12 gal erias brasil eiras bamboo+arte
Casa Triângulo
Galeria Fortes Vilaça
Galeria Leme
Galeria Luisa Strina
Galeria Marcelo Guarnieri
Galeria Marilia Razuk
Galeria Millan
Galeria Moura Marsiaj
Galeria Nara Roesler
Galeria Raquel Arnaud
Luciana Brito Galeria
Paulo Darzé Galeria de Arte
bamboo+arte
arte contemporânea algaravia e controvérsia no universo das galerias A chegada em São Paulo da Galeria Moura Marsiaj, uma associação entre a galeria carioca Laura Marsiaj e a pernambucana Mariana Moura, está deixando em polvorosa o mercado de arte contemporânea paulistano. As duas galerias trabalham em suas cidades originais com um contingente significativo de artistas já representados pelas casas de São Paulo e, ainda que a novíssima galeria tenha tomado o cuidado de não ostentar o nome de nenhum deles, o raciocínio dos seus colegas é que nada a impedirá de atender em suas outras sedes os eventuais clientes interessados nos artistas conflitivos. Este caso marca uma nova e singular etapa no mercado de arte no Brasil. Em primeiro lugar, sua consolidação expressa uma franca concorrência por dois perfis de clientes, ambos em número crescente: de um lado os colecionadores, tanto os já estabelecidos quanto os aspirantes a montar uma coleção diferenciada. De outro os interessados em arte e que, apesar de não terem a pretensão de ir tão longe quanto os primeiros, vêm a
arte com outros olhos, algo cujo convívio lhes é mais estimulante e agradável. A esses últimos não escapa a natureza do investimento em arte (mais seguro embora sua liquidez não seja instantânea) ainda assim com perspectivas mais interessantes do que os provenientes da compra de um carro novo, condenado à depreciação tão logo sai da concessionária. Mas a principal novidade está no fato de que toda essa movimentação tem a ver com arte contemporânea. Que o Brasil acompanhasse, sentisse os efeitos dessa escalada da arte contemporânea que o mundo vem conhecendo, era algo previsível, mas a velocidade com que isso vem acontecendo surpreende até os mais otimistas, obrigando as galerias a uma profissionalização instantânea, com os marchands investindo em sua própria formação, complementando-a com o aprendizado de novas dinâmicas e estratégias de um setor produtivo infinitamente mais rápido e variado do que qualquer outro, correndo atrás dos poucos profissionais disponíveis na praça, incentivando a
formação de uma legião de amadores bem intencionados e cheios de vontade mas, na prática, com pouco ou nenhum conhecimento daquilo que supostamente deveriam vender. Até o começo dos anos 1990 o mercado brasileiro de arte contemporânea era um sonho obsessivo de alguns tenazes pioneiros, como Luisa Strina, Thomas Cohn, João Satamini. Mais do que batalhar internamente, esses marchands se aventuravam nas escassas feiras internacionais que então começavam a pipocar oferecendo um produto quase inteiramente desconhecido e, por isso mesmo, com pouca chance de retorno aos recursos neles dispendidos. Enquanto isso, os potenciais clientes locais, refugiados em seus preconceitos, preferiam depositar suas fichas em nomes consagrados, trajetórias ratificadas pela nossa história da arte frequentemente discutível, além de incipiente. Os museus locais, por sua vez, ainda que interessados, simplesmente não dispunham de recursos, viessem pelas mãos dos mecenas, completamente desapa-
recidos do setor, digo, da sociedade brasileira, ou de estratégias objetivas de captação. A solução era operar no mercado secundário, vendendo ícones que encantavam a burguesia disposta a gastar seus excedentes. Assim, enquanto as salas expositivas das galerias expunham arte contemporânea, ou seja, experiências de toda sorte, a maior parte delas indecifráveis ao senso comum, nos escritórios, salas laterais, geralmente longe das vistas do público, transacionava-se Di, Portinari, Volpi, Segall, Bonadei, entre outros mestres cultuados. Justiça seja feita, esses profissionais pioneiros caminhavam na esteira de artistas cuja parte considerável do trabalho era dispendido na busca de se fazer conhecido, tanto nacional quanto internacionalmente. Conscientes de que a lição atribuída à Tom Jobim – “A melhor saída para o músico brasileiro é o Galeão”–, podia ser estendida a todos os artistas, a fração mais experimental da nossa produção, Helio Oiticica, Lygia Clark (ambos credores
