O Foco [n. 12]

Page 1

Foto: H. Bonino (Vitória ==3

90 JORNAL DADO 5 FOTOGRAFIA O ANO Ill « Nº 12 JUL-NOV-94 * R$ 0,70

o

na Primavera

(Vila Velha/ES)/90,

Artes no Caminho

do

Reciclagem — (UFES/Vitó(Guarapari/ES)/91, Verão ria/ES)/92, e Retratos (CEF/Vitória/ES)/92. Mais fotos do autor na página 12. Foto: José Carlos Silva (Natal/RN)

O

PAIXÃO PELO RETRATO Helson Moura, 28, é capixaba de Vitória (ES), exerce a profissão de fotógrafo há cinco anos. Fotografando desde dos 13 anos, participou das exposições: União com Artes

- Fotografia de esportes (Pág. 4) e Encontro com a fotografia e sua história página 8

CERECIEE 27 a 30 de novembro Centro de Convenções de Pernambuco XIX Congresso Brasileiro das Empresas de Artes Fotográficas

Recife: Capital da fotografia

XVII Exposição de Material e Equipamentos Fotográficos XVIil Convenção Nacional dos Dirigentes da Classe

(Pág. 7) Promoção:

e

Entrevista exclusiva

ge

com

Evandro Teixeira (Pág. 9)

Apolo:

rr

SINDICATO DAS EMPRESAS DE ARTES FOTOGRÁFICAS E

[Eag| erosessiona IMAGINO

Sistema Kodak Express. Suas fotos em 50 minutos com o máximo de qualidade.

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CIENSTSESR

MATRIZ: Av. Rio Branco, 728 - Cidade Alta - Fone: 221-5462 - Natal/RN Rua Amaro Barreto, 1325 - Alecrim - Fone: 223-6568 - Natal/RN

Natal Shopping Center - Candelária - Fone: 235-8163 - Natal/RN Manaira Shopping Center - Manalra - Fone: 246-4600 - João Pessoa/PB Av. Miguel Couto, 178-A - Centro - Fone: 222-2919 - João Pessoa/PB

l)


Rs S Bat

Pág. 02

Marginador

2 x

s o q S a

CARTAS

EDITORIAL

Para valorizar o fotógrafo

E

o

- Venho através desta, parabenizar O FOCO pela passagem do 2º aniversário, desejando que este sucesso alcançado até agora, continue sempre. (Marcos Maurici/Brusque/SC).

Na fotografia existem opções e áreas de atuações diversas, uma boa parte tem mais espaço e são mais valorizadas. Outras áreas são simplesmente esquecidas. O aspecto profissional de qualquer fotógrafo vai sempre de acordo com sua experiência agrupada à criatividade que não é a mesma para todos. Há sempre o destaque pelo estilo que se fotografa um tema.

momento

nas um serviço que qualquer um pode realizar. Quem aposta neste chavão está muito enganado. O registro fotográfico de uma atividade social, como por exemplo, um casamento, é bem diferente do ramo da publicidade, do fotojornalismo. Cada área possui uma técnica específica para sentir o objeto de registro. E até mesmo os equipamentos um

objetivo

aparentemente

to, com

disponho

- Adorei receber o jornal

com a matéria sobre o mês da fotografia, ficou jóia. (Carla Ibrahim/São Paulo-SP).

mais

a família, necessita de um mínimo de capi-

o g oo

- Parabéns pelo novo formato e pela qualidade do jornal. Mostrei-o à vários amigos e todos elogiaram. (Brenoo Romando/Jabaquara-SP).

- Gostaria de parabenizá-los pela publicação do jornal O FOCO. Agradeço-lhes

por

CO para minha coleção. (Paulo Henrique/Votuporanga-SP).

te-

rem enviado os exemplares. Desejo continuar recebendo os mesmos

- Gostaria de agradecer o apoio na divulgação de minha exposição

e para

sobre

tanto,

estou

en-

viando os selos que foram pedidos. (Roger Kawamura/Belém-PA). - Venho por intermédio desta carta, saber qual o valor da assinatura do jornal O FOCO. Pois sou colecionador e pesquisador

da área de

fotografia e gostaria de ter

todas

as

publi-

cações do jornal O FO-

Foto: Armando Pereira (Salvador/BA)

têm

não

de nada interessante. Caso surja alguma coisa que eu ache que valha a pena ser publicada, remeto logo. Antecipadamente agradeço a atenção. (Cristiane Rodrigues/Natal-RN).

Uma pessoa quando contrata um fotógrafo não pode ter um pensamento padrão ou seja, é ape-

indicado para aquele trabalho em questão. O que não é entendido em regra geral, principalmente por uma grande maioria de clientes à margem da realidade enfrentada pelo mercado fotográfico, é que não se faz um fotógrafo da noite para o dia. E o preço cobrado por um servço é justo de acordo com o trabalho realizado, porque fotografia no Brasil não é nada barata. E no Nordeste, isso se complica ainda mais pelo acesso difícil a equipamentos e materiais fotográficos, para acompanhar as novidades do centro-sul. Câmeras, lentes, filmes, fotoquímicos, etc., tudo tem preços bastante altos. Diantes deste quadro, o fotógrafo também é um profissional como outro qualquer que sofre as consequências desastrosas da economia nacional. Ele tem despesas pessoais, com equipamen-

E5

- Estou enviando uma foto para apreciação e possível publicação no próximo número do jornal O FOCO. Gostaria muito de contribuir com algum artigo, mas no

Francisco Lopes (Petrolina/PE)

fotográficos

il E

nal

o “Lixão”

no jor-

FOCO.

Muito

O

obrigado.

(Francisco

Stuckert/Brasiília-DF). - Estou enviando o material que o jornal me solicitou. Diga-se de passagem com grande satisfação em colaborar com O FOCO. Não dei-

- ERROS NA EDIÇÃO ANTERIOR

exemplares do jornal O FOCO para os Traficantes de Imagens. Mande

* A foto da capa do Caetano Veloso é de autoria da fotógrafa Germana Bronzeado (João Pessoa/PB). O crédito saiu do original durante o processo de

para

fotolitos.

xe

de

enviar

o

meu

alguns

endereço

que repasso para o pessoal. E mantenha contato sobre os eventos que rolam no Rio Grande do Norte. (Mano de Carvalho/João Pessoa-PB). - Há alguns meses recebi um exemplar do jornal'O FOCO e con-

tal de giro para a atividade. O fotógrafo está no mercado pra ser respeitado, trabalhar com ampla liberdade, pois é uma testemunha ocular da vida cotidiana, é um historiador que escreve um tempo através da luz de uma câmara fotográfica. Fotografia é uma profissão que vai sempre defender os interesses da sociedade e isso vai sempre depender do respeito que esta mesma sociedade vai ter pelos profissionais da fotografia. E quando uma atividade não tem a importância merecida fica sempre fadada ao desaparecimento. A fotografia é ainda uma credibilidade que amplia a visão humana e é uma questão de sobrevivência para muitos autores das diversas áreas que abrigam essa atividade.

efetuar o pagamento da assinatura e já faz muito tempo que não recebi mais o jornal. Por isso estou aqui mais uma vez escrevendo em busca de informações o mais rápido possível. (Maria ' Serrate/Barreiros-PE).

fesso

feliz fiquei

em

um

mãos

em

ter

jornal de

tanto sucesso. Mas não me enviaram nenhuma informação sobre como

ce Na matéria “Associação Nacional”, o autor Alberto Jacob Filho é presidente da Associação dos Repórteresfotográficos e Cinamatográficos do Rio de Janeiro (ARFOC/RJ). eee A legenda da foto na entrevista “Fotografia sob medida” está incorreta. No lugar de Clênio Dettmar, é Glênio Guttmar.

É preciso ser forte O jornal O FOCO estava pronto desde do mês de agosto passado, faltava apenas os anúncios para ser impresso. O companheiro e repórter-fotográfico Canindé Soares, responsável pela publicidade, bateu as portas de várias empresas do segmento fotográfico de Natal e recebeu sempre respostas negativas. Isto demonstrou uma extrema falta de sensibilidade dos empresários locais, que não entendem a importância cultural de um veículo como esse, que trabalha para resgatar, documentar e divulgar a fotografia do Estado e da região Nordes-

Foto: Emerson Amaral (Natal/RN)

te. Uma luta contra a mediocridade ao longo desses dois anos de circulação ininterrupta.

Apesar

EXPEDIENTE Diretoria: Fernando Pereira (Editor - DRT/RN 292), Canindé Soares (Repórter-fotográfico DRT/RN 719) e Adrovando Claro (Repórterfotográfico - DRT/RN 726).

Redação, Produção, Fotografia e Caixa Postal Correspondência: 2708

- Natal/RN

- 59022-970

(084) Fones: sil 218-2712 - 217-4105.

- Bra-

214-4149

« Assinaturas do jornal O FOCO, remeta 8 selos de 1º porte junto com nome e endereço completo à redação.

Diagramação: Carlos Magno DRT/RN 630 Composição: Jorge Álvares Impressão: Gráfica Santa Maria Publicidade: Canindé Soares Fone: (084) 211-2947 / Bip 1167.

As opiniões dos artigos assinados

não

representam

obrigato-

riamente as adotadas pela publicação. Contribuições em forma de artigos, fotos (fotos P&B) e artes devem ser encaminhadas à redação aos cuidados do editor. O material não será devolvido, fica no arquivo da publicação para posterior aproveitamento.

