O Foco [n. 2]

Page 1

| Claro Foto: Adrovando

PUBLICAÇÃO MENSAL

DE FOTOGRAFIA ANO

I-Nº2

Agosto/92 — Cr$ 2.000,00

A lente do detalhe Wellington Lima, 30, natalense, fotógrafo profissional, trabalha a 10 anos no ramo. Participou das exposições “Sensibilidade em foco” (CEF), “Dia mundial da fotografia(SESC), “Imagem Livre"(Babilônia) e “Mostra Verão de Fotografia” (Museu Câmara Cascudo). Em abril passado, realizou sua prieira exposição individual, “Retratos em branco & preto”, reunindo 40 trabalhos na galeria da Caixa Econômica Federal, em Natal. Uma mostra da arte fotográfica do autor na página 8.

Foto: Márcio

Miguel

Concurso capa “O Foco À partir desta edição, lançaremos todo mês uma fotografia em destaque na primeira página e cada imagem escolhido receberá um kit da RAYOVAC ALKALINE. Não perca tempo, remeta sua foto em preto e branco nos formatos 9 x 12cm ou 10 x

15cm,

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sua

imagina-

ção, criando uma imagem inédita e seja o destaque do mês na capa do jornal da fotografia Potiguar.

E

;

:

: Foto: Marcelo Cláudio

À fotografia e o direito autoral. (Pág. 2) Curso básico de fotografia. (Pág. 4) =

Compra e venda de equipamentos. (Pág. 7)

VAL-CLIC Foto: Valmir Dias

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Fotográficas

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Alecrim


à Fo)

Página 2

Marginador

O Direito Autoral e a fotografia

EDITORIAL Foto: Maxwell

Foto: Marcelo Biagiani Nadja

Cardoso

O mundo moderno tem condições de transmitir aos seus descendentes as imagens que vivenciaram, os atos e fatos con-

temporâneos por meio das fotografias. A beleza de um desabrochar de rosa, a ternura de um sorriso, a ingenuidade de um riso infantil, um mar revolto ou um

lago tranquilo. Na fixação emoções

dessas imagens-

basta o gesto mecânico

de apertar o botão da máquina ou se faz necessária a arte de

À crise € à desculpa A situação um

mercado

econômica

atual exige cautela

que está sendo saturado

fia.

Pas e

para explorar

de tantas opções e pouca

qualidade para o consumidor. Na fotografia, isso também vem acontecendo, pois o setor está atravessando uma fase que desanima

muitos profissionais,

Qualquer pessoa interessada em fotografia, com o vasto campo que oferece, aplica dinheiro num bom equipamento e mesmo sem sequer dominar uma base teórica necessária para enfrentar um mercado de trabalho, tornaa matéria em um “bico” para aumentar a renda familiar e faz concorrência com o profissional que passou anos adquirindo conhecimentos e resolveu fazer carreira. O impasse não é este, mas o fato é que a concorrência estimula a criatividade e é saudável, porém, precisa de regras mínimas para valorizar o setor. O que se vê atualmente na fotografia Potiguar é um verdadeiro mercado persa, sem controle de um tabelamento mfnimo para estabelecer os preços em determinados trabalhos fotográficos. Tirando os custos, vale tudo e a qualidade não conta. E o consumidor fica confuso quanto ao produto que ele adquire

como

lembrança,

recordação

ou

área

de

trabalho.

A

própria concorrência entre os fotográfos perdeu o nível e não criou um diálogo sério em torno da profissão que exercem. A palavra crise não é desculpa para cair de padrão em nome da especulação dos preços. necessário dentro da realidade do Estado, uma discussão séria à criação de uma tabela mínima, acessível ao consumidor, englobando a atuação do pequeno, médio e grande produtor fotográfico, mostrando um equilíbrio e deixando a vontade

o consumidor

para

escolha

que no caso fica a critério de cada precisa

ser oficializada

com

seriedade

da

qualidade

profissional. entre

do

serviço,

E esta regra

os representantes

de cada área específica, divulgando uma margem mínima de preços. A partir deste ponto polêmico, cabe a cada profissional considerar um

plano

de custos e lucros, respeitando essa deci-

A cobrança de preços abaixo do valor mínimo de mercado, vem refletida na concorrência absurda que o setor enfrenta atualmente, sem exigir uma avaliação melhor, transformando numa gangorra especulativa, com os clientes gritando um preço e a maioria dos fotógrafos aceitando. E estas atitudes enfraquecem o mercado e desvaloriza a profissão.

