ANO XXIII • Nº 505 • 01 A 15 DE MAIO DE 2015 • SINDICATO DOS EMPREGADOS EM ESTABELECIMENTOS DE CRÉDITO NO ESTADO DE PERNAMBUCO
Trabalhadores, uni-vos!
N
este mês de maio de 2015, e nos meses que virão, cada trabalhador tem a responsabilidade de ocupar as ruas e defender os seus direitos. A bancada empresarial e ruralista é maioria absoluta no Congresso Nacional e tem ao seu lado a grande mídia, entre outros poderosos aliados. Cada trabalhador tem, portanto, a responsabilidade de unir-se às donas de casa, desempregados, sem-terra, estudantes, pequenos agricultores para, juntos, ocuparem as ruas e garantirem que nenhum direito será usurpado, nem pela terceirização nem por qualquer ajuste fiscal. A todos, um 1º de maio de muita luta. E muitas conquistas! Pgs 2, 4 e 5
Todos contra a terceirização Além das manifestações do Dia do Trabalhador, a luta contra a terceirização e o Projeto de Lei 4330 foi o foco, também, de seminário realizado no Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho. E do Seminário de Formação para delegados sindicais dos bancos públicos. Pgs 3 e 7
IV Jogos dos Bancários movimenta Clube de Campo. Pag.8
Eleição de nova direção do Sindicato será nos dias 13 e 14. Pag.6
Sindicato garante três reintegrações em uma semana. Pag.6
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2 EDITORIAL
Tema livre
Hora de reforçar o exército de trabalhadores!
Haja
Estamos vivendo um momento crucial na histó- to mais numeroso. O que falta é unificar estes guerria brasileira. Há muito tempo, as divisões de clas- reiros em torno de um objetivo comum, fazendo-os perceber quem está ao lado deles e de que lado se não se mostravam de forma tão aberta e clara. De um lado, há um Congresso Nacional forma- cada um está. A votação do Projeto de Lei 4330 colocou em do por 251 patrões. Trata-se da maior bancada do nosso Parlamento: 221 empresários na Câmara dos evidência os interesses que movem o Congresso Nacional. Com seus rostos Deputados e 30 empresáexpostos nas redes sociais rios no Senado Federal. Este 1º de maio de e nas ruas, alguns cederam Some-se a estes os 126 re2015 é um divisor de à pressão. presentantes dos ruralistas. águas. E cada sindicato, Mas é preciso reforçar o Deste mesmo lado, pucada trabalhador, exército dos trabalhadores. xam a corda os donos da cada militante tem a A aprovação da terceirigrande mídia do país: cinresponsabilidade de zação irrestrita pode sigco famílias que decidem ocupar as ruas e mostrar nificar um retrocesso de o que é ou não notícia e quase 100 anos de luta. É como os fatos devem ser de que lado está. o maior ataque aos direitos informados para a população; os banqueiros, as construtoras e empreiteiras, trabalhistas da história recente do país. Significa o agronegócio e as oligarquias que patrocinam as a precarização do trabalho, o fim dos direitos tracampanhas e publicam anúncios nos jornais, pas- balhistas, a pulverização dos sindicatos. É a consando com isso a usufruir do poder de impor suas cretização de um sonho antigo dos que puxam a corda do lado de lá: o sonho de deixar para o Deus vontades a todo um país. Do outro, há 95,9 milhões de trabalhadores, se- Mercado a regulação das relações trabalhistas. Este 1º de maio de 2015 é, portanto, um divisor gundo os dados mais recentes do IBGE. Sem falar nos desempregados, nas donas de casa, nos agri- de águas. E cada sindicato, cada trabalhador, cada militante, cada um que sonha que outro mundo é cultores familiares, nos sem terra, nos estudantes. Ou seja, embora de um lado haja armas mais possível, tem a responsabilidade de ocupar as ruas avançadas, existe, do outro lado, um exército mui- e mostrar de que lado está.
lucro...
Segundo maior banco privado brasileiro, o Bradesco teve lucro de R$ 2,274 bilhões no primeiro trimestre de 2015. Um crescimento de 23,1% em relação ao mesmo período de 2014. Apesar disso, elevou suas despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa em 18,5% e cortou 4.569 postos de trabalho nos últimos doze meses.
