Acondicionamento e guarda de acervos fotográficos

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Departamento de Processos Técnicos

RIO DE JANEIRO . 1999

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SÉRIE: DOCUMENTOS TÉCNICOS, 5

Abreu, Ana Lucia de Acondicionamento e guarda de acervos fotográficos / Ana Lucia de Abreu. - Rio de Janeiro : Fundação Biblioteca Nacional, 1999. 187 p. : il. ; 26cm. - (Documentos Técnicos ; 5) Bibliografia : p. 191 ISBN 85-333-0113-8 1. Fotografia - Conservação e restauração I. Título. II. Biblioteca Nacional (Brasil). Departamento de Processos Técnicos. III. Série. Documentos Técnicos (Biblioteca Nacional (Brasil) ; 5. CDD 77.0.286

Projeto gráfico, diagramação e desenhos: Ana Lucia de Abreu Capa, contra-capa, criação e arte-final: Silvia de Medeiros Cabral Capocci Fotografias: Claudio de Carvalho Xavier Reproduções: Maria Renata de Siqueira Cavalcanti Digitação eletrônica: Patrícia Cunha da Silva

PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA OBRA, DIREITOS RESERVADOS À FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL

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SUMÁRIO APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO

7 9

NOTA EXPLICATIVA CAPÍTULO 1

13

AVALIAÇÃO DO ACERVO

15

ACONDICIONAMENTO E GUARDA

CAPÍTULO 2

18

Os Sistemas, Níveis de Proteção e Tipos de Acondicionamentos Design

19

Padronização dos Formatos

22

Sistema de Arquivamento Modulado / Funcionalidade do Sistema

CAPÍTULO 3

ESCOLHA DO SISTEMA

Sistemas

25

26 SISTEMA VERTICAL

27

SISTEMA HORIZONTAL Tipos e Níveis 29 Considerações Gerais

CAPÏTULO 4

18

28 33

APLICAÇÃO DO SISTEMA

Espécies de Acervo Fichas Técnicas

34

34 36

CARTELA PORTA-NEGATIVOS FOLDERS

40

JAQUETAS PASSE-PARTOUT

46 52

ESTOJOS PORTA-CHAPAS PASTAS 69 PASTAS EM CRUZ PASTAS SUSPENSAS

37

62

77 85

ENVELOPES

87

5

23


CAIXAS TELESCÓPICAS CAIXAS ESPECIAIS

93

o Modelo CRUZ o Modelo PORTA-FOLIO

108 117

o Modelo PORTA-ESTOJO CAIXAS PORTA-CHAPAS

124

o Modelo REGULÁVEL

129

o Modelo COMPACTA

146

Quadro Aplicativo SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA Quadro Demonstrativo CAPACIDADE DOS ITENS DO SISTEMA

153 157

CONSULTA x ACONDICIONAMENTO E GUARDA

CAPÍTULO 5

Acesso à Informação / Procedimentos Elementares Suportes de Apoio

160

161

FLUXO DE ATENDIMENTO

162

APOIO PARA ÁLBUNS 163 SUPORTE PARA TRANSPORTE DE IMAGENS BANDEJAS PARA SUPORTE DE IMAGENS

CAPÍTULO 6

MOBILIÁRIO

Especificações Técnicas

167 168

CAIXA DIVISÓRIA

169

ELEMENTOS DE APOIO ELEMENTOS DE VEDAÇÃO

170 171

DIVISÓRIAS

172

SUPERFÍCIES DE APOIO

173

MATÉRIA-PRIMA

174

Especificações Técnicas

ABSTRACT

183

GLOSSÁRIO

184

BIBLIOGRAFIA

191

175

6

164 165

166

Elementos Adicionais para o Mobiliário

CAPÍTULO 7

160


APRESENTAÇÃO A Fundação Biblioteca Nacional lançou, em 1997, uma nova série documentos técnicos destinada a prover a classe de bibliotecários e seus auxiliares, bem como a outros profissionais, que lidam com material impresso sob todas as suas formas e sua guarda e preservação, com informações e dados sob o dia a dia do trabalho envolvido em coletar, identificar, guardar e preservar esse enorme manancial de material documentário contido em bibliotecas e arquivos. Essa série é essencialmente elaborada a partir de manuais e guias emanados na própria Biblioteca Nacional, e que retratam as experiências nos diversos setores de trabalho desde a automação e catalogação, à preservação e conservação preventiva. O presente manual, embora direcionado para material fotográfico, propõe um método de abordagem das questões de acondicionamento e guarda que pode ser estendido, em sua essência, a todo tipo de documentação em papel existente em bibliotecas e arquivos. Ensina, passo a passo, a como lidar com material de todo tipo em bibliotecas e arquivos, de forma a dar condições de conservação preventiva, evitando seu manuseio indevido e o contato com material que seja prejudicial e corrosivo. Ensina, também, os cuidados necessários na circulação e transporte do acervo e na preparação de exposições. A autora do manual e funcionária da Biblioteca Nacional de longa data, e participou de trabalhos internos de conservação, de exposição e guarda de material fotográfico atuando como designer em sinalizações, desenhos de móveis a serem manufaturados, utilizando técnicas de desenho industrial voltadas sempre à preservação do ambiente, bem como do material impresso.

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Tive o prazer de trabalhar com Ana Lucia de Abreu em momentos importantes da Biblioteca Nacional, quer em 1982 quer a partir de 1998 redesenhando os espaços internos da Biblioteca Nacional. É pois, com uma prazer renovado que apresento esse manual, fruto de cuidadoso estudo e minucioso e eficiente trabalho consciencioso, através dos anos, dedicado à preservação e conservação de coleções especiais.

Célia Ribeiro Zaher Diretora Departamento de Processos Técnicos da Biblioteca Nacional

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INTRODUÇÃO A crescente utilização e conseqüente valorização dos documentos iconográficos e mais especificamente dos documentos fotográficos, no campo da pesquisa histórica, vem contribuindo de maneira decisiva para o desenvolvimento de um processo de maior conscientização das bibliotecas e arquivos quanto à especificidade deste gênero documental. Embora estejamos vivendo numa época bem próxima do que virá a ser o boom da fotografia digital – e para estes novos tempos devemos também nos preparar desde já – o fato é que nossas instituições de memória acumulam um considerável patrimônio de imagens fotográficas em suportes convencionais que, em grande parte, não está guardado em condições ideais (preservação) nem oferece as facilidades de recuperação (acesso) almejadas por nossos pesquisadores. É sabido que as fotografias são artefatos dotados de características bastantes específicas, por se constituírem de diversas camadas cujo comportamento físico e químico pode ser bastante diverso, ao interagirem com o meio-ambiente, além de serem enormemente suscetíveis aos ataques biológicos. É sabido também que as imagens fotográficas requerem uma leitura e uma descrição de conteúdo que diferem consideravelmente daquela que é tradicionalmente utilizada para a documentação textual. Foi com estes problemas em mente que o corpo técnico da Biblioteca Nacional iniciou, na primeira metade dos anos 1980, um extenso levantamento seguido da elaboração de um projeto interdisciplinar e interinstitucional, visando desenvolver soluções para a preservação e o tratamento técnico das informações contidas no acervo fotográfico histórico da Biblioteca Nacional. Esta iniciativa sempre esteve centrada

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na Divisão de Iconografia, por ser a divisão especializada em imagem, onde naturalmente se encontra a maior parte deste acervo – embora a Divisão de Manuscritos e a Divisão de Música e Arquivo Sonoro também possuam coleções expressivas de fotografias, que vem sendo tratadas de maneira unificada e coordenada.

O Profoto, nome pelo qual ficou conhecido o projeto, iniciou a concretização de suas atividades em 1989, após a obtenção do patrocínio da Fundação Banco do Brasil, graças ao qual toda a pesquisa e desenvolvimento de métodos, técnicas, procedimentos e normas pode ser concretizada. As atividades se iniciaram pelo tratamento das fotografias da Coleção D. Thereza Christina Maria, construída pelo imperador D. Pedro II e doada em sua maior parte à Biblioteca Nacional, após a proclamação da República.

Não podemos deixar de ressaltar a importância que teve o trabalho iniciado pelo Núcleo de Fotografia da FUNARTE, através de seu Programa Nacional de Preservação e Pesquisa da Fotografia Histórica e que teve seguimento na atuação do Instituto Nacional da Fotografia e de seu Centro de Preservação e Conservação Fotográfica. Trabalhando junto com aqueles colegas e a partir de suas propostas de atuação, construímos este trabalho que hoje se encontra amadurecido e até mesmo, poderíamos dizer, institucionalizado na Fundação Biblioteca Nacional.

Este Manual é um dos frutos desta atividade interdisciplinar e sobre o mesmo gostaríamos de tecer alguns comentários. O desenvolvimento sistemático das atividades de Design na Biblioteca Nacional – Desenho de Produto e Comunicação Visual – se iniciou a partir da gestão de Celia Zaher como Diretora Geral da Biblioteca Nacional em 1982-1983, com a criação de um setor específico dotado de equipe e infra-estrutura para atender à crescente demanda da Instituição por trabalhos desta natureza.

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Desde o início de suas atividades, já era evidente o enorme potencial desta atividade profissional no campo da preservação documental. São inúmeras as carências, desde as que requerem simples aperfeiçoamentos até as que envolvem considerável complexidade de conhecimentos e um árduo trabalho de desenvolvimento. Da apresentação da coletânea de ensaios recentemente organizada pelos designers Rita Maria de Souza Couto e Alfredo Jefferson de Oliveira, extraímos a seguinte afirmação: “Fertilizando e deixando fertilizar-se

por outras áreas de conhecimento, o Design vem-se construindo e reconstruindo em um processo permanente de ampliação de seus limites, em função das exigências da época atual. Em linha com esta tendência, sua vocação interdisciplinar impede um fechamento em torno de conceitos, teorias ou autores exclusivos. Sua natureza multifacetada exige interação, interlocução e parceria” (Formas do Design: por uma metodologia interdisciplinar. Rio de Janeiro : 2AB : PUC-Rio, 1999). É este, pois, o espírito deste Manual elaborado pela designer Ana Lucia de Abreu, que esteve envolvida nas atividades do Profoto desde os seus primeiros dias. Um trabalho que se valeu da experiência dos bibliotecários e arquivistas, conservadores, encadernadores, engenheiros das mais diversas áreas, papeleiros, gráficos... De normas e padrões, de metodologias, do resultado de ensaios analíticos específicos... De muita coisa, enfim. De muita investigação e experimentação – sim, já se vão dez anos, desde quando se iniciou a confecção dos protótipos do sistema aqui descrito. A implantação de um completo sistema de acondicionamento e guarda de acervo, como o aqui proposto, é sempre viável e pode ser implementada mesmo quando não se tem as condições ideais de climatização. Os testes realizados na Biblioteca Nacional comprovaram a eficácia deste sistema, no sentido de estabilizar as coleções, do ponto de vista das variações climáticas, além de protegê-las da luz, da poeira e dos outros poluentes ambientais.

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É importante ressaltar que todos aqueles que venham a se envolver com as questões tratadas neste Manual deverão buscar a mesma atitude interdisciplinar que o inspirou, ou seja, a tomada de decisões deve ser precedida das consultas cabíveis aos especialistas de cada área envolvida. Ademais, é sempre crucial a consciência acerca dos processos fotográficos existentes nas coleções e dos eventuais mecanismos de deterioração já operados nas mesmas. Concluindo, vale ratificar o que já foi dito pela Diretora Técnica, Dra. Celia Zaher, em seu texto de apresentação deste manual: tanto a metodologia de abordagem aqui apresentada, assim como as propostas de solução, podem ser integralmente aproveitadas quando trabalhamos com outros gêneros de documentos iconográficos. Na própria Divisão de Iconografia, este sistema já vem sendo estendido às coleções de impressos efêmeros e de estampas, com inteiro sucesso. É este, talvez, o maior valor deste Manual: ao abordar os problemas de maneira clara e ampla, demonstrando todo o processo de raciocínio desenvolvido até a materialização das soluções, ele aponta caminhos àqueles que detém a responsabilidade de salvaguardar o patrimônio fotográfico de nosso país.

Joaquim Marçal Ferreira de Andrade Chefe da Divisão de Iconografia e Coordenador do Projeto de Preservação e Conservação do Acervo Fotográfico da Biblioteca Nacional/Profoto

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NOTA EXPLICATIVA O desenvolvimento desta Metodologia para ACONDICIONAMENTO E GUARDA DE ACERVOS FOTOGRÁFICOS, tem por finalidade proporcionar aos responsáveis pela conservação e pela guarda e uso de acervos fotográficos, um conjunto de informações essenciais para tomada de decisão relacionada ao tema.

A necessidade de sua elaboração foi consequência do desenvolvimento das atividades do PROFOTO — Projeto de Preservação e Conservação do Acervo Fotográfico da Biblioteca Nacional, e da metodologia aplicada passo a passo no acondicionamento de cada documento fotográfico, centrada, evidentemente, no universo de imagens e problemas existentes na Biblioteca Nacional.

As soluções de acondicionamento e armazenamento — a partir de um cuidadoso diagnóstico do acervo — visam unir qualidade e versatilidade em um sistema modulado que seja compatível com os espaços do mobiliário e escolhido segundo normas internacionais utilizando matéria-prima (papéis, cartões, polímeros e adesivos) disponível no mercado nacional e aceitável do ponto de vista físico-químico. A idéia básica é prover os documentos, a partir de acondicionamento individual (proteção do contato manual direto, da abrasão e da contaminação oriunda dos cartões suporte, entre outros aspectos), de vários níveis de proteção — de um mínimo de dois (acondicionamento primário e mobiliário) até um máximo de quatro (acondicionamento primário, acondicionamento secundário e acondicionamento terciário além do mobiliário) .

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Estes níveis funcionam como barreiras não só para a luz e a poeira, mas também para as oscilações de temperatura e umidade relativa do ar.

Assim, é o acondicionamento que assegura estabilização — fator primordial na preservação de acervos.

É importante ressaltar que a presente metodologia não cobre diversos processos fotográficos ou problemas identificados em outras instituições.

Este trabalho é fruto do entrosamento entre as áreas de Desenho de Produto e Conservação do PROFOTO, onde contamos com a colaboração de:

Jayme Spinelli Jr., Elizabeth Moraes da Costa, e dos técnicos contratados: Ana Maria F. Afonso, Leonardo Cury M. Ciannela e Nazareth Cury.

Nosso agradecimento especial à Joaquim Marçal F. de Andrade pela surpervisão do PROFOTO e orientação em geral.

Ana Lucia de Abreu

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CAPÍTULO

1

AVALIAÇÃO DO ACERVO O Acervo Fotográfico

Inicialmente, foi feita pesquisa

da Biblioteca Nacional, estimado em 40 mil peças, vinha sofrendo,

nos catálogos disponíveis aos usuários e posteriormente, teve-se

através dos anos, um acentuado processo de degradação das

acesso aos arquivos fotográficos de uso interno.

imagens e de seus suportes, decorrente dos problemas de

Por amostragem, constatou-se:

climatização, do uso inadequado (manuseio, reprodução, exposição, etc.) e sobretudo das condições precárias de

1. A guarda do acervo

acondicionamento e guarda.

se subdividia por um conjunto de formatos assim denominados: Ret 1, Ret 2, Ret 3, Ret 4, Tamanho A, Tamanho B, Tamanho C e Panorâmicas;

2. A ausência de normas pré-fixadas para esta distribuição

O primeiro passo para reverter

por formatos havia ocasionado

o quadro foi a avaliação do

uma mistura de tamanhos onde

acervo, constatando-se que

a mesma fotografia podia ser

o acervo não estava totalmente

localizada em até 4 formatos

ordenado, existindo até alguns conjuntos

distintos;

de imagens onde o

real conteúdo era desconhecido, (n° de fotos, formatos e etc.).