A legislação pátria distingue entre a foto documental, para qual se transfere o fato para o papel pura e simplesmente, e a foto que cria situações, transmite emoção, que utiliza luz e sombra para apresentar o fato. AÍ sim,

está a obra fotográfica protegida legalmente como arte e inserida no campo do direito autoral. Mesmo assim, a fotografia, tal como as obras pseudônimas tem a proteção patrimonial mais reduzida que outras manifestações do espírito artístico. São 60 anos, a contar de janeiro do ano seguinte ao da realização da foto. Contudo, herdeiros e suce +

“sos também são beneficiários desse direito, considerado bem móvel pela codificação civil nacional. Vitalício, irrenunciável e inalienável é o direito do autor, ou seja,

a

autoria

tem

proteção

permanente. Como responsabilidade e como direito, a Lei 5988/73, que rege os direitos autorais e os a eles conexos, no | Brasil,

determina

a obrigatorie-

dade desse registro como marca ou sinal indicativo da autoria. O que se torna preciso é o conhecimento

correto

e

sériog

dos direitos inerentes ao exerctcio funcional, sem distorções ou sem excessos. Deve, estar presente a noção de dever que acompanha a noção de direitos,

e a ética profissional que vez por

outra é esquecida propositadamente, sob alegada ignorância. Sem o conhecimento das atribuições, sem o cumprimento da ética, não são poucos os que perdem, é toda a categoria, por-

que

enfraquecida,

mostra-se

vulnerável e sem poder de diálogo. Daí a necessidade de formar

O FOCO

um conjunto naturalmente

Publicação Mensal de Fotografias

Fred

gov

Filho

pesquisar o lugar, o objeto de escolha, a hora e o ângulo? sobre a polêmica da arte versus mecânica que gira a proteção do direito autoral sobre a fotogra-

VC

Foto:

PUlAVra

para os debates comporem o que

aspiram os integrantes da classe.

E af fluirá mais facilmente o percurso da legislação sobre direito autoral e suas constantes

jeto fundamental do profissional da fotografia.

transformações, acompanhando a dinâmica da ciência da infor-

mática, da eletrônica, que, nesse caso, se traduz na máquina,

ob-

(*)

Nadja

e professora

Cardoso, da UFRN.

Editor

Fernando

Pereira - DRT

292/RN

Circulação

Canindé Soares e Adrovando Claro Diagramação: Carlos Magno - Reg. Prof. DRT-RN 630 Redação,

Correspondência

e Publicidade:

Caixa Postal 2708 — Natal/RN - 59022-970/Brasil Fones: (084) 214-4149 - 218-2712 Os artigos assinados são de inteira responsabilidade

de seus

autores. Qualquer colaboração deve ter nome e endereço completo e a publicação fica a critério dos editores.

Fone: (084) 223-1635 e 223-8500

é advogada


ID rot

Tripé

Oficina e workshop de fotografia

A chama A

dando dicas importantes para os alunos.

Cultural Babilônia. O repórier-fotográfico Emerson Amaral e o fotógrafo, pes-

Canhão, é uma unamidade

quisador e estudioso Francicco Varela, ministraram as aulas destas atividades,

reunindo vários interessados pela arte fotográfica em Natal.

A oficina básica mostrou

no

“Fogueiras”,

mês

passado

no

24 imagens coloridas, produzidas por Márcio Miguel, foi a atração fotográfica num ensaio

Chico

com

no mundo da Fotografia Potiguar. Respeitado não apenas por suas fotografias de arte, mas sobretudo por seu incansável trabalho de pesquisa e experimentação. Sua coleção de câmeras

referencial na tradição ju-

nina.

