O Foco [n. 14]

Page 1

Foto: Arquivo pessoal

FR. FOTOGRAFIA j o | ANO Hi E Nº 14

“JAN/FEV-95 R$ 0.70 E

É

O CU (8)

|

rio(PE) e Match Point(SP) e nosjornais Gazeta Mercantil e

Jornal do Cambuci(SP). Entre as exposições que participou, destacam-se: Formas (individual), Alemanha e Roma, 1991; Fogueiras (individual), Babilônia/RN, 1992; In Itália, Natal, 1994. Mais imagens do autor na pág. 12.

|

|

Tudo sobre a Expofoto Recife

(Pág. 6)

Fotojornalismo em Natal (Pág. 8)

da Silva (Natal/RN)

f

| RB

Foto: Bacco

(O

Versátil na foto Márcio Faria Miguel, 30, paulista, é fotógrafo profissional free-lancer desde 1986, realizando trabalhos diversificados para mais de 40 empresas nacional. Além de colaborar para publicações locais, tem imagens nas revistas Itinerá-

Foto: Wanderley Adams (Natal/RN)

120 JORNAL DA

= o S »

PE <<

>

E

o

vÉ o 3

2o u.

Salão Paraíba Brasil (Pág. 3) Como fazer portraits (Pág. 4)

MINILAB de última geração com

monitor colorido

Rua João Pessoa, 152 - Centro - Natal/RN Fone: (084) 222-8116

“Revelação

1 hora


Marginador

=

É

02.

CARTAS

EDITORIAL

Marcus Ottoni (Natal/RN)

Pág.

Através de uma edição antiga do jor-

Encontro com a fotografia

nal O FOCO

(dez/92 -

Jan/93), a qual descobri por acaso, tomei conhecimento do mo-

vimento fotográfico de Natal e da própria

existência

da

publi-

cação. E com imensa satisfação que recebo tais iniciativas, uma vez que no Brasil a carência de | informações sobre foto-

grafia é imensa. Esta edição traz um resumo do que aconteceu na Expofoto de Recife, ocorrida em novembro do ano passado. Não poderíamos deixar de registrar o fato pela importância que o evento trouxe à

Estou

através

enviando

desta,

40 se-

los de 1º porte para receber dois exemplares de O FOCO nº 11, e também para continuar recebendo o mesmo. Lamento profundamente as dificuldades enfrentadas

região, além da polêmica em torno da indústria fotográfica de não participar de eventos fora do

“terreiro” de São Paulo. A resistência da turma de Recife em articular um evento sem ajuda da indústria foi muito difícil, porém, não foi em vão. A Expofoto mesmo sem uma parte de comércio do centro-sul, digamos do “primeiro escalão”, teve seu brilho próprio e compensou bastante o encontro pela participação de profissionais de várias regiõés brasileiras, que tradicionalmente comparecem ao evento, seja onde for anunciado. Mesmo uma empresa como a Canadá Color, que por motivo de força maior não pôde instalar um stand na feira, teve na sua diretoria a participação e o prestígio de acompanhar de perto o congresso, dando sua contribuição de apoio ao evento. A Tabira Filmes deus um exemplo de força à Expofoto Recife em parceria com a Kodak, apresentando um stand bem organizado e bastante movimentado com atrações do sistema Procenter. A Microlite foi o ponto de confraternização da maioria dos fotó-

no momento,

e espe-

ro que o mais possível todas dificuldades

breve essas sejam

superadas.

Parabéns

mais uma vez pelo grande trabalho realizado por todos vocês, aí de Natal. (Marcos

Maurici/Brusque/SC). Solicito o cadastramento como assinante de O FOCO. Estou enviando 8 selos 1º porte, como exigido. Gostaria se possível, de ser avisado sobre e quando serão realizadas ofici-

grafos, além de ter lindas e simpáticas modelos, havia um amplo serviço de coquetel que reunia dezenas de profissionais em discussões e conversa do dia-a-dia fotográfico. Numa conversa informal, um diretor da Atek-Flash System confessava que havia feito muitas vendas e disse que quem não participou da Expofoto de Recife se arrependeu. E outros expositores como Dia-

nas,

mostras,

mento

O

enviado à redação de Nicolau. (Wilson Bueno/Curitiba/PR).

cursos

e

jornal

gentilmente

A minha cormunicação com esse jornal foi através de um pequeno diálogo que ti-

agrarecebi-

Fotografia,

PIO

do

jornal

O

FOCO.

Gostaria muito de fazer assinatura, se for o caso, para receber o periódico. (Margareth Sales/Teresina/P!|).

pecial desta edição. Enfim, cumpriu com expressividade seu papel de presidente do Congresso com bastante habilidade, mesmo diante de tantas dificuldades. A Expofoto foi um sucesso pela soma dos esforços e merece nosso registro pelo que representa para o mercado fotográfico nordestino.

O jornal está cada vez melhor. Parabéns.

K

EXPEDIENTE Diretoria: Fernando Pereira (Editor -

DAT/AN

292),

Canindé

Soares

(Repórter-fotográfico DRT/RN 719) e Adrovando Claro (Repórterfotográfico - DRT/RN 726).

Regação,

Produção,

Correspondência:

Fotografia Caixa

e

Postal

2708 - Natal/RN - 59022-970 - Brasil. Fones: (084) 214-4149 218-2712 - 217-4105.

Assinaturas do jornal O FOCO, remeta R$ 5,00 em che*que nominal à Adrovando Claro. ou este valor em selos de 1º porte junto com nome e endereço completo à redação

Carlos Magno Diagramação: DRT/RN 630 Composição: Jorge Álvares Impressão: Gráfica Santa Maria

-

Publicidade: Canindé Soares

-

Fone 2040

(084)

211-2947/Bip

As opiniões dos artigos assinados não representam obrigatoriamente as adotadas pela publicação. Contribuições em forma de artigos, fotos (fotos P&B) e artes devem ser encaminhadas à redação aos cuidados do editor. O material não será devolvido, fica

no arquivo da publicação posterior aproveitamento.

para

(Breno Romano/São Paulo/SP).

em

João Pessoa. Agradeço ter recebido esse grande jornal de informativo e matérias fotográficas. Segue fotos como colaboração e selos para assinatura. (Gilberto Firmino/João Pessoa/PB). Sou repórter-fotográfica e tomei conhecimento a respeito

jornal O FOCO e o resultado está na matéria es-

Foto: Maxwell

ve com Adrovando na | Semana Paraibana de

a

Fernando Pereira / O Foco

Acusamos decemos o

do

FOCO,

pelo jornal O FOCO. (Antonio — Araújo/Natal/RN).

mount, Labotronic, Ikon, Cartona, Colorfinco, Colorkit, Photografe, Fonseca, Prontojax e Farache Livros, deram sua contribuição e mostraram com profissionalismo a responsabilidade assumida com a Expofoto, eliminando o preconceito e removendo as barreiras de que o evento tinha sido vítima, desde o planejamento na capital pernambucana. O jornal O FOCO foi de certa forma, o veículo oficial na cobertura do evento, participou do Stand do Seafsepe e teve uma comitiva acompanhando cada palestra do congresso, realizando entrevistas, buscando opiniões, articulando intercâmbios, etc. Novamente, o Luiz Gonzaga foi um elo fantástico, facilitando o contato com os palestrantes, o credenciamento da equipe do

(Hel

son Moura/Vitória/ES).

do

Conforme publicano expediente do

jornal O FOCO, solicito minha inscrição no rol de assinantes, pela qual remeto anexo os selos. Pretendo futuramente colaborar com alguns de meus trabalhos fotográficos.

(Johnny

L.

Araú-

jo/João Pessoa/PB). * Agradecemos os cartões/votos de ano novo de Conceição Almeida (Sindicato

dos

Jornalistas/RN),

Jorge Lapa (Aracaju/SE), Lúcio Dias (Contagem/MG) e Severino Leandro (Recife/PE).


Pág. 03

Tripé

Salão Paraibano de Fotografia

Em novembro do ano passado, aconteceu no calçadão do centro de Natal, a inauguração de um minilab que tem exclusividade da linha Fuji Image Plaza, através de um equipamento SFA-270 com monitor colorido. Na ocasião, vários fotógrafos profissionais prestigiaram a abertura do estabelecimento do empresário e fotógrafo Evandro

Jr.,

que

Na abertura do evento haverá uma homenagem ao fotógrafo paraibano Antonio Augusto, além da mostra de trabalhos em preto e branco de forma-

tos

30x40cm

inscritos

por

autores de todo o país. A organização do evento vai publicar um catálogo com as 50 melhores fotos do Salão, escolhidas por uma curadoria.

Foto: Canindé Soares/O FOCO

A Fundação Espaço Cultural da Paraíba dentro do Il Festial Nacional de Arte da Paraíba, realiza de 20 de janeiro a 19 de fevereiro, o Salão Paraíba Brasil de Arte Fotográfica.

vem. oferecer

mais qualidade nas ampliações a cores. A Fuji Lab ainda tem as novidades em filmes como o Sensia e o Provia à disposição dos consumidores. Antonio Augusto

Semana de Fotografia de Brasília (UFB), que é uma entidade cultural existente há 16 anos com o objetivo de oferecer aos aficcionados do fazer fotográfico uma oportunidade de conhecer melhor a técnica fotográfica e praticá-la. Enfim, é uma associação formada por pessoas que amam a fotografia, possibilitando uma maior interação da categoria para popularizar a linguagem fotográfica no

A V Semana de Fotografia de Brasília aconteceu em agosto do ano passado composta por vários eventos como palestras, oficinas e dez exposições, reunindo cerca de 350 fotografias coloridas e em preto e branco, no Espaço Cultural da 508 Sul. A V Semana é uma realização da União dos Fotógrafos de Brasília

Fotografia na Feirart

Distrito Federal. Os repórteres-fotográficos Henrique José e Adrovando Claro mantiveram um intercâmbio com a UFB, e o resultado foi a inclusão da mostra “Conexão Imagem” na V Semana de Brasilia, exibindo na galeria da Câmara Legislativa (DF) 18 imagens em preto e branco dos autores potiguares, durante todo o mês de agosto.

A agência fotográfica Zoon com apoio do jornal O FOCO, apresentaram um stand fotográfico, de 29 de novembro a 2 de dezembro na Ill Feirar, realizada na Capitania das Artes.

O stand apresentou trabalhos em vários tamanhos dos fotógrafos Henrique José, Marcelo Andrade, Ana Potiguar, Bacco, Rosa Maciel, Rachel Lúcio, Márcio Miguel, Adrovando Claro, Max Pe-

Fotos no Carnatal Foto: João Maria Alves

O Carnatal, que é uma espécie de carnaval em Nata!, fora de época, com tendência de atrair o turista à cidade aconteceu em sua versão 1994 no pátio do Estádio Machadão, num corredor da alegria, montado exclusivamente para esse propósito.

Val Clic na Cidade Alta O laboratório fotográfico Val Clic acaba de instalar sua nova loja de revelação de filmes, ocupando o local que pertencia a Lud Color.

O proprietário Vaimir Dias aguarda um mini-lab para instalar na loja da Princesa Isabel, colocando como mais uma opção no serviço profissional de revelações coloridas e em preto e branco para fotógrafos do mercado Potiguar, incluindo os amadores. O mini-lab de lançamento avançado vai permitir imagens de alta qualidade, introduzindo a nova tecnologia num aparelho compacto com grande resolução para revelar fotos em formatos diversos.

O evento que durou uma semana inteira do mês de dezembro, foi bastante registrado através das lentes dos repórteres-fotográficos Moraes Neto, Eduardo Maia (Diário de Natal), Eduardo Felipe, Herácles Dantas (Jornal de Natal), Emerson Amaral, Ana Silva, Luiz Henrique, Argemiro (Tribuna do Norte), Márcio Miguel, Marcelo Biagioni, Wanderley Adams, Paulo Oliveira, Heudes Regis, Wellington Barbosa, entre outros profissionais freelancers. O repórter-fotográfico Canindé Soares (O FOCO) realizou cobertura para a revista RN Econômico, Jornal Dois Pontos, Caixa Econômica e a revista Pequenas Empresas, Grandes | Negócios(SP).

