O Foco [n. 15]

Page 1

30 JORNAL DA E O FOTOGRAFIA O Ano

Ill- N215

O Mar/Jul/9s O

[U

R$1,50

a

Henrique José (Natal/RN)

FO) PRESENÇA FOTOGRÁFICA Wanderley Adams, 30, nasceu em Campina Grande(PB). Viveu 17 anos no Estado de Minas Gerais, onde despertou para fotografia. Em 1983, começou a residir em Natal, permanecendo até hoje. Participou de várias exposições entre elas, Mostra Verão de Fotografia (Museu Câmara Cascudo), Imagem Livre (Babilônia), Dia Mundial da Fotografia (SESC) e Mostra O FOCO (Biblioteca Câmara Cascudo). Imagens do autor na pág. 12.

mm

p

A saga do sertanejo

em fotos (Pág. 5)

u

'APOIO CULTURAL

PROFINC

PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL

[

Ao

Salão paraibano foi um sucesso

Adrovando Claro/O FOCO |

(Pág. 3)

Minilab no Natal Color

Retratos da Cidade de Caicó Encarte Especial

Entrevista exclusiva com

Zeca Resendes (Pág. 7) IV Semana Sergipana de Fotografia ACoordenadora e fotógrafa Eliane Velozo estárecebendo até o dia 02 de junho as propostas para exposições e oficinas para fazerem parte da IV Semana Sergipana de Fotografiaaser realizada em Aracaju de 25a 29 de setembro. Para exposições remeter cópias pequenas, curriculum, números de trabalhos, tamanho e tipo de montagem. Oficinas, pede-se programa, cargahorária e horário, público alvo, objetivos e números de participantes, curriculum e remuneração sugerida. Maiores informações com Eliane - Caixa Postal 554 - Aracaju-SE -49001-970- Fone (079) 222-1010.

A loja Natal Color tem um minilab a partir do dia 12 de junho funcionando em suas instalações, realizando fotos a partir de 10x15 até 20x30 cm. O minilab Moritsu traz uma tecnologia de última geração para reproduzir ima-

si ER

ode

gens com excelente nitidez e excepcional repro-

dução de cores, mantendo a fidelidade dos tons. A Natal Color pretende criar um serviço de qualidade para avaliara revela-

ção e ampliação das imagens, evitando excesso de

Il Encontro de Fotojornalistas A Secretaria Municipal de Cultura, Centro Cultural de São Paulo e Focus - Escola de Fotografia, promoveram nos dias 13 e 27 dê maio, o segundo ciclo de encontro com fotojomalistas, para discutiros novos caminhos do fotojornalismo brasileiro. O eventoteve participação dos fotógrafos Jean Solari (francês, naturalizado, trabalhou nas revistas Cruzeiro e Realidade e atualmentetrabalha para Realités, como correspondente internacional) e Emidio Luisi (italiano, naturalizado, especializou-

se em pautas para teatro, danças e expressão corporal. Trabalhou para Jomal do Brasil, Veja e Folha de São Paulo. Atualmente é sócio da agência Fotograma).

cores, manchas, etc, colocando a disposição dos consumidores apenas fotos em boas condições.

Para conferir os resultados, basta uma visita ao estabelecimento no centro de Natal.

Curso de Fotografia O SESC promove de 01 de julhoa 12 de agosto uma oficina de fotografia básica para fotógrafos amadores e semiprofissionais. A oficina terá aulas teóricas e práticas e será realizada somente nas tardes de sábados. As inscrições vão até o dia 30 de junho naloja fotográfica NATAL COLOR, av. Deodoro, 603, fone: 211-4896. As aulas terão a coordenação dos fotógrafos Josenilson Morais (fotógrafo pemambuco com larga experiência em laboratório P&B, minilab e fotografia geral) e Adrovando Claro (repórter-fotográfico e diretor do Jomal O FOCO). A oficina será na sala de vídeo do SESC cidade alta.


EDITORIAL

CARTAS

Cultura aprova “O Foco” “Canindé Soares/0 FOCO

Tive a grata satisfação de tomar conhecimento deste jornal, através de um colega, fiquei muito contente em saber que podemos fazer uma assinatura. Por isso, estou enviando os selos correspondentes para fazer minha assinatura. (Edvanir Pinheiro | Gomes/Timbaúba-PE).

Camila Butcher (São Paulo/SP)

Pág. 02

Eu sempre admirei o po-

tencial dos fotógrafos potiguares e O FOCO é o fruto, que acredito a cada dia irá contuistando seu verdadeiro espaço. (Luiz Anisio/São Paulo-SP). Com

prazer,

acuso

rece-

bimento dos dois exemplares

de

O

FOCO,

agrade-

cendo a gentileza da publicação de uma foto e carta respectivamente,

de

minha

autoria, nos dois exemplares citados. (Armando Pereira/Salvador-BA). Estou enviando fotos que mostram meu trabalho de repórter-fotográfico na mi-

nha região, além de alguns selos para receber o jornal O FOCO. Gostaria que me enviassem todos os jornais nos quais fossem publicados fotos de minha autoria. (Weiner Carvalho/JataíGO).

Adorei receber os jornais e principalmente aquele número que foi publicada a nota sobre o prêmio. Muito obrigada, mesmo! Valeu! Assim que possível vou escrever um resumo do trabalho (Retirante - do sertão à construção) e remeto para vocês. (Carla Ibrahim/São Paulo-SP). Recebi o meu exemplar nº 14 (Jan/Fev/95). Como sempre cada vez melhor. Isto graças a tenacidade e o

profissionalismo Muito

de vocês.

interessante

“fotojor-

Joaquim Filho (Macaíba/RN)

O projeto do jornal O FOCO através da iniciativa do repórter-fotográfico Adrovando Claro, junto ao Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROFINC) foi aprovado no mês passado pelo Conselho Municipal de Cultura. O passo foi ótimo, porque credencia o autor a procurar apoio com ajuda da Lei nº 4.522 de 5 de janeiro de 1994, aprovada pela Prefeitura Municipal de Natal, para estimular aos incentivadores (pessoas ou empresas) a financiar um projeto através de doação ou patrocínio de recursos financeiros. E já neste número o jornal está sendo beneficiado por empresas e pessoas que se identificaram com a proposta do nosso trabalho, aqui em Natal. Para esses incentivadores a nossa gratidão pelo apoio, pois não é nada fácil abraçar essa idéia de fazer fotografia em nome da cultura local. Conforme foi publicada na Íntegra no número passado do jornal, a Lei de Cultura se propõe a uma parceria entre o poder público e a iniciativa privada. A Prefeitura Municipal abre mão de até 20% do valor que for devido, seja IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviços), para as empresas ou pessoas que financiaram os vários projetos culturais que através da Capitania das Artes, tem o parecer final à nível de experiência produtora em Natal. E o jornal O FOCO por sua luta e versatilidade de circular tratando de um assunto peculiar a cultura local, ganhou esta bela credibilidade. Agora resta ampliarmos esse apoio, através dos antigos colaboradores e daqueles que poderão vir a ser nossos “sócios” nesta parceria em que só temos a ganhar: Natal, a cultura, os patrocinadores e até aqueles “anônimos” que desejam fazer suas doações, sem aparecer, mas com certeza tendo seu desconto garantido na hora de pagar seus tributos municipais. Procurem-nos, que explicaremos como funciona a Lei e de que forma pode o incentivador e o jornal O FOCO se beneficiarem na parceria. Nossa planilha de custos tem um limite e terão prioridades aqueles incentivadores que chegarem primeiro até nós. Boa sorte a todos!

nalismo em Natal” (Parte Il)

e Fotografia para inglês ver (parte final). A guisa de sugestão, por que não indicar os locais focalizados (página 5)? Saberíamos onde foram fotografados os locais. Enviando meu abraço, sempre estou torcendo pa-

ra

que

sempre

O

FOCO mais.

cresça (Severino

Cassiano/Água Preta-PE).

Quero agradecer e parabenizar pelo trabalho que vocês vem desenvolvendo. Estou muito feliz que este informativo sobre fotografia foi criado pelos filhos da minha cidade Natal. Gostaria de manter contatos com outros fotógrafos e anunciar meu novo endereço. Deseijjo a todos vocês muito

sucesso.

José

Paixão

de

Lima Filho - Rod. Piracicaba-SP, Km 2 - Bairro Sertãozinho - Caixa Postal

(

117 - 13400-000 ba-SP.

- Piracica-

Soube, há poucos dias, através do jornal Blocos

(RJ) que existe em Natal O FOCO - jornal de fotografia. Como sou grande admirador da arte de fotografia, estou escrevendo a fim de solicitar maiores | informações sobre como posso obter O FOCO. Desde já agradeço a atenção. (José Pedro Moreira Dias/Guagui-ES). Informo que conheci o jornal O FOCO durante o XIX Congresso de Fotografia, realizado no Recife(PE) em novembro/94, do qual fui participante. Estou selecionando o meu trabalho fotográfico e em breve estarei remetendo uma mostra do mesmo para possível publicação. (Johnny Luiz Araújo/João Pessoa-PB).

7 «PEGUE'O MELHOR ÂNGULO DA MINHA

é

À násricA INTERIOR!

Foto: Francisco Lopes Filho (Petrolina/PE)

TRE

EXPEDIENTE Diretoria: Fernando Pereira (Editor - DAT/RN 292), Canindé Soares (Repórter-fotográfico DRT/RN 719) e Adrovando Claro (Repórterfotográfico - DAT/RN 728).

