ERA Nº 17 ANO V
Claudio Marques
DD o(s
Fotógrafo do Cotidiano Juakym Filho, 32, natural de Macaíba (RN), é fotógrafo profissional há cinco anos. Formado em História pela
E SET/96 LET LET R$
Homenagem Especial
UFRN, começou a dedicar-se a fotografia em 91. Participou de várias exposições,
destacando-se : "Retratos da * Cidade de Macaíba" (1992), "Cidade de Loretto" (Itália) e
19
de
“Ruínas” (1995). Confira as
agosto
Dia Mundial da Fotografia (pás. 6 e 7)
Entrevista com Tadeu Lubambo
(pág. 5)
Último Lambe ambe
de Natal
Editor do Jornal “O FOCO” é
Fernando Pereira
Adrovando Claro
(pág. 9)
premiado pelas NaçõesUnidas (pág. 3) Temos
Convênio
com: ARCO
-
Associação
Serviços Profissionais: RE E
dos Correios.
= Books- Fotos p/Documentos
AABB
- Fotos Publicitárias
Associação
-
- Reproduções (fotos antigas, slide etc) | Atlética Banco do - Foto Studio -—
Av. Deodoro,
608
Brasil. Centro
Natal-RN
Telefax (084)
211
2438
NO
agosto/setembro/96
Helson Moura/Vitória - ES
EDITORIAL Depois de um intervalo em busca de patrocinadores, O FOCO reinicia sua circulação atraindo a atenção de fotógrafos profissionais e amadores para os diversos assuntos relacionados ao mundo da imagem, seja na foto arte seja no fotcjornalismo ou eventos em geral.
A tendência atual do mundo compromete o fotógrafo a se tornar um caçador da nova era, registrando as transformações diárias e sendo capaz de absorver uma série de temas que são referências preciosas, extraordinárias da intensa percepção da realidade vivida no momento. Fotografias urbanas, da natureza, do modo de vida social e suas escalas absurdas de preconceitos,
políticos
e aristocratas, conflitos, artes, tudo contribui para verdadeiros troféus
captados em filmes. E nenhum autor de imagem pode ficar indiferente ao que
se passa a sua volta: cenas de rua, bares, parques de diversões, multidões, vida intensa que a objetiva pode imortalizar em raras ocasiões.
Seja a fotografia reconhecida como arte para alguns ou argumentada por outros apenas como um registro admirável, toda essa combinação de luz e de momento! transforma em expressividade aquilo que os olhos não podem ignorar. O jornal O FOCO ampliou sua diretoria. Participam do nosso quadro a partir desta edição os fotógrafos e empresários Cláudio Marques, Joaquim Filho e Josenilson Morais, somando esforços, em prol da continuação da publicação. A programação visual passa a ser responsabilidade da ZooN
Fotografia através de Henrique José. Com a experiência dessa equipe efetiva no Jornal, buscaremos novas propostas e o encaminhamento de manter uma periodicidade correta, germinando mais uma etapa de circulação do único informativo fotográfico do Nordeste.
- Gostaria de agradecer pela atenção, enquanto estive ai, em Natal, e pelos exemplares do
Jornal O FOCO. Saiba que
* Informações sobre o clube O FOCO no expediente abaixo.
distribui quase todos, ficando (é claro) com um exemplar de cada edição. Os jornais foram muito bem distribuídos entre o
jornal O FOCO. Quero parabenizar a equipe pelo maravilhoso
pessoal do grupo e outros fotógrafos amigos. Todos gostaram e acharam interessante, alguns prometeram escrever dando suas opiniões. (Helianice Freitas/São Paulo-SP).
- Quero ter informações para me associar ao Clube do jornal O FOCO e ter a carteira de associado. Gostaria de ter meu
C3 Nathalie
informações com os leitores de todo o país na área de fotografia e ainda intercâmbio de fotos (Gilberto Firmino Pça Raimundo Asfora, 42. Conj. Castelo Branco I, CEP 580050-00 - João Pessoa - PB).
- Obrigado pelo exemplar do
trabalho que vem desenvolvendo “no ramo fotográfico do Rio Grande do Norte e por mais um ano de existência desta edição. Vejo pelo exemplar enviado que
a qualidade das matérias e o jornal como um todo melhorou muito. Parabéns mais uma vez! (Carlos Alberto Santos/Manaus
AM).
Diretoria: Fernando Pereira (Editor DRT/RN
292), Canindé Soares (Reporter-fotográfico DRT/RN
719),
Adrovando Claro
(Reporter-fotográfico DRT/RN 726), Cláudio Marq ues, Joaquim Filho e Josenilson Morais (Diretores Financeiros). Redação: Av. Deodoro, 608, centro, Natal. RN, fones (084) 211 2438. 981 0935, 218 2712 € 217 4105, Fax
Correspondência: Caixa Postal 2708, Natal, RN, Diagramação: ZooN Fotografia - Henrique José - 212 1447 Clube do jornal O FOCO:
CEP 59022/970.
(084) 211
2438.
Anuidade R$ 30,00 (carteira, camiseta e assinatura). Remeta duas fotos 3x4. endereço completo. telefone, data e
local de nascimento, estado civil, número de identidade, atividade profissional para cadastro e cheque nominal para Adrovando Claro de Oliveira no endereço para correspondência. Colaborações: Em forma de artigo, reportagens. fotos ou artes devem ser encaminhadas à redação aos cuidados do Editor O material não será devolvido, fica no arquivo e pode ser aproveitado a critério da editoria. Ninguém está credenciado a angariar assinaturas ou recursos em nome do jornal O FOCO. sem autorização prévia e documental da diretoria. Consulte nossa redação com relação a publicidade. O FOCO é uma publicação bimestral do Natal Color Stúdio Ltda CGC 70145982/0001-95 - Insc. Est. 20041455-0 Av. Mal. Deodoro da Fonsêca, 608 - Cidade Alta - Natal - RN.
Paulo - SP
(Etiene Estrela/Salvador-BA).
endereço publicado para troca de
Breno Romano/São
- Solicito informações para fazer assinatura do jornal O FOCO. Sem mais para o momento e contando com a atenção dos senhores. Cordialmente.
agosto/setembro/96 Adams
Silvio Luis/Aracaju-SE
Silvio Luis Silva Se
primeira vez faz exposição individual fora de Aracaju com o título 19 fotos em branco & preto que serão espostas no Hall do Teatro do Parque em Recife/PE, no período de 05 à 30 de setembro/96.