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3. Diferentemente das coleções

Imagens de grande valor

contemporâneas onde

histórico, documental e/ou

a padronização dos suportes

estético, reproduções fotográficas

está constantemente presente,

de valor e outras sem valor; e

a Coleção de Fotografias Imagens fascinantes intactas,

Históricas da Biblioteca nacional possui uma infinidade

outras quebradas, rasgadas ou

de dimensões, além dos formatos

com perda de pequenas partes.

tradicionais (vistas estereoscópicas, carte-cabinet Inicialmente, desenvolveu-se uma

e carte de visite);

metodologia para a aplicação dos tratamentos de conservação que 4. O arranjo dos arquivos não

compreende, como primeiro

fazia distinção entre fotografias

passo, o preenchimento de uma

originais (predominantemente

ficha diagnóstico, com o objetivo

cópias fotográficas em papel

de se obter uma avaliação sobre

albuminado) e reproduções

o estado geral do documento

fotomecânicas (litografias,

e a formalização de uma proposta

colotipias, ofsetes, etc.);

de tratamento de conservação imediato, ambas avaliações determinantes na escolha do sistema de acondicionamento

5. Um exame minucioso do

e guarda mais adequado

acervo demonstrou que:

a cada caso.

Fotografias soltas, dobradas,

Diante da enorme variedade

enroladas, coladas em cartão

de tamanhos das fotografias

suporte — muitas vezes

e também da ausência de rigor

inadequados ou fixadas

na padronização de formatos,

em passe-partout;

foi necessária a sua subdivisão visando reagrupar em novos formatos.

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A fase preliminar constitui-se

Vale ressaltar que o acervo

no agrupamento “ideal” de fotos,

fotográfico da Biblioteca Nacional

e a segunda fase, na padronização

compõe-se, na sua quase

de formatos básicos para o

totalidade, de originais positivos

acondicionamento fotográfico,

em papel albuminado — processo

considerando as relações de

dominante na segunda metade

proporcionalidade / modulação

do século XIX.

x aproveitamento da matériaprima x otimização do espaço

O desenvolvimento do Sistema

interno do mobiliário.

de Acondicionamento e Guarda do Acervo Fotográfico

É orientação projetual separar

da Biblioteca Nacional voltado

os documentos não fotográficos

para soluções dos problemas

deste acervo, bem como

típicos deste acervo visa,

o descarte das reproduções

não somente a preservação da

consideradas sem valor — o que

mais valiosa coleção de

foi objeto de uma comissão criada

fotografias brasileiras

pela chefia da Divisão de

e estrangeiras do século XIX,

Iconografia.

como também, a criação de padrões para a inclusão de fotos contemporâneas no acervo. O roteiro guia, a seguir, retrata o trabalho efetuado com esse fim.

17


CAPÍTULO

2

ACONDICIONAMENTO E GUARDA Em ambos os casos, a idéia

Os Sistemas, Níveis de Proteção e Tipos de Acondicionamentos

original e prover os documentos de vários Níveis de Proteção, de um mínimo de dois (o acondicionamento primário e o mobiliário), até o máximo de quatro (acondicionamento

O Sistema para acondicionamento

primário, secundário e terciário,

de documentos fotográficos

além do mobiliário).

subdivide-se, basicamente, em duas formas de guarda:

Os Níveis de Proteção funcionam

a vertical e a horizontal.

como barreiras não só para a luz

Os princípios de modulação

e o ar poluído (poeira, enxofre

adotados pelo projeto, visando

e etc.), mas, também para as

a compatibilização entre

oscilações da temperatura

as dimensões do acervo, o espaço

e umidade relativa do ar, que

interno do mobiliário

acontecem diariamente na área

e o aproveitamento da matéria-

de guarda (quando é o mesmo

prima, definem dois sistemas

espaço utilizado para as

distintos: o Sistema

atividades de tratamento técnico

de Acondicionamento

e de atendimento aos

Horizontal e o Sistema

pesquisadores).

de Acondicionamento Vertical. Assim, é o acondicionamento que assegura a estabilização — fator primordial na conservação preventiva do acervo.

18


Design

As características físicas do documento, o sistema escolhido para a guarda, o valor extrinseco e a forma

Foram muitos os aspectos

de apresentação idealizada,

considerados ao traçarmos

determinam a utilização

os objetivos que nortearam

de diferentes Tipos

o desenvolvimento das soluções

de Acondicionamento.

de acondicionamento e guarda,

São eles: cartela porta-negativos,

a partir de um cuidadoso

folders, jaquetas, passe-partouts,

diagnóstico do acervo. O sistema

estojos porta-chapas, pastas,

une qualidade e versatilidade

pastas em cruz, pastas suspensas,

através de um sistema modulado

envelopes (diversos modelos)

compatível com os espaços

caixas telescópicas, caixas

do mobiliário escolhido.

especiais (confeccionadas sob-medida) principalmentenos

Modelos CRUZ e PORTA-FOLIO)

Procurou-se levar em conta

e caixas porta-chapas.

a matéria-prima (papéis e cartões, polímeros e adesivos) disponível

O acondicionamento deverá

no mercado nacional em busca

assegurar a integridade física

de soluções ideais para

do suporte e da imagem,

os problemas específicos

o agrupamento seriado de

de um acervo com

imagens e a proteção dos

as características do existente

documentos do contato manual

na Biblioteca Nacional.

direto, da abrasão e da

O mobiliário atende as normas

contaminação dos cartões suporte

adotadas internacionalmente

entre outros aspectos.

com relação à matéria-prima, a alguns aspectos projetuais no que tange as dimensões e ao acabamento.

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A durabilidade das embalagens

Estojos porta-chapas —

está diretamente relacionada com

Solução de acondicionamento

as características físico-químicas

primário — Adotadas para

do material empregado.

acondicionar placas de vidro trincadas ou quebradas —

O design limpo, claro, evitando

envolvem etapas de corte,

a introdução de outros materiais

abertura de janelas, colagem

como colas e ferragens

e lacre.

é característico de todos os tipos

Envelopes de diferentes modelos

de acondicionamento.

e caixas telescópicas — Soluções

de acondicionamento secundário Procurou-se viabilizar a utilização

— Envolvem etapas de corte

dos diferentes tipos

mecânico através de facas de corte

de acondicionamentos otimizando

e vinco especialmente desenhadas

sobremaneira o processo

e produzidas para este fim, são

de manufatura de modo a garantir

de fácil montagem e acabamento.

a manutenção e reposição

Uma vez produzidas as facas,

dos mesmos.

o custo de produção se torna irrisório considerando-se, no caso,

Folders, jaquetas, passe

de reposição, somente o custo

partouts e caixas em cruz —

da matéria-prima. Recebem em

Soluções de acondicionamento

uma das faces — área externa

primário — Envolvem etapas de

da embalagem — tratamento

corte simples e dobras.

superficial, plastificação com polietileno, com fins de aumentar a resistência do papel ou cartão

Cartelas porta-negativos —

às dobras e facilitar a limpeza.

Solução de acondicionamento

A base da caixa telescópica possui

primário — Adotadas para

uma de suas maiores abas

acondicionar filmes flexíveis —

articulável, facilitando o manuseio

envolvem etapas de corte e solda

e a retirada do acervo de seu

quente.

interior.

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Alguns modelos de envelopes

Somente algumas embalagens

podem ser adquiridos prontos

especiais confeccionadas

no mercado.

sob-medida, como por exemplo caixas para álbuns e ambrótipos, possuem etapas de maior

Pastas e pastas em cruz —

complexidade no processo

Soluções de acondicionamento

de manufatura.

secundário — Envolvem etapas de corte simples e aplicação

O fechamento

de fitas adesivas para a junção

dos acondicionamentos, em geral,

das abas, recebem em uma

fez-se através do uso de fitas

das faces, como os envelopes

adesivas ou ultrasom

e as caixas telescópicas,

(solda de poliester) e ainda

tratamento superficial.

através de fechos “velcro”. É importante registrar-se que todas as soluções apresentadas —

Caixas porta-chapas — Solução

mesmo as que exigem a utilização

de acondicionamento secundário

de artifícios como o uso de facas

ou terciário variando de acordo

de corte ou seladoras — podem

com o tipo de acondicionamento

ser facilmente adaptadas

primário indicado a cada chapa

aos instrumentais e materiais

de vidro (negativo ou diapositivo

disponíveis em cada instituição

— envolvem etapas de corte

interessada no acondicionamento

simples e colagem.

do seu acervo fotográfico.

Pastas suspensas — Solução de

A integração acervo x soluções

acondicionamento terciário —

de guarda x mobiliário, assim

Podem ser previamente adquiridas

como matéria-prima x meios

prontas no mercado

de produção x custo está

ou confeccionadas a partir

garantida pela maleabilidade

de corte simples e dobras

das regras e parâmetros

e da aplicação de varão removível

sugeridos.

em polietileno.

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Padronização dos Formatos

O acondicionamento vertical e o horizontal são sistemas diferenciados:

A formatação dos sistemas

* SISTEMA

decorre da compatibilização

DE ACONDICIONAMENTO

de um conjunto de elementos.

VERTICAL

São eles:

Caracterizado pela utilização de pastas suspensas e envelopes

1 - Levantamento das Dimensões

que obedecem a padrões

do Acervo;

previamente encontrados

2- Espaço Interno do Mobiliário;

no mercado.

3 - Aproveitamento da Matéria-Prima; e * SISTEMA

4 - Princípios de Modulação.

DE ACONDICIONAMENTO HORIZONTAL

FolhadePapel

Caracterizado pela divisão geométrica proporcional a partir do formato padrão de papel 70 x 100cm, de modo a atingir 100 % de utilização da matéria-prima.

SistemaHorizontal(formatosbásicos)

SistemaHorizontalPanorâmicas(formatobásico)

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Sistema de Arquivamento Modulado / Funcionalidade do Sistema

No interior das caixas telescópicas, as fotos (pequenos e médios formatos) após receberem o acondicionamento primário, deverão ser guardadas em pilhas duplas de modo que, posteriormente — levando em conta aspectos de conservação,

A formatação padronizada

curadoria, e custos — uma foto,

dos sistemas de acondicionamento

originalmente acondicionada em

bem como a proporcionalidade

jaqueta ou folder poderá mudar

dos mesmos em relação

para passe-partout, e permanecer

ao mobiliário, formatos, tipos

na mesma embalagem,

e níveis de acondicionamentos

sendo posicionada sob

específicos contribuem para

um fundo removível, que

a perfeita integração entre

funciona também como divisória

as partes.

para as pilhas duplas e, desta forma, manter o mesmo

A sobreposição de grandes

código de localização.

quantidades deve ser sempre evitada.

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Exemplo: PASTAS

Todas as embalagens destinadas ao acondicionamento horizontal são passíveis de empilhamento de acordo com os seguintes critérios:

1 - Sempre que possível utilizar volumes do mesmo tamanho; 2 - Empilhar até no máximo três peças ( ideal: duas peças para caixas; três peças para pastas); 3 - Havendo necessidade de empilhar diferentes formatos, no caso de pastas, recomenda-se que as pastas de maiores No caso de caixas, recomenda-se

dimensões estejam na base.

que as de menores dimensões — sempre seguindo a regra da

Exemplo: CAIXAS

proporcionalidade (cada duas pequenas formam uma média, cada duas médias formam uma grande) — permanrçam na base.

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CAPÍTULO

3

ESCOLHA DO SISTEMA A determinação do sistema

1. O processo fotográfico —

de acondicionamento e guarda

reconhecimento das técnicas

a ser aplicado num determinado

utilizadas em cada imagem

documento é, em muitos casos,

fotográfica;

fruto de entendimentos entre o conservador e o curador

2. Fragilidade / Estado

ou chefe do setor responsável

de Conservação;

pela guarda. Enquanto o primeiro pode determinar as opções

3. Valor intrínseco e extrínseco

de acondicionamento adequadas

da peça — estimar o grau

ao caso, considerando inclusive

de importância histórico/

a necessidade de um intervenção

documental e estático da peça,

futura em maior profundidade,

e sua raridade;

o segundo deve conhecer melhor o valor intrínseco e extrínseco

4. Dimensionamento —

da peça, além de prever sua

compatibilização com os formatos

futura utilização. Ademais ,

padronizados no projeto;

nenhum sistema pode ser inteiramente fechado, sendo necessário um espaço para a

5. Volume do Acervo — número

criatividade desde que embasada

de peças e espaço reservado

cientificamente, face à problemas

ao seu acondicionamento.

originais. Recomenda-se que todo Assim, a escolha do sistema

documento fotográfico seja

e do tipo de acondicionamento

acondicionado individualmente,

são de grande importância,

evitando-se, desta forma, qualquer

quando devemos considerar:

tipo de contaminação entre as peças.

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Sistemas

A formatação de conjuntos bem como o sistema e o mobiliário de guarda determinarão a utilização de 1, 2 ou 3 níveis

*

de acondicionamento além

ao acondicionamento de imagens

do mobiliário, exemplo:

de pequenas dimensões e parte

VERTICAL: Adequado

das medianas, caracterizando-se pela facilidade de manuseio e consulta. É ideal para a maioria 3

2

dos negativos e diapositivos (vidro

1

e filme flexível), imagens em boas condições, ou, coladas em suporte rígido (Carte cabinet, cartedevisite, etc.), para imagens em estojo (daguerreótipos e ambrótipos), para álbuns pequenos. Indicado para coleções volumosas devido à otimização do espaço de guarda. * HORIZONTAL:

Adequado

ao acondicionamento de imagens de grandes dimensões e parte Baseado nessas informações, faz-

das medianas, caracterizando-se

se a análise específica de cada

pela perfeita acomodação

sistema e dos tipos de

das imagens nos invólucros.

acondicionamentos a serem

O sistema horizontal apresenta

adotados.

maior variação de formatos, sendo portanto, passível de utilização na maioria dos casos. É ideal para imagens restauradas e frágeis, e para unificar o acondicionamento de coleções compostas por diversos tamanhos de imagens.

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FLUXOGRAMA

SISTEMA VERTICAL

27


FLUXOGRAMA

SISTEMA HORIZONTAL

28


Tipos / Níveis

Podem ser guardados em envelopes, pastas, pastas suspensas ou caixas.

1. Cartelas Porta-Negativos —

São indicados como proteção

Solução de acondicionamento

entre fases, ou seja, durante

primário para negativos

o tratamento técnico

flexíveis — De fácil manufatura

até a finalização do invólucro

(utiliza-se seladora caseira

definitivo, como proteção

de alimentos na sua confecção)

para negativos de vidro

e custo reduzido.

e para a guarda de imagens, cujo processo fotográfico não seja

Obedecem a formatos

adequado a outros tipos

padronizados embora a matéria-

de acondicionamentos, servem

prima —

para imagens de pouco valor e

filme de polietileno —

ofereça como limitação apenas

podem variar de pequenos

a largura da bobina.

a grandes formatos.

Podem ser guardadas

3. Jaquetas — Solução

em envelopes ou em pastas

de acondicionamento primário

suspensas.

