências); Acidentes de Trabalho – Reservas Matemáticas – Obrigatoriamente Remíveis; Acidentes de Trabalho – Reservas Matemáticas – Não Obrigatoriamente Remíveis. A análise efetuada pelo Atuário responsável conclui que as provisões contabilísticas são adequadas.
4.6. Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afetos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido No exercício de 2010 foram obtidos os seguintes rácios:
2010
2009
Variação
Rácio de Sinistralidade
74,40%
67,79%
6,6pp
Rácio de Despesas
27,3%
28,50%
-1,2pp
Rácio Combinado
101,7%
96,30%
5,4pp
Rácio Operacional
-0,2%
3,3%
-3,5pp
Comentamos de seguida a sua evolução: • O rácio de sinistralidade teve uma evolução negativa de 6,6pp, relativamente ao ano anterior, devido ao aumento dos custos com sinistros, essencialmente em sinistros de elevado montante, nomeadamente das tempestades da Madeira e Xynthia, assim como pelo aumento da frequência de sinistros do exercício; • O rácio de despesas teve um comportamento positivo de 1,2pp devido à política de redução de despesas; • O rácio combinado aumentou 5,4pp, explicado pelo aumento do rácio de sinistralidade, parcialmente compensado pela redução do rácio de despesas; • O resultado operacional obteve uma descida de 3,5pp, influenciado pelo aumento da carga de sinistros e redução dos rendimentos financeiros.
160
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
4.7. Indicação dos montantes recuperáveis, relativamente a montantes pagos pela ocorrência de sinistros, provenientes da aquisição dos direitos dos segurados em relação a terceiros (sub-rogação) ou da obtenção da propriedade legal dos bens seguros (salvados) Os montantes recuperáveis relativos a prestações efetuadas pela ocorrência de sinistros e que se encontram registados nas contas do exercício de 2010 são:
2010
2009
4033 – Reemb. Sinistros Tomadores de seguro
444.238
446.799
4703 – Reemb. Sinistros outros devedores e credores
7.428.877
4.054.935
Total
7.873.115
4.501.735 Unidade: Euros
6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS O inventário de títulos e participações financeiras em 31 de dezembro de 2010 encontra-se no Anexo 1.
6.6. Prestação de informação acerca das garantias colaterais cedidas e aceites, assim como, dos ativos cedidos e recebidos com acordo de recompra firme No final do exercício em curso a AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A., detinha €1.067.000 recebidos como um colateral de uma “put spread collar” em vigor no BNP. O valor nocional do colateral recebido é de (i) €161.000 de uma obrigação governamental Alemã com maturidade a 4 de julho de 2027 e de (ii) um valor nocional de €906.000 de uma obrigação governamental Portuguesa com maturidade a 15 de abril de 2037.
6.7. Prestação de informação relativa à utilização de produtos derivados e à utilização de operações de reporte e de empréstimo de valores, tal como definido no normativo aplicável Não existe qualquer operação de reporte e de empréstimo de valores. Em 2010 concretizaram-se duas operações envolvendo utilização de derivados: a) Equity hedge - implementado em janeiro e vencido em outubro. Durante o primeiro trimestre de 2010, a estratégia adotada foi a proteção do portefólio de ações europeias contra uma potencial descida nas cotações dos mercados de ações. A estratégia usada pela Companhia passou pela utilização de um “put spread collar” sobre o índice Eurostoxx50 com maturidade a novembro de 2010 para um total nocional coberto de €40.000.000 Nesta estratégia, houve a combinação da compra de uma “put option” e o financiamento desse custo através da venda de outra “put option”, com um custo global de 5,17% do nocional coberto. b) Equity hedge – Durante o mês de outubro a estratégia foi revertida e substituída por uma nova estratégia com o mesmo objetivo mas composta pela compra de uma “put option” parcialmente financiada através da venda de uma “put” e uma “call option” com maturidade a novembro de 2011. O custo desta estratégia foi de 3,3%.
6.11. Descrição relativa ao apuramento do justo valor, designadamente: a) Dos métodos e, quando for usado um método de avaliação, dos pressupostos aplicados na determinação do justo valor de cada classe de ativos financeiros e de passivos financeiros Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes, de agentes de mercado existentes, para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
161
Sociedade Não Vida
de valorização interno baseado em métodos comummente utilizados no mercado e utilizando elementos ou referências observáveis de mercado tal como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito. O mapa seguinte, demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas:
Tipo de Ativo
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Total
Títulos de rendimento Fixo
286.574
96.419
0
382.993
Títulos de rendimento Variável
40.906
8.473
3.401
52.780
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
22.393
5.911
2.789
31.093
TOTAL
349.873
110.803
6.190
466.866
Unidade: Milhares de Euros
Nível 1 - Justo valor determinado diretamente com referência a um mercado oficial ativo. Nível 2 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. A informação comparativa com 2009 apresenta-se de seguida:
Tipo de Ativo
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Total
Títulos de rendimento Fixo
330.390
110.206
0
440.496
Títulos de rendimento Variável
43.803
7.683
0
51.486
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
14.891
1.965
2.116
18.972
TOTAL
388.984
119.854
2.116
510.954
Unidade: Milhares de Euros
162
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
6.12. Para as classes de ativos financeiros e de passivos financeiros não valorizados a justo valor: a) Nos casos em que não podem ser mensurados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo a causa Existem ainda alguns títulos de associadas e filiais que não foram valorizados ao justo valor porque não existem cotações de mercado disponíveis (instrumentos não cotados), nem foram efetuadas avaliações às respetivas entidades: Título
Participação
Balanço
PLATAFORMA SOC COB
20,00%
4.988
EMP ARTÍSTICA
96,03%
2.976.066
GAIVINA EMP TURIS IMOB
20,00%
998.845 Unidade: Euros
Os referidos instrumentos estão registados ao custo de aquisição e são sujeitos a testes de imparidade. No ponto 7, pode-se observar alguns dados financeiros referentes a estas entidades.
Exposição ao risco de mercado 2010 Títulos de rendimento variável por tipo de indústria
6.16. Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros, nomeadamente: a) Exposição ao risco e a origem dos riscos e quaisquer alterações referentes ao período b) Objetivos, políticas e procedimentos de gestão de risco, os métodos usados para gerir esses riscos e quaisquer alterações referentes ao período A política de exposição ao risco, dos instrumentos financeiros, obedece aos critérios emanados pelo Grupo AXA, conforme descrito no ponto 4.3.
6.17. Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco Apresentam-se em seguida um conjunto de informações relativas à exposição dos instrumentos financeiros a cada um dos riscos mais significativos e respetiva comparação com o ano anterior:
Instituições Financeiras
Consumo
Energia
Comunicações
Industriais
Utilitárias
Bens de Consumo
Tecnológicas
Outras
TOTAL
5.346
16.071
3.991
1.555
12.108
3.322
5.254
2.560
2.573
52.780
Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
Exposição ao risco de mercado 2009 Títulos de rendimento variável por tipo de indústria
>
163
Sociedade Não Vida
Instituições Financeiras
Consumo
Energia
Comunicações
Industriais
Utilitárias
Bens de Consumo
Tecnológicas
Outras
TOTAL
4.943
14.947
4.317
2.942
9.909
3.812
5.746
2.063
5.178
53.857
Unidade: Milhares de Euros
Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de setores de atividade, não havendo por isso risco elevado de concentração. Exposição ao risco de crédito 2010
Títulos de rendimento fixo por rating TOTAL
AAA
AA +
AA
AA -
A+
A
A-
BBB +
BBB
BBB -
B
B-
Obrigações do Estado
29.552
30.267
0
23.882
0
20.592
4.865
0
0
0
0
0
109.158
Outros títulos de rendimento fixo
45.881
10.473
36.719
39.164
52.631
28.791
29.739
18.496
7.624
3.270
1.047
0
273.835
Total
75.433
40.740
36.719
63.046
52.631
49.383
34.604
18.496
7.624
3.270
1.047
0
382.993
Unidade: Milhares de Euros
Exposição ao risco de crédito 2009
Títulos de rendimento fixo por rating TOTAL
AAA
AA +
AA
AA -
A+
A
A-
BBB +
BBB
BBB -
B
B-
Obrigações do Estado
39.696
32.678
7.307
47.893
0
0
0
3.474
0
0
0
0
131.048
Outros títulos de rendimento fixo
32.416
15.356
46.247
25.510
51.037
52.794
46.173
26.785
10.956
953
1.061
160
309.448
Total
72.112
48.034
53.554
73.403
51.037
52.794
46.173
30.259
10.956
953
1.061
160
440.496
Unidade: Milhares de Euros
A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 56,4% do seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A (56,1% em 2009) e 92,1% com rating superior a A (90,1% em 2009), pelo
que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes, tem um risco reduzido e com tendência de diminuição, se comparada com o ano anterior.
164
AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
Maturidades
Exposição ao risco de liquidez 2010
TOTAL
Inferior a 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 5 e 10 anos
Mais de 10 anos
Títulos de rendimentos fixo
31.134
106.791
132.254
39.945
72.869
382.993
Empréstimos
0
0
69
0
0
69
Total
31.134
106.791
132.323
39.945
72.869
383.062
Unidade: Milhares de Euros
Maturidades
Exposição ao risco de liquidez 2009
TOTAL
Inferior a 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 5 e 10 anos
Mais de 10 anos
Títulos de rendimentos fixo
25.871
41.721
150.613
116.638
105.653
440.496
Empréstimos
0
0
93
0
0
93
Total
25.871
41.721
150.706
116.638
105.653
440.589
Unidade: Milhares de Euros
A Companhia segue uma política de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
Exposição ao Risco de Justo Valor Análise às mais e menos valias potenciais 2010
Justo Valor
Mais valia potencial
Menos valia potencial
Análise às mais e menos valias potenciais 2009
Justo Valor
Mais valia potencial
Menos valia potencial
Títulos de rendimento fixo
382.993
16.618
6.583
Títulos de rendimento fixo
440.496
16.424
4.512
Títulos de rendimento variável
52.780
15.825
0
Títulos de rendimento variável
51.486
14.468
152
18.972
3.033
5
93
0
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
31.093
3.942
6
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
Empréstimos
69
0
0
Empréstimos
Unidade: Milhares de Euros
0 Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
165
Sociedade Não Vida
Análise das menos valias potenciais 2010
Valor de aquisição
Justo valor
Menos valias
Menos valia < a 20% do valor de aquisição
Menos valia entre 20 e 50% do valor de aquisição
Menos valia > a 50% do valor de aquisição
Títulos de Rendimento Fixo
62.079
55.496
6.583
2.991
3.592
0
Com menos valias há menos de 6 meses
18.451
17.845
606
606
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
15.678
14.421
1.257
1.257
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
27.950
23.230
4.720
1.128
3.592
0
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há menos de 6 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
0
0
0
0
0
0
10.000
9.994
6
6
0
0
Com menos valias há menos de 6 meses
10.000
9.994
6
6
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
0
0
0
0
0
0
72.079
65.490
6.589
2.997
3.592
0
Títulos de Rendimento Variável
Fundos de Investimento não consolidados disponíveis para venda
Total
Unidade: Milhares de Euros
Análise das menos valias potenciais 2009
Valor de aquisição
Justo valor
Menos valias
Menos valia < a 20% do valor de aquisição
Menos valia entre 20 e 50% do valor de aquisição
Menos valia > a 50% do valor de aquisição
Títulos de Rendimento Fixo
112.660
108.148
4.512
4.512
0
0
Com menos valias há menos de 6 meses
11.148
11.039
109
109
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
33.256
31.971
1.285
1.285
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
68.256
65.138
3.118
3.118
0
0
2.263
2.111
152
107
0
45
Com menos valias há menos de 6 meses
2.198
2.046
152
107
0
45
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
65
65
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
0
0
0
0
0
0
1.252
1.247
5
5
0
0
Com menos valias há menos de 6 meses
1.252
1.247
5
5
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
0
0
0
0
0
0
116.175
111.506
4.669
4.624
0
45
Títulos de Rendimento Variável
Fundos de Investimento não consolidados disponíveis para venda
Total
Unidade: Milhares de Euros
166
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Há menos de 12 meses
Análise das menos valias potenciais por tipo de emitente 2010
Títulos de Rendimento Fixo
Há mais de 12 meses
Total
Justo Valor
Meno Valia
Justo Valor
Menos Valia
Justo Valor
Menos Valia
32.264
1.863
23.230
4.720
55.496
6.583
Governamentais
11.299
1.022
11.248
4.021
22.547
5,043
Outras entidades públicas
4.907
243
0
0
4.907
243
Obrigações Privadas
16.058
598
11.982
699
28.042
1.297
0
0
0
0
0
0
Cotadas
0
0
0
0
0
0
Não cotadas
0
0
0
0
0
0
9.994
6
0
0
9.994
6
Cotadas
9.994
6
0
0
9.994
6
Não cotadas
0
0
0
0
0
0
42.258
1.869
23.230
4.720
65.490
Títulos de Rendimento Variável
Fundos de Investimento não consolidados disponíveis para venda
Total
6.589
Unidade: Milhares de Euros
Há menos de 12 meses
Análise das menos valias potenciais por tipo de emitente 2009
Títulos de Rendimento Fixo
Há mais de 12 meses
Total
Justo Valor
Menos Valia
Justo Valor
Menos Valia
Justo Valor
Menos Valia
43.010
1.394
65.138
3.118
108.148
4.512
Governamentais
34.405
1.306
22.720
1.508
57.125
2.814
Outras entidades públicas
2.117
13
3.281
78
5.398
91
Obrigações Privadas
6.488
75
39.137
1.532
45.625
1.607
2.110
152
0
0
2.110
152
Cotadas
1.980
107
0
0
1.980
107
Não cotadas
130
45
0
0
130
45
1.247
5
0
0
1.247
5
Cotadas
0
0
0
0
0
0
Não cotadas
1.247
5
0
0
1.247
5
46.367
1.551
65.138
3.118
111.505
4.669
Títulos de Rendimento Variável
Fundos de Investimento não consolidados disponíveis para venda
Total
Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
167
Sociedade Não Vida
Análise de sensibilidade
A Companhia apresenta no conjunto do seu portefólio, uma mais valia potencial de 29.796 mil euros (29.256 mil em 2009), já líquida das perdas potenciais antecipadas registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores. A análise das menos valias potenciais encontra-se espelhada nos quadros acima, sendo seguida de forma rigorosa a sua evolução.
Foram efetuadas algumas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais, bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercício, quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte:
Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidades 2010
Titulo Rendimento Fixo
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva de Reavaliação
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva de Reavaliação
+ 10% no mercado de ações
-493
4.344
0
0
- 10% no mercado de ações
469
-4.063
0
0
+ 25% no mercado de ações
-1.834
10.859
0
0
- 25% no mercado de ações
978
-8.705
0
0
+100bps na taxa de juro
0
0
0
-13.573
-100bps na taxa de juro
0
0
0
15.250 Unidade: Milhares de Euros
Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidades 2009
Impacto no Resultado
Titulo Rendimento Fixo
Impacto na Reserva de Reavaliação
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva de Reavalidação
+ 10% no mercado de ações
0
4.420
0
0
- 10% no mercado de ações
1.360
-4.312
0
0
+ 25% no mercado de ações
0
11.051
0
0
- 25% no mercado de ações
2.947
-8.120
0
0
+100bps na taxa de juro
0
0
0
-16.888
-100bps na taxa de juro
0
0
0
19.082 Unidade: Milhares de Euros
Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor. Em nenhum dos cenários apresentados, o impacto em Capital Próprio supera o excesso da Margem de Solvência existente.
Evidencia-se em seguida os ativos financeiros em imparidade. Os critérios de imparidade deste tipo de ativos encontram-se referidos no ponto 3.1.l).
168
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Product Category Text
Security ID
Long Name Security ID
ISIN
Impairment a 31/12/2009
Aumento de Impairment
Redução de Impairment(*)
Saldo de Impairment 31/12/2010
Bond
LEH__47500114
LEH 4 3/4 01/16/14
XS0183944643
-1.882.134
0
1.882.134
0
Investment certificate
APIV SCA
Alternative Property Income Venture Fund LP (APIV)
B00000000118
-162.328
0
0
-162.328
Investment certificate
AXACAPFLP
AXA CAPITAL FUND L.P
734930008801
-316.050
0
0
-316.050
Investment certificate
AXAEXPANSIIFC
AXA Expansion II, French FCPR
FR0010394387
-124.187
-18.261
0
-142.447
Investment certificate
AXPREQEARSEC4
AXA EARLY SECONDARY FUND IV JERSEY
D00000000123
-177.220
0
0
-177.220
Investment certificate
AXPREQUSECFIV
AXA Secondary Fund IV, Jersey L.P
B00000000103
-54.680
0
0
-54.680
Investment certificate
COLUMNORTHAME
COLUMBUS NORTH AMERICA
FR0010481044
-2.947.639
-47.810
0
-2.995.448
Investment certificate
COLUMUSMKEQUI
COLUMBUS US MARKET EQUITY
FR0010455816
-4.403.877
0
2.911.654
-1.492.223
Investment certificate
ELIV SCA
European Logistic Income Venture SCA (ELIV SCA)Serie B
922910038101
-1.019.727
0
0
-1.019.727
Stock
01D_0000001
PIRIT ALENT
D00000000102
-19.548
0
19.548
0
Stock
01D_0000002
AUDATEX PORTUGAL,SA
D00000000105
-6.171
0
0
-6.171
Stock
01D_0000003
ARGOGEST
D00000000106
-37.361
0
0
-37.361
Stock
01D_0000004
EMP ARTISTICA
D00000000110
-321.297
0
0
-321.297
Stock
01D_0000005
MOSTEIRO GRIJO
921910033301
-140.718
0
0
-140.718
Stock
01D_0000007
REAL COMP VELHA
D00000000113
-226.217
0
0
-226.217
Stock
01D_0000008
SOC PORT EMPREEND
D00000000114
-17.133
0
0
-17.133
Stock
01D_0000011
GAIVINA EMP TURIS IMOB
D00000000119
-153.402
0
0
-153.402
Stock
01D_0000012
FUNFRAP (ISP:921910012401)
921910012401
-87.481
0
0
-87.481
Stock
AI_FP
AIR LIQUIDE
FR0000120073
-8.602
0
0
-8.602
Stock
AIRPDF_FP
AIR LIQUIDE PRIMES DE FID09
FR0010399675
-605.205
0
291.140
-314.065
Stock
ATHN_SW
ALPIQ HOLDING AG
CH0034389707
-512.918
-10.558
38.003
-485.473
Stock
BAY_GR
BAYER AG
DE0005752000
-535.608
0
535.608
0
Stock
BES_PL
BANCO ESPIRITO SANTO-REG
PTBES0AM0007
-1.437.015
-171.720
0
-1.608.735
Stock
BIM_FP
BIOMERIEUX
FR0010096479
-542.257
0
90.376
-451.881
Stock
BMPS_IM
BANCA MONTE DEI PASCHI SIENA
IT0001334587
-1.297.059
-184.891
0
-1.481.950
Stock
CDI_FP
CHRISTIAN DIOR
FR0000130403
-996.457
0
251.631
-744.827
Stock
DYS_FP
DASSAULT SYSTEMES, S.A.
FR0000130650
-171.205
0
0
-171.205
Stock
EDP_PL
ENERGIAS DE PORTUGAL SA
PTEDP0AM0009
-841.073
0
0
-841.073
Stock
GSZ_FP
GDF SUEZ
FR0010208488
-724.329
-140.400
0
-864.729
Stock
CRH_ID
CRH PLC
IE0001827041
-172.505
0
-172.505
Stock
JMT_PL
JERONIMO MARTINS
PTJMT0AE0001
-1.318.199
0
460.152
-858.048
Stock
SAN_SM
BANCO SANTANDER SA
ES0113900J37
-65.389
-26.610
0
-92.000
Stock
SEM_PL
SEMAPA-SOCIEDADE DE INVESTIM
PTSEM0AM0004
-191.292
0
86.951
-104.341
Stock
SGO_FP
COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN
FR0000125007
-146.473
0
146.473
0
Stock
SGSN_VX
SGS SA-REG
CH0002497458
-213.829
0
0
-213.829
Stock
SIE_GR
SIEMENS AG
DE0007236101
-728.582
0
0
-728.582
Stock
SON_PL_1
SONAE SGPS SA
PTSON0AM0001
-2.590.642
0
690.838
-1.899.804
Stock
TEC_FP
TECHNIP SA
FR0000131708
-294.294
0
0
-294.294
Stock
TEF_SM
TELEFONICA SA
ES0178430E18
-345.690
-67.819
0
-413.508
Stock
VTA_NA
VOLTA FINANCE LTD
GG00B1GHHH78
-4.750.000
0
0
-4.750.000
-30.413.288
-840.573
7.404.507
-23.849.354
Unidade: Euros (*) Libertação de perdas por imparidade por alienação de ativos
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
169
Sociedade Não Vida
7. INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS
A Companhia não efetua consolidação de contas destas empresas por questões de imaterialidade.
O registo dos investimentos em filiais e associadas seguem os princípios descritos no ponto 3.1.g) e encontram-se relevados no Anexo 1. Segue-se informação mais detalhada: Titulo
Ativo
Passivo
Capital Próprio
Resultado
Participação
Data informação
GAIVINA EMP TURIS IMOB
5.055.696
771.916
4.283.779
4.700
20%
2009
PLATAFORMA SOC COB
476.756
62.945
414.812
21.110
20%
2009
EMPRESA ARTISTICA
3.458.829
27.821
3.431.008
83.804
96,03%
2009 Unidade: Euros
8. CAIXA E EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM O montante disponível em caixa e bancos no exercício findo em 31.12.2010: Caixa e seus equivalentes
2010
2009
Caixa
19.295
18.012
Depósitos bancários
32.805.704
12.191.680 Unidade: Euros
Nota: O valor de caixa e seus equivalentes difere em cerca de 3.269 mil euros relativamente ao fluxo de caixa na Nota 30, devido ao valor de cheques pré-datados, que se encontra registado em Outros Devedores e Credores.
170
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
9. TERRENOS E EDIFÍCIOS 9.1. Identificação do modelo de valorização aplicado O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo, deduzido de depreciações e sujeito a testes de imparidade, previsto na IAS 40.
9.2. Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio A Companhia reconhece como propriedades de rendimento todos os terrenos e edifícios detidos pelo próprio para obter rendas ou para valorização do capital ou ambas. Nos casos em que a Companhia venha a utilizar os terrenos e edifícios para uso administrativo, serão classificados como de serviço próprio.
9.6. Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas O modelo adotado para determinar a quantia escriturada bruta é o Modelo do Custo. Através deste modelo o Imóvel é escriturado pelo seu custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais perdas por imparidade.
As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. Estas vidas úteis variam entre 20 e 50 anos, conforme o imóvel em causa. As vidas úteis dos imóveis em Balanço, são as seguintes: (tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
171
Sociedade Não Vida
Categoria
Localidade
Morada
Vida útil
Rendimento
Barreiro
R. MIGUEL BOMBARDA, 211-213 A R/C
50
Rendimento
Covilhã
CENTRO CÍVICO DA COVILHÃ
50
Rendimento
Lisboa
AV. SIDÓNIO PAIS, 2 - LOJA B (FR.E)
50
Rendimento
Lisboa
R. ENTRECAMPOS, 23 A
50
Rendimento
Porto
PR. D. JOÃO I, 25
40
Rendimento
Porto
R. ALFERES MALHEIRO, 107/121
40
Rendimento
Porto
R. CAMPO ALEGRE, 1376 1.CV. FR.B e JE
50
Rendimento
Porto
R. DR. JOAQUIM PIRES DE LIMA, 1-11
40
Rendimento
Porto
R. JÚLIO DINIS, 604
50
Rendimento
Porto
R. COSTA CABRAL, 703/717
30
Rendimento
Porto
R. D. JOÃO IV, 385-403 FR. AM
30
Rendimento
Seixal / Cruz de Pau
R. CIPRIANO DOURADO, 14
40
Rendimento
Setúbal
AV. BELO HORIZONTE, 14
40
Rendimento
Setúbal
PR. BRASIL, 16
40
Rendimento
Setúbal
PR. BRASIL, 18
40
Rendimento
Setúbal
R. ESTEVÃO LIZ VELHO, 17
40
Rendimento
Setúbal
AV. 22 DE DEZEMBRO, 21-21AB Fração B,C,E e F
50
Rendimento
Sintra / Mem Martins
PRACETA DA ÍNDIA PORTUGUESA, 9
30
Rendimento
Sintra / Mem Martins
PRACETA DA ÍNDIA PORTUGUESA, 10
30
Rendimento
Beja
R. GOMES PALMA, 24
50
Rendimento
Lagos
AV. DESCOBRIMENTOS, R/C A
50
Rendimento
Porto
R. GONÇALO SAMPAIO, 271-2º DTO - FR. I e J
50
Rendimento
Porto
R. VANZELERES, 116 - 2.º
20
Rendimento
S.J.Madeira
AV. BENJAMIM ARAÚJO, 75 1º
Rendimento
Peso da Régua
R. SERPA PINTO, 20
FR. H, I, J e K
40 30
Rendimento
Seixal / Paivas
R. MOUZINHO ALBUQUERQUE, 1-1B-R/C -LT.14 - FR. A, G, K,X e AA
40
Rendimento
Porto
AV. ALIADOS, 195-237 GAVETO
40
Rendimento
Portimão
R. FRANCISCO MAURÍCIO, 17 - 1A
50
Rendimento
S.João Madeira
R. JÚLIO DINIS, 79 RC FR.C
40
Rendimento
Maia
R. D. MANUEL II, 16-38 GAVETO
40
Rendimento
Matosinhos
AV. SERPA PINTO, 561/7
40
Rendimento
Lisboa
AV. MARQUÊS TOMAR, 2
50
Rendimento
Lisboa
AV. MARQUÊS TOMAR, 2 Estacionamento 12 e 13
48
Rendimento
Aveiro
AV. DR. LOURENÇO PEIXINHO, 54-58
40
Rendimento
V.N.Gaia
R. ANTÓNIO LUÍS GOMES, 162-170
50
Rendimento
Viseu
R. ALVES MARTINS, 34 1º, r/c e cave
40
Rendimento
Lisboa
R. ACTOR TABORDA, 37 AB FR.A
40
Rendimento
Almada
AV. D. NUNO ÁLVARES PEREIRA
50
Rendimento
Braga
LG. BARÃO S. MARTINHO, 78-81
40
Rendimento
Faro
AV. 5 DE OUTUBRO
50
Rendimento
Oeiras
LG. 5 DE OUTUBRO, 11/12
50
Rendimento
Porto
R. GONÇALO SAMPAIO, 39
50
Rendimento
Porto
R. RODRIGUES LOBO, 67-75
30
Rendimento
Portalegre
R. 5 OUTUBRO, 41/43 R/C+CV FR.A
50
Rendimento
Penafiel
AV. SACADURA CABRAL / R. DR. A. CASTELÕES
50
Rendimento
Funchal
R. CONS. J. SILVA / AV. ARRIAGA, 34 - 1.º A -FR.C, D e E
50
Rendimento
Porto
R. CAMPO ALEGRE, 1376 1.CV. FR.B e JE
50
172
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
9.7. e 9.8. Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período, e reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período
Transferências do exercício
Saldo Inicial Rubricas Valor Bruto
Depreciações acumuladas
Aquisições ou benfeitorias do Exercício
Depreciações do Exercício
Vendas
Saldo Final
Imparidade Valor Bruto
Depreciações acumuladas
Valor Bruto
Depreciações acumuladas
Valor Bruto
Depreciações acumuladas/ imparidade
Valor Líquido
De serviço próprio Terrenos
0
0
Edifícios
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
De rendimento Terrenos
13.875.092
Edifícios
35.284.406
-6.049.372
45.396
716.152
0
0
0
2.345.035
-457.957
32.984.767
-6.307.568
26.677.200
49.159.499
-6.049.372
45.396
716.152
0
0
0
3.193.213
-457.957
46.011.682
-6.307.568
39.704.114
49.159.499
-6.049.372
45.396
716.152
0
0
0
3.193.213
-457.957
46.011.682
-6.307.568
Total
848.178
13.026.914
13.026.914
39.704.114
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
173
Sociedade Não Vida
9.9. Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de €46.347.076 (€49.898.900 em 2009). Todos os imóveis foram alvo de reavaliação do seu justo valor em 2010.
9.17. Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas relativas a gastos operacionais diretos (incluindo reparações e manutenção) separados por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período No exercício findo em 31.12.2010, todos os terrenos e edifícios de rendimento durante o período geram rendimentos de rendas, sendo os gastos operacionais diretos decompostos da seguinte forma: 2010
2009
Manutenção
573.201
700.267
Depreciações
716.152
827.530 Unidade: Euros
174
AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
10. OUTROS ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS (exceto terrenos e edifícios) É como segue a evolução:
Saldo Inicial Rubricas
Aumentos
Transferências e abates
Depreciações do exercício Alienações
Regularizações
Saldo Final (valor líquido)
Valor Bruto
Depreciações
Aquisições
Equipamento administrativo
8.775.519
8.566.864
0
48.367
0
160.288
Máquinas e ferramentas
6.436.972
5.946.355
32.988
188.061
0
335.544
Equipamento informático
16.856.765
16.846.247
0
7.392
0
3.126
Instalações interiores
6.552.256
6.502.473
0
16.048
0
33.735
Material de transporte
164.049
164.049
0
0
0
0
Outros equipamentos
9.237.917
6.692.520
191.495
608.813
5.872
2.133.951
Imobilizações em curso
0
0
276.899
0
0
276.899
48.023.478
44.718.509
501.382
868.681
5.872
Reavaliações
Reforço
Ativos Fixos Tangíveis
Total
0
0
0
2.943.542
Unidade: Euros
As vidas úteis dos ativos fixos tangíveis em Balanço são as seguintes: Ativos Fixos Tangíveis
N.º anos
Equipamento administrativo
8 a 10
Máquinas e ferramentas
5a8
Equipamento informático
3a5
Instalações interiores
10 a 20
Outros equipamentos
8 a 10
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
175
Sociedade Não Vida
11. AFETAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ATIVOS A afetação dos investimentos e outros ativos está relevada no quadro seguinte:
Seguros não vida
Não afetos
Total
Caixa e equivalentes
32.824.999
0
32.824.999
Terrenos e edifícios
39.704.114
0
39.704.114
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
0
3.979.899
3.979.899
Ativos financeiros detidos para negociação
1.089.475
0
1.089.475
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0
652.281
652.281
Ativos financeiros disponíveis para venda
462.778.456
2.974.642
465.753.099
Empréstimos concedidos e contas a receber
2.625.392
0
2.625.392
Outros ativos tangíveis
519.444
2.424.098
2.943.542
Outros ativos
34.800.243
160.839.616
195.639.859
Total
574.342.123
170.870.536
745.212.659 Unidade: Euros
Em 2009 a afetação dos investimentos e dos outros ativos era a seguinte:
Seguros não vida Caixa e equivalentes
Não afetos
12.209.691,59
Terrenos e edifícios
43.110.126,25
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
1.328.300,00
Ativos financeiros detidos para negociação
25.170,55
Ativos financeiros disponíveis para venda
506.248.648,66
Empréstimos concedidos e contas a receber
1.825.932,87
Outros ativos tangíveis
660.993,83
Total 12.209.691,59 43.110.126,25
2.219.090,48
3.547.390,48 25.170,55
5.995.779,39
512.244.428,05 1.825.932,87
2.643.975,34
3.304.969,17
Outros ativos
40.143.036,70
153.492.191,69
193.635.228,39
Total
605.551.900,45
164.351.036,90
769.902.937,35 Unidade: Euros
176
AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
12. ATIVOS INTANGÍVEIS
Segue-se informação sobre os ativos intangíveis:
A Companhia considerou como ativos intangíveis, ao abrigo da Norma n.º 4/2007-R, de 27 de abril e da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software.
• Elementos do ativo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei nº 49/91, de 25 de janeiro, quando totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação:
Os ativos foram reconhecidos ao custo de aquisição amortizado sujeitos aos testes de imparidade. As amortizações são efetuadas de acordo com o período de vida útil esperado para estes ativos, pelo método das quotas constantes.
Cód. De acor. tab. anex. Dec. Reg.
Valores do ativo Intangível
Ano Descrição do ativo Intangível Aq. Ano
Iníc. de Util.
Anos Vida Útil
De aquisição, Produção ou da Última reaval. Efectuada
De reavaliação ao abrigo do D.Lei n.º49/91
Reintegrações Atualizadas Corrigidas Nº anos ut. es.
De Exercícios Anteriores
Do exercício
Taxas
Acumuladas
Valores
2440
Programas de computador
1985
1985
3
3.259
4.498
6
4.498
4.498
2440
Programas de computador
1988
1988
3
105.349
133.793
6
133.793
133.793
138.291
138.291
a) Total Geral
108.608
138.291
a) Após Reavaliação Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
177
Sociedade Não Vida
>
• Elementos do ativo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei n.º 111/88, de 02 de abril, quando não totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação: Valores do ativo Imobilizado Cód. De acor. tab. anex Dec. Reg.
Reintegrações Atualizadas
Ano Descrição do ativo Intangível
Início Utilização
De aquisição ou outros val. contab. nos termos d/n.2 d/ar.2 do DL.111/88
Anos Vida Útil
Aq. Ano Mês
Ano
DL.430/78 ou 24/82,219/82 143/84,399-G /84,278/85 118-B/86
Do exercício
Dec.Lei
De Exercícios Anteriores
111/88
Taxas
Valores
Acumuladas
2440
Programas de computador
1984
1984
3
299
0
434
434
434
2440
Programas de computador
1986
1986
3
7.547
4.240
8.226
8.226
8.226
7.846
4.240
8.660
8.660
Total Geral
8.660 Unidade: Euros
• Elementos do ativo imobilizado reavaliados ao abrigo do Dec. Lei n.º 49/91, de 25 de janeiro, quando não totalmente reintegrados na data a que se reporta a reavaliação: Valores do ativo Intangível Cód. de acor tab. anex Dec. Reg.
2440
Ano Descrição do ativo Intangível Aq. Ano Programas de computador Total Geral
1989
Início de Útil.
1989
Anos Vida Útil
Núm. anos ut. esp.
De aquisição produção ou out.val.con. nos termos al.b) n.º1 do ar.3 DL49/91
Dec.-Lei 49/91
Reintegrações atualizadas
De Exercícios Anteriores
Do exercício Acumuladas Taxas
3
6
Valores
44.333
49.653
49.653
49.653
44.333
49.653
49.653
49.653
Unidade: Euros
178
AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
• Elementos do ativo não reavaliado (incluindo os adquiridos em estado de uso):
Cód. DGCI
Data
Descrição do ativo Intangível
Início Utilização Aq. Ano Mês
2440
Programas de computador
2440
Programas de computador
2006
2440
Programas de computador
2440
Anos Vida Útil
Ano
Ativo Intangível (valores de aq. ou outro valor contab. na falta daqueles)
De exercícios anteriores
Reintegrações atualizadas
Do exercício
Taxas
Acumuladas
Valores
3
45.658.970
45.651.305
33
0
45.651.305
2006
3
3.401.838
3.401.838
33
0
3.401.838
2007
2007
3
2.757.918
2.757.918
33
0
2.757.918
Programas de computador
2008
2008
3
2.293.047
1.528.698
33
764.349
2.293.046
2440
Programas de computador
2009
2009
3
2.669.273
889.758
33
889.758
1.779.515
2440
Programas de computador
2010
2010
3
2.261.536
0
33
753.845
753.845
2470
Desp. Desenv.
1995
1995
3
1.723.766
1.723.728
33
0
1.723.728
60.766.347
55.953.245
2.407.952
58.361.196
Total Geral
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
179
Sociedade Não Vida
13. OUTRAS PROVISÕES E AJUSTAMENTOS DE CONTAS DE ATIVO 13.1. Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respetivas subcontas, conforme quadro seguinte: Contas
Saldo Inicial
Aumento
Redução
Saldo Final
490
Ajustamentos de recibos por cobrar
7.996.957
0
835.331
7.161.626
491
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
6.417.614
855.615
228.046
7.045.183
492
Outras provisões
4920
Impostos
48.010
0
0
48.010
4921
Fundap
885.801
949.551
908.700
926.652
4921
Outros riscos e encargos
268.355
0
0
268.355 Unidade: Euros
13.2. Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos resultantes dos ajustamentos e provisões constituídas e indicação da incerteza acerca da quantia e/ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como, a quantia de qualquer reembolso esperado com referência a qualquer ativo que tenha sido reconhecido no âmbito deste reembolso No decurso da atividade da Empresa geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança, como também, de dívidas geradas com outras atividades inerentes à concretização da atividade “core” da Empresa. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos, conforme relevado no ponto 13.1..
O valor inserido na rubrica de Outras Provisões do ponto anterior, diz respeito a uma provisão para rescisões contratuais de ações com ex-Colaboradores, que se encontram a decorrer em tribunal. Indicação, relativamente a contratos de seguro com garantias suspensas por falta de pagamento de prémios: Os valores e respetiva provisão são:
2010
2009
Valor recibos por cobrar
13.272.151
14.882.881
Ajustamento a recibos por cobrar
7.161.626
7.996.957 Unidade: Euros
180
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
14. PRÉMIOS DE CONTRATOS DE SEGURO Os prémios emitidos de seguro direto durante o exercício de 2010 são, na sua totalidade, provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de €353.702.943 (2009: €350.147.533):
Prémios brutos emitidos 2010
Prémios brutos emitidos 2009
Acidentes e doença
99.189.472
100.718.269
Incêndio e outros danos
53.289.600
52.694.621
Responsabilidade civil
112.089.696
113.132.214
Outras coberturas
67.261.281
63.829.829
Marítimo, aéreo e transportes
4.656.452
4.647.468
Responsabilidade civil geral
12.134.969
11.620.158
Crédito e caução
456.573
431.036
Diversos
577.407
759.665
Total
349.655.448
347.833.259
Resseguro aceite
4.047.494
2.314.274
Total geral
353.702.943
350.147.533
Ramos/Grupos de Ramos Seguro direto
Automóvel
Proteção jurídica Assistência
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
181
Sociedade Não Vida
16. RENDIMENTOS / RÉDITOS DE INVESTIMENTOS
17. GANHOS E PERDAS REALIZADAS EM INVESTIMENTOS
16.1. Descrição das políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento dos réditos
No exercício de 2010 os ganhos e perdas realizados, foram os seguintes:
O rendimento das ações (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento. Quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento.
Descrição do investimento
16.2. Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, incluindo o proveniente, nomeadamente de juros, royalties e dividendos O mapa que se segue releva a alocação dos rendimentos por categorias de ativos.
Descrição do rédito
2010
2009
Depósitos
41.541
125.994
Rendas de imóveis
1.765.007
2.092.035
Dividendos
1.543.123
2.097.965
Juros de obrigações
19.417.500
19.699.152
Juros de empréstimos
92.929
104.157 Unidade: Euros
2010
2009
Imóveis
1.278.394
1.072.698
Títulos de rendimento variável
5.932.185
2.764.492
Títulos de rendimento fixo
-4.614.730
24.781
Derivados
-1.255.249
-1.319.463
Total
1.340.600
2.542.509 Unidade: Euros
18. GANHOS E PERDAS PROVENIENTES DE AJUSTAMENTOS DE JUSTO VALOR EM INVESTIMENTOS O valor de menos valias não realizadas, dizem respeito a: a) Private equities valorizadas ao justo valor via ganhos e perdas no valor de €333.175 (2009: €-301.416); b) Valorização de derivados no valor de €243.514 (2009: €-67.899).
182
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
19. GANHOS E PERDAS EM DIFERENÇAS DE CÂMBIO A composição desta rubrica em 31 de dezembro de 2010 não releva valores significativos.
21. GASTOS DIVERSOS POR FUNÇÕES E NATUREZA A Companhia apresenta a seguinte estrutura de Gastos em dezembro 2010:
AXA Não Vida
Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
Total
8.254.154
9.719.982
1.864.670
247.128
20.085.934
Benefícios pós emprego
246.326
276.366
72.095
6.008
600.796
Encargos Remunerações
1.895.719
2.260.369
450.853
58.505
4.665.445
619.659
939.669
229.076
17.262
1.805.666
Comunicação
2.014.737
145.999
26.488
0
2.187.224
Trabalhos especializados
8.456.946
4.506.801
7.794.916
395.219
21.153.882
Pessoal Remuneração
Outros FSE
Outros
3.338.551
6.016.830
812.649
653.662
10.821.692
Impostos
1.644.901
0
926.653
41.775
2.613.329
Amortizações
1.221.678
1.497.760
549.781
723.566
3.992.785
Provisões
0
0
0
0
0
Juros
0
0
0
470.999
470.999
Comissões
0
0
0
768.777
768.777
Totais
27.692.671
25.363.776
12.727.181
3.382.901
69.166.529 Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
183
Sociedade Não Vida
A AXA apresenta a seguinte estrutura de Gastos em dezembro 2009:
AXA Não Vida
Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
Total
8.981.363
9.494.493
1.950.408
181.342
20.607.606
Benefícios pós emprego
1.989.905
2.213.851
457.555
42.126
4.703.436
Encargos Remunerações
3.935.506
262.591
88.570
6.563
4.293.229
2.511.623
833.445
230.236
15.924
3.591.228
Comunicação
2.180.662
241.178
84.647
31
2.506.519
Trabalhos especializados
8.081.903
4.108.178
8.613.324
432.731
21.236.137
Pessoal Remuneração
Outros FSE
Outros
3.401.139
4.665.033
829.558
834.635
9.730.365
Impostos
1.617.821
250
885.801
201.835
2.705.707
Amortizações
1.299.068
1.565.517
589.249
839.624
4.293.459
Provisões
-222.166
0
0
0
-222.166
Juros
0
0
0
616.661
616.661
Comissões
0
0
0
688.287
688.287
Totais
33.776.824
23.384.536
13.729.349
3.859.760
74.750.469 Unidade: Euros
Análise da estrutura por Função/Natureza para o ano de 2010: AXA Não Vida
Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
Total
Pessoal
40%
52%
21%
10%
39%
FSE
50%
42%
68%
31%
49%
Impostos
6%
0%
7%
1%
4%
Amortizações
4%
6%
4%
21%
6%
Provisões
0%
0%
0%
0%
0%
Juros
0%
0%
0%
14%
1%
Comissões
0%
0%
0%
23%
1%
Totais
100%
100%
100%
100%
100%
184
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Análise da estrutura por Função/Natureza para o ano de 2009:
AXA Não Vida
Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
Total
Pessoal
52%
55%
20%
6%
44%
FSE
41%
39%
69%
33%
45%
Impostos
5%
0%
6%
5%
4%
Amortizações
4%
7%
4%
22%
6%
Provisões
-1%
0%
0%
0%
0%
Juros
0%
0%
0%
16%
1%
Comissões
0%
0%
0%
18%
1%
Totais
100%
100%
100%
100%
100%
Os gastos com Pessoal representam cerca de 39% do total das Despesas Gerais. Os Fornecimentos e Serviços Externos ascenderam a 49% do total. Análise da estrutura por Natureza/Função para o ano de 2010: AXA Não Vida
Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
Total
Pessoal
41%
49%
10%
1%
100%
FSE
40%
31%
25%
3%
100%
Impostos
63%
0%
35%
2%
100%
Amortizações
31%
38%
14%
18%
100%
Provisões
0%
0%
0%
0%
0%
Juros
0%
0%
0%
100%
100%
Comissões
0%
0%
0%
100%
100%
Totais
40%
37%
18%
5%
100%
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
185
Sociedade Não Vida
Análise da estrutura por Natureza/Função para o ano de 2009: AXA Não Vida
Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
Total
Pessoal
52%
39%
8%
1%
100%
FSE
41%
27%
28%
4%
100%
Impostos
60%
0%
33%
8%
100%
Amortizações
30%
36%
14%
20%
100%
Provisões
100%
0%
0%
0%
100%
Juros
0%
0%
0%
0%
0%
Comissões
0%
0%
0%
100%
100%
Totais
45%
31%
18%
5%
100%
Os gastos administrativos representam a maior fatia do total de custos, cerca de 40%. Os gastos de aquisição têm uma representatividade de 37%.
22. GASTOS COM PESSOAL 22.1. Número médio de trabalhadores Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o número médio de trabalhadores ao serviço da Companhia repartido por categorias profissionais, era como segue:
Categorias
2010
2009
Dirigentes executivos
5
6
Quadros superiores
92
91
Quadros médios
112
117
Profissionais altamente qualificados
168
171
Profissionais qualificados
209
223
Profissionais semi-qualificados
9
9
Outros
0
0
Total
595
617
186
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
22.2. Montante dos custos com o Pessoal O montante dos custos com o Pessoal durante o exercício findo em 31 de dezembro, foi o seguinte:
Rubricas
2010
2009
Remunerações: 6800
- dos órgãos sociais
344.162
297.259
6801
- do pessoal
19.741.772
20.310.347
6802
Encargos sobre remunerações
4.665.445
4.703.436
6803
Benefícios pós-emprego
68031
Planos de benefícios definidos
600.796
4.293.229
6804
Outros benefícios a longo prazo dos Colaboradores
49.076
710.647
6806
Seguros obrigatórios
455.624
438.121
6807
Gastos de ação pessoal
672.032
632.810
6808
Outros gastos com pessoal
628.935
1.809.651 Unidade: Euros
Os custos relacionados com os benefícios pós emprego e com outros benefícios a longo prazo dos Colaboradores, apresentaram uma diminuição significativa devido ao grande volume de rescisões e pré-reformas com Colaboradores em 2009, que não se verificou em 2010.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
187
Sociedade Não Vida
22.3. Membros dos órgãos sociais com créditos concedidos Os empréstimos concedidos a membros dos Órgãos Sociais totalizam em 31 de dezembro de 2010 o montante de €15.525 (2009: €30.276). Têm liquidações mensais e são sujeitos a uma taxa de juro de 3%. As responsabilidades com pensões de reforma para com antigos administradores são de 1.313 mil euros, estando financiados em 75 mil euros pelo Fundo de Pensões e em 1.238 mil euros em apólices de rendas vitalícias.
• Pensão de reforma por velhice: para todos os Participantes, com as exceções referidas na Cláusula 5.ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Exceção dos ex - Colaboradores da Ourique):
! , tal que,
no CCT da Atividade Seguradora. Para os ex-Colaboradores da Ourique:
! , tal que,
23. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DOS COLABORADORES 23.2. Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada relevante para a compreensão quer do plano, quer da evolução das quantias registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente: b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas Plano de Pensões de Reforma, Pré-Reforma e Invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela Segurança Social, Não Contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo CCT - Contrato Coletivo de Trabalho da Atividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo:
,!com P, R, n e S, definidos
!, com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora.
• Pensão de reforma por invalidez:
! , tal que,
,e
!
com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora.
• Pensão de pré-reforma: !, com P e R, definidos no CCT.
