Foto: CanindeiSoares
OUSADIA
PUBLICAÇÃO MENSAL DE POTOGRAFIA Ano 1
Nº 07
Março/Abril-93 Cr$ 10.000,
NO
ESTILO
Paulo Oliveira, 34, natalense, é fotógrafo, jornalista e professor de Educação Artística, Participou das exposições: Mostra Verão de Fotografi (Museu
Câmara Cascudo), Portfólio (Natal Shopping), O Predestinado (AABB), Eternamente Pipa (Babilônia), Visões da Redinha (Babilônia) e Mostra ANARTE (Educação
Artística/UFRN).
Suas
imagens
estão
na
pá-
Lxpedição
Fotográfica na Redinha (Pág. 3) DE
Foto: Fernando Pereira
Foto: Wellington Lima
gina 8,
Fotojornalismo: Editor de fotografia
(Pág. 4) Entrevista
Meca
com
Ássanpçuc
Neco
em
Minilab
DIVINA
MUSA
A fotografia acima foi a melhor imagem do mês para “garota da capa”, O fotógrafo Wellington Lima e a modelo Daniele, receberam uma assinatura anual do jornal “O FOCO”, A promoção continua.
NATAL
Foto: CanindsjSoares
Em março, Neco Fotografia abriu mais uma loja com o sistema Kodak Ex-
- Hiper Bompreço - Calçadão da João Pessoa - Petrópolis
press, servindo como mais uma opção aos fotógrafos profissionais e amadores. São
dois minilabs da Noritsu,
repro-
duzindo imagens de 9x12 cm até 20x25 em.
Na
ocasião
de
abertura
da
loja, o
jornal O FOCO foi distribuído par! vos fotógrafos e visitantes que lotaram o estabe ácimento.
MOSSORÓ
- Centro Comercial /Coelhão
DD rot)
Pág. 02
Marginador b a
“
EDITORIA!
as
Sh
Cartas
E
a
º
É com prazer que, depois £
2
de
acompanhar
a
luta
dos
£
e
que fazem o jornal “O FO- 3
e
CO”
E
de
E e! sá
nossa cidade, através desse mesmo veículo de comunicação, remeto anexo o questionário editado na
$
em
prol
um
nº
edição
pi
da
fotoclube
É
5.
instalação
aqui,
em $
tendência
natural do fotoclube se transformar em qualquer coisa como um sindicato que propicie melhores condições de trabalho e lute pelos direitos (geralmente desprezados) de quem vive da fotografia profissional. Para chegar até esse ponto salutar de
Revelando Propostas
Nao é fácil manter uma periocidade de um jornal alternativo como este por mais que tentamos seguir um roteiro mensal, há sempre barreiras. Infelizmente, estamos numa época de uma reserva muito grande com relaçao a investimentos. Sentimos isso na pele. Principalmente, quando buscamos os anunciantes para simplesmente cobrir as despesas de im-
pressao gráfica.
Desanimar
com
estas
atitudes?
credibilidade e reconhecimento
Não!
Há
ainda
por parte de uma
mi-
noria dinâmica que colabora e dao confiança no processo de estrutura que tentamos colocar no jornal.
Nesta edição, destacamos a entrevista do fotógrafo Meca Assumpção que relatou sua experiência no ramo e certamente ampliou com conhecimentos informais, dando uma amostra do profissionalismo colhido no mercado do Centro-Sul do país. E Meca é simples, sensacional, bem-humorado e tem uma carreira internacional com a fotografia. Humildade é o segredo das estrelas maiores da costelação profissional. Complementando, há artigos e notícias que dao um acompanhamento dos acontecimentos no universo
da
fotografia
Potiguar.
posta
de
um
ensaio
fotográfico
mediante
um
apoio
cultural
com
Reforçamos
em
cada
a pro-
município,
a intençaô
de criar
mo.
(Fábio
Amaral
— Natal/RN)
Foto: Adrovando
ele
Venho carta,
Gurgel
r
solicitar
meio
do
desta
informações
de como farei para adquirir as seis últimas publicações deste jornal. Principalmente aquela que traz o curso de fotografia. (Carlos Alfredo
— Natal/RN) Com o objetivo de assessorar com todo o tipo de bibliografia oficial/literária/artística/científica que tenha o Brasil nas suas várias manifestações; as universidades/estudiosos/pesquisadores/centros de pesquisas/centro de pesquisas todas sediadas no exterior,
vimos
solicitar
informações
para a aquisição da publicação: turas?
O
FOCO. Qual
Tem
assina-
é o valor para as
assinaturas? Certos de sua valiosa colaboração para a divulgação das pesquisas e trabalhos nacionais no exterior, antecipadamente
LOVRENÇO
fofoovRENC o
O fotógrafo dos
CASAMENTOS .
