| Claro Foto: Adrovando
PUBLICAÇÃO MENSAL
DE FOTOGRAFIA ANO
I-Nº2
Agosto/92 — Cr$ 2.000,00
A lente do detalhe Wellington Lima, 30, natalense, fotógrafo profissional, trabalha a 10 anos no ramo. Participou das exposições “Sensibilidade em foco” (CEF), “Dia mundial da fotografia(SESC), “Imagem Livre"(Babilônia) e “Mostra Verão de Fotografia” (Museu Câmara Cascudo). Em abril passado, realizou sua prieira exposição individual, “Retratos em branco & preto”, reunindo 40 trabalhos na galeria da Caixa Econômica Federal, em Natal. Uma mostra da arte fotográfica do autor na página 8.
Foto: Márcio
Miguel
Concurso capa “O Foco À partir desta edição, lançaremos todo mês uma fotografia em destaque na primeira página e cada imagem escolhido receberá um kit da RAYOVAC ALKALINE. Não perca tempo, remeta sua foto em preto e branco nos formatos 9 x 12cm ou 10 x
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ção, criando uma imagem inédita e seja o destaque do mês na capa do jornal da fotografia Potiguar.
E
;
:
: Foto: Marcelo Cláudio
À fotografia e o direito autoral. (Pág. 2) Curso básico de fotografia. (Pág. 4) =
Compra e venda de equipamentos. (Pág. 7)
VAL-CLIC Foto: Valmir Dias
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Alecrim
à Fo)
Página 2
Marginador
O Direito Autoral e a fotografia
EDITORIAL Foto: Maxwell
Foto: Marcelo Biagiani Nadja
Cardoso
O mundo moderno tem condições de transmitir aos seus descendentes as imagens que vivenciaram, os atos e fatos con-
temporâneos por meio das fotografias. A beleza de um desabrochar de rosa, a ternura de um sorriso, a ingenuidade de um riso infantil, um mar revolto ou um
lago tranquilo. Na fixação emoções
dessas imagens-
basta o gesto mecânico
de apertar o botão da máquina ou se faz necessária a arte de
À crise € à desculpa A situação um
mercado
econômica
atual exige cautela
que está sendo saturado
fia.
Pas e
para explorar
de tantas opções e pouca
qualidade para o consumidor. Na fotografia, isso também vem acontecendo, pois o setor está atravessando uma fase que desanima
muitos profissionais,
Qualquer pessoa interessada em fotografia, com o vasto campo que oferece, aplica dinheiro num bom equipamento e mesmo sem sequer dominar uma base teórica necessária para enfrentar um mercado de trabalho, tornaa matéria em um “bico” para aumentar a renda familiar e faz concorrência com o profissional que passou anos adquirindo conhecimentos e resolveu fazer carreira. O impasse não é este, mas o fato é que a concorrência estimula a criatividade e é saudável, porém, precisa de regras mínimas para valorizar o setor. O que se vê atualmente na fotografia Potiguar é um verdadeiro mercado persa, sem controle de um tabelamento mfnimo para estabelecer os preços em determinados trabalhos fotográficos. Tirando os custos, vale tudo e a qualidade não conta. E o consumidor fica confuso quanto ao produto que ele adquire
como
lembrança,
recordação
ou
área
de
trabalho.
A
própria concorrência entre os fotográfos perdeu o nível e não criou um diálogo sério em torno da profissão que exercem. A palavra crise não é desculpa para cair de padrão em nome da especulação dos preços. necessário dentro da realidade do Estado, uma discussão séria à criação de uma tabela mínima, acessível ao consumidor, englobando a atuação do pequeno, médio e grande produtor fotográfico, mostrando um equilíbrio e deixando a vontade
o consumidor
para
escolha
que no caso fica a critério de cada precisa
ser oficializada
com
seriedade
da
qualidade
profissional. entre
do
serviço,
E esta regra
os representantes
de cada área específica, divulgando uma margem mínima de preços. A partir deste ponto polêmico, cabe a cada profissional considerar um
plano
de custos e lucros, respeitando essa deci-
A cobrança de preços abaixo do valor mínimo de mercado, vem refletida na concorrência absurda que o setor enfrenta atualmente, sem exigir uma avaliação melhor, transformando numa gangorra especulativa, com os clientes gritando um preço e a maioria dos fotógrafos aceitando. E estas atitudes enfraquecem o mercado e desvaloriza a profissão.