Curso de fotografia —— O fotógrafo Chico Canhão está realizando no Espaço Cuitural Babilônia, em Ponta Negra, um curso teórico e prático de fotografia para amadores. O curso tem a coordenação do Ayres Marques e acontece até o próximo dia 9 de fevereiro, todas as terças, quintas e sábados. No final do curso, haverá uma exposição dos trabalhos realizados du-

rante a empreitada fotográfica.

pe as

Canindé Soares constatou que havia pessoas portando colete de “imprensa” sem nunca ter entrado numa redação ou TV. Até crianças utilizavam o colete descaradamente e sem o devido controle da promotora do evento.

O Sindicato dos Jornalistas novamente foi es-

és NATAL COLOR FOTO STUDIO Revelações,

câmaras

fotográficas,

filmes

reira, Cláudio Marques, Nilson Moraes e Juakin Filho. No encerramento da Feirart, O stand exibiu uma projeção de slides com imagens diversificadas do fotojornalismo e do turismo regional.

ISO

25, 100, 400,

1600

e 3200

Kodak

para

cópias a cores e em preto e branco, artigos para presentes, 3x4 e serviços profissionais para coberturas de eventos e reportagens.

quecido para ser consultado a respeito do credenciamento, pois quem é profissional de fato, com certeza em registro na entidade e todo o direito de trabalhar sem constrangimento de ver crianças brincando de carnaval com uma credencial voltada exclusivamente para documentar o evento.


“roi

Estúdio

DICAS & TRUQUES

Organização: Canindé Soares/O FOCO

Como fazer os portraits 2 Ç

Foto: Marcelo Andrade (Natal/RN)

(*) Breno Romano

E

ane Ss

<

g

Um dos temas mais fascinantes da fotografia é aquele em que o fotó-

o) >

grafo busca produzir um bom retrato, o chamado

o

“portrait”. Podendo ser tanto de homem, mulher ou criança, o “portrait”

wu

õ eSR =) o

é

o

chama a atenção pela sua beleza e simplicidade. Para

Fotografar a noite requer muita experiência, pois além das condições de iluminação serem bastante precárias, cada assunto tem um tipo de iluminação específica, geralmente muito fraca e muitas vezes apresentan-

nação,

é

400 400 400

primeiro nome da lista

abaixo e colocando o segundo primeiro.

lugar

no

O seu nome deverá figurar no segundo

levemente desfocado, com destaque maior, evidentemente, para o primeiro plano, procurando dar uma certa da foto. Em

ser feito branca ou

alumínio

e

Mande uma fotografia preto e branco (tamanho 18 x 24 cm) ou colorida (tamanho

Em duas semanas no máximo, você receberá 38 (trinta e oito) fotos. Será diverti-

20 x 25 cm) de autoria ou de

“do saber quem enviou

fotógrafo

(identifique

o autor) para a pessoa cujo o nome estava em primeiro lugar

e que você omitiu. Faça uma pequena dedicatória e coloque seu nome dentro de um cartão e coloque no verso da foto.

EN

alguns casos

é interessante usar um rebatedor, que poderá

lugar com seu endereço completo e telefone (se quiser).

sua um

de-

e de onde

vem

as fo-

tos. Este clube foi criado por um grupo de fotógrafos, idealizadores do jornal “O FO-

CO”

com

a intenção

de incentivar a permuta fotográfica, fazer amizades e divulgar a fotografia. A campa-

nha é séria e deve ser

seu rosto. Com relação às crianças, o trabalho é maior. E preciso uma dose

muito

grande

belas fotos

Tel.: 222-2066

pa-

ciência, devido à energia que

elas

possuem,

não

se contentando em ficar paradas num mesmo lugar por muito tempo. O melhor, nesses casos, é deixá-las bem à vontade e usar uma objetiva em torno de 100 milímetros,

Outra

recomendação,

é levar alguns brinquedos ou objetos que as crianças estão acostu-

madas

a usar diariamen-

te, isto fará com

que elas

se sintam

à vonta-

mais

de.

Sob a luz artificial, é possível se obter bons resultados com a utilização do flash e do rebado ob-

ter, pode-se utilizar uma folha branca sobre o flash para atenuar a luz que incidirá sobre o modelo. E possível também fotografar

sob

utilizando sensíveis

luz

de

velas,

filmes mais (ISO 400 a

3200, por exemplo). Nessas ocasiões, pode-se

utilizar um

filtro azul, ca-

so não se queira os tons amarelados que predominam nessas | con-

dições. Se o filme for em preto e branco, não haverá necessidade do filtro azulado,

,

(*) Breno Romano é fotógrafo professor e pesquisador de fotografia

IRAN IMAGENS PRODUÇÕES Juvino

Cidade Fones:

pois os tons

ficarão levemente acinzentados, dando um toque todo especial à foto.

f Rua

Ulisses Caldas, 31, Centro/Natal/RN

de

evitando-se, assim, queo fotógrafo se aproxime muito, o que poderia inibí-las.

tedor. Dependendo efeito que se deseja

O FOCO - Jornal da fotografia Caixa Postal 2708 59022-970 Natal/RN

Ás mais

26

ficar

a luz reflita em

com a foto proponha intercâmbio de livros, revistas, equipamentos, etc. E importante não interromper, encorajando esta ação.

ER / PRESS WANDERLEY ADAMS

RUA PROF. PEDRO ALEXANDRINO, DIX-SEPT ROSADO - NATAL - RN CEP 59060-420

deverá

que

te responsáveis. Junto

Rodrigues

FONE: (084) 231-2911 FAX: (084) 221-3090

e

para

feita entre pessoas cultas e principalmen-

W / PHOTO (FOTÓGRAFO)

da

de cartolina papel cor de

sempre contra o modelo,

Barreto,

Fernando

Fotodesigner .

via cópia desta nota para 7 (sete) pessoas, omitindo (riscando) o

da foto

importante,

..

ximo 7 (sete) dias, en-

muito

Foto: Fernando Pereira/O FOCO

má-

nublados, totalmente

harmonia na composição

Foto: Robson Maciel (Natal/RN)

no

tipo

vendo-se escolher como segundo plano, um fundo que não chame muito a atenção, deixando-o

Clube da fotografia de

esse

A composição

ISO

Ao utilizar velocidade de obturação baixa é necessário o uso do tripé e cabo de disparo.

Dentro

ser

para

parcialmente ou mesmo encobertos.

Para quem não dispõe de fotômetro pode utilizar a tabela abaixo que fornece uma combinação de abertura e velocidade aproximado para cada situação:

10 seg 1/60 10 seg

ilumi-

condições ao fotógrafo, é aquela obtida nos dias

to.

8 4 8

a

poderá

de trabalho. A luz natural, que oferece as melhores

Algumas dicas para fotografar à noite: deve-se utilizar o fotômetro para fazer a medição da luz e cercar a exposição. Este é o método mais corre-

Luzes de automóveis Anúncios em neon Fogos de artifício

que

atraense

1000 ISO.

VELOCIDADE

um

natural ou artificial. Particularmente, considero ' a iluminação natural mais

sombrios. O ideal é usar filmes de alta sensibilidade, essencial para fotografia noturna: filmes branco e preto de 400 a 3200 ISO, ou filme negativo de 400 a

ABERTURA

obter

fundamental:

do variações de intensidade de uma parte da cena para outra, resultando numa mesma foto, detalhes altamente iluminados e outros profundamente

ASSUNTO

se

bom portrait” é necessário uma condição

237

Alta/Natal/RN

211-3627

COBERTURA DE EVENTOS POSTERS ARTÍSTICOS BOOKS FOTOJORNALISMO FONE: (084) 217-4105NATAL - RN


Filtro

RP rolo

Pág. 05

o ao s o o

»”

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o 16o o o

E

o

o G e

Õ

o v o e g

Ricardo Peixoto (João Pessoa/PB)

Tráfico de imagens na Paraíba

08 DE

Moura (João Pessoa/PB)

fotográfica, Traficantes de Imagens. Armados de câmeras fotográficas e muita criatividade, o grupo formado por profissinais que atuam nas áreas editorial, cultural e jornalística, realizam vários projetos para dinamizar uma produção fotográfica, repleta de arte e técnica, deflagrando imagens espetaculares para fotojornalismo, publicidade, decoração, ambientação, turismo, educação, etc. O grupo Traficantes de Imagens foi responsável no ano passado pela | Semana Paraibana de Fotografia, durante o Festival Nacional de Arte, no Espaço Cultural José Lins do Rego, reunindo fotógrafos de várias regiões nordestinas, com a participação de autores de renome | profissional no mercado do centro-sul. A proposta dos Traficantes de Imagens é abrir cada vez mais a divulgação dos trabalhos fotográficos da Paraíba, atualmente, realiza projetos como o “Circo da Luz”, que pretende demo-

cratizar O acesso às imagens por parte da população local. A iniciativa vem

ocorrendo

há mais de um

ano e incrementada na promoção da fotografia de arte, divulgando e apresentando seus autores, através de projeções de audiovisuais e exposições. Este projeto já realizou atividades na UFPB, Escola Técnica Federal da Paraíba, SESC/PB e alguns bares de João Pessoa. Traficantes de Imagens tem um quadro de fotógrafos com gêneros variadíssimos de leitura fotográfica, formado por Alberto de Paiva, Cássio Murilo, Giselma Franco, Gustavo Moura, Hermano de Carvalho, João Lobo, Marcos Veloso, Ricardo Peixoto e Rodolfo Athayde. O Salão Paraíba-Brasil de Arte Fotográfica, que acontece de 21 de janeiro a 19 de fevereiro do corrente, no Espaço Cultural, é outro grande evento articulado pelo grupo. Este ano também funciona a agência fotográfica Ensaio, produtora cultural, criada por componentes do Traficantes de Imagens, com sede-núcleo em fase de estruturação na Praça Rio Branco, em João Pessoa. Com certeza, será o endereço referencial da fotografia Paraibana. Alberto de Paiva (João Pessoa/PB)

Gustavo

Marcos Veloso (João Pessoa/PB)

z

Um talentoso grupo de fotógrafos de João Pessoa(PB), organiza um movimento que está levando a fotografia da região para o circuito nacional e internacional, trata-se da “gang”

JANEIRO

DIA DO FOTOGRÁFO Materiais fotográficos em geral

casa dos fotógrafos

Revelação em 1 hora Rua Duque de Caxias, 516 - fones: (083) 221-7786/221-9165 Av. Des. Souto Maior, 351, loja 3 - Fone: (083) 221-6066 Av. João Maurício, 157. Tambaú - fone: (083) 247-1019 - João Pessoa/PB


ED rogo

Pág. 06

Na mira da objetiva

Expofoto continua nos Estados

Hiroaqui

Yamada

e

Clicio,

apresen-

SEC

é

Abertura da Expofoto em

Recifa

Foto: Wanderley Adams (Natal/RN)

As palestras foram acompanhadas com grande interesse pelos congressistas que lotaram diariamente o auditório em busca de novos conhecimentos e intercâmbio com os profissionais que participaram de cada temática. No painel de Publicidade, após a explicação do Lu-

ciano Melo, Jomam Barbosa e Samuel Braga sobre o que ocorre no cotidiano de uma agência, o destaque no meio fotográfico ficou por parte da projeção de trabalhos do fotógrafo pernambucano Tadeu Lubambo, autor de larga experiência em fotojornalismo e foto publicitária. A exibição de um vídeo mostrando cada etapa de um folheto turístico, produzido para um hotel local, acrescentado das fotos publicadas, enriqueceu muito a palestra, despertando a curiosidade dos congressistas. O fotógrafo Rômulo Lins em companhia da modelo e

produtora

Gizele,

deoman João Maria desmistificou alguns segredos de edição, trucagem, efeitos sonoros, computação gráfica a partir de uma fita, esclarecendo e tirando dúvidas dos congressistas que trabalham na área de vídeo. A palestra “Como fotografar casamentos”, foi a mais concorrida da Expofoto,

lhos

Foto:

Wanderley Adams

(Natal/

Orlando Toninl (a direita) recebe troféu

variados

em

destacando

a

co-

álbuns,

slides e foto digital, produzidos em parceria. Sérgio Duarte e Carlos Alberto explicaram o tema Qualidade Total, um segmento aplicado às atividades empresariais para aprimorar O treinamento de funcionários, diminuir gastos, melhorar o atendimento aos clientes e motivar idéias ligadas ao dia-a-dia de uma empresa. O vi-

Es Luciano, Jomam, Tadeu e Samuel em publicidade

e

book,

e

SPTOFOT

4218

/

Al

5h A

"ECA DE MATERIAL E EQUIPA

CORSO DAS EMP. DE ARTE

Y CONVENÇÃO NACIONAL DOS DII RS

Foto:

Wanderley Adams

Foto: Adrovando Claro/O FOCO

(Natal/RN)

cregrOTO EE

moda

per-

formance do fotógrafo José Gentil, patrocinado pela Kodak, que explicou cada detalhe necessário para realizar um trabalho sério e profissional nesta área. Com uma didática fotográfice | espetacular, Gentil mostrou sua experiência utilizando dois modelos para orientar cada etapa de uma reportagem de casamento. A palestra durou quase seis horas e sem dúvida agradou muito pelo conteúdo de profissionalismo que o mestre fotógrafo ensinou, tirando as dúvidas de quem solicitasse um esclarecimento a respeito do tema. O fotógrafo de Moda, Clicio Barroso encerrou o ciclo de palestras, apresentando a temática Moda e Top Model, que gerou um grande interesse aos congressis-

mentaram todas as etapas da Técnica de fotografar book, apresentando traba-

Er

de

explicando como tratar os modelos com profissionalismo, escolher locações para fotografias, filmes, câmeras, flashes, fotografar em estúdio, etc. A Expofoto de Recife não deixou a desejar aos congressistas, mesmo tendo sido prejudicada no lado comercial, devido a falta de participantes na feira de materiais e equipamentos. Foi justificada a idealização do evento pela singular importância da troca de informações enFoto: Adrovando Claro/O FOCO

NEAF,

do presidente local do evento, Maurício Lacerda, que comentaram as dificuldades que o congresso enfrentou em sua realização.

grafos

(Natal/RN)

A abertura da Expofoto Recife iniciou com a entrega do troféu Hércules Florence ao homenageado Orlando Tonini, complementada por discursos do vice-presidente da FE-

geral,

tou uma excelente seleção de slides e comentou as fases técnicas e a fotografia editorial para publicações da área. Deu dicas importantes para os fotó-

Foto: Wanderley Adams

do país. Apesar das inúmeras dificuldades e do lamentável boicote da indústria fotográfica na exposição de materiais e equipamentos, houve um retorno muito satisfatório por parte dos congressistas que compareceram ao evento, prestigiando o acontecimento e reconhecendo o esforço do SEAFSEPE.

em

tre os profissionais das diversas áreas de atuação no ramo fotográfico. Com a participação de fotógrafos de 14 estados, principalmente, dos que trabalham no mercado fotográfico do Norte-Nordeste e que raramente tem uma ocasião favorável para se deslocar aos eventos semelhantes no centro-sul. A Expofoto promoveu um debate de avaliação bastante interessante entre os dirigentes de classe das empresas de artes fotográficas. A proposta final da Expofoto é manter o caráter itinerante do evento, possibiltando as oportunidades para todos os profissionais brasileiros em suas regiões de origem a se atualizarem em termos de novidades fotográficas.

Foto: Adrovando Claro/O FOCO

gráficas em várias regiões

tas. Após um histórico sobre a tendência da moda

Foto: Wanderley Adams (Natal/RN)

A Expofoto de Recife(PE), realizada em novembro do ano passado, serviu como prova de resistência para preservar a tradição dos encontros anuais, criados pelos sindicatos e entidades das empresas de artes foto-

Gentil mostrou

a foto de casamento Gizele, modelo

e produtora

Laboratório Profissional de Fotoacabamento

SUM LINE CARTÃO FOTOGRAFICO.

Trabalhos

Praça Machado de Assis, 66 - Loja 131 Boa Vista - Recife PE - Fone: (081)

222-3036

nuais

P&B fotos

-

em

Preto

Revelações

- Fotos

para

e

Branco

de filmes documentos

Ampliações mapuxados em cor e -

- Reproduções

de

|

INTERNEGATIVOS *| TE Se ALZA halado

SERA ld


ns S Ras as

E!

Adrovando Claro - O FOCO

Adrovando Claro - O FOCO

Na mira da objetiva

a

Exposições de fotografias nordestinas

Foto: Wanderley Adams (Natal/RN)

Foto: Adrovando Claro/O FOCO

L

(Natal/RN)

Maurício Lacerda encorra congresso

E

Cavalcanti

E &, si

RS com

Wal

Ada E Delegação de Natal(RN)

Foto: Wanderley Adams

(80| dá Lulz Gonzaga

(ao centro)

