Recife: fotografias 1986-2018

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Projeto gráfco e capa

NONE Design Gráfco Ltda. | Romero Pereira

Diagramação

Romero Pereira

Impressão

CEPE - Companhia Editora de Pernambuco

J394r Jordão, Fred, 1964Recife: Fotografas : 1986-2018 / Fred Jordão. -

Recife: Cepe,2019.

186p. : il.

1. Fotografa - Recife (PE). 2. Recife (PE - Obras ilustradas. I. Título

PeR - BPE 18-750

ISBN: 978-85-7858-750-5

CDU 77(813.4)

CDD 770

FOTOGRAFIAS

1986 | 2018

Fred Jordão

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro)

Impresso no Brasil 2019

Foi feito o impresso legal

Recife, dezembro de 2018

REC IFE
À memória de meu pai, José Abdonal Jordão.

Recife teus lindos jardins

Recebem a brisa que vem do alto mar

Recife teu céu tão bonito

Tem noites de lua pra gente cantar

Recife cidade lendária (Capiba)

Num dia de sol Recife acordou

Com a mesma fedentina do dia anterior

A cidade (Chico Science & amp; Nação Zumbi)

Acalentei durante alguns anos o projeto de escrever um livro sobre minha relação de atração e repulsão pelo Recife. Seria uma continuação do Obituário arquitetônico: Pernambuco modernista1, que resultou de uma catarse pessoal da dor que sentia (e sinto) pelo desaparecimento lento e gradual dos nossos exemplares de arquitetura moderna e, de forma ampliada, das transformações pelas quais a cidade do Recife passava (e continua a passar). O meu lamento não era (e continua a não sê-lo) de perda apenas, mas também de substituição, em muitas das vezes, de obras de arquitetura excepcionais por obras, apenas. Não havia (e ainda não há) nenhum saudosismo, mas apenas a certeza de que o Recife vinha (e vem) passando por um processo de autofagia promovido pela multiplicação do capital imobiliário, que acentua o cenário de contrastes que sempre o caracterizou.

Este processo utiliza-se de dois mecanismos essenciais. O primeiro se fundamenta na agregação de terrenos, cujo termo técnico é remembramento, e na substituição de imóveis (não só os modernos que foram objeto do meu lamento) para dar lugar a condomínios verticais enclausurados que oferecem tudo o que a cidade já oferece. O princípio que os ordena é a oferta de segurança e lazer entre iguais, tudo o que a cidade e suas unidades constitutivas não devem ser. Como costumo dizer, cidades são misturadores de gente. Se assim deixarem de sê-los, precisamos por outro nome nelas.

O segundo mecanismo aprofunda a separação das comunidades mais pobres pelo princípio justo de autoproteção promovido pela descontinuidade da malha urbana, aprofundando ainda mais o contexto de segregação socioeconômica que as atinge. É o que costumo denominar de “encastelamento da pobreza”. Novamente, se entendermos as cidades como dispositivos que maximizam as oportunidades de encontros entre pessoas e, portanto, de trocas de conhecimento, de oferta de produtos e serviços, de trocas amorosas, o resultado das forças, aparentemente opostas, contribui para nos apartar ainda mais e para nos tornar cada vez menos cidade. Caminhamos para nos constituirmos como coleções de enclaves ligados entre si por canais de escoamento, como divertículos a povoar o trato intestinal. Há anos que os muros da cidade nos advertem: Recifede!

O neologismo, não tão novo, é a pura afrmação de um sentimento generalizado de que esta é uma cidade em que se está constantemente a se planejar como dela partir, afnal, procuramos sempre nos afastar daquilo que fede. É como se o Recife não fosse um lugar onde se quer estar, mas sim, um lugar de onde se quer partir. Quem pode sair, sai, mas sempre volta e reclama por ter voltado. Quem não pode daqui sair, fca e reclama. Recifenses reclamam, sempre. Reclamam, por exemplo, quando vão às compras e são recebidos com uma das mais belas expressões do mais puro recifês: “tem, mas está faltando”. Imagino o pesar da boca que a fala, pois não ter signifca não vender e nesta cidade mercantil, não consolidar uma transação comercial é quase uma heresia. E troca-se. Troca-se casa por edifício, praia ensolarada por mar sombreado, praça cheia por área de lazer vazia no condomínio.

