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A Folhapress é a agência de notícias do Grupo Folha. Comercializa fotos, textos, colunas e ilustrações a partir do conteúdo editorial do jornal Folha de S.Paulo. O site contém um Banco de Imagens on-line com um acervo de mais de 250 mil imagens digitalizadas. Imagens que foram notícia e também que retratam a realidade brasileira. Para contratar o serviço da Folhapress ligue 011 3224-3123 ou acesse wwyw.folhapress.com.br
a IA fotografia serve par: revelam suas idéias, p: ísuas denúncias, legisti
a mais livre delas? Que pela cruza de radiografia essa pergunta na reunião
ouve música com um fone uvindo? A trilha sonora das fomos mais longe e instantes, foi aprovada por arkas, durante uma visita à
Minas Gerais; o mestre do Júlio Tognolli esquadrinhou do fotógrafo carioca Alex Laugelado na Suíça e cujo corpo Marcio Scavone descreveu genial Peter Beard; e o rea história da mist rentino, afogado jamais foi encont seu encontro com pórter Thomaz Goi no Mimmo Cattarin ão é só isso. Ainda tem Walter Firmo, J.R. Duran,| ini, Cristiano, Joaquim Paiva, Robert Capa e mui je ou odeie esta edição da FS. Só não fique indifere
João Wainer Editor
FOTO DA CAPA: Foto do ensaio exclusivo feito por Renato De Cara para a FS - Revista da Imagem (p
TEsE to fomaz&sipcomtr Mario Ito poe Andréa Vidal Antônio Gaudério, Armando Prado, Cara Romero, Cláudio Jíio Tognoi, Cristiano, Egberto Nogueira, Eugénio Sávio, Eustáquio casco E Re Co coesa cota cat co popa ARE o Ka Lembo Loo Cree RR e inter Mares noto, ERIC ros neria lsceic, Pede Deda As fã oa Rigo o a
Tuca Vieira e Walter Firmo Adriana Bortolotto adriana swps.comtr Ariane Stipp Eee [santos Paloma Avenda: Formando ReisÉ Av. Mofarrej, 1200, issáino Nori Complexo Empresarial BIC, Vila Leopoldina, CEP 05311-000, São Paulo, SP, Brasil Tel/Fax: 55 11 3641-2656 wwrwfotosite. tament Tangran Fotografia FS- Revista da Imagem
Eats Dt E aa ue Estado é esse, que a cada ano revela n
ue terra é essa, onde há diversas gerações são destacadas personagens que influenciam diretamente a vida política, econômica e cultural 'do país Cercada de montes e fontes históricas, daí lemergiu um presidente que mudou o curso da economia brasileira, deixando marcas que perduram há décadas, na *forma de uma capital. Não provendo apenas represenpe ui que regem o andamento de uma nação, age como suma espécie de criadouro de gentes, que vivem para desenvolver métodos, conceitos e quaisquer outras formas == que privilegiem o ato de refletir. No universo cultural, ie RETA CE ac Ria ia Te aroSTE Sia
Es 8
Ada literatura como Carlos Drummond de Andrade, João uimarães Rosa, Fernando Sabino, além de Ziraldo, artunista e paí do Menino Maluquinho, e do arquiteto escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. é. SEsse berço de intelectualidade, acolhido pelos Estados le São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e pelo Distrito Federal, é Minas Gerais, que na atualidade renova sua cena artística ao abrigar uma pessoa notável como Bernardo Paz, eleito pela Arco Feira Internacional de Arte Contemporânea 2008 o Melhor Colecionador
ovos expoentes ese o
ASS EUR Er Ca E de Tunga, Cildo Meireles, Hélio Oiticica e uma fotodo-JRRR cumentação de Larry Clark. Esse acervo está distribuído ss pelo Inhotim Centro de Arte Contemporânea, complex: de sete galerias envoltas por 2.100 hectares de mata atlântica, em meio a jardins originalmente desenhados! por Roberto Burle Marx. Se na arte contemporânea Paz e Adriana Varejão) formam uma dupla perfeita de expoentes o primeiro investe enquanto o segundo produz , na fotografia [SS destaque recai sobre nomes como João (Ori a tegrante da Coleção Pirelli-MASP desde 2007, LEE S Lombardi, Leo Drummond, Pedro David e Pedro Mottags (CUJORU teta (oo ECT ANT TE DR o oro ATT)
2005, ao lado de Castilho), além de Rodrigo Albert, ea vencedor do Prêmio Pierre Verger em plo ODE se, drigo Zeferino, que conquistou o | Prêmio O ETALES / de Artes Visuais em 2005.
NESTESER oO o ro R TSa TreTiDo) mineiro, mer; cado, produção atual, temáticas e sonhos são assuntos! refletidos por esses sete fotógrafos, que formam [UI na Es [OCUPA TES TR E UR a E o Ê£
ta a - á PEDRO DA LD) www.PEDRODAVID.COM Como você analisa a produção fotográfica mi , neira atual?
« Pulsante. A cada dia mais pessoas se interessam pelai fotografia. Há muitos autores preocupados em desen-NR volver trabalhos pessoais a qualquer custo. Cito alguns: Rs RT Leonardo Costa Braga, Rodrigo Albert, Leo 4 Drummond, João Marcos Rosa, Rodrigo Zeferino, Simone Chiaretti, Cecília Silveira, Paula Huven, Gianfrancof & j :D Bricefio, João Castilho e Pedro Motta. Além disso, há um! em-número de iniciantes, que agora podem contar com! A im curso de inquestionável qualidade e a) ministrado independentemente pelo professor Rui Cezai ' (ruicsantosQuol.com.br), mestre em fotografia pelo Prat Ee i Institute, NY-EUA. Rui é professor aposentado da Escola! o de Belas-Artes da UFMG e já lecionou em outrasfetenblo APRE SraFo a[ot zo LES SRT RSA [ceara To ENA] da fotografia mineira. Na área acadêmica, a fotografial mineira também está se consolidando. Kátia Lombardi defendeu mestrado sobre o tema Documentário Imaginário ELE MO ENT ET ERC UT ui cine pela Eba UFMG e ensina fotografia na Escola Guigna E Ps fg UEMG, Patrícia Azevedo concilia seu trabalho em Lo coa Pa CATETER ENE pe SE TER CS eforr ee ET or sx = Fafich UFMG. Outros artistas, que não se consideramjba [fetofeiçl fo RC Lero o Ae [OU ATO Tico LD E suporte fotográfico, como Sara Ramo, EiLaura Belém e Sílvia Amélia e Cao Guimarães. O blog]
E desenhos e pichações em muros, fachadas e pisos de «Ra RE RO no ar desde 2003, reúnepk
PÉ diversos centros urbanos. Desenhos surgiu no meu tra- arETIRA SSIS (co) peso Tg LE TO LER to Neto Tae Te [OE balho para suprir a perda do hábito cotidiano do desenho. iaofrtETdEaTeRS raras td ENT E Desde meu início na fotografia, o ato de desenhar ficou
*, em segundo plano, mas nesta série o desenho volta como dyte Ir | RR E=-1eNe ER rec Te ia ea sujeito e assunto da linguagem fotográfica
r Rn Sta a po LOC EIS ER
WWW.RODRIGO
ALBERT.COM.BR
O que é mais intrigante em Minas Gerais? O pouco que investem na fotografia.
Você crê no início da descentralização do mercado fotográfico? Não haverá descentralização. Aqui os investimentos são poucos, não acontece muita coisa. Isso impede [ore care roi ço NE retire rs: tor (o Quando se ganham prêmios é mais fácil ter reconhecimento fora do que aqui. Temos de aprender a valorizar a nossa produção.
Que assuntos você gosta de discutir em suas obras?
Assuntos sobre os quais as pessoas possam refletir e questionar: Onde? Como? Por quê? Trabalhos que sejam mais que belas imagens e, de preferência, que envolvam cada vez mais os sentimentos do cotidiano. Minha influência vem do Brasil, do que vivo e vejo no dia-a-dia. Além disso, amo o cinema e adoro acompanhar a produção de artistas como Rosangela Rennó, Cao Guimarães, Doe ÉterTR A] TEA
CUERPOS CERRADOS No ano de 2007 resolvi fazer uma viagem de carro de Belo Horizonte a Buenos Aires, Argentina. Quando se viaja pelas estradas brasileiras, é muito presente o risco de ter um acidente grave. Assim surgiu Cuerpos Cerrados, produzido no cemitério Recoleta em Buenos Aires. Como as rezas e as simpatias, vi que neste lugar sagrado, em todos os túmulos, para se fechar o corpo também podem ser usados cadeados, fechaduras, madeiras, arames e cordas:
Se analisarmos algumas edições de premiações passadas perceberemos que há sempre um fotógrafo mineiro entre os vencedores. Somado a este fato, eventos como o Foto em Pauta ganham destaque. Considerando isso, você acredita no início da descentralização do mercado fotográfico?