Santander O Santander Brasil teve lucro de R$ 1,6 bilhão neste primeiro trimestre, o que representa um crescimento de 14,4% em relação ao mesmo período de 2014. Os números brasileiros puxaram o resultado global do banco espanhol. O Brasil contribuiu com 21%, deixando para trás o Reino Unido, com 20%, e a Espanha, com 15%.
Reclamações O HSBC liderou o ranking de reclamações do Banco Central em março. A segunda colocação ficou com o Bradesco, seguido pelo Santander. A maioria das
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queixas dos clientes é sobre irregularidades relativas à integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços.
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Gerentes Segundo o site de carreiras Love Mondays, o Bradesco é o banco com a pior
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remuneração média para o cargo de gerência. O Bradesco paga em média R$ 5.164
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por mês para seus gerentes de agência. A remuneração mais alta é da Caixa Federal, com R$ 11.113 em média.
DIRETORIA EXECUTIVA Presidenta: Jaqueline Mello Secretária-Geral: Azenate Albuquerque Comunicação: Anabele Silva Finanças: Suzineide Rodrigues Administração: Epaminondas França Assuntos Jurídicos: Justiniano Junior Bancos Privados: Geraldo Times Bancos Públicos: Daniella Almeida
Cultura, Esportes e Lazer: Adeílton Filho Saúde do Trabalhador: Wellington Trindade Secretária da Mulher: Sandra Trajano Formação: João Rufino Ramo Financeiro: Flávio Coelho Intersindical: Renato Tenório Aposentados: Luiz Freitas
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Informativo do Sindicato dos Bancários de Pernambuco Circulação quinzenal Redação: Av. Manoel Borba, 564, Boa Vista, Recife Telefone: 3316.4233 / 3316.4221. Correio Eletrônico: comunicacao@bancariospe.org.br Sítio na rede: www.bancariospe.org.br Jornalista responsável: Fábio Jammal Makhoul. Conselho Editorial: Jaqueline Mello, Anabele Silva, Geraldo Times e João Rufino. Redação: Camila Lima, Fabiana Coelho, Fábio Jammal Makhoul e Wellington Correia. Diagramação: Studio Fundação Design & Editorial. Fotos: Beto Oliveira e Ivaldo Bezerra. Impressão: NGE Tiragem: 11.000 exemplares
3 28 DE ABRIL
Seminário debate terceirização e acidentes de trabalho
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e cada dez acidentes de trabalho registrados no Brasil, oito são em empresas terceirizadas. De cada cinco mortos por acidente de trabalho, quatro são terceirizados. Os dados estão no dossiê “Terceirização e Desenvolvimento, uma conta que não fecha”, elaborado pela CUT e pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos). Por conta disso, a terceirização foi foco das discussões no Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho, 28 de abril. No Recife, houve seminário e lançamento de livro. O dossiê da CUT/Dieese revela a gravidade da situação, sobretudo em setores como o elétrico. Em 2011, das 79 mortes ocorridas no setor elétrico brasileiro, 61 foram de trabalhadores de empresas terceirizadas. No Recife, a situação foi abordada em conferência de Alcedina Leal, do Ministério do Trabalho e Emprego, que falou sobre “Terceirização e Morte na Celpe”. O seminário do dia 28 contou, ainda, com palestras da auditora do Ministério do Trabalho, Cristina Serrano, sobre terceirização, assédio moral e adoecimento nos call centers de bancos e teles; do repre-
sentante da Contraf (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Miguel Pereira, sobre trabalho terceirizado: precarização do vínculo e promoção de acidentes de trabalho. Valéria Félix e Suzana Bastos, do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Hospital da Restauração, expuseram um diagnóstico dos acidentes graves e fatais com trabalhadores terceirizados no Recife. E o juiz André Machado, da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho, fechou a programação com conferência sobre terceirização: adoecimento e morte do trabalhador na perspectiva dos direitos humanos. No dia anterior, o desembargador
Grijalbo Coutinho lançou o livro “Terceirização: Máquina de Moer Gente Trabalhadora”. As atividades foram promovidas pelo Movimento
28 de abril, que congrega várias instituições que atuam na área de saúde do trabalhador, entre as quais a CUT e o Sindicato.
