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Nossas revistas ilustradas estavam mais preocupadas com temas mais amenos .
Essa foto teve uma enorme repercussão em todo o mundo e se prestou como denúncia do horror moral que representava aquela guerra. À foto teve um importante papel no sentido de mobilizar a opinião pública norte-americana contra o prosseguimento da Guerra do Vietnã. De fato, um econto de paz teria lugar sete meses depois.
O tema, enfim, é fascinante e inesgotável. Ficam aqui alinhavadas algumas idéias para futuros debates cult. urais, históricos e teóricos sobre as imagens.
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Entrevista com o professor Boris Kossoy para a Revista Fotofagia
Boris Kossoy - A fotografia tem um papel transformador junto à sociedade. Desde seu advento, temos assistido as inúmeras formas com que a imagem interfere na vida dos homens e das sociedades. Na medida que ela preserva rostos, gestos, fatos, os cenários das cidades, as vistas da natureza, ela se confunde com a-própria memória. Ela tem acompanhado atrajetória humana desde o seu nascimento há mais de cento e sessenta anos.
A fotografia não se esgota nessa função que lhe é inerente: a preservação da memória histórica. Ela não é apenas um' instrumento de recordação da vida social. Seu papel enquanto meio de informação e divulgação modificou o conceito que o homem tinha sobre o mundo. A imagem aplicada nos meios de comunicação de massa tem informado e também desinformado o homem comum como o létrado, influenciado seus comportamentos de acordo com os interesses dos proprietários da informação e da ideologia do império da propaganda.
Dentro da tradição documentária, lembramos aqui dois clássicos exemplos do uso da fotografia como instrumento de denúncia social, através das obras de Jacob A. Riis e de Lewis W. Hine. . Jacob. Riis (1849-1914) era jornalista e foi um , dos primeiros a utilizar a fotografia como prova contundente das miseráveis condições de vida dos imigrantes nos bairros pobres de Nova Iorque. Suas fotos impunham credibilidade aos seus artigos e um dramático documentário social acerca da vida dessas famílias nos cortiços daquela região da cidade foi reunida, em 1890, no livro How The Other Half Lives. Demonstrava assim as péssimas condições em que vivia a outra metade da população. O livro causou profunda consternação na opinião pública.
Lewis Wickes Hine (1870-1940), sociólogo de formação, descobriu na fotografia um eficiente instrumento de crítica social. Na primeira década do século XX deu início, em Nova Iorque, a um trabalho sistemático de documentação dos imigrantes pobres, desde seus desembarques no porto, suas moradas insalubres e, principalmente, as condições de trabalho das crianças. Estas eram submetidas a um regime de trabalhos perigosos e pesados, durante muitas horas por dia, operando máquirias de tecelagem ou então correndo riscos nas minas de carvão expondo-se a doenças e mutilações graves. Hine coletou dados precisos sobre os meninos que fotografou: nome, idade, peso, tempo.de trabalho em determinada atividade, etc, de forma a provar que, de fato, havia crianças recrutadas no trabalho pesado. As fotos de Hine foram publicadas em todas as partes e causaram tamanho impacto na sociedade norte-americana que acabaram por provocar substanciais mudanças na legislação norteamericana sobre o trabalho infantil.
O mundo não seria
o mesmo sem a câmara fotográfica.
Às aplicações da fotografia são inumeráveis e, não caberia aqui, nos esforçarmos em tentar relacionar as múltiplas maneiras em que a fotografia pode transformar a sociedade. Seja como instrumento de denúncia social, meio de documentação e informação dos fatos da história, registro das pesquisas científicas ou possibilidade de influenciar nosso comportamento a fotografia tem feito parte indissociável da experiência humana. OQ mundo não seria o mesmo sem a câmara fotográfica.
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O projeto Arte e Intuição nasceu da parceria entre o mam - Museu de Arte Moderna de São Paulo - e o Centro de Convivência e Cooperativa do Parque do Ibirapuera (CECCO), órgão de inclusão social mantido pela Secretaria da Saúde da Cidade de São Paulo. Sendo coordenado por Ana Maria Caira (mam) e Isabel Cristina Lopes (CECCO), realizado pelo Educativo mam, com coordenação de Carlos Barmak, Vera Barros e Laima Leyton, o projeto faz parte do programa Igual Diferente, que engloba diversos cursos como este nas entre outros.
Este espaço [a a às iniciativasgnu à afotogiali como E riênta multiplicado de ações sociais comunitárias, visandoa integração através de soluções simples e de baixo custo. lot fo-nos seu projeto. Teremos o maior prazer em divulgá-lo. comunidadeOrevistafotofagia.com.br qual for, sofre um pouco da paisagem que estamos vendo num dia de sol pode estar tão triste como num dia de chuva e, também, a paisagem exte ausência da amada o sol não brilha , e outras coisas assim. De maneira que aarte que queira representar bema realidade terá de a dar através duma representação simultânea da paisagem interior e da paisagem exterior: Resulta que terá de tentar dar uma intersecção de duas paisagens. Tem de ser duas paisagens, mas pode ser não se querendo admitir que um estado de almaé uma paisagem que se queira simplesmenteinterseccionar estado de alma (puro e simples sentimento) com a paisagem exterior. [...] conselho editorial es elaine galdino, eric rahal, josé dos santos preto e valentine moreno Es produção: valentine moreno arte e projeto gráfico eric rahal - - edição de texto josé dos santos preto revisãoluciana den julio
Obrigado aos mais de 800 "fotófagos" que mandaram seus envelopes e estão nos ajudando a disseminar vozes, idéias e imagens por todo país.
Esperamos que a comunidade continue crescendo e que nossa tiragem possa acompanhá-la a contento, já que as duas primeiras edições estão esgotadas e os envelopes, que continuam chegando para ambas, voltarão só com esta Nº3.
Saber que a revista está chegando da Amazonia aos Pampas, às grandes metrópoles e pequenas cidadelas, nos enche de força para caminhar.
ORE TE PTN TE Ta de TERIA No o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepção.
* Apontamento solto de Fernando Pessoa (?); s.d.; não asssinado; publicado, pela primeira vez, na primeira edição da Obra Poética de Fernando Pessoa, Aguilar, 1960.
CE Aduubuiços
e sa E elaíne E contato revistafotofagialrevistaforofagiacom, br ê a colaboram nesta edição Ee andre fonseca, antonia-domingues de castro, boris Eossoy; carlos moreira, joão bacellar, karina baccí, lin zhen li, luciana da julio, sabrina moura; vanessa poitena, wladimir fontes! es fórolito e impressão: laser presstiragem: 3000, exemplares E 2 E -distribuição a vendaproibida
ZA revista Fora não se esposa pelas opiniões expressas por seus colaboradores.