Regação, Produção, Fotografia e Correspondência: Caixa Postal 2708 - Natal/RN - 59022-970 - Braeh. Fones: (084) 214-4149 218-2712 - 217-4105.

Assinaturas do jornal O FOCO, remeta R$ 5.00 em che*que . nominal à Adrovando Claro. ou este valor em selos de 1º porte junto com nome e endereço completo à redação

Diagramação: Caros Magno DRT/RN 630 Composição: Jorge Álvares Impressão: Gráfica Santa Marla Publicidade: Canindé Soares Fone (084) 211-2947/Bip 2040

IRAN IMAGENS PRODUÇÕES

gos,

fotos

(fotos

P&B)

e

no arquivo da publicação posterior aproveltamento.

AQUI

artes

material não será devolvido, fica

para

As mais

belas fotos

As opiniões dos artigos assinados não representam obrigatoriamente as adotadas pela publicação. Contribuições em forma de artidevem ser encaminhadas à redação aos cuidados do editor. O

+

Rua Juvino Barreto, 237! Cidade Alta/Natal/RN Fones: 211-3627

Ulisses Caldas, 31, Centro/Natal/RN Tel.: 222-2068


ip Fo!)

Tripé

GLAMOUR

Pág. 03

INAUGURAÇÃO GANHE UM POSTER GRATIS

Salão Paraibano

, 14x19 cm

Com

sil, aconteceu de 21 de janeiro a 19 de fevereiro

dE

passados, o Salão Paraíba Brasil de Fotografia no Espaço Cultural de João Pessoa, reunindo quase 300 imagens em preto e

branco com temática livre.

O MAIS

A dos

em NATAL

MARCADO E GANHE UM POSTER

SEU, 14x19 cm INTEIRAMENTE

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ASSISTÊNCIA TÉCNICA: Máquinas Fotográficas - Videocassetes - Tvs - Filmadoras Equipamentos de CD - Retroprojetores - Projetores de slides

Limpeza de microscópios e Equipamentos óticos de precisão. Rua Princesa Isabel, 714-A - Centro - Natal/RN - Fone/Fax: 222-7833

Fazendo história

222-7833

O repórter-fotográfico Eduardo Maia do Diário de Natal, foi o vencedor do prêmio de fotojorna-

TELS. (011) 607-7806 - 604-0148 - FAX (011) 604-4637

nha, promovida pela Capitania das Artes. O fotojornalista recebeu R$

1.000,00

pelas fotos

ra os interessados em ser

Abertura atralu público

Concurso Aconteceu no último dia 02 dejunho, Dia Nacional da ltália, a entrega dos catálogos e medalhas aos fotógrafos participantes do “3º Concorso Nazionale di Fotografia Cittá di Loreto”. O evento ocorreu no Espaço Cultural Babilônia, quefoiresponsável pelo envio de 59 fotografias de autores potiguares para participar da mostra em dezembro do ano passado em Loreto, Itália. O fotógrafo Chico Canhão recebeu uma menção honrosa e as imagens de Bacco, Cláudio Marques, Fernando Pereira(OFOCO)e PauloOliveira, foram publicadas no catálogo da exposição, representando as melhores fotos potiguares. Ainda participaram da exposi-

ção italiana, os fotógrafos: Adrovando Claro, Ana Potiguar, Ayres Marques, Fátima Melo, Gigliola Capodaglio, Henrique José, Ivanés Lopes, Juakim Filho, Marcelo Andrade, Márcio Miguel, Richard-son Sant'Anna, Rosa Maciel e Vinícius Pessoa.

UNIDOS

fotojornalismo

lismo da Festa da Redi-

R. MAJOR DIOGO, 784 - 01324-000 - S. PAULO -

- Centro - Natal-RN

Prêmio de

ANGULAR FOTOJORNALISMO E DOCUMENTAÇÃO

publicadas no veículo onde trabalha desde 1986. A comissão julgadora foi formada por Carlos Lira (Conselho Municipal de Cultura), Henrique José (Zoon Fotojornalismo) e Adrovando Claro (Jornal O FOCO).

COLOR

No mercado natalense mais uma loja especializada no ramo da fotografia, trata-se da empresa Unidos Color, que tem como sócios-gerentes Ubiratan, Eduardo e Elizângela, ex-funcionários da Suisse Color. Com a experiência de atendimento e conhecimento na atividade, os três micro-empresários resolveram criar sua própria loja fotográfica, que funciona na Galeria França, na rua Cel. Cascudo, centro de Natal, oferecen-

do revelação e vasto material fotográfico.

NATAL COLOR FOTO STUDIO Revelações, câmaras fotográficas, filmes ISO 25, 100, 400, 1600 e 3200 Kodak para cópias a cores e em preto e branco, artigos para presentes, 3x4 e serviços profissionais para coberturas de eventos e reportagens.

Revelação 1 hora

GE

Antonio

fotografados pelo lambelambe Lenilson Carlos. A sala especial do evento apresentou a mostra de

Onde a Mulher é

GLAMOUR

221-0299

GONNA

curadores

viam de efeitos visuais pa-

IMPORTANTE: - NÓS FORNECEMOS TODAS AS ROUPAS, NECESSÁRIAS, MAQUILAGEM E PRODUÇÃO PARA A SUA SESSÃO DE FOTOS. COMPAREÇA NO HORÁRIO ;

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evento

dois painéis pintados à óleo representando imagens da mostra, que ser-

POUCOS DIAS

Rua Princesa Isabel, 714-A

do

a presença

Fortaleza, Aracaju e outros Estados Nordestinos. O coquetel foi no Mezanino Il, onde havia uma instaração de Giselma Franco e Nai Gomes, apresentando

AGORA REVELAR A SUA BELEZA NO GLAMOUR PHOTO STÚDIO FICOU FÁCIL, É SÓ VOCÊ LIGAR E COMPARECER NO DIA E HORÁRIO MARCADO PARA SUA SESSÃO DE FOTOGRAFIA.

PROMOÇÃO DE ACORDO COM O REGULAMENTO DO GLAMOUR PHOTO STÚDIO

com

Augusto(RJ) e Celso Oliveira(CE), além de fotógrafos de Recife, Natal,

FOTOGRÁFICO DO BRASIL

LIGUE JÁ!

abertura

contou

MODERNO STÚDIO

Depois

de

Antes

ESTAMOS INAUGURANDO

a participação

fotógrafos de todo o Bra-

Av Deodoro, 608, centro, Natal/RN Fone (084) 211 4896

Cássio

Vasconcelos(SP)

intitulada Luz.

Pinceladas

de


KD so!)

Pág. 04

o

fotógrafo mais sofisticado aguarda com anmomento

de

ver

seus

filmes

revelados,

e

mostrar os resultados para outras pessoas. Fundamental condição para desfrutar por muito tempo de suas fotografias é manipulá-las adequadamente, segurando os slides ou os filmes negativos sempre pelas bordas, já que é extremamente difícil remover impressões digitais. Toda a superfície no qual você protege os negativos ou slides deve estar livre de poeira. O lugar mais seguro para cópias que serão vistas frequentemente é um álbum, com suas páginas protegidas. Se preferir manter as cópias soltas, coloque-as em envelopes plásticos ou proteja-as com um verniz fotográfico ou plastifique-as. Uma alternativa é usar as embalagens originais dos produtos fotográficos que são isentos de produtos prejudiciais. Quanto aos negativos há duas opções clássicas para guardá-los. Uma e colocar cada tira num longo envelope plástico é arquivr os envelopes numa caixa ou gaveta. O outro modo é guardar numa folha plástica com bolsos para todas as tiras de um mesmo rolo de filme. A maneira tradicional de organizar os negativos é a ordem cronológica; é também prático organizar os negativos de acordo com

esportes, etc.

José Carlos Silva (Natal/RN)

Jean Lopes (Açu/RN)

Mesmo o siedade

Estúdio

os assuntos; viagens, fotos de natureza,

Os materiais fotográficos têm vários inimigos: o calor, a umidade, a poeira e a luz intensa, portanto devem ser protegidos e mantidos longe de aquecedores, da luz direta do sol e guardados fora de sótãos quentes e empoeirados, e particularmente de laboratórios, um pacote de silica-gel pode manter os materiais secos, num recipiente vedado.

Clube do Jornal o FOCO Você gosta de fotografia? Gostaria de se corresponder com outros fotógrafos de outras regiões? Quer participar de exposições coletivas de fotografias? Trocar fotografias ou livros sobre o assunto? Quer ter suas fotos numa fototeca? Quer vender seu equipamento? Comprar uma câmara nova? Participe do Clube do Jornal O FOCO cujo o objetivo é incentivar a potencialidade do fazer fotográfico, além de estimular o intercâmbio dos autores em busca de conhecimentos técnicos e artísticos. Cada associado vai receber uma carteira padronizada do jornal O FOCO,

contendo

os

dados

profissionais

se for a atividade que realiza em tempo integral ou por meio período. No caso do amador, haverá uma identificação específica apontando sua categoria. Além da carteira, haverá a premiação

de filmes,

revelações,

acessó-

ros a cada lançamento do jornal O FOCO, que será bimestral. O associado recebe o jornal em casa e também tem prioridade para participar das três exposições anuais promovidas pelo O FOCO: Dia do Fotógrafo (Janeiro), Dia Mundial da Fotografia (agosto) e Dia do Repórter-fotográfico (Setembro). Incluindo as informações de oficinas, cursos e expedições fotográficas, onde cada associado terá um desconto especial no ato da inscrição. Pela sua participação é cobrada uma anuidade de R$ 30,00 com direito a uma camiseta do jornal O FOCO. Envie o cupom abaixo preenchido acompanhado de cheque nominal à Adrovando Claro de Oliveira, caixa postal 2708 - Natal/RN - 59022/970. Dentro de 15 dias você receberá sua inscrição,

através

de

encomenda

nor-

mal da ECT (Correios). Remeta duas fotos 3x4 para a carteira de associado junto a ficha de inscrição.