Sete brasileiros morrem, por dia, vítimas de acidentes de trabalho Pelo menos sete brasileiros morrem por dia desempenhando suas atividades profissionais. De cada dez casos de acidentes, oito são em empresas terceirizadas. Quatro em cada cinco mortes no trabalho acontecem na terceirização. Nos anos de 2011 a 2013 ocorreram, segundos dados oficiais, 2.152.524 acidentes de trabalho. Destes, 48.542 são trabalhadores que não retornarão mais para o
trabalho por invalidez permanente, além de 8.503 óbitos. Entre os setores com maior número de acidentes está o elétrico, com índice 5,5 vezes maior que o dos demais setores da economia. Os trabalhadores terceirizados morrem 3,4 vezes mais do que os efetivos nas distribuidoras, geradoras e transmissoras da área de energia elétrica. Apenas em 2011, das 79 mortes ocorridas no setor,
61 foram de trabalhadores de empresas terceirizadas Outro setor onde os acidentes imperam é o petroleiro. De 2005 para 2012, o número de trabalhadores terceirizados cresceu 2,3 vezes na Petrobras e o número de acidentes de trabalho cresceu 12,9 vezes. Nesse período, 14 trabalhadores da Petrobras morreram durante suas atividades laborais. Entre os trabalhadores terceiriza-
dos, foram 85. “Todos esses dados mostram que a ampliação da terceirização no Brasil repercute diretamente no crescimento do número de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais”, afirma o secretário de Formação do Sindicato, João Rufino. Atualmente, o Brasil ocupa 4º lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho, segundo a Organização Internacional do Trabalho. 01 a 15 de maio de 2015
4 1º DE MAIO
Trabalhadores vão às ruas contr Cerca de 20 mil pessoas foram às ruas no dia 15, contra o PL 4330
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uando esta edição foi fechada, antes do 1º de maio, movimentos sociais e sindical prometiam ocupar as ruas do país no Dia do Trabalhador. Em Recife, a marcha partiria da Praça Oswaldo Cruz, fechando uma semana de debates e atividades, cujo início foi marcado por um ato de descomemoração pelos 50 anos da Rede Globo. Para a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello, a aprovação do Projeto de Lei 4330 pela Câmara dos Deputados é sinal claro de que é preciso reforçar a mobilização. “Estamos vivendo um cenário de ameaça aos direitos trabalhistas. Está em jogo o futuro dos trabalhadores e da organização sindical. É fundamental que ocupemos as ruas e façamos marcação cerrada para impedir 01 a 15 de maio de 2015
a aprovação do PL no Senado e no governo”, afirma. Ela lembra que foi a pressão exercida pelos movimentos sindical e sociais que conseguiu evitar a votação do projeto em 2013. Foi também essa pressão que conseguiu reverter o voto de vários deputados. “Esta tentativa de precarizar as relações de trabalho não é coisa nova. O projeto tramita desde 2004 e conseguimos evitar sua votação. Infelizmente, temos uma das piores configurações parlamentares dos últimos tempos e isso ficou evidente nesta votação. Mesmo assim, ainda conseguimos reverter o voto de boa parte dos deputados”, complementa Jaqueline. Da bancada pernambucana, por exemplo, a maioria voltou atrás. Se na votação do texto-base, apenas
cinco deputados foram contrários ao projeto, a situação mudou muito na votação dos destaques: 13 deputados foram contrários e nove foram favoráveis (Confira o banner). Infelizmente, os votos revertidos não foram suficientes para impedir a aprovação do projeto no dia 22, após uma votação apertada que resultou em 230 deputados favoráveis e 203 contrários. Pior: emenda do relator e deputado Arthur Maia não apenas mantém a terceirização de qualquer atividade, inclusive atividade-fim, como retrocede em relação a alguns pontos. Entre os pontos de retrocesso, a exemplo da emenda anterior, ela prevê a filiação dos terceirizados ao mesmo sindicato da contratante apenas se as empresas pertencerem à mesma
categoria econômica. Entretanto, retira a necessidade de se observar os acordos e convenções coletivas de trabalho. “Os trabalhadores pertencerão a uma categoria, mas não serão abarcados pela sua Convenção Coletiva. Isso é inaceitável. É escancarar a precarização do trabalho”, opina a secretária de Finanças do Sindicato, Suzineide Medeiros. TROCA DE FARPAS
Encaminhada ao Senado, a proposta gerou desentendimentos entre o presidente da casa, Renan Calheiros e o da Câmara, Eduardo Cunha, ambos do PMDB. Depois de afirmar que o Senado analisará o projeto “sem pressa”, Renan recebeu ameaças de retaliações. “Se o Senado pode segurar projetos, a Câmara