Neste querer ir e desejar fcar, vemos quem foi, voltar, e quem não foi, fcar a reclamar, mas sempre a fcar. Há um sentimento de repulsa atraente que é inerente ao recifense, tal qual o aroma acre que nos envolve.

O Recife nos é apresentado a partir do mar, como uma reconstituição atual da experiência de estrangeiros que cá aportaram, como a escritora e artista plástica Maria Graham2, os naturalistas Charles Darwin e Charles Waterton, o missionário Daniel Kidder e o pintor e empresário Henry Koster. Em seus relatos, as primeiras impressões que tinham deste (ar) Recife era de espanto, pois parecia surgir das águas quase que por encanto. Tal encanto dissipava-se tão logo os seus pés tocavam o cais do porto e punham-se à percorre-la, rua à rua, e a descobrir o que de longe se avistara.

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1 Amorim, L. Obituário arquitetônico: Pernambuco modernista. Recife, edição de autor, 2007.

Sempre que posso, retorno a estes relatos, por me ver em seus encantos e desencantos e, em certa medida, me apaziguar: o Recife assim era, assim o é e, parece, sempre o será. Que não o seja!

Da Chegada para Hellcife, o segundo momento da narrativa, não há transições, não há meios caminhos - a passagem é direta. Este é o Recife que, se antes fedia pelos muros da cidade, hoje é o hell nosso de cada dia, anglicismo repetido incessantemente nos muros digitais que carregamos em nossos bolsos. O exercício que Jordão nos oferece é o de refetir sobre a cidade à luz dos seus valores, ao ritmo das incessantes alterações da sua paisagem e ao prazer de apreciar as canduras que o inferno úmido nos oferece.

Os temas que Jordão explora são diversos e, ao que me parece, advém da sua constante apreciação de tudo o que diz respeito à cidade. Aquele processo que conduz a ininterrupta produção da cidade não lhe escapa à vista e é retratado em matéria e gente — o Recife e os recifenses, cá nascidos ou não, caboclos, caiporas, malungos ou mascates. Os hellcifenses, ou uma considerável parte deles, reconhecer-se-ão em tudo o que as imagens trazem. Os estrangeiros fcarão espantados e desencantados, mas inteiramente seduzidos por este lugar e por nós, afnal, o inferno seduz.

O mergulho na cidade no oferece a oportunidade de a vermos acompanhada de Josué de Castro e João Cabral de Melo Neto, de a ouvimos como ecos do mangue beat, de onde Jordão emergiu, de a reencontramos como naqueles enquadramentos defnidos por Paulo Caldas e Marcelo Luna, em O Rap do Pequeno Príncipe contra as Almas Sebosas, ou Claudio Assis, em Amarelo Manga.

De certo que o leitor será invadido por uma constante e incontrolável alteração de sentimentos, como se fora jogado do êxtase pleno ao desamor, do encanto ao dissabor, não necessariamente na mesma ordem. Sentimentos confitantes que se avizinham ou quase se sobrepõem — ou se sobrepõe efetivamente como num amor odioso de frescor ardente. Este é um livro para ser apreciado com a capa e a contracapa deitadas sobre a mesa ou o colo, sem nenhum pudor, sem medo de qualquer descompostura. Só assim os contrastes serão apreciados. Só assim a escrita imagética será apreendida. É um livro de contrastes; de emoções explícitas e contidas. É o Recife em todo o seu vigor.

Por fm, todos os temas abordados resvalam na descrição das aparências de um processo contínuo de expansão dos solos secos sobre as superfícies molhadas e o adensamento por verticalização como forças opostas harmonizadas - criar solo por falta e crescer por gana. São as mesmas forças que têm dado forma às nossas cidades e não apenas ao Recife, mas as cores que aqui assumem, parecem acentuar os contrastes e esmaecer as memórias. Como reconhecer-se em uma cidade que se faz esquecer? Em Hellcife, caminhamos para nos tornarmos urbanitas amnésicos; sujeitos sem lugar e sem tempo.

