O Foco [n. 7]

Page 1

Foto: CanindeiSoares

OUSADIA

PUBLICAÇÃO MENSAL DE POTOGRAFIA Ano 1

Nº 07

Março/Abril-93 Cr$ 10.000,

NO

ESTILO

Paulo Oliveira, 34, natalense, é fotógrafo, jornalista e professor de Educação Artística, Participou das exposições: Mostra Verão de Fotografi (Museu

Câmara Cascudo), Portfólio (Natal Shopping), O Predestinado (AABB), Eternamente Pipa (Babilônia), Visões da Redinha (Babilônia) e Mostra ANARTE (Educação

Artística/UFRN).

Suas

imagens

estão

na

pá-

Lxpedição

Fotográfica na Redinha (Pág. 3) DE

Foto: Fernando Pereira

Foto: Wellington Lima

gina 8,

Fotojornalismo: Editor de fotografia

(Pág. 4) Entrevista

Meca

com

Ássanpçuc

Neco

em

Minilab

DIVINA

MUSA

A fotografia acima foi a melhor imagem do mês para “garota da capa”, O fotógrafo Wellington Lima e a modelo Daniele, receberam uma assinatura anual do jornal “O FOCO”, A promoção continua.

NATAL

Foto: CanindsjSoares

Em março, Neco Fotografia abriu mais uma loja com o sistema Kodak Ex-

- Hiper Bompreço - Calçadão da João Pessoa - Petrópolis

press, servindo como mais uma opção aos fotógrafos profissionais e amadores. São

dois minilabs da Noritsu,

repro-

duzindo imagens de 9x12 cm até 20x25 em.

Na

ocasião

de

abertura

da

loja, o

jornal O FOCO foi distribuído par! vos fotógrafos e visitantes que lotaram o estabe ácimento.

MOSSORÓ

- Centro Comercial /Coelhão


DD rot)

Pág. 02

Marginador b a

EDITORIA!

as

Sh

Cartas

E

a

º

É com prazer que, depois £

2

de

acompanhar

a

luta

dos

£

e

que fazem o jornal “O FO- 3

e

CO”

E

de

E e! sá

nossa cidade, através desse mesmo veículo de comunicação, remeto anexo o questionário editado na

$

em

prol

um

edição

pi

da

fotoclube

É

5.

instalação

aqui,

em $

tendência

natural do fotoclube se transformar em qualquer coisa como um sindicato que propicie melhores condições de trabalho e lute pelos direitos (geralmente desprezados) de quem vive da fotografia profissional. Para chegar até esse ponto salutar de

Revelando Propostas

Nao é fácil manter uma periocidade de um jornal alternativo como este por mais que tentamos seguir um roteiro mensal, há sempre barreiras. Infelizmente, estamos numa época de uma reserva muito grande com relaçao a investimentos. Sentimos isso na pele. Principalmente, quando buscamos os anunciantes para simplesmente cobrir as despesas de im-

pressao gráfica.

Desanimar

com

estas

atitudes?

credibilidade e reconhecimento

Não!

ainda

por parte de uma

mi-

noria dinâmica que colabora e dao confiança no processo de estrutura que tentamos colocar no jornal.

Nesta edição, destacamos a entrevista do fotógrafo Meca Assumpção que relatou sua experiência no ramo e certamente ampliou com conhecimentos informais, dando uma amostra do profissionalismo colhido no mercado do Centro-Sul do país. E Meca é simples, sensacional, bem-humorado e tem uma carreira internacional com a fotografia. Humildade é o segredo das estrelas maiores da costelação profissional. Complementando, há artigos e notícias que dao um acompanhamento dos acontecimentos no universo

da

fotografia

Potiguar.

posta

de

um

ensaio

fotográfico

mediante

um

apoio

cultural

com

Reforçamos

em

cada

a pro-

município,

a intençaô

de criar

mo.

(Fábio

Amaral

— Natal/RN)

Foto: Adrovando

ele

Venho carta,

Gurgel

r

solicitar

meio

do

desta

informações

de como farei para adquirir as seis últimas publicações deste jornal. Principalmente aquela que traz o curso de fotografia. (Carlos Alfredo

— Natal/RN) Com o objetivo de assessorar com todo o tipo de bibliografia oficial/literária/artística/científica que tenha o Brasil nas suas várias manifestações; as universidades/estudiosos/pesquisadores/centros de pesquisas/centro de pesquisas todas sediadas no exterior,

vimos

solicitar

informações

para a aquisição da publicação: turas?

O

FOCO. Qual

Tem

assina-

é o valor para as

assinaturas? Certos de sua valiosa colaboração para a divulgação das pesquisas e trabalhos nacionais no exterior, antecipadamente

LOVRENÇO

fofoovRENC o

O fotógrafo dos

CASAMENTOS .

