Foto: Arquivo Pessoal
Escolheu a fotografia
[] []
O JORNAL DA
Og FOTOGRAFIA
Carla Ibrahim, 27, é paulista, publicitária e fotógrafa profissional, participou das exposições: Campos e Mares do Sul (Galeria Cinótica/SP-92), Mareia (Fran's Espaço de Arte/SP-93), Exposição Fotofran-93 (Universidade de São Francisco - coletiva sobre o tema da Moradia) e da Mostra O Foco (Biblioteca Câmara Cascudo/Natal-RN-93). Suas imagens estão na página 12.
S Anoll-Nº10
+ 8 NOV/DEZ/93
[1&
JAN/FEV/94
O
Hans Manteuffel,
caçador de imagens
(Pág. 5)
Foto: João Maria Alves (Natal/RN)
O
Entrevista exclusiva com Carlos Lira
Foto: Wellington Lima (Natal/RN)
(Pág. 7)
Fotografia: o uso dos filtros (Pág. 4)
Beleza em
dose dupla As gêmeas Geisa
Pitanga,
Polanord
Nota de Esclarecimento (Pág. 3)
LUD COLOR
e Gisele
15 anos,
ilustram esta edição,
Semana
Paraibana de Fotografia
modelos
da Agência IT.
prot O JORNAL
Fernando EDITOR
DA
Pereira
Agenciamento - Banco de Imagens - Books
FOTOGPATIA
Fone
(084) 217-4105
JORNALISTA RE SPONSA
Canindé Soares REPÓRTER
Claro
Fotojornalismo - Reportagem Institucional
Fone
Laboratório P&B - Turismo - Serviços Especiais
(084) 2182712
REPÓRTER FOTOGRÁFICO
Caixa Postal 2708
Documentação - Editoria - Eventos
Fone (084) 214-4149
FOTOGRÁFICO
Adrovando
naguia
O laboratório Lud Color está em novas instalações e operando com equipamentos do sistema Kodak de entrega rápida. O atendimento é personalizado para fotógrafos profissionais e amadores, oferecendo uma nova opção para revelações e ampliações de fotografias coloridas.
Natal-RN
59022-970 - Biasil
Marginador
RS S EE
Pág.2
4
e
Em primeiro lugar gostaria de me apresentar. Sou fotógrafo cadastrado na Associação dos Fotógrafos do Estado do Pará. Trabalhando atualmente no Museu da Imagem e do Som, tenho muitos trabalhos feitos em área indígena, indios totalmente primitivos, como muitos outros trabalhos. Gostaria de me corresponder com vocês aí, pois aqui em Macapá são poucos os fotógrafos que trabalham com esse tipo de fotografia. Gostaria também de
Foto: Heudes Regis (Natal/RN)
A
poucos
meses
foi
criada
a Associação
dos Fotógrafos Profissionais/RN que é um expediente permanente de discussão. Se não houver um acompanhamento por parte dos fotógrafos, as propostas serão unilaterais, quer dizer, articuladas apenas pela diretoria da entidade e sem as sugestões e participação de quem tem que ser mais interessado na organi-
zação do mercado: O FOTÓGRAFO.
Esperar apenas pelos resultados não é suficiente, qualquer profissional autêntico, particiquer mudar este marasmo de falta pativo, de incentivo, reinando numa cidade provinciaevoluirá no na como é Natal. Tudo isso crescimento da categoria. O fotógrafo precisa assumir seu papel na sociedade, impor respeito que sua profissão requer no mercado de trabalho. Todas as outras profissões estão se organizando e a classe dos fotógrafos ainda
está correndo atrás do prejuízo de anos e mais
anos de desunião. Não basta ter uma câmara fotográfica para ser fotógrafo, tem que ter idéias, mobilização, opinião firme, criatividade e sempre trabalhar em conjunto procurando alcançar objetivos certos para a realidade e a condição profissional do mercado fotográfico em Natal. A exemplo de outros Estados, precisamos cada vez mais batermos na tecla da SERIEDADE! E isso é uma oportunidade de colocar destaque na fotografia feita no Rio Grande do Norte em qualquer evento futuro
que por ventura tenhamos que representar no país ou no exterior.
Até hoje “suamos sangue” para idealizar este jornal, porém os frutos já estão aparecendo, alguns bastante verdes, outros já ficando maduros com a experiência e o reconhecimento que nosso trabalho faz em nome da fotografia potiguar. A última edição de aniversário surpreendeu muita gente porque resolvemos “crescer” em tamanho e conteúdo. Enfim abrimos mais espaço para publicação, pois temos recebido muitas colaborações e não podemos ignorar este fato que gera intercâm-
bio e faz o joranl tomar novas direções. Assim,
Foto: José Carlos Silva (Natal/RN)
Cartas
EDITORIA
receber
revista,
jornal,
cartão postal, etc. Enfim trocar informações. Certo de ser atendido, aguardo resposta. (Marcos Monteiro - Av. Nações Unidas, 374, Julião Ramos/Macapá/AP/68908-170). Recebi o jornal O FOCO, do qual gostei muito. Vocês são uns heróis levando à frente esta batalha que é editar um jornal desse tipo, principalmente no Nordeste. Meus parabéns. Sou engenheiro agrônomo da EMBRAPA,
aqui
em
Petroli-
na e também fotógrafo amador há muito tempo. Já ganhei alguns prêmios em concursos. Segue também uma série de fotos preto e branco, que intitulei de Gente do Nordeste, para uma possível publicação no FOCO. (Francisco Lopes/Petrolina/PE). Parabéns pela idéia de editar uma publicação específica sobre fotografia. Tomei conhecimento da publicação através da Iris Foto a qual assino. Gostaria de receber algum exemplar se possível, assim como o preço atualizado da assinatura para recebê-lo pelo correio, aqui em Ponta Porã. Sem
mais, aproveito a
oportunidade para agradecer suas informações e reiterar a V. Sº meus protestos de elevada estima e consideração. (José Torres Pollero/Ponta Porá/MS). Logo depois de ter lido a edição de Iris Foto (março/93), tomei conhecimento do Jornal O FOCO. Gosta-
ria de receber algumas informações adicionais (cursos, concursos, lançamentos, filiações, etc.). (Marcus Vinícius Conceição Pereira/Salvador/BA). Tomando conhecimento através do fotógrafo e amigo Breno Romano, da existência do jornal O FOCO, gostaria de saber o valor a ser enviado para assinatura do referido jornal.
ASSINATURAS DO JORNAL “O FOCO”, Envie 8 selos de 1º porte junto com nome, endereço completo para Caixa Postal 2708 - Natal-RN 59022-970. Sempre que for possível, acuse recebimento
da
edição
para
atualizar
nosso
ca-
“astro de leitores. Aguardamos seu contato.
seguimos esse trabalho dentro das possibilidades que evidentemente integra a proposta de descobrir a fotografia como linguagem e in-
formação. Foto: Francisco Lopes Filho (Petrolina/PE)
PUBLICAÇÃO MENSAL DE
POTOGRAFIA
Fernando Pereira Canindé Soares
Editor - DRT 292/RN Repórter Fotográfico- DRT 719/RN
Adrovando Claro
Repórter Fotográfico - DRT 726/RN
Diagramação e arte final: Carlos Magno - DRT 630/RN Composição: Jorge Alvares REDAÇÃO PUBLICIDADE PRODUÇÃO FOTOGRAFIA CONTATOS: Caixa Postal 2708 - Natal/RN - CEP. 59.022-970 - Brasil - Fones: (084) 214-4149 - 218-2712 217-4105. * AS OPINIÕES JOS artigos assinados não representam obrigatóriamerte as adotadas pela publicação * Contribuições em forma de artigos, fotos
(Fotos
P&B). e artes devem ser encaminhadas
para Nossa redação,
Jornal de Natal
aos cuidados do editor
(Cleomar Pereira ra/São Paulo/SP).
Olivei-
Um amigo nosso, fotógrafo, trouxe de Salvador o seu jornal O FOCO (dez/92-jan/93). Confesso que fiquei assustado à medida que avançava na leitura. Primeiro, o Editorial. Barbaridade, que variedade e quantidade de trabalho. Depois, os assuntos e por fim o próprio jornal. Nosso Estado é pequeno e a atividade fotográfica também é pequena. Estamos fazendo força mas é muito difícil, em beira de praia, reunir gente, principalmente se for capixaba. Muito sucesso para vocês. Gostaria muito de ter mais notícias de vocês, seus trabalhos, sua gente. Estamos acostumados a só olhar por sul. Divulguem o que fazem por estas bandas. (Henrique Gustavo Bucher/Vitória/ES). Li na Iris Foto, notícia do lançamento do seu jornal de fotografia. Estou realizando pesquisa sobre “Fotografia Brasileira Hoje” com vistas a divulgar o trabalho de fotógrafos brasileiros na Inglaterra, incluindo exposições, publicações e intercâmbio. Assim, gostaria de receber uma cópia ou mais, caso ainda tenha os números atrasados. Devo fazer uma viagem em breve ao Brasil, para ver portfólios de fotógrafos e trazer alguns exemplos de trabalhos recentes. Caso haja interesse por parte de
seus colegas do RN em apresentar exemplos de seu trabalho autoral, por favor, diga para entrarem em contato o mais breve possivel. Estive no encontro de SP e fiz bastante contatos com fotógrafos de todo o Brasil, mas não lembro de alguém do RN. (Maria Luiza M. Carvalho/1/121 Elderfield Road, London E5 OLE - tel. 081 99863400). Sou fotógrafo amador e gostaria muito de receber o jornal de fotografia O FOCO, editado aí em Natal. (Luis Carlos Monção/Caropicuiba/SP). Tenho 18 anos, sou fotógrafa profissional a nove anos (filha de fotógrafo), ultimamente estou cursando Ciências Naturais numa faculdade de formação de professores (FAMASUL) em Palmares (RE); onde
através do professor Severino Cassiano (Água Preta/PE), um dos assinantes do jornal O FOCO, pude ver uma das publicações do mesmo e incentivada pelo prof. Cassiano, resolvi escrever esta carta em busca de informações sobre a assinatura do jornal. Agradeço antecipadamente a atenção dispensada e aproveito para parabenizar a todos que fazem O FOCO, pelo belíssimo trabalho que estão fazendo na divulgação de uma arte tão bonita como é a fotografia. (Maria Serrate/Barreiros/PE). Toda segunda-feira nas bancas
RD rot)
Pág. 3
Foto:
presa com os detalhes fotográficos do seu munici-
rante 10 dias no Centro de Convivência Pax Clube de Macaíba, todas as imagens foram visitadas pela popu-
pio,
alguns — aspectos bonitos da região.
