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valclica todo vapor O fotógrafo Valmir Dias voltou da PhotoBrazil com novidades e já pretende ampliar nos próximos 120 dias seu minelab Valclic
com mais um equipamento
"
dd
Noritsu (o atual faz cerca de 400 fotos/hora) para suprir seu cadastro de mais de 80 fotógrafos profissionais que atende diariamente. Anova Noritsu tera capacidade para fazer 1.600 fotos por hora, além de revelar 47 filmes por hora. Valclic vai criar um minilab 24 horas para atender serviços fotográficos em geral.
E
Coricursos de Fotoxgr: A Ballan-tine's está
novembro. Informações:
território brasileiro. Será
lançando seu prêmio in-
Ballantine's Finest InfiicEninialtião niail Photography - Award, 26 Fitzroy Square,
dada preferência para fotos onde apresente a árvore inteira, se possível isolada. inscrições até 02 de outubro. Pre-
ternacional de fotografia, versão 1995. Os trabalhos devem ter tamanho mínimo de 20x25
cm em cores ou preto e branco. Os prêmios serão de US$ 5.000,00
e
mais 10 prêmios de US$ 500,00 para outros co-
locados.
Entrega dos
trabalhos até o dia 10 de
London Wlp United Kingdom.
6BT
“Arvores Floridas” é o tema do 1º Concurso Banco BBA
miação de R$ 10.000,00, R$ 7.000/00 R$ 4.000,00,e R$ 1.000,00. Informações: Av. Paulis-
Creditanstalt de Fotografias, que deve retratar
ta, 37,
10º andar,
Paulo,
SP, 01311-902.
uma
Fone (011) 281-8000.
arvore florida do
Canindé Soares
IR
São
Ludcolor em Patos A loja Ludcolor tem novo endereço em Patos (PB), funcionando em suas novas instalações na av. Epitácio Pessoa, 270, centro, utilizando equipamentos compactos de última geração da Noritsu, traz um atendimento especializados para amadores e profissionais interessados em qualidade de revelação de filmes.
LINA NIM
com Camila Ric SA RL)
sistema
sempre buscando ino-
Kodak Express, tem a disposição do consumidor uma variedades de produtos e o padrão de qualidade exigido pela experiência e
var o mercado fotográfico, colocando opções e aderindo a tecnologia contemporânea da fotografia moderna. Não é a tóa que é um dos mais respeitáveis clientes da
Com
o
criatividade de quem tem 45 anos de trabalho em prol da fotografia. O fotógrafo e empresário Ludgero Morsinho sempre foi um pioneiro por onde trabalhou
Kodak. Um pouco da história deste profissional esta narrado no
encarte especial sobre os “Retratos da Cidade: Patos”.
Individual “Asas” Oficina da Fotografia A fotógrafa natalense Rosa Maciel apresenta no dia 16 de setembro, às 21:00 hs, sua mostra individual denominadas
“Asas”, composta de quinze fotos em preto e branco no formato único de 30 x 40 cm.A mostra Asas será exibida apenas nesta noite no jardim da sede do Zoon Fotografias (rua Desembargador Virgílio Dantas, 766, Tirol) e contará com uma montagem especial nas imagens. Rosa Maciel é uma fotógrafa dedicada exclusivamente para fotografia artística e conceitual, tendo participado na organizações de mostras locais, exposições nacionais e no exterior.
O Sesc da cidade alta promove a II Oficina de Fotografia de 23 de setembro a 28 de outubro, direcionada para fotógrafos amadores e semiprofissionais. As aulas serão coordenadas por Wellington Lima (fotógrafo natalense do book e eventos sociais) e Adrovando Claro (reporter-fotográfico e diretor do jornal o Foco), sendo realizado na sala de vídeo do Sesc cidade alta. O programa tem atividades teóricas e práticas nas tardes de sábado exclusivamente. As inscrições estão abertas até o dia 22 de setembro no minilab Natal Color (av. Deodoro, 608, centro, fone: 211 4896).
Exposições do d ja da fotografia (pás. 3)
à * Natal, setembro de 1995
Cultura Pela Foto e rafia Lourival Souza/Natal RN
jornal
“O
Foco”
completou qua-
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tro anos de circulação,
ainda
um “Bebê”, porém sofrendo
*
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7
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A
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como toda iniciativa cultural num país onde a ignorância e a mediocridade impera, destroe as iniciativas de conscientização das pessoas, mediante um podre jogo de interesse mesquinhos, banais, sem fundamentação
Maginador
Bacco da Silva/Natal RN
7
:
naquela localidade a 280Km de Natal e foi um sucesso durante a Festa de Sant” Ana. Neste número percorremos 447 Km para um ensaio fotográfico sobre a cidade de | Patos(PB) a convite do LUDCOLOR, que se instalou naquele próspero município || paraibano. Com o | projeto Retratos da | Cidade, elaboramos *| uma exposição de fo| tografiase um encarte
que circula nesta edi-
de liber-
dade ou escolha por um caminho que nos livre deste abismo torto, que beneficia apenas os oportunistas e hipócritas. Definir nossa trajetória nestes últimos anos não é fácil. Cada um de nós, que criamos essa publica-
ção tem seu dia-a-dia, se o jornal O FOCO é o ladrilho fabricado dentro das condições locais, poucas pessoas imaginam as dificuldades que enfrentamos para finalizar cada
provável que os critérios que adotamos no jornal não agrada a todos, todavia obtemos um respeito modesto a altura do rumo que foi pla-
ain-
nejado. Aqui o fotojornalismo é uma consulta rápida para defender
da por cima documentandoa história da FOTOGRAFIA. E bem
interesse da classe, dos fotógrafos que não tem informações do poten-
construção e colocar na rua. E
CACOS
COCCCC
CCC
CCC
C0
CCC
0000000000
cial que possuímos como profissionais da imagem, enfim, alertar que temos direitos e deveres para com a fotografia. Na última edição, publicamos o ensaio fotográfico de Caicó/RN, dentro da proposta de exposição “Retratos da Cidade”. A mostra acontece
ção de aniversário do jornal. Como presente de quatro anos, resolvemos mudar um pouco o visual com uma nova diagramação e editoração eletrônica, viabilizando uma profissionalização no trabalho para uma melhor leitura do conteúdo.
LOC
LCOLCLCCCCLCCLCOLCOLCCLCCOCCCCLCLCCCCCCCCCCC 004
Fernando Pereira/Natal Rh)
Carlos Decúpero (Padúa/RJ)
uero parabenizá-los pelo jornal O FOCO e agradecer pelo exemplar. O
esforço de manter um jornal no “ar? não é mole. (Jacek/Kino
Fotoarquivo/SP). ste país imenso nos impede de tantas informações... Que coisa admirável o trabalho de vocês em prol da FOTOGRAFIA. Parabéns pelo O FOCO, que para minha tristeza, só agora fiquei conhecendo através do Gutemberg Costa, que é uma espécie de embaixador da Terra Potiguar,
Brasil afora. Mandem-me alguns números atrasados. Deixo-lhe meu endereço para troca de livros, fotos, revistas. Dou-lhe uma sugestão: forme uma biblioteca poliglota básica sobre fotografia. Os próprios leitores poderão se encarregar de Henrique José/Natal RN
lhes enviar cópias xerográfica de livros, revistas.
Publica-se muita
coisa boa, aqui e mundo afora. Outra sugestão: porque vocês não editam uma Antopologia visual do Rio Grande do Norte?! focalizando das salinas ao vale do Açu; de Mossoró a Pau dos Ferros; de Cunhaú a Caicó. Vocês tem uma manancial fantastico quem é o “Papa” da Antrologia no RN? Leiam o livro de John Collier Jr. “Antropologia Visual, a Fotografia como método de pesquisa Recebam meu abraço amigo. Tenho muito interesse pela História do Rio Grande do Norte.(Jorge Baleeiro/Caixa Postal 248 -
Francisco Beltrão -PR- 85601-970. Ne há poucos dias, atraves de “blocos” que vocês leva a cabo aí, em Natal, O FOCO - O Jornal da Fotografia. Como sou grande admirador da arte de fotografar, estou escrevendo a fim de solicitar maiores informações sobre como posso obter O FOCO (José Pedro Moreira/Guaçui/ES). ou colaborador e desenhista da revista Panacea, mas também tenho uma reflex e tiro fotos alternativas, aliás é o meu campo predileto, tenho uns ensaios e é só. Gostaria de receber o tabloíde O FOCO para ver o clima e quem
sabe colaborar em alguma coisa. (Lauro Roberto/Volta Redonda/RJ). Informo que recebi os jornais o FOCO, nº 14 e 15. Agradeço. (Zenaide Greghi/Bauru/SP). Erg com uma imensa satisfação de escrever mais
uma vez para os amigos que fazem o mais importante jornal de fotografia. Também muito feliz por já ter recebido as duas últimas publicações lançadas pelo jornal
com as seções que ele apresenta. Parabéns por este grande trabalho realizado por todos vocês. (Edvanir Pinheiro/Timbaúba/PE).