A temática trabalhada em três anos

de pesquisa por várias ci-

dades do interior, registrada em mais de 650 fotogramas, resultou

no belo impacto contrastante do elemento fogo com a cena noturna. Originadas das casas mais humildes, principalmente selecionadas da Vila de Ponta Negra em Natal, dezenas de foguei-

conta a história da Fotografia desde seus primórdios até os dias de hoje. Ao longo dos workshops que acon-

ras foram

exploradas pelas len-

velação e cópias em branco

nia e em parte no laborató-

e preto em laboratório. O fotógrafo Emerson Amaral, profissional experiente do jornal Tribuna do Norte, fez durante duas semanas uma série de trabalhos práticos, além de projeção de slides e discussões a respeito dos primeiros passos na fotografia, utilizando seu material e

ro Limeira, os participantes

galerias locais.

teceram bados,

nas tardes de sáem

puderam

parte no Babilô-

desenvolver

suas

potencialidades e conhecer diretamente os segredos do trabalho de estúdio e labora-

tório. Chico colocou também a disposição do grupo suas fotografias, que foram organizadas numa exposição didática no Babilônia. Marques

esta

mesma

mostra,

riências

segunda mostra individual. No ano passado, participou do “Studio Fest?, um evento cultural da cidade de Tubigem, na Alemanha, ocorrido nos meses de

rias, Márcio Miguel, sugere abrir um espaço de trabalho, através da criação de uma bolsa de arte

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fotografias

num momento tão difrcil para as artes em geral, foi premiada com uma boa das fotos

venda (cerca de expostas) e com

70% uma

ótima aceitação de seu trabalho pelo público natalense.

fotográfica: “Um trabalho a longo prazo, que precisa começar

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às gale-

Vida Color Diógenes Foto Fotografias

mais

uma arte respeitada e reconhecida na cidade”, comenta o au-

um fotógrafo que idealizou sua

DE PREÇOS

colher frutos

adiante. A fotografia tem que ser

criativas, estabelecidas em expe-

direcionadas

para

se-

Morando a três anos em Na-

LISTA

agora

setembro e outubro. No mês seguinte,

tal, este paulistano de 28 anos, é

Foto: Ayres

SÓCIO-CULTURAL SANTA MARIA

Público prestigiou "Fogueiras”

guiu para Firesse e Roma, na Hália. Apostando em oportunidades

Fotos

FUNDAÇÃO

Marques

Espaço Cultural Babilônia, com

O fotógrafo Francisco Vacomo

exposição

realizada

tes do autor, mostrando uma dinâmica de cor e forma. Uma temática abordada com bastante sensibilidade e pouco comum nos trabalhos veiculados nas

o funcionamento das câmaras fotográficas, acessórios, enquadramento, filme, re-

das festas juninas Foto: Ayres

Uma oficina básica e um workshop, foram dois eventos ligados a fotografia no mês passado no Espaço

rela, conhecido

Página 3

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ED rodo

Página 4

Estúdio

Curso básico de fotografias (Parte 1) Foto: Nathalie Bernardo

Luz, câmera, inventos...

A partir desta edição passaremos a informar aspectos técnicos e básicos de fotografia. Princípio de funcionamento de uma câmera fotográfica: Desde a invenção da fotografia

no

ano

de

OBtTURADOR

1826, pelo

francês Joseph Nicéphore Niépce, o princípio de funcionamento de uma câmera fotográfica é o mesmo: uma caixa totalmente vedada. A luz refletida de objetos na parte externa, penetra por

um orifício em uma de suas ex-

ER Sead

tremidades,

7

A fotografia foi inventada na França, por Joseph Nicéphore Niépce, por volta de 1826, mas foi seu associado, Jean Jacques Mandé Daguerre, quem ficou com a glória, pois Niépce morreu antes de ver a sua invenção mundialmente aclamada em 1839. O

sistema

de

impressão

çoamento das técnicas da fotografia foi surpreendente. As câmeras, antes enormes, tiveram seu tamanho reduzido a cada ano. Em 1888, surgia a Kodak,

a

“câmera

obscura”,

introduziu o processo positivo na fotografia

em-

FILME

DIAFRASMÁ meras de 35mm, que são as mais usadas tanto po profissionais como por amadores. Se o leitor tiver alguma dúvida a respeito do princípio de funcionamento das câmeras fotográficas, escreva para redação deste jornal.

