SUMÁRIO Indústria do Entretenimento revela números surpreendentes
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Empresa 100% nacional desenvolve soluções inovadoras
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Atenção aos verdadeiros valores
Banco de negócios mira novas áreas
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Saúde Empresarial
CASE DE SUCESSO
Capa MAPA DE OPORTUNIDADES
Brasilinvest
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COM A PALAVRA
improviso
O FIM DO R IA IL M A F O Ã T S E G NA Em algum momento uma empresa familiar acaba por sofrer um choque tão poderoso que a obriga a refazer todo o pensamento estratégico que a rodeia. Pode ser um acontecimento de falecimento do fundador que obviamente cai como uma bola de ferro a esmagar a condução dos negócios, e ninguém está imune a isto. Seja por estar atrasada tecnologicamente em relação à concorrência (e assim, perde no preço e negociação).
O improviso na gestão é um vírus mortal que se espalha silenciosamente pela sua empresa, pronta para avariar seu hospedeiro no médio e longo prazos. 2
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Brigas societárias, perda de espaço, mais pressão do mercado ou a pura e simples gestão familiar que não aceita opiniões contrárias ou profissionalização. É fundamental esclarecer que profissionalizar a gestão por meio de executivos, reestruturar as operações e contratar uma consultoria jamais significa perda de poder, mas sim, uma atitude corajosa de não aceitar mais o improviso, a forma burocrática e centralizadora de gerir o negócio.
IDEIAS PARA UMA NOVA ERA NA SUA EMPRESA! • Acabe com o senso comum que afirma que um sócio-fundador é suficiente para tocar todo o negócio (cliente, vendas, produção, insumos, tecnologia, marketing etc.). E faça uma análise de casos semelhantes ao seu que fizeram a mesma mudança. • O mercado mudou (e muda tão rapidamente quanto um piscar de olhos) provocando uma nova postura na gestão das empresas. O problema é que as médias empresas familiares – às vezes por con-
flitos internos - demoram para responder a um novo modelo de negócios, e isto custa caro. Por exemplo, a perda de mercado é um dos principais sintomas desta dura realidade de competição global. - Alinhe e amadureça as questões societárias para revitalizar a empresa pelos próximos 50 anos, garantindo assim a sustentabilidade de longo prazo. As empresas foram feitas para durar séculos (com gestão profissional) e uma linha sucessória por meritocracia de resultados extremamente clara. - Eliminar a liderança paternalista. Entra em campo a implantação de um plano
COM A PALAVRA de carreira para os familiares em igual condição com funcionários de carreira ou executivos vindos do mercado. Chega de garotos assumirem os seus negócios porque são da família. Sem a competição saudável, eles podem se tornar teimosos, sem interesse por novidades e, pior, tornarem-se acomodados. Ou, ao contrário, outros familiares que chegam ao poder querem fazer tantas modificações que podem destruir o bem mais significativo de uma organização: o seu DNA!
• Demita os resistentes! Pode parecer agressiva uma declaração como esta, mas, pensando bem, é mesmo. Estou realmente cansado dos pessimistas de plantão, que torcem no seu íntimo que as mudanças não ocorram ou torcem para que um plano de carreira naufrague (talvez por não entenderem o seu significado). Dê todas as chances possíveis para que uma adaptação possa ser feita; se não houver resultado, voltamos à primeira afirmação deste parágrafo.
• Com tantas profissões novas tem acontecido o que antes não existia em números relevantes. Herdeiros que se formam em outras profissões e não têm interesse pelo negócio da família. Antes era uma heresia a ser condenada duramente. Hoje? Algo normal.
• Segmente o mercado de atuação em nichos específicos, afinal, as especialidades vieram para ficar definitivamente. Segundo John Westwood, o segredo da segmentação é deixar o mercado segmentar a si mesmo porque os segmentos individuais existem independentemente do escritório e dos seus serviços. A ideia aqui é apontar as baterias para os nichos mais promissores e ofertar serviços adaptados à realidade do cliente. Um exemplo é uma indústria farmacêutica que se conecta a uma vasta rede de fornecedores e compradores. Envolve redes de drogarias, compras governamentais e distribuidores regionais.
• Em relação a funcionários de carreira, ou executivos internos, eliminem os pessimistas da empresa – aqueles que não acreditam no seu negócio mas estão presentes para ganhar o seu dinheiro ou obter alguma vantagem. Não permita que se infiltrem na alta direção e, ao perceber este perfil, – retire-os. Demita-os – não servem para nós. Quem não acredita no futuro, jamais fará bem no presente corporativo. • Os novos (e velhos) talentos devem encontrar um campo fértil para serem capacitados a pensarem como líderes e principalmente a assumirem suas responsabilidades como profissionais de ponta. Eles serão o futuro da empresa. • Os desafios do presente é estar preparado para uma competição global que pode chegar a qualquer momento. Sim, nossa disputa não é mais contra os mesmos competidores – mas contra qualquer um, em qualquer lugar do globo. • Há duas décadas a reinvenção de produtos e serviços podia levar no máximo três anos que ninguém (nem o mercado) se importava. Atualmente temos que lançar novos projetos a cada seis meses (o mundo da tecnologia provocou isto e contaminou todas as empresas). Criar e vender produtos e ter um marketing inovador é o mínimo. Lembrem-se que a competição é global.
TRÊS IDEIAS ALTAMENTE COMPETITIVAS • Envolva os seus principais clientes para o desenvolvimento e pesquisa de novas ideias, produtos e serviços. Esta prática ainda é rara, porém, sensacional – o cliente tem uma outra visão sobre seus projetos e produtos e pode simplesmente dar uma ideia de ouro para a empresa. Invista nisto! • Estude o mercado mundial mais que seus competidores. Faça a engenharia reversa, crie o mais alto grau de diferenciação para navegar no oceano azul. É complexo bater uma média empresa (que é rápida na tomada de decisões) que busca executar um plano de metas muito ousado. Como eu disse antes, o tabuleiro agora é global. • Buscar mecanismos de capital para financiar um plano de expansão e levar a competição global para o território do inimigo, deve ser a meta. Sinceramente meu raciocínio é simples: se invadem nosso mercado, nada mais justo que haja o movimento contrário e devastador.
Conclusão: Faça a avaliação de quanto vale sua empresa anualmente. Pois é uma bela medida para saber o quanto estamos crescendo (ou não). Ou seja – observar o faturamento anual, a capacidade de investir ou o percentual de endividamento são belas ferramentas, mas não tão completas quanto saber o valor da empresa, que entre outras variáveis calcula o valor da marca da sua empresa. Formidável, não? A era do improviso terminou e, com isto, velhas práticas devem ser alo-
cadas em um armazém escuro tal qual a arca da aliança no fim do filme Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida. A reinvenção da gestão percorre uma trilha interminável de descobertas e justamente desta mistura (antigo e o novo) surgirá uma empresa – a sua - capaz de competir sob qualquer condição: um organismo empresarial sustentável e imbatível. Meus queridos amigos, a única forma de prever o futuro é criá-lo. Eis o seu, o meu e o nosso desafio para não desaparecermos em um mundo tão novo quanto estranho.
RODRIGO BERTOZZI CEO da B2L, Organização Especializada em Compra, Venda e Investimento em Empresas, Articulista, Professor, Palestrante, Autor de 16 obras, entre elas “Revolution Marketing Place”, “Marketing Jurídico Essencial”, Um Futuro Perfeito e “A Reinvenção da Advocacia”. Sócio-Fundador da Selem, Bertozzi & Consultores Associados. Empreendedor desde os 17 anos com a fundação da Empresa Jr da UFPR.
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NEGÓCIOS
Banco de Negócios aposta em novas áreas Primeira agência privada de negócios e investimentos do Brasil, o Grupo Brasilinvest conta com mais de 38 anos de experiência na estruturação, desenvolvimento e execução de projetos. No total, são 80 parceiros em mais de 25 países. Desde 1975, o Grupo atua de forma coordenada com diversos parceiros nos segmentos de Consultoria Estratégica e Financeira, Private Equity, Asset Management, Projetos e Desenvolvimentos Imobiliários. Trabalha em várias áreas da economia, especialmente em fundos, Real Estate e desenvolvimento de negócios no Brasil e no exterior. Questionado sobre o diferencial para as empresas que contam com os serviços do Brasilinvest, o presidente do Grupo, Fernando Garnero, aponta que os maiores benefícios são a extensa rede de negócios, forte reputação e reconhecimento da marca, atuação direta dos acionistas nos projetos e larga trajetória de transações de sucesso. “Com 38 anos de atuação é muito difícil quantificar o número de operações realizadas, mas seguramente já desenvolvemos mais de 7 milhões de m2 no setor imobiliário e intermediamos mais de R$ 10 bilhões em negócios”, afirma. Hoje, a empresa atua com um portfólio diverso de clientes internacionais. Podem ser destacados trabalhos na abertura do mercado brasileiro para clientes dos setores farmacêutico, educacional, hospitalar, de saneamento, entre outros projetos que vêm sendo desenvolvidos no Brasil .
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Entre os três segmentos em que mais apostam estão, além do mercado imobiliário, três novos setores: indústria química/farmacêutica, indústria de tecnologia e o setor de entretenimento.
o Centro Empresarial Mario Garnero, centro comercial composto por dois edifícios, localizado na Avenida Faria Lima (SP), bem como o Caminhos de São Conrado, empreendimento residencial no município de Campinas (SP). Projetos como Brazil Bridge, Teka Capital, Wisekey, Brazil Resources e Cenário Capital são qualificados por Garnero como businesses de sucesso. Cada qual com sua perspectiva e inovação. “A sinergia às vezes acontece com estas ou outras empresas do Grupo e estamos sempre abertos a novas oportunidades”.
Fernando Garnero, presidente do Brasilinvest
Real Estate
Como um grupo, como a B2L, pode colaborar com os objetivos da empresa no Brasil? O presidente responde em poucas palavras: “A parceria baseada em confiança e produtividade está sempre em nosso portfólio.”
Com uma carteira de ativos imobiliários composta por um total de 20 milhões de m² em terrenos, com valor de vendas estimado em mais de R$ 2,7 bilhões, o Brasilinvest participa da criação, aprovação, implementaócios a invesção e venda de projetos imobiliá“O trabalho de intermediação de neg os leva muito rios nacionais e internacionais. tidores por meio da B2L e seus sóci às empresas, mais do que mero aporte de capitais um novo sócio, Em parceria com empresas de já que há a diluição do risco com de profissionais renome no setor e investidores controle profissional e assessoria sendo possível selecionados, atua com expericom efetiva experiência no setor, il, oferecenência na incorporação de grandar longevidade às empresas no Bras a empreendes projetos imobiliários, tendo do uma nova realidade de mercado Priscila Spadinconcluído marcos como o Mary dedores e investidores”, aconselha ipais papéis Brickel Village, o Ocean Steps, ger, sócia B2L. “E esse é um dos princ às empresas centro comercial e edifício resida B2L: aliar investidores e expertise ócios, já que dencial de luxo, respectivamenque fazem parte de seu Clube de Neg te, localizados em Miami (EUA), “Nós Construímos o Futuro”!
