30 JORNAL DA E O FOTOGRAFIA O Ano
Ill- N215
O Mar/Jul/9s O
[U
R$1,50
a
Henrique José (Natal/RN)
FO) PRESENÇA FOTOGRÁFICA Wanderley Adams, 30, nasceu em Campina Grande(PB). Viveu 17 anos no Estado de Minas Gerais, onde despertou para fotografia. Em 1983, começou a residir em Natal, permanecendo até hoje. Participou de várias exposições entre elas, Mostra Verão de Fotografia (Museu Câmara Cascudo), Imagem Livre (Babilônia), Dia Mundial da Fotografia (SESC) e Mostra O FOCO (Biblioteca Câmara Cascudo). Imagens do autor na pág. 12.
mm
p
A saga do sertanejo
em fotos (Pág. 5)
u
'APOIO CULTURAL
PROFINC
PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL
[
Ao
Salão paraibano foi um sucesso
Adrovando Claro/O FOCO |
(Pág. 3)
Minilab no Natal Color
Retratos da Cidade de Caicó Encarte Especial
Entrevista exclusiva com
Zeca Resendes (Pág. 7) IV Semana Sergipana de Fotografia ACoordenadora e fotógrafa Eliane Velozo estárecebendo até o dia 02 de junho as propostas para exposições e oficinas para fazerem parte da IV Semana Sergipana de Fotografiaaser realizada em Aracaju de 25a 29 de setembro. Para exposições remeter cópias pequenas, curriculum, números de trabalhos, tamanho e tipo de montagem. Oficinas, pede-se programa, cargahorária e horário, público alvo, objetivos e números de participantes, curriculum e remuneração sugerida. Maiores informações com Eliane - Caixa Postal 554 - Aracaju-SE -49001-970- Fone (079) 222-1010.
A loja Natal Color tem um minilab a partir do dia 12 de junho funcionando em suas instalações, realizando fotos a partir de 10x15 até 20x30 cm. O minilab Moritsu traz uma tecnologia de última geração para reproduzir ima-
si ER
ode
gens com excelente nitidez e excepcional repro-
dução de cores, mantendo a fidelidade dos tons. A Natal Color pretende criar um serviço de qualidade para avaliara revela-
ção e ampliação das imagens, evitando excesso de
Il Encontro de Fotojornalistas A Secretaria Municipal de Cultura, Centro Cultural de São Paulo e Focus - Escola de Fotografia, promoveram nos dias 13 e 27 dê maio, o segundo ciclo de encontro com fotojomalistas, para discutiros novos caminhos do fotojornalismo brasileiro. O eventoteve participação dos fotógrafos Jean Solari (francês, naturalizado, trabalhou nas revistas Cruzeiro e Realidade e atualmentetrabalha para Realités, como correspondente internacional) e Emidio Luisi (italiano, naturalizado, especializou-
se em pautas para teatro, danças e expressão corporal. Trabalhou para Jomal do Brasil, Veja e Folha de São Paulo. Atualmente é sócio da agência Fotograma).
cores, manchas, etc, colocando a disposição dos consumidores apenas fotos em boas condições.
Para conferir os resultados, basta uma visita ao estabelecimento no centro de Natal.
Curso de Fotografia O SESC promove de 01 de julhoa 12 de agosto uma oficina de fotografia básica para fotógrafos amadores e semiprofissionais. A oficina terá aulas teóricas e práticas e será realizada somente nas tardes de sábados. As inscrições vão até o dia 30 de junho naloja fotográfica NATAL COLOR, av. Deodoro, 603, fone: 211-4896. As aulas terão a coordenação dos fotógrafos Josenilson Morais (fotógrafo pemambuco com larga experiência em laboratório P&B, minilab e fotografia geral) e Adrovando Claro (repórter-fotográfico e diretor do Jomal O FOCO). A oficina será na sala de vídeo do SESC cidade alta.
EDITORIAL
CARTAS
Cultura aprova “O Foco” “Canindé Soares/0 FOCO
Tive a grata satisfação de tomar conhecimento deste jornal, através de um colega, fiquei muito contente em saber que podemos fazer uma assinatura. Por isso, estou enviando os selos correspondentes para fazer minha assinatura. (Edvanir Pinheiro | Gomes/Timbaúba-PE).
Camila Butcher (São Paulo/SP)
Pág. 02
Eu sempre admirei o po-
tencial dos fotógrafos potiguares e O FOCO é o fruto, que acredito a cada dia irá contuistando seu verdadeiro espaço. (Luiz Anisio/São Paulo-SP). Com
prazer,
acuso
rece-
bimento dos dois exemplares
de
O
FOCO,
agrade-
cendo a gentileza da publicação de uma foto e carta respectivamente,
de
minha
autoria, nos dois exemplares citados. (Armando Pereira/Salvador-BA). Estou enviando fotos que mostram meu trabalho de repórter-fotográfico na mi-
nha região, além de alguns selos para receber o jornal O FOCO. Gostaria que me enviassem todos os jornais nos quais fossem publicados fotos de minha autoria. (Weiner Carvalho/JataíGO).
Adorei receber os jornais e principalmente aquele número que foi publicada a nota sobre o prêmio. Muito obrigada, mesmo! Valeu! Assim que possível vou escrever um resumo do trabalho (Retirante - do sertão à construção) e remeto para vocês. (Carla Ibrahim/São Paulo-SP). Recebi o meu exemplar nº 14 (Jan/Fev/95). Como sempre cada vez melhor. Isto graças a tenacidade e o
profissionalismo Muito
de vocês.
interessante
“fotojor-
Joaquim Filho (Macaíba/RN)
O projeto do jornal O FOCO através da iniciativa do repórter-fotográfico Adrovando Claro, junto ao Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PROFINC) foi aprovado no mês passado pelo Conselho Municipal de Cultura. O passo foi ótimo, porque credencia o autor a procurar apoio com ajuda da Lei nº 4.522 de 5 de janeiro de 1994, aprovada pela Prefeitura Municipal de Natal, para estimular aos incentivadores (pessoas ou empresas) a financiar um projeto através de doação ou patrocínio de recursos financeiros. E já neste número o jornal está sendo beneficiado por empresas e pessoas que se identificaram com a proposta do nosso trabalho, aqui em Natal. Para esses incentivadores a nossa gratidão pelo apoio, pois não é nada fácil abraçar essa idéia de fazer fotografia em nome da cultura local. Conforme foi publicada na Íntegra no número passado do jornal, a Lei de Cultura se propõe a uma parceria entre o poder público e a iniciativa privada. A Prefeitura Municipal abre mão de até 20% do valor que for devido, seja IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e ISS (Imposto Sobre Serviços), para as empresas ou pessoas que financiaram os vários projetos culturais que através da Capitania das Artes, tem o parecer final à nível de experiência produtora em Natal. E o jornal O FOCO por sua luta e versatilidade de circular tratando de um assunto peculiar a cultura local, ganhou esta bela credibilidade. Agora resta ampliarmos esse apoio, através dos antigos colaboradores e daqueles que poderão vir a ser nossos “sócios” nesta parceria em que só temos a ganhar: Natal, a cultura, os patrocinadores e até aqueles “anônimos” que desejam fazer suas doações, sem aparecer, mas com certeza tendo seu desconto garantido na hora de pagar seus tributos municipais. Procurem-nos, que explicaremos como funciona a Lei e de que forma pode o incentivador e o jornal O FOCO se beneficiarem na parceria. Nossa planilha de custos tem um limite e terão prioridades aqueles incentivadores que chegarem primeiro até nós. Boa sorte a todos!
nalismo em Natal” (Parte Il)
e Fotografia para inglês ver (parte final). A guisa de sugestão, por que não indicar os locais focalizados (página 5)? Saberíamos onde foram fotografados os locais. Enviando meu abraço, sempre estou torcendo pa-
ra
que
sempre
O
FOCO mais.
cresça (Severino
Cassiano/Água Preta-PE).
Quero agradecer e parabenizar pelo trabalho que vocês vem desenvolvendo. Estou muito feliz que este informativo sobre fotografia foi criado pelos filhos da minha cidade Natal. Gostaria de manter contatos com outros fotógrafos e anunciar meu novo endereço. Deseijjo a todos vocês muito
sucesso.
José
Paixão
de
Lima Filho - Rod. Piracicaba-SP, Km 2 - Bairro Sertãozinho - Caixa Postal
(
117 - 13400-000 ba-SP.
- Piracica-
Soube, há poucos dias, através do jornal Blocos
(RJ) que existe em Natal O FOCO - jornal de fotografia. Como sou grande admirador da arte de fotografia, estou escrevendo a fim de solicitar maiores | informações sobre como posso obter O FOCO. Desde já agradeço a atenção. (José Pedro Moreira Dias/Guagui-ES). Informo que conheci o jornal O FOCO durante o XIX Congresso de Fotografia, realizado no Recife(PE) em novembro/94, do qual fui participante. Estou selecionando o meu trabalho fotográfico e em breve estarei remetendo uma mostra do mesmo para possível publicação. (Johnny Luiz Araújo/João Pessoa-PB).
7 «PEGUE'O MELHOR ÂNGULO DA MINHA
é
À násricA INTERIOR!
Foto: Francisco Lopes Filho (Petrolina/PE)
TRE
EXPEDIENTE Diretoria: Fernando Pereira (Editor - DAT/RN 292), Canindé Soares (Repórter-fotográfico DRT/RN 719) e Adrovando Claro (Repórterfotográfico - DAT/RN 728).