Publicidade, logomarca, jornal, revista, cartão de visita, arte-final, faixas, cartazes...
Ed. Canagu - Rua João Pessoa, 198 * Sala 707 fone: 2171.7688 * Centro - Natal/RN. Rua Israel Oliveira, 1582 Lagoa Nova,
fone: 234.829 8 Natal - Rio Grande do Norte
E sois)
DRT/RN 292), Canindé Soares
nº de identidade, atividade profissional e cheque nominal com o valor acima para Adrovando Claro de Oliveira no endereço da redação. Colaborações: Em forma de artigo, reportagens, fotos (P&B e Cores) e arte devem ser
(Reporter-
encaminhadas à redação aos cuidados do editor. O
Diretoria:
Fernando Pereira(Editor
Fotográfico DRT/RN 719) e Adrovando Claro (Repórter-Fotográfico DRT/RN 726). Redação: Caixa Postal 2708-Natal/RN-59022-970Brasil. Editoração eletrônica: Encas Peixoto Fones(084) 214-6062/218-2712/217-4105. Clube do Jornal O FOCO: Anuidade R$30,00 (carteira, camiseta e assinatura). Remeta duas fotos 3x4, endereço completo, telefone, data e local de nascimento, estado civil,
material não será devolvido, fica no arquivo da publicação para posterior aproveitamento, a critério da editoria. As opiniões dos artigos assinados não representam obrigatoriamente as adotadas pelo jornal. Ninguém está credenciado a angariar assinaturas ou recursos em nome do jornal O FOCO, sem a autorização prévia e documental da diretoria.
Natal, setembro de 1995 * 3 Canindé Soares
Exposição do Dia Mundial da Fotografia blicação, no último dia 19 de
Capitania das Artes no centro de Natal. A mostra incluiu uma exibição de máquinas fotográficas de várias épocas pertencentes aos colecionadores Sergio Dedivitis, José
agosto, na galeria principal da
Campelo, Valmir Dias, Fabia-
O jornal O FOCO reuniu 90 fotografias coloridas e em
preto e branco numa mostra
que homenageia o dia mundial da Fotografia e o quarto ano de circulação da sua pu-
0/010,0,0.0/0/0
Eduardo Maia, Carlos Silva e
Bacco Silva. Na abertura da exposição, ocorreu uma votação popular para escolher a melhor foto da noite e a indicação ficou para a imagem de Wlademir Alexandre. No sorteio para os profissionais presentes coube
0/0
UE
grafos Paulo Oliveira, Canindé
Max
Soares, Fernando Pereira, Wellington Lima, Marcelo Andrade, Ivanês Lopes, Adrovando Claro, Wanderley
Canindé Santos, Wlademir Alexandre, Ivanísio Ramos,
OL0iD
Valmir
Dias,
Lourival, Natércio Holanda, Morais Neto, Carlos Santos,
Adans, Fabiano Nobre, Nilson
0/0/0/0/0/0/0.0,0,0/0/0/0,0/0)0/010,0/0/0/8,0/0:9/0,0/0.00)8)0)0/0:0
Pereira,
O
O
O
COCA
C0OCOCOCOCOCOCCCCCCC oco...
0/0, 0.0.0.0
Morais, Juakin Filho, Cláudio Marques, Robson Maciel,
no Nobre e J. Araújo. Participaram da exposição os fotó-
O
OO
Ro
a
La
ERA
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RE
a premiasão ao fotógrafo goiano Lourival. Ambos receberam Kits com filmes, papéis e quimicos oferecidos pela loja Natal Color, que apoiou a exposição e premiou os profissionais na data maior da fotografia E
RR
RREO
qui Retratos de Caicó
CCC
000
drovandro Claro
0000000000
Lima percorreram vários pontos da região, buscando imagens peculiares que fizeram parte da mostra e do encarte especial da edição anterior deste jornal. A mostra de fotos que
Uma mostra com aproximadamente 80 fotografias coloridas e em preto e branco, foi realizada na agência da Caixa Econômica Federal da cidade de Caicó, na região do Seridó Potiguar. As imagens fizeram parte do projeto “Retratos da Cidade” do jornal O FOCO, que desta vez, em parceria com
Julho, teve um empenho adicional do coordenador cultural Francisco Augusto, que colabo-
a CEF, homenageou Caicó na
rou com o grupo de fotógrafos
sua mais tradicional festa da padroeira, Nossa Senhora de Sant'Ana. Durante dois dias, os fotógrafos Fernando Pereira, Adrovando Claro e Wellington
dando apoio em toda jornada. O esforço foi digno do sucesso alcançado pela exposição junto a população e aos visitantes que prestigiaram Caicó durante a Festa de Sant" Ana.
ficou exposta de 14 a 28 de
000000000000000000000000C0COCOCCCOCCC CC CCC 060
Adrovandro Claro
Oficina do SESC
Retrospectiva do Babilônia O espaço cultural Babilônia em Ponta Negra, expôs quase uma centena de fotos numa retrospectiva de mostras realizadas entre 1991, 1995 com trabalhos de
fotógrafos profissionais e amadores numa seleção de
imagens que frequentaram as mostras promovidas pela en-
tidade durante esse período. A mostra foi aberta no dia 19 de agosto, homenageando a data mundial da
fotografia e contou com a participação dos fotógrafos Adrovando Claro, Alfredo Paccioni
(Itália),
Alvaro
Andreola (Itália), Ana Potiguar, Ana Silva, Ayres Marques, Bacco, Chico Canhão,
Cláudio Marques, Elke Cunha, Emerson Amaral, Fátima Melo, Fernando
Pereira, Holly
henrique
Haywood
José, (EUA),
Ivanês Lopes,
João Maria
Alves, Luiz Gonzaga
de
Lima, Marcelo Andrade, Marcelo Mochi (Itália), Maurício Machado, Maurizio Scialpi (Itália), Max Pereira, Michele Ragnoli (Itália), Nathalie Bernardo, Neri Ballanti (Itália), Paulo Oliveira, Rachel Lúcio, Rhonda Franham (EUA), Richardson Sant'Anna, Rosa Maciel € Vinicius Pessoa. Na ocasião foram grava-
Uma oficina básica de foto-
grafia, reunindo 23 fotógrafos amadores e profissionais, foi lançada no período de 12 de julho a 03 de agosto, sempre nas tardes de sábado, na sala de
vídeo do Sesc da Cidade Alta,
Adrovandro Claro
dos depoimentos dos fotógrafos a respeito dos seus trabalhos e sobre a exposição em geral, que serão exibidos em eventos futuros na área. O video também faz
parte do acervo do Babilônia que está à disposição para pesquisas e consultas aos interessados pelo
assunto.