188
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
• Pagamento das pensões: as pensões de reforma e de pré-reforma são pagas 14 vezes por ano. • Direitos adquiridos: o presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55.ª do CCT da Atividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, cabendo à última Seguradora a responsabilidade da pensão a pagar. • Atualização de pensões: as pensões a cargo do Fundo serão atualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Atividade Seguradora. • Forma de pagamento dos benefícios: as pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respetivo processamento e pagamento aos beneficiários. Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como o referido anteriormente, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, e de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já atualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA. c) O veículo de financiamento utilizado O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para a AXA Vida). d) O valor e a taxa de rendibilidade efetiva dos ativos do plano A quantia de ativos financeiros é de €33.702.052 e a taxa de rendibilidade é de 2,03%.
e) A responsabilidade passada com benefícios pósemprego, separadamente entre o valor atual da responsabilidade por serviços passados e o valor atual dos benefícios já em pagamento O valor atual da responsabilidade por serviços passados é de €14.173.143 e o valor atual dos benefícios já em pagamento é de €20.221.737. f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios definidos mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes:
2010
2009
37.548.615
32.566.860
Custo do serviço corrente
613.356
456.361
Custo de juros
1.652.139
1.758.610
Ganhos e perdas atuariais
-489.484
4.301.446
Benefícios pagos
-2.833.412
-2.581.521
Transferências
-2.096.334
-2.590.057
Cortes e liquidações
0
3.636.916
34.394.881
37.548.615
Saldo inicial
Saldo Final
Unidade: Euros
Existe ainda registado no passivo da Companhia no ano de 2010, o valor das responsabilidades com o seguro de vida, no total de €1.984.393.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
189
Sociedade Não Vida
g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resultantes de planos que estão total ou parcialmente financiados Ver alínea e). h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos ativos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como ativo, mostrando separadamente, se aplicável, os efeitos durante o período atribuíveis a cada um dos seguintes itens:
2010
2009
Saldo inicial
36.774.970
31.012.179
Retorno esperado dos ativos
1.776.132
1.558.658
Ganhos e perdas atuariais
-1.141.627
1.525.710
Contribuições do Colaborador
1.220.883
7.850.000
Benefícios pagos
-2.833.412
-5.171.578
Transferências
-2.096.334
0
Saldo final
33.702.052
36.774.970 Unidade: Euros
i) Reconciliação do valor presente da obrigação de benefícios definidos da alínea f) e do justo valor dos ativos do plano da alínea h) com os ativos e passivos reconhecidos no balanço: 2010
2009
Responsabilidades
36.379.273
39.633.251
Ativos
33.702.052
36.774.970
Insuficiências contabilísticas no passivo
2.677.221
2.858.281 Unidade: Euros
j) Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente relativos a:
2010
2009
Custo do serviço corrente
613.356
456.361
Custo de juros
1.652.139
1.758.610
Retorno esperado dos ativos
-1.776.132
-1.558.658
Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações
0
3.636.916 Unidade: Euros
k) As quantias reconhecidas no exercício corrente, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de Capital Próprio, relativamente aos ganhos ou perdas atuariais e do limite estabelecido na IAS 19 O valor de perdas atuariais reconhecidas em rubrica de Capital Próprio no ano de 2010 foi de €182.428, líquido de imposto diferido. l) A quantia cumulativa de ganhos e perdas atuariais reconhecidos em rubrica específica de Capital Próprio no caso de adotada esta opção O valor acumulado de perdas atuariais reconhecidas em rubrica de Capital Próprio em 2010 é de €4.507.168, líquido de imposto diferido.
190
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros ativos, que constituem o justo valor do total dos ativos do plano e as quantias incluídas no justo valor dos ativos do plano relativas a instrumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros ativos utilizados, pela empresa de seguros
Categoria do Título
2010
Percentagem
Títulos de rendimento variável
7.051.812
16%
Títulos de rendimento fixo
33.853.708
78%
Numerário, Dep. em Inst. de Crédito e Aplicações no MMI
1.461.717
3%
Outros
1.188.477
3%
Gestão de fundos de pensões
43.555.714
100% Unidade: Euros
Categoria do Título
2009
Percentagem
Títulos de rendimento variável
7.414.133
16%
Títulos de rendimento fixo
32.631.550
72%
Numerário, Dep. em Inst. de Crédito e Aplicações no MMI
4.375.053
10%
Outros
976.646
2%
Gestão de fundos de pensões
45.397.382
100% Unidade: Euros
A quota-parte da Companhia no Fundo é de €33.702.052. A Companhia representa cerca de 77% do total deste fundo, conforme alínea h).
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Não Vida
o) Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos ativos, incluindo o efeito das principais categorias de ativos do plano A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de ativo com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro. p) Indicação do retorno real dos ativos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso reconhecido como um ativo O retorno real dos ativos do plano é de €634.506. A percentagem de retorno dos ativos foi de 2,03%, conforme o descrito na alínea d). q) Descrição dos principais pressupostos atuariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável: (i) Taxas de desconto de 4,36%; (ii) Taxas esperadas do retorno em quaisquer ativos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras de 4,9%; (iii) Taxas esperadas de crescimento das remunerações de 2%; (iv) Quaisquer outros pressupostos atuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de Colaboradores e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada. Tábuas: • Mortalidade: TV 73-77 (população francesa) • Invalidez: EKV 80 (população suíça) • Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 30% e 40%, para a AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respetivamente, aplicável aos Ativos que reúnam
191
as condições estipuladas no CCT da Atividade Seguradora. Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 9 anos, conforme estudo efetuado pelo Atuário Responsável. r) Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento As contribuições efetuadas em 2010 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma 5/2007, designadamente: a) Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento; b) Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de ativos no final de 2010, e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e nos 2 subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%. Neste contexto, no exercício de 2012, pelo menos 95% das Responsabilidades por Serviços Passados de ativos estarão totalmente financiadas pelo Fundo. t) Indicação das quantias do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de: (i) Valor presente da obrigação de benefícios definidos, o justo valor dos ativos do plano e o excedente ou défice do plano e,
192
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
(ii) Os ajustamentos de experiência resultantes dos passivos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos passivos do plano à data do balanço, e os ativos do plano expressos quer como uma quantia, quer como uma percentagem dos ativos do plano à data do balanço. 2010
2009
2008
2007
2006
Responsabilidades
36.379.273
39.633.251
Ativos
33.702.052
36.774.970
34.927.488
40.374.738
43.082.703
31.012.179
33.282.593
35.848.703
Insuficiências contabilísticas no Passivo
2.677.221
2.858.281
3.915.309
7.092.145
7.234.000
Unidade: Euros
v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada, das contribuições que se espera que sejam efetuadas durante o período anual que começa após a data de balanço As contribuições para o ano de 2011 estimam-se em €1.900.000, valor que poderá ser alterado se se decidir a retoma do programa de redução de efetivos.
24. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma n.º 4/2007-R, de 27 de abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12. O imposto sobre o lucro é reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas, exceto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas diretamente em Capital Próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de Capital Próprio respetiva.
Os impostos reconhecidos em Capital Próprio decorrentes da reavaliação de ativos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na Conta de Ganhos e Perdas, no momento em que forem reconhecidos na citada Conta os Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste momento, existem reconhecidos no Capital Próprio, os seguintes valores relativamente a impostos diferidos: • Sobre mais valias potenciais de investimentos: €8.640.858; • Sobre ganhos e perdas atuariais: €1.840.955. O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto - liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do ativo ou passivo e a sua respetiva base fiscal: • Os impostos diferidos ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis; • Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
193
Sociedade Não Vida
Reconciliação ao Imposto do exercício:
2010 Resultado Antes de Imposto
2.112.443
Taxa nominal: 27,5% + derrama (1,5%)
612.608
Custo do IRC
417.826 Imposto Corrente
129.494
Imposto diferido
288.332
Taxa efetiva
19,78%
Diferença entre taxa nominal e efetiva
-194.783
Diferenças permanentes no exercício Acréscimos Donativos não previstos ou além dos limites legais
18.211
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infrações
4.570
Correções relativas a exercícios anteriores
6.768
Outros Custos Não Aceites
-8.796
Tributação autónoma
129.494 150.247
Deduções Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs
43.231
Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos
5.283
Benefícios Fiscais - Dividendos
314.085
Benefícios Fiscais - Donativos + Quotizações
81.270 443.870
Total das diferenças permanentes
-293.622
Alterações de estimativa a impostos diferidos
98.840
Total de diferenças no exercício
-194.782 Unidade: Euros
194
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
A taxa efetiva de 2009 era de 35,82%, bem superior à deste ano, devido essencialmente a um valor elevado de contribuições para o Fundo de Pensões que excedeu os limites de aceitação fiscal.
A reconciliação da taxa de imposto de 2009 era a seguinte:
2009 Resultado Antes de Imposto
6.479.250
Taxa nominal: 25% + derrama (1,5% )
1.717.001
Custo do IRC
2.320.878 Imposto Corrente
946.613
Imposto diferido
1.374.265
Taxa efetiva
35.82%
Diferença entre taxa nominal e efetiva
603.876
Diferenças permanentes no exercício Acréscimos Realizações de utilidade social
1.190.882
Donativos não aceites
25.961
Penalidades não aceites
286
Despesas confidenciais
668
Correções Exercícios Anteriores
26.746
Outros custos não aceites
16.537
Tributação autónoma
121.538 1.382.617
Deduções Prejuízo ACE's
45.289
Excesso de estimativa - 2007
31.256
Benefícios fiscais - dividendos
422.355
Benefícios fiscais - donativos e quotizações
76.779 575.679
Total das diferenças permanentes
806.938
Alterações de estimativa a impostos diferidos
-203.062
Total de diferenças no exercício
603.876 Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
195
Sociedade Não Vida
Apresenta-se seguidamente o desdobramento das contas de impostos diferidos em balanço, dividido por tipo de imposto.
Imposto diferido
Balanço 2009
Variação 2010
Balanço 2010
Valor reconhecido em Resultado em 2010
Imóveis
4.158.736
127.659
4.286.395
127.659
Impairment
9.367.141
-2.084.250
7.282.891
-2.084.250
Movimentos de transição
420.936
-86.542
334.394
-86.542
2.188.841
2.188.841
2.188.841
Provisões não dedutíveis
784.466
-170.498
613.968
-170.498
Fundos de Pensões
-801.019
-263.542
-1.064.561
-263.542
Total ID via Resultado
13.930.260
-288.332
13.641.929
-288.332
Mais/menos valias não realizadas de investimentos
-7.752.792
-888.066
-8.640.858
Ganhos e perdas actuarias no Capital Próprio
1.560.355
280.600
1.840.955
Prejuízo Fiscal
Unidade: Euros
O total de imposto diferido em Balanço é de €6.842.025, dividido em 13,6 milhões de euros em Imposto diferido ativo que impacta resultados; 8,6 milhões de euros de imposto diferido passivo resultante de mais valias potenciais dos títulos em carteira e de 1,8 milhões de euros de imposto diferido ativo resultante de Ganhos e Perdas atuariais, reconhecidos no Capital Próprio. O total de imposto diferido que influenciou resultados foi de 288 mil euros de gasto do exercício.
196
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
25. CAPITAL O capital social é constituído por 7.334.161 ações ordinárias ao valor de €5 cada, integralmente pagas. Reversas reavaliação Demonstração de Variações do Capital Próprio
Capital
Balanço a 31 de dezembro 2009 (balanço de abertura)
36.670.805
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda 29.255.807
Por revalorização de outros ativos tangíveis
308.442
Outras reservas Reserva por impostos diferidos
Reserva legal
Prémios de emissão
Outras reservas
-7.752.789
15.068.073
3.100.366
-2.978.489
Resultados transitados
Resultado do exercício
27.961.909
4.158.372
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado
36.670.805
29.255.807
308.442
-7.752.789
15.068.073
3.100.366
-2.978.489
27.961.909
4.158.372
540.255
-888.069
Aumentos de reservas por aplicação de resultados
-888.069
415.837
Distribuição de lucros/prejuízos Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no Capital Próprio
-415.837
0
-1.871.267
-1.871.267
-182.428
Transferências entre rubricas de Capital Próprio não incluídas noutras linhas 0
540.255
0
-888.069
415.837
0
-182.428
-182.428
1.871.267
-1.871.267
0
1.871.267
-4.158.372
-2.401.509
1.694.617
1.694.617
1.694.617
105.085.605
Resultado líquido do período 36.670.805
29.796.062
105.792.497
540.255
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
Balanço a 31 de dezembro 2010
105.792.497
0
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
Total das variações do Capital Próprio
TOTAL
308.442
-8.640.858
15.483.910
3.100.366
-3.160.917
29.833.177
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Não Vida
A legislação portuguesa aplicável ao setor Segurador exige que a Reserva Legal, que não é passível de distribuição, seja reforçada em pelo menos 10% do lucro líquido anual, até a concorrência do capital social, sempre que a Margem de Solvência permita efetuar esta distribuição. O resultado do exercício de 2009 foi aplicado da seguinte forma: Reserva legal
415.837
Resultados Transitados
1.871.267
Dividendos
1.871.267 4.158.372 Unidade: Euros
26. RESERVAS Descrição das reservas incluídas no Capital Próprio: • Reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda – contém as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade; • Reservas de reavaliação por revalorização de outros ativos tangíveis – contém a reavaliação do imobilizado tangível efetuado em 1991; • Reservas por impostos diferidos – contém a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as reservas de reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro; • Reserva legal – é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou/e de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas;
197
• Prémios de emissão – é constituída pela diferença entre o valor de subscrição das ações emitidas e o seu valor nominal; • Reservas livres – é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital; • Reservas para ganhos e perdas atuariais – contém os ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido.
198
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Reservas reavaliação Demonstração de Variações das Reservas
Balanço a 31 de dezembro 2009 (balanço de abertura)
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda 29.255.807
Por revalorização de outros ativos tangíveis 308.442
Outras reservas Reserva por impostos diferidos
-7.752.789
Reserva legal
15.068.073
Prémios de emissão
3.100.366
Outras reservas
-2.978.489
Alterações políticas contabilísticas (IAS 8)
TOTAL
37.001.411 0
Balanço de abertura alterado
29.255.807
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
540.255
308.442
-7.752.789
15.068.073
3.100.366
-2.978.489
37.001.411
540.255
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
-888.069
Aumentos de reservas por aplicação de resultados
415.837
Distribuição de lucros/prejuízos
0
Outros ganhos/perdas reconhecidos diretamente no Capital Próprio
-182.428
-182.428
Total das variações do Capital Próprio
540.255
0
-888.069
415.837
0
-182.428
-114.405
Balanço a 31 de dezembro 2010
29.796.062
308.442
-8.640.858
15.483.910
3.100.366
-3.160.917
36.887.006
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
199
Sociedade Não Vida
27. RESULTADO POR AÇÃO
28. DIVIDENDOS POR AÇÃO
O Capital Social da AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. é composto por 7.334.161 ações, e a sua estrutura acionista de referência manteve-se estável durante o ano de 2010.
28.1. Indicação da quantia de dividendos reconhecida como distribuições aos detentores de Capital Próprio durante período, e a quantia relacionada por ação
Acionista
Início do Período
AXA Corporate Solutions (Grupo AXA)
665.424
665.424
AXA P. Comp. Seg. Vida, S.A. (Grupo AXA)
166.574
166.574
AXA, S.A. (Grupo AXA)
6.088.235
6.088.235
AXA Assurance Vie (Grupo AXA)
394.117
394.117
Outros (Minoritários fora do Grupo AXA)
19.811
Total
7.334.161
Movimento ano
Final do Período
19.811 0
7.334.161 Unidade: Euros
O resultado por ação de 2010 é de €0,231058, comparado com o de €0,56699 de 2009, sofreu uma redução de 59,3%, devido à diminuição do resultado líquido do exercício.
A distribuição de dividendos em 2010, resultou da decisão da Assembleia-geral de Acionistas ocorrida em 31/03/2010, onde foi deliberada a seguinte aplicação de resultados: Resultado Líquido do ano de 2009 Reforço da Reserva Legal (10%)
4.158.372 415.837
Resultados Transitados
1.871.267
Distribuição de Dividendos
1.871.267 Unidade: Euros
Sendo o número de ações de 7.334.161, chegou-se a um dividendo bruto por ação de €0,255144039, tendo sido distribuído no mês de maio de 2010, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos: Acionista
Número de ações
Dividendo unitário (euros)
Dividendo bruto (euros)
AXA Corporate Solutions (Grupo AXA)
665.424
0,255144039
169.779
AXA P. Comp. Seg. Vida, S.A. (Grupo AXA)
166.574
0,255144039
42.500
AXA, S.A. (Grupo AXA)
6.088.235
0,255144039
1.553.377
AXA Assurance Vie (Grupo AXA)
394.117
0,255144039
100.557
Outros (Minoritários fora do Grupo AXA)
19.811
0,255144039
5.055
Total
7.334.161
1.871.267
A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos nem efetuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2010.
200
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
28.2. Indicação da quantia de dividendos proposta ou declarada antes de as demonstrações financeiras serem aprovadas mas não reconhecida como distribuição aos detentores de Capital Próprio durante o período, a quantia relacionada por ação, e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido A aplicação de resultados do ano de 2010 a apresentar em Assembleia-geral de acionistas será a que a seguir se apresenta: Resultado Líquido do ano de 2010
1.694.617
Reforço da Reserva Legal
169.462
Resultados Transitados
508.385
Distribuição de Dividendos
1.016.770 Unidade: Euros
O dividendo bruto por ação será de €0,138635.
29. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS 29.1. Indicação do nome da empresa mãe e da empresa mãe do topo do grupo A AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. em 31 de dezembro de 2010 tinha a seguinte composição acionista: AXA S.A.
83,01%
AXA Corporate Solution Assurance
9,07%
AXA France Vie
5,37%
AXA Portugal, Comp. Seguros de Vida, SA
2,27%
Outros
0,28%
Total
100,00%
A AXA, S.A., empresa holding do Grupo AXA, constituída de acordo com a lei francesa e residente em França, decorre da fusão de várias mútuas de seguros, designadas coletivamente por “Les Mutuelles Unies”. Em 1982 “Les Mutuelles Unies” tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA. A AXA, S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencialmente por outras pessoas coletivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31.12.2010, cerca de 74,28% das ações da AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral). A AXA Corporate Solutions Assurance tem sede em França e é uma subsidiária da AXA France Assurance que por sua vez é detida pela AXA, S.A.. A AXA Corporate Solutions Assurance opera no mercado do Ramo de Seguros Não Vida (“Property & Casuality”), desenvolvendo produtos para grandes empresas europeias e empresas de aviação e marítimas à escala mundial. No âmbito da sua atividade, a AXA Corporate Solutions Assurance providencia produtos globais aos seus Clientes, especialmente quando estes estejam localizados em diversas jurisdições nomeadamente nos sub-ramos de: outros danos em coisas, responsabilidade, riscos na construção, auto, aeronaves e embarcações, bem como, perdas pecuniárias diversas. A AXA France Vie, com sede em França, é uma seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A.. A Companhia detém ainda algumas participações em filiais e associadas com pouca expressão, caracterizando-se essas sociedades pelas seguintes atividades: • Gaivina – Empresa de gestão de parque imobiliário com uma participação de 20%. Durante o ano de 2010 não houve qualquer tipo de registos em Ganhos e Perdas nem em balanço com esta entidade;
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
201
Sociedade Não Vida
• Plataforma – Empresa de gestão de cobranças que exerce para a Companhia algumas atividades administrativas. A Companhia, nesta área, detém uma participação de 20% tendo havido durante o ano de 2010 movimentos quase insignificantes; • Empresa artística, S.A. – Empresa de exploração de salas de espetáculos e atividades conexas com uma participação de 96,03%. Durante o ano de 2010 não houve qualquer tipo de registos em Ganhos e Perdas nem em balanço com esta entidade.
29.2 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direção e controlo, de forma direta ou indireta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de Colaboradores de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em ações O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respetivamente €4.467.336, €219.544 e €165.262. As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado. No exercício de 2010 totalizaram respetivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de 161 mil euros, 42 mil euros e 162 mil euros. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2010, foram de €10.800 para o respetivo Presidente, €4.800 para o 1.º vogal e €3.600 para o 2.º vogal. Quanto à remuneração do ROC, os montantes auferidos em 2010 foram de €76.775.
29.3. Indicação no caso de ter havido transações entre partes relacionadas, da natureza do relacionamento existente, assim como, relativamente às transações e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respetivo potencial nas demonstrações financeiras Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro Seguradoras: (i) AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A.; (ii) AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A.; (iii) Seguro Directo Gere, Companhia de Seguros, S.A. e (iv) AXA Life Europe Limited, Sucursal em Portugal. No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2010:
Rendimentos
Gastos
Balanço
Gie AXA
0
900.532
-14.686
AXA IM
0
516.547
0
Cepres
0
109.486
0
AXA REIM
9.000
273.753
2.390
AXA Life Europe
0
0
10.979
AXA Portugal Vida
0
0
1.248.432
Seguro Directo Gere
463.661
0
125.155
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE
0
10.062.373
413.347
AXA Group Solutions AEIE
0
183
-183
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal
0
363.684
-24.939
AXA MED
0
441.160
3.234
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE
66.116
5.922.680
-810.415
AXA Itmed Unipessoal, LDA
165.750
0
2.506.164 Unidade: Euros
202
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2009: Rendimentos
Gie AXA
0
Gastos
Balanço
550.655
-26.321 0
AXA IM
0
462.287
Cepres
0
136.531
57
AXA REIM
99.000
222.420
-70
AXA Life Europe
0
0
30.443
AXA Portugal Vida
0
0
-228.379
Seguro Directo Gere
1.076.000
0
849.044
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE
0
11.604.771
2.899.493
AXA Group Solutions AEIE
10.945
112.000
102.663
AXA MED
0
329.564
-30.803
AXA Technology Serv.Med. Reg. AEIE
66.116
5.368.042
-877.620
AXA Itmed Unipessoal, LDA
0
0
1.379.920 Unidade: Euros
A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: • Corporate finance; • Planeamento e estratégia; • Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; • Ratings financeiros; • Assistência técnica. A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objeto: • A gestão de investimentos financeiros; • A criação de produtos de investimento; • A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. Para além da gestão da carteira efetua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações, é parte integrante nos estudos e análises que permitem ao Grupo e a cada entidade individualmente, definir a macro – política financeira tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo e as condições do mercado. O CEPRES – Central de Prestadores de Serviços, A.C.E. é um agrupamento complementar de empresas constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de maio e demais legislação em vigor aplicável que tem por objeto representar e defender os interesses das empresas agrupadas, a saber AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A., Companhia de Seguros Allianz Portugal, S.A. e Seguro Directo Gere, Companhia de Seguros, S.A., na prestação ou obtenção de serviços de reparação de viaturas, aluguer de viaturas, reboques de viaturas, recolha e venda de salvados e fornecimento de peças, bem como quaisquer outras atividades conexas, se tal for considerado necessário pelas empresas agrupadas.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Não Vida
A AXA Real Estate Investment Managers Iberica Exploração de Imóveis, S.A. – AXA REIM – é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers Ibéria com sede em França, cujo objeto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como a prestação de serviços conexos. O AXA Centro de Serviços a Clientes A.C.E. (AXA CSC) é um agrupamento complementar de empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da atividade Seguradora ao nível do serviço a Clientes (conforme respetivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação eletrónica por processos não presenciais nas áreas de subscrição de seguros e regularização de sinistros. O AXA Group Solutions, A.E.I.E. (AXA GS) é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Portugal, constituído a 1 de setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de julho, que tem por objecto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP. A AXA Mediterranean Services A.E.I.E – Sucursal em Portugal (AXA MED), é uma sucursal do AXA Mediterranean Services A.E.I.E, que é um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha. A AXA MED tem por objeto a prestação de serviços variados aos respetivos membros, como sejam: a prestação e gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, atuariado corporativo, compras, comunicação, qualidade e otimização de processos, serviços técnicos do ramo Vida e implementação da política de resseguro e, em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários
203
para o exercício de tais atividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standards comuns nestas matérias. A AXA Technology Services Mediterranean Region, A.E.I.E. (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um agrupamento europeu de interesse económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de junho de 2006. A AXA TECH tem por objeto a prestação de serviços de arquitetura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas atividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infraestruturas informáticas e de telecomunicações comuns. A AXA TECH assume igualmente a conceção, a exploração e desenvolvimento de tais infraestruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um agrupamento europeu de interesse económico, presta serviços exclusivamente aos membros agrupados não tendo por objetivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil. A AXA Life Europe Limited é uma sucursal em Portugal de uma Seguradora do Grupo AXA com sede na Irlanda. Esta empresa explora em Portugal, o seguro de Vida. A AXA ITMED Unipessoal, Lda., é uma sociedade unipessoal com sede em Portugal e detida a 100% pela AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A. Esta empresa tem como objeto social as atividades de programação. AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito português que exerce a atividade de comercialização de seguros de Vida no território Português, pertencente ao Grupo AXA, cuja casa-mãe se situa em França.
204
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
AXA Group Solutions Paris Société Anonyme – Sucursal em Portugal é uma sucursal em Portugal detida pela AXA Group Solution Paris com sede em França, tendo sido constituída a 07 de julho de 2007. Tem por objeto o fornecimento de prestações de consultadoria e de assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional. As transações com resseguradoras do Grupo em 2010, são: Nome
Rendimentos
Gastos
Balanço
AXA Cessions
28.799
16.173
-1.136
AXA Corporate Solutions Assurances France
1.773
1.339
44
Inter Partner Assistance
0
6.601
460
AXA Art Espanha
23
78
56
AXA Cessions – Aceite
3.504
5.136
3.361
Unidade: Milhares de Euros
As transações com resseguradoras do Grupo em 2009, foram as seguintes: Nome
Rendimentos
Gastos
Balanço
AXA Cessions
6.536
14.997
-6.206
AXA Corporate Solutions Assurances France
217
1.110
-44
Inter Partner Assistance
0
6.695
583
AXA Art Espanha
30
101
-8
AXA Cessions – Aceite
1.833
2.716
1.867
Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
205
Sociedade Não Vida
30. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA A demonstração dos fluxos de caixa, obtida pelo método indireto em referência a 31.12.2010, é como segue: Demonstração dos Fluxos de Caixa
2010
2009
Resultado líquido
1.695
4.158
Amortizações e alisamento
4.238
4.695
Despesas de aquisição diferidas
-952
40
Imparidade líquida de reversões
841
7.899
Impacto de variações de justo valor em Ganhos e Perdas
-577
369
Variação líquida das provisões técnicas
-23.796
-17.234
Variação líquida de outras provisões não técnicas
-167
217
Ganhos realizados de investimentos
-1.341
-2.543
Variação do juro decorrido
-925
-4.357
Variação líquida de outros devedores e credores operacionais
-2.435
7.511
Variação líquida de outros ativos e passivos
1.329
-6.441
Impostos pagos
-947
-9.072
Outras despesas sem impacto financeiros
261
3.413
Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais
-22.776
-11.345
Vendas de ativos financeiros e reembolsos
126.052
49.137
Compras de ativos financeiros
-78.172
-26.543
Fluxo líquido proveniente de compra e venda de ativos tangíveis e intangíveis
-2.877
-995
Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento
45.003
21.599
Dividendos pagos
-1.870
-9.004
Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento
-1.870
-9.004
Caixa e seus equivalentes no início do exercício
15.737
14.487
Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais
-22.776
-11.345
Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento
45.003
21.599
Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento
-1.870
-9.004
Caixa e seus equivalentes no final do exercício
36.094
15.737 Unidade: Milhares de Euros
206
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
O cash flow disponível no final do ano cresceu cerca de 129% relativamente ao ano anterior, em grande medida devido à venda de ativos financeiros. Em termos parciais, observamos uma descida dos fluxos de caixa provenientes das atividades operacionais devido ao incremento dos pagamentos técnicos e da cadência de pagamentos. A descida dos fluxos das atividades operacionais e das atividades de financiamento (por pagamento de dividendos) é compensada pelo fluxo de caixa gerado pelas atividades de investimento.
31. COMPROMISSOS Durante o ano de 2010, a AXA registou na contabilidade rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: • Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal; • Arval Service Lease – Aluguer e Gestão Automóvel S.A.; • FINLOG – Companhia Portuguesa de aluguer de viaturas; • LocaRent – Companhia Portuguesa de aluguer de viaturas, S.A.. A duração dos contratos variam por prazos superiores a 3 meses até aos 48 meses. No exercício de 2010 os custos registados com aluguer de viaturas (renting) ascenderam a €452.627.
34. ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS 34.2 Valor Global dos compromissos financeiros que não figurem no balanço, na medida em que a sua indicação seja útil para a apreciação da situação financeira da empresa A empresa celebrou um contrato de derivados, no valor nocional de 101 milhões de euros para cobrir o risco de taxa de juro, conforme o ponto 6.7.b). A Companhia acordou com a casa-mãe, subscrever Unidades de Participação a serem emitidas no futuro, de 8 Private Equities do Grupo AXA, no valor de €7.800.000, até 2025.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
207
Sociedade Não Vida
37.2. OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES 37.2.1. Devedores O detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de 2010 e 2009:
2010
2009
Contas de cobrança
43.452.698
52.422.739
Mediadores de seguros
23.117.089
25.183.856
Co-seguradores
16.487.880
14.859.328
Reembolsos de sinistros
7.878.103
4.501.735
Segurados
5.857.044
5.104.557
Outros
3.230.064
3.251.707
Total
100.022.879
105.323.921
Ressegurados
2.593.155
1.852.857
Resseguradores
15.828.028
12.855.258
Total
18.421.183
14.708.115
Por operações de seguro direto
Por operações de resseguro
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
208
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
2010
2009
Acionistas
0
42.180
Adiantamentos a fornecedores
407.883
599.194
Operações com o Pessoal
1.478.324
1.691.409
Sindicato
6.618
0
FAT
1.378.614
1.389.850
- Rendas imóveis
366.358
474.212
- Convenção IDS
15.466.010
13.511.705
- Representantes Tribunal
298.565
303.545
- Empresas de seguros do grupo
1.569.844
2.336.268
- Bonificações fundo compensação seguro Colheitas
12.184.411
10.321.938
- Valores em depósito – vários Rendas imóveis
169.889
16.829
- AXA Centro Serviços Clientes (CSC), ACE
885.458
1.774.163
- IPA
19.468
2.368.566
- ITMED - Unipessoal, Lda.
2.506.164
1.379.920
- Outros (valores <820 mil euros)
10.406.888
9.431.275
Total
47.144.495
45.641.054
Empresas Grupo
2.175.500
2.584.000
Empresas participadas
1.252.875
849.044
Total
3.428.375
3.433.044
Ativos por impostos correntes
407.372
504.523
Ativos por impostos diferidos
17.256.498
15.490.614
Total
17.663.870
15.995.137
Por outras operações - outros devedores
Outros devedores
Por outras operações
Ativos por impostos
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
209
Sociedade Não Vida
37.2.2. Credores
O detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de 2010 e 2009:
2010
2009
Estornos a pagar
2.566.066
2.741.902
Segurados
254.640
255.119
Prémios Recebidos Antecipadamente
5.631.731
5.064.572
Mediadores de Seguros
7.325.584
8.710.658
Co-Seguradores
5.848.998
7.110.925
Total
21.627.019
23.883.176
Ressegurados
633.546
669.229
Resseguradores
2.674.597
2.419.895
Total
3.308.143
3.089.123
Passivos por impostos correntes
13.305.185
9.368.720
Passivos por impostos diferidos
10.414.473
7.752.789
Total
23.719.658
17.121.509
Por operações de seguro direto
Por operações de resseguro
Passivos por Impostos
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
210
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
2010
2009
Fornecedores
4.020.688
4.456.585
Pessoal
23.126
31.771
Sindicato
6.618
0
- Valores em Depósito – Vários
0
15.862
- Rendas Imóveis
35.652
44.430
- Empresas de Seguros do Grupo
355.601
300.541
- AXA Portugal Vida
15.102
228.379
- Outros (valores <820 mil euros)
2.824.058
2.690.385
Total
7.280.845
7.767.952
Credores diversos
Outros credores:
Unidade: Euros
37.2.3. Outros Rendimentos/Gastos
37.2.4. Margem Solvência
Na rubrica de Outros Rendimentos/Gastos constante na Conta de Ganhos e Perdas, encontra-se registado um valor de 1.842 milhares de euros referente a compensação de sinistralidade do seguro de Colheitas.
De acordo com a legislação vigente, os Seguradores devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (Margem de Solvência) e de um Fundo de Garantia (um terço da Margem de Solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A Margem de Solvência exigível em 31 de dezembro de 2010 é de 57.042 mil euros (2009: 56.732 mil euros). A cobertura da Margem de Solvência é de 189,87% (2009: 190,65%).
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Não Vida
211
212
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Não Vida
213
214
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Não Vida
215
216
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
SOCIEDADE VIDA Como referido nos capítulos anteriores deste documento integrado, o atual panorama de mercado é caracterizado por um ambiente macroeconómico adverso, por um quadro legislativo mais exigente e por consumidores mais atentos relativamente aos preços, aos prazos praticados e mais rigorosos na avaliação sobre a qualidade do serviço prestado. No sentido de dar resposta às novas imposições do mercado, a AXA desenvolveu a sua actuação tendo como
pilares uma forte orientação Cliente, um foco permanente na inovação, na Responsabilidade Corporativa, na Solvência/Rentabilidade da empresa e no envolvimento de todos os colaboradores para a concretização da estratégia de negócio definida. A consolidação do posicionamento da AXA no mercado Português releva o sucesso desta estratégia. Estas linhas de atuação encontram-se mais desenvolvidas ao longo dos capítulos anteriores deste documento.
1/ Principais Indicadores de Gestão
AXA VIDA Prémios Emitidos
2010
2009
VARIAÇÃO
219.896
218.796
0,5%
Resultado Operacional (2)
18.944
4.214
349,5%
Resultado Líquido
13.124
6.160
113,1%
Capital Próprio
94.485
94.659
-0,2%
(1)
Ativo Líquido Total
1.250.275
1.259.726
-0,8%
Provisões Técnicas (3)
1.063.578
1.034.791
2,8%
N.º de Contratos em Carteira
190.462
204.170
-6,7%
N.º de Colaboradores
63
64
-1,6%
Prémios Emitidos (1) / N.º Colaboradores
3.490
3.419
2,1%
N.º Contratos em vigor / N.º Colaboradores
3.023
3.190
-5,2%
Resultado Operacional (2) / Prémios Emitidos (1)
8,62%
1,93%
6,7 pts
Resultado Líquido / Prémios Emitidos (1)
5,97%
2,82%
3,2 pts
Resultado Líquido / Ativo Líquido
1,05%
0,49%
0,6 pts
Resultado Líquido / Capital Próprio
13,89%
6,51%
7,4 pts
1,34%
1,26%
0,1 pts
105,8%
112,7%
-6,9 pts
62,1%
83,5%
-21,5 pts
159,3%
178,9%
Rácios de Produtividade
Rácios de Rendibilidade
Rácios de Eficiência Custos de Exploração / Provisões Técnicas Custos com Sinistros
(4)
/ Prémios
Rácio de Eficiência Rácio de Solvência Grau de Cobertura das Responsabilidades
(1) Seguro direto e resseguro aceite (2) Resultado antes de mais e menos valias, bruto de imposto (3) Exclui provisões técnicas relativas a seguros de vida em que o risco de investimento é suportado pelo Tomador do Seguro (4) Inclui provisão matemática e outras provisões técnicas, bruto de resseguro
-19,5 pts Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
217
Sociedade Vida
2/ Análise Económica
Produção 2010
2009
Vida Individual
191.217
189.097
Vida Coletivo
26.739
27.877
TOTAL
217.956
216.974 Unidade: Milhares de Euros
Em 2010, a produção de seguro direto ascendeu a 217.956 milhares de euros, correspondendo a um crescimento de 0,5% face a 2009. O segmento individual, que corresponde a 87,7% dos prémios emitidos, cresceu 1,1%, enquanto o segmento coletivo, com uma representação de 12,3%, decresceu 4,1%.
Os produtos financeiros e de reforma registaram um decréscimo de 6.150 milhares de euros (-3,5%) e os produtos de risco aumentaram 7.144 milhares de euros (+16,8%). O resseguro aceite ascendeu a 1.940 milhares de euros, correspondente a um aumento de 6,5% face ao ano transato.
Custos com Sinistros 2010
2009
Vida Individual
192.423
169.734
Vida Coletivo
16.925
30.734
TOTAL
209.349
200.469 Unidade: Milhares de Euros
Os custos com sinistros de seguro direto[19] atingiram o montante de 209.349 milhares de euros, correspondendo a um aumento de 4,4% relativamente a 2009. O aumento dos sinistros deve-se a um incremento de 16.665 milhares de euros dos vencimentos face ao ano anterior, os quais representam 58% do total
de sinistros, para um montante de 122.173 milhares de euros. As boas práticas quanto às políticas de reinvestimento permitiram uma taxa de retenção de capitais vencidos de 44,9%, superior em 4,3 p.p. face ao ano anterior.
[19] Os valores dos custos com sinistros de seguro direto não incluem os custos por natureza a imputar. Os custos indiretos da função sinistros ascendem a 438 milhares de euros.
218
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Por outro lado, o montante de resgates, correspondente a 32,5% do total dos custos com sinistros, reduziu 8.934 milhares de euros, para um total de 67.965 milhares de euros. Por fim, os outros custos com sinistros registaram um aumento de 14,0% correspondente a 1.734 milhares de euros.
Evolução da taxa sinistralidade S/PE 2009
2010
100,6%
110,3% 92,4%
89,8%
96,1%
Vida Coletivo
O total dos custos administrativos ascendeu a 4.635 milhares de euros (dos quais 29 milhares de euros correspondem às comissões de cobrança), representando 2,1% dos prémios emitidos. CUSTOS DE AQUISIÇÃO Os custos de aquisição ascenderam a 10.808 milhares de euros, representando 4,9% do total de prémios emitidos, dos quais:
63,3%
Vida Individual
RESSEGURO CEDIDO O saldo da conta ascendeu a 632 milhares de euros em 2010, a favor da empresa, o que representou uma melhoria de 881 milhares de euros face ao ano anterior. Este resultado decorreu de um aumento da carga de sinistros recuperada em 830 milhares de euros. CUSTOS ADMINISTRATIVOS
Total
Nota: S/PE = Custos com sinistros seguro direto / Prémios emitidos seguro direto.
Como consequência do incremento dos Custos com Sinistros, a taxa de sinistralidade (S/PE) aumentou 3,7 p.p., de 92,4% no ano anterior para 96,1% em 2010. Numa relação com as provisões matemáticas (com inclusão das provisões técnicas relativas a produtos unit-linked) o peso dos custos com sinistros manteve-se ao nível do ano anterior em 20%. Os custos com sinistros de resseguro aceite situaram-se em 1.059 milhares de euros, representando uma redução de 16,3% face a 2009.
• As Comissões de Mediação e restantes custos de aquisição diretos atingiram um valor de 6.705 milhares de euros, com um peso relativo nos prémios emitidos de 3%; • As despesas de aquisição imputadas foram de 4.103 milhares de euros e representaram 1,9% dos prémios emitidos.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
219
Sociedade Vida
3/ Análise Financeira
Investimentos 2010
2009
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
27.929
36.792
Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas
38.033
58.312
Ativos disponíveis para venda
1.123.694
1.109.366
Terrenos e edíficios
37.890
38.376
Outros ativos
2.075
578
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
1.229.621
1.243.424 Unidade: Milhares de Euros
Carteira de Investimentos 0,0% 3,1%
0,2% 3,1%
89,2%
91,4%
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas Ativos disponíveis para venda
4,7% 3,0%
3,1% 2,3%
2009
2010
Terrenos e edifícios Outros ativos
A carteira de investimentos variou negativamente face a 2009 no montante de 13.803 milhares de euros, correspondendo a uma redução de -1,1%.
Esta redução líquida derivou, essencialmente de: • Redução de 4.454 milhares de euros em ativos mobiliários; • Redução de 8.863 milhares de euros em caixa e depósitos à ordem.
220
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Resultado de Investimentos 2010
2009
Rendimentos
45.737
46.071
Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros
1.467
11.001
Não valorizados ao justo valor
-1.456
2.697
Valorizados ao justo valor
2.923
8.304
Perdas de Imparidade
--122
-5.400
TOTAL
47.082
51.671 Unidade: Milhares de Euros
Os resultados de investimentos atingiram o montante de 47.082 milhares de euros, o que correspondeu a uma diminuição de 4.589 milhares de euros (-8,9%) face a 2009. As variações do resultado discriminam-se da seguinte forma: • Rendimentos financeiros evidenciaram um decréscimo de 333 milhares de euros (-0,7%) face a 2009; • Os ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros traduziram-se num ganho de 1.467 milhares de euros, inferior em 9.534 milhares de euros face ao ano anterior; • As perdas de imparidade registaram uma diminuição de 5.278 milhares de euros face ao ano anterior, atingindo uma perda de 122 milhares de euros.
Provisões Técnicas
As provisões técnicas, excluindo as provisões em que o risco de investimento é suportado pelo Tomador do Seguro, atingiram o montante de 1.063.578 milhares de euros, correspondendo a um aumento de 2,8% em relação ao ano anterior.
As provisões técnicas em que o risco de investimento é suportado pelo Tomador do Seguro totalizaram 36.094 milhares de euros, equivalendo a uma redução de 21.528 milhares de euros face ao ano anterior, em resultado da pouca expressão de vendas e elevado volume de vencimentos destes produtos. O rácio entre o total de investimentos e as provisões técnicas, incluindo aquelas em que o risco é suportado pelo Tomador do Seguro, é de 112% em 2010, inferior em 2 p.p. face ao ano anterior.
Capitais Próprios
Os Capitais Próprios totalizaram 94.485 milhares de euros, ligeiramente inferior em 174 milhares de euros face a 2009. As reservas de reavaliação reduziram em 12.631 milhares de euros por ajustamentos no justo valor dos ativos financeiros, em consequência da desvalorização dos ativos, designadamente obrigações. A reserva por impostos diferidos aumentou em 3.509 milhares de euros e as outras reservas reduziram 173 milhares de euros. Os resultados que transitaram de 2009 registaram 2.156 milhares de euros.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Vida
Margem de Solvência e Fundo de Garantia
A margem de solvência exigível nos termos legais é de 52.744 milhares de euros. O fundo de garantia exigível é de cerca de 17.581 milhares de euros. Desta forma, os capitais próprios elegíveis asseguram a cobertura da margem de solvência de 159,32%.
Gestão de Riscos
Na atual conjuntura económica e enquadramento legislativo - Diretiva Comunitária sobre Solvency II (2009/138/CE) e as Normas Regulamentares 14/2005-R e 8/2009-R emitidas pelo regulador Português, Instituto de Seguros de Portugal (ISP) sobre Sistemas de Gestão de Risco e Controlo Interno - a função de Gestão de Risco assume uma relevância significativa. Face ao exposto e de forma a reforçar a apropriação pela entidade dos temas relacionadas com a gestão de Riscos, foi fortalecida, em 2010 a função de gestão de Riscos através da criação de uma área local de Risk Management, com a nomeação do Chief Risk Management e Gestores de Risco com incumbência de monitorizar os riscos de: • • • •
Seguros Vida; Seguros Não Vida; Financeiros; Operacional.
O Risk Management tem como objetivos principais a otimização da relação entre o risco e a rentabilidade e reduzir a volatilidade dos resultados do negócio da empresa face ao risco de movimentação dos mercados financeiros, ao risco de contraparte, ao risco de seguros e ao risco operacional. Para suportar o cumprimento dos objetivos enumerados foram implementados/reforçados na periodicidade os seguintes comités de Risco: • • • •
Comité de Risco e Compliance; Comité de Gestão Ativos-Passivos; Comité de Risco de Seguros; Comité de Risco Operacional e Controlo Interno.
221
Tipologias de Risco A gestão de riscos focaliza-se nas seguintes tipologias/ riscos: • Financeiros, que inclui: risco de taxa de juro; riscos de volatilidade; risco imobiliário; risco de crédito (emissão/spread e concentração); risco cambial; risco de liquidez; • Risco de seguros relacionado com o desenho e pricing do produto, política de provisionamento, política de subscrição, política de gestão de sinistros e resseguro; • Risco operacional baseado nos princípios definidos na Solvency II. A política de riscos da entidade aplica-se no negócio através do estabelecimento de limites de tolerância para a gestão dos riscos, de acordo com regulamentações aplicáveis e/ou de acordo com decisões estratégicas da AXA, nomeadamente: • Riscos financeiros (ISP NR 13/2003-R – Regras de representação Provisões Técnicas): ◘◘ Lista de ativos elegíveis para investimento, definidos na política de investimentos; ◘◘ Limites definidos na política de investimentos em termos de exposição às várias classes de ativos – Risk appetite; ◘◘ Risco da taxa de juro mediante a existência de limites ao nível do gap de duração do ativo vs passivo; ◘◘ Risco de crédito, através de limites de concentração em termos de emitente, em função do tipo de ativo e seu rating; ◘◘ Risco de volatilidade do mercado de capitais limitando o universo de ativos em que a entidade pode investir; ◘◘ Regras de utilização de Hedge Funds; ◘◘ Limites para a utilização de produtos derivados; ◘◘ Risco de liquidez, que consiste no controlo sobre um mínimo de liquidez disponível para fazer face às necessidades para períodos de 3 e 12 meses.