COLUNAV EIS
FESTAS ANIVERSÁRIOS Rua Coronel Estevam, 1275 1º andar —
Natal
Alecrim
— RN
agradecemos. Estamos à disposiçad para quaisquer esclarecimentos. Cordialmente. Ines Shinozaki
(Centro
Bibliográfico
Susan
Bach
424 — Jd. 01457-050
—
Rua
Icana,
Paulistano — - São Pau-
lo/SP)
Tomei conhecimento do jomal O FOCO, bem como do grande serviço que vocês prestam com suas matérias e publicações e fiquei muito contente por saber que aqui no
Nordeste,
existem
espa-
ços como este de vocês. E também no Senac/SE onde ora estou me profissionalizando em fotografia e, aproveito para dar-lhes PARA-
BÉNS por tão belo trabalho
que
desempenham
fotojornalismo
RO roi
Claro
a “Fototeca Estadual” e o “Banco de Im' gens”, que servirá de pontos de referencias visuais para pesquisadores, escritores e demais interessados na história dos municípios. Continuamos a fazer contatos com entidades culturais, prefeituras e demais órgãos, tentando sensibilizar quanto ao interesse pelo assunto. Trata-se de um encarte no jornal “O FOCO”, acompanhado de uma exposição a partir dos ensaios fotográficos, que certamente é uma história através das imagens contemporâneas de cada cidade Norteriograndense. di jour ;
desenvolvimento,
conta com uma equipe que, sem modéstias, é a nata do Rio Grande do Norte no ra-
PUBLICAÇÃO MENSAL
E
DE FOTOGRAFIA
EDITOR Fernando
junto
ao
fotografia
em geral. Solicito que me sejam enviados os valores atuais de assinatura do “O FOCO” e se vocês aceitam vale postal, reembolso e, que me enviem alguns exemplares ou materiais de que dispuserem. Quero tam-
RESPONSÁVEL
bém me associar para o Foto
Pereira - DRT 292/RN
Clube de Natal, me enviem informações sobre a associação. Atenciosamente, desde
DIRETORIA Fernando Pereira, Canindé Soares e Adrovando Claro DIAGRAMAÇÃO E ARTE-FINAL
Carlos Magno - Reg. Prof. DRT-RN 630 REDAÇAU PUBLICIDADE PRODUÇAO FOTOGRAFIA CONTATOS Caixa
e
Postal 2708 - Natal/RN - 59022-970/Brasil Fones: (084) 214-4149 - 218-2712 * As opiniões dos artigos assinados não representam obrigatóriamerte as adotadas pela
publicação * Cantribuições em forma de artigos, fotos ( Fotos P&B), e artes devem ser encaminhadas para nossa redação, aos cuidados do editor.
já me
coloco
a disposição.
(Jorge Luiz da Lapa — Aracaju/SE) Agradecemos as cartas de Josimar Teixeira e Sérgio Leite (Natal/RN).
* O Foto Clube está sendo elaborando seu estatuto para convocar em caráter oficial os interessados na
entidade. IRC
EPP PAO
DD ro)
Tripé Comercial do
Pág. 03
Um
concurso/expedição
Foto: Paulo Oliveira
fotográfica na Praia da Redinha, promovido pelo Espaço
e
Cultural
Babilônia
a Videofotomania/OVNI
foi incluído “Percursos”,
no evento idealizado
pelo
jornalista
Jorge
que
Franklin
relacionou
comemorações
do
às
cente-
nário
do
nascimento
de
Mário
de
Andrade
dos
65
anos
de
sua
Foto: Robson
Chiclete Adams
Maclei
Imagens da Redinha
e
passagem
pela Redinha no Rio Grande do Norte, A expedição resultou na mostra “Visões da Redinha” que ficou exibida ao público de 06 a 12 de marPor
uma
semana
in-
as
du-
fevereiro,
de
nas e o mar da Praia o Genipabu no Litoral Norte do Estado, serviram
de cenário
para uma
nova
campanha
publici-
tária a Estados
ser exibida nos Unidos como
lançamento mundial Chiclete Adams.
Cerca
tes
de
figuran-
representando
roupas de
400
típicas,
raças
melos,
com
pessoas
diversificadas,
além da participação elefantes, cavalos, nes,
do
de ca-
inclusão
nos
set's
magem
que
ficou
da
fil-
a cargo
da agência americana Thompson. O fotógrafo paulista Meca Assump-
ção colocou a versão do comercial para fotografia a ser veiculada em out door, revistas, jornais e demais
impressos
citários.
A
publi-
filmagem
apresentou
no
enredo
uma
venda
do
Chiclete
em
pleno
deser-
Adams to,
surgindo
centenas
pessoas de rentes para
motos,
limousi-
produto. A campanha
helicópteros
tiveram
ao
ar em
três
de
raças difecomprar o
vai
meses.
Museu
de
Arte
Moderna
da Bahia sua segunda
ex-
posição de fotografias. Denominada “Janelas da Bahia”, a mostra reuniu 45 fotografias coloridas em formato 30x40 cm, destacando as janelas captadas no cotidiano com elementos e objetos que emoldu-
ram vários aspectos da cultura baiana. Como uma espécie de
vitrine as janelas pitorescas servem de comércio informal, enfeitadas com garrafas de cachaça, cocadas, quindins, côcos, cacau, cachos de banana e demais funções espontaneamente
populares.