NATAL COLOR FOTO STUDIO Revelações, câmaras fotográficas, filmes ISO 25, 100, 400, 1600 e 3200 Kodak para cópias a cores e em preto e branco, artigos para presentes, 3x4 e serviços profissionais para coberturas de eventos e reportagens. Laboratório Revelações e Ampliações Fotográficas Em Uma Hora
ço222
Av Deodoro, 608, centro, Natal/RN Fone (084) 211 4896
em Natal. A oficina foi orientada pelos fotógrafos Josenilson Morais e
Adrovando Claro, dividindo as atividades teóricas e práticas numa bateria de exercícios fotográficos, incluindo a presença de modelos (alunas do ballet do SESC) e deslocamentos pelas ruas principais de Natal. A oficina contou com o apoio do jor-
nal O FOCO e do Minilab Natal Color. As melhores fotos dos ensaios fotográficos pelos alunos farão parte de uma exposição na segunda quinzena de setembro, que terá como itinerário as unidades do Sesc em Natal.
am
4 * Natal, setembro de 1995
LABORATÓRIO
Revelação de Filme Branco e Preto Vlademir Alexandre/Natal RN
A qualidade de uma foto depende do fotógrafo, da câmera e da exploração adequada de suas potencialidades, mas
não apenas disso. À revelação do filme e o modo como se realiza a cópia também são fatores essenciais. E se você processar seus próprios filmes, conseguirá um controle maior ainda
sobre o resultado final. Saber processar «um filme branco e preto e um prérequisito para quem quer trabalhar com filmes coloridos. A revelação
Num dos lados de um filme virgem existe uma gelatina formada por cristais de cloreto de brometo de prata, que se decompõem quando sofrem incidência de luz.
rante o exato período recomendado nas instruções de uso,
essa
revelador e leve-o
um banho interruptor,
“emulsão”, mais cristais se decompõem, isso produz no filme uma
cuja função é neutralizar o revelador que
imagem latente que, para se tornar visível, deve ser “revelada” por meio de ação de agentes químicos. Assim o revelador transforma o cloreto e o brometo de prata exposto à incidência da luz em prata metálica, de coloração preta: onde a exposição à luz foi in-
ainda umedece o filme. Desse modo, o
mais
gelatina,
luz alcança
conhecida
tensa, localizam-se muitas parti-
culas de prata, nas áreas em que houve pouca incidência luminosa, produzem-se poucas dessas partículas. Para que possa cumprir adequadamente sua função, deixe o revelador agir sobre o filme du-
nutos em água corrente numa
mais nem menos Vencido esse tempo, retire o filme do
como
Quanto
vinte a trinta mi-
nem
a
revelador não vai interferir no funciona-
mento do banho seguinte, feito com o fixador. E este banho retira os cristais de cloreto e brometo de prata que não se decompuseram pela incidência de luz, o banho com o fixador é, assim, essencial, pois, quando não realizado, a incidência de luz sobre a emulsão provoca a decomposição dos cristais não exposto, podendo escurecer por completo o filme. A ação desses banhos resulta
no filme em negativo: as regiões que sofrem incidência de luz se apresentam escurecidas devido a presença da prata metálica, onde
essa incidência não se deu. o filma
fica transparente,
nominação
“em
dai a de-
negativo”
próprio. No caso dos filmes orwo e tri-xpan da Kodak por exem-
manchando-o
tígrados, com agitação em inter-
mais
Existe à venda, reveladores e
escuro o negativo, e vice-versa. Por último lave o filme em
fixadores em soluções concentra-
Quanto mais clara a cena,
água corrente para eliminar por
completo o fixador. Se ficar qualquer resíduo, ele manchará o
fil-
Acontece na fotografia Henrique José
O “O ovo da Eva” éa mostra digital do fotógrafo Henrique José de 03 a 15 de setembro na Capitania das Artes. A mostra é feita a partir de fotos manipuladas em computador. O trabalho vai ser apresentado na IV Semana Sergipana de Fotografia em Aracaju a partir do dia 25. A IV Semana de Fotografia de Sergipe acontece do dia 25 a 29 de setembro, reunin-
dase em pó. Os produtos em pó são os mais usados. Normalmente as bulas que acompanham os filmes vêm indicando o revelador
plo, podem
ser processados com
o revelador D-76 da Kodak, com um tempo de oito minutos a uma temperatura
de vinte graus cen-
valos de trinta em trinta segundos, em seguida devem ser leva-
dos ao banho
interruptor com
agitação de trinta segundos e fixador com agitação de cinco a
dez minutos, e depois lavados de
O Uso
Breno Romana/São
que.
Essa
Seafesp
Paulo SP
câmera. O melhor nesses casos, é mudar
ocasiões,
o flash tem
Quando a câmera não possui um flash embutido no seu cor-
um
de destaque
po, deve-se usar sem-
para equilibrar a iluminação das fotografias. O flash pode ser
pre um outro, compatível com a velocidade do obturador da máquina. Normal-
papel
Pq
portagens, moda e até mesmo para acentuar alguns detalhes nas fo-
mente,
tos de paisagens (vege-
tam no mercado
tação que está mais pró-
variedade muito grande de flash que se adaptam com perfei-
xima ao fotógrafo). Quando se usa
cuidados
com
a câmera.
Em
o
|
fotos de
“portrait”, o flash poderá ficar em uma das
laterais do modelo aser Contr a luz com o auxílio O flash
da, ser dirigido para o teto, ou mesmo ser utilizado frontalmente. Nesse último caso, é
O fotógrafo agostinho
do no Anhembi (São Paulo) O presidente da SEAFESP, Noboru Hatyia e o representante de Campinas (SP), Laerte Zago,
entregaram
troféu Hercules Florençe.
o
preciso usar uma folha de papel branco “dura” e chapada. Em todas ocasiões, os resultados vão depender do efeito que o fotógrafo deseja dar à sua foto. O flash também pode
ser usado em fotos ao ar livre, quando o assunto a ser fotografado estiver em local de sombra, ou mesmo no sol,
funcionando,
nesse caso, como
luz de enchimento.
Nas fotos noturnas, para que as pessoas não fiquem com os olhos vermelhos, é aconselhável
acender todas as luzes do ambiente.
Isso fará com
que as pupi-
las fiquem mais contraídas, reduzindo essa possibilidade. Ao
usar o flash, o fotógrafo
deve se preocupar também com os reflexos de fundos brilhantes, tais como, vidraças, metais ou mesmo espelhos, que poderão trazer de volta a luz para a
222-3036
Para que as fotos
não fiquem com pouca luz, ou com excesso, é necessário seguir atabela fornecida pelo fabricante, variando a abertura conforme a distância do motivo a ser fotografado. Com relação as pilhas do flash, elas devem ser sempre al-
calinas, pois além de apresentar maior durabilidade, evitam os indesejáveis vazamentos. Mas, mesmo assim, é recomendável retirá-las do flash após o seu uso. Finalizando, seria interessante lembrar que o flash deve
estar sempre junto com a bolsa de equipamentos do fotógrafo, pois é um acessório útil em quase todas ocasiões.
SUPERCOPIÃO — PROVÃO
E Rim
CONTATO (COPIÃO) À TRAÇO (B&P) SLIM LINE CARTÃO FOTOGRÁFICO
Praça Machado de Assis, 66 - Loja 131 Boa Vista - Recife/PE - Fone: (081)
máquinas.
Laboratório
Fotoacabamento Trabalhos em Preto e Branco - Ampliações manuais - Revelações de filmes puxados em cor e ao Fotos para documentos - Reproduções de otos.
uma
ção em quase todas as
a
fotografado, deixando o outro lado sombreado. Poderá ain-
usa-se o flash
da mesma marca da câmera, embora exis-
sua posição em relação
Nohama foi o grande homenageado no vigéssimo Congresso Brasileiro de Fotografia e Vídeo, promovido pelo SEAFESP, em agosto passa-
bastante
o ângulo ao fotografar.
guns
vai ser noovamente
exige
zem muito sucesso são
flash para fotografar, é necessário tomar al-
fia é o assunto de pauta. Informações com Eliane Velozo pelo fone(079) 222-1010. A mostra Ruínas
etapa
prática, pois toda operação é feita em total escuridão.
conseguidas através de
usado em “portrait”, re-
debates onde a fotogra-
das Artes ficarão na galeria no Núcleo de Arte e Cultu-
da introduzi-lo no interior do tan-
lua natural. Em muitas
amadorews de todo o país em E XIPrOSIÇIÕES, workshops, oficinas e
apreseentada na UFRN a partir do dia 18 de setembro, durante a Feira de Ciência e Tecnologia no Centro de Convivência Djalma Marinho. Todas as fotos participantes e selecionadas no concurso organizado pela Capitania
colocá-lo no espiral e em segui-
do Flash
Nem todas as fotos interessantes e que fa-
do fotógrafos profissionais e
ra (NAC)
me. Na etapa final da lavagem, você pode misturar um detergente próprio para esse fim conhecido como “agente umedecedor”, evitando assim que pequenas gotas de água se agarrem ao filme,
temperatura entrens ar graus. O revelador em pó é vendido em pacotes de um e cinco litros para solução de estoque, que deve ser preparado e armazenado em frasco próprio. Para uso deve ser diluído em uma parte de revelador para uma parte igual de água. O fixador é vendido da mesma forma e depois armazenado, e para uso deve ser utilizado puro Para revelar o filme deve-se
Ampliações
INTERNEGATIVOS + NEGATIVO A PARTIR DE SLIDES
É Automáticas-Avulsas
Natal, setembro de 1995 * 4
jornal O FOCO ouviu a opinião de quatro fotógrafos profissionais de Natal sobre o desempenho dos laboratórios e minilabs, que atendem com serviços de
revelação, cópias e vendas de produtos no mercado do Estado. Canindé
Soares
Como estão os laboratórios em
Canindé Soares
há 22 anos.