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Fred Jordão, porém, nos faz lembrar. Luiz Amorim Lisboa, maio de 2018

Acidade do Recife é um livro. Ao passo que a habitamos, percorrendo suas ruas, vielas, praças, ela nos habita com narrativas da memória, das verdades improvisadas e fabulações feitas de ecos, rebocos, demolições e construções. Entre habitar e ser habitado, uma das maneiras de perceber a cidade é usar a câmera fotográfca como um método que seleciona, serializa, acompanha, aponta, confronta e ensina.

A câmera como uma arma ao contrário que, ao invés de destruir, se relaciona contra o desaparecimento das coisas na paisagem e na memória. RECIFE, de Fred Jordão é um livro escrito com imagens. São fotografas que atravessam e foram atravessadas por 30 anos de convívio com a cidade, numa relação por essência tensa e difícil, permeada por singelezas e brutalidades, coerências e contradições. Preto e branco, colorido.

A ideia de um livro-cidade não é sobre algo, é para algo. É como um despacho visual que, tal qual no candomblé, não somente mostra, intervém. No movimento contínuo e infnito em que a cidade cresce, ou incha, a gestação permanente dos desníveis entre seus bairros, moradias, ruas e pessoas criam feixes de confitos, mas também de identidades. É perceber que os caboclos e malungos, mercados e shoppings, praças e largos, avenidas e becos, mar e rio, são os portadores dessas narrativas múltiplas. Urbanísticas, humanas, sociais, culturais. Fotografadas, formam o conjunto interdependente que vai além do registro documental dos nossos surgidesaparecimentos.

Fred Jordão interpreta a cidade como um palimpsesto. Ao correr da narrativa em camadas, que é apagada e reescrita sucessivamente, deixa vestígios e pistas do que foi raspado da paisagem para dar lugar aos simulacros com os quais iremos nos relacionar. Em meio a personagens transitórios, estátuas, graftes, murais, especulação e preservação, confgura-se a essência de Recife não como singularidade única, mas como atravessamentos de sentidos. Imensa nas histórias que habitam seus entornos. Entre os que fcam, os que chegam e os que vão embora. Entre os que a adoram ou a detestam, às vezes, na mesma pessoa, no mesmo dia.

Para alguém que não enxergue, Recife é feito de cheiro de mangue e rio, suor e frutas tropicais. Calor úmido. Som de buzinas, ondas do mar, vendedores, rezadores, frevo e maracatu. Para quem pode enxergar, o seu equivalente visual está nas páginas a seguir.

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AGRADECIMENTOS

Helena, Maria Rosa e Francisco.

Luci Jordão.

Georgiane e Alexandre, Laís, Marilia e Rodrigo. Gilce e Mairon, Marisa e Gil, Luciana e Gilmar.

Tom, Barbara e Paulo Caldas.

Felipe Ferreira, André Luis, Francisco Romeiro, Raul Lody, Noé Sergio, Aluisio Câmara, Helder Aragão, Marcelo Luna, Marcelo Barreto, Fausto Chermont, Penna Prearo, Jr. Black, Leonardo Dantas Silva, Wagner Ramos, Gustavo Bettini, Fernando Neves, Marinez Teixeira, e a todos que de alguma forma ajudaram a realização deste trabalho.

Sergio Barbosa, Daniel Galvão e Marcelo Lyra (in memoria)

Helisae, Urso Filmes, Rec Produtores, ADI - Atelier de Impressão, Galeria Arte Plural, Fanzine. A toda a equipe da CEPE.

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FOTOGRAFIAS

Pags. 12 e 13 1991. Recife visto do mar. Nikon F3. Filme Ilford 400.

A chegada

Pag. 15 1990 Recife visto da praia Enseada dos Corais. Nikon F3. Filme Kodak tri X 400

Pags. 16 e 17 2013 Parque das Esculturas Francisco Brennand com Boa Viagem ao fundo. Vista do Farol da Barra. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 18 2008 Recife visto do bairro do Curado. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 19 2015 Farol da Barra visto do Praça do Marco Zero. Nikon D600. Arquivo digital.

Hellcife

Pag. 21 2013 Brasilia Teimosa com Recife ao Fundo. Nikon D600. Arquivo digital.

