Prescrição As novas mudanças no setor farmacêutico
Consumidores Dicas para
Entrevista Presidente da
reconhecer o seu público-alvo
Abradilan dá um panorama do mercado
Roberto Shinyashiki enossos Raulcolunistas Candeloro
UM MUNDO
(VIRTUAL) para se descobrir é uma publicação da Distribuidora Dismed para Farmácias e Drogarias
ED. OUT / NOV 2010
Editorial Prezado leitor, Estamos muito felizes com a receptividade da revista Canal Farma. E isso tem nos motivado cada vez mais a buscar informações novas que façam diferença no dia a dia da farmácia. Desta vez mergulhamos no mundo bem real que existe por trás do comércio virtual. Este tema foi escolhido porque a mudança no comportamento do consumidor, entre elas o aumento na utilização da internet para realizar compras, tem exigido respostas rápidas do varejo. Especialmente no caso dos medicamentos, que é a terceira categoria de produtos mais vendidos pelo comércio eletrônico. Para saber o que é necessário para investir nesse novo canal, conversarmos com especialistas sobre cada um dos requisitos essenciais ao ingresso no varejo virtual. Mais mudanças à vista. Neste semestre será publicada, pelo Conselho Federal de Farmácia a resolução sobre orientação farmacêutica – em substituição ao termo prescrição farmacêutica – que permitirá que os farmacêuticos façam indicações de MIPs por escrito. Ouvimos o presidente do Conselho Federal de Farmácia para entender melhor como essa proposta vai mudar a rotina dos estabelecimentos. É claro que não esquecemos aquelas dicas superimportantes sobre saúde, negócios, recursos humanos e relacionamento com consumidor. Nossas páginas continuam abertas à sua participação pelo e-mail reportagem@revistacanalfarma.com.br Boa leitura e até breve! Equipe Canal Farma
Sumário ROBERTO SHINYASHIKII
uma equipe motivada
ENTREVISTA Aclair Machado CAPA um mundo (virtual) para se descobrir PRESCRIÇÃO novas mudanças à vista SEU NEGÓCIO novidades para sua loja RAUL CANDELORO BHAG! SAÚDE dicas e atualidades ELIANA SOUZA a conquista definitiva do cliente de HPC ADMINISTRAÇÃO o consumidor, um ilustre conhecido RH e-learning DICAS curiosidades PASSATEMPOS divirta-se ALMANAQUE FARMA
O GANHADOR DO DESAFIO DA SEÇÃO ALMANAQUE DA PRIMEIRA EDIÇÃO: Welington Luna dos Reis - Drogaria Reis Coqueiro - Manhuaçu - MG
COMO PRÊMIO RECEBEU 1 UMIDIFICADOR PARA CARRO
DIREÇÃO EXECUTIVA: Evandro Rodrigues da Silva, Walter Rodrigues Moço Filho, Fernando Serpentino DIREÇÃO EDITORIAL: Glauco Piccirillo JORNALISTA RESPONSÁVEL: Kátia Carminatto - MTB 23.255/SP REDAÇÃO: Kátia Carminatto REVISÃO: Renata Marcondes de Paula ARTE: Breno Pires, Carlos Eduardo Oliveira, Danuza Yumi Oliveira, Juliano Polotto, Paula Rillo PUBLICIDADE: Tiago Serpentino ATENDIMENTO: Carla Iossi Gomes, Carolina Mello, Karina Cavicchia MARKETING: Ana Carolina Rossetti ADMINISTRAÇÃO: Jocelino Kohler, Mônica Gonçalves COLABORADORES: Roberto Shinyashiki, Raul Candeloro IMPRESSÃO: Quatrocor Gráfica e Editora TIRAGEM: 20 mil exemplares. CANAL FARMA não se responsabiliza pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, bem como pelas informações ou conteúdo dos anúncios publicados. A reprodução total ou parcial do conteúdo desta obra é expressamente proibida sem prévia autorização. Canal Farma é publicada por CM&N Central de Marketing e Negócios - (17) 3229-1940, reportagem@revistacanalfarma.com.br
RobertoShinyashiki
motivada “
Foto: Fabiano Accorsi
Uma equipe
A empresa é o retrato do líder. Portanto, tudo o que seus colaboradores
”
fazem é de responsabilidade de sua liderança.
Escreva para não esquecer: a empresa que não valorizar o seu trabalhador terá uma equipe desmotivada e sem condições de enfrentar a concorrência. Estimular a participação dos funcionários é cada vez mais um dos principais objetivos das empresas que pretendem continuar competitivas. Quem enfeia a palavra trabalho não terá sucesso num tempo em que é necessário recuperar a essência do entusiasmo. Se você é patrão, ou líder de equipe, ou ocupa um cargo gerencial, lembre-se: o seu pessoal de atendimento ao público tende a tratar os seus clientes da mesma forma como são tratados por você. Quem quiser ter pessoas competentes trabalhando na sua empresa precisará conquistá-las e respeitá-las. A valorização do trabalho passa obrigatoriamente pela valorização do trabalhador. Respeitar o ser humano é o primeiro passo para ter profissionais competentes. Investir nas pessoas, com a adoção de cursos, palestras, livros e estágios, é muito mais importante do que mobiliar escritórios bonitos ou oferecer viagens como prêmio por atingir metas de venda ou produção. Aliás, é preciso repensar a palavra treinamento, tão utilizada nas organizações. É preciso ampliar o conceito de treinamento e fomentar a idéia de envolvimento profundo e permanente das pessoas responsáveis pelo sucesso da organização. E aqui já não estamos falando mais apenas de cargos de chefia, mas sim para cada um dos funcionários que compõem a empresa. Valorizar o conhecimento do profissional é a melhor maneira de estimulá-lo a evoluir. Quando um operário tem a oportunidade de expor suas idéias, deixa de ser um simples apertador de botões e se transforma num verdadeiro ser humano, que pode contribuir para a criação de uma empresa realmente competitiva. As melhores empresas para trabalhar são aquelas com o maior índice de investimento nos funcionários e as que contam com políticas que fortalecem a participação das pessoas na gestão,
estimulando suas habilidades individuais. São os profissionais com dignidade e competência que ajudarão o empresário a ter sucesso e, principalmente, felicidade. Peter Drucker, o pai da administração moderna, afirma: “Boa administração significa fazer coisas boas tanto para os trabalhadores quanto para os clientes, e não apenas acumular lucros para os chefes. A organização é um fenômeno humano, social e moral”. Nossa vida é simplesmente o reflexo de nossas ações. Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração. Se você quer mais competência de sua equipe, desenvolva a sua própria competência. Se você quer que seus clientes sejam bem tratados, trate bem o seu pessoal de atendimento. O mundo é somente a prova da nossa capacidade. Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe devolver o que você deu a ele. A empresa é o retrato do líder. Portanto, tudo o que seus colaboradores fazem é de responsabilidade de sua liderança. São as pessoas que transformam os projetos em resultados, e o verdadeiro líder é capaz de saber qual frase deve usar para motivar cada elemento da equipe. Esses são pequenos detalhes que precisam ser observados e respeitados no dia a dia, para que sua equipe fique verdadeiramente motivada no trabalho e busque sempre apresentar o seu melhor. É claro que pode parecer que estamos falando apenas para patrões, líderes de equipe e gerentes. Mas isso não é verdade. A verdade é que todo bom profissional precisa ter essas ideias em mente. Afinal, um dia você é quem vai ser o chefe, você é quem vai estar liderando. E quanto antes você aprender sobre estes detalhes, mais cedo isso vai acontecer. Muito sucesso! Roberto Shinyashiki é médico e escritor, autor de vários títulos, entre eles: Vivendo e Aprendendo, A Coragem de Confiar, Sempre em Frente, Os Segredos dos Campeões e Tudo ou Nada (www.shinyashiki.com.br).
Entrevista Aclair Machado Aclair Machado é presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores dos Laboratórios Nacionais, a Abradilan, uma entidade criada em 1998 por empresários do segmento de distribuição de medicamentos no mercado nacional. De perfil empreendedor, Machado é um empresário atuante. Formado em contabilidade, antes de se tornar distribuidor foi balconista em farmácia, representante na indústria farmacêutica e proprietário de farmácia. Hoje possui participação em distribuidoras de medicamentos e correlatos. Entre uma viagem e outra, Machado divide seu tempo na administração de suas empresas e na coordenação dos projetos da Associação. Nos intervalos de um evento, o presidente da Abradilan deu a seguinte entrevista.
REVISTA CANAL FARMA: Qual é o foco de atuação da Abradilan? ACLAIR MACHADO: A principal preocupação da Associação hoje é levar informação para os nossos associados. A gente entende que o mercado cresce muito e tem muitas oportunidades, mas sabemos que para tirar o melhor dessas oportunidades, as empresas têm de estar organizadas. Nossa missão é levar informação de valor para contribuir com a gestão do negócio dos nossos associados. Temos preocupação com a parte regulatória, no que se refere às vigilâncias sanitárias e Anvisa, e também com a parte fiscal e tributária, hoje uma das nossas maiores dificuldades. A carga tributária do varejo é muito alta. Principalmente porque no nosso país existe uma grande guerra tributária em que cada estado tem uma legislação de ICMS diferente. Essa variação afeta diretamente os preços dos medicamentos.