— De fácil confecção em cartão rígido e poliéster (película plástica transparente). Protegem

2. Folders — Solução

da poeira encapsulando uma ou

de acondicionamento primário

duas fotos isoladamente, e

— De fácil confecção e custo

impedem qualquer contato direto

reduzido, pois a única matéria-

com a imagem.

prima utilizada é a folha de papel. Protege, uma a uma, as

Podem ser guardadas diretamente

fotos dos agentes externos: luz e

em arquivos porta-fichas

poeira. No entanto, não impedem

(pequenos formatos), em pasta-

o contato direto com a imagem,

suspensa, pastas ou caixas.

no momento da consulta.

29


São indicadas para guarda

Oferecem estabilidade

de imagens frágeis ou danificadas

à fotografia, uma vez que

e de grande valor, pois oferecem

a imagem é apoiada e fixada

condições de planificação

no cartão suporte.

e sustentação do suporte da imagem; seu formato pode

O cartão janela cria um campo

variar quase infinitamente

neutro em torno da imagem,

uma vez que o cartão poderá

valorizando-a. Protegem cada foto

sofrer emendas.

isoladamente, ou, quando houver necessidade, um grupo

São contra indicadas

de imagens reunidas num passe-

no acondicionamento

partout com janelas múltiplas.

de fotografias em papel

Poderão ser guardados em pastas

de gelatina, que pode aderir

ou caixas.

ao poliester, se as condições São indicados para a guarda

não forem ideais.

da maioria dos processos fotográficosn e para fotos em 4. Passe Partouts — Solução

diferentes estados de conservação

de acondicionamento primário

— utilizam-se jaquetas como

— Considerados como a maneira

recurso adicional, no caso de

mais nobre de guarda

fotos grandes, ou frágeis, ou

e apresentação de um original

onduladas — e para fotos cujo

fotográfico em papel —

estado do cartão suporte

de confecção elaborada e custo

comprometa a visualização da

relativamente elevado.

imagem.

São compostos, no mínimo por dois cartões espessos e rígidos

Ideais para guarda de fotografias

(cartão suporte e cartão janela),

constantemente em exposição,

aumentando consideravelmente

por agilizar o processo

o espaço ocupado

de montagem / apresentação.

para o acondicionamento de uma imagem.

30


5. Estojos Porta-Chapas —

Ideal para acondicionar grandes

Solução de acondicionamento

formatos ou formatos especiais

primário — Desenvolvidos

(fotografias panorâmicas) em

especificamente para a guarda

mapotecas.

de chapas de vidro trincadas ou quebradas. — Solução

Fixam e protegem isoladamente

7. Pastas em Cruz

cada parte da placa através

de acondicionamento

da abertura de uma janela

secundário — De fácil confecção

e da colocação de separadores

e custo reduzido. Caracterizam-se

entre as partes.

por apresentar variação de espessura de acordo com o objeto de guarda

São compostos deum cartão base,

e por sua maleabilidade, sendo

um segundo cartão espesso

ideal para acondicionar formatos

para a janela e batentes,

especiais (fotografias

e um terceiro sobreposto

panorâmicas) em armários

ao conjunto, que por sua vez,

com prateleiras.

sofre fechamento através de fita adesiva aplicada nas laterais do “sanduíche” que foi formado.

8. Pastas Suspensas

Solução de acondicionamento

6. Pastas — Solução de

secundário —

acondicionamento secundário

Podem ser

manufaturadas em cartão neutro

— De fácil confecção e custo

com acessórios plásticos

reduzido. Caracterizam-se

ou compradas prontas.

por apresentar variação de espessura de acordo com o

Indicadas para acondicionar

objeto de guarda e por sua

verticalmente um ou mais grupos

maleabilidade, de simples

de fotografias de formatos

manuseio e abertura/fechamento.

medianos em arquivos.

31


Ideal para guardar grandes

Indicadas para acondicionar

volumes e imagens

horizontalmente diversos grupos

freqüentemente consultadas,

de imagens, otimizando o espaço

pois possibilitam fácil acesso

de guarda, em armários

ao acervo, otimizando o espaço

ou prateleiras, restringindo-se

de guarda.

às limitações dos formatos padronizados.

9. Envelopes

— Solução

São ideais para acondicionar

de acondicionamento

fotografias médias e grandes.

secundário — De fácil confecção e custo reduzido,

11. Caixas Especiais —

necessitam,

Unidades desenvolvidas como

no entanto, de faca

de corte e vinco para sua

solução de acondicionamento

manufatura. Como as pastas

primário e por vezes

suspensas, já podem ser

secundário

adquiridos pré-fabricados no

apresentadas principalmente

mercado.

nos modelos CRUZ, ESTOJO

Podem ser

ou PORTA-FOLIO. Ideais para acondicionar cartelas,

São embalagens especialmente

porta-negativos — modelo

desenvolvidas para a guarda

Talonário — ou para reunir

de peças tais como por exemplo:

pequenos grupos de imagens

álbuns, negativos de vidro,

em folders — modelo Ofício.

imagens em estojo, passepartouts ou jaquetas.

10. Caixas Telescópicas —

São manufaturadas uma a uma —

Solução de acondicionamento

sob medida — não obedecendo

secundário — De fácil

a formatos padronizados

confecção e custo reduzido,

e sim a regras de construção

necessitam, no entanto, de faca de

e às características do local

corte para sua manufatura.

destinado para a guarda.

32


Considerações Gerais

Os modelos específicos podem ter o custo de produção variado de acordo com as soluções de acabamento adotadas.

A adaptação de soluções adotadas internacionalmente, a criação

Por vezes, para acondicionar

de padrões especiais

um mesmo original, poderão

e/ou específicos a cada tipo

ser apresentadas conjuntamente

de acondicionamento, bem como,

em dois modelos, por exemplo:

a multiplicidade de opções

ESTOJO (acondicionamento

do sistema não visa apresentar

primário) e CRUZ

todas as soluções e sim, gerar

(acondicionamento secundário).

parâmetros onde a criatividade, com embasamento científico,

Indicadas para acondicionar,

favoreça o aparecimento de

vertical ou horizontalmente, peças

soluções apropriadas a cada

de valor ou peças de estrutura

situação, isoladamente.

física compacta ou rígida.

12.

Caixas Porta-Chapas —

Solução de acondicionamento terciário — De fácil confecção e custo mediano, manufaturadas uma a uma em formatos padronizados. Indicadas para acondicionar verticalmente negativos / diapositivos de vidro em arquivos ou armários.

33


CAPÍTULO

4

APLICAÇÃO DO SISTEMA Espécies de Acervo

Após a ESCOLHA DO SISTEMA (veja item 3 —

Sistemas) o próximo passo é a aplicação do mesmo, a partir

*

do conhecimento prévio

Toda e qualquer imagem

das espécies de acervo (a seguir),

fotográfica positiva, em papel,

do acompanhamento Quadro

colada ou não em cartão suporte

Aplicativo SISTEMAS

e resultante dos mais diferentes

DE ACONDICIONAMENTO

formatos e processos fotográficos.

POSITIVOS EM PAPEL

E GUARDA e da administração

Vale registrar: As dimensões

das FICHAS TÉCNICAS.

consideradas para o acondicionamento primário são, no caso das fotos sem cartão suporte, as dimensões do papel fotográfico e, no caso das fotos montadas em cartão suporte, as dimensões deste cartão.

*

IMAGENS EM ESTOJO

Toda e qualquer imagem fotográfica acompanhada de um estojo específico. Neste grupo destacam-se os daguerreótipos.

Vale registrar: As dimensões consideradas para o acondicionamento primário são as dimensões do estojo.

34


*

Vale registrar: Incluem-se aí

ÁLBUNS — Livros carcelados

com fotografia coladas em suas

os negativos de segunda geração,

folhas onde o acondicionamento

produzidos a partir de originais

poderá ocorrer de forma

do acervo, visando o atendimento

composta, ou seja, fotos

de pedidos de reprodução feitos

desmembradas do volume,

pelos usuários.

ou, de forma simples, volume completo com entrefolhamento

*

das páginas.

NEGATIVOS / POSITIVOS

DE VIDRO —

Vale registrar: Em caso

Chapas de vidro

com imagem fotográfica,

de acondicionamento composto

encontradas em três formatos

o álbum desmontado poderá

básicos no acervo da Biblioteca

receber embalagem, assim como,

Nacional. Serão produzidos

as fotografias em seus

negativos de segunda geração

acondicionamentos primários,

de todo este acervo.

formando um conjunto de embalagens cujas dimensões externas deverão ser as mesmas

Vale registrar: Em caso

sofrendo apenas, se necessário,

de chapas de vidro trincadas ou

variação da espessura. Há álbuns

quebradas, o acondicionamento

que, depois de removidas as fotos,

primário irá garantir a fixação

não têm o menor valor, e podem

das partes, bem como,

ser descartados.

o afastamento das mesmas de forma ordenada possibilitando

Em caso de Acondicionamento

a compreensão da imagem como

simples o dimensionamento

um todo. A reprodução a partir

final do volume só deverá

do original exigirá a transferência

ser observado após

das partes do acondicionamento

o entrefolhamento das páginas.

primário para uma placa de vidro virgem, onde serão reordenadas

*

FILMES FLEXÍVEIS

e fixadas a partir da colocação

Negativos e diapositivos em filme

de uma segunda placa de vidro

dos mais diferentes formatos.

e do ajuste final do conjunto.

35


Fichas Técnicas

Cuidados Importantes: 1. Os trabalhos devem ser realizados em local sossegado, longe de áreas de circulação

Veículos capazes de ministrar

ou de muito movimento;

informações indispensáveis na confecção de cada

2. Iluminação ambiental boa e

TIPO DE ACONDICIONAMENTO

luz direcional;

fornecendo dados como: MATÉRIA-PRIMA utilizada,

3. Posto de trabalho limpo e

MATERIAL DE APOIO necessário,

arejado;

principais características do DESIGN específico,

4. Surperfície de trabalho ampla,

DESENHOS TÉCNICOS,

com dimensões que possibilitem

Esquema de APROVEITAMENTO

apoiar por completo a folha de

DA MATÉRIA-PRIMA,

papel utilizada;

e finalizando, a metodologia para MANUFATURA / ACABAMENTO.

5. Organização da mesa de trabalho: Preparar previamente o instrumental e os materiais necessário.

36


FICHA TÉCNICA

CARTELA PORTA-NEGATIVOS

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• filme de polietileno (bobina) • cartão neutro 300g/m2 (sobras

Cartelas manufaturadas

de cartão)

em folha dupla de filme

uma a uma, confeccionadas de polietileno, a partir de gabaritos elaborados de acordo com o formato do filme negativo, soldadas à quente de modo

MATERIAL DE APOIO

a prover áreas “guias” para

• lápis macio • borracha plástica • régua metálica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • seladora de alimentos

a colocação de tiras de negativos flexíveis, e de uma tira de papel ou cartão para identificação do conteúdo da cartela.

37


* FILME 120

DESENHOS TÉCNICOS

fotogramas 6x4,5; 6x6; 6x9cm PLANIFICAÇÃO:

* PADRÃO SUPORTE

GABARITO: CARTÃO ETIQUETA

GABARITO: FILME OBS.: O tamanho do suporte será sempre o mesmo variandoaaberturadeacordocomasdimensõesdofilme aseracondicionado.Éimportantelembrarqueestas“guias” deverão oferecer uma folga mínima de 4mm em relação astirasdefilme.

* FILME 135 (35mm)

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

fotogramas de 24 x 36mm PLANIFICAÇÃO:

GABARITO: CARTÃO ETIQUETA

GABARITO: FILME

OBS.: O uso da seladora de alimentos indica a utilização longitudinaldofilmecomvincagensparalelasàbobina.

38


MANUFATURA / ACABAMENTO

A manufatura ocorre isoladamente para cada cartela, obedecendo os seguintes passos:

Obs.:Umavezconfeccionadasas“guias”eefetuadas asprimeirassoldas,poderãoserfeitasasmarcações correspondentesnaprópriaseladora,dispensandoasguias, apartirdestemomento.

1. Solda a quente; 5. Solda final dupla (duas marcações consecutivas), espaço e corte; e 6. Acabamento: refile nas quatro dimensões.

2. Introdução de gabarito para a tira de cartão para identificação de cartela, solda a quente formando a “guia”, retirada do gabarito;

39


FICHA TÉCNICA

FOLDERS

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• papel / cartão neutro

Os mais simples de todos os tipos

90 a 120g/m2

(pqnos /médios formatos)

de acondicionamentos são

(médios/grdes formatos)

manufaturados a partir de corte

2

150 a 300g/m

• fita filmoplast de tecido e/ou

simples e uma dobra, e podem

papel

ser produzidos em grandes quantidades, porém, vincados e dobrados um a um. Folders de grandes formatos necessitam da utilização de duas folhas

MATERIAL DE APOIO

de papel e da aplicação de fita

• lápis macio • borracha plástica • régua metálica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • espátula de osso • pesos de papel

adesiva para unir as partes.

40


DESENHOS TÉCNICOS

1 folha (70 x 100 cm)

* PADRÃO

Total: 10 folders (14 x 20 cm) 5 folders (10 x 14 cm) SistemaVerticalI

1 folha (70 x 100 cm)

OBS.: Consultar as dimensões do Quadro Aplicativo SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA. (Anexo 9 - coluna Acervo/Espécie)

Legenda: x = < Dimensão do Acondicionamento Primário Y = > Dimensão do Acondicionamento Primário

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

Total: 4 folders (21,5 x 30 cm) 3 folders (10 x 14 cm) SistemaVerticalIIeI

1 folha (70 x 100 cm)

1 folha (70 x 100 cm)

Total: 25 folders (10 x 14 cm) SistemaVerticalI

Total: 8 folders (17, 5 x 25 cm) SistemaHorizontal 1

41


1 folha (70 x 100 cm)

adesivofilmoplastdetecido

2 folhas (70 x 100 cm)

Total: 4 folders (25 x 35 cm) SistemaHorizontal2

Total: 2 folders (60 x 80 cm) Sistema Horizontal 5 6 folders (10 x 14 cm) SistemaVerticalI

1 folha (70 x 100 cm)

Obs.:Énecessárioousodefitaadesivaparaunir asduaspartes

adesivofilmoplastdetecido

Total: 2 folders (35 x 50 cm) SistemaHorizontal3

2 folhas (70 x 100 cm)

1 folha (70 x 100 cm)

Total: 1 folder (70 x 100 cm) Sistema Horizontal6 Obs.:Énecessárioousodefitaadesivaparaunirasduas partes.

Total: 1 folder (50 x 70 cm) Sistema Horizontal 4

42


1 folha (70 x 100 cm)

adesivofilmoplastdetecido

2 folhas (70 x 100 cm)

Total: 1 folder (35 x 60 cm) SistemaHoriz.Panorâmicas7 4 folders (14 x 20 cm), 2 folders (10 x 14 cm) SistemaVerticalI

1 folha (70 x 100 cm)

Total: 1 folder (50 x 100 cm) Sist. Horiz. Panorâmicas 11 6 folders (14 x 20 cm) SistemaVerticalI

Bobina

Total: 1 folder (35 x 80 cm) SistemaHoriz.Panorâmicas8 2 folders (14 x 20 cm), 1 folder (10 x 14 cm) SistemaVerticalI

1 folha (70 x 100 cm) Total: folders (35 x 120 cm) Sist.Horiz.Panorâmicas10eFormatosEspeciais Obs.: Papel em bobinas

Total: 1 folder (35 x 100 cm) Sist.Horiz.Panorâmicas9

43


MANUFATURA / ACABAMENTO

A manufatura segue os seguintes passos:

1. Cortar um ou mais folders de acordo com o Esquema de

Aproveitamento da Matéria-prima indicado a cada padrão; e 2. Vincar, um a um, com a espátula de osso e dobrar com o auxílio da régua metálica, marcando a dobra com a espátula.