profissional
tem
um
valor
X
pela foto, porque tem um invesO FOCO -O que você acha dos
timerto
prestados pelos laboratórios de Natal? Heleno - Eu acho péssimo. Sabe porque? Hoje os laboratórios estão usando 90% o sistema automático, que é para ;, entrega rápida e de péssima qualidade. Isso é ideal para amador.. Se você quer um serviço melhor com corte na imagem, por exemplo, não tem como fazer. Não há opção. Os laboratórios estão se modernizando e não tem mais interesse pelos profissionais. Não é mais como antigamente, que o fotógrafo sugeria um tipo de material e era atendido na hora. Atualmente o interesse dos minilabs de Natal é apenas pelo amador. Agora quando uma loja é inaugurada, os empresários são todos bonzinhos, vão atrás do fotógrafo na sua residência e é aquela frescura toda, oferecendo uma percentagem maior que as outras lojas. Falam dos próprios colegas, donos de laboratórios e depois quando enriquecem um pouquinho, chutam a bunda dos profissionais, que ajudaram a montar uma estrutura empresarial. Eu acho isso uma falta de respeito muito grande, Esse tipo de empresário deveria fazer o seguinte, quando montasse seu laboratório: chamar só fotógrafos amadores. Quando estão com a “cuia na mão”, correm atrás dos profissionais. Veja a comparação: o fotógrafo amador revela filmes esporadicamente, geralmente na alta estação (férias, carnatal, festa junina); o fotógrafo profissional
vive da fotografia e revela filmes todos os dias. O FOCO - E o atendimento do balcão? Heleno -De modo geral nenhum presta. Falta informações aos balconistas, alguns sequer conhece os produtos que vende. Algumas pessoas ainda fazem um bom atendimento pela amizade que tem pelo fotógrafo, mas se não fosse amigo não atenderia bem. O atendimento deixa muito a desejar em Natal. O FOCO
alto em
equipamento,
não pode fazer uma comparação assim. Se os laboratórios trabalhasse com um preço mais em conta para os profissionais,
serviços
- E a questão do
Preço
Heleno - Também deixa a desejar. Veja bem, tem esse problema da preferência pelo amador, então o mesmo preço da foto de um amador é praticamente o mesmo para o profissional. Isso não acontece em
O FOCO - 7 5mo você vê os preços? Irema. - Está bom. O profissional sempre repassa o preço do laboratório para o trabalho de custo das fotografias vendidas aos clientes.
Natal?
outras capitais, Recife, São Paulo ou Rio. E o consumidor não entende que o fotógrafo
z
tal.
fotográficos
Fotógrafo Profissional
Heleno,
a confirmar minha displicência e não vou culpar o laboratório. Agora que o atendimento é péssimo, isto é positivo.. Precisamos chegar a uma solução, criar talvez uma associação que funcione de verdade dentro do mercado de Na-
seríamos
mais
valorizados
pe-
los clientes. O profissional tem dedicação
exclusiva a fotogra-
fia, compra máquina boa, flash e faz um trabalho com o maior carinho. Não tem comparação uma foto feita com uma câmera amadora por uma câmera profissional. Quando um fotógrafo chaga na casa de um cliente e diz o preço, ele acha caro, porque revelou um outro dia suas mo)
fotos (feitas por ele mesna Suisse Color, Neco
Color ou Ekta Color, qualquer outro laboratório e cobrou o mesmo preço que o profissional paga. Já que não há um bom atendimento nas lojas fotográficas, deveriam ter a consideração com
preços.
O FOCO - E qual o melhor laboratório? Heleno
- Atualmente
todos
estão deixando a desejar nos serviços para profissionais. Eu não posso dizer que estou satisfeito, só para agradar os laboratórios. O FOCO - E qual pior? Heleno - Pior"... são todos! O FOCO -Existe uma solução para o mercado de Natal? Heleno - O que está faltando aqui é um laboratório exclusivo para profissionais. Nós sentimos na pele a falta disso. Você chega na casa de um cliente e ele solicita um poster tamanho X. O fotógrafo diz que só pode entregar o trabalho em 15 dias. Quer dizer não tem um laboratório que faça o trabalho com entrega imediata de posteres com tamanho de 40x50, 50x70, 50x75 em diante.
O profissional fica limitado tem que mandar o serviço para Recife ou São Paulo (se quiser qualidade profissional mesmo). Outro comentário em relação ao mercado de Natal é a concorrência desleal dos laboratórios com os profissionais na área de 3x4 e outras fotos para documentos. Uma
firma
igual a Suisse Color trabalhando com 3x4 é concorrência para atrasar qualquer profissional. Para a loja talvez seja uma coisa insignificante, já que tem uma cadeia de lojas espalhadas até em outros Estados, mas para o fotógrafo profissional é uma fatia do mercado amenos para explorar. Tem o caso até de uma pessoa ser fotografada e 3x4, pedir entrega rápida, os funcionários cortam o filme na hora e revela e cobra apenas R$3,00. Para nós, isso é uma concorrência muito desleal, pois
cobra os R$6,00 com entre a domicílio. Estamos sobrevivendo como trabalho e queremos garantir nosso mercado sem a concorrência desleal de laboratórios como Suisse Color, Centro Color. Val Clic e muitos outros que estão fazendo isso. Pelo menos. o Neco não faz esse tipo de negócio, prejudicando a área de foto para documentos, que é uma tradição no trabalho dos fotógrafos profissionais. Essa concorrência é um saco!
Canindé Soares
grafo profissional há 40 anos. o FOCO
Qual
à sua
opinião sobre a prestação de serviços dos laboratórios locais? Rodrigues -Para mim está bom, porque fazendo um “jeitinho brasileiro”, consigo ser bem atendido. E o negócio é chegar e procurar uma pessoa de confiança lá dentro.. Geralmente, os donos dos laboratórios não ligam para porra nenhuma com relação ao serviço
de qualidade das fotos O FOCO -Você é sempre bem atendido no balcão? Rodrigues - Não! não gosto e não sei se é porque os emprega-
co serviço colorido. Realizo mais fotos preto e branco, por isso, não posso dizer qual o melhor labora-
a sua
opinião so-
tório na cidade. Não quero desfazer ninguém, nem qualificar A ou B. Para mim são todos iguais.
1
bre a prestação de serviços dos
laboratórios de Natal? Iremar - Quanto ao profissional, os laboratórios não tem consideração, não tem prazo de enEles prometem
na primei-
ra semana e cumprem. Depois na segunda e terceira semanas, ficam bagunçando. Não entregam mais no dia combinado. Mostram uma qualidade de um jeito para atrair o profissional e depois relaxam no controle de qualidade, fazem fotos ruins e querem passar no fotógrafo, dizendo que dar para entregar ao cliente. Não existe isso. Isso é coisa para amador. Tem que ser um serviço perfeito. O profissional que se preza, não vai entregar um serviço fotográfico de qualquer jeito. O FOCO - O que você acha do atendimento no balcão? Iremar - Todos os laboratórios que estou passando em Natal, com exceção de alguns, que não vou citar nomes, o atendimento é
O FOCO - Com relação aos preços? Rodrigues - Para mim, fazem o “preço profissional” (uma porcentagem um pouco abaixo do preço do serviço para amador). O
péssimo. Acho que o profissional deveria ter um atendimento muito melhor, porque o proprietário do laboratório também é um profissional do ramo. Ele vive de fotografia. Qualquer empresário do ramo fotográfico tem que ter muito respeito pelos profissionais. Porque o fotógrafo amador vive apenas aquele momento e o profissional é efetivo, estamos constantemente nos laboratórios. Nós
problema
vivemos
dos ganham pouco ou sequer tem um treinamento adequado. Mas o atendimento não é legal
é quem
faz revelação.
aí eles botam pra quebrar. Quem trabalha com preços à vista, tem um valor bom. O FOCO - Existe um bom laboratório em Natal? Rodrigues - Eu gosto muito do serviço do Val Clic, lá o profissional faz ampliação, faz de tudo um pouco.