222
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
• Risco de seguros: ◘◘ Existência de um processo para a aprovação de produtos; ◘◘ Existência de limites de subscrição e sua revisão periódica; ◘◘ Delegação de limites para gestão de sinistros conforme tipologia dos mesmos; ◘◘ Existência de um processo de provisionamento; ◘◘ Limites estabelecidos no âmbito do resseguro, bem como identificação das entidades que podem ser contratadas para colocação do Risco. • Risco operacional: ◘◘ Política/procedimentos estabelecidos em matéria de: continuidade de negócio; segurança IT; procurement; branqueamento de capitais; controlo interno; combate à fraude. O controlo e monitorização dos Riscos assenta em vários indicadores seguidos nos comités supracitados e que são os seguintes: • Risco de seguros: ◘◘ Seguimento do valor intrínseco do negócio de vida através do cálculo do EEV – European Embedded Value que incorpora duas análises distintas, o valor da carteira e o valor do novo negócio; ◘◘ Monitorização do Capital Económico (CE) em relação a riscos técnicos; ◘◘ Monitorização das contas técnicas dos produtos e do resseguro; ◘◘ Monitorização do processo de provisionamento onde se efetua também um teste sobre a adequação das provisões constituídas denominado por LAT - Liability Adequacy Test. • Riscos financeiros: ◘◘ Monitorização do risco de taxa de juro, do risco de crédito/spread, do risco de concentração, do risco de volatilidade/mercados de capitais, risco de liquidez e risco imobiliário, através de análises de sensibilidade;
◘◘ Análises de impacto sobre a margem de solvência e sobre a cobertura de provisões técnicas em termos de variações mercado de capitais e curva da taxa de juro. • Risco operacional: ◘◘ Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em processos core e de suporte da entidade, nomeadamente, produção, sinistros, cobranças, subscrição, atividades em outsourcing, pagamentos/ recebimentos, entre outras; ◘◘ Quantificação das perdas reais relativas aos riscos que se materializam na entidade; ◘◘ Implementação de ações de mitigação. Cálculo das exigências de capital regulatório No âmbito das exigências internacionais definidas na Diretiva Comunitária de Solvência II (2009/138/CE) de aplicação obrigatória para todas as entidades de seguros, para apurar os fundos próprios inerentes à garantia de solvência, foi lançado o projeto Solvency II existindo um PMO - Project Manager Officer local para gerir este projeto ao nível de Portugal e para submeter à aprovação do modelo interno junto do regulador nacional em coordenação com o regulador do país da sede dos nossos acionistas.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
223
Sociedade Vida
4/ Resultados e sua Aplicação
5/ Perspetivas da Companhia para 2011
Os resultados apurados, líquidos de imposto, ascenderam a €13.124.474, pelo que propomos a seguinte aplicação:
A base do negócio está na proteção e segurança que oferece aos seus Clientes de forma a merecer a sua total preferência e confiança. É esta a Ambição da Companhia e que será corporizada e consolidada em 2011, através dos seguintes focos de atuação:
Resultados Transitados
328.112
Dividendos
12.796.362
Total
13.124.474
• Promover uma escuta ativa dos seus Clientes, Distribuidores e Colaboradores, estabelecendo e comunicando compromissos tangíveis no âmbito da qualidade de serviço;
Unidade: Euros
• Materializar a assinatura da marca “Redefinimos Standards” alavancando a inovação na Oferta, nos Serviços, nos Processos e na Comunicação, como fator de diferenciação; • Reforçar o posicionamento da marca AXA nos segmentos estratégicos de Clientes (PMEs e Mass Affluent), assegurando-lhes uma proposta de valor segmentada e uma rede de vendas especializada nas componentes técnicas, jurídicas, legais, fiscais e financeiras, com o objetivo de fidelizar e reter os bons Clientes; • Assegurar a eficácia da força de vendas através da maximização da sua capacidade de venda e da otimização dos custos de distribuição; • Consolidar a estratégia de multiacesso, focada na excelência do serviço ao Cliente, através de uma infraestrutura de canais (físicos e digitais) integrada, para que os Clientes possam optar pelo canal de comunicação e/ou interação que melhor se adequa às suas necessidades; • Prosseguir com a estratégia de otimização de custos, potenciando a reutilização e sinergias dentro do Grupo e industrializando tarefas de baixo valor; • Garantir a rentabilidade técnica e a solvabilidade sustentada do ramo Vida;
224
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
• Reforçar a estratégia de produtos vida risco e unit-linked; • Envolver continuamente os Colaboradores e Distribuidores na prática das 3 atitudes-chave (Disponível, Dedicado e Fiável) com especial foco nas áreas com contacto direto com o Cliente: Contact Center, Lojas AXA e Agentes Exclusivos; • Reforçar as políticas de Responsabilidade Corporativa, em especial, nos aspetos ligados à gestão do risco, prevenção e diversidade e inclusão; • Captar e reter os melhores talentos, assegurando o envolvimento de todos os Colaboradores na concretização da estratégia e Ambição AXA.
6/ Considerações Finais O Conselho de Administração escolheu para o cargo de Presidente João Mário Basto Ferreira Leandro, que exerceu em acumulação com o de Administrador Delegado. A Assembleia Geral ratificou a cooptação de Jean Laurent Granier como membro do Conselho de Administração. A preferência e a confiança demonstradas pelos Clientes e Mediadores, traduzidas nos diferentes indicadores de gestão, constituem motivo de satisfação e justificam o agradecimento da Companhia. O Conselho de Administração agradece igualmente o esforço dedicado de todos os Colaboradores que têm dado uma resposta positiva às solicitações decorrentes da renovação da Empresa adaptando-se às novas exigências de mercado. Para o Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas, a expressão do nosso reconhecimento pelo atento acompanhamento da atividade da Companhia. Finalmente, é de sublinhar a colaboração prestada pela Associação Portuguesa de Seguradores e pelo Instituto de Seguros de Portugal nos vários domínios das respetivas áreas de competência.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
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225
Sociedade Vida
7/ Composição dos Órgãos Sociais
Revisor Oficial de Contas
Mesa da Assembleia Geral
Presidente: Carlos Maria da Rocha Pinheiro Torres
Efetivo: PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda, representada por Ricardo Filipe de Frias Pinheiro ou António Alberto Henriques Assis
Vice-Presidente: Maria Inês Palha Moreira de Araújo Sousa e Silva
Suplente: José Manuel Henriques Bernardo
Secretário: Ricardo Augusto de Castilho Gersão Garção Soares
Secretário da Sociedade
Joaquim Eduardo Sousa Gonçalves de Sá
Conselho de Administração
Presidente e Administrador-Delegado: João Mário Basto Ferreira Leandro Vogais: Jean Laurent Granier Carlos Manuel Pereira da Silva Elie Sisso Claude Bernard Cargou MAGUE - SGPS, S.A., representada por Ana Maria Louro de Aragão Teixeira de Sande e Lemos Elie Harari
Conselho Fiscal
Presidente: Rui Manuel Ferreira de Oliveira Vogais: Manuel José Moreira Elisa Maria Calado Pedro Gouveia Suplente: Marta Isabel Guardalino da Silva Penetra
Secretário da Sociedade Suplente
Luciana Guedes Pereira da Silva e Duarte Torres
Comissão de Remunerações e Previdência AXA S.A. AXA France Vie AXA France Assurance
226
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
8/ Demonstrações Financeiras
Balanço Vida - Ativo Exercício Notas do Anexo
ATIVO
2; 8; 11; 30
Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem
Valor bruto
Imparidade, depreciações / amortizações ou ajustamentos
Valor líquido
Exercício anterior
27.928.959,59
27.928.959,59
36.792.056,07
Investimentos em associadas e empreendimentos conjuntos 2; 3.1.o); 6; 11
Ativos financeiros detidos para negociação
1.679.745,66
1.679.745,66
176.000,00
2; 3.1.h1); 6; 6.8; 11
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
38.033.244,21
38.033.244,21
58.312.289,42
1.123.694.151,05
1.123.694.151,05
1.109.366.181,19
Derivados de cobertura 2; 3.1.h);3.1.M); 6; 6.8; 6.11;6.12; 6.17; 11
Ativos disponíveis para venda Empréstimos e contas a receber Depósitos junto de empresas cedentes Outros depósitos Empréstimos concedidos Contas a receber Outros Investimentos a deter até à maturidade
2; 9; 11
Terrenos e edíficios
40.313.739,04
2.424.132,00
37.889.607,04
38.375.860,27
Terrenos e edíficios de uso próprio
24.758.627,62
1.279.414,68
23.479.212,94
23.740.676,36
Terrenos e edifícios de rendimento
15.555.111,42
1.144.717,32
14.410.394,10
14.635.183,91
5.046.737,12
351.558,33
353.367,51
43.834,42
48.382,68
2; 3.1.i); 10; 11
Outros ativos tangíveis
5.398.295,45
2; 11
Inventários
43.834,42
Goodwill 2; 3.1.j); 11; 12 2; 3.1.f)
Outros ativos intangíveis
0,00 513.709,96
483.597,97
1.210.678,54
1.210.678,54
402.883,48
Provisão para sinistros
1.010.565,32
1.010.565,32
210.911,07
Provisão para participação nos resultados
200.113,22
200.113,22
191.972,41
Provisões técnicas de resseguro cedido
11.337.652,65
10.823.942,69
Provisão para prémios não adquiridos Provisão matemática do ramo vida
Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Outras provisões técnicas Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 2; 11; 37,2,1 3.1.g); 13
3.1.g); 13; 29 2; 3.1.n); 11; 24; 37.2.1
2; 3.1.b); 11
Outros devedores por operações de seguros e outras operações
16.234.932,77
2.497.770,96
13.737.161,81
12.727.731,55
Contas a receber por operações de seguro directo
7.812.102,84
1.671.020,58
6.141.082,26
4.949.054,05
Contas a receber por outras operações de resseguro
3.117.965,85
3.117.965,85
3.894.122,50
Contas a receber por outras operações
5.304.864,08
4.478.113,70
3.884.555,00
5.191.970,19
5.191.970,19
2.665.921,76
Ativos por impostos correntes
1.294.117,22
1.294.117,22
72.613,16
Ativos por impostos diferidos
3.897.852,97
3.897.852,97
2.593.308,60
812,97
812,97
21.481,89
1.250.275.433,77
1.259.725.753,79
Ativos por impostos
Acréscimos e diferimentos
826.750,38
Outros elementos do ativo Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas TOTAL ATIVO
1.271.068.016,54
20.792.582,77
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
227
Sociedade Vida
Balanço Vida - Passivo e Capital Próprio Notas do Anexo
PASSIVO
Exercício
Exercício anterior
Provisões técnicas
1.099.672.417,18
1.092.412.809,11
1.006.354.917,67
964.182.021,63
28.386.213,72
26.352.651,94
28.837.342,54
44.256.279,99
Provisão para prémios não adquiridos 2; 3.1.d); 4.1.b); 37.2.3
Provisão matemática do ramo vida
2; 3.1.c); 3.3; 4.1.e)
Provisão para sinistros De vida De acidentes de trabalho De outros ramos
2; 3.1.e); 3.1.e1); 4.1.b); 4.1.e)
Provisão para participação nos resultados Provisão para compromissos de taxa Provisão para estabilização de carteira Provisão para desvios de sinistralidade Provisão para riscos em curso
2; 3.1.d); 4.1.b)
36.093.943,25
57.621.855,55
2; 5
Passivos financeiros da componente de depósitos de contratos de seguros e de contratos de seguros e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
Outras provisões técnicas
44.430.711,80
51.674.320,55
2
Outros passivos financeiros
57.719,74
57.719,74
57.719,74
57.719,74
Derivados de cobertura Passivos subordinados Depósitos recebidos de resseguradores Outros 2; 3.1.l); 23
Passivos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo
356.075,27
325.969,00
2; 37.2.2
Outros credores por operações de seguros e outras operações
7.246.811,73
8.083.886,54
Contas a pagar por operações de seguro direto
4.572.175,94
4.797.504,01
Contas a pagar por outras operações de resseguro
418.786,72
566.213,03
Contas a pagar por outras operações
2.255.849,07
2.720.169,50
2.473.321,71
10.770.214,12
Passivos por impostos correntes
721.014,55
6.832.531,52
Passivos por impostos diferidos
1.752.307,16
3.937.682,60
1.553.496,87
1.741.916,35
1.155.790.554,30
1.165.066.835,41
10.000.000,00
10.000.000,00
29 2; 3.1.n), 24; 37.2.2
Passivos por impostos
2; 3.1.b; 3.2; 3.3
Acréscimos e diferimentos
3.2
Outras Provisões Outros Passivos Passivos de um grupo para alienação classificado como detido para venda TOTAL PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO 2; 25
Capital (Ações Próprias) Outros instrumentos de capital
2; 25; 26 2; 3.1.h); 3.1.m); 6.11
Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros
-6.225.838,62
6.404.853,59
-6.482.128,76
6.148.563,45
256.290,14
256.290,14
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio Por revalorização de outros ativos tangíveis Por revalorização de ativos intangíveis Por ajustamentos no justo valor de instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa Por ajustamentos no justo valor de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira De diferenças de câmbio 2; 26
Reserva por impostos diferidos
1.879.817,34
-1.629.438,48
2; 26
Outras reservas
10.776.763,28
10.949.908,12
2;
Resultados transitados
64.929.663,15
62.773.700,21
2; 27; 28
Resultado do exercício
13.124.474,32
6.159.894,94
TOTAL CAPITAL PRÓPRIO
94.484.879,47
94.658.918,38
TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO
1.250.275.433,77
1.259.725.753,79
Unidade: Euros
228
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Conta de Ganhos e Perdas - Vida Notas do Anexo
Conta de Ganhos e Perdas
2; 4.6; 14
Prémios adquiridos líquidos de resseguro
Execício Técnica Vida
Técnica Não-Vida
Não Técnica
Total
Exercício anterior
219.207.612,35
219.207.612,35
217.698.405,72
Prémios brutos emitidos
219.896.457,45
219.896.457,45
218.795.686,99
Prémios de resseguro cedido
688.845,10
688.845,10
1.097.281,27
13.626,41
13.626,41
14.429,31
Provisão para prémios não adquiridos (variação) Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação)
15
Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento ou como contratos de prestação de serviços
2; 3.1.c); 4.1.e); 4.6; 14; 21
Custos com sinistros, líquidos de resseguro
209.614.716,41
209.614.716,41
201.842.225,26
208.316.873,32
208.316.873,32
200.207.236,05
Montantes brutos
208.812.049,52
208.812.049,52
200.583.482,30
Parte dos resseguradores
495.176,20
495.176,20
376.246,25
1.297.843,09
1.297.843,09
1.634.989,21
Montante bruto
2.033.561,78
2.033.561,78
1.659.197,30
Parte dos resseguradores
735.718,69
735.718,69
24.208,09
-21.527.912,30
-21.527.912,30
-7.503.345,62
Montantes pagos
Provisão para sinistros (variação) 3.1.f)
Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 3.1.d); 4.6
Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro Montante bruto
41.665.462,61
41.665.462,61
48.384.243,08
41.665.462,61
41.665.462,61
48.384.243,08
1.637.371,96
1.637.371,96
3.510.457,83
Parte dos resseguradores 3.1.e) 2; 4.6; 14; 21; 22; 23
3.1.l); 20; 31
2; 14; 16
Participação nos resultados, líquida de resseguro Custos e gastos de exploração líquidos
14.624.569,53
14.624.569,53
13.335.631,01
Custos de aquisição
10.807.620,50
10.807.620,50
10.714.142,90
Custos de aquisição diferidos (variação)
-728.410,24
-728.410,24
-847.896,15
Gastos administrativos
4.634.908,36
4.634.908,36
3.917.258,38
Comissões e participação nos resultados de resseguro
89.549,09
89.549,09
447.874,12
Rendimentos De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
48.547.643,35
3.187.225,00
51.734.868,35
49.918.431,95
46.476.155,28
1.739.922,05
48.216.077,33
45.590.931,97
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros 3.1.h.(ii); 14; 21
Gastos financeiros De juros de activos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas
2.071.488,07
1.447.302,95
3.518.791,02
4.327.499,98
5.002.832,45
994.636,86
5.997.469,31
3.847.894,67
2.962.931,44
200.674,09
3.163.605,53
1.419.366,41
2.039.901,01
793.962,77
2.833.863,78
2.428.528,26
De juros de passivos financeiros não valorizados ao justo valor por via de ganhos e perdas Outros
Unidade: Euros
(continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
229
Sociedade Vida
Conta de Ganhos e Perdas - Vida Execício
Exercício anterior
Notas do Anexo
Conta de Ganhos e Perdas
2; 3.1.h); 17
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados ao justo valor através ganhos e perdas
-3.004.845,67
-270.801,52
-3.275.647,19
467.390,79
De ativos disponíveis para venda
-1.185.342,76
-270.801,52
-1.456.144,28
2.626.856,69
-1.819.502,91
0,00
-1.819.502,91
-2.229.459,81
0,00
0,00
69.993,91
2.916.174,75
6.624,36
2.922.799,11
8.303.794,83
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação
824.773,53
6.624,36
831.397,89
995.680,78
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas
2.091.401,22
2.091.401,22
7.308.114,05
0,00
0,00
-17.315,48
Técnica Vida
Técnica Não-Vida
Não Técnica
Total
De empréstimos e contas a receber De investimentos a deter até à maturidade De passivos financeiros valorizados a custo amortizado De outros 3.1.h); 18
19
Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas
Diferenças de câmbio Ganhos líquidos pela venda de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas
3.1.m); 17
Perdas de imparidade (líquidas reversão)
122.026,33
0,00
122.026,33
5.399.728,23
De ativos disponíveis para venda
122.026,33
0,00
122.026,33
5.399.728,23
De empréstimos e contas a receber valorizados a custo amortizado De investimentos a deter até à maturidade De outros Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro Outras provisões (variação)
478.343,56
478.343,56
611.674,37
-19.889,03
217.011,97
197.122,94
627.342,25
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS
16.521.255,17
1.667.079,39
18.188.334,56
7.583.970,54
3.1.n); 24
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes
5.543.263,16
559.343,69
6.102.606,85
1.560.171,70
3.1.n); 24
Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos
-943.538,71
-95.207,90
-1.038.746,61
-136.096,10
27; 28
RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
11.921.530,72
1.202.943,60
13.124.474,32
6.159.894,94
19
Outros rendimentos/gastos Goodwill negativo reconhecido imediatamente em ganhos e perdas Ganhos e perdas de associadas e empreendimentos conjuntos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial Ganhos e perdas de ativos não correntes não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda
Unidade: Euros
230
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Demonstração de Variações do Capital Próprio - Vida Outros instrumentos de capital
Notas do Anexo
Demonstração de variações do capital próprio
Capital social
Balanço a 31 de dezembro 2009 (balanço de abertura)
10.000.000,00
Ações próprias
Instrumentos financeiros compostos
Prestações suplementares
Outros
Reservas de reavaliação Por ajustamentos no justo valor de investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda
Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio
Por revalorização de ativos intangíveis
6.148.563,45
Correções de erros (IAS 8) Alterações políticas contabilísticas (IAS 8) Balanço de abertura alterado
10.000.000,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
6.148.563,45
0,00
0,00
Aumentos/reduções de capital Transação de ações próprias Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 3.1.h); 3.1.m); 6.11
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de activos financeiros disponíveis para venda
-12.630.692,21
Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorização de terrenos e edíficios de uso próprio Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de ativos intangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos por revalorizações de outros ativos tangíveis Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura em cobertura de fluxos de caixa Ganhos líquidos por ajustamentos de instrumentos de cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira Ganhos líquidos por diferenças por taxa de câmbio 24; 26
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos Aumentos de reservas por aplicação de resultados Distribuição de reservas Distribuição de lucros/prejuízos Alterações de estimativas contabilísticas
23; 24; 26;
Outros ganhos/ perdas reconhecidos diretamente no capital próprio Transferências entre rubricas de capital próprio não incluídas noutras linhas Total das variações do capital próprio
27; 28
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-12.630.692,21
0,00
0,00
10.000.000,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-6.482.128,76
0,00
0,00
Resultado líquido do período Distribuição antecipada de lucros Balanço a 31 de dezembro 2010
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
231
Sociedade Vida
Outras reservas Por revalorização de outros ativos tangíveis
De instrumentos de cobertura em coberturas de fluxos de caixa
De cobertura de investimentos líquidos em moeda estrangeira
De diferenças de câmbio
256.290,14
Reserva por impostos diferidos
Reserva legal
-1.629.438,48
10.151.749,18
Reserva estatutária
Prémios de emissão
Outras reservas
Resultados transitados
Resultado do exercício
TOTAL
798.158,94
62.773.700,21
6.159.894,94
94.658.918,38 0,00 0,00
256.290,14
0,00
0,00
0,00
-1.629.438,48
10.151.749,18
0,00
0,00
798.158,94
62.773.700,21
6.159.894,94
94.658.918,38 0,00 0,00
0,00
-12.630.692,21
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00 3.509.255,82
3.509.255,82
0,00 0,00 -4.003.932,00
-4.003.932,00 0,00
-173.144,84
0,00
0,00
0,00
0,00
3.509.255,82
0,00
0,00
0,00
-173.144,84
-173.144,84
2.155.962,94
-2.155.962,94
0,00
2.155.962,94
-6.159.894,94
-13.298.513,23
13.124.474,32
13.124.474,32
13.124.474,32
94.484.879,47
0,00 256.290,14
0,00
0,00
0,00
1.879.817,34
10.151.749,18
0,00
0,00
625.014,10
64.929.663,15
Unidade: Euros
232
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Demonstração de Rendimento Integral - Vida Notas do Anexo
DEMONSTRAÇÃO DE RENDIMENTO INTEGRAL
Exercício
Exercício anterior
27;28
Resultado líquido do exercício
13.124.474,32
6.159.894,94
25; 26
Reserva de reavaliação -12.630.692,21
24.705.884,81
24;25;26
Reserva por impostos diferidos 3.509.255,82
-6.547.128,64
23;25;26;
Reserva de ganhos e perdas atuariais
-173.144,84
-26.251,00
Resultado não incluído na conta de ganhos e perdas
-9.294.581,23
18.132.505,17
Rendimento integral total do exercício
3.829.893,09
24.292.400,11
Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros
Unidade: Euros
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
1 - TÍTULOS DE FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTESS 1.1 - Nacionais 1.1.1 - Partes de capital em filiais sub-total
0
0
0
0
0
0
0
0
1.1.2 - Partes de capital em associadas sub-total 1.1.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes sub-total 1.1.5 - Obrigações de capital em filiais 1.1.6 - Obrigações de capital em associadas 1.1.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes ... sub-total 1.1.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.1.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.1.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos 1.1.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total sub-total
0
0
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
233
Sociedade Vida
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
Quantidade
Montante do valor nominal
0
0
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
1.2 - Estrangeiras 1.2.1 - Partes de capital em filiais 1.2.2 - Partes de capital em associadas 1.2.3 - Partes de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes sub-total 1.2.5 - Obrigações de capital em filiais 1.2.6 - Obrigações de capital em associadas 1.2.7 - Obrigações de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.8 - Obrigações de outras empresas participadas e participantes ... sub-total 1.2.9 - Outros títulos de capital em filiais 1.2.10 - Outros títulos de capital em associadas 1.2.11 - Outros títulos de capital em empreendimentos conjuntos 1.2.12 - Outros títulos de outras empresas participadas e participantes sub-total sub-total total
0
0
2 - OUTROS TÍTULOS 2.1 - Nacionais 2.1.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.1.1.1 - Acções PTAXA0AM0007
AXA PORTUGAL CIA DE SEGUROS
166.574
6,90
1.148.889
6,90
1.148.889
921910036701
AXA TECHNOLOGY SERV.REG.MED.AEIE
1
1.000,00
1.000
1.000,00
1.000
PTBCP0AM0007
BANCO COMERCIAL PORTUGUES-R
630.834
1,53
963.966
0,58
367.145
PTBES0AM0007
BANCO ESPIRITO SANTO-REG
61.158
10,93
668.391
2,88
176.013
PTBNF0AM0005
BANIF SGPS SA-REG
60.584
3,98
241.166
0,86
52.102
PTBRI0AM0000
BRISA
7.143
6,98
49.824
5,18
36.979
PTCPR0AM0003
CIMPOR-CIMENTOS DE PORTUGAL
28.663
6,42
184.102
5,07
145.178
PTEDP0AM0009
ENERGIAS DE PORTUGAL SA
174.422
4,11
717.134
2,49
434.311
921910012401
FUNFRAP (ISP:921910012401)
30.000
7,46
223.711
5,27
158.100
PTGAL0AM0009
GALP ENERGIA SGPS SA-B SHRS
25.348
12,31
312.029
14,34
363.490
PTJMT0AE0001
JERONIMO MARTINS
136.836
5,75
786.785
11,40
1.559.930
PTMEN0AE0005
MOTA ENGIL SGPS SA
41.605
3,34
139.028
1,72
71.561
PTPTC0AM0009
PORTUGAL TELECOM SGPS SA-REG
78.592
9,04
710.378
8,38
658.601
PTREL0AM0008
REDES ENERGETICAS NACIONAIS
77.556
3,77
292.400
2,58
200.094
PTSNP0AE0008
SONAE CAPITAL SGPS SA
12.500
1,95
24.423
0,40
5.000
PTS3P0AM0017
SONAE INDUSTRIA SGPS SA/NEW
19.592
5,43
106.387
1,91
37.421
PTSON0AM0001
SONAE SGPS SA
521.575
1,25
652.390
0,78
405.785
PTSNC0AM0006
SONAECOM SGPS SA
30.000
2,32
69.676
1,35
40.500
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
234
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
48.000
2,33
111.910
0,72
32.260
7,48
241.348
3,36
Quantidade
Designação
PTTD10AM0000
TEIXEIRA DUARTE SA
PTZON0AM0006
ZON MULTIMEDIA SERVICOS DE T sub-total
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Valor de balanço Unitário
Total 34.560 108.265
2.183.243
7.644.938
6.004.925
0
0
0
2.1.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento sub-total 2.1.1.4 - Outros sub-total sub-total 2.1.2 - Títulos de dívida 2.1.2.1 - De dívida pública PTOTE3OE0017
PGB 3.35% 10/15/2015
10.400.000
95,28%
9.909.069
9.406.696
PTOTEOOE0017
PGB 3.6 10/15/14
5.100.000
98,57%
5.027.282
4.793.133
PTOTEYOE0007
PGB 3.85 04/15/21
14.402.000
94,97%
13.677.556
11.449.590
PTOTEMOE0027
PGB 4 3/4 06/14/19
5.700.000
101,71%
5.797.367
5.035.950
PTOTE1OE0019
PGB 4 3/8 06/16/14
10.085.000
105,41%
10.630.181
9.827.429
PTOTE5OE0007
PGB 4.1 04/15/37
22.345.000
94,98%
21.223.730
15.591.447
PTOTE6OE0006
PGB 4.2 10/15/16
15.100.000
99,91%
15.085.816
13.798.984
PTOTELOE0010
PGB 4.35 10/16/17
7.700.000
99,33%
7.648.476
6.910.211
PTOTENOE0018
PGB 4.45 06/15/18
6.900.000
102,21%
7.052.496
6.122.853
PTOTEAOE0021
PGB 4.95 10/25/23
5.010.000
105,14%
5.267.381
4.216.115
PTOTEKOE0003
PGB 5 06/15/12
1.140.000
105,17%
1.198.985
1.151.240
PTOTEJOE0006
PGB 5.15 06/15/11
10.380.000
104,42%
10.839.274
10.438.855
PTOTEGOE0009
PGB 5.45 09/23/13
48.532.503
100,00%
sub-total
48.533.051
49.373.086
162.794.503
161.890.664
148.115.590
0
0
0
2.1.2.2 - De outros emissores públicos sub-total 2.1.2.3 - De outros emissores PTCGF11E0000
CXGD 3 7/8 12/06/16
450.000
96,80%
435.584
384.374
XS0126990778
ELEPOR 5 7/8 03/28/11
5.000.000
101,20%
5.060.230
5.033.190
sub-total
0
5.450.000
5.495.814
5.417.564
sub-total
2.183.243
168.244.503
175.031.416
159.538.079
2.2 - Estrangeiros 2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação 2.2.1.1 - Acções ES0111845014
ABERTIS INFRAESTRUCTURAS SA
2.893
9,47
27.385
13,46
38.925
FR0000120404
ACCOR SA
1.015
29,17
29.606
33,05
33.546
BE0003764785
ACKERMANS & VAN HAAREN
18.188
70,67
1.285.422
62,10
1.129.475
FR0010340141
ADP
1.186
45,77
54.286
59,00
69.974
BE0003801181
AGEAS
11.030
23,17
255.575
1,71
18.861
FR0000120073
AIR LIQUIDE
1.525
80,27
122.407
94,64
144.326
ES0113900J37
BANCO SANTANDER SA
99.814
11,67
1.165.122
7,93
791.325
IE0030606259
BANK OF IRELAND
4.800
9,67
46.425
0,38
1.834
DE000BASF111
BASF AG
27.270
27,91
761.014
59,32
1.617.656
BE0974258874
BEKAERT NV - NEW SHS
22.749
34,31
780.540
85,90
1.954.139
BE0003810273
BELGACOM SA
33.605
24,94
838.033
25,13
844.326
FR0010096479
BIOMERIEUX
8.302
55,00
456.645
73,82
612.854
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
235
Sociedade Vida
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código FR0000120503
Quantidade
Designação BOUYGUES
9.300
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
64,27
597.716
Valor de balanço Unitário 32,25
Total 299.925
FR0000130403
CHRISTIAN DIOR
14.460
60,85
879.917
106,45
1.539.267
FR0000125007
COMPAGNIE DE SAINT-GOBAIN
27.160
47,13
1.280.009
38,49
1.045.388
NL0000288967
CORIO NV
3.300
28,84
95.185
47,87
157.955
FR0000045072
CREDIT AGRICOLE SA
38.953
18,79
731.748
9,50
370.209
FR0000130650
DASSAULT SYSTEMES, S.A.
16.209
37,06
600.662
56,42
914.512
FR0000053381
DERICHEBOURG
30.800
3,00
92.539
5,21
160.499
BE0003796134
DEXIA SA
19.244
19,20
369.490
2,60
50.034
DE000ENAG999
E. ON AG (split)
3.600
15,05
54.171
22,82
82.170
FR0010908533
EDENRED
1.015
9,61
9.750
17,70
17.960
ES0127797019
EDP RENOVAVEIS SA
26.736
6,41
171.487
4,34
115.954
FR0010242511
ELECTRICITE DE FRANCE
10.260
70,66
724.963
30,70
314.931
IT0003132476
ENI SPA
12.600
23,87
300.731
16,28
205.128
FR0000121667
ESSILOR INTERNATIONAL
46.874
31,12
1.458.494
48,17
2.258.155
FR0010208488
GDF SUEZ
25.884
42,01
1.087.305
26,84
694.727
BE0005588596
GROUPE BRUXELLES LAMBERT S.A. STRIP
1.424
0,00
0
0,01
11
BE0003797140
GROUPE BRUXELLES LAMBERT SA
13.420
82,87
1.112.112
62,93
844.521
FR0000120644
GROUPE DANONE EUR1
21.665
46,82
1.014.312
47,02
1.018.688
FR0004035913
ILIAD SA
15.408
76,66
1.181.189
81,13
1.250.051
FR0000120859
IMERYS SA
15.800
69,90
1.104.427
49,88
788.183
NL0000303600
ING GROEP N.V.-CVA
30.300
14,72
445.982
7,28
220.584
IT0000072618
INTESA SANPAOLO
90.000
5,77
519.637
2,02
181.800
BE0003565737
KBC GROEP NV
850
103,84
88.260
25,50
21.675
FR0000120537
LAFARGE SA
1.270
46,29
58.784
46,85
59.500
DE0006483001
LINDE AG
1.200
84,50
101.400
113,95
136.740
FR0000120321
L'OREAL
14.905
71,36
1.063.631
83,07
1.238.158
FR0000121261
MICHELIN
27.991
50,12
1.402.816
53,70
1.503.117
FR0010096354
PAGESJAUNES
32.000
17,03
545.088
6,80
217.600
FR0000120693
PERNOD-RICARD SA
1.608
25,60
41.170
70,36
113.139
NL0000009538
PHILIPS ELECTRONICS NV
44.350
31,20
1.383.823
22,92
1.016.502
FR0000131906
RENAULT SA
3.500
117,99
412.968
43,43
152.005
BE0003741551
ROULARTA MEDIA GROUP NV
7.800
66,80
521.060
25,70
200.460
GB00B03MLX29
ROYAL DUTCH SHELL PLC-A SHS
14.590
25,60
373.539
24,73
360.811
LU0061462528
RTL GROUP
16.334
64,83
1.058.905
72,90
1.190.749
FR0000073272
SAFRAN SA
3.213
17,59
56.506
26,50
85.145
FR0000120578
SANOFI-AVENTIS
31.841
59,13
1.882.878
47,85
1.523.592
DE0007164600
SAP AG-COMMON
16.400
27,14
445.169
37,91
621.642
NL0000360618
SBM OFFSHORE NV
10.402
25,06
260.719
16,75
174.234
LU0088087324
SES-FDR
77.813
8,53
663.760
17,73
1.379.235
DE0007236101
SIEMENS AG
14.230
74,01
1.053.219
93,11
1.324.955
FR0000130809
SOCIETE GENERALE
7.193
98,29
707.017
40,22
289.302
FR0000121220
SODEXHO ALLIANCE SA
37.246
38,72
1.442.217
51,57
1.920.776
BE0003470755
SOLVAY SA
420
94,84
39.834
79,75
33.495
FR0010613471
SUEZ ENVIRONNEMENT S.A.
17.630
12,68
223.499
15,45
272.384
FR0000131708
TECHNIP SA
24.339
39,97
972.741
69,10
1.681.825
ES0178430E18
TELEFONICA SA
13.000
22,73
295.427
16,97
220.545
FR0000054900
TELEVISION FRANCAISE (T.F.1)
1.650
24,32
40.128
13,00
21.450
FR0000120271
TOTAL SA
34.900
47,17
1.646.204
39,65
1.383.785
BE0003884047
UMICORE
8.150
15,08
122.923
38,90
317.035
IT0000064854
UNICREDITO ITALIANO SPA
31.334
4,86
152.229
1,55
48.505
NL0000009355
UNILEVER NV-CVA
6.735
21,52
144.937
23,30
156.926
sub-total
1.209.683
36.855.137
37.453.178
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
236
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
2.2.1.2 - Títulos de participação sub-total 2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento LU0072816332
AXA WORLD FUND-EURO BONDS-FC
53.065
38,68
2.052.574
46,51
FR0010443663
GARANTISS'IMMO II
31.132
100,64
3.133.068
105,27
3.277.271
DE0005933956
ISHARES EURO STOXX 50 DE
4.100
28,13
115.342
28,43
116.563
LU0073680620
AXA WORLD-EURO VL EQUIT-FC
57.181
53,35
3.050.694
39,67
sub-total
145.478
8.351.678
2.468.072
2.268.358 8.130.265
2.2.2 - Títulos de dívida 2.2.2.1 - De dívida pública BE0000316258
BGB 3 1/2 03/28/15
360.000
106,61%
383.778
366.664
BE0000307166
BGB 3 1/4 09/28/16
75.000
99,34%
74.503
74.311
BE0000306150
BGB 3 3/4 09/28/15
6.515.000
105,54%
6.876.117
6.676.767
BE0000318270
BGB 3 3/4 09/28/20
150.000
104,84%
157.259
147.362
BE0000310194
BGB 4 03/28/13
2.500.000
106,90%
2.672.500
2.596.900
BE0000309188
BGB 4 03/28/17
800.000
107,04%
856.312
821.072
BE0000315243
BGB 4 03/28/19
550.000
107,30%
590.161
557.634
BE0000308172
BGB 4 03/28/22
1.287.000
98,56%
1.268.413
1.279.806
BE0000301102
BGB 4 1/4 09/28/13
1.900.000
107,60%
2.044.455
1.991.656
BE0000303124
BGB 4 1/4 09/28/14
6.170.000
109,56%
6.759.835
6.481.585
BE0000312216
BGB 4% 28.03.2018
370.000
107,36%
397.214
377.874
BE0000304130
BGB 5 03/28/35
6.760.000
109,59%
7.408.519
7.427.280
BE0000291972
BGB 5 1/2 03/28/28
1.300.000
113,52%
1.475.726
1.489.670
BE0000300096
BGB 5 1/2 09/28/17
840.000
110,77%
930.478
933.912
BE0000282880
BGB 8 03/28/15
350.000
131,27%
459.456
418.551
IT0004505076
BTPS 3 1/2 06/01/14
9.100.000
102,98%
9.370.761
9.121.021
IT0004656275
BTPS 3 11/01/15
1.300.000
97,54%
1.267.977
1.251.783
IT0003844534
BTPS 3 3/4 08/01/15
870.000
104,27%
907.149
871.679
IT0004019581
BTPS 3 3/4 08/01/16
100.000
97,10%
97.101
99.142
IT0004164775
BTPS 4 02/01/17
5.440.000
104,72%
5.696.537
5.414.704
IT0003934657
BTPS 4 02/01/37
1.896.000
88,83%
1.684.276
1.564.636
IT0004273493
BTPS 4 1/2 02/01/18
3.500.000
105,00%
3.674.930
3.537.100
IT0003644769
BTPS 4 1/2 02/01/20
1.550.000
105,39%
1.633.570
1.537.616
IT0004361041
BTPS 4 1/2 08/01/18
1.200.000
103,87%
1.246.484
1.206.624
IT0003719918
BTPS 4 1/4 02/01/15
4.703.000
107,06%
5.034.892
4.814.038
IT0003493258
BTPS 4 1/4 02/01/19
1.060.000
95,01%
1.007.106
1.044.694
IT0003472336
BTPS 4 1/4 08/01/13
5.000.000
105,24%
5.261.750
5.138.500
IT0003357982
BTPS 4 3/4 02/01/13
100.000
104,95%
104.950
103.647
IT0003190912
BTPS 5 02/01/12
859.000
103,63%
890.200
882.030
IT0003080402
BTPS 5 1/4 08/01/11
300.000
109,72%
329.160
305.442
IT0003242747
BTPS 5 1/4 08/01/17
1.250.000
109,72%
1.371.465
1.324.550
IT0001278511
BTPS 5 1/4 11/01/29
500.000
108,44%
542.200
500.840
IT0003256820
BTPS 5 3/4 02/01/33
450.000
112,12%
504.540
471.839
IT0001444378
BTPS 6 05/01/31
3.675.000
108,24%
3.977.935
3.968.853
IT0001174611
BTPS 6 1/2 11/01/27
420.000
120,84%
507.528
479.606
IT0000366655
BTPS 9 11/01/23
150.000
156,55%
234.825
206.471
DE0001135390
DBR 3 1/4 01/04/20
1.625.000
100,79%
1.637.890
1.669.980
DE0001135085
DBR 4 3/4 07/04/28
1.082.000
99,05%
1.071.717
1.261.612
DE0001135226
DBR 4 3/4 07/04/34
290.000
96,33%
279.357
346.623
DE0001135366
DBR 4 3/4 07/04/40
1.000.000
111,35%
1.113.480
1.238.520
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
237
Sociedade Vida
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código DE0001135176
Designação DBR 5 1/2 01/04/31
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
750.000
116,63%
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição 874.737
Valor de balanço Unitário
Total 959.520
DE0001134468
DBR 6 06/20/16
1.575.000
118,19%
1.861.540
1.885.811
DE0001135044
DBR 6 1/2 07/04/27
80.000
124,30%
99.438
110.558
DE0001134922
DBR 6 1/4 01/04/24
417.000
116,86%
487.301
549.789
FR0010163543
FRTR 3 1/2 04/25/15
3.240.000
107,35%
3.478.023
3.433.720
FR0010288357
FRTR 3 1/4 04/25/16
4.800.000
103,52%
4.968.784
5.007.216
FR0010216481
FRTR 3 10/25/15
200.000
105,55%
211.090
207.056
FR0010415331
FRTR 3 3/4 04/25/17
150.000
109,45%
164.168
159.362
FR0010604983
FRTR 4 04/25/18
300.000
109,78%
329.331
321.174
FR0010773192
FRTR 4 1/2 04/25/41
1.000.000
104,55%
1.045.500
1.109.060
FR0000189151
FRTR 4 1/4 04/25/19
1.095.000
97,93%
1.072.307
1.184.199
FR0010670737
FRTR 4 1/4 10/25/18
1.320.000
112,64%
1.486.818
1.432.424
FR0010112052
FRTR 4 10/25/14
19.300.000
109,93%
21.216.909
20.852.299
FR0010371401
FRTR 4 10/25/38
350.000
88,44%
309.526
358.208
FR0010070060
FRTR 4 3/4 04/25/35
1.470.000
97,92%
1.439.386
1.670.655
FR0000571218
FRTR 5 1/2 04/25/29
650.000
108,10%
702.678
793.072
FR0000187874
FRTR 5 10/25/11
400.000
109,05%
436.200
413.844
FR0000187361
FRTR 5 10/25/16
650.000
107,82%
700.820
736.645
FR0000187635
FRTR 5 3/4 10/25/32
8.363.000
121,33%
10.146.925
10.698.786
FR0000571150
FRTR 6 10/25/25
375.000
113,40%
425.250
475.564
FR0000571085
FRTR 8 1/2 04/25/23
707.000
140,88%
996.040
1.061.249
GR0138002689
GGB 4.6 09/20/40
300.000
93,18%
279.549
160.848
GR0133002155
GGB 5.9 10/22/22
1.700.000
113,98%
1.937.660
1.106.054
GR0128002590
GGB 6 1/2 01/11/14
775.000
116,84%
905.490
634.485
IE0034074488
IRISH 4 1/2 04/18/20
10.510.000
108,58%
11.411.912
7.656.430
IE00B28HXX02
IRISH 4 1/2 10/18/18
3.666.500
97,75%
3.583.943
2.842.417
IE0006857530
IRISH 4.6 04/18/16
1.600.000
102,40%
1.638.400
1.364.160
IT0003621445
ITALY 4 1/2 07/31/14
500.000
103,50%
517.500
514.500
NL0000102242
NETHER 3 1/4 07/15/15
1.725.000
95,16%
1.641.426
1.823.567
NL0000102275
NETHER 3 3/4 01/15/23
2.500.000
94,17%
2.354.260
2.601.200
NL0000102325
NETHER 3 3/4 07/15/14
660.000
95,36%
629.368
711.440
NL0000102234
NETHER 4 01/15/37
825.000
95,76%
790.011
889.598
NL0000102689
NETHER 4 1/4 07/15/13
210.000
106,25%
223.115
226.693
NL0000102317
NETHER 5 1/2 01/15/28
750.000
115,16%
863.713
937.875
AT0000386198
RAGB 3 1/2 07/15/15
1.650.000
100,78%
1.662.788
1.739.777
AT0000A001X2
RAGB 3 1/2 09/15/21
150.000
97,69%
146.528
149.894
AT0000386115
RAGB 3.9 07/15/20
11.465.000
103,58%
11.875.559
11.944.237
AT0000A011T9
RAGB 4 09/15/16
2.300.000
102,17%
2.349.933
2.468.452
AT0000A04967
RAGB 4.15 03/15/37
350.000
90,77%
317.702
366.114
AT0000385745
RAGB 4.65 01/15/18
5.120.000
104,68%
5.359.850
5.657.395
AT0000383864
RAGB 6 1/4 07/15/27
1.700.000
127,79%
2.172.380
2.217.191
FI0001005704
RFGB 4 1/4 07/04/15
700.000
98,16%
687.120
769.279
ES00000122R7
SPGB 2 1/2 10/31/13
200.000
96,80%
193.598
192.502
ES00000121I8
SPGB 2 3/4 04/30/12
2.000.000
99,86%
1.997.240
1.987.460
ES00000122F2
SPGB 3 04/30/15
13.950.000
95,02%
13.255.110
13.186.098
ES00000122X5
SPGB 3 1/4 04/30/16
3.230.000
92,85%
2.999.121
3.005.870
ES00000120G4
SPGB 3.15 01/31/16
4.750.000
96,22%
4.570.597
4.441.963
ES00000121P3
SPGB 3.3 10/31/14
3.150.000
100,73%
3.172.842
3.058.902
ES00000120J8
SPGB 3.80% 01/31/2017
1.950.000
93,87%
1.830.378
1.838.226
ES0000012098
SPGB 4 3/4 07/30/14
15.500.000
103,60%
16.058.684
15.860.840
ES0000012866
SPGB 4.2 07/30/13
2.950.000
106,52%
3.142.276
2.981.182
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
238
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código ES0000012916
Quantidade