A legislação pátria distingue entre a foto documental, para qual se transfere o fato para o papel pura e simplesmente, e a foto que cria situações, transmite emoção, que utiliza luz e sombra para apresentar o fato. AÍ sim,
está a obra fotográfica protegida legalmente como arte e inserida no campo do direito autoral. Mesmo assim, a fotografia, tal como as obras pseudônimas tem a proteção patrimonial mais reduzida que outras manifestações do espírito artístico. São 60 anos, a contar de janeiro do ano seguinte ao da realização da foto. Contudo, herdeiros e suce +
“sos também são beneficiários desse direito, considerado bem móvel pela codificação civil nacional. Vitalício, irrenunciável e inalienável é o direito do autor, ou seja,
a
autoria
tem
proteção
permanente. Como responsabilidade e como direito, a Lei 5988/73, que rege os direitos autorais e os a eles conexos, no | Brasil,
determina
a obrigatorie-
dade desse registro como marca ou sinal indicativo da autoria. O que se torna preciso é o conhecimento
correto
e
sériog
dos direitos inerentes ao exerctcio funcional, sem distorções ou sem excessos. Deve, estar presente a noção de dever que acompanha a noção de direitos,
e a ética profissional que vez por
outra é esquecida propositadamente, sob alegada ignorância. Sem o conhecimento das atribuições, sem o cumprimento da ética, não são poucos os que perdem, é toda a categoria, por-
que
enfraquecida,
mostra-se
vulnerável e sem poder de diálogo. Daí a necessidade de formar
O FOCO
um conjunto naturalmente
Publicação Mensal de Fotografias
Fred
gov
Filho
pesquisar o lugar, o objeto de escolha, a hora e o ângulo? sobre a polêmica da arte versus mecânica que gira a proteção do direito autoral sobre a fotogra-
VC
Foto:
PUlAVra
para os debates comporem o que
aspiram os integrantes da classe.
E af fluirá mais facilmente o percurso da legislação sobre direito autoral e suas constantes
jeto fundamental do profissional da fotografia.
transformações, acompanhando a dinâmica da ciência da infor-
mática, da eletrônica, que, nesse caso, se traduz na máquina,
ob-
(*)
Nadja
e professora
Cardoso, da UFRN.
Editor
Fernando
Pereira - DRT
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Circulação
Canindé Soares e Adrovando Claro Diagramação: Carlos Magno - Reg. Prof. DRT-RN 630 Redação,
Correspondência
e Publicidade:
Caixa Postal 2708 — Natal/RN - 59022-970/Brasil Fones: (084) 214-4149 - 218-2712 Os artigos assinados são de inteira responsabilidade
de seus
autores. Qualquer colaboração deve ter nome e endereço completo e a publicação fica a critério dos editores.
Fone: (084) 223-1635 e 223-8500
é advogada
ID rot
Tripé
Oficina e workshop de fotografia
A chama A
dando dicas importantes para os alunos.
Cultural Babilônia. O repórier-fotográfico Emerson Amaral e o fotógrafo, pes-
Canhão, é uma unamidade
quisador e estudioso Francicco Varela, ministraram as aulas destas atividades,
reunindo vários interessados pela arte fotográfica em Natal.
A oficina básica mostrou
no
“Fogueiras”,
mês
passado
no
24 imagens coloridas, produzidas por Márcio Miguel, foi a atração fotográfica num ensaio
Chico
com
no mundo da Fotografia Potiguar. Respeitado não apenas por suas fotografias de arte, mas sobretudo por seu incansável trabalho de pesquisa e experimentação. Sua coleção de câmeras
referencial na tradição ju-
nina.