-

do

grande

incentivo

que

o jornal

tem

recebido

através das várias correspondências enviadas à redação, oriundas de outros Estados, há um problema financeiro que enfrentamos a cada edição e são despesas de diagramação, composição, montagem, impressão gráfica, distribuição, etc. Sem dinheiro as idéias não saem do papel. Enfim, surgiu uma luz, uma esperança. O Canindé Soares resolveu cruzar as fronteiras do Estado e deslocar-se até o Recife(PE) para fazer contatos e obter mais informações sobre a Expofoto/94. Na capital

pernambucana, conheceu o colega e fotógrafo Luiz Gonzaga, -

que é Relações Públicas do Sindicato das Empresas de Artes Fotográficas(PE) e também presidente do atual Congresso de Fotografia na Expofoto/94. O Luiz empenhou em ajudar o jornal com patrocínios e até abriu um espaço na Feira para divul-

gação, sendo uma contribuição inestimável a única edição fotográfica do Nordeste.

A partir desta edição contamos com um grande apoio na representação e circulação do jornal O FOCO no Recife, que 6 o Luiz Gonzaga, mesmo comprometido com um evento de porte como é a Expofoto, teve um carinho especial em colaborar, demonstrando uma intuição precisa para unir uma parceria inserida em valorizar a fotografia nordestina. Na próxima edição, Luiz Gonzaga e outros representantes da Expofoto/94, relatarão o acontecimento fotográfico do ano no Recife, que se realizará de 27 a 30 de novembro, no Centro de Convenções de Pernambuco.


D ro)

Tripé

Pág. 03

ZOON FOTOJORNALISMO Foto: Canindé Soares/O FOCO

Encontro no Babilônia

Os | repórteres-fotográficos Henrique José e Marcelo Andrade criaram em junho passado uma agência fotográfica em Natal, que é pioneira no ramo e sem dúvida vai oferecer uma opção mais criativa ao jornalismo local e ainda servir como ponto de referência às agências publicitárias e fotográficas do centro-sul e do norte-nordeste com relação as imagens do

Rio Grande do Norte. Com um investimento de US$ 10 mil, a agência fotográfica potiguar conta com um acervo de oito mil cópias padrão 13x18 cm em preto e branco

e cinco

des

áreas

diversas

turismo,

política,

de

como

shows,

mil sli-

publicidade,

movimento social, moda

e cultura. Além dos dois fundadores, conta com

a a

Zoon colabo-

ração de doze repórteres fotográficos selecionados para o quadro fixo de agenciamento para fornecer em coberturas e documentação de eventos solicitados por empresas e pessoas físicas. Ainda possui um laboratório especializado em preto e branco, estruturando nos próximos meses um estúdio para atender a área de publicidade.

STUDIO SEABRA O Studio Seabra já foi uma das lojas e estúdios mais tradicionais do Estado, mas devido ao falecimento do seu proprietário, o local estava praticamente fechado, funcionando apenas como uma revenda de filmes, revelação e abrigando os malotes da Kodak, que eram transportados semanalmente para Reci-

No dia 19 de agosto, dia mundial da fotografia, ocorreu no Espaço Cultural Babilônia a mostra fotográfica “Encontro” de fotógrafos italianos e potiguares. k A mostra com tema livre reuniu vários trabalhos dos fotógrafos Adrovando Claro, Álvaro Andreola, Ana Potiguar, Ayres Marques, Bacco da Silva, Canindé Soares, Chico Canhão, Cláudio Ragaini, Elisabetta Corvatta, Fátima Melo, Fernando Pereira, Henrique José, João Maria Alves, Marcelo Croia, Paulo Oliveira, Richardson soa.

fe(PE).

Com o estúdio fechado a 13 anos, foi lamentável o desperdício de material fotográfico, equipamentos e demais acessórios que pertenciam ao fotógrafo Seabra. O local estava transformado num depósito sucateado de químicos, produtos de iluminação, estúdio e laboratório. Após este período de descaso, surgiram os fotógrafos Cláudio Marques, Josenilson de Moraes e Joaquim Filho que estão reativando o Studio Seabra, resgatando do esquecimento e ativando o local com uma loja de produtos fotográficos e um estúdio voltado para books, 3x4, fotos preto e branco, etc. A razão comercial agora vai se chamar Natal Color, mas os fotógrafos decidiram manter o nome do “Seabra” na área do estúdio como homenagem a um dos melhores fotógrafos potiguares em sua histó-

Andrade, Marcelo Biagioni, Marcelo Mochi, Massimo Sant'Anna, Rosa Maciel, Selma Meira e Vinícius Pes-

Na ocasião foi criado o “Círculo de fotógrafos 19 de agosto”, que tem como objetivo principal promover o intercâmbio entre autores nacionais e estrangeiros, através da realização conjunta de exposições, concursos e oficinas, aqui no Brasil e no exterior. A primeira etapa é a participação dos fotógrafos locais na mostra “Cittã di Loreto”, em dezembro na Itália.

e

O repórter-fotográfico Canindé Soares ministrou de 4 a 15 de julho um curso de fotografia ilustrado através de audio visual com cerca de 30 alunos no Sesc da cidade alta. A programação constou de elementos fundamentais da fotografia, tipos de câmeras e lentes, filmes, flash, dados téc-

nicos

de

manuseio

+

E

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ado

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(abertura

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diz

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as

ci A

de diafragma, obturador, fotômetro, profundidade de campo, etc.) e teoria de laboratório em revelação de preto e bran-

Foto: Adrovando Claro/O FOCO

Curso de Fotografia

co e em cores Ao final do curso, aconteceu

um passeio fotográfico no bair-

Color. ocorrer outro curso para suprir

Natal Open de Tênis

outros,

que

foram

“alvos”

das lentes dos repórteres-fotográficos da imprensa local. A revista Match Point sobre a coordenação editorial da Simon Press & Marketing, trouxe para a cobertura do evento os fotógrafos Hans Von Manteuffel e Zeca Resendes, profissionais experientes que dinamizam as páginas da publicação com imagens espetaculares.

Fotografia

no Shopping

Foto: Wanderley Adams (Natal/RN)

O torneio internacional Natal Open de Tênis foi realizado de 5 a 11 de setembro, reunindo tenistas como Jaime Oncins, Roberto Jabali, Fernando Meligeni, Marcelo Saliola e

a carência de conhecimentos na área de fotografia, em Natal.

Zeca Resendes da Match Point

E

Com a mostra “Homenagem ao Dia Mundial da Fotografia”, o Natal Shopping Center apresentou de 18 a 21 de agosto cerca de 26 imagens coloridas e em preto e branco do repórterfotográfico Adrovando Claro. A mostra teve temas variados com fotos de natureza, moda, retrato, teatro, flagrantes e a atual condição social humana de bairros da periferia da capital potiguar. A exposição realizada na praça de eventos do shopping, lembrou os 155 anos da invenção da fotografia.

e

x

É

Uma coluna inteiramente voltada para a fotografia potiguar e noticias em geral da área, faz parte do “Caderno de Encartes” do Jornal de Natal. A editora Marize Castro abriu o espáco “Escrevendo com Luz” a partir da iniciativa do repórter-fotográfico Marcus Ottoni, que acerca de três meses transferiu a coluna para os fotojornalistas Henrique José, Marcelo Andrade

e

Adrovando

Foto: Adrovando Claro/O FOCO

ro da Ribeira para uma aula prática, que resultará numa exposição de fotografias. O curso teve apoio cultural do SESC/RN, jornal “O FOCO” e o laboratório fotográfico Lab-

ESCREVENDO COM LUZ

JAECI JR

Fotos aéreas, industriais e cromos.

Dispomos de um arquivo de vasto material para folders e cartazes.

TELEFONE: (084) 222-7102

Claro, continuarem na edição semanal do expediente dedicado à fotografia.

diferente em página inteira do Caderno de Encartes, além de uma seção com projeção de

slides ao ar livre no bar . A coluna

semanal

or-

ganizada pelos três fotógrafos aceita colaborações de notícias, fotografias (assinaladas com

o

nome

do

autor,

câmera utilizada, filme, abertura, velocidade e lente) e artigos com até uma lauda. A cada mês haverá um ensaio fotográfico com um autor

664, centro de Natal. A empreitada cultural tem apoio da Fundação Santa Maria e do Jornal de Natal. Contatos ou informações para a coluna “Escrevendo com

Luz”: rua Desembargador Virgílio Dantas, 766, Tirol, Natal/RN/59020-560,

(084) 211-4291.