Stela Alves
percorreu
20 cidades do interior da
Bahia, além de fotografar os bairros mais antigos de Salvador, reunindo em dois anos as imagens que originaram a mostra.
Stela Alves já trabalhou no mercado editorial do Brasil e fotografou por quatro anos na Europa para empresas do setor imobiliário, atualmente se dedica a fotografias de Moda e Tu-
rismo.
Babilônia
com
e
branco.
60
preto
Participaram
da
expedição
os
fotógrafos
Adrovando Marques,
Claro, Ayres Ana Potiguar,
Bacco da Silva, Soares, Fernando Gigliola
Canindé Pereira,
Capodaglio,
rique
Jose,
Paulo
de
Hen-
José
Wilson,
Oliveira,
Ricardo
Gurgel, Robson Maciel, Rosa Maciel e Max Pereira. A votação das fotografias
expostas
foi
realizada
por um Júri Popular (púbilico visitante) e por uma Comissão Técnica (03 especialistas em fotografia e representantes
da
so-
IRAN IMAGENS
ciedade) e o resultado da somatória dos votos indi-
A fotógrafa e jornalista Stela Alves, 34 anos, natural de Piritiba, na Chapada Diamantina, apresentou de 05 a 27 de no
no
fotos coloridas e em
03
Jane!as Baianas março
ço
Foto: Robson Maciel
;
teira
cou
como
vencedores
nas
categorias: Colorido = 1º) Fernando Pereira; 2º) Paulo Olivei-
ra; 3º) “José
Bacco
da
Wilson.
Rodrigues
CLIC!
PRODUÇÕES
Silva
e
Preto
e
Fotografia
Branco - 1º) Max Pereira; 2º) Henrique José; 3º Adrovando Claro e Gi-
gliola Capodaglio. Os
primeiros e segundos lugares em cada categoria, receberam respectivamente Cr$ 1.000.000, e Cr$
500.000,
em
UMA FOTO
FANTÁSTICA Rua
Juvino
Cidade IFones:
Barreto,
237
Ulisses Caldas, 31, Centro/Natal/RN
Alta/Natal/RN
211-3627
- 222-7744
Tel.: 222-2066
produtos
fotográficos da Videofotomania/OVNI. Os demais colocados ficaram com
NEGOCIE,
ANUNCIE.
certificados
SE
Ligue
de
Menção
VIRE,
214-4149
Honrosa.
o roiso
FOTOGRAFIAS Casamentos, Aniversários,
15 Anos, Book
FILMAGENS Casamentos, Aniversários, 15 Anos, Documentários, Clip, Ediçao para Profissionais e Amadores, Edição em Vídeo Toste
Rua Cel. Estevam, 1238 - S/102 - Fones: 223-2957 - 214-2614 (Em cima da Lojas Gaby) - Alecrim
ID rot)
Pág. 04
Estúdio
Fotojornalismo Que falta faz um editor de fotografia * Marcus A
resis'ência
parte |
edi-
do em
Rio ad-
Princípios
o
dominante
nas redações dos jornais, principalmente nos chamados grandes jornais do ,
Estado,
é que
o repórter
fotográfico é um ser impensante, dotado de pouca capacidade de interpretação jornalística e incapaz de decidir sobre o seu trabalho como material importante na informação para o leitor. Depois, porque o provincianismo cultural, formado sobre teorias personalísticas que cultu-
ra
'“*medalhões
ca”,
não
de
admite
repórter
épo-
que
um
fotográfico
dis-
cuta, no mesmo nível dos editores de texto, o aproveitamento do mate-
rial
fotográfico,
mo
mera
não
ilustração
reportagem,
mas
coda
como
fator de informação casado com o texto, com o
intuito de transportar, visualmente, o leitor para a cena do acontecimento. Por causa disso, cria-
se nas redações
o patéti-
co chefe do departamento fotográfico, um sujeiro
afeito
as
benesses
da
chefia de reportagem, sem qualquer preocupação com a produção jornalística do departamento e com as condições fun-
damentais cio
da
função.
reótipo ro”,
para
de
atua,
o exercíEste
este-
“'testa de fercom
excelente
desempenho e com o aval da chefia de reportagem, como um colecionador de boas
pautas,
de
espaços
privilegiados nas páginas dos jornais em detri-
ilumina-
A
influência
desse
fator
é tão
decisiva
que
até
mesmo
a aparência
de pesso s e de objetos podem ser radicalmente alter da mudando-se apenas a forma de iluminá-los. mento dos seus comandados e sempre com o melhor equipamento. Isto, sem falar na eterna preguiça que domina este ser, fazendo-o trabalhar bem menos, e o agraciamento com matérias co-
merciais,
que
sempre
en-
go. A
necessidade
de
mu-
dar cssa mentalidade é fundamental para o avanço do fotojornalismo como visão jornalística in-
serida no contexto da informação dos jornais.
gordam o contra cheque no final do mês, com comissões e outras mordomias. Este comportamento
Respeitando a fotografia na sua totalidade e na sua confecção, inalterando a sua forma física e tratando os profissionais como jornalistas capazes
tem
de
uma
plícita.