ta Odiléia Mércia ficou sur-
A expisição - fotográfica “A Cara da Ribeira” foi realizada de 10 a 12 de-agosto na Câmara Municipal de Natal, durante o seminário Ribeira Velha de Guerra, numa homenagem ao bairr mais antigo da capital do Rio Grande do Norte. A mostra foi exibida na Livraria Clima, no Bar Maria Fu-
OLHAR
comerciantes,
PLURAL
grafo 1987,
goiano, falecido em com apenas 33 anos
de idade. O autor cursou fotografia e cinema na Universidade de Vincennes (França) e publicou seu trabalho em diversas revistas e jornais como: L'Express, Le Monde, Liberation, Samurai, etc. A mostra apresetnou imagens realizadas na Serra Pelada (PA), Carnaval de
Veneza (Itália), Salvador, Paris e Goiás. Há fotos-beleza; fotos-denúncia. Buscou em cada imagem o seu significado. Explorou aspectos informativos e de composição; jogos de sombras e enquadramentos; formas e expressões.
Jornal de Natal
Foto: Samuel Costa (Jataí/GO)
A Aliança Francesa de Natal apresentou de 19 a 26 de novembro 25 fotos em preto e branco e coloridas de Samuel Costa, fotó-
e
temática livre de Alberto de Paiva, Altair Castro, Giselma Franco, Mano de Carvalho, Rachel Lúcio e Ricardo Peixoto, todos fotógrafos paraibanos. Foram expostas 30 foto-
A galeria de arte da biblioteca Câmara Cascudo levou a público de 17 a 23 de setembro a mostra fotográfica “Olhar Plural” com
O ARTÍFICE DA LUZ
populares
figuras históricas.
a
12 de outubro,
dia
o Solar Bela Vis-
ta
em
(SESI)
Natal,
abriu
espaço para as crianças de rua
assistidas
des de Dentro
pelas
entida-
assistência social. da programação,
aconteceu
a
exposição
fo-
tográfica “Crianças de rua”. A exposição foi organizada pelo SOS Criança, CEBRAIOS, Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua com apoio do vereador Fernando Mineiro (Mandato Popular/PT). Participaram os fotógrafos: Marcelo Sayão, Henrique José, Adrovando Claro, Marcelo Andrade, Heudes Regis, Canindé Soares, Giovanni Sérgio, e Carlos Silva. As 70 fotos em preto e branco seguiram com a
muitos
AS FOTOS DE MÁRIO
DE ANDRADE
O “Mês de Mário” foi uma homenagem a Mário de Andrade que aconteceu em Natal.de 01 a 29 de ou-
tubro e contou com palestras,
atividades
literárias
e
uma mostra das fotos que o
grande escritor, poeta, folclorista e fotógrafo, realizou durante suas viagens pelo Nordeste. As fotos expostas na Capitania das Artes datam de 1928, quando Mário de Andrade esteve no Rio Grande do Norte e na companhia de Câmara Cascudo, percorreu vários pontos do Estado, pesquisando, registrando as particularidades da geografia e dos costumes populares da região. As 40 fotos em preto e branco mostram Natal e outras cidades do interior.
ID roito grafias coloridas e em preto e branco com tamanho padrão de 30 x 40 e 35 x 45 cm, apontando imagens conceituais, paisagnes e exuberantes cenas com técnicas e estilos pessoais.
Uma
exposição fotográfi-
ca com
30 fotos, encerrou o
semestre da disciplina de fotojornalismo Il no curso de Comunicação social da UFRN. A mostra ficou de 01 a 05 de outubro na Hemeroteca de Jornalismo e de 09 a 12 de novembro nas dependências do Centro de Ciências Humanas,
Letras e
Artes (CCHLA) da UFRN, fazendo parte da programação da Il Semana de Humanidades. Numa
temática
livre,
coordenadora do Cebraios, Dilma Felizardo, para serem mostradas ã em | Organizações Não-Governamen-
tais da
Bélgica,
França
os
alunos Sérgio Luciano, Kátia Rejane, Tânia, José Ribamar, Angela Laporta, Henderson Dantas e Séphora Brilhante, mostraram fotos com paisagens, natureza, tipos humanos, monumentos históricos e flagrantes.
Varal na Feirart Esse grupo articula a Semana de Fotografia em João Pessoa na segunda quinzena de janeiro.
O fotógrafo free-lancer Giovanni Sérgio foi premiado com a melhor reportagem fotográfica sobre o tema “Ribeira sempre”, focalizando o bairro mais antigo de Natal. O autor recebeu CR$ 150 mil de premiação. A melhor redação ficou com o repórter Emanoel Barreto do Diário de Natal. Receberam menções honrosas os fotógrafos
Moraes
Neto,
Carlos
e
Áustria e outros países da Europa até março de 1994.
Prêmio de Jornalismo
EXPOSIÇÃO DE
FOTOJORNALISMO Foto: Canindé Soares/O FOCO
maça da Capitania das Artes e seguiu outros itinerários até o final de novembro. A exposição composta por 30 fotografias em preto e branco do fotógrafo Canindé Soares foram feitas a partir de pesquisa do historiador Gutemberg Costa sobre os personagens do bairro da Ribeira, como
com
projeção de slides que destacou em ângulos inéditos
lação. Na ocasião da abertnra da exposição, a prefei
A CARA DA RIBEIRA
principalmente,
No dia
da criança.
Adrovando
Adrovande
Claro, O FOCO
O lançamento do projeto “Retratos da Cidade” no jornal O FOCO, teve início com o ensaio fotográfico da cidade de Macaíba, localizada a 15 km de Natal. Uma exposição fotográfica e um encarte especial foi o resultado da proposta cultural que apresentou em imagens os elementos históricos, arquitetônicos, geográficos, ecológicos e humanos na ocasião do “Macaiba Fest”, celebrando 116 anos de emancipação política daquele município potiguar. A exposição “Retratos da cidade” ocorreu no período de 27 de outubro a 5 de novembro, reunindo 50 fotos em preto e branco dos fotógrafos Fernando Pereira, Canindé Soares, Adrovando Claro, Cláudio Marques e Joaquim Filho. Du-
Claro:O FOCO
Crianças de rua
Macaíba em fotografia
Foto:
Tripé
Santos
e Ivanizio
Participaram ainda do concurso Eduardo Maia e Argemiro Santos.
os
Ramos.
fotojornalistas
Arte Foto Cerca de 45 fotos coloridas e preto e branco, participaram da mostra Arte Foto do Natal Sul Shopping, no período de 22 de novembro a 3 de dezembro. A mostra fotográfica ficou exposta em frente a loja Intimus e apresentou imagens de Angeles Laporta, Ana Potiguar, Adrovando Claro, Canindé Soares, Fátimo Mello, Fernando Pereira, Fred Filho, Rachel Lúcio, Rosineide Duarte e J. Clementino. O condomínio Natal Sul Shoppina, representada pela Sra. Angelita, premiou os vencedores na categoria Preto e Branco (Adrovando Claro com 59 votos) e Colorida (Fernando Pereira com 43 votos), através da escolha por voto popular e premiou os autores com 10 filmes coloridos. Um varal fotográfico com cerca de 50 fotos, chamou a atenção na stand do “Sotão” na ocasião da Ill Feira de Artes Plásticas, Antiguidades e Objetos de Ocasião, realizada de 17 a 22 de dezembro, na Capitania das Artes em Natal. Tomaram parte da mostra os trabalhos dos fotógrafos Henrique José, Adrovando Claro, Marcelo Biagioni e Fernando Pereira.
POLANORD POLANORD COMÉRCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA. NOTA DE ESCLARECIMENTO Comunicamos aos clientes e amigos que esta empresa é representante exclusiva da Polarold Brasil Ltda., para os estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba. Comunicamos ainda que somente os srs. Sérgio de Oliveira, vendedor para o Estado do RN, residente em
Natal, tel. (084) 221-3664 e, Celso Guimarães, vendedor para o Estado da PB, residente em João Pessoa, tel. (083) 224-0332, estão credenciados à comercializar os produtos POLAROID. Sendo assim, colocamo-nos maiores esclarecimentos.
ao
inteiro dispor
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Polanord Comércio e Representações Ltda.
