Portfólio | Bárbara Campelo | 2017

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Portfรณlio | 2017 Bรกrbara Campelo Rodrigues Silva


BÁRBARA CAMPELO arquiteta e urbanista

info end . cel . e - mail .

B rasileira , 24 anos A v . C axi ngui , 175, ap 92 05579-000 | S ão P aulo 13 99766 5358 barbara . campelo . silva @ gmail . com

Experiência Profissional

MIRA ARQUITETOS | ESTÁGIO PROFISSIONAL

Estágio profissional, com participação em projetos de reformas de apartamento, concursos de arquitetura, projetos residenciais, entre outros.

ABR 2017 - ATUAL

MENÇÃO HONROSA | CONCURSO NACIONAL DE PROJETOS : UNIDADE SESC LIMEIRA/SP | 2017 FIGUEROA.ARQ | ESTÁGIO PROFISSIONAL

Estágio profissional, com participação em projetos de edifícios habitacionais, reformas de apartamento, concursos de arquitetura, entre outros.

ABR 2016 - MAR 2017


Formação Acadêmica

FEV 2011 - JUL 2017

AGO 2016 - JUL 2017

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (FAU USP) | SÃO PAULO, BRASIL

Graduação em Arquitetura e Urbanismo

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO | SUBJETIVIDADES: HABITAR, PROJETAR, REPRESENTAR A CASA

Realização de TFG acerca de temas como a percepção emocional dos espaços, processo de projeto e representação gráfica OUT 2016

Softwares

OFICINA DE PROJETO: HABITAR O CENTRO

Oficina ligada ao tema da intervenção em edifícios existentes no centro de são paulo, com vistas ao uso habitacional

SET 2014 - JUL 2015

ÉCOLE NATIONALE SUPÉRIEURE D’ARCHITECTURE DE LYON, FRANÇA

Intercâmbio Acadêmico de um ano de duração (Master 1) FEV 2014 - JUL 2014

GRUPO DE PESQUISA | NÚCLEO HABITAT SEM FRONTEIRAS (NOAH) ~

Participaçao no projeto “Banheiros emergenciais após desastres relacionados às chuvas” FEV 2014

WORKSHOP MARCOS ACAYABA

Idiomas

“Oficina de modelos como instrumento de projeto - revisitando os concursos Museu Brasileiro da Escultura e Pavilhão de Sevilha” FEV 2013 - JUL 2013

PARTICIPAÇÃO EM CONCURSO INTERNACIONAL

“Viviendas en red” NOV 2013

WORKSHOP INTERNACIONAL “ANALOGICAL SMART CITIES & ANALOGICAL SMART ARCHITECTURE”

Participação em workshop parte do “Seminário Internacional Representar Brasil 2013: As representações na Arquitetura, Urbanismo e Design” OUT 2012

PUBLICAÇÃO DE ARTIGO | “ESPAÇOS LIVRES, PAISAGEM E CIDADE”

Publicação e apresentação de artigo no Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo no Brasil (ENEPEA) FEV 2012 - JUL 2012

Francês

3o. WORKSHOP INTERNACIONAL FAB LAB

Participação no workshop de tema “Fabricação digital aplicada ao design e à arquitetura contemporâneos” AGO 2013

Inglês

MONITORIA

Disciplina “Geometria aplicada à produção arquitetônica”

Certificado DALF C1

Espanhol

P ac o t e O f f i c e

A r q GI S

InDesign

I l l u s t ra t o r

Photoshop

“Scène flottante pour le festival jazz à vienne”

V - R ay

WORKSHOP INTERNACIONAL

Rhinoceros

MAR 2015

Sketchup

Disciplina “Projeto 3 - Bairros do Tamanduateí”

Revit

MONITORIA

AutoCAD

FEV 2016 - JUL 2016



TFG | SUBJETIVIDADES: HABITAR, PROJETAR, REPRESENTAR A CASA

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LUMINI GRAVATAÍ

10

MÓDULO E ACOPLAMENTO

14

CAMPUS UNIFESP

16

CASA CUBO

20

MÓDULO COMERCIAL

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SAINT-ROMAIN-EN-GAL

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CANOPY

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SUBJETIVIDADES: HABITAR, PROJETAR, REPRESENTAR A CASA Trabalho Final de Graduação Disponível em: https://goo.gl/gaVq3y