Clicio e Tadeu

Lubambo

À Fotografia é a Arte de escrever com a luz

Pág. 07

ATA DA CONVENÇÃO Ata da XX Convenção dos Dirigen- utilizar a feira para fazer ne; ócios; no México. O sr. Dante complementes de Classe das Empresas de Artes . utiliza-a para a confraternização com tou que também a Argentina realiFotográficas do Brasil, realizada em “seus cl lientes e demais empresários.s'zará a Expofoto 95. Concluiram osy Concorda com a realização.de coh- presentes que o nome Expofoto é o 28.11.94, na Expofoto 94. Aos vinte e oito dias do mês de gressos em São Paulo e outros es- mais apropriado para este tipo de novembro de um mil e novecentos e tados. Defende também os “minis” e evento e que o de S. Paulo poderia! enfatiza que continuará expondo ser “Expofoto-Brasil”, dado o caráter! noventa e quatro, às dezoito horas, no Centro de Convenções de Per- sempre em todas as Expofoto's. O internacional do mesmo. O sr. Runambuco, sito no complexo rodoviá- sr. Rubens deixou claro que sempre bens aventou a possibilidade da sorio do Salgadinho, s/nº, em Recife- exporá nas Expofoto's. O sr. Luiz, da lução amigável da divergência com Pe, sob a presidência do sr. ro gui Photography, continuará participan- a AMFP, pois esta já fechou contraYamada, vice-presidente da Fede- do sempre, porém acha que S. Pau- tos com 114 empresas, para o even” ração Nacional das Empresas de Ar- lo é o melhor lugar para negociar e to de 1995. O gr. Normando enfatites Fotográficas-FENEAF, represen- preferiria que as Expofoto's fossem zou que a solução da divergêncial tando o sr. presidente, Hideki Hira- sempre realizadas naquele estado, não deve prejudicar as empresas shima, ausente por motivo de doen- frisou, entretanto, que não participa envolvidas, como expositoras, que ça em família, reuniram-se os diri- para negociar e que assim conti- desconhecem o problema. O sr. gentes da classe empresarial brasi- nuará participando de todas as Ex- Dante sugeriu que a FENEAF e o leira, do setor. Convidado o sr. pofoto's. O sr. Normando Cavalcan- SEAFESP procurem a Kodak, a Fujl Maurício Lacerda para secretariar a te, da Ikonfoto, disse que participou e outras grandes empresas expositoras e consigam as adesões das] convenção, o qual aceitou o encar- pela primeira vez de uma Expofoto go. A citada reunião começou e ter- fora de São Paulo e que foi esse mesmas para forçar a AMFP a cumminou sob a bênçãos de Deus. Esti- evento que projetou sua empresa prir o contratado, até mesmo com a veram presentes representantes de em todo o Brasil. Disse que acredita possibilidade dessas empresas deisindicatos filiados, de associações, nas Expofoto's fora de S. Paulo e xarem de participar do evento, suempresários e fotógrafos de diversos que se todos os empresários partici- gestão essa aceita e aprovada por estados do Brasil: Hiroaqui Yamada passem, a Expofoto seria gigantesca todos, que aprovaram também a Acha a re- manutenção do nome atual do evene dr. Miguel Parente Dias (FENEAF); e os sindicatos também. Maurício Lacerda, Jaime Apolônio gionalização da Expofoto essencial to e a moção para que as empresas para a “educação” do fotógrafo e se posicionem firmemente contra a Ximenes, Luis Gonzaga e Severino Leandro Bezerra (SEAFSEPE); Mi- sua projeção na sociedade. O sr. Ni- mudança pretendida pela AMFP. Por cola parabenizou o Sindicato e machel Latif e Satoro Itonaga (SEAúltimo, o plenário aprovou a proposFEP); Noboru Hatyia, Zendi Nomura, nifestou o apoio às Expofoto's, di- ta de que a FENEAF torne pública que sempre continuará esta posição, comunicando-a a toAntonio de Souza Neto e dr. Gilvan zendo Guerra de Melo (SEAFESP); Marcus apoiando. O sr. Rudolf apoia os das as empresas expositoras do) Henrique Araújo Peres, Raimundo eventos realizados pelos Sindicatos evento de 1995, encarecendo que o José Costa, Leivino Assunção Ferraz e continusta pesigiandodo: em to- SEAFESF faça o mesmo e, se possfDisse que sua empresa vel, em conjunto com a FENEAF. e Dr. José Sabino de Castro (SEAF- do o Brasil, BH); Eduvaldo Alves Cardoso (Ser- defende a tese de que deve ir ao Abordando o item seguinte da pau: gipe); Junival de Souza Araújo e Rita encontro do cliente onde ele estiver ta, para a Expofoto 95 apresenta-| de Cássia (Ceará); Carlos Alberto (A- e, com esse pensamento, participará ram-se dois candidatos, o Sindicato) lagoas); Ronaldo Santiago (Bahia); de todas as Expofoto's. O sr. Danta de Belo Horizonte e o Sindicato do| Antonio José Teodoro Bernardes Agnone mencionou que apoiou a Paraná, que, em rápidas palavras fa(RJ); Fernando Faria (Rayovac); Luiz realização da Expofoto 94, tendo a laram sobre as condições de Belo Cordeiro de Carvalho (Photogra- Kodak enviado palestrante e co-pa- Horizonte e de Foz do Iguaçu sediaphy); Normando Cavalcante (lkonfo- trocinado o show de abertura e o rem o evento, enfatizando as conto); Rubens Conforto (Cartona); Dan- coquetel oferecido aos participantes. dições do centro de convenções da te Agnone Filho (Kodak); Rudolf Disse que a Kodak não expôs dire- rede hoteleira e dos pontos turísticos porque no ano de 1993 dessas cidades. Na votação secreta, From (Diamount); Nicola (Fonseca- tamente IC). A reunião começou com o sr. passou por um período crítico, fi- houve empate de dois a dois, sendo Jaime falando sobre os problemas nanceiramente, devido a alta in- a decisão tomada pela moeda “Cara, enfrentados para viabilizar a reali- flação brasileira. Entretanto está par- ou Coroa”, em série melhor de três, zação da Expofoto 94, em Recife. ticipando indiretamente da feira, que fol vencida pelo Sindicato miContinou pedindo apoio de todos os apoiando operacionalmente a sua neiro, ficando designada a cidade presentes para as próximas Expofo- distribuidora para Pernambuco, a de Belo Horizonte para sediar a Exto's em outros estados. Questionou Tabira Filmes, que instalou stand na pofoto 96 composta do XX Congresaos presentes e, em especial os em- Expofoto 94. Dante entende que a so, XVII Exposição e XXI Conpresários, quanto à viabilidade ou Kodak está melhor representada pe- venção, anfitrionada pelo Sindicato não de continuar com as Expofoto's la Tabira, do que estaria se houvesnos anos pares, em estados diferen- se montado stand próprio. Segeriu a local. Concluindo a reunião, o sr. tes de São Paulo. O assunto foi realização de um congresso em Belo Maurício disse que a FENEAF está polêmico e alguns presentes opina- Horizonte ou Porto Seguro, locais anêmica. Foi decidido anteriormente ram, como: Hiroaqui, Maurício e Ru- atrativos, enfatizando que pode aju- que o Sindicato anfitrião daria uma, bens Conforto, que disseram defen- dar com clientes regionais, como a contribuição financeira à federação, der a exposição em todos os luga- Tabira. A conclusão geral foi de que a FENEAF deveria enviar uma guia, de cobrança, porém não o faz, razão) res. Na qualidade de membro da todos os presentes concordam com ABIMF, Rubens defende um entro- a realização da Expofoto regionali- porque fica sem receber o que lhe é samento maior entre empresários e zada, como realizada até agora, ou devido. O sr. Jaime, neste sentido, sindicatos, para a realização de seja, num ano em S. Paulo e noutro, criticou, dizendo que a FENEAF naeventos mais profissionais. Falou em outro estado brasileiro. Abor- da fez pela Expofoto 94, pois pediu também que as grandes empresas dando o assunto da possível mu- o apolo do presidente Hideki, e não visam principalmente o retorno fi- dança do nome da Expofoto para o recebeu, somente recebendo o nanceiro, além de mostrar tecnolo- “Photobrazil”, para os eventos reali- apoio do vice-presidente Yamada, gia e equipamentos. Acha que hoje zados em S. Paulo, como pleiteado que deu a sua parcela de colabonão existe novidades para as empela Alcântara Machado, o plenário ração. Foi lembrado aos presentes presas apresentarem na realização obteve a explanação de que há um que todos os diretores da FENEAF, de feiras anuais. Continuou dizendo contrato firmado entre a FENEAF e o quando prestam colaboração, o faque esse problema ocorre no mundo SEAFESP com a Alcântara Machado zem pela entidade, que, entretanto, todo e citou como exemplo a PMA, Feiras e Promoções - AMFP, pelo não possue estrutura financeira para feira realizadanos Estados Unidos, qual esta organizará a feira até o ano prestar melhores serviços, dado que onde houve a diminuição +/- 40% 2001, nos ano ímpares. Pelo contra- não há recolhimentos de contridos expositores, neste ano. Rubens to, há a possibilidade da mudança buições a ela, quer pelos Sindicatos, acha que o Brasil não comporta feira do nome do evento, desde que seja quer pelas empresas, com exceção as contribuições arrecadadas pelo anual, por motivo de custo muito al- pelo consenso entre as três partes to. Como sugestão, e ainda como (FENEAF - SEAFESP - AMFP). Entre- Sindicato de S. Paulo, que até agora, membro da ABIMF, defende a reali- tanto, a AMFP lançou o evento 95, tem sido a única fonte de receitas da zação de congressos mais bem or- com o nome Photobrazil, sem qual- FENEAF e sua razão de sobrevivênganizados, com mais temas técnicos quer consulta prévia ao Sindicato ou cia. Por unanimidade dos Sindicatos resentes, aprovou-se que a FEe substâncias para a vida das em- à Federação, colocando-os, no F envie as orjentações para topresas e dos fotógrafos. Acha que as prospecto, como simples expositograndes empresas apoiariam maci- res, ou seja, querendo abocanhar o dos os Sindicatos estabelecerem e camente a realização de mini-con- evento, deixando os seus reais pro- cobrarem contribuições para custeio] do sistema confederativo, com rateio gressos regionais durante o ano, pa- prietários de fora. Apurou a FENEAF ra aperfeiçoamento constante, e evi- que esse nome foi patenteado pela de 70% da cobrança para o Sindicatando a participação distante em AMFP, sendo que ela tentou fazer o to e de 30% para a FENEAF. O sr. termos de tempo (por ex.: um fotó- mesmo com o nome Expofoto, não Eduvaldo, de Sergipe, sugeriu que a conseguido. Evidenciou-se FENEAF cobre tal contribuição onde grafo nordestino demorar 4 anos ou tendo mais para participar de um congres- assim a má fé por parte da AMFP. A haja Associações, através destas, faso, se este somente for realizado FENEAF e o SEAFESP, em corres- zendo o ratelo de 70% para a fedequando a Expofoto for realizada no pondência enviada à AMFP, deixa- ração e de 30% para a Associação. Nordeste). Rubens adiantou que a ram claro que não concordam com a Nada mais havendo a tratar o gr. ABIMF está preocupada com esse mudança unilateral do evento e que, presidente suspendeu os trabalhos aspecto e também com a ampliação caso seja concretizada, o novo no- para a lavratura desta ata, que, após do mercado fotográfico, e, neste me será sempre de propriedade da redigida, por mim Severino Leandro!| sentido, está pensando na reali- FENEAF, como o é o nome Expofo- Bezerra no exercício da assessaria zação de campanha institucional, to, tendo em vista que o evento é o de imprensa e do secretário da concomo por exemplo “tire mais foto”. mesmo e sua realização é decorren- venção, fol lida, discutida e aprovaO sr. Maurício, na qualidade de pre- te do contrato firmado entre as 3 par- da pelos presentes, sendo assinada sidente da Expofoto 94, falou sobre tes. S. Paulo noticiou ainda que a por mim, pelo presidente e pelo seos problemas, angústias e melhorias Expofoto 91, realizada pela AMFP, cretário da convenção, além do dr. para desenvolver o fotógrafo. Acres- deu prejuízo vultuoso ao Sindicato, Miguell Parente Dias, assessor da centou que os sindicatos têm a ao contrário do que sempre aconteFENEAF, dela fazendo parte intefunção de melhorar a situação do ceu quando as Expofoto's foram rea- grante a lista de presenças assinad fotógrafo. Em questão de ordem, o lizadas diretamente pelo Sindicato. A pelos convencionais. A seguir, o sr. sr. Jaime noticiou o falecimento da de 1993, não deu prejuízo, porém presidente da convenção agradeceu sra. Silvia H. A. Marques Pilz, da re- também não deu lucro, sendo certo as presenças de todos e, às vinte e| vista Iris Foto, nesta data. O sr. pre- que a AMFP ainda não fez a pres- uma horas, declarou encerrada a sidente pediu aos presentes que ob- tação de contas dos dois eventos. O convenção. servassem um minuto de silêncio em sr. Jaime lembrou que o nome Expohomenagem à companheira faleci- foto foi aprovado por todos os SindiPresidente (Hiroaqui Yamada) da, o que foi feito. Prosseguindo o catos no auditório Rebouças em S. Secretário (Maurício Lacerda) Assessor (Severino L Bezerra) sr. Fernando, da Rayovac, disse que Paulo, e o sr. Rubens, noticiou que Assessor FENEAF (Miguel P. Dias) sua empresa não se interessa em houve a realização da Expofoto 94,

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Pág. 08

Fotômetro

Nos jornais, até a década de 50, poucas eram as fotografias utilizadas. O primeiro cliché a ser utilizado num jornal que se

tem

notícia

foi no

Jornal

da

Essa falta de qualificação jornalística por parte dos fotógrafos no jornal dificultou muito a melhora no nível dos traba-

Foto: Manoel Dantas

Max Pereira (*)

lhos apresentados

ou

artistas.

licitado, à medida que os jornais iam ampliando a quantidade de fotos, o trabalho do repórter fotográfico não apresentava o valor devido. A prova é que para se fazer qualquer levantamento sobre quem eram

A seção

e estrelas apareciam ilhados por palavras e, às vezes um

Com sam

a guerra, Os jornais pasa apresentar um tímido

aumento

no

do

número

de fotos,

As pouquíssimas fotos feitas

aqui eram solicitadas aos profissionais que tinha estúdio e prestígio local. Os temas eram

de outros políticos. É importan-

desmesurado

te salientar

quase todos os jornais da ci-

que

essas

mudan-

ças só se fizeram notar a partir de 1960 com a acirrada campanha política para o governo

do Estado. Essa campanha teve um ponto muito importante

os mesmos: políticos, artistas e também curiosidades. Outro

para a fotografia dos jornais: foi a partir da cobertura e docu-

ponto a ser destacado nos temas explorados era a influência do padrão TIME LIFE em algumas fotos de primeira pági-

jornais passaram a ter espaço para material produzido por fotógrafos da cidade. Com o

na. A fotografia reproduzia lugares exóticos e situações curosas. Nos anos 50 era possível em uma primeira página ter uma

foto

mostrando

o funcionário

do correio paquistanês chegando de barco numa comuni-

dade alagada ao aldo de Wançarinas japonesas em visita por Paris e mais o representante do presidente americano Einse-

nhower de passagem Paulo.

Os

por São

exemplos

dessa

confusão de fotos se prolongam em boa parte dos jornais até o fim dos anos 50. Até então, é extremamente minguada a participação da fotografia nos jornais. A forma mais frequente de ilustração era a

gravura,

geralmente

ilustrando

propagandas. A pouca utilização de fotos produzidas na

cidade torna desnecessária a contratação de fotógrafos fixos para as redações. As

fotos

utilizadas

nos

jor-

nais até a metade dos anos 60 são na verdade tentativas de apresentar algum material fotográfico, como boa parte dos jornais brasileiros fazia. Só que o processo de reprodução por cliché

dificultava

drão

de

xergável.

qualquer

qualidade Ler

mais

jornal

pa-

en-

naquela

época era ter um monte de figuras retangulares borradas onde se tinha escrita embaixo a possível material

descrição daquele amorfo. Enquanto o

cliché permanecia, ficava difícil se pensar em dinamizar a parte

fotográfica dos jornais. Um dos que, mesmo com os clichés tentou mudar a disposição das

fotos foi a Tribuna do

Norte.

Talvez pelo forte caráter oposicionista da publicação, o jornal utilizava muitas fotos, não só

do seu fundador mas também

mentação

de comício que os

desenrolar da campanha Dinarte Mariz x Aluízio Alves, os jornais começam a apresentar fotos de comícios, de candidatos e também de correligionários com destaque político. A partir

daí os jornais começam balhar com

um

a tra-

profissional ex-

clusivamente destinado à fotografia. No Diário de Natal o primeiro fotógrafo a trabalhar como repórter fotográfico foi

Paulo Saulo um dos membros das gerações advindas primeiros autodidatas. Com a proximidade anos 70, os jornais ficam

ilustrados,

com

maior

dos dos mais

partici-

pação de fotos junto de texto. Geralmente as seções mais ilustradas eram as da primeira página - onde ainda perdurava o choque exótico x política - e

fotos

crescem

e

aparecem

mais, ganhando destaque, ainda que com a inexistência de projetos de diagramação nos jornais, não sejam aproveita-

das

devidamente.