Rua Solon Pinheiro, 116/209 - Centro - Fortaleza - CEP 60.050-041 CGC 63.477.095/0001-59 - CGF 06,875.951-7
“Toda segunda-feira nas bancas
O rot»
Estúdio
DICAS & TRUQUES
Como organizar arquivo fotográfico Numeração do material fotográfico
Breno Romano
Cada uma das categorias do material fotográfico (eslaide, papel cor e papel preto e branco, com exceção dos negativos que são um caso a parte) deverá ser numerada separadamente, da seguinte forma: primeiro um número que corresponderá ao número do tema e um segundo número, separado do primeiro por um ponto, que corresponderá ao número da fotografia dentro do seu tema. Desta forma, a numeração 3.5 de uma determinada foto significa que ela pertence ao tema 3 (comercialização) e foi a quinta a ser numerada neste tema. SUBTEMA Os subtemas não possuem numeração própria, são utilizados para facilitar a localização da foto ou eslaide pelo assunto específico. Eles estarão sempre incluídos dentro dos temas exis-
FILTROS Ricardo Peixoto ( oão Pessoa/PB
- Os filtros são dispositivos que, quando colocados à frente das lentes das máqui nas fotográficas, produzem “efeitos especiais”, podendo também interferir nas cores ou na intensidade da luz. Os filtros são utilizados em larga escala, tanto nos filmes P/B, como nos coloridos. Devido às suas particularidades falaremos hoje somente sobre os filtros utilizados nos filmes coloridos. Antes, porém, seria necessário lembrar algumas regras básicas sobre as co-
NUMERAÇÃO DO TEMA
Foto:
* Página 4
res O
princípio
coloned
mínimo de dano, é ujtilizar etiquetas auto-adesivas de boa qualidade e do | menor | tamanho possível. Os números deverão ser escritos a lápis e as etiquetas serão coladas no canto superior direito das molduras dos eslaides e do verso das fotos em papel.
isto construir um fichário auxiliar
remissivo,
utili-
zando-se
fichas tipo “U-
niterno”
onde
os
mes-
mos aparecerão em ordem alfabética. Estas fichas remeterão à localização da foto no arquivo principal (tema). (Ver fichas de subtítulos e de localidades). as
Uma forma de numerar fotografias, com um
fotografia bilidade
de se reproduzir fielmente qualquer cor, a partir da combinação de apenas três cores (vermelho, verde e azul) chamadas de cores primárias. A luz branca é formada a partir dessas três cores, ou seja, nela todas as co-
FOTO EM PAPEL tentes. É necessário para
da ;
* Transcrito do Projeto Tecnologlas Alternativas (FASE)
res aparecem em proporções iguais. Por isso, muitos estudiosos dizem que na realidade toda luz é colorida. Por exemplo: a luz fluorescente é esverdeada, a luz de mercúrio é azulada, a de sódio é amarelada, a solar é avermelhada pela manhã e ao entardecer é quase branca, quando próximo do meio dia. Atualmente a maioria dos filmes utilizados, tanto por amadores como por profissionais, é do tipo “daylight” (luz do dia), não necessitan-
do, portanto, de filtros de correção quando operados em condições normais de luz (luz
Curso Básico de Fotografia Como fotografar gente “O essencial é conflar na sensibilidade”
t
pano
A arte de fotografar consiste justamente na busca de um registro duradouro de imagens que revelam também uma personalidade. E preciso saber que com um mínimo de equipamento é possível obter excelentes resultados. Devemos ter em consideração que o importante é captar através da objetiva expressões que caracterizem a personalidade do modelo fotografado. Registrar a imagem de uma pessoa implica, antes de tudo, estabelecer uma relação pessoal entre o fotógrafo e o fotografado. A diferença que existe entre fotografar um objeto e uma pessoa é que justamente o fotógrafo não pode mudar as características do objeto pelo simples fato de estar presente. Já com a pessoa, ele pode inibir ou assustála. Além disso, o próprio modo como ele se aproxima da pessoa que vai fotografar fica inevitavelmente Cont
na pág
qui
|
para
cor e do toque de criatividade de cada fotógrafo.
| É bom lembrar que determinados filtros exigem alguma compensação na aberura “o diafragma, o que normalmente vem informado pelo fabricante na bula que acompanha a sua embalagem Para facilitar a compreensão e, também com a finalidade de auxiliar os fotógrafos na escolha do filtro mais adequado ao trabalho que geseja realizar, daremos a seguir um quadro contendo alguns desses acessórios mais usados e os efeitos que produzem
filmes
coloridos: filtros para converter um filme “daylight” em filme para luz de tungstênio; filtros para eliminar o excesso de vermelho ao entardecer;
filtros
para
acentuação
das
cores; filtros para reduzir ação da luz ultra-violeta; filtros para produzir múltiplas imagens, etc. O uso dos filtros, em conjunto ou isoladamente, vai depender da necessidade de
TIPO
Flagrantes:
Se compensar algum tipo de
TABELA
Canindé Soares
pessoas: Flagrantes, semiflagrantes e os retratos.
Foto: Marcus Ottoni (Natal/RN)
Uma boa foto de pessoa deve mostrar alguma coisa a mais, além da aparência.
fotografado é por ambos acordada, obtém-se bons resultados. Isto se a relação for bastante explícita. Existem três situações básicas em fotografias de
o solar ou flash). Por outro lado existem também os filmes para luz de tungstênio, que permitem sua utilização sob a luz artificial sem distorcer as cores dos objetos Existe hoje no mercado fotográfico uma variedade mui-
FINALIDADE
1A/Skylight
Reduz o excesso de azul; e melhora o rendimento das cores
80 B/80B
Para conversão de filme “daylight" para luz artificial
81A/81B
Produz cores naturais em dias nublaos e reduz o excesso de azul
82A/82B
Reduz o excesso de vermelho ao nascer e pôr do sol
85A/85B
Usado com filme para luz artificial (tungstênio) na luz do dia
FL-B/ FL-D
Corrige o tom esverdeado causado pela luz fluorescente
UV (ultravioleta)
Absorve raios ultra-violetas e protege a objetiva
ND 2x, dx. 8x
Heduz a profundidade de campo e controla a quantidade de luz
Polarizador
Elimina reflexos de superfícies não metálicas e acentua as cores
Center Spot
Permite deixr o foco somente no centro, desfocando o restante do assunto
Spot Soft
Produz efeito difusor na área periférica e mantém o centro nítido
Spot Sand
Produz neblina na área periférica, deixando o centro nítido
Difusor
Para suavisar a foto
Close-up | (+1,+2,+3, Fog
individualmente
ou
em
Multi-imagem
Produz reflexos, tipo estrelas, de 4 pontas, podendo ser modificadas seus ângulos Filtro prismático que produz 3, 5 ou 6 imagens na mesma foto
Half Color
Apresenta metade colorida e metade incolor
Bi-Color
Filtro de duas cores com ou sem anel giratório
Sépia
Produz tonalidade sépia dando toque antigo às fotos
+4) |
Cross Screen Crist| Cross Vario Cross
Para aproximação de detalhes. combinados Produz um efeito de neblina
Podem
ser
usados
Produz reflexos, tipo estrelas, de 4, 6 e 8 prontas
5
REVELANDO
Jornal de Natal
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Toda segunda-feira nas bancas
Em 1992, realizamos a | Semana Sergipana de Fotografia. foi grande a participação nas oficinas, exposições e debates. Desde então o Cultart vem desenvolvendo um trabalho constante no sentido de buscar o aperfeiçoamento da arte fotográfica em nosso Estado. Este ano, buscamos subestões pra oficinas e exposições entre fotógrafos espalhados por todo o Brasil. Reunimos um número significativo deles e elaboramos a nossa progra-
Quando a pessoa que está sendo fotografada não per-
cebe
a presença do fotó-
grafo, comporta-se naturalmente. A principal dificuldade desse tipo de fotografia é que a cena “arran-' ja-se” sozinha.
O segredo é utilizar um
mínimo
de
equipamento
para captar os momentos mais
interessantes
assim
que eles se apresentarem. A atenção é requisito básico para se obter bons fla-
grantes. Há alguns tipos de pessoas que praticamente
mação,
exigem flagrantes: as crian-
ças
pequenas,
por exem-
plo, não têm paciência para ficar horas posando diante de um aparelho estranho. Seml-flagrante: Nesta situação a pessoa fotografada está desenvolvendo uma atividade e se concentra nela a ponto tal que se esquece da presença do fotógrafo. Assim o fotógrafo pode se concentrar em seu trabalho sem ser
interrompido,
mas
também não deve interferir no trabalho do modelo. A maior diferença entre os flagrantes e os semiflagrantes é que no último caso o fotógrafo tem um pouco mais de oportunidades para escolher o tipo de equipamento a ser empregado e para compor a cena. Os semi-flagrantes são a solução ideal para vários tipos de situações que se apresentam no dia-a-dia do fotógrafo. Retratos: E o resultado de um esforço combinado do fotógrafo e da pessoa que está sendo fotografada. Ao
fazer
um
retrato,
O
fotógrafo procura controlar todas as variáveis que interferem na fotografia, para conseguir captar uma personalidade. Requisito básico é o planejamento, o fotógrafo inevitavelmente tem que estabelecer uma relação a nível de informação sobre seu modelo.
Ao fazer retratos, você tem condições de escolher a luz, a composição, o equipamento, o fundo e pode ainda dirigir a posição do seu modelo da maneira que melhor lhe convier. Os olhos são o principal ponto de atração em um retrato, por isso procure focalizar sempre pelos olhos das pessoas que está fotografando.
levando
em
conta,
essencialmente, as necessidades de nossa comunidade, o grau de abrangência das propostas e as nossas possibilidades físicas e humanas para a sua realização. A Il Semana Sergipana de Fotografia trouxe uma programação que visava atender a todas as pessoas de fotografia. As pessoas que possuem um equipamento e não sabem como utilizá-lo de
forma
eficiente,
os estudantes de jornalismo, os artistas, o fotógrafo
amador e o profissional, a criança, o estudante de arte-educação e o arte-educador, todos foram contemplados com, pelos menos uma oficina para desenvolver sua capacidade criativa. pessoas
de alto nível, no
mundo fotográfico brasileiro, estiveram em Aracaju: Enídio Luigi, Irene Faiguenboin, Miguel Chikaoka, Rui Cézar dos Santos, Tibico Brasil, Tiago Santana, sendo os orientadores das oficinas. As exposições, trouxeram trabalhos de gente im-
portante,
ocupando
locais
diversos:
Galeria
Alvaro
Santos,
Cultart,
Aliança
Francesa, Shopping Riomar, Galeria J. Inácio e Hall do Sesc. Estiveram expondo, além dos professores, da abertura do evento na Galeria J. Inácio no dia 21/08 às 21:00 horas, os seguintes fotógrafos: Célia Melo, Marcos Bonisson,
vo
Elisa Cabral,
Moura,
Hudson
Isa Vanny Farias, Aloísio Gomes, Elcey Ayres, Emerson F. da Costa, Alberto Paiva, Mano de Carvalho, Altair Castro, Rachel Lúcio, Giselma Franco, Ricardo Peixe, além do Grupo “Dependentes da Luz”, de Fortaleza. Na programação do evento aconteceu o plano,
Gusta-
Marcos
Veloso,
Azevedo,
Celso
Brandão, Márcio G. Vieira, Alvaro Vilela, Eliane Veloso,
O que é o projeto “Retratos da Cidade?” O jornal O FOCO lançou na edição passada o ensaio fotográfico da cidade de Macaíba (RN), que trata-se de uma exposição fotográfica e um encarte especial na publicação, dando ênfase a cultura, história e geografia do município interessado pelo projeto. Durante três dias, os repórteres-fotográficos do jornal O FOCO percorreram com orientação de um coordenador a cidade, registrando em imagens preto e branco e cromos cada detalhe significativo daquela localidade, realizando uma mostra de 50 ou 100 fotos, com projeção de slides e lançamento do jornal da fotografia, em data e local a ser combinado. Todas as despesas de revelação, filmes, equipamentos fotográficos ficam por conta dos fotógrafos. A Prefeitura
Be
Neste caso nenhuma das partes interfere na cena.