REVISTA CANAL FARMA: Quais são os principais problemas enfrentados pelo setor? ACLAIR MACHADO: A alta carga tributária e o roubo de carga são certamente as principais dificuldades na distribuição de medicamentos e correlatos. REVISTA CANAL FARMA: Qual o papel das distribuidoras no mercado farmacêutico? ACLAIR MACHADO: O trabalho das distribuidoras no mercado farmacêutico é importantíssimo. É importante destacar as distribuidoras regionais que têm feito um trabalho diferenciado em nosso segmento levando medicamentos, perfumaria e MIPs nos lugares mais longínquos de nosso País, com rapidez e eficiência. REVISTA CANAL FARMA: Algumas indústrias vêm oferecendo a possibilidade de aquisição de medicamentos ao varejo
diretamente de seus portais de relacionamento. Essa é uma tendência nesse mercado ou a parceria entre as distribuidoras e as indústrias continua forte? ACLAIR MACHADO: Acreditamos que a parceria entre distribuidoras e indústria ainda continua muito forte. Um país de dimensões continentais necessita de uma logística muito bem feita, o que as distribuidoras sabem fazer perfeitamente. REVISTA CANAL FARMA: Os medicamentos genéricos já completaram 10 anos no país. Eles já atingiram o amadurecimento comercial ou ainda há potencial de crescimento? ACLAIR MACHADO: Pela nossa percepção ainda existe grande potencial de crescimento, especialmente porque neste momento muitas patentes estão sendo quebradas. Nossa expectativa é de que ele cresça em unidades e também em faturamento em função dessas no-
vas moléculas que entrarão no mercado dos genéricos. REVISTA CANAL FARMA: Até que ponto a concorrência dos genéricos entre si é saudável? Como as distribuidoras administram essa briga entre fabricantes? ACLAIR MACHADO: De fato no mercado de genéricos existe uma grande quantidade de um mesmo princípio ativo, sob uma mesma apresentação, mas de indústrias diferentes. O que as distribuidoras percebem é que essa concorrência é interessante para o consumidor final, que vai encontrar preços mais atraentes nos medicamentos. Como esse é um mercado que cresce muito, a concorrência acaba favorecendo a população que ganha significativamente com essa “briga”.
fazer parte do portfólio das distribuidoras, com o objetivo de atender o varejo farmacêutico nesses espaços que antes eram ocupados pelos MIPs. REVISTA CANAL FARMA: De que forma o controle na venda de antibióticos vai influenciar a operação logística e como a medida interfere no varejo? ACLAIR MACHADO: Os distribuidores têm uma preocupação muito grande com a implementação dessa resolução da Anvisa da maneira como ela foi formulada. Inclusive assinamos, pela Abradilan, um documento conjunto com outras entidades solicitando à Anvisa que a resolução fosse implantada de forma gradual. Nossa preocupação se fundamenta em duas vertentes. A primeira delas é o SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento
mudança na relação com o varejo com a nova medida? ACLAIR MACHADO: Sim, as distribuidoras estão se preparando para o rastreamento dos medicamentos. Inclusive a Abradilan faz parte do grupo de trabalho da rastreabilidade coordenado pela Anvisa juntamente com outras entidades como Abrafarma, Abafarma. Quatro distribuidoras associadas da Abradilan trabalham no projeto-piloto de implementação da rastreabilidade. Essa iniciativa é fundamental para o controle de toda a cadeia. Para as distribuidoras em especial, há uma grande expectativa de diminuição do roubo de cargas, um dos principais problemas do segmento logístico. O custo desse projeto está sendo entendido pelos distribuidores como um investimento e cada operador logístico
Há uma grande expectativa de diminuição do roubo de cargas, um dos principais problemas do segmento logístico. O custo do projeto-piloto de implementação da rastreabilidade está sendo entendido pelos distribuidores como um investimento e cada operador logístico terá que investir de acordo com o porte da empresa.
REVISTA CANAL FARMA: Quais foram os reflexos das recentes mudanças do autosserviço junto às distribuidoras? ACLAIR MACHADO: As distribuidoras de uma maneira geral conseguiram ver na nova medida uma oportunidade na inclusão de novos produtos para serem comercializados. Na verdade, a categoria já tinha essa percepção antes mesmo da resolução da Anvisa e já vinha, há algum tempo trabalhando com alguns produtos diferenciados, principalmente os de higiene, perfumaria e cosméticos. Com o advento da RDC 44, os suplementos alimentares também começaram a
de Produtos Controlados) que vem apresentando algumas dificuldades de registros no sistema. Outra situação que tem nos preocupado é o fato de que a população não tem acesso a médicos que prescrevam esses antibióticos. Imagine uma criança com um quadro de infecção e necessitando de um antibiótico com certa urgência e depender do SUS ou plano de saúde para marcar uma consulta. Nós entendemos que essa é sim uma medida importante, mas que deve ser implementada de forma gradual para que não se corra o risco de a população ficar sem acesso a medicamentos importantes. REVISTA CANAL FARMA: Com a RDC dos antibióticos haverá uma redução no consumo desse medicamento? ACLAIR MACHADO: Acreditamos que sim. Mas nossa preocupação no momento é a dificuldade de acesso para prescrição em boa parcela da população. REVISTA CANAL FARMA: As distribuidoras já estão se preparando para o rastreamento de medicamentos? Haverá
terá que investir de acordo com o porte da empresa. Para o setor, rastreabilidade significa segurança e garantia na procedência dos produtos farmacêuticos. REVISTA CANAL FARMA: Pela sua avaliação, quais as alternativas de crescimento para o varejo farmacêutico de pequeno porte diante do atual cenário? ACLAIR MACHADO: Nós entendemos que ainda existe espaço para que o varejo de pequeno porte continue crescendo. Da mesma forma que a Abradilan tem preocupação em levar informação com conteúdo às distribuidoras, as farmácias também devem buscar atualização constante. E quem estiver preparado para isso vai aproveitar melhor as oportunidades do mercado e terá maior capaci-dade na solução dos problemas. Hoje por exemplo, estamos promovendo um evento em Ilhéus com 500 participantes e levando informações e conhecimento. É uma parceira com os nossos clientes do segmento farmacêutico para apoiá-los na adequação às constantes exigências da legislação
e também para que eles possam continuar crescendo e aproveitando esse momento da economia brasileira. REVISTA CANAL FARMA: É visível o aumento da participação dos HPC no varejo. Com as distribuidoras percebem essa movimentação? ACLAIR MACHADO: As restrições da Anvisa em relação aos MIPs obrigaram o varejo a investir nos HPC. Com isso, as distribuidoras que ainda não trabalhavam com esses itens passaram a investir nesses produtos. Os suplementos alimentares também passaram a fazer parte da relação dos operadores logísticos. REVISTA CANAL FARMA: O que muda no mercado farmacêutico com a quebra de várias patentes importantes de medicamentos neste ano? Como essas mudanças podem interferir no varejo? ACLAIR MACHADO: Não temos projeções, mas a quebra de patentes importantes como a do Viagra e do Lipitor deve aquecer ainda mais o mercado, já que o volume de vendas dos genéricos desses medicamentos costuma ser muito significativa. REVISTA CANAL FARMA: Pela sua ob-
servação, como será o futuro do varejo farmacêutico? ACLAIR MACHADO: Tenho observado que as grandes redes estão vindo com muita força, com supermercados e grupos de investidores migrando para o varejo farmacêutico. Por conta disso, nós acreditamos que o varejo farmacêutico vai crescer muito. Caberá ao médio varejo, que é nosso foco de atenção, aproveitar essa oportunidade para crescer também. Dar
atenção à layoutização das lojas, investir em treinamento dos funcionários, principalmente procurar as oportunidades nas dificuldades que surgem com os excessos de regulamentação do setor. Muitas vezes as pessoas se preocupam tanto com as restrições impostas que se esquecem de buscar as soluções para a situação. O que não se pode esquecer é que a partir das oportunidades é que vamos criar um novo tipo de farmácia no varejo farmacêutico.
“Nós entendemos que ainda existe espaço para que o varejo de pequeno porte continue crescendo. Da mesma forma que a Abradilan tem preocupação em levar informação com conteúdo às distribuidoras, as farmácias também devem buscar atualização constante. E quem estiver preparado para isso vai aproveitar melhor as oportunidades do mercado e terá maior capacidade na solução dos problemas.”
Capa
É crescente o número de lojas físicas que estão migrando para a internet. O desafio agora é saber como atender um consumidor antenado e cada vez mais exigente
A internet vem desenhando uma nova forma de relacionamento com o cliente. E nesse cenário é cada vez maior o número de consumidores que se rendem ao comércio virtual, o e-commerce. De acordo com a ebit, empresa de monitoramento do comércio eletrônico no Brasil, até o final deste ano cerca de 23 milhões de e-consumidores comprarão pela internet. O número fica mais expressivo quando convertido em valores: até dezembro de 2010 esse mercado deve movimentar cerca de 14 bilhões de reais pela estimativa da empresa. O tíquete médio das compras virtuais foi de 379 reais, contra os 50 reais no varejo
Pelo levantamento da e-bit, o crescimento do setor foi de 40% em comparação ao ano passado. Gastos com saúde, beleza e medicamentos ocuparam a terceira posição no ranking, superados apenas pelos livros e eletrodomésticos que obtiveram a primeira e segunda colocações, respectivamente É fato que esse é um caminho irreversível de um processo que começou nos anos 90 e que teve um “boom” no início desta década. Certo também é que este é o momento de enxergar esta movimentação como uma oportunidade de crescimento. Especialistas são unânimes em afirmar que ainda há muito o que crescer já que a própria web também está constantemente mudando. A febre do momento são as redes sociais que saíram do escopo do relacionamento pessoal e passaram a ser utilizadas como canais de comunicação entre empresa e cliente. Considerando a velocidade com que essas transformações estão tomando conta do mundo real, as respostas às mudanças têm que ser cada vez mais rápidas. O desafio agora é saber como atender um consumidor antenado e cada vez mais exigente. “É crescente o número de lojas físicas que estão migrando para a internet”, destaca Natan Sztamfater, sócio-diretor da loja virtual PortCasa e da agência de marketing digital Cookie Web. “Antes dessa decisão, o empresário tem que observar o que está acontecendo no seu segmento de atuação e avaliar as ameaças e oportunidades. A partir daí ele deve elaborar um plano de negócios para o novo empreendimento”, diz.