EXPANSÃO
Camaçari Com quase 35 anos de existência, situado no município de Camaçari, a 50 Km de Salvador (BA), o Polo Industrial de Camaçari tornou-se o maior complexo integrado do Hemisfério Sul, com mais de 90 empresas químicas, petroquímicas e outros ramos de atividade como indústria automotiva, de celulose, metalurgia do cobre, têxtil, fertilizantes, energia eólica, bebidas e serviços. Com um forte crescimento, os olhos do Brasil e do mundo têm se voltado ao Complexo, gerando um novo ciclo de expansão, com mais oportunidade de emprego e renda para o Nordeste. O Superintendente de Comunicação e Desenvolvimento do Comitê de Fomento Industrial de Camaçari – Cofic, Érico Oliveira, diz que isso se deve ao elevado potencial de atratividade, aliado à infraestrutura existente. Além do desenvolvimento, o Plano de Auxílio Mútuo entre as empresas possibilita recorrer à ajuda de eventuais situações de emergência. “Temos também um sistema de controle ambiental, sob a gestão da Cetrel, que é referência no Brasil e no mundo e do mercado consumidor em franco crescimento e cada vez mais atraente na Região Nordeste”, aponta. Mantendo um ritmo acelerado de crescimento, Oliveira explica que as estratégias para 2013 incluem a diversificação, complementação, adensamento e expansão das cadeias produtivas existentes, além da atração de novos empreendimentos de terceira geração, com foco no aproveitamento e transformação local de parcela mais expressiva das matérias-primas e insumos industriais produzidos no Complexo Industrial, priorizando a fabricação de produtos finais, com maior valor agregado.
Expansão A previsão é de que até 2015 os novos investimentos no Complexo Industrial sejam superiores a US$ 16,5 bilhões. “De maneira geral, há importantes projetos de expansão em curso nos vários segmentos industriais, incluindo energia eólica, passando pela petroquímica, celulose solúvel, metalurgia do cobre, pneus, automóveis, dentre outros”.
maior complexo integrado do Hemisfério Sul
Hoje, os investidores são grandes e médias empresas, líderes nacionais e mundiais em seus ramos de atividade, com destaque para os segmentos de pneus, automóveis, equipamentos para a geração de energia eólica, e também no segmento químico-petroquímico. Oliveira afirma ainda que na área petroquímica o grande destaque é a nova planta industrial da Basf, voltada para a fabricação de matérias-primas (ácido acrílico e superabsorventes – SAP). “Além do elevado investimento - R$ 1,3 bilhão - o Polo Acrílico marca um novo ciclo de transformação industrial”.
Desafios Dentre os desafios, destacam-se ajustar as condições de infraestrutura e logística disponíveis ao novo ciclo de crescimento do Polo, ordenar e preparar a nova área de expansão para receber, de forma adequada, novos empreendimentos. “No campo social, o maior impacto dos Estados será a geração de novos empregos e renda para o município”, explica.
Maiores Investidores • Ford
• Kimberly
• Basf
• Jac Motors
• Continental Pneus
• Foton
• Bridgestone
• O Boticário
• Governo do Estado
COFIC Associação empresarial privada que representa mais de 60 empresas no Polo Industrial de Camaçari e em suas áreas de influência. O Cofic atua como articulador, facilitador e coordenador de ações coletivas para atender os interesses de suas associadas.
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EMPREENDEDORISMO
Empresas familiares: da intuição às novas competências
Série Boa parte das empresas brasileiras tem origem familiar. Na maioria das vezes, um novo negócio nasce de um sonho, do espírito de empreendedorismo e da ousadia de seu fundador. No Paraná, não é diferente. Temos empresas familiares de diversos tamanhos e em diferentes estágios de desenvolvimento. Aqui, verificamos desde pequenas confecções, administradas por um empreendedor, até grandes conglomerados empresariais, nos quais a família dos fundadores continua na administração dos negócios. Em geral, a experiência tem mostrado que o modo familiar de gerir os negócios é adequado até uma determinada etapa, mas muitas dessas empresas, ao atingirem certo estágio de desenvolvimento e tamanho, tornam-se complexas de gerenciar, tendo por base apenas a intuição e tino de negócios da família. Nessa fase, é comum o fundador, que ainda é o principal administrador do negócio, reconhecer a necessidade de contratar executivos e profissionais externos para ajudá-lo na condução dos negócios. Não existe fórmula única nesse processo e, tampouco, garantias de que um novo
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profissional, vindo de fora da família, irá se adaptar perfeitamente ao modus operandi da empresa e à personalidade de seu proprietário, que, em geral, ainda estará envolvido nos negócios. Do mesmo modo, é incerto que descendentes do fundador terão competência, disposição e qualificação para manter o sucesso na gestão. Há muitos casos em que a segunda ou terceira geração de empreendedores não reúne atributos suficientes para perpetuar o negócio da família. E a sucessão torna-se um grande problema para a continuidade da organização. Vemos ainda empresas que não tiveram velocidade para se modernizar e se adequar a um cenário mais competitivo. Muitas sucumbiram nesse trajeto e não sobreviveram à terceira geração. Por outro lado, existem experiências positivas, nas quais os membros da família, ao notarem que não tinham descendentes com as competências para prosseguir, delegaram a tarefa a profissionais do mercado e passaram a influenciar somente nas estratégias dos negócios. Nesse caso, decidiram atuar no Conselho de Administração da empresa, deixando o dia a dia a cargo dos executivos.
Seja qual for o modelo de sucessão adotado para promover a perenidade da empresa familiar, a sustentabilidade do negócio depende da capacidade dos administradores em antecipar as mudanças no mercado em que atuam. É necessário prever variáveis de caráter mercadológico, para se tornar competitiva frente a concorrentes e novas tecnologias, e também de âmbito financeiro, preparando-se para o aumento da taxa de juros para financiamentos, inadimplência de clientes, gestão de riscos, entre outros impactos. Além da adoção desse modelo de gestão, o novo empresário familiar vem se capacitando cada vez mais para reunir uma visão aprofundada de sua organização e do mercado. Esse preparo da empresa e de seu sucessor possibilita que a empresa continue inovando e dissemine o espírito empreendedor em sua equipe, inspirando todos a somar resultados em prol de um sonho comum.
Marcos Quintanilha Sócio-líder da Ernst & Young Terco no Paraná.
EMPREENDEDORISMO
Entrevista Em nossa série “Empresas Familiares: Os desafios da sucessão” conversamos com a consultora Thais Basem. Atua nas áreas de desenvolvimento de turmas de capacitação em sucessão nas empresas familiares, Consultoria de Planejamento Estratégico com foco em desenvolvimento comercial e Comunicação. Atuou como professora universitária e esteve presente em empresas de médio porte no Paraná, como IESDE Brasil, Faculdades Curitiba e ISAE/FGV. É palestrante sobre diversos temas. Thais traz a esta edição da B2L um pouco de sua experiência sobre o assunto.
B2L - O que deve ser levado em conta num processo de sucessão?
pensamento modernos das novas gerações a assumirem os cargos e dar continuidade?
Preparação, momento e prazo. A preparação leva em consideração até que ponto sucessores conhecem o negócio e têm capacitação para assumir determinada função. Se conhecem o planejamento a longo prazo da empresa, sua missão, visão e valores. E deve também tomar o cuidado de avaliar se os sucedidos estão preparados para este novo momento empresarial e de vida.
Quando existe respeito de todas as partes, a mistura é ótima. A experiência de quem montou a empresa e conhece cada uma das histórias e as lutas de se chegar até onde chegou e os novos com a energia e com a vontade de inovar. Quando se tem uma preparação efetiva das duas gerações, o equilíbrio é perfeito. Os jovens encontram terreno fértil para suas ideias e ações, porém refinadas com a experiência de quem tem anos de casa.
O momento é a avaliação que a empresa deve fazer do ambiente interno e externo pensando, buscando qual o melhor momento para uma sucessão. Aqui podem surgir questões familiares e empresariais, como a finalização de um curso no exterior, a definição pessoal de que o presidente irá trabalhar até os 80 anos, ou ainda uma mudança de legislação. Prazo é a definição clara de quanto tempo a empresa estará em processo de sucessão ou dispõe para isso. Deve ser traçado um plano de sucessão claro e toda a governança corporativa, com seus respectivos conselhos.
B2L - Como administrar os conflitos de interesses? Os conflitos surgem principalmente no momento inicial da sucessão. A minha sugestão é ter um mediador para conduzir reuniões e definir regras. Pode ser um consultor, um advogado de confiança da família. Deve ajudar na conciliação e buscar a saída mais lógica e sustentável para o negócio, porém é ele que deverá conduzir a família para formatar regras permanentes utilizadas em mais de um caso, definir qual o regime de alçada de decisão, bem como o valor de voto de cada posição ou conselheiro. Estas regras devem fazer parte do documento de governança corporativa.
B2L - Acredita que a geração de hoje tem real interesse em assumir os negócios da família? Não acho possível rotular os jovens de hoje como uma única massa. Existem aqueles que têm sim a vontade de assumir, se preparam para isso, se orgulham da história da empresa da família. Há outros que não, preferem seguir seu próprio caminho, fazer a sua própria história, e ainda têm aqueles que escolhem carreiras mais estáveis e tradicionais. Não é a idade que irá determinar isso, mas sim o perfil de cada um.
B2L - Existe receita para um processo de sucessão alcançar o resultado esperado? Com certeza não. Cada família é única e cada empresa singular. Quando se misturam as duas coisas os detalhes são ainda mais profundos. Sempre que possível, sugiro às empresas que se preparem incluindo testes vocacionais e coaching para os sucessores e uma preparação individualizada para os sucedidos. Este é um caminho, mas não a receita que vai dar certo em todas as empresas.
B2L - Como analisa o mix entre a experiência de quem começou a empresa e a postura e
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CAPA
CAPA
Diversão
& Arte
Indústria cresce e encanta público e investidores
Ritmo de crescimento mais rápido do que esse, só o da China, a terceira maior economia desse setor e que consegue, com suas dimensões e saltos exponenciais, sustentar uma elevação nos investimentos de mais de 12% ao ano. Com isso, a indústria brasileira movimentaria US$ 64,8 bilhões e saltaria da 9ª para a 7ª posição, ultrapassando Canadá e Itália, dentre os 48 países pesquisados no “Global Entertainment And Media Outlook 2012-2016”. Em 2011, o Brasil movimentou US$ 39,1 bilhões.