Pags. 22 e 23 2008 Bairro do Recife, Rio Capibaribe. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 24 2011 Ilha de Santo Antonio Vaz. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 25 2014 Boa Viagem. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 26 1989 Bairro do Recife. Praça Rio Branco. Nikon F90. Filme Fuji Velvia 50.

Pag. 27 2009 Rosa dos Ventos, Praça do Marco Zero. Nikon D300. Arquivo Digital.

Pag. 28 2014 Av. Recife. Nikon D600. 2007 Rua Vigario Tenório, Rua Tomazina e Rua Mariz e Barros. Nikon D70, D300, Arquivos digitais.

Pag. 29 2007 Reforma da Rua da Moeda. Canon G11. Arquivo digital.

Pag. 30 2014 Rua Velha, Boa Vista. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 31 2009 Centro do Recife. Rua do Sol e Av. Guararapes. Nikon D300, Arquivo digital.

Pag. 32 2015 Rua da Aurora. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 33 2006 Rua Martins de Barros. Nikon D70. Arquivo digital.

Pag. 34 2015 Praça do Sebo. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 35 2015 Rua da Aurora Cais do José Mariano. D600. Arquivo digital.

Pags. 36 e 37 2016 Rua Primeiro de Março. Boa Vista. Nikon D600. Arquivo digital.

Pags. 38 e 39 2007 Rua Direita. São José. Nikon D70. Arquivo digital.

Pags. 40 e 41 2014 e 2015 Igrejas dos bairros de Santo Antonio e São José. Nikon D300 e D600. Arquivos digitais.

Pags. 42 e 43 2011 Igrejas São Pedros dos Clérigos e Conceição dos Militares. Nikon D 300. Arqivo digital. 2002 Basilica N.

S. Da Penha. Pentax 6X7 Filme Kodak Ektachrome 100.

Pag. 44 2015 Praça da Independência, Santo Antônio. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 45 2011 Mercado de São José. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 46 2010 Bairro do IPSEP. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 47 2006 Feirinha de Boa Viagem. Nikon F900. Filme Fuji Provia, 100.

Pag. 48 2014 Rua da Matriz, Boa Vista. Nikon D600. 2004 Rua Vigário Tenório, Bairro do Recife. Nikon D70. Arquivo digital.

Pag. 49 2014 Av. Dantas Barreto, Santo Antônio. Iphone SE. Arquivo digital.

Pags. 50 e 51 2008 Brasília Teimosa. Nikon D300. Arquivo digital.

Pags. 52 e 53 2012 Brasilia Teimosa. Nikon D600. Arquivo digital.

Pags. 54 e 55 2015 Boa Viagem. Nikon D600. Arquivo digital.

Pags. 56 e 57 2016 Boa Viagem. Nikon D600. Arquivo digital.

Pags. 58 e 59 2015 Boa Viagem. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 60 2016 Bairro da Torre. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 61 2016 Boa Viagem. Ao fundo, centro da cidade. Nikon D600. Arquivo digital.

Pags. 62 e 63 2015 As Torres gêmeas. Ao fundo, Brasília Teimosa e Boa Viagem. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 64 2012 Bacia do Pina. Ponte Agamenon Magalhães, centro da cidade ao fundo. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 65 2014 Pátio de trens do Cais José Estelita, com Boa Viagem ao fundo. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 66 2010 Bairro do Jordão. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 67 2004 Nova Descoberta. D600. Arquivo digital.

Pag. 68 2011 Rio Capibaribe, Iputinga. D600. Arquivo digital.

Pag. 69 2011 Rio Capibaribe, Favela do Papelão. D600. Arquivo digital.

Pags. 70 e 71 2014 Morro da Conceição. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 72 1999 Ilha de Deus. Bacia do Rio Pina. Nikon N90. Filme Kodackcolor VR100

Pag. 73 2008 Ilha de Deus. Bacia do Pina. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 74 2011 Rio Capibaribe. Ponte Duarte Coelho. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 75 2013 Rio Capibaribe. Ponte Seis de Março (Ponte Velha). Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 76 2014 Bacia do Pina. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 77 2014 Rio Beberibe. Centro da cidade. Bairros de Santo Antonio e Santo Amaro. Nikon D600. Arquivo digital.

Pags. 78 e 79 1992 Porto do Bairro do Recife. Nikon F3. Filme Ilford Hp5 plus 400.