Planejamento é tudo O plano estratégico para a abertura de um e-commerce deve considerar o comércio virtual como uma nova unidade de negócios dentro da empresa, se possível completamente dissociada da loja física. “Essa separação garante agilidade aos processos internos e no atendimento ao cliente”, garante Sztamfater. Nada impede, no entanto, que o mesmo espaço seja utilizado, até por uma questão de facilidade no gerenciamento de estoque e otimização da equipe. Mas
MAS AFINAL, QUEM É O E-CONSUMIDOR ? A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico identificou que o cliente das lojas virtuais tem entre 25 e 49 anos, é, na sua maioria, homem, possui nível superior completo e uma renda média familiar de 3,9 mil mensais.
Alexandre Soncini, sócio da WX7: “É a plataforma que define a aparência do site de vendas para o consumidor e fornece para o empresário as ferramentas de gestão para a conclusão do negócio”
Natan Sztamfater, sóciodiretor da loja virtual PortCasa e da agência de marketing digital Cookie Web: “É crescente o número de lojas físicas que estão migrando para a internet”
Capa FARMA DELIVERY, UM CASE DE SUCESSO
A Farma Delivery é hoje o segundo e-commerce de medicamentos em acessos. O que isso representa? Mais de mil pedidos por dia. Em 2010, a única loja física da Farma Delivery, que fica em Santo André, na Grande São Paulo, completou 20 anos. Mas a empresa só começou a se destacar em 2006 quando se rendeu ao varejo virtual. José Luiz de Oliveira Neto diretor de marketing e relacionamento com o cliente da farmácia explica que nesse período a farmácia passou a adotar uma filosofia de trabalho com “foco em produtos de marca” e adoção da “política da não troca”, ou seja, o cliente que procura pelo produto “x” nunca é convencido a levar o produto “y”. “Na Farma Delivery, o cliente é mesmo o maior patrimônio, por isso é bem tratado. Sabemos bem que não há merecimento sem trabalho e que também não pode haver trabalho sem reconhecimento, por isso temos uma essência especial de valorização do ser humano”. Com uma política agressiva de frete grátis, as compras on-line hoje representam 40% do faturamento da Farma Delivery, um número expressivo levando-se em conta que seus clientes não são mais os moradores da cidade de Santo André e que os pedidos vêm de todos os estados do Brasil. Para dar vazão a esse atendimento a farmácia possui plataforma de última geração, sistema operacional ERP/SAP, parcerias de resultados com equipe de inteligência dedicada no comércio eletrônico e equipe interna comprometida com a excelência no atendimento, o que confere à Farma Delivery alto índice de fidelização, de acordo com Oliveira Neto. Para o futuro, o diretor de marketing faz projeções de crescimento baseado em números muito concretos. “Nosso modelo é de crescimento vertical por isso nossos projetos se baseiam sempre na estruturação da companhia para dar conta do recado. Se de 2006 até aqui crescemos dez vezes, não seria muito ousado dizer que vamos crescer mais dez vezes até 2015. Esse é o nosso projeto e não apenas uma meta estabelecida”, conclui. Conheça: www.farmadelivery.com.br
a atenção nesse caso tem que ser redobrada para manter as duas atividades sob controle. Do ponto de vista jurídico, é importante que a atuação no varejo virtual esteja expressa no contrato social da empresa, para emissão de nota fiscal e pagamentos de impostos. O estudo de viabilidade da nova unidade tem que levar em conta requisitos importantes como atendimento, logística, marketing, compras e a escolha da plataforma adequada o perfil do negócio, ou seja, a estrutura tecnológica que dá suporte à operação do comércio eletrônico. “É a plataforma que define a aparência do site de vendas para o consumidor e fornece para o empresário as ferramentas de gestão para a conclusão do negócio”, explica Alexandre Soncini, sócio da WX7, desenvolvedora de soluções web para e-commerce. Os modelos de plataforma vão desde as soluções prontas, que são simples e com pouca flexibilidade nas operações, até aquelas totalmente customizadas e adaptadas ao público-alvo. Desnecessário lembrar que a configuração do equipamento tem influência direta no custo. “Existem planos que vão de 100 reais mensais para locação de modelos mais simples, até 200 mil reais, para os mais complexos. No e-commerce de uma farmácia, por exemplo, não há necessidade de uma ferramenta altamente sofisticada. O importante é que ela tenha uma tecnologia de qualidade, que integre todos os sistemas e principalmente que atenda a demanda de forma ágil”, observa Soncini. Para quem está começando, o sócio da Cookie Web sinaliza com a possibilidade de locação de soluções prontas para uma experiência. “É uma experiência válida até mesmo para o empresário definir o modelo que pretende implementar no seu negócio”. De acordo com Sztamfater, é possível encontrar versões simples para locação por um custo que varia entre 500 e 800 reais. Se a opção for aquisição, o empresário poderá contar com o apoio financeiro do programa BNDES Prosoft, que oferece financiamento para a aquisição de softwares e serviços correlatos desenvolvidos no Brasil. Definida a plataforma, é hora de selecionar a equipe de atendimento e a dinâmica da logística. Sztamfater lembra que no caso do e-commerce, internet e telefone andam juntos: ”São formas complementares de atendimento e usam a mesma base de registro dos pedidos. É uma questão de comodidade para o cliente”. Importante destacar que decisões não são tomadas no escuro. Para não dar um tiro no pé, é preciso que a análise detalhada do negócio inclua projeções de demanda para calcular número de colaboradores, equipamentos, estoque, formas de pagamento e entrega.
Boa logística é essencial No e-commerce de medicamentos, agilidade é fundamental. Os motoboys costumam ser a melhor alternativa quando o assunto é tempo. Se optar por atender apenas uma região, o empresário pode incluir o valor da entrega no custo dos produtos e isentar o e-consumidor do pagamento da taxas. O acondicionamento para transporte dos produtos é outro item que merece atenção, com cuidado redobrado para que os remédios não vazem das embalagens originais. A mesma recomendação vale para o transporte: os produtos têm que chegar sem qualquer alteração das características originais, independente da forma de entrega. Imprevistos também contam. O empresário deve estar preparado para as situações de troca de produtos. De acordo com o código do consumidor, o cliente pode trocar uma mercadoria em até sete dias depois da compra. Nesse caso, é a própria loja virtual que assume as despesas do transporte. A definição das formas de pagamento é outro ponto importante. As principais soluções são cartões de crédito, boleto bancário e depósito em conta corrente. Para quem não quer se preocupar com isso, existem empresas especializadas em pagamento digital que endossam as transações (pag-seguro, pagamento digital, entre outros).
O PREÇO DO E-COMMERCE “A idéia de que se ganha muito dinheiro rapidamente no e-commerce é completamente equivocada. Não é simples e não é barato”, pontua o sócio da WX7. A observação bem realista mais uma vez chama atenção para o planejamento. O custo inicial do projeto é o mesmo, ou até maior do que na abertura de uma loja física. Ao optar pelo e-commerce, o empresário deve considerar os seguintes itens: • Locação ou aquisição de espaço físico para atendimento e estoque • Locação ou aquisição de plataforma • Aquisição de estoque • Contratação de equipe • Contrato de segurança • Contrato de pagamento digital • Contratação de empresa ou equipe especializada em logística • Marketing
A segurança das transações De acordo com levantamento realizado pelo Movimento Internet Segura (MIS), que é um comitê da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), 86% dos consumidores brasileiros ficaram satisfeitos com o comércio virtual no primeiro semestre deste ano. Não é pra menos. “O sistemas de segurança de hoje oferecem muito mais recursos”, diz Bernardo Carneiro, sócio-diretor da Site Blindado, principal empresa de segurança de e-commerce do País. Item obrigatório no comércio eletrônico, os selos de segurança indicam a confiabilidade do site de compras. Diariamente a empresa especializada faz uma varredura no site do cliente e identifica possíveis falhas do sistema. O relatório de erro é encaminhado ao dono do varejo virtual com os alertas das possíveis falhas da segurança e, dependendo do caso, sugestão de correção. O custo do serviço varia de 300 a 10 mil reais mensais, de acordo com a estrutura do cliente. Os níveis de segurança também variam, conforme o número de visitantes da página na internet. A Farma Delivery, por exemplo, utiliza, além da blindagem, a criptografia dos dados, uma técnica de codificação que impede a leitura das informações por hackers.
Marketing Tão estratégico quanto o plano de negócios, o planejamento de marketing no e-commerce transforma as preferências do e-consumidor em comunicação de valor. Estar em evidência na internet exige persistência e conhecimento tecnológico. Uma boa colocação nos sites de buscas é um começo. Mas a chave do sucesso está em estreitar o relacionamento com o internauta. Isso é mais fácil do que se pode imaginar, já que as informações de navegação dos clientes ficam registradas na plataforma
Luiz Augusto Pereira, diretor comercial da Virid: “A mesma informação que enviamos no e-mail marketing, é disponibilizada em redes sociais como o Twitter que tem a facilidade de replicação. Com isso conseguimos reproduzir a informação de forma praticamente simultânea e em alta velocidade”
O investimento inicial no e-commerce de medicamentos e produtos de higiene e beleza varia de acordo com as configurações escolhidas.