A temática trabalhada em três anos
de pesquisa por várias ci-
dades do interior, registrada em mais de 650 fotogramas, resultou
no belo impacto contrastante do elemento fogo com a cena noturna. Originadas das casas mais humildes, principalmente selecionadas da Vila de Ponta Negra em Natal, dezenas de foguei-
conta a história da Fotografia desde seus primórdios até os dias de hoje. Ao longo dos workshops que acon-
ras foram
exploradas pelas len-
velação e cópias em branco
nia e em parte no laborató-
e preto em laboratório. O fotógrafo Emerson Amaral, profissional experiente do jornal Tribuna do Norte, fez durante duas semanas uma série de trabalhos práticos, além de projeção de slides e discussões a respeito dos primeiros passos na fotografia, utilizando seu material e
ro Limeira, os participantes
galerias locais.
teceram bados,
nas tardes de sáem
puderam
parte no Babilô-
desenvolver
suas
potencialidades e conhecer diretamente os segredos do trabalho de estúdio e labora-
tório. Chico colocou também a disposição do grupo suas fotografias, que foram organizadas numa exposição didática no Babilônia. Marques
esta
mesma
mostra,
riências
segunda mostra individual. No ano passado, participou do “Studio Fest?, um evento cultural da cidade de Tubigem, na Alemanha, ocorrido nos meses de
rias, Márcio Miguel, sugere abrir um espaço de trabalho, através da criação de uma bolsa de arte
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tor. A coragem do fotógrafo em comercializar
às gale-
Vida Color Diógenes Foto Fotografias
mais
uma arte respeitada e reconhecida na cidade”, comenta o au-
um fotógrafo que idealizou sua
DE PREÇOS
colher frutos
adiante. A fotografia tem que ser
criativas, estabelecidas em expe-
direcionadas
para
se-
Morando a três anos em Na-
LISTA
agora
setembro e outubro. No mês seguinte,
tal, este paulistano de 28 anos, é
Foto: Ayres
SÓCIO-CULTURAL SANTA MARIA
Público prestigiou "Fogueiras”
guiu para Firesse e Roma, na Hália. Apostando em oportunidades
Fotos
FUNDAÇÃO
Marques
Espaço Cultural Babilônia, com
O fotógrafo Francisco Vacomo
exposição
realizada
tes do autor, mostrando uma dinâmica de cor e forma. Uma temática abordada com bastante sensibilidade e pouco comum nos trabalhos veiculados nas
o funcionamento das câmaras fotográficas, acessórios, enquadramento, filme, re-
das festas juninas Foto: Ayres
Uma oficina básica e um workshop, foram dois eventos ligados a fotografia no mês passado no Espaço
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Página 3
Especializado em posters, reportagem, casamento, batizado, aniversário, etc. Foto 3 x 4 rev. a cores em 24h e preto e branco.
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ED rodo
Página 4
Estúdio
Curso básico de fotografias (Parte 1) Foto: Nathalie Bernardo
Luz, câmera, inventos...
A partir desta edição passaremos a informar aspectos técnicos e básicos de fotografia. Princípio de funcionamento de uma câmera fotográfica: Desde a invenção da fotografia
no
ano
de
OBtTURADOR
1826, pelo
francês Joseph Nicéphore Niépce, o princípio de funcionamento de uma câmera fotográfica é o mesmo: uma caixa totalmente vedada. A luz refletida de objetos na parte externa, penetra por
um orifício em uma de suas ex-
ER Sead
tremidades,
7
A fotografia foi inventada na França, por Joseph Nicéphore Niépce, por volta de 1826, mas foi seu associado, Jean Jacques Mandé Daguerre, quem ficou com a glória, pois Niépce morreu antes de ver a sua invenção mundialmente aclamada em 1839. O
sistema
de
impressão
çoamento das técnicas da fotografia foi surpreendente. As câmeras, antes enormes, tiveram seu tamanho reduzido a cada ano. Em 1888, surgia a Kodak,
a
“câmera
obscura”,
introduziu o processo positivo na fotografia
em-
FILME
DIAFRASMÁ meras de 35mm, que são as mais usadas tanto po profissionais como por amadores. Se o leitor tiver alguma dúvida a respeito do princípio de funcionamento das câmeras fotográficas, escreva para redação deste jornal.