Fone:


RD so/4)

Pág. 04

Estúdio

arquivo fotográfico EXEMPLO E

em

Tudo com precinhos lá no chão. O jornal O FOCO informa aos anunciantes(*) e leitores seu calendário de circulação dos próximos números: - dia 27/novembro (edição especial Expofoto 94) - dia 30/janeiro/95 - dia 30/março/95 - dia 30 maio/95 - dia 19/agosto/95 (edição especial - dia mundial da fotografia) - dia 30 de outubro e 17 de dezembro de 95

Foto: Fernando Pereira/O FOCO

a

na

Foto: Paulo Oliveira

você não paga mais

Pontos de venda do jornal O FOCO em Natal (RN) - Banca do Tio Patinhas (em frente as Pernambucas, centro). - Banca da Praça Padre João Maria (centro) - Natal Color Foto-Studio (av. Deodoro, 608, cen-

Para que se possa ter uma idéia sobre o processo de arquivamento como um todo, vamos tomar "como exemplo uma foto em eslaide sobre uma horta, que está para ser arquivada. O procedimento é o seguinte: 1. ver em que tema a foto se enquadra melhor (no caso, produção); 2.ver em que subtema (ou subtemas) a foto pode ser incluída (no caso, hortaliças); 3. pegar a ficha de con-

trole do tema em questão e também a do subtema, relativa aos eslaides; 4.

na

ficha

de

controle,

verificar qual será o número da foto dentro do tema. Para garantir, checar com o número da última ficha de dados existente. Marcar mais esta foto na coluna dos eslaides na ficha de controle;

5. etiquetar o eslaide com o número do tema e da foto;

6. preencher a ficha de dados, colocando o número do eslaide; 7. colocar o número do tema e do eslaide na coluna correspondente da ficha de subtema; 8. o mesmo procedimento para a ficha de localidades; 9. incluir a ficha de dados no fichário e colocar o eslaide no porta-eslaides, de acordo com o tema e a sequência numérica.

Foto: Canindé Soares/O FOCO

tro).

Transcrito de FASE (RJ).

DICAS & TRUQUES A conservação do equipamento Breno Romano

(*)

Todo equipamento fotográfico, pela sua complexidade e por ser consti-

tuído

de

elementos

ópti-

cos de alta precisão, necessitam de cuidados especiais e de manutenções períodicas. Para manter o equipamento sempre em bom estado são necessários alguns cuidados bási-

cos. Um

inimigo mortal para

qualquer equipamento é a

sorverá o pouco que entrar quando da abertura da mesma. Para limpeza periódica feita em

casa,

existem

kits

prontos que são encontrados nas lojas especializadas do ramo fotográfico. Neles você encontrará pincéis macios e líquidos especiais para as lentes. E importante lembrar que, após cada viagem a regiões litorâneas, devese levar a câmera para uma revisão em uma as-

sistência técnica devido ao ar salitrado e a possíveis depósitos de grãos de areia nas lentes e no corpo da câmera, além do

próprio suor das mãos.

(Natal/RN)

dade de obturação, da sensibilidade do filme, do ângulo de tomada e da composição escolhida.

a

trocá-los

entanto,

esse

sensação

de

movi-

mento. Paka conseguir o efeito de fundo borrado, mantenha-se de pé, com pernas afastadas e de frente para o ponto em que pretende bater a foto. Gire a cintura para seguir o movimento do objeto, que deve estar enquadrado no vi-

saquinhos de sílicade

No

não é o único recurso à disposição do fotógrafo para registrar uma cena de maneira a expressar

gel dentro, tendo o cuida-

do

espor-

o motivo principal. Isso se faz por meio da combinação da veloci-

Foto: Ediso Fernandes

Pode-se guardá-los também em caixas de material isolante térmico, tipo isopor, bem fechadas,

fotogralar

tes o fotógrafo se depara o tempo todo com situações de movimento, e para exprimir esse movimento através da fotografia, existem várias maneiras: uma delas é borrar o fundo ou

(*) Pesquisador e fotógrafo profissional.

ros.

com

Ao

Enfim, por se tratar de equipamentos caros, sempre que ocorrer algum defeito, nunca tente abrir a máquina e procure de imediato uma assistência técnica especializada.

umidade. Para fugir desse mal, deve-se guardar a câmera, lentes, flash, fotômetros, etc., em local ventilado e longe da escuridão, pois os fungos que atacam os mecanismos da máquina e as suas lentes, se desenvolvem em ambientes úmidos e escu-

Organização:

ESPORTES

a cada

dois meses ou quando a sílica-gel mudar de cor. Assim, mesmo sem a ventilação, o isopor vai impedir que a umidade penetre na caixa e a sílica-gel ab-

|

sor, e acione

Canindé Soares

o dispara-

dor quando ele estiver exatamente à sua frente. E importante continuar seguindo o objeto mesmo após o obturador

ter

sido

acionado

para assegurar nuidade

do

a conti-

movimento.

Esse processo exige prática. Para conseguila, comece usando velocidades de obturação relativamente baixas, como 1/60 ou 1/30 de segundo: logo você poderá empregar velocidades mais baixas ainda,

aumentando

indefinição

do

fundo

a

e

com isso enfatizando ainda mais a sensação de movimento. O em-

prego de uma velocidade de obturação alta “imobiliza” o movimento do objeto, ao passo que,

quando

essa velo-

cidade é baixa, a imagem fica borrada. O cálculo de velocidade de obturação para imo-

(O Fóco)

bilizar um objeto depende de três fatores: a velocidade própria do objeto, a distância entre o objeto e a câmera e o ângulo de seu movimento

em

relação

ao

ângulo de tomada. Não é sempre que se deseja imobilizar o movimento do objeto fotografado; muitas vezes a imagem de um carro de corrida ganha | expressão se a velocidade de obturação for reduzida, para permitir que as formas apareçam um pouco borradas. Nesses casos,

é importante

tomar cuidado para não borrar a foto inteira, o que pode ocorrer ao se usar baixas velocidades de obturação e permitir que a câmera trema no momento da exposição. Se o objeto principal se apresenta borrado, é importante que o fundo seja nítido, para transmitir a sensação de movimento.

SUPERCOPIÃO — PROVÃO Trabalhos em Preto e Branco - Ampliações manuais - Revelações de filmes puxados em cor e P&B - Fotos para documentos - Reproduções de

É

CONTATO (COPIÃO) É TRAÇO (B&P)

fotos.

Praça

Machado

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|


IO Foi?)

Filtro

Pág. 05

OS ANOS 80 soais, experimentais e con-

ceituais. Em comparação à década

o fortalecimento do

em

décadas

anteriores,

produzem uma valorização da fotografia brasileira em contextos diversos. Até então, a produção fotográfica em nosso país tinha sido dominada por uma visão documental, que utilizava, no caso, a força de testemunho da fotografia para fins de reportagem. A fotografia aprisionada no seu compromisso com a reprodução do real, tendia a ser valorizada por uma função que reiterava O factual como postulado de base, com

predomínio do esti-

lo essencialmente realista. Para a mídia, o meio fotográfico era o instrumento ideal para a personificação do fato objetivo, jogando com os arquétipos de neutralidade e fidelidade atribuídos constantemente à fotografia documental. Durante a década de 80 o que se vê, entretanto, é a busca de uma outra relação com a imagem, vivenciada por uma geração de fotógrafos que pretende reconhecer-se na fotografia, não mais pela representação do factual mas pela compreensão do mundo através de uma

linguagem

própria.

Ri-

to de transgressão, este entendimento se dá a ver através da consciência do fotógrafo, em relação à fotografia como meio de expressão e como suporte de experimentação estética. E quando a fotografia se perde, se integra, se insere e se combina com outras linguagens artísticas como a pintura, as artes gráficas, o desenho. Os limites, por conseguinte, já não são os mesmos e projetam conceitualmente a fotografia para

além da atitude descritiva.

Não foi absolutamente por acaso que ocorreu esta redefinição do conceito de fotografia nos anos 80, e que provocou uma mudança do foco documental para formas

abertamente

pes-

cada de 80 põe

uma

prática

em

que

ta de

relevo

Comunicação,

ainda

uma

proposta

de

atuação

mais global que abrangia os campos editorial, de preservação e conservação do patrimônio fotográfico, e de intercâmbio, através da itinerância de exposições pelo território nacional e internacional. Esta base possibiltou que, em 1984, o Núcleo de Fotografia se transformasse em Instituto Nacional da Fotografia, na gestão de Pedro Vasquez. As primeiras exposições realizadas na Galeria de Fotografia da FUNARTE, no período de 1979 a 82, buscavam reunir a produção de diversos fotógrafos em torno de temas que expressassem o perfil do homem brasileiro, a exemplo das mostras Nossa Gente e Classe Média Brasileira. A pulverização das imagens de um número grande de fotógrafos, voltadas para o nível documental e referencial, não | possibilitava, porém, a apreciação tão desejada dos valores indi-

viduais.”

Entretanto,

a or-

ganização de cinco mostras regionais traçou um perfil da fotografia nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sul e Sudeste servindo para localizar importantes centros de produção do país. Como fruto da atuação do Infoto/Funarte, nasceu também, em 1982, o projeto

coletiva

sobre

1979,

a

primeira

galeria

dedi-

cada exclusivamente à fotografia; a criação da agências independentes

F4, em

São

Pau-

lo e da Ágil Fotojornalismo, em Brasília

A década de 80 parece ser o signo de preparação para uma

arte de convergências: tempos,

cruza-

mento

de

formas.