3. Para os formatos que necessitem do uso de duas folhas de papel obedecer os seguintes passos: 3.1. Cortar um ou mais folders de acordo com o Esquema de

Aproveitamento da Matéria-Prima – JAQUETAS correspondente a cada padrão;

44


3.2. Unir as partes, uma a uma, através da aplicação de fita filmoplast de tecido na face externa dos folders. Usar 2 réguas metálicas formando “guia” para a colocação da fita;

3.4. Dobrar e marcar a dobra com o auxílio da espátula de osso, um a um.

3.3. Aplicar a fita filmoplast de papel na face interna dos folders; e

45


FICHA TÉCNICA

JAQUETAS

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão neutro 300 g/m2 • poliester transparente 0,05mm

Cartelas rígidas (cartões suporte) envolvidas por filme transparente

de espessura (bobina)

(invólucro de poliéster) que impedem o contato direto com o acervo. Manufaturadas a partir de corte simples e duas dobras, podem ser

MATERIAL DE APOIO

cortadas em pequenos grupos,

• lápis macio • borracha plástica • régua metálica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • espátula de osso • pesos de papel

porém, vincadas e dobradas uma a uma.

Importante: Para que os acondicionamentos primários obedeçam ao mesmo Sistema de Padronização, as jaquetas devem ser confeccionadas com o cartão suporte ligeiramente menor (2mm em cada sentido) de modo que o conjunto

cartão suporte + invólucro de poliester resulte no formato padrão de acondicionamento primário correspondente.

46


DESENHOS TÉCNICOS

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

* PADRÃO

1 folha (70 x 100 cm)

CARTÃO SUPORTE

Total: 50 cartões suporte (10 x 14 cm) SistemaVerticalI INVÓLUCRO 1 folha (70 x 100 cm)

OBS.: Consultar as dimensões do Quadro Aplicativo SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA. Legenda: x = < Dimensão do Acondicionamento Primário Y= > Dimensão do Acondicionamento Primário e = Espessura do Cartão Suporte

Total: 25 cartões suporte (14 x 20 cm) SistemaVerticalI 1 folha (70 x 100 cm)

Total: 8 cartões suporte (21,5 x 30 cm) 3 cartões suporte (14 x 20) 7 cartões suporte (10 x 14 cm) SistemaVerticalIIeI

47


1 folha (70 x 100 cm)

1 folha (70 x 100 cm)

Total: 16 cartões suporte (17, 5 x 25 cm) Sistema Horizontal 1

Total: 2 cartões suporte (50 x 70 cm) Sistema Horizontal 4

1 folha (70 x 100 cm)

1 folha (70 x 100 cm)

Total: 8 cartões suporte (25 x 35 cm) Sistema Horizontal 2

Total: 1 cartão suporte (60 x 85 cm) Sistema Horizontal 5 3 cartões suporte (10 x 14 cm) SistemaVerticalI

1 folha (70 x 100 cm)

1 folha (70 x 100 cm)

Total: 4 cartões suporte (35 x 50 cm) Sistema Horizontal 3

Total: 1 cartão suporte (70 x 100 cm) Sistema Horizontal 6

48


1 folha (70 x 100 cm)

1 folha (70 x 100 cm)

Total: 2 cartões suporte (35 x 60 cm) SistemaHoriz.Panorâmicas7 10 cartões suporte (14 x 20 cm) SistemaVerticalI

Total: 1 cartão suporte (50 x 100 cm) Sist. Horiz. Panorâmicas 11 7 cartões suporte (14 x 20 cm) SistemaVerticalI

Bobina 1 folha (70 x 100 cm)

Total: 1 cartão suporte (35 x 120 cm) Sist.Horiz.Panorâmicas10eFormatosEspeciais Obs.:Papelepoliesterembobinas. Ocorteinicialdopoliesterdeveráserfeitocom sobras de modo que as imprecisões típicas do corte dessespolímerospossamsercorrigidas,após vincagem,comorefiledasmargensexcedentes.

Total: 2 cartões suporte (35 x 80 cm) SistemaHoriz.Panorâmicas8 5 cartões suporte (14 x 20 cm) SistemaVerticalI

ELEMENTOS ADICIONAIS AO MOBILIÁRIO

1 folha (70 x 100 cm)

Elementos de Apoio

Total: 2 cartões suporte (35 x 100 cm) Sist.Horiz.Panorâmicas9

49

( vide pg 169)


MANUFATURA / ACABAMENTO

A manufatura segue os seguintes passos: 3. Cortar com sobras os invólucros de poliester;

4. Efetuar a dobra central

1. Cortar um ou mais cartões

dos invólucros, um a um,

suporte de acordo com

vincando e marcando a dobra

o Esquema de Aproveitamento

com a espátula de osso

da Matéria-prima indicado

e o auxílio da régua metálica.

a cada padrão;

Introduzir, um a um, o cartão suporte nos envólucros dobrados;

2. Refilar o equivalente a duas espessuras, nos dois sentidos, em todos os cartões suporte;

50


5. Vincar a aba interna

7. Para os casos nos quais se

do invólucro, dobrar e marcar

julgar necessário o fechamento

a dobra com a espátula de osso;

da jaqueta, aplicar fita adesiva dupla-face (pequeno tamanho), ou ultrasom (solda de poliester),

6. Vincar a aba externa

nas extremidades da face interna

do invólucro, dobrar e marcar

da aba externa de cada

a dobra com a espátula de osso,

um dos invólucros.

encapsulando o cartão suporte. Refilar os excessos de poliester.

Atenção: Retirar as fitas protetoras dos adesivos somente após ocorrer o acondicionamento definitivo do acervo.

51


FICHA TÉCNICA

PASSE PARTOUT

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão neutro espesso, ou

Dois cartões espessos e rígidos: o

cartão laminado, 300g/m2

cartão suporte, onde a fotografia

• papel neutro 60g/m

fica inteiramente apoiada através

• cola de metil-celulose

de alças ou cantoneiras,

• sobras de poliéster

e o cartão janela, capaz de criar

2

um campo neutro em torno da imagem valorizando-a. Ao mesmo tempo, assegura o seu afastamento das outras

MATERIAL DE APOIO

superfícies.

• lápis macio • borracha plástica • régua metálica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • espátula de osso • pesos de papel

Visando maior estabilidade, em alguns casos como, por exemplo, fotos onduladas e frágeis e/ou de grandes formatos, recomenda-se o encapsulamento do passe partout em filme de poliéster, Devem ser observadas as restrições ao uso deste material em contato com fotografias de gelatina.

52


Quando o ambiente não for

1.1. Margem mínima para fixação

climatizado, deve ser feita

do suporte da imagem no cartão

uma jaqueta, ou ainda,

suporte do passe partout

como proteção extra,

de 0,5 cm nos quatro lados;

recomenda-se a colocação de filme de poliéster ou papel

1.2. Relação visual “janela x

neutro de baixa gramatura,

margens”, idealmente o cálculo

entre a imagem e o cartão janela.

da área externa (margens) poderá variar de 1 ½ a 3 vezes a área da imagem (janela).

Apresenta-se configurando uma janela (PASSE PARTOUT

1.3. O padrão internacional

SIMPLES) ou mais janelas

adotado para confecção

(PASSE PARTOUT DE JANELAS

de passe partouts recomenda

MÚLTIPLAS).

um posicionamento da janela onde a margem inferior

Por tratar-se de mais uma forma

é um pouco maior que a margem

de expressão artítica,

superior. Isso oferece

a elaboração de passe partouts

um resultado visual mais

não obedece a normas. No caso

agradável, em caso de exposição

específico do Sistema proposto,

vertical, ao qual denominamos

a padronização de formatos

Modelo EXPOSIÇÃO. Adota-se,

para suporte dos

também, a centralização da janela

acondicionamentos primários

a qual denominamos Modelo

determina algumas regras

CENTRALIZADO sempre

e princípios de construção

que não for possível

a serem adotados.

o deslocamento para cima

São eles:

da imagem e de seu cartão suporte original,

1. Determinar o formato para

ou de um conjunto completo

a elaboração do passe partout,

de imagens de um mesmo

dentre os padrões, considerando:

formato padrão.

53


Exemplos:

* Modelo CENTRALIZADO

A Imagem centralizada,

ou ligeiramente deslocada do centro do cartão suporte original, ou sem cartão suporte.

c artão suporte origina l im agem

* Modelo EXPOSIÇÃO form ato padrão c orrespondente

54


AA

Imagem com deslocamento

* Modelo CENTRALIZADO

acentuado do centro do cartão suporte original.

* Modelo EXPOSIÇÃO

55


* Modelo EXPOSIÇÃO com

formato padrão imediatamente >

LEGENDAS:

A = largura do suporte padrão B = altura do suporte padrão

X = largura da janela Y = altura da janela

2. Centralizar a janela em relação

(X= x - f ) (Y= y - f )

me= margem esquerda md= margem direita mi = margem inferior

ao passe partout considerando o formato padronizado

x = largura da imagem y = altura da imagem

e as dimensões da janela à janela deverão ser menor de 2 a 4 mm em cada sentido para garantir a precisão no enquadramento deve

É importante observar que

efetuar-se os seguintes cálculos:

os cálculos para o Modelo CENTRALIZADO e Modelo EXPOSIÇÃO são inicialmente os mesmos. Após os cálculos das margens superiores e inferiores de cada passe partout é que, no caso do Modelo EXPOSIÇÃO, faz-se a compensação destas margens (veja a seguir).

56


Logo:

Modelo CENTRALIZADO

Modelo EXPOSIÇÃO

3. Passe partouts de janelas múltiplas configuram composições de maior complexidade, sendo cartãosuporte

necessário o estudo de caso

imagem

a caso, considerando-se :

3.1. As margens externas

LEGENDAS:

ao conjunto de janelas deverão ser

x = largura da imagem y = altura da imagem f = folga de 2 a 4mm

mais largas do que os espaços

A = largura do suporte padrão B = altura do suporte padrão

entre janelas; e ainda,

X = largura da janela Y = altura da janela me= margem esquerda md= margem direita

3.2. As margens externas deverão

ms = margem superior do modelo centralizado mi = margem inferior do modelo centralizado

ser simetricamente iguais:

mS = margem superior do modelo exposição mI = margem inferior do modelo exposição

margem superior = margem inferior margem direita = margem esquerda

57


DESENHOS TÉCNICOS

* PADRÃO

OBS.: Consultar as dimensões do Quadro Aplicativo SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA.

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

3.3. Deverão ser feitos diversos

Obedecem ao mesmo esquema

esboços em papel à parte,

demonstrado no corte de cartão

até que se chegue ao ajuste ideal

suporte para jaquetas (vide Ficha

de enquadramento;

Técnica JAQUETAS — Esquema de Aproveitamento da Matéria-

3.4. Poderão ser feitas

Prima), sendo que para

as compensações das margens

passe partouts são utilizados

para obter-se o Modelo

dois cartões: o cartão suporte

EXPOSIÇÃO. (vide sub-item 2)

e o cartão janela.

58


3. Desenhar, sempre pelo verso

MANUFATURA / ACABAMENTO

do cartão, o formato padrão Segue-se os seguintes passos para

determinado para o passe partout

cada imagem:

(dois cartões para cada passepartout: cartão suporte e cartão janela) de acordo com o Esquema

de Aproveitamento da MatériaPrima indicado;

4. Cortar os dois cartões com faca de corte e o auxílio da régua metálica;

1. Adequação da imagem

5. Desenhar, pelo verso, a janela

a um formato padrão

a partir dos cálculos descritos

de acondicionamento primário,

anteriormente; (vide DESIGN)

considerando os princípios de construção citados anteriormente; (item 3 —

6. Abrir a janela,

DESIGN)

preferencialmente, usando a faca de corte especial (inclinado,

2. Observar se a imagem

para a formação de ângulos

encontra-se centralizada

valorizando o acabamento

no suporte original. Verificar

do passe partout) ou faca de corte

se o formato padrão escolhido

comum e régua metálica;

possui margem com dimensões suficientes para que seja feita a centralização da imagem no passe-partout, caso contrário, alterar para o formato padrão subsequentemente maior;

59


7.1 Cortar em papel neutro (60 g/m2) uma tira estreita, mais ou menos 2 cm de largura, que pode variar de acordo com o formato padrão do passe partout. O comprimento deve ultrapassar a maior dimensão dos cartões;

8. Em caso de originais cujo cartão suporte é muito espesso, considerar a possibilidade de colocar uma camada de cartão intermediário para enchimento do vazio entre o cartão suporte e o cartão janela; e 7. Confecção da dobradiça: Unir, pela face interna

9. Fixar a fotografia no cartão

do conjunto formado, o cartão

suporte utilizando-se:

suporte ao cartão janela utilizando

de cantoneiras — para

filmopalst ou uma tira de papel

fotografias que apresentem

neutro (conforme indicado abaixo)

margeamento em torno da

colada com metil-celulose em

imagem — ou alças de papel

toda a extensão dos cartões;

japonês fixadas ao cartão suporte no verso da imagem com cola metil-celulose — para fotografias sem margens —. É importante lembrar que no caso de cantoneiras, as mesmas deverão ser encaixadas no original fotográfico, antes da fixação no cartão suporte do passe partout, de maneira, a possibilitar o

60


perfeito encaixe da imagem em

A Somente para cantoneiras

relação à janela, além de garantir

em papel, fixação através

sua integridade física.

de uma tira do mesmo papel e cola metil-celulose;

A A Para cantoneiras em papel ou poliéster, fixação através de fita dupla-face aplicada no verso da cantoneira.

CONFECÇÃO DE CANTONEIRAS As cantoneiras podem ser confeccionadas em papel neutro (60g/m2) ou poliester. Suas dimensões variam em função do tamanho da fotografia e de seu margeamento, recomendando-se maiores cantoneiras para grandes tamanhos e menores. para pequenos tamanhos de fotos. Podem ser apresentadas nos seguintes modelos:

61


FICHA TÉCNICA

ESTOJOS PORTA-CHAPAS

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão neutro espesso, ou

Um cartão de apoio, um cartão

cartão laminado, 300g/m2

janela — formam a base — e um

• papel neutro 120g/m2

cartão de superposição espesso,

• cola de PVA

além de pequenos separadores

• fita filmoplast de papel

posicionados entre as partes das chapas. O conjunto recebe lacre através da colocação de adesivo em torno do quadro formado.

MATERIAL DE APOIO

• lápis macio • borracha plástica • régua metálica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • espátula de osso • pesos de papel

Desenvolvidos especificamente para o amparo de chapas de vidro trincadas ou quebradas. Determina-se para o acondicionamento de chapas pequenas e médias o formato imediatamente superior, ou seja, o formato para chapas médias e grandes. No caso de chapas grandes, recomenda-se o acréscimo de 6cm em cada dimensão do formato de acondicionamento.

62


Visando impedir o atrito entre

A A Chapa grande quebrada

as partes, utiliza-se separadores confeccionados a partir do cartão espesso e posicionados de acordo com o desenho específico formado por cada parte da placa.

Exemplos: A Chapa pequena quebrada

A A A Chapa trincada pequena

OBS.: Em caso de chapas apenas trincadas, obedecer aosexemplosdemonstradosanteriormenteusandosomente aaberturadajanelaparaauxiliaramanutenção daintegridadedachapa.

63


Considerando-se que estas chapas de vidro não se destinam à reprodução, uma vez que o projeto prevê a produção de negativos de segunda geração e objetivando-se maior estabilidade da base do acondicionamento, adiciona-se um cartão de superposição e lacra-se o conjunto colocando-se fita em torno do quadro formado.