Estado

da um).

Breno Romano

Montar

um

laboratório

simples

para fotos em preto e branco pode ser uma boa alternativa para os

fotógrafos apaixonados e que gostam de acompanhar o processo “fotografar-revelar” do início ao final. Nessa matéria, não iremos falar propriamente

de como

revelar fotos

em um laboratório P/B e sim, como montá-lo

e

quais

os

materiais

ne-

cessários para tal fim. A primeira providência é escolher um local adequado, que deverá ter pelo menos 6 (seis) metros quadrados de área mínima, para abrigar 3 (três) pequenas mesas e algumas prateleiras e ter proteção total contra luz, isto é, todas as janelas de-

verão

ser

vedadas

com

cartolina

preta ou um pano preto grosso.

do se estiver trabalhando com os materiais foto-sensíveis e outra branca para ser usada em con-

Nome

Telefone Local de Nascimento Estado Civil Assinatura

montar um laboratório P&B

A instalação elétrica é simples, bastando uma tomada comum e um simples “benjamim”, para alimentar o ampliador e as lâmpadas (uma vermelha de segurança, para quan-

Ficha de Inscrição Endereço Cidade

Como

CEP

Data de Nascimento Cart. de Identidade Atividade profissional

sado,

de 1995

dições normais). Além disso será necessário água corrente, que poderá estar localizada fora do laboratório. Um sistema de ventilação também é aconselhável (nas lojjas especializadas existem vários tipos de exaustores que poderão ser adaptados às necessidades de ca-

Serão necessários ainda os seguintes materiais: - quatro banheiras com quatro pin-

ças - um mes

tanque

para

revelação E

de fil-

- um ampliador

- uma cortadeira de papel (guilhotina)

- um relógio (timer) - produtos químicos (reveladores para papel e filme, interruptor e fixador) - frascos escuros, a prova de luz, para os produtos químicos - embalagem,

à prova

de

luz,

para

os papéis fotográficos - uma prensa para cópias em contato direto (do tamanho do negativo) Uma vez conhecidos os materiais básicos, convém fazer uma observação

quanto

à guarda

dos

mate-

riais, que deverão estar sempre em lugar seco, ventilado e protegido da poeira, principalmente os negativos e os papéis fotográficos. Fumar dentro de um laboratório fotográfico, deve ser terminantemente proibido e a limpeza é um fator funda-

mental para o bom desempenho do mesmo. Com essas dicas, qualquer fotógrafo amador poderá obter excelentes

resultados

e passar

momentos

de entretenimento em seu próprio laboratório, com um custo relativamente baixo.

POLANORD

7

QUESTIONARIO

produtos POLAROID.

01. Você é:

08. Seu equipamento fotográfico é:

a) Fotógrafo amador; b) Fotógrafo profissional; c) Estudioso; d) Pesquisador; e) Iniciante.

02. Você faz: Ha) Foto preto & branco; b) foto colorida; c) foto | colorida e preto & branco,

03. Há quanto tempo você faz fotografia? a) Menos de 6 meses; b) 1 ano; c) 2 anos; d) 4

07. Já fez curso, oficina ou workshop a) Não; b) Sim. Onde?

a) Não; b) Sim. 10. Você possui

(flash,

lentes

livros e publicações

sobre

fotografias? a) Não; b) Sim. 11. O que sugere que o Clube faça por você

anos; e) Mais de 5 anos.

04. Sua principal fonte de renda é: a) fotografia; b) outra. 05. Já participou de exposição fotográfica? a) Não . b) Sim. Qual? Quais? 06. Já publicou fotografia? a) não; b) Sim. Onde? tografia?

Informações e vendas, ligue: 221-3664, tratar com Sérgio ou Siclan.

a) Automático/eletrônico; b) mecânico

09. Você possul acessórios cambiáveis, tripé, filtros, etc.)

de fo-

e como? 12. Em

e como?

RUA PRINCESA ISABEL, 799, CENTRO - NATAL - RN

Haiu/éolor

Laboratorio Fotografico

quais sugestões você pode trabalhar

13. Conhece outras pessoas que façam fotograflas e que tenham interesse em partici-

par do Clube? Caso tenha, envie endereço ou telefone para contato.

Fotografias e filmagens: Materiais Fotográficos em Geral, e Casamento Revelação Colorida e Recepções * 15 anos e Preto e Branco * Eventos em geral * Reuniões Pça. Machado de Assis, 66 - Ed. Novo Recife, loja 147 - Boa Vista - Recife/PE

FONE: (081) 221-0381


2 rol

Flitro

Pág. 05

Retirantes - do sertão à construção

mes, uma parte lIlford 125 asa e outros 400 asa, mais

de 700 fotos entre a região Nordeste e São Paulo. Na exposição “Retirantes - do Sertão à construção” foram selecionadas 22 fotos em formato 50x60 cm em papel Galerie (fibra). Todo o trabalho foi feito em cerca de dois meses e meio entre pesquisa de dados e fotos com ampliações finais. um

mais ou menos 40º, onde todos que possuem uma seha anteriormente retirada, tem direito a 1 kg de cada grão.

Em São Paulo, acabei o projeto captando mais imagens

relato desta

experiência da qual Carla Ibrahim tem a pretensão de mostrar nas capitais nordestinas e que precisa de um apoio cultural para levar. a exposição aos locais inte-

nos

canteiros

de

construção civil. Estive presente na construção de um

prédio que será o mais alto da cidade.

Fotografei

os

operários nas tarefas diárias e até nos barracos dos

A

A Ea

e

75-300mm, entre outros acessórios, filtros e um fotômetro manual Minolta IV. Foram cerca de 25 fil-

A seguir,

Formam-se filas enormes sob um sol escaldante de

Le”

ressados pelo material, seja em galerias ou lojas do ramo fotográfico com espaço adequado. O contato é pelo

certo apoio para locomoção pelas redondezas. Juntamente com o presidente do Sindicato dos Trabalhado-

fone

res Rurais,

(011)

534-0737

- bip

código 1006701. “Comecei o projeto guindo para Petrolina,

seno

sertão

eu,

meu

de

Pernambuco,

equipamento

povoados onde se tiha notícia de que vários homens haviam seguido para São Paulo ou que pelo menos já tinham estado na capital paulista, algumas vezes. Conheci de perto a miséria e as precárias condições de higiene, a habitação do povo, que apesar de tudo procura mentar a alegria. Por onde passei sempre

e muita

coragem, sem uma idéia exata do que iria acontecer,

apenas com o objetivo fixo e definido de buscar imagens para o projeto. Chegando em Petrolina, procurei orientação na Secretaria de Agricultura onde fui muito bem recebida e acabei após alguns “passeios” pelos meios burocráticos e oficiais, conseguindo um

percorri diversos

causando

curiosidade,

por

ser uma fotógrafa de cabelos claros e de origem do sul, deu para perceber que o sertanejo é bem desconps fiado, fica sempre com um a. a pé atrás quando se pergunO 3 ta a respeito de sua vida. q o Todos temem que o desco2 seja da polícia ou 8 nhecido E algo parecido, que vai tirar < o pouco que possuem. Em q º Petrolina, conheci o mercaa =Ss g

Õ

do

municipal,

um

enorme

na

verdade,

feirão ao ar Ii-

vre, que vende de tudo. Por

lá fiz muitas fotos e conversei um pouco com os vendedores. Encontra-se desde peças usadas para bicicletas,

fitas

gravadas,

“ca-

carecos” variados, até todo e qualquer tipo de carne seja de animais abatidos ou

=

mesmo vivos, como porcos, galinhas, pássaros, etc. Foi uma experiência bem diferente ver a relação das pessoas com animais para abate. Algumas cenas como por exemplo dois garotos amarrando uma cabra ou um rapaz jogando porcos vivos dentro de um saco. Mas a pior seria um

menino

sentando

manter.

resposável

número

é de

de

um

Tal

ex-

pela

grande

pessoas

que

perdem partes dos dedos, quando usa a máquina, que puxa folha do sisal rapidamente, não dando tempo suficiente, às vezes, para retirar as mãos. Vi apenas o processo manual e não o mecânico. Perto de Capim Grosso, encontra-

à frente

de uma enorme peça de carne, provavelmente um suíno, sem patas e cabeça, distraidamente brincando de enfiar seus dedinhos -nos orifícios das patas cobertas de sangue. Foi terrível! Deixando Petrolina (PE), segui de carona numa carreta para uma minúscula cidade na Bahia, chamada Capim Grosso (164 km de Feira de Santana). Fui parar naquelas bandas pois tive a informação de que a seca estava castigando a população. Capim Grosso, logo de cara, foi por mim batizada de “cidade das moscas”, tamanha a quantidade desses insetos. Com certeza foi a pior parte da viagem. Queria logo fazer o que tinha para realizar por lá e sair rapidinho. Nessas redondezas, conheci a extração do sisal, um dos poucos meios de sobrevivência que o sertanejo

conseguiu

tração

mutilação

mos uma vaca agonizante que acabara de dar a luz e por falta de água e alimentação não poderia cuidar de seu bezerro. De cortar o coração... Presenciei também a distribuição de cestas básicas de alimentação feita pela prefeitura. Carla Ibrahim (São Paulo/SP)

24mm.

rente e atingida pela seca.

alojamentos, se enquadrando num novo estilo de vida, cuidando de suas próprias roupas e alimentação, fazendo tarefas anteriormente consideradas femininas, porém agora essenciais, devido a ausência das esposas ou familiares. A diversão e o lazer dos operários nordestinos se

resumem a poucas opções, pois afinal eles precisam economizar o dinheiro, porque esse é o motivo principal que os trouxeram

ao centro-sul. É o Centro de Tradições

Nordestinas

estão distantes das famílias. Por instante, a cachaça, a cerveja, as cantorias repentistas, forró e comidas típicas, fazem a maioria se sentir em casa e matar um pouco a saudade do nor-

deste”.