Você
chegando
com
um
serviço é bem atendido, contanto que profissional seja bom pagador O FOCO - Tem o pior laboratório de Natal? Rodrigues - Não vou apontar o pior, porque tem muitos no mesmo nível. E não dá para falar porque a lista seria enorme. Tem alguns muito ruins, mesmo.
fo profissional. Eu mesmo já levei
insulto na cara, de funcionário de um grande laboratório de Natal, tipo. “não tem só o seu serviço aqui, não!” Isso não é maneira de se tratar um profissional no balcão. Chega um ponto que você vai reclamar com o proprietário e ele diz que vai punir o funcionário e isso nunca acontece. E sempre o
profissional está levando a pior. Principalmente em ocasiões e períodos de grande movimentação (natal, férias, etc). O profissional
não tem prioridade de serviço é O FOCO - Qual à solução para o mercado de Natal em ter-
mos de laboratórios? Rodrigues - Está faltando em Natal, em matéria de laboratórios. é um serviço eficiente, profissional e rápido, que atenda à noite como exis-
a insistência em
seja por um preço um pouco maior.
O FOCO - Existem um pior? Iremar - Todos são iguais. Não quero citar ninguém. Acredito que o próprio profissional de fotografia sabe muito bem diferenciar qual o melhor e o pior no seu diaa-dia. O FOCO -O que falta ao mercado fotográfico de Natal? Iremar - Na minha experiência como fotógrafo, respeitando os demais profissionais, que vieram antes na profissão e estão
na luta, muito até esquecidos... o que está faltando é em 1º lugar um atendimento correto e profissional em todos os sentidos.. 2º o respeito com o profissionalismo da categoria, pois todos nós vivemos da fotografia. 3º um laboratório profissional que não existe. Nós estamos qualificados como qualquer tipo de amador, não querendo menosprezar o consumidor, porque ele também merece um bom atendimento como cliente periódico.. Porém, vivemos da fotografia. Então, está necessitando com urgência como profissionais que nos respeitem como tal. Isso chamaria a atenção dos outros laboratórios que fazem absurdos com o trabalho de profissionais e ainda ficam menos-
indiferença.
Então,
esperar o quê? Além disso, existe mostrar que o
erro é do profissional. Não tem um treinamento com os balconistas. No caso anterior, quando o erro é meu, eu sei e não vou mandar revelar um filme estragado. Se por acaso acontecer, serei o primeiro
sários locais saberiam modificar sua maneira de tratar os fotógrafos profissionais. Richardson
Revelação em 1 hora Revela e entrega seu filme a domicílio
profissional Rua
REVELANDO A SUA IMAGEM
Princesa
Isabel, 721, centro - fone: 222-7744
223-1050 - 214-2253.
Matriz: Rua Pte. José Bento, 518 - Alecrim Filial: Rua Ilhéus, 2478 - Panatis (em frente a área de lazer) - Natal-RN
Sant'Ana,
re-
pórter-fotográfico e fotógrafo publicitário, 10 anos de profissão.
O FOCO - Existe um serviço profissional nos laboratórios locais? Richardson - Os laborató-
Richardson/Auto retrato
“o
rios começam
a prestar serviço
o
com
boa qualidade, mas depois a qualidade vai decrescendo até chegar o ponto do cidadão que está comprando o serviço ser o culpado do trabalho pela imagem que fica impressa na fotografia. O trabalho do profissional sai certo na abertura, no foco e na velocidade que coloca na câmera, até mesma na escolha do filme, porém fica tudo estragado nas cópias feitas pelos laboratórios. De quem é a culpa? Do fotógrafo?. O FOCO - E o atendimento
VAL CLIC - EMPRESA DE ARTES csevas FOTOGRÁFICAS-ME
sent
parece que as lojas não aten-
tara ainda. O amador vem e vai e o profissional vem e fica. Vem sempre todos os dias e é quem muitas vezes enche o bolso do logista. Aqui em Natal, o grande problema é quem vai as lojas para comprar o serviço de revelação e pela vontade ou por alguma razão, selecionar entre os profissionais, para quem vai fazer o “favor”. Se faz para “fulano”ou não. Tem essa discriminação, onde eu acho que é uma falta de vista do empresário em orientar as
pessoas que vão trabalhar no balcão. pois é a porta de entrada de qualquer renda para as lojas. O FOCO - E quanto ao preço? Richardson - Não considero ruim. Acho que a qualidade que os laboratórios e minilabs oferecem em função do preço, torna caro o serviço que prestam. O profissional recebe seu negativo da loja muitas vezes arranhado, com impressões digitais e quando reclama com o dono da loja. é ele que faz cara feia com o fotógrafo. E pior, os funcionários tratam os profissionais muito mal quando retornam a loja, pois se acham no direito de ignorar nossas reivindicações que nos diz respeito ao nosso trabalho.
prezando. De repente, os empre-
do trabalho da fotogra-
fia. Acontece que os empresários da fotografia natalense não dão privilégio a nós. Nosso atendimento é zero. O consumidor comum tem mais direitos e bem mais privilégios do que o fotógra-
tratado com
te em outras capitais. Mesmo que
O FOCO - Em Natal, tem um laboratório acima da média? Iremar - Hoje, faço muito pou-
profissional há 25 anos. o FOCO -
trega.
Rodrigues, fotó-
Qual
Iremar, fotógrafo
do balcão? : Richardson - E igual ao atendimento das lojas. Em algumas lojas a gente tem que correr atrás do pessoal pata ser atendido. Em outras, a gente sente que existe uma certa dificuldade pelo tamanho, pela quantidade de funcionários. Mas, tem hora que ficamos desesperados em busca de atendimento. A grande maioria das lojas discriminam os profissionais, exatamente, porque o amador paga um preço e o fotógrafo menor. Então, entre aquele cliente que paga à vista e aquele que paga por vezes a crédito para alguns dias e com preço mais barato, a grande maioria das lojas prefere o amador. Só que tem um detalhe nisso tudo, que
O FOCO - Qual o melhor la-
boratório? Richardson - Por muito tempo, o melhor laboratório daqui foi o Canadá Color, depois foi perdendo a qualidade no trabalho. Tenho tido muita raiva lá. O FOCO - E o pior? Richardson - Fica difícil dize.r O FOCO - O que falta afinal no mercado natalense? Richardson - E um laboratório que faça ampliação manual, revelação de slides puxado, filtragens na revelação e um serviço extremamente profissional, que satisfaça às necessidades dos profissionais de várias áreas. Embora que isso acarrete um custo maior e a gente tenha que pagar por isso um pouco mais. Mas que saia um bom serviço, dentro das exigências dos clientes, como existe nas outras cidades como Recife, Fortaleza e Salvador. Você tem um bom serviço e não
paga a mesma coisa que um amador paga, pode até pagar um pouco mais. Em compensação tem qualidade no serviço de fotografia que é fundamental na venda.
loagn
6 * Natal, setembro de 1995
“A Imagem à Margem”
Fotojornalismo em Natal ss
pc
em 1992
Esporte Junto à de polícia é outra seção bastante lida e com muitas fotos. A editoria de esportes deve informar o leitor sobre tudo o que está acontecendo em matéria de competições, resultados,
palhar o repórter, que por sua vez também pode ajudar ou dificultar o fotógrafo. O fotógrafo em alguns casos pode intimidar as pessoas, dificultando a coleta de dados pelo reporter - em algumas situações as pessoas chegam a pedir para que o fotógrafo se retire. Em outros casos, a presença de um fotógrafo confere seriedade e importância à
etc. O
esporte mais visado ainda é o futebol. Todos os dias podemos saber as últimas contratações,
passes,
treina-
mentos,
quem
matéria,
fica contundido ou quem joga no fim de semana que vem. Para o fotógrafo, a seção de esporte, ao
contrário do que se pode imaginar é bastante dificil de se trabalhar. Praticamente todas as fotos são feitas a partir de pessoas em movimento, o que exige do fotógrafo muita atenção e sensibilidade para saber captar o momento exato do gol, o ponto de basquete, a largada de uma competição de natação. E claro que tem fotos menos elaboradas, mostrando atletas
treinando ou debatendo questões ligadas ao esporte. O boneco só em esporte quando se trata de alguma matéria sobre dirigentes,
levando
as pessoas a uma Ra or descontração e desinibição.
presidentes
de clube e outros cargos de natureza administrativa. Dentro do jornal a pauta que eu mais gosto de fazer é esporte. E a mais interessante na minha opinião; fazer cobertura de jogos, competições, é bastante anima-
do e para mim o melhor assunto para fotografar. Política e Economia As seções de política e economia não apresentam muita diversificação em matéria de fotos. As noticias da política local são ilustradas em sua maioria por bonecos.