Este conjunto adicionado de uma reprodução(contato) da chapa — viabilizando o reconhecimento do original — recebe ainda a proteção de um envelope.

(Modelo CAIXA CRUZ Simples Regular)

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DESENHOS TÉCNICOS

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

* PADRÃO

1 folha (70 x 100 cm)

Total: 26 cartões (13,5 x 18 cm) SistemaVerticalIV(Apoio/Superposição/Janela)

1 folha (70 x 100 cm)

* MÉDIO

* GRANDE

Total: 12 cartões (18 x 24 cm) 5 cartões (13,5 x 18 cm) Sistema Vert. V e IV (Apoio /Superposição /Janela)

1 folha (70 x 100 cm)

* EXTRA GRANDE

OBS.: As dimensões para abertura da janela, bem como, otamanho eonúmerodeseparadores éespecificamente determinado de acordo com o desenho formado por cada partedachapadevidrotrincadaouquebrada.

Total: 12 cartões (19 x 25 cm) SistemaVerticalVI(Apoio/Superposição/Janela)

65


5. Cortar os cartões apoio

MANUFATURA / ACABAMENTO

e superposição;

Para cada chapa de vidro

6. Colar o cartão janela sobre

trincada/quebrada, segue-se os

o cartão apoio;

seguintes passos:

1. Adequação da peça ao formato padrão de acondicionamento primário imediatamente superior; 2. Desenhar, sempre no verso das folhas, o formato padrão determinado. No cartão de menor espessura — duas partes, sendo uma para o cartão apoio e outra

7. Posicionar as partes da chapa

para o de superposição.

de vidro;

No de maior espessura — uma parte para o cartão janela — de acordo com o Esquema de

Aproveitamento da Matéria-Prima indicado; 3. Determinar as dimensões da janela, considerando o afastamento necessário entre as partes (vide DESIGN /

Exemplos);

4. Desenhar a janela centralizado no cartão espesso e cortar;

66


8. Determinar o número e os

12. Dar acabamento com

tamanhos dos separadores, cortar;

pequenos cortes em “V” nas sobras superior e inferior do filmoplast das quinas do quadro;

9. Posicionar e colar os separadores;

10. Sobrepor o cartão superposição;

13. Dobrar e colar estas sobras nas faces correspondentes; e

11. Aplicar filmoplast nas laterais externas do quadro;

67


14. Confeccionar envelope — Modelo CAIXA CRUZ Simples Regular — para cada estojo.

68


FICHA TÉCNICA

PASTAS

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão Filifold Documenta,

Pastas confeccionadas a partir de

ou similar, folha 76x114cm,

corte simples e aplicação de

300g/m ou 600g/m (uma face

adesivos para unir as partes

com plastificação e outra sem

proporcionando maleabilidade

plastificação)

e flexibilidade. Envolvem

2

2

de forma simplificada o conjunto de imagens de modo a possibilitar

• fita filmoplast de tecido, 5cm,

sua abertura/fechamento

cores branca e marrom

no interior das mapotecas. Podem ser cortadas em grandes quantidades, porém,

MATERIAL DE APOIO

manufaturadas uma a uma.

• lápis macio • borracha plástica • 2 réguas metálicas (guia/ corte) • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • pesos de papel • papel isolante, 2cm de largura

OBS.: A película protetora do verso do filmoplast poderá funcionar como separador.

e 100cm de comprimento (separador)

69


DESENHOS TÉCNICOS

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

* PADRÃO

2 folhas (76 x 114 cm)

+ 2 folhas (76 x 114 cm)

OBS.: Consultar as dimensões do Quadro Aplicativo SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA.

Total: 1 pasta (63 x 87 cm) fechada Sistema Horizontal 5

Legenda: x = < Dimensão do Acondicionamento Primário + 2cm (ou até no máximo 5cm) Y= > Dimensão do Acondicionamento Primário OBS.:Paracada3pastasutilizam-se10folhas,1pasta utiliza4folhas

+ 2cm (ou até no máximo 5cm)

70


2 folhas (76 x 114 cm)

1 folha (76 x 114 cm)

+

+

2 folhas (76 x 114 cm)

1 folha (76 x 114 cm)

Total: 1 pasta (75 x 105 cm) fechada Sistema Horizontal 6

Total: 1 pasta (37 x 125 cm) fechada SistemaHorizontalPanorâmicas10

OBS.:Paracada3pastasutilizam-se10folhas,1pasta utiliza4folhas

OBS.:Paracadapastautilizam-se2folhas.Obedeceraos procedimentos: 1. Refilarafolha2eemendarfolha1efolha2,cortaras partes; 2. Emendarosdoispedaçosrestantesdafolha2.

71


1 folha (76 x 114 cm)

ELEMENTOS ADICIONAIS AO MOBILIÁRIO

Divisórias

( vide pg 173)

+ 2 folhas (76 x 114 cm)

Total: 1 pasta (55 x 105 cm) fechada SistemaHorizontalPanorâmicas11

OBS.:Paracada3pastasutilizam-se10folhas,1pasta utilizam-se4folhas

Divisóriaperpendicularaodeslocamentodagaveta.

Divisóriaparalelaaodeslocamentodagaveta.

72


3. Iniciar a montagem/acabamento

MANUFATURA / ACABAMENTO

de acordo com os módulos abaixo: Para cada pasta, segue-se os seguintes passos:

MÓDULO 1

• Cartões A e B face plastificada • Fita filmoplast marrom 5cm

1. Colocar separador de 2cm (papel isolante) entre os cartões A e B acompanhando o sentido da maior dimensão, separador

1. Adequação do acondicionamento primário ao formato padrão para acondicionamento secundário;

2. Marcar 1,5cm, a partir do separador, nos cartões A e B,

2. Cortar uma ou mais pastas de acordo com o Esquema de

Aproveitamento da Matéria-Prima indicado a casa padrão;

3. Apoiar régua “guia” nas marcações dos cartões A e B,

Observação: Em caso de posicionamento longitudinaldoacondicionamentoprimário nointeriordagaveta,aembalagemdeveráser construídacomosentidodaaberturainverso, ouseja,unindo-seasdimensões“y” e não as dimensões “x” como indicado nopadrão.

“réguas “guias”

(Vide DESENHOS TÉCNICOS)

73


4. Aplicar filmoplast marrom,

5. Refilar as sobras film oplast branc o

MÓDULO 3

• Conjunto A e B + cartão C face plastificada

• Fita filmoplast marrom 5cm

OBS.: Repetir os procedimentos do Módulo 1

5. Dobrar as sobras para face interna, film oplast m arrom

novo c onjunto form ado

MÓDULO 2

MÓDULO 4

• Cartões A e B face sem

• Conjunto A, B e C face sem

plastificação

plastificação

• Fita filmoplast branca 5cm

• Fita Filmoplast branca 5 cm

OBS.: Repetir os procedimentos 1,

OBS.: Repetir os procedimentos

2 e 3 do Módulo I

do Módulo 2

4. Aplicar filmoplast branco,

74


MÓDULO 5

• Conjunto A, B e C + cartão D face plastificada

• Fita Filmoplast marrom 5cm, ac abam ento

unir B + D OBS.: Repetir os procedimentos do Módulo 1

1. Colocar “ papel isolante”, 2. Marcar 2,5cm no cartão D, 3. Apoiar régua “guia” nas marcações do cartão D,

film oplast m arrom

régua “guia ”

MÓDULO 6

• Conjunto A, B, C e D face sem plastificação

4. Aplicar filmoplast,

• Fita Filmoplast branca 5cm

OBS.: Repetir os procedimentos film oplast m arrom

do Módulo 2

MÓDULO 7

• Acabamento - cartão D face

5. Virar, cortar e dobrar

plastificada

as sobras,

• Fita filmoplast marrom 5cm

75


6. Colar sobre o lado sem plastificação,

c ortar

dobrar

7. Refilar as sobras.

76


FICHA TÉCNICA

PASTAS EM CRUZ

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão Filifold Documenta,

Pastas confeccionadas a partir de

ou similar, folha 76x114cm,

corte simples e aplicação de

2

2

300g/m ou 600g/m (uma face

adesivos para unir as partes,

com plastificação e outra sem

proporcionando maleabilidade

plastificação)

e flexibilidade. Possuem abas laterais de modo a fechar por completo o conjunto de imagens.

• fita filmoplast de tecido, 5cm, cores branca e marrom

Podem ser cortadas em grandes quantidades, porém, manufaturadas uma a uma.

MATERIAL DE APOIO

• lápis macio • borracha plástica • 2 réguas metálicas (guia/ corte) • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • pesos de papel • papel isolante, 2cm de largura

OBS.: A película protetora do verso do filmoplast poderá funcionar como separador.

e 100cm de comprimento (separador)

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DESENHOS TÉCNICOS

* PADRÃO

OBS.: Consultar as dimensões do Quadro Aplicativo SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA.

Legenda: x = > Dimensão do Acondicionamento Primário + 5cm (ou até no mínimo 3cm) Y= < Dimensão do Acondicionamento Primário + 5cm (ou até no mínimo 3cm)

78


1 folha (76 x 114 cm)

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

1 folha (76 x 114 cm)

1 folha (76 x 114 cm)

+

+ 1 folha (76 x 114 cm)

Total: 1 pasta (38 x 85 cm) fechada SistemaHorizontalPanorâmicas8 OBS.:Paracadapastautilizam-se2folhas. 1 folha (76 x 114 cm)

Total: 1 pasta (38 x 65 cm) fechada SistemaHorizontalPanorâmicas7 OBS.:Paracada3pastasutilizam-se4folhas,1pasta utilizam-se2folhas. 1 folha (76 x 114 cm)

Total: 1 pasta (38 x 105 cm) fechada SistemaHorizontalPanorâmicas9 OBS.:Paracadapastautilizam-se2folhas.

79

+


MANUFATURA / ACABAMENTO

MÓDULO 1

• Cartões A e B face plastificada • Fita filmoplast marrom 5cm

Para cada pasta, segue-se os seguintes passos:

1. Colocar separador de 2cm (papel isolante) entre os cartões A e B acompanhando o sentido da maior dimensão,

separador

2. Marcar 1,5cm, a partir do separador, nos cartões A e B,

1. Adequação do acondicionamento primário ao formato padrão para acondicionamento secundário; 2. Cortar uma ou mais pastas de acordo com o Esquema de

Aproveitamento da Matéria-Prima

3. Apoiar régua “guia”

indicado a cada padrão;

nas marcações dos cartões A e B, “réguas “guias”

3. Iniciar a montagem/acabamento de acordo com os módulos a seguir:

80


4. Aplicar filmoplast marrom,

5. Refilar as sobras film oplast branc o

MÖDULO 3

• Conjunto A e B + cartão C face plastificada

• Fita filmoplast marrom 5cm

OBS.: Repetir os procedimentos do Módulo 1

5. Dobrar as sobras para face interna, filmoplast m arrom

novo c onjunto form ado

MÓDULO 2

MÓDULO 4

• Cartões A e B face sem

• Conjunto A, B e C face sem

plastificação

plastificação

• Fita filmoplast branca 5cm

• Fita Filmoplast branca 5 cm

OBS.: Repetir os procedimentos 1,

OBS.: Repetir os procedimentos

2 e 3 do Módulo I

do Módulo 2

4. Aplicar filmoplast branco,

81


MÓDULO 5

MÓDULO 6

• Conjunto A, B e C + cartão D

• Conjunto A, B, C e D face sem

face plastificada

plastificação

• Fita Filmoplast marrom 5cm

• Fita Filmoplast branca 5cm

OBS.: Repetir os procedimentos

OBS.: Repetir os procedimentos

1, 2, 3 e 4 do Módulo 1

do Módulo 2

MÓDULO 7

• Acabamento - cartão D face plastificada

• Fita filmoplast marrom 5cm 5. Refilar 90o e 45o, conforme indicado:

OBS.: Repetir os procedimentos do Módulo 5

82


3. Apoiar régua “guia”nas

MÓDULO 8

marcações do cartão C,

• Conjunto A, B, C, D e E face

papel isolante

sem plastificação

régua “guia ”

• Fita Filmoplast branca 5cm

OBS.: Repetir os procedimentos do Módulo 2

4. Aplicar filmoplast,

MÓDULO 9

film oplast m arrom

• Acabamento - cartão C face plastificada

• Fita Filmoplast marrom 5cm

5. Virar, cortar e dobrar as sobras,

6. Colar sobre o lado sem plastificação,

c ortar

1. Colocar “papel isolante”, 2. Marcar 2,5cm no cartão C,

83


dobrar

7. Refilar as sobras.

84


FICHA TÉCNICA

PASTAS SUSPENSAS

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão neutro, 300g/m2

As pastas suspensas indicadas

• varão de poliestireno removível

podem ser adquiridas no mercado nacional. O design simplificado, no entanto, permite sua manufatura artesanal, muito embora seja necessária a compra dos varões e da guia para

MATERIAL DE APOIO

colocação de etiqueta de

• lápis macio • borracha plástica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • régua metálica • espátula de osso

identificação. Todos os acessórios de identificação, reforço ou fixação, devem ser de plástico rígido e nunca metálicos, uma vez que estes enferrujam.

85


DESENHOS TÉCNICOS

3. Marcar as dobras com a espátula;

* PADRÃO

4. Colar com cola de PVA as abas para reforço; e

5. Abrir as furações para a fixação dos varões de acordo com o modelo específico à marca adotada.

MANUFATURA / ACABAMENTO

Para cada pasta, obedecer os seguintes passos:

1. Marcação e corte conforme desenho técnico de uma ou mais pastas; 2. Vincar, uma a uma, com a espátula de osso e dobrar somente as marcações principais. Os seis vínculos que compoem internamente a base, não devem ser dobrados;

86


FICHA TÉCNICA

ENVELOPES

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão neutro, 120/ 150g/m2

Confeccionadas a partir da faca

(uma face com plastificação e outra sem

de corte e vinco, podem ser

plastificação)

produzidos em larga escala,

• fita dupla-face

porém dobrados e fechados com adesivo, um a um.

Recomenda-se dois modelos de envelopes:

MATERIAL DE APOIO

• lápis macio • borracha plástica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • régua metálica • espátula de osso • faca industrial (corte e vinco)

i) Envelope para cartelas de negativos flexíveis, tipo Talonário

ii) Envelope para o agrupamento de imagens em folders a serem arquivados em Pastas Suspensas, tipo Ofício. Ambos os modelos possuem sistema de ampla abertura de modo a facilitar a colocação/ retirada das imagens de seu interior.

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DESENHOS TÉCNICOS

* Envelope TALONÁRIO

88


* Envelope OFÍCIO

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ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

ELEMENTOS ADICIONAIS PARA O MOBILIÁRIO

1 folha (70 x 100 cm)

Caixa Divisória

( vide pg 170)

Total: 18 envelopes (9,2 x 26cm) fechado OBS.: Modelo TALONÁRIO

1 folha (70 x 100 cm)

CaixaDivisóriaacomodandoosenvelopesTalonários.

Total: 4 envelopes (22,5 x 31,5cm) fechado OBS.: Modelo OFÍCIO

CaixaDivisóriadeveráserposicionadadeformatransversal aodeslocamentodagaveta.