COLUNAV EIS

FESTAS ANIVERSÁRIOS Rua Coronel Estevam, 1275 1º andar —

Natal

Alecrim

— RN

agradecemos. Estamos à disposiçad para quaisquer esclarecimentos. Cordialmente. Ines Shinozaki

(Centro

Bibliográfico

Susan

Bach

424 — Jd. 01457-050

Rua

Icana,

Paulistano — - São Pau-

lo/SP)

Tomei conhecimento do jomal O FOCO, bem como do grande serviço que vocês prestam com suas matérias e publicações e fiquei muito contente por saber que aqui no

Nordeste,

existem

espa-

ços como este de vocês. E também no Senac/SE onde ora estou me profissionalizando em fotografia e, aproveito para dar-lhes PARA-

BÉNS por tão belo trabalho

que

desempenham

fotojornalismo

RO roi

Claro

a “Fototeca Estadual” e o “Banco de Im' gens”, que servirá de pontos de referencias visuais para pesquisadores, escritores e demais interessados na história dos municípios. Continuamos a fazer contatos com entidades culturais, prefeituras e demais órgãos, tentando sensibilizar quanto ao interesse pelo assunto. Trata-se de um encarte no jornal “O FOCO”, acompanhado de uma exposição a partir dos ensaios fotográficos, que certamente é uma história através das imagens contemporâneas de cada cidade Norteriograndense. di jour ;

desenvolvimento,

conta com uma equipe que, sem modéstias, é a nata do Rio Grande do Norte no ra-

PUBLICAÇÃO MENSAL

E

DE FOTOGRAFIA

EDITOR Fernando

junto

ao

fotografia

em geral. Solicito que me sejam enviados os valores atuais de assinatura do “O FOCO” e se vocês aceitam vale postal, reembolso e, que me enviem alguns exemplares ou materiais de que dispuserem. Quero tam-

RESPONSÁVEL

bém me associar para o Foto

Pereira - DRT 292/RN

Clube de Natal, me enviem informações sobre a associação. Atenciosamente, desde

DIRETORIA Fernando Pereira, Canindé Soares e Adrovando Claro DIAGRAMAÇÃO E ARTE-FINAL

Carlos Magno - Reg. Prof. DRT-RN 630 REDAÇAU PUBLICIDADE PRODUÇAO FOTOGRAFIA CONTATOS Caixa

e

Postal 2708 - Natal/RN - 59022-970/Brasil Fones: (084) 214-4149 - 218-2712 * As opiniões dos artigos assinados não representam obrigatóriamerte as adotadas pela

publicação * Cantribuições em forma de artigos, fotos ( Fotos P&B), e artes devem ser encaminhadas para nossa redação, aos cuidados do editor.

já me

coloco

a disposição.

(Jorge Luiz da Lapa — Aracaju/SE) Agradecemos as cartas de Josimar Teixeira e Sérgio Leite (Natal/RN).

* O Foto Clube está sendo elaborando seu estatuto para convocar em caráter oficial os interessados na

entidade. IRC

EPP PAO


DD ro)

Tripé Comercial do

Pág. 03

Um

concurso/expedição

Foto: Paulo Oliveira

fotográfica na Praia da Redinha, promovido pelo Espaço

e

Cultural

Babilônia

a Videofotomania/OVNI

foi incluído “Percursos”,

no evento idealizado

pelo

jornalista

Jorge

que

Franklin

relacionou

comemorações

do

às

cente-

nário

do

nascimento

de

Mário

de

Andrade

dos

65

anos

de

sua

Foto: Robson

Chiclete Adams

Maclei

Imagens da Redinha

e

passagem

pela Redinha no Rio Grande do Norte, A expedição resultou na mostra “Visões da Redinha” que ficou exibida ao público de 06 a 12 de marPor

uma

semana

in-

as

du-

fevereiro,

de

nas e o mar da Praia o Genipabu no Litoral Norte do Estado, serviram

de cenário

para uma

nova

campanha

publici-

tária a Estados

ser exibida nos Unidos como

lançamento mundial Chiclete Adams.

Cerca

tes

de

figuran-

representando

roupas de

400

típicas,

raças

melos,

com

pessoas

diversificadas,

além da participação elefantes, cavalos, nes,

do

de ca-

inclusão

nos

set's

magem

que

ficou

da

fil-

a cargo

da agência americana Thompson. O fotógrafo paulista Meca Assump-

ção colocou a versão do comercial para fotografia a ser veiculada em out door, revistas, jornais e demais

impressos

citários.

A

publi-

filmagem

apresentou

no

enredo

uma

venda

do

Chiclete

em

pleno

deser-

Adams to,

surgindo

centenas

pessoas de rentes para

motos,

limousi-

produto. A campanha

helicópteros

tiveram

ao

ar em

três

de

raças difecomprar o

vai

meses.

Museu

de

Arte

Moderna

da Bahia sua segunda

ex-

posição de fotografias. Denominada “Janelas da Bahia”, a mostra reuniu 45 fotografias coloridas em formato 30x40 cm, destacando as janelas captadas no cotidiano com elementos e objetos que emoldu-

ram vários aspectos da cultura baiana. Como uma espécie de

vitrine as janelas pitorescas servem de comércio informal, enfeitadas com garrafas de cachaça, cocadas, quindins, côcos, cacau, cachos de banana e demais funções espontaneamente

populares.