acionado, e obturador se desloca a que a luz alcance o ilme por um tempo pre-determinado,
chamado
tempo
de ob-
turação ou velocidade do obturador. No próximo número falaremos do funcionamento das câ-
TinGem NA
InvERTiDA
PARTE
INTERNA
Me
luz, existe o obtura-
dor, mecanismo que fica entre o orifício ou abertura do diafragma e o filme, impedindo que a "luz alcance o mesmo. Ao ser:
Orifitio
OBgetO
NA PARTE
<XTERNA
A união dos fotógrafos
negativoem cores
João Maria (*)
que havia sido produzida simultaneamente pelos pesquisadores Louis Ducos du Hauron e
Charles Cros em 1869. No ano de 1947 apareceu uma invenção totalmente revolucionária: a fotografia instantânea,
a Polaroid,
criada por Edwin Land. Dat então, fechou-se o ciclo, reatando
com
a
também
teve muitos precursores em vários países. No Brasil, Hercule Florence; Na Inglaterra, William Henry Fox Talbot e assim por
daguerreotipia,
que
tinha revelação imedia-
ta, permitindo
assim a correção
rápida de erros ou imperfeições. Em 1963 Land foi mais longe ao lançar o filme instantâneo colo-
diante. A ploriferação dos estúdios só começou em 1842, quando Joseph Petzval conseguiu um aumento da sensibilidade das placas, cerca de dezesseis vezes mais que as utilizadas até então. Assim os quinze minutos que eram necessários para a exposição, foram reduzidos para aproximadamente quarenta segun“dos. Daí por diante, o aperfei-
rido. Tudo parecia parar por at,
mas
não parou.
Na
década de
80 a câmera sem filmes entra em
cena. Trata-se da foto digital. Em lugar do filme, as câmeras utilizam disquetes como os de computador para gravar as imagens.
foto
Depois
pode
de
registrada,
ser prontamente
a
re-
produzida em vídeo. Este é o mundo maravilhoso da fotogra-
Finalmente após tantos anos de trabalho e luta desrepresentada a nossa classe, através de al-
nhamos do “retrato” até os modernos tempos da “fotografia”, também mudamos de nome; de “retratista” para “fotógrafo”. E
guns companheiros, está crescendo na sua organização, o que reivindicações e conquistas da categoria. O foto clube Natal está nascendo com um grande aliado a seu favor que é este jornal.
credibilidade
de
que
recebido
não
tem
uma
na
clandestinidade
- Mudou
insti-
pliando
profis-
sional. Ão longo de décadas os retratistas, como erramos chamados, trabalhamos no anonimato e sem
do
não
nosso
só
país. Da
grupo
em
sua
“clas-
se”, surgiram inúmeros Sindicatos, Associações de Classe e até Centrais de Trabalhadores.
tuições e da sociedade o seu devido valor, a ponto de ainda hoje viver
história
direitos cada
atividade das
instituições cooperativistas, sendo
destetempo,
Ditadura Militar às Diretas Já, os trabalhadores lutaram por seus
que estamos nos organizando e buscando o espaço que nos é de direito, resgatando e ampliando a
:
a
os
Constituição
am-
direitos e concedendo
liberdade e cidadania a todos os brasileiros, vimos, assistimos e até fotografamos todos estes fatos, porém, nunca tomamos como exemplo para construimos a nossa própria “agremiação”, e
organização. “monóculo”
Passou a época do entrou na do “pos-
algumas
tal”, saímos
do “preto e branco”
ção dos companheiros para tal. Agora estamos atrasado no tem-
entramos
no
“colorido”,
cami-
vezes que se tentou
faze-
BRAZCOLOR CEO unnn
sem are eçe çe anne neto nnese
BRAZCOLOR rápida
dão
esperanças
bom cisa
de conquistas
nas
lembrar que quem mais predestas representações, são
categorias de profissionais autônomos, que não possue vínculo empregatício, e que somos uma parcela importante da nossa sociedade, precisamos como nunca mostrar a nós mesmos que conquistamos nosso espaço, para que este espaço, futuramente, possa
nos trazer ''conquistas”.