Maiores evoluções previstas segmentos com destaque nos últimos anos
alta de
acesso à internet
16,4%
assinaturas de TV e taxas de licença
14,4%
publicidade na internet
12,4%
rádio
O estudo compreende as áreas de publicidade na televisão, assinaturas de TV e taxas de licença, acesso à internet, publicidade na internet, video games, indústria cinematográfica, revista, jornais, rádio, mídia Out-of-home, livros de consumidores e educacionais, música e business to business.
Otimismo
B2L Corporate ouviu verdadeiros gênios da criação deste universo que tanto nos fascina. Galinha Pintadinha, Cirque Du Soleil, Rock in Rio, Latina Estudio, Site Omelete, foram alguns dos entrevistados com quem tivemos o prazer de conversar e, claro, nos divertir. Fique à vontade e divirta-se também, acompanhando a primeira parte desta reportagem.
Expansão anual 5,7%
12%
Mundialmente, a indústria de entretenimento e mídia deve gerar US$ 2,1 trilhões em 2016
Em 2011, o volume foi de US$1,6 trilhão
Fonte: PropMarK e PwC
Tornar-se o 7º maior mercado de entretenimento e mídia do mundo em 2016. Meta ousada, mas consistente para o Brasil, que segue a passos largos rumo à consolidação cada vez mais forte nestes segmentos. O mercado brasileiro deve crescer a uma taxa de 10,6% anualmente até 2016, considerando o investimento em publicidade e os gastos dos consumidores finais.
CAPA
Rock in Rio
marca global de entretenimento Esse é o nosso modo de planejar e agir, esse é o nosso permanente compromisso de retribuir o apoio recebido com a humildade e a seriedade de quem tem plena consciência de que deve fazer sempre mais e melhor
Ao longo de quase 30 anos, o Rock in Rio tornou-se destaque no cenário musical, marcando a história do entretenimento no mundo. Com 12 edições realizadas e mais de seis milhões de pessoas reunidas, é incisivo em presença digital. O evento, que chega à 13ª edição, tem início na sexta-feira, 13 de setembro de 2013, e segue pelos dias 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock. Lançado no Rio de Janeiro, ganhou espaço no Brasil, Portugal e Espanha, atingindo diversos estilos e gostos musicais para os mais variados públicos, consolidando-se ao abordar temas como sustentabilidade e responsabilidade socioambiental. A estratégia para 28 anos de sucesso e reconhecimento mundial é ímpar: a cada edição são incorporados novos avanços, mas, de acordo com o empresário Roberto Medina, idealizador do Rock in Rio, o espírito permanece intocado, derrubando preconceitos e estimulando o convívio cordial, fazendo da música um instrumento de paz.
O rigoroso padrão de exigência engloba muito mais do que o palco: além de suporte total aos artistas, trabalha para ofertar conforto, segurança, higiene e serviços aos espectadores – antes, durante e depois dos espetáculos. Aliado a isso, ainda há o ambiente de negócios para marcas associadas e a responsabilidade com a comunidade, por meio de cuidados com o trânsito, meio ambiente e normalidade da vida cotidiana, assegurados em parceria com as autoridades locais e a imprensa. “Esse é o nosso modo de planejar e agir, esse é o nosso permanente compromisso de retribuir o apoio recebido com a humildade e a seriedade de quem tem plena consciência de que deve fazer sempre mais e melhor”, aponta.
Rock in Rio 2013 Para a próxima edição brasileira do festival, serão 12 horas diárias de festa, com apresentações de nomes nacionais e internacionais no Palco Mundo, encontros musicais especiais no Palco Sunset, manifestações artísticas na Rock Street e DJs consagrados na Eletrônica, além da novidade Street Dance, entre outras atrações preparadas pela organização do festival.
Números Mais de 980 horas de música, com transmissão para mais de 1 bilhão de telespectadores, em 200 países pela TV e pela internet. O festival já reuniu 6.511.300 espectadores, que aplaudiram ao vivo, 968 artistas que passaram pelo evento. Em 2011, o evento foi trending topics do Twitter em 13 países. Serão 12 horas diárias de festa no Palco Mundo
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Edições: 12 – Brasil (1985, 1991, 2001 e 2011), Portugal (2004, 2006, 2008, 2010 e 2012) e Espanha (2008, 2010 e 2012).
CAPA
Por Um Mundo Melhor Utilizando a música como grande aliada em suas causas socioambientais, um de seus pilares é o projeto social Por Um Mundo Melhor. Criado em 2001, o projeto já beneficiou, em 12 edições, milhares de pessoas no Brasil, Portugal, Espanha e inúmeros países a partir de investimentos provenientes da venda de ingressos do evento e de ações promovidas com seus parceiros, que já somam US$ 16,6 milhões. Aliado a isso, desde 2006, o Rock in Rio também se compromete a compensar as emissões de CO2 do evento e a implementar um amplo plano de gestão de resíduos. Ainda há investimentos em redução de emissões, que incluiu um plano de sustentabilidade para a organização, patrocinadores e fornecedores, o qual é aperfeiçoado a cada edição e utilizado até hoje em todos os países onde é realizado.
Eike Batista que compartilhavam os mesmos ideais. “Pensando na marca Rio, no desenvolvimento de um mundo melhor, mais sustentável e igual para todos, tornou-se imprescindível avaliar esta sociedade. Estamos dando um salto para um reconhecimento global desta marca que hoje já é conhecida em diversas partes do mundo e que faz frente a eventos internacionais de peso”, diz Medina.
Da esquerda para direita, Roberto Medina, George Benson, Ivan Lins e Eike Batista
Fusão Em 2012, com o objetivo de expandir a marca Rock in Rio para outros continentes, Roberto Medina e Eike Batista firmaram uma sociedade. Medina vendeu 50% da empresa Rock World S.A, detentora da marca Rock in Rio, para a IMX Live, braço da IMX, holding de esportes e entretenimento dos Grupos EBX e IMG Worldwide. A fusão foi uma das maiores operações até então realizadas na indústria do entretenimento no Brasil, visando um investimento de US$ 350 milhões na marca Rock in Rio em todo o mundo, nos próximos cinco anos. Agora, Medina permanece com a gestão dos festivais, assumindo a função de chairman e diretor-presidente da empresa. Já a IMX Live atuará na estruturação financeira. Fruto da paixão pelo Rio de Janeiro, aliada ao empreendedorismo, a sociedade nasceu da admiração mútua entre Medina e
Com a sociedade, será possível explorar todas as possibilidades da marca que leva o Rio no nome e exporta a imagem da cidade, principalmente neste momento promissor em que a cidade sediará grandes eventos esportivos. “O Rock in Rio é uma marca mundial, que ajudou a consolidar a imagem positiva do Rio de Janeiro no exterior. É muito prazeroso fazer parte desta sociedade com o Medina e comprovar que temos capacidade e recursos não só para sediar mega eventos como também para exportar esse produto”, afirma Eike Batista. Além de ampliar fronteiras, o próximo passo da sociedade com a IMX Live está na exploração de outros desdobramentos da marca Rock in Rio. Segundo Medina, a ideia é levar o Rock in Rio para os Estados Unidos, berço da indústria fonográfica e dos grandes eventos de música do mundo. “Esta sociedade com a IMX Live é mais um passo nessa direção. O Rock in Rio se converteu em um dos grandes operadores dentro do setor mundial de entretenimento, com intercâmbios e colaborações entre todos os mercados”, afirma. Medina ainda expõe que o festival é uma plataforma muito valiosa, que coloca marcas em evidência, proporcionando interação direta com seu target a partir de uma linguagem diferente e eficaz. Deste modo, com os desdobramentos, será possível criar cada vez mais sinergias culturais e comerciais entre os países em que o festival é realizado, consolidando o Rock in Rio como marca global de entretenimento.
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Conheça a galinha que usa saia e o galo que usa paletó
Imagine dois amigos: Juliano Prado e Marcos Luporini. Em dezembro de 2006, por não poderem estar presentes numa reunião para apresentar seu projeto, resolveram postar no Youtube um vídeo infantil chamado “Galinha Pintadinha”. Solução encontrada para apresentar o vídeo. Luporini começou no projeto introduzindo um material de áudio com 13 músicas. Já Prado, trabalhava com animação na internet. Resultado: seis meses depois, a surpresa: o vídeo havia virado um hit e já ultrapassava a marca de 500 mil visualizações, por pessoas que buscavam músicas infantis e passaram a encontrar o vídeo produzido por eles. Hoje, chegam a quase 500 mil visualizações por dia, atingindo a marca de um bilhão de vídeos acessados, mais de um milhão de DVDs oficiais vendidos e três discos de platina. “As pessoas gostaram. Com isso, nos encorajamos e tiramos grana do próprio bolso. Buscamos mais sócios, mas não tínhamos nenhuma pretensão”, recorda Prado, brincando que a Galinha Pintadinha virou garota propaganda. No início, as vendas eram feitas em lojas virtuais. Até que um amigo fez vídeos para iphone, chamando a atenção da Europa Filmes, lançando no mercado oficialmente no Dia das Crianças. Estratégia infalível. Em seguida, a Som Livre fechou contrato dos DVDs 2 e 3 e descobriram que a Galinha era uma marca, que as crianças gostavam e criaram uma relação especial. Foram
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produzidas 15 mil pelúcias (produção própria), que também encantam os pequenos. O vídeo “Galinha Pintadinha” se transformou em um projeto que tem por principal objetivo o resgate e a promoção de canções infantis populares brasileiras. Através da produção, gravação e distribuição de DVDs, as animacões 2D de personagens infantis acompanham os temas das músicas seguindo um enredo montado com elementos visuais lúdicos e didáticos para a audiência infantil.
Encantamento Em 2010, a empresa de licenciamento Redibra – que trouxe os produtos da Disney para o Brasil, primeiro país a receber após EUA – descobriu a Galinha Pintadinha. Os donos da indústria
não a conheciam, assim como muitas pessoas, que passaram a conhecer por indicação de outras que tinham os produtos. “A marca e a cultura brasileira estão em alta, devido aos projetos multi tela, DVDs, tablets, e o próprio Youtube”, aponta. Para o sócio, o que encanta no projeto é o fator musical, que conta com arranjos mais modernos, unindo gerações. Conteúdos foram filtrados, músicas ricas foram selecionadas, pois o cancioneiro brasileiro é mais elaborado, tem o seu diferencial.