OS BASTIDORES Do clique do consumidor finalizando a compra até a entrega do produto em sua casa existe um caminho que quem está na frente do computador nem imagina. A fórmula da transformação do virtual para o real segue um roteiro simples à primeira vista, mas muito detalhado, quando visto de perto. O primeiro filtro gerado pelo sistema é a confirmação do pagamento. Independente da forma escolhida pelo cliente, na maioria das empresas, a liberação para o apoio logístico só é enviada depois que o crédito é validado. A etapa seguinte é a logística, que vai selecionar, empacotar e acionar a transportadora ou o correio para a entrega. Mas não é só isso. Os sistemas emitem, a cada etapa, um aviso para o consumidor informando sobre o andamento do pedido. A plataforma também interage com o controle financeiro, com o estoque e é claro, com a administração do site, onde disponibiliza informações sobre os consumidores e aponta possíveis divergências.
Capa e são transformadas em relatórios que podem embasar ações dirigidas. Explica Luiz Augusto Pereira, diretor comercial da Virid, empresa especializada em e-mail marketing: “Os hábitos de navegação do internauta possibilitam identificar seu opt-in de tal forma que poderíamos até mesmo enviar uma promoção personalizada de um produto que ele pesquisou em um determinado momento”. Na prática as propostas de comunicação são um pouco mais abrangentes: os itens mais procurados ou os produtos mais vistos serão objetos de ações de divulgação por e-mail marketing, uma ferramenta de interação entre a marca e o consumidor. Devidamente mensurados, os boletins digitais são a principal forma de contato adotada pelo comércio virtual. Dois motivos contribuem para isso: o baixo custo e a velocidade de propagação da informação.
Pereira acena com números muito positivos para quem pretende investir nessa forma de relacionamento: de uma ação com o envio de 13 milhões de e-mails, cerca de 38% foram abertos, ou seja aproximadamente 4 milhões de internautas receberam a mensagem, um número significativo tanto no mundo real quanto no virtual. Ele também revela a estratégia do marketing viral:”A mesma informação que enviamos no e-mail marketing, é disponibilizada em redes sociais como o Twitter que tem a facilidade de replicação. Com isso conseguimos reproduzir a informação de forma praticamente simultânea e em alta velocidade para um número muito maior de e-consumidores”.
Driblando a concorrência
Outro fator a ser levado em conta no planejamento é a concorrência. Como em qualquer outro empreendimento, o comércio virtual também sofre ameaças. No caso do varejo farmacêutico, existem grandes redes que oferecem produtos a um custo mais interessante, por conta de vantagens obtidas na negociação. Acontece que o preço nem sempre é o grande vilão no e-commerce. Até mesmo porque os concorrentes de médio porte que atuam em uma mesma região terão valores muito próximos. Um dado importante da pesquisa da e-bit é que o principal motivo da desistência da compra do e-consumidor é a falta de intenção de compra no dia do acesso e não o preço. “A melhor estratégia para o empresário do comércio virtual é se diferenciar pela qualidade do atendimento, com entregas pontuais e de baixo custo. Programas de relacionamento por meio de pontuação por compras também são alternativas interessantes para o consumidor”, ensina o especialista da Cookie Web. Sztamfater até ensaia uma dica “hight tech” para o varejo farmacêutico virtual: o envio de mensagens SMS lembrando o cliente sobre o horário do medicamento. Ele também lembra que o varejo farmacêutico tem a seu favor a assiduidade nas compras. “A grande vantagem do ecommerce de medicamentos e produtos de higiene é que eles O e-commerce não é exclusividade do varejo. Dezenas de indússão, em sua maioria, de uso trias farmacêuticas e distribuidoras já trabalham com uma platacontínuo, o que dá ao negócio forma virtual para administrar os processos de compra e venda uma frequência que pode e dos produtos. A ferramenta funciona como um portal de relaciodeve ser explorada para gerar namento em que o fabricante de medicamentos disponibiliza fidelização”, afirma Sztamfater. seu portfólio para farmácias, hospitais e distribuidoras. “Embora o contato seja direto com a indústria, a entrega é viabilizada pelo operador logístico da região de abrangência da farmácia”, assinala José Ricardo Ferreira, diretor da Entire TP, empresa de soluções em e-commerce para o mercado corporativo. De acordo com Ferreira, o sistema integra 45 distribuidoras em 130 centros de distribuição e 20 mil farmácias. Até o final do ano, outras 18 mil passarão integrar a plataforma. A expansão é parte de um projeto maior que deve ser lançado até o final do ano, quando a Entire TP vai lançar um software que conversa com todas as frentes. Instalado no portal de indústria, ele vai receber o pedido de compra do varejo e fazer indicação para o consumidor final da farmácia mais próxima para adquirir o medicamento que procura. “Vamos aproximar definitivamente o PDV da indústria” comemora Ferreira. José Ricardo Ferreira, direO diretor da empresa descarta a possibilidade de que as distritor da Entire TP: “Vamos buidoras sejam prejudicadas com a iniciativa. “A indústria conta aproximar definitivamente com os operadores logísticos em função do alcance que eles poso PDV da indústria” suem na distribuição dos produtos farmacêuticos”.
B2B FARMACÊUTICO
Prescrição
Novas
mudanças
à vista Prescrição farmacêutica trará nova rotina para as farmácias
E
stá prevista para este semestre a publicação da resolução do Conselho Regional de Farmácia que normatiza a prescrição farmacêutica. Pela proposta, todos farmacêuticos poderão realizar indicações dos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), desde que devidamente registradas junto aos estabelecimentos em que foram originadas. Em consulta pública no site do CFF entre os meses de março e maio deste ano, a nova regulamentação ainda não foi publicada por causa de uma divergência de interpretação da expressão “prescrição farmacêutica”. Isso porque existe o entendimento de que pres-
crição é competência exclusiva dos médicos e não deve ser utilizada por outros profissionais, sob pena de processo por exercício ilegal da medicina. Assim, o mais provável é que seja utilizado o termo “orientação farmacêutica registrada” em substituição à proposta inicial. O presidente do CFF Jaldo de Souza Santos destaca que países como Inglaterra, Alemanha, Canadá e Austrália adotam a prescrição farmacêutica sem restrição e o farmacêutico atua como um parceiro do médico. “Infelizmente no Brasil, ainda temos muito que avançar nesse aspecto”, avalia. Essa opinião é partilhada pelo empresário Antonio Augusto
Gomes, sócio da rede Farmacentro na região de Bauru. “Médico e farmacêutico são profissões complementares e deveriam caminhar juntas em favor da saúde, mas na prática ainda observamos certa animosidade nesse contato”, diz. O atendimento ao usuário Seja como orientação, seja como prescrição o fato é que os farmacêuticos terão permissão para indicar medicamentos de maneira formal, ou seja, por escrito e com assinatura. Para isso, o profissional terá que manter cadastro atualizado dos usuários e fichas de acompanhamento do tratamento medicamentoso. A recomendação de MIPs só deverá ocorrer nos casos de transtornos considerados leves, lembrando sempre ao paciente a necessidade de procurar um médico na persistência dos sintomas. Depois da orientação, o farmacêutico entregará ao paciente a Declaração de Serviço Farmacêutico com a identificação do estabelecimento e do usuário, a
descrição do serviço prestado, a indicação do medicamento e a respectiva posologia, além da data, assinatura e carimbo o número de inscrição junto ao Conselho Regional de Farmácia. A medida requer também que uma cópia da orientação fique na farmácia ou no estabelecimento que a forneceu. Pela minuta da resolução, não há indicativo de que esse atendimento deva ser realizado em um local reservado.
Orientação registrada O presidente do CFF esclarece que a medida vai regulamentar uma prática que já existe. “É muito comum farmacêuticos do varejo orientarem os usuários sobre o uso de medicamentos. A diferença é que agora essa orientação vai ser registrada e não mais verbal, o que resguarda o profissional no caso do uso incorreto por parte do usuário”, explica Santos lembrando
O mais provável é que seja utilizado o termo “Orientação Farmacêutica Registrada” A prerrogativa da orientação, entretanto, não se aplica às farmácias de manipulação. “Os farmacêuticos que atuam nesse segmento não poderão indicar fórmulas ou produtos de higiene, perfumaria e cosméticos manipulados, já que o foco da nossa proposta é a promoção do uso racional de medicamentos”, destaca Santos.
de uma situação em que um farmacêutico foi processado por indicar verbalmente um MIP utilizado de forma incorreta pelo paciente. Considerando a fragilidade do sistema de saúde do País, a farmácia é de fato o primeiro ponto de referência em saúde para a população. “Nossos farmacêuticos são procura-
dos com frequência para dar orientação sobre medicamentos isentos de prescrição. Por isso, vejo a medida com bons olhos”, diz o empresário da Farmacentro. “Minha única preocupação é quanto à burocratização no processo. Se a normatização vir acompanhada da necessidade de um novo sistema ou de um registro muito sofisticado, temo por uma sobrecarga do trabalho que venha prejudicar o atendimento”. Gomes se refere à indicação de um sistema semelhante ao SNGPC que exige alguns requisitos que demandam tempo e equipe e que muitas vezes compromete a agilidade dos funcionários no atendimento ao cliente. Considerando que a minuta da resolução apresentada pelo Conselho não acena com a necessidade de adoção de softwares ou programas específicos, o mais provável é que cada estabelecimento tenha a liberdade de adotar o formato mais adequado à sua realidade para oferecer o serviço.