E a aldeia global pre-

conizada

por Mac

espaços Luhan

e

no li-

vro A galáxia de Gutemberg, que dá a arte um significado universal.

das Semanas Nacionais da Fotografia, que tiveram uma importância fundamental na sedimentação da fotografia em diversas regiões brasileiras. Estes encontros, inspirados nos grandes festivais como o de Arles, na França, contavam com a participação de fotógrafos de todo o país, favorecendo

a troca de informação e criando um movimento de integração entre os profissionais

consagrados

e

os

fotógrafos iniciantes. O que se constata hoje é que as semanas, realizadas durante 8 anos consecutivos, de forma itinerante, fortaleceram o trabalho de uma nova geração de fotógrafos, deixando sementes que germinaram

em

encontros

de fotografias organizados pelas comunidades de diversas cidades, como São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Aracajú, Fortaleza, Belém, João Pessoa, Rio de

Janeiro e Niterói. Desta maneira não seria exagerado afirmar que a Funarte propiciou a implantação de uma política de atuação nacional, marcando fortemente os rumos da fotografia brasileira. Neste balanço fotográfico da década de 80 é importante mencionar a inserção da fotografia de forma sistemática no circuito das galerias institucionais (Gabinete Fotográfico da Pinacoteca do Estado de São Paulo, MASP, MAM) e das galerias comerciais,

a

exemplo da Album (SP) e da Luz e Sombra (RJ). Estas galerias foram instrumentos importantes para introduzir a fotografia no circuito de arte, deslocando-a dos espaços

mais fechados

do fotoclubismo e ampliando as possibilidades de divulgação da fotografia, restrita até então à mídia impressa. Graças a estas galerias,

houve

um

reconhe-

cimento do trabalho do curador como um especialista

que fundamenta o processo de seleção e de montagem das exposições, através de parâmetros teóricos e críticos da história da arte e da fotografia. Apesar da valorização das especificidades da fotografia e de sua inserção no circuito das artes plásticas, a crítica fotográfica que se produziu neste período, além

de esparsa,

era insufi-

ciente para interrelacionar os princípios artísticos e estéticos da fotografia dentro de uma perspectiva crítica que trouxesse um entendimento do trabalho de cada artista. Desta maneira, os textos produzidos por esta crítica eram, na maioria das vezes, resenhas noticiosas, quando não meras trascrições de releases, como aponta Pedro Vasquez no texto “A fotografia como possibilidade teórica”, um dos poucos trabalhos publicados sobre o assunto no simpósio da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (S-

brasileira. Assim, muito raramente, o fotógrafo contava com um interlocutor que lhe apontasse questões específicas e globais do contexto de sua obra, capacitando-lhe para uma visão crítica e evolutiva do seu próprio trabalho. Um outro fenômeno que cabe ser destacado é o surgimento das agências independentes de fotografia, um marco para o fotojornalismo brasileiro na dé-

cada

NOTAS: 3.

A análise

do

LABORATÓRIO

teve

como

Revelação a cores

da

fo-

porânea”,

do fotógrafo

e cole-

cionador Joaquim Paiva, Cópia mimeografada das palestras realizadas durante a IV Semana Nacional de Fotografia, Belém, Pará, 1985. 8. Note-se que as galerias particulares não conseguiram se sustentar por muito tempo, já que a aquisição da fotografia era muito incipiente dentro do mercado de arte. As que conseguiram sobreviver foram aquelas

que tinham

um

supor-

te governamental, como a Galeria de Fotografia da FUNARTE (que completa 15 anos de existência

em

agosto

de 1994),

e a empresarial, tais como Fotóptica e Fuji. 9. Vasquez, Pedro. “A fotografia como possibilidade teórica”, in Subsídios para a produção de uma crítica fotográfica no Brasil, apresentada na SBPC, em julho de 1987, Brasília, DF. Edição FUNARTE, Rio de Janeiro, 1987.

10.

No início da década de 90 vemos o desaparecimento da agência Ágil (DF) e da F4 (SP).

referência

o

texto

“Fotografia da geração 80", de autoria de Angela Magalhães e Nadja Peregrino, feito para a palestra Geração 80 da Fotografia, apresentada durante o Niterói Foto 93, evento promovido pelo Setor de Fotografia do Depto. de Difusão Cultural da Universidade Federal Fluminense.

E bem verdade que críticos voltados para a área de

artes plásticas, como Paulo

ticas em revistas especiali-

zadas, como a Iris e Fotóptica e nos jornais Folha de São Paulo e Estado de São Paulo, tendo como colaboradores assíduos Moracy de Oliveira, Stefania Bril, Rubens Fernandes Jr. e Luis Humberto. Isto, porém, não foi suficiente para consolidar uma crítica mais permanente no Brasil sobre o fazer fotográfico ou, até mesmo, para elaborar uma teoria que fosse capaz de apontar aspectos fundamentais para o estudo sério e sistemático da fotografia

Texto

de

apresentação

da

ex-

posição Sinais Vermelhos, Fotografias de Silvestre Machado, de autoria de Nadja Peregrino e Paulo Máttar, DDC/UFF, 1993. Todavia podemos citar algumas experiências particulares nos

anos

70,

que

aponta-

vam para a transição e consolidação da fotografia brasileira, como prática artística, na década seguinte. São elas: abertura da escola de fotografia Enfoco - dirigida por Cláudio Kubrusly e Anucha - que buscava uma produção de caráter mais autoral, trazendo para perto de si nomes como Mau-

reen Bissiliat e Cristiano Mascaro, entre outros; abertura da escola Imagem e Ação, dirigida por Cláudio Feijó; o fotoclubismo cialmente

representado pelo Fotocine

espeClube

Bandeirantes, os cursos de linguagem técnica, orientados por

George

Love

e

Cláudia

Andujar no MASP/SP, onde foi realizada, em 1974, a Semana de Fotografia, com uma exposição coletiva que reuniu 65

FOTOGRÁFICO

Fotografias e materiais fotográficos

panorama

. Ver a este respeito o texto “Fotografia brasileira - contem-

tografia brasileira nos anos 80

BPC) em 1987.º

Herkenhoff, Wilson Coutinho, Roberto Pontual e Márcio Doctors, começam a escrever sobre fotografia, incorporando questões da história da arte e da filosofia. De forma frequente foram publicadas também crí-

de 80.!º Elas repre-

sentam, num primeiro momento, um caminho de luta para o direito autoral, propondo também uma produção fotográfica mais crítica voltada para a abordagem das grandes questões sociais.

(C| CEnTRO COLOR em geral

discussão

Fundação Nacional de Arte (FUNARTE), onde foi implantada por Zeka Araújo, em

pressão perdida.ê

que de forma incipiente. No contexto de instituições como MASP, MIS, e as galerias Fotóptica, Fuji, Pinacoteca de São Paulo e MAM/RJ, cabe destacar a FUNARTE, que abriu espaço para o desenvolvimento de projetos na área fotográfica, disseminando ações por todo o território nacional. No período de 1979-82 vemos a implantação da Galeria de Fotografia, por Zeka Araújo, cujo trabalho deu origem à criação do Núcleo de Fotografia, com

uma

espaço maior para a fotografia frente ao texto; a criação da

da submissão à censura e do nosso isolamento com as correntes artísticas internacionais para uma situação diversa, onde todos os esforços tenderiam a recuperar a liberdade de ex-

de

de

a edição de imagens abriu um

passava

Assim é que, em meio a este movimento, pode-se identificar uma crescente ascensão e valorização da fotografia, estimulada pelo aumento de uma ação institucional específica, pela abertura de galerias e pela introdução da fotografia nos currículos das Escolas

Semana

realização

periência de Luis Humberto no Jornal de Brasília, cuja propos-

2

ca, com

trabalho autoral. O aparecimento de uma nova geração de fotógrafos que realizavam uma outra estratégia de linguagem e de diversos fatores que viriam mudar a precária infra-estrutura sobre a qual se apoiava a nossa fotografia

caracteri-

“q

Partindo de uma análise mais abrangente, no contexto das artes visuais e, em particular, da fotografia, os anos 80 representam um momento de intensa ebulição criadora, traduzida num amplo movimento para legitimar a fotografia como forma de expressão artísti-

anterior,

zada pela repressão”, a dé-

países;

a

nia Bril, evento que não se consolidou como projeto por falta de patrocinadores; a ex-

o

Nadja Peregrino

fotógrafos de diversos

de Fotografia em Campos do Jordão, organizada por Stefa-

a

Ângela Magalhães

Antonio Augusto

FOTOGRAFIA BRASILEIRA ATUAL (Parte II)

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Pág. 08 Foto: Moraes Neto (Natal/RN)

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Foto: Wellington Barbosa

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Foto: Ayres Marques

(Natal/RN)

Foto: Josenilson de Moraes

(Natal/RN)

Foto: Wanderley

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Na mira da objetiva

Pág. 07

Palavras do presidente da Expofoto Afinal, tornou-se realidade: a Expofoto 94 ultrapassou todas as dificuldades, avanços e recuos, obstáculos e oposições, até dos que pareciam os mais fiéis colaboradores. O- ímpeto e a garra do nordestino se viram ameaçados, não se deixou abater, se lembrou que o criador os fez de uma argila maior, acreditou nas suas raízes, arregaçou as mangas da camisa e enfrentou o gigante, venceu; aí está realmente a Expofoto/94. Parabéns! Ao presidente, ao SEAFSEPE, por sua tenaz persistência, à comissão orgnizadora, diretores, membros e amigos do nosso sindicato. Fotógrafo nordestino, és antes de tudo, um bravo. Maurício Lacerda

Informação do presidente do Congresso E com

expressiva alegria que estamos preparados

para recebê-los. Expofoto, congresso,

feira, negócios paralelos, colocar assuntos em dia, com nossos colegas e etc. Além de tudo isso você ficará atualizado com o que vai acontecer na parte cultura! do maior evento de nossa classe. O que vamos ter:

Um painel sobre publicidade envolvendo profissionais de agência, fotógrafo, diretores de arte, criação, executivo de contas, produtor, etc,

como

por exemplo:

Sobre vídeo vai ser espetacular, toda palestra vai ser com a participação dos presentes. Se você não tem experiência com book, e quer saber! Se arrume bem na cadeira porque o palestrante é um expert no assunto. E sobre moda se prepare porque o palestrante é um profissional disputado internacionalmente nas áreas da moda, glamour e estrelas do Top Model.