CASAS: ARQUITETURAS, NARRATIVAS: estudo de casas através de desenhos e filmes, e comparação com o lote de projeto

A geometria e a estética da edificação são certamente elementos importantes da arquitetura, que marcam presença e constituem a paisagem. Entretanto, ao fazermos um recorte formalista, não estaríamos deixando para traz outras coisas tão importantes quanto a forma? Motivado por tal questionamento, este trabalho se trata de uma exploração dos aspectos relativos à nossa percepção emocional do espaço arquitetônico, e como estes participam no processo de projeto. Trazendo como repertorio as ideias dos autores Gaston Bachelard, Peter Zumthor e Iñaki Ábalos, e o estudo de casas distintas – em especial duas representadas por filmes em curta-metragem realizou-se um ensaio projetual de uma residência unifamiliar para um sujeito em particular em um lote situado na Subprefeitura de Pinheiros. A pesquisa, então, propõe questionamentos em pontos do ensaio onde um entendimento formalista de projeto não parecia suficiente para abarcar certas qualidades subjetivas almejadas, além de registrar a busca por diferentes estratégias de visualização e comunicação desta espacialidade.

EXPLORAÇÃO DE MÉTODOS DE PROJETAR: pensar o conteúdo antes do continente - momentos e usos da casa



foyer 2 varanda 3 mezanino quarto 4 quarto de visitas 5 lavatório 6 banho 1

planta nível TÉRREO

E

planta cobertura

776,05 D

D 782,78

1

779,48 C 736,36

B

779,48 A

B

1 2

A’

2

778,58 780,85 A

A’

780,08

780,80 778,58

E

2

C

4

5 6

4 3 2


7

planta nível INFERIOR

sala de ensaios 8 deck externo 9 copa 10 camarim 11 banho

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Adentrando o sítio, uma escadaria corta o terreno, dividindo as construções em dois momentos distintos, conectados por uma passagem suspensa: a casa e a sala de ensaios. A separação de volumes, contanto, não significa que são ambientes isolados, cada qual com seu uso. Os volumes então espaçosos, esboçados para a casa, reduzem-se, entendendo que seus espaços de sociabilização, festas, saraus, externam-se por meio da sala de ensaios, como uma extensão da casa, bem pelos espaços ao ar livre. Da mesma forma, a sala de ensaios usufrui da varanda externa criada pela laje da residência.

cozinha e sala 13 escritório 14 quarto 15 banho 16 varanda

Os quartos de hóspedes, por seu uso de caráter temporário, são pensados como espaços mutáveis. Seu volume se desconecta do corpo principal da casa, proporcionando independência para o visitante (e para o morador). As divisões internas dos quartos se abrem, ampliando o espaço para outros usos externos à casa, porém mais privativos que aqueles da sala de ensaios. Ainda, este núcleo serve de apoio à área de convivência que se cria entre ele e a rua, em torno das três grandes árvores, mantidas em sua posição atual.

8

A sala de ensaios conforma um volume semienterrado cuja cobertura configura uma escadaria que pode configurar-se como platéia voltada à rua. Em sua frente, os portões de acesso ao terreno possuem um sistema de pistões que os permite subir e descer, liberando completamente a passagem para a rua, e permitindo eventos abertos ao público, ampliando a relação com a rua e a praça em frente. No mesmo nível da rua se acessa a sala de ensaios, por um mezanino-foyer, e através de uma escada móvel é feita a transposição para o nível inferior, onde se situam o espaço de ensaio e as áreas de apoio. Na fachada leste, uma abertura com escada-marinheiro conecta a cobertura ao chão, trazendo luz para dentro do ambiente.