A

crônica

policial vai se firmando entre as colunas mais lidas e começa a ser mais ilustrada. Na grande maioria dos jornais o padrão de registro visual é dividido por situação. Esporte - equipe unida; polícia - boneco do marginal atrás das ggrades; políticos e autoridades - sempre atrás de mesas e birôs. Para os fotógrafos, pouca coisa mudara com a chegada dos jornais, além do surgimento de mais um possível campo de trabalho, que por sua instabilidade, não significava uma solução para os problemas pelos quais vinham passando os profissionais. Até a década de 60, tudo ia bem para aqueles primeiros autodidatas e para os

que iniciavam na arte da fotografia. Cada vez mais se popu-

larizava

a foto

e toda família

Raramente se via uma foto na seção de cidades ou ainda política local. Curiosamente a

de câmeras automáticas, fáceis de operar e de resultados ra-

seção que sempre, por mais ínfima que fosse, mostrava foto era a coluna social. As fotos de

zoáveis

na página dos esportes. As fotos se polarizavam nestes extremos tendo um verdadeiro lago de palavras entre os dois.

coluna social não eram, em sua maioria, produzidas pelo fotógrafo do jornal mas por outros profissionais com ativida-

des mais ligadas ao registro de casamento, bailes de debutantes e eventos do tipo. Nos anos 70 continua cres-

num

tempo

curto,

foi

pondo em risco o ofício dos retratistas. Toda evolução exige um aumento da qualidade para

se continuar a ter uma certa estabilidade,

seja

em

qualquer

área. Dessa forma cada fotógrafo teve que achar uma saída para continuar a sobreviver em

meio ao desuso do ofício. Houve então uma setorização

cendo a utilização de fotos nos vários cadernos dos jornais. Aparecem os cadernos culturais, claramente inspirados no

na área. Alguns resolveram se dedicar ao conserto de máqui-

modelo revista. Por não ser esse o objetivo deste trabalho visto que o que está em questão é a reportagem foto-

outros optaram por trabalhar em campos inéditos: Jaecy especializou-se em fotografia aérea e industrial. Para alguns

gráfica e boa parte das matérias de tais cadernos é fria. A página de esportes tem um

o fotojornalismo era mais um bico e uma maneira de se conseguir certo destaque - ainda

nas, outros só a venda - como é o caso de Waldemir Grevi,

q Kodak

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em

queria ter uma no mínimo para ilustrar o álgum, ou ter como recordação. A democratização foi tanta que com o tempo um novo problema se apresentava aos fotógrafos: o aparecimento

Distribuidor Kodak dotada aaa tado a

destaque

dade na época; possivelmente um reflexo da censura vigente. Com a chegada do off-set, as

COMGRAF Tudo para fotografia e audiovisual GOROOOONDEOEEEEoo

crédito.

Eram

mais raramente

Comércio.

só que desta vez as fotos são de oficiais americanos, de armas americanas ou de brasileiros acompanhados de americanos.

envolvi-

anônimas. Esse procedimento pode ser observado até hoje nos jornais da cidade - só que

chés não eram feitos em Natal, eram feitos em Recife nas ofiJornal

profissionais

apresentavam

cliché de Getúlio Vargas ou de Pedro Velho (político norte-riograndense). Inicialmente, cli-

do

os

dos com fotografia, em Natal, tem de se consultar o setor pessoal das empresas. As fotos em sua grande maioria, não

que mais apresentava fotos na época era a de cinema. Astros

cinas

tendo

o seu trabalho mais e mais so-

Manhã, em 1913. Não se tem dados sobre onde a foto foi feita. A República, jornal mais antigo do Estado do Rio Grande do Norte, na década de 30 publicava clichés muito esporadicamente e geralmente sobre

políticos

Outro fator

importante é que mesmo

! ooo

aa

oa aaa!

que até 1980 as fotos raramente eram apresentadas com crédito ao autor, o que dificultava a divulgação do trabalho Outro ponto a ser destacado é que a democratização não resultou numa maior popularização do uso de câmeras por - camadas da classe média. O

que aconteceu foi um aumento paralelo, dos profissionais a se

estabelecerem

com

fotos

em

Natal. Para acompanhar as mudanças fazia-se necessário melhorar a qualidade das fotos produzidas. Para quem trabalhava em jornal o “off-set" representou uma grande melhora. Já os outros iam buscar informação fora da cidade para aprimorar as técnicas. No final da década de 70 os jornais já apresentam um número maior de fotógrafos. Fotos estão em todas as páginas do jornal; eventualmente é possível se encontrar algum cliché, mas a reprodução através de fotolito era predomi-

nante. Se a década de setenta, significou melhoria no lado técnico da reprodução fotográfica, com c golpe militar e a ditadura, não foi possível à fotografia

alçar grande vôos dentro dos jornais devido à censura. Quando lemos um jornal da época, é impressionante a quantidade de fotos sobre futebol e polícia. Não existem fotos de problemas sociais; para os editores, era difícil dar a fotografia o lugar de destaque maior que as seções de esporte e polícia. Com a censura, o trabalho do editor, que na época dos clichés era difícil dada as condições de reprodução, mais uma vez foi podado não no aspecto técnico, mas a nível assuntos abordados. Apesar da pouca criatividade na exploração da fotografia, com o off-set, Os jornais se modernizam na apresentação e

no Diário de Natal. Paralelo às mudanças na diagrmação e apresentação dos jornais, o texto também ganha em qualidade - dentro do que se pode esperar em termos de jornalismo num país sob ditadura. O curso de jornalismo se estabelece na cidade, no prédio onde

hoje funciona a fundação José Augusto. E foi um aluno formado pela primeira turma da então faculdade Elói de Souza quem deu um grande impulso

à fotografia em Natal, nos anos 70. Carlos

Lyra,

mais um

auto-

didata da fotografia, que se interessou por jornalismo e foi o primeiro professor de fotojornalismo de Natal. Após sua graduação, ele foi convidado para lecionar e a partir daí, começou a desenvolver diversas atividades na faculdade, tornando-se um dos maiores incentivadores da fotografia em Natal. Reali-

zou cursos através de convênios com a Fuji e a Kodak entre 1973 e 1979. Com o fim da década de 70, as redações começam a ter o seu próprio corpo de fotógrafos. Os profissionais que iniciaram trabalhando em fotos, começam a trabalhar em jornal. Geralmente o fotógrafo ao en-

trar para O jornal começava o seu trabalho

como

laboratoris-

ta Depois de certo tempo, passava a executar as reportagens. Com a abertura política e o fim da censura, a foto já podia ampliar o seu universo temático; mas o período de polícia e esporte deixou como consequência a polarização das fotografias que continua-

vam

a

explorar

áreas. Em Natal,

sua

mais

essas

os fotógrafos,

em

maioria descendentes

da

primeira safra de 1940, começam a esboçar tentativas de organização. Mas até hoje, a categoria luta para se juntar e lutar por seus interesses. A

grande maioria dos fotógrafos de jornal, não cursou qualquer

o dire-

disciplina que os indicasse as

cionamento ganham mais espaço nas páginas. Os primeiros profissionais a trabalharem exclusivamente para jornal foram Anderson Lino, até hoje na

particularidades da profissão de repórter fotográfico. Foi no dia-a-dia das redações que eles foram adequando os seus conhecimentos ao que lhes era

Tribuna do Norte e Paulo Saulo

exigido.

as fotos,

mesmo

com

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Desde o aparecimento dos primeiros fotógrafos na redação que o cargo do fotojornalista é ocupado por autodidatas que tiveram pouco ou nenhum contato com o jornalismo e suas peculiaridades. O fotógrafo que ia documentar uma tragédia em família também trabalhava em festas, batizados e casamentos para poder sobreviver. Se o tratamento a ser dado a esses te-

mas é o mesmo,

nas escolas

de comunicação são raros os casos de alunos que tenham interesse em desenvolver algum trabalho ligado ao jornalismo fotográfico. Essa preferência pelo trabalho com a escrita reflete-se nas redações e no dia-a-dia, quando o fotógrafo é visto como uma coadjuvante a serviço do repórter, sem conhecimentos teóricos suficientes sobre a sua profissão e suas implicações no jornalismo para poder argumentar. A cena do retratista que faz bico no jornal para sobreviver não se encontra tão mudada quanto era de se esperar. A falta de nível do profissional de fotografia é sempre apontada como causa da baixa qualidade do material apresentado pelos jornais (*)

Max

Pereira

é fotógrafó

e jor-

nalista. Com este trabalho experimental, Max concluiu seu curso de Jornalismo na UFRN em 1993. No próximo número continuaremos com a publicação do projeto.

BIBLIOGRAFIA BUSSELLE, Michael: “Tudo sobre fotografia” Tradução Vera Amaral Tarcha, São Paulo:

Pioneira,

1977

FERREZ Gilberto e NAEF, Weston J. “Pioneer Photografphers of Brazil”. New York 1976. tions

The Center

- HEDGECOE, creativa Madrid: H. FERREZ,

for Inter American

John

Rela-

“El libro de la fotografia

Fundamentos Blume Editores,

Gilberto.

e criatividade. 1976.

“A fotografia

no

Brasil:

1840-1900".

FUNARTE e Pró-memória, Rio

de Janeiro,

1986

- SOARES, Livia Mara. “Jorge Mario - Retratos de Natal quando jovem”. in Revista “O Galo”, nº 5, 1988, Governo do Estado do

Rio Grande do Norte

- JORNAIS Foram pesquisados os seguintes jornais: - À República - O Diário de Natal - Tribuna do Norte

Foram

ouvidos

os seguintes fotógrafos:

Waldemir Grevi, Jaecy, Estevão Maciel, Joaquim Campello, Anderson França, Carlos Lyra, e também Osório Dantas (filho de Manoel Dantas), Vera Lígia Antunes Namorado (filha

de João de Britto Namorado), Cassiano Arruda Câmara (editor)


Ro rodo

Na mira da objetiva

Pág. 09

Fotografia brasileira para inglês ver. (Final) Na edição anterior, a fotógrata mineira Maria Luiza Carvalho fez

a melhor galeria da Inglaterra e vai expor os trabalhos dos fotógrafos

um

brasileiros.

da sua tra-

jetória em Londres com relação ao trabalho que desenvolve atualmente para drfundir a fotografia brasileira na Inglaterra, mobilizando um intercâmbio através de um livro e uma exposição. Este ano, Maria

Luiza,

pretende

fazer o lançamento do livro de acordo com sua agenda de projetos. O livro reunindo fotógrafos nacionais pouco conhecidos, numa pesquisa regionalizada, poderá dentro do prazo editorial ser lançado durante o Mês Internacional da Fotografia (International Photo Meeting), que é um evento realizado pela NAFOTO no mês de maio em São Paulo. A seguir a conclusão «da entrevista, feita em setembro do ano passado, em Natal. O FOCO - Gostaríamos de saber um pouco mais sobre a sua pesquisa na fotografia brasileira. Maria Luiza - A pesquisa tem um ouco da ligação com o que já faei antes, porque é dentro da minha trajetória na Inglaterra, trabalhando com comunidades, projetos comunitários, negros, imigrantes,

etc. Além

disso, fui uma

cias-fundadoras

das

só-

da

“Margareth

sempre

interessada

Mídia Colection”, que é vídeo, filmes e fotografia (que ficava sempre de lado). Sendo uma das dire-

toras,

ficava

E no

processo

da

que

tem

aqui

no

Brasil,

achei

que era muito importante fazer alguma coisa além da exposição, que é uma coisa passageira. As pessoas vêem, comentam e acabou. Então, pensei em fazer uma publicação

e comecei

a entrar

Porque

a

zer o livro do

que

eles

programam com muita antecedência, cerca de dois anos, o que deverá ocorrer em 1996. E o livro poderá sair ainda esse ano (1995). Achei que era mais importante faa exposição.