Stela Alves

percorreu

20 cidades do interior da

Bahia, além de fotografar os bairros mais antigos de Salvador, reunindo em dois anos as imagens que originaram a mostra.

Stela Alves já trabalhou no mercado editorial do Brasil e fotografou por quatro anos na Europa para empresas do setor imobiliário, atualmente se dedica a fotografias de Moda e Tu-

rismo.

Babilônia

com

e

branco.

60

preto

Participaram

da

expedição

os

fotógrafos

Adrovando Marques,

Claro, Ayres Ana Potiguar,

Bacco da Silva, Soares, Fernando Gigliola

Canindé Pereira,

Capodaglio,

rique

Jose,

Paulo

de

Hen-

José

Wilson,

Oliveira,

Ricardo

Gurgel, Robson Maciel, Rosa Maciel e Max Pereira. A votação das fotografias

expostas

foi

realizada

por um Júri Popular (púbilico visitante) e por uma Comissão Técnica (03 especialistas em fotografia e representantes

da

so-

IRAN IMAGENS

ciedade) e o resultado da somatória dos votos indi-

A fotógrafa e jornalista Stela Alves, 34 anos, natural de Piritiba, na Chapada Diamantina, apresentou de 05 a 27 de no

no

fotos coloridas e em

03

Jane!as Baianas março

ço

Foto: Robson Maciel

;

teira

cou

como

vencedores

nas

categorias: Colorido = 1º) Fernando Pereira; 2º) Paulo Olivei-

ra; 3º) “José

Bacco

da

Wilson.

Rodrigues

CLIC!

PRODUÇÕES

Silva

e

Preto

e

Fotografia

Branco - 1º) Max Pereira; 2º) Henrique José; 3º Adrovando Claro e Gi-

gliola Capodaglio. Os

primeiros e segundos lugares em cada categoria, receberam respectivamente Cr$ 1.000.000, e Cr$

500.000,

em

UMA FOTO

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fotográficos da Videofotomania/OVNI. Os demais colocados ficaram com

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ID rot)

Pág. 04

Estúdio

Fotojornalismo Que falta faz um editor de fotografia * Marcus A

resis'ência

parte |

edi-

do em

Rio ad-

Princípios

o

dominante

nas redações dos jornais, principalmente nos chamados grandes jornais do ,

Estado,

é que

o repórter

fotográfico é um ser impensante, dotado de pouca capacidade de interpretação jornalística e incapaz de decidir sobre o seu trabalho como material importante na informação para o leitor. Depois, porque o provincianismo cultural, formado sobre teorias personalísticas que cultu-

ra

'“*medalhões

ca”,

não

de

admite

repórter

épo-

que

um

fotográfico

dis-

cuta, no mesmo nível dos editores de texto, o aproveitamento do mate-

rial

fotográfico,

mo

mera

não

ilustração

reportagem,

mas

coda

como

fator de informação casado com o texto, com o

intuito de transportar, visualmente, o leitor para a cena do acontecimento. Por causa disso, cria-

se nas redações

o patéti-

co chefe do departamento fotográfico, um sujeiro

afeito

as

benesses

da

chefia de reportagem, sem qualquer preocupação com a produção jornalística do departamento e com as condições fun-

damentais cio

da

função.

reótipo ro”,

para

de

atua,

o exercíEste

este-

“'testa de fercom

excelente

desempenho e com o aval da chefia de reportagem, como um colecionador de boas

pautas,

de

espaços

privilegiados nas páginas dos jornais em detri-

ilumina-

A

influência

desse

fator

é tão

decisiva

que

até

mesmo

a aparência

de pesso s e de objetos podem ser radicalmente alter da mudando-se apenas a forma de iluminá-los. mento dos seus comandados e sempre com o melhor equipamento. Isto, sem falar na eterna preguiça que domina este ser, fazendo-o trabalhar bem menos, e o agraciamento com matérias co-

merciais,

que

sempre

en-

go. A

necessidade

de

mu-

dar cssa mentalidade é fundamental para o avanço do fotojornalismo como visão jornalística in-

serida no contexto da informação dos jornais.

gordam o contra cheque no final do mês, com comissões e outras mordomias. Este comportamento

Respeitando a fotografia na sua totalidade e na sua confecção, inalterando a sua forma física e tratando os profissionais como jornalistas capazes

tem

de

uma

plícita.

finalidade Resume

a

exforma

anti-profissional como

os

repórteres fotográficos são tratados no Rio Grande do Norte e revela a cartelização do mercado através do apadrinhamento de profissionais, com algum potencial, mas que, infelizmente,

encontram-se

velados

pela determinação da chefia de reportagem em tratar os repórteres fotográficos como “bebês em

jardim de infância”, onde a ““matrona” é o chefe do

departamento.

evitar

avanços

Para

profissio-

interpretar uma

quadro

gura,

a admissão

no

da redação da

fi-

efetiva,

do

editor

de fotografia, acarreta algum encargo financeiro

nais e reprimir discussões sobre a produção

para

fotográfica utilizam-se

ção do nível do material produzido nos departa-

do jornal, vários artifí-

cios, o mais comum e próprio dos incompeten-

a empresa,

mentos

a eleva-

fotográficos,

tes, é a pressão

psicoló-

contribui para a melhoria do produto final, garan-

gica

empre-

tindo

da

perda

do

uma

Que é uma ção?