Notas 4. Carlos Silva - Seu primeiro contato com fotografia foi em 1972, época em que trabalhava de continuo no Cine Foto Jaecy. Foi aos poucos aprendendo a profissão e em 1977 entrou para o Seria importante, dentro
dessa rápida análise das seções fazer algumas observações: não faz parte do objetivo do trabalho discutir a proposta de edição do cademo dois. Essa preocupação explica-se pelo trabalho ao procurar apresentar uma análise do fotojornalismo no seu caráter mais dinâmico, diário;
o caderno dois - não só no jornal estudado mas em vários outros jornais, é uma seção mais ligado à grandes reportagens sobre assuntos gerais - frios, como, se fala no jargão jornalístico. Geralmente o segundo caderno apresenta uma proposta editorial mais arrojada que as outras seções, inclusive na utilização das fotos, mas o direcionamento do trabalho apresentado está centrado nas reportagens diárias, “quentes”. Ainda dentro da análise do conteúdo das seções, um setor que merece ser destacado é a
capa.
No
DN,
a escolha
da capa, da foto de capa é feita pela equipe de editores e pode ser escolhida a partir de uma materia excepcional, ou de uma foto boa. Explicadas as direções mais frequentes que o trabalho do fotógrafo toma após o recebimento da pauta,
continuamos
a
acompanhar a equipe num dia de trabalho. Após o recebimento da pauta começa o trabalho de uma equipe que vai às ruas buscar informação: o
repórter e o fotógrafo, essa dupla muito dinâmica sai da redação com objetivos semelhantes e instrumentos distintos. Ao repórter cabe a coleta dos dados que mais serão utilizadas na confecção do texto. Já o fotógrafo vai à rua com o objetivo de tirar o máximo de informa-
ções visual que puder, seguindo as orientações da pauta. As vezes o fotógrafo cumpre a pauta e depois continua registrando o fato, pois pode con-
seguir uma leitura mais aprofundada do que a estabelecida pela pauta. O fotógrafo precisa saber selecionar, assim como o repórter, os da-
dos convertidos em imagem que melhor podem levar ao leitor o que as palavras não conseguem. Para trabalho seja
que fluido,
o é
trevista,
Tudo para fotografia e audiovisual Kodak
caso
contrário
ele não é repórter fotográfico, ele é um robô”.
Quando hã algum desentendimento entre os dois repórteres, o reflexo será sentido no final do processo, na matéria pron-
ta. Para o fotógrafo, a maior obrigação e responsabilidade é de acompanhar o repórter durante toda a entrevista. Dessa forma ele pode ir se abastecendo de informações que podem ajudar na escolha das imagens que irá produzir. Se o fotógrafo entra com o re-
importantíssimo a cooperação entre as duas partes. “O repórter fotográfico tem, sempre que possível de trabalhar
pórter, faz meia dúzia de
junto
deixando de receber e de
do
repórter;
mes-
mo quando um mesmo fotógrafo é escalado para cumprir a pauta de
fotos ( o que é comum quando a pauta especifica apenas “bonecos”) depois sai da sala, ele pode estar perceber expressões e in-
DN laboratorista,
como função que
ocupou por um ano. Tem vários prêmios pelo seu trabalho. Dois oferecidos pelo DN e três pela ACERN - Associação dos Cronistas Esportivos do Rio Grande do Norte concedidos pelo seu trabalho como fotógrafo de esportes. 5. Marcelo Sayão - Iniciou suas experiências fotográficas com uma máquina que pertencia aos pais; algum tempo depois resolveu cursar fotografia no Liceu Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Fez alguns trabalhos independentes no Rio de Janeiro e Salvador. Começou a trabalhar como fotojornalista em Natal no ano de 1988. Nesse mesmo ano trabalhou em três jornais da
repórteres,
ele
formações que poderiam tornar a reportagem fotográfica muito mais interes-
que trabalhar
em
sante, e consequentemen-
onde
permaneceu
até
conjunto, sabendo o que
te, o resultado final seria
1993.
Atualmente,
faz
está fotografando, permanecendo junto do repórter até o final da en-
outro.
parte do quadro de fotojornalismo do Jornal “O Dia” (RJ).
vários
tem
O fotógrafo pode muitas vezes ajudar ou atra-
Niuvtolor
COMGRAF
Distribuidor Kodak
primeira página. Em jornais de grande porte existem pessoas responsáveis pela escolha da
Laboratorio Fotografico
cidade; o terceiro o DN,
<i> O
Fotografias e filmagens: Materiais Fotográficos em Geral, e Casamento Revelação Colorida e Recepções * 15 anos e Preto e Branco e Eventos em geral e Reuniões Pça. Machado de Assis, 66 - Ed. Novo Recife, loja 147 - Boa Vista - Recife/PE
RR
TE
tl
1
FONE: (081) 221-0381
Natal, setembro de 1995 * 7
Ma mia da beta,
Casamento com muita Arte Fotográfica São Paulo/SP)
Camila Butch
na fotos P/B e Côr, acho P/B uma delícia Uso filme com latitude maior, para que dê para É errar um | pouquinho e | permitir maior
fotógrafa paulista Camila Butcher criou um estilo próprio para fotografar casamentos. Formada em Comunicação Visual pela FAAP(SP), recheou com arte seus trabalhos e tornou-se uma das mais
requisitadas fotógrafas da alta sociedade paulista. Suas fotos são simples e naturais,
q » * ' *
versatilidade,
| pois mesmo o ' casamento sen-
porém fantásticas e diferentes para um evento em que grande parte das pessoas preferem a formalidade comum na
documentação social. Camila utiliza filmes 135mm Iso 400, faz um trabalho alternando fotos Preto e Branco e coloridas. Cada casamento é uma história de foto personalizada, que conquista cada vez mais os casais, identificando e eternizando um momento romântico. À nossa fotógrafa correspondente, Carla Ibraihm (SP) conversou com a artista e realizou a entrevista a seguir.
eu comecei a fotografar para o senhor Vogue, Super | Iper, Exame, em resume, a fazer retra-
| Em
tos. Aí, conheci o
Sai
Carlito Maia e ele me chamou para fotografar tudo da
me «4
Globo. Fotografei
db.
1 af
fa. Meu primeiro emprego
o Marco Zero, que era uma corrida que dava a volta por todos os bairros de São Paulo, começava no M Zero dava a volta e voltava ao M.Zero. Fotografei também Futeboys e muitos coquetéis de profissionais da Globo da área comercial Era uma coisa que eu não gostava de fazer, mas que no fim eu aprendi a usar o flash, a fotografar pessoas, e tinha que ampliar muito, cerca de 400 por mês, assim fui to-
foi na Fotóptica. Eu fazia a programação visual mas era junto com a revista da
coisa. O primeiro casamento
tografia? Eu nasci em São Paulo, na capital e gosto de foto-
grafia desde adolescente quando comecei um curso de comunicação visual mas não pensava em ser fotógra-
Fotóptica, então eu tinha muito contato com fotógrafos. Depois que saí da Fotóptica, fui viajar para o Canadá e aí fiz um curso de verão de cinema, também
mando contato com aquela
autofocus,
workshop e um aluno me perguntou: quando você co-
meçou a fotografar casamentos de uma forma mais solta? eu falei desde o 1º casamento. Eu nunca abri mão
do meu jeito pessoal de fotografar, não tinha muito lugar para ele, mas eu não abri mão dele. Então essa resposta que dei, percebi que fazia as fotos do meu jeito, por isso foi sempre muito dificil de eu me encaixar, me resolver financeiramente.
lação a mulher fotógrafa? Olha, nesse tipo de gente que trabalho, essa coisa de mulher ja se foi há muito tempo, onde sinto preconceito. é dos próprios fotógrafos antigos que ficam com ciúmes, muita
da exposição. Então acho super marcante, não abrir mão dos seus princípios, do
luz mesmo,
agressividade,
que você é.
es-
Em
sua opinião existe
algum preconceito em re-
não
todos,
mas alguns. Você sabe como é, eles empurram, dão
cotoveladas, questão de força mesmo, eles tem mais
Eu só consegui isso depois
Quais são seus planos profissionais este ano?