Pags. 80 e 81 2002 Arrecifes de Boa Viagem.Nikon D70. Arquivo digital.

Pag. 82 2012 Salva-vidas da praia de Boa Viagem. 2º Jardim. Posto 05. Nikon D600. Arquivo digital. Parque Dona Lindu. Posto 14. Nikon D70. Arquivo digital.

Pag. 83 2002 Arrecifes de Boa Viagem. Nikon D70. Arquivo digital.

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Pag. 84 2009 Calçada da Av. Boa Viagem. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 85 2006 Pintura Naiff em barraca de coco. 2º jardim Boa Viagem. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 86 2016 Segundo Jardim, Boa Viagem. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 87 2009 Praia do Pina. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 88 2006 Praia de Boa Viagem. Nikon D70. Arquivo Digital. 2009. Praia de Boa Viagem. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 89 2012 Praia de Boa Viagem. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 90 2012 Praia de Boa Viagem. Iphone. Arquivo digital.

Pag. 91 2006 2003 Montagem/colagem Bairro de Boa Viagem. Nikon D300. Arquivo digital.

Pags. 92 e 93 2007 Montagem/colagem Bairro do Recife. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 94 1992 Adilia’s Place. Bairro do Recife. Nikon F90. Filme Kodacrhome 100.

Pag. 95 1992 Athena’s Drinks. Bairro do Recife. Nikon F90. Filme Kodacrhome 100.

Cablocos, caiporas,mascates & malungos

Pag. 97 2013 Wagner. Rua da Imperatriz. Nikon D600. Arquivo digital.

Pags. 98 e 99 2018 Família Costa. Praça Faria Neves (Dois Irmãos). Nikon D700. Arquivo digital.

Pags. 100 e 101 Eliane. Ocupação Marielle. Nikon D700. Arquivo digital.

Pag. 102 1993 Popular. Bairro de São José. Nikon F3. Filme Kodak Tri X 400.

Pag. 103 1987 Popular. Feira de Agua Fria. Nikon F3. Filme Kodak Tri X 400. 1986. Popular. Mercado de São José. Nikon F3. Filme Kodak Tri X 400.

Pag. 104 1986 Populares. Mercado de São José. Nikon F3. Filme Kodak Tri X 400.

Pag. 105 1987 Populares. Feira de Agua Fria. Nikon F3. Filme Kodak Tri X 400.

Pag. 106 2018 Seu Jessé. Bairro do Recife. Nikon D700. Arquivo digital.

Pag. 107 2013 Alice e Bruno. Rua da Imperatriz. Bairro da Boa Vista. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 108 2017 Turista fotografa Joaquim Cardoso na Ponte Maurício de Nassau. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 109 1986 Retratista Lambe-Lambe. Mercado de São José. Nikon F3. Filme Kodak Tri X 400.

Pags. 110 e 111 1986 Retratista Lambe-Lambe. Mercado de São José. Nikon F3. Filme Kodak Tri X 400.

Pag. 112 2010 Praia do pina. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 113 2006 Praia de Boa Viagem. Nikon D70. Arquivo digital.

Pag. 114 2006 Praia de Boa Viagem. Nikon D70. Arquivo digital.

Pag. 115 2006 Praia de Boa Viagem. Nikon D70. Arquivo digital.

Pag. 116 2006 Chapéu de Couro. Praia de Boa Viagem. Câmera Fuji 6X7. Filme Kodak Tri X 400.

Pag. 117 2017 Mural Revoluções Pernambucanas. Santo Amaro. Nikon D600. Arquivo Digital.

Pag. 118 2018 Mila. Largo do Rosário. Nikon D700. Arquivo digital.

Pag. 119 2006 Praia de Boa Viagem. Nikon D70. Arquivo digital.

Pags. 120 e 121 1987 Estivadores. Brasilia Teimosa. Câmera Nikon F3. Filme Orwo NP27 400.

Pag. 122 1989 O Conde da Boa Vista. Praça da Republica. Câmera Nikon F3. Filme Kodak Tri X.