Sim, mas muitas vezes ficamos marginal dos pelo simples fato de estarmos longe de São Paulo e do Rio de Janeiro. Vale lembrar que a produção audiovisual mineira uma das mais fortes do Brasil. só ver as porcentagens de trabalhos mineiros no Videobrasil. Não podemos es quecer que vivemos em um Estado em que pessoas como Cao Guimarães, Eustáquio Neves, Éder Santos e Rivane Neuschwander, entre outros, trabalham especificamente com projetos de expressão artístico-autoral
Que tipos de assunto têm chamado a atenção e emplacado exposições ou iniciativas relacionadas à fotografia? O que tem sido mais discutido? Criar condições de viver sem se prostituir com trabalhos de agências medíocres e enlatadas, por meio de projetos de leis de incentivo e fomento à produção artística
Quais são as suas influências?
Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Tunga, Nuno Ramos, Carl Andre, Richard Long, Walter de Maria, Robert Smithson Gordon Matta Clark, Gabriel Orozco, Bend and Hilla Becher, Hiroshi Sujimoto
Eugênio Sávio escreve sobre sua experiência com o Foto em Pauta, evento que nasceu em Minas e já passou por nove capitais.
CAIXA D' ÁGUA Imagens destacam reservatórios e caçambas encontrados em lugares esquecidos das cidades, espaços suburbanos que não cresceram conforme os planos. Motta traz cenas de ruínas, fósseis de projetos, construções abandonadas
WWW.PAISAGEMSUBMERSA.COMBR
De maneira geral, o que é mais intrigante em Minas Gerais?
Talvez o volume de autores surgidos em tão pouco tempo.
Que assuntos você gosta de discutir em suas obras?
Hoje me agrada discutir a relação da fotografia com seu referente. Interessa-me criar situações para a câmera e identificar furos na realidade para poder evidenciála. Interessa-me a relação da imagem com o texto, a fotografia como elemento de descoberta do mundoe de si. Tenho visto muito Sophie Calle e Wong Kar Wai
LOTE VAGO Série de retratos ou anti-retratos de pessoas em frente a um muro. Durante vários dias, no final da tarde, eu ficava em frente a este muro, num lote vago, e fazia retratos dos vizinhos, amigos, desocupados, pessoas que passavam o dia sem ter o que fazer. Uma relação
De maneira geral, o que é mais intrigante em Minas Gerais?
Sua diversidade culturale geográfica. Estado é um verda deiro país, não só por suas dimensões e suas características de relevo vegetação, mas também por sua ocupação humana Há diferenças incríveis entre as regiões, mas também existem algumas características comuns a todas elas. mineiroé um povo retraído, tímido, mas amável por vezes surpreendente.
Trata-se de uma mistura de tradição vanguarda, que faz daqui um lugar misterioso e fascinante
Qual é a cara da fotografia mineira?
Aí você me apertou sem me abraçar! Com tanta diversidade é simplesmente impossível dizer qual é a essência da fotogra fia mineira. Existe um interesse muito grande em fotografia
documental (social e ambiental), fotografia contemporânea paisagens retratos, mas não vejo uma ide ntidade bem defi nida entre os trabalhos
E para o futuro, o que podemos esperar de seus trabalhos?
Brasil suas contradições: uma etapa nacional do projeto Beira de Estrada, passando pelos extremos geográficos do país, um extenso trabalho sobre a população ribeirinha do Velho Chico. Muita& se tudo der certo, um imenso giro, com um olhar totalmente
nte, histórias, belezas tristezas. político, sobre as mudanças estruturais emcurso na América Latina. Serão trabalhos objetivos contundentes, sem que se percam no falso romantismo do pitoresco, focados nas transformações humanas
De Diamantina, Eustáquio Neves descreve sua relação com o Estado mineiro e com as imagens que formam o cenário.
BEIRA DE ESTRADA Trata-se de imagens captadas durante noventa dias de viagem pelas estradas de Minas Gerais. Além das estradas, foram documentados a vida das pessoas que vivem e trabalham nas margens (motoristas, comerciantes, andarilhos e moradores), os tipos de construção, o patrimônio histórico e toda forma de ocupação humana relacionada direta ou indiretamente com as rodovias.
O MONIO.COM
Conhecendo o mercado fotográfico de São Paulo, o que você apontaria como diferenciais positivos e negativos em relação ao de Minas Gerais?
Em São Paulo estão as melhores editoras, os melhores veícu de comunicação, as maiores galerias, os maiores espaços xposiçõese eventos relacionados à área, ou seja, as me. lhores oportunidades. De outro lado, por vezes nem mesmo aulistas conseguem usufruir toda estrutura crante rotina de trabalho. Tenho colegas 1em conseguem visitar a Bienal
Ter nomes como Eustáquio Neves e Sebastião Salgado como expoentes desse solo funciona de que maneira no mercado mineiro?
Eustáquioé fonte de inspiração, um modelo a ser seguido, não pela beleza/grandeza de seu trabalho, mas »ém por conduta ética. Salgado... . Ora, Salgado é um fotógrafo b iro que por acaso nasceu em Minas Gerais
GUARDIÕES DO PATRIMÔNIOÉ um projeto autoral que comecei em 2003, em São João del-Rei. Pessoas anônimas, com profissões por vezes pouco reconhecidas, trabalham para manter de pé o patrimônio histórico, artístico e cultural da cidade. Quem são essas pessoas? Essas são algumas das questões que me interessavam enquanto eu fazia esses dez ensaios fotográficos
PAISAGEM PROVISÓRIA São fotos captadas em beira de estradas, zonas periféricas localizadas no limite entre a área urbana e a rural. Procuro vestígios de coisas que forame já não são mais
Qual é a cara da fotografia mineira?
Acho que hoje, em Minas, a fotografia tem cara de renovação. E mais: percebo que a fotografia produzida aqui tem algo de peculiar. Acho importante mencionar que boa parte dos trabalhos mineiros que recebem algum destaque é construída sobre bases sólidas, com uma idéia ou um conteúdo perenes, que não vai se dissolver no tempo Diferentemente de algumas coisas que vemos por aí, que aparecem, fazem estardalhaço, chamam a atenção de alguma forma, mas depois se mostram vazias. Acho que o mineiro tem um pouco dessa coisa de ser cauteloso: Só de que é realmente bom vou mostrar se tiver cert
BDMG CULTURAL
www.bdmgcultural.mg.gov.br
CARMINHA MACEDO
CELMA ALBUQUERQUE
www.galeriaca.com
CENTRO CULTURAL DA UFMG
www.ufmg.br/centrocultural
GALERIA DO ESPAÇO CULTURAL DA CEMIG
GALERIA LEMOS DE SA
INHOTIM CENTRO DE ARTE CONTEMPORANEA
LEO BAHIA
E para o futuro, o que podemos esperar de seus trabalhos?
Pela primeira vez em minha carreira estou experimentando interferir na imagem que vou fotografar não só através da linguagem, mas também montando as cenas mudando objetos de lugar e de contexto até obter o que tenho em mente. Estou desenvolvendo uma série Camera ltself, em que brinco com a imagem da própria câmera refletida, inserindo-a no contexto da paisagem fotografada, sem a presença do fotógrafo. Essa idéia de interferir concretamente na imagem está cada vez mais presente no meu imaginário.
MANOEL MACEDO riadearte.com.br
MURILO DE CASTRO murilocastro.com.br
MUSEU ABÍLIO BARRETO
MUSEU DE ARTE DA PAMPULHA
MUSEU UNIVERSITÁRIO DE ARTE www.muna.ufu.br
PALÁCIO DAS ARTES www.palaciodasartes.com.br
OI FUTURO
www.descubraminas.com.br www.flickr.com
amosa tanto no Brasi
comenta como equaciona o seu processo criativo
Em um de seus momentos de PES ieto Mo Toro AS Tira Tio) MTO Seo RC TR Te) que o verdadeiro gênio consiste em um por cento de inspiração Po e OZ ro ae ro ea transpiração . Apesar da asserção, é assim que se porta uma das mais celebradas curadoras do cenário nacional atual, que, com inventividade e obstinação, conduziu exposições como Andy Warhols Polaroids, Vik Muniz: Divas e Monstros, Circuito Fechado: Os filmes e Vídeos de Bruce Nauman, Os Novos ConPTEer Ro creTEN I(ATE) [6 can ee rio: AL PANEA os desenhos de Roy Lichtenstein e, mais recentemente, Brasil: desFocos (O Olho de Fora), que trazia a interpretação de 28 artistas estrangeiros sobre o país. Dentre as obras um retrato de Pelé, assinado pelo ícone da pop art, Andy Warhol. De passagem por São Paulo, Nessia, que vive no eixo Nova York-São PauloRio de Janeiro, conversou com a LER AEE Re raio VER) universo que a rodeia. Na entreRAS EEE Re STE ATE EFA algumas reflexões sobre uma arte [eUTRE ToRSU p eTLprR nene mais espaço no cenário das artes além de viver um momento de intensa criatividade.
Como você analisa a fotografia no Brasil de hoje? Do seu ponto de vista, quais são os destaques?
A fotografia brasileira está em uma fase de imensa criatividade. Nas artes plásticas ela é explorada pelos artistas com resultados exuberantes, surpreendentes. Os artistas não tiram fotografias, eles fazem fotografia. Usam essa mídia naturalmente, com um vocabulário próprio. Não há por que separar a [ocoie Mo er are Re ce parLo to E ER 0 ETe CEE Dr ota (UU ot ER CO ER e fazem parte do cenário contemporâneo internacional, com exposições em museus no mundo inteiro, presença nas feiras internacionais e mostras em galerias de arte de uma a outra parte do mundo. A arte está globalizada demais para que se faça esse tipo de divisão, que, ao meu ver, é obsoleta.