finalidade Resume
a
exforma
anti-profissional como
os
repórteres fotográficos são tratados no Rio Grande do Norte e revela a cartelização do mercado através do apadrinhamento de profissionais, com algum potencial, mas que, infelizmente,
encontram-se
velados
pela determinação da chefia de reportagem em tratar os repórteres fotográficos como “bebês em
jardim de infância”, onde a ““matrona” é o chefe do
departamento.
evitar
avanços
Para
profissio-
interpretar uma
quadro
gura,
a admissão
no
da redação da
fi-
efetiva,
do
editor
de fotografia, acarreta algum encargo financeiro
nais e reprimir discussões sobre a produção
para
fotográfica utilizam-se
ção do nível do material produzido nos departa-
do jornal, vários artifí-
cios, o mais comum e próprio dos incompeten-
a empresa,
mentos
a eleva-
fotográficos,
tes, é a pressão
psicoló-
contribui para a melhoria do produto final, garan-
gica
empre-
tindo
da
perda
do
uma
Que é uma ção?
boa
ilumina-
Cada tipo de foto necessita de uma iluminação específica: a boa iluminação para uma boa fotografia de passaporte é muito diferente da que seria ideal
A primeira iluminação
função da consiste
simplesmente
em
per-
mitir ao fotógrafo ver o objeto, focalizar e impressionar 0 mi=º. So-
bre
este
ponto
de
vista
quanto mais luz, melhor. A focalização torna-se mais fácil, conseguie-se usar aberturas do diafragma menores (e assim obter maiores profi ndidades de campo) e velocidades de obturação altas (reduzindo o risco de realizar fotos tremidas). A ilu-
minação forte permite também o emprego de um filme de baixa sensibilidade que dá origem a amplicações co granuladas.
pou-
Foto: Richardson Sant'anna
infor-
mação e transmiti-la ao leitor, dentro da sua análise crítica do acontecimento em questão. Afastando da editoração das fotografias, pessoas incapazes de assimilar a produção realizada por um profissional, que preliminarmente, debateu a pauta e o enfoque determinado na matéria com o repórter de texto ou com o próprio editor de fotografia do jornal.
Embora
para um retrato ou para uma imagem publicitária.
A luz é um dos principais elementos da fotografia; assim nada mais natural que a importância dada as condições de iluminação.
Foto: Marcus Ottoni
meramente cultural. Primeiro, porque
da
ção
mitir no quadro da redação a figura do editor de fotografia, é uma questão pensamento
Organização: Canindé Soares
Ottoni
dos
tores dos jornais Grande do Norte
A luz, tipos de iluminação
substancial
q, economia nos departamento
gastos do fotográfi-
co. Além disso, retira do chefe do departamento .a condição “onipotente” de ser (embora ele acredite no contrário), o mais arrogante e despreparado
nefícios fantásticos para os profissionais, a imprensa escrita e principalmente o leitor. Para quem e, unicamente,
existem
os
fotográficos
repórteres e,
natural-
mente, os jornais.
profissional
para
qualquer
criar
de
avanço
* Marcus Ottonl ejrepórter-to-
do Norte, benefício, financeiro
tográfico desde 1979, trabalhou em Jornais de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Mora há 10 anos no RN, é um dos fundadores da ARFOC/RN.
para
tipo
o fotojornalismo do
Rio Grande sem nenhum narcisista ou
(para
ele),
mas
com
be-
ART-RICO VIDEO PRODUÇÕES
Filmagens & Edições em Fitas VHS
Fone: (084) 222-0203 Jornal de Natal|
add
essa
pet
) ds
O Jornal
da
Segunda-Feira
àD ro?)
Pág. 5
INFORME PUBLICITÁRIO
Clube das Mulheres O RN
foi escolhido
sos
pelos mais
belos rapazes do Brasil e mais sensuais para o início de sua tournê, Viajam 6 fortes garotos entre 20 a 25 anos fazendo a
platéia delirar com coreografias marcante e eletrizante. O empresário do grupo Ricardo Sérgio em entrevista esclarece o que é o Clube das Mulheres, O FOCO - Qual a semelhança do Clube das Mulheres de São Paulo e os que se apresentam na TV?
RICARDO lhança sos
SÉRGIO
-
Seme-
se
em
diver-
o nosso
difere
sempre
aspectos,
tem
mas
dos demais, devido ao show ter sido montado através de técnicas de
dança
por
um
profissional
CAN),
conosco:
de
(CONA-
(084)
Academia
2
colaboraram
Candelária 231-3507.
de Musculação
SPORT
CAL FÓRNIA, que mantém em boa forma os rapazes do Clube das Mulheres sob a orientação do Instrutor TARCBIO, LOVE BOUTIQUE do meu amigo
DAS DAVE Sao)
e grande empresário
NETO,
Ao fotógrafo CANINDÉ SOARES Aos
Prefeitos
Breiinho,
Municipais
Nova
Cruz
e
de
demais
cidades,
Ao coreógrafo EUGÊNIO PACCELE. TA
|
sem falar do apoio da RÁDIO CURIMATAÚ através do locutor SANDRO,
que
agita
toda
a
é para
todas
dente
de
as idades
sexo,
indepen-
Queremos
mos-
trar que o homem também pode ser admirado através do seu tra balho. Mas eles arrancam delf-
re-
Ao RESTAURANTE AUGUS(Cobertura do Hotel Maine). Ao Hotel Maine que é 0 4 es-
trêlas
mais
estruturado
para
executivos. Lembro que conheci junto com Luiza Tomé (Rede Globo) suas instalações, e como disse minha amiga Lufza Tomé,
altamente qualificado, enriquecendo assim o show que toma
gião.