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“Fizemos clipes em desenho animado com traços simples, prendendo a atenção pelas cores. Além disso, a bolinha que acompanha as letras, ajuda as crianças que estão começando a ler”. Entre os produtos, três DVDs, pelúcias, quase 500 produtos licenciados. Quarenta empresas licenciaram bolas, copos, pratinhos, jogos de quebra-cabeça, entre outros produtos. Nomes de peso como Grandene (sandálias), Melhoramentos (livros), Grow (brinquedos), Sustagen (complemento alimentar), Unilever e Lifebuoy (higiene) apostaram no sucesso da Galinha e sua turma.
Novos mercados No ano passado começaram a traduzir os DVDs para o espanhol e agora estão traduzindo para o inglês. Os acessos lá fora chegam a ultrapassar os nacionais, em certos momentos. Na metade do ano a Distribuidora Tycoon vai distribuir os DVDs no México. No mês de março a Bromélia Produções – que conta com dez profissionais e contrata os artistas para animação - estreou o musical “Cadê Popó”, no Teatro Procópio Ferreira. A turnê vai seguir ao longo do ano. “No ano passado, o musical apresentado em São Paulo e no Rio de Janeiro teve muita aceitação. Estamos preparando mais um DVD e um longa metragem para os próximos dois anos”, adianta. Os musicais são patrocinados por leis de incentivo, já os projetos e aplicativos recebem patrocínio. Na cadeia de produtos licenciados, a Bromélia tem 3 a 4% em média de faturamento. “É uma remuneração satisfatória, e toda uma cadeia ganha com isso”. Com o projeto da Galinha autofinanciado, o grupo tem recursos próprios para tocar novos projetos. “Estamos querendo renovar as ideias, desenvolvendo projetos mais adultos.”
Retorno Prado conta que eles tomaram por base o feedback do Youtube, para saber se estavam no caminho certo. Ele lembra que mesmo os adultos paravam para ver, revelando uma relação familiar intensa, entre pais, filhos e avós, dentro de uma linguagem segura. “Recebemos muitas manifestações de carinho. Essa é a realização de um sonho, o de produzir audiovisual no Brasil, atravessando gerações e nos tornando referência para que os que crescerem ouvindo, mostrem para seus filhos e os mantenham fora dos modismos”, conclui.
na mira de ditenimento está tre en de do to en O segm muito aquém ndos. Porém, fu de m os co tip versos es mexem s merecem. El cio gó e ne qu s o te que es oção, com oal, com a em ss pe ia em nc r riê ta a expe orial. Apos marketing sens início de carchamamos de to tretenimen em en de a es pr uma em ojeto é ter um ja apenas um pr se da ain e qu reira ou a empresa conrápido que um ais m to ui m o to é o futuro. retorn do entretenimen ria st dú in A l. na vencio zi, CEO B2L. Rodrigo Bertoz
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Entretenimento para pessoas inteligentes O nome é sugestivo e saboroso: Omelete. Mas não se enganem, caros leitores, não se trata de gastronomia; afinal, a matéria em questão aborda entretenimento. Estamos falando do Site Omelete, que, desde 2000, vem munindo os fãs (na faixa entre 18 e 40 anos) de cinema, livros, quadrinhos, música, séries de TV, games, com informações ricas e atuais, de uma forma divertida. Dois amigos da época do colégio, Érico Borgo e Marcelo Forlani, imaginaram um site que falasse da cultura pop que eles consumiam. Da mistura de todos esses “ingredientes” veio o próprio nome, Omelete. O projeto foi incubado dentro da agência digital Tribal, pelos seus sócios Pierre Mantovani e Renato Fabri. Atualmente, a empresa conta com um quadro de 25 funcionários e deve somar, até o final do ano, mais cinco integrantes. “Dobramos de tamanho nos últimos dois anos e queremos manter o ritmo. Já fechamos o primeiro trimestre dentro das nossas metas”, afirma Marcelo Forlani, diretor de audiovisual do site.
Paixão Todos no Omelete amam assistir a filmes e séries, jogar video games, ler e acompanhar as histórias de ficção fantástica ou de super-heróis. “Aproveitando para viver fazendo o que gosta, nossa equipe criou um Marcelo Forlani, diretor de “ecossistema” de engajamento audiovisual do Omelete com a audiência que inclui uma marca forte, um site muito acessado, com mais de 2,7 milhões de visitantes únicos”. Além disso, um canal de vídeos no Youtube, que tem mais de 1,5 milhão de vídeos vistos por mês, uma página no Facebook com mais de 340 mil seguidores - e com engajamento maior que 40% - um Twitter, com mais de 100 mil seguidores. O site tem mais de 70% de visitantes recorrentes, sendo que 10% acessam mais de 100 vezes ao mês. A equipe está estudando novas oportunidades para investimentos que transcendam a internet, como eventos, programas e séries de televisão e produtos licenciados.
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“Queremos aproveitar o aumento de consumo de entretenimento para gerar algo bem feito e que engaje as pessoas a consumirem cultura de uma forma que possamos ajudar a melhorar a qualidade de tudo que é produzido no Brasil. Não temos intenção de partir para o que é popular e baixar o nível”.
Altos e baixos Para Forlani, houve um “emburrecimento” do entretenimento criado por aqui. Durante os anos 80, em que não tínhamos TV por assinatura, os canais abertos produziam programas inteligentes. Tivemos Ernesto Varella, TV Pirata e Armação Ilimitada “bebendo” no que estava sendo feito de mais inovador lá fora, com um humor nonsense que vinha de Monty Python, por exemplo, ou questionador. “No cinema, passamos por um governo Collor que quase acabou com o cinema nacional. E há alguns anos, via-se nos programas dominicais da TV um show de horror, em que o bizarro chamava atenção pelo bizarro, fato que veio acompanhado pela explosão mundial dos reality games, que nada agregam à cultura das pessoas. É apenas a exposição do ser humano”, critica. Mas no meio de tudo isso, vimos recentemente um número incrível de brasileiros se destacando, como os cineastas Walter Salles, Fernando Meirelles e Karin Ainouz, os quadrinistas Fábio Moon e Gabriel Bá, Rafael Grampá, Rafael Albuquerque, e até mesmo artistas plásticos como Os gêmeos. “Precisamos trabalhar para aumentar cada vez mais o incentivo à criatividade. A internet está aí como o canal mais democrático possível, em que um menino do Morro do Alemão tem o mesmo direito a expor suas opiniões e dons artísticos que a garota que estuda em uma escola bilíngue”, finaliza.
Raio-X Faturamento em 2012: R$ 3 milhões Meta para 2013: R$ 5 milhões Visitas mensais: 6,8 milhões Visitantes únicos: 2,7 milhões Páginas visualizadas: mais de 25 milhões Visualizações diárias: mais de 800 mil páginas Visitantes únicos por dia: média de 220 mil
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Latina Estudio Produtora nacional está ganhando o mundo Reconhecida como um dos principais players no segmento de entretenimento nas áreas de produção de filmes 3D stereo, filmes para cinema, TV e produção de animação, e premiada em diversos festivais nacionais e internacionais, a Latina Estudio representa uma rede de produtoras independentes e está presente, atualmente, em oito países da América Latina. Desde que foi fundada, em 2006, a produtora consolidou uma série de parcerias profissionais. “O traço mais marcante de nossa empresa são as parcerias estratégicas que mantemos com produtoras líderes nos países latino-americanos onde estamos presentes e o bom relacionamento com o mercado internacional”, conta Cassio Pardini, sócio-produtor na Latina Estudio. Focada em Full e Production Services, produz obras de entretenimento e filmes publicitários, com destaque para comerciais e documentários realizados para marcas como Stella Artois, T-Mobile, Unilever, Avon, Pepsi, P&G, JBS, com campanhas para exibição no Brasil, Rússia, Chile, Inglaterra, Argentina, Costa Rica, Finlândia, EUA, filmados no Brasil e em diversos países. A produtora possui uma área de pesquisa e desenvolvimento em constante experimentação de novas plataformas de exibição digital e tecnologias de captação de cinema digital. “Somos pioneiros e líderes de mercado na produção em 3D estereoscópico (com uso dos óculos polarizados), dominando toda a cadeia de produção e exibição”, ressalta. Também há grande atenção do grupo no desenvolvimento de novas tecnologias de entretenimento como o cinema 4D (com movimentos e aromas), captação 4k e
novos rigs de 3D estereoscópico, além de investimentos no desenvolvimento de narrativas transmedias.
Investindo no futuro - Consumo: há um aumento do consumo como um todo, incluindo o mercado de entretenimento, que vai desde o aumento de salas de cinema e compra de televisões ao aumento da oferta de banda larga, com consequente impacto no consumo de conteúdo digital.
Os sócios da Latina Estudio, Claudio Cao Quintas e Cassio Pardini
- Produção: além dos incentivos que já existem e que foram responsáveis pela chamada “retomada” do cinema brasileiro (Leis de Incentivo à Cultura), agora há uma nova lei que passou a cobrar dos exibidores de TV a cabo maior participação no incentivo à produção de conteúdo para a televisão nacional, produzidos por produtoras brasileiras. Pardini explica que isso está gerando uma demanda direta e imediata à produção independente: “A Ancine (Agencia Nacional de Cinema) estima que a Lei 12.485 alavancará um acréscimo anual de produção em torno de 400 milhões de reais”.
Publicidade
A estratégia para participar deste novo mercado é dividi-lo com parceiros internacionais, somando recursos comerciais, técnicos e artísticos. Quanto ao crescimento, a produtora classifica o momento como pré-investidor, com uma média anual de 22%. “Pretendemos com os novos investimentos crescer um pouco mais que isto em volume de produção, mas aumentar consideravelmente nossa lucratividade. Para 2013, projetamos que o entretenimento seja responsável por 60% do volume de produção e 80% da receita, deste, pelo menos 50% em 3D estereoscópico”.
De onde vem o faturamento
20% 35% 5% 40%
Services Tecnologia Entretenimento em geral
Meta de crescimento anual
22%
Referência na América Latina, com presença e coproduções nos seguintes mercados:
Argentina
Venezuela
Chile
Colômbia
Costa Rica
Cuba
México
Uruguai
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Cia Teatro Novo fábrica de sonhos encanta gerações
Prestes a completar 45 anos, grupo é considerado o mais antigo do Brasil em atividades ininterruptas
Ronald Radde – Este é o nome do dramaturgo responsável pela criação da Cia Teatro Novo. Aos 68 anos, recebeu recentemente a Medalha Cidade de Porto Alegre pela contribuição à vida cultural, social, esportiva e econômica da capital. Com olhar visionário, fundou em junho de 1968 uma verdadeira fábrica de sonhos. Alegria para crianças e adultos, de várias gerações, que cresceram com a magia dos espetáculos do grupo. “Somos a companhia teatral mais antiga do Brasil em atividades ininterruptas”. O contato com o teatro surgiu na juventude, em plena ditadura militar. Escrever foi a maneira encontrada pelo dramaturgo de abordar temas críticos da época como a política, o analfabetismo e a exploração do homem no campo. Surgiu, então, a primeira peça: João e Maria nas Trevas, proibida pela censura federal na noite da estreia. Mesmo com cortes e proibições, Radde nunca desistiu de expressar o que sentia. Apresentava os espetáculos de maneira clandestina em espaços alternativos, como centros acadêmicos e grêmios estudantis. Em 2013, para celebrar quase meio século da companhia, um calendário de atividades foi montado com peças inéditas e clássicas, exposição fotográfica e a Mostra Ronald Radde, onde três peças recordarão os anos de chumbo. “Sempre quis viver do teatro, mas vi que não tinha público adulto. Então, imaginei que se fizéssemos algo para as crianças, formaríamos uma plateia”, relembra Radde sobre o fim dos anos 60. Foi a partir desta reflexão que nasceu a Teatro Novo Produções e Promoções.