Como se dá o seu processo de criação [tic co gil
Quando você monta uma exposição, trabalha dentro de um conceito. As obras que você escolhe para ela correspondem a um processo curatorial. Em uma exposição, o trabalho de pesquisa é fundamental. As peças vão se conectando à medida que a mostra vaí tomando forma. Diálogos e conexões se estabelecem entre um corpo de trabalho e outro. Depois de escolhidos os artistas e as obras, presta-se atenção aos detalhes que formamo todo no espaço expositivo. Organizar uma exposição dá um trabalhão!
Como foi o seu trabalho na exposição [eia de td desFocos saiu de um trabalho conjunto com Paulo Herkenhorf. Foi um privilégio trabalhar com ele. A cabeça dele não pára; vai dando voltas, vaí fazendo links, sem cen-
suras. Eu o considero um tesouro nacional. O processo de escolha de obras para desFocos teve início depois de muitas conversas. Surgiu de e-mails e telefonemas, eu em Nova York e ele mundo afora. Várias concessões foram feitas, mas, antes de um ou outro ceder , elas foram discutidas e avaliadas. Não houve momentos de tensão, só de prazer. No mais, claro que gostamos da mesma forma de todos os trabalhos da nossa exposição. Cada artista [ease RR epa Poor uso ERR TS constitui a beleza de uma exposição.
Quala sua avaliação sobre a situação das exposições no Brasil e no exterior?
Hoje o maior problema no Brasil são os pacotes": exposições que já vêm prontas ou que são montadas a partir de coleções privadas. Essas exposições nos levam acrer que elas são especiais . Esse é um caminho fácil, que usa o dinheiro público disponível e não acrescenta muito. A aceitação da fotografia como processo artístico evoluiu muito. No começo era: Fotografia é arte? . Posso dizer que fiz parte desse processo e que briguei muito pela fotografia, tanto aqui como fora do país. Trouxe exposições internacionais como a de Robert Mapplethorpe, Nan Goldin, Cindy Sherman, Warhol, os vídeos de Bruce Nauman. Orgulho-me muito de todas as exposições, mas sinto uma fraqueza pelos catálogos que organizei para o Brooklyn Academy of Music nos anos 80, pela série Coleçõesque já está no número 8 e pelas vendas beneficentes que organizei em Nova York. Nelas eu sempre pensei na divulgação e na popularização da fotografia como forma de arte. A fotografia brasileira passou pelos mesmos apertos que a fotografia no exterior. Hoje uma fotografia pode valer milhões de dólares.Quem botava fé vinte anos atrás? E
idel Castro renunciou após 49 Fsros no poder. Em sua declaração oficial ao periódico cubano Granma, o líder disse que a partir daquele momento iria apenas combater como soldado das idéias
Nos últimos meses, Fidel se deixou fotografar em raras ocasiões, em todas elas trajando um moletom Adidas azul e vermelho. A escolha do figurino deve ter sido proposital Vestir um pijama de hospital naquelas que talvez sejam suas últimas aparições públicas não é digno de Aliás no quesito produção fotográfica, o um autêntico revolucionário cubano sempre foi mestre
A Revolução Cubana é certamente uma das principais situações históricas na qual a fotografia foi usada de forma excepcional para a construção
de um mito. Herbert Matthews do New York Times, foi o primeiro jornalista a visitar a guerrilha na Sierra Maestra em 1957, a convite do próprio Fidel, que desde sempre reconheceu a importância do veículo viu nele um condutor de suas idéias
Após meio século e várias imag ns as que continuam na nossa mente são aquelas tiradas por Korda, Corrales e um time de fotógrafos cubanos de primeira linha nos primeiros dias da tomada de poder. Um Fidel jovem bonito, viril e à prova de qualquer tormenta política ou financeira. Na maioria das fotos dessa época, tanto Fidel quando Che trajam macacões verdes e coturnos, em uma demons tração firme e constante da rigidez de um regime não perdulário
No dia seguinte ao do comunicado
de Fidel, veículos de comunicação do mundo inteiro tiraram de seus arquivos imagens iconoclásticas que talvez estivessem preparadas para ilustrar seu obituário, mas foram antecipadas para comunicar sua saída espontânea do poder A ausência quase total dos meios digitais não comprometeu o registro fotográfico dos anos revolucionários ou pós-revolução. Foram poucas as imagens, mas transmitiram muito, rodaram o mundo e construíram uma imagem ro máântica de uma guerra que para muitos não foi tão romântica assim E
A Oficina oferece servicos de Impressão Digital Fine Art para trabalhos fotográficos em peças individuais ou tiragens limitadas.
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No último dia de SPFW, nosso repór/- ter fotográfico, Titi Kakas, safado
Ses como ele só, caiu babando em cima wwwfotosalada.combr de UMa garota. A cantada não deu em nada, mas pelo menos o malandro saiu de lá com
uma deliciosa entrevista:
E aí, Joana (nome fictício, para não entregar a moça), o que você faz da vida?
Trabalho no Departamento de Design de Moda de uma grande rede de lojas de roupas no Brasil. A ente tropicaliza as novas tendências da moda européia, além de criar coisas próprias
Mas você me disse que era quase minha colega. Que história é essa?
Ah, isso aí? Bem, esse negócio de fotógrafa é meio brin cadeira meio verdade
Como assim, Joana? que entre março e setembro a minha empresa manda Milão com a missão de fotografar o maior número possível de
duas ou três meninas a Paris Londres, Barcelona ançamentos de roupas e sapatos
Conta mais. Como é o trampo?
À gente vai com uns dez mil euros no bolsoe maquininha digital na bolsa
Dez mil pilas de euros é grana pra caramba! Sobra algum para o Freeshop?
Que nada! Com os dez mil a gente paga hotel, con uns quatro mil a gente usar na dução, comida... compra de produtos
E quais são os perigos dessa missão?
Os perigos são constantes. Uma vez fui pega no flagra O brutamontes me por um segurança, em Barcelona
levou para a rua e me fez apagar as fotos
E aí, ficou por isso?
Sim, mas dei sorte, pois apaguei somente as fotos da loja dele. Estava com o cartão cheio. Se apagasse tudo, aí seria prejuízo total
Dessa você escapou numa boa, hein?
Pois é, acho que ele foi com a minha cara. À dica é ser educada, ter sangue-frio e óleo de peroba na bolsa (risos
Que outra dica você daria? O que não se deve fazer?
O pior é quando estoura um flash sem querer. Quando a gente liga e desliga a máquina, ele volta a funcionar. Coisa de fotógrafa e máquina amadoras (risos). Usar um xale preto para tirar o reflexo do vidro da vitrine é bom. Eu tenho uma colega que é a mais cara-de-pau de todas. Uma vez, ela entrou em uma loja, escolheu um monte de roupas masculinas e foi para o provador. Fechou a cortininha e fotografou tudinho. Meia hora depois ela saiu deixou a vendedora sem entender nada
E quais os lugares mais chatos de fotografar?
Em Paris é bem chato. Os vendedores ficam de olho e saem atrás cobrando quando a foto é dentro da loja. Já em Milão é uma maravilha. Os italianos até pedem foto Sabe como é: tudo chavequeiro
Obrigado, Joana. Ah, uma última pergunta, porque meu espaço estourou: Que tal uma balada hoje à noite? Que é isso, Titi? Eu tenho namorado =
CRUEL AND TENDER: THE REAL IN THE 207H CENTURY
PA consiste em um belo diário pictórico e em uma coleção de prosas que documentam as viagens de Wim Wenders por Estados Unidos, Austrália Japão, Bali, Islândia, Rússia e América do Sul. Wenders é considerado dono de uma das maiores mentes artísticas da
atualidade, além de ser recorrentemente celebrado por sua contribuição como cineasta O livro revela parte dessas relevantes qualidades através de suas fotografias. Muitas vezes, relembra stills de um filme que pode ter passado por sua cabeça enquanto ele registrava o que via
ublicado para acompanhar a primeira grande xposição de fotografia realizada na galeria Tate Modern, em Londres, este livro reproduz mais de 200 retratos dos mais importantes fotógrafos realistas do
século 20, junto com artigos instigantes e biografias dos fotógrafos participantes. O livro é provocativo e apresenta aquela tensão entre engajamento e estranhamento que mora no coração de muitos fotógrafos
THE LAST PHOTOGRAPHIC HEROES: AMERICAN PHOTOGRAPHERS OF THE SIXTIES AND SEVENTIES
Ex livro surgiu a partir de um conteúdo lecionado por Stephen Shore na Bard College por muitos anos. Seu objetivo não é explorar o con teúdo fotográfico (o sujeito de uma imagem), mas descrever os atributos físicos e formais de uma impressão fotográfica além dos elementos que con
stituem as ferramentas usadas por um fotógrafo para definir e interpretar aquele conteúdo. Shore nos ensina como olhar para uma fotografia, além de sugerir uma maneira de obser var o mundo à nossa volta, À obra é essencial para a análise crítica e o entendimento da fotografia em geral
ARS que os americanos inventaram nos anos 1960 e 1970 era nova é cheia de vida, assim como sua música. Os fotógrafos dessa época acreditavam na ilimitada capacidade de expressão de seu meio, e todos embarcaram em jornadas pessoais. Hoje, tendo
Gilles Mora como guia, é possível apreciar ainda mais tudo o que foi produzido no período já que nele viveram alguns dos principais heróis da fotografia como William Eggleston, Lee Friedlander, Carry Winogrand Larry Clark, Nan Goldin, Joel Meyerowitz, , entre outros.