Um tema sempre muito atual é a palestra sobre técnica de fotografia de casamonto e social, como é feito no 1º e 3º mundo Vamos ter uma palestra, tema qualidade total. Se você não sabe nada sobre qualidade total

dentro de uma empresa, apartir de agora você vai ter qualidade total na sua. E aguarde mais surpresas. Luiz Gonzaga - Presidente do Congresso

PROGRAMA Dia: 27/11/1994

Horário: 20:30 h Solenidade de Abertura * Inauguração da exposição

* Entrega

do

prêmio

Horário: 16:15 h às 18:15 horas. Tema: Qualidade Total

Palestrantes:

Sérgio

Duarte e Carlos de Vasconcelos

Alberto

horas.

Tema: del.

Moda e Top MoPalestrante:

Barroso Intervalo:

Clicio

(Almoço

livre)

- 12:30 às 13:30 h

Hércules Florence

Dia: 29/11/94

Horário:

Dia: 28/11/1994 Horário: 8:30 às 12:00 h Tema: Painel de Publicidade Palestrantes: Tadeu Lu-

Horário: 8:30 às 12:00 horas. Tema: Vídeo/Edição/Trucagem/Efeitos

* Reservado

bambo,

Palestrante: João Maia Produtor de Vídeo

fotógrafo;

Jo-

mam Barbosa, contato; Luciano Meio, diretor de arte; Kika Melo, diretor de criação; Samuel Braga, produtor Intervalo:

(Almoço

livre)

especiais/Computação

Intervalo: (Almoço livre) - 12:00 às 13:30 h. Horário: 14:00 às 18:00 horas. Tema: Técnica de como

- 12:30 às 13:30 h.

fotografar casamentos

Horário: 14:00 às 16:00 horas. Tema: Técnica de como fotografar Book Palestrante: Rômulo

Palestrante:

Lins - Fotógrafo

José

Fotógrafo.

Gentil

14:00 às 18:00

Fuji

Dia: 30/11/1994 Horário: 22:00 h Jantar de Encerramento

Horário

exposição

(Fei-

ra de

equipamentos

fo-

Luciano Melo

tográfico e vídeo) Dias:

28

e

29/11/94.

Horário: 14:00 às 22:00 h. Dia: 30/11/94. Horário: 14:00 às 20:00 horas.

Palestra: Centro

patrocínio Kodak.

venções Dia: 30/11/1994

Horário:

para

Film do Brasil

8:30

às

12:00

de de

Con-

Pernambu-

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Caro Colega, No sentido de facilitar

a sua inscrição para participar no XIX CONGRESSO BRASILEIRO DE ARTES FOTOGRAFICAS - EXPOFOTO/94, estamos

anexando

ao

convite uma GUIA de depósito indentificando do Banco Itaú. IMPORTANTE: O número já preenchido na guia

no espaço

“IDEN-

TIFICAÇÃO DO DEPOSITO” é o seu número de inscrição. Com este Comprovante você receberá o Material do Congresso e participará dos Sorteios e Brindes durante o evento.

Deste deverá

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ser apresentada

como Comprovante do Pagamento de sua Inscrição. Taxa de Inscrição: Até 15/11/94 - Desconto Especial Congressista: R$ 50,00 (cinquenta reais) Acompanhante: R$ 25,00

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João Maia

Clicio Barroso

Luiz Gonzaga - Presidente do 19º Congresso Brasileiro das Empresas de

Artes Fotográficas


RP som)

Pág. 08

AMPLIADOR

Em fotos / Em fatos

UM ENCONTRO

COM A FOTOGRAFIA E SUA

HISTÓRIA

É fascinante poder pe-

convuisao parecem enterrar a vontade iluminista de sistematizar,

Foi

neste

caminho,

comparti-

mentalizar, generalizar o humano. O indivíduo afirma-se como nunca, enquanto na arte realizam-se instalações multimídia e edifica-se o momento pós-Moderno com suas várias vertentes e experimentações. Como nos falava Benjamin, foi uma contribuição fundamental para

netrar no Universo desses homens que se dedicavam à busca e obtenção de suas fotografias, sendo capazes de superar as inúmeras dificuldades químicas e ópticas. Coisas difíceis de imaginarmos hoje, que entramos na era das máquinas eletrônicas e da imagem digital. tri-

lhado por esses alquimistas que chegamos ao domínimo técnico ao desenvolvimento de várias linguagens icônicas, viabilizando não apenas suas “captura” (o instante eternizado), como construir universos imaginários. Vivemos os primeiros sintomas de um sociedade que ultrapassa os limites da neurose, beirando uma

a

cultura

humana,

o

de,

senho,

a

litografia,

de-

televisão,

vídeo

restauração

e

existência

esquizofrênica,

as

linguagens

bo,

olhares

percorriam

etc.,

tor-

do

mesmo,

o

o

Vista parcial do departamento fotográfico

Henrique José (Natal/RN)

- Reprodução

em

lago,

fotógrafo e pesquisador Narcisse Szymanowski (um francês que mora há 27 anos no Brasil) tomou conhecimento de tais fotos e iniciou um trabalho de levantamento do material existente. Em 1985 foi formada uma equipe de trabalho composta pelo fotógrafo Juca Rodrigues

a xilo-

grafia, a serigrafia, etc... chegando à fotografia, ao cinema,

com

nando-se hoje mais uma área de lazer e cultura da cidade. Aberto em 13 de maio de 1922, o museu conservou esquecido seu acervo de imagens fotográficas por várias décadas. Quando em 1983/84 começaram as obras de

senvolvimento das técnicas de reprodução da imagem: a pintura, o de-

aos computadores. Presenciamos a realização de uma procura humana, que tem suas origens na percepção mais primitiva do ser. Mesmo antes do ver-

várias

horizonte, percebiam luz, cor e sombras. De volta à Juiz de Fora e ao museu Mariano Procópio, que funciona na casa sede da antiga fazenda da família, cercado por uma imensa área ver-

Foto: Henrique José (Natal/RN)

(Parte II) Por Henrique José

e a laboratorista Fátima de Araújo, além de Narcisse, juntamente com a (extinta) FUNARTE e estudantes do curso de história da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora): “O primeiro passo foi fazer um trabalho de qualificação da equipe para a preservação, acondicionamento, reprodução e classificação das mais de 8.000 imagens constantes no acervo, das quais 3.000 já catalogadas, 300 são da família imperial, constituindo um rico material fotográfico, dos mais importantes do país”. Enquanto me dirigia estas palavras, aquele francês de sotaque abrasileirado, vasculhava armários e gavetas em busca de outras novidades... Entre as primeiras consequências deste trabalho de equipe foi a organização da exposição comemorativa dos 150 anos da fotografia,

da

43

Princesa

Isabel

com

suas

rp

ER

*

ras

1989, esta é uma exposição importante pela variedade de imagens e por ser uma pequena mostra do acervo do museu, sendo possível, através desta, traçarmos a história da fotografia e resgatarmos seu nascimento no Brasil a partir de 1850. Essa exposição não limitou-se apenas à cidade de JF, percorreu toda a região da zona da mata (sul de Minas) e foi para outras localidades como Vitória-ES. Para os interessados em fazer bom uso da mesma, basta entrar em contato com o departamento fotográfico do museu e assumir a responsabilidade e os custos para o transpor-

importante, quando entendemos que essas fotografias com mais de 10 anos, à cada novo contato com a luz e o ar, desapa-

palmente,

rece um pouco

financeiras),

realizando em média duas exposições por ano, procurando . difundir a imagem como forma de desenvolver a sensibilidade e o interesse da população para a linguagem visual. Como exemplo desta preocupação de realizar exposições

em

locais

pú-

blicos e de expandir o interesse do povo pela fotografia, foi uma das últimas mostras realizadas em agosto/93, com os primeiros postais da cidade de Juiz de Fora, fotos estas feitas no início do século. Realmente

foi

uma

tar-

de inesquecível, um daqueles encontros raros que desfrutam os viajantes. Aquele mundo de imagens ao meu redor, a atenção e a paciência didática do Sr. Narcisse,

a

boa vontade de Denizete e Leila (estagiárias no museu e estudantes do curso de história da UFJF), que a todo instante colocavam em minhas mãos (para o meu deleite), envelopes,

fotos, negativos, álbuns, etc... passavam na minha frente personagens que eu só conhecia de livros de história. E as “meninas” ainda nos fizeram entender todo o processo de catalogação e arquivamento das fotos (sem falar nas dicas de barzinhos e do que rola à noite naquela cidade). Todo este trabalho con-

tra o tempo,

torna-se mais

mais.