boa

ilumina-

Cada tipo de foto necessita de uma iluminação específica: a boa iluminação para uma boa fotografia de passaporte é muito diferente da que seria ideal

A primeira iluminação

função da consiste

simplesmente

em

per-

mitir ao fotógrafo ver o objeto, focalizar e impressionar 0 mi=º. So-

bre

este

ponto

de

vista

quanto mais luz, melhor. A focalização torna-se mais fácil, conseguie-se usar aberturas do diafragma menores (e assim obter maiores profi ndidades de campo) e velocidades de obturação altas (reduzindo o risco de realizar fotos tremidas). A ilu-

minação forte permite também o emprego de um filme de baixa sensibilidade que dá origem a amplicações co granuladas.

pou-

Foto: Richardson Sant'anna

infor-

mação e transmiti-la ao leitor, dentro da sua análise crítica do acontecimento em questão. Afastando da editoração das fotografias, pessoas incapazes de assimilar a produção realizada por um profissional, que preliminarmente, debateu a pauta e o enfoque determinado na matéria com o repórter de texto ou com o próprio editor de fotografia do jornal.

Embora

para um retrato ou para uma imagem publicitária.

A luz é um dos principais elementos da fotografia; assim nada mais natural que a importância dada as condições de iluminação.

Foto: Marcus Ottoni

meramente cultural. Primeiro, porque

da

ção

mitir no quadro da redação a figura do editor de fotografia, é uma questão pensamento

Organização: Canindé Soares

Ottoni

dos

tores dos jornais Grande do Norte

A luz, tipos de iluminação

substancial

q, economia nos departamento

gastos do fotográfi-

co. Além disso, retira do chefe do departamento .a condição “onipotente” de ser (embora ele acredite no contrário), o mais arrogante e despreparado

nefícios fantásticos para os profissionais, a imprensa escrita e principalmente o leitor. Para quem e, unicamente,

existem

os

fotográficos

repórteres e,

natural-

mente, os jornais.

profissional

para

qualquer

criar

de

avanço

* Marcus Ottonl ejrepórter-to-

do Norte, benefício, financeiro

tográfico desde 1979, trabalhou em Jornais de Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Mora há 10 anos no RN, é um dos fundadores da ARFOC/RN.

para

tipo

o fotojornalismo do

Rio Grande sem nenhum narcisista ou

(para

ele),

mas

com

be-

ART-RICO VIDEO PRODUÇÕES

Filmagens & Edições em Fitas VHS

Fone: (084) 222-0203 Jornal de Natal|

add

essa

pet

) ds

O Jornal

da

Segunda-Feira


àD ro?)

Pág. 5

INFORME PUBLICITÁRIO

Clube das Mulheres O RN

foi escolhido

sos

pelos mais

belos rapazes do Brasil e mais sensuais para o início de sua tournê, Viajam 6 fortes garotos entre 20 a 25 anos fazendo a

platéia delirar com coreografias marcante e eletrizante. O empresário do grupo Ricardo Sérgio em entrevista esclarece o que é o Clube das Mulheres, O FOCO - Qual a semelhança do Clube das Mulheres de São Paulo e os que se apresentam na TV?

RICARDO lhança sos

SÉRGIO

-

Seme-

se

em

diver-

o nosso

difere

sempre

aspectos,

tem

mas

dos demais, devido ao show ter sido montado através de técnicas de

dança

por

um

profissional

CAN),

conosco:

de

(CONA-

(084)

Academia

2

colaboraram

Candelária 231-3507.

de Musculação

SPORT

CAL FÓRNIA, que mantém em boa forma os rapazes do Clube das Mulheres sob a orientação do Instrutor TARCBIO, LOVE BOUTIQUE do meu amigo

DAS DAVE Sao)

e grande empresário

NETO,

Ao fotógrafo CANINDÉ SOARES Aos

Prefeitos

Breiinho,

Municipais

Nova

Cruz

e

de

demais

cidades,

Ao coreógrafo EUGÊNIO PACCELE. TA

|

sem falar do apoio da RÁDIO CURIMATAÚ através do locutor SANDRO,

que

agita

toda

a

é para

todas

dente

de

as idades

sexo,

indepen-

Queremos

mos-

trar que o homem também pode ser admirado através do seu tra balho. Mas eles arrancam delf-

re-

Ao RESTAURANTE AUGUS(Cobertura do Hotel Maine). Ao Hotel Maine que é 0 4 es-

trêlas

mais

estruturado

para

executivos. Lembro que conheci junto com Luiza Tomé (Rede Globo) suas instalações, e como disse minha amiga Lufza Tomé,

altamente qualificado, enriquecendo assim o show que toma

gião.

toda a atenção do público conefeitos de luz e som, assim fica

O FOCO - Existe um público específico para o tipo de show

rios mesmo minino.

em

que

O FOCO - E as casas noturnas ou pessoas que queiram levar o show para sua cidade teria alguma contado telefônico?

de escritórios quando em permanência no Hotel, já pensou, venho a negócios para Natal e tenho nas dependências do Ho-

223.8137

tel um escritório a minha disposição. Sem falar em seus luxuosos apartamentos, elevador panorâmico e deliciosa cozinha no

evidência

zes provaram cenar

com

que

os das

que

é a dança.