Eu queria começar a trabalhar numa outra exposi-
sentar e comecei a fazer tra-
para aderir. Assim com as 2
balhos para ela. Além disso, sempre adorei ensaios, que de certa forma é o que faço faço com casamentos, pois vou fotografando desde antes a noiva, procurando contar uma historinha com várias fotos. Os contatos chegam, eu vou cortando, tiro o que tá ruim, ajunto o que tá bom, eu monto, eu edito. Faço um tipo de
T.90 ponho um filme p/b
um faz do seu jeito. Eles tem
para mostrar meu trabalho
numa, colorido na outra e comprando uma autofocus com uma zoom só para fazer fotos de muita pouca luz.
o espaço deles. Tem gente que não gosta da minha fotografia, eles
de casamento, uma exposi-
storyboard
da festa. Gosto
ss
super ligado à fotografia e comecei a fotografar lá. Fotografei muito minha viagem, uma coisa bem pessoal, bem ensaio, e por causa dessas fotografias eu resolvi ser fotó- Camila Butcher grafa. que fiz foi lá em Recife. Eu Na volta do Canadá fui conheci um cara aqui em para o Recife onde comeS.Paulo que fazia casamencei a fotografar para a to de uma maneira super leManchete. Quando voltei gal... Até quando tive meus para São Paulo, resolvi ser dois filho, de 85 a 89, que fifotógrafa mesmo e só coquei mais ou menos parada, mecei a batalhar trabalhos porque foi um atrás do oude fotografias. tro, então a única coisa que comecei a fotografar era caPorque você escolheu samento, porque era com cerespecificamente, fotograta antecedência, dava para far casamentos e festas? me planejar, não tinha correBem, isso foi meio pinria de última hora de fotógratando atraves desse caminho fos de reportagens. Conheci de fotografar gente . Logo nessa época, uma mulher em que voltei para São Paulo, Brasilia que organizava fes-
Conte algum fato marcante de sua carreira? Uma vez fui dar um
força que a gente e isso é uma besteira, porque cada
Carla Ibrahim (São Paulo/SP)
Camila, onde você nas-
ceu e como ingressou na fo-
sempre
que era um jeito de me apre-
Você teve ou tem ídolo de fotograf? .? Eugere Smith é um fotógrafo de reportagem que eu acho fantástico, tem também o Avedon que adoro. Agora brasileiro, gosto do Mário Cravo e do Miro de moda que tem um trabalho bem legal.
do durante o dia, tem situações de sombra em fotos dentro de casa. Meu equipamento são duas Canon To. Agora, devido à muitas situações de fotografar em boates, a falta de tou pensando em comprar uma autofocus, fui contra a
tas super sofisticadas e achei
dias para entregar
demoro
muito
Pessoalmente você prefere usar filme Côr ou Preto e Branco? Eu adoro preto e branco, tenho verdadeira fascinação, mas tenho conseguido resultados muito bonitos com colorido. Mas acho ainda que gosto mais de preto e branco, pois nele vou até o fim mesmo, eu que amplio todas as fotos p/b e no colorido não sou eu.
Quanto tempo você leva para entregar um álbum pronto? Antes esse tempo era cerca de 25 a 40 dias. Hoje estou chegando a conclusão que é uma coisa tão artesanal, tão manuel e quase todos os fornecedores atrasam o prazo de entrega. Então eu levo de 30 a 40
querem essa coisa ponposa e tudo. Então, acho que tem trabalho para todo mundo. Depois, eu vou fazer no máximo 3 a 4 festas por mês, no máximo, não vou tirar trabalho deles. Acho que eles deviam aprender, mudar um pouco, mesmo dentro daquilo que eles fazem desse jeito mais tradicional, da para dar uma melhorada.
ção. Aº exposição que fiz foi ção com muitas fotos. E acho que funcionou. Agora queria uma outra, inclusive com fotos de casamento e festas, mas muito pinçado, com fotos grandes e misturado com um trabalho mais pessoal, de retrato, que também é uma coisa muito inti-
ma que nem casamento, você na intimidade da pes-
soa. Fora a exposição, gostaria de começar a fazer retra-
tos para empresas, gostaria de abrir mais. Fazer só ca-
Tem algum tipo de rivalidade com a equipe que
samento cansa muito.
Tem alguma dica para quem gostaria de tentar esse na frente, te empurram, na segmento da fotografia? hora da aliança fica uma A dica é o que eu falei, é câmera de cada lado e eles fotografar de uma maneira não te deixam espaço para muito livre. Por exemplo, fotografar? esse jeito que eu inventei, de Eu nem gosto de falar repente, tem gente que em isso, mas acabo usando a luz cima desse jeito vai invendeles, vou do outro lado astar uma coisa mais legal, ou sim dá aquela contra-luz. tão legal quanto. Então é leCamila Butcher (São Paulo/SP) ga] você ter ídolos ajudam,
mas tem uns que
são terríveis. Eles entram
e procurar o traba-
muito de fazer isso e gosta-
ria de poder fazer com outras coisas, porém acho que só tenho liberdade para fazer isso com o meu trabalho.
| lho de alguém, mas sempre com liberdade criando em cima. Outra coisa mui-
Qual equipamento e tipo
to importante é ver
de filmes que você usa?
cinema, pois é uma
* luz que imita a rea-
Uso P/B e Cór. Gosto de filme 400 ASA para pegar luz ambiente. No momento estou usando Fuji 400 ASA e as vezes 1600 ASA para fotografar sem flash. De um ano para cá, 90% dos trabalhos tem sido com p/b e cór. Eu misturo na mesma pági-
lidade. Não é uma luz de estúdio. Vêr revistas, aprender
inglês para poder lêr revistas americanas, pois no Brasil tem muita pouca coisa para se vêr.
Jornal d Toda segunda-feira
Natal nas
bancas
Pol
f * Natal, setembro de 1995
Fotos Marcelo Andrade
noturna, trabalha com equipamento
completo
da
Canon,
autofocus. Pretende aprofundar o estudos
fotoRopralia fora reve
vai
Eémio
em
planos
uma
individual
do Estado
desfrutar
Nova
York.
e,
seu
Nos
exposição
no
início
do
próximo ano. Fundou em parceiria com o fotógrafo Henrique José, a primeira agência de Natal, a Zoon Fotografias. Atende pelo
telefone
(084)
212-1447.
Na DNN
em SUJAS MDOS |
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O Sa
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Rae o 880 "Naa! (BN)
ESEECIAI!
ENCARTE
Retratos da cida de de Patos Prefeitura de Patos Canindé Soares
Quando os primeiros colonizadores que demarcavam os Sertões baianos do São Francisco. tendo à frente o sertanista Oliveira Ledo. chegaram à região que hoje constitue o município de Patos. encon-
traram duas aguerridas nações indígenas que lhes opuseram tremendas, mas inúteis resistência. Eram os Pegas e Panatis. da grande família dos Cariris. Apesar de encarniçada resistência ao assalto
às terras que lhes pertenciam, aqueles silvícolas foram obrigados
cerca de 50 municípios.