DD
nd
A Copy Is Art. So What's the Original
o virtual de livros especializada em fotografia que agrega um grande acervo de obras assinadas. de pequenas editoras e de títulos estrangeiros de todos os cantos do mundo. Um dos pontos mais interessantes é que alguns livros podem ser folheados , dando uma
prévia do conteúdo. Oferece descontos e opções de envio pois trabalha em parceria com o site Amazon.com Além disso, possui galerias Romao nos dedos artistas, uma revista com os principais lançamentos editoriais e realiza leilões de produtos especiais.
Sua é uma das mais im portantes editoras de livros de fotografia, belasartes e moda. A qualidade de sua produção e de sua impressão chamou a atenção de fotógrafos aclamados, e hoje ela detém os direitos de publicação de nomes como
Karl Lagerfeld, Peter Nádas Michel Comte, Gerard Malanga e Jirgen Teller, entre muitos outros. Em seu site vale passear pelos catálogos e conhecer os inúmeros títulos e artistas disponíveis, além do Clube do Livro, que oferece livros assinados exclusivos.
IF THE COPY IS AN ARTWORK, THEN WHAT'S THE ORIGINAL?
ps da notícia da exposição retrospectiva dos trinta anos de Richard Prince pioneiro da arte de apropriação ele fotografa outras fotografias, normalmente de anúncios de revista; depois amplia e exibe Randy Kennedy discute a rela
ção entre o original a cópia se o último é um trabalho de arte, então o que o primeiro: Ele ressalta também a opinião dos fotógrafos que tiveram seus retratos copiados sem receber créditos nem ser mencionados Interessante e pertinente
[E do extenso catálogo da Steidl, é possível encontrar a edição especial de um livro chamado Then x Now, do fotógrafo Ed Ruscha que custa a bagatela de US$ 110 mil. É isso mesmo, você não leu errado: são cento e dez mil dólares (ou 80 mil euros, se preferir À pre ciosidade, que tem tirag limitada, vem em uma caixa de madeira, e todas as fotos são assinadas. livro traz re tratos que Ruscha fez da Hol Iywood Boulevard em 1973 e em 2004, contrapondo as mudanças urbanas pelas quais a famosa rua passou nesses mais de trinta anos
O fotógrafo J. R. Duran foi a Te fe to TE isolados do planeta registrar um tempo que não passou
m setembro de 2005, o espanhol J. R. Duran abandonou o conforto (ou a loucura!) dos estúdios e fez prevalecer seu gosto pela aventura. Deixando de lado os ensaios de nu e o glamour dos editoriais de moda, Poco to te ro iii Re o STE Perri Te RT Co peito aro) talvez desconhecido aos olhos do mundo. Com o intuito de publicar uma obra sobre uma série de costumes que parecem levar a uma viagem pela história da África, embrenhou-se por entre guerreiros armados com fuzis e paisagens insólitas. Cercado de cenas que remontam à realidade da Pré-história, Duran viu-se recebido pelo [NPR aero = qe NE SM Tu [oo TR = Ree e aeTa Rc Tare oRE=tSE o AUeA r PRTE ST PETER roger VR TR ee To og dE ADS O TA NE TES TER TN O E Duran As Melhores Fotos/The Best Photos, J. R. Duran: 18 Photos, Passado Imperfeito, Lisboa, Sevilla e Santos. Ganhador de dez Prês possui uma extensa série de imagens realizadas para a revista Playboy
olhar de alguns membros da elite selvagem. Ainda assim, destemido entre crocodilos, leões e leopardos, construiu as imagens dessa empreitada, que estarão no livro Diários Ethiopes. Retratos, que será lançado no primeiro semestre de 2008. Ele vai mostrar as imagens e o diário QUERO ev enquanto descia o rio Omo (no sul da Etiópraperto Sudão e do Quênia) até desembocar no lagoECT) -, Quênia , explica o fotógrafo. Sobre a foto inédita-aqui impressa, ele conta: Foi feita no Vale do Rio Omo, na ia. São mulheres de uma tribo chamada Nyagaton, ucBignifica 'comedores de elefantes . 1]
Em entrevista, Mimmo Cattarinich fala de carreira, do fenômeno paparazzo e do interesse em se engajar em projetos que busquem uma sociedade mais democrática
Como começou a sua relação com a fotografia?
Comecei ocasionalmente, trabalhando em estúdios ci nematográficos de duas grandes produtoras italianas. acompanhando um amigo do meu pai no set de filmagem Trabalhava como ajudante de fotógrafo, carregava bolsas e equipamentos. O que me atraía era a possibilidade de poder estar perto das celebridades da época, como Sophia Loren e Vittorio Gassman. Depois disso, fui trabalhar em um laboratório, onde revelávamos as fotos de cenas dos filmes Foi assim que eu entrei no mundo da fotografia de cinema. que me lançou para outras áreas, como moda, publicidade e fotojornalismo
Você é conhecido pelo seu trabalho de luzes e contrastes. Isso é algo natural, que faz parte do seu estilo?
Pense nisso: nós dois somos jornalistas. Eu uso imagens e você usa palavras. Eu tive a possibilidade de estar junto de grandes diretores de fotografia, exímios manipuladores de luz. Assim como existem exímios manipuladores de lingua gem. As palavras são sempre as mesmas, é a combinaçãoque está na cabeça das pessoas que faz a diferença. Assim é a luz: se não houver luz, filmefica virgem. luz é o que dá vida ao filme. Você cria atmosferas. cinema me ensinou a entender como funciona esse trabalho com as luzes
Você também se destaca por ensaios sensuais. Qual é o melhor modo de se fazer um retrato de nudez? Se um fotógrafo tira uma foto sensual de uma mulher, isso já faz parte dela. A mulher se move de maneira sedutora Trata-se apenas de registrar o momento como um homem como macho
Em que se baseia uma boa fotografia? É claro que é preciso ter muita técnica. Mas ter talento não significa fazer tudo direitinho do ponto de vista técnico Precisa de talento para esculpir? Não, mas para esculpir como Michelângelo você precisa ser um gênio. Às vezes, o momento e a personagem ajudam, como é o caso do Ro berto Benini. Vou dar o exemplo de outra situação, como fotografar um presidente. Quantas pessoas fotogrataram o Kennedy? Milhares. Mas quantas pessoas o fotografaram do mesmo jeito? Existem vários fatores de momento, como o estado de ânimo do fotógrafo, como ele está se sentindo, o ambiente. Cada imagem tem a sua prerrogativa, embora a técnica seja indispensável para tudo. Antes de ser um gran de piloto de Fórmula é preciso aprender a dirigir. Todos dirigem, mas apenas alguns são grandes pilotos
Há quem diga que você contribuiu para o surgimento do primeiro paparazzo. Como foi essa história?
Eu era amigo do Tazio Secchiarolli, que inspirou o persona gem Signore Paparazzo, interpretado por Walter Santesso no filme La Dolce Vitta, do Fellini, e que cunhou o termo Ele me acompanhava em algumas produções. Enquanto eu fazia as fotos técnicas, o Tazio roubava as fotos do set dos momentos fora de cena que ele achava que podiam ser interessantes, como uma da Sophia Loren com vestido um pouco levantado, ecoisas do tipo. Mas ele sempre mostrava as fotos para as pessoas. Desenvolveu uma relação muito grande com algumas delas, passou aser o fotógrafo pessoal da Sophia. Ele recolhia os momentos interessantes, mas nunca vendia para os jornais.
Você acha que as fotografias dos paparazzi atuais agregam algum valor artístico ou é algo puramente comercial?
Observe este exemplo: se a Sophia Loren e o Cary Grant se olhavam apaixonadamente, isso era registrado e usado como ferramenta promocional. Criava-se uma história uma atmosfera. Hoje existe uma grande cultura de paparazzo, com rolos e rolos de filme que não têm nada ver que expõem pior das pessoas. Eu tenho fotos do Pedro Almodóvar com as calças abaixadas. É uma intimidade roubada, mas é diferente, é algo irônico, que combina com a personalidade dele. Não é nada que exponha sua vida privada, sexual, por exemplo. Conhecia todas as pessoas que fotografei em momentos íntimos. Sempre existiu uma relação de respeito, de confiança
E você, já roubou algum momento não autorizado? Uma v eu estava na casa do Charles Chaplin, em uma festa em que havia várias celebridades. Eu sou amigo da Geraldine Chaplin, por isso estava lá como hóspede. Fui
embora muito chateado, pois não tirei nenhuma foto do Chaplin, e meu editor da época estava me cobrando muito, você sabe como é... Voltei, pedi ao jardineiro abrir oportão e tirei a foto. Ele ficou muito bravo, começou a balançar a bengala. Eu não deveria ter tirado aquela foto, mas não era nada degencrativo. Era apenas uma foto dele passeando com a mulher no jardim
De modo geral, o que melhorou e o que piorou na fotografia ao longo dos anos?