interessada se encarrega das passagens, hospedagem e alimentação, além dos patrocinadores que constarão
na
“Fotografando Aracaju” visando levar as pessoas fotografarem
a cidade,
onde
o resultado será exposto durante o XXII FASC. Como também um debate com representantes de vários estados, sobre “Encontros de Fotografias”, visando discutir como anda a fotografia hoje.
As oficinas, com entrega de certificados e festa coincidiram com a realização da Sexta D'art, no Cultart. Estivemos todos unidos, para juntos trabalharmos a fotografia de forma cada vez mais eficiente. Eliane Veloso - Aracaju/SE
Fernando Pereira/ O Foco
Continuação da pág. 4
Pág. 5
Foto: Eliane Veloso
ID rolo Como aconteceu a semana de fotografia sergipana
contra-capa
do encarte, dando apoio ao ensaio fotográfico e naturalmente divulgando seu ramo de negócio. Este encarte cultural visa projetar a cidade e formar um acervo para o municipio, colocando para a população as características locais a partir da arte da fotografia em preto e branco. E um material que servirá como referencial da cidade em determinada época, pois as fotos ficarão no acervo municipal, apenas os negativos pertencerão aos fotógrafos como propriedade autoral e que fará parete de uma fototeca, organizada pelo jornal O FOCO, com disponibilidade de novas cópias a qualquer data futura.
Os preços do ensaio fotográfico são os seguintes por regiões:
Rio Grande do Norte: US$ 3.000,90 - Nordeste: US$ 5.000,00 - Sudeste: US$ 10.000,00 - Centro Oeste, Norte e Sul: US$ 15.000,00 Valor a ser pago em cruzeiros reais na cotação do dólar comercial. Com 50% antecipado no contrato e 50% na entrega das fotos. Se a tiragem sclicitada ultrapassar 3.000 exemplares do jornal O FOCO, haverá alteração nos valores para cobrir as despesas gráficas. As fotos são padrões: 18 x 24 cm.
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Na mira da objetiva
Página 7
Associação dos fotógrafos
Adrovando Claro/O FOCO
Hans
As reuniões organizadas pela Associação dos Fotógrafos Profissionais (RN), começa despertando a atenção das pessoas que trabalham com a fotografia no Estado. Principalmente, porque há distribuição de uma tabela mensal mínima de preços dos serviços fotográficos, orientando num sentido mais sério o mercado local. O Presidente da entidade, Lauro Gomes, em declaração ao jornal O FOCO, alertou à necessidade de mobilização da classe dos fotógrafos
Manteuffel
norte-riograndenses:
passado,
trouxe
nomes
conhecidos do esporte, destacando Cássio Motta, Luiz Mattar, Jaime Oncins,
Fernando
Meli-
geni e outros atletas de vários países. Nos bastidores e nas quadras da competição, havia uma lente especial registrando cada movimento em imagens exatas de grande beleza plástica. A lente pertencia
ao fotógrafo
Hans Von Manteuffel, profissional exclusivo da revista Match Point. Hans Manteuffel trabalha acerca de um ano na
revista autor
Match da
Point
maioria
das
e é fo-
tos da publicação nacional, que é realizadora de inúmeros eventos similares no calendário do tênis brasileiro. A fotografia começou para Hans como um simples hobby há 10 anos, quando morava na Alemanha, onde nasceu na cidade de Hamburg. A maior parte de sua vida residiu e estudou na cidade de Heidelberg, cursou Geologia, mas não terminou a opção acadêmica, porque havia decidido seguir outra carreira profissional: Fotografia. A aventura e a paixão pelas imagens iniciou com viagens realizadas a países europeus e sul-americanos até ficar acentuada como uma experiência profissional na Olimpíada de Barcelona. Esse alemão
de
31
anos,
co-
nheceu o Brasil há três anos e se apaixonou pelo
Nordeste,
residindo
atualmente em Olinda (PE) e trabalhando na capital paulista.
O início do trabalho de fotografia no Brasil não foi fácil. Hans precisou ser bastante criativo para se
manter
no
mercado
de trabalho, realizou fotos free-lancers de moda, shows, publicidade e até fez a fotografia comercial de batizado, casamento e aniversários. A revista Match Point surgiu como uma experiência nova, uma oportunidade para se
estabilizar
financeira-
mente e trabalhar na área de fotografia editorial.
“A
foto
como
de
o tênis,
possuir
esporte
tem
que
expressividade,
ritmo.
Fica
ideal
uma
imagem quando a bola aparece e faz o movimento do atleta, cha-
mando
a atenção do lei-
tor”, esclarece Hans. A rotina de fotos na revista
é mais intensa no segundo semestre de cada ano,
quando
ocorre
os
torneios pelo Nordeste. Ele próprio escolhe e faz a edição das fotos. Revela também o material em preto
e
branco
imprensa Acompanhando
para
a
divulgar. sempre
as principais partidas no Brasil e no exterior, res-
salta: “nos torneios de tênis sempre esquecem os fotógrafos. Há algumas vantagens nas dras brasileiras,
quaque
permitem uma melhor locomoção dos profissionais. Já na Europa tem um local marcado apenas para os fotógrafos e todas
as
imagens
ropa para manter o esto-
obedecer
que de material em dia. “O fotojornalismo brasileiro tem um nível muito bom, mas qualquer profissional enfrenta muitas dificuldades, começando pelo material caro que é comercializado
no
reconhece
fotógrafo
alemão.
o Os
equipamen-
utilizados
na
rotina
de
torneios
são
duas
,
cia”,
“E
menos
demônio,
relacionado
situações
ridículas,
a
tescas,
deprimentes
leva
a
sua
des
a
groa
ocupação
a
tes 20 mm, 35/70 mm e 70/2140 mm (zoom), 400 mm-4.5, além de alguns tripés. Com esse arsenal idealizou quatro exposições no Shopping Center Recife (PE) nos últimos anos: Carnaval em Olinda”, “A cara do Brasil” (problemas sociais), “Olimpíadas de Barcelona”, e “Homem e o mar” (litoral de Fortaleza, Natal, Recife e Maceió). A
em
tenções
sua
trabalho em
proposta
len-
favorita
pesquisando
atitude
gqmentor
ano,
os associados terão
assistência médica e jurídica, descontos na aquisição-de material fotográfico, etc. As reuniões mensais vem sendo estimuladas a partir do anúngio de sorteios de produtos fofoógráticos para atrair mais fotógra-
fos,
colocando
irsisten-
temente em assembléias as interpretações da categoria que viabilizem o funcionamento da entidade no Estado.
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Centro/Natal/RN
do
nas lo-
E)
pilex
AUTORIZADO:
FRANIZM INDURONO
e isso comprova
DE FOTOGRAFIA
casa
+
PRECISÃO LTDA SERVIÇO
diretoria das in-
IM AG
todos do exterior, porque que o encontrado
simbólica,
Dentre as ações prioritárias a serem desenvolvidas, já no próximo
através de uma campanha de conscientização nos bairros, convidando os fotógrafos para que se aproximem da entidade. Outros atos vão surgir como a criação de um contrato oficial, sugerido pela diretoria, que mencione a prestação de serviços fotográficos com normas que indicam a aptidão do profissional no exercício da pro-
Natal.
aniversários
colaborador.
Os produtos e equipamentos fotográficos utilizados por Hans vêm barato
é
Valmir, a a melhor
Feportagens
agência ' Sigla/Gamma (SP), da qual é fotógrafo
Go-
fissão. Também o contrato visa mostrar que o profissional é responsável por seus atos e que a Associação tem podr de puni-lo, caso ele venha prejudicar a categoria.
anos
pos
com inteira liberdade de ação. Parte destas imagens dos ensaios variados de Hans Manteuffel estão nos arquivos da
=>
uma
BOOK
e
trabalhando em cima de um determinado tema,
ficam
a
inadequada à sua posição social como anfitrião de um evento. Inúmeros casos de brigas entre fotógrafos em plena cobertura fotográfica, devido a especulações de preços para atrair os clientes de outros profissionais, verdadeiras “baixarias”, sempre foram artifícios comuns na disputa do mercado de
com fotografia é praticar um fotojornalismo independente,
meio
Lauro
porque não tem recursos suficientes”. De acordo
com tem
lo de registro”.
mais
ainda
sério. Sem falar no constrangimento dos clientes
manuel/autofocus), acompanhadas das
quase num mesmo ângu-
é muito
reforça,
custa US$ 6,00 e não cobre sequer as despesas básicas como impressão gráfica das carteiras, tabelas de preços, convocação na imprensa, etc. O vice-presidente Valmir Dias, esclarece que “de imediato a Associação não pode oferecer muitos serviços,
qualquer profissional que
câmeras Nikon 35 mm (uma F4 e outra F8008 -
|
mes, colocando que a receita para alcançar sucesso na empreitada, está em ter cada associado como um elo na união da classe. A contribuição das mensalida-
sejam resnormas da seguir e
pelo
h
“Evitem que a Associação caminhe à falên-
tabela. Não bagunçar a profissão. Porque isso é a nossa arma para moralizar o mercado e fazer a união dos fotógrafos”. O que havia antes da criação da Associação era um verdadeiro pan-
país”,
tos
OPTOMECÂNICA DE
Jornal de Natal
preciso que peitadas as Associação,
jas nacionais. Ele aproveita cada viagem à Eu-
a luta
he,
O torneio internacional de tênis Natal Open, ocorrido em setembro
Foto: Canindé Soares/O FOCO
continua
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D roi?)
