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LEGENDAS (quando as fotos não são do autor, elas estão indicadas) 1 – Rapaziada na frente do Galpãozinho, 508 sul, 1979, prontos para a peça “Brasiléia Desvairada”, encenada por mim , Gera de Castro e Zelito Passos, o rapaz da direita, sem camisa. Eu entrava em cena “fantasiado” de Plano Piloto. 2 – Bloco em que morei, entre 1974 e 1977, na 404 sul. Minha janela era a do canto inferior esquerdo. 3 – Parte do interior da 404 sul vista da janela do meu quarto. Note a aridez de Brasília antes do plantio das árvores e dos gramados. Esta foto é de 1974. 4 – Vista do meu quarto na 404 sul. Note como não havia edifícios na L2, podendo ainda se ver o lago Paranoá e parte do Lago Sul. 5 – Outra foto do interior da 404 sul, vista do meu quarto. 6 – Vista da 116 e da 216 sul, com blocos sendo construídos. 7 – Detalhe do último bloco da 116 sul. 83
8 – Panorâmica da 416 sul, do quarto do meu irmão, na 415 sul. 9 – Interior da superquadra 415 sul, vista da janela do meu quarto, no bloco F. Ali, entre 1977 e 1980, vivi os anos mais criativos da minha vida. 10 – Frente: da esquerda para a direita:. Paulo Tovar, Renato Matos, Tereza Vignoli (Teca), Noélia Ribeiro, (Noca), eu, Paulinho Matos e Tita (mãe de Paulinho e Haroldinho Matos) 11 – Verso: a mesma seqüência da pagina anterior 12 – Da esquerda pra direita: Chacal, Paulo Tovar, Sóter, Natasha, Luis Turiba, Vicente Sá, João Baiano. Fileira de baixo : Regina Ramalho (irmã de Alcina Ramalho), Luiz Martins, eu e Mangala 13 – Liga Tripa ligando, no inicio dos anos 80. (foto de autor desconhecido) 14 – Graffiti precoce ecologicamente: Correntão Passa Apocalipse Aproxima. (1980) 15 – Detalhe do graffiti maravilhoso. 16 e 17 – Eros sempre dava um jeitinho de intervir nos graffitis. 18 e 19 – Na comercial da 311 sul, bem pertinho de onde aconteciam os Concertos Cabeças. Inicio dos anos 80. 84
20 – Graffiti na W3 sul, altura da 511. 21 – Maria Alice no apartamento de Maria Mercedes dos Anjos Alvim, na 206 sul. 22 – Teatro da Escola Parque, na 507/508 sul, como era em fins dos anos 70. 23 – Galpão, Galpãozinho e Centro de Criatividade, na 508 sul, de saudosa memória. Originalmente estes galpões serviam a “Novacap” e foram depois remodelados, perdendo sua característica original. 24 – Eu, surfista, procurando no mapa de Brasília a Piscina de Ondas, que funcionava no Parque da Cidade. Saída da passagem subterrânea que dá para a 215 sul. Foto tirada por Luis Turiba ou Lucia Leão, que estavam produzindo um super-8 que, infelizmente, se perdeu. 25 – Surfista pedindo carona no Eixão para chegar até a Piscina de Ondas. Um ônibus chegou a parar. Foto: Luiz Turiba. 26 a 31 – Maior muro de graffiti coletivo da época. Ficava na 511 sul e foi apagado dois dias depois destas fotos terem sido feitas, no inicio da década de 80. 32 e 33 – A festa e a desconstrução da festa, num apartamento das 400 norte. Ao violão, Sergio Duboc ( Liga Tripa ). O barbudo voador é o Juca Bala, pesquisador da Embrapa Hortaliças.