Ronald com a esposa Ellen D’Avila
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Com a ideia de resgatar a simplicidade da infância, Radde e sua trupe buscam nos clássicos da literatura infantil a magia para surpreender os pequenos. Pinóquio, Os Saltimbancos, Peter Pan, Rapunzel, O Patinho Feio e O Mágico de Oz são alguns dos sucessos já adaptados pela
companhia, que mescla contemporaneidade aos textos. “Coloco uma fada andando de skate, um boneco que fala ao celular, um príncipe com uma gíria de rede social, tudo para aproximar as histórias das crianças de hoje”.
Novas plateias Pensando no direito de todos à cultura e educação, Ronald criou, há 36 anos, o projeto A Escola Vai ao Teatro. Através dele, mais de 40 mil crianças de cerca de 300 instituições de ensino assistem aos espetáculos da Cia Teatro Novo todos os anos. O objetivo é formar novas plateias, cultas, reconhecedoras de virtudes e valores.
Paixão em família A Teatro Novo é mais que uma companhia. É uma família. Seu Alfredo Radde, pai de Ronald, foi durante anos cenógrafo do grupo. Os filhos, Leonel e Karen, atuam em espetáculos do grupo. Karen, ainda, dirige peças, dá aulas na Escola Teatro Novo e participa da administração do espaço cultural. “Ele ergueu tudo isso sem um centavo público. É admirável. É preciso trabalhar junto e ajudar a manter isso vivo”, diz Karen. A irmã, Ane Marie, é a linha de frente do projeto A Escola vai ao Teatro. A esposa, Ellen D´Avila, além de atriz, é também a diretora de produção. “Nasci no ano em que a companhia foi criada. Conheci o Radde no Festival de Teatro de Bonecos de Canela quando ele dirigia o IEACEN – Instituto Estadual de Artes Cênicas, e eu estudava na USP/SP. Desde então acompanho a sua obstinação para manter vivo este sonho, sua alegria e prazer a cada nova estreia. Hoje faço parte desta equipe, com grande orgulho e admiração, aprendendo a cada dia com um homem raro e apaixonado pelo que faz”, comenta Ellen. “Trabalhar com arte e cultura no Brasil durante 45 anos traz em si um chavão: difícil, muito difícil. Mas não trocaria estes 45 anos por nada. Continuo manhã após manhã, saindo de casa para fazer o que gosto e acredito! E sem depender de ninguém”, conclui Radde.
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Faturamento que vem da diversão Logo no primeiro ano a empresa superou expectativas, conquistou prêmios e praticamente dobrou a equipe
Trabalhar com jogos e ainda ter um faturamento que supera a marca de R$ 1 milhão em dois anos de empresa: o sonho de muita gente virou realidade para Rodrigo Bellão e Bruno Mikoski, criadores da Monster Juice, um estúdio de games e entretenimento. Após a conquista de um investidor, a FingerTips, que aconteceu rapidamente por meio de uma conversa que se iniciou via Twitter, e do mercado, que não poderia ser mais promissor, o estúdio já abriu suas portas com alta demanda de projetos para clientes nacionais e internacionais. Logo no primeiro ano superou expectativas, conquistou prêmios e praticamente dobrou a equipe. “A FingerTips trouxe grande parte dos negócios. Coube a nós entregarmos com qualidade. Realizamos um trabalho intenso de relacionamento com os clientes, desta forma conseguimos conquistar a confiança deles durante o processo de desenvolvimento. Quando entregamos os projetos, a confiança se firmou e a qualidade do nosso trabalho passou a ser reconhecida”. Agora, de acordo com o sócio Rodrigo Bellão, a meta é concentrar esforços no lançamento de games proprietários, gerados a partir de ideias originais e conquistar espaço em mercados internacionais.
Concorrência Quando se trata de um mercado business to business, há uma expressiva concorrência direta. Somente nos últimos dois
anos a demanda de mercado cresceu e muitos estúdios nasceram para supri-la. “Felizmente não houve uma degradação do segmento. Quem reduziu seus valores de produção para ganhar mais clientes não conseguiu sobreviver. Os custos de desenvolvimento de um game são altos, pois a mão de obra é especializada”. Já no business to consumer, onde há uma imensa sede de novidades tecnológicas por parte dos consumidores deste mercado, empresas concorrem pela atenção do jogador em escala global. “O mercado é amplo e os jogadores buscam novidade o tempo todo. O importante é escolher boas datas de lançamento e investir em marketing. A Monster Juice possui uma clara definição dos segmentos em que atua, focando esforços na criação de games destinados a um público específico”.
do vs. Danilo Gentili, que levou o prêmio de melhor game mobile na feira Brasil Game Show e acabou projetando o nome da empresa. Bellão conta que quando montaram a equipe, que inicialmente contava com seis pessoas, sabiam de seu potencial, mas não esperavam um crescimento tão rápido. “Estávamos aprendendo a fazer jogos, a nossa experiência era pequena ou nenhuma, poucos haviam trabalhado com games no passado, mas a equipe se entrosou rápido, aprimorou o processo de produção e desenvolveu uma identidade forte”. Para o futuro, a Monster prepara-se para uma nova rodada de investimentos, uma vez que dispõe de estrutura ideal e portfólio forte, com projeção para expandir seus conhecimentos e, para tal, trabalha na busca de novos fundos.
Consolidação no mercado Sempre atentos à excelência do produto oferecido, a Monster Juice sabe aonde quer chegar e está no caminho certo: reconhecimento no mercado. Com a filosofia de manter uma equipe pequena, para que todos os funcionários envolvam-se mais e sintam-se donos de cada projeto, a empresa trabalha em busca de um resultado acima da média. “Todos sentem orgulho e carinho pela marca que estão construindo. Apesar de ser um clichê, podemos dizer que Monster Juice é uma família muito unida”. Como grande diferencial, a empresa tem em seu portfólio a criação do jogo O Mun-
Rodrigo Bellão, um dos criadores da Monster Juice
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Paixão que traz resultados Temos um relacionamento comercial muito grande, então procuramos sempre prospectar, por isso somos selecionados. É um trabalho de formiguinha, mas que dá muito resultado Capital humano qualificado e domínio das ferramentas de trabalho, é assim que a 4GenniusTechnologies, produtora digital de Curitiba (PR), se posiciona no mercado. Atuando em Curitiba e Florianópolis (SC), trabalha em parceria com agências de publicidade, desenvolvendo projetos interativos para campanhas com aplicativos especiais para livros digitais, revistas, jogos, sites, sistemas para web, entre outros. Com uma equipe de dez profissionais, todos em regime CLT, cerca de 80% dos projetos atendidos são por intermédio de agência. “Temos um relacionamento comercial muito grande, então procuramos sempre prospectar, por isso somos selecionados. É um trabalho de formiguinha, mas que dá muito resultado”, conta Erisson Orsso, diretor geral da 4Gennius. Com soluções rentáveis em todas as áreas devido ao atendimento e soluções diferenciadas, já no terceiro ano de operação, a empresa obteve um EBITDA de 26% (earning before interests, taxes, depreciation and amortization – lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização). Com projetos desenvolvidos para empresas como FIEP, FIRJAN, O Boticário, Itambé, Aymará Educação, Petrobras, Fiat, entre outros, a 4Gennius trabalha com uma postura de zelo durante todo o projeto, desde a reunião de prospecção, ao fechamento do negócio e entrega do projeto.
Erisson Orsso, diretor geral da 4Gennius
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oferecer aos parceiros, analisa o que está sendo criado nesta área pelo mundo. “Mas creio que tudo isso não seja o fator principal, porque se vamos todos os dias para um local do qual não gostamos, para fazer algo que não nos dá prazer e não nos desafia, nos igualamos aos demais. O nosso maior diferencial é a paixão pelo que fazemos, desde um objeto 3D para um game, à interface para um aplicativo ou um site, até a resolução de um problema na área de programação.”
Perspectivas Pesquisa divulgada em dezembro pela eMarketer aponta o cenário brasileiro como um polo de atração quando se trata de investimentos em mídia digital. Somente aqui foram movimentados, em média, US$ 1,99 bilhão em 2012, e a estimativa é que chegue a US$ 3 bilhões em 2014. “Creio que tem espaço para todos que desejam trabalhar de maneira séria, honesta e criativa”. Para 2013, Orsso destaca que a empresa está apostando em um foco diferente, trabalhando de maneira diferenciada e mais ativamente no processo da agência – cliente, para atingir o objetivo que este precisa ao fim do projeto. “Agora, após passarmos os três primeiros anos de vida, período em que, segundo o IBGE, quase metade das empresas fecha, temos interesse em buscar fundos para nos desenvolver ainda mais.”
Diferenciais
Dentre as metas para este ano, destacam-se novas parcerias com agências para expandir os serviços oferecidos. Já para longo prazo, Orsso revela que tem planos de expandir a empresa para outras praças como São Paulo e Rio de Janeiro, onde se concentram as maiores produtoras digitais.
A empresa atua baseada em alguns pilares que contribuem para o seu desenvolvimento: além da constante atualização, com a busca de novas tendências para
Como estratégia de sucesso, a 4Gennius aposta numa receita simples: a excelência. “Contamos com uma ótima equipe técnica, além de uma gestão apurada dos projetos. Porém, tudo isso não faria muita diferença se não fôssemos apaixonados pelo que fazemos.”
