Mapeando.sensíveis: a fotografia no curso de Artes Visuais da URCA

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URCA

Universidade Regional do Cariri

CARTES

Centro de Artes Reitora Maria Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau

VENÂNCIO, Rubens (organizador)

Mapeando.Sensíveis: a fotograa no curso de Artes Visuais da URCA / Rubens Venâncio (org.)

ISBN 978-65-88489-03-1

a

1 ed.

Crato Editora Caseira

2020

1. Fotograa 2. Catálogo de arte 3. Livro digital

Coordenação, idealização e texto: Rubens Venâncio / uaná - fotograa, pesquisa, poéticas (CNPq - URCA)

Edição: Rubens Venâncio, Luna e Jéter Megaron

Projeto Gráco e Diagramação: Luna e Jéter Megaron

Revisão: Nirton Venâncio

Este projeto foi realizado com apoio do PIBIC/URCA/FECOPE

# Qual o impulso inicial desse projeto? Mapear a produção artística da(o)s estudantes realizada nas disciplinas de Fotograa I e Fotograa II ao longo dos primeiros dez anos de existência (2008-2018) do curso de licenciatura em Artes Visuais da Universidade Regional do Cariri-URCA, com o desejo de compreender o papel da fotograa no contexto das artes visuais e da produção fotográca atual. Como fazer coexistir os caminhos narrativos escolhidos, buscar um formato-conceito que desse conta de todo o acervo, um ordenamento das imagens que garantisse o diálogo entre elas e ao mesmo tempo a autonomia dos olhares, dentro de um ritmo e movimento dado pelo encadeamento das imagens ao longo da publicação? Como criar ressonânc as entre trabalhos art sticos realizados a partir de práticas e tempos distintos?

# A estratégia narrativa se apoiou em uma edição dos trabalhos d vidindo-os por ateliê, no caso, os ate iês realizados dentro das disciplinas. Isso favoreceu para que as metodologias, didáticas e poéticas adotadas pela(o)s professora(e)s entrassem em diálogo com a(o)s estudantes e suas obras. Esses foram os ateliês mapeados: Retrato e autorretrato; Alquimia do gesto (processos fotográcos artesanais); Arquivos imaginários (produção artística a partir do uso de arquivos); Ateliê livre (produção a partir da l nguagem e poética escolh da por cada estudante); Fotograa e intervenção no espaço; Percursos urbanos (produções a partir de derivas pela cidade); Fotograa e projeção (intervenções em imagens projetadas).

# Em torno da palavra “sensível”, do seu entendi mento, está a percepção, cogn ção, corpo, experiênc a, emoção, inteligibilidade. Também, em dicionários, temos denições de várias origens, da física à losoa: dotado de sensibilidade; que recebe facilmente as impressões ou sensações externas; que é do domínio dos sentidos; que produz mpressão moral; que se nota faci mente; compadec do, compassivo, condo do; d z-se do

instrumento que acusa diferenças pequeníssimas; diz-se da planta cujas folhas ou ores dão indícios de s e n s i b i i d a d e ; q u e o u o q u e s ó p o d e s e r compreendido pe os sentidos e não pela inte gênc a, pela razão. Já a palavra mapear envolve organizar, lançar o hares, comun car, guardar, traçar conhecimento sobre algo. Também encontramos: representar através de mapas; fazer uma representação gráca das diversas partes de um todo; construir ou confeccionar um mapa de algo ou de algum lugar.

# O mapeamento traz, entre suas características, a função de informar e compartilhar algo – que existia, mas que não estava disposta em algum tipo de organização. Ao mesmo tempo a comunicação é ultrapassada porque a ideia de mapa que trago remete à inscrição de sensibilidades, aos processos artísticos, ao gesto de criação, ou seja, ela lida com u m t e r r t ó r i o m ó v e d e s a b e r e s . N ã o necessariamente o mapa é um inventário que xa informações, mas que convida ao conhecimento na direção que o observador preferir tomar – nesse sentido gosto de trabalhar com a noção/imagem do caminho: ele fala sobre rotas, margens, atalhos, passagens mo hadas, encruzilhadas, bifurcações, estradas carroçáveis.

# Este catálogo é um lugar de convergência das vivências, aprendizados, partilhas e transformações que afetaram professora(e)s e estudantes. Congura-se como uma plataforma de observação para a produção artística e o pensamento visual que transbordou de tantos olhares, forças e encontros.

6 rubens venâncio
Vita da Silva
alex sousa

francynne galdino

‘‘Marcas’’, 2014

#fotografia digital

jarlâne pereira lima e naraynan nayan de araújo lima sem título, 2014

#fotografia digital (próxima página)

60
‘‘A criação’’ ,2015
Alex Sousa
Vita
da Silva
172 sem titulo, 2018
vita da silva
2018

ARTISTAS PARTICIPANTES

Adriana Alves

Aleff Lohran Lopes Araújo

Alex Sousa

Álisson Flor

Amilton Duarte

Anália Lobo

Andrea Sobreira

Antônio Beethoven da Silva Eustáquio

Artur de Sousa Ferreira Alves

Bulhões Júnior

Charles Farias

Cinthia Medeiros

Cleiton de Araújo

Cristiane Duarte

Denily de Souza Costa

Diego Oli

Dinho Lima

Edilson Militão

Edivânia Santos

Élida Maria

Elizieldon Dantas Bezerra

Emanoel do Nascimento Alves

Felipe Barbosa

Felipe Bruno

Francynne Galdino

Francisco Aurélio de Souza Pereira

Franklin Lacerda

Gabriella Rodrigues Jurgenfeld

Geraldo Júnior “G”

Gesica Natamniele

Gledsson Rodrigues Duarte

Henrique Moonstar

Isaías Almeida

Jarlâne Pereira Lima

Jeanni Cordeiro de Barros

Jessica Sampaio

Jéter Megaron

Jheine Alves de Moura

João Eudes

Joseph Olegário

Karina Pereira de Sousa

Larissa Raquel

Lucas Francelino

Lucas Tavares

Luiz Fernando

Luna

Marcella Sayonara

Marsonilia Duarte

Márcio Ribeiro

Naiane de Santana

Naraynan Nayan de Araújo Lima

Pablo Maxuel

Rafael Vilarouca

Raquel de Santana Santos

Rariana Araújo de Sousa

Raylla Brito

Romildo Bezerra

Samuel Quixote

Tamires de Macedo Melo

Verônica Leite

Vita da Silva

Vinicius Ferreira dos Santos

Vívian Santos

Wanderson Petrova

Wellington Soares Gomes

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