Regação, Produção, Fotografia e Correspondência: Caixa Postal 2708 - Natal/RN - 59022-970 - Braeh. Fones: (084) 214-4149 218-2712 - 217-4105.
Assinaturas do jornal O FOCO, remeta R$ 5.00 em che*que . nominal à Adrovando Claro. ou este valor em selos de 1º porte junto com nome e endereço completo à redação
Diagramação: Caros Magno DRT/RN 630 Composição: Jorge Álvares Impressão: Gráfica Santa Marla Publicidade: Canindé Soares Fone (084) 211-2947/Bip 2040
IRAN IMAGENS PRODUÇÕES
gos,
fotos
(fotos
P&B)
e
no arquivo da publicação posterior aproveltamento.
AQUI
artes
material não será devolvido, fica
para
As mais
belas fotos
As opiniões dos artigos assinados não representam obrigatoriamente as adotadas pela publicação. Contribuições em forma de artidevem ser encaminhadas à redação aos cuidados do editor. O
+
Rua Juvino Barreto, 237! Cidade Alta/Natal/RN Fones: 211-3627
Ulisses Caldas, 31, Centro/Natal/RN Tel.: 222-2068
ip Fo!)
Tripé
GLAMOUR
Pág. 03
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sil, aconteceu de 21 de janeiro a 19 de fevereiro
dE
passados, o Salão Paraíba Brasil de Fotografia no Espaço Cultural de João Pessoa, reunindo quase 300 imagens em preto e
branco com temática livre.
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Fazendo história
222-7833
O repórter-fotográfico Eduardo Maia do Diário de Natal, foi o vencedor do prêmio de fotojorna-
TELS. (011) 607-7806 - 604-0148 - FAX (011) 604-4637
nha, promovida pela Capitania das Artes. O fotojornalista recebeu R$
1.000,00
pelas fotos
ra os interessados em ser
Abertura atralu público
Concurso Aconteceu no último dia 02 dejunho, Dia Nacional da ltália, a entrega dos catálogos e medalhas aos fotógrafos participantes do “3º Concorso Nazionale di Fotografia Cittá di Loreto”. O evento ocorreu no Espaço Cultural Babilônia, quefoiresponsável pelo envio de 59 fotografias de autores potiguares para participar da mostra em dezembro do ano passado em Loreto, Itália. O fotógrafo Chico Canhão recebeu uma menção honrosa e as imagens de Bacco, Cláudio Marques, Fernando Pereira(OFOCO)e PauloOliveira, foram publicadas no catálogo da exposição, representando as melhores fotos potiguares. Ainda participaram da exposi-
ção italiana, os fotógrafos: Adrovando Claro, Ana Potiguar, Ayres Marques, Fátima Melo, Gigliola Capodaglio, Henrique José, Ivanés Lopes, Juakim Filho, Marcelo Andrade, Márcio Miguel, Richard-son Sant'Anna, Rosa Maciel e Vinícius Pessoa.
UNIDOS
fotojornalismo
lismo da Festa da Redi-
R. MAJOR DIOGO, 784 - 01324-000 - S. PAULO -
- Centro - Natal-RN
Prêmio de
ANGULAR FOTOJORNALISMO E DOCUMENTAÇÃO
publicadas no veículo onde trabalha desde 1986. A comissão julgadora foi formada por Carlos Lira (Conselho Municipal de Cultura), Henrique José (Zoon Fotojornalismo) e Adrovando Claro (Jornal O FOCO).
COLOR
No mercado natalense mais uma loja especializada no ramo da fotografia, trata-se da empresa Unidos Color, que tem como sócios-gerentes Ubiratan, Eduardo e Elizângela, ex-funcionários da Suisse Color. Com a experiência de atendimento e conhecimento na atividade, os três micro-empresários resolveram criar sua própria loja fotográfica, que funciona na Galeria França, na rua Cel. Cascudo, centro de Natal, oferecen-
do revelação e vasto material fotográfico.
NATAL COLOR FOTO STUDIO Revelações, câmaras fotográficas, filmes ISO 25, 100, 400, 1600 e 3200 Kodak para cópias a cores e em preto e branco, artigos para presentes, 3x4 e serviços profissionais para coberturas de eventos e reportagens.
Revelação 1 hora
GE
Antonio
fotografados pelo lambelambe Lenilson Carlos. A sala especial do evento apresentou a mostra de
Onde a Mulher é
GLAMOUR
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viam de efeitos visuais pa-
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dois painéis pintados à óleo representando imagens da mostra, que ser-
POUCOS DIAS
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do
a presença
Fortaleza, Aracaju e outros Estados Nordestinos. O coquetel foi no Mezanino Il, onde havia uma instaração de Giselma Franco e Nai Gomes, apresentando
AGORA REVELAR A SUA BELEZA NO GLAMOUR PHOTO STÚDIO FICOU FÁCIL, É SÓ VOCÊ LIGAR E COMPARECER NO DIA E HORÁRIO MARCADO PARA SUA SESSÃO DE FOTOGRAFIA.
PROMOÇÃO DE ACORDO COM O REGULAMENTO DO GLAMOUR PHOTO STÚDIO
com
Augusto(RJ) e Celso Oliveira(CE), além de fotógrafos de Recife, Natal,
FOTOGRÁFICO DO BRASIL
LIGUE JÁ!
abertura
contou
MODERNO STÚDIO
Depois
de
Antes
ESTAMOS INAUGURANDO
a participação
fotógrafos de todo o Bra-
Av Deodoro, 608, centro, Natal/RN Fone (084) 211 4896
Cássio
Vasconcelos(SP)
intitulada Luz.
Pinceladas
de
KD so!)
Pág. 04
o
fotógrafo mais sofisticado aguarda com anmomento
de
ver
seus
filmes
revelados,
e
mostrar os resultados para outras pessoas. Fundamental condição para desfrutar por muito tempo de suas fotografias é manipulá-las adequadamente, segurando os slides ou os filmes negativos sempre pelas bordas, já que é extremamente difícil remover impressões digitais. Toda a superfície no qual você protege os negativos ou slides deve estar livre de poeira. O lugar mais seguro para cópias que serão vistas frequentemente é um álbum, com suas páginas protegidas. Se preferir manter as cópias soltas, coloque-as em envelopes plásticos ou proteja-as com um verniz fotográfico ou plastifique-as. Uma alternativa é usar as embalagens originais dos produtos fotográficos que são isentos de produtos prejudiciais. Quanto aos negativos há duas opções clássicas para guardá-los. Uma e colocar cada tira num longo envelope plástico é arquivr os envelopes numa caixa ou gaveta. O outro modo é guardar numa folha plástica com bolsos para todas as tiras de um mesmo rolo de filme. A maneira tradicional de organizar os negativos é a ordem cronológica; é também prático organizar os negativos de acordo com
esportes, etc.
José Carlos Silva (Natal/RN)
Jean Lopes (Açu/RN)
Mesmo o siedade
Estúdio
os assuntos; viagens, fotos de natureza,
Os materiais fotográficos têm vários inimigos: o calor, a umidade, a poeira e a luz intensa, portanto devem ser protegidos e mantidos longe de aquecedores, da luz direta do sol e guardados fora de sótãos quentes e empoeirados, e particularmente de laboratórios, um pacote de silica-gel pode manter os materiais secos, num recipiente vedado.
Clube do Jornal o FOCO Você gosta de fotografia? Gostaria de se corresponder com outros fotógrafos de outras regiões? Quer participar de exposições coletivas de fotografias? Trocar fotografias ou livros sobre o assunto? Quer ter suas fotos numa fototeca? Quer vender seu equipamento? Comprar uma câmara nova? Participe do Clube do Jornal O FOCO cujo o objetivo é incentivar a potencialidade do fazer fotográfico, além de estimular o intercâmbio dos autores em busca de conhecimentos técnicos e artísticos. Cada associado vai receber uma carteira padronizada do jornal O FOCO,
contendo
os
dados
profissionais
se for a atividade que realiza em tempo integral ou por meio período. No caso do amador, haverá uma identificação específica apontando sua categoria. Além da carteira, haverá a premiação
de filmes,
revelações,
acessó-
ros a cada lançamento do jornal O FOCO, que será bimestral. O associado recebe o jornal em casa e também tem prioridade para participar das três exposições anuais promovidas pelo O FOCO: Dia do Fotógrafo (Janeiro), Dia Mundial da Fotografia (agosto) e Dia do Repórter-fotográfico (Setembro). Incluindo as informações de oficinas, cursos e expedições fotográficas, onde cada associado terá um desconto especial no ato da inscrição. Pela sua participação é cobrada uma anuidade de R$ 30,00 com direito a uma camiseta do jornal O FOCO. Envie o cupom abaixo preenchido acompanhado de cheque nominal à Adrovando Claro de Oliveira, caixa postal 2708 - Natal/RN - 59022/970. Dentro de 15 dias você receberá sua inscrição,
através
de
encomenda
nor-
mal da ECT (Correios). Remeta duas fotos 3x4 para a carteira de associado junto a ficha de inscrição.
Nº
Estado
da um).