por agnaldo farias
do decisivo apoio de Sergio Camargo), Antonio Dias, Cildo Meireles, Tunga, entre outros, buscava interlocutores na Europa e Estados Unidos. A intenção, já se vê, era difundir seus trabalhos, alinhá-los com a produção experimental estrangeira, confrontar e adensar suas investigações. Nesse sentido a comercialização seria, como efetivamente foi, um desdobramento natural. O quadro mudaria nos anos 1990 com a paulatina maturidade do meio (mensurável no nítido aumento da qualidade média da produção local); o engajamento de jovens artistas no processo; a criação das leis de incentivo (e a consequente ampliação e aperfeiçoamento do circuito existente em inúmeros museus e centros culturais criados e equipados); e, por fim, o interesse internacional, ávido por novos valores, no âmbito estético, sobretudo se eles virem associados a baixos valores, no quesito preço. Diga-se de passagem, a direção do olhar internacional para o Brasil deveu-se a muitas variáveis. Dignas de nota figuram o mercado altamente inflacionado; a
crítica à visão eurocêntrica (especialmente quando ela começou a ser feita por parte dos próprios europeus) e a evidência de que há vida inteligente além da Europa e da América do Norte; a inequívoca qualidade dos trabalhos amplamente ignorados de Helio Oiticica, exibidos na primeira grande retrospectiva dedicada à sua obra, empreendimento de críticos e curadores estrangeiros (o belga Chris Dercon, a francesa Catherine David e o britânico Guy Brett) em associação com especialistas brasileiros, os artistas Luciano Figueiredo e Lygia Pape. No âmbito do mercado, a entrada em cena de Marcantônio Vilaça, até então um colecionador, fez a diferença. Sobraçando pastas de seus artistas, acreditando e argumentando persuasivamente sobre a qualidade deles – gente que ele conhecia de dentro de seus ateliês, alvo de visitas corriqueiras, sempre aprendendo e opinando –, percorreu Europa e Estados Unidos, galerias, museus e curadores, fazendo um trabalho que ultrapassava de longe a lógica comezinha da sensibilização de decorado-
res e arquitetos, com vistas à comercialização da obra de arte. O profissionalismo e o ímpeto de Vilaça somou-se ao trabalho de seus colegas mais aparelhados, modificando qualitativamente o mercado, criando novas perspectivas sobre o modo de pensar e agir sobre ele. A década de 2000 trouxe consigo a primeira feira de arte. A SP-Arte foi uma iniciativa de Fernanda Feitosa, uma brasileira que retornava ao Brasil depois de anos morando no exterior. Recebido com certa indiferença por parte de alguns marchands já devidamente atribulados com as exigências de toda a ordem provenientes das várias feiras internacionais de que participavam há tempos, o projeto terminou por se revelar uma premonição do que viria a seguir. Hoje, na qualidade de Bric, o Brasil tem sobre si os olhos de curadores e colecionadores internacionais, como também os olhos dos marchands, dispostos a entrar no nosso mercado. Não bastasse a SP-Arte, para onde todos os marchands nacionais acorreram, chega-nos agora a Art Rio, exalando otimismo, valendo-se do charme de uma cidade que voltou a ser
maravilhosa, na expectativa de uma movimentação puxada pelas Olimpíadas e pela Copa do Mundo. O impacto provocado pela Moura Marsiaj é só o começo. Incomodados com os colegas que, segundo comentário generalizado entre os proprietários das grandes galerias – sobretudo daqueles que investem grandes somas na participação de feiras internacionais – ficariam comodamente instalados em suas cidades trabalhando exclusivamente no mercado local, pegando carona e lucrando com todo trabalho de divulgação e amparo à produção realizado por elas, a situação deverá mudar e rapidamente. A pressão pela exclusividade dos artistas será o próximo passo. O que, por sua vez, gerará maior exigência por parte dos artistas acerca de seus direitos. Acompanhamento, transparência e contrapartidas são itens sensíveis à nova situação, alguns deles passíveis de serem integralmente redefinidos. Isso para não falar do momento em que as galerias estrangeiras desembarcarem por aqui. Aí a conversa será bem outra. Vamos aguardar.