CONCURSO DAS NAÇÕES UNIDAS O nosso colega editor de O FOCO FERNANDO PEREIRA foi um dos brasileiros premiados no Concurso Fotográfico Internacional Sobre Meio Ambiente, promovido pelo Programa das Nações Unidas Para o Meio Ambiente - UNE, 1994-1995, com a fotografia intitulada
EARTHEN MEN (HOMENS DE BARRO), realizada na Praia da Redinha com o bloco carnavalesco OS CÃO, no carnaval de 1995 Dentre as 44.039 fotografias inscritas no referido concurso, enviadas por 19.391 concorrentes, oriundos de 153 países, foram classificadas somente 100 fotos que fazem parte do catálego oficial da UNE. Essas imagens estão percorrendo as principais cidade do mundo em exposições itinerantes num trabalho de conscientização sobre Meio Ambiente na Terra. Fernando Pereira, jornalista e fotógrafo, fundador do jornal de fotografias O FOCO (1992), juntamente com os repórteres fotográficos Canindé Soares e Adrovando Claro, participou de vários concursos e exposições coletivas em Natal, destacando-se nas expedições REVELE
A VILA,
1992, realizado na Vila de Ponta
Negra, e VISÕES DA REDINHA, 1992, na praia do mesmo nome, obtendo o primeiro lugar na categoria cores, profissional. Essas expedições foram promovidas pelo Espaço Cultural Babilônia. Em dezembro de 1993, obtém o primeiro lugar, categoria cores, em júri popular, na exposição realizada pelo NATAL SUL SHOPPING e em 1994 teve uma de suas fotos premiadas no III
CONCURSO NACIONAL CITTA DI LORETTO Itália, concorrendo com 59 trabalhos de artistas natalenses,
também numa promoção do Espaço Cultural Babilônia Fernando é jornalista da UFRN, lotado na Hemeroteca do Departamento de Comunicação Social.
HH e.
3a6 desetembro Expo Center Norte
f
são Paulo - SP
-A.
1996
sus
Informações
Ile]
+ seminário SEAFESP de Fotografia
| SEMINÁRIO SEAFESP
Coordenação do Evento Rua Antonio Bicudo, 355 conjunto 4 CEP 05418-010- São Paulo - SP
DE
FOTOGRAFIA
Tel.: (011) 813-2996
fax: (011) 815.1618
"Monumentos
Históricos", são
V Semana Sergipana de Fotografia
Oficina do SESC - No encerramento da oficina de fotografia em junho passado, ocorreu ' um ensaio foto* gráfico na praia de nina (RN). A coordenação da oficina ficou a cargo de & Wellington Lima * e Adrovando Claro.
Filho
EDITOR DE O FOCO É PREMIADO EM
Juakym
Wanderley
Exposições de 16 a 30 de setembro/96 Oficinas de 20 a 27 de setembro/96
- Fotografia para principiantes (professora
RN SINDICATO DOS JORNALISTA PROFISSIONAIS DO RN
Fatima Pombo/SP)
- Ensaio Pessoal (professor Arthur Leandro/AP)
- Iniciação ao Estúdio Fotográfico (professora Grace Sampaio/PB) - Imagens da Fragmentação (professor Cezar Bartolomeu)
NOTA DE REPÚDIO A diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RN - SINDJORN - repudia a truculência de que foi vítima o Repórter-Fotográfico, Canindé Soares, da Revista RN Econômico, praticada por policiais militares, quando o mesmo encontrava-se em pleno exercício da profissão na cobertura jornalística da Greve Geral de 21 de junho, em Natal.
Inscrições até 30 de agosto. A oficina de iniciação ao Estúdio será feita mediante aplicação de teste para selecionar 10 participantes. A oficina Imagens da Fragmentação tem uma tarefa a ser executada antes da inscrição (em uma préinscrição). Informações e inscrições: Eliane Veloso Caixa Postal 554 Aracaju/SE
A categoria profissional dos jornalistas, que tanto combateu a ditadura militar e a censura, imaginava estarem banidas do RN cenas de explicita violência e de cerceamento à liberdade de imprensa. Por isso mesmo, o SINDJORN denunciará tais absurdos à Federação Nacional dos Jornalistas, e exigirá das autoridades apuração do caso e punição aos culpados. Natal, 24 de junho de 1996.
DIRETORIA
Rua Felipe Camarão, 385
Telefax (084) 222.4818
CEP 50012 480 Natal
CEP 49001-970
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DO SINDJORN
4
agosto/setembro/96
Como Fotograf ar o Esporte
Como Fazer
Ampliações
recomendável que se tenha um “motor drive” para se obter várias fotos em poucos segundos, apesar de existirem fotógrafos que, sem o uso deste dispositivo, com muita habilidade, concentração e boa dose de sorte, já conseguiram
margeador, lupa de focalização e
time. Outros acessórios indispensáveis são: banheiras para revelador. interruptor e
captar imagens impressionantes. Há necessidade, também, de se utilizar várias teleobjetivas, para aproximar em detalhes a imagem que se pretende fotografar. As lentes com zoom, aquelas com diversas distâncias focais, facilitam muito o trabalho do fotógrafo, pois evitam a necessidade da troca constante de objetivas, economizando tempo. o que é muito importante e pode ser decisivo em alguns
fixador, pinça, termômetro e relógio. O papéis disponiveis no
mercado local e, mais usados são os kodabrome de superficie “F”?
que significa brilhante, e superfície “N” que significa fosco, ambos de grau 3 que significa contraste duro. Os papéis podem ter constrastes que
variam de 1 a 5, mas aqui no Brasil só existe os de grau 2 e 3. Para fazer cópias, trabalha-se
acontecimento esportivos.
num quarto escuro, totalmente vedado contra a entrada de luz.
No entanto no quarto escuro pode ser usado uma luz vermelha que proporciona uma luz fraca, insuficiente para impressionar o papel, mas bastante para
enxergar o que esta fazendo-se depois que os olhos se acostumarem com a pequena
f
iluminação. Essa luz é conhecida
e
como “lanterna de segurança” e deve ter uma potência em torno de 15 watts.
A arte de fotografar nos oferece um leque muito grande de opções, no que se refere a
participando da ação
Antes de preparar os banho leia com cuidado as instruções de
temas. e o esporte é um dos
o fotógrafo conheça com
temas que mais desperta a
profundidade o esporte. para
atenção de fotógrafos profissionais e amadores. Existe hoje uma quantidade muito grande de fotógrafos especializados em registrar os
saber como irá proceder para
acontecimento do esporte.
expressões, poses. detalhes e situações mais peculiares. que muitas vezes podem se
cada produto. O trabalho com papel não exige condições tão rígidas de temperaturas como
ocorre com filmes: no entanto, procure manter a temperatura da água e das soluções em torno de 20 graus.