Não poderia deixar de falar do pivô deste encontro, o fotógrafo Juca Rodrigues, um mineiro gente boa que além de trabalhar no museu, é responsável há quase um ano, por um curso de iniciação à fotografia, permitindo nos finais de semana a muitos curiosos

e

apaixonados

(que vão desde empregadas domésticas à alunos da universidade) descobrirem este maravilhoso mundo da fotografia. Saímos do departamento fotográfico e fomos conhecer o resto do museu, foi como voltar ao século passado,

passeando

entre

objetos,

mobílias,

vesti-

mentas,

quadros,

escultu-

ras, etc. Se não fosse pelo ônibus errado que tomamos e o impulso de sempre buscar algo novo para conhecer e fotografar, eu e Sílvio teríamos chegado ao pôr do sol no apartamento de Dona Eliete (minha mãe), mas, desfrutamos primeiro, um passeio pelas favelas da cidade com direito a parada no ponto final do ônibus,

era também do morro...

que

o ponto final

Dias depois deixávamos

Juiz de Fora, o Silvio de volta às férias no Rio de Janeiro e eu indo estudar fotografia em São Paulo... mas, isto é outra história.

netas

o

e Foto

ca

realizada em

|

te das quase 50 molduras. Hoje, funcionando com verba da prefeitura daquela cidade, o trabalho no museu continua (apesar, das dificuldades | princi-

TRADIÇÃO E QUALIDADE

Estúdio Fotográfico Reportagem Fotográfica Revelações de filmes e slides

Recuperação de fotos antigas Sistema de identificação (Crachá). Vendas dos mais diversos tipos de pilhas e baterias.

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Io rot)

Na mira da objetiva

Pág. 09

mentação e registros inesperados de todo o período da Ditadura Militar no Brasil e a derrubada do governo de Salvador Allende no Chile. Entre suas premiações

está o prêmio Fotóptica de

mo

praça.

maiores

fotó-

mido/descontraído de fotógrafo e a humildade e a serenidade de quem já está maceteado na profissão. Evandro Teixeira, bahiano de nascimento, foi jovem para o Rio de Janeiro, onde

iniciou sua carreira como repórter-fotográfico no extinto Diário da Noite do Rio, isso por volta de 19958. “Nós cobriamos a página de casamentos, mas não podiam aparecer pessoas negras nas fotos (puro preconceito). A equipe mais antiga passou o macete, eu ligava para as igrejas e fazia o papel de Santo Antônio do Jornal, as legendas das fotos também eram de responsabilidade do fotógrafo. Por infelicidade, fotografei o casamento de um mulato e uma loira, chegando no jornal, o laboratorista, tentou disfarçar a cor do noivo, resultado: os cabelos do rapaz denunciaram a sua cor e fomos demitidos”. Mas as dificuldades de início de carreira não páram por aí, aos vinte anos, foi designado para fazer a cobertura do desfile de fantasias no Teatro Municipal do Rio: “Usava uma Leika M3, fiquei deslumbrado, perdido com tanto luxo e beleza, findei não fotografando, minha sorte foi que consegui algumas fotos na revista O Cruzeiro. A volta por cima veio com a cobertura das escolas

de

samba,

dei

um

banho nos outros fotógrafos e deixei de ser santo casamenteiro”. Com mais de 34 anos que trabalha no Jornal do Brasil, ele afirma que foi o JB a grande escola de Fotojornalismo do Brasil nos anos 60: “Era uma equipe respeitada, onde os fotógrafos chegavam a ganhar mais que um jornalista, passei um ano para decidir ir para lá”. Ao longo de sua carreira, Evandro já cobriu terremotos no Peru, várias copas do mundo, a visita do francês De Gaule ao Brasil, fez uma importante docu-

O FOCO - Você vende bem seu trabalho fotográfico? Evandro Teixeira - Não é saber vender, é fazer um bom trabalho, um bom material. O fotógrafo brasileiro, é isolado, mas a fotografia brasileira é uma das mais importantes no mundo ou tão importante quanto a fotografia européia ou americana. Como exemplo tem o Sebastião Salgado, um fotógrafo dos mais importantes na Europa atualmente, porém com a formação do “olhar brasileiro”. Não adianta querer vender “gato por lebre”, pois o trabalho fala por sí. Eu tenho ensaios publicados em revistas italianas, suiças, etc. Hoje, posso dizer que sou mais conhecido fora do que no Brasil. Tenho exposição marcada em outubro em Frankfurt e ainda vou fazer uma mostra individual em Paris.

Nikon EEE

dos

grafos brasileiros da atualidade, sendo inclusive homenageado pelo poeta Carlos Drummond. Evandro não perde aquele estilo tí-

O

uma

boa

fotografia,

O FOCO - E o mercado no Brasil? Evandro Teixeira - Só existe no eixo Rio-São Paulo. No Brasil não vende-se fotos. Aqui vendi duas ou três fotos no máximo. O Brasil é um dos países mais ricos do mundo, mas não tem material fotográfico e infra-estrutura | disponível, você tem que dar um jeito de conseguir material importado, e isso de certa forma foi bom para a fotografia, o “jeitinho” brasileiro. Nós fazemos o melhor resultado com menos materiais. Nas olimpíadas, os estrangeiros gastavam de quatro a seis filmes por competição. Não tinha limi-

tenho

sete

(M2,

o lugar, o objeto

e dois olhos não são bastantes para captar o que se oculta

no rápido florir de um gesto.

É preciso que a lente mágica enriqueça a visão humana e do real de cada coisa um mais seco real extraia para que penetremos fundo

te. Enquanto brasileiros

os fotógrafos dava

duro,

ti-

nham um olhar gente, apurado.

mais

exi-

O FOCO - O que você aconselha para a formação do fotógrafo? Evandro Telxelra - Para a fotografia tem que praticar, mas tem que ter ainda lite-

ratura, a teoria é muito importante, assim como sabeer discutir, falar. Hoje em dia é preciso ter conhecimento cultural. Na minha biblioteca em casa tem de tudo, não podemos nunca O FOCO - A tecnologia muda a sua linguagem?

geral Produtos

no puro enigma das imagens.

Fotografia - é o codinome da mais aguda

percepção

que a nós mesmos nos vai mostrando,

estacionar.

Revelação de filmes em

Recife-PE - Fone: (084) 222-0279

Leica,

estão expostos e escondidos ao mesmo tempo, sob a luz,

Laboratóno Fotográfico Praça Machado de Assis, 66 - Edf. Novo Recife - Loja 145 Boa Vista - Por trás do Cine São Luiz

produtos,

M3,

M4 e uma M6 - toda equipada). Ando sempre com uma mini Laica auto-foco no bolso. Durante o trabalho, faço (quando posso) os

À pessoa,

aci-

ma de tudo tem que ter qualidade, apresentação. A técnica nem tanto. Lá a fotografia é tratada como arte, como obra de autor. Numa coletiva de fotógrafos em Zurich, vendemos 24 quadros. A europa facilita o intercâmbio. Aqui você jamais fica conhecido, o Brasil é restrito, isolado.

- Que

ensaios.

A máquina

sos

para sentir a luz am-

biente. Sempre que posso gosto de viajar, participar de debates, exposições, comentar a fotografia em palestras, etc. Também uso o Trix-pan e revelar Microdol. Adoro fotos granuladas. A foto que mais gosto é a que foi publicada na capa do jornal Paparazzi

(edição dezembro de 1992, nº 12/ARFOC/RJ). E uma foto do enterro de um “anijinho”, que faz parte de um ensaio que realizei no Nordeste.

Carlos Drummond de Andrade

O FOCO - A temática supera a técnica? Evandro Teixeira - O mercado europeu é exigente,

FOCO

equipamentos e o que você gosta na fotografia? Evandro Teixeira - Utilizo os produtos da llford, principalmente o papel Gallery. Minhas câmeras são da

meus

do jornal é uma Nikon F4. Gosto de acompanhar a tecnologia, não tenho preconceito, sei usar o “olhômetro” e nem sempre utilizo o foco automático. Porque acho que há momentos que o olho dá mais recur-

Diante das Fotos de Evandro Teixeira

io de Janeiro/RJ)

um

hotel em Ponta

A/ 0

Negra. “Como Ponta Negra mudou, conheço Natal de muito tempo, da primeira vez que estive aqui, ficamos hospedados no Grande Hotel na Ribeira”. Reconhecidamente co-

1968 com a foto “motociclista”, representou o país na Bienal de Paris em 1969. Em 1975 foi premiado no concurso internacional da Nikon no Japão e em 1983 lançou seu primeiro livro Fotojornalismo - que está com uma nova edição na

José num

Evandro Teixeira - Não! Nunca muda. Traz mudanças, mas não deixa de existir como linguagem.. No fotojornalismo facilita, dinamiza o tempo na hora de fotografar. Melhora muito o envio de fotos em viagens, etc. Falta ainda qualidade na fotografia digital para ela ser adotada.

Foto: Evandro Teixeira

De passagem por Natal, para cobrir a Caravana da Cidadania de Lula em maio deste ano, Evandro Teixeira, 57, fez um bate-papo exclusivo para o Jornal O Foco, com os fotógrafos Giovanni Sérgio e Henrique

Foto: Henrique José (Natal/RN)

CRUZANDO FRONTEIRAS

e materiais

fotográficos

e da evanescência de tudo edificica uma permanência, cristal do tempo no papel.

Das lutas de rua no Rio em 68, que nos resta,

mais positivo, mais queimante, do que as fotos acusadoras, tão vivas hoje como então, a lembrar como a exorcizar? Marcas de enchente e de despejo, o cadáver insepultável, o colchão atirado ao vento, a lodosa, podre favela, o mendigo de Nova York, a moça em flor no Jóquei Clube. Garrincha e Nureyev, dança de dois destinos, mães-de-santo na praia-templo de Ipanema, a dama estranha de Ouro Preto, a dor da América Latina,

mitos não são, pois que são fotos. Fotografia: arma de amor,

de justiça e conhecimento, pelas sete partes do mundo, viajas, surpreendes, testemunhas a tormentosa vida do homem e a esperança a brotar das cinzas.