casa triângulo
Artistas Albano Afonso Alex Cerveny Alice Shintani Assume Vivid Astro Focus Bruno Faria Camila Macedo Camila Sposati Daniel Acosta Eduardo Berliner Felippe Segall Guillermo Mora Juan Tessi Kaoru Katayama Marcia Xavier Mariana Palma Max Gómez Canle Nazareth Pacheco Nunca Pazé Pier Stockholm Raquel Garbelotti Reginaldo Pereira Ricardo de Castro Rogério Degaki Sandra Cinto Sergio Romagnolo Silvia Gurfein Stephen Dean Tony Camargo Valdirlei Dias Nunes Vânia Mignone Yuri Firmeza
Eduardo Berliner Faísca, 2011 Óleo sobre tela
galeria fortes vilaça
Artistas Adriana Varejão Alejandra Icaza Barrão Beatriz Milhazes Carlos Bevilacqua Cerith Wyn Evans Damián Ortega Efrain Almeida Erika Verzutti Ernesto Neto Franz Ackermann Gerben Mulder Gil Heitor Cortesao Hiroshi Sugito Iran Do Espírito Santo Janaina Tschäpe João Maria Gusmão + Pedro Paiva José Damasceno Julião Sarmento Leda Catunda Los Carpinteros Luiz Zerbini Marina Rheingantz Marine Hugonnier Mauro Piva Mauro Restiffe Nuno Ramos Osgemeos Paulo Nenflidio Rivane Neuenschwander Rodrigo Matheus Sara Ramo Tamar Guimaraes Tiago Carneiro Da Cunha Valeska Soares Vik Muniz
Erika Verzutti Giuseppa, 2011 Bronze e acrílico 53 x 26 x 13 cm Foto Eduardo Ortega Cortesia Galeria Fortes Vilaça
galeria leme
Artistas AVPD David Batchelor Elaine Tedesco Felipe Cama Fernanda Chieco Frank Thiel Gabriel Acevedo Velarde Henry Krokatsis João Pedro Vale José Carlos Martinat JR Duran Kristina Solomoukha Luiz Braga Marcelo Moscheta Mariana Manhães Milton Marques Neil Hamon Nina Pandolfo Paulo Almeida Regina Parra Richard Galpin Rosana Palazyan Sandra Gamarra Sebastiaan Bremer Zilvinas Kempinas Estudio Esteban Igartua Flávia Metzler Gustavo von Ha Henrique de França Marcia de Moraes Patricia Osses
Gabriel Acevedo Velarde Relieve 2, 2011 Papelão, lápis e guache sobre papel, impressão digital, acrílico e espuma de fibra de vidro 59,4 x 42 cm
galeria luisa strina
Artistas Adrian Villar Rojas Alessandro Balteo Y. Alexandre Da Cunha Armin Linke Brian Griffiths Caetano De Almeida Carlos Garaicoa Cildo Meireles David Haines Edgard De Souza Erick Beltrán Fernanda Gomes Gabriel Sierra Gilberto Mariotti Jarbas Lopes Jorge Macchi Juan Araujo Keila Alaver Laura Belém Laura Lima Luisa Lambri Magdalena Jitrik Marcellvs L. Marcius Galan
Marepe Marina Saleme Mateo Lopez Matías Duville Muntadas Nicolás París Pablo Accinelli Pedro Motta Pedro Reyes Renata Lucas Tonico Lemos Auad
Carlos Garaicoa Las Joyas de la Corona (Estadio Nacional de Chile), 2009 Prata fundida Dimensões variáveis Foto Edouard Fraipont
galeria marcelo guarnieri
Artistas Alice Shintani Angélica Teuta Antonio Lizárraga Cristiano Mascaro Cristina Canale Flávio de Carvalho Iberê Camargo Iolanda Gollo Mazzotti Laura Vinci Luiz Paulo Baravelli Marcello Grassmann Marcus Vinícius Maria Leontina Mariannita Luzzati Mario Cravo Neto Mira Schendel Niobe Xandó Pino Pierre Verger Richard Serra Silvia Velludo Tomie Ohtake Waltercio Caldas Yamamoto Masao
Pierre Verger Álbum com 8 fotografias edição Galeria Marcelo Guarnieri e Fundação Pierre Verger, tiragem 20 exemplares + 2 PA
galeria marilia razuk
Artistas Ana Prata Angelo Venosa Bruno Dunley Cabelo Caetano Dias Claudio Cretti Débora Bolsoni Fabio Miguez Felipe Cohen Germana Monte-Mór Gustavo Rezende Hilal Sami Hilal José Bechara José Resende Kboco Marina Weffort Marlon de Azambuja Paulo Monteiro Renato Dib Vanderlei Lopes Wagner Malta Tavares Zlatko Kopljar
Fabio Miguez Mil Metros Longe, 2011 Óleo e cera sobre linho 190 x 140 cm Foto Sergio Guerini
galeria millan