Os taxistas são hoje um exemplo de organização de profissionais autônomos.
demos ser outro?
(*) João + sional.
Por quê
não
po-
Maria é fotógrafo profis-
lo, não houve a devida participa-
Laboratório Fotográfico
BRAZCOLOR BRAZCOLOR
caminhando para NOS e não do EU,
a
longo
cais da
O Foco tem entre outras a finalidade de mostrar a sociedade
estamos época do
fotografia mudou. Assistimos de camarote as mudanças, até radi-
ao
significa um passo importante nas
po, uma
do TODOS e não do UM. O exercício democrático que vem crescendo em nosso país nos
fia.
ECT rasa ecos enconvrca nan sa
e posters
uma ima-
com negativos de vidro de pequeno formato, o da Leica, empregado filme de 35 milímetros. No ano de 1941, ainda a Kodak
da
pregada pelos artistas desde o século XVI, e outro de ordem química que é a característica Jotossensível dos sais de prata. Hippolyte Bayard foi o primeiro a fazer uma exposição de fotografias, em 24 de junho de 1839. Embora tenha anunciado seu processo dois meses antes do que Daguerre, Bayard amargou o ostracismo. Como em quase todas as invenções, a fotografia
e Revelação
recebendo
com o convite tentador “aperte o botão, nós faremos o resto”. Em 1924 seria a vez da Ermanox,
fotografia resultou da união de dois fenômenos: um de ordem ftsica,
formando
gem invertida na parte oposta interna da caixa. Nesta parte onde a imagem é formada fica o filme fotográfico que, para ser impressionado ou exposto precisa de uma quantidade de luz, (que é controlada pelo tamanho do orifício) mais o tempo que fica recebendo esta (que é controlada por um obturador; mecanismo que controla este tempo). Explicaremos melhor, já vimos que a caixa tem um oriflcio, o tamanho deste orifício ou abertura é controlado pelo mecanismo denominado diafragma; um conjunto de lâminas que se abrem ou fecham para entrar mais ou menos luz. Para controlar o tempo que o filme fica
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Página 6
Na mira da objetiva
Como está a fotograíia potiguar?
O “clic” da memória oe q
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eo o pur
O mercado fotográfico no Estado, sofre mudanças nos últimos anos, aparecendo mecanismos de renovação para os laboratórios em várias empresas do ramo. A atividade ampliou uma oferta variada de serviços, que em contrapartida cresceu junto com uma recente safra de talentos em atuação profissional ou amadora. Os fotógrafos começam a esboçarem uma relação amistosa, transformada em exposições, seminários, cursos e várias tentativas de movimento na área. Para se perceber o significado destas implicações imediatas, estimulando o campo de trabalho e de lazer, conferimos algumas opimões rápidas sobre este panorama que atravessa a fotografia norte-rio-grandense na atualidade.
“A
fotografia
no
Estado
está
se
expandindo,
crescendo,
principalmente, com uma série de empresas que utilizam o sistema de mini-lab, consequentemente, tem mais pessoas trabalhan-
do na área. O pólo turístico de Natal, também
beneficiou muito o
mercado
profissional
de trabalho”.
(Valmir
Dias, fotógrafo
e pro-
prietário de empresa fotográfica).