Pág. 10.

Fotômetro

O

JORNAL

“O FOCO"!

Novidades no mercado fDiodráfico

VIVA A FOTOGRAFIA!

A tecnologia da fotografia já chegou às lojas do ramo fotográfico de Natal, apresentando várias opções aos consumidores em termos de qualidade e rapidez, com equipamentos inéditos

Gutemberg Costa (*) Vou fazer um “tal” desmando Realizar uma grande intromissão Eu vou pisar no “tal” cordel Vou brincar com minha mão Aos ilustres amigos cordelistas Peço muito cedo o meu perdão.

Mas caros ilustríssimos anunciantes Olhe um pouco o nosso prejuízo Com apenas dois anos de vida Vivemos todo mês com o caixa liso Melhorem e arranjem outros anúncios Só te peço porque preciso.

Caro leitor atento e realista Eu escrevi quase tudo na vida Desculpe o erro que você agora avista Nunca pensei que um belo dia Por causa da amizade bemquista Eu fosse considerado como cordelista.

Fotógrafo! Homem de peito e raça Amante do clic e da beleza Teu nome não é dado à rua ou praça

Para escrever este pequeno cordel Eu tive um motivo bem forte Inspirado pelos amigos poetas Boêmios e fotógrafos de sorte Vou relatar um pouco a vocês O que faz um jornal do Rio Grande do Norte.

Agora me lembro da carestia de material Deste jeito ninguém aguenta A cada vez que circula o jornal O custo de tudo só aumenta Não tem cruzeiro ou real Por isto a nossa equipe Grande problema enfrenta.

no mercado.

A Suisse Color do Natal Shopping Center está com uma máquina importada dos Estados Unidos, que é a Kodak Create a Print, onde o fotógrafo profissional ou amador pode através de um monitor de vídeo colorido e um painel de comandos, editar o enquadramento, o corte, a densidade e a cor da fotografia para depois ser ampliada e copiada de acordo com suas orien-

Não vejo um teu representante no Congresso

Nem só de pão, o homem vive a traçar Nem só das fotos, o fotógrato vive

Uns fazem de tudo pra poder escapar Coitado do lambe-lambe que sobrevive Numa época toda pra computadorizar Deve sofrer feito máquina pra se “lascar”.

Minha alma na vida é a caneta e inspiração Acho que por outra não troco não Desejo homenagear o lambe-lambe sem sorte E o aniversariante que é “O FOCO" Jornal independente que representa a união Arma dos que amam

Agora o jornal “O FOCO” focalizado Nos mostra tão claramente De que neste “pobre” (de idéias políticas) grande Estado Ele é rico e independente É a cultura elevada do fotógrafo Sem apoio de deputado ou presidente.

a arte de sul ao norte.

Lá se vão dois anos de força Conservando a coragem e a tradição Uma luta que só engrandece Os fotógrafos que têm ação Entre eles, os que não temem a carreira Adrovando,

Canindé Soares e Fernando Pereira.

Em julho de noventa e dois Um ano bastante marcante Fundou-se aqui um jornal, pois Nasceu “O FOCO”, cresceu Natal cursos, exposições, etc e tal.

E por falar do passado, aproveito o momento Não vamos esquecer o grande João Alves O fotógrafo potiguar, e não ladrão do orçamento Que viveu honesto a vida inteira Deixando um arquivo muito histórico E ausência tão grande na Ribeira. Para “O FOCO” sair trimestral Creia leitor é uma imensa luta Um tanto desigual De uns com tanto papel e patrocínio Com pautas de fuxicos e nome de cultural Deixando os “sonhadores” perderem o fascínio.

LUIZ

GONZAGA

ser transformadas

fotografias

horiem

Hiper Bom 200 da Fuji,

que é o maior sucesso nas lojas fotográficas dos Estados Unidos. O equipamentos

também

traz um

visor colo-

rido, executando cópias de outras fotos diretamente do original com redução ou aumento, ampliando também slides para reprodução em papel. As cópias vão de 13x18 a 18x24cm. Pictrostac 200 da Fujl na Videofotomanla

Cartão profissional Kodak

Se por acaso um secretário ou prefeito Pensar um pouco mais na cultura do que na vida Retrate sua cidade no jornal “O FOCO" Faça como a prefeita Odiléia, lá de Macaíba Mostre sua cidade e cuide in loco Antes o povo peça já sua saída.

Falei do presente, mas não esqueço o passado Do tempo que fui menino e fotografado Do tempo do lambe-lambe que tanto ví Das fotos que guardo do Jorge Mário e do Jaeci Que enfeitavam os álbuns do coração Deixando a tantos alegria e recordação.

Produções Fotográficas

disso,

podem

E dos famintos da campanha do Betinho.

Sou amador da fotografia E como tal faço um pedido Ao patrão que lhe emprega Pra ser mais humano uns dias Quando for cortar as mordomias Não deixar o fotógrafo despedido.

Sitio

Além

zontais

A Videofotomania do Preço trouxe a Pictrostat

Por falar em política e eleição Me lembro do eleitor ingênuo e sofrido Que no passado enganado então Abraçou-se com um lobo temido Pensando ser um cordeiro “O FOCO” feliz ficou com a saída do Collorido.

Pensar naqueles Sem Terra e Sem Teto

Para ser assinante hoje em dia É bastante ter sensibilidade E cooperar com o jornal da categoria Comprando e divulgando a sociedade Ninguém nasceu fazendo fotografia Leiam “O FOCO" que ele é o olho da cidade.

tações.

verticais e vice-versa. A Kodak Create a Print funciona com filmes de 35mm e reproduz fotos de 13x18 a 28x36cm.

“O FOCO" é nordestino e sofre igualzinho Tal qual um jornal independente Ele apanha e cai um bocadinho Mas pede aos leitores e amigos

De fotografia, arte tão brilhante Com

“Sulsse Color tem Kodak Create a Print

Não sendo cordelista, falarei normal

Sendo escritor-pesquisador desta capital Conheço algum tempo a força De um importante jornal Que engrandece a fotografia Os fotógrafos do país e de Natal.

— Foto: Canindé Soares/O FOCO

Ninguém do teu lado junto ao poder Uma, apenas uma voz que te leve ao progresso.

Foto: Canindé Soares/O FOCO

VIVA

Como esse “O FOCO", o Rio Grande do Norte não criou Por ser um bravo lutador Que mais fotos registrou Exposições não sabe quantas Foram dezenas e tantas Os eventos que apoiou. Podendo se esquecer de tudo “O FOCO" não me dá esse desgosto

A Kodak lançou o cartão Pro Passaport que forma uma rede profissional de associados onde terão serviços especiais da empresa, tais como | informações exclusivas e atualizadas sobre os produtos e lancamentos no mercado, além de outras vantagens, incluindo descontos em eventos da área de fotografia.

No oitavo mês chamado agosto Fique sabendo se você não sabia “O FOCO” não esquece a data da fotografia.

rua João

Agradeço com sinceridade a leitura de vocês. (*) Gutemberg Costa é historiador e pesquisador de costumes, crêndices e folclores populares nordestinos.

Herácles

Dantas,

pelo fone: 223-1635.

Rua Francisco Alves, 49 - Fone: 222.3036

de visitas ou um papel de carta timbrado é solicitado em anexo a ficha de inscrição, sujeita a aprovação da Kodak. Na ficha, o fotógrafo resume sua situação profissional com total garantia de sigilo, especificando a categoria de trabalho,

Na primeira quinzena de novembro, no calçadão da

Gostaria de ser um verdadeiro cordelista Como também da fotografia um artista O que eu fiz aqui é pouco demais Sou leitor do “O FOCO" a cada terceiro mês Também gosto de outros jornais

- PENTAX K1000, Zoom 35x75mm, 28mm e Zoom 85x210mm. * MINOLTA 400 Sl Auto Focus. Falar com

fonte de rendimentos. O cartão

Pessoa,

no centro

de Natal, vai ser inaugurado o novo estabelecimento do Lab Color, ampliando mais uma opção fotográfica para revelações de filmes e ampliações coloridas. De acordo com o fotógrafo e laboratorista, Evandro Jr., proprietário do Lab Color, o local vai abrigar um minilab SFA-270 com monitor acoplado da Fuji, além de um estúdio e laboratório para cromos, etc. A loja terá vários produtos fotográficos, acompanhando a tendência do mercado e trazendo os últimos lançamentos em equipamentos da área para profissionais e amadores.

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INDUSTRIA DE MOLDURAS

PRONTO JAX Novidade de muito bom gosto

processo fotográficos, formato de câmara usada, tipo de filme e quantidade utilizada, além da filiação profissional em representação de classe. Os interessados devem pedir informações a Kodak, Dep-

to.

PRONTOJAX - Um bonito acabamento em moldura é toque de bom gosto, na apresentação de suas fotos. As molduras PRONTOJAX são modernas e funcionais. E você já as encontrará nas medidas padrões das fotos, PRONTAS PARA USO. Uma novidade patenteada.