O importante aqui é tentar
Para compor o quadro e
traduzir. através da imagem, o
regular o foco, abra o máximo a
objetiva do ampliador. A imagem
que está se desenrolando em determinado esporte, dando-nos
fica mais luminosa e percebe-se
a impressão de que estamos
melhor os detalhes. No momento objetiva um ou dois pontos. Assim a imagem obtida fica mais contrastada e com melhor
A cada edição do jornal O
definição. Ao fechar a objetiva
FOCO
lembre-se de que quanto mais
associados do clube. Para os fotógrafos amadores e
atravessa o negativo.
Alguns fotógrafos preferem trabalhar sempre com a mesma abertura da objetiva do ampliador, modificando apenas o tempo de exposição de acordo com o negativo ou tamanho da ampliação. No início, você pode experimentar usar ora um método, ora outro, para decidir
qual lhe parece melhor.
O Fotógrafo
983
3723
ele devera saber todas as suas regras, procurando captar as
transformar em imagens
câmera, deixando o fundo borrado e o veículo nítido.
O equipamento fotográfico é
tripé atende perfeitamente. Em todos os casos deve-se
estudar com antecedência o esporte a ser fotografado e não
esquecer que o treino é a melhor forma de conhecer qual o filme mais adequado, qual o melhor ângulo para se obter aquele “efeito” e assim por diante Após muitos rolos de filmes e a
análise dos trabalhos realizados é que podemos chegar aos bons resultados, pois na arte de fotografar a palavra economia não combina com qualidade ERRATA Na edição de agosto/setembro95 de O FOCO, na seção
DICAS & TRUQUES, omitimos algumas palavras na sequência do terceiro parágrafo. O correto é “......Nesse último caso. e preciso usar uma folha de papel branco ou um pano, para suavizar a luz, evitando que ela fique muito “dura” e chapada”
* COBERTURA DE EVENTOS * POSTERS ARTÍSTICOS * BOOKS (084) 217-4105 NATAL)|- RN
está fazendo divulgação do
fotografia na imprensa.
Clube na região do Seridó.
Realizou um
curso básico de
Endereço para contato: Rua
fotografia em
1993 no SESC de
Teotônio Freire, 172, Sala 5,
Currais Novos, RN, CEP 59380-000.
Natal, onde aprendeu a manejar seu equipamento mecânico. Não tem livros e revistas sobre o assunto no momento. Está
JOÃO MARIA GUILHERME
realizando a divulgação do
vários acessórios. Possui livros
DA SILVA, é fotógrafo
jornal e do clube com os
profissional, trabalha com foto colorida há dois anos, atividade que é sua principal fonte de renda. Já participou de uma exposição coletiva no SESC de Natal. Ainda não publicou
profissionais que conhece nos
Richardson
Copy
Canindé Santos
Fotojornalismo
Center
Fotografia em Geral
ALDEMIR DANTAS DA COSTA, é fotógrafo
ter mais informações
profissional, trabalha com foto colorida há quatro anos. sua
cursos especiais de reciclagem
sugere
que o Clube O FOCO cre de dados fotográficos. Aldemir
&
Publicidade
Chico Canhão Fotógrafo R. Felipe Camarão, 453 fone: 222 9325 Natal/RN
pesadas. Em esportes que não exigem tanta movimentação, o
mecânico, acompanhado de e revistas sobre fotografia para
P&B,
Em geral, usa-se um monopé. quando há necessidade de deslocamentos constantes do fotógrafo, de um lado para outro, com teleobjetivas muito
Jornal O Foco
2). solicitando o questionário e a ficha de inscrição.
Revelação
Na foto de esporte, um detalhe importante é o apoio da câmera,
baixando a velocidade da câmara. Outro recurso é o uso
divertidas Como todos os esportes se
área, por falta de oportunidades.
Colorida,
Romano
um carro, moto. bicicleta, etc., em uma pista de corridas, ou deixá-los com um rastro atrás, dando a impressão de muita velocidade, apenas mudando o
do “panning”, onde o fotógrafo acompanha o assunto com a
instruções do expediente (pág.
NOVOS SÓCIOS:
O filme é outro ponto de fundamental importância. Para esportes praticados em ambientes fechados, usam-se os filmes de maior sensibilidade e, portanto, mais rápidos, Esses mesmos filmes podem ser usados em esportes ao ar livre dependendo do efeito que se quer dar à foto. Com relação à palavra “efeito”, o que se deve considerar, primeiramente, é, se vamos “congelar” a ação ou dar a idéia de movimento à foto. Por exemplo: Podemos “congelar”
TRUQUES
ângulo ao fotografar, ou
participar e ajudar essa publicação, basta seguir as
profissionais interessados em
Slide. fone
fazer aquele “clic” com sucesso Se for um jogo. seja qual for.
principal fonte de renda. Já participou de exposições fotográficas em Caicó. Santa Cruz e Currais Novos (RN). publicou fotos na imprensa local e ainda não fez nenhum curso. oficina ou workshop na
apresentamos os novos
Lourenço dos Colunáveis
Para poder fotografar. bem na área esportiva, é necessário que
Clube do
da ampliação convém fechar a
fechada ela estiver, menos luz
(*) Breno
traduzem em ação, é Viademir Alexandre/Natal RN
O equipamento usado para fazer cópias é chamado ampliador. Alem dele existe outros acessórios que são necessários mas não indispensáveis. São eles:
DICAS &
minilabs da capital potiguar
Endereço para contato:
Natal, RN, CEP 59104-220.
fone
982
6275
Av, Deodoro, 561 fone 222 0364 Natal - RN
Izabel
de Brito Lima, 686, Igapó.
fone
620
3758
agosto/setembro/96
Tadeu Lubambo: O Click da publicidade Wanderley
Adams
seus estudos em São Paulo? TADEU LUBAMBO Estudei no curso Agfa (isso faz muito tempo).
depois fiz
um curso de especialização em micro e macrofotografia, foto científica, que era a especialidade em que eu iria trabalhar em Recife
Depois
fiz um pequeno estágio com publicidade
roupa de jornalismo. Os dois campos me agradam profundamente
havia uma amizade pessoa Eu sempre procurei ser justo nessa história, então não a coloquei e sim esse dito cidadão que veio de Nova lorque. Foi o pior fotografo que já trabalhou na empresa e com seis meses tive que demiti-lo. E não coloquei a minha amiga porque era autodidata, estava começando.
etc.