90


3. Dobrar, um a um, e marcar

MANUFATURA / ACABAMENTO

os vincos com a espátula de osso;

Obedecer os seguintes passos:

1. Subdivisão do papel de acordo com o Esquema de

Aproveitamento da Matéria-Prima indicado; 2. Corte e vinco industrial a partir da faca especialmente produzida para cada modelo;

Faca de corte e vinco Modelo TALONÁRIO

91


4. Aplicar fita dupla-face na face

6. Fixar as abas com auxĂ­lio da

interna das abas de fechamento

espĂĄtula de osso.

de cada envelope;

5. Refilar as sobras; e

92


FICHA TÉCNICA

CAIXAS TELESCÓPICAS

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão neutro, 600g/m2 (uma face

Confeccionadas a partir de faca

com plastificação e outra sem plastificação)

de corte e vinco específica

• cola de PVA

para cada padrão, podem ser produzidas em larga escala, porém, montadas uma a uma.

MATERIAL DE APOIO

Duas partes independentes, tampo e base, com estrutura

• lápis macio • borracha plástica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • espátula de osso • pesos de papel • bandeja e trincha de pintura • faca industrial (corte e vinco)

enrijecida por um conjunto de abas posicionadas sobre a base. Uma das laterais maiores da base é articulada para facilitar o manuseio das peças.

93


DESENHOS TÉCNICOS

* PADRÃO

Tampo

94


* PADRÃO

Base

95


* CAIXA PEQUENA

Tampo

96


* CAIXA PEQUENA

Base

97


* CAIXA MÉDIA

Tampo

98


* CAIXA MÉDIA

Base

99


* CAIXA GRANDE

Tampo

100


* CAIXA GRANDE

Base

101


2 folhas (76 x 114 cm)

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

1 folha (76 x 114 cm)

Total:1caixamédia (35 x 50 cm) fechada FACA DE CORTE BASE / TAMPO

FACA DE CORTE BASE

2 folhas (76 x 114 cm)

1 folha (76 x 114 cm)

Total:1caixagrande (50 x 70 cm) fechada FACA DE CORTE BASE / TAMPO

Total:1caixapequena (25 x 35 cm) fechada FACA DE CORTE TAMPO

102


MANUFATURA / ACABAMENTO

Obedecer os seguintes passos:

1. Subdivisão do cartão de acordo com o Esquema de

Aproveitamento da Matéria-Prima

as dobras da lateral articulada

indicado;

e respectivas abas, usar pesos para auxiliar a secagem;

2. Riscar as dimensões do papel

5. Vincar, com o auxílio da

em relação ao formato da caixa, e refilar as sobras;

3. Corte e vinco industrial a partir das facas especialmente produzidas para cada formato; 4. Colar as superfícies entre

103


espátula osso, todas as marcações de dobras ;

104


6. Montar o tampo;

7. Montar a base; e

105


106


8. Fechar o conjunto “tampo + base�.

107


FICHA TÉCNICA

CAIXAS ESPECIAIS

o Modelo CRUZ

MATÉRIA-PRIMA

MATERIAL DE APOIO

• cartão neutro, 300g/m2 (para

• lápis macio • borracha plástica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • espátula de osso • pesos de papel • bandeja e trincha de pintura

caixas tipo SIMPLES )

• cartão neutro, 600g/m2, ou laminado (para caixas tipo COMPOSTO) • papel neutro, 90g/m2 (para caixas tipo SIMPLES destinadas a guarda de NEGATIVOS DE VIDRO)

• fechos velcro, tipo “argola/ gancho” (para variações com fechamento) • vulcapel, material sintético — base plástica sobre papel — usado em encadernação (para caixas tipo COMPOSTO)

• cola de PVA

108


DESIGN

q IndicaçãoRegular

Visa proteger originais, um a um, através do faceamento das superfícies e da abertura total do envólucro. Podem ser confeccionadas, sob medida, nas versões SIMPLES ou COMPOSTA e com as variações

REGULAR

ou IRREGULAR

para melhor acomodação dos originais.

A versão IRREGULAR tanto

qr IndicaçãoIrregular

para o modelo CRUZ variação SIMPLES, quanto para o modelo CRUZ variação COMPOSTO, destina-se ao acondicionamento de originais cuja espessura varia em diversos pontos. Aplica-se, na maioria dos casos, a álbuns cujo manuseio gerou deformações em sua estrutura.

LEGENDAS:

x= larguradooriginal y= alturadooriginal z = Z = espessura(s) do original

109


DESENHOS TÉCNICOS

n Modelo CRUZ SIMPLES p Regular

p q Irregular

110


n n

Modelo CRUZ COMPOSTO

p Regular

VulcapelDuplo

LEGENDAS:

BASE – dimensões x, y do original acrescido de folga de 2mm em cada sentido X = x + 2mm f = folga de 1mm Y = y + 2mm m = margem para fixação Z =z ou z’s + 2mm altura(s)do(s) original(ais) A B C D

=XxZ = X x Z + 1e = Y x Z + 2e = Y x Z + 3e

1 = 2 = X x Y ou X x Y/2 ou X/2 x Y 3 = 4 + X x Y ou X x Y/2 ou X/2 x Y

111


p q Irregular

VulcapelDuplo

LEGENDAS:

BASE – dimensões x, y do original acrescido de folga de 2mm em cada sentido X = x + 2mm f = folga de 1mm Y = y + 2mm m = margem para fixação Z=z ou z’s + 2mm altura(s)do(s) original(ais) A B C D

=XxZ = X x Z + 1e = Y x Z + 2e = Y x Z + 3e

1 = 2 = X x Y ou X x Y/2 ou X/2 x Y 3 = 4 + X x Y ou X x Y/2 ou X/2 x Y

112


MANUFATURA / ACABAMENTO

n Modelo CRUZ SIMPLES

ATENÇÃO: Indicar Modelo Cruz Simples Regular ou Irregular de acordo com as características dos originais.

1. Desenhar as partes de acordo com o desenho técnico padrão, procurando obedecer ao sentido das fibras indicado (pg. 110); 2. Cortar e vincar;

3. Colar, ou simplesmente sobrepor, a base horizontal sobre a base vertical; 4. Marcar vincos; e

113


5. Fechar o conjunto seguindo a numeração das facas de acordo com o desenho técnico na caixa.

Observação: Recomenda-se após a confecção finaldacaixa,umrefileemdiagonaldoponto “0” ao ponto “2mm” nas abas internas defechamentodacaixa,conformediagrama abaixo.

114


n n

Modelo CRUZ COMPOSTO

ATENÇÃO: Indicar Modelo Cruz Composto Regular ou Irregular de acordo com as características físicas dos originais.

1. Desenhar os quadros que formam o conjunto, de acordo com o desenho técnico padrão, procurando obedecer o sentido indicadodas fibras ;

2. Cortar todos os quadros; 3. Preparar o vulcapel colando-o verso com verso, determinar as margens, desenhar e cortar, conforme o desenho técnico; 4. Colar quadro a quadro sobre o vulcapel até formar o conjunto completo;

5. Usar pesos para prensar até a secagem completa do conjunto; e

6. Vincar e dobrar fechando o conjunto.

115


nnn

Modelo CINTAS “ U ”

ATENÇÃO: Indicar a confecção de Cintas “ U ” para o acondicionamento de encadernações danifificadas pelo tempo com lombadas descoladas, ou, deformações nas folhas. Caracteriza-se pela amarração do conjunto e por pressão uniformemente distribuída e graduada.

Vulcapelcom“velcro”parafechamentodaCinta“U ”

LEGENDAS: X=larguradooriginal Y=alturadooriginal Z = espessura da lombada

Fecho“argola” Fecho“gancho”

116


FICHA TÉCNICA

CAIXAS ESPECIAIS

o Modelo PORTA-FOLIO

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• tecido (brim cru)

Construídas para acomodar

• cartão couro, 3mm

um conjunto de imagens

de espessura

ou volumes, isoladamente e

• papel neutro, 90g/m2

confeccionadas sob medida,

• cola de PVA

de forma compacta e rígida, são embalagens que apresentam maior requinte de acabamento.

MATERIAL DE APOIO

• lápis macio • borracha plástica • régua metálica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • tesoura • pesos de papel • bandeja e trincha de pintura • lixa

117


DESENHOS TÉCNICOS

LEGENDAS:

x= larguradaobra y = comprimento da obra z = volume da obra

* Caixa A

(1faceposterior) (2laterais)

(1 fundo)

* Caixa B

(1faceposterior) (1 fundo)

(2laterais)

*PastaC

(1batente) (2placas)

(1 lombada)

118


* ESQUEMA BÁSICO

B

119


120


3. Colagem:

MANUFATURA / ACABAMENTO

3.1. Caixas internas tampo e base, 1. Escolha do tecido, considerar: 1.1. Maleabilidade e resistência

3.2. Verificar os

(tecido sem goma),

esquadrejamentos entre paredes e base,

1.2. Trama bem demarcada e que não desfie com facilidade,

3.3. Após secagem, eliminar possíveis desníveis externos

1.3. Tecido crú, sem

através de lixagem;

pigmentação, para evitar manchas no processo de colagem, 4. Aplicação do tecido: 4.1. Encapar a pasta,

2. Corte do cartão: 2.1. Planificar o cartão antes da marcação e do corte,

2.2. Esquadrejar as folhas, 2.3. Cuidar para que o fio da lâmina de corte deve estar sempre, precisamente, sobre as linhas de marcação, 2.4. Verificar o esquadrejamento antes de efetuar as etapas de colagem;

121


4.2. Planificação da pasta

4.3. Encapar a lombada inteira, 4.4. Colagem do conjunto “pasta + lombada” interna e prensagem,

4.5. Encapar laterais externas

4.6. Encapar laterais externas

e espessura frontal da caixa

da caixa base,

tampo,

122


5. Colagem do conjunto “pastas + caixas”;

6. Prensagem com o auxílio de pesos, e

7. Acabamento através da forração interna com papel neutro.

123


FICHA TÉCNICA

CAIXAS ESPECIAIS

o Modelo PORTA-ESTOJO

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão neutro 300g/m2, ou

Construídas para acomodar,

600g/ m2

isoladamente, imagens em estojos. 2

• papel neutro 60g/ m

• isopor (espuma de poliestireno,

Confeccionadas sob medida,

espessura de 2/4mm)

caracterizam-se pela forma rígida,

• fita filmoplast de tecido

proteção anti-choque e pelo

• poliester

perfeito emolduramento do estojo.

• cola de PVA O quadro de encaixe do estojo, apresenta uma de suas laterais maiores articulada para facilitar a colocação / retirada da peça

MATERIAL DE APOIO

do seu interior.

• lápis macio • borracha plástica • régua metálica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • tesoura • pesos de papel

Compõe-se de PASSE-PARTOUT e CAIXA EM CRUZ, sua construção obedece a um formato padronizado ajustado às dimensões de cada estojo.

124


DESENHOS TÉCNICOS

* PADRÃO PASSE PARTOUT

LEGENDAS:

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

A = dimensões do estojo + 4mm de folga emcadasentido X=alturafinaldopasse-partout Obs.: O “sanduiche” de isopor deverá compor a altura doestojo+folga.

Obedecem ao mesmo esquema demonstrado no corte de cartão suporte para jaquetas (VIDE FICHA TÉCNICA JAQUETAS -

* PADRÃO CAIXA EM CRUZ

Esquema de Aproveitamento da Matéria-Prima), sendo que para embalagens Porta-Estojos são utilizados 3 cartões: cartão

base, cartão passe partout e cartão passe partout articulado.

O papel para CAIXA EM CRUZ deverá ser cortado de acordo com o sentido indicado da fibra. O poliester poderá ser obtido a partir das sobras.

125


6. Refilar 1mm de cada face

MANUFATURA / ACABAMENTO

de contato do encaixe com o quadro; Para cada placa de vidro trincada/ quebrada, obedecer os seguintes

7. Aplicar filmoplast nas laterais

passos:

internas e externas do quadro e do encaixe.

1. Determinar as dimensões de A (dimensões do estojo + 4mm de folga nos dois sentidos); 2. Determinar a espessura do isopor composta por um número variável de camadas; 3. Compor o “sanduíche” de isopor colando camada por camada, e deixar secar com o auxílio de pesos; 4. Marcar e cortar os cartões para a base, passe-partout e passe-partout articulado (com poliester colado fechando a janela);

5. Abrir o campo A no isopor montado, formando uma moldura.

8. Revestir a face superior

Cortar uma das duas laterais

e inferior do quadro e do encaixe

maiores,formando a peça de

com papel 60g/m2;

encaixe, que irá compor a lateral articulável;

126


9. Colar o cartão base

14. Articular o 2º passe-partout

ao quadro, colocar pesos;

sobre o conjunto através da dobradiça de filmoplast fixada no verso do mesmo;

10. Articular o encaixe ao quadro através da dobradiça de filmoplast sobre o cartão base; 11. Colar lingüeta sobre a lateral articulável (face interna);

15. Confeccionar CAIXA EM CRUZ ( ver Ficha Técnica Modelo CRUZ).

12. Colar o passe-partout sobre o conjunto, colocar pesos; 13. Abrir novamente a lateral articulável no cartão

passe-partotut;

127


128


FICHA TÉCNICA

CAIXAS PORTA-CHAPAS

o Modelo REGULÁVEL

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão Crescent Acid Free Mat

Especiais para a guarda

Board, ou, cartão Passe-partout

de chapas de vidro, as Caixas

Canson Mitients, ou, cartão

Porta-Chapas, podem ser

Arquati Backing Board

confeccionadas nas versões

• cola de PVA

regulável ou compacta, de acordo

• tecido (brim crú)

com a necessidade de cada acervo.

• papel neutro

O modelo Regulável, é uma caixa telescópica e um ou dois batentes removíveis

de pressão regulável. A base da caixa possui um rebaixo MATERIAL DE APOIO

em ambas as laterais facilitando o manuseio, a introdução /

• lápis macio • borracha plástica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • pesos de papel • bandeja e trincha de pintura • tesoura • lixa

retirada das chapas de vidro do interior da embalagem e, ainda, a face posterior com inclinação (rampa) possibilita o manuseio / consulta no seu interior. Os batentes removíveis têm como função impedir o deslocamento das chapas no interior da embalagem, no momento de guarda, além, de — juntamente com a rampa posterior da embalagem — amortizar choques.

129


A retirada destes batentes, no

Acondicionamento Primário

momento da consulta, viabiliza a realização da mesma no interior

+ Acondicionamento Secundário = FOLDER + CAIXA EM CRUZ,

da embalagem através da

dentro de uma variável de 16 a 8

inclinação e apoio das chapas,

chapas. A segunda, acomoda uma

sem que seja necessária sua

coluna de chapas grandes, onde,

retirada.

nos mesmos moldes da caixa pequena / média recebe um

A tampa telescópica fecha

batente regulável, possibilitando

o conjunto, é de fácil colocação

o acondicionamento de chapas

e independente da base.

de vidro pré-embaladas em uma variável de 4 a 8 chapas.