O

razo está um pouco curto, vai ser Em corrido. Poderia ser para o final do ano, mas houve muito interesse por parte das pessoas que contactei, principalmente, as galerias. O pessoal que trabalha na área cultural ligada às artes. Inclusive, essa nova organização que é o “Institute

National

Vision

Art”,

fi-

não

chegar

e apresentar

o

cou interessada em fazer comigo uma colaboração educacional, idealizar uma conferência onde vão participar fotógrafos brasileiros e ingleses. Fazer debates, porque uma das idéias desse projeto seria apenas

produto, mas também colocar o pessoal do Brasil em diálogo com outras pessoas de outros países. Não só da Inglaterra, mas incluindo vários países europeus. Talvez

gras,

houve

fa-

consigamos levar esta exposição a Rotterdã (Holanda). Portugal seria

catálogo

outra possibilidade, pela própria língua, mas o restante ainda está

nualmente sobre o espaço de exposições na Inglaterra. Recentemente, na fase de celebrações dos

vendo mais de 150 portfólios de fotógrafos e percebi, primeiro uma coisa, o meu projeto, no meu tipo

clusive,

muito

a nossa

interesse

capa

do

em

e o poster da exposição se tornou capa de um livro que circula bia-

“500 anos de resistência do povo latino-americano”,

fizeram

uma

exposição de fotógrafas mulheres na “Photography Gallery", que aliás,

foi

uma

exposição ham

quinha,

a curadoria

Mas

mesmo

ao

ra-

não foi boa.

tempo,

eles

cha-

maram as pessoas latinas-americanas para falar sobre a experiência própria e eu fui uma delas. Nesse seminário havia debates e percebi que havia muito interesse em relação a fotografia, aqui do Brasil. Como eu já estava cada vez mais

interessda,

vindo

mais a miú-

do ao Brasil, achei que sria o momento

certo de começar

um

proje-

to de pesquisa e coincidiu que teve o NAFOTO(SP) com o Mês Internacional da Fotografia em 1993. Então, achei que seria legal divulgar a fotografia brasileira na Inglaterra. Fiz uma proposta pela “A Country” na Grã-Bretanha, que é a entidade que tem maior verba de distribuição

dentro

das

artes,

fi-

nanciando vários projetos de fotografia. E essa verba tem que ser aprovada

pelo parlamento,

mas

os

projetos pequenos são eles mesmos que aprovam. Conseguiu uma bolsa para fazer a pesquisa e desenvolvimento do projeto. Se não deu para cobrir o total, é claro que nós estamos cobrindo o resto. Lá não tem o problema da correção monetária, porém, os projetos têm o

problema

da

verba

não

dar.

Além do “A Country” que é uma entidade ampla que financia todas

as entidades de artes do país intei-

ro, tem o “Londo Art Bord” que é para o pessoal de Londres. Essa entidade me deu apoio financeiro para complementar o “A Country”; o apoio foi pequeno, pró-forma. Mas de qualquer maneira é importante, porque eles reconhecem o trabalho e assim eu tive condições de começar. Depois disso, iniciei a pesquisa e passei a vir ao Brasil, ver as pessoas que fossem possiveis, porque o país é muito grande. Por exemplo, só agora eu conseguiu falar com vocês de Natal(RN). Bom, achei que seria importante fazer uma proposta dessa pesquisa, teria que sair alguma coisa para o público em geral. Para mostrar ao público. O projeto de exposição que saiu, que já está iquase pronto, iria ser mostrado no princípio de 1995, mas como as 'negociações entre uma galeria não

'evoluiram, acabou que a gente firmou e vamos realizar a expoisição na “Photography Gallery”. É

Descobri

em

exposição,

incerto. A nível de conteúdo,

de trabalho

e a verba

Art Vision”,

são

que

estive

é dada

pelo “A Country” e pelo “London verbas

que

teúdo.

todo

o

mundo.

Inclusive,

coisa que tivesse a ver com

zes da cultura brasileira. Percebi que em dados projetos havia muitos trabalhos ligado a identidade, apesar de não ser explicitamente falado. Acho que muita gente trabalha com a identidade cultural própria, ou regional, ou pessoal. Seria legal aglutinar alguns trabalhos em torno da identidade de cultural na fotografia brasileira, que

é um sub-título, pois ainda estou a procura de um título bem brasileiro. Procurei

não me

limitar a traba-

lhos de caráter documental ou de fotojornalismo principalmente, porque foto no Brasil é praticamen-

te fotojornalismo. Embora, hoje em dia a fotografia já comece a entrar no campodas artes com bastante força e com gente muito boa, com trabalhos muito bons. Por exemplo, dessa turma que está participando aqui, tem autores bastante novos,

inclusive

com

poucos

no-

mes muito conhecidos. Os “primadonas” da época da ditadura não estão aqui e nem era idéia de repetir nomes que já circulam internacionalmente, que têm a possibilidade de ter seu próprio espaço. A idéia seria de lançar pessoas que estão aí trabalhando cotidianamente com trabalhos interessantes, mas que nãc estão dentro do circuito de exposições, de distribuição internacional. Apesar de ter fotógrafos que já tiveram no exterior com muitos trabalhos e que também estão aqui, dentro dessa exposição.

Eu

quis fazer uma

mis-

tura e a minha idéia é a seguinte: Penso que a cultura brasileira tem muito de ecletismo com a contribuição de várias culturas, de várias

raças. Queria dentro dessa seleção que esses aspectos aparecessem e

ao

mesmo

tempo

também,

não

pessoas

estão

A

nível

técnico,

acho

que”

gráfico de Rosângela, ela não fotografa, ela usa arquivos, usa fotos”

de outras pessoas, não tira fotografias. A mesma coisa acontece com: Ruth

só a questão da mistura cultural, mas ainda a mistura de estilos. Seriam alguns estilos bem pessoais, outros de documentação, outros ainda de fotojornalismo. Porque lá tem poucos trabalhos de fotojornalismo e bastante de documentação. E tem formas menos profissionais de fotografia, que seriam os

processos

mais

experimentais.

Como por exemplo, a Patrícia Azevedo, Ruth Mikechile, Rochelle Costa, Rosângela Jannere, que são pessoas que fazem trabalhos muito ligados à arte, senão, totalmente inéditos. Vocês vão ter oportunidade de ver isso, até publicar algumas fotos no jornal O FOCO. Dentro do livro, eu achava importante que além de cobrir muito por alto os caminhos da fotografia contemporânea brasileira, seria também tocar em diferenças regionais que tiveram relevância importante para o desenvolvimento da fotografia ligada à cultura. Tem o Miguel Chicaoka, de Belém(PA), Thiago Santana, de Fortaleza(CE), Tibico Brasil, de Fortaleza(CE), Célia Aguiar e Maria Sampaio, de Salvador(BA)

e depois

a Nair

Be-

nedicto, que vai falar sobre São Paulo, um pouco sobre as experiências das agências fotográficas independentes no Brasil. Porque

ela foi uma das piongiras com a F4 Fotojornalismo. A Angela Magalhães vai fazer uma cobertura mais geral e Rogério Renato vai fazer uma cobertura específica sobre essa nova fotografia mais'ligada à arte, que inclusive transporta a verdade

na fotografia,

questiona

a

forma da identidade na fotografia. O que eu achei que cabia bastante dentro desse projeto, que é um outro extremo. Isso daí dentro do livro. Não sei se o Pedro Vasquez vai aceitar, mas estou tentando

que

ele

pouco

faça

uma

cobertura

um

histórica. Para se dar uma

informação

de

fundo

sobre

como

foi o desenvolvimento da fotografia no Brasil. Vai ser um dos lançamentos fotográficos com muito pouco texto, relativamente às imagens. Nós não sabemos ainda exatamente o número, mas estou pensando assim por volta de 150 imagens, o que é bastante. Acompanhando isso, o que nós fazemos sempre dentro de exposições na Inglaterra é realizarmos debates, seminários, conferências, work shops. E que tem bastante interesse, quando vem grupos de fora, de outras culturas,

saber a maneira do

fazer fotográfico em outras regiões. Nós vamos fazer esse intercâmbio com

esses workshops.

o FOCO - Há quanto tempo está dEsonvolvoria esse projeto? Maria Luiza - Apresentei a proposta em março de 1993, dizendo o que eu queria procurar, porque

eu sabia de algumas coisas, algumas tendências, mas teria de procurar O que eu queria encontrar. Tem uma coisa aqui que é muito importante, que vocês devem ter notado pela seleção das pessoas. Eu

queria

também

procurar

na

produção fotográfica fora do eixo Rio-São Paulo que domina mais ou menos o mercado da fotografia. E pelo simples fato de que a maior parte dos órgãos de imprensa, TV,

Maria Luiza - Primeiro... não vejo uma só fotografia no Brasil, isso eu achei interessante. Não é uma só, não é padronizada e existem projetos muito interessantes a nível pessoal,

mesmo

tece

em

Princesa

Isabel, 721,

centro - fone:

documental,

que tem

a maneira de ver diferente. Claro, que todo fotógrafo em qualquer parte do mundo tem a sua maneira de ver própria, mas tem as tendências. Algumas influenciam mesmo e todo mundo faz igual. Isso aconpublicidade.

Neste

setor

de fotografia, que o pessoal chama aqui de “fotografia de autor”, afinal, acho que toda fotografia é de autor. Enfim, você vê em projetos iniciados,

mas

independentemen-

te, têm certas características regionais. Que não vou dizer por exemplo, essa fotografia é da Bahia, essa é do Rio Grande do Norte, essa é de Minas Gerais... mas tem tendências. Acho que a Bahia tem uma identidade regional muito forte, não só na fotografia. Também acho que ela acompanha o movimento

cultural,

que

está em

outras

curam

acompanhar

isso.

Outra

deles,

disseram

começaram

áreas, tem aquela música forte, etc. Acho que os fotógrafos de lá proárea é Belém do Pará. Em Belém, todos tiveram o acesso pelo Fotoativa. Quase todos nos depoimentos que

re-

com o Fotoativa. Foi um trabalho interessante que o Miguel Chicaoka realizou e dessa maneira incentivou as pessoas a procurarem suas próprias temáticas. E realmente as pessoas ficaram encorajadas e esse elemento do Miguel Chicaoka, foi muito importante. Além do mais esse processo coletivo foi valorizado que até hoje

O FOCO - Qual a sua impressão pessoal sobre a fotografia brasileira?

talvez em Belém e Fortaleza, dons tro desses grupos todos, ainda existe um pouco de discussão coletiva, de troca de informações. E a

etc,

ficam

localizados

nessa

gião. Eu também queria procurar saber o que estava acontecendo em outras regiões brasileiras, como era a produção em outros locais.

ainda

Revelação em 1 hora -: Revela e entrega seu filme a domicílio REVELANDO A SUA IMAGEM

as

não se faria, ou seja, o artista sem-

VAL CLIC - EMPRESA DE ARTES FOTOGRAFICAS-ME Rua

que

pre quebra aquela maneira certa de fazer. Como nesse fazer foto-

não

as raí-

importan-

tem inovação. Na questão artística, . por exemplo, talvez seja até de “boicote” da técnica, do tecnicis-, mo dentro da fotografia. Coisa que

saem

existiria originalidade nenhuma. Seria interessante explorar alguma

muito

O FOCO - E a nível de técnica, como estão os trabalhos destes fotógrafos? Y Maria Luiza - À nível técnico, pessoalmente nesta minha pesquisa, vejo trabalhos de excelente qualidade técnica. Outros não tem tanta, mas acho que o principal não seria a técnica, mas sim o con-

do dinheiro público, do bolso do contribuinte inglês. E eles têm muito interesse em financiar projetos de cunho cultural que também tenham uma representatividade comunitária. Dessa maneira, achei que os trabalhos dos fotógrafos escolhidos aqui tivesse alguma relevância à cultura brasileira. Porque é um esforço muito grande fazer um projeto desse. Eu n ao iria pegar trabalhos publicitários e comerciais, porque isso já se faz em

coisa

procurando em algumas regiões, principalmente, Belém, suas próprias raizes, olhando sua própria maneira e procurando uma linguaem própria. Isso você vê no trabalho da Elza Lima, nas fotos de Luiz Braga (a cor muito interessante) e outras pessoas. Quanto a temática, a Paula Sampaio com o projeto da Transamazônica é muito interessante. À Ana Cristina que faz uma fotografia ligada ao trabalho regional (ela trabalha na Secretaria de Ação Social do Pará) e pesquisa muito sobre o cotidiano regional. Então, essas pessoas têm a sua própria maneira de ver, que é bastante singular e não procuraram copiar, não quero dizer copiar no sentido exato, mas você sabe, existem livros e revistas que podem influenciar os fotógrafos, que nós temos que reconhecer. Porém, tem aqueles autores de cunho bastante original, como em Belém e Fortaleza. O trabalho de Tiago Santana e Celso Oliveira. As fotos do Zé Al bano (Fortaleza-CE) procurando essa questão das tribos indígenas que foram expulsas de suas próprias terras. São temas bem deles e que eles estão procurando enfrentar e ver da sua própria maneira, sem preocupação de seguir um modismo ou outro.

contato com as pessoas para ver as possibilidades de fazer um livro e houve interesse. Agora, estou nessa do livro. Na verdade, o livro já passou até na frente da exposição.