Essa é uma pergunta muito oportuna. Antes a fotografia acontecia pela captação de um momento. Agora, com a informática, pode-se mudar tudo. É possível realizar uma montagem com Clark Gable olhando para a calcinha da Sophia Loren, deixar uma mulher muito mais bonita. Pode se aumentar as pernas, mexer nos rostos... Acredito que antes tudo era mais real. Hoje em dia as modelos relaxam mais, sabem que é possível deixar uma foto perfeita na pós produção. Antes existia mais respeito pelo personagem
Uma fotografia inesquecível. difícil escolher uma. Mas existem alguns conjuntos
de momentos, como trabalhar em um set, conhecer pessoas interessantes. Olhe aquela foto do Mastroiani Mostra um com o Fellini (ele aponta para a parede momento íntimo entre eles. Com certeza deviam es tar falando de alguma mulher (risos). Mas, pensando bem, sempre me lembro de uma foto de um casal de indiozinhos que tirei na Amaz nia. Sempre fico muito emocionado com essa imagem, que guardo comigo até hoje
O que é fotografia para você? enxergar o mundo através de uma lente. eternizar um momento com uma personagem importante.
Planos para o futuro?
Eu viajei muito, conheci tanta gente... Tenho uma grande capacidade de avaliação, por mais presunçoso que isso soe Para todos nós, a coisa mais importante é desenvolver um sistema que forme indivíduos sem complexos, sem proble mas. Queria contribuir nesse sentido. Vivemos um momento socialmente muito difícil. Gostaria que existisse de novo um sistema realmente democrático, progressista m
Profissionais relatam os esforços das redações em busca de imagens em grandes coberturas
DANIEL ANDREAZZI
m 24de janeiro de 1965, a Inglaterra amanhecia triste já que ali, naquele momento, era anunciada a morte de meiro, m de seus principais líderes. Aos 90 anos, o ex-pr prêmio Nobel de Literatura, Winston Churchill ministro« encerrava sua história. O anúncio faz as redações do mundo uindo as estratégias de guerra nteiro se movimentarem e, se; vista norte-amer vida do estadista, a tão recorrentes cana Life sai na frente em busca de exclusividade sobre o ill. Em um avião DC-8, além de máquinas al de Churcl funer ráfico, reúnem-se de escrever um minilaboratório foto, dezessete fotógrafos outros quarenta profissionais, entre repórterese técnicos. Em pouco mais deoito horas, nos quase quatorze mil quilômetros que separavam Londres de Chicago, setenta rolos de filmes coloridos foram revelados
A edição de 5 de fevereiro de todos os textos redigidos às bancas.
icontecimentos de importância nacional, a imprensa iveu tempos em que táticae envolvi mbém
mento foram determinantes para a composição das matérias do dia seguinte. Em 1995, João Bittar, hoje consultor de fotografia do Diário do Grande ABC e na época editor de fotografia da Folha de S.Paulo, coordenou a cobertura da aulista de Futebol entre Corinthians final do Campeonato Palmeiras, em Ribeirão Preto. Fretamos quatro aviões que foram facilmente lotados por seis fotógrafos, repórteres editores, colunistase pessoal de laboratório. Na sucursal de Ribeirão foi montado um laboratório improvisado, as fotos eram reveladas em esquema de linha de montagem Noano seguinte, Juca Varella, atual editor de fotografia do jornal Estado de S. Paulo, cobria como fotógrafo da Folha de S.Paulo aquilo que considera um dos destaques de sua carreira: assassinatode Paulo César Farias. Em um avião fretado, driblava o horário tardio dos vôos comerci ais aterrissava às 19h30 em Maceió, aproximadamente cinco horas após o anúncio do falecimento. Estava hav endo aquele plantão inútil na porta do IML. Resolvi dar
uma volta ao redor do prédio e nisso encontrei duas janelas vários fotógrafos para olocal. os diretores« muito mal cobertas com plástico preto. Aproximei-me lá derama importân já estávamos | va o cadáver. Fiz a foto, revelei com água de chuveiro Depois disso, for diárias de cobertu enviei a foto às 21h15. Naquela hora me senti pagand fenda engolira v minhões, investimento do fretam cenas surgiam em um resgate traumáticc Recentemente, dois casos demandaram rapidez na cober editora de fotografia da revista Veja tura jornalística paulistana. No início de 2007, uma craté acidente ocorrido em julho do ano passado, com se abriu na rua Conselheiro Pereira Pinto, próximo à avenida da TAM, em São Paulo, em que morreram 199 pessc Nações Unidas, por conta de obras de construçãode uma Mandamos quatro repórt atro fotógrafosa Port estação de metrô no bairro de Pinheiros. Marco Ankosqui, Alegre. Queríamos foto de arquivo de todos os passageiros editor de fotografia do jornal Diário de S. Paulo, logo enviou revista dedicou quarenta páginas ao acidente E
Na página anterior, o corpo de PC Farias registrado por Juca Varella. Abaixo, a série de fotos da final entre Corinthians e Palmeiras
Negativos descobertos no México podem revelar mistérios escondidos por trás das fotografias de Robert Capa
alvez uma das mais fascinantes histórias do fotojornalismo mundial seja a do húngaro Endre Ernô Friedmann, que um dia resolveu mudar seu nome para Robert Capa. Em Paris, fingiria ser um famoso fotógrafo norte-americano, recém-chegado à capital francesa, e só assim poderia trabalhar. O golpe deu tão certo que a ficção virou realidade e seu personagem se transformou no mais importante fotojornalista de todos os tempos, criador da moderna fotografia de guerra e autor da célebre frase: Se a foto não está suficientemente boa é porque você não está suficientemente perto . Em fevereiro de 2008, cinquenta e quatro anos após sua morte, um novo capítulo dessa novela veio à tona com a descoberta de três maletas empoeiradas contendo milhares de negativos fotografados por Capa durante a Guerra Civil Espanhola. Quando fugiu da Europa para os Estados Unidos, Capa deixou os negativos com seu laboratorista, o húngaro Imre Weiz, conhecido como Cizik. Este, porsua vez, os teria levado para Marselha, na França, onde foi preso e enviado a um campo de prisioneiros em Argel. Desde então ninguém nunca mais teve notícias dos negativos, que foram dados como perdidos pelo autor. Mais tarde, as maletas foram descobertas no México por um cineasta mexicano, que as encontrou no espólio de seu avô, general e diplomata que havia trabalhado para Pancho Villa. Após longa negociação, as maletas foram entregues ao Instituto de Fotografia de Manhattan, criado por Cornell Capa, irmão de Robert, onde foi iniciado um programa para que todo o material fosse analisado, catalogado e então divulgado. Segundo informações preliminares, o estado dos negativos de nitrato, com cerca de 70 anos de idade, é excelente. Além das fotos de Capa, também foram encontrados negativos de Gerda Taro e de David Seymour, conhecido como Chim, fundador, ao lado de Capa, da agência de fotografia Magnum. Robert Capa é o autor da célebre foto A Morte do Soldado Republicano, que mostra o exato instante em que um miliciano legalista cai atingido por um tiro em uma província perto de Córdoba, em 1936. A foto, que foi publicada pela primeira vez em uma revista francesa, causou comoção e ajudou a fortalecer o apoio mundial à causa republicana, mas é cercada de dúvidas e incertezas que, finalmente, poderão ser esclarecidas com a descoberta dos negativos perdidos. Especialistas acreditam que houve uma montagem, já que Capa e Gerda Taro eram partidários da causa republicana e que naquela época esse tipo de encenação era comum. O fato de não haver um negativo original nem uma sequência de fotos fortaleceu essa teoria, já que desde então a imagem vinha sendo reproduzida a partir de uma ampliação. O fotógrafo que inventou a fotografia de guerra, levandoo leitor para dentro do campo de batalha, pisou em uma mina terrestre em 25 de maio de 1954, na Indochina, deixando um legado sem precedentes para a fotografia mundial. Nas três maletas empoeiradas encontradas no México está o começo de tudo isso, sua primeira guerra e as primeiras fotos de um olhar ainda em formação. A descoberta desse material intacto, digna de um filme de Indiana Jones, já entrou para a história como um verdadeiro tesouro arqueológico, o Santo Graal de Robert Capa.