Designação SPGB 4.4 01/31/15
Montante do valor nominal
% do valor nominal
17.980.000
103,02%
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição 18.522.676
Valor de balanço Unitário
Total 18.072.777
ES00000120N0
SPGB 4.9 07/30/40
300.000
102,03%
306.096
258.279
ES0000012783
SPGB 5 1/2 07/30/17
180.000
108,22%
194.796
185.024
ES0000012411
SPGB 5 3/4 07/30/32
8.922.000
121,11%
10.805.428
8.714.385
ES0000012452
SPGB 5.35 10/31/11
8.665.000
103,46%
8.965.122
8.823.829
ES0000011868
SPGB 6 01/31/29
2.405.000
118,16%
2.841.639
2.428.713
ES0000011660
SPGB 6.15 01/31/13
2.700.000
106,39%
2.872.504
2.833.650
277.331.584
268.074.104
sub-total
262.527.500
2.2.2.2 - De outros emissores públicos FR0000488389
AGFRNC 5 1/8 04/25/12
300.000
106,27%
318.810
314.586
XS0252901607
BRADBI 4 1/4 05/04/16
2.500.000
95,55%
2.388.750
2.503.273
XS0184468550
BYLAN 4 3/8 01/22/14
1.000.000
102,77%
1.027.700
1.064.424
FR0010347989
CADES 4 3/8 10/25/21
1.800.000
102,44%
1.843.920
1.922.166
IT0004103492
CDEP 3 3/4 01/31/12
1.600.000
99,90%
1.598.393
1.623.968
FR0000473217
CNA 4 1/2 03/28/18
3.577.000
97,33%
3.481.472
3.881.188
XS0093667334
EIB 5 5/8 02/15/28
7.192.000
102,86%
7.397.393
8.624.503
XS0069971710
EIB 8 10/11/16
1.246.996
100,00%
1.246.995
1.570.270
FR0010586081
FRPTT 4 1/2 02/27/18
300.000
107,64%
322.905
318.778
FR0010394437
FRPTT 4 1/4 11/08/21
858.000
99,24%
851.471
874.359
FR0010394429
FRPTT 4 11/08/13
349.000
99,56%
347.475
366.630
FR0010096941
FRPTT 4 3/4 07/08/19
900.000
99,78%
897.998
967.379
XS0129547948
LBSACH 6.195 05/21/31
1.750.000
114,54%
2.004.400
1.882.545
XS0131273012
Q 5 5/8 06/21/11
75.000
108,70%
81.527
76.594
XS0045751996
SNCF 6 3/4 09/16/13
76.225
118,30%
sub-total
23.524.221
90.174
85.868
23.899.381
26.076.530
2.2.2.3 - De outros emissores XS0254035768
AAB 4 1/4 05/11/16
130.000
99,05%
128.768
129.535
XS0179253934
AAB 4 5/8 10/28/13
2.500.000
100,09%
2.502.240
2.638.773
XS0358158052
AALLN 5 7/8 04/17/2015
2.910.000
99,30%
2.889.543
3.233.877
XS0220989692
ABBEY 3 3/8 06/08/15
2.000.000
95,18%
1.903.640
1.991.922
XS0250729109
ABBEY 4 1/4 04/12/21
150.000
98,44%
147.657
144.885
XS0094515953
ABBEY 4 5/8 02/11/11
5.000.000
97,31%
4.865.553
5.000.560
XS0314447722
ABBEY NAT TREASURY 30/11/2012 (PRIV SEL30)
3.800.000
99,47%
3.779.805
3.301.120
ES0211845179
ABESM 4 3/4 02/11/14
500.000
106,90%
534.500
501.182
ES0211845237
ABESM 4 5/8 10/14/16
1.250.000
104,78%
1.309.750
1.148.045
XS0356838523
ACAFP 4 7/8 04/08/11
1.500.000
104,80%
1.572.000
1.514.018
FR0000187353
ACAFP 5.2 02/02/11
200.000
104,01%
208.020
200.222
XS0343877451
ACAFP 5.971% 02/01/2018
5.850.000
102,56%
5.999.675
6.274.646
FR0000485831
ADPFP 5 1/4 03/15/11
872.000
110,47%
963.298
878.645
FR0000488611
ADPFP 5 1/4 03/25/12
1.250.000
109,16%
1.364.500
1.303.610
FR0010096123
AIFP 4 3/4 06/25/14
9.100.000
101,31%
9.218.810
9.888.679
FR0010535583
AIFP 5 03/22/13
400.000
99,95%
399.808
427.625
XS0194778782
AIG 4 5/8 06/22/11
4.340.000
100,34%
4.354.970
4.198.950
XS0275880267
ALVGR 4 11/23/16
750.000
93,00%
697.500
773.597
XS0493543986
ANZ 3 3/4 03/10/17
150.000
99,63%
149.445
151.602
XS0300682621
ANZ 4 3/8 05/24/12
3.000.000
103,80%
3.114.000
3.111.414
XS0363415489
ANZ 5 1/4 05/20/2013
3.768.000
99,85%
3.762.348
4.038.365
XS0213159824
APD 3 7/8 03/10/15
500.000
98,37%
491.850
518.813
XS0302740328
ATCOA 4 3/4 06/05/14
1.400.000
99,32%
1.390.480
1.508.865
XS0427290357
ATLIM 5 5/8 05/06/16
300.000
111,58%
334.740
322.228
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
239
Sociedade Vida
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código FR0010746016
Designação AUCHAN 4 3/4 04/15/15
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
3.000.000
105,26%
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição 3.157.800
Valor de balanço Unitário
Total 3.249.750
FR0010611418
AUCHAN 5% 04/29/13 STEP UP
5.000.000
99,72%
4.986.000
5.350.370
XS0193947271
AUTSTR 5 06/09/14
2.000.000
105,36%
2.107.220
2.100.822
ES0312368006
AYTCED 4 03/13/13
700.000
99,10%
693.700
684.296
ES0312360003
AYTCED 4 04/07/14
300.000
97,07%
291.210
286.729
ES0370148019
AYTCED 4 3/4 12/04/18
300.000
100,92%
302.760
263.278
XS0321640301
AZN 5 1/8 01/15/15
75.000
100,40%
75.300
82.610
XS0255015603
BAC ZERO COUPON ASSET SWAP
5.300.000
93,68%
4.964.894
6.199.407
XS0124750471
BACA 5 3/4 02/22/13
4.120.000
99,30%
4.091.072
4.335.435
XS0495946310
BACR 3 1/2 03/18/15
250.000
100,96%
252.400
251.659
XS0479945353
BACR 4 01/20/17
150.000
101,54%
152.309
149.273
XS0125133644
BACR 5 3/4 03/08/11
500.000
103,28%
516.400
502.081
ES0413440068
BANEST 3 1/2 01/27/15
2.000.000
101,14%
2.022.800
1.908.702
DE000A0EUB86
BASGR 3 3/8 05/30/12
300.000
99,94%
299.820
308.465
XS0439773002
BASGR 4 1/4 10/14/16
5.000.000
100,30%
5.015.000
5.309.590
XS0170386998
BASGR 4 7/8 06/20/18
150.000
109,48%
164.220
164.524
DE000A0JRFB0
BASGR 4.50% 06/29/2016
250.000
108,09%
270.225
270.033
XS0247308595
BATSLN 4 3/8 09/15/14
500.000
104,42%
522.100
528.588
XS0307791698
BATSLN 5 3/8 06/29/17
150.000
112,22%
168.327
164.870
XS0352065584
BATSLN 5 7/8 03/12/15
2.450.000
109,26%
2.676.750
2.729.976
ES0413211121
BBVASM 3 1/2 01/24/21
1.700.000
91,45%
1.554.616
1.430.876
XS0503253345
BBVASM 3 1/4 04/23/15
250.000
98,60%
246.500
234.378
XS0250172003
BBVASM 4 04/22/13
100.000
99,97%
99.970
99.853
ES0413211055
BBVASM 4 1/4 07/15/14
500.000
98,83%
494.160
500.547
FR0000487498
BCPE 4 3/4 11/21/11 EMTN
1.500.000
99,49%
1.492.410
1.534.965
XS0127011798
BCPN 6 1/4 03/29/11
1.500.000
99,95%
1.499.175
1.438.215
XS0296494569
BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015(NATURINVEST)
11.025.000
99,24%
10.940.686
10.223.955
XS0129239454
BESPL 6 1/4 05/17/11
6.500.000
99,88%
6.492.357
6.413.830
XS0297541285
BFCM 4 5/8 04/27/17
890.000
101,41%
902.543
927.270
FR0010015982
BFCM 5 09/30/15
500.000
109,87%
549.350
518.361
XS0252824858
BHP 4 1/8 05/05/11
1.500.000
103,49%
1.552.275
1.514.442
XS0288320798
BHP 4 3/8 02/26/14
75.000
96,68%
72.510
79.785
XS0421249235
BHP 6 3/8 04/04/16
1.000.000
118,20%
1.182.000
1.162.273
XS0478931354
BMW 3 7/8 01/18/17
300.000
100,43%
301.293
308.772
XS0261718653
BMW 4 1/8 01/24/12
1.600.000
100,98%
1.615.650
1.642.354
XS0275937471
BMY 4 3/8 11/15/16
250.000
107,12%
267.805
266.171
XS0189326951
BNG 4 07/15/14
500.000
97,37%
486.850
531.410
XS0159590610
BNP 5 1/4 12/17/12
1.050.000
105,78%
1.110.675
1.102.081
XS0320303943
BNP 5.431 09/07/17
2.000.000
101,25%
2.025.000
2.164.284
FR0010398347
BNPPCB 3 3/4 12/13/11
300.000
101,14%
303.411
306.919
FR0010029769
BOUY 4 5/8 02/25/11
2.000.000
102,44%
2.048.884
2.009.620
FR0010633974
BOUY 6 1/8 7/3/2015
1.700.000
99,44%
1.690.497
1.915.402
FR0010398339
BPCE 3,875 EMTN 09/12/12
150.000
99,60%
149.406
153.532
BE0932179097
BRTT 4 1/8 11/23/11
100.000
97,16%
97.159
102.371
BE0932180103
BRTT 4 3/8 11/23/16
1.750.000
97,27%
1.702.225
1.852.725
FR0010612713
BSNSA 5 1/2 05/06/2015
1.250.000
99,81%
1.247.588
1.405.903
US22541LAC72
C SUISSE 02/12 TF 6,5%
7.500.000
130,45%
9.783.728
7.929.975
FR0010257873
CAFP 3 5/8 05/06/13
1.500.000
99,43%
1.491.450
1.554.024
XS0167864544
CAFP 4 3/8 06/15/11
75.000
98,52%
73.886
75.995
FR0010526848
CAFP 5 1/8 10/10/14
100.000
109,67%
109.667
108.919
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
240
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código XS0369258412
Designação CAFP 5 3/8 06/12/2015
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
1.700.000
99,62%
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição 1.693.523
Valor de balanço Unitário
Total 1.870.677
ES0414970238
CAIXAB 3 3/8 06/30/14
5.300.000
95,06%
5.038.110
5.109.030
ES0414970162
CAIXAB 4 1/2 11/21/12
2.100.000
102,06%
2.143.330
2.131.141
ES0414970188
CAIXAB 4 1/4 10/31/13
200.000
98,64%
197.284
200.357
ES0414950651
CAJAMM 4 1/4 05/25/18
950.000
98,03%
931.285
839.628
ES0314950348
CAJAMM 5 1/8 04/11/11
300.000
99,65%
298.950
300.815
ES0414950560
CAJAMM 5 3/4 06/29/16
2.000.000
112,18%
2.243.600
1.991.188
XS0173790469
CAMFER 4 1/2 07/29/13
1.000.000
95,92%
959.210
988.220
XS0201947826
CARGIL 4 1/2 09/29/14
75.000
96,22%
72.165
79.934
XS0252760607
CARGIL 4 3/8 04/29/13
2.500.000
94,98%
2.374.525
2.622.065
XS0302816672
CARGIL 4 7/8 05/29/17
100.000
99,07%
99.073
107.596
XS0465601754
CBA 4 1/4 11/10/16
250.000
105,11%
262.785
261.163
FR0000494700
CCCI 4 1/2 04/25/11
500.000
102,29%
511.450
503.978
FR0000488793
CCCI 5 7/8 04/25/12
3.410.000
110,70%
3.774.976
3.560.698
FR0000188948
CDEE 4 1/2 02/14/15
1.250.000
104,17%
1.302.150
1.218.275
FR0000189227
CDEE 4.1 07/04/15
300.000
102,33%
306.990
295.752
XS0271020850
CEZCO 4 1/8 10/17/13
100.000
95,00%
94.997
104.790
XS0430082932
CEZCO 5 3/4 05/26/15
1.900.000
109,85%
2.087.150
2.111.033
XS0376701206
CEZCO 6.00% 07/18/2014
3.885.000
99,40%
3.861.573
4.306.693
FR0010157297
CFF 3 3/4 01/24/17
260.000
94,09%
244.644
265.735
FR0010582312
CFF 3 7/8 02/11/11
2.650.000
103,22%
2.735.198
2.657.611
FR0010526988
CFF 4 1/2 01/09/13
3.000.000
103,84%
3.115.200
3.156.690
FR0000474652
CFF 4 1/2 05/16/18
750.000
99,03%
742.700
791.364
FR0000487225
CFF 5 3/4 10/04/21
250.000
115,29%
288.215
286.962
FR0010064352
CFNG 4 1/4 03/26/14
250.000
98,94%
247.350
260.393
FR0000481582
CHRBNG 5 7/8 04/25/11
200.000
110,47%
220.940
203.016
FR0000470387
CIFEUR 4 5/8 10/11/12
1.500.000
107,12%
1.606.800
1.578.129
FR0000488017
CNA 5 1/4 01/30/17
2.300.000
105,36%
2.423.280
2.597.390
FR0000582660
CNA 5.85 03/24/13
1.500.000
102,36%
1.535.400
1.635.375
FR0010773697
COFP 5 1/2 01/30/15
250.000
109,18%
272.950
271.055
ES0224261000
CORES 4 07/15/13
3.000.000
99,46%
2.983.750
3.048.630
XS0165499756
CORSAIR (JERSEY) LIMITED 14/04/2011
2.700.000
132,10%
3.566.668
2.734.830
FR0010261495
CRH 3 1/2 04/25/17
6.744.000
93,85%
6.329.345
6.845.086
FR0010591578
CRH 4 1/2 10/25/17
550.000
103,79%
570.856
588.880
FR0010018275
CRH 4 1/4 10/25/14
500.000
98,04%
490.175
532.504
FR0000186249
CRH 4.2 04/25/11
2.300.000
103,25%
2.374.750
2.321.266
XS0480903466
CS 3 7/8 01/25/17
350.000
100,83%
352.900
351.262
DE000A0T06M2
DAIGR 5 7/8 09/08/2011
3.300.000
99,91%
3.296.865
3.392.077
DE000A0T06N0
DAIGR 6 1/8 09/08/15
250.000
112,91%
282.270
283.864
XS0431725901
DANBNK 4 3/4 06/04/14
700.000
107,77%
754.390
740.382
XS0372093921
DANBNK 5 7/8 06/23/11
3.000.000
105,10%
3.153.000
3.065.235
XS0205790214
DBB 4 1/4 11/23/16
2.000.000
100,42%
2.008.416
2.157.576
XS0164831843
DBB 4 3/4 03/14/18
1.000.000
97,94%
979.400
1.112.592
DE0007787780
DBB 5 1/8 11/28/13
240.000
103,39%
248.136
261.773
XS0353963225
DBOERS 5 04/22/13
500.000
99,62%
498.120
530.734
XS0371944926
DE 6% 06/23/11
6.900.000
102,11%
7.045.864
7.044.044
DE0002738408
DEKA 5 3/8 01/31/14
900.000
108,38%
975.420
949.020
XS0210318795
DEUTSCHE TELEKOM INTERNAT 19/01/2015 CPZ
9.405.000
104,53%
9.830.628
11.115.770
FR0000488132
DEXMA 5 1/4 02/06/17
750.000
107,17%
803.775
821.887
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
241
Sociedade Vida
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código XS0356009810
Designação DIAG 5 1/2 7/1/2013
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
2.162.000
99,62%
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição 2.153.784
Valor de balanço Unitário
Total 2.336.054
XS0403180119
DIAG 6 5/8 12/05/14
800.000
116,59%
932.750
914.056
XS0430768332
DNBNOR 4 1/2 05/29/14
150.000
98,70%
148.050
159.449
XS0371409292
DNBNOR 5 7/8 06/20/2013
4.106.000
99,60%
4.089.535
4.468.445
DE0009279042
DPW 5 1/8 10/04/12
521.000
102,38%
533.400
550.034
XS0235117891
DSM 4 11/10/15
250.000
104,43%
261.075
261.734
XS0326230181
DSM 5 1/4 10/17/17
2.600.000
100,95%
2.624.780
2.860.328
XS0417825444
DSM 5 3/4 03/17/14
1.550.000
112,16%
1.738.480
1.705.694
XS0210318795
DT 4 01/19/15
30.000
100,60%
30.180
31.212
XS0272605519
DT 4 1/2 10/25/13
1.600.000
97,73%
1.563.680
1.695.056
DE000A0GTCB9
DT 4 3/4 05/31/16
160.000
99,72%
159.552
171.549
DE000A0TWHZ4
DT 5 3/4 01/10/2014
3.000.000
99,49%
2.984.700
3.287.028
XS0342783692
EDF 5 02/05/18
500.000
111,23%
556.150
544.137
FR0000487258
EDF 5 1/2 10/25/16
4.800.000
108,12%
5.189.627
5.386.853
XS0466300257
EEEKGA 4 1/4 11/16/16
150.000
102,60%
153.900
155.990
XS0176532371
EIRLES TWO LTD 15/10/2011
8.500.000
134,81%
11.459.088
12.283.350
BE0119549450
ELIAS 4 3/4 05/13/2014
475.000
108,23%
514.100
506.388
BE0119550466
ELIASO 5 1/4 05/13/19
650.000
109,72%
713.180
716.685
BE6000105732
ELIASO 5 5/8 04/22/16
250.000
113,01%
282.525
277.788
XS0192503000
ENEL 4 1/8 05/20/11
100.000
98,30%
98.301
101.014
XS0306644344
ENEL 5 1/4 06/20/17
1.200.000
110,14%
1.321.680
1.284.808
ES0230960009
ENGSM 4 3/8 07/06/15
500.000
104,24%
521.200
521.592
XS0331141332
ENIIM 4 3/4 11/14/17
250.000
108,55%
271.375
265.551
XS0167456267
ENIIM 4 5/8 04/30/13
1.900.000
106,55%
2.024.502
2.010.842
XS0411044653
ENIIM 5 01/28/16
900.000
107,90%
971.055
972.124
XS0400780887
ENIIM 5 7/8 01/20/14
1.500.000
110,80%
1.662.000
1.646.301
XS0322976415
EOAGR 5 1/8 10/2/2012
100.000
100,95%
100.945
105.807
XS0140090514
EVN 5 1/4 12/14/11
2.000.000
99,28%
1.985.580
2.061.420
XS0292924775
EXHO 4 1/2 03/28/14
282.000
103,24%
291.137
299.075
XS0408827409
EXHO 6 1/4 01/30/15
1.550.000
115,06%
1.783.478
1.743.519
XS0196047723
FBNETH 4 5/8 07/09/14
500.000
100,12%
500.600
523.916
XS0357836955
FORTIS 5 1/2 04/15/11
2.000.000
100,15%
2.003.000
2.008.626
FR0000471948
FRTEL 7 1/4 01/28/13
75.000
110,18%
82.638
82.882
XS0258428712
FRTUM 4 1/2 06/20/16
250.000
107,41%
268.525
268.162
FR0000472326
GAZDF 4 3/4 02/19/13
250.000
106,50%
266.250
265.412
XS0272770396
GE 4 1/8 10/27/16
1.526.000
100,10%
1.527.508
1.566.981
XS0441800579
GE 4 3/4 07/30/14
5.000.000
99,91%
4.995.650
5.290.885
XS0363471805
GE 5 1/4 05/18/2015
3.671.000
99,75%
3.661.933
3.970.025
US38141GBU76
GOLDMAN SACHS 6,6% ZC
13.800.497
127,20%
17.553.708
14.615.416
XS0222473448
GPPS 2 3/4 01/18/11
400.000
99,84%
399.348
400.278
XS0256171777
GPPS 4 3/8 01/18/22
300.000
100,06%
300.180
313.319
XS0361975443
GS 6 3/8 05/02/18
4.000.000
99,93%
3.997.200
4.304.820
XS0438140526
GSK 3 7/8 07/06/15
1.250.000
101,83%
1.272.875
1.307.540
FR0010709279
GSZFP 5 5/8 01/18/16
1.900.000
109,60%
2.082.400
2.135.480
FR0010678151
GSZFP 6 1/4 01/24/14
237.000
109,85%
260.345
264.744
XS0212074388
HBOS 3 7/8 02/07/20
350.000
95,15%
333.025
333.447
XS0260981658
HBOS 4 1/2 07/13/21
1.900.000
102,57%
1.948.880
1.881.528
XS0165449736
HBOS 4 7/8 03/20/15
2.590.000
101,99%
2.641.556
2.458.278
XS0193640629
HBOS 4 7/8 06/04/19
2.000.000
110,22%
2.204.400
2.073.478
XS0156924051
HBOS 5 1/2 10/29/12
3.000.000
99,81%
2.994.360
3.007.767
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
242
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código XS0233988004
Designação HSBC 3 3/4 11/04/15
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
4.850.000
90,26%
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição 4.377.695
Valor de balanço Unitário
Total 4.896.424
XS0273910793
HSBC 3 7/8 11/09/11
760.000
99,85%
758.845
776.049
XS0257496694
HSBC 4 1/2 06/14/16
2.400.000
92,21%
2.213.040
2.490.631
XS0172201955
HUTCH WHAM FIN 5,875% 05/13
7.000.000
119,53%
8.367.291
7.516.670
XS0362224841
IBESM 5 5/8 05/09/18
1.050.000
99,44%
1.044.120
1.106.371
XS0400006234
IBESM 7 1/2 11/25/15
650.000
117,31%
762.488
744.491
XS0274906469
IBM 4 11/11/11
100.000
96,99%
96.986
102.240
XS0236951207
IMTLN 4 12/11/15
100.000
99,33%
99.330
103.024
NL0000113140
INTNED 5 1/4 01/04/13
500.000
107,75%
538.750
518.509
NL0000118594
INTNED 6 1/8 01/04/11
950.000
113,66%
1.079.795
950.145
XS0246593304
INVSA 4 03/14/16
6.000.000
92,16%
5.529.800
6.236.334
XS0245125256
ISPIM 3 1/2 02/24/11
1.000.000
98,20%
982.000
1.003.111
XS0215743252
ISPIM 3 7/8 04/01/15
1.000.000
103,49%
1.034.930
1.006.613
XS0359384947
ISPIM 5 04/28/11
1.000.000
104,67%
1.046.700
1.010.743
XS0405713883
ISPIM 5 3/8 12/19/13
1.600.000
108,10%
1.729.600
1.695.765
XS0161101679
ITALIE TELECOM OLIVETTI 6,875% 05/13
5.500.000
119,59%
6.577.431
5.916.680
XS0193805214
JAPTOB 4 5/8 06/10/11
3.400.000
104,20%
3.542.820
3.446.968
XS0329522246
JNJ 4 3/4 11/05/2019
1.550.000
105,78%
1.639.663
1.723.000
XS0362269945
JPM 5 1/4 05/08/2013
19.000.000
99,42%
18.889.316
20.133.901
XS0275164084
KPN 4 3/4 01/17/17
6.250.000
102,89%
6.430.635
6.610.475
XS0411850075
KPN 7 1/2 02/04/19
850.000
123,40%
1.048.900
1.035.176
XS0194605506
LBBER 4 5/8 06/18/14
223.000
103,33%
230.426
240.314
XS0403540189
LINGR 6 3/4 12/08/15
250.000
118,62%
296.560
294.662
XS0095501606
LLOYDS 4 3/4 03/18/11
2.000.000
96,60%
1.932.000
1.999.936
XS0433152690
MCD 4 1/4 06/10/16
250.000
106,31%
265.770
265.550
XS0353791345
MCD 5 03/26/15
4.500.000
97,83%
4.402.350
4.943.957
XS0177573937
MER 4 5/8 10/02/13
1.250.000
103,35%
1.291.852
1.269.138
XS0273235613
MER 4.2 10/31/11
220.000
99,93%
219.844
223.349
XS0310997068
MMM 5 07/14/14
75.000
100,13%
75.095
81.934
FR0010094714
MOET 4 5/8 07/01/11
3.000.000
99,02%
2.970.450
3.048.402
XS0497185511
MRKGR 3 3/8 03/24/15
3.570.000
103,08%
3.679.919
3.634.942
XS0235620142
MS 4 11/17/15
7.500.000
90,36%
6.776.625
7.415.288
XS0431928760
MTNA 8 1/4 06/03/13
100.000
117,17%
117.175
111.799
XS0440279338
NAB 4 3/4 07/15/16
50.000
99,84%
49.919
53.372
XS0365320174
NAB 5 1/2 05/20/2015
7.050.000
102,07%
7.195.785
7.760.548
XS0489825223
NBHSS 3 3/4 02/24/17
300.000
101,87%
305.624
303.183
XS0428007081
NBHSS 4 1/2 05/12/14
1.000.000
101,00%
1.010.000
1.061.661
XS0257884436
NEDG 4 1/2 06/20/21
1.966.000
99,54%
1.956.956
2.082.869
XS0363740985
NGGLN 5 1/8 05/14/13
3.000.000
99,14%
2.974.200
3.203.139
XS0432810116
NOVART 4 1/4 06/15/16
3.000.000
104,37%
3.131.100
3.199.296
XS0217395705
NRKLN 3 5/8 04/20/15
500.000
97,28%
486.375
490.411
XS0235418828
NRKLN 3 7/8 11/16/20
320.000
94,65%
302.877
282.941
XS0193590261
NTT 4 1/8 06/09/11
1.000.000
101,85%
1.018.500
1.011.370
XS0423530350
NUONNV 5 1/2 04/20/16
2.750.000
104,76%
2.880.988
3.076.257
XS0237259329
NWIDE 3 1/2 12/07/15
2.500.000
92,50%
2.312.500
2.515.328
XS0282588952
NYL 4 3/8 01/19/17
1.050.000
99,73%
1.047.162
1.089.061
XS0358820222
NYX 5 3/8 06/30/15
3.500.000
98,89%
3.461.000
3.796.842
XS0206152810
OBND 3 7/8 12/01/14
3.700.000
99,74%
3.690.374
3.895.704
XS0346402547
OTE 5 3/8 02/14/11
750.000
99,75%
748.125
749.949
XS0363742338
PCAR 5 1/8 05/19/11
5.000.000
98,94%
4.947.000
5.066.070
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
243
Sociedade Vida
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Designação
Quantidade
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
FR0000487159
PEUGOT 5 7/8 09/27/11
2.200.000
100,93%
2.220.436
2.257.378
XS0432070752
PFE 4,75 06/03/16 CALL EXC.2009 TO 2016
1.250.000
103,42%
1.292.758
1.353.673
XS0300112108
PG 4 1/2 05/12/14
75.000
97,56%
73.170
80.481
XS0129477633
PHG 6 1/8 05/16/11
1.100.000
105,07%
1.155.770
1.118.855
XS0419179972
PM 4 1/4 03/23/12
500.000
102,76%
513.800
515.421
XS0419195408
PM 5 3/4 03/24/16
250.000
113,85%
284.625
283.091
XS0385770853
PM 5 5/8 09/06/11
3.000.000
106,46%
3.193.700
3.081.468
XS0385771158
PM 5 7/8 09/04/15
3.600.000
99,33%
3.575.880
4.076.320
ES0413790017
POPSM 4 10/18/16
800.000
99,10%
792.776
730.320
XS0215828913
PORTEL 4 3/8 03/24/17
300.000
91,50%
274.500
285.706
XS0150307980
POSIM 5 1/4 07/03/12
1.150.000
106,32%
1.222.726
1.184.896
XS0240383603
RABOBK 3 3/8 01/18/16
1.000.000
95,71%
957.050
1.015.673
XS0503734872
RABOBK 3 3/8 04/21/17
500.000
99,56%
497.795
497.428
XS0339454851
RABOBK 4 3/4 01/15/18
200.000
101,02%
202.040
212.775
XS0256967869
RABOBK 4 3/8 06/07/21
300.000
99,94%
299.820
303.427
XS0254720633
RBOSCH 4 3/8 05/19/16
1.750.000
101,22%
1.771.350
1.877.923
XS0433001137
RBOSCH 5 1/8 06/12/17
100.000
104,92%
104.920
111.178
XS0167127447
RBS 4 7/8 04/22/15
3.800.000
100,59%
3.822.420
3.640.347
XS0428146442
RDSALN 3 05/14/13
3.143.000
99,63%
3.131.355
3.224.476
XS0428147093
RDSALN 4 3/8 05/14/18
1.800.000
104,77%
1.885.785
1.918.098
XS0301945860
RDSALN 4 5/8 05/22/17
250.000
99,73%
249.313
271.208
XS0176347044
REDELE 4 3/4 09/18/13
2.567.000
100,47%
2.579.065
2.700.320
FR0010326942
RENAUL 4 3/8 05/24/2013
4.200.000
93,87%
3.942.372
4.319.952
XS0365122299
RENAUL 5 1/4 05/27/2011
6.450.000
99,65%
6.427.548
6.535.688
XS0415624393
ROSW 4 5/8 03/04/13
3.500.000
104,31%
3.650.750
3.702.311
XS0415624120
ROSW 5 5/8 03/04/16
1.547.000
99,93%
1.545.855
1.741.162
XS0196302425
RWE 4 5/8 07/23/14
5.975.000
101,77%
6.080.944
6.414.814
XS0147030554
RWE 6 1/8 10/26/12
1.256.000
110,09%
1.382.671
1.354.236
XS0378754906
RY 5 3/4 07/25/2011
4.462.000
99,73%
4.449.908
4.573.180
FR0000485443
SAGESS 5 1/4 04/27/11
1.275.000
106,85%
1.362.335
1.291.968
XS0414582246
SANDVK 6 7/8 02/25/14
2.242.000
99,86%
2.238.772
2.528.794
XS0428037666
SANFP 3 1/2 05/17/13
3.000.000
100,52%
3.015.450
3.102.888
XS0428037740
SANFP 4 1/2 05/18/16
130.000
109,82%
142.762
139.636
XS0456451771
SANFP 4 1/8 10/11/19
100.000
102,73%
102.730
102.922
ES0413900079
SANTAN 3 1/4 02/07/12
800.000
96,45%
771.600
802.797
ES0413900020
SANTAN 4 07/08/13
700.000
99,02%
693.140
704.171
FR0010745984
SEVFP 4 7/8 04/08/14
500.000
105,52%
527.600
537.306
FR0010210054
SFRSA 3 3/8 07/18/2012
5.000.000
93,42%
4.670.750
5.105.860
XS0294547285
SGOFP 4 3/4 04/11/17
300.000
88,80%
266.400
312.789
XS0387435117
SGOFP 7 1/4 09/16/13
1.255.000
99,94%
1.254.234
1.406.908
XS0490111563
SHBASS 3 3/4 02/24/17
400.000
101,97%
407.880
406.246
XS0385088140
SHBASS 5 3/8 09/02/11
2.757.000
104,86%
2.890.947
2.831.646
XS0413806596
SIEGR 5 1/8 02/20/17
482.000
99,26%
478.452
532.657
XS0131224155
SIEGR 5 3/4 07/04/11
2.450.000
99,47%
2.437.130
2.504.118
XS0369461644
SIEGR 5 5/8 06/11/2018
270.000
101,39%
273.748
309.914
FR0000470288
SNCF 4 3/4 10/25/12
150.000
108,68%
163.020
158.650
FR0010000448
SNCF 4 3/8 07/10/18
1.475.000
97,98%
1.445.204
1.592.192
XS0363514893
SNSGRP 6 5/8 05/14/18
1.500.000
99,72%
1.495.725
1.455.975
XS0354843533
SOCGEN 5 1/4 03/28/2013
3.500.000
100,07%
3.502.440
3.721.662
XS0142908770
SOCGEN 5 5/8 02/13/12
200.000
114,00%
228.000
206.092
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
244
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código XS0142908770
Quantidade
Designação SOCGEN 5 5/8 02/13/12
Montante do valor nominal
% do valor nominal
200.000
114,00%
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição 228.000
Valor de balanço Unitário
Total 206.092
XS0383634762
SOCGEN 6 1/8 08/20/18
4.000.000
99,28%
3.971.160
4.380.884
XS0100446268
SOLAR 7.9375 08/04/14
1.300.000
100,00%
1.300.000
1.106.163
XS0377253405
SSELN 6 1/8 07/29/13
3.600.000
99,83%
3.593.808
3.939.019
XS0292873683
STATK 4 5/8 09/22/17
400.000
107,79%
431.146
426.220
XS0217939494
SYNNVX 4 1/8 04/22/15
100.000
93,78%
93.780
106.014
XS0268181335
SYNNVX 4 1/8 09/21/11
2.000.000
97,35%
1.947.000
2.039.432
XS0356044643
T 6 1/8 04/02/2015
4.450.000
101,16%
4.501.570
5.040.110
XS0363922823
TD 5 3/8 05/14/15
3.000.000
99,46%
2.983.800
3.345.336
XS0356725084
TELEC 6.00% 04/08/2013
2.100.000
99,61%
2.091.873
2.280.386
XS0223268136
TELECO 3 7/8 07/24/15
1.000.000
87,53%
875.250
1.038.227
XS0131858838
TELECO 6 3/8 06/29/11
1.350.000
103,08%
1.391.550
1.382.075
XS0241946630
TELEFO 4 3/8 02/02/16
250.000
104,03%
260.075
254.103
XS0142531903
TITIM 6 1/4 02/01/12
5.000.000
99,91%
4.995.268
5.218.985
XS0428461718
TOTAL 3 5/8 05/19/15
2.400.000
105,88%
2.541.120
2.509.474
XS0282572956
TOTAL 4 1/8 01/16/13
150.000
99,78%
149.664
157.092
XS0379935652
TOYOTA 5 3/8 07/29/11
1.210.000
105,23%
1.273.283
1.237.254
XS0411602765
TOYOTA 6 5/8 02/03/16
3.300.000
116,78%
3.853.800
3.881.661
XS0176571866
TRIDENT SECURITIES LTD 03/10/2011
5.000.000
100,00%
5.000.000
5.167.913
XS0436320278
TRNIM 4 7/8 10/03/19
150.000
106,92%
160.380
156.336
XS0414340074
TSCOLN 5 1/8 02/24/15
3.590.000
108,37%
3.890.394
3.949.126
XS0341224151
UBS 4 7/8 01/21/2013
800.000
100,85%
806.800
838.928
XS0345983638
UCGIM 4 7/8 02/12/13
1.000.000
99,85%
998.520
1.036.297
XS0185030698
UCIM 4 3/8 02/10/14
600.000
98,33%
590.001
615.842
XS0484797153
URENCO 4 05/05/17
150.000
105,02%
157.530
155.670
XS0365327930
URENCO 5 3/8 05/22/2015
3.250.000
100,64%
3.270.910
3.590.742
XS0417208161
VATFAL 5 1/4 03/17/16
250.000
110,88%
277.205
276.830
XS0424019437
VERBND 4 3/4 04/17/15
1.100.000
101,48%
1.116.262
1.178.459
XS0439828269
VERBND 4 3/4 07/16/19
168.000
102,20%
171.703
175.526
XS0307453026
VERBND 5 06/25/14
1.000.000
101,81%
1.018.100
1.080.672
FR0010261388
VIEFP 4 02/12/16
100.000
103,39%
103.389
103.933
FR0010397927
VIEFP 4 3/8 01/16/17
150.000
99,04%
148.560
156.935
FR0010750497
VIEFP 5 1/4 04/24/14
1.325.000
108,88%
1.442.600
1.433.839
FR0000474983
VIEFP 5 3/8 05/28/18
300.000
111,64%
334.905
333.199
FR0000473993
VINCI 5 1/4 04/30/18
1.300.000
111,03%
1.443.356
1.455.084
FR0000487217
VINCI 5 7/8 10/09/16
1.500.000
111,98%
1.679.700
1.728.663
XS0166667344
VOD 5 1/8 04/10/15
40.000
102,31%
40.924
44.056
XS0408285913
VOD 6 1/4 01/15/16
6.000.000
110,40%
6.624.000
6.840.636
XS0168882495
VOLKSWAGEN ZERO COUPON ASSET SWAP
8.000.000
119,77%
9.581.888
8.523.520
XS0470518605
VW 3 1/2 02/02/15
2.250.000
99,73%
2.243.970
2.312.548
XS0325760444
VW 4 7/8 10/18/12
100.000
99,31%
99.313
105.052
XS0405876599
VZW 8 3/4 12/18/15
1.550.000
128,76%
1.995.746
1.957.004
XS0262913998
WB 4 3/8 08/01/16
150.000
99,03%
148.547
153.602
XS0365663961
WB 6.00% 05/23/2013
3.150.000
99,98%
3.149.213
3.393.971
DE0008079575
WESTLB 5 12/15/15
55.000
100,48%
55.264
56.756
XS0366203585
XTALN 5 7/8 05/27/11
2.590.000
99,69%
2.582.049
2.633.867
619.943.107
633.276.885
sub-total
599.257.497
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
245
Sociedade Vida
Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros - Vida Identificação dos Títulos Código
Quantidade
Designação
Montante do valor nominal
% do valor nominal
Preço médio de aquisição
Valor total de aquisição
Valor de balanço Unitário
Total
2.3 - Derivados de negociação 769013425101
Swaption on IRS
22.000.000
0,64%
141.386
0,26%
57.200
794013425101
Cap CMS5Y
7.500.000
1,29%
96.375
2,71%
202.884
794013425101
Cap CMS5Y
10.500.000
1,29%
134.925
2,71%
284.038
794013425101
Cap CMS5Y
27.000.000
1,29%
346.950
2,71%
730.383
794013425101
Cap CMS5Y
7.500.000
1,29%
96.375
2,71%
202.884
794013425101
Cap CMS5Y
3.000.000
1,29%
38.550
2,71%
81.154
794013425101
Cap CMS5Y
4.500.000
1,29%
57.825
2,71%
121.731
796013425101
Credit Default Swap
4.600.000
0,09%
4.119
0,08%
3.526
796011664601
Credit Default Swap
5.800.000
-0,13%
-7.805
-0,01%
-588
sub-total
92.400.000
908.700
1.683.212
total
0
92.400.000
908.700
1.683.212
total
1.355.161
977.709.218
967.289.585
974.694.174
3.538.404
1.145.953.721
1.142.321.001
3 - TOTAL GERAL
1.134.232.252
Unidade: Euros
Desenvolvimento da provisão para sinistros relativa a sinistros ocorridos em exercícios anteriores e dos seus reajustamentos (correções) - Vida Ramos/Grupos de Ramos
Provisão para sinistros em 31/12/N-1 (1)
Custos com sinistros* montantes pagos no exercício (2)
Provisão para sinistros* em 31/12/N (3)
Reajustamentos (3)+(2)-(1)
Vida
23.690.348
15.674.121
11.051.427
3.035.200
Não Vida Acidentes e Doença
0
Incêndio e Outros Danos
0
Automóvel Responsabilidade Civil
0
Outras coberturas
0
Marítimo, Aéreo e Transportes
0
Responsabilidade Civil Geral
0
Crédito e Caução
0
Proteção jurídica
0
Assistência
0
Diversos
0 Total Total Geral
0
0
0
0
23.690.348
15.674.121
11.051.427
3.035.200
* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores Unidade: Euros
246
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
9/ Anexo Vida
1. INFORMAÇÕES GERAIS
ANEXO AO BALANÇO E À CONTA DE GANHOS E PERDAS
1.1. Domicílio e forma jurídica da empresa de seguros, o seu país de registo e o endereço da sede registada (e o local principal dos negócios, se diferente da sede registada)
EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 Introdução
O grupo U.A.P. iniciou a sua atividade em Portugal no ramo Vida em junho de 1989, através da constituição da U.A.P. Portugal - Companhia de Seguros Vida, S.A.. Em junho de 1993, após fusão da U.A.P. Portugal Companhia de Seguros Vida, S.A. com as companhias Seguradoras Garantia e Aliança Seguradora, surge a nova Aliança UAP – Companhia de Seguros de Vida, S.A. (UAP Vida). A UAP Vida viria a alterar a sua designação, em dezembro de 1997, para AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A. (adiante designada por AXA Vida ou Companhia), como resultado da fusão à escala internacional entre os grupos AXA e UAP. A Companhia dedica-se ao exercício da atividade de seguros e de resseguros para o ramo Vida. As notas às contas incluídas no presente anexo respeitam a ordem estabelecida no Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pelo Instituto de Seguros de Portugal, pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007-R, de 31 de dezembro, sendo de referir que os números que não são indicados, não são aplicáveis, ou a sua apresentação não foi considerada relevante para a análise da situação patrimonial da Companhia. As demonstrações financeiras agora apresentadas, foram aprovadas pelo Conselho de Administração em 25 de fevereiro de 2011.
A AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. é uma sociedade anónima de direito Português com sede na Praça Marquês de Pombal, 14 - Lisboa e opera em todo o território nacional, distribuindo todos os seguros do ramo Vida.
1.2. Descrição da natureza do negócio da empresa de seguros e do ambiente externo em que opera
Num ano difícil para a atividade económica em geral, a atividade Seguradora aumentou o seu peso relativo na atividade económica para 9,7%, com a produção de seguro direto a crescer cerca de 12% em termos globais para um montante de cerca de 16,3 mil milhões de euros. O prémio per capita atingiu 1.536 euros, o que corresponde a um crescimento de 12,7% face a 2009. O crescimento da atividade Seguradora foi impulsionado fundamentalmente pelo segmento Vida, o qual cresceu 17% em 2010, compensando largamente o crescimento de apenas 1% no Ramo Não Vida. Para a performance do Ramo de Vida concorreram fatores de instabilidade dos mercados financeiros e, consequentemente, uma maior procura de produtos mais estáveis e com rentabilidades garantidas, como sejam os produtos de Vida não ligados a fundos de investimento cujo crescimento se situou em 47% (contra 6% em 2009). Relativamente à concorrência, os cinco primeiros Grupos do ranking de prémios de Não Vida detiveram em 2010 cerca de 59% deste mercado (CGD, AXA, Tranquilidade, Banif e Allianz). No Ramo Vida, esta quota ascendeu a 81,9% (CGD, AGEAS, CA Agricole, Santander e BPI). A AXA Portugal manteve o destacado 2.º lugar em Não Vida com uma quota de 8,4% e em Vida ocupou o 8.º lugar com uma quota de 2%.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
247
Sociedade Vida
No que respeita aos 3 canais de distribuição, o canal bancário, incluído na categoria mediadores ligados e que representa 98% desta categoria, reforçou a sua posição dominante no mercado Vida para 85,6% (82,7% em 2008). Em Não Vida, manteve-se o domínio dos Agentes, representando 51% da distribuição (contra 52% em 2008), embora perdendo peso relativo para os canais bancário e corretores. Todos os dados de mercado apresentados foram recolhidos através da informação anual emanada pela APS.
2. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS A atividade desta Companhia é exercida em 5 segmentos básicos de negócio e num segmento geográfico correspondente ao território Português. O relato por segmento é como se segue, em milhares euros:
A natureza do negócio da AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A., como referido no ponto 1.1., enquadra-se no Ramo dos seguros de vida.
AXA Vida em 2010
Seguros Vida
Seguros Ligados
Operações Capitalização não Ligados
Investimento Contratual
Fundo de Pensões
Total 2010
Prémios Emitidos e comissões de contratos investimento
217.839
117
0
14
0
217.970
Custos Técnicos, seguro direto
-229.106
-1.886
-570
0
0
-231.561
Margem Técnica, seguro direto
-11.267
-1.769
-570
14
0
-13.592
Resultado Resseguro Aceite
389
22
0
0
0
411
Resultado Resseguro Cedido
632
0
0
0
0
632
Margem Técnica Líquida
-10.247
-1.746
-570
14
0
-12.549
Custos exploração
-13.546
-443
-64
-77
-113
-14.244
Resultado Exploração antes Resultado Financeiro
-23.793
-2.190
-634
-63
-113
-26.793
Resultado financeiro
39.050
2.370
652
1.364
0
43.436
Perdas imparidade
-122
0
0
0
0
-122
Resultado Exploração com Resultado Financeiro
15.135
181
18
1.301
-113
16.521
Unidade: Milhares de Euros
248
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Em 2009 a empresa apresentou o seguinte relato por segmentos da conta de Ganhos e Perdas: AXA Vida em 2009
Seguros Vida
Seguros Ligados
Operações Capitalização não Ligados
Investimentos Contratual
Fundos Pensões
Total 2009
Prémios Emitidos e comissões de contratos investimento
216.541
405
28
14
0
216.989
Custos Técnicos, seguro direto
-231.375
-12.824
-1.169
-1
0
-245.369
Margem Técnica, seguro direto
-14.835
-12.419
-1.141
14
0
-28.380
Resultado Resseguro Aceite
4
16
0
0
0
20
Resultado Resseguro Cedido
-249
0
0
0
0
-249
Margem Técnica Líquida
-15.080
-12.403
-1.141
14
0
-28.610
Custos exploração
-12.348
-378
-283
-134
-103
-13.247
Resultado Exploração antes Resultado Financeiro
-27.428
-12.781
-1.424
-121
-103
-41.856
Resultado financeiro
34.240
7.108
1.983
1.405
0
44.735
Resultado Exploração com Resultado Financeiro
6.812
-5.673
559
1.284
-103
2.879
Unidade: Milhares de Euros
O relato por segmentos do Balanço, referente ao ano de 2010, apresenta-se em seguida: Balanço por segmentos em 2010 (Ativo)
Seguros Vida
Seguros Ligados
Investimentos Contratual
Não afetos
Total 2010
Caixa e equivalentes
27.927
0
2
0
27.929
Terrenos e edifícios
7.691
0
1
30.198
37.890
Ativos financeiros detidos para negociação
1.680
0
0
0
1.680
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0
38.033
0
0
38.033
Ativos financeiros disponíveis para venda
1.031.929
0
57.146
34.620
1.123.694
Outros ativos tangíveis
60
0
0
292
352
Outros ativos
306
0
0
20.392
20.698
Total
1.069.593
38.033
57.148
85.501
1.250.275
Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
249
Sociedade Vida
>
Balanço por segmentos em 2010 (Passivo e Capital Próprio)
Seguros Vida
Seguros Ligados
Investimentos Contratual
Não afetos
Total 2010
Provisões Técnicas
1.061.585
38.013
73
0
1.099.671
Passivos Financeiros
0
0
44.431
58
44.489
Passivos por benéfico pós-emprego
0
0
0
356
356
Outros credores
0
0
0
7.247
7.247
Passivos por impostos
0
0
0
2.473
2.473
Acréscimos e diferimentos
0
0
0
1.553
1.553
Capital Próprio
0
0
0
94.485
94.485
Total
1.061.585
38.013
44.504
106.172
1.250.275
Unidade: Milhares de Euros
A empresa optou por efetuar o relato do Ativo, Passivo e Capital Próprio conforme efetuado ao Instituto de Seguros de Portugal. A repartição entre seguros de vida, operações de capitalização não ligados e investimentos contratuais teve por base a percentagem da rubrica de prémios emitidos. Em termos comparativos, o relato de segmentos do balanço de 2009, apresenta-se abaixo:
Balanço por segmentos em 2009 (Ativo)
Seguros Vida
Seguros Ligados
Operações Capitalização não Ligados
Caixa e equivalentes
36.791
1
Terrenos e edifícios
7.798
1
Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos Ativos financeiros detidos para negociação
176
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0 58.312
Derivados de cobertura Ativos financeiros disponíveis para venda
1.063.131
138
Investimentos Contratual
Não afetos
Total 2009
1
30.576
38.376
36.792
0
0
0
176
0
58.312
0
0
71
46.026
1.109.366
Empréstimos concedidos e contas a receber
0
0
Investimentos a deter até à maturidade
0
0
Outros ativos tangíveis
71
0
0
283
353
Outros ativos
1.439
0
0
14.911
16.350
Total
1.109.406
140
72
91.796
1.259.726
58.312
Unidade: Milhares de Euros
250
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Balanço por segmentos em 2009 (Passivo e Capital Próprio)
Seguros Vida
Seguros Ligados
Operações Capitalização não Ligados
Investimentos Contratual
Não afetos
Total 2009
Passivos Financeiros
Provisões Técnicas
1.085.612
58.262
141
72 58
58
Passivos por benéfico pós-emprego
326
326
1.144.087
Outros credores
8.084
8.084
Passivos por impostos
10.770
10.770
Acréscimos e diferimentos
1.742
1.742
Outras Provisões
0
0
Capital Próprio
94.659
94.659
115.639
1.259.726
Total
1.085.612
58.262
141
72
Unidade: Milhares de Euros
3. BASE DE PREPARAÇÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
DAS DAS
3.1. Descrição da(s) base(s) de mensuração usada(s) na preparação das demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas, aplicáveis aos diversos Ativos, Passivos e rubricas de Capital Próprio, relevantes para uma compreensão das demonstrações financeiras. a) Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas com base nos livros e registos contabilísticos da Companhia, mantidos em conformidade com o Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aprovado pela Norma n.º 4/2007-R, de 27 de abril, com as alterações introduzidas pela Norma n.º 20/2007, de 31 de dezembro de 2007, seguindo o estabelecido das Normas Internacionais de Contabilidade (IAS/ IFRS), com exceção da IFRS 4, em que apenas são adotados os princípios de classificação do tipo de contratos celebrados pelas empresas de seguros.
A preparação das demonstrações financeiras de acordo com o Plano de Contas para as empresas de seguros requer que a Companhia efetue julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afetam a aplicação das políticas contabilísticas e os montantes de Proveitos, Custos, Ativos e Passivos. Estas estimativas e pressupostos são baseadas na informação disponível mais recente, servindo de suporte para os julgamentos sobre os valores dos Ativos e Passivos cuja valorização não é suportada por outras fontes. Os resultados reais podem diferir das estimativas. Ver ponto 3.3.. As políticas contabilísticas encontram-se consistentes com as utilizadas em exercícios anteriores. b) Reconhecimento de Custos e Proveitos Os Custos e os Proveitos são registados no exercício a que respeitam, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio do acréscimo. c) Provisão para Sinistros O montante desta provisão é determinado casuisticamente, correspondendo aos montantes
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
251
Sociedade Vida
• A partir da análise dos sinistros pendentes no final do exercício e da consequente estimativa da responsabilidade existente nessa data;
e1) Provisão para Participação nos Resultados a Atribuir Corresponde às valias potenciais (incluindo o remanescente do anterior Fundo para Dotações Futuras) dos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos resultados, na parte que seja atribuível ao Tomador do Seguro ou beneficiário do contrato.