(Carla Ibrahim/São

Paulo/SP).

Ea Ee

MINILAB de última geração com monitor colorido Rua João Pessoa, 152 - Centro - Natal/RN

Revelação 1 hora

o

ponto quase obrigatório de encontro para todos que

“ Carla Ibrahim (São Paulo/SP)

35-105mm,

Consiste na entrega de arroz em casca, milho, feijão e farinha à população ca-

Carla Ibrahim (São Paulo/SP)

“ A fotógrafa Carla Ibrahim foi premiada pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo num projeto fotográfico realizado em duas etapas, divididas entre o sertão de Pernambuco e algumas localidades do interior da Bahia, finalizando nos canteiros de construção na cidade de São Paulo. O “Prêmio Estímulo para Realização de Ensaio Fotográfico de 1993” realizado pela Carla, teve o objetivo de mostrar a vida do migrante nordestino, que abandona sua terra em busca de sucesso e melhores condições de vida na tão sonhada São Paulo. A autora utilizou uma câmara Nikon FG, lentes

Fone: (084) 222-8116


Do rojto

Pág. 06

Galeria

Weimer Carvalho (Jataí/GO)

Nilson Morais (Natal/RN)

os Decúpero | (Padúa/RJ)

FOI INAUGURADA A VIDEOTECA POPULAR COM VIDEOS GOBRE HISTÓRIA, ECOLOGIA, ARTE E

LOCADORA NORMAL . BASTA | MÓRIA POPULAR, EDF. 21 DE

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SINDICA-

LISMO REFORMA AGRÁRIA, ETC

FUNCIONA Como

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DE SLIDES

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Ampliações Automáticas-Avulsas

E

4


To rolo

Na mira da objetiva

Pág. 07

O CLIC MÁGICO DO TÊNIS

O FOCO - Onde você nasceu e há quanto tempo trabalha na profissão de fotógrafo? Zeca Resendes - Nasci em São Paulo(SP) e meu nome de registro é José Antonió Resendes. Tenho um nome de “guerra", que é Zeca Resendes e assino minhas fotos com ele. Na primeira edição da Match Point constou o nome de Antonio Resende, mas como eu era mais conhecido como Zeca Resendes e nas outras edições da revista, todos os créditos passaram a sair assim. Tenho 32 anos e faço fotografia a uns 12 anos. O FOCO - Em que ano começou na Match Point? Zeca Resendes

-

Em

1988. O FOCO - Este foi o primeiro veículo de divulgação do seu trabalho? Zeca Resendes - Eu já fazia publicidade e muitos dos meus trabalhos já tinham sido divulgados. E também fiz assessoria fotográfica na capital paulista, sempre em São Paulo. Ê -O FOCO - Como aconteceu

o

seu

contato

com a fotografia? Zeca Resendes - Quando ainda era adolescente, curtia muito artes visuais, mas não tinha talento para desenhar, pintar,

nada.

Parei

para

pensar numa maneira como alguma coisa poderia me ajudar nesse sentido. E então, veio a fotografia. Era uma maneira de captar o “instante” e não precisaria de muita técnica como as outras artes visuais requerem. O FOCO - Como conseguiu trabalhar na Match Poimt?

Zeca Resendes - Eu tinha um amigo na Match Point que conhecia o Silvestre (proprietário da revista)

e,

na

época,

ti-

nha acabado de sair de uma agência de propaganda onde trabalhava, estava

precisando

de

emprego. Esse amigo falou com o Silvestre e mostrei o meu portfólio. Ele gostou do meu trabalho. que

Inclusive, me ele estava

parece tendo

O FOCO - Como é a fotografia de Tênis? Resendes

- Na fo-

tografia de tênis, o mais

importante é você ter o instante do “clic”. Às ve-

zes

você

não

sabe

exa-

mim,

tamente o que está fotografando, porque no momento do clic a janela fecha e logo não sabemos o que fazemos de imediato. Mas sabe mais ou

menos

os

tos

todos,

conhece

batidas,

direita,

as

esqurda,

O FOCO - Você só faz fotografia esportiva na Match Point? Zeca Resendes - Nós fazemos alguma coisa de publicidade também, como de produtos relacionados ao esporte, que levamos ao estúdio para fotografar. Participamos de entrevistas, realizamos um pouco de tudo, não é só bola rolando. Tem fotos sociais, políticas, gente importante, etc. O FOCO - E a sua temá-

tica preferida? É mesmo

esporte? Zeca Resendes - Gosto muito da fotografia de tênis, era uma temática

ma E Zeca Resendes

que eu não conhecia antes de trabalhar com a Match Point. Comecei a conhecer tênis trabalhando com essa revista. Estou aprendendo muito com eles, sou muito autodidata, porque não tive

te,

os

brasileiros.

malmente,

existe

Noruma

área destinada aos fotógrafos. Aqui em Natal, por exemplo, nós estamos trabalhando junto da arquibancada. Ao contrário de qualquer torneio realizado no exte-

nenhuma escola especializada que falasse nesse tipo de trabalho. Fui aprendendo sozinho e conhecendo, vendo trabalhos de outros fotógrafos do exterior e tudo mais que contribuisse para melhorar o meu trabalho. Eu gosto muito de

da quadra, a lateral, é tudo aberto para nós profissionais da imagem. E também podemos circular, o que realmente fica bem melhor para realizarmos boas fotos. Sabe como é... problema de

fotografar automobilismo,

cultura. etc e tal.

motociclismo, já fiz fotos de motocross várias vezes. Cada esporte tem uma emoção e um clic

O FOCO - Você ficou um tempo afastado da Match Point. Nesse intervalo você trabalhou para outro veículo da imprensa ou ficou como

diferente. Algumas vezes,

posso chegar mais perto e usar uma grande angular, outras vezes, como no tênis, só posso utilizar teleobjetiva. Outro problema é que o pessoal que organiza os eventos esportivos não pensa muito no trabalho dos fotógrafos, principralmen-

Ea Equipamentos

Fotográficos

e

Cinematográficos em geral,

para

rior,

onde

todo

o fundo

vez

outros

autônomo?

Zeca

;

Resendes

trabalhando

no

- Fiquei

estúdio

por conta própria. E fácil fazer o trabalho da Match Point, mas a gente fica preso à burocracia. Se não estamos fotografando, temos de ficar na re-

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mais,

caso

Zeca Resendes - À noite, utilizo filmes cromos

se

unindo

dignificar

do saque

é você

interessante e clicá-lo. O

fotógrafo geralmente vai fazer o clic sem pensar muito. Quando estou perto da rede e tem um jogador subindo e eu acho que o vôleio de esquerda é mais bonito, fico esperando. E isso pode durar até três ou quatro pontos correndo, ou um set para fazer a foto que idealizei. Já ví que aconteceu um lance semelhante, a bola sobrou, então fico atento que dá para fazer um bom clic.

O FOCO - Além do seu estúdio de fotos para publicidade, você faz mais algum trabalho no estilo social ou de fotojornalismo para outra publicação? Ou outro trabalho qualquer como free-lancer em fotografia? Zeca Resendes - Faço também assessoria de

éra

La

me

as core Paes| UCS

TESS

oro]

Serviço autorizado.