toji
ma imagem da série Untitled Cowboy, do artista Richard Prince, passou a liderar o ranking das fo tografias negociadas pelo valor mais alto da História. O comprador, que pediu anonimato, pagou US$ 3,4 milhões por ela, em um leilão realizado nos Estados Unidos. Mais do que o natural espanto com o valor, as fotografias de Prince provocam uma reflexão sobre a questão da au tenticidade das obras de arte. Isso porque ele não cria as imagens que assina. Apropria-se delas. A série é formada por reproduçõesem tamanho grande (cerca de 2,5 metros de altura) de imagens de antigos anúncios publicitários do Marlboro. Os fotógrafos dos trabalhos originais podem até espernear, mas dificilmente verão um centavo a mais do que já receberam da Philip Morris para ilustrar as campanhas de cigarro. A prática de apropriação na arte é antiga e bem estabelecida, apesar de sempre causar controvérsia Já nos idos de 1919 o francês Marcel Duchamp tomou para sia Mona Lisa de Leonardo da Vinci e lhe acrescentou Nos anos 1960 alma da pop art. O Brasil também tem seus prodígios da um bigode Andy Warhol fez da cópia a apropriação. Rosangela Rennó, por exemplo, costuma usar imagens alheias em suas obras, com resultados bastante interessantes. Seria possível ir até o fim da coluna citando artistas-apropriadores , mas prefiro contar caso do artista conceitual americano Michael Mandiberg, que usou de ironia para criticar o control-C-control-V de seus colegas. O alvo foi o trabalho da norte-americana Sherrie Levine, que em 1979 refotografou as imagens do lendário Walker Evans
1903-1975
Após Walker Evans ) e, como manda a praxe do mercado
Ela batizou o trabalho de produziu um número reduzido de cópias. Em pouco tempo suas imagens eram mais procuradas pelos colecionadores do que as originais. Mandiberg entrou na história em 2001 quando refotografou as (re)fotografias de Levine. O trabalho ganhouo nome de After Sherrie Levine. Diferentemente da artista, que colocou seutrabalho em alta rotação no circuito das galerias e faturou alto com isso, Mandiberg colocou as obras na internet. Os arquivos são em alta resoluçãoe é possível até baixar um certificado de autenticidade do trabalho. ninguém precisa movimentar nada próximo de US$ 3,4 milhões para ter um Mandiberg original na parede. O download égratuito O endereço é www.aftersherriélevine.com m
O curioso ra ver para onde
After Walker Evans
a do gatinho ver mais fotos do Fritz? ndo suas onde el produto.
Lembra do pirulito-girocóptero? Não? Era aquele que vinha com uma pequena hélice. Quando o doce terminava, era só acoplá-la ao palito e dar impulso com as mãos para o brinquedinho sair voando. O designer Tsunho Wang foi além e colocou uma câmera digital na base do girocóptero. Assim que decola, ele saca uma série de fotos automaticamente. Por enquanto, é só um conceito. Mas dá para prever o sucesso do
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Ds a sua invenção, a fotografia se tornou o sistema mais rápi do, mais prático e mais usado para a representação do mundo, mudando completamente a visão que se tinha das pessoas, da geografia, dos objetos À fotografia em preto e branco foi o centro e do planeta como um todo dessa grande mudança
É verdade que os fotógrafos e, principalmente, os cientistas procuraram desde o final do século 19, uma possibilidade de representar as variações espectrais do mundo, isto é, de obter uma fotografia colorida. Entretanto foi apenas por volta de 1935, com o aparecimento dos filmes positivos Kodachrome, que isso se tornou possível para parte do público, e somente em 1942 que o lançamento dos filmes e papéis da linha Kodacolor levou o colorido para o mundo dos amadores
Apesar do grande sucesso das imagens coloridas, a fotografia em preto e branco sempre se manteve como um sistema mais amplo de representação do mundo.
À estabilidade dos materiais, a facilidade no processamento dos filmes e papéis e seu uso por grandes nomes da fotografia sempre foram importantes referências para todos, principalmente para aqueles que se iniciavam na fotografia
A mágica de se observar uma imagem surgindo na banheira do revelador é frequentemente relatada por muitos como a grande descoberta , um momento inesquecível na vida de um fotógrafo. Além disso, no processo preto-e-bran co, o fotógrafo tem como controlar todo o processoda exposição até acópia final com relativa facilidade, uma vez que os equipamentos e materiais são simples. Quantos grandes fotógrafos começaram a revelar suas imagens em laboratórios minúsculos e improvisados?! Os processos coloridos são mais complexos e envolvem controles e equipamentos que normalmente não estão à disposição dos amadores.
O surgimento da fotografia digital e a rapidez com que as técnicas tradicionais
estão sendo substituídas lançam uma nova questão: o que vai acontecer com a fotografia em preto e branco?
No Brasil, filmes, papéis e produtos químicos para o processamento da fotografia em preto e branco estão se tornando raros. Em muitas cidades já não são mais achados, e até mesmo nos maiores centros comerciais adificuldade de encontrar alguns produtos é grande. claro que essas dificuldades inibem o aparecimento de novos cursos de fotografia, e assim aprendizado/a produção fotog áfica se desfaz rapidamente. A utilização do minilab digital, isto é, de laboratórios fotográficos com papel colorido para a produção de cópias em preto e branco, é possível, mas os resul tados quase sempre são ruins tons de verde ou de magenta são fregientes e desanimadores em muitos casos. Creio que a solução da representação em preto e branco está, provavelmente, nas impressoras jato de tinta. Essas máquinas , conhecidas já há muitos anos, estão cada vez melhores e sendo opera das por profissionais com excelentes re:
sultados. As impressoras projetadas para a reprodução de fotografias usam papéis etintas com características próprias para O arquivamento, ou seja, produzem cópias que, se guardadas adequadamente podem durar dezenas ou até centenas de anos. Ou seja, com a mesma durabilida: de e resistência ao tempo dos materiais tradicionais bem processados. Com relação à reprodução de tons de cinza impressoras jato de tinta, quando bem operadas, são excelentes.
Como se sabe, uma cópia fotográfica preto-e-branca de escala longa apresenta aproximadamente 220 tons entre o preto e a base branca do papel. Uma im pressora jato de tinta pode produzir até 256 tons, que é mais que apropriado para qualquer situação de produção de imagens em preto e branco. Dois problemas precisam ser analisados pelos fotógrafos: como escanear ade quadamente negativos preto-e-brancos e 2) como equacionar oscustos de impressão em jatos de tinta escaneamento de negativos e impres: são são temas da próxima coluna m
Minha esfinge, teus esfincteres: Decifra-me Devoro-te (e/ou). Winwenders e aprendenders a propósito d'Os céus de Berlim: a realidade é em cores, a verdade é em branco e preto. Hommage-enigma a marcelo do campo e maria do mar, a todas as fêmeas, mães, à Mãe, à dona do corpo, essa nêga é minha ninguem tasca eu ví primeiro, Ver-ti-gem à beira do abismo da imagem. Por esta e outras não sou fotógrafo
Entendi a proposta como a de faz. er uma imagem que eu gostaria de tratar. Entendi certo? Não tenho bastante impulso para criar imagens ou qualquer outra forma de expressão pessoal. De moto próprio não faria nenhuma, ainda que me tente a veleidade de ser autor, fantasia que não resiste à autocrítica (vaidade) ou à timidez. Se eu criasse, seria muito mais provável que a matéria-prima fosse outra palavras, talvez
Na maior parte dos casos, quando atendo os artistas que me procuram, me entusiasma mais a fé que eles têm em si mesmos do que as imagens/os projetos que me trazem Minha recompensa é ver seus olhos brilharem ao verem filhos criados . Falta-me essa fé seus De encomenda desafio foi) diferente: escolhi a paródia, prima da homenagem, pensando primeiro no Courbet (por tratar
de um assunto que me interessa, o que me assegura uma certa sinceridade). Aí fui acrescentando espero! algumas camadas de significados (não muito profundos como o assunto sugere). sexo, a arte, cose mentale. Resultou quase um auto-retrato Ao fazer uma imagem da imagem tratada e impressa asseguro também uma distância do observador da impressão, que não poderia ser reproduzida na revista com o encanto que têm o papel e a tinta do original . Por fim, como não acredito na auto-suficiência da fotografia (menos ainda na de uma feita por mim), acrescento as palavras que enviei com a imagem. Um artista obscuro de Campinas, Antonio Roseno de Lima, escrevia textos e os afixava no dorso deseus quadros e fotos. Comoateu que sou, me diverte a idéia de a palavra, como o nome de Deus sob a língua do Golem, emprestar vida às imagens. E
sais FOLHA DE S.PAULO Me EUA SOFREM MAIOR
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iragem
A questão sobre a tiragem limitada foi jogada na roda de discussões, e profissionais de áreas distintas revelam suas opiniões
JR ISABELLE FAVARIN