9 10

7

11 11

12 13 14 15

16

0

5m

A casa, pensada como um pavilhão paralelo às curvas de nível, tem seus cômodos deslocados na direção do declive e na direção vertical, criando espaços-nicho. Na entrada, uma área coberta protege do clima o morador ao entrar e sair e ao cumprimentar visitas. O espaço interno da casa é fluido, contínuo, integrado. A sala se integra à cozinha, possui pé-direito mais amplo e, com um desnível de 30 cm se diferencia do restante da casa, de menor pé-direito. O escritório recebe a coleção de livros de S. de um lado, e no outro uma parede mural, onde coloca seus pensamentos, afazeres e criações. O quarto tem em seu térreo um espaçocamarim, onde ficam os armários, enquanto a cama se eleva em um mezanino, usufruindo de uma janela aberta à cidade e uma passagem para a laje externa. No extremo, um banheiro e uma área de serviço integrados se abrem completamente para uma varanda sempre ventilada.


0

5m

CORTE B

0

5m

CORTE D

1

2

3

4

5

6

782,78 782,78 779,48 779,48 776,36 776,36

CORTE DD

0

ESCALA 1:100

5m

CORTE E

L

K

J

I

H

G

F

E

D

C

B

A

782,78 780,80 779,48

779,48

778,58

776,36 776,06

776,05


CENAS E MOMENTOS DA CASA

CENAS E MOMENTOS DA CASA


ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA EM TORNO DAS ÁRVORES EXISTENTES


A CASA ABERTA À RUA


EDIFÍCIO

FORMA

INSERÇÃO

Rua de pedestres: do Pq. Augusta à Pç. Roosevelt

Percurso permeável no térreo e conexão com o interior da quadra

LUMINI GRAVATAÍ Projeto de uso misto na rua Gravataí 10o semestre - Disciplina “Projeto 2 - Arquitetura”

A intervenção busca valorizar o eixo praça roosevelt - parque augusta por meio de uma via pedonal que encontra continuidade no espaço permeável do terreno. buscando se integrar ao existente, considera como importante a relação com o casarão jc situado no terreno vizinho (objeto em processo de tombamento) e com a identidade local, por meio da arte de graffites e pelo incentivo ao espaço público. O projeto se constrói originalmente em duas camadas de usos mistos: os comércios e espaços condominiais próximos ao térreo e um volume vertical, composto pelo uso habitacional e espaços de co-working. Enquanto a camada mais baixa é concebida a partir da relação com o entorno, a torre tem sua origem em um estudo de insolação, que revela a porção privilegiada do terreno. a torre se constitui de três volumes, cada um sustentado por uma parede estrutural, combinada com uma estrutura de vigas e pilares metálicos. Os apartamentos buscam se adaptar à lógica contemporânea altamente mutável sendo, portanto, de planta parcialmente flexível. em todas as unidades é valorizada a ventilação em todos os ambientes e a insolação naqueles de longa permanência.

Volume vertical: localizado na área de maior insolação

0

5m

Volume horizontal: construído pela Heterogeneidade de usos nos relação com os edifícios vizinhos volumes

Paredes estruturais com vigas e pilares metálicos

Apartamentos de planta flexível, ventilados e com quartos ensolarados


Habitação Habitação

Apartamentos de um e dois quartos

Apartamentos de dois e três quartos Habitação

Quitinetes Espaços de co-working Salão de festas e espaço condominial Bares e restaurantes

0

5m

Bares e restaurantes Bares e restaurantes


PARQUE AUGUSTA

RUA DE PEDESTRES - CONEXÃO ENTRE O PARQUE AUGUSTA E A PRAÇA ROOSEVELT

0

10m

TÉRREO | PLANTA COTA +764,00

PRIMEIRO ANDAR | PLANTA COTA +768,60

SEGUNDO ANDAR | PLANTA COTA +773,18


PRAÇA FRANKLIN ROOSEVELT

0

QUARTO ANDAR | PLANTA +779,30

PAVIMENTO TIPO | PLANTA +782,36

COBERTURA | PLANTA COTA +804,60

10m


MÓDULO E ACOPLAMENTO Conceito de módulo, repetição e acoplamento 2o semestre - Disciplina “Comunicação Visual”

A primeira parte do exercício consistia em criar um módulo e explorar sua repetição, rotação e acoplamento, assim como as imagens produzidas. o objetivo: pensar a unidade a partir do todo e o todo a partir da unidade. Já a segunda, propunha a inserção da imagem acoplada em um contexto, como objeto arquitetônico. o módulo criado foi inserido como painel metálico em uma das laterais da casa farnsworth, de mies van der rohe. uma nova experiência espacial é criada pelas sombras, que desenham sobre o piso a partir de cheios e vazios do painel. Para o mesmo espaço, se projetou uma poltrona cujas partes podem ser rotacionadas, possibilitando diversas configurações e possibilidades de acoplamento de acordo com a vontade do usuário.