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Dos bastidores ao público Grandes produções levam uma assinatura: Verinha Walflor
À frente de grandes eventos culturais e assinando as principais produções de Curitiba (PR), Verinha Walflor, uma das maiores produtoras culturais, fez história: são 62 anos de idade e 44 deles, de carreira. Esta, que começou cedo, ainda no colégio, deslanchou graças ao seu amor pelo trabalho e força de vontade. Com isso, construiu um nome e a assinatura de bons espetáculos. No começo, pensava que queria ser atriz, mas descobriu que sua verdadeira vocação era participar da produção. Assim, logo começou seu primeiro trabalho, no Grupo Momento de Teatro, indo às escolas fazer propagandas e vender ingressos. “Naquela época ficávamos um mês em cartaz e com o Teatro Guairinha lotado, porque eu vendia tudo antecipadamente”, conta. Assinando os principais espetáculos culturais, Verinha explica que vive para o trabalho, pois não consegue se desligar mentalmente de sua atividade. Mesmo quando acaba uma produção ou quando não há outras em um rápido intervalo, a produtora procura se atualizar sobre o que há de novo no mercado de entretenimento, acompanhando o mercado em São Paulo ou Rio de Janeiro, por exemplo. “Eu digo que a minha cabeça está sempre em ebulição”. Como as pessoas consomem muito entretenimento, o mercado nunca deixará de ser promissor, mesmo com tantas mudanças no gosto do público. Segundo Verinha, há alguns anos, o público curitibano,
por exemplo, prestigiava mais o teatro, companhias que vinham de fora e astros globais. “Eu comecei a ver uma mudança, de uns 10, 15 anos pra cá. Mudou muito, predominantemente. O show é que está com maior aceitação”. A mudança, de acordo com a produtora, tem a ver com a fase pela qual o público está passando. Hoje, muitas pessoas procuram algo que as façam relaxar, e o show oferece isso. “Eu também mudei. Antes eu não perdia uma peça de teatro e hoje eu classifico muito o que vou ver. E shows, se eu pudesse, veria todos”. Quanto à consolidação do mercado, quando o eixo Rio-São Paulo detém as maiores produções culturais, Verinha avalia isso como normal, uma vez que o fomento cultural sai de lá pelas grandes indústrias, patrocínios e empresas que apoiam os projetos. Aliada a isso, há também a questão de habitantes, cultura e dos artistas, que têm melhores condições de trabalho. “Isso é normal, eles produzem lá e geram para nós, produtores de todo o Brasil”.
“É uma agitação muito gostosa. Procuramos sempre atender os artistas da melhor maneira possível e compreender ao máximo os desejos e pedidos deles. Às vezes são extravagantes, mas a gente tenta entender e contornar para que todos os pedidos estejam no camarim, porque isso também faz parte dos bastidores”.
Futuro Sobre o futuro do entretenimento, a produtora afirma que é algo que nunca acabará. “Há três coisas que em uma crise jamais acabarão: entretenimento, vestuário e alimentação. Você sabendo trabalhar, o mercado será cada vez mais promissor”.
Bastidores
Responsável por apresentações de grandes nomes, tanto do teatro quanto da música, hoje ela diz que trabalha à medida que surgem as oportunidades, mas que seu principal objetivo é agradar o público: peça fundamental em seu trabalho. “Eu sou muito grata ao público, tenho sim o maior respeito por ele. Ele evidencia, propicia que aquele artista volte todos os anos, pois é ele quem nomeia e compra”.
Com todas as correrias antes de um grande espetáculo, nos bastidores não poderia ser diferente. Além da extrema concentração que o momento exige de todos, Verinha explica que, entre as principais preocupações que envolvem uma produção, ter a certeza de que tudo está certo e que o espetáculo irá começar no horário, são prioridades.
Para construir uma carreira promissora e chegar aonde queria, ela diz que foi fundamental estabelecer metas e objetivos que, junto ao seu esforço, conseguiu alcançá-las. “A minha carreira é uma coisa tão bonita porque eu nasci sozinha, foi uma luta, matando dez leões por dia”, finaliza.
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Comédia, acrobacias e cenários espetaculares:
Corteo chega ao Brasil Assistido por mais de 6,5 milhões de pessoas desde a primeira estreia no Canadá em 2005, a turnê brasileira de Corteo do Cirque du Soleil começou estreando em São Paulo. A criação e direção do espetáculo – cujo palco conta com visão 360 graus – são de Daniele Finzi Pasca. A temporada deve passar por seis cidades brasileiras até abril de 2014, entre elas Brasília, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Corteo, que significa “cortejo” em italiano, é um desfile alegre e festivo imaginado por um palhaço. Assim é a trama do fascinante espetáculo que reúne a paixão do ator com a graça e o poder do acrobata para mergulhar o público em um mundo teatral de comédia, diversão e espontaneidade situado num espaço misterioso entre o céu e a terra. A música, lírica e lúdica, transporta Corteo através de uma celebração atemporal onde a ilusão brinca com a realidade.
Ano promissor A companhia, que desde sua fundação, há 29 anos, passou de um pequeno grupo de artistas de rua em Montreal (Canadá) a um negócio que em 2012 faturou pouco mais de US$ 1 bilhão, conta com 19 espetáculos, fixos e itinerantes.
Crédito: Richard Termine
Além de Corteo, Alegria, Amaluna, Criss Angel Believe, Dralion, Ká, Kooza, La Nouba, The Beatles Love, Michael Jackson One, Michael Jackson The Immortal World Tour, Mystère, O, Ovo, Quidam, Totem, Varekai, Zarkana e Zumanity. De acordo com informações da administração do circo, 2012 foi um dos melhores anos para o Cirque du Soleil, que vendeu mais de 14 milhões de entradas para seus espetáculos, vistos nas principais cidades da América do Norte, Europa, Ásia e Brasil. Apesar do faturamento de US$ 1 bilhão em 2012, a empresa não conseguiu ter lucro.
CAPA Com o contrato para promover a turnê na América Latina, a IMX Arts planeja obter um faturamento de R$ 50 milhões em 2013. A IMX Arts é a joint venture formada a partir da parceria do Cirque du Soleil com a IMX, de Eike Batista. A empresa funcionará como uma divisão de entretenimento ao vivo da IMX.
de que a melhor escolha seria uma turnê dos artistas do Cirque du Soleil pela província e dali em diante não parou mais. Desde então, a história fortaleceu-se através de laços extraordinários entre artistas e espectadores de todo o mundo. E é isso que atiça o fogo sagrado do Cirque du Soleil.
Fogo sagrado
Sede
Uma ideia maravilhosa começou a se concretizar no começo dos anos 80 em Baie-Saint-Paul, a leste da cidade de Quebec. Les Échassiers de Baie-Saint-Paul (‘os Equilibristas de pernas-de-pau de Baie-Saint-Paul’), um grupo teatral fundado por Gilles Ste-Croix, andavam em pernas-de-pau, faziam malabarismo, dançavam, cuspiam fogo e tocavam música. Esses jovens artistas, dentre os quais o fundador do Cirque du Soleil, Guy Laliberté, sempre impressionavam, intrigando os moradores.
A ala da Sede Internacional, em Montreal, inclui três salas de treinamento acrobático, um estúdio de dança, um estúdio-teatro e instalações para treinamento e musculação. A sede também abriga as principais atividades dos processos criativos: artistas, criadores de shows e produtores nos estúdios para artistas, especialistas em artesanato, de produtores de sapatos a carpinteiros nas oficinas.
Crédito: Richard Termine
Em 1984, durante a comemoração do 450º aniversário da descoberta do Canadá, a província de Quebec procurava um evento para comemorar essa data. Guy Laliberté convenceu os organizadores
Cada figurino e acessório feito sob medida para cada artista dos espetáculos, é criado nos ateliês da Sede Internacional. Todos os tipos de especialistas em suas áreas (sapatos, tecidos, chapéus, confecção de figurino, fabricação de rendas, marcenaria etc.)
trabalham de maneira meticulosa para desenvolver e produzir estes elementos de espetáculos. Os diversos ateliês contam com mais de 400 artesãos que deram vida a mais de 25 mil elementos para os 20 espetáculos apresentados em 2009. A equipe responsável pelo design do figurino usa, anualmente, cerca de 130 quilômetros de tecidos variados, sendo que 80% desses materiais são tratados e tingidos no local pela equipe de design têxtil.