• Pela provisão fundamentada em bases estatísticas sobre o valor dos custos com sinistros do exercício, excetuando vencimentos e resgates, de forma a fazer face à responsabilidade com sinistros declarados após fecho do exercício (IBNR).
f) Provisões Técnicas de Resseguro Cedido Compreendem os montantes efetivos ou estimados que, em conformidade com os tratados de resseguro, correspondem à parte dos resseguradores nos montantes brutos das provisões técnicas do seguro de vida.
d) Provisão Matemática A provisão matemática corresponde ao valor atual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método atuarial prospetivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, tem em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso.
g) Ajustamento de Recibos por Cobrar e Créditos de Cobrança Duvidosa Os montantes destes ajustamentos são calculados com base no valor dos prémios por cobrar e nas dívidas de cobrança duvidosa, segundo a aplicação dos critérios estabelecidos pelo Instituto de Seguros de Portugal, em particular, o estabelecido na Circular n.º 9/2008, de 27 de novembro.
devidos aos beneficiários, ainda não liquidados no final do exercício. Esta provisão foi determinada como se segue:
A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospetivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica. O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos atuariais com o prévio conhecimento, acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal. e) Provisão para Participação nos Resultados Atribuída Esta provisão corresponde aos montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários de contratos, a título de participação nos resultados, e que não tenham sido distribuídos.
h) Ativos Disponíveis para Venda (i) Ações e Outros Títulos de Rendimento Variável Os investimentos em ações e outros títulos de rendimento variável admitidos à negociação em bolsas de valores ou mercados regulamentados são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Os investimentos livres e afetos à representação das provisões técnicas dos produtos com e sem participação nos resultados estão considerados ao justo valor e classificados como ativos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na sub-rubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor (reconhecidos na sub-rubrica aplicável – Reserva por impostos diferidos). No momento da venda dos ativos, efetua-se a recuperação da mais/ menos valia registada na reserva, em resultados do exercício.
252
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
(ii) Obrigações e Outros Títulos de Rendimento Fixo Os investimentos em obrigações e outros títulos de rendimento fixo são valorizados de acordo com o estabelecido na IAS 39. Os investimentos livres e afetos à representação das provisões técnicas dos produtos com e sem participação nos resultados, estão considerados ao justo valor e classificados como ativos financeiros disponíveis para venda, sendo a variação do seu justo valor registada em Reservas de Reavaliação, na subrubrica aplicável, líquido de impostos diferidos, à taxa legal em vigor (reconhecidos na sub-rubrica aplicável – Reserva por impostos diferidos). No momento da venda dos ativos, efetua-se a recuperação da mais/menos valia registada na reserva, em resultados do exercício. O prémio ou desconto verificado aquando da compra é amortizado pelo método da taxa efetiva pelo período que decorre até à data de vencimento dos títulos, por contrapartida de resultados, antes da respetiva valorização ao justo valor. h1) Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas Os investimentos afetos a produtos em que o risco é suportado pelos Tomadores do Seguro, estão considerados ao justo valor e classificados como ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas. i) Ativos Tangíveis Estes bens de imobilizado estão contabilizados ao custo histórico de aquisição de acordo com o estabelecido na IAS 16, líquidos de amortizações e sujeitos a testes de imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. Os custos subsequentes são reconhecidos apenas se for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros para a Companhia. A vida útil estabelecida é revista anualmente e ajustada, se apropriada, de acordo com o nível
esperado de consumo dos benefícios económicos futuros que se esperam vir a obter do uso continuado do ativo. j) Ativos Intangíveis Estes bens seguem os princípios de reconhecimento e valorização estabelecidos na IAS 38, ou seja, são reconhecidos ao seu valor de custo, líquidas de amortizações e sujeitos a testes de imparidade, sendo depreciados com base no método das quotas constantes e de acordo com a vida útil estabelecida. Constituem ativos intangíveis, todos aqueles em que é mensurável o benefício económico futuro. l) Responsabilidade por Pensões Complementares de Reforma e Pré-reforma Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho vigente para o setor de seguros, a Companhia assumiu o compromisso de conceder aos seus Colaboradores admitidos até junho de 1995, prestações pecuniárias para o complemento de reformas atribuídas pela Segurança Social. Para este efeito, a Companhia constituiu um Fundo de Pensões que se destina a cobrir as responsabilidades com pensões de reforma por velhice, invalidez ou sobrevivência relativamente ao seu Pessoal no ativo, calculadas em função dos seus salários projetados. Foram também constituídas apólices de Rendas Vitalícias e Rendas Temporárias que assumem parte das responsabilidades com pensões em pagamento de velhice, invalidez e pré-reforma, mediante transferências anuais dessas responsabilidades do Fundo de Pensões para as referidas apólices, ocorridas em anos anteriores, via pagamento de prémios. As contribuições para o Fundo são determinadas de acordo com o respetivo plano técnico - atuarial e financeiro, o qual é revisto anualmente, de acordo com a técnica atuarial, e ajustado em função da atualização das pensões, da evolução do grupo de participantes e das responsabilidades a garantir, e, ainda, com a política prosseguida pela Companhia de cobertura total das responsabilidades atuarialmente determinadas, de acordo com o estabelecido na Norma n.º 5/2007, de 27 de abril.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
253
Sociedade Vida
Ainda de acordo com o parágrafo 93A, da IAS 19, a empresa reconhece em Capitais Próprios, os ganhos e perdas atuariais resultantes das responsabilidades calculadas. m) Imparidade Os ativos representados no Balanço da Companhia, foram alvo do cálculo de imparidade, efetuado de acordo com o estabelecido na IAS 39, para os ativos financeiros ou o estabelecido na IAS 36 para os imóveis de rendimento, tendo a empresa adotado os seguintes princípios, de acordo com o estabelecido ao nível do Grupo AXA: (i) Títulos de Rendimento Variável a) É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de Reservas de Reavaliação) a menos valia potencial (diferença entre o valor de mercado e o valor de aquisição) quando o título se encontrar com uma perda potencial igual ou superior a 20% ou se encontrar numa situação de desvalorização contínua nos últimos seis meses; b) Esta perda é definitiva e não recuperável. (ii) Títulos de Rendimento Fixo a) É reconhecido em ganhos e perdas (por contrapartida de Reservas de Reavaliação) quando um título se encontra em situação de quebra de compromissos; b) Esta perda pode ser recuperável se a situação de quebra de compromissos for restabelecida. (iii) Imóveis De acordo com o estabelecido na IAS 36, o valor de cálculo da imparidade deste tipo de ativos é baseado no valor recuperável o qual é medido pelo valor mais alto entre o valor de venda e seu valor de uso. De acordo com o Guidance da AXA, o valor de venda deste tipo de ativos é obtido por uma avaliação independente, geralmente
construído por dois métodos: a) Cash flows descontados (o qual representa também o valor de uso); ou, b) Valores comparáveis de mercado. Os quais não apresentam, geralmente, uma diferença significativa entre o valor final de mercado e o valor obtido pelo método dos cash flows descontados. Assim, a cada data de reporte, o valor de custo, líquido de depreciações acumuladas, deve de ser comparado com o valor da avaliação efetuada, determinado por um avaliador independente, baseado no método dos cash flows descontados futuros. Se, para cada imóvel, o valor de avaliação representar menos de 85% do que o valor de custo líquido de depreciações e de valores já existentes à anteriori de imparidade, é uma indicação de que um valor de imparidade deve de ser registado. Se se verificar que existe uma menos valia realizada superior a 15% será registado um valor de imparidade pela diferença entre o valor de custo líquido de depreciações e o valor obtido pela avaliação independente. Como já referido, todos os anos, estes testes são efetuados para verificar se existe lugar à constituição e à reversão da imparidade. Esta reversão verifica-se quando, após as amortizações do ano (já atualizadas face ao cálculo de imparidade) a situação da menos valia potencial seja inferior a 15%. (iv) Contas a Receber Ver ponto 3.1.g) n) Impostos sobre Rendimento O imposto sobre Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) é determinado com base em declarações de autoliquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, que ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais
254
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. São registados em balanço as diferenças temporárias entre a quantia escriturada de um ativo ou de um passivo e a sua base tributável que sejam recuperáveis/tributáveis em períodos futuros, de acordo com o estipulado nas IAS 12. o) Ativos Financeiros detidos para Negociação Os ativos financeiros representados dizem respeito a instrumentos financeiros derivados, que são reconhecidos na data da sua negociação (trade date) pelo seu justo valor. Subsequentemente, o justo valor destes instrumentos é reavaliado numa base regular, sendo os ganhos ou perdas resultantes dessa reavaliação registados diretamente em ganhos e perdas do exercício. O seu justo valor corresponde ao seu valor de mercado, quando disponível, ou é determinado tendo por base técnicas de valorização incluindo modelos de desconto de fluxos de caixa e métodos de avaliação de opções, conforme seja apropriado. p) Contratos de Investimento Um contrato emitido pela Companhia que transfere apenas risco financeiro, sem participação nos resultados discricionária, é registado como um passivo financeiro. q) Locações As locações operacionais são classificadas de acordo com os critérios definidos na IAS 17, dado que os riscos e benefícios inerentes à propriedade dos ativos não são transferidos para o locatário. Nas locações operacionais, os pagamentos efetuados pela Companhia à luz dos contratos de locação operacional, são registados em custos nos períodos a que dizem respeito.
r) Provisões e Passivos Contingentes Procede-se à constituição de provisões quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o dispêndio futuro de recursos e este possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão deve de corresponder à melhor estimativa do valor a desembolsar para liquidar à responsabilidade à data de balanço. Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente, não necessitando de se constituir a respetiva provisão, mas apenas ser objeto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.
3.3. Descrição das principais estimativas contabilísticas e julgamentos relevantes utilizados na elaboração das demonstrações financeiras, com indicação dos principais pressupostos relativos aos exercícios seguintes, e outras principais fontes de incerteza das estimativas à data do balanço, que apresentam um risco significativo de provocar um ajustamento material nas quantias escrituradas de Ativos e Passivos durante os próximos exercícios financeiros Responsabilidade com sinistros ocorridos mas ainda não participados O custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram constitui estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo atuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. Responsabilidades por férias e subsídio de férias Incluída na rubrica de “Acréscimos e diferimentos” do passivo, corresponde a cerca de 2 meses de remunerações e respetivos encargos, baseados nos valores do respetivo exercício, e destinam-se a reconhecer as responsabilidades legais existentes
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
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Sociedade Vida
255
no final de cada exercício perante os Colaboradores pelos serviços prestados até àquela data, a regularizar posteriormente.
Os critérios de imparidade de ativos financeiros reconhecidos pela empresa são os mencionados no ponto 3.1.m).
Pensões e outros benefícios a Colaboradores A determinação das responsabilidades por pensões de reforma requer a utilização de pressupostos e estimativas, incluindo a utilização de projeções atuariais, rendibilidades de investimentos estimadas bem como outros fatores que podem ter impactos nos custos e nas responsabilidades do plano de pensões. Alterações a estes pressupostos poderiam ter impactos significativos nos valores determinados.
Provisão Matemática As provisões matemáticas têm como objetivo registar o valor atual das responsabilidades futuras da Companhia relativamente aos contratos de seguro e de investimento com participação nos resultados discricionária emitidos e são calculadas mediante tabelas (ponto 4.b)) e fórmulas atuariais enquadradas no normativo ISP.
Impostos sobre os lucros O cálculo dos impostos sobre os lucros requer determinadas interpretações e estimativas. Outras interpretações e estimativas podem conduzir a um diferente nível de imposto calculado, reconhecido no período, quer corrente quer diferido. De acordo com a legislação fiscal em vigor, existe a possibilidade de as Autoridades Fiscais, poderem rever o cálculo da matéria coletável efetuado pela Empresa durante um período de quatro anos. Assim sendo, é possível que hajam correções à matéria coletável, resultantes principalmente de diferenças de interpretação da legislação fiscal em vigor. Contudo, é convicção do Conselho Executivo da Companhia, de que não haverão correções significativas aos impostos sobre lucros registados nas demonstrações financeiras. Imparidade A Companhia avalia regularmente se existe evidência objetiva de que um ativo apresenta sinais de imparidade. Para os ativos que apresentem sinais de imparidade, é determinado o respetivo valor recuperável, sendo as perdas por imparidade registadas em resultados do exercício. A empresa segue os princípios de imparidade estabelecidos na IAS 36, com exceção de: a) Ativos por impostos diferidos, constante da IAS 12; b) Ativos financeiros que estejam no âmbito da IAS 39;
Provisão para sinistros A provisão para sinistros corresponde aos custos com sinistros ocorridos e ainda por liquidar, à responsabilidade estimada para os sinistros ocorridos e ainda não reportados (IBNR) e aos custos diretos e indiretos associados à sua regularização no final do exercício. Os IBNR’s são estimados com base na experiência passada, informação disponível e na aplicação de métodos estatísticos.
4. NATUREZA E EXTENSÃO DAS RUBRICAS E DOS RISCOS RESULTANTES DE CONTRATOS DE SEGURO E ATIVOS DE RESSEGURO 4.1. Prestação de informação que permita identificar e explicar as quantias indicadas nas demonstrações financeiras resultantes de contratos de seguro, incluindo, nomeadamente: a) Informação acerca das políticas contabilísticas adotadas relativamente a contratos de seguro e a Ativos, Passivos, Rendimentos e Custos ou Gastos relacionados As políticas contabilísticas adotadas seguem os princípios descritos no ponto 3 deste Anexo.
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AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
b) Processo usado para determinar os pressupostos que têm maior efeito na mensuração dessas quantias, incluindo um resumo das principais hipóteses consideradas no cálculo da provisão matemática relativa ao seguro de vida A provisão matemática dos produtos tradicionais corresponde ao valor atual estimado dos compromissos da Companhia relativamente às apólices emitidas, sendo calculada segundo o método atuarial prospetivo que, tendo em atenção os prémios futuros a receber, toma em consideração todas as obrigações futuras, de acordo com as condições fixadas para cada contrato em curso.
PRODUTOS
A provisão matemática dos produtos financeiros é calculada pelo método retrospetivo, consistindo na capitalização da provisão do ano anterior acrescida do(s) prémio(s) pago(s) na anuidade, líquidos de resgates, e da participação nos resultados do exercício anterior, capitalizados à taxa de juro técnica. O montante desta provisão é calculado com base em pressupostos atuariais com o prévio conhecimento, o acordo e fiscalização do Instituto de Seguros de Portugal.
TAXA TÉCNICA GARANTIDA
TABELA MORTALIDADE
Rendas de Sobrevivência
3%
TD 88/90 - TV 88/90
Rendas Certas
3%
TD 88/90
3%
TV 88/90 - GFK 95
Vidas Inteiras
3%
TD 88/90 – GKM 95
CAPITAIS DIFERIDOS C/ CONTRASSEGURO
2,1% 3% 3,25% 3,50% 3,75% 4% 4,15% 4,70% 6%
RF - GKM 95
CAPITAIS DIFERIDOS S/ CONTRASSEGURO
VIDA INDIVIDUAL SEM PARTICIPAÇÃO Seguro de Rendas Rendas em caso de morte
Rendas em caso de vida Rendas Imediatas Seguro de Capitais
3,25%
RF
MISTOS
3%
TD 88/90
TEMPORÁRIOS
2,25% 2,5% 3%
TD 88/90 – GKM 95
OUTROS
4%
AF - RF - TMG 1938 (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
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Sociedade Vida
PRODUTOS
TAXA TÉCNICA GARANTIDA
TABELA MORTALIDADE
3%
TD 88/90
3% 2%
TV 88/90 - GFK 95
Vidas Inteiras
3%
TD 88/90 – GKM 95
CAPITAIS DIFERIDOS C/ CONTRASSEGURO
2% 2,4% 3% 4%
PF 60/64 - TV 88/90 - GKM 95
MISTOS
3%
TD 88/90
TEMPORÁRIOS
3%
TD 88/90 – GKM 95
Seguros do Tipo "Universal Life"
2,5% 3% 4%
PM 60/64 - TV 73/77 - TD 88/90 - GKM 95
PPR
2,4% 3% 3,46% 4%
PF 60/64 - TV 88/90
OUTROS
4%
PF 60/64 - PM 60/64
RENDAS VITALÍCIAS IMEDIATAS
3% 4%
TV 73/77 - TV 88/90
TEMPORÁRIOS
2,25% 3% 4%
PM 60/64 - TD 88/90 - GKM 95
VIDA INDIVIDUAL COM PARTICIPAÇÃO Seguro de Rendas Rendas em caso de morte RENDAS CERTAS Rendas em caso de vida RENDAS IMEDIATAS Seguro de Capitais
VIDA GRUPO COM PARTICIPAÇÃO
OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO
2% 3,5%
258
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
A provisão para participação nos resultados atribuída corresponde a montantes atribuídos aos segurados ou aos beneficiários dos contratos de seguro e de investimento, sob a forma de participação nos
resultados, que não tenham ainda sido distribuídos ou incorporados na provisão matemática do ramo vida. O quadro seguinte demonstra a evolução desta provisão no ano de 2010:
Resultados Distribuídos 2010
Participação Atribuída 2010
Provisão Matemática 31.12.2010
Provisão Matemática 31.12.2009
Tradicionais
52.742
0
24.110.491
26.997.713
CR Individual
0
0
116.733.372
138.945.858
VIDA INDIVIDUAL
Start
84.450
402.726
38.836.403
36.902.677
IP
0
0
2.896.140
3.804.987
IP 2000
0
0
1.562.839
1.777.157
Maximus Investimento
0
0
93.781.137
98.994.551
Maximus Invest
236.698
730.439
180.568.189
85.730.394
PPR
54.360
22.100
23.413.677
26.664.519
PPR PLUS
0
0
32.979.600
35.335.053
PPR Aliança
0
4.162
1.490.262
1.921.895
PPR Valoris
0
0
114.330.732
121.896.983
PPR Opção Garantida
173.429
264.429
49.176.778
42.032.313
PPR OMD
0
0
388.595
299.356
PPR Flex Planning
0
0
10.330.200
8.879.809
PPR Flex Top 5
0
0
22.819.472
26.031.221
PPR Opção Garantida Série II
94
41.261
7.913.532
1.004.381
Plano Poupança Plus
0
0
51.462
41.997
VIP
0
0
8.214.126
8.649.155
Multiplic
0
0
9.251.191
9.425.231
Multiplic Gold
0
0
39.177.745
39.229.437
Multiplic+
122.195
183.428
48.553.421
33.162.476
Unidade: Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
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259
Sociedade Vida
Resultados Distribuídos 2010
Participação Atribuída 2010
Provisão Matemática 31.12.2010
Provisão Matemática 31.12.2009
Capinveste 98 - 3,00
0
0
0
0
Capinveste Prestige
478.621
17.499
29.941
15.812.127
Capinveste Novo
32.651
97.819
4.041.396
4.029.060
Conta Reforma
0
0
4.321.139
6.087.111
Conta Futuro
0
0
192.085
279.386
Rendimento Crescente IV
0
0
9.965.993
10.053.679
8.4 Turbo
0
0
5.090.466
4.998.550
Sol. Investimento Garantido
0
0
84.368.496
102.381.012
Dual Taxa Fixa
0
0
2.068.859
2.065.569
Cupão Fixo 2006
0
0
8.498.873
8.878.820
Cupão Fixo 2007
0
0
15.747.596
16.538.082
Aplicação 5,1
0
0
0
0
Fixinveste - Edição 2008
0
0
5.234.198
5.129.942
SUBTOTAL INDIVIDUAL
1.235.240
1.763.863
966.138.404
923.980.501
2.485.509
1.974.191
4.438.804
2.885.732
VIDA GRUPO Temporários Rendas Grupo
0
532.336
36.799.009
37.926.605
IP Coletivo
0
0
6.166.119
6.227.412
CO-Seguro APS
604
0
Excellentia
0
0
11.753.022
10.874.150
Soluções Empresas
0
33.074
1.702.834
1.525.980
SUBTOTAL GRUPO
2.486.112
2.539.601
60.859.788
59.439.878
TOTAL GERAL VIDA
3.721.352
4.303.464
1.026.998.192
983.420.380 Unidade: Euros
260
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Relativamente à provisão para participação nos resultados a atribuir e de acordo com o estabelecido no plano de contas para as empresas de seguros, os ganhos e perdas não realizados dos ativos financeiros afetos a responsabilidades de contratos de seguros e de investimento com participação nos resultados, são atribuídos aos Tomadores de Seguros, tendo por base a expetativa que estes irão participar nesses ganhos e perdas não realizados quando se realizarem efetivamente, de acordo com as condições contratuais e regulamentares aplicáveis. c) Informação acerca das metodologias de cálculo dos montantes a atribuir aos Tomadores de Seguros ou Beneficiários e dos montantes efetivamente atribuídos como participação nos resultados (quantificação dos pressupostos sempre que aplicável). O cálculo e validação das participações nos resultados, para além de efetuado no fecho anual de contas da AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida S.A., é garantido mensalmente (em termos de estimação das participações atribuídas, face à evolução das variáveis técnicas e dos rendimentos financeiros), de forma a se conhecer, em permanência os resultados dos investimentos financeiros, os resultados técnicos e ser possíveis atuações corretivas ao nível dos investimentos ou mesmo, efetuar comparações com o mercado. Os procedimentos traduzem-se, pois, na elaboração da conta anual final e de contas mensais de participação nos resultados por cada produto, tendo em conta a definição do plano de participação nos resultados por produto. A conta técnica é creditada pelo valor dos prémios totais, juros técnicos e valor dos resultados distribuídos, e debitada pelo valor da variação das provisões matemáticas, custos com sinistros, comissões, despesas gerais e despesas de aquisição.
A conta financeira é creditada por uma percentagem (definida por produto) dos rendimentos financeiros e debitada pelo juro técnico e encargo sobre a conta (percentagem do saldo médio). A participação nos resultados apurada é creditada mensalmente ao valor da provisão para participação nos resultados, sendo o valor definitivo apurado no final do ano. A distribuição é efetuada em maio do ano seguinte, com efeitos retroativos desde 1 de janeiro, a todos os contratos que, de acordo com as respetivas condições contratuais, estejam em condições de beneficiar dessa participação, sendo efetuado o correspondente movimento de redução da provisão para participação nos resultados. A forma de distribuição é efetuada de acordo com o estipulado contratualmente. A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde à diferença entre o valor de aquisição e o justo valor dos investimentos afetos aos seguros de vida com participação nos resultados, na parte estimada que corresponde ao Tomador do Seguro ou Beneficiário do contrato. Este valor a atribuir aos segurados sob a forma de participação nos resultados é calculada, produto a produto, tendo por base o plano adequado de distribuição, o plano de participação e de uma forma consistente ao longo dos anos. Os dados de 2010 podem ser observados na alínea b). e) Reconciliações de alterações nos passivos resultantes de contratos de seguro, nos Ativos resultantes de contratos de resseguro e nos custos de aquisição diferidos relacionados, incluindo: (i) Com relação à provisão para sinistros: Os reajustamentos relevados no anexo 2 para a rubrica de provisão para sinistros resultam da normal atividade e são consequência do encerramento de processos de exercícios anteriores.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
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261
Sociedade Vida
(ii) Descrição dos movimentos efetuados na provisão para participação nos resultados atribuída
Provisão para Participação nos Resultados
Saldo Inicial
Provisão atribuída
Provisão distribuída
Saldo Final
6.649.983
4.303.464
3.721.352
7.232.096 Unidade: Euros
4.2. Prestação de informação que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos específicos de seguros, nomeadamente: a) Objetivos, políticas e processos de gestão dos riscos resultantes de contratos de seguro e os métodos usados para gerir esses riscos, incluindo uma descrição do processo de aceitação, avaliação, monitorização e controlo desses riscos Com base na definição estratégica dos segmentos alvo são concetualizadas políticas e processos de gestão de riscos dos respetivos contratos de seguro. Essas políticas focalizam-se na aceitação, provisionamento de responsabilidades, monitorização da carteira quer para identificação de desvios ao nível da tarifa e da sinistralidade, quer para averiguação permanente do bom provisionamento. Quanto à política de aceitação de riscos, esta é definida por tipo de contrato de seguro conforme os segmentos alvo e é estruturada com base nos resultados obtidos das análises atuariais. Em sequência, são definidas regras de aceitação, é efetuada a sua parametrização no sistema informático de suporte bem como fixados mecanismos de impedimento e alerta sempre que algumas dessas condições sejam violadas. A aceitação de condições de exceção/interditas é da competência da área de subscrição.
No que respeita ao provisionamento de responsabilidades com sinistros ocorridos mas ainda não participados, conforme descrito no ponto 3.3., o custo com os sinistros que ainda não foram participados mas já ocorreram, constituem estimativas cuja evolução é acompanhada e analisada, pelo atuário responsável, com base em dados históricos por exercícios de ocorrência. A monitorização da carteira de contratos de seguro por segmento permite acompanhar a adequabilidade da tarifa e do provisionamento e avaliar da necessidade de saneamento. Para além dessa análise, são ainda efetuadas (i) análises de sensibilidade periódicas, ao nível das provisões técnicas, segundo metodologias em uso no Grupo e, (ii) análise casuísticas de matching de ativos e passivos. Anualmente é também efetuado o LAT - Liability Adequacy Test para averiguar a adequabilidade das provisões técnicas. Como forma de reduzir o risco para a Companhia, é definida anualmente a política de resseguro. Dessa definição consta os riscos a ressegurar, lista dos resseguradores e grau de concentração. A monitorização destas variáveis é mensal. Um processo de aprovação de produtos está implementado na entidade sendo aplicado quer ao lançamento de novos produtos, quer ao refresh dos existentes. Este processo incorpora um sign-off
262
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
formal de todos os intervenientes relativamente às condições/rentabilidade do produto. b) Sobre o risco específico de seguros (antes e após resseguro), incluindo informações acerca das análises de sensibilidade efetuadas, concentrações de risco e sinistros efetivos comparados com estimativas anteriores O risco específico de seguros de vida é mensurado tendo por base o risco associado ao aumento da mortalidade, longevidade, dos resgates, das despesas e das situações de catástrofes através de um modelo interno para apuramento do capital económico (STEC). Neste contexto o comportamento do mercado e dos Clientes, a evolução dos mercados financeiros, os critérios de subscrição, assim como o comportamento da mortalidade e longevidade esperada têm um forte impacto nos compromissos assumidos pela Companhia refletidos e quantificados no European Embedded Value assim como no Best Estimate Liability. Através da quantificação da exposição de cada risco é aferida a necessidade de capital por cada um dos riscos aplicando fatores de stress assumindo a possibilidade de no ano seguinte acontecerem eventos extremos (com probabilidade de ocorrer 1 em cada 200 anos com um grau de confiança de 99,5%).
O resultado obtido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para o risco de seguros totalizava 25 milhões de euros após diversificação, Por cada tipo de risco, apresenta os seguintes montantes (antes de impostos e antes de diversificação): • • • • •
Catastrófico – 0,5 milhões de euros Mortalidade - 18 milhões de euros Longevidade - 6 milhões de euros Resgates - 17 milhões de euros Despesas - 5 milhões de euros
O anexo 2 releva as diferenças de estimativa ao nível dos sinistros.
4.3. Prestação de informação quantitativa e qualitativa acerca do risco de mercado, risco de crédito, risco de liquidez e risco operacional. A informação qualitativa deve incluir, nomeadamente, a exposição ao risco e a origem dos riscos, objetivos, políticas e procedimentos de gestão de riscos e os métodos utilizados para mensurar os riscos, assim como, alterações face ao período anterior.
Este modelo permite efetuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efetuada trimestralmente.
A área de Risk Management efetua análises de risco, estudos de impacto quantitativos relacionados com a Solvência II, assegura a gestão saudável dos riscos com base no uso de métricas, dentro das quais se destaca o European Embedded Value, Capital Económico de longo e curto prazo.
Os impactos que advém dos contratos de resseguro existentes são também uma variável tida em conta na modelização destes efeitos.
No âmbito do seu trabalho são permanentemente identificados, mapeados e quantificados, diversos riscos, que a seguir se enumeram:
Os resultados das análises de sensibilidade efetuadas bem como os níveis de concentração de riscos são medidos, controlados e seguidos pela área do Risk Management ao longo do ano e, divulgados anualmente através do relatório exigido pelo normativo do órgão supervisor.
a) Risco de Mercado (i) Risco de taxa de Juro As metodologias do modelo de cálculo do Capital Económico de curto prazo, os pressupostos/ metodologia CEIOPS - Committee of European Insurance and Occupational Pensions Supervisors e resultados das análises QIS, o cálculo do
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Sociedade Vida
EEV - European Embedded Value que fornece informação relativa às duration (determinadas por métodos estocásticos e determinísticos para os Ativos e Passivos) são entre outras as formas encontradas para mensurar este risco. (ii) Risco de crédito/ risco de spread Estes riscos são quantificados trimestralmente. O modelo de apuramento de cada um deles é estandardizado ao nível do Grupo. (iii) Risco de concentração/ diversificação Este risco é identificado e quantificado no âmbito de uma política que define o máximo de exposição por emitente baseado no seu nível de rating. (iv) Risco de volatilidade O risco de volatilidade, associado às ações, é obtido a partir de mudanças na volatilidade implícita dos produtos derivados. Por outro lado, nas circunstâncias em que as responsabilidades também contêm risco de volatilidade, devido às opções imbuídas, tais como participações nos benefícios ou opções que garantem o resgate, também é feito o seguimento com a mesma periodicidade. (v) Risco de liquidez O Grupo possui um modelo de gestão do risco de liquidez que permite a monitorização e adoção de medidas para evitar a sua rutura, quer em termos de curto prazo para fazer face às suas operações diárias, quer em termos de longo prazo, para corresponder às necessidades da margem de solvência e cobertura das suas provisões técnicas. Esse modelo é constituído por uma tabela de identificação dos riscos de curto prazo que podem impactar a liquidez, bem como de um constante simulador de cenários, de curto e longo prazo, onde são identificadas as necessidades e respetivas fontes de financiamento.
O resultado obtido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 para o risco de mercado totalizava 58 milhões de euros após diversificação. A decomposição deste montante por tipo de risco apresenta os seguintes montantes (antes de impostos e do efeito de diversificação): • • • • •
Taxa de juro - 23 milhões de euros Spread - 28 milhões de euros Equity and Private Equity - 26 milhões de euros Investimento imobiliário - 12 milhões de euros Volatilidade - 7 milhões de euros
No que respeita ao risco de crédito o montante obtido para o período em referência foi de 13 milhões de euros. Este modelo permite efetuar análises de sensibilidade bem como mensurar a evolução real. A monitorização é efetuada trimestralmente. Foram realizadas as análises de sensibilidade para os seguintes cenários: (tabelas na página seguinte)
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AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Total STEC Scenarios (99,5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
Total STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
IR EUR 1yr
-29 bps
-30 bps
-14 bps
-50 bps
-29 bps
-35 bps
-37 bps
-32 bps
-25 bps
-39 bps
10 bps
-28 bps
IR EUR 5yr
7 bps
-39 bps
-23 bps
-48 bps
-55 bps
-46 bps
-50 bps
-45 bps
-18 bps
-1 bps
19 bps
-27 bps
IR EUR 10yr
9 bps
-46 bps
-45 bps
-52 bps
-56 bps
-58 bps
-78 bps
-67 bps
-31 bps
51 bps
33 bps
-31 bps
IR EUR 20yr
8 bps
-41 bps
-67 bps
-36 bps
-56 bps
-55 bps
-89 bps
-51 bps
-29 bps
90 bps
32 bps
-27 bps
IR EUR 30yr
8 bps
-45 bps
-81 bps
-49 bps
-66 bps
-63 bps
-102 bps
-44 bps
-44 bps
79 bps
26 bps
-35 bps
IR USD 1yr
31 bps
-3 bps
50 bps
-22 bps
29 bps
-4 bps
-14 bps
-18 bps
4 bps
4 bps
-12 bps
4 bps
IR USD 5yr
29 bps
-44 bps
91 bps
-77 bps
6 bps
-23 bps
-38 bps
-57 bps
-52 bps
35 bps
-7 bps
-13 bps
IR USD 10yr
-45 bps
-78 bps
45 bps
-107 bps
10 bps
-25 bps
-60 bps
-70 bps
-81 bps
2 bps
-16 bps
-39 bps
IR USD 20yr
-61 bps
-99 bps
-29 bps
-106 bps
-14 bps
-50 bps
-79 bps
-73 bps
-81 bps
-45 bps
-20 bps
-60 bps
IR USD 30yr
-78 bps
-109 bps
-50 bps
-115 bps
-9 bps
-55 bps
-94 bps
-78 bps
-85 bps
-65 bps
-23 bps
-69 bps
Spread EUR AAA
37 bps
56 bps
79 bps
5 bps
49 bps
70 bps
14 bps
52 bps
79 bps
44 bps
48 bps
48 bps
Spread EUR AA
85 bps
88 bps
102 bps
24 bps
75 bps
70 bps
59 bps
88 bps
98 bps
89 bps
59 bps
76 bps
Spread EUR A
144 bps
141 bps
162 bps
51 bps
131 bps
116 bps
119 bps
150 bps
114 bps
153 bps
137 bps
129 bps
Spread EUR BBB
240 bps
361 bps
310 bps
309 bps
364 bps
258 bps
178 bps
259 bps
178 bps
314 bps
381 bps
287 bps
Spread EUR HY
673 bps
705 bps
1110 bps
678 bps
1364 bps
863 bps
505 bps
626 bps
360 bps
1284 bps
839 bps
819 bps
Spread USD AAA
26 bps
45 bps
131 bps
15 bps
107 bps
42 bps
16 bps
42 bps
70 bps
57 bps
88 bps
58 bps
Spread USD AA
66 bps
95 bps
167 bps
11 bps
128 bps
28 bps
19 bps
60 bps
51 bps
115 bps
70 bps
74 bps
Spread USD A
107 bps
143 bps
235 bps
13 bps
153 bps
44 bps
69 bps
122 bps
102 bps
177 bps
126 bps
117 bps
Spread USD BBB
142 bps
258 bps
281 bps
141 bps
195 bps
150 bps
159 bps
168 bps
223 bps
236 bps
296 bps
204 bps
Spread USD HY
379 bps
1206 bps
944 bps
625 bps
1117 bps
659 bps
664 bps
447 bps
652 bps
991 bps
707 bps
763 bps
Equity EUR
-47%
-40%
-21%
-55%
-49%
-40%
-35%
-39%
-48%
-30%
-36%
-40%
Equity USD
-39%
-41%
-25%
-48%
-47%
-29%
-32%
-20%
-40%
-38%
-37%
-36%
FX USD/EUR
4%
-1%
19%
-8%
6%
9%
5%
-3%
20%
7%
-5%
5%
FX JPY/EUR
2%
-10%
40%
3%
8%
8%
29%
10%
17%
6%
9%
11%
Real Estate
-16%
-10%
-16%
-14%
-13%
-16%
-20%
-15%
-16%
-12%
-17%
-15%
Hedge Funds
-30%
-25%
-30%
-33%
-17%
-13%
-19%
-20%
-23%
-20%
-30%
-24%
Private Equity
-12%
2%
-3%
10%
-21%
-16%
-40%
-31%
-36%
-20%
5%
-15%
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
265
Sociedade Vida
STEC Scenarios per risk category (99,5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
Total STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
IR EUR 1yr
101 bps
175 bps
70 bps
688 bps
356 bps
93 bps
56 bps
64 bps
52 bps
148 bps
362 bps
197 bps
IR EUR 5yr
145 bps
166 bps
136 bps
234 bps
190 bps
140 bps
141 bps
134 bps
145 bps
163 bps
204 bps
164 bps
IR EUR 10yr
219 bps
219 bps
214 bps
260 bps
202 bps
205 bps
189 bps
200 bps
206 bps
191 bps
221 bps
211 bps
IR EUR 20yr
240 bps
228 bps
232 bps
250 bps
169 bps
242 bps
199 bps
192 bps
221 bps
164 bps
237 bps
216 bps
IR EUR 30yr
241 bps
222 bps
215 bps
244 bps
169 bps
237 bps
179 bps
189 bps
238 bps
160 bps
260 bps
214 bps
IR USD 1yr
-0 bps
480 bps
68 bps
658 bps
78 bps
63 bps
44 bps
29 bps
64 bps
12 bps
149 bps
149 bps
IR USD 5yr
118 bps
461 bps
227 bps
443 bps
169 bps
243 bps
214 bps
276 bps
363 bps
208 bps
264 bps
271 bps
IR USD 10yr
208 bps
477 bps
244 bps
403 bps
188 bps
330 bps
279 bps
380 bps
455 bps
227 bps
280 bps
315 bps
IR USD 20yr
223 bps
416 bps
210 bps
296 bps
185 bps
289 bps
258 bps
355 bps
440 bps
173 bps
243 bps
281 bps
IR USD 30yr
246 bps
435 bps
218 bps
296 bps
205 bps
294 bps
274 bps
371 bps
448 bps
162 bps
253 bps
291 bps
Spread EUR AAA
83 bps
64 bps
25 bps
44 bps
47 bps
79 bps
44 bps
66 bps
91 bps
71 bps
31 bps
59 bps
Spread EUR AA
93 bps
102 bps
90 bps
68 bps
71 bps
81 bps
89 bps
100 bps
73 bps
89 bps
87 bps
86 bps
Spread EUR A
133 bps
171 bps
143 bps
167 bps
146 bps
127 bps
153 bps
151 bps
162 bps
152 bps
139 bps
150 bps
Spread EUR BBB
293 bps
221 bps
335 bps
286 bps
335 bps
351 bps
314 bps
273 bps
277 bps
227 bps
375 bps
299 bps
Spread EUR HY
654 bps
446 bps
937 bps
1262 bps
812 bps
607 bps
1284 bps
389 bps
371 bps
1278 bps
595 bps
785 bps
Spread USD AAA
92 bps
41 bps
46 bps
24 bps
17 bps
29 bps
57 bps
48 bps
41 bps
17 bps
47 bps
42 bps
Spread USD AA
53 bps
81 bps
128 bps
56 bps
66 bps
104 bps
115 bps
113 bps
61 bps
72 bps
113 bps
87 bps
Spread USD A
130 bps
98 bps
192 bps
193 bps
88 bps
118 bps
177 bps
188 bps
130 bps
106 bps
177 bps
145 bps
Spread USD BBB
236 bps
103 bps
301 bps
237 bps
190 bps
268 bps
236 bps
337 bps
150 bps
207 bps
308 bps
234 bps
Spread USD HY
853 bps
454 bps
547 bps
1031 bps
561 bps
293 bps
991 bps
547 bps
496 bps
639 bps
999 bps
674 bps
Equity EUR
-42%
-50%
-45%
-47%
-44%
-45%
-47%
-47%
-46%
-44%
-46%
-46%
Equity USD
-41%
-26%
-48%
-44%
-42%
-34%
-48%
-42%
-27%
-41%
-18%
-37%
FX USD/EUR
-5%
-5%
-5%
-5%
-5%
-5%
-5%
-5%
-5%
-5%
-5%
-5%
FX JPY/EUR
8%
8%
8%
8%
8%
8%
8%
8%
8%
8%
8%
8%
Real Estate
-20%
-20%
-20%
-20%
-20%
-20%
-20%
-20%
-20%
-20%
-20%
-20%
Hedge Funds
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
Private Equity
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
266
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Standalone IR STEC Scenarios (99,5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
IR STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
IR EUR 1yr
101 bps
175 bps
70 bps
688 bps
356 bps
93 bps
56 bps
64 bps
52 bps
148 bps
362 bps
197 bps
IR EUR 5yr
145 bps
166 bps
136 bps
234 bps
190 bps
140 bps
141 bps
134 bps
145 bps
163 bps
204 bps
164 bps
IR EUR 10yr
219 bps
219 bps
214 bps
260 bps
202 bps
205 bps
189 bps
200 bps
206 bps
191 bps
221 bps
211 bps
IR EUR 20yr
240 bps
228 bps
232 bps
250 bps
169 bps
242 bps
199 bps
192 bps
221 bps
164 bps
237 bps
216 bps
IR EUR 30yr
241 bps
222 bps
215 bps
244 bps
169 bps
237 bps
179 bps
189 bps
238 bps
160 bps
260 bps
214 bps
IR USD 1yr
-0 bps
480 bps
68 bps
658 bps
78 bps
63 bps
44 bps
29 bps
64 bps
12 bps
149 bps
149 bps
IR USD 5yr
118 bps
461 bps
227 bps
443 bps
169 bps
243 bps
214 bps
276 bps
363 bps
208 bps
264 bps
271 bps
IR USD 10yr
208 bps
477 bps
244 bps
403 bps
188 bps
330 bps
279 bps
380 bps
455 bps
227 bps
280 bps
315 bps
IR USD 20yr
223 bps
416 bps
210 bps
296 bps
185 bps
289 bps
258 bps
355 bps
440 bps
173 bps
243 bps
281 bps
IR USD 30yr
246 bps
435 bps
218 bps
296 bps
205 bps
294 bps
274 bps
371 bps
448 bps
162 bps
253 bps
291 bps
Standalone Spread STEC Scenarios (99,5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
SPREAD STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
Spread EUR AAA
83 bps
64 bps
25 bps
44 bps
47 bps
79 bps
44 bps
66 bps
91 bps
71 bps
31 bps
59 bps
Spread EUR AA
93 bps
102 bps
90 bps
68 bps
71 bps
81 bps
89 bps
100 bps
73 bps
89 bps
87 bps
86 bps
Spread EUR A
133 bps
171 bps
143 bps
167 bps
146 bps
127 bps
153 bps
151 bps
162 bps
152 bps
139 bps
150 bps
Spread EUR BBB
293 bps
221 bps
335 bps
286 bps
335 bps
351 bps
314 bps
273 bps
277 bps
227 bps
375 bps
299 bps
Spread EUR HY
654 bps
446 bps
937 bps
1262 bps
812 bps
607 bps
1284 bps
389 bps
371 bps
1278 bps
595 bps
785 bps
Spread USD AAA
92 bps
41 bps
46 bps
24 bps
17 bps
29 bps
57 bps
48 bps
41 bps
17 bps
47 bps
42 bps
Spread USD AA
53 bps
81 bps
128 bps
56 bps
66 bps
104 bps
115 bps
113 bps
61 bps
72 bps
113 bps
87 bps
Spread USD A
130 bps
98 bps
192 bps
193 bps
88 bps
118 bps
177 bps
188 bps
130 bps
106 bps
177 bps
145 bps
Spread USD BBB
236 bps
103 bps
301 bps
237 bps
190 bps
268 bps
236 bps
337 bps
150 bps
207 bps
308 bps
234 bps
Spread USD HY
853 bps
454 bps
547 bps
1031 bps
561 bps
293 bps
991 bps
547 bps
496 bps
639 bps
999 bps
674 bps
Spread CHF AAA
92 bps
4 bps
-2 bps
5 bps
15 bps
22 bps
-10 bps
16 bps
14 bps
-7 bps
-13 bps
12 bps
Spread CHF AA
91 bps
23 bps
9 bps
47 bps
65 bps
48 bps
24 bps
23 bps
38 bps
14 bps
-20 bps
33 bps
Spread CHF A
137 bps
55 bps
-40 bps
75 bps
18 bps
86 bps
-15 bps
34 bps
101 bps
51 bps
-15 bps
44 bps
Spread CHF BBB
431 bps
42 bps
13 bps
118 bps
-10 bps
225 bps
69 bps
97 bps
357 bps
-16 bps
164 bps
135 bps
Spread CHF HY
654 bps
446 bps
937 bps
1262 bps
812 bps
607 bps
1284 bps
389 bps
371 bps
1278 bps
595 bps
785 bps
Standalone Equity STEC Scenarios (99,5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
EQUITY STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
Equity EUR
-42%
-50%
-45%
-47%
-44%
-45%
-47%
-47%
-46%
-44%
-46%
-46%
Equity USD
-41%
-26%
-48%
-44%
-42%
-34%
-48%
-42%
-27%
-41%
-18%
-37%
Equity GBP
-39%
-24%
-41%
-39%
-37%
-40%
-39%
-37%
-29%
-39%
-32%
-36%
Equity JPY
-52%
-31%
-30%
-44%
-43%
-19%
-29%
-35%
-10%
-36%
-51%
-35%
Equity CHF
-37%
-25%
-28%
-32%
-37%
-47%
-33%
-41%
-36%
-45%
-44%
-37%
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
267
Sociedade Vida
Standalone Hedge Fund STEC Scenarios (99,5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
HF STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
Convertible Arbitrage
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
CTA Global
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
Distressed Securities
-8%
-8%
-8%
-8%
-8%
-8%
-8%
-8%
-8%
-8%
-8%
-8%
Emmerging Markets
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
Market Neutral
-2%
-2%
-2%
-2%
-2%
-2%
-2%
-2%
-2%
-2%
-2%
-2%
Event Driven
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
-6%
Fixed Inc. Arbitrage
-14%
-14%
-14%
-14%
-14%
-14%
-14%
-14%
-14%
-14%
-14%
-14%
Fund of Fund
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
-11%
Global Macro
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
Long Short Equity
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
-9%
Merger Arbitrage
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
Relative Value
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
-1%
Short Selling
37%
37%
37%
37%
37%
37%
37%
37%
37%
37%
37%
37%
Standalone Private Equity STEC Scenarios (99,5%) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
PE STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
Euro Buyout
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
-35%
Euro Mezzanine
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
Euro Venture
9%
9%
9%
9%
9%
9%
9%
9%
9%
9%
9%
9%
US Buyout
-18%
-18%
-18%
-18%
-18%
-18%
-18%
-18%
-18%
-18%
-18%
-18%
US Mezzanine
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
-4%
US Venture
19%
19%
19%
19%
19%
19%
19%
19%
19%
19%
19%
19%
268
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Os resultados obtidos foram os seguintes:
Q4 2010 - Market Risk Category Contributions to STEC Scenario and Neighbouring Scenarios (99,5%, in EUR bn) 5th higher Scenario
4th higher Scenario
3rd higher Scenario
2nd higher Scenario
1st higher Scenario
TOTAL STEC Scenario
1st lower Scenario
2nd lower Scenario
3rd lower Scenario
4th lower Scenario
5th lower Scenario
Average
STEC Scenarios by risk category
Interest Rates
-0,0
0,0
-0,0
0,0
0,0
-0,0
-0,0
0,0
-0,0
0,0
-0,0
-0,0
-0,0
Spread
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
Equity
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
FX
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Volatility
0,0
-0,0
-0,0
0,0
-0,0
-0,0
-0,0
0,0
-0,0
0,0
-0,0
-0,0
-0,0
Real Estate
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
-0,0
Hedge Funds
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Private Equity
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
0,0
Total
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
-0,1
b) Riscos Operacionais No âmbito das exigências internacionais definidas na Diretiva Comunitária de Solvência II, bem como na Norma Regulamentar n.º 14/2005-R, de 29 de novembro, emitida pelo regulador Português, a entidade no decorrer do ano de 2010 reforçou o ambiente de Governo sobre o qual assenta, quer a gestão pelo negócio do risco operacional, quer o respetivo cálculo das exigências de capital económico para este risco. Este passo foi consubstanciado em três ações distintas: • Reforço da organização local existente para a gestão de risco através da formalização do departamento de Risk Management local o qual inclui uma área dedicada exclusivamente ao risco operacional & controlo interno; • Lançamento dos comités de risco operacional & controlo interno com periodicidade quadrimestral e realizados pela Direção-Geral (Financeira, Oferta, Operações e Sistemas de Informação e de Recursos Humanos);
• A definição do framework de gestão do risco operacional que comporta as seguintes ações: ◘◘ Identificação dos principais riscos operacionais a que a entidade está exposta e cálculo anual do capital económico afeto; ◘◘ Implementação de processo de recolhas de perdas operacionais; ◘◘ Estabelecimento/monitorização do risk appetite; ◘◘ Definição/monitorização de RPI’s – Risk Performance Indicator’s/Risk Tolerances por sub-tipologia de risco; ◘◘ Implementação de ações de mitigação para os principais riscos e perdas operacionais. Em 2010, para além do seguimento em sede do Comité referenciado dos temas inerentes, a gestão deste risco assentou nos pressupostos mencionados de seguida cuja adequabilidade será consolidada substancialmente em 2011: • Estabelecimento de indicadores para medir a exposição da entidade ao risco em processos core e
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
de suporte da entidade, nomeadamente, Subscrição, Produção, Cobranças, Sinistros, atividades em outsourcing, pagamentos/recebimentos, entre outras; • Identificação das perdas reais relativas aos riscos que se materializam na entidade; • Implementação de ações de mitigação para riscos operacionais com monitorização em sede do comité referenciado. Em complemento a toda a informação descrita, relevamos a importância de estarem implementados e disseminados pela entidade, políticas/procedimentos em matéria de Continuidade
CAUSAS
269
Sociedade Vida
de Negócio, Segurança IT, Procurement, Branqueamento de Capitais, Controlo Interno, Combate à Fraude e Código de Ética. No âmbito do cálculo do capital económico em sede de Solvency II, o Grupo AXA adotou a utilização de um modelo interno designado por STEC - Short Term Economic Capital, o qual reflete o perfil de risco nos requisitos de capital de solvência tomando em consideração as especificidades da entidade. Os riscos operacionais passíveis de serem avaliados inserem-se nas categorias abaixo descritas e com base na seguinte metodologia:
EVENTOS
IMPACTOS
Grupo – Tipologias de risco operacional 100 Eventos de risco reagrupados em 7 categorias
CAUSAS
Causas Internas • Pessoas, Processos, Sistemas. Causas Externas: • Catástrofes naturais; • Desastres provocados pelo Homem; • Exclui causas externas que conduzem ao risco estratégico.