Campus UNIFESP Projeto do Campus Universitário da UNIFESP na zona leste de São Paulo 6o semestre - Disciplina “Projeto IV - Arquitetura” 0

1 2 3 4 5

50m

O terreno de 173 000 m² destinado à construção de um campus universitário pertencia anteriormente a uma indústria siderúrgica. Resta como vestígio de sua presença um galpão e um terreno de perfil profundamente modificado, configurado em platôs. Situado na periferia de São Paulo e margeado de um lado pela Avenida Jacu Pêssego, de escala metropolitana, e do outro por uma via mais local, o terreno se encontra próximo a uma grande Área de Proteção Ambiental (APA) e de equipamentos públicos como o SESC Itaquera. A intervenção no terreno tem um partido de mínima intervenção. O galpão é reapropriado pelo futuro campus para preservar a memória do lugar. Nele se instala o “Laboratório da Cidade”, ligado aos estudos de arquitetura e urbanismo. A dificuldade de tornar acessível um terreno de 60m de desnível configurado em platôs exigiu um trabalho bastante atento às maneiras de transpôr. Assim, as transposições foram pensadas menos como espaços de fluxo temporário e mais como espaços que poderiam acolher usos, como a passarela situada na entrada do terreno, que acolhe o Museu do Campus - fundamental à manutenção da história local. O projeto busca criar uma relação com a região e sua população. Assim, os equipamentos públicos de grande porte do campus são implantados em relação direta com a fachada metropolitana - como o teatro e a biblioteca -, enquanto aqueles de porte médio e local se voltam para a fachada local - o Centro de Práticas Espotivas e a Creche. Os Laboratórios de Biologia são locados próximos à já existente Maternidade Santo Expedito do lado oposto da avenida Jacu Pêssego e os laboratórios ligados ao meio ambiente se situam próximos ao espaço reservado à proteção ambiental.

Hospital e Maternidade Santo Expedito Laboratórios Biológicos Passarela / Estação BRT Museu do Campus Biblioteca

6 7 8 9 10

Teatro Canteiro experimental / Laboratório da cidade Edifício administrativo Moradia estudantil Edifício acadêmico

11 12 13 14 15

Praça elevada Creche Centro de práticas esportivas Laboratórios de engenharia / arquitetura Laboratórios do meio ambiente

9

1

9 5

9

2

8

3 4

12 11 7

10 10 10

13

14

15

6


0

Rua Sho Yoshioka

Caixas d’ água

Circulação Vertical

Centro de Práticas Esportivas

Circulação de veículos Circulação de pedestres

Circulação Vertical

DIAGRAMA DE CIRCULAÇÃO NO CAMPUS

Edifício Acadêmico

Praça elevada

Edifício Acadêmico

Edifício Acadêmico

Espaços livres

Canteiro Experimental / Laboratório da Cidade

Teatro

Museu

Circulação Vertical

Estação de BRT

Av. Jacu Pêssego

Laboratórios Biológicos

Hospital e Maternidade Santo Expedito DIAGRAMA DE ESPAÇOS LIVRES DIAGRAMA DE ETAPAS DE CONSTRUÇÃO

Fase 1 Fase 2

Fase 3

50m


SEGUNDO PLATÔ | PLANTA COTA +820,00

Moradia estudantil

Rua da Universidade

Comércio

Praça elevada

Edifício Acadêmico

Laboratórios de Engenharia / Arquitetura

Córrego

Laboratórios do Meio Ambiente

TERCEIRO PLATÔ | PLANTA COTA +824,00 PRIMEIRO PLATÔ | PLANTA COTA +802,00 0

0 50m

50m


CASA CUBO Projeto de uma residência cúbica (6 m de lado) para duas pessoas 2o semestre - Disciplina “Conforto Ambiental - Ergonomia”

O perfil de usuários escolhido foi de um casa jovem e ativo. Os espaços foram concebidos de maneira a promover um amplo espaço de convívio, respeitando a intimidade dos moradores. No térreo encontram-se os espaços comuns: a sala integrada à cozinha, um lavabo e a lavanderia. No andar superior, os ambientes mais reservados: o quarto e banheiro do casal. O quarto constitui um volume não fechado sobre a sala. Ele possui uma vista aberta à paisagem e oferece à sala o conforto de um pé-direito duplo. O espaço sob a escada é aproveitado com uma estante em madeira. A grande quantidade de aberturas garante o contato próximo com o ambiente externo e boa insolação, estando a intimidade do espaço preservada pelo entorno bastante arborizado.