Breno Romano
Montar
um
laboratório
simples
para fotos em preto e branco pode ser uma boa alternativa para os
fotógrafos apaixonados e que gostam de acompanhar o processo “fotografar-revelar” do início ao final. Nessa matéria, não iremos falar propriamente
de como
revelar fotos
em um laboratório P/B e sim, como montá-lo
e
quais
os
materiais
ne-
cessários para tal fim. A primeira providência é escolher um local adequado, que deverá ter pelo menos 6 (seis) metros quadrados de área mínima, para abrigar 3 (três) pequenas mesas e algumas prateleiras e ter proteção total contra luz, isto é, todas as janelas de-
verão
ser
vedadas
com
cartolina
preta ou um pano preto grosso.
do se estiver trabalhando com os materiais foto-sensíveis e outra branca para ser usada em con-
Nome
Telefone Local de Nascimento Estado Civil Assinatura
montar um laboratório P&B
A instalação elétrica é simples, bastando uma tomada comum e um simples “benjamim”, para alimentar o ampliador e as lâmpadas (uma vermelha de segurança, para quan-
Ficha de Inscrição Endereço Cidade
Como
CEP
Data de Nascimento Cart. de Identidade Atividade profissional
sado,
de 1995
dições normais). Além disso será necessário água corrente, que poderá estar localizada fora do laboratório. Um sistema de ventilação também é aconselhável (nas lojjas especializadas existem vários tipos de exaustores que poderão ser adaptados às necessidades de ca-
Serão necessários ainda os seguintes materiais: - quatro banheiras com quatro pin-
ças - um mes
tanque
para
revelação E
de fil-
- um ampliador
- uma cortadeira de papel (guilhotina)
- um relógio (timer) - produtos químicos (reveladores para papel e filme, interruptor e fixador) - frascos escuros, a prova de luz, para os produtos químicos - embalagem,
à prova
de
luz,
para
os papéis fotográficos - uma prensa para cópias em contato direto (do tamanho do negativo) Uma vez conhecidos os materiais básicos, convém fazer uma observação
quanto
à guarda
dos
mate-
riais, que deverão estar sempre em lugar seco, ventilado e protegido da poeira, principalmente os negativos e os papéis fotográficos. Fumar dentro de um laboratório fotográfico, deve ser terminantemente proibido e a limpeza é um fator funda-
mental para o bom desempenho do mesmo. Com essas dicas, qualquer fotógrafo amador poderá obter excelentes
resultados
e passar
momentos
de entretenimento em seu próprio laboratório, com um custo relativamente baixo.
POLANORD
7
QUESTIONARIO
produtos POLAROID.
01. Você é:
08. Seu equipamento fotográfico é:
a) Fotógrafo amador; b) Fotógrafo profissional; c) Estudioso; d) Pesquisador; e) Iniciante.
02. Você faz: Ha) Foto preto & branco; b) foto colorida; c) foto | colorida e preto & branco,
03. Há quanto tempo você faz fotografia? a) Menos de 6 meses; b) 1 ano; c) 2 anos; d) 4
07. Já fez curso, oficina ou workshop a) Não; b) Sim. Onde?
a) Não; b) Sim. 10. Você possui
(flash,
lentes
livros e publicações
sobre
fotografias? a) Não; b) Sim. 11. O que sugere que o Clube faça por você
anos; e) Mais de 5 anos.
04. Sua principal fonte de renda é: a) fotografia; b) outra. 05. Já participou de exposição fotográfica? a) Não . b) Sim. Qual? Quais? 06. Já publicou fotografia? a) não; b) Sim. Onde? tografia?
Informações e vendas, ligue: 221-3664, tratar com Sérgio ou Siclan.
a) Automático/eletrônico; b) mecânico
09. Você possul acessórios cambiáveis, tripé, filtros, etc.)
de fo-
e como? 12. Em
e como?
RUA PRINCESA ISABEL, 799, CENTRO - NATAL - RN
Haiu/éolor
Laboratorio Fotografico
quais sugestões você pode trabalhar
13. Conhece outras pessoas que façam fotograflas e que tenham interesse em partici-
par do Clube? Caso tenha, envie endereço ou telefone para contato.
Fotografias e filmagens: Materiais Fotográficos em Geral, e Casamento Revelação Colorida e Recepções * 15 anos e Preto e Branco * Eventos em geral * Reuniões Pça. Machado de Assis, 66 - Ed. Novo Recife, loja 147 - Boa Vista - Recife/PE
FONE: (081) 221-0381
2 rol
Flitro
Pág. 05
Retirantes - do sertão à construção
mes, uma parte lIlford 125 asa e outros 400 asa, mais
de 700 fotos entre a região Nordeste e São Paulo. Na exposição “Retirantes - do Sertão à construção” foram selecionadas 22 fotos em formato 50x60 cm em papel Galerie (fibra). Todo o trabalho foi feito em cerca de dois meses e meio entre pesquisa de dados e fotos com ampliações finais. um
mais ou menos 40º, onde todos que possuem uma seha anteriormente retirada, tem direito a 1 kg de cada grão.
Em São Paulo, acabei o projeto captando mais imagens
relato desta
experiência da qual Carla Ibrahim tem a pretensão de mostrar nas capitais nordestinas e que precisa de um apoio cultural para levar. a exposição aos locais inte-
nos
canteiros
de
construção civil. Estive presente na construção de um
prédio que será o mais alto da cidade.
Fotografei
os
operários nas tarefas diárias e até nos barracos dos
A
A Ea
e
75-300mm, entre outros acessórios, filtros e um fotômetro manual Minolta IV. Foram cerca de 25 fil-
A seguir,
Formam-se filas enormes sob um sol escaldante de
Le”
ressados pelo material, seja em galerias ou lojas do ramo fotográfico com espaço adequado. O contato é pelo
certo apoio para locomoção pelas redondezas. Juntamente com o presidente do Sindicato dos Trabalhado-
fone
res Rurais,
(011)
534-0737
- bip
código 1006701. “Comecei o projeto guindo para Petrolina,
seno
sertão
eu,
meu
de
Pernambuco,
equipamento
povoados onde se tiha notícia de que vários homens haviam seguido para São Paulo ou que pelo menos já tinham estado na capital paulista, algumas vezes. Conheci de perto a miséria e as precárias condições de higiene, a habitação do povo, que apesar de tudo procura mentar a alegria. Por onde passei sempre
e muita
coragem, sem uma idéia exata do que iria acontecer,
apenas com o objetivo fixo e definido de buscar imagens para o projeto. Chegando em Petrolina, procurei orientação na Secretaria de Agricultura onde fui muito bem recebida e acabei após alguns “passeios” pelos meios burocráticos e oficiais, conseguindo um
percorri diversos
causando
curiosidade,
por
ser uma fotógrafa de cabelos claros e de origem do sul, deu para perceber que o sertanejo é bem desconps fiado, fica sempre com um a. a pé atrás quando se pergunO 3 ta a respeito de sua vida. q o Todos temem que o desco2 seja da polícia ou 8 nhecido E algo parecido, que vai tirar < o pouco que possuem. Em q º Petrolina, conheci o mercaa =Ss g
Õ
do
municipal,
um
enorme
na
verdade,
feirão ao ar Ii-
vre, que vende de tudo. Por
lá fiz muitas fotos e conversei um pouco com os vendedores. Encontra-se desde peças usadas para bicicletas,
fitas
gravadas,
“ca-
carecos” variados, até todo e qualquer tipo de carne seja de animais abatidos ou
=
mesmo vivos, como porcos, galinhas, pássaros, etc. Foi uma experiência bem diferente ver a relação das pessoas com animais para abate. Algumas cenas como por exemplo dois garotos amarrando uma cabra ou um rapaz jogando porcos vivos dentro de um saco. Mas a pior seria um
menino
sentando
manter.
resposável
número
é de
de
um
Tal
ex-
pela
grande
pessoas
que
perdem partes dos dedos, quando usa a máquina, que puxa folha do sisal rapidamente, não dando tempo suficiente, às vezes, para retirar as mãos. Vi apenas o processo manual e não o mecânico. Perto de Capim Grosso, encontra-
à frente
de uma enorme peça de carne, provavelmente um suíno, sem patas e cabeça, distraidamente brincando de enfiar seus dedinhos -nos orifícios das patas cobertas de sangue. Foi terrível! Deixando Petrolina (PE), segui de carona numa carreta para uma minúscula cidade na Bahia, chamada Capim Grosso (164 km de Feira de Santana). Fui parar naquelas bandas pois tive a informação de que a seca estava castigando a população. Capim Grosso, logo de cara, foi por mim batizada de “cidade das moscas”, tamanha a quantidade desses insetos. Com certeza foi a pior parte da viagem. Queria logo fazer o que tinha para realizar por lá e sair rapidinho. Nessas redondezas, conheci a extração do sisal, um dos poucos meios de sobrevivência que o sertanejo
conseguiu
tração
mutilação
mos uma vaca agonizante que acabara de dar a luz e por falta de água e alimentação não poderia cuidar de seu bezerro. De cortar o coração... Presenciei também a distribuição de cestas básicas de alimentação feita pela prefeitura. Carla Ibrahim (São Paulo/SP)
24mm.
rente e atingida pela seca.
alojamentos, se enquadrando num novo estilo de vida, cuidando de suas próprias roupas e alimentação, fazendo tarefas anteriormente consideradas femininas, porém agora essenciais, devido a ausência das esposas ou familiares. A diversão e o lazer dos operários nordestinos se
resumem a poucas opções, pois afinal eles precisam economizar o dinheiro, porque esse é o motivo principal que os trouxeram
ao centro-sul. É o Centro de Tradições
Nordestinas
estão distantes das famílias. Por instante, a cachaça, a cerveja, as cantorias repentistas, forró e comidas típicas, fazem a maioria se sentir em casa e matar um pouco a saudade do nor-
deste”.
(Carla Ibrahim/São
Paulo/SP).