EVENTOS
1. Fraude Interna; 2. Fraude Externa; 3. Práticas relacionadas com os Recursos Humanos e com Segurança no Trabalho; 4. Clientes, produtos e práticas comerciais; 5. Eventos externos que causem danos nos ativos físicos (aqui inclui-se eventos man made); 6. Interrupção de atividades e falhas nos sistemas; 7. Riscos relacionados com os processos de negócio. DISTRIBUÍDOS POR 21 SUB-CATEGORIAS
IMPACTOS
Financeiros: • Conta de Resultados; • Outros Custos. Sanções Legais & Regulatórias. Imagem - Reputação.
270
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
A identificação dos riscos que serão alvo de capital económico normalmente é baseada em informação dos seguintes intervenientes: • • • • • • • • • • • • •
Administrador Delegado; Diretores de topo; Auditoria Interna; FCO - Fraud Control Officer; CAMLO - Chief Anti Money Laundering Officer; Compliance (incluindo área Jurídica); Group Risk Management; Risk Management Regional; Risk Management local; BCM – Business Continuity Management; IT Security Manager; RH – Recursos Humanos; Detentores dos processos.
Bem como em informação decorrente do processo de recolha de perdas operacionais e falhas detetadas no controlo interno em vigor para os processos. Este processo de identificação origina o Risk Mapping da entidade. A quantificação/modelização dos riscos é feita através de avaliações efetuadas com os detentores dos processos e tem cariz quantitativo (estabelecimento de potenciais perdas financeiras que a entidade incorre se o risco ocorrer, bem como, definição de uma frequência para o evento) e qualitativo (identificação de controlos de mitigação, estratégias de recuperação e causas externa e internas). A informação recolhida é gerida no modelo interno, que calcula o capital económico a alocar em termos de risco operacional. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010 o montante necessário ronda 6 milhões de euros.
4.5. Prestação de informação qualitativa relativamente à adequação dos prémios e à adequação das provisões a) Adequação dos prémios Numa análise dinâmica, a adequação dos prémios ou tarifas praticadas pela Companhia, face à estimativa das responsabilidades, custos de aquisição, custos de gestão financeira, custos de gestão administrativa, overheads, resseguro, resultados financeiros e outros encargos, é anualmente aferida pela realização dos estudos no âmbito do EEV - European Embedded Value e NBV - New Business Value, nos quais se projeta por cada produto e por apólice, e por cada ano futuro: • Prémios anuais (projeção da carteira existente e New Business); • Rendimentos financeiros e juro técnico; • Participações distribuídas;
nos
resultados
atribuídas
e
• Custos de aquisição, gestão financeira, gestão de sinistros e overheads; • Comissões; • Variação da provisão matemática; • Custos com sinistros (resgates, mortes e vencimentos); • Saldo de resseguro; • Capital e juro da margem de solvência; • Imposto.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
271
Sociedade Vida
Os resultados do ano, bem como os resultados projetados dos anos seguintes são agrupados por quatro contas: • Conta técnica (prémios + participações nos resultados distribuídas + saldo resseguro + juros técnicos - variação da provisão matemática participações nos resultados técnicas atribuídas - encargos teóricos - custos com sinistros); • Conta financeira (rendimentos financeiros - encargos nas contas de participação nos resultados - juros técnicos - participações nos resultados financeiros atribuídas); • Conta administrativa (encargos teóricos + encargos nas contas de participação nos resultados - custos de aquisição incluindo comissões - custos gestão – overheads + custos de aquisição diferidos (driação – amortização)); • Conta do Acionista (resultado exploração imposto).
Esta forma de apresentação dos resultados, desde logo permite identificar a adequação dos prémios e das bases técnicas à estrutura de custos da empresa, nomeadamente e no caso dos produtos de pura capitalização, via análise da conta administrativa. Já nos produtos de risco (temporários, capitais diferidos tradicionais, mistos, universal life, rendas vitalícias), a referida análise baseia-se no estudo conjunto dos resultados técnicos e administrativos. No que se refere ao ano 2010 os Resultados Globais pelo método das quatro contas, foram os seguintes: (tabela na página seguinte)
272
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
PRODUTOS TRADICIONAIS
PRODUTOS FINANCEIROS Oper. de Capitalização
Livres
TOTAL
Rendas
Capitais Diferidos
Temp. / Mistos / Outros
Universal Life
Capitais Diferidos
Ligados Fundo Investimento
(+) Prémios
3.631
12.156
25.241
26.602
152.161
117
0
219.908
(-) Encargos teóricos
-43
-1.621
-6.734
-1.241
-1.555
-1
0
-11.195
(-) Custos com Sinistros
-5.490
-39.617
-9.863
-13.662
-110.123
-23.402
-16.721
-218.878
(+) Provisão Matemática inicial
42.788
198.904
6.745
96.875
670.958
57.681
19.841
1.093.792
(-) Provisão Matemática final
-41.437
-175.292
-7.548
.-109.761
-734.320
-36.123
-4.071
-1.108.552
(+) Saldo Resseguro
0
0
682
-50
0
0
0
632
(+) Juros Técnicos
1.630
6.378
835
2.998
22.777
2.481
452
37.550
(+) PB Incorporada
0
84
53
122
465
0
511
Resultados Técnicos
1.079
992
9.412
1.882
363
753
12
(-) PB Atrib Técnica
-515
0
-1.974
0
-44
0
0
Margem Técnica
564
992
7.438
1.882
319
753
12
0
11.960
(+) Rendimentos Financeiros
1.598
8.729
2.670
4.209
31.457
2.521
674
2.871
54.728
(+) Impairement
-19
-3.026
-303
-1.652
(-) Encargos s/ Saldo Médio
0
-8
0
-348
-3.379
-40
0
-3.774
(-) Juros Técnicos
-1.630
-6.378
-835
-2.998
-22.777
-2.481
-452
-37.550
Resultados Financeiros
-50
-683
1.835
560
3.650
0
22
(-) PB Atribuída Financeira
-17
-407
0
-183
-1.047
0
-115
-1.770
(-) PB a Atribuir Financeira
0
2.098
0
0
568
0
0
2.666
Margem Financeira
-68
1.009
1.835
377
3.171
0
107
2.871
9.301
Resultados Técn. Financeira
1.029
310
11.246
2.443
4.013
753
234
2.871
22.898
(-) PB Atrib./a atrib. Total
-532
1.691
-1.974
-183
-523
0
-115
Margem Técn. Financeira
497
2.001
9.272
2.259
3.490
753
119
1. CONTA TÉCNICA PURA
1.236 0
14.493 -2.533
2. CONTA FINANCEIRA
-4.999
2.871
8.405
-1.637 2.871
21.261
Unidade: Milhares de Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
273
Sociedade Vida
PRODUTOS TRADICIONAIS
PRODUTOS FINANCEIROS Operação de Capitalização
Livres
TOTAL
Rendas
Capitais Diferidos
Temp. / Mistos / Outros
Universal Life
Capitais Diferidos
Ligados Fundo Investimento
(+) Encargos teóricos
43
1.621
6.734
1.241
1.555
1
0
11.195
(+) Encargos s/ Saldo Médio
0
47
0
348
3.379
40
0
3.813
(-) Custos Aquisição
-35
-368
-4.144
-1.831
-2.292
-2
0
-8672
(-) Custos Gestão
-6
-160
-205
-105
-218
-42
-14
-750
(-) Custos Investimento
-93
-587
-30
-197
-1.864
-59
-5
-2.834
(-) Outros Custos líquidos Ctos Inv.
-38
-440
-3.394
-1.011
-1.613
-55
-2
-6.553
(+) DAC (Criado Amortizado)
0
-630
1.174
931
-725
-377
-25
349
(-) URR (Criado Amortizado)
0
0
0
0
322
52
5
380
Resultados Administrativos
-129
-517
136
-625
-1.457
-442
-41
0
-3.074
Resultados de Exploração
368
1.484
9.408
1.634
2.033
311
78
2.871
18.188
Resultado Exploração
368
1.484
9.408
1.634
2.033
311
78
2.871
18.188
Impostos
-102
-413
-2.619
-455
-566
-87
-22
-799
-5.064
Resultado Líquido Social
266
1.071
6.789
1.179
1.467
224
56
2.072
13.124
3. CONTA ADMINISTRATIVA
4. CONTA DO ACIONISTA
Unidade: Milhares de Euros
274
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
A informação comparativa com 2009 apresenta-se de seguida:
PRODUTOS TRADICIONAIS
PRODUTOS FINANCEIROS Operações de Capitalização
Livres
TOTAL
Rendas
Capitais Diferidos
Temp. / Mistos / Outros
Universal Life
Capitais Diferidos
Ligados Fundos Investimento
(+) Prémios
4.380
15.496
22.651
21.419
153.891
405
28
218.271
(-) Encargos teóricos
-38
-1.867
-6.111
-1.065
-1.636
-4
0
-10.721
(-) Custos com Sinistros
-6.385
-40.485
-9.051
-11.684
-126.697
-20.235
-8.055
-222.591
(+) Provisão Matemática inicial
42.961
218.623
6.016
86.883
622.594
65.125
26.651
1.068.853
(-) Provisão Matemática final
-42.788
-198.904
-6.745
-96.875
-670.958
-57.681
-19.841
-1.093.792
(+) Saldo Resseguro
0
0
-176
-73
0
0
0
-249
(+) Juros Técnicos
1.591
7.249
785
2.756
21.971
7.711
667
42.731
(+) PB Incorporada
73
684
1
455
811
0
594
Resultados Técnicos
-207
797
7.371
1.817
-22
-4.679
44
(-) PB Atrib. Técnica
0
0
-2.336
0
-14
0
0
Margem Técnica
-207
797
5.035
1.817
-36
-4.679
44
0
2.771
(+) Rendimentos Financeiros
1.996
11.677
1.678
4.058
27.219
7.780
1.573
3.486
59.467
(+) Impairement
-310
-2.448
-854
-1.755
(-) Encargos s/ Saldo Médio
0
-10
0
-340
-3.406
-69
0
-3.825
(-) Juros Técnicos
-1.591
-7.249
-785
-2.756
-21.971
-7.711
-667
-42.731
Resultados Financeiros
95
1.969
893
108
87
0
906
(-) PB Atrib Financeira
0
-75
0
-123
-451
0
-511
Margem Financeira
95
1.894
893
-14
-365
0
395
3.486
6.383
Resultados Técn. Fin.
-112
2.766
8.263
1.925
65
-4.679
950
3.486
12.665
(-) PB Atribuída Total
0
-75
-2.336
-123
-465
0
-511
Margem Técn. Financeira
-112
2.691
5.928
1.803
-400
-4.679
439
1. CONTA TÉCNICA PURA
2.619 0
5.121 -2.350
2. CONTA FINANCEIRA
-5.367
3.486
7.544 -1.161
-3.510 3.486
9.154
Unidade: Milhares de Euros (continuação da tabela na página seguinte)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
275
Sociedade Vida
PRODUTOS TRADICIONAIS
PRODUTOS FINANCEIROS Operações de Capitalização
Livres
TOTAL
Rendas
Capitais Diferidos
Temp. / Mistos / Outros
Universal Life
Capitais Diferidos
Ligados F.undos Investimento
(+) Encargos teóricos
38
1.867
6.111
1.065
1.636
4
0
10.721
(+) Encargos s/ Saldo Médio
0
89
0
340
3.406
69
0
3.903
(-) Custos Aquisição
-51
-505
-4.097
-1.449
-2.525
-8
0
-8.635
(-) Custos Gestão
-5
-165
-195
-90
-288
-33
-7
-784
(-) Custos Investimento
-55
-533
-13
-130
-1.589
-99
-10
-2.429
(-) Outros Custos liq. Ctos Inv.
-38
-584
-2.817
-667
-1.526
-80
-9
-5.720
(+) DAC (Criado Amortizado)
0
0
662
49
-287
-197
-199
27
(-) URR (Criado Amortizado)
0
0
0
0
693
57
72
822
Resultados Administrativos
-111
169
-349
-882
-481
-287
-153
0
-2.095
Resultados de Exploração
-223
2.860
5.579
921
-882
-4.967
286
3.486
7.059
Resultado Exploração
-223
2.860
5.579
921
-882
-4.967
286
3.486
7.059
Resultado Extraordinário
4,0
96,3
165,5
50
199
9
1
Impostos
41
-555
-1.079
-182
128
931
-54
-655
-1.424
Resultado Líquido Social
-178
2.401
4.666
788
-555
-4.027
233
2.831
6.160
3. CONTA ADMINISTRATIVA
4. CONTA DO ACIONISTA
525
Unidade: Milhares de Euros
276
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Em termos de análise dinâmica: • EEV O EEV - European Embedded Value sobre a carteira modelizada em 2010 correspondia a 121,7 milhões de euros. • PVFP O Present Value of Future Profits Certainty Equivalent deduzido das Opções e Garantias, ou Risk Neutral Value, representa o valor atual da carteira existente sem qualquer efeito de futuros prémios de risco por investimento deduzido das Opções e Garantias embebidas nos contratos (calculadas estocasticamente). O montante apurado situa-se nos 55,9 milhões de euros. • NBV O indicador utilizado ao nível do Grupo AXA para quantificar o valor do novo negócio é o NBV - New Business Value. O NBV representa o valor do PVFP das apólices novas do ano, adicionado ao valor do resultado do 1.º ano (Strain) e deduzido do valor das Opções e Garantias incluídas no produto (calculado estocasticamente) e do custo do capital para o Acionista (capital de AA rating e considerando Soft Capital). O NBV da carteira Vida apresentou em 2010 um valor de 10,5 milhões de euros. b) Adequação das provisões A política de provisionamento enquadra-se na legislação em vigor, e obedece às análises de rentabilidade efetuadas previamente ao lançamento dos novos produtos, bem como aos estudos anuais de projeção de carteira Vida por cada produto e por grupo de apólices com características comuns (estudo integrado no European Embedded Value). A criação de provisões para sinistros é efetuada de acordo com: • Sinistro morte: provisão equivalente ao montante de capital seguro;
• Sinistro invalidez: provisão equivalente ao montante de capital seguro; • Sinistro incapacidade: provisão de acordo com a duração prevista medicamente - os reforços de provisões são feitos periodicamente consoante a evolução do processo. a) Pagamentos - Incapacidades: mensais; b) Encerramentos - dadas as características específicas da maioria dos produtos (Grupo) e ao maior número de incapacidades totais temporárias, os processos podem estar abertos 1095 dias. Em 2010, a Companhia elaborou um estudo no âmbito das provisões para IBNR - Incurred But Not Reported de forma a identificar e validar o comportamento da taxa para o cálculo do IBNR nas modalidades temporários vida. Da elaboração deste estudo, resultou: • Temporários vida grupo: taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados mantém-se em 19%, correspondendo à média dos últimos cinco anos. • Temporários vida individual: taxa a aplicar no cálculo da provisão para sinistros não declarados de 37%, correspondendo à média dos últimos cinco anos. Os estudos do IBNR continuarão a ser assegurados anualmente, pelo que será acompanhado e analisado o comportamento da taxa real dos sinistros participados após o encerramento do exercício, podendo caso se venha a verificar um desvio, alterar a taxa de IBNR. No âmbito da IFRS4, efectuou-se o LAT - Liability Adequacy Test, segundo o qual não se identificaram insuficiências das provisões técnicas face às responsabilidades previstas. Portanto, face ao exposto anteriormente conclui-se que não é necessário qualquer tipo de ajustamento nas provisões técnicas.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
277
Sociedade Vida
No âmbito do estudo do EEV foram realizadas as seguintes análises de sensibilidade:
EEV
NBV
Acréscimo de 100 b.p das risk free rates
--12.548
140
Decréscimo de 100 b.p das risk free rates
2.421
-1.280
Acréscimo de 50 b.p das risk free rates
-5.058
212
Decréscimo de 50 b.p das risk free rates
2.426
-497
Decréscimo de 50 b.p de governance rates
-7.342
-526
Aumento de 1% na taxa de desconto
-7.468
-1.655
Redução de 1% na taxa de desconto
8.771
1.960
Aumento de 10% do valor das ações no início da projeção
2.352
302
Redução de 10% do valor das ações no início da projeção
-2.299
-269
Aumento de 10% no real estate no início da projeção
2.807
0
Redução de 10% no real estate no início da projeção
-2.807
0
Decréscimo de 10% de anulações e resgates
3.574
954
Decréscimo de 10% das despesas
2.813
370
Redução de 5% na taxa de mortalidade das rendas
-639
-23
Redução de 5% na taxa de mortalidade restantes modalidades
5.112
881
Acréscimo de 25% de volatilidade no mercado das ações
0
0
Acréscimo de 25% de volatilidade nas obrigações
-258
-5
Acréscimo de 50 b.p no credit spread
-9.230
-760
Decréscimo de 50 b.p no credit spread
8.583
619
Reference rate sem prémio de iliquidez
-7.329
-1.259
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE
Unidade: Milhares de Euros
278
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Para o cálculo do prémio único e das provisões matemáticas da carteira de rendas vitalícias, é utilizada a Tábua de Mortalidade TV73/77 com a taxa técnica de juro de 4% na determinação das provisões matemáticas.
ANOS
TÁBUA DE MORTALIDADE UTILIZADA (n.º de eventos) PM Bal: TV73/77 a 4%
Face à mortalidade real dos últimos anos, mantém-se adequada a base técnica para tarifação e provisionamento. As análises de sensibilidade efetuadas apresentam os resultados apresentados nos seguintes quadros: TÁBUAS DE MORTALIDADE ALTERNATIVAS (n.º de eventos)
TV73/77 a 3%
Var face à PMB (%)
TV88/90 a 4%
Var face à PMB (%)
2010
29.699
31.791
7,05%
32.966
11,10%
2009
31.404
33.594
6,97%
34.731
10,59%
2008
31.167
33.304
6,86%
34.382
10,32%
2007
31.853
34.023
6,81%
35.047
10,03%
2006
32.523
34.787
6,96%
35.721
9.83%
2005
32.491
34.695
6,78%
35.510
9,29%
2004
33.103
35.405
6,95%
36.165
9,25%
2003
34.549
36.020
4,26%
36.663
6,12%
2002
35.111
37.379
6,46%
37.857
7,82%
2001
34.291
36.635
6,84%
37.040
8,02%
2000
32.667
34.401
5,31%
34.752
6,38%
ANOS
TÁBUA DE MORTALIDADE UTILIZADA (n.º de eventos) PM Bal: TV73/77 a 4%
TÁBUAS DE MORTALIDADE ALTERNATIVAS (n.º de eventos) TV88/90 a 3%
Var face à PMB (%)
GKF95 a 3%
Var face à PMB (%)
2010
29.699
35.546
19,69%
37.909
27,65%
2009
31.404
37.391
19,07%
39.710
26,46%
2008
31.167
36.976
18,64%
39.177
25,70%
2007
31.853
37.678
18,29%
39.802
24,96%
2006
32.523
38.457
18,25%
40.499
24,52%
2005
32.491
38.261
17,76%
2004
33.103
38.925
17,59%
2003
34.549
39.397
14,03%
2002
35.111
40.608
15,66%
2001
34.291
39.797
16,06%
2000
32.667
37.388
14,45%
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
279
Sociedade Vida
4.6. Informação qualitativa e quantitativa acerca dos rácios de sinistralidade, rácios de despesas, rácios combinados de sinistros e despesas e rácio operacional (resultante da consideração dos rendimentos obtidos com investimentos afetos aos vários segmentos), calculados sem dedução do resseguro cedido No exercício de 2010 foram obtidos os seguintes rácios:
2010
2009
Variação
Rácio de Sinistralidade
105,78%
112,72%
-6,9%
Rácio de Despesas
6,7%
6,30%
0,4%
Rácio Combinado
112,2%
119,1%
-6,9%
Rácio Operacional
8,6%
1,93%
6,7%
Comentamos de seguida a sua evolução: • Melhoria do rácio de sinistralidade em 6,9%, em parte explicado pela redução das provisões técnicas e pelo aumento dos prémios; • O rácio de despesas agravou 0,4%, em resultado do aumento das despesas, parcialmente compensado pelo aumento dos prémios; • O rácio combinado reduziu 6,9%, essencialmente devido à melhoria do rácio de sinistralidade; • O rácio operacional, incluindo rendimentos financeiros, aumentou 6,7%, em resultado da redução dos custos técnicos, aumento das despesas, aumento dos rendimentos financeiros e aumento dos prémios.
280
5. PASSIVOS INVESTIMENTO
AXA
POR
>
CONTRATOS
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
DE
As responsabilidades para com os contratos considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento estão classificados no Balanço como Passivos Financeiros e o seu desdobramento encontra-se no quadro seguinte:
Montante gerido no início do período Componente de depósitos de contratos de seguros e contratos de seguro e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
51.674.321
Ramo Vida
51.674.321
Montantes Entradas
0
Saídas
Variações de Ganhos e Perdas
Montante gerido no final do período
Comissões
7.243.609
1.819.503
44.430.712
13.626
7.243.609
1.819.503
44.430.712
13.626 Unidade: Euros
O comparativo do ano de 2009 apresenta-se de seguida: Montante gerido no início do período Componente de depósitos de contratos de seguros e contratos de seguro e operações consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento
69.379.850
Ramo Vida
69.379.850
Montantes Entradas
0,00
Saídas
Variações de Ganhos e Perdas
Montante gerido no final do período
Comissões
17.705.529
2.229.460
51.674.321
14.429
17.705.529
2.229.460
51.674.321
14.429 Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
281
Sociedade Vida
6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 6.1. Inventário de participações instrumentos financeiros
de
O inventário de títulos e de participações financeiras em 31 de dezembro de 2010 encontra-se no Anexo 1.
6.6. Prestação de informação acerca de garantias colaterais cedidas e aceites, assim como, dos Ativos cedidos e recebidos com acordo de recompra firme A Companhia não efetuou qualquer atividade de recompra firme de ativos durante o ano de 2010. No final do ano, a Companhia detinha uma posição de garantia colateral recebida de €1.674.000 como nominal das seguintes obrigações governamentais: • Valor nominal de €97.000 do Governo Alemão (5%) com maturidade a 4 de janeiro de 2012; • Valor nominal de €282.000 do Governo Alemão (4%) com maturidade a 11 de outubro de 2013; • Valor nominal de €153.000 do Governo Alemão (6,25%) com maturidade a 4 de janeiro de 2024; • Valor nominal de €275.000 do Governo Alemão (4,25%) com maturidade a 4 de julho de 2014; • Valor nominal de €867.000 do Governo Francês (3,25%) com maturidade a 25 de abril de 2016; Este colateral foi recebido do Credit Suisse como garantia de uma mudança positiva na valorização com transações de derivados.
6.7. Prestação de informação relativa à utilização de derivados e à utilização de operações de reporte e de empréstimo de valores Os derivados foram exclusivamente utilizados como objetivo de hedging. Durante o exercício de 2010, existiu maioritariamente um tipo de risco de hedging durante o ano: • Potencial risco de subida nas taxas de juro e correspondente impacto negativo na estratégia de gestão do portefólio de investimentos. Para cobrir este risco, a AXA Vida, comprou um Payer Swaption em 2009, por um valor do risco coberto de 22 milhões de euros. Em agosto de 2010 foi implementada uma nova estratégia para alargar o perímetro de cobertura do portefólio contra o mesmo risco. O objetivo é a cobertura do risco da subida da taxa de juro das obrigações a 5 anos, acima dos 4,5%, durante a vigência desta estratégia. Se esta situação acontecer, esta estratégia irá permitir à Companhia receber a diferença entre os nível das taxas de juro a cinco anos e os 4,5% vezes o nocional coberto. A estratégia é denominada de “Forward start CAP CMS 5y” com o nocional de 60 milhões de euros durante o período de janeiro de 2013 a dezembro de 2017. Este valor será recebido numa base anual no final de cada ano a começar em 2013 e com período final em 2017. O preço desta opção foi de 1,29% do nocional coberto. O valor de mercado dos derivados à data de balanço é de €1.679.746.
282
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
6.8. Prestação de informação acerca de instrumentos financeiros compostos, com múltiplos derivados embutidos A Companhia detém alguns ativos com derivados embutidos, maioritariamente afetos a produtos unit linked cuja informação relativa ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010 é como se segue:
Código
Título
Quantidade 2010
Valor Mercado 2010
Quantidade 2009
Valor Mercado 2009
XS0314447722
ABBEY NAT TREASURY 30/11/2012 (PRIV SEL30)
3.800.000
3.299.540
3.765.677
3.144.717
XS0296494569
BEAR STEARNS GLOBAL ASSET 0% 21/09/2015 (NATURINVEST)
11.025.000
10.223.483
10.952.552
9.319.527
XS0210318795
DEUTSCHE TELEKOM INTERNAT 4% 19/01/2015 (Solid 3.8)
6.591.560
7.790.565
6.623.802
7.882.642
XS0226642634
ISLANDSBANKI HF FRN 16/12/2010 (Swing)
0
0
5.142.348
668.505
XS0202547856
JPMORGAN I DERIVATIVES LTD 06/12/2010 (PRIVILEGE 14)
0
0
2.919.608
3.294.486
XS0215282855
MERRILL LYNCH SA 0,95% 30/06/2010 (EASY 5)
0
0
7.490.342
6.630.451 Unidade: Euros
Encontram-se classificados nesta rubrica títulos que a Companhia considerou, como consequência da aplicação do IAS 39 e de acordo com a opção tomada e a estratégia documentada de gestão do risco, que (i) são geridos e avaliados numa base de justo valor e/ou (ii) contêm instrumentos derivados embutidos.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
283
Sociedade Vida
6.11. Descrição relativa ao apuramento do justo valor Considera-se como justo valor o preço ou valorização recebida das contrapartes, de agentes de mercado existentes, para os instrumentos cotados num mercado oficial. Para aqueles instrumentos que carecem da dita valorização, utiliza-se um modelo de valorização interno baseado em métodos comummente utilizados no mercado e utilizando elementos ou referências observáveis de mercado tal como curvas de taxas de juro ou diferenciais de crédito. O mapa seguinte demonstra o tipo e a dimensão das valorizações de mercado utilizadas:
Tipo de Ativo
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Total
Títulos de rendimento fixo
758.244
324.429
0
1.082.673
Títulos de rendimento variável
36.160
3.105
0
39.265
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
84
0
0
84
TOTAL
794.488
327.534
0
1.122.022 Unidade: Milhares de Euros
Nível 1 – Justo valor determinado diretamente com referência a um mercado oficial ativo. Nível 2 – Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionáveis para o mesmo instrumento financeiro. Nível 3 - Justo valor determinado utilizando técnicas de valorização não suportadas em preços observáveis em mercados correntes transacionavam para o mesmo instrumento financeiro.
284
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Comparando com 2009 (no quadro seguinte) os valores de títulos avaliados segundo o primeiro nível, aumentaram, em percentagem do total, de 65,9% para 70,8%.
Tipo de Ativo em 2009
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Total
Títulos de rendimento fixo
681.014
374.564
0
1.055.578
Títulos de rendimento variável
47.293
3.661
0
50.954
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
1.248
0
0
1.248
TOTAL
729.555
378.225
0
1.107.780 Unidade: Milhares de Euros
6.12. Para as classes de Ativos Financeiros e de Passivos Financeiros não valorizados a justo valor: a) Nos casos em que não podem ser mensurados com fiabilidade, indicação da sua não divulgação, referindo a causa O único investimento financeiro não valorizado ao justo valor diz respeito a ações detidas da AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A., uma vez que se trata de uma empresa do Grupo AXA. O modelo de valorização é o custo histórico. A Companhia detém 166.574 ações desta entidade cujo valor de custo ascende a €1.148.889.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
285
Sociedade Vida
6.16. Prestação de informação qualitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros
6.17. Prestação de informação quantitativa que permita avaliar a natureza e a extensão dos riscos resultantes de instrumentos financeiros por cada tipo de risco
A política de exposição ao risco dos instrumentos financeiros obedece a critérios referidos emanados pelo Grupo AXA, conforme se pode ver expresso no ponto 4.3..
Apresenta-se em seguida um conjunto de informações que pretende demonstrar a exposição dos instrumentos financeiros a cada um dos riscos mais significativos e respetiva comparação com o ano anterior:
Exposição ao risco de mercado 2010 Títulos de rendimento variável por tipo de indústria
Instituições Financeiras
Consumo
Energia
Comunicações
Industriais
Utilitárias
Bens de Consumo
Tecnológicas
Outras
TOTAL
4.126
12.100
3.806
1.642
11.229
1.092
2.309
2.786
175
39.265
Unidade: Milhares de Euros
Exposição ao risco de mercado 2009 Títulos de rendimento variável por tipo de indústria
Instituições Financeiras
Consumo
Energia
Comunicações
Industriais
Utilitárias
Bens de Consumo
Tecnológicas
Outras
TOTAL
5.317
11.893
5.909
3.830
13.151
5.172
2.177
3.347
158
50.954
Unidade: Milhares de Euros
286
AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
Na exposição ao risco de mercado, verifica-se que existe uma dispersão de investimento dos títulos de rendimento variável, em diversos tipos de setores de atividade, não havendo por isso risco elevado de concentração.
Exposição ao risco de crédito 2010
Títulos de rendimento fixo por rating TOTAL AAA
AA+
AA
AA -
A+
A
A-
BBB+
BBB
BBB -
BB+
B
B-
D
Obrigações do Estado
90.344
122.342
0
44.107
0
151.120
12.281
0
0
0
1.969
0
0
0
422.163
Outros títulos de rendimento fixo
88.875
9.579
59.341
84.475
102.675
130.123
74.719
65.066
30.336
3.156
6.726
1.134
4.305
0
660.510
Total
179.219
131.921
59.341
128.582
102.675
281.243
87.000
65.066
30.336
3.156
8.695
1.134
4.305
0
1.082.673
Unidade: Milhares de Euros
Exposição ao risco de crédito 2009
Títulos de rendimento fixo por rating TOTAL AAA
AA +
AA
AA -
A+
A
A-
BBB +
BBB
BBB -
BB+
BB
BB-
B
B-
D
Obrigações do Estado
59.144
68.346
16.638
178.497
0
0
0
2.821
0
0
0
0
0
0
0
0
325.446
Outros títulos de rendimento fixo
100.182
16.758
57.562
52.289
138.165
138.461
98.053
66.339
37.486
10.258
2.852
5.089
5.396
1.149
44
49
730.132
Total
159.326
85.104
74.200
230.786
138.165
138.461
98.053
69.160
37.486
10.258
2.852
5.089
5.396
1.149
44
49
1.055.578
Unidade: Milhares de Euros
A Companhia apresenta um nível de investimentos em títulos de rendimento fixo de elevado rating, sendo de salientar que, cerca de 46,1% dos seus títulos são de rating igual ou superior a duplo A (52,1% em 2009) e 89,6% com rating superior a A (87,5% em 2009), pelo que o nível de exposição a eventuais quebras de compromissos por parte dos emitentes tem um risco reduzido. A informação sobre o rating foi retirado da Bloomberg.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
Exposição ao risco de taxa do juro 2010
>
287
Sociedade Vida
Maturidades
TOTAL
Inferior a 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 5 e 10 anos
Mais de 10 anos
Títulos de rendimentos fixo
149.640
259.754
523.668
69.780
79.831
1.082.673
Empréstimos
0
518
0
0
0
518
Total
149.640
260.272
523.668
69.780
79.831
1.083.191 Unidade: Milhares de Euros
Exposição ao risco de taxa do juro 2009
Maturidades
TOTAL
Inferior a 1 ano
Entre 1 e 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 5 e 10 anos
Mais de 10 anos
Títulos de rendimentos fixo
88.364
160.336
362.416
300.421
144.041
1.055.578
Empréstimos
0
450
0
0
0
450
Total
88.364
160.786
362.416
300.421
144.041
1.056.028 Unidade: Milhares de Euros
A Companhia adota políticas de maturidade dos seus produtos de acordo com rigorosos critérios de ALM, no sentido de adequar o vencimento dos seus instrumentos financeiros às datas de vencimentos dos seus compromissos registados no passivo.
288
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Exposição ao Risco de Justo Valor Análise às mais e menos valias potenciais 2010
Justo Valor
Mais valia potencial
Menos valia potencial
Análise às mais e menos valias potenciais 2009
Justo Valor
Mais valia potencial
Menos valia potencial
Títulos de rendimento fixo
1.082.673
32.979
35.931
Títulos de rendimento fixo
1.055.578
38.866
9.091
Títulos de rendimento variável
39.265
12.591
10
Títulos de rendimento variável
50.954
9.937
0
1.248
25
0
450
0
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
84
0
0
Fundos de investimento não consolidados disponíveis para venda
Empréstimos
518
0
0
Empréstimos
0 Unidade: Milhares de Euros
Unidade: Milhares de Euros
Análise das menos valias potenciais 2010
Valor de aquisição
Justo valor
Menos valias
Menos valia < a 20% do valor de aquisição
Menos valia entre 20 e 50% do valor de aquisição
Menosvalia > a 50% do valor de aquisição
Títulos de Rendimento Fixo
430.111
394.180
35.931
24.307
11.624
0
Com menos valias há menos de 6 meses
164.276
158.490
5.786
5.786
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
120.292
110.956
9.336
8.027
1.309
0
Com menos valias há mais de 12 meses
145.543
124.734
20.809
10.494
10.315
0
261
251
10
10
0
0
Com menos valias há menos de 6 meses
261
251
10
10
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há menos de 6 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
0
0
0
0
0
0
430.372
394.431
35.941
24.317
11.624
0
Títulos de Rendimento Variável
Fundos de Investimento não consolidados disponíveis para venda
Total
Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
289
Sociedade Vida
Análise das menos valias potenciais 2009
Valor de aquisição
Justo valor
Menos valias
Menos valia < a 20% do valor de aquisição
Menos valia entre 20 e 50% do valor de aquisição
Menos valia > a 50% do valor de aquisição
Títulos de Rendimento Fixo
229.204
220.113
9.091
8.608
483
0
Com menos valias há menos de 6 meses
90.305
89.560
745
745
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
30.173
28.963
1.210
1.210
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
108.726
101.590
7.136
6.653
483
0
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há menos de 6 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há menos de 6 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 6 meses e menos de 12 meses
0
0
0
0
0
0
Com menos valias há mais de 12 meses
0
0
0
0
0
0
229.204
220.113
9.091
8.608
483
Títulos de Rendimento Variável
Fundos de Investimento não consolidados disponíveis para venda
Total
0 Unidade: Milhares de Euros
Há menos de 12 meses
Análise das menos valias potenciais por tipo de emitente 2010
Títulos de Rendimento Fixo
Há mais de 12 meses
Total
Justo Valor
Menos Valia
Justo Valor
Menos Valia
Justo Valor
Menos Valia
269.446
15.122
124.734
20.809
394.180
35.931
Governamentais
199.190
10.535
75.499
14.986
274.689
25.521
Outras entidades públicas
0
0
0
0
0
0
Obrigações Privadas
70.256
4.587
49.235
5.823
119.491
10.410
251
10
0
0
251
10
Cotadas
251
10
0
0
251
10
Não cotadas
0
0
0
0
0
0
269.967
15.132
124.734
20.809
394.431
Títulos de Rendimento Variável
Total
35.941
Unidade: Milhares de Euros
290
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Há menos de 12 meses
Análise das menos valias potenciais por tipo de emitente 2009
Títulos de Rendimento Fixo
Há mais de 12 meses
Total
Justo Valor
Menos Valia
Justo Valor
Menos Valia
Justo Valor
Menos Valia
118.523
1.955
101.590
7.136
220.113
9.091
Governamentais
81.709
1.586
33.336
1.947
115.045
3.533
Outras entidades públicas
3.403
24
6.532
159
9.935
183
Obrigações Privadas
33.411
345
61.722
5.030
95.133
5.375
0
0
0
0
0
0
Cotadas
0
0
0
0
0
0
Não cotadas
0
0
0
0
0
0
118.523
1.955
101.590
7.136
220.113
Títulos de Rendimento Variável
Total
9.091
Unidade: Milhares de Euros
A Companhia apresenta, no conjunto do seu portefólio, uma mais valia potencial de 9.629 mil euros (39.737 mil euros em 2009), líquida das já registadas como imparidade no exercício e exercícios anteriores. Esta descida acentuada é devida à evolução dos mercados de capitais, nomeadamente no último trimestre do ano. Os montantes das menos valias potenciais, encontram-se espelhados nos quadros acima. As referidas perdas potenciais são alvo de um seguimento rigoroso relativamente à sua evolução.
Análise de sensibilidade Foram efetuadas algumas análises de sensibilidade às variações dos mercados financeiros tendo por base variações percentuais nos mercados de capitais bem como variações nas taxas de juro, que podem influenciar, quer o resultado do exercício, quer a reserva de reavaliação por ajustamentos ao justo valor, conforme se apresenta no quadro seguinte:
Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidades 2010
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva de Reavaliação
Título Rendimento Fixo Impacto no Resultado
Impacto na Reserva de Reavaliação
+ 10% no mercado de ações
0
177
0
0
- 10% no mercado de ações
-8
-170
0
0
+ 25% no mercado de ações
0
444
0
0
- 25% no mercado de ações
-70
-373
0
0
+100bps na taxa de juro
0
0
97
-1.943
-100bps na taxa de juro
0
0
-57
2.128 Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
291
Sociedade Vida
Títulos Rendimento Variável Análise de sensibilidades 2009
Titulo Rendimento Fixo
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva de Reavaliação
Impacto no Resultado
Impacto na Reserva de Reavaliação
+ 10% no mercado de ações
0
3.829
0
0
- 10% no mercado de ações
-119
-3.711
0
0
+ 25% no mercado de ações
0
9.574
0
0
- 25% no mercado de ações
-3.041
-6.533
0
0
+100bps na taxa de juro
0
0
273
-32.857
-100bps na taxa de juro
0
0
0
36.224 Unidade: Milhares de Euros
Os valores apresentados são líquidos de imposto à taxa nominal em vigor e de participação nos resultados, se aplicável. Em nenhum dos cenários apresentados, o impacto no Capital Próprio supera o excesso da Margem de Solvência apresentada. Evidencia-se em seguida a evolução da imparidade. Os critérios de imparidade deste tipo de ativos encontram-se referidos no ponto 3.1.m).
Os passivos financeiros totalizam o montante de 44.431 mil euros (51.674 mil euros em 2009) tendo a sua maturidade prevista entre os anos de 2011 e 2013, da seguinte forma: 2011
17.534
2012
16.179
2013
10.718 Unidade: Milhares de Euros
Saldo Inicial
3.896
Aumentos
122
Reduções por venda
3.125
Saldo Final
893 Unidade: Milhares de Euros
Como a Companhia utiliza as técnicas de ALM tem os ativos perfeitamente cobertos com estes passivos.
292
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
8. CAIXA E EQUIVALENTES E DEPÓSITOS À ORDEM O montante de Caixa e seus Equivalentes apresenta o valor de €27.928.960, desdobrando-se do seguinte modo: Caixa e seus Equivalentes
2010
2009
Caixa
2.000
363.385
Depósitos bancários
27.926.960
36.428.671 Unidade: Euros
9. TERRENOS E EDIFÍCIOS 9.1. Identificação do modelo de valorização aplicado O modelo de valorização aplicado aos imóveis de rendimento é o modelo alternativo do custo amortizado previsto na IAS 40. O modelo de valorização aplicado aos imóveis de serviço próprio é o modelo do custo amortizado, previsto na IAS 16. Em ambos os casos são efetuados testes de imparidade.
9.6. Indicação dos critérios de mensuração usados para determinar a quantia escriturada bruta, dos métodos de depreciação utilizados e das vidas úteis ou das taxas de depreciação usadas O modelo adotado para determinar a quantia escriturada bruta é o modelo do custo. Através deste modelo, o imóvel é escriturado pelo seu valor de custo, deduzido da depreciação acumulada e eventuais perdas por imparidade. As reintegrações são calculadas com base no método das quotas constantes, tendo em conta o número de anos de vida útil de cada imóvel. A vida útil dos imóveis foi estimada, imóvel a imóvel, por perito independente. As vidas úteis dos imóveis em Balanço são as seguintes:
Categoria
Localidade
Morada
Vida útil
Rendimento
LISBOA
Av. Estados Unidos América, 49
50
Rendimento
LISBOA
R. Castilho, 69
47 47
9.2. Descrição dos critérios utilizados para distinguir terrenos e edifícios de rendimento de terrenos e edifícios de uso próprio
Rendimento
PORTO
Gav. R. F. Tomás / Alves Veiga
Rendimento
PORTO
Rua Santa Catarina, 663/7
50
Rendimento
LISBOA
R. Quirino Fonseca, 15
30
Os terrenos e edifícios classificados como de uso próprio pela empresa são apenas dois e destinam-se na sua quase totalidade para o uso administrativo dos seus próprios serviços.
Serviço Próprio
LISBOA
Pr. Marquês de Pombal, 14
50
Serviço Próprio
LISBOA
R. Camilo C. Branco, 36 a 44
50
Todos os outros edifícios, classificados como de rendimento, estão arrendados a terceiros, resultando daí uma compensação financeira pela ocupação do seu espaço.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
293
Sociedade Vida
9.7 e 9.8. Indicação da quantia escriturada bruta e da depreciação acumulada (agregada com as perdas por imparidade acumuladas) no início e no fim do período, e reconciliação entre as quantias escrituradas do terreno e edifício no início e no fim do período: O quadro seguinte apresenta os movimentos do ano:
Saldo Inicial Rubricas
Transferências do exercício Aquisições ou benfeitorias do Exercício
Depreciações do Exercício
Vendas
Saldo Final
Valor Bruto
Depreciações acumuladas
Valor Bruto
Depreciações acumuladas
Valor Bruto
Depreciações acumuladas/ imparidade
Valor Líquido
0
0
0
0
0
7.861.671
0
7.861.671
77.089
-338.552
0
0
0
0
16.896.957
-1.279.415
15.617.542
-940.863
77.089
-338.552
0
0
0
0
24.758.628
-1.279.415
23.479.213
4.375.678
0
0
0
0
0
0
0
4.375.678
0
4.375.678
11.167.565
-908.060
11.868
-236.658
0
0
0
0
11.179.433
-1.144.717
10.034.716
15.543.243
-908.060
11.868
-236.658
0
0
0
0
15.555.111
-1.144.717
14.410.394
40.224.782
-1.848.922
88.957
-575.210
0
0
0
0
40.313.739
-2.424.132
37.889.607
Valor Bruto
Depreciações acumuladas
Terrenos
7.861.671
0
0
Edifícios
16.819.868
-940.863
24.681.539
Terrenos Edifícios
De serviço próprio
De rendimento
Total
Unidade: Euros
294
AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
O comparativo de 2009 apresenta-se de seguida:
Saldo Inicial Rubricas
Transferências do exercício
Aquisições ou benfeitorias do Exercício
Depreciações do Exercício
Vendas
Saldo Final
Valor Bruto
Depreciações acumuladas
Valor Bruto
Depreciações acumuladas
Valor Bruto
Depreciações acumuladas/ imparidade
Valor Líquido
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
7.861.671,02
0,00
7.861.671,02
17.664,00
-336.911,80
0,00
0,00
0,00
0,00
16.819.868,04
-940.862,70
15.879.005,34
-603.950,90
17.664,00
-336.911,80
0,00
0,00
0,00
0,00
24.681.539,06
-940.862,70
23.740.676,36
4.388.585,99
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
12.907,73
0,00
4.375.678,26
0,00
4.375.678,26
11.188.397,66
-676.691,10
9.285,54
-236.388,08
0,00
0,00
30.118,03
-5.019,67
11.167.565,17
-908.059,51
10.259.505,66
15.576.983,65
-676.691,10
9.285,54
-236.388,08
0,00
0,00
43.025,76
-5.019,67
15.543.243,43
-908.059,51
14.635.183,92
40.240.858,71
-1.280.642,00
26.949,54
-573.299,88
0,00
0,00
43.025,76
-5.019,67
40.224.782,49
-1.848.922,21
38.375.860,28
Valor Bruto
Depreciações acumuladas
Terrenos
7.861.671,02
0,00
0,00
Edifícios
16.802.204,04
-603.950,90
24.663.875,06
Terrenos
Edifícios
De serviço próprio
De rendimento
Total
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
295
Sociedade Vida
9.9. Indicação do justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento, sem prejuízo dos casos específicos considerados no ponto 9.19
O justo valor dos terrenos e edifícios de uso próprio é de €22.849.000. (€22.725.000 em 2009).