acionado, e obturador se desloca a que a luz alcance o ilme por um tempo pre-determinado,

chamado

tempo

de ob-

turação ou velocidade do obturador. No próximo número falaremos do funcionamento das câ-

TinGem NA

InvERTiDA

PARTE

INTERNA

Me

luz, existe o obtura-

dor, mecanismo que fica entre o orifício ou abertura do diafragma e o filme, impedindo que a "luz alcance o mesmo. Ao ser:

Orifitio

OBgetO

NA PARTE

<XTERNA

A união dos fotógrafos

negativoem cores

João Maria (*)

que havia sido produzida simultaneamente pelos pesquisadores Louis Ducos du Hauron e

Charles Cros em 1869. No ano de 1947 apareceu uma invenção totalmente revolucionária: a fotografia instantânea,

a Polaroid,

criada por Edwin Land. Dat então, fechou-se o ciclo, reatando

com

a

também

teve muitos precursores em vários países. No Brasil, Hercule Florence; Na Inglaterra, William Henry Fox Talbot e assim por

daguerreotipia,

que

tinha revelação imedia-

ta, permitindo

assim a correção

rápida de erros ou imperfeições. Em 1963 Land foi mais longe ao lançar o filme instantâneo colo-

diante. A ploriferação dos estúdios só começou em 1842, quando Joseph Petzval conseguiu um aumento da sensibilidade das placas, cerca de dezesseis vezes mais que as utilizadas até então. Assim os quinze minutos que eram necessários para a exposição, foram reduzidos para aproximadamente quarenta segun“dos. Daí por diante, o aperfei-

rido. Tudo parecia parar por at,

mas

não parou.

Na

década de

80 a câmera sem filmes entra em

cena. Trata-se da foto digital. Em lugar do filme, as câmeras utilizam disquetes como os de computador para gravar as imagens.

foto

Depois

pode

de

registrada,

ser prontamente

a

re-

produzida em vídeo. Este é o mundo maravilhoso da fotogra-

Finalmente após tantos anos de trabalho e luta desrepresentada a nossa classe, através de al-

nhamos do “retrato” até os modernos tempos da “fotografia”, também mudamos de nome; de “retratista” para “fotógrafo”. E

guns companheiros, está crescendo na sua organização, o que reivindicações e conquistas da categoria. O foto clube Natal está nascendo com um grande aliado a seu favor que é este jornal.

credibilidade

de

que

recebido

não

tem

uma

na

clandestinidade

- Mudou

insti-

pliando

profis-

sional. Ão longo de décadas os retratistas, como erramos chamados, trabalhamos no anonimato e sem

do

não

nosso

país. Da

grupo

em

sua

“clas-

se”, surgiram inúmeros Sindicatos, Associações de Classe e até Centrais de Trabalhadores.

tuições e da sociedade o seu devido valor, a ponto de ainda hoje viver

história

direitos cada

atividade das

instituições cooperativistas, sendo

destetempo,

Ditadura Militar às Diretas Já, os trabalhadores lutaram por seus

que estamos nos organizando e buscando o espaço que nos é de direito, resgatando e ampliando a

:

a

os

Constituição

am-

direitos e concedendo

liberdade e cidadania a todos os brasileiros, vimos, assistimos e até fotografamos todos estes fatos, porém, nunca tomamos como exemplo para construimos a nossa própria “agremiação”, e

organização. “monóculo”

Passou a época do entrou na do “pos-

algumas

tal”, saímos

do “preto e branco”

ção dos companheiros para tal. Agora estamos atrasado no tem-

entramos

no

“colorido”,

cami-

vezes que se tentou

faze-

BRAZCOLOR CEO unnn

sem are eçe çe anne neto nnese

BRAZCOLOR rápida

dão

esperanças

bom cisa

de conquistas

nas

lembrar que quem mais predestas representações, são

categorias de profissionais autônomos, que não possue vínculo empregatício, e que somos uma parcela importante da nossa sociedade, precisamos como nunca mostrar a nós mesmos que conquistamos nosso espaço, para que este espaço, futuramente, possa

nos trazer ''conquistas”.