Ea Ee
MINILAB de última geração com monitor colorido Rua João Pessoa, 152 - Centro - Natal/RN
Revelação 1 hora
o
ponto quase obrigatório de encontro para todos que
“ Carla Ibrahim (São Paulo/SP)
35-105mm,
Consiste na entrega de arroz em casca, milho, feijão e farinha à população ca-
Carla Ibrahim (São Paulo/SP)
“ A fotógrafa Carla Ibrahim foi premiada pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo num projeto fotográfico realizado em duas etapas, divididas entre o sertão de Pernambuco e algumas localidades do interior da Bahia, finalizando nos canteiros de construção na cidade de São Paulo. O “Prêmio Estímulo para Realização de Ensaio Fotográfico de 1993” realizado pela Carla, teve o objetivo de mostrar a vida do migrante nordestino, que abandona sua terra em busca de sucesso e melhores condições de vida na tão sonhada São Paulo. A autora utilizou uma câmara Nikon FG, lentes
Fone: (084) 222-8116
Do rojto
Pág. 06
Galeria
Weimer Carvalho (Jataí/GO)
Nilson Morais (Natal/RN)
os Decúpero | (Padúa/RJ)
FOI INAUGURADA A VIDEOTECA POPULAR COM VIDEOS GOBRE HISTÓRIA, ECOLOGIA, ARTE E
LOCADORA NORMAL . BASTA | MÓRIA POPULAR, EDF. 21 DE
NOS,COMPORTAMENTO,
UMA PEQUENA TAXA POR
CULTURA, SAÚDE, DIREITOS HUMA-
SINDICA-
LISMO REFORMA AGRÁRIA, ETC
FUNCIONA Como
SE CADASTRAR
UMA
FUNCIONA
E PACAR.
CADA FITA ALUGADA!
NA SEDE
DA TV ME-
MARÇO, SALAS 606/6072. CENTRO.
FONE: 221-6932.
ONDE É QUE
FUNCIONA?
CANINDÉ DOS SANTOS Es
ssa RR
tógratfo
Casamentos, Aniversários, batizados Publicidades em Geral Rua: Pte. Castelo Branco, 141 - Quintas F. 223-2526 Fernando Perelra/O FOCO
Gilberto Firmino (João Pessoa/PB)
E Ê 2 -É
Laboratório paca
SUPERCOPIÃO — PROVÃO [E CONTATO (COPIÃO) À TRAÇO (BE:
e
Fotoacabamenito
ASR pt
SLIM LINE CARTÃO FOTOGRAFICO
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+ E
INTERNEGATIVOS * NEGATIVO A PARTIR
DE SLIDES
4
Ampliações Automáticas-Avulsas
E
4
To rolo
Na mira da objetiva
Pág. 07
O CLIC MÁGICO DO TÊNIS
O FOCO - Onde você nasceu e há quanto tempo trabalha na profissão de fotógrafo? Zeca Resendes - Nasci em São Paulo(SP) e meu nome de registro é José Antonió Resendes. Tenho um nome de “guerra", que é Zeca Resendes e assino minhas fotos com ele. Na primeira edição da Match Point constou o nome de Antonio Resende, mas como eu era mais conhecido como Zeca Resendes e nas outras edições da revista, todos os créditos passaram a sair assim. Tenho 32 anos e faço fotografia a uns 12 anos. O FOCO - Em que ano começou na Match Point? Zeca Resendes
-
Em
1988. O FOCO - Este foi o primeiro veículo de divulgação do seu trabalho? Zeca Resendes - Eu já fazia publicidade e muitos dos meus trabalhos já tinham sido divulgados. E também fiz assessoria fotográfica na capital paulista, sempre em São Paulo. Ê -O FOCO - Como aconteceu
o
seu
contato
com a fotografia? Zeca Resendes - Quando ainda era adolescente, curtia muito artes visuais, mas não tinha talento para desenhar, pintar,
nada.
Parei
para
pensar numa maneira como alguma coisa poderia me ajudar nesse sentido. E então, veio a fotografia. Era uma maneira de captar o “instante” e não precisaria de muita técnica como as outras artes visuais requerem. O FOCO - Como conseguiu trabalhar na Match Poimt?
Zeca Resendes - Eu tinha um amigo na Match Point que conhecia o Silvestre (proprietário da revista)
e,
na
época,
ti-
nha acabado de sair de uma agência de propaganda onde trabalhava, estava
precisando
de
emprego. Esse amigo falou com o Silvestre e mostrei o meu portfólio. Ele gostou do meu trabalho. que
Inclusive, me ele estava
parece tendo
O FOCO - Como é a fotografia de Tênis? Resendes
- Na fo-
tografia de tênis, o mais
importante é você ter o instante do “clic”. Às ve-
zes
você
não
sabe
exa-
mim,
tamente o que está fotografando, porque no momento do clic a janela fecha e logo não sabemos o que fazemos de imediato. Mas sabe mais ou
menos
os
tos
todos,
conhece
batidas,
direita,
as
esqurda,
O FOCO - Você só faz fotografia esportiva na Match Point? Zeca Resendes - Nós fazemos alguma coisa de publicidade também, como de produtos relacionados ao esporte, que levamos ao estúdio para fotografar. Participamos de entrevistas, realizamos um pouco de tudo, não é só bola rolando. Tem fotos sociais, políticas, gente importante, etc. O FOCO - E a sua temá-
tica preferida? É mesmo
esporte? Zeca Resendes - Gosto muito da fotografia de tênis, era uma temática
ma E Zeca Resendes
que eu não conhecia antes de trabalhar com a Match Point. Comecei a conhecer tênis trabalhando com essa revista. Estou aprendendo muito com eles, sou muito autodidata, porque não tive
te,
os
brasileiros.
malmente,
existe
Noruma
área destinada aos fotógrafos. Aqui em Natal, por exemplo, nós estamos trabalhando junto da arquibancada. Ao contrário de qualquer torneio realizado no exte-
nenhuma escola especializada que falasse nesse tipo de trabalho. Fui aprendendo sozinho e conhecendo, vendo trabalhos de outros fotógrafos do exterior e tudo mais que contribuisse para melhorar o meu trabalho. Eu gosto muito de
da quadra, a lateral, é tudo aberto para nós profissionais da imagem. E também podemos circular, o que realmente fica bem melhor para realizarmos boas fotos. Sabe como é... problema de
fotografar automobilismo,
cultura. etc e tal.
motociclismo, já fiz fotos de motocross várias vezes. Cada esporte tem uma emoção e um clic
O FOCO - Você ficou um tempo afastado da Match Point. Nesse intervalo você trabalhou para outro veículo da imprensa ou ficou como
diferente. Algumas vezes,
posso chegar mais perto e usar uma grande angular, outras vezes, como no tênis, só posso utilizar teleobjetiva. Outro problema é que o pessoal que organiza os eventos esportivos não pensa muito no trabalho dos fotógrafos, principralmen-
Ea Equipamentos
Fotográficos
e
Cinematográficos em geral,
para
rior,
onde
todo
o fundo
vez
outros
autônomo?
Zeca
;
Resendes
trabalhando
no
- Fiquei
estúdio
por conta própria. E fácil fazer o trabalho da Match Point, mas a gente fica preso à burocracia. Se não estamos fotografando, temos de ficar na re-
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mais,
caso
Zeca Resendes - À noite, utilizo filmes cromos
se
unindo
dignificar
do saque
é você
interessante e clicá-lo. O
fotógrafo geralmente vai fazer o clic sem pensar muito. Quando estou perto da rede e tem um jogador subindo e eu acho que o vôleio de esquerda é mais bonito, fico esperando. E isso pode durar até três ou quatro pontos correndo, ou um set para fazer a foto que idealizei. Já ví que aconteceu um lance semelhante, a bola sobrou, então fico atento que dá para fazer um bom clic.
O FOCO - Além do seu estúdio de fotos para publicidade, você faz mais algum trabalho no estilo social ou de fotojornalismo para outra publicação? Ou outro trabalho qualquer como free-lancer em fotografia? Zeca Resendes - Faço também assessoria de
éra
La
me
as core Paes| UCS
TESS
oro]
Serviço autorizado.
PRAKTICA ZENIT-
MIRAGE
— DRE
MAROON
=
—
a
pegar a bolinha não, a bolinha mais alta, o jogador com a raquete atrás, a raquete na frente. Achar qual o lance mais
Durante o dia, 100, mas dou
E
estão
O FOCO - Que conselhos você dá para quem pretende ingressar na fotografia? Zeca Resendes - À melhor coisa é pegar uma câmara não mão e sair fotografando. Plagiando o cineasta Glauber Rocha, basta ter “uma câmara na mão e uma idéia na cabeça”, O que atualmente é fundamental. Muitas pessoas pensam que basta pegar uma câmara e imaginar um assunto e fotografar. Mas não imaginam a foto, não se interagem com ela. Eu acho que na foto de tênis, por exemplo, no
- Que tipo de
uma puxadinha de um ponto, porque às vezes fazemos cópias grandes e precisamos de uma boa definição, sem granulação.
profissionais,
mais para profissão.
filme você trabalha? Iso 400. uso Iso
mais
obedecendo as tabelas de preços mínimos por serviços fotográficos. Ao contrário de antigamente, quando uma grande parte “furava” muito os valores combinados, hoje, estão se valorizando
jeito, chegava perto da quadra, etc. Assim você vai aprendendo a sacar a estética do movimento que é o principal no trabalho de fotografia de tênis. O FOCO
certinhos,
O FOCO - Como você vê a produção da fotografia brasileira atualmente? Zeca Resendes - Está progredindo muito bem. Inclusive, porque os fotógrafos estão cada
mais potente era uma 135 mm. Então, dava um
“Conserto é questão de confiança”
Assistâôncia Técnica em
mas
todos
equilibrados. Então, basta acompanhar os saltos, o ritmo e tudo dá certo.