A

B

A

C

C

A

B 0

PLANTA PAVIMENTO TÉRREO

B

C

C

A

B 0

1m

PLANTA MEZANINO

1m


MÓDULO COMERCIAL Projeto de arquitetura modular temporária 5o semestre - Disciplina “Arquitetura e Indústria”

O projeto se trata de um módulo comercial destinado à venda de alimentos em parques e praças e períodos de alta estação. COMPACTABILIDADE: o volume se constitui de uma parte central fixa. Uma vez instalado no local, as duas partes laterais se abrem criando terraços. FACILIDADE DE TRANSPORTE: as dimensões dos módulos foram concebidas de maneira que um caminhão possa transportar dois por viagem. FACILIDADE DE MANUSEIO: a abertura e o fechamento dos módulos é simples e pode ser feita por qualquer um, não sendo necessária uma qualificação específica. Os sistemas de pistões facilitam a manipulação das faces móveis e diminuem o esforço do peso próprio da estrutura. INDEPENDÊNCIA PARCIAL DE INFRAESTRUTURA: a parte fixa do móvel possui reservatórios de água limpa, de dejetos líquidos e sólidos, um reservatório de gás, refrigeradores de bebidas e de alimentos e uma seção de estoque. O módulo é alimentado por painéis fotovoltaicos situados na cobertura, cuja inclinação pode se adaptar de acordo com a localização. LEVEZA: os materiais foram escolhidos de maneira a tornar o módulo leve. O piso é estruturado por perfis metálicos em forma de “C” e se constitui de uma camada tripla, sendo duas delas aluminínio ondulado acolhendo uma camada de poliuretano injetado. É recoberto por uma camada de emborrachado, o que facilita a limpeza. O teto possui uma estrutura similar metálica, mas que suporta placas de policarbonato. POSSIBILIDADE DE ACOPLAMENTO: o desenho dos módulos permite que sejam colocados lado a lado, criando um espaço mais vasto de terraços e permitindo a circulação em nível entre eles.


armazenamento de gás estoque

refrigerador de bebidas refrigerador de alimentos

ESTRUTURA DO MÓDULO

reservatório de resíduos líquidos

reservatório de água reservatório de resíduos sólidos


LYON

SAINT ROMAIN-EN-GAL

INSERÇÃO DE SAINT ROMAIN-EN-GAL NO CORREDOR VERDE

Projeto de habitação, comércio e equipamento na comuna dee Saint Romain-en-Gal, França

Via Rhõna Reserva Bio

2o semestre Intercâmbio ENSAL DEM “Architectures, villes et périphéries”

Área de proteção de biotipo Sítio de importância comunitária

GIVORS

SAINT-ROMAIN-EN-GAL

O projeto de escala local e territorial se implanta em uma comuna francesa de aproximadamente 2 mil habitantes pertencente à aglomeração de Vienne e situada em zona inundável. Contraponto à realidade de escala de São Paulo, traz questionamentos próprios e exige uma postura diferenciada. Assim sendo, o projeto segue um duplo objetivo:

Zona nacional de interesse ecológico, faunístico e florístico VIENNE

0

25km

VALENCE

Massivo do Pilat Coração da comuna de Saint Romain-en-Gal

Linha máxima de inundações

De um lado, busca reforçar a conexão entre o rio rhône e a comuna, até então retraída na base do massivo do pilat. Para tal, a implantação do projeto se apoia em uma linha imaginária máxima de inundações, de onde partem eixos transversais pedonais projetados. Constituídos por edifícios e espaços públicos, os eixos criam novas perspectivas e estabelecem uma nova relação entre o coração da comuna e as margens do rio. O projeto se apoia igualmente sobre entidades paisagísticas já existentes, os jardins e pomares, que pela intervenção são conectados por uma rede de vielas. Independentes da rede de ruas e espaços públicos, as vielas fazem parte da dimensão bucólica da paisagem local. Esta implantação permite a conservação do aspecto natural das margens, tomando partido da singularidade paisagística de saint-romain-en-gal e minimizando o impacto visual das construções projetadas. Viver em contato com o rio e suas variações de nível implica em questionar a possibilidade de habitar as zonas inundáveis: assim, os edifícios são concebidos sobre pilotis e munidos de um sistema de varandas-corredores religando cada habitação aos terrenos secos.

Nível da enchente de referência

Nível normal do rio


IMPLANTAÇÃO DA COMUNA NO TERRITÓRIO: A CIDADE PROTEGIDA DO RIO

Espaço pouco urbanizado Espaço vegetalizado Espaço urbanizado Ferrovia esses espaços, privativos no cotidiano, se tornam pontualmente locais de circulação coletiva, espaços efêmeros de sociabilidade a favor dos episódios de enchente. De outro lado, o projeto busca integrar saint-romain-en-gal a um contexto mais amplo, colocando-o como porta de entrada alternatira - temática - da região vienense. Esta última se apoia sobre as qualidades paisagísticas da comuna e seu potencial de inferface com a trama verde e azul, assim como sua proximidade com o eixo ciclável da via rhôna. Esta configuração benéfica encontra sua expressão urbana na constituição de um ecomuseu disperso em várias entidades programáticas incitando, assim, a percorrer e descobrir as diferentes facetas deste território. Cada uma destas entidades é posicionada em conexão com um local existente, embora sua esfera de influência varie da local - a comuna - à territorial - a aglomeração de Vienne. IMPLANTAÇÃO DE EIXOS EM DIREÇÃO AO RIO RHÔNE

0

REDE PAISAGÍSTICA DE VIELAS: OS JARDINS E POMARES

500m

DISPOSIÇÃO DO ECOMUSEU NO TERRITÓRIO Recepção - espaço de exposição

AMAP - venda de alimentos do território Jardins Pedagógicos

0

200m

Museu Galo-Romano


A B

0

200m

C

0

CORTE A

CORTE B

CORTE C

5m


FOTOMONTAGEM: CENÁRIO SECO

FOTOMONTAGEM: CENÁRIO INUNDADO


1

2

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Hospedeiro predisposto a receber um parasita

Catalisador

Incubador propício do desenvolvimento do parasita

Inserção do parasita no dispositivo

Proliferação sob condições

Doença sintomática

CANOPY

Partido Conceitual

Projeto paramétrico no bairro histórico de Lyon, França. 1o semestre Intercâmbio ENSAL - DEM “Stratégies et Pratiques Architecturales Avancées”

O terreno se encontra tomado pela presença de uma espécie de árvore: a acacia falsa. Ao mesmo tempo que tem o poder de proteger o solo, ela impede o crescimento de outras plantas. A maneira como se apropria do terreno vai determinar aquela do projeto e guiar sua evolução. Como um parasita que vive em simbiose com seu hospedeiro, canopy se adapta, evolue e se transforma de acordo com dois parâmetros: a insolação do terreno e a implantação da arvore sobre seu território. Não há um programa definido. Não sendo um edifício, é mais uma escultura que busca revelar seu ambiente atentando a toda e qualquer coisa que o envolve. A estrutura evolui no bairro do “Vieux Lyon” considerando sua história e seu patrimônio arquitetônico. Se ela não tem uso predefinido é porque ela permite uma apropriação futura que se dará de acordo com necessidades pontuais e específicas do bairro. Enquanto isso, ela vive de maneira autônoma e questiona o conceito de objeto arquitetônico e a maneira do arquiteto intervir em um tecido urbano histórico.

Canopy: uma estrutura evolutiva



Parâmetros de desenvolvimento no terreno

Insolação

Localização das falsas acácias

Estrutura em camadas Estrutura metálica

Camada flexível

Camada vegetal



Bรกrbara Campelo Rodrigues Silva | Portfolio 2017


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