O FOCO - Há quantos anos você trabalha com fotografia? TADEU LUBAMBO 29 e 30 anos, por aí! O FOCO
Então,
TADEU
LUBAMBO
porque em qualquer arte O que conta primeiro é a sensibilidade. vocação.
não
acho que o artista devia fazer um escola.
Na expofoto realizada em
1994 no Recife
(PE),
tivemos oportunidade de trocar idéias com o fotógrafo Tadeu Lubambo, um dos maiores profissionais da área de fotojornalismo e publicidade do Brasil. Depois de passar pelos maiores veículos informativos do centrosul, resolveu pousar na terra natal e dedicar-se a
publicidade pernambucana. O FOCO - Como você se especializou no mercado fotográfico?
Não ligava para fotografia, mas pintava e trabalhava numa repartição pública em que o diretor era amigo
TADEU LUBAMBO Minha história é meio esquisita. Meu pai era fotógrafo e eu nunca quis saber de fotografia, não sabia nem para que servia uma câmera, pois o meu objetivo era fazer aviação. Também foi o primeiro objetivo de meu pai. Ele tinha problema
Quando
ele viu o estado em
na aviação e, eu via as máquinas fotográficas lá, não ligava porque para min não tinha o menor sentido
que eu me encontrava. sem poder voar. me perguntou se eu não queria fazer um curso de fotografia, porque ele iria abrir um departamento relacionado com fotografia Como eu achava que não tinha nada a ver com o que estava fazendo e iria passar dois anos em São Paulo, estudando fotografia, disse “Se é para sair daqui, eu vou!”. Mas fiz sem a menor intenção. Quando começou o
Quando
curso foi virando “cachaça” e
de coração e me incentivou
comecei
a fazer
aviação, ele já havia morrido e eu sofri um desastre, fiquei seis anos sem poder voar e nesse período eu pintava
fui gostando, me dediquei inteiramente O FOCO
- Onde você fez
Eu acho que o artista tem que ter conhecimento das técnicas mas para isso basta você adquirir informações em qualquer livro da área. até pode modificar as técnicas dentro da própria criatividade. Eu, por exemplo.
problema nenhum TADEU O FOCO
- Qual sua
quando
comecei, tudo que era dito para não fazer, era o que eu fazia. Sempre fiz aquilo que não deveria fazer. porque produzir o que todo mundo realizava, eu iria obter o mesmo resultado Eu acredito muito no autodidata inclusive tenho uma experiência, pois já fui chefe de fotografia na revista Manchete da Bloch durante alguns anos. Foi uma da experiências mais cruéis que tive. Porque eu tinha uma amiga pessoal que fotografava maravilhosamente e eu tinha uma vaga, queria colocar essa pessoa. Quando chegou um fotógrafo de Nova Iorque que tinha mais diplomas do que pastorador de circo, então achei que seria um injustiça esse cara que estava vindo de fora com uma grande quantidade de diplomas e não colocá-lo na vaga e, sim a amiga, porque
área
predileta. fotojornalismo ou publicidade? TADEU LUBAMBO Trabalhei numa publicação que foi a “Revista Ilustrada” Não trabalhei em nenhuma revista do dia-a-dia com o a Veja, Isto É, etc. Na Revista Ilustrada, cada reportagem era verdadeiro ensaio. Em cada matéria eu fazia muitas fotografias, a publicação me dava 15, 18 até 20 páginas inteiras de fotografias. O texto entrava para compor o que as fotos estava apresentando e com isso, a revista me permitiu usar o jornalismo
como
como também aprendo com aquele que tem mais bagagem do que eu tenho. Então, minha postura é a do
aprendizado diário. Acho que o futuro é esse conhecimento diário, até porque existe uma dinâmica tecnológica atualmente, que todo profissional tem que acompanhar Hoje um garoto manipula um computador e arrasa. Não é a linguagem que eu nasci, mas a do garoto, a linguagem é dele. A grande postura é a informação cotidiana, a vivência da época.
uma
Adams
E
Laboratório
SUPERCOPIÃO — PROVÃO
Profissional de Fotoacabamento
CONTATO (COPIÃO) É TRAÇO (B&P) SEE
=
CARTÃO FOTOGRAFICO Praça Machado de Assis, 66 - Loja Boa Vista - Recife'PE - Fone:
222-3036
131 (081)
Trabalhos em Preto e Branco - Ampliações manuais - Revelações de filmes puxados em cor e P&B - Fotos para documentos - Reproduções de
es
-
fotografia nesse momento,
linguagem publicitária. Eu sempre tive essa característica. Eu diria que, na época, fazia fotojornalismo com a roupa de publicidade; hoje, eu inverti faço publicidade com Wanderley
LUBAMBO
Batalhar o dia-a-dia. Eu acho que ninguém sabe nada, ninguém tem nada definido, ninguém é dono da verdade. A minha postura hoje, é como se eu estivesse começando agora. Acho que aprendo com todo mundo. Aprendo com o cara que acabou de iniciar na
- Eu
acredito no autodidata
- Quais são as suas
perspectivas para o futuro?
diploma não resolve O FOCO - Você acredita mais no fotógrafo especializado ou no autodidata?
- Entre
INTERNEGATIVOS + NEGATIVO A PARTIR DE SLIDES
Ampliações Automáticas-Avulsas
6
agosto/setembro/96
Os Olhos da Fotografia Wellington
Lima
Fred
Já foi o tempo que perder horas diante de uma paisagem. era uma tarefa árdua para fazer uma fotografia.
Filho
Roberto
Duarte
Na atualidade a fotografia é uma questão apenas de observação e criatividade. a
tecnologia facilitou o ato fotográfico numa praticidade funcionalidade e durabilidade que
atinge todos os segmentos. seja fotógrafos profissionais ou
amadores. A máquina fotográfica é o meio. À humanidade é a
referência da história feita em filmes disquetes e cartões eletrodigitais. Rachel Alan Emerson
Lúcio
Albuquerque
Amaral
Teotônio
Roque
qotal
de
Fos
Wanderley
Canindé
Zoo0N
fotografia
e liimedia
ail: zoon(Ddigi.com
Santos
Photograpy, Visual Poetry and Art Gallery site http://www.digi.com.br/clients/zoon/zoon.htm
Virtual Gallery
Adams
al
agosto/setembro/96
Henrique
José
Carla
Marcelo
Ibrahim/SP
Pereira
Jean
Andrade
“opes Lopes
Ottoni
Soares
Marcos
Canindé
Instante Eterno Um segundo dividido por Cento e vinte e cinco... Tão rápido quanto... Luz, dia, flagras Diafragmas, lentes, olhos, Noite, sensibilidade Uma caça, uma procura O clic, a poesia O enquadramento A eternidade, o fruto O filho, a arte, o instante O momento registrado, o filme A História eis a fotografia Teotônio Roque Repórter-fotográfico
Temos com:
ARCO Associação
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dos Correios.