Os taxistas são hoje um exemplo de organização de profissionais autônomos.

demos ser outro?

(*) João + sional.

Por quê

não

po-

Maria é fotógrafo profis-

lo, não houve a devida participa-

Laboratório Fotográfico

BRAZCOLOR BRAZCOLOR

caminhando para NOS e não do EU,

a

longo

cais da

O Foco tem entre outras a finalidade de mostrar a sociedade

estamos época do

fotografia mudou. Assistimos de camarote as mudanças, até radi-

ao

significa um passo importante nas

po, uma

do TODOS e não do UM. O exercício democrático que vem crescendo em nosso país nos

fia.

ECT rasa ecos enconvrca nan sa

e posters

uma ima-

com negativos de vidro de pequeno formato, o da Leica, empregado filme de 35 milímetros. No ano de 1941, ainda a Kodak

da

pregada pelos artistas desde o século XVI, e outro de ordem química que é a característica Jotossensível dos sais de prata. Hippolyte Bayard foi o primeiro a fazer uma exposição de fotografias, em 24 de junho de 1839. Embora tenha anunciado seu processo dois meses antes do que Daguerre, Bayard amargou o ostracismo. Como em quase todas as invenções, a fotografia

e Revelação

recebendo

com o convite tentador “aperte o botão, nós faremos o resto”. Em 1924 seria a vez da Ermanox,

fotografia resultou da união de dois fenômenos: um de ordem ftsica,

formando

gem invertida na parte oposta interna da caixa. Nesta parte onde a imagem é formada fica o filme fotográfico que, para ser impressionado ou exposto precisa de uma quantidade de luz, (que é controlada pelo tamanho do orifício) mais o tempo que fica recebendo esta (que é controlada por um obturador; mecanismo que controla este tempo). Explicaremos melhor, já vimos que a caixa tem um oriflcio, o tamanho deste orifício ou abertura é controlado pelo mecanismo denominado diafragma; um conjunto de lâminas que se abrem ou fecham para entrar mais ou menos luz. Para controlar o tempo que o filme fica

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ÀD roi?)

Página 6

Na mira da objetiva

Como está a fotograíia potiguar?

O “clic” da memória oe q

a s

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eo o pur

O mercado fotográfico no Estado, sofre mudanças nos últimos anos, aparecendo mecanismos de renovação para os laboratórios em várias empresas do ramo. A atividade ampliou uma oferta variada de serviços, que em contrapartida cresceu junto com uma recente safra de talentos em atuação profissional ou amadora. Os fotógrafos começam a esboçarem uma relação amistosa, transformada em exposições, seminários, cursos e várias tentativas de movimento na área. Para se perceber o significado destas implicações imediatas, estimulando o campo de trabalho e de lazer, conferimos algumas opimões rápidas sobre este panorama que atravessa a fotografia norte-rio-grandense na atualidade.

“A

fotografia

no

Estado

está

se

expandindo,

crescendo,

principalmente, com uma série de empresas que utilizam o sistema de mini-lab, consequentemente, tem mais pessoas trabalhan-

do na área. O pólo turístico de Natal, também

beneficiou muito o

mercado

profissional

de trabalho”.

(Valmir

Dias, fotógrafo

e pro-

prietário de empresa fotográfica).