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ra ameaças de perda de direitos pode segurar também”, ameaçou Cunha. “Pau que dá em Chico também dá em Francisco. Engaveta lá, engaveta aqui”, ironizou. Em audiência com as centrais sindicais, o presidente do Senado manteve sua posição e garantiu que o debate em torno do PL 4330 será criterioso, transparente e as galerias estarão abertas. Ele também concordou que o PL 4330 não regulamenta a situação dos 12,7 milhões de terceirizados e precariza a dos quase 40 milhões de trabalhadores com contratos diretos. O cenário de ameaça aos direitos trabalhistas serviu para unificar movimentos sociais e centrais sindicais que realizam juntos as atividades do 1º de maio em todo o país. Além da luta contra o PL 4330, há outros pontos importantes que serão lembrados na manifestação, entre os quais o repúdio à Medida Provisória 664, que muda as regras para a concessão do auxílio-doença e pensão por morte, e 665, que dificulta o acesso ao seguro-desemprego e ao abono salarial. “Somos contra qualquer ajuste fiscal que penalize os trabalhadores, gerando desemprego e recessão. E defendemos a taxação das grandes fortunas”, ressalta Suzineide. A reforma política, com o fim do financiamento empresarial de campanhas; a defesa da Petrobras como patrimônio público; e a democratização dos meios de comunicação também estão entre as demandas. No Recife, a programação da Semana do Trabalhador começou no dia 26, no bairro do Recife Antigo, com um ato de “descomemoração” pelos 50 anos da Rede Globo. No dia seguinte, Dia do Trabalhador Doméstico, os desafios do trabalho decente para essa categoria foi o tema das atividades. Houve ainda Seminário sobre Direito Sindical, debate sobre reforma política, sobre terceirização e sobre as mulheres no mundo do trabalho, além de atividades culturais e cineclube.
Sindicato revela o voto dos deputados nas redes sociais Movimentos “descomemoram” 50 anos da Rede Globo
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6 RUMORES
Bancários do HSBC discutem situação do banco no Brasil
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notícia sobre a venda da operação de varejo e de parte do banco de investimento no Brasil, veiculada pelo jornal Financial Times, causou apreensão entre funcionários do HSBC. O assunto foi discutido em reunião da Comissão de Organização dos Empregados do banco nos dias 27 e 28. Segundo o diretor do Sindicato e da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Alan Patrício, que participou da reunião, a situação é delicada. “Sabemos que existem muitos interesses em jogo e que não é à toa que esses boatos estão sendo divulgados”. O diretor explica que o movimento sindical está atuando em defesa
Sindicato garante três reintegrações em uma semana Francisco Barbosa, Thyelle Barros e Karine Cavalcanti garantiram seu emprego de volta nesta última semana de abril. Francisco era gerente geral do Bradesco Prime, na Agamenon Magalhães. Faltavam cinco meses para adquirir estabilidade pré-aposentadoria quando ele foi demitido, em novembro passado. A agência inteira comemorou sua reintegração, no dia 24: “ Do vigilante aos gerentes, todos vibraram de alegria”, conta a advogada Keyla Freire, que acompanhou o caso. As outras duas reintegrações aconteceram no Santander. Thyelle Barros trabalhou na agência do Santander do Cabo e, aos sete meses de gravidez, foi vítima de sequestro. À licença por acidente de trabalho, somou-se a licença-maternidade e, de volta ao banco, Thyelle foi demitida. Os sintomas do transtorno psíquico, no entanto,
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continuavam. O INSS reconheceu o acidente e a Justiça garantiu seu retorno ao banco. Karine Cavalcanti integra a cota de portadores de necessidades especiais dos quadros do Santander. Ela tem uma amputação na perna direita e, em 2013, sofreu uma queda em frente a sua agência, rompendo os ligamentos da perna esquerda. “Ela continuou trabalhando e, sete meses depois, quando finalmente ela procurou um médico, o INSS já não tinha como configurar o acidente de trajeto. Saiu de licença, mas sem estabilidade. Quando voltou, foi demitida”, conta Wellington. O Sindicato a encaminhou para exames complementares, que diagnosticaram outras patologias. O INSS reconheceu as doenças ocupacionais e Karine conseguiu seu emprego de volta.