toda a atenção do público conefeitos de luz e som, assim fica
O FOCO - Existe um público específico para o tipo de show
rios mesmo minino.
em
que
O FOCO - E as casas noturnas ou pessoas que queiram levar o show para sua cidade teria alguma contado telefônico?
de escritórios quando em permanência no Hotel, já pensou, venho a negócios para Natal e tenho nas dependências do Ho-
223.8137
tel um escritório a minha disposição. Sem falar em seus luxuosos apartamentos, elevador panorâmico e deliciosa cozinha no
evidência
zes provaram cenar
com
que
os das
que
é a dança.
O
FOCO
- Como
para
belos
que sabem
uma
artes da
onde
constatei
- Bem
estive um
o
e
re-
recentemente
povo
e
maravilhoso
ue co
SÉRGIO
-
Veja
bem, falei anteriormente que o show é montado com coreografias, ao meu ver é pouco comum
estaremos e em Nova
as óm= e
belas
está a agen-
SÉRGIO
eles apresentam?
RICARDO
contra-
mais
quisitada, a princípio na cidade de Brejinho
Cruz
rapa-
maio?
RICARDO
ho
que
Conselho
ter um dança
grupo e
como
mostra
sua
o nosso beleza
é com
RICARDO
que
o
público
SÉRGIO - DDD 084
com
Neto.
O FOCO - Vocês estão algum patrocinador?
física,
não há público específico, depende do local ou lugar que eles se apresentam, por exemplo, o interior do Estado RN o show
RICARDO
SÉRGIO
crise
País
da
bem,
fe-
do
aproveito,
nós para
tendo
- Apesar esta agradecer
é deslumbrante.
terraço
que
AUGUSTA; telefone 084
é
Podemos
o
dispor
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Natal/RN o a
=
jD rot)
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só de arte vive “O FOCO
o
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Cidade: Estado: Cep: Fone:
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bel! ' de Preços S Tabe
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o
Fone:
NÃO FAZEMOS MELHOR, FAZEMOS DIFERENTE
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UNIDADE
e
Cr$ 2.300.000
A
LEON
ACIMA DESTES TAMANHOS A COMBINAR
FOTOS
AÉREAS
OU QUE PRECISE DE DESLO-
CAMENTOS, ACERTOS ENTRE PARTES MÓDOLOS, PAINÉIS, ÁLBUNS E PORTA RETRATOD, ADICIONAIS A PARTE
PREÇOS VÁLIDOS A PARTIR DE 01/04/93
Fo»
To &
Pág. 06
Foto: Ana Silva
Foto: Marcolino Neto
Wi
Mu
Foto:
Rachel
Foto:
Lácio
Casulo
Galeria
Jornal de Natal
Jornal de Natal
O Jornal
O Jornal
da
Segunda-Feira
Fone: (084) 223-1635 e 223-8500
da
Segunda-Feira
à) ro!?)
Na mira da objetiva
Pág. 07
"Uma paixão pela fotografia fotógrafo
paulista
(matriz
de
Caracas,
Ve-
nezuela). Neste trabalho do Chiclete Adams foram usados aproximadamente 100 filmes Ektachrome X para ser selecionadas uma média de 20 fotos. Meca trabalha exclusivamente com fotos publicitárias (Still) utilizando equipamentos de pequeno porte (Nikon F4), médio porte (Asahi Pentax 6x7 e MHasselblad) e grande porte (Linar). “O mercado no ano de 1992 foi desastroso, melhorou muito neste ano”, disse Meca, que comentou a respeito do seu staff de 12 pessoas que sempre manteve, foi diminuido para quatro pessoas fixas e
outras
quanto
a
primeira
se tornar um profissional
.Ê dância entre o preço final do orçamento””, explica o fotógrafo paulista.
Como fazer um orçamento fotográfico? 1) O valor do seu equipamento 2) O seguro da câmera 3) Produção total: filmes, revelações, maquiagens, modelos, assisten-
tes, cabeleireiros, etc. 4) O principal: o cachê do fotógrafo por diária. “Hoje um orçamento, já incluso os itens acima
necessá-
rias quando o trabalho exige. Outro grande dilema dos fotógrafos é o crédito nas fotos. Meca exige quando é possível. Mas diz que, o fotógrafo publicitário normalmente é bem pago para que não exija o crédito e isso acaba opcional. Meca foi o primeiro presidente da ABRAFO-
TO,
sc tratando das Artes Plásticas, contribuiu para
Foto: Canindé Soares
O
Luis Guilherme Assupção, conhecido como Meca, esteve recentemente em Natal, trabalhando para a campanha do Chiclete Adams, através da agência Thompson
mencionados,
dão
um
valor aproximado de US$ 1.000 (mil dólares). Não esquecendo de incluir no orçamento os 20% de taxa extra para o estúdio se
manter"”,
relata
Meca.