O

FOCO

- Como

para

belos

que sabem

uma

artes da

onde

constatei

- Bem

estive um

o

e

re-

recentemente

povo

e

maravilhoso

ue co

SÉRGIO

-

Veja

bem, falei anteriormente que o show é montado com coreografias, ao meu ver é pouco comum

estaremos e em Nova

as óm= e

belas

está a agen-

SÉRGIO

eles apresentam?

RICARDO

contra-

mais

quisitada, a princípio na cidade de Brejinho

Cruz

rapa-

maio?

RICARDO

ho

que

Conselho

ter um dança

grupo e

como

mostra

sua

o nosso beleza

é com

RICARDO

que

o

público

SÉRGIO - DDD 084

com

Neto.

O FOCO - Vocês estão algum patrocinador?

física,

não há público específico, depende do local ou lugar que eles se apresentam, por exemplo, o interior do Estado RN o show

RICARDO

SÉRGIO

crise

País

da

bem,

fe-

do

aproveito,

nós para

tendo

- Apesar esta agradecer

é deslumbrante.

terraço

que

AUGUSTA; telefone 084

é

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o

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=

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Fo»

To &

Pág. 06

Foto: Ana Silva

Foto: Marcolino Neto

Wi

Mu

Foto:

Rachel

Foto:

Lácio

Casulo

Galeria

Jornal de Natal

Jornal de Natal

O Jornal

O Jornal

da

Segunda-Feira

Fone: (084) 223-1635 e 223-8500

da

Segunda-Feira


à) ro!?)

Na mira da objetiva

Pág. 07

"Uma paixão pela fotografia fotógrafo

paulista

(matriz

de

Caracas,

Ve-

nezuela). Neste trabalho do Chiclete Adams foram usados aproximadamente 100 filmes Ektachrome X para ser selecionadas uma média de 20 fotos. Meca trabalha exclusivamente com fotos publicitárias (Still) utilizando equipamentos de pequeno porte (Nikon F4), médio porte (Asahi Pentax 6x7 e MHasselblad) e grande porte (Linar). “O mercado no ano de 1992 foi desastroso, melhorou muito neste ano”, disse Meca, que comentou a respeito do seu staff de 12 pessoas que sempre manteve, foi diminuido para quatro pessoas fixas e

outras

quanto

a

primeira

se tornar um profissional

.Ê dância entre o preço final do orçamento””, explica o fotógrafo paulista.

Como fazer um orçamento fotográfico? 1) O valor do seu equipamento 2) O seguro da câmera 3) Produção total: filmes, revelações, maquiagens, modelos, assisten-

tes, cabeleireiros, etc. 4) O principal: o cachê do fotógrafo por diária. “Hoje um orçamento, já incluso os itens acima

necessá-

rias quando o trabalho exige. Outro grande dilema dos fotógrafos é o crédito nas fotos. Meca exige quando é possível. Mas diz que, o fotógrafo publicitário normalmente é bem pago para que não exija o crédito e isso acaba opcional. Meca foi o primeiro presidente da ABRAFO-

TO,

sc tratando das Artes Plásticas, contribuiu para

Foto: Canindé Soares

O

Luis Guilherme Assupção, conhecido como Meca, esteve recentemente em Natal, trabalhando para a campanha do Chiclete Adams, através da agência Thompson

mencionados,

dão

um

valor aproximado de US$ 1.000 (mil dólares). Não esquecendo de incluir no orçamento os 20% de taxa extra para o estúdio se

manter"”,

relata

Meca.

E continua: “A ABRAFTO conseguiu uma grande - evolução em São Paulo, que os fotógrafos fossem unidos, se conhecessem e não permitiram que as agências de publicidade aplicassem um leilão de preços para baixo com os fotógrafos.

associa-

ção que deu certo, justamente porque não é uma associação de fotógrafos. uma associação de empresas que trabalham com fotografias: ““Hoje em São Paulo, não se tem mais competição entre os fotógrafos no que se refere ao preço. A associação ensinou como orçar um trabalho e com isso foi mantido uma boa relação entre os profissionais e uma maior concor-

Hoje,

eles

mesmos

se

valorizam e mantém uma unanimidade nos preços que apresentam”. O Meca Studio criado pelo fotógrafo atua a 17 anos no mercado paulista e desenvolve fotografia pa-

ra publicidade, direção de fotografia em cinema e iniciou no ramo de cinema tele-comercial para televisão. (Cristina Duarte para o jornal O

FOCO). O fotógrafo Paulo Oliveira que participou das filmagens no comercial do Chiclete Adams, entrevistou com exclusividade Meca Assumpçao.

PAULO

OLIVEIRA

Como foi a sua na fotografia?

MECA

-—

entrada

Bom...