9.17. Identificação das quantias reconhecidas em ganhos e perdas relativas a gastos operacionais diretos (incluindo reparações e manutenção) separados por terrenos e edifícios de rendimento que geraram rendimentos de rendas durante o período e terrenos e edifícios de rendimento que não geraram rendimentos de rendas durante o período
Todos os imóveis foram alvo de reavaliação do seu justo valor em 2010.
Os valores incluídos na conta de Ganhos e Perdas do ano de 2010, relativo a imóveis são os seguintes:
O justo valor dos terrenos e edifícios de rendimento é de €17.898.900. (€17.666.700 em 2009).
2010
2009
Rendas
1.476.447
1.630.120
Manutenção
630.020
630.097
Amortizações
236.658
236.288 Unidade: Euros
296
AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
10. OUTROS ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS (exceto terrenos e edifícios) Os critérios utilizados para a determinação do valor bruto das depreciações e da vida útil encontram-se mencionados no ponto 3.1. A evolução dos ativos é a seguinte:
Saldo Inicial
Aumentos
Rubricas
Transferências e abates
Alienações
Depreciações do exercício
Regularizações
Saldo Final (valor líquido)
Valor Bruto
Amortizações
Aquisições
Reavaliações
Reforço
Equipamento administrativo
1.014.201
920.403
3.720
0
0
0
17.680
0
79.838
Máquinas e ferramentas
937.633
879.343
10.542
0
0
0
23.551
0
45.280
Equipamento informático
1.502.919
1.501.251
0
0
0
0
1.666
0
2
Instalações interiores
1.307.838
1.297.114
0
0
0
0
1.672
0
9.052
Material de transporte
93.912
93.912
0
0
0
0
0
0
0
Equipamento hospitalar
2.002
2.002
0
0
0
0
0
0
0
Outras imobilizações corpóreas
472.958
284.069
0
0
0
0
24.074
0
164.815
Imobilizações em curso
0
0
52.572
0
0
0
0
0
52.572
Adiantamentos por conta
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5.331.461
4.978.094
66.834
0
0
0
68.643
0
351.558
IMOBILIZAÇÕES TANGÍVEIS
Total
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
297
Sociedade Vida
A evolução dos ativos referente ao ano de 2009 foi a seguinte: Saldo Inicial
Aumentos
Rubricas
Transferências e abates
Valor Bruto
Amortizações
Aquisições
Reavaliações
Equipamento administrativo
1.013.096,95
903.187,24
1.104,00
0 ,00
0 ,00
Máquinas e ferramentas
935.028,50
856.170,10
2.604,00
0 ,00
Equipamento informático
1.502.918,57
1.499.585,58
0 ,00
Instalações interiores
1.307.837,71
1.292.908,87
Material de transporte
93.911,92
Equipamento hospitalar
Depreciações do exercício Alienações
Saldo Final (valor líquido)
Reforço
Regularizações
0 ,00
17.215,41
0 ,00
93.798,30
0 ,00
0 ,00
23.172,85
0 ,00
58.289,55
0 ,00
0 ,00
0 ,00
1.665,58
0 ,00
1.667,41
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
4.204,82
0 ,00
10.724,02
93.911,92
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0,00
2.002,31
2.002,31
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0,00
Outras imobilizações corpóreas
426.981,66
259.995,78
45.975,86
0 ,00
0 ,00
0 ,00
24.073,51
0 ,00
188.888,23
Imobilizações em curso
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0,00
Adiantamentos por conta
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0 ,00
0,00
5.281.777,62
4.907.761,80
49.683,86
0,00
0,00
0,00
70.332,17
0,00
353.367,51
IMOBILIZAÇÕES TANGÍVEIS
Total
Unidade: Euros
A vida útil dos ativos fixos tangíveis em Balanço são as seguintes:
Ativos Fixos Tangíveis
N.º anos
Equipamento administrativo
8
Máquinas e ferramentas
8
Equipamento informático
3a5
Instalações interiores
10 a 15
Outras imobilizações corpóreas
8 a 10
298
AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
11. AFETAÇÃO DOS INVESTIMENTOS E OUTROS ATIVOS A afetação dos investimentos e outros ativos está relevada no quadro seguinte: Seguros de vida com participação nos resultados
Seguros de vida sem participação nos resultados
Seguros de vida e operações classificados como contratos de investimento
Seguros Ligados
Não afetos
Total 2010
Caixa e equivalentes
27.928.960
0
0
0
0
27.928.960
Terrenos e edifícios
0
7.691.685
0
0
30.197.922
37.889.607
Ativos financeiros detidos para negociação
1.679.746
0
0
0
0
1.679.746
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0
0
0
38.033.244
0
38.033.244
Ativos financeiros disponíveis para venda
1.006.049.010
25.879.898
57.145.574
0
34.619.669
1.123.694.151
Outros ativos tangíveis
0
59.797
0
0
291.761
351.558
Outros ativos
0
306.483
0
0
20.391.684
20.698.168
Total
1.035.657.715
33.937.864
57.145.574
38.033.244
85.501.036
1.250.275.434
2010
Unidade: Euros
2009
Seguros de vida com participação nos resultados
Seguros de vida sem participação nos resultados
Seguros de vida e operações classificados como contratos de investimento
Seguros Ligados
Não afetos
Total 2009
Caixa e equivalentes
36.792.056
0
0
0
0
36.792.056
Terrenos e edifícios
0
7.799.468
0
0
30.576.392
38.375.860
Ativos financeiros detidos para negociação
176.000
0
0
0
0
176.000
Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial a justo valor através de ganhos e perdas
0
0
0
58.312.289
0
58.312.289
Ativos financeiros disponíveis para venda
983.958.572
18.481.586
60.450.037
0
46.475.985
1.109.366.181
Outros ativos tangíveis
0
70.374
0
0
282.994
353.368
Outros ativos
0
1.439.176
0
0
14.910.823
16.349.999
Total
1.020.926.629
27.790.604
60.450.037
58.312.289
92.246.194
1.259.725.754 Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
299
Sociedade Vida
>
12. ATIVOS INTANGÍVEIS
Os ativos foram reconhecidos ao custo de aquisição amortizado. As amortizações são efetuadas de acordo com o período de vida útil esperada destes ativos, pelo método das quotas constantes. Segue-se a informação sobre o Ativo intangível:
A AXA Vida considerou como ativos intangíveis, ao abrigo da Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de abril e da IAS 38, as despesas de desenvolvimento de software. Descrição do Ativo imobilizado Intangível
Data
Aq. Ano
InÍcio Utilização Mês
Anos Vida Útil
Anos Vida Útil Expirados
Anos Vida Útil Restantes
Reintegrações e Amortizações
Ativo Imobilizado
De exercícios Anteriores
Do exercício
Ano
Programas de computador
Taxas
Acumuladas
Valores
3
3
0
8.615.459
8.611.185
33,33
0
8.611.185
Programas de computador
2006
2006
3
3
0
618.838
618.838
33,33
0
618.838
Programas de computador
2007
2007
3
3
0
571.763
571.763
33,33
0
571.763
Programas de computador
2008
2008
3
3
0
430.156
286.771
33,33
143.385
430.156
Programas de computador
2009
2009
3
2
1
493.840
164.613
33,33
164.613
329.227
Programas de computador
2010
2010
3
1
2
517.233
0
33,33
172.411
172.411
Despesas Investimento e Desenvolvimento
90.363
90.363
33,33
0
90.363
Total
11.337.653
10.343.533
480.410
10.823.943
Unidade: Euros
Apresentamos de seguida o mapa de entradas e saídas dos Ativos intangíveis: Rubricas Despesas com Aplicações Informáticas
Saldo Inicial
Aumentos
Valor Bruto
Amortizações
Aquisições
Reavaliações
Transferências e abates
Alienações
Amortizações do exercício
Regularizações
Reforço
Saldo Final (valor líquido)
10.740.123
10.256.525
517.233
0
10.067
0
480.410
3.356
513.710
Despesas de investigação e desenvolvimento
90.363
90.363
0
0
0
0
0
0
0
Subtotal
10.830.486
10.346.888
517.233
0
10.067
0
480.410
3.356
513.710
Unidade: Euros
300
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
13. OUTRAS PROVISÕES E AJUSTAMENTOS DE CONTAS DO ATIVO 13.1. Desdobramento das contas de ajustamentos e outras provisões pelas respetivas subcontas, conforme quadro seguinte:
Contas
Saldo Inicial
Aumento
Redução
Saldo Final
490
Ajustamentos de recibos por cobrar
1.630.907
0
45.344
1.585.563
491
Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa
388.520
523.687
0
912.208 Unidade: Euros
13.2. Descrição da natureza da obrigação e do momento de ocorrência esperado de quaisquer exfluxos de benefícios económicos resultantes dos ajustamentos e provisões constituídas e indicação da incerteza acerca da quantia e/ou do momento de ocorrência desses exfluxos, assim como, a quantia de qualquer reembolso esperado com referência a qualquer ativo que tenha sido reconhecido no âmbito deste reembolso No decurso da atividade da Companhia geram-se situações de incobrabilidade de recibos à cobrança bem como de outras dívidas inerentes à concretização da atividade core da Companhia. A ocorrência esperada dessas situações está devidamente registada através das rubricas de Ajustamentos, conforme relevado no ponto 13.1.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
301
Sociedade Vida
14. PRÉMIOS DE CONTRATOS DE SEGURO 14.1. Indicação dos prémios reconhecidos resultantes de contratos de seguro Os prémios emitidos de seguro direto durante o exercício de 2010 são na sua totalidade provenientes de contratos celebrados em Portugal, num total de €217.956.056 (2009: €216.974.082).
14.2. Indicação de alguns valores relativos ao seguro de vida, de acordo com o seguinte quadro:
2010
2009
Prémios brutos emitidos de seguro direto
217.956.056
216.974.082
Relativos a contratos individuais
191.217.264
189.097.897
Relativos a contratos de grupo
26.738.792
27.876.185
Periódicos
69.275.259
69.826.366
Não Periódicos
148.680.797
147.147.717
De contratos sem participação nos resultados
4.100.497
36.679.737
De contratos com participação nos resultados
213.738.638
179.889.067
De contratos em que o risco de investimento é suportado pelo Tomador de seguro
116.921
405.279
Prémios brutos emitidos de resseguro aceite
1.940.402
1.821.605
Saldo do resseguro
631.599
(248.953) Unidade: Euros
302
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
16. RENDIMENTOS / RÉDITOS DE INVESTIMENTO
17. GANHOS E PERDAS REALIZADOS EM INVESTIMENTOS
16.1. Descrição das políticas contabilísticas adotadas para o reconhecimento dos réditos
No exercício de 2010 os ganhos e perdas realizados foram os seguintes:
O rendimento das ações (dividendos) é contabilizado no momento do recebimento, quanto ao rendimento das obrigações e outros títulos, procede-se à sua especialização independentemente do momento do seu recebimento.
16.2. Indicação, por categoria de investimento, da quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, incluindo o proveniente, nomeadamente, de juros, royalties e dividendos O mapa que se segue releva a alocação dos rendimentos por categorias de Ativos:
Descrição do rédito
Valor 2010
Valor 2009
Empréstimos
14.976
2.696
Derivados
(163.144)
(42.115)
Rendas de imóveis
1.602.509
1.630.120
Dividendos
1.856.793
2.406.920
Juros de obrigações
48.006.019
45.611.223
Juros de depósitos
47.871
309.588 Unidade: Euros
Descrição do rédito
Valor 2010
Valor 2009
Ganhos realizados em Imóveis
0
69.994
Ganhos realizados em títulos de rendimento variável
2.158.439
3.268.414
Ganhos realizados em títulos de rendimento fixo
2.255.174
876.934
Ganhos realizados em derivados
0
1.052.566
Total
4.413.613
5.267.908 Unidade: Euros
18. GANHOS E PERDAS PROVENIENTES DE AJUSTAMENTOS DE JUSTO VALOR EM INVESTIMENTOS São apenas registados em Ganhos e Perdas os ajustamentos de justo valor dos investimentos afetos a produtos em que o risco do seguro é suportado pelo Tomador do Seguro (produtos unit linked com risco de seguro). Este impacto em Ganhos e Perdas, durante o ano de 2010, foi de um ganho no valor de €1.098.524 (€5.789.623 de perda em 2009). Todos os outros ajustamentos de justo valor (por exemplo, os ativos disponíveis para venda) são registados em reservas de reavaliação.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
303
Sociedade Vida
19. GANHOS E PERDAS EM DIFERENÇAS DE CÂMBIO A composição desta rubrica em 31 de dezembro de 2010 é a seguinte: Exercícios
Custos e Perdas
2010 69111
Diferenças câmbio desfavoráveis
Total
Exercícios
Proveitos e Ganhos
2009
299.330
31.369
299.330
31.369
2010 79111
Diferenças câmbio favoráveis Total
2009
23.135
14.053
23.135
14.053 Unidade: Euros
21. GASTOS DIVERSOS POR FUNÇÕES E NATUREZA A AXA Vida apresenta a seguinte estrutura de Gastos em dezembro de 2010: AXA Vida
Administrativa Aquisição
Sinistros
Investimentos
Fundo Pensões
Total
Pessoal 1.066.251
1.459.868
39.703
0
75.382
2.641.204
Benefícios pós-emprego
Remuneração
812.762
19.280
576
0
0
832.617
Encargos Remunerações
215.359
356.761
10.148
0
18.293
600.559
234.260
125.487
4.583
0
207
364.537
Outros FSE Trabalhos especializados
1.119.142
573.229
278.000
443.233
5.024
2.418.628
Outros
517.181
1.187.093
30.518
654.272
14.339
2.403.404
Impostos
105.745
0
0
149.880
0
255.626
Amortizações
535.199
268.005
74.246
246.813
0
1.124.263
Provisões
0
0
0
0
0
0
Juros
0
0
0
950
0
950
Comissões
0
0
0
1.338.716
0
1.338.716
Total
4.605.899
3.989.723
437.774
2.833.864
113.245
11.980.504 Unidade: Euros
304
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
A AXA Vida apresentava a seguinte estrutura de Gastos em dezembro de 2009:
AXA Vida
Administrativa Aquisição
Sinistros
Investimentos
Fundo Pensões
Total
Pessoal 978.027
1.736.396
68.576
3.362
74.264
2.860.625
Benefícios pós emprego
Remuneração
186.171
410.723
16.661
805
18.021
632.379
Encargos Remunerações
32.374
56.373
2.322
370
0
91.439
138.525
137.334
5.149
300
36
281.344
Trabalhos especializados
1.356.149
515.112
312.005
326.039
0
2.509.305
Outros
583.645
975.737
28.663
656.077
10.944
2.255.066
Outros FSE
Impostos
108.991
0
0
194.542
0
303.533
Amortizações
552.313
269.566
75.237
248.458
0
1.145.574
Provisões
-52.474
0
0
0
0
-52.474
Juros
0
0
0
0
0
0
Comissões
0
0
0
998.576
0
998.576
Total
3.883.721
4.101.242
508.612
2.428.528
103.264
11.025.368 Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
305
Sociedade Vida
Análise da estrutura por Função / Natureza em dezembro de 2010:
Estrutura Função/Natureza AXA Vida
Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
Fundo Pensões
Total
Pessoal
51%
49%
13%
0%
83%
37%
FSE
36%
44%
70%
39%
17%
40%
Impostos
2%
0%
0%
5%
0%
2%
Amortizações
12%
7%
17%
9%
0%
9%
Provisões
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Juros
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Comissões
0%
0%
0%
47%
0%
11%
Total
100%
100%
100%
100%
100%
100%
Análise da estrutura por Função/Natureza em de dezembro de 2009:
Estrutura Função/Natureza AXA Vida
Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
Fundo Pensões
Total
Pessoal
34%
57%
18%
0%
89%
35%
FSE
50%
36%
67%
40%
11%
43%
Impostos
3%
0%
0%
8%
0%
3%
Amortizações
14%
7%
15%
10%
0%
10%
Provisões
-1%
0%
0%
0%
0%
-0%
Juros
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Comissões
0%
0%
0%
41%
0%
9%
Total
100%
100%
100%
100%
100%
100%
306
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Os gastos com pessoal representam cerca de 37% do total das despesas Gerais. Os Fornecimentos e Serviços Externos ascenderam a 40% do total.
A estrutura de custos de 2010 não apresenta diferenças significativas comparativamente a 2009. Análise da estrutura por Natureza / Função em dezembro de 2010:
AXA Vida
Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
Fundo Pensões
Total
Pessoal
52%
44%
1%
0%
2%
100%
FSE
34%
37%
6%
23%
0%
100%
Impostos
41%
0%
0%
59%
0%
100%
Amortizações
48%
24%
7%
22%
0%
100%
Provisões
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Juros
0%
0%
0%
100%
0%
100%
Comissões
0%
0%
0%
100%
0%
100%
Totais
38%
33%
4%
24%
1%
100%
Análise da estrutura por Natureza / Função em dezembro de 2009: AXA Vida
Administrativa
Aquisição
Sinistros
Investimentos
Fundo Pensões
Total
Pessoal
35%
61%
2%
0%
2%
100%
FSE
41%
31%
7%
21%
0%
100%
Impostos
36%
0%
0%
64%
0%
100%
Amortizações
48%
24%
7%
22%
0%
100%
Provisões
100%
0%
0%
0%
0%
100%
Juros
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Comissões
0%
0%
0%
100%
0%
100%
Totais
35%
37%
5%
22%
1%
100%
Os gastos administrativos representam a maior fatia do total de custos, cerca de 38%. Os gastos de aquisição têm uma representatividade de 33%.
A estrutura de custos de 2010 não apresenta diferenças significativas comparativamente a 2009.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
307
Sociedade Vida
22. GASTOS COM PESSOAL
22.1. Número médio de Colaboradores Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o número médio de Colaboradores ao serviço da Companhia repartido por categorias profissionais, era como segue: Categorias
2010
2009
Dirigentes executivos
1
1
Quadros superiores
10
10
Quadros médios
4
4
Profissionais altamente qualificados
22
21
Profissionais qualificados
26
28
Total
63
64
22.2. Montante dos custos com o Pessoal O montante dos custos com o Pessoal durante o exercício findo em 31 de dezembro foi o seguinte: Rubricas
2010
2009
dos órgãos sociais
161.602
141.074
6801
do Pessoal
2.479.602
2.719.551
6802
Encargos sobre remunerações
600.559
632.379
6803
Benefícios pós-emprego
68031
Planos de benefícios definidos
832.617
91.439
6804
Outros benefícios a longo prazo dos Colaboradores
132.712
6806
Seguros obrigatórios
66.538
57.253
6807
Gastos de ação Pessoal
86.248
91.268
6808
Outros gastos com Pessoal
79.040
132.822
Remunerações: 6800
A explicação para a variação significativa nos custos com Beneficio pós-emprego encontra-se no ponto 23.
Unidade: Euros
308
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
23. OBRIGAÇÕES COM BENEFÍCIOS DOS COLABORADORES 23.2. Para cada plano de benefício definido, prestação de informação considerada relevante para a compreensão quer do plano, quer da evolução das quantias registadas nas contas face a exercícios anteriores, nomeadamente: a) A política contabilística da entidade para reconhecer ganhos e perdas atuariais A Companhia reconhece nos Capitais Próprios os Ganhos e Perdas atuariais. b) Uma descrição geral do plano, com indicação dos benefícios assegurados, do prazo esperado de liquidação dos compromissos assumidos e do grupo de pessoas abrangidas Plano de pensões de reforma, pré-reforma e invalidez, complementar mas independente das pensões atribuídas pela segurança social, não contributivo, com a seguinte definição de benefícios estipulada pelo CCT - Contrato Coletivo de Trabalho da Atividade Seguradora, Contrato Constitutivo e de Gestão do Fundo:
• Pensão de reforma por velhice: Para todos os Participantes, com as exceções referidas na Cláusula 5.ª do Contrato Constitutivo do Fundo de Pensões AXA (Exceção dos ex-Colaboradores da Ourique):
! , tal que,
, com P, R, n e S,
definidos no CCT da Atividade Seguradora. Para os ex – Colaboradores da Ourique: , tal que, , com P, R, n e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora. • Pensão de reforma por invalidez: , tal que,
!, e,
com P, R, n, t e S, definidos no CCT da Atividade Seguradora. • Pensão de pré-reforma: , com P e R, definidos no CCT.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
309
Sociedade Vida
• Pagamento das pensões: As pensões de reforma são pagas 14 vezes por ano. • Direitos adquiridos: O presente Plano de Pensões não confere direitos adquiridos. Não obstante, e nos termos da Cláusula 55.ª do CCT da Atividade Seguradora, aplica-se o princípio de solidariedade entre Entidades, caso um ex-Participante se reforme ao serviço de outra Seguradora abrangida pelo CCT, ou um participante oriundo de outra Seguradora se reforme ao serviço de qualquer dos associados. • Atualização de pensões: As pensões a cargo do Fundo serão atualizadas de acordo com o estabelecido na Secção IV do CCT da Atividade Seguradora. • Forma de pagamento dos benefícios: As pensões são liquidadas pelo Fundo, ou garantidas mediante a contratação junto da AXA Vida de apólices de seguro de rendas imediatas temporárias em nome e em benefício dos pré-reformados, ou apólice de seguro de rendas vitalícias imediatas em nome e em benefício dos reformados, a qual também se responsabiliza pelo respetivo processamento e pagamento aos beneficiários. Esta transferência de responsabilidades ocorre anualmente, tal como referido antes, apenas para pensionistas que não sejam da Companhia AXA Vida, e de acordo com a estratégia e estimativas do plano estratégico trienal, que se foca na gradual transferência total da responsabilidade de pagamento das pensões pelas apólices, como já atualmente sucede com os Reformados originários da Associada AXA. c) O veículo de financiamento utilizado O veículo de financiamento é o fundo de pensões ao qual se associam apólices de renda vitalícia imediata (risco transferido para AXA Vida).
d) O valor e a taxa de rendibilidade efetiva dos ativos do plano A quantia de ativos financeiros é de €3.326.270 e a taxa de rendibilidade é de 2,03%. e) A responsabilidade passada com benefícios pósemprego, separadamente entre o valor atual da responsabilidade por serviços passados e o valor atual dos benefícios já em pagamento O valor atual da responsabilidade por serviços passados é de €926.283 e o valor atual dos benefícios já em pagamento é de €2.357.450. f) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do valor presente da obrigação de benefícios:
2010
2009
Saldo inicial
2.395.223
2.214.447
Custo do serviço corrente
37.443
61.921
Custo de juros
105.390
119.580
Ganhos e perdas atuariais
135.174
216.151
Benefícios pagos
-188.411
216.876
Cortes e Liquidações no Plano
798.914
0
Saldo final
3.283.733
2.395.223 Unidade: Euros
Existe ainda registado no Passivo da Companhia no ano de 2010 o valor das responsabilidades com o seguro de vida, no valor de €398.612.
310
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
g) Análise da obrigação de benefícios definidos em quantias resultantes de planos que não têm qualquer financiamento e em quantias resultantes de planos que estão total ou parcialmente financiados Ver alínea e). h) Reconciliação dos saldos de abertura e de fecho do justo valor dos Ativos do plano e dos saldos de abertura e de fecho de qualquer direito de reembolso reconhecido como Ativo: 2010
2009
Saldo inicial
2.424.075
2.194.344
Ganhos e perdas atuariais
-100.367
107.760
Contribuições do empregador
1.050.000
230.000
Retorno esperado dos ativos do plano
140.972
108.848
Benefícios pagos
-188.411
216.877
Saldo final
3.326.270
2.424.075 Unidade: Euros
j) Indicação do gasto total reconhecido na Conta de Ganhos e Perdas do exercício corrente: 2010
2009
Custo do serviço corrente
37.443
61.921
Custo de juros
105.972
119.580
Retorno esperado dos Ativos
-140.972
-108.848
Ganhos ou perdas decorrentes de cortes e liquidações
798.914
0 Unidade: Euros
k) As quantias reconhecidas no exercício corrente, na Conta de Ganhos e Perdas ou em rubrica específica de Capital Próprio, relativamente aos ganhos ou perdas atuariais e do limite estabelecido na IAS 19 O valor de ganhos e perdas atuariais reconhecidas em rubrica de capital próprio no ano de 2010 foi de €173.145, líquido de impostos diferidos (em 2009 era de 26.251). l) A quantia cumulativa de Ganhos e Perdas atuariais reconhecidos em rubrica específica de Capital Próprio no caso de adotada esta opção O valor de ganhos e perdas atuariais reconhecidas em rubrica de Capital Próprio acumulado em 2010 é de €244.669, líquido de impostos diferidos.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
311
Sociedade Vida
m) A percentagem e quantia de cada categoria principal dos investimentos do plano e outros ativos, que constituem o justo valor do total dos ativos do plano e as quantias incluídas no justo valor dos ativos do plano relativas a instrumentos financeiros da entidade e qualquer terreno e edifício ocupado, ou outros ativos utilizados, pela empresa de seguros
DESCRIÇÃO
VALOR 2010
PERCENTAGEM
Títulos de rendimento variável
7.051.812
16%
Títulos de rendimento fixo
33.853.708
78%
Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações no MMI
1.461.717
3%
Outros
1.188.477
3%
Gestão de fundos de pensões
43.555.714
100% Unidade: Euros
DESCRIÇÃO
VALOR 2009
PERCENTAGEM
Títulos de rendimento variável
7.414.133
16%
Títulos de rendimento fixo
32.631.551
72%
Numerário, depósitos em instituições de crédito e aplicações no MMI
4.375.054
10%
Outros
976.646
2%
Gestão de fundos de pensões
45.397.382
100% Unidade: Euros
A quota-parte da Companhia no Fundo é de €3.326.270.
312
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
o) Descrição da base usada para determinar a taxa esperada global de retorno dos ativos, incluindo o efeito das principais categorias de ativos do plano A taxa esperada de retorno é fixada por categoria de Ativo com base nas melhores estimativas decorrentes do mercado financeiro. Essa estimativa foi de €140.972 (ver ponto 23.2 j).
• Percentagem de pré-reformas: considera-se uma percentagem anual de futuras pré-reformas de 30% e 40%, para a AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A. e para as restantes 6 Associadas, respetivamente, aplicável aos Ativos que reúnam as condições estipuladas no CCT da Atividade Seguradora.
p) Indicação do retorno real dos ativos do plano, bem como o retorno real sobre qualquer direito de reembolso reconhecido como um Ativo O retorno real dos ativos do plano é de €40.606.
Estas percentagens são consistentes com as utilizadas nas últimas avaliações e, consideram-se adequadas face à realidade de pré-reformas dos últimos 9 anos, conforme estudo efetuado pelo Atuário responsável.
q) Descrição dos principais pressupostos atuariais (em termos absolutos) usados, incluindo, quando aplicável: (i) Taxa de desconto é de 4,36%; (ii) Taxas esperadas do retorno em quaisquer ativos do plano bem como sobre qualquer direito de reembolso para os períodos apresentados nas demonstrações financeiras é de 4,9%;
r) Descrição dos elementos respeitantes aos planos de amortização regulamentarmente previstos e informação dos elementos necessários para o seu entendimento As contribuições efetuadas em 2010 foram determinadas com base no valor de rentabilidade real do Fundo e tendo presente o cumprimento da Norma Regulamentar n.º 5/2007, de 27 de abril, designadamente:
(iii) Taxa esperada de crescimento das remunerações é de 2%;
a) Financiamento de 100% das responsabilidades com pensões em pagamento;
(v) Quaisquer outros pressupostos atuariais usados materialmente relevantes, tais como, tábuas de mortalidade, de invalidez e de rotação de Colaboradores e taxas de passagem à situação de pré-reforma/reforma antecipada.
b) Inclusão de 1/5 do valor do deficit entre 95% das responsabilidades por serviços passados de Ativos no final de 2010, e a parte dessas responsabilidades cobertas pelo Fundo, de tal forma que neste exercício e nos 2 subsequentes se atinja a meta de nível de financiamento mínimo a 95%.
Tábuas: • Mortalidade: TV 73-77 (população francesa) • Invalidez: EKV 80 (população suíça)
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
313
Sociedade Vida
t) Indicação das quantias do período anual corrente e dos quatro períodos anuais anteriores quando aplicável de:
2010
2009
2008
2007
2006
Responsabilidades
3.682.345
2.750.044
2.623.158
2.782.165
3.209.278
Ativos
3.326.270
2.424.075
2.194.344
2.205.910
2.596.278
Insuficiências contabilísticas no Passivo
356.075
325.969
428.814
576.255
613.000
Unidade: Euros
v) Descrição da melhor estimativa da empresa de seguros, assim que possa ser razoavelmente determinada, das contribuições que se espera que sejam efetuadas durante o período anual que começa após a data de Balanço As contribuições para o ano de 2011 são de €60.000.
24. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO O imposto sobre lucros – Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Coletivas (IRC) - compreende o imposto corrente e os impostos diferidos. O imposto sobre os lucros foi reconhecido nas contas nos termos previstos na Norma Regulamentar n.º 4/2007-R, de 27 de abril, com as alterações entretanto introduzidas, e de harmonia com IAS 12. O imposto sobre o lucro é reconhecido na conta de Ganhos e Perdas, exceto quando esteja relacionado com rubricas que sejam reconhecidas diretamente em Capital Próprio, casos em que é também registado por contrapartida da conta de Capital Próprio respetiva. Os impostos reconhecidos em Capital Próprio decorrentes da reavaliação de ativos disponíveis para venda são posteriormente reconhecidos na conta
de Ganhos e Perdas no momento em que forem reconhecidos, na citada conta, os Ganhos e Perdas que lhe deram origem. Neste momento, encontram-se reconhecidos no Capital Próprio, os seguintes valores relativamente a impostos diferidos: • Sobre mais/menos valias potências de investimentos: €1.879.817; • Sobre Ganhos e Perdas atuariais: €99.935. O imposto corrente é determinado com base no resultado tributável apurado nas declarações de auto-liquidação, elaboradas de acordo com as normas fiscais vigentes, as quais ficam sujeitas a inspeção e eventual ajustamento pelas autoridades fiscais durante um período de quatro anos, contado a partir dos exercícios a que respeitam. Não se esperam ajustamentos significativos às declarações de anos anteriores. Os impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis e tributáveis entre o valor contabilístico do Ativo ou Passivo e a sua respetiva base fiscal: • Os impostos diferidos Ativos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam lucros tributáveis no futuro capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis. No caso particular dos imóveis, foram somente reconhecidas diferenças temporárias dedutíveis na medida em que seja expectável a respetiva alienação no futuro; • Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. (ver página seguinte)
314
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
2010 Resultado antes de imposto
18.188.335
Taxa nominal – 27,5% + Derrama (1,5%)
5.274.617
Custo do IRC
5.063.861 Imposto Corrente
6.102.607
Imposto Diferido
-1.038.746
Diferença entre taxa nominal e efetiva
-210.756 Taxa efetiva
27,84%
Diferenças no Exercício Acréscimos Realizações de utilidade social não dedutíveis
203.301
Donativos não previstos ou além dos limites legais
899
Insuficiência de estimativa
43.699
Multas, coimas, juros compensatórios e demais encargos pela prática de infrações
2.072
Despesas de caráter confidencial
25
Correções relativas a exercícios anteriores
14.601
Outros custos não aceites
1.446
Tributações Autónomas
15.137 281.181
Deduções Prejuízo fiscal imputado por ACEs ou AEIEs
2.303
Restituição de impostos não dedutíveis e excesso da estimativa para impostos
590
Benefícios – Dividendos
377.357
Benefícios – Donativos e Quotizações
2.644 382.894
Total das diferenças permanentes
-101.713
Efeito da alteração da taxa de imposto de 26,5% para 29% para lucros tributáveis > 2 milhões
-50.000
Alterações de estimativa a impostos diferidos
-50.044
Total de diferenças no exercício
-210.757 Unidade: Euros
A taxa efetiva de imposto em 2009 era de 18,78% explicada pela maior quantia de benefícios fiscais utilizados em 2009.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
315
Sociedade Vida
A reconciliação da taxa de imposto em 2009 foi a seguinte:
2009 Resultado antes de Imposto
7.583.971
Taxa nominal -25% + Derrama (1,5% )
2.009.752
Custo do IRC
1.424.076 Imposto Corrente
1.560.172
Imposto Diferido
-136.096
Diferença entre taxa nominal e efetiva
-585.677 Taxa efetiva
18.78%
Donativos não aceites
1.786
Correções Exercício Anteriores
1.443
Outros custos não aceites
15.110
Tributações Autónomas
11.180
Diferenças permanentes no exercício Acréscimos
29.520 Deduções Prejuízo ACE’s
2.682
Provisões
18.906
Excesso de estimativa - 2007
2.637
Benefícios fiscais - Dividendos
568.257
Benefícios fiscais - Donativos e Quotizações
2.604 595.086
Total das diferenças permanentes
-565.566
Alterações de estimativa a impostos diferidos
-20.111
Total de diferenças no exercício
-585.677 Unidade: Euros
316
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
Apresentamos em seguida o desdobramento das contas de Impostos Diferidos em Balanço, dividido por tipo de imposto:
Imposto diferido com Impacto em G&P
Balanço 2009
Variação 2010
Balanço 2010
Valor reconhecido em Resultado em 2010
Imóveis
1.167.863
161.590
1.329.453
161.590
Imparidade
338.229
-1.362
336.867
-1.362
Movimentos de transição
-2.996.905
1.045.536
-1.951.369
1.045.536
Fundos de Pensões
221.731
-218.404
3.327
-218.404
Provisões não dedutíveis
0
51.386
51.386
51.386
Total ID via Resultado
-1.269.082
1.038.746
-230.337
987.360 Unidade: Euros
O total de imposto diferido que influenciou resultados foi de €1.038.746 de rendimento no exercício de 2010.
Imposto diferido em Capital Próprio
Balanço 2009
Variação 2010
Balanço 2010
Mais/menos valias não realizadas de investimentos (diferido)
-100.883
2.376.831
2.275.948
Ganhos e perdas atuariais no Capital Próprio
25.591
74.344
99.935
Total
-75.292
2.451.175
2.375.883 Unidade: Euros
Imposto diferido e corrente em Capital Próprio
Balanço 2009
Variação 2010
Balanço 2010
Mais/menos valias não realizadas de investimentos (diferido)
100.883
-2.376.831
-2.275.948
Mais/menos valias não realizadas de investimentos (corrente)
1.528.555
-1.132.425
396.131
Total
1.629.438
-3.509.256
-1.879.817 Unidade: Euros
A variação do imposto com impacto em Capital Próprio foi de €3.509.256 (credor), ficando em Balanço com um Imposto diferido Ativo Total de €1.879.817.
A variação do imposto diferido em Capital Próprio é explicada pela forte diminuição das mais valias potenciais entre 2009 e 2010.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
317
Sociedade Vida
25. CAPITAL O capital social é constituído por 2.000.000 ações ordinárias ao valor de €5 cada integralmente pagas.
26.2. Descrição dos movimentos de cada reserva dentro do Capital Próprio Os movimentos ocorridos durante o exercício findo em 31.12.2010 estão sumarizados no quadro anexo. (ver na página seguinte)
26. RESERVAS 26.1 Descrição das reservas incluídas no Capital Próprio: • Reservas de Reavaliação por ajustamentos no justo valor de Ativos Financeiros disponíveis para venda: contém as mais/menos valias potenciais dos títulos em carteira líquidas de imparidade; • Reservas de Reavaliação por revalorização de outros Ativos tangíveis: contém a reavaliação do imobilizado tangível efetuado em 1991; • Reservas por Impostos Diferidos: contém a percentagem de imposto nominal aplicada sobre as Reservas de Reavaliação para fazer face a impostos potenciais no futuro; • Reserva Legal: é constituída pela aplicação de uma percentagem sobre os resultados do exercício e destina-se a cobrir o prejuízo do exercício ou de exercícios e de exercícios anteriores que não possam ser cobertas por outras reservas; • Reservas Livres: é constituída por lucros distribuídos em anos anteriores, não impostos por lei e podem ser utilizáveis para cobertura de prejuízos, depreciação de valores e aumentos de capital; • Reservas para Ganhos e Perdas atuariais: contém os Ganhos e Perdas atuariais de planos de benefício definido.
318
AXA
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
>
Reservas Reavaliação
Outras Reservas
Por ajustamentos no justo valor de Ativos Financeiros disponíveis para venda
Por revalorização de outros Ativos tangíveis
Reserva por impostos diferidos
Balanço a 31 de dezembro 2009 (Balanço de abertura)
6.148.563
256.290
-1.629.438
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de Ativos financeiros disponíveis para venda
-12.630.692
0
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
0
Outros Ganhos/Perdas reconhecidos diretamente no Capital Próprio Balanço a 31 de dezembro 2010
Demonstração de Variações das Reservas
Outras Reservas
TOTAL
10.151.749
798.159
15.725.323
0
0
0
-12.630.692
0
3.509.256
0
0
3.509.256
0
0
0
0
-173.145
-173.145
-6.482.129
256.290
1.879.817
10.151.749
625.014
6.430.742
Reserva Legal
Unidade: Euros
Os movimentos nas reservas em 2009 foram os seguintes:
Reservas reavaliação
Outras Reservas
Por ajustamentos no justo valor de Ativos Financeiros disponíveis para venda
Por revalorização de outros Ativos tangíveis
Reserva por impostos diferidos
Balanço a 31 de dezembro 2008 (Balanço de abertura)
-18.557.321,36
256.290,14
4.917.690,16
10.151.749,18
824.409,94
-2.407.181,94
Ganhos líquidos por ajustamentos no justo valor de Ativos financeiros disponíveis para venda
24.705.884,81
0
0
0
0
24.705.884,81
Ajustamentos por reconhecimento de impostos diferidos
0
0
-6.547.128,64
0
0
-6.547.128,64
Outros Ganhos/Perdas reconhecidos diretamente no Capital Próprio
0
0
0
0
-26.251,00
-26.251,00
Balanço a 31 de dezembro 2009
6.148.563,45
256.290,14
-1.629.438.48
10.151.749,18
798.158.94
15.725.323.23
Demonstração de Variações das Reservas
Reserva Legal
Outras Reservas
TOTAL
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
319
Sociedade Vida
27. RESULTADO POR AÇÃO O resultado por ação de 2010 é de €6,40 (arredondado). O valor de 2009 era de €3,08.
28. DIVIDENDOS POR AÇÃO 28.1. Indicação da quantia de dividendos reconhecida como distribuições aos detentores de Capital Próprio durante o período, e a quantia relacionada por ação A distribuição de dividendos em 2010 resultou da decisão da Assembleia-geral de Acionistas ocorrida em 31/03/2010, que teve por deliberação a seguinte aplicação de resultados: Resultado Líquido do ano de 2009
€6.159.895
Distribuição de Dividendos
€4.003.932
28.2. Indicação da quantia de dividendos proposta ou declarada antes de as Demonstrações Financeiras serem aprovadas mas não reconhecida como distribuição aos detentores de Capital Próprio durante o período, a quantia relacionada por ação, e a quantia de qualquer dividendo preferencial cumulativo não reconhecido A aplicação de resultados do ano de 2010 a apresentar em Assembleia-geral de Acionistas será a que a seguir se apresenta: Resultado Líquido do ano de 2010
€13.124.474
Reforço da Reserva Legal
€0
Resultados Transitados
€328.112
Distribuição de Dividendos
€12.796.362
O dividendo bruto por ação será de €6,398181. Não existe a obrigatoriedade de constituição de Reserva Legal, visto, esta já ter ultrapassado o limite legal descrito no Código das Sociedades Comerciais. Sendo o número de ações de 2.000.000, chegou-se a um dividendo bruto por ação de €2,001966, tendo sido distribuído no mês de maio de 2010, da forma como se apresenta no quadro seguinte, bruto de impostos: Acionista
Número de ações
Dividendo unitário
Dividendo bruto
AXA, S.A. (Grupo AXA)
149.262
2,001966
298.817
AXA France Vie (Grupo AXA)
1.752.614
2,001966
3.508.674
AXA France Assurance (Grupo AXA)
1
2,001966
2
Outros (minoritários fora do Grupo AXA)
98.123
2,001966
196.439
Total
2.000.000
4.003.932 Unidade: Euros
A Companhia não procedeu a qualquer pagamento extraordinário de dividendos nem efetuou qualquer antecipação dos mesmos durante o ano de 2010, nem após o encerramento do exercício.
320
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
29. TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS 29.1 Indicação do nome da empresa–mãe e da empresa-mãe do topo do Grupo A AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S. A. em 31 de dezembro de 2010 tinha a seguinte composição acionista (sem mudanças, relativas ao ano anterior): AXA France Vie
87,63%
AXA S.A.
7,46%
AXA France Assurance
0,01%
Mague – Gestão e Participações, S.A.
4,90%
Total
100,00%
A AXA S.A., empresa holding do Grupo AXA em termos mundiais é uma Companhia incorporada de acordo com a lei francesa, residente em França, decorrente da fusão de várias mútuas de seguros, designadas coletivamente por Les Mutuelles Unies. Em 1982, Les Mutuelles Unies tomaram o controlo do Grupo Drouot passando a operar sob a designação de AXA. A AXA S.A. encontra-se cotada na bolsa francesa e na bolsa de Nova Iorque sendo detida essencialmente por outras pessoas coletivas e individuais, independentes do Grupo AXA (em 31.12.2010, cerca de 74,28% das ações AXA, S.A. eram detidas pelo público em geral). A AXA France Assurance é a holding do Grupo, constituída de acordo com a legislação francesa, que detém a atividade Seguradora do Ramo Vida, através da AXA France Vie, e Ramo Não Vida, através da AXA Corporate Solutions Assurance. A AXA France Vie, com sede em França, é uma Seguradora que opera no mercado do Ramo Vida sendo detida pela AXA France Assurance, subsidiária da AXA, S.A..
29.3 Indicação da remuneração das pessoas que têm autoridade e responsabilidade pelo planeamento, direção e controlo, de forma direta ou indireta, incluindo qualquer administrador (executivo ou outro), no total e para cada uma das categorias de benefícios de Colaboradores de curto prazo, benefícios pós-emprego, outros benefícios de longo prazo, benefícios de cessação de emprego e pagamento com base em ações O total de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com fundo de pensões) e prémios de incentivo relativo ao conjunto de pessoas nas circunstâncias acima citadas totalizou, respetivamente €731.521, €32.463 e €22.732. As remunerações do Conselho de Administração correspondem às do Administrador Delegado e as senhas de presença auferidas pelo acionista Mague. No exercício de 2010 totalizaram respetivamente nas rubricas de remunerações, benefícios pós-emprego (custos com Fundo de Pensões) e prémios, os montantes de €69.000, €15.000 e €69.000. O montante usufruído pela Mague – Gestão e Participações, S.A. foi de 2 mil euros. Quanto às remunerações do Conselho Fiscal, os montantes auferidos em 2010 foram de €10.800 para o respetivo Presidente, €4.800 para o 1.º vogal e €3.600 para o 2.º vogal. Quanto à remuneração do ROC, os montantes auferidos em 2010 foram de €42.994.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
321
Sociedade Vida
29.4 Indicação no caso de ter havido transações entre partes relacionadas, da natureza do relacionamento existente, assim como, relativamente às transações e saldos pendentes, a informação necessária para a compreensão do respetivo potencial nas demonstrações financeiras Em Portugal, o Grupo AXA encontra-se representado por quatro Seguradoras: • AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A.; • AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A.; • Seguro Directo Gere, Companhia de Seguros, S.A.; • AXA Life Europe Limited - Sucursal em Portugal. A Seguro Directo Gere, Companhia de Seguros, S.A. é detida a 100% pela AXA Meditarranean Holding, S.A., constituída de acordo com a legislação espanhola. A AXA Life Europe Limited é uma Companhia de Seguros de Vida com sede na Irlanda.
No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2010:
Rendimentos
Gastos
Balanço
GIE AXA
0
0
-3.650
AXA IM
0
913.768
0
AXA REIM
0
198.121
-67.460
AXA Portugal Não Vida
0
0
1.233.118
Seguro Directo Gere
0
0
13.102
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE
0
639.872
-51.025
AXA Technology Serv.Med.Reg. AEIE
0
857.230
-266.023
AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal Portugal
0
385.461
-55.724
AXA Life Europe Limited, Sucursal em Portugal
174.999
0
704.125
AXA Group Solutions Paris, Suc. Portugal
0
55.358
-4.768
AXA Investement Managers Paris
167.946
0
26.252 Unidade: Euros
322
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
No quadro abaixo evidenciam-se as transações ocorridas com empresas relacionadas durante o ano de 2009:
GIE AXA
Rendimentos
Gastos
Balanço
1.380
0
-3.650
AXA IM
0
823.140
0
AXA REIM
0
164.633
-63
AXA Portugal Não Vida
0
0
168.125
Seguro Directo Gere
0
0
14.626
AXA Centro de Serviço a Clientes, ACE
0
649.925
-189.212
AXA Group Solutions AEIE
0
23.333
10.565
AXA Technology Serv.Med. Reg. AEIE
0
778.506
-135.958
AXA Mediterranean Services AEIE, Sucursal Portugal
0
363.348
-63.011
AXA Life Europe Limited, Sucursal em Portugal
230.616
0
-380.680
Unidade: Euros
A GIE AXA é uma partnership criada para prestar serviços comuns ao Grupo AXA. A GIE AXA foi constituída com o propósito de prestar serviços às empresas do Grupo nas seguintes áreas: • Corporate finance; • Planeamento e estratégia; • Financiamento, gestão de tesouraria e equity management; • Ratings financeiros; • Assistência técnica. A AXA Investment Managers Paris (AXA IM) é uma sociedade anónima constituída de acordo com a legislação francesa, tendo por objeto: • A gestão de investimentos financeiros; • A criação de produtos de investimento; • A realização de estudos e a prestação de serviços no domínio financeiro. A AXA Investment Managers Paris - Empresa do Grupo detida pela AXA Investments Managers, que foi criada em 1994 e redenominada em 1997. O objeto principal é o desenvolvimento e a gestão dos investimentos do Grupo AXA. Para além da gestão da carteira efetua ainda a própria análise de risco de emitentes de obrigações é parte integrante nos estudos, análises que permitem ao Grupo e a cada entidade individualmente, definir a macro-política tendo em conta a volatilidade que se pretende assumir no curto e médio prazo face às condições de mercado. A AXA Real Estate Investment Managers Ibérica - Exploração de Imóveis S.A. – AXA REIM, é uma empresa com sede em Portugal, filial da AXA Real Estate Investment Managers Ibéria com sede em França, cujo objeto é a aquisição, venda, arrendamento e exploração de imóveis, próprios e alheios, bem como prestação de serviços conexos.