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fotografia

profissional

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NOVO LAB COLOR

Todo ano, apesar de tudo, comemora

Câmaras para vender

O cartão é exclusivo para fotógrafos profissionais e que tem a fotografia como principal


Pág. 11

Rebobinando

edição

A nona

do jornal

Em Foco da União dos

Fotógrafos de Brasília, des-

tacou

a

entrevista

com

repórter-fotográfico | Ivaldo Cavalcanti do Correio Brasiliense, a entrega do prêmio fotografia do Banco de Brasília e a V Semana de Fotografia. SIG Trecho 02, lote 430, sala 01 - Brasília/DF/70610-000.

Bolsa deE

Foto: Richardson Sant'anna (Natal/RN)

EM FOCO

Fotografia

Cóndoss

PAPARAZZI A edição 28 (junho/94), destacou a participação

dos fotógrafos cariocas na copa do mundo de futebol e o desempenho da Canon EOS-1. No nº 29 o perfil do

fotógrafo

Fanie

Jason

da

FOCO”. A mostra “Sertão” com fotos de Patrick Bongner, ocorreu de 21 de julho a 19 de agosto na galeria de fotografia do IBAC(RJ). “Luzes da Misericórdia” do fotógrafo Emidio Luisi, ficou em exposição de 13 de julho a 31 de agosto no Espaço Cultural Arcos da Santa Casa (SP). A mostra do “| Salão FINEP de Fotojornalismo” de 18 de agos-

África do Sul foi o registro principal. A edição 30 (agosto) trouxe dicas para fotografia aérea e o perfil fotográfico do Cafi, além da tabela em Real de preços mínimos para fotojornalismo adotada pela ARFOC/RJ. Av. Treze de Maio, 23, sis. 2227/2228, Centro,

RJ/RJ/20031-000.

CATÁLOGO DIGITAL A agência fotográfica Sigla(SP) lançou em agosto passado o “Quick View”, um catálogo digital em disquete de três e meia polegadas para micro computadores (PC com Windows) que dá acesso as imagens de turismo, esportes, natureza, personalidades, animais, flora, etc. Agora os clientes do mercado publicitário, jornalístico e editorial tem assuntos para suprir suas necessidades, agilizando sua produção, além de viabilizar a utilização das imagens sem o artifício de scanerização. Rua Gregório Serrão, 254,SP/SP/04106-040. Fone(011) 549.2766, Fax: (084) 575-1224.

mo,

fotoclubismo

e publici-

dade” e o “Depoimento do fotógrafo Hans Gunter Flieg”. SEMANAS DE FOTOGRAFIAS A IV Semana de Fotografia de Curitiba, aconteceu de 14 a 21 de agosto e apresentou palestras de J.R. Duran,

Pedro

to a 25 de setembro,

Moda),

Nair Benedicto

e Li-

na Faria (Oficina 24 horas), João Henrique e Maurício Soldi (Tecnologias digitais), Carlos Fadon (Fotografia eletrônica), Martin Parr (Batalha

contra

mediocridade),

José Albano (Oficina de retoques), Roberto Shmitt (Cliche-verré), João Carlos (Oficina de Processos), Mário Carramiro (Controle de qualidade) e Ella Durst (História de um lay out). As exposições de Sebastião Salgado,

Paull

Nadar,

Mar-

tin Parr, Roberto Schmidt Prym, José Albano, Coletiva Curitiba, Novos Fotógrafos, 3x4 casamento do ano, Ana Mariani, Panta Astiazaran, Elza Lima, Nani Góes, João Urban, Arthur Wischral, Luiz Braga, Cristiano Mascaro e

Agência

Fotograma,

plementaram a programação em Curitiba. No encerramento, aconteceu a Noite Visual com show da Banda dos Fotógrafos. A realização da Semana foi da Fundação Cultural de Curitiba. A V Semana de Fotografia de Brasília foi realizada de 15 a 19 de agosto no Espaço Cultural 508-Sul, apresentando na abertura o Show Projeto Meia Sola. As palestras ficaram por conta de Enio/Sebrae (Como montar um empresa fotográfica), Roberto Stucherk, Cláudio Versiane e Wilson Pedrosa (Copas do Mundo), Joaquim Paiva, Duda Bentes, Ivaldo Cavalcante,

Sérgio Seiffert, Ruy Faquini e J. Marcos (Rumos da fotografia no DF), encerrando com Sérgio Moricone (Fotografia no cinema). As ofi-

cinas tiveram Sanagê Cardoso (Criando em Macro e Micro fotografia), Sandro Alves (Fotografia ato e expressão) Francisco Stucker, Sandro Alves e Fernando Tavares (Câmara Mágica) e ainda Alimir Israel, Joaquim Paiva e Duda Bentes Fa-

EXPOSIÇÃO NO CALENDÁRIO DA FOTOGRAFIA Em Natal(RN), a mostra “Retratos da Cidade-Macaíba” com fotos de Fernando Pereira, Canindé Soares,

zendo Análise de Portfólio. As exposições Conexão Imagem (Adrovando Claro e Herrique José), Zoo-DF (J. Marcos), Coletiva de fotógrafos brasilienses,

Fes-

ta do Divino (Arnaldo Lobato), Hiluzão (ltalo Filho), 1º Salão BrB de Arte, Gondim (J. Marcos), Rota 35 (lgnácio Navarro), Goiás Velho (Marcos Gomes) e Foto Jornalismo (Francisco Stuckert) inseriram o programa fotográfico de Brasília. A realização da Semana foi da União dos Fotógrafos

de Brasília.

com-

Martinelli,

Luis Humberto e Sebastião Salgado. Mesa-redonda com os temas: A Questão do ensino; Mercado de Fotografia; O olhar de Proust. Workshops com Leopoldo Plentz (Fotografia como suporte de idéias), Rosely Nakagawa (Apresentação de Ensaio fotográfico), Miguel Chikaoka (Brincando com a luz e o Olhar da Idade),

Ko-

VÍDEO FOTO LIR Fotografias, filmagens, revelação de filmes, fotografias industriais, aéreas e sociais. Rivaldo Gomes Bezerra - titular. Pça. Presidente Roosevelt,

|

Centro

CEP 59160

Parnamirim

RN

Adrovando

Claro,

Cláudio Marques e Joaquim Filho na biblioteca Câmara Cascudo de 12 a 18 de agosto, fez parte da comemoração de dois anos de circulação do jornal “O Foto: Fred Filho (Natal/RN)

dak Digital, Camila Butcher (Fotografar Festas), Dulce Pickersgill (Produção de

Foto: Roberto Duarte (Natal/RN)

ANOS 50 A Secretaria Municipal de Cultura e o Centro Cultural de São Paulo promoveram de 14 de julho a 14 de agosto o evento “Anos 50 revisados” e entre os debates foi apresentado os painéis “Anos 50 - momentos da fotografia: jornalis-

E bliador

Opemus S, lente 50mm Schinkler. R$ 200,00. Fone: 231-2825 com Vital Junior. * Vende-se Nikon AF com lente 35/200mm. R$ 700,00. Fone: 221-3664 com Sérgio Dedivitis. * Vende-se lente 28mm para Canon. R$ 150,00. Fone: 222-1201 com lremar. * Vende-se câmera Pratika com lente 50mm/macro. R$ 180,00. Fone: 211-3627 com Iran.

reuniu

numa coletiva nacional trabalhos de repórteres-fotográficos free-lancers e do fotojornalismo diário no Espaço Cultural FINEP(RJ). O 1º lugar no salão foi para a sequência de fotos de João Carlos de Almeida (CE). Em Curitiba (PR), a Fundação Cultural realizou em setembro as mostras “Curitiba de ontem e hoje”, “CapejoCasa do Pequeno Jornaleiro”, “Figurinhas Zequinha” e a exposição fotográfica de lury Bueno (Do Caos à Ordem).


KD Fo e

Pág. 12

P

Portfólio

FEESEEEE EEE Foto: Helson Moura (Vitória/ES)

: PSA TZ

Helson Moura comenta que o mercado é muito concorrido e disputado não deixando escolha para seguir um determinado trabalho. “Tenho trabalhado numa vasta área de atuação, mas é nos retratos” que me encontro, fotografar pessoas, tanto em estúdio como em ambiente externo me traz uma satisfação especial”, explica o fotógrafo capixaba. E continua: “Quando se é possível unir a privacidade encontrada no estúdio com a pureza da iluminação natural, tenho meu ambiente ideal de trabalho”. O equipamento utilizado pelo Helson é uma Canon F1, lentes 50, 80x200, 135mm para portrait. Dependendo do trabalho a ser realizado utiliza ainda lentes de 20 e 28mm, como por exemplo para registrar arquitetura. E os planos? “Planos futuros, a médio prazo. Estou desenvolvendo alguns ensaios e pesquisas, os quais serão divulgados assim que estiverem mais amadurecidos”, finaliza o autor.

Foto: Helson Moura

Foto: Helson Moura (Vitória/ES)

(Vitória/ES)

Foto: Helson Moura (Vitória/ES)

Foto: Helson Moura (Vitória/ES)

Foto: Helson Moura (Vitória/ES)

) UNA IMAGEM VALE POR ML PALARAS NO DE IMAGENS DISPENSA COMENTA

N

FOTOJORNALISMO PHOTOJOURNALISM

Rua Desembargador Virgílio Dantas, 766 - Tirol 59020-560 - Natal/RN - (084) 211-4291

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