caractere(s): retratos em preto e branco 2 1 foi a primeira vez em que usei o postal como parte de uma e posição. riginalmente, caractere(s) foi uma intervenção ur ana que eu recriei para o formato da galeria do C Paço da Li erdade. ó que, nesse processo de adaptação para um espaço privado, eu não queria romper o vínculo com o espaço ur ano, que foi onde tudo começou. Disponi ilizar no catálogo o ras duplicadas, uma para guardar e outra para poder enviar pelo correio, foi a maneira que encontrei de levar as o ras da galeria para circular pela cidade novamente. No caso de Mando Lembranças 2 14 , houve uma razão diferente. sse foi um traalho das intervenç es de maio , que eu vinha realizando anualmente em Curiti a desde 2 4. ó que eu passei o mês de maio inteiro viajando pelo interior de ão Paulo, atendendo ao convite do C- P para integrar o Circuito C de Artes. A opção pelos postais aconteceu quando eu desco ri um aplicativo que convertia as fotos armazenadas no celular em postais de verdade e os enviava pelo correio. Dessa maneira, minhas andanças pelo interior paulista se transformaram em conteúdo para essa ação. u a ri uma convocatória no Face oo em que eu perguntava quem gostaria de rece er gratuitamente minhas lem ranças. Ao todo, eu distri uí 1 postais com 1 lem ranças para 1 pessoas de diversos estados rasileiros. As fotos foram as mais variadas possíveis e iam de notícias pu licadas em jornais locais até uma refeição especial que eu tive, astidores de um sho que eu assisti ou ainda detalhes da cidade que eu visitava naquele momento. sse aplicativo, que eu uso até hoje, rompeu aquela tradição do postal turístico, que limita a cidade a cinco ou dez pontos de interesse que são vistos quase sempre de um mesmo ângulo. m Mando Lembranças, optei por mostrar o cotidiano através de sua multiplicidade e como resultado de algo vivido de fato. ão lem ranças minhas, e não aquelas que se compram em ancas de jornais e fotografadas por outras pessoas. á ainda o caso de Postcards for the Future, que mencionei anteriormente, onde discuti quest es ligadas gentrificação no airro de horeditch, em Londres. m Novas Maurílias, eu reúno referências de vários outros tra alhos, e não apenas esses acima mencionados. Assim como na ação ur ana LUGAR, onde eu visito cidades com intuito de caminhar em um trajeto em L que eu desenhei previamente e desco rir o que há nele, eu tenho uma missão e ploratória a cumprir. Vejo muito tam ém das polaroides (in)visíveis e a curiosidade que eu tenho em investigar o espaço ur ano. livro As Cidades Invisíveis, de talo Calvino, sempre foi uma forte referência, e aurília, a 162