E continua: “A ABRAFTO conseguiu uma grande - evolução em São Paulo, que os fotógrafos fossem unidos, se conhecessem e não permitiram que as agências de publicidade aplicassem um leilão de preços para baixo com os fotógrafos.
associa-
ção que deu certo, justamente porque não é uma associação de fotógrafos. uma associação de empresas que trabalham com fotografias: ““Hoje em São Paulo, não se tem mais competição entre os fotógrafos no que se refere ao preço. A associação ensinou como orçar um trabalho e com isso foi mantido uma boa relação entre os profissionais e uma maior concor-
Hoje,
eles
mesmos
se
valorizam e mantém uma unanimidade nos preços que apresentam”. O Meca Studio criado pelo fotógrafo atua a 17 anos no mercado paulista e desenvolve fotografia pa-
ra publicidade, direção de fotografia em cinema e iniciou no ramo de cinema tele-comercial para televisão. (Cristina Duarte para o jornal O
FOCO). O fotógrafo Paulo Oliveira que participou das filmagens no comercial do Chiclete Adams, entrevistou com exclusividade Meca Assumpçao.
PAULO
OLIVEIRA
Como foi a sua na fotografia?
MECA
-—
—
entrada
Bom...
é
complicado. o seguinte: quando fiz primário, ginásio, científico, todas aquelas coisas que todo mundo faz, entrei no 1º de Engenharia, não gostei. Saf de Engenharia fui para Administração de Empresas, não gostei, fui para Artes Plásticas. Fiquei algum tempo estudando Artes Plásticas. E depois de tá terminando o curso de Artes Plásticas, fui estudar na Europa. Estudei Publicidade na Europa durante uns dois anos e quando voltei me apaixonei por fotografia, comecei à fotografar. Quer dizer... não tem nada haver...
PAULO
OLIVEIRA
—
Esta sua formação acadêmica, especificamente
de fotografia vel?
mais
sensf-
MECA
Acho
que
-—
sim. Um fotógrafo acima de tudo, é um cara que senti o que ver, Quer dizer, acima de tudo ele deve ser um artista, Porque não adianta conhecer toda a técnica para pegar uma câmera e saí por aí fotografando, entendeu? Você pode até fazer com muita qualidade, mas de repente, não consegue expressão, não consegue força visual, nem nada. Porque, de repente, você está nem sentindo o que está rolando. Então, acho muito importante você sentir, do que fotografar. Eu conheço muito bom fotógrafo que não sabe nem mexer na máquina. Quer dizer, dá para o as-
contato.
E
sempre
apaixonado
fia
pela
e conheci
fui
fotogra-
bem
foto-
grafia. Naquela época, a DPZ não tinha estúdio de fotografia, era os próprios donos da DPZ que
faziam em
as fotos... isso foi
69 ou
70, alguma
sa assim...
E uma
coi-
época,
estava como atendimento na agência e comecei a
dar palpite na fotografia. O Zaragoza falou: “Você quer fazer a foto?” E eu disse:
“Tá
bem,
eu
que-
ro!” E a foto ficou divina. Daf ele perguntou: “Você não quer em vez de ser contato, abrir um estúdio dentro da DPZ?”" E a partir daf, eles me deram carta branca para
abrir
um
estúdio
sensa-
cional na agência, me deram liberdade de gastar o dinheiro que eu precisas-
se,
comprar
o
equipa-
sistente mexer e o cara só tá ““olhando” (a te-
mento fazer legal.
que necessitasse e disso um estúdio E de fato, foi óti-
mática). É claro que saber trabalhar com o equipamento te dá recursos, para fazer aquilo que você quer. Entende? O que você quer, é o que vale. Enxergar, projetar alguma coisa e querer reproduzir aquilo do jeito que imagina. Este “do jeito que você quer”
mo.
Porque
oportunidade de fazermo trabalhos divinos, aprendi muito nesta época. Tive oportunidade de ter um estúdio na minha mão, com assistente, com produtores, com equipe e tudo. Foi um negócio muito legal.
é a técnica.
Você
É importante
ter técnica para poder retratar o que deseja. O fundamental é que você veja e tenha idéias, transmita aquela temática através da fotografia.
PAULO
OLIVEIRA
—
Você começou a trabalhar sozinho ou com as-
sistente na fotografia? MECA - Começei
a
trabalhar profissionalmente já com assistente. Na verdade, foi quando voltei do meus estudos
de
Publicidade
na
Euro-
pa, fui contratado pela DPZ Propaganda para ser
KRIPTCMN ENTREGA
PAULO
além
da
OLIVEIRA
fotografa
—
assuntos
gerais ou existe uma paixão por um tema? MECA -— Na verdade, tenho paixão por fotografia. Quer dizer, eu gosto de fotografar tudo que
aparece.