PRAKTICA ZENIT-

MIRAGE

— DRE

MAROON

=

a

pegar a bolinha não, a bolinha mais alta, o jogador com a raquete atrás, a raquete na frente. Achar qual o lance mais

Durante o dia, 100, mas dou

E

estão

O FOCO - Que conselhos você dá para quem pretende ingressar na fotografia? Zeca Resendes - À melhor coisa é pegar uma câmara não mão e sair fotografando. Plagiando o cineasta Glauber Rocha, basta ter “uma câmara na mão e uma idéia na cabeça”, O que atualmente é fundamental. Muitas pessoas pensam que basta pegar uma câmara e imaginar um assunto e fotografar. Mas não imaginam a foto, não se interagem com ela. Eu acho que na foto de tênis, por exemplo, no

- Que tipo de

uma puxadinha de um ponto, porque às vezes fazemos cópias grandes e precisamos de uma boa definição, sem granulação.

profissionais,

mais para profissão.

filme você trabalha? Iso 400. uso Iso

mais

obedecendo as tabelas de preços mínimos por serviços fotográficos. Ao contrário de antigamente, quando uma grande parte “furava” muito os valores combinados, hoje, estão se valorizando

jeito, chegava perto da quadra, etc. Assim você vai aprendendo a sacar a estética do movimento que é o principal no trabalho de fotografia de tênis. O FOCO

certinhos,

O FOCO - Como você vê a produção da fotografia brasileira atualmente? Zeca Resendes - Está progredindo muito bem. Inclusive, porque os fotógrafos estão cada

mais potente era uma 135 mm. Então, dava um

“Conserto é questão de confiança”

Assistâôncia Técnica em

mas

todos

equilibrados. Então, basta acompanhar os saltos, o ritmo e tudo dá certo.

fotógrafos que entraram para a revista possam também usá-la. Assim já começa a ter o seu material apropriado à fotografia de tênis. O problema de equipamento é o seguinte: o pessoal geralmente acha que o equipamento faz a coisa. Mas não é bem assim. Ajuda. Fica mais fácil o trabalho, mas não é tudo. Eu, por exemplo, quando comecei a fazer tênis, tinha uma Nikon F e a lente

movimen-

volêios, etc. Dessa maneira, já pega o “time” da bola e quando ela entra no quadro, conseguimos captar movimentos bonitos. Tem que captar isso de cada tenista, analisando o modo de movimentar de cada um deles, antes de começar a fotografar. A maneira como o tenista bate as bolas, se ele bate alta, se ele se desequilibra, porque de repente, se faz um clic feio, o tenista pode fica todo torto como um paraplégico.

são

O FOCO - Qual a luminosidade das objetivas? Zeca Resendes - A zoom é escura, porque geralmente essas lentes são pouco luminosas e as duas são deste tipo. A revista apesar de ser uma publicação boa e bonita, não tem equipamento próprio. O equipamento é todo meu, ficou prometida uma lenta grande para o trabalho fotográfico. Não só para

problema com um dos fotógrafos que trabalhava para ele na época. E eu entrei para substituir esse fotógrafo que hoje é meu amigo.

Zeca

imprensa com o Ivo Simon (atual editor da Match Point), que conheci no tênis. Já realizamos trabalhos com iatismo, golfe, aeróbica, sempre na área de esportes. Inclusive, é muito bom, porque no caso de aeróbica, os movimentos

dação. Mas foi bom porque deu para desenvolver mais um pouco meu trabalho, fazer mais contatos no estúdio. O FOCO - Que tipo de equipamento utiliza nos seus trabalhos? Zeca Resendes - Para tênis, uso uma Nikon F3, uma zoom 80-200mm e uma teleobjetiva 400mm.

Adrovando Claro/O FOCO

O fotógrafo Zeca Resendes faz fotos para a revista Match Point há seis anos, acompanhando os principais torneios de tênis no Brasil e no Exterior. Durante o Il Natal Open de Tênis em setembro do ano passado, Zeca relatou um pouco sobre sua carreira na fotografia e apontou alguns segredos para se tornar um bom profissional na área de Esportes.

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IO roito

Pág. 08

.-.Retratos

de

Leitura

Família...

Fotômetro

da

Fotografia rg

Nascino seio dafamília cheia detradição e de manias. Minha avó Páscoa, que-teve a

públicos, o saneamento básico do centro da cidade. Da mesma forma Belém.

oportunidade de ir à Europa, quando a borracha dava dinheiro e os Baleeiro possuiam castanhais e seringais, colecionava postais e fotos antigas. Em meus guardados há fotos de 80 ou mais anos, retratos de família, já amarelecidos, mas que são

Fotos e mais fotos, em nossa casa, possibilitavam a nós, que não viveramos o mesmo fastigio dos Baleeiro ricos do alto Juruá, do Alto Solimões, onde chegaram a possuir um pequeno navio “*Amazonina”, vislumbrar, através da fotografia

oquefôra aqueles tempos. Meu tio bisavô Manduca passara

testemunhos únicos. Fotos da Estrada de Ferro MadeiraMamoré e do então capitão Rondon, que andou por aquelas lonjuras do Alto Solimões.

Aprendi com os de minha família que essas fotos são 'documentos, não apenas dos parentes, mas de toda uma época Hámister contextualizálos para que possam adquirir uma dimensão antropológica visual e ajude-nos a entender os tempos pretéritos.

dois anos nos Estados Unidos,

trazendo de volta com ele uma máquina fotográfica dessas de fole. Vinha gente de longe, contava minha mãe, para '“bater

retrato””. Camitas de fotos e albúns faziam nossa diversão, muitas vezes, quando em casa sereviamtemposidos e vividos. Foto de índio, então havia às dezenas, das viagens pelos rios Tefé,

Mneroá,

Uarabidi,

Içá,

pelo Lago do Boto, dentro do seringal da família. Meu tio Januário Baleeiro encarregou-

O Amazonas, entre 1890/ 1920 viveu uma fase de

se, ao longo da vida, de dar fim

esplendor. Que o digam o

à maioria delas. Reitor e fundador de uma congregação religiosa, nunca zelou pelo que

Teatro Amazonas, a alfândega de Manaus, os prédios

era da familia. Restaram-gê algumas dessas relíquias Quando revejo álbuns e fotos esparsas, todo um universo aflora. A imaginação pode dar-se ao orgasmo da viagem sem preço a mundos que não tem dimensão fisica,

mas espiritual. Figuras, formas, sombras, imagens, saudade, o mundo de nosso passeio por esta vida. É a memória de cada

"Retratos

Família

-

Leitura

de da

Fotografia Histórica”, resultado do trabalho minucioso, paciente de Mirian Moreira Leite, pesquisadora do

Centro de Apoio à Pesquisa

comfoto de imigrantes. entre 1890-

1H923" 00

proveito, já que Mirian associa O trabalho de pesquisa iconográfica (a reprodução de fotos) ao verdadeiro ensaio com

depoimentos,

contextualizando-os de maneira inteligente e sensível, que permite ao leitor um ““olhar” mais além da foto, o entendimento mais amplo do “texto fotográfico”. Miriam nos leva, também a

conhecer um pouco mais do trabalho

de Richard

Burton,

O repórter-fotográfico Marceprofissional do Bancários e só-

cio da agência Zoon, foi o vencedor da principal categoria do concurso Ruínas, anunciado no último dia 24 de março, na Capitania das Artes em Natal.

Marcelo

recebeu

uma

passa-

gem aórea Natal/New York/Natal. Na categoria amador, Rena-

to de Melo, recebeu uma câmara Pentax K1000 pelo primeiro lugar. A fotógrafa Rosa

de gente como

Franz Boas

(Mestre de Gilberto Freyre), Margaret Mead e Pierre Bourdieu, além de fotógrafos como Henri-Cartier Bresson> escritores como Júlio Cortázar. A leitura atenta desse livro

Quantas

fosse composta de profissionais de João Pessoa(PB) e Fortaleza(CE), sem desmerecer a indicação do jurado local. O esquecimento de promover esse intercâmbio com profissionais das capitais vizinhas para julgar o concurso não agradou a muitos concorren-

Foto: Wanderley Adams (Natal/RN)

do coquetel de abertura da mostra Ruínas. A grande maioria dos participantes esperavam que a comissão julgadora

tes, visto que há nomes na fotografia nordestina que possue experiência na organização de

Ruínas

“salões e semanas de fotografias e tem interesse em conhecer a produção potiguar. Marcelo Andrade

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ht

DOCORECORECRET

T

saibamos,

alegrias

podem

despertar. Saber vê-las, eis à questão!

posta pelos repórteres-fotográficos Argemiro Lima (Tribuna do Norte), Moraes Neto (Diário

polêmico na opinião de vários profissionais que participaram

que

ver mais além do que é mostrado no espaço do papel fotográfico. Muitos sabem ver fotos, mas poucos sabem entender na sua pluralidade e nasua mensagem. Quanta recordação, às vezes, uma foto na parede, um retrato na carteira podem gerar.

Maciel na mesma categoria, recebeu uma menção honrosa. A comissão julgadora foi com-

de Natal) e Maísa Albuquerque. O critério de avaliação e de escolha das fotos para exposição foi um tema bastante

com

doravante, olhar a fotografia:

Foto: Wanderley Adams (Natal/RN)

Resultado do Concurso lo Andrade, Sindicato dos

fará

ilustrado

O leitor tira grande

lança

Jean Baptiste Debret, Thomas Ewbank, pintores que tão bem retrataram a vida do Brasil no século XIX, da mesma forma quenos levaa percorrer teorias

corda

fartamente

sume essa posição, mas a fotografia está aí há mais de 150 anos.

1991,nolivro**Fotografia:

de

dam USP: Desselivro,

um. Agora é o vídeo que as-

Uso e funções no século XIX”, editado pela EDUSP, a mesma Editora que, agora,

Mal esiro

em História

todos de São Paulo,

Uma das fotos mais impressionantes que já vi, batida em 1863, na Batalha de Gettysburg por Timothy H. O. Sullivan, foi reproduzida, em

Histórica


Ko Foto

AMPLIADOR

Pág.09.

“A IMAGEM À MARGEM” (Parte |)

Fotojornalismo em Natal experiências em 1992

va,

co.