Pág.8
expo
no processo bano),
P&B
Leitura
(José AlCritica
de
instruções e conhecimen tos básicos para aperfei coamento das técnicas fo
portfólio (Celso Oliveira), Oficina de palco (Emídio
tográficas. Cada assunto foi tratado com projeções de slides, debates em grupos, análise de imagens e atividades práticas no próprio
grafia (Tiago Santana). Duas palestras “Fotografia brasileira na década de 80” (Angela Magalhães e Nadja Peregrino/IBAC) e “Etica do fotojornalismo” (Derval Gomes e Hidelberto Barbosa/UFPB) complementaram a Semana Paraibana de Fotografia
Espaço
Cultural e ainda em
diferentes pontos da cidade de João Pessoa. As oficinas foram | ocupadas | pelas temáticas: Criação Ins tantânea/Polaroid (Cláudio Feijó), Ensaio no fotojornalismo (Ed Viggiani), Otimização do processo P&B e
Luisi)
e
iniciação
em
foto-
fi
O encerramento do evento foi marcado pela “Noite Visual” com uma projeção total de mais de 400 slides,
Confraternização na Noite Visual do Espaço Cultural
na
pertencentes
ao
acervo
do
Foto: Adrovando Claro/O FOCO
em
fotográfica
Fot
(João Pessoa-PB)
esteve
mostra
IBAC e ainda do arquivo pessoal de vários fotógra fos participantes da Sema na Paraibana de Fotografia. Antonio Augusto Fontes, conceituado raibano que
fotógrafo reside no
paRio
de
recebeu
uma
Janeiro,
homenagem especial e um troféu do coordenador ge-
ral, Gustavo Moura, um dos principais responsáveis pelo acontecimento da Semana de Fotografia. A participação de fotógrafos das Fortaleza,
Natal,
Canindé Soares / O Foco
Adrovando Claro / O Foco
Recife e Maceió ao lado dos paraibanos, formaram um elo forte que garantiu um grande sucesso nesta estréia da Paraiba nas semanas de fotografia, que ocorrem em vários pontos do Brasil. Parabéns Paraíba!
Registro Fotográfico
capitais Oficina Foto: Aredilson Freitas (Fortaleza-CE)
cearenses), Anos Luz (Luiz Braga), Mostra FUNESC (Clara Lenira e Bertrand Lira), Quem somos nós (Celso Oliveira e Tiago Santana), Musas | inquietantes (Emídio Luisi) e Vamos à la playa (coletiva de fotógra-
a
de Walfredo Rodrigues Por sua vez, as oficinas se apresentaram como uma oportunidade de beiscar
e
Luz (coletiva de fotógrafos
nio Augusto Fontes), Curadoria e montagem de expo sição (Angela Magalhães e Nadja Peregrino). Retoque
sição
FOCO
oficinas
Histórico)
Canindé Soares/O
exposições,
palestras, além de conversas informais, intercâmbios e trocas de idéias, durante todo o funcionamento das atividades fotográficas. O piso do mezanino Il do Espaço Cultural ficou completamente tomado pelas exposições: Fotografia na Paraiba (Coletiva), Assim é se lhe parece (Antônio Augusto Fontes), Paris em preto e branco (Ed Viggiani), Comunidades Alternativas (Zé Albano), Dependentes da
as con adequação sua dições do Nordeste (Anto-
Foto:
de
Na fos pernambricanos). Casa da Pólvora (Centro
de
Mano de Carvalho
O Festival Nacional de Arte foi o maior espetáculo artístico-cultural do verão, produzido exclusivamente para ser realizado no Espaço Cultural de João Pessoa(PB), mobilizando uma dezena de atividades dentro do contexto nordestino. Destacando entre as áreas de produção cultural, foi lançada a "| Semana Paraibana de Fotografia”, ocorrida de 18 a 23 de janeiro, marcando uma notável presença de personalidades que mobilizam a fotografia nacional. A programação constou
Paraibana
Foto:
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Na mira da objetiva
rolo
Pág. 9
potiguar
Um pioneiro no fotojornalismo
lou uma publicação “Aqui é o Rio Grande do Norte” ou “Aqui
é o novo Rio Grande do Nor-
de Jornalismo) O professor Carlos Lira foi o criad or da cadeira de fotojornalismo no curso de Comunicação Social (antiga faculdade
te”, uma coisa assim. Uma revista que era “a prestação de contas do governo”. Mas, havia mais fotos do que texto. Foi um documentário sobre o governo. Tive que fotografar todo o Estado. Eles foram me pro-
m um extenso arquivo com mais de 15.000 slides sobre o e autor de milhares de fotografias publicadas à nível local e nacional. Ele te
mais de 300 entrevistas que “nunca passou para o papel”, Estado do Rio Grande do Norte. Este professor, jornalista e fotógrafo possui ”, braço direito do também cangaceiro |pocom personalidades históricas, entre elas, uma conversa com O cangaceiro “Chico Jararaca (documentando o folclorista tiguar Antonio Silvino. Engavetadas v. árias propostas, diversas fotos e filmagens com o “Mestre Cascudo" À Carlos Lira é nas ruas, nos bares, na casa da Junqueira Aires), que ainda espera desenvolver junto a instituições e a mídia. Atualmente, parte dos Ciacs e criador do Centro de Coordenador da Secretaria de Arte e Cultura, Diretor do Projeto Oito Cidades, responsável pela esquece a possibilidade de voltar a realizar cursos básicos Dados e Documentação da Secretaria Estadual de Educação e Cultura. Não de fotojornalismo para qualificar o merc ado, como quando se sentiu respons: ável por vários cursos anos atrás em Natal, promovido em A UE parceria com a Fuji e a Kodak, motivand O o surgimento de muitos profissionais e Tatoratários fotográficos em Natal. junto Nesta entrevista exclusiva ao jornalista e fotógrafo Paulo Oliveira, o professor Carlos Lira, 60, revela seu pioneirismo e experiência a cadeira de fotojornalismo e a contribuição efetiva para a fotografia Potiguar.
Oliveira
- Quando
pela fotografla? Carlos Lira - Fica difícil de dizer, porque... é como o interesse pela música, já vem da infância. Desde criança admirava certas coisas que ninguém prestava atenção. Com 15 ou 16 anos já fazia fotogra-
fia. Fiz umas
fotos bonitas e
tem algumas interessantíssimas. Antes de ir para a faculdade, eu comprei uma máqui-
na fotográfica chamada
“Teki-
nha”. E uma máquina... é o seguinte: na hora que você comprava o filme, a máquina só tinha a lente e um disparador.
Paulo
Oliveira - Serla
mais
ou menos como a “Love” de hoje? Carlos Lira - Não. A Love é uma máquina muito avançada (risos), a Tekinha era uma máquina que só tinha a parte da frente: a lente e o disparador. Você adquiria o cassete 126 e encaixava, transformando-a numa câmera fotográfica. Paulo Oliveira
- Essa fol sua
primeirea câmera? Carlos Lira - Não é a questão de ser a primeira máquina Então, eu ia trabalhar com os alunos da faculdade de jornalismo - a gente viajou muito, porque tinha muitas pessoas do interior e cada um tinha a obrigação de trazer uma infor-
mação de sua cidade. Tanto é que localizamos um primo de Lampião em São Gonçalo do Amarante, fomos fotografar uma velhinha que era rendeira
aos 100 anos de idade. A jornalista Salésia, nasépoca, descobriu um zoológico em Extremoz. E por aí famos fotografando. E para mostrar que o importante nisso não era a má-
quina, eu levava a Tekinha.
O
Departamento de Jornalismo possui suas máquinas à disposição dos alunos. Várias Pentaxs, Prakticas e outras mais. O que eu queria influenciar neles é que o importante nisso tudo
é SABER VER! É evidente que numa fotografia feita por uma Tekinha, a qualidade técnica é bastante sofrível. Mas o ângulo, a tomada... é como o pintor, basta desenhar. Fotografia é uma pintura, Eu me lembro que nos meus primeiros instantes da fotografia, já querendo ser mais competente - antes eu possuia umas máquinas fotográficas, destas câmeras simples - como todo mundo que gosta disso, pegava o equipamento e saia para fazer fotografia e trazia 12 fotos. E você
sabe que eu apenas apertava O disparador! O que eu tinha a mais do que os outros, é que sabia observar. Mas eu sabia ver porque eu lia os livros de poesia de Fernando Pessoa, Drummond, admirava a arte de Picasso, Goya. Então, por isso eu despertei mais rápido minha observação. Paulo
Oliveira
você
adquiriu
- Quer
dizer,
informações
que o ajudaram a fazer trabalho diferente?
um
Não
tem
procedên-
cia.
quantas
influências
Veja
existem no dia-a-dia da gente? Então a inteligência é uma misrias interessantes, lembro de Mário Justino, um fotógrafo famoso aqui de Natal, e ainda hoje é um grande fotógrafo. Sensacional!