O
meu
desafio
na verdade, é fazer ficar bonito aquilo que o cliente quer. Ou seja, eu trabalho por encomenda. E o meu trabalho é tentar fazer um produto do
cliente
ficar
bonito
ou
uma modelo ficar divina, vestindo o produto do cliente, enfim...
CONTINUAÇÃO
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[OJornai da Segunda-Feira]
à rot)
Pág. 08 PAULO OLIVEIRA — Você prefere fotos de estúdio ou externa? MECA
gunta
-
É
difícil.
uma
per-
Porque
eu
gosto das duas coisas. O que mais gosto em fotografia é exatamente que a próxima foto seja dife-
rente
da
que
fiz
ante-
riormente.
Eu
sou
o con-
trário do
fotógrafo
espe-
cializado. Se eu tivesse todo dia que fotografar moda, pode ter certeza que eu estaria absolutamente cansado de fazer isso. Se eu todo dia tivesse que fazer produtos, também estaria. Prefiro diversificar: um dia fazer moda,
outro
produto,
comida, peça de vel, automóvel...
PAULO
automó-
OLIVEIRA
—
O que é o “Still life””?
MECA
-—
Still
life
é
vida
morta
ou
seja
natu-
reza
morta.
É tma
com-
posição de Coisas que não mexem, teoricamente, fazer Still life € geralmente fotos de produtos, frutas com flores, um arranjo com objetos. uma natureza morta.
PAULO OLIVEIRA — Quando você está no lazer, não está trabalhando, existe uma temática
preferida far?
para
fotogra-
MECA — Quando estou no meu lazer eu utilizo barcos, botas (risos), enfim, eu não uso equipamento fotográfico. Eu saio para vida (risos).
PAULO OLIVEIRA — Num trabalho publicitário, você se preocupa com a técnica ou se envolve no vai pelo
assunto? Você emocional ou
está sempre
equilibrando
estas coisas? MECA — Na verdade, eu às vezes erro por es-
quecer completamente a técnica. Vou tanto na emoção que, de repen e, se meu assistente não estiver muito atento no
diafragma e tudo mais... eu faço tudo errado (risos). Não ponho foco, não
vejo
diafragma,
nem
nada.
um
hábito
meu,
também
de
trabalhar
com
sempre.
Sem-
assistente pre
trabalhei
em
publici-
dade e com um assistente do meu lado, que está sempre com o fotómetro não mão, sempre cali-
brando a luz... Claro que ajudo a ele analisar a luz para ter uma exposição mais correta. Explico a ele direitinho o que eu
ele
realmente
Se deixa ção,
que
Apis
ajuda.
fortemente...
sou
um
acho
apaixonado
por câmeras automáticas, quanto menos eu tiver
que
me
preecupar
com
técnica, mais feliz estou. Daf, me preocupo unica-
mente com a imagem. É o
que
eu
gosto.
câmeras
Mas,
as
automáticas...
você não tira o proveito da técnica. O automatismo te dá fotos convencionais. Na hora que você quer um efeito de uma superexposição prepositada, por exemplo, um fundo de areia com um cara na contraluz no escuro. Se você não tem alguma astúcia. O fotómetro vai medir a luz geral, desprezando algum ponto e a pessoa vai sair completamente no escuro. E estas coisas são técnicas que você precisa dominar para não se deixar enganar pelo auto-
matismo.
Star””.
PAULO
baixo, pra um
que
você
fotografia.
Embora,
em
São Paulo, existam alguns cursos de fotografia que são bastante concei-
tuados. Não sei te precisar quais são, mas, já conheci muito fotógrafo vindo de cursos e de es-
colas básicas
de fotogra-
fia, -qlue. são pessoas bastante capacitadas, embora, não são a nível de certas faculdades de
fotografia,
çando
que
na esquina, comTri-x, expõe este
PAULO
OLIVEIRA
—
estava
fazendo
essa entrevista com eles no último dia que estava em New York e estava
para
'Paris,
porque
tinha um trabalho para fazer. Fui embora, direto, não deu para fazer isMas,
valeu
a
lição.
Depois, voltei a ter contato com eles (da Black Star) e tudo mais, abri o meu estúdio e não tive nunca mais nem tempo de me agenciar e começar a trabalhar
com
eles,
como
eu planejava naquela ocasião. Enfim, a lição ficou. Realmente, se você pegar um filme de 35mm, você expôs este filme, revelar e mostrar a alguém, você mostra imediatamente a sua personalidade e tua sensibilidade fotográfica.
PAULO
OLIVEIRA
—
Estados
carreira?
OLIVEIRA dá
está
a torna-se
a
— uma
comeum
fo-
garra, muito trabalho, muito ensaio. O que faz o fotógrafo é a persistêné a busca,
a batalha
por aquilo que ele quer. O cara tem que perseguir temas e chesenvolver : estemas
você revela Só isso.
existem
MECA — Primeiro: muita vontade, muita
tes
em
e
tógrafo profissional?
cia,
aí
—
que
conselho
pessoa
OLIVEIRA
Já surgiu algum trabalho muito complicado na sua
Europa
Unidos. PAULO
le-
E qual foi a resposta? MECA —- Eu aceitei o desafio. Mas, infeliz-
so.