E tempos em que o mercado de arte acolhe a fotografia com bons olhos, cabe ao fotógrafo tomar outra decisão em relação à comercialização de suas obras, aspecto diretamente ligado à tiragem que determinará para suas produções. Nesse cenário, a idéia da limitação do número de reproduções da imagem surge com a intenção de valorizar a fotografia. Há os casos de profissionais que fazem de três a cinco cópias (e optam por guardar ou destruir o negativo); de outros que fazem a manipulação no momento da revelação e tornam a foto única e exclusiva; e, por fim, daqueles que não aderem à limitação, permanecem com o negativo e desejam o maior número de reproduções, além da conquista de vários admiradores. Sobre esse fato, Egberto Nogueira, fotógrafo e proprietário da Ímã Foto Galeria [www.imafotogaleria.com.br], afirma que o fotógrafo que tem preocupação artística, algo mais voltado para a arte, normalmente limita o trabalho. Autores de fotojornalismo, de fotografia documental, querem uma foto mais viável, para atingir um público maior, diz. Nagaleria, Sílvio amboni imprime suas fotos em cetim, enquanto German
Lorca realiza um trabalho vintage
Segundo Rosângela Rennó, artista representada pela Galeria Vermelho, ter o controle do número de cópias de suas obras é de extrema importância. Suas séries mais famosas A Série Vermelha, de 2000 a 2003, e a Cerimônia do Adeus, de 1997 a 2003 têm apenas cinco reproduçõescada uma, Para Rennó, há demasiado radicalismo dos profissionais que contrariam a limitação em prol da principal qualidade da fotografia: a reprodutibilidade infinita. Isso é escravidão, e não é nada razoável. De outro lado, limitar cópias é agir de acordo com os tempos. À cada dez anos mais radicalmente ainda, a cada cem anos mudam os meios e os métodos. Quem ousaria dizer que uma cópia Marc Ferrez feita no século 19 deveria ser igual, em valores simbólico e financeiro, a uma cópia digital maravilhosamente bem-feita no século 212 Para o mineiro Pedro Motta, fotógrafo desde 1997 e representado pela Galeria Luisa Strina, trabalhar com imagens seriadas também pode significar reconhecimento. "Não vejo problema nisso. A importância do trabalho aumenta e é uma forma concreta de
ão enquanto linguagem
Antônio Gaudério, fotc Folha guma foto transcende em quando: efemeridadee vendida como arte. No entanto, faço questão de manter a condição inerente do fotojornalismo: ser visto ou adquirido o máximo possível. De acordo com Gaudério, à soluçãopara limitação seria enumerar as fotos seguinte ma neira: 0 1/infinito, 02/infinito, 03/infinito. Embora comercialize obrascoi limitada, como fotógrafo, Egberto Nogueira tirag: prefere outro caminho. Meus trabalhos são extremamente sociais para serem questionados. Não limito porque quero ver er. Quero que o maior número de pessoas adquira Em novembro do ano passado o fotojornalista Tuca Vieira www.fototucavieira.com.br] escreveu para o blog Granu lado [http://granulado. wordpress.com] um artigo no qual argumentava sobre suas razões para discordar darestrição das tiragens. Ele sugere, como alternativa, fazer edições com foto grafias em número limitado, mas sem limitar as edições. Dessa forma, o comprador vai ter certeza de ter aquela foto X da edição Y do ano Z. mais ou menos o que fazem, mas que não assumem que fazem. entendo que isso pode desvalorizar em um primeiro momento, mas pelo menos a gente não fica refém da própria obra . também fotojornalista Juvenal Pereira acre dita que o processo de criação da fotografia é revelar quantas fotos o artista quiser. Anular um negativo é anular a obra. Acho a limitação um recurso um pouco falso, finaliza E a
Na Ímã Foto Galeria os valores das fotos com tiragem ilimitada variam entre R$ 800 e R$ 1.200, enquanto as limitadas podem chegar a R$ 9.000. A obra mais cara da Galeria Luisa Strina custa R$ 18.000. No entanto, existe o Projeto Coleções, que tem como objetivo estabelecer preços mais acessíveis para as obras a fim de ampliar o mercado de arte e fotografia. A idéia da iniciativa é fazer uma tiragem de cem exemplares de uma fotografia, que, em seguida, são numerados, assinados pelo fotógrafo e vendidos a R$ 350 cada um.
Em outubro de 2007, a Galeria Vermelho [www.galeriavermelho.com.br] criou o Tijuana, um espaço para comercialização de trabalhos com edição ilimitada. O objetivo é representar e agenciar artistas nacionais e internacionais cujas obras têm inserção limitada no circuito comercial das galerias.
Causas da morte do artista Alex Laurentino permanecem ignoradas enquanto sua obra ganha destaque em galerias
TEXTO CLÁUD) o FOTOS ALEX
O focal de qualquer repórter fotográfico se compraz justamente em dispor de seu instrumental clássico como base criativa. Um dos mais importantes prêmios de fotografia, o Hercule Florence, teve a sensibi lidade de mirar suas lentes em outro ângulo: contemplouo artista plástico carioca Alex Laurentino com um primeiro lugar, tudo porque ele inventou uma nova arte, refulgente singular, que capturava as imagens a partir de um scanner Quando seu nome começava a grimpar as manchetes na Europa, Alex Laurentino se foi: caiu de um pedalinho em junho de 2007. O paradeiro de seu corpo ainda é um mistério, mas sua arte desponta cada vez mais, em uma amplitude sem tamanho Alex Laurentino contava 31 anos. Seu corpo sumiu no lago Leman, na Suíça. As circunstâncias do acidente chegaram a deplorar a boa-fé que se tem em países do Primeiro Mun do: as autoridades se recusaram a resgatar o cadáver. Pelas leis suíças, sisudas e precisas como ponteiros, embora o lago Leman tenha 130 metros de profundidade, as buscas só poderiam ser feitas até 50 metros. Impossibilitada de contratar um mergulhador particular, a família aguarda o tempo dilatado que é a espera de ações judiciais que possam reparar o sonoro não emitido pelos seguros de vida
RENTE Ro co
Toei) rh Faurentino, hoje curadora
PRETAS ERRAR: [7 EEE EE TO SA eg] na Universidade Federal inense, especializando-se em iluminação. Em 1995 pela poesia com o livro O meu caso com Penélope Charmosa. Cursou Letras na Pontifícia Universidade Católica do Rio, pois queria dominar o grego como ninguém. Bolou para a prefeitura fluminense um projeto inovador: placas de trânsito que, em vez de sinalizar leis, caminhos e obrigações, ofereciam desenhos e sonhos. Ganhou aquele que seria o lauréu mais importante de sua vida: o prêmio Hercule Florence, oferecido pelo Consulado da França no Rio de Janeiro, em parceria com o Ateliê da Imagem.
Todos os concorrentes usavam câmeras. Ele levou o primeiro lugar porque criou o projeto Colecionador de Abraços, em que abraçava uma pessoa com uma mão e, coma outra, usava o scanner para registrar aquele abraço. Sua genialidade ganhou o primeiro lugar porque ele foi o único a intuir que um scanner poderia, sim, funcionar como uma máquina fotográfica , diz a irmã. Em junho de 2007 Alex foi à Suíça com a namorada Victória, lá nascida. Juntos com uma amiga do casal, eles desbravaram o lago Leman, com 350 km? de superfície, em um pedalinho. Era verão na Suíça. O sol só se punha por volta das nove da noite. Ele mergulhou no lago quando estavam a uns 400 metros da margem. Victória fez meiafolta com o pedalinho: quando retornou ao ponto em que Alex havia mergulhado, viu que ele tinha desaparecido. Achamos que ele pode ter sofrido choque térmico (a água fria oriunda dos Alpes empedra as correntes do lago até mesmo no verão).
Ele era elogiado por todos como uma pessoa expansiva, criativa, voltada totalmente às artes. Tinha um futuro fabuloso , [ETTA rt ER oro TERTo Re ITS TEtato RATE TORO Alex Laurentino prosseguem hoje, de galeria em galeria. E
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Joaquim Paiva fala sobre a participação do Brasil e de sua coleção na Arco 2008
Arco um dos maiores
O Brasil foi o país convidadode honra da 27a. edição da Feira Internacional de Arte Contemporânea «ventos de artes visuais do mundo, realiada noinício de 2008, em Madri, Espanha. A produção nacional foi representada em uma exposição das obras de 108 autores, distribuídas entre acervos de 32 galerias, instam um pavilhão dedicado exclusivamente aos artistas brasileiros. Além do evento principal, a feira, que todo ano traz paralelamente uma programação especial, teve entre seus destaques de agenda alternativa as exposições Mira
da do Colecionista, que apresentava parte da respeitada Coleção Joaquim Paiva/Mam RJ, e Devaneios, em que era exibida uma série de fotos em cor registradas pelas lentes do fotógrafo e colecionador
Em agosto, algumas das imagens partem para exposição em solo carioca, em uma temporada no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. De lá, Joaquim Paiva conversou com a FS Revista da Imagem e contou detalhes do evento espanhol, além de fazer uma análise da qualidade das obras exibidas
Recentemente sua coleção e suas obras estiveram na Arco. Como surgiu a oportunidade de participar da programação?
Morei na Espanha durante dois anos. Realizei a exposição Devaneios, na Galeria Blanca Berlin, com grande repercussão na mídia. Nesse tempo, conheci Lourdes Fernandez uma das diretoras da Arco. Ela achou que seria interessante realizar as duas mostras na programação paralela, já que o Brasil era o país homenageado nessa edição
Quantas obras da Coleção Joaquim Paiva/MAM RJ foram expostas? Qual foi o critério de escolha?
Fizemos uma seleção de 67 imagens, de 35 fotógrafos diferentes. O critério utilizado foi a qualidade, além da diversidade e da relevância em relação ao tema da Arco.
E a mostra Devaneios, o que trazia?