Projetadas especificamente para acondicionar verticalmente

É importante observar que

chapas de vidro, embaladas em

a Biblioteca Nacional não

CAIXAS EM CRUZ, apresentam-se

possui, até então, em seu acervo

em dois formatos: um para chapas

chapas trincadas ou quebradas.

pequenas e médias e outro

Caso surjam , as chapas

para chapas grandes. A primeira

previamente embaladas em

comporta duas colunas de chapas

ESTOJO PORTA-CHAPAS

pequenas — divididas através

apropriados — onde ocorrerá

de um separador — ou uma

a fixação das partes da chapa —

coluna de chapas médias.

serão guardadas, horizontalmente,

Cada uma destas colunas —

em um espaço especialmente

no caso, uma para chapas médias,

reservado para este fim.

ou duas para chapas pequenas — recebem um batente cuja pressão é regulável através de um sistema de encaixe sobre trilho. Este, quando direcionado para a base da embalagem, possibilita o acondicionamento de chapas de vidro pré-embaladas:

130


DESENHOS TÉCNICOS

* CAIXA PEQUENA / MÉDIA

131


Vistas do CONJUNTO

132


Vistas da BASE

133


Vistas do TAMPO

134


Vistas do SEPARADOR

Vistas dos BATENTES

Atenรง รฃ o p a ra osenc aixes

135


* CAIXA GRANDE

136


Vistas do CONJUNTO

137


Vistas da BASE

138


Vistas do TAMPO

139


Vistas do BATENTE

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

1 folha (70 x 100 cm)

Total:3caixaspequena/médiaporfolha (19,6 x 13,2 x 12,4 cm) fechada Reservar:ApoiodosBatenteseDivisórias

folha (70 x 100 cm)

Total:1caixagrandeporfolha (26,4 x 13,2 x 17,2 cm) fechada Reservar:ApoiodosBatenteseplacasparaajusteinterno entreplacasdevidro.

140


2.4. Marcação e corte das partes

MANUFATURA / ACABAMENTO

de uma ou mais caixas de acordo com o Esquema de

Aproveitamento da Matéria-Prima

Obedecer os seguintes passos:

correspondente, 1. Escolha do tecido, considerar:

3. Colagem e Aplicação do Tecido:

1.1. Maleabilidade e resistência (tecido sem goma),

3.1. Verificar o esquadrejamento antes de efetuar as etapas

1.2. Trama bem demarcada

de colagem,

e que não desfie com facilidade,

1.3. Tecido crú, sem

3.2. Colagem das laterais da base,

pigmentação, para evitar manchas

face à borda, alternadamente,

no processo de colagem,

2. Corte do cartão: 2.1. Planificar o cartão antes da marcação e do corte,

2.2. Esquadrejar as folhas, 2.3. Cuidar para que o fio da lâmina de corte sempre esteja

3.3. Colagem das laterais do

precisamente sobre as linhas

tampo, face à borda,

de marcação,

alternadamente, 3.4. Após secagem, eliminar possíveis desníveis externos através de lixagem,

141


3.5. Encapar o fundo da base e o fundo da tampa,

3.6. Encapar as laterais externas do tampo,

142


3.7. Encapar as laterais externas da base,

3.8. Colagem das laterais no fundo da base, prensagem com auxĂ­lio de pesos, 3.10. Posicionamento e colagem da rampa na base da caixa,

3.9. Colagem das laterais no fundo da tampa, prensagem com auxĂ­lio de pesos,

143


4. Construção dos Batentes:

5. Construção do Separador:

4.1. Iniciar a colagem do(s)

5.1. Iniciar a colagem da divisória

batente(s), marcar a(s) área(s)

móvel, colando face à borda,

para a fixação das réguas guias do(s) triângulo(s), 4.2. Colar as réguas guias do(s) triângulo(s), face a face,

4.3. Encaixar o(s) triângulo(s), face à borda, 5.2. Colar o conjunto, já montado, face à borda,

4.4. Se a embalagem for o Modelo PEQUENO/ MÉDIO, destinado à guarda de chapas

pequenas, continue item 5, se não, item 6;

144


5.3. Aplicar fita filmoplast nas faces externas do conjunto colado;

6. Acabamento: 6.1. Aplicar forração interna nas laterais e fundo da caixa (tampo e base) com papel neutro.

145


FICHA TÉCNICA

CAIXAS PORTA-CHAPAS

o Modelo COMPACTA

MATÉRIA-PRIMA

DESIGN

• cartão neutro espesso, ou

A versão modelo Compacta,

cartão laminado, 300g/m2

destina-se ao armazenamento de

• cola de PVA

acervos numerosos ou de peças destinadas a uma guarda “permanente”, sem previsão de consultas. Esse tipo de embalagem envolve

MATERIAL DE APOIO

um quantitativo limitado e preciso

• lápis macio • borracha plástica • faca de corte • escala 1/100 • par de esquadros • pesos de papel • bandeja e trincha de pintura

de peças. Em caso de consulta, todas as chapas contidas na embalagem devem ser retiradas de forma conjunta, e selecionadas externamente.

A face frontal da caixa possui um rebaixo e a face posterior é articulável, de modo a facilitar a colocação/retirada das chapas do interior da caixa.

146


Projetadas especificamente para

Acondicionamento Primário

acondicionar um número pré-

+ Acondicionamento Secundário = FOLDER + CAIXA EM CRUZ.

determinado de chapas de vidro, embaladas uma a uma em Caixas

em Cruz. Podem ser em 3

No caso específico da

formatos:

Biblioteca Nacional, cujo

i) para chapas pequenas -

acervo de chapas é bastante

acomodando 12 chapas de vidro

reduzido, optou-se pela versão

pré-embaladas,

Modelo Regulável por permitir

ii) para chapas médias,

a variação do número de chapas

ii) para chapas grandes.

armazenadas e a consulta

Cada caixa

no interior da própria embalagem.

acomodando 24

chapas de vidro pré-embaladas :

DESENHOS TÉCNICOS

147


CAIXA PEQUENA

CAIXA MÉDIA

148


CAIXA GRANDE

149


MANUFATURA / ACABAMENTO

ESQUEMA DE APROVEITAMENTO DA MATÉRIA-PRIMA

Obedecer os seguintes passos: 1 folha (70 x 100 cm)

1. Determinar o formato para a elaboração da embalagem, entre os padrões existentes, de acordo com as dimensões das peças do acervo, 2. Desenhar, sempre pelo verso do cartão, o formato padrão, de

Total:5 caixa pequena por folha (8,5 x 13,5 x 4,6 cm) fechada

acordo com o Esquema de

Aproveitamento da Matéria-Prima

1 folha (70 x 100 cm)

indicado,

3. Cortar com faca de corte e auxílio da régua metálica,

4. Vincar, com auxílio da espátula de osso, uma a uma, cada

Total: 1 caixa média + 2 caixa pequena por folha (21,5 x 18,5 x 9,6 cm) fechada

marcação do cartão. Dobrar e marcar a dobra,

1 folha (70 x 100 cm)

Total: 1 caixa grande + 2 caixa pequena por folha (26,5 x 24,5 x 9,6 cm) fechada

150


5. Montar a embalagem dando

5.3. Colar as surperfĂ­cies das

forma a caixa:

abas da face frontal nas laterais da caixa pelo lado interno, usando peso para auxiliar na secagem, e,

5.1. Colar as superfĂ­cies das abas das laterais na face inferior da caixa pelo lado interno, usando peso para auxiliar na secagem,

6. Fechar a embalagem.

5.2. Colar as surperfĂ­cies das abas das laterais na face frontal da caixa pelo lado interno, usando peso para auxiliar na secagem,

151


Quadro Aplicativo

Quadro Demonstrativo

Fluxo geral de aplicação

Fluxo quantitativo a partir

do Sistema através da definição

do TIPO DE SISTEMA E ACERVO

do TIPO DE SISTEMA e ACERVO

determinantes dos VOLUMES

(Espécie e Dimensionamento)

por acondicionamentos, divisórias

determinantes

e mobiliários: Quadro

dos ACONDICIONAMENTOS

Demonstrativo —

(Primário, Secundário e Terciário)

DOS ITENS DO SISTEMA.

e do MOBILIÁRIO específico a cada peça: Quadro Aplicativo — SISTEMAS DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA.

152

CAPACIDADE


QUADRO

APLICATIVO

SISTEMA DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA

153


QUADRO

APLICATIVO

SISTEMA DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA

154


QUADRO

APLICATIVO

SISTEMA DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA

155


QUADRO

APLICATIVO

SISTEMA DE ACONDICIONAMENTO E GUARDA

156


QUADRO

DEMONSTRATIVO

CAPACIDADE DOS ÍTENS DO SISTEMA

157


QUADRO

DEMONSTRATIVO

CAPACIDADE DOS ÍTENS DO SISTEMA

158


QUADRO

DEMONSTRATIVO

CAPACIDADE DOS ÍTENS DO SISTEMA

159


CAPÍTULO

5

CONSULTA x ACONDICIONAMENTO E GUARDA Acesso à Informação / Procedimentos Elementares

2. As superfícies de apoio para as embalagens e para a consulta do acervo, recebam uma forração adequada, de modo a evitar que entrem em contato

Procedimentos elementares

direto com a poeira depositada

de grande importância

sobre as superfície.

para a perfeita relação

guarda x consulta:

3. O manuseio, das embalagens, e das imagens, requer cuidados,

1. Todo acervo fotográfico recebe

tanto por parte dos técnicos,

a proteção de 1, 2 ou até 3

quanto pelos pesquisadores.

níveis/tipos de acondicionamentos

Sendo assim, é recomendada

diferentes (vide item 5 —

a higiene prévia das mãos —

Acondicionamento e Guarda),

lavar e secar bem — antes de

são guardados em mobiliário

qualquer contato com o material

fechado, protegidos da poeira

embalado, e ainda, o uso de luvas

e da luz.

é indispensável no manuseio dos acondicionamentos e das imagens propriamente ditas, uma vez que a gordura da pele pode ser danosa ao acervo.

160


Suportes de Apoio

4. Para o manuseio dos originais, é expressamente proibido o uso

O perfeito fluxo de atendimento

de canetas, durante as consultas,

utiliza mobiliário e suportes de

e as imagens não devem

apoio apropriados.

ser retiradas de seus acondicionamentos primários. 5. Os procedimentos internos,

Como mobiliário de apoio, citado

bem como a criação de normas

anteriormente, recomenda-se

rígidas para a consulta, poderão

a utilização de bancadas móveis

garantir a conservação do acervo

(carrinhos).

e do sistema como um todo.

(Para obter mais informações,

A utilização de suportes de apoio

consulte o Manual de Normas

específicos, como por exemplo,

para Consulta ao Acervo

para a consulta de álbuns

Fotográfico).

ou para o transporte de pequenas jaquetas,

6. A partir da à base de dados até

ou bandejas para o transporte

o acesso ao acervo utilizam-se de

de imagens, garantem o sucesso

diversos mobiliários e suportes de

da relação guarda x consulta.

apoio visando preservar os originais.

161


QUADRO ESQUEMÁTICO

FLUXO DE ATENDIMENTO

162


FICHA TÉCNICA

APOIO PARA ÁLBUNS Adotados para viabilizar a consulta a álbuns de forma a acomodá-los na sua totalidade. Proporcionam uma abertura máxima de 130º, não forçando a lombada. Produzidos em acrílico transparente possuem superfícies

MATERIAIS: Acrílicotransparente,espessura4mm(moldado).

lisas e cantos arredondados.

163


FICHA TÉCNICA

SUPORTE PARA TRANSPORTE DE IMAGENS Jaquetas 14 x 20cm ACONDICIONAMENTO VERTICAL I

Adotados para o transporte de imagens em jaquetas de forma segura e ordenada. Produzidos em acrílico transparente possuem superfícies

MATERIAIS: Acrílicotransparente,espessura4mm(recortado/moldado).

lisas e cantos arredondados.

164


FICHA TÉCNICA

BANDEJAS PARA TRANSPORTE DE IMAGENS

Adotadas para o transporte de imagens dos formatos de acondicionamento horizontal 1, 2, 3 e 4 e vertical II apresentam-se em 3 formatos distintos. Acondicionamento Horizontal 1

Produzidas em acrílico transparente possuem superfícies lisas, cantos arredondados e abertura frontal inclinada a 45º, de modo a facilitar a colocação e a retirada do interior das mesmas.

Acondicionamento Horizontal 2 e 3, Acondicionamento Vertical II

MATERIAIS: Acrílicotransparente,espessura4mm(moldado).

Acondicionamento Horizontal 3 e 4

165


CAPÍTULO

6

MOBILIÁRIO Tipos / Processo

Fazem parte do sistema

Industrial

arquivos, armários e mapotecas fechados, de diferentes dimensõespara a proteção contra luz, poeira e a minimização das

O mobiliário para guarda

variações climáticas ambientais.

do acervo fotográfico

Devem obedecer a rigorosos

foi selecionado em função

procedimentos no processo

da qualidade e durabilidade,

industrial, confeccionados em

de acordo com as normas

chapa de aço, pintura com

internacionais para guarda

esmalte sintético polimerizado

de documentação fotográfica.

em estufa e tratamento prévio

(Anexo: ANSI IT.2, 1988).

por fosfatização contra a oxidação. Mapotecas e arquivos possuem gavetas

Além dos aspectos

deslizantes sobre carrinho

já mencionados, foram

telescópico, com rodízios

considerados outros elementos

autolubrificantes, e espaçadores

na escolha das peças que

em vez de compressores.

constituem o mobiliário. Tais como: modelos oferecidos no mercado nacional; tipo e dimensionamento do acervo; tipo e dimensionamento do acondicionamento e a forma de consulta.

166


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MOBILIÁRIO

167


Elementos Adicionais

Esses elementos garantem a

ao Mobiliário

organização e a integridade física dos acondicionamentos no interior da mobília. São eles:

Ainda em relação ao mobiliário, para melhor distribuição do

1. Caixas Divisórias para

acervo e aproveitamento

Acondicionamento de Cartelas

de espaço, bem como

Porta-Negativos;

maior proteção contra agentes

2. Elementos de Apoio;

externos à mobília, há necessidade da criação

3. Elementos de Vedação;

de elementos adicionais

4. Divisórias; e

e vedação em alguns móveis.

5. Bancadas

168


FICHA TÉCNICA

CAIXA DIVISÓRIA Acondicionamento

Possibilitam o aproveitamento

de Cartelas Porta-Negativos

de 100% da capacidade de guarda

ARQUIVOS CHEQUES (ISMA)

do mobiliário. O posicionamento de 4 unidades, no interior de cada gaveta,

Adotadas para acondicionar

permite melhor distribuição

cartelas porta-negativos em

valorizando a organização dos

envelopes — modelo Talonário —

envelopes.

em arquivos tipo “cheques”.

A partir do posicionamento destas De fácil confecção (utilizam-se

caixas, no interior das gavetas,

cartão e cola) apresentam

a consulta é feita lateralmente

uma rampa em sua face posterior,

à gaveta aberta, proporcionando

que permite a acomodação

melhor aproveitamento da área

dos envelopes de modo

externa e maior visibilidade do

a prevenir ocasionais danos

arranjo interno.

no abrir e fechar das gavetas. Proporciona também, maior conforto no manuseio dos mesmos no interior da gaveta, bem como, ampliar a visibilidade dos códigos de localização.

MATERIAIS: Cartão espesso e rígido, cola de PVA PosicionamentodasCaixasDivisórias(totalde4), nointeriordagavetadoarquivo.

OBSERVAÇÃO: Revestir com cartão neutro as faces internasdaCaixa.

169


FICHA TÉCNICA

ELEMENTOS DE APOIO ARQUIVOS FICHAS 6” x 9”

De fácil confecção (utilizam

(SECURIT – CAXAMBÚ)

cartão e cola) apresentam em sua face externa um

Adotados para impedir

revestimento com cartão neutro

o deslocamento de folders,

na área de contato com

jaquetas ou, até mesmo,

o acondicionamento do acervo.

de caixas especiais no interior das gavetas do arquivo de fichas 6” x 9”.

PosicionamentodasCaixasDivisórias(totalde4), nointeriordagavetadoarquivo.

MATERIAIS: Cartão espesso e rígido, cola de PVA OBSERVAÇÃO: Revestir com cartão neutro a face externa do Apoio.