fotógrafos que entraram para a revista possam também usá-la. Assim já começa a ter o seu material apropriado à fotografia de tênis. O problema de equipamento é o seguinte: o pessoal geralmente acha que o equipamento faz a coisa. Mas não é bem assim. Ajuda. Fica mais fácil o trabalho, mas não é tudo. Eu, por exemplo, quando comecei a fazer tênis, tinha uma Nikon F e a lente
movimen-
volêios, etc. Dessa maneira, já pega o “time” da bola e quando ela entra no quadro, conseguimos captar movimentos bonitos. Tem que captar isso de cada tenista, analisando o modo de movimentar de cada um deles, antes de começar a fotografar. A maneira como o tenista bate as bolas, se ele bate alta, se ele se desequilibra, porque de repente, se faz um clic feio, o tenista pode fica todo torto como um paraplégico.
são
O FOCO - Qual a luminosidade das objetivas? Zeca Resendes - A zoom é escura, porque geralmente essas lentes são pouco luminosas e as duas são deste tipo. A revista apesar de ser uma publicação boa e bonita, não tem equipamento próprio. O equipamento é todo meu, ficou prometida uma lenta grande para o trabalho fotográfico. Não só para
problema com um dos fotógrafos que trabalhava para ele na época. E eu entrei para substituir esse fotógrafo que hoje é meu amigo.
Zeca
imprensa com o Ivo Simon (atual editor da Match Point), que conheci no tênis. Já realizamos trabalhos com iatismo, golfe, aeróbica, sempre na área de esportes. Inclusive, é muito bom, porque no caso de aeróbica, os movimentos
dação. Mas foi bom porque deu para desenvolver mais um pouco meu trabalho, fazer mais contatos no estúdio. O FOCO - Que tipo de equipamento utiliza nos seus trabalhos? Zeca Resendes - Para tênis, uso uma Nikon F3, uma zoom 80-200mm e uma teleobjetiva 400mm.
Adrovando Claro/O FOCO
O fotógrafo Zeca Resendes faz fotos para a revista Match Point há seis anos, acompanhando os principais torneios de tênis no Brasil e no Exterior. Durante o Il Natal Open de Tênis em setembro do ano passado, Zeca relatou um pouco sobre sua carreira na fotografia e apontou alguns segredos para se tornar um bom profissional na área de Esportes.
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IO roito
Pág. 08
.-.Retratos
de
Leitura
Família...
Fotômetro
da
Fotografia rg
Nascino seio dafamília cheia detradição e de manias. Minha avó Páscoa, que-teve a
públicos, o saneamento básico do centro da cidade. Da mesma forma Belém.
oportunidade de ir à Europa, quando a borracha dava dinheiro e os Baleeiro possuiam castanhais e seringais, colecionava postais e fotos antigas. Em meus guardados há fotos de 80 ou mais anos, retratos de família, já amarelecidos, mas que são
Fotos e mais fotos, em nossa casa, possibilitavam a nós, que não viveramos o mesmo fastigio dos Baleeiro ricos do alto Juruá, do Alto Solimões, onde chegaram a possuir um pequeno navio “*Amazonina”, vislumbrar, através da fotografia
oquefôra aqueles tempos. Meu tio bisavô Manduca passara
testemunhos únicos. Fotos da Estrada de Ferro MadeiraMamoré e do então capitão Rondon, que andou por aquelas lonjuras do Alto Solimões.
Aprendi com os de minha família que essas fotos são 'documentos, não apenas dos parentes, mas de toda uma época Hámister contextualizálos para que possam adquirir uma dimensão antropológica visual e ajude-nos a entender os tempos pretéritos.
dois anos nos Estados Unidos,
trazendo de volta com ele uma máquina fotográfica dessas de fole. Vinha gente de longe, contava minha mãe, para '“bater
retrato””. Camitas de fotos e albúns faziam nossa diversão, muitas vezes, quando em casa sereviamtemposidos e vividos. Foto de índio, então havia às dezenas, das viagens pelos rios Tefé,
Mneroá,
Uarabidi,
Içá,
pelo Lago do Boto, dentro do seringal da família. Meu tio Januário Baleeiro encarregou-
O Amazonas, entre 1890/ 1920 viveu uma fase de
se, ao longo da vida, de dar fim
esplendor. Que o digam o
à maioria delas. Reitor e fundador de uma congregação religiosa, nunca zelou pelo que
Teatro Amazonas, a alfândega de Manaus, os prédios
era da familia. Restaram-gê algumas dessas relíquias Quando revejo álbuns e fotos esparsas, todo um universo aflora. A imaginação pode dar-se ao orgasmo da viagem sem preço a mundos que não tem dimensão fisica,
mas espiritual. Figuras, formas, sombras, imagens, saudade, o mundo de nosso passeio por esta vida. É a memória de cada
"Retratos
Família
-
Leitura
de da
Fotografia Histórica”, resultado do trabalho minucioso, paciente de Mirian Moreira Leite, pesquisadora do
Centro de Apoio à Pesquisa
comfoto de imigrantes. entre 1890-
1H923" 00
proveito, já que Mirian associa O trabalho de pesquisa iconográfica (a reprodução de fotos) ao verdadeiro ensaio com
depoimentos,
contextualizando-os de maneira inteligente e sensível, que permite ao leitor um ““olhar” mais além da foto, o entendimento mais amplo do “texto fotográfico”. Miriam nos leva, também a
conhecer um pouco mais do trabalho
de Richard
Burton,
O repórter-fotográfico Marceprofissional do Bancários e só-
cio da agência Zoon, foi o vencedor da principal categoria do concurso Ruínas, anunciado no último dia 24 de março, na Capitania das Artes em Natal.
Marcelo
recebeu
uma
passa-
gem aórea Natal/New York/Natal. Na categoria amador, Rena-
to de Melo, recebeu uma câmara Pentax K1000 pelo primeiro lugar. A fotógrafa Rosa
de gente como
Franz Boas
(Mestre de Gilberto Freyre), Margaret Mead e Pierre Bourdieu, além de fotógrafos como Henri-Cartier Bresson> escritores como Júlio Cortázar. A leitura atenta desse livro
Quantas
fosse composta de profissionais de João Pessoa(PB) e Fortaleza(CE), sem desmerecer a indicação do jurado local. O esquecimento de promover esse intercâmbio com profissionais das capitais vizinhas para julgar o concurso não agradou a muitos concorren-
Foto: Wanderley Adams (Natal/RN)
do coquetel de abertura da mostra Ruínas. A grande maioria dos participantes esperavam que a comissão julgadora
tes, visto que há nomes na fotografia nordestina que possue experiência na organização de
Ruínas
“salões e semanas de fotografias e tem interesse em conhecer a produção potiguar. Marcelo Andrade
COMGRAF Tudo para fotografia E
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ht
DOCORECORECRET
T
saibamos,
alegrias
podem
despertar. Saber vê-las, eis à questão!
posta pelos repórteres-fotográficos Argemiro Lima (Tribuna do Norte), Moraes Neto (Diário
polêmico na opinião de vários profissionais que participaram
que
ver mais além do que é mostrado no espaço do papel fotográfico. Muitos sabem ver fotos, mas poucos sabem entender na sua pluralidade e nasua mensagem. Quanta recordação, às vezes, uma foto na parede, um retrato na carteira podem gerar.
Maciel na mesma categoria, recebeu uma menção honrosa. A comissão julgadora foi com-
de Natal) e Maísa Albuquerque. O critério de avaliação e de escolha das fotos para exposição foi um tema bastante
com
doravante, olhar a fotografia:
Foto: Wanderley Adams (Natal/RN)
Resultado do Concurso lo Andrade, Sindicato dos
fará
ilustrado
O leitor tira grande
lança
Jean Baptiste Debret, Thomas Ewbank, pintores que tão bem retrataram a vida do Brasil no século XIX, da mesma forma quenos levaa percorrer teorias
corda
fartamente
sume essa posição, mas a fotografia está aí há mais de 150 anos.
1991,nolivro**Fotografia:
de
dam USP: Desselivro,
um. Agora é o vídeo que as-
Uso e funções no século XIX”, editado pela EDUSP, a mesma Editora que, agora,
Mal esiro
em História
todos de São Paulo,
Uma das fotos mais impressionantes que já vi, batida em 1863, na Batalha de Gettysburg por Timothy H. O. Sullivan, foi reproduzida, em
Histórica
Ko Foto
AMPLIADOR
Pág.09.
“A IMAGEM À MARGEM” (Parte |)
Fotojornalismo em Natal experiências em 1992
va,
co.
