Pequenas
HISTÓRIAS COM DIREITOS 6.ºC
Educação para a Cidadania 2013 – 2014
TODAS AS CRIANÇAS TÊM DIREITO À VIDA PRIVADA
A privacidade Esta história vai falar sobre um rapaz que nunca tinha privacidade, pois a sua mãe e o seu pai passavam a vida a ler as suas coisas. Certo dia, à vinda para casa, viu numa montra um diário e decidiu comprá-lo. Assim que chegou a casa, foi a correr para o seu quarto ansioso por experimentar o diário. Escreveu nele e foi jantar, mas não trancou o diário e por isso qualquer pessoa o podia ler. A mãe disse que ia à casa de banho, e quando ia a passar pelo quarto do filho, reparou que a porta se mantinha aberta, entrou e viu o diário em cima da cama. O pai pediu para ele ir ver da sua mãe e quando ia entrar no seu quarto, viu a mãe espojada na sua cama a ler o seu diário. Revoltado começou a gritar com ela e disse-lhe para sair do quarto. No dia seguinte, o Luís não falou à mãe e tentou evitá-la. Foi para a escola e quando voltou a mãe estava à sua espera. O Luís escutou o que a mãe queria dizer, que tinha lido o diário, porque se preocupava com ele. Mas o Luís disse que isso não era razão para ler o diário, para saber se estava tudo bem falava com ele. Foi então que surgiu uma ideia, o Luís tinha acabado de pensar numa coisa que seria boa para todos e disse que, a partir daquele dia, nem a mãe, nem o pai voltariam a bisbilhotar as suas coisas, em troca, o Luís dizia como se andava a portar, e além disso, passaria mais tempo com os pais e dar-lhes-ia bons resultados. E a partir desse dia os pais do Luís aprenderam a respeitar a privacidade do filho.
Trabalho realizado por: Carolina Gouveia, n.º 5, Daniela Pereira, n.º 6
TODAS AS CRIANÇAS DEVEM SER PROTEGIDAS DE TODAS AS FORMAS DE VIOLÊNCIA
O MENINO NEGRO
Era uma vez um menino negro a ir para a escola. Nesse preciso momento houve um bando de rufias de maior de idade que começaram a chamar-lhe nomes porque o menino não era da cor deles. O menino negro disse que estava a faltar às aulas, mas eles não gostaram do que ele disse e começaram a bater-lhe, mas ele teve sorte, porque apareceu um senhor que o defendeu e foi levá-lo à escola.
Realizador por: Tiago Costa, nº21, Pedro Leandro, nº18
TODAS CRIANÇAS TÊM DIREITO A UMA IDENTIDADE: A UM NOME E UMA NACIONALIDADE
O Menino Sem Nome
Um dia, o menino foi para a escola no primeiro dia de aulas e a professora perguntou-lhe como é que se chamava, ele disse que não tinha nome e todos os alunos começaram-se a rir. A professora continuava a teimar com ele para dizer o nome e ele dizia sempre que não tinha nome, mas ela não acreditava. De seguida, a professora perguntou-lhe qual era a nacionalidade dele, e o menino Sem nome disse que a sua nacionalidade era Inglesa. Depois a professora perguntoulhe quantos anos é que ele tinha e o menino de boa vontade respondeu que tinha 10 anos. A última pergunta da professora foi como é que se chamava a sua mãe e o seu pai. O menino respondeu que a sua mãe se chamava Maria Torres e o seu pai António Torres. A professora, no dia seguinte, foi falar com os pais para saber o nome do menino e os pais, então batizaram-no e deram-lhe o nome de Daniel.
Realizado por: Leandro Alves, n.º 13 e Daniela Varela, n.º7
TODAS AS CRIANÇAS TÊM OS MESMOS DIREITOS
Quando nasce uma criança nascem os seus direitos Certo dia, havia um bebé, acabado de nascer. As pessoas, depois de olharem para o bebé diziam: -Ah! O bebé nasceu maneta. Depois de todos repararem nesse problema a sua mãe saiu e deixou o bebé numa casa muito velha e fugiu. Passados alguns meses, o bebé aprendeu a andar e já dizia qualquer coisita. Por ele passavam muitas pessoas e ninguém gostou dele, até que por ali passou uma menina muito jovem, a menina aproximou-se dele e disse: -Olá, queres ser meu amigo? E o rapaz respondeu acenando com a cabeça e olhando para o braço, viu que a menina tinha o mesmo problema que ele. Eles foram à casa da menina e ela perguntou aos pais se o podiam acolher. Depois de uma longa conversa, os pais da menina tomaram uma decisão e disseram: -Bem vindo à família, filho. E assim, o menino ficou com uma família e viveu finalmente com os direitos que sempre mereceu.