No primeiro vôo transatlântico, desembarcava em Natal, Rocco Rossi, um técnico eletrônico especialista em plano de vôo e meteorologia, que nasceu em Casaletto Ipartano, Itália, em 06 de se-

tembro de 1989. Este personagem que faz parte da história da aviação mundial com várias condecorações recebidas durante sua carreira profissional, reside em Natal, desde 1934 e é um amante da fotografia, colecionando artigos, livros, fotos e diversas referências históricas sobre o assunto, Na Itália Rocco Rossi, aprendeu a fotografar com vários amigos fotógrafos, fazia até reportagens para a revista “O Correio”, registrando na época a sua temática preferida: ecologia. Sempre preferiu o trabalho em preto e branco, porque acha bastante expressivo, com características onde qualquer cena retratada fica imprimida e contrastada no filme, mais do que no colorido. Como fotógrafo amador, Rocco só tirava fotografias daquilo que agradava, exclusivamente pessoal. Nos álbuns que guarda cuidadosamente,

existem

reprodu-

ções de personalidades, lembranças da Itália, dos angares de Parnamirim, paisagens e ruas de Natal, feiras e tipos humanos, de 30 ou 40 anos atrás. Algumas fotos tem uma história e uma representativi-

dade

um

especial,

título.

anunciada

Uma

com

delas, é a do

Foto: Canindé Soares

Zeppelin sobrevoando Natal, que causa polêmica pela rari-

dade do fato. Este italiano com grande paixão por Natal, lembra que sempre saia com os amigo para fotografar, entre eles, João de Britto Namorado, Jorge Mário, Campello e outros. Rocco Rossi, sempre revelou seus filmes e copiou suas próprias fotografias, atividade que abandonou acerca

de

dois anos.

Trabalhou

“Estamos num momento de ebulição, as pessoas que gostam de fotografia, estão se organizando, criando eventos e tem possibilidades de surgir muitas idéias e mais acontecimentos neste percurso”. (Ayres Marques, Produtor cultural, fotógrafo amador e proprietário do Babilônia).

Foto:

no

ramo com Jorge Mário e participou de exposições e cursos fotográficos. Comparando entre sua época e a atual, comentou: “Naquele tempo a fotografia era mais trabalhosa, precisava inventar coisas. Hoje tudo se encontra com facilidade”. O equipamento

“Eu observo o seguinte: não só a fotografia local, mas a fotografia em geral caiu demais. Mudou a qualidade com a invasão das máquinas modernas, mas a técnica da fotografia perdeu um pouco o nível. Nossos profissionais não interessam em

pa

e achava

muito

adotou

que

difícil para

Natal

como

lar,

diz

que a cidade é uma localidade onde pode se explorar muito bem a fotografia. Qual o fotógrafo predileto? Ross afirmou não

ter

importância

melhorar a

técnica, pesquisar e isso deixa a qualidade dos trabalhos muito a desejar. Por sinal, surpreende este movimento atual, preocupado em ver a fotografia de outro ângulo. A mentalidade é outra e as pessoas que participam disso, conseguiram abrir um espaço im“portante para a fotografia, com muito mais gás, do que em épocas

Rocco Rossi, utilizou foi uma câmera 18 por 24mm de chatrabalhar. Depois, adquiriu uma máquina Voigtlânder 2.8/50 de 35mm, fabricada na Alemanha, que possue até hoje e considera fácil de manobrar. Este pioneiro italiano, que

Canindé Soares

anteriores”.

(Joaquim

Campelo,

fotógrafo

profissional e mecânico

de máquinas fotográficas). Foto: Arquivo Foto: Canindé Soares

“O campo do fotojornalismo também está estendendo, procurando melhorar a cada dia e com tendência para o surgimento de novos valores”, (Eduardo Maia, repórter-fotográfico e representante da área de Cinefotojornalismo no Sindicato dos Jornalistas/RN).

escolher

um nome: “Todos os fotógrafos são grandes. Não há fotógrafos pequenos”.

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ED Fold) Claro

Rebobinando

na

área

do

Sindicato

de

Página 1

Cinefotojornalismo dos

vem

Jornalistas,

está articulando uma programa-

Foto: Adrovando

ção para

local,

de

fotografia,

Eduardo,

Na

anuncia,

área

em primeira

mão,

que

haverá

um

para

escolher a melhor foto pu-

ção “Lente Esperta” é o espaço que o jornalista dedicou a fotografia do Estado.

concurso

FOTOGRAFIA

blicada na imprensa, durante o ano de 1992. Cada repórter fotográfico

poderá

inscrever

até

Jangurussu”,

nos próximos meses. Maia está convocando os gndicalizados para atualizarem seus registros profissionais, participando efeti-