Um jornal nunca pára. Ele é como um organismo cujo funcionamento perfeito depende da interação das várias partes que o compõe; a qualquer hora
que se entre no prédio de
um jornal, em qualquer dia da semana, encontraremos pessoas trabalhando. Cada função deve ser organizada para garantir o objetivo primeiro de um jornal: colocar na rua todos os dias um
amontoado de fatos, idéias,
que
estão
incumbidas
muito mais da manutenção da empresa do que da produção de notícias, para os que trabalham com jornal, a profissão é uma espécie de vício; não existem feriados nem fins-de-semana. A matéria prima é a notícia e a notícia pode acontecer a qualquer instante em qualquer parte - tem de se estar atento. Explicando-se um jornal como um corpo dotado de várias funções interligadas não só pelo objetivo final, mas também pela relação entre as diversas operações que se sucedem, a fotografia pode ser entendida como um veículo de comunicação que no decorrer da preparação das
matérias,
passa por vários
setores, vários departamen-
tos até chegar no papel. A informação visual, assim
como a escrita não é entregue em estado bruto para o leitor. Texto e imagem seguem caminhos paralelos até serem reunidos no produto final. Cada um vai sendo preparado para se adequar às exigências próprias do jornalismo impresso, a partir de um esquema editorial vigente. Durante boa parte de sua trajetória, a foto passa por outras mãos que não.a do
fotógrafo
que
primeiro
a
concebeu. E nesse percurso que acontecem as transformações que podem dar a uma foto o destaque devido, ou torná-la comum. Para entender melhor o funcionamento de um jornal e a sua relação com a fotografia o fotógrafo dentro da empresa jornalística, tomaremos como base uma breve experiência de um mês no interior do jornal “O Diário de Natal” (DN). A escolha desse veículo não obe-
deceu nenhum | critério pré-estabelecido além do interesse de ver e conhecer mais de perto como se processam as relações entre os profissionais da imagem e o resto da equipe de um
O
“Diário”
é um
portagens denúncia, geralmente falando de fatos
Foto: Maxwell
opiniões e imagens. Excetuando as partes burocráticas e administrati-
jornal. Como o tempo da experiência foi curto, evitou-se os procedimentos mais quantitativos de pesquisa por serem por demais extensos e apropriados a experiências mais longas e com maior número de pessoas. Conhecendo o diaa-dia de um jornal, os diversos turnos que funcionam, a grande diversidade de pessoas e atividades que são efetuadas e dentro desse conjunto seguir os passos do fotógrafo e da foto até a impressão e depois o leitor, foi a maneira encontrada de colocar as questões levantadas neste trabalho a nível mais práti-
Max Pereira
relacionados favelas,
ocorrerem grandes polêmicas
equipe”. Por ser um órgão
relativamente pequeno, as funções precisam de uma coesão grande entre as partes para o funcionamen-
to ideal. Há a tentativa de fazer do trabalho mais um produto do esforço coletivo do que resultado de tentativas isoladas. O trabalho no jornal é dividido em turnos. Os repór-
teres encarregados da pauta geral trabalham pela manhá ou à tarde de acordo
com
horário
estipulado.
Existem três repórteres em cada turno cumprindo essa pauta. Os repórteres de outras seçõest têm os seus horários estipulados de acordo com os editores. Os fotógrafos também trabalham por turnos, com um plantão semanal, em sistema de revezamento. No dia
do plantão, o fotógrafo não cumpre o seu turno específico mas um outro horário que vai de 4 da tarde até a meia-noite no jornal e, caso aconteça alguma urgência, ele deve estar alerta em ca-
sa.
na. A página 8 traz a ima-
do
ta a pauta com o repórter
trabalho dos fotógrafos. O
para poder ter mais dados”. Ao ler as diversas pautas de fotografia e, depois compará-las com o resultado final do trabalho, pode-
Não
existe
divisão
fotógrafo que hoje cobre esportes amanhã pode ir trabalhar numa matéria sobre um sequestro. A divisão de trabalho é feita de acordo com o tempo de serviço de cada fotógrafo e a sua experiência. O DN tem, dos sete fotógrafos, cinco que trabalham mais efetivamen-
mos reconhecer os drões fotográficos
paque
estão
cada
presentes
em
seção do joral. “CIDADES”
“stand-by” - para eventuais
- E a editoria com maior número de repórteres. O fotógrafo geralmente
substituições e um coorde-
acompaha os três repórte-
nador da equipe. “E preciso saber qual o fotógrafo que vai desempenhar melhor este ou aquele trabalho. Eu preciso conhecer muito bem o trabalho de cada um deles para encaixar o fotógrafo nas matérias em que ele pode render o
res da seção e fotografa as que estiverem estipuladas
te nas reportagens, um em
seu
melhor
Completando
resultado”.
a equipe
do
DN há ainda um laboratorista que trabalha no turno da tarde. O trabalho dos fotógrafos começa por volta das sete e meia da manhã; as equipes saem às oito horas mas
os
fotógrafos
chegam
um
geralmente pouco
mais
cedo para aprontar o equipamento, pegar filme e checar a pauta. O fotógrafo recebe a pauta de acordo com o assunto que vai documentar. Geralmente as pautas dos fotógrafos são mais reduzidas que as dos repórteres. “em alguns casos na pauta do fotógrafo especifica-se que ele leia também a do repórter; mas independente dessa recomendação é importante que o fotógrafo leia e discu-
na pauta. Como a seção “Cidades” envolve matérias ligadas a assuntos do interesse do grande público como os serviços públicos, programas assistenciais desenvolvidos pelos órgãos
responsáveis
bem
como
um grande lado de reportagem social, em alguns
casos de denúncia de irregularidades que ocorrem, a
parte fotográfica ligada a “Cidades” é uma das mais variadas. O fotógrafo pode passar o dia inteiro fotografando apenas “bonecos”
(padronização
fotográfica
que engloba pessoas de diferentes funções, geralmente é uma foto em plano
americano, onde se enquadra um pouco abaixo do peito até o topo da cabeça) ou ir até mesmo a outros municípios documentar algum fato de repercussão no estado. Também faz parte da seção de “Cidades” a
cobertura de eventos ocor-
ridos na cidade, como congressos, feiras, festas e
também
as tradicionais
re-
Revelação em 1 hora Revela e entrega seu REVELANDO A SUA IMAGEM
o material
gem de bandidos atrás das grades, bandidos à frente das grades, pessoas desaparecidas, pessoas afogadas, atropeladas, assassinadas... Curiosamente esse conteúdo um tanto límbico, fascina e atrai bastante o número de leitores. Ao fotógrafo fica a difícil missão de saber o que revelar e o que ocultar. Muitas vezes como não há maneira de fotografar pessoas desfiguradas ou desaparecidas, faz-se uma reprodução de uma foto cedida pela família (geralmente 3x4) pa-
Princesa
filme a domicílio
Isabel, 721, centro - fone: 222-7744
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têm”.* NOTAS: 1. Moraes Neto - Coordenador da equipe de fotógrafos do DN. Se interessou por fotografia no período em que serviu às forças armadas. Ao deixar a aeronáutica abriu um estúdio fotográfico no bairro do Alecrim. Após quatro anos à frente do negócio - que não deu muito lucro - fechou o foto e entrou para o jornal (1978). Da equipe de fotógrafos é o que está mais próximo do conselho editorial, exercendo uma espécie de pré-edição de fotografia. Como coordenador da equipe, organiza as escalas de trabalho e os plantões; também é encarregado da parte de manutenção e concertos das máquinas. Também participa da elaboração de algumas pautas e, nas grandes coberturas está à frente do grupo de fotógrafos. 2. Henrique, José - Era o fotógrafo mais novo da equipe (21 anos). Começou a fotografar aos 14 anos, usando a câmera do pai. Fez um curso por correspondência e foi se aperfeiçoando. Trabalhou para um partido político e aos poucos foi se tornando conhecido dos profissionais da área em Natal. Também trabalhou como free lancer para o RN Econômico. Em 1992, ano em que iniciou o curso de Comunicação Social na Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN, começou a trabalhar no Diário
de
Natal.
No
ano
seguinte,
saiu do jornal. Fundou a agência Zoon fotojornalismo, em 1994,
ra ilustrar a matéria. Quanto
3. Jorge Filho - Começou trabalhando em laboratório, no ano de 1967. Fez quase todo o circuito de
às
fotos
desempenhando
várias
funções
hoje
em
durante
aos.
83,
mais
chocantes,
dia já é menor
o
número de pessoas que te-
lefona à redação reclamando. “Quando acontece um acidente, em pouco tempo junta um monte de gente para ver de perto o que aconteceu. Não é o fotógra-
estúdios
fotográficos
quatorze
da Em
cidade,
co-
meçou a trabalhar no Diário de Natal como laboratorista onde ficou menos de um ano. Por ocasião de um fotógrafo que faltou, teve que substituí-lo e a partir de então, delxou o laboratório. No início da carreira no jornal fazia fotos de polfcia; hoje é fotógrafo “stand-by”. Atua quando algum fotógrafo falta ou entra de férias.
Produtos ILFORD em Natal A loja Natal Colkor está vendendo filmes, químicos e papéis fotográficos da llford, que é uma novidade no mer-
cado
de Natal,
tempo
havia
pois já algum profissionais
lo-
cais trabalhando com o material, vendido
no Brasil com
ex-
clusividade pela Microservice. Entre os filmes está o versátil XP2 400, que é um filme preto
e
branco
com
excepcional
grão fino e nitidez, pancromáti-
co, para ser processado nos produtos químicos C-41. Quer dizer, o filme pode ser revelado em minilab e copiado em papéis à cores, quando solici-
tado para fins de prova. Outra qualidade do filme XP2, é que pode ser exposto desde Iso
100 até 800. Num mesmo filme você pode obter resultados ex-
celentes sem perder a qualida-
O papel fotográfico Multigrade Ill RC Deluxe, tem um contraste variável preto e branco. O desempenho e qualidade mais significante são: gama de
contraste mais amplo com o máximo de contraste; a cor da imagem um pouco mais fria com base tintado mais brilhan-
de da imagem ou do trabalho pretendido com as condições
te; altas luzes mais limpas e ní-
de iluminação.
tidas.