é

complicado. o seguinte: quando fiz primário, ginásio, científico, todas aquelas coisas que todo mundo faz, entrei no 1º de Engenharia, não gostei. Saf de Engenharia fui para Administração de Empresas, não gostei, fui para Artes Plásticas. Fiquei algum tempo estudando Artes Plásticas. E depois de tá terminando o curso de Artes Plásticas, fui estudar na Europa. Estudei Publicidade na Europa durante uns dois anos e quando voltei me apaixonei por fotografia, comecei à fotografar. Quer dizer... não tem nada haver...

PAULO

OLIVEIRA

Esta sua formação acadêmica, especificamente

de fotografia vel?

mais

sensf-

MECA

Acho

que

-—

sim. Um fotógrafo acima de tudo, é um cara que senti o que ver, Quer dizer, acima de tudo ele deve ser um artista, Porque não adianta conhecer toda a técnica para pegar uma câmera e saí por aí fotografando, entendeu? Você pode até fazer com muita qualidade, mas de repente, não consegue expressão, não consegue força visual, nem nada. Porque, de repente, você está nem sentindo o que está rolando. Então, acho muito importante você sentir, do que fotografar. Eu conheço muito bom fotógrafo que não sabe nem mexer na máquina. Quer dizer, dá para o as-

contato.

E

sempre

apaixonado

fia

pela

e conheci

fui

fotogra-

bem

foto-

grafia. Naquela época, a DPZ não tinha estúdio de fotografia, era os próprios donos da DPZ que

faziam em

as fotos... isso foi

69 ou

70, alguma

sa assim...

E uma

coi-

época,

estava como atendimento na agência e comecei a

dar palpite na fotografia. O Zaragoza falou: “Você quer fazer a foto?” E eu disse:

“Tá

bem,

eu

que-

ro!” E a foto ficou divina. Daf ele perguntou: “Você não quer em vez de ser contato, abrir um estúdio dentro da DPZ?”" E a partir daf, eles me deram carta branca para

abrir

um

estúdio

sensa-

cional na agência, me deram liberdade de gastar o dinheiro que eu precisas-

se,

comprar

o

equipa-

sistente mexer e o cara só tá ““olhando” (a te-

mento fazer legal.

que necessitasse e disso um estúdio E de fato, foi óti-

mática). É claro que saber trabalhar com o equipamento te dá recursos, para fazer aquilo que você quer. Entende? O que você quer, é o que vale. Enxergar, projetar alguma coisa e querer reproduzir aquilo do jeito que imagina. Este “do jeito que você quer”

mo.

Porque

oportunidade de fazermo trabalhos divinos, aprendi muito nesta época. Tive oportunidade de ter um estúdio na minha mão, com assistente, com produtores, com equipe e tudo. Foi um negócio muito legal.

é a técnica.

Você

É importante

ter técnica para poder retratar o que deseja. O fundamental é que você veja e tenha idéias, transmita aquela temática através da fotografia.

PAULO

OLIVEIRA

Você começou a trabalhar sozinho ou com as-

sistente na fotografia? MECA - Começei

a

trabalhar profissionalmente já com assistente. Na verdade, foi quando voltei do meus estudos

de

Publicidade

na

Euro-

pa, fui contratado pela DPZ Propaganda para ser

KRIPTCMN ENTREGA

PAULO

além

da

OLIVEIRA

fotografa

assuntos

gerais ou existe uma paixão por um tema? MECA -— Na verdade, tenho paixão por fotografia. Quer dizer, eu gosto de fotografar tudo que

aparece.

O

meu

desafio

na verdade, é fazer ficar bonito aquilo que o cliente quer. Ou seja, eu trabalho por encomenda. E o meu trabalho é tentar fazer um produto do

cliente

ficar

bonito

ou

uma modelo ficar divina, vestindo o produto do cliente, enfim...

CONTINUAÇÃO

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[OJornai da Segunda-Feira]


à rot)

Pág. 08 PAULO OLIVEIRA — Você prefere fotos de estúdio ou externa? MECA

gunta

-

É

difícil.

uma

per-

Porque

eu

gosto das duas coisas. O que mais gosto em fotografia é exatamente que a próxima foto seja dife-

rente

da

que

fiz

ante-

riormente.

Eu

sou

o con-

trário do

fotógrafo

espe-

cializado. Se eu tivesse todo dia que fotografar moda, pode ter certeza que eu estaria absolutamente cansado de fazer isso. Se eu todo dia tivesse que fazer produtos, também estaria. Prefiro diversificar: um dia fazer moda,

outro

produto,

comida, peça de vel, automóvel...

PAULO

automó-

OLIVEIRA

O que é o “Still life””?

MECA

-—

Still

life

é

vida

morta

ou

seja

natu-

reza

morta.

É tma

com-

posição de Coisas que não mexem, teoricamente, fazer Still life € geralmente fotos de produtos, frutas com flores, um arranjo com objetos. uma natureza morta.

PAULO OLIVEIRA — Quando você está no lazer, não está trabalhando, existe uma temática

preferida far?

para

fotogra-

MECA — Quando estou no meu lazer eu utilizo barcos, botas (risos), enfim, eu não uso equipamento fotográfico. Eu saio para vida (risos).