170


FICHA TÉCNICA

ELEMENTOS DE VEDAÇÃO Manufaturados um a um, são

ARMÁRIO (SECURIT – P2/C)

de fácil confecção ( utiliza

Adotados para vedar a entrada

cartão espesso e rígido

de luz, poeira e insetos no interior

e parafuso com porca).

dos armários montados a partir de estruturas modulares.

MATERIAIS: Cartãoespessoerígido,parafusoscomporcas. OBSERVAÇÃO: O comprimento da tira irá variar deacordocomoposicionamentodasprateleiras. Afixaçãosedaráporintermédiodosfurosecolocação de1ou2parafusos,unindointernamenteastiras aoarmário.

171


FICHA TÉCNICA

DIVISÓRIAS MAPOTECAS (SECURIT – AO)

As diferentes formas de posicionamento das divisórias no

Adotadas para viabilizar

interior das gavetas, permitem

o arranjo das pastas no interior

organizar o acervo em:

da mapoteca formato AO.

i) duas pequenas pilhas de pastas

Manufaturadas uma a uma, em

para Acondicionamento Horizontal

dois formatos distintos, são

de Panorâmicas formato 10;

de fácil confecção (utiliza cartão

ii) uma pilha formato 10

espesso e cola).

e outra formato 11;

iii) de duas pequenas pilhas de pastas para Acondicionamento Horizontal formato 5.

MATERIAIS: Cartão espesso e rígido, cola de PVA.

COLOCAÇÃO NAS GAVETAS:

Acondicionamento Horizontal Panorâmicas Formatos 10 / 10

Acondicionamento Horizontal Panorâmicas Formatos 10 / 11

172

Acondicionamento Horizontal Panorâmicas Formatos 5 / 5


FICHA TÉCNICA

SUPERFÍCIE DE APOIO Possibilitam o manuseio

Bancada para transporte e manuseio de embalagens

e o transporte do acervo desde a

(SECURIT - ESTANTE MÓVEL)

retirada do acondicionamento do interior do mobiliário, até a mesa de consulta. É uma forma segura,

Adaptadas em carrinhos de

tanto para o técnico quanto para o

transporte de acervo no interior

sistema, impedindo danos

das áreas de consulta e guarda.

acidentais. Funcionam, também, como

Manufaturadas uma a uma, são

mobiliário de apoio para

de fácil confecção (utiliza cartão

a retirada e abertura das

espesso e rígido, cola e isopor).

embalagens dos armários e mapotecas, viabilizando, de forma ideal, a localização do acervo.

MATERIAIS: Cartãoespessoerígido,coladePVA,isopor

173


CAPÍTULO

7

MATÉRIA - PRIMA O mercado brasileiro dispõe de

Resultante do conhecimento

materiais apropriados a serem

do material produzido no país,

empregados no acervo fotográfico

e de padrões de qualidade, foram

enquanto outros estão próximos

pré-selecionamos alguns materiais

do nível adequado.

— em especial papéis e cartões —

No entanto, é necessário

para a confecção dos

identificar e conhecer

acondicionamentos.

as características técnicas da matéria-prima disponível

Outros materiais, futuramente,

para adotar a mais apropriada

poderão ser selecionados, desde

e procurar estabelecer um diálogo

que estejam dentro de padrões

com algumas indústrias,

internacionais de qualidade.

no sentido de adequar produtos às necessidades da área de preservação de acervos fotográficos.

174


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MATÉRIA - PRIMA

175


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MATÉRIA - PRIMA

176


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MATÉRIA - PRIMA

177


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MATÉRIA - PRIMA

178


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MATÉRIA - PRIMA

179


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MATÉRIA - PRIMA

180


ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

MATÉRIA - PRIMA

181


DivisĂŁodeIconografiadaBibliotecaNacional

182


ABSTRACT

Methodology applied to salve guarding and storage of photographic m aterial presenting prac tic al solutions based on experienc es and researc h done at the National library. Exam ples and day to day operations are c om patible and c an be utilized for photographic m aterial, as well as other m aterial that need to be preserved from outside aggressions suc h as dust, light and tem perature changes. It shown, through illustrations and im ages the details of eac h storage proc ess and the raw m aterial and furniture to be used for preservation purposes. Manual to be used by every library and arc hive as orientation guide.

183


GLOSSÁRIO

Acondicionamento Horizontal — Preservar

Acondicionamento Vertical — Preservar

de deterioração acomodando

de deterioração acomodando

de forma paralela ao plano

de forma perpendicular ao plano

do mobiliário .

do mobiliário.

Acondicionamento Primário —

Albumina

Substância

obtida diretamente da clara

Embalagem elementar,

apropriada a preservação

do ovo da galinha, usada durante

de determinados acervos

o século passado e no início deste,

(1º invólucro).

para a fabricação de papéis fotográficos albuminados. Constitui uma camada adesiva

Acondicionamento Secundário

transparente que mantém

Embalagem

complementar ao

em suspensão a prata metálica,

acondicionamento primário,

substância formadora da imagem

apropriada a preservação

sobre o papel.

de determinados acervos (2º invólucro).

Ambrótipo

Processo

positivo direto, constituído Acondicionamento Terciário —

de negativo de vidro de colódio

Embalagem complementar ao

úmido, geralmente de pouca

acondicionamento secundário,

densidade, que, colocado sobre

apropriada a preservação

um fundo negro produz o efeito

de determinados acervos

da imagem positiva.

(3º invólucro).

184


Caixas Especiais

Carte de visite

Embalagens confeccionadas

Resultado da montagem de retrato

peculiarmente sob medida,

em albumina, em formato padrão

para a guarda de determinados

(~ 6 x 9,5cm) colado sobre cartão

volumes.

(~ 6,5 x 10,5cm). Patenteado em 1854, o formato atingiu

Caixas Porta-Chapas

sua maior popularidade no início

Embalagens confeccionadas

da década de 1860, decaindo

especificamente para a guarda

em 1866 - quando surgiu

de chapas de vidro.

o “carte-cabinet” -

Caixas Telescópicas

até desaparecer, em 1885.

Embalagens confeccionadas

Cartelas Porta negativos

a partir de facas de corte

Embalagens manufaturadas, uma

especialmente desenhadas, cuja

a uma, para proteger filmes

base se acomoda dentro da tampa,

flexíveis.

para a guarda de diferentes tipos de originais. Cantoneiras

Cola de Metilcelulose

Triângulos

Cola de origem sintética, com

de papel para fixar imagens

propriedades adesivas fracas,

pelos cantos. Carte - cabinet

conserva-se bem, é fácil de preparar e seca lentamente. É

— Cartão

muito flexível e facilmente

surgido na Inglaterra, em 1866,

reversível com água.

como uma evolução do formato “carte-de-visite” - retrato posado

Cola de PVA

em albumina (~ 9,5 x 14cm)

ou Acetato

de polivinilo, de cor branca e

colado sobre cartão

pastosa pode ser diluída tornando-

(~11 x 16,5cm). Este formato

se mais fina, é bastante flexível,

foi utilizado com freqüência

seca rapidamente, não é reversível

até o fim do século passado.

com água.

185


Colódio

Solução

Daguerreótipo

de nitrato de celulose em partes

Processo positivo direto. Foi o

iguais de éter e de álcool,

primeiro processo fotográfico a ser

utilizada como ligante (camada

entregue ao domínio público. A

adesiva) transparente

imagem

para suspensão dos haletos

placa

de prata, sensíveis à luz sobre

por uma camada de prata bem

o suporte de vidro (negativos)

polida

ou papel (fotografias).

vapor de iodo. Após a exposição, a

é formada sobre uma de cobre, revestida e sensibilizada por

placa Colotipia

é revelada em vapor

de mercúrio e fixada em solução

— Processo

de tiossulfato de sódio. A delicada

de impressão fotomecânica

imagem formada na superfície de

utilizado de 1870 até os dias

prata polida é protegida por um

de hoje. Consiste de uma base

vidro e, geralmente, colocada em

de vidro revestida com gelatina

um estojo decorado. Devido à sua

bicromatada que, quando exposta

superfície polida, a imagem é vista

a luz em contato com

como positiva quando reflete

um negativo, produz uma matriz

um fundo escuro, ou, negativa,

para a impressão de imagens.

quando reflete um fundo claro.

O endurecimento e a reticulação

A daguerreotipia foi utilizada

da gelatina, devido à exposição

sobretudo na década de 1840,

à luz e ao banho em água,

especialmente para retratos,

respectivamente, permitem

sendo considerada obsoleta

que a tinta posteriormente

entre 1850 e 1860.

aplicada seja absorvida pela matriz de forma

Diapositivo

diferenciada, correspondendo

— Material

transparente no qual é registrada

à gradação tonal da imagem

uma imagem fotográfica positiva.

fotográfica no negativo e,

Normalmente montado

possibilitando, a impressão

em moldura plástica ou de papelão

de cópias de qualidade.

é visto através de projetor ou visor.

186


Envelopes

Embalagens

Fita Velcro

Fecho

confeccionadas a partir de facas

em material sintético tipo

de corte especialmente desenhadas,

“argola x gancho”.

para a guarda de diferentes tipos Folders

de originais.

— Invólucros

manufaturados, um a um, Estojo Porta-Chapas

para proteger diferentes unidades

de originais.

Embalagens confeccionadas especificamente para o amparo

Gelatina

de chapas de vidro trincadas

extraída da pele e osso

ou quebradas. Ferrótipo

— Proteína

dos animais, a gelatina é a camada adesiva transparente

— Processo

que mantém em suspensão

positivo direto introduzido

as substâncias formadoras

em meados de 1850 como variante

da imagem nas emulsões

do ambrótipo, formado por

fotográficas atuais.

um negativo de colódio úmido sobre placa de ferro revestida

Jaquetas

com esmalte preto, o que faz

rígidos que permitem

com que a imagem seja

a visualização do acervo sem

visualizada em positivo.

o contato direto, manufaturados,

Usado até a década de 1930. Fita Dupla-face

um a um, para proteger diferentes unidades de originais.

— Fita em

poliéster com adesivo ao longo das duas faces. Fita Filmoplast

— Invólucros

— Fita em

papel ou tecido neutro, com adesivo ao longo de uma das faces, que não amarelece nem perde as propriedades adesivas ao longo do tempo.

187


Litografia

— Processo

Modelo Talonário

de gravura em plano, baseado

Envelopes confeccionados a partir

no fenômeno de repulsão entre

de facas de corte especialmente

as substâncias graxas e a água,

desenhadas, dobrados e fechados,

usadas na tiragem, o qual impede

um a um, para o agrupamento

que a tinta de impressão adira

de imagens.

às partes que absorveram Negativo

a umidade, por não terem sido

Imagem

inicialmente cobertas pelo desenho

fotográfica, geralmente

feito também a tinta oleosa.

transparente ou translúcido, em que os tons ou cores da cena

Modelo Cruz

original se encontram invertidos.

Caixas

Especiais manufaturadas,

Ofsete

uma a uma, para proteger

Método

de impressão litográfica indireta

originais através do faceamento

em que a imagem ou os caracteres

das superfícies e da abertura total

gravados por processo fotoquímico

da embalagem.

numa folha de metal flexível

Modelo Porta-estojo

são transferidos para o papel

por intermédio de um cilindro

Caixas Especiais manufaturadas,

de borracha.

uma a uma, para acomodar imagens em estojo isoladamente

Original

de forma rígida e oferecendo

Imagem

fotográfica inicialmente

proteção anti-choque.

estabelecida, quer seja em negativo, quer em prova ou

Modelo Porta-Folio

diapositivo, e que é o ponto de

Caixas Especiais manufaturadas,

partida para a realização de

uma a uma, para acomodar

cópias e duplicados.

um conjunto de imagens ou volumes isoladamente de forma compacta e rígida.

188


Panorâmica

Fotografia

Pastas em Cruz

que apresenta vista contínua

Embalagens Maleáveis

de uma parte do horizonte,

manufaturadas, uma a uma,

mais larga do que pode ser

para acondicionar, através

normalmente abrangida

do faceamento das superfícies

em uma única fotografia.

e da abertura total da embalagem,

Pode ser realizada em papéis

um conjunto de imagens

fotográficos separados e depois

de grandes formatos.

reunidos, ou então, feita numa só grande peça por uma câmera

Pastas Suspensas

panorâmica.

Embalagens confeccionadas

Passe partout

para acondicionar, através

do agrupamento de diversos tipos

Embalagens manufaturadas,

de acondicionamentos conjuntos

uma a uma, para proteger

de imagens de médios formatos.

e valorizar imagens através de um cartão suporte e um cartão janela, criando um campo neutro

PH

em torno da imagem. Pastas

Valor tomado

para representar o grau de acidez ou alcalinidade de um material.

Embalagens

A escala de ph varia de ph=1

maleáveis manufaturadas,

(acidez máxima) a ph=14

uma a uma, para acondicionar

(alcalinidade máxima), sendo

de forma simplificada

o ph=7 considerado neutro.

um conjunto de imagens de grandes formatos. Pastas em Cruz

Poliester

— Filme

transparente, qualquer substância

Embalagens Maleáveis

macromolecular resultante

manufaturadas, uma a uma,

da condensação de álcoois

para acondicionar, através

poliidroxilados com ácidos

do faceamento das superfícies

polibásicos.

e da abertura total da embalagem, um conjunto de panorâmicas.

189


Polietileno

Vistas Estereoscópicas

Termoplástico, translúcido

Imagem fotográfica a três

e flexível, polímero de etileno.

dimensões, capaz de dar a ilusão de profundidade. O processo

Poliestireno

oferece duas fotografias tiradas

Termo-plástico, polímero

simultaneamente com uma

de estireno.

câmera de duas lentes que, vistas ao mesmo tempo num estereógrafo,

Polímero

Composto

produzem o efeito de terceira

formado por sucessivas

dimensão. Normalmente,

aglomerações de grande número

os estereogramas são montados

de moléculas fundamentais.

em cartão cujas medidas podem ir de 9 x 18cm até 12 x 18cm.

Positivo

Imagem

fotográfica em que as tonalidades Vulcapel

ou cores da cena inicial se

Material

sintético, base plástica sobre papel,

encontram reproduzidas

utilizado em encadernação.

corretamente, não se encontrando invertidas como num negativo.

Processo Fotomecânico

Qualquer das técnicas de reprodução pelas quais se obtêm superfícies impressoras fotoquimicamente gravadas para tiragem por qualquer sistema de impressão.

190


BIBLIOGRAFIA

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BOXES FOR THE PROTECTION OF RARE

BOOKS THEIR DESIGN & CONSTRUCTION.

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vation Office, 1982.

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Eastman Kodak

THE LIFE OF A PHOTOGRAPH

ARCHIVAL PROCESSING MATTING FRAMING AND STORAGE. MANUAL DE ACONDICIONAMENTO DE MATERIAL FOTOGRÁFICO. Fundação Nacional de Arte - FUNARTE/ IBAC, 1994.

MANUAL PARA CATALOGAÇÃO DE DOCUMENTOS FOTOGRÁFICOS. Fundação Nacional de Arte - FUNARTE, Fundação Biblioteca Nacional, 1997. Oliveira, João Sócrates de. FOTOGRÁFICA, S.P. 1980.

MANUAL PRÁTICO DE PRESERVAÇÃO

Museu da Indústria, Comércio e Tecnologia de S.P.,

Pavão, Luis. CONSERVAÇÀO DE COLECÇÕES DE FOTOGRAFIA, Portugal, Dinalivro, 1997. PROTECTION LIBRARY AND ITS RESOURCES: A GUIDE TO PHYSICAL PROTECTION AND INSURANCE. Chicago, American Library Association,

Library Technology Program, 1964.

191


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