Trabalho realizado por: Guilherme Lopes, nº9 e Inês Borges, nº10
AS CRIANÇAS TÊM DIREITO A BRINCAR
Maria Havia uma menina chamada Maria que não era respeitada pelos colegas. Ela queria brincar mas os colegas não a deixavam, por isso fugiu para os campos que havia na sua aldeia e para onde não ia ninguém. Lá sentia -se feliz porque podia brincar quando quisesse. Os pais estavam muito preocupados com a situação da sua filha. Ela tinha muitos animais que podiam brincar com ela, mas mesmo assim a Maria queria ter amigos verdadeiros com quem pudesse brincar. Mas não sabia que ia lá sempre um agricultor para ir buscar o pasto para o seu gado. O agricultor viu a menina e levou-a aos pais que andavam à sua procura. Eles, quando viram a menina, abraçaram-na e disseram para ela não voltar a fugir. Os pais ao perceberem a situação foram à escola falar com os meninos para nunca impedirem a filha de brincar. A Maria ficou emocionada por ter arranjado amigos com quem pudesse brincar.
Realizado por: Rita Brito, nº19 e Diogo Ribeiro, nº 8
AS CRIANÇAS TÊM O DIREITO DE DAR OPINIÃO SOBRE OS ASSUNTOS QUE LHES DIZEM RESPEITO. Quem é? Estava eu no meu quarto quando ouvi «trim» e desci devagarinho para ninguém se aperceber que eu lá estava. A minha mãe atendeu e eu fiquei à espera que ela desligasse. Começou a passar o tempo, por isso fartei-me e perguntei-lhe: -Quem é? - Chiu - respondeu a mãe E eu continuei: -Quem é? Quem é? -Chiu, não te interessa – ralhou a mãe. Eu fui para o quarto e resmunguei: -A minha mãe é mesmo má! -Miau, a tua mãe não é má- contrariou o gato. -É, é, ela não me compreende- argumentei eu. -Se calhar não tens nada a ver com os assuntos da tua mãe- disse o gato -Filho - chamou a mãe, entrando no quarto. Viu o filho meio a chorar e perguntoulhe: -O que foi? Ficaste chateado? -Sim, porque estava curioso - disse eu -Olha, aquele assunto era do escritório e não te interessa porque quando te diz respeito eu costumo pedir-te opinião! - disse a mãe. -Desculpa, eu não sabia - disse-lhe eu. -Desculpo, vamos lanchar?- perguntou-lhe a mãe. -Sim - respondi-lhe eu. E lá foram contentes lanchar. Realizado por: Mariana Bispo, n.º 15 e Mariana Santos, n.º 14
SEMPRE QUE POSSÍVEL AS CRIANÇAS DEVEM VIVER COM A SUA FAMÍLIA
Uma família feliz
Era uma vez um menino que andava muito triste porque os seus pais tinham um comportamento agressivo. Certo dia, o pai do menino estava a refilar com a mãe e o menino pensou: -Será que se eu disser para eles pararem, eles chateiam-se comigo? Mas o menino com medo calou-se e os pais continuaram a discutir. Um dia, o menino estava pronto para ir para a escola e como os seus pais estavam mais uma vez a discutir, foi a correr para o quarto e trancou a porta. Os pais foram chamá-lo para ir para a escola e viram que o menino estava a chorar. O menino abriu a porta e disse: - Se continuaram a discutir, eu vou-me embora para casa dos avós. Então a mãe disse ao pai: - Eu acho que nós nos andamos a comportar de forma incorreta, vamos esforçar-nos por mudar. A partir daí, a família ficou mais feliz e unida.