Números Em 1984, 73 pessoas trabalhavam para o Cirque Du Soleil. Hoje, emprega 5 mil pessoas de diversas partes do mundo, incluindo mais de 1.300 artistas. Apenas na sede, há cerca de 2 mil empregados. Mais de 100 tipos de ocupações podem ser encontradas no Cirque. Funcionários e artistas representam mais de 50 nacionalidades, falando 25 idiomas. Desde sua fundação, mais de 100 milhões de espectadores já assistiram aos espetáculos. Cerca de 15 milhões de pessoas assistiram aos shows em 2012. Fonte: Cirque Du Soleil
MAPA DE OPORTUNIDADES
Franca expansão Com base na análise dos resultados de mercado entre 2011 e 2012, apresentados pela GfK, o setor de entretenimento aumentou em 2% sua participação na economia nacional no período
Crescimento de 10% É o que será alcançado pela publicidade em TV aberta, que domina o bolo dos investimentos no Brasil. O aumento será impulsionado pela Copa do Mundo em 2014 e pelas Olimpíadas do Rio de Janeiro, gerando uma receita de US$ 15,1 bilhões em 2016. O valor é 61,47% superior ao obtido em 2011, de US$ 9,4 bilhões. Outra mídia com dados significativos é out-of-home, com alta de 8,8%, mesmo percentual de video games
Momento promissor Brasileiros estão gastando mais com entretenimento, diz pesquisa. O país é o quinto mais confiante na economia, à frente da China e dos Estados Unidos. Maioria da população nacional alega que a situação financeira é excelente ou boa
Leitura O povo brasileiro comprou 469,5 milhões de livros em 2011, conforme pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Esse número representa o novo recorde de vendas para o setor no período de um ano. Em relação ao ano de 2010, quando foram vendidos 438 milhões de livros, o crescimento foi de 7,2%. O faturamento também subiu 7,38% e passou da marca de R$ 4,8 bilhões. Além das vendas e do faturamento, o número de títulos publicados cresceu 6,28% no período
Diversão Anualmente, os 300 parques temáticos americanos arrecadam US$14 bilhões – cerca de quatro vezes a receita gerada pelos turistas estrangeiros no Brasil, por exemplo. É curioso notar que a indústria do entretenimento americana não é valiosa apenas pelo que arrecada ao redor do mundo – os americanos ainda são os maiores consumidores de seus próprios produtos. Um terço das vendas de CDs do mundo, por exemplo, acontece dentro do próprio país. Metade do faturamento de Hollywood é doméstico
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133% Foi o crescimento apresentado pela indústria de games, segundo a empresa GfK, entre 2011 e 2012
Otimismo Os gastos globais com música subiram 1,3% em 2011, o primeiro acréscimo em muitos anos, graças ao mercado de shows e festivais e um declínio mais lento na gravação de músicas. O aumento dos gastos com música digital significa que o setor tende a crescer em 2013
MAPA DE OPORTUNIDADES
Digital A despesa global para a gravação de músicas em formatos digitais irá ultrapassar sua distribuição física em 2015, atingindo 55% das receitas totais em 2016. Os gastos mundiais com video games online e sem fio alcançarão as receitas geradas pela venda de jogos para PC em 2013. Por outro lado, o componente digital de revistas será responsável por 10,4% dos gastos em 2016, acima dos 3,1% verificados em 2011
US$ 10 bilhões Foi o valor arrecadado no mundo no período de 2011/2012. Segundo o empresário Bazinho Ferraz, presidente da XYZ Life, o mercado de entretenimento (grandes shows) no Brasil deve subir de R$ 1,5 bilhão, registrados em 2011/2012 para R$ 2 bilhões de receitas nos próximos cinco anos, num ritmo de crescimento de 9% ao ano
Televisão Assistir à televisão é a atividade de lazer favorita de 85% dos brasileiros. De acordo com a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, realizada pelo Instituto Pró Livro (IPL), a segunda atividade citada foi ouvir música (52%), seguida de descansar (51%) e reunir-se com amigos e família (44%)
Mais força digital O mercado fonográfico brasileiro teve crescimento de 5,13% em 2012 comparado a 2011, somando uma receita de R$ 398,2 milhões. O relatório divulgado pela Associação Brasileira de Produtores de Discos aponta que o aumento foi alavancado pelo setor digital
25% É o que os Estados Unidos detêm do mercado mundial de filmes, sendo que 1/3 das vendas do mercado fonográfico no mundo está concentrado no mercado americano. Das 100 maiores bilheterias do cinema de todos os tempos, 93 são produções exclusivamente americanas
Publicidade
US$ 74,4 bilhões
Em nível mundial, quando observados apenas os investimentos publicitários, o volume de crescimento fica em US$ 660,8 bilhões, o que representa alta de 6,4% a cada ano, percentual fortalecido pelas ações digitais, cuja expansão média será de 16,2%
Foram os gastos com jogos de video game no mundo, segundo dados da Gartner Inc. devendo alcançar, em 2015, um valor de US$ 112 bilhões, sendo que 50,4% dessa quantia será entregue aos fornecedores de software Fonte: PropMarK, PwC, Veja, Isto é Dinheiro, Hoje em Dia, accessweb, GfK
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CASE DE SUCESSO
Têxtil
aposta em combustível estratégico para crescimento Faturamento em 2012: R$ 50 milhões Previsão para 2013: aumento de 26% nas vendas Colaboradores: 600
“Focamos no desejo do nosso cliente, onde a força da identidade da marca é algo primordial. Saber o que somos como marca e conhecer bem o nosso público é algo vital e que nos diferencia.” É com essa visão que Felippe Vasconcelos, diretor geral da DM Têxtil, revela a estratégia que os mantém no mercado há quase 30 anos. Detentor das marcas D’metal, Chica Fulô e Chiquinha Fulô, o grupo trabalha com múltiplos canais de venda, com destaque para o atacado e efetividade de resultados. Hoje, a D’metal representa, em termos de receita, 65% para a empresa, enquanto as marcas Chica e Chiquinha Fulô são responsáveis por 35%. A consolidação das marcas aconteceu paralelamente ao seu crescimento. À medida que o mercado apresentou novas oportunidades, o grupo passou a buscar profissionais que atendessem a demanda, tanto na estrutura da empresa como em empresas de suporte na divulgação. Assim, enquanto a D’metal atua com um perfil mais street fashion e ousado, a marca Chica se destaca por modelos românticos e antenados. Com um faturamento de R$ 50 milhões em 2012, as perspectivas não poderiam ser melhores: “para 2013, nosso objetivo é um aumento de 26% nas vendas, fortalecendo a presença da marca D’metal nas melhores multimarcas do país, através do canal de representantes, como também abrir novas lojas próprias de varejo em praças de maior visibilidade, pois a disseminação de novas lojas de atacado e varejo é meta fechada para este ano”. Atualmente a empresa conta com aproximadamente 600 colaboradores e possui estrutura compatível com as necessidades do mercado, dispondo de profissionais qualificados em todas as áreas, desde o processo produtivo até à área de vendas.
CASE DE SUCESSO
Conhecer cada vez mais o nosso cliente é necessidade constante, pois é esse conhecimento que torna possível conquistar novos mercados e consolidar o que já temos. Felippe Vasconcelos, diretor geral da DM Têxtil
Posicionamento Ciente de que seu segmento de atuação vive em constante transformação e que a competitividade não para de crescer, a principal tática do grupo para se instalar em novos pontos de vendas é fazer uma análise da quantidade de marcas do mesmo segmento que já existem. “Observar se o mercado tem condições de suprir a oferta de mais uma marca, verificando os canais de comercialização como ponto de venda e logística de entrega”, pontua. Movido pelo desejo de conquistar novos mercados, o grupo norteia-se pelo trabalho bem planejado para colher frutos em curto prazo: abertura de novas lojas em todo o Brasil. “Iremos abrir oito lojas, sendo cinco da marca Chica Fulô, com previsão de inauguração até a primeira quinzena de junho e três da marca D’metal, prevista para outubro.”
Mercado As marcas possuem canais de vendas diferenciados. A D’metal, por meio de representantes, atende mais de 1.200 lojas multimarcas e monomarcas de todo o país, com sete lojas próprias no segmento do varejo. Com a Chica Fulô, são sete lojas pronta-entrega e duas lojas de varejo, totalizando nove lojas próprias. “No caso da D’metal, consolidamos as lojas multimarcas, monomar-
cas e lojas parceiras. Já Chica Fulô é referência de moda no canal de lojas de atacado (pronta-entrega). O varejo é ferramenta forte para apresentar as marcas ao mercado”, aponta. Como são dois segmentos com focos diferentes, as formas de veiculação de campanhas também devem seguir linhas distintas. Porém, as estratégias de abor-
dagem estão voltadas aos principais canais de comunicação do público-alvo: as plataformas sociais (Facebook e Twitter). Mas o grupo também faz uso de outros recursos, como catálogos e sites, por exemplo. “Conhecer cada vez mais o nosso cliente é uma necessidade constante, pois é esse conhecimento que torna possível conquistar novos mercados e consolidar o que já temos” finaliza.
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CASE DE SUCESSO
akiyama
dna
focado em inovação
Empresa com capital 100% nacional, direciona esforços com foco voltado ao desenvolvimento de soluções inovadoras na área de segurança 26
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CASE DE SUCESSO
B2L – Qual é o perfil da empresa e que posição ocupa no mercado hoje?
Sede: Curitiba (PR) Faturamento em 2012: R$ 40 milhões Projeção para 2013: R$ 50 milhões Primeiro faturamento da empresa: R$ 90 mil Meta de crescimento: 25%
Referência em tecnologia e responsável por dois grandes projetos no setor público – Solução para o Tribunal Superior Eleitoral, com cadastramento de eleitores através da biometria e Projeto Torcida Legal, do Ministério dos Esportes, focado no cadastramento de torcidas organizadas -, a Akiyama Corporação é uma empresa que possui perfil desafiador e que sabe detectar as oportunidades que o mercado apresenta. Fundada em 2005, em Curitiba (PR), com capital 100% nacional, direciona esforços com foco voltado ao desenvolvimento de soluções inovadoras na área de segurança. Em 2008, abriu uma filial em Joinville (SC), com mão de obra especializada e direcionamento ao mercado de automação industrial, voltada a soluções para o fabricante de máquinas e equipamentos.
A Akiyama é uma empresa que trabalha com tecnologia na área de segurança e identificação com equipamentos de acesso, monitoramento, redes, sistemas de reconhecimento, identificação biométrica, reconhecimento facial, voz, impressão digital, entre outras. Podemos afirmar que a empresa teve um crescimento considerável ao longo desses anos, já que o primeiro faturamento da Akiyama foi de R$ 90 mil (hoje valores chegam a R$ 40 milhões). Esse crescimento vem, principalmente, do maior projeto de identificação civil no mundo, onde atendemos com uma solução inovadora o Brasil inteiro. Com isso, conseguimos atingir mercados bastante atraentes, com alto crescimento. Como um dos principais projetos, temos o do Tribunal Superior Eleitoral, que representou muito no crescimento da empresa. A gente fornece a tecnologia que o TSE utiliza para o cadastramento biométrico dos eleitores. Estamos trabalhando fortemente nos projetos que envolvem sistemas de identificação e monitoramento, desde soluções para sistemas financeiros, como bancos, órgãos públicos, tribunais de justiça, secretarias de segurança pública, entre outros.
B2L - Como a Akiyama analisa os serviços prestados ao TSE? Foi uma ideia inovadora. Para a empresa, trouxe crescimento e visibilidade, pois foi um projeto desafiador e junto com o desafio construímos maturidade. E para o cliente nós conseguimos superar as expectativas. Evoluímos o nível da própria demanda que ele tinha e ofertamos coisas além do que ele imaginava, o que impactou no processo final com a percepção de algumas necessidades, pois fomos evoluindo absurdamente o produto. Hoje o cliente nos reconhece como uma empresa que traz soluções efetivas e inovadoras.
Em 2009, a Akiyama conseguiu uma das principais conquistas da história da empresa: suas tecnologias começaram a ser utilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, inovação que serviu para alavancar outros projetos.
B2L - A Akiyama já dispunha de estrutura para atender estes contratos? Como foi o processo de adaptação?
Em entrevista à revista B2L Corporate, Ismael Akiyama da Cruz, Diretor Presidente da Akiyama Corporação, fala sobre as estratégias e caminhos futuros da empresa que é responsável pelo maior projeto no mundo no segmento de cadastramento de eleitores através da biometria.
Não. No começo a empresa era pequena e esses contratos trouxeram as adaptações, pois nem sempre você consegue se planejar a tempo para o crescimento, e a capacidade da empresa de adaptação foi extremamente fundamental para suportar esse crescimento.
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CASE DE SUCESSO
Hoje o cliente nos reconhece como uma empresa que traz soluções efetivas e inovadoras
B2L - É fato que há necessidade de aumentar o nível de segurança, principalmente quando pensamos em grandes eventos que o Brasil irá sediar. A Akiyama tem algum projeto em desenvolvimento? Como irá funcionar? Nós fornecemos para o Ministério dos Esportes os kits de cadastramento que estão sendo utilizados para cadastrar torcidas organizadas. Temos também, junto à Polícia Federal, planos para equipamentos que irão cadastrar todas as pessoas que irão trabalhar na Copa das Confederações. Estamos desenvolvendo um projeto de segurança, que está em fase de estudos, junto com o Comitê Olímpico Internacional.