EXPOSIÇÃO NO SESC

lançamento

Uma

nacional

e

é “Fotografe a Natureza

— Honda NX 150 Nature”, aberto a qualquer número de fotografias, sobre o assunto “Natureza”. Os participantes concorrem a 03 viagens de 07 dias ao arquipélago Fernando de

Noronha,

acompanhante

com

direito

a

e com as despe-

nho mínimo de 9 x 12cm, precisam ser entregues até o dia 31/08/92 nas Concessionárias Hondas, preenchendo todos os dados solicitados em cupons originais. A concessionária Potiguar-Honda. (Av. Sen. Salgado

PAS

Haverá

los

visitante.

um

prêmio

a

escolhida pe-

Maiores

informa-

nominado Paparazzi, oferecendo

ções podem ser obtidas pelo fone: 231-7338.

informações como mo,

A MELHOR FOTO DA IMPRENSA POTIGUAR repórter

artigos,

valorizando

os no-

vos talentos, dicas, classificados e lembrando os assuntos importantes da classe. Endereço importante para os atuantes da área de fotojornalismo: Av. Treze de Maio, 23 — Sls 2227/2228

A foto do sapato na lama do número anterior da página 5, da seção Galeria, ficou sem crédito. A foto é de Rachel Lúcio.

Õ

tabela de pre-

ços mínimos para Fotojornalis-

ERRATA

Centro

-—

Fone:

(021)

240-9466 — RJ/RJ/20031. LENTE ESPERTA

fotográfico

Eduardo Maia, 22, a seis no Diário de Natal, representante

ENTREPOSTO DE FOTOGRAFIA

camente um excelente jornal, de-

um

sas de passagens, estadas, refeições e traslados inteiramente pagas. As fotografias com tama-

=

sionária.

melhor fotografia

A Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro, edita periodi-

-

O jornalista Flávio Resende,

Compra

arte,

com

cializar

o objetivo de comer-

os trabalhos. No caso,

as fotos seriam deixadas em con-

signação com o preço estabelecido pelo fotógrafo. O Babilônia fica 20% do valor da venda para manutenção e divulgação do espaço reservado à exposição permanente. Os interessados em participar da idéia, liguem 236-3363.

venda

troca

Canon - Fx. c/ lente 50mm - Cr$ 600.000,00; Canon Ael c/ lente 50mm Cr$ 1.200.000,00; Flash Mirage mod. Pz42- Cr$ 50.000,00; Canon auto focus c/ lente 135 mm(Amador) com flash emoutido — Cr$ 500.000,00; Flash Vivitar 285 — Cr$ 500.000,00; Flash Vivitar 350 — Cr$ 300.000,00; Laboratório Fotográfico completo (a cores) — Cr$ 18.000.000,00. Tratar com Manuel Araújo, fone: 218-2094. Câmera Pentax Spotmatic c/ lente 50mm —- Estojo Close-up 2e3 Tele-conversor 3x Flash Pentax Tratar c/ Dilson 222-7687 Objetiva Canon 5ômm Câmera Canon F-1 c/lentes 28mm,

5BôOmm e 150mm

Teleconversor 2x Câmera Pentax K- 1000 c/lente zoom macro Soligor 35-140

Tratar c/ Antônio 222-7687 — lente macro

Canon

original

35-105 Flash Frata 805 Tratar c/ Teófilo 214-2469 Câmera Nikon FA c/ lente zoom macro 35-200 Tratar c/ Wanderley 222-7744 Câmera Mirage EF-35 A (amador) 4 flash embutido Cr$ 150.000,00

Tratar c/ Canindé Soares 214-4149

Troca-se por Câmera de video-cassete uma Câmera Pentax c/ lente zoom 80-200f Flash Mirage PZ-22 Tratar c/ João Lima - Fone: 223-5635 Câmera Polaroid Lupa-6 nova na caixa c/ nota fiscal. Vende-se ou troca-se por video cassete. Tratar pelo fone: 231-4706

Ampliador Fuji Super 69 c/ lente 105 Fujinon e margeador Fuji 30 x 40

Rayovac Alkaline a alcalina de ionga vida

O Espaço Cultural Babilônia está com um projeto direcionado para transformar uma das salas da instituição numa exposição permanente de fotos e objetos de

Câmera

Olimpus

Trip 35

semi-nova

ALKALINE

nível

PAPARAZZI

“agremiação para defender os direitos da classe e estimular a fotografia como trabalho e lazer.