PAULO OLIVEIRA — Num trabalho publicitário, você se preocupa com a técnica ou se envolve no vai pelo

assunto? Você emocional ou

está sempre

equilibrando

estas coisas? MECA — Na verdade, eu às vezes erro por es-

quecer completamente a técnica. Vou tanto na emoção que, de repen e, se meu assistente não estiver muito atento no

diafragma e tudo mais... eu faço tudo errado (risos). Não ponho foco, não

vejo

diafragma,

nem

nada.

um

hábito

meu,

também

de

trabalhar

com

sempre.

Sem-

assistente pre

trabalhei

em

publici-

dade e com um assistente do meu lado, que está sempre com o fotómetro não mão, sempre cali-

brando a luz... Claro que ajudo a ele analisar a luz para ter uma exposição mais correta. Explico a ele direitinho o que eu

ele

realmente

Se deixa ção,

que

Apis

ajuda.

fortemente...

sou

um

acho

apaixonado

por câmeras automáticas, quanto menos eu tiver

que

me

preecupar

com

técnica, mais feliz estou. Daf, me preocupo unica-

mente com a imagem. É o

que

eu

gosto.

câmeras

Mas,

as

automáticas...

você não tira o proveito da técnica. O automatismo te dá fotos convencionais. Na hora que você quer um efeito de uma superexposição prepositada, por exemplo, um fundo de areia com um cara na contraluz no escuro. Se você não tem alguma astúcia. O fotómetro vai medir a luz geral, desprezando algum ponto e a pessoa vai sair completamente no escuro. E estas coisas são técnicas que você precisa dominar para não se deixar enganar pelo auto-

matismo.

Star””.

PAULO

baixo, pra um

que

você

fotografia.

Embora,

em

São Paulo, existam alguns cursos de fotografia que são bastante concei-

tuados. Não sei te precisar quais são, mas, já conheci muito fotógrafo vindo de cursos e de es-

colas básicas

de fotogra-

fia, -qlue. são pessoas bastante capacitadas, embora, não são a nível de certas faculdades de

fotografia,

çando

que

na esquina, comTri-x, expõe este

PAULO

OLIVEIRA

estava

fazendo

essa entrevista com eles no último dia que estava em New York e estava

para

'Paris,

porque

tinha um trabalho para fazer. Fui embora, direto, não deu para fazer isMas,

valeu

a

lição.

Depois, voltei a ter contato com eles (da Black Star) e tudo mais, abri o meu estúdio e não tive nunca mais nem tempo de me agenciar e começar a trabalhar

com

eles,

como

eu planejava naquela ocasião. Enfim, a lição ficou. Realmente, se você pegar um filme de 35mm, você expôs este filme, revelar e mostrar a alguém, você mostra imediatamente a sua personalidade e tua sensibilidade fotográfica.

PAULO

OLIVEIRA

Estados

carreira?

OLIVEIRA dá

está

a torna-se

a

— uma

comeum

fo-

garra, muito trabalho, muito ensaio. O que faz o fotógrafo é a persistêné a busca,

a batalha

por aquilo que ele quer. O cara tem que perseguir temas e chesenvolver : estemas

você revela Só isso.

existem

MECA — Primeiro: muita vontade, muita

tes

em

e

tógrafo profissional?

cia,

que

conselho

pessoa

OLIVEIRA

Já surgiu algum trabalho muito complicado na sua

Europa

Unidos. PAULO

le-

E qual foi a resposta? MECA —- Eu aceitei o desafio. Mas, infeliz-

so.

O

lá conver-

O pessoal,

Tri-x, depois e me entrega.

saio-erro.

acha disso? MECA -— Eu acho super-válido. Eu acho o autodatismo é o caminho certo para um país que não tem cursos sérios de

tive

O que sugeriram? MECA Vai

indo

Que

com

vei meu portfólio, mostrei a eles e falaram que gostaram muito e tudo mais. Mas que na verdade não servia de nada o portfólio, porque o portfólio pode ser o resultado de anos de trabalho e você faz centenas e centenas de filmes, podia escolher... é claro, quem faz 100 filmes, no mfnimo uma foto saí boa. Mas, para ele analisar se eu era um bom fotógrafo ou não, preferia fazer diferente comigo. Para aceitar o meu trabalho.

escolas de fotografias, só pequenos cursos. Geralmente, os fotógrafos aprendem na linha en-

na

E

sando

mente,

PAULO OLIVEIRA — No Brasil não existem

fotografica-

mente. Eu tive uma aula fantástica. Eu queria me colocar a disposição de uma agência nos Estados

queroe como eu queroe YUnidos,

Dodi Re

me

levar: pela emo-

Na mira da objetiva

chamada

“Black

MECA — Foi um caso super-louco. Lembro que uma vez tive que acompanhar uma filmagem e era um trabalho para o cigarro Charm. Tinha 50 ou 60 mulheres de alta

sociedade em cima de um palco mando

e todas elas Charm. Agora

fuvo-

estilo com luz do cinema. Estava trabalhando com 2.8 em 4 por 5, sei lá, S.6 em 4 por 5 com 1/15 segundos. Imagine 5 mulheres mexendo com 1/15 segundo e sem nenhuma profundidade de campo?! Uma coisa ab-

solutamente

impossível

de ser feita, não tinha meio de contraste porque atrapalhava a filmagem e tudo mais. Falaram “Faz a foto”. Eu disse: “Não vai sair”. Repetiram: “Faz a foto, que precisamos desta foto, tem

que

sair.

