MEMÓRIA & PATRIMÔNIO
Preservação da memória e da identidade do patrimônio cultural: reflexões sobre as diretrizes projetuais de intervenção na Estação Sapucaí, Jacutinga (MG) Lourenço Kallil Tomaz 1, Aline Montagna da Silveira 2, Ana Paula Neto de Faria 3 As ações de preservação dependem dos valores atribuídos a determinada obra (RIEGL, 2014). A restauração de monumentos, durante a segunda metade do século XIX, aparece, na Europa, estruturada em duas vertentes de interpretação, uma dedicada a práticas de refazimento buscando unidade estilística nas obras, em países como a França e a Áustria, e a outra sob a perspectiva da conservação, como na Inglaterra com o pensamento de Ruskin. No final do século XIX e no início do século XX, o tema da preservação se desenvolveu com contribuições opostas ao restauro estilístico, formuladas por autores como o italiano Camillo Boito, o austríaco Aloïs Riegl e o tcheco Max Dvořák, que enfatizavam o valor documental histórico dos monumentos.
1. Arquiteto e Urbanista/Universidade Federal de Pelotas.Colaborador do Núcleo de Estudos de Arquitetura Brasileira (NEAB), da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – UFPel, lourencoktomaz@gmail.com; 2. Doutora em Arquitetura e Urbanismo/Universidade de São Paulo. Professora adjunta da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – UFPel, alinemontagna@yahoo.com.br; 3. Doutora em Planejamento Urbano e Regional/Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Professora adjunta da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – UFPel, apnfaria@gmail.com. 138