Um jornal nunca pára. Ele é como um organismo cujo funcionamento perfeito depende da interação das várias partes que o compõe; a qualquer hora

que se entre no prédio de

um jornal, em qualquer dia da semana, encontraremos pessoas trabalhando. Cada função deve ser organizada para garantir o objetivo primeiro de um jornal: colocar na rua todos os dias um

amontoado de fatos, idéias,

que

estão

incumbidas

muito mais da manutenção da empresa do que da produção de notícias, para os que trabalham com jornal, a profissão é uma espécie de vício; não existem feriados nem fins-de-semana. A matéria prima é a notícia e a notícia pode acontecer a qualquer instante em qualquer parte - tem de se estar atento. Explicando-se um jornal como um corpo dotado de várias funções interligadas não só pelo objetivo final, mas também pela relação entre as diversas operações que se sucedem, a fotografia pode ser entendida como um veículo de comunicação que no decorrer da preparação das

matérias,

passa por vários

setores, vários departamen-

tos até chegar no papel. A informação visual, assim

como a escrita não é entregue em estado bruto para o leitor. Texto e imagem seguem caminhos paralelos até serem reunidos no produto final. Cada um vai sendo preparado para se adequar às exigências próprias do jornalismo impresso, a partir de um esquema editorial vigente. Durante boa parte de sua trajetória, a foto passa por outras mãos que não.a do

fotógrafo

que

primeiro

a

concebeu. E nesse percurso que acontecem as transformações que podem dar a uma foto o destaque devido, ou torná-la comum. Para entender melhor o funcionamento de um jornal e a sua relação com a fotografia o fotógrafo dentro da empresa jornalística, tomaremos como base uma breve experiência de um mês no interior do jornal “O Diário de Natal” (DN). A escolha desse veículo não obe-

deceu nenhum | critério pré-estabelecido além do interesse de ver e conhecer mais de perto como se processam as relações entre os profissionais da imagem e o resto da equipe de um

O

“Diário”

é um

portagens denúncia, geralmente falando de fatos

Foto: Maxwell

opiniões e imagens. Excetuando as partes burocráticas e administrati-

jornal. Como o tempo da experiência foi curto, evitou-se os procedimentos mais quantitativos de pesquisa por serem por demais extensos e apropriados a experiências mais longas e com maior número de pessoas. Conhecendo o diaa-dia de um jornal, os diversos turnos que funcionam, a grande diversidade de pessoas e atividades que são efetuadas e dentro desse conjunto seguir os passos do fotógrafo e da foto até a impressão e depois o leitor, foi a maneira encontrada de colocar as questões levantadas neste trabalho a nível mais práti-

Max Pereira

relacionados favelas,

ocorrerem grandes polêmicas

equipe”. Por ser um órgão

relativamente pequeno, as funções precisam de uma coesão grande entre as partes para o funcionamen-

to ideal. Há a tentativa de fazer do trabalho mais um produto do esforço coletivo do que resultado de tentativas isoladas. O trabalho no jornal é dividido em turnos. Os repór-

teres encarregados da pauta geral trabalham pela manhá ou à tarde de acordo

com

horário

estipulado.

Existem três repórteres em cada turno cumprindo essa pauta. Os repórteres de outras seçõest têm os seus horários estipulados de acordo com os editores. Os fotógrafos também trabalham por turnos, com um plantão semanal, em sistema de revezamento. No dia

do plantão, o fotógrafo não cumpre o seu turno específico mas um outro horário que vai de 4 da tarde até a meia-noite no jornal e, caso aconteça alguma urgência, ele deve estar alerta em ca-

sa.

na. A página 8 traz a ima-

do

ta a pauta com o repórter

trabalho dos fotógrafos. O

para poder ter mais dados”. Ao ler as diversas pautas de fotografia e, depois compará-las com o resultado final do trabalho, pode-

Não

existe

divisão

fotógrafo que hoje cobre esportes amanhã pode ir trabalhar numa matéria sobre um sequestro. A divisão de trabalho é feita de acordo com o tempo de serviço de cada fotógrafo e a sua experiência. O DN tem, dos sete fotógrafos, cinco que trabalham mais efetivamen-

mos reconhecer os drões fotográficos

paque

estão

cada

presentes

em

seção do joral. “CIDADES”

“stand-by” - para eventuais

- E a editoria com maior número de repórteres. O fotógrafo geralmente

substituições e um coorde-

acompaha os três repórte-

nador da equipe. “E preciso saber qual o fotógrafo que vai desempenhar melhor este ou aquele trabalho. Eu preciso conhecer muito bem o trabalho de cada um deles para encaixar o fotógrafo nas matérias em que ele pode render o

res da seção e fotografa as que estiverem estipuladas

te nas reportagens, um em

seu

melhor

Completando

resultado”.

a equipe

do

DN há ainda um laboratorista que trabalha no turno da tarde. O trabalho dos fotógrafos começa por volta das sete e meia da manhã; as equipes saem às oito horas mas

os

fotógrafos

chegam

um

geralmente pouco

mais

cedo para aprontar o equipamento, pegar filme e checar a pauta. O fotógrafo recebe a pauta de acordo com o assunto que vai documentar. Geralmente as pautas dos fotógrafos são mais reduzidas que as dos repórteres. “em alguns casos na pauta do fotógrafo especifica-se que ele leia também a do repórter; mas independente dessa recomendação é importante que o fotógrafo leia e discu-

na pauta. Como a seção “Cidades” envolve matérias ligadas a assuntos do interesse do grande público como os serviços públicos, programas assistenciais desenvolvidos pelos órgãos

responsáveis

bem

como

um grande lado de reportagem social, em alguns

casos de denúncia de irregularidades que ocorrem, a

parte fotográfica ligada a “Cidades” é uma das mais variadas. O fotógrafo pode passar o dia inteiro fotografando apenas “bonecos”

(padronização

fotográfica

que engloba pessoas de diferentes funções, geralmente é uma foto em plano

americano, onde se enquadra um pouco abaixo do peito até o topo da cabeça) ou ir até mesmo a outros municípios documentar algum fato de repercussão no estado. Também faz parte da seção de “Cidades” a

cobertura de eventos ocor-

ridos na cidade, como congressos, feiras, festas e

também

as tradicionais

re-

Revelação em 1 hora Revela e entrega seu REVELANDO A SUA IMAGEM

o material

gem de bandidos atrás das grades, bandidos à frente das grades, pessoas desaparecidas, pessoas afogadas, atropeladas, assassinadas... Curiosamente esse conteúdo um tanto límbico, fascina e atrai bastante o número de leitores. Ao fotógrafo fica a difícil missão de saber o que revelar e o que ocultar. Muitas vezes como não há maneira de fotografar pessoas desfiguradas ou desaparecidas, faz-se uma reprodução de uma foto cedida pela família (geralmente 3x4) pa-

Princesa

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têm”.* NOTAS: 1. Moraes Neto - Coordenador da equipe de fotógrafos do DN. Se interessou por fotografia no período em que serviu às forças armadas. Ao deixar a aeronáutica abriu um estúdio fotográfico no bairro do Alecrim. Após quatro anos à frente do negócio - que não deu muito lucro - fechou o foto e entrou para o jornal (1978). Da equipe de fotógrafos é o que está mais próximo do conselho editorial, exercendo uma espécie de pré-edição de fotografia. Como coordenador da equipe, organiza as escalas de trabalho e os plantões; também é encarregado da parte de manutenção e concertos das máquinas. Também participa da elaboração de algumas pautas e, nas grandes coberturas está à frente do grupo de fotógrafos. 2. Henrique, José - Era o fotógrafo mais novo da equipe (21 anos). Começou a fotografar aos 14 anos, usando a câmera do pai. Fez um curso por correspondência e foi se aperfeiçoando. Trabalhou para um partido político e aos poucos foi se tornando conhecido dos profissionais da área em Natal. Também trabalhou como free lancer para o RN Econômico. Em 1992, ano em que iniciou o curso de Comunicação Social na Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN, começou a trabalhar no Diário

de

Natal.

No

ano

seguinte,

saiu do jornal. Fundou a agência Zoon fotojornalismo, em 1994,

ra ilustrar a matéria. Quanto

3. Jorge Filho - Começou trabalhando em laboratório, no ano de 1967. Fez quase todo o circuito de

às

fotos

desempenhando

várias

funções

hoje

em

durante

aos.

83,

mais

chocantes,

dia já é menor

o

número de pessoas que te-

lefona à redação reclamando. “Quando acontece um acidente, em pouco tempo junta um monte de gente para ver de perto o que aconteceu. Não é o fotógra-

estúdios

fotográficos

quatorze

da Em

cidade,

co-

meçou a trabalhar no Diário de Natal como laboratorista onde ficou menos de um ano. Por ocasião de um fotógrafo que faltou, teve que substituí-lo e a partir de então, delxou o laboratório. No início da carreira no jornal fazia fotos de polfcia; hoje é fotógrafo “stand-by”. Atua quando algum fotógrafo falta ou entra de férias.

Produtos ILFORD em Natal A loja Natal Colkor está vendendo filmes, químicos e papéis fotográficos da llford, que é uma novidade no mer-

cado

de Natal,

tempo

havia

pois já algum profissionais

lo-

cais trabalhando com o material, vendido

no Brasil com

ex-

clusividade pela Microservice. Entre os filmes está o versátil XP2 400, que é um filme preto

e

branco

com

excepcional

grão fino e nitidez, pancromáti-

co, para ser processado nos produtos químicos C-41. Quer dizer, o filme pode ser revelado em minilab e copiado em papéis à cores, quando solici-

tado para fins de prova. Outra qualidade do filme XP2, é que pode ser exposto desde Iso

100 até 800. Num mesmo filme você pode obter resultados ex-

celentes sem perder a qualida-

O papel fotográfico Multigrade Ill RC Deluxe, tem um contraste variável preto e branco. O desempenho e qualidade mais significante são: gama de

contraste mais amplo com o máximo de contraste; a cor da imagem um pouco mais fria com base tintado mais brilhan-

de da imagem ou do trabalho pretendido com as condições

te; altas luzes mais limpas e ní-

de iluminação.

tidas.