Outro filme de
velocidade média disponível é FP4 Plus, ideal para uso em fotografias de alta qualidade à luz
do dia ou luz artificial. O filme HP5 Plus 400 é um filme rápido preto e branco, ideal para cenas de ação, luz ambiente e fo-
tografias em geral, pode variar a exposição desde Iso 400 até 3200.
VAL CLIC - EMPRESA DE ARTES guarde. FOTOGRÁFICAS-ME Rua
envolvendo
que é exposto nesta pági-
jornais de outras cidades maiores, mas em Natal pode ser considerado um dos mais vendidos e lidos. No ramo da fotografia, foi o primeiro jornal da cidade a
funções de repórter, 1 editor chefe e 7 fotógrafos. O que mais se escuta dentro das dependências do joral é a expressão “trabalho em
qua-
polícia sempre foi uma das mais recheadas de fotos, e é também uma das mais lidas, especialmente por pessoas de classe mais baixa. E bastante comum
estrutura é relativamente pequena se comparada a
eventualmente assumem as
má
pés-
“POLÍCIA” - A página de
com mais de cinquenta anos de fundação e uma tradição humanista - o jornal foi fundado para combater o nazifacismo. Sua
também o primeiro a adotar o processo de impressão em off-set. A equipe de jornalismo é essecialmente formada por profissionais jovens. São 10 repórteres divididos por seção, uma chefe de reportagem, 4 editores, que
hospitais em
simas condições, liade de vida, etc.
jornal
ter laboratório fotográfico e
às | popu-
lações mais pobres - são as fotos de conotação social:
fo que fotografa errado, as pessoas é que não admitem a curiosidade que elas
Para os fotógrafos profissionais ou amadores que apreciam a arte do preto e branco, a partir de agora poderão contar com
a Ilford, que
antes
só
poderia ser encontrada em João Pessoa, Fortaleza ou Recife. A Natal Color está localizada na avenida Deodoro, 608, centro, fone 211-4896.
Proto
Pág. 10
Lambe lambe reage ao tempo
História da Kodak (Parte II) A fotografia da Terra feita
por satélite, a de um produto,
de
família,
um
casamento,
a do
da
primeiro
ho-
mem a pisar na Lua, de um acontecimento registrado em jornal ou revista requer profissionais habilitados e recursos de equipamento e material de alta sofisticação tecnológica. Filmes negativos pretoe-branco e coloridos, filmes reversíveis, papéis fotográficos, fotoquímicos, filtros e equipamentos estão em constante aperfeiçoamento para propiciar os mais altos níveis de saturação de cores, nitidez, fidelidade e rapidez de processamento para utilização na fotografia
social, publicitária e no fotojornalismo. Outras aplicações como a aerofotogrameltria, holografia, espectrografia, in-vestigação criminal, transmissão e manipulação de imagens fotográficas exigem laboratórios de pesquisa preparados para acompanhar o vertiginoso avanço tecnológico observado nos mais variados campos da atividade hu-
mana.
Revistas, jornais, notas fiscais e promissórias, cheques, embalagens, rótulos, passagens de avião, placas de circuito integrado são algumas das aplicações que envolvem produtos Kodak, desde as etapas de criação até a impressão fi-
nal. Câmaras industriais, filmes, papéis, químicos, processadoras, placas, prensas de contato são desenvolvidos para propiciar os
melhores
níveis
de
reso-
lução, contraste, definição e fidelidade de cores, traços e detalhes e atingir os padrões de qualidade exigidos nas atividades de manipulação de imagens, editoração eletrônica, fotocomposição, reprodução, correção de imagens e de cores e impressão. .
É um conjunto de produ-
tos e sistemas que atende tanto as aplicações tradicionais como as eletrônicas mais avançadas, ajudando as pessoas a criar, captar, realçar, produzir e imprimir as melhores imagens.
O
desenvolvimento
contínuo na fabricação de produtos para utilização na medicina, odontologia e na
indústria
para testes
não-
destrutivos tem provocado o surgimento de sistemas ecran/filmes cada vez mais
sensíveis,
que
exigem
ní-
veis substancialmente menores de exposição à radiação.
No
diagnóstico
médico,
impressoras laser produzem radiografias em filmes de alta resolução prove““nientes de fontes digitais e
de vídeo, incluindo equipamentos para ressonância magnética e tomografia computadorizada; imagens de qualidade são obtidas também na cineangiografia, mamografia, medicina nuclear e ultra-sonografia.
Sua utilização é amplamen-
Na área odontológica, a Kodak tem desenvolvido fimes que exigem exposições de frações de segundo e resultam em ima-
nham importância nas atividades empresariais diárias. Essa conjugação ressalta
gens
de
ótima
qualidade
radiográfica. Além dessas aplicações, filmes radiográficos são utilizados para testar equipa-
mentos e componentes estruturais na indústria aeroespacial, nuclear, de tubulações, de fundição; na agricultura, para avaliar as condições de germinação de
sementes,
e
nas
artes,
para orientar na restauração de quadros antigos. Métodos econômicos de armazenamento de ima-
gens para fins arquivísticos e para as necessidades crescentes de gerenciamento de informações
prevêem a
utilização de mi-
crofilmes. A Kodak tem inovado no desenvolvimento de siste-
mas que conjugam as vantagens do filme e dos meios eletrônicos, para proporcionar facilidade de acesso à informação, rapidez, flexibilidade e confiabilidade.
te difundida nos segmentos financeiro, governamental, industrial e comercial. Aplicações combinadas permitem captar, simultaneamente, imagens em microfimes e em meios
magnéticos e ópticos e ga-
as características de acesso instantâneo, para manuseio e transmissão de dados do armazenamento eletrônico temporário e dos arquivos permanentes a baixo custo em filme. Pesquisas no desenvolvimento de matérias-primas cinematográficas têm contribuído para a introdução de filmes cada vez mais
sensíveis, de revolucionários processos químicos e de uma extensa gama de novas tecnologias de ima-
gens em movimento, cuja aplicação é encontrada na indústria do entretenimento, na
publicidade,
em
docu-
mentários e nas produções institucionais. Desde o aparecimento dos filmes coloridos Eastman, em 1950, a técnica de fabricação dos filmes para
cinema tem evoluído, a fim de oferecer aos cineastas as melhores alternativas para expressar toda a sua criatividade e produzir imagens da mais alta qualidade, em praticamente todas as condições de ilumi-
nação.
IMAGEM
A praça Aristides Lobo, no centro de João oQ Pessoa(PB), é um dos Õu raros pontos no país que º º.
ainda existem os “retra- oe
tistas” lambe-lambes. E Õ o uma atividade que ainda eu tem seu espaço na praça 5>õ e resiste ao tempo, pro- Tek «< porcionando curiosidade, simplicidade e o funcionamento de um trabalho artesanal, oriundo da história da fotografia. Um destes anônimos fotógrafos do lambelambe é Fernando Ferreira da Silva, 64 anos, natural de Sobrado(PB), autodidata, iniciou na atividade com apenas 20 anos de idade, portando um equipamento feito por um artesão local. São 51 anos retratando populares e vendo várias fases da cidade através da objetiva da sua caixa-câmera. A praça Pedro Américo foi o ponto inicial do trabalho, que na época era um serviço bem procurado. Atualvo e seis fotos 3x4. A mente, Fernando Ferreira caixa funciona como câexplica como o movimenmera, semelhante a um to caiu muito na atividaampliador fotográfico e de fotográfica: “Só me ainda como laboratório, procuram para fotos de pois tem espaço para última hora, quando não duas pequenas banheitem outra opção para ras, montadas atrás de uma fotografia de docuuma minúscula estrutura mento”. Essa rotina iniciada às 07:00 horas e que segura o papel na parte interna diante da estendida até às 17:00 horas,
em a
fornece
apenas um
fotos
3x4
dez minutos
custo
de
R$
3,00
por meia dúzia de imagens. O processo de trabalho é basante engenhoso. Na caixa de lambe-
lambe
há
uma
objetiva
de câmara antiquíssima, que controla a exposição de acordo com a luz do dia, seja claro, nublado
ou
até
meio
parte
posterior
da
lente,
recebendo a luz quando é retirada a tampa da objetiva. O passo seguinte é lavar as imagens, enxugar e secar. Até o formato original do papel, o freguês pode escolher o tamanho da foto desejada. A
experiência
conta
muito para congregar o
chuvoso.
lambe-lambe com essa aparente administração de
parcos
recursos,
ameaçados pela constante implantação de nova tecnologia na fotografia contemporânea, sobrevivendo ao desprezo e a concorrência comercial da área. Os lambelambes são verdadeiros focos transmissores da cultura fotográfica e cer-
tamente deveria haver uma consciência para compreender seu papel, que requer um trabalho educativo junto à comunidade para reverter esse quadro de esquecimento da memória histórica de qualquer cidade onde atuem esses profissionais. Adrovando Claro - O FOCO
Primeiro, faz-se um negativo a partir de um pedaço de papel fotográfico, que é manipualdo na câmara escura através de braços
de lona preta,
ora mergulhando o material no revelador, ora colocando o papel no fixador. Após a produção do negativo,
coloca-se
este
na frente da objetiva e é repetido o mesmo processo com um papel virgem, dando a forma definitiva ao trabalho, surgindo o cliente fotografado em cada pedaço exposto. De uma folha de papel de formato 99x12 cm, sai um negati-
NA IMAGE HAL E NAM BANCODE IMAGENS DAPENHA CONEA NO
FOTOJORNALISMO PHOTOJOURNALISM Rua Desembargador Virgílio Dantas, 768 - Tirol 69020-560 - Natal/RN - (084) 211-4291
RO roldo
Rebobinando
Pág. 11
World Press Photo O
prêmio
BOLSA DE FOTOGRAFIA - Vende-se Flash Li CS-201 auto, R$ 45,00; Lente Canon 28-135mm, R$ 300,00; Filtro ta 67mm, R$ 20,00; Câmara Nikon F301
Foto: Moraes Neto (Natal/RN)
de fotojorna-
lismo “World Press Photo de 1994” coube ao fotógrafo americano James Nachtney da agência Magnum Photos, com uma imagem relacionada a Rwanda, feita em julho do ano passado. O autor ganhou a medalha Golden Eye Trophy e um prêmio de NLG 15,000 a ser entregue em Amsterdam em abril próximo. Mais 15 categorias receberam NLG 2,500 (florines holandeses)
c/ lente 50mm,
R$ 750,00.