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Natal-RN
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agosto/setembro/96
A Imagem à Margem Fotojornalismo em Natal - Experiência *Max
O repórter, por sua vez, tem que ter em mente que existe um profissional que, enquanto ele sonda e obtém informações, está interessado em conseguir uma foto que tenha qualidade também - no caso de entrevista. geralmente o fotógrafo pede ao repórter que deixe espaço para que ele possa ver os melhores ângulos. A ajuda entre esses
dois profissionais é importantissima, a troca de informações eleva a qualidade do trabalho e facilita o trabalho
de ambos.'ô grande problema que existe com os fotógrafo. pelos menos com alguns, é que eles aceitam sugestões do repórter no trabalho; cles preferem cumprir apenas o que está na pauta, quando muitas vezes podia-se obter um resultado melhor - que é o que todo jornalista procura” Repórter e fotógrafo passam toda a manhã trabalhando Juntos, colhendo material para montar a matéria. Após o
aquela foto, a escolha do editor geralmente não se bascia numa análise mais crítica das fotos. mas naquela foto que “de cara” pode se enquadrar
aos objetivos
da edição. Se o fotografo se sente injustiçado com a escolha. ele discute com o editor e. também com o repórter para fazer valer a sua escolha. Como o fator tempo é importante. e nem sempre se tem tempo numa redação. a escolha em boa parte dos casos é do editor Em casos de reportagens de grande importância e peso, ha um consenso maior entre editor e fotógrafo. já que em matérias de peso. a escolha de uma foto errada pode comprometer não apenas o fotógrafo,
mas
todo o
jornal. Ainda sobre a escolha das fotos. o profissional que passou a manhã inteira trabalhando. chegou no jornal e foi revelar o filme. aprontar
em 1992
(FINAL)
Pereira
luz. Após receber os contatos marcados. ele vai fazer as cópias. A partir da pelicula com o negativo da imagem. o laboratorista introduz o negativo no ampliador. que é um espécie de projetor. A imagem é ampliada ou reduzida e projetada em papel sensibilizado. Como o papel é sensível à luz. as partes onde no negativo a luz não passa, não ficam sensibilizadas no papel Onde a luz passa, o papel se sensibiliza e com mais uma serie de banhos de produtos quimicos. as áreas onde não incidiu a luz ficam brancas e as sensibilizadas ficam pretas. Após a copiagem. as fotos são secas e vão para a diagramação Na diagramação as fotos passam por uma nova triagem E nesse momento que a foto e o texto travam os primeiros
lances
de sua disputa pelo espaço no
nomes dos fotógrafos - os títulos c as legendas. Na composição, são feitos os titulos
pode começar a ser impresso Off-set significa decalque. no momento da impressão a
e os créditos. A partir da ordem
imagem não passa diretamente
do editor, a composição se encarrega de compor os créditos. Os textos passam para
da chapa de zinco para o papel. O sistema é indireto usando no mínimo três cilindros. O
a revisão, onde são comparados e eliminados os possiveis erros Feita revisão é vez da paginação. As páginas são montadas. ou melhor é feito um
esqueleto de textos com as “janela” o espaço onde serão encaixadas as fotos. E n montagem que são colocados o créditos nas fotos. Se não houver atenção por parte dos paginadores, a foto pode sair sem crédito ou com o crédito trocado. Após montado esse esqueleto da página. passamos para a fotolitagem
FOTOLITAGEM - Fotolito é uma espécie de negativo em tamanho grande da folha que
primeiro é o que está com a chapa de zinco fixada e que entra em contato com
os rolos
de emudecimento e tintagem: o segundo cilindro recebe a imagem da chapa com tinta c o terceiro mantém o papel em posição fixa para receber a imagem transferida Após todos estes procedimentos os jornal estã pronto para ser arrumado, dobrado e distribuido. *Max Pereira é fotógrafo jornalista Este texto encerra a série
“Fotojornalismo em Natal”, publicada no jornal O FOCO
Projeto experimental apresentado pelo autor no final do Curso de Comunicação Social da UFRN
cumprimento das pautas, reporter e fotógrafo retornam à redação e vão dar
prosseguimento ao trabalho que ainda está em fase embrionária
NOTAS:
O repórter vai para a máquina. construir o texto: o fotógrafo vai ao laboratório revelar o filme e preparar um contato A REVELAÇÃO - O processo de revelação fotográfico é essencialmente quimico. O filme é submetido a sucessivos banho de produtos quimicos reagentes. até que o negativo da imagem fique fixado na película Revelado o filme. o fotografo corta em tiras de cinco fotos ainda no negativo - e faz contato. O contato é como uma “foto” de várias fotos em
tamanho reduzido. Através do contato, fica mais fácil a escolha das fotos que devem ser usadas para ilustrar a matéria. Feito o contato, o fotógrafo identifica as fotos do contato e escolhe aquelas que na sua opinião, são as mais indicadas
para compor a matéria. O contato é levado à sala de redação onde, dependendo do tempo e da importância da matéria será feita a escolha final. Não existe um fator
isolado de escolha das fotos. O fotógrafo aponta suas fotos o editor, escolhe as que lhe parecem mais apropriadas: essa escolha em alguns casos coincide com a do fotógrafo, em outros não. A questão tempo é
decisiva para se entender o problema de escolha das fotos. Como não há tempo para analisar mais a fundo esta ou
Rosa Lúcia - Reporter do Diário de Natal. Atualmente. Trabalha na Tribuna do Norte Milton José da Silva Filho (Piu) - Trabalha como laboratorista do DN. Entrou no jornal em 1987, antes havia trabalhado na Tribuna do Norte.
também como laboratorista Carlos Santos - Encontrou a fotografia em 1977, quando trabalhava como contínuo no
Cine Foto Jaecy. Passou por contato e identifica-los sai do Jornal às duas horas da tarde Nesse mesmo horário começa o turno dos fotógrafo da tarde,
jornal. Cabe ao diagramador. arrumar as imagens e o texto. de
que ao contrário dos que
Algumas vezes a foto é grande demais e precisa ser reduzida
trabalham pela manhã não fazem contato de suas fotos. As
maneira que ambos coexistam o que nem sempre é possivel rara que o texto seja
fotos são escolhidas no próprio
reproduzido na integra. Outros
negativo e vão já copiadas para a redação. Após a escolha das fotos. o contato volta ao laboratório para que sejam feitas as cópias “Diariamente a produção do laboratório é de 40 cópias em média no tamanho Olpea “O trabalho de um laboratorista é mais fácil porque aqui eu trabalho, sem interferência de ninguém. os
vezes, mais raramente. o texto é imprensado para que a foto
contatos chegam marcados e eu
Após a diagramação o texto vai
copio”. CÓPIAS - O laboratorista trabalha o tempo todo numa sala escura, já que todo o material fotográfico é sensível à
para a composição. c a foto vai
possa ser estampada.