Outro filme de

velocidade média disponível é FP4 Plus, ideal para uso em fotografias de alta qualidade à luz

do dia ou luz artificial. O filme HP5 Plus 400 é um filme rápido preto e branco, ideal para cenas de ação, luz ambiente e fo-

tografias em geral, pode variar a exposição desde Iso 400 até 3200.

VAL CLIC - EMPRESA DE ARTES guarde. FOTOGRÁFICAS-ME Rua

envolvendo

que é exposto nesta pági-

jornais de outras cidades maiores, mas em Natal pode ser considerado um dos mais vendidos e lidos. No ramo da fotografia, foi o primeiro jornal da cidade a

funções de repórter, 1 editor chefe e 7 fotógrafos. O que mais se escuta dentro das dependências do joral é a expressão “trabalho em

qua-

polícia sempre foi uma das mais recheadas de fotos, e é também uma das mais lidas, especialmente por pessoas de classe mais baixa. E bastante comum

estrutura é relativamente pequena se comparada a

eventualmente assumem as

pés-

“POLÍCIA” - A página de

com mais de cinquenta anos de fundação e uma tradição humanista - o jornal foi fundado para combater o nazifacismo. Sua

também o primeiro a adotar o processo de impressão em off-set. A equipe de jornalismo é essecialmente formada por profissionais jovens. São 10 repórteres divididos por seção, uma chefe de reportagem, 4 editores, que

hospitais em

simas condições, liade de vida, etc.

jornal

ter laboratório fotográfico e

às | popu-

lações mais pobres - são as fotos de conotação social:

fo que fotografa errado, as pessoas é que não admitem a curiosidade que elas

Para os fotógrafos profissionais ou amadores que apreciam a arte do preto e branco, a partir de agora poderão contar com

a Ilford, que

antes

poderia ser encontrada em João Pessoa, Fortaleza ou Recife. A Natal Color está localizada na avenida Deodoro, 608, centro, fone 211-4896.


Proto

Pág. 10

Lambe lambe reage ao tempo

História da Kodak (Parte II) A fotografia da Terra feita

por satélite, a de um produto,

de

família,

um

casamento,

a do

da

primeiro

ho-

mem a pisar na Lua, de um acontecimento registrado em jornal ou revista requer profissionais habilitados e recursos de equipamento e material de alta sofisticação tecnológica. Filmes negativos pretoe-branco e coloridos, filmes reversíveis, papéis fotográficos, fotoquímicos, filtros e equipamentos estão em constante aperfeiçoamento para propiciar os mais altos níveis de saturação de cores, nitidez, fidelidade e rapidez de processamento para utilização na fotografia

social, publicitária e no fotojornalismo. Outras aplicações como a aerofotogrameltria, holografia, espectrografia, in-vestigação criminal, transmissão e manipulação de imagens fotográficas exigem laboratórios de pesquisa preparados para acompanhar o vertiginoso avanço tecnológico observado nos mais variados campos da atividade hu-

mana.

Revistas, jornais, notas fiscais e promissórias, cheques, embalagens, rótulos, passagens de avião, placas de circuito integrado são algumas das aplicações que envolvem produtos Kodak, desde as etapas de criação até a impressão fi-

nal. Câmaras industriais, filmes, papéis, químicos, processadoras, placas, prensas de contato são desenvolvidos para propiciar os

melhores

níveis

de

reso-

lução, contraste, definição e fidelidade de cores, traços e detalhes e atingir os padrões de qualidade exigidos nas atividades de manipulação de imagens, editoração eletrônica, fotocomposição, reprodução, correção de imagens e de cores e impressão. .

É um conjunto de produ-

tos e sistemas que atende tanto as aplicações tradicionais como as eletrônicas mais avançadas, ajudando as pessoas a criar, captar, realçar, produzir e imprimir as melhores imagens.

O

desenvolvimento

contínuo na fabricação de produtos para utilização na medicina, odontologia e na

indústria

para testes

não-

destrutivos tem provocado o surgimento de sistemas ecran/filmes cada vez mais

sensíveis,

que

exigem

ní-

veis substancialmente menores de exposição à radiação.

No

diagnóstico

médico,

impressoras laser produzem radiografias em filmes de alta resolução prove““nientes de fontes digitais e

de vídeo, incluindo equipamentos para ressonância magnética e tomografia computadorizada; imagens de qualidade são obtidas também na cineangiografia, mamografia, medicina nuclear e ultra-sonografia.

Sua utilização é amplamen-

Na área odontológica, a Kodak tem desenvolvido fimes que exigem exposições de frações de segundo e resultam em ima-

nham importância nas atividades empresariais diárias. Essa conjugação ressalta

gens

de

ótima

qualidade

radiográfica. Além dessas aplicações, filmes radiográficos são utilizados para testar equipa-

mentos e componentes estruturais na indústria aeroespacial, nuclear, de tubulações, de fundição; na agricultura, para avaliar as condições de germinação de

sementes,

e

nas

artes,

para orientar na restauração de quadros antigos. Métodos econômicos de armazenamento de ima-

gens para fins arquivísticos e para as necessidades crescentes de gerenciamento de informações

prevêem a

utilização de mi-

crofilmes. A Kodak tem inovado no desenvolvimento de siste-

mas que conjugam as vantagens do filme e dos meios eletrônicos, para proporcionar facilidade de acesso à informação, rapidez, flexibilidade e confiabilidade.

te difundida nos segmentos financeiro, governamental, industrial e comercial. Aplicações combinadas permitem captar, simultaneamente, imagens em microfimes e em meios

magnéticos e ópticos e ga-

as características de acesso instantâneo, para manuseio e transmissão de dados do armazenamento eletrônico temporário e dos arquivos permanentes a baixo custo em filme. Pesquisas no desenvolvimento de matérias-primas cinematográficas têm contribuído para a introdução de filmes cada vez mais

sensíveis, de revolucionários processos químicos e de uma extensa gama de novas tecnologias de ima-

gens em movimento, cuja aplicação é encontrada na indústria do entretenimento, na

publicidade,

em

docu-

mentários e nas produções institucionais. Desde o aparecimento dos filmes coloridos Eastman, em 1950, a técnica de fabricação dos filmes para

cinema tem evoluído, a fim de oferecer aos cineastas as melhores alternativas para expressar toda a sua criatividade e produzir imagens da mais alta qualidade, em praticamente todas as condições de ilumi-

nação.

IMAGEM

A praça Aristides Lobo, no centro de João oQ Pessoa(PB), é um dos Õu raros pontos no país que º º.

ainda existem os “retra- oe

tistas” lambe-lambes. E Õ o uma atividade que ainda eu tem seu espaço na praça 5>õ e resiste ao tempo, pro- Tek «< porcionando curiosidade, simplicidade e o funcionamento de um trabalho artesanal, oriundo da história da fotografia. Um destes anônimos fotógrafos do lambelambe é Fernando Ferreira da Silva, 64 anos, natural de Sobrado(PB), autodidata, iniciou na atividade com apenas 20 anos de idade, portando um equipamento feito por um artesão local. São 51 anos retratando populares e vendo várias fases da cidade através da objetiva da sua caixa-câmera. A praça Pedro Américo foi o ponto inicial do trabalho, que na época era um serviço bem procurado. Atualvo e seis fotos 3x4. A mente, Fernando Ferreira caixa funciona como câexplica como o movimenmera, semelhante a um to caiu muito na atividaampliador fotográfico e de fotográfica: “Só me ainda como laboratório, procuram para fotos de pois tem espaço para última hora, quando não duas pequenas banheitem outra opção para ras, montadas atrás de uma fotografia de docuuma minúscula estrutura mento”. Essa rotina iniciada às 07:00 horas e que segura o papel na parte interna diante da estendida até às 17:00 horas,

em a

fornece

apenas um

fotos

3x4

dez minutos

custo

de

R$

3,00

por meia dúzia de imagens. O processo de trabalho é basante engenhoso. Na caixa de lambe-

lambe

uma

objetiva

de câmara antiquíssima, que controla a exposição de acordo com a luz do dia, seja claro, nublado

ou

até

meio

parte

posterior

da

lente,

recebendo a luz quando é retirada a tampa da objetiva. O passo seguinte é lavar as imagens, enxugar e secar. Até o formato original do papel, o freguês pode escolher o tamanho da foto desejada. A

experiência

conta

muito para congregar o

chuvoso.

lambe-lambe com essa aparente administração de

parcos

recursos,

ameaçados pela constante implantação de nova tecnologia na fotografia contemporânea, sobrevivendo ao desprezo e a concorrência comercial da área. Os lambelambes são verdadeiros focos transmissores da cultura fotográfica e cer-

tamente deveria haver uma consciência para compreender seu papel, que requer um trabalho educativo junto à comunidade para reverter esse quadro de esquecimento da memória histórica de qualquer cidade onde atuem esses profissionais. Adrovando Claro - O FOCO

Primeiro, faz-se um negativo a partir de um pedaço de papel fotográfico, que é manipualdo na câmara escura através de braços

de lona preta,

ora mergulhando o material no revelador, ora colocando o papel no fixador. Após a produção do negativo,

coloca-se

este

na frente da objetiva e é repetido o mesmo processo com um papel virgem, dando a forma definitiva ao trabalho, surgindo o cliente fotografado em cada pedaço exposto. De uma folha de papel de formato 99x12 cm, sai um negati-

NA IMAGE HAL E NAM BANCODE IMAGENS DAPENHA CONEA NO

FOTOJORNALISMO PHOTOJOURNALISM Rua Desembargador Virgílio Dantas, 768 - Tirol 69020-560 - Natal/RN - (084) 211-4291


RO roldo

Rebobinando

Pág. 11

World Press Photo O

prêmio

BOLSA DE FOTOGRAFIA - Vende-se Flash Li CS-201 auto, R$ 45,00; Lente Canon 28-135mm, R$ 300,00; Filtro ta 67mm, R$ 20,00; Câmara Nikon F301

Foto: Moraes Neto (Natal/RN)

de fotojorna-

lismo “World Press Photo de 1994” coube ao fotógrafo americano James Nachtney da agência Magnum Photos, com uma imagem relacionada a Rwanda, feita em julho do ano passado. O autor ganhou a medalha Golden Eye Trophy e um prêmio de NLG 15,000 a ser entregue em Amsterdam em abril próximo. Mais 15 categorias receberam NLG 2,500 (florines holandeses)

c/ lente 50mm,

R$ 750,00.