*

Tratar c/ Eliel pelo fone:

223-1050 Câmera Olimpus Trip 35 Flash Mirage AT 42 (automático) Tratar c/ Naldo. Fone: 214-4149 Câmera Pentax K-1000 Flash Mirage P-550 Flash Frata Carregador

de bateria

Tratar c/ Valmir 223-1050

Pega

o tema

a

Natal", convocando as pessoas interessadas em organizar esta

tografia.

participantes do Estado para o dia 21/08, às 18:30 horas no salão de exposição da conces-

de agosto e um

ANE PNR INS

fotográfico

ilustres da so-

ceram a loja do Suisse Collor no

fotografias

17 a 28

CELA

Moto-Honda da Amazônia

das

res de

«E

A

Ltda, está lançando um concurso

exposição

com fotogra-

seminário de fotografia de 18 a 21 do mesmo mês, fazem parte da programação da “Semana, Comemorativa ao Dia Mundial da Fotografia”, realizados no Sesc da Cidade Alta, em Natal. Ao final do seminário, será feito o lançamento do “Foto Clube de

” ao

uma

exposição

fias de 25 profissionais e amado-

Alecrim. A editoria agradece o apoio de todos que na ocasião, Jortaleceram a idéia da criação de um informativo em Natal, voltado exclusivamente para fo-

Filho, 2860) e o Espaço Cultural Babilônia estão organizando

en-

ção Social — Benfica Fortaleza — CE — 60.000.

ciedade natalense, que compare-

fia.

FOTOGRAFE A NATUREZA

e pessoas

um

de, 2762 — Depto de Comunica-

desta publicação em sua primeira edição, contou com a presença de vários profissionais, amadores

mostrando

e criança. Parabéns a UFC. Aos interessados: Av. da Universida-

LANÇAMENTO DO JORNAL “O FOCO”

O Natal Shopping Center vai abrigar de 17 a 23 de agosto, PORTFÓLIO, a primeira mostra de fotografias, reunindo os autores Paulo Oliveira e Adrovando Claro, com cerca de 100 fotos colcridas e em preto e branco, homenageando o Dia Mundial da Fotogra-

fotografia

UFC

máticas de saúde, lazer, trabalho

vamente da gestão atual.

de

NA

saio dos alunos da disciplina de fotojornalismo numa espécie de forno do lixo da capital cearense. A publicação é ótima, reúne poesias e fotografias, desenvolvendo no local de ensaio as te-

ano, será a exposição de fotojornalismo que deverá acontecer

coquetel

Boisa de

O curso de Comunicação Social da UFC, em Fortaleza, lançou a edição “Comunicação no

três fotografias na ocasião, que serão submetidas a escolha por um júri especial. A foto vencedora receberá um prêmio. Outro evento programado para este

O

especial

Geral, no Diário de Natal. A se-

incluindo os correspondentes dos jornais do interior do Esta-

do.

uma força

valores da fotografia

Potiguar, tanto a profissionais e amadores, na sua coluna Giro

reunir os cinegrafistas

e fotógrafos da imprensa

dando

aos novos

Vendo câmara Yashica fx-3 2000 (zoom 70-200mm) c/ filtro Skylight, por Cr$ 900 mil. Falar com Tchelo, bloco C do setor 5 da UFRN

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ou

1,


Prog

Página 8

sempre

Portfólio

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Buscando fot indicar as a na maioria das linguagem para gton Lima, utiliz sua a É a. fi ra trabalhos otog ctivas, seja em tema da macrof tem stes OU perspe

s, contra a deste autor formas, volume . À fotografi preto e branco em equipamento ou s do nic ri colo de téc a. O oção € 40% em de m, serve de % 5m 60 uma receita: de 50, 28 ou 13

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