dos trabalhadores em várias frentes. “Além de toda a agenda para discutir o assunto com deputados, senadores e com o Banco Central, estamos aguardando o pronunciamento do presidente do HSBC no Brasil, André Brandão. No dia 5 de maio, ele apresentará, aos trabalhadores, o lucro do banco no país, no primeiro trimestre de 2015, e avaliará a situação do banco no cenário atual”, diz Alan. Ele ressalta ainda que um principais focos da COE do HSBC, atualmente, é negociar e assinar o acordo aditivo específico dos trabalhadores do banco, a fim de garantir, formalmente, os benefícios específicos a que eles já têm acesso.
Polícia Federal manda retirar caixa eletrônico de agências de negócio
Os bancários denunciaram e a Polícia Federal acatou o entendimento de que não pode haver caixas eletrônicos ou qualquer tipo de movimentação financeira em agências de negócio. O tema foi tratado em reunião com o Coletivo Nacional de Segurança Bancária na PF em Brasília, convocada extraordinariamente para discutir sinistros envolvendo empresas de transporte de valores e instituições financeiras, revitalização de veículos de escolta armada e agências de negócios. Segundo o secretário de Forma-
ção do Sindicato, João Rufino, que representa o Nordeste no Coletivo de Segurança Bancária, os bancos tentam se justificar atribuindo aos trabalhadores a responsabilidade pelas falhas. “Mas é das empresas que partem as orientações quanto ao manuseio de numerários em agências de negócios”, diz. A Polícia Federal, solicitou à Febraban que consulte as instituições financeiras no sentido de retirar todas as movimentações financeiras, inclusive caixas eletrônicos, destas agências.
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Delegados sindicais participam de Seminário de Formação
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lguns dos 105 delegados sindicais da Caixa, Banco do Brasil, BNB, Banrisul e BNDES, empossados desde 1º de abril, participaram de Seminário de Formação no dia 23. Além de receberem seus certificados, eles debateram temas como a terceirização e o Projeto de Lei 4330, aprovado na Câmara dos Deputados. A economista e socióloga Tânia Bacelar ministrou palestra sobre “O papel dos delegados sindicais, militantes e entidades de classe, no cenário político atual”. A secretária de Bancos Públicos do Sindicato, Daniella Almeida, ressaltou a importância desse momento que, além de fortalecer os laços en-
tre dirigentes e delegados sindicais, integra a formação dos novos representantes dos bancários nas unidades de trabalho. “Essas reflexões
são importantíssimas para ampliar a compreensão dos delegados sindicais sobre o papel deles na atual conjuntura política e econômica do
Brasil”, afirmou Daniella. O debate sobre o PL 4330 foi coordenado pela presidenta do Sindicato Jaqueline Mello. Tânia Bacelar, por sua vez, após fazer uma análise da conjuntura política e econômica mundial e nacional, ressaltou os principais desafios dos trabalhadores nesse cenário: disputar o ajuste fiscal; defender a ampliação da política redistributiva, com aumento do salário mínimo; incitar um debate mais amplo sobre inflação; pontuar, junto ao governo, as prioridades na retomada da crise econômica; manter a atenção na conjuntura mundial, em especial na América Latina; e fortalecer a defesa do emprego, salário e direitos sociais.
Marcos Santos/USP Imagens
Trabalhadores se reúnem, no Eleições nos dias 13 e 14 definem dia 6, com presidenta da Caixa nova direção do Sindicato Pressão dos bancários assegurou manutenção da Caixa 100% pública
A presidenta da Caixa, Miriam Belchior, convidou os representantes dos trabalhadores para uma reunião em Brasília, no dia 6 de maio. Para o presidente da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), Roberto von der Osten, é o primeiro passo para melhorar o diálogo do banco com seus empregados. “É preciso avaliar os canais de comunicação com os trabalhadores, para que rumores, que favorecem apenas o mercado fi-
nanceiro, cnão afetem e preocupem os empregados”, avalia Roberto. No início de abril, durante coletiva em Brasília, Miriam Belchior e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, garantiram que a Caixa continuará a ser uma empresa 100% pública. “Foi uma vitória dos bancários, que foram às ruas em defesa do banco. A Caixa tem papel fundamental no desenvolvimento econômico e social do país”, ressalta a presidenta do Sindicato, Jaqueline Mello.