posição de dois minutos. regulou
fiz minha
a câmera,
eu
Ele
apertei,
foto. E ele também
fez muitas fotografias, o luar estava Ótimo. Só que na hora de revelar, só serviu a minha foto, (risos), é uma das melhores fotografias que fiz e ele regulou perfeito. Paulo Ollvelra - Você ainda guarda o negativo? Carlos Lira - Tenho esse negativo. Bom, voltando a história da Tekinha: o importante é saber ver. Agora também muito importante você ter conheci mento técnico, muito mesmo Se você quer se dedicar profissinnalmente A fotografia, tem que começar, descobrindo e aprendendo o que é a luz. Se a pessoa não sabe o que é a luz, pode até fazer uma foto boa, a probabilidade
existe,
mas
vai
ser muito difícil. Para ter domi nimo dos conhecimento . é
porque
já
quando trabalhava aqui, fazia O texto e eu realizava as fotos. Na época da seca, nesta grande crise da seca de 79 e 83, eu fiz um grande documentário sobre a mesma. E foi aquele trabalho: “Nordestino em busca de soluções”. Hermano realizou O
Paulo Oliveira - E sua experiência no fotojornalismo, ou seja, na Imprensa natalense,
fia profissionalmente sentido: slides.
como se deu isso?
jornais
daqui,
publicar
compromisso
Estado de São Paulo, Folha de
São Paulo... Fiz muita fotogra- |
Paulo
em
outro
Oliveira - Quando
é
cedi
Mas,
jornal
para
trabalhos
mas
e com
foi minha. Tem um bocado de material fora daqui. Nos jornais
que você sentiu que as pessoas te reconheciam como um profissional de fotografla? Carlos Lira - Eu não faço distinção entre profissional e amador. Nesse caso, quem é fotógrafo, é fotógrafo. E assim, ganhando dinheiro com isso ou não, é outro problema Então, sempre gostei muito da fotografia e de repente, na universidade, no tempo em que Domingos era reitor, ele pedia que eu fizesse o material fotoaráfico que necessitava. Foi o tempo em que realizei muitos slides documentários sobre a universidade. Alguns governadores me solicitaram para fazer
Carlos Lira - A minha entrada na imprensa... pra ser bastante honesto, entrei na imprensa através dos meus alunos. Apesar de ter feito alguns trabalhos para a imprensa local, profissionalmente. Mas, foi de graça, gratuito mesmo. No dia em que Câmara Cascudo morreu, fiz fotos para a primeira página do Diário de Natal, Tribuna do Norte e o extinto jornal A República Três fotografias distintas que expressavam a partida do Mestre Cascudo. Publiquei alguma coisa, coloquei à vonta de para publicar, fiz algumas reportagens e publiquei nos queira
texto e a ilustração fotográfica
porque
ser repórter-fotográfico ou jor nalista, não. Publiquei fotos no Brasil todo. Tenho fotos publi cadas na Manchete, Jornal do Brasil Hermano Henning
semelhantes.
Fiz
in
clusive um trabalho para a agência publicitária Dumbo. Fiz muitos, estava me lembrando desse agora: na saída do governador Tarcísio Maia, circu-
Paulo Oliveira - Você ficou até quando na cadeira de fotojornalismo? Carlos Lira - Até me aposentar No meu tempo de aluno, também
tivemos
periência muito boa de jornal.
Teve
um
uma
ex-
nesta área outro
instan-
te muito bom na faculdade jornalismo que foi o jornal
difíceis à distância. Só sei dizer o seguinte: esse jornal era feito pelos alunos da primeira turma, quando o diretor era novo. Tinha alguns alunos mais dedi-
cados: era o Celso da Silveira, Gilton de Oliveira, Paulo Estácio
Neto...
O
jornal
fez
uma
coisa diferente no jornalismo de faculdade. Circulava às segundas-feiras, que era um espaço que os jornais da terra não saiam. Então, era um jornal
dia cidade.
Não era um jornal-
escola. Era também - um jornal-escola. Um jornal igual aos
outros,
só com
o formato ta-
blóide. Esse jornal consta num stand permanente de uma universidade dos EUA, exibido como um grande instante do jornalismo de faculdade da
América Latina. Paulo você
Oliveira - E quando se aposentou da
UFRN? Carlos
Lira - Há
uns
dois
sitária pela segunda vez, exercendo cargo de confiança, terminando o mandato. Até o último instante estava na função de professor.
implantei a cadeira de fotojornalismo. A primeira parte do curso era noções de fotografia. A segunda parte se preocupava necessariamente e obrigatoriamente com a fotografia para jornal. Porque um fotógrafo não precisa necessariamente saber de tudo, ir para câmara escura, revelar, etc. Só faz fotos e o laboratório copia. Mas, o repórter-fotográfico tem que entender tudo para saber pedir qualidade. Nesse tempo, a faculdade teve uma grande repercussão na cidade, porque eu consegui com os jornais da terra (Tribuna do Norte, A República e o Diário de Natal) uma página aos domingos para os alunos. Então, todos os domingos safa uma reportagem fotográfica dos alunos. Inclusive, isso depois virou um documento, quando a faculdade foi absorvida pela atual UFRN. Virou um dos principais documentos para federalização, um reconhecimento à fundação do curso de jornalismo. E tem uma experiência melhor ainda que foi o Jornal de Mãe Luiza, que nasceu na minha sala de aula, comigo, com o Jorge Batista e o João. Foi o primeiro jornal do país que era feito na comunidade, com a comunidade e circulava nas bancas e no bairro. Esse jornal era fartamente ilustrado com fotografias muito boas dos meus alunos
nós
Não lem-
bro bem agora. As datas ficam
tava com 39 anos de trabalho. Estava” dirígindo a TV Univer-
muita coisa no curso. Sugeri e
como um instrumento musical... enquanto aquele instruento, digamos um violão, não for uma extensão sua, para você sentir a nota sair, não serás nunca um grande violonista. Pode ser um bom violonista nos termos que o povo pensa que é: toca a nota direitinho, tudo certinho, até com agilidade. Mas não tem o “sentimento”.
ses mais ou menos.
anos, mais ou menos. Eu já es-
nar, mais ou menos em 1968, no curso de jornalismo. Eu era bastante jovem ainda. Faltava
tura de tudo isso. Nessas histó-
Paulo Oliveira - Ele continua fotografando? Carlos Lira - Eu acho que sim. Mário tem uma sensibilidade, uma capacidade de perceber muito grande. E ele tinha um conhecimento técnico muito avançado, quer dizer, ele sabia mexer com tudo da fotografia: revelar, fazer uma redução, ampliar, etc. Aptidões que em Natal, ninguém sabia. E eu queria fazer uma fotografia diferente e não sabia ainda. Fomos eu e o Mário para praia fazer um luar. Eu estava com uma Rolleyflex e ele com uma das máquinas dele. Eu falei: Mário, eu quero que saia assim, assim, assim. E disse como queria que ficasse a lua, O céu. E isso significava uma ex-
mais
Paulo Oliveira - Quando você assumiu a cadeira de fotojornalismo? Carlos Lira - Eu devo ter entrado na faculdade Eloy de Souza, convidado para ensi-
Carlos Lira - Todo mundo tem. Não adianta dizer: “Sou original!”
muito
possuia meu acervo. Sabiam que havia muitas fotos prontas. Então, colocaram à minha disposição um avião, um helicóptero e um carro. Eu safa de avião, chegava nos lugares, estava um helicóptero me esperando. Eu subia, fotografava, descia, pegava um carro, fazia mais fotos, tomava o avião ia para outra cidade e assim, percorri quatro dias fotografando o Rio Grande do Norte. Essa publicação foi feita pela Dumbo. Fiz também muitas fotos para a prefeitura. Por sinal, era um negócio muito bom que eu não devia ter deixado, porque cada vez que eu subia para realizar as fotos aéreas a remuneração era muito boa.
Paulo Oliveira (Natal/RN)
Paulo
você começou a ter Interesse
curar,
Ostra”. Esse jornal teve um tempo no ar, bem bom. Acho que a gente ficou uns seis me-
de “O
Paulo
Oliveira
- Quais
seus
alunos
que
foram
seguiram
carreira no fotojornalismo? Carlos Lira - Não lembro, foi tanta gente! Vou citar apenas um nome conhecido: Giovanni Sérgio. Ele passou por mim na universidade. Se bem que quando Giovanni chegou, já veio bem preparado. Já fazia alguma coisa. Não se deditava como passou a se dedicar profissionalmente. Porque a minha função como professor era mais motivar, muito mais dar aquele, como dizia, Cascudo: “Dar aquele empurrãozinho pra pessoa sair...” Paulo Oliveira - E o atual professor de fotojornalismo na UFRN, Aderson, fol também seu aluno? Carlos Lira - Sim. Aderson, também foi meu aluno. Evandro Sá Pereira (da mesma turma), não quero começar a citar nomes que acabo esquecendo
uns, e.tem alguns que continuam &“que estão fazendo um
trabalho lindo.
É o caso do
Martuliano (trabalha no DNER), e que está levantando a história do Esporte no RN. E um documentário que este Estado vai ter que agradecer muito a ele.. O TN tem alguns fotógrafos pelo interior e no passado, um fotógrafo de Caicó (não lembro o nome), documentou tudo naquela área do Seridó. Quando colocaram a primeira pedra do açude, ele foi lá; o primeiro casamento, ele foi lá; a primeira
pedra da igreja, ele foi lá...
E o
Martuliano conseguiu recuperar esse acervo. E no entusiasmo desse acervo do Setidó, ele fez o acervo de Natal, dos clubes de futebol (ABC e América), da Liga de Futebol, do Fstádio Juvenal Lamartine, etc.
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Lira
- E.