Veja os principais pontos da resolução do Conselho Federal de Farmácia: •
A orientação farmacêutica registrada deve ser feita de forma sistemática, contínua, documentada e integrada, quando necessário, em equipes multidisciplinares de saúde;
•
O farmacêutico deverá manter cadastro atualizado dos usuários, fichas de acompanhamento farmacoterapêutico e realizar ação de farmacovigilância;
•
Após avaliação do paciente, a orientação farmacêutica deve ser realizada única e exclusivamente na indicação de medicamentos isentos de prescrição e em caso de absoluta necessidade;
•
Na indicação de medicamento isento de prescrição, o farmacêutico deve se certificar de que o paciente não
apresenta dúvidas a respeito do modo de ação, posologia, duração do tratamento, reações adversas, contraindicações e interações •
O profissional deve orientar o paciente a recorrer a uma consulta médica na persistência dos sintomas;
•
A Declaração de Serviço Farmacêutico deve conter a identificação do estabelecimento (nome, endereço, telefone e CNPJ), do usuário ou de seu responsável legal, a descrição do serviço farmacêutico prestado de indicação de medicamento isento de prescrição e a respectiva posologia, data, assinatura e carimbo com inscrição no Conselho Regional de Farmácia (CRF) do farmacêutico responsável pelo serviço.
SeuNegócio O olho do dono
Em tempos de despesas demais e receitas de menos, o controle rigoroso do fluxo de caixa passa a ser uma necessidade. O acompanhamento detalhado das contas permite calcular o capital de giro e controlar melhor os gastos. Ter o controle das contas também apoia decisões importantes como negociação de datas com fornecedores, novos investimentos e gerenciamento de estoque, principalmente se você conseguir projetar um fluxo de pelo menos três meses. Para isso, o ideal é observar a movimentação financeira diária, levando em conta fatores como sazonalidade, momento econômico e variações rotineiras das vendas. Veja algumas medidas que ajudam manter o caixa sob controle e facilitam projeções e estimativas: • Adote como rotina diária a discriminação da origem das receitas e destino das despesas. • Nas entradas de caixa, mantenha registros separados das diferentes formas de recebimento como dinheiro, cartões de débito e crédito e cheques, inclusive os pré- datados. • O mesmo tipo de controle vale para as saídas: registre separadamente aluguel, despesas operacionais, salários, pagamentos de fornecedores e prestadores de serviço, contas de energia elétrica, fornecimento de água e telefone, pró-labore, impostos e demais encargos. • Quando for elaborar a projeção para os meses seguintes, tenha como base os valores registrados nos meses anteriores. Fique atento aos extratos bancários, observando ocorrências como alterações inesperadas das taxas bancárias, cheques devolvidos ou pagamentos não efetivados. Isso garante agilidade na cobrança.
Conquistando pelos ouvidos
EEm bbusca dde crédito édit
Seja para ampliar o negócio, seja para reorganizar as contas, lançar mão de empréstimo bancário requer um estudo financeiro minucioso e de muita cautela também. Vale lembrar que as prestações dos empréstimos são pagas todos os meses com a sobra ou o resultado líquido do negócio. Um motivo a mais para um planejamento cuidadoso em que fique clara a capacidade de honrar a dívida contraída. Além da perspectiva da saúde financeira, os especialistas recomendam que o plano de negócios conte com referências à idoneidade da empresa e projeções futuras. Projeto na mão, é hora de escolher o banco. Hoje a maior parte das instituições financeiras oferece linhas de créditos especiais para empresas, mas antes de bater o martelo o melhor é comparar as taxas de juros. A Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil e o BNDES oferecem linhas especiais para as empresas com subsídio do governo, o que torna as tarifas mais atrativas.
Você acredita que a música pode influenciar o comportamento de compra dos clientes? Pois saiba que já existe até consultoria especializada no assunto. O inglês Julian Treasure, autor do livro Sound Business, afirma que o som afeta as pessoas sob os aspectos fisiológico, psicológico, cognitivo e comportamental, retardando ou acelerando funções físicas e modificando sentimentos. Assim, no ambiente de compra um determinado estímulo pode aumentar ou diminuir o tempo de permanência dos clientes na loja. Por conta disso, o consultor acredita que pensar apenas no aspecto visual do comércio é um erro, já que a construção do ambiente envolve também a sonoridade. O conselho dele aos varejistas é a criação de uma identidade musical para o estabelecimento que possibilite ao consumidor reconhecer o ambiente inclusive pelo som. Detalhe: para manter o cliente por mais tempo na loja, escolha músicas suaves.
Tecnologia a favor
Temporada de ofertas
Alternativa recorrente quando o assunto é reduzir os prejuízos com estoque parado, a liquidação também abre a possibilidade de atrair novos clientes e de engordar o caixa. Tire algumas horas do dia para pensar detalhadamente na organização das ofertas, já que uma exposição bem planejada pode produzir considerável impulso nas vendas. Liquidações segmentadas como “Semana da fralda” ou “Semana da tintura” costumam surtir bons resultados. Considerando estudos que indicam que o olhar do consumidor se volta com maior frequência para o lado direito da entrada da loja, especialistas recomendam que as ofertas mais interessantes sejam colocadas nessa direção. O perfil do cliente também tem que se levado em conta. Nos bairros mais populares, o percentual de desconto deve ser bem destacado.Para uma clientela mais seleta, uma indicação discreta de liquidação costuma ter maior aceitabilidade. Para estimular as compras por impulso, o ideal é expor itens de conveniência e com maior margem de lucro ao lado do caixa ou nos corredores na altura do campo de visão do consumidor. O mesmo vale para as vendas casadas e pacotes promocionais, em que vários produtos são comercializados pelo mesmo preço. E não se descuide do atendimento: vendedores atenciosos cativam os clientes e criam uma boa imagem da loja.
Tecnologia de ponta está diretamente ligada a investimento pesado. Por isso, antes de criar a despesa, o ideal é saber se a necessidade realmente justifica o gasto: a análise custo x benefício tem que ser decisiva na hora da compra de um novo equipamento. No caso dos aplicativos de uso comum, uma alternativa a ser levada em conta são os softwares livres, que não exigem licenças e podem ser obtidos gratuitamente na internet. Um bom exemplo é o BrOffice, um grupo de programas de escritórios que inclui editor de texto, planilha e ferramentas de desenho e apresentação, e é compatível com os principais sistemas operacionais. Serviço: http://broffice.org
RaulCandeloro
BHAG!
“O que separa muitas vezes uma empresa normal de uma empresa de sucesso é que esta última tem um objetivo maior. BHAG’s precisam ser claras e óbvias. Se precisa muita explicação, raramente motiva alguém com a paixão e entusiasmo que queremos”
B
HAG é um termo inventado por Collins e Porras. A primeira vez que o termo apareceu foi num artigo entitulado ‘Construindo a Visão da sua Empresa’, mas ele realmente ganhou notoriedade quando Feitas para Durar foi publicado. BHAG, no inglês, vem de Big (Grande) Hairy (Cabeluda) Audacious (Audaciosa) Goal (Meta). Ou seja, uma meta grande, cabeluda e audaciosa. Para Collins, o que separa muitas vezes uma empresa normal de uma empresa de sucesso é que esta última tem um objetivo maior. Algo que motiva as pessoas, faz as dificuldades serem superadas e basicamente dá foco e disciplina ao grupo, durante um longo período de tempo. Isso significa que todo BHAG é bom? É claro que não. A falta de visão de alguns líderes faz com que o BHAG seja um problema, na verdade. Por exemplo, a Motorola tinha como BHAG lançar o projeto Iridium. O projeto fracassou miseravelmente e a empresa, além de descapitalizada, perdeu irremediavelmente a liderança do mercado de celulares. Até hoje ela está tentando se reerguer. Ou seja, ter uma meta audaciosa só para dizer que tem uma grande meta é bobagem. Não adianta se enganar. Afinal de contas, não seria a primeira vez, nem será a última, que um grupo inteiro de pessoas sai motivado para fazer uma grande bobagem. Isso acontece com frequência... e muitas vezes com custos bastante altos. Um bom BHAG, segundo Collins, tem 3 características fundamentais: - Respeita os valores da empresa e é algo pelo qual as pessoas têm paixão.