Efetivos mesmo, com contratos assinados, temos a venda que fizemos ao Ministério dos Esportes - o cadastramento da Torcida Legal - que faz o cadastramento biométrico das torcidas organizadas.
B2L - Além do atendimento voltado à área pública, quais os principais clientes atendidos no setor privado e quais serviços são os mais procurados? O setor financeiro em geral e o setor de crédito são os dois segmentos fortes em que a empresa atua. Quanto aos mais procurados, são as soluções em identificação de pessoas, desde equipamentos de rádio, softwares, de processamento, autenticação, validação e informações biométricas.
Ismael Akiyama da Cruz, Diretor Presidente da Akiyama Corporação
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CASE DE SUCESSO
B2L - Como o senhor avalia o mercado para a Akiyama em termos de concorrentes diretos e indiretos? A Akiyama está num setor de segurança e identificação de franca expansão. O mercado ainda vai investir muito nos próximos dez anos. Nossos concorrentes diretos são grandes empresas. Temos velocidade para superá-las em muitas coisas; mas em outras áreas nos deparamos com situações de porte, uma vez que elas são maiores. Mas, ainda assim, entendemos como oportunidade de crescer e expandir em um setor muito promissor. Estamos preparados para nos adaptar.
B2L – Como a Akiyama vem acompanhando as transformações do mercado? A empresa vem investindo muito em governança corporativa, em estruturação, inovação, sistemas de informação, de gestão e de qualidade. Enfim, são processos em que a empresa vem se dedicando bastante para sustentar esse crescimento e estar mais preparada.
Estamos trabalhando fortemente nos projetos que envolvem sistemas de identificação e monitoramento, desde soluções para sistemas financeiros, como bancos, órgãos públicos, tribunais de justiça e secretarias de segurança pública.
SAÚDE EMPRESARIAL
Os Verdadeiros Não quero ser piegas, mas vou devolver aos caros leitores uma pergunta que rotineiramente os pacientes me fazem: Qual o sentido da minha vida? Estranho como isso nos rodeia dia após dia, mas raramente paramos para buscar a resposta. Hoje a grande vedete do sentido da vida é o sucesso. Todos buscam e querem incansavelmente o sucesso. A qualquer preço. Sucesso virou sinônimo de felicidade. Não importa a idade, status, nível profissional ou socioeconômico. Todos têm uma ansiedade desenfreada à procura do sucesso. A princípio, nada contra o sucesso, especialmente considerando que ele significa “bom resultado; triunfo”, como nos ensina o dicionário. Mas bom resultado de quê? Triunfo sobre o quê? O grande perigo desta procura insana é o que precisaremos abdicar para conseguir o que queremos. Não sejamos tolos em pensar que podemos ter tudo, sem abrir mão de algumas coisas a fim de conseguir outras. Desde sempre foi assim. E o que você tem sacrificado para conseguir o que procura? Qual o preço do seu sucesso? Amigos inexistentes (quando não se transformam em inimigos), casamentos desfeitos, famílias desmembradas, saúde péssima, uma juventude capturada por ambições, lares sem paz e, em muitos casos, dependências químicas e alcoolismo. Um caminho rumo à depressão. Rumo à infelicidade. Trágico? Mas real. O sucesso nem sempre é essa maravilha toda que parece ser. Ele tem seu preço. Vale quantas noites sem sono? Vale quantas crises de raiva e cólera frente a um problema que você julga ser indissolúvel? Vale quantos enfartes? Vale quantos filhos que se afastam de seus pais (ou melhor, dos pais que se afastam de seus filhos)? Vale quantos casamentos? Qual o preço do seu sucesso? Você está disposto a pagar? É, caros leitores, o grande problema é que dia a dia estamos pagando esse preço. Sem perceber, estamos emaranhados numa teia de compromissos, pessoas, afazeres, reuniões, telefonemas e, quando nos damos conta, já se foi mais um dia, mais uma semana, mais alguns anos de nossas vidas. Nossa busca torna-nos encarcerados numa prisão psíquica. Caímos numa armadilha que construímos com tanto orgulho.
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Mas um dia o sucesso chega. Lutamos tanto, sacrificamos tanto, mas há uma hora em que ele chega. Pronto, tenho sucesso. Sou bem-sucedido, aclamado e invejado por muitos. Tenho dinheiro, status e sou dono do meu tempo (nem sempre). E a felicidade veio junto? É realmente sinônimo de sucesso? E é aí que a decepção corrói. Paramos frente ao objeto alcançado, mas olhamos em volta e vemos que também perdemos muito. E nos perguntamos: É isso? E agora? E o que era para ser uma comemoração torna-se a dolorosa constatação de que não valeu tanto esforço e saúde gastos, tanta energia e tantos relacionamentos sacrificados. Vemos que o falso brilhante não vale, nem de longe, todo o preço nele gasto. Claro que não podemos ser medíocres e dizer que é proibido e insensato querer ter sucesso. Faz bem ser bem-sucedido. É preciso vencer as lutas diárias, ter ambição, ser audacioso e procurar sempre ser melhor. Isso é crescimento! Porém não devemos ser extremistas e sacrificar nossos maiores valores em busca de um sucesso que se confunda com felicidade. A verdadeira felicidade, aquela que guardamos para sempre no coração e na memória, geralmente está nos menores gestos: no beijo doce de um filho dizendo “Boa noite”, em tocar a mão de quem você ama e apertar bem forte, no alvoroço feliz e contagiante que seu cachorro faz quando você chega, em pisar na grama, comer fruta no pé, sentir cheiro de chuva. Passe mais tempo ao lado de quem lhe faz bem. Faça e receba mais carinho, afeto, ternura. Esqueça o celular por algumas horas. Dedique tempo a ajudar alguém e veja a maravilha que isso faz em você. Seja caridoso sem buscar nada em troca. Acredite em Deus. Dê algo a alguém que nunca poderá lhe retribuir. E assim caminhará para a felicidade, que é o verdadeiro sucesso. E encontrará muitas das respostas para o sentido de sua vida (pois não temos uma só resposta).
Raquel Heep Bertozzi CRM 22080 – Especialista em Psiquiatria – Integrante da Sociedade Paranaense de Psiquiatria.
INSTITUCIONAL
Conhecimento de Mercado Sócios B2L na Mauá Sekular Investimentos Em encontro fechado exclusivo para sócios B2L em março passado, uma das maiores empresas de gestão de ativos (Asset Manegement) no Brasil, com reconhecida capacidade de oferecer soluções financeiras, fundos e oportunidades de investimento de alto valor agregado aos seus clientes, foi apresentada por Mariano Cirello e Flávio Jordão, gestores da Mauá Sekular Investimentos. O encontro visou o compartilhamento de conhecimento, sinergia e apresentação de oportunidades trazidas pelos 43 sócios B2L distribuídos em todo o Brasil, à Mauá Sekular Investimentos, cujo principal negócio é a gestão ativa de fundos de multimercado Macro, Renda Variável, Crédito e Real Estate, que reflitam em resultados consistentes para seus portfólios, sendo ela frequentemente citada entre as instituições Top 5 com maior índice de acerto de previsões.
Reúne nomes experientes do mercado financeiro, sócios reconhecidos pela qualidade de sua visão macro e microeconômica e sócios-gestores de fundos, líderes em suas categorias. Profissionais que trabalham juntos, se conhecem há muito tempo, e tomam decisões em absoluta sintonia. A área de Risco e Compliance atua com independência das áreas de negócios e das equipes de gestão, reportando-se ao Comitê Executivo da Mauá. Entre as atribuições da área estão o acompanhamento das atividades de gestão para garantir que sejam conduzidas em conformidade com a legislação e regulamentações emanadas do Banco Central, CMN, CVM, Receita Federal e ANBIMA; mapeamento e controle de risco; bem como análise e monitoramento das exposições e seus limites autorizados.
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NEGÓCIOS & VOCÊ
Investimento
Investimento II
Fundos de Private Equity e Venture Capital investiram US$ 7,9 bilhões na América Latina em 2012, que resultou em uma alta de 21%, comparada com o ano anterior. Houve um aumento de 37% no número de negócios, que fechou o período com 237 investimentos e o Brasil foi o grande destino do dinheiro: 72% do capital acabou no mercado brasileiro.
Pedro Cabral, cofundador da Agência Click – que foi vendida ao grupo Aegis Media e se tornou ClickIsobar – deve investir, no seu novo empreendimento, o fundo Evolution, entre R$ 20 milhões e R$ 40 milhões em startups nos próximos dois anos. O empreendedor se uniu novamente ao grupo Aegis Media, que adquiriu 30% do fundo de Venture Capital, para se capitalizar e investir em até seis negócios até o fim de 2014. O foco do Evolution está nos segmentos de propaganda, mídia, tecnologia e mobile.
Produtividade industrial
72%
A empresa I.Systems, de desenvolvimento de softwares de automação industrial, fundada por estudantes graduados em Engenharia de Computação e em Matemática pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), foi escolhida para investimento do fundo Pitanga de Venture Capital, criado por fundadores da Natura e do Itaú Unibanco e administrado pelo biólogo Fernando Reinach, ex-diretor da Votorantim Novos Negócios.
Prove sem sair de casa A startup ProveAgora.com, plataforma que simula um shopping virtual onde o consumidor pode provar a mercadoria antes de comprar, acaba de se tornar a sexta empresa a receber aporte de capital semente da HFPX Participações, de Joinvile (SC). Para provar os produtos antes da compra, os consumidores têm de se cadastrar no site e informar alguns dados. Após o procedimento, a loja local fará a entrega da mercadoria e, se o cliente gostar dos produtos, a compra será efetuada automaticamente pelo sistema.
Venture Capital mira empresas
da Região Sul
A Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), juntamente ao Senai PR e FIERGS, está selecionando empresas do Sul do país para o processo de seleção do II Venture Forum Sul Brasileiro, Fórum de investimentos criado para facilitar o contato entre empreendedores em busca de um sócio para financiar suas empresas e investidores procurando novos negócios. A iniciativa conta com parceria institucional do FUMIN/BID e da ABDI e metodologia INOVAR/Finep. Fontes: Agência de Notícias Baguete | ABVCAP | EXAME
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Plano Inova Empresa Plano de investimento em inovação do Governo Federal que prevê a articulação de diferentes ministérios e a disponibilização de apoio financeiro por meio de crédito, subvenção econômica, investimento e do financiamento a instituições de pesquisa. Serão aplicados mais de R$ 30 bilhões em inovação até 2014, destinados a empresas brasileiras de todos os portes que tenham projetos inovadores. O pacote está diretamente alinhado com os esforços da FINEP - Agência Brasileira da Inovação, na promoção do desenvolvimento nacional por meio do financiamento público a projetos de C,T&I.