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
323
Sociedade Vida
O AXA Centro de Serviços a Clientes ACE (AXA CSC) é um Agrupamento Complementar de Empresas, constituído nos termos da Lei n.º 4/73, de 4 de junho e Decreto-Lei n.º 148/90, de 9 de maio e demais legislação em vigor aplicável, que visa melhorar as condições de exercício da atividade Seguradora ao nível do serviço a Clientes (conforme respetivos Estatutos), concretamente, por meios de comunicação eletrónica por processos não presenciais nas áreas de subscrição de seguros e regularização de sinistros. O AXA Group Solutions, AEIE (AXA GS) é um Agrupamento Europeu de Interesse Económico com sede em Portugal, constituído a 1 de setembro de 2005 nos termos do Regulamento (CEE) n.º 2137/85 do conselho, de 25 de julho, que tem por objeto a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas SAP. A AXA Group Solutions Paris Société Anonyme, Sucursal em Portugal é uma sucursal em Portugal da AXA Group Solution Paris, com sede em França, tendo sido constituída a 7 de julho de 2007. Tem por objeto o fornecimento de prestações de consultoria e de assistência em matéria de informática, de telecomunicação e de organização funcional e operacional. A AXA Technology Services Mediterranean Region, AEIE (AXA TECH) é uma sucursal em Portugal de um Agrupamento Europeu de Interesse Económico com sede em Espanha, tendo sido constituída a 6 de junho de 2006. A AXA TECH tem por objeto a prestação de serviços de arquitetura de sistemas informáticos e de telecomunicações, concretamente, provendo os membros agrupados dos meios necessários para o exercício das suas atividades, concebendo e definindo as normas standard em matéria de infraestruturas informáticas e de telecomunicações comuns.
A AXA TECH assume igualmente a conceção, a exploração e desenvolvimento de tais infraestruturas informáticas e de telecomunicações comuns. Tratando-se de uma sucursal de um Agrupamento Europeu de Interesse Económico, presta serviços exclusivamente aos membros agrupados, não tendo por objetivo a obtenção de lucros, tendo uma natureza meramente civil. A AXA Mediterranean Services em Portugal (AXA MED), é uma Mediterranean Services AEIE, que é Europeu de Interesse Económico Espanha.
AEIE, Sucursal sucursal do AXA um Agrupamento com sede em
A AXA MED tem por objeto a prestação de serviços variados aos respetivos membros, como sejam: a prestação de gestão aos seus membros dos serviços de planificação orçamental, controlo de gestão, gestão de investimentos, análise de riscos, atuariado corporativo, compras, auditoria interna, comunicação, qualidade e otimização de processos, serviços técnicos do ramo de Vida e implementação da política de resseguro e, em concreto, prover os seus sócios dos meios necessários para o exercício de tais atividades e, designadamente, conceber e definir as normas e standards comuns nestas matérias.
324
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
30. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA A demonstração dos fluxos de caixa, obtida pelo método indireto, é como segue: Demonstração dos Fluxos de Caixa
2010
2009
Resultado líquido do exercício
13.124
6.160
Amortizações e alisamento
3.740
1.992
Despesas de aquisição diferidas
-349
-33
Imparidade líquida de reversões
122
5.400
Variações líquidas das provisões técnicas
41.870
34.802
Mais/menos valias de títulos afetos a produtos unit linked com risco de seguro
-3.293
-7.620
Variação líquida do Passivo Financeiro relativo à componente de depósito do contrato de seguro (unit linked com risco de seguro)
-21.528
-7.386
Variação líquida de outras provisões não técnicas
28
22
Ganhos realizados em investimentos
-3.421
-3.750
Variação do juro decorrido
-2.395
311
Variação líquida de outros devedores e credores operacionais
-87
2.371
Variação líquida de outros ativos e passivos
-12.752
8.138
Impostos pagos
-1.560
-4.486
Outras despesas sem impacto financeiros
4.358
-634
Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais
17.857
35.287
Vendas de Ativos Financeiros e reembolsos
243.637
297.406
Compras de Ativos Financeiros
-266.166
-317.010
Fluxo líquido proveniente de compra e venda de Ativos tangíveis e intangíveis
-187
-554
Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento
-22.716
-20.158
Dividendos pagos
-4.004
0
Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento
-4.004
0
Caixa e seus equivalentes no início do exercício
36.792
21.663
Fluxo de caixa fornecido por atividades operacionais
17.857
35.287
Fluxo de caixa fornecido por atividades de investimento
-22.716
-20.158
Fluxo de caixa fornecido por atividades de financiamento
-4.004
0
Caixa e seus equivalentes no final do exercício
27.929
36.792 Unidade: Milhares de Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Vida
O cash flow disponível no final do ano diminuiu cerca de 24% relativamente ao ano anterior, em grande medida devido aos fluxos resultantes da atividade operacional. Em termos parciais, os fluxos de caixa das atividades operacionais foram positivos em cerca de €18.000.000 embora sejam inferiores aos fluxos de caixa do ano anterior em cerca de €17.000.000, devido essencialmente, ao incremento da cadência dos pagamentos técnicos. Este fluxo de caixa positivo das atividades operacionais é aproveitado para efetuar mais compras de ativos de investimento provocando a descida do fluxo de caixa das atividades de investimento, necessárias para a cobertura das suas provisões técnicas. O fluxo de caixa das operações de financiamento é negativo, em função da distribuição de dividendos, relativos ao exercício anterior.
31. COMPROMISSOS Durante o ano de 2010, a AXA registou na Contabilidade Rendas relativas a contratos de aluguer operacional de viaturas (renting) celebrados com: • Lease Plan Portugal – Comércio e Aluguer de Automóveis e Equipamento Unipessoal; • Arval Service Lease-Aluguer e Gestão Automóvel S.A. A duração dos contratos varia por prazos superiores a três meses até aos 48 meses. No exercício de 2010 os custos registados com aluguer de viaturas ascenderam a €55.195 (€42.308 em 2009).
325
34. ELEMENTOS EXTRAPATRIMONIAIS 34.2. Valor Global dos compromissos financeiros que não figurem no Balanço, na medida em que a sua indicação seja útil para apreciação da situação financeira da empresa A empresa celebrou, em 2009, um contrato de derivados no valor nominal de 22.000.000 e em 2010, no valor nominal de 70.400.000 para cobrir o risco de taxa de juro, conforme descrito no ponto 6.13.
34.3. Valor dos Ativos dos Fundos de Pensões geridos pela empresa de seguros, explicitando os relativos aos fundos em que se garanta um rendimento mínimo O valor dos Ativos dos fundos de pensões geridos pela empresa de seguros, em 31 de dezembro de 2010, é de €52.646.191 (€54.604.794 no ano 2009). Não existem Fundos de Pensões que garantem rendimento mínimo garantido.
326
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
37.2. OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS RELEVANTES 37.2.1. Devedores
O detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de 2010 e 2009 é como se segue:
2010
2009
Contas de cobrança
6.392.204
5.645.833
Segurados
327.231
230.319
Mediadores
1.012.729
708.666
Outros
79.939
80.601
Total
7.812.103
6.665.418
Resseguradores
775.187
2.255.193
Ressegurados
2.342.779
1.638.930
Total
3.117.966
3.894.123
Por operações de seguro direto
Por operações de resseguro
Por outras operações Rendas imóveis
202.282
273.126
Pessoal
292.630
229.549
Outros
4.117.602
3.502.192
Total
4.612.514
4.004.868
Empresas participadas
692.350
182.750
Total
692.350
182.750
Ativos por impostos correntes
1.294.117
72.613
Ativos por impostos diferidos
3.897.853
2.593.309
Total
5.191.970
2.665.922
Por outras operações
Ativos por impostos
Unidade: Euros
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
327
Sociedade Vida
37.2.2. Credores
O detalhe desta rubrica em 31 de dezembro de 2010 e 2009 é como se segue:
2010
2009
Por operações de seguro direto Segurados
79.155
79.155
Co-Seguro
206.216
206.216
Mediadores
1.722.155
1.815.718
Estornos a pagar
398.957
232.747
Prémios Recebidos Antecipadamente
367.449
568.970
Comissões a Pagar
1.798.244
1.894.698
Total
4.572.176
4.797.504
Resseguradores
414.618
562.044
Ressegurados
4.169
4.169
Total
418.787
566.213
Depósitos resseguradores recebidos
57.720
57.720
Por operações de resseguro
Passivos por impostos Passivos por impostos correntes
721.015
6.832.532
Passivos por impostos diferidos
1.752.307
3.937.683
Total
2.473.322
10.770.214
Fornecedores
663.750
1.202.623
Empresas grupo
1.233.118
697.238
Outros
347.150
808.316
Pessoal
11.831
11.992
Total
2.255.849
2.720.170
Por Outras Operações
328
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
37.2.3. COBERTURA DE RESPONSABILIDADES 37.2.4. MARGEM SOLVÊNCIA AFETAS A PRODUTOS COM TAXA GARANTIDA Em 2010 o Segurador não aceitou a subscrição de prémios com garantia de taxa fixa superior a 4%. As provisões matemáticas constituídas com taxa garantida superior a 4% ascendem a 38.163 mil euros a 31 de dezembro de 2010 (2009: 50.945 mil euros). As modalidades associadas a estas provisões matemáticas são Cupão Fixo 2007, Fixinvest – Edição 2008, Rendimento Crescente II e Rendimento Crescente III.
De acordo com a legislação vigente, as Seguradoras devem dispor, em cada exercício económico, de um património não comprometido (Margem de Solvência) e de um fundo de garantia (um terço da Margem de Solvência) que representam certas percentagens e montantes mínimos legalmente estabelecidos. A Margem de Solvência em 31 de dezembro de 2010 é de 52.744 mil euros (ano de 2009: 51.512 mil euros), estando coberta em 159,32% (ano de 2009: 178,78%).
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
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Sociedade Vida
329
330
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Vida
331
332
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
INFORMAÇÃO FINANCEIRA
>
Sociedade Vida
333
VI.
sobre o relatório 336 - ÂMBITO E DEFINIÇÃO DOS CONTEÚDOS 337 - CARTAS DE VERIFICAÇÃO
336
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
ÂMBITO E DEFINIÇÃO DOS CONTEÚDOS
A AXA Portugal, firmemente empenhada na prossecução da sua estratégia de Responsabilidade Corporativa, iniciou em 2008 o ciclo anual de publicação do seu Relatório de Responsabilidade Corporativa, através do qual demonstra aos seus stakeholders os compromissos, estratégia e desempenho da empresa em termos de responsabilidades económicas, sociais e ambientais. Em 2010 a empresa deu mais um passo em prol da integração da Responsabilidade Corporativa no negócio da AXA, decidindo reportar o seu desempenho em termos económico-financeiros, sociais e ambientais num único documento. Assim, os temas incluídos no relatório foram selecionados tendo em conta não só os objetivos estratégicos da AXA Portugal, as linhas orientadoras da sua Estratégia de Responsabilidade Corporativa e as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI - G3), mas também o feedback recebido dos stakeholders através dos vários mecanismos de diálogo existentes, os resultados de uma análise de benchmark dos
NÍVEIS DE APLICAÇÃO OBRIGATÓRIO
OPCIONAL
relatórios de sustentabilidade do peer group e a consulta de estudos de referência do setor[20]. Os conteúdos apresentados ao longo deste relatório referem-se à atividade da AXA Portugal entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2010. Desta forma, é reportado o desempenho financeiro e não financeiro da AXA Portugal – Companhia de Seguros, S.A. e da AXA Portugal – Companhia de Seguros de Vida, S.A.. O presente relatório está organizado em 5 secções distintas: Mensagem do Presidente; Identidade (caracterização do Grupo AXA e da AXA Portugal); Enquadramento económico da atividade; Standards AXA (que inclui o reporte do desempenho social e ambiental); Informação Financeira. No final do relatório, são ainda reportados alguns indicadores do referencial GRI G3, que por opção de redação não foram incluídos nos capítulos anteriores.
C
C+
B
B+
A
A+
AUTO-DECLARAÇÃO VERIFICAÇÃO POR 3.ª PARTE VERIFICAÇÃO GRI
[20] Foram consultados entre outros os seguintes documentos: “The global state of sustainable insurance” (2009), UNEP FI; “Reducing Risk for Tomorrow”, Climate Wise; “Kioto Statement of the Geneva Association” (2009), Geneva Association;
SOBRE O RELATÓRIO
>
Cartas de verificação
337
CARTAS DE VERIFICAÇÃO CARTA DE VERIFICAÇÃO INDEPENDENTE DO RELATÓRIO DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA
338
AXA
>
Relat贸rio de Gest茫o e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
SOBRE O RELATÓRIO
>
Cartas de verificação
339
VII.
notas metedol贸gicas
342
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
De seguida são apresentados os critérios adotados para a medição de dados e indicadores:
Taxa de rotatividade
A taxa de rotatividade foi calculada de acordo com a seguinte fórmula: n.º de saídas de Colaboradores em 2010 /n.º Colaboradores a 31 de dezembro[21].
Taxa de acidentes
A taxa de acidentes foi calculada de acordo com a seguinte fórmula: n.º acidentes/n.º total de horas trabalhadas pelo total de Colaboradores * 200.000.
Taxa de dias perdidos
A taxa de dias perdidos foi calculada de acordo com a seguinte fórmula: n.º total de dias perdidos por baixa / n.º total de horas trabalháveis * 100.000.
Consumo direto de energia
Para o cálculo do consumo direto de energia (consumo de combústiveis) em GJ foi utilizada a seguinde fórmula: Consumo de combustívelX (l) * PCIX * DensidadeX / 1000, recorrendo aos seguintes fatores de conversão:
FATORES DE CONVERSÃO[22] PCI gasóleo Densidade do gasóleo PCI da gasolina Densidade da gasolina
43,3 GJ/ton 0,8450 ton/m3 44,8 GJ/ton 0,7475 ton/m3
Taxa de absentismo
A taxa de absentismo foi calculada de acordo com a seguinte fórmula: n.º de horas de absentismo / n.º total de horas trabalháveis * 100, sendo que nas horas de absentismo foram excluídas as horas de ausência por licenças permitidas por lei, como férias, estudos, maternidade/ paternidade e luto.
[21] Este cálculo sofreu uma reformulação face aos anos anteriores de forma a adequar-se melhor aos requisitos da GRI, sendo anteriormente calculada com base na seguinte fórmula: n.º de entradas e saídas de colaboradores / n.º total de entradas e saídas durante o ano. [22] Fontes: Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Ficha de Segurança do Produto da BP.
NOTAS METODOLÓGICAS
>
343
Notas Metodológicas
Consumo de eletricidade
Na transformação dos consumos de eletricidade para GJ foi utilizado o fator de conversão: 1 KWh = 0,0036 GJ[23] . Consumo de eletricidade por fonte de energia primária A desagregação por fonte de energia primária é feita com base nos dados divulgados pela EDP (fornecedor de eletricidade) no seu Relatório de Sustentabilidade do ano anterior ao que se está a reportar.
Mix Energético 2010
Emissões diretas e indiretas de GEE
Neste cálculo são incluídas as emissões resultantes das deslocações dos Colaboradores em trabalho, das deslocações casa/trabalho e do consumo de energia elétrica, recorrendo às seguintes fórmulas: • Emissão = Consumo X * Fator de emissão (FE) X • Emissão = Viagem (Km) X * Fator de emissão X
Fatores de Emissão[24] FE Gasóleo
74,1Kg CO2/GJ
FE Gasolina
68,6Kg CO2/GJ
Carvão
54,6%
Fuelóleo
2,5%
FE Avião
0,1%
FE Automóvel/moto
0,15 kg CO2e /passageiro.km
FE Comboio/metro
0,06 kg CO2e /passageiro.km 0,09 kg CO2e /passageiro.km
Gasóleo Gás Natural
36,7%
FE Eletricidade
Resíduos Florestais
1,7%
FE Autocarro
Outras Energias Primárias
4,4%
FE Pé/bicicleta
230 ton CO2/GWh 0,14 kg CO2e /passageiro.km
0 kg CO2e /passageiro.km
Para uma melhor comparibilidade das informações reportadas (2008/2010), as emissões realizadas em anos anteriores a 2010 foram recalculadas tendo em conta os novos fatores de emissão.
[23] Fonte: Agência Internacional de Energia e GRI. [24] Fonte: DEFRA, Conversion and emission factors (2007).
VIII.
indicadores e sumรกrio GRI
346
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
ESTRATÉGIA E ANÁLISE
Observações | Página
1.1
Declaração da administração sobre a relevância da sustentabilidade para organização e a sua estratégia.
8-9
1.2
Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades, relacionados com a atividade da empresa.
35-39; 40-42; 46-49
PERFIL ORGANIZACIONAL
Observações | Página
2.1
Denominação da organização relatora.
358 (contra-capa)
2.2
Principais marcas, produtos e/ou serviços.
14
2.3
Estrutura operacional da organização (principais departamentos, empresas em funcionamento, ...).
18
2.4
Localização da sede social da empresa.
358 (contra-capa)
2.5
Países em que está presente e nome daqueles com operações significativamente relevantes para as questões de sustentabilidade abordadas no relatório.
Portugal
2.6
Tipo e natureza jurídico-legal de propriedade.
326
2.7
Mercados abrangidos.
16-17; 50
2.8
Dimensão da organização relatora (número de funcionários, vendas e serviços prestados).
14; 16-17
2.9
Principais alterações que tenham ocorrido, durante o período abrangido pelo relatório, referentes à dimensão, à estrutura organizacional ou à estrutura Acionista.
Não ocorreram.
2.10
Prémios recebidos durante o período a que se refere o relatório.
20-21
PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO
Observações | Página
3.1
Período abrangido para as informações apresentadas no relatório.
326
3.2
Data do último relatório publicado.
2009
3.3
Ciclo de publicação de relatórios.
326
Global Compact
Global Compact
Global Compact
INDICADORES E SUMÁRIO GRI
>
347
Tabela GRI
PARÂMETROS PARA O RELATÓRIO
Observações | Página
3.4
Contacto para esclarecimentos referentes ao relatório, incluindo o endereço eletrónico.
2
3.5
Processo para a definição do conteúdo do relatório, incluindo: o processo para determinar a relevância, a definição de questões prioritárias no âmbito do relatório e a identificação das partes interessadas que sejam potenciais utilizadoras do relatório.
326
3.6
Limites do relatório (países ou regiões, produtos ou serviços, departamentos, instalações, joint ventures ou empresas participadas, bem como outras limitações de âmbito específico).
326
3.7
Refira quaisquer limitações específicas relativas ao âmbito e ao limite do relatório.
Não existem.
3.8
Base de elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, empresas participadas, parcialmente controladas, instalações arrendadas, operações subcontratadas e outras situações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos distintos ou com relatórios de outras organizações.
Não existem.
3.9
Técnicas de medição de dados e as bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes às estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e de outras informações contidas no relatório.
335-337
3.10
Explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações existentes em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações (por ex., fusões/aquisições, mudança do período ou ano base, natureza do negócio, métodos de medição).
335-337
3.11
Alterações significativas, em relação a relatórios anteriores, no âmbito, limite ou métodos de medição aplicados.
335-337
3.12
Tabela que identifica o local das informações padrão no relatório.
Presente tabela.
3.13
Política e prática corrente relativa à procura de um processo independente de garantia de fiabilidade para o relatório.
326-333
Global Compact
348
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
MODELO DE GOVERNO, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO
Observações | Página
4.1
Estrutura de governação, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com responsabilidade por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou a supervisão da organização.
32-33
4.2
Indicar se o Presidente do órgão de governação hierarquicamente mais elevado é, simultaneamente, diretor executivo.
32
4.3
Indicar, no caso de organizações com uma estrutura de administração unitária, o número de membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado independentes e/ ou os membros não-executivos.
Com a exceção do Presidente, todos os membros do Conselho de Administração, são não-executivos.
4.4
Mecanismos que permitam a Acionistas e Colaboradores transmitir recomendações ou orientações ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado.
71-72
4.5
Relação entre a remuneração dos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, dos diretores de topo e dos executivos (incluindo acordos de tomada de decisão) e o desempenho da organização (incluindo o desempenho social e ambiental).
33
4.6
Processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para evitar conflitos de interesse.
32-33
Processo para a determinação de qualificações/ competências exigidas aos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para definir a estratégia da organização relativamente às questões ligadas ao desempenho económico, ambiental e social.
Pela natureza da atividade da AXA, os membros do órgão de governação têm competências na área da gestão de risco e partilham uma visão global do negócio. Pela participação da AXA em diversas plataformas internacionais de reflexão sobre a sustentabilidade, os responsáveis de topo partilham uma visão global da sustentabilidade aplicada à estratégia da empresa.
4.7
Global Compact
INDICADORES E SUMÁRIO GRI
>
349
Tabela GRI
MODELO DE GOVERNO, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO
Observações | Página
Desenvolvimento interno de declarações de princípios ou de missão, códigos de conduta e princípios considerados relevantes para o desempenho económico, ambiental e social.
14-15; 33
4.9
Processos do órgão de governação, para supervisionar a forma como a organização efetua a identificação e a gestão do desempenho económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de riscos e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com normas internacionais.
Realizam-se reuniões regulares entre o Conselho Executivo e as Direções das diferentes áreas, com o objetivo de partilhar informação, e reuniões bianuais mais aprofundadas com as Equipas de Direção, para alinhar a estratégia da empresa. O Conselho Executivo encontra-se igualmente com os representantes dos trabalhadores duas a três vezes por ano, mantendo, para além disso, pontes de diálogo permanentes, através do Diretor-Geral de Recursos e do Presidente do Conselho Executivo.
4.10
Processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho económico, ambiental e social.
33
Explicação sobre se o princípio da precaução é abordado pela organização e de que forma.
Na AXA, em observância ao estipulado pelo regulador português – o ISP – na norma 14/2005 – R, “Princípios Aplicáveis ao Desenvolvimento de Sistemas de Gestão de Riscos e de Controlo Interno das Empresas de Seguros”, vigora uma política interna de gestão de risco aplicável a todas as áreas da empresa que regimenta o governo associado ao processo, a periodicidade das avaliações a efetuar, o modelo de reporting interno e também os tipos de riscos a gerir. No Grupo AXA, esta área de gestão encontra-se descentralizada, dispondo a empresa de mais de 300 gestores de risco locais. Regularmente, são entregues relatórios de ponto de situação ao Grupo, de modo a aprofundar o conhecimento dos riscos que podem existir nas suas diferentes entidades.
4.8
4.11
Global Compact
350
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
MODELO DE GOVERNO, COMPROMISSOS E ENVOLVIMENTO
Observações | Página
4.12
Cartas, princípios ou outras iniciativas, desenvolvidas externamente, de caráter económico, ambiental e social, que a organização subscreve ou defende.
44-45
4.13
Participação significativa em associações e/ou organizações de defesa nacionais/internacionais, em que a organização: detém posições nos órgãos de governação; participa em projetos e comissões; contribui com financiamentos substanciais.
44-45; 94; 110-111
4.14
Relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela organização.
41
Base para a identificação e seleção das partes interessadas a serem envolvidas.
Foram eleitos como prioritários os Acionistas, os Colaboradores, os Clientes, os Fornecedores, o Ambiente e a Sociedade, tendo em conta a avaliação do grau de influência e/ou de controlo que a organização exerce sobre estes ou que estes exercem sobre ela.
4.16
Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas.
Clientes: 14-15; 51-52; 55-57 Colaboradores: 42-43; 60-67; 70-77; 85-86 Fornecedores: 87-90 Sociedade: 93-94; 97-100 Acionistas e restantes stakeholders: Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidadlde Corporativa
4.17
Principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adotadas pela organização no tratamento das mesmas, nomeadamente através dos relatórios.
40-41; 57-59; 66; 85-86; 91-96
4.15
ABORDAGENS DE GESTÃO
Observações | Página
Económica
19; 20-21; 91
Práticas Laborais
69-86
Global Compact
Global Compact
INDICADORES E SUMÁRIO GRI
>
351
Tabela GRI
ABORDAGENS DE GESTÃO Direitos Humanos
87-88
Sociedade
33-34; 40-42; 91-92
Responsabilidade no Produto
50-58
Ambiental
102-111
Produtos e Serviços (Suplemento GRI para o setor financeiro)
FS1 a FS5; FS6 e FS7
INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO
EC1
EC2
Global Compact
Observações | Página
Global Compact
Observações | Página
Valor económico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de funcionários, doações e outros investimentos na comunidade, lucros acumulados e pagamentos a investidores e governos.
19
Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização, devido às alterações climáticas.
As alterações climáticas têm fortes implicações no negócio da AXA, sobretudo no Ramo Não Vida e como consequência da maior frequência e intensidade de fenómenos metereológicos. Por este motivo, a AXA dá especial atenção a esta questão e tem investido fortemente na investigação, inclusivé através do AXA Research Fund, com o objectivo de melhorar a sua capacidade de compreensão e previsão deste tipo de fenómenos. Mais informação sobre o AXA Research Fund nas págs 91 a 92.
7
352
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO
Global Compact
Observações | Página
EC3
Cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização.
O Plano de Pensões é um plano não contributivo, o que implica que os beneficiários não efectuam contribuições, sendo o provimento do fundo da inteira responsabilidade da empresa. A contribuição da AXA em 2010 foi de 2.575 mil euros. No final do ano o valor do fundo era de 43,6 milhões de euros e apresentava-se de acordo com os pressupostos do Fundo Mínimo do ISP (Norma n.º 5/2007-R), quase integralmente financiado, sendo 97,9% o nível de cobertura das responsabilidades (100% de cobertura das responsabilidades com pensões em pagamento e 95,6% de cobertura das responsabilidades com serviços passados do pessoal no ativo, para os quais a cobertura mínima de 95% se prevê atingir nos próximos cinco exercícios). Constatou-se a salvaguarda da capacidade de cumprimento dos compromissos com reformas.
EC4
Apoio financeiro significativo recebido do governo.
Não se verificou.
EC5
Rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes.
Na AXA nenhum Colaborador recebe o salário mínimo. O salário mais baixo na AXA é de €718,63. Tendo o salário mínimo nacional o valor de €475,00, o salário mais baixo na AXA é 1,51 vezes superior ao do mercado.
EC6
Políticas, práticas e proporção de custos com Fornecedores locais, em unidades operacionais importantes.
Não existem práticas ou políticas que beneficiem Fornecedores locais.
1
EC7
Procedimentos para a contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes.
Em situações de recrutamento, o factor determinante de selecção são as competências do candidato. Na AXA Portugal 83% dos Dirigentes são Portugueses.
6
EC8
Desenvolvimento e impacte dos investimentos em infraestruturas e serviços que visam essencialmente o benefício público através de envolvimento comercial, em géneros ou pró bono.
101
INDICADORES E SUMÁRIO GRI
>
353
Tabela GRI
INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO EC9
Impactes Económicos Indiretos mais significativos, incluindo a sua extensão.
Global Compact
Observações | Página 91-94
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL
Observações | Página
Global Compact
EN1
Discriminação das matérias-primas, por peso ou por volume.
104
8
EN2
Percentagem das matérias-primas utilizadas que são provenientes de reciclagem.
104
8, 9
EN3
Discriminação do consumo direto de energia, por fonte de energia primária.
106
8
EN4
Discriminação do consumo indireto de energia, por fonte primária.
106-107
8
EN5
Total de poupança de energia devido a melhorias na conservação e na eficiência.
A AXA tem vindo a alcançar uma poupança de energia, no entanto ainda não consegue reportar a poupança por ação.
8, 9
EN6
Iniciativas para fornecer serviços baseados na eficiência energética ou nas energias renováveis.
48
8, 9
EN7
Iniciativas para reduzir o consumo indireto de energia e objetivos alcançados.
107
8, 9
EN8
Consumo total de água, por fonte.
109
8
EN9
Fontes hídricas significativamente afetadas pelo consumo de água.
As operações da AXA Portugal não afetam significativamente os recursos hídricos, porque se trata de um reduzido consumo de água.
8
EN10
Percentagem e volume total de água reciclada e reutilizada.
Os edifícios AXA não preveem um sistema de reutilização de água.
8, 9
EN11
Localização e dimensão dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização em áreas protegidas ou de elevado valor para a biodiversidade, ou adjacente às mesmas.
Não se verificou.
8
EN12
Impactes significativos de atividades sobre áreas protegidas ou de elevado valor na biodiversidade.
As operações da AXA Portugal não têm um impacto direto sobre a biodiversidade.
8
354
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL
Observações | Página
Global Compact
Habitats protegidos ou recuperados.
Não relevante para a atividade da proteção financeira, porque as suas operações não geram impactos diretos em habitats naturais.
8
EN14
Estratégias e programas, atuais e futuros, de gestão de impactes na biodiversidade.
A UNEP FI constituiu um grupo de trabalho para refletir sobre as questões dos recursos naturais, em particular a biodiversidade. No Grupo AXA ainda não há uma estratégia global nesse sentido. Mas existem ações levadas a cabo localmente.
8
EN15
Número de espécies, na Lista Vermelha da IUCN e na lista nacional de conservação das espécies, com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas por nível de risco de extinção.
Não relevante para a atividade da proteção financeira, porque as suas operações não geram impactos diretos em habitats naturais.
8
*EN16
Totalidade das emissões de gases causadores do efeito de estufa, por peso.
106-107
8
EN17
Outras emissões relevantes e indiretas de gases com efeito de estufa, por peso.
108
8
Iniciativas para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e reduções alcançadas.
A AXA desenvolve algumas iniciativas que resultam numa redução de emissões de gases com efeito de estufa, no entanto não consegue quantificar o total economizado com estas iniciativas
7, 8, 9
EN19
Emissão de substâncias destruidoras da camada de ozono, por peso.
Não relevantes para a atividade da proteção financeira, porque não existem emissões directas significativas deste tipo de substâncias.
8
EN20
NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso.
Não relevantes para a atividade da proteção financeira, porque não existem emissões diretas significativas deste tipo de gases.
8
EN21
Descarga total de água, por qualidade e destino.
Não relevantes para a atividade da proteção financeira, porque as suas operações não geram descargas de água significativas.
8
*EN22
Quantidade total de resíduos, por tipo e método utilizado no fim de linha.
109
8
EN13
EN18
INDICADORES E SUMÁRIO GRI
>
355
Tabela GRI
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL
Observações | Página
Global Compact
EN23
Número e volume total de descargas significativas.
Não relevante para a atividade da proteção financeira, porque as suas operações não geram derrames.
8
EN24
Peso dos resíduos transportados, importados, exportados ou tratados, considerados perigosos e percentagem de resíduos transportados por navio, a nível internacional.
Não relevante para a atividade da proteção financeira, porque não produz este tipo de resíduos.
8
EN25
Dimensão, estatuto de proteção e valor para a biodiversidade dos recursos hídricos e respetivos habitats, afetados de forma significativa pelas descargas de água e escoamento superficial.
Não relevante para a atividade da proteção financeira, porque as suas operações não geram descargas de água.
8
EN26
Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de serviços e o grau de redução do impacte.
Não relevante para a atividade da proteção financeira, porque não produz produtos que tenham um impacto direto ambiental significativo.
7, 8, 9
EN27
Percentagem recuperada de produtos vendidos e respetivas embalagens, por categoria.
Não relevante para a atividade da proteção financeira, porque não fabrica produtos e respetivas embalagens.
8, 9
EN28
Coimas e sanções não-monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais.
Não ocorreram.
8
EN29
Impactes ambientais significativos, resultantes do transporte de produtos e outros bens ou matérias-primas utilizados nas operações da organização, bem como o transporte de funcionários.
108
8
EN30
Total de custos e investimentos com a proteção ambiental, por tipo.
A AXA Portugal ainda não dispõe de métricas, a nível contabilístico, para quantificar estas despesas.
7, 8, 9
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL - PRÁTICAS LABORAIS
Observações | Página
*LA1
Mão-de-obra total, por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região.
67
*LA2
Total de funcionários e respetiva taxa de rotatividade, por faixa etária, por género e por região.
67
Global Compact
6
356
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL - PRÁTICAS LABORAIS
Observações | Página
Global Compact
*LA3
Benefícios assegurados aos funcionários a tempo inteiro não concedidos a funcionários temporários ou a tempo parcial.
78-79
LA4
Percentagem de funcionários abrangidos por acordos de negociação coletiva.
100% dos Colaboradores
1, 3
LA5
Prazos mínimos para aviso prévio em relação a mudanças operacionais.
Não existe prazo mínimo de notificação definido. No caso de alterações mais profundas há envolvimento dos Colaboradores alinhado com o timing da gestão da mudança. A AXA assegura também o diálogo com os Órgãos Representativos dos Colaboradores, no sentido de serem informados antes da comunicação das mudanças.
3
*LA6
Totalidade da mão-de-obra representada em comissões formais de segurança e saúde, que ajudam no acompanhamento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional.
83
1
*LA7
Lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absentismo e óbitos relacionados com o trabalho.
0 Óbitos.
1
LA8
Programas de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco para garantir assistência aos funcionários, às suas famílias ou membros da comunidade afetados por doenças graves.
80-82
1
LA9
Tópicos relativos a saúde e segurança, abrangidos por acordos formais com sindicatos.
A AXA Portugal não possui acordos formais com sindicatos a nível local.
1
*LA10
Média de horas de formação, por ano, por funcionário, discriminadas por categoria de funcionário.
75
LA11
Programas para a gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para a gestão de carreira.
76
LA12
Funcionários que recebem análises de desempenho e de desenvolvimento da carreira.
72
INDICADORES E SUMÁRIO GRI
>
357
Tabela GRI
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL - PRÁTICAS LABORAIS
Observações | Página
Global Compact
*LA13
Composição dos órgãos de governação e discriminação dos funcionários por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros indicadores de diversidade.
68
1, 6
LA14
Discriminação do rácio do salário-base de homens e mulheres, por categoria.
69
1, 6
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL - DIREITOS HUMANOS
Observações | Página
Global Compact
*HR1
Acordos de investimento significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos.
87
1-6
*HR2
Principais Fornecedores submetidos a avaliações relativas a direitos humanos.
87;89
1-6
HR3
Horas de formação em políticas e procedimentos relativos a aspetos dos direitos humanos relevantes para as operações, incluindo a percentagem de funcionários que beneficiaram de formação.
Em 2010 dois Colaboradores AXA (0,2%) receberam o total de 42h de formação em direitos humanos.
1-6
HR4
Número total de casos de discriminação e ações tomadas.
Não se verificaram casos.
1, 2, 6
HR5
Casos de risco significativo de impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e realização de acordos de negociação coletiva.
Princípio consagrado na Constituição Portuguesa. Em matéria de contratação coletiva, a AXA está sujeita ao Acordo Coletivo de Trabalho da Atividade Seguradora.
1, 2, 3
HR6
Casos de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e medidas para a sua eliminação.
Nas operações da AXA Portugal não existe este risco. Na contratação de Fornecedores, a AXA prevê uma cláusula referente a este princípio, apesar de o mesmo estar consagrado na Constituição Portuguesa.
1, 2, 5
HR7
Casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou escravo, e medidas que contribuam para a sua eliminação.
Nas operações da AXA Portugal não existe este risco. Na contratação de Fornecedores, a AXA prevê uma cláusula referente a este princípio, apesar de o mesmo estar consagrado na Constituição Portuguesa.
1, 2, 4
358
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL - DIREITOS HUMANOS
Observações | Página
Global Compact
HR8
Pessoal de segurança submetido a formação nas políticas ou procedimentos da organização, relativos aos direitos humanos.
Não se verificou.
1, 2
HR9
Incidentes que envolvam a violação dos direitos dos povos indígenas e ações tomadas.
Contexto inexistente para a AXA Portugal.
1, 2
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL - SOCIEDADE
Observações | Página
Global Compact
SO1
Programas e práticas para avaliar e gerir os impactes das operações nas comunidades.
Apesar de ainda não haver um programa formalizado sobre impactos de início e fim de atividade, a AXA tem por prática agir de acordo com a legislação portuguesa e com base em medidas de minimização dos impactos negativos para os stakeholders.
SO2
Unidades de negócio alvo de análise de riscos para prevenir a corrupção.
34
10
*SO3
Funcionários que tenham efetuado formação nas políticas e práticas de anticorrupção.
34
10
SO4
Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção.
Não se verificaram casos de corrupção.
10
SO5
Participação na elaboração de políticas públicas e lobbies.
As relações institucionais da AXA resumem-se a entidades públicas e corporativas, de tutela e setor de negócio (APS - Associação Portuguesa de Seguradores; ISP Instituto de Seguros de Portugal). No Código de Deontologia Profissional estabelecem-se regras de conduta nas relações entre a AXA e os órgãos governamentais.
1-10
SO6
Contribuições financeiras ou em espécie a partidos políticos, políticos ou a instituições relacionadas.
Não se verificaram contribuições destas especies.
10
SO7
Ações judiciais por concorrência desleal, antitrust e práticas de monopólio.
Não se verificaram ações judiciais destas naturezas.
SO8
Multas e sanções não-monetárias relacionadas com o não cumprimento de leis e regulamentos.
Não se verificaram multas ou sanções destas naturezas.
INDICADORES E SUMÁRIO GRI
>
359
Tabela GRI
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
Observações | Página
Global Compact
PR1
Os ciclos de vida dos produtos e serviços em que os impactes de saúde e segurança são avaliados com o objetivo de efetuar melhorias, bem como a percentagem das principais categorias de produtos e serviços sujeitas a tais procedimentos.
Os produtos e serviços da AXA não oferecem impactos directos de relevo sobre a saúde e a segurança dos seus Clientes.
1
PR2
Incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos aos impactes, na saúde e segurança, dos produtos e serviços durante o respetivo ciclo de vida.
Não se verificaram casos destes.
1
PR3
Procedimentos para informação e rotulagem dos produtos e serviços, bem como a percentagem dos principais produtos e serviços sujeitos a tais requisitos.
As condições gerais e especiais dos produtos, bem como os folhetos informativos e publicitários são previamente validados pelo Departamento Jurídico.
8
PR4
Número total de incidentes resultantes da nãoconformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos à informação e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado.
Não se verificaram casos destes.
8
*PR5
Procedimentos relacionados com a satisfação do cliente.
51-52; 57-59
PR6
Programas de adesão a leis, normas e códigos voluntários relacionados com comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
54
PR7
Incidentes resultantes da não-conformidade com os regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio.
Não se verificaram.
PR8
Reclamações registadas relativas à violação da privacidade de clientes.
Houve apenas 1 reclamação de entidades reguladoras (da CNPD), no entanto o processo foi arquivado.
Multas e sanções não-monetárias relacionadas com o não cumprimento de leis e regulamentos.
Em 2010 a AXA foi alvo de 11 processos por não cumprimento de leis e regulamentos, dos quais 3 resultaram em absolvição, 4 em confissão/condenação e os outros 4 aguardam ainda decisão ou recurso. No total, a AXA despendeu 997,60€ em coimas por estes motivos.
PR9
1
360
AXA
>
Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
INDICADORES DE DESEMPENHO – SUPLEMENTO PARA EMPRESAS DO SETOR FINANCEIRO
FS1
FS2
FS3
Observações | Página
Políticas que contenham aspetos ambientais e sociais, aplicáveis às diferentes linhas de negócio.
Ao nível do Grupo destaca-se o Código Deontológico do Grupo AXA e a adesão aos Principles for Responsible Investment. A nível local, destaca-se o protocolo com a Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC), oferecendo um pacote de seguros com condições especiais a microempresários e as cláusulas de Responsabilidade Social e Corporativa nos Contratos. Para 2011 está ainda planeado o lançamento de um novo produto que vem responder às exigências da nova Lei da Responsabilidade Ambiental.
Procedimentos para avaliar os riscos sociais e ambientais nas diferentes linhas de negócio.
A gestão de risco é muito abrangente: inclui os riscos emergentes, nomeadamente as alterações climáticas. É avaliada a cobertura desses mesmos riscos e quais as estratégias de negócio a desenvolver com base nestes novos contextos. O Grupo AXA faz parte do UNEP FI (United Nations Environment Programme Finance Initiative), no âmbito do qual estuda a relação entre o aquecimento global e os fenómenos naturais, do Carbon Disclousure Project. Participa ainda na iniciativa de empresas Caring for Climate.
Processos para monitorizar o cumprimento por parte dos Clientes, dos diferentes requisitos incluídos nos acordos e/ou contratos.
Em 2010 ainda não foi feita a monitorização destes tipos de riscos junto dos Clientes. No entanto, com o lançamento em 2011 do novo produto que vem responder às exigências da nova Lei da Responsabilidade Ambiental, prevê-se a implementação de procedimentos neste sentido.
Global Compact
INDICADORES E SUMÁRIO GRI
>
361
Tabela GRI
INDICADORES DE DESEMPENHO – SUPLEMENTO PARA EMPRESAS DO SETOR FINANCEIRO
Observações | Página
Processos para desenvolver competências para a implementação de políticas e procedimentos ambientais e sociais, aplicáveis às linhas de negócio.
Decorrente da política de Responsabilidade Corporativa, todos os Colaboradores são incentivados a terem um papel de contributo individual para o desenvolvimento sustentável. Ministrou-se formação aos Alfas sobre Responsabilidade Corporativa em 2009 e em 2010 através de uma peça de teatro por estes escrita e interpretada e foi dada formação de forma didática a Colaboradores e Agentes. Para além disso, a realização anual da Quinzena da Responsabilidade Corporativa enfatiza a estratégia e as medidas a tomar pelos Colaboradores no dia-a-dia. Para 2011 está prevista uma operação vacina para todos os Colaboradores através de e-learning.
FS5
Interação com os Clientes/Investidores/Parceiros no que respeita aos riscos e oportunidades sociais e ambientais.
O diálogo com os stakeholders permite abordar e alavancar estas questões de modo a melhorar o desempenho da AXA nesta matéria: - O Grupo AXA faz parte da UNEP-FI, da iniciativa Caring for Climate, do Carbon Disclousure Project. A nível nacional, a AXA é membro do BCSD Portugal e da RSO; - O Grupo AXA assinou os Principles for Responsible Investment; - O Grupo AXA desenvolveu o AXA Barómetro Reforma e o AXA Barómetro de Prevenção Rodoviária para estudar, as problemáticas e oportunidades de melhoria e de sensibilização nestas áreas; - Os Clientes e os Distribuidores são auscultados periodicamente através de inquéritos de satisfação de modo a obter a sua opinião sobre o desempenho e oportunidades de melhoria da AXA.
FS6
Percentagem das linhas/segmento de negócio específicas, no volume total, por região e dimensão.
FALTA INCLUIR TABELA
FS4
Global Compact
362
AXA
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Relatório de Gestão e Contas e de Responsabilidade Corporativa 2010
INDICADORES DE DESEMPENHO – SUPLEMENTO PARA EMPRESAS DO SETOR FINANCEIRO
Observações | Página
Volume (monetário) dos produtos e serviços com benefício social, por linha de negócio.
95
Volume (monetário) dos produtos e serviços com benefício ambiental, por linha de negócio.
O seguro "Renovável" para Clientes que investem em energias renováveis foi criado em 2007. Até agora o volume de negócios realizado ainda é baixo, devido às características do mercado português, nomeadamente a sensibilização ainda incipiente para este tema.
FS9
Âmbito e frequência das auditorias para avaliar a implementação das políticas ambientais e sociais e dos procedimentos de avaliação de risco.
A AXA iniciou auditorias ao relatório ambiental anual, realizada pela PwC de França. No âmbito deste relatório, os dados sociais e ambientais foram igualmente auditados pela referida auditora. A avaliação dos riscos segue procedimentos estipulados pelo Grupo AXA.
FS10
Percentagem e número de empresas incluídas no portfólio da organização e com as quais interagiu no que respeita aspetos sociais e ambientais.
O Grupo AXA aderiu em 2005 aos Principles for Responsible Investment que preveem critérios ambientais e sociais na tomada de decisão sobre investimentos no âmbito da atividade de gestão de ativos.
FS11
Percentagem de ativos sujeitos a avaliação ambiental e social.
A AXA assinou o Tratado de Ottawa que proíbe o investimento em empresas relacionadas com a produção de minas antipessoais e aderiu também aos Principles for Responsible Investment.
FS12
Políticas de voto sobre aspetos sociais e ambientais aplicadas a ações sobre as quais a organização detém o direito de voto ou apoia na decisão de voto.
A adesão do Grupo AXA aos Principles for Reponsible Investment prevê este tipo de atuação, mas ainda não existe informação sistematizada.
Acesso em zonas de baixa densidade populacional ou economicamente desfavorecidas.
16-17. A rede comercial da AXA chega a todo o território nacional, incluindo as zonas de baixa densidade populacional e economicamente desenvolvidas.
FS7
FS8
FS13
Global Compact
INDICADORES E SUMÁRIO GRI
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363
Tabela GRI
Iniciativas para melhorar o acesso a serviços financeiros por parte de pessoas incapacitadas.
Todos os edificios novos estão de acordo com o Dec Lei 163/2006, que impõe a adequação dos espaços para a mobilidade condicionada e eliminação de barreiras arquitetónicas, sendo seguidos sempre que são feitas remodelações. Continuam, no entanto, a existir espaços que ainda não foram intervencionados nesta óptica, muitas vezes por dificuldades de articulação com os condomínios.
FS15
Políticas de desenho e comercialização de produtos e serviços financeiros.
A AXA respeita os requisitos e regulamentos emitidos pelas entidades reguladoras, que se destinam a assegurar um correto desenho e comercialização de serviços financeiros. Para além disso, a adesão a várias iniciativas voluntárias, garantem uma constante preocupação em responder aos desafios da sustentabilidade para este setor.
FS16
Iniciativas para melhorar a literacia financeira, por tipo de beneficiário.
53-54
FS14
Legenda (complementar): ND *
Não existe informação disponível. Indicador auditado. Indicador essencial. Indicador complementar.
AXA Portugal, Companhia de Seguros de Vida, S.A.
Sede: Edifício AXA, Av. do Mediterrâneo, Lote 1.01.1.2, Parque das Nações, Apart. 1953, 1058-801 Lisboa. Tel. 21 350 6100. Fax 21 350 6136 Matrícula/Pessoa Coletiva N.º 502 220 473. Conservatória de Registo Comercial de Lisboa. Capital Social 10.000.000 Euros
AXA Portugal, Companhia de Seguros, S.A.
Sede: Rua Gonçalo Sampaio, 39, Apart. 4076, 4002-001 Porto. Tel. 22 608 1100. Fax 22 608 1136 Matrícula/Pessoa Coletiva N.º 503 454 109. Conservatória de Registo Comercial do Porto. Capital Social 36.670.805 Euros
www.axa.pt