- Está dentro do círculo de competência da empresa – ela é muito boa nisso. - É lucrativo, com clientes que valorizam e estão dispostos a pagar. Sem essas 3 coisas, um BHAG não se sustenta. Nem como discurso, nem como realidade. Mas se tiver as 3, você pode ter em mãos uma força transformadora – para a empresa e para a vida de quem trabalha nela. BHAG’s precisam ser claras e óbvias. Se precisa muita explicação, raramente motiva alguém com a paixão e entusiasmo que queremos. Afinal de contas, o objetivo é tirar as pessoas do conforto, com uma certa dose de heroísmo e uma ponta de dúvida: ‘será que dá?’. Uma boa BHAG também independe de um líder repetindo a frase o tempo inteiro. Se a BHAG é boa mesmo, ela ganha vida própria! Alguns BHAG’s interessantes: - Microsoft: Um computador em cada mesa e cada casa. - Amazon: Todo livro já publicado, em qualquer língua, disponível em menos de 60 segundos. - Twitter: Ser o ‘pulso’ do planeta. E a sua farmácia, tem uma BHAG? Qual é sua grande meta, audaciosa e cabeluda? Raul Candeloro é palestrante, autor de diversos livros sobre Vendas e Gestão e editor das revistas VendaMais®, Liderança® e InvestMais®. Formado em Administração de Empresas e mestre em empreendedorismo, é responsável pelo maior portal de vendas e marketing da América Latina:www.vendamais.com.br. Contato: raul@vendamais.com.br
SuaSaúde SAÚDE NO VOLANTE
O trânsito cada vez mais complicado das grandes cidades é certamente um dos responsáveis pelo estresse de boa parte dos motoristas que tem que utilizar o carro diariamente para se deslocar. Além do esgotamento físico e mental, uma inimiga oculta nessa rotina pode ser a dor na coluna, um problema que acomete mais de 80% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial de Saúde, a OMS. De acordo com o quiropraxista Jason Gilbert, autor do livro “O segredo da coluna saudável – Siga os passos para uma coluna sem dor”, o problema também pode estar na forma de dirigir ou até mesmo na escolha do automóvel. Gilbert destaca alguns pontos que devem ser considerados ao volante ou na hora de trocar de carro: • Verifique se a sua coluna fica alinhada enquanto dirige; • Observe se o banco do carro é firme e largo o suficiente para apoiar bem os quadris, as costas e os ombros; • Os cotovelos devem estar alinhados aos ombros; • Procure não sobrecarregar a coluna ao entrar e sair do carro; • Os calcanhares tem que estar apoiados no chão. Para as mulheres, é recomendado evitar salto alto ao volante; • Ao descarregar o porta-malas, é preciso flexionar o corpo ou se agachar, contraindo os músculos abdominais e segurando o peso o mais próximo possível do corpo; • Em viagens muito longas, saia do carro a cada duas horas, caminhe um pouco, levantando os joelhos para o alto e fazendo alguns exercícios de alongamento.
CÂNCER BUCAL: INFORMAÇÃO PARA A PREVENÇÃO
O câncer bucal é a 5ª doença cancerígena que mais afeta os homens, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, INCA. Preocupada com esse dado, a Universidade Federal de São Paulo, Unifesp, criou um hotsite com orientações sobre fatores de risco, diagnóstico precoce, prevenção e indicações dos locais de atendimento gratuito em São Paulo. Os médicos da Universidade lembram que o fumo e a ingestão de bebidas alcoólicas estão entre os principais fatores de risco de contração da doença, que se manifesta em forma de feridas superficiais de difícil cicatrização no lábio ou na língua. Outros sintomas são manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou escuras nos lábios ou na parte interna da boca, além de caroços ou inchaços. No hotsite, o internauta tem acesso a fotos e um vídeo com o autoexame, a principal forma de se detectar o câncer bucal, cuja expectativa de cura é de 80% nos casos diagnosticados precocemente. Serviço: www.cancerbucal.unifesp.br/autoexamebucal.html
VACINA PARA CÂNCER DE PRÓSTATA, UMA ALIADA DO HOMEM
No primeiro semestre deste ano, o órgão americano de controle de alimentos e medicamentos, Food and Drug Administration (FDA) aprovou a primeira vacina contra o câncer de próstata. Ao contrário do que se pode imaginar, a nova droga, chamada Provenge, vai apenas prolongar a vida dos homens que estão em grau avançado da doença. Enquanto isso a detecção precoce do câncer de próstata, realizada por meio de exames clínicos e laboratoriais que ajudam a identificar o tipo de manifestação e o tratamento mais adequado, continua sendo o melhor remédio. A doença, que pode acometer os homens com mais de 40 anos, tem como sintomas o aumento da frequência miccional, retenção urinária, ardência, sensação de não ter esvaziado a bexiga por completo ao urinar, presença de sangue na urina e gotejamento acentuado.
ÓLEO DE PEIXE CONTRA INFARTO E DERRAME
Pesquisa realizada pelo Consorzio Mario Negri Sud, na Itália, revelou que o suplemento de óleo de peixe pode reduzir a reincidência infarto e derrame. O estudo concluiu que a adição de um grama diário do suplemento na dieta dos pacientes pode diminuir a possibilidade de arritmia fatal, frequência cardíaca irregular e consequentemente de paradas cardíacas. O estudo observou 11,3 mil pacientes que haviam sofrido um enfarte nos três meses anteriores. Submetido a uma dieta rica em frutas, vegetais, azeite de oliva e peixe, o grupo que acrescentou o óleo de peixe ao regime, apresentou um risco de morte 41% menor em relação aos demais logo nos primeiros três meses da experiência. No final do estudo, esse índice subiu para 45%. Os pesquisadores italianos acreditam na adoção do nos tratamentos preventivos como medida de redução dos gastos da saúde pública.
HPC
A conquista
definitiva
do cliente de HPC
Não é à toa que as indústrias de higiene e beleza têm investido em celebridades para a divulgação dos produtos e em profissionais renomados para assinarem suas linhas de tratamento. A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, Abihpec, divulgou recentemente que o setor movimentou 25 bilhões de reais, considerado o preço de fábrica, sem a incidência dos impostos. Em termos percentuais, o crescimento foi de 14,75% em 2009 na comparação com o ano anterior. A categoria dos cremes dentais foi a que mais cresceu, com uma elevação de 17,53% em valor e 8,73% em volume. Os sabonetes, nas suas mais diversas versões, também tiveram um crescimento significativo. E esse mercado que não para de crescer tem projeções otimistas. Em 2010, o setor deve movimentar 37 bilhões de reais. Reflexo direto desse incremento, o PDV tem que se reinventar constantemente, como resposta ao processo de valorização dos HPC. “Se a indústria cada vez mais inova em busca de alternativas para lançar produtos, é necessário que o varejo seja criativo e inove sua ação em relação ao consumidor”, avalia Eliana Souza, especialista na área de HPC e treinamento para o varejo de cosméticos. A consultora destaca que a publicidade veiculada pela indústria desperta no consumidor uma predisposição à compra e cabe ao PDV fazer desse
O QUE PODE SER FEITO Eliana sugere algumas ações que podem ser adotadas como maneira de agregar valor aos produtos e criar uma relação de confiança com o consumidor: • Brindes na compra de um determinado valor em produtos de um mesmo fabricante; • Realizar campanhas promocionais atreladas a produtos; • Sorteio de produtos; • Antecipe novidades e tendências; • Cartão fidelidade; • Envio de cumprimentos no aniversário; • Disponibilização de serviços gratuitos atrelados a aquisição de produtos. Um bom exemplo é oferecer maquiagem completa na compra de itens de uma linha de produtos pré-definida. • Realização de palestras sobre higiene, beleza e cuidados básicos com a saúde; • Aproveitar datas sazonais para ações dirigidas como Dia das Mães ou Dia dos Namorados; • Criar propostas diferenciadas para o público infantil e masculino; • Compre e aplique, para o caso das colorações.
Dicas para fidelizar o cliente de HPC Veja ações diferenciadas para a fidelização do consumidor de HPC: • Elabore um cadastro dos clientes de HPC com o maior número de informações possível; • Mantenha a equipe de atendimento treinada sobre os novos produtos; • Crie campanhas promocionais com regularidade estabelecendo metas reais de atendimento; • Planeje suas campanhas para evitar tumulto ou desapontamento entre os clientes por não conseguir realizar o atendimento; • Sempre que realizar ações em parceria, obtenha informações detalhadas sobre os serviços que serão oferecidos; • Desenvolva um canal de comunicação com os clientes, por meio de folhetos impressos ou eletrônicos com as agendas de promoções e eventos; • Não esqueça as datas. Envie mensagens nos aniversários, Dia da Mulher, Páscoa, Natal, Ano Novo, etc.; • Crie o cartão de fidelização com ofertas diferenciadas, descontos em produtos ou brindes; • Realize periodicamente pesquisas de satisfação para mensurar o sucesso da ação promocional e a necessidade de novas campanhas; • Estabeleça uma agenda dinâmica e regular de forma a criar nos clientes o hábito de procurar informações sobre as campanhas.
momento uma grande oportunidade. Preço, produto e promoção já fazem parte do negócio. Equipe bem treinada também. “Para atrair o consumidor, o empresário tem que oferecer algo que traga valor na compra de produtos para beleza, mesmo que o preço seja um pouco mais alto do que o da concorrência”, diz Eliana. O exercício diário é pensar o que se pode oferecer para que o consumidor escolha o seu estabelecimento para fazer as compras dos produtos de higiene, perfumaria e cosmética.
Parcerias Recorrer às parcerias com as indústrias de cosméticos para orientações sobre produtos, demonstrações e testes para diagnósticos de pele, cabelo, unhas sempre surtem resultados interessantes. Mesmo que o consumidor não tenha disponibilidade imediata para comprar todos os produtos, ao sair do PDV com orientação correta sobre como realizar seus tratamentos ele terá criado uma imagem positiva do estabelecimento, principal passo para a fidelização. Conhecer o cliente, seus hábitos de compra e suas preferências ajuda muito. A consultora lembra que a experimentação pela experimentação não gera fidelização nem para a marca e nem para o PDV. ”É necessário que nessa ação algo de valor seja criado para o usuário desse segmento. A proposta tem que unir razão e emoção em uma perfeita combinação para marcar de forma tangível as pessoas“.