Tratar com Cláudio no fone 211-4896. - Vende-se equipamento Pratika completo, câmara,

03 lentes, acessórios e mála para guardar os produtos. Tudo por R$ 1.500,00. Tratar com Junior Souto pelo fone 2184775.

num concurso que submeteu o trabalho de selecionar as melhores fotografias de 2.997 fotojornalistas de 97 países, originando 29.885 imagens,

sendo

cores e branco.

37%

63%

em

STUDIO PARTENON

em

preto

e

O

O ex-diretor de arte da Vejinha/RN, Demétrius Sarantakos está organzando um grande projeto que é um catálogo “Os fotógrafos - 95”, com 300 páginas e uma tiragem de 5.000 exemplares. Quem tiver interesse em participar da edição deverá submeter a uma seleção, enviando um

tal. ro/RJ/20031-000.

ra no dia 30 de abril e os endereços para os interessados são: Visconde de Pi-

conjunto

315,

Ipanema/RJ ou Av. Paulista, 2314,

São

PAPARAZZI O jornal da ARFOC/RJ traz na edição nº 34, artigos sobre o encontro de fotojornalismo no Rio, as agressões da polícia no trabalho do fotógrafo da imprensa, entre outros assuntos.

A

edição

35,

destaca a atuação da agência Angular (SP), o prêmio Esso e o trabalho do Paço da Imagem. Av. 13 de maio, 23 sis 2227/2228 -

-

Rio

de

Janei-

EM FOCO O jornal da União dos Fotógrafos de Brasilia(DF) traz na edição nº 10 um re-

sumo do que aconteceu na V Semana de Fotografia, dicas para quem vai fotografar nas férias e a linguagem fotográfica. SIG Trecho

02, lote 430, sala 01 - Brasília-DF. INFORMATIVO

KODAK

A edição 33 do informativo da Kodak traz o lançamento do filme Ektachrome 1600, fotoquímicos líquidos para preto e branco, filmes ektapress

100,

400

e 1600,

entre outros assuntos. Rua George Eastman, 213 - São

Paulo-SP - 05690-000.

Foto: João Paulo

Centro

do

da de câmaras, objetivas, além de obter dicas sobre a área de fotografia, seja em técnicas ou serviços. O Studio funciona na Felipe Camarão, centro de Na-

com

uma foto preto e branco ou um cromo ou negativo colorido, com nome e endereço completo. A remessa encer-

807, conjunto Paulo.

Canhão

serve de referência par quem se interessa em compra e ven-

Foto: Wellington Barbosa (Natal/RN)

currículo

351,

Chico

instalações

vendas de máquinas e acessórios fotográficos, do qual comercializa com fotógrafos profissionais e amadores. O local

Foto: Paulo Oliveira (Natal/RN)

pequeno

as

Studio Parthenon e está com uma loja de produtos fotográficos, revelações preto e branco e a cores, com destaque para

CATÁLOGO DE FOTÓGRAFOS

rajá,

fotógrafo

arrendou

[Fotoanavivo) A fotografia como instrumento da criação

SKINO FOTOARQUIVO Av. Barão do Rego Barros, 675 - CEP 04612-041 Fone:(011) 61.8381 Telefax: (011) 241.6115

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Arquivo

| | |

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04106 São Tel.: (011) Fax: (011)

Serrão

254

Paulo SP 549 2766 575 1224

Jornal de Natal Toda segunda-feira nas bancas


O ro?)

Pág. 12

Portfólio

Wanderley Adams trabalhou 10 anos como laboratorista fotográfico na Loja Lud Color, que serviu como uma experiência marcante sob todos os aspectos da fotografia profissional. Fotografa socialmente e colabora com colunistas dos jornais Tribuna do Norte e do Diário de Natal. Atua com fotojornalismo como free-lancer no jornal Dois Pontos e é profissional exclusivo da revista Mercado Atacatista.

Trabalha com equipamentos Pentax, Nikon FM, FM2,

flash Vivitar e SB 23 Nikon. Já participou de dois Congressos Brasileiros de Fotografia (Expofoto) e está sempre presente em eventos fotográficos na região. “Amo muito o que faço e não sei viver sem uma càmara na mão, produzindo fotos seja qual for o assunto”, finaliza, Wanderley Adams.

e M9 a

ESTADIO JUVENAL LAMARTINE

Rua

COLEGIO M$ AUXILIADORA

EEN

[ER

cninna ER snes] AV. HERMES DA FONSECA

RUA Mossoro

|

[Nasio [neo 6356

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|

SERVIÇO AUTORIZADO: FRATA/NDUFOTO-YASHICA - ZENIT -VIVITAR SUNPAK -PRAKTICA -EXACTA

| 4

Eil - Av. Hermes da Fonseca, 656 - Tirol - CEP 59020-000 Natal-RN - Fax/Fone: (084) 222-7687

ASSISTÊNCIA TÉCNICA:

e Câmaras Fotográficas e Flashes Eletrônicos e Projetores de Slides e Filmadoras O Projetores de cinema O Jluminadores e Ampliadores O Microscópios e Binóculos 8 Telescópios O /emporizadores 9 Analisadores de contraste

ca

O Lentes

O Circuito impressos


D rogo

Suplemento Especial

A história do povoamento de Caicó está intimamente ligada à de toda aregião do Seridó e a de alguns municípios do Estado da Paraíba. Acredita-se que os primeiros fundadores da colonização tenham sido lançados por volta de 1700, quando batedores paraibanos penetraram na região para dar caça aos índios caicós, que habitavam nas proximidades da confluência do Rio Barra Nova com o Seridó. Expulsos osindígenas, vieram os plantadores de fazendas, surgindo então os primeiros núcleos demográficos, inteiramente voltados para a criação de gado bovino. Município criado em 31 de julho de 1788, denominado Vila do Príncipe, em homenagem ao futuro D. João VI de Portugal. Cidade do Princípe, em 15 de dezembro de

Foto: Wellington Lima

Foto:

Fernando

Pereira

Retratos da Cidade:

1868,

e cidade 0 Caicó, em 7 de julho de 1890. Atradição oral revelainúmeras lendas sobre o nascimento de Caicó. Uma delas, a mais interessante, é a seguinte:

“Quando o sertão era virgem dos pés brancos, atribo dos caicós, de uma ferocidade terrível, julgava-se invencível, porque seu deus, tupá, ali vivia encamado num touro selvagem que morava num intrincado mofumbal, onde se encontra hoje a cidade de Caicó. No entanto, a tribo foi exterminada naguerra dos silvícolas, permanecendo intacto o mofumbal com o seu deus. Certo dia um vaqueiro inexperiente, tendo penetrado no mofumbal, sentiu-se repentinamente atacado pelo touro bravio e sagrado que, com certeza, iria exterminá-lo se nãotivesse no momento tido a lembrança

de prometer a Sant'ana construir uma

capela

com sua invocação, caso fosse livre detão grande perigo; como por encanto, o touro desapareceu. Alcançando o milagre, o vaqueiro destruiu a mata e inicioulogo a construção do templo prometido. O ano era seco e a única aguada existente era de um poçonorio Seridó. O vaqueiro fez novo voto a Sant'ana para o poço não secar antes de concluída a construção da capela. O poço de Sant'ana como ficou desde então denominado, nunca mais secou. Reza a lenda que o “espírito do deus dos índios, expulso do mofumbal, foi se abrigarno poço, encarnando-se no corpo de uma serpente enorme que destruirá a cidade, quando o poço secar, ou quando as águas do rio, numa cheia pavorosa, chegarem até o altar-mor da matriz (hoje catedral) de Caicó, onde se venera a imagem da mãe de Nossa Senhora”.

Foto:

Adrovando

Claro

Foto: Fernando

Pereira

Castelo de Engady

Foto: Wellington Lima

Feira Livre

ar Capela São Sebastião

Foto:

Adrovando

Claro

Sertanejos e o Itans


Claro

Foto:

Fernando

Adrovando

Foto:

Adrovando

Claro

Foto:

Adrovando

Claro

Menino na janela

Cerâmica

caicoense

a E = E S Bb

Foto: Femando

Pereira

Igreja do Rosário

Caicó está em festa celebrando Nossa Senhora

Sant'Ana

de

PENSOU

NO

POUPOU NA CAIXA.

FUTU

RO,

FEDERAL

O:

o

O Foto:

Pereira

A Aí

D,

7 5 Es

Suplemento Especial


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