Em alguns
casos corta-se a foto. Dependendo da importância da matéria o diagramador tem autonomia para fazer as
mundaças necessarias. em outras situações é o editor que
ampliada. A pós a fotografia, o
define o que deve ser feito. No caso das legendas, é o editor
filme é revelado e as futuras páginas são montadas, é o momento onde a foto se junta ao texto definitivamente. Após esse processo a imagem da folha é gravada numa folha de metal, no caso, o zinco. Após ser passado para o zinco a chapa é encaixada na rotativa e o jornal
quem decide
para a fotolitagem. Na composição além de se estipular os tipos que vão compor as
matérias, também
são feitos os
Vereador Rua
15
da
Conceição Macaiba
- RN
Por
Macaiba
- RN
minúsculos pontos. O mesmo é feito em separado com o texto composto. E na fotolitagem que a foto pode ser reduzida ou
Aluízio Silvio
Boticário
será impressa. É um grande pedaço de filme contendo o texto e a foto já devidamente arrumados. Para fazer um fotolito é usada uma máquina que se assemelha a uma máquina fotográfica de grandes dimensões. Nessa máquina é colocada foto que vai ser reproduzida em filme com uma retícula, ou seja, a foto passa para um filme decomposta em
96
644 Macaíba e Você!
Armarinho da
Creuza O melhor da Cidade Macaiba - RN Trav. Afonso Saraiva,65
várias etapas do processo fotográfico e foi aprendendo cada passo da fotografia dentro do foto. Trabalhou em várias etapas de fotografia laboratório, iluminação, coberturas. Em 1980 foi trabalhar no jornal “A República” como laboratorista Não demorou muito passou
para as reportagens. Com fechamento do jornal em 1987, entrou a convite para o DN, onde trabalhou como laboratorista, indo em seguida para a fotografia de
reportagens. Eduardo Maia - Começou trabalhado aos 13 anos num estúdio fotográfico. Foi aprendendo gradativamente e após dois anos desenvolvendo reportagens variadas
entrou
para o jornal no ano de 1986, onde aprendeu a fotografar para jornal.
Miscelânia Alvares Artigos
para
Presentes
Trav. Afonso Saraiva,9A Macaiba/RN
agosto/setembro/96
Claro
O único fotografo de NR
em Natal, é José Pereira da Silva, de 55 anos, nascido em
Campina Grande
(PB), que
A
diariamente na avenida Duque
Adrovando
máquina instantânea atuando
de Caxias, no bairro da Ribeira, arma sua câmara no
estacionamento em frente a Delegacia
Regional do
Ministério do Trabalho. O fotógrafo Zé Pereira, como é mais conhecido, já atua na
máquina instantânea, como prefere chamar sua câmara lambe lambe, há 30 anos, iniciou na carreira ainda muito Jovem com estimulo do pai, também fotógrafo. Trabalhou
muitos anos em Campina Grande e veio morar em Natal,
tendo como concorrentes apenas os minilabs. que oferecem as fotos para documentos em uma hora, enquanto sua câmara instantânea faz em apenas 10 minutos. Recentemente, surgiu a Polaroid e a Color Kit com fotos rápidas e por computador, mas não atrapalha pois a
clientela é modesta e Adrovando Claro
apressadas, são populares como operários, estudantes e alguns felizardos que arruma empregos nas redondezas e que necessitam de fotos com urgência. Seu ponto estratégico facilita a morosidade para se deslocar a
sentiu-se como seu trabalho com lambe lambe fosse uma bugiganga, tamanho desprezo
Lambe Lambe
foi a mensagem da propaganda
em Vídeo
A comparação do seu trabalho
de retrato com a
um estúdio fotográfico, quando
tecnologia de um minilab foi
ao ar livre e com luz ambiente a
tratada com muito desrespeito
fotografia surge com simplicidade numa atividade bemartesa e personalizada,
tanto pela agência de
fotógrafo José Pereira da Silva
publicidade, como pela loja
em vídeo, relata a experiência
requintada na própria origem da fotografia. Esse profissional da fotografia
“cuspiu no próprio prato” - de
fotográfica, que praticamente onde se originou a fotografia? mostrando total ignorância a
Já foi solicitado para
O outro lado que o lambe
mesmo para publicidade de um
lambe traz de prazer para o Zé
minilab. A mágoa de Zé Pereira
Pereira é o assédio de alguns
é que a imprensa esquece de pelo menos deixar um exemplar do jornal ou revista no seu ambiente de trabalho, pois
turistas que filmam ou
sempre que cede depoimentos a respeito do seu trabalho cai na omissão de jamais ter visto uma matéria sua publicada. Quanto a publicidade que uma agência fez com o Zé Pereira para um ninilab local, depois de pronta he trouxe muita revolta, pois
além de ter recebido um cachê muito abaixo do esperado,
Cláudio Fotógrafo
2
Fotojornalismo
à
& Publicidade
fone
211
2438
qO Oy ep joel
e o videomaker Ricardo
Dantas, com redação de Nathalie Bernardo, baseado nos artigos publicados no jornal O FOCO,
proporcionando orgulho como
intitulados “O Artesão da Imagem”. A proposta do vídeo é
e que boa parte da população não valoriza. O fotógrafo Zé Pereira acredita que a linguagem do retrato preto e branco jamais morrerá, ao
fotográficas, oficinas de
contrário, se tornará didática e verdadeiramente uma arte na arena de bons artistas da luz.
ensino.
exibir em exposições fotografia e aulas de educação Artísticas na rede publica de
Venha Participar da
Soares
a
a
Maratona
2º)
”
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sa A
Claro
Canindé A
o
repórter-fotográfico Adrovando
fotografam seu trabalho com
sto de ro, O
instantânea. O documentário de
alguma curiosidade, profissional de um trabalho rara
A máquina Instantânea faz de cinco a dez fotos diariamente
deste profissional com 30 anos de carreira na fotografia 15 minutos foi realizado pelo
cultura.