Consultoria: Eliana Souza Especialista na área de HPC e Treinamento para o varejo de cosméticos treinamentoblaster@gmail.com
ADMINISTRAÇÃO
O consumidor,
um ilustre conhecido Tema de algumas centenas de estudos da área de marketing, o comportamento do consumidor é na verdade um daqueles assuntos inesgotáveis que quanto mais se sabe, mais se tem a descobrir. É claro: consumidores são pessoas e pessoas mudam a todo instante. Descobrir o que passa na mente desse ilustre desconhecido é o desafio diário de quem trabalha no varejo. Respeitadas as diferenças culturais, sociais, pessoais, psicológi-
cas e de estilo de vida, existe um forte ponto de convergência entre os diferentes perfis de clientes. “O consumidor de hoje tem acesso a uma quantidade enorme de informações sobre a empresa e seus produtos. Por isso, é muito importante que as equipes de vendas e atendimento saibam administrar a complexidade de lidar com consumidores cada vez mais informados”, analisa Augusto Gaspar, diretor da unidade de
CONHECENDO O COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR O quadro abaixo foi elaborado com base na apresentação Relacionamento em Vendas e Atendimento ministrado pela empresa Sucesso T&D. Por ele é possível saber como identificar e atender consumidores de acordo com seu perfil comportamental.
Quando o ótimo é inimigo do bom
Professional Services da MicroPower, empresa especializada em gestão de treinamentos. Para criar essa habilidade, Gaspar acredita que o profissional deve assumir uma mudança de postura e explorar outras características do relacionamento com o consumidor como segurança, disposição em ajudar, confiança e outros atributos intangíveis que farão a diferença na qualidade do atendimento. Usar técnicas adequadas também ajuda. A identificação do tipo psicológico do cliente é uma forma de estabelecer um relacionamento de confiança e de fidelização (veja quadro abaixo). Mas cuidado com os excessos. Identificar o consumidor pelo seu perfil é positivo desde que seja um processo natural e espontâneo. “Excelência no atendimento significa preocupação legítima com os problemas dos clientes”, conclui Gaspar.
Há algum tempo a expressão “encantar o cliente” era sinônimo de atendimento de qualidade. A ordem era fazer sempre mais. Com isso os excessos começaram a integrar a rotina do varejo de tal forma que as iniciativas passaram a ter um quê de artificialidade. “Os esforços para encantar os clientes muitas vezes despendem tempo e dinheiro com um retorno difícil de ser medido já que as percepções variam de pessoa para pessoa. O importante é atender bem, evitar desgastes e corrigir rapidamente as falhas que surgirem para garantir a satisfação”, pondera o diretor da MicroPower. De acordo com Gaspar o cliente satisfeito tende a tornar-se fiel, e o atendimento é um dos fatores primordiais para a satisfação. “A forma como o consumidor é tratado na loja transmite a sensação de que ele não é apenas ‘mais um’. Por isso entendo que além da qualidade dos produtos e serviços e preços justos, a atenção ao cliente é um importante fator de retenção”.
Características
Estratégia de atendimento
Raciocínio lento
É detalhista e mostra dificuldade em associar elementos
Aceite o seu ritmo e use exemplos de fácil compreensão.
Bem humorado
É simples e bonachão e tem uma tendência em desviar o vendedor do assunto
A simpatia dele não indica “venda fácil”. Procure manter o foco na venda sem deixar de lhe dar atenção.
Presunçoso
Age como um sabe-tudo e não aceita opiniões alheias
Não o evite, nem o tema. Seja rápido, objetivo e apresente sugestões e não conclusões.
Descuidado
É desorganizado e indeciso
Certifique-se do pedido e registre-o na sua frente.
Curioso
É desconfiado, não acredita em nada e faz muitas perguntas
Demonstre segurança e dê a ele detalhes lógicos sobre o produto.
Inteligente
É bem informado e não gosta de argumentos fracos
Demonstre conhecimento e use a razão, o bom senso e a lógica.
Tímido
Busca conselhos, mas não demonstra o que pensa
Transmita confiança, segurança e coragem para a decisão de compra.
Briguento
É nervoso, discute por qualquer coisa e costuma ofender
Não use o mesmo tom de voz dele. Procure ouvi-lo e evitar atrito.
Quem é
RecursosHumanos
E-learning, um aliado
na gestão do conhecimento Antes de optar pelo e-learning, o empresário precisa levar em consideração suas necessidades de capacitação e buscar um olhar abrangente para escolha da ferramenta que melhor se ajusta à sua situação
A atualização profissional é requisito obrigatório para qualquer funcionário e dever dos empresários que querem manter uma equipe afinada. Nesse contexto, uma alternativa que tem se mostrado muito eficaz no atendimento dessa demanda crescente é o e-learning. De acordo com levantamento do Portal E-learning realizado entre as empresas associadas, houve um crescimento de 5% para 63% de participação do ensino à distância no total de horas de treinamento aplicado nestes 10 anos. Os números acima mostram que embora a educação a distância
esteja regulamentada no País desde 1995, o setor ainda possui representativo potencial de crescimento. Alternativa recorrente entre as empresas que desejam melhorar o desempenho dos colaboradores, o e-learning traz como grande aliada a rapidez com que dissemina o conhecimento. “Quando trabalhada dentro de uma visão de capacitação integrada, essa ferramenta permite alavancar a gestão de talentos, o que habilita as organizações a implementarem uma cultura de alta performance”, destaca Francisco Antonio Soeltl, presidente do portal e-learning Brasil.
por e-mail, já que o sistema fica disponível o tempo todo. Existe ainda outro modelo que se assemelha a uma sala de aula. Nesse formato, os alunos se conectam em um mesmo horário e acompanham as apresentações do instrutor em tempo real. Os integrantes podem se ver e se comunicar por meio de webcam ou chats. Essa mesma ferramenta é utilizada para consultoria ou conferências entre um mesmo grupo de usuários. Escolhendo uma empresa “Antes de optar pelo e-learning, o empresário precisa levar em consideração suas necessidades de capacitação e buscar um olhar abrangente para escolha da ferramenta que melhor se adapta à sua situação”, destaca Soeltl. Ele lembra que a implementação com sucesso de uma solução de e-learning passa por um planejamento que leva em conta os métodos mais eficazes para obtenção dos resultados esperados dentro do menor prazo e custo. No desenvolvimento desse projeto, é importante levar em conta planejamento, implementação, conteúdo, operação, manutenção e atualização da solução.
Difícil é não se render às facilidades oferecidas pelo e-learning: • Flexibilidade de horário – já que é o aluno define o horário e o local que disponibilizará para estudar; • Inexistência de gastos com passagens e hospedagens; • Os cursos podem ser realizados sem que o funcionário tenha que se ausentar do ambiente de trabalho; • Disponibilização de recursos muito diferenciados em relação a um curso presencial; • Facilidade no acompanhamento da medição dos resultados. • Interatividade – o aluno interage com pessoas de outras regiões na troca de informações e idéias; • Possibilidade de contato maior
com o material apresentado; • Os cursos são certificados. As ferramentas hoje disponíveis permitem que o aluno participe de um curso de atualização profissional, de um seminário, de uma conferência ou de um fórum sem ter que se deslocar para outra região. Além de ter um custo acessível, a proposta é adequada para capacitação de equipes que atuam em unidades distintas, caso das redes. Como funciona A partir do acesso controlado por senha a um determinado portal, o aluno terá disponibilizado o material para leitura, acompanhamento e realização de testes. Nesse modelo, o participante escolhe o horário mais apropriado para se conectar e se comunica com os interlocutores
No varejo farmacêutico Como o conteúdo do e-learning é sob medida, o empresário do varejo farmacêutico pode pensar em propostas dirigidas às suas necessidades como SNGPC, atendimento ao cliente, legislação sanitária, farmacologia, higiene e beleza, dermocosméticos, técnicas de vendas e até treinamento motivacional. A adaptação dessas plataformas e o gerenciamento do processo são realizados por empresas especializadas.
QUEM FAZ
Veja algumas empresas que oferecem toda a estrutura de e-learning. CM&N – www.centralcmn.com.br MicroPower – www.micropower.com.br Kontis e-learning – www.kontis.com.br Literis Treinamento – www.literis.com.br
BoaDica A CADEIRA CERTA
Pensando em trocar os móveis de casa ou do trabalho? Então, além da estética, tenha em mente o trinômio funcionalidade, conforto e saúde. Especialmente na escolha da cadeira. Isso porque existem uma série de critérios a serem observados na escolha dessa companheira que literalmente te “suporta”. Fique atento a detalhes como a flexibilidade, o tamanho e a capacidade de peso que ela suporta. Verifique também se seus pés ficam completamente apoiados no chão permitindo um ângulo de 90º entre as coxas e o torso. Cadeiras de aço, madeira e plástica são rijas demais. O material ideal é a espuma com revestimento em tecido de algodão que evita acúmulo de suor.
INIMIGAS INVISÍVEIS
Quem trabalha com saúde sabe: as formigas têm a mesma capacidade de contaminação que as baratas. Pequenas e aparentemente indefesas, esse tipo de inseto transita por locais como lixos e esgotos e circula praticamente “invisível” pelos ambientes. O problema é que a maior parte das pessoas esquece que por conta de sua grande mobilidade, as formigas são transmissoras de várias doenças. A proliferação desses insetos é facilitada nos locais em que existem restos de alimentos, ausência de higienização constante, acesso facilitado por vãos, frestas e janelas, ou brechas em construções e em equipamentos eletrônicos. Para prevenir a visita indesejável, é preciso manter o ambiente sempre limpo e eliminar os pontos de entrada. Soluções caseiras, como a aplicação de inseticidas pode multiplicar os focos de formigas, já que as colônias tendem a se dividir quando se sentem em perigo. Nas situações extremas de infestação, a saída é chamar empresa especializada.