No primeiro vôo transatlântico, desembarcava em Natal, Rocco Rossi, um técnico eletrônico especialista em plano de vôo e meteorologia, que nasceu em Casaletto Ipartano, Itália, em 06 de se-
tembro de 1989. Este personagem que faz parte da história da aviação mundial com várias condecorações recebidas durante sua carreira profissional, reside em Natal, desde 1934 e é um amante da fotografia, colecionando artigos, livros, fotos e diversas referências históricas sobre o assunto, Na Itália Rocco Rossi, aprendeu a fotografar com vários amigos fotógrafos, fazia até reportagens para a revista “O Correio”, registrando na época a sua temática preferida: ecologia. Sempre preferiu o trabalho em preto e branco, porque acha bastante expressivo, com características onde qualquer cena retratada fica imprimida e contrastada no filme, mais do que no colorido. Como fotógrafo amador, Rocco só tirava fotografias daquilo que agradava, exclusivamente pessoal. Nos álbuns que guarda cuidadosamente,
existem
reprodu-
ções de personalidades, lembranças da Itália, dos angares de Parnamirim, paisagens e ruas de Natal, feiras e tipos humanos, de 30 ou 40 anos atrás. Algumas fotos tem uma história e uma representativi-
dade
um
especial,
título.
anunciada
Uma
com
delas, é a do
Foto: Canindé Soares
Zeppelin sobrevoando Natal, que causa polêmica pela rari-
dade do fato. Este italiano com grande paixão por Natal, lembra que sempre saia com os amigo para fotografar, entre eles, João de Britto Namorado, Jorge Mário, Campello e outros. Rocco Rossi, sempre revelou seus filmes e copiou suas próprias fotografias, atividade que abandonou acerca
de
dois anos.
Trabalhou
“Estamos num momento de ebulição, as pessoas que gostam de fotografia, estão se organizando, criando eventos e tem possibilidades de surgir muitas idéias e mais acontecimentos neste percurso”. (Ayres Marques, Produtor cultural, fotógrafo amador e proprietário do Babilônia).
Foto:
no
ramo com Jorge Mário e participou de exposições e cursos fotográficos. Comparando entre sua época e a atual, comentou: “Naquele tempo a fotografia era mais trabalhosa, precisava inventar coisas. Hoje tudo se encontra com facilidade”. O equipamento
“Eu observo o seguinte: não só a fotografia local, mas a fotografia em geral caiu demais. Mudou a qualidade com a invasão das máquinas modernas, mas a técnica da fotografia perdeu um pouco o nível. Nossos profissionais não interessam em
pa
e achava
muito
adotou
que
difícil para
Natal
como
lar,
diz
que a cidade é uma localidade onde pode se explorar muito bem a fotografia. Qual o fotógrafo predileto? Ross afirmou não
ter
importância
melhorar a
técnica, pesquisar e isso deixa a qualidade dos trabalhos muito a desejar. Por sinal, surpreende este movimento atual, preocupado em ver a fotografia de outro ângulo. A mentalidade é outra e as pessoas que participam disso, conseguiram abrir um espaço im“portante para a fotografia, com muito mais gás, do que em épocas
Rocco Rossi, utilizou foi uma câmera 18 por 24mm de chatrabalhar. Depois, adquiriu uma máquina Voigtlânder 2.8/50 de 35mm, fabricada na Alemanha, que possue até hoje e considera fácil de manobrar. Este pioneiro italiano, que
Canindé Soares
anteriores”.
(Joaquim
Campelo,
fotógrafo
profissional e mecânico
de máquinas fotográficas). Foto: Arquivo Foto: Canindé Soares
“O campo do fotojornalismo também está estendendo, procurando melhorar a cada dia e com tendência para o surgimento de novos valores”, (Eduardo Maia, repórter-fotográfico e representante da área de Cinefotojornalismo no Sindicato dos Jornalistas/RN).
escolher
um nome: “Todos os fotógrafos são grandes. Não há fotógrafos pequenos”.
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Cinefotojornalismo dos
vem
Jornalistas,
está articulando uma programa-
Foto: Adrovando
ção para
local,
de
fotografia,
Eduardo,
Na
anuncia,
área
em primeira
mão,
que
haverá
um
para
escolher a melhor foto pu-
ção “Lente Esperta” é o espaço que o jornalista dedicou a fotografia do Estado.