A Devaneios é resultado de uma pesquisa que eu realizei no meu arquivo pessoal, onde busquei fotografias em cores marcadas pelo contraste de cores, pelo claro e o escuro. Selecionei dezesseis imagens de minha autoria, ampliadas em Im x me em 60 cm 80 cm. À proposta do conjunto élevar espectador arefletir, a sonhar... enfim, a devancar um trabalho poético
Na página anterior fotos dos índios lanomâmis registrados por Cláudia Andujar. Abaixo, uma das fotos da série "Devaneios"
Como você avalia a participação brasileira na Arco?
Estávamos bem representados?
Acredito que sim. Foi um esforço muito grande da Em baixada brasileira do Itamaraty. Achei muito legais a diversidade a abrangência das obras exibidas, com trabalhos de diversos Estados. Tinha espaço para várias galerias. A resposta do público e da mídia espanhol foi muito positiva E
E. uma época de massificação de opiniões e conceitos, cada um percebe e sente a sensualidade a sua maneira. Caminhar na chuva, nadar no mar, beijar um pescoço, escutar uma boa risada... E quase nunca nos damos conta de como é simples senti-la. Talvez o fato de a fotografia e a sensualidade serem tão próximas na maneira de ser seja a razão de esse tema ser tão explorado. Toda imagem é livre, na visão de cada um. O corpo de um modelo, relaxado e sem ansiedade, quando ele se desarma e se mostra sem medo. Esse tipo de entrega é uma das mais belas formas de sensualidade. Quando isso acontece, a imagem se torna verossímil, ainda que, como toda fotografia, continue sendo ao mesmo tempo real e imaginária. Sensualidade é uma gratificação dos sentidos.
ensaios e curadorias reflexões sobre questões estéticas rência insólita contemporâneas. Apoiada nesse interesse pelo estudo do história. A tod
Depois de fazer o ensaio, como as fotos repercutiram na sua imaginação?
As imagens de raios X são muito fortes. Elas me lembram ciência,
Namz- subconsciente, mistério...
Aliás, o que você achou da idéia?
Ela o inspirou para os próximos editoriais de moda?
Dave TRE RI EO ir CoeLee Ca EO oportunidades de experimentação.
DS Cie et GA nino costumam primar pela proDEE TER iu at [= SRS TR) e dA fee a experimentação? º
Adoro. Acho que é isso que nos faz nos, mover à procura do novo.
Se houvesse espaço físico para loucuras, qual seria a sua?
Acho que hojea arte já está bem loca , né? Cheia de discursos e conceitos de marketing. Não sei... Acho que disponibilizaria mais verbas para os artistas. criarem grandes monumentos públicos, | bem lúdicos e interativos, deixando a cidade mais bonita.
Qual a sua obsessão atual?
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V ERES co Ee ra pote
EiSte is SRRS Tt: top Elo La ESiucrra Ca
Você é sempre relacionado ao universo da moda. O que mais o emociona nesse cenário?
[ORM ELO us rejeitoER o ue ea do novo, de uma imagem mais abusada, RISO UT ER
Na sua opinião, qual é a grande [ld GR Tele yd
O quanto as pessoas acreditam ser superiores, inéditas e criativas. =
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SERVIÇO
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nino acolhe a mostra Arquitetura da " E. Imaginação, com fotos de Alex Santos, , Alexandre Cardinal, Amaury, ChicoZ, Fernando Sommer, Gal Oppido, Muti Randolph, Paulo Von Poser, Paulus é Magnus, Pier Balestrieri, Renato De Po Cara, Renato Marques de Oliveira, Ripoa cardo van Steen, Rogério Cavalcanti, a Tuca Reinés e Zé Carratu o, ONDE: Alameda Lorena, 1922, Jardins, São Paulo
INFORMAÇÕES: (11) 3063-5823
QUANDO: até 19 de abril; de segunda a sábado, das 10h às 20h
blhar convidado
udo o que se quer de um adulto que ele guarde dentro de si uma possível criança que jamais poderá morrer, porque o pior que pode existir é um adulto ranco roso e inevitavelmente infeliz por ser incompreendido.
Não me queixo. À criança que me suporta exalta é a mesma ilusão folgazã que me estilinga nas visões maneiras de tanto que me cerca e do quanto possa descobrir, descobrindome, sentindo o mesmo prazer de um pião na palma da mão, de uma bolha de sabão que esvoaça da boca, solta no ar, ou então correndo descalço e palmilhando em movimento uma càmera de ar insuflada, como se fosse o mundo rodando em suas mãos. Pude sentir menino essa liberdade provável oriunda de uma criança que tinha um relativo conforto em casa, mas, uma z na rua, se comprazia daquilo que os estudiosos de Freud ou de outras sintonias psicossomáticas chamam de indução libertária
Da minha infância tenho três lembranças significativas. A primeira por ordem gentil e cavalheiresca da minha avó Teresa, que me criou dentro de uma couraça protetoramente feminina até os cinco anos de idade e que em uma demasia de segunda primei ríssima mãe, além do descomedido carinho, nada me faltou. Sem falar, já falando, do peito de frango, do doce de jaca e de outras benditas
CE Tudo o que se quer de um adulto é que ele guarde dentro de siuma possível criança (...) 99
Walter Firmo ao lado da mãe, Rio de Janeiro, 1957
piruetas gastronômicas que sempre ficam bem as avós, principalmente quando elas são servis aos netos, A segunda, aquela madrugada impressionista em que instalado sobre os ombros de meu pai José, que caminhava sobre a terra batida, eu assistia com meus olhinhos infantis à inocência paisagística de uma pradaria fazendeira ornada de mangueiras, jaqueiras e bananeiras, acobertada na tênue claridade de uma luz cristã que a tudo aludia, confinada na silenciosa beleza sob o pincel de uma lua carcomida e minguante Minha querida mãe Lourdes, a Uda, nos acompanhava nessa missão terrestre quase passageira que é a nossa rápida estadia neste planeta, e, mesmo assim, tudo me parecia mágico e transfigurador. Eu tinha quatro anos de idade, e pode ser que tenha sido a minha primeira fotografia virtual A terceira e última, a mãe sempre preocupada com a aparência do filho legitimamente querido, com o quesito alimentar com a educação, sempre matriculado em bons colégios quando eles nem tinham posses para pagar e usufruir esse bem proposto nas cidadanias, mas apostavam no mulatinho rosado, no primogênito nascido de uma família de brancos cinco décadas após a promulgação da Lei Áurea
Ce Entendo, hoje, aos setenta anos, que o que sustenta um homem realizado e feliz é o seu
trabalho, o amor pelo outros no sentido da compaixão e da solidariedade (...) 99
Sempre os adorei. Quando partiram há exatamente dez anos, fiquei órfão. Nunca entendi direito essa história de que o filho tem que se emancipar dos pais. Eu sempre fui colado neles e achava-os uns fofos. Tenho inclusive um acervo pessoal de fotos deles, tratados pelas minhas lentes como gente de primeira grandeza, ouro de mina, pessoas que até hoje me faltam simplesmente no convívio. E eu que nunca pude meter a minha cabeça em uma lata de piche exatamente para não decepcioná-los, até por ser filho único. Mas que me dava vontade, ah, isso me dava Entendo, hoje, aos setenta anos, que O que sustenta um homem realizado e feliz é o seu trabalho, o amor pelo outros no sentido da compaixão e da solidarieda-
de e, principalmente, a criança que dentro do ser adulto nunca deve morrer. À vida, além de ser um moinho, como disse Cartola, é também um imenso parque de diversões, e estou certo de que não viemos aqui para nos aborrecer nem nos estressar, mas sobretudo para gozar as delícias dessa rápida passagem n
Cr traçar o perfil de um artista que simplesmente parece ter passado a maior te da vida tentando apagar todos os frágeis contornos em vão, muitos tentaram esbo çar? Peter Beard, o fotógrafo aventureiro que frequentava o lendário clube Studio 54, em Nova York, ao lado de Cherryl Thiegs, sua companheira entre 1978 e 1986, ou de Dorothea McGowan (sua segunda mulher, que foi fotografada para dezessete capas da revista Vogue). Ou, ainda, divi dindo uma mesa com Andy Warhol ou Truman Capote, cúmplices na aventura visual desse artista plástico
diarista compulsivo e colecionador de imagens para colagens calcadas em fotografias branco-e-preto de uma África que há muito desapareceu Sempre habitando dois mundos, ele podia também ser encontrado nas manhãs brilhantes das savanas, sob o sol equatorial das montanhas Ingong ou atravessando o rio Athi para fotografar elefantes semimortos de inani ção sendo devorados por crocodilos Encontro Peter Beard costurado nas próprias imagens da sua grande col cha de retalhos africana, à luz da dura realidade. Ou, ainda, em seu célebre auto-retrato, sendo devorado pelas
mandíbulas de um crocodilo morto mas que, em um espasmo, trava os dentes e o fere enquanto escreve seus diários, em mais uma magnífica metáfora da fuga do tempo, este que tudo devora. No primeiro encontro disparei: "My name is Marcio Scavone and I shoot photographers, but this ti me came looking for a lion to shoot Esperei sua reação, me divertindo com a ambigúidade da língua inglesa no que se refere aos termos atirar e fotografar, ambos definidos pelo verbo to shoot. Olhei no fundo dos olhos de Peter, senti sorriso e que ali começava uma grande amizade. E
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