SEGURANÇA PARA QUEM PRECISA
A segurança hoje integra a lista das necessidades básicas de qualquer cidadão. É certo que o poder público tem a maior responsabilidade para que esse item obrigatório faça parte da rotina da população. Mas também é fato que parte da garantia do bem-estar depende de uma série de precauções e cuidados que devem ser adotados no dia a dia. Por conta disso, a Polícia Militar de São Paulo criou o Manual de Segurança do Cidadão, com orientações sobre como reagir diante acidentes, assaltos, incêndios, ou em situações que colocam em risco a tranquilidade. Veja algumas delas: Em casa • Antes de entrar ou sair de casa, verifique a presença de pessoas estranhas na vizinhança; • Esteja com a chave de casa na mão antes de chegar à porta; • Não admita a entrada de estranhos em sua casa e desconfie de serviços ou consertos que você não solicitou. Na rua • Mantenha-se atento na rua, no metrô, no ônibus e em centros comerciais; • Observe atentamente as pessoas à sua volta, pois os assaltantes valem-se principalmente do fator surpresa e da desatenção para atacarem suas vítimas; • Evite demonstrar que está perdido ou procurando por algum endereço ou local. No trânsito • Avalie se o seu veículo não serve como um chamariz para roubos e sequestros; • Procure identificar em seus deslocamentos habituais postos policiais, pontos de estacionamento de viaturas e ainda postos de abastecimento 24 horas, além de outros estabelecimentos comerciais que em situação de emergência podem servir como ponto de apoio; • Habitue-se a dirigir com os vidros fechados e portas travadas, principalmente durante as paradas. Serviço: http://www.ssp.sp.gov.br/servicos/manual-seguranca.aspx
O FUTURO É AGORA
USO INUSITADO
Que a Aspirina é um excelente analgésico e antitérmico todo mundo sabe. A novidade sobre o medicamento é que ele também tem utilidades pouco convencionais. O livro “Economize Fácil com o que você tem em casa”, da editora Reader´S Digest , ensina que os comprimidos podem ser usados para tirar manchas de suor ou ovo das roupas, secar espinhas, acabar com a caspa, eliminar calosidades dos pés e aliviar picadas e ferroadas. E não para por aí. O livro também dá dicas sobre o como utilizar a Aspirina no cultivo das plantas e como fertilizante.
Materializar objetos já não é mais exclusividade dos filmes de ficção científica. A impressora 3D, capaz de imprimir objetos tridimensionais, já está disponível no mercado para quem tem 15 mil dólares para investir no equipamento. O funcionamento parece simples: a partir de um arquivo CAD – símbolo para Computer-Aided Design, aplicativo que gera imagens de objetos em três dimensões – é possível imprimir objetos de até 13 cm, dependendo do modelo. A impressão se dá por meio de um filamento de plástico ABS que, derretido, vai ganhando a forma do desenho. O processo leva cerca de 14 minutos, já considerado o tempo da secagem, que é de aproximadamente dois minutos. Serviço: http://www.dimensionprinting.com/3d-printers/3d-printing-uprint.aspx
Divirta-se RIR É O MELHOR REMÉDIO
DOMINÓ
O marido estava sentado quieto lendo jornal quando sua mulher, furiosa, vem da cozinha e senta-lhe a frigideira na cabeça. Espantado, ele levanta e pergunta: - Por que isso agora? - Isso é pelo papelzinho que eu encontrei na sua calça com o nome Marylu e um número. - Querida, lembra do dia em que fui à corrida de cavalos? Pois é, Marylu foi o cavalo em que eu apostei, e o número foi o quanto estavam pagando pela aposta. Satisfeita, a mulher saiu pedindo desculpas. Dias depois, lá estava ele novamente sentado quando leva nova panelada. Ainda mais espantado, ele pergunta: - O que foi dessa vez, meu amor? - Seu cavalo ligou.
CHARADAS
• Doença produzida pela abundância de vermes nos intestinos • Microrganismo invisível ao microscópio óptico, possuindo um só tipo de DNA • Fluxo freqüente de ventre • Cavidade do corpo onde estão o estômago e os intestinos • Degeneração gordurosa de um tecido • Doença ou estado que se caracteriza por excesso de leucócitos jovens no sangue • Que aumenta ou facilita a excreção da urina • Ereção dolorosa e persistente, sem desejo sexual • Denominações Comuns Brasileiras • Livro que ensina a preparar os medicamentos • Parte da matéria médica que estuda e trata as propriedades, a classificação e a aplicação dos medicamentos • Inflamação da bexiga • Destruição intra-orgânica da glicose • Doença caracterizada por abundantes secreções de urina sacarina e emagrecimento progressivo e geral
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Antes tarde do que mais tarde.
Cada vez sobra mais mês no fim do meu salário.
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Diga sempre a verdade a sua mulher, mesmo que tenha que mentir um pouco.
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PÁRA-CHOQUE
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1. Na televisão cobre um país; no futebol, atrai a bola; em casa incentiva o lazer. O que é? 2. Em um aquário tem 10 peixes 5 morreram afogados. Quantos sobraram? 3. O que a zebra disse para a mosca? 4. Tem coroa, mas não é rei, tem raiz, mas não é planta? 5. Quais as capitais brasileiras mais faladas no mês de dezembro?
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Respostas na próxima página
Duas palavras que abrem muitas portas: Puxe e Empurre.
AlmanaqueFarma Galeria
Farmacêuticos que entraram para a história
O farmacêutico inglês John Walker é reconhecido pela história como o inventor do palito de fósforo. Antes de aprender o ofício de farmacêutico e abrir seu próprio negócio, Walker havia trabalhado como assistente de médico. Em 1827, como resultado das experiências que fazia em seu laboratório, Walker descobriu que a mistura de sulfeto de antimônio, cloreto de potássio, cola e amido produzia chama quando entrava em atrito com uma superfície áspera. A partir daí, ele começou a vender “as luzes de fricção” que nada mais eram do que lascas de madeira com a mistura. A notícia sobre o invento correu o mundo e a descoberta passou a ser copiada, já que Walker se recusou a patenteá-la. O reconhecimento pela invenção só aconteceu após a morte do farmacêutico, em 1859.
James Crossley EnoPoucas pessoas sabem que o mundialmente conhecido sal de frutas Eno é uma referência ao nome de seu inventor, o farmacêutico inglês James Crossley Eno cuja farmácia funcionava em Newcastle, um movimentado porto do Reino Unido. Em 1850, quando começou a vender o sal de frutas, o farmacêutico teve uma agradável surpresa: a composição de bicarbonato de sódio, anidro e carbonato de sódio passou a ser adotada pelos marinheiros e capitães no controle do mal-estar e enjoos típicos do alto-mar. A procura pelo remédio era tão grande que Eno teve que abrir uma fábrica na cidade para atender as encomendas. Em 1878, nova fábrica foi construída, desta vez na capital Londres, mais tarde incorporada pelo laboratório GlaxoSmithKline. Diz a história que Eno trabalhava praticamente sozinho e que até os anúncios do sal de frutas eram escritos por ele. Admirador de literatura e filosofia, ele procurava incluir citações dos escritores e filósofos nas propagandas do seu sal de frutas.
Localizada em Florença, na Itália, a Officina Profumo Farmaceutica Di Santa Maria Novella é considerada a farmácia mais antiga do mundo. Fundada em 1612, e ainda em funcionamento, suas fórmulas originais criadas por frades dominicanos na idade média são mantidas em cofres até hoje. Os relatos históricos dão conta de que desde 1221 os frades já elaboravam fórmulas baseadas em flores e ervas para tratar de doenças. Também pertence à famosa farmácia o primeiro perfume suave do mundo, conhecido como Água da Rainha. A fórmula, que contém bergamota da Calábria, limão da Sicília, flores brancas e especiarias como alecrim e cravo-da-índia, foi desenvolvida pelos dominicanos para a noite de núpcias de Catarina de Médici com Henrique II, então rei da França. Mais tarde levado para a cidade alemã de Colônia, o perfume ficou conhecido como água de colônia. A referência histórica da Santa Maria Novella pode ser conferida no espaço reservado para relíquias como os termômetros desenhados por Leonardo da Vinci, uma garrafa fiorentina de decantação e os vasos onde as essências eram comercializadas.
Dá pra imaginar?
No século XIX muitas drogas eram usadas como remédios e indicados inclusive para crianças. Heroína Utilizada como antitussigeno infantil foi comercializada entre 1890 e 1910. Quando associada à glicerina, a droga tinha efeito analgésico e era recomendada para a cura de asma e pneumonia. Ópio Indicado para asma, era aquecido para a inalação. Outra finalidade inusitada: ministrado em gotas, servia para acalmar os recém-nascidos. Tablete de cocaína Além de ajudar na performance de artistas e professores pelo seu efeito “animador”, também era usado para dor de garganta. Em forma de dropes, aliviava a dor de dente em crianças. 2 6 4 9 3 4 8 7 1
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Tetraciclina + contraceptivos orais = potencializa o efeito dos contraceptivos
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Glicocorticoide + cálcio = diminuição da absorção do cálcio
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Antidiabético oral + álcool = produz efeito tóxico
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Amitriptilina + carnes = estimula o funcionamento do intestino
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Clorpromazina + café = potencializa o efeito do medicamento
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Confira algumas interações que podem comprometer os resultados de alguns tratamentos:
DOMINÓ
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CHARADAS 1- A rede; 2- Peixe não morre afogado; 3- Você está na minha lista negra; 4- O dente; 5- Natal, Belém e Salvador
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RESPOSTAS DOS PASSATEMPOS
Interações perigosas
RESPOSTAS DOS PASSATEMPOS
John Walker
A farmácia mais antiga