é uma

te. Enquanto que em São Paulo obviamente, e outros grandes centros urbanos. a individualidade cresce mais e a própria estrutura social é diferente, onde as pessoas têm uma vida mais dissociada.

quisa, vendo a produção fotográfica

em trabalhar com pessoal que achava que contestava um pouco aquele espaço dentro da fotografia mais estabelecida na Inglaterra. A partir do projeto com imigrante nezer a intinerância da exposição. In-

troca

pes-

222-7744

223-1050 - 214-2258,

Matriz: Rua Pte. José Bento, 518 - Alecrim Filial: Rua Ilhéus, 2478 - Panatis (em frente a área de lazer) - Natal-RN

tem

Foto: Elke Cunha (Natal/RN)

acerca

Foto: Adrovando Claro/O FOCO

depoimento

alguma

Mikechile,

que

inclusive

usa,

técnicas diferentes, elabora trabalhos fotográficos a partir dar pressão do material e da gasolina. no corpo, depois em contato com o papel, usa filmes vencidos, etc.. Usando os próprios recursos que tem, pois se você não tem um filme bom,

utiliza um

vencido

e manipu-

la. A Patrícia Azevedo quebra totalmente com aquela imagem perfeita e você vai encontrar 15 .imagens com 15 negativos diferéntes, sobrepostos. O Otávio Neves de Minas Gerais que faz um trabalhomuito lega, que não é montagem, mas superposição de negativosdentro de um próprio. Ele criou um novo universo dentro de pequenos” universos que usou nos negativos. No Rio, o Newton Montenegro ma-” nipula imagens no computador, o. que é uma técnica bastante avancada. Mas, quanto ao restante exis-tem maneira de fotografar que hoje em dia, talvez em outras partes do” mundo, não usariam mais. Pois seriam técnicas de Terceiro Mundo, que nós vemos em certos trabalhos, mas que não deixam de ter sua importância como documentação cotidiana e como afirmação de uma comunidade. Por exemplo, no trabalho de lêda Marques, no interior da Bahia. Além da técnica de mistura do preto e branco com. a cor, etc. Porém, sempre existiu no Brasil muita preocupação dos. fotógrafos, na manifestação de ter uma imagem perfeita, uma técnicaperfeita e houve muito formalismo na fotografia. E hoje, muita gente” está quebrando

esse formalismo,

o.

que é muito bom porque libera o pessoal para mais um setor. Natu-. ralmente, a técnica é importante, porque você precisa dominá-la,para depois convencê-la.

representação,

Foto: Mano de Carvalho (João Pessoa/PB)


O roito

Pág. 10

IMAGEM

História da Kodak (Parte II) Reprodução de Luiz Gonzaga

* Material cedido por Luiz Gonzaga E O primeiro escritório da Kodak no Brasil iniciou suas atividades no Rio de Janeiro, em 11 de outubro de 1921. Epitácio Pessoa era o presidente do Brasil. Nessa época a empresa importava e comercializava chapas, filmes e papéis fotográficos e contava com seis funcionários. A avenida Brigadeiro Luís Antônio, em São Paulo, foi o segundo endereço, a partir de 1933, com a instalação de uma loja com escritório e um laboratório de revelação de filmes pre-

toe-branco.

FOTOPIADA (Humor no cotidiano da fotografia) * Luiz Gonzaga

O fotógrafo Pedrosa(PE) nas suas andanças pelos States, alugou um carro e foi passear com um amigo. Daí um tempo o seu amigo exclamou diante de uma “barbeiragem”. - Pedrosa... você é louco? E Pedrosa respondeu: - Louco é você que está do meu lado! *

Fotógrafo que não bebe, não se revela. *

A terceira loja foi

O fotógrafo Joaquim Filho (Macaíba/RN) resolveu descansar a câmera e foi curtir uma noite no Carnatal em dezembro passado. Entrou na turma da “pi-

inaugurada em Porto Alegre, no mesmo ano. 'A fase industrial da empresa no Brasil começou em 1954, quando adquiriu a Wessel, uma fábria paulista de papel fotográfico preto-e-branco. O número de funcionários passou para 190. A partir de 1955, transformouse em sociedade anônima, sob a denominação

de

Kodak

poca”

Brasilei-

efetivou,

em

1962,

a

primeira exportação de papel fotográfico aqui produzido. O destino era oChile, numa operação que atingiu a soma de 7 mil dólares.

O impulso que o mercado necessitava foi dado quando, em 1965, foi lançada a primeira cámara Kodak brasileira, a Rio 400, em homenagem ao quarto cen-

tenário da cidade do Rio de Janeiro. Nessa época, eram produzidos, também, papéis fotográficos e alguns produtos fotoquimicos. Eram 428 funcionários. A primeira grande expansão de suas operações no Brasil ocorreu na década de 70, com a inauguração do complexo industrial de São José dos Campos, onde foi incrementada a produção de câmaras fotográficas, papéis fotográficos coloridos e preto-e-branco e fotoquímicos e do nevo prédio em São Paulo, que centralizaria, a partir daí, toda a organização de marketing. Mantendo a condição de indústria fotográfica integrada, a Kodak prosseguiu em seu projeto de crescimento, nos anos 80, com a ampliação da organização industrial e a automação de todas as unidades, passando a produzir filmes e preparando-se para atingir um grau de competitividade que viesse a torná-la re«conhecida internacionalmente. Continuando com os programas de diversificação, em 1988 começou a produzir filmes radiográficos, também em grande escala, na unidade em Resende, no Rio de Janeiro.

No ano seguinte,

inaugurou a Unidade Industrial, em Manaus, para a fabricação de equipamentos de tecnologia mais avançada e para mercados especfícos,

como

microfilmado-

ras, processadoras de filmes e outros produtos. Através de contínuos investimentos sob capital de risco, a Kodak Brasileira implantou uma indústria fotográfica completa e integrada, que compete no mesmo nível das mais modernas do: mundo. A fotografia química continua -sendo a operação associada

acompanhando

um

trio elétrico muito

animado,

quando

sentiu um

par

de mãos femininas agarrar na sua cintura. Joaquim gostou e preferiu fazer suspense e, não se virou de imediato para olhar quem era a donzela. Depois de alguns minutos, curioso virou-se e deu de cara com uma tremenda “baleia”, feia como um dragão. Desesperado, Joaquim começou a fazer ziguezague na multidão para se livrar da mulher que não largava sua cintura. Com dez minutos de manobras, sem sucesso, o fotógrafo suando mais do que pano de cuscuz, seguiu a direção contrária do trio elétrico, atropelando a “baleia” no mar de foliões. Bem mais aliviado, foi curtir seu carnatal.

ra S.A. - Comércio e Indústria, com sede no Rio de Janeiro. Em setembro do mesmo ano, transferiu a matriz para São Paulo. Dando início à fase de busca de novos mercados e de sedi: mentação de uma imagem de fornecedor mundial confiável e competitivo,

x

mais de perto com o nome da Kodak, não obstante o enorme crescimento

que

a empresa

ex-

perimentou durante mais de um século de existência. Mesmo nessa área de atuação, porém, a diversificação tem sido uma

política

continuamente

res

por

dia,

na

melhoria

de

EMPRESÁRIOS NATALENSES

pro-

cessos de produção, na redução de custos de fabricação e no incremento de produtividade, para proporcionar novos produtos e idéias que contribuam diariamen-

CULTURA AGORA É LUCRO!*

O brilho das cores, a beleza do

per-

seguida e, embora George East-

cenário, a melhor recordação das

man seja chamado, corretamente, de inventor da fotografia po-

férias, o casamento, as estripulias

pular,

mento pode ficar registrado para sempre. A fotografia revela

nem

nem

sua

ele

próprio

empresa

se

pensou

concentrou

exclusivamente no mercado fotográfico. Nesses cem anos de história, suas câmaras, filmes e papéis fotográficos têm sido usados na fotografia profissional, no fotojornalismo,

no

cinema,

na ciência,

na

pesquisa, nos planos militares e em todo o tipo de aplicação que necessite

produzir,

estudar

ou

FAZER DOAÇÕES OU PATROCINAR

te para o bem-estar humano.

de

uma

emoção

criança,

de

um

todo

aconteci-

momento

PROGRAMA MUNICIPAL DE INCENTIVO À CULTURA

que

nãoo se repetirá. Fabricando câmaras, filmes, papéis fotográficos e fotoquimicos e dispondo de uma rede de distribuição que engloba cerca de 10 mil pontos-de-vendas por todo o país, a Kodak coloca à disposição dos clientes uma li-

(PROFINC)

Lei nº 4.552 de 5 de janeiro de 1994

O QUE É A LEI 4.522?

COMO

É uma lei que permite

manipular imagens fotoquímicas. Paralelamente, entretanto, outros segmentos têm sido desenvolvidos: analisadores de san-

consumidor brasileiro tão atualizado com os mais recentes lançamentos quanto os mercados

ao produtor cultural (empreendedor) obter financiamento de pessoas e/ou empresas (incentivador),

gue,

mais avançados do mundo.

para

produtos

biotécnicos,

com-

postos químicos, fibras, polímeros utilizados na produção de alimentos e embalagens, discos ópticos, copiadoras, sistemas de gerenciamento de informações, fitas de vídeo e pilhas têm representado uma parcela considerável nos negócios da Kodak; a Divisão de Produtos Farmacêuticos vem obtendo sucesso na produção de medicamentos utilizados para tratamento do sistema nervoso central, na medicina cardiovascular

e

na

ancologia,

no desenvolvimento de analgésicos, aspirinas e vitamina “E” e em testes clínicos para detecção da leucemia e da AIDS. Os programas de pesquisa da Kodak envolvem investimentos na ordem de 3 milhões de dóla-

ANUNCIE AQUI. Fone:

214-4149

nha

de

produtos

que

torna

o

Por outro lado, e seguindo o princípio estabelecido por George Eastman, de tornar a fotografia acessível ao maior número possível de pessoas, a Kodak mantém laboratórios de fotoacabamento que, além de prestarem serviços àqueles que desejam ver suas fotos reveladas no menor prazo, estabelecem

rigorosos

parâmetros de qualidade a serem seguidos. Produtos, equipamentos e técnicos especializados fazem parte da estrutura de sistemas

e servi-

ços que a empresa oferece para responder a todas as exigências dos amantes da fotografia. Tudo para que a imagem, perfeita, seja o registro de momentos inesquecíveis.

ID roi

realização

de

proje-

tos na área cultural, que podem ser deduzidos no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviços), devidos à Prefeitura a cada incidência). QUEM PODE SE BENEFICIAR? Todas as pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no município de Natal, que desenvolvam atividades na área cultural e sejam inscritas na CMEC (Cadastro Municipal de Entidades Culturais). A inscrição deve ser feita na Fundação Cultural Capitania das Artes, na Av. Junqueira

Aires,

434,

Ci-

dade Alta, Natal, telefone 221-4077. Maiores informações no local com o Sr. Grimário Farias.

A IMAGE HA MILHA O DE IMAGENS DISPENSA CONEN

PARTICIPAR?

