Engenho
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riginada nas Ilhas Canárias, no século XVI, a rapadura era tida como uma solução prática de transporte de alimento em pequena quantidade para uso individual. Como o açúcar comumente umedecia e melava, o ladrilho de rapadura acompanhava o viajante carregado nas sacolas, devido ser de fácil transporte e possibilitar prática acomodação, além de resistir durante meses às mudanças atmosféricas. O famoso doce entre os nordestinos teve sua chegada ao Brasil em 1532, a principio não era fabricado para o comércio e servia de alimento para os escravos por possuir muitos nutrientes. Logo depois, se deu início à produção da rapadura nos primeiros engenhos de cana-de-açúcar, que eram pequenos e muito simples, com moendas de madeira movidas a água ou por cavalos e bois. A rapadura é para muitos a sobremesa preferida para acompanhar um bom café.
Como “Rapadura União” atingia a população local, em um estabelecimento simples, em uma pequena casa, a produção de rapadura era feita em pequena escala, apenas para o objetivo de sustento da família envolvida com a microempresa. A diversidade encontrada na pequena loja era tanta que chamou a atenção de públicos que nunca seriam imaginados, levando à necessidade de mudar toda a estrutura da empresa. Essas modificicações foram pensadas com o intuito de ajudar a marca da melhor maneira possível, dando a ela aquilo que é desejado. É proposto a substituição do nome da marca para “Doce Engenho”, com a idéia de desvincular completamente com a antiga formatação. Com isso, a empresa mudará o conceito de marca popular para uma marca gourmet, crescendo economicamente. A antiga localização, uma casa em um bairro afastado, não será mais utilizada, mudando agora para uma loja especializada no bairro Aldeota, lugar ode grande concentração do público alvo. Quiosques serão instalados nos shoppings Iguatemi e RioMar, por ter uma grande movimentação, tanto do publico alvo quanto de turistas.
O consumo da rapadura é feito basicamente pelos nordestinos, principalmente moradores de áreas interioranas com proximidades das regiões onde se encontram os engenhos produtores. Seu mercado ainda é bastante difícil para o público desejado, pelo fato de que o produto é vendido principalmente em regiões metropolitanas e na sua maior parte em feiras livres. Na capital, podemos encontrá-los em alguns supermercados, no Mercado Central de Fortaleza e no Mercado São Sebastião. A venda de rapadura, mesmo sendo típica de vendas pequenas e mercearias, está se tornando diversificada e procurando atrair novos públicos, desafio que a empresa está disposta a enfrentar. Tornar a rapadura um produto procurado e desejado em meio a tantas dificuldades poderá apresentar diferentes níveis de dificuldades, inclusive quando pensamos nos diferentes tipos de concorrentes que poderão ser encontrados.
Considerando a rapadura como um produto regional e muito conhecido por todos, pode-se dizer que não será difícil tornar esse produto popular novamente, pois mesmo sendo um produto nordestino, não é muito consumida pela população cearense. Diante desse fato, a empresa precisa se mostrar a melhor, para que, mesmo mantendo a imagem de produto do interior, alcance os públicos desejado, dando a eles o que eles esperam. Para isso,ela irá vender seu produto de modo diferenciado, porém mesmo com essas e outras alternativas de promover o produto, poderá não ter muito retorno , pois a rapadura, por ser um produto não muito desejado, não atrai ainda o consumo deste ao público alvo. No entanto, a empresa Doce Engenho, tem a chance de ser reconhecida como uma real marca de rapadura, isso se deve pelo compromisso e diferencial da empresa ao promover o produto. Por ser um alimento de origem nordestina, a rapadura pode ser considerada um símbolo cultural da região.Por conta disso, a marca possui benefícios para se promover e se tornar reconhecida pelo seu produto.
O produto está a procura do público das classes A e B. Diante disso, a empresa venderá o produto de forma sofisticada e com classe. Por entendimento do que a classe A e B almejam, o empreendimento investirá na qualificação dos funcionários e com a exigencia que saibam falar algum outro idioma além do português. Os funcionários serão treinados para fornecer a devida assistência aos seus clientes, a fim de que recebam um serviço de excelência. Infelizmente, ainda muito conhecida pela classe A e B como uma “comida de pobre” e como um alimento do interior, a rapadura é um produto com muitos benefícios que não são tão valorizados, como seu alto valor nutritivo. Sabendo disso, a empresa Doce Engenho terá o objetivo de quebrar esse conceito, mudando a imagem que o produto apresenta para essas classes. fazendo com que seja um alimento a ser incluído em várias receitas e refeições. e tornar-se tão popular quanto chocolate.
Reposicionamento no mercado é a prioridade da campanha. Voltada a dar destaque ao produto e torna-lo referência no mercado onde atua, a campanha também terá o intuito aumentar o público consumidor, aumentando a visibilidade da marca. Mostraremos também diferentes formas de consumir rapadura, procurando assim tornar o produto algo diferente e interessante. No mercado atual, o produto não é muito consumido, por ser considerado muito doce, e por isso, fácil de enjoar, além de não ser um produto que seja divulgado, o que não incentiva o seu consumo.
Para atingirmos nosso objetivo, utilizaremos diversos canais de comunicação, com a finalidade de divulgar a marca para o público alvo principal com eficiência. Utilizando as mídias sociais, como Facebook, Instagram e um ponto de contato no Whatsapp, para aproximar o público da empresa, dando a sensação de proximidade típica do interior. Empenas, placas de rua e panfletos serão utilizados também para atingir um público maior e manter a marca sempre às vistas da população, gravando assim o nome da produto em suas mentes e fazendo-os lembrar da empresa. Para dar um agrado aos clientes e, também, para ajudar na veiculação da marca, distribuiremos um livro com receitas para aqueles clientes que comprarem a partir de uma certa quantia, fazendo a marca ser veiculada não somente por meios usuais, mas também por meio das conversas das pessoas.
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