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até
Jangurussu”,
nos próximos meses. Maia está convocando os gndicalizados para atualizarem seus registros profissionais, participando efeti-
EXPOSIÇÃO NO SESC
lançamento
Uma
nacional
e
é “Fotografe a Natureza
— Honda NX 150 Nature”, aberto a qualquer número de fotografias, sobre o assunto “Natureza”. Os participantes concorrem a 03 viagens de 07 dias ao arquipélago Fernando de
Noronha,
acompanhante
com
direito
a
e com as despe-
nho mínimo de 9 x 12cm, precisam ser entregues até o dia 31/08/92 nas Concessionárias Hondas, preenchendo todos os dados solicitados em cupons originais. A concessionária Potiguar-Honda. (Av. Sen. Salgado
PAS
Haverá
los
visitante.
um
prêmio
a
escolhida pe-
Maiores
informa-
nominado Paparazzi, oferecendo
ções podem ser obtidas pelo fone: 231-7338.
informações como mo,
—
A MELHOR FOTO DA IMPRENSA POTIGUAR repórter
artigos,
valorizando
os no-
vos talentos, dicas, classificados e lembrando os assuntos importantes da classe. Endereço importante para os atuantes da área de fotojornalismo: Av. Treze de Maio, 23 — Sls 2227/2228
A foto do sapato na lama do número anterior da página 5, da seção Galeria, ficou sem crédito. A foto é de Rachel Lúcio.
Õ
tabela de pre-
ços mínimos para Fotojornalis-
ERRATA
Centro
-—
Fone:
(021)
240-9466 — RJ/RJ/20031. LENTE ESPERTA
fotográfico
Eduardo Maia, 22, a seis no Diário de Natal, representante
ENTREPOSTO DE FOTOGRAFIA
camente um excelente jornal, de-
um
sas de passagens, estadas, refeições e traslados inteiramente pagas. As fotografias com tama-
=
sionária.
melhor fotografia
A Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro, edita periodi-
-
O jornalista Flávio Resende,
Compra
arte,
com
cializar
o objetivo de comer-
os trabalhos. No caso,
as fotos seriam deixadas em con-
signação com o preço estabelecido pelo fotógrafo. O Babilônia fica 20% do valor da venda para manutenção e divulgação do espaço reservado à exposição permanente. Os interessados em participar da idéia, liguem 236-3363.
venda
troca
Canon - Fx. c/ lente 50mm - Cr$ 600.000,00; Canon Ael c/ lente 50mm Cr$ 1.200.000,00; Flash Mirage mod. Pz42- Cr$ 50.000,00; Canon auto focus c/ lente 135 mm(Amador) com flash emoutido — Cr$ 500.000,00; Flash Vivitar 285 — Cr$ 500.000,00; Flash Vivitar 350 — Cr$ 300.000,00; Laboratório Fotográfico completo (a cores) — Cr$ 18.000.000,00. Tratar com Manuel Araújo, fone: 218-2094. Câmera Pentax Spotmatic c/ lente 50mm —- Estojo Close-up 2e3 Tele-conversor 3x Flash Pentax Tratar c/ Dilson 222-7687 Objetiva Canon 5ômm Câmera Canon F-1 c/lentes 28mm,
5BôOmm e 150mm
Teleconversor 2x Câmera Pentax K- 1000 c/lente zoom macro Soligor 35-140
Tratar c/ Antônio 222-7687 — lente macro
Canon
original
35-105 Flash Frata 805 Tratar c/ Teófilo 214-2469 Câmera Nikon FA c/ lente zoom macro 35-200 Tratar c/ Wanderley 222-7744 Câmera Mirage EF-35 A (amador) 4 flash embutido Cr$ 150.000,00
Tratar c/ Canindé Soares 214-4149
Troca-se por Câmera de video-cassete uma Câmera Pentax c/ lente zoom 80-200f Flash Mirage PZ-22 Tratar c/ João Lima - Fone: 223-5635 Câmera Polaroid Lupa-6 nova na caixa c/ nota fiscal. Vende-se ou troca-se por video cassete. Tratar pelo fone: 231-4706
Ampliador Fuji Super 69 c/ lente 105 Fujinon e margeador Fuji 30 x 40
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O Espaço Cultural Babilônia está com um projeto direcionado para transformar uma das salas da instituição numa exposição permanente de fotos e objetos de
Câmera
Olimpus
Trip 35
semi-nova
ALKALINE
nível
PAPARAZZI
“agremiação para defender os direitos da classe e estimular a fotografia como trabalho e lazer.