Duas chapas disputam, nos dias 13 e 14 de maio, as eleições que definem a nova diretoria do Sindicato dos Bancários de Pernambuco. O mandato da atual direção termina em julho e a nova gestão assume a entidade até 2018. A Chapa 1 é encabeçada pela secretária de Finanças do Sindicato, Suzineide Rodrigues, e composta, em sua maioria, pelos atuais diretores da entidade. Já a Chapa 2 é liderada pelo ban-
cário Delano Gusmão de Vasconcelos, que é delegado sindical do Banco do Brasil. A eleição acontece das 8 às 18 horas, com exceção de uma única urna que terá seu funcionamento das 18 às 24 horas para que os bancários que trabalham à noite possam votar. Os associados da ativa votam nas urnas que percorrerão os locais de trabalho, enquanto os aposentados e licenciados votam na sede do Sindicato. 01 a 15 de maio de 2015
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Fim de semana de esportes e confraternização
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onfraternização e esportes marcaram o último fim de semana de abril no Clube de Campo dos Bancários. Além dos IV Jogos dos Bancários, bancários e familiares curtiram a inauguração de quatro novos chalés, com direito a música ao vivo, feijoada e cerveja. O secretário de Cultura, Esporte e Lazer do Sindicato, Adeilton Filho, ressalta que o número de participantes da quarta edição dos jogos excedeu a edição anterior. “A nova modalidade, arremesso de dardos, foi muito bem aceita. Os jogos foram um sucesso. Os bancários convivem com muito estresse no trabalho e atividades como essa são muito bem recebidas”, afirma Adeilton. Foram nove modalidades: xadrez, vôlei, sinuca, speedball, natação, corrida, dominó, dardo e queimado. Algumas delas foram divididas em faixas etárias. Para conferir os campeões, acesse o site do Sindicato: www.bancariospe.org.br/.
Aposentados prestigiam mais um café
A discussão política, mais uma vez, deu o tom no Café dos Aposentados deste mês de abril. Em xeque, a recente aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei que escancara a terceirização. “Mesmo aposentados, continuamos ativos na luta contra qualquer tipo de precarização do trabalho. E vamos somar forças para derrubar este projeto no Senado”, afirmou o secretário de Aposentados, Luís de Freitas.
Convênio com Ipog garante descontos de até 20% O Sindicato renovou mais um convênio para facilitar o acesso ao conhecimento de bancários sindicalizados, seus parentes de primeiro grau e funcionários do Sindicato. O Instituto de Pós-graduação e Graduação (IPOG) oferece descontos de 20%, em cada parcela, nos cursos de pós-graduação. As capacitações e os cursos de extensão também têm descontos. 01 a 15 de maio de 2015
SOLIDARIEDADE
Um presente para Maria Clara No próximo dia 24, Maria Clara completa três aninhos. Ela não senta, não segura o pescoço, não anda, não fala, mas seu sorriso revela sua alegria de viver. Sua mãe, Anna Catharina, é bancária do Santander e, junto com o marido, vive uma rotina de lutas para descobrir o diagnóstico de Clarinha e garantir para ela melhores condições de vida. Clara faz diversas terapias, toma medicamento para convulsão e se alimenta por sonda. Recentemente, uma notícia animou a família. Ela foi aceita pelo Instituto Beike Biotechinology para um tratamento com células tronco, na Tailândia, como paciente com potencial de ganhos. O tratamento com 38 dias de permanência e oito bolsas de células tronco adultas fica em torno de 100 mil reais. Para isso, a família iniciou uma campanha, cujos detalhes podem ser conferidos na fanpage: Meu Anjo Maria. E quem puder contribuir, pode fazê-lo pelas seguintes contas:
BANCO SANTANDER Código 033 (transferência online) AGÊNCIA: 4153 C/C: 01047530-7 CPF: 88222624415 Anna Catharina Correia de Santa Clara BANCO SANTANDER Cód 033 Agência 3757 Conta Poupança 60024511-3 Maria Clara Correia de Santa Clara CPF: 12135693464 Banco do Brasil Cód 001 Agência 5986-2 Conta Poupança 3090-2 Variação 51 Maria C C Santa Clara