Trabalho realizado por: Sílvia Ricardo, n.º 20
e Adriana Cunha, n.º1
AS CRIANÇAS DIFERENTES TÊM OS MESMOS DIREITOS QUE OS OUTROS
O bebé verde Num reino muito longe, havia um casal que, infelizmente, não podia ter filhos, mas queriam um. Certo dia, quando faziam a sua caminhada diária pela aldeia, ouviram o choro de um bebé. Olharam para todo o lado e não viram nada. De repente, a mulher tropeçou no atacador do seu sapato e, já deitada no chão disse: - Olha! O barulho do bebé vinha daqui da relva. O marido olhou bem e qual não foi o espanto quando se deu de caras com um bebé verde. A mulher levantou-se e disse: -Mas que coisa é essa?! -Deve só estar sujo da relva… - disse o homem Continuando a ouvir-se um chorar perdido na relva, o homem espreitou por trás de um monte de terra e avistou outra criança, mas este já se encontrava com a cor de pele normal. -Aleluia – disse a mulher – agora levamos um bebé normal. Deixa o verde aí. -Mas ainda podem pensar que fomos nós que o abandonámos, porque, se repararmos bem, eles têm a cara idêntica. -Pois… É melhor levarmos os dois. O homem pegando nos bebés, cada um num braço, foi para casa com a sua mulher. Deram-lhes banho e depois secaram-nos muito bem. O bebé com a cor de pele normal ficou com a pele tão bonita que até os seus lindos olhos cor de safira brilhavam. No entanto, o bebé verde continuou verde. O homem disse: -Agora temos de lhes dar nomes. -Bom, isso é fácil.- Disse a mulher - ao bebé com os olhos cor de safira podemos chamar Belo, porque é mesmo belo.
-E ao outro? -Sim já me esquecia... Mas também não é muito difícil, chamamos-lhe Virid que significa verde em Parolês. Passaram dez anos e estavam a festejar o aniversário dos gémeos. A mãe falou com os dois e disse: -Virid e Belo, as pessoas vão dar-vos prendas, mas se não forem tão queridas para ti, Virid, é porque têm medo que lhes passes alguma doença. No decorrer da festa, as pessoas tentavam aproximar-se mais do Belo, afastando-se do Virid, pois, como a mãe tinha dito, tinham medo que ele transmitisse alguma doença. A mãe olhava, cada vez mais, para Virid com aquele olhar de preocupação. A “mãe” chegou perto da criança e disse: -Meu amor, não te importas que as pessoas se afastem de ti? -Não, mamã, e tu importas-te que eu seja verde? -Não, mas não te sintas diferente porque vocês são iguais.
Realizado por: Lara, nº11, 6ºC e Laura, nº12, 6ºC
TODAS AS CRIANÇAS TÊM DIREITO À EDUCAÇÃO A JOANA Um dia, a Joana estava a brincar e de repente pensou: -Porque ando na escola? -Porque tenho professores? -Porque sou educada? Afinal, se eu sou uma criança devia era brincar. E foi à procura de um livro sobre crianças que lhe explicasse isso. Até que encontrou a convenção dos direitos das crianças do mundo, que têm os mesmos direitos sem distinção de raça, sexo, língua, religião, opinião politica, origem social ou nacional. Aí viu, que existiam muitos direitos das crianças, numerados por artigos e que cada artigo correspondia a um direito. Depois de muito procurar encontrou a resposta à sua dúvida: então porque teria ela direito à educação? E no artigo18º leu que todas as crianças devem ser educadas pelos pais sendo eles os responsáveis. Mais à frente, encontrou que andar na escola é obrigatório e gratuito e que isso se destina a desenvolver a sua personalidade como criança. No final ela percebeu que a criança tem de ser educada, para, quando crescer, conhecer os seus direitos e deveres, respeitar as outras pessoas e ser uma boa cidadã.
Trabalho realizado por: Mónica Lopes, n.º 17 e Mariana Costa, n.º 16
Este trabalho foi realizado nas aulas de Educação para a Cidadania, após a análise de diverso material sobre os Direitos da Criança, a pesquisa sobre Malala Youzafzai (a menina paquistanesa que defende de forma acérrima o direito à educação) e a leitura de Histórias com Direitos, da responsabilidade do IAC (Instituto de Apoio à Criança) e com a participação de: António Torrado Inês de Barros Baptista Inês Pupo M.ª Teresa Gonzalez Luísa Ducla Soares Raquel Palermo José J. Letria António Mota Augusto Carlos Rui Zink e José Fanha
EB2 de Tábua