Pag. 123 2016 Joaquim Nabuco. Rua da Concórdia. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 124 2016 Torre da Igreja de São Pedro dos Clérigos. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 125 2011 Comunidade de Entra a Pulso. Boa Viagem. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 126 e 127 1990 Rua da Conceição. Nikon F3. Filme Kodak Tri X 2015

Pag. 128 2013 Rua Barão de Vitória. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 129 2013 Camelódromo. Nikon D300. Arquivo digital.

Pag. 130 1991 Av. Beberibe. Nikon F3. Filme Kodak Tri X 400.

Pag. 131 1991 Praça Maciel Pinheiro. Nikon F3. Filme Ilford 400.

Pag. 132 e 133 1998 Populares no Morro da Conceição. Nikon N90. Filme Kodacrhome 100.

Pag. 134 e 135 1986 Populares e ambulantes no Pátio do Carmo. Bairro de São José. Nikon F3. Filme Ilford 400.

Pag. 136 e 137 1998 Show de Rap e Hip Hop. Nikon N90. Filme Kodacrhome 100.

Pag. 138 2017 Noite dos Tambores Silenciosos. Rua do Jardim. São José. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 139 2016 Carnaval. Rua da Imperatriz. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 140 Carnaval. Praça do Diário. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 141 2017 Carnaval. Pátio de Santa Cruz. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 142 2017 Escultura do Instituto Ricardo Brennand. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 143 2016 Escultura na Praça do Derby. Iphone. Arquivo digital.

Pag. 144 1989 Praça da Independência. Santo Antônio. Nikon F3. Filme Kodak Tri X 400.

Pag. 145 1986 Mercado de São José. Nikon F3. Filme Orwo NP27 400.

Pag. 146 2015 Av. Mascarenhas de Morais. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 147 2013 Brasília Teimosa. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 148 e 149 1989 Lixão da Muribeca. Nikon F3. Filme Ilford 400.

Pag. 150 1990 Marco Zero. Bairro do Recife. Nikon F3. Filme Kodak tri X 400.

Pag. 151 1988 Crianças na rua do Hospício. Nikon F3. Filme Ilford 400.

Pag. 152 e 153 2018 Marco Zero. Bairro do Recife. Nikon D700. Arquivo digital.

Pag. 154 2010 Operário na construção da Via Mangue. Nikon D600. Arquivo Digital.

Pag. 155 2018 Cemitério de Santo Amaro. Nikon D700. Arquivo digital.

Pag. 156 e 157 2013 Tríptico “A fé da Moçada”. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 158 2015 Convento Franciscano de Santo Antonio. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 159 2012 Pintura naiff em Brasília Teimosa. Nikon D600. Arquivo digital.

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Pag. 160 2015 Pintura naif em Casa Amarela. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 161 2015 Rua Rosário da Boa Vista. Nikon D600. Arquivo digital. 2013 Graffti de Derlon na Av. Martins de Barros. Santo Antônio. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 162 Escultura no frontispicio de sobrado na Rua Camboa do Carmo. Nikon D600.

Pag. 163 2017 Clarice Lispector na Praça Maciel Pinheiro. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 164 Graffti de Vhils na Travessa Arsenal Guerra. São José. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 165 2018 Cemitério de Santo Amaro. Nikon D700. Arquivo Digital.

Pag. 166 2006 João Cabral de Melo Neto observa o rio Capibaribe na rua da Aurora. Nikon D70. Arquivo digital.

Pag. 167 2015 Mauro Mota. Praça do Sebo. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 168 1993 Esculturas de Indios. Praça do 17 e Rua Duque de Caxias. Nikon F3. Filme Ilford 400.

Pag. 169 1989 Praça Jornal do Commércio. Casa Forte. Nikone F3. Filme Ilford 400.

Pag. 170 Sr. Jurandir. Brasília Teimosa. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 171 2017 Rua do Imperador. Nikon D700. Arquivo digital.

Pag. 172 e 173 2014 Brasília Teimosa. Bar dos Cornos. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 174 2015 Camelodromo. Bairro de São José. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 175 2015 Camelodromo. Bairro de São José. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 176 2015 Camelodromo. Bairro de São José. Nikon D600. Arquivo Digital.

Pag. 177 2018. Caio. Bairro do Recife. Nikon D600. Arquivo digital.

Pag. 178 e 179 2013 Recife vista aérea. Moreno, PE. Nikon D600. Arquivo digital.

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