*
Tratar c/ Eliel pelo fone:
223-1050 Câmera Olimpus Trip 35 Flash Mirage AT 42 (automático) Tratar c/ Naldo. Fone: 214-4149 Câmera Pentax K-1000 Flash Mirage P-550 Flash Frata Carregador
de bateria
Tratar c/ Valmir 223-1050
Pega
o tema
a
Natal", convocando as pessoas interessadas em organizar esta
tografia.
participantes do Estado para o dia 21/08, às 18:30 horas no salão de exposição da conces-
de agosto e um
ANE PNR INS
fotográfico
ilustres da so-
ceram a loja do Suisse Collor no
fotografias
17 a 28
CELA
Moto-Honda da Amazônia
das
res de
«E
A
Ltda, está lançando um concurso
exposição
com fotogra-
seminário de fotografia de 18 a 21 do mesmo mês, fazem parte da programação da “Semana, Comemorativa ao Dia Mundial da Fotografia”, realizados no Sesc da Cidade Alta, em Natal. Ao final do seminário, será feito o lançamento do “Foto Clube de
” ao
uma
exposição
fias de 25 profissionais e amado-
Alecrim. A editoria agradece o apoio de todos que na ocasião, Jortaleceram a idéia da criação de um informativo em Natal, voltado exclusivamente para fo-
Filho, 2860) e o Espaço Cultural Babilônia estão organizando
en-
ção Social — Benfica Fortaleza — CE — 60.000.
ciedade natalense, que compare-
fia.
FOTOGRAFE A NATUREZA
e pessoas
um
de, 2762 — Depto de Comunica-
desta publicação em sua primeira edição, contou com a presença de vários profissionais, amadores
mostrando
e criança. Parabéns a UFC. Aos interessados: Av. da Universida-
LANÇAMENTO DO JORNAL “O FOCO”
O Natal Shopping Center vai abrigar de 17 a 23 de agosto, PORTFÓLIO, a primeira mostra de fotografias, reunindo os autores Paulo Oliveira e Adrovando Claro, com cerca de 100 fotos colcridas e em preto e branco, homenageando o Dia Mundial da Fotogra-
fotografia
UFC
máticas de saúde, lazer, trabalho
vamente da gestão atual.
de
NA
saio dos alunos da disciplina de fotojornalismo numa espécie de forno do lixo da capital cearense. A publicação é ótima, reúne poesias e fotografias, desenvolvendo no local de ensaio as te-
ano, será a exposição de fotojornalismo que deverá acontecer
coquetel
Boisa de
O curso de Comunicação Social da UFC, em Fortaleza, lançou a edição “Comunicação no
três fotografias na ocasião, que serão submetidas a escolha por um júri especial. A foto vencedora receberá um prêmio. Outro evento programado para este
O
especial
Geral, no Diário de Natal. A se-
incluindo os correspondentes dos jornais do interior do Esta-
do.
uma força
valores da fotografia
Potiguar, tanto a profissionais e amadores, na sua coluna Giro
reunir os cinegrafistas
e fotógrafos da imprensa
dando
aos novos
Vendo câmara Yashica fx-3 2000 (zoom 70-200mm) c/ filtro Skylight, por Cr$ 900 mil. Falar com Tchelo, bloco C do setor 5 da UFRN
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ou
1,
Prog
Página 8
sempre
Portfólio
oas, Wellinobjetos e pess detalhes de es, O sisos para exposiçõ
Buscando fot indicar as a na maioria das linguagem para gton Lima, utiliz sua a É a. fi ra trabalhos otog ctivas, seja em tema da macrof tem stes OU perspe
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