Na cultura, se destaca pelo seus artistas, tendo exportado
a retirar-se para o interior. deixan-
do aos invasores suas antigas
grandes
glebas. Isso ocorreu nos meados do século XVII. Dessa forma os
portugueses que se estabeleceram nas proximidades com escravos, concorrendo para o mais rápido progresso agropecuário Segundo a tradição, o nome de Patos originou-se de uma lagoa, hoje aterrada, a qual era co-
anna
1903 Patos chega aos 92 anos com
mente com mais de 800 estabelecimentos comerciais, entre supermercados, armazéns e merce-
a população de mais de 100 mil
arias: algo em torno de 800 esta-
habitantes, sendo 90% desse total da zona urbana e 10% na zona rural, incluindo a flutuante. A morada do sol, como tam-
belecimentos de prestação de
al Nº 200, de 24 de outubro de
virtude da grande quantidade daquelas aves ali existentes
O Coronel Paulo Mendese sua ram na localidade, após adquirir
bém foi batizada, possui clima quente e seco cuja temperatura
de
oscila entre 24 e 34 graus.
esposa Maria Teixeira, se instalaAntunes
as
depois doaram
O mu-
nicípio possui uma área territorial de 416 quilômetros
fazendas Patos e Pedra Branca Tempos
parte de
suas terras a Nossa Senhora da Guia, para ser-lhe erigida uma capela. E nessas terras que se origi-
quadrados e uma densidade demográfica em torno de 180
na a povoação,
A base de sua economia situa-se no comércio, indústria, prestação de serviços e
habitantes por Km2
mais tarde trans-
formada em cidade de Patos. A capital do sertão da paraíba adquiriu foros de cidade pela lei estadu-
agropecuária,
contando atual-
serviços e uma
produção
razoá-
vel de milho, feijão e algodão. Na área industrial, possui algo em torno de 400 fábricas. das quais duzentas no setor coureiro calçadista, sendo que 80% constituído de indústria de fundo de quintal, responsáveis pelo emprego
de mão-de-obra
de mais
de
1.000 pessoas. Na educação Patos conta com
cerca de 80 escolas e algo em torno de 20.000 alunos. nas redes municipais, estadual e particular, além de um Campos
de rádio, várias publicações periódicas. E sede das surcursais de todos os jornais do estado e recebe imagens pelo menos de seis repetidoras de TV: Possui representação de todos os órgãos estaduais e federais. Na fé, possui um plantel de cerca de dezoito igrejas católicas e pelo menos dez protestantes. No servir é dotada de clubes de Rotary, Rotaract, Interact. Lions. Companheiros das Américas entre outros. Por fim, Patos é palco das atenções de todo o Nordeste e chega aos
92 anos como uma criança que deu exemplo de maturidade,
mostran-
do que somente um povo forte e destemido é capaz de superar obstáculos de trajeto e edificar o constante e crescente desenvolvimento. Prarbéns, Patos. Estamos felizes por mais um aniversário. Wanderley Adams
Wanderley Adams
”
Ê
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LARISSA TEXTIL MODA FONE: (085) 421-2057
da
Na comunicação é bem servida, contando com cinco estações
:
Prefeito Ivânio Ramalho
nhecida por Lagoa dos Patos. em
Dias
valores nos campos
música, pintura, arquitetura, teatro, etc..
Oliveira Ledo organizaram as primeiras fazendas de gado, atraindo
Antônio
Universitário Federal da Paraíba e uma faculdade autônoma. O desenvolvimento do município de Patos se deu de certa forma acelerado por conta de vários fatores. A partir de sua localização, pois a capital sertaneja constitui parada obrigatória para os que se destinam do interior ao litora! e virse-versa. Na área da saúde, Patos possui a melhor assistência médicahospitalar da região, atendendo
FAX [0883] 422:1205
4 * Natal, setembro de 1995
ENCARTE
ESPECIAL Wanderley Adams
Canindé Soar
Wanderley
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Adrovandro Claro
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Quanto mais você conhece
mais você prefere 0
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ARTIGOS FOTOGRÁFICOS
DE QUALIDADE
ENCARTE
ESPECIAL
Natal, setembro de 1995 * | Adrovandro Claro
Wanderley Adams
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ARTIGOS FOTOGRÁFICOS DE QUALIDADE
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|
Ay. Epitácio Pessoa, 270 - Patos - PB - Fone (083) 422-1934
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ENCARTE
E * Natal, setembro de 1995
ESPECIAL
Ludcolor em Patos Canindé Soares
minilab Ludcolor começou a
funcionar no último dia 04 de se tembro, em novas instalações na
avenida Epitácio Pessoa, centro de Patos. O fotógrafo e empresário Ludgero Morsinho,
proprietário tem 45 anos de experiência no ramo da fotografia. Essa recém-inaugurada loja fotográfica só vem comprovar um amor e profissionalismo do Ludgero na manipulação e mistérios do laboratório, da técnica e segredos que fazem o fascínio e atração do
'
consumidor pelas imagens.
O fotógrafo Ludgero nasceu em 20/ 10/30, começou a fotografar em 1950 aos 20 anos em Campina Grande(PB). O inicio foi como amador que toma uma máquina emprestada de um amigo, na época uma Clika com filme 127, para registrar uma comemoração de Santo Antonio fazendo fotos para os amigos. A atividade rendeu dinheiro e a paixão pela profissão. No mesmo ano, aprendeu a retocar negativos profissionalmente e em pouco tempo recebeu um convite para trabalhar em Currais Novos(RN).
Wanderley Adams
perspectiva de trabalho e descanso,
pois a cidade é pacata e acolhedora. No inicio fez um sistema de franchising com um colega para
Ficou cinco anos na cidade e aprendeu
a fotografar com câmaras como Relleiflex. Em 1956, mudou para
instalar o minilab, dividindo a loja da Kodak Express. Neste ponto, Ludgero foi também um pioneiro em minilab em Patos. Em pouco tempo,
Natal(RN). Ficou uma temporada no
Recife(PE) e dois anos no Rio de Janeiro(RJ). Retornou a Natal e montou um Estúdio de fotografia no
surgiram outros minilabs dando
bairro do Alecrim.
opções aos consumidores. Com
Na década de sessenta, montou um laboratório em Recife, fazendo polifotos, que é fotos de cinco ou sete imagens com formato de até 24x30cm, colorida a mão, com aquarela. Um tempo depois, foi ao Rio de Janeiro onde trabalhou no Foto-Studio José,
relação ao minilab LUDCOLOR com revelação em 1 hora, Ludgero afirma que vai empregar sua experiência de 45 anos: “Mostrar qualidade nos serviços e muita criatividade para
como retocador e fazendo reportagens
Mais adiante, tomou-s< autônomo, adquiriu uma
máquina fotográfica e um flash eletrônico Corner de procedência alemã, com batéria carregável. Antes
só trabalhava com flash de lâmpadas nº 5 e 11, que eram descartáveis, mas incômodas.. Por dois anos fotografou casamentos. Retornando a Campina Grande continuou com a atividade. Enfim, fixou
prontos. Ludgero é um dos clientes mais antigos da Kodak, com quase 30 anos de parceria. Em 1980, Ludgero fixava residência e trabalho
Ludgero Morsinho é um participante assíduo das feiras e congressos de Fotografia, que traz
um convite para fotografar um congresso do Lions
informações e intercâmbio com profissionais de todo
Club, que o obrigou a transferir quase por completo
o Brasil. Recentemente, visitou a PhotoBrazil em São Paulo e promete mais novidades na LUDCOLOR. A festa da padroeira de Patos, Nossa
o laboratório que era instalado em Caicó. também como um dos pioneiros da fotografia
e preto e branco, fazia suas próprias revelações e cópias com filme de várias marcas. Ludgero é quem preparava seus próprios químicos e somente mais
colorida em Natal. Seu trabalho ficou direcionado para eventos sociais € aos poucos ficou exclusivamente realizando a revelação de filmes.
tarde começou a utilizar as diversas formulas de reveladores da Kodak que já eram vendidos
Em Patos(PB), já conhecia a cidade e vários profissionais da área, possibilitando uma melhor
mais você prefere o Koaaps
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produtos da Kodak.
em Natal, montando um laboratório na rua Princesa Isabel, onde permanece até hoje em parceria com Valclic. O retorno a capital potiguar foi através de
residência em Caicó(RN) onde trabalhou 11 anos (1969-1980). Possuía estúdio e laboratório colorido
Quanto mais você conhece
necessidades locais com estoque dinâmico de
Estabelecendo definitamente o Ludcolor, surgia
conhecimento essenciais, além da reciclagem de
Senhora da Guia, marca o inicio da jornada que a LUDCOLOR homenageia a cidade com uma mostra “Retratos da Cidade: Patos”, realizada pelos fotógrafos Canindé Soares, Wanderley Adans e Adrovando Claro, reportéres-fotográficos do jomal
O FOCO.
oferece serviços do mais alto padrão. ce
Av. Epitácio Pessoa, 270 - Patos - PB - Fone (083) 422-1934
ARTIGOS FOTOGRÁFICOS DE QUALIDADE
US 180n
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laboratório como impressor com branco e preto.
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de casamento. Deixou esse serviço e trabalhou com o fotógrafo Luis Fernando em
atrair uma clientela boa. A loja vai oferecer material fotográfico diversificado e voltado para amadores, como filmes, álbuns, câmaras, molduras, etc. Enfim suprimindo as