entrevistas, pesquisas e até
Um documentário com o
Cidade
Fotográfica
de Natal
dezembro 96 " e r
Fotojornalismo &
Publicidade fone
981
0935
O)
agosto/setembro/96
eração
80 da PARTE
Fotogra
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|
*Angela magalhães c Nadja Peregrino
Pensar sobre a Geração 80 da fotografia é tarefa complexa, se considerarmos a existência de inúmeros fotógrafos que. nesse
algumas mostras produzidas
fotografia, valorizando a sua
pela Funarte que são ilustrativas da quebra com uma fotografia de cunho mais realista, em favor de uma fotografia mais subjetiva. Assim é que, em 1985, o INFoto realiza a mostra
dimensão estética. Além disso, deve-se levar em conta os
partir da seleção nacional de
periodo, exploraram as múltiplas possibilidades da
Fotojornalismo, organizada a
aspectos plurais das diversa
portfólios, mecanismo que
obras produzidas e a dificuldade
passou a orientar quase todas as mostras coletivas que viriam a se realizar posteriormente e que permitiam mapear a produção fotográfica no pais, divulgando-
de serem apreendidas em seus
universo específicos, onde ocorrem rupturas do fazer com a tradicional segmentação das linguagens. Longe de acreditarmos, portanto, que a nossa análise seja tão abrangente a ponto de
esgotarmos todas as possibilidades de discussões,
estamos conscientes de que o nosso enfoque - inseparável da nossa experiência profissional da Funarte - aspira a converterse em ponto de referência para
futuras abordagens sobre o assunto. Assim, ao propormos uma caracterização da Geração 80
da fotografia, optamos por trabalhar com um panorama
coletivo de produção, destacando algumas exposições e selecionando alguns fotógrafos, com o objetivo de ilustrar a marca que essa nova geração imprimiu aos distintos conceitos da imagem
a de forma
mais consequente
através de exposições itinerantes da edição de catálogos O tema Fotojornalismo não fora naquela convocação previamente determinado. mas resultava de tendências
localizadas no conjunto dos trabalhos encaminhados. Definindo a exposição, a critica
de fotografia Stefânia Brill dizia na introdução do catálogo da mostra:
“para construir um
fotografismo não é preciso
compasso, esquadro, régua. E só cativar a luz e a realidade, as duas. A luz gráfica a desenhar linhas, formas, a sugerir
volumes e a tornar o mundo, o mundo de um instante só - mais perfeito. mais geométrico do que ele e” Num umiverso de oito
expositores destacamos os
fotográfica. Desse procedimento envereda-se por um tipo de fotografia , expandida em seu
trabalhos de Cássio Vasconcellos, Luis Braga e
conceito tradicional, em que se
forma sistemática e diferenciada marcaram suas trajetórias nos anos 80. O trabalho de Cássio
pôde visualizar as mais diversas proposições estéticas. A geração 80 da fotografia é representada aqui por aqueles
fotógrafos que tiveram a emergência e o florescimento de suas obras, nesse período,
dentro de um processo coletivo. Ão privilegiar esse enfoque, elegemos as exposições
coletivas em detrimento das individuais, por entendermos que as coletivas cumpriram um
papel cultural mais amplo, ao projetarem possíveis tendências. Essa seleção de um grupo de
trabalhos nos mostrou a possibilidade de mapear trações estéticos similares que, em seus diversos conteúdos expressivos, reiteravam o estabelecimento do processo propriamente fotográfico. Ao voltarmos a atenção para esse enfoque identificamos
Rochelle Costi, artistas que de
Vasconcellos apresenta imagens do cotidiano em seus aspectos essenciais de formas, de traços, de contrastes, de sombras e de relevos. Em sua opção pela
fotografia em preto e branco, a arqueologia do urbano revela-se na superficie das aparências, eliminando o reflexo brilhante e mutante da cor. “São grafismos que penetram a matéria. Feitos
de realidade, mudam o significado real e transformam essa realidade num espaço fragmentado”. Luiz Braga lança seu olhar me busca de uma arquitetura do acaso, inserindo elementos que
funcionam com decodificadores do sentido da imagem. O primeiro elemento é uma bola de sinuca reconhecida pelo espectador através de sua
simples experiência cultural: o
segundo, um cadeado: e o terceiro. fios que dão suporte à
estrutura das pipas, reforçando a idéia de como um olhar
minucioso apresenta de maneira singular o prazer de tomar a parte pelo todo. Por sua vez o grafismo de Rochelle Costi é feito também de linhas. faixas. texturas, sombras. volumes e cores. cuja materialidade é facilmente distinguida: a materialidade da madeira e a materialidade do
cimento Prosseguindo na análise das coletivas resultantes da seleção de portfólios, destacamos a exposição Revelação. dez jovens fotografia brasileira,
que reuniu uma nova geração de fotógrafo situada na faixa de 19 a 25 anos. Essa exposição
traz imagens da paisagem urbana onde se pode visualizar a ênfase no emprego de recursos fotográficos - cortes ousados, ângulos inusitados, distorções de linhas e planos. No conjunto das fotos é
possível detectar um tratamento formalista de linhas e texturas do cenario da cidade e o experimentalismo estético enquanto visão inventiva, onde o elemento humano aparece. por vezes diminuto na imagem frente à grandeza da paisagem Talvez fosse importante caracterizar aqui o foto de que essa nova geração. participando ativamente dos eventos fotográficos e fazendo até mesmo sua formação fotográfica nas mesmas escolas - como é o caso do grupo de
Bastante ilustrativas são as extensas matérias feitas por Marilia Martins, em 1987, na revista Isto E, e por Rubens Fernandes, na revista Íris Foto, em março de 1988. “Se a fotografia nos anos 70 se
preocupou em denunciar a violência social e a repressão política, projetando para o primeiro plano o fotojornalismo. nos anos 80 o mote parece ser outro. Trata-se agora de surpreender o olhar do observador com o que passa despercebido, sem heróis nem bandidos, sem maniqueismo ou mistificação”, afirma Marília Martins ao falar da exposição Revelação. Dentre as declarações feita na matéria de Rubens Fernandes, Walter Firmo avalia a década de 80, identificando os jovens
fotógrafos como um
exemplo
da mudança da fotografia documental para um olhar conceitual e fazendo nascer uma fotografia por si instigante. É o conteúdo do nada, da inutilidade, com a intenção de atrair O leitor para levá-lo a
uma reflexão. São fotos que incomodam pela atidez e estranhamento, que obrigam o leitor a tentar resgatar o porquê daquela imagem”. Entre os dez fotógrafos da exposição Revelação estão jovens como Bettina Musatti, Eduardo Kalif, Marcelo Tabach. Massao Goto Filho, Octávio Cardozo, Walter Baretto e Wladimir Fontes.