O “Empreendedor” deve apresentar um Projeto ao Conselho Municipal de Cultura, em formulário que será distribuido pelo Conselho. Caso o projeto seja aprovado, o Conselho emitirá um certificado ao “Empreendedor” para que este possa negociar com o “Incentivador”. Por sua vez, O “Incentivador” deverá apresentar à Secretaria Municipal de Finanças o comprovante de pagamento de Incentivo e receberá da Secretaria de Finanças o BONIC (Bônus de Incentivo à Cultura) para abater do imposto devido. COMO

FUNCIONA?

O “Incentivador” (pessoa ou empresa que se proponha a financiar o projeto) poderá abater até 20% (vinte por cento) do valor que for devido a cada incidência à Prefeitura,

sob três formas: | - DOAÇÃO: “Incentivador”,

os recursos ao “Empreendedor”, sem qualquer finalidade promocional ou participação nos lucros. Neste caso, pode abater 20% (vinte por cento) do imposto devido;

“Empreendedor”,

com

fi-

nalidade promocional. Neste caso, pode abater 14% (quatorze por cento) do imposto devido; ll INVESTIMENTO: Quando o “incentivador” transfere os recursos ao “Empreendedor” e participa dos resultados financeiros. Neste caso pode abater 5% (cinco por cento) do total do imposto devido. * Os integrantes do jornal O FOCO estão inscritos no CMEC. FORUM MUNICIPAL DE CULTURA O Forum Municipal de Cultura está aberto a par-

O

Quando o transfere

R

H PATROCÍNIO: Quando o “Incentivador” transfere os recursos ao

ticipação

de

todos,

as

reuniões são todas as quartas-feiras às 18:00, na Capitania das Artes.

FOTOJORNALISMO PHOTOJOURNALISM Rua Desembargador Virgílio Dantas, 766 - Tirol 59020-560 - Natal/RN - (084) 211-4291


Pág. 11

Dois anos de

jornalismo fotográfico período fértil de exposições fotográficas em vários pontos de Natal; resgatando a memória da fotografia contemporânea a partir da experiência e de entrevistas com personalidades locais e nacionais como Aderson

Lira, Meca

nio

França,

Rogério

Teixeira;

Iniciando com uma periodicidade mensal, a publicação resistiu seis meses com essa regularidade e sofrendo a falta de apoio nos anúncios para financiar a impressão gráfica, devido ao fraco mercado local, acabou sucumbindo a trimestralidade atual. Com todas as dificuldades e dentro dos limites de um processo editorial modesto, a história da fotografia potiguar pode ser revisada nestes dois últimos anos, utilizando como referencial o conteúdo do jornal “O Foco”. Começando com o seminário de fotografia, realizado em 1992 no Sesc Cidade Alta, que foi o ponto inicial para discussão da fotografia potiguar a nível de mercado; passando por um

REGULAMENTO Dos Objetivos: - Incentivar a arte fotográfica.

- Resgatar a paisagem da cidade através do registro fotográfico. - Despertar na população a necessidade de preservar o patrimônio cultural da cidade.

Carlos

Do Tema:

Glê-

- O tema Ruínas deverá enfocar a destruição e a falta de preservação das antigas construções da cidade do Natal

e Evandro

articulando

um

'

projeto cultural como foi o lançamento do movimento “Retratos da Cidade”;

iniciado

com

o

município de Macaíba (RN); participando de eventos no Nordeste como a Semana Paraibana ae Fotografia em João

Pessoa;

do jornal da ARFOC traz o segredo da restauração de fotos, um pequeno histórico da fundação da entidade de fotojornalistas cariocas, entre outros assuntos. Av. Treze de Maio, 23, sis 2227/2228 Centro RJ/RJ/20031-000.

ENCONTRO A Fotoriografia está programando para julho de 1995 o Encontro Nacional de Professores de Fotografia, que ocorrerá na nova sede na Gávea, zona sul do Rio. A entidade fotográfica solicita aos professores interessados pelo evento, entrar em contato e enviar in-

Só não reconhece o esforço quem realmente não quer. A publicação cresceu não apenas no do

tablóide

ao

standard, mas em conteúdo, recebendo colaboração de vários pontos do Brasil e com recursos próprios iniciou a circulação por mala direta,

atendendo

se

submeteu

a

um

exemplo de resistência, de ousadia e de cumplicidade com uma busca legítima do espaço profissional a que todo trabalho realizado com seriedade deseja. Os resultados dessa tendência, mesmo enfrentando dificuldades

peculiares

à

formações

sobre

o

ensino

de fotografia e sugestões específicas relacionadas ao encontro. Maiores | infor-

aos

pedidos de leitores de norte a sul. Completar dois anos com um jornal de fotografia é um caminho bastante singular na cultura potiguar. Deixou de ser sinônimo de alternativo e

naos nem

mações:

(021)

239-4852.

Fax: (021) 274-0238 ou por carta: rua Marquês de São Vicente, 187 - Gávea RJ/RJ/22451-041.

REVISTAS

IMPORTADAS

Através dos correios pode se ter assinaturas das melhores revistas de fotografia de vários países. Eis os endereços das mais importantes: Fotografare: Via Lipari, 8, 00141 Roma Italy Reflex: Via di Villa Severini, 54, 00191 Roma ltaly PHOTO ANSWERS: PO Box 500, Leicester, LE990AA, England - PHOTOGRAPHIES MAGAZINE: 99,

rue

D'Amsterdam,

75008, Paris France - PHOTO REPORTER: 103, Bd Saint-Michel,

75005,

premiados em outros concursos.

- O concurso resultará em uma exposição sobre o tema em foco. - Cada participante poderá inscrever até 3 (três) fotografias. - Os trabalhos concorrerão nas categorias Profissional e Amador.

enfim,

acompanhando as novidades do comércio natalense, seja em produtos ou inauguração de lojas do ramo fotográfico. E para ser considerada a importância e a particularidade do jornal “O Foco” em se fazer presente em tudo relacionado com a fotografia no Estado.

formato,

Da Participação: - Poderá participar qualquer fotógrafo residente na cidade do Natal. - Os trabalhos devem ser apresentados em papel semi-mate, em preto e branco ou sépia tamanho 28 x 34cm, de preferência com especificações técnicas e devidamente identificados, não emoldurados. - Os trabalhos deverão ser de produção recente não superior a dois

Paris,

France - CHASSEUR D'MAGES: La Petite Motte, 86100 Senillé, France PHOTOGRAPHIC: P.o. Box 56831, Boulder, CO 80322-6831, USA - POPULAR PHOTOGRAPHY: 1633, Broadway, New York, Ny, 100019, USA. FOTO IMAGEN: 8310 S.W. 34 Terrace, Miami - FL 33155 USA.

Das Inscrições: - Às inscrições estarão abertas no período de 29/12/94 a 10/03/95, e deverão ser feitas na Capitania das Artes, na Av. Junqueira Aires, 434, no horário das 8h às 12h das 14h às 18h. Tel.: 221-4077. - Na inscrição deverá ser entregue 1 (uma) cópia da foto concorrente, em envelope lacrado com pseudônimo, especificando a categoria e a identificação do local fotografado. - O autor deverá apresentar um envelope à parte, lacrado, contendo

seu nome, endereço e breve currículo.

Da Seleção e Premiação: - Será premiada a melhor fotografia em cada categoria. - Serão concedidos os seguintes prêmios aos classificados: - Categoria Profissional: Uma passagem aérea Natal/New York/Na-

tal

Categoria Amador: Uma máquina fotográfica profissional. - As fotos premiadas

pertencerão ao acervo da Fundação

Cultural Ca-

pitania das Artes, podendo ser expostas e reproduzidas a qualquer tempo, desde que seja dado o devido crédito a seus autores, - Entre os concorrentes será selecionado um número não superior a 36 fotografias, que participarão da exposição RUÍNAS. - Às fotos expostas receberão um certificado de participação. As suas publicações não farão jus a qualquer forma de pagamento. - À entrega dos prêmios será feita no dia 24 de março de 1995, na Capitania das Artes, por ocasião da abertura da exposição RUÍNAS. Da Comissão Julgadora: - À Comissão Julgadora será formada por 3 (três) fotógrafos de reco-

nhecido valor, escolhidos pela Fundação

Cultural Capitania das Artes.

- Em ata conclusiva a Comissão Julgadora dará classificação final dos trabalhos, fundamentando os critérios que adotou Das Disposições Gerais: - Não poderão participar do concurso funcionários da Fundação Cultural Capitania das Artes, ou parentes dos mesmos. - Os casos omissos serão resolvidos pela Fundação Cultural Capitania das Artes, até o dia do encerramento das inscrições e, posteriormente, pela Comissão Julgadora. )

(Natal/RN)

O trio de fotógrafos que idealizou a publicação pioneira no Estado se conheceu informalmente na expedição fotográfica “Revele a Vila” e seis meses depois estava criando o jornal “O Foco”. A idéia surgiu na ocasião de várias reuniões com um grupo de fotógrafos natalenses para organização de uma semana de fotografia, em 1992. Em julho desse mesmo ano, aparecia o primeiro número do jornal potiguar de fotografia, lançado num coquetel oferecido pela loja Suisse Color no centro comercial do Alecrim. Daquela noite para os dias atuais foi preciso muito fôlego para desempenhar as funções de coberturas e mobilização em torno de muitas atividades fotográficas. Uma boa parte do que aconteceu na fotografia potiguar está registrada nas páginas do jornal “OQ Foco”.

RUÍNAS

Ehrlich,

Assumpção,

Dettmar

Concurso fotográfico

Foto: Henrique José

O jornal “O Foco” surgiu com o encontro casual entre os fotógrafos Canindé Soares, Fernando Pereira e Adrovando Claro nas exposições coletivas de fotografia em Natal, | principalmente nos eventos promovidos pelo Espaço Cultural Babilônia, na Vila de Ponta Negra.

Foto: Wellington Lima (Natal/RN)

Rebobinando

fotografia

como arte e profissão, será cristalizado sempre num ideal de encarar os desafios, aprimorando cada vez mais a cria, fazendo e acontecendo

na fotografia potiguar.

EXPOSIÇÕES

SIL

PELO BRA-

Na sede da fundação cultural de Curitiba(PR), a mostra “Janeias de iuz” de Alberto Viana, ficou de 13 a 30 de novembro e “John Blakemore” com fotos expostas de 4 a 20 de de-

zembro. “Vestígios” com fo-

tos de André Graupner, Stella Cramer, Eduardo Mello, Patrick Valério, Mônica de Oliveira, Alceste Tarabini e Celia Mello, expuseram de 20 de dezembro até 18 de janeiro, na galeria Sérgio Milliet (FUNARTE), no Rio de Janeiro.

PAPARAZZI A

edição

de

novembro

Dmae

“Jornal de Natal Toda segunda-feira nas bancas


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incluindo as produções artísticas. Suas fotos estão presentes em acontecimentos esportivos como Natal Open, Recile Open, Maranhão Open e Pará Open de Tênis; carnavalescos como Fortal, Mi-

Foto: Márcio Miguel

Márcio Miguel trabalha com equipamento Nikon (câmeras, lentes e flash) em eventos e reportagens fotográficas,

(Natal/RN)

Portfólio

carande e Carnatal; shows como Jane Duboc, Gabriel, o pensador, Zizi Possi, Arrigo Barnabé, Banda Olodum e Dou-

ble You, entre outros acontecimentos culturais e de lazer. A fotografia éuma constante pesquisa para Márcio, que não esquece do lado abstrato de explorar formas e cores,

sempre presentes nas suas imagens exibidas nas exposições locais e no exMárcio Miguel

Foto: Márcio Miguel (Natal/RN)

Fone: (084) 211-4093

O FOCO Fotojornalismo e fotodocumentação Assessoria fotográfica em eventos artísticos * culturais esportivos * sociais * políticos e turísticos. * Canindé Soares - Fone: (084) 211-2947/Bip * Fernando Pereira - Fone: (084) 217-4105 * Adrovando Claro - Fone: (084) 218-2712

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Adrovendo Claro - O FOÇO

ior. terior


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