Porque
ele
não vive na imprensa. E mais um pesquisador. Não é um fotógrafo de imprensa. Ele cabe mais na área da pesquisa. Paulo Oliveira - E as suas fotos publicadas na imprensa local que não colocaram sequer os créditos. O que você acha deste desrespeito? Por que ignoram o crédito? Carlos Lira - Cascudo dizia uma coisa neste sentido: “Depois que a gente faz não pertence mais a gente!" Eu sei, por exemplo, que fiz umas fotografias que abriram uma série de reportagens na TV Manchete sobre o Nordeste. Tem uma fotografia que eu fiz em Assu, de Frei Damião, ele confessando uma velhinha. Essa fotografia hoje é vendida nas feiras do Nordeste e rasparam o meu nome (risos) e vendem... vou fazer o que? Brigar com esse povo? Deixa pra lá... Eu não tive a idéia de vender, eles tiveram e estão vendendo. Agora, há pouco tempo atrás, fiz um desenho de Câmara Cascudo (e a cidade não sabe que eu desenho), que foi uma homenagem dos Correios Brasileiros ao folclorista. E a tiragem foi somente um milhão e meio de exemplares. Então, teve um jornal aqui de Natal, que eu prefiro não citar, publicou o
você apertou o botão, acabou. Certeza absoluta. Eu estou
Paulo Olivelra - Que conselho você dá para quem está começando na fotografia? Existe uma área determinada
possul
fotografia? Como se faz a sua escolha do objeto a ser fotografado? Carlos Lira - A pessoa que fotografa como arte, é como um compositor, é aquilo que
na cabeça,
na hora. Ga-
fias da descida da “Ladeira do sol”, Praia do Meio e ganhei. Então, depende da provocação. Eu fiz uma provocação à Fundação José Augusto há
muitos anos atrás, 19722 a 74, que servia para a Fundação divulgar mais os poetas daqui. E inventei um poster. Fizeram
uma seleção de textos e eu fui trabalhar em cima dos textos. Foi uma experiência sensacional. Ilustrei uns 20 ou 30 poemas de escritores potiguares. Depois fizeram uma exposição que ficou muito bonita. Neste instante, estava trabalhando a partir dos textos. Mas, em hora que você começa a imaginar temáticas e pensa: “dá umas fotografias...” E você cria a foto e acontece o contrário. Você faz a foto e o poeta coloca o
poema. é
que você faz a fotografia e descobre que aquela é a “foto”? Quando é que Isso
ocorre?
Autoral neste país é um negó-
Carlos Lira - Vou te dar um exemplo: Frei Damião. Fui para Assu(RN) para fazer uma fotografia de Frei Damião. Imaginei a seguinte cena: queria ter a foto do Frei Damião vindo por dentro dos canaviais com aquela multidão atrás. Cheguei em Assu, comecei a trabalhar às cinco da manhã, fotografei a vontade e gastei filmes colori-
cio muito... aliás, o país em sí é de uma | irresponsabilidade
dos. Com
uma câmera de fil-
magem
máquina
desenho, cortando, omitindo o lugar onde está minha rubrica, minha assinatura. E uma falta de profissionalismo. O Direito
e uma
foto-
enorme.
gráfica com filme preto e bran-
Paulo Oliveira - Por que a Imprensa local não tem profissionalismo bastante para colocar um editor de fotografia nas redações? E falta de dinheiro ou mediocridade das direções? Carlos Lira - Neste ponto, eu própio sugeri ao Diário de Natal. Inclusive, quando o jornal foi se reestruturar, recebi o
com
co num braço e, outra máquina
convite do pessoal. Sugeri, que eles aceitassem a montagem do laboratório que foi uma proposta minha. Agora, O problema é o seguinte: nossa im-
prensa
é pobre,
tem
poucas
condições financeiras. E a profissão de fotógrafo não é valorizada no “mundo” que deveria
ser. É evidente que deveria ter em cada jornal desses, um editor de fotografia Tenho impressão que a Tribuna do Norte teve isso. No tempo de Giovanni. Acho que ele, quando trabalhou na Tribuna, fazia esse papel. Mas é um negócio
filme colorido em
enfim “n" fotografias.
nhuma
estava
outro,
Mas, ne-
expressando
aquilo que eu queria. Necessitava de uma imagem de Frei Damião, porque aquilo ali é como na “Idade Média”. Que-
ria retratar a “Idade Média”, hoje. Saí procurando. Deve ser na hora da comunhão, pensei. Durante a missa sairam fotografias Ótimas derente-& missa. muitas fotos da melhor qualidade, mas nada estava dentro daquilo que eu desejava, ou seja, aquele ponto a mais. Até que surgiu o momento que ele
estava confessando os populares. Senti: “E essa a foto que quero!" Me coloquei no lugar certo, esperei que chegasse a mulher certa, porque estava na posição ideal. Apertei o disparador, fiz só uma foto. Bom, agora eu fiz o que eu queria. Coloquei a máquina na sacola e retornei a Natal. Você sente quando realiza o que você
que entra em choque com as
quer
diretrizes do jornal. Na hora em que você faz uma fotografia pelo seu valor jornalístico, há um valor que fala mais alto, que é
Paulo Oliveira - Até mesmo antes de revelar o filme? Carlos Lira - Na hora que
&
Carlos Lira - Tem uma receita: “seja sapateiro, mas seja O melhor da cidade; seja motorista, mas seja o predileto da cidade”. E isso vem decorrente de trabalho, estudo, pesquisa. Você tem que estar ligado a isso. Antes que vire um fotógrafo é meio difícil. Se você quer ser um fotógrafo de esportes, é um caminho completamente diferente. No jornalsmo, a pessoa é proibida de usar adjetivo. No esporte, o jornalista tem que exagerar no adjetivo: “passou raspando a meta... sensacional...”. Por exemplo, fotografia no futebol: tiveram muitos alunos meus, que se dedicaram ao futebol, inclusive, Aderson, que foi um deles que ficou mandando... me ofereceram a revista Placar, passei para ele. Vários alunos ficaram fazendo esporte. E há um lema: “tem que ver atrás da lente”. Ficar o tempo todo observando através da lente, porque senão o lance passa e o repórter-fotográfico não percebe. Depois,
to utilizado foi uma câmera Nikon - 35 mm, filmes Fujicrome EPR 64 e 100 asas, Ektacrome 64 e 100 asas, lentes de 20 a 135 mm. Giovanni
trabalhou com cerca de 20 filmes para cada trabalho com uma média de 30 a 60 dias para realização dos ensaios fotográficos no litoral do Rio Grande do Norte. Foto: Giovanni Sérgio (Natal/RN)
walio
num jogo de futebol, necessariamente, não é preciso estar fotografando a bola e os jogadores. Há uma fotografia que eu gostava de mostrar nas au-
f
que havia jogado com um outro time e ganhou de 4x0. Sabe qual foi a foto que ilustrou a matéria de um jornal no dia seguinte? O gol (trave) do Botafogo (que ganhou de 4x0), com o goleiro lá bem calmo e na rede do gol um passarinho pousado. Quer dizer, foi um jogo tão calmo que pousou até passarinho na rede do Botafogo (risos). Uma demonstração da superioridade do time. Houve um fotógrafo que registrou a seguinte cena aqui em Natal: eu estava vendo o jogo e mesmo assim perdi. Um jogador escorregou e ficou ajoe-
lhado
diante de Pelé. E Pelé
está com os braços levantados. A imagem dá idéia que o jogador está rendendo homenagem à majestade do maior jogador de futebol do mundo. Quando um repórter-fotográfico vai a um jogo de futebol, tem que cer o vendedor de sorvete, olhar na arquibancada
uma pessoa torcendo, tem que observar o juiz. Enfim, tem que ter uma visão geral do jogo pa-
ra trazer uma imagem que expresse aquilo. Principalmente, no caso dessas fotos que eram feitas na época que Aderson trabalhava para revista Placar. Ele só tinha direito a fotografar meia hora do jogo. Porque ele saía do jogo e tinha que colocar a foto no radiofoto, mandar com tempo de sair publicada na revista do dia seguinte. Então Aderson tinha que ter uma agilidade maior ainda para em 30 minutos, perceber o que
estava acontecendo em campo e registrar. Paulo Oliveira - O que falta na fotografia, aqui no Estado? Carlos Lira - Não digo o que falta. Temos fotógrafos de mui-
E
to bom nível aqui. O acontece é essa desunião existente. A província é muito pobre, onde a política partidária tem muita influência. Isso atrapalha muito. Tem repórter-fotográfico que trabalha em um jornal e não pode trabalhar no outro. Sei lá. Prefiro não entrar neste campo. (risos).
Paulo
Oliveira - Qualis
são
os equipamentos que você utiliza? Carlos Lira - Duas máquinas Nikon, uma F2A e uma EL, todas com várias lentes, filtros, flashes, equipamento completo.
Paulo Oliveira - Como está a fotografia na sua vida? Carlos Lira - A fotografia está um pouco guardada. Porque isso é um estado de espírito. Na hora em que a pessoa val trabalhar, tem que estar ligado no assunto para fotografar. Como estou exercendo atualmente um trabalho executivo, que me consome umas 50 horas de um dia de 24, então, a cabeça fica meio desligada para isso. Quando terminar este mandato em março, tenho impressão de que não aceito mais nada. Quero voltar às minhas atividades em casa, meus projetos.
MOSTRA FOTOGRAFIA
25
de
março
uma
Introdução
FOTOGRAFIAS
é um
exemplo, se vou pegar a lente 55 mm
da Nikon
que também
serve para fazer macro, vou ler o por quê daquela lente. Qual o tipo de lente? Que tipo de efeito ela produz? Quando é que dá mais resolução? Se ela dá mais resolução no diafragma 8, então vou fotografar com velocidade de 250 avos de segundo, colocando abertura 8. Tudo é lição. Quando você quer, você faz!
PB
TUDO PARA PRETO E BRANCO:
a Lin-
guagem Fotográfica (ministrada pela fotógrafa Rachel Lúcio, representante em Natal do Grupo Fotográfico Dez Mulheres), uma exposição de
REVELAÇÕES,
VIRAGENS, EFEITOS ESPECIAIS, ETC
40 fotos e uma projeção de slides todas as noites.