NOTAS A comissão curadora da mostra Fotografismo era composta por Américo Vermelho, Felipe Taborda,
Beto Felício, Décio Daniel e Nadja Peregrino; Brill, Stefânia. Fotografismo, Edições Funarte, Rio de
Janeiro, 1985 Da Mostra Fotografismo participaram
os seguintes fotógrafos: Adriano Mangiavacchi, Cássio Vasconcellos, Edson
Meirelles, Israel Abrantes,
Luiz
Braga. Luiz Sotomayor, Mauro Fischmen, Rochelle Costi Sobre o trabalho de Cássio Vasconcellos, ver texto da exposição Pinceladas de luz, de autoria de Angela Magalhães e Nadja Peregrino, Galeria
de Arte UFF/DDC/UFF, Niterói, 1993. Da exposição Revelação, de jovens da fotografia brasileira participaram os seguintes fotógrafos: Bettina Mussatti,
Cássio Vasconcellos, Felipe Goifmen, Eduardo Kalif, Cláudia Laborne, Massao Goto Fillho, Marcelo Tabach, Octávio Cardozo, Wladimir Fontes e Walter Barretto.
Ela foi montada em
setembro de 1987 na Galeria de Fotografia da Funarte, Rio de Janeiro A comissão curadora foi composta por
Sérgio Zalis/Agência ZNZ, Hélcio Nagamine/Galeria Fotoptica/SP, Walter Firmo/diretor do INFoto, Ângela
Magalhães e Nadja Peregrino/ Coordenação de Exposições/INFoto/
Funarte e Marcelo Camargo/Concepção e Montagem de Exposição/ INFoto/ Funarte. Martins, Marília. Isto É Rio de Janeiro,
1987. Declaração de Walter Firmo, na revista
ris, para Fernandes Jr.
fotógrafos paulistas que frequentavam a Escola Imagem e Ação -, partilha das
experiências
coletivas,
produzindo imagens que se assemelham em torno de um
projeto comum. Se o processo de aprendizagem da fotografia no passado se fazia de forma lenta e isolada, quase sempre através da auto-aprendizagem, esses jovens fotógrafos têm oportunidade de participar de cursos e oficinas. ou mesmos de frequentar escolas de
comunicação e artes, para estudar fotografia, o que
explica a rápida ascensão e a afirmação da força da sua
produção fotográfica. Nesses termos, é importante destacar a repercussão do fenômeno da Geração 80 dentro dos meios de comunicação.
Foto: Miguel Rio Branco "Nada levarei quando morrer, aqueles que me devem cobrarei no Inferno”
Jornal de Natal Toda segunda-feira nas bancas
1
agosto/setembro/96
Projeto Natal de Fotografia Henique
Adrovando
José
Claro
O Projeto Natal de Fotografia foi criado pela ZooN Fotografia. tem como objetivo difundir a prática do olhar fotográfico em nossa cidade. através de iniciativas de intercâmbio como workshops,
oficinas, cursos e exposições Eliane Veloso projeta slides no Clube da redinha, durante oficina de Fotografia para Principiantes. abril de 1996.
com fotógrafos locais e de outros Estados Na primeira fase do projeto ja trouxe a Natal, a fotografa Eliane Veloso
Emidio Luisi durante a oficina Caçadores de Imagens na Capitania das Artes. maio de 1996.
(Aracaju-SE) para ministrar as
oficinas “Fotografias para pricipiantes” e “História e Estética da Fotografia”.
encerradas com as exposições “Araceae”
(Eliane Veloso)
e
“Rastros de Luz” (Josenilson Morais). O fotografo Emídio Luisi (São Paulo-SP) forneceu
conhecimentos técnicos na oficina “Caçadores de Imagens” de fotojornalismo. concluída com as mostras “Musas Inquietantes”
(Emídio
Luisi).
e
“Olhar Urbano” (Fábio Faleiros). Recentemente foi a vez dos fotógrafos Ricardo Peixoto e Marcos Veloso, da agência Ensaio (João PessoaPB) realizarem as oficinas “1/4 Escuro - Laboratório P/B e “Leitura Critica da Imagem”. A exposição “Ensaio” (Ricardo Peixoto. Mano de Carvalho de Marcos Veloso) finalizou o evento em Natal e “Retratos” de João Vital Até outubro a fotógrafa Flávia Mutran de Belém-PA conduz uma oficina sobre processos experimentais
Fotografia de Ricardo peixoto, que faz parte da exposição Ensaio. julho de 1996.
um
Venha Participar da Maratona Fotográfica Cidade de Natal dezembro 96.
ZooN Fotografia & Multimedia
Visite a ZooN na Internet
de construção
fotográfica. Na segunda fase do projeto em dezembro, a Zoon vai realizar uma Maratona Fotográfica. que percorrerá durante 24 horas, vários pontos de Natal. Aberta para amadores e profissionais, a maratona será evento
importante,
onde
se
Foto da série "palimpsestos" de Flávia Mutran. Fotografia em P&B 35mm, com interferência em negativo e viragem parcial na cópia em selenol. Outubro 1996.
pretende mobilizar a fotografia dentro de um evento cultural. Aos interessados em obter informações sobre as próximas
|
PR
Catego E E rofi ssiona
oficinas do Projeto Natal de
24
Fotografia, basta ligar para Zoon, fone (084) 212.1447.
na Cidade
- Fotojornalismo - Publicidade - Banco de Imagens - Editoração Eletrônica - Home-page - Folder em disquete - Cursos de Fotografia.
h
de
r i as: &
Am
ad
or.
fotografia
do
Sol.
A primeira Agência de Fotografia de Natal. R. João Pessoa, 267 - Centro ED. Cidade do Natal, sala - 420
CEP
59025-500 Natal/RN
Fone/fax:
(084)
Caixa Postal 587 CEP 59025-971
212
1447.
agosto/setembro/96
Fotos
de Juakym
Filho O Fotógrafo
do Cotidiano
Juakym o cotidiano.
Filho
tem como temática a natureza, cianças €
Realiza fotos com uma Nikon £3, utilizando filmes iso
50, 400 e o Multispeed da Kodak. Tem se dedicado ultimamente a fotografia Preto & Branco Juakym é o responsável pelo Estúdio Fotográfico da Natal Color, onde realiza ensaio variado numa área com 30 metros quadrados
Serviços Profissionais: = Books
- Fotos
p/Documentos
- Fotos Publicitárias - Reproduções (fotos antigas, slide etc)
- Foto Studio ' Av. Deodoro,
608
Centro
Natal-RN
Temos
Convênio
com: ARCO
-
Associação dos Correios. AABB Associação Atlética Banco Brasil.
Telefax (084)
211
do
2438