O
lá conver-
O pessoal,
Tri-x, depois e me entrega.
saio-erro.
acha disso? MECA -— Eu acho super-válido. Eu acho o autodatismo é o caminho certo para um país que não tem cursos sérios de
tive
O que sugeriram? MECA Vai
indo
Que
com
vei meu portfólio, mostrei a eles e falaram que gostaram muito e tudo mais. Mas que na verdade não servia de nada o portfólio, porque o portfólio pode ser o resultado de anos de trabalho e você faz centenas e centenas de filmes, podia escolher... é claro, quem faz 100 filmes, no mfnimo uma foto saí boa. Mas, para ele analisar se eu era um bom fotógrafo ou não, preferia fazer diferente comigo. Para aceitar o meu trabalho.
escolas de fotografias, só pequenos cursos. Geralmente, os fotógrafos aprendem na linha en-
na
E
sando
mente,
PAULO OLIVEIRA — No Brasil não existem
fotografica-
mente. Eu tive uma aula fantástica. Eu queria me colocar a disposição de uma agência nos Estados
queroe como eu queroe YUnidos,
Dodi Re
me
levar: pela emo-
Na mira da objetiva
chamada
“Black
MECA — Foi um caso super-louco. Lembro que uma vez tive que acompanhar uma filmagem e era um trabalho para o cigarro Charm. Tinha 50 ou 60 mulheres de alta
sociedade em cima de um palco mando
e todas elas Charm. Agora
fuvo-
estilo com luz do cinema. Estava trabalhando com 2.8 em 4 por 5, sei lá, S.6 em 4 por 5 com 1/15 segundos. Imagine 5 mulheres mexendo com 1/15 segundo e sem nenhuma profundidade de campo?! Uma coisa ab-
solutamente
impossível
de ser feita, não tinha meio de contraste porque atrapalhava a filmagem e tudo mais. Falaram “Faz a foto”. Eu disse: “Não vai sair”. Repetiram: “Faz a foto, que precisamos desta foto, tem
que
sair.
E
insistir:
“Não vai sair”. E | 'aí fiz o maior esforço possível
para
tentar
convencer
as
para que du«mulheres rante aquela exposição de
1/15
segundos,
elas
não se mexessem. Mas, foi em vão. Sempre tinha uma mão borrada, um cigarro curto, sempre tinha alguém que mexia a cabeça. Foi uma coisa absurda. Eu fiz umas 40 a 50 fotos. Até as mulheres desmaiaram de cansaço e quando revelei não deu “erro”. Quer dizer não tinha uma chapa que tivesse a profundidade de campo necessária e não tinha nenhuma chapa qe alguém não tivesse se mexido (risos). Fiquei tão
desesperado,
era
uma
campanha tão importante que catei todos os planos, coloquei de baixo
Foto
elas tinha que está com cigarros longos. Fora isso, O set estava iluminado para cinema e tinha que tirar a fotografia no
com
dois
ou
três cromos
e chamei um retocador, mestre, barríssimo e o cara me esticou todos os cigarros que estavam curtos. E vim com este material de volta para São Paulo e isso virou campanha. Daf, o pessoal ficou super-feliz, me pagou a passagem, pagou todas as despesas que eu tive. E tudo acabou virando um Final Feliz. PAULO OLIVEIRA — O que você acha de tecnologia a favor da fotografia, colocada nos computadores? MECA -— Acho fantás-
tico. A tecnologia está aí para
nos
ajudar.
A
curto
prazo, nosso caminho vai ser a fotografia digital. Logo... vamos está revelando cromos, digitalizando estes cromos, passando para o computador e trabalhando neles. Depois para ser usado em mídia impressa. A gente já tá começando a fazer isso. Até o filme vai ser substituído por material magnético, sem dúvida nenhuma!
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cos/RN está com um contrato de 01 ano para um patrocinador interessado em divulgar sua
cê imagine o que 50 mulheres fumando e todas elas com cigarros acessos, então os cigarros vão ficando cada vez mais curtos. Só que todas
de braço e peguei o avião, fui para New York por minha conta. E fiz umas ampliações gigantes, até fazendo fusões de pedaços de cromos com uma mulher mexendo de um lado, mas não tinha mexido em outro... acabei fazendo fusões
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Segunda- RITO
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Com o Propósito de agendar as exposições na Galeria do IBAC/FUNARTE estão abertas as inscrições de portfólios para fotógrafos profissionais e amadores até o dia 16 de abril/93. A escolha dos trabalhos serão analisados a partir de oito a vinte fotos coloridas ou em preto e branco com temática livre, além de um currículo vitae com prioridade às atividades fotogr'ficas, cópias de catalogos de exposições, etc. Todo o material deve ser identificado com o nome e endereço
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Foto: Iran Figueiredo
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fotógrafo Marcolino Neto
Treze de Maio, 23 - Salas 2227/2228 - Centro-
ficou em segundo lugar no concurso promovido pelo Ilha Plaza Shopping(RJ). O autor é natu-
dade
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