Artistas Amilcar de Castro Anna Maria Maiolino Artur Barrio Bob Wolfenson Dudi Maia Rosa Elisa Bracher Emmanuel Nassar JosĂŠ Rufino Lais Myrrha Lenora de Barros Miguel Angel Rios Miguel Rio Branco Mira Schendel Paulo Climachauska Paulo Pasta Rodrigo Andrade Rodrigo Bivar Rodrigo de Castro Rubens Mano Tatiana Blass Thiago Rocha Pitta Tunga
Tunga Sem tĂtulo, 2010 Foto Marcio Lima
galeria moura marsiaj
Artistas Alice Vinagre Amanda Melo Ana Elisa Egreja Ana Miguel Arnaldo Antunes Barbara Wagner Bruno Vilela Carlos Melo Celina Yamauchi Cristian Silva Avaria (Chile) Daniel Murgel Edgar Martins (Macau) Eduardo Kac Eudes Mota Fabio Baroli Gabriela Machado
Jeanine Toledo Kilian Glasner Lucia Laguna Marta Chilindron (Argentina) Paulo Vivacqua Rafael Zavagli Renata de Bonis Waleria Américo Walmor Correa
Paulo Vivacqua Interestelar Cluster, 2011 (detalhe) Instalação, medidas variáveis
galeria nara roesler
Artistas Abraham Palatnik Alberto Baraya Alice Miceli Amelia Toledo Ana Linnemann Antonio Dias Antonio Manuel Artur Lescher Brígida Baltar Cao Guimarães Carlito Carvalhosa Cristiano Mascaro Cristina Canale Eduardo Coimbra Elizabeth Jobim Gil Vicente Hélio Oiticica Jeanete Musatti Jonathan Hernández José Patrício Julio Le Parc Karin Lambrecht Laura Vinci Lucia Koch Luiz Hermano Luzia Simons Manoel Veiga Marcelo Silveira Marco Maggi Marcos Chaves Milton Machado O Grivo Paulo Bruscky Paulo Whitaker Raul Mourão Rodolpho Parigi Sérgio Sister Shirley Paes Leme Tomie Ohtake
Julio Le Parc Série 29, 1970 acrílica sobre tela 171 x 171 cm
galeria raquel arnaud
Artistas Alberto Martins Arthur Luiz Piza Carlos Cruz-Diez Carlos Zilio Carmela Gross Cassio Michalany Célia Euvaldo Daniel Feingold Frida Baranek Geórgia Kyriakakis Marco Giannotti Maria-Carmen Perlingeiro Sérvulo Esmeraldo Silvia Mecozzi Tuneu Waltercio Caldas
Jose Resende Sem título, 1991 Couro e parafina 265 x 105 x 7 cm
luciana brito galeria
Artistas Alex Katz Allan McCollum Anthony McCall Caio Reisewitz Delson Uchôa Eder Santos Fabiana de Barros & Michel Favre Fyodor Pavlov-Andreevich Geraldo de Barros João Luiz Musa Leandro Erlich Liliana Porter Lucas Bambozzi Marina Abramovic Mônica Nador Rafael Carneiro Regina Silveira Ricardo Basbaum Rochelle Costi Saint Clair Cemin Tiago Tebet Waldemar Cordeiro
Anthony McCall Line Describing a Cone, da série Solid Light Film, 1973 projeção 16mm
paulo darzé galeria de arte
Artistas Almo Amilcar de Castro Antonio Dias Artur Lescher Beatriz Franco Bob Wolfenson Cabral Caetano Dias Carlos Araujo Cravo Neto Cristina Sá Daniel Senise Emanoel Araújo Farnese Fernando Coelho Florival Oliveira Frans Krajcberg Gaio Gonçalo Ivo Iuri Sarmento José Resende Leda Catunda Marcos Coelho Benjamim Mario Cravo Júnior Maxim Malho Miguel Rio Branco Nazareno Nelson Leirner Paulo Pereira Rodrigo de Castro Silvia Mecozzi Siron Franco Tunga Vauluizo Bezerra
Frans Krajcberg Sem Título, 2010 Madeira pintada com pigmentos naturais e queimada 167 x 125 x 34 cm Foto Andrew Kemp
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Casa Triângulo Rua Paes de Araújo 77 São Paulo SP 5511 3167 5621 casatriangulo.com
Galeria Fortes Vilaça Rua Fradique Coutinho 1500 São Paulo SP 5511 3032 7066 fortesvilaca.com.br
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Galeria Luisa Strina Rua Padre João Manuel 755 loja 02 São Paulo SP 5511 3088 2471 galerialuisastrina.com.br
Galeria Marcelo Guarnieri Rua São José 1497 Ribeirão Preto SP 5516 3632 4046 5516 3625 1216 galeriamarceloguarnieri.com.br
Galeria Marilia Razuk Rua Jerônimo da Veiga 131 São Paulo SP 5511 3079 0853 galeriamariliarazuk.com.br
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Luciana Brito Galeria Rua Gomes de Carvalho 842 São Paulo SP 5511 3842 0634 lucianabritogaleria.com.br
Paulo Darzé Galeria de Arte Rua Dr. Chrysippo Aguiar 8 Salvador BA 5571 3267 0930 5571 9918 6205 paulodarzegaleria.com.br