Tratar com Cláudio no fone 211-4896. - Vende-se equipamento Pratika completo, câmara,
03 lentes, acessórios e mála para guardar os produtos. Tudo por R$ 1.500,00. Tratar com Junior Souto pelo fone 2184775.
num concurso que submeteu o trabalho de selecionar as melhores fotografias de 2.997 fotojornalistas de 97 países, originando 29.885 imagens,
sendo
cores e branco.
37%
63%
em
STUDIO PARTENON
em
preto
e
O
O ex-diretor de arte da Vejinha/RN, Demétrius Sarantakos está organzando um grande projeto que é um catálogo “Os fotógrafos - 95”, com 300 páginas e uma tiragem de 5.000 exemplares. Quem tiver interesse em participar da edição deverá submeter a uma seleção, enviando um
tal. ro/RJ/20031-000.
ra no dia 30 de abril e os endereços para os interessados são: Visconde de Pi-
conjunto
315,
Ipanema/RJ ou Av. Paulista, 2314,
São
PAPARAZZI O jornal da ARFOC/RJ traz na edição nº 34, artigos sobre o encontro de fotojornalismo no Rio, as agressões da polícia no trabalho do fotógrafo da imprensa, entre outros assuntos.
A
edição
nº
35,
destaca a atuação da agência Angular (SP), o prêmio Esso e o trabalho do Paço da Imagem. Av. 13 de maio, 23 sis 2227/2228 -
-
Rio
de
Janei-
EM FOCO O jornal da União dos Fotógrafos de Brasilia(DF) traz na edição nº 10 um re-
sumo do que aconteceu na V Semana de Fotografia, dicas para quem vai fotografar nas férias e a linguagem fotográfica. SIG Trecho
02, lote 430, sala 01 - Brasília-DF. INFORMATIVO
KODAK
A edição 33 do informativo da Kodak traz o lançamento do filme Ektachrome 1600, fotoquímicos líquidos para preto e branco, filmes ektapress
100,
400
e 1600,
entre outros assuntos. Rua George Eastman, 213 - São
Paulo-SP - 05690-000.
Foto: João Paulo
Centro
do
da de câmaras, objetivas, além de obter dicas sobre a área de fotografia, seja em técnicas ou serviços. O Studio funciona na Felipe Camarão, centro de Na-
com
uma foto preto e branco ou um cromo ou negativo colorido, com nome e endereço completo. A remessa encer-
807, conjunto Paulo.
Canhão
serve de referência par quem se interessa em compra e ven-
Foto: Wellington Barbosa (Natal/RN)
currículo
351,
Chico
instalações
vendas de máquinas e acessórios fotográficos, do qual comercializa com fotógrafos profissionais e amadores. O local
Foto: Paulo Oliveira (Natal/RN)
pequeno
as
Studio Parthenon e está com uma loja de produtos fotográficos, revelações preto e branco e a cores, com destaque para
CATÁLOGO DE FOTÓGRAFOS
rajá,
fotógrafo
arrendou
[Fotoanavivo) A fotografia como instrumento da criação
SKINO FOTOARQUIVO Av. Barão do Rego Barros, 675 - CEP 04612-041 Fone:(011) 61.8381 Telefax: (011) 241.6115
São Paulo - Brasil
| | |
promnoa Rare |
FOTOJORNALISMO | Gregório Serrão 254 04106 São Paulo SP Tel.: (011) 549 2766 Fax:
(011)
575
1224
Arquivo
| | |
| FOTOJORNALISMO Gregório
04106 São Tel.: (011) Fax: (011)
Serrão
254
Paulo SP 549 2766 575 1224
Jornal de Natal Toda segunda-feira nas bancas
O ro?)
Pág. 12
Portfólio
Wanderley Adams trabalhou 10 anos como laboratorista fotográfico na Loja Lud Color, que serviu como uma experiência marcante sob todos os aspectos da fotografia profissional. Fotografa socialmente e colabora com colunistas dos jornais Tribuna do Norte e do Diário de Natal. Atua com fotojornalismo como free-lancer no jornal Dois Pontos e é profissional exclusivo da revista Mercado Atacatista.
Trabalha com equipamentos Pentax, Nikon FM, FM2,
flash Vivitar e SB 23 Nikon. Já participou de dois Congressos Brasileiros de Fotografia (Expofoto) e está sempre presente em eventos fotográficos na região. “Amo muito o que faço e não sei viver sem uma càmara na mão, produzindo fotos seja qual for o assunto”, finaliza, Wanderley Adams.
e M9 a
ESTADIO JUVENAL LAMARTINE
Rua
COLEGIO M$ AUXILIADORA
EEN
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cninna ER snes] AV. HERMES DA FONSECA
RUA Mossoro
|
[Nasio [neo 6356
|
|
SERVIÇO AUTORIZADO: FRATA/NDUFOTO-YASHICA - ZENIT -VIVITAR SUNPAK -PRAKTICA -EXACTA
| 4
Eil - Av. Hermes da Fonseca, 656 - Tirol - CEP 59020-000 Natal-RN - Fax/Fone: (084) 222-7687
ASSISTÊNCIA TÉCNICA:
e Câmaras Fotográficas e Flashes Eletrônicos e Projetores de Slides e Filmadoras O Projetores de cinema O Jluminadores e Ampliadores O Microscópios e Binóculos 8 Telescópios O /emporizadores 9 Analisadores de contraste
ca
O Lentes
O Circuito impressos
D rogo
Suplemento Especial
A história do povoamento de Caicó está intimamente ligada à de toda aregião do Seridó e a de alguns municípios do Estado da Paraíba. Acredita-se que os primeiros fundadores da colonização tenham sido lançados por volta de 1700, quando batedores paraibanos penetraram na região para dar caça aos índios caicós, que habitavam nas proximidades da confluência do Rio Barra Nova com o Seridó. Expulsos osindígenas, vieram os plantadores de fazendas, surgindo então os primeiros núcleos demográficos, inteiramente voltados para a criação de gado bovino. Município criado em 31 de julho de 1788, denominado Vila do Príncipe, em homenagem ao futuro D. João VI de Portugal. Cidade do Princípe, em 15 de dezembro de
Foto: Wellington Lima
Foto:
Fernando
Pereira
Retratos da Cidade:
1868,
e cidade 0 Caicó, em 7 de julho de 1890. Atradição oral revelainúmeras lendas sobre o nascimento de Caicó. Uma delas, a mais interessante, é a seguinte:
“Quando o sertão era virgem dos pés brancos, atribo dos caicós, de uma ferocidade terrível, julgava-se invencível, porque seu deus, tupá, ali vivia encamado num touro selvagem que morava num intrincado mofumbal, onde se encontra hoje a cidade de Caicó. No entanto, a tribo foi exterminada naguerra dos silvícolas, permanecendo intacto o mofumbal com o seu deus. Certo dia um vaqueiro inexperiente, tendo penetrado no mofumbal, sentiu-se repentinamente atacado pelo touro bravio e sagrado que, com certeza, iria exterminá-lo se nãotivesse no momento tido a lembrança
de prometer a Sant'ana construir uma
capela
com sua invocação, caso fosse livre detão grande perigo; como por encanto, o touro desapareceu. Alcançando o milagre, o vaqueiro destruiu a mata e inicioulogo a construção do templo prometido. O ano era seco e a única aguada existente era de um poçonorio Seridó. O vaqueiro fez novo voto a Sant'ana para o poço não secar antes de concluída a construção da capela. O poço de Sant'ana como ficou desde então denominado, nunca mais secou. Reza a lenda que o “espírito do deus dos índios, expulso do mofumbal, foi se abrigarno poço, encarnando-se no corpo de uma serpente enorme que destruirá a cidade, quando o poço secar, ou quando as águas do rio, numa cheia pavorosa, chegarem até o altar-mor da matriz (hoje catedral) de Caicó, onde se venera a imagem da mãe de Nossa Senhora”.
Foto:
Adrovando
Claro
Foto: Fernando
Pereira
Castelo de Engady
Foto: Wellington Lima
Feira Livre
ar Capela São Sebastião
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Claro
Sertanejos e o Itans
Claro
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Fernando
Adrovando
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Claro
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Claro
Menino na janela
Cerâmica
caicoense
a E = E S Bb
Foto: Femando
Pereira
Igreja do Rosário
Caicó está em festa celebrando Nossa Senhora
Sant'Ana
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PENSOU
NO
POUPOU NA CAIXA.
FUTU
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FEDERAL
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O Foto:
Pereira
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Suplemento Especial