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34 – Impedido de publicar por ordem judicial (meus livrinhos tinham todos sido apreendidos em 5.8.78, pelo DOPS), comecei a escrever poemas que me dessem na telha. E depois as vendia por aí. 35 – Cartaz e camiseta do 10o. Concerto Cabeças, criado por Wagner Hermuche, inspirado no violoncelista Tony Botelho. 36 e 37 – Graffiti nas passagens de nível do Eixinho. 38 e 39 – Graffiti da época na W3 sul. João Figueiredo foi o último presidente do regime militar. 40 e 41 – Graffiti na passagem subterrânea entre a 109 e a 209 sul. 42 e 43 – Mais graffiti na mesma passagem subterrânea. 44 – O Projeto Jarí era um empreendimento gigantesco na Amazônia capitaneado pelo milionário norte-americano Ludwig, que destruiu a floresta para plantar árvores exóticas, visando à produção de celulose. Isso foi em 1981. 45 – Clássico do graffiti brasiliense no início dos anos 80. Gmelina arborea foi a espécie exótica, nativa na África, que Ludwig plantou no Jarí. (Outro graffiti: JARI QUER POR MEU PÉ AÍ não consegui fotografar, não sei por qual motivo.) 86
46 – Um dos mais criativos graffitis da época! 47 – Na parede do Pamonhão Kalu, que funcionava do outro lado do Beirute, na 110 sul. 48 – Edmar da Silva Leite, colega de classe no Pré-Universitário, em 1974, que muito me influenciou. Apresentou-me o Pasquim, Opinião e Movimento, jornais alternativos de oposição à ditadura militar. 49 – Pedro Alvim, filho do Chico e da Clara Alvim, quando morava na 307 sul. Eu estava sempre por lá. Pedro Alvim é pintor e professor de Artes Plásticas na UnB. 50 – Galera num fim de tarde de domingo, início dos anos 80. 51 – Minhas colegas de classe do Setor Leste, em 1977. No centro, Maria do Socorro Veras, que me deu a ideia do título do meu primeiro livrinho mimeografado, “Iogurte com Farinha” . 52 – Tomando um caldo-de-cana e comendo um pastel na Pastelaria Viçosa, na Rodoviária de Brasília. Foto de Jamil Bittar para o Jornal José. (1982) 53 – “Dialogando com Brasília” (autor desconhecido ) 54 – Esse é o Nicolas Behr aos 20, 21 anos. Foto tirada no CAVE, no Guará. Eu era feliz e sabia. (autor desconhecido) 87
55 – Meu quarto na 415 sul. Detalhe pra máquina de escrever, pro tubo de spray e pro gravador de fita K7. E o desenho na parede, que está no livro Grande Circular. 56 – 5 de agosto de 1982. Na festa de meu aniversario de 24 anos, pedi aos amigos que escrevessem alguma coisa no verso de um pôster. Renato Russo estava lá e deixou o seu recado. 57 – Era tanta gente no meu aniversário que tivemos que descer do apartamento para tirar a foto. Renato Russo está a esquerda do rapaz com a camiseta M, meio que se escondendo atrás da moça de cabelo comprido, a Noélia. 58 – Rapaziada na porta do Galpãozinho, na 508 sul. Na frente, à direita, de pulseira, sem camisa, Zelito Passos 59 – Porta da Galeria Cabeças – Comercial da 511 sul. (autor desconhecido) 60 e 61 – Mônica sentada no gramado da 311 sul, enquanto não começava o Concerto Cabeças.. 62 e 63 – Com serigrafias do Wagner Hermuche, expostas no chão de mais um Concerto Cabeças, Eurico Rocha; de queixo empinado, e na outra página Lucas e Turiba. Isso em 80/81. 64 – Concerto Cabeças, banca de “livrinhos”, tendo à direita Nonato Veras (de camisa branca, 88
autor da música, com letra minha, Travessia do Eixão, cantada pelo Liga Tripa e Legião Urbana) e Sóter, com a mão no bigode. 65 – Moçada que ia ao Concerto Cabeças, uma vez por mês, aos domingos à tarde, nos fundos da Galeria Cabeças, na comercial da 311 sul. Na foto podemos identificar claramente Tereza Rollemberg, primeira deitada, junta da bicicleta, Claudinha, com a flauta, Eurico Rocha e Pedro Alvim, com a mão no queixo. 66 – No palco dos Concertos Cabeças, da esquerda para a direita: Berão, Sérgio, Geraldinho Vieira, Beth Ernest Dias e João José Miguel (o Brother, atual Veet Vivarta ) 67 – Néio Lucio, de chapéu, e Eurico Rocha, sentado, organizadores dos Concertos Cabeças, no exato local onde aconteciam. 68 – Quarto de um amigo com os cartazes dos shows da época. 69 – Mesa do meu quarto na 415 sul. 70 – Minha máquina de escrever, eu e Noelia, com bonecos Toppo Gigio. 71 – Manejando o mimeografo. Eu era bom nisso. Os mimeógrafos não existem mais pois foram substituídos pelas maquinas de fazer fotocópias. Foto tirada por Mário Maciel (Marel). 89
72 e 73 – Mais graffitis pela cidade. 74 e 75 – Mais graffitis... 76 – Noélia, a primeira a ocupar o gramado do Concerto Cabeças, numa tarde de domingo, entre 80 e 81. 77 – Mônica, que me acompanhou uma vez à olaria em Planaltina onde eu escrevia poemas em telhas frescas, da série: “o que me der na telha”. 78 – Foto “aérea” do Beirute gentilmente cedida por Kim-Ir-Sen Leal. 79 – Meu julgamento no Fórum, em 30 de março de 1979, no qual fui absolvido da acusação de “portar material pornográfico” (meus livrinhos). Meu advogado foi Dalembert Jaccoud. Na lateral direita, Maria Mercedes dos Anjos Alvim e, na lateral esquerda, com a mão no queixo, o irmão dela, Fausto dos Anjos Alvim. 80 – O interessante deste graffiti , num tapume de obra, é que o autor ia acertando mas aí escreveu errado. O certo seria “ just a little bit harder”. 81 – Nonsense total... 82 – Único graffiti feito em área particular: meu quarto na 415 sul. 90
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Quarta capa – eu e Iracema, amiga da Noélia
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Correio Braziliense - 20/12/1979