E

insistir:

“Não vai sair”. E | 'aí fiz o maior esforço possível

para

tentar

convencer

as

para que du«mulheres rante aquela exposição de

1/15

segundos,

elas

não se mexessem. Mas, foi em vão. Sempre tinha uma mão borrada, um cigarro curto, sempre tinha alguém que mexia a cabeça. Foi uma coisa absurda. Eu fiz umas 40 a 50 fotos. Até as mulheres desmaiaram de cansaço e quando revelei não deu “erro”. Quer dizer não tinha uma chapa que tivesse a profundidade de campo necessária e não tinha nenhuma chapa qe alguém não tivesse se mexido (risos). Fiquei tão

desesperado,

era

uma

campanha tão importante que catei todos os planos, coloquei de baixo

Foto

elas tinha que está com cigarros longos. Fora isso, O set estava iluminado para cinema e tinha que tirar a fotografia no

com

dois

ou

três cromos

e chamei um retocador, mestre, barríssimo e o cara me esticou todos os cigarros que estavam curtos. E vim com este material de volta para São Paulo e isso virou campanha. Daf, o pessoal ficou super-feliz, me pagou a passagem, pagou todas as despesas que eu tive. E tudo acabou virando um Final Feliz. PAULO OLIVEIRA — O que você acha de tecnologia a favor da fotografia, colocada nos computadores? MECA -— Acho fantás-

tico. A tecnologia está aí para

nos

ajudar.

A

curto

prazo, nosso caminho vai ser a fotografia digital. Logo... vamos está revelando cromos, digitalizando estes cromos, passando para o computador e trabalhando neles. Depois para ser usado em mídia impressa. A gente já tá começando a fazer isso. Até o filme vai ser substituído por material magnético, sem dúvida nenhuma!

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A

Associação

dos

Repórteres

Fotográficos e Cinematográfr

cos/RN está com um contrato de 01 ano para um patrocinador interessado em divulgar sua

cê imagine o que 50 mulheres fumando e todas elas com cigarros acessos, então os cigarros vão ficando cada vez mais curtos. Só que todas

de braço e peguei o avião, fui para New York por minha conta. E fiz umas ampliações gigantes, até fazendo fusões de pedaços de cromos com uma mulher mexendo de um lado, mas não tinha mexido em outro... acabei fazendo fusões

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Segunda- RITO


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Com o Propósito de agendar as exposições na Galeria do IBAC/FUNARTE estão abertas as inscrições de portfólios para fotógrafos profissionais e amadores até o dia 16 de abril/93. A escolha dos trabalhos serão analisados a partir de oito a vinte fotos coloridas ou em preto e branco com temática livre, além de um currículo vitae com prioridade às atividades fotogr'ficas, cópias de catalogos de exposições, etc. Todo o material deve ser identificado com o nome e endereço

do

autor,

Foto: Iran Figueiredo

Rebobinando

Bolsa de ad

O

Vo

Compra venda

ab

o

a

Av.

fotógrafo Marcolino Neto

Treze de Maio, 23 - Salas 2227/2228 - Centro-

ficou em segundo lugar no concurso promovido pelo Ilha Plaza Shopping(RJ). O autor é natu-

dade

PAPARAZZI A edição mensal do jornal da ARFOC/RJ traz uma sensacional entrevista com Wilson Alves, no nº 13/Janeiro/93. Além de um roteiro dos serviços fotográficos da Cidade Maravilhosa com preços especiais e quali-

profissional.

RJ/RJ 20031.

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SUBTERRÂNEA NETWORK É um informativo que tem de tudo um pouco: Fotografia, rock, fanzines, quadrinhos, literatura, etc. É uma grande rede de comunicação alternativa, reunindo do leitor ao produtor. “Prove que seu cérebro funciona, e

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Segunda-Feira


ED roifo

Paulo Oliveira trabalha com equipamentos da Pentax K1000, lentes 50mm e 70/210mm e Nikon FM2, lentes 35/70mm e 70/210mm. Para fotos coloridas utiliza os filmes da Fuji e para preto e branco tem preferência pelo plus X Pan da

Kodak,

O

fotógrafo

tem

uma

tendência

mais

forte

para

a fotografia

de

moda,

sempre explorando a ousadia como estilo no trabalho: “Eu gosto de trabalhar a sensualidade, assim com muito cuidado, pois acho que se você vacilar vira baixaria”, explica Paulo, A temática predileta é pessoas. “Agora estou tentando diversificar um pouco, ver se capto elementos que são normalmente não só fotografados, mas sempre

detalhes”, anuncia

Paulo Oliveira,

Foto: Paulo Oliveira

Foto: Paulo Oliveira

Foto: Paulo Ollveira

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Pág.

Foto: Paulo Ollveira

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