O evento vai acontecer na área de lazer da ETFRN (Av. Salgado Filho, 1559, reunir
Oliveira - Vocé
autodidata? Carlos Lira - Sou. Mas é preciso estudar. Não se pode trabalhar sem estudar. Conhecer os meios da fotografia. Que lente é essa que vou usar? Por
boa
programação na área de fotografia que inclue a oficina
Paulo
ATÓRIO
A Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte promove de 21 a
Natal/RN) e vai as melhores fotos |
de autores locais ligados a fotojornalismo, publicidade, arte e documen-
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.h
a pessoa tem que imaginar que
las, que era do Botafogo(RJ), Oliveira - Quando
A folheteria turística do Rio Grande do Norte, organizada pelo SEBRAE/RN, Governo do Estado e as prefeituras de Natal e Mossoró para divulgação das belezas naturais, da cultura, do artesanato e da culinária Potiguar, tem uma riquíssima quantidade de fotos. O fotógrafo Giovanni Sérgio é o autor das imagens dos folhetos “Natal Cidade do Sol” (30 fotos), “Natal, Brasil” (11 fotos), “As pérolas do sul na rota do Sol” (36 fotos) e “Costa Branca” (14 fotos). O equipamen-
para fazer sucesso ou o sucesso vem com a resposta do trabalho? Existe uma receita?
nhei um concurso de fotografia, aqui em Natal, certa vez. “imagem turística do Rio Grande do Norte”, era o tema. Fui imaginar o que se poderia colocar nessa imagem. Tinha que ter coqueiro, praia, hotel, mulher, dunas, todos esses itens. Então encontrei um ângulo que traduzia tudo isso. Fiz fotogra-
Paulo
TURISMO EM FOTOS
vendo.
uma temática específica para
vem
Paulo Olivelra - Ele é um fotógrafo da área esportiva?
- Você
Na mira da objetiva
Bart
Foto: Carlos Lira/Natal-RN
io Foto
Rua
Açu,
341
- Centro
- Fone:
222-9167 - Natal-RN-
Fone: (084) 223-6953 - NATAL/RN
Jornal de Natal
Toda segunda-feira nas bancas
(Natal/RN)
VI PRÊMIO MARC FERREZ O Instituto Brasileiro de Arte e Cultura informa que a seleção
dos
res
dos
projetos
não
Cao
Guimarães,
Rivana Neuenschwander: “EX-VOTOS” (Belo Horizonte); José Fujoka Neto: “PLURALIDADES" (São Paulo); Paula Sampaio:
“TRANSAMAZÔNICA:
4)
el, Fr Rui
Bolsa
na
de fotografia
o
* Vendo 2 câmeras Olimi pus Trip, 1 Olimpus Pen, 1 objetiva p/ Yashica 80/200) (Polar), 1 câmera Olimpus) OM-10 c/ lente 50 mm el objetiva 70/210 mm-zoom (Polar). Tratar com Sérgio. Fone 221-3664.
ARFOC/RN esquecida Desde sado
A
de
outubro de
a
ARPOC
HH
an”
pas
está
aham
Marcelo Sayão,
retornou ao
Rio de
Janeiro. O estatuto já foi oficilizado em cartório e resta apenas um detalhe para o funcionamento legal da entidade Agora falta iniciativa do resto da
diretoria para reativar a entidade e colocar um minimo de atividade na sala que continua fechada e que a direção do Sindicato dos Jornalistas colocou a disposição dos
repórteres-fotográficos.
A falta
interesse da categoria é sem da “gritante”... Acorda gente!
Os critérios que nortearam a seleção, em todos os casos, gravitaram em torno dos seguintes princípios: capacidade de articular o corpo conceitual do projeto (apresentação, justificativa, objetivos, metodologia, bibliografia) à proposta fotográfica (qualidade técnica e estética, originalidade, edição de imagens); habilidade e capacidade de execução dos proponentes, a importância relativa dos objetivos propostos e face à produção fotográfica atual.
vavelmente, outras localidades. Nossas decisões foram as seguintes: *- O tema para 1994 “FANTASIAS” * Cada pessoa do sexo
ter-fotográfico, trabalho fotográfico do norte-americano John Maier e os segredos para fotografar com luz fluorescente. A edição de setembro destaca a mostra Fotoconvocação e o trabalho do fotógrafo Orlando Brito e da câmara-woman Zani Couto, além dos 80 anos da Leica e a fotografia digital na modernidade. Em outubro, o Paparazzi estampou uma capa de autoria do fotojornalista Severino Silva. Além das matérias com as decisões importantes no X Encontro Nacional de Repórteres Fotográficos de Porto Alegre (RS) e a cobertura completa do que mais relevante aconteceu
PAPARAZZI A edição de agosto do jornal da ARFOC/RJ traz artigos sobre o Dia do Repór-
na Foto: Fernando Luiz (Florianópolis/SC)
FRONTEIRA DO SONHO” (Belém); Peter Feibert: “A LUA COMO FONTE DE LUZ” (Rio de Janeiro); Zeka Araújo: “ROCINHA” (Rio de Janeiro/RJ).
que
donada, pois o antigo presidente da entidade, o repórterfotográfico
pre-
miados, a saber: João Roberto Ripper (Imagens da Terra), Cezar Bartholomeu, Regina Alvarez, Marta Viana, Marcos Antonio Cavalcanti (RJ), Manu Dias, Maria Cristina Guerra, Maurício Simonetti, Julio Cesar Bernardes, Victor Hugo C. Pires (SP), Bia Medeiros (BSB), Tiago Santana, Celso Oliveira (CE). Os cinco trabalhos premiados são dos seguintes autores:
Praga
Em) Er e RE
Expofoto
1993,
em
feminino,
cm,
São
INFORMATIVO
A edição nº 30 de agosto destaca os lançamentos dos filmes Ektachrome Select 100 e 100x, Ektachrome PI 600 e o novo Fotoquímico reforçador do revelador RA EC/P. Rua George Eastman, 213, São Paulo/SP - 05690.
Exposição O Grupo “10 mulheres fotógrafas” vem reunindo há três anos, trabalhos de dez mulheres, e organizando exposições. Em 1993, executamos obras sob o tema “A SEDUÇÃO”, que foi exposto em Aracaju, Recife, João Pessoa e Natal. Para 1994, decidimos ampliar o número de participantes da exposição, que deverá acontecer em 8 de março
(abertura),
em
no
para:
Eliane Velozo,
instruções para a montagem seguirão juntamente com a informação da aceitação dos trabalhos. * Cada participante ficará encarregado de tentar viabilzar a “intinerância” da exposição para a sua cidade. * Juntamente com os trabalhos para seleção solicitamos que nos sejam enviados: Pequeno
| Mo
texto
sobre
o
tema “FANTASIAS”; Curriculum Vitae; Envelope selado para devolução dos trabalhos caso eles não sejam se-
Cx.
Postal 554 - Aracaju-SE CEP. 49.001-970. Fone para contato: (079) 222-9397. * Os trabalhos serão analisados por 4 pessoas, criadoras do grupo das 10 que deverão selecionar as participantes da mostra. * As pessoas selecionadas serão informadas imediatamente, e deverão enviar até 28.02.94 - data de postagem - os trabalhos com formato final (pronto para expor) de 40 x 50 cm. (as
Paulo. Av. Treze de Maio, 23, sis 2227/2228 - Centro Rio de Janeiro/RJ - 20031. KODAK
residente
nordeste, que se interesse em participar deverá enviar, até 31 de janeiro de 1994, 3 (três) ou 4 (quatro) trabalhos, com o tema acima, no tamanho final de 12 x 18
Foto: Laurimar Florentin (Concórdia/SC)
de
trabalhos inscritos no IV Prêmio Marc Ferrez de Fotografia/1993 foi constituída por Antonio Pacca Fatorelli (professor da Escola de Comunicação da UFRJ), Carlos Humberto TDC (fotógrafo da agência Contexto/RJ) e Angela Magalhães (área de Fotografia do IBAC/FUNARTE). O IBAC esclarece que foram recebidos 59 projetos divididos pelos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pará, Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. A comissão pré-selecionou 11 projetos e resolveu por unanimidade, citar os auto-
(T]]
SA
Foto: Carlos Santos
DE FOTOGRAFIA
comissão
1
Página
Rebobinando
lecionados.
* As cópias 12 x 18 cm, selecionadas ficarão para divulgação das exposições.
de
dúvi-
Ip rodo ANUNCIE. Ligue 214-4149 MARCIO
NA MATCH
POINT
O fotógrafo paulista Márcio Miguel substituiu recentemente o repórter-fotográfico Hans Menteuffel na revista Match Point, já realizando a cobertura fotográfica no Maranhão Open de Tênis. A edição nº 64 da revista de tênis, traz várias imagens do autor, realizadas du-
rante o evento ocorrido em novembro do ano passado em São Luiz. Márcio reside em Natal e trabalha como free-lancer para várias empresas do Nordeste
PAPARAZZI
|l
A edição de novembro da ARFOC/RJ, destaca o trabalho fotográfico do fotojornalista Paulo Nicolella, além do World Press Photo no Brasil, o seguro de equipamento fotográfico e outros assuntos da área. Av. Treze de Maio, 23, sis 2227/2228, Centro, RJ/RJ/20031.
MM am
Ara-
caju, e viajará para Recife, João Pessoa, Natal, e, pro-
LOVRENÇO O fotógrafo dos * COLUNÁVEIS
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Coronel Estevam, 1275 andar Alecrim Natal AN
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Portfólio
Foto: Antonio Matinas
(São Paulo/SP)
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A fotógrafa Carla Ibrahim tem formação acadêmica em
Publicidade, apesar
de nunca ter exercido a profissão. Trabalha com
equipamento Nikon FG, lente 35-105 mm Nikkor e tem como temáticas preferidas na fotografia o turismo (viagens) e temas sociais (fotojornalismo).
Foto: Carla Ibrahim (São Paulo/SP)
Carla Ibrahim (São Paulo/SP)
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Carla Ibrahim (São Paulo/SP)
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